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F U N C I O N LIBE RADO RA DE LA F I L O S O F I A

B o r r a d o r de T r a b a j o OlO IU

I g n a c i o E l l a c u r í ao

Puede d e c i r s e que l a f i l o s o f í a desde s i e m p r e , aunque de d i v e r s a s f o r m a s , ha t e n i d o qu¿ v e r con l a l i b e r t a d . Se ha s u p ue st o que es t a r e a de hombres l i b r e s en p ue bl o s l i b r e s , l i b r e s al menos de a q u e l l a s necesi dades b á s i c a s que i mpi den ese modo de pensar que es la f i l o s o f í a ; se ha a d m i t i d o t ambién que ha e j e r c i d o una f u n c i ó n l i ­beradora para q u ie n f i l o s o f a y q u e , como e j e r c i c i o supremo de l a r a z ó n , ha l i b e r a d o del o s c u r a n t i s m o , de l a i g n o r a n c i a y de l a f a l s e d a d a l o s p u e b l o s . A l o l a r g o de los s i g l o s desde l o s p r e s o c r á t i c o s has ta l o s hombres de l a I l u s t r a c i ó n pasando portodas l a s formas " c r i t i c a s " de pen sa r l a r e a l i d a d se ha dado a l a r a z ó n y a l a r a ­zón f i l o s ó f i c a en p a r t i c u l a r gr andes p r e r r o g a t i v a s en f u n c i ó n de l a l i b e r t a d . Ha habido también e j e r c i c i o s o s e u d o - f i l o s ó f i c o s de l a r a z ó n para a c a l l a r o p i n i o n e s di^ v erge nt es o para mantener un d et e r m i n a d o orden e s t a b l e c i d o ; es d e c i r , l a f i l o s o f í aha j ugado t a m b i é n , s obr e t od o en el caso de l o s e p í g o n o s , per o no s ó l o de e l l o s ,una f u n c i ó n dogmática y aun t i r á n i c a que ha i mpe di do e l l i b r e j u e g o del pensamien to y , l o que es p e o r , l a l i b r e d e t e r m i n a c i ó n de l o s hombres y de l os p u e b l o s . Hay quienes aseguran que l a f i l o s o f í a no hace s i n o r e f l e j a r e l or den i n s t i t u c i o n a l y . . la i n f r a e s t r u c t u r a e c o n ó m i c a , r e s p e c t o de l os c u al e s no t e n d r í a s i n o una r e l a t i v a autonomía y una c a p a c i d a d manor de r e a c c i ó n . Como q u i e r a que sea e s t e problema de " f i l o s o f í a y l i b e r t a d " p a r e c e r í a que t o c ar a muy a f o n d o el p r o p ó s i t o f un da me nt a l del saber f i l o s ó f i c o , q u e , aunque p u d i e r a a u t o d e f i n i r s e como una búsqueda de la v e r d a d , d i f í c i l m e n t e p o d r í a q u e d a r r e d u c i d o a una búsqueda de l a v e r d a d por l a v e r dad. Ideas tan c l á s i c a s como l a r e l a c i ó n de l a v e r d a d con la l i b e r t a d ( J n 8 , 32) o de la i n t e r p r e t a c i ó n con l a t r a n s f o r m a c i ó n de l a r e a l i d a d ( M a r x , T e s i s 1 1 s obre f e u e r b a c h ) , s e r í a n l a m e j o r d e n u n c i a de esa r e d u c c i ó n .

Pero e st e t r a b a j o no e n f o c a e l problema del a p o r t e de l a f i l o s o f í a a l a l i b e r t a d por preocupaci ón puramente e s p e c u l a t i v a s i n o que t i e n e una f i n a l i d a d p r á c t i c a . E £ ta f i n a l i d a d es d o b l e , aunque de hecho es una misma f i n a l i d a d con d o b l e a s p e c t o , uno de l os cual es e s t á s u b o r d i n a d o a l o t r o . Esa f i n a l i d a d p r á c t i c a c a r t e o su v e z de una d ob l e c o n s t a t a c i ó n : e l c o n t i n e n t e l a t i n o a m e r i c a n o - no s ó l o é l - v i v e e s t r u c ­t u ra l m e n t e en c o n d i c i o n e s de o p r e s i ó n y aun de r e p r e s i ó n sobre t o d o p o r l o que t oca a las m ay or í as p o p u l a r e s , o p r e s i ó n y r e p r e s i ó n a l a s que han c o n t r i b u i d o d i r e c t a o i n d i r e c t a m e n t e , s i no f i l o s o f í a s e s t r i c t a m e n t e t a l e s , al menos p r e s e n t a c i o n e s o ma ni f e s t a c i o n e s i d e o l ó g i c a s de esas f i l o s o f í a s y / o de a q u e l l a s r e a l i d a d e s s o c i o - e c o - nómicas y p o l í t i c a s que son su s u e l o n u t r i c i o y su i n t e r é s p r i n c i p a l ; n a t u r a l m e n t e esa o p r e s i ó n - r e p r e s i ó n no es f un da ment al mente i d e o l ó g i c a s i n o aue es r e a l , per o t i e n e c a t o uno de sus e l e m e n t o s j u s t i f i c a d o r e s e i n c l u s o a c t i v a m e n t e o p e r a n t e s d i ­versos el ementos i d e o l ó g i c o s . L a segunda c o n s t a t a c i ó n es que el c o n t i n e n t e l a t i n o americano no ha p r o d u c i d o una f i l o s o f í a p r o p i a , que s a l g a de su p r o p i a r e a l i d a d h i s t ó r i c a y que desempeñe una f u n c i ó n l i b e r a d o r a r e s p e c t o de e l l a ; t a n t o más de ex t r a ñ a r cuanto puede d e c i r s e que ha p r o d uc i d o una t e o l o g í a p r o p i a , una c i e r t a s o c i o - economía p r o p i a y , desde l u e g o , una poderosa e x p r e s i ó n a r t í s t i c a p r o p i a , e s p e c i a l ­mente en l os campos de l a p o e s í a , la n ov el a y l a s a r t e s p l á s t i c a s ; es de n o t a r , además que la p ro duc c ió n en e s t o s campos ha l o g r a d o una r e c o n o c i d a u n i v e r s a l i d a d , cosa que no l o han c o n s e g u i d o e v e n t u a l e s pro du cc i on es f i l o s ó f i c a s l a t i n o a m e r i c a n a s , que han t e n i d o el p r o p ó s i t o de s e r n a c i o n a l i s t a s , i n d i g e n i s t a s , a u t ó c t o n a s , e t c .

i r o H O \£T 8 3 * 5 2'Z H V £

. . F U N C I O N LIB ERADO RA DE L A F I L O S O F I A .

E s t a doble c o n s t a t a c i ó n es l a que o r i e n t a l a d o b l e f i n a l i d a d . ¿Por qué no h a c e r una f i l o s o f í a l a t i n o a m e r i c a n a , que s i es ' e s t r i c t a m e n t e t a l en sus dos t é r m i n o s , se c o n v e r t i r í a en un a p o r t e u n i v e r s a l t e ó r i c o - p r á c t i c o , que r e a l m e n t e desempeñara una f u n c i ó n l i b e r a d o r a , j u n t o con o t r o s e s f u e r z o s t e ó r i c o s y p r á c t i c o s , r e s p e c t o de l as ma yorí as p o p u l a r e s que v i v e n en s e c u l a r e s t a d o de o p r e s i ó n - r e p r e s i ó n ? E l a s ­pecto p r i n c i p a l de l a f i n a l i d a d e s t a r í a i n d u d ab l e me nt e en l a l i b e r a c i ó n de esas y o r í a s pues ese s e r í a el o b j e t i v o o r i i j c i p a i y h a s t a c i e r t o p u n t o el h o r i z o n t e f u n ­damenta] d el quehacer f i l o s ó f i c o ; p e r o e s t r e c h a m e n t e r e l a c i o n a d o con é l e s t a r í a e l de la c o n s t i t u c i ó n de una nueva f i l o s o f í a - t a n t a s y t an s e g u i d a s ha h a b i d o - que realmente p u d i e r a l l a m a r s e l a t i n o a m e r i c a p o r q u e es pensada desde l a r e a l i d a d y p a ­r a la r e a l i d a d l a t i n o a m e r i c a n a y a l s e r v i c i o de a q u e l l a s m a y o r í a s p o p u l a r e s que d e­f i n e n esa r e a l i d a d p o r su numero y t a m bi é n p o r su c a p a c i d a d de c u a l i f i c a r l a .

En e s t e t r a b a j o se i n t e n t a r á p r e c i s a r , p o r t a n t o , qué f u n c i ó n l i b e r a d o r a l e corres^ ponde a l a f i l o s o f í a a q u í y ahora p a r a s i n d e j a r de s e r f i l o s o f í a , a nt es r e c o n s t i ­tuyéndose como t a l , pueda s e r r e a l m e n t e e f i c a z a l a hor a de l i b e r a r no a unas po­cas é l i t e s i l u s t r a d a s s i n o a l a t o t a l i d a d de. l a c u l t u r a y a l a t o t a l i d a d de l a s t r u c t u r a s s o c i a l e s , , d e n t r o de l a s c u a l e s l a s p e r s o na s t i e n e n que a u t c r e a l I z a r s e I T bremente. No se t i e n e en mente una f i l o s o f í a p o p u l a r i z a d a , que p u d i e r a s e r a sumi ­da d i r e c t a m e n t e p o r l a s masas p ara c o n v e r t i r s e en su p r o p i a I d e o l o g í a l i b e r a d o r a ; e st o puede y debe d a r s e de a l g ú n modo, p e r o p ara no s e r m i m é t l c a y d j g m á t l c a , esa i d e o l o g í a presupone una e s t r i c t a y e x i g e n t e e l a b o r a c i ó n i n t e l e c t u a l , de l a que en alguna f o r m * sorr s u j e t o y o b j e t o l a s m a y o r í a s p o p u l a r e s y su p r a x i s h i s t ó r i c a , pe­ro que no p o r e l l o p a r t i c i p a n en el h a c e r t é c n i c o y e s p e c í f i c o que í s e l f i l o s o f a r . E s t o no i m p l i c a un d e j a r f u e r a a l a s m a y o r í a s p o p u l a r e s , i n c l u s o en el h a c e r f i l o ­s ó f i c o , aunque s í c o n f i g u r a su modo de p a r t i c i p a c i ó n en é l .

1 . F u n c i ó n c r í t i c a y c r e a d o r a de l a f i l o s o f í a .

Que l a f i l o s o f í ü sea meramente un r e f l e j o , más o menos a u t o n o m i z a c o , de l o que son en cada momento l a e s t r u c t u r a s o c i o - e c o n ó m i c a y l a i d e o l o g í a que l a r e p r e s e n t a , es algo que no responde a l o que ha s i d o una g r a n p a r t e de l a m e j o r f i l o s o f í a y , s o ­bre t o d o , a l o que puede s e r dada l a e s p e c i f i c i d a d de su p r o p ó s i t o . T i e n e , en e f e c t o , l a f i l o s o f í a una c a pa c i d a d de c r í t i c a y una c a p a c i d a d de c r e a c i ó n , c a p a c i ­dad c r í t i c a y c a p a ci d ad c r e a d o r a . E v i d e n t e m e n t e e s t o s son dos poderosos f a c t o r e s de l i b e r a c i ó n y no s ó l o de l i b e r a c i ó n i n t e r i o r o s u b j e t i v a s i n o t a m b i é n , aunque cr. un greao r e d u c i d o y c o m p l e m e n t a r i o , de l i b e r a c i ó n c b j e t i v a y e s t r u c t u r a l .

1 . 1 . F u n c i ó n c r í t i c a de l a f i l o s o f í a .

La f u n c i ó n c r í t i c a de l a f i l o s o f í a va o r i e n t a d a en p r i m e r l u g a r a l a I d e o l o g í a do­m i n a n t e , como momento e s t r u c t u r a l de un s i s t e m a s o c i a l , p er o t a. 'ibién va o r i e n t a d a a o t r o s elementos de ese misma e s t r u c t u r a s o c i a l ( p o r e j e m p l o , -íl o r d e n a m i e n t o eco nomico, di o r d e na m ie nt o p o l í t i c o , a l o r d e n a m i e n t o s o c i a l , e t c . ) . E s t a f u n c i ó n c r T t i c a , s i n embargo, se e n f r e n t a muy d i r e c t a m e n t e con l o que de i d e o l ó g i c o hay en — la e s t r u c t u r a s o c i a l , a d m i t i d o que l o i d e o l ó g i c o puede s e r v e h i c u l a d o no s ó l o p o r

a p a ra t os t e ó r i c o s de t oda í n d o l e s i n o t ambi én p o r un cúmulo de o b j e t i v a c i o n e s y re aciones s o c i a l e s . E s , p u e s , f r e n t e al fenómeno de l a i d e o l o o ' a donde se d e f i n e —

en ouena medida l a f u n c i ó n c r í t i c a de l a f i l o s o f í a .

. . F U N C I O N L IB E R A D O R A DE L A F I L O S O F I A . - 3

S in p r e t e n d e r e n t r a r a ho ra en una d e f i n i c i ó n y v a l o r a c i ó n f i l o s ó f i c a de l a s Ideolo^g ía s - t e n a en A mlsmc de g r a n i m p o r t a n c i a para c u a l q u i e r f i l o s o f í a y e s p e c i a l m e n ­t e para una f i l o s o f í a l a t i n o a m e r i c a n a - hay que d e c i r a l g u n a s p a l a b r a s s o b r e e l l a para e n f o c a r mej or l a f u n c i ó n c r í t i c a de l a f i l o s o f í a .

Y l o p ri mer o que puede d e c i r s e de e l l a es q u e , aun s i e n d o l a i d e o l o g í a un fenómeno ambiguo, e s , por l o p r o n t o , a l g o n e c e s a r i o y , además, a l g o muy I m p o r t a n t e en l a d £ t e r mi n a ci ó n de l a v i d a s o c i a l , de l a v i d a c o m u n i t a r i a y de l a v i d a p e r s o n a l . E s un fenómeno ambiguo porque c o n l l e v a c o n s i g o el ementos p o s i t i v o s , n e g a t i v o s y n eu ­t r o s . E v i d e n t e m e n t e hay un s e n t i d o p e y o r a t i v o de l a i d e o l o g í a e n t e n d i d a como f u n ­c ión e n c u b r i d o r a de l a r e a l i d a d s o c i a l , pero aun en ese s e n t i d o p e y o r a t i v o se raues t r a l a I mp o r t a n c i a y l a c o n n a t u r a l i d a d de l o i d e o l ó g i c o . No b a s t a con d e c i r que hay i d e o l o g í a porque una c l a s e s o c i a l o un estamento d i r i g e n t e n e c e s i t a i mpo ner o s o s t e ne r su poder s o c i a l de l a í n d o l e que s e a ; hay que p r e g u n t a r s e porqué se e l i g e elcampo de l o 1 d e o l 6 g 1 c o p a ra e j e r c i t a r esa i m p o s i c i ó n . De nuevo no b a s t a con r e sponder que l o i d e o l ó g i c o s u s t i t u y e a - o t r a s i n s t a n c i a s más crudamente r e p r e s i v a s que s u s c i t a n una r e s p u e s t a más v i o l e n t a en l o s r e p r i m i d o s y o p r i m i d o s y una malac o n c i e n c i a en l o s r e p r e s o r e s y o p r e s o r e s . Hay que l l e g a r al f o n d o de l a c u e s t i ó ndonde se e x p l i q u e por qué e l hombre n e c e s i t a e x p l i c a c i o n e s y j u s t i f i c a c i o n e s t eó r j_ cas y por qué esas e x p l i c a c i o n e s y j u s t i f i c a c i o n e s t i e n e n que h a c er se desde l a apa^ r 1 e n c i a . d e v erdad y desde l a a p a r i e n c i a de b i e n . Podrá d e c i r s e que e s t a misma a p £ l a c i Ó n a l a v erdad y al b i e n es r e s u l t a d o de un p r oce so c u l t u r a l en s í mismo i d e e l o g i z a d o ; pero este: e x p l i c a c i ó n no e s t a probada y e x p l i c a r í a l a s f ermas en que se p re se nt a l a verdad y el b i e n más que l a t e n d e n c i a h i s t ó r i c a e st i ma b a como c o r r e c t a , al menos a l a hora de l a e x p l 1 c i t a c i ó n t e ó r i c a , de a p r e c i a r más el b i e n que e l m a l ,más l a v er da d que l a f a l s e d a d o e l e r r o r . E l mero hecho de que se den t o z u d a m e n t eelementos I d e o l ó g i c o s , además de e x i g i r una e x p l i c a c i ó n , m u e s t ra u.i c i e r t o c a r á c l de n ecesi dad h i s t ó r i c a del e l e m e n t o i d e o l ó g i c o sea en f ormas más e l a b o r a d a s de p r o ducclón I n t e l e c t u a l sea en f ormas menos c u a l i f i c a d a s de p r e d i c a c i ó n y p r o p a g a n d a .En d e f i n i t i v a no se r e c u r r i r í a a l o i d e o l ó g i c o , i n c l u s o en l o que l a I d e o l o g í a t i e n e de n e g a t i v o , s i esa r e c u r r e n c i a no f u e r a ú t i l y aun n e c e s a r i a ; no se r e c u r r j _r í a a l o i d e o l ó g i c o , s i l o i d e o l ó g i c o no t u v i e r a al menos a p a r i e n c i a - y en ese sejrct 1 d o a lguna r e a l i d a d - p o s i t i v a , t r a s l a que puede y s u e l e e sc o n d e r s e mucha r e a U ^ d deformada y d e f o r m a n t e . I d e o l o g í a siempre l a va a h a b e r en su s e n t i d o n e g a t i v o ; por e l l o es n e c e s a r i o i n s t a n c i a s t e ó r i c a s que l a combatan d es enm as ca rá ndol a e I l u ­mi nándol a. 1

Pero es que hay un s e n t i d o no p e y o r a t i v o d é l a s i d e o l o g í a s s o b r e t o d o s a q u e l l o s cam pos en l es que no hay p o s i b i l i d a d de un pensamiento e s t r i c t a m e n t e l ó g i c o - c i e n t í f i ­c o , l o cual o cu rr e r e s p e c t o de p o s i b l e s á mbi to s de r e a l i d a d , r < s p e c t o de I n t e r p r e ­t ac io ne s t o t a l i z a d o r a s y e n g l o b a n t e s y r e s p e c t o de a c t i t u d e s y c o mp or t am i en t os hu­manos de primera i m p o r t a n c i a . Aun dando p o r concedi do - l o cu al s ó l o l o hacemos a h £ra por raz ones p r á c t i c a s - que r e s p e c t o de c i e r t o s á mb i t o s puec’.s d a r se un c c r . c c * - mienco c i e n t í f i c o que en c u a n t o t a l no es i d e o l ó g i c o , esos á m L i t o s no a g o t a n e l xo do de l a r e a l i d a d con l a que e l hombre ha de h a b é r s e l a s de<mc(c humano y aun puede pensarse que son á mbitos de menor I m p o r t a n c i a que o t r o s a l o s que no a l c a n z a y t a l vez no puede a l c a n z a r eso que q u i e r e a u t o c a l i f i c a r s e como p en sa mi ent o e s t r i c t a m e n ­te c i e n t í f i c o . Si dejamos de l a d o - p o r su e s p e c i a l e s t a t u t r e p i s t e m o l ó g i c o - l a s llamadas c i e n c i a s de l a n a t u r a l e z a y l a s a f i n e s a e l l a s o l e í c i e n c i a s puramente f orma le s y atendemos a l a s c i e n c i a s del hombre, de l a s oc 1ec ¡. d y de l a h i s t ; .

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noá encontramos con un d a t o s l n g u W * Los l l a ma do s p o s i t i v i s t a s p r e t e n d e n é v i t a r en sus e x p l i c a c i o n e s l o que e l l o s llaman " j u i c i o s de v a l o r " ; t a l v e z e s t o no es po­s i b l e de una manera e s t r i c t a por qu e s iempre h abr á que j u s t i f i c a r p or qué es m e j o r c i e n t í f i c a m e n t e p r e s c i n d i r de j u i c i o s de v a l o r , per o s i n l l e v a r l a s cosas a l l í m i ­t e de l a p a r a d o j a , en esa misma a f i r m a c i ó n se e s t á s u s t e n t a n d o que se d e j a f u e r a todo l o que t i e n e que v e r con e l v a l o r . Con l o cual l l eg a mo s a l a c o n c l u s i ó n de qüe l o que t i e n e que v e r con el v a l o r no es o b j e t o de c i e n c i a , aunque es d i f í c i l e n c o n t r a r q u i e n se a t r e v a a d e c i r que l o r e f e r e n t e a l v a l o r no t i e n e e n t i d a d n1 s ¿ r l eda d y que s obr e e l l o puede p e n s a r s e y q u e r e r s e s i n n i n g ú n f undamento r a c i o n a l .S1 e s t o es a s í , ha rá f a l t a a c u d i r a proces os <}ue t e n g a n que v e r con l a r a z ó n , a l menos en e l á m b i t o de l o r a z o n a b l e , aunque no a l c a n c e n el e s t a t u t o a r b i t r a r l o de l o c i e n t í f i c o .

¿Es l í c i t o o c o n v e n i e n t e l l a m a r a e s t o s p roces os r a z o n a b l e s pro ce s os i d e o l ó g i c o s ? ¿-Se da una d i v i s i ó n ' adecuada e n t r e c i e n c i a e i d e o l o g í a , de modo que c u a l q u i e r e j e r c í ^ • ció de l a r a z ó n debe quedar e nc ua dr ado en una o en o t r a ? Hay q u i e n puede p e n s a r l o así y de t o d o s modos hay en l a p r e g u n t a a l g o de d i s p u t a t e r m i n o l ó g i c a . Con t o d o podemos e s t a b l e c e r t r e s t i p o s de e x p l i c a c i ó n r a c i o n a l : a) l a que t i e n e que v e r con el s e n t i d o común, con el Duen s e n t i d o , con l a e x p e r i e n c i a de l a v i d a , con l a l ó g i c a n a t u r a l , con l a s a b i d u r í a p o p u l a r , e t c . ; b) l a que t i e n e que v e r con un e j e r c i c i o c r i t i c o de l a r a z ó n en el que se hacen e x p l í c i t o s l o s p r e s u p u e s t o s , el m é t o d o , l a s p r u e b a s , e l g r a do de c e r t e z a , l a s c o n s e c u e n c i a s , l a s i s t e m a t i z a c i ó n , e t c . ; c) l a que se amolda al esquema de l a s c i e n c i a s n a t u r a l e s con sus p r e t e n s i o n e s de c o n s t a ­t a c i ó n y aun de m a t e n a t l z a c i ó n . A n t e e s t a t r i p l e d i v i s i ó n cabe d e c i r que en cada una de l a s t r e s cabe l a e n t r a d a del f a c t o r i d e o l ó g i c o - a n a l í c e s e l a ú l t i m a obr a de Z u b i r l s o o r e l a i n t e l i g e n c i a p ara comprobar l a c a n t i d a d y g r a v ed ad de momentos de l i b e r t a d que hay en l a e s t r u c t u r a misma del i n t e l i g i r h u ma n o - , per o cabe también d e c i r que ese f a c t o r i d e o l ó g i c o , de d i f e r e n t e g r a d o en cada uno de l o s c a s o s , manjí j ado r a z o n a b l e m e n t e , en v e z de s e r p r i n c i p i o de d i s t o r s i ó n puede s e r p r i n c i p i o de c o m p l e m e n t a d ó n y aun de a v a n c e .

Y es que hay un s e n t i d o no p e y o r a t i v o y n e c e s a r i o de l a s i d e o l o g í a s , s i entendemos por t a l e s una e x p l i c a c i ó n c o h e r e n t e , t o t a l i z a d o r a y v a l o r i z a d o r a , sea p o r medio de c o n c e p t o s , de s í m b o l o s , de i m á g e ne s , de r e f e r e n c i a s , e t c . , que va mas a l l á de l a pura c o n s t a t a c i ó n f ra g me n ta da t a n t o de campos l i m i t a d o s como, s obr e t o d o , de cam­pos más g e n e r a l e s y aun t o t a l e s . Con e s t o queremos d e c i r que I d i d e o l o g í a no s ó l o juega un papel s u s t i t u t i v o y / o meramente p r o p e d é u t i c o p a r a l o que f u e r a un p en s a ­miento no i d e o l ó g i c o y / o c i e n t í f i c o , s i n o que en a l g u n a medida s iempre e s t á presera te y s ie mp re es e f e c t i v a no s ó l o p ara a q u e l l o s que no hcn a l c a n z a d o ese n i v e l ciejn t í f i c o y que desde l u ego son l a m a y o r í a de l a humanidad al menos r e s p e c t o de una inmensa gama de a s p e c t o s p r o fu nda men te humanos, s i n o también para a q u e l l o s que se dicen c i e n t í f i c o s en l o que r e s p e c t a a su p r o p i o campo c i e n t í f i c o . E n el p r i m e r caso es e v i d e n t e , p e r o es también c l a r o en el segundo p o r q u e , aun cuando c i e r t a t() t a l i z a c i ó n se l o g r a a t r a v é s de t e o r í a s c i e n t í f i c a s más o menos v e r i f i c a b l e s - n u n ­ca sabremos cu ál es l a ú n ic a o t o t a l r a z ó n de n a d a , por que l a e n c o n t r a d a puede s e r s u s t i t u i d a p o r o t r a o subsumida p o r e l l a - ( Z u b i r i ) , t o d a v í a queda el problema d e l v a l o r y del s e n t i d o para el c ual e l p e n s a m i e n t o - p u r a m e n t e c i e n t í f i c o poco t i e n e que d e c i r y , s i n emba rgo , no p o r eso d e j a de s e r un problema s u s t a n t i v o .

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No o b s t a n t e es i n n e g a b l e que se da un f a c t o r d . e - i d e o l o g i z a d ó n en l a s i d e o l o g í a s y mis en e l l a s que en l o que p u d i e r a c o n s i d e r a r s e p en s am ie nt o c i e n t í f i c o . Desde l ú e go e s t S el caso l í m i t e , que y a no es f or m a l m e n t e i d e o l o g í a s i n o s i m p l e engaño preme- d i t a d o , en el que se p r e t e n d e , como fenómeno s o c i a l y no puramente i n d i v i d u a l , que l a o p i n i ó n p ú b l i c a c o n s i d e r e como v e r d a d e r o y j u s t ó l o que r e a l m e n t e e$ f a l s o e j u s t o . E s t o , cuando se hace con a p a r i e n c i a de v e r d a d , s u e l e ha ce rs e apelartdo a grandes p r i n c i p i o s a b s t r a c t o s con l o s que se en cu bre y se d e f o r a a l o que es r e s u l ­tado de i n t e r e s e s i n c o n f e s a b l e s . Ya en e s t e p un to l a f i l o s o f í a como f u n c i ó n c r í d ca t i e n e un t r a b a j o p r o p i o que h a c e r , a n t e t od o m i d i e n d o l a v a l i d e z g e n e r a l o u n i ­v e r s a l de esos p r i n c i p i o s , pero s o b r e t o d o d e s c u b r i e n d o l a f a l s e d a d de su a p l i c a ­c i ó n . L e g i t i m a e s t a i n t e r v e n c i ó n p r e c i s a m e n t e el abuso de p r i n c i p i o s y t é r m i n o s que por su g e n e r a l i d a d y a b s t r a c c i ó n e n t r a n en e l d o m i n i o f i l o s ó f i c o , t a l e s como l i b e r t a d , a u t o d e t e r m i n a c i ó n , de r ec ho n a t u r a l , d e s a r r o l l o de l a p e r s o n a , b i e n c o ­mún, e t c . P e r o esa l e g i t i m i d a d es mayor cuando l a i d e o l o g í a se c o n v i e r t e en e s ­t r i c t a i d e o l o g l z a c i ó n .

La I d e o l o g i z a c i ó n a ñ a t e a l a i d e o l o g í a el que i n c o n s c i e n t e m e n t e e i n d e l l b e r a d a m e j i te se expr esen v i s i o n e s de l a r e a l i d a d , que l e j o s de m a n i f e s t a r l a , l a es conden y ~ deforman con a p a r i e n c i a de v er da d en r a z ó n de i n t e r e s e s que r e s u l t a n de l a c o n f o r ­mación de c l a s e s o grupos s o c i a l e s y / o é t n i c o s , p o l í t i c o s , r e l i g i o s o s , e t c . Hay en e s t o s casos l o s s i g u i e n t e s e l e m e n t o s : a ) una v i s i ó n t o t a l i z a d o r a , i n t e r p r e t a t i ­va y j u s t i f i c a t i v a de una d e t e r m in a da r e a l i d a d de l a que se esconden o se enmasca­ran elemento? i m p o r t a n t e s de f a l s e d a d y / o i n j u s t i c i a ; b) l a d e f o r m a c i ó n t i e n e un c i e r t o c a r á c t e r c o l e c t i v o y s o c i a l que op er a p ú b l i c a e i m p e r s o n a l m e n t e ; c) esa de­f orma ción responde i n c o n s c i e n t e m e n t e a i n t e r e s e s c o l e c t i v o s , que son l o s d e t e r m i ­nantes de l a r e p r e s e n t a c i ó n i a e o l o g i z a d a en l o que d i c e , en l o que c a l l a , en l o que d e s v í a y d e f o r m a ; d ) s e p r e s e n t a como v e r d a d e r n t a n t o p or q u i e n l a p r o d u c e como por q u i e n l a r e c i b e ; e ) s u e l e p r e s e n t a r s e con c a r a c t e r c s de u n i v e r s a l i d a d y n e c e s i ­dad, ce a b s t r a c c i ó n , aunque l a r e f e r e n c i a es si empre a r e a l i d a d e s c o n c r e t a s que

.quedan subsumidas y j u s t i f i c a d a s en l a s grandes f o r m u l a c i o n e s g e n e r a l e s .

E s t e fenómeno J e l a i d e o l o g i z a c i ó n es a l r e a l m e n t e p e l i g r o s o por qu e e s t é en e s t r e ­cha c o n e x i ó n con r e a l i d a d e s s o c i a l e s muy c o n f i g u i a d o r a s de l a s c o n c i e n c i a s t a n t o c o l e c t i v a s como I n d i v i d u a l e s . A s í tenemos que c u a l q u i e r s i s t e m a s o c i a l o s u b s i s t a ma s o c i a l busca una l e g i t i m a c i ó n i d e o l ó g i c a como p a r t e n e c e s a r i a de su s u b s i s t e * » * cia y / o de su buen f u n c i o n a m i e n t o . E s e v i d e n t e que cuando ese sist ema es i n j u s t o o simplemente i n e r t e su a p a r a t o i d e o l ó g i c o s obr ep asa e l c a r á c t e r de i d e o l o g í a ' ' p a r a caer en el de i d e o l o g i z a c i ó n ; se busca ma nt en er el s t a t u quo p e r s i m p l e r a z ó n de s u p e r v i v e n c i a o de i n e r c i a s o c i a l y e l p r o p i o s i s t e m a g en er a p r o d u c t o s i d e o l o g i z a - dos que son e l r e f l e j o de donde pro ce den y , p o r c o n s i g u i e n t e , ap arecen como c onna­t u r a l e s ; se busca i n c o n s c i e n t e m e n t e e l o c u l t a r l o melo del s i s t e m a y se busca cons d e n t e m e n t e e l r e s a l t a r l o que t i e n e de bueno t r a s t o c a n d o l a r e a l i d a d y s u s t i t u y e n dola p or l o que s e r í a n e x p r e s i o n e s i d e a l e s c o n t r a d i c h a s p or 1c r e a l i d a d de l o s he­chos y p o r l a s e l e c c i ó n de l os medios empleados para p on e r en p r á c t i c a l o s e n u nd a^ dos I d e a l e s . E s t o se tía en e l s i s t e m a s o c i a l como un t o d o p o r e j em p lo en l o s mar­cos c o n s t i t u c i o n a l e s que para nada r e f l e j a n l a r e a l i d a d o en i n s t i t u c i o n e s s o c i a ­les más r e s t r i n g i d a s como el e j é r c i t o o l a i g l e s i a , - p a r a no h a b l a r de l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s - , cuyo d i s c u r s o c on cep tu al en nada se adecúa con su p r á c t i c a c o t i d i a n a , aunque se supone - c u a n d o no hay p a t e n t e h i p o c r e s í a - que a quel d i s c u r s o se m a n t i en e honradamente. E l p r o p i o pu ebl o produce unas veces y r e c i b e o t r a s e s t e t i p o de idejo

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l o g l z a d ó n p or l o s más d i v e r s o s c a n a l e s c o n s i g u i é n d o s e a s í o que se den c o n c i e n c i a s p a r a l e l a s a p e m s i n t e i a c t u a n t e s e n t r e l o que se d i c e p r o f e s a r y l o que r e a l m e n t e se e j e c u t a o se den c o n c i e n c i a s i n t e r a c t u a n t e s p er o de modo que sea l a r e a l i d a d l a que re al men te d e t e r m i n a l a c o n c i e n c i a , a l a que s ó l o s e l e p e r m i t e e x p r e s a r en p al abr as hermosas y j u s t i f i c a n t e s l o que en r e a l i d a d es s u c i o y d e f o r m a n t e .

F r e n t e a e s t e hecho de gr¿n I m p o r t a n c i a p o r su g e n e r a l i z a c i ó n e i n c i d e n c i a l a f i l o s o f í a es una poderosa a m a , s1 e l l a misma guarda sus c a u t e l a s y no se c o n v i e r t e en arma de i d e o l o g i z a c i ó n . No es desde l ue g o l a ú n i ca f o r m a de l u c h a I d e o l ó g i c a n1 s i q u i e r a es s u f i c i e n t e su l a b o r , p o r c u a n t o l a 1 d e o l c g 1 z a c 1 ó n es mas e x t e n s a y p r o ­funda de l o que puede s e r e l a l c a n c e de l a f i l o s o f í a . P e r o es n e c e s a r i a p o r su f u n damen ta li da d y su c r i t i c i d a d .

La f i l o s o f í a , en e f e c t o , se ha d i s t i n g u i d o h i s t ó r i c a m e n t e p o r su c r i t i c i d a d . T eda f i l o s o f í a nueva ha s u r g i d o p o r I n s a t i s f a c c i ó n del f i l ó s o f o o de l a e s c u e l a f i l o s ó ­f i c a con t o d o o c a s i tedo de l o que ha a n t e c e d i d o en e l t e r r e n o f i l o s ó f i c o . L o s grandes f i l ó s o f o s han s i d o s i e m p r e unos grandes i n c o n f o r m e s con el p en s a m i e n t o reci_ b1do y no s ó l o e s t á n p r e p a r a d o s m e n t a l m e n t e para v e r d a d e r a s g i g a n t e m s q u i a s s i n o que su t a l a n t e mismo es e s e n c i a l m e n t e c r í t i c o y e s t á p r e p a r a d o para d i s t i n g u i r l a v e r - , dad de sus a p a r i e n c i a s , l o p r o ba d o de l o no p r o b a d o , e t c . Marx t e n í a r c ^ ó n cuando acusaba a l e s h e g e l i a n o s de I z q u i e r d a de p e r d e r el t i e m p o h a c i e n d o c r í t i c a de l a s c r í t i c a s en d i s c u s i ó n puramente i d e o l ó g i c a s i n p as ar p o r e l c r i t e r i o de l a v e r d a d e ­ra r e a l i d a d , per o él mismo se d e d i c ó f u nda men ta lme nt e a l a c r í t i c a s ó l o que en e s t e caso a l a c r í t i c a de l a economía p o l í t i c a en l o que t e n í a de r e a l i d a d . P o r o t r o l a d o , l a p r á c t i c a m a r x i s t a p er manente de a t a c a r a l a r e l i g i ó n como f u n c i ó n i d e o l o g i z a ^ dora m ues tr a h a s t a qué p unt o se ve como n e c e s a r i a l a c r í t i c a sea desde un p u n t o de v i s t a c i e n t í f i c o - m a t e r i a l i s m o h i s t ó r i c o - sea desde un p u n t o de v i s t a f i l o s ó f i c o - m a t e r i a l i s m o d i a l é c t i c o - . P o r o t r a p a r t e l a c r í t i c a f i l o s ó f i c a n ’ j o r se l a s a r r e ­g l a con f o r m u l a c i o n e s i d e o l ó g i c a s que con r e a l i d a d e s o b j e t i v a s y e l l a misma no es s i n mas un d i s c u r s o i d e o l ó g i c o que se mueva en el mismo p l a n o i d o o l o g l z a d o que a q u ¿ l i o que p r e t e n d e c r i t i c a r ; es cie_rto que puede d a r s e un p e n sa m ie nt o f i l o s ó f i c o o con a p a r i e n c i a ae f i l o s ó f i c o que t e n g a c a r á c t e r de i d e o l o g i z a d o , p e r o en ese c as o se e n t r a r í a en l a p r á c t i c a g e n e r a l de l a c r í t i c a f i l o s ó f i c a f r e n t e a o t r a s f i l o s o ­f í a s i n s a t i s f a c t o r i a s ; per o en e l caso que l a I d e o l o g i z a c i ó n no venga r e v e s t i d a de f i l o s o f í a , l a c r í t i c a f i l o s ó f i c a - f á c i l m e n t e puede h a b é r s e l a s en el p l a n o r a c i o n a l con l o que s i n duda p r e s e n t a f i s u r a s t e ó r i c a s de i m p o r t a n c i a f a c i l i t a n d o a s í una e£ t r i c t a l uc ha i d e o l ó g i c a t a n t o más e f e c t i v a cu an t o d e j e de l a d o f ormas demagógicas de p r e s e n t a r s e en b e n e f i c i o de un máximo c r í t i c o de r a c i o n a l i d a d .

La f i l o s o f í a debe d i s t i n g u i r s e t amb ié n por l a f u n d a m e n t a l i d a d , p o r l a búsqueda de los f u n da m en t os . E s , p u e s , p e n s a b l e gue en e s t a búsqueda de l o s f un da men to s pueda d e s c u b r i r s e m e j o r l a d e s - f u n d a m e n t a c i o n de l a s p o s i c i o n e s i d e o l o r i z a d a s . E l p l a n ­te am ie nt o en busca de l o s f un da me nt o s ú l t i m o s y t o t a l i z a n t e s t i e n e sus p e l i g r o s de d e s l i z a m i e n t o i a e o l o y i z a n t e , p e r o t i e n e también enormes p o s i b i l i d a d e s de i d e n t i f i ­c ar y c o m b a t i r l o que q u i e r e p r e s e n t a r s e como f undamento r e a l , cuando r e a l m e n t e es un fundamento i m a g i n a d o . La d i s c u s i ó n e p i s t e m o l ó g i c a y m e t a f í s i c a de l o s fundameji tos p re p ar a al f i l o s o f a r p a ra desempeñar una l a b o r o p o r t u n a y e f i c a z f r e n t e a l o s d i s t i n t o s p l a n t e a m i e n t o s i d e o l o g i z a d o s . E n c ua nt o e s t o ha de c o n s t i t u i r s e en una c u e s t i ó n funu amen ta l se puede y debe c o n s t i t u i r en c u e s t i ó n m e t a f í s i c a .

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C r 1 t 1 c i d a d y f un oamenta l Idad p e r m i t e n al f i l o s o f a r r e a l i z a r una t a r e a d e s l d e o l o g l - z a n t e . H e l d e g g é r pensaba ( Was i s t M e t a p h y s i k ? ) que e r a l a nada l a que f u n d a m e n t a ­ba l a p o s i b i l i d a d o e l n o y , en g e n e r a l , de T a n e g a t l v l d a d ; p o r e l l o , q u i z á en v e z de p r e g u n t a r s e p o r qué hay más b i e n e n t e que n a d a , d e b e r t a ha be rs e p r e g u n t a d o p or qué hay nada - n o s e r , no r e a l i d a d , no v e r d a d , e t c . - en v e z de e n t e . L a I d e o l o g i z ^ c1Ón nos e n f r e n t a con l a nada con a p a r i e n c i a de r e a l i d a d , con l a f a l s e d a d con apa­r i e n c i a de v e r d a d , con el no s e r con a p a r i e n c i a de s e r . E v i d e n t e m e n t e no se t r a t a de l a nada a b s o l u t a , per o s í de una c i e r t a p r e s e n c i a de e l l a » que t r a e c o n s i g o Ine. x o r a b l e m e n t e l a n e c es i d ad de una a c c i ó n n e g a d o r a , que no es e x c l u s i v a del p e n s a r ~ n1 s i q u i e r a de un pu ro t r a b a j o t e ó r i c o , p e r o que en e l p e n s a r f i l o s ó f i c o t i e n e un l u g a r p r e f e r e n t e y una o p o r t u n i d a d i n s u s t i t u i b l e . E s t a n e g a t l v l d a d c r í t i c a es l a que puede ponernos a n t e l a r e a l i d a d f undamentada más a l 16 de esa r e a l i d a d " s i n f u n d a m e n t o 1 que es todo el á m b it o de l o I d e o l o g l z a d o . Í L a nada de l o i d e o l o g i z a d o nos l l e v a r í a a l a n eg a ci ó n y e s t a n ega ción p e r m i t i r í a b a r r e r l o que de n e b u l o s o hay en l a 1 d e o l o g 1 z a d 6 n , y e s t a b a r r i d a de l o n e b u l o s o nos d e v e l a r í a l a r e a l i d a d p o s i b i l i t a n d o l a a f i r m a c i ó n t a n t o de e l l a en ¿u fundamento como l a n e g a c i ó n y en d e f i n i t i v a l a o e s a p a r l c l ó n - a l menos en e l n i v e l t e ó r i c o - d e l f a l s o f unda mento de l a f a l s a r e a l i d a d que se nos q u i e r e imponer en l a s d i s t i n t a s f ormas de I d e o l o g i z a - c l ó n . , L a a c t i t u d I n v o l u c r a d a en e s t a c u e s t i ó n no s e r í a t a n t o l a de l a a n g u s t i a co mo l a de p r o t e s t a , l a de l a i n c o n f o r m i d a d a n t e a l e o que no es e v a n e s c e n t e s i n o an­te a l y o que es o m ni p r es en t e, , aunque su p r e s e n c i a quede o c u l t a d a p or e l p e r v a d e n t e fenómeno de l a I d e o l o g i z a d o n . La p r e g u n t a de p o r qué se da l a nada de l o i d e o l c - v,izado a n t e s que l a r e a l i d a d de l o v e r d a d e r o se c o n v i e r t e a s í en p r e g u n t a f úndame^ t a l , cuya r e s p u e s t a no puede d a r s e con e x p l i c a c i o n e s meramente s o c i o l ó g i c a s o p s i ­c o l ó g i c a s s i n o que deben s e r f i l o s ó f i c a s y aun en su u l t l m l d a d m e t a f í s i c a s . i 1 . a f u n c i ó n l i b e r a d o r a de l a f i l o s o f í a es e x i g i d a en to nc e s p o r su p r o p i a c o n d i c i ó n de c r i t i c i d a d y f u n d a m e n t a d en y a su v e z o b l i g a al q u e ha c er f i l o s ó f i c o a b u s c a r una f u n d a m e n t a l i d a o c r í t i c a .

1 . 2 . F u n c i ó n c r e a d o r a de l a f i l o s o f í a

E l a p o r t e de l a f i l o s o f í a a l a l i b e r a c i ó n no se reduce a l o que pueda h a c e r comoc r í t i c a l i b e r a d o r a de l a s i d e o l o g i z a c i o n e s que encubren; l a r e a l i d a d t a n t o del hom­bre como del mundo en el que v i v e y del mundo a l que se a b r e . No es que l a l a b o r c r í t i c a sea meramente n e g a t i v a porque se c r i t i c a desde a l g o y se c r i t i c a p a r a a l g o , a la v ez que en el c r i t i c a r y n ega r aparecen f o r m u l a c i o n e s p o s i t i v a s y t a l v e z as ­pectos i ne s p e r a d o s de l a r e a l i d a d . Desde l ue g o no ha de q u e d a r l a c r í t i c a en un m¿ v i m l e n t o puramente d e s t r u c t i v o y / o en du r ec ed or de l a p o s i c i ó n c o n t r a r i a . L a n eg a - ' c ión de l a nega ci ón cuando no se reduce a una pura f u n d ó n J u d i c a t i v a en que a l s e r se l e ant epone un no s e r , al es un no e s , se va a b r i e n d e p a u l a t i n a m e n t e a un p r o c e ­so a f i r m a t i v o , s ó l o que c o n d i c i o n a d o y a l a v e z p o s i b i l i t a d o p o r el p u n t o n e g a t i v odel que se p a r t e . L a c u a H f i c a c i ó n de un p u n t o de p a r t i d a como n e g a t i v o , en nues­t r o caso de un d i s c u r s o I d e o l o g i z a d o e 1 d e c l c g 1 z a n t e , no se hace desde a l g o que y a estimamos como p o s i t i v o , al menes desde un p o s i t i v o c o n c r e t o ; más b i e n se debe a l o que, t i e n e de nada y que como nada l e v a n t a l o que a n t e s l lamábamos p r o t e s t a e i n c o n f o r m i d a d .

I

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P e r o <íun a d m l t i e n u o e s t o , e l caminc debé p r o s e g u i r s e h a d a f ormas más c r e a t i v a s que no s ó l o d i g a n l o que de i d e o l c g i z a d o hay en un d e t e r m i n a d o d i s c u r s o s i n o que l o g r e n un n uev o d i s c u r s o t e ó r i c o que en v e z de e n c u b r i r y / o d e f o r m a r l a r e a l i d a d l a descu «b r a t a n t o en l o que t i e n e de n e g a t i v o como en l o que t i e n e de p e s l t i v c .

Ya e l e n f r e n t a m i e n t o mismc con el problema de l a i d e o l o g í a en c u an t o problema meta^ f í s i c o l e v a n t a l a m e t a f í s i c a a o t r o p l a n o . Y e s t o no t a n t o porque i n t r o d u z c a e l ■p r o bl e ma del s aber en el problema de l a r e a l i d a d - p u n t o p e r o t r a p a r t e t r a d i c i o n a l en l a f i l o s o f í a c l á s i c a - s i n o porque i n t r o d u c e en e l l a un d e t e r m i n a d o modo de s a - *ib e r , aquel saDer que p e r su p r o p l a ^ n a t u r a l e z a s i t u a d a puede c o n v e r t i r s e en I d e o l c - y l z a d c . Y 1ó ^ r a v e de e s t a c u e s t i ó n es que v u e l v e a c o n v e r t i r s e en nuevo a g u i j ó n »p a ra r e n o v a r el g r a v e problemas de a m p l i a r e l marco d e l c o n c e p t o ú l t i m o de l a meta f í s i c a ( s e r , r e a l i d a d , o b j e t u a l i d a d , a b s o l u t o , e t c . ) de modo aue en el quepa con ■l a d e o i o a p r e s e n c i a a l g o que al p a r e c e r no l o ha e s t a d o t o d a v í a de modo a d e c u a d o .

IS u e l e d e c i r s e , er. e f e c t o , con b a s t a n t e s i m p l i s m o p e r o no con t o t a l a r b i t r a r i e d a d que e l c on cept o ú l t i m o de l a f i l o s o f í a p r i m e r a ( e l e n t e en c ua nt o e n t e , e t c . ) e s t ¿ ba s u s t e n t a d o en l o que er a e l e n t e n a t u r a l ; e l s i m p l i s m o e s t r i b a b a en que no se h a c í a s u f i c i e n t e caso de cono en e l ^ e n t e e n t r a b a t a m b i é n e l ~ a c t o puro o l a n o e s i s «n o e s e o s , pero no p o r eso l a a c u s a c i ó n . e r a r e a l m e n t e a r b i t r a r i a p o r q u e , a l menos en l o i n t r a m u n d a n o , pesaban s o b r e t o d o c a t e g o r í a s como m t e r l a - f o r m a , p o t e n c i a - a c t o , gs u s t a n c i a - a c c i d e n t e , e t c . , cuyo o r i g e n e s t á s o b r e t o d o en l o " n a t u r a l " y cuya a p l ^ c a c i ó n se nace más adecuadamente a l e n a t u r a l . Con e l d e s c u b r i m i e n t o de l a s u b j £ £t i v l d a d pasa a c o n c e b i r s e l o ú l t i m o de l a r e a l i d a d en t é r m i n o s más s u b j e t i v o s , c o­mo puede a p r e c i a r s e s o br e t o d o en e l r a d i c a l cambio que s u f r e l a p a l a b r a s u j e t o j;desde el hypokeimenon g r i e g o a l S u b j e k t germá ni co como I c h o B e w u s s t s e i n , l o cual f a l s a m e n t e se i n t e r p r e t a como un paso del r e a l i s m o a l I d e a l i s m o cuando es i n i c i a l - fmente un paso del f i s l c i s r n c a l s u b j e t i v i s m o r e a l ; con e l l o queda s i n duda a m p l i a d o y p e r f e c c i o n a d o el c o n c ep t o mismo de l o ú l t i m o , aunque en una d u a l i d a d que l l e v a a permanentes c o n t r a p o s i c i o n e s de s u j e t o - o b j e t o , e s p í r i t u - n a t u r a l e z a , e t c . T r a s el s i g l o X I X se h a b r í a v i s t o l a n ec e s i d a d de a m p l i a r aun más ese c on c ep to de l o G l t i - £mo de modo que en en é l e n t r a s e cor, p l e n a v i g e n c i a l a r e a l i d a d de l o h i s t ó r i c o , que como t a l p a r e c e r í a h a b er s i d o e x c l u i d a del e s t a t u t o de r e a l i d a d p l e n a r e s e r v a - £do ú l t i m a m e n t e para l o que s 1 e m p r e - e s - a s í .

Pues b i e n , l a c o m p l e j i d a d y r i q u e z a de l os h i s t ó r i c o no s e l o r e p l a n t e a l a dimen­s i ó n e x a c t a de l o ú l t i m o y de l a s c a t e g o r í a s a p r o p i a d a s para d e s a r r o l l a r l o s i n o £'.jue, como es n e c e s a r i o , r e p l a n t e a también l a " r e l a c i ó n " del " p e n s a r y s e r " en nue­vos t é r m i n o s , que o b l i g a n a i n t r o d u c i r el pr oblema de l a i d e o l o g í a y de l a i d e o l o - tg i z a c i ó n en el c o r a z ó n mismc del d i s c u r s o m e t a f í s i c a más a l l á de c o n s i d e r a c i o n e s pu ramente s o c i o l ó g i c a s o p s i c o l ó g i c a s que no quedan e x c l u i d a s p er o s í deben r e a s u - |m i r s e en c o n s i d e r a c i o n e s e s t r i c t a m e n t e f i l o s ó f i c a s .

IDesde e s t a ^ p e r s p e c t i v a m e t a f í s i c a hay que l l e g a r a f o r m u l a c i o n e s p o s i t i v a s y no m£ roí.iente c r í t i c a s en l a s que se dé una permanente i n t e r a c c i ó n e n t r e el nuevo e s t a t u Ht o m e t a f í s i c o de l o ú l t i m o y l a s d i s t i n t a s r e a l i d a d e s s o c i a l e s y p o l í t i c a s , en de­f i n i t i v a , h i s t ó r i c a s , que y a e n t r a n de p l e n o d er e c h o en e l f i l o s o f a r . E s t a s re al j _ Idaoes e n r i q u e c e n l a c o m p l e j i c a d ue l o c o n s i d e r a d o como ú l t i m o y en cu an to t a l como o o j e t o p r i m a r i o de l a f i l o s o f í a , per o a su v e z e l p l a n t e a m i e n t o desde l o ú l t i m o ha t

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ce c o b r a r a esas r e a l i d a d e s o t r a l u z , como o c u r r í a en e l caso de l a s r e a l i d a d e s na t u r a l e s o s u o j e t l v a s cuando e r a n c o n s i d e r a d a s no s o l o en c u a n t o t a l e s s i n o en c u a £ t o e n t e , r e a l i d a d , s e r , a b s o l u t o , e t c . A e s t a nueva l u z a p a r e c e r á n nuevos plantea^ m l e n t o s t e ó r i c o s , no f i j o s s i n o p r o c e s u a l e s con l a p r e t e n s i ó n de c o n v e r t i r s e en r e s p a l d o t e ó r l c o - j u s t i f i c a t l v o de l a p r a x i s h i s t ó r i c a y en o r i e n t a c i ó n ú l t i m a de esa misma p r a x i s y de l o s s u j e t o s que l a i m p u l s a n .

S e r í a ingenuo p en s ar que l a s g ra ndes r e a l i z a c i o n e s s o c i a l e s y aun l o s comportamleji to s p e r s o n a l e s dependen ú l t i m a m e n t e de f o r m u l a c i o n e s f i l o s ó f i c a s . Puede que e s t a i l u s i ó n haya t e n i d o mayor c o n s i s t e n c i a en momentos pasados donde l a s r e l a c i o n e s sjd c í a l e s y l a e s t r u c t u r a económica e r a n mucho más d é b i l e s y donde h a b í a compo mayor a l a e f e c t i v i d a d del h é r o e , d e l g e n i o , de l a I n d i v i d u a l i d a d . Hoy e s t o es cada v e z menos a s í , aunque en l a a u t o d e t e r m i n a c i ó n p e r s o n a l e l s u j e t o U b r e y c o n s c i e n t e t e n g a mayor campo que en l a d e t e r m i n a c i ó n de l o s p r o ce s os s o c i o - e c o n ó m i c o s , a s í co mo l a puede t e n e r t o d a v í a en a l c u n a medida a p r e c i a b l e en e l t e r r e n o de l o c u l t u r a T . A s í no puede d e c i r s e que el a n á l i s i s m a r x i s t a y menos aún l a p r a x i s m a r x l s t a - l e n i - n l s t a dependan s u s t a n c i a l m e n t e d e l m a t e r i a l i s m o d i a l é c t i c o , e n t e n d i d o é s t e como una e l a b o r a c i ó n f i l o s ó f i c a ; menos aún dependen de l a t e o r í a m a t e r i a l i s t a , ni s 1 q u i £ r a en su forma de m a t e r i a l i s m o h i s t ó r i c o , l o s grandes m o v i m i e n t o s de ma sas , l o s p ro c e s o s r e v o l u c i o n a r i o s o l a c o n s t i t u c i ó n de l a s v a n g u a r d i a s . E v i d e n t e m e a t e t a n ­t o en l o s a n á l i s i s como s obr e t o d o en l a s p r á c t i c a s h a y s u p ue st o s i d e o l ó g i c o s I n ­d i s p e n s a b l e s , ^ue sen “r e al m e n t e o p e r a t i v o s , ^ s o b r e t o d o p a ra que l o s muchos s i g a n l o s d i c t a d o s ae l o s p'occs, p ara que l a a c c i ó n sea r o b u s t e c i d a p o r l a comp re ns ión de su s e n t i d o . P e r o en e l l e no e n t r a en j u e g o d i r e c t a m e n t e e l pensamiento f i l o s ó ­f i c o , aunque e s t e pensamiento pueda s e r el ú l t i m o d e p ó s i t o del que se sacan i d e a s m o t r i c e s o imágenes e m o c i o n a l e s . S i r v a e s t o ccmo l lama da a l a mo de s ti a de l o s f i ­l ó s o f o s que al p r e t e n d e r i n t e r p r e t a r e l mundo suponen que l o manejan y l o t r a n s f o r man.

Pero d i c h o e s t o , hay que d e c i r t a m b i é n que l a s f o r m u l a c i o n e s t e ó r i c a s , ta mb ié n l a s f i l o s ó f i c a s , t i e n e n un pu es t o i n c i s p e n s a b l e y n e c e s a r i o t a n t o a l a hora d e l a n á l i ­s i s y de l a I n t e r p r e t a c i ó n , a l a h o r a de l a v a l o r a c i ó n y j u s t i f i c a c i ó n , como a l a hora ae l a a c c i ó n y de l a t r a n s f c r m a c i o h . L a pura p r a x i s no e x i s t e y cuando se pr o tende c o n s t i t u i r l a en l a ú n i c a f u e n t e de l u z nó s ó l o es una p r a x i s - c i e g a s i n o que además es obce cada . La . p r i n c i p a l f u e n t e de l u z es c i e r t a m e n t e l a r e a l i d a d y no q u ie n sabe qué a p r i ó r i c a s c o n d i c i o n e s d e l s u j e t o humano; l a c l á s i c a t a b u l a r a s a , a ' p e s a r de su s i m p l i c i d a d , puede s e r v i r de r e c o r d a t o r i o a l o s i nmodestos i d e a l i s - t a s . P e r o esa r e a l i d a d es s ó l o f u e n t e de l u z r e f e r i d a a l a i n t e l i g e n c i a , a una ijn t e l i g e n c i a , - c l a r o e s t á , que a su v e z e s t é v e r t i d a a l a r e a l i d a d . L a r e a l i d a d hape su t r a b a j o pero l a i n t e l i g e n c i a hace ta mb ié n el suyo y l a r e s p e c t i v i d a d e n t r e pro­bas c c o r a d i s t i n t a s m o d a l i d a d e s , que s i n n eg ar o a n u l a r l a p r i o r i d a d de l a r e a l i d a d , no p or eso a n u l a el dinamismo y aun l a a c t i v i d a d p r o p i a s de l a mente humana en si a f á n Ge a r r a n c a r t o d a su l u z a l a r e a l i d a d m e di a n te d i s t i n t o s e n f o g u e s , que l a p r o p i a i n t e l i g e n c i a va g e n e r a n u c . E s desde e s t a p e r s p e c t i v a desde l a que se a b r e un

. campo p r o p i o a l a l a b o r e s t r i c t a m e n t e f i l o s ó f i c a como f orma t e ó r i c a de e n f r e n t a r s e con l a r e a l i d a d para i l u m i n a r l a , i n t e r p r e t a r l a y t r a n s f o r m a r l a .

A q u í no vamos a i n s i s t i r en cómo el t r e b e j o f i l o s ó f i c o debe acompañar t e ó r i c a m e n t e a una d e te r mi na da p r a x i s , h a s t a c o n v e r t i r s e en l a t e o r í a r e f l e j a y c r í t i c a de esa p r a x i s . Sobre e s t e p unto v o l v e r e m o s i n m e d i a t a m e n t e , no s i n a nt es d e c i r que e s t o

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es I n s u f i c i e n t e y que e l t r a b a j o f i l o s ó f i c o g e n e r a l en su momento de c r e a c i ó n debe ha c er a l g o más que acompañar a esa p r a x l l o , p or l o men os , debe a comp añ ar l a t r a y e ¿ do l a s aguas de más a t r á s y l l e v á n d o l a s ta mbi én h a c i a más a t r á s . D i c h o de o t r a f o r m a , l a c o r r e c t a r e l a c i ó n t e o r í a - p r a x i s en l o que t o c a a l a f i l o s o f í a no puede e s t a b l e c e r s e s l ho ' sf e t i e n e una c i e r t a t e o r í a s o b r e a l g u n o s p u n t e s e s e n c i a l e s , s o ­bre l o s que l a f i l o s o f í a debe v o l v e r una y o t r a v e z , I n c l u s o p a r a acompañar adecua_ damehte una d e t e r m i n a d a p r a x i s . A c o n t i n u a c i ó n se hace un pequeño esquema de l o s temas, s i n cuyo t r a t a m i e n t o n1 se hace f i l o s o f í a en s e n t i d o p l e n o ni se c o n t r i b u y e f i l o s ó f i c a m e n t e de un modo s u f i c i e n t e a l o que n e c e s i t e n e l hombre y l a humanidad para e n c o n t r a r s e a s í mismos y pa ra r e a l i z a r m ej o r sus t a r e a s h i s t ó r i c a s .

A n t e t o d o , p arece n e c e s a r i o c o n t a r con una t e o r í a c r í t i c a de l a I n t e l i g e n c i a y del saber humanos.que dé c u e n t a de l a s p o s i b i l i d a d e s y l í m i t e s d e l c o n o c e r humano. Llámese t e o r í a de i n t e l i g e n c i a o t e o r í a del c o n o c i m i e n t o , c r í t i c a , e p i s t e m o l o g í a , e t c . , e s t o pa rece s e r una n e c e s i d a d y una n ece si d ad a l a que l a f i l o s o f í a s ie mpr e ha a p o r t a d o mucho y a l a que p arece n inguna o t r a d i s c i p l i n a puede s u s t i t u i r , aun­que muchas puedan a y u d a r l a . E l hombre t i e n e una f orma p e c u l i a r de e n f r e n t a r s e con l a r e a l i d a d que es l a h a b i t u d I n t e l e c t i v a , que i n d e p e n d i e n t e m e n t e de su o r i g e n , na t u r a l e z a y c o n d i c i o n a m i e n t o s e s t r u c t u r a l e s , t i e n e su p e c u l i a r i d a d que debe s e r e s ­t u d i a d a no s ó l o para c on o c e r l o que es e l hombre s i n o a n t e r i o r m e n t e p a ra p o d e r h a c e r un uso c r í t i c o de su p r e p i a I n t e l i g e n c i a . L a f u n c i ó n l i b e r a d o r a de l a f i l o s o f í a t i e n e mucho que d e c i r y a p r e n d e r en e s t e t e m a , pues l a i n t e l i g e n c i a s i r v e p a r a l i ­b e r a r a l nombre y t a m b i é n p a r a o p r i m i r l e y r e t e n e r l e . No b a s t a con c r i t i c a r ; hay que c o n s t r u i r una t e o r í a de l a i n t e l i g e n c i a para s e r c o n s e c u e n t e s en su uso t a n t o c i e n t í f i c o como s a p i e n c i a l y p r á c t i c o . -

yE n segundo l u g a r , es n e c e s a r i o l o g r a r una t e o r í a g e n e r a l de l a r e a l i d a d ; no de t e ­das y cacia una de l a s r e a l i d a d e s s i n o de l a r e a l i d a d en c u a n t o t e l . Que e l r e a l i ­z a r l o sea p r o b l e m á t i c o , que t a l v e z es i n a l c a n z a b l e el p r o p ó s i t o , no q u i t a para que deba i n t e n t a r s e al menos de a q u e l l a r e a l i d a d que de un modo o de o t r o se nos da y se nos hace p r e s e n t e . E s a t e o r í a de l a r e a l i d a d debe d a r c u e n t a de l o n a t u ­r a l y oe l e h i s t ó r i c o , de l o o b j e t i v o y de l e s u b j e t i v o , de l o s o c i a l y de l o p e r ­s o n a l . S ó l o l e g r á n d o l a en a l g u n a medida se e v i t a r á o que se d e s p o j e de r e a l i d a d a l o que r e a l m e n t e l a t i e n e o que se sobrepongan s o b r e un á m b i t o de r e a l i d a d d e t e r m i n a n d o ' c a t e g o r í a s que sen p r o p i a de o t r o . T a n t o e l d e s p o j o de, r e a l i d a d como l a u n T • f o r ma c ió n de l a r e a l i d a d "son dos o b s t á c u l o s enormes a l a h or a de comprender e l mun do y oe v i v i r en é l . P e r o no b a s t a con e s t o a l a h e r a de e s t a b l e c e r una m e t a f í s i ­c a . E s menester r e p e n s a r l a s c a t e g o r í a s adecuadas p a r a p r o f u n d i z a r en l a r e a l i d a d s i n d e j a r f u e r a de e l l a su c o m p l e j i d a d y r i q u e z a . S 1 , s ó l o a e f e c t o s de e j e m p l o » pensamos que l a r e a l i d a d es s i s t e m á t i c a , es d i n á m i c a y es en a l g ú n modo d i a l é c t i c a , nabrá que h a c e r t od o un a n á l i s i s de c a t e g o r í a s que e x p l i q u e n ese c a r á c t e r s l s t e m S t j ^ c o , ese c a r á c t e r d i n á m i c o y ese c a r á c t e r d i a l é c t i c o . E n c o n t r a r l a s , d e s a r r o l l a r l a s , compl ementarl as es una g r an t a r e a de c r e a c i ó n .

En t e r c e r l u t , a r , es ta mb ié n n e c e s a r i a una t e o r í a a b i e r t a y c r í t i c a del hombre, de l a soci eda d y de l a h i s t o r i a . Korcbre, s oci e da d e h i s t o r i a son t r e s r e a l i d a d e s e x - t re cha men te v i n c u l a d a s e n t r e s í , per o que cada una t i e n e su D e c u l i a r i d a d . ( A q u í no c o n s i d e r o l a h i s t o r i a como l a " r e a l i d a d h i s t ó r i c a " que he p r o p u e s t o en o t r a pa_r t e come o b j e t o p r o p i o de l a f i l o s o f í a en cu an to t a l , s i n o como a q u e l l o que t i e n e l a h i s t o r i a de p r o p i o y d i s t i n t o f r e n t e a l a p er so na y a l a s o c i e d a d ) . S obr e esas

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t r e s r e a l i d a d e s pueden h a b l a r y h a b l a n muchas c i e n c i a s , p e r o s o br e e l " t i p o " de r e a l i d a d que son cada una de e l l a s , s o br e su enf oque en t a n t o que r e a l i d a d , s fi lo l a f i l o s o f í a t i e n e a l o o que d e c i r , S1 eso que t i e n e que d e c i r es s i g n i f i c a t i v o , no es bueno d e c i d i r l o a p r i o r i s t i c a m e n t e , s i n o d e s p u ' s de r e a l i z a d a l a l a b o r y de c o m p a r a r l a con l o que o t r o s s a ber es d i c e n o d e j an de d e c i r s o br e e s t o s mismos t e ­mas. D e c i r que l a f i l o s o f í a s ó l o puede h a b l a r " m i e n t r a s " l a s c i e n c i a s no han empe z a do a d e c i r su p a l a b r a , es r e g r e s a r a un esquema c o m t i a n o , que no ha p o d i d o mos­t r a r su v er da d f u t u r a y su e f i c a c i a . Después de un s i g l o en que l a s c i e n c i a s han d i c h o mucho sobre e l hombre, s o b r e l a s o ci e da d y l a h i s t o r i a , hay mis d a t o s y p r o ­blemas pa ra l a f i l o s o f í a , p er o e l campo de l o f i l o s ó f i c o no ha quedado a n u l a d o .

En c u a r t o l u u a r , una t e o r í a que f undamente r a c i o n a l m e n t e - o d i g a r a c i o n a l m e n t e ^ que no es p o s i b l e esa f u n d a m e n t a d ó n r a c i o n a l o r a z o n a b l e - l a v a l o r a c i ó n adecuada d e l hombre y de su mundo. E l v e l o r y e l s e n t i d o de l a s cosas parecen s e r cosas que deben e s c l a r e c e r s e y p o r l a s que muchos hombr es, no p r e c i s a m e n t e l o s más s u p e r ­f i c i a l e s , se s i g u e n I n t e r e s a n d o . No es que l a f i l o s o f í a t enga l a e x c l u s i v a d el t r a t a m i e n t o de l o s v a l o r e s y del. s e n t i d o de l a s c o s a s , p e r o ha s o l i d o h a c e r l o con p r o f u n d i d a d y su t a r e a no ha s i d o s u s t i t u i d a adecuadamente p o r o t r a s i n s t a n c i a s t e ó r i c a s . E l problema de l a é t i c a en t o d a su a m p l i t u d no parece h a b e r m u e r to o de_ J a d o de I n t e r e s a r , a n t e s es a l g o de l o que se s i g ue n preocupando l o s f i l ó s o f o s » que y a nan dej ado o t r a s t a r e a s .

E n q u i n t o l u g a r , una r e f l e x i ó n f i l o s ó f i c a s o br e l a u l t i m i d a d y s o b r e l o t r a n s c e n - ^ d e n t e . L a f i l o s o f í a en c u an t o busqueda de l a u l t i m i d a d es s ie mpre t r a n s c e n d e n t a l , p e r o e s t o no I m p l i c a que haya de a d m i t i r s e s i n más a l g u n a r e a l i d a d t r a n s c e n d e n t e , n1 r e l a t i v a m e n t e t r a n s c e n d e n t e ni a b s o l u t a m e n t e t r a n s c e n d e n t e . P e r o l e p r e g u n t a e s t á a h í y debe s e r r e s p o nd i da h a s t a donde sea p o s i b l e . S i hay r e a l i d a d e s t r a n s ­

c e n d e n t e s o no puede s e r a l g o d i f í c i l de d e t e r m i n a r o de p r o b a r , p e r o l a p r e g u n t a no es una p s e u o o - p r e g u n t a p o r más que sea d i f í c i l l a r e s p u e s t a o p o r más que l a r e s p u e s t a t enga p o r su p r o p i a n a t u r a l e z a c a r a c t e r í s t i c a s e s p e c i a l e s poco s a t i s f a ^ ' t o r l a s para mentes p o s i t i v i s t a s , que p r e f i e r e n e v a d i r s e del l í m i t e d e l d a t o p o r o t r a s v í a s menos r a z o n a b l e s que l a s f i l o s ó f i c a s .

S o br e e s t o s c i n c o p u n t o s que a ba r ca n o t r o s muchos no b a s t a a l a h o r a de c u m p l i r una f u n c i ó n l i b e r a d o r a con h a c e r c r í t i c a de elementos que en e l l o s puedan seri r e - t e n t i v o s , o c u l t a d o r e s o simpl emente d i s t r a c t i v o s , s i n o que hay que c r e a r , d a r r e s ­p u es ta s p o s i t i v a s o , cuando es e l c a s o , d e c i r p o s i t i v a m e n t e p or qué hay que c a l l a r . L a r e a l i d a d h i s t ó r i c a l a t i n o a m e r i c a n a y l o s hombres que l a c o n s t i t u y e n n e c e s i t a n e s t a s p r e gu n t as y es p o s i b l e que en su p r e g u n t a r l l e v e n y a e l i n i c i o de r e s p u e s t a s , que n e c e s i t a r á n t a l v e z mayor e l a b o r a c i ó n c o nc ep t u al - , p er o que es s e g u r e e s t á n cajr gadas de r e a l i d a d y de v e r d a d . T a l v e z esa r e a l i d a d y v e r d a d y a l a han e x p r e s a d o en c i e r t a medida p o e t a s , , p i n t o r e s y n o v e l i s t a s ; t ambién l a han e x p r e s a d o l o s t e ó l o g o s . Queda a l a f i l o s o f í a e l e x p r e s a r l a y r e e l a b o r a r l a almodo e s p e c í f i c o de l a f T l o s o f í a , cosa que t o d a v í a no so ha hecho de forma mínimamente s a t i s f a c t o r i a .

2 . C o n d i c i o n e s p o s i b i l i t a d o r a s de l a f u n c i ó n l i b e r a d o r a de l a f i l o s o f í a .

L a f i l o s o f í a nc desempeña su f u n c i ó n l i b e r a d o r a de l a , m i s m a forma en d i s t i n t o s l u ­g ares y t i e m p o s . L a f u n c i ó n l i b e r a d o r a es siempre una l a b o r c o n c r e t a t a n t o p o r l o que se r e f i e r e a a q u e l l o de l o que uno debe l i b e r a r s e como al modo de l l e v a r a ca

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F U N C I O N L I B E R A D O R A DE L A F I L O S O F I A . -12

bo l a l i b e r a c i ó n v a l a meta de l i b e r t a d h i s t ó r i c a que se puede p r o p o n e r en cada s i t u a c i ó n . La f i l o s o f í a cebe desempeñar s iempre una f u n c i ó n l i b e r a d o r a , pero el modo oe d es em peñ ar la es d i s t i n t o y e s t o va ha h ac er que haya f i l o s o f í a s d i s t i n t a s ' con su p r o p i a u n i v e r s a l i d a d . No ha y una f u n c i ó n l i b e r a d o r a a b s t r a c t a y a h i s t ó r i c a de l a f i l o s o f í a ; h a y , p o r t a n t o , que d e t e r m i n a r p r e v i a m e n t e e l qué de l a l i b e r a c i ó n el modo de l a l i b e r a c i ó n y e ! adonde de l a l i b e r a c i ó n ; e l paso d e l p r e v i a m e n t e a l d e f i n i t i v a m e n t e , el paso de l a a n t i c i p a c i ó n a l a c o m - p r o b a c i ó n d a r á p o r r e s u l t a d o gna f i l o s o f í a o r i g i n a l y l i b e r a d o r a , s i es que r e a l m e n t e se ha p u e s t c en e l l u g a r adecuado del p r c c e s o l i b e r a d o r . S1 e l dinamismo f u n d a m e n t a l de l a h i s t o r i a es un dinamismo h a c i a l a l i b e r t a d y l a p e r s o n a l i z a c i ó n , es p u n t o que puede d i s c u t i r s e , aunque sea en s í p l a u s i b l e y responda a j u s t i f i c a c i o n e s f i l o s ó f i c a s de muy a l t o r a n g o . L o que es menos d i s c u t i b l e es que l o s p u ebl os l a t i n o a m e r i c a n o s n e c e s i t a n 1m p e r l o s a m e n t e un p r o c e s o de l i b e r a c i ó n , que a l menos en su t é r m i n o a quo no e x i g e demasiadas d i s q u i s i c i o n e s .

i 2 . 1 . F i l o s o f í a l i b e r a d o r a y p r a x i s l i b e r a d o r a .

E l e r r o r de l a s f i l ó s o f o s ha s o l i d o s e r , en su p r e t e n s i ó n de s e r l i b e r a d o r e s , e l c o n s i d e r a r s e como capaces de c o n t r i b u i r a l a l i b e r a c i ó n p o r s í s o l o s ; secún a l g u ­nos de e l l o s p o d r í a d a r s e una f i l o s o f í a p l e n a m e n t e l i b e r a d c r a con I n d e p e n d e n c i a de toda p r a x i s l i b e r a d o r a y l a f i l o s o f í a p o d r í a de hecho l i b e r a r s i n e n t r o n c a r s e con una p r a x i s s o c i a l l i b e r a d o r a . E l e r r o r p r o v i e n e t a n t o de a t r i b u i r e s p e c i a l e s c o n­d i c i o n e s l i b e r a d o r a s a ese t i p o de pensa mi ento que es e l f i l o s ó f i c o como de p r e s ­t a r mayor a t e n c i ó n a las p e r s o n a s i n d i v i d u a l i z a d a s que a l a s p e r s o n a s en su c o n t e x ­t o s o c i a l . L a r e a l i d a d a c t u a l de A m é r i c a L a t i n a , en c a m b i o , nos l l e v a r í a a l a h i ­p ó t e s i s de que l a f i l o s o f í a s ó l o podrá desempeñar su f u n c i ó n i d e o l ó g i c a c r í t i c a y c r e a d o r a en f a v o r de una e f i c a z p r a x i s de l i b e r a c i ó n , s1 se s i t ú a adecuadamente d e n t r o de eso p r a x i s l i b e r a d o r a , que en p r i n c i p i o es I n d e p e n d i e n t e de e l l a .

Es c i e r t o que l a f i l o s o f í a , como t o da forma a u t é n t i c a de s a b e r , p o r su p r o p i o c a - • r á c t e r t e ó r i c o y p e r su r e l a t i v a auton omí a t i e n e p o s i b i l i d a d e s y e x i g e n c i a s que son i n d e p e n d i e n t e s ae c u a l q u i e r p r a x i s s o c i a l d e t e r m in a da d e n t r o de c i e r t o s l í m i t e s que pueden s e r c a m b i a n t e s . E n t r e o t r a s r a z o n e s porque es a b s u r d o p e n s a r que l a r e c t i ­t ud l ó g i c a d e l p e n s am i e nt o y l a e l a b o r a c i ó n del i n s t r u m e n t a l t e ó r i c o para a c e r c a r ­se a l a r e a l i a a d v a y a n a s u r g i r n e c e s a r i a m e n t e como r e f l e j o mec án ic o de una p r a x i s d e t e r m i n a d a ; hay e f e c t i v a m e n t e t o a a una s e r i e de r e c u r s o s i n t e l e c t u a l e s que e s t á n en mayor c o n e x i ó n con l a r e c t i t u d o J u s t e z a m e t o d o l ó g i c a que con l a v e r d a d de l o s c o n t e n i d o s y q u e , p o r t a n t o , t i e n e n una r e l a c i ó n menos e s t r e c h a con l a r e a l i d a d c o n c r e t a , p o r l o que pueden > deben s e r c u l t i v a d o s con forme a su p r o p i a d i n ám i c a y a sus l e y e s p r o p i a s . E s t e j u e g o p r o p i o t i e n e de p o r s í un$ f u n c i ó n l i b e r a d o r a s o­br e t o d o en e l p l a n o meramente I n t e l e c t i v o , que no es de d e s p r e c i a r . Pueden'pensar. se y se d a í d e hecho p r o c e s o s y grupos s o c i a l e s preñados de v e r d a d y que s i n embar­go se ven a p r es ados p o r una s e r l e de redes i n t e l e c t u a l e s , que d e s f i g u r a n , t a n t o en l a e x p r e s i ó n como en su c o n s i g u i e n t e p r á c t i c a , l o que r e a l m e n t e es l o que p u d i e r a l l a m a r s e su s a b e r más p r o p i o . En e s t o s y p a r e c i d o s casos e l a p o r t e , en l a medida que sea p o s i b l e , de una a c t i t u d I n t e l e c t i v a c o r r e c t a en l a f o r m a l i d a d de sus operiL cl on es p o d r í a s e r de g r a n u t i l i d a d , f l a y , p u e s , una a u to n o m í a de l a f i l o s o f í a que p e r m i t e i n c l u s o una c o r r e c c i ó n de o t r o t i p o de d i s c u r s o s .

P e r o , a d m i t i d o e s t o , h a y que i n s i s t i r en que l a f i l o s o f í a depende de un modo e s p e ­c i a l , s o b r e t o d o en sus e n f o q u e s o r i e n t a d o r e s , de l a r e a l i d a d s o c i a l e h i s t ó r i c a en

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l a que se r e a l i z a , de l e s i n t e r e s e s que dominan en esa r e a l i d a d y d e l h o r i z o n t e que l a enmarca. No e s , desde l u e g o , é s t a l a ú n i c a f or ma de dep en de nc ia de l a f i ­l o s o f í a . Hay que t e n e r en c u e nt a l a enorme dep en d en c ia que t i e n e l a f i l o s o f í a de l o que sea el s a b e r c i e n t í f i c i o de su ti empo y de l o que es una e x p e r i e n c i a c u l t u ­r a l acumul ada. T a l v e z no cabe ni I m a g i n a r s e l o d i s t i n t o que h u b i e r a pensado A r t e t é t e l e s si su ti empo h u b i e r a s i d o el n u e s t r o con l o s c o n o c i m i e n t o s t e ó r i c o s que hoy h a y , con l a s d i s t i n t a s formas de r e a l i d a d s o c i a l y é t i c a que se han d a d o , e t c . En muchos de l o s a s p e c t o s e s t r i c t a m e n t e f i l o s ó f i c o s l a d e p e n d e n c i a puede S 2r mayor r e s p e c t o de l o s s a b e r e s desde l o s que se p a r t e que de l a r e a l i d a d s o c i a l en que se e s t á I n s t a l a a o . No p o r e s o es menos i m p o r t a n t e l a d e p e n d e n c i a de l a r e a l i d a d so­c i a l . Hay que r e c o n o c e r que el h o r i z o n t e de i n t e r e s e s , p r e o c u p a c i o n e s , a n h e l o s , e t e . , y , s o br e t o d o , l a p r e s i ó n s o c i a l l i m i t a n y p o t e n c i a n sus p r e g u n t a s y aun l a o r i e n t a c i ó n de sus r e s p u e s t a s ; y e s t o respóndase p o s i t i v a y f a v o r a b l e m e n t e a esos c o n d i c i o n a m i e n t o s o r e s p ó n d a s e n e g a t i v a y c r í t i c a m e n t e . No es s ó l o e l p r obl ema de l a m e n t a l i d a d que Z u b l r i ha apu nta do ta n agudamente: l a r a z ó n t i e n e s ie mp re un ca­r á c t e r c o n c r e t o , por que l a I n t e l e c c i ó n a do pt a una f i g u r a c o n c r e t a en su modo f o r ­mal de e s t a r l a n z a d a a l o r e a l , en e l modo de l a n z a m i e n t o en c u a n t o t a l . " No es p ri m ar i a m e n t e un c o n c e p t o p s i c o l ó g i c o , s o c i a l o é t n i c o , s i n e un c o n c e p t o e s t r u c t u ­r a l " ( I n t e l i g e n c i a y r a z ó n , 1 9 B 3 , p . 1 5 2 ) . E s que l a m e n t a l i d a d a s í e n t e n d i d a que da c u a l i f i c a d a p o r una s e r i e de c o n d i c i o n a m i e n t o s , e n t r e e l l o s l o s B e c i a l e s , que p e r m i t e n , p or e j e m p l o , h a b l a r de una m e n t a l i d a d s e m i t a ( c o n c e p t o é t n i c o ) o de una m e n t a li d a d f e u d a l ( c o n c e p t o s o c i o - h i s t ó r i c o ) .

Pues b i e n , una de l a s cosas que más d e t e r m i n a l a s d i s t i n t a s m e n t a l i d a d e s , i n c l u s o l a t e o r é t i c a , es l a p r a x i s , p or l o que d i f í c i l m e n t e l a f i l o s o f í a c o n t r i b u i r á a una p r a x i s l i b e r a d o r a s i e l f i l ó s o f o y su t a r e a e s t r i c t a m e n t e f i l o s ó f i c a no e s t á n i n ­mersas en una p r a x i s c o r r e c t a m e n t e l i b e r a d o r a . Nc se n i e g a con e l l o l a d i v i s i ó n del t r a b a j o ni l a e s p e c i f i c i d a d de l a s á r e a s , p er o s i no se da e f e c t i v a m e n t e una i d e n t i d a d ni u n i f o r m i d a d e n t r e e l l a s , tampoco se da una e s t r i c t a s e p a r a c i ó n . Aun cuando no se p r e t e n d a , un t i p o de pensar f i l o s ó f i c o es más u t i l i z a b l e y u t i l i z a d o por unos que p o r o t r o s en l a c o n f r o n t a c i ó n s o c i a l que l l e v a c o n s i g o l a p r a x i s h i s ­t ó r i c a ; es e v i d e n t e , p o r e j e m p l o , que f i l o s o f í a s de t i p o l i b e r a l apoyan nás a l c a­p i t a l i s m o r e i n a n t e m i e n t r a s que f i l o s o f í c s d e t i p o s o c i a l l o c o n t r a d i c e n . Y cuando se busca c o n s c i e n t e m e n t e l a t o t a l s e p a r a c i ó n , es que se teme l a p r e s e n c i a c r í t i c a de l a f i l o s o f í a por que se supone l o g r a d a una d e t e r m i n a d a d o m i n a c i ó n i d e o l ó g i c a . Tampoco se n ie g a que l a v e r d a d hace l i b e r t a d , aunque debe a c e p t a r s e ta mbi én que s i n l i b e r t a d es d i f í c i l a l c a n z a r l a v e r d a d , ya no digamos a b r a z a r l a ; l a v e r d a d hace 11_ b e r t a d , pero l a v e r d a d no se nos da g r a t u i t a m e n t e s i n o que debe s e r buscada t r a b ¿ j os a m e n t e; p o r o t r o l a d o , cuando no hay l i b e r t a d , l a s p o s i b i l i d a d e s de c r e a c i ó n y de e n c u en t r o sen mucho más r e d u c i d a s . , Todo e l l o es p r ueba s i n duda de l a r e l a t i ­va autonomía del p e n s a r f i l o s ó f i c o , una autonomía que es mayor cuando e l tema t r a ­tado f i l o s ó f i c a m e n t e t i e n e menos d i r e c t a m e n t e que v e r con l a p r a x i s s o c i a l ; s i n em b a r g o , es c u r i ó s e c o n s t a t a r como en regímenes s o c i a l i s t a s se pone t a n t a r e s i s t e n ­c i a en t en as a p a r e n t e m e n t e t a n a l e j a d o s de l a p r a x i s s o c i a l como l a e t e r n i d a d de l a m a t e r i a o l a i n e x i s t e n c i a de D i o s . P e r o no es pru eba de l a n e c e s i d a d de i n s t a l a r s e en una p r a x i s l i b e r a d o r a , s i es que l a f i l o s o f í a q u i e r e c o n s t i t u i r s e e l l a misma como l i b e r a t r i z y s i es que q u i e r e c o l a b o r a r a una r e a l l i b e r a c i ó n .

JP o r p r a x i s entendemos a q u í l a t o t a l i d a d del p r o c e s o s o c i a l en c u a n t o t r a n s f o r m a ­dor de l a r e a l i d a d t a n t o n a t u r a l como h i s t ó r i c a ; en e l l a l i s r e l a c i o n e s s u je t o - o b ^

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j e t o no i o n Si empre u n i d i r e c c i o n a l e s , p o r eso es p r e f e r i b l e h a b l a r de una r e s p e c t a v l d a ó c o d é t e i * b i h 6 0 t e , en l a q u e , s i n embargo, el c o n j u n t o s o c i a l a d o p t a más b i e n c a r a c t e r í s t i c a s de s u j e t o ( s u b j e t i v i d a d s o c i a l c r e a d o r a ) m i e n t r a s que l a s r e l a c i o ­nes s o c i a l e s mlsr.ias y t o d o el á m b i t o de l o n a t u r a l a d o p t a n más b i e n c a r a c t e r í s t i ­cas de o b j e t o , que desde l ue g o no s 6 1 o r e a c c i o n a s i n o que p o s i t i v a m e n t e a c c i o n a y d e t e r m i n a , aunque e l s u j e t o s o c i a l ( que no e x c l u y e l o s s u j e t o s p e r s o n a l e s , a n t e s l o s presupone) t e n ga una c i e r t a p r i m a c í a en l a d i r e c c i ó n d e l p r o c e s o . S 1n e n t r a r a f o n d o en e l problema de l a p r a x i s en su t o t a l i d a d , p a r ec e que se puede d e c i r s i n e x a g e r a c i ó n que l o s fenómenos de o p r e s i ó n t i e n e n un c a r á c t e r e s t r u c t u r a l - s o c i a l y que p o r t a n t o l e s pr oce sos de l i b e r a c i ó n han de t e n e r ta mb ié n un c a r á c t e r - e s t r u c t u ^ r a l - s o c 1 a l . S ó l o l a s i d e a s no cambian l a s e s t r u c t u r a s s o c i a l e s , t i e n e n que s e r f u e r z a s s o c i a l e s l a s que c o n t r a r r e s t e n en un p r o c e s o de l i b e r a c i ó n l o que o t r a s f u e r z a s s o c i a l e s han e s t a b l e c i d o en un p r o c e s o de o p r e s i ó n . No se t r a t a con e l l o de d i v i d i r al munoo ma nlquea mepte, p e r o s í de v a l o r a r l a d i r e c c i ó n f u n d a m e n t a l de un proceso que da s e n t i d o a su t o t a l i d a d , como p r o c e s o p e r o t ambién como c o n j u j i t o de s u j e t o s que se ven a f e c t a d o s p o r e l . S i r e a l m e n t e se da una p r a x i s de l i b e ­r a c i ó n , aunque sea de modc I n c i p i e n t e , es a d s c r i t a a esa p r a x i s de l i b e r a c i ó n d o n­de l a f i l o s o f í a puede desempeñar su f u n c i ó n l i b e r a d o r a , p r i m e r o r e s p e c t o de l a p r o p í a p r a x i s l i b e r a d o r a como un t o d o y después como p a r t e i n t e g r a n t e de e l l a t a n t o ~ c r í t i c a ccmo p o s i t i v a m e n t e en f a v o r del p ro c e s o l i b e r a d o r y en búsqueda de una nue va e s t r u c t u r a s o c i a l en l a que l a s p e r s o na s puedan a l c a n z a r su p r o p i a r e a l i z a c i ó n en l i b e r t a d y comunión. . .

E f e c t i v a m e n t e l a t e o r í a no se opone a l a ' p r a x i s . Desde l u e g o que no e r a a s í en A r i s t ó t e l e s donde l a o p o s i c i ó n e r a e n t r e p r a x i s y p o i e s i s y no e n t r e p r a * 1 s y t e o ­r í a . E l s e n t i d o a r i s t o t é l i c o de l e p r a x i s como i nma nen ci a p o d r í a s e r r e c u p e r a d o s i entendemos l a r e a l i d a d s o c i a l e h i s t ó r i c a como un t o d o , p or qu e e nt onc es l a iruna n en c la de l a p r a x i s s o c i o - h i s t ó r i c a se m a n t e n d r í a y c o b r a r í a e l p l e n o s e n t i d o de ~ a u t o r r e a l i z a c i ó n . P o r eso no me p a r e c e adecuado el h a b l a r ae p r a x i s t e ó r i c a s , pro x i s c i e n t í f i c a s , e t c . La p r a x i s es l a u n i d a d de t o d o l o que el c o n j u n t o s o c i a l ha ce en or cen a su t r a n s f o r m a c i ó n e i n c l u y e di ná mi camente l a r e s p e c t i v i d a d d e l s u j e ­t o - o b j e t o , t a l como a nt es l o e n t e n d i m o s . E s a p r a x i s t i e n e momentos t e ó r i c o s de d i s t i n t o grado que van desde l a c o n c i e n c i a que acompaña a t o da a c c i ó n humana, h a s t a l a c o n c i e n c i a r e f l e j a y l a r e f l e x i ó n s o br e l e que e s , 1c que sucede y l o que s e ha, c e ; r e f l e x i ó n que puede t o ma r d i s t i n t a s f orma s desde l a s p r e - c i e n t í f i c a s h a s t a l a s e s t r i c t a m e n t e c i e n t í f i c a s , según l a p e c u l i a r i d a d de cada una de l a s c i e n c i a s . T o ­da t e o r í a t r a n s f o r m a y a desde su n i v e l mínimo de o b s e r v a c i ó n como l o m o s t r ó H e i s s e n b e r g en un t e r r e n o que p a r e c í a e l menos a p r o p i a d o p a ra p r o b a r l o ; t o d a t e o ­r í a ta n sf o rm a a l g o , aunque no n e c e s a r i a m e n t e e l o b j e t o de esa t e o r í a , al menos de forma d i r e c t a . L o cual no s i g n i f i c a que l a pura t e o r í a sea l a mayor f u e r z a t r a n s ­f o r m a d o r a . Po r eso es más c o n v e n i e n t e h a b l a r del memento t e ó r i c o de l a p r a x i s , que puede c o b r a r d i v e r s o s g ra o c s ae a u t on om ía y l o s debe c o b r a r buscando eso s í l a

, r e l a c i ó n c o r r e c t a con l a p r a x i s como un t o d o , a l a que en p a r t e puede o r i e n t a r aun que t a l v e z no d i r i g i r y de l a que a su v e z r e c i b e d i r e c c i ó n y o r i e n t a c i ó n .

Pues b i e n , para que l a f i l o s o f í a como memento t e ó r i c o pueda desempeñar t o d a su ca­p a c i d a d l i b e r a d o r a y para que e l l a misma se p o t e n c i e como f i l o s o f í a debe r e c u p e r a r c o n s c i e n t e y r e f l e j a m e n t e su papel como el momento t e ó r i c o adecuado de l a p r a x i s h i s t ó r i c o adecuada. La p r a x i s , en e f e c t o , es compl ej a y en n u e s t r o caso c c n t r a p u e ^

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t a ; l a u n i d a d ae l a p r a x i s no s ó l o no es una u ni da d u n i f o r m e ni una i d e n t i d a d e s t á t i c a s i n o que es u n i da d de d i v e r s a s p r a x i s cuando no de p r a x i s c o n t r a r i a s . L o g r í ve de e s t a s p r a x i s es que son momentos de una s o l a p r a x i s y o u e , p o r t a n t o , no pe £ m i t e a i s l a c i o n i s m o s r o b i n s o n l a p o s , pues se e n t r a en e l j u e g o p or p r e s e n c i a , p er o ta mbi én p o r a u s e n c i a . A s í , p or e j e m p l o , que l a f i l o s o f í a o l a t e o l o g í a no h a b l e n de l a v i o l a c i ó n de l o s der echos humanos, degrada l a i m p o r t a n c i a de e s t a c u e s t i ó n y p o r l o mismo c o n t r i b u y e a su más f á c i l v i o l a c i ó n ; que l a I g l e s i a como i n s t i t u c i ó n no l o h a g a , l l e v a a l mismo e f e c t o . A l c o n t r a r i o s1 l a f i l o s o f í a y l a t e o l o g í a l o toman como p u n t o r e l e v a n t e de l a p r a x i s s o c i a l ( e x p r e s i ó n r e d u n d a n t e ) , dan a esa r e a l i d a d h i s t ó r i c a una r e l e v a n c i a que de o t r o modo se m a n t e n d r í a d i s f r a z a d a pa r a c o n v e n i e n c i a de l a s c l a s e s o g rupos d o m i n a n t e s .

P e r o no es s ó l o que l a f i l o s o f í a deba a d s c r i b i r s e c r í t i c a m e n t e a l o s momentos l i b e r a d o r e s de l a p r a x i s h i s t ó r i c a ( e x p r e l ó n también r e d u n d a n t e ) p ara pode r c o n t r i b u i r ex o f f l c i o a l a l i b e r a c i ó n ; es q u e , además, l a f i l o s o f í a s a c a r í a enormes b e n e f i ­c i o s de una e n c a r n a c i ó n d e l i b e r a d a en esa p r a x i s como f i l o s o f í a , como ese modo de s a b e r que es l a f i l o s o f í a . L a p r a x i s l i b e r a d o r a es p r i n c i p i o no s ó l o de c o r r e c c i ó n é t i c a s i n o de c r e a t i v i d a d , s ie mp re que se p a r t i c i p e en e l l a con c a l i d a d e I n t e n s i ­dad t e ó r i c a s y con d i s t a n c i a c r í t i c a . Dos p a l a b r a s s o b r e e l momento f e c u n d a d o r de l a p r e s e n c i a y s o b r e el momento c o r r e c t o r de l a d i s t a n c i a .

L a p r a x i s h i s t ó r i c a es e l l a misma p r i n c i p i o de r e a l i d a d y p r i n c i p i o de v e r d a d en g rado s upr emo. E s p r i n c i p i o de r e a l i d a d en cu an to en e l l a , I n t e g r a l m e n t e e n t e n d i ­d a , se da un summum de r e a l i d a d ; es p r i n c i p i o de v e r d a d , t a n t o p e r l o que t i e n e de p r i n c i p i o de r e a l i d a d como per qué l a h i s t o r i z a c i ó n d e . l a s . f o r m u l a c i e n e s t e ó r i c a s es l o que en d e f i n i t i v a m uest ra su g ra do de v er da d y d e r e a l i d a d . P o r o t r e l a d o l a p r a x i s h i s t ó r i c a p l a n t e a i n c e s a n t e s c u e s t i o n e s v i v a s , si empre n u e v a s , que hacen c r e a t i v o e l p e n s a m i e n t o , si empre que é s t e tenga d e s p i e r t a su c a p ac id a d y se d e j e i n c i t a r p o r una r e a l i d a d que debe s e r c on oci da y debe s e r t r a n s f o r m a d a . Más en c o n c r e t o l a p r a x i s l i b e r a d o r a , como compromiso é t i c o , da un s e n t i d o más p l e n o al f i l o s o f a r ; c i e r t a m e n t e l a f i l o s o f í a , t i e n e su p r o p i a é t i c a i n t e r n a p o r a s í d e c i r l o , cuando se a f a n a I nt e n s a m e n t e p o r e s c l a r e c e r y f u n o a m e n t a r l a s c u e s t i o n e s que p a r e ­cen más p e r t i n e n t e s en cada momento a l a f i l o s o f í a y d e r i v a d a m e n t e a l o s que d i r e £ t a o i n d i r e c t a m e n t e se a pr ov ec ha n de e l l a , pero además de esa é t i c a t i e n e que p r e ­g u n t a r s e p o r l o que r e p r e s e n t a como p a r t e del c o n j u n t o d e - l a p r a x i s s o c i a l p ar a a p o r t a r a é s t a l o que puede y debe a p o r t a r ; a s í , s i l e búsqueda de l a v erdad es una de l a s d i m e n s i o n e s p r i n c i p a l e s en l a é t i c a de l a f i l o s o f í a , no es l a ú n i c a n1 es s u f i c i e n t e p a r a c a r a c t e r i z a r come plenamente é t i c a la l a b o r f i l o s ó f i c a , I n de pen di en , ¿emente d e l e q u e sea l a é t i c a del f i l ó s o f o , y es que no b a s t a f i l o s ó f i c a m e n t e con - b u s c a r l a v e rd ad s i n o que hay que p r o c u r a r f i l o s ó f i c a m e n t e r e a l i z a r l a v e r d a d para h a c e r l a j u s t i c i a y c o n s t r u i r l a l i b e r t a d .

No o b s t a n t e l a f i l o s o f í a s i g u e s ie n d o una t a r e a p re do mi na n te me nt e t e ó r i c a , que r e ­q u i e r e una c a p a c i d a d y una p r e p a r a c i ó n p e c u l i a r e s , que no pueden s e r s u s t i t u i d o s p o r n ingún compromiso v o l u n t a r i s t a o con e l e j e r c i c i o , aun e l a á s - e s c l a r e c í d o , de 16 p r a x i s : s o c i a l , e n l o s momentos más preñados de r e a l i d a d . P o r eso j u n t o a l a p r £ s e n d a y a l a p a r t i c i p a c i ó n debe d a r s e también l a d i s t a n c i a c r í t i c a de l a p r a x i s d o m i n a n t e , aunque é s t a sea en l o f un damental c o r r e c t a . E l f i l ó s o f o no puede s e r un f u n c i o n a r l o s o m e t i d o ni un embelesado a d m i r a d o r de l a p r a x i s s o c i a l ; no l o pue­de s e r n i n gú n i n t e l e c t u a l , ni s i q u i e r a e l i n t e l e c t u a l o r g á n i c o , p e r o menos l o pue-

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de s e r e l f i l ó s o f o que c u e n t a con una a c t i t u d f un da m e n t a l y con un i n s t r u m e n t a l c r í t i c o que l e l i b e r a a §1 mismo del f u n c i o n a r t e yd e l e m b e l e s a m i e n t o , y a no d i g a ­mos del f a n a t i s m o a c r í t l c o . L a d i s t a n c i a c r í t i c a no es d i s t a n c i a n i e n t o o s e p a r a ­c i ó n , n1 es f a l t a de compromiso; es t a n s ó l o l a c o n s t a t a c i ó n de que n1 l a s mej or esa c c i o n a s a l c a n z a n de un g o l p e su p r o p i o " t e l o s " y p r o b a b l e m e n t e se e s t a n c a n o des ­v í a n mucho a nt es de h a ber se a pr ox i ma d o a é l : n1 l a s v a n g u a r d i a s adecúan al p u e b l o , n1 l o s p r o y e c t o s p o l í t i c o s adecúan l a p l e n i t u d de l a r e a l i d a d y mucho menos l a ne­c e s i d a d de man ten er el p od e r puede l l e g a r a e v i t a r l a p r á c t i c a ’ del m a l . E l f 1 1 Ó S £ f o puede comprender que ha y que t o l e r a r c i e r t o s males y oue l a p r e s e n c i a de a l g omalo no hace malo ni a un p r o y e c t o , ni a una v a n g u a r d i a , n1 a un p o d e r e s t a t a l ; e lbonum e x i n t e g r a c e u s a , malum ex quocumque d e f e c t u , no es a p l i c a b l e a c a s i nada h1s_ T o r í c o . P e r o no puede e n ga ñ ar se h a s t a l l a m a r " a l mal n e c e s a r i o un b i e n j u s t i f i c a d o p or e l f i n p r e t e n d i d o per o t o d a v í a no a c t u a l i z a d o . L os f i l ó s o f o s no deben g o b e r - - nar c o n t r a l o que buscaba P l a t ó n , p e r o debe p e r m i t i r s e ! e s l l e v a r una e x i s t e n c i a so­c r á t i c a , que m u es t ra permanentemente l a s d e f i c i e n c i a s en e l s a b e r y en e l h a c e r .Y s1 no se l e s p e r m i t e l l e v a r l a v i d a f i l o s ó f i c a de S ó c r a t e s , deben e m p r e n d e r l a p o r su c u e nt a h as t a m er ec er l a c o n d e n a c i ó n o e l o s t r a c i s m o de su s o c i e d a d .

2 . 2 . F i l o s o f í a l i b e r a d o r a y s u j e t o de l a l i b e r a c i ó n .

L a f i l o s o f í a no podr á d e s a r r o l l a r t o da su p o t e n c i a l i d a d l i b e r a d o r a , s1 no es a sumí da por e l s u j e t o r e a l de l a l i b e r a c i ó n , c u a l q u i e r a sea en cada caso e s t e s u j e t o , T o cual p o r c i e r t o no puede d e c i d i r s e d og má ti ca me nt e.

C i e r t a m e n t e en e l á mb it o de l a s per sonas cabe un papel p r e p o n d e r a n t e de l o I d e o l ó ­g i c o , que es el eme nt o e s e n c i a l p a r a . l o que es una a u t e n t i c a m e t a - n o i a , una a u t é n t i / ca c o n v e r s i ó n . L a f i l o s o f í a puede c o n t r i b u i r a e s t e cambio de mente a l menos de modo I n d i r e c t o . También es c l a r a l a n e c es i d ad de l o i d e o l ó g i c o p a r a e l cambio s o ­c i a l , p er o no p o r eso se debe c a e r en el e s p e j s i m o de p e n s a r que un cambio de i d e a s es un cambio de r e a l i d a d o q u t un cambio de i n t e n c i ó n - l a p u r e z a de i n t e n c i ó n - bas^ t a para cambi ar l a r e a l i d a d , fio es de d e s p r e c i a r , i n c l u s o como momento n r á x l c o , l o que puede su pon er l a f i l o s o f í a en el pro ce so mental de per so n as y aun de s e c t o ­res s o c i a l e s que son i m p o r t a n t e s para el cambio s o c i a l ; tampoco es de d e s p r e c i a r l o que l a f i l o s o f í a puede a p o r t a r a l a l uc ha i d e o l ó g i c a , l a cual es a su v e z un elemento e s e n c i a l de l a p r a x i s h i s t ó r i c a . P e r o l a r e f u t a c i ó n i d e o l ó g i c a ni l a c o n s t r u c c i ó n ce una nueva i d e o l o g í a son de p or s í s u f i c i e n t e s p a ra c a m b i a r un o r ­den s o c i a l y el cambio i d e o l ó g i c o puede c o n v e r t i r s e en p r e t e x t o p a r a que no se dé e l cambio r e a l . P o r muy n e c e s a r i a y aun p r i m a r l a que se e s t i m e l a l a b o r i d e o l ó g i ­ca y d e n t r o de e l l a l a l a b o r f i l o s ó f i c a , no es s u f i c i e n t e . Que sea n e c e s a r i a se ve más c l a r a m e n t e en casos cano e l de l a I n v e s t i g a c i ó n c i e n t í f i c a y t é c n i c a que se t r a d u c e después en a c c io n e s e f e c t i v a s ; pero aun en ese caso s i n l a d e c i s i ó n de ut_^ l i z a r l a s i n v e s t i g a c i o n e s y l a s t é c n i c a s y s i n l a p u e s t a m a t e r i a l en marcha de l a s mismas, s i n d a r l a s c u e r p o , poco s e h a b r í a a v a n z a d o . C u an t o más a p l i c a b l e s e r á e s ­t o al caso de l o s g ra ndes v a l o r e s , l a s grandes i de as y aun l o s cambios de m e n t a l i ­d a d .

La l i b e r a c i ó n de l o s p u ebl os a s í como su a n t e c e d e n t e o p r e s i ó n l a hacen l a s f u e r z a s s o c i a l e s . Un i n d i v i d u o puede o p r i m i r y r e p r i m i r a un i n d i v i d u o o a un g ru po de e l l o s , tP e r o cuando y a se t r a t a de puebl os e n t e r o s son f u e r z a s s o c i a l e s l a s que r e a l m e n t e l l e v a n l o s p ro ce s os o p r e s i ó n - 1 i b e r a c i ó n . L as f u e r z a s s o c i a l e s que en

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p r i n c i p i o más pueden c o n t r i b u i r a l a l i b e r a c i ó n son l a s que c o n s t i t u y e n l a c o £ t r a d l c c i ó n p r i n c i p a l de l a s f u e r z a s que son l a s r e s p o n s a b l e s p r i n c i p a l e s de l a d o m i n a c i ó n y o p r e s i ó n . E s t a a f i r m a c i ó n puede s e r d i s c u t i d a en el pl an o e s t r í e t a m an te p o l í t i c o , pero no e s t á p l a n t e a d a a q u f en t é r m i n o s e s t r i c t a m e n t e p o l í t T eos s i n o en t é r m i n o s i d e a l e s - r e a l e s . Q u i e r e e s t o d e c i r q u e , aunque en el n l a - no de l a a c c i ó n p o l í t i c a no sea siempre e l c o n t r a d i c t o r - y p a c i e n t e - p r i n c i p a l q u i e n m e j o r pueda c o n t r i b u i r a l a s u p e r a c i ó n de l a d o m i n a c i ó n , en el p l a n o d el p l a n t e a m i e n t o t e ó r i c o que busca l a r e a l i d a d ú l t i m a s i t u a r s e en e l t e r r e n o de l a c o n t r a d i c c i ó n p r i n c i p a l es un a r b i t r i o muy r a z o n a b l e . No s ó l o p a r a - s e r e f e £ t l v o s en l a t a r e a l i b e r a d o r a s i n o para s e r v e r d a d e r o s en e l l a y aun en e l p r o ­p i o f i l o s o f a r , es me ne st e r s i t u a r s e en e l l u g a r de l a v e r d a d h i s t ó r i c a y en el l u g a r de l a v e r d a d e r a l i b e r a c i ó n . A su v e z es n e c e s a r i o que el t r a b a j o f 1 l o s £ f l e o , p a r a s e r l i b e r a d o r , pueda s e r asumido - p r o b l e m a de f o n d o - y sea asumido de hecho - p r o b l e m a de p r e s e n t a c i ó n - p or a q u e l l a s f u e r z a s s o c i a l e s que r e al m e n­t e e s t á n en un t r a b a j o i n t e g r a l m e n t e l i b e r a d o r .

L a d e t e n a l n o c i ó n de ese l u g a r - q u e - d a - v e r d a d t i e n e en cada caso un momento de d i s c e r n i m i e n t o t e ó r i c o , aunque t i e n e t ambién un momento de o p c i ó n i l u m i n a d a .E l m o v i m i e n t o t e ó r i c o i m p l i c a un v o l v e r s e a l a h i s t o r i a p r e s e n t e de un modo c r í t i c o para d e l i m i t a r f u e r z a s y a c c i o n e s t a r i ^ l i b e r a d o r a s como d o m i n a d o r a s ; se e l i g e l a p e r s p e c t i v a de l a l i b e r t a d no s ó l o p o r l o que t i e n e de t a r e a é t i c a C£ mo l u g a r p r i v i l e g i a d o de r e a l i d a d y de r e a l i z a c i ó n d e l hombre y de l a humani­dad s i n o p o r l o que t i e n e de p o t e n c i a l i d a d t e ó r i c a t a n t o en l a f a s e c r e a t i v a como en l a f a s e c r í t i c a d e s l d e o l o g i z a d o r a ; l a h i s t o r i a a s í e n t e n d i d a no es que sea maestra de l a v i d a s i n o que es m aes tr a de l a v e r d a d . E l momento o p c i o n a l que busca ese l u g a r - q u e - d a - v e r d a d y que hace v e r d a d no debe s e r c i e g o s i n o 1 l u . m i n a d o ; I l u m i n a d o en un p r i m e r paso p o r una v a l o r a c i ó n é t i c a que hace de l a j u s t i c i a y de l a l i b e r t a d , m e j o r d i c h o de l a n o - j u s t i c i a y n o - l 1 b e r t a d que se dan en n u e s t r a s i t u a c i ó n como hechos p r i m a r i o s , un p u n t o de r e f e r e n c i a es en­c i a l , e I l u m i n a d o en un segundo paso p o r l a v a l o r a c i ó n t e ó r i c a que ve en l a i n j u s t i c i a y en l a n b - l i b e r t a d una de l a s r e p r e s i o n e s f u n d a m e n t a l e s de l a v e r d a d , " l a I n j u s t i c i a que r e p r i m e l a v e r d a d " (Rom. 1 , 1 8 ) .

E s t e s i t u a r s e en un l u g a r o en o t r o a l a h or a del f i l o s o f a r es uno de l o s he­chos que más c o n t r i b u y e a l a d i f e r e n c i a c i ó n de l a s f i l o s o f í a s r.o s ó l o desde un p un t o de v i s t a é t i c o s i n o también desde un p u n t o de v i s t a t e ó r i c o . Q u i e n ses i t ú a en el l u g a r de l a s c i e n c i a s , ha rá un t i p o de f i l o s o f í a ; q u i e n se s i t ú ap r i m a r i a m e n t e en el l u g a r de l a e x p e r i e n c i a i n t e r i o r , h a rá o t r o t i p o de f i l o s £ f í a ; q u i e n se s i t ú a en e l l u g a r de l a p r a x i s h i s t ó r i c a t o t a l , hará o t r o t i p o ~ de f i l o s o f í a . Y l a r a z ó n p o r l a que se s i t ú a uno en e s t e o en el o t r o l u g a r es de t i p o o p c i o n a l haya c o n c i e n c i a o no de esa o p c i ó n , y esa o p c i ó n e s t á con­d i c i o n a d a p o r c a r a c t e r í s t i c a s p e r s o n a l e s p e r o t a m b i é n p o r c a r a c t e r í s t i c a s so­c i a l e s . E l l u g a r es e x c l u y e n t e pues es el " des de donde" se f i l o s o f a , l o cualno o b s t a p ara que en el e j e r c i c i o del f i l o s o f a r se u t i l i c e n r e c u r s o s que sonmás p r o p i o s de l o s o t r o s l u g a r e s . Pero l a u t i 1 I z a c i ó r . de esos r e c u r s o s queda ­r á s i t u a d a y t o t a l i z a d a p o r e l l u g a r p r i m a r i o desde e l que se f i l o s o f a , q u i e n es el que d e t e r m i n a l a s c u e s t i o n e s p r i n c i p a l e s , l a s c a t e g o r í a s a p r o p i a d a s y , en d e f i n i t i v a , e l h o r i z o n t e de t o d o e l q ueh a ce r f i l o s ó f i c o .

Desde e s t a p e r s p e c t i v a puede h a b l a r s e de una f i l o s o f í a " c r i s t i a n a " en un s e n t i do n u e v o . S e r í a a q u e l l a que i n s t a l a s e su f i l o s o f a r autónomo en e l l u g a r o r i v T

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l e g l a d o de l a v e r d a d de l a h i s t o r i a que es l a c r u z como e s p e r a n z a y l i b e r a c i ó n . E l b us car l o c r i s t i a n o de l a f i l o s o f í a p o r el camino de l a c o i n c i d e n c i a dogmá­t i c a o de l a s u m i s i ó n a l a j e r a r q u í a e c l e s i á s t i c a va en c o n t r a de l a n a t u r a l e ­za misma de l a f i l o s o f í a y ha r e s u l t a d o e s t é r i l para e l l a ; l a f i l o s o f í a c r i s ­t i a n a a s í e n t e n d i d a , como l a f i l o s o f í a m a r x i s t a de homologa e s t r u c t u r a , son l as mej or es pruebas no s ó l o de l a e s t e r i l i d a d i n t e l e c t u a l de ese modo de conce b i r l a c u a l i f i c a c i ó n de una f i l o s o f í a s i n o muchas veces del cambio de s i g n o de la f u n c i ó n e s e n c i a l m e n t e l i b e r a d o r a de l a f i l o s o f í a en f u n c i ó n e s e n c i a l m e n t e c o n t r o l a d o r a y domi nadora " a l s e r v i c i o de" l o que se c o n s i d e r a como v e r d a d I n ­mu table o como e s t r u c t u r a i n s t i t u c i o n a l i n a t a c a b l e . D i s t i n t o s e r í a b u s c a r de£ de l a i n s p i r a c i ó n c r i s t i a n a a q ue l l u g a r más preñado de v e r d a d , desde e l que con >a mayor p o t e n c i a l i d a d y a utonomía f i l o s ó f i c a s que f u e r a p o s i b l e , se busca ra hacer l a b o r f i l o s ó f i c a e s c l a r e c e d o r a y l i b e r a d o r a .

Desde e l punto de v i s t a c r i s t i a n o ese l u g a r es en g e n e r a l l a c r u z como c a t e g o ­r í a g e n e r a l e h i s t ó r i c a m e n t e es l a c r u c i f i x i ó n del p u e bl o b a j o t o d a f orma de dominación y de e x p l o t a c i ó n . Hay a q u í una a f i r m a c i ó n t e ó r i c a r a d i c a l que en­t r a en d i s p u t a no s ó l o con q u i e n e s s o s t i e n e n l a " u t o p i c i d a d " del f i l o s o f a r s i ­no también con q ui en es t e ó r i c a o p r á c t i c a m e n t e e l i g e n o t r o l u g a r " desde e l que" f i l o s o f a r . E s t a e l e c c i ó n de l a c r u z es p a r a d ó j i c a , p e r o e s t a p a r a d o j a e s t á pre sentada p or un l a d o como t í p i c a m e n t e c r i s t i a n a p e r o , p or o t r o , como un p r i n c i ­p i o t e ó r i c o d i a l é c t i c o de p r i m e r a i m p o r t a n c i a . L a l o c u r a de l a c r u z c o n t r a l a s a b i d u r í a g r i e g a y o c c i d e n t a l es uno de l o s l u g a r e s d i a l é c t i c o s p o r antonoma­s i a , per o no para negar l a s a b i d u r í a en ge ne r al s i n o un modo de s a b i d u r í a que preci samente e s t á e l a b o r a d o sea desde l o s c r u c i f i c a d o r e s a c t i v o s , sea desde quienes no e s t án i n t e r e s a d o s p o r el fenómeno m as iv o de l a c r u c i f i x i ó n h i s t ó r i ­ca de l a humanidad. La l o c u r a de l a c r u z , p or o t r a p a r t e , f undamenta r a d i c a l ­mente e l método d i a l é c t i c o , que y a no es i n i c i a l m e n t e un método l ó g i c o ni tam­poco un método u n i v e r s a l , a p l i c a b l e i g u a lm e nt e a l a n a t u r a l e z a y a l a h i s t o r i a , a c u a l q u i e r i n d i v i d u o y a l a p e r s o n a , s i n o que es un método que s i g u e l a h 1 s t £ r í a y que l a h i s t o r i a impone a q u i é n l a q u i e r a m a n e j a r . Desde l a i n s p i r a c i ó n c r i s t i a n a puede a f i r m a r s e , además, que l a c r u z s i t ú a en el l u g a r p r i v i l e g i a d o de l a r e v e l a c i ó n de D i o s y de l a r e s u r r e c c i ó n del hombre, p o n i e n d o en u n i d a d y r e c o n c i l i a c i ó n l o a b s o l u t o y l o r e l a t i v o , l o i n f i n i t o y l o f i n i t o , l a muerte y l a v i d a , l a s o l e d a d y l a c o m p a ñ í a , el abandono y el e n c u e n t r o , l o p o l í t i c o y l o r e l i g i o s o , e t c .

Las c a r a c t e r í s t i c a s h i s t ó r i c a s de la c r u z pueden s e r muy d i v e r s a s según l a s i ­t u a c i ó n de l os p u e b l o s , según l a c o n d i c i ó n d£ l a s p e r s o n a s » según e l d e s a r r o ­l l o de l a s f u e r z a s s o c i a l e s , e t c . Desde el T e r c e r Mundo p a re ce i n d i s c u t i b l e que l a c r u z tenga unos t r a z o s b i e n p r e c i s o s , r e c o n o c i b l e s i n m e d i a t a m e n t e por l a c o n f i g u r a c i ó n de l o s c r u c i f i c a d o s de l a t i e r r a , que son l a s inmensas mayo­r í a s de l a humanidad d e s p o j a d a s de t oda f i g u r a humana no en r a z ó n de l a abun­dancia y de la d omi na ci ón s i n o en r a z ó n de l a p r i v a c i ó n y de l a o p r e s i ó n a l as que se ven s o m e t i d o s . I n s i s t i r en e s t o desde l a p e r s p e c t i v a d e l amor p a r e c e ­r í a s e r l a forma adecuada de h a c e r a l g o a s í como una f i l o s o f í a c r i s t i a n a n u e v a , mucho más fecunda de l o que han s i d o o t r a s , cuyo l u g a r no s ó l o r e a l s i n o 1ncTu so b i b l i o g r á f i c o poco t i e n e n que v e r con l o c r i s t i a n o y mucho con l o a - c r i s t i c i r.o o con l o a n t i c r i s t i a n o .

. . F U N C I O N L I B E R A D O R A DE L A F I L O S O F I A . - 1 9

No b a s t a con p on er se en e l l u g a r que c o n s t i t u y e n l o s . op r i m i d o s de l a t i e r r a pa r a h a b l a r de f i l o s o f í a de i n s p i r a c i ó n c r i s t i a n a , p e r o no puede h a b l a r s e p r o p t a mente de f i l o s o f í a c r i s t i a n a s i n o se s i t ú a e l p e ns a r f i l o s ó f i c o en ese l u g a r p r i v i l e g i a d o de s a b i d u r í a según l a p e r s p e t t i v a c r i s t i a n a oue c o n s t i t u y e n l o s d e s p o j a d o s , l o s i n j u s t a m e n t e t r a t a d o s y 16s que s u f r e n . S u e l v e a s a l i r aquí a l problema y a a l u d i d o de l a nada qüe descubre e l s e r , de l a nada desde l a que se hacen c r e a t i v a m e n t e todas l a s c o s a s , no porque l a nada se haga c r e a d o r a , no porque e x n l h i l o ornen ans glia ens f í t ( H e l d e g g e r ) , s i n o por que hay q u i e n haga de l a nada e l s e r . f l e n t e no " se hace" de la n a d a ; hay que h a c e r l o , aannue seá de l a n a d a , esa nada que a n o s o t r o s se nos p r e s e n t a como n eg a ci ó n y aun co mo t r u c i f l x l ó n . P e r o s i no b a s t a con ponerse en e l l u g a r de l o s o p r i m i d o s pa­ra h a b l a r de f i l o s o f í a de i n s p i r a c i ó n c r i s t i a n a , ni de f i l o s o f í a l i b e r a d o r a , mucho se ha andado en une y o t r a d i r e c c i ó n , cuando r e a l m e n t e ese es e l l u g a r del f i l o s o f a r , por que en é l hay una o r i g i n a l i d a d y una o r i g i n a r i e d a d que son f undamen ta lme nt e c r i s t i a n a s .

Cuando l a f i l o s o f í a sea a u t é n t i c a f i l o s o f í a como e j e r c i c i o e s p e c í f i c o del pen­s a r humano y sea a u t é n t i c a p or ponerse ¿ l a búsqueda de una v e r d a d que realmejrc t e l i b e r e de l o que r e al m e n t e opr ime y r e pr im e desde es e l u g a r que es de p o r s í p r i v i l e g i a d o p ara e s t a t a r e a y a l s e r v i c i o de l a s f u e r z a s s o c i a l e s que l a propugnan se h a br á c o n v e r t i d o p l e n a me n t e- e n l o que debe s e r , h abr á r e c u p er a d o su p r o p i o s e r y v o l v e r á a s e r l o que e s t á l lamada a s e r , un momento p r i v i l e g i a do de l a p r a x i s v e r d a d e r a .

En e l caso e s p e c í f i c o de A mér i ca L a t i n a e s t o es más h a c e d e r o . Si nos p r e g u n t a mos por qué hay una t e o l o g í a l a t i n o a m e r i c a n a , una s o c i o - e c o n o m í a l a t i n o a m e r i c a ^ na, una n o v e l í s t i c a l a t i n o a m e r i c a n a , e t c . , una de l a s r a z o n e s p r i n c i p a l e s es porque en t o d o s esos d i s c u r s o s d i s t i n t o s , se da el r a s g o ccmún de h a be rs e i n ­s e r t a d o en una p r a x i s l i b e r a d o r a desde e l l ugar que r e p r e s e n t a n l a s m a y o r í a s popul ar es como hecho u n i v e r s a l y b á s i c o de n u e s t r a r e a l i d a d h i s t ó r i c a . S ó l o con eso no b a s t a ; ha hecho f a l t a oue se dé también t a l e n t o y p r e p a r a c i ó n teoló^ g l c a , , s o c i o - e c o n ó m i c a , l i t e r a r i a , e t c . , pero pocas dudas caben del h á l i t o creí* d or que se ha r e c i b i d o de una r e a l i d a d a l a Que uno se ha hecho p r e s e n t e y p o r l o que ha a p o s t a d o . No es c l a r o que e s t o haya o c u r r i d o con l a f i l o s o f í a . Es p o s i b l e que no haya l l e g a d o t o d a v í a el momento f i l o s ó f i c o , que p o r suDropia na t u r a l e z a es t a r d í o y no p r o p i o de puebl os j ó v e n e s ; p e r o t ambi én cabe l a sosDe- cha de que el g re m i o de l o s f i l ó s o f o s no ha s e g u i d o l a misma r u t a que l a de los o t r o s g r em i o s c r e a d o r e s . Los d i v e r s o s i n t e n t o s de f i l o s o f í a l a t i n o a m e r i c a na o de f i l o s o f í a n a c i o n a l i s t a no han e n l a z a d o debidamente con l a p r a x i s c o­r r e c t a y no han e n t e n d i d o de modo adecuado la p o s i b l e f u n c i ó n l i b e r a d o r a de l a f i l o s o f í a . C u a n d o , p or o t r a p a r t e , se ha q u e r i d o e c h a r mano del marxismo como f i l o s o f í a comprometida con l o s procesos de l i b e r a c i ó n , nos hemos e n c o n t r a d o con una,filo sofía hecha y , p or tanto, inserv ib le a la hor a auroral de nuevas realj^ d ades . P o r h a b e r s e d ed i c a d o poco r a d i c a l m e n t e y t é c n i c a m e n t e a l o f i l o s ó f i c o en unos c a s o s , p o r habers e s i t u a d o mal en o t r o s , p o r no h a be r e n t e n d i d o a f o n ­do l o que puede s e r l a f u n c i ó n l i b e r a d o r a de l a f i l o s o f í a , estamos hoy s i n una f i l o s o f í a l a t i n o a m e r i c a n a y , menos a ú n , s i n c a pa ci da d de d e c i r a l mundo una p ^ l a b r a f i l o s ó f i c a v á l i d a y o r i g i n a l . T a l v e z , s i además hay t a l e n t o y p r e p a r a ­c i ó n , cuando l o s f i l ó s o f o s y l a f i l o s o f í a se. s i t ú e n en en l u g a r adecuado y se comprométan en l a p r a x i s a d e c u a d « , ncs sea dadc e s p e r a r que rujeda e r i r e z a r e c o n s t r u i r s e -------------------------------------------------------------------------------------------------i-----------------------------------

.FUNCION L I B E R A D O R A DE L A F I L O S O F I A . - 2 0

f i l o s o f í a l a t i n o a m e r i c a n a , a la v e z r e g i o n a l y u n i v e r s a l , p e r o con una u n i v e r ­s a l i d a d h i s t ó r i c a , L o e s e n c i a l es d e d i c a r s e f i l o s ó f i c a m e n t e a l a l i b e r a c i ó n más i n t e g r a l y acomodada p o s i b l e de n u e s t r o s puebl os y n u e s t r a s p e r s o n a s ; l a c o n s t i t u c i ó n de l a f i l o s o f í a v en dr á en to nc e s por a ñ a d i d u r a . A q u í t a m b ié n l a c r u z puede c o n v e r t i r s e en v i d a .

Como c o n c l u s i ó n podemos a v a n z a r a l g u n as t e s i s no por que h a y an s i d o ' p r o b a d a s ” en l es p á r r a f o s a n t e r i o r e s s i n o porque i n d i c a n l o s moj ones p r i n c i p a l e s del ca­mino que se q u e r í a r e c o r r e r . Mue str an eso s í cómo e l tema t i e n e s u s t a n c i a me­t a f í s i c a y no se reduce a s e r una mera i n t r o d u c c i ó n a ni ma d or a a l f i l o s o f a r :

1) La r e a l i d a d h i s t ó r i c a e n t e r a f orma un t o d o d e s p l e g a d o en e l t i e m p o , cuya c o m p l ej id ad p e r m i t e h a b l a r a veces de o b j e t i v a c i ó n del e s p í r i t u y o t r a s veces de e s p i r i t u a l i z a c i ó n de l o o b j e t i v o , de n a t u r a l i z a c i ó n de l a h i s t o r i a o de h i £ t o r i z a c i ó n de l a n a t u r a l e z a , e t c . , según l a s c a t e g o r í a s que se q u i e r a n u s a r pa ra u n i f i c a r mentalmente l a c ompl ej a uni da d de l a r e a l i d a d . En e l c o n c e p t o ú l ­timo de l a f i l o s o f í a han de e n t r a r todas l a s d i f e r e n c i a s c u a l i t a t i v a s de un mo­do a r t i c u l a d o y e s t r u c t u r a l como apa rec e l a p r o p i a r e a l i d a d h i s t ó r i c a . La r e £ l i d a d h i s t ó r i c a s e r i a l a r e a l i d a d r a d i c a l desde un p u n t o de v i s t a i n t r a r n u n d a n o , en la que r a d i c a n t od a s l a s demás r e a l i d a d e s , aunque é s t a s s i n a b - s o l u t i z a r s e por completo pueden c o b r a r un c a r á c t e r de r e l a t i v a m e n t e a b s o l u t a s .

2) E s t a r e a l i d a d una es i n t r í n s e c a m e n t e d i n á m i c a . E l dinamismo e n t e r o de l a r e a l i d a d h i s t ó r i c a es l o que ha de e n t e n o e r s e como p r a x i s . E s t a p r a x i s es una t o t a l i d a d a c t i v a inmanente' porque su h a c e r y su r e s u l t a d o quedan d e n t r o de l a misma t o t a l i d a d una e n l p r c c e s o , a l a que va c o n f i g u r a n d o y d i r i g i e n d o en su p ro c e s o . La p r a x i s , a s í e n t e n d i d a , t i e n e m ú l t i p l e s forreas t a n t o p o r l a p a r t e del todo que en cada caso es su s u j e t o más p r o p i o , como p o r e l modo de a c c i ó n y el r e s u l t a d o que p r o p i c i a . P e r o en d e f i n i t i v a l a a c t i v i d a d u r a de l a r e a l i ­dad h i s t ó r i c a una es l_a p r a x i s e n t e n d i d a como t o t a l i d a d d i n á m i c c .

t

3) A l a p r a x i s como un t o d o y a muchos de l o s momentos de esa o r a x i s acompaña un momento t e ó r i c o . La t e o r í a no es l o c o n t r a p u e s t o a l a p r a x i s s i n o que es uno de l os momentos de e l l a , aquel momento que i n i c i a l m e n t e t i e n e que v e r con la c o n c i e n c i a de l a p r a x i s , con e l c a r á c t e r c o n s c i e n t e de l a p * ~ a x i s . No t o d o momento de l a p r a x i s es c o n s c i e n t e ni t o d o momento de l a p r a x i i t i e n e e l mismo grado de c o n c i e n c i a . Cuando ese g r a d o de c o n c i e n c i a se s e p a r a r e f l e j a m e n t e de la p r a x i s y se c o n s t i t u y e en d i s c e r n i d o r de e l l a , en j u i c i o y c r i s i s de e l l a ,Se puede empezar a h a b l a r de t e o r í a , l a cu al se ouede i r c o n s t i t u y e n d o en mo­mento r e l a t i v a m e n t e a u t o nó mi c o más a l l á del s e r r e f l e j o acompañante de una pra x i s . No h a y , p u e s , a l g o a s í como una p r a x i s t e ó r i c a s i n o que hay d i s t i n t o s mo mentos t e ó r i c o s de l a p r a x i s que l o s e ng l o b a y da s e n t i d o ; en c u a n t o son momen t o s ' d e esa p r a x i s t o t a l s ob re l a cual i n c i d e n y en c u a n t o pueden a u t o n o m l z a r s e manteniéndose a c t i v o s y e f i c i e n t e s puede h a b l a r s e d e r i v a d a m e n t e de una p r a x i s t e ó r i c a . E s t e t é r m i n o , en e f e c t o , supera l a c o n t r a p o s i c i ó n u sua l de t e o r í a y p r a x i s , l o cual es c o r r e c t o ; p e r o , por o t r o l a d o , a m p l í a dem as i ad o e l á m b i t o de l a p r a x i s cayendo en e l p e l i g r o de c o n f u n d i r l a p r a x i s f o r m a l con e l momen­t o t e ó r i c o que pueda t e n e r l a p r a x i s como c o n j u n t o y a l g u n a s f orma s de p r a x i s en c o n c r e t o . • " •;

. F U N C I O N L I B E R A D O R A DE L A F I L O S O F I A . - 2 1

4 ) E l momento t e ó r i c o de l a p r a x i s t o m a , p o r l o p r o n t o , l a f orma de i d e o l o g í a , tomado el t é r m i n o en s e n t i d o no p e y o r a t i v o , L a p r a x i s , en e f e c t o , se Ve acom­pañada de una s e r i e de r e p r e s e n t a c i o n e s , v a l o r a c i o n e s y j u s t i f i c a c i o n e s que l a dan s e n t i d o y l a i mpul san y , a Su v e z , p roduce dé a l g ú n modo un d e t e rm i na d o cori j u n t o o s i s t e m a t o t a l i z a d o r de e l l á s . E s t é fenómeno de l a i d e o l o g í a es necesjj r i o e I n e v i t a b l e y t i e n e una c o n s t i t u c i ó n ambigua que puede o r i e n t a r s e h a c ia una r e f l e x i ó n c r í t i c a y s i s t e m á t i c a o h a c i a un puro r e f l e j o de l a p r a x i s misma. En e s t e segundo caso se cae en 1 d e o l o g 1 z a c 1 ó n pues p a r e c i e n d o que es l a í n t e l i ^ g e n t l a l a que l l e v a l a i n i c i a t i v a c r í t i c a f r e n t e a l o que o c u r r e en l a r e a l i d a d es 1a r e a l i d a d f a l s i f i c a d a l a que c o br a j u s t i f i c a c i ó n p or e l e j e r c i c i o de l a I n t e l i g e n c i a .

5) L a f i l o s o f í a puede d e g r a d a r s e en i d e o l o g i z a c i ó n , p e r o p or su p r o p i a natura^ l e * a puede c a mi na r por l a o t r a v í a h a c i e n d o de l a pura i d e o l o g í a una r e f l e x i ó n c r í t i c a , s i s t e m á t i c a y c r e a d o r a . E s t o l o l o g r a r á s ob re t o d o , s í , s i e n d o f i e la su p r o p i o e s t a t u t o e p i s t e m o l f i y i c o , i n t e n t a c o n s t i t u i r s e en f u n c i ó n l i b e r a d o ­r a t a n t o en el a s p e c t o c r í t i c o como en e l a s p e c t o c r e a d o r . E l a s p e c t o c r í t i c o l e es p o s i b l e Dor una a c t i t u d é t i c a de p r o t e s t a c o n t r a l a nada que se l e hace p r e s e n t e en l a r e a l i d a d d e f i c i e n t e , s o b r e t o d o en l a i n j u s t a y o p r e s o r a ; el as p e c t o c r e a d o r l e es p o s i b l e como s u p e r a c i ó n de l a nada desde l a r e a l i d a d 1 d e a T mente a p r e h e n d i d a como n ega ci ón de l o que es " p r i v a t i v a m e n t e " nada y en s e g u i ­m i e n t o de una p r a x i s que en a l g u n o s de sus momentos a v a n z a en l a n ega ci ón de d e te r mi na do s a s p ec to s de l a r e a l i d a d h i s t ó r i c a .

6)_ L a f u n c i ó n l i b e r a d o r a de l a f i l o s o f í a ciue i m p l i c a l a l i b e r a c i ó n de l a p r o _ p i a f i l o s o f í a de toda c o n t r i b u c i ó n i d e o l o g i z a d o r a y , a l mismo t i e m p o , l a l i b e ­r a c i ó n de q u ie ne s e s t á n s om et i do s a d o m i n a c i ó n , s ó l o puede d e s a r r o l l a r s e cabal_ mente t e n i e n d o en cuenta y p a r t i c i p a n d o a su modo en p r a x i s h i s t ó r i c a s de I 1 b £ r a c i ó n . S ep a ra da de e s t a s p r a x i s es d i f í c i l que l a f i l o s o f í a se c o n s t i t u y a co m o - t a l , más d i f í c i l aún es que se c o n s t i t u y a como l i b e r a d o r a y más d i f í c i l aún es que c o n t r i b u y a r e al m e n t e a l a l i b e r a c i ó n .

7 ) P ar a e s t a r inmersa en l a p r a x i s de l i b e r a c i ó n la f i l o s o f í a debe r e l a c i o ­narse debidamente con e l s u j e t o de l a l i b e r a c i ó n . E l s u j e t o de l a l i b e r a c i ó n es i d e a lm e nt e el que es en s í mismo l a v í c t i m a mayor de l a d o m i n a c i ó n , e l que re al men te carga con l a c r u z de l a h i s t o r i a , p or qu e esa c r u z es el e s c a r n i o no de q u i e n l a s u f r e s i n o de q u i e n l a impone y l l e v a en s í un proceso de muerte que puede y debe d a r paso a una v i d a d i s t i n t a . La c r u z es l a v e r i f i c a c i ó n del r e i n o de l a n a d a , del mal que d e f i n i é n d o s e n e g a t i v a m e n t e como no r e a l i d a d , es e l que a n i q u i l a y hace malas t od a s l a s c o s a s , per o que en r a z ó n de l a v í c t i m a negada puede d a r pasoa J na v i d a n u e v a , que t i e n e c a r a c t e r e s de c r e a c i ó n .

8) « S i t i e n e s e n t i d o h a b l a r de una f i l o s o f í a c r i s t i a n a o de i n s p i r a c i ó n c r i s ­t i a n a es porque una f i l o s o f í a hecha desde l o s pobres y o p r i m i d o s en f a v o r de su l i b e r a c i ó n i n t e g r a l y de una l i b e r a c i ó n u n i v e r s a l puede en su autonomía po­n e r s e en e l mismo camino por el que marcha e l t r a b a j o en f a v o r del Rei no de D i o s t ü l como se p r e f i g u r a en e l J e s ú s h i s t ó r i c o

BIBL. IUN10RATUSd o m . p r o b . s . i o s e p h

.F U N C I O N L I B E R A D O R A PE L A F I L O S O F I A . - 2 2

9) S i en A mér i ca L a t i n a se hace a u t é n t i c a f i l o s o f í a en su n i v e l f or ma l en r e í a c i Ó n con l a p r a x i s h i s t ó r i c a de l i b e r a c i ó n y desde l o s o p r i m i d o s que c o n s t i t u ­ye n su s u s t a n c i a u n i v e r s a l es p o s i b l e que se l l e g u e a c o n s t i t u i r una f i l o s o f í a l a t i n o a m e r i c a n a como se ha c o n s t i t u i d o una t e o l o g í a l a t i n o a m e r i c a n a , una nov e­l í s t i c a l a t i n o a m e r i c a n a , que p o r s e r t a l e s , son además u n i v e r s a l e s .

*

I . E llacu ría , S .I .

llama aquí ob jeto de la f i l o s o f ía , a fa lta de mejor termino y por seguir la tra d ic ión , a aquello que constituye e l tema cen tra l de una determinada f i l o s o f ía o m eta fís ica . A d ife ren cia de otros modos de saber, la f i lo s o f ía tiene esta in ic ia l in d e fin ic ión : no so lo no sabe cano es aquello de que trata sino *• que tiene que hacerse cuestión in i c ia l de qué es lo que va á tratar o , a l menos de que es concretamente aquello que quiere estud iar. Zubiri ha interpretado - así la famosa expresión a r is to té lic a (la cien cia que se busca), en e l sentido de que es e l saber que ante todo busca cual es su ob je to . Se podría d ecir muy genéricamente por lo menos entre los f i ló s o fo s c la s ico s -y en esto hay una grar unidad en muchos de e llo s desde los presocrár.ico3 hasta Heidegger- que buscan hablar de todas las cosas en cuanto todas e lla s coinciden en algo o son abarca“ das y tota lizadas por a lgo . Pero que es ese algo que abarca y to ta liz a todas las cosas haciendo de todas las cosas un todo, sea un todo ló g ico o un todo - re a l, es la gran cuestión que d iferen cia profundamente, a los f i ló s o fo s y a las f i lo s o f ía s .

Este asunto o problema ae ha enfrentado de diversas formas. Hay f i lo s o f ía s que tratan de esa unidad to ta liza n te en lo que podría llamarse m etafísica gene­ra l y luego hablan no del todo sino de todas las cosas en 2o que suelen llamar m eta fís ica esp ecia l o reg iona l. En e l mismo sentido va la contraposición entre f i l o s o f ía primera y f i lo s o f ía s segundas. Este t ip o de f i lo s o f ía s pensarían que la unidad de todas las cosas reales es más lóg ica que re a l, pensarían que la - unidad to ta lizan te es una unidad conceptual, mientras que las d istin tas cosas reales y , menos aun, las d is tin ta s esferas o ámbitos de cosas reales no forma­rían una unidad sreal. n i estructu ra l ni procesual. Tal vez sería in ju sto a p li­car e3ta in terpretación a todos cuantos hablan de m eta fís ica general y e s p e c ia l, porque, podría ser que esta última d iferen cia se esta b leciera por razones meto­dológicas (tra tar lo común unitariamente y lo d iferenciado por separado) más bien que por razones in tr ín seca s . Pero, aun reconociendo esta posib le inequji dad e in exactitu d , no conviene olvidar que la m etodología tiene sus trampas y que por e l desvío de la m etodología se. puede caer en a tribu ir a la realidad lo que teóricamente s ó lo se juega en e l campo de los conceptos.

Hay otras f i lo s o f ía s que mantienen vigorosamente la unidad f ís ic a de todo lo re a l, no necesariamente una unidad m onística e indiferer.ciada pero s í una e£ tricta~ur.idad re a l. El todo que tratan estas f i lo s o f ía s es un todo re a l, aunque e l tratamiento de ese todo r e a l, precisamente pos sus d iferenciaciones intrínse^ cas y cu a lita tiv a s , debe ser asimismo un tratamiento conceptual d iferenciado.En este caso no hay d ife ren cia entre m etafísica general y e sp ecia l, f i l o s o f ía primera y segunda, s in o que hay una sola m etafísica o f i l o s o f ía en la que entra tanto la h is to r ia como la naturaleza, tanto e l hombre como la sociedad; e t c . Os para ser roa3 e s tr ic to s y rigurosos no puede tratarse de la naturaleza sin re fe ­r irse a la h is to r ia , n i d e l hombre sin re fe r ir se a la sociedad y recíprocamen­te no puede hablarse de la h is to r ia sin re fe r ir se a la naturaleza, de la s o c ie -

’ dad sin re fe r ir se a l hombre.

En e l primero de los casos es lo usual que e l ‘ objeto*’ de la f i lo s o f ía sea un concepto abarcador complejo -qu izá en su primer estadio sim plicísm o y casi vacío de contenido, pero necesariamente complejo s i lo ha de abarcar to d o -, - mientras que en e l caso segundo e l 'o b je to ' será necesariamente un todo rea l, del que habrá que conceptuar su unidad y al que anteriormente -

EL OBJETO DE LA FILOSOFIA q (Q ¡ ¡ j i f

El objeto de la f i l o s o f í a 2

habrá que caracterizar como todo para d ecir que todo es , que clase de todoe s , s i su totalidad 1e viene del f in a l o d o l p r in c ip io , e tc . Tanto en uncaso como en e l otro habrá que nombrar ese todo y mostrar tras su conceptúa ción como ese todo es e l que realmente to ta liz a y u n ifica todas las cosas ~ y d ice de e lla s 'todo* lo que se pueda d ecir - a l menos pone en la v ía co­rrecta de d e c ir lo - sin romper ese 't o d o 1 que se supone forman. La f i lo s o f íadebe tratar de todas las cosas só lo tanto en cuanto todas e lla s forman un — todo. Este sería su primer y rad ica l ob jeto formal: sub ratione to t iu s .La unidad de este saber esta r ía buscada en la búsqueda d e l todo de todas las cosas. Lo que no fuera v is to sub ratione t o t iu s , sub specie t o t iu s ,ya no sería f i l o s ó f i c o o m e ta fís ico , s i se quiere.

Es evidente que ya esto plantea gravísimas cuestiones estrictam ente f i l £ s o f ic a s , esto e3, que no son previas a la f i l o s o f ía misma sino que entran de lle n o en e l cuerpo mismo de la f i lo s o f ía . Las dos más graves en este n£ mentó son: la unidad de lo rea l ¿es fundamentalmente rea l y f í s i c a o es tan so lo lóg ica y conceptual aunque fundada en la realidad misma de las cosas? Segunda: ¿puede alcanzarse esa unidad real o ló g ica efectivamente oomo un t_o do, de ta l forma que a l hablar de ese todo se este., realmente hablando de las cosas reales en lo más rea l de e l la s ? . Hay ademas otras muchas cu estio ­nes, de entre las que, para no o lv idar a los c lá s ico s g riegos, está la ant¿ quísima cuestión de la unidad y la m u ltip lic id ad , de la quietud y del movi­m iento, que en nuestro contexto podríamos formular a s í: ¿como se conjugan la peculiaridad y la tota lid a d en cada una de e lla s con la unidad real to ta l? ¿como se conceptúa a cada cosa ' totalizantem ente' a la par que se la conce£ túa ’ totalm ente’ , como se la conceptúa a la vez en su tota lidad y en su pe­cu lia rid a d , de modo que esta no quede perdida en aquella , aunque s í supera­da en e lla ?

Ni que d ecir tiene que todas estas preguntas so lo se pueden responder fi losofando y só lo pudden alcanzar un comienzo de respuesta sa t is fa c to r ia al f in a l de la tarea f i l o s ó f i c a . No se parte de su solución sino que se lleg a a e l la . Es e l resultado f in a l del f i lo s o fa r y no su comienzo. No podemos saber en un comienzo s i hay un todo, s i ese todo es rea l o lo g ic o , s i . ese todo debe ser conceptuado de un modo o de o tro , e tc . Sin embargo, p a rtir de un supuesto o de otro trae graves consecuencias m etodológicas: ¿hay que par_ t i r de la unidad to ta liza n te o de la diversidad separante? ¿que es más rea l? ¿que es metodológicamente mas prometedor?

Teóricamente son dos cuestiones d istin tas la de por dónde comenzar la i.11 qu isición f i l o s ó f i c a -cu estión aparte es por dónde ha de comenzarse peda­gógicamente la enseñanza de la f i l o s o f ía - y la de determinar en que con sis­te la unidad to ta liza n te . Veamos en un ejemplo con creto , que nos va a aceir car a la te s is que quiero sostener en esta presentación, la d iferen cia . No es una digresión porque los dos autores que voy a contraponer sostienen auri que de d istin ta manera la unidad real del todo, que es también te s is que - aquí se va a defender, como supuesto para determinar despues cómo ha de ca. racterizarse ese todo. Estos dos autores son Hegel y Marx más unidos de lo quÉ?%dmite pose su aceptación rea l de la unidad de lo rea l que separados por sus preguntas in terpretaciones id ea lis ta s o m ateria listas .

El objeto de la f i l o s o f ía 3

* • Jd* unidad del ob je to f i l o s o f i c o en Hegel Marx

Como acabo de insinuar la re feren cia a Hegel y Marx es gratu ita . La tea s is que mas tarde se va a proponer recoge planteamientos hegelianos y raar- x is ta s . Pero e6 que, ademas, ambos, cada uno a su manera, entienden que e l ob jeto de la f i lo s o f ía es realmente uno so lo por la se n c illa razón de que la realidad toda forma una so la unidad y de que la f i l o s o f ía no es sino la conceptuacicn racional y to ta lizan te de esa unidad de realidad que es ya en s í misma una unidad rea l y no puramente conceptual. Es evidente que es­ta in terpretación en ca si cada una de sus formulaciones és inexacta, de mo­do que hegelianos y marxistas se sentirían justamente incomodos con e lla s . Pero la in terpretación misma no es inexacta o , a l menos, e3 una interpreta­ción ju s t if ica d a .

Lo que en e l la quiere decirse es lo sigu ien te . Cualquiera sea e l sen ti­do d is t in to que ambos autores dan a la determinación concreta de la concep- tuacion form al, podría verse en e llo s una misma te s is fundamental: la re a li dad es un todo sistem ático , la realidad es un todo dinámico, la realidad es / un todo d ia lé c t ic o ; entendiendo por realidad no so lo la realidad verdadera \ -no puramante apareien cia l- de cada una de las cosas, que en d e fin it iv a no son sino momentos proeesuales de un todo en pleno dinamismo, s in o , p r in c i­palmente, la realidad entera en lo que tiene de verdaderamente rea l mas a llá de las apariencias, El Hegel f i lo s o fo llevara esta in terpretación a l todo de la realidad unificada idealmente en e l Absoluto, que es todo en todas las cosas, pero esa u n ifica ción to ta l d ícese id ea l, so lo porque lo más rea l de la realidad está conceptuado como id ea l y no porque la unidad sea ’ conceptual o meramente conceptual en e l sentido c lá s ic o . El Marx c ie n t í f i c o s o c ia l as L mismo hará de toda la realidad economica una sola unidad re a l, de modo que esa realidad no sera in te l ig ib le sino en la medida en que se tome unitaria y dinámicamente como una so la to ta lid a d ; no so lo eso , sino que hará de esa re£ lidad economica la dltima instancia de toda la realidad s o c ia l e h is tó r ica , haciendo por tanto de toda la realidad natural e h is tó r ica , una sola realidad

No se pretende aquí entrar en la discusión de cuánto debe Marx a Hegel y s i lo que le debe, le h izo bien o mal tanto a l f i l o s o fo Marx como a l cientí^ f i c o Marx. Ni taáapoco, a l co n tra r io , s i la lectura marxista de Hegel es la lectura que redime y salva todo lo que de bueno y gen ial había en e l plantea^ miento hegeliano. En ese punto qu isiera so lo apuntar porque se re fie re a un punto candente: e l de la p osib ilid ad o im posibilidad de trasladar métodos sin cargar con e llo s las adherencias m etafísicas o prácticas que puedan te ­ner en cada uno de los casos, qu isiera señalar, re p ito , que ese traslado se da en e l caso de Marx respecto de Hegel. Un mismo método d ia lé c t ic o , e l de un Hegel m eta fís ico e id e a lis ta es usado por un Marx c ie n t í f i c o y materia­l is t a . Los Qüe sostehgan que e l uso marxiano del método hegeliano es un uso deformante, superador o no de su o r ig in a l, deberán conceder al menos a es -

* te proposito que a veces es necesario ’ pasar p or1 para superar y abandonar adquisiciones válidad.

Pero sin entrar en esa d iscusión y ciñendonos a la pregunta por e l ob­je to de la f i l o s o f ía en e l caso de Hegel y Marx, es interesante subrayar a l gunos aspectos deSuirelaci6n , ta l cano aparecen sobre todo en I03 Grundrisse der Kritik. der P o lit it is ch e n Oekonomie, que por su fecha (1857-1858) y por su naturaleza permiten mejor subrayar algunos aspectos de esa re lación en pleno momento de madurez, cuando ya ha abandonado los intentos f i lo s o f ic o s

El ob jeto de la F i lo s o f ía A

ju ven iles y ha entrado de llen o en los a n á lis is económ icos, aunque 6in l l e ­gar todavía a la personalidad propia de El Capital (1867). El 16 de Enero de 1858, cuando Marx andaba escrib iendo ya su cuarto cuaderno de notas es­cr ib ía a'Engels que en su método de trabajo (Methode des Bearbeitens) le híi b ía sido de gran u tilid a d e l que accidentalmente se había encontrado de nu£ vo con la Lógica de Hegel (MEW XXIX, p.260, citado en e l P refacio de Mar­tin Nicolaus (p . 26) a la traducción inglesa de los Grundrisse, The Pelican Marx L ibrary, 1973). Por algo advertía Lenin que es completamente imposible entender El Capital de Marx sin haber estudiado completa la Lógica de Hegel.Lo cual no se comprendería s i tanto los Grundrisse cono El. Capital no hubie^ ran tomado de Hegel más que unas vacías formulaciones m etodologicas. Más - b ien , como advierte e l propio Marx en su Prologo a El C ap ita l, lo que d ejo fuera fue la corteza del método d ia lé c t ic o para quedarse con lo que era su núcleo.

Ya hemos insinuado algunas notas de ese núcleo. Solo como deven ir, que, por su propia naturaleza es una unidad de con tra rios , puede captarse y con­ceptearse la rea lidad; so lo como momentos de un todo procesual en una exteii sa perspectiva y buscando e l ,'ondo de la rea lidad , aparecen como momentos evanescentes de un proceso. El movimiento es lo únicamente permanente y por eso tanto Hegel como Marx usan e l termino 'memento' para expresar lo que en un sistema en reposo se llam aría 'elemento* o 'f a c t o r ' . Nicolaus subraya que e l termino se enriquece en Marx porque no s ig n ific a s o lo , como en Hegel período de tiempo, sino también fuerza de una masa en movimiento; pero la d ife ren cia más notable estaría en que Hegel no atribuye importancia a l tiem po mientras que en Marx e l problema del tiempo es la cuestión ultim a a la - cual 6e reduce toda la economía (N icolaus, p. 29). Para Marx e l ca p ita l no es una simple relación sino un proceso en momentos d is t in to s . Las cosas pu£ den presentar la apariencia de estar qu ietas, pero no es así 'en realidad* y so lo se las aprehende en rea lidad , cuando superada la inm ediatez, se las aprehende como cosas en movimiento. En esa inmediatez lo que *aparece' es una unidad de contrarios unilateralm ente aprehendida. Es la presencia inme diata de la cosa , que aunque no nos de su realidad t o ta l , no por eso deja de ser parte de esa rea lidad; es un momento o b je t iv o d el todo y , por tanto, debe ser in c lu id o en su concepto. Es una presencia determinada y limitada de todo l o que e lla es en su proceso y en su unidad t o ta l , pero esa su mis­ma lim itación y determinación hace que sea esta parecida cosa , hace que la cosa no sea pura evanescencia e id e n tifica c ió n . No se puede, por tanto, - tra tar la su p er fic ie del proceso meramente como una formalidad v a cia , porque de l o con trario se nos escapa e l todo. En e l extremo opuesto, quedarse en la su p erfic ie y llega r a quedar capturado por la "inmediatez d el ser" es c ¿ er en la pura ilu s ió n . Hay muchas cosas que no son sino e l fenomeno de un proceso que realmente se d esarrolla tras las apariencias.

es „ ,,Todo esto plenamente hegeliano y en muchos de sus aspectos algo común amuchos f i lo s o fe s . Las apariencias muestran y engañan; so lo e l que alcanza la esencia de la cosa , alcanza e l todo de Ip cosa , se apodera de e l la y su­pera la barrera de las apariencias. Lo que Hegel subraya es que este cami­no hacia la verdad y hacia la realidad pa3a por la negación. Para Hegel la negación es una fuerza crea tiv a , la negación crea su opuesto. Este es un punto que asusta a mucho3 cr istia n os porque les parece que va contra la ló ­g ica del amory la paz. Y, sin embargo* es algo originalmente c r is t ia n o , pues no es sino la un iversa lización y conceptuación de la muerte que da v id a , de

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El ob jeto de la F ilo s o fía 5

K >) la negación que es necesaria para e l seguimiento. Que la negación c r is t ia ­na haya sido entendida y desfigurada como ’ abnegación ', no obsta a que pue­da decirse que la negación puede entenderse cristianamente como p rin cip io - p os it iv o de v ida , como p r in c ip io d ia lé c t ic o de realidad superada. La negci ción en lugar de ser p r in c ip io de d iv is ió n , es p r in c ip io de unidad, aunque de unidad superada y d ia lé c t ic a , porque en la unidad del todo en movimien­to se da la identidad de la identidad y de la no-identidad. La identidad resultante es una identidad superior que engloba lo que cada cesa tiene a la vez de s í mismo y no de s í mismo: cada cosa es lo que es presente e inme diatamente, pero a l mismo tiempo es realmente lo que todavía no es y pugna por ser frente a lo que ya esta siendo como 'momento' de una totalidad pro cesualmente, pero que su dejar de ser no es un mero pasar sino un ser sobre pasado por la negación activa de l o que va a lleg a r a ser.

Como es sabido, tanto en Hegel como en Marx los dos momentos contradic­to r io s dan paso a una unidad superior, que deja atrás la unidad hasta enton ces lograda reasumiendo los momentos contrarios en una unidad nueva, en la

?ue se dan abolidos pero a l mismo tiempo conservados. No hay momento quie- o o etapa f in a l. La negación -como momento creador- debe ser también ne­

gada e incluso la unidad superior nueva contiene de forma d is t in ta una nue va contrad icción , que es la continuación en otra forma de aquella misma que ya ha sido superada pero que a l mismo tiempo ha sid o conservada, aunque cuja litativainente transformada. Este movimiento n i en Hegel n i en Marx viene de cada cosa considerada aislada en s í misma, pues cada cosa es un momento del todo, parte de una unidad superior. La unidad s i se qu iere , no es so ­lo d iacrén ica , no es so lo procesual sino también estru ctu ra l. El todo es un sistema dinámico o es un dinamismo sistem ático; quizá más exactamente un proceso sistem ático o un sistema procesual. Guando se le ve como sistema se u tiliza n una serie de categorías y cuando se le ve como proceso se emplean otras, pero en ambos casos es p reciso r e fe r ir lo sistem ático a lo procesual y lo procesual a lo sistem ático .

Nicolaus sostiene así que la u tilid ad de Hegel y su u t iliz a c ió n por par­te de Marx consiste en proveer las líneas maestras para lograr conseguir la captación de una tota lidad en movimiento y d esa rro llo . Una captación no mera mente sensib le sino estrictam ente conceptual. Este método cuya esencia es captar los todos como con trad iccion es, es la mejor le cc ión que aprendió Marx de Hegel.

Marx por su parte se encargará de hacer una lectura m ateria lista de la realidad donde Hegel había hecho una lectura id e a lis ta . Lo que se da en la realidad y en la h is to r ia no es e l producto de un E sp íritu , que se va rea­lizando en la h is to r ia y conduce los procesos h is té r ico s sino que, a l revés, incluso lo que puede haber de E spíritu en la realidad y en la h is to r ia es e l producto de condiciones m ateriales tanto de la naturaleza como de la h is tor ia »

. Toda la d ia lé c t ica id e a lis ta no es sino e l traslado a la esfera de lo idea l de algo que anteior y actualmente está ocurriendo en la esfera de lo m aterial, aunque en ese traslado se oscurecen puntos esencia les de la realidad. Es un traslado m istifica d o . Marx se empeñara en re tira r esta costra m istificad a del método d ia lé c t ic o hegeliano para encontrar su núcleo estrictam ente racic> nal, lo cual im plica una c r í t i c a de su teoría de la contradicción consiguien temente una c r ít ic a de los procesos fundamentales del concepto hegeliano, en concreto de su captación de lo que es e l movimiento (N icolaus, p. 34). Más en

El objeto de la f i l o s o f í a 6

concreto esta c r í t i c a puede resumirse en dos puntos p rin cip a les : la cues- \ tión de por donde comenzar y de s i las contradicciones dentro de cualquier | " unidad son idénticas inmediata y necesariamente, o más b ien , ind irecta y condicionadamente ( i b . , 34 -35).

Por lo que toca a l problema de por donde comenzar una re flex ión d ia lé c t ica Hegel lo hace siguiendo la mas c lá s ica de las tradiciones con e l más abstra£ to de los conceptos, e l ser puro e indeterminado, e l ser en toda su generala dad. Para Marx este ser-en -general es un producto mental, una categoría que so lo tiene realidad en la mente. Por eso é l canenzará con una categoría de la vida m aterial y de la economía p o l í t i c a : ' la .producción m aterial' en socÍ£ dad. Y como Hegel sitúa a la nada como e l opuesto.a l se r , así Marx sitúa e l consumo corno e l opuesto a la producción. Pero la mera sustitución de una categoría m aterialista por una id e a lis ta deja a Marx in sa tis fech o . Porque la ’producción-en-general' sigue siendo una abstracción . Hay que encontrar en cada caso aquella categoría que ocupe una p osición predominante en la forma ción so c ia l particu lar que se está estudiando. Esta categoría en e l caso de la formación s o c ia l que estudia Marx es la 'm ercan cía '; es una categoría con creta , m aterial, históricam ente e sp e c ífica y contiene unitariamente una anti te s is clave (va lor de uso vs. va lor de cambio), cuyo d esarrollo contiene to ­das las otras contradicciones del modo de producción ca p ita lis ta . El arran­que del an á lis is no-se pone, por tanto, en una abstracción pura, indetermin¿ da, universal y eterna sino en un todo concreto delim itado, determinado,una concentración de varias determinaciones, en las que aparece la unidad en la diversidad. Sólo un in i c io m a teria lista , un in i c io con lo concreto y detej: minado, que incluya las contradicciones fundamentales, puede temarse como un comienzo verdaderamente d ia lé c t ic o ; só lo así se puede lograr todas las poteii cia lidades que contiene e l mátodo d ia lé c t ic o hegeliano, que no haya comenza­do los Grundrisee por la mercancía nuestra la superioridad de El Capital , que s í lo hace. (N icolaus, p p .36-38).

Por lo que toca al segundo problema, la cuestión de inmediatez de las identidades pueden formularse a s í: dado que cada unidad (identidad , to ta lid ad , todo» e t c .) está constitu ida por polos o aspectos con tra d ictor ios , ¿debemos entender que la unidad de estos opuestos es absoluta, inmediata e in con dicio nal o , a l con trario , los opuestos requieren una mediación en orden a formar unidad y que la e fectiv id a d de esta mediación (y consiguientemente e l mante­nimiento del todo) es dependiente de c ie rta s condiciones que pueden estar o no estar presentes?. Para Marx, según N icolaus, no hay una identidad de los opuestos que sea inmediata, absoluta e in ev ita b le , si.no que la identidad es \ un proceso que tiene lugar en e l espacio y en e l tiempo, que requiere medios ; m ateriales, que por su propia naturaleza son inherentes lim itados y condicijo nados. Se requ iere, por tanto, mediaciones, demo ya lo advierte Hegel y es A algo esen cia l en su método. Pero sus mediaciones ser ía o subjetivas o abso^ ' lutas y a veces ambas cosas a un tiempo. Para Marx la identidad de los opue£ tos es condicional y depende de circunstancias h is tó r ica s , mientras que su no-identidad, su lucha i su antagonismo y cuptura son in ev ita b les . Todo lo contrario que en Hegel. Es la d iferen cia entre una d ia lé c t ica c o n c ilia to - r ia y armonizante y en un método revolucionario y subersivo. LLevan a con- clusiones d is tin ta s : en Hegel un ser id én tico a s í mismo, un ser-en -reposo, ser-sin-nada; mientras que en Marx es un nuevo devenir, condicional en la ausencia de antagonismos so c ia le s (Wicolau6 , 38-41).

E l o b je t o de la f i l o s o f í a 7

lío es e l propósito de estas lín ea sd iscu tir s í en esta contraposición de Ite gel y Marx se hace la debida ju s t ic ia a Hegel. Menos aun, entrar en la d isc^sión de s i e l traslado de un planteamiento f i l o s ó f i c o a un planteamiento c ie £ t í f i c o - s o c ia l no mezcla cosas que, en d e fin it iv a , son incomparables, por másque puedan resu ltar complementarias, aunque con una complemebtariedadsui pene r i s . El própo8Í to R§s ese , s in o e l de acercarnos a lo que debe ser e l ob je to de la f i l o s o f ía , pregunta d is t in ta , como ya insinuábamos, de cuál es e l comien 20 adecuado para e l f i l o s o fa r . A s í, por ejemplo, que Hegel comience la Lógica •por e l ser , no indica que e l ’ o b je to ' de su f i l o s o f ía sea e l ser ; ni tampoco Cie l comienzo em p irico -h istórico de abajo a arriba muestra que ese comienzo sea e l ob jeto de la f i l o s o f ía como t a l . Recogeremos mas tarde la riqueza contenida en estas re flex ion es hegeliano-m arxistas, cuando propongamos cuál ha de ser ese ob jeto de la f i lo s o f ía . Baste de momento sentirnos cuestionados y situados - por esta discusión . Hegel y Marx admiten que toda la realidad forma de una u ] otra forma una s o lo unidad r e a l , dinámica y procesual, que cono ta l ser ía e l ob jeto de su estudio de un modo en Hegel y de otro en Marx. No hay, por tanto, que buscar un concepto un ifican te y abarcante de a lgo físicam ente d is t in to y disperso sino un concepto que r e f le ja d e l mejor modo p osib le la unidad ya dada, aunque sea esta una unidad de contrarios en perpetuo movimiento y cambio. En esta unidad entran para Hegel tentó e l Absoluto como las más bajas presencias de la m ateria, mientras que Marx acepta tan só lo una unidad más reducida al sacar de la esfera de lo rea l todo lo que pudiera entenderse como Espíritu h i­pos tasiado y , desde luego, como un Absoluto que se entendiera como p rin cip io esp ir itu a l de todo lo que hay. El Absoluto en cualquiera de sus denominacio­nes es una 'id e a 1 creada por e l hombre, pero no es una ’ rea lid a d ' que forme unidad rea l con toda3 las demás cosas rea les.

2. La unidad d e l ob je to f i l o s ó f i c o en Zu b iri

El 'o b je t o ' de la f i l o s o f ía es para Zubiri e l todo de la realidad dinámica, mente considerado. En otra ocasión he e s c r ito que algunas de las formulacio*» nes de Zubiri sobre todo de la realidad suenan un tanto hegelianas, a pesar de sus insalvables d iferen cias radicales ( c f r . "La idea de la f i l o s o f ía en Zu b i r i " ) . La realidad entera formaría una sola unidad resultado de un proceso en virtud d e l dinamismo estruturante y estructural que le compete a la reali_ dad en cuanto ta l . Por eso para e l no hay d istin ción alguna entre m etafísica general y m eta fís ica e sp e c ia l, entre f i lo s o f ía primera y f i l o s o f ía segunda sino que la m etafísica o la f i l o s o f ía sin más debe tratar e l todo de la reaHdad, por más que es<todo aea complejo y e x ija tratamiento esp ecia l en cada unode sus mementos o partes, pues de ninguna manera ese todo es uniforme y sus partes intercam biables.

Lo que s í distingue Zubiri es la realidad intramundana de cualquier posib le realidad extramundana. Con lo cual se sitúa en una p osición d istin ta tanto de Hegel como de Marx. Para Marx no hay sino una realidad intramundana, cerra~ da sobre s í misma y au tosu fic ien te ; y asa realidad así ertendida es e l ob jetodel saber humano o , s i se qu iere , del conjunto de saberes humanos. Para Hegella realidad que se no3 da en las cosas reales es la realidad un ificante del Absoluto, por lo que carecería de sentido no só lo un saber último que no se feji c iese cuestión de este Absoluto sino un saber suficientem ente riguroso de lo que se nos aparece como realidad intramundana sin ver esa realidad como momean to del Absoluto. Zubiri sostien e que cabe una e s tr ic ta m eta fís ica intramun­dana que en s í misma no se haga cuestión de D ios, porque precisamente e l 'mundo’

El objeto de la f i l o s o f í a 8

es una unidad estrictam ente f í s i c a , que como ta l no abarcar;- p osib les r e a l i ­dades no mundanas; dicho de o tro modo, la unidad f í s i c a , rea l y constatable del mundo, no admite como 'p a rte ' de esa unidad f í s i c a algo que no puede ente trar en e l la , una realidad que no sea intrínsecamente respectiva a ese tip o de realidades que forman unitariamente un mundo. Lo que en Hegel sea ta l vez un panteísmo y en Marx un ateísm o, id e a lis ta uno y m ateria lista e l otro - l o cual lim ita seriamente tanto e l carácter panteista d el primero como e l carác^ ter ateo del segundo-, en Zubiri y su m etafísica intramundana es simplemente una cuestión abierta n i te is ta n i a te is ta .

¿Rompe con e l lo Zubiri la unidad del ob jeto de la f i l o s o f ía ?

Hegel logra mantener la unidad a pesar de abarcar todo lo que hay y todo lo que se piensa que hay, haciendo de esa unidad una unidad rea l y procesual pero id ea l. Marx logra mantener la unidad sacando de la rea lid ad , no só lo actual_ mente dada sin o pensable, todo aquello que no cabe dentro de e l la , despues de haber adirmado dogmáticamente que en e l p r in c ip io era la materia como Hegel había afirmado dogmáticamente que en e l p rin c ip io era e l e sp ír itu . Zubiri man tiene la unidad ciñendo e l ob jeto de su saber m eta fís ico a la realidad in tra ­mundana, que es la que de por s í y de suyo constituye un t ip o propio de unidad, un t ip o de unidad f í s i c o que Zubiri d ice proceder de la realidad en cuanto t a l , pero entendiendo que esa realidad en cuanto ta l es la realidad intramundana y , en algún sen tid o , la realidad m aterial; quizá sea exagerado d ecir que la re s -pectividad mundanal, en la que se constituye la unidad de lo re a l, venga dadopor e l carácter m aterial de la rea lidad , pero s i esto es d iscu tib le formaImen te no lo es como cuestión de hecho: toda réspectividad es m ateria l, aunque no feólo m ateria l, y 'tod a m aterialidad es respectiva , aunque no en su carácter - abstracto de m aterialidad s in o en su carácter concreto de 'realidad* m aterial. Tenemos así que, hasta c ie r to , punto Zubiri logra la unidad del ob jeto f i lo s ó ­f i c o , sacando de consideración in i c ia l e l estudio de D ios, pero mostrando aun en esa consideración in i c ia l que ese estudio puede estar exig ido por alguna de las cuestiones y por alguna de i as realidades que son im prescindibles en su m etafísica intramundana.

Lo qee sucede, entonces, es que la unidad de las cosas intramundanas entre s í , es de índole d is tin ta a la posib le unidad de la realidad intramundana con la realidad que no fuera mundana; lo que sucede es que e l todo f í s i c o , ob jeto de la f i l o s o f ía , no es físicam ente e l mismo todo, cuando en e l se dan só lo realidades intramundanas, que cuando se quieren in trodu cir en e l realidades que no lo son. Dicho de otra forma, Dios y la realidad intramundana no forman estrictam ente un todo, lo cual no s ig n if ic a necesariamente que no haya o pue­da haber una c ie r ta unidad de ese todo con Dios y Dios con ese todo , pero se­rá una unidad de otra índole complttamente d is t in ta . Ni s ig n i f ic a tampoco que Dios no pueda hacerse presente de algún modo en la realidad intramundana, pe­ro esa presencia será de otra índole de lo que es la presencia - la actualidad, dirá Z u biri- de unas cosas intramundana respecto de otras.

La unidad por tanto, del ob jeto de la f i l o s o f ía no es la unidad formal de un ob jeto. Aquí la d istin c ión c lá s ic a entre ob je to m aterial y ob jeto formal puede llev a r a engaño. El ob je to m aterial de la f i l o s o f ía serían todas las cosas reales y hasta de al^un modo, según las f i l o s o f ía s , lo ir r e a l, mientras que e l ob jeto formal sería un concepto o una perspectiva o un horizonte, según los casos, que sería e l formalmente u n itario . Tal enfoque es inadecuado, porque

El objeto de la F i lo s o f ía 9

en d e fin it iv a supone que e l conjunto de las cosas reales es so lo un agrega­do, mas o menos ordenado y sistem ático , y no una unidad f í s i c a rea l. Ese con junto de cosas reales co in c id ir ía en ser ’ real* o en ser ’ ente* o en ’ e x is t i r 1t e tc . y de ahí que se esturiara -o b je to formal- en cuanto re a l, en cuanto ente, en cuanto ex isten te , en cuanto se r , e tc . Lo que Zubiri d ice es que no so lo coinciden en esto o aqu ello , en que, por tanto, son susumibles bajo un mismo concepto, sino que son físicam ente una unidad, sin que esto suponga que esa unidad fuera una especie de supra-cosa, de la misma índole cósica que las de­más cosas rea les . Esto no obsta a que Zubiri estudie las cosas reales ’ en tanto que re a le s 7 pues esta reduplicación es la que nos co loca en e l n ive l m eta fís ico . Lo m eta fís ico , nos d irá , no es sino lo f í s i c o considerado en tan to que re a l, desde la perspectiva de lo rea l, entendido lo rea l como ’ de suyo’ , que en cuanto ’ de suyo’ es ciertamente una formalidad, pero una formalidad asimismo rea l. Pero esa reduplicación de lo real ’ en tanto que r e a l ’ , lo que hace es centrarse en e l p r in c ip io f í s i c o de unidad de todo lo re a l, que no es otro que su carácter mismo de realidad como ’ de suyo’ . De ahí que e l ob jeto de la f i l o s o f ía no sea uno porque lo que es d is t in to coincide en ser re a l, s in o que es uno porque la realidad misma es una en tanto que realidad. Lo que f í ­sicamente es p r in c ip io de unidad es lo que metafísicamente se convierte en ob­je t o de la f i l o s o f ía . Ahora b ien , como ese p rin cip io f í s i c o de unidad es in - tramundano, también e l ob jeto de la m etafísica es intramundano y la m eta fís i­ca misma esintramundana, aunque, por razones que ahora no son del caso, ese intramundanismo no sea necesariamente cerrado sobre s í mismo, porque no so lo la realidad misma es transcendentalmente abierta en un dinamismo sino porque dentro d el mundo de lo rea l se da una realidad constitutivam ente ab ierta , que es precisamente la realidad humana.

Por e l lo hay que entender correctamente e l d ecir que e l ob jeto de la f i l o ­s o fía en Zubiri sea lo rea l como ’ de suyo’ . Se entiende correctamente cuando en esa afirm ación se un ifican adecuadamente e l sentido m aterial y formal de lo que es la realidad. Si su estudio fuera so lo la formalidad del ’ suyo’ ejs taríamos ante una m eta fís ica puramente formal, que nos acabaría dejando fue­ra de lo que es e l mundo cte lc± rea l; s i su estudio fuera so lo e l conjunto de las cosas reales ta les como aparecen a la experiencia cotidiana sea pra~ x ica o teórica o a l saber c ie n t í f i c o , de ja ría fuera lo rea l del mundo. Hay que superar esos dos extremos. La m etafísica estudia unitariamente e l mundo de lo rea l y lo rea l del mundo porque e l mundo es físicam ente uno y a la vez porque la unidad f ís ic a del mundo le viene dada por su carácter mismo de rea­lid ad , su carácter f í s i c o de realidad.

Ciertamente es descubrible en e l mundo una unidad procesual. Es demostra­ble la unidad del mundo, que a p a rtir de un origen -mantengamos aquí e s t r ic ­tamente la d iv isi5n entre origen y p r in c ip io - m aterial ha ido dando de s í ha¿ ta lleg a r a ser lo que hoy es e l mundo; incluso puede demostrarse que este dar de s í no son3Íste en un dar de s í separador, en e l que lo que resu lta de ese dar de s í quedaría separado de aquello que ocasiono su realidad distinta*La realidad nos muestra lo con tra rio : la nueva rea lidad , la realidad superior no subsiste sino en y por la realidad antigua, por la realidad in fe r io r . No hay vida sin m ateria, no hay sen sib ilid ad sin v ida , no hay in te lig en c ia sin sensi­b ilid a d , e tc . Lo superior no abandona lo anterior sino que lo reasume sin anu­la r lo ; a l contrario es lo anterior lo que subtiende dinámicamente lo p osterior .

Es esta unidad procesual la que es e l ob jeto de la f i l o s o f ía . Por esta unidad sometida a una consideración ta lita t iv a y a una consideración transcen­dental. Pero lo que esta doble consideración hace no es otra co3a que ahondar

El objeto de la F i lo s o f ía 10

en esa primaria unidad procesual y su subsiguiente unidad estru ctu ra l. Este ahondamiento, sin embargo, no es un abandono: e l ob jeto de la f i lo s o f ía sigue siendo esa unidad f ís ic a de lo r e a l, a la que constantemente se volverá la vis^ta no so lo para saber lo que e l la es sino incluso para safcrer lo que es la for_malidad de realidad en cuanto t a l . De ahí que no haya una d is t in tion entre m etafísica general y m eta fís ica e sp e c ia l, aunque hayadistitiHka partes de la f i lo s o f ía -desde un punto de v is ta raetodologico- exigidas por la d istin ción de las diversas partes de la realidad. A lo tuas podra hablarse de una meta­f ís ic a fundamental en la que metodológicamente se sistem atice aquel conjunto de conceptos y recursos instrumentales que sean los adecuados, desde e l punto de v is ta de la f i l o s o f ía , para profundizar en la unidad de lo rea l y para pr£ fundizar en e l carácter rea l de esa unidad d iferenciada .

No se tra ta , por tanto, de d ecir simplemente que e l ob jeto de la f i l o s o f ía sean todas las cosas en tanto que rea les . Tras lo dicho hasta aquí vemos que esta frase debe s ig n ifica r por l o menos los siguientes puntos: a) todas las cosas son realmente un todo f í s i c o ; b) este todo f í s i c o es dinámicamente pro­cesu al, de modo que esa procesualidad es uno de los orígenes de la unidad; -c) la reduplicación real no es un s a lir s e a un concepto sin o un atenerse- &algo que antes de ser yna formalidad de la in te lig en c ia es una formalidad de la realidad misma; d) esa realidad así reduplicada es la actualización en la in te lig en c ia de una realidad que es en s í misma respectiva ; e) so lo serán ace£ tables aquellos qonceptos y aquellas conceptuaciones que den cuenta cabal de ese carácter resp ectiv o , estructu ra l y dinámico de la realidad.

3. La realidad h is tó r ica como ob jeto de la f i l o s o f í a .

Las re feren cias a Hegel, Marx y Zubiri no son ociosas . Preparan y , en algún modo, fundamentan lo que aquí se va a proponer como<bjeto de la f i l o s o f ía . Ha£ ta c ie r to punto puede d ecirse que para e l conjunto de la f i l o s o f ía hegeliana todo lo que hay y lo que ocurre no es sino e l proceso h is to r ic o del Absoluto o e l Absoluto h istorizad o en busca de su plena autorrea lizacion y a u to id e n tifi- cacion . En Marx e l Absoluto, la unidad de todo lo que hay y ocurre, es la uni dad de la realidad m aterial ta l como aparece en la h is to r ia de la sociedad y del hombre. En Zubiri e l objfeto de la f i l o s o f ía es la realidad un itaria intríi mundana en su proceso hacia formas superiores de realidad ta les como se dan en la persona humana y en la h is to r ia . En. cada uno de los tres:- e l tratamiento de esa unidad és d is t in to : f i l o s o f ic o - id e a l is t a en Hegel, c ien tífico -m a ter ia Ü £ ta en Marx, f i lo s o f ic o - r e a l is t a en Zu biri. Pero no deja de advertirse , a pesar de las abismales d ife ren c ia s , una c ie ta coincidencia en la v is ión o r ig in a l de la unidad real d e l mundo y en e l in tento de estudiar esa unidad fiiferenciada, como lo más rea l de la realidad.

Amparado en este t ip o de pensamiento se presentan aquí algunas te s is sobre e l ob jeto de la f i l o s o f ía , no tanto para determinar como se debe enseñar en f i lo s o f ía o como se debe in vestigar filosoficem en te sino para determinar sobre que se debe f i lo s o fa r , sobre e l todo f i l o s o f i c o desde e l que deben verse las partes f i lo s ó f ic a s y en e l que estas deben reasumirse so pena de perder la uni dad rea l de lo rea l y , en d e f in it iv a , la realidad misma de lo rea l.

a) Toda la realidad intrámundana c onstituye una sola unidad f í s i c a cora- ple j a 2_ d ifern ciad a , de_ modo que n i la unidad anula las d iferen cias ni las d iferen cias anulan la unidad

El ob jeto de la f i l o s o f í a 11

Esta t esis no so lo sostiene que todas las cosas mantienen relación con las demas sea mediata o inmediatamente» sea d irecta o indirectam ente; mas aun no so lo sostiene que todas e lla s están !en función 1 de las demás mediata o inme­diatamente, d irecta o indirectam ente; sino que hay una unidad primaria anterior a toda relación {aspecto e s tá tico ) y a toda f unción (aspecto dinám ico), _que es con stitu tiva de las cosas tanto en su talidad (en cuanto son ta les o cuales cosas) como en su transcendentalidad (en cuanto son re a le s ). El p rin cip io tran scendental de la unidad es la realidad misma de cada cosa rea l, que por ser real es in trín seca y constitutivam ente respectiva a cualquier otra cosa rea l intranundana y material* sobre este carácter respectivo de la realidad en tari to que realidad se funda toda otra u lte r io r forma de unidad sea de tipo rela ­ción sea de tipo funcional. Quien ha sostenido mas vigorosamente esta te s is ha sid o Z u b ir i9 a l re fe r ir se a l concepto de resp ectiv id ad .

La te s is de la respectividad es , s i se qu iere , una te s is m etafísica- Pero de una m etafísica f ís ic a y no de una m etafísica id e a lis ta o conceptiva; es un hablar de la realidad fen ta n to 1 que realidad (m e ta fís ica ), pero es hablar de la realidad misma, que de mil formas comprobables muestra esta unidad de todo lo rea l ( f ís ic a )# No es que e l su jeto humano abarque unitariamente una r e a li ­dad que en s í es disgregada y menos que imponga a la realidad una unidad de la que esta careciera . Kant ha in s is t id o an que nada se entiende últimamente s i no se lo fcota liza , pero para é l e l todo no nos es dado por la realidad sino que es una necesidad de la razón. Pero son dos cosas muy d istin ta s e l asegurar que e l todo de la realidaau8e descubre más que a una in te lig en c ia y e l a f i r ­mar que es la razón la que impone a la realidad una unidad que ésta no tiene de suyo. Es la realidad misma la que es to ta l y hay,, ademas, diversos su jetos de to ta liz a c ió n , pues ciertamente hay un c ie r to n iv e l de to ta liza c ión que es sensib le» Lo cual no obsta a que la totalidad digregada por la experiencia sen soria l en un primer momento no necesite de sucesivas intervenciones *subje_ t iv a s 1 para recuperar y aun superar n iveles de totalidad*

La m eta fís ica debe reasumir lo que la c ien cia ha ido descubriendo pau lati­namente contra e l imperio de los sentidos y de las apariencias, que mostrarían cosas reales dispersas que d esp u és 1 entrarían o no en relaciones extrínsecas y mecánicas. La teoría de la evolucion que muestra e l origen procesual de todo lo que hay desde un primer origen y que muestra como no pueden aparecer formas superiores de materia y de vida sin que antecedan y permanezcan las in ­fe r io re s ; las teorías f ís ic a s de los campos y de la unidad m últiple de las pai: tícu la s elem entales; las teoría s s o c io -h is to r ic a s , e tc . dejan atrás todo tip o de consideración atomista, aunque no excusan d el trabaje de analizar una por una las d istin ta s formas cu a lita tiva s de presentarse la realidad. La t o t a l i ­dad no es una totalidad abstracta sino una tota lidad concreta, que no so lo v i£ ne mas de la realidad que de la razón sino que viene de los elementos o tnomen- tps de esa realidad: es una tota lidad plenamente cu a lifica d a y , además, en per­manente proceso#

Por eso esta afirmación no debe confundirse con formas burdas de monismo.Ni monismo id e a lis ta ni monismo m atelialista* El monismo afirma profundamente una gran verdad: la unidad de lo rea l. Pero concibe esa unidad en términos muchas veces inaceptables. Nuestra te s is sostien e , a l menos formalmente, que ni la unidad debe anular las d iferen cia s n i las d iferen cias la unidad. Hegel d ice en alguna parte que tanto e l p r in cip io de identidad como e l de contradic cion son necesarios e im portantes, paro es mas esen cia l e l p r in c ip io de contra d icc ión . Sin entrar en este punto que será ob jeto de otra te s is podemos d ecir

El objeto de la f i l o s o f í a 12

^que hay en la unidad identidades y d ife ren c ia s , las cuales d iferencias po­dran ser contrad icciones, op osicion es, negaciones, e t c . según los casos. El monismo puede estar mas cerca de la realidad que e l atomismo, pero no es tam­poco s a t is fa c to r io . Encontrar la unidad por la v ía de la reducción de las d i ferencias a un mínimo de identidad es en e l fondo una tarea conceptualista que no hace ju s t ic ia a las d iferen cia s cu a lita tivas irred u ctib les de la realidad. Provenir d el mismo punto no s ig n i f ic a necesariamente ser lo mismo.

b) la raalidad intramundana es intrínsecamente dinámica, de modo que la pregunta por e l origen del movimiento es o una fa lsa pregunta o , a l menos, una pregunta secundaria

La te s is anterior podría ser la afirmación de una unidad e stá tica de la rea lidad. Ya en e l d esarro llo de la misma hemos v is to que no es a s í. No so lo hli biabamos de evolución y de subtensión dinámica sino de funcionalidad más a llá de la pora re la ción . Pero en esta te s is se va más a l lá :e l dinamismo compete a la realidad por s í misma, de modo que no hay razón esp ecia l para preguntar­se por e l origen del dinamismo como pregunta d is tin ta d el origen de la r e a l i ­dad. La realidad es siempre dinámica y su t ip o de dinamismo corresponde a su tip o de rea lidad. No hay realidades e s tá tica s , plenamente idénticas a s í mis­mas. Quizá la cuestióg. m eta fís ica que debiera planterarse no es por que hay dinamismo sino s i e l dinamismo viene de la no identidad de cada cosa consigo misma - l o que algunos llamarían con trad icción - o s i la no identidad viene del carácter esencialmente dinámico de cada realidad. Los que sostengan una c ie rta prioridad formal de la realidad sobre e l dinamismo verán en la no identidad e l p r in cip io del dinamismo; los que sostengan lo con trario , verán en e l dinamismo e l p r in c ip io de la no identidad. En la realidad misma de las cosas habría que reconocer una c ie r ta c ircu la r id a d : e l dinamismo rompe la identidad y la no iden» tidad actualiza e l dinamismo.

Ese dinamismo no es primariamente movimiento n i proceso. En la realidad intramundana no podemos conocer dinamismos sin movimiento n i procesos, aunque no necesariamente se id en tifiq u en . Zu biri, por ejem plo, sostiene que e l mero in t e l ig ir , a d ife ren cia del juzgar o d el razonr, no es un movimiento n i un pr£ ceso, aunque realmente es una actualización dinamica; pero, aunque el in t e l ig ir no fuera formalmente un movimiento, n i fuera tampoco un proceso , es algo sus­tentado en procesos y movimientos. Pero que todo dinamismo intramundano esté sustentado y aun subtendidodináraicamente por procesos y movimientos no s ig n i­f ic a que en s í mismo sea siempre formalmente movimiento o proceso. Zubiri ha caracterizado lo formal del dinamismo como un dar de s í , expresión que entre otras cosas im plica un desdoblamiento o r ig in a l entre lo qufeeise 's í mismo' y lo que puede 'd a r ' pero siempre como un 'dar de s í ' , de modo que e l dar no rom pa e l s í mismo sino que lo mantenga en una tensión u n ita ria , que normalmente implicará un cambio y , en p r in c ip io , un cambio superador de aquello que siendo siempre 'e l mismo' nunca es ' l o mismo'.

Vista la realidad cano intrínsecamente dinámica en y por s í misma no nece­sariamente porque sea en s í misma la unidad de contrarios y , menos aún, porque cada realidad su scite fuera de s í misma su propia con trad icción , es c la ro que estamos le jo s de toda consideración puramente está tica de la realidad. La rea lidad es originariamente dinámica. Esta concepción es mucho más rad ica l que la sustentada por aquellos que necesitan poner un p r in c ip io de movimiento d is ­tin to de la realidad misma: aquello mismo por lo que una cosa rea l es aquello por lo que es dinámica y aquello por lo que es ta l cosa rea l es aquello por lo que es dinámica de ta l forma y no de ta l o tra .

El obpto de la f i l o s o f í a 13

Ahora b ien , este dinamismo cuando se pone en función de otros dinamismos es lo que da paso a toda suerte.de acciones y reacciones y* anteriormente, a toda suerte de determinaciones* Cada cosa rea l es intrínsecamente resp ecti­va a todas las demás en su carácter mismo de rea lidad , y esa respectividad in trín seca es constitutivam ente dinámica. Surge así la funcionalidad de lo rea l en tanto que re a l, la funcionalidad de cada cosa respecto de todas las demas. Esta funcionalidad puede ser de muchos tipos y no se reduce a lo que pudiera denaninarse una causalidad mecánica e fic ie n te . Ya la determinación o co-determinacion de unas coaas por otras es una forma de funcionalidad , qui­zá la más profunda pues lle v e a un.’ mayor carácter de unidad, donde por co-de terminación se entiende formalmente e l ser nota-de y no meramente de determi­nar algo en la otra cosa , se entiende e l formar conjuntamente una unidad supe r io r . Pero hay sin duda otras formas de funcionalidad y de dinamismo que no son c.o-determinacion. Y es que la unidad de lo rea l por mas que se conceptúe como sietem atica y estructu ra l no excluye que haya verdaderos sub-sistem as,cu yos componentes, elementos o momentos son más un itarios entre s í hasta formar sub-sistemas que son d istin tos de otros sub-sistem as, aunque formen con e llo s un so lo sistema.

c ) realidad siendo en s í misma sistem ática , estructu ral y u n ita r ia , no es necesariamente d ia lé c t ica o, _al menos ,"n o es unívocamente - d ia lé c t ic a .

\Esta te s is no quiere negar que de hecho todo dinamismo intramundano sea

d ia lé c t ic o s in o tan s o lo pone en guardia contra la te s is que sostuviera que en p r in c ip io $ de derecho todo dinamismo intramundano es d ia lé c t ic o de la mis ma forma. No e s , pues, una te s is anti-hegeliana o anti-m arxista , sin o una tes is que va contra usos mecánicos y form alistas de la d ia lé c t ic a , cosa que horrorizaría a Hegel y más aun a Marx. La d ia lé c t ica tiene sentidos muy va­rios y hay que determinar en cada caso como se la entiende y s i se da de hecho esa d ia lé c t ic a así entendida. Al menos puede sostenerse que no son formalmen­te lo mismoidinamismo estru ctu ra l y d ia lé c t ica y que, por tan to, cabe en prin­c ip io que se dé e l primero sin la segunda, aunque no la segunda sin e l primero.

El dinamismo estru ctu ra l afirma que cada cosa rea l es primariamente una unji dad en e l que las partes reciben su realidad del todo, aunque e lla s mismas cons tituyeh esas realidades del todo. Ya esto podría considerarse en alguno de los sentidos d ia lé c t ic a , por cuanto partes y todo dan y reciben realidad entre s í en un sentido que no es unívoco. El dinamismo estructu ra l afirma, en te r ­cer lugar, que no so lo cada cosa rea l sino que la tota lidad de la realidad in tramundana forma una unidad f ís ic a y dinámica, aunque esa unidad, precisamen­te por ser estru ctu ra l, admite y exige profundas d iferen cias en la forma de con£ tru ir esa unidad.

Normalmente cuando se habla de dialéctica ee subsumen esas dos dimensiones: la unidad de todo l o real y e l dinamismo (movimiento) de todo lo rea l. C ier­tamente hay explicaciones muy d istin ta s de esa unidad y de ese dinamismo (mo­vimiento) , pero se coin cide frente a l atomismo y a l inmovilismo en esas dos tes is fundamentales. Pero esas dos dimensiones no expresan lo e sp e c ífico y fo£ mal de la d ia lé c t ica . Lo e s p e c íf ic o y formal está más bien en admitir no solo la ex istencia de contrarios como p r in c ip io del movimiento sino la predominan­cia de la negación tanto en lo que se re fie re a l movimiento como en lo que se re fiere a la constitu ción de la unidad. * Induablemente hay también d iferen cias en la conceptuacion de estas t e s is , pero por esas t e s is , entendidas de un mo­do o de otro , pasa lo e s p e c íf ic o 5a formal de la d ia lé c t ica . ¿Es esto así?

El ob jeto de la f i l o s o f í a 1A

¿Lo es necesariamente y en p rin cip io?

Esta easis donde tiene mayor relevancia es en e l a n á lis is de la sociedad y de la h is to r ia , porque en d e f in it iv a , tras e l la , esta la lucha de clases . Podría decirse eatenees que la d ia lé c t ica no es un p r in c ip io de todo lo rea l sino so lo de esfe t ip o de realidad que es la sociedad e incluso podría decir­se que s o lo en algunos estadios del proceso h is tó r ic o la d ia lé c t ica s o c ia l , entendida como lucha de c la se s , es un elemento esen cia l del proceso y del pr^ gres o h is tó r ic o . La exp licación puede considerarse como formalmente va lid a ,porque ciertamente la sociedad y la h is to r ia no son toda la realidad ni e l t£do de la realidad. Pero cono en este trabajo se va a indicar que e l 'o b je t o 1de la f i l o s o f ía tiene mucho que ver con la sociedad y la h is to r ia ta l como seestán dando, esa exp licación no resu lta del todo s a t is fa c to r ia . Hay, pues, que retom ar a la cuestión de la ex isten cia de los contrarios y de la p r in c i­palidad rea l de la negación.

Ya antes insinuábamos la te s is hegeliana de que la negación es p rin cip io de crea ción , esto e s , de sa lto cu a lita tiv o hacia adelante. Esta te s is trasla da a la universalidad ló g ica algo que es uno de I 03 puntos esenciales de la percepción cristian a de la rea lidad : só lo e l ferano que muere se m u ltip lica , só lo hay resurrección tras una determinada muerte fru to de una negación; só lo se alcanza e l Reino s i se venden (niegan) todas las demás cosas; só lo hay se­guimiento de Jesús, s i hay negación de uno mismo, e t c . , e t . E&a te s is es eseri c ia l a la comprensión cr is tia n a de la ex isten cia y del Reino de Dios. No se trata de un pasaje u otro d el Nuevo Testamento sino de una constante fundamen t a l . Incluso la afirm ación orig in ar ia de un Dios que se anonada y se hace hom b re , que hasta c ie r to punto niega su misma 'form a' divina para recuperar la humanidad perdida en e l pecado, que se sepulta con e l la y muere con e l la para volver con la humanidad entera al 6eno de la d iv in idad , esta afirmación no sjó lo contiene elementos d ia lé c t ic o s importantes sino que puede ser v is ta como una de las inspiraciones p rincipa les de toda la f i l o s o f ía hegeliana.

Todo esto puede ser así y no deja de ser alentador para un creyente. Pue­de serv ir para recuperar puntos esencia les d el cristian ism o que se habían peje dido en lecturas p iadosistas o puramente in te r io res . Por o tro lad o , no puede negarse que muchos hechos rea les , sobre todo personales y s o c ia le s , h is tó r ico s en suma, quedan mejor explicados desde esta perspectiva d ia lé c t ica . También la misma praxis h is tó r ic a , cuando esa negación no se deja en la esfera de lo ló g ic o , n i siqu iera en la esfera de lo id e o ló g ico , s in o que se lleva a a ccio ­nes concretas. Pero de ahí no se sigue que sea plenamente válida en todos y cada uno de los casos. Y esto por dos razones entrelazadas y que se apoyan em tuamente.

La primera es que la 'd ia lé c t i c a ' cristian a toma su sentido pleno cuando se enfrenta con e l pecado y /o con e l lím ite que pretende cerrarse sobre s í mismo haciendo de cada cosa o de cada hombre un absoluto. Es d e c ir , cobra pleno seii tido ante una rea lid ad , que es e l la misma negación. Es c la ro , qntonces, que será la negación superadora de la negación, la que de e l paso p os it iv o y crea­dor. Aunque suene la expresión un tanto recargada, debería decicse que la po­s it iv a negación de la negación negativa constituye e l proceso rad ica l de con­versión y de creación de la nueva creatura. Pero aun en este caso, cabe pre­guntarse s i se niega desde la negación o desde la afirm ación. Desde un punto de v ista c r is tia n o parecería c la ro que se niega desde la afirm ación, aunque la afirmación cristian a tenga ca ra cte r ís tica s singulares y lle v e a una inmedija ta confrontacion negativa.

21 ODjeíiü uu. la f i l o s o f í a 15

La segunda razón es que la negación corre e l p e lig ro de no sa lirse del ám­b ito de lo negado- Ya los antiguos log icos dd-í^b que la contrariedad requie­re una misma línea en la que se de la oposición . Desde otro punto de v ista Trendelenburg argumentaba contra ilegel diciendo que la pura negación lóg ica no puede suponer ningún avance sin o que es la rep etición negativa de lo mismo.En ambos caeos se im plicaría que lo cualitativam ente nuevo no puede aparecer por e l camino de la mera negación, sino que la negación es la forma necesaria de hacerse presente lo p o s it iv o a l l í donde se da lo negativo. Dicho de otra forma: es algo p o s it iv o , ’ siempre mayor® que lo negativo, lo que hace p o s it i ­va a la negación, lo que hace que la negación no sea aniquiladora de su con­tra r io , sino segmente anuladora y superadora.

Quiza ninguna de estas dos razones es estrictam ente an ti-d r iléctica , y lo único que muestran c e l a necesidad de entender adecuadamente la d ia lé c t ic a , cosa que han pretendido muchos post-hegelianos y post-m arxistas. Pero eso se decía en la formulación de 3.a te s is que la d ia lé c t ic a no es unívocamente d ia lé c t ica . Pero siempre quedara por d is cu t ir s i en e l p r in c ip io , en cada p r in c ip io , es la afirmación o la negación y , asinismo, s i lo es en e l f in a l .Y esto incluso en lo personal, en lo s o c ia l y e;i lo h is tó r ic o . Sin olvidar por e l l o que s o lo e l hombre puede estrictam ente negar y no meramente d estru ir.

q) La realidad no sa lo forma una tota lidad diaaiüica, estructural en algún modo , d ia lé c t ic a , sino que es un proceso de rea lización en el que se van dando cada ver, forras ñas altar de rea lid ad , que r e t in e n las an teriores e le á n d elas ,

Esta te s is da un paso n fs sobre las an teriores , aunque lo dicho en e lla es como e l resultado de las sa te r io res . No es que ló g ica o apriorísticam ente de­duzcamos ésta de las anteriores sino que venas en la realidad misma, que esto es a s í, de la mistu:* forma que vemos en la realidad misma la verdad de lo dicho en las te s is anteriores* La realidad nisma es la que se muestra como una to ­talidad dinámica, estructu ral y , en algún medo, ñialectica*, y es la realidad raiataa lo que se muestra corno dando de s í formas superiores de realidad, en las que las superiores se epoyan en lar» in fer io res de la 3 que provienen y éstas se hacen presentes en aquellas,, Lo que pudiera parecer deducción lóg ica es así deducción r e a l , de ijodo que le deducción rea l es Ir que muestra la verdad de la deducción lóg ica y no v iceversa .

Es una te s is que no depende estrictam ente de .la verdad y realidad de la teor ía evo lu tiva , pero que en la teoría de la evolución tiene una buena compro­bación em pírica. Aunque no hubiera habido evolución , puede mostrarse como las realidades que llamamos superiores contienen en s í mismas las in fer iores y las contienen no como un residuo con e l que hay que cargar sino como un p rin cip io p os it iv o y operante. Agí los dinanismos de lo paramente m aterial se hacen pre seütes y operativos en los dinamismos de la vida y los dinamismos de la vida en los de laanimaliaad y los de la animalidad sensib le en los de la realidad humana y los de la realidad hunana en los de la realidad s o c ia l e h is tó r ica . Esto es una constatación mas o menor compleja, pero a l f in una constatación.Lo que la teoría o e l hecho de la evolución añade es la exp licación procesual de por qué lo in fe r io r se hace presente en lo su p erior , cómo lo superior viene de lo in fe r io r , cómo mantiene lo in fe r io r y como realmente lo supera sin anu­la r lo .

Lo que la f i l o s o f ía hace es conceptuar por que una realidad es mas r e a li­dad que otra y por que. esc prcceso es un proceso de rea liza ción y no só lo de

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surgimientos de realidades nuevas y superiores. Esto no sera posib le s i rea­lidad fuera algo vacío que no indicara mas que él hecho de e x is t ir como contra puesto puramente a l n o -e x is t ir . Pero es completamente p osib le s i realidad es una formalidad que en s í misma admite grados, modos o formas (e l vocablo ea en este memento lo de menos) de realidad. S i, por ejem plo, se mide e l grado de realidad por e l grado de autoposesion de la realiddd , es c la ro que hay ma­yor o menor autoposesion en unas y en otras realidades; lo que habrá que mos­trar en cada caso es por que la autoposesion es medida de realidad y no so lo de otra cosa. Lo que aquí se quiere indicar tan so lo es que es p osib le medir la realidad y que puede hablarse formalmente de más o menos rea lidad, de mayor o menor rea lidad♦ Consiguientemente, algunos de los procesos reales no so lo dan paso a realidades nuevas sino que dan paso a nuevas formas de realidad.La vida no es so lo una realidad d istin ta que la materia pura sino que es otra forma de realidad y otra forma de realidad p osterior y superior. Esto s ign i­f ic a que se da un proceso estricto de rea liza c ión , entendiendo por ta l un pro ceso en que la realidad va dando de s í , de modo que van apareciendo formas de realidad superiores a p a rtir de las in fe r io re s . El mundo de las cosa3 reales no so lo está ab ierto a nuevas cosas reales sin o a nuevas formas de realidad en cuanto t a l .

La novedad de este proceso de rea lización es cu a lita tiv a . No es que las formas primeras de realidad contengan formalmente las sucesivas formas supe:.' r io r e s , como s i en aquellas se diera ya indiferenciadamente l o que de r e a li­dad y no so lo de ta l realidad se va a dar en estas. Se da una e s tr ic ta no­vedad y no meramente un despliegue o e x p lic ita c ión de l o mismo. Lo cual - plantea sin duda graves problemas que se pueden resumir en aquel apotegma f i l o s o f i c o de que lo superior no puede provenir de lo in fe r io r . De estos problemas no se puede s a t ir s i se conceptúa e l estadio in i c ia l de la r e a li­dad, para nuestro caso e l estad io in i c ia l de la pura m ateria, como s i rea l y dinámicamente esa materia no fuera sin o lo que despues se ha entendido como cuerpo, e l cuerpo, mejor d ich o , los cuerpos o las cosas puramente materia­les ob je to inmediato de los sentidos no son sino una de las formas <Jue ha adoptado la m ateria. Por otro lado, en e l estadio in i c ia l de la materia no podía descubrirse actualmente, en l o que era actualmente en ese momento, mas que lo que hoy podemos comprobar en lo que entendemos por realidad corporal.Y, sin embargo, había más, había realmente más; había potencialidades e fe c t i ­vas que no se agotaban en la pura corporalidad ni en la forma de realidad que corresponde a la pura corporalidad. Hay un e s tr ic to dar-de-sí-m ás de lo que actualmente se es y esto no so lo cuantitativamente -no en e l sentido de un aumento cu an tita tivo de la materia in i c ia l sino en e l sentido de darse más cosas reales d iferenciadas- s in o , sobre todo, cualitativam ente, esto es , me­diante la aparición de nuevas formas de realidad.

Conviene in s is t ir una vez más que estas nuevas formas de realidad cu a lita tivamente superiores no lo son dejando fuera de s í las anteriores y , menos aun, lo son a pesar de mantener en s í mismas formas in fe r io re s de realidad.Lo nuevo ya aparecido o por aparecer, aunque no estuviera ya in clu id o en 1c antiguo, debe su novedad a las formas in fer io res de realidad; mas aun, susten_ ta su novedad y superioridad en e l dinamismo de esas formas in fe r io re s . Desa­parecidas esta s , desaparece también la forma superior de realidad, que nunca alcanza una autonomía o independencia su fic ien te como para poder desprender­se de las formas in fe r io re s y poder ser autosu ficiente como forma nueva de realidad. La novedad y superioridad do estr ib a , entonces, en dejar de ser sino en elevar lo que ya era a ser una forma nueva de realidad. Así tenemos,

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por poner un ejem plo, que la materia sin dejar de ser materia y gracias a l d i­namismo propiamente m aterial aparece en un momento determinado como materia v i va, donde la pura m aterialidad e l la misma se presenta como v iva , sin que la - vida deje de ser a lgo estrictam ente m aterial. Es una nueva forma de materia­lidad y una nueva forma de realidad. Quiere esto d ec ir que en las formas sup£ r iores de realidad se hacen presentes todas las formas anteriores de realidad y se hacen presentes actualmente; mas aun sin dejar de ser lo que son pasan a ser otra cosa , en virtud de la unidad del todo del que forman parte. Y, sin embargo, en las formas in fe r io re s no se dan actualmente las formas superiores.De ahí que no podamos d ecir lo que es la realidad hasta que ella misma dé-todo- d e -s í ji no podamos d ecir lo que es la realidad superior reduciéndola a las fojr mas in fe r io re s de realidad de la que proviene.

Como sea esto y por qué puede ser así son cuestiones que deben desarro llar­se más y fundamentarse mejor en e l curso mismo d e l estudio f i l o s o f i c o . Aquí so­lo se propcmen como pasos previos para hacer in te l ig ib le la te s is d e l ob jeto propio de la f i l o s o f ía .

e) la R ealidad h is t ó r ic a * es e l ’ ob jeto u ltim o' de la f i l o s o f ía , enten­dida como m etafísica intramundana, no so lo por su caracter englobante £. to ta lizad or sin o en cuanto m anifestación suprema de la realidad .

Evidentemente esta grave afirm ación no puede ser e l in i c io de la f i lo s o f ía sino que tan sSlo puede sostenerse cctno resultado de toda una labor f i lo s ó f ic a . No es un capricho ni un ap riori dogmático. Ha sid o labor de la h is to r ia de la f i l o s o f ía misma, que paulatinamente ha ido descubriendo y mostrando donde y en qué forma se da la realidad por antonomasia, donde se da la mayor densidad de lo re a l. Los que sostenían que la persona humana como realidad m etafísica era e l summum de realidad; los que sostenían que lo era la ex isten cia humana o la vida humana; los que defendían que era la h is t o r ia . . .todos e l lo s se acercaban a la d e fin ic ión del ob jeto de la f i l o s o f ía como realidad h is tó r ica .

Aquí no vamos a hacer un d esa rro llo in tegra l de esta te s is . Bastará in d i­car qué se quiere d ec ir con e l la y en qué áa fundamenta ese d e c ir .

1) Por 'rea lidad h is tó r ic a ' no se entiende lo que pasa en la h is to r ia n i siqu iera la ser ie ordenada y explicada del d iscu rr ir h is té r ic o . Por eonsiguieri te no se d ice que la f i l o s o f ía haya de ser lo que ha so lid o entenderse por f i ­lo s o f ía de la h is to r ia . Precisamente para ev itar este equívoco no se habla de historia sino de realidad h is to r ie . ¿Qué se entiende, entonces, por realidad h i¿ té r ica ? .

Ya hemos sostenido en las te s is anteriores que la realidad intramundana constituye una tota lidad dinámica, estructural y d ia lé c t ic a . Esa única tota ­lidad es e l ob jeto de la f i l o s o f ía . Lo que ocurre es que esa totalidad ha ido haciéndose de modo que hay un incremento cu a lita t iv o de rea lidad , pero de ta l forma que la realidad su p erior, e l 'mas' de realidad, no se da separada de todos los momentos anteriores d el proceso re a l, d e l proceso de realidad desde, en y por la realidad in fe r io r , de modo que ésta se hace presente de muchos modos y siempre necesariamente en la realidad superior. A ese ultim o estadio d e . la rea lidad , en e l que 3e hacen presentes todos los demás es a l que llamamos realidad h is tó r ica : en é l la realidad es más rea lidad, porque

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se halla toda la realidad anterior pero en esa modalidad que venimos llamandoh is tó r ica . Es la realidad entera asumida en e l reino s o c ia l de la lib erta d ;es la realidad mostrando sus mas ricas virtualidades y p osib ilid a d es , aun en estado dinámico de d esa rro llo , pero ya alcanzado e l n iv e l cu a lita tivo metafjí s ic o desde e l que la realidad va a seguir dando de s i , pero ya desde e l mismo subsuelo de la realidad h is tó r ica y sin dejar ya de ser intramundanamente rea­lidad h is tó r ica .

En e fe c to , la realidad h is tó r ic a , ante todo, engloba todo otro tipo de realidad: no hay realidad h is tó r ica sin realidad puramente m aterial, sin r e a l i ­dad b io ló g ic a , sin realidad personal y sin realidad s o c ia l ; en segundo lugar, toda otra forma de realidad donde da más de s í y donde recibe su para que fác t ic o -necesariamente f in a l í s t i c o - es en la realidad h is tó r ica ; en tercer lu­gar, esa forma de realidad que es la realidad h is tó r ica es donde la realidad es 'más' y donde es 'más suya1, donde también es 'más a b ie r ta '.

Por eso se habla estrictam ente de 'realidad h is t ó r ic a '. Con e l lo no se e lu ­de lo que pasa eát la h is to r ia y , menos aun, ee elude la consideración de qué es lo que pasa últimamente en la h is to r ia después de que van pasando en e l la tantas cosas. Pero la m eta fís ica atiende, s i se quiere hablar a s í, a la h is ­to r ia de la rea lidad, a lo que le pasa a la realidad misma cuando entra con e l hombre y la sociedad a eso que llamamos h is to r ia . Y esto tanto en e l sa lto cu a lita t iv o de la evolución natural a l proceso h is tó r ic o como en e l d esarrollo creador, ya dentro de la h is to r ia , de nuevos modos de la realidad h is tó r ica . Es d e c ir , atiende a la realidad h is tó r ica en tanto que la rea lidad , aunque (sabien­do que no se puede hablar de la realidad a l margen de las cosas rea les.

Así por 'rea lid ad h istór ica * se entiende la tota lidad de la realidad ta l ccmo se da unitariamente en su forma cu a lita tiv a más a lta y esa forma especí­f ic a de realidad que es la h is to r ia , donde se nos da no só lo la forma más a l­ta de realidad sino e l campo abierto de las másximas p osib ilidades de lo rea l. No la h is to r ia simplemente sino las máximas posib ilid ades de lo rea l. No 1 S h is to r ia simplemente sino la realidad h is tó r ic a , lo cual s ig n ifica que se toma lo h is tó r ic o como ámbito h is tó r ico más que como contenidos h is tó r ico s y que en ese ámbito la pregunta es por su rea lidad , por lo que la realidad da de

s í y se muestra en é l .

2) Podría d iscu tirse s i ese summum de realidaad no es más bien la persona o la trida humana o la e x is ten c ia , e t c . Desde luego ha de aceptarse que una consideración de la realidad h is tó r ic a , que ladeaca o h ic ie ra perder su es­p ec ific id a d a la persona humana,a la v ida , a la ex isten cia , e tc . dejaría de ser e l objeto pleno de la f i l o s o f í a , porque entonces ese ob jeto quedaría dismi nuido, simplemente porque en é l no estaría formal y específicam ente una fo r ­ma de rea lid ad , que en algún sentido es la máxima m anifestación de la r e a l i ­dad. Y éste es un p e lig ro rea l porque propiamente la h is to r ia tiende a convejr t ir s e con fa c ilid a d en h is to r ia s o c ia l , en h is to r ia estru ctu ra l, donde e l que­hacer or ig in a r io de las personas pueda quedar desHihujado y disminuido. Pero no es un p e lig ro en e l que ha de caerse necesariam ente.Y, por otra parte, la consideración puramente personal, incluso interpecsonal y comunitaria, no ex­p lica e l poder creador de la h is to r ia , cuando es en ese poder creador y reno­vador, en ese novum h is tó r ic o , donde la realidad va dando efectivamente de s í . Por otro lado, só lo de la tota lidad h is tó r ic a , que es e l modo concreto en e l que se rea liza la persona humang, en e l que v ive e l ser humano, se ven adecuíi damente lo que son esa persona y esa v ida . Puestos en la realidad h is tó r ica ,

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Sata ex ige , para au exp licación últim a, e l estud io de la persona, de la v id a , de la m ateria, e t c . , mientras que la recíproca no ea c ie r ta : un estudio de la peraona y de la vida humana, a l margen de la h is to r ia , es un estudio abstracto e ir r e a l . Y lo mismo cabe d ec ir de la materio d de cualquier otra forma da rea lidad , aunque poal d is tin ta s razones.

Por d i f í c i l que sea su re a liz a c ió n , la f i l o s o f ía que tiene por objeto la realidad h is tór ica no pretende menoscabar ese e s p e c íf ic o summum de realidad que es la persona. Y , aunque las relaciones entre h is to r ia y persona sean mutuas pero no unívocas, parecen mas englobantes las de la h is to r ia . Así te­nemos que personas egregias no han podido dar todo de s í por cuaato han v iv i ­do en momentos h is tó r ico s que no lo p osib ilitaban . Por otro lado es d istin ta la apertura y la creatividad innovadora de la perBona que la apertura y la creatividad de la h is to r ia . En d e fin it iv a , la realidad h is tó r ica incluye mas fácilm ente la realidad personal que ésta a aquella.

3) ¿Ccrno ju s t i f i c a r metafísicamente esta opción de la realidad h is tó r ica como chjeto de la f i lo s o f ía ? La ju s t if ic a c ió n sería que la f i l o s o f ía debiera estudiar la tota lidad de la rea lidadl& stórica -es esa.'unidad más englobante y m anifestativa de la realidad.

La pretensión f i lo s ó f i c a de tra tar acerca de todas las cosas en cuanto to ­das e lla s forman una unidad es una pretensión c lá s ic a y continuada. Hoy día está un tando desfasada t a l pretensión. Pero no hay duda de su fuerza entre los mayores y mejores f i ló s o fo s Esa unidad de todas las cosas se ha buscado por d istin tos caminos: por e l camino de la construcción mental, por e l camino de los conceptos o b je t iv o s , por e l camino de la realidad misma. Cuando se buscaba un concepto generalísim o que abarcara todas la 8 cosas y que fuera lo últim o de todas e l la s , se co rr ía e l p e lig ro de igualarlas y v a cia r la s , cuale£ quiera fueran los recursos que se seguían para e l l o desde los intentos analó­g icos a los empeños d ia lé c t ic o s . Lo que aquí se propone es otra cosa: hayuna unidad rea l de todas las cosas rea le s , que no es meramente una unidad de semejanza o cosa parecida, s in o una unidad f ís ic a y dinámica, porque todas las cosas vienen unas de otras y de un modo u otro están realmente mutuamente presentes, a i no en su ind iv idualidad , s í cano formas de realidad. En segun­do lugar, se propone analizar esta unidad no desde sus orígenes, que ya no son puros pues lo originado ha revertido sobre lo originante de m últiples fo r ­mas sino desde su etapa ultim a, que muestra lo que hasta ahora a l menos ea la rea lidad , conozcámosla o no como es en realidad. Esta etapa última no es un concepto n i es una idea o id e a l; es algo que nos está dado y que, mientras se hace, se nos está dando.

Por todo e l l o no parece in ju s t if ic a d o preponer la realidad h is tó r ica com-o objeto de la f i l o s o f ía , s i aa que para la filo stfía se sigue queriendo e l que busque d ecir lo que es la realidad últimamente y lo que es la realidad como un todo.

Por otro lado, la realidad h is tó r ic a , dinámica y concretamente considerada, tiene un carácter de p ra x is , que jun to a otros c r ite r io s lleva a la verdad de la realidad y también a la verdad de la interpretación de la realidad. No es tanto la equivalencia de V ico entre e l verum y e l factum sino entre e l verum y e l faciendum. La verdad de la realidad no es l o ya hecho; esoaólo es una pa£ te de la realidad. Si no nos volvemos a lo que está haciéndose y a lo que es­tá por hacer, se no8 escapa la verdad de la realidad. Haji que hacer la verdad,

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lo cual no supone primariamente poner en e je cu ción , rea liza r lo que ya se sa­be, sino hacer aquella realidad que en j. uegode praxis y teoría se muestra como verdadera. Que la realidad y la verdad han de hacerse y descubrirse, y que han de hacerse y descubrirse en la complejidad co le c t iv a y sucesiva de la — h is to r ia , de la humanidad, es in d icar que la realidad h is tó r ica puede ser e l ob jeto de la f i l o s o f ía .

4) La realidad h is tó r ica e s , ademas, la realidad abierta e innovadora por antcncmasia. Si hay una apertura v iva a la transcendencia es la de la h is to ­ria . La m etafísica intramundana no puede cerrarse sobre s í misma precisamen­te porque la h is to r ia es a b ierta , porque la realidad ee en s í misma dinámica y ab ierta , lo ha sido hasta lleg a r a la h is to r ia y desde la h is to r ia está - abierta a lo que no es necesaria y exclusivamente intrsmundano. Se d irá que esta apertura e3 propia de la persona. Y así es . Pero ninguna-persona pue­de desde s í misma dar cuenta de toda la apertura de la realidad. Hay una e:x periencia de la rea lidad , hay una praxis rea l y , consecuentemente, hay una apertura que no pueden ser agotadas por una sola persona n i por la suma de todas las personas separadamente consideradas. La realidad h is tó r ic a no se reduce a ser la suma de personas; es ccmo realidad una realidad ua itaria sul iu r i s , que es creadora en las personas, pero que p o s ib i l i t a esa creación de la3 personas.

Poe eete camino no queda Dios exclu ido del ob jeto de la f i l o s o f ía cuando / ese ob jeto se entiende como realidad h is tó r ica . Dios no puede aparecer i n i - ' ' ~;n cialmente en e l d iscu rr ir f i l o s ó f i c o , simplemente porque bu presencia no ca­be ju n to a otras realidades intramundanas. Es un in ten to en e l fondo empofeg| cedor de Dios y d e l resto de la realidad e l abarcarlos en un mismo tratamien­to f i l o s ó f i c o . El ob je to de la f i l o s o f ía debe ser primariemente la realidad v' intramundana, lo cual no s ig n i f i c a necesariamente que Dios haya de ser tan sí> lo ob je to de fe . Sin embargo, ha de aceptarse e l fondo de la c r í t ic a fcantiíi na, cuando saca a D ios, como rea lidad , de la Razón Pura, para reencontrarlo en la Razón P ráctica . Lo que sucede es que la realidad intramundana última­mente considerada no queda cerrada sobre s í misma n i en lo que tiene de rea­lidad personal n i tampoco en lo que tiene de realidad h is tó r ica .

El a n á lis is de la realidad personal muestra ciertamente su apertura: puede mostrar in clu so su re lig a c ión (Z u b ir i) . Pero n i la inmensidad d®¿)ios, ni su no vedad, in clu so n i su m isterio se hacen realmente patentes más que en la tota ­lidad de la experiencia h is tó r ica . Hay una experiencia personal de Dios, pe­ro la realidad más plena de Dios só lo se ha hecho presente y só lo puede hacer^ se presente en una* realidad h is tó r ic a . Si no pedemos lleg a r a saber lo que es la humanidad y , en d e fin it iv a , e l hombre, más que cuando e l hombre acabe de ser históricam ente todo lo que es capaz de dar de s í , éería presuntuoso pensar que podemos saber algo menos adecuadamente de Dios más que en e l apro vechamiento de toda e l hacer jí e l experimentar h is tó r ico s de la humanidad - acerca de D ios. Todas las experiencias personales y todos los saberes caben en la h is to r ia ; más aún la constituyen. Pero la plenitud de la realidad es­tá más a llá de cualquier experiencia personal y de cualquier saber indiv idual. Hay que reasumir todas las praxis y todos los saberes personales tanto para mostrar la índole concreta de la apertura de la realidad humana y , consecuen­temente, los trazos fundamentales de la pregunta y de la respuesta por lo más últim o y t o ta l de la realidad. No debe olvidarse que las grandes re lig ion es muestran siempre un Dios d e l pueblo, de un pueblo que marcha por la h is to r ia ’; lo cu a l, como es sabido, no excluye la singularidad d e l revelador de Dios. -

Puede haber un Dios de la naturaleza, puede haber un dios de la persona y de la subjetiv idad; pero hay, sobre todo, un Dios de la h is to r ia , que no excluye, como ya indicamos, n i a la naturaleza m aterial n i a la realidad personal.

Hay quienes objetan que Dios es un invento del hombre y hay quienes hacen de lo re lig io s o un fenomeno puramente h is tó r ic o , para unos necesario y para otros alienante. Es una opinión que apunta a algo verdadero. Dios aparece después de la persona y en e l curso de la h is to r ia . No es ob jeto de una f i ­lo s o fía intramundana, aunque la h is to r ia puede descubrir en la intramundaniad no so lo una transcendencia formal sino una realidad transmundana y transliistó- r ic a , pero cuya transcendencia rea l es del mundo y de la h is to r ia .

5) In clu so, s i no se aceptara que la realidad h is tó r ica es la realidad por antonomasia y , consecuentemente, e l objeto adecuado de la f i l o s o f ía , habría que reconocer que es e l lugar mas adecuado de revelación o desvelación de la realidad. El despliegue de la realidad no s ó lo alcanza en la h is to r ia su mo­mento ultim o sin o que e l d iscu rr ir h is to r ic o va desvelando y revelando la ve_r dad de la realidad. Una realidad que, por muchos ca p ítu lo s , es un escándalo a la razón a h is tó r ica , que estim aría como irrea les muchas de las estructuras y muchos de los sucesos h is té r ic o s . La id e n tifica c ió n d e l ser con lo bueno y lo verdadero, pero de suerte que s o lo es l o que nos parece bueno y verdadero a una razón*que se ha con stitu id o en medida de todas las cosas, choca con la realidad h is tó r ica d el mal y del error . Lo cual trae consigo necesariamente la aparición de la d ia lé c t ica en e l plano te ó r ico de la praxis revolucionaria en e l plano de la acción.La h is to r ia dra sacada antes d e l ámbito de la cien­c ia y de la m etafísica porque su aparente contingencialidad no casaba con la aparente y su p erfic ia l permanencia y universalidad de la realidad. Aquí se propone retrotraerla a l núcleo mismo de la c ien cia y de la m eta fís ica , porque s i se la toma en toda su realidad concreta y no s ó lo en lo que tiene de d ife - ren cia tivo , es e l gran c r i t e r io de verdad, de revelación de lo que es la rea­lidad. Porque de revelación se trata y no meramente de desvelación , pues la realidad misma se rea liza y no meramente se despliega o se desvela y la praxis h is tó r ica fuerza la realidad para que se transforme y se m anifieste.

Todo eso es lo que quiere d ecirse cuando ee afirma que la realidad h is tó ­r ica e3 e l objeto de la f i l o s o f ía . Cómo repercuta esta nueva concepción del cb jeto en la estructuración misma de las categorías f i l o s ó f i c a s , no es tema que aquí pueda ensayarse. Evidentemente su repercusión ha de ser grande en las categorías fundamentales, en e l método y aun en la p artic ión de tratados, aunque propiamente no debe haber tratados cuando se afirma la unidád de todo lo real y quiere verse esa unidad no de abajo hacia arriba sino de arriba ha­c ia abajo. Y es que la unidad y la tota lidad son las que dan su lugar leal y su sentido a las partes. Tampoco queremos entrar en por qué y cómo desde, es­te ob jeto primario de la f i l o s o f ía , cabe por su propia h is to r ic id a d , formas de f i lo s o fa r y de f i l o s o f ía e sp ec ífica s en d istin ta s etapas y situaciones h is tó r ica s ,s in que esto rompa la unidad, m últiple y compleja, pero un itaria del ob jeto y del acercamiento adecuado a ese ob je to . Es bastante claro desde e l propio planteamiento que un ob jeto ta l como e l de la realidad h is tó r ica , eti tendido como aquí se ha d ich o, deja abiertas posib ilid ades reales para teorías y prácticas d is t in ta s , ya que la unidad de la realidad h is tó r ica no es m onolítica

Se ha dicho que intramundanamente no ha habido 'une1 h is to r ia , propiamente ta l ha6ta tiempos recien tes . Hoy es cada vez más 'u n a ', aunque, esta unidád sea estrictamente d ia lé c t ica y enormemente dolososa para la mayor parte de la huma­nidad. Aunque se habla de d is tin tos mundos un Primer Mutido, un Tercer Mundo e tc) e l mundo h is tó r ico es uno, aunque con tra d ictorio . Quiza s ó lo lograda la uni­dad efe 1 mundo em pírico y de la h is to r ia ccinstatable, haya llegado la hora de hacer de esa única h is to r ia e l ob jeto de las d iferen tes f i lo s o f ía s .

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