jornal do centro - ed457

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Unidos pelo centro da cidade Publicidade Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 18 pág. 20 pág. 22 pág. 26 pág. 29 pág. 32 pág. 33 pág. 34 pág. 35 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > MOTORES > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 17 de Dezembro de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 457 1,00 Euro (IVA 5% incluído) | páginas 6, 8 e 11 Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Estudo do Instituto Politécnico de Viseu avalia sentimento de segurança das populações e organizações Professores da Universidade Católica elaboram “Guia para a Reabilitação do Centro Histórico” Entidades que integram Contrato Local de Segurança percorrem as ruas para testar “Comércio Seguro” Especiais nesta edição 18 O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO MOTORES REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA é “Segurança é prioridade” Segurança Rodoviária Região Registo Civil de Viseu recebe primeiro casamento homossexual página 10 Publicidade vá às compras Rua D. José da Cruz Moreira Pinto Comércio: pequeno, grande e para todos os gostos O homem por trás da rua A curiosidades Centro de Emprego “trabalha” na rua Forum é ponto de atracção comercial 16 O MERCADO AUT TO OM M ÓV ÓV VE E EL L N NO MO O O O O O O O O O OT T T T T T u u u ur r r r ra a an Seg g gu u u u n “Seg g g g u u ur r r ra a g gu u u u a e a S a Se “Se “S S Se g g g u u u u u u u r r r r ra ra a a n o o o or r r r ri id pr ri i io o o o r r ri id pr ri i o o o o p i i i i p r r ri i i o o o o o o o r r r r r ri i d uz Mor or re ei i ir r ra a a a P P Pi Pinto Centro de Emprego “trabalha” na rua cção comercial c rcial Douro Sul Douro Sul Suplemento Suplemento Conferências Conferências do do Desporto Jorkyball é modalidade de sucesso em Viseu página 21 Reacção Ruas promete reivindicar universidade ao “próximo Governo” página 12 Saúde Hospitais de Viseu e Tondela fundidos em Centro Hospitalar página 29 Nuno Ferreira

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Jornal do Centro - Ed457

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Page 1: Jornal do Centro - Ed457

Unidos pelo centro da cidade

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pág. 02 pág. 06 pág. 08pág. 10pág. 18pág. 20 pág. 22 pág. 26pág. 29 pág. 32pág. 33pág. 34pág. 35

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> MOTORES> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário17 de Dezembro de 2010Sexta-feiraAno 9N.º 4571,00 Euro(IVA 5% incluído)

| páginas 6, 8 e 11

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

∑ Estudo do Instituto Politécnico de Viseu avalia sentimento de segurança das populações e organizações

∑ Professores da Universidade Católica elaboram “Guia para a Reabilitação do Centro Histórico”

∑ Entidades que integram Contrato Local de Segurança percorrem as ruas para testar “Comércio Seguro”

Especiais nesta edição

Este suplemento é parte integrante da edição nº 457, de 17 de Dezembro de 2010, do semanário Jornal do Centro. Não pode ser vendido separadamente.

18O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO

MOTORESREGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA

. Em caso de muito trânsito, obras na via, chuvas ou ventos fortes, nevoeiro e nas primeiras chuvas da época, deve sempre moderar a velocidade.. Verifique regularmente e sempre antes de uma grande viagem, o estado e pressão dos pneus (in-cluindo o sobressalente), dos travões, luzes e pis-cas, níveis de fluidos (óleos, água, …), estado de es-covas e funcionamento dos limpa pára-brisas, bem como a direcção, suspensão e ainda a existência de macaco e colete reflector.

. Deve acondicionar correctamente a bagagem a transportar, evitando colocar objectos por cima dos bancos ou sobre estes, pois em caso de travagem brusca ganham velocidade e podem atingir e ferir um passageiro.

. Seja prudente e conduza com segurança. Evite manobras perigosas e a ingestão de bebidas alco-ólicas quando vai conduzir pois, para além de ser punido por lei, é um enorme factor de risco de aci-dente.

. Em viagens longas, deve parar com alguma fre-quência. O cansaço pode afectar a condução, colo-cando em risco a sua vida bem como a dos outros.. Mantenha sempre uma distância segura em rela-ção ao veículo que circula à sua frente. Em caso de travagem brusca, reduz o risco de acidente.

. Na auto-estrada, utilize a via da esquerda ape-nas para ultrapassar ou quando a via da direita não estiver livre.

. Utilize sempre o cinto de segurança ou disposi-tivo de retenção e certifique-se que os seus acom-panhantes seguem o seu exemplo. Tenha especial atenção ao transporte de crianças, transportando-as no banco de trás com cinto de segurança ou com um dispositivo de retenção adequado.

“ A d i m i n u i ç ã o d a sinistralidade passa por incutir nos cidadãos uma verdadeira cidadania ro-doviária. As iniciativas a desenvolver no âmbito da prevenção rodoviária con-tinuarão por isso a ser uma prioridade para o Conselho Coordenador de Segurança Rodoviária Distrital”.Esta é a principal con-clusão saída da última reu-nião do Conselho Coorde-nador de Segurança Rodo-viária Distrital, no passado dia 26 de Outubro, onde fo-ram analisados os dados da sinistralidade rodoviária ocorrida até ao final do 3º trimestre nas estradas do Distrito de Viseu.

Oficialmente, e ainda sem contabilizar os acidentes ocorridos já neste último trimestre de 2010, regista-ram-se 3615 acidentes, dos quais resultaram 18 mortos, 75 feridos graves e 1263 fe-ridos ligeiros, num total de 1356 vítimas. As estradas mais aciden-tadas são a EN16, a A25, a EN222 e a EN229. Regista-ram-se 2643 acidentes den-tro de localidades e 972 fora de localidades.

Os atropelamentos con-

tinuam também a ceifar vi-das. Provocaram 2 mortos, 7 feridos graves e 91 feridos ligeiros. Mais grave ainda, e como reflexão para peões e automobilistas, os números dizem que dos 95 atropela-mentos registados, 24 ocor-reram em passadeiras. Na comparação dos nú-meros da sinistralidade com igual período de 2009, foram menos 129 acidentes, menos 2 vítimas mortais, mais 6 feridos graves e me-nos 46 feridos ligeiros.Os números, mais que re-flectirem uma dura realida-de quotidiana nas estradas, devem, em definitivo, ser-virem para uma tomada de consciência cívica por par-te dos automobilistas. Tudo porque, se não na totalidade, a esmagadora maioria dos acidentes rodoviários conti-nuam a acontecer por erros cometidos por quem anda ao volante, e muitos dos quais como consequência directa do desrespeito pelas mais elementares regras de segurança e infracções ao código da estrada.

O Natal e o fim-de-ano estão à porta. Vamos fazer desta uma quadra segura nas estradas. Gil Peres

é “Segurança é

” prioridade”

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Segurança Rodoviária

RegiãoRegisto Civil de Viseurecebe primeirocasamento homossexual

página 10

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licid

ade

vá às compras Rua D. José da Cruz Moreira PintoComércio: pequeno, grande e para todos os gostosToponímia ∑ Bispo de Viseu dá nome à rua, que se caracteriza pelos espaços comerciaisA Rua D. José da Cruz Moreira Pinto concentra em si um elevado número de espaços comerciais das mais diversas áreas eco-nómicas.

Para o bem e para o mal, o Forum Viseu, inaugura-do em 2005, é hoje a gran-de referência da rua. Há quem considere que veio preencher uma lacuna no comércio da cidade, ou-tros que só trouxe desvan-tagens e veio acabar com o comércio mais pequeno.A par disso, são mesmo as pequenas lojas que mar-cam a vida da rua e que servem de chamamento aos clientes que diaria-mente por ali deambulam. Pronto-a-vestir, calçado, materiais de contrução, talhos e até mesmo uma sex shop têm ali as suas

sedes.Presença de peso é o centro de emprego de Viseu e a entrada secun-dária do “velhinho” Cen-tro Comercial S. Mateus.

Estacionamento. Ape-sar dos 800 lugares de es-tacionamento disponíveis no parque subterrâneo do Forum Viseu, a realidade é que a falta do mesmo é notória e motiva críticas de moradores, comercian-tes e clientes. Para os lojis-tas do pequeno comércio o problema é maior, já que a falta de estacionamen-to se reflecte nas vendas e chega mesmo a criar si-tuações caóticas de esta-cionamentos em segunda fila, obrigando os clientes a voltas intermináveis até conseguirem parar.

textos e fotos ∑ Raquel Rodrigues

D . J o s é d a C r u z Moreira Pinto nasceu no Tortosendo em 29 de Agosto de 1887. Na sua terra nata l fez a instrução primá-ria mas é no Seminário da Guarda em 1908 que conclui o curso teoló-gico.

Foi ordenado presbí-tero em 1910, seguindo

em 1913 para Lovaina para estudar Ciências Político-Sociais e Filo-sofia. Foi designado Bis-po de Viseu em Maio de 1928. Plínio Salgado chamou-lhe “um dos maiores oradores do nosso tempo”.

Faleceu a 12 de No-vembro de 1964.

O homempor trás da rua

A Na rua passam centenas de pessoas diariamente

curiosidadesF u n i c u l a r : É um transporte não poluente e gratuito

que liga a zona ri-beirinha da cidade ao centro histórico. Criado com o intuito de dinamizar aquela zona da cidade, dimi-nuindo o tráfego auto-móvel e aumentando a cir-culação pedonal, este novo meio de transporte pro-porciona uma paisagem única.

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Vendedora de Castanhas: É das poucas vendedoras de castanhas da cidade de Viseu. Chama-se Filo-mena Lopes e de-

dica-se a esta pro-fissão há mais de 20 anos. Pode ser vista na rua diariamente entre os me-ses de Outubro e Dezembro

Inaugurado a 13 de Setem-bro de 2005, o Forum Viseu custou cerca de 65 milhões de euros. Assume-se, hoje em dia, como o principal ponto de atracção de pes-soas e trocas comerciais.Com um total de 19 mil metros quadrados, o Forum é composto por 81 lojas, 18 áreas de restauração e seis salas de cinema. Tem dispo-níveis, também, três pisos de estacionamento subterrâneo que, no total, disponibilizam

800 lugares.Para além disso, é com-posto por uma parte habitacional, constituí-da por 32 apartamentos de tipologia T1 e T2, distribuí-dos ao longo de quatro edi-fícios.

Sempre atento às ques-tões ambientais, o centro comercial tem implantado um sistema que consiste na reutilização das águas plu-viais para rega de espaços verdes.

Com uma área geográfica de mais de 1300 quilómetros quadrados, a área de actua-ção do Centro de Emprego de Viseu, que tem a sua sede na rua, tem uma população residente de cerca de 150 mil pessoas, sendo que a popula-ção activa ronda os 70 mil. A produção vitivinícola ligada ao vinho do Dão é a referência ao nível da agri-cultura. Os concelhos de Viseu, Mangualde e Nelas regis-tam um elevado grau de in-dustrialização, com desta-que para a indústria das ma-deiras, componentes para automóveis, e metalomecâ-nica.

No comércio e serviços há um forte dinamismo e

o sector do turismo tem muitas potencialidades. Existem recursos naturais, monumentos, actividades artesanais e uma gastro-nomia muito rica. A região está dotada de várias unida-des de alojamento como ho-téis, residenciais, pensões e casas senhoriais e quintas reaproveitadas para o turis-mo rural. Ao nível das infra-estru-turas e equipamentos, a rede escolar é boa e existem vá-rios estabelecimentos de Ensino Superior (Universi-dade Católica, Instituto Su-perior Jean Piaget, Instituto Politécnico, Escola Superior de Enfermagem e um Ins-tituto Superior privado em Mangualde). Fonte: www.iefp.pt

Centro de Emprego “trabalha” na rua

Forum é ponto de atracção comercial

Jornal do Centro17 | Dezembro | 2010

16O MERCADO AUTTOOMMMÓÓVÓVVEEELL NNO

MOOOOOOOOOOOTTTTTT“ A d i m i n u i ç

sinistralidade pasincutir nos cidadãoverdadeira cidadandoviária. As iniciatdesenvolver no âmbprevenção rodoviáritinuarão por isso a seprioridade para o ConCoordenador de SeguRodoviária Distrital”.Esta é a principal clusão saída da últimanião do Conselho Coonador de Segurança Rviária Distrital, no pasdia 26 de Outubro, ondram analisados os dadosinistralidade rodoviáocorrida até ao final dotrimestre nas estradasDistrito de Viseu.

Oficialmente, e ainda scontabilizar os acidentocorridos já neste últimtrimestre de 2010, registram-se 3615 acidentes, dquais resultaram 18 morto75 feridos graves e 1263 fridos ligeiros, num total d1356 vítimas. As estradas mais acidentadas são a EN16, a A25, EN222 e a EN229. Registaram-se 2643 acidentes dentro de localidades e 972 forade localidades.

Os atropelamentos con-

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uz Mororreeiiirrraaaa PPPiPintottexexttoss ee footoss ∑ Raquel Rodriguesq Rodrigues

VendVendedora de dedora deVCastanCastanhas:anhas:C É das poucas vendedoras de castanhas da cidade de Viseu. Chama-se Filo-mena Lopes e de-

dica-se a esta pro-fissão há mais de 20 anos. Pode ser vista na rua diariamente entre os me-ses de Outubro e Dezemb

Com uma área geográfica de mais de 1300 quilómetros quadrados, a área de actua-ção do Centro de Emprego de Viseu, que tem a sua sede a rua, tem uma população esidente de cerca de 150 mil essoas, sendo que a popula-ão activa ronda os 70 mil. A produção vitivinícola gada ao vinho do Dão é a ferência ao nível da agri-ltura. Os concelhos de Viseu, angualde e Nelas regis-m um elevado grau de in-trialização, com desta-para a indústria das ma-ras, componentes para móveis, e metalomecâ-. o comércio e serviços m forte dinamismo e

o sector do turismo tem muitas potencialidades. Existem recursos naturais, monumentos, actividades artesanais e uma gastro-nomia muito rica. A região está dotada de várias unida-des de alojamento como ho-téis, residenciais, pensões e casas senhoriais e quintas reaproveitadas para o turis-mo rural. Ao nível das infra-estru-turas e equipamentos, a rede escolar é boa e existem vá-rios estabelecimentos de Ensino Superior (Universi-dade Católica, Instituto Su-perior Jean Piaget, Instituto Politécnico, Escola Superior de Enfermagem e um Ins-tituto Superior privado em Mangualde). Fonte: www.iefp.pt

Centro de Emprego “trabalha” na rua

cção comercialç o c rcial

Jornal do Centro17 | Dezembro | 2010Douro SulDouro Sul

SuplementoSuplementoConferências Conferências dodo

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,EDIÇÃO 457 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

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DesportoJorkyballé modalidadede sucesso em Viseu

página 21

ReacçãoRuas prometereivindicar universidadeao “próximo Governo”

página 12

SaúdeHospitais de Viseue Tondela fundidosem Centro Hospitalar

página 29

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praçapública

palavrasdeles

rUm espaço público recuperado, um espaço público sem grafites, um espaço público iluminado, um espaço público com pessoas, é a primeira condição para a segurança”

Dalila AraújoSecretária Estado Administração Interna

(Apresentação do estudo “O Sentimento de(in) segurança dos residentes e das organizações na zona urbana de Viseu,

7 de Dezembro)

rSenti-me mesmo atraiçoado”

João BentoEx-treinador do Oliveira de Frades

(A propósito da sua demissão, Rádio Noar, 9 de Dezembro)

r[O SAP de Castro Daire] só será encerrado com a minha assinatura”

Fernando CarneiroPresidente da Câmara Municipal de Castro Daire

(Rádio Noar, 10 de Dezembro)

rTemos falta de visão estratégica colectiva”

Francisco LopesPresidente da Câmara Municipal de Lamego

(Discurso proferido durante as I Conferências do Douro Sul, 10 de Dezembro)

Ainda osresultados PISA

Bilhete Postal

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

Os

coveiros

Na passada semana escrevi que, quando os socialistas es-tão no Governo, o nosso dis-trito fica a perder. Esta semana veio mais uma confirmação des-ta triste realidade. Acaba de ser criado o Centro Hospitalar Ton-dela-Viseu. Ou seja, acabam de arrastar o Hospital Cândido de Figueiredo de Tondela (HCFT) para integrar um modelo que já provou não servir melhor as po-pulações nem diminuir custos operacionais.

No início de 2002 e sob uma incapaz administração socialis-ta o HCFT esteve na iminência de fechar. A gestão competente, rigorosa e profissional de quem esteve à frente dos seus destinos entre 2002 e 2005 não só provou a importância deste hospital bem

como melhorou, com a colabora-ção imprescindível dos profissio-nais que nele trabalham, a pres-tação dos cuidados de saúde às populações.

Recentemente, a concelhia do PS de Tondela acompanhada por responsáveis distritais, deputa-dos eleitos daquele Partido e Go-vernador Civil, fizeram uma visi-ta ao HCFT. Uma festa.

Hoje percebemos que a mes-ma serviu como “volta de aqueci-mento” para o anúncio da perda de autonomia daquele hospital e consequentemente à incerteza quanto à qualidade dos serviços prestados e do futuro dos seus profissionais.

À foto que tiraram, então, jun-tou-se agora a legenda: coveiros deste hospital!

Portugal aparece, nesta matéria, pela primeira vez, dentro da média dos países da OCDE”

Os recentes resultados do relatório PISA, na sequência do estudo que a OCDE levou a cabo, continua a incomodar, vá-se lá saber porquê, muitos dos nossos políticos e uns cer-tos sindicalistas.

Tudo, mas mesmo tudo, tem servido para deitar abaixo um relatório pelo simples facto de ser bom para Portugal e para os portugueses e de se dever tam-bém às políticas do Governo.

Até parece que o que era bom era mesmo continuarmos no fundo da tabela do ranking da OCDE no que concerne aos co-nhecimentos dos nossos alunos de 15 anos a nível da leitura, ma-temática e das ciências.

Mas valha-nos pelo menos a comunicação social estrangei-

ra e os analistas estrangeiros. Esses, pelo menos, sempre di-zem que houve correcção das desigualdades sociais nas esco-las portuguesas, como fez esta semana o vespertino francês Le Monde.

E diz mais o articulista no suplemento Educação do Jor-nal de 15 de Dezembro: “Portu-gal não está certamente entre os melhores alunos da OCDE, mas o salto em frente que re-presentam os resultados dos testes PISA mostra que está no caminho certo”.

Portugal aparece, nesta ma-téria, pela primeira vez, den-tro da média dos países da Or-ganização para a Cooperação e Desenvolvimento Económi-cos (OCDE).

À foto que tiraram,

então, juntou-se

agora a legenda: coveiros

deste hospital!”

Vou tentar não ser pessimista, o que não é fácil quando falamos de Portugal nos dias que correm.

Ao longo das últimas décadas o modelo de de-senvolvimento português centrou-se muito no mercado nacional, consumo interno e gastos pú-blicos, suportado por um endividamento exter-no sempre crescente e a onde a balança comercial sempre foi deficitária. Em termos práticos, o que isto quis dizer é que andámos a endividar-nos, mais do que aquilo que podíamos suportar, procurando dessa forma e artificialmente, elevar o nosso pa-drão de vida. Tudo aquilo que fomos comprando,

com dinheiro emprestado na sua maior parte, veio do exterior. Muito daquilo que fomos comprando foi conseguido com crédito e dívida e não com pro-dutividade e trabalho. Os bancos foram financian-do essa “gula de dinheiro fácil” suportada numa conjuntura, artificialmente criada, de taxas de juro muito baixas. Quase sem darmos por isso ficámos cheios de dívidas ao exterior. Chegou a hora de co-

meçar a pagar. Começando pela dívida gigantesca de um Estado falido que com ele arrastou e arras-tará muitas das empresas e particulares que todos os meses são massacrados com uma carga fiscal incomportável. Portugal, segundo estudo publica-do na passada quarta-feira pela OCDE, foi o país aonde o nível de fiscalidade mais cresceu na última década. Criámos um Estado tão pesado e tão caro que só pode ser alimentado por impostos cada vez mais elevados. A questão agora é que quem paga já não pode pagar mais e quem gasta quer continuar a fazê-lo a todo o custo.

Teremos pois que mudar de vida. Uma parte mui-to significativa desse Estado terá que pura e sim-plesmente desaparecer e a outra parte terá de se reformular de forma a conseguir centrar-se nas fun-ções verdadeiramente essenciais a que se destina. O Estado tem que deixar de ser a “vaca leiteira” deste país. A começar pela maioria dos Grupos Econó-micos que dele se têm servido obtendo protecção e

recursos. Teremos também de alterar significativa-mente este modelo de desenvolvimento, orientando-o para os mercados externos de uma forma diferente daquela com que até agora fizemos. Devemos reo-rientar os nossos fracos recursos para um modelo mais centrado na competitividade das exportações e menos na procura de estratégias rentistas centradas em sectores protegidos no mercado nacional. Se qui-sermos aquilo que tradicionalmente se designa em economia, apostar no investimento e inovação de bens e serviços transaccionáveis, isto é, todos aque-les que podem ser exportados e que competem nos mercados internacionais, em detrimento de investi-mentos em áreas e sectores de bens não transaccio-náveis, isto é, todos aqueles que não são exportáveis nem se encontram sujeitos á concorrência externa. É necessário mudar este paradigma de desenvolvi-mento motivando toda a sociedade nesse sentido, tarefa que não será nada fácil dada a letargia e apatia social de que este país está impregnado.

Opinião Portugal em 2011

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

Jornal do Centro17 | Dezembro | 2010

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Page 3: Jornal do Centro - Ed457

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Finalmente!editorialF

Vai gastar menos dinheironas prendas de Natal?

Importa-se de

responder?

Claro que sim. A crise afectou o negócio e, como a maioria dos portugueses, não tenho tanto dinheiro. Vou moderar-me até porque temo que o próximo ano seja pior.

Lourenço JuniorEmpresário

estrelas

Equipa promotora

Alexandre Marques e Luís Ri-beiro, dois estudantes do 4º Ano do Curso de Licenciatura em En-fermagem, da Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV) ganharam a medalha de ouro no cluster Ca-ring/Nurse, do EuroSkills Lisboa 2010. O Campeonato Europeu das Profissões que juntou mais de 500 jovens de 31 países na FIL.

Ricardo RodriguesEmpresário

números

100O Restaurante social de Viseu

serve diariamente cem refei-ções a pessoas carenciadas. A valência tem um ano, mas as so-licitações têm vindo a crescer. As pessoas fazem uma refeição por dia e tratam da higiene, de forma gratuita.

Alexandre Marques/Luís Ribeiro

Estudantes

Ricardo Rodrigues, juntamen-te com mais dois empreendedores de Viseu adquiriram os direitos da marca Jorkyboll e arriscaram inves-tir numa marca comunitária, em 2008, mesmo sem qualquer apoio. Dois anos depois, consideram ter a aposta ganha. A modalidade tem mais de uma centena de pratican-tes na região, nesta altura decorre um campeonato regional que levará uma equipa de Viseu aos nacionais.

A partir de Janeiro, Viseu pas-sa a estar no cabo e na internet com um espaço de 60 minutos de segunda a sexta-feira, em horário a definir. O projecto é da Video-matriz em parceria com a Edies-tudio, duas produtoras de Viseu que vão produzir programação própria a partir da cidade, atra-vés de um protocolo estabelecido com o canal Regiões TV.

Emília [email protected]

Vou gastar o mesmo. Não tenho por hábito comprar mui-tas prendas. Não vou comprar prendas para crianças, que normalmente são mais dispendiosas, por isso conto gastar o mesmo que no ano passado.

Raquel FerreiraEstudante

Não tenho o hábito de participar na corrida desenfreada às compras de Natal, por isso, nunca gastei muito dinhei-ro em prendas. Este ano penso gastar o mesmo de anos anteriores, sendo certo que, lá em casa, andamos a pou-par em prendas há já alguns anos. Ficamo-nos pela famí-lia mais directa.

José PereiraGestor

Os responsáveis pelo Contrato Local de Se-gurança de Viseu (CLSV), encomendaram ao Instituto Politécnico (IPV) um estudo para avaliar o sentimento de segurança das po-pulações e das diferentes instituições, com actividade na área urbana da cidade que é patrulhada pela Polícia de Segurança Públi-ca (PSP). A mesma equipa do CLSV, Gover-no Civil, Câmara Municipal, Associação de Comerciantes e PSP, participaram na quar-ta-feira na iniciativa “Comércio Seguro” ten-do percorrido a Rua Direita. Uma equipa de investigadores da Universidade Católica de Viseu realizou um “Guia para a Reabilita-ção do Centro Histórico”. A Associação Co-mercial do Distrito de Viseu (ACDV) deci-diu este Natal ensaiar um centro comercial a céu aberto nas ruas do centro com anima-

ção, promoções especiais e outras acções de rua. A Câmara de Viseu já admitiu a neces-sidade de fazer alterações ao projecto inicial de Siza Vieira, no Mercado 2 de Maio, para movimentar mais gente para aquele espaço requalificado da Rua Formosa.

São as acções mais recentes, todas em nome do centro da cidade, ou seja, tentativas de defender uma área que fez de Viseu uma grande cidade comercial, mas que hoje está sem residentes, tem dezenas de lojas fecha-das, tem cada vez menos clientes e, é preciso dizê-lo, tem hoje algumas artérias insegu-ras dito pelas pessoas que atravessam a Rua Direita, as suas transversais, ou que sobem à zona histórica em períodos do dia menos movimentados.

Finalmente! Começam a ver-se as várias

organizações a caminhar no mesmo sentido com um único objectivo: levar de novo gente à tradicional área urbana da cidade e preve-nir, evitando o pior, enquanto, apesar de tudo, Viseu é uma cidade segura.

Vamos ver se resulta. A secretária de Esta-do da Administração Interna, Dalila Araújo deixou um “recado” interessante na apre-sentação do Estudo sobre a segurança. “Um espaço público recuperado, um espaço pú-blico sem grafites, um espaço público ilu-minado, um espaço público com pessoas, é a primeira condição para a segurança”. No espaço público do centro urbano de Viseu praticamente já só faltam pessoas (a viver, a comprar e a conviver). Mas é o lado mais difícil. No entanto, parece certo que é este o caminho.

Jornal do Centro17 | Dezembro | 2010

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Page 4: Jornal do Centro - Ed457

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Raquel Rodrigues, C.P. n.º TP-1402

[email protected]

Tiago Virgílio [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 Viseu • Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Opinião

José CostaProfessor Coordenador ESSV/IPV

Médico [email protected]

O seu sem-blante ilu-minado com o esmalte do sorri-so deixou percepcionar que algo de melhor o futuro lhes reserva”

No dia 10 de Dezembro de 2010, a cidade de Viseu geminou-se com a sua congénere do Rio de Janei-ro. Foi, sem dúvida, um momento maravilhoso e a concretização de um sonho. Construído ao longo de quatro anos, com a vontade e a participação de cidadãos portu-gueses, luso-brasileiros e brasi-leiros, o acto pode e deve ser uma ponte que permitirá o estabeleci-mento de laços de cooperação em interesses reais, essencialmente a nível económico, cultural, em-presarial, ensino e outras activi-dades. Há, concerteza, no campo vastíssimo das áreas menciona-das, muito a dar e a aprender mu-tuamente. Todavia, se foi algo de muito importante o momento da geminação protagonizado pelo Dr. Fernando Ruas, Presidente da Câ-mara Municipal de Viseu, e a Dr.ª Teresa Bergher, vereadora da Câ-mara Municipal do Rio de Janeiro, com raízes familiares na região

de Viseu, devo realçar a enorme satisfação e o orgulho patenteado no facies dos portugueses, luso-brasileiros e brasileiros residen-tes e os presentes pertencentes à delegação de Viseu, cuja Pátria, como referiu Fernando Pessoa, é a língua portuguesa. O seu sem-blante iluminado com o esmalte do sorriso deixou percepcionar que algo de melhor o futuro lhes reserva. Pelo facto, parece até que as comemorações do dia da Nos-sa Senhora da Conceição celebra-das na Casa de Viseu do Rio de Janeiro, espaço de autenticidade em que se ama de paixão a língua portuguesa, marca de identidade sociocultural, decorreram num clima ainda mais festivo e anun-ciador de que algo muito positivo, nos tempos próximos, irá aconte-cer. Esta oportunidade, concreti-zada através da geminação, tem que ser obrigatoriamente alimen-tada, expandida indefinidamen-

te, através da sua força cultural, da sua força intrínseca e do poder político das duas cidades. Nesta aldeia global, as cidades e as na-ções posicionam-se em torno de pólos de poder e de articulação, para colherem benefícios mútuos. Aqueles que se acomodarem fica-rão relegados para segundo plano, desprotegidos. Estimar esta opor-tunidade é estimar-se. Na nossa língua pensamos, comunicamos, interagimos e convivemos. É pre-ciso dar novos rumos ao rumo. Haja vontades para sedimentar a cooperação e preservar a pátria lusófona, sem muros, de dimen-sões colossais.

Ponte sobre o Atlântico - Viseu / Rio de Janeiro

Clareza no Pensamento(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

No caso de regiões como Viseu, obriga à valorização da logística, da paisagem, da floresta”

A morte recente do Prof. Ernani Lopes constituiu uma perda irrepa-rável para Portugal. Homem de ac-ção e de pensamento a ele o Pais fica a dever muito do trabalho realizado enquanto embaixador e que nos con-duziu à nossa adesão às Comunida-des Europeias. Por outro lado, a sua determinação e clarividência no go-verno do Bloco Central liderado por Mário Soares permitiram que o País ultrapassasse tempos complicados de crise e preparasse a economia para a sua integração com as outras econo-mias europeias. Mas, à acção, ante-cipava sempre o pensamento ou não fosse dele a célebre fórmula para re-solver os problemas: estudar, estudar, estudar e trabalhar, trabalhar, traba-lhar, trabalhar.

Um dos últimos trabalhos que protagonizou foi um estudo sobre o “Hypercluster da Economia do Mar – um domínio de potencial es-tratégico para o desenvolvimento da economia portuguesa” (http://www.saer.pt/up/UPLOAD-bin2_imagem_0955656001242642284-657.pdf) e sobre ele vale a pena fazer uma

leitura, mesmo que breve, a partir de uma região dita “do interior”, como Viseu.

O mar é um instrumento e um meio com os quais o País pode en-contrar um alto desígnio e um novo modelo de desenvolvimento para o seu futuro. Com uma estratégia foca-lizada no mar, Portugal coloca-se no centro de três continentes: Europa, América e África. Neste sentido, os portos marítimos são lugares de che-gada e partida, portas abertas de Por-tugal ao mundo. A costa e a zona eco-nómica exclusiva representam um manancial imenso de recursos que podem ser postos ao serviço da eco-nomia do País (pesca, turismo, cons-trução naval, energias, metais raros com crescente utilização na indústria electrónica, etc., etc.). O fraco conhe-cimento do meio marítimo incita à investigação, permite a evolução de novos domínios científicos, estimula o aparecimento de novas aplicações do conhecimento a domínios da vida económica (indústrias alimentares, electrónicas, automóvel, energias, biotecnologias, etc., etc.).

Ora, regiões como Viseu, dada a sua localização e as suas característi-cas físicas e económicas, devem olhar para estas perspectivas como oportu-nidades imperdíveis para reforçar o seu papel no quadro do sistema por-tuário e logístico nacional ao serviço da internacionalização da economia portuguesa. Por outro lado, a região de Viseu apresenta outras caracte-rísticas de complementaridade, seja nos domínios da produção de ener-gia (eólica, biomassa), seja no turis-mo em espaço rural, termalismo, cul-tural, em contraponto com o turis-mo de sol e praia. Da mesma forma, Viseu pode e deve ser um nó de uma rede de I&D que inclua os diferen-tes domínios do conhecimento nos quais se integram os “tradicionais” e os mais “recentes”, os “fundamen-tais” e os “aplicados”.

O retorno ao mar preconizado nes-te estudo por Ernani Lopes deve ser lido igualmente como um autêntico regresso “à terra” que, no caso de re-giões como Viseu, obriga à valori-zação da logística, da paisagem, da floresta.

Viseu e a economia do mar

Alfredo SimõesDocente na Escola Superior de

Tecnologia de [email protected]

4 Jornal do Centro17 | Dezembro | 2010

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abertura texto ∑ Emília Amaralfotografia ∑ Nuno Ferreira

Tem a palavra

Luis AbrantesProfessor, coordenador do Estudo

O Sentimento de (IN)segurança na Zona Urbana da Viseu

“Um dos principais

flagelos a combater

é o consumo

e tráfico da droga”

1. Qual foi o objectivo do estudo? Neste trabalho tentou-se determinar o sentimen-

to de segurança, quer da população residente em Viseu, quer das organizações na área de interven-ção da Policia de Segurança Pública, na zona urba-na de Viseu, portanto, nas duas freguesias de São José e de Santa Maria, mas abrange toda a área de intervenção, ou seja, houve inquiridos em todas as freguesias onde a PSP intervém.

2. Quais são as principais conclusões? Quer para residentes, quer para as organizações,

este espaço urbano de Viseu é uma área onde as pessoas e as organizações têm um sentimento de que existe segurança. Contudo, fomos tentar en-contrar grupos populacionais e descobrir quatro elementos diferentes: temos um grupo em que as pessoas estão algo preocupadas com a segurança, 31 por cento dos residentes, temos viseenses preo-cupados com o crime e a segurança, 24 por cento da população e, depois, temos dois grupos muito particulares, aqueles que estão muito preocupados com as questões do crime e da segurança, 33 por cento dos residentes, a população mais velha.

3. Sem surpresas? Aquilo que pode ser considerado uma surpresa é

que o segundo grupo mais preocupado com o cri-me e a segurança é o grupo dos jovens, cerca de 12 por cento da população. Normalmente ligamos os jovens a pessoas mais despreocupadas, mais des-contraídos, mas este estudo demonstrou que têm uma percepção que estas questões da segurança devem ser tidas em conta e devem ser melhoradas pelos responsáveis. Nas organizações, encontrá-mos dois segmentos. Temos gestores extrema-mente preocupados com o crime e a segurança e gestores muito preocupados com as questões da droga e do crime em geral. No primeiro caso, es-tão 68 por cento das organizações e, no segundo caso, 32 por cento.

4. Qual foi a grande surpresa do trabalho ? Este trabalho não se pode definir por existirem sur-

presas nas conclusões. Viseu é uma cidade segura e era algo que já estávamos à espera.

5. Quem sente a cidade menos segura, os residentes ou as organizações ?

Há grupos populacionais que sentem a cidade com um maior nível de insegurança, que estão sobretu-do preocupados com a segurança, que são os mais idosos e os mais jovens e, de alguma forma, estes gestores também têm preocupações. Eu creio que um dos principais flagelos a combater é esse do consumo e tráfico da droga. As pessoas e as orga-nizações sentem que esse é um problema.

Estudo do IPV defende videovigilância no centro de Viseu

A pedido do Governo Civil e por solicitação das entidades que fazem parte do Contrato Local de Se-gurança de Viseu (CLSV), uma equipa de investiga-dores da Escola Superior de Tecnologia realizou um estudo sobre “O Sen-timento de (In)segurança dos residentes e das orga-nizações na Zona Urbana de Viseu”. O que o CLSV pretendia era conhecer o sentimento de seguran-

ça das pessoas e das or-ganizações (comerciantes proprietários e dirigentes de organizações), perce-ber as suas reais preocu-pações e qual o grau de satisfação com a Polícia de Segurança Pública.

O trabalho de campo realizou 774 inquéritos a residentes maiores de idade e 237 inquéritos a organizações, nas fre-guesias de São José e Santa Maria, abrangendo

toda a área de interven-ção da PSP, entre 21 de Março e 6 de Maio deste ano. Os resultados con-firmaram que “Viseu é uma cidade segura”, mas há questões específicas a melhorar (ver resto da página).

“O documento é vi-tal. Em articulação com o diagnóstico social que a Câmara Municipal [de Viseu] em tempos nos fez entrega e o relatório

da criminalidade que a PSP nos facultou, esta-mos agora em condições de fazer a reflexão e a ar-ticulação que leva às ac-ções em concreto de cur-to e médio prazo”, afir-mou o Governador Civil de Viseu, Miguel Gines-tal na apresentação do es-tudo. O responsável con-firmou que o documento vai servir de apoio para a implementação de medi-das no âmbito do CLSV.

VideovigilânciaO estudo testou cinco

medidas para melhorar a segurança através da colocação de questões a residentes e às organizações: mudar a arquitectura da cidade, contratar empresas privadas de segurança, inten-sificar policiamento, aumentar a luminosidade das ruas e implementar sistemas de videovigilância. A maioria (50 a 70 por cento) respondeu que as medidas a adoptar de-viam ser as três últimas, ou seja, intensificar os elementos da PSP, aumentar a luminosidade das ruas e implementar sistemas de videovigilância, “como algo importante e que podia melhorar o nível de segurança da área urbana”.

Noite/(in)segurança

Outras das conclusões do estudo, é que o senti-mento de segurança di-minui no período noc-turno, sobretudo nos par-ques e na parte histórica . “Viseu é considerada uma área extremamente segura durante o dia, mas, à medida que cai a noite, o sentimento de seguran-ça das pessoas diminui, o que também é normal”, divulga Luís Abrantes. A medida do aumento da luminosidade na zona urbana da cidade insere-se dentro dessa conclusão.

Reconhecimento da PSP

Todos os inquiridos indicam que em caso de serem vítimas de um crime a primeira entidade a quem socorrem é a Polícia de Se-gurança Pública (PSP), sendo considerado pelos autores do estudo “é um facto muito relevante”. Luís Abrantes acrescenta que “as organizações em particular, nomeadamen-te no centro da cidade gostavam que a PSP melhorasse a sua actividade em dois ou três itens particulares descritos no estudo”.

ComportamentosO estudo concluiu que “a segurança não influencia de forma

significativa” o comportamento diário dos cidadãos e das orga-nizações. Mas verifica que “a uma maior idade corresponde uma maior inibição das pessoas” para se deslocarem por razões de se-gurança, já nas organizações temem também pela segurança dos filhos, “com as situações de pobreza e da prostituição”. Acrescen-ta o trabalho que os crimes mais violentos nos últimos três anos, segundo os residentes, foram a agressão verbal, danos nas pro-priedades, furtos e arrombamentos, enquanto as organizações acrescentam a este rol a burla e a venda de droga nas imediações das instalações de lojas ou outros estabelecimentos.

Jornal do Centro17 | Dezembro | 20106

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Porque é que o centro históri-co de Viseu precisa de um guia de reabilitação?A maioria dos centros

históricos não tem guia de reabilitação. Esta é a segun-da experiência que faço, a primeira foi no âmbito do Laboratório de Engenha-ria Civil, a pedido da Câ-mara Municipal de Lisboa, em que fiz um guia para o Bairro Alto.

A ideia é a mesma?A ideia já era um pouco

a mesma. Existem pesso-as que estão envolvidas na reabilitação do centro his-tórico, mas a grande maio-ria não tem conhecimen-to técnico sobre a temática da reabilitação. Este tipo de guia, como o do Bairro Alto e o de Viseu, procura fazer a formação de um público em geral.

Mas o Guia não é só técnico.Tem duas vertentes. Tem

uma vertente formativa ge-ral sobre a cidade, sobre o centro histórico e sobre a teoria da conservação. A partir daí é técnico, o tipo de edifícios, a intervenção no espaço público, patolo-gias, soluções de reparação, estaleiros, custos de obras, legislação, etc.

De quem foi a proposta para elaborar um Guia para a Rea-bilitação do Centro Histórico de Viseu?Foi da autarquia, portan-

to, da Sociedade de Reabi-litação.

Há um capítulo do Guia que fala das principais anomalias funcionais, ambientais e cons-trutivas. O que encontrou é grave, muito grave ou nem por isso?Há um pouco de tudo, o

que é importante é saber se há anomalias mais graves que outras, e há. É eviden-te que uma pintura que es-teja empolada no interior de uma habitação não é tão grave como, por exemplo, o risco de propagação de in-cêndio, ou o risco de a pes-soa não poder ser evacuada para a rua.

São situações comuns no cen-tro histórico?Sim. O risco de incêndio é

comum em todos os centros históricos e aqui é um risco. Depois, há outros riscos, de menos graves, alguns fáceis de reparar.

Como por exemplo?Substituir a instalação

eléctrica. Em vez de ter a antiga e que pode fazer cur-

tos circuitos, coloca-se uma nova. Esta é uma coisa que tem risco [de incêndio] e tem uma solução fácil. Outra de risco, mas com solução difí-cil, é transformar uma esca-da íngreme numa mais larga ou aumentar um pé direito que seja baixo.

A ideia comum do centro his-tórico é de que “está tudo a cair”. A opinião é exagerada?Não está tudo a cair, mas

quando o jornal noticia que há uma coisa que cai, é no centro histórico. Há muitas coisas que estão em ruína no centro histórico, há ou-tras que estão em situação deficiente e há um inimigo que é o Inverno: A chuva e o vento forte, as duas coi-sas associadas vão minan-do, vão deteriorando algu-mas estruturas e, “um dia a casa vem abaixo”.

Durante a elaboração do Guia confrontaram-se com problemas sociais no centro histórico de Viseu?É uma realidade que tem

muitos idosos. A realidade social e socio-económica andam a par uma com a outra e é uma das dificul-dades. As pessoas podiam estar teoricamente mais bem tratadas, tirando-as

dali. Hoje, essa estratégia não deve voltar a ser apli-cada e deve funcionar um plano conjunto de valori-zação do centro histórico. Também não pode ficar um lar de idosos, deve ser uma estratégia social integrada e diversificada que apele aos jovens, mantenha os ido-sos e até chame novas ge-rações activas que gostam de ter boas coisas à porta, um bom centro cultural, um bom café, uma boa pas-telaria, um bom comércio de proximidade.

As restrições à circulação automóvel são um elemento impeditivo?Não foi impeditivo há um

século atrás, depois surgiu a grande cultura do auto-móvel, mas há 20/3o anos, estamos contra essa cultu-ra do automóvel. O centro histórico onde o automó-vel é condicionado, acaba por estar igual a muitas no-vas organizações em que o automóvel está altamente condicionado.

Mas em Viseu, é uma queixa constante dos comerciantes.Uma coisa é pensar que

temos famílias que não que-rem o automóvel a passar em frente ao nariz, por ou-

tro lado temos os comer-ciantes, que querem o au-tomóvel a passar. Tem que haver espaço para as crian-ças, para os idosos, para as famílias e para a rua comer-cial.

Quem vai viver para o centro histórico gosta de ter o carro perto de casa.O centro histórico per-

mite aos moradores que te-nham o comércio de pro-ximidade e, provavelmen-te, têm que achar soluções para o automóvel de relati-va proximidade.

O Guia realça a necessidade de reaproveitar em vez de se demolir ou deitar fora. Acabou a ideia de que o novo tem que substituir o velho?Dentro de uma política

de sustentabilidade, deve-mos conservar as coisas que temos e as coisas que temos não devem ser ob-jectos para durar três ou quatro anos e depois deitar fora. Este problema é um problema da cidade conso-lidada que é para ser trata-da e não se andar constan-temente a demolir, a deitar fora e a subir mais pisos. No caso dos centros históricos, há outra dimensão impor-tante da identidade.

É possível colocar na recons-trução dos centros históricos o conforto exigido no século XXI?Os comportamentos não

são todos iguais. O Guia é dedicado à modernização das habitações antigas, e a modernização das habita-ções antigas pode ser feita por duas maneiras. Uma, a que chamamos de renova-ção e outra que chamamos de reabilitação e há uma ou-tra de restauro, mas que não é o caso de Viseu. Quando se diz modernização é dizer que a casa seja o mais mo-derna possível em seguran-ça, conforto ambiental, qua-lidade funcional e estética.

O centro histórico de Viseu, na sua maioria, necessita de uma intervenção média, ligeira ou profunda?Eu consideraria a média,

justamente pela tal preocu-pação de que, sempre que possível, as pessoas fiquem bem.

Para se manter o centro histó-rico reabilitado era importante o apoio do Estado?Os apoios são sempre

bem-vindos, mas não vejo muitas facilidades nesse do-mínio.

(Entrevista completa em www.jornaldocentro.pt)

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ António Figueiredo Edição ∑ Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 12h00. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

“O Guia é dedicado à modernização das habitações antigas”

António Reis Cabrita, arquitecto e professor, foi coordenador do curso de Arquitectura da

Universidade Católica, em Viseu. Recentemente, em conjunto com outros arquitectos e

professores universitários, esteve na coordenação do “Guia para a Reabilitação do Centro

Histórico” de Viseu encomendado pela Sociedade de Reabilitação Urbana.

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Primeiro casamento homossexual em ViseuLuís e António∑ Deram o “nó” numa cerimónia discreta

Está consumado o pri-meiro casamento de pes-soas do mesmo sexo, em Viseu.

António José de 50 anos e Luís de 35 anos, naturais de Viseu, foram o primei-ro casal homossexual a ca-sar. A cerimónia ocorreu na Conservatória do Regis-to Civil, no passado sába-do, pelas 15h30.

Rodeado de secretismo, o casamento que uniu António e Luís foi discre-to, bem como o vestuário com que se apresentaram, apenas a família e os ami-gos mais chegados do casal foram convidados a estar presentes.

“Fizemos tudo com o máximo sigilo para nin-guém saber”, contou uma convidada ao Jornal do Centro, surpreendida com a presença do semanário nas instalações do Regis-to Civil.

Momentos antes de serealizar o casamento, o sen-timento de nervosismo era

explícito e António José ex-plicou: “estou feliz, mas este é um passo muito complica-do. Se fosse em Lisboa eu teria todo o gosto em falar mais do que estou a sentir, mas em Viseu é mais com-plicado por se tratar de um meio pequeno”.

Os noivos, incomoda-dos com a presença do Jor-nal do Centro, optaram por prestar poucas decla-rações. Luís fazia mesmo questão que ninguém fa-lasse. Questionado sobre a possibilidade de tirar foto-grafias do casal, António lembrou que “o facto de trabalhar em Viseu” fun-ciona como “um entrave”.

Contrariamente aos noi-vos, as madrinhas de An-tónio José mostraram-se muito felizes e procuraram sempre incentivar. “Não há problema nenhum em fa-lar, é uma maneira de in-centivar outros casais a fazerem o mesmo”. Ain-da assim, António não pa-receu muito convencido e

respondeu: “o que os ou-tros têm de fazer é o mes-mo que eu!”.

No final da cerimónia uma das madrinhas de Luís referiu que “tudo cor-reu muito bem e com nor-malidade”.

Tiago Virgílio [email protected]

A Cerimónia ocorreu no sábado à tarde no Registo Civil de Viseu

DR

∑ A associação “Olho Vivo” exprimiu, em comunicado, a sua posição sobre o matrimónio.

“Este (casamento) só foi notícia, por ter tido lugar na cidade onde, há cinco anos, agressões colectivas organizadas contra homossexuais levaram à realização de uma concentração contra a homofobia no Rossio de Viseu, que contou com a pre-sença de trezentas pessoas e representantes de catorze organizações LGBT: lésbi-cas, gays, bissexuais e transgéneros. A organização não pode deixar de aproveitar a realização do primeiro casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, em Viseu, para saudar a mudança de paradigma jurídico e social”.

Reacção do “Olho Vivo”

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VISEU | MORTÁGUA | MANGUALDE | REGIÃO

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7dias

ACIDENTEMortágua. A circula-ção automóvel este-ve cortada, na quinta-feira, no IP3, perto de Mortágua, na sequên-cia de um choque fron-tal entre duas viaturas. O acidente, que ocorreu na localidade de Alma-ça, no sentido Coimbra-Viseu, provocou dois fe-ridos graves.

TRÁFICOViseu. A PSP de Viseu procedeu, na segunda-feira, à detenção de dois indivíduos, um homem e uma mulher, ambos com 23 anos por posse de cerca de 800 gramas de haxixe, que teria como destino a venda a consumidores na cidade. A droga, que da-ria para cerca de quatro mil doses individuais, foi apreendida pelas autori-dades, assim como uma arma e o veículo no qual o casal se deslocava.

FURTOMangualde. A GNR de Mangualde procedeu à

detenção de dois homens, de 20 e 36 anos, por roubo de gasóleo de uma viatura e de várias máquinas es-tacionadas junto à Rua da Antiga Estação. O alerta foi dado por uma chama-da telefónica que levou a que a patrulha tenha apa-nhado os indivíduos em flagrante delito. A GNR apreendeu também cinco bidões de plástico e uma mangueira com cerca de cinco metros.

DETIDOSViseu. A PSP de Viseu deteve dois indivíduos, de 16 e 17 anos, por furto de uma viatura, na qual circulavam quando fo-ram interceptados pelas autoridades, sem terem habilitação legal para conduzir. Na mesma se-mana, a PSP anunciou ainda a detenção de dois indivíduos do sexo mas-culino, de 34 e 44 anos, por condução sob o efei-to de álcool. Os homens apresentavam uma taxa de alcoolemia de 2,85 e 1,65 gramas de álcool no sangue, respectivamen-te.

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Entidades testam segurança da Rua DireitaO Governador Civil de

Viseu, o vice-presidente da Câmara Municipal, o presidente da Associação Comercial e um repre-sentante da PSP subiram a Rua Direita na manhã de quarta-feira para tes-

tar no terreno se o Con-trato Local de Segurança (CLS) está a surtir os efei-tos desejados e a cumprir os objectivos para que foi criado. “O sentimento ge-neralizado é de que a Rua Direita e o centro histó-

rico estão mais seguros”, concluiu o governador Ci-vil, Miguel Ginestal no fi-nal do périplo.

O vice-presidente da autarquia acrescentou que o CLS deixou de ser uma ideia e passou a ser

um projecto no terreno, que agora tem que ser op-timizado.

O sentimento de que há hoje mais segurança na Rua Direita e na área do centro histórico é um reconhecimento dos pró-

prios comerciantes, mas alertaram na quarta-fei-ra as entidades responsá-veis para a necessidade de explicar isso mesmo aos clientes. Os proprietários admitiram que vai ser difí-cil acabar com “ideias pré-

concebidas sobre a rua, quando continua a circu-lar por aquela artéria um grupo de toxicodependen-tes e que “contribui para afastar as pessoas”.

Emília Amaral

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REGIÃO | VISEU

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Câmara de Viseu reconhece méritodos melhores alunos do concelhoCerimónia∑ 330 jovens subiram ao palco do Teatro Viriato para receber a medalha e o diploma

O presidente da Câma-ra Municipal de Viseu, Fernando Ruas aler-tou os responsáveis pela educação ao afirmar que “era um chuto no decur-so da história deixarmo-nos chegar ao ponto em que a actual geração [de alunos] não possa chegar onde chegámos. Seria mau para o país e para a comunidade viseense”.

Fernando Ruas falava durante a cerimónia de reconhecimento por mé-rito cultural, educativo, desportivo e científico, de alunos do concelho. O Te-atro Viriato foi pequeno demais para o número de pessoas que se juntou na sala para ver os 330 me-lhores alunos do conce-

lho de Viseu receberem a medalha e o diploma de reconhecimento da quali-dade do seu trabalho. Os primeiros a subir ao palco foram os estudantes das escolas do Agrupamento Dr. Azeredo Perdigão e os últimos já universitários a desenvolverem projectos de investigação, alguns deles, em vários cantos do mundo.

“Sinto-me feliz em ser líder desta comunidade que tem crescido. Só pode ter apelo à raiz, aquele que foi criado numa co-munidade que o projecte para o futuro”, acrescen-tou Fernando Ruas.

Já aos jornalistas, o autarca acrescentou que o mérito destes jovens, al-

guns deles “na senda in-ternacional” tem muito a ver com “a forma como a comunidade portuguesa e a viseense em particu-lar se vai projectando no mundo”.

Acabado de chegar do

Rio de Janeiro onde par-ticipou na cerimónia de geminação entre Viseu e a cidade brasileira que fez delas cidades irmãs, Fernando Ruas reconhe-ceu “que demonstra bem a qualidade dos viseen-

ses que trabalham naque-la cidade e que se têm im-posto de forma natural” ao ponto de possibilitar a geminação.

Emília [email protected]

A Cultura, educação, desporto e ciência foram as áreas em destaque

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RUAS PROMETE REIVIN-DICAR UNIVERSIDADE AO PRÓXIMO GOVERNO

O presidente da Câmara Municipal de Viseu afirmou que “se o próximo Governo não der continuidade à reso-lução do Conselho de Minis-tro” de criar a universidade pública em Viseu vai “de-nunciar a situação”. Fernan-do Ruas respondia às decla-rações do ministro do Ensino Superior, Mariano Gago pro-feridas há uma semana em Viseu de que “a universidade publica em Viseu é assunto encerrado”. O autarca referia a um eventual Governo PSD, lembrando que a antiga deli-beração “ainda não foi anula-da”. Para Fernando Ruas con-tinua a não fazer sentido “coi-sinhas que depois podem não dar em nada” ao dar o exem-plo da unidade orgânica de Aveiro e insistiu: “ou Viseu comporta uma universidade ou não comporta”.

Para Mariano Gago não comporta. Ruas ironiza que “quem pode encerrar é quem tem a chave e, neste momen-to, é o ministro que tem a chave”. EA

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Boas FestasBoas FestasJornal do Centro17 | Dezembro | 2010 13

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REGIÃO | VISEU

Alexandre Marques e Luís Ribeiro, dois estudan-tes do 4º Ano do Curso de Licenciatura em Enferma-gem, da Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV) ga-nharam a medalha de ouro no cluster Caring/Nurse, do EuroSkills Lisboa 2010, o Campeonato Europeu das Profissões que juntou cente-nas de jovens de vários paí-ses na FIL.

O evento decorreu entre o dia 9 e 12 deste mês e foi or-ganizado pelo Instituto de Emprego e Formação Pro-fissional em parceria com o ESPO. São 500 jovens de 31 países, representando 52 profissões, que põem à pro-va as suas competências

profissionais.Em três dias de provas,

os alunos de Viseu compe-tiram com estudantes da Holanda, Noruega, Fran-ça, Reino Unido, Finlândia. “Este prémio é motivo de orgulho para o país, para a profissão, para a cidade de Viseu e Instituto Politécnico, assim como, para os profes-sores da Escola Superior de Saúde de Viseu, que contri-buíram para este êxito ao longo de quatro anos da for-mação destes estudantes”, reconheceram os profes-sores da ESSV, Carla Cruz (Expert EuroSkills 2010) e António Madureira (Shop-master EuroSkills 2010) em comunicado.

Alunos de Saúde ganham ourono EuroSkills

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Viseu vai estar no caboa partir de JaneiroProjecto∑ Produtoras criam parceria com Regiões TV

A Videomatriz em parce-ria com a Ediestudio, duas produtoras de Viseu, vão produzir programação própria a partir da cidade, na posição 88 da Zon e na 14 da Cabovisão, e online em livestream, através de um protocolo com o canal Regiões TV. Viseu passa a estar no cabo e na internet com um espaço de 60 mi-nutos de segunda a sexta-feira, em horário a definir, já a partir de Janeiro.

O projecto foi apresenta-do esta semana. Uma equi-pa de 12 elementos compro-mete-se trabalhar para “ter Viseu na Regiões TV com mais frequência”. Em jei-to de baptismo, o progra-ma faz o seu primeiro en-saio na noite de Natal com

a apresentação de um con-certo do Coro Mozart de Viseu, gravado amanhã na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu. Na tarde do Dia de Natal será transmitida a Festa de Na-tal do Hospital S. Teotónio, gravada no dia 17.

Para 2011 foi já anunciado um concurso de karaoke. Um outro programa já na calha chama-se “Em Festa”.

Trata-se de um espaço de etnografia e folclore para as tardes de domingo.

Luís Viegas, porta-voz do projecto adiantou que a ideia é “fazer conteúdos novos, envolver nova gen-te em televisão e envol-ver novos meios” para fa-lar de áreas diferenciadas que vão do comércio à in-dústria. “Viseu tem tudo, as pessoas quando nos vi-

sitam ficam muito admi-radas, mas se calhar não damos a conhecer a região pela vertente mais positi-va”, acrescentou.

A directora da Regiões TV, Fátima Torres vai jus-tificou a aposta com a re-alidade de que “hoje em dia a informação regional é um ponto forte em todos os canais de televisão”. A programação que sairá de Viseu, para Fátima Tor-res passar muito por “le-vantar discussões a nível regional “de “coisas que não passam tanto nas tele-visões generalistas e que suscitam o interesse das pessoas”.

Emília [email protected]

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Festas Felizes

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vá às compras Rua D. José da Cruz Moreira Pinto

Comércio: pequeno, grande e para todos os gostosToponímia ∑ Bispo de Viseu dá nome à rua, que se caracteriza pelos espaços comerciais

A Rua D. José da Cruz Moreira Pinto concentra em si um elevado número de espaços comerciais das mais diversas áreas eco-nómicas.

Para o bem e para o mal, o Forum Viseu, inaugura-do em 2005, é hoje a gran-de referência da rua. Há quem considere que veio preencher uma lacuna no comércio da cidade, ou-tros que só trouxe desvan-tagens e veio acabar com o comércio mais pequeno.

A par disso, são mesmo as pequenas lojas que mar-cam a vida da rua e que servem de chamamento aos clientes que diaria-mente por ali deambulam. Pronto-a-vestir, calçado, materiais de contrução, talhos e até mesmo uma sex shop têm ali as suas

sedes.Presença de peso é o

centro de emprego de Viseu e a entrada secun-dária do “velhinho” Cen-tro Comercial S. Mateus.

Estacionamento. Ape-sar dos 800 lugares de es-tacionamento disponíveis no parque subterrâneo do Forum Viseu, a realidade é que a falta do mesmo é notória e motiva críticas de moradores, comercian-tes e clientes. Para os lojis-tas do pequeno comércio o problema é maior, já que a falta de estacionamen-to se reflecte nas vendas e chega mesmo a criar si-tuações caóticas de esta-cionamentos em segunda fila, obrigando os clientes a voltas intermináveis até conseguirem parar.

textos e fotos ∑ Raquel Rodrigues

D . J o s é d a C r u z Moreira Pinto nasceu no Tortosendo em 29 de Agosto de 1887.

Na sua terra nata l fez a instrução primá-ria mas é no Seminário da Guarda em 1908 que conclui o curso teoló-gico.

Foi ordenado presbí-tero em 1910, seguindo

em 1913 para Lovaina para estudar Ciências Político-Sociais e Filo-sofia.

Foi designado Bis-po de Viseu em Maio de 1928. Plínio Salgado chamou-lhe “um dos maiores oradores do nosso tempo”.

Faleceu a 12 de No-vembro de 1964.

O homempor trás da rua

A Na rua passam centenas de pessoas diariamente

curiosidadesF u n i c u l a r : É um transporte não poluente e gratuito que liga a zona ri-beirinha da cidade ao centro histórico. Criado com o intuito

de dinamizar aquela zona da cidade, dimi-

nuindo o tráfego auto-móvel e aumentando a cir-

culação pedonal, este novo meio de transporte pro-porciona uma paisagem única.

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Vendedora de Castanhas: É das poucas vendedoras de castanhas da cidade de Viseu. Chama-se Filo-mena Lopes e de-

dica-se a esta pro-fissão há mais de 20

anos. Pode ser vista na rua diariamente entre os me-

ses de Outubro e Dezembro

Inaugurado a 13 de Setem-bro de 2005, o Forum Viseu custou cerca de 65 milhões de euros. Assume-se, hoje em dia, como o principal ponto de atracção de pes-soas e trocas comerciais.

Com um total de 19 mil metros quadrados, o Forum é composto por 81 lojas, 18 áreas de restauração e seis salas de cinema. Tem dispo-níveis, também, três pisos de estacionamento subterrâneo que, no total, disponibilizam

800 lugares.Para além disso, é com-

posto por uma parte habitacional, constituí-da por 32 apartamentos de tipologia T1 e T2, distribuí-dos ao longo de quatro edi-fícios.

Sempre atento às ques-tões ambientais, o centro comercial tem implantado um sistema que consiste na reutilização das águas plu-viais para rega de espaços verdes.

Com uma área geográfica de mais de 1300 quilómetros quadrados, a área de actua-ção do Centro de Emprego de Viseu, que tem a sua sede na rua, tem uma população residente de cerca de 150 mil pessoas, sendo que a popula-ção activa ronda os 70 mil.

A produção vitivinícola ligada ao vinho do Dão é a referência ao nível da agri-cultura.

Os concelhos de Viseu, Mangualde e Nelas regis-tam um elevado grau de in-dustrialização, com desta-que para a indústria das ma-deiras, componentes para automóveis, e metalomecâ-nica.

No comércio e serviços há um forte dinamismo e

o sector do turismo tem muitas potencialidades. Existem recursos naturais, monumentos, actividades artesanais e uma gastro-nomia muito rica. A região está dotada de várias unida-des de alojamento como ho-téis, residenciais, pensões e casas senhoriais e quintas reaproveitadas para o turis-mo rural.

Ao nível das infra-estru-turas e equipamentos, a rede escolar é boa e existem vá-rios estabelecimentos de Ensino Superior (Universi-dade Católica, Instituto Su-perior Jean Piaget, Instituto Politécnico, Escola Superior de Enfermagem e um Ins-tituto Superior privado em Mangualde). Fonte: www.iefp.pt

Centro de Emprego “trabalha” na rua

Forum é ponto de atracção comercial

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negóciosCaneleiras personalizadas ganham prémio da AIRVProjecto inovador∑ Empresa de Viseu já produziu para os jogadores da selecção portuguesa

Filipe Simões, de 33 anos, e Rui Pina, de 39, são os vencedores da segunda edição do Prémio Inova-ção e Empreendedorismo entregue pela AIRV na passada quinta-feira.

O projecto vencedor re-cebeu um prémio de 15 mil euros que, para os dois jo-vens de Viseu “constitui um impulso e o reconhe-cer de um longo trabalho” que ambos têm desenvol-vido até aqui.

Os dois jovens, únicos proprietários e mentores da empresa Sakproject, sediada em Viseu, produ-zem caneleiras personali-zadas e à medida para jo-gadores de futebol e des-tacaram-se entre quatro projectos a concurso.

“Sentimos uma enorme alegria, porque foi o reco-nhecer de um esforço mui-to grande que temos fei-to pela empresa”, diz Rui Pina, mentor de uma tec-nologia nunca antes usada no mercado do futebol e que consiste na utilização

de um modelo fiel das per-nas de cada jogador, que é feita recorrendo a uma di-gitalização a três dimen-sões, para a produ-ção de canelei-ras à medida.

O Prémio Inovação e Empreen-dedoris-mo é uma iniciativa conjunta da AIRV, do Ba n-co Espíri-to Santo e da Escola Superior de Tecnologia de Viseu e vai na sua segun-da edição. Para João Cotta esta é uma iniciativa que permite pre-miar “projectos inovadores, criadores de empregos e que se fixem na região de Viseu”.

Veiga Simão, presiden-te do júri, salientou que o prémio “é uma aposta no

talento e na in-teligência”,

mostrando-se satisfeito com todos os projec-tos a con-curso.

O s e -gundo lu-g a r , a o qual cou-b e u m prémio de cinco mil euros, foi atribuído à empresa Korange,

que apresentou um robô, totalmente autónomo, e que tem como fim a utili-zação em espaços verdes, públicos e privados.

Dois mil e quinhentos euros foi o prémio atribu-ído ao terceiro classifica-do. A empresa Waynergy apresentou um novo tipo de pavimento capaz de ge-rar energia eléctrica atra-vés da passagem de pes-soas e veículos.

A menção honrosa foi atribuída à Granipoly, pela apresentação de um pro-duto ecológico e que con-siste num aglomerado de partículas de pedra.

Raquel [email protected]

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Em que é que consiste o vosso produto?Produzimos caneleiras

personalizadas, feitas à medida das pernas dos jo-gadores de futebol. As ca-neleiras habituais têm dois ou três tamanhos standard, o que torna complicada a adaptação. O que nós fize-mos foi passar essa respon-sabilidade para as canelei-ras, produzindo-as com re-curso a materiais de última geração, muito leves e ro-bustos e que elevam para um nível superior a protec-ção do jogador.

Quais são as fases de pro-dução?Primeiro temos que obter

um modelo das pernas do jogador, recorrendo a um scanner a três dimensões (3D). Essa cópia é enviada para a produção, que a faz tendo em atenção a vonta-de do jogador, porque é ele que diz qual o tamanho da caneleira e onde a quer co-locada. O objectivo, no fu-turo, é ter scanners 3D dis-poníveis, para que qualquer pessoa, em qualquer ponto do mundo, possa fazer a di-gitalização.

Quais são os materiais que utilizam?É segredo e, até onde sa-

bemos, somos os únicos a utilizar esta tecnologia a nível mundial. Estamos agora a tratar do registo da patente e procuramos uma protecção mais alargada da nossa ideia à escala mun-dial. Mas a nossa principal segurança é que vamos es-tar sempre mais à frente de qualquer empresa que pos-sa vir a entrar neste mer-cado, porque fomos pio-neiros.

Qual foi o vosso primeiro cliente?Começámos por clubes

regionais, até para testar e validar o processo. A en-trada na Selecção Nacio-nal deu-se quando a equi-pa estagiou em Viseu em 2008. Foi um trabalho duro até que conseguísse-

mos chegar aos jogadores. Mas equipámo-los a todos para o Europeu desse ano e já em 2010 todos eles le-varam caneleiras nossas para o Mundial da África do Sul.

E a equipa do Chelsea?Os jogadores que no fi-

nal do Europeu de 2008 re-gressaram aos seus clubes levaram com eles as nossas caneleiras. Os colegas vi-ram e convidaram-nos a ir a Londres fazer caneleiras para toda a equipa.

Onde são produzidas as caneleiras?Parte do processo é feita

fora de Viseu, em regime de subcontratação. Temos já capacidade para uma produção regular, mas es-tamos a canalizar as nos-sas energias para termos em breve toda a produção do nosso lado. O prémio que agora recebemos da AIRV pode contribuir para que a cidade se interesse em ter este projecto por cá, até porque queremos acre-ditar que em Viseu vamos encontrar apoios para que ele se mantenha na cida-de.

Para quando a ambição em tornar este projecto mundial?Temos recebido muitos

contactos de empresas es-trangeiras que já percebe-ram o potencial deste pro-jecto e que querem relacio-nar-se connosco. A forma como o vamos fazer está ainda a ser estudada, mas assim que tenhamos isso definido não falta gente a querer ramificar a Sakpro-ject noutros países.

conversas

“Somos os únicos a utilizar esta tecnologia a nível mundial”

Rui Pina e Filipe SimõesGerentes da Sakproject

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O s e -gundo lu-g a r , a o qual cou-b e u m prémio de cinco mil euros, foi atribuído à empresa Korange,

que tem como fim a utili-zação em espaços verdes,públicos e privados.

Dois mil e quinhentoseuros foi o prémio atribu-ído ao terceiro classifica-do. A empresa Waynergyapresentou um novo tipo de pavimento capaz de ge-rar energia eléctrica atra-vés da passagem de pes-soas e veículos.

A menção honrosa foi atribuída à Granipoly, pelaapresentação de um pro-duto ecológico e que con-siste num aglomerado de partículas de pedra.

Raquel [email protected]

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Douro SulDouro SulSuplementoSuplementoConferências Conferências dodo

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,

EDIÇÃO 457 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

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A Associação de Municípios do Vale do Dou-ro Sul (AMVDS) é constituída pelos 10 conce-lhos do Nor te do distr ito de Viseu: Armamar, Cinfães, Lamego, Moimenta da Beira, Pene-dono, Resende, Sernancelhe, S. João da Pes-queira, Tabuaço e Tarouca, estando situada, como o próprio nome indica, no Vale do Dou-ro. Fundada em 1997, a AMVDS assume como o seu principal objectivo o desenvolvimento de projectos intermunicipais, nomeadamente nas áreas de abastecimento de água e recolha de resíduos sólidos urbanos.

Foi constituída com o intuito de assegurar a articulação dos investimentos municipais e in-termunicipais, constituir-se como interlocutor dos interesses dos Municípios Associados, participar activamente na gestão dos financia-mentos que sejam disponibilizados, intervir na elaboração e execução de Planos de Desenvol-vimento Regional e manter formas de colabora-ção activa e permanente com todos os agentes económicos, sociais, culturais e institucionais, desenvolvendo assim toda a região do Vale do Douro Sul.

Associaçãode Municípiosdo Vale do Douro Sul

Região do Douro Suldiscute soluções em Lamego

Organizada pela Associação de Municípios do Vale do Douro Sul, teve lugar na sexta-feira, dia 10 de Dezembro, a primeira edição das Conferências do Douro Sul.

Os t rabalhos decor reram em Lamego e proporcionaram, duran-te todo o dia, um “debate alargado e franco sobre os problemas que afectam” os 10 municípios que fa-zem parte daquela região do país, conforme fez questão de sublinhar Francisco Lopes, anfitrião da inicia-tiva e presidente da autarquia, que começou logo por apontar a “falta de visão estratégica colectiva” como a grande razão para os problemas do Douro Sul.

Francisco Lopes identificou a redu-ção e envelhecimento da população como outro aspecto preocupante, a par da “incapacidade de retenção na região das mais valias produzidas”. Da mesma opinião par tilha Mário

Ferreira, presidente da Câmara Mu-nicipal de Tarouca que afirmou que “a identidade do Douro pode estar em risco”, assumindo-se como um defensor da regionalização.

Presentes na iniciativa estiveram um conjunto de personalidades que ajudaram a perceber qual o cami-nho a seguir pelos 10 municípios. Ricardo Magalhães, da Unidade de Missão do Douro, apontou como prioridade o ordenamento do terri-tório e o aproveitamento do patrimó-nio natural da região que, segundo ele, “está subaproveitado”.

Como instrumento de desenvolvi-mento Paulo Gomes, vice-presiden-te da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, apontou o vinho, por este ser de ex-trema importância para a economia da região e mesmo de todo o país.

Luís Braga da Cruz e Augusto Mateus, ambos ex-ministros da Eco-

nomia, levaram a Lamego uma visão mais abrangente das finanças nacio-nais, apontando a culpa da crise que se vive actualmente em Portugal ao facto do país ter “gasto o que não tinha”, deixando a certeza que os tempos de mudança que se aproxi-mam vão premiar apenas “aqueles que souberem estar acima das di-ficuldades”.

José Junqueiro, secretário de Es-tado da Administração Local, convi-dado a debater o tema do emprego enquanto questão central, referiu que apenas “lideranças e elites for-tes são parte da solução”, apontan-do como soluções melhores políti-cas de migração e o acesso à saúde melhorado. Valter Lemos, secretário de Estado do Emprego, identificou um aumento “signifivativo” do de-semprego na região do Douro Sul, que teve como maior alvo a popula-ção feminina pouco qualificada.

A “Instrumentos de desenvolvimento e quadros comunitários” foi tema discutido na conferência

A António Borges e José Junqueiro

A Mário Ferreira discursou na sessão de aberturaA Sala do Teatro Ribeiro da Conceição cheia para assistir à primeira edição das Conferências do Douro Sul

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“Foi um momento im-portante para a região, na medida em que contribuiu para a discussão dos pro-blemas da região, ao mes-mo tempo que serviu para alertar o poder central para toda a problemática que nos afecta. Espero que, acima de tudo, tenha contribuí-do para ajudar a que se faça mais pela região”

A José Pereira PintoPresidente da Câmara Municipal de Cinfães

“A realização desta iniciativa foi de extrema impor-tância para a região. Para além de conseguir reunir um vasto leque de entidades que ajudaram a clarificar e identificar os problemas, foram também apresentadas algumas soluções, ficando assente que é mais que óbvio que os municípios têm que unir-se para combater essas dificuldades. Falta-nos um poder regional com legitimi-dade e conhecimento do território e existe uma carência de carácter administrativo e, por isso, as conferências devem ser realizadas novamente no próximo ano”.

A Francisco LopesPresidente da Câmara Municipal de Lamego

“As conclusões retiradas da realização das conferên-cias são essenciais para o alerta que é necessário fa-zer ao poder central sobre os problemas da região do Douro Sul. Penso que os 10 municípios estiveram à al-tura e demonstraram a sua visão que pode ser partilha-da como sector empresa-rial e com toda a assistência presente.”.

A Mário FerreiraPresidente da Câmara Municipal de Tarouca

(Ausente das Conferências)

A Mário CardosoPresidente da Câmara Municipal de Sernancelhe

“Foi um dia em que pará-mos para percebermos aqui-lo que pode vir aí. Este não é o momento em que já per-cebemos a dimensão total da crise, mas com opiniões tão diferentes como as que ouvimos ao longo de todo o dia, percebemos a neces-sidade de melhorar a quali-dade das organizações e das lideranças, não só no Douro Sul, mas em todo o país”.

A António BorgesPresidente da Câmara Municipal de Resende

“Foram extremamen-te positivas e penso que deve dar-se continuidade e alargá-las ao Douro Norte, uma vez que a marca Dou-ro é um elemento de união e agregação. Pensar esta região nunca é demais, por ser única e património da humanidade”.

A João RibeiroPresidente da Câmara Municipal de Tabuaço

“O desenvolvimento des-ta região depende da união entre municípios. Esse é que é o caminho. E, por isso, penso que estas con-ferências foram de extrema importância para o delinea-mento de soluções. Houve uma troca de opiniões mui-to positiva, até pelos orado-res presentes. Os tempos que correm são de união e de pensamento colectivo”.

A Carlos EstevesPresidente da Camara Municipal de Penedono

“As Conferências deram-nos uma visão mais correc-ta sobre o facto de termos que estar juntos e actuar de forma colectiva. Os princi-pais problemas desta região foram identificados e só fa-zem sentido com uma actu-ação conjunta dos 10 muni-cípios que compõem a re-gião do Douro Sul”.

A José Eduardo FerreiraPresidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira

“As Conferências foram um sucesso. Cons-tituiram uma oportunidade de se fazer uma análise da situação do país e mais concreta-mente das potencialidades e dos projectos que os 10 municípios do Douro Sul podem fazer em conjunto. O caminho são as parce-rias estratégicas e sectoriais.”

A Hernâni AlmeidaPresidente da Câmara Municipal de Armamar

“Esta foi uma iniciati-va bastante consistente e participativa. Por serem as primeiras conferências não foi deixada uma definição exacta do caminho a seguir, embora entenda que os efei-tos só poderão ser analisados numa próxima edição. Penso que numa região do interior, onde os municípios têm pou-co peso, temos que nos unir para tornar possíveis projec-tos mais ambiciosos”.

A João Fontão TulhaPresidente da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira

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Quais os objectivos da rea-lização das I Conferências do Douro Sul?

A ideia das conferências entron-ca sobretudo na necessidade de ter ganhos de consciência relati-vamente aos problemas que os municípios desta região têm que enfrentar. Depois há a necessida-de de percebermos verdadeira-mente o que está a mudar e aqui-lo que tem implicações sérias na gestão municipal e no próprio de-senvolvimento dos territórios onde nos situamos.

Temos a noção que o financia-mento da economia está a mudar, assim como os padrões de con-sumo e os mercados e, sendo assim, concluímos que a admi-nistração pública está confronta-da com novas realidades que não pode ignorar.

Ao contrário do que possa pa-recer, a região do Douro Sul não é uma região pobre. Confrontamo-nos sim com a realidade de que não tem sido possível fixar rique-za e na qual as populações locais não têm conseguido dar visibilida-de aquilo que a região produz. O Douro Sul possui um conjunto de vocações e contributos importan-tes para o país e para a economia nacional, nomeadamente na área do turismo, da exportação e da energia. Mas, mesmo assim, de-paramo-nos com uma região com muitos problemas e com uma de-

bilidade grande no que toca ao seu tecido económico. Assim sendo, a Associação de Municí-pios do Douro Sul entendeu que este era o momento de chamar até à região algumas personali-dades e figuras de reconhecido mérito e conhecimento para com eles e com os 10 presidentes de câmara que compõem proporcio-nar um dia de debate, onde a ideia é contribuir para ganhos de cons-ciência no que diz respeito a tudo aquilo que nos rodeia e aos pro-blemas que temos que enfrentar no dia-a-dia. Diria que foi um dia em que parámos e percebemos, de facto, aquilo que pode vir aí. Este não é o momento em que já percebemos a dimensão total da crise, mas com opiniões tão dife-rentes como as que ouvimos ao longo de todo o dia, percebemos a necessidade de melhorar a qua-lidade das organizações e das li-deranças, não só no Douro Sul, mas em todo o país.

Qual é o caminho a seguir agora pelos 10 municípios do Douro Sul?

Vamos intensificar a cooperação intermunicipal, sendo que temos já alguns projectos em comum. Exemplo disso é o trabalho “O Sí-tio do Montemuro” que tem como base uma lógica de desenvolvi-mento e preservação de territó-rios de baixa densidade e ambien-

talmente sensíveis. Penso que, apesar de tudo, construímos uma escala adequada que pode ser seguida pelos 10 municípios, ou parte deles, e também contribuí-mos para que se faça uma aposta num processo diferenciador, uma vez que não nos interessa apos-tar em projectos que ficarão clara-mente em desvantagem quando comparados com outros feitos em territórios com uma escala mais vasta e muito mais compensadora quando se trata de determinados fenómenos de massificação ou de globalização.

A ideia que também ficou foi que os municípios têm que apos-tar entre si em processos e vo-cações diferenciadoras. No Dou-ro, como é sabido, há marcas já instaladas e outras que podemos vir a criar, apostando claramente numa qualificação de recursos e territórios, que é o que verdadei-

ramente estamos a fazer no âmbi-to da execução do QREN. O que está em causa é encontrar pon-tos de contacto e de confluência de interesses neste território do Douro.

A união é indispensável?Temos a noção que há aqui

questões que têm uma escala que ultrapassa a escala dos muni-cípios e quando a Associação de Municípios do Douro Sul promove iniciativas deste tipo sinaliza, com toda a certeza, a necessidade de encontrarmos uma escala própria para a resolução de problemas que não se conseguem resolver à escala municipal. Temos feito isso no passado, há questões que os municípios têm tratado conjunta-mente, nomeadamente na área do ambiente, mas ao mesmo tem-po temos que avançar para um trabalho de promoção do território

e para o desenvolvimento econó-mico do mesmo e isso passa por vocações diferenciadoras, valori-zação de produções tradicionais e, naturalmente, pela descoberta de novas rotas que existem nes-ta região.

Na sua opinião as Confe-rências surtiram o efeito de-sejado?

Sim e vamos repetir no próximo ano. É uma satisfação muito gran-de ver o Teatro Ribeiro da Concei-ção completamente lotado e isso é, desde logo, muito gratificante. A garantia é que no próximo ano es-taremos aqui e espero que pos-samos, a partir da Associação de Municípios do Douro Sul, tornar estas conferências num hábito de reflexão, com outras pessoas e outros contributos que são sem-pre muito importantes para esta região do país.

António Borges. Foi reconduzido em Janeiro presidente da Associação de Municípios do Vale do Douro Sul, depois de ter sido reeleito para o último mandato como presidente da Câmara Municipal de Resende, pelo Partido Socialista. É en-genheiro civil, natural de Resende, onde nasceu em 1955.

“Os municípios têm que apostar entre si em processos e vocações diferenciadoras”

A Economistas e governantes em debate A Sessão de abertura das conferências

A Teatro Ribeiro da Conceição

A Francisco Lopes, anfitrião

A Augusto Mateus e António Borges

A Miguel Ginestal, António Borges e José Junqueiro

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AGENDA FIM-DE-SEMANAFUTEBOL

II DIVISÃO B - SÉRIE CENTRO

13ª jornada - 19 Dez - 15h00Carvalhais - GD Parada

Sp. Lamego - Abraveses

Nelas - Lamelas

Silgueiros - Sátão

Alvite - Lusitano

Viseu Benfica - Molelos

Paivense - C. Senhorim

Santacombadense - Tarouquense

DIVISÃO HONRA - AF VISEU

13ª jornada - 19 Dez - 15h00

Cesarense - Tondela

12ª jornada - 19 Dez - 15h00Oliv. Frades - LourosaAlba - Penalva C.Fiães - SampedrenseAvanca - Cinfães

III DIVISÃO - SÉRIE C

III DIVISÃO - SÉRIE D

12ª jornada - 19 Dez - 15h00

Ac. Viseu - V. Mocidade

desporto

A Tomé mantém a titularidade nos tondelenses

II Divisão - Série Centro

Tondela firme na liderançaVitórias∑ Equipa de Filipe Moreira soma por vitórias (seis) os jogos disputados em casa

O Estádio João Cardo-so continua um obstáculo intransponível para os ad-versários que esta época visitam Tondela.

Seis jogos, seis vitórias. Um percurso imacula-do da formação orienta-da por Filipe Moreira nos jogos em casa. Está neste aproveitamento caseiro - 18 pontos em 6 jogos - um dos segredos para a lide-rança que a equipa detém na Série Centro da II Divi-

são Nacional.Frente ao Pampilhosa,

uma equipa que vinha de uma série muito interes-sante de resultados positi-vos, os tondelenses soma-ram mais um triunfo (1-0). Escasso, face às oportu-nidades criadas, com um penalti desperdiçado pelo meio, mas que foi sufi-ciente para assegurar os três pontos, e manter uma luta que vai ficando a dois - com o Sertanense - na luta

pelo primeiro lugar.Certo é que o aproveita-

mento dos pontos em casa é meio caminho para se al-cançar o objectivo. A equi-pa está na frente, não es-conde que quer chegar ao fim em primeiro e lutar no playoff pela subida, e nem esse objectivo ambicioso parace capaz de “tolher” os movimentos dos joga-dores.

Filipe Moreira monta a equipa para vencer. Uma

estratégia que não tem se-gredos, e que continua a dar bons resultados. Uma defesa sólida no centro, solidária a compensar as constantes subidas dos la-teriais. No meio campo, dois jogadores com muita capacidade de cortar bo-las e sair a jogar. Depois há a criatividade de Gomes e Márcio Sousa, e os avança-dos que vão materializan-do a capacidade que a equi-pa tem em levar jogo até à

área adversária, destacan-do-se Piojo. O argentino está esta época em gran-de forma.

Em Tondela, dirigentes, técnicos, jogadores, sócios e simpatizantes acreditam que é possível. Num clube onde todos puxam para o mesmo lado, e quando há qualidade e capacidade, tudo parece tão fácil.

Gil [email protected]

Mais três pontos pre-ciosos pa ra o Viseu Futsal na série A da II Divisão Nacional de Futsal.

Um triunfo por 4 a 2 sobre o Lameirinhas, deixou a formação orien-tada por Rui Almeida, mais perto do topo da classificação.

Ponto a ponto, jogo a jogo, após um início de

temporada menos conse-guido, mas normal numa equipa que foi pratica-mente reconstruída, a equipa viseense vai co-meçando a aproximar-se dos seus objectivos.

O Viseu Futsal apro-veitou bem os desl i-zes de Covão Lobo e Sporting de Braga para ficar a apenas dois pon-tos do topo da classifica-

ção, e nos lugares que no final da época dão direi-to a subir de divisão.

Com o primeiro terço do campeonato cumpri-do, está tudo em aberto, com os viseenses no ca-minho que pretendem.

No jogo com o Lamei-rinhas, destaque para Guri que apontou três dos quatro golos marca-dos pelos viseenses. GP

Futsal

Viseu Futsal mais perto da frente

A Guri marcou três golos ao Lameirinhas

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlayComemora 40 anos de

vida esta semana. Um clu-be diferente. A falta de ins-talações próprias não tem impedido o clube de de-senvolver a sua actividade através de vários protoco-los com instituições da ci-dade. Milhares de crian-ças vestiram já a camisola verde do Dínamo e ficam sempre ligadas a ele. O En-contro Ibérico de Escolas de Futebol é o ponto alto do aniversário. Parabéns..

Cartão Verde O motor do Ac. Viseu.

Um atleta que é um exem-plo para todos quantos querem ser profissionais de futebol. Desde cedo Luís Vouzela mostrou grande motivação e empenho na conquista do seu objecti-vo: ser jogador de futebol. Com uma carreira feita na 1.ª Divisão regressou ao seu Académico com a mesma humildade com que o fez há mais de uma dúzia de anos. Só com trabalho, de-dicação e rigor se conse-guem os objectivos. Exem-plar.

Cartão Amarelo O Ac. Viseu não perdeu

esta jornada no Fontelo. Mas também não ganhou. E muito da carreira da equi-pa neste campeonato tem sido assim: estagnada. Jo-gadores que saiem, outros que entram na procura de reforçar a equipa. Tantas mudanças nem sempre são bons sinais. Mas como se costuma dizer: para me-lhor todos querem mudar. A aguardar

Visto

Dínamo Clube da Estação

Luís Vouzela

Futebol

Académico de Viseu

Gil

Pere

s

Gil

Pere

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Jornal do Centro17 | Dezembro | 2010

20

Page 25: Jornal do Centro - Ed457

JORKYBALL | DESPORTO

Jorkyball faz sucesso em ViseuCampeonato regional ∑ Só uma equipa vai representar a cidade nos nacionais

“Desde meados de Outu-bro, oito equipas de Viseu perseguem o sonho de repre-sentar a cidade no campeo-nato nacional de jorkyball”, conta Ricardo Rodrigues, sócio da empresa Arena Ra-dical, detentora da marca comunitária jorkyball, em Viseu.

Para já, o campeonato re-gional vai na nona jornada e a equipa Bandidames está em primeiro lugar com 32 pontos. Os jogos disputam-se a duas voltas e realizam-se às quartas-feiras, a partir das 21h00 e aos domingos, a partir das 10h00.

Para quem quiser ter o pri-meiro contacto com a moda-lidade ou simplesmente trei-nar, pode fazê-lo através da reserva de um campo.

“A base do jorkyball é o fair play”, uma vez que não há contacto físico.

O jorkyball existe em Viseu

desde 2008, “a modalidade tem crescido muito”, reforça Ricardo Rodrigues, que mes-mo sem saber o número certo de praticantes conta que “este ano participaram 50 equi-pas nos jogos desportivos de Viseu”.

“O jorkyball é uma modali-dade que tem os mesmos be-nefícios de qualquer desporto e é praticado de forma muito intensa. O primeiro impacto

normalmente não é muito fa-vorável, o campo é de peque-nas dimensões mas uma hora de jogo dá para consumir 800 quilocalorias”.

A curto prazo, o objectivo da modalidade é chegar mais perto das escolas, através do desporto escolar e das em-presas.

Tiago Virgílio [email protected]

A Bandidames lideram o campeonato regional de jorkyball

O que é o Jorkyball? O jorkyball é jogado por quatro jo-

gadores, 2x2, divididos em duas equi-pas, dentro de um “court” flexível de 10 por cinco metros, composto por pa-redes transparentes com três metros de altura e uma rede como tecto.

Para cada equipa existe um defe-sa e um avançado. O jogo é rápido e preveligia o sentido táctico e técnico. É um jogo de tabelas, com as pare-des a servir de parceiro. O objectivo é ganhar três sets à melhor de cinco, cada set de sete golos.

Regras do jogoO defesa: sem bola, poderá so-

mente ir até à linha de meio campo. Quando de posse de bola, poderá ir até à linha de penalty do meio cam-po adversário.

O avançado: poderá movimen-tar-se por todo o campo sem restri-ções, há excepção da zona defensiva adversária.

Espírito de fair play: o contacto físico é interdito.

Livre Directo:- Zona não respeitada (dependen-

do da função desempenhada)- Contacto físico- Pé em riste- Joelho(s) em contacto com o

solo- Bola imobilizada

- Toque com a mão no meio cam-po adversário

- Desarme pelas costas- Avançar de costas para o adver-

sário com a bola dominada- Permanecer com a linha de om-

bros abaixo da linha de baliza- Executado sempre pelo atacan-

te na linha de meio campo, o defesa adversário deverá estar com os cal-canhares sobre a sua linha de zona defensiva

Penalti: toque com a mão no meio campo defensivo. Também execu-tado pelo atacante com o defesa ad-versário na mesma posição do livre directo, sendo que, desta vez, o ata-cante usufrui de três tentativas de concretização.

Recomeço do jogo: os dois joga-dores de cada equipa encontram-se na sua zona defensiva. A bola deverá ser posicionada na zona defensiva da última equipa a mar-car. O defesa tem que efectuar um remate que ultrapasse, pelo ar, a li-nha de meio campo.

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Jornal do Centro17 | Dezembro | 2010

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Page 26: Jornal do Centro - Ed457

Este suplemento é parte integrante da edição nº 457, de 17 de Dezembro de 2010, do semanário Jornal do Centro. Não pode ser vendido separadamente.18O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO

MOTORESREGRAS BÁSICAS DE

SEGURANÇA RODOVIÁRIA. Em caso de muito trânsito, obras na via, chuvas

ou ventos fortes, nevoeiro e nas primeiras chuvas da época, deve sempre moderar a velocidade.

. Verifique regularmente e sempre antes de uma grande viagem, o estado e pressão dos pneus (in-cluindo o sobressalente), dos travões, luzes e pis-cas, níveis de fluidos (óleos, água, …), estado de es-covas e funcionamento dos limpa pára-brisas, bem como a direcção, suspensão e ainda a existência de macaco e colete reflector.

. Deve acondicionar correctamente a bagagem a transportar, evitando colocar objectos por cima dos bancos ou sobre estes, pois em caso de travagem brusca ganham velocidade e podem atingir e ferir um passageiro.

. Seja prudente e conduza com segurança. Evite manobras perigosas e a ingestão de bebidas alco-ólicas quando vai conduzir pois, para além de ser punido por lei, é um enorme factor de risco de aci-dente.

. Em viagens longas, deve parar com alguma fre-quência. O cansaço pode afectar a condução, colo-cando em risco a sua vida bem como a dos outros.

. Mantenha sempre uma distância segura em rela-ção ao veículo que circula à sua frente. Em caso de travagem brusca, reduz o risco de acidente.

. Na auto-estrada, utilize a via da esquerda ape-nas para ultrapassar ou quando a via da direita não estiver livre.

. Utilize sempre o cinto de segurança ou disposi-tivo de retenção e certifique-se que os seus acom-panhantes seguem o seu exemplo. Tenha especial atenção ao transporte de crianças, transportando-as no banco de trás com cinto de segurança ou com um dispositivo de retenção adequado.

“ A d i m i n u i ç ã o d a sinistralidade passa por incutir nos cidadãos uma verdadeira cidadania ro-doviária. As iniciativas a desenvolver no âmbito da prevenção rodoviária con-tinuarão por isso a ser uma prioridade para o Conselho Coordenador de Segurança Rodoviária Distrital”.

Esta é a principal con-clusão saída da última reu-nião do Conselho Coorde-nador de Segurança Rodo-viária Distrital, no passado dia 26 de Outubro, onde fo-ram analisados os dados da sinistralidade rodoviária ocorrida até ao final do 3º trimestre nas estradas do Distrito de Viseu.

Oficialmente, e ainda sem contabilizar os acidentes ocorridos já neste último trimestre de 2010, regista-ram-se 3615 acidentes, dos quais resultaram 18 mortos, 75 feridos graves e 1263 fe-ridos ligeiros, num total de 1356 vítimas.

As estradas mais aciden-tadas são a EN16, a A25, a EN222 e a EN229. Regista-ram-se 2643 acidentes den-tro de localidades e 972 fora de localidades.

Os atropelamentos con-

tinuam também a ceifar vi-das. Provocaram 2 mortos, 7 feridos graves e 91 feridos ligeiros. Mais grave ainda, e como reflexão para peões e automobilistas, os números dizem que dos 95 atropela-mentos registados, 24 ocor-reram em passadeiras.

Na comparação dos nú-meros da sinistralidade com igual período de 2009, foram menos 129 acidentes, menos 2 vítimas mortais, mais 6 feridos graves e me-nos 46 feridos ligeiros.

Os números, mais que re-flectirem uma dura realida-de quotidiana nas estradas, devem, em definitivo, ser-virem para uma tomada de consciência cívica por par-te dos automobilistas. Tudo porque, se não na totalidade, a esmagadora maioria dos acidentes rodoviários conti-nuam a acontecer por erros cometidos por quem anda ao volante, e muitos dos quais como consequência directa do desrespeito pelas mais elementares regras de segurança e infracções ao código da estrada.

O Natal e o fim-de-ano estão à porta. Vamos fazer desta uma quadra segura nas estradas. Gil Peres

“Segurança é “Segurança é prioridade” prioridade”

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Segurança Rodoviária

Page 27: Jornal do Centro - Ed457
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24suplementoMOTORES 17 | Dezembro | 2010

Segurança Rodoviária

Hyundai

i40 na Primavera

A Hyundai divulgou as primeiras fotos de um novo mo-

delo chamado i40 CW, que deverá chegar ao mercado Europeu na Primavera de 2011.

O i40 será proposto nas variantes de berlina e de carrinha. A primeira vai ser estreia no Salão de Genebra em Março e, pouco tempo depois, chegará ao mercado

europeu. A variante berlina, por seu turno, será mostrada apenas no Outono de 2011.

O i40W terá um motor 1.6 GDI de 140 cv, enquanto que a versão de topo benefi ciará do 2.0 de 177 cv. Nas op-ções diesel, estará disponí-vel o novo 1.7 CRDI com 115 e 136 cv de potência. Poste-riormente, será introduzido o 2.0 CRDI de 177 cv com cai-xa de dupla embraiagem.

Ford

Nova geração Focus

Uma das mais aguardadas no-vidades Ford

dos últimos tempos vai fi -nalmente ser mostrada no próximo Salão Automóvel de Detroit. Falamos da ter-ceira geração do Focus que promete não defraudar as expectativas.

O novo Focus herdou mui-to do design kinetic do seu ir-mão mais pequeno, o Fiesta.

No interior não há grandes novidades, apresentando muitas semelhanças com o C-Max 2010.

Nas motorizações, o Focus estreia uma nova li-nha, dstacando-se os po-derosos 2.0 de 155cv, e o EcoBoost 1.6 de 180cv, sendo garantido que tam-bém haverá versões equi-padas com os motores Die-sel TDCi.

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Miguel GinestalGovernador Civil

do Distrito de Viseu

Opinião

Cumpra as Regras.Boas Festas com uma boa condução

O Distrito de Viseu tem vindo a re-

duzir ao longo dos últi-mos anos os índices de sinistralidade rodoviária, nomeadamente o núme-ro de vítimas mortais nas estradas, contribuindo decisivamente para o cumprimento da Estraté-gia Nacional de Seguran-ça Rodoviária

Para esta redução te-rão contribuído as boas infra-estruturas rodoviá-rias de que o distrito foi dotado, com destaque para a A24 e A25, o tra-balho de sensibilização / fiscalização levado a efeito pelas Forças de Segurança e o acom-panhamento/ monitori-zação que o Conselho Coordenador de Segu-rança Rodoviária Dis-trital faz dos valores da sinistralidade no distrito, das suas causas e das campanhas que leva a efeito, em parceria com Instituições públicas e privadas, em particular as escolas, no sentido de sensibilizar as crian-ças, os condutores, os peões e a população em geral para a adopção de comportamentos que previnam os acidentes rodoviários e atenuem

as suas consequências.Para que o Distrito de

Viseu continue a con-tribuir para o sucesso da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviá-ria torna-se necessário prosseguir a política de segurança preventiva, intensifi cando as acções de sensibilização e fi sca-lização, melhorando as condições de circulação, de modo a proporcionar um ambiente rodoviário civilizado.

Com o aproximar de mais um período festivo, o Natal e a Passagem do Ano, as nossas estradas vão sofrer um aumento substancial de viaturas, pelo que se torna neces-sário intensifi car também os cuidados na prepara-ção da viagem e durante o período de circulação.

Respeitar os limites de velocidade, não conduzir após ingestão de bebi-das alcoólicas, usar sem-pre o cinto de segurança e preparar o seu veículo para as condições clima-téricas são os conselhos que vos deixo para que a próxima quadra seja efectivamente de festa!

Boas Festas com uma boa condução. A pensar em si, nos seus e em to-dos!

Page 29: Jornal do Centro - Ed457

25suplementoMOTORES17 | Dezembro | 2010

Segurança Rodoviária

Poucas sema-nas após a a p r e s e n t a -ção do novo

CLS, que abriu uma nova fase nos coupé de qua-tro portas, a Mercedes mostra agora o podero-síssimo CLS 63 AMG.

Um carro que certa-mente não está ao al-cance de todos, mas que promete satisfazer os desejos mais requintados

de quem tiver a oportuni-dade de o levar para casa.

O CLS 63 AMG é apresentado pela mar-ca germânica como “o Benchmark em design, performance e efi ciência”.

É um automóvel com um design brilhante, e ca-paz de oferecer uma per-formance máxima atra-vés do novo motor AMG V8 Bi-turbo, com 525 cv de potência, com que a

Mercedes dotou o modelo.Esteticamente impres-

siona, não só pelo seu visual atlético como pelo seu distinto design inte-rior e exterior, com es-pecial destaque para os inovadores faróis em LED de alta performance.

O CLS 63 AMG é um au-tomóvel que promete es-tabelecer novos padrões em termos de design, performance e efi ciência.

Está prontinho para chegar ao mercado, no início de 2011,

um Opel Corsa de “cara lavada”. É um restyling que a marca germânica faz num modelo “Best-seller” da Opel em muitos mercados europeus..

Exteriormente, o Corsa recebe grelhas redimen-sionadas conferindo-lhe um ar mais musculado, surgindo uma barra cro-

mada larga onde está o símbolo da marca. Os faróis têm um novo dese-nho com um formato que a Opel chama de “olho de águia” . As luzes diurnas passam a estar presen-tes.

As alterações abran-gem ainda o interior com um desenho mais atrac-tivo, novas cores e com-binações cromáticas, revestimentos de melhor qualidade e equipamen-

tos inéditos (estreia do sistema Touch & Connect que inclui ecrã táctil, na-vegação com cartografi a, Bluetooth, ligações USB, etc.).

Nas motorizações, é novidade a utilização da última evolução do turbo-diesel 1.3 CDTI, com 95 cv, que surge associado à tecnologia Start-Stop para menor consumo de combustível e emissões menos poluentes.

Opel Corsa

Versão melhorada sai em 2011Mercedes CLS 63 AMG

Luxo, design e performance

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Page 30: Jornal do Centro - Ed457

culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h20, 16h00, 18h40, 21h40, 00h30(6ª e Sáb.) Jogo Limpo(M12) (Digital)Sessões diárias às 11h00 (Dom.) 14h30, 17h30 As Crónicas de Narnia - A Viagem do Caminheiro da Alvorada VP(M6) (Digital)Sessões diárias às 21h30, 00h20 (6ª e Sáb.)

As Crónicas de Narnia - A Viagem do Caminheiro da Alvorada VO(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h30, 19h15, 21h50, 00h15 (6ª e Sáb.)A Tempo e Horas(M12) (Digital) Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 13h50, 16h20, 18h50, 21h20, 23h50 (6ª e Sáb.)Entrelaçados VP(CB) (Digital 3D)Sessões diárias às 14h40,

17h20, 21h10, 00h00(6ªe Sáb.) É a Vida!(M12) (Digital)Sessões diárias às 14h00, 17h10, 21h00, 00h10 (6ª e Sáb.)Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte 1(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 15h00, 17h15, 19h30, 21h50, 00h05(6ª e Sáb.)

Imparável(M12)

Sessões diárias às 13h50, 17h00, 21h00, 00h10 (6ª e Sáb.)HarryPotter e os Talismãs da Morte: Parte 1(M12)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h20, 15h50, 18h20, 21h10, 23h40 (6ª e Sáb.)Entrelaçados(CB) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h30, 16h45, 19h00, 21h40, 23h55

(6ª e Sáb.)A Tempo e Horas(M12) Sessões diárias às 11h30 (Dom.) 14h00, 16h30, 18h50 21h20, 23h50 (6ª e Sáb.)Megamind VP(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 21h30, 00h30 (6ª e Sáb.)A Cidade(M12) DigitalSessões diárias às 11h20 (Dom.), 13h40, 16h00, 18h10Sammy VP(M6)(Digital 3D)

Arcas da memóriaexposVOUZELA∑ Museu MunicipalAté dia 31 de DezembroExposição “Desenhar Vouzela” da Associação de Solidariedade Social de Lafões.

VISEU∑ Biblioteca Municipal Dom Miguel da SilvaAté dia 8 de Janeiro Exposição “Presépios do Mundo”.

∑Câmara Municipal Até dia 7 de Janeiro Exposição colectiva “Pin-celadas Natalícias”.

TONDELA∑ Museu MunicipalAté dia 6 de MarçoExposição “O cilindro é o elmo”, de Manuel da Sil-va Vaz.

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório Municipal Até dia 30 de JaneiroExposição “(Trans)aparên-cias”.

MANGUALDE∑Biblioteca MunicipalAté dia 22de DezembroExposição fotográfica “A guerra colonial vista por dentro - memórias dos ex-combatentes beirões”.

LAMEGO∑ Museu de LamegoAté 30 de JaneiroExposição “Fotografias do Douro”, do concur-so “O Alto Douro Vinha-teiro”

roteiro cinemas

Aldeia do Bispo. Castanhas quentesde uma terra fria.

Estreia da semana

Entrelaçados - O bandido mais procurado, e mais encanta-dor, do reino, Flynn Rider, junta-se a Rapunzel e formam um im-provável duo numa hilariante e frenética fuga de pôr os cabelos em pé, recheada de aventura, emoção e humor.

Aldeia do Bispo fica à beirinha da Guarda e an-dam cá e lá os moradores, mais presos do trabalho da cidade que dos horte-jos e fruteiras que ainda medram nos terraços da encosta que se dobra so-bre o Poente a grande al-tura.

A aldeia tem ainda um ar antigo. Longa corredou-ra de casario que se alarga em ruelas que envolvem o largo patamar onde as-senta a matriz oitocentista dedicada ao Salvador, só-lida construção onde o mecenático bispo deixou suas armas estampadas na fachada e no refinado altar barroco que denota o cui-dado das gentes pelo seu templo. Balcões de granito subindo para o andar no-bre das moradas de parcas janelas, uma fonte de cha-furdo, antiga, à qual fecha-ram o arco da mãe d’água, chafarizes derramando águas de montanha que se perdem em riachos pelos córregos, o forno do povo onde vi ainda arder o lume e senti cheiro a pão caseiro, o largo cabanal de perdido alambique, o espaço apa-gado de um desactivado botequim, cantares de tra-balho ou tão só de folgue-do, mesa posta de pão e queijo, memórias antigas

que ali se reservam e dão a partilha.

Houve um tempo em que havia soutos sem fim povoando a encosta que cai sobre o vale da Amezendi-nha ou, mais longe, sobre o vale da bíblica ribeira de Noeme. Castanheiros centenares, alguns, que enchiam tulhas e garan-tiam pão demorado. Má sorte os levou, quase to-dos, pragas sem cura e malefícios de estranho fogo que por ali ardeu. E tal foi razão bastante para ali levantar um museu que celebrasse a memória des-se labor costumado à volta de um fruto que ao longo de anos sem fim foi pão de primeira. Era maneira da gente da terra guardar por lá um pouco de si. A cesta e martelo da apanha sofri-da, um tronco cavado que nunca mais foi cheio, um lar evocado, o borralho, as castanhas assando, o calor aquecendo o chão do cani-ço, um cesto de verga, um homem britando os frutos já prontos com tamancos ferrados, a bolsa de linho e as castanhas piladas, a doçura de um caldo pelo inverno fora. E a gente da aldeia revê-se em espelho nas pequenas memórias do seu pequeno Museu da Castanha.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

O musical “Panda vai à escola” encerra a digressão pelo país no Pavilhão Multiusos de Viseu, amanhã (18 de Dezembro) às 11h00 e 15h00.

D “Panda vai à escola”

Artes

Realiza-se amanhã o V Encontro de In-verno de Pintura ao Ar Livre, em Viseu.

O tema desta edi-ção são os “ trans-

portes”, os trabalhos vão ser pintados ao ar livre, a partir das 9h00.

Aos trabalhos se-leccionados pelo júri

nomeado será atribu-ído um prémio no va-lor de 500 euros.

A organização do evento está a cabo da Expovis.

Encontro de pintura em Viseu

O Teatro Viriato, em Viseu, acolhe a estreia em Portugal da com-panhia Les Slovaks Dance Collective, com a apresentação de duas coreografias.

Hoje, a partir das 21h30, Opening Night e amanhã Jouney Home, à mesma hora.

Inspirando-se na música ao vivo que é composta pelo violi-nista de serviço, cada intérprete expressa o seu estilo, cruzando

a dança contemporâ-nea com a dança tradi-cional da Eslováquia. Les Slovaks estão sob o olhar atento da crí-tica internacional. Já

trabalharam com co-reógrafos de renome como Anne Teresa de Keersmaeker, Wim Vandekeybus e Sidi Larbi Cherkaoui.

Les Slovaks em estreia nacional

Amanhã , o Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, apresenta “Chez Lucien”, um es-pectáculo de comédia musical com muito hu-mor, ritmo e fantasia que reúne 12 bailarinos e comediantes.

O espectáculo tem hora marcada para as 21h30. Durante 60 mi-

nutos serão apresenta-dos vários sketches de dança, música e teatro

com pano de fundo as peripécias de um jantar de Natal.

Comédia musical

Dança

Variedades

Sand

rine

Pend

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Jornal do Centro17 | Dezembro | 2010

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Page 31: Jornal do Centro - Ed457

Boas FestasBoas FestasJornal do Centro17 | Dezembro | 2010 27

Page 32: Jornal do Centro - Ed457

CULTURAS

Mangualde∑O IAM (Instituto de Ar-tes Musicais) organiza uma Festa de Natal de Música e Dança que se realiza hoje e amanhã, a partir das 20h30, no auditório da Biblioteca Municipal.

Ao evento está associa-do uma campanha de so-lidariedade “Juntos Faze-mos a Diferença”, que IAM vai promover para ajudar crianças mais desfavore-cidas.

∑No domingo, dia 19 de Dezembro, realiza-se o Concerto de Natal de Jakub Jan Ryba.

A Igreja Paroquial vai ser o palco desta actividade que tem início marcado para as 17h00.

Esta iniciativa insere-se no programa “Natal em

Mangualde 2010”, que a au-tarquia está a promover. A entrada é livre.

Armamar ∑A Câmara Municipal

promove entre os dias 20 e 23 de Dezembro, à seme-lhança de anos anteriores, o programa “Natal Férias Desportivas”.

O programa, dedicado às crianças e jovens entre os 8 e os 14 anos de idade, tem por objectivo proporcionar entretenimento saudável, através da prática despor-tiva em tempo de férias es-colares.

São diversas as modali-dades desportivas disponí-veis: andebol, ginástica, té-nis, trampolins, atletismo.

Os interessados podem inscrever-se na autarquia.

Tondela ∑No mercado velho, até

23 de Dezembro, exposição “Um presente Cheio de Na-tal”.

Mortágua ∑Até dia 8 de Janeiro

está patente uma exposi-ção de presépios, no Cen-tro de Animação Cultural. Esta iniciativa, promovida pelo município, insere-se na terceira edição do “Na-tal com as Associações”. O desafio consiste em ideali-zar e construir presépios originais utilizando mate-riais recicláveis.

Vila Nova de Paiva ∑Nos dias 18 e 19 de De-

zembro pode visitar-se a Feira de Artes e Artesanato, “Natal com Artes”, no Audi-

tório Municipal Carlos Pa-redes, das 14h00 às 22h00.

Lamego∑Nos próximos dias

20, 22 e 23 de Dezembro, o Museu de Lamego promo-ve uma Oficina de Natal. Os mais novos (dos 8 aos 13 anos) são convidados a descobrir os sons que os rodeiam.

Moimenta da Beira∑Dez quilómetros a pe-

dalar e vestidos de Pai Na-tal. Vai ser assim no domin-go, 19 de Dezembro, para quem se quiser associar à iniciativa, em Moimenta da Beira. O objectivo é a angariação de fundos a fa-vor da Artenave, uma asso-ciação de solidariedade de Moimenta da Beira.

Festas, exposições e actividades natalícias no distrito de Viseu

Destaque

No auditório da Casa da Cultura César Oliveira, em Oliveira do Hospital, vai realizar-se amanhã, pelas 21h30, um concerto/homenagem ao compositor nacional Fernando Lopes-Graça.

D Concerto/homenagem

Os alunos do Conserva-tório de Música e Artes do Dão vão apresentar na Casa da Cultura de Santa Comba Dão, o espectáculo “Um So-nho Musical”.

Hoje, e dedicado às escolas da região, vão realizar-se três espectáculos às 11h00, 14h00 e 16h30. Amanhã há sessões para o público em geral a par-tir das 15h00 e às 17h30.

“Um Sonho Musical”

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FestasFelizes

.pt

Concerto

Jornal do Centro17 | Dezembro | 2010

28

O XIX Festival Internacional Tunas Univer-sitárias da cidade de Viseu, organizado pela In-fantuna, foi dedicado este ano ao falecido Antó-nio José Baptista. O infantuno morreu no Verão passado, ao tentar salvar a filha que caiu quan-do participavam num passeio de barco na bar-ragem da Caniçada. Aplaudido de pé, ao longo da noite manteve-se a imagem do jovem tuno no auditório da Universidade Católica, como pano de fundo à actuação das tunas. A Tuna do Distrito Universitário do Porto foi a vencedo-ra da edição deste ano do festival, que contou com mais duas tunas a concurso, o Real Tunel de Viseu e a Copituna da Guarda.

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Page 33: Jornal do Centro - Ed457

saúdeGoverno funde S. Teotónio e Cândido Figueiredo em Centro Hospitalar Tondela-ViseuOposição ∑ PSD protesta e vai exigir a divulgação do estudo realizado por Daniel Bessa

O Conselho de Minis-tros aprovou na quar-ta-feira um decreto-lei que cria o Centro Hos-pitalar Tondela-Viseu, que resulta da agregação na mesma entidade dos hospitais Cândido de Figueiredo (Tondela) e São Teotónio (Viseu).

Este Centro Hospi-talar faz parte de um pacote de cinco no-vos centros hospitala-res agora criados para o país, por fusão de 12 hospitais.

O Conselho de Minis-

tros justifica em nota informativa que “com o decreto-lei “materiali-za-se a colaboração e a cooperação já existente, em diversos programas, entre as respectivas uni-dades de saúde envolvi-das”. Essa colaboração, acrescenta, alarga-se a outros domínios, “fazen-do convergir a melhoria da prestação de cuida-dos de saúde, a universa-lidade de acesso e o au-mento da eficiência dos serviços”.

A decisão de criar o

Centro Hospitalar Ton-dela-Viseu é entendida pelos deputados do Par-tido Socialista eleitos por Viseu como “positi-va”. O deputado Acácio Pinto, acrescenta que vai criar “sinergias tan-to na área administrati-va como na área clíni-ca”, nomeadamente no cuidado a prestar aos utentes.

Já os deputados do PSD eleitos por Viseu protestam contra a deli-beração. O parlamentar João Figueiredo diz que

“é uma péssima notícia, não só para as popula-ções desta região bem como para os prof is-sionais que diariamen-te prestam serviço na-quela casa”, e acrescen-ta: “Se atentarmos ao que aconteceu noutras localidades que viram os seus hospitais inte-grados em centros hos-pitalares, o futuro será muito preocupante quer para as populações quer para os profissionais”. João Figueiredo reve-la que os deputados do

PSD vão apresentar na próxima segunda-fei-ra um requerimento a solicitar uma cópia do estudo realizado pelo professor Daniel Bessa. “Foi afirmado pelo an-terior ministro da saú-de [Correia de Campos] que só após a análise das conclusões desse estudo se tomariam de-cisões quanto à criação ou não do Centro Hos-pitalar”, justifica.

A opinião do deputa-do do CDS-PP, Hélder Amaral sobre a criação

do Centro Hospitalar, é de ver para crer: “Não te-mos nada a opor, são me-ras medidas de gestão, esperamos que permi-ta melhorar os serviços prestados aos utentes. Talvez agora se crie a nova ala para transferir o serviço de psiquiatria, talvez agora se cria uma unidade de cuidados pa-liativos, talvez agora se melhore o serviço de fi-sioterapia”.

Emília [email protected]

Jornal do Centro17 | Dezembro | 2010 29

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Cheque levou maisde 700 mil ao dentistaPrograma ∑ Medida de 2007 incide na população escolar

A Ministra da Saúde, Ana Jorge anunciou esta semana que a atribui-ção de cheques-dentista a crianças, idosos e grá-vidas desde 2007 permi-tiu o acesso de quase 737 mil portugueses à saúde oral.

O programa incidiu es-pecialmente na popula-ção escolar: dos 736 711 utentes abrangidos, 627 130 são crianças com 7, 10 e 13 anos. No total, fo-ram emitidos 1 036 352 cheques, dos quais foram utilizados 674 025 (65por cento) para 2 438 255 tra-tamentos. Para as crian-ças, foram passados 829 575 cheques, tendo sido realizados 1 994 183 tra-tamentos.

“Com a criação do Pro-grama Nacional de Pro-moção de Saúde Oral, o serviço público está a ofe-recer pela primeira vez tratamentos dentários,

e aumentámos a rede prestadora de cuidados de saúde. Neste momen-to estão a trabalhar nes-te programa cerca 3700 médicos dentistas e esto-matologistas em cerca de 6000 locais diferentes”, anunciou Ana Jorge.

O programa abran-ge ainda 92 825 grávidas acompanhadas no Ser-viço Nacional de Saúde,

para as quais foram emi-tidos 180 133 cheques e realizados 380 168 trata-mentos.Cerca de 16 800 idosos foram abrangidos pelo complemento soli-dário, para quem foram emitidos 26 620 cheques e realizados 63 904 trata-mentos.

Mais recentemente fo-ram também abrangidos os portadores do VIH.

A Programa incluiu recentemente os portadores de HIV

EM CASO DE INTOXICAÇÃO

chamada local808 250 143

Reabilitação Oral Estética (I)

Opinião

Joana CoimbraHigienista Oral

Clínica Médica Dentária de Viseu

Quando pergunto aos pacientes o que gostariam de ver melhorado no seu sorriso, a resposta é quase sempre a mesma: “Gosta-ria de ter um sorriso mais branco e brilhante”.

A estética dentária é um dos tratamentos mais efectivos para se melho-rar a aparência física. Um sorriso bonito, brilhante e saudável pode aumentar a sua auto-estima e satisfa-ção com o seu corpo. No entanto, se calhar não sa-bia que a maioria das pes-soas com sorrisos fantás-ticos necessitou de trata-mentos correctivos!

Os refrigerantes, o café, o chá e o tabaco têm o po-der de tirar vida ao sorriso. Tornam os dentes mais es-curos e pouco atractivos. Além destes, outros facto-res, como a ingestão de de-terminados medicamentos na infância/adolescência e uma higiene oral deficien-te podem contribuir para o escurecimento dentário.

Com o avanço da tecno-logia em Medicina Den-tária, o seu sorriso pode mudar radicalmente! São muitos os tratamentos den-tários estéticos que hoje em dia estão disponíveis mas de todos, o mais sim-ples e com maior impacto é sem dúvida, o branquea-mento dentário.

A maior parte dos sis-temas de branqueamen-to baseia-se em recursos simples e universais que se aplicam sempre da mes-ma forma a todos os casos, o que leva quase sempre a resultados frustrantes. Por esse facto, devem ser utili-zados apenas métodos cli-nicamente testados e com resultados comprovados, e devem ser aplicados por profissionais experientes e bem treinados. Para além disso, o tratamento deve ir ao encontro das neces-sidades de cada paciente, tendo a consciência perfei-ta que estas são diferentes de caso para caso.

Emíli

a A

mar

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Jornal do Centro17 | Dezembro | 201030

Page 35: Jornal do Centro - Ed457

SAÚDE

DESCIDA PROVISÓRIA DOS MEDICAMENTOS

O preço dos medica-mentos baixou na quar-ta-feira. No entanto, o preço volta a subir em Janeiro.

Depois de vários adia-mentos entrou em vigor a portaria que, em Ou-tubro, determinou a re-dução em seis por cen-to do preço de alguns fármacos. Contudo são reduções que vão du-rar apenas até Janeiro, mês em que o preço de referência dos medica-mentos vai voltar a ser actualizado. O Serviço Nacional de Saúde de-cidiu comparticipar os cinco fármacos mais ba-ratos de cada grupo te-rapêutico, o que signifi-ca que todos os que não vão ser abrangidos vão ficar mais caros.

FRANCISCO CORTEZ VAZMÉDICO ESPECIALISTA

GINECOLOGIA-OBSTETRÍCIADOENÇAS DA MAMA

COLPOSCOPIAMESTRADO EM PATOLOGIA MAMÁRIA(Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona)

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Jornal do Centro17 | Dezembro | 2010 31

Page 36: Jornal do Centro - Ed457

CLASSIFICADOS

RESTAURANTESVISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vi-nhos Curral da Burra.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abrave-ses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

STAURANTE PRATO D’OUROEspecialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Ob-servações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Na-tas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Des-portivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refei-ções económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

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VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

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JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

HERMÍNIO MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

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Jornal do Centro17 | Dezembro | 201032

Page 37: Jornal do Centro - Ed457

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Jornal do Centro17 | Dezembro | 2010 33

Page 38: Jornal do Centro - Ed457

INSTITUCIONAIS | NECROLOGIA

Martinho Pereira, 87 anos, viúvo. Natural e residente em Travanca, Armamar. O funeral realizou-se no dia 16 de Dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Travanca.

Agência Funerária IgrejaArmamar Tel. 254 855 231

António Augusto Pinto Vicente, 75 anos, casado. Natural e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 16 de Dezembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Armindo Rodrigues Correia, 65 anos, casado. Natural e residente em Queirã, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 12 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Queirã.

Arménio Martins Fernandes, 77 anos, casado. Natural e residente em S. João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 13 de Dezembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de S. João da Serra.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Rafael Ferreira da Silva, 59 anos, casado. Natural e residente em Parada, Ribeiradio, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 8 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Ribeiradio.

Agência Funerária Fernandes Correia & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 610

Agostinho de Almeida, 73 anos, casado. Natural e residente em Caria, S. Miguel do Mato. O funeral realizou-se no dia 9 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Moçamedes.

Fernando Marques, 81 anos, solteiro. Natural e residente em Vilar, S. Miguel do Mato. O funeral realizou-se no dia 16 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Moçamedes.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Manuel da Assunção Alves Amorim, 76 anos, casado. Natural de Tarouca e residente em Cravaz, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 13 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Esporões.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

António Bispo, 64 anos. Natural de Cepões, Viseu e residente em Lageosa, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Lordosa.

Alfredo Pinto, 70 anos. Natural e residente em Queirela, Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Bodiosa. Miguel Martins, 77 anos. Natural e residente em Póvoa de Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de Dezembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Póvoa de Calde. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Maria Augusta, 89 anos, solteira. Natural de Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades e residente em Britamontes, Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Dezembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Angelina Almeida Rocha Rodrigues, 80 anos, viúva. Natural de Granjal, Santa Comba Dão e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

António Soares, 93 anos, viúvo. Natural e residente em Vildemoinhos. O funeral realizou-se no dia 11 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério local.

Maria da Alegria, 88 anos, viúva. Natural de Aguiar da Beira e residente em Rio de Loba. O funeral realizou-se no dia 11 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Rosalina de Jesus Pinhel, 79 anos, casada. Natural de Rio de Loba e residente em Travassós de Baixo. O funeral realizou-se no dia 12 de Dezembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Rio de Loba.

Maria Costa Dias de Matos, 70 anos, solteira. Natural e residente em Marzovelos. O funeral realizou-se no dia 14 de Dezembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Molelos.

José Nunes e Sá, 76 anos, casado. Natural e residente em Repeses. O funeral realizou-se no dia 15 de Dezembro, pelas 13.00 horas, para o cemitério velho de Repeses.

Maria dos Prazeres Rodrigues, 79 anos, casada. Natural e residente em Vil de Soito. O funeral realizou-se no dia 15 de Dezembro, pelas 15.15 horas, para o cemitério local.

Martina Francisca Saraiva, 75 anos, solteira. Natural de Moçambique e residente em Orgens. O funeral realizou-se no dia 16 de Dezembro, pelas 9.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

António Lopes Alves, 82 anos, casado. Natural e residente em S. Pedro de France. O funeral realizou-se no dia 16 de Dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

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NOME

Nº CONT.MORADA

TLF/TLMQUANTIA (€)VALE POSTAL NºCHEQUE Nº

Natália Teixeira Garcia Agente de Execução

EDITAL

PARA VENDA DE IMÓVEL POR PROPOSTAS EM CARTA FECHADA

Afixado em ..…/…../….. A Agente de Execução,

Processo: 159/08.9TBOFR N/Referência: PE/131/2008 Data: 17/11/2010

Exequente: Caixa Central – Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL Executados: Joaquim Augusto Pinto Nogueira da Costa e outro

Processo n.º 159/08.9TBOFR Tribunal Judicial de Oliveira de Frades – Secção Única Natália Teixeira Garcia, Agente de Execução, Céd. Profissional 2125, com escritório na Rua da Azerveira, 2, r/c esq. – Alagoas 3850-151 Albergaria-a-Velha, FAZ SABER que nos autos acima identificados, encontra-se designado o dia 5 de Janeiro de 2011, pelas 9.30 horas, no Tribunal Judicial de Oliveira de Frades – Secção Única, para a abertura de propostas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento, na secretaria desse Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem: BEM IMÓVEL - Prédio urbano composto por casa de habitação de rés do chão com 10 divisões, sito no Lugar de Benfeitas, freguesia de Destriz e concelho de Oliveira de Frades, inscrito na matriz sob o artigo n.º 354 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Frades sob o n.º 444/19950515. Valor Base: 18.000,00 euros (dezoito mil euros). O bem pertence aos executados Joaquim Augusto Pinto Nogueira da Costa e Maria Filipa da Costa Gonçalves residentes em Londres, Inglaterra e Carregal, Destriz 3680-000 Destriz, Oliveira de Frades, respectivamente. Será aceite a proposta de melhor preço acima da quantia de 12.600,00 euros (doze mil e seiscentos euros) correspondente a 70% do valor base. Não de Encontra pendente oposição à execução. Foram reclamados créditos pela C.C.A.M. de Lafões, CRL no valor de 4.008,23 euros. É fiel depositária, que os deve mostrar a pedido, Natália Teixeira Garcia, Agente de Execução, contribuinte n.º 197300251, com escritório na Rua da Azerveira n.º 2, r/c esq. – Alagoas, Albergaria-a-Velha. Contacto: 234522328. Nota: No caso de venda mediante propostas em carta fechada em execução comum, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de Execução, ou, na sua falta, da Secretaria Judicial, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (n.º 1 do art.º 897º do C.P.C.) Das propostas a apresentar deverão os proponentes: Identificar-se convenientemente, encerrar a proposta num subscrito branco, devidamente colado e sem quaisquer dizeres e /ou marcas exteriores e dirigi-lo ao processo e Tribunal indicados nos presentes editais/publicações. Albergaria-a-Velha, 17 de Novembro de 2010

A Agente de Execução,

Natália Teixeira Garcia (Jornal do Centro - N.º 457 de 17.12.2010)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 457 de 17.12.2010)

2ª Publicação

Natália Teixeira Garcia Agente de Execução

EDITAL

PARA VENDA DE IMÓVEL POR PROPOSTAS EM CARTA FECHADA

Afixado em ..…/…../….. A Agente de Execução,

Processo: 433/08.4TBNLS N/Referência: PE/283/2008 Data: 12/12/2010

Exequente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira do Hospital, CRL Executados: Paulo Jorge de Campos Gomes e outro

Processo n.º 433/08.4TBNLS Tribunal Judicial de Nelas – Secção Única Natália Teixeira Garcia, Agente de Execução, Céd. Profissional 2125, com escritório na Rua da Azerveira, 2, r/c esq. – Alagoas 3850-151 Albergaria-a-Velha, FAZ SABER que nos autos acima identificados, encontra-se designado o dia 14 de Janeiro de 2011, pelas 14.00 horas, no Tribunal Judicial de Nelas – Secção Única, para a abertura de propostas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento, na secretaria desse Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem: BEM IMÓVEL - Prédio urbano designado pela fracção autónoma A, destinado a habitação, Tipologia T3, com 137 m2 e garagem na cave designada por A-1, com 30,05 m2, sito na Av.ª Comandante Armando Monteiro, Lote r/c dt.º, Nelas freguesia e concelho de Nelas, inscrito na matriz sob o artigo n.º 3013-A e descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira do Hospital sob o n.º 3117/19980116-A. Valor Base: 84.000,00 euros (oitenta e quatro mil euros). O bem pertence aos executados Paulo Jorge de Campos Gomes e Fátima Neves João residentes na Av.ª Comandante Armando Monteiro, Bl 2, r/c dt.º, Nelas e Rua Elva, 6, Seixas, Seixo da Beira, respectivamente. Será aceite a proposta de melhor preço acima da quantia de 58.800,00 euros (cinquenta e oito mil e oitocentos euros) correspondente a 70% do valor base. Não de Encontra pendente oposição à execução. Não foram reclamados créditos. É fiel depositária, que os deve mostrar a pedido, Natália Teixeira Garcia, Solicitadora de Execução, contribuinte n.º 197300251, com escritório na Rua da Azerveira n.º 2, r/c esq. – Alagoas, Albergaria-a-Velha. Contacto: 234522328. Nota: No caso de venda mediante propostas em carta fechada em execução comum, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de Execução, ou, na sua falta, da Secretaria Judicial, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (n.º 1 do art.º 897º do C.P.C.) Das propostas a apresentar deverão os proponentes: Identificar-se convenientemente, encerrar a proposta num subscrito branco, devidamente colado e sem quaisquer dizeres e /ou marcas exteriores e dirigi-lo ao processo e Tribunal indicados nos presentes editais/publicações. Albergaria-a-Velha, 12 de Dezembro de 2010

A Agente de Execução,

Natália Teixeira Garcia (Jornal do Centro - N.º 457 de 17.12.2010)

1ª Publicação

Jornal do Centro17 | Dezembro | 201034

Page 39: Jornal do Centro - Ed457

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

É um nome incontornável do pa-norama artístico viseense. Pedro Al-buquerque tem 57 anos e é natural de Viseu.

Filho do mestre Albuquerque, tam-bém ele ligado a várias artes, nomea-damente no fabrico de peças artísti-cas em ferro forjado, Pedro parece ter ganho o jeito e o gosto das artes com o pai.

Trabalhou muitos anos como dese-nhador no gabinete técnico da autar-quia de Viseu. Paralelamente dedica-va-se à pintura, arte que nunca aban-donou. Conta já 35 anos a pintar.

Conhecido por ser um pintor repen-tista, Albuquerque tem muita da sua obra espalhada por galerias de arte em Portugal e no mundo.

Autor de uma pintura muito própria, já concebeu vários brasões para umas tantas instituições. A destacar o brasão do Instituto Politécnico de Viseu.

Das obras que mais gosta, escolhe 28 quadros baptizados de“11 de Setem-bro”, que retratam a tragédia da queda das torres gémeas nos Estados Unidos da América. As obras estão em exposi-ção num museu daquele país.

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

A perda patrimonial – um mal do Tempo presente Um destes dias, atravessei a Rua João

Mendes, em Viseu (mais conhecida por “rua das bocas”), e verifiquei, com profun-da tristeza que alguns dos seus ícones iden-tificativos ou estão em avançado estado de degradação ou, simplesmente, já não exis-tem.

È o caso da “Casa das Gárgulas” (bocas, como diz o povo), cujo risco de desaparecer é tão evidente que até já não tem telhado, pois este colapsou numa fragorosa derro-cada, e de uns outros casarões uns metros a seguir que também apresentam fortes e preocupantes sinais de virem a ruir.

Outrossim, é de referir o desaparecimen-to da maior e, possivelmente, mais velha

nogueira do Mundo, situada, quase, ao fun-do da rua do lado esquerdo. Não sei se a nogueira morreu de velhice, se foi vítima do malquerer de alguém que procedeu ao seu abate.

Há tantos anos que se fala no restauro da-quela típica rua citadina, mas, infeliz e des-graçadamente, nada sucede e, desse modo, se vai perdendo um património cultural/ar-quitectónico que fez parte e foi nosso orgu-lho num passado urbano muito recente.

Onde paira o timbre viseense que o pren-de à história, como forma de avançar para um futuro melhor?

José CalemaCA

RTA

DA

SEM

AN

A

Fêmea, raça pitbull, com cerca de três meses. Está desparasitada e foi iniciado o esquema de vacinação. Será esterilizada aos sete/ oito meses. A sua adpção requer critérios determinados pela lei.

Fêmea, com cerca de um ano. Está vacinada, esterilizada e desparasitada. Ideal para viver em apartamento.Amanhã e domingo o Cantinho de Viseu pro-move uma campanha de recolha de alimentos e adpopção na Agriloja, em Santo Estevão, Vi-seu.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOSDE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

GENTE DA NOSSA TERRA > PEDRO ALBUQUERQUE, 57 ANOS

Emíli

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mar

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Jornal do Centro17 | Dezembro | 2010 35

Page 40: Jornal do Centro - Ed457

JORNAL DO CENTRO17 | DEZEMBRO | 2010Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 17 de Dezembro, céu limpo. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de -3ºC. Amanhã, dia 18 de Dezembro, céu nublado. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de 0ºC. Domingo, dia 19 de Dezembro, chuva forte. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de 0ºC. Segunda, dia 20 de Dezembro, chuva. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 1ºC.

tempo: chuva

Sexta, 17Viseu∑ Inauguração da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico do Colégio da Via-Sacra, às 11h00.

Moimenta da Beira∑ Montras comerciais da vila iluminadas em homenagem ao Natal, a partir de hoje até seis de Janeiro.

Sábado, 18Viseu∑ Ciclo de conferências sobre “literacia fi nanceira dos portugueses face às opções de crédito” e “modelos de avaliação de empresas e utilidade da informação contabilística”, às 10h00 na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu.

Viseu∑ Concerto de Natal, da orquestra de Câmara do Piaget e Orfeão de Viseu, às 21h30 na Igreja Nova, integrado na agenda camarária “Viseu a minha Terra Natal”.

Viseu∑ Conferência “Justiça em Portugal: a mudança necessária”, integrada na candidatura de Fernando Nobre à Presidência da República, às 15h30, no Solar dos Peixotos.

Viseu∑ XI Entronização de novos confrades da Confraria dos Enófi los do Dão, às 15h00, no Solar do Vinho do Dão.

Domingo, 19Nelas∑ Demonstração de Skate, promovido pelo Grupo Nelas Crew, com algumas das grandes equipas praticantes nacionais como Classic RAD Shop e Skate Plaza, às 10h00, junto à estação de caminhos-de-ferro.

agenda∑Desenfrentamentos

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

No seu “Portugal, H o j e : O M e d o d e Existir”, o f i lósofo José Gil faz uma fuga de informação, uma “leak” ao melhor es-tilo Assange. Conta ele que uma diplo-mata francesa que viveu muitos anos na China e outros tan-tos em Portugal diz que os portugueses são os “chineses do Ocidente” porque , enquanto “os chine-ses nunca vão direc-tamente ao assunto”, os portugueses “per-correm espirais, ca-minhos ínvios e bar-rocos até abordarem a questão”.

Basta ter lido Sun Tzu para se perceber que o saber milenar chinês evita o enfren-tamento directo. Por cá, já se sabe, ninguém se quer incomodar. É tudo manso, até a tia de Louçã. Para não fa-lar na suavidade dos jornalistas, tão bem percebida por Cava-co. Ou, em Viseu, da “oposição” nem-sim-nem-não-antes-pelo-contrário que calhou ao dr. Ruas depois da deserção de Miguel Ginestal.

Mas, deixemo-nos de “espirais”, e che-

guemo-nos ao ponto, aliás, aos pontos que têm a ver com a últi-ma ida de Teixeira dos Santos à China.

O ponto chinês: a China tem 2,45 biliões de dólares de reservas em divisas estrangei-ras e não pode ter to-dos os ovos no mes-mo cesto (entenda-se, o dólar como valor de refúgio já teve melho-res dias). O facto é que este ano a China está a comprar muito mais euros e ienes e os res-tantes tigres asiáticos estão também a se-guir-lhe o exemplo.

O ponto português: no primeiro semestre de 2011, Portugal pre-cisa de “rolar” dívida antiga no valor de 19,2 mil milhões de euros e contrair dívida nova de 6 mil milhões. Ao todo são 15% do PIB, mais coisa menos coi-sa. Muito dinheiro. E dinheiro cada vez mais caro.

Teixeira dos Santos agora já só deseja bo-as-festas aos “suaves” jornalistas portugue-ses. Espera-se que, em Pequim, tenha ido ao assunto. Com prudên-cia chinesa e mansi-dão lusa.

Em 2011 se verá.

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O Dínamo Clube Estação (DCE), fundado em 1970 fez ontem 40 anos, mas o aniversário é comemora-do este sábado, dia 18, com dois grandes momentos: um encontro ibérico de es-colinhas de futebol e um jantar com “toda a família dínamo”, acompanhado de uma homenagem a ex-jo-gadores internacionais na-turais de Viseu, que inicia-ram a sua carreira no Dí-namo.

O encontro ibérico, vai decorrer no parque do Fontelo, entre as 10h00 e as 12h30. Estarão presentes 12 clubes/escolas de futebol com 18 equipas divididas

por cinco escalões dos qua-tro aos 13 anos. O DCE con-ta com a participação de 300 crianças no torneio.

À noite, a partir das 20h00, no Hotel Montebe-lo, o jantar comemorativo vai contar com a actuação da Real Tunel Académico. Na lista dos homenageados está José Leal, ex-jogador

do Sporting, Marito, do Futebol Clube do Porto, Rodrigo do Benfica e os ir-mãos Lage. “Todos eles ti-veram como referência no início da sua carreira o Dí-namo Clube da Estação”, lembra a direcção do DCE em comunicado.

Emília Amaral

Fontelo ∑ Aniversário com “Encontro Ibérico de Escolinhas de Futebol”

Dínamo comemora 40 anos este sábado

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A Homenagem a jogadores no programa das comemorações

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