guimarães arte e cultura | fevereiro 2016

52

Upload: guimaraes-arte-e-cultura

Post on 25-Jul-2016

220 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016
Page 2: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

2

Em fevereiro, a cidade aquece e regozija-secom a dança. É mês de GUIdance e as tábuas do palco começam a ranger com as passadas expressivas dos corpos em movimento.

O GUIdance já encontrou o seu lugar. E o seu tempo também. Fevereiro já carrega o carimbo do festival que se vai afirmando, cada vez mais, como um momento incontornável no mapa cultural nacional. Há estreias e remontagens, há artistas nacionais e internacionais, consagrados e emergentes. O Festival Internacional de Dança Contemporânea de Guimarães começa, no dia 04, com uma estreia absoluta pelas mãos de Victor Hugo Pontes, “Se alguma vez precisares da minha vida, vem e toma-a”, que adaptando o texto de Tchékhov, “A Gaivota”, lhe retira a palavra para lhe dar a forma de corpo. No dia 05, o festival avança com “Hu(R)mano”, de Marco da Silva Ferreira, onde os intérpretes se elevam a uma atmosfera paralela ao real, numa reflexão imaginária em torno do “movimento humano urbano” e da sua condição vital. O GUIdance continua no dia seguinte, com dois espetáculos. Às 19h00, sobe ao palco a peça “Hyperfruit”, de Ludvig Daae, que se debruça sobre a forma como comunicamos nos dias de hoje. À noite, uma estreia absoluta que nos chega pela Útero. “Maremoto” é, em sentido figurado, o espaço para o ser humano se transcender com diversas sinergias e intensidades. Na segunda semana, o GUIdance prossegue com uma remontagem da peça “Parede”, também da Útero que, em 2002, fez ascender a companhia a um novo patamar. “Parede” nasce da necessidade de orientação: existe uma mulher que, provavelmente, nunca saberemos quem é, a debater-se com o fim de uma história de amor. Na noite seguinte, Akram Khan traz-nos “Kaash”. Há 14 anos, o coreógrafo uniu esforços com o célebre escultor Anish Kapoor e com o conceituado compositor Nitin Sawhney para construir pontes entre os mundos da dança contemporânea e a forma de dança clássica indiana Kathak. A peça, que foi um enorme sucesso aquando a sua estreia, está de regresso aos palcos e tem paragem obrigatória na edição de 2016 do GUIdance. No dia 12, é a vez da japonesa Kaori Ito subir ao palco com “Je dance parce que je me méfie des mots”. Aqui, aborda-se a relação entre um pai e a sua filha, o reencontro, o recuperar de algo perdido. O pai, escultor, concede à filha a dança de uma vida. No dia 13, último dia do GUIdance, nova dose dupla de espetáculos. Às 19h00, Luís Guerra traz-nos o seu “Nevoeiro”.

Page 3: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

3

Nesta peça, os bailarinos ficam desfocados, assim como a nossa visão quando se esforça para ver além da neblina. A fechar o festival, Anne Teresa De Keersmaeker apresenta “Golden Hours (As you like it)”, em estreia nacional. “Golden Hours (As you like it)” esconde uma peça de teatro na dança, um encontro entre o álbum “Another Green World” (cuja música “Golden Hours” empresta nome ao título da peça), de Brian Eno, e a comédia clássica de Shakespeare, “As you like it”. Além do cartaz principal, o festival apresenta também um conjunto de atividades paralelas que contemplam masterclasses, conversas, debates, exposições e visitas a escolas. Contudo, fevereiro não respira apenas GUIdance. No dia 19, o público é literalmente convidado a subir ao palco do Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, pois será este o local onde poderá assistir aos concertos dos projetos Da Chick e Xinobi. Na semana seguinte, no dia 26, no Café Concerto do CCVF, os Salto dão um concerto ainda na ressaca do lançamento do último álbum, em janeiro deste ano. Fevereiro é também fortemente marcado pelas artes visuais, sendo mês para novas exposições no Palácio Vila Flor e no Centro Internacional das Artes José de Guimarães a partir do dia 27 de fevereiro, data das inaugurações que decorrem às 16h30 e às 19h00, respetivamente. No Palácio Vila Flor, a exposição de Carlos Lobo, “Still There”, traz-nos um registo fotográfico impressionante do Líbano. O CIAJG apresenta três exposições individuais de Rui Toscano, Francisco Janes e João Grama, que constituem três singulares e poderosas visões do mundo e de modos alternativos de existência. Esta data será ainda marcada pela inauguração da nova montagem da coleção permanente do CIAJG, que se despede assim da “Composição do Ar” para dar lugar a “Labirinto e Eco”. Também no dia 27 de fevereiro, à noite, a pianista Joana Gama assinala os 150 anos do nascimento de Erik Satie com “Satie.150”. Durante o ano de 2016, através de uma série de eventos e concertos, Joana Gama levará “Satie.150” a várias localidades portuguesas, incluindo Guimarães, cujo programa é apresentado em parceria com o Cineclube de Guimarães, a Academia de Música Valentim Moreira de Sá e a Academia de Bailado de Guimarães. Em fevereiro, o Serviço Educativo regressa com mais um Sábados em Família, conforme nos tem habituado, e apresenta também, no dia 20, a peça “Guarda Mundos”, do Teatro da Didascália. “Guarda Mundos” é um espetáculo construído sobre um objeto muito particular, o guarda-fatos. Uma viagem vertiginosa, com uma paisagem recheada de personagens grotescas, num registo acrobático, com uma forte componente visual e, simultaneamente, mágico. Assim é fevereiro, mês pequeno no tempo, mas enorme na programação cultural. — Frederico Queiroz

Page 4: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

4

QUINTA 04 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO · GUIDANCE / 22H00

SE ALGUMA VEZ PRECISARES DA MINHA VIDA, VEM E TOMA-A [ESTREIA ABSOLUTA]VICTOR HUGO PONTESSEXTA 05 · CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO · GUIDANCE / 22H00

HU(R)MANO MARCO DA SILVA FERREIRA

SÁBADO 06 · PAC / BLACK BOX GUIDANCE / 19H00

HYPERFRUIT [ESTREIA NACIONAL]LUDVIG DAAE

SÁBADO 06 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO · GUIDANCE / 22H00

MAREMOTO [ESTREIA ABSOLUTA]ÚTERO | MIGUEL MOREIRA

QUARTA 10 · PAC / BLACK BOX GUIDANCE / 22H00

PAREDE [REMONTAGEM]ÚTERO | MIGUEL MOREIRA

QUINTA 11 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO · GUIDANCE / 22H00

KAASHAKRAM KHAN

SEXTA 12 · CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO · GUIDANCE / 22H00

JE DANSE PARCE QUE JE ME MÉFIE DES MOTS [ESTREIA NACIONAL]KAORI ITO

SÁBADO 13 · PAC / BLACK BOX GUIDANCE / 19H00

NEVOEIROLUÍS GUERRA

SÁBADO 13 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO · GUIDANCE / 22H00

GOLDEN HOURS (AS YOU LIKE IT) [ESTREIA NACIONAL] ROSAS | ANNE TERESA DE KEERSMAEKER

P 22 SÁBADO 13 · PAC / CIAJG

SÁBADOS EM FAMÍLIALEONOR BARATA

P 26 ATÉ 13 FEVEREIRO · CAAA

TOMORROW, TODAY WILL BE YESTERDAYANGLES AND DISTANCE, TIME AND PERSPECTIVES

P 26 ATÉ 13 FEVEREIRO · CAAA

NUNCA FIZ UMA EXPOSIÇÃO DE DESENHOSALBUQUERQUE MENDES

P 06 ATÉ 14 FEVEREIRO · PAC / CIAJG

OS INQUÉRITOS [À FOTOGRAFIA E AO TERRITÓRIO]: PAISAGEM E POVOAMENTO

P 07 ATÉ 14 FEVEREIRO · PAC / CIAJG

A COMPOSIÇÃO DO ARCOLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS

Page 5: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

5

P 08 SEXTA 19 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO (PALCO)

DA CHICK + XINOBI

P 23 SÁBADO 20 · PAC / BLACK BOX

GUARDA MUNDOSTEATRO DA DIDASCÁLIA

P 27 20 FEVEREIRO A 09 ABRIL · CAAA

A LINE MADE BY WALKINGLUÍS ESTEVES

P 27 20 FEVEREIRO A 09 ABRIL · CAAA

DO WE DREAM EVERY NIGHT?VITALINA SOUSA

P 26 20 FEVEREIRO A 09 ABRIL · CAAA

COMPOSIÇÕESLAURA SAN SEGUNDO

P 21 QUINTA 25 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

SATIE.150: “ENTR'ACTE” E “À NOUS LA LIBERTÉ”, DE RENÉ CLAIR

P 21 SEXTA 26 · ACADEMIA DE MÚSICA VALENTIM MOREIRA DE SÁ

PALESTRA SOBRE SATIE.150, DE JOANA GAMA

P 10 SEXTA 26 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

SALTO

P 12 SÁBADO 27 · CCVF / PALÁCIO VILA FLOR / PAC / CIAJG

INAUGURAÇÃODAS EXPOSIÇÕES CARLOS LOBO / RUI TOSCANO / FRANCISCO JANES / JOÃO GRAMA / LABIRINTO E ECO

P 13 27 FEVEREIRO A 11 JUNHO CCVF / PALÁCIO VILA FLOR

CARLOS LOBOSTILL THERE

P 14 27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJG

RUI TOSCANOCIVILIZAÇÕES DE TIPO I, II E III

P 16 27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJG

FRANCISCO JANES WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING

P 17 27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJG

JOÃO GRAMAA IDADE DO PERIGO

P 18 A PARTIR DE 27 FEVEREIRO PAC / CIAJG

LABIRINTO E ECO COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS

P 20 SÁBADO 27 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO (PALCO)

SATIE.150 UMA CELEBRAÇÃO EM FORMA DE GUARDA-CHUVAJOANA GAMA

Page 6: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

6

ATÉ 14 FEVEREIRO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS #9-13

Tendo como ponto de partida a expedição à Serra da Estrela, realizada sob a égide da Sociedade de Geografia de Lisboa, em 1881, que contou com a colaboração de Martins Sarmento, a exposição reúne um conjunto de inquéritos ao território em que a fotografia (e em alguns casos o filme) assume particular relevância.

Pondo lado-a-lado um amplo conjunto de imagens, documentos e publicações, alguns deles não antes vistos em contexto museológico, oferece-nos uma miríade de retratos do território português, tão diversos quanto fascinantes, que nos induzem a uma reflexão sobre nós mesmos e o lugar em que nos foi dado viver.

With its point of departure being the Sociedade de Geografia de Lis-boa’s 1881 exhibition to the Serra da Estrela mountains, one in which also participated Martins Sarmento, the exhibition will feature surveys of the territory in which photography (and film in some cases) play quite a sig-nificant role.

Bringing together a broad range of images, documents, and publications – some never before seen in the context of a formal museum exhibit – this exhi-bition offers us countless portraits of the Portuguese territory, all as diverse as they are fascinating, inviting us to pause and reflect upon ourselves and the place that we were given to live in.

OS INQUÉRITOS [À FOTOGRAFIA E AO TERRITÓRIO]:PAISAGEM E POVOAMENTO

Elenco:Expedição Científica à Serra da Estrela (1881), Carlos Relvas, Orlando Ribeiro, Inquérito à Arquitetura Regional (1955-1957), levantamentos realizados no âmbito do trabalho do Centro de Estudos de Etnologia ( Jorge Dias, Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamin Pereira), Alberto Carneiro, Luís Pavão, Duarte Belo, Álvaro Domingues, Nuno Cera e Diogo Lopes, Paulo Catrica, Valter Vinagre, André Príncipe, Pedro Tropa, Daniel Blaufuks, Mariana Caló e Francisco Queimadela, Álvaro Teixeira, Jorge Graça, Carlos Lobo, Eduardo Brito, Duas Linhas.Projeto sonoro Carlos Alberto Augusto

Curadoria Nuno FariaHorário da Exposição terça a domingo10h00-19h00—Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

Os

sete

ritu

ais

este

ticos

sob

re u

m fe

ixe

de v

ime

na p

aisa

gem

, 197

5,

Col

eção

do

Cen

tro

de A

rte

Mod

erna

da

Fund

ação

Cal

oust

e G

ulbe

nkia

n

Page 7: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

7

ATÉ 14 FEVEREIROPAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #1-8

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00—Todas as idadesPreço 4,00 eur /3,00 eur c/d

Cartão Quadrilátero Cultural

O CIAJG reúne peças oriundas de diferentes épocas, lugares e contextos em articulação com obras de artistas contemporâneos, propondo uma (re)montagem da história da arte, enquanto sucessão de ecos, e um novo desígnio para o museu, enquanto lugar para o espanto e a reflexão.

A COMPOSIÇÃO DO AR COLEÇÃO PERMANENTE

E OUTRAS OBRAS

Para além da exposição “Os Inquéritos [à Fotografia e ao Território]: Paisagem e Povoamento”, relembramos que poderá também (re)visitar a exposição “A Composição do Ar: coleção permanente e outras obras” patente no piso 1 do CIAJG. Recordamos que esta exposição sofreu uma remontagem no mês de julho com a apresentação da obra de Pedro Valdez Cardoso, “Ártico: narrativa e fantasmática”, que reúne uma instalação e um alargado conjunto de desenhos que estabelecem um diálogo com a prática arqueológica. Estas novas propostas juntaram-se aos ex-libris da coleção que continuam em exposição, nomeadamente o tão apreciado e visitado núcleo As Magias, que reúne um alargado conjunto de máscaras africanas.

The CIAJG has brought together works from different times, places and contexts, in articulation with works by contemporary artists, proposing a (re) assembly of art history, as a succession of echoes, and thereby establishing a new purpose for the museum – as a place for wonder and reflection.In addition to the exhibition “The Surveys [of Photography and of the Territory]: Landscape and Population”, we remind you that you can also still (re)visit the exhibition, “The Composi-tion of the Air: permanent collection and other works” on display on the 1st Floor of the José de Guimarães International Arts Centre (CIAJG). It should be noted that the exhibition un-derwent some changes in the month of July to accommodate the presentation of the works of Pedro Valdez Cardoso in “Ártico: narrativa e fantasmática” [Arctic: narrative and phantasmatic] which comprises an exhibit and a di-verse set of drawings that establish a dialogue with archaeology. These new pieces will appear alongside the hall-mark ex-libris pieces of the collection that will remain on display, namely the renowned and very popular As Magias pieces, which include a large number of African masks.

©Pau

lo P

ache

co

Page 8: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

8

DA CHICK + XINOBI

Da Chick e Xinobi juntos em Guimarães. A mesma data, dois concertos. O público é convidado a subir ao palco para dançar numa noite que promete ser de festa.

O Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor abre-se ao público para uma noite diferente. Todos no palco porque é aqui que se vai fazer a festa. Da Chick e Xinobi, ambos provenientes da companhia discográfica Discotexas, visitam Guimarães e prometem uma noite em que a boa vibe vai fazer a sala rebentar pelas costuras. Da Chick abre a pista de dança com muita energia. Esta miúda que começa a ganhar o seu espaço na cena musical traz o funk da velha escola, o groove eterno da soul e salta ao balanço rítmico do disco com um cocktail na mão, debitando letras açucaradas sobre deliciosas batidas. Segue-se Xinobi, já veterano nestas andanças, que nos faz viajar do funk a um ambiente mais deep, com a coerência de uma banda sonora que une as palmeiras de Miami às noites gélidas de Berlim. Que a festa comece!

SEXTA 19CCVF / GRANDE AUDITÓRIO (PALCO)MÚSICA / 22H00

Page 9: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

9

Da Chick and Xinobi together in Guimarães. Two concerts on the same day. The public is invited to go on stage in a night where the party is a guarantee.The Grand Auditorium of Vila Flor Cultural Centre opens for the audience in night that will surely be different. All on stage because that’s the place to be and make the party happen. Da Chick and Xinobi, both art-ist from the label Discotexas, visit Guimarães and promise a night full of good vibes that will make the room burst at the seams. Da Chick opens the dance floor with huge

amounts of energy. This girl, who now conquers her own place in the music scene, brings to the stage the old school funk, the eternal groove of soul and jumps to the beats of disco, singing sugary lyrics while holding a cocktail on her hand. Xinobi is the next to own the stage. He is a veteran and needs no introduction. His music will make us travel from funk to a deeper environment, always with a coherence of a soundtrack, capable of tak-ing us in a trip from the warm palm trees of Miami to the cold nights of Berlin. Let’s get this party started!

DA CHICKDa Chick (Teresa) vozMike El Nite DJ e back vocals Gonçalo Cabral bailarino e back vocalsAndré Cabral bailarino e back vocalsDinis Saxofone sopranoSandro trompeteJoão bombardino

XINOBIAna Miró vozBruno Cardosoguitarra e eletrónicaCláudio Fernandes guitarraVasco Cabeçada baixo—Maiores de 12Preço 7,50 eur /5,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

© D

irei

tos

Res

erva

dos

Page 10: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

10

SEXTA 26CCVF / CAFÉ CONCERTOMÚSICA / 24H00

A vida de um músico pode nascer de várias formas. Os Salto tiveram a sorte de nascer na mesma família e de, desde cedo, terem vivido a música em conjunto. Os primos portuenses Guilherme Tomé Ribeiro e Luís Montenegro rapidamente perceberam que juntos poderiam ser uma banda e, em 2006, pisam o palco pela primeira vez. Em 2012, editam a primeira longa-duração. Em 2014, os Salto, a quem se juntam agora Tito Romão e Filipe Louro, revelam-nos parte do resultado destes últimos dois anos repartidos entre o estúdio, a sala de ensaios e os cerca de 70 concertos que os fizeram passar por vários palcos nacionais. Considerados uma das grandes revelações da nova música portuguesa, os Salto apresentaram no final de outubro “Lagostas”, o segundo single do novo álbum que chegou às lojas no início de 2016.

Ainda na ressaca do lançamento do novo disco, a 30 de janeiro, os Salto dão um “salto” ao Café Concerto do CCVF para apresentarem o seu mais recente trabalho.

Guilherme Tomé Ribeiro guitarra, voz, CPU Luís Montenegro CPU, sintetizador, voz Tito Romão bateria Filipe Louro baixo—Maiores de 12Preço 3,00 eurCartão Quadrilátero Cultural

SALTO

Page 11: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

11

On the heels of the release of their newest album on 30 January, the group Salto will hit the CCVF Café Concerto to perform their most recent work. The life of a musician can be born in various ways. Salto was lucky in that the group was born within the same fam-ily and from quite early on they have experienced music together. Cousins hailing from Oporto, Guilherme Tomé Ribeiro and Luís Montenegro came to understand rather quickly that they could form a band, and in 2006 they took to the stage for the first time. In 2012, they produced their first LP. In 2014, Salto added Tito Romão and Filipe Louro and are now presenting us with the results of the last two years of hard work spent in the studio, rehearsal rooms, and on the road at the approximately 70 concerts they have played across the country. Considered one of the most promising new artists on the Portuguese music scene, Salto in late October 2015 re-leased the song “Lagostas,” the second from their new album which arrived in stores in early 2016.

© D

irei

tos

Res

erva

dos

Page 12: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

12

SÁBADO 27CCVF / PALÁCIO VILA FLOR / 16H30PAC / CIAJG / 19H00

No dia 27 de fevereiro, o Palácio Vila Flor e o Centro Internacional das Artes José de Guimarães inauguram o 1º ciclo expositivo de 2016.

Às 16h30, o Palácio Vila Flor inaugura a exposição “Still There”, de Carlos Lobo, uma vasta mostra de fotografias efetuada pelo artista no Líbano, durante o ano de 2011. Às 19h00, é a vez do CIAJG inaugurar três exposições individuais de Rui Toscano, Francisco Janes e João Grama, que constituem três singulares e poderosas visões do mundo e de modos alterna-tivos de existência. Nestas exposições, os artistas usam meios semelhantes – a fotografia, o vídeo e o som – para abordar, documentar e construir universos utópicos de pequena ou grande escala, em que as dimensões do tempo e do espaço são expandidas e transformadas e tornam-se material para a perceção do espetador. Esta data será ainda marcada pela inauguração da nova montagem da coleção permanente do Centro Internacional das Artes José de Guimarães.

On 27 February the Palácio Vila Flor and the José de Guimarães Interna-tional Arts Centre (CIAJG) will inaugu-rate the first exhibition cycle of 2016. At 4:30pm, the Palácio Vila Flor will in-augurate the exhibition by Carlos Lobo entitled, “Still There,” a vast collection of photographs taken by the artist in Lebanon during the course of the year 2011. At 7:00pm, the CIAJG will inaugu-rate three individual exhibitions – from Rui Toscano, Francisco Janes and João Grama – representing three singular and powerful visions of the world and alternatives for existence. In these ex-hibitions, the artists use similar media – photography, video and sound – to approach, document, and construct both small and large scale utopia universes in which the dimensions of time and space are expanded and transformed, become more material to the viewer and his perception of the work. This date will also be the occasion for the inauguration of the new arrangement of the permanent works assembled at the José de Guimarães International Arts Centre (CIAJG).

INAUGURAÇÃO DAS EXPOSIÇÕESCARLOS LOBO / RUI TOSCANO / FRANCISCO JANES / JOÃO GRAMA / LABIRINTO E ECO

—Entrada livreTodas as idades

© Pa

ulo

Pach

eco

Page 13: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

13

27 FEVEREIRO A 11 JUNHO CCVF / PALÁCIO VILA FLOREXPOSIÇÃO

© Pa

ulo

Pach

eco

Horário da Exposiçãoterça a sexta-feira09h30-13h00 | 14h30-19h00sábado10h00-13h00 | 15h00-19h00—Todas as idadesPreço 2,00 eur / 1,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

Estive no Líbano entre os dias 5 e 14 de janeiro. Deambulei pelas ruas desertas e movimentadas de Beirute, captando imagens e tentando compreender esta cidade complexa. Por toda a parte deparava com vestígios da história e de guerras prévias. No dia 12 de janeiro, o governo libanês caiu. Um taxista passou por mim e gritou: Não temos governo! As mesmas ruas estavam agora repletas de militares e o acto de fotografar deixou de ser tão simples como anteriormente. Avancei para a baixa da cidade junto ao mar e tirei a minha última foto em Beirute. Fotografei o mar, de um azul profundo e muito plácido… a vida prossegue.

CARLOS LOBOSTILL THERE

I was in Lebanon from the 5th to the 14th of January. I strolled around both the empty and busy streets of Beirut, taking photos and trying to come to grips with this complex city. Traces of history and previous wars were to be found everywhere. On the 12th of January, the Lebanese government col-lapsed. A taxi driver passed by and

shouted We have no government! Sud-denly the same streets were now filled with military soldiers and taking photos as not as simple as before. I walked downtown by the seaside and did my last photo in Beirut. I photographed the sea, deep blue and very placid... still there.

Dir

eito

s R

eser

vado

s

Page 14: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

14

27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS 9, 10 E 11

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00—Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

Page 15: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

15

Pequ

ena

Neb

ulos

a #

2, 2

015

· im

pres

são

a ja

cto

de ti

nta

sobr

e pa

pel ·

Mus

eo A

rchi

val F

ine

Art

· 40

x 4

5 cm

(cad

a)

RUI TOSCANOCIVILIZAÇÕES DE TIPO I, II E III

Com a exposição “Civilizações de Tipo I, II e III”, Rui Toscano prossegue, aprofunda e, em certa medida, expande a investigação em torno do universo de exploração espacial, que o artista havia já abordado em peças isoladas e de um tema ao qual dedicou recentes exposições. A presente exposição reúne um conjunto de peças inéditas bem elucidativo do vasto espetro de suportes que Rui Toscano explora, que vão do som à luz, passando pela imagem fotográfica, a pintura, o desenho e o vídeo, mas também das estratégias que vem persistentemente desenvolvendo ao longo do seu trabalho, há já mais de 20 anos. A exposição constitui uma parceria com o Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea.

With the exhibition, “Civilizações de Tipo I, II e III”, (“Type I, II and III Civilizations”), Rui Toscano is moving forward with, deepening and to a certain extent ex-panding his investigation of the universe of the exploration of space, a theme which the artist has already touched upon in isolated works in the past and has dedicated recent exhibitions. The present exhibition brings together a group of unseen and quite revealing pieces from the vast spectrum of media which Rui Toscano delves into, which range from sound to light and include photographic images, painting, drawing, and video and which incorporate strate-gies that he has persistently developed along his more than 20 year career. This exhibition is made possible via a part-nership with Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea.

Page 16: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

16

Francisco Janes é um artista português formado no Ar.Co e que, atualmente, vive em Vilnius, na Lituânia. O trabalho que desenvolve integra o filme, a fotografia e o som para abordar sítios particulares construídos pela mão do homem onde os ciclos da natureza e a ressonância do cosmos se confundem com os rituais humanos de celebração do lugar.

27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALA 13

FRANCISCO JANES WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING

Francisco Janes is a Portuguese artist who studied at Ar.Co and who currently lives in Vilnius, Lithuania. His most re-cently developed work is what comprises the film, the photography, and the sound as a way to approach the special places built by the hand of man where the cy-cles of nature and the resonance of the cosmos meld with the human rituals of the celebration of place.

Goj

us, 2

012

-20

15 ·

Víd

eo e

Som

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

Page 17: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

17

27 FEVEREIRO A 12 JUNHOPAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS 12 E 13

JOÃO GRAMA A IDADE DO PERIGO

S/ tí

tulo

, 20

15, c

.pri

nt s

obre

pap

el, 7

0 x

56,

5 cm

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Na exposição “A idade do perigo”, João Grama, artista formado no Ar.Co, sistematiza uma interrogação sobre a aproximação entre as entidades humana e animal, relação arcaica e repleta de estranheza, alteridade e reconhecimento. Focando a atenção na figura da armadilha, enquanto artifício que propicia o encontro, João Grama demanda paisagens e lugares longínquos, no mar ou na montanha, no litoral ou no exterior, para refletir sobre a temporalidade e a metafísica da existência.

In the exhibition entitled “A idade do per-igo” (“The age of danger”), João Grama, an artist who studied at Ar.Co, systemizes the inquiry of the closeness between hu-man and animal entities, the archaic and fully unusual relationships of alternation and recognition. Focusing his attention on a type of trap which might serve as a pretense to spark an encounter, João Grama recalls faraway landscapes and places, both at sea or in the mountains, on the shore or on the inland plains, as a way to reflect the temporality and the metaphysics of existence.

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

GUIdanceFestival Internacional de Dança Contemporânea

04 — 13Fevereiro2016

--------------------------

Guimarães

Page 18: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

18

Francisco Janes é um artista português formado no Ar.Co e que, atualmente, vive em Vilnius, na Lituânia. O trabalho que desenvolve integra o filme, a fotografia e o som para abordar sítios particulares construídos pela mão do homem onde os ciclos da natureza e a ressonância do cosmos se confundem com os rituais humanos de celebração do lugar.

27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALA 13

FRANCISCO JANES WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING

Francisco Janes is a Portuguese artist who studied at Ar.Co and who currently lives in Vilnius, Lithuania. His most re-cently developed work is what comprises the film, the photography, and the sound as a way to approach the special places built by the hand of man where the cy-cles of nature and the resonance of the cosmos meld with the human rituals of the celebration of place.

Goj

us, 2

012

-20

15 ·

Víd

eo e

Som

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

É por isso, desde já, um elemento identitário de uma visão coletiva e comunitária que se expressa através das artes, consolidando a mundividência de um território urbano a viver o presente, mas em permanente preparação do seu futuro. E de um melhor futuro, diga-se.

Para esta 6a edição, mantivemos as con-dições fundamentais que fazem do GUIdance um acontecimento cultural com significado, como o são as estreias absolutas e nacionais. A presença de criadores consagrados e outros mais jovens, também eles nacionais e inter-nacionais – alguns são reencontros há muito desejados. A componente formativa. A relação com as escolas e com a comunidade artística. A abertura à participação do público nas várias atividades paralelas. E também como aditamento uma contextualização obrigatória à história da Útero, estrutura associada ao CCVF nestes últimos anos.

Mas deixo-vos a ideia forte e clara que orientou o pensamento programático deste ano: construir um festival de diálogos. Ou seja, a dança contemporânea na sua mais completa relação com as outras artes. Definimos quatro pontos cardeais para incendiar criativamente as 9 peças do programa deste ano. A saber: teatro, música, literatura e artes visuais onde se inclui a fotografia. Teremos Tchékhov, Mapple-thorpe, Anish Kapoor, Nitin Sawhney, Brian Eno, Shakespeare, entre outros. E claro, em primeiro plano, grandes criadores deste nosso tempo.— Rui Torrinha

Thus the festival has become an identity-bearing facet of a collective, community-based vision which expresses itself via the arts, consolidating the worldview of an urban space which is fully living the present but which is continually pre-paring for the future. And a wonderfully better future at that.

For this sixth edition of the festival, we sought to uphold the framework which makes GUIdance a noteworthy cultural event, namely: the World Premiere and Portuguese Premiere performances, the presence of both established artists and up-and-coming performers (from both Portugal and abroad, representing in some cases a long-awaited return to GUIdance), the educational component, the relationship with schools and the artistic community, the opening to the public of a variety of parallel activities, and a strong contextualization to the history of the Útero theatre group, an entity closely affiliated with the CCVF in recent years.

I leave you now with the strong and clear idea which has guided our underly-ing programming concept: to construct a festival of dialogues, or in other words, contemporary dance in its fullest rela-tionship with the other arts. We have set our four compass points so that they ignite the creativeness of the nine shows being performed this year, focusing on the theatre, music, literature, and the visual arts including photography. We will also have Chekhov, Mapplethorpe, Anish Kapoor, Nitin Sawhney, Brian Eno, and Shakespeare, among others. And of course we will have great creative performers of our age. — Rui Torrinha

Identidade, significado e domínio público.

O GUIdance, festival internacional de dança contemporânea, marca o calendário cultural de inverno do país pelo 6o ano consecutivo. Uma ideia edificada na antecâmara da Capital Europeia da Cultura, que a atravessou e lhe sobreviveu, consubstanciando-se como património imaterial fundamental para caraterizar a história recente da cidade de criação contemporânea em que Guimarães se está a transformar.

Identity, meaning, 

and the public domain. 

GUIdance, the international con-

temporary dance festival, marks

Portugal’s winter cultural events

calendar for the sixth consecutive

year. The festival began in Guima-

rães in the years prior to the city’s

being named European Capital of

Culture in 2012, joining along with

and remaining after that exciting,

exceptional year to become part of

our city’s valued and fundamental

intangible cultural heritage, one

which has come to characterize

the recent history of Guimarães, a

city increasingly transforming itself

into a focal point of creativity in the

field of fine and performing arts.

Page 19: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

19

27 FEVEREIRO A 12 JUNHOPAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS 12 E 13

JOÃO GRAMA A IDADE DO PERIGO

S/ tí

tulo

, 20

15, c

.pri

nt s

obre

pap

el, 7

0 x

56,

5 cm

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Na exposição “A idade do perigo”, João Grama, artista formado no Ar.Co, sistematiza uma interrogação sobre a aproximação entre as entidades humana e animal, relação arcaica e repleta de estranheza, alteridade e reconhecimento. Focando a atenção na figura da armadilha, enquanto artifício que propicia o encontro, João Grama demanda paisagens e lugares longínquos, no mar ou na montanha, no litoral ou no exterior, para refletir sobre a temporalidade e a metafísica da existência.

In the exhibition entitled “A idade do per-igo” (“The age of danger”), João Grama, an artist who studied at Ar.Co, systemizes the inquiry of the closeness between hu-man and animal entities, the archaic and fully unusual relationships of alternation and recognition. Focusing his attention on a type of trap which might serve as a pretense to spark an encounter, João Grama recalls faraway landscapes and places, both at sea or in the mountains, on the shore or on the inland plains, as a way to reflect the temporality and the metaphysics of existence.

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

É por isso, desde já, um elemento identitário de uma visão coletiva e comunitária que se expressa através das artes, consolidando a mundividência de um território urbano a viver o presente, mas em permanente preparação do seu futuro. E de um melhor futuro, diga-se.

Para esta 6a edição, mantivemos as con-dições fundamentais que fazem do GUIdance um acontecimento cultural com significado, como o são as estreias absolutas e nacionais. A presença de criadores consagrados e outros mais jovens, também eles nacionais e inter-nacionais – alguns são reencontros há muito desejados. A componente formativa. A relação com as escolas e com a comunidade artística. A abertura à participação do público nas várias atividades paralelas. E também como aditamento uma contextualização obrigatória à história da Útero, estrutura associada ao CCVF nestes últimos anos.

Mas deixo-vos a ideia forte e clara que orientou o pensamento programático deste ano: construir um festival de diálogos. Ou seja, a dança contemporânea na sua mais completa relação com as outras artes. Definimos quatro pontos cardeais para incendiar criativamente as 9 peças do programa deste ano. A saber: teatro, música, literatura e artes visuais onde se inclui a fotografia. Teremos Tchékhov, Mapple-thorpe, Anish Kapoor, Nitin Sawhney, Brian Eno, Shakespeare, entre outros. E claro, em primeiro plano, grandes criadores deste nosso tempo.— Rui Torrinha

Thus the festival has become an identity-bearing facet of a collective, community-based vision which expresses itself via the arts, consolidating the worldview of an urban space which is fully living the present but which is continually pre-paring for the future. And a wonderfully better future at that.

For this sixth edition of the festival, we sought to uphold the framework which makes GUIdance a noteworthy cultural event, namely: the World Premiere and Portuguese Premiere performances, the presence of both established artists and up-and-coming performers (from both Portugal and abroad, representing in some cases a long-awaited return to GUIdance), the educational component, the relationship with schools and the artistic community, the opening to the public of a variety of parallel activities, and a strong contextualization to the history of the Útero theatre group, an entity closely affiliated with the CCVF in recent years.

I leave you now with the strong and clear idea which has guided our underly-ing programming concept: to construct a festival of dialogues, or in other words, contemporary dance in its fullest rela-tionship with the other arts. We have set our four compass points so that they ignite the creativeness of the nine shows being performed this year, focusing on the theatre, music, literature, and the visual arts including photography. We will also have Chekhov, Mapplethorpe, Anish Kapoor, Nitin Sawhney, Brian Eno, and Shakespeare, among others. And of course we will have great creative performers of our age. — Rui Torrinha

Identidade, significado e domínio público.

O GUIdance, festival internacional de dança contemporânea, marca o calendário cultural de inverno do país pelo 6o ano consecutivo. Uma ideia edificada na antecâmara da Capital Europeia da Cultura, que a atravessou e lhe sobreviveu, consubstanciando-se como património imaterial fundamental para caraterizar a história recente da cidade de criação contemporânea em que Guimarães se está a transformar.

Identity, meaning, 

and the public domain. 

GUIdance, the international con-

temporary dance festival, marks

Portugal’s winter cultural events

calendar for the sixth consecutive

year. The festival began in Guima-

rães in the years prior to the city’s

being named European Capital of

Culture in 2012, joining along with

and remaining after that exciting,

exceptional year to become part of

our city’s valued and fundamental

intangible cultural heritage, one

which has come to characterize

the recent history of Guimarães, a

city increasingly transforming itself

into a focal point of creativity in the

field of fine and performing arts.

Page 20: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

20

Francisco Janes é um artista português formado no Ar.Co e que, atualmente, vive em Vilnius, na Lituânia. O trabalho que desenvolve integra o filme, a fotografia e o som para abordar sítios particulares construídos pela mão do homem onde os ciclos da natureza e a ressonância do cosmos se confundem com os rituais humanos de celebração do lugar.

27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALA 13

FRANCISCO JANES WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING

Francisco Janes is a Portuguese artist who studied at Ar.Co and who currently lives in Vilnius, Lithuania. His most re-cently developed work is what comprises the film, the photography, and the sound as a way to approach the special places built by the hand of man where the cy-cles of nature and the resonance of the cosmos meld with the human rituals of the celebration of place.

Goj

us, 2

012

-20

15 ·

Víd

eo e

Som

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

GUIdance   5  

Victor Hugo Pontes [Estreia Absoluta]

Se alguma vez precisares da minha vida, vem e toma-a

Quinta 04, 22h00 

“A Gaivota”, de Anton Tchékhov, é o ponto de partida para a nova criação de dança de Victor Hugo Pontes. “As premissas são respeitar o texto, mas não o dizer; pesquisar como os bailarinos ou intérpretes o podem dizer com o corpo; o que o resultado pode significar. 'A Gaivota' surgiu como uma escolha posterior. É um texto que adoro e que gostaria de fazer. Senti que era altura de o fazer da forma como o estou a trabalhar agora, muito mais ligado ao corpo do que à voz, ao texto ou à palavra. Também importa o facto de que adoro Tchékhov. 'A Gaivota' é uma história de amor e desamor, e tem a dimensão do espetáculo dentro do espetáculo, que me agrada muito.” Um texto como ponto de partida, um Tchékhov dançado, é o desafio a que Victor Hugo Pontes se propõe neste espetáculo, cuja estreia absoluta assinala o arranque da 6a edição do GUIdance.

Anton Chekhov’s play “The Seagull” is the point of departure for the new dance creation from Victor Hugo Pontes. ““The premise is to respect the text but not say it, to research it in the way the dancers or performers are able to achieve with their bodies, and to see what the result might come to mean.” ‘The Seagull’ came about as a late choice. It is a text which I adore and would love to do. I felt it was time to do it now, given the way I have been working, much more connected to the body than to the voice, the text, or the spoken word. What also matters is that I love Chekhov. ‘The Seagull’ is a story of being loved and unloved, and it has the dimension of a show within a show, which pleases me quite a lot.” Using a dramatic text as a point of departure to interpret a Chekhov play in dance is the challenge which Victor Hugo Pontes has taken upon himself with this show whose World Premiere performance is slated for the sixth edition of GUIdance.

CCVF / Grande Auditório

Direção e Coreografia: Victor Hugo PontesInterpretação: Allan Falieri, Ángela Diaz Quintela, Daniela Cruz, Félix Lozano, Jorge Mota, Leonor Keil, Marco da Silva Ferreira, Valter Fernandes e Vera SantosBailarino Estagiário: Afonso Cunha—A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 12Preço: 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Dire

itos

Res

erva

dos

QUINTA 04 / 22H00CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

Se alguma vez precisares da minha vida, vem e toma-a Victor Hugo Pontes[Estreia Absoluta]

SEXTA 05 / 22H00CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

Hu(R)manoMarco da Silva Ferreira

SÁBADO 06 / 19H00PAC / BLACK BOX

HyperfruitLudvig Daae [Estreia Nacional]

SÁBADO 06 / 22H00CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

MaremotoÚtero | Miguel Moreira[Estreia Absoluta]

QUARTA 10 / 22H00PAC / BLACK BOX

ParedeÚtero | Miguel Moreira[Remontagem]

p05

p06

p07

p08

p10

p11

p11

p13

p14

QUINTA 11 / 22H00CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

KaashAkram Khan

SEXTA 12 / 22H00CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

Je danse parce que je me méfie des mots Kaori Ito[Estreia Nacional]

SÁBADO 13 / 19H00PAC / BLACK BOX

NevoeiroLuís Guerra

SÁBADO 13 / 22H00CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

Golden Hours (As you like it) Rosas | Anne Teresa De Keersmaeker[Estreia Nacional]

Page 21: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

21

27 FEVEREIRO A 12 JUNHOPAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS 12 E 13

JOÃO GRAMA A IDADE DO PERIGO

S/ tí

tulo

, 20

15, c

.pri

nt s

obre

pap

el, 7

0 x

56,

5 cm

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Na exposição “A idade do perigo”, João Grama, artista formado no Ar.Co, sistematiza uma interrogação sobre a aproximação entre as entidades humana e animal, relação arcaica e repleta de estranheza, alteridade e reconhecimento. Focando a atenção na figura da armadilha, enquanto artifício que propicia o encontro, João Grama demanda paisagens e lugares longínquos, no mar ou na montanha, no litoral ou no exterior, para refletir sobre a temporalidade e a metafísica da existência.

In the exhibition entitled “A idade do per-igo” (“The age of danger”), João Grama, an artist who studied at Ar.Co, systemizes the inquiry of the closeness between hu-man and animal entities, the archaic and fully unusual relationships of alternation and recognition. Focusing his attention on a type of trap which might serve as a pretense to spark an encounter, João Grama recalls faraway landscapes and places, both at sea or in the mountains, on the shore or on the inland plains, as a way to reflect the temporality and the metaphysics of existence.

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

GUIdance   5  

Victor Hugo Pontes [Estreia Absoluta]

Se alguma vez precisares da minha vida, vem e toma-a

Quinta 04, 22h00 

“A Gaivota”, de Anton Tchékhov, é o ponto de partida para a nova criação de dança de Victor Hugo Pontes. “As premissas são respeitar o texto, mas não o dizer; pesquisar como os bailarinos ou intérpretes o podem dizer com o corpo; o que o resultado pode significar. 'A Gaivota' surgiu como uma escolha posterior. É um texto que adoro e que gostaria de fazer. Senti que era altura de o fazer da forma como o estou a trabalhar agora, muito mais ligado ao corpo do que à voz, ao texto ou à palavra. Também importa o facto de que adoro Tchékhov. 'A Gaivota' é uma história de amor e desamor, e tem a dimensão do espetáculo dentro do espetáculo, que me agrada muito.” Um texto como ponto de partida, um Tchékhov dançado, é o desafio a que Victor Hugo Pontes se propõe neste espetáculo, cuja estreia absoluta assinala o arranque da 6a edição do GUIdance.

Anton Chekhov’s play “The Seagull” is the point of departure for the new dance creation from Victor Hugo Pontes. ““The premise is to respect the text but not say it, to research it in the way the dancers or performers are able to achieve with their bodies, and to see what the result might come to mean.” ‘The Seagull’ came about as a late choice. It is a text which I adore and would love to do. I felt it was time to do it now, given the way I have been working, much more connected to the body than to the voice, the text, or the spoken word. What also matters is that I love Chekhov. ‘The Seagull’ is a story of being loved and unloved, and it has the dimension of a show within a show, which pleases me quite a lot.” Using a dramatic text as a point of departure to interpret a Chekhov play in dance is the challenge which Victor Hugo Pontes has taken upon himself with this show whose World Premiere performance is slated for the sixth edition of GUIdance.

CCVF / Grande Auditório

Direção e Coreografia: Victor Hugo PontesInterpretação: Allan Falieri, Ángela Diaz Quintela, Daniela Cruz, Félix Lozano, Jorge Mota, Leonor Keil, Marco da Silva Ferreira, Valter Fernandes e Vera SantosBailarino Estagiário: Afonso Cunha—A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 12Preço: 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Dire

itos

Res

erva

dos

QUINTA 04 / 22H00CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

Se alguma vez precisares da minha vida, vem e toma-a Victor Hugo Pontes[Estreia Absoluta]

SEXTA 05 / 22H00CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

Hu(R)manoMarco da Silva Ferreira

SÁBADO 06 / 19H00PAC / BLACK BOX

HyperfruitLudvig Daae [Estreia Nacional]

SÁBADO 06 / 22H00CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

MaremotoÚtero | Miguel Moreira[Estreia Absoluta]

QUARTA 10 / 22H00PAC / BLACK BOX

ParedeÚtero | Miguel Moreira[Remontagem]

p05

p06

p07

p08

p10

p11

p11

p13

p14

QUINTA 11 / 22H00CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

KaashAkram Khan

SEXTA 12 / 22H00CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

Je danse parce que je me méfie des mots Kaori Ito[Estreia Nacional]

SÁBADO 13 / 19H00PAC / BLACK BOX

NevoeiroLuís Guerra

SÁBADO 13 / 22H00CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

Golden Hours (As you like it) Rosas | Anne Teresa De Keersmaeker[Estreia Nacional]

Page 22: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

22

Francisco Janes é um artista português formado no Ar.Co e que, atualmente, vive em Vilnius, na Lituânia. O trabalho que desenvolve integra o filme, a fotografia e o som para abordar sítios particulares construídos pela mão do homem onde os ciclos da natureza e a ressonância do cosmos se confundem com os rituais humanos de celebração do lugar.

27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALA 13

FRANCISCO JANES WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING

Francisco Janes is a Portuguese artist who studied at Ar.Co and who currently lives in Vilnius, Lithuania. His most re-cently developed work is what comprises the film, the photography, and the sound as a way to approach the special places built by the hand of man where the cy-cles of nature and the resonance of the cosmos meld with the human rituals of the celebration of place.

Goj

us, 2

012

-20

15 ·

Víd

eo e

Som

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

6  GUIdance  GUIdance   7  

PAC / Black Box

Conceção, direção, coreografia e performance:Ludvig Daae e Joanna Nordahl—A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 16Preço: 5,00 eur / 3,00 eur c/d

CCVF / Pequeno Auditório

Direção e coreografia: Marco da Silva FerreiraInterpretação: Anaísa Lopes, André Cabral, Marco da Silva Ferreira e Vítor Fontes—A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 12Preço: 7,50 eur / 5,00 eur c/d

“Hyperfruit” debruça-se sobre a forma como comunicamos nos dias de hoje. A internet como ferramenta essencial para nos conectarmos e que simula uma proximidade e intimidade que, na realidade, não existe. Estamos separados por máquinas, mas vivemos a ilusão de estarmos mais próximos do que nunca. A informação chega-nos deturpada, adulterada, tudo é constantemente filtrado. Nesta peça, Ludvig Daae e Joanna Nordahl questionam a diferença entre a comunicação física e a comunicação digital, medindo-a em impacto emocional. Aqui, reflete-se como os novos meios de comunicação digital afetam as relações pessoais, como vivemos nestes dias em que tudo existe por detrás de um ecrã, movemo-nos vida fora pela ponta dos dedos através de um teclado. O que acontece quando a nossa forma de aceder ao mundo através da internet é a base dramatúrgica de uma performance?

Em “Hu(R)mano” , os intérpretes elevam-se a uma atmosfera paralela ao real, numa reflexão imaginária em torno do “movimento humano urbano” e da sua condição vital. Esta é uma busca constante do significado da dança enquanto produto abstrato, mutável e efémero, que se gera intuitivamente nos universos contemporâneos, um género de manifesto que se conflui com os estares destes “humanos transumanos” e com o que ficou contido neles. Nesta orgânica abstração procuram-se reflexos do interstício das relações, bem como das uniões das massas e da sua divisão até ao indivíduo e ao elemento. Uma exacerbação física que se distorce e se transforma mutuamente com o espaço e as matérias. Nestes seres que se transumanizam existe uma iminência que os move.

“Hyperfruit” focuses on the way we communicate today. The Internet as an essential tool for connecting to each other and something which stimulates closeness and intimacy, in truth, does not exist. We are separated by machines, but we live the illusion that we are closer than ever. Information reaches us warped and adulterated, everything is constantly filtered. In this piece, Ludvig Daae and Joanna Nordahl question the difference between physical communication and digital communication, measuring the emotional impact. Here, a reflection is being made upon how new means of communication affect personal relationships and how we live in a time when everything exists behind a screen, making life happen with our fingertips on a keyboard. What might happen when our means of accessing the world through the Internet becomes the dramaturgical basis of a performance?

In the piece entitled “Hu(R)mano,” the performers ascend into an environment that is parallel to the real, in an imaginary reflection of the surrounding “human urban movement” and its life-giving condition. This is the endless search for meaning of the dance as an abstract product, mutable and ephemeral, which is engendered intuitively in contemporary worlds, a type of manifesto which flows together with these “trans-human humans” and what is contained within them. In this organic abstraction, the reflexes of the interstices of relationships are sought out as well as the union of the mass and the dividing line of the individual and the element. A physical exacerbation becomes distorted and transformed mutually with the pace and the material. Within these beings who trans-humanize there exists an imminence which drives them.

Ludvig Daae [Estreia Nacional]Marco da Silva Ferreira

Hyperfruit Hu(R)mano  Sábado 06,19h00

Sexta 05, 22h00

© J

ose

Cal

deira

© C

hris

ande

r Bru

n

Page 23: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

23

27 FEVEREIRO A 12 JUNHOPAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS 12 E 13

JOÃO GRAMA A IDADE DO PERIGO

S/ tí

tulo

, 20

15, c

.pri

nt s

obre

pap

el, 7

0 x

56,

5 cm

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Na exposição “A idade do perigo”, João Grama, artista formado no Ar.Co, sistematiza uma interrogação sobre a aproximação entre as entidades humana e animal, relação arcaica e repleta de estranheza, alteridade e reconhecimento. Focando a atenção na figura da armadilha, enquanto artifício que propicia o encontro, João Grama demanda paisagens e lugares longínquos, no mar ou na montanha, no litoral ou no exterior, para refletir sobre a temporalidade e a metafísica da existência.

In the exhibition entitled “A idade do per-igo” (“The age of danger”), João Grama, an artist who studied at Ar.Co, systemizes the inquiry of the closeness between hu-man and animal entities, the archaic and fully unusual relationships of alternation and recognition. Focusing his attention on a type of trap which might serve as a pretense to spark an encounter, João Grama recalls faraway landscapes and places, both at sea or in the mountains, on the shore or on the inland plains, as a way to reflect the temporality and the metaphysics of existence.

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

6  GUIdance  GUIdance   7  

PAC / Black Box

Conceção, direção, coreografia e performance:Ludvig Daae e Joanna Nordahl—A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 16Preço: 5,00 eur / 3,00 eur c/d

CCVF / Pequeno Auditório

Direção e coreografia: Marco da Silva FerreiraInterpretação: Anaísa Lopes, André Cabral, Marco da Silva Ferreira e Vítor Fontes—A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 12Preço: 7,50 eur / 5,00 eur c/d

“Hyperfruit” debruça-se sobre a forma como comunicamos nos dias de hoje. A internet como ferramenta essencial para nos conectarmos e que simula uma proximidade e intimidade que, na realidade, não existe. Estamos separados por máquinas, mas vivemos a ilusão de estarmos mais próximos do que nunca. A informação chega-nos deturpada, adulterada, tudo é constantemente filtrado. Nesta peça, Ludvig Daae e Joanna Nordahl questionam a diferença entre a comunicação física e a comunicação digital, medindo-a em impacto emocional. Aqui, reflete-se como os novos meios de comunicação digital afetam as relações pessoais, como vivemos nestes dias em que tudo existe por detrás de um ecrã, movemo-nos vida fora pela ponta dos dedos através de um teclado. O que acontece quando a nossa forma de aceder ao mundo através da internet é a base dramatúrgica de uma performance?

Em “Hu(R)mano” , os intérpretes elevam-se a uma atmosfera paralela ao real, numa reflexão imaginária em torno do “movimento humano urbano” e da sua condição vital. Esta é uma busca constante do significado da dança enquanto produto abstrato, mutável e efémero, que se gera intuitivamente nos universos contemporâneos, um género de manifesto que se conflui com os estares destes “humanos transumanos” e com o que ficou contido neles. Nesta orgânica abstração procuram-se reflexos do interstício das relações, bem como das uniões das massas e da sua divisão até ao indivíduo e ao elemento. Uma exacerbação física que se distorce e se transforma mutuamente com o espaço e as matérias. Nestes seres que se transumanizam existe uma iminência que os move.

“Hyperfruit” focuses on the way we communicate today. The Internet as an essential tool for connecting to each other and something which stimulates closeness and intimacy, in truth, does not exist. We are separated by machines, but we live the illusion that we are closer than ever. Information reaches us warped and adulterated, everything is constantly filtered. In this piece, Ludvig Daae and Joanna Nordahl question the difference between physical communication and digital communication, measuring the emotional impact. Here, a reflection is being made upon how new means of communication affect personal relationships and how we live in a time when everything exists behind a screen, making life happen with our fingertips on a keyboard. What might happen when our means of accessing the world through the Internet becomes the dramaturgical basis of a performance?

In the piece entitled “Hu(R)mano,” the performers ascend into an environment that is parallel to the real, in an imaginary reflection of the surrounding “human urban movement” and its life-giving condition. This is the endless search for meaning of the dance as an abstract product, mutable and ephemeral, which is engendered intuitively in contemporary worlds, a type of manifesto which flows together with these “trans-human humans” and what is contained within them. In this organic abstraction, the reflexes of the interstices of relationships are sought out as well as the union of the mass and the dividing line of the individual and the element. A physical exacerbation becomes distorted and transformed mutually with the pace and the material. Within these beings who trans-humanize there exists an imminence which drives them.

Ludvig Daae [Estreia Nacional]Marco da Silva Ferreira

Hyperfruit Hu(R)mano  Sábado 06,19h00

Sexta 05, 22h00

© J

ose

Cal

deira

© C

hris

ande

r Bru

n

Page 24: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

24

Francisco Janes é um artista português formado no Ar.Co e que, atualmente, vive em Vilnius, na Lituânia. O trabalho que desenvolve integra o filme, a fotografia e o som para abordar sítios particulares construídos pela mão do homem onde os ciclos da natureza e a ressonância do cosmos se confundem com os rituais humanos de celebração do lugar.

27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALA 13

FRANCISCO JANES WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING

Francisco Janes is a Portuguese artist who studied at Ar.Co and who currently lives in Vilnius, Lithuania. His most re-cently developed work is what comprises the film, the photography, and the sound as a way to approach the special places built by the hand of man where the cy-cles of nature and the resonance of the cosmos meld with the human rituals of the celebration of place.

Goj

us, 2

012

-20

15 ·

Víd

eo e

Som

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

8  GUIdance  GUIdance   9  © H

elen

a G

onça

lves

CCVF / Grande Auditório  “O que diferencia um maremoto de uma onda comum é a sua

intensidade.” “Maremoto” é uma energia escondida impossível de superar. É o grito da natureza. Essa energia que nos transcende pode também ser vista em muitos artistas e nas suas obras. A capacidade das obras despoletarem em nós emoções variadas e desconhecidas pela sua profundidade e lançar novos campos possíveis para o pensamento. “Maremoto” é, em sentido figurado, o espaço para o ser humano se transcender com diversas sinergias e intensidades. É o lugar do pensamento do corpo e das múltiplas possibilidades de movimento e emoção. O caminho que se faz por opção própria numa busca de uma linguagem de uma expressão é caraterizado por uma tentativa de mapear e organizar o nosso pensamento.

“The difference between a tsunami and an ordinary wave is the intensity.” “Maremoto” (the Portuguese word for “tsunami”) is the hidden energy which is impossible to exceed. It is the roar of nature. This energy which transcends us can also be seen in many artists and their works and in the way the gravity of these works unleashes a variety of unimagined emotions in us and open up the potential for contemplation. “Maremoto” is in a figurative sense the space for a human being to transcend himself with diverse synergies and intensities. It is the place for the body’s thoughts and the multiple possibilities for movement and emotion. The path that is taken out of personal choice in the search for a language of expression is characterized by an attempt to map out and organize our thoughts.

Útero | Miguel Moreira [Estreia Absoluta]

MaremotoSábado 06,22h00

Criação:Miguel MoreiraCocriação:André Cabral e Gonçalo Cabral

A ficha artística e técnica completa pode ser consultada em www.ccvf.pt

Maiores de 12Preço: 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Page 25: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

25

27 FEVEREIRO A 12 JUNHOPAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS 12 E 13

JOÃO GRAMA A IDADE DO PERIGO

S/ tí

tulo

, 20

15, c

.pri

nt s

obre

pap

el, 7

0 x

56,

5 cm

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Na exposição “A idade do perigo”, João Grama, artista formado no Ar.Co, sistematiza uma interrogação sobre a aproximação entre as entidades humana e animal, relação arcaica e repleta de estranheza, alteridade e reconhecimento. Focando a atenção na figura da armadilha, enquanto artifício que propicia o encontro, João Grama demanda paisagens e lugares longínquos, no mar ou na montanha, no litoral ou no exterior, para refletir sobre a temporalidade e a metafísica da existência.

In the exhibition entitled “A idade do per-igo” (“The age of danger”), João Grama, an artist who studied at Ar.Co, systemizes the inquiry of the closeness between hu-man and animal entities, the archaic and fully unusual relationships of alternation and recognition. Focusing his attention on a type of trap which might serve as a pretense to spark an encounter, João Grama recalls faraway landscapes and places, both at sea or in the mountains, on the shore or on the inland plains, as a way to reflect the temporality and the metaphysics of existence.

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

8  GUIdance  GUIdance   9  © H

elen

a G

onça

lves

CCVF / Grande Auditório  “O que diferencia um maremoto de uma onda comum é a sua

intensidade.” “Maremoto” é uma energia escondida impossível de superar. É o grito da natureza. Essa energia que nos transcende pode também ser vista em muitos artistas e nas suas obras. A capacidade das obras despoletarem em nós emoções variadas e desconhecidas pela sua profundidade e lançar novos campos possíveis para o pensamento. “Maremoto” é, em sentido figurado, o espaço para o ser humano se transcender com diversas sinergias e intensidades. É o lugar do pensamento do corpo e das múltiplas possibilidades de movimento e emoção. O caminho que se faz por opção própria numa busca de uma linguagem de uma expressão é caraterizado por uma tentativa de mapear e organizar o nosso pensamento.

“The difference between a tsunami and an ordinary wave is the intensity.” “Maremoto” (the Portuguese word for “tsunami”) is the hidden energy which is impossible to exceed. It is the roar of nature. This energy which transcends us can also be seen in many artists and their works and in the way the gravity of these works unleashes a variety of unimagined emotions in us and open up the potential for contemplation. “Maremoto” is in a figurative sense the space for a human being to transcend himself with diverse synergies and intensities. It is the place for the body’s thoughts and the multiple possibilities for movement and emotion. The path that is taken out of personal choice in the search for a language of expression is characterized by an attempt to map out and organize our thoughts.

Útero | Miguel Moreira [Estreia Absoluta]

MaremotoSábado 06,22h00

Criação:Miguel MoreiraCocriação:André Cabral e Gonçalo Cabral

A ficha artística e técnica completa pode ser consultada em www.ccvf.pt

Maiores de 12Preço: 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Page 26: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

26

Francisco Janes é um artista português formado no Ar.Co e que, atualmente, vive em Vilnius, na Lituânia. O trabalho que desenvolve integra o filme, a fotografia e o som para abordar sítios particulares construídos pela mão do homem onde os ciclos da natureza e a ressonância do cosmos se confundem com os rituais humanos de celebração do lugar.

27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALA 13

FRANCISCO JANES WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING

Francisco Janes is a Portuguese artist who studied at Ar.Co and who currently lives in Vilnius, Lithuania. His most re-cently developed work is what comprises the film, the photography, and the sound as a way to approach the special places built by the hand of man where the cy-cles of nature and the resonance of the cosmos meld with the human rituals of the celebration of place.

Goj

us, 2

012

-20

15 ·

Víd

eo e

Som

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

10  GUIdance  GUIdance   11  

CCVF / Grande Auditório

Direção artística e coreografia:Akram KhanInterpretação: Kristina Alleyne, Sadé Alleyne, Sung Hoon Kim, Nicola Monaco, Sarah Cerneaux—A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 12Preço: 10,00 eur / 7,50 eur c/d

PAC / Black Box

Direção:Miguel MoreiraInterpretação: Teresa Alves da Silva, Carla Ribeiro, Adriana Queirós —A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 16Preço: 5,00 eur / 3,00 eur c/d

Há 14 anos, Akram Khan uniu esforços com o célebre escultor Anish Kapoor e com o conceituado compositor Nitin Sawhney para apresentar “Kaash”, a primeira obra de grupo com o carimbo da sua companhia. Deuses hindus, buracos negros, ciclos de tempo, criação e destruição, foram a base para a obra que se viria a desenhar. “Kaash” (palavra hindi que significa “e se”) acentuou a busca de Khan para construir pontes entre os mundos da dança contemporânea e a forma de dança clássica indiana Kathak. Akram Khan pega no início e no fim de tudo e cria esta obra maravilhosa. A peça, que foi um enorme sucesso aquando a sua estreia, está de regresso aos palcos e tem paragem obrigatória na edição de 2016 do GUIdance.

O GUIdance acolhe a remontagem da peça “Parede”, obra fulcral da Útero e que, em 2002, lançou a companhia para um novo patamar. “Parede” nasce da necessidade de orientação. Existe uma mulher, que provavelmen-te nunca saberemos quem é, a debater-se com o fim de uma história de amor, que também não conhecemos. Uma mulher sozinha que apenas se consegue situar na ausência do amor que escapou. Há questões existen-ciais, constitutivas, que arrastam esta nossa “protagonista” na descida aos infernos que é o seu diálogo interior. Não é uma história de amor comum. Parte de uma perspetiva, ainda que de forma não óbvia, de amor transgres-sor. Paixão fora da norma, paixão imprevista e irresolúvel. O que podem fazer dois corpos que se amam, ainda que dominados por um sentido de erro, senão amar-se? Esta é a questão e a resposta.

Fourteen years ago, Akram Khan joined forces with the celebrated sculptor Anish Kapoor and the prominent composer Nitin Sawhney to create “Kaash,” the first group work to bear the mark of his dance company. Hindu gods, black holes, the cycles of time, and creation and destruction were the basis for the work which was about to be born. “Kaash” (the Hindi word meaning “if”) accentuates Khan’s pursuit of building bridges between the worlds of contemporary dance and the forms of classical Indian Kathak dance. Akram Khan takes up the beginning and the end of all and has created this marvelous work. This piece, which enjoyed great success when it premiered in 2002, has returned to the stage and is a must-see performance at this year’s 2016 edition of GUIdance.

GUIdance welcomes the revival of the piece, “Parede” (“Wall”), a pivotal work and premiere creation from the group Útero, first performed in 2002. “Parede” was conceived out of the need for orientation. There is a woman, whose identity we probably will never discover, struggling with the pain of a failed love story which we also know nothing of. A woman alone who is only able to situate herself in terms of the absence of the love which has eluded her. There are existential and constituent questions which sweep over our “protagonist” as she descends into the hell which is her internal dialogue. This is no ordinary love story. It takes off from a perspective, albeit an obscure one, of a transgressing love. Passion beyond the norm, unpredictable and unresolvable passion. What can two bodies which love each other do, even when dominated by a sense of error, other than love each other? This is the question and the response.

Akram Khan Útero | Miguel Moreira [Remontagem]

Kaash Parede Quinta 11,22h00

Quarta 10,22h00

Dire

itos

Res

erva

dos

© J

ean

Loui

s Fe

rnan

dez

Page 27: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

27

27 FEVEREIRO A 12 JUNHOPAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS 12 E 13

JOÃO GRAMA A IDADE DO PERIGO

S/ tí

tulo

, 20

15, c

.pri

nt s

obre

pap

el, 7

0 x

56,

5 cm

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Na exposição “A idade do perigo”, João Grama, artista formado no Ar.Co, sistematiza uma interrogação sobre a aproximação entre as entidades humana e animal, relação arcaica e repleta de estranheza, alteridade e reconhecimento. Focando a atenção na figura da armadilha, enquanto artifício que propicia o encontro, João Grama demanda paisagens e lugares longínquos, no mar ou na montanha, no litoral ou no exterior, para refletir sobre a temporalidade e a metafísica da existência.

In the exhibition entitled “A idade do per-igo” (“The age of danger”), João Grama, an artist who studied at Ar.Co, systemizes the inquiry of the closeness between hu-man and animal entities, the archaic and fully unusual relationships of alternation and recognition. Focusing his attention on a type of trap which might serve as a pretense to spark an encounter, João Grama recalls faraway landscapes and places, both at sea or in the mountains, on the shore or on the inland plains, as a way to reflect the temporality and the metaphysics of existence.

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

10  GUIdance  GUIdance   11  

CCVF / Grande Auditório

Direção artística e coreografia:Akram KhanInterpretação: Kristina Alleyne, Sadé Alleyne, Sung Hoon Kim, Nicola Monaco, Sarah Cerneaux—A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 12Preço: 10,00 eur / 7,50 eur c/d

PAC / Black Box

Direção:Miguel MoreiraInterpretação: Teresa Alves da Silva, Carla Ribeiro, Adriana Queirós —A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 16Preço: 5,00 eur / 3,00 eur c/d

Há 14 anos, Akram Khan uniu esforços com o célebre escultor Anish Kapoor e com o conceituado compositor Nitin Sawhney para apresentar “Kaash”, a primeira obra de grupo com o carimbo da sua companhia. Deuses hindus, buracos negros, ciclos de tempo, criação e destruição, foram a base para a obra que se viria a desenhar. “Kaash” (palavra hindi que significa “e se”) acentuou a busca de Khan para construir pontes entre os mundos da dança contemporânea e a forma de dança clássica indiana Kathak. Akram Khan pega no início e no fim de tudo e cria esta obra maravilhosa. A peça, que foi um enorme sucesso aquando a sua estreia, está de regresso aos palcos e tem paragem obrigatória na edição de 2016 do GUIdance.

O GUIdance acolhe a remontagem da peça “Parede”, obra fulcral da Útero e que, em 2002, lançou a companhia para um novo patamar. “Parede” nasce da necessidade de orientação. Existe uma mulher, que provavelmen-te nunca saberemos quem é, a debater-se com o fim de uma história de amor, que também não conhecemos. Uma mulher sozinha que apenas se consegue situar na ausência do amor que escapou. Há questões existen-ciais, constitutivas, que arrastam esta nossa “protagonista” na descida aos infernos que é o seu diálogo interior. Não é uma história de amor comum. Parte de uma perspetiva, ainda que de forma não óbvia, de amor transgres-sor. Paixão fora da norma, paixão imprevista e irresolúvel. O que podem fazer dois corpos que se amam, ainda que dominados por um sentido de erro, senão amar-se? Esta é a questão e a resposta.

Fourteen years ago, Akram Khan joined forces with the celebrated sculptor Anish Kapoor and the prominent composer Nitin Sawhney to create “Kaash,” the first group work to bear the mark of his dance company. Hindu gods, black holes, the cycles of time, and creation and destruction were the basis for the work which was about to be born. “Kaash” (the Hindi word meaning “if”) accentuates Khan’s pursuit of building bridges between the worlds of contemporary dance and the forms of classical Indian Kathak dance. Akram Khan takes up the beginning and the end of all and has created this marvelous work. This piece, which enjoyed great success when it premiered in 2002, has returned to the stage and is a must-see performance at this year’s 2016 edition of GUIdance.

GUIdance welcomes the revival of the piece, “Parede” (“Wall”), a pivotal work and premiere creation from the group Útero, first performed in 2002. “Parede” was conceived out of the need for orientation. There is a woman, whose identity we probably will never discover, struggling with the pain of a failed love story which we also know nothing of. A woman alone who is only able to situate herself in terms of the absence of the love which has eluded her. There are existential and constituent questions which sweep over our “protagonist” as she descends into the hell which is her internal dialogue. This is no ordinary love story. It takes off from a perspective, albeit an obscure one, of a transgressing love. Passion beyond the norm, unpredictable and unresolvable passion. What can two bodies which love each other do, even when dominated by a sense of error, other than love each other? This is the question and the response.

Akram Khan Útero | Miguel Moreira [Remontagem]

Kaash Parede Quinta 11,22h00

Quarta 10,22h00

Dire

itos

Res

erva

dos

© J

ean

Loui

s Fe

rnan

dez

Page 28: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

28

Francisco Janes é um artista português formado no Ar.Co e que, atualmente, vive em Vilnius, na Lituânia. O trabalho que desenvolve integra o filme, a fotografia e o som para abordar sítios particulares construídos pela mão do homem onde os ciclos da natureza e a ressonância do cosmos se confundem com os rituais humanos de celebração do lugar.

27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALA 13

FRANCISCO JANES WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING

Francisco Janes is a Portuguese artist who studied at Ar.Co and who currently lives in Vilnius, Lithuania. His most re-cently developed work is what comprises the film, the photography, and the sound as a way to approach the special places built by the hand of man where the cy-cles of nature and the resonance of the cosmos meld with the human rituals of the celebration of place.

Goj

us, 2

012

-20

15 ·

Víd

eo e

Som

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

12  GUIdance  GUIdance   13  

PAC / Black Box

Direção e coreografia:Luís GuerraInterpretação: Jacome Filipe, Lander Patrick, Luís Guerra e Marta Cerqueira—A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 16Preço: 5,00 eur / 3,00 eur c/d

CCVF / Pequeno Auditório

Conceito, texto e coreografia: Kaori ItoInterpretação e criação: Kaori Ito (filha), Hiroshi Ito (pai)—A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 12Preço: 7,50 eur / 5,00 eur c/d

Neste “Nevoeiro”, de Luís Guerra, os bailarinos ficam desfocados assim como a nossa visão quando se esforça para ver além da neblina. Este efeito foi conseguido por movimentos rápidos praticados com perícia pelo grupo de bailarinos que se imiscui na bruma que aqui é palco. “O 'Nevoeiro' surge no período em que vivia em Viana do Castelo. Gostei muito de ali viver e alguma coisa aconteceu. Foi uma altura em que passava muito tempo a desenhar, estava a viajar pouco, tinha disponibi-lidade para introspeção, mais do que agora que vivo em Lisboa. O título foi o que me chegou primeiro, como me acontece habitualmente. Pensei fazer uma elegia, estava fascinado, adoro o nevoeiro. A questão era: como consigo fazer isso em dança?”

Em “Je dance parce que je me méfie des mots” aborda-se a relação entre um pai e a sua filha. Aqui acontece um reencontro, o recuperar de algo perdido. Um reencontro de afetos, mas também um reencontro artístico de duas pessoas separadas por milhares de quilómetros que se medem também por uma distância cultural. Em março de 2011, ano em que um enorme tsunami abalou o Japão, e após 10 anos de ausência, Kaori Ito regressou a casa. Uma sensação invadiu a coreógrafa. Depois de 10 anos fora, Kaori encontrou a casa igual, como se tivesse morrido e os seus pais mantivessem a casa intacta para relembrar que ela pertenceu ali. Como se o tempo estivesse suspenso desde a sua partida. Agora, pai e filha reúnem-se em palco. O pai, escultor, concede à filha a dança de uma vida. Que o espaço seja movido pela reunião destes corpos, moldado pela escultura dele e pela dança dela. A reconciliação pela arte. In the show “Nevoeiro” (“The Fog”) by Luís Guerra, the dancers

appear in a haze, and our vision grows blurry as it strains to see through the mist. This effect is achieved via the rapid movements skillfully executed by the performers on the mist-covered stage. “‘O Noveiro’ is from the time when I lived in Viana do Castelo. I liked living there a lot and something happened. This was a time when I was drawing quite a bit, I was not traveling much, and I was prone to introspection, much more than now that I live in Lisbon. It was the title which came to me first, which is what usually happens. I thought I would create an elegy, I was fascinated, I love the fog. The question became: how do I turn this into a dance?”

In the show “Je dance parce que je me méfie des mots” (“I dance because I am wary of words”) the theme is the reunion of a father and daughter and their attempt to rekindle their relationship. This re-encounter is the strengthening of a bond, not only of family affection but also between two artists separated by thousands of miles and measured also by cultural distance. In March of 2011, Kaori Ito returned to her native Japan after 10 years of being away, coinci-dentally the year the country was reeling in the wake of a devastating tsunami. Waves of feelings thus invaded her choreography. After 10 years abroad, Kaori found her home exactly as it was when she left, almost as if she had died and her parents had left her room untouched as a way to commemorate that she once belonged there. As if time had stood still from the moment she left. Now, both father and daughter are on stage together. Mr. Ito, a sculptor, is offering his daughter the dance of a lifetime, and the stage will see the reunion of these two bodies, their movement molded by his sculpture and by her dance. This is reconciliation via art.

Luís GuerraKaori Ito [Estreia Nacional]

NevoeiroJe danse parce que je me méfie des mots  Sábado 13,19h00

Sexta 12, 22h00

© M

arga

rida

Dia

s

© G

abrie

l Won

g

Page 29: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

29

27 FEVEREIRO A 12 JUNHOPAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS 12 E 13

JOÃO GRAMA A IDADE DO PERIGO

S/ tí

tulo

, 20

15, c

.pri

nt s

obre

pap

el, 7

0 x

56,

5 cm

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Na exposição “A idade do perigo”, João Grama, artista formado no Ar.Co, sistematiza uma interrogação sobre a aproximação entre as entidades humana e animal, relação arcaica e repleta de estranheza, alteridade e reconhecimento. Focando a atenção na figura da armadilha, enquanto artifício que propicia o encontro, João Grama demanda paisagens e lugares longínquos, no mar ou na montanha, no litoral ou no exterior, para refletir sobre a temporalidade e a metafísica da existência.

In the exhibition entitled “A idade do per-igo” (“The age of danger”), João Grama, an artist who studied at Ar.Co, systemizes the inquiry of the closeness between hu-man and animal entities, the archaic and fully unusual relationships of alternation and recognition. Focusing his attention on a type of trap which might serve as a pretense to spark an encounter, João Grama recalls faraway landscapes and places, both at sea or in the mountains, on the shore or on the inland plains, as a way to reflect the temporality and the metaphysics of existence.

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

12  GUIdance  GUIdance   13  

PAC / Black Box

Direção e coreografia:Luís GuerraInterpretação: Jacome Filipe, Lander Patrick, Luís Guerra e Marta Cerqueira—A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 16Preço: 5,00 eur / 3,00 eur c/d

CCVF / Pequeno Auditório

Conceito, texto e coreografia: Kaori ItoInterpretação e criação: Kaori Ito (filha), Hiroshi Ito (pai)—A ficha artística e técnica completa pode ser consultada emwww.ccvf.pt—Maiores de 12Preço: 7,50 eur / 5,00 eur c/d

Neste “Nevoeiro”, de Luís Guerra, os bailarinos ficam desfocados assim como a nossa visão quando se esforça para ver além da neblina. Este efeito foi conseguido por movimentos rápidos praticados com perícia pelo grupo de bailarinos que se imiscui na bruma que aqui é palco. “O 'Nevoeiro' surge no período em que vivia em Viana do Castelo. Gostei muito de ali viver e alguma coisa aconteceu. Foi uma altura em que passava muito tempo a desenhar, estava a viajar pouco, tinha disponibi-lidade para introspeção, mais do que agora que vivo em Lisboa. O título foi o que me chegou primeiro, como me acontece habitualmente. Pensei fazer uma elegia, estava fascinado, adoro o nevoeiro. A questão era: como consigo fazer isso em dança?”

Em “Je dance parce que je me méfie des mots” aborda-se a relação entre um pai e a sua filha. Aqui acontece um reencontro, o recuperar de algo perdido. Um reencontro de afetos, mas também um reencontro artístico de duas pessoas separadas por milhares de quilómetros que se medem também por uma distância cultural. Em março de 2011, ano em que um enorme tsunami abalou o Japão, e após 10 anos de ausência, Kaori Ito regressou a casa. Uma sensação invadiu a coreógrafa. Depois de 10 anos fora, Kaori encontrou a casa igual, como se tivesse morrido e os seus pais mantivessem a casa intacta para relembrar que ela pertenceu ali. Como se o tempo estivesse suspenso desde a sua partida. Agora, pai e filha reúnem-se em palco. O pai, escultor, concede à filha a dança de uma vida. Que o espaço seja movido pela reunião destes corpos, moldado pela escultura dele e pela dança dela. A reconciliação pela arte. In the show “Nevoeiro” (“The Fog”) by Luís Guerra, the dancers

appear in a haze, and our vision grows blurry as it strains to see through the mist. This effect is achieved via the rapid movements skillfully executed by the performers on the mist-covered stage. “‘O Noveiro’ is from the time when I lived in Viana do Castelo. I liked living there a lot and something happened. This was a time when I was drawing quite a bit, I was not traveling much, and I was prone to introspection, much more than now that I live in Lisbon. It was the title which came to me first, which is what usually happens. I thought I would create an elegy, I was fascinated, I love the fog. The question became: how do I turn this into a dance?”

In the show “Je dance parce que je me méfie des mots” (“I dance because I am wary of words”) the theme is the reunion of a father and daughter and their attempt to rekindle their relationship. This re-encounter is the strengthening of a bond, not only of family affection but also between two artists separated by thousands of miles and measured also by cultural distance. In March of 2011, Kaori Ito returned to her native Japan after 10 years of being away, coinci-dentally the year the country was reeling in the wake of a devastating tsunami. Waves of feelings thus invaded her choreography. After 10 years abroad, Kaori found her home exactly as it was when she left, almost as if she had died and her parents had left her room untouched as a way to commemorate that she once belonged there. As if time had stood still from the moment she left. Now, both father and daughter are on stage together. Mr. Ito, a sculptor, is offering his daughter the dance of a lifetime, and the stage will see the reunion of these two bodies, their movement molded by his sculpture and by her dance. This is reconciliation via art.

Luís GuerraKaori Ito [Estreia Nacional]

NevoeiroJe danse parce que je me méfie des mots  Sábado 13,19h00

Sexta 12, 22h00

© M

arga

rida

Dia

s

© G

abrie

l Won

g

Page 30: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

30

Francisco Janes é um artista português formado no Ar.Co e que, atualmente, vive em Vilnius, na Lituânia. O trabalho que desenvolve integra o filme, a fotografia e o som para abordar sítios particulares construídos pela mão do homem onde os ciclos da natureza e a ressonância do cosmos se confundem com os rituais humanos de celebração do lugar.

27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALA 13

FRANCISCO JANES WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING

Francisco Janes is a Portuguese artist who studied at Ar.Co and who currently lives in Vilnius, Lithuania. His most re-cently developed work is what comprises the film, the photography, and the sound as a way to approach the special places built by the hand of man where the cy-cles of nature and the resonance of the cosmos meld with the human rituals of the celebration of place.

Goj

us, 2

012

-20

15 ·

Víd

eo e

Som

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

14  GUIdance  GUIdance   15  

CCVF / Grande Auditório 

Coreografia: Anne Teresa De KeersmaekerCocriação e interpretação: Aron Blom, Linda Blomqvist, Tale Dolven, Carlos Garbin, Tarek Halaby, Mikko Hyvönen, Veli Lehtovaara, Sandra Ortega Bejarano, Elizaveta Penkova, Georgia Vardarou, Sue-Yeon Youn

O duplo título – “Golden Hours” ou “As you like it” – esconde uma peça de teatro na dança, um encontro entre o álbum de Brian Eno “Another Green World” e a comédia de Shakespeare “As you like it”, uma peça sobre um dourado mundo idílico da Floresta de Arden, para onde os amantes fogem vindos de um mundo corrupto. O que acontece quando as falas rítmicas de Shakespeare e a poética imagética se tornam dança, se transformam em movimento, passos e gestos, assim como a intencionalidade e atenção que emana dos corpos pensantes? Como é ouvir uma dança falada pelo parceiro, que contudo permanece mudo e sem palavras? Uma trama de olhares, mãos e pés que rasgam os corpos enamorados, desvenda um mundo encantado de personagens e os seus modos caprichosos. Para esta performance, De Keersmaeker explora um elenco de onze jovens bailarinos, acendendo os seus expressivos movimentos idiossincráticos através de uma paleta de dança rica, colorida e energética. Atingindo um delicado equilíbrio entre a abstração formal e o gesto concreto, eles dançam a intrincada complexidade por completo, a fantasia e os jogos de sedução, atração, repulsa, mal-entendidos e a tolice. Absorvidos pela intensidade e sensualidade de um brilhante mas gentilmente irónico mundo onde a linguagem não necessita de ser decifrada, mas antes apreendida.

The twin title – Golden Hours or As you like it – uncovers a theater play in a dance, a meeting between Brian Eno’s album Another Green World and Shakespeares queer comedy As You Like it, a play about an idyllic golden world of the Forest of Arden into which lovers flee from a corrupt court. What happens when the speaking in Shakespeare’s rhythms and poetic imagery becomes dancing, or turns into movements, steps and gestures, as well as intentionality and attention emanating from the thinking bodies? How is listening to a talking-dancing partner, who nonetheless remains mute and wordless, embodied? A plot of gazes, hands and feet sticking out of enamored bodies unfolds an enchanted world of characters and their whimsical manners. For this performance, De Keersmaeker explores a cast of eleven young dancers sparking their idiosyncratic movement expressions in a rich, colorful and energetic dancing palette. Striking a delicate balance between formal abstraction and concrete gesture, they dance their intricate entanglements through and through, their masquerade and games of seduction, attraction, repulsion, misunderstanding and silliness. One is absorbed by the intensity and sensuality of a bright but gently ironic world whose language doesn’t need deciphering to be grasped, yet isn’t pantomime.

Rosas | Anne Teresa De Keersmaeker [Estreia Nacional]

A ficha artística e técnica completa pode ser consultada em www.ccvf.pt—Maiores de 12Preço: 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Golden Hours (As you like it) Sábado 13,22h00

© A

nne

Van

Aer

scho

t

Page 31: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

31

27 FEVEREIRO A 12 JUNHOPAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS 12 E 13

JOÃO GRAMA A IDADE DO PERIGO

S/ tí

tulo

, 20

15, c

.pri

nt s

obre

pap

el, 7

0 x

56,

5 cm

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Na exposição “A idade do perigo”, João Grama, artista formado no Ar.Co, sistematiza uma interrogação sobre a aproximação entre as entidades humana e animal, relação arcaica e repleta de estranheza, alteridade e reconhecimento. Focando a atenção na figura da armadilha, enquanto artifício que propicia o encontro, João Grama demanda paisagens e lugares longínquos, no mar ou na montanha, no litoral ou no exterior, para refletir sobre a temporalidade e a metafísica da existência.

In the exhibition entitled “A idade do per-igo” (“The age of danger”), João Grama, an artist who studied at Ar.Co, systemizes the inquiry of the closeness between hu-man and animal entities, the archaic and fully unusual relationships of alternation and recognition. Focusing his attention on a type of trap which might serve as a pretense to spark an encounter, João Grama recalls faraway landscapes and places, both at sea or in the mountains, on the shore or on the inland plains, as a way to reflect the temporality and the metaphysics of existence.

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

14  GUIdance  GUIdance   15  

CCVF / Grande Auditório 

Coreografia: Anne Teresa De KeersmaekerCocriação e interpretação: Aron Blom, Linda Blomqvist, Tale Dolven, Carlos Garbin, Tarek Halaby, Mikko Hyvönen, Veli Lehtovaara, Sandra Ortega Bejarano, Elizaveta Penkova, Georgia Vardarou, Sue-Yeon Youn

O duplo título – “Golden Hours” ou “As you like it” – esconde uma peça de teatro na dança, um encontro entre o álbum de Brian Eno “Another Green World” e a comédia de Shakespeare “As you like it”, uma peça sobre um dourado mundo idílico da Floresta de Arden, para onde os amantes fogem vindos de um mundo corrupto. O que acontece quando as falas rítmicas de Shakespeare e a poética imagética se tornam dança, se transformam em movimento, passos e gestos, assim como a intencionalidade e atenção que emana dos corpos pensantes? Como é ouvir uma dança falada pelo parceiro, que contudo permanece mudo e sem palavras? Uma trama de olhares, mãos e pés que rasgam os corpos enamorados, desvenda um mundo encantado de personagens e os seus modos caprichosos. Para esta performance, De Keersmaeker explora um elenco de onze jovens bailarinos, acendendo os seus expressivos movimentos idiossincráticos através de uma paleta de dança rica, colorida e energética. Atingindo um delicado equilíbrio entre a abstração formal e o gesto concreto, eles dançam a intrincada complexidade por completo, a fantasia e os jogos de sedução, atração, repulsa, mal-entendidos e a tolice. Absorvidos pela intensidade e sensualidade de um brilhante mas gentilmente irónico mundo onde a linguagem não necessita de ser decifrada, mas antes apreendida.

The twin title – Golden Hours or As you like it – uncovers a theater play in a dance, a meeting between Brian Eno’s album Another Green World and Shakespeares queer comedy As You Like it, a play about an idyllic golden world of the Forest of Arden into which lovers flee from a corrupt court. What happens when the speaking in Shakespeare’s rhythms and poetic imagery becomes dancing, or turns into movements, steps and gestures, as well as intentionality and attention emanating from the thinking bodies? How is listening to a talking-dancing partner, who nonetheless remains mute and wordless, embodied? A plot of gazes, hands and feet sticking out of enamored bodies unfolds an enchanted world of characters and their whimsical manners. For this performance, De Keersmaeker explores a cast of eleven young dancers sparking their idiosyncratic movement expressions in a rich, colorful and energetic dancing palette. Striking a delicate balance between formal abstraction and concrete gesture, they dance their intricate entanglements through and through, their masquerade and games of seduction, attraction, repulsion, misunderstanding and silliness. One is absorbed by the intensity and sensuality of a bright but gently ironic world whose language doesn’t need deciphering to be grasped, yet isn’t pantomime.

Rosas | Anne Teresa De Keersmaeker [Estreia Nacional]

A ficha artística e técnica completa pode ser consultada em www.ccvf.pt—Maiores de 12Preço: 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Golden Hours (As you like it) Sábado 13,22h00

© A

nne

Van

Aer

scho

t

Page 32: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

32

Francisco Janes é um artista português formado no Ar.Co e que, atualmente, vive em Vilnius, na Lituânia. O trabalho que desenvolve integra o filme, a fotografia e o som para abordar sítios particulares construídos pela mão do homem onde os ciclos da natureza e a ressonância do cosmos se confundem com os rituais humanos de celebração do lugar.

27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALA 13

FRANCISCO JANES WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING

Francisco Janes is a Portuguese artist who studied at Ar.Co and who currently lives in Vilnius, Lithuania. His most re-cently developed work is what comprises the film, the photography, and the sound as a way to approach the special places built by the hand of man where the cy-cles of nature and the resonance of the cosmos meld with the human rituals of the celebration of place.

Goj

us, 2

012

-20

15 ·

Víd

eo e

Som

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

16  GUIdance  GUIdance   17  

Assinatura GUIdance 201635,00 eur(acesso a todos os espetáculos + uma visita às exposições patentes no Centro Internacional das Artes José de Guimarães)

Preço especial alunos de Escolas de Artes Performativas4,00 eur (preço apenas aplicável aos espetáculos que se realizam no Grande Auditório do CCVF)

Preços com desconto (c/d) Cartão Jovem Municipal /Cartão Jovem, Menores de 30 anos e Estudantes /Cartão Municipal de Idoso, Reformados e Maiores de 65 anos / Cartão Municipal das Pessoas com Deficiência; Deficientes e Acompanhante

Cartão Quadrilátero Cultural_desconto de 50%

Venda de bilhetes www.ccvf.ptoficina.bol.ptCentro Cultural Vila FlorPlataforma das Artes e da CriatividadeMultiusos e Complexo de Piscinas de GuimarãesLojas Fnac, El Corte Inglés, WortenEntidades aderentes da Bilheteira Online

Masterclasses

Masterclasse com Victor Hugo PontesSexta 05 / 18h30-20h30CCVF / Sala de Ensaios

Masterclasse com Akram Khan CompanyQuarta 10 / 18h30-20h30CCVF / Sala de Ensaios

Talks: Conversas Pós-Espetáculo

Conversa com Victor Hugo PontesQuinta 04CCVF / Grande Auditório

Conversa com Miguel MoreiraQuarta 10PAC / Black Box

Conversa com Kaori ItoSexta 12CCVF / Pequeno Auditório

Debate

O corpo inter-relacionalModerado por Cláudia GalhósSábado 06 / 16h00PAC / Sala de Conferências

Embaixadores da Dança

Leonor Keil Terça 02 / 10h30Escola Secundária Santos Simões

Miguel Moreira Quinta 11 / 14h45Escola Secundária Martins Sarmento

A Dança é um Estar JuntosCláudia Galhós

Quarta 03 / 11h00Escola Secundária Caldas das Taipas-Sexta 05 / 17h00Asas de Palco-Quarta 10 / 17h00Academia de Música e Bailado de Guimarães-Sexta 12 / 10h30Escola Secundária Francisco de Holanda

Exposição

Desenhos de Luís Guerra Segunda 01 a Sábado 13CCVF / Café Concerto

Exercício: Traços de uma Observação

Nevoeiro / Luís GuerraSexta 12 / 19h00 PAC / Black Box

Meeting Point do Festival

Dj SetSexta 05, Sábado 06, Sexta 12 e Sábado 13, 24h00CCVF / Café Concerto

AtividadesParalelas

Page 33: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

33

27 FEVEREIRO A 12 JUNHOPAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS 12 E 13

JOÃO GRAMA A IDADE DO PERIGO

S/ tí

tulo

, 20

15, c

.pri

nt s

obre

pap

el, 7

0 x

56,

5 cm

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Na exposição “A idade do perigo”, João Grama, artista formado no Ar.Co, sistematiza uma interrogação sobre a aproximação entre as entidades humana e animal, relação arcaica e repleta de estranheza, alteridade e reconhecimento. Focando a atenção na figura da armadilha, enquanto artifício que propicia o encontro, João Grama demanda paisagens e lugares longínquos, no mar ou na montanha, no litoral ou no exterior, para refletir sobre a temporalidade e a metafísica da existência.

In the exhibition entitled “A idade do per-igo” (“The age of danger”), João Grama, an artist who studied at Ar.Co, systemizes the inquiry of the closeness between hu-man and animal entities, the archaic and fully unusual relationships of alternation and recognition. Focusing his attention on a type of trap which might serve as a pretense to spark an encounter, João Grama recalls faraway landscapes and places, both at sea or in the mountains, on the shore or on the inland plains, as a way to reflect the temporality and the metaphysics of existence.

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

16  GUIdance  GUIdance   17  

Assinatura GUIdance 201635,00 eur(acesso a todos os espetáculos + uma visita às exposições patentes no Centro Internacional das Artes José de Guimarães)

Preço especial alunos de Escolas de Artes Performativas4,00 eur (preço apenas aplicável aos espetáculos que se realizam no Grande Auditório do CCVF)

Preços com desconto (c/d) Cartão Jovem Municipal /Cartão Jovem, Menores de 30 anos e Estudantes /Cartão Municipal de Idoso, Reformados e Maiores de 65 anos / Cartão Municipal das Pessoas com Deficiência; Deficientes e Acompanhante

Cartão Quadrilátero Cultural_desconto de 50%

Venda de bilhetes www.ccvf.ptoficina.bol.ptCentro Cultural Vila FlorPlataforma das Artes e da CriatividadeMultiusos e Complexo de Piscinas de GuimarãesLojas Fnac, El Corte Inglés, WortenEntidades aderentes da Bilheteira Online

Masterclasses

Masterclasse com Victor Hugo PontesSexta 05 / 18h30-20h30CCVF / Sala de Ensaios

Masterclasse com Akram Khan CompanyQuarta 10 / 18h30-20h30CCVF / Sala de Ensaios

Talks: Conversas Pós-Espetáculo

Conversa com Victor Hugo PontesQuinta 04CCVF / Grande Auditório

Conversa com Miguel MoreiraQuarta 10PAC / Black Box

Conversa com Kaori ItoSexta 12CCVF / Pequeno Auditório

Debate

O corpo inter-relacionalModerado por Cláudia GalhósSábado 06 / 16h00PAC / Sala de Conferências

Embaixadores da Dança

Leonor Keil Terça 02 / 10h30Escola Secundária Santos Simões

Miguel Moreira Quinta 11 / 14h45Escola Secundária Martins Sarmento

A Dança é um Estar JuntosCláudia Galhós

Quarta 03 / 11h00Escola Secundária Caldas das Taipas-Sexta 05 / 17h00Asas de Palco-Quarta 10 / 17h00Academia de Música e Bailado de Guimarães-Sexta 12 / 10h30Escola Secundária Francisco de Holanda

Exposição

Desenhos de Luís Guerra Segunda 01 a Sábado 13CCVF / Café Concerto

Exercício: Traços de uma Observação

Nevoeiro / Luís GuerraSexta 12 / 19h00 PAC / Black Box

Meeting Point do Festival

Dj SetSexta 05, Sábado 06, Sexta 12 e Sábado 13, 24h00CCVF / Café Concerto

AtividadesParalelas

Page 34: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

34

Francisco Janes é um artista português formado no Ar.Co e que, atualmente, vive em Vilnius, na Lituânia. O trabalho que desenvolve integra o filme, a fotografia e o som para abordar sítios particulares construídos pela mão do homem onde os ciclos da natureza e a ressonância do cosmos se confundem com os rituais humanos de celebração do lugar.

27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALA 13

FRANCISCO JANES WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING

Francisco Janes is a Portuguese artist who studied at Ar.Co and who currently lives in Vilnius, Lithuania. His most re-cently developed work is what comprises the film, the photography, and the sound as a way to approach the special places built by the hand of man where the cy-cles of nature and the resonance of the cosmos meld with the human rituals of the celebration of place.

Goj

us, 2

012

-20

15 ·

Víd

eo e

Som

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

18  GUIdance  GUIdance   19  

Masterclasses

SEX 05 / CCVF / SALA DE ENSAIOS18H30-20H30Masterclasse com Victor Hugo Pontes

QUA 10 / CCVF / SALA DE ENSAIOS18H30-20H30Masterclasse com Akram Khan Company

À semelhança das edições anteriores do festival, o GUIdance inclui atividades paralelas que possibilitam a bailarinos e alunos de dança de nível avançado uma dimensão mais participativa através da frequência de masterclasses. Este ano, as masterclasses serão orientadas por Victor Hugo Pontes e pela Akram Khan Company. A proposta para estas ações de formação consiste na ideia de serem ministradas com fundamento no processo criativo de ambos os espetáculos, uma após a apresen-tação (Victor Hugo Pontes) e outra antes (Akram Khan Company), com o objetivo de permitirem diferentes ângulos de leitura das peças, que poderão ser visionadas pelos par-ticipantes enquanto tarefa com-plementar da formação a realizar.

Like its former editions, GUIdance will include parallel activities that will allow dancers and dance students of advanced level a more engaged participation through the enrolment in masterclasses. This year, the masterclasses will be directed by Victor Hugo Pontes and Akram Khan Company. These activities consists on the idea of being taught based on the creative process of both shows, one after the presentation (Victor Hugo Pontes) and one before (Akram Khan Company) in order to allow different angles on the reading of the pieces, which can be viewed by participants as an additional task of the workshop in progress.

Público-alvo: Profissionais e alunos de dança nível avançadoNo máximo de participantes: 20Data limite de inscrição: 03 de fevereiro (masterclasse com Victor Hugo Pontes) e 08 de fevereiro (Akram Khan Company)Preço: 5,00 eur [com direito a bilhete para o espetáculo do artista que orienta a masterclasse)Inscrições em www.ccvf.pt

Talks: Conversas Pós-Espetáculo

QUI 04 / CCVF / GRANDE AUDITÓRIO Conversa com Victor Hugo Pontes

QUA 10 / PAC / BLACK BOX Conversa com Miguel Moreira

SEX 12 / CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO Conversa com Kaori Ito

As Talks: conversas pós-espetá-culo têm como objetivo aumentar o vocabulário comum entre artistas e públicos e promover o sentido crítico e a capacidade de fruir os objetos artísticos.

The Talks are post-show con-versations whose objective is to expand the vocabulary which is common to both performers and theatre-goers and to promote a more critical spirit and the ability to enjoy artistic performances for all.

Debate

SÁB 06 / PAC SALA DE CONFERÊNCIASO corpo inter-relacionalModerado por Cláudia Galhós

No âmbito da 6a edição do GUIdance, a Plataforma das Artes e da Criatividade irá acolher um encontro internacional para debater as relações entre a dança e as outras artes, contando com um conjunto significativo de pro-fissionais e aberto à comunidade em geral. O debate contará com a moderação de Cláudia Galhós.

As part of the 6th edition of GUIdance, the Platform for the Arts and Creativity will host an international event in which the relationship between the dance and other arts will be debated and will welcome a prominent group of professionals to lead the discussion. Open to the public, the debate will be moderated by Cláudia Galhós.

Embaixadores da Dança

TERÇA 02 / ESCOLA SECUNDÁRIA SANTOS SIMÕES / 10H30Leonor Keil

QUI 11 / ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO / 14H45Miguel Moreira

Durante o GUIdance amamos ainda mais a dança! Acompanhados por alguns dos criadores que integram a edição deste ano, visitaremos as escolas secundárias do concelho. Os jovens poderão saber mais sobre o percurso dos nossos convidados: descobrir o que os levou a trabalhar na área da dança, como se tornaram coreógrafos e como encaram hoje uma vida dedicada à criação artística

During GUIdance we love dance even more! Accompanied by some of the choreographers that comprise this year’s edition, we will visit the county’s schools. Youngsters will be able to learn more about the course of our guests: find out what drove them to work in the field of dance, how they became choreographers, and how they face a life devoted to artistic creation in these days.

A Dança é um Estar JuntosCláudia Galhós

QUA 03 / ESCOLA SECUNDÁRIA CALDAS DAS TAIPAS / 11H00-SEX 05 / ASAS DE PALCO / 17H00-QUA 10 / ACADEMIA DE MÚSICA E BAILADO DE GUIMARÃES / 17H00-SEX 12 / ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO DE HOLANDA / 10H30

Dizer que é dança pode significar que há música, que há teatro, que há artes visuais, que há contadores de história ou construções formais do movimento. O que importa é que o corpo é ativado na sua relação consigo próprio, com os outros, com a História, e transportando muitas interrogações. Um corpo que, onde quer que estejamos, afirma que é possível sonhar e há vida para inventar. E o primeiro lugar de criação dessa possibilidade é o do corpo e do seu contexto. O olhar proposto, que quer ser dialogante com quem esteja presente, parte de duas referências em concreto para partilhar uma visão rica e di-versificada do que é a dança: “A Sagração da Primavera” (1913) como obra de rutura com normas rígidas e fórmulas estabelecidas de construção do bailado, dando origem ao modernismo, e a diversidade contida no programa deste ano do GUIdance, que é herdeiro das liberdades expressivas e artísticas conquistadas por atos de revolucionários, como é o caso d' “A Sagração da Primavera”.

Saying that there is dance may well mean that there is music, theatre, visual arts, or that there are story-tellers or formal con-structions of movement. What is important is that the body becomes activated in its relation-

ship with itself, with others, and with history, and thus it puts forth quite a few questions. Wherever we are, a body affirms that it is possible to dream and that there is a life out there to be invented. The first place where such a possibility is created is with the body and its context. The perspective proposed, which strives to be a dialogue with whomever is present, begins with two concrete references for sharing a rich and diversified vision of what the dance is: the first being the iconic “The Rite of Spring” (1913) as a revolutionary work which broke away from the rigid norms and established formulas for constructing the dance, thus giving rise to modernism, and the second being the diversity contained in this year’s GUIdance programming, which is heir to the freedom of expression and testament to the artistic victories attained from revolutionary acts, as was the case with the extraor-dinary “The Rite of Spring.”

Exposição

SEG 01 A SÁB 13CCVF / CAFÉ CONCERTODesenhos de Luís Guerra

O GUIdance revela outra faceta criativa do coreógrafo Luís Guerra, ao promover uma pequena exposição de desenhos do artista que estarão patentes no Café Concerto do CCVF, durante a janela temporal de realização do festival.

GUIdance has been able to reveal another creative facet of the cho-reographer Luís Guerra by hosting a small exhibition of the artist’s drawings, which will be on display concurrent to the festival at the CCVF Café Concerto.

Exercício: Traços de Uma Observação

SEXTA 12 / PACBLACK BOX / 19H00Nevoeiro / Luís Guerra

Em diálogo com as artes visuais e com a exposição de desenhos de Luís Guerra, a dança abre-se ao traço dos alunos da ESAG que registam em momento único, movimentos do ensaio da peça “Nevoeiro” do jovem coreógrafo.

As a way to open a dialogue with the visual arts and the exhibition of Luís Guerra’s drawings, the dance will allow selected ESAG students to display their work as well, thus marking unique moment from the rehearsals of the piece “Nevoeiro” (“The Fog”), created by the young choreographer.

Meeting Point do Festival

SEX 05 E 12 / SÁB 06 E 13CCVF / CAFÉ CONCERTO / 24H00Dj Set

O Café Concerto do CCVF será o ponto de encontro do festival para cruzamento dos artistas com o público, em ambiente de celebração e dança livre ao som de vários Dj’s. A festa é obrigatória!

The CCVF Café Concerto will be the meeting place for both artists and the public to gather in an atmosphere of celebration and free dance to the sound and beat of a series of noted DJs. Don’t miss this fun night out!

Page 35: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

35

27 FEVEREIRO A 12 JUNHOPAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS 12 E 13

JOÃO GRAMA A IDADE DO PERIGO

S/ tí

tulo

, 20

15, c

.pri

nt s

obre

pap

el, 7

0 x

56,

5 cm

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Na exposição “A idade do perigo”, João Grama, artista formado no Ar.Co, sistematiza uma interrogação sobre a aproximação entre as entidades humana e animal, relação arcaica e repleta de estranheza, alteridade e reconhecimento. Focando a atenção na figura da armadilha, enquanto artifício que propicia o encontro, João Grama demanda paisagens e lugares longínquos, no mar ou na montanha, no litoral ou no exterior, para refletir sobre a temporalidade e a metafísica da existência.

In the exhibition entitled “A idade do per-igo” (“The age of danger”), João Grama, an artist who studied at Ar.Co, systemizes the inquiry of the closeness between hu-man and animal entities, the archaic and fully unusual relationships of alternation and recognition. Focusing his attention on a type of trap which might serve as a pretense to spark an encounter, João Grama recalls faraway landscapes and places, both at sea or in the mountains, on the shore or on the inland plains, as a way to reflect the temporality and the metaphysics of existence.

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

18  GUIdance  GUIdance   19  

Masterclasses

SEX 05 / CCVF / SALA DE ENSAIOS18H30-20H30Masterclasse com Victor Hugo Pontes

QUA 10 / CCVF / SALA DE ENSAIOS18H30-20H30Masterclasse com Akram Khan Company

À semelhança das edições anteriores do festival, o GUIdance inclui atividades paralelas que possibilitam a bailarinos e alunos de dança de nível avançado uma dimensão mais participativa através da frequência de masterclasses. Este ano, as masterclasses serão orientadas por Victor Hugo Pontes e pela Akram Khan Company. A proposta para estas ações de formação consiste na ideia de serem ministradas com fundamento no processo criativo de ambos os espetáculos, uma após a apresen-tação (Victor Hugo Pontes) e outra antes (Akram Khan Company), com o objetivo de permitirem diferentes ângulos de leitura das peças, que poderão ser visionadas pelos par-ticipantes enquanto tarefa com-plementar da formação a realizar.

Like its former editions, GUIdance will include parallel activities that will allow dancers and dance students of advanced level a more engaged participation through the enrolment in masterclasses. This year, the masterclasses will be directed by Victor Hugo Pontes and Akram Khan Company. These activities consists on the idea of being taught based on the creative process of both shows, one after the presentation (Victor Hugo Pontes) and one before (Akram Khan Company) in order to allow different angles on the reading of the pieces, which can be viewed by participants as an additional task of the workshop in progress.

Público-alvo: Profissionais e alunos de dança nível avançadoNo máximo de participantes: 20Data limite de inscrição: 03 de fevereiro (masterclasse com Victor Hugo Pontes) e 08 de fevereiro (Akram Khan Company)Preço: 5,00 eur [com direito a bilhete para o espetáculo do artista que orienta a masterclasse)Inscrições em www.ccvf.pt

Talks: Conversas Pós-Espetáculo

QUI 04 / CCVF / GRANDE AUDITÓRIO Conversa com Victor Hugo Pontes

QUA 10 / PAC / BLACK BOX Conversa com Miguel Moreira

SEX 12 / CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO Conversa com Kaori Ito

As Talks: conversas pós-espetá-culo têm como objetivo aumentar o vocabulário comum entre artistas e públicos e promover o sentido crítico e a capacidade de fruir os objetos artísticos.

The Talks are post-show con-versations whose objective is to expand the vocabulary which is common to both performers and theatre-goers and to promote a more critical spirit and the ability to enjoy artistic performances for all.

Debate

SÁB 06 / PAC SALA DE CONFERÊNCIASO corpo inter-relacionalModerado por Cláudia Galhós

No âmbito da 6a edição do GUIdance, a Plataforma das Artes e da Criatividade irá acolher um encontro internacional para debater as relações entre a dança e as outras artes, contando com um conjunto significativo de pro-fissionais e aberto à comunidade em geral. O debate contará com a moderação de Cláudia Galhós.

As part of the 6th edition of GUIdance, the Platform for the Arts and Creativity will host an international event in which the relationship between the dance and other arts will be debated and will welcome a prominent group of professionals to lead the discussion. Open to the public, the debate will be moderated by Cláudia Galhós.

Embaixadores da Dança

TERÇA 02 / ESCOLA SECUNDÁRIA SANTOS SIMÕES / 10H30Leonor Keil

QUI 11 / ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO / 14H45Miguel Moreira

Durante o GUIdance amamos ainda mais a dança! Acompanhados por alguns dos criadores que integram a edição deste ano, visitaremos as escolas secundárias do concelho. Os jovens poderão saber mais sobre o percurso dos nossos convidados: descobrir o que os levou a trabalhar na área da dança, como se tornaram coreógrafos e como encaram hoje uma vida dedicada à criação artística

During GUIdance we love dance even more! Accompanied by some of the choreographers that comprise this year’s edition, we will visit the county’s schools. Youngsters will be able to learn more about the course of our guests: find out what drove them to work in the field of dance, how they became choreographers, and how they face a life devoted to artistic creation in these days.

A Dança é um Estar JuntosCláudia Galhós

QUA 03 / ESCOLA SECUNDÁRIA CALDAS DAS TAIPAS / 11H00-SEX 05 / ASAS DE PALCO / 17H00-QUA 10 / ACADEMIA DE MÚSICA E BAILADO DE GUIMARÃES / 17H00-SEX 12 / ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO DE HOLANDA / 10H30

Dizer que é dança pode significar que há música, que há teatro, que há artes visuais, que há contadores de história ou construções formais do movimento. O que importa é que o corpo é ativado na sua relação consigo próprio, com os outros, com a História, e transportando muitas interrogações. Um corpo que, onde quer que estejamos, afirma que é possível sonhar e há vida para inventar. E o primeiro lugar de criação dessa possibilidade é o do corpo e do seu contexto. O olhar proposto, que quer ser dialogante com quem esteja presente, parte de duas referências em concreto para partilhar uma visão rica e di-versificada do que é a dança: “A Sagração da Primavera” (1913) como obra de rutura com normas rígidas e fórmulas estabelecidas de construção do bailado, dando origem ao modernismo, e a diversidade contida no programa deste ano do GUIdance, que é herdeiro das liberdades expressivas e artísticas conquistadas por atos de revolucionários, como é o caso d' “A Sagração da Primavera”.

Saying that there is dance may well mean that there is music, theatre, visual arts, or that there are story-tellers or formal con-structions of movement. What is important is that the body becomes activated in its relation-

ship with itself, with others, and with history, and thus it puts forth quite a few questions. Wherever we are, a body affirms that it is possible to dream and that there is a life out there to be invented. The first place where such a possibility is created is with the body and its context. The perspective proposed, which strives to be a dialogue with whomever is present, begins with two concrete references for sharing a rich and diversified vision of what the dance is: the first being the iconic “The Rite of Spring” (1913) as a revolutionary work which broke away from the rigid norms and established formulas for constructing the dance, thus giving rise to modernism, and the second being the diversity contained in this year’s GUIdance programming, which is heir to the freedom of expression and testament to the artistic victories attained from revolutionary acts, as was the case with the extraor-dinary “The Rite of Spring.”

Exposição

SEG 01 A SÁB 13CCVF / CAFÉ CONCERTODesenhos de Luís Guerra

O GUIdance revela outra faceta criativa do coreógrafo Luís Guerra, ao promover uma pequena exposição de desenhos do artista que estarão patentes no Café Concerto do CCVF, durante a janela temporal de realização do festival.

GUIdance has been able to reveal another creative facet of the cho-reographer Luís Guerra by hosting a small exhibition of the artist’s drawings, which will be on display concurrent to the festival at the CCVF Café Concerto.

Exercício: Traços de Uma Observação

SEXTA 12 / PACBLACK BOX / 19H00Nevoeiro / Luís Guerra

Em diálogo com as artes visuais e com a exposição de desenhos de Luís Guerra, a dança abre-se ao traço dos alunos da ESAG que registam em momento único, movimentos do ensaio da peça “Nevoeiro” do jovem coreógrafo.

As a way to open a dialogue with the visual arts and the exhibition of Luís Guerra’s drawings, the dance will allow selected ESAG students to display their work as well, thus marking unique moment from the rehearsals of the piece “Nevoeiro” (“The Fog”), created by the young choreographer.

Meeting Point do Festival

SEX 05 E 12 / SÁB 06 E 13CCVF / CAFÉ CONCERTO / 24H00Dj Set

O Café Concerto do CCVF será o ponto de encontro do festival para cruzamento dos artistas com o público, em ambiente de celebração e dança livre ao som de vários Dj’s. A festa é obrigatória!

The CCVF Café Concerto will be the meeting place for both artists and the public to gather in an atmosphere of celebration and free dance to the sound and beat of a series of noted DJs. Don’t miss this fun night out!

Page 36: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

36

Francisco Janes é um artista português formado no Ar.Co e que, atualmente, vive em Vilnius, na Lituânia. O trabalho que desenvolve integra o filme, a fotografia e o som para abordar sítios particulares construídos pela mão do homem onde os ciclos da natureza e a ressonância do cosmos se confundem com os rituais humanos de celebração do lugar.

27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALA 13

FRANCISCO JANES WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING

Francisco Janes is a Portuguese artist who studied at Ar.Co and who currently lives in Vilnius, Lithuania. His most re-cently developed work is what comprises the film, the photography, and the sound as a way to approach the special places built by the hand of man where the cy-cles of nature and the resonance of the cosmos meld with the human rituals of the celebration of place.

Goj

us, 2

012

-20

15 ·

Víd

eo e

Som

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

Avenida D. Afonso Henriques, 7014810-431 Guimarães · Tel: 253 424 700 email: [email protected]

WWW.CCVF.PT

Cen

tral

de

Info

rmaç

ão |

2016

Page 37: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

37

27 FEVEREIRO A 12 JUNHOPAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS 12 E 13

JOÃO GRAMA A IDADE DO PERIGO

S/ tí

tulo

, 20

15, c

.pri

nt s

obre

pap

el, 7

0 x

56,

5 cm

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00

Na exposição “A idade do perigo”, João Grama, artista formado no Ar.Co, sistematiza uma interrogação sobre a aproximação entre as entidades humana e animal, relação arcaica e repleta de estranheza, alteridade e reconhecimento. Focando a atenção na figura da armadilha, enquanto artifício que propicia o encontro, João Grama demanda paisagens e lugares longínquos, no mar ou na montanha, no litoral ou no exterior, para refletir sobre a temporalidade e a metafísica da existência.

In the exhibition entitled “A idade do per-igo” (“The age of danger”), João Grama, an artist who studied at Ar.Co, systemizes the inquiry of the closeness between hu-man and animal entities, the archaic and fully unusual relationships of alternation and recognition. Focusing his attention on a type of trap which might serve as a pretense to spark an encounter, João Grama recalls faraway landscapes and places, both at sea or in the mountains, on the shore or on the inland plains, as a way to reflect the temporality and the metaphysics of existence.

Todas as idadesPreço 4,00 eur / 3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

Page 38: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

38

“Labirinto e Eco” é o mote da nova montagem da coleção permanente do Centro Internacional das Artes José de Guimarães.

Durante o período de um ano, as salas do piso superior do CIAJG vão acolher um extenso e variado conjunto de intervenções de artistas contemporâneos, convidados a dialogar com os notáveis objetos da coleção de José de Guimarães e outros entretanto reunidos no acervo da instituição. O eco da criação artística propaga-se pelos tempos, numa fascinante e misteriosa viagem que descobrimos com renovado espanto a cada visita que fazemos ao museu, a cada museu. No CIAJG não é diferente. Propomos uma experiência única de visita ou revisitação através do labirinto da história pelo próprio pé do espetador ou pela mão dos monitores do nosso Serviço Educativo.

A PARTIR DE 27 FEVEREIRO PAC / CIAJGEXPOSIÇÃO / SALAS #1-8

LABIRINTO E ECO COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS

Horário da Exposiçãoterça a domingo10h00-19h00—Todas as idadesPreço 4,00 eur /3,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

Page 39: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

39

“Labirinto e Eco” (“Labyrinth and Echo”) is the name given to the new ar-rangement of the permanent collection of the José de Guimarães International Arts Centre (CIAJG).In the coming year, the exhibition rooms of the upper floor of the CIAJG will welcome an extensive and varied set of contempo-rary art pieces which are meant to enter a dialogue with notable objects created by the artist José de Guimarães as well as other pieces held in the institution’s collection. The echo of the artistic creation is a sound that carries over the decades and centuries in a fascinating and mysteri-ous journey that unfolds with renewed awe each time we visit the museum, any museum. And the CIAJG is no different. Allow us to propose a unique visitor’s experience through the labyrinth of his-tory – you may tread the path yourself or take the hand of a docent from our Educational Services.

CARTÃO AMIGO CIAJG

VALOR DA ANUIDADECartão AMIGO CIAJGINDIVIDUAL 50,00 eurCartão AMIGO CIAJGFAMÍLIA 75,00 eur (pai, mãe e filhos)

FORMAS DE ADESÃOA adesão ao Cartão AMIGO CIAJG poderá ser efetuada na bilheteira do Centro Internacional das Artes José de Guimarães.

Para tornar mais cómodo o processo de adesão, o CIAJG disponibiliza-lhe ainda um formulário online em www.ciajg.pt, que depois deverá ser submetido por e-mail para [email protected].

REGALIASComo forma de estímulo, o cartão AMIGO CIAJG reserva várias regalias aos seus portadores:

• Entrada livre nas exposições do CIAJG;

• 50% de desconto nas visitas orientadas às exposições do CIAJG (por marcação através doe-mail [email protected]);

• Visita exclusiva com o Diretor Artístico do CIAJG para Amigos, por ciclo expositivo;

• Museu Fora de Horas: encontros/leituras seguidas de conversa sobre questões de arte contemporânea;

• Acesso gratuito às atividades para famílias do CIAJG (até ao limite da lotação disponível mediante marcação prévia com, pelo menos, 48 horas de antecedência através do e-mail [email protected]);

• 10% de desconto em todas as compras na loja do CIAJG (exceto produtos à consignação);

• 25% de desconto na compra de edições do CIAJG;

• Convites para as inaugurações, lançamentos de catálogos e outros eventos;

• Envio de newsletters regulares sobre a programação do CIAJG;

• Parque de estacionamento gratuito na Plataforma das Artes e da Criatividade, sempre que for visitar as exposições do CIAJG, num período máximo de 2 horas, condicionado à lotação do parque;

• 50% de desconto nos espetáculos na Plataforma das Artes e da Criatividade (espetáculos promovidos pela Oficina);

• Entrada livre nas exposições do Palácio Vila Flor.

O cartão AMIGO CIAJG foi criado para juntar a comunidade em torno de um projeto museológico sem fronteiras e que reúne objetos de diferentes culturas, tempos e lugares. Queremos que o CIAJG seja um ponto de encontro, um lugar sem limites para a reflexão, onde a única regra seja a do prazer de ver e de pensar, a liberdade de formar um pensamento próprio. Ambicionamos tornar o CIAJG um lugar de referência na ci-dade, na região, à escala nacional e internacional, e para atingir esse ambicioso objetivo precisamos de si. Bem-vindos ao CIAJG: um museu com a forma do mundo!

A utilização do cartão é pessoal e intransmissível. O cartão deverá ser apresentado na bilheteira do CIAJG e sempre que solicitado.

Nº:

Nome: Válido até:

WWW.CIAJG.PT

© To

más

Cun

ha F

erre

ira ·

"não

pod

e se

r de

out

ro je

ito",

2014

· ól

eo s/

vid

ro ·

17,5

x 2

2 cm

Page 40: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

40

SÁBADO 27CCVF / GRANDE AUDITÓRIO (PALCO)MÚSICA / 22H00

Com Satie.150, a pianista Joana Gama assinala os 150 anos do nascimento de Erik Satie. Em Guimarães, a apresentação do recital terá a participação especial dos alunos da Academia de Música Valentim Moreira de Sá e da Academia de Bailado de Guimarães.

Neste recital, a obra do compositor francês é intercalada com a de compositores que com ele partilham o gosto pela desformalização da música, ainda que com resultados distintos: John Cage, grande admirador e divulgador da música de Satie, junta-se a nomes como Carlos Marecos, Arvo Pärt, John Adams e Alexander Scriabin, este último contemporâneo de Erik Satie e também amante do esoterismo. Durante o ano de 2016, com o apoio da Antena 2, e através de uma série de eventos e concertos, Joana Gama levará Sartie.150 a doze localidades portuguesas, incluindo Guimarães, cujo programa é apresentado em parceria com o Cineclube de Guimarães, a Academia de Música Valentim Moreira de Sá e a Academia de Bailado de Guimarães.

With Satie.150, the pianist Joana Gama commemorates the 150th an-niversary of the birth of Erik Satie. Her performance in Guimarães will include the participation of students from the Valentim Moreira de Sá Mu-sical Academy and the Academia de Bailado de Guimarães (Guimarães Dance Academy).In this dance recital, the work of the noted French composer is inter-spersed with works from those who shared his taste for de-formalizing music and who also achieved notable results: John Cage, a great admirer and proponent of Satie’s, as well as Carlos Marecos, Arvo Pärt, John Adams and Alexander Scriabin, the last of whom was a contemporary of Erik Satie’s and a lover of esotericism. With the support of the radio station Antena 2, Joana Gama will take her Satie.150 show throughout the coun-try in a series of 12 concerts in 2016, which includes Guimarães where the program will be presented in partner-ship with the Cineclube de Guimarães, the Valentim Moreira de Sá Academy of Music, and the Guimarães Dance Academy (Academia de Bailado de Guimarães).

SATIE.150 UMA CELEBRAÇÃO EM FORMA DE GUARDA-CHUVAJOANA GAMA

ProgramaSonneries de la Rose + Croix (Air du Grand Prieur) Erik SatieChina Gates John AdamsGnossienne nº1Erik SatieTrês Prelúdios sobre o Mar Carlos MarecosGymnopédie nº1 Erik SatieFür Alina Arvo PärtEmbryons Desséchés Erik Satie

Dream John CageSonatine bureaucratiqueErik SatieVers la flammeAlexander ScriabinCinéma Erik Satie—Apoio Antena 2—Maiores de 6Preço 7,50 eur / 5,00 eur c/dCartão Quadrilátero Cultural

Page 41: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

41 ©Edu

ardo

Bri

to

QUINTA 25 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA / 21H45

SATIE.150: “ENTR'ACTE” E “À NOUS LA LIBERTÉ”, DE RENÉ CLAIR—No dia 25 de fevereiro, no âmbito do projeto “Satie.150”, de Joana Gama, o Cineclube de Guimarães exibirá os filmes “Entr’Acte” e “À Nous la Liberté”, de René Clair.

On the 25th of February, the Cineclube de Guimarães will show the films “Entr’Acte” and “À Nous la Liberté” by René Clair.

Bilheteira da responsabilidade do Cineclube de Guimarães

SEXTA 26 ACADEMIA DE MÚSICA VALENTIM MOREIRA DE SÁCONFERÊNCIA / 18H00

PALESTRA SOBRE SATIE.150, DE JOANA GAMA —No dia anterior ao concerto no CCVF, com o objetivo de contextualizar a celebração em torno desta figura singular na História da Música, Joana Gama fará uma palestra sobre Erik Satie na Academia de Música Valentim Moreira de Sá.

On the day prior to the CCVF concert and film, Joana Gama will present a talk on Erik Satie at the Academia de Música Valentim Moreira de Sá as a way to contextualize the celebration of this unique figure in music history.

Entrada livre

Page 42: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

42

SÁBADO 13, 16H00PAC / CIAJG VISITAS / OFICINAS / CONTOS / M/ 4 ANOS

Local CIAJG –Centro Internacional das Artes José de Guimarães Horário 16h00

Duração 90 min.Lotação mín. 10 pessoas / máx. 20 pessoasPreço 2,00 eur—

Atividade sujeita a marcação prévia com 48h de antecedência através do e-mail [email protected]

SERVIÇO EDUCATIVO

Dir

eito

s R

eser

vado

s

SÁBADOS EM FAMÍLIALEONOR BARATA

Este mês vamos dançar pelo museu celebrando o festival GUIdance que enche a cidade de corpos dançantes. Pernas para o ar, dedos a saltar, o corpo a sacu-dir… Uma oficina para todos os que não sabem dançar.

This month we are going to dance throughout the museum, celebrating the GUId-ance festival which will fill the city with all sorts of people dancing. Up, down, turn around, bodies dancing round and round… A workshop for all those who do not quite know how to dance.

Page 43: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

43

Local Black Box da Plataforma das Artes e da Criatividade Horário 16h00Duração 60 min.Preço 2,00 eur—Encenação Bruno MartinsCriação e Interpretação Bruno Martins, Cláudia Berkeley e Luciano AmareloMúsica Original Alberto Fernandes e Rui Souza

Que histórias ficam guardadas em gavetas? O que guarda um guarda-fatos? “Guarda Mundos” é um espetáculo construído sobre um objeto muito particular, o guarda-fatos. Este objeto é na infância símbolo de refúgio e de portal para uma outra dimensão, capaz de atrair a curiosidade das crianças e as catapultar para o universo da imaginação. A peça explora universos fantásticos através do jogo com peças de roupa, lençóis, peluches, cabides. O resultado é uma viagem vertiginosa com uma paisagem recheada de personagens grotescas, num espetá-culo acrobático, com uma forte componente visual e simultaneamente mágico. “Guarda Mundos” é um mergulho no espaço íntimo, uma viagem pelo imaginário individual com uma paisagem recheada de medos, desejos e sonhos.

What stories lie hidden within a drawer? What secrets might be guarded within a wardrobe? “Guarda Mundos” is a show built upon a very special piece of furniture, a wardrobe. This object has long been known to symbolize of child’s hiding place, and even a portal to another dimension, able to pique children’s curiosity and catapult them, as in stories, to the world of their imagination. This piece explores the fantastic universes through which games can be played with clothing, linen sheets, stuffed animals, and wire hangers. The result is a head-spinning journey through a landscape full of wild grotesque characters in a show that is acrobatic and sprinkled with visual and magical elements. “Guarda Mundos” asks you to plunge into an intimate space; it is a journey through your own individual imaginary world, along a path which may hold some of your fears, desires, and dreams.

Dir

eito

s R

eser

vado

s

serviço educativo

GUARDA MUNDOSTEATRO DA DIDASCÁLIA

SÁBADO 20, 16H00 PAC / BLACK BOXTEATRO / M/6

CenografiaSandra NevesFigurinosCláudia RibeiroDesenho de Luz Valter AlvesApoio à acrobacia aérea Juliana MouraCoprodução Teatro da Didascália, Casa das Artes de V. N. de Famalicão, Teatro Municipal do Porto, Centro de Arte de Ovar, Teatro Municipal de Bragança

Page 44: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

44

CRIAÇÃO E CIRCULAÇÃO

CICLO DE CINEMATODA A NUDEZ SERÁ CENSURADA · ORGANIZAÇÃO A OFICINA E CINECLUBE DE GUIMARÃES

TERÇA 16 SALMO VERMELHODE MIKLÓS JANCSÓ COM ANDREA DRAHOTA, GYÖNGYI BÜRÖS, ERZSI CSERHALMI1972 | M/12 | 87 MIN.

“Salmo Vermelho” é uma alegoria dos ideais socialistas de cons-truir uma sociedade justa e do enfrentamento do proletariado com as forças do poder, representados no filme pelos militares, pela igreja e pela burguesia ou nobreza. Vencedor do prémio de realização no festival de Cannes em 1972.

FEVEREIRO CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO 21H45

TERÇA 23 EU TE AMODE ARNALDO JABORCOM SÓNIA BRAGA, REGINA CASÉ, TARCÍSIO MEIRA1981 | M/12 | 110 MIN.

O filme relata a história um casal formado por um industrial recém separado e falido durante o milagre dos anos 70 e uma mulher traumatizada por um relacionamento unilateral, que desejam desesperadamente amar-se, mas têm um medo brutal deste encontro.

Bilheteira da responsabilidade do Cineclube de Guimarães

· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·RESIDÊNCIAS ARTÍSTICASCENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO (CCC)· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·02 A 22 FEVEREIROCICLO NOVAS BACANTESCOMPANHIA JOÃO GARCIA MIGUEL

25 FEVEREIRO A 10 MARÇOORPHEUD.E.M.O.

· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·ITINERÂNCIAS· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·13 NOVEMBRO 2015 A 14 FEVEREIRO 2016EXPOSIÇÃO “FLOR NA PELE“MUSEU DO ABADE DE BAÇAL, BRAGANÇA

· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·COPRODUÇÕES CCVF· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·11, 12 E 13 FEVEREIROSE PRECISARES DA MINHA VIDA, VEM E TOMA-AVICTOR HUGO PONTES · TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO

26 E 27 FEVEREIROSE PRECISARES DA MINHA VIDA, VEM E TOMA-AVICTOR HUGO PONTES · CENTRO CULTURAL DE BELÉM

Page 45: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

45

CINEMAORGANIZAÇÃO CINECLUBE DE GUIMARÃES

Direitos Reservados

DOMINGO 14 LISBON REVISITED 3DDE EDGAR PÊRA · COM NUNO MELO, MAYA BOOTH, MARINA ALBUQUERQUE | 2014 | M/12 | 66 MIN.

“Pensar é estar doente dos olhos”, disse Alberto Caeiro, o mais sensorial dos heterónimos de Pessoa. “Lisbon Revisited” vive através desta doença, mostrando formas alternativas de ver (a cidade) e ouvir (Pessoa). O título vem de um poema do seu heterónimo futurista, Álvaro de Campos. Este filme é numa cine-liturgia e um kino-exorcismo de Lisboa e dos fantasmas de Fernando Pessoa. Poliglota, polifónico e tridimensional, “Lisbon Revisited” é falado nas três línguas em que Pessoa escreveu: português, inglês e francês.

DOMINGO 21 MINHA MÃEDE NANNI MORETTI · COM MARGHERITA BUY, NANNI MORETTI, JOHN TURTURRO | 2015 | M/12 | 102 MIN.

Margherita é uma realizadora de sucesso que se prepara para iniciar as filmagens da sua mais recente obra. Paralelamente a isso, em termos pessoais, ela está a atravessar um momento particularmente difícil: terminou a relação com o seu companheiro de anos, a sua única filha está em plena crise de adolescência e a mãe encontra-se inter-nada num hospital, gravemente doente. O seu único apoio é Giovanni, o irmão, com quem mantém uma relação constante e de grande proximidade.

QUINTA 25 ENTR'ACTE, DE RENÉ CLAIR 1924 | M/6 | 25 MIN.

QUINTA 25 À NOUS LA LIBERTÉ, DE RENÉ CLAIR 1931 | M/6 | 104 MIN.

Sessão integrada no projeto “Satie.150”, coordenado por Joana Gama. Com “Satie.150”, a pianista Joana Gama assinala os 150 anos do nascimento de Erik Satie. Neste recital, a obra do compositor francês é intercalada com a de compositores que com ele partilham o gosto pela desformalização da música, ainda que com resultados distintos.

Esta sessão terá lugar no Pequeno Auditório.

DOMINGO 28 THE REVENANT – O RENASCIDO DE ALEJANDRO GONZÁLEZ IÑÁRRITU · COM LEONARDO DICAPRIO, TOM HARDY, WILL POULTER, EMMANUEL BILODEAU2015 | M/12 | 156 MIN.

Nas profundezas do território selvagem norte-americano do início do século XIX, o caçador Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) vê-se gravemente ferido e deixado para mor-rer por John Fitzgerald (Tom Hardy), um dos seus companheiros. Com a sua força de vontade como única arma, Glass navega num ambiente hostil, através de um inverno brutal e tribos guerreiras, numa busca incessante pela sobrevivência e pela vingança sobre Fitzgerald.

Bilheteira da responsabilidade do Cineclube de Guimarães

FEVEREIRO CCVF / GRANDE AUDITÓRIO 21H45

Page 46: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

textualizadas que se poderá tornar numa sugestão de diferentes perspetivas dentro do tempo de cada peça sonora. Rui Almeida

For this performance, sound artists from all over the world have been given the same task: using the suggested title of the project as their inspiration for free interpretation, they will come up with a sound piece and a video/photo where afterwards the sound and images will put together, but randomly so that a given artist’s sound piece will not accompany his/her visual work. As opposed to being an obvious exercise of combining sound and image, the focus here is on exploring and experiencing the way sounds are molds for images and vice-versa, even without a clear link save for the connection to a title. This is an apparent patchwork of de-contextualized images which may be transformed into a sug-gestion from the different perspectives inside each sound piece..

20 FEVEREIRO A 09 ABRIL · EXPOSIÇÃO / GALERIA #1, #2

COMPOSIÇÕESLAURA SAN SEGUNDO

A exposição “Composições” é uma instalação fotográfica de Laura San Segundo, fotógrafa em ascensão natural de Madrid,

ATÉ 13 FEVEREIRO · EXPOSIÇÃO / GALERIA #1, #2

NUNCA FIZ UMA EXPOSIÇÃO DE DESENHOSALBUQUERQUE MENDES

A exposição cons-ta de algumas dezenas de cader-nos de desenho de Albuquerque Mendes, produzi-dos num espaço temporal de qua-renta anos, mas nunca antes mos-

trados. O objetivo desta exposição é o de trazer o espetador até ao desenho, revelando-lhe a existência de um mundo que está por abrir. Esta é uma exposição manifesto, uma declaração de práticas que sem chegarem ao museu, antes cruzam tempos his-tóricos e geografias, referências eruditas e ordinárias, vivências e inquietudes, a sorte e o azar. Desafiando a margem do erro, Albuquerque Mendes usará ainda as paredes da galeria para realizar um desenho-performance.

This exhibition features several dozen never-before-seen sketch-books from Albuquerque Mendes, spanning more than 40 years. The goal of the exhibit is to bring the viewer closer to the drawings, unveiling the world existing therein, just waiting to be visited. This is an exhibition that is clearly a manifestation of practices not destined for a museum spotlight but rather ones which crisscross moments in history and different geographies, both erudite and common references, both experiences and concerns, both good luck and bad. Challenging the margin of error, Albuquerque Mendes will be using the gallery walls for a type of drawing-performance.

Curadoria Paula Pinto

ATÉ 13 FEVEREIRO · INSTALAÇÃO COLETIVA (SOUND/VIDEO ART) / GALERIA #3

TOMORROW, TODAY WILL BE YESTERDAYANGLES AND DISTANCE, TIME AND PERSPECTIVES

Sugerindo o título do projeto como inspiração para uma livre interpretação, foram convidados sound artists de todo o mundo para elaborarem uma peça sonora e um vídeo/fotos para uma apresentação pública onde o som é acompanhado pela exibição das imagens. Imagens dispostas aleatoriamente de forma a não coincidirem com as peças sonoras do mesmo autor. Em vez de um exercício de ligação óbvio entre imagem e som, sugere-se aqui explorar e experienciar a forma como os sons moldam as imagens e vice-versa, mesmo sem uma ligação evidente, exceto a ligação com o título. Um aparente retalho de imagens descon-

Bilheteira da responsabilidade do CAAA

CAAACENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA

Com Alfredo Costa Monteiro (PT/ES), Artificial Memory Trace (Slavek Kwi) (CZ/UK), Darius Ciuta (LT), Elisabetta-Senesi (IT), Fernando Ribeiro (PT), Iride Project – Massimo Davi & Monica Miuccio

(IT/IE), John F. Barber (US), Juan Carlos Vasquez (CO/FI), Lin Culbertson (US) Loren Chasse (US), Luigi Morleo (IT), Luís Antero (PT), Manuel Rocha Iturbide (MX), Mathieu Ruhlmann (CA), MUfi.re (PT),

Nichola Scrutton (UK), Nuno Miranda Ribeiro (PT), Osvaldo Cibils (UY/IT), Paul Collins (CA/FR), Philip Mantione (US), sonosFera (PT), Steve Roden (US), Takamitsu Ohta ( JP), Una Lee (KR/ UK)

Page 47: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

47

premiada já por diversas vezes pelo seu trabalho singular. Esta exposição mostra dois momentos distintos do seu trabalho, nunca antes postos em diálogo: o primeiro, com duas séries de trabalho - ‘Paralelo’, 2013 e ‘Short Series’, 2014 - que, embo-ra distintas, partilham um processo muito semelhante na sua estrutura e sequência: através do diálogo entre diferentes ima-gens que partilham o mesmo universo estético ou concetual, explorando o facto de a leitura de uma imagem poder ser com-pletamente alterada ou redirecionada, estando ela isolada, ou em relação com outra imagem; o segundo corpo de trabalho trata a fotografia de natureza morta, com as séries ‘A Study’, 2014, ‘Photographs with Vegetables’, 2014 e ‘Giorgio Moran-di’, 2013. Estas naturezas revelam uma abordagem conceptual com fortes referências à história da pintura. Tendo como mo-delo objetos e comida, estas imagens narram o presente atra-vés de uma estética associada ao passado.

The exhibition “Composições” (“Compositions”) is a display of photography by up-and-coming photographer Laura San Segundo, a Madrid native who has received repeated praised for her singular work. This exhibition shows two distinct mo-ments of her work, never before placed together in a dialogue: the first is a combination of two series of works – ‘Paralelo’ from 2013 and ‘Short Series’ from 2014. Although distinct, they share a very similar process in the structure and sequence through the dialogue between different images which share the same aesthetic and conceptual universe, exploring the fact that a reading of an image can be completely altered or redirected, isolated or placed in relationship with another image. The second body of work deals with still life photography with the series, ‘A Study’ from 2014, ‘Photographs with Vegetables’ from 2014 e ‘Giorgio Morandi’ from 2013. These still life images reveal a conceptual approach with strong references made to the history of painting. Using objects and food as models, these images are a narration of the present through their aesthetic associated with the past.

20 FEVEREIRO A 09 ABRIL · EXPOSIÇÃO / GALERIA #3

DO WE DREAM EVERY NIGHT?VITALINA SOUSA

“O peso do corpo constitui um outro paradoxo: se exige um es-forço para o fazermos mexer-se, é também ele que nos transpor-ta sem esforço através do espaço.” In Movimento Total, José Gil

“The weight of the body constitutes another paradox: if an ef-fort is required to get the body moving, it is also the same one which transports us effortlessly through space.” In Movimento Total, José Gil

Criação e interpretação Vitalina Sousa / Colaboração fotografia Catarina Botelho, Pedro Tropa e Teresa Santos

20 FEVEREIRO A 09 ABRIL · EXPOSIÇÃO / GALERIA #4

A LINE MADE BY WALKINGLUÍS ESTEVES

As fotografias apresen-tadas foram efetuadas a partir de uma série de percursos realizados na cidade de Guimarães du-rante os meses de abril e maio de 2013. Refletin-do sobre o património edificado desta cidade procurou-se evidenciar as relações de proximidade existentes entre as dife-rentes tipologias arquite-tónicas encontradas. Para cada imagem, associado ao método de captação fotográfico tradicional foi desenvolvido um pro-cesso de montagem que articula duas fotografias de dois lugares distintos, da mesma cidade, a partir de uma linha horizontal-comum. Demonstrando interesse na aproximação entre as duas partes de cada uma das imagens, o presente exercício pretende reconhecer a verdadeira dimensão social e patrimonial da própria cidade. “Tudo tem importância na relação do espaço – as formas em si, a relação entre elas, o espaço que as limita.” (Távora, 1962).

The photographs on display were shot during a series of walks taken in the city of Guimarães in April and May 2013. Reflecting on the heritage of the city’s monuments, the exhibit is evidence of the close relationships that exist between the different types of architectural typologies. Each image was taken using tradi-tional photographical methods and then a process of montage was applied to articulate two photographs of two separate locations in the same city by using a common horizontal line. Demonstrating the interest to close the closeness between the two parts of each one of the images, the present exercise seeks to recognize the true social and heritage dimension of the city. “Everything has importance in relation to space – the forms in and of themselves, the relationship between them, and the space which delimits them.” (Távora, 1962)

Page 48: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

LOJA OFICINARua Rainha D. Maria IIHOSPITAL

GUIMARÃESSHOPPING

CCCRua de Moure

PAC / CIAJGAv. Conde Margaride

A11BRAGA

N105PORTO

N101BRAGA

SÃO MARTINHO DE CANDOSO

COVAS - POLVOREIRA

GUIMARÃES

IP9

A7

A7VILA REAL

A7PORTO

ESTAÇÃO CP

CCVFAv. D. Afonso Henriques ESPAÇO

OFICINAAv. D. João IV

CAAARua Padre Augusto Borges de Sá

·············································································································································································································································································································································································CCVF CENTRO CULTURAL VILA FLOR AV. D. AFONSO HENRIQUES, 701 | 4810 431 GUIMARÃES | N 41.4371, W 8.295442·············································································································································································································································································································································································PAC PLATAFORMA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE AV. CONDE MARGARIDE, 175 | 4810 535 GUIMARÃES | N 41.443249, W 8.297915·············································································································································································································································································································································································ESPAÇO OFICINA AVENIDA D. JOÃO IV, 1213 CAVE | 4810 532 GUIMARÃES | N 41.435082, W8.291821·············································································································································································································································································································································································CCC CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO RUA DE MOURE | SÃO MARTINHO DE CANDOSO | 4835 382 GUIMARÃES | N 41.428015, W 8.337961·············································································································································································································································································································································································FÁBRICA ASA – BLACK BOX RUA DA ESTRADA NACIONAL 105 | COVAS - POLVOREIRA | 4835 157 GUIMARÃES | N 41.419431, W 8.303167·············································································································································································································································································································································································CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITECTURA RUA PADRE AUGUSTO | BORGES DE SÁ | 4810-523 GUIMARÃES | N 41.438922, W 8.29868·············································································································································································································································································································································································LABORATÓRIO DAS ARTES LARGO DO TOURAL, EDIFÍCIO DO CAFÉ MILENÁRIO | 4800 GUIMARÃES | N 41.441847, W 8.295218·············································································································································································································································································································································································

ESTAÇÃO COVAS CP

FÁBRICA ASARua da Estrada Nacional 105

Page 49: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

Contactos Centro Cultural Vila Flor Tlf +351 253 424 700 · [email protected] | www.ccvf.ptPlataforma das Artes e da Criatividade / Centro Internacional das Artes José de Guimarães Tlf + 351 424 715 . www.ciajg.pt

VENDA DE BILHETES • oficina.bol.pt• www.ccvf.pt• Centro Cultural Vila Flor• Plataforma das Artes e da Criatividade• Multiusos e Complexo de Piscinas de

Guimarães• Espaço Guimarães• Lojas Fnac, El Corte Inglés, Worten, • Entidades aderentes da bilheteira online

DESCONTOS (C/D)• Cartão jovem, menores de 30 anos e

estudantes;• Cartão jovem municipal; Cartão municipal

de idoso, reformados e maiores de 65 anos; • Cartão municipal das pessoas com

deficiência;• Deficientes e acompanhante;

INFORMAÇÕES E RESERVAS• Pedidos de informação e reservas de

bilhetes poderão ser efetuados através do telefone 253 424 700 ou do e-mail [email protected]

• As reservas deverão ser obrigatoriamente levantadas num período máximo de 5 dias após a reserva.

• Quaisquer reservas deverão ser levantadas até 2 dias antes da data do espetáculo. Após estes períodos serão automaticamente canceladas.

HORÁRIO DE BILHETEIRA Centro Cultural Vila Flor segunda-feiradas 09h30 às 13h00 e das 14h30 às 19h00Local Serviços Administrativosterça-feira a sábadodas 09h30 às 13h00 e das 14h30 às 19h00

Local Palácio Vila FlorEm dias de espetáculo Duas horas antes até 30 minutos após o seu início Local Bilheteira Central

Plataforma das Artes e da Criatividade terça-feira a domingo das 10h00 às 19h00 Em dias de espetáculo Uma hora antes até 30 minutos após o seu início

Espaço Oficina, Centro de Criação de Candoso e Fábrica Asa Uma hora antes do espetáculo até 30 minutos após o seu início

LOJASLoja OficinaRua Rainha D. Maria II, 1264800 431 Guimarães Telefone 253 515 250Horário de Funcionamento segunda-feira a sábado das 09h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00Venda de Produtos Artesanais de Guimarães

Loja CIAJGAv. Conde Margaride, 1754810 535 GuimarãesTelefone 253 424 715Horário de Funcionamentoterça-feira a domingodas 10h00 às 19h00Venda de Produtos Artesanais Contemporâneos e Publicações

ESTACIONAMENTOCentro Cultural Vila Flor 150 lugares em parque subterrâneoPlataforma das Artes e da Criatividade 70 lugares em parque subterrâneo

VISITAS ORIENTADASCentro Cultural Vila Florterça-feira a sábado das 10h00 às 19h00CIAJG / Exposiçõesterça-feira a domingo das 10h00 às 19h00

As visitas estão sujeitas a marcação prévia através do e-mail [email protected]

SERVIÇO DE BABY-SITTING Centro Cultural Vila Flor Funcionamento em dias de espetáculo e durante o período de apresentaçãoDos 3 aos 9 anos Capacidade máxima 20 crianças Preço 1 euro

Visite as páginas de Guimarães Arte e Cultura nas redes sociaisfacebook.com/GUICULtwitter.com/GUICUL_youtube.com/GUICUL

Newsletter eletrónica do CCVFSe desejar receber a newsletter eletrónica, subscreva este serviço em www.ccvf.pt

AlteraçõesO programa e os preços apresentados nesta agenda poderão estar sujeitos a alterações.

Presidente da Direção Frederico Queiroz Assistente de Direção Anabela Portilha Programação Ivo Martins (Guimarães Jazz e Área Expositiva do Palácio Vila Flor), Marcos Barbosa (Teatro Oficina), Nuno Faria (Centro Internacional das Artes José de Guimarães), Assistente de Programação Rui Torrinha Educação e Mediação Cultural Lara Soares, Sandra Barros Produção Pedro Silva (Direção), Andreia Abreu, Andreia Novais, Hugo Dias, João Covita, Rui Salazar, Sofia Leite, Susana Pinheiro Técnica José Patacão (Direção), Carlos Ribeiro, Emanuel Valpaços, Helena Ribeiro, Nuno Eiras, Sérgio Sá Serviços Administrativos / Financeiros Helena Pereira de Castro (Direção), Susana Costa, Marta Miranda, Patrícia Peixoto, Ana Carneiro, Liliana Pina Instalações Luís Antero Silva (Direção), Jacinto Cunha, Joaquim Mendes (Manutenção e Logística), Amélia Pereira, Anabela Novais, Conceição Leite, Conceição Oliveira, Maria Conceição Martins, Maria Fátima Faria (Manutenção e Limpeza) Comunicação e Marketing Bruno Barreto, Carlos Rego, Marta Ferreira, Susana Magalhães, Susana Sousa (Design Interno), Cláudia Fontes, Eduarda Ferreira, Isabel Freitas, Jacinta Correia, Josefa Cunha, Paula Pacheco (Atendimento ao Público) Património e Artesanato Catarina Pereira, Felicidade Bela (Olaria) | fevereiro 2016

Page 50: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

50

PLATAFORMA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE BLACK BOX

FÁBRICA ASA BLACK BOX

CENTRO CULTURAL VILA FLOR GRANDE AUDITÓRIO E PEQUENO AUDITÓRIO GRAND AUDITORIUM AND SMALL AUDITORIUM

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

26 24 22 20 18 16

14 12 10 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

26 24 22 20 18 16

Z

L

T

H

P

D

V

J

R

F

N

B

AB

AC

AA

X

K

S

G

O

C

U

I

Q

E

M

A

PALCO / STAGE

M

L

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29 31 33

19 21 23 25 27 29

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27 29

17 19 21 23 25 27 29 31

17 19 21 23 25 27

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

26 24 22 20 18 16

14 12 10 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

30 28 26 24 22 20 18 16

26 24 22 20 18 16

PALCO / STAGE

18 16 14 12 10

18 16 14 12 10

18 16 14 12 10

18 16 14 12 10

18 16 14 12 10

18 16 14 12 10

18 16 14 12 10

18 16 14 12 10

18 16 14 12 10

18 16 14 12 10

18 16 14 12 10

9 11 13 15 17

9 11 13 15 17

9 11 13 15 17

9 11 13 15 17

9 11 13 15 17

9 11 13 15 17

9 11 13 15 17

9 11 13 15 17

9 11 13 15 17

9 11 13 15 17

9 11 13 15 17

8 6 4 2 1 3 5 7

8 6 4 2 1 3 5 7

8 6 4 2 1 3 5 7

8 6 4 2 1 3 5 7

8 6 4 2 1 3 5 7

8 6 4 2 1 3 5 7

8 6 4 2 1 3 5 7

8 6 4 2 1 3 5 7

8 6 4 2 1 3 5 7

8 6 4 2 1 3 5 7

8 6 4 2 1 3 5 7

C

G

I

J

A

E

K

D

H

B

F

23 21 19 17 18 20 22 24

23 21 19 17 18 20 22 24

23 21 19 17 18 20 22 24

23 21 19 17 18 20 22 24

23 21 19 17 18 20 22 24

23 21 19 17 18 20 22 24

23 21 19 17 18 20 22 24

23 21 19 17 18 20 22 24

23 21 19 17 18 20 22 24

23 21 19 17 18 20 22 24

23 21 19 17 18 20 22 24

23 21 19 17 18 20 22 24

C

G

I

J

K

A

E

L

D

H

B

F

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

PALCO / STAGE

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

I

E

C

B

G

A

H

D

J

F

PALCO / STAGE

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

Page 51: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

51

Page 52: Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2016

Cen

tral

de

Info

rmaç

ão |

2016