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|Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Paulo Neto Semanário 24 de Junho de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 484 1,00 Euro Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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Jornal do Centro - Ed484

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| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPaulo Neto

Semanário24 de Junho de 2011Sexta-feiraAno 10N.º 4841,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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pág. 04 pág. 08 pág. 12pág. 16pág. 20pág. 18 pág. 28 pág. 32pág. 34 pág. 35pág. 36pág. 37

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> REGIÃO> ECONOMIA> DESPORTO> MOTORES> CULTURAS> SAÚDE> CLASSIFICADOS> EMPREGO> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPaulo Neto

Semanário24 de Junho de 2011Sexta-feiraAno 10N.º 4841,00 Euro

| páginas 8 a 11

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Viseu atrás das grades

Nun

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Prisões...

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praçapública

palavrasdeles

rEm Viseu nasce-se mais e morre-se menos”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(Visita de estudo da Comissão de Política Económica e Social do Comité das Regiões a Viseu, 17 de Junho)

rA ACERT proporciona bons espectáculos que custam menos que um bilhete de cinema em Viseu”

José RuiDirector da ACERT

(Conferência de imprensa de apresentação do festival de músicas do mundo “Tom de festa”, 20 de Junho)

rO PS não pode nem deve ter pressa”

Acácio PintoDeputado do PS

(Diário de Viseu, 17 de Junho)

rO vinho a copo é uma prática que todos devem adoptar”

Benjamim AmaralResponsável pela empresa Aromas do Dão

(Encerramento da iniciativa Dão a Copo. Gastronomia à Mesa, 18 de Junho)

A propósito ou a des-propósito do novo Go-verno, duas notas.

Quando surge um novo executivo, há uma inevitabilidade: encon-trar os defeitos.

Não pretendo aqui defender o Governo – aliás, até vos digo, que

não concordo nada com a despromoção da cultura - não só porque para tal não fui indigitado, mas também, por falta de co-nhecimentos para fazer exegese política. Preocupa-me, isso sim, os argumentos vei-culados, que roçam a inépcia.

Antes de mais, ainda o Governo não to-mou posse, já é considerado mau. Estas acusações ortodoxas confundem o mais comum dos mortais.

Também não aceito o argumento das se-gundas escolhas. O que é isso? Cada per-sonalidade que é convidada é obrigada a dizer que sim? Quantos de nós, nas nossas vidas, até por razões pessoais, fomos obri-gados a dizer que não. Aliás, quem disse que não, ao desafio de ajudar Portugal a sair da crise, sem motivos plausíveis, foi mesmo bom que o tivesse feito, só iria ser-vir para nos inumar mais.

Quando se fala de “experientes”, fala-se de quê?

Todos os Governos têm até agora, apre-sentado nomes de feérica experiência go-

vernativa e notabilíssima prática política. Resultado? O que se vê. Aliás, desde

que a crise começou a mostrar os den-tes, esta gente experiente que passou pe-los Governos, desatou num chorrilho de opinião, em tudo o que é comunicação social, como se não lhes pudesse assacar qualquer responsabilidade, pelos dias ne-gros que vivemos. Comentam, com a mes-ma desfaçatez de quem chegou à pouco de Marte.

Então, o que são os experientes? Os que ostentam refulgente curriculum partidá-rio, vendo-se vergados aos ditames dos directórios, submetidos a uma necessária claustrofobia, como condição para ascen-derem ou se manterem nos lugares?

Confesso, como cidadão que se preocu-pa com o seu país, que o que mais temo é a excessiva cedência do governo às antro-pofágicas máquinas partidárias.

Daí, que a opção do actual primeiro-ministro de recrutar os seus ministros, junto de pessoal sem “experiência”, pos-sa ter inúmeras vantagens: são homens com profissão; dão garantias de isenção perante as capelas partidárias; desenvol-veram trabalho intelectual permitindo-lhes trazer novas ideias e novas práticas à saturada prática governativa portuguesa; têm uma visão estratégica de promoção do mérito e da redenção da excelência; as-sumem o risco e fomentam um clima de competitividade; estão impolutos relati-

vamente às magnas vicissitudes do siste-ma político português; têm uma boa rede de contactos com as Instituições interna-cionais; demonstram denodo no exercício da actividade governativa; estão mais dis-poníveis para enfrentar interesses insta-lados e os fulgores corporativos.

Bom! Mas se assim não for, se este qua-dro de referência não se verificar, estamos todos perdidos. Eles e nós.

Trazer à governação gente jovem, inde-pendente, impoluta relativamente à gover-nação dos últimos anos, é uma equação acertada, face aos desaires de outras fór-mulas executadas, com provas dadas no surgimento da crise.

Os desafios hercúleos do país exigem a presença de gente desta. Todos percebe-mos, que a encruzilhada histórica que se nos depara, determina a adopção de mo-delos governativos exigentes e criativos. A lógica da governação, já não é compatí-vel com políticos “experientes” com pro-vas dadas no desastre. Hoje, a lógica da governação é a aposta em sangue novo. Lembro-me de Kennedy, que quando as-sumiu a presidência, em condições alta-mente adversas, numa sociedade inqui-nada por forte interesses corporativos, condimentados por um doentio conserva-dorismo, chamou o si um conjunto de per-sonalidades sem “experiência”: Theodo-re Sorensen, John Seitenghaler, Richard Goodwin, John Kenneth Galbraith, Paul

Samuelson, Walt Rostow, entre outros. Obviamente que aqui, o único denomi-

nador comum é o da natureza académica da convocatória para o exercício do po-der.

Dito isto!A presença destes actores na arena da

governação levanta um problema de ges-tão política: a coexistência entre a dimen-são politica e a orientação eminentemente técnica e científica. Aqui, o trabalho vai ser do primeiro-ministro, que fica claramente à prova. Governar bem é saber negociar, mesmo no seio do Governo.

Acresce que a governação dos nossos dias está muito dependente de factores ex-ternos, da multidimensionalidade e dos di-versos participantes nas políticas públicas (rede de decisões), sem nunca obliterar os contextos. Isto é, governar, na acepção da produção de políticas públicas, significa ter presente os papéis que o Estado pode desempenhar e que plurais reformas deve adoptar e em que contexto.

Finalmente, nunca, mas nunca esquecer, a dimensão humana. E este é outro nó di-fícil de desatar, em face da conjuntura de “corte a direito” que vivemos.

Acredito neste Governo, mas proclamo o meu direito à não-conformidade.

Até por que, como escreve Norberto Bo-bbio em O Futuro da Democracia: “(…) só o poder pode criar direito e só o direito pode limitar o poder.” (Dom Quixote, 1988)

Opinião Os experientes

José Lapa Técnico Superior do IPV

O tempo de desmesurada abundância criou em muita gente a cobiça por coisas di-ferentes, faladas e não conhecidas, mesmo que caras ou com aspecto incomum. A lam-preia veio, com os tempos, a borbulhar na pa-nóplia de ofertas dos delegados de informa-ção médica, dos fazedores de negócios, das tertúlias mais variadas e dos “patos-bravos” genericamente atreitos a copiar quem con-some caro. Toda a gente aderiu à moda, ex-ceptuando a quem o aspecto “serpentesco” possa impressionar.

A procura desenfreada deste ciclóstomo

obrigou a que se tivessem de importar de outros países para que se desse vencimento às necessidades que o mercado, em expan-são, exigia.

Mas, como quem manda é o negócio, mui-tos destes novos “apreciadores” demanda-ram outras formas de cozinhar. Provavel-mente por os seus gostos não se enquadra-rem nas receitas tradicionais, começaram a aparecer novas formas de as cozinhar e de as apresentar. Este manjar é tão rico de per-sonalidade gustativa que, na verdade, ou se adora ou se detesta.

Há registos de receitas de lampreia que re-montam ao século XIX, sendo já considera-da uma referência gastronómica. À altura, a confecção era, naturalmente, com recurso aos meios existentes, mormente no que diz respeito às gorduras utilizadas e aos vinhos e vinagres, que, sendo cruciais na confecção, não se comparavam aos de hoje. O arroz, que hoje é consensual, não se consumia, nem era conhecido. O mesmo acontecia com as bata-tas e, não creio que as fizessem com casta-nhas. Seria comida com açorda?

Fugindo do trivial, hoje pode-se encontrar

lampreia frita, assada, seca e salgada, grelha-da, de escabeche, de feijoada e eu sei lá o que mais. “A” forma de pôr o cidadão curioso e gastador a comer lampreia aparece sempre. É o $istema.

Mas, outro lado e felizmente, há gente que inova no melhor dos sentidos, emprestando arte, amor, paixão e responsabilidade à cria-ção, à concepção. E, um destes casos vai ao conhecimento de quem me ler, com ilustra-ção incluída e recomendação, caso seja, de facto um apreciador. O nome pomposo que lhe atribuí foi “vol-au-vent” de lampreia. É

Opinião Adorável ou detestável lampreia

Jornal do Centro24 | Junho | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Aonde vai passar férias este anoe quanto dinheiro pensa gastar?

Importa-se de

responder?

Vou passar uma semana, cá em Portugal, talvez na Costa Vi-centina. Não penso gastar muito mais do que 500 euros. Vou apenas pela necessidade de retemperar e encontrar energias para concluir o ano.

Carlos SeixasEmpresário

Na Bulgária, provavelmente e não tenho a mínima noção de quanto vou gastar, mas não será muito, em princípio.

Aliosman NezhdetAhmed

Estudante do Ensino Superior

estrelas

José Rui MartinsDirector da ACERT

Por nomeação de Álvaro Santos Pereira, o distrito tem um viseense com uma das pastas de maior peso e responsabilidade. A da Economia e do Emprego, agora juntas. Com 39 anos e um percurso académico inter-nacional, será este o super-ministro que vai lidar com uma das maiores crises de sempre.

Miguel AlvesDirector Est. Prisional

de Viseu

números

18Viseu tem cerca de 18 mil

atletas federados, o que faz dele o único distrito do inte-rior do país com mais de 10 mil atletas federados. Os da-dos são revelados num estudo do Instituto do Desporto de Portugal. Em 14 anos, Viseu aumentou o número de prati-cantes em 100 por cento.

Álvaro PereiraMinistro da Economia

Miguel Alves tem um longo per-curso ao serviço da Direcção Geral dos Estabelecimentos Prisionais do Ministério da Justiça. Há anos que anda a clamar por melhores instala-ções em Viseu e reformas no sector. Infelizmente para todos, erário pú-blico incluído, não tem sido ouvido com a devida atenção. O que não lhe tira a persistência, daqueles que sa-bem ser senhores da razão.

O encenador-actor José Rui Martins consegue manter o nível qualitativo do “Tom de Festa”- Fes-tival de Músicas do Mundo, da Acert com orçamento inferior ao dos anos anteriores, a avaliar pelo progra-ma apresentado esta semana, para o próximo mês de Julho.

Bem perto de casa, sem extravagâncias e a custo mínimo, isto é, sem passar os limites normais. Um pouco de praia e poucas comidas em restaurantes.

Miguel BarrosJornalista

Vou para o Algarve e estou a pensar gastar 300 euros. Um valor inferior ao dos anos anteriores devido aos cor-tes que sofri no ordenado.

Paula MartinsPsicóloga

requintadamente sápido, macio de textura, volup-tuoso na gula. Apresenta-se sempre rigorosamente igual, coerente na paixão que desperta e humilde na forma como se deixa comer, até ao fim, sem vacilar, antes mingando, como que a querer esconder-se de quem tanto o aprecia.

O contacto é: Gabriel Grácio – Quinta de Castros – Maiorca – 96 2401266

Aguardar, com esperança, que ainda sobrem uns “troquitos” entre Fevereiro e Abril do ano que vem, depois dos “assaltos!” que nos vão fazer até lá.

A vida dos pobres é muito difícil. Para alguns, é mesmo um mistério…!

Pedro CalheirosA Este é o aspecto ao sair do forno A Após o corte A E na caçarola, feita à bordalesa

(dos Campos do Mondego)

Jornal do Centro24 | Junho | 2011

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPaulo Neto, C.P. n.º TE 909

[email protected]

Redacção (redaccao@

jornaldocentro.pt)

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Tiago Virgílio [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 Viseu • Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Ediçãode Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado na ERC sobo nº 124 008KPR – Gestão, Consultoria e Intermediação, Lda e SHI SGPS SA

GerênciaAlbertino Melo e Pedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Para o desem-penho de car-gos políticos devia exigir-se competência técnica e inte-gridade moral”

Teve início nesta semana um novo ciclo político em Portugal. Muito se indagou sobre as razões da interrup-ção da legislatura e os tempos difíceis dos próximos anos. Sendo certo que a actuação do governo recém-empos-sado está condicionada pelos índices económicos, o momento vivido deve ser aproveitado para aprofundar uma reflexão de natureza ética, assente no paradigma de gestão pública que promova a responsabilidade política e a boa governança. Chegámos à ac-tual crise, em grande parte, devido a uma crise de valores, a um défice de actuação ética. Para o desempenho de cargos políticos devia exigir-se competência técnica e integridade moral, mas também compreensão do verdadeiro significado de serviço pú-blico. Não tem sido essa a regra.

Todavia, os momentos de des-continuidade no ciclo histórico das nações produzem muitas vezes mu-danças profundas, definidoras de um novo rumo político. A mudança actualmente em curso, vista como oportunidade, apela a uma ética in-dividual como exigência cívica, mas deve estender-se ao domínio político. Uma específica formação de bastido-res vem sendo feita neste campo. A sensibilização para as questões éticas e deontológicas, tal como para a ac-countability, tem sido recorrente na preparação dos quadros directivos da Administração Pública. Assimi-

lado o pensamento clássico de, entre outros, Platão, Aristóteles, Maquia-vel ou Kant, percebe-se melhor a ne-cessidade de a ética orientar o exer-cício da cidadania numa sociedade democrática.

Na actual conjuntura, alguns prin-cípios reveladores de uma “ética da convicção” – no sentido atribuído por Max Weber – justificam uma ex-pectiva positiva. Valores como a coe-rência, a dignidade do exercício de cargos públicos e a meritocracia, de-fendidos pelo primeiro-ministro Pas-sos Coelho, farão toda a diferença se levados à prática. A sua afirmação-chave de que a primeira das mudan-ças da nova governação é colocar «os valores e a ética antes de tudo» mere-cem o nosso público apoio. Gradual-mente, mudará a forma de actuar do Estado, ao qual compete, “acima de tudo, criar espaço para a participa-ção activa dos cidadãos” – princípio defendido como pilar cívico e institu-cional no programa eleitoral do PSD, sufragado pelo voto maioritário. No mesmo sentido se defende a refor-ma da lei eleitoral para a Assembleia da República, com a reconfiguração dos círculos eleitorais. A anuncia-da introdução dos mecanismos de personalização das escolhas polí-ticas responde também à procura de moralização da acção política e, nessa medida, ao reconhecimento da “autoridade moral” dos servido-

res públicos. Com efeito, quando se toma posse

de um cargo político apenas se assu-me o exercício do cargo, com compe-tência legal de decisão num serviço público. Eticamente, não há apropria-ção individual do poder, que, sendo colectivo, não é pessoal. Investido no cargo (e dispensando-se a vacuida-de censurada pelo pregador do Ecle-siastes: vaidade de vaidades, tudo é vaidade!), o agente político desem-penha funções como representan-te da comunidade que deve servir. Esta cultura de exercício do poder faz-se sentir na exigência da demo-cracia representativa e é perceptível na “mudança de mentalidades”, a que não é alheia a renovação dos quadros políticos.

Acreditamos que o futuro próxi-mo vai trazer maior responsabilida-de política com a eticização de uma gestão pública participativa e susten-tada. Só esta atitude justifica o exer-cício da política como actividade no-bre, norteada pelo interesse público. Com uma comunidade cada vez mais crítica e informada, por aí pode afe-rir-se a maturidade da nossa cultura democrática.

Ética Política e Serviço Público

Henrique [email protected]

Opinião

Há mais de 2 anos escrevia: «Dez biliões de euros (10.000.000.000.000) em 20 meses. Mais de 50 vezes o PIB de um país como Portugal. Ou 30 apar-tamentos com 150 metros quadrados de área cheios de notas de 500 euros até ao tecto. Tal é a verba injectada pelos bancos centrais e pelos gover-nos, só no sistema financeiro, desde Agosto de 2007. Há um ano este nú-mero, a todos os títulos obsceno, era dez vezes menor. E não se vislumbra quando parará de crescer.» E ainda não parou…

Os governos acorreram a salvar o capital financeiro na primeira explo-são da actual crise. A banca, as socie-dades financeiras, as companhias de seguro, os fundos, receberam dos co-fres dos Estados milhões de milhões de Euros. De mão beijada, à borla. As dívidas privadas foram assim trans-formadas em dívidas públicas.

Em consequência os Estados endi-vidaram-se. Mas o saque não parou.

Na zona euro, onde o roubo orga-nizado assume requintes de cinis-mo, os governos não podem contrair empréstimos junto do Banco Cen-tral Europeu (BCE). Como resolver

a questão? Fácil!O BCE empresta aos bancos pri-

vados a uma taxa de juro de 1%. Ou seja, por cada 1 milhão que pedem emprestado pagam 10 mil euros de juros. De seguida «emprestam» aos Estados a taxas de juro de 7, 8, 9, 10% e mais. Isto é, por cada 1 milhão que «emprestam» recebem em troca 70, 80, 90, 100 mil euros ou mais. Tradu-zido: um lucro entre 600 e 900 por cento!!! Ou mais…

Quem não gostaria de ter um negó-cio assim? Mas a coisa não fica por aqui. De seguida, pegam nos títulos da dívida, os tais que segundo eles são um grande risco e daí as eleva-das taxas de juro que cobram, e vão apresentá-los como garantia junto do BCE para novos empréstimos. É a agiotagem no seu melhor.

E o roubo prossegue através da manutenção dos enormes privilégios fiscais de que continuam a gozar os grupos económicos. Segundo o Rela-tório do Orçamento do Estado, o go-verno de Portugal prevê PERDER, só em 2011, 1.370 milhões de euros (!!!) de receita fiscal resultante de bene-fícios fiscais concedidos a empre-

sas (no período 2005/2011, são 12.263 milhões de euros). Acresce que uma grande parte (como os resultantes das isenções de mais-valias e de lu-cros distribuídos que não são tribu-tados), não é contabilizada.

Como tentam pagar todo este sa-que? Transferindo para os trabalha-dores e os povos os custos do rou-bo.

É disto que trata o Pacto entre as Troikas. Dele falaremos em próxi-mo artigo.

Vivemos o maior roubo organizado da história da humanidadeOpinião

António [email protected]

Os governos acorreram a salvar o capital financeiro(...) A banca, as socieda-des financeiras, as companhias de seguro, os fun-dos, receberam dos cofres dos Estados milhões de milhõesde Euros. De mão beijada, à borla”

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Nuno Crato, experimentado crítico do siste-ma, que agrupa agora, também o Ensino Supe-rior e a Ciência, e vai, enfim, ter a oportunidade de, no terreno, passar da teoria à boa prática”

Editorial

“Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobreEm nosso espírito sofrer pedras e setasCom que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,Ou insurgir-nos contra um mar de provaçõesE em luta pôr-lhes fim?(…)A insolência oficial, as dilações da lei,Os doestos que dos nulos têm de suportarO mérito paciente, quem o sofreria,Quando alcançasse a mais perfeita quitaçãoCom a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,Gemendo e suando sob a vida fatigante (…)W. Shakespeare, Hamlet, Acto III, Cena I (fala de Hamlet)

“Depois de cavalgar três dias e três noites chegou ao lugar, mas deci-diu que não era sítio onde se pudesse chegar.”

H. Bloom, A Angústia da Influência (Epílogo, Reflexões sobre o caminho)

Foi divulgado o novo e legítimo governo, escolhido pelo Primei-ro-Ministro Passos Coelho, recém-eleito pelos portugueses.

Logo a correr se procurou saber se havia ministros de Viseu. Quem não se lembra do célebre telefonema: “Mãe, sou ministro!” ?

Ser ou não ser de Viseu podia ser a questão. Mas não, logo se dis-siparam as dúvidas: há um governante aqui nado, mas que, e pelos vistos, não tem muito a ver com a nossa terra para além da discreta passagem entre a juventude e a adolescência, não tendo militado nas fileiras locais da JSD, nem noutras.

Ou como ser daqui pode não ser ser daqui…Não obstante, salvou-se a honra do distrito. Viseu tem o seu mi-

nistro.A média de idade dos 12 ministros que vão governar Portugal

nos próximos quatro anos é significativamente baixa: 47 anos, num leque que vai dos tenros 36 da Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (não é fácil de escrever no cartão de visita…), aos 59 anos de Nuno Crato, experimentado crítico do sistema, que agrupa agora, também o Ensino Superior e a Ciência, e vai, enfim, ter a oportunidade de, no terreno, passar da teoria à boa prática.

E talvez, afinal, Eduardo Catroga não tenha aceitado pasta para não estragar a média etária…

Quanto ao género (M/F), estranho é que sendo o feminino quase universal, neste Governo em particular, se quede por uns esbeltos 16%. Pode-se sempre argumentar: Poucas, mas de qualidade!

Certíssimo é serem de um natural simpático! Mas não sei se isso é critério…

Mas voltemos ao nosso ministro viseense. Por cá nasceu. Fre-quentou a Escola Secundária Alves Martins (o Liceu); estudou Economia em Coimbra; doutorou-se na Grã-Bretanha; leccio-nou na Universidade de York e estava como docente na Simon Fraser University, no Canadá, quando Passos Coelho o convi-dou em Junho.

Se fosse em Maio teria respondido: “Ingressar na política não está nos meus planos.”

Como cidadão comecei logo por gostar do senhor, pelo seu sorriso afável e seu nome: Álvaro Pereira, como meu saudoso pai. Mas não sei se isso é contributo válido…

Este viseense, cidadão do mundo, apesar de céptico e da recessão que enfrentamos, vai deixar obra feita na Economia portuguesa. Isto é um pressentimento.

Como a Saúde vai a pique há anos demasiados, também pelo esforço dos muitos médicos que a têm gerido, o Primeiro-Mi-nistro, e muito bem, decidiu-se pelo homem que pôs o país a cobrar os devidos impostos, quando Director Geral dessa pas-ta, em 2004 assumida. Não tenho bons augúrios sobre a saúde dos lusitanos, mas pressagio, no sector, uma entrada nos eixos. Doa a quem doer!

Dos 12 governantes, metade vem do Direito e são Ministros dos Assuntos Sociais, da Defesa, da Administração Interna, da Justiça, da Agricultura, Mar et all, e dos Negócios Estrangeiros. Parece ser escolha de real acerto, pois todos são gente de Leis e destas está o País muito carenciado.

Há expectativas quanto à nomeação dos secretários de Estado. Para lenimento dos cépticos, Viseu espera ainda ter o SE das Co-

munidades. Embora, já antes do acto se sussurre com fastio: “Mas não o nomearão por ser de Viseu, sê-lo-á pelo renome nas Comu-nidades Portuguesas.” Que importa, o professor José Cesário mora em Repeses, é muito viseense e já anda nisto há decénios. Creio até que desde 1974 ou 75, oriundo de uma “Jota” assaz interventiva.

Porém, já veio um desmancha-prazeres alvitrar: “Mas vocês não vêem que o Ministro dos Negócios Estrangeiros, dono da pasta, é do CDS-PP?”. Claro que sim, mas era o que faltava, deixar de reco-nhecer a competência do citado e a obra feita naquela tão abran-gente esfera global do planeta.

Mas logo outra pitonisa acrescentou, com ênfase, outra hipótese: “O dr. Seara vai para o Desporto, grande área onde é muito reputado e divulgado, além, claro está, da Edilidade sintrense…” e um amigo da onça contrariou: “Pois vai, mas não por viseense. É uma Tvstar!” Nestas coisas, como em tantas outras, a inveja fá-los falar!

De repente, e “uma coisa de cada vez”, auspiciou-se: “Não se es-tão a esquecer do dr. Almeida Henriques!? Vai para a Energia… a sua competência é inquestionável, ninguém o duvida!” E aqui, pe-rante o assertivo tom, dissipou-se a derradeira interrogação. Viseu terá, merecidamente, três SE! Vale uma aposta?

E assim, estará salva a honra do convento. Viseu, com 98.098 vo-tos traduzidos em 48,38% no PSD está muito distante do 2º classi-ficado local, o PS, com 54.107 votos traduzidos em 26,69% do elei-torado votante. Isto apesar do triunfo da abstenção. Mas essa, não elege nem nomeia representantes da Nação.

E se o Governo PS teve Ministro local: o dr. Correia de Cam-pos e o dr. José Junqueiro como SE da Administração Local, o PSD não pode ficar atrás, pois muito à frente alcançou!

No que toca aos nossos nove deputados escrutinados, com mais ou menos rugas, têm pluralmente muito bom aspecto e ampla experiência política.

Os viseenses orgulham-se deles (eu incluído) e deles espe-ram um notável e excelente serviço na defesa de todos os su-periores interesses da pátria. Naturalmente que os do distrito, também incluídos.

Lhes desejamos o maior reconhecimento, prescientes de que o seu (deles) sucesso é o nosso êxito.

Daí e por isso, o nosso legítimo orgulho.“Quem levaria fardos,Gemendo e suando sob a vida fatigante” (?), dizia Hamlet. E

nós, perante tão sisifiana dúvida, ecoamos “Quem…?”Foi longa a cavalgada e porfiado o esforço. Bloom diria que

demorou três dias e três noites. Todos percebemos a metáfora e pensamos saber quanto tempo levou Deus a fazer o Mundo… Só esperamos que lá chegados não decidam ser sítio onde não se pudesse chegar, por vicissitudes várias da tão longa cami-nhada.

Agora e para terminar, a jeito de remate, um louvor ao dr. Fer-nando Ruas: no Jornal do Centro de 9 de Junho, à pergunta da jornalista Emília Amaral “Está disponível para aceitar alguma pasta no futuro Governo?”, a resposta foi taxativa: “ Não (…) não estou a contar abandonar a Câmara de Viseu. Para mim é um compromisso de honra.”

Ainda bem que há neste país quem se comprometa e honre os seus compromissos! Melhor ainda é que o exemplo venha de Viseu!

Remetendo-me de novo a Bloom e à obra citada, concluiria: “Ou este pode ser o lugar. Mas posso não ter aqui chegado. Posso ter cá estado sempre.”

To be or not to be

Paulo NetoDirector do Jornal do Centro

[email protected]

Jornal do Centro24 | Junho | 2011

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abertura textos ∑ Emília Amaralfotografia ∑ Nuno Ferreira

Opinião∑ Director do Estabelecimento de Viseu diz que

a estrutura a funcionar em pleno seria suficiente para

dar resposta ao distrito

O director do Estabe-lecimento Prisional Re-gional de Viseu, Miguel Alves, diz que o Estabele-cimento Prisional Espe-cial de S. José, no Cam-po seria suficiente para dar resposta ao distri-to de Viseu, permitin-do o encerramento das duas prisões de Viseu e Lamego. Para o respon-sável, a concentração de serviços levaria a uma ra-cionalização de meios, de dinheiros gastos, a uma maior eficácia e acaba-va com alguns proble-mas vividos actualmen-te com a sobrelotação das cadeias, nomeadamente a de Viseu, que além de es-tar encravada na zona ur-bana, alberga 69 reclusos, quando a lotação é de 54.

Esta luta permanente de Miguel Alves desde a sua chegada a Viseu, em 2003, não tem tido os re-sultados esperados, e, na semana em que arrancou aquele que não é só mais um Governo, mas o Go-

verno que tem por mis-são fazer mais e melhor gastando menos dinhei-ro no país para ultrapas-sar a crise profunda em que se afundou, o Jornal do Centro foi recuperar o projecto do Estabele-cimento Prisional Espe-cial do Campo, criado em 1997 por decreto-lei para jovens primários, mas que nunca avançou.

O instituto, tal como foi concebido, tem capacida-de para receber 300 re-clusos. Nesta altura tem 17 homens, está a funcio-nar como secção de regi-me aberto do Estabeleci-mento Prisional Regional de Viseu e a dar apoio à prisão urbana de Viseu, a braços com falta de es-paço. “ Desde que cá es-tou transferi para o es-tabelecimento do Cam-po o conselho técnico, a lavandaria e rouparia e fiz uma camarata de oito camas (no EPR de Viseu), para gerir os recursos, a roupa seca ao ar livre, só

funciona a máquina de la-var e o secador está para-do meio ano”, lamenta ao desabafar que “é preciso concentrar para racio-nalizar”, reforça Miguel Alves.

O plano global de re-novação do parque pri-sional português intro-duziu o conceito de Esta-belecimentos Prisionais (EP) Tipo constituídos por módulos autónomos a funcionarem no mesmo estabelecimento. Nesse sentido, foi criado um mo-delo de EP Tipo para 800

reclusos e o modelo EP Tipo de média dimensão para 300 reclusos onde se incluiu o Estabelecimen-to Especial Prisional do Campo.

“Esta filosofia está cor-recta e está bem concebi-da, devia avançar e aca-bar com todas estas uni-dades”, defende o director do EPRV, para quem este projecto permitia o en-cerramentos dos esta-belecimentos do distrito concentrando tudo no an-tigo colégio de S. José: “É evidente que alguns esta-

belecimentos não serão necessários, como o de Viseu seguramente e está previsto ser um instituto prisional para o distrito. O projecto implica a manu-tenção desta zona prisio-nal. O edifício tem uma so-lidez construtiva rara e de grande dimensão. A parte prisional ficará intacta e o estabelecimento será pro-longado na quinta”.

Miguel Alves admite que o processo de fazer do edifício um estabeleci-mento prisional de média dimensão “é longo e de-

morado”, mas tem que ser feito sob pena de aumen-tarem os constrangimen-tos, alertando sempre para o facto do projecto permi-tir gastar menos dinheiro ao Estado.

“Não tem havido falta de vontade política nos últimos três mandatos da direcção geral e do pró-prio Ministério da Justi-ça. Lá para trás terá havi-do. O problema agora está nas prioridades que en-tretanto este Mapa Geral do Parque Prisional im-plica”.

∑ Situado em pleno tecido urbano de Viseu numa área de cerca de três mil metros qua-drados, encontra-se encravado na zona urbana da cidade. “Tem acessos dificultados”, confirma o director, e está sobrelotada (tem capacidade para 54 reclu-sos mas estão lá 69). Desde o encerramento da cadeia de S. Pedro do Sul que os constran-gimentos têm aumentado (ver entrevista).

Estabele-cimento Prisional Regional de Viseu

Que futuro para a Prisão do Campo?

∑ É autónomo mas o director de Viseu acu-mula as funções de di-recção desde 2009. Re-cebe hoje cerca de 50 re-clusos e funciona ainda com o programa Prisão por Dias Livres (PDI).

Estabele-cimento Prisional Regionalde Lamego

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SERVIÇOS PRISIONAIS DE VISEU | ABERTURA

Trabalho prisional no Estabelecimento Especial de S. JoséO trabalho prisional é

uma valência há muito discutida nos debates so-bre os novos modelos de intervenção juntos dos reclusos. No dia-a-dia do Estabelecimento Prisional Especial de S. José (EPR-SJ), os 17 reclusos não per-manecem nas quatro pare-des de uma cela com jane-la para o terreno agrícola que se avista, mas “labu-tam” num dia de trabalho a cultivar a terra, na car-pintaria a recuperar mó-veis antigos ou em outras tarefas de serviço à socie-dade.

O Jorge, de sorriso ras-gado e com uma alegria estampada no rosto que fa-zia esquecer que se estava dentro de uma prisão, re-cuperava uma peça antiga em madeira. Os colegas, regressavam transpira-dos de uma manhã na ter-

ra, para o almoço comuni-tário. Tudo se torna mais dinâmico naquela casa por força do trabalho.

“Quando falamos de modelos de intervenção junto dos reclusos, fala-mos de ensino, de forma-ção profissional e de tra-balho. É a trilogia de exe-cução das penas”, justifica Miguel Alves.

Os reclusos a cumpri-rem pena em regime aber-to no interior, realizam ta-refas indiferenciadas que acabam por gerar recei-ta para a instituição, mas o director admite que os programas podem ir mais além e dá um exemplo: “Esta estrutura é toda de pedra, mas o interior era em madeira. Eu propus à Direcção-Geral que uma brigada de trabalho de re-clusos de Viseu fizesse o arranque de todos os ma-

teriais interiores dos qua-tro pavilhões prisionais onde vai ser a nova cadeia e picar as paredes. Traba-lhos que têm sempre que ser feitos. Arrancámos tudo de Outubro a Mar-ço e os quatro pavilhões estão prontos para fazer a cadeia cá dentro. Fiz isto com mão-de-obra prisio-nal”. Miguel Alves subli-nha que foram gastos cin-co mil euros, quando o or-çamento de uma empresa de construção civil ultra-passava os 20 mil euros.

“Os engenheiros e os arquitectos não gostam desta ideia, mas os para-digmas não são incom-patíveis. Claro que é uma ninharia, mas a macroe-conomia não existe, exis-tem as microeconomias que todas juntas fazem a macroeconomia”, ter-mina.

Programa de trabalho diário no campoO trabalho diário no

campo com cultivo e ven-da de produtos agrícolas é um programa de Esta-belecimento Prisional Es-pecial do Campo, comba-te a reincidência no cri-me por parte dos reclusos e gera receita para a ins-tituição.

A propriedade agrícola integrada no complexo de seis hectares é considera-da por especialistas “ter-

reno fértil” e os responsá-veis valem-se disso para criar ali, “com muito cui-dado, produtos agrícolas dos melhores que se ven-dem na cidade”, assume o director da prisão.

Os milhares de quilos de batatas, couves, alfa-ces, feijão verde e muitos outros legumes de épo-ca, são comprados diaria-mente por mais de uma dezena de clientes, des-

de a Santa Casa da Mise-ricórdia de Viseu, a res-taurantes, funcionários e particulares. Em 2010, este projecto agrícola rendeu 12, 500 euros, re-presentando 48 por cento das receitas de explora-ções económicas. Os res-tantes 52 por cento da re-ceita vêm do aluguer do pavilhão gimnodesporti-vo (12, 668 mil euros).

O programa permitiu

ainda criar um subprodu-to não comercializável, de produtos com peque-nos defeitos. “Trata-se de uma quantidade enor-me, de segunda catego-ria, que não vendemos aos clientes e que se ofe-rece às instituições. No ano passado ofereceram-se mais de duas toneladas às instituições de solida-riedade social”, acrescen-ta Miguel Alves.

A Reclusos em regime aberto

A Os 17 reclusos ocupam as antigas celas das religiosasA Viseu socorre-se do Campo para assegurar valênciasA Vista parcial do Estabelecimento de S. José

A Trabalho de reinserção na carpintaria

Jornal do Centro24 | Junho | 2011 9

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ABERTURA | SERVIÇOS PRISIONAIS DE VISEU

Porque fez tudo para fechar a cadeia de S. Pedro do Sul?Quando cheguei a Viseu

e encontrei o estabeleci-mento de S. Pedro do Sul pensei: isto é um profun-do disparate, não resiste à menor análise, tudo esta-va errado. Em Viseu esta-vam reclusos condenados sem riscos especiais de perigosidade, em S. Pedro do Sul estavam os preven-tivos, quando é aqui que existe a plataforma rodo-viária. Cada recluso pre-ventivo que estava em S. Pedro do Sul tinha 44 qui-lómetros de desperdício, a não ser se fosse ao tribunal ali perto. Depois, o esta-belecimento tinha que ser recuperado parcialmente, estava sempre cheio, che-guei a ter 80 reclusos para uma população prisional que rondava os 30...

Porque levou tanto tempo (três anos) para mandar

fechar?É a realidade das coisas,

nem sempre é fácil tomar esta decisão. Portugal tem prisões a mais.

Porque diz que a filosofia dos Estabelecimentos Prisio-nais (EP) Tipo com módulos autónomos a funcionar na mesma instituição é uma filosofia adequada e que serviria Viseu?As pessoas são man-

dadas para a cadeia por duas razões essenciais. Primeiro para permitir que a sociedade tenha ní-veis mais elevados de co-esão, equilíbrio e segu-rança, para depois aplicar às pessoas que comete-ram crime programas es-pecíficos de tratamento. É a doutrina da reinser-ção social. O objectivo das penas é a reinserção social e depois os facto-res sociológicos, se qui-sermos.

Como é que isso se faz?Primeiro, separar os

presos. A alta criminali-dade não pode estar mis-turada como o homem da rua que rouba a carteira ou que andava a roubar dinheiro para consumir droga. Pode dizer-se que desde que a Direcção Ge-ral dos Serviços Prisionais foi criada até hoje, ainda não consegui em pleno fa-zer isto, separar as popu-lações prisionais para que a cada um possa ser apli-cado os programas técni-cos, para que a teoria da reinserção social aconte-ça e as pessoas que come-tem o crime uma vez não o voltem a fazer. O projec-to dos EP Tipo vai direc-to a este primeiro e máxi-mo objectivo, portanto, o conceito de unidades au-tónomas. As pessoas que são presas pela primeira vez não deviam ter con-tacto com gente que tem

a “escola toda”.

Isso está a acontecer na ca-deia de Viseu?Temos tipologias dife-

rentes de reclusos que es-tão com a separação possí-vel, que é escassa.

Preocupa-o em particular?Obviamente que sim.

Porque introduziu o progra-ma de trabalho no Regime Aberto Interno?Eu sou um fanático do

trabalho prisional, porque quando falamos de mode-los de intervenção junto dos reclusos, falamos de ensino, de formação pro-fissional e de trabalho. É a trilogia de execução das penas. Se um preso vem para a cadeia, está aqui dois/três anos e não tem o primeiro ciclo do Ensi-no Básico, alguma coisa correu mal e essa respon-sabilidade é do sistema.

Na formação profissional, quem não sabe fazer nada e passa aqui uns anos de-via sair daqui com capa-cidade para exercer uma profissão e, depois, tudo isto, trabalhando. Esta-mos a falar de cadeias, es-tamos a falar de reclusos e o meu paradigma para o qual o Estado me paga é fazer com que pessoas que tenho à minha responsa-bilidade durante o cum-primento da sua pena, le-vem a cabo tarefas, acti-vidades e programas que façam com que não rein-cidam no crime. Se vamos fazer aqui um estabeleci-mento, há coisas em que o projecto pode avançar, nomeadamente as tarefas indiferenciadas.

Porque não deu continuida-de o projecto de recuperação dos edificio do estabeleci-mento do Campo ?Este ano, em Março pro-

Miguel Alves é direc-tor do Estabelecimen-to Prisional Regional de Viseu desde 2003. Em 2009 acumulou a direc-ção da prisão autónoma de Lamego. A sua luta foi sempre provar por a+b ao Estado que, investin-do no Estabelecimento Prisional Especial de S. José, no Campo respon-dia às necessidades e às carências do distrito, mas até hoje não viu a luz ao fundo do túnel. No seu percurso em Viseu destaca-se ainda o difí-cil processo de encerra-mento da cadeia de S. Pedro do Sul, em 2006, tendo sido uma decisão “acertada”, reconhece, que criou problemas no estabelecimento urbano de Viseu.

“O parque prisional português está obsoleto e desadequadoàs necessidades dapopulação prisional”

“O parque prisional português está obsoleto e desadequadoàs necessidades dapopulação prisional”

Jornal do Centro24 | Junho | 201110

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SERVIÇOS PRISIONAIS DE VISEU | ABERTURA

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pus à direcção geral uma intervenção nos telhados que acabaram de fazer 50 anos. Fiz a proposta para a segunda fase tal como fiz para a primeira, em que o custo é de cerca de 37 mil euros, com uma sugestão para que as receitas gera-das em Viseu nesse ano fossem devolvidas para podermos avançar com dois telhados, exacta-mente a receita que fize-mos em Viseu, com uma vantagem, este trabalho, no mercado da constru-ção civil rondará os 80 mil euros. Tudo calhou neste período crítico do país em termos políticos e está neste impasse. Eu tentei ligar a primeira fase com a segunda, mas não foi possível. Espero que brevemente possa evo-luir positivamente. Os re-clusos ganham dinheiro, ajudam as famílias, es-tão ocupados, não criam indisciplina, não se dro-gam, não implicam com os guardas e não conso-mem medicamentos, para além de criarem hábitos de trabalho

Os recursos humanos nos estabelecimentos prisionais estão mal aproveitados?Não conheço a realida-

de de todos os estabele-cimentos, agora sei que a mão-de-obra prisional é e deve ser uma mão-de-obra competitiva, agora, é preciso criar condições de a tornar efectivamen-te competitiva, por forma a que o mercado do país a possa utilizar

Mostra-se convicto que con-centrar os serviços prisionais de Viseu no Campo significa aproveitar sinergias e gastar menos dinheiro.Nós não temos sequer

um programa de ensino escolar em Viseu, por-que não temos população para isso, os preventivos que estão no Estabeleci-mento Prisional Regional de Viseu andam sempre a girar e os que estão aqui em regime aberto estão a trabalhar. Se este estabe-lecimento fosse um con-junto de unidades, teria de haver unidades para isso, mas na de Viseu não há condições para tal. O

único espaço que tem, é refeitório, é sala de visi-tas, é gabinete de advoga-do, aquela sala serve para tudo e, no tempo em que a grande percentagem era de condenados, ti-nha que ser lá a sala de aulas em horas próprias, era preciso montar e des-montar a “feira” três ve-zes por dia.

O estabelecimento Prisional urbano está mal localizado mesmo em termos de loca-lização?As prisões devem es-

tar em sítios que permi-tam condições de segu-rança e estejam tão pró-ximo quanto possível de modo a que as pessoas se possam movimentar lá, nomeadamente as famí-lias. Há que conciliar es-tas duas vertentes. O Es-tabelecimento de Viseu não está bem situado em termos de localização, está em pleno tecido ur-bano da cidade, tem aces-sos dificultados, tem con-dições de segurança me-lhores do que já teve, mas não faz sentido hoje uma

cadeia pequena como aquela no tecido urbano da cidade.

Na semana em que tomou posse o novo Governo acha que é importante ter em con-ta a Prisão Especial do Cam-po como uma prioridade?Obviamente que o Go-

verno tem muitos proble-mas para resolver, mas em termos do Ministério da Justiça eu insisto numa ideia que para mim é cha-ve. O parque prisional por-tuguês está obsoleto e está desadequado às necessida-des da população prisio-nal actual. O trabalho que está feito pelos anteriores governos neste conceito de EP Tipo, por unidades autónomas é o correcto e o adequado. Resolve um problema que até hoje o sistema prisional não con-seguiu resolver, separar as populações prisionais para poder intervir mais seria-mente e mais eficazmente. Isso está em todos os tex-tos doutrinários, agora é preciso que o parque pri-sional permita essa sepa-ração.

Jornal do Centro24 | Junho | 2011 11

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região

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Vale a pena dar cá um salto.

PREÇOS REDUZIDOS A 5 MINUTOS DE VISEUA25—SAÍDA 20

Preços reduzidos,para quem procura variedade.

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DIAMANTE

VOUZELA ENFEITADA COM PASSADEIRAS DE FLORES

As ruas da vila de Vouzela voltaram a ficar enfeitadas com passadeiras de flores, uma tradição que assi-nala o feriado religioso do Corpo de Deus.

As passadeiras de f lores “resultam do traba lho colect ivo dos habitantes que sereúnem para a elabora-ção destas verdadeiras obras de arte”, refere a autarquia em comu-nicado.

Este é um dos princi-pais cartazes turísticos da vila, que leva todos os anos a Vouzela “vá-rias centenas de fiéis e turistas, que assistem às cerimónias e des-frutam da beleza dos tapetes florais”, acres-centa.

PROFESSORA DE MOIMENTA REPETE VITÓRIA EM CONCURSO LITERÁRIO

Pelo segundo ano conse-cutivo Teresa Adão, inves-tigadora e docente na EB 2,3 de Moimenta da Beira, venceu o concurso literário “Histórias…com Matemáti-ca”, com o conto intitulado “Um Zero Sem valor”, na categoria (1) – professores do ensino básico em exer-cício de funções em esco-las do distrito Viseu (qual-quer área disciplinar).

A iniciativa é promovida pelo Instituto Politécnico de Viseu, e destina-se tam-bém a alunos dos 1º e 2º ci-clos dos distritos de Viseu, Guarda e Aveiro.

O concurso pretende de-senvolver a competência matemática, promover a sua capacidade de comu-nicação escrita e estimular a criatividade em torno de temas de matemática.

Assalto a multibancoimpedido pela GNRTarouca ∑ Tentativa através de explosão de gás, como já aconteceu em outras zonas do país

A caixa multibanco de uma dependência ban-cária situada no centro de Tarouca foi alvo de uma tentativa de assal-to através de explosões de gás, na madrugada de terça-feira. A tentati-va de assalto foi confir-mada à agência Lusa por uma fonte da GNR.

O comandante do des-tacamento de Lamego da GNR, Fábio Lamelas, ex-plicou que “o alarme da central foi acionado cer-ca das 02h40”, tendo a pa-trulha de ocorrências ido

de imediato para o local, próximo da câmara mu-nicipal.

Ao se aperceber da che-gada da patrulha, “os in-divíduos colocaram-se de imediato em fuga”, num carro negro. As explosões provocaram “danos mate-riais na caixa ATM, mas não houve qualquer furto”, graças à rápida interven-ção da patrulha de ocor-rências, acrescentou.

Fábio Lamelas referiu que, apesar de haver re-gisto de assaltos a caixas multibanco noutros pon-

tos do país com recurso a explosões de gás, na área de intervenção do seu des-tacamento este foi o pri-meiro caso.

A caixa multibanco es-

tava situada numa zona central de Tarouca mas “onde há poucos habitan-tes”, acrescentou.

Lusa

A As explosões ainda provocaram danos materiais

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REGIÃO

Fim da Lusitâniamarcada para JulhoAssembleia-geral ∑ Com atraso de três meses, a reunião em que se promete

apresentar contas foi marcada na semana passada

A Lusitânia - Agência de Desenvolvimento Regional deverá ser extinta no próxi-mo mês de Julho. A presi-dente da direcção, Marina Leitão (antiga vereadora da Câmara de Tondela) con-firmou ao Jornal do Cen-tro que em reunião de di-recção realizada na sema-na passada foi marcada a assembleia-geral e ficou definida a forma como se vai fazer a liquidação da agência, bem como a sua integração na Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões.

“É uma assembleia-geral de encerramento da Lusi-tânia e a passagem dos ac-tivos e dos passivos para a comunidade inter muni-cipal Dão Lafões”, confir-mou a responsável.

O anúncio da assem-bleia-geral surge três me-ses depois de Marina lei-tão ter adiantado em con-ferência de imprensa que a mesma iria acontecer a 15 Março, em que se prome-tia divulgar todas as con-tas e relatórios de gestão. O atraso permitiu espaço para que nos últimos dias se levantassem de novo al-gumas vozes críticas sobre a forma como o processo tem vindo a ser arrastado sem que tudo fique clari-ficado.

“As contas estão aprova-das e certificadas pelo re-visor. Neste momento fico sem dúvidas que são contas

correctas. Estamos com um saldo positivo, não temos dívidas a fornecedores, há é municípios que têm di-vidas connosco, mas ficou definido que será a Comu-nidade Intermunicipal a re-solver. Se tivéssemos quem nos pagasse tudo tínha-mos mais de 200 mil euros para receber”, concretizou Marina Leitão.

Apesar de tudo indicar que o processo da Lusitâ-nia está a chegar ao fim, a agência tem estado debai-xo de um clima de suspei-ção. Depois das notícias vindas a público no início do ano sobre as dúvidas existentes quanto ao para-deiro de milhões de euros que seriam para aplicar em projectos que nunca funcionaram ou que nun-ca chegaram a ser concre-tizados, vários políticos e

autarcas pediram escla-recimentos. O presiden-te da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, defende uma investiga-ção a fundo ao trabalho levado a cabo pela Lusitâ-nia. A Federação de Viseu do PS também exigiu em comunicado que se faça uma investigação “pro-funda ao trabalho e gestão efectuados ao longo dos anos na Lusitânia”.

Da parte dos deputa-dos, o parlamentar, Hélder Amaral do CDS-PP pediu explicações ao Ministério da Economia, em requeri-mento entregue na Assem-bleia da República. O de-putado do PS, Acácio Pinto estendeu o pedido ao Mi-nistério da Agricultura e à presidência do Conselho de Ministros, para “confir-mar a entrega das verbas e

saber do resultado da apli-cação das mesmas”. Mas o silêncio da parte do an-terior Governo foi total a todos os pedidos feitos na altura.

A Lusitânia foi constitu-ída em 1998 por 16 muni-cípios e organismos públi-cos dos distritos de Viseu, Guarda e Coimbra. Na sua actividade terá gasto de fundos comunitários e pú-blicos, 25 milhões de euros em projectos para a so-ciedade da informação, a maior parte deles são sites, considerados sem qual-quer funcionalidade, sen-do o “Viseu Digital” o mais visível. Mas Marina Leitão rejeitou em conferência de imprensa que tenha sido esse o valor investido, mas sim nove milhões.

Emília Amaral

7dias

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O despiste seguido de capotamento de uma via-tura, na manhã de sá-bado, na A25, sentido Aveiro - Viseu, na zona de Vouzela, provocou três feridos graves. Segundo a fonte dos bombeiros de Vouzela, das três vítimas, transportadas ao hospital de Viseu, “duas ficaram

encarceradas” na viatura sinistrada que se despis-tou e capotou “para fora da estrada”.

No local estiveram 11 homens e quatro viatu-ras dos bombeiros de Vouzela, uma viatura mé-dica do INEM e meios do Destacamento de Trânsi-to da GNR.

Despiste na A25faz três feridos

A Agência de desenvolvimento integrada na Comunidade Intermunicipal Dão Lafões

Emíli

a A

mar

al

A G N R de te ve e m Tarouca. De três casais suspeitos de crimes de trá-fico de droga e associação criminosa, depois de um ano de investigações. As detenções aconteceram na sequência de buscas a duas casas.

Segundo a GNR, numa das casas estavam dois ca-sais e na outra um, tendo-lhes sido retiradas duas crianças, de dois e cinco anos, “que foram entregues à Segurança Social e já en-caminhadas para um cen-tro de apoio”.

A GNR apreendeu-lhes 155 gramas de pólen de haxixe, 08 gramas de co-caína e 13 gramas de heroí-na. Foram ainda apreendi-dos aos suspeitos mil euros em dinheiro, 14 telemóveis, dois GPS, uma máquina fo-tográfica, três carros, mu-nições e materiais diversos para troca por produtos es-tupefacientes.

Na operação estiveram envolvidos 40 militares, que contaram com a aju-da de dois binómios (ho-mem/cão) na deteção da droga.

Detidos suspeitos de tráfico de droga

Jornal do Centro24 | Junho | 201114

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REGIÃO

PASSOS COELHO NÃO VAI NOMEAR NOVOS GOVERNADORES CIVIS

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho anun-ciou no seu discurso de pos-se, na terça-feira, que o seu Governo não vai nomear novos governadores civis e vai promover um “Progra-ma Nacional de Poupança”.

“O Estado dará o exem-plo de rigor e contenção para que haja recursos para os que mais necessitam. E o meu Governo será o líder desse exemplo, como de resto a decisão de não no-mear novos governadores civis já sinaliza”, declarou Passos Coelho, na cerimó-nia de posse do XIX Gover-no, no Palácio da Ajuda, em Lisboa.

Com esta declaração, o primeiro-ministro confir-ma o que tinha sido sugeri-do pelo presidente da Câ-mara de Viseu e presiden-te da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Fernando Ruas: “A partir do momento em que perderam muitas das suas funções já não se justificam”. EA com Lusa

PSP lança “OperaçãoFérias” em Viseu e LamegoPrevenção∑ A medida visa alertar as pessoas para a necessidade de proteger pessoas, bens e residências

A PSP de Viseu iniciou na segunda-feira uma operação especial de pre-venção junto das áreas turísticas e comerciais bem como de residências das cidades de Viseu e Lamego

A Operação “Polícia Sempre Presente – Verão Seguro 2011”, que se pro-longa até 15 de Setembro, pretende divulgar jun-to dos cidadãos as medi-das necessárias a adop-tar para proteger pesso-as e bens nas residências durante o período de fé-rias, evitando assaltos. O objectivo da operação é “incrementar o sentimen-to de segurança nas áre-as turísticas comerciais,

segurança dos cidadãos e dos seus bens, bem como das suas residências, refe-re o comandante da PSP, Serafim Tavares em co-municado

Em jeito de justificação da medida adoptada em tempo de Verão, o coman-dante lembra que “as ci-dades de Viseu e Lamego não fogem à regra e re-cebem nesta época do ano um elevado núme-ro de imigrantes e turis-tas, particularmente nas festividades da Feira de S. Mateus em Viseu e na Nossa Senhora dos Remé-dios em Lamego”.

Emília [email protected] A“Polícia Sempre Presente – Verão Seguro 2011” é o nome da operação deste ano

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Jornal do Centro24 | Junho | 2011 15

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economia

Clínica do Calçadotrata males dos pésAlfredo Esteves∑ É o “médico” que está sempre de serviço

Para quem tem ur-gência em “medicar” correctamente o calça-do, surgiu há um mês a Clínica do Calçado, em Abraveses, Viseu.

O “doutor” Alfredo Esteves , de 61 anos , como se apelida, é o pro-prietário deste espaço e é especialista em pa-tologias de sapatos, bo-tas e chinelos. “Os sapa-tos quando aqui chegam estão doentes, com más cores e a minha missão é curá-los”, diz o espe-cialista que garante “um só dia de internamento”; ao outro “têm alta”.

Na Clínica do Calçado

não há lista de espera e os “doentes” agradecem. A população da aldeia de Abraveses aprova o serviço, “porque assim já não precisam de se deslocar à cidade”. De Viseu e de vários pontos do distrito têm chegado muitos clientes com cal-çado “doente”, o motivo passa pela “qualidade do trabalho”.

Há treze anos na arte, o viseense que diz “não ser um sapateiro nor-mal” começou no “Ban-co de Urgências do Cal-çado”, a poucos metros da clínica. “Era um es-paço muito pequeno e

tive necessidade de ex-pandir”, ainda assim ga-rante que “não dá para viver só disto”. O refor-mado arranjou assim “uma maneira de pas-sar o tempo” e vai tra-balhar no calçado “até morrer”, até porque gos-ta mais desta profissão do que a que tinha.

Alfredo Esteves tam-bém faz chinelos e san-dálias por encomenda. Todos em couro, porque “não há nada melhor para os pés do que a bar-riga de vitela”, garante.

Tiago Virgílio [email protected]

VIDIS VENDE CROYE ALARGA ÁREADE NEGÓCIO

A Vidis associou-se à marca nacional Croy e apresentou, no passado dia 17 de Junho, os pro-dutos confeccionados pela marca Croy, no ho-tel Príncipe Perfeito, em Viseu.

Os produtos de crois-santeria, pastelaria co-zida, padaria, sobreme-sas, pastelaria crua, piz-zas, salgados, cuvetes e molhos são agora co-mercializados pela Vi-dis. A maior parte des-tes produtos são conge-lados, o que faz com que se mantenham sempre em bom estado de con-servação, evitando des-ta forma desperdícios. Com esta nova poten-cialidade, a Vidis alar-ga o seu leque de merca-do e com isso pretende aumentar o volume de negócio.

PC VITAL É A NOVA LOJA DO FORUMVISEU

No Forum Viseu abriu recentemente um novo espaço - PC Vital.

Situado no Piso 1 do Forum Viseu, a PC Vital disponibiliza serviços de reparação de com-putadores, instalação de hardware, software e antivírus e venda de consumíveis informá-ticos.

A P C V i t a l v e m contribuir para uma maior oferta comer-cial, que o Forum Viseu disponibiliza aos seus visitantes.

A É em Abraveses que se localiza a clínica que tem atraído muita gente do distrito

No fim do passado mês de Abril estavam inscri-tos nos Centros de Em-prego da Região de Viseu (S. Pedro do Sul, Tondela e Viseu) 12007 desempre-gados. Três anos antes, em 2008, o número total dos que procuravam empre-go era de 10013. Em três anos, o número total de desempregados inscritos nos Centros de Emprego da Região subiu cerca de 20 por cento. Comparan-do com o que se passou na Região Centro e no con-junto do Pais, pode dizer-se que a Região de Viseu não terá sido a mais mar-tirizada no que respeita ao desemprego. Com efeito, no mesmo período, o nú-mero de desempregados inscritos nos centros de emprego da Região Cen-tro aumentou mais de 28 por cento enquanto a nível nacional o crescimento foi de 40 por cento!

Quem são estes desem-pregados? Na Região de Viseu, cerca de 36 por cen-to são desempregados ins-critos há um ano ou mais, que compara com a média nacional de 43 por cento (valor idêntico ao que se passa no Centro de Em-prego de Viseu) e com 39 por cento da Região Cen-tro. Por outro lado, verifi-ca-se que, nos três territó-rios, um em cada 8 desem-pregados são jovens com menos de 25 anos e um em cada 5 têm 55 ou mais anos de idade. À procu-ra do primeiro emprego, em Abril de 2011, encon-travam-se, na Região de Viseu, 1215 inscritos, um pouco mais de 10 por cen-to do total, percentagem superior à verificada em Portugal que era de 7,5 por cento.

Comparando a situação de Abril 2008 com 2011, verifica-se que na Região de Viseu o número dos desempregados inscritos com menos de 25 anos bai-xou 17 por cento, situação inversa à ocorrida na Re-gião Centro e em Portugal (aumento de 8 por cento e 25 por cento, respectiva-mente). Por outro lado, no que respeita aos desem-pregados com 55 ou mais anos o número cresceu 34 por cento na Região de Viseu que compara com 30 por cento na Região Centro e 29 por cento na média do Pais.

Sendo certo que esta-mos a viver uma situa-ção complicada com o aumento do número de desempregados, a Região de Viseu não foi a mais afectada, particularmen-te no grupo dos mais jo-vens, mas conhece pro-blemas importantes no que respeita aos desem-pregados com 55 ou mais anos e aos desemprega-dos de longa duração. Provavelmente, estare-mos a falar de muitas pessoas com mais baixas qualificações académicas e de mais difícil reconver-são profissional. Quanto ao desemprego dos mais jovens, aparentemente a situação evoluiu mais fa-voravelmente que a média nacional, no entanto, im-porta perceber se de facto a redução do número de desempregados com me-nos de 25 anos foi resulta-do da criação de emprego na economia da Região ou se, muito simplesmente, foi o resultado do abando-no da Região por parte dos mais jovens. Uma econo-mia a mostrar resiliência ou uma grande fraqueza?

Resiliênciaou fraqueza?

Clareza no Pensamento(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Alfredo SimõesDocente na Escola Superior de

Tecnologia de [email protected]

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Concurso “Start UP” e entrega de diplomas do “Mini MBA”

Vai realizar-se a ses-são de lançamento do concurso de ideias “Start UP” e entrega de diplo-mas da primeira edição do “Mini MBA” da Esco-

la de Estudos avançados das Beiras (EAB), na pró-xima segunda-feira, dia 27 de Junho, pelas 17h45, no hotel Montebelo, em Viseu.

“Dão a Copo e Gastronomia à Mesa” foi “um sucesso”Garantia∑ Modalidade de vinho a copo é para continuar nos restaurantes da Visabeira

A iniciativa gastronó-mica e vínica “Dão a Copo e Gastronomia à Mesa” chegou ao fim. A acção teve início no dia 21 de Abril e durante to-das as quinzenas foram dados a provar vinhos de diferentes quintas do Dão, nos restauran-tes da Visabeira.

O restaurante O Forno da Mimi, em Viseu, foi o espaço escolhido para a abertura e encerramen-to da iniciativa que se-gundo Carlos Mões, da Visabeira Turismo, foi

“um sucesso”. “Ao lon-go das semanas tive-mos para prova alguns dos melhores vinhos da região do Dão”, conti-nuou. A acção foi de tal modo bem sucedida que é para manter. “A moda-lidade de vinho a copo vai continuar nos nos-sos restaurantes”, ga-rante e reforça que, no futuro, o destaque vai para o vinho produzido nas cooperativas da re-gião, para estas se “mos-trarem”.

Esta acção inédita

terminou com os vi-nhos da Casa da Ínsua e Júlia Kemper. “Neste jantar demos a conhe-cer os nossos ferraris”, disse o enólogo da Casa da Ínsua, José Matias, referindo-se ao Reser-va 2005 tinto e ao Re-serva 2009 branco. O enólogo é também um defensor da modalida-de de vinho a copo. Júlia Kemper “deu a provar” um vinho branco recen-temente distinguido e premiado, o destaque é a medalha de ouro ob-

tida num concurso na Alemanha. Júlia kemper quer, nesta fase, apostar na internacionalização dos seus vinhos para com isso ganhar “ mais referências no mercado” destacando o excelente trabalho da equipa que a rodeia.

“Dão a Copo e Gastro-nomia à Mesa” foi orga-nizado pela Visabeira Turismo em parceria com a Aromas do Dão.

Tiago Virgílio [email protected]

A O Forno da Mimi encerrou a iniciativa na presença dos organizadores, o enólogo da Casa da Ínsua e Júlia Kemper

Loja de animaisem Marzovelos

A loja Vila Cannis de Sá, situada em Marzove-los, em Viseu, é o novo espaço dedicado aos ani-mais de estimação. Ra-ções, acessórios, hotel,

pet sitting, treino, aconse-lhamento técnico e vetere-nário são os serviços que a loja disponibiliza para cães, gatos, roedores, aves, répteis e aquariofilia.

75º Aniversárioda Estação Agrária

A Estação Agrária de Viseu vai comemorar as “bodas de diamante” no próximo dia 30 de junho.

Por esse motivo vai or-ganizar o “Dia Aberto”, a partir das 8h30, em que abre as portas das insta-lações e dá a conhecer os estudos e ensaios que está a realizar nas áreas da ma-cieira, castanheiro, avelei-

ra e oliveira. A Estação Agrária de

Viseu é um serviço da di-recção Regional de Agri-cultura e Pescas do Cen-tro e tem como principal objectivo a realização de ensaios que permitam avaliar práticas e técnicas que, a revelarem-se im-portantes, serão transmi-tidas aos agricultores.

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A Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo, abriu as portas e mos-trou um espaço prin-cipesco e de superior requinte.

A ocasião juntou enólogos, empresá-r ios , funcioná r ios camarários mas so-bretudo amigos, num jantar vínico no ho-tel daquela casa sob o mote “conversas à volta do vinho”. O ho-tel Casa da Ínsua deu a provar os nécta-res mais raros da sua adega, num encontro que juntou as melho-res iguarias produzi-das e confeccionadas naquele espaço, tem-perado por saborosas conversas. A apresen-tação dos vinhos Casa da Ínsua ficou a cargo da equipa de enólogos da Quinta, João Paulo Gouveia e Miguel Oli-veira. Provaram-se vi-nhos de 1945 e 1962 das castas Tinta Pinheira, Alvarilhão e Cabernet Sauvignon. “Os vi-nhos antigos são uma história viva do que é uma parte da região do Dão”, disse João

Paulo Gouveia. Para o enólogo, o vinho que mais “encheu as medi-das foi o Alvarilhão”. “Bebemos história, o que é enriquecedor e traduz-se em memória activa” disse Miguel Oliveira.

José Arimateia, presi-dente da comissão exe-cutiva do Turismo da Visabeira, foi um dos convidados e mostrou-se muito agradado com a iniciativa. Quanto à Casa da Ínsua, o presi-dente diz que é neces-sário tempo de “fer-mentação”, tal como os vinhos. “O nosso objectivo passa por melhorar os resulta-dos, e encontros como este vão, de certo, aju-dar a isso”. Em jeito de conclusão disse que “a Casa da Ínsua é já uma referência na hotelaria de charme”.

Arlindo Cunha, pre-sidente da Comissão Vitivinícola do Dão, disse que “a prova de vinhos velhos do Dão reforça a potenciali-dade do seu envelhe-cimento”, tornando-os “únicos no país”.

INVESTIR & AGIR | ECONOMIA

A Casa da Ínsua é já uma referência?A Casa da Ínsua é ain-

da um espaço desconhe-cido para a maioria das pessoas.

O espaço tem vin-do a colocar o nome da aldeia da Ínsua e de Penalva do Castelo no mapa e isso deixa-nos muito orgulhosos. Para já, queremos que seja conhecida em Penalva do Castelo e em todo o distrito de Viseu.

Vem muita gente de Viseu à Ínsua?E m Viseu começa

a ser uma referência, sempre com a associa-ção aos vinhos porque é uma das nossas ban-deiras. É nosso objec-tivo que as pessoas a associem ao enoturis-mo, mas também a uma componente mais cultu-ral, por todo o contexto

histórico da casa.

Daí o jantar vínico no hotel?Este jantar foi a pri-

meira de muitas inicia-tivas que queremos re-petir. Queremos que as pessoas criem o hábito de vir à Casa da Ínsua jantar, passear e usu-fruir do espaço, quere-mos que deixe de ser vista apenas como uma unidade hoteleira.

O que se produz cá?Nós temos como pro-

dução caseira o vinho da Casa da Ínsua , o queijo Serra da Estre-la, requeijão e as com-potas.

Como define o espaço?É um espaço lindíssi-

mo de fruição, num en-contro entre a natureza e a história. As pesso-as que nos visitam, são

saudavelmente curiosas e querem saber tudo: quem foram os Albu-querques e o porquê da casa em plena beira, são as questões mais fre-quentes.

Quem é o público que mais procura o espaço? A procura começa

nos sabores autênti-cos que a Casa da Ín-sua confecciona e que tendem a desaparecer, tudo é feito com produ-tos tradicionais e bio-lógicos. O espaço é um recanto, um descanso, um balão de oxigénio. Muita gente do Porto, Coimbra e Lisboa são os que mais nos procu-ram, para fugir à rotina e azáfama citadina.

O que está previsto para o Verão?Este Verão pretende-

mos ser muito criativos.

com programas que in-tegram alojamento e actividades. Este fim-de-semana temos uma experiência de yoga as-sociada a um método característico. “Um dia com o pastor” é outras das actividades propos-tas, a jornada começa às 7h00 e a pessoa acom-panha o dia de um pas-tor. Para breve vamos ter um concerto de ban-das filarmónicas com entrada livre.

Em Agosto vai haver uma repetição do pro-grama de yoga e em Se-tembro, o programa é dedicado às vindimas. As pessoas vão para as vinhas vindimar, fa-zer o transfere, pisar as uvas e, no ano seguinte, são convidadas a provar o “fruto” do seu traba-lho.

Tiago Virgílio Pereira

“É um espaço lindíssimo de fruição, num encontro entre a natureza e a história”Andreia Gonçalves tem 27, é natural da Guarda e é directora da Casa da Ínsua, desde a abertura do espaço pela “mão” da Visabeira, em 2009. Licenciada em His-tória da Arte, pela Faculdade de Letras do Porto, a jovem ambiciona potenciar e elevar o nome da casa a nível distrital e nacional. Os produtos regio-nais e biológicos produzidos no espa-ço são, na sua ópti-ca, uma mais-valia num espaço que é “um recanto, um descanso, um balão de oxigénio...” A Andreia Gonçalves é o “rosto” da Casa da Ínsua, desde 2009

Casa da Ínsua mostra os seus encantos

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desportoD

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Visto e Falado

Cartão FairPlaySegundo um estudo

do Instituto de Desporto de Portugal em Viseu existiam 17.740 atletas federados em 2009. Com mais de 10 000 atletas só cidades do litoral e Viseu. Este é um número que agrada pelo facto de ser ao nível do interior do país o distrito com mais atletas. A litorização também se verifica na prática despor-tiva e Viseu ao ganhar atle-tas federados todos os anos tem remado contra a maré. Até quando?

Cartão Fairplay A formação do Oliveira

de Frades tem desenvolvi-do um trabalho de quali-dade. Esta época as equi-pas de iniciados, juvenis e juniores disputaram os apuramentos para subirem aos nacionais. Já na época transacta esteve presen-te nestes apuramentos em dois escalões. Os resulta-dos são positivos e devem encorajar a continuarem neste rumo. A formação é mais do que ganhar ao do-mingo.

Cartão Vermelho A confirmar-se a desis-

tência da equipa do Santa-combadense é mais uma péssima noticia para o futebol do distrito. Santa Comba Dão tem sido nas ultimas décadas uma cida-de que tem representado, e bem, Viseu no futebol re-gional e mesmo nacional quando foi caso disso. Um clube como este tem de re-organizar-se e voltar rapi-damente.

Visto

Distrito de Viseu

Grupo Desportivo Oliveira de Frades

GrupoDesportivoSantacombadense

A Em 2010 Viseu recebeu o prólogo da Volta

73ª Volta a Portugal em Bicicleta

Nem início nem finalPrólogo∑ Fafe Final∑ Lisboa Viseu∑ Final de Etapa Custo∑ 650 mil euros por 4 anos

Viseu vai este ano rece-ber o final de uma etapa, e também o dia de descan-so, da Volta a Portugal em Bicicleta.

A decisão estava já pre-vista no protocolo de qua-tro anos assinado em 2010 entre a autarquia viseen-se e a PAD – Produção de Actividades Desportivas, entidade que organiza a prova.

Apesar de ser esta a si-

tuação prevista, certo é que Viseu poderia ter fi-cado, mais um ano, com o contra-relógio final. A PAD tinha essa situação prevista caso não chegas-sem a bom porto as ne-gociações com Lisboa. O acordo com a capital foi conseguido e a 73ª Volta a Portugal em Bicicleta, que este ano decorrerá entre 4 e 15 de Agosto, vai come-çar em Fafe e terminar em

Lisboa.No percurso, a grande

novidade da Volta deste ano é o regresso da subida até ao Alto da Torre pela Covilhã, depois de um interregno de oito anos, naquela que será a etapa Rainha da Volta a Portu-gal em Bicicleta.

Quanto a Viseu, no pró-ximo ano haverá também final de etapa enquanto em 2013, final do protoco-

lo de quatro anos, a Vol-ta a Portugal em bicicle-ta terminará de novo na Avenida da Europa.

Por estes quatro anos de ciclismo em Viseu, a au-tarquia paga à PAD 650 mil euros, mais IVA. O pagamento é faseado ao longo dos quatro anos em que vigora o acordo.

Gil [email protected]

Académico de Viseu e Canas de Senhorim es-tão na expectativa de uma eventual “subida adminis-trativa”.

As anunciadas desistên-cias de clubes criam a pos-sibilidade dos dois clubes serem promovidos na se-cretaria.

No caso do Académico a hipótese é mais remota, mas existe.

Na II Divisão, o preenchi-

mento das eventuais vagas, será feito recorrendo aos melhores terceiros classi-ficados da época passada. Caso se verifiquem quatro desistências, o Académico de Viseu sobe.

Segundo o coeficiente da última época, a prioridade será: Paredes, Portosanten-se, Santiago e Académico de Viseu.

Quanto ao Canas de Se-nhorim, a hipótese é tam-

bém bem real.Aqui, as “promoções”

terão por base o ranking das associações, com Viseu bem posicionada.

Na época passada veri-ficou-se situação seme-lhante com o Oliveira de Frades e, pelas intenções de desistência noticia-das, o Canas de Senho-rim pode estar muito per-to de ser promovido aos nacionais. GP

FutebolAcadémico e Canas espreitam a subida

A Académico, para já, vai jogar na III Divisão

Gil

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LAMEGOAUTARQUIA PROCESSA INSTITUTO DO DESPORTOO presidente da Câmara de Lamego anunciou a intenção de processar judicialmente o Insti-tuto do Desporto de Portugal. Em causa está a rescisão, unilateral, do protocolo relativo ao Centro de Alto Rendi-mento para o Voleibol e ao Centro Nacional de Formação Desporti-va, assinado entre au-tarquia e IDP em 14 de Março de 2009. Em declarações à Agência Lusa, Francisco Lopes, autarca de Lamego, lem-brou que, em Março de 2009, tinha sido ce-lebrado um protocolo “em que o Instituto do Desporto de Portugal (IDP) cedia à câmara municipal as instalações do complexo desportivo para a criação de um Centro de Alto Rendi-mento para o Voleibol e de um Centro Nacional de Formação Despor-tiva”. O protocolo foi na altura homologado pelo então secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, que considerou, durante a cerimónia, que Lamego seria, após a conclusão dos trabalhos previstos, uma espécie de “Jamor do Norte”. A rescisão do protocolo não agrada ao autarca de Lamego e o recurso aos tribunais deverá ser o próximo passo.

Vítor [email protected]

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Page 21: Jornal do Centro - Ed484

AUTOMOBILISMO | DESPORTO

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Rali Cidade Oliveira do Hospital

Quinto lugar “amargo” para Fabrício Lopes no ModelstandFabrício Lopes, termi-

nou em quinto no Desa-fio Modelstand, no Rali Cidade de Oliveira do Hospital, mas foi um re-sultado que deixou al-gum amargo de boca ao viseense.

Enqua nto não teve problemas, Fabrício ro-dou entre os melhores Peugeot. Primeiro foi o apoio da caixa de velo-cidades partido e depois a direcção assistida que deixou de funcionar. Fa-brício viu o andamento fortemente penalizado por estes problemas.

Apesar disso, somou mais alguns pontos para o troféu o que acabou por ser positivo, até por-que alguns concorrentes directos desistiram nes-ta prova e ficaram fora dos pontos.

Foi acima de tudo um

rali demolidor para a mecânica das máquinas e que provocou muitas desistências.

Luís Mota venceu a Geral de uma prova que marcava o início da épo-ca de terra no Open.

Rali Cidade de Olivei-ra do Hospital, cheio de incidentes, desde o capo-tanço de Daniel Nunes, que levou à anulação da PEC 2, até a um táxi que, vindo sabe-se lá de onde, apareceu em pleno tro-ço e provocou um aci-dente.

Armindo Neves tam-bém andou pela fren-te, mas viria a terminar em segundo, o que aca-bou por ser a sua melhor prestação e classificação da época.

António Rodrigues saiu de Oliveira com um excelente terceiro lugar.

Deixou em casa o Clio S1600 com que domi-nou no asfalto, e chegou a Oliveira do Hospital coum um Peugeor 206 GTi, terminando no ter-ceiro lugar do pódio e na frente de vários carros com tracção integral.

Fernando Peres que assinalava o regresso ao Open, começou com um pião na super-especial, furou e penalizou, aca-bando o rali com pro-blemas na protecção do carter, o que o afastou de qualquer hipótese de um bom resultado

No Desaf io Models-tand, venceu João Rui-vo. Foi o mais competi-tivo de todos os Peuge-ot 206 GTi deste troféu, terminando na frente de Gil Antunes e Manuel Inácio.

GPA Enquanto não teve problemas viseense rodou entre os melhores

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DESPORTO | MODALIDADES

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Duas épocas em Viseu. Que diferenças?É um pouco difícil falar

de diferenças entre as duas épocas, até porque, muito sinceramente, foram mui-to poucas as que notei de um ano para o outro. A principal diferença foi na constituição do plantel, que na minha opinião era mais forte que há dois anos, mas como equipa não traduzimos essa su-perioridade. Fez toda a diferença.

Habitual titular a trinco nas equipas onde tem jogado, no Académico nunca jogou nessa posição. Podia render mais aí?Um jogador que acaba o

campeonato como o mais utilizado do plantel é por-que rendeu. Agora, se me disser que o rendimento poderia ter sido outro a jo-gar a trinco, ou que poderia ter sido mais útil à equipa nessa mesma posição, aí a questão já é outra.

O que veio encontrar em Viseu, e no Académico, era aquilo que pensava? Em relação à cidade era

o que eu esperava. Simples, e muito boa para se viver. Em relação ao Académico, e tendo em conta o seu pas-sado, e o que ouvia quando era mais novo, a primeira impressão ficou um pou-co aquém do que estava a espera, o que não quer dizer que não tenha gos-tado, antes pelo contrário. A prova disso é que voltei. Esperava, por exemplo, um clube muito mais moderno e profissional.

Lidou no clube com vários treinadores. Quem foi que mais o marcou pela positiva e com quem é que gostou menos de trabalhar?É sempre difícil dizer

qual deles o melhor. No que me diz respeito, sem-pre mantive uma boa rela-ção com todos, tanto a nível pessoal como profssional. Claro que há sempre um

ou outro com quem mais nos identificamos, e aí te-nho que realçar os misters Miguel Borges, com quem trabalhei apenas 6 meses, e Manuel Matias. No pri-meiro destaco os métodos de trabalho nos treinos e a relação treinador-jogador, já no segundo, saliento a se-riedade e a disciplina que impõe nas equipas. Am-bos marcaram-me bastan-te. Com quem menos gostei de trabalhar? Prefiro guar-dar a opinião para mim.

É muito comentado que no Académico de Viseu há grupos de jogadores, entre os que são “da terra” e os que são de fora.Essa questão para mim é

relativa porque, pela minha experiência e pelos vários clubes por onde passei, em todos eles existiram sempre jogadores da terra e joga-dores de fora, e nunca senti essas diferenças. O objecti-vo é procurar dar sempre o melhor para o clube. Jo-

gar, trabalhar seriamente, e não entrar em questões que contribuam para qualquer divisão do grupo.

O que faltou afinal para que o Académico subisse?Faltou na primeira fase

alguma seriedade, rigor, disciplina, entre outros factores que normalmente numa equipa que quer su-bir de divisão são funda-mentais.

O que falta para que o Académico seja o clube da cidade e dos viseenses?Os viseenses e os adep-

tos querem um sucesso imediato do clube, como no passado, e isso não se consegue da noite para o dia. O sucesso implica um projecto a três quatro anos, com objectivos bem definidos, e é isso que vai contribuir para que no fu-turo se recupere a empatia entre o clube a cidade e os adeptos, como há uns anos.

“Esperava um clube mais moderno e profissional”João Casal tem 31 anos, e dois foram passados em Viseu. Esteve com Luís Almeida na subida à II. Regressou este ano mas não conseguiu saborear a mesma emoção. Natural de Aveiro, tem no currículo uma vitória na Taça de Por-tugal pelo Beira-Mar. O fu-turo pode passar por mais uma época em Viseu.

A João Casal poderá ficar mais uma época em Viseu

Campeonato Nacional de Trial

Aguieira recebe prova de 2011

A Albufeira da Barra-gem da Aguieira é o cená-rio escolhido para a quar-ta jornada do Campeona-to Nacional de Trial 4x4, agendada para o próximo dia 26 de Junho. A organi-zação é do MK-Mákinas Associação de Desportos, com o apoio da Câmara municipal de Tábua.

É a primeira vez que o campeonato vai até às margens do Rio Mondego para uma prova de trial puro.

Depois de Santa Maria da Feira, Alenquer, e Mon-talegre, é agora a região Centro que acolhe um evento que, como é hábi-to nestas competições de trial, é garantia de muita adrenalina e espectáculo.

Ao longo das três ho-ras de prova previstas, que serão antecedidas por duas horas para trei-nos cronometrados, as

equipas vão ter que en-frentar os doze obstácu-los que constituem o cir-cuito, e onde predominam as dificuldades naturais como pedra, escalada de paredes e picadas, a obri-gar piloto e navegador a uma sincronização que tem que roçar a perfeição, além de prometerem ser bem exigentes para a me-cânica das máquinas e do guincho que nesta prova promete ser muito neces-sário.

Quanto ao campeona-to, após a dupla vitória da “Indigo/Vicitcork” nas duas últimas rondas, e da vitória do “Stand Emanuel Costa/Cibercar/Castrol” na ronda inaugural, espe-ra-se que outras forma-ções, que já mostraram ter argumentos, possam contrariar na Aguieira o favoritismo que recai so-bre estas duas equipas. GP

A Trial é garantia de espectáculo

Jornal do Centro24 | Junho | 2011

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Page 23: Jornal do Centro - Ed484

Este suplemento é parte integrante da edição nº 484, de 24 de Junho de 2011, do semanário Jornal do Centro. Não pode ser vendido separadamente.21O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO

MOTORESDiesel ou Diesel ou Gasolina?Gasolina?

Happy Day Mazda em Viseu

No passado dia 18 de Junho, a rede de concessioná-rios da Mazda promoveu uma oferta de «check up» gratuito em modelos da marca nipónica.

A oferta integrou a iniciativa «Mazda Happy Day» e possibilitou a todos os clientes da marca que se deslo-caram ao concessionário Mazda em Viseu, Entreposto N.H, em Pascoal, além do check-up, 30% de desconto na mudança de óleo.

Além das ofertas e promoções, o Happy Day Mazda possibilitou test-drives em vários modelos da gama do construtor japonês.

Toyota para a Mobilidade

chega a Viseu

“Num mundo cada vez mais dinâmico e em constante evolução, o valor da mobilidade tem um papel absoluta-mente central na nossa vida. Como poderemos responder às necessidades de mobilidade da nossa sociedade sem esgotar os recursos naturais?” É esta a pergunta que está na génese do projecto “Toyota para a Mobilidade”. Um desafio a que o construtor nipónico se propôs, através da sua rede de concessionários em Portugal, na expectativa de conseguir respostas para estas e outras questões que promovam uma mobilidade sustentada em Portugal.

A Viseu, a iniciativa chega no próximo dia 29 de Junho, promovida pela Baviera, na Pousada de Viseu.

Com este projecto, que tem apoio científico do Insti-tuto de Engenharia Mecânica – Pólo IST – e da Occam, espera-se avaliar a viabilidade da mobilidade sustentada no país, com base numa recolha de informação sobre as práticas ambientais e de condução dos portugueses.

A pergunta é sim-ples, a resposta nem tanto. Compensa gastar mais uns mi-lhares de euros no stand na compra de carro a gasóleo, e depois poupar na bomba de gasolina? Ou será que um carro a gasolina, substancialmente mais barato mas com o combustível bem mais caro, será a melhor opção?

O que poderá parecer uma discussão quase académica, com defensores dos dois lados da barricada, a resposta que se poderá dar, e com base em vários estudos pu-blicados por entidades acima de qualquer suspeita, é: Depende!

Depende de quê, essencialmente? Acima de tudo dos quilómetros que se fazem.Se é condutor de “muita quilometragem”, a aposta no gasóleo compensa caso

se mantenham as diferenças de preços entre combustíveis. Já para quem usa o seu carro pontualmente, a gasolina, provavelmente, será a melhor opção.

Há ainda outros factores a considerar. Por exemplo, apesar de mais caros e com custos mais altos em ma-nutenção, na hora de vender o carro, se for essa algum dia a opção, os gasóleo levam vantagem porque não des-valorizam tanto quanto os gasolina.

Nesta “guerra” a dois, há outros concorrentes a não menos-prezar: híbridos, eléctricos, GPL, bi-fuel.

Todos eles têm pontos a favor e aspectos contra. Preço, autonomia, rede de abastecimento, tudo deve ser ponderado na hora da es-

colha.Certo é que as marcas vão apostando cada vez mais em alternativas aos combustiveis

fosséis, pelo que esta discussão, corre o risco de, a muito curto prazo, deixar de fazer sen-tido. Mas hoje, em tempos de crise e poupança, está mais que nunca na ordem do dia.

Gil PeresPublicidade

Page 24: Jornal do Centro - Ed484

24suplementoMOTORES

24 | Junho | 2011

Carlos SousaDirector da

Escola de Condução Viriato

Opinião

Parar e estacionar em segurança

Parar ou estacionar em segu-rança constitui-se como um factor de grande relevância no diz respeito a uma circu-

lação rodoviária segura e cívica, não só para os próprios condutores mas, es-sencialmente para os utentes da via mais vulneráveis, os peões.

Regra geral, dentro das localidades, é proibido parar ou estacionar a menos de 5 metros para um e outro lado dos cru-zamentos, entroncamentos e rotundas, bem como a menos de 5 metros antes e nas passagens assinaladas para a travessia de peões (passadeiras) ou de velocípedes, pelo que a paragem ou es-tacionamento efectuado imediatamente antes das passadeiras é bastante perigo-so e se pode revelar fatal, tendo em con-ta que, os condutores não conseguem visualizar os peões que estão a iniciar ou a atravessar a faixa de rodagem, tal como os próprios peões não conseguem ver os veículos.

Deparamo-nos, amiúde com veículos parados ou estacionados nas passagens destinadas à travessia de peões, passa-deiras, difi cultando ou mesmo impedin-do a travessia dos mesmos.

Neste caso, para além do condutor estar a incorrer numa contra-ordena-ção grave, está a colocar em perigo o peão, pondo em causa a sua seguran-ça.

É tempo das entidades responsáveis procederem à eliminação dos lugares autorizados, situados nos locais supra-citados e que violam a legislação vigen-te no Código da Estrada (apenas para cobrar o pagamento de mais um lugar), devendo reforçar a punição aos condu-tores infractores.

Não basta policiar e estar atento ao pagamento dos lugares referenciados com parquímetro, urge a necessidade de proteger os cidadãos, estando atentos a locais críticos e vulneráveis como as passadeiras!

O Kia Picanto ressurge no mercado português com um visual totalmente novo. Nas motorizações, o novo

Kia Picanto marca o fi m dos modelos a diesel, mas a grande novidade é que, lá mais para o fi nal do Verão, seja vendida uma versão a GPL.

Será um motor de um litro - 1.0 -, total-mente construído de raiz para funcionar, indiferentemente, a gasolina ou a GPL. Numa altura em que o preço dos com-bustiveis é um factor que pesa na hora de escolher carro novo, a Kia oferece

esta nova motorização a gás de petróleo liquefeito, que além de menos poluente é substancialmente mais barato, ron-dando os 80 cêntimos por litro. Sendo menos efi ciente termicamente, o motor perde algum rendimento e gasta um pouco mais, mas o saldo fi nanceiro fi nal é bem compensador.

A comutação entre o combustivel a usar é automática. Hoje em dia, com a rede nacional de GPL já relativamente grande, não falta onde abastecer. Pelo menos nos meios urbanos e na rede de itinerários principais.

KIA Picanto Monovolume GPL

iMiEV totalmente electricoMitsubishi

A Auto Sueco, concessionária da Mitsubishi em Viseu, fez a apresentação pública, com direito a test-drive, do primei-

ro eléctrico puro do construtor nipónico.O iMiEV, representa uma grande apos-

ta da Mitsubishi neste tipo de viaturas.Nesta altura, a autonomia poderá ser

o ponto fraco destes automóveis. Ron-da os 100 kilómetros antes de pedir para que sejam recarregadas as baterias, que são de iões de lítio. Em Viseu há vários postos instalados, mas ainda não se

sabe muito bem como, quando e quanto custa a sua utilização.

A solução é ligar o carro a uma tomada de electricidade normal para, após seis horas, termos de novo uma carga com-pleta. Para uma carga mais rápida (80% em apenas 20 a 30 minutos) basta ligar o Mitsubishi i-MiEV a uma tomada trifásica de 330 volts e 50 amperes.

Recarga à parte, o iMiEV é prático, si-lencioso, não poluente, confortável, visu-almente interessante e uma solução para um futuro que é já hoje.

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25 | Junho | 2011

A Soveco, no Parque In-dustrial de Coimbrões, é

o novo concessionário em Viseu da marca Jeep.

O nome é mítico e vem do início da década de 40 quanto o exército norte-americana desafi ou as marcas a construirem um veículo ligeiro de re-conhecimento. Na oca-sião, a Willys-Overland e a American Bantam Car Manufacturing Company responderam ao desafi o, às quais se viria a juntar a

Ford. Acabou por nascer o Willys Quad que na sua versão fi nal MB daria lu-gar à viatura que o Mundo conheceu por Jeep.

O primeiro Jeep civíl chegaria ao mercado em 1945, e desde então é uma marca de referência no mercado do todo-o-terreno.

O Wrangler é, desde que surgiu em 1985, um modelo vencedor nas suas várias evoluções. É um todo o terreno puro e duro.

Em Viseu, a Jeep agora

é na Soveco.A marca vem aumentar

a família da empresa que já comercializa os mode-los Iveco, e aos quais jun-tou há cerca de um ano as italianas Fiat, Alfa Romeo e Lancia.

Durante a apresentação da nova marca na Sove-co, foram exibidos alguns exemplares dos modelo todo-o-terreno da Jeep, destacando-se as reno-vadas versões do Wran-gler, lançadas há poucas semanas, como o Sahara, Sport e Rubicon.

Em Viseu agora é na Soveco

O novo Lancia Ypsilon está a chegar a Portugal no

que é já a sua quarta ge-ração.

Em Viseu, o mais pe-queno da família Lancia vai ser apresentado em dia de aniversário da So-veco, este sábado, dia 25 de Junho.

O novo Lancia Ypsilon

é um exemplo do melhor estilo italiano. Pela primei-ra vez, nas suas quatro gerações, tem versão de 5 portas. Foi projectado para oferecer conforto aos devotos do char-me Lancia, excelência tecnológica e estilo único.

Para ver de perto, este sábado, no concessio-nário Soveco, em Coim-brões.

Novo Ypsilon chega a PortugalJeep Lancia

No fi m-de-semana 18 e 19 de Junho, a Litocar, em

conjunto com a Renault Portugal, promoveu mais de 200 cursos de condu-ção em segurança. Foi na cidade da Guarda que tudo aconteceu. Ao longo de dois dias, os clientes Litocar tiveram a oportu-nidade de aperfeiçoar co-nhecimentos em matéria de condução em seguran-

ça. A iniciativa a que a Re-

nault Portugal chamou “A Estrada é imprevisível”, desafi ou os automobilistas a melhorarem as suas ca-pacidades e conhecimen-tos de condução através da oferta de mais de 200 cursos de condução em segurança.

Com a duração de duas horas e meia, os cursos procuraram dar a conhecer aos condutores, os equi-

pamentos de segurança dos veículos Renault e da forma como estes actuam nas situações mais ad-versas, através de experi-ências reais, em diversas simulações controladas e sem risco para os interve-nientes. No fundo, preten-deu-se que os condutores aperfeiçoassem as suas técnicas de condução de forma a melhorarem o seu comportamento na estra-da.

Renault

Condução em segurança

A Mini já divul-gou as pri-meiras ima-gens e as

primeiras informações sobre o mais recente elemento da família, o Mini Coupé.

A marca assume que pretende com este mo-delo “uma nova inter-pretação de um despor-tivo ultra compacto que promete uma qualidade de condução melhorada e as melhores perfor-

mances entre a gama Mini”.

O Mini Coupé exi-be uma silhueta plana, onde se destaca o teja-dilho estilo que mais pa-rece um “capacete.

O novo modelo, de apenas dois lugares, será equipado com a tecnologia Minimalist de série, que permite poupar nos consumos e nas emissões de CO2.

Vem ainda equipado,

de série, com controlo de estabilidade enquan-to o controlo de tracção com diferencial autoblo-cante é opcional.

Nos motores, o Mini John Cooper Works Coupé, debita 211 cv. Quanto ao modelo Mini Cooper S Coupé, terá uma potência de 184 cv.

Haverá ainda a versão Mini Cooper Coupé, de 122 cv e a Mini Cooper SD Coupé, de 143 cv.

Mini

Novo Cooper Coupé

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24 | Junho | 2011

Mercedes

É Coupé e tem Classe (C)

Em 125 anos de história de sucesso, é a primeira vez que a Mercedes inclui uma versão Coupé na sua Série

C.Apresentado em Março no Salão de

Genebra, chega agora ao mercado por-tuguês e promete uma grande legião de fãs, principalmente para quem gosta de um puro desportivo carregadinho de classe e design.

O novo modelo impressiona pela forma como combina pura diversão ao volante com uma efi ciência exemplar. Este modelo foi pensado para agradar a uma grupo etário entre os 35 e os 45.

Joachim Schmidt, Chefe de Vendas e Marketing da Mercedes-Benz Cars, disse durante a apresentação do Clas-se C Coupé que: “ao ampliar a linha de opções da Classe C, estamos cons-cientemente à procura novos clientes”.

A Mercedes apostou assim num mo-

delo jovem, elegante e dinâmico. No design está lá tudo o que é

Mercedes. Visto de lado, o novo coupé seduz pelas suas proporções compac-tas, silhueta baixa (41 mm mais plana do que a berlina), com “ombros” po-derosos e um estreito pilar C em um design de três-box clássico. Caracte-rísticas tipicamente coupé que incluem o longo capô, pára-brisas longo e incli-nado que neste modelo se estende ao tejadilho.

Na frente, domina a grelha proemi-nente do radiador, incluindo o pára-choque. A entrada de ar central abre para cima, formando uma unidade típi-ca de um coupé.

Na traseira, o novo Mercedes-Benz C-Class Coupé parece desportivamen-te curto com um tejadilho que fl ui além do eixo traseiro.

A sensação de profundidade aumen-ta com o indicador LED central o que

parece fl utuar na frente das bandas vermelho superior e inferior de luz com os seus LEDs mais profundamente set.

A saia traseira AMG, além de cortar o sistema de exaustão de gases de esca-pe, que faz com que a traseira se man-tenha mais limpa, dá ainda ao veículo uma qualidade distintamente desporti-va e dinâmica.

Nas motorizações, pode optar-se entre três a gasolina e dois diesel, to-dos de injeção directa e a função start / stop ECO de série.Todas as variantes são unidades BlueEFFICIENCY, parti-cularmente efi cientes e amigas do am-biente.

As versões automáticas apresentam a avançada PLUS 7G-TRONIC de sete velocidades de transmissão automáti-ca. O CDI C 220 e C 250 CDI variantes diesel e o motor a gasolina básico C 180 vêm com uma transmissão manual de seis velocidades de série.

Novo Chevrolet AveoAntes do êxito que foi o lançamento do Cruze, o Aveo

foi o Chevrolet mais vendido em todo o mundo. Agora chega a versão 2011 que permite à Chevrolet entrar no muito competitivo segmento dos utilitários.

É um carro com um exterior totalmente redesenha-do, com uma secção dianteira de aspecto agressivo, onde se destacam faróis com dupla óptica e a dupla grelha típica da marca.

No interior é também tudo diferente. As motorizações prometes poupança de combustível baixas emissões poluentes.

O Chevrolet Aveo foi projetado para tornar a condu-ção quotidiana em carro pequeno numa experiência di-nâmica e agradável. Para garantir um comportamento ágil, os engenheiros desenvolveram um chassis total-mente novo para o Aveo, que está entre os mais rígidos do seu segmento. O Aveo tem motores gasolina de 1.2 litros, com 70 ou 86 cv, um 1.4 litros, com 100 cv, e um 1.6 com 115 cv. Pela primeira vez, o Aveo disponibiliza motores Diesel, de 1.3 litros com 75 ou 95 cv, incluindo o sistema Start/Stop.

Peugeot mostra o novo 508

A Peugeot divulgou as primeiras imagens oficiais e di-vulgou alguns detalhes do novo 508.

A versão sedan, que recebe a denominação GT, e a ver-são SW agora mostradas, revelam um novo padrão visu-al para a marca, com uma entrada de ar frontal menos agressiva.

O novo conjunto óptico tem linhas mais rectas, enquan-to no capô se destacam os vincos que realçam o emblema da marca no centro. O modelo vem equipado com um fi-lete de LEDs para iluminação diurna.

Nas motorizações, o Peugeot 508 será equipado com o novo sistema stop/start denominado e-HDi, o que pro-porciona uma maior economia de combustível. Em bre-ve, a marca espera comercializar a versão equipada com a tecnologia híbrida “HYbrid4 , a qual debita 200 cv de potência e tracção às quatro rodas, e capaz de rodar em modo 100% eléctrico.

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25 | Junho | 2011

O Citroen DS4 chegou ao m e r c a d o português.

É o segundo modelo da gama DS e apresenta-se como uma espécie de cruzamento entre as linhas de um coupé, a praticabi-lidade de uma berlina e a posição de condução de um SUV.

Como o seu irmão mais “pequeno” DS3 atingiu cerca de 100 mil unidades

comercializadas, número que superou todas as ex-pectativas da Citroen, no DS4 repete-se a receita: pegar numa base existen-te e transformá-la em algo diferente, para melhor. O DS4 baseia-se no mais recente C4, mas é muito mais que uma mera ope-ração de cosmética. Além do capô, motor, e faróis dianteiros, o resto é mu-dança. Desde logo o DS4 destaca-se pela posição

mais elevada de condu-ção, muito ao estilo SUV.

Na fase de lançamento, a gama apresenta duas motorizações Diesel - 1.6 (HDi e e-HDi) de 112 ca-valos e 2.0 HDi que debita 163 cavalos de potência. Para o próximo mês de Julho, a marca francesa espera começar a co-mercializar esta variante e-HDi com uma caixa de velocidades totalmente manual.

Citroen DS4

Atreva-se

A Renault apresentou uma versão do Mégane Re-nault Sport ainda mais “musculada”.

Com 265 cv e 360Nm de binário, o Mégane R.S. Trophy possui uma efi-cácia sem paralelo na sua categoria. O aumento da potência, associado a uma nova definição dos pneumáticos permite tirar ainda melhor partido do chassis cup.

O Mégane R.S. Trophy será ime-diatamente identificável graças ao stripping preto no tejadilho, as deco-rações exteriores específicas, o novo aileron aerodinâmico, as jantes 19” STEEV em preto brilhante com um filamento vermelho, e pela placa nu-

merada. A iluminação de dia, de LED, subli-

nha esta forte presença visual.No interior, as baquets Recaro, em

tecido ou couro, dão o mote para o temperamento desportivo à seme-lhança do elemento central do painel de bordo com a função R.S. Monitor. Este inovador sistema de telemetria regista os desempenhos e afixa, em tempo real, os parâmetros mecâni-cos do carro.

A produção deverá limitar-se a 500 exemplares, e possuirá elementos estilísticos específicos.

O Mégane R.S. Trophy será comercializado em vários países eu-ropeus, incluindo Portugal.

Mégane RS Trophy

Performance de topo

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culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h20, 21h50, 00h10*Um Sonho de Rapariga(M12) (Digital)

Sessões diárias às 17h00* (* Só Dom.)Carmem 3D(M6Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h00, 16h30(Exc. Dom.), 19h10 (Exc. Dom.), 22h00, 00h30*Ressaca 2

(M16) (Digital)

Sessões diárias às 21h20, 00h25*Velocidade Furiosa 5(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 17h20, 21h10, 00h15*Pirata das Caraibas: Por Estranhas Marés(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h40, 17h40, 21h30, 00h20*X-Men - O Início(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h15* (*5ª e Dom.), 14h20, 16h40, 19h00O Panda do Kung Fu2_VP(M6) (Digital)

Sessões diárias às 13h40, 16h20, 18h50, 21h40, 00h35*Empresta-me o teu Na-morado(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h45, 16h20, 19h00, 21h35, 00h00*

Ressaca 2(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h00* (*5ª e Dom.), 14h20, 16h35, 18h50O Panda do Kung Fu2_VP(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h30, 16h05, 18h40, 21h20, 23h55*A Águia da Nona Legião(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 17h05, 21h00, 00h05*

Pirata das Caraibas: Por Estranhas Marés(M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h40, 16h55, 19h10, 21h50, 00h30*O Castor(M12) (Digital)Sessões diárias às 13h10, 15h20, 17h35, 19h50, 22h05, 00h20*Professor Baldas(M12) (Digital)

Legenda: * Sexta e Sábado

Arcas da memóriaexposVISEU

∑Instituto Piaget

Até dia 30 de Julho

Exposição “Reinventan-

do a Digressão”, de Mário

Vitória.

TONDELA

∑Museu Terras de Bes-

teiros

Até dia 21 de Agosto

Exposição de pintura de

Alexandre Magno.

SANTA COMBA DÃO

∑Biblioteca Municipal

Até dia 30 de Setembro

Exposição “Viagem pela

História da Imprensa San-

tacombadense”.

VILA NOVA DE PAIVA

∑Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até dia 30 de Junho

Exposição de fotografia “V

Concurso Internacional de

Fotografia National Geo-

graphic Portugal”.

Até dia 30 de Junho

Exposição “02 - Arquitecos

em Exposição”.

roteiro cinemas

S. Miguel - Balada de um fi ndar de tarde

Estreia da semana

Empresta-me o teu Namo-rado– Rachel é uma talentosa advogada, uma amiga generosa, fiel, mas infelizmente, solteira…como a sua melhor amiga Darcy faz questão de lhe relembrar cons-tantemente. Mas depois de cele-brar o seu trigésimo aniversário, Rachel, a perpétua boa menina, acaba inesperadamente nos bra-ços de Dex

Destaque

(Evocação dos Silva Mendes)

S. Miguel é um suave re-canto e eu creio poder di-zer que fica ali, à beirinha de Viseu, nesse extra-mu-ros da cidade antiga onde sempre demorou, jeito de eremítico pouso, como no tempo em que El-Rei Rodrigo por ali cumpriu as penitências que a poética do lugar decerto atenuou. Soltas oliveiras de tronco secular que viram os fran-ceses passar em seu cami-nho sombreiam docemente o adro da capela que a gente vê deserto, tarde sobre tar-de, neste findar de Prima-vera.

Quem olhar a Ocidente vê no alto, sobre o longe, em nítido recorte, os foga-réus da Catedral e do Mu-seu, bandeira que ainda são da velha cidadela. Pa-redes- meias, para quem olha nessa direcção, corre um verde renque de lourei-ros aqui e além esburacado, lado a lado com o muro alto de bem soldada alvenaria que é, como os loureiros e como as oliveiras, centenar. O renque de loureiros, diz Pinho Leal, marcava o limi-te natural da abonada cerca que ia pelo Sul a S. Miguel e a Nascente se estendia às portas do Fontelo, descen-do pelo Norte à Rua da Re-gueira onde se encostava, sumptuosa, uma mansão. Moraram aqui os primeiros Silva Mendes de Viseu, D.

Eugénia, a Baronesa, onde entronca a generosa Vis-condessa de S. Caetano e o douto Silva Mendes, o “Rei João”, que foi pai de D. Ma-ria do Céu da Silva Mendes, benemérita alma a quem tanto deve a Misericórdia de Viseu e o Lar-Escola de Santo António.

Nome de Rua, nome de Bairro, um Bronze, uma quase perdida memória! Homenagem parca e me-recida. Teimosamente flo-rindo dezena e meia de ja-poneiras lembram as mãos que cortavam as estranhas flores do Japão para mesa de Páscoa e chão de procissão. Meia dúzia de cedros ain-da alvoroça a vizinha pai-sagem com seu majestoso porte e recorda em vão os foros de desaparecida fidal-guia. A arqueologia de um muro quebrado, o renque esburacado dos loureiros, a bica que goteja sobre a pia redonda de uma fonte amo-rosa, um banco esquecido com cartas de “Ricardina”, o tanque oitavado vazio das águas que regavam jardins de flores e a linha das hor-tas somam apenas memó-rias, só memórias esqueci-das. Um canto de rapariga que se não ouve mondando ervas no jardim. A balada que nós temos de inventar ao findar da tarde!...

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

O Auditório Municipal Carlos Paredes, em Vila Nova de Paiva, recebe amanhã um espectáculo de dança com a Escola de Ballet e Dança do INATEL, pelas 21h30.

D Espectáculo de dança

Foi apresentado na ACERT o programa do Festival de Músicas do Mundo – “Tom de Festa”, que vai acontecer de 13 a 16 de Julho, em Tondela.

A 21ª edição vai reve-lar encantamentos musi-cais nacionais e interna-cionais marcantes, num programa recheado de momentos culturais plu-ridisciplinares. Esta edi-ção é “especial”, uma vez que se enquadra nos 35 anos da ACERT. O objec-tivo é que o Tom de Festa invada a cidade e saia do espaço físico da ACERT.

“A ACERT na cidade e a cidade na ACERT”, dis-se José Rui, director da ACERT.

Apesar de não ter re-velado o investimento do “Tom de Festa”, José Rui garante que o orçamen-to é “mais reduzido” que nos anos anteriores, mas a qualidade vai manter-se.

O “Tom de Festa” abre na quarta-feira com um concerto do Conserva-tório Regional de Músi-ca de Viseu, Dr. Azeredo Perdigão. No total vão es-tar em palco 300 músicos,

todos actuais professores e alunos da instituição.

No dia 14 actua o nome mais sonante do festi-val. Vieux Farka Touré, conhecido como o “Jimi Hendrix do Sahara”, co-meça a digressão euro-peia em Tondela. Sofía Rei, no dia 15 de Julho, é outro dos nomes mais carismáticos das músi-cas do mundo. A canto-ra, compositora, letrista e produtora conjuga os rit-mos sul-americanos com os encantos do Jazz.

Tiago Virgílio Pereira

“Tom de Festa” abre com concerto de 300 músicos21ª edição ∑ Tornar Tondela um espaço único de festival é o objectivo

A Vieux Farka Touré, no dia 14 de Julho, é a grande atracção desta edição

Jornal do Centro24 | Junho | 2011

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CULTURAS

A Diferentes géneros de dança numa iniciativa pioneira na cidade

A organização do Vis-tacurta e o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, promovem uma sessão de apresentação da edi-ção de 2011 do Festival de Curtas de Viseu, na Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva, na pró-xima segunda-feira, dia 27 de Junho.

Vai ser apresentado o balanço de filmes rece-bidos, os parceiros do projecto, os locais onde,

a partir de quatro de Ju-lho, serão apresentados os filmes em competi-ção e os prémios a fa-cultar.

Vistacurta - Festival de Curtas de Viseu é or-ganizado pela projec-to Património/Empó-rio e pelo Cine Clube de Viseu, com o propósito de divulgar a produção audiovisual regional. As-senta numa plataforma de visionamento e vota-ção online e anunciará

os premiados numa ses-são de cinema ao ar li-

vre, no dia 21 de Julho, na Praça D. Duarte, em Viseu. TVP

Sessão de apresentaçãodo Festival de Curtas

TeresaAdão voltaa ganhar

Pelo segundo ano consecutivo, Teresa Adão, investigadora e d o c e n te n a E B 2 , 3 de Moi ment a da Beira, venceu o concurso literário “ H i s tó r i a s … c o m Matemática”, com o conto intitulado “ U m Z e r o S e m valor”.

A iniciativa, que já vai na quarta edição, é promovida pelo Instituto Politécnico de Viseu (IPV), e destina-se também a alunos dos 1º e 2º ciclos dos distritos de Viseu, Guarda e Aveiro.

O c o n c u r s o pretende desenvolver a c o m p e t ê n c i a m a t e m á t i c a n o s a lunos, promover a sua capacidade d e c o m u n i c a ç ã o escrita e estimular a cr iat iv idade de docentes e discentes em torno de temas de matemática.

A e n t r e g a d e prémios decorrerá no dia 30 de Junho, quinta-feira, na Aula Magna do IPV. TVP

VariedadesDestaque

A Albergaria José Alberto, em Viseu, vai ser o palco do workshop “Clown - Desenvolvimento Pessoal”, no próximo dia 1 de Julho, a partir das 14h00, com o orador José Sebastião. A participação neste workshop tem um custo de 50 euros.

D Workshop “Clown - Desenvolvimento Pesso

Lamego convida a dançar este fim-de-semana

O tempo e o modo - João Luís Oliva

Um conceito armadilhado

“Cultura” é palavra que entra em qualquer conver-sa e faz parte de qualquer texto. Redondo vocábulo, fluente, de fácil utilização. Mas, quando tentamos de-finir e delimitar o conceito a que está ligada, aí depara-mo-nos com uma verda-deira armadilha. Afinal, não é assim tão clara a re-lação do nome com a coi-sa; e ainda menos quando se trata de associar cultura a governo.

De facto, num senti-do amplo, cultural é tudo o que não é natural; tudo o que a marca do homem criou, modificou ou acres-centou à natureza. Ensaio de resposta abrangente, mas manifestamente pou-co operativo para a gover-nação. Um Ministro da Cultura, assim definida, seria o único detentor do poder.

Vamos, então, apertar o cerco: mais conotada com o sapiens do que com o faber, a cultura é, num sentido mais restri-to, a caixa humana das ideias, dos saberes e das artes. Neste caso, a ques-tão mantinha-se, embora diferente na dimensão: o Ministro da Cultura não estaria sozinho a gover-nar mas era hiperpode-roso supervisor geral, qual Salazar nas Finan-ças em 1928. É que são as ideias – políticas, econó-micas, sociais, filosófi-cas, religiosas – que de-terminam, gerem, con-dicionam e enquadram o saber, o saber fazer e o criar. Enfim, a pintura e o teatro, mas também o en-sino, a energia, o produ-to interno bruto, a dívida pública (e privada...).

Temos mesmo de res-tringir ainda mais o con-ceito e aí encontrar a acepção mais comum de “cultura”: a produção e so-cialização da criação ar-tística; isto é, da literatura, da música, das artes plás-ticas, do cinema, das ar-tes de palco... É certo que se reduziu o âmbito, mas não a importância, a uni-

versalidade ou a densida-de. Afinal, o cultivo do mi-lho, o fabrico do parafu-so, a introdução da moedasão meios (meios...) de melhorar e funcionalizar a vida humana de modo a proporcionar-lhe o encon-tro (e esse é que é o fim) consigo mesma. No fundo, quando se diz que “fulano não tem vida própria”, é de vida cultural que estamos a falar. É o encontro com o “eu” e com o “outro”, eco-nomicamente não produ-tivo, que justifica a exis-tência humana individual e social. Atenção: não é de um orwelliano Ministério da Vida Própria que esta-mos a falar, mas de uma instituição que proporcio-ne organicamente o de-senvolvimento dessa cria-tividade e a sua fruição, na justa medida da interven-ção dos poderes públicos.

Vem isto a propósi-to – podia não vir, masvem – da substituição do Ministério da Cultura por uma Secretaria de Estado na dependência do Pri-meiro-ministro. E o que está em causa não é a ge-nerosidade orçamental; é, isso sim, a associação da dignidade ministerial à existência de uma vi-são estratégica e de uma ideia de política cultural, enquanto uma Secretaria de Estado assume um ca-rácter fundamentalmente executivo e a que, em lu-gar de uma consideração global, se associa um de-sempenho parcelar.

E, daí, pode ser que me engane, até porque, ver-dadeiramente, houve poucos Ministros da Cul-tura (talvez só Lucas Pi-res e Manuel Carrilho...). Francisco José Viegas co-nhece a matéria, sabe re-flectir sobre ela e tem ac-tos e percurso que o pro-vam; aderiu, porém, à tese segundo a qual um Ministério da Cultu-ra podia ser substituídopor uma Secretaria de Es-tado.

Poder, podia; mas não era a mesma coisa...

Cinema

O Teatro Ribeiro Con-ceição, em La mego, promove uma mostra de dança que vai per-correr a cidade.

A pr imeira edição da “Dança? Mostra de Dança” já começou e vai continuar até dia 2 6 . Assim , a ma n hã , a p a r t i r d a s 1 0 h 3 0 até às 12h30, a aula é dedicada à interacção de capoeira. A entra-da é livre até ao limite máximo de 20 pessoas. À tarde, um workshop de danças de salão e, pelas 21h30, o espec-tácu lo com o gr upo Trança , formado no Teatro Ribeiro C o n c e i ç ã o . N o d o m i n -g o , a p a r -tir das 10h30, está previsto um work shop de “Da n-ce Kids”, para crian-ças dos 5 aos 9 anos. A tarde vai encerrar as actividades com ae-robic dance e promete

ser um dos pontos al-tos de uma iniciativa popular na Avenida de Lamego.

Tiago Virgílio Pereira

Jornal do Centro24 | Junho | 2011

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CULTURASO Museu Grão Vasco, em Viseu, inserido na iniciativa “Paço ao Sába-do”, propõe a conferência “O desenho é o meio e o homem finali-dade. Almada Negreiros, alguns desenhos e ilustrações”, amanhã, a partir das 15h00, por André Silveira.

DConferência no Grão Vasco

Está tudo preparado para mais uma edição das tradicionais Cavalha-das de Vildemoinhos, em Viseu.

Pela 359 vez esta festa começa hoje bem cedo e o desfile, à imagem de outros anos, promete en-cher as ruas da cidade de Viriato de cor e alegria, fazendo as delícias de miúdos e graúdos.

O que poucos sabem é que por detrás desta grande festa está um tra-balho árduo realizado por homens e mulheres, na sua maioria habitan-tes de Vildemoinhos.

Desde o início da se-mana, o Jornal do Cen-tro acompanha os úl-timos preparativos nos “bastidores” das Cava-lhadas, no pavilhão onde os carros artísticos são construídos.

Apesar da boa dispo-sição com que fomos re-cebidos, o certo é que o cansaço era evidente. Os últimos quatro meses fo-ram de trabalho intenso, sobretudo das 21h00 às 2h00 da madrugada.

Após ser aprovado o

projecto do carro artís-tico, mentores e ajudan-tes começam a traba-lhar com o pensamento no primeiro lugar. O pri-meiro classificado ganha um prémio monetário de 2.650 euros. Nos últimos dez anos, o artista Carlos Toipa obteve o primeiro lugar em oito ocasiões. O “trambelo”, nome pelo qual são conhecidos os habitantes de Vildemoi-nhos, faz isto “por amor à tradição”. Este ano, cons-truiu , entre outros “car-ros”, um grifo que consi-dera ter “todas as condi-ções para vencer”.

Contudo, o maior car-ro alguma vez concebido assente num único atre-lado vai, decerto, atrair muita admiração. Tra-ta-se de um dinossauro com 18 metros de com-primento e cinco metros de altura.

Este ano vão desfilar 20 carros, onze artísticos e 9 tradicionais. Todos vão receber prémio monetá-rio. O último recebe 900 euros, valor que tem de ser retribuído à Comis-são das Cavalhadas uma

vez que esta “empresta” o montante para cada pro-jecto “andar”.

Este ano, as Cavalhadas de Vildemoinhos vão ser filmadas, não pelo cidadão comum, mas pela produ-tora responsável pela rea-lização da novela “Remé-dio Santo”, que está a ser gravada em Viseu. Sofia Alves é uma das actrizes que vai aparecer.

Mesmo para quem não aprecie, as Cavalhadas de Vildemoinhos valem pela história que acarre-tam e o certo é que pou-cos viseenses ficam indi-ferentes.

Tiago Virgílio Pereira

Cavalhadas de Vildemoinhos desfilam hojeEdição 359 ∑ Continua a ser uma das festa viseense com mais impacto e história

A cidade de S. Pedro do Sul vai estar em festa de 28 de Junho a 3 de Ju-lho. Numa homenagem ao santo padroeiro que dá nome ao concelho, a autarquia prepara seis dias de festa com desta-que para o feriado mu-nicipal, dia 29. Todos os dias, no largo em fren-te ao edifício da Câmara Municipal haverá activi-dades de índole cultural, desportiva, lúdica e recre-ativa. A par dos espectá-

culos as festas oferecem também as tradicionais tasquinhas para viver o verdadeiro ambiente de santos populares. Dia 28, actua o grupo de clássicos de rock “Urtigas”, o gru-po de cantares de Lafões Alafum vai estar em palco dia 29. O grupo musical Dour’Orquestra dá músi-ca a 2 de Julho. Rui Ban-deira é cabeça de cartaz a 3 de Julho. Os espectácu-los estão marcados para as 22h00.

Seis dias de festaem S. Pedro do Sul

Seis marchas participaram este ano nas tradicionais Marchas de S. António de Viseu que decorreram no Sábado à noi-te, na Avenida da Europa. A vencedora é conhecida dia 3 de Julho.

Até amanhã, dia 25, Nelas recebe as festas do município. Esta sexta-feira, dia 4 é feria-do municipal no concelho. À noite o grupo de concertinas Sons do Minho anima o pal-co. Já no sábado é a vez de ac-tuar a banda Mundo Cão.

A sede do município é o palco principal do certame, que inclui exposições das ac-tividades das freguesias, uma feira de artesanato regional, a Feira do Livro, exibições fol-clóricas e actuações de ban-das filarmónicas e de grupos

musicais. Sessões de teatro e de cinema, conferências, provas desportivas e a já re-conhecida sessão de pintu-ra colectiva, que conta com a participação de artistas plás-ticos do concelho, comple-tam o programa.

Nelas na recta finalassinala feriado municipal

Cinfães, Pedro Abrunhosa, dia 25, 22h30Moimenta da Beira, Procissão em Honra de S. João, dia 24, 18h00Armamar, José Cid, dia 24, 22h00Penedono, desfile etnográfico de S. Pedro, dia 29, 16h00

tam o programa.

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saúdeESTUDO DENUNCIA RECOLHA DEFICIENTE DE RESÍDUOS HOSPI-TALARES PERIGOSOS

Em mais de metade dos hospitais públicos, a recolha e transporte dos resíduos pe-rigosos é feita durante as ho-ras de presença dos utentes, o que aumenta os riscos co-locados à saúde humana por estes materiais. Revela um relatório da Escola de Eco-nomia e Gestão da Univer-sidade do Minho.

“Em cerca de 67 por cen-to das instituições hospitala-res que produzem resíduos perigosos, a recolha e trans-porte interno de resíduos é feita durante as horas de presença do público”, refe-re o “Diagnóstico da Situa-ção 2010 – Prevenção, Pro-dução, Recolha e Tratamen-to de Resíduos Hospitalares em Portugal Continental”.

Segundo o relatório, os re-síduos hospitalares apresen-tam riscos de contamina-ção por microorganismos, de contacto com materiais cortantes ou perfurantes ou com substâncias radioati-vas, de contacto com subs-tâncias químicas que podem ser ingeridas ou mesmo com substâncias carcinogénicas, entre outros.

DANIELA RUAH NA LUTA PELA PREVENÇÃO AUDITIVA

A actriz portuguesa a trabalhar em Nova Iorque, Daniela Ruah dá a cara por uma cam-panha de marketing vi-ral sobre prevenção au-ditiva.

AudioClínica ele-g e u D a n i e l a R u a h como protagon ista de uma campanha de marketing viral, apos-tando numa comuni-cação direccionada para os jovens presen-tes nas redes sociais. É um alerta para com-portamentos de risco – como ouvir música alta - a mensagem de pre-venção é dirigida a um público pouco atento a esta realidade.

A campanha nasce a pensar nos 500 mi-lhões de pessoas de todo o mundo que, se-gundo a Organização Mundial de Saúde, so-fram de algum grau de perda auditiva, e pro-cura abrandar e inver-ter a tendência deste número.

Aneurisma da ortadebatido em Viseu Congresso ∑ O encontro decorre no Hotel Montebelo até sábado

Está a decorrer até amanhã, dia 25, no Hotel Montebelo em Viseu, o XI Congresso da Socie-dade Portuguesa de An-giologia e Cirurgia Vas-cular (SPACV).

O encontro conta com a participação de espe-cialistas nacionais e es-trangeiros que abordam temas como a doença aneurismática, a doen-ça arterial periférica e a doença venosa.

Ontem, quinta-feira realizou-se integrado no congresso, o primei-ro rastreio nacional de aneurismas da aorta ab-dominal.

De acordo com Ar-mando Mansilha, se-cretário-geral da SPA-CV, “esta campanha de rastreios, apoiada pelo

Alto Comissariado para a Saúde, pretende sen-sibilizar a opinião pú-blica e o poder político para a necessidade de inscrever esta patolo-gia silenciosa num pro-grama de rastreio obri-gatório”.

O aneurisma da aor-ta abdominal é uma do-ença que não apresen-ta sintomas e é uma das causas de morte súbita. Por ano, em Portugal, surgem cerca de 750 no-vos casos deste aneuris-ma com uma mortalida-de superior a 50 por cen-to em caso de rotura.

O p r o g r a m a d e rastreio vai decorrer até Março de 2012 em todas as capitais de distrito de Norte a Sul do país, tam-bém Açores e Madeira. A Primeiro rastreio nacional de aneurismas

decorreu na cidade

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SAÚDE

Vai realizar-se uma ses-são pública, no Auditório do Balneário Rainha Dª Amélia, em S. Pedro do Sul, no domingo, a partir das 18h00.

O encontro pretende ser de partilha de conhe-cimentos sobre as parti-cularidades da Fibromial-gia e Síndrome de Fadiga Crónica e como actuam as curas termais no seu tra-tamento e é dirigido para os termalistas e associa-dos da Myos - Associação

Nacional Contra a Fibro-mialgia e Síndrome de Fa-diga Crónica.

A sessão vai contar com a participação de médicos das termas de S. Pedro do Sul, médicos convidados pela Myos e responsáveis directivos de ambas as instituições.

A sessão pública inse-re-se nas terceiras Jorna-das de Saúde Termal: “As Curas Termais na Fibrolo-gia”, que se realizam ama-nhã e domingo, nas Ter-

mas de S. Pedro do Sul. Este mês é dedicado a

esta doença reumática de causa desconhecida e na-tureza funcional que se manifesta com maior fre-quência na idade adulta. Estão a ser levadas a cabo várias iniciativas de divul-gação, aprofundamento e reflexão sobre os sinto-mas, as causas e os efei-tos positivos das curas termais na Fibromialgia, que atinge mais de 300 mil portugueses. TVP

Sessão pública de esclarecimentos em S. Pedro do SulFUMAR AUMENTA RISCO DE REINCIDÊNCIADO CANCRODA PRÓSTATA

O s h o m e n s c o m cancro da próstata e que fumam quando lhes é diagnosticada da doença têm risco acrescido de reinci-dência da patologia após o tratamento e morrer. A conclusão é de um estudo publi-cado nos Estados Uni-dos.

Segundo o estudo, citado pela agência AFP, o tabaco agrava a intensidade do tu-mor e aumenta os ris-cos de reincidência da doença e de mortali-dade, incluindo a car-diovascular.

A i n v e s t i g a ç ã o , publ ic ad a n a e d i -ção de 22 a 29 de ju-nho da revista Jour-nal of the American Medical Association e citada pela agência Lusa , abrangeu um universo de 5.366 ho-mens com cancro da próstata, entre 1986 e 2006.

A i nda de acordo com o estudo, os fu-madores aos qua is fo i d i a g nost ic ado um cancro da prós-tata sem metástases tiveram 80 por cento mais riscos de terem um cancro generali-zado do que os não fumadores. Ao invés, os homens que dei-xaram de fumar dez anos antes do diag-nóstico reduziram o risco de mortalidade ao mesmo nível dos não fumadores.

O presidente do Co-légio de Oncologia da Ordem dos Médicos, Jorge Espírito Santo, salienta que o estudo confirma que o taba-co “é um agente cau-sador de tumores” e, daí, “a necessidade de não se fumar”.

Para o presidente da Sociedade Portu-guesa de Oncologia, Ricardo Luz, trata-se de “mais uma evidên-cia” de que os doentes com cancro “pioram” com o consumo de ta-baco.

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ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.

TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

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CLASSIFICADOS Jornal do Centro24 | Junho | 201134

Page 35: Jornal do Centro - Ed484

A SchoolHouse está a promover cursos de For-mação Financiada Espe-cializada na área da agri-cultura, área, por muitos, considerada em franco crescimento e com fortes possibilidades de expan-são num futuro a curto e médio prazo.

A formação, promovi-da ao abrigo do Programa PRODER, destina-se a ba-

charéis, licenciados e qua-dros técnicos e científicos das áreas de ciências agrá-rias, biologia, áreas de ges-tão agrícola ou outras áreas de intervenção podendo os candidatos estar em situa-ção de desemprego ou a exercer funções nas áreas a que se candidata.

Os cursos de formação especializada no âmbito do PRODER são financiados

e certificados, sem custos para os formandos a quem é atribuído o subsídio de alimentação.

Com a frequência destes cursos os formandos irão adquirir formação especia-lizada em diversas áreas de ciências agrárias, moderni-zando o conceito na agri-cultura portuguesa.

Esta oferta formativa está disponível em Moimenta

da Beira, Viseu e Castro Daire, no distrito de Viseu, mas também em Peso da Régua, Guarda, Águeda, Coimbra, Aveiro, Lourinhã, Algarve.

Os interessados podem contactar uma unidade SchoolHouse ou aceder ao site http://schoolhouse.pt/proder/ para conhecer a oferta de cursos e fazer a sua inscrição.

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Praticante de cabeleireira (com carteira profissional e pelo menos 1 anos de experiência): lavar; pentear; frisar; etc. Folgas: domingo e 2ª feira. Ordenado: 485.00 euros. Lamego – Ref. 587763573

Chefe de vendas. Gestão comercial da secção de bebidas, liderança de equipas, vendas, encomendas e negociação com fornecedores, com formação em enologia. Lamego – Ref. 587765121

Chefe de vendas. Atendimento, controle de qualidade, reposi-ção, com experiência mínima de 2 anos em vendas na secção de peixaria bem como conheci-mentos de informática ao nível do utilizador. Lamego – Ref. 587765128

Chefe de cozinha. Chefiar a equipa do restaurante, preparar ementas e gestão comercial com experiência e formação na área e conhecimentos de informática. Lamego – Ref. 587765140

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Cabeleireiro com experiência ou formação e carteira. Lamego – Ref. 587766020

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Empregado de mesa. Lamego – Ref. 587767729

Cozinheiro com experiên-cia. Moimenta da Beira – Ref. 587770401

Canalizador. Técnico de gás e ou canalizador com experiência. Lamego – Ref. 587770408

Electricista – Instalações eléctricas de baixa tensão; climatização; etc… (com carteira profissional e carta de condu-ção de ligeiros). Lamego – Ref. 587770450

Servente - Construção civil e Obras públicas. S. João da Pesqueira – Ref. 587771114

Pedreiro. S. João da Pesqueira – Ref. 587771118

Empregada de limpeza. Lamego – Ref. 587771132

Motorista de pesados. Armamar – Ref. 587771199

Empregado de balcão. Lamego – Ref. 587771449

Geólogos e geofísicos. Armamar – Ref. 587771891

Cozinheiro. Moimenta da Beira – Ref. 587772286

Cabeleireiro com experiência. Lamego – Ref. 587772686

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Serralheiro mecânico / traba-lhador similar. Vouzela – Ref. 587748245

Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278

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Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

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(232 483 460)Canalizadores. Viseu – Ref. 587770337

Mecânico Auto. Viseu – Ref. 587770159

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Carpinteiro de Limpos. Penalva do Castelo – Ref. 587765643

Técnico de Venda. Viseu – Ref. 587769761

Técnico de Electromecânica. Covilhã – Ref. 587766419

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Pedreiro. Viseu – Ref. 587770358

Copeiro. Viseu – Ref. 587769928

Electricista da Construção Civil. Mangualde – Ref. 587770794

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Cozinheiro. Mangualde – Ref. 587771514 Auxiliar Limpeza Industrial (Limpa Chaminés). Viseu – Ref. 587771381

Técnico de Gás. Viseu – Ref. 587765514

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Técnico de Frio / Climatização. Mangualde – Ref. 587760827

Soldador. Mangualde – Ref. 587762815

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Jornal do Centro24 | Junho | 2011 35

Page 36: Jornal do Centro - Ed484

Armando da Fonseca Duarte, 49 anos, casado. Natural de Santo Adrião, Armamar e residente S. Cosmado, Armamar. O funeral realizou-se no dia 21 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de S. Cosmado.Agência Funerária IgrejaArmamar Tel. 254 855 231

Diamantino Duarte Ferreira, 61 anos, divorciado. Natural e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 21 de Junho, pelas 10.00 horas, para o cemitério do Vilar, Castro Daire.Etelvina Pereira Cardoso, 73 anos, casada. Natural de Ermida e residente em Moura Morta, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 21 de Junho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Moura Morta.Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

António Duarte Pena, 77 anos, casado. Natural e resi-dente em Meã, Parada. O funeral realizou-se no dia 16 de Junho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Parada.Agência MorgadoCastro Daire Tel. 232 107 358

Maria Fernanda Pais Correia, 84 anos, casada. Natural e residente em Santiago de Cassurães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 13 de Junho, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães.António Almeida Abrantes, 65 anos, casado. Natural de Fornos de Maceira Dão e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 16 de Junho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde.Avelina Jesus Santos, 76 anos, divorciada. Natural de Quintela de Azurara e residente em Oliveira, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Mangualde.Esmelindra da Conceição, 85 anos, casada. Natural e residente em Santiago Quintela de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Quintela de Azurara.Carlos da Silva Morais, 91 anos, solteiro. Natural e residente em Póvoa de Cervães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de Junho, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Póvoa de Cervães.Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Arminda da Conceição, 79 anos, viúva. Natural de Fragosela, Viseu e residente em Fornos de Maceira Dão, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 19 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Fornos de Maceira Dão.Agência Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097

Aurora Dias Martins, 92 anos, viúva. Natural e resi-dente em Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 21 de Junho, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Cambra.Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Guilhermina Conceição Rodrigues, 78 anos, solteira. Natural e residente em Lugar da Igreja, Figueiredo de Alva. O funeral realizou-se no dia 19 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Figueiredo de Alva.Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

José Ferreira Gomes, 76 anos, casado. Natural e residente em Vila Nova, Campo, Viseu. O funeral rea-lizou-se no dia 22 de Junho, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Campo.Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Joaquim Paulo de Oliveira Ribeiro, 45 anos, casado. Natural de Viseu e residente em Póvoa de Sobrinhos, Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Junho, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Viseu.Maria Madalena Lopes, 92 anos, solteira. Natural e residente em Coimbrões. O funeral realizou-se no dia 20 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de S. João de Lourosa.Silvina de Oliveira, 81 anos, casada. Natural e resi-dente em Abraveses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Abraveses.Agência Funerária D. DuarteViseu Tel. 232 421 952

Marcelino Cabral, 85 anos, casado. Natural e residente em Torredeita. O funeral realizou-se no dia 22 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério local.Alzira de Jesus, 85 anos, viúva. Natural de S. Cipriano e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de S. Cipriano.Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

Augusto Valter da Silva, 85 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Gumirães. O funeral rea-lizou-se no dia 20 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.Manuel de Oliveira, 87 anos, casado. Natural de S. João de Lourosa e residente em Póvoa de Abraveses. O funeral realizou-se no dia 19 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.Maria Luísa Pinto Silva Machado, 78 anos, casada. Natural de S. Salvador e residente em Paradinha. O funeral realizou-se no dia 22 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Paradinha.Rita de Jesus Esteves Gaspar, 91 anos, viúva. Natural e residente em Repeses. O funeral realizou-se no dia 22 de Junho, pelas 14.30 horas, para o cemitério velho de Repeses.Ermezinda do Amparo Fidalgo, 64 anos, casada. Natural de Bodiosa e residente em Oliveira de Cima. O funeral realizou-se no dia 21 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

NECROLOGIA INSTITUCIONAIS

(Jornal do Centro - N.º 484 de 24.06.2011)

Jornal do Centro24 | Junho | 201136

Page 37: Jornal do Centro - Ed484

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

FOTOS DA SEMANA

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

Quando a ecopista é atravessada por estradas, para “abrandar” a velocidade dos ciclistas, ou há uns obstáculos em madeira que têm que ser contornados, ou foram colocadas correntes. Ultimamente as correntes têm sido arrancadas para que os ci-clistas não precisem de parar. Resumindo: passam em grande velocidade e correm o risco de provocar acidentes porque não contam com os carros nem os automobi-listas contam com ciclistas a circular tão depressa. Este (foto), em Santarinho, é um dos casos em que as correntes estão arrancadas.

O programa CED (Cap-tura, Esterilização e De-volução), método utiliza-do pela Associação Ani-mais de Rua, tem vindo a conquistar cada vez mais o reconhecimento da comunidade. Uma re-solução da Assembleia da República (Resolução n.º 69/2011) de Abril des-te ano, publicada em Di-ário da República, reco-menda ao Governo que “promova a realização de programas CED em colónias de animais de rua estabilizadas e insti-tua o conceito de «cão ou gato comunitário» que

garanta a protecção le-gal dos animais que são cuidados num espaço ou numa via pública limi-tada cuja guarda, deten-ção, alimentação e cuida-dos médico-veterinários são assegurados por uma parte de uma comunida-de local de moradores.” Como já não era sem tempo, estas recomenda-ções têm como objectivo criar uma nova política de controlo das popula-ções de animais erran-tes no nosso país, pro-movendo “o não abate” e apelando ainda à respon-sabilidade e ao envolvi-

mento da sociedade nes-ta problemática dos ani-mais de rua.

Com este conceito de “animal comunitário”, os animais de rua pode-riam ser registados, va-cinados e poderiam até ter abrigos em zonas pa-catas, próximos das ca-sas dos seus protectores, sem haver permanente-mente o pânico das in-vestidas dos canis mu-nicipais. Este estatuto poderia dar protecção a milhares de cães que são mantidos pela comuni-dade. De que é que esta-mos à espera?

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Nins

Movimento no Facebook

Uma jovem advogada de Viseu

quer transformar a casa de

Aristides numa “Escola de Cidadania” | página 7

À conversa

“A colocação deste meio [helicóptero

do INEM] em Aguiar da Beira vai ser

um erro prejudicial para os doentes”

Victor Almeida, presidente da Associação Portuguesa

de Medicina de Emergência Independente | página 6

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Nissan MicraOutubro de 2010Nova geração

Opel MerivaJunho de 2010Nova geração

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Suzuki SwiftOutubro de 2010Nova geração

Toyota Auris HSDAgosto de 2010Híbrido

A história da Garagem Lopes, S.A. é, antes de mais, a história de uma família.

A sua fundação em 1910 par-tiu do sonho de um homem, An-tónio Lopes Ferreira, que viu na incipiente indústria automó-vel o futuro dos transportes e, consequentemente, o motor do desenvolvimento industrial. Ini-ciou naquela data a sua activi-dade com uma empresa de alu-guer de veículos motorizados - a Garage Lopes -, que veio a tor-nar-se, no ano de 1924, o primei-ro concessionário autorizado da Ford em Portugal.

Durante os anos 50, a Gara-gem Lopes, S.A. desenvolve-se e alarga a sua rede de distribuição, mercê de um trabalho contínuo que, já então, englobava os trac-tores e alfais agrícolas.

Em 1959 dá-se o falecimen-to do fundador António Lopes

Ferreira, passando então as res-ponsabilidades para o filho An-tónio Lopes Ferreira Júnior e seus cunhados, José Eduardo da Costa Faro e Mário da Cruz Ri-beiro.

É já sob a orientação desta ge-rência que a Garagem Lopes sofre um novo impulso, dando início ao que já fora o sonho do fundador - a mudança das insta-lações para outras maiores. Em 1962 aumentou-se o capital para 1800 contos e formalizou-se a constituição da Garagem Lopes, Lda.

No terreno com cerca de 10 mil metros quadrados que o funda-dor havia adquirido, na Av. An-tónio José de Almeida, foram erguidos grandes pavilhões, equipados com o que de mais moderno existia naquela altura, para a reparação e assistência de quaisquer viaturas, privilegian-

do, como é natural, os veículos da marca Ford.

No ano de 1993 faleceu o sócio gerente António Lopes Ferreira Júnior, tendo ascendido à gerên-cia os filhos dos sócios, António Carlos Lopes Ferreira, Eduardo José Lopes Faro, Daniel LopesRi-beiro. Fruto do desenvolvimento a que a empresa havia chegado, e a que eles não eram alheios, já que há muitos anos estavam li-gados às diversas actividades da firma, procedeu-se a novo au-mento de capital social para 90 mil contos, totalmente suporta-do pela família. Por esta altura, foram também conduzidas para a Av. António José de Almeida, os serviços de peças, adminis-tração e contabilidade.

O grande desenvolvimento dos negócios levou a que, na década de 90, as marcas Honda e Bosch se separassem da casa-mãe. cria-

ram-se então duas novas empre-sas: a S.E.V., Lda. e a Ondavis, Lda., cada uma das quais com total independência, e que, ge-ridas já por elementos da quarta geração, ocupam um lugar im-portante no respectivo segmento do mercado.

Entretanto, a secção de tracto-res sofre uma profunda altera-ção, optando a gerência pela re-presentação da SAME, um dos maiores construtores mundiais do ramo.

A mudança dos stands de ex-posição para as novas instala-ções representa o final de um ci-clo iniciado nos finais dos anos 70. Fica agora a empresa reunida debaixo do mesmo tecto, possi-bilitando uma melhor supervi-são e coordenação dos trabalhos e, consequentemente, a oferta de serviços de melhor qualidade aos seus clientes. PR

s, SA Garagem Lopes, SA

100 anos:

e A história de

esquatro gerações

FIAGRISA cidade de Seia volta

a receber feira de

actividades económicas página 8

Fogos florestais

Primeiro grande

incêndio em

Mangualde página 13

“Agricultores

devem pagar

os seguros

de colheitas”

José

Lor

ena

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

| página 5

FutebolLanding e Tiago Rente

reforçam o plantel

do Tondelapágina 24

A história da Garagem Lopes, S.A. é, antes de mais, a históriade uma família.

A sua fundação em 1910 par-tiu do sonho de um homem, An-tónio Lopes Ferreira, que viuna incipiente indústria automó-vel o futuro dos transportes e,consequentemente, o motor do desenvolvimento industrial. Ini-ciou naquela data a sua activi-dade com uma empresa de alu-guer de veículos motorizados - a Garage Lopes -, que veio a tor-nar-se, no ano de 1924, o primei-ro concessionário autorizado da Ford em Portugal.

Durante os anos 50, a Gara-gem Lopes, S.A. desenvolve-se e alarga a sua rede de distribuição, mercê de um trabalho contínuo que, já então, englobava os trac-tores e alfais agrícolas.

Em 1959 dá-se o falecimen-to do fundador António Lopes

Ferreira, passando então as res-ponsabilidades para o filho An-tónio Lopes Ferreira Júnior e seus cunhados, José Eduardo daCosta Faro e Mário da Cruz Ri-beiro.

É já sob a orientação desta ge-rência que a Garagem Lopes sofre um novo impulso, dando início ao que já fora o sonho dofundador - a mudança das insta-lações para outras maiores. Em 1962 aumentou-se o capital para 1800 contos e formalizou-se a constituição da Garagem Lopes, Lda.

No terreno com cerca de 10 milmetros quadrados que o funda-dor havia adquirido, na Av. An-tónio José de Almeida, foram erguidos grandes pavilhões, equipados com o que de mais moderno existia naquela altura, para a reparação e assistência de quaisquer viaturas, privilegian-

do, comoda marca

No ano gerente AJúnior, tencia os filhoCarlos LopJosé Lopesbeiro. Frutoa que a eme a que elesque há muigados às divfirma, procmento de camil contos, do pela famforam tambéa Av. Antónios serviços dtração e cont

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Comércioe serviços em sintoniaToponímia∑ Rua deve o seu nome a Francisco Alexandre Lobo, bispo de Viseu

No coração da cida-

de de Viseu situa-se a

Rua Francisco Alexandre

Lobo, que deve o seu nome

ao homem com o mesmo

nome que foi Bispo desta

cidade.Cruzando-se com a

Travessa dos Olivais e li-

gando o Largo de Santa

Cristina ao Largo Gene-

ral Humberto Delgado, a

Rua Alexandre Lobo é es-

paço de concentração de

comércio e serviços di-

versificados, como clíni-

cas médicas, escritórios

de advogados, passando

pelo Auditório Mirita Ca-

simiro, um espaço cultu-

ral emblemático da cidade

de Viseu.Mas também o comércio

está representado. Desde

conceituadas e variadas lo-

jas de vestuário e calçado,

passando por perfumarias

e até uma parafarmácia, é

possível encontrar nesta

rua um pouco de tudo.

Se passear pela cida-

de e ao passar pela Rua

Alexandre Lobo, pode

encontrar a conceitua-

da e famosa Confeitaria

Amaral, responsável pela

confecção de variadas es-

pecialidades e doçarias

regionais, como os viria-

tos, os pastéis de feijão e

as mais recentes “rotun-

dinhas”. Em frente, a Pas-

telaria Lobo, famosa pela

sua qualidade, e que em

1989 foi visitada pelo en-

tão Presidente da Repú-

blica Mário Soares.

O trânsito, na rua, faz-se

apenas em sentido ascen-

dente e o estacionamen-

to é totalmente pago, facto

que é criticado por alguns comerciantes.

Emblemática é também a Igreja do Carmo, herança

do século XVIII.

textos ∑ Raquel Rodrigues

A Rua liga a Santa Cristina ao Largo General

Humberto Delgado

O Auditório Mirita Ca-

simiro é propriedade do

Centro Cultural Distrital

de Viseu e dispõe de uma

sala com capacidade de 250

lugares. Neste espaço a pro-

gramação é diversificada,

apresentando teatro, cine-

ma e música. Anualmen-

te, o Auditório Mirita Ca-

simiro recebe o Festival de

Teatro Jovem de Viseu, or-

ganizado pela autarquia. O

nome desta sala homena-

geia a actriz Mirita Casi-

miro, natural da cidade de

Viseu onde nasceu a 10 de

Outubro de 1914.

Mirita Casimiro:

espaço de cultura

Segundo o historiador

Alberto Correia, a Igreja do

Carmo “data de finais do

século XVIII e as obras do

conjunto do edifício arras-

taram-se por muitos anos,

resultando numa obra de

grande impacto.

No interior predomina a

talha dourada joanina (de fi-

nais da primeira metade do

século XVIII) que reveste a

capela-mor, os retábulos do

corpo principal, os púlpitos

e as janelas.O tecto foi pintado por

Pascoal José Parente, em

perspectiva e mostrando

no centro a Virgem com o

Menino ao colo a ser coroa-

da por anjos. A capela-mor e

o corpo da igreja são revesti-

dos por um friso de azulejos

rococó”.

Igreja do Carmo:

herança do século XVIII

textos ∑ Raquq

Jornal do Centro

25 | Junho | 2010

16

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José

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EDIÇÃO 43225 DE JUNHO DE 2010

∑ Uma jovem advogada de Viseu apresentou um projecto no facebook para transformar

a casa de Aristides de Sousa Mendes numa “Escola de Cidadania”, mas um ano depois a

ideia caiu no esquecimento.

∑ O primeiro grande incêndio do ano no distrito de Viseu registou-se em Mangualde a 23

de Junho. Seguiu-se um Verão particularmente difícil para os bombeiros na região.

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Esta tartaruga de porte médio foi fotografada no rio Pavia, em Viseu por um leitor. Tudo indica que tenha sido atirada ao rio por um cidadão que se fartou dela em casa e, por ignorância, entendeu que seria o melhor lugar para a abandonar. Um biólogo ex-plicou ao Jornal do Centro que fez mal. A tartaruga fica fora do seu habitat natural, vai competir com os habitantes naturais do rio, como as rãs e outros. A tartaruga vai, por exemplo, comer o que não lhe pertence.

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erei

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Jornal do Centro24 | Junho | 2011 37

Page 38: Jornal do Centro - Ed484

JORNAL DO CENTRO24 | JUNHO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 24 de Junho, tempo limpo. Temperatura máxima de 32ºC e mínima de 12ºC. Amanhã, dia 25 de Junho, algumas nuvens. Temperatura máxima de 36ºC e mínima de 18ºC. Domingo, dia 26 de Junho, tempo limpo de manhã, possibilidade de chuva durante o dia. Temperatura máxima de 35ºC e mínima de 16ºC. Segunda, dia 27 de Junho, tempo limpo. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 13ºC.

tempo: tempo limpo

Sábado, 25Viseu∑ Terceiro percurso pedestre de Viseu - Rota de Santa Eufémia, na Freguesia de Cepões, com concentração às 16h30, junto à capela de Santa Eufémia.

Domingo, 26Tondela∑ Recriação da visita da Rainha Dona Mafalda ao Couto de Santa Maria de Canas, às 17h00, em Canas de Santa Maria. A recriação integra-se nas comemorações do dia da freguesia.

Quinta, 30Viseu∑ Dia aberto na Estação Agrária de Viseu para comemorar os 75 anos da instituição, a partir das 8h30.

Viseu∑ Semana da Freguesia de Coração de Jesus. A iniciativa prolonga-se até 3 de Julho.

agenda∑ Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

A pesada herança *No dia da assinatura do acordo político entre

o PSD e o CDS, Pedro Passos Coelho disse à im-prensa: “não usaremos nunca a situação que her-dámos como uma desculpa para aquilo que tiver-mos de fazer.”

Contrariamente ao que parece, isto não quer di-zer que Pedro Passos Coelho se vá abster de falar da “pesada herança” que recebeu. Todo o governo que chega fala da “pesada herança” deixada pelo governo que se foi.

O que o primeiro-ministro quis dizer é que nun-ca vai falar nem dos submarinos nem do BPN.

Os cognitáriosAntonio Negri e Michael Hardt são os autores

de “Império”, uma obra de leitura obrigatória para quem quiser compreender a ordem política mundial saída da globalização.

Antonio Negri gosta de seguir de perto as movi-mentações populares. Como não podia deixar de ser, ele esteve recentemente em Espanha a anali-sar o movimento dos “indignados” e contou o que viu num texto que se acha na net no blogue “Outras palavras”, com o título “Toni Negri vê a Espanha rebelde”.

Nas calles y plazas em luta, o autor andou a ouvir muitos activistas atingidos em cheio pela crise sis-témica global que chegou a Espanha em 2007 quan-do rebentou a bolha do imobiliário, bem antes da fa-lência do Lehman Brothers no outono de 2008.

Toni Negri chama a um dos sub-grupos em luta “os cognitários” porque os seus elementos são “tra-balhadores digitais e cognitivos, precários do sec-tor de serviços e de todos os géneros de actividade imaterial, estudantes e jovens sem futuro.”

Nunca tinha lido o termo em lado nenhum: à se-melhança do “proletariado” da revolução industrial, há agora o “cognitariado” das sociedades em rede.

* Texto do blogue Olho de Gato adaptado para aqui.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

A Casa do Pessoal do Hospital S. Teotónio de Viseu vai realizar o 2º Passeio Internacional de Carros Antigos e Clássi-cos, amanhã e Domingo, sob o mote “À Descoberta do Castelo”.

Este ano a organiza-ção conta com cerca de 90 carros inscritos. Os

três carros mais antigos datam de 1929, um deles vem de França.

Para quem estiver in-teressado em ver estas “raridades”, pode faze-lo amanhã, das 14h00 às 15h30, no Adro da Sé de Viseu.

No Domingo os auto-móveis partem para Pe-

nedono, “à descoberta do Castelo”, pelas 8h30.

A organização do even-to não esquece o apoio dos patrocinadores e diz mesmo que “sem eles não era possível realizar um evento desta envergadu-ra”.

Tiago Virgílio Pereira

“À Descoberta do Castelo”∑ Hoje e amanhã as “raridades” vão passear

2º passeio de carros antigos e clássicos

A Cerca de 90 carros inscritos num evento que só é possível devido aos patrocinadores

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Sernancelhe recebe amanhã a 3ª prova do Tro-féu Nacional de Resistên-cia 12 H de BTT. A organi-zação está a cabo da Mon-tycirclemix e da Casa do Benfica de Sernancelhe, com o apoio do município de Sernancelhe.

A prova, avalizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, conta ainda com os apoios da Vodafone, Red Bull, Sportzone, Smi-le, Maxxis, MSC, Trelock,

Bikezone, Sram, Truvativ, Avid, Rock Shok.

Prova de BTTem Sernancelhe

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