jornal do centro - ed433

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À conversa “Começa a ser altura de Canas ter o seu lugar na câmara [de Nelas] por direito” Luís Pinheiro, presidente da Junta de Freguesia de Canas de Senhorim Publicidade Publicidade Processo das SCUT gera mal-estar no distrito pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 09 pág. 14 pág. 15 pág. 16 pág. 18 pág. 20 pág. 21 pág. 22 pág. 23 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 02 de Julho de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 433 1,00 Euro (IVA 5% incluído) Penalva do Castelo ETAR desligada faz esgotos correrem directos para o Dão página 10 Proposta do Governo de isentar utentes de seis concelhos atravessados pelas A25 e A24 indigna S. Pedro do Sul | página 6 | página 9 Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Pais, filhos e avós juntos contra fecho das escolas Digressão Adriana Calcanhoto ao vivo no Adro da Sé de Viseu página 17 Nuno Ferreira Nuno Ferreira página 8

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Jornal do Centro - Ed433

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Page 1: Jornal do Centro - Ed433

À conversa“Começa a ser altura de Canas ter o seu lugar na câmara[de Nelas] por direito”Luís Pinheiro, presidenteda Junta de Freguesia de Canas de Senhorim

Pub

licid

ade

Pub

licid

ade

Processo das SCUT gera mal-estar no distrito

pág. 02 pág. 06 pág. 08pág. 09pág. 14 pág. 15 pág. 16pág. 18 pág. 20pág. 21pág. 22pág. 23

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário02 de Julho de 2010Sexta-feiraAno 9N.º 4331,00 Euro(IVA 5% incluído)

Penalva do CasteloETAR desligada faz esgotos correrem directos para o Dão

página 10

∑ Proposta do Governo de isentar utentes de seis concelhos atravessados pelas A25 e A24 indigna S. Pedro do Sul | página 6

| página 9

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Pais, filhos e avós juntos contra fecho das escolas

DigressãoAdriana Calcanhoto ao vivo no Adroda Sé de Viseu

página 17Nun

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praçapública

palavrasdeles

r Há 15 dias que uma empresa [de Mortágua] procura nove empregados e não os consegue recrutar. É porque, porque... e por outras coisas mais que a gente não entende”

Afonso AbrantesPresidente da Câmara Municipal de Mortágua

(Rádio Noar, 30 de Junho)

r Fechar uma escola é fechar uma aldeia. O Governo não sabe onde fica Calde”

Herculano GonçalvesPresidente da Junta de Freguesia de Calde, Viseu

(Reunião da Assembleia Municipal de Viseu, 28 de Junho)

r [O Turismo do Centro] gosta mais de apoiar os carnavais e infelizmente as Cavalhadas [de Vildemoinhos] não receberam apoio nenhum, o que é uma pena”

José CoelhoPresidente da Associação das Cavalhadas de Vildemoinhos

(Rádio Noar, 25 de Junho)

r Em momento algum ouvi o Governo a dizer que vai colocar em dia os pagamentos atrasados às empresas. Onde está a palavra de ordem pagar, pagar?”

Almeida HenriquesDeputado por Viseu

(Diário As Beiras, 26 de Junho)

Factos sobre asportagens nas SCUTs

Bilhete Postal

1. António Mexia, Minis-tro do Governo PSD/CDS, defendeu em Janeiro de 2005 a cobrança de portagens nas SCUTs através de pórticos e de identificadores colocados nos veículos.

2. O PS disse ontem e diz hoje que deve haver uma discrimi-nação positiva nos municípios com índices socioeconómicos inferiores à média nacional.

3. O deputado Almeida Henriques, do PSD, disse a 16 de Junho de 2010: “O mínimo que se espera é que [socialis-tas] cerrem fileiras connosco na luta contra as portagens na A25 e A24.”

4. Pedro Passos Coelho disse através de Miguel Relvas, Se-cretário-Geral PSD, no dia 22

de Junho de 2010: “Ou pagam todos ou não paga nenhum”. Isto é, o PSD quer portagens em todas as SCUTs.

5. José Luís Arnault (lem-bram-se dele?) disse a 22 de Junho, na SIC, que todas as SCUTs devem ter portagens.

5. O Primeiro-Ministro re-feriu a este propósito que não concorda com a posição do PSD, mas admite dialogar des-de que haja discriminação po-sitiva para os residentes e em-presas.

7. Eu, continuo a defender que as SCUTs devem servir para combater assimetrias, não penalizando, pelo seu uso, pes-soas e empresas do interior.

Conclusões: Cada eleitor sa-berá tirar as suas!

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

O logrodo costume

A utilização de auto-es-tradas sem custos para o utilizador (SCUTS) é o exemplo vivo de forma como os governantes so-cialistas tratam com ligei-reza assuntos da máxima importância para o futuro do país. Há 13 anos, o Eng.º Cravinho criou as SCUT’S ao mesmo tempo que pro-metia solenemente que a sua utilização seria de bor-la. Aqui começava um lo-gro. É logro porque deu-se a aparência de gratuida-de quando custa aos co-fres do Estado cerca de 700 milhões /ano. É logro por-que, face às novas acessibi-lidades, as estradas secun-dárias foram deixadas ao

abandono e sem o mínimo de manutenção. É, igual-mente, logro porque mui-tas populações e entidades programaram a sua vida/actividade em função de promessas irrealistas e ir-responsáveis reafirmadas, na última campanha eleito-ral para as legislativas, por José Sócrates. As SCUTS constituem o melhor exem-plo – pelas piores razões! – daquilo que se separa o PS do PSD. Enquanto os socia-listas pautam a sua gover-nação pelo laxismo, “fuga em frente” e decisões que hipotecam as gerações fu-turas, ao PSD cabem sem-pre a tarefa seguinte: liqui-dar as contas. É o costume!

Continuo a defender que as SCUTs devem servir para combater assimetrias”

Muitas populações e entidades

programaram a sua vida/actividade

em função de promessas

irrealistas e irresponsáveis”

Ao longo dos últimos anos o Esta-do e o Orçamento de Estado, prin-cipal instrumento de política à dis-posição dos governos, têm sido usados como a “vaca sagrada” do financiamento de projectos priva-dos de grande envergadura e tem gerado mais-valias muito signifi-cativas sobretudo aos designados Grupos Económicos do Regime. As Parcerias Público Privadas (PPP) são disso um bom exemplo, a pro-pósito da recente polémica sobre as portagens das SCUTS, como tam-bém o são os designados PIN - Pro-jectos de Interesse Nacional, cria-dos durante o ano de 2005. Quer as PPP quer os PIN são hoje grandes

responsáveis pelo enorme desastre das nossas contas públicas, sobre-tudo pela enorme perda de receita fiscal que fizeram gerar aos cofres do Estado.

Os PIN, em particular, foram cria-dos numa perspectiva altruísta do “interesse público”. A prática mos-trou que cerca de um terço dos pro-jectos se instalou em áreas protegi-das, quer da Rede Natura, quer da Reserva Ecológica Nacional. Vários implicaram a suspensão do PDM para alteração do uso do solo (um deles situado em Viseu), outros tan-tos integraram a Reserva Agrícola Nacional. Feitas as contas os pro-jectos aprovados para um terreno

em Rede Natura faz disparar o pre-ço do metro quadrado do terreno de 20 cêntimos para 2000 euros. A especulação fundiária é gigantesca. A simples permissão da passagem de um terreno de reserva ecológica ou agrícola nacional para urbanizá-vel multiplica por 20.000% o valor desse terreno. A título de exemplo na Península de Tróia um hectare de pinhal que antes valia 2500 euros passa a valer 5 milhões de euros com um alvará de loteamento.

A prática mostrou afinal que em nome do interesse público se de-senvolveram esquemas privadas de financiamento de grandes ne-gócios tendo estes sido altamen-

te lesivos do bem-estar colectivo. Os PIN, tal como as PPP, têm ser-vido para favorecer a actuação de grandes Grupos Económicos que vivem na sombra do Governo e dos dinheiros públicos, procurando es-tes obter um ambiente de protecção e de favorecimento para o desen-volvimento da sua actividade, me-lhorando o seu nível de bem-estar, mas prejudicando de forma signifi-cativa o bem-estar colectivo, quer no quadro de redução e fuga a im-postos, quer na obtenção de subsí-dios, disposições regulamentares e outros instrumentos políticos que são usados para elevar o bem-estar de um Grupo.

Opinião

Os PIN. Projectos de Interesse Nacional?

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

Jornal do Centro02 | Julho | 2010

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Os “camelos” da bossaA Bossa do Camelo foi o nome dado há pou-

co mais de três anos a uma curva perigosis-sima na nova A25, na zona de Fragosela, con-celho de Viseu. O seu ângulo é tão apertado (para uma auto-estrada) que houve necessi-dade de impôr a redução da velocidade máxi-ma no local para os 80 quilómetros por hora, em vez dos normais 120.

Existe mesmo um radar, bem visível e pre-viamente assinalado, cuja instalação terá por objectivo que os condutores tenham cuida-do para evitar possíveis acidentes. E não só. Quem ultrapassar os 80 quilómetros por hora é assinalado e depois fotografado e multado.

Mas as coisas assim explicadas até pare-cem um conto cor-de-rosa. Pergunta-se: Por-

que é que numa auto-estrada (das que agora estão no rol de ter portagens electrónicas ou outro sistema qualquer que surja da constela-ção mental e super-inteligente de quem man-da), em que a velocidade máxima ultrapassa os 120 quilómetros por hora, se faz uma cur-va assim?

Muitos, os que conhecem os meandros do poder, perceberam logo que se tratou de uma questão de influências baseadas na economia, quer tenha sido de custos (para a criação da nova auto-estrada entre Aveiro e Vilar For-moso) ou de outros e eventuais interesses de residentes por onde passa a nova via.

Agora, o processo parece repetir-se. Quem manda - os partidos políticos do po-

der - apressa-se a arranjar soluções para co-brar portagens nas ironicamente chamadas “SCUT” (um sistema hipocritamente cha-mado de Sem Custos para o Utilizador), tam-bém há anos houve pressa para criar uma auto-estrada que substituísse o IP5, a estra-da da morte.

Quem, por distracção ou outra razão qual-quer, ultrapassa os 80 quilómetros por hora na Bossa do Camelo paga a multa obrigatória. São milhões de euros por ano que o Estado ar-recada com isso. E vai arrecadar mais ainda com as novas portagens à custa de “camelos”, que não protestam pela Bossa e deixam quem manda “brincar” e “inventar” formas de ultra-passar a crise económica.

editorialF

Está a pensar ir de fériaseste Verão?

Importa-se de

responder?

Embora em alguns locais, em Portugal, seja mais caro passar férias do que no estrangeiro, este ano optei por fi-car por cá. Por causa da crise esta é uma opção que eu, e a grande maioria das pessoas, considera cada vez mais, na hora de decidir o local de férias.

Sim, vou de férias para Espanha. A crise e a contenção de gastos não me fazem diferença. Acho que as pessoas têm de se organizar, planear e reduzir as despesas em outras coisas menos importantes. Foi isso que fiz.

Ann MutangaEstudante

António AlmeidaDesempregado

Quando os meus filhos eram pequenos ia de férias todos os anos. Agora já não costumo ir. Este ano, por exemplo, devido à crise, não vou sair de Viseu.

Lúcia CardosoEngomadora

Não, porque não tenho condições económicas para o fazer. Não há dinheiro para esses gastos e acho que, este ano, a maioria das pessoas não vai de férias.

António MarquesReformado

estrelas

Carlos EstevesPresidente da Câmara

Municipal de Penedono

O Rugby Clube Viseu sagrou-se Campeão Nacional de Equipas Emergentes. O título foi con-quistado, na última jornada, em Coimbra, frente à equipa de Abrantes. É a cereja em cima do bolo, de um trabalho que cresceu a olhos vistos durante a época que agora termina.

Rugby Clubede Viseu

números

24mil

O Teatro Ribeiro da Con-ceição, em Lamego recebeu 24. 196 pessoas entre Janeiro e Maio deste ano. Um núme-ro que ultrapassou as expec-tativas e que se justifica com a qualidade da programa daque-la sala de espectáculos da res-ponsabilidade da autarquia.

António Carlos Figueiredo

Presidente da Câmara Municipal de S. Pedro

do Sull

A ironia do presidente da Câ-mara Municipal de S. Pedro do Sul, António Carlos Figueiredo, ao afirmar que vai portajar as es-tradas municipais, torna eviden-te a trapalhada em que se está a tornar o processo das portagens nas SCUT. Se portagens já é uma coisa do passado, a discriminação positiva mais parece um processo da idade média.

A Feira Medieval de Penedo-no podia ser igual a muitas ou-tras que se vão encenando de Norte a Sul do país. Mas a autar-quia tem a capacidade de inovar a cada edição. Este ano, os visitan-tes podem apreciar uma réplica de uma torre de assalto medie-val da Idade Média, já este fim-de-semana.

José [email protected]

Jornal do Centro02 | Julho | 2010

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

José [email protected]

Raquel [email protected]

Vanina Dias (estagiária)

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 ViseuTelefone 232 437 461Fax 232 431 225

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

O mundial de futebol que decor-re na África do Sul, desporto que mobiliza multidões, é uma mos-tra da nata futebolística interna-cional. Oportunidade única para muitos dos nossos bons jogado-res se poderem exibir, usufruin-do daquele palco para granjear novos fãs e reforçar a sua imagem de marca como futebolista. Para isso é preciso que os futebolistas estejam atentos ao que os rodeia e auscultem o que lhes dizem. Tra-balhar, e muito, é a primeira pre-missa para o sucesso. Trabalhar, e muito, é a segunda premissa para o sucesso. Trabalhar, e muito, é terceira premissa para o sucesso. É pois, para mim, com base nes-ta tríade que se pode conseguir o êxito: trabalhar, trabalhar, traba-lhar. Tudo o que vá para além dis-to será um puro artefacto orna-mental! Ou talvez não! Observei que muitos dos nossos futebolis-tas eram portadores de ausculta-dores, um instrumento de traba-lho complementar ao seu equipa-

mento nacional, e questionei-me sobre isso. Pensei, para que ser-vem os auscultadores? Coloquei duas hipóteses. Ser um meio de comunicação entre a equipa ou ser apenas um ornamento extra do equipamento nacional. Em mi-nha opinião, brilho ornamental não dá nenhum ao equipamen-to das quinas, pelo contrário. Ser usado como meio facilitador da comunicação deixa-me algumas dúvidas. Isto porque o resulta-do final, mau de mais para o 3º país do ranking da FIFA, assim o demonstra. Houve futebolis-tas que não estiveram sintoniza-dos na mesma música. Falaram mais do que jogaram. Ambicio-naram mais do que trabalharam. Aparentaram mais do que traba-lharam. Ou então, pode ter acon-tecido, os auscultadores não se-riam de boa qualidade e ter havi-do dificuldade na comunicação. Pode ser verdade. Mas não terá sido por falta de dinheiro para adquirir outro melhor. Uma se-

lecção que fez um sacrifício tão grande para suportar uma diária por atleta tão dispendiosa, com o dinheiro de um país em situação financeira asfixiante, como acon-teceu com a nossa, também fazia mais um sacrifício e facilmente adquiria um bom ornamento co-municacional. Ou será que fomos interceptados nas mensagens e decifraram a nossa táctica? Como aprendemos com os erros, para a próxima, a minha sugestão é que os auscultadores não façam par-te do equipamento português e o predomínio seja o emblema das quinas e as cores nacionais. Se isto acontecer iremos, com cer-teza, contribuir para a diminui-ção de perturbações auditivas nos nossos atletas, impediremos que nos detectem a táctica, os atletas estarão mais concentrados e sem a preocupação com o ornamento. Mostraremos, assim, mais preo-cupação com Portugal colectivo em detrimento do postal indivi-dual nacional.

Para que servem os auscultadores dos jogadores?Opinião

José CostaProfessor Coordenador ESSV/IPV

Médico [email protected]

é preciso que os futebolis-tas estejam atentos ao que os rodeia e auscultem o que lhes dizem”

José BastosDocente na Escola Superior de

Tecnologia e Gestão de Viseu

Uma das formas de promoção e divulgação dos produtos e serviços junto do consumidor é a prestação do serviço ou a oferta do produto sem que o consumidor tenha de despender qualquer montante. É o mercado do GRÁTIS.

Esta técnica de conquista de con-sumidores por parte das empresas não tem nada de inovador ou se-quer é estranha no mundo dos ne-gócios e nas técnicas de marketing. A sua utilização tem, no entanto, de ser criteriosamente formulada. O consumidor pode rejeitar uma marca por associá-la a uma infe-rior qualidade ou segurança. Por outro lado, nem todos os serviços ou produtos se adaptam a este tipo de forma de divulgação ou “comer-cialização”.

Muitas abordagens agressivas de preços foram seguidas duran-te o século XX. Com a dificuldade de escoar, o excesso de oferta em relação à procura desde o final do

século XX, os markteers levaram ao limite a redução dos preços. Em alguns produtos ou serviços vale-ria a pena a oferta dos mesmos se se conseguisse alterar o modelo de negócio e as receitas adviessem de serviços exteriores ao negócio principal.

Existem quatro modelos de ne-gócio GRÁTIS. O primeiro modelo é conhecido como o de venda cru-zada directa, em que um produtor oferece um produto ao consumi-dor, ao mesmo tempo que cobra por outro – “compre um leve outro grátis”; o segundo modelo é conhe-cido pelo modelo das três partes, em que o produtor disponibiliza conteúdos grátis ao consumidor e recebe apenas dos anunciantes o pagamento de espaço publicitário e os anunciantes mostram produ-tos ou serviços que o consumidor irá pagar. Este modelo foi poten-ciado pela Web e nos meios de co-municação social – os jornais gra-

tuitos são um exemplo; o terceiro modelo é conhecido como “Free-mium”. Neste modelo o produtor vende a alguns consumidores um produto “Premium”, mas ao mes-mo tempo, disponibiliza uma ver-são grátis a muitos outros consu-midores – os softwares são exem-plo deste tipo de negócio; o quarto modelo encontra-se nos merca-dos não monetários – neste os ar-tigos são grátis e a única coisa que se recebe é atenção, satisfação e reputação. São exemplo deste mo-delo de negócio, as economias de oferta, a troca de trabalho (desde o voluntariado até aos testadores de software) e a pirataria, em que se disponibilizam conteúdos digitais recebendo dos anunciantes.

Este mundo do grátis ainda está no início. Principalmente nos con-teúdos digitalizáveis, a evolução do mercado será para a passagem dos modelos de negócio tradicionais para os modelos “freemium”.

O mundo do grátis

Este mundo do grátisainda estáno início”

Clareza no pensamento(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

ErrataPor lapso, no Directório do En-

sino Superior 2010 editado na edi-ção número 432 de 25 de Junho, o

Jornal do Centro omitiu o cur-so de Serviço Social na oferta de cursos do Centro Regional das

Beiras da Universidade Católica Portuguesa. Aos leitores e aos vi-sados as nossas desculpas.

Jornal do Centro12 | Fevereiro | 2010

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abertura texto ∑ José Lorena

Não é ainda exacto o sistema que vai ser adoptado para as portagens nas “SCUT” portuguesas. O que se sabe é que quer ser evitado o sistema de portagens físicas, com portageiros em pequenos gabinetes, como funciona nas auto-estradas con-vencionais. Assim, desde os chips a colocar nos automóveis, até à fotografia do

carro sem chip para envio posterior da conta para casa, as al-ternativas ainda não estão decididas.

O que se sabe também é que se quer evitar que os resi-dentes em concelhos directamente próximos das “SCUT”, e também as empresas, não paguem a sua utilização pró-xima. O cálculo é feito a partir do rendimento de cada região.

Mas surge também a polémica com os concelhos não “tocados” por “SCUT” e que não estão incluídos na pro-posta de isenção. No distrito de Viseu, o autarca de S. Pedro do Sul - cujo concelho não “toca” nem na A24 nem na A25, mas está próximo - já ameaçou, por isso, portajar as estradas municipais...

As chamadas auto-estradas Sem Custo para o Utilizador (SCUT) vão finalmente começar a ser pagas em Portugal. São sete em todo o país, duas delas a atravessar o distrito de Viseu - a A25, na rota do que foi o IP5, entre Vilar Formoso e Aveiro, e a A24, a via que de-veria unir Chaves e Figueira da Foz, mas que apenas possui um pequeno troço entre Coimbra e aquela cidade litoral e “uma das maiores obras realizadas em Portugal”, como se referiu um dia o actual Presidente da República, Cavaco Silva, ao lanço entre Viseu e Chaves.

A previsão do actual Governo atira para o início de 2011 o paga-mento de portagens nas “SCUT” que atravessam Viseu. Mas a his-tória deve ser contada.

As auto-estradas SCUT nasceram, como conceito, e mesmo fisica-mente, no governo socialista de António Guterres, sendo então ministro das Obras Públicas João Cravinho. Tudo foi feito com muito cuidado. Os concessionários passaram a ser pagos pelo Orçamento de Estado em função do tráfego, através de porta-gens virtuais.

Desde sempre as “SCUT” estiveram envolvidas em polémica. A fractura de opiniões era só uma: quem deve pagar a auto-estrada? O seu utilizador ou o contribuinte? Entretanto, todos os anos a factura das “SCUT” foi aumentando.

A questão nunca deixou de estar no plano político. Os gover-nos, quer socialistas, quer social-democratas, nunca chegaram a um consenso viável na Assembleia da República para um sis-tema de cobrança de portagens nas “SCUT”. Eram ameaças sucessivas, com os partidos a defenderem os seus interesses eleitoralistas, reduzindo o timbre das promessas iniciais.

Só que, com o advento da crise económica, a União Europeia exigiu medidas aos países da periferia do Velho Continente para recuperarem da crise.

Em Portugal surgiu, para isso, o Plano de Estabi-lidade e Crescimento (PEC). Ora, a in-trodução de portagens nas “SCUT” não é mais do que uma das alíneas do PEC. Com esta medida, o Gover-no pretende arrecadar mais de 100 milhões de euros por ano.

O lançamento das portagens nas au-to-estradas “SCUT” não tem corrido como o Governo de Sócrates tem dese-jado. As três do Norte do País deveriam ter começado a ser pagas ontem, dia 1 de Julho. Mas só o deverão ser a partir de 1 de Agosto, se houver entendimento entre o PSD e o PS.

SCUT’S de Viseupagas em 2011

O conceito e as opiniões

“Se o Governo quer desviar os utilizadores das auto-estradas para as estradas municipais, também nós pomos uma portagens nessas vias para pagar a sua manutenção”.“É absurdo! É uma brincadeira S. Pedro do Sul pagar porta-gens. O PSD e o PS estão a brincar ao gato e ao rato”.António Figueiredo

Presidente da C. M. de S.Pedro do Sul

“Os recentes desenvolvimentos na Assembleia da República e a vontade que o Governo tem de promover um diálogo político fizeram com que adiássemos por 30 dias a medida de cobrar portagens [nas primeiras três

“SCUT” do Norte do País]”.Paulo CamposSecretário de Estado das

Obras Públicas

“Parece mal a proposta de isenção apenas dos concelhos que estão mais próximos das “SCUT”. É uma ideia estranha e não acho que seja esse o caminho que se deve seguir neste processo”.

Francisco LopesPresidente da Câmara Munici-

pal de Lamego

“O PSD está a usar chantagem e hipocrisia intolerável. O presidente da Assembleia Muni-cipal de Viseu exige uma coisa cá [isenção para empresas e moradores] e , como vice-presidente

da bancada social-democrata na Assembleia

da República exige outra”.José Junqueiro

Presidente da Federação Distrital de Viseu do PS

“A minha posição é clara em Viseu e em Lis-boa, ou seja, penso que é importante o princípio da universalidade do utilizador-pagador. Quem

é incoerente é José Junqueiro por ter andado a dizer durante duas campanhas eleitorais que não haveria portagens e agora dá o dito pelo

não dito”.

Almeida HenriquesPresidente da Assembleia

Municipal de Viseu

“O sistema de chip é uma embrulhada de todo o tamanho. Mas já não me admi-rou com esta confusão. Quando vemos um Governo a cortar na saúde e na educação penso que

tudo é possível”.

Luís VasconcelosPresidente da Câmara de

Oliveira de Frades

Jornal do Centro02 | Julho | 20106

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O que é feito do Movimento de Restauração do Concelho de Canas de Senhorim? Atravessa, como atra-

vessou ao longo da sua his-tória desde o 25 de Abril, mais um momento menos bom. Como movimento que é, tem flutuações por-que depende sempre da vontade de terceiros, neste caso da Assembleia da Re-pública ou, quando mui-to, dos partidos políticos e da sua vontade de fazer, ou não, o movimento andar. Quando peguei no Movi-mento, em 98, havia vonta-de da parte do PSD de re-solver o problema de Ca-nas de Senhorim (elevar a concelho) e, também por isso, peguei no Movimento de alma e coração e tentei ao máximo fazer com que cumprisse o seu objectivo: tornar Canas concelho. Há uns 20 anos atrás, o Mo-vimento também apoiou o dr. José Correia [antigo presidente da Câmara de Nelas] por perceber que, na altura, não tinha outra alternativa. Teria as portas abertas e a chama acesa, mas teria que ocupar um lugar na câmara. Um dos meus antecessores, o dr. Mota Veiga, foi vereador na Câmara [de Nelas], du-rante três mandatos.

Na altura indicado pelo Mo-vimento?Indicado pelo Movimen-

to. O próprio Movimento teve as suas flutuações po-líticas naturais.

A certa altura não se trans-formou numa luta pessoal entre José Correia e Luís Pinheiro?De maneira nenhuma.

Sempre disse que, para pe-gar no Movimento, ia lu-tar a sério pelo concelho e dizer a verdade às pes-soas sem andar em joga-das políticas. Nessa altu-ra houve um desaguisado grande entre mim e o dr. José Correia, mas foi um desaguisado político nun-ca foi, do meu ponto de vista, pessoal. Ele era con-tra tudo e contra todos que lhe batessem o pé, que lhe dissessem não, ou sequer que não lhe abanassem as orelhas como se costuma dizer.

Dizia-se na altura que se de um lado não estivesse José Correia e do outro Luis Pi-nheiro, o processo podia ter ido por outros caminhos. Claro. Hoje está outra

pessoa na Câmara e eu tive outra postura. O pro-blema não era meu. Viu-se a derrota humilhante que o dr. José Correia teve ago-ra quando se apresentou a eleições, passos quatro anos.

Percebeu o reaparecimento de José Correia?

Ele não gosta de perder, nem a feijões. Foi vergo-nhoso, mas fez-lhe bem.

Hoje, o Movimento e a Junta de Freguesia de Canas de Se-nhorim, da qual é presidente, confundem-se?Hoje sim.

É benéfico?Neste momento começo

a pôr a questão se é ou não benéfico. Neste mandato, em 2009, a minha candi-datura fez-se pelo Movi-mento, porque continuo a ser o líder do Movimento, embora esteja um pouco espartilhado na ala mais dura da luta mais afincada, que não quer perceber que é preciso, às vezes, recuar para se tomar balanço.

Mas há divisões.Como tudo, na altura

quando havia luta também tinha muita gente contra, o fecho das urnas… são mi-norias que têm que ser res-peitadas, mas o Movimen-to tem que saber avançar. A Junta tem trabalhado nos últimos quatro anos com a Câmara e fizemos muita obra em Canas im-prescindível. É importan-te que se perceba que o que se passou em Julho de 2003 foi um desrespeito to-

tal da parte da Presidên-cia da República na altu-ra, o dr, Jorge Sampaio, por uma vontade inequívoca da Assembleia da Repúbli-ca. Só o Partido Socialista é que votou contra na al-tura e votou a favor de Fá-tima. Aí eu culpo-me, foi um erro gravíssimo, não ter apertado com o Pre-sidente da República, em Lisboa entre 3 de Julho e 31 de Julho.

Voltou a falar com o Jorge Sampaio?Voltei, mais uma vez.

Ele arrependeu-se, pelo menos foi o que me disse. Disse que iam tentar resol-ver a situação. Estou à es-pera de resposta, até hoje. Não estava à espera des-ta facada do Presidente da República de então.

Quando hoje já se fala na fusão de concelhos, como é que continua com essa ideia?O problema da divisão

administrativa tem 100 anos, vem do Mouzinho da Silveira e isto não pode continuar desta forma. Hoje há cidades que não são sede de concelhos, há concelhos completamente definhados, há vilas maio-res que as sedes do conce-

lho, portanto, há que rea-justar. Nós devemos con-tinuar a reivindicar o concelho de Canas, por-que ainda há pouco tempo o PSD queria meter o con-celho de Sacavém.

Acha que o actual Presidente da República promulgava uma eventual aprovação?Nunca falei com ele so-

bre isto, mas se promulgou os casamentos gay...

A próxima luta do Movimento de Canas de Senhorim pode ser exigir representatividade na vereação da Câmara de Nelas?Na situação possível,

o Movimento deve con-tinuar a sua caminha-da, mas penso que co-meça a fazer sentido que a Câmara tenha uma representatividade de Ca-nas. Uma coisa é as pesso-as estarem nos centros de decisões, outra coisa é es-tarem fora. Não tenho que me queixar, porque temos tido um relacionamento bastante bom nesse aspec-to, mas começa a ser altura de Canas ter o seu lugar na Câmara por direito.

Na luta que travou por Ca-nas, mudava alguma coisa?A única coisa de que me

arrependo foi não ter fei-to uma grande manifesta-ção de partir, depois do 3 de Julho. Não estou arre-pendido de nada e não in-sultámos o Presidente da República, ele é que nos insultou a nós.

Hoje, na Assembleia da República podia haver uma maioria favorável à criação do concelho de Canas?Neste momento particu-

lar não.

Hoje o PS não tem maioria.Mas o PSD ainda não se

encontrou. Saiu de uma si-tuação de eleições, neste momento o que interessa é que o partido esteja esta-bilizado por dentro. Se va-mos entrar numa casa por arrumar, ninguém nos vai dizer nada, então é prefe-rível que nos digam as coi-sas, quando tiveram a casa mais arrumada.

Os partidos que estiveram do vosso lado continuam hoje disponíveis?Não faço ideia Nestes úl-

timos três anos não tenho falado com eles, mas va-mos continuar esta luta e só haverá manifestações se houver condições.

Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ António Figueiredo Edição ∑ Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

“A única coisa de que me

arrependo foi não ter feito uma grande

manifestação depois do 3

de Julho”

Luís Pinheiro é a cara e a voz do Movimento de Restauração do Conce-lho de Canas de Senho-rim. Militante do PSD, foi vereador na Câmara Municipal de Nelas. Hoje, é presidente da Junta de Freguesia de Canas, eleito numa lista de cidadãos, apoiada pelo Movimen-to. Na quinta-feira, dia 1 de Julho passaram sete anos, desde o dia em que Assembleia da República aprovou o diploma da cria-ção do concelho de Canas de Senhorim. O diploma não produziu efeitos por-que, dias depois, o então Presidente da Republica, Jorge Sampaio, não apro-vou a decisão da AR. Luís Pinheiro conversa sobre os novos tempos do Mo-vimento.

“A única coisa de que me

arrependo foi não ter feito uma grande

manifestação depois do 3

de Julho”

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região

Alguns presidentes de juntas de freguesia do concelho de Viseu mos-traram-se preocupados, na última Assembleia Municipal, pelo eventual fecho de escolas do 1º Ci-clo, depois do anúncio do Governo de encerrar es-tabelecimentos com me-nos de 21 alunos.

Para Herculano Gon-çalves, presidente da Jun-ta de Freguesia de Calde, o Governo “não sabe” onde fica aquela localida-de do concelho. O autarca diz que foram feitas me-lhorias em todas as esco-

las locais e lamenta o en-cerramento da de Várzea de Calde. “Fechar uma escola é fechar uma al-deia”, disse Herculano Gonçalves. Idêntica opi-nião manifestou António Neves, de Boaldeia. Para este presidente de junta, a ameaça de encerramento da escola do 1º Ciclo põe em risco “toda a vida de Boaldeia”.

O deputado municipal do PS, Gonçalo Ginestal, saiu em defesa da decisão do Ministério da Educa-ção e tentou sossegar os dois autarcas.

“A escola de Boaldeia não vai encerrar, mesmo com 13 alunos, e a esco-la de Várzea de Calde vai dar lugar ao polo de jar-

dins de infância de toda a freguesia”, garantiu.

José [email protected]

A O desagrado é geral sobre o fecho de escolas

“Fechar uma escolaé fechar uma aldeia”Assembleia Municipal∑ Autarcas de Viseu temem pelo futuro das freguesias

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Trezentas pessoas protes-taram em Viseu, na segun-da-feira, contra o “abate de escolas” e a constituição de “mega agrupamentos”, du-rante uma manifestação pro-movida pelo Sindicato dos Professores da Região Cen-tro (SPRC). Vieram de con-celhos, onde as escolas do 1º Ciclo podem vir a encerrar com a nova proposta do Mi-nistério da Educação (ME). Empunharam cartazes e re-petiram vezes sem conta: “as escolas são do povo, não são do PEC, nem do Governo”.

A manifestação começou no Rossio e seguiu até ao Governo Civil, onde foi en-tregue um abaixo-assinado com 2000 assinaturas de oito concelhos onde já se iniciou o processo de constituição dos mega agrupamentos.

“Era uma vez dois bichi-nhos que paparam a escola

do meu pai, da minha mãe, dos meus irmãos e a minha”, lia-se entre as dezenas de frases escritas em cartazes e levantados por miúdos vin-dos de aldeias próximas de Viseu.

“Não dizemos que não po-dem encerrar nenhuma esco-la [do 1º Ciclo], mas não acei-tamos o encerramento cego”, reforçou o representante do Sindicato dos Professores da Região Centro, Francisco Al-meida. O dirigente sindical admitiu que o encerramen-to das escolas, pode “não só prejudicar os alunos” como levar ao despedimento de vá-rios funcionários. Francisco Almeida deu o exemplo de Castro Daire: “Quando jun-tarem os agrupamentos de Mões, de Castro Daire e a Secundária de Castro Daire, podemos estar a falar de 90 postos de trabalho”. EA

Protesto em Viseu

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REGIÃO

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Esgotos correm directospara a Barragem de FagildePenalva∑ ETAR de Gôje pode estar avariada há meses, mas Câmara diz que foi trovoada

A Barragem de Fagil-de, onde os concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo vão buscar água para abaste-cimento público, pode es-tar a receber esgotos sem tratamento do concelho de Penalva do Castelo. A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Gôje, Freguesia de Ín-sua, que deveria fazer o tratamento dos esgotos, está avariada há já algum tempo, fazendo com que os efluentes corram direc-tamente para o rio.

A Câmara Municipal de Penalva do Castelo, expli-cou em comunicado, na quarta-feira, que se tratou de uma “avaria geral nos

sistemas electromecâni-cos” provocada pelas “tro-voadas” dos últimos dias. Mas a justificação da autar-quia, avançada em comu-nicado já depois do caso ter sido denunciado na comunicação social, con-traria a tese da Comissão de Defesa da Água Publi-ca (CDAP). O porta-voz da CDAP, António Vilarigues afirmou que tem testemu-nhos de moradores a con-firmarem que a situação “já não é recente, tem pelo menos três meses”. Vilari-gues adiantou que no local é possível verificar que a ETAR “está seca”, sem que ninguem desse pelo pro-blema “nem o presidente da Junta” de Ínsua. “Se fos-

sem bloqueados os acessos ao rio, os esgotos enchiam e a verdade é que ninguém se está a queixar”, reforçou admitindo que está tudo a correr directamente para o Dão.

“Os serviços do municí-pio encontram-se já a pro-ceder à instalação do novo equipamento electromecâ-nico, estando a ser desen-volvidos todos os esforços para o adequado funciona-mento da ETAR, acrescen-ta o comunicado da autar-quia. António Vilarigues não acredita que o proble-ma seja resolvido nos pró-ximos dias, baseando-se na tese de alguns técnicos que consultou: “Não sei como põem os motores a funcio-

nar”.Para o representante da

CDAP, a avaria da ETAR de Gôje não é um caso isolado, “há outras situa-ções no concelho que vêm

do Rio Gôje” e prendem-se com a “falta de fiscali-zação” e a “falta de inves-timento das autarquias”. Vilarigues lembra que a ETAR de Gôje é do século

XIX, havendo “casos mais graves de fossas a que cha-mam ETAR’s”.

Emília [email protected]

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A Carro artístico vencedor da edição das Cavalhadas

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VISEU | MANGUALDE | OLIVEIRA DE FRADES | LAMEGO | REGIÃO

7dias

ASSALTOMangualde. Uma empre-sa de construção e alu-guer de gruas, localizada na freguesia de Cunha Alta, foi assaltada na ma-drugada da última sexta-feira. Os assaltantes en-traram pelo portão e re-colheram os materiais, que depois carregaram e transportaram no pró-prio camião da empre-sa.

VANDALISMOViseu. Uma viatura da autarquia foi vandali-zada na noite do passa-do domingo no parque do Fontelo. O carro, que estava estacionado jun-to ao recinto desportivo, ficou com o vidro dian-teiro partido e sem es-pelhos.

INCÊNDIOOliveira de Frades. Um incêndio num aviário lo-

calizado na freguesia de Vilarinho matou mais de 12 mil pintos e provo-cou um prejuízo de cer-ca de 100 mil euros. O fogo, que terá tido ori-gem num curto-circui-to, deflagrou na madru-gada desta terça-feira e foi combatido por 12 homens dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades.

DETIDOLamego. A Polícia de Se-gurança Público deteve em flagrante delito, na madrugada de terça-fei-ra, um homem com cer-ca de 20 anos que se en-contrava a roubar mate-rial do interior de uma oficina de automóveis. O homem, residente na zona de Vila Nova de Gaia, fazia-se acompa-nhar por mais três indi-víduos que se puseram em fuga quando os agen-tes se aproximaram do local.

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2 . O S C I C L O S [ G R A U D E M E S T R E ]

Alimentação - Fontes, Cultura e Sociedade | Arqueologia e Território | Comunicação e Jornalismo | Ensino de Filosofia no Ensino

Secundário | Ensino de História e de Geografia no 3.º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário | Ensino de Inglês e de

Espanhol / Alemão / Francês no 3.º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário | Ensino de Português e de Línguas Clássicas

no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário ou de Português no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e de Espanhol

/ Alemão / Francês nos Ensinos Básico e Secundário | Estudos Artísticos | Estudos Clássicos | Estudos Europeus | Estudos

Feministas | Estudos Ingleses e Estudos Americanos | Estudos Literários e Culturais | Filosofia | Geografia Física, Ambiente

e Ordenamento do Território | Geografia Humana, Ordenamento do Território e Desenvolvimento | História | História da

Arte, Património e Turismo Cultural | História, Especialização em Museologia | Informação, Comunicação e Novos Media |

Lazer, Património e Desenvolvimento | Linguística: Investigação e Ensino | Literatura de Língua Portuguesa: Investigação e Ensi-

no | Património Europeu, Multimédia e Sociedade de Informação | Poesia e Poética | Política Cultural Autárquica | Tradução

3 . O S C I C L O S [ G R A U D E D O U T O R ]

Altos Estudos em História | Arqueologia | Ciências da Comunicação | Estudos Americanos | Estudos Artísticos | Estudos

Clássicos | Estudos Europeus | Estudos Feministas | Filosofia | Geografia | História da Arte | Linguagens e Heterodoxias:

História, Poética e Práticas Sociais | Literatura de Língua Portuguesa: Investigação e Ensino | Materialidades da Literatura |

Turismo, Lazer e Cultura

C U R S O D E E S P E C I A L I Z A Ç Ã O

Estudos Neerlandeses

C A L E N D Á R I O Candidaturas online 1.ª fase: 31 de Maio a 23 de Julho | 2.ª fase: 13 a 17 de Setembro

Resultados das candidaturas online 1.ª fase: 30 de Julho | 2.ª fase: 22 de Setembro

2 0 1 0 - 2 0 1 1

F A C U L D A D E D E L E T R A S D A U N I V E R S I D A D E D E C O I M B R A

Para mais informaçõesh t t p : / / s a a s e r v e r 2 . f l . u c . p t / f p g /

O presidente da Associa-ção das Cavalhadas de Vil-demoinhos, José Coelho la-mentou o facto do Turismo Centro de Portugal não ter atribuído qualquer apoio à edição deste ano do corte-jo secular.

As Cavalhadas de Vilde-moinhos voltaram a per-

correr as ruas de Viseu na manhã de São João, como manda a tradição de 358 anos.

As Cavalhadas são o se-gundo maior evento do concelho, depois da Fei-ra de S. Mateus. O autarca queixou-se do Turismo do Centro ser a única institui-

ção que não apoia o even-to. “Eles gostam mais de apoiar os carnavais e não recebemos apoio nenhum, o que é pena”, acrescentou José Coelho.

O cortejo deste ano, com um orçamento de 70 mil euros recebeu o maior apoio da Câmara de Viseu

de cerca de 19 mil euros. O Governo Civil compartici-pou com mil euros em cus-tos. Dos comerciantes e in-dustriais surgiram perto de 20 mil euros.

Os carros alegóricos des-te ano foram construídos com base em tema livre. O vencedor da categoria dos

tradicionais foi o carro de antigos teares com artesãos ao vivo. O primeiro prémio do carro artístico para um trabalho ligado à cultura

chinesa, com um homem chinês a segurar o mundo.

Emília [email protected]

A Carro artístico vencedor da edição das Cavalhadas

Comissão das Cavalhadas lamenta ausência do TurismoOrçamento∑ Cortejo deste ano teve um orçamento de 70 mil euros

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MANGUALDE | S. PEDRO DO SUL | MORTÁGUA | TONDELA | REGIÃO

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GNR DE MANGUALDE COM NOVO QUARTEL

Mangualde vai ter um novo quartel da GNR.

A Direcção-Geral de Infra-estruturas e Equi-pamentos, a Câmara de Mangualde e a GNR assi-naram um protocolo para a construção do novo equi-pamento.

BOMBEIROSDE S. PEDRO FAZEM 125 ANOS

Os Bombeiros Voluntá-rios de S. Pedro do Sul es-tão a comemorar 125 anos. O aniversário é assinalado domingo, dia 4, mas já ama-nhã promove um seminário sobre “Incêndios Urbanos”, pelas 15h00, no Cine-Teatro de São Pedro do Sul.

Do programa de do-mingo, destaca-se a ses-são solene,marcada para as 12h00 e um desfile às 12h30. A manhã termina com um almoço convívio em Bor-donhos.

MORTÁGUA NA“UNIVERSIDADE JÚNIOR”

Setenta e nove estudantes do 8º, 9º, 10º e 11º anos de escolaridade do concelho de Mortágua estão a viver o ambiente de uma Univer-sidade, ao participarem na “Universidade Júnior”, uma iniciativa da Universidade do Porto, apoiada pela au-tarquia local.

Os estudantes participam em oficinas científico-pe-dagógicas, convivem com outros jovens de todo o País e alargam horizontes.

O programa de cursos de Verão é desenvolvido des-de 2005 e tem como prin-cipal finalidade a promo-ção do gosto pelo conhe-cimento e o despertar de potencialidades entre os jovens dos 10 aos 18 anos.

Saramago “ausente” na Feira do Livro de ViseuAusência∑ Expositores apontam ausência de livros do Nobel

A ausência de livros de José Saramago, o único Prémio Nobel da Litera-tura portuguesa está a ser notada em mais uma edi-ção da Feira do Livro de Viseu, que está a decorrer no Rossio com a Mostra de Artesanato Urbano.

As tradicionais casi-nhas estão divididas com os dois certames.

Num passeio pelos ex-positores, e alguns dias depois de os certames te-rem começado (prolon-gando-se até 11 de Julho) nota-se a fraca afluência de visitantes. “Ao fim-de-semana é um pouco di-ferente, as pessoas vêm cá mais e abeiram-se das

coisas. O mesmo aconte-ce ao fim da tarde, quan-do passa por aqui mais gente, mas nada de mui-to especial”, confessa uma senhora que espe-ra alguém com simpatia para visitar o seu espaço de venda de livros.

Várias editoras estão representadas na Feira do Livro, mas “nenhuma tem livros de José Saramago”, revela ao Jornal do Cen-tro um dos responsáveis por um expositor. E con-tinua: “As livrarias de Viseu não quiseram cá os livros dele e deu nisto. As pessoas perguntam-nos insistentemente pe-los livros de Saramago e

não há um único aqui na feira”.

Quanto à Mostra de Artesanato Urbano, os expositores queixam-se menos. “Vamos venden-do qualquer coisa”, diz um dos proprietários de um espaço do certame.

A maioria dos respon-sáveis que ocupam ambas as feiras gosta da alterna-tiva escolhida pela autar-quia para o certame. Ape-nas lamentam que “os tempos não estejam para grandes compras de ar-tesanato e que as pessoas leiam menos livros”.

José [email protected]

A Feiras do Livro e Artesanato juntas no Rossio de Viseu

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“De Tondela a Santiago de Compostela” é a proposta de uma peregrinação a pé, com partida marcada para dia 25 de Julho, em Tondela.

A iniciativa surge do de-putado parlamentar do PSD, João Carlos Figueiredo, que há já alguns anos realiza a caminhada àquela cidade espanhola com o lema de que “peregrinar é um acto de descoberta”. Ainda presi-dente da Escola Profissional de Tondela, João Figueiredo desafiou a Câmara Munici-pal para ser co-organizadora de uma peregrinação a pé.

Escola, autarquia e juntas de freguesia de Guardão, Mosteiro de Fráguas, San-tiago de Besteiros e Vilar de Besteiros, têm tudo a postos para caminhar durante 12 dias e o deputado vai acom-panhar a iniciativa. “É um Caminho e como tal pressu-põe um itinerário, mas não

se esgota nele. Tem que se lhe associar uma intenção e um objectivo, que alimen-tam a motivação e desper-tam a busca interior, pro-movendo assim o enriqueci-mento espiritual e cultural”, justifica.

A partida está marcada para as 7h45 do dia 25 e a chegada para as 12h00 de 5 de Agosto. Quem não quiser fazer todo o percurso tem a possibilidade de se juntar no Porto (oito dias), em Ponte de Lima (5 dias) e em Valen-ça (4 dias). EA

Deputado integra peregrinação a pé

A João Carlos Figueiredo

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negócios

A Visabeira Turismo está a reeditar este ano o seu já habitual programa de Férias Desportivas para crianças e jovens entre os 6 e os 16 anos. A iniciativa começou na segunda-fei-ra e prolonga-se até 13 de Agosto.

O programa desporti-vo abrange modalidades como o futebol, ténis, hi-pismo, golfe, patinagem, bowling e desportos de aventura. Os mais novos que participam nesta ac-ção farão ainda uma visita ao Bar do Gelo, terão pas-seios de barco, demons-trações de aves de rapina e noites de campismo, en-tre outras actividades pre-

vistas no programa.A edição deste ano das

Férias Desportivas da Vi-sabeira Turismo conta com duas novidades. Em primeiro as tardes de fu-tebol da “Dragon Force” (parceria entre “Os Repe-senses” e a Escola do F.C. Porto) e as Manhãs FNAC, com actividades a desen-volver na loja instalada no Palácio do Gelo.

As Férias Desportivas estão divididas por pa-cotes semanais, com um programa diário entre as 9 e as 18h30. Incluem ain-da alimentação e acompa-nhamento técnico e qua-lificado para todos os jo-vens envolvidos.

Visabeira Turismo faz Férias Desportivas

CVR volta a Luanda com vinhos do DãoPromoção ∑ Mostrar o Dão aos mercados externos

Oito produtores da re-gião estão desde segun-da-feira a divulgar os seus produtos em Luanda, com uma forte participação na “Semana Enogastronómi-ca do Dão, Bairrada e Bei-ra Interior”.

A iniciativa é da Comis-são Vitivinícola Regional do Dão (CVR Dão), que desta forma dá continui-dade ao plano de acções promocionais dos vinhos do Dão em mercados ex-ternos.

“Os produtores têm as-sim mais uma possibili-dade para estabelecerem contactos comerciais pri-vilegiados, potenciando o estabelecimento de novas oportunidades de negó-cio naquele que é, desde os últimos anos, o princi-pal destino de exportação dos vinhos do Dão, adian-ta em comunicado o presi-dente da CVR Dão, Valde-mar Freitas.

A Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, a Ade-

ga Cooperativa de Silguei-ros, as Cavas Martinho Alves, a Dão/Sul/Global Wines, a FTP Vinhos, a Lusovini, a Quinta da Nes-pereira e a Vinícola de Ne-las, são as empresas pre-sentes no certame, que ter-mina esta sexta-feira, dia 2. Durante a semana enogas-tronómica foi ainda pos-ta à prova a gastronomia beirã.

Emília [email protected]

A Participação na Semana Enogastronómica com provas e jantares vínicos

PS DE OLHONO PARQUEDO MUNDÃO

A comissão política con-celhia do PS Viseu diz que o Parque Empresarial de Mundão, no concelho de Viseu, “não está ajustado às necessidades dos em-presários, não sendo um pólo atractivo para poten-cias investidores”. A afir-mação em comunicado surge depois de uma au-diência com o presiden-te da Associação Empre-sarial da Região de Viseu (AIRV).

Para a presidente do PS Viseu, Lúcia Araújo, um dos caminhos para a al-teração do processo do parque “passa por uma remodelação do modelo de negócio da GestinVi-seu (empresa responsável pela gestão dos parques empresariais do conce-lho), com o objectivo de tornar o parque mais ape-tecível aos empresários e assim ser possível a fixa-ção da população no inte-rior do país”.

Do encontro sai ainda, adianta o PS, a conclusão de que é necessário “alte-rar o paradigma empre-sarial, envolvendo as três instituições de ensino su-perior de Viseu”. EA

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No dia em que foi apre-sentado o novo modelo Giulietta da Alfa Romeu, a Soveco Viseu inagurou as suas novas instalações situadas na Zona Indus-trial de Coimbrões.

Propriedade do Gru-po Gocial e presente nas cidades do Porto, Braga, Aveiro e Viseu, a Sove-co tem à disposição dos clientes todos os mode-los da marca Fiat, Alfa Romeu e da Lancia.

Para Carla Bernardo, responsável da empresa, a abertura do novo espa-ço, que teve lugar no pas-sado dia 26, constitui um “desafio”, para o qual a Soveco está preparada,

nomedamente através da disponibilização aos clientes de um leque di-versificado de serviços, que vão desde a assistên-cia técnica até à venda di-recta.

Giulietta. Considerada uma marca de paixão, a Alfa Romeu lançou re-centemente o modelo Giulietta. Este é um car-ro desportivo, que vem substituir o 147.

O Giulietta é um mo-delo compacto de cinco portas que recupera um nome lançado nos anos de 1950 e que foi apresen-tado em Março no Salão de Genebra.

A Henrique Rodrigues e Carla Bernardo da Soveco

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Soveco Viseu inagura novas instalações

14 Jornal do Centro02 | Julho | 2010

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desportoVisto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay O prólogo da Volta a Por-

tugal em bicicleta realiza-se este ano em Viseu. A 4 de Agosto arranca por cá a prova rainha do desporto português. A Volta movi-menta inúmeros adeptos, pelo colorido que se lhe as-socia. Viseu vai ser percor-rido por ciclistas profissio-nais e mais uma vez vamos ter uma enorme propagan-da da modalidade tão do agrado dos beirões. A não perder.

Cartão FairPlay As selecções de futebol

de formação da AFV já existem há muitos anos. Ao longo do tempo tem sido um processo de melhoria e evolução. A importância que os atletas sentem ao se-rem convocados e a moti-vação extra que adquirem são factores que se podem tornar relevantes na for-mação. A AFV tem vindo a solidificar este projecto e a melhorá-lo constante-mente. A continuar.

Cartão AmareloA confirmar-se a desis-

tência do Fornos de Algo-dres na 3.ª divisão é mais uma perda para a Região. A exemplo do Mangualde a direcção do Fornos está a ponderar jogar na distri-tal por causa da crise eco-nómica. Decisões dificeis mas importantes e sérias. Fala-se em ajudas de cus-to a atletas na ordem dos 600 mensais em clubes da divisão de Honra da AFV. Apetece perguntar: A crise não toca a todos?

Visto

Volta a Portugal

Viseu

Selecções de Viseu

Futebol

Fornos de Algodres

Futebol

A Penela era primeira opção com António Jesus

Futebol

Penela dispensado no Tondela Tempo de mais definições

no Desportivo de Tondela, com oito saídas, pelo me-nos, já confirmadas.

Ao que apurámos, Penela, Vítor Borges, Simões, Es-panhol e Chico, estão de saída. A este nomesjuntam-se ainda o de Carlos André, que foi transferido para um clube cipriota, e a dos dois guarda-redes do plantel: Rui Vale e Bruno Sousa.

Nesta altura, Vítor Borges terá já chegado a acordo com o Sporting de Espinho para a próxima época, en-quanto Bruno Sousa assi-nou pela Oliveirense, uma formação da II Liga.

Filipe Moreira e a direc-

ção do clube vão assim ar-rumando a casa, cada vez mais, estando praticamen-te definida a estrutura base da equipa para a próxima temporada.

Entre as saídas, destaca-se a dispensa de Penela, jo-gador que na temporada passada foi reforço da equi-pa e um dos mais utilizados pelo então técnico António Jesus. A chegada de alguns reforços de peso retiraram margem de manobra ao atleta, que não é então op-ção para o novo técnico. Em especial Emiliano Te, centro campista que Filipe Moreira bem conhece do Mafra, bem como Fernan-do Ferreira, que se transfe-

riu do Académico de Viseu. Estes reajustes no plantel levam a direcção presidida por Gilberto Coimbra a pro-curar mais alguns reforços para o plantel, sendo certo que nos próximos dias, ou-tros nomes serão conheci-dos. Desde logo a contrata-ção de dois guarda-redes. Mas não só. Nesta altura, o Tondela terá já chegado a acordo com mais dois jo-gadores, faltando apenas o “preto-no-branco” para que os nomes possam ser divul-gados. Certo é que o regres-so ao trabalho está marca-do para 2 de Agosto, data de apresentação do plantel no Estádio João Cardoso.

Gil Peres

Ciclismo

72ª Volta a Portugal começa em ViseuA 72ª edição da Volta a

Portugal em Bicicleta vai de-correr entre os dias 04 e 15 de Agosto, com uma novidade: começa em Viseu.

O início é então no dia 4 de Agosto, com a disputa de um prólogo que servirá, es-sencialmente, para definir quem será o primeiro cami-sola amarela da Volta.

O prólogo de Viseu será de curta distânciaa, a ron-dar os 3 kms, com o traça-do desenhado em redor da Avendida da Europa onde os corredores vão começar e terminar este mini contra relógio.

A Lagos Sports, que vol-ta a organizar o evento, vai em breve divulgar o traçado

completo mas, nesta altura, estará já definida que a mí-tica subida ao alto da Sra. da Graça será na quarta etapa, enquanto a etapa da Torre será no sétimo dia de com-petição.

O contra-relógio individu-al, com 30 kms, acontece na penúltima etapa, entre São Pedro de Moel e Leiria. GP A Nuno Ribeiro venceu mas viria a acusar doping

Futsal

ABC de Nelas é vice-campeão

Foram mais 7, e o título Na-cional de Juvenis masculinos, em futsal, a ficar na posse do Boavista.

O ABC de Nelas voltou a perder na final nacional (0-7), repetindo em casa a gole-ada que já havia sofrido no jogo da primeira volta.

O Boavista, mais forte, foi assim um campeão justo. Os axadrezados confirmaram em Nelas o favoritismo que

já traziam da primeira mão, e não deram hipóteses aos nelenses.

Para o ABC de Nelas, a sa-tisfação do dever cumprido, e da equipa ter voltado a fazer história no clube e na moda-lidade ao nível distrital. No currículo destes jogadores, fica o facto de terem sido os primeiros, em Viseu, a dis-putar uma final Nacional no escalão de juvenis. GP

Futebol

Sérgio reforça Penalva do Castelo

Sérgio Fonseca chegou a acordo para representar o Penalva do Castelo na pró-xima época. É o regresso deste veterano jogador a uma casa que bem conhe-ce.

A caminho dos 38 anos, esteve na última época no Fornos de Algodres, clube que está a viver graves pro-blemas financeiros.

Sérgio é um atleta com

um longo passado acade-mista (13 épocas no clube), e que chegou a ser hipóte-se para o plantel deste ano, acabando por rejeitar o convite que a direcção do Académico lhe terá feito.

Penalva do Castelo, e o técnico Carlos Agostinho não são desconhecidos para Sérgio, onde esteve duas temporadas, antes do regresso ao Académico. GPA Sérgio

Definições ∑ Jogadores de saída e mais reforços a caminho Treinos ∑ Começo a 2 de Agosto

Jornal do Centro02 | Julho | 2010 15

Page 16: Jornal do Centro - Ed433

culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 15h00, 17h30, 21h50, 00h30 (6ª e Sáb.)Príncipe da Pérsia(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 17h20, 21h10, 00h10 (6ª e Sáb.)Sexo e a Cidade 2(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h40, 17h10Nanny Mcphee e o Toque de

Magia VP(M6) (Digital)Sessões diárias às 14h10, 16h40, 19h10, 21h40, 00h20 (6ª e Sáb.)Ela é Demais Para Mim(M12) (Digital)

Sessões diárias às 19h20, 22h10, 00h40 (6ª e Sáb.)Pesadelo em Elm Street(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 13h40,16h05, 18h30, 21h30, 00h00 (6ª e Sáb.)

Plano B...ebé!(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 16h50, 21h00, 23h50 (6ª e Sáb.)A Saga Twilight - Eclipse(CB) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 15h00, 17h50, 21h30, 00h20 (6ª e Sáb.)A Saga Twilight - Eclipse(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h35, 21h10, 00h10 (6ª e Sáb.)Atraídos Pelo Crime(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h00, 16h05, 18h10Marmaduque VP(M4)

Sessões diárias às 13h15, 15h55, 18h35, 21h20, 00h00 (6ª e Sáb.)Princípe da Pérsia: As Areias do Tempo(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h35, 19h00, 22h00, 00h40 (6ª e Sáb.)A Mulher do Viajante do Tempo(M12)

Sessões diárias às 14h20, 17h20, 21h00, 00h05 (6ª e Sáb.)Robin Hood(M12)

Sessões diárias às 21h45, 00h30 (6ª e Sáb.)Rasgo de Génio(M12)

Arcas da memóriaexpos

VISEU

∑ Loja do Cidadão

Até dia 5 de Julho

Exposição de fotografia

“Limpar Portugal”, da Foto

Viseense.

∑ FNAC

Até dia 3 de Setembro

Exposição de fotografia

“Fotografias de Rodagem

do Cinema Português”, do

Museu do Cinema.

SANTA COMBA DÃO

∑ Casa da Cultura

Até dia 31 de Agosto

Exposição “Arte e Vida...

Vida e Arte”.

SERNANCELHE

∑ Centro Municipal de Ar-

tes

Até dia 31 de Julho

Exposição de artes decora-

tivas, de Maria Odete San-

tos .

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal

Até dia 31 de Julho

Exposição do III Encontro de

Fotografia – Biodiversidade

em Vila Nova de Paiva.

∑ Auditório Municipal

Até dia 31 de Julho

Exposição de escultura de

Fernando Neto.

roteiro cinemas

“As pequenas memórias”

Estreia da semana

A Saga Twilight Eclipse - Bella volta a estar no centro do perigo quando Seattle é devasta-da por uma série de mortes mis-teriosas e um vampiro rancoroso continua a persegui-la em bus-ca de vingança. É neste cenário que Bella terá de escolher entre o amor por Edward e a amizade com Jacob.

Destaque

O projecto “Insites Viseu” vai no terceiro ano e surge pelas mãos do Ins-tituto Piaget de Viseu, com o objectivo de internacio-nalizar a imagem da cidade e da cultura portuguesa.

O projecto cultural de-corre nos meses de Julho e Agosto e integra um con-junto de espectáculos, con-versas, ateliês, workshops e outras iniciativas.

O Museu Grão Vasco recebe dia 15 de Julho um encontro sobre “A Arte e a Educação Artística na Ar-gentina”. A conversa de en-trada livre vai contar com a participação da artista Marta Folco Testorelli e a apresentação do projecto “Esculturas de Pequeno Formato”. Dia 17, na galeria

Empório, é apresentado o livro de poemas “Puntero y Lágrimas” de Marta Fol-co Testorelli. A artista ar-gentina será protagonista do espaço de cultura “Lei-tores e Leituras”.

Os ateliês são uma apos-ta no Insites Viseu des-te ano. Entre 17 e 31 de Ju-lho, vão decorrer quatro acções formativas no Mu-seu Grão Vasco e na Em-pório. Dia 24, a professora da Universidade Autóno-ma de Madrid, Pilar Pérez é formadora de um ateliê sobre a interpretação dos sonhos próprios através da pintura. Dia 31, haverá um ateliê de murais cerâ-micos para famílias. Entre 17 e 31, decorre uma acção para maiores de 12 anos, no

Museu Grão Vasco, sobre pintura artística pelo for-mador Yuraldi Rodriguez Puentes. O mesmo artista participa no ateliê de dese-nho artístico, a decorrer no mesmo período e local.

Durante o Insites Viseu, este ano muito prático e formativo, destaque ain-da para a realização de workshops. O primeiro já anunciado vai de 22 a 28 de Julho. No Campus Univer-sitário do Instituto Piaget de Viseu trabalha-se nes-ta data a gravura com pas-ta de pedra durante em 24 horas de formação. De 2 a 7 de Agosto decorre um workshop de xilogravura, ao longo de 30 horas.

Emília Amaral

Piaget regressacom “Insites Viseu”

Objectivo ∑ Internacionalizar a imagem da cidade e da cultura portuguesa

A Cultura Argentina em destaque no “Insites” com acções no Museu Grão Vasco e Empório

Homenagem aJosé Saramago

Ao fim do dia, desse pri-meiro dia da morte de José Saramago, a partir do qual a memória se irá recons-truir pelos ecos prolon-gados de concretos actos de vida modelados pela atmosfera do momento e principalmente a partir da densidade de uma fecun-díssima obra legada como herança, fiquei a ler, com o inebriamento de quem ouve histórias antigas que transportam ainda uma inocência edénica, “As Pe-quenas Memórias” do au-tor que, a partir deste dia, não mais as poderia con-tar de outro modo.

De pequenas memórias, tão só, as minhas crónicas têm sido alimentadas. Me-mórias como as da maior parte dos homens, pelo menos dos da minha gera-ção, os que nasceram nes-sa pátria pequena que são as Terras do Demo, aque-les cujos primeiros tempos ficaram presos nos amplos horizontes da sua aldeia quotidianamente reinven-tados como paraíso, a li-berdade de provar todos os frutos, quase todos, que havia lá também a “árvo-re da ciência do bem e do mal”, só mais tarde reco-nhecida, os bichos todos,

uma Arca de Noé, que nós conhecíamos pelo nome, uma “avó Josefa” que dei-xava o neto vagabundear pelas margens do Almon-da, os meus caminhos pela tarde espreitando as rãs e perseguindo as libe-linhas nos dois ribeiros que passavam na Quin-ta do Valbom e que para mim tinham a mesma im-portância do rio Tigre e do Eufrates que corriam no Paraíso e mais tarde passaram, só um deles, nos termos de Babilónia. A avó Beatriz, eternamen-te moradora na Quinta do Covelo, os filhos todos lá criados, até serem homens e mulheres, até nascerem asas e voarem. Não me lembro muito dela, da avó Beatriz. Morreu quando eu não andava ainda na es-cola, mas sei que nesse dia fui dar, mais o Valentim, com toda a naturalida-de, a notícia à prima Sil-vandira, à Casa da Aula, como chamávamos a es-cola onde ela já andava. A avó Carolina que deixou minha mãe pequenina na Quinta do Valbom e par-tiu para o Brasil e eu digo sempre que tenho sauda-des dela.

Pequenas memórias. Para sempre pequenas memórias.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

O Auditório Municipal Carlos Paredes de Vila Nova de Paiva abre as suas portas amanhã, a partir das 21h30, para um espectáculo de bailado da Casa do Povo daquela vila. A entrada é livre.

D Vila Nova recebe espectáculo de ballet

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Jornal do Centro02 | Julho | 2010

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Page 17: Jornal do Centro - Ed433

CULTURASA popular cantora brasileira Adriana Calcanhoto volta a Viseu para um espectáculo no Adro da Sé. Com entrada gratuita, este concerto insere-se na programação do “Viseu Natural-mente 2010” e tem lugar esta segunda-feira às 22h00.

DAdriana Calcanhoto revisita Viseu

MELHOR BANDA SONORA PROJECÇÃOFRIDAUM FILME DE JULIE TAY-MOR∑ Sexta 02 Julho 21h00Galardoado com o Óscar em 2003, “Frida” é uma crónica da vida da artista mexicana Frida Kablo partilhada de forma aberta e inabalável com o pintor Diego Rivera, o seu mentor e marido, e de como este casal tomou de assalto o mundo da arte. A Banda Sonora que conta com a participação de Lhasa foi composta por Elliot Goldenthal e premiada em 2002 com um Óscar.

AO VIVOTÂNIA PATACOO MEU FADO∑ Domingo 04 Julho 17h00 RVencedora da Grande Noite do fado no Coliseu dos recreios em 1994 e com vários trabalhos editados desde então, Tânia Pataco acaba de lançar “O Meu Fado”, que nos apresenta esta noite no Fórum Fnac.

MELHOR BANDA SONORAPROJECÇÃOÀ PROCURA DA TERRA DO NUNCA UM FILME DE MARC

FORSTER∑ Segunda 05 Julho 21h00Após o insucesso de sua última peça, J.M.Barrie, desafiando as convenções de uma Londres Eduardiana, tornando-se acompanhante de uma viúva solitária, e pai substituto para os seus quatro jovens filhos. História inspirada em aconteci-mentos da vida do escritor es-cocês James Mathew Barrie. O compositor Jan A. P. Kaczmarek recebeu o Óscar em 2005.

MELHOR BANDA SONORAPROJECÇÃOO SEGREDO DE BROKEBA-CK MOUNTAINUM FILME DE ANG LEE∑ Terça 06 Julho 21h00 Ennis Del Mar e Jark Twist conhecem-se quando procuram emprego num rancho e ambos parecem ter certezas quanto ao que querem da vida mas quando são destacados para trabalharem na remota região de Brokeback Mountain, os dois jovens sentem-se unidos por uma força maior que resulta numa relação de camaradagem e intimidade profunda. Gustavo Santaolalla é o responsável pela Banda Sonora deste filme, ven-cedor da categoria em 2006.

FÉRIAS NA FNACFÉRIAS DESPORTIVAS FORLIFE∑ Quarta 07 Julho 10h30 A Fnac Viseu recebe às quartas feiras as crianças inscritas nas Férias Desportivas Forlife, para actividades lúdicas. Desde sessões de leitura acompanha-da, campeonatos de Gamming, ou audição de música, os mais pequenos terão contacto com a Cultura no seu melhor.

agenda cultural fnac

“Conversas de Camarim” em Lamego

Numa viagem através do livro de Varela Sil-va “Camarim com ja-nela para a rua”, Simo-ne de Oliveira e Vítor de Sousa ilustram, na peça “Conversas de Ca-marim”, estas histórias com cantigas e poemas, num cenário de basti-dores. Uma hora onde as lágrimas se mistu-ram com os sorrisos e as memórias nos desper-tam para a vida.

“Conversas de Ca-marim” recorda Varela Silva, Ary dos Santos, Eugénio de Andrade e Miguel Torga, num es-pectáculo para ver ama-nhã, às 21h30, no Teatro Ribeiro Conceição de Lamego.

Coretosde Viseusão lugarao teatro

Amanhã, às 22h00, a Associação Cultural Zum Zum, de Viseu, es-treia, no Rossio, a peça “Coretos- lugar de me-mórias”. Este é um ani-mado espectáculo, que junta 10 actores e 30 figu-rantes, inspirado nos co-retos, elementos arqui-tectónicos emblemáticos de Portugal.

Destaque

Partindo da mistura en-tre o fado e o ambiente da música tradicional brasilei-ra, Edu Miranda apresenta em Viseu o seu mais recen-te trabalho.

Ele que é um nome incontornável da músi-ca portuguesa e brasilei-ra, com um percurso de 20 anos, Edu Miranda sobe ao palco do Teatro Viriato amanhã, às 21h30, para um concerto onde o fado se mistura com as sonorida-des vindas do outro lado do Atlântico, passando por ritmos como o chorinho, o samba, o baião, o forro e o

maracatau.Quando chegou a Portu-

gal em 1989 a identificação musical de Edu Miranda com a cultura lusitana foi imediata. O seu bandolim, genuinamente brasileiro, encantou-se com a músi-ca que encontrou, fazendo com que o choro e o samaba que o formaram no Brasil, adquirissem um novo so-taque.

“Edu Miranda Trio ao Vivo” é o último trabalho do músico e conta com a parti-cipação de Tuniko Goulart, na guitarra, e Giovani Gou-lart, na bateria e percussão.

Edu Miranda encerra temporada do ViriatoConcerto∑ Fado mistura-se com o ambiente da música instrumental brasileira

A Edu Miranda conta já com 20 anos de carreira

Partindo da exposi-ção “Na Cátedra de S. Pedro”, que pode ser visitada até ao pró-ximo mês de Setem-bro no Museu Grão Vasco de Viseu, Antó-nio Olaio abriu as por-tas da sua carreira en-quanto artista plástico, para dar a conhecer melhor o seu universo plástico e o lugar que diferentes formas de expressão, entre elas a música, têm na sua prática artística.

foto legenda

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DR

Teatro

Jornal do Centro02 | Julho | 2010

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Neste terceiro artigo so-bre o «caso de Lamego», essa complexa luta de po-deres entre a Igreja e o Esta-do que aconteceu entre 1901 e 1902, vamos apresentar as vicissitudes que estive-ram na origem da demora da chegada da carta de in-sinuação que vinha do Es-tado, sempre que era neces-sário proceder à eleição de um novo Vigário Capitular de uma Diocese, depois da morte do anterior. Ora, nes-

te caso concreto, tratava-se de eleger um novo chefe para a Diocese de Lamego, depois da morte do Bispo D. António Tomás da Silva Leitão e Castro, em 3 de De-zembro de 1901.

De acordo com a posi-ção do primeiro jornal dio-cesano de Viseu, A Folha (1901-1911), após a reunião de dia 7 de Dezembro ser inconclusiva quanto à elei-ção do novo Vigário Capi-tular, dois dias depois – no

dia 9 – os Cónegos presen-tes na reunião elegeram o Cónego Arruda, eleição que não foi bem recebida pelo Deão António Lopes Rosei-ra e pelos seus apoiantes que, presentes mais tarde, tenta-ram impedi-la «(...) levando a insensatez até às ameaças de violências».

O Deão Roseira esperava que a carta da insinuação chegasse, insinuando o seu nome, como estava previsto, mas esta não chegou a tem-

po da reunião que elegeu o Cónego Arruda. Fortunato de Almeida refere que o Ad-ministrador do Concelho reteve a carta o máximo de tempo possível, esperando que o Cabido pudesse ele-ger um outro representante que não o Deão Roseira. E para isso, confirmou que só chegou à cidade de Lamego ao fim do dia 9, já depois da eleição que elegeu o Cónego Arruda.

O Deão Roseira esque-

cera-se que «(...) onde está a maioria do Cabido está o Cabido...» e a eleição era vá-lida, pelo número de Cóne-gos aí presentes. No dia 10, o Deão Roseira tentou invali-dar a votação do dia ante-rior mas a maioria dos Có-negos não compareceu. A votação estava feita e a esco-lha recaía no Cónego Arru-da, apesar da Régia Insinua-ção sugerir o nome do Deão Roseira que «(...) apresen-tou aos restantes cónegos

uma Portaria em nome do Rei pelo ministro dos negó-cios eclesiasticos e de jus-tiça na qual se insistia pela eleição do insinuado». Essa portaria suspendeu as rela-ções entre o Estado e o Ca-bido de Lamego, ao mesmo tempo que lhes retirou as côngruas.

A Folha e o «caso de Lamego» – III

A IMPRENSA EM VIZEU

Paulo Bruno [email protected]

Hoje, às 23h00, o Lugar do Capitão de Viseu abre as suas portas para rece-ber o espectáculo do grupo “Agência de Viagens”.

Baseado em textos de vá-rios autores, este espectá-culo tem a duração de uma hora e junta a música com a poesia.

A ideia é ilustrar com

música as palavras que o poeta Tiago Gomes vai lenso, improvisando, sus-surrando, cantando.

Deste projecto fazem parte artistas como Luís San Payo, baterista e ex-Rádio Macau e Luís Ai-res, que integra o Cine-ma Ensemble de Rodrigo Leão.

Cinco músicose um poeta levam música a Viseu

Concerto

Page 18: Jornal do Centro - Ed433

saúde

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A Sala de Ser é uma em-presa recentemente cria-da em Viseu que veio in-troduzir novos conceitos de saúde e bem-estar para idosos e incrementar as relações entre pais e fi-lhos.

Trata-se de um novo Centro de Apoio à Famí-lia, criado por duas jovens irmãs, Rute e Mariana Carreira, em que foram escolhidos métodos para “permitir que as pessoas vivam mais e com mais saúde”. Para atingir este objectivo, que a humani-dade hoje persegue,

O novo Cent ro de Apoio à Família de Viseu pretende oferecer novas alternativas para uma saudável convivência en-

tre pais e filhos, fazendo com que cada um se sin-ta bem consigo mesmo e fornecendo ideias essen-ciais para o bem-estar em comunidade. A receita,

segundo as promotoras, é a promoção da saúde e bem-estar mental.

A ide i a é t a mbém alargada aos idosos, a quem são ensinadas for-

mas de envelhecer de for-ma saudável e bem suce-dida.

São três as principais técnicas que a Sala do Ser vai utilizar para aplicar os

conceitos citados. Em pri-meiro, será desenvolvida a Oficina da Memória, que tem por objectivo re-forçar e agilizar capacida-des cognitivas afectadas pelo envelhecimento.

Depois, será aplicada a técnica de Snoezelen, um método de estimulação multisensorial. Por últi-mo, o Centro de Apoio à Família pretende criar Grupos Pais e Filhos - Grupos A Par, uma ideia que surgiu há mais de 15 anos em Oxford, no Rei-no Unido.

Para atingir os seus ob-jectivos, a empresa quer desenvolver parcerias com municípios, centros de saúde, lares, escolas, entre outros.

A Unidade Móvel de Saúde de Castro Daire está a promover até ao próximo mês de Setem-bro o rastreio dos níveis de colesterol da população do concelho.

Tal como acontece com outras unidades móveis concelhias, quer por ini-ciativa das autarquias ou por organismos de saú-de, a iniciativa destina-se essencialmente a pes-soas a partir dos 65 anos. Trata-se da idade em que

é mais susceptível o apa-recimento de doenças cardiovasculares.

A acção é promovida pela autarquia e pelo cen-tro de saúde local e tem por objectivo essencial a prevenção do referido tipo de doenças, um dos causa-dores de maior mortalida-de em Portugal.

Ao aderir ao programa, a Câmara Municipal de Cas-tro Daire pretende contri-buir para um “melhor bem-estar” da população.

Castro Daire faz rastreio do colesterol

Ajudar a viver mais e com saúdeParcerias∑ Empresa quer dar bem-estar em colaboração com instituições de saúde, sociais e educativas

A Rute e Mariana Carreira fundaram o novo Centro de Apoio à Família de Viseu

A importância da correcção ortodôntica

precoce

Opinião

Ana Granja da FonsecaOdontopediatra, médica dentista de crianças

[email protected]

A Organização Mun-dial de Saúde (OMS) considera a má oclu-são como o 3º maior problema dentário de saúde pública. Muitos destes problemas, po-dem já ser observados na dentição decídua e caso não seja reali-zada nenhuma medi-da interceptiva, irão permanecer na den-tição mista (dentição em que há presença de dentes de leite e defi-nitivos) e na dentição definitiva.

O t r a t a m e n t orealizado na época na dentição decídua ou no início da dentição mista (fase intercep-tiva) tem como objec-tivo minimizar ou eli-minar problemas es-queléticos, dentários e musculares, antes que a erupção da dentição definitiva esteja com-pleta. Este tratamento pode reduzir a neces-sidade de extracção de dentes definitvos e, por vezes, cirurgia ortognática. O trata-mento precoce visa assim desenvolver as condições normais de crescimento e desen-volvimento da oclusão da criança, com o ob-jectivo de evitar futu-ramente, severos pro-blemas como, arcos dentários de pequeno tamanho, erupção in-correcta dos dentes da frente e mordida cru-zada (quando em con-tacto, os dentes infe-riores ficam por fora dos dentes superiores, de um ou ambos os la-dos, diferentemente do normal).

Jornal do Centro02 | Julho | 201018

Page 19: Jornal do Centro - Ed433

SAÚDE

A denúncia é feita pelo Departamento de Ciên-cias da Educação e do Pa-trimónio da Universida-de Portucalense: há um défice de docentes habi-litados a interagir com ci-dadãos portugueses com necessidades educativas especiais.

Tal facto, segundo a mesma fonte, leva a que dez mil surdos não te-nham o devido acompa-nhamento escolar devido à falta de professores que com eles utilizem a lingua-gem gestual.

De acordo com António Vieira, professor no citado

departamento da Univer-sidade Portucalense, “ape-sar do reconhecimento oficial, em 1997, da língua gestual portuguesa como língua materna da comu-nidade de surdos, sendo a segunda língua oficial do país”.

Para o mesmo especia-

lista “o Governo demitiu-se das suas responsabili-dades no que respeita à formação de professores para alunos surdos, o que resulta numa grave discri-minação social para quem sofre desta deficiência”.

É um dado adquirido entre a comunidade mé-

dica e de especialistas que, para um surdo, “ a língua gestual portuguesa é a sua língua materna”. António Vieira defende que, “se na escola, nos diferentes graus de ensino, o profes-sor não tem competências para comunicar com ele, ao nível da formação do

indivíduo o Governo dis-tingue entre portugueses de primeira e de segunda categoria”.

O isolamento das pesso-as com surdez é um pro-blema grave que os espe-cialistas pensam poder ser ultrapassada com um es-forço comunicacional.

Dez mil surdos sem acompanhamento em Portugal

FRANCISCO CORTEZ VAZMÉDICO ESPECIALISTA

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COLPOSCOPIAMESTRADO EM PATOLOGIA MAMÁRIA(Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona)

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Jornal do Centro02 | Julho | 2010 19

Page 20: Jornal do Centro - Ed433

CLASSIFICADOS

RESTAURANTESVISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vi-nhos Curral da Burra.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abrave-ses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

RESTAURANTE IBÉRICOEspecialidades Grelhados, France-sinhas, Bacalhau à Ibérico, Grelha-da Mista, Vários Petiscos. Folga Não tem. Morada Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Telefone 232 449 743 – 919 908 984. Observações Refeições económicas; Comida para fora.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 087 776. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

STAURANTE PRATO D’OUROEspecialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Ob-servações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Na-tas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Des-portivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refei-ções económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

HERMÍNIO MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefone 232 426 917

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

ELISABETE MENDONÇAMorada Rua Nunes de carvalho, nº 39 – 1º, sala 3, 3500-163 Viseu Telefone 232 471 284 Fax 232 471 284 Email [email protected] DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

ÂNGELO MENDES MOURAMorada Av. Visconde Guedes Teixeira, 29 – 1º, 5100-073 Lamego Telefone 254 612 402

FERNANDO AMARALMorada Rua dos Bancos, 5100-115 Lamego Telefone 254 612 274/254 600 223 Fax 254 600 229

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Jornal do Centro02 | Julho | 201020

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INSTITUCIONAIS

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Jornal do Centro02 | Julho | 2010 21

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INSTITUCIONAIS | CLASSIFICADOS | NECROLOGIA

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 433 de 02.07.2010)

Maria Palmira Lopes de Pinho, 73 anos, viúva. Natural de Ovar e residente em Casal Mendo, Alcafache, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 25 de Junho, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Alcafache.

Maria Fernanda Loureiro Mendes, 59 anos, casada. Natural e residente em Vila Ruiva, Nelas. O funeral realizou-se no dia 25 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Senhorim.

Maria de Lurdes, 85 anos, viúva. Natural e residente em Santiago de Cassurães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 26 de Junho, pelas 10.30 horas, para o cemi-tério de Santiago de Cassurães.

Rita Guiomar Leandro Ferreira Morais, 50 anos, casada. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 26 de Junho, pelas 15.00 horas, para o cemi-tério local.

Andelmo Mendes, 75 anos, casado. Natural e residente em Freixiosa, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 28 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Freixiosa.

Adião Pais de Almeida e Silva, 83 anos, casado. Natural de Santo André e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 1 de Julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

José Loureiro Pereira, 78 anos, casado. Natural de Canas de Senhorim e residente em Aguieira. O funeral realizou-se no dia 29 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Aguieira.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Silvina Loureiro, 81 anos, viúva. Natural e residente em Sejães, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 27 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Sejães.

Maria da Assunção Fia lho, 83 anos, viúva. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 29 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemi-tério local.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Seraf im Ramos dos Santos, 50 anos, casado. Natural de Ferreirim Sernancelhe e residente em Sátão. O funeral realizou-se no dia 27 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Ferreirim.

Filipe Meleiro Cabral, 52 anos, casado. Natural e residente em Lousadela, Queiriga, Vila Nova de Paiva. O funeral realizou-se no dia 1 de Julho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Queiriga.

Agência Funerária Sátão Sátão Tel. 232 981 503

Albano Lopes Costa Machado, 57 anos, casado. Natural de S. João de Lourosa e residente em Marzovelos. O funeral rea-lizou-se no dia 29 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Madalena de Jesus, 87 anos, casada. Natural de S. Pedro de France e residente em Cavernães. O funeral realizou-se no dia 30 de Junho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Cavernães.

Ana Maria da Silva Marques Novo, 44 anos, casada. Natural de S. Martinho de Orgens e residente em Alemanha. O funeral realizou-se no dia 30 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Orgens.

José Ferreira, 84 anos, casado. Natural de S. Salvador e residente em Vildemoinhos. O funeral realizou-se no dia 30 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Vildemoinhos.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 433 de 02.07.2010)

NECROLOGIA

Jornal do Centro02 | Julho | 201022

Page 23: Jornal do Centro - Ed433

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

Quem não conhece a “Casa da Boneca” em Viseu? Fundada em 1978, este espaço comercial faz parte da história do comércio da cidade. Du-rante décadas os seus proprietários, João e Maria Odete Nascimento, dedicaram-se à venda essen-cialmente de brinquedos, além de artesanato, bor-dados e materiais escolares. Considerado como um local privilegiado de compras, especialmente na época do Natal e no dia Mundial da Criança, a Casa da Boneca não consegui resistir a chegada dos centros comerciais e do comércio chinês. “Já não somos nada do que éramos, por causa da idade e do negócio que esta cada vez mais difícil, qual-quer dia fechamos”, explica o dono João António de Nascimento. Mais do que uma loja este foi um lugar onde muitas crianças mostraram os seus sor-risos quando os proprietários ofereciam brinque-dos. “Não há ninguém que não se lembre de nós, já há poucos clientes que sabem que temos coisas antigas, vêm cá e têm pena de isto estar a fechar”, desabafa Maria Odete Ferreira de Nascimento. A “Casa da Boneca” vai fechar mas ficam as recor-dações de um espaço que para sempre imortaliza o comércio tradicional da cidade.

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

Ditos cruzados para pensar!APolítica e politiquice. Conhecendo,

como conheço, por (alguma) experiên-cia própria a política em Portugal, devo dizer que as pessoas sãs não têm habi-tualmente sucesso na política. Entram, com boas intenções, ficam por uns tem-pos, mas a larga maioria, ao que vê e ouve, abandona tais funções. É claro que, como em tudo, há excepções, com políticos que conseguem manter-se ín-tegros e dominar as máquinas partidá-rias e os interesses obscuros, mas são uma minoria.

Alguns defeitos dos portugueses. Temos pena de nós próprios; o suces-so é sempre atribuído à sorte e não ao

trabalho; somos parte do problema e não da solução; temos inveja. E ainda, ao longo dos últimos anos, vivemos, em muitos casos, acima das nossas possi-bilidades. Mesmo agora, em tempo de crise, todos conhecemos exemplos des-ses à nossa volta. Há uma inversão de valores muito preocupante: para mui-ta gente, é mais importante ter um bom carro do que ser honesto.

Uma grande Portuguesa, a Catari-na Furtado. Numa entrevista dada à “Revista Única” (29/05/10), Catarina Furtado dá mostras de ser uma grande portuguesa, de ser íntegra, dedicada, coerente e muito empenhada, quer na

família, quer na carreira, quer na acção social e planetária. A propósito do tra-

balho que faz e do mundo de miséria que encontra, em África, por ser em-baixadora do Fundo das Nações Uni-das de Actividades para a População (FNUAP), desde 2001, diz que quando regressa ao conforto em que vive sen-te um grande desconforto, chegando a ser mais dura para os seus filhos. Cito: “Mais brinquedos para quê? Eu tam-bém não tive tudo o que pedi na infân-cia. E não fiquei traumatizada, porque tive o mais importante dos meus pais: mimo e confiança.” É bom haver por-tugueses deste calibre!

Vítor Manuel Tavares [email protected]

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FOTO DENÚNCIA

Gatinha com cerca de 2 meses. Está desparasitada, já levou a primeira vacina e será esterilizada aos 7 meses.

Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

“Quem não se sente não é filho de boa gente”. Eu sou de Vildemoinhos (Viseu) e não aceito que a polícia cometa gralhas no nome da minha terra. Já para não falar na con-cordância dos tempos dos verbos.

Leitor identificado

Fêmea com cerca de 2 meses, de porte pequeno. Está desparasitada, vacinada e será esterilizada aos 7 meses.

Macho com cerca de 2 meses, de porte pequeno. Está desparasitado, vacinado e será castrado aos 7 meses.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOSDE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

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GENTE DA NOSSA TERRA > JOÃO NASCIMENTO E ODETE NASCIMENTO, CASA DA BONECA

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Jornal do Centro02 | Julho | 2010 23

Page 24: Jornal do Centro - Ed433

A Ao longo dos dois dias é possível assistir à recreação de cenas medievais

Promover uma viagem no tempo e recriar tem-pos da Idade Média são os objectivos de mais uma edição da Feira Medieval que Penedono recebe este fim-de-semana.

Amanhã, dia 3, e do-mingo, dia 4, a magia da história emerge pelas ruas da vila, recordando a figura de Álvaro Gon-çalves Coutinho, “O Ma-griço”.

Caracterizando-se pelo rigor histórico e pela fi-delidade na recreação da época que evoca, a Feira Medieval de Penedono promete a todos os visi-tantes dois dias de mui-ta animação, nos quais é possível assistir a due-los idílicos, brigas de ta-

verna, à venda e reden-ção de cativos, à exibição de máquinas de guerra, à proclamação de direitos senhoriais, a demonstra-ções de armas por parte dos fidalgos, bem como às permutas de produtos tradicionais e artesanais próprios de um grande mercado medieval.

Promovido pela au-tarquia local, esta feira pretende envolver toda a comunidade e visitan-tes, levando a que todos possam ter uma partici-pação activa, disponibi-lizando para isso uma in-dumentária característica da época. Novidade nes-ta edição é a presença de uma torre de assalto me-dieval, com 12 metros de

altura e que constitui um exemplar único na Penín-sula Ibérica, uma réplica do modelo de torres usa-do na Idade Média.

Ceia Medieval. Ama-nhã, a partir das 20h00, tem lugar a habitual ceia medieval, na qual a refei-ção é servida num prato feito de massa de pão e onde não existem talhe-res. Contando com uma animação contínua, com a presença de malabaris-tas e dançarinos medie-vais, os participantes têm oportunidade de provar alguns dos pratos típicos da época.

Raquel [email protected]

JORNAL DO CENTRO02 | JULHO | 2010Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 2 de Julho, aguaceiros de tarde. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 17ºC. Amanhã, dia 3 de Julho, sol. Temperatura máxima de 25ºC e mínima de 17ºC. Domingo, dia 4 de Julho, sol. Temperatura máxima de 28ºC e mínima de 19ºC. Segunda, dia 5 de Julho, sol. Temperatura máxima de 27ºC e mínima de 19ºC.

tempo: sol

Sexta, 02 Viseu∑ I Simpósio de Gerontologia “Novas Perspectivas de Intervenção”, organizado pela PsicoSoma, às 9h30.

Sábado, 03 Viseu∑ Raid “Cidade dos Viriatos”, organizado pelo Regimento de Infantaria 14, em parceria com o Clube de Orientação de Viseu, marca o inicio das comemorações do 59º aniversário dos Viriatos. 7h00, no Fontelo.

∑ Encontro de tunas integrado no programa “viseu Naturalmente”, às 22h00, no Mercado 2 de Maio.

Cinfães∑ I Passeio da Freguesia de Souselo com destino à cidade de Mirandela, organizado pela junta.

Viseu∑ Caminhada na Rota das Termas de Alcafache. Concentração junto à estância termal, às 17h30.

Mangualde∑ Os 200 anos sobre a passagem do exército francês em Mangualde durante a 3ª Invasão Francesa assinalados, através da sessão performativa de rua “Eles vêm aí”, às 21h30, no Sítio das Tasquinhas.

agenda∑Little

Brothers

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

Portagens em que não se possa pagar nem em dinheiro nem por cartão inquietam. É o estado Big Bro-ther, mas são também os Little Brothers, os espreitas sempre pron-tos a meterem o nariz na vida alheia.

Dos vários casos pro-blemáticos que me con-taram, descrevo dois:

1. O sr. António tra-balha para uma grande empresa. O carro de trabalho é seu e a “via verde” debita na sua conta bancária. Du-rante o trabalho, pas-sa nas portagens ma-nuais para receber o talão, talão que depois apresenta na contabili-dade da empresa.

Como é que o sr. An-tónio vai poder docu-mentar a despesa nas portagens electróni-cas? Pede os talões às cegonhas poisadas nos pórticos? Manda a conta ao secretário de estado Paulo Campos e ao seu ex-assessor?

2 . O sr. Belmiro é chefe de departamen-to numa empresa in-dustrial. Tem carro da empresa atribuí-do, com “via verde” em nome da empre-sa. Aos fins-de-sema-na o sr. Belmiro, que é uma pessoa escrupu-losa, vai à portagem

manual para ser ele a pagar o uso particular do carro.

O sr. Belmiro está com dois problemas e não sabe qual deles é o pior:

- como pagar as por-tagens electrónicas do seu bolso já que a “via verde” debita na conta da empresa?

- como evitar que o seus administradores, uns Little Brothers metediços, saibam por onde ele anda aos fins-de-semana?

Título do Diário de Viseu de 25 de Junho: “Presidente da Câma-ra de Viseu quer turis-tas a pagar SCUT”.

Eis as exactas pa-lavras de Fernando Ruas: “Eu nunca achei bem que um alemão venha pelo seu país, chegue à França pa-gue portagens, chegue a Espanha pague por-tagens e depois vem a Portugal e entra aqui e nada.”

Que pensarão destas palavras os homólogos do dr. Ruas de Ciudad Rodrigo, de Salamanca e de Ávila? É que eles são servidos por ex-celentes “Autovias” onde ninguém paga. Ninguém paga. Nem os turistas viseenses que passam por lá.

http://twitter.com/olhodegato

Feira de Penedono evoca “O Magriço”Idade Média ∑ Feira destaca-se pelo seu rigor histórico

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