jornal do centro - ed501

44
| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 12 pág. 18 pág. 19 pág. 21 pág. 25 pág. 29 pág. 35 pág. 37 pág. 40 pág. 42 pág. 43 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > SUPLEMENTO > ESPECIAL > DESPORTO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Paulo Neto Semanário 21 a 27 de Outubro de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 501 1,00 Euro Publicidade Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Nuno André Ferreira “Parece que estamos perante uma engenharia financeira que vai beneficiar grupos privados que hoje exploram as auto-estradas” | páginas 8 a 10 Publicidade Publicidade Francisco Almeida, Porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens nas auto-estradas A25, A23 e A24 PORTAGENS

Upload: jornal-do-centro-viseu

Post on 11-Mar-2016

287 views

Category:

Documents


30 download

DESCRIPTION

Jornal do Centro - Ed501

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal do Centro - Ed501

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

pág. 02pág. 06pág. 08pág. 12pág. 18pág. 19pág. 21pág. 25pág. 29pág. 35pág. 37pág. 40pág. 42pág. 43

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> ECONOMIA> SUPLEMENTO> ESPECIAL> DESPORTO> CULTURA> SAÚDE> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPaulo Neto

Semanário21 a 27 de Outubrode 2011Sexta-feiraAno 10N.º 501

1,00 Euro

Pub

licid

ade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Nun

o A

ndré

Fer

reira

“Parece que estamos perante uma engenharia financeira que vai beneficiar grupos privados que hoje exploramas auto-estradas”

| páginas 8 a 10

Pub

licid

ade

Pub

licid

ade

∑ Francisco Almeida, Porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens nas auto-estradas A25, A23 e A24

PORTAGENS

Page 2: Jornal do Centro - Ed501

praçapública

palavrasdeles

r Parece-me que estigmatizar, constan-temente, os trabalha-dores da função públi-ca e reformados não será o melhor caminho para colmatar os erros acumulados daqueles que passeiam por este país e ‘arredores’, incó-lumes à crise que origi-naram.”

Duarte LoboCronista, Voz de Lamego, 18/10

r Se durante anos andámos a pedir dinhei-ro que agora temos de pagar e temos o mesmo dinheiro que tínhamos antes, a única possibilidade é poupar em dose dupla.”

Mário PereiraCronista, Gazeta da Beira, 29/09

rO que aconteceu na Madeira faz perigar a bondade da democra-cia. O povo não pode ser quem mais ordena quando ordena o que ordenou.”

Francisco José AlvesMédico, Grande Porto, 14/10

rPosso, ainda e sem receio de engano, deduzir que tal acordo [ortográfi-co] apareceu para tapar, como peneira bem rala, o pouco conhecimento de quem escrevia mal, mas que passou a fazê-lo bem em virtude das regras fabricadas para as explicações adequadas a determinada burrice.”

Manuel ArmandoPadre, Jornal da Bairrada, 13/10

O Orçamen-to tomou conta da nos-sa vida, para a alterar em definitivo”

Este é provavelmente, o Orçamento mais malquerido, de que há memória.

Um documento de que toda a classe política foge, como diabo da cruz, mas, do qual os cidadãos, não podem fugir. O Governo foge, por que não é respon-sável pelo deficit, a oposição foge, por que não quer, que lhe sejam assacadas responsabilidades.

Este é um orçamento cheio de es-pectros: quem foram os responsá-veis? Quem escondeu? Quem oblite-rou? Quem devia auditar e não auditou? Quem errou? Quem se e, corrompeu? Quem foram os incompetentes? Quem sonegou a informação? Quem, quem, quem….

Esta é uma narrativa já gasta, onde a máxima lusa, ganha outra vez: a culpa morreu solteira.

O princípio de Jorge Sampaio, de que há mais vida para além do Orçamen-to, já não faz sentido: o Orçamento to-mou conta da nossa vida, para a alterar em definitivo. Sempre teve influência circunstancial, é certo, mas agora, vai alterá-la radicalmente, imiscuindo-se nas nossa relações, inquinando a coe-são social, exigindo mudança de com-portamentos, de modos de vida. Bem diferente, portanto. Ou seja, há mais vida para além do deficit e também… mais morte.

O que se avizinha é profundo, vai in-terferir com os alicerces civilizacio-nais. Portugal, vai ser diferente… para pior. O sentido retrógrado, em marcha acelerada da nossa sociedade, é uma evidência.

Por tudo isto, este Orçamento é exe-crado, amaldiçoado e sujeito ao vitupé-rio mais emotivo, não só por vir cortar benefícios, mas também, porque pro-mete um futuro sombrio.

Ninguém acredita já, que passada a tormenta, venha a bonança.

A última vez, que assistimos a uma consolidação orçamental, foi em 1928.

O Orçamento desse ano teve pela pri-meira vez um superavit. Salazar, em 1931, declarou, que “Portugal, vai ver-se obrigado a dobrar-se sobre si pró-prio, em população, em capitais, em produção, em consumo.” (História de Portugal, Coordenador Rui Ramos, Es-fera dos Livros, 2009). Onde é que eu já ouvi isto?????

As medidas brutais de Salazar, justi-ficavam-se, face ao impacte da crise de 1921, da valorização do escudo, em 1924, e da Grande Depressão de 1929.

Não pretendo, estabelecer qualquer convergência ou conotação, com o ce-nário actual. Mas, lembrar apenas, que depois da implementação deste mode-lo económico e social, que efectiva-mente estabilizou as finanças públicas, o povo viveu tristemente muitos anos, em limiares de indigência absoluta.

Já não temos um Orçamento equili-brado, há mais de 30 anos.

O Orçamento devia ser um momento de unidade e solidariedade, para fazer face à crise. Devia ser percebido, em ambiente de cidadania.

O Orçamento de Estado é um contra-to, que o Estado estabelece com os con-tribuintes, e tem em Democracia, uma importância relevante, na resolução de conflitos. Nele deve estar desenhado o cenário macroeconómico e respecti-vas análises de sensibilidade, que vão permitir à sociedade civil, interpretar as opções tomadas pelo Governo. Na leitura do Orçamento, percebe-se, as convicções, o entusiasmo e a vontade política de um Governo.

Sempre nos habituámos, a olhar para ele, como um documento técnico, en-fadonho, que uns quantos tecnocratas cozinhavam lá por Lisboa. Hoje, senti-mos na carne, finalmente, que é muito mais do que isso, como referi atrás.

A austeridade é anunciada como exi-gência nacional, em nome, da preser-vação do Estado Social. O que encerra

uma lógica paradoxal: como se preten-de manter o Estado Social, com um re-ceituário liberal?

Talvez haja uma interpretação, para este estimulante dilema. E, essa her-menêutica, pode encontrar-se, numa expressão muito ouvida ultimamente: a terapia de choque. Quando a li, num qualquer jornal, planei imediatamente para o núcleo utópico, uma leitura re-cente de Slavoj Zizek (Da Tragédia à Farsa, Argumentos, 2009). Zizek vê na crise e nas medidas gravosas decididas, uma estratégia para a implementação de uma terapia liberal.

Zizeck, é um filósofo eslovaco, que acredita no fim do marxismo, mas, o utiliza enquanto instrumento de aná-lise ideológica: “ainda que o marxis-mo tenha morrido, o imperador nu continua a assombrar-nos com os seus novos trajes.” (Zizeck, idem).

O r a , a q u e s t ã o e m a p r e ç o , posicionada assim no campo da ideo-logia (quem disse que tinha morrido?), traz luz à desculpabilização do capi-talismo, pela hecatombe financeira. Isto é, a austeridade é dura, mas será breve, já que o capitalismo progride em ciclos de crise: a tal destruição criadora.

Seja como for, o Orçamento está aí. As trevas estão anunciadas para dois anos. Só que manda o bom senso, que se diga, que dois anos, vão multipli-car-se por muitos. Não voltam mais. Esse argumento, dos dois anos, pode ser utilizado por países desenvolvidos, que têm capacidade económica, que lhes permite recuperar. Nós, não. Sem tecido produtivo, com uma mão-de-obra pouco qualificada, como vamos gerar crescimento económico?

Com esta austeridade densa, vamos equilibrar as contas (?), apenas com um objectivo: que nos continuem a em-prestar dinheiro, nos próximos anos.

É triste, mas, é mesmo assim.

Opinião

Orçamento de(t)Estado

José Lapa Técnico Superior do IPV

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

2

Page 3: Jornal do Centro - Ed501

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Como reagiu às medidas de austeridadeanunciadas pelo Primeiro-Ministro?

Importa-se de

responder?

É uma vergonha. Os responsáveis desta miserável situação são todos os Governos, desde o 25 de Abril de 1974. Chegámos a este ponto por causa da má gestão do erário, e os respon-sáveis devem ser criminalizados. Quero reformar-me e sair deste país.

Acho uma barbaridade porque não há equidade na distri-buição dos sacrifícios. Ainda não vi aplicada nenhuma medida que reduzisse os salários dos gestores públicos aliás, o que o Sr. Passos Coelho fez foi aumentar o número de elementos do Conselho de Gerência da Caixa Geral de Depósitos e aumentar brutalmente os salários. O exemplo devia ser dado pela classe alta, o que não acontece. Acredito que esta má gestão é feita de forma consciente pelo actual Governo.

Acho que nos estão a tirar, simplesmente, os direitos adqui-ridos com o 25 de Abril.

Compreendo a necessidade da implementação de medidas de rigor, esperando que haja o cumprimento, escrupuloso e exemplar, por parte dos dirigentes. Tenho para mim, que os sacrifícos exigidos vão não só atrasar o crescimento econó-mico, como vão ser perniciosos para a qualidade de vida dos portugueses. Tratam-se de medidas penalizadoras para toda a população, a maioria sem qualquer culpa do estado a que chegou o País.

Luís BrancoFuncionário Público

João MagalhãesFuncionário Público

António VeríssimoFuncionário Público

Edite Teixeiro de Lemos.Professora na Escola Superior Agrária do

Instituto Politécnico de Viseu

estrelas

Nuno PeixeiroInvestigador

Prometeu em Viseu, à família PSD, a construção da auto-estrada Viseu-Coimbra. Esqueceu-se, po-rém, de referir quando se iniciam as obras, mais parecendo uma pro-messa incongruente em semana de terrível austeridade.

Afonso AbrantesPresidente da Câmara

Municipal de Mortágua

números

399O domingo passado foi

o dia com mais incêndios florestais este ano. A Au-toridade Nacional de Pro-tecção Civil contabilizou um total de 399 ocorrên-cias em 24 horas.

Álvaro Santos PereiraMinistro da Economia

Ano após ano, porfiadamente, a autarquia local coloca-se no mapa do Campeonato de Portugal de Ralis. Desta feita, com um aperi-tivo extra: desta prova sair o novo Campeão Nacional de 2011.

Viseense e ex-aluno da Escola Secundária de Emídio Navarro, cientista e investigador, viu abri-rem-se-lhe as portas da Universi-dade da Sorbonne, como assisten-te, num reconhecimento do méri-to pessoal.

Publicidade

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

3

Page 4: Jornal do Centro - Ed501

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Outrora, a retórica foi a “ars bene dicendi”; a arte de bem dizer, a elo-quência. Hoje, a maior parte das ve-zes é a arte do equívoco, da dissi-mulação, da tentativa de caucionar como nobre realidades cínicas, como diria Barthes.

Perante o discurso do primeiro mi-nistro proferido na semana passada, em cenário de “Apocalypse Now” e “amanhã-veremos”, além de se vis-lumbrar com mestria uma manipu-lação intermitente da “langage de bois”, estamos perante uma peça de retórica interessante, que visa justi-ficar o estado de sítio em que ficou o desalentado país no “day after”, através das medidas terríveis que implementou para Portugal e para os portugueses, tentando, com al-gum sucesso, depois, atenuar e fun-damentar o desespero consequente com o aceno da esperança e mini-mizar o espectro da morte latente com um talvez-oásis de um talvez-futuro.

Para justificar medidas como “a expansão de horários”, a “elimi-nação dos subsídios de Natal e de férias; a “taxa de redução pro-

gressiva”; os “cortes muito subs-tanciais nos sectores da Saúde e da Educação”; a “eliminação das deduções fiscais”; a “redução das pensões de reforma” e etc., a rea-lidade nacional foi primeiro descrita nestes tons:

“gravidade; terrível estrangula-mento; escassez de crédito; emergên-cia nacional; esgotado; derrapagens orçamentais; consequências gravosas; contracção económica; deterioração severa; agravamento substancial; peso dos prejuízos; endividamento; situação negativa; esforço adicional; objectivos já exigentes; esforço redo-brado; actuais dificuldades; terríveis perigos; imediato encerramento; não pagamento de salários; incumpri-mentos em cadeia; falências em mas-sa; falta de competitividade; incapa-cidade; instância de importar bens, alimentos e medicamentos; pressões; cenário negro; ameaças reais; espiral económica descendente; paralisia de funções do Estado; deterioração eco-nómica; contracção profunda e pro-longada; desemprego exponencial; sacrifício; limite; incumprimento; va-cilação; desespero; medidas intolerá-

veis; despedimentos indiscriminados; situação de emergência; decisões de último recurso; o colapso da estrutu-ra básica do Estado social; os desvios na execução orçamental; desperdício; reduzidos os limites; eliminação; re-dução; frustração de todos os portu-gueses; acumular tantos erros; somar tantos excessos; encolher os ombros; vale de dificuldades; fuga à reali-dade; excessos retóricos; difícil esta-do actual de coisas; graves problemas do presente; colapso do país; implacá-veis; evasão fiscal; resignação; difí-cil e inevitável; perigosas tendências; problemas adicionais; hesitações; la-xismo; desbaratar; emergência nacio-nal; a gravidade da situação; riscos; incertezas…”

Ora bem, em traços gerais, em dis-curso expositivo enumerativo, aqui está o estonteante cenário negativo que o PM encontrou. O Inferno de Dante não seria pior…

Depois de tais labaredas, avoca ainda a ignorância dos factos, o que não abona da credibilidade de um projecto para salvar Portugal, nem desculpa a ziguezagueante inver-são de um compromisso. Porém, até

DirectorPaulo Neto, C.P. n.º TE-251

[email protected]

Redacção (redaccao@

jornaldocentro.pt)

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

José [email protected]

Tiago Virgílio [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoRua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP - 3500-680 Repeses, Viseu• Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Ediçãode Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado na ERC sobo nº 124 008SHI SGPS SA

GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Editorial Neste vale (tudo) de dificuldades

Paulo NetoDirector do Jornal do Centro

[email protected]

Escrever algo positivo num momen-to em que no País a mudança espera-da nos castiga, tanto ou mais, quanto a herança herdada requer um invul-gar exercício de abstracção, sobretudo porque, na minha leiga opinião, já não está em causa apenas a economia e o défice, mas sim a soberania nacional e a sobrevivência das pessoas e famílias que, vivem já com o desespero de ter que enfrentar um dia pior após um dia para esquecer. Já ultrapassámos a fase do abismo e vivemos como Paul Krug-man em 2007 metafóricamente referia, na sua coluna de opinião do New York Times, o momento Wile E. Coyote em que na cena clássica do desenho ani-mado, o coiote chega à beira do pre-cipício e continua a andar, ignorando o vazio e só quando olha para baixo e disso conscientemente se apercebe en-tão cai abruptamente, ou se preferirem numa visão mais simplista mas, ainda assim igualmente assustadora embora porventura cómica, vivemos no País a anedota do fulano que depois de cair do 20º andar, ao passar pelo 10º ainda se sente capaz de dizer:

- Até agora tudo bem !Por ora, vamos deixar a alegoria

sobre a trágica realidade que somos obrigados a pagar com impostos, suor e sacrifício e, desejar que antes do fi-nal da queda os nossos políticos en-contrem a almofada capaz de nos am-parar o futuro e devolver a esperança e alegria de viver, até porque agora

de pouco ou nada valerá chorar so-bre leite derramado e, importa sim reinventar a politica e sobretudo os políticos. Importa mais fazer do pas-sado lições aprendidas, fechar a sete chaves as sete portas do Inferno em que nos querem enclausurar e, abrir uma das sete portas da cerca afonsi-na da nossa “Viseu, Senhora da Beira, eternamente bonita, fidalga e sem-pre romeira” para ganharmos ânimo e motivação. E, convenhamos que a nossa cidade e as nossas gentes nos oferecem pelo menos cinquenta ra-zões para a amarmos, para nela vi-vermos, para aqui trabalharmos com alma e, daqui ajudarmos a erguer este cantinho à beira mar depauperado. Dado que gostos também se discutem pois, discutir os gostos do outro é abrir o debate que pode conduzir a muitas outras novas conclusões, permitam que plasme nestas linhas, guiado pelo desafio do editor da necessidade de reconstruirmos positivamente a nos-sa urbe, as razões porque entendo que todos devemos gostar de Viseu.

A primeira que me ocorre é, des-de logo, a sua antiquíssima história que remonta à época castreja e, onde mais tarde surge associada a lendária e galvanazidora figura de Viriato para já não falar de D. Afonso Henriques não vão os de Guimarães exaltarem-se com tal possibilidade, mas não res-tam dúvidas que é notável o historial da cidade, assim como significativa é

a quantidade e qualidade de persona-lidades que daqui se afirmaram e de-ram nome e prestigio à região. Quem nunca ouviu falar de Grão Vasco, In-fante D. Henrique, D. Duarte, Alves Martins, Augusto Hilário, João de Barros, Aquilino Ribeiro, Emídio Na-varro e de um sem número de notá-veis vultos que nas artes, nas letras, nas ciências, na política e nas mais variadas áreas se afirmaram e deixa-ram legado na cidade e no País. Mais recentemente poderíamos falar de Carlos Lopes, detentor de muitos re-cordes e da estátua do atleta sem cabe-ça na rotunda da Praça de seu nome, ou de muitos outros colunáveis que vão de acérrimos comentadores a fa-vor do Glorioso a jornalistas famosos ou, até a um sem número de ministeri-áveis nomes que, tanta pouca obra aqui deixaram mas tanta promessa edifica-ram, sendo a última delas a que foi dei-xada pelo nosso ilustre conterrâneo e Ministro, Álvaro Santos Pereira, de que antes de acabar o mandato, seja lá isso em que ano for, será construída a Au-to-Estrada portajada Viseu - Coimbra e posta a funcionar a linha de comboio, abrindo assim novos caminhos a esta encruzilhada de vontades e gentes bei-rãs. E, à parte a ironia o certo é que a localização geográfica de Viseu é uma das fundamentadas razões porque vale a pena acreditar na cidade. Com efeito, a lamúria da interioridade de que Viseu está esquecida no coração de Portugal

Opinião 50 razões para amar Viseu!

E aqui lateja a demagogia esti-mulante da elo-quência barroca… por instantes, o garrote afrouxa e somos todos uma ‘unidade singular’, solidária e com os olhos a luzir de fé”

Fernando [email protected]

Qual a última vez que a cidade saiu para a rua e em conjunto lutámos por algo nosso na defesa dos interesses desta cidade e da região?”

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

4

Page 5: Jornal do Centro - Ed501

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

se aceita que o possa justificar parcial-mente.

Frases do tipo: “Quando tomei posse (…) eu esperava

que (…)”; “os desvios (…) relativamente ao que estava previsto (…) são superiores a (…)”; “nunca nos deveríamos ter permi-tido chegar a este ponto. Quando fui eleito PM nunca pensei que tivesse de anunciar ao país medidas tão severas e difíceis de aceitar…” – são só aparentemente cândi-dos desabafos, porque quando se é can-didato a PM e quando se sabe, com uma grande e ajustada previsibilidade que se vai ser PM, a tibieza destas desculpas é incoerente e pouco aceitável.

Por outro lado, depois da tinta preta do cenário, vem o purgatório em tons ver-de água da ténue esperança e pinceladas que se querem, a contrapor, de inexcedí-vel vigor:

“elegemos um número de medidas tem-porárias”;

“eu nunca permitirei que tal aconteça”;“inabalável compromisso”;“não tenho dúvidas de que vou dar voz

ao país”;“recuso o cenário negro”;“o tempo é mais precioso”;“o rigor mais indispensável”;“a coesão interna mais necessária”;“decisões tomadas com determina-

ção”;

“escolhas consequentes e resolutas”; (…)

No meio desta pendular eloquência, entre o “eu” e o “nós”, a meias com eufe-mismos, positiva adjectivação e metáfo-ras luminosas, “as fontes de financiamento secam”; “o ajustamento será profundo”; “o esforço é adicional e redobrado”; “o tempo é precioso”; “as respostas são prudentes”; ”o horário de trabalho expande-se”; “o ca-lendário dos feriados ajusta-se”; “as medi-das foram reforçadas”; “o colapso do país rejeita-se” (…) o discurso, esse, pacifica-se e positiviza-se…

E quanto à duração temporal do nega-tivo, “evidentemente que tudo é tem-porário”; aliás esta ideia é recorrente, re-dundante e está omnipresente em todo o discurso.

Depois de nos pedir permissão, com bon-doso paternalismo, para nos explicar tudo isto: “Permitam-me que vos explique”, o PM diz:

aos portugueses que conta “com a sua capacidade e ambição”; “com mais tra-balho, mais ideias, mais espírito de en-treajuda e cooperação entre todos”; como se houvesse incapacidade e frouxi-dão, idiotice e egoísmo;

à administração pública requer “dili-gência e dedicação”; como se não hou-vesse zelo e entrega;

aos empresários pede “inovação e cria-

tividade”; como se não houvesse renova-ção e ideias;

aos investidores sugere “confiança e serenidade”; como se só tivessem des-confiança e agitação;

a o s t r a b a l h a d o r e s e x i g e “profissionalismo e energia”; como se fossem uns amadores cansados;

aos parceiros sociais suplica “coopera-ção”; como se não estivessem aptos a agir em prol do colectivo;

às instituições da sociedade civil apela ao “dinamismo”; como se ela fosse iner-te e pasmada;

aos partidos da oposição impõe “diálo-go construtivo” ; como se eles monolo-gassem destrutivamente (…)

E aqui lateja a demagogia estimulante da eloquência barroca… por instantes, o garrote afrouxa e somos todos uma ‘uni-dade singular’, solidária e com os olhos a luzir de fé. Espécie de anestesia depois da pancada desferida…

Muito bem. Teremos que ajudar, TO-DOS, o PM, porque o PM é Portugal (já que falamos de demagogia) e tal qual Gama à roda da nau, perante Adamas-tor, atendendo “à grandeza do propósito”, porque o “mundo está cheio de riscos e de incertezas”, “nós responderemos a todos os riscos com a certeza do bom sucesso e as-sim se ampliará a capacidade económica de Portugal e a criação de riqueza”.

É firme o propósito, mas como o próprio PM alerta, não devemos acreditar “em ex-cessos retóricos”; a não ser que não falasse dos seus, apenas dos outros.

Entretanto, nem uma palavra, um sinal, uma direcção sobre o que vai fazer com o buraco imenso de Jardim; sobre a ban-ca e as dívidas; acerca dos especulado-res; o que vai determinar referentemente ao financiamento público de fundações privadas; como vai acabar com os salá-rios escandalosamente sumptuários dos gestores públicos; como vai extinguir as parcerias público privadas; quando põe a dieta as bem cevadas centenas de “insti-tuições públicas”; como vão viver muitas dos 3 milhões de pessoas afectadas com os cortes aos 550 mil trabalhadores da fun-ção pública; os 2,5 milhões de pensionistas conduzidos à miséria com os cortes nas pensões, etc…

E quase que invejamos esta ira, esta avareza, instituída para combater tanta preguiça, tal soberba, tanta gula e luxú-ria de outrora na gestão da coisa pública.

Os sete pecados capitais a luzirem con-tritos por detrás da palidez trémula do PM, sugerida à rectaguarda no olhar sem-pre alucinado de jesuíta ciliciado do mi-nistro Gaspar, na emergência da virtude, tal auto-de-fé, através do suplício em fogo brando dos portugueses, do presente e do futuro.

é uma visão fatalista só possível neste des-cuidado País que vive obcecado com Lisboa pois, a cidade transporta consigo a delicio-sa particularidade de estar a duas horas (e pouco mais) de quase tudo, do mar à Euro-pa, centralidade abençoada que poderia ser-vir de argumento para tanto investimento e desenvolvimento sustentado mas que, os invejosos e cruéis habitantes de S. Bento não suportam e que agora nos procuram fazer pagar em portagens e pórticos.

A gastronomia, amigos leitores, lembrei-me agora, digam lá não é de excelência? E juntem-lhe o néctar de Baco das Terras do Dão, o pão e o queijo beirão... pois, já nos fa-zíamos ao caminho! Mas há mais, a lareira e o frio beirão, quem tem disso à porta de casa, digam lá? E a monumentalidade da Sé vista de onde quer que seja e de onde se es-conda o mamarracho da Segurança Social, é de pasmar e de contemplar assim como a riqueza do património do Centro Históri-co com o Museu de Grão Vasco como local de visita obrigatória. E por falar em patri-mónio porque não o cultural com o Teatro Viriato à cabeça e mais ainda do patrimó-nio da memória que são os nossos idosos, outra razão fulcral para amar Viseu ainda que argumentem que pessoas experientes em idade os há em todas outras cidades do País, e que os nossos não são especialmen-te diferentes dos outros mas, acontece que estes são nossos, o que os torna por isso mais belos e únicos pois ainda conservam o saber acumulado de experiência feita, a ternura da idade do mimo, o carinhos dos avós que cuidam dos netos e os levam à es-

cola, o encanto da poética das conversas de jardim e oxalá, em conjunto saibamos construir outras razões para os nossos ve-lhos continuarem a amar a vida e a nossa cidade...

E, por cá ainda há vizinhos, não apenas pessoas que moram na casa ao lado! Aqui ainda sabemos o nome das pessoas que ha-bitam na nossa rua, ainda damos de borla os bons dias, trocamos palavras gentis no vão de escada, contamos com a sua ajuda ainda que um ou outro fuja à regra e seja até capaz de inventar o nosso futuro.. e de futuro é feita também a outra razão, ainda que nem sempre compreendida, mas que são e serão capitais no desenvolvimento da nossa média cidade, os estudantes do pri-mário ao secundário terminando no ensi-no superior da cidade, sejam cá nascidos ou cá colocados contra a sua vontade mas, que por cá vão vivendo e, por a cidade tão bem saber receber e acolher, no dia em que o destino os de cá afasta, levam consigo as lágrimas das saudades e as recordações dos momentos que aqui viveram, memó-rias que se entranham neles e os acompa-nham para a vida... Viseu é nosso até mor-rer, dizem eles!

Mas Viseu é também uma cidade segu-ra, mesmo assim, é uma cidade bem orga-nizada, com o verde do Fontelo a servir de pulmão e a limpeza visível em toda a lar-gura e extensão das suas francas avenidas, é uma cidade arrumada que foi crescen-do harmoniosamente à volta das floridas e encantadoras rotundas que são uma das nossas invejadas e tanto copiadas imagens

de marca onde só o conhecido bigode de Fernando Ruas, sem um único pelo branco ao fim de tanto ano de governação conse-gue superar pois, quer se queira quer não, o nosso Presidente não passa incólume, é figura de destaque no panorama nacional que não só politico e, também ele próprio deixa marca incontornável na gestão e con-cepção da nossa cidade.

Viseu é também feira semanal, é Feira de São Mateus, é festas a perder sem conta no Verão das serenas aldeias do concelho a que se junta o colorido dos nossos imi-grantes, é Cavalhadas, é o murmúrio crí-tico das conversas das quatro esquinas, é a simpatia dos teimosos comerciantes da Rua Direita que lutam diariamente contra o ar condicionado dos megalómanos cen-tros comerciais citadinos, locais de passeio domingueiro das gentes da redondeza, é a descoberta da ecopista no seu encanto ru-ral e no beneficio físico que gratuitamen-te oferece, é a excelência da variada oferta hoteleira de qualidade, da restauração a par com aquela na simpatia da boa hospitalida-de beirã aos turistas, é a qualidade das ter-mas de Alcafache vizinhas das águas lim-pas do Dão e da companhia na paisagem da Estrela e do Caramulo.

Já são tantas e tão boas mas há mais uma outra razão, sendo que, já consigo imagi-nar o sorriso que isso irá provocar, mas apesar de tudo é a comunicação social lo-cal que, lá se vai aguentando na luta contra o fenómeno do clique online das redes so-ciais e, nos vai aproximando nesta discus-são de ideias que a letargia da sociedade ci-

vil e o comodismo egoísta do sofá da sala a consumir lixo televisivo nos torna desinte-ressados com tudo o que não nos diz direc-tamente respeito e apenas capazes do culto da inércia, do gosto pela mediocridade e de lançarmos olhares de inveja a quem ousa ser activo e empreendedor. Se não concor-dam, recordem-me lá quando foi a última vez que a cidade se soube unir como um todo na luta por um objectivo comum, pela Universidade Pública, por exemplo? Qual a última vez que a cidade saiu para a rua e em conjunto lutámos por algo nosso na de-fesa dos interesses desta cidade e da região? Mas as suas gentes forjadas na dureza do granito e transportando nos genes o ADN de Viriato são capazes de o fazer se, quem de direito assumir o primeiro lugar nessa comum necessidade, e por isso, essa carac-terística dos Viseenses - dos que cá nasce-ram, dos que cá escolheram viver ou dos que estão lá fora - é outra mui importante razão porque se deve gostar de Viseu. Aqui chegados, se esteve atento à contabilidade e eu não me enganei na aritmética faltam apenas duas razões para o número aponta-do. A penúltima e tão importante ou mais que as restantes são os leitores deste plural jornal, que pacientemente até aqui me con-seguiram ler e que, sendo viseenses sabem que todas as razões anotadas são verdadei-ras ficando ainda outras tantas por apontar e, para os que nos demais quatro cantos do mundo ao lerem nelas não acreditam, terão aqui a última e derradeira razão para visitar Viseu... pois quem nunca viu Viseu, não sabe o que perdeu!

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

5

Page 6: Jornal do Centro - Ed501

abertura

Esta sexta-feira, dia 21 de Outubro, assinala-se o aniversário da invenção da lâmpada eléctrica in-candescente por Thomas Edison, em 1879. O inven-tor dos Estados Unidos mu-dou o mundo, ao permitir fazer chegar a energia elé-trica, que já existia, a casas das pessoas.

Cento e trinta e dois anos depois, Portugal está a bra-ços com aumentos signifi-cativos do preço da electri-cidade e os portugueses pa-recem estar cada vez mais “às escuras” com tanta aus-teridade. Das muitas medi-das impostas pelo Governo PSD de Pedro Passos Coe-lho, o aumento do IVA de 6 para 23 por cento na electri-

cidade, a partir do último trimestre deste ano, agrava-do com uma subida da luz de quatro por cento em Ja-neiro, parece não ter agra-dado ninguém. Sobretudo porque todos utilizam elec-tricidade.

Estas medidas vão au-mentar de forma significa-tiva a factura dos consumi-dores indivudias, mas são igualmente um peso pe-sado para os organismos públicos, como hospitais, lares, escolas, centros co-merciais. Contudo, são as autarquias, muitas delas com a “corda ao pescoço”, que têm o maior proble-ma em mãos. Esta subida de 17 por cento é vista como “muito preocupante”, por

parte do presidente da Câ-mara Municipal de Mórta-gua, Afonso Abrantes. No total, as 24 autarquias de Viseu vão pagar mais dois milhões e 544 mil euros de electricidade por ano (ver quadro). O Jornal do Cen-tro, aquando do levanta-mento do valor da factura da elctricidade junto dos autarcas, arredondou al-guns valores para tornar a apreciação mais facilita-da por parte do leitor. Des-ta forma, é legítimo dizer-se que a Câmara de Viseu vai pagar mais 400 mil euros. Fernando Ruas conside-ra este aumento “brutal” e afirmou que vai proceder a “cortes racionais”. “Em cada três lâmpadas, duas

continuam acessas e uma é desligada, a partir da 1h00 da madrugada”. O também presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) dis-se que se irá registar “um aumento de 45 milhões de euros, nas contas de todas as autarquias do país”, e reconheceu que “estes au-mentos apanham as câ-maras de forma diferente”. Para Armamar, “quando os outros pensam, Armamar já fez”, disse o presidente Hernâni Almeida, que vai retirar cerca de 700 lumi-nárias do concelho. Atílio Nunes, presidente da au-tarquia de Carregal do Sal apelida o aumento como “vergonhoso” e, às claras,

dispara: “andamos a ser governados por pessoas que nunca fizeram nada na vida”.

Todos os autarcas afir-maram que a percentagem maior da factura de ener-gia era para a iluminação pública.

Penedono, Penalva do Castelo e Sernancelhe são os concelhos que menos gastam electricidade. Mas isso não significa que os cortes não acontecam. José Mário Cardoso, presidente em Sernancelhe “teme que o corte tenha consequências ao nível da segurança” mas garante “não existir alterna-tiva”. O autarca espera que “cada um assuma as suas responsabilidades”, aguar-

dando pelo contríbuto do Ministério da Administra-ção Interna. “Mais aten-tos na protecção pessoal e dos outros”, é a ideia de-fendida por João Azevedo. O autarca de Mangualde está a elaborar “um plano de contenção na ilumina-ção pública aldeia a aldeia, freguesia a freguesia”.

Isto significa que, apesar do aumento, as autarquias estão a reunir esforços para não colocar em risco a segurança das popula-ções e, simultaneamente, poupar energia. José Pe-reira Pinto, presidente da Câmara de Cinfães, dá o exemplo: “no meu gabine-te já reduzi os gastos com luz para metade”.

textos ∑ Emília Amaral / Tiago Virgílio Pereira

Publicidade

Câmaras do distrito gastam mais dois milhões em electricidade com o aumento do IVA para 23%Resultado ∑ Autarquias dispostas a poupar energia, sobretudo na iluminação pública

Jornal do Centro21 | Outubro | 20116

Page 7: Jornal do Centro - Ed501

Concelhos���

Medidas�a�tomar�pelas�câmaras�para�diminuir�o�valor�da�factura�da�electricidade�

Armamar�� Corte�na�iluminação�pública�de�2h�no�período�da�manhã��Corte�de�meia�hora�à�noite�

Carregal�do�Sal�� Sem�medidas�Castro�Daire� Redução�geral�na�eliminação�pública�Cinfães� Redução�na�iluminação�pública�(em�3�lâmpadas�é�desligada�1),�entre�

a�1h30�e�as�6h00�Corte�na�iluminação�dos�parques�de�lazer�e�de�diversão.�

Lamego� �Mangualde� A�estudar�um�plano�de�contenção�para�a�iluminação�pública�de�

aldeia�a�aldeia�e�freguesia�a�freguesia�Moimenta�da�Beira Propõe�um�plano�conjunto�de�contenção�de�gastos�de�energia�com�

os�municípios�vizinhos�Mortágua� Redução�na�iluminação�pública�na�área�urbana�(1�lâmpada�ligada,�1�

desligada).�Corte�total�nos�ramais�sem�habitações�

Nelas� �Oliveira�de�Frades Redução�na�iluminação�pública�na�área�urbana�(1�candeeiro�ligado,�1�

desligado).�Reajustes�em�todas�as�freguesias�rurais�

Penalva�do�Castelo Redução�geral�na�eliminação�pública�Penedono� Redução�geral�na�eliminação�pública�Resende� Redução�geral�na�eliminação�pública��Santa�Comba�Dão� Redução�na�iluminação�pública�durante�o�período�nocturno�(em�3�

lâmpadas�é�desligada�1)�São�João�da�Pesqueira�

Redução�geral�na�eliminação�pública�

São�Pedro�do�Sul� Desligar�todos�os�ramais�que�não�servem�habitações�Ligara�iluminação�pública�mais�tarde�e�apagar�mais�cedo�

Sátão� Implementação�de�relógios�astronómicos,�para�ligar�a�iluminação�mais�tarde�e�desligar�mais�cedo��

Sernancelhe� Redução�geral�na�eliminação�pública�Desligar�a�partir�da�1h00�ainda�por�definir�

Tabuaço� Redução�geral�na�eliminação�pública�Tarouca� Redução�geral�na�eliminação�pública�Vila�Nova�de�Paiva �Tondela� Redução�na�iluminação�pública�entre�as�23h00�e�as�24h00�

Apagão�a�partir�das�24h00�Redução�na�iluminação�pública�(1�lâmpada�ligada,�1�desligada)�

Viseu� Redução�na�iluminação�pública�na�área�urbana�(em�3�lâmpadas�é�desligada�1),�a�partir�da�1h00��

Vouzela� Implementação�de�relógios�astronómicos�para�ligar�a�iluminação�mais�tarde�e�desligar�mais�cedo�Redução�nas�zonas�mais�isoladas�Implementação�de�aparelhos�que�controlam�a�energia�activa�nas�piscinas�e�em�vários�equipamentos�públicos�Implementação�de�painéis�solares�nos�balneários�

AUMENTO DO IVA NA ELECTRICIDADE| ABERTURA

Publicidade

Aumento do IVA na factura de electricidade das câmaras

Concelhos IVA 6% IVA 23%

Armamar 330 mil euros 386 mil euros

Carregal do Sal 350 mil euros 407 mil euros

Castro Daire 756 mil euros 885 mil euros

Cinfães 686 mil euros 799 mil euros

Lamego 761 mil euros 882 mil euros

Mangualde 1 milhão de euros 1 milhão e 170 mil euros

Moimenta da Beira 600 mil euros 702 mil euros

Mortágua 458 mil euros 539 mil euros

Nelas 590 mil euros 690 mil euros

Oliveira de Frades 470 mil euros 550 mil euros

Penalva do Castelo 250 mil euros 293 mil euros

Penedono 246 mil euros 288 mil euros

Resende 900 mil euros 1 milhão e 53 mil euros

Santa Comba Dão 422 mil euros 492 mil euros

S. João da Pesqueira 356 mil euros 409 mil euros

S. Pedro do Sul 757 mil euros 878 mil euros

Sátão 517 mil euros 599 mil euros

Sernancelhe 328 mil euros 381 mil euros

Tabuaço 300 mil euros 351 mil euros

Tarouca 398 mil euros 463 mil euros

Tondela 1 milhão e 57 mil euros 1 milhão e 300 mil euros

Vila Nova de Paiva 400 mil euros 468 mil euros

Viseu 2 milhões e 800 mil euros 3 milhões e 210 mil euros

Vouzela 499 mil euros 580 mil euros

Totais 15 milhões e 231 mil euros 17 milhões e 775 mil euros

impr imimos as tuas ide ias . . .

Dicas para poupar energia 2 Usar tampas nas panelas ou tachos para reduzir o consu-mo de energia ao cozinhar.

7 Ligar o frigorífico a uma temperatura entre 3 e 5ºC e o congelador entre -18 e -24ºC

3 Estender a roupa num estendal e evitar a máquina de secar. Na roupa e loiça,reduzir o consumo de energia evitando programas com temperatu-ras elevadas.

4Optar por aparelhos com uma etiqueta energética de classe A, A+ ou A++. O consumo de energia pode ser menor em 70% de elec-tricidade do que um modelo de classe D. 5Optar por lâmpadas economi-

zadoras em vez de incandes-centes pode reduzir o consu-mo em mais de 80%.

6Regular a tempera-tura dos radiadores ou do aquecimento central para 20ºC.

1Retirar carregadores das tomadas após os aparelhos estarem carregados.

Med

idas

a to

mar

pel

as c

âmar

as d

e Vi

seu

Fonte: DECO

a�

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011 7

Page 8: Jornal do Centro - Ed501

Porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens

nas auto-estradas A25, A23 e A24, Francisco Almeida, luta

desde 2004, contra a medida governamental de portajar as

auto-estradas da região, nomeadamente a A25 entre Viseu

e Vilar Formoso, que significou um salto de gigante no de-

senvolvimento do distrito, pela porta que abriu ao Norte do

país e à Europa, através de Vilar Formoso. Depois de uma

Viagem pela EN16 para provar que não é a alternativa à A25,

Francisco Almeida, professor e dirigente sindical, prepara-se

para liderar, dia 28, aquela que considera ser uma das maio-

res marchas lentas que alguma vez aconteceu na região.

Ainda acredita que o Governo pode voltar atrás na decisão de portajar a A25, a A24 e A23?Não costumo andar en-

volvido em coisas em que não acredito. Sei que é difí-cil, não é uma batalha que se ganhe de hoje para amanhã, mas acredito que é possível inverter esta situação, de for-çar o Governo a mudar a sua orientação nesta matéria.

Porque é que tanto protesto ainda não foi suficiente para o Governo inverter a decisão de aplicar portagens nas SCUT sem alternativas?A questão pode ser pos-

ta de outra maneira. A luta da população tem produzi-do efeitos, essa é que é a ver-dade. Em 2004 apareceu a primeira ameaça da intro-dução de portagens na A25, na A24 e na A23 e até hoje ainda ninguém pagou por-tagens nestas auto-estradas. Foi nessa altura que a comis-são se constituiu, foi quan-do se realizaram marchas lentas, e em sete anos não foram introduzidas porta-gens. Há um facto com al-guma piada.O então primei-ro-ministro, Santana Lopes foi inaugurar um lanço da A24 na zona de Vila Real e nós fomos lá estragar a fes-ta. Começaram por nos di-zer que o primeiro-ministro não recebia ninguém e de-pois houve pessoas que tive-ram de saltar a vedação para entregar um documento ao primeiro-ministro. Era um documento que terminava a citar Aquilino Ribeiro (li-vro “Enquanto os Lobos Ui-vam”) quando colocava na boca de um dos seus perso-nagens as palavras: “o beirão que vossas excelências que-rem emular neste pertenso progresso, não esqueceis, é um misto de cordeiro e de lobo”. Nós dizíamos, espera-se que medidas destas não façam vir ao décima essa metade do lobo que faz par-

te da alma do beirão. Nes-se mesmo dia, estávamos a chegar ao túnel de Castro Daire (A24) quando ouvi-mos a notícia da demissão do primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes.

A metade de lobo de que fala Aquilino Ribeiro ainda não foi posta em prática neste pro-testo?Ainda não veio ao décima

completamente. A segun-da ameaça da introdução de portagens (15 de Abril) foi com o Governo de José Sócrates, suspensa também porque o Governo caiu. Era para ser a 15 de Outubro e não aconteceu. Agora é até final do mês de Outubro mas ainda só está aprovado o decreto-lei…

A luta tem servido para atrasar o processo de introdução de portagens nestas três auto-estradas?Se outra coisa não ganhás-

semos, ganhámos sete anos sem portagens, desde a pri-meira ameaça. Espero po-dermos um dia destes brin-dar ao facto de não haver portagens. Acredito que se ganhe em definitivo esta questão.

As pessoas parecem alheias aos buzinões, mesmo sabendo que as portagens lhe vão sair do bolso. Tem alguma explica-ção para isso?Podia esperar-se uma

maior participação, mas importa ter presente que entregámos uma das maio-res petições na Assembleia da República, com 35.702 as-sinaturas. Neste momento caminhamos para ter 20 mil postais dirigidos ao primei-ro-ministro, em papel, e te-mos mais quase quatro mil assinados na internet. De-pois, o último buzinão fez parar o centro da cidade de Viseu. A marcha lenta de Viseu para Mangualde era

enorme. A participação não é tão fraca quanto isso e só encontro uma ou outra pes-soa favorável à introdução de portagens.

Qual é o impacto que essa manifestação colectiva tem no terreno e na decisão política?Não consigo saber o que

o poder político irá fazer pe-rante a dimensão deste pro-testo, mas a verdade é que algumas brechas se vão sen-tindo. Por exemplo, quando foi discutida a nossa petição na Assembleia da Repúbli-ca, foi também discutido um projecto de resolução do PCP contra as portagens e,

apesar do Partido Socialis-ta ter decidido votar contra esse projecto de resolução, houve vários deputados do PS dos distritos de Vila Real, Guarda e Castelo Branco que votaram a favor. De Viseu não houve nenhum, são todos muito alinhados com a direcção do partido. Não escondo que me causa profundíssima estranheza que os nove deputados elei-tos pelo círculo eleitoral de Viseu não tenham erguido um dedo sobre esta matéria de introdução de portagens na A25, na A24 e na A23.

São mostras de subserviência

ao poder político e pouca dili-gência em serviço da região que os elegeu?É verdade. Eu percebo que

os deputados são eleitos por um determinado partido po-lítico. Agora, é mais verdade que os deputados são eleitos por um conjunto de eleito-res de um círculo eleitoral. Os deputados de Viseu não são eleitos pelos eleitores de Leiria ou de Lisboa, mas pe-los eleitores do nosso distri-to. Todos [os deputados de Viseu] sabem que há um es-tudo público, pago pelo Es-tado, encomendado a uma empresa de consultadoria sobre a questão da introdu-

ção de portagens. O Minis-tério das Obras Públicas va-lidou esse estudo, que ter-mina a dizer que não podem ser introduzidas portagens numa série de auto-estradas entre as quais as da Beira Li-toral, da Beira Alta e da Bei-ra Interior. Se era para deci-dir em contrário, o Minis-tério escusava de ter gasto dinheiro a mandar fazer o estudo.

Quer recordar as três variáveis sobre as quais se desenvolve o estudo?A primeira era a de que os

percursos alternativos não podiam ser superiores a 1,3

Entrevista ∑ Emília AmaralFotografia ∑ Nuno André Ferreira à conversa

“Causa estranheza que os nove deputados eleitos pelo círculo de Viseu não tenham erguido um dedo sobre portagens”

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

8

Page 9: Jornal do Centro - Ed501

FRANCISCO ALMEIDA | À CONVERSA

vezes, caso contrário não pode haver portagens. Se fizer o percurso de Viseu a Aveiro e demorar uma hora pela A25, ninguém acredita que demore uma hora e 20 minutos pela EN16, demora duas horas e meia, como de-morámos na sexta-feira.

Segunda.É que o índice do poder de

compra concelhio não pode ser inferior a 80 por cen-to da média nacional. Nos concelhos servidos pelas auto-estradas temos Castro Daire (A24) com um índi-ce de poder de compra de 52,3 por cento da média na-

cional, Oliveira de Frades (A25) 71 por cento, S. Pedro do Sul (A25) 56,23 por cento, Vouzela 53,6 por cento (A25), Moimenta da Beira 54 por cento (A24), Tarouca 59 por cento (A24), etc, portanto, face a esta variável também não podia haver portagens nestas auto-estradas. Havia uma outra variável indicada pelo Governo para esta em-presa estudar, que era a dis-paridade do Produto Inter-no Bruto (PIB) per capita, ou seja, a diferença do PIB para a média nacional. O PIB per capita da NUT Dão Lafões é de 63 por cento da média na-cional, a NUT Serra da Es-

trela é de 55,8 por cento, na NUT Beira Interior Norte é de 70,6 por cento, na NUT Douro é de 67 por cento e na NUT Alto Trás-dos-Mon-tes 59,8 por cento, quando é a própria União Europeia que classifica como regiões desfavorecidas aquelas em que o PIB fica abaixo de 75 por cento da média nacio-nal. Todas as NUT (Uni-dades de Nomenclatura Territorial) servidas por es-tas auto-estradas estão mui-to abaixo dos 75 por cento. Com estas três variáveis, o estudo confirmou que não pode haver portagens.

Está a querer dizer que o es-tudo não serviu os interesses do Governo, por isso não se implementou?É isso que parece estar a

acontecer. O Governo en-comendou, pagou-o e agora faz vista grossa.

O PSD sempre disse que é a favor das portagens.Mas isto não é uma coisa

unânime. O PS é a favor das portagens com umas dis-criminações, mas sempre ouvi o presidente da Câmara de Mangualde (PS) a dizer que é contra. O dr. Fernan-do Ruas que é presidente da Associação Nacional de

Municípios e não é propria-mente um militante de base do PSD afirma-se contra as portagens.

Não acha estranho o silêncio dos autarcas nas últimas semanas. Além do autarca de Mangualde, mais nenhuma voz se fez ouvir?Quando entregámos as 35

mil assinaturas, 500 eram de entidades colectivas, dezenas e dezenas de jun-tas de freguesia e de câma-ras municipais, como a de Vouzela, de Viseu, de Pene-dono e uma série delas. Há uma grande movimentação à qual o poder político está a fazer orelhas moucas, o que é mau e terá algumas sur-presas de luta e acção nos próximos tempos.

Que surpresas?Dia 28 de Outubro vai ha-

ver uma marcha lenta na A25 e na A24. Portanto, va-mos ter novamente marchas lentas que terão uma dimen-são muito maior que as an-teriores, e teremos mais bu-zinões nestas cidades. Há pessoas que reagem com o problema em cima da cabe-ça e estou convencido que a adesão agora vai ser muito maior. Admitimos recorrer a todas as acções que se en-quadrem no quadro consti-tucional e legal.

Caso o Governo introduza as portagens no final do mês admitem continuar com essas acções de protesto?Se o que disse o ministro

da Economia fosse cumpri-do (15 de Outubro) o buzinão já acontecia com as porta-gens introduzidas. Acho que ainda vamos ter aqui um bocado de tempo (sor-risos), mas a luta contra as portagens não pára no dia em que começarem a fun-cionar, pelo contrário, pode até agudizar-se. E há mui-ta forma de isso acontecer. Nas auto-estradas do gran-de Porto e Costa de Prata há um milhão e 300 mil passa-gens que não foram pagas e vão entrar em litígio. Isto corresponde a 50/60 mil pessoas. Como é que em termos judiciais isto se vai resolver? Na comarca do Baixo-Vouga foi nomeada uma juíza só para tratar dos processos das portagens que não foram pagas. Se o PSD e o CDS estiverem à espera

que , no dia em que o Gover-no introduzir as portagens, pára a contestação, “tirem o cavalinho da chuva”.

Ainda não respondeu se tem alguma explicação para o silêncio das autarquias e das associações empresariais do distrito de Viseu face a este problema, ao contrário de movimentos associativos de outros distritos. É tudo em nome da crise?A Associação Comercial

de Viseu e a AIRV (Asso-ciação Empresarial da Re-gião de Viseu) num passado recente, afirmaram-se con-tra as portagens. Agora, não conheço pronunciamentos públicos sobre esta maté-ria, espero que ainda venha a acontecer. Da parte dos empresários são públicas as manifestações de protesto, nomeadamente, de gran-des empresas. O director fi-nanceiro da Patinter, maior transportadora da região [sedeada em Mangualde], falava à SIC do desastre que esta decisão pode significar para a empresa, que tem mil camiões a circular (a partir de Mangualde) e dizia que ia pagar 200 mil euros por mês de portagens.

É possível ocorrer uma deslocalização das empresas como consequência da intro-dução de portagens?Os empresários dizem

que sim. E as consequências são: menos impostos pagos em Portugal; se forem ope-rar para outros países, pri-meiro, um conjunto de tra-balhadores irá para o desem-prego e, em vez de pagarem impostos, ficam a receber o subsídio de desemprego; as empresas em vez de paga-rem impostos em Portugal pagam no estrangeiro. Aqui em Viseu (Prime) há uma empresa de produção de pa-pel higiénico que consegue ter preços concorrenciais em Espanha, se forem introduzidas as portagens e tiverem que reflectir o pre-ço das portagens nos rolos de papel higiénico, os espa-nhóis já conseguem preços mais baixos e as cadeias de supermercado em vez de comprarem o papel higiéni-co de Fagilde vão comprar a Madrid ou a Barcelona. Como é que essa empresa vai fazer? Vai acontecer o mesmo a algumas empre-

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

9

Page 10: Jornal do Centro - Ed501

À CONVERSA | FRANCISCO ALMEIDA

sas da região que exportam carvão.

Que outras consequências po-dem surgir com a introdução de portagens?Nem vale a pena falar

dos incómodos, nós não precisamos da auto-estra-da para ir, por exemplo, de Campia a Vouzela (conce-lho de Vouzela), faz falta é para as ligações inter-re-gionais, Viseu, Aveiro, Vila Real, Guarda… E há uma consequência que é a menos óbvia e a que menos gente refere, que diz respeito às re-ceitas fiscais do Estado.

Porquê?Não é garantido que o sal-

do seja positivo para o Mi-

nistério das Finanças. A in-trodução de portagens vai fazer abrandar a actividade económica e se baixar vai pagar-se menos IVA. É ma-nifesto que vai colocar mais trabalhadores no desempre-go, gente que hoje paga IRS e Segurança Social e vai dei-xar de pagar. Isso vai fazer com que o Estado arrecade menos receitas. O Estado pode estar à espera de arre-cadar mil com as portagens, mas vai deixar de arrecadar do outro lado. A Associação de Empresários da região de Cova da Beira, muito recen-temente dizia, socorrendo-se de um relatório do Tri-bunal de Contas que tem dúvidas sobre o saldo que a operação possa ter em ter-

mos de finanças públicas.

Como assim?Há pessoas que pensam

que o Estado vai cobrar por-tagens e deixa de pagar às concessionárias que fize-ram as auto-estradas. Não é assim, o Estado vai continu-ar a pagar à Ascendi (con-cessionária das SCUTs), à Norscut e essas empresas concessionárias é que vão receber o dinheiro das por-tagens também. As porta-gens não vão para os cofres do Estado, vão para os co-fres das concessionárias, e a renda que o Estado pagava, embora eventualmente me-nor, vai continuar a ser paga. Os empresários da Beira In-terior diziam que isto era

uma operação de lavagem de dinheiro em larga escaladigna de um cartel da Co-lômbia ou do México. Está aqui montada uma grande operação financeira que, segundo os empresários da Cova da Beira e o próprio Tribunal de Contas, as con-cessionárias ainda vão ga-nhar mais do que ganharam até agora. Os empresários, diziam que as concessio-narias iriam receber do Es-tado para rendas um valor equivalente àquele que têm que pagar aos bancos e que as portagens vão servir para remunerar a 20 por cento os capitais próprios das conces-sionários. E acrescentavam: “É um grande negócio!”.

Isso seria uma engenharia financeira para financiamento de alguns grupos privados.Parece que sim, parece

que estamos perante uma engenharia financeira que vai beneficiar um conjunto de grupos privados que são hoje quem explora as auto-estradas.

Há ainda a preocupação com as vidas humanas. As estradas alternativas não terão capaci-dade de comportar o fluxo de trânsito que se prevê, originan-do perda de vidas humanas?Se as pessoas em vez de

circularem na A25, na A24 ou na A23, decidirem optar pelas estradas alternativas porque o seu negócio não dá para pagar portagens, é cla-ro que isso vai dar desgraça. Recentemente vi bombei-ros de Vouzela a deitaram as mãos à cabeça e a pedir que não mandem outra vez o trânsito para o lanço do IP5 que passa na Ser-ra da Penoita, que era o sítio das mortes. Po-dem aumen-

tar os acidentes e há um ou-tro problema. Quando os camiões começarem a via-jar pela EN16 que passa, por exemplo, no meio da vila de Vouzela, quem paga a ma-nutenção? É a câmara mu-nicipal. Mas a câmara não recebe o dinheiro das por-tagens na EN16.

O percurso feito na sexta-feira passada deixou antever esses problemas todos?Quando chegámos a S.

Pedro do Sul verificou-se que havia dois camiões que não passavam um pelo ou-tro num cruzamento. Quan-do começámos a descer para Pessegueiro do Vouga, veri-ficou-se que há lá pontes que não aguentam um Inverno com um camião daqueles a passar por cima. O condu-tor dizia: “quando começar a chover, um camião destes com 20 toneladas faz com que rapidamente comece a ficar tudo estragado”.

Eventuais consequências inclusive mortais podem ser imputados ao Governo?Só podem ser imputadas

ao Governo. Esperamos que não aconteça. Se vier a acon-tecer teremos que dizer nes-se dia que a culpa é do Go-verno.

Há uma crítica das populações e que acusam a comissão de a ter deixado de lado, que é o facto de o Governo ter come-tido o erro de construir a auto-estrada A25 e partes da A23 em cima do Itinerário principal dei-xando as regiões sem a l - ternativas. Era

preciso pôr isso em cima da mesa?

F o i u m erro bastan-

te grave.

E o Governo não devia assumir isso

como um erro e tê-lo em conta quando decide por-

tajar as auto-estradas?Pois devia. Na al-

tura falei com um engenheiro especialista em estradas e ele dizia que o que estavam a fazer era uma coisa ruinosa e acrescenta-va que não estava demons-trado que fosse mais barato o que foi feito (duplicar), do que fazer uma auto-es-

trada paralela ao IP5. A solu-ção de Espanha foi essa, fa-zer auto-estradas ao lado. Se calhar valia a pena chamar o Governo à atenção e à cola-ção desta discussão de que a A25 foi construída em cima de uma estrada.

Que balanço faz da viagem de sexta-feira entre Viseu e Aveiro pela EN16?A viagem é má. O que se

faz em 50 minutos não se faz por ali em duas horas e meia. Os camiões não con-seguem cruzar-se. O auto-carro fez a viagem a uma média de 33 quilómetros horas entre Viseu e Aveiro, quando a média na A25 é de 80 quilómetros. A viagem permitiu mostrar o óbvio. O senhor ministro da Eco-nomia (Álvaro Santos Perei-ra) é daqui, o senhor secre-tário de Estado adjunto (Al-meida Henriques) é daqui, há nove deputados na As-sembleia da República elei-tos por Viseu e sabem que não é possível fazer este per-curso, nem de Vila Real para Viseu pela EN2 que chega a Castro Daire e é uma rua quase pedonal.

A região pode vir a recuar dé-cadas?A região vai recuar 30/40

anos em termos de mobi-lidade.

Esta semana já fez duras críticas às medidas de discri-minação positiva. Quer con-cretizar?Nem sei bem o que seja

isso. Uma pessoa que traba-lha em Mangualde ou em Oliveira de Frades não tra-balha só uma semana por mês.

Quem mensagem se pode deixar aos utentes da estrada da região nesta altura, a braços com a necessidade de pagarem portagens?Vale a pena lutar. A luta que

desenvolvemos, fez com que desde 2004 até hoje ainda não se tenham introduzido por-tagens nestas três auto-estra-das. Eu acredito que a luta das populações vai fazer recuar o Governo nesta matéria. Eu sigo uma máxima, quem luta nem sempre ganha, quem não luta perde sem-pre!

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

10

Page 11: Jornal do Centro - Ed501
Page 12: Jornal do Centro - Ed501

região

Nun

o A

ndré

Fer

reira

Publicidade

A cada dia que passa são mais as vozes que se le-vantam contra a introdu-ção de portagens na A25, na A24 e na A23, vias que ligam os distritos de Aveiro, Viseu, Guarda, Covilhã e Vila Real. Ao mesmo tem-po, aumenta o número de manifestações, em grande parte, organizadas pela Co-missão de Utentes.

Na sexta-feira, a Comis-são de Utentes provou que a Estrada Nacional (EN) 16 não é alternativa à A25. A partir de Viseu, a viagem fez-se com um camião e um autocarro de passagei-ros e o primeiro entrave aconteceu ainda não esta-vam percorridos 20 quiló-metros. Um ramo de árvo-re partido pelo pesado tom-bou em cima de um ligeiro,

o que obrigou à interven-ção da GNR e impôs cerca de uma hora de espera para as tramitações legais.

Em São Pedro do Sul, o pesado que seguia na co-mitiva, mesmo à entrada da cidade, cruzou-se com outro pesado na parte es-treita da via central. Suce-deu-se uma série de ma-nobras para que os doisveículos pudessem seguir a marcha.

Para o dia 28 está pre-vista uma marcha lenta na A25. À hora do fecho do Jornal do Centro, Antó-nio Serafim da Comissão de Utentes anunciou uma marcha lenta na A24, que decorrerá em simultâneo com a da A25.

Emília Amaral

Viagem na EN16 prova que “não é alternativa”Portagens∑ Comissão de Utentes agenda novas medidas contra a introdução do pagamento

GRANDE CAMPANHA ASC / MAZDA

Marca Modelo Ano Preço

VIATURAS NOVASMarca Modelo Ano Preço

VIATURAS DE SERVIÇO E USADAS

Mazda

COM A CAMPANHA ESPECIAL ASC / MAZDA

16.153,00 €2 MZR 1.3 Comfort 5P Novo

12.990,00 €

2 MZR 1.3 Sport 5P

3 HB MZ-CD 1.6 Exclusive Plus

3 CS MZ-CD 1.6 Exclusive Plus

5 MZ CD 1 6 SW

Mazda

Mazda

Mazda

M d

2011

2011

2011

13.500,00 €

22.300,00 €

24.000,00 €

Mazda

COM A CAMPANHA ESPECIAL ASC / MAZDA

27.224,00 €

22.990,00 €

3 HB MZ-CD 1.6 Exclusive Plus Novo 5 MZ-CD 1.6 SW

6 SW 2.2 D 129cv Comfort

6 SW 2.2 D 129cv Exclusive

BT50 4X4 F St l 3L

Mazda

Mazda

Mazda

M d

2011

2011

2011

26.000,00 €

29.000,00 €

31.000,00 €

19 000 00 €Mazda

COM A CAMPANHA ESPECIAL ASC / MAZDA

31.081,00 €

26.990,00 €

5 MZ-CD 1.6 D SW Novo BT50 4X4 Free-Style 3L

3 CS MZ-CD 1.6 Exclusive

3 CS MZ-CD 1.6 Exclusive

6 MZR CD 2 0 D 5 E l Pl

Mazda

Mazda

Mazda

M d

2011

2009

2007

2007

19.000,00 €

18.000,00 €

12.000,00 €

13 600 00 €Mazda 6 SW MZR-CD 2.2 D 129cv Comfort

COM A CAMPANHA ESPECIAL ASC / MAZDA35.985,00 €

29.990,00 €

Novo 6 MZR-CD 2.0 D – 5p Excl. Plus

6 MZR-CD 2.0 D - 4p Excl. Plus

3 HB MZR 1.4 Exclusive

Mazda

Mazda

Mazda

2007

2004

2004

13.600,00 €

9.300,00 €

5.500,00 €

Preços limitados ao Stock existente e com condições especiais de financiamento Santander. Consulte-nos porque temos a solução Automóvel que pretende.

Viseu: EN16, Viso Tel: 232 483 550 / Fax: 232 483 551.Email: [email protected]

A A viagem entre Viseu e Aveiro demorou 2,5 horas

Jornal do Centro21 | Outubro | 201112

Page 13: Jornal do Centro - Ed501

Crescemos JuntosCrescemos Juntos

HÁ UM NOVO BANCO QUE FINANCIAAS EMPRESAS PORTUGUESAS

Informe-se das soluções financeiras do Banco BIC.

e que dinamiza o relacionamento − comércio e investimento − com Angola

Page 14: Jornal do Centro - Ed501

REGIÃO

As marcas brancase o porquê da diferença

Opinião

Somos diariamente bombardeados com pu-blicidade desenvolvida pelas grandes cadeias alimentares com o fim de fidelizar os consumi-dores. Estas iniciativas variam entre promo-ções imediatas, talões, cartões, descontos pos-teriores em gasolinei-ras, etc.

Em termos alimenta-res, assiste-se a um au-mento substancial do consumo de marcas brancas. Existem já dois níveis de marcas bran-cas desenvolvidas por duas grandes cadeias de distribuição alimen-tar: uma que privilegia a qualidade e a outra que tem como grande argu-mento o preço.

No entanto, regista-se ainda alguma descon-fiança ou preconceito relativamente a estes produtos, uma vez que a diferença entre eles e os produtos líder podem variar entre os 20 e os 35 por cento. Segundo o estudo da DECO, esta diferença propicia uma poupança anual de 500 euros. Quais as variá-veis que explicam esta diferença?

Por um lado, as ne-gociações têm como alvo volumes muito grandes, com elevada rotatividade dos produ-tos, podendo a margem negocial ser adaptada a cada situação, numa relação preço/volume a adquirir.

Por outro lado, pela circunstância dos pro-dutos de marca branca não contemplarem os custos com a publici-dade e marketing e ain-da pelo facto de muitas das embalagens e rótu-los serem cedidas pelas cadeias de distribuição.

Deste modo, paga-se apenas o produto em si e as cadeias de dis-tribuição imputam es-tes custos nas suas des-

pesas. A par desta con-juntura, importa ainda mencionar a logística do negócio e a política negocial desenvolvida na entrada e manuten-ção nas cadeias, com a provável imposição de condições no for-necimento dos mes-mos produtos, também como marca branca.

Quem fica a ganhar é sempre o consumidor e a qualidade desses produtos parece estar garantida.

Nos dias de hoje, a in-formação nutricional é obrigatória nas emba-lagens e constitui uma ferramenta que pode e deve ser utilizada para avaliar a qualidade dos alimentos. Os rótulos for necem concom i-tantemente outras in-dicações gravadas num selo do tipo oval que podem ser utilizadas, não só para se saber a origem do produto, como ainda o seu fabri-cante. No caso do pro-duto ser fabricado em Portugal tem a menção PT, Espanha ES, ape-nas para citar as mais habituais, e possuem ainda o código do fa-bricante. A partir deste código, é possível veri-ficar quem é a empre-sa que o produz, por comparação com as marcas existentes no mercado.

No caso de disporem de algum tempo, expe-rimentem fazer este exercício e vão desco-brir que os fabrican-tes de determinadas marcas brancas são por vezes os líderes de mercado. Recomendo alguma regularidade nesta tarefa, uma vez que os fornecedores vão variando com algu-ma frequência. Noutros casos existem alianças que perduram já há algo tempo.

Sensatas compras.

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

Foi com entusias -mo que a com it iva de Viseu part iu de Tondela para Bruxe-las. Autarcas e jorna-listas do distrito de Viseu responderam positivamente ao con-vite feito pela eurode-putada Regina Bastos. O avião aterrou na ca-pital da Bélgica a meio da tarde, de terça-feira. Seguiu-se a viagem de autocarro até ao hotel e o decisivo jogo entre a Dinamarca e Portu-gal, a contar para o Eu-ropeu de Futebol, co-meçava.

Já a b o l a r o l av a , quando a comitiva de Viseu teve o primeiro contacto com a comiti-va de Coimbra e Aveiro. O encontro deu-se no café/restaurante “Ca-ramulo”. Peculiar na decoração e atractivo para aqueles que gos-tam de sentir o orgu-lho português fora de portas. Portugal per-deu, mas a comitiva de Viseu ganhou. As con-versas com os até en-tão “estranhos” multi-plicaram-se, e o diálo-go proporcionou-se.

O dia seguinte era de descoberta para qua-se todos. O Parlamen-to Europeu era, até ali, um local que todos

idealizaram somente através dos meios de comunicação. Os repe-tidos directos que pre-senciaram, aguçaram o apetite dos profissio-nais da comunicação. É impossível ficar-se indiferente.

Chegou a hora de al-moço. Falou-se de glo-balização. Globalocali-zação foi conceito que também não foi esque-cido. A importância de uma civilização única e sem fronteiras, onde nem o céu é limite, foi ideia-chave.

Uma volta no cen-tro da cidade para al-guns, outros optaram por descansar. O re-gresso ao local idíli-co repetiu-se durante a tarde. Trocaram-se opiniões. A eurodepu-tada Regina Bastos foi uma anfitriã de quali-dade, apesar de algu-mas opiniões díspares, neste mundo cheio de homogeneidades.

A noite chegou, e com ela o “último” con-vívio nocturno. Quan-do o despertador soou era hora de regressar. Bruxelas marcou a co-mitiva viseense e dei-xou saudade aos seus tripulantes.

Tiago Virgílio Pereira

“O turista”, em BruxelasMissão ∑ Conhecer, visitar, questionar e conhecer a capital Belga

A O parlamento, em Bruxelas

A Regina Bastos, eurodeputada

A Um dos muitos locais dedicados à imprensaA Café/Restaurante “Caramulo”, em Bruxelas

Tiag

o V

irgíli

o Pe

reira

Jornal do Centro21 | Outubro | 201114

Page 15: Jornal do Centro - Ed501
Page 16: Jornal do Centro - Ed501

REGIÃO

“ A crise é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada”

O que retirou de mais signi-ficativo da conferência?Saíram muitas conclu-

sões positivas. Wolfgang Streitenberger, conselhei-ro do Director Geral da Po-lítica Regional da Comis-são Europeia apresentou-nos algumas alterações que estão a ser propostas pela Comissão Europeia para o funcionamento da políti-ca de coesão após 2013, no sentido de alterar a relação entre os fundos europeus já investidos e a atribuição de um prémio de sucesso para aqueles que usam as verbas de maneira correcta.

Achei interessante a inter-venção crítica dos orado-res portugueses, e o facto de os diplomatas estrangei-ros sublinharem o progres-so de Portugal nos últimos 30 anos.

Manfreud Schuler, pri-meiro secretário para as-suntos económicos da Em-baixada da Alemanha em Lisboa falou da reunifica-ção e da integração da Ale-manha de leste e no peso que os fundos comunitá-rios tiveram na resolução desta situação. Este pode ser um caso de referência para outros países. Os fun-dos comunitários ajudam as regiões mais pobres e ao mesmo tempo, em cada euro investido na polónia 0,85 cêntimos reverte para a Alemanha, esta propor-ção é interessante e uma prova do papel dos fundos comunitários também para os países mais ricos.

Quais as diferenças eco-nómicas entre a Polónia e Portugal?Para nós, polacos, hoje

vivemos um crescimento económico de 4 por cento mas, por outro lado, ainda continuamos com 62 por cento de média per capita da União Europeia. Portu-

gal vive um cenário de cri-se e uma onda de pessimis-mo mas continua com 82 por cento da média euro-peia. Parece-me interessan-te comparar estas perspec-tivas.

Sabendo-se que a moeda oficial da Polónia é o Zlote, deveria Portugal abandonar o Euro?Cada país tem a sua pers-

pectiva, mas acho que ain-da é muito cedo para cri-ticar o Euro. Este projecto, em Portugal, passa por al-gumas dificuldades mas já contribuiu, com certeza, para a estabilidade econó-mica e financeira e uma maior integração e facili-tação da vida dos cidadãos europeus. Vale a pena apoiar este projecto.

Que comentário lhe merece a crise em Portugal?Um dos oradores polaco

acabou a sua intervenção com uma frase que eu acho que deve ser aplicada. “ A crise é uma oportunidade que não pode ser desperdi-çada”. Eu acho este ponto de vista muito interessante que revela que a crise pode potenciar novos negócios e contribuir para um ajus-tamento, que os especia-listas portugueses apeli-

daram como indispensá-veis na área da educação, da saúde e da inovação. Há uma série de indicadores que mostram de maneira clara que, grande parte das medidas implementadas, sob a tutela da troika, de-veriam ser implementadas de qualquer maneira para Portugal recuperar a com-petitividade.

De acordo com a política de desenvolvimento regional, de que maneira Viseu e a Polónia podem interagir?É muito importante esta

cooperação. Há interesse por parte da Câmara Mu-nicipal de Viseu e das as-sociações da região centro incentivar um intercâmbio entre os empresários pola-cos e os empresários por-tugueses, a nível regional. Na Polónia há 16 regiões com um certo nível de au-tonomia, nomeadamente na gestão dos fundos co-munitários, e eu acho que este intercâmbio é funda-mental para o crescimento de ambos. Já há empresas da região centro instaladas na Polónia e outras querem entrar no mercado. Fala-se muito em exportação e a Polónia é um mercado com quase 40 milhões de consu-midores.

Qual o futuro das regiões neste processo de transfor-mação global?Na Polónia temos uma

experiência muito boa com a gestão regional. Desde 1991, procedeu-se à refor-ma das estruturas locais, que não existia no regime comunista. As regiões tor-naram-se mais autónomas e isso proporcionou grande desenvolvimento do país, porque gerou grande am-bição local e capacidade de gestão dos projectos. Portu-gal e as suas regiões devem proteger os seus recursos e produtos tradicionais, que tão bem fazem, Portugal é um exemplo para toda a Europa como um país que soube defender o seu pa-trimónio histórico e esta é uma das razões que leva a que os polacos gostem tan-to de Portugal.

A presença portuguesa no Europeu de Futebol Polónia

– Ucrânia é uma mais-valia? Claro que sim! O meu

marido e as minhas filhas respondiam melhor a esta questão porque gostam muito de futebol, mas con-sidero fundamental a pre-sença portuguesa.

Tiago Virgílio Pereira

Katarzyna Skórzynska, 51 anos, é embaixadora da República da Polónia em Lisboa, desde Setembro de 2007. Formada em Sociologia e pós-graduada em Economia, a polaca veio a Viseu pela segunda vez, numa perspectiva de cooperação entre a embaixada e a cidade de Viseu. Na cidade de Viriato discutiu-se o futuro da política de coesão e o desenvolvimento regional.

ASSOCIAÇÃO DO VALE DO DOURO SUL ELIMINA PAPEL

Desde o dia 7 deste mês que os 10 presiden-tes das autarquias que fa-zem parte da Associação de Municípios do Vale do Douro Sul estão ligados em rede a partir da ges-tão Documental instala-da na associação. O siste-ma permite-lhes estarem em contacto permanente e com acesso complecto a toda a documentação e ao funcionamento da-quela organização.

Para a associação tra-tou-se de um passo im-portante na moderniza-ção administrativa da institutição e dos muni-cípios que a constituem. EA

ROTARY DEMANGUALDE PREMEIA MELHOR ALUNO

O Rotary Clube de Mangualde entregou este ano o prémio exce-lência à aluna Maria Inês Lobo Almeida, da Esco-la Secundária Felismina Alcântara.

A entrega do prémio, no valor de 300 euros, ocorreu durante a ceri-mónia de entrega de di-plomas de mérito e pré-mios de excelência da Escola Secundária Felis-mina Alcântara.

“O movimento rotá-rio mundial, do qual faz parte o Rotary Clube de Mangualde, ciente das suas responsabilidades sociais e educacionais, tem instituído prémios escolares e bolsas de es-tudo para os alunos dos diversos níveis de ensino que tenham obtido exce-lentes resultados escola-res”, justificou o conse-lho directivo do Rotary de Mangualde em comu-nicado. EA

CAMARA DE NELAS ENTREGA CHEQUESA BOMBEIROS

O Câmara de Nelas entregou a cada uma das Associações Humanitá-rias dos Bombeiros Vo-luntários de Nelas e Ca-nas de Senhorim um che-que de cinco mil euros. A verba foi atribuida no âmbito da vigilância flo-restal móvel.

Nun

o A

ndré

Fer

reira

Jornal do Centro21 | Outubro | 201116

Page 17: Jornal do Centro - Ed501

REGIÃO

Há muito que se fala numa auto-estrada que ligue Viseu a Coimbra. Já se discutiu o traçado, com alguns governantes a defenderem o aprovei-tamento de troços do ac-tual Itinerário Principal (IP) 3, outros a afirma-rem que seria construída de raiz mas, no meio de tanta conversa, os anos passam e Viseu continua a (des)esperar. Quem parece querer manter viva a chama da esperança dos viseenses é o conterrâneo minis-tro da Economia, Álva-ro Santos Pereira, que, na semana passada, se deslocou à terra natal para afirmar que “a liga-ção Viseu-Coimbra em auto-estrada continua a ser uma prioridade para o actual Governo”, se-gundo um comunicado emitido pelo presidente da Concelhia de Viseu do PSD, Guilherme Al-

meida. Sem adiantar datas, o ministro reiterou que “logo que seja possível, o Governo desenvolverá todos os procedimentos para o lançamento do concurso de concepção/construção deste troço, através de uma parce-ria público privada, sem custos para o Estado”, pode ler-se no mesmo comunicado.

Criticas ao PS. Álvaro Santos Pereira aprovei-tou a vinda a Viseu para

criticar os elementos do PS local. No que à intro-dução de portagens nas SCTU´S A24 e A25 diz respeito, o ministro diz tratar-se de “uma ati-tude irresponsável, de-magógica e reveladora do verdadeiro estado de amnésia do PS local” e lembrou que “foi o Go-verno do partido socia-lista que decidiu a intro-dução de portagens e co-locou os pórticos para a sua cobrança”.

Tiago Virgílio Pereira

Ministro garante auto-estrada Viseu/CoimbraÁlvaro Santos Pereira ∑ Confirmou ligação Viseu-Coimbra

A Álvaro Santos Pereira visitou a cidade de Viriato

Publicidade

FERIDOSViseu. Dois homens fi-caram feridos, um deles com gravidade, depois de desacatos ocorridos num restaurante localizado na cidade de Viseu. Uma violenta discussão, que aconteceu esta segun-da-feira dia 17, entre dois grupos, terminou com um dos indivíduos atingido a tiro numa perna, além de ter sofrido ferimentos na cabeça provocados por um pequeno machado. O outro homem foi esfa-queado nas costas, tendo sofrido ferimentos con-siderados ligeiros. Uma das vítimas foi transpor-

tada de imediato para o Hospital de S. Teotónio, em Viseu, enquanto que a outra terá sido levada de ambulância para o Hos-pital Cândido Figueiredo, em Tondela, de onde aca-bou por ser transferida para a unidade hospita-lar de Viseu.

ASSALTOSViseu. Uma onda de as-saltos a residências no concelho de Viseu está a preocupar as forças de segurança. Os assaltos, levados a cabo nas úl-timas semanas por um grupo da Europa do Les-te, têm em comum o facto de ocorrerem em prédios de construção recente e que têm portas de segu-rança da mesma marca. Segundo as autoridades, não existem sinais de ar-rombamento, o que leva as forças de segurança a

suspeitar que os assaltan-tes possuam uma chave mestra que lhes permite entrar nos apartamentos, de onde levam pequenos electrodomésticos, mate-rial informático, dinheiro e jóias. Casos semelhan-tes têm vindo a ser regis-tados também em cidades como Coimbra, Vila Real, Porto e Lisboa.

DETIDOLamego. A Polícia Judiciá-rio anunciou esta quarta-feira a detenção de um ho-mem de 44 anos, suspeito de ter ateado vários incên-dios na zona da Senhora da Guia, em Lamego. O in-divíduo, servente da cons-trução civil, foi detido pela Unidade Local de Inves-tigação Criminal de Vila Real, tendo elevado para 31 o número de detidos este ano pelo crime de incên-dio florestal.

DR

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011 17

Page 18: Jornal do Centro - Ed501

educação&ciência

O j o v e m v i s e e n s e Nuno Peixeiro defendeu no Instituto Pasteur, em Paris, a tese “Transcrip-tional regulators in cre-narchael viruses”. Dou-torou-se pela Univer-sidade Pierre et Marie Curie, (Jussieu-Paris VI), das Sorbonne Universi-tés, onde actualmente é assistente, e desenvolve um projecto de pós-dou-toramento.

Na tese, apresentou os resultados de um trabalho que vem rea-lizando desde que, há quatro anos, conseguiu uma bolsa Marie Curie da Comissão Europeia para estudar as arqueias que, com as bactérias e os eucariotas (de que os humanos fazem parte) constituem os três rei-nos dos seres vivos.

O cientista relatou que

“as arqueias são organis-mos próximos das bacté-rias a nível morfológico e dos eucariotas a nível genético”. O estudo que realizou permitiu desco-brir e caracterizar “duas novas proteínas que aju-dam as células a contro-lar a forma como copiam o seu ADN em ARN. As novas estratégias e enzi-mas utilizados por estes organismos têm um ele-vado potencial, não só para a indústria da Bio-tecnologia, como tam-bém da saúde, abrindo possibilidades para lá dos limites da imagina-ção dos investigadores”.

Licenciado em Biolo-gia pela Universidade de Coimbra, frequentou o 3º ciclo do ensino básico e o ensino secundário na Escola de Emídio Navar-ro, em Viseu.

Estudou um ano em Barcelona, na Universi-dade Autónoma e, atra-vés do programa Inov

Contacto do AICEP, tra-balhou um ano na Ge-nentech, empresa de biotecnologia de São

Francisco, nos Estados Unidos.

Este é um dos casos concretos de jovens in-

vestigadores que têm que abandonar o seu país para encontrar con-dições para desenvolver a sua pesquisa e merca-do de trabalho adequa-do ao reconhecimento do seu mérito. Portugal passou de exportador de mão-de-obra não quali-ficada, a exportador de matéria cinzenta, hoje, a mais valorizada de to-das as riquezas, enquan-to geradora contínua de evolução e progresso. É também mais um caso de um jovem, pertencen-te à tal “geração rasca” ou “à rasca” a ver a sua competência reconhe-cida lá fora, nada menos do que na conceituada Sorbonne, uma das Uni-versidades mais antiga do mundo.

Tiago Virgílio Pereira

Ex-aluno da Emídio Navarro completa doutoramento em ParisReconhecimento ∑ Jovem colabora na prestigiada Universidade de Sorbonne

Publicidade

A Nuno Peixeiro no seu mundo laboratorial

A Escola Profissional de Tondela (EPT) distin-guiu o jovem Vítor Lopes Pinto como o melhor alu-no do ano lectivo passado. O prémio de 500 euros foi entregue na sexta-feira, dia 14, durante a cerimónia de abertura simbólica de mais um ano escolar. “Este tipo de iniciativas,

que permite o desenvolvi-mento de uma cultura de mérito e têm a virtude de possibilitar uma maior soli-dariedade e entreajuda entre

os jovens alunos, de modo a que, aqueles que mais se sa-lientam pelo seu trabalho e mérito, possam simultane-amente contribuir para o crescimento dos seus cole-gas”, afirmou o director da EPT, Miguel Rodrigues.

Na sessão solene, que teve lugar no auditório da ACERT, o aluno foi repre-sentado pela mãe. Vitor Pin-to está agora a frequentar o Instituto Superior de Enge-nharia de Coimbra, na área da informática. EA

Profissional de Tondela distingue aluno

Jornal do Centro21 | Outubro | 201118

Page 19: Jornal do Centro - Ed501

economia

Publicidade

ROCIM À PROVANA MERCEARIAPORTUGAL

Os vi-nhos da Herdade do Rocim vão estar à prova amanhã, a p a r -t i r d a s 15h00, na loja Mer-cearia de P o r t u -gal, junto à Igreja Nova, em Viseu.

O objectivo deste convívio, com prova e degustação deste vi-nho alentejano é casá-lo com os paladares da beira.

“O nacional é bom e é nosso”, continua a ser a máxima desta loja e do seu proprietário, o mer-ceeiro-mor. TVP

Calzedonia tem nova loja no Forum

Inserida na Feirinha da Terra, realiza-se amanhã a competição que premeia quem se apresentar com a maior, a mais pesada e a mais original abóbora, em Moimenta da Beira.

O peculiar concurso denominado “A Giganta” oferece um vale de com-pras de 15 euros, que de-verá ser gasto na edição seguinte da Feirinha, a cada pessoa vencedora das três categorias. Pre-tende-se com isto promo-ver os produtos e as tradi-

ções locais e dar a conhe-cer as várias espécies de abóboras criadas em ter-ras de Moimenta da Beira, imortalizadas na obra de Aquilino Ribeiro.

O concurso é aberto a toda a comunida-de. As abó-boras de-vem ser en-tregues na Feirinha da Terra até às 10h00. Todas as abóboras fi-

carão expostas no átrio dos Paços do Concelho.

Tiago Virgílio Pereira

Concurso de abóboras em Moimenta“A Giganta” ∑ Prémios para a maior, a mais pesada e a mais original

A marca italiana de lingerie e moda de praia Calzedonia reabriu as portas ao público no Forum Viseu. Passados seis anos desde a entra-da da marca no centro comercial, a Calzedonia expande agora o seu es-

paço comercial para o dobro do tamanho. Com mais de 60 metros qua-drados de exposição, a marca reabre com uma colecção de Outono/In-verno que promete en-cantar todos os visitan-tes do Forum Viseu. TVP

beiro.so é a -

s as s fi-

19Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

Page 20: Jornal do Centro - Ed501

ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

“Viseu faz partedo que sou”

A Jovem desenvolve um projecto com a namorada que já chegou de londres

Mérito ∑ Designer Paulo Almeida de Viseu brilha no mundo da moda

Paulo Almeida, de-signer de moda, natu-ral de Viseu. Distraía-se nas aulas a desenhar em qualquer espaço branco que restasse nas páginas dos livros, enquanto os colegas acompanhavam a leitura do texto. As ape-tências para o desenho surgiram logo na adoles-cência e cedo decidiu que o seu percurso académi-co e profissional só podia ter um caminho.

Hoje, num projecto conjunto com a namo-rada, o jovem de Viseu está a brilhar no mundo da moda, tendo já apre-sentado a sua colecção na semana da moda em Londres e na ModaLis-boa.

Porquê a moda? “Ini-cialmente tudo o que es-tivesse relacionado com desenho era uma opção a considerar. Mas de todas as opções, esta, embora arriscada, pareceu-me ser a que iria saber fazer melhor”, responde Paulo Almeida.

A escola Grão Vasco de Viseu recebeu-o no ensino básico. Ao entrar

para a Escola Secundária Alves Martins optou logo pelo agrupamento de ar-tes e depois fez-se à vida. Estudou no Citex Design de Moda, estagiou com Luís Buchinho e, desde 2007, nunca mais parou: “O mestrado na prestigia-da Central Saint Martins foi sem dúvida um pas-so muito importante na minha carreira, não só por continuar a ser con-siderada uma das me-lhores escolas de design de moda do mundo, mas também por ser das pou-cas escolas cujo desfile de fim de curso está inse-rido na semana da moda de Londres”, adianta o designer ao lembrar que após o desfile foram abordados (ele e a namo-rada autores da colecção) pela directora da plata-forma Fachion East, Lulu Kennedy, para apresen-tarem a colecção Prima-vera/Verão na semana da moda de Londres.

O trabalho orientado pela dupla de Paulo Al-meida e da namorada é direccionado para um cliente cosmopolita e jo-

vem com algum conhe-cimento da moda. “De-bruçámo-nos bastante sobre a forma como es-tes jovens tratam o ves-tuário e desenvolvem de uma forma aparen-temente pouco preocu-pada o seu estilo. É essa vertente de vestuário num contexto realista e cool que nos fascina e continua a motivar o desenvolvimento de es-tática da nossa marca”, justifica o designer.

Paulo Almeida admi-te que Viseu faz parte do que é hoje no mundo da moda e que, “de alguma forma, isso acaba por se reflectir” no seu traba-lho, mas reconhece que foi preciso “deixar Viseu e até o país, para ter um lugar na moda”. “Julgo, no entanto, que a qua-lidade de vida, alguns eventos culturais e a be-leza da cidade em que cresci contribuíram para muitas das característi-cas da minha personali-dade”, reconhece.

Emília [email protected]

OE 2012 – Resistir e preparar a ofensiva

Clareza no Pensamento

A apresentação do OE para 2012 suscitou as habitu-ais discussões em torno das opções do Governo. Desta vez, porém, as queixas subi-ram de tom na mesma pro-porção em que baixam os rendimentos dos funcioná-rios públicos e em que au-mentam os impostos e taxas a pagar por todos os contri-buintes. Desta vez, também o Presidente da República quis entrar na discussão.

A discussão centra-se na “violência” da proposta go-vernamental, em relação à qual toda a gente está de acordo, e os campos come-çam por se dividir quanto à necessidade, ou não, de um orçamento fortemente restritivo e à consequente perda de influência do Esta-do na economia. Mesmo no seio daqueles que aceitam a inevitabilidade de um orça-mento como o apresentado, a discussão instalou-se em torno da equidade, ou da sua falta, na distribuição dos sa-crifícios exigidos aos portu-gueses.

Estando instalada essa dis-cussão, o meu ponto é outro e procura olhar o OE na pers-pectiva das diferentes Regi-ões do Pais. Este OE penali-za mais as regiões como a de Viseu ou as áreas metropo-litanas e as regiões mais ri-cas? É certo que numa região como Lisboa concentram-se em maior escala mais fun-cionários públicos e salários mais elevados, por isso este OE será mais penalizador, pelos cortes anunciados e pelos aumentos dos impos-tos sobre os rendimentos.

Nas regiões mais depri-midas, porém, os rendimen-tos transferidos pelo Estado sob a forma de salários ou de pensões e subsídios di-versos têm um peso maior nas respectivas economias. Os cortes terão efeitos mais profundos no consumo das famílias, a principal base do funcionamento das econo-mias locais.

Normalmente, a experi-ência vem-nos mostrando que em épocas de recessão, como aquela que estamos vi-vendo e que continuaremos a viver nos próximos anos, as desigualdades territoriais tendem a acentuar-se, isto é, o fosso entre regiões mais

ricas e mais pobres tende a alargar-se. Sendo o OE re-cessivo, poder-se-ão adivi-nhar as consequências.

Perante esta perspectiva, o que pode ser feito? Melhor ainda: o que pode ser feito sabendo nós que os recur-sos financeiros são anormal-mente escassos?

Ao nível dos municípios, das pequenas regiões “na-turais” como Viseu – muni-cípio e região – duas linhas de acção devem ser postas em marcha:

a) Resistir – é preciso re-sistir e procurar diminuir o sufoco em que muitas fa-mílias estão a cair (procu-rar, por todos os meios pos-síveis, aguentar os postos de trabalho e, fazer todos os esforços para criar mais al-guns – a acção conjugada em torno deste problema entre as autoridades politicas lo-cais, os centros de emprego e as empresas parece ser um caminho a seguir). Por outro lado, dinamizar a economia de proximidade, isto é, favo-recer a colocação no mer-cado local de produções lo-cais – uma vez mais o apelo ás autoridades locais, ao co-mercio e aos consumidores e à sua organização em tor-no deste objectivo

b) Preparar o futuro - este é um tempo em que as or-ganizações, apesar de anda-rem absorvidas com os pro-blemas do imediato e curto prazo, devem olhar para o futuro, prepararem os pro-jectos para a fase do “con-tra-ataque”, na certeza de que o ciclo económico se irá cumprir e que virão me-lhores perspectivas. Este é um tempo em que é preci-so pensar qual o modelo de crescimento desta Região, sendo expectável que aqui-lo que aconteceu nos anos 80 e 90 não se voltará a re-petir. A aposta, agora, tem de ser outra: enquanto há 20 anos atrás fomos capazes de atrair e fixar investimento exterior, o futuro próximo será construído com as com-petências das pessoas, por isso, importa saber como se-remos capazes de atrair e fi-xar esses talentos.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Emíli

a A

mar

al

Qualificar empresários

Opinião

João CottaPresidente da Associação Empresarial da

Região de Viseu (AIRV)

A dimensão dos desafios que enfrentamos obriga a uma resposta qualificada de toda a nossa economia. A saída da crise só aconte-cerá se as nossas empresas encontrarem um caminho de crescimento, de compe-titividade e de internacio-nalização. O sucesso das empresas está, no entanto, muito dependente de uma aposta consistente no co-nhecimento e na inovação. Neste âmbito, o papel da li-derança é vital e a verdade é que um dos desafios que se coloca à economia na-cional é o facto de a maio-ria dos empresários sofre-rem de défice de qualifica-ções, o que além de tornar mais difícil adoptar cultu-ras organizacionais onde a inovação e o conhecimen-to reforçam a criação de valor, prejudica a capaci-dade das empresas de ac-tuarem e concorrerem nos mercados externos.

Um estudo que no ano passado o Instituto Nacio-nal de Estatística divulgou, refere que os empresários portugueses apresentam uma média de habilita-ções literárias inferior à dos trabalhadores. Ape-nas 9% dos empresários possuem uma licenciatura e 81% apresentavam baixas qualificações.

A comparação com os nossos vizinhos também não é motivadora, 28% dos empresários espanhóis possuíam formação supe-rior, um ponto percentual acima da média da UE.

Há umas semanas escre-vi aqui sobre a importância da liderança pelo exemplo. Este é um caso desses, um domínio em que cabe cla-ramente aos empresários apostar de forma consis-tente, reforçando a sua ca-pacidade de liderança, a competitividade das suas organizações e o sucesso das suas equipas.

O investimento na qua-lificação compensa. Os exemplos de crescimento e sucesso das organiza-ções que apostam na sua qualificação são vários. Um reforço das qualifica-ções dos empresários re-forçará a capacidade com-petitiva da nossa econo-mia e a nossa capacidade de concorrer internacio-nalmente e portanto, sair da crise. Aos empresários cabe a responsabilidade de apostar na sua qualifica-ção e capacidade de gerar valor.

Alfredo SimõesDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

[email protected]

20 Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

Page 21: Jornal do Centro - Ed501

EST

E SU

PL

EM

EN

TO

É PA

RT

E IN

TE

GR

AN

TE D

O SE

MA

RIO

JOR

NA

L DO

CE

NT

RO

, ED

IÇÃ

O 5

01 D

E 2

1 DE O

UT

UB

RO

DE 2

011

E N

ÃO

PO

DE SE

R V

EN

DID

O SE

PAR

AD

AM

EN

TE.

Textos: Andreia Mota | Grafismo: Marcos Rebelo

SUPLEMENTO MUNICÍPIO DE

SERNANCELHE

Nun

o A

ndré

Fer

reira

Page 22: Jornal do Centro - Ed501

SUPLEMENTOMUNICÍPIO DE SERNANCELHE

Jornal do Centro21 | Outubro | 201122

SERNANCELHE: UM MUNICÍPIOSERNANCELHE: UM MUNICÍPIOREPLETO DE HISTÓRIA E TRADIÇÃO REPLETO DE HISTÓRIA E TRADIÇÃO

Bolo de CastanhaBolo de Castanha

Sernancelhe é indissociável da sua paisa-gem que consegue combinar, de forma harmonio-sa, serras imponentes, como a Lapa e a Zebreira, e baixios férteis serpenteados pelo Rio Távora, entre os quais surgem habitações de traça rural, onde o granito marca presença.

Sendo um concelho de transição entre a Beira e o Douro, tem a sua marca na História de Portugal, pois mesmo antes da fundação da nacionalidade portuguesa lhe tinha sido dado foral (outorgado em 1124). Mas o território já era ocupado muito antes disso, dado que há marcas que nos reme-tem para a pré-história. A romanização também deixou muitos vestígios, assim como a época me-dieval e a idade moderna. Fonte Arcada, Lapa, Vila da Ponte e Sernancelhe chegaram a ser vilas, tiveram juiz, tabelião, escrivão, almotacés e sar-gento-mor de ordenanças. Em 1896 aparece Ser-

nancelhe tal como conhecemos actualmente, com dezassete freguesias (Arnas, Carregal, Cunha, Chosendo, Escurquela, Faia, Ferreirim, Fonte Ar-cada, Freixinho, Granjal, Lamosa, Macieira, Pen-so, Quintela, Sarzeda, Sernancelhe e Vila da Pon-te), e cerca de 220 quilómetros quadrados.

DesenvolvimentoTerra natal do escritor Aquilino Ribeiro, ganhou

o epíteto de Terra dos Mosteiros (devido a belos exemplares como os conventos de Mosteiro da Ri-beira, Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora da Assunção). Não pode deixar de visitar também a Igreja de Sernancelhe, o Solar de A-de-Barros, o Moinho de Vento de Lamosa, o Cruzeiro do Largo do Soito (Granjal), a Casa da Loba (Fonte Arcada).

O concelho é igualmente reconhecido pela sua castanha de cor luzidia e sabor inigualável.

Aliás, a forte ligação do concelho à agricultura e ao sector primário, garantia de sustento a prati-camente todos os nativos, deixou marcas profun-das e ainda hoje a matança do porco é sinónimo de festa e tradição. São de destacar também, a este nível, as romarias à Nossa Senhora da Saú-de em Fonte Arcada e ao Santuário da Senhora da Lapa, entre outras andanças. Locais onde a fé se associa a templos de uma beleza a não perder e a histórias e lendas que se confundem com a própria evolução das populações.

PatrimónioO concelho, geminado com Jacou e Paúl, é de-

tentor de um património de grande valia e devi-damente preservado, pelo que é fácil perdermo-nos pela diversidade de propostas que aqui se encontram. Difícil é mesmo escolher! Entre des-

cobrir a rota aquiliniana, idealizar um roteiro dos santuários, traçar um percurso por entre os sou-tos velhos de séculos e aventurar-se numa prova de BTT pela Serra da Lapa, do Pereiro ou até ao Monte de S. Tiago; Sernancelhe é um pólo de ani-mação ímpar. Além disso, as colinas verdejantes e as margens banhadas por rios transparentes escondem lugares privilegiados para caminhar, caçar, pescar ou simplesmente perder horas a desfrutar da natureza.

Actualmente é também uma referência ao ní-vel cultural, com a dinamização de um leque de certames que vão desde a música, à cultura, ao desporto e à literatura.

As suas gentes são também irrepreensíveis. Povo hospitaleiro, fiel e acolhedor, que não nega – mas antes se orgulha – das suas raízes e tra-dições.

Fálgaros da TabosaFálgaros da Tabosa

Santuário da LapaSantuário da Lapa Convento da TabosaConvento da Tabosa

Foto

s: P

aulo

Net

o

Page 23: Jornal do Centro - Ed501

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

SUPLEMENTOMUNICÍPIO DE SERNANCELHE

23

José Mário Cardoso as-sumiu os destinos da au-tarquia de Sernancelhe há mais de duas décadas. Ao longo deste período procu-rou colocar o município no mapa, dotando-o de infra-estruturas e sublimando os seus recursos endógenos que contribuíram para um desenvolvimento crescen-te, mas equilibrado.

Como tem crescido o mu-nicípio ao longo dos últimos 22 anos?

Equilibradamente, salvaguar-dando as devidas proporções, dado que Sernancelhe tem uma dimensão própria: é um concelho do Interior e o povoamento está disperso ao longo de 222 quiló-metros quadrados.

Estas características fazem com que, muitas vezes, as pessoas vi-vam o seu dia-a-dia com muito sacrifício, embora tenhamos con-seguido preservar a nossa identi-dade, a nossa história, e procura-do modernizar as infra-estruturas, dando qualidade de vida aos mu-nícipes. Costumo dizer que os con-celhos do Interior são não só prota-gonistas do seu desenvolvimento, como também agentes activos.

Este é um concelho onde se pode estar comodamente e circu-lar com rapidez. Além disso, con-seguimos recuperar o centro histó-rico e criar equipamentos, como o pavilhão de exposições, onde pro-movemos as nossas actividades.

Ainda assim, conseguimos manter uma boa gestão e fomos, de acordo com o 7º Anuário Finan-ceiro dos Municípios Portugueses, relativo a 2009, o terceiro melhor, do grupo dos de pequena dimen-são, ao nível da eficiência finan-ceira.

Sendo, como diz, um concelho marcado pela interioridade, tem sido fácil contrariar as dificuldades?

Com certeza que não, mas es-tamos tão habituados a esta vida árdua e a este esforço quotidiano que as fraquezas se tornam for-ças. Além disso, ao longo destes 22 anos tenho tido a sorte de tra-balhar com pessoas que também pensam assim e cuja energia tem ajudado a ultrapassar as dificul-dades.

Qual foi o projecto que mais o marcou ao longo des-te percurso?

A obra com que sempre sonhei é do âmbito imaterial e prende-se com colocar Sernancelhe no

mapa, dando-lhe a dimensão de um concelho modesto, mas mui-to cioso do seu património artísti-co e cultural, das suas actividades próprias e das características que nos tornam uma gente muito au-têntica e beirã.

Não sei se consegui esse ob-jectivo, mas penso que hoje Ser-nancelhe é associado a um certo número de imagens impensáveis há 20 anos. Isso gratifica-me bas-tante.

O que ficou por fazer?Fica sempre muito por fazer. O

que qualquer autarca desejaria é que não houvesse um abandono do território por parte da popula-ção. Olhando para trás, o facto de as pessoas não encontrarem aqui o seu meio de sobreviver é das coi-sas que mais me preocupa.

Naturalmente, apesar de traba-lharem no estrangeiro, mantêm o seu coração aqui e é curioso veri-ficar que temos quase o dobro de eleitores face aos residentes. Isso atesta que as suas raízes continu-

am na sua terra.Esta realidade tem duas van-

tagens. Por um lado, os produtos consumidos pelos emigrantes são ‘da casa’, como acontece nas áre-as do granito e da caixilharia, nas quais 70 por cento da produção se destina ao estrangeiro. Por outro, os hábitos de disciplina e trabalho que adquirem lá fora são colocados em prática quando regressam.

Quando damos uma volta por Sernancelhe reparamos que há uma espécie de mão invisível que faz com que as nossas aldeias e lugarejos se encontrem asseados, arrumados e bem tratados. A ver-dade é que, hoje, o povo é tão mais desenvolvido e rico quanto mais souber optimizar o que tem.

As autarquias são, cada vez mais, chamadas a de-sempenhar um importante papel na área social. Quais têm sido as principais apos-tas?

Sempre defendemos, a este ní-vel, a descentralização. Na sua au-

sência, temos assumido um papel secundário, procurando colmatar a falta de respostas do poder cen-tral.

Um exemplo muito ilustrativo é o apoio que damos para os medi-camentos. Somos dos poucos mu-nicípios que, por casal, atribui um subsídio de 800 euros para pagar a parte não comparticipada. Por outro lado, a forma como esta aju-da é dada também contribui para combater o isolamento. A pessoa de idade, carenciada, que se des-loque aos serviços sociais do mu-nicípio com as receitas médicas ou os recibos da farmácia partilha sempre um momento de convívio e de envolvência.

Esta é uma medida que tem tido grandes resultados e que nos deixa muito satisfeitos, pela segurança e equilíbrio emocional que damos à nossa população mais idosa.

Depois temos dado outros apoios, discretos, em lares e, por exemplo, no hospital de cui-dados que a Santa Casa da Mi-sericórdia está a fazer. Nestes

casos, defendo que a Câmara tem de ser responsabilizadora e apostamos num acompanha-mento físico e financeiro per-manente.

A área da formação tam-bém tem sido uma preocu-pação.

Esta é uma área fundamental e na qual também temos defen-dido a descentralização.

Penso que se tem feito bas-tante, mesmo por parte do Go-verno, e hoje há uma grande par-ticipação por parte da comunida-de local na educação. O caso da Escola Profissional de Sernance-lhe é paradigmático. O facto de os empresários acompanharem a vida e a sua dinâmica faz com que tenha uma alta percentagem de empregabilidade.

Quando os jovens saem já fi-zeram um percurso nas empre-sas onde muitas vezes ficam. Isso dá-lhes um brio e uma dis-ciplina diferente, preparando-os para a vida no mercado.

Quais são as principais potencialidades do municí-pio?

Começo sempre por um produ-to que nos enobrece: a castanha. Outrora quase desprezível, é hoje o emblema de Sernancelhe. É um fruto com uma importância econó-mica para a nossa terra e que está enraizado nos nossos hábitos, cul-tura e história.

Não podemos esquecer tam-bém o que foi feito ao nível da re-gularização do seu preço. Até à Festa/ Feira da Castanha, o seu custo é três vezes superior ao da castanha de qualquer parte do país, devido às suas caracterís-ticas únicas e de alta qualidade. Com este evento, conseguimos promover não só o fruto mas tam-bém o souto, e isso permitiu au-mentar significativamente a sua plantação.

Não podemos esquecer o importante trabalho que tem sido feito ao nível da música – como é exemplo o Festi-val Internacional de Guitarra Clássica – e do desporto…

O Festival é um evento modes-to, com baixos custos, mas de alta qualidade. É pena que as pessoas não se mobilizem mais e que não se criem outras dinâmicas, mas é um certame de que nos orgulha-mos, sobretudo porque a guitarra clássica é um instrumento exó-tico, característica que também associo a Sernancelhe.

Já no desporto temos conse-guido associá-lo às nossas pai-sagens. Desde o downhill ao BTT, a nossa preocupação tem sido divulgar o território e os percur-sos pedestres, como a Rota da Castanha e do Castanheiro, que é lindíssima.

Sendo Sernancelhe um concelho onde a agricultura está presente, a gastrono-mia é uma tradição. Quais são as especialidades?

Uma delas, ainda pouco co-nhecida, é o fálgaro, que sur-giu à sombra do Convento das Monjas Beneditinas da Tabo-sa do Carregal. Delicio-me a ler Aquilino Ribeiro, que faz, não só uma descrição da paisagem hu-mana e dos seus hábitos, mas também um roteiro gastronó-mico das Terras do Demo, onde descreve os lautos lanches dos priores, que incluem arroz de cabidela, frango assado, touci-nho, o presunto de porco bísaro e a castanha.

Na região, merece destaque também a maçã, as cavacas de Freixinho, o caldo da castanha e a castanha cozida em leite de cabra.

“A CASTANHA É

O EMBLEMA DE

SERNANCELHE”

Nun

o A

ndré

Fer

reira

Page 24: Jornal do Centro - Ed501

SUPLEMENTOMUNICÍPIO DE SERNANCELHE

Jornal do Centro21 | Outubro | 201124

Nesta terra nasce uma das melhores cas-tanhas do Mundo. As encostas íngremes são o palco perfeito onde saltitam castanheiros, alguns seculares, que a cada Outono presen-teiam quem por ali passa com centenas de ouriços carregados de castanhas brilhantes e de sabor ímpar.

O fruto torna-se rei durante a Festa da Cas-tanha que, durante três dias – de 28 a 30 de Outubro –, traz uma animação diferente ao município. Mais de meia centena de exposito-res, as principais empresas de transformação de castanha, as juntas de freguesia do conce-lho e restaurantes com ementas especiais são os ingredientes da iniciativa que se tornou já numa referência para a região.

A par da exposição, há ainda um passeio de BTT e são eleitos a melhor castanha, o melhor doce e a montra mais apelativa tendo este fru-

to como base. Há espaço ainda para comercia-lizar produtos alimentares e agrícolas locais e para recordar as peças de artesanato que fa-zem parte da tradição que marcou gerações.

PercursoPara conhecer o berço deste produto tão

importante para a economia do concelho, nada melhor do que partir à descoberta da Rota da Castanha e do Castanheiro. O percurso, com cerca de dez quiló-metros em terra batida e asfalto, inicia-se e termina em Sernan-celhe, na Rua do Colégio.

Entre os pontos a visitar es-tão, por exemplo, o Santuário de Nossa Senhora ao Pé da Cruz, a Gruta do Monge, o Mosteiro da Ribei-ra, a Capela de Nossa Senhora dos Prazeres

e a Fonte da Ponte do Medreiro. Pelo caminho deslumbre-se com a fauna e flora que a pai-sagem oferece.

MILHARES DE PESSOAS ESPERADAS NA FESTA DA CASTANHAExposalão acolhe iniciativa

Durante a Festa da Castanha, as atenções centram-se no Exposalão, que volta a receber certame. Inaugurado há cerca de um ano pelo Pre-sidente da República, Cavaco Silva, o equipamen-to dispõe de uma localização privilegiada e tem-se afirmado como um espaço de referência. Promo-ver o tecido empresarial local e regional e apostar nas vertentes cultural e lúdica, contribuindo para o desenvolvimento económico e social do conce-lho, têm sido os grandes objectivos associados ao equipamento, cuja edificação foi promovida pelo actual executivo camarário.

Com uma arquitectura inovadora e contempo-rânea, o Exposalão inclui auditório, pavilhão, sala de exposições, espaços técnicos, áreas polivalen-tes e zonas de estar.

sa ato que acou gerações.

e prprododuto tão o coconcncelho, ccoboberertata da heiro. Olóó-,, -

ss--de z, aa Ribei-a dos Prazeres

saagemm o e ece

A história faz parte do presente, mas em Ser-nancelhe os olhos estão no futuro. Foi com este lema que surgiu a Zona Empresarial de Ferreirim, uma obra que arrancou este ano e que deverá fi-car pronta em breve.

A infra-estrutura, que vai implicar um investi-mento de 2,5 milhões de euros, pretende reunir e alojar as empresas que actualmente estão iso-ladamente sediadas e que ali irão encontrar to-das as condições necessárias ao exercício da sua função. A manutenção de postos de trabalho e a captação de investimento, quer para Ferreirim quer para todo o concelho, são outros dos objec-

tivos do equipamento que ficará situado junto ao espelho de água da Barragem do Távora.

A localização estratégica irá permitir também unir sinergias, uma vez que, no Verão, com anco-radouros, piscinas flutuantes e espaços de lazer, aquele é um pólo de atracção turística.

A in te r venção inc lu i a cons t rução de arruamentos, passeios, de uma rede de água e de saneamento, a colocação de um Posto de Transformação de 30 KV e a arborização da zona envolvente, além da criação da variante que liga a freguesia de Vila da Ponte a Ferreirim.

E como o município é de gente de trabalho,

para a autarquia este equipamento será uma mais-valia aberta a todos os empresários inte-

ressados em contribuir para o desenvolvimento local e do país.

AUTARQUIA INVESTE 2,5 MILHÕES NA ZONA EMPRESARIAL DE FERREIRIM

Sernancelhe foi berço de gente ilustre no mundo das artes, da ciência e da cul-tura portuguesas. Daqui partiram jovens e graúdos que levaram as suas origens aos quatro cantos do mundo.

Aquilino Ribeiro é um desses exemplos. Nasceu no Pátio dos Sanhudos, na fregue-sia de Carregal, e a sua obra, de valor reco-nhecido, valeu-lhe a candidatura ao Prémio Nobel da Literatura em 1960.

Conhecido como o Mestre, o escritor soube, como ninguém, retratar as paisagens e gen-tes das “Terras do Demo”, sem esquecer o di-namismo económico, social e cultural de um povo com coração autêntico e alma imensa.

Da sua vasta obra com meia grosa de tí-tulos, destacam-se “A Via Sinuosa”, “Terras do Demo”, “Volfrâmio”, “Aldeia”, “Cinco Reis de Gente” e “Malhadinhas”...

Mesmo após a sua morte, em 1963, o

escritor continua a ser fonte de inspiração como acontece, por exemplo, com a Re-vista Literária Aquilino, uma publicação da Câmara Municipal de Sernancelhe, que vai na sua segunda edição. A obra, reconhe-cida pela sua qualidade, rigor editorial, e por prosseguir a missão de homenagear e divulgar Aquilino Ribeiro, conta com textos de estudiosos e amantes da vida e obra do escritor.

AQUILINO RIBEIRO HOMENAGEADO EM REVISTA

Academia de MúsicaAcademia de Música Festa da Castanha 2010Festa da Castanha 2010

José Mário Cardoso e Carlos SilvaJosé Mário Cardoso e Carlos Silva

Paul

o N

eto

Paul

o N

eto

Nun

o A

ndré

Fer

reira

Page 25: Jornal do Centro - Ed501

especial Aquecimento & Climatização

Publicidade

AQUECIMENTO CENTRAL

CANALIZAÇÕES

AR CONDICIONADO

ENERGIA SOLAR

ASPIRAÇÃO CENTRAL

PISO RADIANTE

Tel / fax 232 084 232 - 964 007 698 e.mail: [email protected]

Publicidade

O calor decidiu, este ano, pro-longar-se até ao Outono, dando mais tempo para nos preparar-mos para dias mais frescos e es-colhermos as soluções que irão tornar a nossa casa mais acolhe-dora no Inverno.

Manter as habitações confor-táveis é uma preocupação co-mum nesta época do ano e o mercado tem oferecido um nú-mero crescente de sugestões, que variam não só em termos de preço mas também no que diz respeito à fonte de energia a utilizar.“Qual será a solução mais

indicada para a minha situação?” e “Será que estou a optar pela forma mais eficiente de aque-cer a minha casa?” são questões legítimas. Por isso, preparámos um conjunto de informações que poderão ser úteis quando estiver a escolher ou a avaliar a rentabilidade de cada equipa-mento.

Se as dúvidas persistirem con-sulte um técnico especializa-do (também lhe apresentamos algumas empresas que poderá contactar), apresente-lhe os da-dos concretos sobre a sua habi-tação – qual a área a aquecer, se as águas para o banho estão as-seguradas, quantas pessoas se-rão abrangidas, quanto irá ter de investir, etc. – e depois será só desfrutar de um Inverno mais ameno, para contrariar o rigor que o dia-a-dia impõe.

Ganhe uma casa nova neste InvernoAposte no conforto sem gastar muito

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011 25

Page 26: Jornal do Centro - Ed501

ESPECIAL | AQUECIMENTO & CLIMATIZAÇÃO

:: Aquecimento central:: Piso radiante:: Energia solar:: Aspiração central:: Instalações sanitárias:: Electricidade

....................................................................................... Av dos Emigrantes

Telef / Fax 232 911 938 Vilar do Monte

Telem 964 053 938 3517 Calde

Hilário Ferreira Martins

Gerente

DD 200. Faz perfurações

de atravessamento em betão..

Publicidade

Publicidade

O conforto de ter água quente todo o ano sem gastar muito dinheiro já não tem de ser um luxo acessível apenas a al-guns. Com a Tondelcli-ma já é possível desfru-tar deste bem, aprovei-tando o poder dos raios solares. A ideia torna-se ainda mais apetecível se pensarmos que Por-tugal é o país da União Europeia com mais sol por habitante e metro quadrado de território.

Localizada na Zona Industrial de Vilar de Besteiros, a Tondelcli-ma tem-se afirmado na área da venda e instala-ção de equipamentos de climatização, com es-pecial destaque para os painéis solares térmicos e fotovoltaicos. Entre as suas actividades assegu-ra também a montagem de todas as estruturas necessárias ao nível de electricidade e canaliza-ções. Além disso, os pro-fissionais formados e es-pecializados – doze, no

total – garantem a manu-tenção de todas as redes, um aspecto importante para a durabilidade das mesmas.

Tendo como preocu-pação principal a satis-fação dos clientes, quer sejam públicos ou pri-vados, a Tondelclima é uma empresa sólida, cuja experiência de lar-gos anos lhe tem propor-cionado uma crescente expansão no mercado.

Actualmente, o raio de acção abarca toda a Re-gião Centro, com grande incidência nos distritos de Viseu e da Guarda.

E porque cada cliente merece uma resposta à medida das suas neces-sidades, a Tondelclima procura apresentar so-luções rentáveis e com o máximo aproveitamen-to para todos os casos. Para isso, disponibiliza um pavilhão de expo-sição de artigos, onde é possível acompanhar as últimas novidades do sector.

Tondelclima aposta no aproveitamento do sol

Para proporcionar máximo conforto

Recuperadores e bom-bas de ca lor, ca ldei-ras, estufas a pellets, ar condicionado e painéis solares são alguns dos equipamentos que se podem encontrar na Vi-tal Clima, uma empresa direccionada para a co-mercialização de produ-tos de climatização.

Localizada no Parque Industrial de Coimbrões, em Viseu, a Vital Clima tem procurado acompa-nhar as exigências do mercado e disponibili-zar um leque crescente e diversificado de solu-ções.

A par da comercia-l i z aç ão , a empre s a disponibiliza também apoio técnico e aconse-lhamento especializa-do. A aposta passa ain-da por mostrar soluções alternativas, vantajo-sas e rentáveis, de acor-do com as necessidades que são apresentadas

pelos clientes.Entre as áreas que

mais têm crescido estão os recuperadores a le-nha, as bombas de calor e as estufas a pellets, por serem possibilidades mais económicas. Por outro lado, no primeiro caso, justifica-se por ser uma forma de aproveitar

e rentabilizar a lareira que tem lá em casa, tor-nando o ambiente mais acolhedor.

Com duas décadas de experiência de mer-cado, a empresa aco-lhe seis colaboradores e tem aumentado a sua área de actuação, ser-vindo não só o conce-

lho de Viseu, mas le-vando as novidades do mercado a outras regi-ões, como Lamego, Oli-veira do Hospital, Guar-da, Fundão e Covilhã.

Entre as marcas dis-ponibilizadas pela Vital Clima estão a Baxiroca, a Solzaima, a Ergon e a Ecoforest.

Vital Clima apresentasoluções para todos os gostos

Rentabilidade é principal preocupação

Jornal do Centro21 | Outubro | 201126

Page 27: Jornal do Centro - Ed501

AQUECIMENTO & CLIMATIZAÇÃO | ESPECIAL

Publicidade

A escolha dos equipamentos de aquecimento da sua habitação pode não ser uma tarefa fácil. Além de existir um número inf indável de possibilidades no mercado, cada qual com o seu nível de eficiência energética e um determinado preço

associado, é necessário ter sempre em atenção o local onde vai ser apli-cado o sistema de climatização.

E porque cada casa é um caso, não tem de aplicar a velha máxima de que “a galinha da vizinha é sempre melhor que a minha”.

Soluções para todos os gostosFizemos uma comparação de várias soluções

Piso radianteO piso radiante – que pode

ser hidráulico ou eléctrico – tem sido apresentado como uma excelente resposta para um lar mais acolhedor e fun-cional, tendo a vantagem de ser um sistema de aquecimen-to ecológico e económico.

O piso radiante é instalado no pavimento da casa, o que faz com que a tem-peratura ao nível do soalho seja maior e vá perdendo gradualmente intensi-dade em níveis superiores. O calor é controlado por termóstatos específicos que garantem o ambiente ideal.

Esta é uma solução que pode ser indicada para casas em construção ou se estiver a pensar mudar o chão de sua casa.

RecuperadorA imagem romantizada de

uma tarde de Inverno passa-da frente à lareira não tem de ser uma coisa do passa-do. Muitas marcas têm apostado em apresentar soluções alternativas às tra-dicionais lareiras, aparecendo no mercado recuperadores que podem fun-cionar a bio álcool, a pellets ou a lenha. Apesar de ser sinónimo de libertação indesejada de dióxido de carbono, o facto de a madeira ser de fácil acesso tem levado à sua proliferação. Além disso, trata-se de um equipamento que exige pouco investimento quando comparado com outros.

Por outro lado, cada vez mais os modelos são desenhados numa lógica de perfeita integração e harmonia no espaço.

RadiadoresO aquecimento

central por radiado-res é outro dos mais comuns. Este siste-ma tem por base uma caldeira que, através de uma bomba, faz chegar o calor aos vários dispositivos. A regulação da temperatura faz-se através da torneira, que controla o caudal que ne-les passa, ou de um termóstato.

Existe outra vertente: os radiadores eléc-tricos. São fáceis de instalar, sem obras e sem tubagens.

Também aqui se ter assistido a uma evo-lução estética e ao nível do design, que permite o aparecimento de novas formas, sinuosas e com cores fortes, capazes de nos surpreender e conquistar pela sua ir-reverência.

O aquecimento central por radiadores é assim um sistema fiável, seguro e de aqui-sição económica.

Ar CondicionadoO ar condicionado, cujo

princípio se baseia em ab-sorver a energia de um local e transportá-la para outro, também deve ser levado em consideração. Tem a vanta-gem de poder, de acordo com o modelo escolhido, ser uti-lizado não só para aquecer uma divisão mas também para arrefecer.

É fundamental ter em con-sideração a área da divisão a climatizar, o seu isolamento, a sua exposição (sol/sombra), o número de pessoas que ge-ralmente o utilizam e as ne-cessidades de conforto do espaço a climatizar. Todos estes parâmetros fazem va-riar os níveis de consumo e os gastos associados.

Painéis SolaresOs painéis solares são outra fonte de confor-

to, podendo o calor ser utilizado para o forne-cimento de água quente sanitária ou, simul-taneamente, para aquecimento. Tendo como grande vantagem a diminuição da dependência dos combustíveis e o facto de não ser poluente, trata-se de um equipamento muito eficiente, sendo capaz de absorver até 70 por cento da energia transmitida pelo sol.

Por outro lado, o rendimento decresce de acordo com a variação clima-térica e as formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), e a energia hidroeléctrica (água).

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011 27

Page 28: Jornal do Centro - Ed501

ESPECIAL | AQUECIMENTO & CLIMATIZAÇÃO

Publicidade

Todos nós somos cha-mados a ter um papel ac-tivo na utilização mais ef ic iente da energ ia , adoptando medidas que até são bem simples.

Aposte em comporta-mentos diários eco-sus-tentáveis na utilização de sistemas e de electro-domésticos que conso-mem menos energia.

Faça uma selecção cui-dadosa dos equipamen-tos, caldeiras e sistemas de ar condicionado que instala, levando em con-sideração as informa-ções que se encontram na etiqueta referente ao consumo energético e adquirindo os artigos mais eficientes. O qua-dro que se segue deixa outras recomendações importantes para que o seu sistema seja rentá-vel.

No poupar é que está o ganho!Dicas

∑ Colocar janelas duplas.A instalação de janelas ou vidros duplos é uma óptima solução para isolar a sua casa.

No Inverno é uma aposta preponderante para evitar fugas de calor e entrada de frio, en-quanto no Verão mantém a temperatura agradável. A principal vantagem será a diminui-ção da factura energética.

∑ Recorrer a energias alternativas.Os gastos podem ser reduzidos recorrendo a fontes de energia mais amigas do

ambiente, em vez de optar por outras mais tradicionais como o gás, a electricida-de ou o combustível.

∑ Apostar no isolamento.Os isolamentos térmicos têm como finalidade reduzir as perdas de energia, ao mesmo tempo

que poupa nos consumos. A calafetação de janelas e portas com fitas isolantes é um dos exemplos a ter em conta.

Outras soluções – como os isolamentos para o exterior (tectos e paredes) e de coberturas e pavi-mentos – também são importantes.

Jornal do Centro21 | Outubro | 201128

Page 29: Jornal do Centro - Ed501

desporto

RestaurantesPastelarias

TalhosCozinhas

EstantariasMobiliário de escritório

GelatariasPanificadorasLavandarias

Ar CondicionadosAssistência Técnica

Estrada de Silgueiros Km 1.3 / Lugar da Alagoa / 3500-543 ViseuTel.: 232 952 022 / Fax: 232 951 176

e-mail: [email protected]

Publicidade Publicidade

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay 85 Anos comemo-

rados numa cerimónia simples mas digna. A entrega de prémios da época passada é sempre um momento aguarda-do pelas equipas campe-ãs. José Alberto Ferreira voltou a reunir agentes desportivos distritais e nacionais numa demons-tração de vitalidade da AFV. A selecção de fu-tebol sub17 no distrito é a cereja no topo do bolo. A AFV tem sabido moder-nizar-se e dignificado os campeonatos distritais.

Cartão FairPlay O Tondela é a única

equipa do distrito a resis-tir na Taça de Portugal. Num jogo sofrido a tur-ma de Vitor Paneira con-seguiu vencer o Anadia e segue na competição. A fazer um excelente cam-peonato, sonha agora na taça com a recepção a um “grande”. Os tondelenses bem merecem. Nos últi-mos anos tem sido a equi-pa mais consistente e am-biciosa do distrito.

Cartão VermelhoO aumento do IVA nos

bilhetes para as mani-festações desportivas é mais uma forma de afas-tar os poucos que ain-da vão e pagam bilhete. A utilização dos espa-ços desportivos taxada a 23% vai levar muitos cida-dãos a abandonar a práti-ca desportiva. Os clubes e os praticantes de des-porto de lazer precisam de adaptar-se a esta nova realidade.

Visto

Futebol85 Anos Associação de Futebol de Viseu

FutebolClube Desportivo de Tondela

FutebolIII DivisãoEquipa Viseu

A Foi um Tondela a saber sofrer o que conseguiu o apuramento para a IV eliminatória

Taça de Portugal

Apuramento “a ferros” Tondela ∑ Vitória conseguida em Anadia à custa de muito suor

Tem tanto de “sofrido” como de categórico, o apuramento do Tondela para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, em futebol.

O Anadia obrigou o Tondela a saber sofrer, e a correr, e muito, em 120 mi-nutos de futebol.

Mérito dos da casa, e também de um duplo erro de julgamento do árbitro da partida, para que o ven-cedor só fosse encontrado no prolongamento.

O jogo até começou bem para o Tondela, com Piojo a aproveitar o adiantamen-

to do guarda-redes adver-sário e a fazer-lhe um cha-péu perfeito, praticamente do meio campo.

Em vantagem, a equipa de Vítor Paneira foi inteli-gente, fazendo circulação de bola, mas sempre com as redes contrárias no ho-rizonte.

Tudo mudou na segun-da parte. O Anadia empa-tou o jogo praticamente no recomeço da partida. Um cruzamento do lado direi-to que Cláudio foi obriga-do a defender para a fren-te e com o avançado do Anadia a aparecer mui-

to rápido para a recarga, aproveitando ainda uma escorregadela do central Pica.

Depois do golo de Már-cio Sousa, perto do final, parecia que o vencedor estava encontrado. Acon-tece então o lance do jogo. O lance do penalti, com o árbitro a considerar que o defesa tondelense jo-gou a bola com o braço. Uma interpretação incor-recta, já que Lopes tinha os braços bem colocados atrás das costas, precisa-mente para evitar fazer penalti. Lopes foi expul-

so, o Anadia empatou, e o jogo foi para prolonga-mento.

Com menos um, o Tondela acabaria por en-trar bem no prolongamen-to e, de penalti, a castigar um derrube do guarda-re-des a Piojo, o argentino fez o 3 a 2.

Depois foi aguentar até ao fim, e ter ainda tempo de desperdicar novo pe-nalti.

Este jogo mostrou uma nova faceta do Tondela. Quanto for preciso sofrer, e ser solidária, podem con-tar com ela.

AGENDA FIM-DE-SEMANANACIONAIS DE FUTEBOL

II DIVISÃO SÉRIE CENTRO

06ª jornada - 23 Out - 15h00

Operário - Oliveira Bairro

S. J. Ver - Paredes

Sp. Espinho - Amarante

Coimbrões - Cinfães

Tondela - Angrense

Al.Lordelo - Anadia

Gondomar - Padroense

Madalena - Boavista

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B

6ª jornada - 23 Out - 15h00

Alpendorada - Infesta

Vila Meã - Serzedelo

Sousense - Sp. Mêda

Vila Real - Cesarense

Rebordosa - Grijó

Leça - Sp. Lamego

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C

6ª jornada - 23 Set - 15h00

Ac. Viseu (22/10) Valecambrense

C. Senhorim - Sanjoanense

Oliv. Frades - P. Castelo

Alba - Oliv. Hospital

Bustelo - Avanca

Nogueirense - Sampedrense

05ª jornada - 23 Out - 15h00

Fornelos - Paivense

Castro Daire - Mortágua

Arguedeira - Alvite

Sátão - Silgueiros

GD Parada - Molelos

Vale Açores - Tarouquense

Lusitano - Lamelas

Lageosa Dão - Viseu Benfica

A. F. VISEUDIVISÃO HONRA

Gil

Pere

s

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

29

Page 30: Jornal do Centro - Ed501

DESPORTO | MODALIDADES

Publicidade

Futsal - II Divisão Nacional

Viseu 2001 empata, ABC de Nelas perde

Final dramático no Pa-vilhão de Nelas no jogo entre o ABC e o Casa da Cultura e Desporto de Santa Iria.

A indecisão sobre o re-sultado durou até ao apito final, mas a formação da casa acabou por não con-seguir impedir a derrota. A partida, a contar para a segunda jornada do Na-

cional de Futsal da II Di-visão, série B, terminou com a vitória dos forastei-ros por 4 a 3, mas o ABC de Nela, numa fase em que jogava já com guarda-redes “avançado”, falhou o empate mesmo sobre o apito final. Fica para a his-tória o resultado, e a se-gunda derrota neste ano de estreia na II Nacional.

Melhor sorte teve o Viseu 2001 que empatou a um golo no Póvoa Futsal.

A formação viseense viu-se bem cedo em des-vantagem no marcador e teve que procurar até ao fim chegar, pelo menos, ao empate. Viria a conse-gui-lo a menos de dois mi-nutos do final do encon-tro. GP

Gil

Pere

s

A O ABC de Nelas não conseguiu fazer prevalecer o “factor casa”

Atletismo

21ª Volta a SilgueirosNo próximo domingo,

dia 23 de Outubro, Silguei-ros vai receber o Campe-onato Distrital de Estrada, integrado na 21ª Volta a Sil-gueiros.

É uma prova de atletis-mo, numa distância de 15 quilómetros, numa organi-zação da Associação Cul-

tural e Recreativa daquela localidade do concelho de Viseu.

Os atletas entram em pro-va pelas 10h00, numa prova que, ao nível do Campeona-to Distrital de Estrada, es-tará apenas aberta a atletas filiados na Associação de Atletismo de Viseu.

Como a Volta a Silgueiros tem também um cariz po-pular, haverá no final duas classificações: a da Volta a Silgueiros e a do Campeo-nato Distrital de Estrada. Neste caso, a classificação será elaborada a partir da classificação da Volta a Sil-gueiros. GP

A Associação de Futebol de Viseu assinalou 85 anos de existência. Desses, nove foram passados com José Alberto Ferreira na cadeira da presidência.

Ao Jornal do Centro, não esconde que “nove anos são muito tempo e há já al-gum cansaço” mas, a cer-ca de meio ano do final do seu mandato, adianta ter “o compromisso com alguns clubes do distrito para me recandidatar” mas, acres-centa, a sua recandidatura será uma realidade “se os clubes manifestarem essa vontade”.

No final das comemora-ções dos 85 anos da associa-ção, em que um dos pontos altos foi a entrega aos cam-peões da última época dos troféus conquistados, José Alberto Ferreira fez ao Jor-nal do Centro um retrato da realidade da associação

a que preside, lembrando que, desportivamente, esta é uma época histórica, pela representatividade - 8 equi-pas - nos nacionais de fute-bol em seniores masculi-nos, de uma equipa no Na-cional Feminino - o Escola FC - não esquecendo quatro formações nos nacionais de futsal.

São número atingidos durante a sua presidência que o deixam naturalmen-te satisfeito, mas não es-conde que “faz muita falta a Viseu ter uma equipa na I Divisão”, e justifica: “Toda a gente sabe que Viseu é uma terra que ama o futebol, e penso que se tivéssemos uma equipa ao mais alto ní-vel, poderíamos ter grandes enchentes com muita gente a vir de fora ver o futebol a Viseu, como acontecia nas épocas em que tivémos o Académico na I Divisão”.

Do sonho, à realidade, José Alberto Ferreira não esconde que, na actual con-juntura financeira que o país vive, tem sido também um desafio para a sua direc-ção a gestão do futebol no distrito.

Há muito que o diagnós-tico das dificuldades está feito, pelo que, lembra, “a direcção tem sabido fazer uma economia importan-te ao nível dos gastos para garantir a sobrevivência da associação, e dos próprios clubes”.

Quanto ao futuro, e lembrando que “são as autaquias quem também desempenha um papel vital na vida dos clubes”, como a situação é de con-tenção, a própria associa-ção tem dado o exemplo e passado essa mensagem de poupança aos seus fi-liados. GP / TVP

Associação de Futebol de Viseu - 85 Anos

“Recandidato-me se os clubes manifestarem essa vontade”

A José Alberto Ferreira, presidente da A.F. Viseu

Nun

o Fe

rrei

ra

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

30

Page 31: Jornal do Centro - Ed501

Rali Mortágua 2011

Publicidade

22 e 23 de Outubro

O Rali de Mortágua, penúl-tima prova do calendário de 2011, pode voltar a ser o da consagração do novo cam-peão de ralis.

Há um conjunto de deci-sões importantes nesta pro-va organizada pelo Clube Au-tomóvel do Centro e que, há semelhança das edições an-teriores, promete levar mi-lhares até Mortágua.

Desde logo porque há di-versos títulos em jogo. No Nacional, Ricardo Moura está a um passo da consa-gração. Um quarto lugar em Mortágua é suficiente para o piloto açoriano juntar ao tí-tulo de Produção o de Cam-peão de Portugal de Ralis.

Vítor Lopes ainda é candi-dato ao título absoluto, em-bora as contas não sejam fá-ceis para o piloto do Subaru Impreza. Lutar pela vitória na prova é, desde logo, o seu úni-co e grande objectivo. Des-pois logo se farão as contas.

A pensar numa vitória em Mortágua, e afastado das contas do título, mas ainda a lutar por manter o actual terceiro lugar, estará Vítor Pascoal.

Na liderança do campeo-

nato de 2Litros/2Rodas Mo-trizes, o jovem piloto madei-rense João Silva tem como principal objectivo chegar ao título desta especialidade com o Renault Clio R3.

No Regional de Ralis do Centro, Armindo Neves já garantiu a conquista do cam-peonato, pelo que vai até Mortágua liberto de qualquer pressão e apenas concentra-do em ganhar, numa prova que promete ser bem renhi-da na frente, pela qualidade dos pilotos inscritos, entre os quais o viseense João Le-

onardo.Mortágua tem assim reu-

nidas todas as condições para voltar a ser um grande espectáculo de automobi-lismo, oferecendo uma es-trutura de prova igual à de 2010. Em “equipa que vence não se mexe”, terá pensado a organização, e bem, já que os troços do rali têm pon-tos de grande espectacula-ridade. Já para não falar da Super Especial de sábado, junto a Mortágua, que reú-ne sempre milhares de es-pectadores.

Campeonato de Portugal de Ralis

Mortágua pode consagrar o novo Campeão NacionalNacional de Ralis ∑ Ricardo Moura muito perto do título Regional Ralis Centro ∑ João Leonardo, o viseense em prova

textos e fotos ∑ Gil Peres

DR

especial

Page 32: Jornal do Centro - Ed501

ESPECIAL | RALI DE MORTÁGUA

Publicidade

LISTA DE INSCRITOSCAMPEONATO PORTUGAL DE RALIS1 Ricardo Moura António Costa Mitsubishi Evo IX2 Vitor Lopes Hugo Magalhães Subaru Impreza3 Vitor Pascoal Luís Ramalho Mitsubishi Evo VIII4 Pedro Peres Tiago Pereira Mitsubishi Evo IX5 João Silva José Janela Renault Clio R3 Maxi6 Frederico Gomes Luís Cavaleiro Citroen C2 Max7 Ivo Nogueira Vítor Hugo Citroen DS38 Pedro Meireles Mário Castro Mitsubishi Evo X9 João F. Ramos Marco Macedo Mitsubishi Evo IX10 Paulo Neto Daniel Amaral Citroen DS311 Isabel Ramos Rubina Gonçalves Renault Clio R312 Ricardo Marques Paulo Marques Citroen C2 Max14 Armando Oliveira Alexandre Rodrigues Citroen C2 Max15 Hugo Mesquita Nuno Silva Renault Clio R316 Miguel Barbosa Rui Raimundo Mitsubishi Evo IX17 Vitor Calisto Joaquim Batalha Citroen Xsara 2.018 Daniel Marino Veronica Gonzalez Ford Fiesta R219 Eduardo Herrero Esther Trancon Citroen Saxo VTS20 Victor Madaleno José Maria Mendez Peugeot 206 XS21 Ruben Silva Adriana Alvarez Peugeo 206 1.622 Oscar Mourinho Maricarmen Pereira Citroen Saxo VTS

CAMPEONATO REGIONAL DE RALIS DO CENTRO30 Júlio Bastos Aníbal Pereira BMW M331 Nuno Almeida João Vieira Fiat Punto HGT32 Hugo Lopes Jorge Henriques Mitsubishi Evo VI33 Renato Pita Jorge Carvalho Mitsubishi Evo VIII34 Armindo Neves Bernardo Gusmão Mitsubishi Evo VII35 Raul Aguiar Pedro Pereira Mitsubishi Evo IV36 João Soares João Barata Citroen Saxo37 Roberto Canha ... Citroen Saxo38 Ruben Moura Filipe Carvalho Citroen Saxo Cup39 Joaquim Gaspar David Sousa Mitsubishi Evo IV40 Luís Cardoso José Rodrigues Citroen C241 Fernando Teotónio Luís Morgadinho BMW 325i42 Pedro Matias Sérgio Rocha Fiat 500 Abarth43 German Gomez José Barcia Porsche Carrera RS44 J. Borja J. Peres Porsche 911 SC45 Paulo Brás José Azevedo Peugeot 30646 Manuel Pinto Francisco Martins Peugeot 30647 Eduardo Veiga Justino Reis Ford Escort MKII 48 João Leonardo Nuno Costa Skoda Favorit 136L 49 João Serralha Fernando Matias Datsun 120050 Carlos Neves João Reis Datsun 1200 52 Vítor Torres Barbara Torres Ford Escort RS 2000 60 Ricardo Coelho Daniel Pereira Toyota Starlet61 Paulo Carvalheiro José Patrício BMW M3 62 Jorge Loureiro Lee de Castro Renaul Clio Williams63 Luís Duarte Marco Cordeiro Mitsubishi Evo IV 64 João Marques Santa Barbara Ford Escort

NACIONAL DE RALIS CLASSIFICAÇÃO GERAL

(Faltam 2 ralis)

Ricardo Moura 110 pontosVítor Lopes 71 PontosVítor Pascoal 53 PontosIvo Nogueira 42 PontosPedro Meireles 35 Pontos

REGIONAL DE RALIS - CENTROCLASSIFICAÇÃO GERAL(Falta apenas Mortágua)

Armindo Neves 78 PontosJoão Soares 58 PontosRoberto Canha 50 PontosLuís Mota 49 Pontos...João Leonardo 27 Pontos

Taça de Portugal de Ralis - Mortágua 2011

João Leonardo quer repetir pódio de 2010

João Leonardo, parte para o Rali de Mortágua com a ambição de, no mínimo, re-petir o resultado alcançado em 2010, onde foi terceiro na sua classe.

O piloto da Gralt Corse, navegado por Nuno Cos-ta, adianta: “Vamos encarar este rali com a mesma dispo-

sição de sempre, pois como ainda não temos o novo car-ro, vamos com o Skoda Fa-vorit 136 L”.

Novidades, que é como quem diz carro novo, só em 2012.

Em Mortágua, o Skoda vai apresentar uma nova deco-ração, já que na mecânica

não há novidades.Como único piloto de

Viseu em Mortágua, João Leonardo deixa o desaba-fo: “É sintomático da actu-al situação por que passa o desporto automóvel beirão, e para o qual as entidades deveriam olhar com outros olhos e procurar apoiar”.

A O piloto viseense vai ainda competir com o Skoda Favorit

Publicidade

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

32

Page 33: Jornal do Centro - Ed501

RALI DE MORTÁGUA | ESPECIAL

Publicidade

Publicidade

SÁBADO, 22PEC s 1 e 3 Mortágua

Zona Público (ZP) 1Km 5,43 / Marmeleira (40º

21,103’ N, 08º 15,616’ W) – Cruzamento em gancho à

esquerda:

Na EN 234 (cerca de 2 ,5 Kms após a rotunda à entra-da de Mortágua, (direcção Luso) virar para Vale de Aço-res e Vale Remigio. Duzentos metros depois, na rotunda, continuar para Vale de Aço-res, passando por baixo da EN 234. Após outros 200 me-tros, na rotunda, seguir e, sempre a indicação de Vale de Açores.

No cruzamento seguinte, 300 metros depois, seguir em frente, atravessando a estra-da em empedrado. Nos 2 en-troncamentos seguintes, a 300 e 600 metros, seguir so-bre a direita, para 400 metros depois, virar em gancho à di-reita para entrar na Estrada Municipal de acesso à Mar-meleira.

Antes desta povoação ain-da se passa pela localidade de Cortegaça e ao fim de cerca de 4 Kms, num cruzamento já na Marmeleira, ir sobre a

esquerda, não cortando para Lourinha de Baixo. A Prova Especial fica a 1 Km, depois de ter ido sempre em frente nos cruzamentos seguintes, em direcção da Cercosa.

ZP2 Km 6,96 / Cercosa (40º

20,433’ N, 08º 16,122’ W) – Du-pla direita na povoação, após zona rápida:

Sair no nó do IP3 com a indicação “Porto da Raiva”, “Coiço”. Após se ter passa-do por baixo do IP3 (250 m) virar à direita para o Coiço e cerca de 500 metros de-pois, no Alto das Lamas se-guir sobre a esquerda e logo depois, no alto, novamente à esquerda, seguindo a indica-ção de “Gondelim”, “Coiço” e “Barragem”. Percorrer mais 1,6 kms e na rotunda do Coi-ço, virar para “Barragem” e “Gondelim”. 700 metros de-pois virar para a Barragem. Andando mais 1,7 Km virar para “Mortágua”, “Cercosa”. Seguir a mesma indicação no entroncamento ao fim de 3 Kms, onde se deve continu-ar pela estrada em frente, en-contrando-se a PE 900 me-tros depois, na povoação da Cercosa.

PEC s 2 e 4Buçaco

ZP1 Km 1,76 / Cerdeira (40º

21,833’ N, 08º 18,663’ W) – Esquerda em 90º seguida de direita após forte trava-gem

Ao Km 44,9 da EN 234 vi-rar à esquerda (para quem vem do lado de Mortágua) seguindo a placa com indi-cação de Cerdeira. 2,2 Kms depois, à entrada desta po-voação, seguir sobre a di-reita, o mesmo acontecen-do nos dois cruzamentos seguintes, a 300 e 400 me-tros, respectivamente. En-contra-se a PE 150 metros depois.

PEC 5 SUPER ESPECIAL

MortáguaLocalização – EN 234 e

ar r uamentos de aceso a Vale de Açores

Seguir até à rotunda da EN 234 com a EN 228, à en-trada de Mortágua. Conti-nuar na EN 234 em direcção ao Luso e após percorrer cerca de 1 km voltar à direi-ta na indicação Águeda.

Na rotunda a 100 metros

sair pela segunda estrada e após 200 metros há zona de estacionamento, junto a uma fábrica de cerâmica.

Estacione o carro e re-gresse a pé em direcção à EN 234 (300 metros), se-guir em direcção ao Luso, e percorrer cerca de 1km vai encontrar a Super Es-pecial.

P a r a q u e m s e d e s l o -ca do Luso em direcção a Mortágua pela EN 234, se-guir até ao entroncamento para Vale de Açores e es-tacionar de acordo com as indicações da GNR, ou em alternativa seguir até Vale de Açores e estacionar no Campo de Futebol.

DOMINGO, 23PEC s 7 e 9

EspinhoZP1 – Km 11,11 / Pomares (40º

24,938’ N, 08º 18,479’ W) – Esquerda lenta longa

Na EN 234, no Barracão, deve virar-se à direita (vin-do de Mortágua), em di-recção a Castanheira, Po-mares, Azinhal e Soito. A Prova Especial de Classifi-cação encontra-se 800 me-tros depois.

RALI DE MORTÁGUA 2011Parque de AssistênciaAeródromo Municipal de Mortágua

Parque FechadoPraça do Município

1ª ETAPA SÁBADO, 221.ª PEC Mortágua 1 (11,79 km) 15H102.ª PEC Buçaco 1 (12,97 km) 15H35

3.ª PEC Mortágua 2 (11,79 km) 17H054.ª PEC Buçaco 2 (12,97 km) 17H30

5ª PEC Super Especial Mortágua (1,86 km) 19H00

2ª ETAPA DOMINGO, 23 6ª PEC Carapinhal 1 (7,94 km) 11H107ª PEC Espinho 1 (19,67 km) 11H36

8ª PEC Ca rapin ha l 2 (7,94 k m) 12H479ª PEC Espinho 2 (19,67 km) 13H16

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

33

Page 34: Jornal do Centro - Ed501
Page 35: Jornal do Centro - Ed501

culturasD “Mel” no IPJ

O Instituto Português da Juventude (IPJ) de Viseu recebe no dia 25 de Outubro, terça-feira, pelas 21h45, a película “Mel”, um filme turco de 2010.

expos

roteiro cinemas Estreia da semana

Não sei como ela Consegue – Kate Reddy trabalha numa das mais antigas e distintas instituições do coração financeiro de Londres, a Edwin Morgan Foster. Para esta mulher de sucesso, o dia devia ter no mínimo 48 horas! É que ser ca-sada e mãe de dois filhos exigentes não é tarefa fácil para quem quer manter-se no topo de uma empresa igualmente exigente.

Destaque Arcas da memória

Arnaldo Malho – A luz para além dos

candeeiros

A Arnaldo Malho Aqui-lino chamou-lhe “primo-roso lavrante do ferro” em telegrama que lhe envia em 1950, quando uma ho-menagem se lhe prestava, setenta anos feitos, os dele, cinquenta os da Escola onde até aí servira. Mais tarde chamou-lhe “poe-ta do ferro”. E nas Arcas Encoiradas descreve, em deliciosas páginas, essa epopeia do levantamento, sobre o pedestal de Santa Cristina, da estátua ao Bis-po Alves Martins decal-cando os apontamentos manuscritos que Malho lhe enviara e que ele, por sua vez, mais tarde publi-ca na Revista Beira Alta.

Honrou-o a Câmara Municipal dando-lhe o nome a uma Rua, hon-rou-o dando-lhe o nome a um Centro Escolar onde professores e alunos de-verão saber quem foi tal Mestre, que o foi. Hon-rá-lo-á, mantendo como arte pública os “cande-eiros” que ele gizou para a cidade, adaptando-os a seu justo lugar. Como aquele que desce do tec-to do seu átrio fazendo parceria com os que se adossam aos seus mu-ros, esse belo fragmento de um Museu desta cida-de, o átrio da Câmara, a

azulejaria e a pintura de Almeida e Silva e a mes-tria do lavor de Álvaro Loureiro nas madeiras do mobiliário. Honrá-lo-á em futuras exposições de um Museu que conte a história da cidade, na salvaguarda, possível, do lugar do seu lavor, a ofici-na onde uma placa talvez merecesse já foros de es-tar. Desafios, para além da luz dos candeeiros. E transcrevo uma frase que eu escrevi na Beira Alta, vão mais de vinte anos: Definiu

[A. Malho] uma sintaxe ornamental tão persona-lizada que as suas obras não oferecem particular dificuldade a uma deci-fração. A ligeireza das vo-lutas, os nódulos firmes que abraçam o metal, o elegante e correcto espira-lado das barras e dos fus-tes, a fragilidade aparen-te das pétalas de rosa que tanta vez aplica, a propor-ção dos gomos e remates, o poético recorte das longas folhas de acanto são por si suficientes para se consti-tuírem como assinatura de obra onde Arnaldo Malho geralmente apunha com golpes de cinzel a sua si-gla – MALHO – uma data, e bastas vezes o nome da sua cidade – VISEU.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

“Canta” o fado com um violino contudo, esta par-ticularidade, apenas im-pressionou cerca de uma centena de pessoas, que assistiram ao concerto de Natalia Juskiewicz, na passada segunda-feira, na Igreja do Seminário Maior de Viseu.

A polaca, que vive em Portugal desde 2000, en-cantou com “Um Violi-no no Fado”. E brindou a plateia com dez fados por-tugueses, em que o violi-no substituiu a voz. “To-dos os fados são diferen-tes e a maneira como eu os sinto varia do estado de espírito no momento. Contudo, a “Canção do

Mar” e “Lágrima” são dos meus favoritos”, disse ao Jornal do Centro.

Natalia Juskiewicz co-meçou a tocar violino aos sete anos, “idade que habi-tualmente as crianças na Polónia começam a educa-ção musical”, lembrou.

Em 1999, quando vi-sitou Portugal pela pri-meira vez, teve o primei-ro contacto com o fado e desde logo surgiu a pai-xão. “Estava de férias com os meus pais e amigos e decidimos visitar uma casa de fados em Alfama, Lisboa. Mesmo sem per-ceber o português, a ma-neira dos faditas expres-sarem a música tocou-

me profundamente, para mim o fado é a expressão de todos os sentimentos humanos, da tristeza ao sofrimento até à alegria e ao amor”, explicou.

A artista está inserida no projecto “Um Violino no Fado”, há dois anos e o CD, baptizado com o mes-mo nome, vai ser lança-do no início do próximo mês. Os portugueses Pau-lo Valentim, na guitarra portuguesa e Bruno Cos-ta, na viola de fado acom-panham a polaca que tem agendado para o Tivoli, no Porto, o próximo con-certo.

Tiago Virgílio Pereira

“O fado é a expressão de todos os sentimentos”Natalia Juskiewicz ∑ Polaca “canta” o fado com um violino

VILA NOVA DE PAIVA

∑Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até dia 31 de Outubro

Exposição “A Arte de

Decorar”, de Fátima Go-

mes.

Até dia 31 de Outubro

Exposição de fotogra-

fia “Alto Paiva”, de Nuno

Correia.

VISEU

∑Palácio do Gelo

Até dia 2 de Nobembro

Exposição “Timor, uma

década depois”.

SANTA COMBA DÃO

∑Biblioteca Municipal

Até dia 30 de Novembro,

Exposição temática “Pri-

mórdios da Fotografia”.

Até dia 4 de Novembro

Exposição itinerante do

projecto “Olha para a

Pobreza com Olhos de

Ver”.

∑Casa da Cultura

Até dia 1 de Novembro

Exposição “Força Intrín-

seca”, da autoria de Paul

Mathieu.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h30, 00h10* Os 3 Mosqueteiros(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h10( Dom.), 13h40, 16h00Os Smurfs(M6) (Dob.) (Digital)

Sessões diárias às 18h30, 21h10, 00h00*Killer Elite - O Confronto(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 17h30, 21h00, 23h50*Cuidado Com o Que Desejas(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h00(Dom.) 14h30, 16h55, 19h20, 21h50, 00h25*O Regresso de Johnny English (M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h00, 21h40, 00h30*Identidade Secreta

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 17h20, 19h40, 22h00, 00h20*Não sei como ela Consegue(CB) (Digital)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 14h20, 16h50,19h20, 21h50, 00h30*Contágio(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h00,

16h40, 21h10, 00h05* Os 3 Mosqueteiros(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom)Os Smurfs(M6) (Digital)

Sessões diárias às 13h45, 16h15, 18h45, 21h20, 23h50*O Regresso de Johnny English (M6) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 15h40, 17h50, 20h00, 22h10,

00h20*Actividade Paranormal(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h25, 19h00, 21h40, 23h55* Meia-Noite em Paris(M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 13h10, 15h20, 17h30, 19h45, 22h00, 00h15*A Casa de Sonhos(M16) (Digital)

Legenda: * Sexta e Sábado

A Natalia Juskiewicz em “Um Violino no Fado”, no Seminário Maior de Viseu

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

35

Page 36: Jornal do Centro - Ed501

culturas Amanhã, pelas 15h00, será apresentado na Sé de Viseu o 10º “cromo” Viseupédia. O texto é da autoria de Fátima Eusébio e a imagem de Daniela Cardoso.

D 10º “cromo” Viseupédia

Destaque

A quarta edição da “Feira da Maçã” decor-re este fim-de-semana, em Armamar. Amanhã, o Secretário de Estado das Florestas e Desen-volvimento Rural, Daniel Campelo, preside à aber-tura do evento.

O espaço de exposição vai contar com represen-tações dos sectores agrí-cola, produção industrial alimentar, turismo, arte-sanato e associações cul-turais. Os visitantes vão assim poder conhecer, provar e comprar vi-nhos, maçãs, enchidos, queijos, doçaria, peças

de artesanato e outros produtos do município.

À noite, actua a du-pla Miguel e André e Ana Leão. Até Domingo, está previsto um desfileetnográfico, com a parti-cipação de todas as asso-ciações culturais do

município, cantares ao desaf io, actuação de tunas, ranchos folclóri-cos, bombos e fanfarras.

O evento é uma orga-nização da autarquia e da Associação de Fruti-cultores de Armamar, em

conjunto com várias insti-

tuições dos s e c t o r e s económi-co, social e cultural do municí-

pio.

Tiago Virgílio Pereira

Há festa em Armamar“Feira da Maçã”∑ Evento reúne comércio e diversão em torno da maçã

Publicidade

“Dentro das Palavras” sobe ao palco do Teatro Viriato, em Viseu, ama-nhã, pelas 21h30, no se-guimento da programa-ção “Tri-Ciclo” do teatro viseense.

A peça de Rui Catalão surgiu durante o período em que viveu na Roménia. O seu trabalho reflecte o progressivo afastamento

da dança em relação à lin-guagem falada enquanto principal meio de expres-são, mas também revela como a vida do corpo so-fre esta mudança comuni-cacional.

Na matriz do projecto encontram-se as dicoto-mias isolamento – comu-nicação, ocultação – re-velação. “Dentro das Pa-

lavras” procura trazer à superfície um dos dilemas das artes e do pensamento contemporâneo que me-lhor sobreviveram ao fim do modernismo: a relação entre verdade e ficção, en-tre personalidade e per-sonagem, entre privado e público. O preço do bilhe-te varia entre os 5 e os 10 euros.

“Dentro das Palavras”, propõe Catalão

O TEMPO E O MODOJoão Luís Oliva

A improbabilidadeImagine o leitor que, movi-

do por razões não racionais� porque, de facto, assentes em intuições e cumplicidades �, se via, à noite, numa aldeia perdida do planalto beirão com cerca de 700 habitantes, perguntando a um passante local onde era a escola. E ima-gine, também, que a conversa se desenvolvia assim:“A escola? É ali… mas está

fechada a esta hora”.“Ná, não deve estar porque

me disseram que hoje havia lá um espectáculo”.”Oh amigo, isso não é a es-

cola… é o teatro! Corta duas vezes à esquerda e anda du-zentos metros; vê logo as lu-zes. O meu filho já lá está, que eu só posso ir amanhã…”.

E, depois, o leitor cortava duas vezes à esquerda, anda-va duzentos metros, via logo as luzes… e tinha o privilé-gio de assistir, nessa aldeia perdida do planalto beirão com cerca de 700 habitan-tes, a dois espectáculos de um bailarino madrileno e a uma dramaturgia coreográ-fica com uma das melhores bailarinas portuguesas.

Improvável, não é?Mas tudo verdadinha!Passemos da ficção � tí-

nhamos pedido ao leitor para imaginar… � à reali-dade: o episódio é protago-nizado pelo autor destas li-nhas e a aldeia é Oliveirinha; quem tinha dado notícia do espectáculo era Cristóvão Cunha, desenhador de luz, homem de palcos, constru-tor de sonhos (Cineclube de Viseu, Circolando, Tea-tro Viriato), um dos anima-dores do NACO – Núcleo Ju-venil de Acção Cultural de Oliveirinha. Tratava-se mes-mo de uma escola desactiva-da e transformada em palco, plateia com cerca de seten-ta lugares, camarins e bre-ve foyer: um verdadeiro tea-

tro; os espectáculos, sem os quais o teatro não o era, in-tegravam-se no V Festival

“Palco para dois ou menos”, que decorreu em Maio e Ju-nho deste ano; o bailarino madrileno era Félix Lozano (em duas peças contempo-râneas, numa delas acompa-nhado por Catarina Câmara) e a bailarina era Leonor Keil (em contracena com Lira Keil, numa citação cénica das visualidades de Lurdes Castro, pintora do grupo pa-risiense KWY). Quanto ao passante local, era mesmo isso: um passante local.

Em meados de Outubro � e esse é o “a propósito” �, Cristóvão Cunha chama ou-tra vez a atenção de Oliveiri-nha, desta vez não para um festival mas para uma co-mum reabertura de época da programação da Escola do Teatro. Diferente (e a di-ferença é fundamental) do desafiador abstraccionismo da dança, a figuração con-temporânea de uma drama-turgia de textos de Ana Cas-tro Osório e Virgílio Ferreira: Eira, uma criação conjunta da encenadora Sónia Barbo-sa e da actriz Helena da Silva; a ruralidade a reencontrar-se consigo própria, mediada pela imaginação e reflexão humana, que é universal.

Tal como o NACO diz no seu sítio da internet, “o teatro feito e exibido apenas para ‘as gentes da nossa aldeia’ está condenado a morrer dentro de si próprio”. Criação artísti-ca e prática cultural é mesmo isso: universalidade, ou per-tença local partilhada com o mundo; contemporaneidade, ou ancestralidade do presen-te; mas também improbabili-dade, ou desafio desassosse-gado e inquieto da surpresa. Afinal, o encanto.

“O meu filho já lá está, que eu só posso ir amanhã…”

“7 Metamorphosis” em Lamego

Yolanda Soares apresenta “7 Metamorphosis”, ama-nhã, pelas 21h30, no Tea-tro Ribeiro Conceição, em Lamego.

O segundo trabalho da cantora portuguesa é uma viagem pelo mundo do rock, numa fusão com clás-sico e electrónico.

No espectáculo, Yolanda Soares tem duas personali-dades, dois seres que exis-tem em todas as mulheres. O preço único do bilhete é 10 euros.

Novo horário na biblioteca de Aguiar da Beira

A Biblioteca Municipal de Aguiar da Beira adoptou novo horário de funciona-mento, no sentido de dar res-posta a um maior número de utentes e, consequentemente, ser mais abrangente e eficaz. Assim, segunda, terça e quin-ta-feira, está em aberta das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Às quartas e sextas, o horário de funcionamento é das 13h00 às 19h00.

“No Teu Deserto”, de Miguel Sousa Tavares é uma das sugestões de leitura na sessão de adultos.

Variedades

∑ O livro “Casas de Escritores no Douro”, da autoria de Secun-dino Cunha e fotogra-fias de Sérgio Freitas, é lançado hoje, pelas

18h00, no salão nobre da Câmara Municipal de Lamego.

∑ Sábado, pelas 21h30, António Lobo Antunes

apresenta o seu último livro: “Comissão de Lá-grimas”, na livraria Pre-texto, em Viseu.

∑”Mãe Preta”, o lan-

çamento do romance da autoria da carrega-lense Celeste Cortez, está marcado para hoje pelas 21h30 na Funda-ção Lapa do Lobo.

Lançamentos de livros em Viseu

Teatro

Concerto

Literatura

iciciaçaçaçaçaççça õõõõõõõeõeõeõeões s s s ccucucucucucucucucucucuultltltltltltltltltltltltltururrururururuuuuu aiaiiiaisssss dddddodododo coococcccc njnjnjnjnjjjjnjvvvváváririi

tututututttttt iisssssssseeecceedd

pipioo

TTiTTiaago o VV

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011

36

Page 37: Jornal do Centro - Ed501

saúde“Ter uma Ordem de gabinete não serve os enfermeiros”

Ricardo Matos, de 30 anos, enfermeiro em Aveiro, é um dos três can-didatos a presidente da secção regional do Centro da Ordem dos Enfermei-ros (OE),para o mandato de 2012-2015. As eleições decorrem dia 12 de Dezem-bro.

Porque se candidata? Por “Uma Ordem com os

Enfermeiros”. Hoje, quem gere a Ordem não tem a mí-nima noção do que se pas-sa na prestação de cuidados. Ou não trabalha há já vários anos ou pertencem quase to-dos à docência. Candidato-me porque quero deixar de sentir e de ouvir à maioria dos enfermeiros que a Or-dem serve apenas para pa-gar quotas, para fazer uns seminários de ética e deon-tologia, para publicar uma revista que custa 500.000 euros e ninguém lê e umas viagens ao estrangeiro com comitivas de mais de 20 pes-soas.

Quais são as linhas fortes da sua candidatura?O estar integrado numa

equipa maioritariamente

da prestação de cuidados e de enfermeiros que não es-tão nos atuais órgãos da OE. Temos propostas que até hoje a Ordem não ousou fa-lar, quanto mais propor, tais como isentar os desempre-gados e anular o aumento da quota, porque entendemos que os 6 milhões de euros em proveitos são suficien-te para fazer face aos custos. Criar uma newsletter em vez da revista em papel e moder-nizar os serviços da OE, pro-porcionando voto electróni-co através de certificação di-gital. Publicamente apontar as instituições que violam a segurança e a qualidade dos cuidados de enfermagem quando permitem que um ou dois enfermeiros tenham sob a sua responsabilidade 20 ou 30 doentes. A Ordem dos Enfermeiros é o garan-te dessa qualidade e segu-rança. Ao não intervir, como tem feito nestes 13 anos, está a ser conivente com esse comportamento.

Qual a sua opinião sobre os anunciados cortes na saúde. Quais as consequências?Há uma racionalização

na saúde que se impõe. Há

dinheiro mal gasto e des-perdício, mas os cortes não podem ser cegos, sob pena de destruirmos um dos me-lhores sistemas de saúde da Europa. Hoje as dotações não são suficientes e colo-cam em causa a prestação de cuidados. De acordo com um estudo publicado pelo Conselho Internacional de Enfermeiros em 2006, as dotações adequadas de en-fermeiros estão associadas a uma menor mortalida-de dos doentes internados e a estadias mais curtas no hospital, o que contribui significativamente para a sustentabilidade financei-ra das instituições, pelo que

não aceitamos qualquer tipo de corte nesta área.

Caso seja eleito, que obstáculo vai ter que enfrentar?Precisamos de um olhar

novo na Ordem dos En-fermeiros, que combata a desmotivação dos enfer-meiros e os chame a parti-cipar na regulação da sua profissão. Ter uma Ordem dos Enfermeiros de gabine-te que não vai aos locais de trabalho e não procura dizer que a Ordem é de todos, não serve os enfermeiros. Creio que esse será o maior desa-fio, despertar a consciência dos mais de 64.000 enfer-meiros que adoram ser en-

fermeiros, mas estão feridos no seu orgulho e zangados com a sua Ordem.

Quais são os problemas atuais dos enfermeiros?Aquele que mais atingiu

os enfermeiros foi o fato de sermos licenciados há 10 anos e não sermos reconhe-cidos como tal. Outro pro-blema grave foi o descontro-le do Ensino nos últimos 10 anos, com vagas em exces-so no Ensino Superior, o que gerou mais de 50 por cento de desemprego nos recém-licenciados. Tudo isto, a par do número de enfermeiros que falta nos serviços, é uma mistura explosiva provocada pela ausência de regulamen-tação da própria Ordem dos Enfermeiros.

De que forma a ordem dos En-fermeiros pode dar resposta a esses problemas?Em primeiro lugar falando

deles publicamente. Depois, sustentando os nossos argu-mentos com dados objecti-vos e comprovados. Não va-mos discutir com o Governo a questão das vagas do En-sino Superior, por exemplo, sem estudos de empregabi-

lidade e de mercado.

Quais os principais problemas que os utentes enfrentam com o Serviço Nacional de Saúde que temos?Uma crescente perda de

acessibilidade aos cuidados de saúde, diminuição da qualidade e segurança dos cuidados, com tendência crescente para o aumento de número de erros por desgas-te e exaustão dos enfermei-ros, que não chegam para to-das as solicitações.Um doen-te tem alta do hospital e vai para casa com uma úlcera de pressão provocada pela imo-bilidade numa cama e a fa-mília pensa imediatamente que a culpa é do enfermeiro. O que esta família não sabe é que, na maioria dos servi-ços, estão um ou dois enfer-meiros de serviço para 20 ou 30 doentes. O número de quedas e outros aciden-tes aumentam, como é ób-vio. Nestes processos, a Or-dem limita-se a punir o En-fermeiro, quando o devia ter protegido atempadamente ao regulamentar.

Emília Amaralversão integral em www.jornaldocentro.pt

A “Há uma racionalização na saúde que se impõe”

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011 37

Page 38: Jornal do Centro - Ed501

SAÚDE

Uma pele baça e desvitalizada, com rugas, poros abertos e algu-mas manchas, é consequência do fotoenvelhecimento inerente à ida-de, ao stress, ao tabaco, às altera-ções hormonais, aliados à elevada exposição solar e as diversas fon-tes de poluição. O envelhecimento cutâneo é sobretudo visível no ros-to, pescoço, decote e mãos.

No verão com o aumento da epi-derme à exposição solar, a pele fica mais seca desidratada e todas as pequenas imperfeições tornam-se mais evidentes.

A Depilperfect de Viseu tem os mais recentes equipamentos de re-juvenescimento facial, disponibili-zando vários tratamentos não inva-sivos, como:

Microdermoabrasão com vácuo e Leds. Também conhecido como “peeling” de cristal, solução para peles cansadas, poros dilatados, pontos negros, eliminação de man-chas, falta de brilho, pele seca e al-terada. Atenua olheiras.

A projecção de cristais naturais através de uma ponteira descartá-vel, provoca a remoção da camada superficial da epiderme e deixa a pele macia e fresca. A combinação das acções de vácuo, Leds e de es-foliação estimulam o fluxo sanguí-neo, promovendo a produção de

novo colagénio e elastina.O resultado é um efeito de “lifting”

instantâneo.

Luz Pulsada Intensa. O tratamen-to consiste na aplicação de “pul-ses” de luz com as características ideias para tratar os sinais do en-velhecimento facial (manchas, pele baça, vasos, couperose, rosácea, rugas finas) e esti-mular a produção de colagé-nio, que pode ser realizado no rosto, pescoço, braços, mãos, tronco e colo.

Radiofrequência. É um trata-mento eficaz no combate à flaci-dez da pele, consegue rejuvenes-cer através do calor, que vai até à profundidade da mesma, permitin-do obter excelentes resultados, evi-tando, em muitas situações, a ne-cessidade de uma intervenção ci-rúrgica. É possível tratar qualquer zona corporal que apresente flaci-dez, quer seja rosto, pescoço, abdómen, braços ou ná-degas.

Estes tratamentos são indolores e segu-ros; com resultados desde a 1ª sessão e aconselhados a todos os tipos e tons de pele.

Faça a sua Avaliação Gratuita so-bre o envelhecimento precoce, sa-bendo qual o tratamento mais ade-quado para o seu caso. Telm.: 933 883 233 – 935 079 414

Rejuvenescimento facial imediato

icação de puls característicasos sinais do en-al (manchas, couperose,nas) e esti-de colagé-ealizado no aços, mãos,

a. É um trata-ombate à flaci-gue rejuvenes-or, que vai até à

mesma, permitin-s resultados, evi-situações, a ne-

a intervenção ci-l tratar qualquer apresente flaci-

o, pescoço, ou ná-

ntosegu-dos

ão eodospele

Jornal do Centro21 | Outubro | 201138

Page 39: Jornal do Centro - Ed501

SAÚDE

F. Nogueira MartinsNuno Nogueira Martins

Médicos Especialistas

Obstetrícia e Ginecologia

Av. Mon. Celso Tavares da Silva, Lote 10 Lj M 3504-514 VISEU (Qta do Seminário)

Marcação: 232 426 021963 024 808 / 915 950 532 / 939 524 958

A Unidade Móvel In-teractiva sobre Depres-são está em Viseu esta sexta-feira, dia 21. A re-cepção está marcada para as 10h00, no Largo S. Mateus (largo da Fei-ra de S. Mateus) e conta com a presença dos psi-quiatras Nuno Cunha e Jorge Humberto, direc-tor do departamento de psiquiatria do Hospital S. Teotónio de Viseu.

A campanha “No ca-

minho para que deixe de doer”, promovida pela A Lilly Portugal, a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental e outros orga-nismos, engloba uma exposição interactiva que ajudará a perce-ber o que é a depressão, como se manifesta, os sintomas associados e o impacto no dia-a-dia de uma pessoa. A expo-sição leva ainda a visi-

tar as regiões do cére-bro envolvidas na de-pressão.

A campanha percorre várias capitais de dis-trito até ao final do mês. O objectivo é alertar e esclarecer toda a po-pulação para os diver-sos tipos de depressão e desmistificar o estigma que ainda está associa-do a esta patologia e à doença mental, de uma forma geral.

Campanha contra a depressão chega a ViseuALUNOS DEMANGUALDEASSINALAM DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

Os alunos do novo C e n t r o E s c o l a r d e Mangualde construíram uma roda dos alimentos viva, gigante, com a aju-da das professoras, edu-cadoras, e dos alunos do 11.º ano do Curso de Apoio Psicossocial. Esta Roda dos Alimentos vai ficar exposta no centro escolar até esta sexta-feira, inclusive, e pode ser visitada por toda a comunidade escolar.

A iniciativa pretendeu assinalar o Dia Mundial da Alimentação (16 de Outubro), através de uma acção conjunta en-tre a Unidade de Cui-dados na Comunidade do Centro de Saúde de Mangualde e o Agru-pamento de Escolas de Mangualde.

Esta acção faz parte do Projecto “Saber Esco-lher”, inserido no Plano de Acção 2011, da Rede Social de Mangualde, no âmbito do Eixo de Intervenção “Prevenir Comportamentos Adi-tivos”.

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011 39

Page 40: Jornal do Centro - Ed501

ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.

TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades.

Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

GUIA DE RESTAURANTES

ADVOGADOS / DIVERSOSIMOBILIÁRIO

VENDE-SET0+2 Cidade c/120m2 área, aquec. completo, cozinha mob. e equipada. 70.000,00€T. 969 090 018

T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€T. 917 921 823

T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozi-nha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€T. 914 824 384

T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€T. 969 090 018

T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€T. 917 921 823

T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€T. 914 824 384

Moradia Ranhados c/ boas áreas, ane-xos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€T. 969 090 018

Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€

T. 917 921 823Andar moradia Gumirães c/ cozinha

mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€T. 914 824 384

IMOBILIÁRIOARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€T. 917 921 823

T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€T. 914 824 384

T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozi-nha equipada, lareira, arrumos. 500,00€T. 969 090 018

T3 a 2 min. Cidade c/ 130m2 área, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 375,00€T. 969 090 018

T3 Jtº. Cidade c/aquec. central, lareira, cozinha equipada, garagem. 350,00€ T. 917 921 823

T3 Marzovelos c/130m2, cozinha equi-pada, lareira c/ recup., garagem, aquec. central. 430,00€T. 914 824 384

Moradia a 3 min. Cidade c/ aquec. cen-tral, cozinha equipada, churrasqueira.

400,00€T. 232 425 755 (AMI 5083)***

Andar moradia a 2 min. Cidade c/ boas áreas, varandas, arrumos, boa exposição solar. 250,00€T. 914 824 384

DIVERSOSVendo Renault 4L, 850 cilindrada, branca, jantes especiais, muito bom estado.T. 232 951 820 / 96 729 70 20

GANHE 5000/ M S DOBRANDO CIRCULARES. Em casa Todo o pa s Part/ Full-Time. Envie sms (custo normal),com nome e morada completaP/ 910 725 407 e receba informações grátis pelos CTT.

Senhora c/ experiência

toma conta de pessoas idosas.T. 969 717 415

Precisa-se funcionário/a.Enviar C.V. para Apartado 1033 • 3500 Viseu

Jornal do Centro21 | Outubro | 201140

Page 41: Jornal do Centro - Ed501

Informática aos 5

Av. Alberto Sampaio Nº 54, 1º andar, salas 3 e 4(Galerias Passagem do Mercado) - Viseu

Tel. 232 405 464www.informaticaaos50.com

Informática SimplificadaPara Maiores De 50

Cursos simples, de baixo custo e curta duração, sobre temas actuais e principais acções possíveis de realizar com um computador.

�������� ��� ��� ����������������

�����������������������

��� ���������������

�����������!���"�� #$��(Novos Cursos)

(Messenger e Skype)

����������� ����

�������� ����%����

�&�����'���%������

���������������***

�������Individuais ou em pequenos Grupos

Tornamos simples o que parece complicado

Centro de Emprego de TONDELA(232 819 320)

Pedreiro. Mortágua - Ref. 587788693

Servente - Construção Civil. Mortágua - Ref. 587788717

Pasteleiro. Carregal do Sal - Ref. 587779960

Marceneiro com experiên-cia. Carregal do Sal - Ref. 587783204

Empregado de Mesa. Carregal do Sal - Ref. 587788802

Ajudante de Cozinha. Santa Comba Dão - Ref. 587784769

Padeiro, em geral com experiência. Tondela - Ref. 587744065

Mecânico de automóveis com experiência. Tondela - Ref. 587783077

Cabeleireiro. Pretende-se praticante de cabeleireiro com carteira e experiência profissional. Tondela - Ref. 587786598

Centro de Emprego de LAMEGO(254 655 192)

Empregada doméstica - casas particulares. Lamego - Ref. 587788184

Cabeleireiro. Lamego - Ref. 587763573

Pedreiro. Lamego - Ref. 587767580

Empregado de balcão. São João da Pesqueira - Ref. 587781497

Mecânico de automóveis com experiência. São João da Pesqueira - Ref. 587781501

Técnico de vendas. Lamego - Ref. 587785146

Escriturário de conta-bilidade. Lamego - Ref. 587785147

Cozinheiro. Lamego - Ref. 587787301

Esteticista (visagista). Tarouca - Ref. 587787729

Electromecânico, em geral. Lamego - Ref. 587787955

Cozinheiro. São João da Pesqueira - Ref. 587788655

Empregado de mesa. São João da Pesqueira - Ref. 587789026

Docente (actividade física e desportiva) - Município de Vila Nova de Paiva

Docente (ensino da música) - Município de Vila Nova de Paiva

Docente (ensino de inglês) - Município de Vila Nova de Paiva

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL

(232 720 170)Costureira, trabalho em série, com ou sem experiên-cia. Vouzela – Ref. 587740785

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650

Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245

Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278

Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887

Pasteleiro com conhecimen-tos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Centro de Emprego de VISEU

(232 483 460)Servente - Construção Civil. Sátão - Ref. 587787972

Marceneiro/carpinteiro. Viseu - Ref. 587787716

Estucador. Viseu - Ref. 587787639

Servente - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916

Pintor - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786911

Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876

Servente - Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353

Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084

Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068

Condutor/Manobrador. Mangualde - Ref. 587786391

Ajudante de cozinha/mesa. Viseu - Ref. 587788640

Escriturário/condutor de ligeiros. Viseu - Ref. 587788442

Mecânico de automóveis. Viseu - Ref. 587788441

Empregado de mesa. Cepões - Ref. 587787476

Empregado de mesa 1º emprego. Viseu - Ref. 587780085

CLASSIFICADOS

EMPREGO & FORMAÇÃOOFERTAS DE EMPREGO

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

Supervisor Nacional de Vendas /Director Comercial

A DietMed, admite Supervisor Nacional de Vendas / Director Comercial

Requisito Obrigatório:Residência no Distrito de Viseu

Requisitos Preferenciais:Experiência na função;Experiência no Segmento de Mercado

de Farmácia e/ou de Ervanária;Disponibilidade Imediata

Contacto para envio de Curriculum Vitae: Email: [email protected]

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011 41

Page 42: Jornal do Centro - Ed501

NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

NECROLOGIA INSTITUCIONAISMaria Ermelinda Cerveira, 82 anos, solteira. Natural de Beijós, Car-regal do Sal e residente em Póvoa da Pegada, Beijós, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 16 de Outubro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Beijós.

Maria da Anunciação Campos, 88 anos, viúva. Natural e residente em Beijós, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 16 de Outu-bro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Beijós.

Agência Funerária São BrásCarregal do Sal Tel. 232 671 415

Isilda Pereira de Lacerda, 88 anos, casada. Natural e residente em Folgosa, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 15 de Outubro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Castro Daire.

Custódia de Almeida, 93 anos, viúva. Natural e residente em Gafa-nhão, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 15 de Outubro, pe-las 18.30 horas, para o cemitério de Gafanhão.

António Augusto Monteiro, 77 anos, casado. Natural de Codesais, Ermida, Castro Daire e residente em Corroios, Lisboa. O funeral re-alizou-se no dia 19 de Outubro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Vilar, Ermida.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Madalena Pinto Brochado, 91 anos, viúva. Natural e residente em Nespereira, Cinfães. O funeral realizou-se no dia 19 de Outubro, pe-las 11.00 horas, para o cemitério de Nespereira.

Agência Funerária Irmãos SemblanoCinfães Tel. 256 951 647

José da Costa, 73 anos, solteiro. Natural de e residente em Santiago de Cassurães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 15 de Outu-bro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães.

Agostinho Gomes Brízido, 76 anos, casado. Natural de Juncais, Fornos de Algodres e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Arminda Ferreira Marques, 85 anos, solteira. Natural de Moçambi-que e residente em Moçamedes, São Miguel do Mato. O funeral rea-lizou-se no dia 15 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Moçamedes.

António Gomes Fernandes, 85 anos, viúvo. Natural e residente em Dianteiro, Santa Cruz da Trapa. O funeral realizou-se no dia 16 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Tra-pa.

Felismino Gomes dos Santos, 84 anos, casado. Natural e residente em Silgueiros de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 17 de Outu-bro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Boaventura Fernandes, 90 anos, viúvo. Natural de Tarouca e residen-te em Valverde, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 9 de Outubro, pelas 16.45 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Maria Augusta, 81 anos, viúva. Natural e residente em Lageosa, Lor-dosa. O funeral realizou-se no dia 14 de Outubro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Lordosa.

José Francisco, 84 anos, viúvo. Natural e residente em Várzea de Calde. O funeral realizou-se no dia 15 de Outubro, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Póvoa de Calde.

Maria de Jesus, 83 anos, casada. Natural e residente em Galifonge,

Lordosa. O funeral realizou-se no dia 15 de Outubro, pelas 17.00 ho-ras, para o cemitério de Lordosa.

Idalina Rodrigues Rego, 74 anos, casada. Natural e residente em La-geosa, Lordosa. O funeral realizou-se no dia 20 de Outubro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Lordosa.

Maria do Carmo Regalo, 100 anos, viúva. Natural e residente em Pó-voa de Calde. O funeral realizou-se no dia 21 de Outubro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

António Ferreira Osório, 69 anos, casado. Natural de Lordosa e re-sidente em Vil de Souto. O funeral realizou-se no dia 11 de Outubro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Vil de Souto.

Lucina Alexandre Pereira, 79 anos, viúva. Natural e residente em Bo-diosa. O funeral realizou-se no dia 16 de Outubro, pelas 15.30 horas, para o cemitério local.

João Marques de Almeida, 84 anos, viúvo. Natural de Caparrosa e re-sidente em Caparrosinha, Tondela. O funeral realizou-se no dia 16 de Outubro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Caparrosinha.

Esmeralda Rodrigues Fernandes Carvalho, 63 anos, casada. Natural e residente em Queirã, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 18 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Queirã.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

Maria do Céu Pereira Cardoso, 97 anos, solteira. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

José António Pereira, 81 anos, casado. Natural e residente em Pene-dono. O funeral realizou-se no dia 16 de Outubro, pelas 10.30 horas, para o cemitério local.

Alzira de Jesus Gomes, 85 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Alvarim Alves Pereira, 68 anos. Natural do Porto e residente em Ju-gueiros, Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Outubro, pelas 10.00 horas, para o cemitério do Prado do Repouso, Porto.

António dos Santos da Costa, 87 anos. Natural do Porto e residente em Santiago, Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Outubro, pe-las 17.00 horas, para o cemitério velho de Santiago.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 501 de 21.10.2011)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 501 de 21.10.2011)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 501 de 21.10.2011)

Jornal do Centro21 | Outubro | 201142

Page 43: Jornal do Centro - Ed501

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu.Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor.O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

FOTOS DA SEMANA

HÁ UM ANO

À conversa

“Ser governador

civil e presidente

da Federação do

PS poderia trazer

ruído ao exercício de

ambas as funções”Miguel Ginestal, governador

civil de Viseu páginas 8 e 9

∑ “Há dias estava numa reunião e passou um rato”, (Jorge Pacheco, coordenador técnico do Gumirães Basket) | página 10

Pub

licid

ade

pág. 02

pág. 06

pág. 08

pág. 10

pág. 18

pág. 20

pág. 21

pág. 24

pág. 27

pág. 28

pág. 30

pág. 31

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> NEGÓCIOS

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> RESTAURANTES

> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

Pub

licid

ade

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

22 de Outubro de 2010

Sexta-feira

Ano 9

N.º 449

1,00 Euro

(IVA 5% incluído)

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Projecto piloto

ACAPO lança

Centro de Actividades

da Vida Diária

para invisuaispágina 14

Dirigentes e treinadores denunciam

degradação do pavilhão do Fontelo

Hipermercados de Viseu vão

abrir ao Domingo todo o dia∑ Associação Comercial diz que a nova lei serve os interesses dos grandes grupos e “dá pouco

espaço de manobra às câmaras” | página 6

Nun

o Fe

rrei

ra

Nesta edição

Especial

Dia de

Todos-os-Santos

ViseuNovo quartel do

Bombeiros Voluntários

quase pronto

e sem acessospágina 15

ão

antos

especial Dia de Todos-os-Santos textos e fotos ∑ Raquel Rodrigues

curiosidades

Dia de Todos os Santos: No calendário católico, cada dia do ano é dedica-do a uma figura santificada dife-rente. No entan-to, os 365 dias do ano não chegam para honrar todos os santos existentes. E foi por isso que a Igreja Católica

escolheu, no início do século VII, o dia um de No-

vembro para ser o “Dia de Todos os Santos”.

Halloween: A palavra Hallo-ween deriva do ter-mo em inglês “all hallows day”, que significa Dia de Todos os Santos,Popularizado e exportado desde os Estados Unidos da América, esta festivida-de acontece na noite anterior,

ou seja, de 30 de Outubro para um de Novembro e é

possível ver crianças mascaradas pelas ruas, pedin-

do doces e guloseimas a vizinhos e familiares.

Dia dos Finados: Comemorado no dia dois de Novembro, o Dia dos Finados relembra aqueles que já faleceram e é costume neste dia ver os familia-res em peregrinação aos cemitérios, acom-panhados de flores e ve-las para acender. Esta é uma

prática maioritariamente cristã, que ainda não per-

deu a força um pouco por todo país.

Perde-se no tempo origem da Feira dos SantosMangualde∑ Local de excelência de transações comerciais esta feira tem evoluído

Conhecida um pouco por todo o país e atrain-do muitos visitantes, anualmente a cidade de Mangualde recebe a feira da qual não se sabe com exactidão a origem.Funcionando como “entreposto de distri-buição comercial entre o litoral e a montanha”, data de 1948 a delibe-ração da autarquia de Mangualde de realizar a famosa “Feira dos San-tos” nos primeiros sába-do e domingo do mês de Novembro.Esta decisão manteve-se até aos dias de hoje, sendo que a também co-nhecida por “Feira das Febras” junta hoje as mais diversas activida-des económicas no mes-mo espaço, em dois dias que são de festa para ex-positores e visitantes.Historicamente, a ori-gem das feiras remonta à antiguidade, realizando-se geralmente em con-junto com as festas reli-giosas. O seu desenvol-vimento intensificou-se durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir do séc. XIX com o crescimento das redes de transporte que as feiras atingiram a sua dimen-são actual. Desde há três séculos que Mangualde, outrora sede do antigo

concelho de Azurara da Beira, se notabiliza pela realização da “Feira dos Santos”.Nos f inais do sécu-lo XVIII os artesãos de Mangualde e das zo-nas limítrofes à Serra da Estrela trocavam já ali as suas matérias-pri-

mas pelas louças e pelo peixe do Litoral. Desde essa altura as Feiras de Mangualde começaram a ganhar grande fama, transformando-se a Fei-ra dos Santos num dos maiores certames a ní-vel nacional.Marcada para os dias

seis e sete do próximo mês de Novembro, a Fei-ra dos Santos deste ano ainda se encontra a ulti-mar os preparativos do certame, mas promete manter o nível de quali-dade a que expositores e visitantes já se habitua-ram.

A “Feira dos Santos” aparece na história ligada ao carácter religioso da população

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Jornal do Centro22 | Outubro | 2010

16

EDIÇÃO 449 | 22 DE OUTUBRO DE 2010

∑ Dirigentes e treinadores denunciaram ao Jor-nal do Centro a degradação do pavilhão do Fon-telo, em Viseu. Um ano depois, a intervenção profunda que aquele equipamento exige ainda está por fazer.

∑ A delegação de Viseu da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal ACAPO lançou o pro-jecto piloto Centro de Actividades da Vida Diá-ria para invisuais.

DR

A grandeza do povo portuguêsJá nos Lusíadas, CamõesUm homem de grandes paixõesNão sendo nada burguêsRelatou os descobrimentosE outros importantes eventosGlorificando o povo Português.

Ainda hoje é impressionanteO nosso passado distanteQuando os perseverantes LusitanosMostraram a sua valentiaUtilizando muita mestriaDerrotando os Romanos.

São também impressionantesE não menos importantesAs vitoriosas batalhasContra os Mouros e os CastelhanosEm defesa dos soberanosSuperando sempre as alhadas.

Nos descobrimentos fomos heróisRepartindo com os EspanhóisUm mundo por explorar.Expandimos PortugalCom mais uma rota comercialQue muito nos fez avançar.

Começou com ViriatoUm lusitano com um poder inatoO fado do povo Português.Realizar feitos gloriososQue nos deixam orgulhososMas apenas de quando em vez.

E este é certamente o momentoDe ocorrer algo novo para nos dar alentoQue a alma deste povo LusitanoMais uma vez se transcendaPara a resolução desta contendaCom respeito pelo ser humano.

Que a esperança rejuvenesçaQue a solidariedade não esmoreçaQue a igualdade de oportunidades reapareçaQue o respeito pelo trabalho se enalteçaQue o espírito de sofrimento não desapareçaQue o patriotismo vença.

E para finalizarDe que mais posso eu falar.Do reconhecimento do valor PortuguêsÉ melhor merece-lo sem o terQue possuí-lo sem o merecerJá Camões o disse uma vez.

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

Este acidente ocorreu há cerca de três semanas, na Avenida 25 de Abril, em Viseu, no entroncamento que dá acesso à zona da Praça de Goa. Mas, depois deste, já se re-gistaram outras ocorrências. O ponto negro registado naquele lugar não é de agora. A passadeira, usada diariamente por centenas de pessoas, nomeadamente, por alunos de vários estabelecimentos de ensino localizados ali perto, é considerada perigosa porque os carros “circulam na via a alta velocidade” e, “talvez por falta de visibilidade” não param na passadeira. “Muitas vezes já estamos no meio da passadeira e temos que pa-rar para o carro passar”, desabafa um peão. Responsáveis por escolas, ATL’s, morado-res e outras pessoas que fazem o seu dia-a-dia naquela zona, aconselham a autarquia a encontrar uma forma de resolver o problema, sob pena de um dia deste acontecer um acidente fatal.

Publicidade

Adelino Ferreira(Professor Universitário)

Jornal do Centro21 | Outubro | 2011 43

Page 44: Jornal do Centro - Ed501

Há 10 anos, o 2º Batalhão de Infantaria/PORBATT saiu de Viseu para conduzir a missão da UNTAET a favor da independência timoren-se, o momento volta a ser recordado na cidade, este fim-de-semana. Do progra-ma destaca-se este sábado o seminário “Timor uma Década Depois”, no Solar do Dão, às 14.30, e no domingo a inauguração da exposição “Expressões Lorosae” com a presença da embaixadora de Timor em Portugal, a par de um conjunto de iniciativas.O coronel Fernando Figueiredo foi comandante do batalhão e é o porta-voz da comissão organizadora do encontro.

Como surge a iniciativa?Esta iniciativa decorre de

uma vaga de fundo que já vinha a acontecer há bas-tante tempo.Dez anos de-pois, achamos que é chega-do o momento de recordar esses tempos que vivemos em missão por Timor. Ao mesmo tempo aproveitar para homenagear aqueles que já nos deixaram e vol-tar a colocar Timor na or-dem do dia, perguntando o que é que 10 anos depois resultou do nosso esforço e qual o caminho que Timor está a seguir para ficarmos conhecedores dessa reali-dade e desse país que vimos nascer.

O que é hoje Timor?Vamos procurar respon-

der. No seminário temos o de individualidades, como o dr. Narana Coissoró que acompanha o dia-a-dia de Timor, que nos vão traçar aquilo que é a perspectiva da administração de um

país novo em termos de fu-turo.

O evento pode ser o catapul-tar para outras acções?Temos para já agendada

a publicação de um livro para o qual não encontrá-mos ainda financiamento, restando-nos a esperança que a Fundação Oriente e o dr. Carlos Monjardino, que nos deixou aberta a possi-bilidade de congregar esta nossa vontade em 2012, o venha a financiar.

Que livro é esse?O livro é da minha auto-

ria, mas são as memórias de um colectivo. Pedi a vá-rios camaradas que me fi-zessem chegar os seus de-poimentos, alguns deles ti-nham mesmo diários que escreviam na sua rotina do dia-a-dia, depois compi-lei esses dados, dei-lhe um

cunho especial já que a par-ticularidade de ter sido co-mandante de batalhão me permite uma visão mais abrangente da missão e das relações que o batalhão ti-nha com as diversas entida-des presentes no terreno.

Foi uma missão especial?O facto de o nosso bata-

lhão ter como missão apoiar as eleições livres de Timor e ser um momento que poli-ticamente Portugal não po-dia perder, fez-me sentir na qualidade de comandante do batalhão muita exigên-cia operacional por parte do Exército, no sentido de não falharmos, e senti al-guma pressão política por parte até da Casa Militar e da Presidência da República (Presidente Jorge Sampaio) por forma a que fosse pos-sível a Portugal apagar esta linha negra da nossa colo-

nização. Felizmente correu tudo bem, estivemos pre-sentes de forma muito in-tensa, a mensagem passou e tudo foi muito ordeiro.

O que tem mais vivo na memória quando recorda a missão?As gentes que me mar-

caram profundamente, de-pois, as crianças. Já vivía-mos aqui numa sociedade consumista da PlayStation e de outras exigências que os nossos filhos nos faziam e ali assistíamos ao sorri-so de uma criança por uma bolacha, ou uma garrafa de água. Estas coisas mar-cam-nos profundamente. Recordo ainda a paisagem encantadora, com verda-deiros paraísos, e a vonta-de daquela gente em ser di-ferente.

Emília Amaral

JORNAL DO CENTRO21 | OUTUBRO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 21 de Outubro, tempo limpo. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 8ºC. Amanhã, 22 de Outubro, Céu nublado de manhã, chuva fraca com períodos de céu pouco nublado para o resto do dia. Temperatura máxima de 21ºC e mínima de 12ºC. Domingo, 23 de Outubro, Algu-mas nuvens pela manhã, chuva fraca com períodos de céu pouco nublado para o resto do dia. Temperatura máxima de 19ºC e mínima de 11ºC. Segunda, 24 de Outubro, Chuva e possibilidade de trovoada. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 11ºC.

tempo: nublado

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

Decimatio

1. Quando uma legião romana praticava um acto grave de cobardia ou indisciplina, sujeitava-se a um castigo particularmente severo — a decimatio, a di-zimação.

Eram isolados grupos de dez soldados. Em cada grupo, sem olhar a patente, “tirava-se à sorte” um es-colhido que era castigado por lapidação ou garrote pelos nove restantes.

Fazendo uma analogia com o que acontecia na antiga Roma, o boletim de Outubro do Laboratório Europeu de Antecipação Política prevê até meados de 2012 um cenário de tripla decimatio para os ban-cos ocidentais: a dizimação do seu pessoal com mais uma vaga de despedimentos maciços; a dizimação dos seus lucros e valor bolsista (10 biliões de dólares de activos fantasmas já se esvaíram em fumo e o fogo continua); a dizimação do seu número (10 a 20% dos bancos vão desaparecer).

Os políticos têm-se portado como mordomos do poder financeiro: em Portugal, Barroso e Sócrates foram uma espécie de Jarbas do sr. Ricardo Salgado do BES; nos Estados Unidos, Obama tem sido uma desilusão. Mas agora os políticos, que precisam de votos, pressionados pelas opiniões públicas cada vez mais hostis aos bancos, vão apertar as regulamenta-ções da actividade financeira e vão começar o cerco aos off-shores.

Há que salvaguardar as poupanças das pessoas e não as ficções contabilísticas dos banqueiros. Os bancos que forem “demasiado grandes para cair” não caiem, mas passam para o estado e por bom preço (eles estão todos os dias a perder valor em bolsa).

2. O ministro Álvaro não dá prazos para a constru-ção da auto-estrada Viseu – Coimbra. As portagens na A24 e na A25 estão por dias. Sobre este pesadelo, o PSD e o PS locais, patéticos, acusam-se um ao outro.

Quando aparece um político de Viseu na televi-são não é para nos defender, é só para fazer de em-plastro.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Publicidade

“Assistíamos ao sorriso de uma criança por uma bolacha

808 20 40 20 HORÁRIO DA LINHA DE ATENDIMENTOSEG. A SEX. 9H ÀS 22H/SÁB. 10H ÀS 13H

WSI VISEUR. Dr. António José de almeida, nº 52 - r/c

3510-042 viseu (em frente à segurança social)

*mal

hum

orad

o Aprende e diznão à crise!

Nun

o A

ndré

Fer

reira