jornal do centro - ed430

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Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 09 pág. 14 pág. 15 pág. 16 pág. 18 pág. 19 pág. 20 pág. 22 pág. 23 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| Publicidade SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 11 de Junho de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 430 1,00 Euro (IVA 5% incluído) Distribuído com o Expresso. Venda interdita. “Abate” das escolas Mais de uma centena pode fechar em Viseu com a nova proposta do Governo SPRC confirma encerramento de 87 em 12 concelhos “Um sindicato que está contra os patrões é um sindicato que está contra os trabalhadores” Manuel Teodósio, presidente da UGT Viseu | páginas 8 À conversa Nuno Ferreira Encontrada morta Jovem de Lamego vítima de acidente na A24 página 10 Negócios Empreendedor de Viseu veste figuras públicas nacionais página 14 Desafio Mazda João Pais vence TT Vodafone e fica mais perto do título página 15 Cine Clube de Viseu Comunidade participa em festival de curtas-metragens página 16 À Nuno Ferreira Arquivo Publicidade

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Jornal do Centro - Ed430

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

Pub

licid

ade

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário11 de Junho de 2010Sexta-feiraAno 9N.º 4301,00 Euro(IVA 5% incluído)

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

“Abate”das

escolas∑ Mais de uma centena pode fechar em Viseu com a nova proposta do

Governo ∑ SPRC confirma encerramento de 87 em

12 concelhos

“Um sindicatoque está contra os patrõesé um sindicatoque está contra os trabalhadores”Manuel Teodósio,presidente daUGT Viseu

| páginas 8

À conversa

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Encontrada mortaJovem de Lamego vítima de acidente na A24

página 10

NegóciosEmpreendedor de Viseu veste figuraspúblicas nacionais

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Desafio MazdaJoão Pais venceTT Vodafone e fica mais perto do título

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Cine Clube de ViseuComunidadeparticipa em festival de curtas-metragens

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praçapública

palavrasdeles

rDepois da meia-noite andamos abandonados”

Arlindo EstevesComerciante de Viseu

(A propósito do balanço do Contrato Local de Segurança, que permitiu aumentar o patrulhamento na zona histórica , Diário

de Viseu, 7 de Junho)

rAs crianças levantam-se cedo [...] já nascem em ambulâncias a caminho dos hospitais e passam o dia em autocarros percorrendo concelhos inteiros”

Maria José ViseuPresidente da Federação Regional das Associações de Pais de Viseu

(A propósito do encerramento de escolas com menos de 20 alunos, Diário As Beiras, 8 de Junho)

rOs municípios não aceitam passar de considerados a cadastrados”

Fernando RuasPresidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses

e da Câmara Municipal de Viseu(A propósito da proposta para a tutela das autarquias, Diário

de Notícias, 2 de Junho)

rDuvido que haja algum político que tenha as suas crianças em escolas públicas. Se tivessem perceberiam quais são as dificuldades que passamos todos os dias”

João AguiarMembro da Federação da Associação de Pais do Distrito

de Viseu(Rádio Noar, 8 de Junho)

Políticajunto das pessoas

Bilhete Postal

Não posso deixar de trazer aqui a minha voz de congra-tulação pela resolução de um problema identificado, opor-tunamente, em Penedono e que os vereadores locais do PS, Pedro Baldaia e Eugénio Proença, na altura própria le-vantaram e nos fizeram che-gar.

As diligências aconteceram, a análise da situação ocorreu e as vontades das partes per-mitiram a sua resolução.

ARS Norte, ARS Centro, Hospital de S. Teotónio e Go-verno Civil de Viseu, em sin-tonia e em convergência e, so-bretudo, com grande determi-nação, puseram cobro a um daqueles problemas que amea-çavam penalizar gravemente

uma população.Ou seja, a partir de agora os

doentes de Penedono pode-rão voltar a optar por Viseu e pelo seu Hospital para terem acesso a tratamentos sem qualquer penalização, como sempre aconteceu e com a vantagem de até ser menos oneroso para o Estado. Não têm que, obrigatoriamente, ir para o Centro Hospitalar de Vila Real. Só se for essa a sua vontade.

Não fizemos como outros, não andámos a reboque nem com histerias políticas. Fize-mos tão só o que devíamos: acompanhar o problema em proximidade como sempre temos vindo a fazer e assim queremos continuar.

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

Perigode explosão social

No início dos Governos do eng. Sócrates fomos con-frontados com uma subi-da generalizada dos impos-tos. Em 2005, de uma assen-tada, aumentaram nove. O pretexto foi o de fazer face a um défice orçamental ex-cessivo. Passados cinco anos e com o mesma justificação o Governo propõe a mesma receita: desta vez foram au-mentados quatro impostos (o IVA, o IRS, o IRC e o Im-posto de Selo). Se eu fosse so-cialista sentia, no mínimo, vergonha. Afinal já nasceu o Primeiro-ministro que mais carga fiscal aplicou aos por-tugueses…

Este período difícil do país está a afectar, de forma dura,

um número muito significa-tivo de Portugueses. Mais grave: está a atingir, violen-tamente, os mais desprotegi-dos, os idosos com pensões vergonhosas, os desemprega-dos e os jovens que após ter-minarem o seu percurso es-colar ou deambulam por aí sem esperança ou são obri-gados a sair do país.

Começa-se a vivenciar um sentimento difuso de injustiça na nossa sociedade. Recente-mente, num artigo de opinião, Mário Soares escrevia: “o Go-verno deve ouvir as queixas e dar-lhes satisfação na me-dida do possível sob pena de as manifestações se tornarem violentas como na Grécia”. O aviso está lançado.

Não fizemos como outros, não andámos a reboque nem com histerias políticas”

Começa-se a vivenciar um

sentimento difuso de injustiça na nossa

sociedade”

Um pouco por todo o lado se vai fa-lando de medidas impopulares. Mas o curioso é que as tais medidas impopu-lares são as mesmas que, fora do poli-ticamente correcto e de períodos elei-torais, nos debates académicos todos indicam como necessárias ou até fun-damentais. Porque razão, num país de parcos recursos, é impopular reduzir ou acabar com prémios de gestores de empresas públicas que só geram pre-juízos, congelar admissões num esta-do com grave obesidade, reduzir ver-

bas em comunicações ou prendas, des-pesas de representação, etc., ou ainda as medidas anunciadas para o sector da saúde, que, segundo a maioria dos analistas, deviam ser implementadas mesmo sem crise. Ou seja, são medidas para uma boa gestão, de bons governos

e de países com crescimento económi-co e social.

O pior que nos pode acontecer, de-pois da depressão e das medidas im-populares preconizadas pelo Governo, é que na sua globalidade tudo fique na mesma: o Estado a fazer o mesmo, por ventura pior. Espero que a crise nos permita fazer o necessário, mesmo que para alguns à caça de votos seja impo-pular. Parece-me necessário abolir al-guns feriados e tolerância de ponto: o sinal é de maior trabalho e esforço. É necessária a extinção e fusão de orga-nismos públicos, racionalizando meios e procedimentos administrativos que custam tempo e dinheiro ao cidadão.

Devíamos seguir o exemplo do Par-lamento Grego, que aprovou a redução em 2/3 (de 1034 para 355) do número

de Municípios. Com esta medida, os Gregos esperam uma poupança de 1185 milhões de euros por ano. Como disse Medina Carreira, os Municípios que temos ”são do tempo em que se anda-va a cavalo”. Ter freguesias com 100 ou 200 eleitores, ou concelhos com 3000 eleitores, é um convite ao desperdí-cio e à ineficácia da gestão pública. Te-mos uma amostra do desperdício bem próximo, no concelho mais na moda, e onde o PS investe o que tem e até o que não tem: Mangualde, tem 10 fre-guesias com 100 a 700 eleitores. Se o socialista António Costa cumprisse a promessa que fez quando era ministro, não teríamos freguesias com menos de 1000 eleitores. A poupança, no caso de Mangualde, em remuneração dos pre-sidentes, Secretários e Tesoureiros, em

senhas de presença na Assembleia Mu-nicipal e nas Assembleias de Freguesia, poderia atingir em números redondos cerca de 70 mil euros. Imagine-se nos 308 Municípios Portugueses.

Há muito tempo que defendo a ne-cessidade de uma previsão legal rela-tiva à extinção e à fusão de autarquias. Esta matéria não pode continuar a ser um “tabu” no discurso político. É ur-gente tornar mais eficiente e exercer de forma adequada as atribuições em matérias como a urbanização, a cons-trução de equipamentos e a prestação de alguns serviços (entre os quais a re-colha de lixo, o tratamento das águas residuais e a distribuição da água). É preciso coragem política de todos, e não só dos dois maiores partidos. Pode ser impopular, mas é necessário.

Opinião Impopular ou necessário

Hélder AmaralDeputado CDS-PP

[email protected]

Jornal do Centro11 | Junho | 2010

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Page 3: Jornal do Centro - Ed430

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Equilíbrio e bom-senso precisam-seHá mais de 20 anos era encerrada em Ave-

loso, no concelho de Cinfães, uma escola pe-quenina onde uma joven professora Primá-ria ensinava as 1ª, 2ª, 3ª e 4ª classes antigas a quatro meninos da localidade. O pequeno cubículo em pedra naquela terra de invernia severa era aquecido pelo calor de cabras e ovelhas guardadas num espaço contíguo.

Os meninos e a professora viviam com o cheiro do “bedum” dos animais, olhavam para a velha “Caixa Métrica” e só tinham o velho Mapa de Portugal e Ilhas Adjacentes como forma de saber onde estavam. O então Presidente da República, Mário Soares, guar-dava-os em fotografia altaneira.

Anos depois, em 1997, o Governo determi-nava o encerramento das escolas do Ensino

Básico - sistema que substituiu o antigo Pri-mário - que tivessem menos de 10 alunos.

Em 2010, os governantes da Nação, deci-diram encerrar as escolas com menos de 21 alunos. Pouco a pouco as localidades do in-terior, principalmente as serranas e de aces-sos difíceis, começaram a ficar desertas: as famílias sao impelidas a deslocarem-se gra-dualmente para centros maiores onde os fi-lhos estudam.

São assim os movimentos populacionais. Mas perdem-se tradições e nacos considerá-veis de país ficam abandonados ao rodar si-lencioso das ventoínhas dos aerogeradores que povoam as serras.

Se os mais antigos professores se queixa-vam do sofrimento e dificuldade de dar au-

las a vários níveis da antiga Primária (o que acontece, mesmo raramente, na actualidade) os novos tempos trazem outro problema: o elevado número de alunos do Ensino Básico nas novas salas dos modernos Centros Esco-lares, onde se concentram as crianças vindas das escolas que encerram por número exíguo de alunos.

O pragmatismo das medidas dos decisores do ensino cria situações dramáticas em dife-rentes épocas. Do oito passa-se rapidamente para o 80...

É preciso bom-senso e equilíbrio nas de-cisões. Porque quem paga são os meninos e as meninas que amanhã também vão deci-dir e... talvez mal, como os seus antepassa-dos fizeram.

editorialF

O que espera do desempenho da selecçãoportuguesa no Mundial de África do Sul?

Importa-se de

responder?

Penso que Portugal tem condições para passar a primei-ra fase da competição. Depois desta fase, como são jogos a eliminar, tudo é possivel. Temos que recordar que Portugal é ainda um país “muito pequeno” no mundo do desporto, pelo que nos devemos orgulhar de já estar presentes nesta competição, independentemente do resultado final.

Não se está a valorizar a participação portuguesa. Não sei se por Carlos Queiroz não ter o mesmo carisma que Scolari, mas os portugueses não estão a ser muito envol-vidos na participação da selecção. Todavia, penso que va-mos ter uma boa presença e vamos passar aos quartos-de-final da prova.

Joaquim EscadaPresidente da Associação de

Andebol de Viseu

Jorge PachecoCoordenador Técnico do Gumirães

Basket

Como português que sou, espero bons resultados deste Mundial de Futebol. Apesar da lesão do jogador Nani, que veio enfraquecer em muito a nossa selecção, penso que a equipa reúne todas as condições para ficar entre os oito primeiros classificados.

José Alberto FerreiraPresidente da Associação de Fute-

bol de Viseu

Estou optimista. Além de ser português, sou adepto con-fesso de futebol. As opções da selecção são do treinador Carlos Queiroz e correspondem aos objectivos que pre-tende alcançar.

João Paulo CorreiaTreinador do Académico de Viseu

estrelas

Isabel Aires de MatosPresidente do conselho

técnico-científico da Esco-la Superior de Educação

de Viseu

A Festa das Freguesias, que decorreu durante cinco dias no Rossio de Viseu não esteve ao ní-vel das edições anteriores. Faltou dinâmica, faltou espaço, faltaram novidades e faltou público. Tal-vez esteja na hora de fazer uma reflexão e perceber o que fazia das antigas edições, no Parque Aquilino Ribeiro, uma verdadei-ra festa.

Fernando RuasPresidente da Câmara

Municipal de Viseu

números

4Estão confirmadas as quatro

novas Unidades de Cuidados Continuados para o concelho de Viseu, que irão ter capaci-dade para 123 camas. Farmi-nhão, Moselos, Travassós de Baixo e Torredeita são os lo-cais onde vão ficar os equipa-mentos.

João PaisPiloto

Venceu o Desafio Mazda Elf no TT Vodafone, prova pontuável para a Taça do Mundo de Todo o Terreno. O viseense foi o melhor na sua categoria, terminou no Top Ten entre os portugueses, e dei-xou atrás de si pilotos bem melhor “equipados”. Deu um passo im-portante para revalidar o título de campeão no Desafio Mazda Elf. A confirmação de um talento.

Professora coordenadora da Escola Superior de Educação (ESE) do Instituto Politécnico de Viseu há vários anos, viu agora o seu trabalho reconhecido, ao ser eleita presidente do conselho téc-nico-científico da ESE. A eleição decorreu no dia 2 de Junho.

José [email protected]

Jornal do Centro11 | Junho | 2010

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Page 4: Jornal do Centro - Ed430

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

José [email protected]

Raquel [email protected]

Vanina Dias (estagiária)

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 ViseuTelefone 232 437 461Fax 232 431 225

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Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Dizem-nos, os mesmos de sem-pre, que não há alternativa. Que temos TODOS de nos sacrificar. Daí os aumentos dos impostos e as demais medidas do chamado PEC 2. Mas será efectivamente assim? Vejamos.

O défice orçamental é de, nú-meros redondos, 15 mil milhões de euros. O que fazer?

Pode-se, por exemplo, tributar aqueles que, para não pagar im-postos, tinham, só em 2008, 16 mil milhões de euros em offshores. Ou os grandes grupos económicos e financeiros que entre 2004 e 2009 tiveram 32,8 mil milhões de euros de lucros líquidos. Ou garantir que a banca pague uma taxa efectiva de 25% de IRC (como todo o pequeno e médio empresário) sobre os seus lucros. Ou aplicar uma taxa extra-ordinária de IRC a empresas com lucros superiores a 50 milhões de euros.

Pode-se ainda, por exemplo, tri-butar os dividendos do capital em 30% e as grandes fortunas (as for-tunas das QUATRO famílias por-tuguesas mais ricas totalizam 7,4 milhares de milhões de euros – ou seja quase metade do défice!!!). Ou

as SGPS e Fundos de Investimento que continuam isentos de tributa-ção. Ou aplicar um imposto sobre transacções na bolsa, incluindo so-bre as mais-valias bolsistas.

Pode-se finalmente, tributar os que apostam na economia parale-la e clandestina que representará hoje cerca de 20 por cento a 25 por cento do PIB real. O que, só por si, se traduziria na recolha, em im-postos, de valores da ordem dos 16 mil milhões de euros/ano. Valor que, sublinhe-se, é várias vezes su-perior aos fundos comunitários.

As contas estão feitas. O Gover-no e o PSD sabem-no. E não só. Paulo Macedo, ex-director geral dos impostos e actual quadro do BCP disse-o: combata-se a fraude fiscal e a economia paralela e o di-nheiro aparecerá e a maioria esma-gadora das medidas deste famige-rado PEC não serão necessárias.

Nestas medidas do PEC 2 os au-mentos do IRS e do IVA vão repre-sentar 75 por cento do acréscimo da receita. Enquanto que o IRC e o imposto sobre transacções em bol-sa (apenas para os pequenos accio-nistas, diga-se) não chegarão aos 25 por cento. A actividade económica

vai-se contrair. A recessão perfila-se no horizonte.

Por responder ficam algumas perguntas óbvias: como teremos mais receita sem haver cresci-mento? Como teremos crescimento económico se quebra o investimen-to, se, penalizando os salários e as reformas, o consumo interno não progride? Esta política não resolve o problema económico nem resol-ve o problema orçamental.

No passado dia 29 de Maio, o mundo do trabalho deu, nas ruas de Lisboa, a sua resposta. Foram mais de 300 mil. E muitos mais se-rão.

Opinião Ir buscar dinheiro onde o há!

Basta, tão só, que os homens públicos tenham, eles próprios, nobreza e elevação de carácter”

António [email protected]

Neste último sábado acompanhei o primeiro ministro a Trancoso à cerimónia de entrega da Medalha de Honra do município e à inau-guração de mais um equipamento educativo, uma escola EBI.

A autarquia é de maioria PSD. E este facto releva para o significa-do do acto de reconhecimento ao primeiro ministro José Sócrates. Demonstrou-se, afinal, que em de-mocracia e na vida pública há sem-pre lugar para um gesto de nobre-za e elevação. Basta, tão só, que os homens públicos tenham, eles pró-prios, nobreza e elevação de carác-ter.

Foi o que demonstrou o presiden-te da Câmara PSD que não hesi-tou em testemunhar o seu apreço pela decisão do Governo em levar por diante a construção do IP2. Fo-ram muitos a prometer, durante dé-cadas, mas um só a cumprir: José Sócrates. A obra vai adiantada e uma nova janela de oportunidade para Trancoso e as suas gentes está mais próxima.

O primeiro ministro agradeceu o gesto e relevou o significado do mesmo, para ele, para o presidente da Câmara e para a população de

Trancoso. E não era para menos. Contrariamente aos que mandam parar as obras públicas e nunca en-contraram uma boa razão para in-vestir no interior fica, aqui, mais uma lição de solidariedade e deter-minação. Solidariedade para aque-les que desde tempos imemoriais foram esquecidos. Determinação por se avançar contra o cinismo de muitos políticos, nomeadamen-te nos dias de hoje.

A escola nova que foi inaugu-rada simboliza mais um passo na reestruturação e modernização da educação em Portugal. Novas escolas, novos centros educativos e reabilitação dos equipamentos existentes substituem os velhos e pequenos edifícios, isolados, devol-vendo as crianças à qualidade, ex-celência e igualdade de oportuni-dades na sua formação. Têm agora tudo o que as outras desfrutam nos países mais evoluídos do mundo.

As crianças vão um dia sublinhar este esforço, as famílias reconhe-cem-no desde já, bem como a es-magadora maioria dos professores. Isso não impede que uns quantos venham à rua numa missão de in-teresse particular, com contornos

políticos e partidários bem defi-nidos, lutar – como dizem - contra a mudança. Lá apareceram mais uns quantos em Trancoso, talvez uma dúzia, sempre com a velha fai-xa, música da banda e algumas pa-lavras de ordem. Falam em tudo, menos nas crianças, nas famílias e na escola. Falam apenas deles…e é tudo!

Não ficaram bem na fotografia, nem isso lhes importa. Ninguém se lembrará deles, mas da escola, do presidente da Câmara, do IP2 e do primeiro ministro fica uma memória no povo e, afinal, o que interessa mesmo é que o povo te-nha memória!

O que interessa mesmo é que o povo tenha memória!Opinião

José JunqueiroSecretário de Estado

da Administração [email protected]

Combata-se a fraude fiscal e a economia paralela e o dinheiro aparecerá”

4 Jornal do Centro11 | Junho | 2010

Page 5: Jornal do Centro - Ed430

EMPREGO& FORMAcaoRUMOS e DESAFIOS

CONFERENCIAJORNAL DO CENTRO

e RADIO NOAR

ORADORES

HOTEL SEVERINO JOSEENTRADA GRATUITA

ORGANIZAÇÃO

ALTO PATROCÍNIO

PARCEIROS

09h30 > 13h0017 JUN 2010

Carlos MartaPresidente da Câmara Municipal de Tondelae Presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Dão Lafões

Miguel RodriguesDirector da Escola Profissional de Tondela

Confirmar presença até ao dia 16 de Junho, através do T. 232 437 461 ou do e-mail [email protected]

RADIO

106.4

^

´

~

Page 6: Jornal do Centro - Ed430

abertura texto e foto ∑ José Lorena

Uma Resolução do Con-selho de Ministro, do pas-sado dia 1 de Junho, está a causar uma onda de reac-ções por todo o país. De acordo com a letra do do-cumento, com força de lei, “(...) em regra os estabele-cimentos públicos do pri-meiro ciclo do ensino bási-co deverão funcionar com um mínimo de 21 alunos”.

Na mesma decisão, o Governo determina que “os estabelecimentos de ensino que não cumpram este requisito [menos de 21 alunos] serão incluídos numa programação de en-cerramento a concretizar no próximo ano lectivo”.

A nova postura governa-mental, que se inclui na re-forma do ensino, e se segue

a idêntica decisão de 1997 (em que fecharam escolas com menos de 10 alunos) está a provocar um “gol-pe de estado” entre pais, autarquias e professores. Contudo, outra medida da reforma, a criação dos no-vos centros escolares (que farão confluir para um só local as crianças dos jar-dins infantis e do primeiro ciclo) será a alternativa do Governo para o encerra-mento das escolas.

Esta medida faz temer o aumento da desertificação do país.

Preocupação. Para mui-tos pais, como Marlene Cunha, que tem duas filhas gémeas na escola de Tei-vas, em Viseu, o já falado

encerramento da escola fá-la estar de costas voltadas para a medida. “Se assim for, vou levar as meninas para Santar, onde trabalho, porque não as quero em S. João de Lourosa, para onde dizem que as crianças vão”, acrescenta.

Já o presidente da Câma-ra de Viseu e da Associa-ção Nacional de Municí-pios, Fernando Ruas, diz que foi contactado telefo-nicamente pelo primeiro-ministro, José Sócrates, so-bre a decisão. Ruas diz que, após o contacto, houve um compromisso verbal com Sócrates em como as esco-las “só encerrariam com o acordo das câmaras mu-nicipais”. Para o autarca, “os municípios têm que

estar de acordo com os encerramentos de esco-las, cumprindo as Cartas Educativas, melhorando a situação das crianças e as-segurando um sistema efi-caz de transporte”.

Para o dirigente do Sin-dicato de Professores da Região Centro (SPRC) em Viseu, Francisco Almei-da, a medida do Governo é preocupante. E cita mes-mo um concelho do distri-to - Vouzela - onde deve-rão fechar 12 das 18 escolas existentes. “Esta é uma de-cisão administrativa que não tem em conta as cartas educativas aprovadas. Em Vouzela estava previsto o funcionamento de uma escola por freguesia, o que não acontecerá com esta

alteração”.Os números do já cha-

mado “abate” de escolas no distrito não estavam totalmente contabiliza-dos esta semana. Só em 12 concelhos, metade do to-tal, poderiam fechar qua-se 90 escolas públicas do ensino básico nos próxi-mos meses. O protesto de pais e professores poderá levar milhares de pessoas ao Rossio de Viseu, no pró-ximo dia 25, como forma de fazer o Governo rever a po-sição tomada.

Caso exemplar. O conce-lho de Penedono é um dos casos de “laboratório” so-bre o encerramento de es-colas e o funcionamento de um dos novos centros

escolares do país. Em mea-dos de Fevereiro foram fe-chadas sete escolas do en-sino básico, cujos alunos passaram para o novo cen-tro escolar, na vila do nor-te do distrito.

Uma centena de alu-nos foram deslocados de Penela ou Souto para a sede de concelho. “Muitos levantam-se de madruga-da para apanhar o trans-porte da Câmara para a escola”, dis Carlos Esteves, o autarca de Penedono.

Mas a preocupação de Esteves não são só as crianças e a desertificação: “Tivémos um aumento brutal de encargos com transportes e somos nós que estamos a pagar”, sus-tenta.

“Abate” de escolas só com “acordo” das câmarasReforma ∑ Autarquias, pais e professores apreensivos com a decisão do Conselho de Ministros de encerrar escolas com menos de 21 alunos

A Há pais que não concordam com o encerramento de escolas com menos de 21 alunos.

“Há concordância desde que seja para melhorar a qualidade do ensino. Cada caso deve ser analisado. O critério que mais peso deve ter é o interesse das crianças e das famílias.”

“Rejeita-se o princípio definido se for aplicado de forma cega. Há que haver discriminação positiva nos concelhos de menor dimensão para evitar que medidas como esta possam contribuir para a desertificação.”

“O encerramento das escolas vai acelerar o pro-cesso de desertificação e milhares de crianças serão afastadas do seu ambiente natural e de uma relação estreita e saudável com os familia-res mais directos.”

“Uma medida economicista que vai sair cara: não se tem em con-ta a ligação das escolas à comunidade, forçando crianças a partir dos seis anos a levantarem-se de madrugada. Isto agravará a desertificação do interior.”

“Estão salvaguardadas todas as condições: de infraestruturas, pedagó-gicas, de conforto e de funcionalidade para que esta decisão melhore as condições de formação e de ensino e aprendiza-gem das crianças.”

O que pensam as estruturas dos partidos políticos representados em Viseu

CDS PSD PCP BE PS

Jornal do Centro11 | Junho | 20106

Page 7: Jornal do Centro - Ed430
Page 8: Jornal do Centro - Ed430

O que é esta nova estrutura autónoma designada de UGT Viseu?Vem ao encontro de

uma modernização e de uma actualização da cen-tral UGT, para tornar mais eficiente a sua actuação no país. Entendeu-se por bem criar estas estruturas autó-nomas a nível de cada dis-trito, para que a UGT e to-dos os sindicatos associados possam estar de uma forma mais autónoma e mais in-terventiva junto dos traba-lhadores.

Desaparece o papel de coor-denador?Sim. Havia uma pessoa

que tinha funções a tempo inteiro num sindicato es-pecífico e que acumulava a função de coordenador da UGT no distrito. Um cargo que desempenhei no passa-do e tenho experiência das limitações que se tinha.

Quais eram essas limitações?Não havia uma sede pró-

pria, não tinha uma máqui-na própria, nem tinha auto-nomia para a ter e a pessoa que vestia o fato de coorde-nador tinha outras exigên-cias.

Como vai ficar constituída a nova estrutura?Será aquilo que todos con-

seguirmos fazer. Sinto que há uma expectativa mui-to grande no caso da UGT Viseu.

A UGT Viseu é um fato à medida criado para o Manuel Teodósio?De forma alguma. Fui

convidado três ou quatro dias antes do congresso. Esta foi a 17ª união criada nos últimos meses [de 20 previstas] e houve um en-tendimento entre sindicatos e uma unanimidade relati-vamente à minha pessoa.

Teve pouco tempo para re-flectir.Sou uma pessoa de desa-

fios e gosto de abraçar pro-jectos novos. Apenas pon-derei a questão de estar há sete anos desligado de qual-quer função sindical.

A nova estrutura é uma res-posta à União de Sindicatos de Viseu da CGTP?Se fosse, já era uma res-

posta demasiado tardia. É uma forma de dar autono-mia.

Os sindicatos sentem a neces-sidade de estar mais perto dos trabalhadores, numa altura em que estes se afastam cada vez mais?Penso que há necessida-

de de fazer um sindicalismo

diferente. Sempre assentei num sindicalismo de ver-dade.

Um sindicalismo de verdade é não andar na rua a reclamar?Não digo que seja isso,

agora, não pode ser esse o primeiro passo.

Vai optar por um trabalho de gabinete?Espero bem que não, es-

pero que faça trabalho em muitos gabinetes. Em Viseu temos 16 sindicatos perten-centes à UGT e há mais três que, não pertencendo à cen-tral, aderiram à UGT Viseu: O SNE (Sindicato Nacional dos Engenheiros), o SISEP (Sindicato dos Profissionais de Seguros de Portugal) e o STAS (Sindicato dos Tra-balhadores da Actividade Seguradora).

Como vai chamar os trabalha-dores que não têm sindicato, tal como anunciou no final do congresso?Há áreas laborais em que

os trabalhadores de Viseu não encontram nenhum sin-dicato que lhes preste apoio no distrito e agora é permi-tida também a possibilidade de o trabalhador, individu-almente, se poder sindicali-zar na UGT Viseu.

Qual é a prioridade da UGT

Viseu?Tentar coordenar as es-

truturas sindicais todas, de forma a termos serviços mais ou menos comuns, de forma a podermos con-centrar os diversos sindica-tos em espaço próprio, com partes comuns e partes pri-vadas. vai ser possível que sindicatos que nunca tive-ram uma delegação aber-ta para os seus associados agora poderem encontrar. É esse o grande desafio.

Pode avançar o essencial do programa de acção da UGT Viseu?O lema é “Reforçar o mo-

vimento sindical regional”. O primeiro passo é encon-trar um espaço próprio, ins-talar-se fisicamente e de-pois começar a fazer o tra-balho de interligação com as estruturas sindicais. Pre-tende-se depois criar uma rede de delegados sindicais no distrito, porque é uma re-gião grande e há necessida-de de termos em cada con-celho alguém a representar a UGT.

O que quer dizer com atitude de prevenção?Em vez dos sindicatos

aparecerem quando há pro-blemas, o meu objectivo é evitar os problemas. As so-ciedades precisam de bons e

poderosos partidos, de bons e poderosos sindicatos. Eu defendo o sindicalismo na-quela óptica de que é funda-mental a existência de em-presários a criar postos de trabalho, para que os traba-lhadores possam encontrar trabalho.

Quando um sindicato quer falar com os patrões, os tra-balhadores desconfiam.Um sindicato que está

contra os patrões é um sin-dicato que está contra os trabalhadores. Há óptimos patrões e há patrões menos bons, mas vê-se pelo suces-so das empresas. Toda a gente tem direitos e toda a gente tem deveres.

Os centros de emprego têm feito bem o seu trabalho no combate ao desemprego?Os centros de empre-

go não podem ser usados para medir o desempre-go. Os centros de empre-go apenas têm inscritas as pessoas que estão à pro-cura de emprego. Depois, há uma outra falácia muito grande: encontra-se muita gente inscrita no Centro de Emprego de Viseu que não é de Viseu.

Porque concorreu ao lugar de director do Centro de Empre-go de Viseu?

Primeiro, porque fui moti-vado, segundo também para demonstrar que é obvio que, se formos honestos... na al-tura era presidente do PSD Viseu e poderia ser conside-rado quase um escândalo a minha escolha.

Concorda com a nova escolha por concurso?Este processo talvez faça

gastar mais tempo e mais dinheiro ao país. Temos que definir de uma vez por todos o que são cargos de nomeação política, e se há cargos de nomeação políti-ca, não deve haver pejo em se assumirem. Fazer um concurso público para se atirar areia para os olhos de alguém, não é honesto.

Não foi um concurso transpa-rente?(Pensa) Não foi dito ante-

cipadamente o que tinha ou não tinha importância no concurso. Mas isso é neste e em todos os outros, porque não estou a pôr em causa a qualidade da escolha que foi feita.

O cargo de director devia con-tinuar por nomeação?Tenho alguma dificulda-

de em lhe responder de for-ma muito clara.

Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ AntónioFigueiredo e Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

“Os centrosde emprego não podem

ser usados para mediro desemprego”

Manuel Teodósio, de 44 anos, professor, deputado na Assembleia Municipal de Viseu pelo PSD, está há vários anos ligado à vida partidária, tendo assumido a presidência da concelhia de Viseu do PSD até Março deste ano. Passou pelas lideranças académicas, foi director do Centro de Emprego de Viseu e delegado da UGT no distrito. É a vida sindical que volta a abraçar, com a sua eleição para presidente da nova estrutura autónoma denominada UGT Viseu. Vai suspender de novo a carreira de professor, em Santa Comba Dão.

“Os centrosde emprego não podem

ser usados para mediro desemprego”

Jornal do Centro11 | Junho | 2010

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Page 9: Jornal do Centro - Ed430

regiãoDoentes de Penedono já podem optarSaúde ∑Escolha entre hospitais de Viseu e Vila Real

Os doentes do conce-lho de Penedono podem escolher entre o Hospital de S. Teotónio de Viseu e o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), em Vila Real, para faze-rem tratamentos e exa-mes de saúde. A decisão foi tomada esta semana e comunicada pelo go-vernador civil de Viseu, Miguel Ginestal.

A Administração Re-gional de Saúde (ARS) do Norte e a do Centro chegaram assim a um acordo, no qual a popu-lação teria opção de es-colha, depois de Pene-dono ter transitado para a área da ARS Norte em 2009 e da obrigação de os seus doentes terem de ser encaminhados para Vila Real.

Há cerca de um mês, autarquia, bombeiros e populares de Penedono mostraram-se indignados por os doentes do conce-lho terem de fazer os tra-tamentos e exames de saúde no hospital de Vila Real, ao invés de se deslo-carem a Viseu, como era habitual.

O presidente da Câma-

ra de Penedono, Carlos Esteves, congratulou-se com o entendimento en-tre a ARS Norte e a ARS Centro. “Não tenho dúvi-das de que 99 por cento dos nossos doentes vão optar pelo Hospital de Viseu”, disse.

Em comunicado distri-buído pelo Governo Civil de Viseu, a ARS Centro faz saber que os utentes de Penedono, sempre que referenciados pelo seu centro de saúde, quer para o Hospital de S. Te-otónio quer para o CHT-MAD, terão as despesas inerentes, como o trans-porte em ambulância, su-

portadas pelos referidos hospitais.

“No caso de despesas de saúde geradas por de-cisão dos hospitais se-rão por estes suportadas, aplicando-se o princípio do prescritor pagador”, acrescenta o comunica-do.

De acordo com Miguel Ginestal, o acordo prevê ainda que “serão regulari-zados os pagamentos em atraso aos bombeiros de Penedono pelo transpor-te de doentes”. Recorde-se que haviam sido devol-vidas facturas no valor de 18 mil euros relativas ao referido transporte.

A Governador civil, Miguel Ginestal, ajudou a resol-ver questão relativa a Penedono

Diana, aluna da Escola EB1 da Balsa, foi a vencedora do concurso “À descoberta da colecção Millennium BCP”, realizado no âmbito da expo-sição temporária “Arte Par-tilhada”, que esteve no Mu-seu Grão Vasco. O prémio foi entregue no Salão Nobre da Câmara Municipal, na se-gunda-feira. O concurso, de-senvolvido pelo Millennium BCP para o público infanto-juvenil, surge no âmbito da política de responsabilidade social que o banco tem vindo a desenvolver.

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REGIÃO | VISEU | CASTRO DAIRE | S. JOÃO DA PESQUEIRA | LAMEGO

7dias QUEIMADOCastro Daire. Um bebé de seis meses sofreu quei-maduras graves em 80 por cento do corpo, de-pois de uma panela com sopa a ferver lhe ter caído em cima. A mãe também sofreu queimaduras nos membros superiores. A fa-mília, de origem chinesa, vivia a 150 metros do quar-tel dos Bombeiros Volun-tários de Castro Daire. O pai do menino aproveitou a proximidade, levou de imediato o bebé aos bom-beiros. A criança foi esta-bilizada no centro de saú-de local e levado depois de helicóptero para o Hospi-tal da Estefânia, em Lis-boa. A mãe foi transporta-da para o Hospital S. Teo-tónio, em Viseu.

QUEDAViseu. Um homem de 62 anos morreu na segunda-feira de manhã, ao cair dentro de um poço com cinco metros de água em Lourosa de Cima, Viseu. Manuel Soares estava a reparar o cano para reti-rar a água do poço, quan-do caiu no interior, tendo sido atingido pela tam-pa. A mulher, que esta-va com a vítima, gritou de imediato por socorro, mas quando as autorida-des chegaram ao local, o corpo estava submerso e

apresentava ferimentos na cabeça e pescoço.

DESPISTESão João da Pesqueira. Um despiste de uma viatura na madrugada de domin-go provocou um ferido. O acidente ocorreu em Na-gosela, concelho de São João da Pesqueira. A víti-ma foi o condutor do car-ro. Os bombeiros trans-portaram o homem para o Hospital de Vila Real.

CHOQUELamego. Um choque fron-tal entre uma bicicleta e uma carro fez um ferido. O acidente ocorreu em Galvão. O rapaz de 15 anos foi assistido no Hospital de Lamego, tendo sofrido ferimentos ligeiros.

TRÁFICOViseu. Duas pessoas fo-ram detidas pela GNR de Viseu, por suspeita de trá-fico de droga. Um homem de 50 anos e uma mulher de 28, tinham em sua pos-se quatro gramas de co-caína e diversos objectos de preparação das doses de droga. Durante a ope-ração foram ainda detidas duas armas brancas, seis telemóveis, uma viatura ligeira, e vários documen-tos falsificados.

Jovem de Lamego foi vítima de acidente O corpo da jovem de

Lamego, Carina Ferreira foi encontrado, na segun-da-feira, pela Polícia Judici-ária (PJ), dentro da viatura que conduzia numa riban-ceira com cerca de 30 me-tros de altura, junto ao tro-ço da A24, entre Lamego e a Régua. A jovem estava desaparecida há 38 dias. Nunca mais foi vista de-

pois de, na tarde do dia 1 de Maio ter saído de casa com destino à Régua.

A jovem, de 21 anos, sol-teira, licenciada em Tu-rismo pela Universidade de Coimbra, terá sido víti-ma de um acidente de via-ção no troço da A24, entre Lamego e a Régua. A PJ do Porto disse aos jornalistas que todos os indícios apon-

tam para que a viatura de Carina Ferreira tenha caí-do numa ravina.

O carro, um Peugeot ver-melho, foi encontrado num local onde a PJ já repetia buscas. Helena Monteiro, coordenadora da PJ Por-to, disse que a viatura es-tava numa zona de difícil acesso, debaixo de alguma vegetação, o que terá im-

pedido que tivesse sido lo-calizada durante uma bus-ca aérea realizada naquela zona com o apoio da pro-tecção civil.

À hora do fecho do Jor-nal do Centro ainda não havia conclusões da au-tópsia, mas tudo apontava para que Carina Ferreira tenha sofrido traumatismo craniano. A Carina Ferreira estava a ser procurada há 38 dias

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VISEU | REGIÃO

Programa Modelardá três milhões a ViseuProtocolos∑ Sete instituições contempladas na área de cuidados continuados

Sete instituições do dis-trito de Viseu foram con-templadas com uma verba de mais de três milhões de euros para a construção de unidades e equipamento na área dos cuidados continua-dos de saúde. A verba des-tina-se ao cumprimento de protocolos institucionais e integra-se no programa Modelar 2, cuja assinatura foi feita recentemente na ci-dade de Braga.

Quatro instituições de Viseu foram apoiadas para a construção de estruturas que aumentarão em 123 ca-mas a capacidade de presta-ção de cuidados continua-dos de saúde. Tratam-se de associações em Farmi-nhão, Moselos e Travas-

sós de Baixo e a Fundação Joaquim dos Santos, em Torredeita. O valor deste investimento aproxima-se dos três milhões de euros.

Quanto ao equipamento de instituições existentes, foram apoiadas as miseri-

córdias de Mortágua, San-tar e Vouzela, com verbas de pouco mais de 200 mil euros.

Os protocolos referidos foram assinados entre as entidades referidas, Minis-tério do Trabalho e da So-

lidariedade Social e o Mi-nistério da Saúde numa ce-rimónia que contou com as titulares das pastas ci-tadas.

José [email protected]

A Mais 123 camas para cuidados continuados em Viseu

O deputado Agostinho Lopes, do Grupo Parla-mentar do PCP, insistiu na necessidade do Go-verno encontrar “um enquadramento no âm-bito dos fundos comu-nitários, que permitam uma comparticipação” para construir o novo matadouro de Viseu.

O parlamentar, mem-bro da Comissão de Agricultura, visitou vá-rias explorações no dis-trito, na passada ter-ça-feira, mas com uma atenção especial vira-da para a construção do novo empreendimento. “É necessário prosse-guir a intervenção em torno da infra-estrutura que julgamos ser do in-teresse nacional, acres-centou Agostinho Lopes,

em conferência de im-prensa.

Para o deputado, o atraso na construção do matadouro “está a tra-duzir-se numa redução da exploração pecuária” na região.

O antigo matadouro de Viseu encerrou em Junho de 2003, por fal-ta de condições, o que obriga os produtores de gado da região a deslo-carem-se às unidades de abate mais próximas. A primeira candidatu-ra para a construção de uma nova estrutura foi chumbada, mas o Go-verno, questionado pela Associação de Criadores de Gado da Beira Alta, mostrou disponibilidade para aceitar nova candi-datura. EA

PCP insistena construçãodo Matadouro

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Page 12: Jornal do Centro - Ed430

REGIÃO | VOUZELA | MOIMENTA DA BEIRA | MANGUALDE | SÁTÃO

Câmara de Vouzela cria rede municipal de recolha de óleosA Câmara de Vouzela

quer criar uma rede mu-nicipal de recolha de óleos alimentares até ao final do próximo ano. O anúncio foi feito durante uma sessão de colocação de um oleão no centro da vila (Rua Dr. Sá Carneiro), no âmbito da semana do Ambiente co-memorada no concelho.

“Depois dos ecopontos e do pilhão, foram coloca-dos dois oleões, mas que não estão a cobrir unifor-memente a área do con-celho como pretendemos. Daí que tenhamos avança-do para este projecto, que, a curto prazo, significará a colocação de oleões em to-das as freguesias”, adian-

tou o vereador da Câmara de Vouzela, Rui Ladeira.

Carla Cardoso, da Biosys, empresa parceira da autar-quia no projecto acrescen-tou que “numa primeira fase serão colocados 18 ole-ões, prevendo-se que até 31 de Dezembro de 2011 este-ja colocado um oleão por ecoponto”. EA

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A Câmara Municipal de Moimenta da Beira abriu concurso público para concessionar a privados a exploração do complexo turístico da Barragem de Vilar. A concessão decor-re por um período de cin-co anos e tem uma base de licitação de 36 mil euros.

Inaugurado há oito anos, o investimento de um mi-

lhão de euros é composto por um parque de campis-mo e caravanismo, pisci-nas, campos de jogos, bar, espaços de lazer, uma es-talagem com restaurante e uma enorme mata de pi-nheiros. Nas proximidades existe um espelho de água formado pela albufeira da barragem, construída na década de sessenta. EA

Câmara de Moimentaentrega concessão

AA Câmara Municipal de Mangualde em parceria com o Centro de Formação Profissional de Artesanato (CEARTE) realizam uma acção de formação para se aprender a confeccio-nar sobremesas regionais. O curso decorre entre 5 e 22 de Julho, na cozinha do Agrupamento Ana de Cas-tro Osório.

A acção de 50 horas, diri-ge-se a artesãos, profissio-nais da área da hotelaria e restauração e outros pro-fissionais com interesse em adquirir competências específicas no sector.

As inscrições estão abertas até dia 25 deste mês, no Gabinete de Ac-ção Social da autarquia de Mangualde.

Curso de sobremesas em Mangualde

A Câmara Municipal de Sátão em parceria com a Fundação para a Divul-gação das Tecnologias de Informação, promove mais uma acção de forma-ção em informática.

O curso dirige-se a pes-

soas no activo, com ida-des compreendidas entre os 18 e os 25 anos e vai fun-cionar em horário pós-la-boral.

As inscrições estão abertas até ao dia 18 des-te mês.

Formação eminformática em Sátão

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VISEU | TONDELA | REGIÃO

Canas de Santa Maria faz dupla comemoraçãoEfemérides ∑100 anos da República e 13 de elevação a vila

Canas de Santa Maria, a vila e freguesia do con-celho de Tondela, come-morou esta semana os 100 anos da República Portuguesa. A oportuni-dade de comemoração da efeméride surgiu pela mão do presidente da Junta de Freguesia, João Carlos Figueiredo, por ocasião da celebração dos 13 anos da elevação da localida-de a vila.

A iniciativa começou com visitas a novas obras e continuou com uma fes-ta oferecida à população. Entretanto foi feita uma sessão de pintura livre de azulejos por quem quis criar um motivo para as-sinalar o centenário da

República.Muitos curiosos da

terra, e não só, aproxi-maram-se da Quinta João de Deus (adquirida pela Câmara Municipal de Tondela à família de João de Deus, o poeta da “Cartilha”) para rabiscar

ou pintar um azulejo, de-pois do convite da Junta de Freguesia.

Depois de recolhidas todas as “obras de imagi-nação das pessoas”, como disse uma das promoto-ras do projecto, os azu-lejos serão cozidos numa

mufla (um forno que coze e eterniza tudo o que tiver sido pintado nos azulejos) e depois seleccionados para um grande painel a colocar, em Outubro, num local que a autarquia esco-lher para celebrar o cente-nário da República.

A Azulejos pintados vão formar mural na freguesia

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A Escola Profissional Mariana Seixas (EPMS), de Viseu, foi a vencedora do Concurso Escola Elec-trão 2009/2010.

Organizadas em três grupos diferentes, a con-curso estiveram 605 es-colas de todo o país, que realizaram um trabalho de recolha de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos.

A EPMS venceu o con-curso, com um total de

cerca de 80 toneladas de resíduos de equipamen-tos recolhidos, tendo a segunda escola colocada do mesmo grupo recolhi-do cerca de 32 toneladas.

O Concurso Escola Electrão é organizado pela Amb3e e tem o apoio da Agência Nacional para o Ambiente e do Ministé-rio da Educação através da Direcção Geral da Ino-vação e Desenvolvimento Curricular.

Mariana Seixas ganha concurso Escola Electrão

A autêntica gastronomia tradicional em forno de lenha

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Jornal do Centro11 | Junho | 2010 13

Page 14: Jornal do Centro - Ed430

negócios

Trinta restaurantes de oito concelhos vão parti-cipar no I Festival de Gas-tronomia Indoor do Dou-ro, em três períodos (de 16 a 20 e de 24 a 27 de Junho e de 01 a 04 de Julho), inse-rido no programa Douro Emoções. Uma iniciativa da entidade regional Tu-rismo do Douro, da Esco-la de Hotelaria e Turismo do Douro, da câmara de Lamego, da Escola Supe-rior de Tecnologia e Ges-tão e da Associação de Empresários de Hotelaria e Turismo do Douro, que pretende motivar o sector da restauração para uma aposta cada vez maior na qualidade.

Este ano, aderiram ao festival restaurantes de Lamego, Régua, Vila Real, Armamar, Tarouca, Moimenta, Alijó e Sabro-sa. Mas a organização pretende de futuro que a iniciativa conte com a participação de restau-rantes dos 19 concelhos da região.

Além de ementas de ins-piração regional em cada restaurante, I Festival de Gastronomia Indoor do Douro integra demonstra-ções e provas de cocktails com vinho do Porto, espu-mante e moscatel de Fa-vaios por profissionais e “shows cooking” por cozi-nheiros internacionais.

I Festival deGastronomiaIndoor no Douro

Jovem de Viseu“veste” pessoas famosasStyling∑ Gonçalo Mello desenvolve em Lisboa um trabalho de consultoria de moda

Gonçalo Mello tem 26 anos, nasceu e cresceu em Viseu, até ter ido estudar para Lisboa. Licenciou-se em Di-reito, mas hoje em dia tem uma ocupação to-talmente diferente.

“Desde muito novo senti uma grande ape-tência para a moda”, conta o jovem, que ago-ra se dedica em exclu-sivo à consultoria de moda e à assessoria de imprensa de várias pes-soas famosas da nossa praça.

Trabalhando de per-to com algumas mar-cas de roupa e calçado, Gonçalo Mello viveu, há bem pouco tem-po, o momento alto da sua carreira profissio-nal: foi o responsável pelo “styling” de di-versas f iguras públi-cas na Gala dos Globos

de Ouro deste ano, no-meadamente da actriz Manuela Maria.

Englobando diversas áreas, como guarda-roupa, calçado, unhas de gel, maquilhagem, cabeleireiro e acessó-rios, o trabalho de Gon-çalo Mello foi escolher e aconselhar 40 figuras públicas presentes no evento sobre a melhor forma de conjugar o seu guarda-roupa.

“Com Viseu no co-ração”, Gonçalo Mello tem desenvolvido tam-bém na região um vas-to leque de eventos, no-meadamente em parce-ria com a Associação Comercial do Distrito de Viseu, no sentido de promover o comércio de rua da cidade.

Raquel [email protected]

A Gonçalo Mello vestiu a actriz Manuela Maria, ven-cedora do globo de ouro para melhor actriz de Teatro

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Empresas familiares:oportunidades e desafios

Clareza no Pensamento

No âmbito da minha actividade lectiva, te-nho-me deparado inú-meras vezes com jo-vens que, em fase de conclusão da sua for-mação superior, es-peram encontrar uma oportunidade para se lançarem na vida ac-t iva . Com a lg u m as honrosas excepções, a opção da maior ia vai mais no sentido da procura de um “em-prego”, embora tam-bém haja alguns cuja visão está orientada para empreenderem um negócio por con-ta própria, condizente com as competências que o seu curso lhes confere.

À questão que habi-tualmente coloco, de saber se nas suas fa-mílias existe um ne-gócio em que pudes-sem assentar as bases pa ra o desenvolv i-mento da sua vida ac-tiva , não raramente a resposta é af irma-tiva relativamente à existência do negó-cio, mas reticente no que respeita à hipóte-se de ele constituir a saída profissional que ambicionam. Das ra-zões evocadas, muitas vezes ressalta o facto de “nunca terem pen-sado nisso”, algumas vezes, o eventual con-flito de interesses que os opõe à geração an-terior e a consequente procura de libertação do que considera m ser o jugo paternal e, outras vezes ainda, a convicção de que o

“negócio não dá”, em-bora seja notória, em geral, a falta de infor-mação sobre a reali-dade desse negócio.

Estas situações re-flectem, para além do alheamento de alguns desses jovens relati-vamente ao negócio familiar, uma profun-da falta de diálogo no seio da família sobre a vida empresarial, pro-vavelmente decorren-te da separação que é feita entre o negócio e a vida familiar.

Algumas vezes te-mos desenvolvido ra-ciocínios que acabam por mover preconcei-tos existentes e abrir as mentes de alguns desses jovens a novas formas de encararem a vida e de verem no negócio familiar uma real oportunidade da sua inserção na vida act iva . Mas pa rece evidente que há aqui um enorme desaf io que se coloca: encon-trar soluções que per-mitam tirar o melhor proveito da conjuga-ção do conhecimen-to do negócio, detido pelos detentores de empresas familiares, com a capacidade de inovação e as compe-tências desenvolvi-das pelos jovens, seus descendentes. Por ou-tro lado, ressaltam a necessidade e a im-portância de um pla-no de sucessão que, a prazo, permita a me-lhor passagem do tes-temunho e a continui-dade do negócio.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Samuel barrosDocente do Instituto Politécnico de Viseu

[email protected]

14 Jornal do Centro11 | Junho | 2010

Page 15: Jornal do Centro - Ed430

desportoVisto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay Fernando Ferreira conti-

nua a somar êxitos. No fe-cho da edição, estava apu-rado para os quartos de fi-nal na categoria BC2 dos Campeonatos do Mundo de Boccia que decorrem em Lisboa. FF, como gosta de ser chamado, campeão Mundial e Olímpico, tem representado Portugal em todas as competições des-ta classe. Um verdadeiro campeão que muito hon-ra o Distrito de Viseu. Boa sorte FF.

Cartão FairPlay São vários os pilotos vi-

seenses a competir nos diversos campeonatos, e com bons resultados. Em Arganil, Fabrício Lopes terminou em 5º lugar, en-tre os pilotos do «Desafio Modelstand». É agora ter-ceiro no troféu, subindo um lugar por troca com outro viseense, Francisco Brites infeliz em Arganil. No TT Vodafone João Pais confirmou a liderança no Desafio ELF/Mazda. Pa-rabéns.

Cartão Vermelho A difícil situação do

G.D. Mangualde é mais um exemplo de más ges-tões em épocas transactas. Durante anos viveu-se na impunidade e no deixa an-dar com as consequências que agora conhecemos. A actual direcção tem geri-do o processo com respon-sabilidade e tem reflectido sobre o que fazer antes de se precipitar na tomada de uma decisão. Boa sorte.

Visto

Fernando Ferreira

Boccia

Pilotos Viseu

Automobilismo

Passivos

Futebol

A Fabrício Lopes terminou rali “furado” e sem matrícula

Campeonato Open de Ralis

Brites “azarado” em Arganil Há ralis assim, onde quase

tudo corre mal.O Rali de Arganil foi

um somatório de inciden-tes para os dois pilotos de Viseu que disputam o De-safio Modelstand, para os Peugeot 206 GTi.

Entre a má sorte, ainda se salvaram os pontos que a dupla Fabrício Lopes/Pedro Vaz conseguiu amealhar, o que lhe deu direito a subi-da ao terceiro lugar no Tro-féu, precisamente por troca com Francisco Brites.

O piloto viseense, em dupla com Numa Pompí-lio, não ganhou para o sus-to quando viu um tirante da direcção ceder logo no início da primeira classifi-

catica, provocando o des-piste do Peugeot, e o aban-dono. Francisco Brites não escondia o desalento num rali onde depositava gran-des expectativas, até por ser um piso onde se sente mui-to à vontade. Zero pontos, e as contas do campeonato a complicarem-se.

Já Fabrício Lopes, com os dois furos na última classificativa, viu fugir a oportunidade de conseguir uma melhor classificação neste duro Rali de Arganil. Terminaram em quinto, mas poderiam ter chegado ao pódio, não fosse o tempo perdido.

Gil Peres

Desafio Mazda

João Pais vence TT Vodafone e reforça liderançaMissão cumprida, com

distinção. João Pais refor-çou a liderança no Desafio Elf/Mazda 2010, dando um passo importante para a re-validação do título.

No TT Vodafone - Estoril- Portimão-Marraquexe, o pi-loto viseense teve uma actu-ação sem mácula, levando a Mazda BT50 até à vitória, e

com larga vantagem sobre o segundo classificado.

Mais que a vitória, no De-safio mazda, João Pais al-cançou um brilhante 15º lu-gar na geral, numa prova da Taça do Mundo, e onde es-tiveram presentes as prin-cipais formações nacionais e muitas equipas estrangei-ras.

No final, era um homem feliz: “Foi uma prova per-feita. Estou muito satisfei-to porque estamos cada vez mais perto de revali-dar o título, e ter andado na frente de pilotos que gastaram nesta prova o que gastamos numa épo-ca inteira, ainda me deixa mais satisfeito”. GP A Viseense foi 15º na geral, 1º entre os Mazda

Campeonato Ibero Americano

Bruno Albuquerque foi nono em Cádiz

Bruno Albuquerque foi nono classificado nos 1500 metros dos Campeonatos Ibero Americanos, em atle-tismo, que se realizaram em San Fernando (Cádis), no Sul de Espanha.

O atleta mangualdense, este ano a representar o Sporting Clube de Portu-gal, terminou na nona po-sição, com um tempo de 3.52,22 minutos, bem aci-ma do seu melhor registo

individual na distância que é de 3.41,38 minutos.

A prova, muito tática, e lenta, foi ganha por David Bustos, um atleta espanhol, que correu a distância dos 1500 metros em 3.43,192.

Bruno Albuquerque foi um dos 42 atletas que inte-grou a selecção de Portugal que participou na competi-ção onde somou 12 meda-lhas: três de ouro, três de prata e seis de bronze. GP

Futebol

Leonel (ex-Operário) reforça plantel do Tondela

Ladislau Leonel Ucha Alves, 22 anos, guineense, extremo esquerdo, jogava no Operário dos Açores, e é mais um reforço confir-mado para o Tondela.

O jogador é um “ve-lho” conhecido de Filipe Moreira, com quem traba-lhou no Olivais e Moscavi-de, entre 2007 e 2009.

No lado esquerdo, mas na defesa, o Tondela vai também contar com João

Paulo, um jogador com 25 anos, e 1,80m, que defen-deu as cores do Carrega-do, na época passada, na II Liga.

Além dos reforços, e já são vários, a direcção do clube tem praticamente as-segurada a manutenção dos melhores atletas. Entre as renovações, estão já garan-tidos Luís Carvalho, Penela, Gomes, Luís Miguel, Diego, Ricardo, Piojo e Chico. GPA Luís Carvalho renovou

Desistência ∑ Francisco Brites andou 400 metros Modelstand ∑ Fabrício Lopes é agora terceiro

Jornal do Centro11 | Junho | 2010 15

Page 16: Jornal do Centro - Ed430

culturas

Vistacurta- Festival de Curtas de Viseu é o nome da iniciativa promovida pela Empório e pelo Cine Clube de Viseu que visa promover trabalhos pro-duzidos no distrito de Viseu ou vinculados à re-gião.

Partindo de um con-junto de potencialidades virtuais, transferindo o conceito da sala de cine-ma convencional para a Internet, este festival pretende ser, ao mesmo tempo, espaço de criação e reflexo tecnológico da época, colocando os tra-balhos disponíveis num plataforma online, para visionamento e votação por parte do público.

A conc u r so e s t ã o seis categorias,- ficção, documentário, animação, experimental, micro-fil-mes e escolas- podendo

os trabalhos ser entre-gues até dia 25 de Junho, bastando que estes sejam produzidos no distrito de Viseu ou manifestem um vínculo com a região pela história, tema ou pelo per-curso do autor, devendo os filmes ter uma duração inferior a 30 minutos.

As curtas-metragens vencedoras nas diversas categorias serão, durante o mês de Julho, exibidos em sessão pública na Praça D. Duarte, no coração do cen-tro histórico da cidade.

Raquel [email protected]

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h20, 15h30, 17h40, 19h50,22h10, 00h35 (6ª e Sáb.)Street Dance(M12) (Digital3D)

Sessões diárias às 14h30, 17h50, 21h10, 00h15 (6ª, Sáb.)Robin Hood(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h30 (Quinta e Dom.), 14h40, 17h15, 21h40, 00h20 (6ª e

Sáb.)Príncipe da Pérsia(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Quinta e Dom.), 14h10, 16h10, 16h30Astro Boy(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 17h25, 21h25, 00h30 (6ª, Sáb.)Sexo e a Cidade 2(M16) (Digital)

Sessões diárias às 21h00, 21h40 (6ª, e Sáb.)

Um Funeral à Chuva(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (5ª e Dom.), 13h40, 16h15,18h40,21h20, 23h50 (6ª, Sáb.)Nanny Mcphee e o Toque de Magia VP(M6) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h10, 17h10, 21h10, 00h15 (6ª e Sáb)Robin Hood(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Quinta e Dom.), 14h20, 16h20, 18h20,20h10A Ilha de Impy(M6)

Sessões diárias às 11h10 (Quinta e Dom.), 14h00, 16h40, 21h20, 00h00 (6ª, Sáb)Princípe da Pérsia: As Areias do Tempo(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h40, 16h50, 21h00, 00h10 (6ª e Sáb.)Sexo e a Cidade 2(M16) (Digital)

Sessões diárias às 22h10, 00h25 (6ª e Sáb.)Greenberg(M16)

Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h30, 22h00, 00h30 (6ª e Sáb)A Mulher do Viajante do Tempo(CB)

Sessões diárias às 13h50,16h20, 18h50, 21h30, 00h200 (6ª,Sáb)Estômago(M16)

Arcas da memóriaexposVISEU∑ Seminário MaiorAté dia 31 de JulhoExposição “Os Brilhos do Invisível. A Arte na realiza-ção sacerdotal”.

∑ Mirita Casimiro Até dia 15 de JunhoExposição de fotografia “Limpar Portugal”, da Fo-toviseense e GICAV.

∑ IPJAté dia 16 de JunhoExposição de pintura “Pin-tores Portugueses do séc. XX”, do Agrupamento de Escolas de Vil de Soito.

∑ IPVAté dia 4de JulhoExposição de pintura de Bernardino Costa.

SÁTÃO∑ Biblioteca MunicipalAté dia 19 de JunhoExposição de pintura, de João Lopes.

SANTA COMBA DÃO∑ Casa da CulturaAté dia 31 de AgostoExposição “Arte e Vida... Vida e Arte”.

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório Municipal Até dia 30 de JunhoExposição de fotografia “A Caminho da Glória”, de Pedro Ferreira.

∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de JunhoExposição de esculturas de Carlos Costa.

∑ Posto de TurismoAté dia 30 de JunhoExposição de artesanato “Brinquedos de Madeira”, de António Fachina.

SERNANCELHE∑ Centro Municipal de ArtesAté dia 30 de JunhoExposição de fotografia “O silêncio das cegonhas”, de Pedro Inácio e Carlos Inácio.

roteiro cinemas

As cavalhadas de Vildemoinhos.

A eterna promessa

Estreia da semana

A Mulher do Viajante do Tempo- Clare sempre foi apaixo-nada por Henry. Ela acredita que estão destinados a ficar juntos, mesmo que a separação esteja sempre eminente: Henry é um via-jante no tempo, amaldiçoado com uma anomalia genética rara que faz com que viva a sua vida num tempo cronológico inconstante.

Destaque

Curtas-metragens a concurso em Viseu

Vistacurta∑ Festival elege melhores trabalhos produzidos na região

O pintor Ruy Silva, na-tural de Viseu, é o úni-co artista português pre-sente na Bienal de Arte Contemporânea de Nova Iorque, em exposição de

17 a 20 de Junho e que reú-ne obras de 55 artistas plásticos de várias nacio-nalidades.

A celebrar 20 anos de carreira, Ruy Silva viu as

suas obras expostas em cidades como Paris, Tó-quio, Roma e Singapura, para além de uma pre-sença regular em exposi-ções em Portugal.

Artista de Viseu expõe em Nova Iorque

A Organizadores Rodrigo Francisco e Rui Macário

Há 358 anos a gente de Vildemoinhos distri-buía os seus afazeres pelo cultivo das quintas que eram pertença de senho-res, pelo fabrico do linho onde se especializaram tecedeiras, pelo governo dos moinhos que se es-tendiam pela margem do Pavia a montante e jusan-te da ponte medieva por onde seguia o caminho velho de Viseu para Oci-dente, pelo fabrico maior, àquela época, do pão do milho grosso, as abonadas boroas que saíam ainda quentes da aldeia em ca-nastras que as vendeiras carregavam rumo à Praça de Viseu. Havia também cesteiros de extrema ha-bilidade como aquele que vendeu a Vasco Fernan-des aquela formosa amiei-ra que ele pintou num qua-dro feito para a Sé.

O mais valente seria, nessa época, o ofício de moleiro, casario armado à beira- rio, ronceiras carro-ças que recolhiam até bem longe alqueires de trigo e carradas de maís que se moía, noite fora, sem pa-rar. A entrega, povos fora, com maquia já guardada, mulheres a peneirar pela noite dentro, a massa le-vedando no aconchego da masseira, o forno quente do brasido, o cheiro bom do pão cozido, mulheres afadigadas, com os cestos, de manhã.

Houve um ano, reza a história, marcado por es-tiagem longa como nunca houvera. E foi nesse ano que os campónios, a mon-tante, desviaram a água que corria já em fio para as hortas a murchar deixan-do sem trabalho os pobres dos moleiros. Bem quise-ram os moleiros partilhar água do rio sem contenda. Não se convenceram com a proposta os lavradores. E foi então que a causa foi levada mais ao alto, ao tri-bunal do rei.

Incertos dessas leis pe-las quais governa o rei, ei-los que se lembram de in-vocar o céu a seu favor. E pedem, para tal, ajuda a S. João com imagem mila-grosa que a gente venera-va na sua capela da Carrei-ra. Prometem os moleiros que hão-de lá ir, ano por ano, em procissão, caso a decisão cumpra o seu de-sejo. Ouviu a justeza dos seus rogos S. João e foi ele, decerto, constituído defen-sor, quem inspirou ao rei a sentença em seu favor.

A água voltou a saltar nos açudes do ribeiro. Os moleiros foram logo cum-prir o voto feito, foram à capela agradecer a S. João. E foi nesse ano que acon-teceu a primeira cavalha-da.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

Com o intuito de celebrar o Ano Internacional da Biodiversidade, o município de Vila Nova de Paiva promove o segundo concurso de fotografia “Biodiversidade em Vila Nova de Paiva”. O objectivo é promover a consciência ambiental e os trabalhos podem ser entregues até ao próximo dia 26 de Junho.

D Concurso de fotografi a celebra Biodiversidade

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Artes

Jornal do Centro11 | Junho | 2010

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Page 17: Jornal do Centro - Ed430

A Igreja de Coração de Jesus abre as suas portas ama-nhã, a partir das 21h15, ao “Concerto Sinfónico-Coral”, promovido pelo Coral Lopes Morago, Grupo Coral de Abraveses e Sociedade Filarmónica de S. Pedro do Sul.

D Música sinfónica anima Igreja

AO VIVOFREUD & EUSINTO FALTA DE ACORDAR∑ Sexta 11 Junho 21h30Apoiados num conceito estético de tonalidades turvas, num ambiente denso e num repertório lírico extenso, Freud & Eu querem granje-ar espaços na música nacional. O Senhor das Horas é o primeiro avanço do álbum de estreia Sinto Falta de Acordar e promete outra forma de rock conduzida pela voz, saxofone, guitarra, baixo e bateria de um novo projecto do Porto.

AO VIVOESPECTÁCULO DE BAILADO MODERNOESCOLAS DE BALLET E DANÇA DE VISEU, TONDELA E

MANGUALDE RAYMOND∑ Sábado 12 Junho 21h30 Espectáculo de bailado moderno, infanto-juvenil com a participa-ção das alunas das Escolas de Ballet e Dança de Viseu, Tondela e Mangualde. Espectáculo com Mú-sica ao vivo, pelos jovens músicos Éme & Éme.

APRESENTAÇÃO DE LIVROHUMANIDADEUM LIVRO DE FERNANDO NOBRE∑ Domingo 13 Junho 16h00A apresentação conta com a pre-sença do autor. “A razão deste livro é simples: ser um espaço de liber-dade e de total frontalidade, onde exprimo, sem constrangimentos nem rodeios ou intermediários, as minhas reflexões e pensamentos mais enraizados sobre os desafios, ameaças e esperanças globais que me interpelam enquanto cidadão do Mundo e português, consciente dos meus deveres de alertar consciências após mais de trinta anos de deambulações pelas quatro partidas do Mundo.” Fernando Nobre.

CICLO CINEMA ANIMAÇÃO INFANTILPROJECÇÃOOS ARISTOGATOSUM FILME WOLFGANG REI-THERMAN∑ Segunda 14 Junho 16h00 Em Paris, uma bondosa e excên-trica milionária decide deixar em testamento toda a fortuna à sua gata da alta sociedade Duquesa e aos seus três gatinhos que vão ser raptados por Edgar, o ganancioso mordomo, abandonando-os no campo sendo ajudados por O’Malley, um corajoso gato vadio.

CICLO CINEMA ANIMAÇÃO INFANTILPROJECÇÃOA PRINCESA E O SAPOUM FILME DE RON CLE-MENTS E JOHN MUSKER∑ Terça 15 Junho 16h00 A princesa Tiana embarca numa viagem incrível pelos místicos pântanos da Louisiana. Guiada pela coragem e pelo seu grande sonho, estes novos amigos acabam por perceber o que é realmente impor-tante na vida…o amor, a família e a amizade.

agenda cultural fnac

Jornal do Centro11 | Junho | 2010

Sendo a primeira mu-lher jornalista do país, como é que lutou com a censura que se prati-cava durante o regime salazarista?Tínhamos que escre-

ver por linhas travessas, para tentar iludir a cen-sura, porque havia pala-vras, como “miséria” e “barraca”, que simples-mente eram eliminadas dos textos. Por isso, é possível imaginar como era difícil fazer um re-trato fiel do país.

Recorda-se do seu pri-meiro dia de trabalho numa redacção?Lembro-me que, a

princípio, eu não tinha grande expressão den-tro da redacção. Embo-ra tenha desenvolvido dois grandes trabalhos, ainda como colabora-dora, um sobre a euta-násia e o outro sobre

a crise na Sociedade das Nações, era pouco respeitada. Depois, já como redactora, quise-ram disponibilizar-me um “cantinho”, no qual era suposto escrever acerca de assuntos fe-mininos e eu recusei e fiz-lhes ver que no jor-nalismo não há distin-ção de sexos.

Consegue eleger um momento que tenha marcado a sua carrei-ra? Não, foram tanto os

momentos e os assuntos sobre os quais escrevi que não consigo eleger apenas um. Lembro-me que fui a primeira mu-lher que acompanhou um grupo de caçadores de baleias ao largo da ilha da Madeira. Senti que corri risco de vida durante essa aventura. Lembro-me, ainda, de

ter descido a uma gruta com uma profundidade de 400 metros. Quando cheguei à superfície, de-pois de descer e subir a pé, fiquei de cama, sem conseguir andar.

Poderia contar-lhe muitas outras situações, mas estas foram as mais emocionantes.

São estas e outras histórias que podemos conhecer no seu livro “Memórias de uma Mulher de Letras”? Sim, neste livro dou

grande ênfase ao perído da minha vida que pas-sei em Mangualde. Da-qui guardo o convívio com as pessoas que co-nheci e que muito mar-caram a minha vida. Voltar hoje a Mangualde é para mim uma viagem de saudade e uma espé-cie de adeus à minha vida de jovem.

conversas

“Voltar a Mangualdeé para mim uma viagem de saudade”

Manuela de AzevedoEscritora

Foi a primeira mulher em Portugal com carteira pro-fissional de Jornalista. Passou pelo jornal “República”, “Diário de Lisboa” e “Diário de Notícias”. Manuela de Azevedo tem hoje 98 anos. No dia em que retornou a Mangualde, onde viveu com os pais entre os 7 e os 22 anos, para fazer a apresentação do seu mais recente li-vro “ Memórias de uma Mulher de Letras”. João Azeve-do, presidente da autarquia, prometeu dar o seu nome a uma das ruas da cidade.

Page 18: Jornal do Centro - Ed430

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As mulheres do con-celho de Tondela e zo-nas próximas já podem prevenir uma das maio-res preocupações, consi-derada mesmo uma das maiores causas de morte, da actualidade - o cancro da mama.

Desde o passado dia 4 deste mês que está es-tacionada na cidade, em frente ao Centro de Saú-

de de Tondela, no Hos-pita l de Cândido de Figueiredo, uma unida-de móvel do Núcleo Re-gional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Can-cro (LPCC). O veículo vai estar na cidade até mea-dos de Setembro.

Os exames mamográ-ficos digitais são gratui-tos e estão disponíveis de segunda a quinta-fei-

ra entre das 9 às 12H30 e das 14 às 17H00. Às sex-tas-feiras, os exames são feitos apenas entre as 9 e as 13H00.

As mulheres inscritas no Centro de Saúde de Tondela estão a ser con-vocadas por carta para fa-zerem o rastreio. De acor-do com a LPCC, o rastreio está disponível para a po-pulação feminina entre os

45 e os 69 anos, residentes no concelho.

As interessadas que não estiverem inscritas no Centro de Saúde pode-rão contactar, para mar-cações e informação adi-cional, o Centro de Coor-denação do Rastreio, pelo telefone nº 232487495/6 ou pelo endereço de e-mail [email protected].

Exames mamográficos gratuitos em TondelaPrevenção∑ Serviço funciona durante a semana e até Setembro

A Liga Contra o Cancro faz rastreio em Tondela

Arq

uivo

Jornal do Centro11 | Junho | 201018

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CLASSIFICADOS

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vi-nhos Curral da Burra.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abrave-ses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

RESTAURANTE IBÉRICOEspecialidades Grelhados, France-sinhas, Bacalhau à Ibérico, Grelha-da Mista, Vários Petiscos. Folga Não tem. Morada Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Telefone 232 449 743 – 919 908 984. Observações Refeições económicas; Comida para fora.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 087 776. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

STAURANTE PRATO D’OUROEspecialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Ob-servações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Na-tas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Des-portivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refei-ções económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

HERMÍNIO MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefone 232 426 917

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

ELISABETE MENDONÇAMorada Rua Nunes de carvalho, nº 39 – 1º, sala 3, 3500-163 Viseu Telefone 232 471 284 Fax 232 471 284 Email [email protected] DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

ÂNGELO MENDES MOURAMorada Av. Visconde Guedes Teixeira, 29 – 1º, 5100-073 Lamego Telefone 254 612 402

FERNANDO AMARALMorada Rua dos Bancos, 5100-115 Lamego Telefone 254 612 274/254 600 223 Fax 254 600 229

IMOBILIÁRIO

VENDE-SECasa em Pedra em Oliveira do Hospital. Bom preço.T. 966 130 251

Moradia Geminada – A 5 min. do Centro Nova!. Com 2 quartos + 2 suites, roupei-ros embutidos, 2 wc´s completos, 2 wc´s privativos + 2 serviços, cozinha c/ copa e lareira. Aquecimento central e som ambiente. Garagem fechada e terreno com área de 1.050 m2. T. 926 340 312 ou 919 255 516

Moradia Banda – Zona de Gumirães Muito bom estado! C/ 4 quartos, 4 wc´s, 4 roupeiros embutidos, cozinha com móveis, despensa, 2 lareiras, pré-instalação de ar condicionado e painéis solares. Churrasqueira e forno. Garagem e quintal. 140.000,00€.T 964 160 608

Jornal do Centro11 | Junho | 2010 19

Page 20: Jornal do Centro - Ed430

CLASSIFICADOS | INSTITUCIONAIS

Moradia Isolada – Pertinho da CidadeTipologia T3, 3 wc´s, roupeiros embu-tidos, escritório, cozinha equipada, despensa. Aquecimento central a gasóleo e a lenha, arrumos, lavandaria, garagem fechada p 4 carros, quintal com área de 800 m2. Bom preço.T. 926 340 312 ou 919 255 516.

Moradia p/ reconstrução – Zona de Fragosela. Moradia toda em pedra para recuperar, com área coberta de 150 m2 e área descoberta de 70 m2. 50.000,00€ T. 964 160 608

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ARRENDA-SEEscritório no centro da cidade, 275€ T. 232 098 416 / 960 050 9492 Escritórios com Wc, 300€. T. 232 098 416 / 960 050 949

Loja. 100 m2,2 frentes. Bem localizada.700,00€T. 962 376 769

Escritorio. Junto ao tribunal.250,00€(AMI 8117)T. 232 410 390 Loja. 140 m2350,00€(AMI 8117)T. 232 410 390

Loja. Garagem com ligação interiorBoa localização900,00€(AMI 8117)T. 232 410 390

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TRESPASSA-SEBar/Pub. Óptima localização.Boa clientela. Bonita Decoração.

Bom negócio. (AMI 8117)T. 232 410 390

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1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 430 de 11.06.2010)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 430 de 11.06.2010)

Jornal do Centro11 | Junho | 201020

Page 21: Jornal do Centro - Ed430

DE JUNHO

A SETEMBRO

:: Natureza e Biodiversidade ::

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Duração 102 horas

Habilitação mínima 12º ano

Início Junho 2010 Setembro 2010

Horário Pós-laboral

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NECROLOGIA | INSTITUCIONAIS

Jorge Alves Alexandre, 67 anos, casado. Natural e residente em Aldeia de Carvalho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 7 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Alcafache.

Alexandrino Marques Tenreiro, 71 anos, viúvo. Natural e residente em Santo André, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 8 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Tiago da Silva Almeida, 25 anos, solteiro. Natural de Silgueiros e residente em França. O funeral realizou-se no dia 6 de Junho, pelas 8.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.

José Amaral Pereira, 60 anos, casado. Natural de Lageosa do Dão, Tondela e residente em Alemanha. O funeral realizou-se no dia 7 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Isabel Maria Amaral Costa, 39 anos, solteira. Natural de Angola e residente em Senhorim, Nelas. O funeral realizou-se no dia 8 de Junho, pelas 14.00 horas, para o cemitério nº 3, S. João da Madeira.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Maria da Anunciação Rocha, 76 anos, solteira. Natural de Figueiredo de Alva e residente no Lar da Misericórdia, S. Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 4 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Figueiredo de Alva.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

António Benjamim Caso Y Bulnes, 77 anos, casado. Natural de Espanha residente em Paraduça, Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Póvoa de Calde. Armando Lourenço Rouxinol, 84 anos, casado. Natural e residente em Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Calde. Maria da Anunciação, 88 anos, viúva. Natural e residente em Várzea de Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Póvoa de Calde.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Olinda Marques Mota, 89 anos, viúva. Natural de Mouraz e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Junho, pelas 10.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Carlos Alberto Fernandes dos Anjos, 85 anos, viúvo. Natural de Ranhados e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Junho, pelas 11.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

António Loureiro do Vale, 83 anos, casado. Natural e residente em Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 4 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Luís dos Santos Cardoso, 74 anos, casado. Natural

de S. João de Lourosa e residente em Coimbrões. O funeral realizou-se no dia 4 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de S. João de Lourosa.

José da Ascensão, 99 anos, viúvo. Natural de Bodiosa e residente em Oliveira de Baixo. O funeral realizou-se no dia 5 de Junho, pelas 17.45 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Maria Júlia Fonseca Vale, 86 anos, viúva. Natural de Orgens e residente em Viseu. O fune-

ral realizou-se no dia 6 de Junho, pelas 16.30 horas, para o cemitério velho de Viseu.

António Pereira Lopes, 72 anos, casado. Natural e residente em Fail. O funeral realizou-se no dia 6 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério local.

Gualdino Dias da Silva, 76 anos, viúvo. Natural de Vilarinho das Parinheiras, Chaves e residente em Póvoa de Abraveses. O funeral realizou-se no

dia 7 de Junho, pelas 15.30 horas, para o cemi-tério de Vilarinho das Parinheiras.

José Ferreira dos Santos, 76 anos, casado. Natural e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 8 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 430 de 11.06.2010)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 430 de 11.06.2010)

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Page 23: Jornal do Centro - Ed430

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

“Comecei com os 10 anos a aprender a arte do calçado com o meu avô e, desde sempre, foi o que aprendi a fazer”. Assim começa Manuel dos Santos Pereira a contar a his-tória da única profissão que exerceu e exerce na vida. Aos 80 anos continua a trabalhar em sua casa, na sua oficina artesanal de sapataria, onde aprendeu a fazer os primei-ros tamancos. Convidado pela Junta da Freguesia de Vila Chã de Sá, é o terceiro ano que vai ao Rossio, à Festa das Freguesias mostrar com muito orgulho a clássica arte de arranjar sapatos.

Manuel Pereira é o único sapateiro da aldeia que ainda resiste ao tempo, apesar do desaparecimento da profis-são com o alargamento da indústria do calçado. “Anti-gamente tinha muitos clientes, inclusive de outros con-celhos. Agora são poucos por causa das feiras, do comér-cio dos chineses e dos ciganos, o que veio acabar o que faço”, diz fazendo um balanço do seu trabalho ao longo dos tempos.

Manuel Pereira recorda também o tempo em que fazia “noites directas a trabalhar e que, por ser tanto o trabalho, demorava 2 ou 3 dias para entregar um sapato”. O sapatei-ro “artesanal” continua a dar “alma” a mais uma profissão nobre em vias de extinção mas para ele já há um sucessor: o filho, que também se interessou pela arte. VD

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

Erros vegetais da minha (nossa) cidadeViseu cidade jardim,Plantada entre pinheirais, Cheiras a cravo e a jasmim E por ti são os meus ais.

Escrevi, de improviso (há um ror de anos...), num exame de português, ao deitar o olho para fora da sala de aula e ao ver o Jardim de Santo António [em Viseu] que estava em frente.

Hoje já não cantaria assim – apesar de seus jardins floridos e bem cuida-dos – chamar-lhe-ia, provavelmente, cidade do arvoredo inadequado, pelo pouco cuidado posto na escolha das espécies plantadas, nas praças e nas artérias.

E isto, porque umas vezes (no Ros-

sio) são uns monstros vegetais de tal porte que escondem (toda) a beleza arquitectónica do lugar e convidam ao ócio. Outras, porque as deixaram sel-vaticamente entregues a si mesmas, ao ponto de taparem a iluminação noctur-na. Gasta-se energia, não para dar luz à rua, mas às folhas das árvores (Aveni-da da Europa e outras). Noutros casos, porque os espécimes vegetais planta-dos, em tempo de polinização, provo-cam alergias sendo, por isso, impró-prios para locais com presença huma-na.

Porém tudo tem solução, haja vonta-de e coragem para tal!...

José Calema

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FOTO DA SEMANA

Ninhada de três machos, arraçados de Border Collie, com cerca de 2 meses. Foram encontrados esta semana junto ao cadáver da mãe, que tinha sido atropelada. Estão vacinados.

Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

Maria Idália dos Santos viveu quase 80 anos sem luz eléctrica numa casa escura de 20 metros qua-drados, na aldeia de Gran-jinha, Freguesia de Sever, Moimenta da Beira. Na se-mana passada, a electrici-dade chegou e Maria Idália chamou-lhe “um milagre”. “O milagre” surgiu graças à solidariedade de uma vizi-nha que se prontificou ce-der-lhe luz sem pedir nada em troca. A Câmara Mu-nicipal cedeu o fio eléctri-co e efectuou a operação, mas durante anos, a idosa perdeu a conta aos apelos feitos às entidades para lhe colocarem luz em casa.

Esta fêmea de pequeno porte tem cerca de 3 meses. Está vacinada e desparasitada. Será esterilizada aos 6 meses. É muito pequenina e brincalhona, ideal para lidar com crianças.

Este macho tem cerca de 3 meses e é de porte pequeno. Está vacinado e desparasitado. Ideal para conviver com crianças e para viver em apartamento.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOSDE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

GENTE DA NOSSA TERRA > MANUEL DOS SANTOS PEREIRA, 80 ANOS, SAPATEIRO

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Jornal do Centro11 | Junho | 2010 23

Page 24: Jornal do Centro - Ed430

A A Conferência decorre no Hotel Severino José, em Tondela, entre as 9h30 e as 13h00

“Emprego & Formação, Rumos e Desafios” é o tema da conferência que o Jornal do Centro (JC) e a Rádio Noar promovem na próxima quinta-feira, dia 17, no Hotel Severino José, em Tondela.

“Num momento em que a manutenção e a criação de postos de tra-balho se assume como uma das grandes priori-dades nacionais, as pa-lavras emprego e forma-ção ganham particular

relevo. E nós, conscien-tes da responsabilidade social que a todos assiste, decidimos levar a afeito uma conferência sobre o tema”, explica o director do JC, Pedro Costa.

A conferência integra-se num ciclo de debates que estão a decorrer há cerca de um ano. O pró-ximo encontro tem a par-ticularidade de descen-tralizar o projecto, tal como tinha sido anun-ciado, ao decorrer em

Tondela (pela primei-ra vez fora da cidade de Viseu). Uma segunda novidade é o facto de ser um programa conjunto Jornal do Centro/Rádio Noar. Uma organização que surge na sequência de um projecto que visa potenciar sinergias entre os dois órgãos de comu-nicação (ambos do gru-po Lena Comunicação) e que está igualmente a ser desenvolvido desde o ano passado.

JORNAL DO CENTRO11 | JUNHO | 2010Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 11 de Junho, aguaceiros. Temperatura máxima de 19ºC e mínima de 12ºC. Amanhã, dia 12 de Junho, sol. Temperatura máxima de 21ºC e mínima de 12ºC. Domingo, dia 13 de Junho, pouco nublado. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 13ºC. Segunda, dia 14 de Junho, aguaceiros. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 13ºC.

tempo: nublado

Sexta, 11 Aguiar da Beira∑ Festa de encerramento do projecto “Como Peixinhos na Água”, com 300 crianças do Pré-Escolar e do 1º Ciclo, nas Piscinas Municipais, durante o dia.

Penalva do Castelo∑ Início do programa “Flor de Lótus”, um fi m-de-semana especial, no Hotel Casa da Ínsua, com um programa de “libertação das tensões diárias”.

Viseu∑ “À Conversa com [a coreógrafa] Vera Mantero e Convidados”, moderada pelo director artístico do Teatro Viriato, Paulo Ribeiro, às 19h00, no Teatro Viriato.

Sábado, 12 Viseu∑ 18ª Gala dos Prémios da revista Anim’Arte, às 21h30, no Auditório Mirita Casimiro.

∑ Concerto Sinfónico-Coral, às 21h15, na Igreja Paroquial de Coração de jesus, organizado pelos Coral Lopes Morago, Coral de Abraveses e a Sociedade Filarmónica de S. Pedro do Sul.

Domingo, 13 S. Pedro do Sul∑ II Mercado das Aldeias, na Freguesia de Sul, entre as 12h00 e as 18h30. Venda de produtos da terra, artesanato, doçaria e artesanato ao vivo.

∑ “Alameda (com) Vida”, espectáculo às 17h00, na Alameda D. Duarte de Almeida, com o Grupo de Cantares de Paredes Velhas e o Grupo de Cantares de Levides.

agenda∑Sorte moral

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

O nazismo foi Aus-chwitz mas foi tam-bém Buchenwald, foi o extermínio em mas-sa dos judeus mas foi também o assassínio de comunistas, de so-cialistas, de homosse-xuais, de ciganos, de deficientes.

E isso aconteceu na Alemanha da filosofia e da música, na Alema-nha que, com Bismark, foi pioneira na protec-ção dos mais fracos e explorados, na Alema-nha onde nasceu o es-tado providência, ain-da no séc. XIX.

O tempo sara as fe-ridas mesmo as que em 1945, no f inal da 2ª guerra mundial, es-tavam em carne viva. A Alemanha recons-truiu-se mergulhada na culpa colectiva e pagou um preço alto pela barbárie que co-meteu.

Por exemplo, a “polí-tica agrícola comum”, com o seu cortejo de subsídios e irraciona-lidade económica, foi uma suave ferramenta usada para que a Ale-manha pagasse indem-nizações de guerra à França.

Depois de o muro de Berlim ter caído, o chanceler alemão Helmut Kohl falou da “graça do nascimento

tardio”. A maioria dos alemães já não podia ser acusada de ter al-guma coisa a ver com Auschwitz.

A i s to c h a m a-se “sorte moral” – viver um tempo de escolhas fáceis entre o bem e o menos bem. Para ser ainda mais explícito: é uma “sorte moral” viver-se um tempo em que não se abrem concursos para o lu-gar de guarda em Aus-chwitz.

Quando os alemães trocaram o seu forte marco pelo euro, fize-ram uma profissão de fé na “Europa” e continua-ram a fornecer milhões em fundos comunitá-rios para os países cor-ruptos do sul. Fundos esses que foram derre-tidos alegremente.

A actual turbulência do euro acaba de tor-nar evidente aos ale-mães que o seu euro-peísmo militante valeu de pouco e a ”Europa” mete água por todos os lados.

Os alemães, que ago-ra têm a “sorte moral” de já não sentirem nem terem que sentir as culpas da guerra, vão assumir sem com-plexos o seu lugar no mundo.

A “Europa” que se precate.

http://twitter.com/olhodegato

Jornal do Centro e Rádio Noar debatem Emprego e FormaçãoDescentralizar ∑ O ciclo de conferências alarga-se ao distrito

ViseuForum ViseuZona de restauração

Num espaço decora-do de forma especial, vão poder ver-se to -dos os jogos. Há ofer-ta de brindes, pinturas faciais e outras anima-ções, durante as parti-das.

Palácio do GeloTerraços Ecrã Gigante,

nos terraços do centro comercial, com a trans-missão de todos os jo-gos.

Pastelaria HortaEsplanada da Rua For-

mosa. Transmissão de todos os jogos em ecrã gi-

gante, no interior da pas-telaria ou na esplanada.

MangualdeTasquinhas. O even-

to “As Tasquinhas vão à Cidade” vão estar na Avenida Conde D. Hen-rique com animação diá-ria e garantem a trans-missão dos jogos, todos

os dias, entre as 12h30 e as 00h00.

SátãoCine-Teatro Mu-

nicipal. Num ambien-te desportivo e de fes-ta, pode assistir-se em ecrã gigante aos jogos do Mundial. A entrada é gratuita.

NelasPortugal/Brasil,

dia 25. Enquanto de-correm as festas da vila (23 a 27 de Junho), a au-tarquia transmite em ecrã gigante o grande jogo da Fase de Grupos, Portugal/Brasil, no lar-go da Câmara Munici-pal.

Os melhores locais para ver o Mundial