matemática para concursos militares - volume2
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PREFCIO
Este volume corresponde ao segundo livro virtual lanado pelo Sistema de Ensino Interativo SEI.
O livro trata de um curso de clculo voltado para os vestibulares militares ao longo de quatro captulos.
Cada um dos quatro captulos inicia-se com uma breve introduo do assunto, seguido de questes dos
ltimos concursos da EFOMM e Escola Naval, sendo um total de 112 exerccios.
H ainda um ltimo captulo onde se encontra o gabarito das questes, bem como a soluo daquelas que
nos captulos anteriores possuem sua numerao iniciada com a letra R, totalizando 60 solues.
Os demais exerccios sero resolvidos em vdeo aulas e postados no site do livro,
http://www.youtube.com/user/sistemasei, regularmente.
Com isto o autor espera estender a sala de aula do SEI residncia dos que usarem este livro,
principalmente daqueles que no podem frequentar um curso preparatrio, contribuindo para sua preparao
e aprovao.
O autor espera que o uso deste livro ocorra de forma interativa, ou seja, ser um prazer receber comentrios,
correes e pedidos, este contato pode ser feito diretamente com o autor pelo email
BOM TRABALHO!
http://www.youtube.com/user/sistemaseimailto:[email protected]
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SOBRE O AUTOR
Natural do Rio de Janeiro, Luciano, quando aluno foi medalhista de prata na Olimpada de
Matemtica do Estado do Rio de Janeiro - OMERJ (1993) e na Olimpada Brasileira de Matemtica - OBM
(1994), alm disso, foi aprovado nos concursos da Escola Naval, IME e ITA e acabou optando pelo ltimo.
Aps algum tempo, resolveu seguir seu sonho e trocou a engenharia pela matemtica, retornando ao
Rio de Janeiro, fez vestibular para a UFRJ, onde concluiu a Graduao em Matemtica.
Paralelamente graduao foi professor nos principais cursos preparatrios do Rio de Janeiro, tendo
contribudo na aprovao de centenas de alunos nos concursos da EFOMM, AFA, Escola Naval, IME e ITA.
Dois anos aps ter terminado a Graduao em Matemtica iniciou o Mestrado em Geometria
Diferencial e em seguida o Doutorado em Sistemas Dinmicos, tendo participado de congressos nacionais e
internacionais.
Fundador do Sistema de Ensino Interativo SEI, Luciano um dos autores dos artigos de
matemtica do SEI Ensina.
Atualmente Luciano professor adjunto da UFRJ.
Luciano Nunes
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MATEMTICA PARA CONCURSOS MILITARES - VOLUME 2
NDICE
1. LIMITE E CONTINUIDADE............................................................... 2. DERIVADA........................................................................................... 3. APLICAES DE DERIVADA .......................................................... 4. INTEGRAL............................................................................................ 5. GABARITO E SOLUES..................................................................
05
24
35
53
63
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CAPTULO 1 LIMITE E CONTINUIDADE
1. LIMITE LATERAL
Seja a funo
IRIR:f
e IRp , dizemos que o limite de f quando x tende a p pela direita, ou por valores maiores ou superiores que p,existe e vale L ,
IRL , se e somente se,
L)x(fpx0:0,0 .
O que equivale a escrever
L)x(flimpx
,
Analogamente dizemos que o limite de f quando x tende a p pela esquerda, ou por valores menores ou inferiores que p,
IRL , se e somente se,
L)x(f0px:0,0
O que equivale a escrever
L)x(flimpx
EXEMPLO 1.1:
Seja
1x,x
1x,2x)x(fx
IRIR:f
Podemos afirmar intuitivamente que
32xlim)x(flim1x1x
.
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J que, a partir do clculo de alguns valores obtemos:
x f(x) = x+2
1,1 3,1
1,05 3,05
1,03 3,03
1,01 3,01
1,005 3,005
Analogamente podemos afirmar intuitivamente que
1xlim)x(flim1x1x
.
J que, a partir do clculo de alguns valores obtemos:
x f(x) = - x
0,9 - 0,9
0,95 -0,95
0,97 -0,97
0,99 -0,99
0,995 -0,995
EXEMPLO 1.2:
Seja
0x,1x2
0x,0
0x,1x
)x(fx
IRIR:f
Podemos afirmar intuitivamente que
11x2lim)x(flim0x0x
.
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J que, a partir do clculo de alguns valores obtemos:
x f (x) = 2x+1
0,1 1,2
0,05 1,1
0,03 1,06
0,01 1,02
0,005 1,01
Analogamente podemos afirmar intuitivamente que
1)1x(lim)x(flim0x0x
.
J que, a partir do clculo de alguns valores obtemos:
x f(x) = x -1
- 0,1 - 1,1
-0,05 - 1,05
-0,03 -1,03
-0,01 -1,01
-0,001 -1,001
EXEMPLO 1.3:
Seja
0x,1x2
0x,0
0x,1x
)x(fx
IRIR:f
Podemos afirmar intuitivamente que
1)1x2(lim)x(flim0x0x
.
J que, a partir do clculo de alguns valores obtemos:
x f(x) = 2x+1
0,1 1,2
0,05 1,1
0,03 1,06
0,01 1,02
0,005 1,01
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Analogamente podemos afirmar intuitivamente que
1)1x(lim)x(flim0x0x
.
J que, a partir do clculo de alguns valores obtemos:
x f(x) = x+1
- 0,1 0,9
-0,05 0,95
-0,03 0,97
-0,01 0,99
-0,001 0,999
EXEMPLO 1.4:
x2)x(fx
IRIR:f
Podemos afirmar intuitivamente que
2x2lim)x(flim1x1x
.
J que, a partir do clculo de alguns valores obtemos:
x f(x) = 2x
1,1 2,2
1,05 2,1
1,03 2,06
1,01 2,02
1,005 2,01
Analogamente podemos afirmar intuitivamente que
2x2lim)x(flim1x1x
.
J que, a partir do clculo de alguns valores obtemos:
x f(x) = 2x
0,9 1,8
0,95 1,9
0,97 1,94
0,99 1,98
0,995 1,99
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2. LIMITE
Seja a funo IRIR:f
e IRp , dizemos que o limite de f quando x tende a p existe e vale L , IRL , se e somente se,
L)x(fpx0:0,0 .
O que equivale a escrever
L)x(flimpx
.
Das definies de limites laterais temos que o limite de uma funo em um ponto IRp,p , existe e tem valor IRL,L , se e
somente se, os limites laterais de p existem e ambos valem L , ou seja,
L)x(flim
L)x(flim
L)x(flim
px
px
px
EXEMPLO 2.1:
1x,x
1x,2x)x(fx
IRIR:f
)x(flim31)x(flimquevezuma,)x(flimexisteNo1x1x1x
EXEMPLO 2.2:
0x,1x2
0x,0
0x,1x
)x(fx
IRIR:f
)x(flim11)x(flimquevezuma),x(flimexisteNo0x0x0x
EXEMPLO 2.3:
Seja
0x,1x2
0x,0
0x,1x
)x(fx
IRIR:f
1)x(flimtemos1)x(flim)x(flimquevezUma0x0x0x
EXEMPLO 2.4:
x2)x(fx
IRIR:f
2)x(flimtemos2)x(flim)x(flimquevezUma1x1x1x
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3. CONTINUIDADE
Seja a funo
IRIR:f
IRp , dizemos que f contnua em p, se e somente se, existir )x(flimpx
e, alm disso,
)p(f)x(flimpx
.
A funo
IRIR:f
contnua, se e somente se, for contnua para todo ponto do seu domnio
EXEMPLO 3.1:
1x,x
1x,2x)x(fx
IRIR:f
No contnua em 1, j que no existe )x(flim1x
, pois )x(flim31)x(flim1x1x
e j que 1 nem pertence ao seu domnio.
EXEMPLO 3.2:
0x,1x2
0x,0
0x,1x
)x(fx
IRIR:f
No contnua em 0, pois no existe )x(flim0x
, j que )x(flim11)x(flim0x0x
EXEMPLO 3.3:
0x,1x2
0x,0
0x,1x
)x(fx
IRIR:f
No contnua em 0, pois como
.1)x(flim)x(flimquej1)x(flim0x0x0x
Temos )x(flim10)0(f0x
EXEMPLO 3.4:
x2)x(fx
IRIR:f
contnua em 1, j que .2)1(fe2)x(flim1x
IMPORTANTE:
Na prtica, podemos perceber que uma funo contnua se o seu grfico no possui saltos para valores do seu domnio, os pontos
do domnio da funo caracterizados por estes saltos so os ponto de descontinuidade da funo, no exemplo 1.4 o grfico da
funo no possui saltos, logo a funo contnua em todo o seu domnio, j nos exemplos 1.1 , 1.2 e 1.3 , x = 1, x = 0 e x = 0
so, respectivamente, os nicos pontos de descontinuidade.
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4. PRINCIPAIS FUNES CONTNUAS
Todo polinmio real uma funo contnua.
EXEMPLO 4.1: 171222)1x2x(lim2323
2x
Alm disso, so contnuas
senx)x(fx
IRIR:f
xcos)x(fx
IRIR:f
1a,IRa,a)x(fx
IRIR:f
*x
1a,IRa,xlog)x(fx
IRIR:f
*a
*
5. PROPRIEDADES
Sejam
IRIR:f1
IRIR:f2
funes reais e IRp , tais que
11px
L)x(flim
e
22px
L)x(flim
Com IRLeL 21 , ento,
5.1. LIMITE DA SOMA
2121px
LL))x(f)x(f(lim
Se 21 fef so contnuas ento
)p(f)p(f))x(f)x(f(lim 2121px
EXEMPLO 5.1
5)xlog)x(cosx(lim 22
2x
.
-
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Como as funes polinomiais, cosseno e logaritmo so contnuas o limite de cada uma das funes acima existe, ento:
.51042log)2(cos2
)xlog(lim))x(cos(lim)x(lim)xlog)x(cosx(lim
22
22x2x
2
2x2
2
2x
5.2. LIMITE DA MULTIPLICAO
2121px
LL))x(f)x(f(lim
Se 21 fef so contnuas ento
)p(f)p(f))x(f)x(f(lim 2121px
EXEMPLO 5.2.
Justifique 0))x(senx(lim2
4x
.
Como as funes polinomiais, seno so contnuas o limite de cada uma das funes acima existe, ento:
0)4(sen4))x(sen(lim)x(lim))x(senx(lim 2
4x
2
4x
2
4x
5.3. LIMITE DA DIVISO
2
1
2
1
px2
L
L
)x(f
)x(flim0L
Se 21 fef so contnuas
)p(f
)p(f
)x(f
)x(flim0)p(f
2
1
2
1
px2
EXEMPLO 5.3.
1xcos)1xlog(
1xlim
2
0x
.
Como as funes polinomiais , cosseno e logaritmo so contnuas o limite de cada uma das funes acima existe, alm disso,
como
0110)0(cos)10log()x(coslim))1x(log(lim)xcos)1xlog((lim0x0x0x
Teremos
11
1
)0(cos)10log(
10
)xcos)1x(log(lim
)1x(lim
xcos)1xlog(
1xlim
2
0x
2
0x2
0x
5.5. LIMITE DA COMPOSTA
Sejam IRIR:f1 contnua e IRIR:f2 funes reais e IRp
)x(flimf))x(ff(lim)x(flim 2
px121
px2
px
EXEMPLO 5.5.
16)2x5x(lim 42
0x
.
Como as funes polinomiais, seno so contnuas o limite de cada uma das funes acima existe, alm disso, como
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2)2x5x(lim 2
0x
Temos
162)2x5x(lim 442
0x
6. LIMITES NO INFINITO
Primeiramente vamos entender o conceito de infinito, quando dizemos que x tende a mais infinito, estamos dizendo x assume
valores arbitrariamente grandes, ou seja, pode ser maior que qualquer nmero real.
Analogamente, quando dizemos que x tende a menos infinito, estamos dizendo x assume valores arbitrariamente pequenos,
ou seja, pode ser menor que qualquer nmero real, dito isso podemos definir de forma rigorosa os limites de uma funo quando x
tende a mais ou menos infinito.
Seja a funo
IRIR:f
Dizemos que o limite de f quando x tende a mais infinito existe e vale L , IRL , se e somente se,
L)x(fMx:IRM,0
O que equivale a escrever
L)x(flimx
.
Alm disso, dizemos que o limite de f quando x tende a menos infinito existe e vale L , IRL , se e somente se,
L)x(fMx:IRM,0
O que equivale a
L)x(flimx
EXEMPLO 6.1.
x
1)x(fx
IRIR:f *
Do grfico podemos afirmar que
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0)x(flimx
e
0)x(flimx
Repare que quanto maior o valor de x , mais prximo o grfico fica do eixo das abscissas e da mesma forma quanto menor o
valor de x , mais prximo o grfico fica do eixo das abscissas, no primeiro caso a funo se aproxima por valores superiores e no
segundo caso a funo se aproxima por valores inferiores, o que nos permite ser mais exato nos limites acima, ou seja, podemos
dizer que
0)x(flim
x
e
0)x(flim
x
7. LIMITES INFINITOS
Quando dizemos que uma funo tende para mais infinito ou menos infinito, na realidade queremos dizer que a funo
assume valores arbitrariamente grandes ou pequenos, ou seja, a funo no se aproxima de nenhum nmero real, de forma
rigorosa isto pode ser dito da seguinte maneira.
Seja a funo
IRIR:f
Dizemos que o limite de f quando x tende a p, IRp , tende a mais infinito,se e somente se,
N)x(fpx0:0,IRN
O que equivale a escrever
)x(flimpx
.
Alm disso, dizemos que o limite de f quando x tende a p, IRp ,tende a menos infinito,se e somente se,
N)x(fpx0:0,IRN
O que equivale a
)x(flimpx
.
EXEMPLO 7.1.
x
1)x(fx
IRIR:f *
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Do grfico podemos afirmar que
)x(flim0x
e
)x(flim0x
Alm disso, podemos escrever que o limite de f quando x tende a mais infinito, tende a mais infinito, se e somente se,
N)x(fMx:IRM,IRN
O que equivale a
)x(flimx
.
E de forma anloga definimos as outras possveis combinaes.
)x(flimx
,
)x(flimx
,
)x(flimx
.
EXEMPLO 7.2.
2x)x(fx
IRIR:f
Do grfico podemos afirmar que
)x(flimx
e
)x(flimx
8. INDETERMINAES
Sejam IRIR:f1 , IRIR:f2 funes reais e IRp , tais que
0)x(flim 1px
e
0)x(flim 2px
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Ento o limite
)x(f
)x(flim
2
1
pxno pode ser tratado pelos resultados at ento estudados, dizemos que um limite deste tipo uma
indeterminao, talvez pelo fato de limites deste tipo poderem assumir vrios valores, como nos exemplos a seguir:
EXEMPLO 8.1.
6)3x(lim3x
)3x)(3x(lim
3x
9xlim
3x3x
0
0
2
3x
EXEMPLO 8.2.
12)4x2x(lim2x
)4x2x)(2x(lim
2x
8xlim 2
2x
2
2x
0
0
3
2x
Equivalente a 0
0 so as indeterminaes
, 0 , 1e,0 00 , a primeira e a segunda podem ser verificadas pelas
identidades
a
1b
1
b
a e
b
1
aba e a trs ltimas pela identidade
alnbb ea .
Outra indeterminao a diferena de limites infinitos, ou seja, dadas IRIR:f1 , IRIR:f2 funes reais e
IRp , tais que
)x(flim 1px
e
)x(flim 2px
O limite
)x(f)x(flim 21px
uma indeterminao, pois, como anteriormente, limites deste tipo assumem vrios valores, como nos exemplos a seguir:
EXEMPLO 8.3.
0x1x
1lim
)x1x(
)x1x)(x1x(lim)x1x(lim
2x2
22
x
2
x
EXEMPLO 8.4.
1x1x
x2lim
)x1x(
)xx2x)(xx2x(lim)xx2x(lim
2x2
22
x
2
x
IMPORTANTE.:
Nem sempre o artifcio utilizado nos dois primeiros exemplos pode ser utilizado, ele fica limitado a razo de polinmios. A
seguir estudaremos algumas indeterminaes particulares que chamaremos, de limites fundamentais.
Obs.: No Captulo 3 estudaremos o Teorema de LHpital que nos ajudar a resolver todas as indeterminaes.
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8.1. LIMITES FUNDAMENTAIS
LIMITE TRIGONOMTRICO
Seja IRx , em radianos, ento
1x
xsenlim
x
xsenlim
0x
0
0
0x
e
1x
xtglim
x
xtglim
0x
0
0
0x
LIMITE EXPONENCIAL
Seja IRx , ento
ex
11lim
x
11lim
x
x
1
x
x
De maneira equivalente podemos escrever
ex1limx1lim x1
x1
0x
1
0x
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EXERCCIOS
NVEL A
EFOMM
R1. EFOMM 2007 O valor do limite 0x
lim
5
5
x4
x2sen
(A) 1
(B) 3
(C) 4
(D) 6
(E) 8
R2. EFOMM 2006 O valor do limite
1x
1xlim
1x,
(A) 1/4
(B) 1/2
(C) 0
(D) 1/4
(E) 1/2.
3. EFOMM 2006 O valor do limite
4X
2/1X/1lim
22x
,
(A) 1/8
(B) 1/16
(C) 0
(D) 1/16
(E) 1/8.
R4. EFOMM 2005 Determine 1x3x2
1xx5x3
1x
lim
23
23
(A) 1
(B)
(C) e
(D) 4
3
(E) 3
4
ESCOLA NAVAL
R5. EN 1998 O valor de 0x
lim 2
2
xsen
xsen
(A) 1
(B) 0
(C) 1
(D) 2
(E) + .
-
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6. EN 1992 O valor de 3x2x
2xx
1xlim
25
24
:
(A) 3
2
(B) 5
4
(C) 1
(D) 2
3
(E) 2
R7. EN 1990 x
lim
323 xxx igual a:
(A) 0
(B) 1/3
(C) 1/2
(D) 2/3
(E)
R8. EN 1988 1xx4x|lim 22x
| =
(A) 0
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) .
R9. EN 1987 20x x
x2cos1lim
vale:
(A) 4
(B) 2
(C) 1
(D) 2
1
(E) 4
1
R10. EN 1986 1xlim
1x
x
2 igual a:
(A) 0
(B) 1
(C) 1
(D)
(E) .
-
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NVEL B
EFOMM
R1. EFOMM 2013 O valor do 2
lim 1 1x 0
x x x
:
(A) 2.
(B) 1.
(C) 0.
(D) 1.
(E) 2.
R2. EFOMM 2012 O valor do lim x a a
x 0x
(A) 1
a
(B) a (C)1
2 a
(D) 2 a (E) 0
R3. EFOMM 2011 Analise a funo a seguir.
2,53
2,2
4
)(
2
xp
xx
x
xf
Para que a funo acima seja contnua no ponto x = 2, qual dever ser o valor de p?
(A) 1/3 (B) 1 (C) 3
(D) 1 (E) 3
4. EFOMM 2010 seja f uma funo de domnio D(f) = R {a}. Sabe-se que o limite de f(x) , quando x tende a a e L e escreve-
se limx a
f(x) = L, se para todo > 0, existir > 0, tal que, se 0 < x a< ento f(x) L< .
Nessas condies, analise as afirmativas abaixo.
I Seja f(x) =
2x 3x 2se x 1,
x 1
3 se x 1
, logo, lim f (x) 0x 1
I I - Na funo f(x) =
2x 4 se x 1
1 se x 1
3 x se x 1
, tem-se lim f (x) 3x 1
III - Sejam f e g funes quaisquer, pode-se afirmar que
limx a
(f.g)n . (x) = (LM)
n, n N*, se lim
x af(x) = L e lim
x ag(x) = M
Assinale a opo correta.
(A) Apenas a afirmativa I verdadeira.
(B) Apenas as afirmativas II e III so verdadeiras.
(C) Apenas as afirmativas I e II so verdadeiras.
(D) Apenas a afirmativa III verdadeira.
(E) As afirmativas I, II e III so verdadeiras.
-
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ESCOLA NAVAL
5. EN 1999 O grfico da funo
f(x) =
3xse0
3xse1x23x
|3x4x| 2
:
(A)
(B)
(C)
(D)
-
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(E)
R6. EN 1998 O valor de a para que a funo
3xsea
3xse3x
3x
)x(f seja contnua m x = 3
(A) 3
(B)3
3
(C)3
1
(D)6
3
(E) 6
1
NVEL C
EFOMM
R1. EFOMM 2008 Analise as afirmativas abaixo:
I-2
1
1a
1a
1alim
II- k2
x exk
xk
0xlim
III- 1
2x
x2tan
2x
lim
Assinale a alternativa correta:
(A) Apenas a afirmativa III falsa.
(B) Apenas a afirmativa II verdadeira.
(C) As afirmativas I e III so verdadeiras.
(D) As afirmativas II e III so falsas.
(E) As afirmativas I e III so verdadeiras.
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ESCOLA NAVAL
2. EN 2013 Os nmeros reais a, b, c, d, f, g, h constituem, nesta ordem, uma progresso aritmtica. Se
y
9det A
lim 2e 1y
y
, onde A a
matriz
2
2
2
1 a a
1 b b
1 d d
e h =
n
n 3
1
4
, ento o valor de (b 2g) vale
(A) 1
3
(B) 21
16
(C) 49
48
(D) 15
16
(E) 31
48
3. EN 2006 Sejam f e g funes reais de varivel real. Se
7xsea
7xse815x
7x
(x)f 2 contnua em 7x e
7
62xng(x) 2 , pode-se afirmar que a)7(g vale:
(A) 0.
(B) 2n .
(C) 1.
(D) 4n .
(E) 2.
R4. EN 2004 O
)x1(3
1
)x1(2
1lim
31x igual a:
(A) 0
(B) 16
1
(C)12
1
(D)2
1
(E) 1
-
Pgina | 24
CAPTULO 2 - DERIVADA
1. DEFINIO
Seja
IRIR:f
Uma funo contnua e IRp , dizemos que f derivvel em p, se e somente, se existir o limite: h
)p(f)hp(flim
0h
.
Em particular, define-se a derivada de f em p como o valor deste limite, ou seja,
h
)p(f)hp(flim)p('f
0h
.
Sendo a derivada um limite, define-se as derivadas laterais por
h
)p(f)hp(flim)p('f
0h
e
h
)p(f)hp(flim)p('f
0h
.
IMPORTANTE: Se uma funo for derivvel em um ponto ento a funo contnua neste ponto.
De fato,
px
)p(f)x(flim
px
Se e somente, se
))p(f)x(f(limpx
Uma vez que
.)p(f)x(flimEnto
0pxlimpx
)p(f)x(flimpx
px
)p(f)x(flim))p(f)x(f(lim
px
pxpxpxpx
Logo, se uma funo for descontnua em um ponto ento a mesma no derivvel neste ponto.
De uma forma geral, uma funo ser derivvel em um ponto, se e somente se, a funo for contnua neste ponto e as
derivadas laterais existirem e forem iguais.
Dizemos que uma funo derivvel, se e somente se for derivvel em todos os pontos do seu domnio.
2. PROPRIEDADES
Sejam
IRIR:f 1
e
IRIR:f 2
IRp tal que 21 fef so derivveis em p. Ento:
-
Pgina | 25
2.1. DERIVADA DA SOMA
)p(f)p(f)p(ff '2'
1'
21
2.2. DERIVADA DA MULTIPLICAO
)p(f)p(f)p(f)p(f)p(ff '212'
1'
21
2.3. DERIVADA DA DIVISO
Se 0)p(f2 ento
22
'212
'1
'
2
1
)p(f
)p(f)p(f)p(f)p(f)p(
f
f
3. DERIVADAS DAS PRINCIPAIS FUNES
3.1. FUNO CONSTANTE
.ctec,c)x(fx
IRIR:f
Ento ,0)x(f,IRx ' pois,
0h
cclim
h
)x(f)hx(flim)x(f
0h0h
'
3.2. POLINMIOS
Primeiramente provaremos para as seguintes funes
INn,x)x(fx
IRIR:f
n
ento INn,xn)x(f,IRx 1n' , pois,
h
hxp
n
limh
xhxlim
h
)x(f)hx(flim)x(f
1n
0p
pnp
0h
nn
0h0h
'
.xnx1n
nhx
p
nlim 1n1n
1n
op
1pnp
0h
De uma forma geral, seja o polinmio
n1n
1n
o a...xaxa)x(px
IRIR:p
-
Pgina | 26
ento .IRx,a...xa1nxan)x(p 1n2n
11n
o'
3.3. FUNO SENO
)x(sen)x(fx
IRIR:f
Ento .IRx,)x(cos)x(f ' De fato,
)x(cos1)x(cos0)x(senh
)h(senlim)xcos(
h
)1)h(cos(lim)x(sen
h
)h(sen)xcos(lim
h
)1)h(cos()x(senlim
h
)h(sen)xcos()1)h(cos()x(senlim
h
)x(sen)hx(senlim
h
)x(f)hx(flim)x(f
0h0h
0h0h
0h
0h0h
'
3.4. FUNO COSSENO
)x(cos)x(fx
IRIR:f
Ento .IRx,)x(sen)x(f '
)x(sen1)x(sen0)xcos(h
)h(senlim)x(sen
h
)1)h(cos(lim)xcos(
h
)h(sen)x(senlim
h
)1)h(cos()xcos(lim
h
)h(sen)x(sen)1)h(cos()xcos(lim
h
)xcos()hxcos(lim
h
)x(f)hx(flim)x(f
0h0h
0h0h
0h
0h
0h
'
3.5. FUNO EXPONENCIAL
xe)x(fx
IRIR:f
Ento .IRx,e)x(f x'
)!Verifique(e)x(ftemos,1h
1elimComo
h
1elime
h
)1e(elim
h
eelim
h
)x(f)hx(flim)x(f
x'h
0h
h
0h
xhx
0h
xhx
0h0h
'
-
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3.6. FUNO LOGARITMO
xln)x(fx
IRIR:f *
ento .IRx,x
1)x(f *'
x
1)e(ln
x
h1limln)x(f
entox
h1limecontinuafunoumaaritmologoJ
x
h1lnlim
h
)xln()hxln(lim)x(f
x1h
1
h1
h1
0h
'
0h
0h0h
'
4. REGRA DA CADEIA
Sejam
IRIR:f
e
IRIR:g
funes reais, derivveis, tais que
IRIR:fg
est bem definida e seja derivvel. Ento
IRx,)x(f))x(f(g)x()fg( '''
EXEMPLO 4.1.
Derive )x(sen)x(h 3 .
Sendo )x(sen)x(g e 3x)x(f repare que )x(fg)x(h ento:
)xcos(x3)x3())xcos(()x(f))x(f(g)x()fg()x('h 3223'''
5. NOTAO DE LEIBNIZ
Sejam
IRIR:f
uma funo derivvel. Cada ponto do grfico de f, representado por um par ordenado )y,x( , onde )x(fy . comum
representar a derivada em relao a x por dx
dy.
-
Pgina | 28
Resumindo: )x(fdx
dy '
Usando a notao de Leibniz a regra da cadeia se resume a
dx
dt
dt
dy
dx
dy
onde )x(fgy e )x(ft .
.
EXEMPLO 5.1.
Seja IRx,)x(seny 3 , determine dx
dy.
Seja 3xt , logo como tcosdt
dy e
2x3dx
dt temos
)xcos(x3)x3)(t(cosdx
dt
dt
dy
dx
dy 322
.
6. DERIVADA IMPLCITA
Seja
IRIR:f
Funo Real, uma equao da forma
0))x(f,x(g
chamada de equao implcita.
EXEMPLO 6.1.
A equao
0xsenx)x(fxe 2)x(f
Onde 0)xe(x:IRx 2)x(f , uma equao implcita, basta considerar
xsenx)x(fxe))x(f,x(g 2)x(f .
Podemos escrever a equao acima ainda da seguinte forma
0xsenx)x(fxe 2)x(f
lembrando apenas que )x(fy .
Ao derivarmos uma equao implcita derivamos normalmente, usando as propriedades de derivadas, lembrando apenas que
a varivel y uma funo de x.
EXEMPLO 6.2.
Determine )x(f ' onde
0xsenx)x(fxe 2)x(f .
Derivando obtemos
-
Pgina | 29
.)xe(x
xcosxsenx)x(xf2)x(f
xcosxsenx)x(xf2xe)x(f
0xcosxsenx)x(fx)x(fx2)x(fe
2)x(f
'
2)x(f'
'2')x(f
Repare que )x(f ' est bem definida se e somente se 0)xe(x 2)x(f .
Sendo
IRIR:f
uma funo real e derivvel , definindo )x(fu e 'u pela derivada de u em relao a x , obtemos da regra da cadeia que:
0u,alnu
u)ulog(
0u,u
u)uln(
uaaln)a(
ue)e(
uuseccos)ucot(
ugucotuseccos)useccos(
utguusec)usec(
uusec)utg(
uusen)ucos(
uucos)usen(
IRn,uun)u(
''
a
''
'u'u
'u'u
'2'
''
''
'2'
''
''
'1n'n
7. DERIVADA DA FUNO INVERSA
Seja
IRIR:f
uma funo real, bijetora e
IRIR:g
a sua funo inversa, ento
)y(gx)x(fy
Logo
0)x('f,)x('f
1)x()'f(1)x('f)x()'f(1'y)y('gx)y(g 11
EXEMPLO 7.1.
Derive .1x1,xarcseny
Uma vez que xarcseny a funo inversa da funo seno, temos:
xsenyxarcseny
Logo,
22 x1
1
ysen1
1
ycos
1'y1'yycosxseny
-
Pgina | 30
Ento completando a lista temos:
1uu
'u')usecarc(
u1
'u')uarctg(
u1
'u')uarcsen(
0u,alnu
u)ulog(
0u,u
u)uln(
uaaln)a(
ue)e(
uuseccos)ucot(
ugucotuseccos)useccos(
utguusec)usec(
uusec)utg(
uusen)ucos(
uucos)usen(
IRn,uun)u(
2
2
2
''
a
''
'u'u
'u'u
'2'
''
''
'2'
''
''
'1n'n
-
Pgina | 31
EXERCCIOS
NVEL A
ESCOLA NAVAL
R1. EN 1998 Seja y = x
3 3x + 5, onde x = g(t), g(2) = 3 e g(2) = 4. A derivada de y no ponto t = 2
(A) 9
(B) 27
(C) 45
(D) 90
(E) 135.
R2. EN 1998 A derivada da funo f(x) = arctg
x
1
(A)1x
x2
2
(B)2x1
1
(C)2x1
1
(D))x1(x
122
(E) x
1.
R3. EN 1997 A derivada de y = 1/2 tg2 x + ln (cos x)
(A) sen2 x tg x
(B)xcos
1xcos2
(C) tg3 x
(D)xcos
xcosxsen3
2
(E) 0.
4. EN 1993 Se f(x) = ln
x1
x1, o valor de f
2
1 :
(A) 0
(B) 1/3
(C) 2/3
(D) 4/3
-
Pgina | 32
(E) 8/3
R5. EN 1992 Se f (x) = 1x
x2
ento f '(2) vale:
(A) 0,4
(B) 0,12
(C) 0
(D) 0,12
(E) 0,4
-
Pgina | 33
6. EN 1991 Se f(x) = ln sen2x determine f (/4).
(A) ln 2
(B) 1
(C) /4
(D) 2
(E) 2 2
7. EN 1990 A derivada da funo f(x) = x / ex :
(A) f(x) = 1/ ex
(B) f(x) = xe
x1
(C) f(x) = xe
1x
(D) f`(x) = x2e
x
(E) f`(x) = x + 1/e2x
R8. EN 1989 Se f(x) = tg3(2x), podemos afirmar que f
8
igual a
(A) 0
(B) 72
(C) 144
(D) 96
(E) 24
9. EN 1985 A derivada de ordem n da funo f(x) = x . e
x para x = 1 :
(A) e
(B) ne
(C) 2ne
(D) nen
(E) (n + 1) e.
NVEL B
ESCOLA NAVAL
1. EN 2001 Sejam f e g funes definidas em R e derivveis em x = 0, tais que f(0) = 3, f(0) = 4, g(0) = 1 e g(0) = -1.
Ento
'
gf
g2f
(0) igual a:
(A) 21/6
(B) 7/5
(C) 21/4
(D) 21/2.
-
Pgina | 34
R2. EN 1999 Supondo que y = f(x) seja uma funo real derivvel e que satisfaz a equao xy2 + y + x = 1, podemos afirmar que:
(A) f (x) = 1)x(xf2
)x(f
(B) f (x) = 1)x(xf2
))x(f(1 2
(C) f (x) = 1)x(xf2
))x(f( 2
(D) f (x) = 1)x(xf2
))x(f(1 2
(E) f (x) = 1)x(xf2
))x(f(1 2
.
NVEL C
ESCOLA NAVAL
R1. EN 2013 Considere f e f ' funes reais de varivel real, derivveis, onde f(1) = f ' (1) = 1. Qual o valor da derivada da
funo h(x) = f (1 sen2x) para x = 0?
(A) 1
(B) 1
2 (C) 0
(D) 1
3 (E) 1
R2. EN 2009 Considere a funo real f, de varivel real, definida por (x) = x + ln x, x > 0. Se g a funo inversa de f, ento
g(1) vale
(A) 1
(B) 0,5
(C) 0,125
(D) 0,25
(E) 0.
3. EN 2006 Sejam f e g duas funes reais e derivveis tais que )x(cossen(x)f e )(xfg(x)2 ,
*Rx . Pode-se afirmar
que )(xg2 igual a:
(A) )x(cossenx22
.
(B) )x(coscosx222
.
(C) )x(cossenx222
.
(D) )x(coscosx2 .
(E) )x(cossenx22
.
-
Pgina | 35
R4. EN 2004 Seja )x(g uma funo real, derivvel at a 3 ordem para todo x real, tal que 0(0)g'g(0) e 16(0)g" . Se
)x(f uma funo real definida por:
0xse0
0xsex2
)x(g
)x(f ,
ento )(' 0f igual a:
(A) 16.
(B) 12.
(C) 8.
(D) 4.
(E) 0.
R5. EN 2004 A funo real )x(f satisfaz a seguinte equao: 32
x)x(fx)x(f
2
xsen
.
Considere a funo g, definida por x
(x)fkg(x) com 0x e Rk . Sabendo que 1f(2) , podemos afirmar que o valor da
constante real k para que g(2) = f(2) :
(A) 2
1.
(B) 4
3.
(C) 3
4.
(D) 5
8.
(E) 2.
R6. EN 2005 O valor das constantes reais a e b para as quais a funo real
1xse2bxxa
1xsebxa(x)g
3 seja derivvel para
todo x :
(A) 2
1a e 1b .
(B) 1a e 2
1b .
(C) 2
1a e 1b .
(D) 1a e 2
1b .
(E) 2
1a e 1b .
7. EN 1985 Se f (x) = cos
2 (e
x+1), f (0) = 3, g (x)= f (x 1) e g
-1 a inversa de g, o valor de
(g-1
)1 (3) :
(A) cos2e
(B) sec2e
(C) tg e
(D) e3
(E) 1.
-
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CAPTULO 3 APLICAES DE DERIVADA
3.1. RETA TANGENTE
A reta tangente ao grfico de uma funo derivvel em um ponto definida pela reta que contem este ponto e cujo coeficiente
angular a derivada da funo neste ponto. A reta tangente ao grfico de uma funo em um ponto existe somente quando a
funo for derivvel neste ponto.
Assim, sendo f derivvel, a equao da reta tangente ao seu grfico no ponto P0 dada por:
)x(f)xx()x(fy:)t( 000'
Alm disso, pode-se definir a reta normal ao grfico de f no ponto P0.
Se 0)x(fm 0'
t ento
)x(f)xx()x(f
1y:)n( 00
0'
Se 0)x(f 0' ento 0xx:)n( .
EXEMPLO 3.1.
Seja
3x)x(fx
IRIR:f
a equao da reta tangente ao grfico de f no ponto de abscissa 1x , obtida por
)1x()1(f)1(fy:)t( '
Como 11)1(f 3 e 313)1(f 2' ento 02x5y:)t()1x(53y .
e a equao da reta normal ao grfico de f determinada por:
)1x()1(f
1)1(fy:)n(
'
j que 05)1(f ' , ento 016xy5:)n( .
-
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3.2. MXIMOS MINIMOS E PONTODE INFLEXO
TEOREMA 3.1. Seja IRIR:f derivvel e IRI um intervalo aberto, ento
a) Se Ix,0)x(f ' ento f estritamente crescente em I .
b) Se Ix,0)x(f ' ento f estritamente decrescente em I .
DEFINIO 3.1. Seja IRIR:f .Dizemos que um ponto IRc um ponto de mximo absoluto de f, se e somente se
IRx,)c(f)x(f .
DEFINIO 3.2. Seja IRIR:f .Dizemos que um ponto IRc um ponto de mnimo absoluto de f, se e somente se
IRx,)x(f)c(f .
DEFINIO 3.3. Seja IRIR:f . Dizemos que um ponto IRc um ponto de mximo local de f, se e somente se
)c(f)x(f,c,cx:0 .
DEFINIO 3.4. Seja IRIR:f . Dizemos que um ponto IRc um ponto de mnimo local de f, se e somente se
)x(f)c(f,c,cx:0 .
TEOREMA 3.2. Seja IRIR:f derivvel e IRp tal que 0)p(f '
a) Se
p,px,0)x(fep,px,0)x(f:0 '' Ento p um mximo local.
b) Se
p,px,0)x(fep,px,0)x(f:0 '' Ento p um mnimo local.
EXEMPLO 3.2.
2x)x(fx
IRIR:f
Como x2)x(f ' ento .0x0)x(f '
Note que 0x um mnimo local j que
.0x2)x(f0x
0x2)x(f0x
'
'
EXEMPLO 3.3.
2x)x(fx
IRIR:f
Como x2)x(f ' ento .0x0)x(f '
Note que 0x um mximo local j que
-
Pgina | 38
.0x2)x(f0x
0x2)x(f0x
'
'
DEFINIO 3.5. Seja IRIR:f derivvel e IpeabertoIRI , ento f tem concavidade para cima em I se e somente se
.px,Ip,x,)px()p(f)p(fy)x(f '
DEFINIO 3.6. Seja IRIR:f derivvel e IpeabertoIRI , ento f tem concavidade para baixo em I se e somente se
.px,Ip,x,)px()p(f)p(fy)x(f '
DEFINIO 3.7. Seja IRIR:f derivvel e IpeabertoIRI , p um ponto de inflexo, se nas vizinhanas laterais de
p, as concavidades forem diferentes.
TEOREMA 3.3. Sejam IRIR:f derivvel de segunda ordem, IRI um intervalo aberto e Ip :
a) Se Ix,0)x(f )2( ento f tem concavidade para cima em I.
b) Se Ix,0)x(f )2( ento f tem concavidade para baixo em I
EXEMPLO 3.4.
2x)x(fx
IRIR:f
Como IRx,02)x(f )2( f tem concavidade para cima em todo seu domnio.
EXEMPLO 3.5.
3x)x(fx
IRIR:f
Note que 0x um ponto de inflexo j que
.econcavidad,0x6)x(f0x
econcavidad,0x6)x(f0x
)2(
)2(
3.3. GRFICOS DE FUNES
O esboo de um grfico pode ser feito atravs de um procedimento, que ser descrito a seguir.
1 PASSO
Domnio da funo.
2 PASSO
Limites laterais nos pontos de fronteira do domnio da funo e nos pontos de descontinuidade.
3 PASSO
Determinar as razes da funo.
4 PASSO
Anlise da primeira derivada.
5 PASSO
Anlise da segunda derivada.
6 PASSO
Determinao das assntotas ao grfico da funo.
-
Pgina | 39
As assntotas do grfico de uma funo podem ser verticais ou no verticais.
ASSNTOTAS VERTICAIS
0xx uma assntota vertical se
0
0
0
0
xx
xx
xx
xx
)x(flim
ou
)x(flim
ou
)x(flim
ou
)x(flim
ASSNTOTAS NO VERTICAIS
hmxy uma assntota no vertical se existirem os limites,
x
)x(flimm
x
E
)mx)x(f(limhx
EXEMPLO 3.6.
Seja
x
1x)x(fx
IR0\IR:f
2
1 PASSO
0\IRDf
2 PASSO
)x
1x(lim)x(flim
)x
1x(lim)x(flim
2
0x0x
2
0x0x
3 PASSO
Razes da funo
.IRx,1x
1x
x
1x
0x
1x0)x(f
3
2
2
-
Pgina | 40
2 PASSO
O nico ponto de descontinuidade da funo 0x e os limites laterais j foram calculados.
4 PASSO
2
'
x
1x2)x(f
Ento
32
'
32
'
2
1,00,x0
x
1x2)x(f
,2
1x0
x
1x2)x(f
Logo a funo crescente em
,
2
1
3
E decrescente em
3 2
1,00, e
3 2
1x ponto de mnimo local.
5 PASSO
3
)2(
x
22)x(f
Ento
0,1x0x
22)x(f
,01,x0x
22)x(f
3
)2(
3
)2(
Logo a funo tem concavidade voltada para cima em ,01,
e tem concavidade voltada para baixo em 0,1 e 1x ponto de inflexo.
6 PASSO
0x uma assntota vertical j que
)x(flim
e
)x(flim
0x
0x
O grfico no possui assntotas no verticais.
-
Pgina | 41
3.4. TEOREMA DE LHPITAL
Sejam IRIR:f e IRIR:g funes derivveis tais que IRx,0)x('g e
)x(glim
)x(flim
ou
0)x(glim
0)x(flim
px
px
px
px
Ento )x('g
)x('flim
)x(g
)x(flim
pxpx .
EXEMPLO 3.7.
Uma vez que
10cosxcoslim1
xcoslim
x
senxlim
0xlim
0senxlim
0x0x0x0x
0x
-
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EXERCCIOS
NVEL A
ESCOLA NAVAL
R1. EN 2013 Considere a funo real de varivel real definida por f(x) = 3x4 4x
3 + 5. verdade afirmar que
(A) f tem um ponto de mnimo em ], 0[.
(B) f tem um ponto de inflexo em 1 1
,2 2
(C) f tem um ponto de mximo em [0, +[
(D) f crescente em [0, 1]
(E) f decrescente em [, 2].
R2. EFOMM 2012 O valor do lim x a a
x 0x
(A)1
a
(B) a (C)1
2 a
(D) 2 a (E) 0
R3. EFOMM 2011 Analise a funo a seguir.
2,53
2,2
4
)(
2
xp
xx
x
xf
Para que a funo acima seja contnua no ponto x = 2, qual dever ser o valor de p?
(A) 1/3
(B) 1
(C) 3
(D) 1
(E) 3
R4. EFOMM 2006 O valor do limite
1x
1xlim
1x,
(A) 1/4
(B) 1/2
(C) 0
(D) 1/4
(E) 1/2.
5. EFOMM 2006 O valor do limite
4X
2/1X/1lim
22x
,
(A) 1/8
(B) 1/16
(C) 0
(D) 1/16
(E) 1/8.
-
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R6. EN 1999 A reta S passa pelo ponto (3, 0) e normal ao grfico de f(x) = x2 no ponto P(x, y). As coordenadas x e y de P, so,
respectivamente:
(A) 2 e 4
(B) 4
1e
2
1
(C) 1 e 1
(D) 9
1e
3
1
(E) 4
25e
2
5.
R7. EN 1998 A funo f(x) = x e1/x
decrescente no intervalo
(A) ] 1, [
(B) ] , 1[
(C) ] , 0[
(D) ] 0, + [
(E) ] 0, 1[.
8. EN 1998 Podemos observar que o grfico de y = 1x
1x2
2
(A) cresce em ] [1,0]]1,
(B) tem (0, 1) como ponto de inflexo
(C) tem assntota horizontal em y = 1 e assntota vertical em x = 1 e x = 1
(D) tem cavidade voltada para cima qualquer x ] 1, 1[
(E) est definido para x R.
R9. EN 1998 O valor de a para que a funo f(x)=
3xsea
3xse3x
3x
seja contnua m x = 3
(A) 3
(B)3
3
(C)3
1
(D)6
3
(E) 6
1
R10. EN 1994 A menor distncia entre um ponto da parbola 2x1y e a origem igual a:
(A) 1
(B)4
7
(C)4
1
(D)2
3
(E)4
3.
-
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11. EN 1993 A rea do tringulo formado pelos eixos coordenados e pela tangente curva y = 4x2 no ponto (1,4) vale:
(A) 8
(B) 4
(C) 2
(D) 1
(E) 2
1
12. EN 1992 O valor de 3x2x
2xx
1xlim
25
24
:
(A) 3
2
(B) 5
4
(C) 1
(D) 2
3
(E) 2
R13. EN 1988 No intervalo , o menor valor e o maior valor da funo f(x) = x4 3x2 + 1 so, respectivamente: (A) 1,25 e 5
(B) 1,25 e 1
(C) 1 e 1
(D) 1 e 5
(E) 1 e 5.
R14. EN 1987 Para x > 0, o valor mnimo de xx obtido para x igual a:
(A) 10
1
(B) 3
1
(C) e
1
(D) 2
1
(E) 1.
NVEL B
ESCOLA NAVAL
R1. EN 2013. Um ponto P(x, y) move-se ao longo da curva plana de equao x
2 + 4y
2 = 1, com y > 0. Se a abscissa x est
variando a uma velocidade dx
dt= sen4t, pode-se afirmar que a acelerao da ordenada y tem por expresso
(A) 2 2 3
3
(1 x) sen 4t 4x cos4t
8y
(B) 2 2
3
x sen4t 4xcos 4t
16y
(C) 2 2
3
sen 4t 16xy cos4t
16y
(D) 2 2
3
x sen4t 4xcos 4t
8y
(E) 2 2
3
sen 4t 16xy cos4t
16y
-
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R2. EN 2012. A taxa de depreciao dVdt
de determinada mquina inversamente proporcional ao quadrado de t+1, onde V o
valor, em reais, da mquina t anos depois de ter sido comprada. Se a mquina foi comprada por R$ 500.000,00 e seu valor
decresceu R$100.000,00 no primeiro ano, qual o valor estimado da maquina daqui aps 4 anos?
(A) R$ 350.000,00
(B) R$ 340.000,00
(C) R$ 260.000,00
(D) R$ 250.000,00
(E) R$ 14.000,00
3. EN 2012 Ao meio dia, o navio NE-Brasil encontra-se a 100km a leste do navio Aerdromo So Paulo. O NE-Brasil navega
para oeste com a velocidade de 12 km/h e o So Paulo para o sul a 10 km/h. Em que instante, aproximadamente, os navios estaro
mais prximos um do outro?
(A) 5,3 h
(B) 5,1 h
(C) 4,9 h
(D) 4,4 h
(E) 4,1 h
4. EN 2002 De um ponto P do cais, Joo observa um barco AB ancorado. Para um sistema de eixos ortogonais os pontos A e B
tm coordenadas respectivamente iguais a (0,20) e (0,40), enquanto P encontra-se no semi-eixo positivo das abscissas. Se o ngulo
A P B de observao mximo, ento a abscissa de P igual a:
(A) 20 2
(B) 20 3
(C) 20
(D) 15
(E) 10.
5. EN 2000 A reta tangente curva de equao 25
x 2 +
9
y 2 = 1 no ponto P
5
12,3 dada por
(A) 20 y + 9 x = 75
(B) 5 y 5 x = 3
(C) 5 y + 15 x = 51
(D) 20 y 9 x = 45
(E) y 5 x = 75.
6. EN 1999 Na confeco da raia de tiro para navios da Marinha, verificou-se que o alvo ideal seria um retngulo. As dimenses
de um retngulo de rea mxima com base no eixo x e vrtices superiores sobre a parbola y = 12 x2 pertencem ao intervalo:
(A) [2, 5]
(B) [0, 3]
(C) ]3, 7]
(D) [4, 9[
(E) [0, 6[.
R7. EN 1998 A relao entre os coeficientes b e c para que a equao x3 + bx + c = 0 possua duas razes iguais
(A) 4 b3 + 27 c
2 = 0
(B) b3 + c
2 = 0
(C) 2b3 + 3c
2 = 0
(D) b3 + c
2 = 0
(E) 3b = c.
-
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8. EN 1998 Considere um cone circular reto de raio da base 5 cm e altura 12 cm. As dimenses do raio e da altura do cilindro
circular reto, de maior volume, que pode ser inscrito neste cone, so respectivamente
(A)3
10 e 4
(B) 4 e 10
(C) 3 e 3
14
(D)4
23e
5
9
(E) 2
5 e 5.
R9. EN 1998 O valor de 0x
lim 2
2
xsen
xsen
(A) 1
(B) 0
(C) 1
(D) 2
(E) + .
10. EN 1997 Dois trens se deslocam sobre trilhos paralelos, separados por 1/4 km. A velocidade do primeiro 40 km/h e a do
segundo 60 km/h, no mesmo sentido que o primeiro. O passageiro A do trem mais lento observa o passageiro B do trem mais
rpido. A velocidade com que muda a distncia entre eles quando A est a 1/8 km frente de B , em km/h.
(A)5
20
(B) 5
(C) 0
(D) 5
(E) 5
20
11. EN 1991 As tangentes curva de equao y = x2 que passam pelo ponto P (2 , 0) formam ngulo . Determine tg.
(A) 1
(B) 2
(C) 4
(D) 6
(E) 8
12. EN 1987 A equao da reta que tangente curva y = 1x
3x2
e que contm o ponto (3, 2) :
(A) y = 5x + 17
(B) y = 4x + 14
(C) y = 3x + 11
(D) y = 2x + 8
(E) y = x + 5.
13. EN 1987 O volume do cone de revoluo de volume mximo que pode ser inscrito em uma esfera de raio R :
(A) 81
R16 3
(B) 3
R3
(C) 81
R32 3
(D) 27
R16 3
(E) 27
R32 3.
-
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14. EN 1986 Os valores mnimo e mximo de f(x) = 2xxe no intervalo 1,0 so respectivamente:
(A) 0 e e
1
(B) 0 e e2
1
(C) e2
1e
e
1
(D) 0 e 4e2
1
(E) 0 e e.
R15. EN 1986 O valor de a para o qual as curvas de equaes y = a x2 e xy = 16 so tangentes :
(A) 12
(B) 4
(C) 4
(D) 2
(E) 1.
NVEL C
EFOMM
R1. EFOMM 2013. O grfico de f(x) = (x 3)
2 . e
x, x IR tem uma assntota horizontal r. Se o grfico de f intercepta r no ponto
P = (a,b) , ento a2 + b.
2sen ae 4a igual a:
(A) 3.
(B) 2 .
(C) 3 .
(D) 2 .
(E) 1
2
ESCOLA NAVAL R2. EN 2012 Calculando se
sen x
x 0
(cot g x)lim
, obtm-se
(A)
(B) 0
(C) e
(D)1
(E) 1
R3. EN 2012 Em que ponto da curva y2 = 2x
3 a reta tangente perpendicular reta de equao 4x 3y + 2 = 0?
(A) 1 1,8 16
(B) 1 2,4 16
(C) (1, 2)
(D) (2, 4)
(E) 1 1
,2 2
-
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R4. EN 2010 Sejam f e g funes reais de varivel real definidas por f(x) = 2 arcsen (x2 + 2x) com x
18 18
e g(x) =
f(3x). Seja L a reta normal ao grfico g1
no ponto (2, g2
(2)), onde g1
representa a funo inversa da funo g. A reta L
contm o ponto
(A) (1, 6)
(B) (4, 1)
(C) (1, 3)
(D) (1, 6)
(E) (2, 1)
5. EN 2010 Sejam:
a) f uma funo real de varivel real definida por
f(x) = arctg
3xx
3
, x > 1 e
b) L a reta tangente ao grfico da funo y = f1
(x) no ponto (0, f1
(0)). Quanto mede, em unidades de rea, a rea do tringulo
formado pela reta L e os eixos coordenados?
(A)3
2 (B) 3
(C) 1
(D) 2
3
(E) 4
3
6. EN 2010 Os grficos das funes reais f e g de varivel real, definidas por f(x) = 4 x2
e g(x) = 5 x
2
interceptam-se nos
pontos A = (a,f(a)) e B = (b,f(b)), a b. Considere os polgonos CAPBD onde C e D so as projees ortogonais de A e B
respectivamente sobre o eixo x e P(x,y), a x b um ponto qualquer do grfico da f. Dentre esses polgonos, seja , aquele que
tem rea mxima. Qual o valor da rea de , em unidades de rea?
(A)530
64
(B)505
64
(C)445
64
(D)125
64
(E)95
64
7. EN 2010 Seja L uma lata de forma cilndrica, sem tampa, de raio da base r e altura h. Se a rea da superfcie de L mede 54
a2 cm
2, qual deve ser o valor de 2 2r h , para que L tenha volume mximo?
(A) a cm
(B) 3a cm
(C) 6a cm
(D) 9a cm
(E) 12a cm
-
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R8. EN 2010 Considere o tringulo ABC dado abaixo, onde M1,M2 e M3 so os pontos mdios dos lados AC, BC e AB,
respectivamente e k a razo da rea do tringulo AIB para a rea do tringulo IM1M2 e f(x)=(1
2x
3 + x
2 2x 11) 2 . Se um
cubo se expande de tal modo que num determinado instante sua aresta mede 5dm e aumenta razo de f (k) dm min ento
podemos afirmar que a taxa de variao da rea total da superfcie deste slido, neste instante, vale em 2dm min
(A) 240 2
(B) 330 2
(C) 420 2
(D)940 2
(E) 1740 2
9. EN 2008 O valor mnimo relativo de funo f, de varivel real x, definida por xcos
b
xsen
af(x)
2
2
2
2
, onde *Rb,a , vale:
(A) 2b2a .
(B) 22 ba .
(C) ab2 .
(D) 2ba ,
E)2)ba(2 .
R10. EN 2008 A funo real f, de varivel real, definida por x)x(xnf(x)35 . Podemos afirmar que a equao da reta
normal ao grfico de funo inversa 1f no ponto 3))n(f,3n(1 :
(A) 13n3x3y .
(B) 33nxy3 .
(C) 127nx3y .
(D) 33nxy3 .
(E) 33nx3y .
11. EN 2008 Sejam 1L a reta tangente ao grfico da funo real 3x2xef(x) no ponto P(1,f(1) e L2 a reta tangente ao
grfico da funo (x)fy no ponto 1))(f,1Q( . A abscissa do ponto de interseo de 1L e L2 :
(A) 9
1 .
(B) 3
1 .
(C) 9
1.
(D) 3
1.
(E) 1.
-
Pgina | 50
12. EN 2007 A reta r tangente curva de equao 1yxyx , no ponto y),(xP , paralela ao eixo das abscissas. Pode-se
afirmar que o ponto P tambm pertence reta de equao:
(A) 0x .
(B) 1y .
(C) 02xy .
(D) 01xy .
(E) 01x3y3 .
13. EN 2007 O cone circular reto, de volume mnimo, circunscrito a um hemisfrio de raio R e apoiado no plano diametral, tem
por volume o nmero real:
(A) 3R
3
.
(B) 3R
3
3 .
(C) 3R .
(D) 3R
3
2 .
(E) 3R
2
3 .
14. EN 2006 Um recipiente cilndrico que deve ter 3m1 de volume vai ser construdo nas oficinas do Arsenal de Marinha, para
atender a um dos navios da MB. Na lateral e na tampa, ser utilizado um material cujo preo R$ 1.000,00 por 2m e, no fundo,
um material cujo preo R$ 2.000,00 por 2m . Que dimenses deve ter o recipiente, para que a MB tenha a menor despesa
possvel?
(A) m3
1
3 e m
3
1
2.
(B) m3
1
3 e m
9
1
3 2
.
(C) m3
1
3 e m
9
1
3 2
.
(D) m3
1
3 e m
93
.
(E) m3
1
3 e m
9
1
3 2
.
15. EN 2006 Seja L a reta tangente ao grfico da funo real, de varivel real,
2x4
3coseY(x)
3
2
x
no ponto
2
2,
2
. Se P e Q so os pontos de interseo de L com os eixos coordenados, a medida da rea do tringulo de vrtices P, Q e 0),(0 :
(A) 2
)1(2 .
(B) 8
)1(2 2.
(C)
2
124
2
.
(D) 4
)1(2 2.
-
Pgina | 51
(E)
2
222
2
.
R16. EN 2002 Se 0x
lim
(cotx) nx11
= p, ento
(A) 0 p 3
1
(B) 3
1 < p
2
1
(C) 2
1 < p 1
(D) 1 < p 2
(E) 2 < p 3.
17. EN 2001 Qual o valor do 1/1n x
0x x)(cotglim
?
(A) e
(B) 1/e
(C) 0
(D) 1.
18. EN 1999 Um navio levar estocado um lato de leo contendo 100 dm3 de volume e deve ter a forma de um cilindro com
base plana e parte superior hemisfrica, conforme a figura. Desprezando a espessura do material, podemos afirmar que o raio r da
base, para que seja gasto a menor quantidade possvel de material para a confeco do lato :
(A) 603
(B) 152
(C) 504
(D) 3 153
(E) 3 60 .
19. EN 1998 Considere r a reta tangente ao grfico da funo y = f(x) no ponto (1, f(1)). Sejam f(1) = 3 e f(1) = 2. Se r
intercepta o grfico da funo g(x) = x2 3x + 7 nos pontos (x1, y1) e (x2, y2) ento os valores de y1 e y2 so respectivamente
(A) 1 e 2
(B) 2 e 3
(C) 3 e 5
(D) 5 e 7
(E) 7 e 9.
R20. EN 1997 O valor de xsen
xsen)1x(ln
0x
lim
2
(A) (B) 1/2
(C) 0
(D) 1/2
(E) no existe.
-
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21. EN 1991 Calcule x1
0x
exlim
(A) 0
(B) 1
(C) e
(D) e
(E)
22. EN 1987 A equao da reta que tangente curva y = 1x
3x2
e que contm o ponto (3, 2) :
(A) y = 5x + 17
(B) y = 4x + 14
(C) y = 3x + 11
(D) y = 2x + 8
(E) y = x + 5.
R23. EN 1985 O valor de a que torna a funo:
f(x) =
0xse,a2
0xse,)x(cos2x/1
contnua em x = 0 :
(A) 2
(B) 2 e 2
(C) 2
e
(D) e2
1
(E) 2e2.
-
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CAPTULO 4 - INTEGRAL
1. DEFINIO
Seja IRIR:f ,uma primitiva de f uma funo
IRIR:F
Tal que
.IRx,)x(f)x(F'
A primitiva de uma funo, caso exista, nica a menos de uma constante real,
IRx,c)x(F)x(F:IRc
IRx,)x(F)x(F
21
'2
'1
Para representar a famlia de primitivas de uma funo, introduzimos a seguinte notao
.IRx,)x(f)x(F:IRc,c)x(Fdx)x(f '
Dizemos que uma funo integrvel se e somente a sua primitiva existir.
EXEMPLO 4.1.
.IRc,c2
xdxx
2
pois, .IRx,xc2x
'2
A funo IRIR:F tambm chamada de integral indefinida de f.
As principais propriedades da integral indefinida so:
1. dx))x(fdx)x(fdx))x(f)x(f( 2121
2. .IRc,dx)x(fcdx))x(fc(
As integrais indefinidas das principais funes so:
1. .1neIRc,cx1n
1dxx 1nn
2. .0x,IRc,cxlndxx
1
3. IRc,cxcosdxxsen
4. IRc,cxsendxxcos
5. IRc,cxseclndxxtg
6. IRc,ctgxxseclndxxsec
7. IRc,cxgcotxseccoslndxxseccos
8. IRc,cxsenlndxxcot
-
Pgina | 54
9. 1,1x,IRc,cxsenarcdxx1
1
2
10. ,IRc,cxtgarcdxx1
12
11.
,11x,IRc,cxsecarcdx1xx
1
2
12. .IRc,cedxexx
13. .IRc,caaln1
dxa xx
14. 0x.IRc,cxxlnxdxxln
15. 0x.IRc,cxxlnxaln
1dxxloga
16. IRc,cxtgdxxsec2
17. IRc,cxgcotdxxseccos2
18. IRc,cxsecdxxtgxsec
19. IRc,cxseccosdxxgcotxseccos
2. INTEGRAL DE RIEMANN
Seja
IRIR:f
Integrvel.
A integral de Riemann ou integral definida de f no intervalo b,a , representada por
b
adx)x(f
Onde a e b so chamados de limite inferior e superior da integral definida.
TEOREMA 2.1 (Teorema Fundamental do Clculo)
Seja
IRIR:f
Integrvel em .ba,IRb,a,b,a Ento
)a(F)b(Fdx)x(fb
a
onde .b,ax,)x(f)x(F '
Sejam ,ba,IRb,a as principais propriedades da integral de Riemann so:
1. b
a2
b
a1
b
a21 dx)x(fdx)x(fdx))x(f)x(f(
2. .IRc,dx)x(fcdx))x(fc(b
a
b
a
3. b,ac,dx)x(fdx)x(fdx)x(fb
c
c
a
b
a
-
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IMPORTANTE: Quando a funo f for uma funo integrvel e no negativa, o valor da integral de Riemann coincide com o
valor da rea limitada pelo grfico da funo , pelas retas bx,ax e pelo eixo das abscissas.
EXEMPLO 2.1.
Calcule 2
0
2dxx
Como
IR,cx31
xdx 32 ,
Temos
IR,cx3
1)x(F 3
Logo .3
8cc
3
8c0
3
1c2
3
1)0(F)2(Fdxx 33
2
0
2
Ento a rea limitada pelo grfico da parbola 2xy , pelas retas 2x,0x e pelo eixo das abscissas vale 3
8.
-
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EXERCCIOS
NVEL A
EFOMM
R1. EFOMM 2013 O valor da integral senx.cosx dx :
(A) cos x + c .
(B) 1
4 cos 2x + c
(C) 1
2cos x + c
(D) +1
4cos x + c
(E) +1
2cos 2x + c
ESCOLA NAVAL
R2. EN 2013 O valor de /2
2x
0(e cosx)dx
(A) e 3
2 2
(B) / 2e 1
2 2
(C) e 3
2 2
(D) / 2e 3
2 2
(E) / 2e 1
2 2
3. EN 2010 Qual o valor de sen6xcos x dx
(A) 7cos7x 5cos5x
c2 2
(B)7sen7x 5sen5x
c2 2
(C)sen7x sen5x
c14 10
(D)cos7x cos5x
c14 10
(E)7cos7x 5cos5x
c2 2
-
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R4. EN 2008 O valor de dxxcos2xsen42 :
(A) C4
x4cos
2
x2cos .
(B) C2
x2senx2cos
2
.
(C) C3
xcos4 3 .
(D) Cx2cos2
3 .
(E) C4
x4cosx2cos .
R5. EN 1998 O valor de 8/
0
2 dx)x2(tg
(A)3
1
(B) 6
1
(C) 2 1
(D)24
328
(E) 8
4 .
6. EN 1997 O valor de
/2
/1 2 x
3sen
x
1dx
(A) /3
(B) 1
(C) 1/3
(D) 1/3
(E) 1.
7. EN 1989 1
2 4
0
2xdx
2 2x x igual a
(A) /8
(B) /4
(C) /8
(D) /4
(E) 0
-
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NVEL B
ESCOLA NAVAL
R1. EN 2012 Qual o valor de 2
(cos sec x . sec x)
dx?
(A) 1 (4x sen4x) c32
(B) 5 3
sen x sen xc
5 3
(C) 3 3
sen x. cos xc
9
(D) 1 (4x sen4x) c16
(E) 1 (4x sen4x) c16
R2. EN 2007 Sejam a e b constantes reais positivas, ba . Se x uma varivel real, ento
dxba
)b(a
xx
2xx
:
(A) cx2a
b
b
a)bnan(
x
x
x
x
.
(B) cx2a
b
b
a)anbn(
x
x
x
x
.
(C) cx2a
b
b
a
)bnan(
1
x
x
x
x
.
(D) cx2a
b
b
a
x
x
x
x
.
(E) cx2a
b
b
a
)anbn(
1
x
x
x
x
.
R3. EN 2006 O clculo de
dxe1
e
4x
2x
igual a:
(A) c4
e1n x4
.
(B) cearctg2x2 .
(C) c4
earctg x2 .
(D) ce4
e1n
x2
x4
.
(E) c2
earcctg x2 .
-
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R4. EN 2004 Seja p uma constante real positiva. A integral dxe 2)px2(n
igual a:
(A) cpx23
2 23
.
(B) cpx2p2
1
.
(C) cpx23
1 23
.
(D) cpx2x3
2 21
.
(E) cpx2x3
1 21
.
5. EN 1999 Sabendo-se que a funo
f(x) =
7xse
7xse
a
815x
7x
2
contnua em x = 7 e que b =
o
2/ cos 2x . sen 4x dx, o valor de
b
a :
(A) 7
7
(B) 72
(C)49
76
(D) 49
74
(E) 77 .
6. EN 1985 O valor de
4/
0 2
22
x2sen1
)xsenx(cosx2sen dx :
(A) 2
2
(B) 2
12
(C) 2
(D) 2
21
(E) 2
21
NVEL C
-
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ESCOLA NAVAL
R1. EN 2013 Considere a funo f(x) = ln (secx + tgx) + 2 senx, com 0 < x < 2
. O resultado de
2f '(x) 2 2cos2x dx
(A) tgx + 8x + 2sen2x + C
(B) sec x + 6x + C
(C) sec x 2x sen2x + C
(D) tgx + 8x + C
(E) secx + 6x sen2x + C
R2. EN 2010 Seja f(x) = ln(cos x)2, o x