o trabalho humanitário em emergências internacionais e de desenvolvimento humano
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Palestra ministrada pelo Sr. Julio Verna Neto, representante da AMI - Assistência Médica Internacional (Portugal) no 1º Seminário de Ações para Grandes Desastres para Organizações Não Governamentais. palestra ministrada no dia 12/02/2016TRANSCRIPT
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
O Trabalho Humanitário em Emergências Internacionais e de Desenvolvimento Humano
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
30 anos por uma Ação Humanitária Global
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
ACOM
A ORGANIZAÇÃO
AMI
• Missão:Levar ajuda humanitária e promover o desenvolvimento humano, tendo em conta os DH e os ODM, nas áreas da saúde, social e ambiental, em qualquer parte do mundo, independentemente de raça, política, religião, filosofia ou posição social, olhando para qualquer pessoa como um ser único, insubstituível, digno de atenção e cuidado.
• Visão:Atenuar as desigualdades e o sofrimento no mundo, tendo o Homem no centro das suas preocupações.Criar um mundo mais sustentável, mais harmonioso, mais inclusivo, menos intolerante, menos indiferente, menos violento.
•Princípios e Valores:Humanidade | IndependênciaImparcialidade | NeutralidadeFraternidade – Verdade – Solidariedade –Frontalidade – Tolerância – Transparência –Equidade – Respeito
ORGANIZAÇÃO
NÃO GOVERNAMENTALPORTUGUESA
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Por uma ação humanitária global
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
ZIMBABUÉONG: Gokwe DioceseÁreas: Agricultura /Serviço Social
MALÁSIAONG: Dignity for ChildrenÁreas: Educação
BRASILONG: ACOMÁreas: Saúde
INTERVENÇÃO INTERNACIONAL
A AMI NO MUNDO
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Na intervenção Internacional:•Emergência – Ação Humanitária•Desenvolvimento•PIPOL
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
MISSÕES
EMERGÊNCIA /
AÇÃO HUMANITÁRIA
CONTEXTOCatástrofes naturais
Conflitos armados
COM O OBJETIVOAliviar o sofrimento das vítimas
Garantir a sua subsistência
Proteger os seus direitos fundamentais
Defender a sua dignidade
Contribuir para diminuir o processo de desestruturação socioeconómica da comunidade e prepará-la para enfrentar possíveis /novos desastres
INTERVENÇÃO INTERNACIONAL
AMI
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
MISSÕES
EMERGÊNCIA /
AÇÃO HUMANITÁRIA
COMOAjuda Imediata: AMI como implementador e executor de projetos e envio de meios humanos e materiais
Coordenação direta com as autoridades locais e com o Sistema Cluster
ATUALMENTE
Itália (Lampeduzs) e Grécia (Kos e Lesbos), Crise Regufiados, setembro 2015
Nepal, Terramoto, abril 2015
INTERVENÇÃO INTERNACIONAL
AMI
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
MISSÕES
DESENVOLVIMENTO
CONTEXTOProblemas sociais e económicos de origem complexa
COM O OBJETIVOCombater as dificuldades de forma sustentável e duradoura, através de um esforço conjunto de países
COMOAMI como implementador e executor de projetos e envio de meios humanos e materiais Intervenções de anos ou décadas e os projetos são preparados com meses de antecedênciaElaboração de protocolos com as autoridades locais
INTERVENÇÃO INTERNACIONAL
AMI
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
MISSÕES
DESENVOLVIMENTO
ATUALMENTEGuiné-BissauProjeto Saúde Materno-Infantil em Quinara 2014-2016 - Saúde
INTERVENÇÃO INTERNACIONAL
AMI
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
PIPOL
PROJETOS INTERNACIONAIS EM
PARCERIA COM ORGANIZAÇÕES
LOCAIS
O QUE SÃOParcerias com ONG locais de Países em Desenvolvimento
CONTEXTOPermite atuar em diferentes áreas a custos inferiores
Fortalece o papel e o trabalho das ONG locais
COMOAMI financia e desempenha o papel de consultor
ONG local desenha, implementa e executa os projetos
INTERVENÇÃO INTERNACIONAL
AMI
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Intervenção por tempo variado
Ligados essencialmente à área da saúde
AMI como promotora e executora de projetos em Países em Desenvolvimento.
Implica: elaboração de projeto; procura de financiadores institucionais; envio de
recursos humanos e materiais
Missões de Desenvolvimento
As parcerias são estabelecidas por períodos de 1 a 3 anos renováveis
Ligados à área de especialização dos parceiros, tais como: a saúde, a educação,
a produção agrícola, entre outras
AMI como financiadora e consultora de pequenos projetos, com o objetivo de
capacitar organizações locais de Países em Desenvolvimento
PIPOL
Diferença entre Missões de Desevolvimento & PIPOL
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
A AMI NO MUNDO
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
CONCEITUAÇÃO
AÇÃO HUMANITÁRIA E COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO
Ação Humanitária/ Emergência
Cooperação para o Desenvolvimento
Resposta imediata às consequência de desastres naturais ou humanos, crises
complexas e surtos epidêmicos
Resposta contínua a problemas sociais e
econômicos complexos
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Ação Humanitária
Em resposta a:
Catástrofes naturais
Conflitos armados
Com o objetivo de:
Aliviar o sofrimento das vítimas
Garantir a sua subsistência
Proteger os seus direitos fundamentais
Defender a sua dignidade
Contribuir para diminuir o processo de desestruturação socioeconómica da comunidade e prepará-la para enfrentar possíveis desastres
Em resposta a:
Problemas Sociais e Económicos de origem complexa
Com o objetivo de:
Combater as dificuldades de forma sustentável e duradoura, através de um esforço conjunto de países desenvolvidos e países em desenvolvimento.
Cooperação para o DesenvolvimentoVs
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Como:
Ajuda imediata / Intervenções de semanas, meses ou 1 ano.
Pode ou não haver uma coordenação directa com as autoridades locais, em função do cenário e da capacidade de resposta dessas autoridades / Coordenação pelo Sistema Cluster.
Pretende assegurar necessidades básicas e restabelecer as condições que existiam antes da crise.
Requer a elaboração de protocolos com as autoridades locais, nomeadamente com o Ministério que tutela a área de intervenção da ONG.
Pretende contribuir para condições de vida melhores do que aquelas existentes antes da intervenção.
Como:
Intervenções de anos ou décadas / Os projectos são preparados com meses de antecedência.
Ação Humanitária Cooperação para o DesenvolvimentoVs
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Ação Humanitária:Acções de assistência, protecção e “advocacia” levadas a cabo numabase imparcial de resposta a necessidades humanas resultantes deemergências políticas complexas e perigos naturais (ALNAP).
Assistência Humanitária:
Ajuda que procura salvar vidas e aliviar o sofrimento de umapopulação afectada numa crise. A assistência humanitária tem de serprestada em concordância com os princípios de humanidade,imparcialidade e neutralidade.
Resolução de Assembleia Geral 46/182 - OCHA
Ação Humanitária Vs Assistência Humanitária
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Princípios Humanitários
Príncipios éticos e operativos
(Conferência Internacional da Cruz Vermelha em Viena,
1965)
Estatutos do Movimento
Internacional da Cruz Vermelha
Código de Conduta relativo
ao socorro em casos de
desastre para o Movimento
CV/CV
Estatutos das ONG (incluindo
AMI)
Projecto Esfera
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Humanidade Imparcialidade Neutralidade Independência
Acesso humanitário a populações afetadas
Escudos de segurança aos trabalhadores humanitários
Todos os Voluntários são orientados segundo estes princípios. É com base neles que criam o espaço humanitário e só nestas condições podem
cooperar com outras entidades.
Aliviar o sofrimento
humano e salvar vidas
Equitativamente, sem qualquer tipo de discriminação
Sem tomar qualquer partido
de partes em conflito
Sem sofrer qualquer influência
externa à organização
Princípios Humanitários
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Humanidade Neutralidade Imparcialidade Independência
Proporcionar umtratamentorespeituoso com a dignidade humana, orientado a aliviar o sofrimentocausado pelos conflitos e desastres.
O objectivo da AH é proteger a vida e a saúde e garantir o respeito por todos os seres humanos.
Os actores humanitários nãodevem tomar partido nashostilidades e nascontrovérsias de ordem política, racial ouideológica.
A acçãohumanitária debe levar-se a cabo emfunção das necessidades, priorizando os casos maisurgentes e semfazer distinçõescom base nanacionalidade, raça, sexo, religiãoou posição política.
As organizaçõeshumanitáriasdesempenham as suas funções combase nas suaspróprias decisões, independementede condicionamentospolíticos, económicos, militares ou outros, quer nos seuspaíses de origem, quer nos países onde actuam.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Boas Práticas Humanitárias
Prevenir ou aliviar o sofrimento humano
Ser proporcional às necessidades
Ser imparcial e independente
Respeitar a diversidade, os direitos e dignidade das pessoas afectadas
Ser responsável perante os financiadores e para os beneficiários
Ser flexível e adequada ao contexto
Facilitar a participação dos grupos afectados
Promover a redução da vulnerabilidade futura
Promover a auto-confiança e capacidade de resposta local
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Predominância das catástrofes naturais por tipo (1994-2013)
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Ação Humanitária
Catástrofes Naturais
Catástrofes Humanas
Surtos Epidémicos
Crises Complexas
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Ações Internacionais
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
As alterações climáticas são hoje um dos grandes problemas e desafios no campo humanitário, em paralelo com as guerras, a
pobreza e a fome, e influenciando-as e potenciando-as.
Emergências Complexas
Segunda a OCHA, é “uma crise humanitária num país, regiãoou sociedade onde há total ou considerável quebra daautoridade resultante de conflito interno ou externo, e querequer uma resposta internacional que vai além do mandatoou capacidade de qualquer agência em isolado e/ ou programada ONU já implementado no país.
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
É alguém que “temendo ser perseguido por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, se encontra fora do país de sua nacionalidade e que não pode ou, em virtude desse temor, não quer valer-se da proteção desse país.”
Convenção de Refugiados de 1951
Refugiados Vs Deslocados internos
São pessoas deslocadas dentro de seu próprio país, mesmo se fugiram por razões semelhantes às dos refugiados (conflito armado, violência generalizada, violações de direitos humanos). Legalmente os deslocados internos permanecem sob a proteção do seu próprio governo, ainda que este possa ser a causa da fuga. Como cidadãos, elas mantêm todos os seus direitos e são protegidos pelo direito dos DH E DIH.
ACNUR32
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
ACNUR / UNHCR:Mandatado para conduzir e coordenar acções internacionais para protecção dosrefugiados e busca de soluções duradouras para os seus problemas, no país que osacolhe ou no regresso ao seu país.Apesar de não estar previsto no seu mandato original, o ACNUR dá cada vez maisapoio aos deslocados internos em situação de conflito, devido às suas competênciasem deslocamento e integrado na abordagem cluster da ONU, ao nível da supervisãodas necessidades de protecção e abrigo dos IDPs e na coordenação e gestão doscampos.
OIM /IOM:Mandatada para acompanhar os desafios da gestão das migrações e, através destas,encorajar o desenvolvimento social e económico.Trata das questões relacionadas com os deslocados internos na sequência decatástrofes naturais, nomeadamente através do sistema cluster.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
OS ATORES DA
AÇÃO HUMANITÁRIA
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Cada Estado tem antes de mais e acima de tudo, a
responsabilidade de cuidar das vítimas em emergências
ocorridas no seu território, iniciando, organizando,
coordenando e implementando assistência humanitária.
UN General Assembly Resolution 46/182 of 19 December
1991
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Zona afectada
Zona de eleição para intervenção
Paquistão, 2005Terramoto
Pop 5.00017 ONG
Pop 150.0001 ONG
Sem coordenaçãoDuplicação de serviços em determinadas zonas
Negligência sobre outras zonas
The Johns Hopkins and the International Federation of Red Cross and Red Crescent Societies - Public health guide for emergencies, 2ªed, 2008.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
2005 – Revisão da Resposta Humanitária
Lacunas prolongadas reconhecidas como o baixo nível de preparação das organizações
Ligações e coordenação errática e limitada entre os atores principais (UN, Cruz Vermelha)
Políticas inconsistentes ao nível dos doadores
Representatividade insuficiente do organismo de coordenação (IASC)
Necessidade de reforma sobre o sector humanitário
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Parcerias
Financiamento da Ação
Humanitária
Abordagem Cluster
Sistema de coordenadores humanitários
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Abordagem Cluster
Mecanismo que visa a identificação de falhas na resposta e amelhoria da qualidade da acção humanitária, com aidentificação de 11 sectores de intervenção, em emergênciashumanitárias, designando a cada um uma liderança estratégicacoordenado por um comitê inter-agência.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Setembro de 2005 - Reforma Humanitária
IASC – Inter Agency Standing Comitee
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Nível Global
Desenvolvimento da capacidade técnica e da preparação na resposta a
emergências humanitária:
•Definição de politicas e standards
•Construção de capacidade de resposta internacional, regional, nacional e
local – Formação e preparação de sistemas de resposta
•Apoio operacional – Preparação para emergências, planeamento, acesso a
apoio técnico, mobilização de recursos
Reforma Humanitária – Abordagem Cluster
Nível Nacional
Fortalecimento da resposta humanitária através da exigência de
elevados padrões de previsibilidade, responsabilidade e parcerias em
todos os sectores ou áreas de actividade.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Coordenação de Campos e Gestão de Campos
Catástrofe Natural C. Provocada pelo Homem
OIM ACNUR
Recuperação rápida PNUD
Educação UNICEF e Save the Children
AbrigoCatástrofe Natural C. Provocada pelo Homem
Federação Internacional da Cruz Vermelha ACNUR
Telecomunicações de Emergência PAM
Segurança Alimentar PAM e FAO
Saúde OMS
Nutrição
Protecção
UNICEF
ACNUR
Água , Saneamento e Higiene UNICEF
Logística PAM
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Informação, Coordenação, Profissionalismo, Responsabilização…
https://www.humanitarianresponse.info/
AÇÃO HUMANITÁRIA
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Informação, Coordenação, Profissionalismo, Responsabilização…
Em2005 é feita uma avaliação do sistema da Ação Humanitária
onde é realçada a necessidade de se implementar alterações na
estruturação e coordenação da resposta a emergências.
É inicialmente criado pelas Nações Unidas um sistema de 9
clusters. Este sistema consiste no agrupamento das Agências
das Nações Unidas, ONG e Organizações Internacionais por áreas de intervenção e serviços prestados. Para cada cluster foi
definida uma agência que lidera e coordena o cluster.
Em 2009 o sistema de 11 clusters foi oficialmente
implementado em Timor Leste.
AÇÃO HUMANITÁRIA
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Informação, Coordenação, Profissionalismo, Responsabilização…
Cluster no Haiti 2010 Cluster Indonésia 2009
Cluster Filipinas 2013 Cluster Filipinas 2013
AÇÃO HUMANITÁRIA
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
O sistema de cluster nas Filipinas – novembro 2013
AÇÃO HUMANITÁRIA
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
INTERVENÇÃO EM CENÁRIOS DE
EMERGÊNCIA
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Como é que uma organização define a sua intervenção?
Resposta a que problema? Qual é o cenário / contexto?
De que recursos dispõe a organização? (humanos e materiais)?
Qual é o seu know-how?
Que recursos há no local (humanos e materiais; nacionais e internacionais)?
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Capacidade financeira
Capacidade organizacional e logística
Dispositivos internos de alerta e planos de evacuação
Meios de comunicação adequados
Conhecimento da natureza dos conflitos e dos seus efeitos
devastadores
Do que precisam as ONG para intervir em emergência?
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
A célula de emergência é composta por elementos:
- Administração da AMI – tomada de decisão
- Departamento Internacional – planeamento e gestão da missão
- Departamento Logística – preparação e envio de materiais para a missão
- Departamento Contabilidade – gestão contabilística, preparação de
orçamentos, etc.
- Departamento Eventos e Sensibilização & Comunicação - campanhas de
emergência, divulgação nos meios de comunicação
- Departamento Marketing – Angariação de fundos junto de empresas
Ativação da Célula de Emergência (AMI)
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Periodicidade das reuniões (antes da ida para o terreno e durante a missão)
Depois de reunidas todas as informações sobre a crise e ponderada a pertinência da
intervenção da AMI e a sua capacidade financeira, é tomada a decisão de avançar para o terreno
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Fases da Missão de Emergência
1ª Fase – Informação e Decisão (até 24h)
2ª Fase – Instalação no terreno (até 72h)
3ª Fase – Trabalho de terreno (6 meses)
4ª Fase – Reabilitação (até 1 ano)
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Um exemplo da 3ª Fase
Tipos de Intervenção da AMI na 3ª Fase – Trabalho de terreno (primeiros 6 meses)
Intervenção em campos de deslocados / refugiados
(assistência médica, educação para a saúde, gestão de campos)
Clínica Móvel
(em campos de deslocados / refugiados; em comunidades)
Assistência Médica, Formação e Educação para a Saúde em Infraestruturas de saúde
(ao nível hospitalar ou ao nível dos centros de saúde)
Intervenções de combate a epidemias como a cólera ou o dengue
(em hospital de campanha em apoio a um hospital; integrado na estrutura do
hospital; deteção e referenciação de casos)
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Implementado em parceria com a AMI e Friends’Society (parceiro local da Índia) no Nepal em maio 2015
O sismo de 25 de abril 2015 provocou maisde 8.000 mortos e 19.000 feridos.
Após levantamento de necessidades, a AMIe a FSSS atuaram em 9 aldeias do distritode Sindhupalchok, onde prestaram apoio a6.500 pessoas durante 15 dias.
Resultado final:1.100 refeições distribuídas por dia1.000 cobertores e utensílios de cozinhapara a famílias46 kg de medicamentos aos técnicos desaúde locais
AÇÃO HUMANITÁRIA: AJUDA DE EMERGÊNCIA, NEPAL
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Projeto do parceiro REFRAKA, implementado com financiamento da AMI , em 2011
Objetivo Geral: Contribuir para asensibilização, motivação, consciencializaçãoda sociedade haitiana para a tomada deposição e salvaguarda ativa do ambiente
Objetivos Específicos: Sensibilizar apopulação para a necessidade de se protegerdurante a estação dos ciclones.Remediar às más práticas ambientais
Resultado final:27 rádios comunitárias750 mil ouvintes
AÇÃO HUMANITÁRIA: EDUCAÇÃO ECOLÓGICA E PREVENÇÃO DE CATÁSTROFES, HAITI
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
SAÚDE EM EMERGÊNCIA
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Consequências dos desastres sobre os serviços de saúde
Danos nas infra-estruturas de saúde
Necessidade acrescida de cuidados de saúde
Movimentos populacionais
Epidemias
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Identificar serviços de saúde prioritários e temporalidade da sua necessidade
Definir o nível de cuidado de saúde a ser prestado
Definir a estratégia para prestação de serviços de saúde
Estabelecer standards
Planeamento dos serviços de saúde de emergência
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
CONDUTA, SEGURANÇA E COMUNICAÇÃO59
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
191 grandes ataques contra pessoal humanitário, com 329 vítimas (121 mortos, 88 feridos e 120 raptados) em 27 países em 2014
A (in)segurança do pessoal humanitário
Destes 297 eram locais e 32 internacionais
Maior Incidência de ataques entre 1997 - 2014
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Insegurança =
Vulnerabilidade ao risco possível
Segurança Passiva
Segurança Ativa
Estratégia de proteção: como nos preparamos e reagimos em caso de emergência, comoum acidente, evacuação médica ou a necessidade de um plano de contingência face a umasituação de instabilidade política?
Estratégia de comunicação e visibilidade: como preparamos e realizamos a transmissão deinformação e da imagem? O mandato da Organização deve ser claro para os parceiros locais,os beneficiários, as autoridades locais, a comunidade que recebe bem como para todas aspossíveis partes interessadas.
Código de Conduta e Plano de Segurança
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Por que comunicar a missão de emergência?
Visibilidade
Angariação de fundos
Transparência
Segurança
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
A visibilidade das pessoas e dos recursos
Em Portugal / Sede No terreno
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Regras de visibilidade
Sempre que existe um financiamento institucional, verificar se o financiador tem regras próprias e um guia de visibilidade.
A visibilidade é uma obrigação contratual e tem uma rubrica no orçamento.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Comunicação Operacional Comunicação Institucional
Parte do conteúdo operacional do projecto. Exemplos:- Campanhas de Educação para a Saúde- Brochuras sobre formações e workshops- Anúncios de rádio para alertar os beneficiários para algo- T-shirts com mensagem aos beneficiários
Destaca as questões humanitárias e o papel do actor humanitário e do financiador.Exemplos:- Publicação que explica o papel da Comissão Europeia enquanto doador- Filme de interesse humanitário
Regras de visibilidade
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
A relação da ONG com a Comunicação Social no terreno
O tempo é vital! Tudo tem que ser rápido, imediato, nomeadamente a informação.
A maior parte de nós exige ser atualizado ao minuto, ao segundo.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
O FINANCIAMENTO DA
AÇÃO HUMANITÁRIA67
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Quem financia a ajuda de emergência?
Para onde vai essa ajuda?
Como se processa o financiamento?
Quanto se gasta em ação humanitária?
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Guiné-BissauMissão de DesenvolvimentoProjeto AMI & UNICEF
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Em 2015 tive o convite para trabalhar na Guiné-Bissau por 3 meses num projeto de saneamento em parceira com o UNICEF - no combate as doenças diarreicas e na prevenção do Ebola.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
As doenças diarreicas matam indiscriminadamente crianças de 0 à 5 anos. A Guiné-Bissau é um dos países com maior índice de morte infantil por esta causa.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
A Guiné-Bissau também faz parte do cinturão para não deixar espalhar o Ebola. Uma doença terrível que a principal transmissão é feita direta pelos fluidos líquidos corpóreos das pessoas. Que mesmo com os anúncios internacionais da eliminação da doença, ainda ouvimos casos isolados.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Este projeto faz parte de ações mundiais de desenvolvimento de saúde, água, higiene e saneamento. E o meu trabalho foi para a área de saneamento para a erradicação da defecação a céu aberto. Isto é, fazer com que as pessoas não defequem ou não façam mais cocô no mato, na água, na praia, ao céu aberto.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Para se ter uma ideia, existem no mundo mais de 2 bilhões e meio de pessoas sem saneamento básico e 1 bilhão de pessoas defecam ao céu aberto – na África, na Ásia, na América do Sul, inclusive no Brasil. E com isso proliferando inúmeras doenças através dos desejos.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Na Guiné-Bissau fiz trabalhos de investigação, levantamento de dados, conscientização sobre saneamento, construção de latrinas e construção de estação de lavagens de mãos nas escolas.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
Mas no meu caso, imaginar que uma criança sobreviveu por causa do meu trabalho, já valeu a pena ter ido à Guiné-Bissau. Aliás, lá, me tornei o “branco do cocô”. Num país negro, ser branco é diferente. E ainda ser do cocô, é mais diferente ainda.
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1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs 77
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs 78
Sempre o bem pelo bem
1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
OBRIGADO!
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