Download - Manual de Toxicologia Ocupacional
1/84
Prezado cliente,
O AMO AUXILIO MEDICINA OCUPACIONAL um manual de toxicologia ocupacional que oferece informaes relevantes para coleta e preparo das amostras toxicolgicas. Seguindo rigorosamente os procedimentos aqui descritos voc estar evitando solicitaes de novas amostras e garantindo a qualidade final do servio prestado.
Ficamos sempre a disposio para maiores informaes.
Cordialmente
Diretoria HOMARCO DIAGNSTICO LABORATORIAL.
2/84
NDICEA MONITORIZAO BIOLGICA ............................................................................................ 6 ACETONA ................................................................................................................................ 8 CIDO DELTA AMINOLEVULNICO - ALA-U............................................................................ 9 CIDO DELTA AMINOLEVULNICO DESIDRATASE ALA-D ............................................... 10 CIDO FENILGLIOXLICO...................................................................................................... 11 CIDO HIPRICO .................................................................................................................. 12 CIDO MANDLICO .............................................................................................................. 13 CIDO METIL HIPRICO ....................................................................................................... 15 CIDO TRANS, TRANS-MUCNICO ..................................................................................... 16 ALUMNIO .............................................................................................................................. 18 ANILINA (Agente metemoglobinizante) ................................................................................... 19 BENZENO .............................................................................................................................. 21 BERLIO ................................................................................................................................. 22 CDMIO ................................................................................................................................. 23 CARBOXIHEMOGLOBINA...................................................................................................... 24 CHUMBO................................................................................................................................ 26 CIANETOS ............................................................................................................................. 28 COBALTO .............................................................................................................................. 29 COBRE................................................................................................................................... 30 COLINESTERASE .................................................................................................................. 31 COLINESTERASE ERITROCITRIA ...................................................................................... 33 CROMO (HEXAVALENTE) ..................................................................................................... 34 DICLOROMETANO ................................................................................................................ 35 DIMETILFORMAMIDA ............................................................................................................ 37 DISSULFETO DE CARBONO ................................................................................................. 38 STERES ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS.......................................................... 39
3/84
ESTIRENO ............................................................................................................................. 41 ETANOL ................................................................................................................................. 43 ETIL BENZENO ...................................................................................................................... 45 FENOL ................................................................................................................................... 46 FLOR ................................................................................................................................... 47 FORMALDEDO...................................................................................................................... 48 HEXANODIONA ..................................................................................................................... 49 MANGANS ........................................................................................................................... 50 MERCRIO ............................................................................................................................ 51 METEMOGLOBINA ................................................................................................................ 52 METANOL .............................................................................................................................. 54 METIL ETIL CETONA ............................................................................................................. 55 N-HEXANO ............................................................................................................................. 56 N-METILFORMAMIDA ............................................................................................................ 57 NQUEL .................................................................................................................................. 58 NITROBENZENO (Agente metemoglobinizante) ..................................................................... 59 PARA-AMINOFENOL ............................................................................................................. 61 PENTACLOROFENOL............................................................................................................ 62 SELNIO ................................................................................................................................ 63 TETRACLORETILENO ........................................................................................................... 64 TIOCIANATOS........................................................................................................................ 65 TOLUENO .............................................................................................................................. 67 TRICLOROCOMPOSTOS....................................................................................................... 69 TRICLORETANO .................................................................................................................... 71 TRICLORETILENO ................................................................................................................. 72 ZINCOPROTOPORFIRINA ..................................................................................................... 73 ANEXO 1 - NR-7 ..................................................................................................................... 74 PROGRAMA DE CONTROLE MDICO DE SADE OCUPACIONAL (PCMSO) ..................... 74
4/84
ANEXO II - QUADRO I DA NR-7: ............................................................................................ 80 PARMETROS PARA CONTROLE DA EXPOSIO OCUPACIONAL A ALGUNS AGENTES QUMICOS ............................................................................................................................. 80 ABREVIATURAS .................................................................................................................... 81 MTODO ANALTICO RECOMENDADO: ............................................................................... 81 CONDIES DE AMOSTRAGEM: ......................................................................................... 81 INTERPRETAO:................................................................................................................. 81 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS CONSULTADAS ............................................................. 83 SITIOGRAFIA CONSULTADA ................................................................................................ 84
5/84
A MONITORIZAO BIOLGICA
A Toxicologia Ocupacional uma rea da toxicologia que se dedica ao estudo dos efeitos nocivos produzidos pela interao de agentes qumicos contaminantes do ambiente de trabalho com o trabalhador exposto. A deteco precoce de uma exposio perigosa pode diminuir significativamente a ocorrncia de efeitos adversos sade. As informaes provenientes da monitorizao da exposio ambiental ou ocupacional possibilitam a implantao de medidas de preveno e controle apropriadas. A monitorizao da exposio um procedimento que consiste em uma rotina de avaliao e interpretao de parmetros biolgicos e/ou ambientais, com a finalidade de detectar os possveis riscos sade. A exposio pode ser avaliada por medida da concentrao do agente qumico em amostras ambientais, como o ar (monitorizao ambiental), ou atravs da medida de parmetros biolgicos (monitorizao biolgica), denominados indicadores biolgicos. A monitorizao biolgica da exposio aos agentes qumicos, propriamente ditos, significa a medida da substncia ou seus produtos de biotransformao em tecidos, secrees, excrees, ar exalado ou alguma combinao desses, para estimar a exposio ou risco sade quando comparados com uma referncia apropriada. Tem como objetivo principal prevenir a exposio excessiva aos agentes txicos, evitando efeitos nocivos, agudos ou crnicos. Atravs da monitorizao biolgica possvel detectar alteraes precoces no sistema biolgico quando os efeitos iniciais ainda so reversveis. Este conceito vem ao encontro dos preceitos da Organizao Mundial da Sade e Organizao Internacional do Trabalho, sobre a sade ocupacional: promoo e manuteno do mais alto grau de bem-estar fsico, mental e social dos trabalhadores, como tambm a preveno de desvios da sade causados pelas condies de trabalho. Para a realizao da monitorizao biolgica necessrio existir um Indicador Biolgico de Exposio (IBE). O IBE compreende qualquer substncia qumica ou seu produto de biotransformao, assim como qualquer alterao bioqumica precoce, cuja determinao nos fluidos biolgicos (sangue, urina, saliva, lgrima, suor), nas fezes, nos tecidos, nos cabelos, nas unhas ou no ar exalado avalie a intensidade da exposio ocupacional. A urina o fluido biolgico mais comumente analisado em monitorizao biolgica. A semelhana do que ocorre com substncias qumicas presentes no ar do ambiente de trabalho, possvel estabelecer valores mximos permissveis para os IBEs: so os Limites Biolgicos de Exposio ou ndice Biolgico Mximo Permitido (IBMP), que representam o nvel no nocivo de substncias qumicas ou de seus produtos de biotransformao em material biolgico.
6/84
A tabela a seguir, apresenta os parmetros para controle biolgico da exposio ocupacional a alguns agentes qumicos com seus IBEs e IBMPs conforme o Quadro I da NR-7: AGENTE QUMICO Anilina Arsnico Cdmio Chumbo Inorgnico Chumbo Tetraetila Cromo Hexavalente Diclorometano Dimetilformamina Dissulfeto de Carbono steres Organofosforados e Carbamatos ANALISE p-aminofenol Arsnico Cdmio Chumbo e Ac. Delta amino levulnico ou Zincoprotoporfirina Chumbo Cromo Carboxihemoglobina N-Metilformamida Ac. 2-Tio-Tiazolidina Acetil Colinesterase Eritocitria ou Colinesterase Eritrocitria e plamtica (sangue total) Ac. Mandlico e/ou Ac. Fenil-Glioxilico Ac. Mandlico Fenol Fluoreto IBMP 50mg/g creat. 5% 50ug/g creat. 50ug/g creat. 60ug/100ml 10mh/g creat 100ug/100ml 100ug/g creat. 30ug/ creat. 3,5% NF 40 mg/g creat. 50 mg/g creat. 30% de depresso da atividade inicial 50% de depresso da atividade inicial 0,8 g/g creat. 240 mg/g creat 1,50,8 g/g creat. 240 mg/g creat. 250 mg/g creat. 3 mg/g creat. no incio da jornada e 10 mg/g creat no final da jornada 250 mg/g creat. 15 mg/l 2 mg/l 3,5 NF 5 mg/g creat. 5% 2 mg/g creat. 3,5 mg/l 2,5 g/g creat. 40 mg/g creat. 300 mg/g creat. 1,5 g/g creat.
Estireno
Etil-Benzeno Fenol Fluor e Fluoretos Mercrio Inorgnico Metol Metil-Etil-Cetona Monxido de Carbono N-Hexano Nitrobenzeno Pentaclorofenol Tetracloroetileno Tolueno Tricloroetano Tricloroetileno Xileno
Mercrio Metanol Metil-Etil-Cetona Carboxihemoglobina 2,5 Hexanodiona Metahemoglobina Pentaclorofenol Ac. Tricloroactico Ac. Hiprico Triclorocompostos Totais Triclorocompostos Totais Ac. Metil-Hiprico
7/84
ACETONA
Introduo:
A acetona um lquido incolor, voltil, com odor pungente e caracterstico. utilizada como solvente para gorduras, leos, cera, plstico, borracha, em indstrias de tingimento, como intermedirio qumico e removedor de tintas e vernizes. A acetona altamente voltil sendo absorvida em grande parte pela via pulmonar. A exposio a concentraes elevadas provoca sensao de cansao, seguida de distrbios respiratrios, depresso do sistema nervoso central, inconscincia e coma. Anlise: Acetona urinria
Mtodo: Cromatografia gasosa Amostra: Urina Rotina: 2 e 5 feira Resultado: 72 h
Coleta: Alquota de 30 mL de urina fluoretada (100 mg fluoreto de sdio/ 100 ml de urina) coletada no final do ltimo dia de jornada da semana. Pode-se fazer a diferena entre pr e ps jornada. Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportas e armazenadas congeladas.
Rejeio de Amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio acetona
Interferentes: Diabetes descompensado
Referncia: *IBMP At 50,0 mg/L *ndice Biolgico Mximo Permitido
8/84
CIDO DELTA AMINOLEVULNICO - ALA-U
Introduo: A toxicidade do chumbo se manifesta principalmente em quatro sistemas: gastrointestinal, renal, nervoso e hematopoitico, sendo este ltimo de grande importncia no monitoramento biolgico exposio a este metal. O principal efeito do chumbo neste sistema a reduo dos nveis do grupo prosttico heme, causado pela inibio de algumas enzimas utilizadas na sntese da hemoglobina, devido a ligao do metal enzima cido delta-aminolevulnico desidrata-se (ALA-D), causando o acmulo do cido delta-aminolevulnico (ALA) no sangue e na urina. Deste modo, a determinao do cido delta aminolevulnico urinrio (ALA-U) pode ser empregado para o monitoramento da exposio ocupacional ao chumbo inorgnico, paralelamente aos nveis do metal no sangue. Anlise: cido delta aminolevulnico urinrio
Mtodo: Espectrofotometria Amostra: Urina
Rotina: 3 e 5 feira Resultado: 72 h
Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada em qualquer dia e horrio desde que o trabalhador esteja em trabalho contnuo nas ltimas quatro semanas, sem afastamento maior que 4 dias. Interpretao: Alm de mostrar uma exposio excessiva, o indicador biolgico tem tambm significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, pode indicar doena, estar associado a um efeito ou uma disfuno do sistema. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas ao abrigo da luz e sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico de efeito da exposio ao chumbo inorgnico Interferentes: barbituratos, griseofulvina, vitamina E, etanol, clorquina, diazepam, ergotamina, estrgenos, glucosaminas, penicilina. Referncia: *VR: At 4,5 mg/g creatinina IBMP: At 4,5 mg/g creatinina*Valor de Referncia de normalidade: valor possvel de ser encontrado em populaes no expostas ocupacionalmente.
9/84
CIDO DELTA AMINOLEVULNICO DESIDRATASE ALA-D
Introduo:
A ALA-D uma enzima catalisadora na sntese da hemoglobina. A ALA-D tambm a principal protena de ligao ao chumbo. A alta afinidade do chumbo pela ALA-D causa a sua inibio observando-se uma correlao negativa entre a atividade da ALA-D e a concentrao sangnea do metal. Assim, a determinao da atividade da ALA-D pode ser empregada como um indicador biolgico de efeito exposio ao chumbo inorg-nico. Anlise: cido delta aminolevulnico desidratase
Mtodo: Espectrofotometria Amostra: Sangue
Rotina: Diria Resultado: 30 dias Coleta: Amostra de 5,0 ml de sangue total heparinizado
Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas ao abrigo da luz e sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico de efeito exposio ao chumbo inorgnico
Interferentes: EDTA
Referncia:
CHUMBO At 30,9 ug/dl de glbulos vermelhos 31,0 a 44,9 ug/dl de glbulos vermelhos 45,0 a 59,9 ug/dl de glbulos vermelhos 60,0 ug/dl ou > de Glbulos vermelhos
ALA-D 21,1 a 43,4 unidades ALA-D/ ml 16,7 a 34,9 unidades ALA-D/ ml 12,5 a 23,5 unidades ALA-D/ ml 8,8 a 15,8 unidades ALA-D/ ml
10/84
CIDO FENILGLIOXLICOIntroduo: O estireno, tambm denominado feniletileno, um lquido viscoso, incolor a temperatura ambiente, apresentando moderada volatilidade. utilizado na produo de polmeros
plsticos, resinas, borracha sinttica, na fabricao de produtos de fibra de vidro e snteses orgnicas. O estireno pode ser absorvido pelas vias pulmonar e cutnea sendo biotransformado no fgado originando os cidos mandlico e fenilglioxlico, principais metablitos urinrios do solvente, os quais so empregados como indicadores biolgicos para a monitorizao da exposio ao solvente. O cido fenilglioxlico excretado na urina em concentraes significativamente menores. O composto muito instvel quimicamente, podendo ocorrer perdas se a amostra for deixada em temperatura ambiente, mesmo por pouco tempo. Anlise: cido fenilglioxlico
Mtodo: Cromatografia lquida Amostra: Urina de alta eficincia.
Rotina: Diria
Resultado: 7 dias Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada no final do ltimo dia de jornada de trabalho.
Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao estireno Interferentes: A ingesto de bebidas alcolicas interfere significativamente na excreo desse metablito. Referncia: IBMP: At 240 mg/g creatinina
11/84
CIDO HIPRICOIntroduo: O tolueno um lquido incolor, com odor aromtico caracterstico, similar ao do benzeno empregado na produo de benzeno e outras substncias, como solvente para tintas, vernizes, colas, celulose, borracha, resina e diversas outras aplicaes. A absoro ocorre principalmente pela via pulmonar. O tolueno absorvido sofre biotransformao heptica formando diferentes metablitos, entre eles o cido hiprico. O cido hiprico urinrio, apesar de todas as suas limitaes, ainda, o indicador biolgico de dose interna mais utilizada. Anlise: cido hiprico
Mtodo: Cromatografia lquida de alta eficincia Amostra: Urina
Rotina: Diria
Resultado: 48 h
Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada no final da jornada de trabalho evitando-se a primeira jornada da semana. Pode-se fazer a diferena entre pr e ps-jornada. Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente,signifi-cado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de Amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico de exposio ao tolueno Interferentes: Dietas ricas em alimentos que contenham cido benzico ou seus precursores, frutas (ameixa e pssego), condimentos (ketchup e mostarda), refrigerantes e medicamentos (isocarboxazida e dietilpropiona). Referncia: VR: At 1,5 g/g creatinina IBMP: At 2,5 g/g creatinina
12/84
CIDO MANDLICO
Introduo: O estireno, tambm denominado feniletileno, um lquido viscoso, incolor a temperatura ambiente, apresentando moderada volatilidade. utilizado na produo de polmeros plsticos, resinas, borracha sinttica, na fabricao de produtos de fibra de vidro e snteses orgnicas. O estireno pode ser absorvido pelas vias pulmonar e cutnea sendo biotransformado no fgado, originando os cidos mandlicos e feniglioxlico, principais metablitos urinrios do solvente e que so empregados como indicadores biolgicos para a monitorizao da exposio ao solvente. O cido mandlico urinrio sendo, quantitativamente, o principal metablito do estireno e correlacionando-se melhor com os nveis de exposio ao solvente, o indicador biolgico de escolha. Alm de indicador biolgico para a monitorizao da exposio ao estireno, o cido mandlico tambm o indicador biolgico para a monitorizao da exposio ao etilbenzeno. Anlise: cido mandlico
Mtodo: Cromatografia lquida de alta eficincia
Amostra: Urina
Rotina: Diria Resultado: 7 dias
Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada no final da jornada de trabalho.
Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico de exposio ao estireno e ao etilbenzeno.
13/84
Interferentes: A ingesto de bebidas alcolicas interfere significativamente na excreo desse metablito. Referncia:
EXPOSIO AO ESTIRENO IBMP: At 0,8 g/g creatinina
EXPOSIO AO ETILBENZENO IBMP: At 1,50 g/g creatinina
14/84
CIDO METIL HIPRICO
Introduo: Os xilenos ou dimetilbenzenos so lquidos incolores, de elevada lipossolubilidade e praticamente insolveis em gua. So utilizados em vrios processos industriais, tais como na indstria qumica, de plsticos, fibras sintticas, couro, tecidos e papis, como tner para tintas e lacas. Os xilenos podem sofrer absoro atravs das vias cutnea e pulmonar. biotransformados no fgado sendo excretado na urina, principalmente, como cido metil hiprico, indicador biolgico de exposio proposto pela legislao brasileira. Anlise: cido metil hiprico Mtodo: Cromatografia lquida de alta eficincia
Amostra: Urina
Rotina: Diria
Resultado: 48 h Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada no final da jornada de trabalho evitando-se a primeira jornada da semana. Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio aos xilenos Interferentes: Ingesto de bebidas alcolicas Referncia: IBMP: At 1,5 g/g creatinina
15/84
CIDO TRANS, TRANS-MUCNICO
Introduo: O benzeno um lquido incolor, voltil, praticamente insolvel em gua. empregado na indstria qumica e petroqumica de calados e de colas sintticas. Tambm componente na fabricao de gasolina, tintas, removedores, tinturas, inseticidas, plstico, borrachas, detergentes, explosivos e produtos farmacuticos. O benzeno biotransformado principalmente no fgado formando, entre outros metablitos, o cido trans, trans-mucnico que excretado na urina. O cido trans, trans-mucnico empregado como indicador biolgico de exposio para avaliao de baixas exposies ao benzeno no ambiente de trabalho, compatveis com os valores de referncia tecnolgica (VRT) preconizados no Brasil. Anlise: cido trans, trans-mucnico
Mtodo: Cromatografia lquida de alta eficincia
Amostra: Urina
Rotina: Diria Resultado: 10 dias
Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada no final do ltimo dia de jornada da semana.
Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico a baixas exposies ao benzeno.
16/84
Interferentes: Tabagismo, dietas ricas em alimentos que contenham cido srbico como aditivo (pes, massas, leos e gorduras, queijos, extrato de tomate e suco de frutas). Referncia: IBMP: At 1,6 mg/g creatinina
17/84
ALUMNIO
Introduo: O alumnio o metal mais abundante e o terceiro elemento mais abundante depois do oxignio e do silcio. um metal leve, prateado, empregado na produo de ligas de cobre, zinco, na purificao de gua e acar, em cosmticos, em refratrios, vidros, abrasivos, tintas, fundio, barcos, fiao eltrica, entre outros. Anlise: Alumnio
Mtodo: Espectrofotometria de absoro Amostra: Urina, Soro, Plasma atmica com forno de grafite. Rotina: 3 e 5 feira
Resultado: 7 dias
Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada em frasco isento de alumnio e contendo 1 ml de HNO 6N para cada 100 ml de urina; Amostra de 2,0 ml de soro coletada em tubo isento de contaminao por alumnio e Amostra de 2,0 ml de plasma coletada em tubo isento de contaminao por alumnio. Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico de exposio ao alumnio. Interferentes: Medicamentos anticidos a base de hidrxido de alumnio. Referncia: Urina: Soro: Plasma: 10 a 32 ug/L At 14 ug/L At 16 ug/L
18/84
ANILINA (Agente metemoglobinizante)
Introduo: Os agentes metemoglobinizantes so substncias capazes de induzir a oxidao de um dos tomos de ferro da hemoglobina, do estado ferroso (Fe ) para o frrico (Fe ), o que resulta em um pigmento chamado metemoglobina (MHb). A MHb no consegue se ligar ao oxignio devido a carga positiva do ferro. O eritrcito dispe de sistemas redutores capazes de restaurar eficientemente a funo da hemoglobina mantendo os nveis de MHb ao redor de 1%. Pode-se caracterizar metemoglobinemia quando uma concentrao superior a 1,5 % da hemoglobina est na forma oxidada. A metemoglobinemia produzida mais freqentemente por agentes qumicos oxidantes. A determinao da metemoglobina empregada para avaliar a exposio ocupacional a esses agentes. Anlise: Metemoglobina (ver tambm para-aminofenol)
Mtodo: Espectrofotometria
Amostra: Sangue
Rotina: 2, 4 e 6 feira Resultado: 48 h Coleta: Amostra de 5,0 mL de sangue total heparinizado coletado no final do ltimo dia de jornada de trabalho. Pode-se fazer a diferena entre pr e ps jornada. Interpretao: Este indicador possui significado clnico ou toxicolgico prprio, mas na prtica, devido a sua curta meia-vida biolgica deve ser considerado como capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio.
19/84
Uso: Indicador biolgico de efeito exposio agentes meteglobinizantes.
Interferentes: Tabagismo, hemlise, contato com o ar, benzocana, nitritos, nitratos, fenacetina, sulfonamidas, lcool. Referncia: VR: At 2% IBMP: At 5%
20/84
BENZENO
Introduo: O benzeno um lquido incolor, voltil e praticamente insolvel em gua. empregado na indstria qumica e petroqumica de calados e de colas sintticas. Tambm componente na fabricao de gasolina, tintas, removedores, tinturas, inseticidas, plstico, borrachas, detergentes, explosivos e produtos farmacuticos. O benzeno biotransformado principalmente no fgado formando, entre outros metablitos, o cido trans, trans-mucnico que excretado na urina. O cido trans, trans-mucnico empregado como indicador biolgico de exposio para avaliao de baixas exposies ao benzeno no ambiente de trabalho, compatveis com os Valores de Referncia Tecnolgica (VRT) preconizados no Brasil. Anlise: cido trans, trans-mucnico
Mtodo: Cromatografia lquida de alta eficincia Amostra: Urina
Rotina: Diria
Resultado: 10 dias Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada no final do ltimo dia de jornada da semana.
Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico de baixas exposies ao benzeno. Interferentes: Tabagismo, dietas ricas em alimentos que contenham cido ascrbico como aditivo (pes, massas, leos e gorduras, queijos, extrato de tomate e suco de frutas). Referncia: IBMP: At 1,6 mg/g creatinina
21/84
BERLIO
Introduo: O berlio um metal alcalino terroso presente em rochas, solos e poeiras vulcnicas. empregado na fabricao de peas eltricas e eletrnicas, equipamentos esportivos, na indstria automobilstica, equipamentos de raio X, cermica, prtese dentria e na indstria qumica. Anlise: Berlio
Mtodo: Espectrofotometria de absoro atmica com gerao de hidretos.
Amostra: Urina, Sangue Rotina: 6 feira
Resultado: 15 dias
Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada em qualquer dia ou horrio desde que o trabalhador esteja em trabalho contnuo nas ltimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias. Amostra de 5,0 ml de sangue coletado em tubo com EDTA. Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao berlio. Interferentes: Tabagismo Referncia: URINA VR: At ug/g creatinina IBMP: At 5,0 ug/g creatinina SANGUE VR: At 0,5 ug/L IBMP: At 1,0 ug/L
22/84
CDMIO
Introduo: O cdmio um elemento que ocorre naturalmente na crosta terrestre. Na forma pura um metal leve de cor prata. utilizado na produo de ligas metlicas, de baterias, pigmentos, revestimentos metlicos, plsticos e em acumuladores. Anlise: Cdmio
Mtodo: Espectrofotometria de absoro atmica com forno de grafite.
Amostra: Urina Rotina: 4 feira
Resultado: 7dias
Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada em qualquer dia ou horrio desde que o trabalhador esteja em trabalho contnuo nas ltimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias recomendando-se o incio da monitorizao aps 6 meses de exposio. Interpretao: Alm de mostrar uma exposio excessiva, o indicador biolgico tem tambm significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, pode indicar doena, estar associado a um efeito ou uma disfuno do sistema. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas a sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao cdmio.
Interferentes: Tabagismo, antibiticos, anticidos Referncia: VR: At 2,0 ug/g creatinina IBMP: At 5,0 ug/g creatinina
23/84
CARBOXIHEMOGLOBINA
Introduo: O cloreto de metileno ou diclorometano um lquido incolor, no inflamvel, voltil, com odor semelhante ao do ter. utilizado industrialmente como solvente na produo de fibras sintticas, filmes para fotografia e em processos de extrao de leos e gorduras, como propelente em aerossis, como agente desengordurante e como componente de praguicidas. Pode ser absorvido por vias pulmonar e cutnea sendo parcialmente biotransformado formando CO e monxido de carbono (CO). O CO se combina irreversivelmente com a hemoglobina formando o pigmento 2 carboxihemoglobina que incapaz de transportar o oxignio pelo organismo. Anlise: Carboxihemoglobina Mtodo: Espectrofotometria.
Amostra: Sangue
Rotina: 2, 4 e 6 feira
Resultado: 48 h Coleta: Amostra de 5,0 ml de sangue total heparinizado sem contato com o ar coletada no final da jornada de trabalho evitando-se a primeira jornada da semana. Pode-se fazer a diferena entre pr e ps jornada. Interpretao: O indicador biolgico possui significado clnico ou toxicolgico pr-prio, mas, na prtica, devido a sua curta meia-vida biolgica deve ser considerado como indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sem contato com o ar e sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, amostra congelada, amostra hemolisada, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio.
24/84
Uso: Indicador de biolgico de efeito exposio ao diclorometano.
Interferentes: Tabagismo, contato da amostra com o ar, congelamento da amostra e hemlise.
Referncia:
VR: At 1% para no fumantes IBMP: At 3,5 % para no fumantes
25/84
CHUMBO
Introduo: O chumbo um metal alcalino terroso que se apresenta em estado slido na forma metlica ou inorgnica. utilizado na indstria de baterias, tintas, cermicas, explosivos, retficas de radiadores de automveis. Na forma de chumbo tetraetila, ou chumbo orgnico, componente da gasolina. As vias de penetrao do chumbo no organismo so a respiratria, a cutnea e a digestiva. Sua exposio pode ocorrer atravs da inalao dos fumos de solda envolvendo estruturas que contm o metal como liga. O chumbo nefrotxico e tambm exerce efeitos txicos sobre os sistemas hematopotico, SNC, aparelho digestivo e sistemas enzimticos . Anlise: Chumbo (ver tambm cido delta-aminolevulnico e zincoprotoporfirina) Mtodo: Espectrofotometria de absoro atmica com forno de grafite.
Amostra: Sangue, Urina
Rotina: 2 e 5 feira
Resultado: 7 dias Coleta: Para chumbo inorgnico: amostra de 5,0 ml de sangue total heparinizado coletada em qualquer dia ou horrio desde que o trabalhador esteja em trabalho contnuo nas ltimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias recomendando-se o incio da monitorizao aps 1 ms de exposio. Para chumbo tetraetila: alquota de 30 ml de urina do final do ltimo dia de jornada de trabalho. Pode-se fazer a diferena entre pr e ps jornada. Interpretao: Chumbo Inorgnico: Alm de mostrar uma exposio excessiva, o indicador biolgico tem tambm significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, pode indicar doena, estar associado a um efeito ou uma disfuno do sistema. Chumbo Tetraetila: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C.
26/84
Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao chumbo. Referncia:
CHUMBO INORGNICO VR: At 40 ug/dl IBMP: At 60 ug/dl
CHUMBO TETRAETILA VR: At 50 ug/g creatinina IBMP: At 100 ug/g creatinina
27/84
CIANETOS
Introduo: Os cianetos so ons que ocorrem naturalmente ou so produzidas pelo homem. O cianeto de hidrognio, o cianeto de sdio e o cianeto de potssio so as formas de cianeto mais encontradas decorrentes das atividades industriais. Os sais de cianeto e o cianeto de hidrognio so empregados na eletroplatinagem, metalurgia, na produo de compostos orgnicos, fotografia, manufatura de plsticos e fumegantes. O cianeto facilmente absorvido pelo organismo atravs da pele e dos pulmes. No organismo convertido a tiocianato que excretado na urina. Anlise: Tiocianato Mtodo: Espectrofotometria Amostra: Urina
Rotina: Diria Resultado: 15 dias.
Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada no final do ltimo dia da jornada de trabalho.
Interpretao: Este indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de Amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Avaliao da exposio aos cianetos.
Interferentes: Tabagismo Referncia: URINA VR: VR: IBMP: IBMP: NO FUMANTES At 4,0 mg/L At 2,5 mg/g creatinina At 4,0 mg/L At 6,0 mg/g creatinina FUMANTES 4,0 a 17,0 mg/L -
28/84
COBALTO
Introduo: O cobalto um metal acinzentado, brilhante, duro, um pouco malevel, dctil, que possui propriedades eletromagnticas importantes na composio de ligas. A exposio ao cobalto ocorre no processo de minerao, fundio e concentrao do metal, na metalurgia do nquel, ferro, prata, cobre e chumbo. O cobalto empregado em ligas, como a cobalto-cromo, aplicada a ferramentas de alta velocidade, em auto-falantes, entre outros. Anlise: Cobalto
Mtodo: Espectrofotometria de absoro atmica com forno de grafite Amostra: Urina
Rotina: Resultado: 4 feira 15 dias
Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada no final do ltimo dia de jornada da semana em frasco isento de contaminao por cobalto. Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Indicador biolgico de exposio ao cobalto. Uso: Indicador biolgico da exposio ao cobalto.
Referncia: IBMP: At 15 ug/g de creatinina
29/84
COBRE
Introduo: O cobre um metal de transio interna, de cor avermelhada que ocorre naturalmente nas pedras, no solo, na gua e em baixas concentraes no ar. empregado na indstria qumica, na produo de inseticidas, fungicidas, pigmentos, tintas, cermicas e solventes. Anlise: Cobre
Mtodo: Espectrofotometria de absoro atmica com forno de grafite
Amostra: Urina, Soro Rotina: 4 feira
Resultado: 7 dias
Coleta: Alquota de 30 ml de urina acidificada at pH = 2 com HNO 6 N, coletada no final do ltimo dia de jornada da semana em frasco isento de contaminao por cobre. Amostra de 2,0 ml de soro coletada em qualquer dia e horrio em frasco isento de contaminao por cobre. Interpretao: Monitorizao biolgica da exposio ocupacional ao cobre.
Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de Amostra: Amostras sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta amostra: danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao cobre Referncia: Soro: Urina: 60-140 ug/dl At 50 ug/g creatinina
30/84
COLINESTERASE
Introduo: Os compostos organofosforados e os carbamatos so inseticidas largamente utilizados no controle e no combate a pragas, como acaricidas, nematicidas, fungicidas e herbicidas, no controle de parasitas em fruticultura, horticultura, cultura do algodo, cereais, sementes e plantas ornamentais. Atualmente existem no mercado cerca de 200 inseticidas organofosforados e 25 carbamatos em milhares de marcas comerciais. Esses compostos so absorvidos pela pele, pelo trato respiratrio e pelo trato gastrointestinal e exercem sua ao txica, principalmente, pela inibio enzimtica da acetilcolinesterase. A inibio da acetilcolinesterase leva ao acmulo da acetilcolina nas terminaes nervosas. Da mesma forma, a butirilcolinesterase, chamada de pseudoclinesterase, colinesterase inespecfica, colinesterase plasmtica ou srica tambm tem a capacidade de hidrolisar a acetilcolina, mas se torna irreversivelmente fosforilada quando em contato com organofosforados perdendo, assim, sua atividade. Anlise: Colinesterase
Mtodo: Espectrofotometria.
Amostra: Soro, Plasma Rotina: Diria
Resultado: 12 h
Coleta: Amostra de 1,0 ml de soro ou plasma coletada aps jejum de 4 horas em qualquer dia ou horrio desde que o trabalhador esteja em trabalho contnuo nas ltimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias. Interpretao: Alm de mostrar uma exposio excessiva, o indicador biolgico tem tambm significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, pode indicar doena, estar associado a um efeito ou uma disfuno do sistema. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C.
31/84
Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico de efeito exposio aos organofosforados e carbamatos. Interferentes: Metilsulfato de neostigmina, neostigmina, cloreto de tetrameil amnio
Referncia: IBMP: At 50% de depresso da atividade comparada a atividade pr ocupacional.
32/84
COLINESTERASE ERITROCITRIA
Introduo: A acetilcolinesterase, tambm conhecida como colinesterase verdadeira, colinesterase especfica, colinesterase eritrocitria, encontrada nos glbulos vermelhos e hidrolisa rapidamente a acetilcolina encerrando a ao do transmissor. A exposio aos compostos organofosforados e carbamatos, pode levar a inibio enzimtica da acetilcolinesterase causando o acmulo da acetilcolina nas terminaes nervosas. Anlise: Colinesterase eritrocitria
Mtodo: Potenciomtrico. Amostra: Sangue Rotina: Diria
Resultado: 15 dias
Coleta: Amostra de 5,0 ml de sangue total com EDTA ou heparinizado coletada aps jejum de 4 horas em qualquer dia ou horrio desde que o trabalhador esteja em trabalho contnuo nas ltimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias. Interpretao: Alm de mostrar uma exposio excessiva, o indicador biolgico tem tambm significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, pode Indicar doena, estar associado a um efeito ou uma disfuno do sistema. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico de efeito exposio ao chumbo.
Referncia: IBMP: At 30 % de depresso da atividade Inicial. Comparada a atividade procupacional.
33/84
CROMO (HEXAVALENTE)
Introduo: O cromo um elemento natural presente em rochas, animais, vegetais, solo e poeira e gases de origem vulcnica. Pode ser encontradas em 0 3+ 6+diversas formas: as mais comuns so o cromo metlico (Cr ) , cromo trivalente (Cr ) e cromo hexavalente (Cr ) .Cr3+ 6+ O cromo metlico usado para a fabricao de ao, enquanto as formas e Cr so empregadas na fabricao de corantes e pigmentos, em curtumes, nos processos de galvanizao, na produo de tijolos e revestimento de fornos e na preservao de madeiras. O Cr6+ tem sido usado pela indstria de eletrnicos como tratamento anti-corrosivo bem como para blindagem eltrica para alguns componentes. As principais vias de exposio ao cromo e compostos de cromo so a inalao, ingesto e contato drmico. As indstrias de ao envolvem a maior exposio ocupacional ao Cr6+. Anlise: Cromo
Mtodo: Espectrofotometria de absoro atmica com forno de grafite
Amostra: Urina
Rotina: 4 feira Resultado: 7 dias
Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada no final do ltimo dia de jornada da semana.
Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de Amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao cromo. Referncia: VR: At 5,0 g/g creatinina IBMP: 25,0 g/g creatinina
34/84
DICLOROMETANO
Introduo: O cloreto de metileno ou diclorometano um lquido incolor, no inflamvel, voltil, com odor semelhante ao do ter. utilizado industrialmente como solvente na produo de fibras sintticas, filmes para fotografia e em processos de extrao de leos e gorduras, como propelente em aerossis, como agente desengordurante e como componente de praguicidas. Pode ser absorvido por vias pulmonar e cutnea sendo parcialmente biotransformado formando CO e monxido de carbono (CO). O CO se combina irreversivelmente com a hemoglobina formando o pigmento 2 carboxihemoglobina que incapaz de transportar o oxignio pelo organismo. Anlise: Carboxihemoglobina Mtodo: Espectrofotometria.
Amostra: Sangue
Rotina: 2, 4 e 6 feira
Resultado: 48 h Coleta: Amostra de 5,0 ml de sangue total heparinizado sem contato com o ar coletada no final da jornada de trabalho evitando-se a primeira jornada da semana. Pode-se fazer a diferena entre pr e ps jornada. Interpretao: O indicador biolgico possui significado clnico ou toxicolgico prprio, mas, na prtica, devido a sua curta meia-vida biolgica deve ser considerado como indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sem contato com o ar e sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, amostra congelada, amostra hemolisada, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio.
35/84
Uso: Indicador de biolgico de efeito exposio ao diclorometano.
Interferentes: Tabagismo, contato da amostra com o ar, congelamento da amostra e hemlise.
Referncia:
VR: At 1% para no fumantes IBMP: At 3,5 % para no fumantes
36/84
DIMETILFORMAMIDA
Introduo: A dimetilformamida (DMF) um lquido incolor, bastante solvel em gua e com odor desagradvel similar ao da amnia. utilizada na produo de materiais sintticos tais como fibras acrlicas e plsticas, couro, produtos farmacuticos e adesivos. A absoro da dimetilformamida se d atravs da inalao dos vapores e do contato direto com a pele. A DMF biotransformada no fgado ao metablito N-metilformamida que excretado na urina. A intoxicao crnica por DMF acarreta em danos hepticos. Anlise: N-metilformamida
Mtodo: Cromatografia gasosa Amostra: Urina
Rotina: Diria
Resultado: 30 dias
Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada no final da jornada de trabalho. Interpretao: Este indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio a metiformamida e a dimetilformamida. Referncia: IBMP: At 40 mg/g creatinina
37/84
DISSULFETO DE CARBONO
Introduo: O dissulfeto de carbono um lquido incolor com odor adocicado empregado na produo de colas para borrachas, fsforo, leos, graxas, resinas, inseticidas, pesticidas, produtos agrcolas, fibras de viscose, rayon, celofane, tetracloreto de carbono, esmaltes, tintas e tecidos. A absoro ocorre por inalao ou atravs da pele. O dissulfeto de carbono metabolizado, conjugado e excretado na urina sob a forma de cido 2oxitiazolidina4carboxlico e 2tio tiazolidi-na4carboxlico, empregado como indicador biolgico de exposio. Anlise: cido 2-tio-tiazolidina-4-carboxlico
Mtodo: Cromatografia lquida de alta eficncia Amostra: Urina
Rotina: Diria
Resultado: 10 dias
Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada no final da jornada de trabalho. Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao dissulfeto de carbono. Interferentes: Dietas com couve-flor e repolho
Referncia: IBMP: At 5,0 mg/g creatinina
38/84
STERES ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS
Introduo: A exposio aos compostos organofosfrados e carbamatos, pode levar a inibio enzimtica da acetilcolinesterase causando o ac- mulo da acetilcolina nas terminaes nervosas. Anlise: Colinesterase plasmtica ou eritrocitria
Mtodo: Potenciomtrico. Amostra: Soro, plasma ou sangue
Rotina: Diria Resultado: 15 dias
Coleta: Para colinesterase plasmtica: amostra de 1,0 ml de soro ou plasma coletada aps jejum de 4 horas em qualquer dia ou horrio desde que o trabalhador esteja em trabalho contnuo nas ltimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias. Para colinesterase eritrocitria: amostra de 5,0 ml de sangue total com EDTA ou heparinizado coletada aps jejum de 4 horas em qualquer dia ou horrio desde que o trabalhador esteja em trabalho contnuo nas ltimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias recomendando-se o incio da monitorizao aps 1 ms de exposio. Interpretao: Alm de mostrar uma exposio excessiva, o indicador biolgico tem tambm significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, pode indicar doena, estar associado a um efeito ou uma disfuno do sistema. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico de efeito exposio ao chumbo.
39/84
Referncia:
COLINESTERASE PLASMTICA IBMP: At 50% de depresso da atividade inicial comparada a atividade pr ocupacional
COLINESTERASE ERITROCITRIA IBMP: At 30% de depresso da atividade inicial comparada a atividade pr ocupacional.
COLINESTERASE ERITROCITRIA E PLASMTICA (sangue total) IBMP: At 25% de depresso da atividade inicial comparada a atividade pr ocupacional.
40/84
ESTIRENO
Introduo: O estireno, tambm denominado feniletileno, um lquido viscoso, incolor a temperatura ambiente, apresentando moderada volatilidade. utilizado na produo de polmeros plsticos, resinas, borracha sinttica, na fabricao de produtos de fibra de vidro e snteses orgnicas. Pode ser absorvido pelas vias pulmonar e cutnea sendo biotransformado no fgado originando o cido mandlico e fenilglioxlico, principais metablitos urinrios do solvente, os quais so empregados como indicadores biolgicos para a monitorizao da exposio ao estireno. O cido fenilglioxlico excretado na urina em concentraes significativamente menores. O composto muito instvel quimicamente, podendo ocorrer perdas se a amostra for deixada em temperatura ambiente, mesmo por pouco tempo. O cido mandlico urinrio sendo, quantitativamente, o principal metablito do estireno e correlacionando-se melhor com os nveis de exposio ao solvente, o indicador biolgico de escolha. Anlise: cido mandlico e/ou fenilglioxlico
Mtodo: Cromatografia lquida de alta eficincia.
Amostra: Urina Rotina: Diria
Resultado: 7 dias
Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada no final do ltimo dia de jornada de trabalho. Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongado entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio.
41/84
Uso: Indicador biolgico da exposio ao estireno
Interferentes: A ingesto de bebidas alcolicas interfere significativamente na excreo desse metablito. Referncia: CIDO MANDLICO: CIDO FENILGLIOXLICO: IBMP: At 0,8 g/g creatinina IBMP: At 240 mg/g creatinina
42/84
ETANOL
Introduo: O etanol, ou lcool etlico, um lquido incolor de baixo peso molecular, hidrossolvel, com odor e sabor caractersticos. utilizado como solvente na produo de tintas, lacas, vernizes e perfumes, como combustvel, desinfetante, na preparao de produtos farmacuticos e de bebidas alcolicas. Aps a ingesto, a absoro se da de forma rpida atravs do estmago, intestino delgado e clon, sendo distribudo para todos os tecidos corporais atravs do sangue. A anlise de etanol realizada principalmente para verificar o consumo de lcool j que as bebidas alcolicas so extensivamente consumidas por algumas populaes, ocasionalmente durante a jornada de trabalho, nos intervalos e aps a sada da jornada de trabalho. Anlise: Etanol Mtodo: Cromatografia gasosa
Amostra: Sangue
Rotina: Diria
Resultado: 12 h Coleta: Amostra de 5 mL de sangue total ou 3 mL de plasma coletada em qualquer dia e horrio conservada com fluoreto de sdio (100 mg de fluoreto de sdio/ 100 ml de urina). A assepsia na coleta de sangue ou urina deve ser feita empregando-se apenas gua e sabo. Em hiptese alguma deve ser utilizado lcool como anti-sptico. Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Se necessrio congelar a -20C at a anlise. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio.
43/84
Uso: Indicador biolgico da exposio ao etanol.
Referncia: NO EXISTE IBMP ESTABELECIDO.
O Cdigo de Trnsito Brasileiro de janeiro de 1998 adota o limite de 0,6 g/L de sangue como o limite de alcoolemia para a conduo de veculos automotores com segurana.
44/84
ETIL BENZENO
Introduo: O etilbenzeno um lquido incolor com odor caracterstico de gasolina, sendo utilizado na produo de tintas e inseticidas e como constituinte da gasolina. O cido mandlico, alm de indicador biolgico para monitorizao da exposio ao estireno tambm o indicador biolgico para a monitorizao da exposio ao etilbenzeno. Anlise: cido mandlico
Mtodo: Cromatografia lquida de alta eficincia
Amostra: Urina Rotina: Diria
Resultado: 7 dias
Coleta: Alquota de 30 ml de urina coletada no final da jornada de trabalho.
Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigerao entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao etilbenzeno e ao estireno.
Interferentes: A ingesto de bebidas alcolicas interfere significativamente na excreo desse metablito. Referncia: IBMP: At 1,50 g/g creatinina
45/84
FENOL
Introduo: O fenol uma substncia qumica que pode ser slida ou lquida com odor caracterstico, nauseante, aromtico e pungente. utilizado na produo de resinas fenlicas, outros produtos fenlicos e caprolactama, em desinfetantes e agentes anti-spticos. Na indstria tem diverso uso como solvente, na fabricao de explosivos, fertilizantes, gs de iluminao, tintas, removedores, borrachas, resinas sintticas, produtos txteis, de perfumaria e farmacuticos, baquelite, plsticos e desinfetantes. Aps a exposio, o fenol prontamente absorvido pelas vias cutnea, digestiva e respiratria. Em sua maior parte, oxidado ou conjugado com cido sulfrico, glucornico e outros cidos, sendo eliminado na urina na forma conjugada. Os vapores do fenol so irritantes das vias respiratrias e corrosivo para os tecidos. Anlise: Fenol
Mtodo: Cromatografia gasosa Amostra: Urina
Rotina: 4 feira
Resultado: 7 dias Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada no final da jornada de trabalho. Pode-se fazer a diferena entre pr e ps jornada. Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao fenol Referncia: VR: At 20,0 mg/g creatinina IBMP: At 250,0 mg/g creatinina
46/84
FLOR
Introduo: O flor elementar um gs amarelo que combinado ao cido sulfrico produz cido fluordrico que a molcula bsica na sntese da maioria dos compostos de flor. empregado em processos de fluorao na indstria do alumnio, na fabricao de vidros, ladrilhos, telhas, cermica, esmalte e fibra de vidro, como componentes de solues de limpeza de ferro, cobre, lato, bronze e no polimento de metais. Anlise: Flor
Mtodo: Potenciometria com eletrodo on-seletivo Amostra: Urina
Rotina: Diria
Resultado: 15 dias
Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada pr e ps a 4 jornada de trabalho da semana. Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao flor e a fluoretos. Referncia: VR: IBMP: At 0,5 mg/g creatinina 3 mg/g de creatinina no incio da jornada 10 mg/g creatinina no final da jornada.
47/84
FORMALDEDO
Introduo: O formaldedo, tambm conhecido como metanal, xido de metilieno, metiladedo e oxometano, a temperatura ambiente um gs incolor, inflamvel, com odor caracterstico e pungente. A exposio a altas concentraes pode causar sensao de queimao nos olhos, nariz e pulmes alm de irritao aos tecidos em contato direto com a substncia. Anlise: Formaldeido (sangue) ou cido frmico (urina)
Mtodo: Cromatografia gasosa (CG).
Amostra: Sangue total, Urina Rotina: Diria Resultado: 30 dias
Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada aps a exposio. Amostra de 5 mL de sangue fluoretado ou oxalatado. Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao formaldedo.
Referncia:
Sangue total: 0,6 a 4,0 mg/l cido frmico na urina: < 17,0 mg/l
48/84
HEXANODIONA
Introduo: O hexano um lquido incolor, voltil, com odor fraco, sendo um de vrios hidrocarbonetos com ponto de ebulio baixo Tem diversos usos comerciais sendo constituintes de solventes, colas, adesivos, na indstria de borracha e extrao de leos vegetais. Na indstria do petrleo, largamente utilizado com solvente. Voltil e lipossolvel, o n-hexano absorvido pela via respiratria e atravs da pele. Na corrente sangnea o n-hexano distribudo tendo afinidade pelo sistema nervoso rico em gorduras. biotransformado no fgado, sendo oxidado a 2,5-hexanodiona, que eliminada na urina. A exposio crnica pode causar degenerao das fibras nervosas, inumescncia dos axnios e desmielinizao. Como conseqncia surgem deficincia motora e efeitos no sistema nervoso central. Anlise: Hexanodiona Mtodo: Cromatografia gasosa . Amostra: Urina
Rotina: Diria
Resultado: 7 dias Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada no final da jornada de trabalho.
Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao n-hexano Referncia: IBMP: At 4,0 mg/g creatinina
49/84
MANGANS
Introduo: O mangans um metal de cor cinzenta, empregado na produo de ligas, baterias, vidros, tintas, borrachas, cermicas, ligas de solda, como preservativo para madeira e borracha, como fungicida. O mangans amplamente encontrado na natureza. A inalao do metal pode provocar irritao, infeces do trato respiratrio e pneumonite. A inalao de fumos de xido de mangans pode levar ao quadro de febre dos metais. Anlise: Mangans
Mtodo: Espectrofotometria de absoro atmica com forno de grafite Amostra: Urina
Rotina: 4 feira Resultado: 7 dias
Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada em qualquer dia e horrio.
Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao mangans. Referncia: VR: At 8,0 g/L
IBMP: At 20,0 g/L
50/84
MERCRIO
Introduo: um metal pesado de cor prateada em estado lquido nas condies normais de temperatura e presso, formando vapores metlicos temperatura ambiente. Os vapores de mercrio so incolores e sem cheiro. O mercrio empregado na indstria de termmetros, instrumentos, lmpadas, minerao, pilhas, acumuladores, baterias, na fabricao de tintas, amlgama dentrio. A principal via de penetrao so os pulmes podendo causar danos nos aparelhos respiratrio, digestivo, urinrio, no sistema nervoso e na pele. Anlise: Mercrio
Mtodo: Espectrofotometria de absoro atmica com gerador de hidretos. Amostra: Urina
Rotina: 6 feiras
Resultado: 7 dias.
Coleta: Alquota de 30 mL da primeira urina da manh coletada em frasco adicionada de 0,2 mL de HNO 6 N. Recomenda-se iniciar a monitorizao aps 3 12 meses de exposio. Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao mercrio. Referncia: VR: At 5 ug/g creatinina IBMP: At 35 g/g creatinina
51/84
METEMOGLOBINA
Introduo: Os agentes metemoglobinizantes so substncias capazes de induzir a oxidao de um dos tomos de ferro da hemoglobina, do estado ferroso (Fe2+), para o frrico (Fe3+), o que resulta em um pigmento chamado metemoglobina (MHb). A MHb no consegue se ligar ao oxignio devido a carga positiva do ferro. O eritrcito dispe de sistemas redutores capazes de restaurar eficientemente a funo da hemoglobina mantendo os nveis de MHb ao redor de 1%. Pode-se caracterizar metemoglobinemia quando uma concentrao superior a 1,5 % da hemoglobina est na forma oxidada. A metemoglobinemia produzida mais freqentemente por agentes qumicos oxidantes. A determinao da meta hemoglobina empregada para avaliar a exposio ocupacional a esses agentes. Anlise: Metemoglobina
Mtodo: Espectrofotometria Amostra: Sangue total heparinizado
Rotina: 2, 4 e 6 feira
Resultado: 48 h Coleta: Amostra de 5,0 mL de sangue total heparinizado coletado no final do ltimo dia de jornada de trabalho. Pode-se fazer a diferena entre pr e ps jornada. Interpretao: Este indicador possui significado clnico ou toxicolgico prprio, mas na prtica, devido a sua curta meia-vida biolgica deve ser considerado como capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio.
52/84
Uso: Indicador biolgico de efeito exposio agentes meteglobinizantes.
Interferentes: Tabagismo, hemlise, contato com o ar, benzocana, nitritos, nitratos, fenacetina, sulfonamidas, lcool. Referncia: VR: At 2% IBMP: At 5%
Abaixo alguns agentes metemoglobinizante e seus usos industriais: Anilina Cloratos Dimetilanilina Dinitrobenzenos Dinitrotolueno n-metilanilina "Mooca" Nitroanilinas Nitrobenzenos Nitroclorobenzenos Nitrotolueno xido ntrico Propilenoglicol-nitrato Toluidinas Trifluoreto de nitrognio Xilidinas Anisidina Cicloexilamina 2-nitropropano Perclorifluoreto Tetranitrometano Trinitrotolueno Corantes, frmacos, praguicidas, borracha Fogos de artifcio Fibras de vidro, vanilina, corantes, antibiticos Corantes, celulides, explosivos Munio e explosivos Aceptor de cidos em snteses Espumas de poliuretano e resinas epxi Corantes, antioxidantes, medicina veterinria Derivados da celulose, acetaminofenol, essncia Corantes, borrachas, praguicidas Borracha, corantes txteis, praguicidas cido ntrico, presente em gases e soldas Propelente de torpedos Borracha, praguicidas, frmacos, corantes Combustvies especiais, snteses orgnicas Frmacos e corantes Azocorantes e guaiacol Anticorrosivos em caldeiras, borracha e praguicidas Tintas vinlicas, nitrocelulsicas, adesivos Agente fluoretador em sntese Explosivo, aditivo do diesel Explosivos
53/84
METANOL
Introduo: O metanol o representante quimicamente mais simples dentre os solventes alcolicos. um lquido claro, voltil, inflamvel, adocicado, com odor alcolico levemente adocicado e de pequena lipossulubilidade. utilizado na produo de fomaldedo, em tintas, vernizes e tinturas, como combustvel, entre outros. Na indstria do petrleo, usado na rea do refino das unidade de destilao e nos laboratrios como solvente. O metanol pode ser rapidamente absorvido pelas vias oral, respiratria e cutnea. Aps absorvido um depressor moderado do sistema nervoso central e produz, em exposies a longo prazo, alteraes pulmonar. Seu principal efeito txico ocorre na viso, com alteraes do tecido ptico que podem resultar em cegueira. Anlise: Metanol
Mtodo: Cromatografia gasosa
Amostra: Urina fluoretada (100mg fluoreto de sdio para 100 mL de urina)
Rotina: 2 e 5 feiras Resultado: 7 dias
Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada no final da jornada de trabalho. Pode-se fazer a diferena entre pr e ps jornada. Interpretao: Este indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Se necessrio congelar a -20C. Rejeio de Amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico de exposio ao metanol. Referncia: VR: At 5 mg/l IBMP: At 15 mg/l
54/84
METIL ETIL CETONA
Introduo: A metil etil cetona (MEEC) um lquido voltil, de cor clara, odor pungente e caracterstico de cetona. empregada na produo de acrlico e revestimentos de superfcies base de vinil, produo de medicamentos e cosmticos, na indstria da celulose, nitrocelulose, indstria qumica e do petrleo e como solventes em diversas atividades. Os vapores da MEEC produzem irritao dos olhos, das membranas mucosas do nariz e da garganta. Anlise: Metil etil cetona
Mtodo: Cromatografia gasosa Amostra: Urina fluoretada (100 mg fluoreto de sdio p/ 100 mL de urina) Rotina: 2 e 5 feira
Resultado: 7 dias
Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada no final da jornada de trabalho. Interpretao: Este indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Se necessrio congelar a -20C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio metil etil cetona.
Referncia: IBMP: At 2,0 mg/l
55/84
N-HEXANO
Introduo: O N-hexano um lquido incolor, voltil, com odor fraco, sendo um de vrios hidrocarbonetos com ponto de ebulio baixo . Tem diversos usos comerciais sendo constituinte de solventes, colas, adesivos, na indstria de borracha e extrao de leos vegetais. Na indstria do petrleo, largamente utilizado com solvente. Voltil e lipossolvel, o n-hexano absorvido pela via respiratria e atravs da pele. Na corrente sangnea o n-hexano distribudo tendo afinidade pelo sistema nervoso rico em gorduras. biotransformado no fgado, sendo oxidado a 2,5-hexanodiona, que eliminada na urina. A exposio crnica pode causar degenerao das fibras nervosas, inumescncia dos axnios e desmielinizao. Como conseqncia surgem deficincia motora e efeitos no sistema nervoso central. Anlise: Hexanodiona
Mtodo: Cromatografia gasosa . Amostra: Urina
Rotina: Diria Resultado: 7 dias
Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada no final da jornada de trabalho.
Interpretao: O indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena, nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao n-hexano Referncia: IBMP: At 4,0 mg/g creatinina
56/84
N-METILFORMAMIDA
Introduo: A dimetilformamida (DMF) um lquido incolor, bastante solvel em gua e com odor desagradvel similar ao da amnia. utilizada na produo de materiais sintticos tais como fibras acrlicas e plsticos, couro, produtos farmacuticos e adesivos. A absoro da dimetilfomamida se d atravs da inalao dos vapores e do contato direto com a pele. A DMF biotransformada no fgado ao metablito N-metilformamida que excretado na urina. A intoxicao crnica por DMF acarreta em danos hepticos. Anlise: N-metilformamida Mtodo: Cromatografia gasosa
Amostra: Urina
Rotina: Diria
Resultado: 30 dias Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada no final da jornada de trabalho.
Interpretao: Este indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio a metiformamida e a dimetilformamida. Referncia: IBMP: At 40 mg/g creatinina
57/84
NQUEL
Introduo: O nquel um metal duro, porm malevel, de cor branca ou prateada usado em metalurgia, em ligas, baterias, como catalisador, na anodizao de alumnio, na galvanoplastia, em instrumentos cirrgicos e odontolgicos, na manufatura de tintas, esmaltes, vidros, leos sintticos e em refinarias. A exposio prolongada aos fumos e ao p de nquel e seus compostos pode provocar alergias, rinite, sinusite e cncer. Anlise: Nquel
Mtodo: Espectrofotometria de absoro atmica com forno de grafite. Amostra: Urina.
Rotina: 4 feira.
Resultado: 7 dias.
Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada no final da jornada de trabalho. Interpretao: Este indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao nquel. Referncia: VR: At 2 ug/g creatinina IBMP: At 30 ug/g creatinina
58/84
NITROBENZENO (Agente metemoglobinizante)
Introduo: Os agentes metemoglobinizantes so substncias capazes de induzir a oxidao de um dos tomos de ferro da hemoglobina, do estado ferroso (Fe2+), para o frrico (Fe3+), o que resulta em um pigmento chamado metemoglobina (MHb). A MHb no consegue se ligar ao oxignio devido a carga positiva do ferro. O eritrcito dispe de sistemas redutores capazes de restaurar eficientemente a funo da Hemoglobina mantendo os nveis de MHb ao redor de 1%. Pode-se caracterizar metemoglobinemia quando uma concentrao superior a 1,5 % da hemoglobina est na forma oxidada. A metemoglobinemia produzida mais freqentemente por agentes qumicos oxidantes. A determinao da meta hemoglobina empregada para avaliar a exposio ocupacional a esses agentes. Anlise: Metemoglobina
Mtodo: Espectrofotometria
Amostra: Sangue
Rotina: 2, 4 e 6 feira Resultado: 48 h
Coleta: Amostra de 5,0 mL de sangue total heparinizado coletado no final do ltimo dia de jornada de trabalho. Pode-se fazer a diferena entre pr e ps jornada. Interpretao: Este indicador possui significado clnico ou toxicolgico prprio, mas na prtica, devido a sua curta meia-vida biolgica deve ser considerado como capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio.
59/84
Uso: Indicador biolgico de efeito exposio agentes meteglobinizantes.
Interferentes: Tabagismo, hemlise, contato com o ar, benzocana, nitritos, nitratos, fenacetina, sulfonamidas, lcool. Referncia: Normal: At 2% IBMP: At 5%
60/84
PARA-AMINOFENOL
Introduo: A anilina um lquido oleoso e incolor utilizado como matria-prima na sntese de muitos compostos, incluindo corantes, frmacos, produtos antioxidantes e aceleradores pra a indstria da borracha, produtos qumicos para fotografia, isocianatos, fungicidas e herbicidas. A anilina absorvida por via gastrintestinal, drmica e pulmonar sendo biotransformada no fgado por hidroxilao do anel aromtico, resultando aminofenis. No homem o principal produto de biotransformao o p-aminofenol que excretado na urina. O p-aminofenol produto de biotransformao de diversos compostos, incluindo frmacos, corantes, isocianatos e alguns praguicidas. , portanto, inespecfico, e a sua utilizao como indicador biolgico dever considerar a exposio simultnea a outros agentes qumicos. Anlise: para-aminofenol (ver tambm metemoglobina)
Mtodo: Espectrofotometria
Amostra: Urina
Rotina: Diria Resultado: 15 dias
Coleta: Alquota de 50 mL de urina coletada no final da jornada de trabalho.
Interpretao: Este indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio anilina. Referncia: IBMP: At 50 mg/g creatinina
61/84
PENTACLOROFENOL
Introduo: O pentaclorofenol um composto sinttico, na forma de cristais incolores empregados como pesticida, herbicida, fungicida, inseticida tendo larga utilizao industrial no tratamento da madeira, materiais de construo, produtos celulsicos, txteis, adesivos, pinturas, tintas, couros e papel. A exposio prolongada pode causar irritao dos olhos e das vias respiratrias superiores e provocar dermatoses e dor de cabea. Anlise: Pentaclorofenol
Mtodo: Cromatografia gasosa Amostra: Urina
Rotina: Diria
Resultado: 15 dias
Coleta: Alquota de 30 mL de urina coletada no incio da ltima jornada da semana adicionada de 3 gotas de cido clordrico concentrado. Interpretao: Este indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente, significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminao evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratrio. Uso: Indicador biolgico da exposio ao pentaclorofenol. Referncia: IBMP: At 2 mg/g creatinina
62/84
SELNIO
Introduo: O selnio classificado periodicamente como um no metal. naturalmente encontrado em rochas e no solo. Na sua forma pura, ele se apresente como cristais cinza metlico ou pretos. O selnio e seus compostos so empregados em materiais fotogrficos, plsticos, tintas, suplementos vitamnicos, xampus anticaspa e vidros. A exposio ao selnio pode causar enjo, cansao e irritao das membranas mucosas e bronquite severa. Anlise: Selnio
Mtodo: Espectrofotometria de absoro atmica com forno de grafite. Amostra: Soro, Sangue total, Urina
Rotina: 6 feiras
Resultado: 14 dias
Coleta:
Amostra de 2,0 mL de soro Amostra de 5,0 ml de sangue total heparinizado Alquota de 30 ml de urina coletada em qualquer dia e horrio.
Interpretao: Este indicador biolgico capaz de indicar uma exposio ambiental acima do limite de tolerncia, mas no possui, isoladamente significado clnico ou toxicolgico prprio, ou seja, no indica doena nem est associado a um efeito ou disfuno de qualquer sistema biolgico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2C a 8C. Rejeio de amostra: Amostra sem identificao, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos