plano de gestÃo escolar - prof. noe assunção

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PLANO DE AÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR PLANO DE AÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR COLÉGIO MUNICIPAL ARCA DE NOÉ COLÉGIO MUNICIPAL ARCA DE NOÉ DIRETORA: DIRETORA: SILVANIA ASSUNÇÃO DE BOTELHO NETO SILVANIA ASSUNÇÃO DE BOTELHO NETO PERÍODO 2013/2015 PERÍODO 2013/2015

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Curso de Pós Graduação em Gestão Escolar do UBM Centro Universitário de Barra - RJ 2012 - 2013

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Page 1: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

PLANO DE AÇÃO DE GESTÃO ESCOLARPLANO DE AÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

COLÉGIO MUNICIPAL ARCA DE NOÉCOLÉGIO MUNICIPAL ARCA DE NOÉ

DIRETORA: DIRETORA: SILVANIA ASSUNÇÃO DE BOTELHO NETOSILVANIA ASSUNÇÃO DE BOTELHO NETO

PERÍODO 2013/2015PERÍODO 2013/2015

Page 2: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR E DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR E LOCAL:LOCAL:

Comunidade “X” dominada pelo tráfico de Comunidade “X” dominada pelo tráfico de drogas e disputa territorial por duas facções drogas e disputa territorial por duas facções criminosas;criminosas;

Alto índice de violência real e simbólica;Alto índice de violência real e simbólica;

Pobreza e miséria;Pobreza e miséria;

Abandono por parte do Estado de Políticas Abandono por parte do Estado de Políticas Públicas voltadas para a infraestrutura e Públicas voltadas para a infraestrutura e segurança;segurança;

Page 3: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR E DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR E LOCAL:LOCAL:

Desestruturação familiar, prostituição, gravidez em menores, corrupção e outros;

Docentes desmotivados;

Alto índice de repetência e evasão;

Conflitos constantes entre educadores e educandos (as);

Page 4: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR E DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR E LOCAL:LOCAL:

Muros pichados e vidros quebrados;

Presença de armas e drogas no interior da escola.

Page 5: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

OBJETIVO GERAL:OBJETIVO GERAL:

Desenvolver junto ao corpo docente, discente, administrativo, pedagógico, comunidade e

Órgãos do Poder Público um trabalho efetivo de resgate do papel social e político da escola

frente aos vários fatores intrínsecos e extrínsecos à comunidade que comprometem a

dignidade, a responsabilidade social e a cidadania dos atores envolvidos.

Page 6: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Sensibilizar os atores envolvidos para a importância e emergência do projeto “Gestão Escolar/ Gestão da Comunidade”;

Articular um elo de confiança entre educandos e família, a fim de estabelecer um diálogo constante entre os pares para as futuras intervenções, além de mobilizar pais, mães ou responsáveis para o interior da escola;

Page 7: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Conscientizar os atores envolvidos dos fatores de riscos que emergem da comunidade na qual estão inseridos;

Estabelecer como pilar fundamental do projeto a tríade comunidade, equipe unida e aprendizagem;

Page 8: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Repensar a atitude dos atores envolvidos diante de uma comunidade dominada pelo tráfico e as várias facetas que sugere essa problemática, sem enxergá-los como indivíduos coniventes e conformados com a situação, mas como agentes transformadores da realidade;

Investir na formação docente estabelecendo como parâmetros a realidade macro e de cada turma especificamente.

Page 9: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

O QUE FAZER?O QUE FAZER?

Organizar três conselhos para discutir e intervir frente aos conflitos  acima descritos: Conselho da comunidade, Conselho da escola, Conselho dos alunos;

Agir com soluções e não com problemas;

Organizar excursões a lugares diferentes do contexto da comunidade, descortinando outras possibilidades de vida além dos muros da escola;

Page 10: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

O QUE FAZER?O QUE FAZER?

Organizar visitas periódicas de ex alunos  que seguiram o caminho inverso da criminalidade, ingressando na universidade, cursos técnicos e outras possibilidades profissionais, desmitificando o fato de que não existe nas comunidades periféricas outras alternativas de vida, senão a do crime e outras;

Page 11: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

O QUE FAZER?O QUE FAZER?

As comemorações e eventos sociais deverão ser práticas constantes a fim de resguardar a autoestima e unidade do grupo;

O cinema, o teatro, a dança, os jogos e outras manifestações culturais deverão entrar na escola e permanecer por lá, talvez seja a única visão de mundo que esses indivíduos possam vislumbrar de uma paisagem diferente daquela que está a sua volta;

Page 12: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

O QUE FAZER?O QUE FAZER?

Festivais de dança, de talentos e curtas produzidos pela comunidade escolar, com o intuito de atrair a comunidade para dentro da escola;

Desenvolver com os indivíduos com problemas de convivência social um trabalho direcionado, delegando os mesmos responsabilidades e compromisso com o projeto.  

Page 13: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

POR QUE FAZER?POR QUE FAZER?

Valorização do indivíduo enquanto ser social, consciente do seu papel na sociedade;

No lugar das trancas e cadeados o trabalho deverá se pautar na emergência de uma plano de ação que crie barreiras invisíveis e imperceptíveis  e duradoura contra o processo degradante da criminalidade;

Page 14: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

POR QUE FAZER?POR QUE FAZER?

Calar não significa estar conivente com o crime é resguardar a integridade física dos atores. A escola tem como objetivo formação do indivíduo na sua integridade e para o mundo. A violência e o crime é dever do Estado.

Page 15: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

COM QUEM FAZER?COM QUEM FAZER?

Parceria com a assistência social local para mapear os indivíduos em situação de risco, a fim de encaminhá-los para a recuperação ou dedicar uma atenção exclusiva sobre os mesmos;

Parceria com Universidades, Centros Técnicos, ONGs e outras organizações com a finalidade de elaborar estratégias para a formação continuada dos professores;

Page 16: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

COM QUEM FAZER?COM QUEM FAZER?

Manter diálogo constante com a Secretaria de Educação, Conselho Tutelar, Ministério Público e polícia a fim de que os direitos e deveres dos indivíduos estejam resguardados. A Escola não caminha sozinha no contexto social;

Buscar apoio com empresas da região, associação comercial, associação de moradores  para os projetos sociais e culturais promovidos pela escola.

Page 17: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

ONDE FAZER?ONDE FAZER?

A unidade escolar será o palco principal para a discussão e elaboração de estratégias para a implementação do projeto;

Encontros na Associação de moradores, a fim de estabelecer uma proximidade e diálogo aberto com a comunidade;

Visitas museus, arquivos, parques, monumentos e outros.

Page 18: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

COMO AVALIAR?COMO AVALIAR?

Através de pesquisas , dados, gráficos, relatórios.

QUANDO AVALIAR?QUANDO AVALIAR?

Mensalmente os conselhos da comunidade, escolar e de alunos se reunirão para estabelecer metas e possíveis ajustes na dinâmica do projeto.

Page 19: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

Entrevistador: Eu gostaria que você respondesse sobre alguns termos que são característicos da avaliação tradicional. Classificatória?JUSSARA HOFFMAN: Se classifica o que, quem, em lugares, em ordens e hierarquias. Por que classificar o aprendizado de várias crianças por ordem?

Entrevistador: Seletivo?JUSSARA HOFFMAN: Exclusão, excluir. O vestibular é obrigatoriamente seletivo – é uma prova classificatória, que tem por premissa básica excluir, por que não há lugar para todos. A escola deve selecionar da mesma forma? É também excludente ou é um ambiente de educação?

Entrevistador: Punitiva?JUSSARA HOFFMAN: Há muitas questões punitivas na avaliação: exigências além do que o aluno pode responder, tempos não respeitados, ordens mal compreendidas e que são motivos de punição. A avaliação possui muitos ranços de punição.

Entrevistador: Julgadora?JUSSARA HOFFMAN: O professor, na função de avaliador, foi durante muito tempo um julgador e, de uma certa forma ainda permanece como tal. A avaliação é julgamento? É, mas não é só julgamento. É julgar o valor do que se viu para o quê. A avaliação é julgamento, mas é, fundamentalmente, ação.

Entrevistador: Erro?JUSSARA HOFFMAN: O que é o erro? Erro é o que não se aprendeu ou o que não ainda não se aprendeu? Se nós considerarmos que o erro é o que ainda não se aprendeu, ele é muito mais valorizado, importante, fecundo e positivo para o processo avaliativo.

Entrevistador: Recuperação?JUSSARA HOFFMAN: Recuperação não é repetição. Ninguém se recupera repetindo o processo. A vida não se passa a limpo. A gente anda para a frente. Então, a recuperação tem que corresponder a um projeto de futuro - novas estratégias pedagógicas, explicações diferenciadas, ações interativas. Recuperar não é repetir, não é olhar para trás, não é fazer de novo. É fazer melhor, é caminhar para a frente, é fazer diferente.

Page 20: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

COMO DIVULGAR O RESULTADO DA COMO DIVULGAR O RESULTADO DA AVALIAÇÃO?AVALIAÇÃO?

Todos os atores envolvidos deverão estar cientes de todo o processo e andamento do projeto, suas conquistas, entraves e possíveis ajustes; Através de boletins informativos que estarão disponíveis em um portal criado especificamente para esse fim.

Page 21: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

O QUE SE ESPERA DE POSITIVO COM OS O QUE SE ESPERA DE POSITIVO COM OS RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DESSE RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DESSE

PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA A PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR E LOCAL?COMUNIDADE ESCOLAR E LOCAL?

Page 22: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

Elevação da autoestima dos atores envolvidos e da criticidade dos mesmos na leitura do mundo; Diminuição do índice de repetência e evasão escolar;

Professores motivados e bem preparados para desenvolver o seu ofício numa comunidade com uma digital particular garantindo um processo de ensino e aprendizagem eficaz;

Page 23: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

Diminuição da entrada de drogas e armas no interior da escola e menor interferência do crime organizado na mesma;

Melhoria na estrutura e estética da escola.

Expressão de uma escola aberta ao diálogo e negociações de cunho participativo e democrático com a participação de tod@s.

Page 24: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

Oportunidades a tod@s os educandos para ingressarem e avançarem os seus estudos em outras instituições como: universidades públicas, cursos técnicos, conservatório de música, escolas de dança e outras, quebrando o mito de que a “Arca” é o limite.

Melhores resultados em avaliações externas do governo como SAERJ, SAERJINHO, ENEM, PROVA BRASIL.

Page 25: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR - Prof. Noe Assunção

EQUIPE ARCA DE NOÉ:EQUIPE ARCA DE NOÉ:  

Marceline NetoMarceline NetoNoé AssunçãoNoé AssunçãoRose NegreirosRose NegreirosSilvania MattosSilvania Mattos