jornal do centro - ed505

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| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 18 pág. 19 pág. 24 pág. 26 pág. 29 pág. 31 pág. 32 pág. 35 pág. 38 pág. 39 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > SUPLEMENTO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Paulo Neto Semanário 18 a 24 de Novembro de 2011 Ano 10 N.º 505 1,00 Euro Publicidade Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Paulo Neto Publicidade Publicidade Subida do IVA põe em causa a sobrevivência do sector. Empresários consideram “falácia” os 200 milhões que o Estado diz arrecadar | páginas 8 e 9 Empresários da restauração alertam: “2012 vai ser o pior ano de sempre...”

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Jornal do Centro - Ed505

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Page 1: Jornal do Centro - Ed505

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

pág. 02pág. 06pág. 08pág. 10pág. 18pág. 19pág. 24pág. 26pág. 29pág. 31pág. 32pág. 35pág. 38pág. 39

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> SUPLEMENTO> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURA> EM FOCO> SAÚDE> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPaulo Neto

Semanário18 a 24 de Novembrode 2011

Ano 10N.º 505

1,00 Euro

Pub

licid

ade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Paul

o N

eto

Pub

licid

ade

Pub

licid

ade

∑ Subida do IVA põe em causa a sobrevivência do sector. Empresários consideram “falácia” os 200 milhões que o Estado diz arrecadar | páginas 8 e 9

Empresários da restauração alertam:“2012 vai ser o pior ano de sempre...”

Page 2: Jornal do Centro - Ed505

praçapública

palavrasdeles

rÉ nesta área de formação (rodoviária) que se cometem os maiores crimes, onde nós nunca entraremos como actores, porque não é esse o nosso mundo e função”

Humberto PaisProprietário da Escola de Condução Viriato

rPrecisamos de criar a marca Viseu”

Carlos MõesDirector da Restauração da Visabeira Turismo

rNão temos neces-sidade de estar depen-dentes da PT”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

r Esperamos que a Câmara de Viseu acompanhe este nos-so crescimento e olhe para nós com outros olhos”

António LoureiroPresidente do Lusitano Futbol Clube de Vil de Moinhos

Importa ain-da lembrar os ilumina-dos: aqueles que nos prometem, todos os dias a luz. Agen-tes inverte-brados da decisão, que prometendo a luz, nos arrastam para a escuri-dão”

“Há uma fenda em tudo – é assim que a luz entra”

Leonard Cohen

Mesmo em tempos opacos, procuramos a fenda.

A luz há-de ser, neste caso, esperança e von-tade. Também, por que não.

As trevas crescem. Imperturbáveis. Vitorio-sas. Confiantes. Desenham cenários de som-bras. Alimentam demónios possessivos. Aden-sam penumbras. Jogam cinzas convertidas das lágrimas da nossa miséria. Vulcões quotidiana-mente anunciados, de uma beleza dolosa.

Já perceberam, que nos tempos que correm, é nesta cortina cerrada, que a luz, desespera-damente, busca a fresta. E nós, ansiamos, pelo seu sucesso.

Sempre exagerados pela febre da ambição, ve-mos na luz a eternidade. Então: salvação. Mas, a luz jorra, ostentando energia. E era esta ener-gia, que devíamos desejar e lavrar. Daí, que a obsessão pela luz, só nos pode turvar a visão. E depois? Como iremos cumprir o caminho da vida ou o que resta deste trajecto? Então a luz vem segredar-nos: “na minha ausência caíram no vazio”, sussurrando. Existencial, acrescen-tarei eu.

Chegados ao vazio, obnubilados pelo excesso de luz, há-de sempre convocar-se o Padre An-tónio Vieira, para sinalizar o erro: “A luz mo-derada faz ver, excessiva faz cegar.” Vêem como tinha razão? Ainda reforço a minha con-vicção, com Goethe, que escreveu. “a clarida-de é uma justa repartição de sombras e de

luz”.Mas… estávamos na noite! Na obscuridade

dos dias carregados de sofreguidão, enquanto a luz procura a fenda. A crise é um estranho eu-femismo, para a tenebrosidade dos espectros à solta pelo mundo.

Recordo-me, então, daquele belo poema de António Ramos Rosa: “Aqui a luz constrói os seus planos / na mancha do silêncio e a noi-te / fala às portas”. (Acordes, Quetzal/1989)

Lendo Ramos Rosa á letra (e ele merece toda a nossa confiança) podemos concluir: a luz giza estratégias no atelier do silêncio. Conclu-são possível.

Na enseada da manhã, a luz não surgiu. A cla-ridade não deu ar de graça. A noite prolongou-se. Sem fendas.

A preocupação pela ausência de fenda, que nos devolva a luz, vem fazer-nos retirar a ila-ção, de que “não é a resposta que nos ilumina, mas sim a pergunta” (Eugene Ionesco).

Se o leitor, teve a paciência imérita, de chegar aqui, poderá legitimamente perguntar, qual a importância da luz.

Responderei, com a Biografia de Sophia: “ Procurei-me na luz, no mar, no vento” (Cem poemas de Sophia, Visão/JL 2004).

A luz é o lugar da existência, onde melhor nos identificamos. Daí, a pertinência de a pro-curarmos, a necessidade de a encontrarmos, a avidez de a sentirmos. Isto por que, nunca, mas mesmo nunca, devemos esperar por nós:

“Aprende / A não esperar por ti pois não te encontrarás.” (Sophia, Cem poemas de Sophia, Visão/JL 2004).

Isto é, só tem luz quem a merece, quem luta por ela. Por exemplo, se o sol está disponível para todos, de forma gratuita convém dizer, por que raio, passamos a vida a lutar por um lugar ao sol. Estranho! Não é?

Bom! A luz é uma metáfora da vida e de vida.

Mas, também… de morte. Afinal é tudo um ciclo de vida.

O poeta britânico Dylan Thomas, escreve no seu poema: Do not go gentle… (Poesia do Século XX, Inova): “Raiva, raiva contra o morrer da luz.” Sim, por que a luz também se extingue.

E quando isso acontece, aí, meus caros, é o desespero total. Marguerite Yourcenar, refere no seu poema A Uma Morta (Vozes da Poesia Europeia III, Colóquio Letras 2003): “Nós jul-gamos cegar assim que uma luz cessa.”

Importa ainda lembrar os iluminados: aque-les que nos prometem, todos os dias a luz. Agen-tes invertebrados da decisão, que prometendo a luz, nos arrastam para a escuridão.

E nós acreditamos, como se fosse possível, darem-nos a luz, venderem-nos a luz.

Vivemos uma noite profunda, onde a fenda de Leonard Cohen, teima em não aparecer. Esgo-ta-se a esperança, esfuma-se a confiança, cho-ramos as crianças sem futuro, lamentamos ter que lamentar.

A” luz (se não estiver já corrompida) ”, con-forme escreve Eugénio de Andrade (O Peso da Sombra, Limiar), há-de encharcar-nos de ale-gria, num “dia de uma diurna luminosidade” (Ruy Belo, Despeço-me da Terra da Alegria

- Presença 1978).

Opinião Luz

José Lapa Técnico Superior do IPV

impr imimos as tuas ide ias . . .

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Jornal do Centro18 | Novembro | 2011

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Page 3: Jornal do Centro - Ed505

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

É diabético?Importa-se de

responder?

Sim. Sou diabético desde os cinco anos. O conselho que dou às pessoas é que devem ter em conta os sintomas, a sa-ber, ingestão súbita e abundante de líquidos, urinar frequen-temente, diminuição súbdita de peso, debilidade física súbita, perda de sentidos.

Não. Já fiz os exames e as análises necessárias, porque a minha avó materna tinha diabetes e tive receio que pudesse herdar a doença, mas não tenho diabetes.

Sei que não sou diabética, pelo menos para já. Faço análises anualmente e os níveis de glicose mantêm-se sempre dentro dos parâmetros. Tudo sempre controlado.

Não. Controlo periodicamente os níveis de açúcar (glicose) no sangue. Sei que a diabetes é uma doença em crescimento, que atinge cada vez mais pessoas em todo o mundo e em ida-des mais jovens, por isso recomendo a todos o controlo dos níveis de açucar.

Daniel FelizardoAdvogado

José CostaFuncionário público

Ana Isabel Figueiredo Técnica de Anatomia Patológica

Rui AlmeidaComerciante

estrelas

António NevesEmpresário da panificação

A nomeação política de um ser-nancelhense que, até ao presente, não tem deixado os seus créditos por mãos alheias. Já foi “homem da casa”, regressando ao leme de uma nau em mar tormentoso.

Adelino Azevedo PintoDirector da Escola

Secundária Alves Martins

números

1300Crianças e adultos que

visitaram, até ao momen-to, as diversas exposições patentes no Centro de Monitorização e Interpre-tação Ambiental, nos anti-gos moinhos da Balsa.

Joaquim SeixasDirector do Centro Distrital

de Solidariedade e Sgurança Social de Viseu

Ao levar o teatro acertino à co-munidade escolar, prova que em tempos de crise é possível introdu-zir novas dinâmicas, recorrendo ao que de melhor se faz no distrito, para e nalguns casos propiciar, pela primeira vez, a muitos alunos o con-tacto com esta arte.

Ao recuperar uma padaria her-dada de sua família, dando conti-nuidade à sêmea e à boroa trambe-la, António Neves, com o “Forno da Tia Adélia”, mantém viva uma tradição de qualidade com muitas décadas, apostando nos produtos tradicionais locais.

Jornal do Centro18 | Novembro | 2011

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPaulo Neto, C.P. n.º TE-251

[email protected]

Redacção (redaccao@

jornaldocentro.pt)

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Tiago Virgílio [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoRua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP - 3500-680 Repeses, Viseu• Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Ediçãode Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado na ERC sobo nº 124 008SHI SGPS SA

GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

O recém-nomeado director do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Viseu é, aci-ma de tudo, um homem de bem. Ademais, é competente. Finalmen-te, tem um percurso de vida e de trabalho límpido e para além das teias partidárias, não obstante ter sido tesoureiro da estrutura local do PSD. Só tal já bastava para o dis-tinguir da chusma de indivíduos que apenas à sombra da politiqui-ce ergueram suas medíocres esta-turas, julgando-se hoje heróis de pantomina, mas não passando de meros figurantes de ópera bufa.

Joaquim Seixas tomou o leme

de uma avantajada e pesada nau num mar que não é chão. Antes proceloso e com perigosos ven-tos no velame. É, segundo creio, na última década (ou mais) a per-sonalidade com vigor e rigor para o desempenho das funções para as quais se viu nomeado. Entra e encontra uma área em profunda crise, afectada, fundamentalmen-te pelo excesso de aposentações que todos os dias, em catadupas, aumentam (porque será?), dimi-nuição da demografia activa, re-dução drástica dos recursos hu-manos, falta de liquidez presente e futura e, cereja em cima do bolo,

neste nosso distrito vai ocupar um lugar que nos últimos anos foi instrumento de práticas excessiva e despudoradamente político-par-tidárias. E o bem-querer agradar às parasitantes classes do costu-me, atribuindo-lhes todas as fa-cilidades e classes de subsídios, que porfiadamente, em retorno, lhes fazem o proverbial mangui-to, gerou uma gigantesca e rumi-nante máquina devastadora de di-nheiros públicos e, ilusoriamente granjeadora de votos…

Os antecessores de Joaquim Sei-xas não deixam saudades. E em termos de memória, se a deixam,

Editorial O Senhor que se segue!

Paulo NetoDirector do Jornal do Centro

[email protected]

Não há por-tuguês que não goste de cavalos. Poderá havê-los que não apreciam mon-tar, mas, nem assim, deixam de olhar para a sua nobreza com estima e admiração”

Os nossos jovens, em menor nú-mero na pirâmide social segundo os dados recentes do INE mas cada vez mais informados, devem repu-diar o comportamento dos maus políticos e as más políticas e par-ticipar, assiduamente, na activida-de política. A suspeita geral que cai sobre os políticos, pagam os justos pelos pecadores, não deve ser um motivo desmoralizador. Apesar de algum descrédito da activida-de política, alguém tem que diri-gir os destinos de Portugal. E se os

melhores não se preocuparem em cuidar do país, os destinos ficam nas mãos dos piores, ou dos sofrí-veis. Os jovens com a sua formação devem estar cada vez mais dispo-níveis para contribuir para o pro-gresso. A forma como nos empe-nhamos e deixamos de empenhar na construção da vida do país faz toda a diferença. Esta atitude vai implicar com a vida individual, a vida familiar, a vida comunitária, o futuro do nosso Portugal. Os acon-tecimentos diários provocam des-

confiança nos jovens e dão-lhes razões infindas para não partici-parem na vida política. Sabemos, contudo, que a vida política não é só feita dos momentos eleitorais, tem mais para além das “urnas”. A vida política não é só o que se ob-serva nos telejornais diários, epi-sódios de corrupção, falsidade, cri-minalidade. É também o exercício da actividade cívica. É também a formação de opinião das pessoas em geral sobre os temas de interes-se comum e a participação efectiva

Opinião Abram-se os caminhos aos jovens na actividade

José CostaProfessor Coordenador ESSV/IPV

Médico [email protected]

Estive, pela enésima vez, na Go-legã, em dia de S. Martinho.

Tarde, mas ainda a tempo, acor-dei para este encontro anual que junta os amantes da equitação, os equídeos, as castanhas assadas e o cheiro inconfundível, fumado e simultaneamente orgânico, que sempre paira no ar, no seio do qual uma quantidade de estrangeiros “picados pela mesma mosca” se movimentam como se estivessem no céu.

Este ano, como de costume, cer-cado de bons amigos, calcorreei o Arneiro (picadeiro) e visitei case-tas (stands) de gente amiga e não só. Periodicamente parava-se para, olhos nos olhos, se poder melhorar a comunicação de memórias, his-tórias e opiniões que iam sendo entrecortadas pelo ufano da mole de gente que circula e pelo perma-nente vozear em ritmo de multi-dão ululante. «Para poder contar “mentiras”», no dizer do Mestre Lucas.

Enquanto se viam cavalos, cava-leiros e amazonas em passeio, ou em trabalho, exibindo qualidades e

virtudes individuais ou de(o) con-junto, ouviam-se, “en passant”, as opiniões vertidas pelos especta-dores, críticos e sabedores duma arte cuja ancestralidade, entre nós, se esfuma na já quase intemporal portugalidade.

Não há português que não gos-te de cavalos. Poderá havê-los que não apreciam montar, mas, nem assim, deixam de olhar para a sua nobreza com estima e admiração. Um bom amigo, já ido, dizia que

gostava de cavalos mas que nada o convenceria a montar, rematando: - À frente mordem, atrás dão coi-ces e no meio são muito incómo-dos. Uma graça de quem foi Oficial de Infantaria…!

De facto, situações há em que nos entram factos pelos olhos adentro e basta que nos abstraiamos um pouco dos permanentes focos de interesse para perceber, sobretu-do, duas coisas distintas:

1. Que o saber-se de cavalos é transversal, independentemente do estatuto social, da riqueza pos-suída, do grau de aculturação aca-démica, da fluência no discurso, e abraça, por apaixonante inclu-são, os que lhe dedicam atenção. É uma ciência de entendimento da mecânica do movimento e das for-ças que o impõem e suportam, é-o de muita observação da atitude e psicologia equestre, é-o da expe-riência acumulada, enfim, de uma disposição para absorver, em per-manência, de tudo o que percecp-cionalmente flui entre o animal e o homem e consequente interpre-tação;

Opinião O Cavalo, A Golegã e nós

Jornal do Centro18 | Novembro | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

decerto não pecará pela positiva. E voltamos ao desafio imenso que a Se-gurança Social do distrito de Viseu representa, fazendo votos de que, na condução competente deste sernan-celhense, ela possa voltar a ser o ob-jecto e a essência que porta na própria designação, enquanto instituição pú-blica, ou seja, a segurança num tem-po inseguro e o social num tempo em que o Estado esqueceu o significado e origem da palavra, degenerando numa imensa máquina partidária, absorven-te de inábeis lugares-tenentes, e rara-mente – como no caso em epígrafe – de diligentes cidadãos zeladores da “coisa pública” ou res publicae. Boa sorte!

A good shot! – diríamos, perceben-do que no manuseio da mira está um eficiente atirador: Mota Faria. Dele se espera a continuação da pontaria na efectiva selecção das restantes nomea-ções a efectivar. O distrito de Viseu precisa de ver credibilizadas as po-líticas em áreas chave de actuação. Precisa de perceber que acima da ló-gica partidária deve imperar a meri-tocracia. Precisa de re-acreditar que as instituições devoradoras dos recur-sos dos cidadãos, funcionam para e no serviço de TODOS, e não apenas em prol do ávido clientelismo partidário. Será capaz?

Ficamos a aguardar as próximas…

nas reflexões (Cardoso, 2011). Se inver-narmos na nossa capacidade de indig-nação, se abdicarmos de emitir as nos-sas opiniões, seremos comandados pe-los políticos “militantes”, que assumem tudo e perdemos a esperança de que as coisas melhorem. Em Portugal tem ha-vido um significativo aumento da par-ticipação cívica. O descontentamento com as políticas adoptadas pelos polí-ticos é enorme, no entanto os cidadãos têm participado com empenho em mui-tas actividades. A complexidade da so-ciedade portuguesa abriu novas opor-

tunidades de participação política, não só nos partidos e nos actos eleitorais, mas em organismos locais, organiza-ções não governamentais, IPSS, movi-mentos cívicos, sindicatos, sociedades de condomínios, igrejas, etc. Os jovens podem e devem participar na activida-de política mesmo não pensando ser políticos profissionais. A participação maciça dos jovens será um sinal de vita-lidade para Portugal. Essa participação pode ser na escola, no desporto, na mú-sica, na cultura, no voluntariado, na so-lidariedade, na cooperação. Todas estas

participações serão momentos fortíssi-mos de afirmação de identidade, de am-pliação da actividade cívica. Muitos te-mas que hoje são objecto de atenção no nosso país, como sejam o meio ambien-te, a igualdade de género, o racismo, a violência doméstica, etc, não faziam parte dos assuntos debatidos. Não são raras as vezes, infelizmente, em que os temas entram mais na agenda da nossa sociedade do que na dos partidos. Na política moderna, o grande político é o homem que consegue juntar pessoas de talento (Cardoso, 2011). Hoje, o conhe-

cimento é tão lato que ninguém mais pode saber tudo sozinho. Atrair pesso-as competentes, formar equipas eficien-tes, motivar pessoas serão predicados das novas lideranças. O não ter medo dos talentos e chamar para si os jovens é um sinal de autoconfiança. A sua es-pontaneidade, a sua naturalidade, a sua capacidade de inovação devem ser cha-madas à participação, correndo o risco de sermos surpreendidos com ideias melhores que as nossas. Abram-se os caminhos aos jovens na actividade po-lítica, eles precisam de ter a palavra.

2. Que, por muitas críticas que façam, a feira da Golegã continua a primar pelo conservadorismo das indumentárias de cavaleiros e amazonas, da aparelha-ção riquíssima em tradição e da equi-tação praticada, à portuguesa. Há um misto de rigor afidalgado, de imposi-ção de aspecto, de atitude, de condu-

ta, de assenhoramento/apropriação do todo do ambiente da Feira, claramente sentido. Esta atitude de quem passeia no picadeiro do Largo do Arneiro dei-xando, de forma quase pedante e nar-cisa, que os observem, na forma ga-lante e altiva como conduzem os seus corcéis, é um dos “perfumes” caracte-

rísticos do evento. E, se por um lado, entendemos a de-

mocraticidade no conhecimento espe-cífico e técnico da equitação e dos so-lípedes, por outro admiramos a distin-ção e elevação com que se apresentam montadas e equitadores (as). Convive-se em ambiente sem colisões motiva-das pelos cavalos, móbil da Feira. An-tes se observa alegria, bonomia, franco entendimento e partilha. Sim, partilha de paixões e de opiniões, motivos que a mais das vezes servem, juntos, de es-corva a rixas e, no limite, à guerra.

Mas, também me ocorreu que se esta feira tivesse caído na asneira de tantas outras, ter-se-ia diluído no tempo. Se lhe tivesse acontecido ter sido absor-vida pela pecaminosa e inculta atitude da “maralha” que só “puxa p’ra baixo”, hoje ninguém iria à Golegã. Ter-se-ia também feito desaparecer. Tinha-se perdido o “aplomb”, a atitude e o ga-lanteio, atitudes que agradam e que chamam e trazem os turistas, os es-trangeiros que negoceiam o Lusitano e a oportunidade de se poder marcar, de forma positiva, um padrão de con-duta invulgar, singular, quase atípico entre nós.

Nota crítica:A ASAE, ciente das imposições legais

autistas, desenquadradas e castradoras da boa tradição, não permite a venda de água-pé. Mas, sendo uma tradição se-cular, porque é que se não avança para uma solução como a de Barrancos com os touros?

Pedro Calheiros

política

Jornal do Centro18 | Novembro | 2011

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abertura textos e fotos ∑ Emília Amaral

António Vieira, de 55 anos, natural de S. João da Pes-queira é diabético desde os 20 anos. Injecta cinco uni-dades de insulina por dia, já entrou em coma duas vezes por causa da falta de controlo dos níveis da dia-betes, mas hoje tem uma vida normal e aconselha cada um a “ser médico de si próprio”. Maria, de 76 anos é diabética há 30 anos. O desequilíbrio satura-a no dia-a-dia e acredita ter herdado a doença, porque há um historial de família onde quase nenhum mem-bro escapa. António, de 87 anos, vive dependente da cadeira de rodas e limita-do pela diabetes. A mulher, já não vê em consequência da doença.

Estes quatro doentes fa-zem parte da longa lista

de quase 34 mil diabéticos diagnosticados no distri-to de Viseu. Segundo es-tes dados de um estudo pu-blicado em 2009, a região não foge à média nacional. A percentagem da popula-ção portuguesa diabética é de 11,7 por cento, ou seja, em Portugal há quase um milhão de diabéticos. Os números são alarmantes e o problema é considerado pelos profissionais de saú-de grave e mundial.

Na semana em que se comemorou o Dia Mun-dial da Diabetes (14 de No-vembro) as iniciativas mul-tiplicam-se por todo o país com uma aposta clara na prevenção. Mas estas pes-soas que aceitaram contar a sua história já são doentes diagnosticados e todos re-conhecem que, se por um

lado o número de diabéti-cos aumenta a nível mun-dial por falta de controlo e de hábitos de vida saudá-veis, por outro a medicina evoluiu muito.

No Hospital S. Teotónio de Viseu funciona desde 2004 a Unidade Funcio-nal de Atendimento de Diabéticos para maiores de 18 anos, por onde pas-sam dois mil doentes por ano, e são consultadas cer-ca de 50 pessoas diaria-mente. “Fazemos cerca de sete mil consultas por ano nas várias especialidades, acrescenta a coordenado-ra da unidade, Edite Nas-cimento.

Tratou-se de uma evo-lução significativa para a doença. “Aqui ganhámos uma equipa fixa em que os doentes conhecem pelo

nome cada profissional e sentem que este espaço é deles. Depois, esta é uma doença crónica com par-ticularidades e requer pes-soal e espaço específico para funcionar melhor. O nível de qualidade para o utente melhora bastante e o ambiente é outro, re-conhece a coordenadora, lembrando que Viseu tem registado avanços signi-ficativos, talvez por isso o director da Unidade de Diabetes, Pedro Henriques tenha sido o primeiro mé-dico no S. Teotónio a fazer consulta individualizada da diabetes: “Ele foi o nos-so mestre”.

Mas então porque é que a doença alastra des-ta forma? “Destes mais de 30 mil em Viseu, qua-

se metade não sabe que é diabético. Isso é mui-to preocupante, porque a identificação precoce da doença permite tratá-la atempadamente e evitar complicações. As pesso-as não sabem porque não têm sintomas e aí vem o pa-pel importante dos colegas da medicina geral e fami-liar na identificação atra-vés dos rastreios, respon-de a médica, Edite Nasci-mento.

Daniel Felizardo, advo-gado de Viseu, de 44 anos é diabético desde os cinco anos. Diz que “a prevenção é fundamental neste tipo de doença” e António Vieira confirma-o: “A primeira vez que soube que era diabético foi aos 20 anos. Comecei a emagrecer de um momen-to para o outro e um dia fui

em coma para o Hospital S. João no Porto. Lá é que des-cobriram que tinha diabe-tes. A partir daí tornei-me dependente da insulina. Já pensava que sabia muito da diabetes, tinha as minhas consultas de rotina no Por-to, mas ligava pouco e tenta-va enganar o médico. Casei, fiz a minha vida e não fazia controlo nenhum. Em 2005 entrei outra vez em coma, durante cinco dias com dia-betes a 2000”.

A falta de controlo, alia-da à falta de prevenção, são principais factores que mais contribuem para o au-mento da diabetes. “Essa é a grande luta do Dia Mundial da Diabetes. Este é o segun-do ano de cinco em que se vai focar a prevenção e con-trolo, termina Edite Nasci-mento.

∑ Funciona no serviço de medicina desde 2004, de segunda a sex-ta-feira. Entre a sala de espera, um gabinete de enfermagem, uma sala orientada para o ensino de grupo e o gabinete do pé com equipamento especializado, trabalha uma equipa de seis médicos de medicina interna (um a tempo inteiro), duas psiquiatras, uma nutricionista, uma dietista, uma assistente social, duas enfermeiras a tempo inteiro e três cirurgiões a fazer consulta aberta do pé diabético diariamente. “Se há um doente que vai ao centro de saúde e tem necessidade de vir aqui, vem directo no próprio dia ou no dia seguinte”, explica a coordenadora, admitindo ainda a falta de um psicólogo e de um podologista na equipa.

A unidade de diabetes, uma das quatro que funcionam na região Centro, estende a sua actividade às escolas, aos centros de saúde e a outras instituições através de um trabalho domiciliário. “Não quere-mos que seja vista com uma unidade hospitalar fechada”, acrescenta a responsável.

Semana da diabetesRealidade ∑ Viseu tem mais de 30 mil diabetes. Equipa da unidade do S. Teotónio (uma parte na foto) atende perto de 50 doentes por dia

Unidade de Diabetes do Hospital S. Teotónio

Jornal do Centro18 | Novembro | 20116

Page 7: Jornal do Centro - Ed505

DIABETES | ABERTURA

Diabetesnum relance

Opinião

A diabetes atingiu hoje um nível crítico e é uma epidemia em ascensão em Portugal e no Mundo. O sofri-mento humano causa-do pela diabetes é ina-ceitável e insustentável para a nossa sociedade. Não nos podemos dar ao luxo de adiar muito mais a implementação de medidas realmen-te eficazes. Todos os anos, cerca de 4,6 mi-lhões de pessoas mor-rem devido à diabetes e mais dezenas de mi-lhões sofrem de com-plicações, como enfar-te agudo do miocárdio, acidente cascular cere-bral, insuficiência re-nal crónica terminal, cegueira e amputação, que implicam custos directos (medicação, exames, hospitaliza-ções), indirectos (ab-sentismo) e intangíveis (perda de qualidade de vida) incalculáveis. A diabetes surge tam-bém associada a outras consequências negati-vas, como as doenças infecciosas e mentais.

Num contexto em que os recursos finan-ceiros dos sistemas de saúde são cada vez mais limitados, urge actuar ao nível da prevenção e controlo da Diabetes, que permita uma gestão mais custo-efectiva da doença. Segundo fon-te do IDF, actualmente 366 milhões de pesso-as sofrem de Diabetes e outras 280 milhões es-tão identificadas como população de alto ris-co de desenvolver Dia-betes. Se nada for fei-to atempadamente, es-tima-se que em 2030

este número aumenta-rá para 552 milhões e 398 milhões, respecti-vamente.

Emerge assim a ne-cessidade de um pla-no global, que incre-mente ganhos em saú-de signif icativos na pessoa com Diabetes e que passa por agilizar o diagnóstico precoce, optar por tratamentos com melhor custo-efi-cácia e pela total aces-sibilidade à educação terapêutica, prevenin-do as complicações as-sociadas à patologia e salvando muitas vidas. Por outro lado, urge também implementar programas de inter-venção na população de alto risco, promo-vendo uma alimenta-ção saudável e a práti-ca regular de exercício físico. Neste sentido, é impreterível destacar o papel do Enfermeiro como actor principal na prevenção e gestão da diabetes, nomeada-mente na identificação de grupos de alto risco, intervenção compor-tamental, rastreio de complicações, aconse-lhamento nutricional, prescrição de exercício físico, abordagem psi-cossocial de viver com a Diabetes e o desen-volvimento de técnicas de educação terapêuti-ca individual e em gru-po. Numa meta-análi-se, referida pela SBD, por cada 23,6 horas de educação terapêutica, ocorreu uma diminui-ção de 1 por cento na hemoglobina glicada (uma média de menos 30 mg/dl de glicose no sangue).

Renato AssunçãosEnfermeiro Consultor na Associação da

Diabéticos da Zona Centro

O que podemos todos fazer para inverter o pro-blema?O e st udo de 2 0 0 9

identificou que há uma grande percentagem de pessoas que, ainda não sendo diabéticas, tem um risco aumentado de vir a ser. E essa percen-tagem ainda é maior. É nessa população que a prevenção assume um papel mais importante. Que população é essa? A que tem familiares diabéticos, que sofre de hipertensão, de pro-blemas de colesterol, de excesso de peso, que não faz qualquer exer-cício físico. E se há coi-sas que não podemos modif icar, como seja os nossos genes, há ou-tras que podemos, e po-demos mudar o nosso estilo de vida, comer melhor e praticar mais exercício físico, desde as escolas.

A prevenção passa por mudar hábitos de vida?Essencia lmente . O

que é muito fácil de di-zer e muito difícil de implementar. Nós pen-samos logo nas esco-las, mas também temos que pensar na popula-ção adulta.

Portugal tem evoluído?Tem-se feito muito

no tratamento, no aten-dimento e na acessibi-lidade. Os médicos da medina geral e familiar também têm evoluído muito nesse aspecto. Acho que estamos ain-da a falhar na preven-ção, mas é um proble-ma mundial, porque é muito mais difícil de in-tervir.

A p r e v e n ç ã o c o m e ç a

quando?Há quem diga que co-

meça na barriga da mãe.

Nas escolas podia fazer-se mais?Está a fazer-se. As es-

colas têm feito um es-forço mu ito g ra nde no sentido de passar aos alunos esta men-sagem. Agora, a nossa casa também é muito importante. A criança até pode trazer a men-sagem da escola, mas se em casa todos os dias ao jantar tem à disposição alimentos que não são bons do ponto de vis-ta nutritivo, está tudo estragado. Não vamos mudar o mundo, mas se calhar podemos esco-lher melhor aquilo que comemos e a vida que temos.

“Não vamos mudaro mundo, mas podemos escolher melhor aquilo que comemos e a vida que temos”Edite Nascimento, médica, é co-ordenadora da Unidade Funcional de Atendimento a Diabtéticos do Hospital S. Teotónio. Abraça o pro-jecto desde 2004.

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O Governo vai aumentar o IVA na hotelaria e restau-ração de 13 por cento para 23 por cento. Uma subida de 10 por cento integrada no quadro das medidas de austeridade, que os empre-sários do sector consideram uma “catástrofe”. A Associa-ção de Hotelaria, Restaura-ção e Similares de Portugal (AHRESP) fez as contas e revela que a medida vai levar ao encerramento de 54 mil estabelecimentos e à extinção de 120 mil postos de trabalho. Em Viseu, não há dados concretos do nú-mero de estabelecimentos existentes, mas a Associa-ção Comercial do Distrito (ACDV) adianta que dos 1700 associados que tem, 900 são do sector. O presi-dente da ACDV, Gualter Mi-randez admite que muitos deles não vão aguentar o “peso da medida”. O Jornal do Centro reuniu à mesa três empresários emblemáticos de Viseu e um gastrónomo. Todos concordam que não faz sentido pagar-se 23 por cento de IVA para comer num restaurante e acrescen-tam que a justificação avan-çada pelo Governo de que vai arrecadar 200 milhões de euros com tal aumento é uma “falácia”. A conversa vai deixar perceber porquê.

Entrevista ∑ Emília Amaralfotos ∑ Paulo Neto à conversa

A subida do IVA de 13 para 23 por cento no sector da restau-ração e hotelaria vai ou não pôr em causa a sobrevivência do sector?Carlos Mões: O sector da

restauração no que diz res-peito a emprego, dá traba-lho a 220 mil pessoas, exis-tem 75 mil empresas no activo na restauração e a restauração contribui com 55 por cento relativamente às outras actividades do tu-rismo, quando o turismo re-presenta 40 por cento das exportações de serviços. Estamos perante um sector gerador de riqueza e de em-pregabilidade. O futuro vai ser preocupante, os preços da matéria-prima vão subir na ordem dos três por cen-to e, para além deste agrava-mento, o IVA vai aumentar para 23 por cento. Este ce-nário traz-nos alguma preo-cupação, mas vamos ter que ser capazes de dar resposta às dificuldades e vamos ter que repensar toda a nossa oferta gastronómica.

O que é que isso quer dizer?Carlos Mões: que vamos

ter que ser mais criativos de forma a fazer com que as empresas da restaura-ção consigam ter viabilida-de. Se não conseguirmos reinventar, o negócio tor-na-se insustentável.

Como é possível ser-se mais criativo neste cenário?Carlos Mões: Podemos

diminuir o peso do prato e criar o hábito da sopa e da sobremesa. Isto quer di-zer que iremos ter uma re-feição completa, provavel-mente mais saudável, a um preço mais acessível. Com esta carga poderemos não ser competitivos perante os nossos vizinhos de Espanha (a restauração tem o IVA a oito por cento) e temo que o aumento dos preços possa vir a privilegiar produtos de preços mais baratos, poden-do perder alguma imagem na gastronomia que temos fora das nossas fronteiras.

Serafim Campos, aumentar o IVA na restauração é mesmo pôr em causa a sobrevivência do sector?Serafim Campos: Eu ain-

da tenho alguma esperan-ça que o Governo repense, porque este aumento que estão a preconizar no segui-mento do arrecadamento de uma receita é uma falá-cia. A intervenção do mi-nistro das Finanças foi no sentido de dizer que, com esta medida, arrecadam 200 milhões de euros, mas isso não vai acontecer, por-que temos que fazer reper-cutir o aumento do IVA no preço das coisas e se os con-sumidores já estão penali-zados, passam a ir menos ao restaurante, o que signi-fica menos receita, fazendo com que provavelmente te-nha que fechar o meu res-taurante um dia ou dois.

Será impossível aumentar o preço ao cliente?Serafim Campos: É muito

complicado. As pessoas são menos e comem menos. A receita este ano teve uma quebra de 30 por cento em relação a 2010. Não sei o que me vai acontecer no próxi-mo ano. Lembro que há ou-tras medidas que se podem tomar, sobre as quais os governantes deviam estar atentos.

Quais?Serafim Campos: Dentro

da própria estrutura gover-namental é possível ema-grecer na área da restaura-ção. Por exemplo, nas IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social), nas cantinas municipais, nas cantinas da Segurança Social... é uma concorrên-cia muito forte para a res-tauração. Comer uma re-feição por dois euros é uma agressão aos restaurantes. É uma despesa muito gran-de para o Estado, porque é impossível praticar esses preços. Já que estão a fazer contas, se calhar em vez de arrecadarem 200 milhões poupavam 300 ou 400 mi-lhões. O problema nem é os activos, são os pensionistas, por exemplo, na Seguran-ça Social, um casal que re-cebe quatro mil euros por mês vai diariamente comer à cantina e leva para a re-feição da noite. Na câmara

Pedro Calheiros. Director da Con-

fraria de Santo Urbano e S. Vicente.

Serafim Campos. Proprietá-

rio do restaurante mais antigo e

emblemático de Viseu “O Cortiço”.

Qual é a perspectiva do con-sumidor perante este proble-ma que se vive no sector da restauração?Pedro Calheiros: Sou um

apreciador da boa mesa e conheço de norte a sul do país o que há de bom no que diz respeito à res-tauração. Como é que se chega a este estado de coi-sas na restauração? Qual-quer coisa que mexa em termos económicos ou fi-nanceiros, esbarra com a restauração, desde o preço da lenha ao pão, ao gás e à electricidade. O bom res-taurador é aquele que com-pra as suas próprias coisas e, se for preciso, vai à lota comprar o peixe ou vai aos mercados especializados de carne, e cada vez que faz uma viagem, agora, passa a pagar portagens, além dos preços dos combustíveis, portanto, ninguém con-segue respirar com estes preços. No que diz respei-to ao consumidor, a ca-mada mais jovem tem os apoios das cantinas, são 14 mil refeições por dia (em Viseu). É preciso pôr um travão a isto em defesa da restauração. Há uma coi-sa que se devia fazer jun-to do Governo e que não se tem feito. Onde é que estes empresários da res-tauração compram a ma-

téria-prima? Em grandes superfícies ou em gran-des fornecedores. Quan-do a economia do país se abstrai completamente da questão dos produtores e dos agricultores, quer dos vegetais, quer da pecuária, estraga tudo. Isto traduz-se num prejuízo enorme para o consumidor porque é obrigado a comer coisas que não fazem sentido.

Quem é que vai sofrer mais com esta medida do Gover-no?É a gente mais nova sem

possibilidades económi-cas.

De que criatividade estamos aqui a falar?De ajustamentos.

Qual é a mensagem neste momento difícil para o sector da restauração?Espero que não haja au-

mento do IVA, porque isso vai impedir muitos consu-midores, eu incluído, de ir com tanta frequência aos restaurantes e de comer o que nos apetece comer. Deixar de ir ao restauran-te por gosto e por prazer, é o primeiro passo para dei-xar de ir. Portanto, se não vou ao restaurante comer o que me apetece, como em casa.

“Se não vou ao restaurante comer o que me apetece, como em casa”

Jornal do Centro18 | Novembro | 2011

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SERAFIM CAMPOS, VASCO TRINDADE, CARLOS MÕES, PEDRO CALHEIROS | À CONVERSA

municipal acontece a mes-ma coisa e isso é que é grave. O Governo tem que olhar para isso, porque está a per-der dinheiro.

Vasco Trindade partilha destas opiniões?Vasco Trindade: Na ver-

dade não se vai arrecadar receita nenhuma, porque se servíamos 100 refeições, passámos a servir 50, se pa-gava cinco mil euros por mês, passo a pagar quatro mil. O ministro das Finan-ças de via ter em conta que a restauração já está a viver períodos muito difíceis. Eu tenho um restaurante há 33 anos e nunca vivi tanta di-ficuldade como hoje. Para que o meu restaurante con-siga dar lucro, tenho que vol-tar ao passado, trabalhar 26 horas por dia e ter menos funcionários. O serviço vai passar a ser pior, quando ha-bituámos o cliente a um de-terminado patamar, mas te-mos necessidade de baixar muito os nossos custos.

Está totalmente contra a subi-da do IVA para 23 por cento?Vasco Trindade: É uma me-

dida errada. Na pior das hi-póteses, passavam dos 13 por cento para os 15 ou 17 por cen-to e nós, com algum engenho, não aumentávamos o preço e mantínhamos a qualidade ao cliente, assim, temos que aumentar preços.

Acha que o Governo está a fa-

zer concorrência desleal com os restaurantes, ao maner as cantinas públicas abertas com preços baixos?VascoTrindade: O Gover-

no terá que regulamentar estas situações e rever todos os facilitismos que há para aí. Um casal de reformados que ganha quatro mil euros por mês não tem necessida-de de pagar a refeição a um preço de três/quatro euros.

Serafim Campos: Esta si-tuação é descarada.

Está claro que a restauranção com ou sem aumento do IVA vai ter que repensar a oferta?Vasco Trindade: Para que

possamos sobreviver te-mos que manter a qualida-de. Não podemos deixar de comprar polvo de 13 euros para passar a servir polvo de cinco euros, porque não é igual.

Carlos Mões: Do ponto de vista comercial, penso que é de todo importante que haja uma maior ligação en-tre todos os parceiros que estejam dentro do turismo. Precisamos de criar a mar-ca Viseu, mas precisamos de ser muito mais competi-tivos e ter um produto para que, qualquer pessoa que es-teja na área do turismo pos-sa promovê-lo. Não temos tido esta ligação até agora, esperamos que esta crise venha criar laços entre to-dos os parceiros. Temos o

exemplo do Douro aqui ao lado, que continua a dar car-tas, continua a atrair gente pelos eventos que faz com impacto regional, nacional e internacional e nós não con-seguimos.

O que é preciso?Carlos Mões: É preciso

que as entidades privadas e públicas tenham vontade de o fazer. Da parte do privado acho que há disponibilidade, mas tem que haver interessa da parte pública para abra-çar esse projecto.

Pode concretizar?Carlos Mões: Terá que ser

sempre o turismo a liderar esse apoio.

Essas entidades, a maioria de nomeação política, têm a competência necessária para isso?Carlos Mões: Neste mo-

mento o que se exige dessas instituições é que virem a página e que se actualizem, aproximando-se das neces-sidades do sector, com técni-cos e pessoas especializadas, ou seja, pessoas que falam a mesma linguagem, que en-tendem as dificuldades pe-las quais o sector da restau-ração está a passar. O alerta que eu deixo é que é preci-so mudar no sentido de que é preciso atrair gente à re-gião.

Ao nível do privado também falta a região falar a uma só

voz?Carlos Mões: Nós somos

sócios da AHRESP e essa associação devia-nos repre-sentar na plenitude. A asso-ciação funciona bem a nível nacional, mas não conhe-ço grande actividade em Viseu.

Qual é a alternativa?Carlos Mões: É o próprio

empresário que vai ter que arranjar soluções.

Vasco Trindade: Devía-mos criar uma associação de Viseu e, em vez de esta-rem três pessoas reunidas como estamos aqui (deba-te no Jornal do Centro), de-viam estar 20 ou 30. Mais, há empresários da restauração que nunca foram comer ao meu restaurante Santa Lu-zia. As pessoas deviam sair da sua casa, mas parece que têm medo de dar a cara.

Serafim Campos: Há mui-ta falta de informação. As grandes empresas têm for-mação contínua e nós so-mos das classes mais dís-pares que existem na socie-dade, olhamos por cima do ombro e o espírito de classe não existe.

Está a falar também dos ges-tores da restauração?Serafim Campos: Princi-

palmente desses.

Como perspectivam 2012 para o sector da restauração?

Carlos Mões: Acho que vai ser um dos piores anos de sempre da restauração. Temos custos altos, a receita vai cair e vão surgir muitas dificuldades.

E depois de 2012?Serafim Campos: O veicu-

lar sistematicamente o ne-gativismo não é bom para a sociedade. Sermos bombar-deados diariamente, inibe as pessoas e cria medo. Quan-do digo que 2012 vai ser um ano péssimo, estou a repor-tar-me a 2011 em que venho do Festival de Gastronomia de Santarém onde estive 17 dias e, quando facturava 80 mil euros, neste momento facturo 30/40 mil euros e o número de restaurantes par-ticipantes até diminuiu.

A Associação Comercial do Distrito de Viseu admite que muitos restaurantes da região vão mesmo fechar as portas?Serafim Campos: De cer-

teza absoluta, Até há pouco tempo existiu o pudor de di-zer que se vai fechar, mas se amanhã começar a ver que não tenho hipótese, terei que fechar mesmo.

No caso de fecharem os vos-sos restaurantes, isso signifi-cava o fim de quantos postos de trabalho?Serafim Campos: É uma

cadeia muito vasta que não passa só pelo despedimento dos funcionários. (Em três restaurantes, mil pessoas

sofriam as consequências do encerramento).

Carlos Mões: Só em últi-mo recursos é que se fecha um restaurante, porque há laços que se criam e é mais fácil fechar uma fábrica do que um restaurante. Agora vão fechar muitos restau-rantes? Vão.

Vasco Trindade: Da manei-ra que está o sector não dá para todos, pois 30 por cen-to das pessoas já deixaram de ir ao restaurante porque ouviram o Vítor Gaspar (mi-nistro das Finanças) anun-ciar as medidas de austeri-dade.

Serafim Campos: Não sei qual é o iluminado dentro do Governo que faz as con-tas e diz que vai arrecadar 200 milhões de euros.

Qual é a vossa mensagem neste momento difícil para o sector da restauração?Vasco trindade: Eu que-

ro apelar aos Governantes para reconhecerem que es-tão enganados.

Carlos Mões: Vamos ser criativos repensar a oferta com arte e manha.

Serafim Campos: Tenho ainda a esperança que o Governo repense e não au-mente o IVA porque vai ser um desastre para eles e para nós.

“Vai ser um dos piores anos da restauração”

Carlos Mões. Promotor da

restauração da Visabeira Turismo

Vasco Trindade. Proprietário restaurante do

“Santa Luzia”, conhecido por servir à mesa os

pratos mais típicos da gastronomia beirã.

Jornal do Centro18 | Novembro | 2011

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região

O Conselho Local de Ac-ção Social (CLAS) de Viseu reuniu na semana passada para dizer que “está conclu-ído o diagnóstico sobre o plano de desenvolvimento social”, disse ao Jornal do Centro o presidente e ve-reador da Câmara Muni-cipal de Viseu, Hermínio Magalhães.

O plano “vai dizer-nos quais são as áreas prioritárias no campo social e com isso poderemos inter-vir em áreas fundamentais, tornando a nossa acção ain-da mais pró-activa”, expli-cou Hermínio Magalhães. O plano foi apresentado pelo CLAS em 2008 que vê ago-ra o diagnóstico concluído. Prevê-se que entre em vigor no início de 2003, “é o meu desejo”, garantiu. Este, é um dos aspectos mais impor-tantes do CLAS Viseu. Con-tudo, tem vindo a desenvol-

ver diversas apresentações de temas sociais. Debates sobre a habitação social e o envelhecimento activo, são alguns exemplos. Para bre-ve está marcada uma inicia-tiva sobre a educação social, que se irá realizar na Esco-la Superior de Educação de Viseu.

Questionado sobre o au-mento do número de pes-soas carenciadas em Viseu, o presidente lembrou que “tem havido aumen-to em função do aumen-to do desemprego” uma vez que, “aquelas pessoas carenciadas a nível social e/ou pessoal já estavam contabilizadas”.

Os pedidos de ajuda au-mentaram, de facto, mas

“esta época natalícia não é a melhor para aferir estes números”, uma vez que os pedidos e as ajudas aumen-tam substancialmente. TVP

Concluído diagnóstico do plano dedesenvolvimento social

No sentido de dotar com postos de acesso gratu-ito à internet todas asfreguesias do concelho de Viseu, foi recente-mente inaugurado o pro-jecto “NetFreguesias”, na sede da Junta de Freg-uesia de Lordosa, em Vi-seu. Com isto, pretende-se reforçar a competi-tividade, a inovação e o conhecimento na região centro e difundir a uti-lização das novas tec-nologias de informação promovendo a sensibili-zação, massifi cação e di-namização da utilização da internet. Fernando Ruas, presi-dente da autarquia vi-seense apelidou como “indispensáveis”, os no-vos espaços de inter-net, no sentido de haver

“uma maior aproximação entre as pessoas”. Para o autarca, este é mais um serviço para as popula-ções e deve ser encara-do com seriedade, uma vez que se trata de “um projecto bem elaborado e fi nanciado pela União Europeia”. “NetFregue-sias” representa um in-vestimento de 141.999.46 euros, com uma compar-ticipação de 113.592.37 eu-ros pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e irá servir as 34 freguesias do concelho. O presidente da Jun-ta de Freguesia de Lor-dosa, Carlos Correia, aproveitou a ocasião para criticar a Portu-gal Telecom (PT). “Não tem tratado as pessoas

por igual, há freguesias, incluindo a minha, em que a velocidade da in-ternet não é dos dias de hoje. Queremos a veloci-dade de 4 Mb que paga-mos”, disparou. Fernan-do Ruas tranquilizou os presidentes de Junta presentes na inaugura-ção ao dizer que “não há necessidade desta de-pendência da PT”. O au-tarca referiu ainda que tem recebido “várias q u e i x a s ” e q u e , n opróximo concurso, o servidor de internet poderá mudar. “A PT tem de se munir de uma auto-estrada para an-darmos à velocidade pretendida, caso con-trário teremos de mu-dar”, alertou. Guilherme Almeida,

vereador responsável pelo pelouro da juven-tude e tempos livres disse que os espaços internet “não são para uso exclu-sivo dos mais novos, há séniores com vontade de aprender a abrir o mail, por exemplo, e por isso serão lançadas acções de formação”. Este investimento não vai criar postos de tra-balho, uma vez que a maioria dos postos de internet se irá localizar nas sedes das Juntas de Freguesia, onde jáexistem funcionários. Nas freguesias mais pop-ulosas vão ser instalados quatro computadores e dois onde houver menor densidade populacional.

Tiago Virgílio Pereira

Internet chega a todasas freguesias de Viseu“NetFreguesias” ∑ Projecto pretende criar maior proximidade entre as pessoas

A Fernando Ruas atento à pesquisa informática efectuada por uma jovem

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REGIÃO | VISEU | NELAS

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Ainda não é conheci-da a nova presidente do Departamento Federati-vo das Mulheres Socialis-tas (DFMSV). As eleições decorreram nos dias 12 e 13, com duas candidatas na corrida. Helena Re-belo, candidata pela lista B, obtém uma vantagem nos resultados provisó-rios de 298 votos, contra 264 da candidata da lista A, Cristina Fonseca. Mas falta realizarem-se elei-ções nos concelhos de Pe-nedono e Sernancelhe, o que acontecerá este sába-do, para que sejam conhe-cidos os resultados defini-tivos. O quadro de resul-tados, publicado no site da Federação de Viseu do Partido Socialistas, revela ainda ter havido um “erro” no processo eleitoral do concelho de Viseu.

Mangualde é o conce-lho onde a candidata, He-lena Rebelo arrecada mais votos (73) em comparação com os 22 concelhos do distrito já apurados. Pelo contrário, Mortágua é o concelho onde a ex-depu-tada não conseguiu obter qualquer voto.

A candidata, Cristina Fonseca obtém a sua maior vitória em Resende (76 votos). Já em Arma-mar, Castro Daire, Tabu-aço e Vila Nova de Paiva, a socialista não consegue votos.

A nova presidente do DFMSV deverá ser co-nhecida na próxima se-mana. As eleições naque-le órgão socialistas de-correm em consequência da demissão de Fátima Ferreira, em Setembro passado. EA

Tudo em aberto na eleição das mulheres socialistas

A PSP espera regula-rizar até ao final do ano os pagamentos em atra-so a uma empresa de re-boques e a uma oficina de reparação de viaturas de Viseu, anunciou na quar-ta-feira o porta-voz da Di-recção Nacional daquela polícia.

Em declarações à agên-cia Lusa, o comissário Paulo Flor confirmou que “existem pagamen-tos em atraso” relativos a serviços prestados ao co-mando distrital de Viseu da PSP pela empresa de reboques e pela oficina de reparação de viaturas, sem especificar montan-tes.

Segundo Paulo Flor, “a

situação de Viseu, infeliz-mente para a PSP, não é inédita no país”, havendo “diversos contratos, com diversas empresas das mais variadas ordens”, que não estão a ser cum-pridos.

“Questões associadas à

morosidade dos contra-tos e do processamento administrativo a que es-tamos obrigados por lei desde que foi criado o novo Orçamento do Es-tado e desde que foram criados canais específi-cos para a consolidação

de determinados contra-tos têm gerado algumas dif iculdades que nos constrangem”, admitiu.

O porta-voz da Direc-ção Nacional da PSP ex-plicou que estes cons-trangimentos não se re-flectem na forma como, no dia a dia, é dada a resposta às solicitações, mas sim no âmbito das relações com as empre-sas.

“Agradecemos toda a paciência que muitas vezes tem norteado este tipo de contratos, porque também temos noção de que do lado de lá há al-guém que tem de pagar aos trabalhadores”, subli-nhou. LUSA

PSP de Viseu quer regularizar pagamentos até ao fim do anoResposta∑ Anúncio surge no seguimento de uma denúncia feita por uma empresa de reboques

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VISEU | REGIÃO

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até 6 de Janeiro de 2012.

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Opinião

Nesta época do ano, e em muitos locais, pro-cede-se à matança do porco. Após a realiza-ção deste ritual, que nos dias de hoje constitui e permite um momento de reunião familiar e de ple-no convívio, tem início também a preparação de uma multiplicidade de produtos derivados des-te animal, dos quais po-demos destacar pela sua importância gastronó-mica os conhecidos en-chidos e fumeiros, sendo os inigualáveis presun-tos caseiros os que reve-lam características pecu-liares de cada região.

Relativamente aos presuntos caseiros, ocorrem por vezes de-terminados problemas na sua produção e con-servação que importa descrever e se possível corrigir. Os presuntos devem provir de peças de carne, pás ou pernas devidamente escorri-das e massajadas para retirar ainda alguns dos sucos aí existentes. No sentido de melho-rar este processo, é re-comendado fazerem-se estreitos mas profun-dos furos até se atingir o osso. É por norma jun-to do osso que ocorre a sua degradação, muita vezes apenas detectável aquando da sua abertu-ra. Esses furos podem ainda ser impregnados com uma massa de alho. Nestes casos, as proprie-dades antimicrobianas e aromáticas dos alhos revelam-se um precio-so auxílio na futura con-servação destes produ-tos. Posteriormente, as peças são colocadas nas salgadeiras com uma ca-mada de sal que deve ser 2 a 3 vezes superior ao peso das peças a salgar.

Para melhorar ainda a salga, é conveniente a aplicação de algum peso no topo da camada de sal, para favorecer a sua migração na carne.

Esta fase tem por nor-ma a duração de 4 a 6 meses na designada cura rápida, e de 12 me-ses nas curas mais lon-gas, com posteriores la-vagens para remoção do excesso de sal.

Finda esta etapa, as peças passam para o fu-meiro, com a finalidade, por um lado, de trans-mitir aromas e sabores à carne, e ainda favore-cer a sua conservação. Esta etapa é consegui-da pela impregnação das peças com uma ca-mada de fumo que evi-dência também proprie-dades antimicrobianas. Um dos problemas que poderá ocorrer prende-se com o tipo de lenha a utilizar. Sendo assim, que tipos de madeiras devem ser empregues? A lenha deve permitir obter, por um lado, um calor constante e re-gular e, por outro, um fumo relativamente té-nue. Tendo por base es-tas características, as madeiras de carvalho, sobreiro, castanheiro e oliveira, todas elas de-vidamente secas, são as recomendadas, em de-trimento das vulgares giestas e lenha de pi-nheiro por resinar, que libertam muito fumo, não contribuindo em nada para a qualidade dos produtos. Existem, também, vários estudos científicos que apontam no sentido dos produtos resultantes da sua com-bustão poderem funcio-nar como possíveis pre-cursores de cancro.

No caso dos enchidos, e antes de serem consu-midos, sugiro a limpe-za convenientemente do seu exterior (tripa) com um papel ou a lavagem com água, retirando as-sim um possível exces-so de fumo aí existente. Após este pequeno cui-dado, desfrutem da pa-nóplia de enchidos de cada região.

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

O social-democrata, Joaquim Seixas assumiu a direcção do Centro Distri-tal de Solidariedade e Se-gurança Social de Viseu (CDSSSV), substituindo no cargo o socialista, Manuel João Dias

A nomeação política foi

a primeira do Governo de Pedro Passos Coelho no distrito e não constituiu grande surpresa, uma vez que já se falava há algum tempo no nome de Joaquim Seixas para ocupar o cargo, face ao seu currilum pro-fissional e percurso polí-

tico.O novo director do-

CDSSSV integrou a lista do PSD candidata por Viseu às eleições legislativas. Na década de 90 exerceu fun-ções na área da Segurança Social em Viseu e Coimbra, tendo integrado o primei-

ro Conselho Directivo do Centro Regional de Segu-rança Social do Centro.

Joaquim Seixas, licencia-do em Direito, é mestre em Educação e tem uma lon-ga carreira profissional no ensino secundário e supe-rior.

Joaquim Seixasdirige Segurança Social em Viseu

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REGIÃO | VISEU

Humber to Pais fez o seu percurso empresa-rial entre nós, em Portu-gal, desde o ano de 1989. Como concessionário da TOYOTA que construiu em 1990 e liderou du-rante 10 anos, tendo ao tempo 52% da quota de mercado no Distrito em viaturas comerciais. Na CASE / ATLAS COPCO foi top de vendas enquan-to concessionário. A SO-QUIPA, é uma referência na assistência técnica. A ESCOLA CONDUÇÃO VI-RIATO, “o orgulho da sua equipa”, adianta o empre-sário, acrescentando que “a sua formação técnica, académica e empresarial foi adquirida sob cultu-ra sueca ao longo de 34 anos, a partir de 1959, usufruindo do privilégio de ter uma parceria com técnicos e membros da Academia Sueca durante 12 anos”.

A Escola de Condução Viriato é Detentora do Alvará nº 71 que data de 1956. Considerada esco-la modelo, pela SGS-IN-TERNACIONAL que lhe Certificou a Qualidade Organização e Gestão dos Serviços, com a Ref. SC-OTSC-67 uma das primeiras a ostentar este galardão de Conduta e Rigor nível Nacional.

Detentora do Alvará nº 22/2010 (Centro de For-mação Rodoviária) Úni-ca escola licenciada no Distrito de Viseu, devi-damente equipada com material pedagógico, meios técnicos e huma-nos para ministrar for-mação CAM, ou outra, com a qualidade reco-nhecida.

Face à situação e con-junctura actual a que se deve este movimento da Escola?

A s s e n t a e m q u a t r o vectores principais: 1) Qualidade dos servi-ços no atendimento e clareza da informação que é prestada a quem procura os nossos ser-viços.2) Disponibilidade de condições únicas a nível de comodidade equipa-mentos áudio visuais e meios técnicos de pri-meira geração.3) Rigor na gestão admi-nistrativa e disponibili-dade de recursos. 4) Formação interna adequada aos colabora-dores.

É voz corrente existir uma concorrência feroz entre as escolas de condução…

E verdade, mas nós não

fazemos parte de equi-pas secundárias e não temos tempo para nos preocupar com isso. No entanto lamentamos a si-tuação.A concorrência desleal é um flagelo, os nossos preços já vigoram há seis anos e os custos de ope-ração duplicaram, esta-mos a trabalhar para a manutenção da empresa e postos de trabalho.

Está a querer dizer…Q ue r o d i z e r , q u e a inexistência de fiscaliza-ção dos serviços compe-tentes, proporciona nes-te sector de actividade, aos menos cumpridores, uma coutada para caça grossa e eu não tenho li-cença, nem arma para caçar.

A Escola de Condução tem um Centro de Formação Rodoviária para ministrar CAM´s. O que são os CAM’s?

Na verdade, fomos no país a primeira esco-la de condução a obter a emissão do Alvará nº 22/2010 e único no Dis-trito, bem como a aceita-ção dos nossos manuais para formação reconhe-cimento e aprovação dos respectivos cursos.

CAM FC 35H - Pesados de Mercadorias e Passa-geiros. CAM FIA 140H - Pesados Mercadorias e Passageiros. TCC 35H - Formação de Conduto-res para Transporte Co-lectivo de Crianças.

A quem se destina esta Formação?

No primeiro caso desti-na-se a condutores que obtiveram o título de condução, antes de Se-tembro de 2009 e 2008, respectivamente;No segundo caso desti-na-se a condutores que obtiveram o título de condução antes de Se-tembro de 2008 e 2009, respectivamente.No terceiro caso destina-se a todos os condutores que transportem Crian-ças, quer em viaturas li-geiras ou pesadas.

Também nesta área de formação existem discre-pâncias dos preços entre entidades?

Como mencionei inicial-mente, os serviços do ensino e formação obe-decem e têm legislação própria para cada caso. Porém, por inexistente fiscalização e facilitismo na concessão de dezenas de alvarás, a todo o tipo

de gabinetes, a situação é geradora de polémicas. Mas, de acordo com a lei, a carga horária da for-mação Presencial FC-35H é composta por seis módulos l) Prevenção e Seguran-ça Rodoviária 10H; ll) Condução Defensi-va e Eco-Condução em sala 8H; l l l)Rel ac ion a mento Interpessoal 4H; lV) Primeiros Socorros, 8H;V) Alterações à Legisla-ção do Sector, 4H; Vl) Apresentação e fun-ções dos Tacógrafos di-gitais, 1H.A formação é ministrada e apoiada com a demons-tração dos equipamentos e meios técnicos referen-tes a cada módulo;Formação Presencial TCC- 35H compost a por sete módulos, sen-do qualquer das forma-ções monitorizadas, por pessoal técnico interno devidamente habilita-do para cada módulo, e outro contratado: 2 En-fermeiras, 2 Psicólogas, 2 Juristas especialistas em direito do Traba-lho.

Uma equipa desta nature-za traduz-se em encargos

elevados?Claro que sim, mas fa-lávamos sobre a discre-pância de preços entre as entidades…Somos uma empresa cer-tificada e como tal, di-ferente, pois que é nesta área de formação, que se cometem os maiores cri-mes, onde nós nunca en-traremos como actores, porque não é esse o nos-so mundo e função. Como espectadores, vamos ver até quando resistiremos.Deixe colocar-lhe uma questão: Porque não existe luta na formação FIA 140H? É que nes-ta área o candidato tem que ir a Coimbra prestar uma prova com 60 ques-tões para ser avaliado.Se verificar os resulta-dos naquela vitrina, pode aferir o nosso empenho e profissionalismo para com os Formandos.

Qual a reacção possível ao que enunciou?

Manter-me atento ao de-senrolar dos aconteci-mentos. E garantir que jamais daremos forma-ção, com um portátil e uma pen-drive, o que mais parece um Cobra-dor de Fraque.

Paulo Neto

A Humberto Pais, empresário do sector de ensino de condução e formação rodoviária no distrito de Viseu

“No sector das escolas de condução nunca daremos formação rodoviária com um portátil e uma pen-drive, o que

mais parece um cobrador de fraque”

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REGIÃO | VISEU | TONDELA | RESENDE

INCÊNDIOResende. Dois carros fi-ca ra m pa rcia l mente destruídos, na segunda-feira, na sequência de um incêndio numa oficina de reparação de viaturas de Resende, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro.O incêndio, que ocorreu cerca das 19h00, f icou confinado “à estrutura de pintura da oficina”.No local estiveram a combater o incêndio sete bombeiros, apoiados por quatro viaturas.

PRISÃOTondela. O Tribunal de Tondela aplicou, na se-gunda-feira, a prisão pre-ventiva como medida de coação a um indivíduo de 35 anos, por alegado ho-micídio qualificado de um homem de 39 anos, informou a Polícia Judi-ciária.A morte do homem, de 39 anos, ocorreu na noite de sábado, num casebre nas imediações de Tondela, onde, segundo os vizi-nhos, os dois indivíduos costumavam pernoitar.O homem agora detido não tem profissão, são-lhe atribuídos hábitos de consumo de álcool regu-lar e tem antecedentes criminais.

A vítima, igualmente desempregado e igual-mente com hábitos de consumo de álcool, era, segundo familiares, com-panhia habitual do alega-do homicida, e, enquan-to jovem, frequentou um lar de reabilitação social no concelho de Tondela. Socos e pontapés estarão na origem da morte.

ROUBOViseu. Uma mulher este-ve sequestrada, na pas-sada quinta-feira, dentro da casa de banho de um estabelecimento comer-cial do centro histórico de Viseu, tendo-lhe sido roubados 400 euros, dis-se fonte policial.Segundo a mesma fon-te, “a senhora terá ido ao banco levantar dinheiro” e sido seguida por dois indivíduos que entraram com ela num estabeleci-mento de venda de matrí-culas de viaturas.“Encostaram-lhe um x-acto ao pescoço, fecha-ram-na na casa de banho e levaram o dinheiro”, contou.A mulher só foi resgatada 40 minutos depois, por vizinhos que a ouviram gritar, acrescentou.A PSP de Viseu entregou o caso à Polícia Judiciá-ria.

RestaurantesPastelarias

TalhosCozinhas

EstantariasMobiliário de escritório

GelatariasPanificadorasLavandarias

Ar CondicionadosAssistência Técnica

Estrada de Silgueiros Km 1.3 / Lugar da Alagoa / 3500-543 ViseuTel.: 232 952 022 / Fax: 232 951 176

e-mail: [email protected]

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Foi com uma sentida homenagem que joga-dores, treinadores e simpatizantes se des-pediram de Edgar Al-meida, no domingo, em Tondela.O jovem, natural daque-la cidade, representou o clube durante vários anos, nos vários esca-lões de formação e, na hora do último adeus, foram muitos os que se deslocaram ao estádio

para lembrar toda a de-dicação e amor do joga-dor ao CD Tondela. E d g a r A l m e i d a , 2 5 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu, na passada sexta-feira, no seguimento de um aci-dente de viação ocor-rido na madrugada de quinta-feira. Edgar re-gressava a casa, vindo do Pavilhão Multiusos onde decorria a Sema-na do Caloiro. Ao que

tudo indica, a vítima perdeu o controlo do carro e embateu con-tra um muro de grani-to, junto à entrada da Casa de S. Miguel. O impacto foi de tal for-ma violento, que nem o cinto de segurança nem o airbag foram su-ficientes para anular os ferimentos muito gra-ves registados na cabe-ça. Chamados ao local, os Bombeiros Munici-

pais e Voluntários de Viseu tiveram de utili-zar equipamento de de-sencarceramento para conseguir retirar Ed-gar da viatura. Segun-do as autoridades po-liciais, Edgar conduzia sob efeito de álcool. O jovem frequentava a Escola Superior de Edu-cação de Viseu, no cur-so de Desporto.

Tiago Virgílio Pereira

Antigo jogador ∑ Jovem muito aplaudido no último adeus

A “Febre Amarela”, claque do Clube Desportivo de Tondela, exibiu uma faixa negra pelo atleta

Edgar Almeida homenageado

em Tondela

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MORTÁGUA | REGIÃO

Na sequência da se-gunda edição do “Fim de Semana da Lampan-tana”, promovido pela autarquia de Mortágua, decorreu no dia 10 de Novembro uma cerimó-nia de entrega de diplo-mas, aos representantes dos onze restaurantes participantes.

No decurso dos quatro dias do evento serviram-se 1612 refeições deste tradicional prato, aumen-tando 55 por cento em re-lação ao ano transacto, saldando-se esta inicia-tiva num êxito.

Quarenta e três por cento do total das do-ses de Lampantana fo-ram servidas a clientes de fora do concelho, ex-pressamente desloca-dos para tomarem parte neste convívio gastro-

nómico.Foram de satisfação as

palavras do presidente Afonso Abrantes, que realçou: “o balanço fi-nal permite fazer uma avaliação francamen-te positiva deste even-to, tendo havido um au-mento de mais de 50 por cento do número total de clientes e um acrés-cimo de movimento na generalidade dos res-taurantes, o que consi-deramos muito impor-tante na actual conjun-tura económica e nos deixa muito satisfeitos. Sentimos que valeu a pena começar e da par-te do município há toda a disponibilidade para continuar a apoiar”. E lançou o desafio aos res-taurantes no sentido de proporem outros even-

tos para desenvolver em parceria. Deu ainda ên-fase ao crescente núme-ro de pessoas que vêm de fora do concelho para participar neste evento, “contribuindo desta ma-neira para a afirmação da marca Lampantana associada a Mortágua e à promoção turística do património gastronómi-co do concelho”.

Afonso Abrantes mos-trou-se ainda solidário com o sector da restau-ração, nas críticas ao au-mento do IVA para a taxa máxima, expressas por todos os presentes, con-siderando que pode ser a machadada final para muitos comerciantes, gerando mais recessão e desemprego.

Paulo Neto

Lampantana em Mortágua foi um sucessoDistinção∑ Município entregou diplomas aos restaurantes que participaram na segunda edição do evento

A Afonso Abrantes (à esquerda) na cerimónia de entrega de diplomas

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educação&ciência

O Programa Comenius encontra-se inserido no Pro-grama de Aprendizagem ao Longo da Vida, o qual tem como principal objectivo contribuir para o desenvol-vimento da Comunidade Europeia enquanto socie-dade baseada no conheci-mento, caracterizada por um crescimento económi-co sustentável, com mais e melhores empregos assim como com uma maior co-esão social, actuando em paralelo para uma adequa-da protecção do ambiente, considerando as gerações futuras.

Destina-se a promover es-sencialmente os intercâm-bios e a cooperação, assim como a mobilidade entre sis-temas de ensino e formação, a nível europeu, no sentido de estes se estabelecerem enquanto referência mun-dial de qualidade.

Visa melhorar a qualidade e reforçar a dimensão euro-

peia da educação ao nível de todos os intervenientes no ensino, bem como dos es-tabelecimentos e organiza-ções que fornecem esses ní-veis de ensino.

São seus objectivos operacionais: Melhorar em termos qualitativos e au-mentar em termos quantita-tivos a mobilidade de alunos e de pessoal educativo nos diferentes Estados-Mem-bros; Melhorar em termos qualitativos e aumentar em termos quantitativos as par-cerias entre escolas de dife-rentes Estados-Membros; Incentivar a aprendizagem de línguas estrangeiras; Apoiar o desenvolvimento de conteúdos, serviços, pe-dagogias e práticas inova-dores, baseados nas TIC, no domínio da aprendizagem ao longo da vida; Reforçar a qualidade e a dimensão eu-ropeia da formação de pro-fessores; Apoiar a melhoria dos métodos pedagógicos.

Neste âmbito de acção, de 28 de Outubro a 1 de Novem-bro, três alunos e três profes-sores da Escola Secundária de Emídio Navarro deslo-caram-se à Grécia para a 1ª mobilidade do projecto cujo tema é: “ A doçura salgada do mar e a sua relação com os trajes, as festividades e a gastronomia ao longo dos tempos” .

Todas as escolas par-ceiras do projecto estive-ram presentes, a saber: 1st General Lyceum of Pa-tras, Grécia, Escola coorde-

nadora do projecto; Gebze Sarkuysan Lisese, Istambul, Turquia; Bollebygd Sko-lan, Suécia; Liceo Classico e delle Scienze Sociali “ B. R. Motzo”, Sardenha, Itália; IES San Fernando, Badajoz, Espanha; Escola Secundá-ria Emídio Navarro, Viseu, Portugal.

A escola anfitriã foi a es-cola 1st General Lyceum of Patras, coordenadora do projecto.

Os alunos ficaram aloja-dos em famílias dos alunos gregos, tendo tido oportu-

nidade de contactar com a cultura e hábitos locais, bem como aperceberem-se da actual realidade sócio-eco-nómica.

Nas sessões de trabalho, foram discutidos assuntos relacionados com o tema do projecto, actividades a de-senvolver e trabalhos a efec-tuar por cada escola parcei-ra. Os alunos apresentaram os trabalhos feitos sobre o seu país, a sua cidade e a sua escola. Os discentes portu-gueses, Rui Correia, Gon-çalo Cruz e Fabiana Madei-

ra, do 12ºano, apresentaram o filme que haviam elabo-rado sobre Portugal, Viseu e a escola Secundária de Emídio Navarro.

O grupo visitou, em Ate-nas, a Acrópole e museu da Acrópole, e outros locais históricos. Revestiu-se de muito interesse a visita à antiga cidade de Olímpia e ao seu museu. Em Patras, cidade onde se encontra a escola anfitriã, os profes-sores e alunos das escolas parceiras foram recebidos pelas autoridades locais, tendo também visitado o teatro municipal e o teatro romano.

No último dia da visita, os alunos da escola grega apresentaram um espec-táculo com danças tradi-cionais, e as famílias, com o apoio da associação de pais, ofereceram na escola, um jantar volante a todos os intervenientes no en-contro. Isabel Ivo Gomes

A ESEN na Grécia com o projecto Comenius

Termina esta sexta-feira, dia 18, a II Semana das Ci-ências para o 1º Ciclo do En-sino Básico e pré-escolar do Agrupamento Grão Vasco de Viseu. A Escola Nº1 da Ribeira serviu de palco para, ao longo de nove dias, os cerca de 600 alunos, pro-fessores e funcionários di-namizarem um conjunto de actividades experimen-tais e lúdicas que permitem

motivar as crianças para a aprendizagem e o gosto pela ciência.

A exposição Viva, este ano dedicada à educação para a saúde, é composta por vários espaços temáticos como “vida saudável”, “es-paço rádio”, “banca da saú-de”, “laboratório” e “vida vegetal”. Para além destas actividades, cada uma das turmas pôde dinamizar

actividades diversificadas de acordo com o seu pro-jecto curricular, desde incrementar a leitura de his-tórias, à pesquisa e elabora-ção de textos e poemas com a participação dos pais.

“Deixa-me ouvir o teu coração” pedia uma aluna do 2º ano, deslumbrada por se aperceber que havia um instrumento que possibili-tava ouvir um dos órgãos

principais que está dentro do seu corpo. Outros des-pertavam para a comuni-cação ao dinamizarem um espaço de rádio com uma locutora de “palmo e meio” que explicava o que era a Semana das Ciências, en-quanto outros se concentra-vam no laboratório.

A semana pedagógica, que vai no segundo ano, tem a mais-valia de se abrir

à participação dos pais e à colaboração de outras en-tidades, nomeadamente, as escolas superiores e secun-dárias.

“Estas actividades, para além da dimensão curricular/conteúdos da área do estudo do meio e do conhecimento do mundo, passam pelo convívio en-tre todos”, reforça a equipa coordenadora no seu pai-

nel de apresentação do pro-jecto.

Para a coordenadora do Agrupamento de escolas Grão Vasco, Inês Campos, o projecto está essencial-mente virado para os dois primeiros níveis de ensino, para que os alunos possam “iniciar estas actividades o mais cedo possível”.

Emília Amaral

Escola da Ribeira incentiva para a ciência

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“Pelas Terras da Castanha”

Visite osRestaurantes

Aderentes

Ao longo das próximas edições, vamos continuar a acompanhar o festival e trazemos-lhe as propostas dos restaurantes dos diferentes concelhos.

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Textos: Andreia MotaGrafismo: Marcos Rebelo

Indoor

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20PáginaJornal do Centro

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A paisagem é de características e beleza inde-léveis quando aqui se chega. Esta é uma região de contrastes, com a vinha a ganhar preponderância, entre vales estreitos e profundos serpenteados por cursos de água e montes graníticos e xistosos. Olhando para baixo, lá está o rio, imponente, e, quais ramificações, os seus afluentes: o Sabor, o Côa, o Tua, o Torto, o Távora, o Pinhão e o Corgo.

Estendida por uma área de 250 mil hectares,

dos quais 48 mil são ocupados por vinha, a sua singularidade fez com que fosse a primeira região a ser demarcada, além de ter sido reconhecida como Património da Humanidade.

E da conjugação das qualidades do solo, das características propícias do clima e do trabalho precioso do Homem que surgem néctares únicos e afamados nacional e internacionalmente. Na época da vindima o rebuliço instala-se e a azáfa-

ma é grande, com as uvas a serem transportadas até aos antigos lagares ou a modernos centros de vinificação. A exportação continua a ser o destino de uma parte significativa da produção.

Além das receitas directas relativas ao sector primário, a região tem vindo a assistir, ao longo dos últimos anos, ao crescimento de algumas actividades económicas paralelas e complemen-tares, nomeadamente o turismo e o enoturismo.

Com uma clara aposta na qualidade, esta área tem registado um significativo incremento, sus-tentado também pelo facto de muitas quintas se terem requalificado e aberto as portas aos visitantes.

Depois, há um conjunto de atractivos diversifi-cados: a gastronomia, as festas populares, os des-portos náuticos, festivais de música, etc. Propostas que prometem não o deixar indiferente!

DOURO: UMA PORTA PARA A NATUREZA

O DOURO É MUITO MAIS QUE UM RIO. É VINHO! É GASTRONOMIA! É RIQUEZA!

A visitarSão muitos os pontos de atracção que não pode perder. Deixamos-lhe algumas sugestões: o Museu

do Douro (Régua), os painéis de azulejos na estação de comboios do Pinhão, a catedral e o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios e a Capela de São Pedro do Balsemão (Lamego), o Centro Histórico de Vila Real, o vale do Côa, o espectacular miradouro de São Leonardo da Galafura e a água medicinal das termas de Caldas de Moledo. Este é um destino espectacular e para um entusiasta de vinhos é ain-da mais interessante. Não se esqueça por isso de passar pelas inúmeras quintas existentes na região, e nas quais há milhares de surpresas a descobrir.

O segundo tema do III Festival de Gastrono-mia do Douro, que se prolonga até 11 de De-zembro, colocou os municípios de Moimenta da Beira, S. João da Pesqueira, Sernancelhe e Penedono na rota da cozinha tradicional duriense.

“Pelas Terras da Castanha” deu o mote ao desafio lançado pelas entidades promotoras e tornou possível saborear deliciosas tentações a bom preço em cada um destes concelhos.

Mais uma vez, os restaurantes aderentes apresentaram um “Menu D’Ouro”, que per-mitiu dar a conhecer aos visitantes as tradi-ções culinárias que os antepassados criaram e que foram perpetuadas de geração em ge-ração até aos nossos dias. No conjunto, cada espaço oferece uma paleta de aromas e sa-bores que dão vida ao património gastronó-mico da região.

Desde o pão regional da Lapa, que acom-panha os enchidos caseiros, ao cabrito assa-dos nos antigos fornos de lenha são várias as propostas que não pode perder. Há ainda tor-resmos, os milhos e o coelho bravo com mís-caros dos prados de Moimenta da Beira que vale a pena desvendar.

Também a Natureza reserva muitas surpre-sas. Estas terras xistosas e de encostas graní-ticas são serpenteadas por correntes de águas límpidas e apresentam-se como um paraíso

para a caça e para os peixes do rio, sabores que foram adaptados para uma cozinha ca-racterística e inconfundível.

Mas a gastronomia duriense não fica com-pleta sem as doces tentações regionais. Dos antigos conventos e mosteiros chegam recei-tas guardadas sigilosamente, mas há ainda cavacas, filhós e os doces de amêndoa de São João da Pesqueira. São sugestões que enchem o olhar e fazem as delícias dos pala-dares mais exigentes.

CastanhaAs frutas são igualmente saborosas. Nes-

te campo pode optar pelas sumarentas ma-çãs, pêras e laranjas, que os extensos po-mares oferecem. E não podemos esquecer a castanha!

Juntamente com o porco, o cabrito e o pão, este fruto é um elemento básico para a gastro-nomia local. O primeiro, além de ser usado em ementas variadas é também matéria-prima para produtos de fumeiro, como as alheiras, o salpicão, os chouriços ou o presunto.

Já a castanha estava presente da sopa à sobremesa, sendo também uma óptima op-ção para acompanhar pratos de carne. É ela a rainha da mesa!

RESTAURANTES DESVENDAM SEGREDOS DE PALADARES IMEMORÁVEIS

Como chegar?A A24 é actualmente uma das principais portas de entrada para o Douro. Quem vem do Norte pode optar

pelo Itinerário Principal 4 (IP4) que liga os distritos do Porto, Vila Real e Bragança e entrar depois pelas estradas nacionais e municipais. Mais a norte ou vindo de Espanha, seguindo em direcção a Chaves, apanha a A24 em direcção ao Douro. De Lisboa, siga pela A1 apanhando depois a A25 até Viseu e de seguida a A24 onde tem vários trajectos para chegar até ao Douro.

PopulaçãoAproximadamente 217 000 habitantes.

Coordenadasgeográficas

41º 06’ N 07º 47’ W

Moimenta da BeiraRestaurante Quinta de MeliãoEstrada Nacional 226, Arcas – Sever Telefone: 254 588 143 / 936 477 778 Email: [email protected]“Com um design atraente e moder-no, o espaço remete-nos para o con-forto e as ementas fazem crescer água na boca. A decoração acolhedo-ra, ideal para a degustação harmo-niosa, surpreende o olhar, enquanto a cozinha conquista o estômago.”

S. João da PesqueiraRestaurante Cais da FerradosaLugar da Ferradosa | Telefone: 937 814 570 | Email: [email protected], [email protected] | www.trat.pt“Juntinho ao Douro, uma antiga estação ferroviária foi transforma-da num restaurante onde é possí-vel recuar no tempo. Primeiro sa-boreia-se a paisagem, depois de-gustam-se as especialidades e os paladares da comida regional.” PenedonoEstalagem de Penedono - Restaurante O MagriçoLargo do PelourinhoTelefone: 254 509 050www.estalagemdepenedono.com.pt“Integrada no centro histórico da vila, a estalagem e o restaurante asseguram o máximo conforto, um serviço de qualidade e distinguem-se pela arte de bem receber. Este é um espaço de culto gastronómico e enológico.”

SernancelheRestaurante Casa do AvôRua do Sieiro 22 - SarzedaTelefone: 254 594 016“O primeiro olhar vai para o aspec-to rústico, com as paredes de gra-nito e as mesas de madeira. Mas a grande mais-valia é a aposta gas-tronómica numa cozinha portu-guesa tradicional, que combina com um serviço eficiente e simpá-tico.”Hotel Rural Convento Nossa Senhora do Carmo - Restaurante A CapelaFreixinhoTelefone: 254 594 080/ 83email: [email protected]“Envolto numa paisagem de rara beleza, este é um destino que con-vida ao descanso e a gozar do aconchego permanente. Há ainda várias propostas tentadoras para degustar num ambiente de requin-te.”

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Todos os momentos passados em torno da mesa assumem uma grande importância, pelo que este é um evento que me-rece destaque. Aliás, é sabido que já foram muitos os grandes conflitos resolvidos neste contexto.

Por isso, considero que é sempre bom apostar-se em inicia-tivas que divulguem o que temos de melhor.

No caso de Sernancelhe destacam-se os sabores e as recei-tas próprias da vida na serra e basta ler as obras de Aquilino Ribeiro para encontrarmos uma grande variedade de pratos. Entre os sabores locais que nos caracterizam estão o cabrito, o galo, o bacalhau aquiliniano e, como não poderia deixar de ser, a castanha. Para sobremesa, temos também muitas opções,

sendo os fálgaros uma das mais conhecidas.

Todos os momentos passadosSernancelhe

José Mário CardosoCâmara Municipal de Sernancelhe

A gastronomia é um dos vectores de desenvolvimento local, pelo que a nossa inclusão no Festival assume uma grande im-portância para o município. Por outro lado, não podemos es-quecer que isso permite integrar o concelho num conjunto mais vasto que é a região do Douro.

Claro que este é um trabalho de fundo e que tem de ser con-tinuado ao longo do ano, de modo a conseguirmos projectar o que a nossa cozinha tem para oferecer.

São exemplos o cabrito, a maçã e a castanha. O facto de a sua confecção ser feita de forma harmoniosa permite, ao mes-mo tempo, caracterizar-nos e distinguir-nos.

A gastronomia é um dos vectores de desenvolviMoimenta da Beira

José Eduardo FerreiraPresidente da Câmara de Moimenta da Beira

O Festival de Gatronomia do Douro vem demonstrar que S. João da Pesqueira é um concelho que possui várias aptidões. Além de sermos o principal produtor de vinho do Porto, o con-celho destaca-se na área da castanha, criada nas partes mais montanhosas.

A gastronomia é, assim, um polo de interesse e distingue-se pela sua riqueza e variedade ao longo de todo o ano. São exemplos o pão tradicional em forno de lenha, o arroz de forno e o cabrito. Já a nossa doçaria assume um carácter mais po-pular. Entre os maiores atractivos estão o arroz doce e o lei-te creme.

Esta iniciativa, que se apresenta como uma mais-valia, vem contribuir para o nosso desenvolvimento e mostrar que o Douro é tudo e que o município de S. João da Pesqueira, onde é necessário apostar nas acessibilidades, contribui para esse facto.

O Festival de Gatronomia do Douro vem demonstS. João da Pesqueira

José Funtão TulhaPresidente da Câmara de S. João da Pesqueira

Esta iniciativa é uma mais-valia para o concelho, pois dá aos res-taurantes a possibilidade de mostrarem as potencialidades da gas-tronomia local. Por outro lado, é uma excelente oportunidade para os nossos agentes económicos se divulgarem dentro e fora de portas.

Se tivermos em conta que os estômagos comandam os pés, o festival vai ajudar a divulgar o que temos de melhor.

Em destaque vai estar, por exemplo, a Marrã, um prato típico con-feccionado com febras de porco que estava a cair em desuso, mas que tem vindo a ser dinamizado e que ganha grande importância no Arraial de Santa Eufémia.

Não podemos esquecer também o cabrito assado no forno e o rancho, muito característico da zona serrana. Já a castanha assume uma enorme importância e é usada como base tanto para sopas,

como para pratos e sobremesas.Na doçaria vale a pena provar as filhós e as cavacas, que ainda hoje se fazem por solicitação.

Esta iniciativa é uma mais-vaPenedono

Carlos EstevesPresidente da Câmara de Penedono

FESTIVAL AJUDA A DIVULGAR POTENCIALIDADES DOS MUNICÍPIOS

O Festival de Gastronomia do Douro, que vai na sua 3ª edição, tem suscitado uma grande curiosi-dade dentro e fora de portas.

O Restaurante Terra de Montanha, em Vila Real, recebeu a visita do Porto Canal e deu a conhecer algumas das iguarias que os visitan-tes podem degustar durante o certame. En-tre pratos e sabores encontramos também o presidente da Associação de Empresários de Hotelaria e Turismo do Douro, José António. O vídeo está disponível em http://www.youtube.com/watch?v=QPV_8QZd6gE.

A Escola de Hotelaria e Turismo do Porto e a Escola de Hoteleria e Turismo do Douro - Lamego realizaram um show cooking, em que foram apre-sentados alguns dos ingredientes que marcam o festival e que contou com a intervenção do chefe Delfim Soares e dos alunos. Alguns dos segredos do sucesso de uma cozinha tradicional e requinta-da podem ser (re)vistos em http://www.youtube.com/watch?v=ZOLl-4Q7b_A.

A escola esteve também em destaque a propó-sito de um debate promovido pela TSF e no qual participou o gastrónomo Evaristo Cardoso. Numa conversa plena de memórias e aromas, o respon-sável abordou algumas das ementas que distin-guem a gastronomia duriense.

O cabrito, apresentado como “rei de todas as festas” e acompanhado pelo arroz de forno, os peixinhos do rio, as trutas de escabeche, o polvo, o bacalhau, os enchidos, o presunto e as bôlas fo-ram alguns dos petiscos referenciados e que tanto apaixonam não só os portugueses mas também os estrangeiros.

Para o crítico, às melhores entradas e ementas juntam-se as riquíssimas sobremesas conventuais, o leite-creme e o arroz doce, acompanhados por vinhos generosos.

Mais uma vez ficou provado que os sabores genuí-nos do Douro combinam com os bons vinhos locais e também com os espumantes, brutos ou secos, que a região tem para oferecer. Este foi um dos temas abor-

dados por Maria Serpa Pimentel, que falou ainda do crescimento que o enoturismo tem registado.

A cozinha de fusão, a área do ensino e do desen-volvimento profissional e a hotelaria foram outras das questões em análise durante o debate, que contou com os depoimentos de Gilberto Rodrigues e do empresário Manuel António Osório. Estiveram

presentes o edil de Lamego, Francisco Lopes, o presidente do Turismo do Douro, António Martinho, o vice-presidente da AEHTDouro, Rui Fraga, o di-rector da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, Álvaro Bonito e o anfitrião Paulo Vaz, director da Escola de Hotelaria e Turismo do Douro - Lamego.

O FESTIVAL FOI NOTÍCIA…

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22PáginaJornal do Centro

18 | Novembro | 2011

DESCUBRA MENUS D’OURO

LamegoDouro River/ Restaurante “Flavour”Boas Vindas: Venha e Descubra…Entrada: Crocante de Queijo regado de mel e nozesPeixe: Presunto escondido em Robalo, na companhia da Castanha salteada e trouxa de legumesCarne: Secretos de Porco com ananás caramelizado, em sinfonia de migas de couve portuguesa com broaSobremesa: Trilogia Surpresa Jardim PopularRecepção ao cliente com um cálice do Douro DoceEntradas: Alheira Grelhada, Bola de LamegoSopas: Caldo Verde, Sopa à LavradorPeixe: Trutas do Rio em Escabeche, Bacalhau na Broa c/ Migas, Arroz de Feijão c/ Pataniscas de BacalhauCarne: Cabritinho da Serra Assado, Fêveras de Porco em Vinho D’ alhos Grelhada, Arroz de Pato á AntigaSobremesa: Leite-creme à Antiga, Tarte de amêndoa, Maçã à Douro, Fruta Variada

Hotel Lamego/RestauranteEntradas: Caldo de Cebola com Moira, Peixe: Bacalhau com broa de milho de Lamego recheado com presuntoCarne: Cabrito assado com batata re-cheada e arroz de fornoSobremesa: Tarte de Lamego

Quinta BrancaEntradas:Truta em escabeche com amêndoaPeixe: Bacalhau lascado com couve e feijão ligeiramente avinagradoCarne:Arroz malandro de costelinha em vinha de alhos com moiraSobremesa:Barquinhos de ovos (Segre-do da Quinta)

Restaurante Garçon DouroEntradas:Carpaccio de salpicão com queijo fresco de cabra aromatizado com mel de abelha.Sopa: Caldo de cebola com moira da regiãoPrato principal: Migas de bacalhau à transmontanaSobremesa: Tarte de amêndoa

Restaurante S. BernardoPrato principal: Escalopes de vitela grelhados com molho de vinho do Porto acompanhados de milhos fritos e legu-mes da épocaSobremesa: Leite Creme

Restaurante O TorrãoEntradas: Porto Tónico, Pão e Enchidos regionais grelhadosQuentes Opção 1: Sopa de Legumes, Bacalhau à Flor do DouroOpção 2: Sopa de Legumes, Posta de Vitela c/ Batata a murro e legumesSobremesa: Bolo de São Marcos

A Presunteca - Tapas de presuntoTapas de salpicão, Tapas de queijo Sandes de Salpicão, Sandes de Presun-to, Sandes de queijo, Bôla de Lamego

ArmamarRestaurante Doc - Amouse BoucheEntradas: Carpaccio de Bacalhau com Broa, Alcaparras e Fígado de BacalhauRui Paula Branco 2010Mar: Cherne com Batata Mash, Pi-nhões, Repolga e Feijão VerdeRui Paula Branco 2010Terra: Cachaço de Porco Bísaro com Puré de Aipo e Espargos Verdes Saltea-dos. Bisaro Neck Pork with Celery Purée and Sautéed Green AspargusRui Paula Grande Reserva 2007Sobremesa: Gratinado de Maçã e Amên-doa com Canela e Gelado de Baunilha

Restaurante AzdouroAperitivos: Moscatel do Douro, Queijo de Cabra com Mel e NozesPrato Principal: Bacalhau Dourado com CastanhasSobremesa: Tarte com Maçã de Monta-nha de Armamar e Canela. Café, Licor de Chocolate Peso da RéguaHotel Régua Douro/RestauranteEmenta 1: Entradas na mesa acompa-nhadas com um “Acepipe”. Sopa de Couve-Galega com Feijão EncarnadoTruta Grelhada em Crosta de Milho com Azeite Virgem e Batata a Murro. Pudim de Castanhas servido com Vinho do PortoEmenta 2: Entradas na mesa acompa-nhadas com um “Acepipe”. Sopa de Couve-Galega com Feijão EncarnadoLombos de Bacalhau Alourado envolto com Presunto de Lamego. Bolo Borra-chãoEmenta 3: Entradas na mesa acompa-nhadas com um “Acepipe”. Sopa de Couve-Galega com Feijão Encarnado, Coelho Embruxado em Broa de Milho com Castanha e Migas de Couve-Galega à Moda do Douro. Requeijão com doce de Abóbora e NozesEmenta 4Entradas na mesa acompanhadas com um “Acepipe”. Sopa de Couve-Galega com Feijão Encarnado. Cordeirinho As-sado no Forno á Transmontana. Suges-tão do Chefe PasteleiroSelecção de Vi-nhos Branco e Tinto da Nossa Garrafeira

Restaurante Douro InEntradas:Queijo chévre gratinado com ananás marcado e redução de Vinho do PortoPrato principal: Cocha de pato confita-da com puré de castanhasSobremesa:Pastel de tentúgal com sor-bet de limão

Restaurante Cacho D’oiroEntradas:Alheira grelhada c/ grelos salteadosPeixe: Filetes de polvo c/arroz de pol-voCarne: Vitela grelhada c/arroz de feijão malandroSobremesa: Leite creme torrado

Restaurante Castas E PratosEntradas: Folhado de gambas e foie grasPrato principal: Plumas de porco preto sobre esmagado de batata e alheira, puré de abóbora, amêndoa crocante e melSobremesa:Mil folhas de telhas de pas-sas e dióspiro caramelizado com gela-do

TabuaçoRestaurante Tábua D’açoEntradas: Enchidos regionais, Azeite Fio D’ Oro, Queijo Fresco Serra da Fra-ga, Azeitonas, e Pão.Prato de Carne: Bife de Lombo com Molho de Vinho do PortoPrato de Peixe: Bacalhau com Broa na “ Servido na Telha ” com Batatas a MurroSobremesa: Arroz doce

Moimenta da BeiraRestaurante Quinta Do MeliãoEntradas:Folhado com molho de cogu-melos.Prato: Secretos de porco preto com ar-roz de couve.Sobremesa: Maçã com leite de creme.

MurçaAdega Típica Espalha BrasasJa-vali EstufadoCozido à portuguesa. Cabritinho no forno. Cordeiro estufado. Bacalhau à Narcisa. Bacalhau à Gomes de Sá.

Vila RealQuinta do Paço – HotelPrato de Peixe: (Com uma escolha pré-via de uma opção)Medalhão de Alheira c/ Sabores da Horta. Molhinho de Tripas à Vila RealPrato de Carne: (Com uma escolha prévia de uma opção)Lombinhos de Bacalhau em Crosta de Broa e Três Azeites. Medalhão de Maro-nês c/ Queijo Terrincho DOPSobremesa: (Com uma escolha prévia de uma opção)Toucinho-do-céu c/ Espuma de Cara-melo e Canela. Pêra em Vinho Tinto do Douro

Restaurante Terra de MontanhaEntradas: Pão ou Broa, Azeitonas, Chouriço de vinho ou Pataniscas de BacalhauPrato: Carne de Porco com castanhas-Torta de cenoura ou Fruta

Restaurante Cais Da VillaEntradas: Aveludado de aves e casta-nhasPrato: Sela de Coelho à transmontana com migas de enchidosSobremesa: Trilogia de doces regio-nais

Restaurante ChaxoilaEntradas: Bôla de CarnePrato:Segunda: Secretos de Porto Bí-saro Grelhado | Terça:Posta à Marone-sa | Quarta: Tripas aos Molhos | Quin-ta: Mãozinha de vitela com grão | Sexta: Joelho de Porca assado no forno | Sábado: Tripas à Transmontana | Domingo: Carne à Chaxoila. Bísaro Maronesa

AlijóCs Vintage House HotelPrato: Aveludado de bacalhau com es-pinafres salteados e patanisca de ba-calhau. Copo de Altano Douro branco 2010.Rojões de porco com castanhas. Copo de Solar da Rede Douro tinto 2010Sobremesa: Tarte de amêndoa

SabrosaRestaurante SolarEntradas: Pão regional e manteiga, Enchidos regionais, Alheira na brasa, Queijo da serra, Queijinhos frescos, Canastra de croquetes e rissóis de car-ne, Presunto serrano, Bola de carne caseiraPratos de peixe: Bacalhau à solar 1, Polvo cozido c/ molho verde, Polvo à lagareiro, Enguias de escabeche, Sal-mão grelhado, Filetes de pescadaPratos de carne: Posta a alho, Posta maronesa, Lombinhos de vitela gre-lhados, Grelhada mista, Picanha na brasa, Alheira caseira, Tripas aos mo-lhos, Tripas á moda de sabrosa, Ca-britinho serrano, Joelho de porca c/ laranjaSobremesas: Salada de fruta, Pudim caseiro, Mousse de chocolate, Leite creme, Doce da casa, Bolo de bolacha, Bolo de chocolate, Maça assada, Quei-jo da serra, Fruta da época, Arroz doce

Na próxima edição trazemos-lhe os menus D’Ouro apresentados pelos outros restaurantes.

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economia

Em prol do consumo de produtos, essencialmen-te alimentares, nacionais, o partido “Os Verdes” tem em marcha uma campanha nacional que visa sensibili-zar os consumidores.

“Os Verdes” começaram esta semana, no distrito de Viseu, a alertar as popula-ções dos benefícios que o consumo de alimentos por-tugueses representa na eco-nomia nacional. Para tal, marcaram presença nas fei-ras. Em Viseu, na “feira das terças-feiras”, “Os Verdes” lembraram que “o défice das contas do Estado é tam-bém um défice alimentar, uma vez que este défice re-presenta quatro mil milhões de euros”. Miguel Martins, conselheiro nacional eleito por Viseu, disse que “para além do consumo nacional é ainda mais importante o consumo local”, lembran-

do que, durante a feira de Oliveira de Frades, se distri-buiram maças, “para mos-trar as potencialidades da região”. O representante do partido ecologista defendeu o pequeno comércio e criti-cou as grandes superfícies. “São as que mais produtos importam e quem define os preços do mercado. A so-ciedade está mal organiza-da e as grandes superfícies aproveitam-se disso”, dis-parou.

Sob o mote, “à mesa com produção portuguesa”, o partido não esqueceu as potencialidades agrícolas do país – azeite, vinho, cas-tanha – defendeu a agricul-tura e as pescas como “os principais suportes do país” e os jovens que “pretendam trabalhar a terra”, num cla-ro apoio à “agricultura fami-liar e às ajudas provenientes da União Europeia”. TVP

Apelo ao consumo nacional na feira semanal

CONFERÊNCIASDO DOURO SUL

Decorre hoje a 2ª edi-ção das Conferências do Douro Sul, a par-tir das 9h30, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego.

Esta é a segunda edi-ção de uma iniciativa que visa afirmar o Dou-ro Sul como um ponto de encontro dos dife-rentes actores locais e regionais, com respon-sabilidades na governa-ção territorial. Como tal, o objectivo passa por apontar caminhos, pela via da reflexão, so-bre os diferentes reptos com que hoje a região está confrontada.

No evento, os dez presidentes de Câma-ra da região do Douro Sul juntam-se a Antó-nio Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Car-valho, da direcção do Jornal Público e Carlos Duarte, Gestor do Pro-grama Operacional Re-gional do Norte (ON2) para debater a reforma do Estado e a Econo-mia, numa conferên-cia que pretende abrir um espaço de reflexão de nível regional sobre os desafios que a re-gião do Douro enfren-ta nestas matérias.

As conferências vão contar ainda com a par-ticipação da Secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, cuja intervenção vai incidir sobre “Perspectivas do Turismo no Douro e em Portugal” e do Secretá-rio de Estado da Admi-nistração Local e da Re-forma Administrativa, Paulo Simões Júlio, que vai expor o tema “A Re-forma Administrativa e os Desafios do Poder Local”.

Durante todo o dia estarão, ainda, em de-bate temas como “A ac-tualidade nacional e os novos contextos da Região” e “Que Futu-ro para as Autarquias e para Portugal”. O en-cerramento está previs-to para as 18h00.

Padaria de Vilde-Moinhos “recupera” sabores do passado

A António Neves e a sua avó Adélia, num negócio de gerações

Desde o mês de Julho, António Neves tomou as rédeas do “Forno da Tia Adélia”, nome de uma pa-daria, situada em Vil de Moinhos, Viseu. A apos-ta recai no fabrico de bo-roa e sêmea no forno de lenha tradicional.

Aos 55 anos, António Neves decidiu dar con-tinuidade à tradição se-cular do fabrico de pão de Vil de Moinhos. “A aldeia é conhecida pe-los moinhos e moleiros que abasteciam a cidade de Viseu com pão, e não quis deixar cair essa va-liosa tradição”, explicou. O espaço é uma heran-ça deixada pela avó e, na hora de decidir, o pro-

prietário optou por ge-rir “um negócio que tem vindo a atravessar gera-ções”. O “Forno da Tia Adélia” sofreu obras pro-fundas de remodelação mas, no forno de lenha com mais de cinquenta anos, ninguém mexeu. Até porque, “as pessoas têm saudades dos sabo-res do antigamente”, ex-plicou. O pão “rústico” tem características espe-ciais, é fabricado nos dias de hoje com uma receita do passado e tem atraído centenas de consumido-res. “Vêm pessoas de di-ferentes estratos sociais e de vários locais. Umas do distrito, outras de fora, mas todas dizem: por

este sabor vale a pena”, referiu. O negócio está “em crescendo” e Antó-nio Neves pensa em ino-var. “Para já fabricamos a sêmea e a boroa tram-bela mas poderá evoluir para outros produtos ali-mentares”. No “Forno da Tia Adélia” trabalha um padeiro e um funcioná-rio. É feita distribuiçãodiária a particulares, res-taurantes e lojas gour-met. Contudo, António Neves “não quer ser visto como um concorrente às outras padarias”, o tram-belo deseja “destacar-se pela diferença, pelo ge-nuíno e pelo sabor”.

Tiago Virgílio Pereira

“Forno da Tia Adélia” ∑ Produção de sêmea e boroa em forno de lenha

A Miguel Martins (à direita) à conversa com os feirantes

Pai Natal está a chegar ao Forum

É já amanhã que o velhote de barbas brancas chega ao Forum Viseu. A partir das 17h00, o Pai Natal vai apare-cer carregado de surpresas, “iluminado” pela decoração natalícia.

A festa começa a partir das 14h00, e contará com muita animação e brincadei-ras que ajudarão a preparar o ambiente para o momento mais aguardado do dia.

Até ao dia 24 de Dezem-bro, o Forum Viseu prepa-

rou muitas actividades para os mais novos, no sentido de tornar este Natal inesque-cível.

Tiag

o V

irgíli

o Pe

reira

24 Jornal do Centro18 | Novembro | 2011

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INVESTIR & AGIR | ECONOMIA

A Decathlon abre esta sexta-feira, dia 18, uma nova loja em Viseu. O novo espaço de dois mil metros quadrados, lo-calizado em Cabanões, d isponibi l i za todo o t ipo de equipamento para 65 desportos numa

só loja.“Com o objectivo de

d i n a m i z a r a e cono -mia do país e incenti-var à prática despor-t iva a Decathlon põe à disposição 2000 me-tros quadrados de des-porto”, reforça a em-

presa em comunicado à imprensa.

O novo empreendi-mento, que a partir de hoje está à disposição dos seus clientes, tem ainda a particularidade de se tornar a loja nú-mero vinte da marca.

Loja número 20 da Decathlon abre em Viseu

PALÁCIO DO GELO RECEBE PAI NATAL

O Palácio do Gelo shopping desafia to-dos os visitantes a as-sistir à chegada do Pai Natal.

O regresso mais aguardado está mar-cado para amanhã, pelas 11h00. “Fique à espreita”, é o desa-fio que o Palácio do Gelo lança a todos os amantes da festa na-talícia.

ONLINEwww.umc.pt | e-mail: [email protected] | Telefone: 213 555 006 Onde estiver, quando puder... ao seu ritmo

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Acompanhamento técnico e pedagógico

Requisitos: 12º ano ou equivalente | Computador e internet

Conhecimentos de informática na ótica do utilizador

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Sob a orientação do Dr. Pedro ChoyUma modalidade de formação à distância, que combina conteúdos

online com situações presenciais (aulas e avaliação final)

*Curso sem reconhecimento oficial em Portugal por ausência de regulamentação

Aposta nos produtos regionais e nacionais

“Despensa da Praça” é um lugar consagrado que aposta na venda de vinhos e produtos típi-cos regionais e nacio-nais. Em conformidade com a sua essência e ob-jecto, promoveu-se no

passado dia 12, uma pro-va aberta de degustação dos mais conceituados vinhos e demais produ-tos tradicionais.

Juntaram-se as casta-nhas, acrescentou-se a jeropiga e terminou-se

com um convivial even-to, centrado na promo-ção dos sabores da vida e na qualidade dos ser-viços por esta “Despen-sa da Praça” prestados.

Paulo Neto

“Despensa da Praça”∑ Reinventa o conceito de mercearia antiga

A A loja está situada na Rua do Comércio, zona histórica de Viseu

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A Martifer Solar vai construir um parque fo-tovoltaico de 66,6 MWp na região de Murcia, em Espanha.

O contrato chave na mão refere que a Martifer será responsável pelo forneci-mento e instalação de todo o equipamento fotovoltai-

co, incluindo o Smartra-cker, o inovador seguidor solar criado pela empresa. Após a conclusão do pro-jecto, a Martifer Solar fi-cará também responsável pela operação e manuten-ção do parque.

O projecto, operado por terceiros, será desenvol-

vido em duas fases, a pri-meira fase ficará concluída em Dezembro, enquanto a conclusão da segunda fase está prevista para o último trimestre de 2012.

Esta instalação irá pro-duzir energia limpa para abastecer mais de 2.500 casas.

Martifer constrói fotovoltaico parque em Espanha

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25Jornal do Centro18 | Novembro | 2011

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desporto

A Materazzi, marcou o primeiro golo do Tondela

II Divisão Nacional - Série C

Regresso ao topoTondela ∑ Vitória (2-0) frente ao Aliados de Lordelo deixa equipa no 1º lugar

E à nona jornada, a lide-rança regressou a Tondela. Materazzi e Piojo deram a vitória ao Tondela no jogo frente ao Aliados de Lor-delo. Três pontos que de-volveram o primeiro lugar na série Centro da II Divi-são, já que o Tondela be-neficiou da escorregade-la do Espinho em Anadia, odne não foi além de uma igualdade sem golos.

Foi um triunfo justo dos tondelenses, apesar da equipa voltar a demos-trar alguma ansiedade a

jogar no João Cardoso, principalmente duran-te a primeira parte, onde esteve longe de exibir o futebol que já lhe vimos praticar este ano. Do meio campo para a frente, fal-tou imaginação aos tonde-lenses, perante um Alia-dos de Lordelo muito bem posicionado na defesa, a pressionar e a não conce-der espaço aos criativos do Tondela, em especial Márcio Sousa que esteve sempre muito marcado. Na primeira parte, além

de um grande aponta-mento individual de Ro-nan, que parou uma bola no peito e rematou de pri-meira para grande defesa de Leonardo, pouco mais se viu.

Descontente com o que a sua equipa não jogou, Paneira mexeu ao inter-valo. Deixou no balneário George e Vieirinha e lan-çou no jogo Piojo e o “es-treante” Marcelo, mais re-cente reforço da equipa.

Tudo mudou com uma frente de ataque “mais lar-

ga”. Com Piojo descaído para a esquerda, Marcelo na direita e Ronan entre os centrais, o Tondela en-trou a todo o gás.

Dois golos, e um penalti falhado, foram reflexo de um segundo tempo onde o Tondela foi melhor que o adversário.

Agora vem a Taça de Portugal, com o Tondela a receber, este domingo, a Oliveirense.

Gil [email protected]

Gil

Pere

s

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay Com apenas 7 anos

de idade, o jovem piloto de Lafões é mais um va-lor que desponta no au-tomobilismo em Viseu. Nos karts, verdadeira escola de condução para quem quer fazer carrei-ra ao volante, foi terceiro classificado na Taça de Portugal - Iniciação. De-mostrou talento e capa-cidade. Como Bernardo Maia ou Hugo Lopes, também eles muito jo-vens e que no Ralicross já deram provas de ta-lento, falta saber se os apoios vão aparecer para que estes jovens pilotos não se fiquem apenas por “promessas”.

Cartão FairPlay Representar Portugal,

seja em que modalida-de for, não é para todos. Chegar à selecção é o sonho de qualquer pra-ticante desportivo. Che-gar a uma selecção que é vice-campeã mundial, ainda mais difícil se tor-na. A jogadora do Uni-dos da Estação conse-guiu-o, com mérito. Vai até ao Torneio Mundial, representar Portugal e o futsal viseense.

Cartão Amarelo Estalou o chicote no

Sporting de Lamego. João Febras não resis-tiu aos maus resultados e foi “despedido”. Nes-tas coisas é preciso me-mória: Foi com ele que o clube conseguiu, ao fim de vários anos, re-gressar aos nacionais.

Visto

KartRodrigo Correia

FutsalBruna Morais

FutebolSporting Lamego Acabou em susto, e dos

grandes, um jogo que até aos minutos finais cheira-va a goleada no Pavilhão do Inatel, em Viseu.

A vitória do Viseu 2001 frente ao líder da série A da II Divisão de Futsal, o Rio Ave, chegou aos 6 a 1, quan-do faltavam poucos minutos para terminar o encontro. Mas num ápice, e numa fase de alguma descompressão da equipa, os vilaconden-

ses fizeram quatro golos e deixaram os viseenses com o coração nas mãos até ao apito final.

Seria uma tremenda in-justiça, face à superiorida-de que a formação da casa, muito apoiada nas banca-das, exibiu ao longo do jogo, mas sabe-se que numa par-tida de futsal, tudo pode acontecer em segundos.

Os viseenses chegaram a ser brilhantes.

Até ao “apagão” emocio-nal da equipa nos minu-tos finais que quase deita-va tudo a perder. A equipa, pelo que fez, e os adeptos, pelo que apoiaram, não me-reciam tamanho sofrimen-to.Fica a vitória por 6 a 5, tangencial mas enganado-ra pelo domínio do Viseu 2001, e três preciosos pon-tos que relançam os viseen-ses na corrida pelos lugares de topo.

II Divisão Nacional Futsal - Série A

Goleada ao líder acabou num grande susto

A Viseu 2001 marcou 6 golos ao Rio Ave

Gil

Pere

s

BRUNA MORAISNA SELEÇCÃO DE FUTSAL FEMININOBruna Morais, jogadora do Unidos da Estação, foi convocada para os traba-lhos da Selecção Nacio-nal de Futsal Feminino. Bruna Morais é uma das 18 escolhidas de Jorge Braz, o Seleccionador Nacional de Futsal, para o estágio da selecção que vai decorrer na próxima semana e que serve de preparação para o Tor-neio Mundial de Futsal que vai ser disputado no Brasil. Portugal, vice-campeão mundial, está incluído no Grupo B da prova, com a selecção da Rússia, Japão e Argenti-na. O Grupo A é compos-to por Brasil, Espanha, Angola e Venezuela.

CÂMARA DEVISEU FAZCADASTRODE CLUBES DESPORTIVOSA Câmara de Viseu está a renovar o Regis-to Municipal de Clubes Desportivos, um processo iniciado no ano passado.Quem até 30 de Dezem-bro não fizer o regis-to, alerta a autarquia, fica impedido de assinar qualquer contrato-pro-grama de desenvolvi-mento desportivo com o município de Viseu, o que, na prática, se traduz na impossibilidade de receber qualquer tipo de apoio, seja financeiro, material ou logístico”.

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MODALIDADES | DESPORTO

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II DIVISÃO NACIONAL FUTSAL - SÉRIE B

Primeiro ponto com sabor amargo

Só os postes da baliza do Quinta dos Lombos, e alguma ineficácia ofen-siva, impediram o ABC de Nelas de festejar a pri-meira vitória no nacional de Futsal da II Viseu.

Por meia dúzia de ve-zes, o ferro da baliza foi o alvo da pontaria dos joga-dores nelenses, para de-sespero dos adeptos na bancada.

Apesar de tudo, o em-pate a 2 golos, acabou por ser o primeiro ponto con-quistada esta época, mas que acaba por ter um sa-bor amargo para a forma-ção do ABC, tanto foi o desperdício frente à ba-liza.

Um jogo que até co-meçou mal. Na primeira parte a formação da casa esteve muito apática, e foi para o intervalo a perder

por 1 a 0.No segundo tempo, e

contra a corrente do jogo, o Quinta dos Lombos, formação do concelho de Cascais, chegou aos 2 a 0, e temeu-se o pior. Mas a equipa do ABC acabou por reagir bem, e depois de reduzir a desvanta-gem, foi coleccionando oportunidades e bolas nos postes. Chegou ain-da ao empate, e quando se pensava que a vitória poderia acontecer, mais bolas nos postes.

Fica a amarga conso-lação do primeiro pon-to, mas a equipa vai dan-do mostras que está a ganhar experiência e ca-pacidade. Apesar de estar em último, ainda há mui-to jogo por disputar, e a certeza que ainda é pos-sível a manutenção.

KART - TAÇA DE PORTUGAL

Rodrigo Correia estreia-se em 3º

Rodrigo Correia, jovem piloto de Lafões, com ape-nas 7 anos, foi 3º classifi-cado na Taça ~de Portugal de Kart - Iniciação, prova que decorreu na pista de Bãltar.

Com 14 concorrentes à partida a categoria de Ini-ciação foi das mais anima-das.

O jovem piloto partiu para a corrida final na pole-position, mas não

teve a sorte pelo seu lado e logo na segunda curva um toque relegou-o para a cauda do pelotão. Recupe-rou ainda até ao 3º lugar.

“Quando me vi no fim do pelotão, fiquei muito triste, mas rapidamente pensei, ainda os vou apa-nhar e ultrapassar! Não os consegui apanhar a todos, mas fica para a próxima!”, referiu o jovem lafonen-se. GP/JBA Nelenses falharam na concretização

O viseense João Pedro Pais vai marcar presença nas 24 Horas de Frontei-ra, a mítica prova de re-sistência em Todo o Ter-reno, e que este ano vai decidir a atribuição do tí-tulo de campeão no De-safio ELF/Mazda.

Nas 24 Horas de Fron-teira, a disputar no úl-timo fim-de-semana de Novembro, o piloto vi-

seense volta a marcar presença numa prova do nacional de Todo-O -Terreno, depois de ter regressão à competição na Baja Portalegre 500, onde acabou por con-quistar um terceiro lugar entre as Mazda BT50.

Em Fronteira, onde foi um brilhante 3º classifi-cado na Geral em 2009, João Pais vai integrar a

equipa de Rui Lopes, ac-tual segundo classifica-do no Desafio Mazda, e o maior opositor de João Rato na corrida ao título de 2011. Hélder Oliveira completa a equipa.

Recorde-se que esta temporada João Pais , campeão em título do Desa f io ELF/Ma zda , não participou no cam-peonato devido à falta

de apoios financeiros ao seu projecto desportivo mas poderá desta forma, ainda que indirectamen-te, ter alguma influência na decisão da atribuição do título, e em quem será o sucessor na galeria de vencedores do Desafio, onde o viseense é actu-al bi-campeão, depois de ter conquistado o ceptro em 2009 e 2010.

TT

João Pais nas 24 horas de Fronteira

A João Pais, foi o melhor português em 2009

Gil

Pere

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A Jovem piloto de Lafões mostrou talento

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DESPORTO | ENTREVISTA

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Vai no segundo mandato. Em que é o Lusitano diferente do que era quando tomou posse pela primeira vez?A primeira é o cresci-

mento que o clube tem tido. Principalmente ao nível da formação. Quer na quali-dade das equipas, quer na quantidade de miúdos que fazem desporto no Lusitano. Temos tido a preocupação de estruturar o clube para termos equipas capazes de lutar pelos primeiros luga-res, desde as Escolinhas até aos juniores. Temos também a preocupação de ir acompa-nhando o seu desempenho escolar porque queremos, além de formar bons atletas, contribuir para que sejam também “bons homens”.

Quantos jovens a praticar desporto no Lusitano?Entre Escolinhas e atletas

federados, são cerca de 350.

A história do Lusitano, nos seus 95 anos, está muito ligada a Vildemoinhos. Hoje, e pelo crescimento da área urbana, pode dizer-se que o Lusitano é já um clube “da cidade”?Eu penso que sim. O Lu-

sitano só pode crescer ao li-bertar-se das amarras bair-ristas, o que não deixa de ser um problema comple-xo. Queremos manter esse bairrismo “trambelo”, mas também que seja, cada vez

mais, um clube da cidade e da região. É do nosso in-teresse conseguir cativar cada vez mais adeptos não só da cidade, mas de toda a região. Temos atletas de vá-rios pontos do distrito, pelo que devemos ser um clube cada vez mais regional e menos local.

O Lusitano vem assumindo um discurso de equilíbrio das contas em detrimento dos resultados. Hoje, já diz que é candidato aos nacionais. Isso significa “saúde financeira”?Não digo isso, até pela

conjuntura que o país atra-vessa. Certo é que herdá-mos uma situação finan-ceira muito grave, causada, certamente, de forma in-voluntária pelas anteriores direcções que não se terão apercebido da bola de neve que foram criando. Temos vindo a reduzir o passivo, e com boa gestão temos as contas equilibradas, mes-mo sendo cada vez mais di-fícil angariar patrocínios e apoios financeiros.

Ter todos os escalões de formação exige meios huma-nos. Onde é que o Lusitano os consegue?Felizmente que o nome

Lusitano já cativa jovens que ambicionam ser trei-nadores e querem uma ac-tividade ligada ao desporto. Não só técnicos, como até

dirigentes, não tem sido di-fícil ter gente, com qualida-de, a trabalhar connosco.

O Lusitano é o clube mais antigo de Viseu, mais antigo até que a própria Associação de Futebol. Uma história de 95 anos, mas interessa agora o futuro. Até onde pretende projectar o Lusitano?Em primeiro lugar, que

chegue o mais rapidamen-te possível aos nacionais, em seniores. E que na for-mação também tenhamos o máximo possível de esca-lões a disputar os nacionais, e com equipas de qualida-de, como temos consegui-do. Hoje somos um clu-be respeitado pelos adver-sários. A outra prioridade passa pelo eclectismo. Que-remos mais modalidades, mais adeptos, mais pessoas a fazer desporto no Lusita-

no, sem estaremos “presos” ao futebol.

O Lusitano já tinha futsal fe-minino, abriu agora portas ao voleibol. Novas modalidades, sim, desde que “auto-subsis-tentes”?Exactamente. Tem sido

assim. Damos condições a quem quer através do clube avançar com novas moda-lidades, mas sempre num princípio de autonomia e de auto-subsistência.

Algum significado especial as modalidades extra futebol serem femininas?Tem sempre, até por-

que, no meu ponto de vis-ta, o desporto feminino está um bocado esquecido em Viseu. Desta forma, além de darmos um “empurrão-zinho” ao desporto femini-no, sempre cativamos mais atletas e mais adeptos para

o clube. Mais gente que goste e sinta orgulho em re-presentar, ou em ser adep-ta, do Lusitano. Não quer dizer que não venhamos a ter mais modalidades em masculinos, como é o caso do futsal que queremos ter no futuro, mas para já va-mos aproveitando as opor-tunidades que vão surgin-do, como foi agora o caso do voleibol.

O Lusitano tem campo pró-prio, mas em relva natural. Não pode ter uma utilização intensiva, Com tantas equi-pas, como é que faz?Com muita dificuldade.

Mas já foi pior. Antes trei-návamos em Vila Chã, em Travanca, onde calhava…

Na estrada, no pavilhão das cavalhadas… Exacto. Foram tempos

difíceis. Temos tido o apoio da câmara, na medida do que lhes é possível, mas o ideal era o campo da Quin-ta da Cruz ter um piso sinté-tico que nos permitisse es-tar em pé de igualdade com os nossos concorrentes nas camadas jovens já que to-dos treinam em sintético. Esperamos que a câmara de Viseu acompanhe este nos-so crescimento e olhe para nós com outros olhos.

Há quem defenda que um bom relacionamento entre os clube podia, por exemplo, levar a trocas de jogadores.Seria uma boa solução?Pelo que conheço da rea-

lidade do futebol em Viseu, parece-me utópico. A rivali-dade que existe impede que isso seja possível. Lembro-me que, até há bem pouco tempo, eramos um viveiro de jogadores onde todos os clubes se vinham abaste-

cer, e na hora em que preci-sámos da ajuda desses clu-bes, fecharam-nos as portas “com sete trancas”.

O Lusitano tem uma perceria com o Sporting. Que mais-valias tem conseguido?Temos tido a porta aber-

ta ao nível da formação de técnicos. O Sporting está sempre disponível a rece-ber qualquer técnico que lá queira ir fazer um está-gio, com o Sporting a asse-gurar alojamento e alimen-tação. Temos também lu-crado com as captações de miúdos que o Sporting aqui vem fazer, já que enquanto alguns vão logo para a Aca-demia, outros ficam a ga-nhar mais experiência e a rodar nas nossas equipas.

Silvério Gomes deixou o Lusitano devido a resultados desportivos. Sinal dos tempos de um clube que agora tem ambições desportivas?O Silvério sabia que era o

meu treinador. Foi comigo que ele foi “promovido” a técnico principal, era eu na altura vice-presidente. Vejo nele um homem como há poucos na sociedade e no futebol. Mas tudo tem o seu tempo, e ele entendeu que o tempo dele no Lusitano tinha chegado ao fim.

Rui Cordeiro foi a escolha natural, até por já ter jogado a época passada no clube, ou foi uma de várias opções?Desde que falei com ele

e ele se mostrou receptivo, passou a ser a primeira es-colha. Posso dizer-lhe que fiquei positivamente sur-preendido pela quantidade de treinadores que queriam treinar o Lusitano.Alguns que até já orientaram equi-pas de segunda divisão.

“Devemos ser um clube cada vez mais regional”António Loureiro, empresário de profissão, é o actual presidente do Lusitano Futebol Clube, de Vilde-moinhos. Vai no segundo mandato e tem como objectivo principal fazer regressar o clube aos nacio-nais de futebol, onde o Lusitano já escreveu algumas das páginas dos seus 95 anos de história.

A António Loureiro, presidente do Lusitano

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Gil Peres

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culturasD Sónia Oliveira ao vivo na Fnac

A cantora apresenta na Fnac Viseu o segundo álbum de originais “Páginas”, amanhã, pelas 17h00. “Tudo Mais Fácil” é o single de lança-mento.

expos

roteiro cinemas Estreia da semana

Twilight: Amanhecer Parte 1 – A alegria de Bella Swan e Edward Cullen, recém-casados, é interrompida quando uma série de traições e situações adversas ameaçam destruir o mundo deles. Após o casamento, Bella e Edward viajam até o Rio de Janeiro para a lua-de-mel, onde finalmente se entregam a suas paixões. Bella logo descobre que está grávida, mas a chegada da filha, Renesmee, coloca em movimento uma perigosa cadeia de eventos.

Destaque Arcas da memória

A poesia (não)anda na rua

Foi há breves dias. Era meia manhã, ainda bru-mosa, e o ventinho fres-co do Outono entrava ao de leve pela Rua Formo-sa por onde circulavam, a essa hora, os transeuntes habituais e os outros que o destino, ou o acaso, em cada dia por ali traz. Logo ali, à boca do Rossio, re-parei num homem senta-do, as costas apoiadas no muro, as pernas estendi-das, sem estorvar os pas-sos de ninguém, o cabelo era negro, sem pente, ne-gra era a barba, as rugas leves do rosto mais de frio e de fome do que riscadas pela idade. À beira dele tinha uma guitarra que guardava ainda num es-tojo negro. À beira da gui-tarra uma caixa pequena, de lata, umas pobres moe-das, todas negras, como as paredes da caixinha e um papelinho escrito a tinta azul onde dizia: - Não te-nho onde dormir. E os pas-sos da gente atravessan-do a rua. E eu lembrei-me dos textos de Aquilino que falam da chusma de pobres que, pelas Terras do Demo, ladeavam a es-trada em dias de feira ou romaria. Há cem anos que isso contava. Eu os encon-trei, os mesmos pobres, nas mesmas estradas, vão

cinquenta. Aquilino dava-lhes dez réis. Eu dei-lhes já cinco tostões. Esses anda-vam também de porta em porta, nas aldeias. Batiam à porta da casa de meu pai. Dormiam, ele sem-pre deixava, com uma manta, no resguardo de um alpendre, aconche-gados. Sentados no bal-cão dava-lhes um caldo minha mãe. Mas esse era o tempo de tiranos rege-dores. Da opressão, dize-mos nós. Era o tempo em que ainda não mandava o Povo. E dizemos que passou. Mas o homem da guitarra diz que não, diz que na rua não mora ainda a Poesia. É dia de Novembro e não de mês de Abril. Estava lá escri-to no papel, a cor azul. E chega-nos notícia a cada hora de abastanças des-medidas, denúncia da in-justiça que ainda há por aí fora, e se acentua entre aqueles que não enten-dem que os bens, à nos-sa volta, devem, por lei, ser dados à partilha. Che-gam-nos vozes de silên-cio, o écran do computa-dor feito caixinha, como a do pobre, onde se escreve, onde eu escrevo, às vezes a tinta azul, esta palavra que sinto e diz: INDIG-NAÇÃO.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

O teatro da Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT) chegou à Escola Secundária Alves Martins (ESAM), em Viseu. Este convite pretendeu su-blinhar o percurso artísti-co que, ao longo de 35 anos, levou o Trigo Limpo tea-tro ACERT a organizar na Escola Secundária Alves Martins momentos mar-cantes do seu historial. “A Caixa Preta” e “20dizer” fo-ram as peças que estiveram em cena durante a sema-na na secundária de Viseu.

“Os alunos responderam afirmativamente à chama-da, o que, a avaliar pela lo-tação do espaço, nos leva a considerar esta iniciativa

como um sucesso”, disse Adelino Azevedo Pinto, di-rector da ESAM. “A Caixa Preta”, escrito

por dois dos maiores no-mes da língua portuguesa, José Eduardo Agualusa e Mia Couto, conta o dia-a-dia da velha Luzinha que aguarda pela neta Vitória. No decorrer da história, surge um lobo mascarado que não só assalta a casa, mas também assalta a vida daquelas mulheres, por fim tira a máscara e des-venda muitos segredos.

“Esta é também uma oportunidade para os jo-vens terem contacto com o teatro, muitos deles es-tão a assitir a uma peça de

teatro pela primeira vez”, lembrou o director.

José Rui Martins, ac-tor do Trigo Limpo tea-tro ACERT, festeja um seu acompanhado percurso de 30 anos, lendo, declaman-do, comunicando e teatra-lizando poemas e textos.

“2odizer” é um exercício poético-teatral no qual se aborda a importância do humor nos processos de aprendizagem e na inter-venção social.

O teatro acertino mar-cou Viseu, por isso, para o ano, estão já marcadas vá-rias peças no multiusos da ESAM.

Tiago Virgílio Pereira

Teatro de Tondelachega a Viseu pela ESAM“A Caixa Preta” e “20dizer” ∑ Animaram professores e alunos da instituição

VILA NOVA DE PAIVA

∑Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até dia 30 de Novembro

Exposição de escultura

“Viver com Amor”, de

Isidro Baptista.

Até dia 30 de Novembro

Exposição de artesana-

to “Obrinhas da Marisa”,

de Marisa Rodrigues.

VISEU

∑Núcleo Museológico

“Casa de Lavoura e

Oficina do Linho”, em

Várzea de Calde

Até dia 30 de Dezembro

Exposição temporária

“Raízes”, de José Manuel

Dias Xavier.

SANTA COMBA DÃO

∑Biblioteca Municipal

Até dia 30 de Novembro,

Exposição temática “Pri-

mórdios da Fotografia”.

∑Casa da Cultura

Até dia 25 de Novembro

Exposição de pintura

“Modos de Ver”, de Na-

tália Gromicho.

MANGUALDE

∑Biblioteca Municipal

Até dia 30 de Novembro

Exposição individual de

pintura de Maria D’Aires.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 13h30, 16h00, 18h30, 21h10, 23h40* Os 3 Mosqueteiros(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 16h20, 18h50, 21h20, 23h50*Alta Golpada(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h00, 16h35 As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne

(M6) (2D VP)Sessões diárias às 19h10, 21h50, 00h20* As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne(M6) (2D VO)

Sessões diárias às 14h20, 16h45, 19h20, 22h00, 00h30*O Regresso de Johnny English (M6) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 17h50, 21h10, 23h50*A Pele Onde Eu Vivo

(CB) (Digital)Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h40, 00h25*Twilight: Amanhecer Parte 1(CB) (Digital)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 14h00, 17h00, 21h20, 00h05 *Twilight: Amanhecer Parte 1(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 17h10, 21h10, 00h10*

Puro Aço(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 16h20, 19h00, 21h30, 23h50*O Regresso de Johnny English (M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h50, 00h30*Sem Tempo(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h20, 15h50, 18h20, 21h00,

23h40* A Lista dos Ex(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h30, 16h10, 18h50As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne 3D(M6) (Digital 3D) (VP)

Sessões diárias às 21h20, 00h00* As Aventuras de Tintin - o Segredo do Licorne 3D(M6) (Digital 3D) (VO)

Legenda: * Sexta e Sábado

A “A Caixa Preta” interpretado por Ilda Teixeira, Raquel Costa e Sandra Santos

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culturas Vai realizar-se uma Noite de Fados, na Associação de Solidariedade Social, Cultural e Recreativa de Gumirães, no próximo dia 26 de Novembro, a partir das 22h00.

D Noite de fados em Gumirães

Destaque

A Associação Portu-guesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficien-te Mental (APPACDM) de Viseu realiza a II Gala de Solidariedade para anga-riação de fundos destina-dos ao projecto “A Casa do Xico”, dia 30, às 21h00, no Teatro Viriato.

Artistas e apresentadores vão estar presentes de uma forma solidária para abra-çarem o projecto de criação da primeira residência para pessoas portadoras de de-ficiência autónomas. A re-lações públicas e escritora, Bibá Pita e o apresentador, Fernando Alvim apresen-tam o espectáculo que vai ter a participação de Paulo de Carvalho, Ana Malhoa, Isabel Silvestre, Diana Pie-dade, Mara Pedro, Francis-co Cappelle, Sylvia Mite-va, Índia Malhoa. O evento contará ainda com a par-ticipação do grupo de ani-mação de eventos Tribal e com o coro Gira Sol Azul, ambos de Viseu.

A ideia da realização de uma gala para angariar fundos para “A Casa do Xico” nasceu no ano passa-

do, depois da candidatura ao Programa Operacional Potencial Humano (poph) ter sido chumbada, e o su-cesso garantiu de imediato a edição deste ano.

“A causa é conseguirmos o tão desejado sonho da concretização da “Casa do Xico”, uma residência para autónomos que dará res-posta a cinco jovens com deficiência intelectual. No ano passado não consegui-mos as verbas suficientes e vamos realizar a II Gala para assim conseguirmos arrancar com as obras”, adianta a directora executi-va da APPACDM de Viseu.

Emília Dias concretiza que é necessário adaptar o apar-tamento de acordo com as normas legais exigidas, no-meadamente na cozinha e nas casas de banho, o que obriga à aquisição de equi-pamento “muito caro”, para o qual a associação não tem verba.

A APPACDM espera conseguir angariar este ano mais de seis mil euros com a venda de bilhetes para o espectáculo (10 euros), com a iniciativa das “rifas” e com o recrutamento de novos associados.

Emília Amaral

II Gala a favorda “Casa do Xico”Solidariedade∑ Residência para autónomos da APPACDM sem verbas

N o â m b i t o d e s t a efeméride, a Real Associa-ção de Viseu, entre outras actividades, promoveu na Escola Básica 2,3 Infante Dom Henrique um con-curso visando a participa-ção dos alunos do 1º e 2º ciclos, cujo objectivo prin-cipal era o de incentivar o conhecimento da História de Portugal, aqui centrado na figura do Rei Poeta, Le-gislador e Semeador.

Foram recepcionados al-gumas dezenas de traba-lhos nas áreas de texto e/ou desenho, tendo reunido no Museu Grão Vasco o júri integrado por Adelino Aze-

vedo Pinto, director da Escola Se-c u n d á -ria Alves Martins, Fernando de Gouveia e Sousa, docente na Escola Secundária de Emídio Na-varro, Sérgio Gorjão, direc-tor do Museu Grão Vasco e o director do Jornal do Centro, adjuvados pela Dª

Teresa Peixoto, co-orga-nizadora da acção.

Os trabalhos apura-dos serão expostos pelas 19H00 do dia 19 de Novem-bro, na Pousada de Viseu e aquando da conferência proferida pelo Professor António Sotto- Mayor e Dr. José Valle de Figueiredo, su-bordinada a esta temática.

Paulo Neto

750º Aniversário do nascimento do Rei Dom Diniz

A Bibá Pita e Fernando Alvim apresentam o espectáculo

Património - Um Novo Marco Miliário Romano

Um marco miliário re-centemente identificado nos termos de Viseu, exe-cutado na época imperial, quando as legiões de Roma e a sua cultura já se tinham estendido fortemente a toda a Ibéria, marcou dis-tância de caminho à beira de uma Via Romana que seguiria de Viseu, para Sul, a aceitar como lugar pri-meiro de assento as vizi-nhanças de Cabanões, no caminho antigo que segui-ria na direcção de S. João de Lourosa e que atraves-sava a Quinta dita de Ca-banões, hoje pertença da Misericórdia de Viseu, e que foi da Mitra e depois da Família Silva Mendes, tendo sido um membro dessa família, a Benemé-rita D. Maria do Céu Men-des quem concretizou tão substancial herança. Reti-rado nos inícios dos anos sessenta para a Quinta do Carregal, da Misericórdia de Viseu, não tendo sido então identificado como objecto arqueológico, foi ali postado como simples coluna. O orifício que ago-ra apresenta a acerca da meia altura deveu-se ao facto de ter sido transfor-mado em coluna de um fruste fontanário.

Com a habitual feição li-geiramente tronco-cónica, apresenta as seguintes di-mensões: altura total: 212 cm; altura a partir do solo: 170 cm; diâmetro no topo: 48 cm. Espigão enterrado: altura: 42 cm; lados: 53 cm.

Encontra-se implantado no Jardim da Residência Rainha D. Leonor, da Mi-sericórdia de Viseu, desde os finais do mês de Outu-bro do corrente ano. AC

Variedades O TEMPO E O MODOJoão Luís Oliva

Na Serra da Estrela,a olhar e problematizar a História

Recordemos a primeira desta crónicas, em que se procurava uma definição de “cultura”, talvez na bus-ca do fio condutor para um escrito quinzenal: dizia-se, na altura, e antes de se res-tringir o conceito à criação artística, que ela (a “cultu-ra”, claro) era também a caixa humana dos sabe-res e das ideias. Pois bem, regressamos agora a esta acepção, depois de se te-rem dado algumas voltas e feito alguns comentários sobre manifestações de di-versas artes na região.

E esse regresso é marca-do pela História, matéria igualmente difícil de de-finir, que tanto pode ser encarada como realidade objectiva, conhecimento científico dessa mesma realidade, a sua visão ide-ológica ou, simplesmen-te, a memória que dela se tem, mais ou menos ritu-al ou artisticamente re-criada. E, sem abandonar o âmbito regional, vai fa-lar-se de uma realização que ocorre anualmente em Seia: as Jornadas Históri-cas, organizadas pela res-pectiva Câmara Municipal e, este ano - a sua XIV edi-ção, nos passados dias 10 a 12 de Novembro -, marca-das pelo tema “A História e o Corpo”.

Com a exemplar coorde-nação logística e técnica de Filomena Carvalho (enfim, a produtora) e, desde há al-guns anos, com a sábia di-recção científica - também ideológica e artística - do Professor da Universidade de Coimbra Fernando Ca-troga (enfim, o realizador), as Jornadas Históricas de Seia constituem uma das mais importantes mani-festações do debate histó-rico em Portugal, com a in-tervenção dos principais especialistas e estudiosos dos temas propostos a pro-blematização. Tão diver-sos como, a título de mero exemplo, em anos anterio-res, “Guerra e Paz”, “Maço-naria, Sociedade e Política”,

“A Morte e a Festa”, “Mitos

e Ritos”, “A Mulher”…Não admira que a maior

parte dos inscritos sejam professores de História, sobretudo do ensino se-cundário; no entanto, é cada vez mais significa-tiva a presença de quem, sem nenhuma aproxima-ção profissional a estas gramáticas, não perde a oportunidade de assistir e participar no encontro de saberes e ideias que es-tas jornadas constituem. Definitivamente afastada fica a recordação da His-tória como área reservada a sagrados pesquisadores de arquivo, como pueril conhecimento do nome de reis e de datas de bata-lhas, como dura análise de estruturas económicas e intermináveis listas de nú-meros, como palco de epo-peias patrióticas ou evoca-ções gloriosas.

Aqui a História não tem a pretensão de se substi-tuir à própria realidade que estuda, garantir ver-dades absolutas e finais, imortalizar heróis ou ri-tualizar momentos. Anco-rada, isso sim, no escrupu-loso rigor de investigação das fontes, o que se visa é a reflexão e o debate sobre o passado mas, sobretudo, sobre o desenvolvimento e evolução dos olhares e das ideias que sobre ele fo-mos construindo. Mas, se estamos perante um pro-pósito que mobiliza par-ticularmente historiado-res e professores de Histó-ria, ele também interessa, agrada e seduz, cada vez mais, quem tem uma vi-são do mundo e da socie-dade. E esses somos todos nós.

Não se acaba a prosa so-bre as Jornadas Históricas de Seia - que, aliás, já tem a sua própria História - sem dar a conhecer o tema que vai centrar as comunica-ções e o debate do próximo ano: apetitosamente, “His-tória e Alimentação: sabe-res, cheiros e sabores”.

Num Novembro de 2012 perto de si.

Variedades

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em focoJornal do Centro18 | Novembro | 2011 31

Fátima Ribeiro (FR), com a experiência capitalizada em 12 anos de serviço no sector, acompanhada por Elvira Santos (à esquerda) e Joana Barros (à direita), abriu uma nova Agência de Viagens em Viseu. Não obstante o tempo de cri-se vivido, esta aposta fun-damenta-se numa reno-vação do conceito, numa personalização do atendi-mento e aconselhamento ao cliente e na consultadoria disponível para uma total satisfação para quem viaja sozinho, em grupo, em fa-mília ou por motivos pro-fissionais.Os contactos 232 406 610, 92 7510 800 e www.frtravel.pt estão já à disposi-ção dos clientes. As instala-ções situam-se na Rua Ale-xandre Herculano, nº 194, em Viseu. PN

Oferecer castanhas para dinamizar comércio de ruaOs comerciantes do centro de Viseu surpreende-

ram os clientes na sexta-feira à tarde com a oferta de castanhas assadas, uma iniciativa que pretendeu apro-veitar as comemorações do Dia de S. Martinho para di-namizar o comércio de rua. O tempo não ajudou, mas algumas lojas organizaram-se em pequenos grupos e fizeram uma espécie de “magustos de bairro” em que, além de castanhas, ofereceram descontos especiais nos artigos que vendem.

“Só o facto de estarem a trabalhar em grupos já vale a pena, porque é uma maneira de serem solidários uns com os outros, o que nem sempre é fácil”, frisou o pre-sidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu, Gualter Mirandez.

No dia de S. Martinho decorreu também um concur-so de montras, com modelos vivos nas vitrinas. EA

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FR Travel é a nova proposta no mundo das viagens

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saúde

Visita∑ Números divulgados pelo laboratório instalado em Tondela, um dia antes da visita de Almeida Henriques

Labesfal alerta para aumento da dívida dos hospitais à industrial farmacêutica

A Labesfal diz que a divi-da hospitalar ao laboratório “já atinge 424 dias de atra-so, havendo hospitais com dívidas que já chegam aos três anos”. A denúncia foi feita em comunicado, um dia antes da visita do secre-tário de Estado da Econo-mia, Almeida Henriques ao laboratório de Tondela (Santiago de Besteiros, na passada sexta-feira).

A Labesfal alerta para o problema da dívida hospi-talar à indústria farmacêu-tica “com atrasos nos paga-mentos a aumentarem em cerca de 15 dias por mês”

o que coloca em causa a sustentabilidade das em-presas do sector.

“Num momento de crise do sector da saúde em Por-tugal, a Labesfal tem sofri-do as consequências a nível interno, tanto com os atra-sos no pagamento da dívida do sector hospitalar, como com a estagnação das ven-das”, lê-se no comunicado.

Apesar do problema in-terno do país, a Labesfal di-vulga que “começou a pro-duzir novas moléculas para o mercado internacional e tornou-se no maior expor-tador e empregador da in-

dústria farmacêutica pro-dutiva em Portugal”. As vendas para o mercado ex-terno da Labesfal passaram de 5, 7 milhões de euros em 2005, para 61 milhões de euros em 2011.

No mesmo período, adianta a empresa, apesar de o volume de unidades fornecidas ter aumentado, o volume de negócios no mercado interno pratica-mente estagnou, passando de 66, 8 milhões de euros em 2005, para 67,11 em 2011.

Emília [email protected]

PRIMEIRO SOCORROS ENSINAM-SEEM MANGUALDE

O Gabinete de Acção Social e Saúde da Câ-mara de Mangualde, em pa rcer ia com a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) do Centro de Saúde de Mangualde, promoveu, no Bairro da Nossa se-nhora do Castelo, uma sessão de informação sobre “Primeiros So-corros”, orientada pelo enfermeiro. Fernando Júlio.

A iniciativa teve por objectivo informar a população local sobre como agir em situações de emergência, aplican-do uma série de proce-dimentos simples com o intuito de salvar vi-das. Acidentes domés-ticos, ataques epilépti-cos, ataques cardíacos, queimaduras, hemorra-gias, picadas de insec-tos e mordeduras, fo-ram alguns dos temas abordados. Os partici-pantes foram também orientados sobre como fazer uma chamada correcta para o serviço de emergência 112.

A Maior exportador e empregador do sector

ErrataNa edição nº 503 ,

na entrevista ao en-f e r m e i r o , F i l i p e Marcel ino (secção Saúde), por lapso, onde se escreve”presidente da secção regional do Centro (SRCentro)” da Ordem dos Enfermei-ros deveria escrever-se “candidato a presi-dente da SRCentro da Ordem dos Enfermei-ros”. Aos leitores e aos visados as nossas des-culpas.

Jornal do Centro18 | Novembro | 201132

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SAÚDE

O programa micoturís-tico de Vouzela inclui nos meses de Novembro e De-zembro várias caminha-das micológicas e de de-gustação de cogumelos.

A próxima caminhada decorre este sábado, dia 19, seguindo-se uma outra ac-ção no dia 26.

As iniciativas são dina-mizadas pelo especialista em micologia, Jorge Mar-ques.

As inscrições para as ca-

minhadas podem ser fei-tas no Posto de Turismo de Vouzela, ou pelos nú-meros de telefone 232771515 e 965588475.

Caminhadas micológicas

Efeméride∑ O dia Mundial da DPOC assinalou-se na quarta-feira

Mais de 600 mil com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

O D i a M u n d i a l d a DPOC (Doença Pulmo-nar Obstrutiva Crónica), assinalado a 16 de Novem-bro, foi este ano celebra-do com uma campanha surpresa de sensibiliza-ção, para dar a conhecer os factos e os números que fazem desta doença respiratória a sexta cau-sa de morte a nível mun-dial e a quinta na Europa “Dê a voz pela DPOC” é o mote desta iniciativa da Sociedade Portuguesa de

Pneumologia (SPP) e da Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP).

No mundo estima-se que existam cerca de 600 milhões de pesso-as afectadas pela DPOC, que constitui um “eleva-do factor de incapacida-de”. Com uma crescente e forte prevalência em fu-madores, calcula-se que em 2020 a DPOC seja a terceira causa de morte a nível mundial, só ultra-passada pelas doenças

do coração e os aciden-tes vasculares cerebrais . Em Portugal a DPOC é anualmente responsável pela perda de 74.547 anos de vida, ajustados por in-capacidade . Dados an-teriores apontavam para uma prevalência de 5,3 por cento na população portuguesa , tendo recen-temente surgido um es-tudo realizado na grande Lisboa que revelou uma taxa que ascende aos 14,2 por cento .

AULASDE PREPARAÇÃO PARA O PARTO EM SANTA COMBA DÃO

Em Santa Comba Dão, o ginásio FG, a funcionar no pavilhão Gimnodesportivo da vila, disponibiliza au-las destinadas a grávi-das.

Estas aulas de prepa-ração para o parto são de sessões de exercício físico moderado que podem ser realizadas em água ou não, com o acompanhamento de um especialista .

As mulheres devem dirigir-se ao ginásio para obter todas as in-formações necessá-rias.

Anestesiologia/Consulta da DorCirurgia da Cabeça e PescoçoCirurgia PlásticaDermatologiaEnfermagem (clínica e domicílio)Implantologia e Ortodontia

Unidade de SaúdeMeia Laranjap g

Medicina DentáriaMedicina Geral (clínica e domicílio, consultas em inglês e alemão, tradução de doc. clínicos para português)NeurologiaNutrição ClínicaOrtopedia, Cirurgia das Mãos e Nervos Periféricos O i l i l i

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Jornal do Centro18 | Novembro | 2011 33

Page 34: Jornal do Centro - Ed505

SAÚDE

Os 5 Sentidos - Es-paço de Intervenção e Reabilitação Psicoedu-cacional, com o apoio da Câmara Municipal de Mangualde, realiza hoje e amanhã, o con-gresso “(Des)Envol-vimento Perturbações Infanto-Juvenis: do en-caminhamento à inter-venção”. No Auditório da Biblioteca Munici-pal Dr. Alexandre Alves serão abordados temas actuais relativos às dife-rentes perturbações do desenvolvimento, bem como estratégias de in-tervenção, por diferen-tes equipas técnicas da

maioria dos hospitais nacionais.

Ao longo dos dois dias, vários especalistas abor-

darão temas como “Si-nais de Alerta nas Per-turbações do Desen-volvimento Infantil”,

“Perspectivas da Socie-dade Inclusiva”, “Sina-lização / Encaminha-mento e Intervenção”, e “Intervenção nas Per-turbações do Neuro-desenvolvimento”, que servirá de base para as diversas conferências agendadas.

A verba obtida com o pagamento da inscrição dos participantes rever-terá totalmente para o projecto social “Forma-ção e certificação laboral de jovens com Necessi-dades Educativas Espe-ciais”.

Emília Amaral

(Des)Envolvimento perturbaçõesInfanto-Juvenis debate-se em Mangualde

F. Nogueira MartinsNuno Nogueira Martins

Médicos Especialistas

Obstetrícia e Ginecologia

Av. Mon. Celso Tavares da Silva, Lote 10 Lj M 3504-514 VISEU (Qta do Seminário)

Marcação: 232 426 021963 024 808 / 915 950 532 / 939 524 958

Jornal do Centro18 | Novembro | 201134

Page 35: Jornal do Centro - Ed505

CLASSIFICADOS

ADVOGADOS

VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 V iseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Mantei-ga, Arroz de Carqueja, Cabrito As-sado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE AVENIDAEspecialidades Cozinha Porgugue-sa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

RESTAURANTE CASA AROUQUESAEspecialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefo-ne 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-10-2011 pela revista Vinhos)

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Mo-rada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Ob-servações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

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T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozi-nha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€T. 914 824 384

T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€T. 969 090 018

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Jornal do Centro18 | Novembro | 2011 35

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Ajudante de cozinha. Moimenta da Beira - Ref. 587790087

Condutor de máquinas de nivelam e terraplanagem. Lamego - Ref. 587790911

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL

(232 720 170)Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650

Serralheiro mecânico / traba-lhador similar. Vouzela – Ref. 587748245

Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278

Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887

Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Centro de Emprego de VISEU

(232 483 460)Servente - Construção Civil. Sátão - Ref. 587787972

Marceneiro/carpinteiro. Viseu - Ref. 587787716

Estucador. Viseu - Ref. 587787639

Servente - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916

Pintor - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786911

Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876

Servente - Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353

Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084

Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068

Condutor/Manobrador. Mangualde - Ref. 587786391

Ajudante de cozinha/mesa. Viseu - Ref. 587788640

Escriturário/condutor de ligeiros. Viseu - Ref. 587788442

Mecânico de automóveis. Viseu - Ref. 587788441

Empregado de mesa. Cepões - Ref. 587787476

Empregado de mesa 1º emprego. Viseu - Ref. 587780085

Pintor – superfícies metálicas. Viseu - Ref. 587784528

CLASSIFICADOS

EMPREGO & FORMAÇÃOOFERTAS DE EMPREGO

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

A galeria Muuda pro-move um workshop de iniciação ao marmorea-do em papel (ebrú), ama-nhã e domingo, entre as 15h00 e as 19h00, no Pa-lácio do gelo, em Viseu.

O marmoreado em pa-pel floresceu enquanto arte na Turquia, mas a sua utilização na Euro-pa só teve início no sé-culo VII.

A técnica impõe-se

por toda a Europa na de-coração de papel para livros, sendo que , hoje em dia, as suas aplica-ções são variadas nome-adamente na educação, para o desenvolvimen-to da concentração, per-cepção da cor e motrici-dade fina nas crianças e jovens.

A maioria das pesso-as acaba por experimen-tar a técnica do marmo-

reado em papel, obten-do manchas aleatórias, mas a organização do workshop adianta que “esta técnica reúne uma riqueza maior podendo criar-se padrões com di-ferentes níveis de com-plexidade”.

A formadora Sandra Rodrigues vai orientar o workshop que decor-re no espaço Muuda do centro comercial.

Workshop de marmoreado

Senhora c/ experiência

toma conta de pessoas idosas.T. 969 717 415

ZÉ DA PINHAVende Pinha (Sacos 50L.)

Entrega em casa junto ao grelhador e à lareira.

Terra para Vasos (Sacos 5Kg.)T. 967 644 571 - [email protected]

Formação para a literacia financeiraA Rede Social do muni-

cípio de Vouzela, em par-ceria com a DECO (As-sociação Portuguesa de Defesa do Consumidor), vai promover, dia 24, en-tre as 9h30 e as 17h30, no Auditório Municipal 25 de Abril, uma acção de formação sobre “Litera-cia Financeira”, destina-da a técnicos de entida-des/projectos que traba-lhem com cidadãos que

se encontrem em situa-ção de carência econó-mica e vulnerabilidade social.

A iniciativa pretende dotar os técnicos de in-formação sobre os co-nhecimentos necessários às famílias com vista à promoção da literacia fi-nanceira, fornecer recur-sos materiais de apoio à intervenção social, pre-venir as situações de

exclusão social promo-vendo a inclusão através do aprofundamento de competências na área fi-nanceira e incentivar à intervenção na comuni-dade/famílias.

A participação é livre e gratuita, devendo os/as interessados/as fazer a sua inscrição, até ao dia 21, pelo mail [email protected] ou através do número 232740740.

Conciliar a vida profissional e pessoalA Associação Cristã de

Empresários e Gestores (ACEG) em parceria com a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) ter-mina o ciclo de seminários que tem vindo a promover

desde Outubro “AconteSer - Liderar com responsabili-dade”, dia 29, com o semi-nário sobre “Conciliação da vida profissional e pessoal”, a partir das 9h30, no edifício Expobeiras.

A acção conta com a par-ticipação de Roberto Mar-tinez e Esther Andrade, di-rectores da Fundação Mais Família (Espanha), assim como Rosa Freitas Soares da Partner deloite.

Senhor com boa situação financeira,

procura senhora com idade entre os 50 e 60 anos, para relação sériae duradoura. Contactos:

911 708 535 e 003607241431

Jornal do Centro18 | Novembro | 201136

Page 37: Jornal do Centro - Ed505

INSTITUCIONAIS

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 505 de 18.11.2011)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 505 de 18.11.2011)

Jornal do Centro18 | Novembro | 2011 37

Page 38: Jornal do Centro - Ed505

NECROLOGIAAna Rosa da Silva, 92 anos, solteira. Natural de São Martinho das Moitas, São Pedro do Sul e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 11 de Novembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Castro Daire.

Quintino de Oliveira, 92 anos, viúvo. Natural de São Martinho das Moitas, São Pedro do Sul e residente em Reriz, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 15 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Reriz.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Raul Pais Duarte, 96 anos, casado. Natural e residente em Abrunhosa-a-Ve-lha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de Novembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Abrunhosa-a-Velha.

Margarida Maria Correia Peixoto de Amaral Pina, 53 anos, casada. Natural de Viseu e residente em Vila Nova do Rego, Povolide, Viseu. O funeral realizou-se no dia 13 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Povolide.

Manuel Lopes, 85 anos, viúvo. Natural e residente em Mesquitela, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 14 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o ce-mitério de Mesquitela.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Domingos Lourenço Lopes, 89 anos, viúvo. Natural de Vila Chã de Sá e resi-dente em Oliveira de Barreiros. O funeral realizou-se no dia 13 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Oliveira de Barreiros.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Alberto Gomes da Costa, 79 anos, casado. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 14 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Maria Amélia Silva dos Santos Pereira, 47 anos, viúva. Natural e residente em Paços de Vilharigues, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 15 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Paços de Vilharigues.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Patrocínia Carrilha Ferreira, 74 anos, viúva. Natural e residente em Fer-mentelos, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de Novembro para o cemitério de Lordosa.

António José do Sul Ferreira, 35 anos, casado. Natural e residente em Ade-nodeiro, Moldeo, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 16 de Novembro para o cemitério de Adenodeiro.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

José Teixeira da Silva, 78 anos, casado. Natural de Silgueiros e residente em Loureiro de Baixo, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 15 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Rafael Ferreira Cardoso, recém-nascido. Natural e residente em Viseu. O fu-neral realizou-se no dia 17 de Novembro para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

Francisco Martins, 84 anos, casado. Natural e residente em Orgens. O fu-neral realizou-se no dia 11 de Novembro, pelas 16.30 horas, para o cemité-rio local.

Ricardo Jorge de Amaral de Oliveira, 79 anos, casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu.

João Albino Costa da Conceição, 59 anos. Natural de Setúbal e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Maria Alice Ferreira, 81 anos, viúva. Natural de Abraveses e residente em Pas-coal. O funeral realizou-se no dia 16 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Abraveses.

Carlos Alberto Marques da Silva, 34 anos, casado. Natural do Brasil e resi-dente em Gumirães. O funeral realizou-se no dia 17 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de São João da Madeira, Porto.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

INSTITUCIONAIS

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 505 de 18.11.2011)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 505 de 18.11.2011)

Tribunal Judicial de Mangualde 1º Juízo

Largo Dr. Couto - 3530-134 Mangualde

Telef: 232619580 Fax: 232611342 Mail: [email protected]

ANÚNCIO Processo: 506/11.6TBMGL Interdição / Inabilitação N/Referência: 1267487

Data: 15-11-2011Requerente: Ministério Público Requerido: Luciana Beatriz Sousa Costa Henriques

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição em que é requerida Luciana Beatriz Sousa Costa Henriques, nascida a 2 de Maio de 1994, natural da Freguesia de Chãs de Tavares, Concelho de Mangualde, filha de António Costa Henriques e de Ana Cristina Sousa da Silva Henriques, portadora do BI 15128946, acolhida naInstituição - Recreio do Caramulo, Lar de Jovens da Associação de Apoio Á Infância, Caramulo, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

A Juíza de Direito, Lígia Isabel da Silva Almeida

O Oficial de Justiça, José Alberto da Silva Lopes

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 505 de 18.11.2011)

Jornal do Centro18 | Novembro | 201138

Page 39: Jornal do Centro - Ed505

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu.Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor.O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> NEGÓCIOS

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> RESTAURANTES

> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

19 de Novembro de 2010

Sexta-feira

Ano 9

N.º 453

1,00 Euro

(IVA 5% incluído)

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Loja do Cidadão

Institutode Construção

e Imobiliário fecha

portas em Viseupágina 9

Controlvet

Laboratório

de Tondela é o

maior do mundo

em microbiologiapágina 13

NutrotonEmpresado Caramulo

investe três milhões

em Espanhapágina 14

Escola Alves Martins

quer chegar ao Guinness

com encontro de

ex-alunos, professores

e funcionários Adelino Azevedo Pinto, director da Escola

Secundária Alves Martins, à conversa| página 8

efone:232437461 Fax:23243122

& ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO

SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,

EDIÇÃO 453 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2010

E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Textos: Raquel Rodrigues

Grafismo: Marcos Rebelo

FORMAÇÃO

QUALIFICAÇÃO

SU

PL

EM

EN

TO

Nesta ediçãoSuplemento

Formação & Qualificação

Viseu“Casa das

Bocas” está

à venda na

internetpágina 9

Cimeira26 agentes

da PSP de Viseu

apoiam reunião

da NATO em Lisboapágina 9

Pobreza a crescer em Viseu∑ Cáritas esgota pela primeira vez stock de produtos alimentares no armazém | página 6

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o Fe

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EDIÇÃO 453 | 19 DE NOVEMBRO DE 2010

∑ A Cáritas de Viseu esgotou pela primeira vez o stock

do armazém de produtos alimentares e admitiu que a

pobreza está a aumentar no concelho.

∑ O laboratório da Controlvet, empresa sediada em

Tondela,foi considerado o maior do mundo em micro-

biologia, em número de amostras realizadas numa úni-

ca unidade.

∑ Cimeira da Nato em Lisboa foi apoiada por 26 agen-

tes da PSP de Viseu.

João

Aur

élio

Magusto reúne 400 séniores em Vouzela

O programa Animasénior, da Câmara Municipal de Vouzela, co-memorou o Dia do Idoso com um magusto que reuniu cerca de 400 séniores no Pavilhão Multiusos Municipal na tarde de domingo, dia 13 de Novembro.

Numa iniciativa repleta de mú-sica e animação, nem só as cas-tanhas fizeram as delícias dos

seniores. Depois das actuações do Grupo de Cantares do Crasto e do Rancho Folclórico Recordações de Campia, os seniores assistiram, pela mão de um grupo da fregue-sia de S. Miguel do Mato, a peque-nas rábulas de teatro com sátiras à sociedade e à conjuntura que o país atravessa actualmente, bem como à declamação de poemas e

de fado.Foi mais uma tarde bem passada,

onde nem o frio nem o mau tempo foram convidados a entrar.

Para a realização desta activida-de, a autarquia contou com a co-laboração dos Bombeiros Volun-tários de Vouzela e dos alunos do curso de Cozinha e Pastelaria da Escola Profissional de Vouzela.

A natureza na sua prodigalidade proporciona um interessante tapete de acastanhadas folhas , mes-mo defronte a um dos conceituados restaurantes da cidade.

Mesmo a montante da casa do nosso autarca, a água faz-se lago, e o parque de estacionamento frente ao Montebe-lo, transforma-se em aparcamento de pesado, que de uma assentada apanha oito lugares.

João

Aur

élio

Jornal do Centro18 | Novembro | 2011 39

Page 40: Jornal do Centro - Ed505

O Pavilhão Multiusos de Viseu acolhe durante o fim-de-semana, dias 19 e 20, a realização do 11º ENAJ - Encontro Nacio-nal de Associações Juve-nis, uma iniciativa pro-movida pela Federação Nacional de Associações Juvenis, com o apoio ins-titucional do município de Viseu.

Segundo a organiza-ção, o encontro preten-de ser um espaço de de-bate e intercâmbio, de projecção pública, de discussão e de reflexão participativa das maté-rias que interessam e

preocupam os jovens portugueses, de formula-ção de políticas públicas de juventude em Portu-gal, de consolidação dos elementos identitários do sector e de projecção da melhoria e fortalecimen-to da sua acção.

No sábado, a partir das 15h45, vai discutir-se a “Importância do Associa-tivismo Juvenil em Portu-gal”. O sociólogo Manuel Cabral, a assessora do Observatório Permanete Juventude, Lia Pappami-kail e Don Ramirez, se-cretário geral da OIJ, são os oradores convidados.

Pelas 17h30, debatem-se as “Políticas de Juventude - Associativismo Juvenil, Presente e Futuro”, com representantes dos parti-dos políticos.

No domingo, “à con-versa com”, pelas 10h30, uma hora depois, os diri-gentes associativos têm a palavra, a sessão de en-cerramento está marcada para as 13h00.

Estima-se a participa-rão de cerca de um mi-lhar de representantes do movimento associati-vo juvenil nacional.

Tiago Virgílio Pereira

JORNAL DO CENTRO18 | NOVEMBRO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 18 de Novembro, Tempo limpo de manhã, parcialmente nublado com possibili-dade de chuva durante o dia. Temperatura máxima de 14 e mínima de 6ºC. Amanhã, 19 de Novembro, chuva. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 8ºC. Domingo, 20 de Novembro, chuva fraca. Temperatura máxima de 15ºC e mínima de 8ºC. Segunda, 21 de Novembro, algumas nuvens. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 4ºC.

tempo: parcialmente nublado

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

FormigueiroO descontentamento e o mal-estar decorrentes da

crise sistémica global não param de aumentar e é por isso que, por exemplo, todos os políticos americanos de relevo usam a retórica da defesa da Main Street (símbolo do trabalho) contra a ganância da Wall Street (símbolo do capital especulativo).

Neste outono, segundo as autoridades, 650 mil ameri-canos já tiraram o seu dinheiro dos grandes bancos e depositaram-no em bancos locais e organizações de crédito não lucrativas e esse movimento está a cres-cer porque, para além das acções de rua iniciadas com a Occupy Wall Street, a contestação está a usar o formigueiro das redes sociais, com o Facebook à cabeça, para “passar-palavra” com eficácia.

Em Portugal, a CGD tem o seu balanço degradado e a sua imagem muito prejudicada com os casos do socratismo, os mais conhecidos protagonizados por Berardo (um buraco de mais de 300 milhões de euros em acções do BCP) e Manuel Fino (uma cratera de 380 milhões em acções da Cimpor). Para além desta desgraça, infelizmente, o rebanho de boys que Pedro Passos Coelho para lá nomeou não ajuda nada à re-cuperação da imagem do banco público.

Concluindo, o formigueiro das redes sociais não tem, para já, condições para causar grande mossa de fuga de depositantes aos banqueiros portugueses que se preparam para empochar baratos 2 em cada 13 dos euros que a Troika emprestou a Portugal.

Mas há coisas em que o formigueiro pode ajudar o país: corre no Facebook um apelo para que compre-mos os presentes de Natal a pequenos empreende-dores, a artesãos, a artistas, de forma a que o “nosso dinheiro chegue às pessoas comuns e não às grandes multinacionais”.

É uma boa ideia. Deixei-a no meu Facebook. Dei-xo-a também aqui.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

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Viseu ∑ Multiusos acolhe 11ª edição de debate e intercâmbio entre os jovens

Encontro Nacional de Associações Juvenis

Sexta, 18Viseu∑ Comemoração do Dia do Instituto Politécnico de Viseu com uma cerimónia marcada para as 14hoo, no Campus de Repeses.

∑ IV Congresso Empresarial da Região de Viseu, organizado pela AIRV, às 10h00, no edifício Expobeiras.

Tarouca∑ Seminário “Intervenção nos Comportamentos Aditivos”, às 9h00, no Auditório Municipal Adácio Pestana.

Sábado, 19Viseu∑ Debate sobre a “Reforma da Administração Local, às 21h00, na FNAC, organizado pelo Clube Novos Horizontes, com a participação do deputado socialista, José Junqueiro e o presidente da Câmara de Resende, António Borges (PS).

Viseu∑ Comemoração do 750º aniversário do nascimento do rei D. Dinis, pela Real Associação de Viseu, às 19h00, na Pousada de Viseu.

agenda∑

A Multiusos de Viseu acolhe este fim-de-semana mais de um milhar de jovens

Nun

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ndré

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reira