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Página | 1 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA UniEVANGÉLICA DIREÇÃO: Profª. Dra. Viviane Lemos Silva Fernandes COORDENAÇÃO: Prof. Esp. Henrique Poletti Zani ANÁPOLIS 2019

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DA CLÍNICA

ESCOLA DE FISIOTERAPIA – UniEVANGÉLICA

DIREÇÃO: Profª. Dra. Viviane Lemos Silva Fernandes

COORDENAÇÃO: Prof. Esp. Henrique Poletti Zani

ANÁPOLIS

2019

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 04 OBJETIVOS 04 Acadêmicos Pesquisa e Extensão Social/Comunitário

04 04 04

COMPETÊNCIAS 04 Da Coordenação da Clínica Da Coordenação de Estágio

04 05

Do corpo docente 06 Do corpo discente 07 PÚBLICO ALVO 08 LOCAL DE INSCRIÇÕES 08 CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS 08 Fisioterapia em Disfunções Cardiopulmonar e Metabólicos 09 Fisioterapia em Disfunções Músculo-Esqueléticas 09 Fisioterapia em Disfunções Neurológicas Fisioterapia em Neuropediatria Fisioterapia em Hidroterapia Fisioterapia em Uroginecologia/obstetrícia e Dermatofuncional

09

09

09

09

NORMAS DE FUNCIONAMENTO Utilização das salas 10 PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E MÓVEIS

11

Sala de higienização e Preparo de Materiais e Equipamentos 11 Procedimentos de Higienização e Desinfecção Descrição Individualizada de higienização

12 12

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL–EPI 14 Docentes – Supervisores e Acadêmicos 14 Funcionário da limpeza 15 Técnico da limpeza da Piscina Terapêutica e Turbilhão 15 Responsável pela Higienização dos Equipamentos e Preparo de Materiais – Sala de Higienização

15

Higiene de Lençóis e Toalhas 14 Cuidados com Equipamentos/Materiais Descrição de manipulação e uso dos equipamentos Equipamentos de Eletrotermofototerapia Equipamentos de Cinesioterapia

14 14 16 22

CONDUTAS NA CLINICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA 24 Recepção da Clínica de Fisioterapia (RCF) 24 Admissão de Pacientes 24 Agendamento e Atendimento 25 Repasse de Pacientes 25

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Abertura de Prontuários 26 Triagem e Tratamento 26 Horário de atendimento 26 Formas de apresentação do Aluno 27 Sobre os Equipamentos 27 Prontuário 27 Rotina 28 MATERIAL DO ALUNO E TRATAMENTO ESPECÍFICO Material do Aluno

28 28

Material para Tratamento Específico COLABORADORES

29 29

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PRINCIPIOS, NORMAS E ROTINAS DE FUNCIONAMENTO DA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA UniEVANGÉLICA

I. INTRODUÇÃO A Clínica - Escola de Fisioterapia UniFISIO está vinculada ao curso de Fisioterapia, com o objetivo de promover práticas de Estágios Curriculares, com atendimentos em Fisioterapia nas diversas áreas. Estas práticas demandam a realização de avaliações, intervenções e reflexões em processos fisioterapêuticos, visando o avanço do conhecimento científico, a formação dos alunos e o atendimento às necessidades da comunidade na Reabilitação Funcional e na Promoção da Qualidade de Vida. A Clínica tem como missão prestar assistência qualificada a todo cidadão dentro dos princípios do Sistema Único de Saúde; formar e qualificar profissionais fisioterapeutas, desenvolvendo pesquisa científica e divulgando o conhecimento produzido, tornando-o acessível a quem de interesse. Também são prestados serviços a pessoas jurídicas de direito público ou privado visando os princípios do Sistema Único de Saúde. II. OBJETIVOS 2.1 ACADÊMICOS: possibilitar aos alunos atividades teórico-práticos que

venham a contribuir para a formação generalista. 2.2 PESQUISA e EXTENSÃO: desenvolver estudos e pesquisas tanto básicas

como aplicadas, no sentido de propiciar o avanço do conhecimento dos temas do objeto de estudo da fisioterapia como ciência. 2.3 SOCIAL/COMUNITÁRIO: oferecer aos membros da comunidade local e da região os atendimentos fisioterapêuticos, respeitando a ética profissional. III. COMPETÊNCIAS

3.1 Responsabilidade Administrativa 3.1.1 Da coordenação da Clínica Escola

I. Planejar, semestralmente, recursos físicos e humanos que assegurem o

bom funcionamento de todos os setores da Clínica Escola UniFISIO

(CEU);

II. Elaborar e revisar, periodicamente, os regulamentos que regem o

funcionamento da CEU;

III. Programar as atividades dos funcionários e seus revezamentos em escalas de serviços adequados à demanda;

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IV. Garantir o bom funcionamento de todos os setores da Clínica Escola

UniFISIO (CEU);

V. Garantir o bom entrosamento profissional entre funcionários, professores

e pacientes que frequentam a CEU;

VI. Estabelecer um bom relacionamento com a comunidade relacionada

com a CEU;

VII. Vistoriar e solicitar manutenção preventiva e corretiva de equipamentos;

VIII. Realizar seleção e solicitar contratação de pessoal quando necessário;

IX. Dar suporte a outros setores do Centro Universitário na utilização das

estruturas da CEU;

X. Receber pedidos e ou reclamações concernentes aos serviços

prestados pela CEU, dando-lhes o encaminhamento necessário visando

à resolução dos conflitos;

XI. Fazer o controle do espaço físico e garantir a guarda e conservação do

patrimônio da UniEVANGÉLICA;

XII. Representar junto a Vigilância Sanitária o Curso de Fisioterapia.

XIII. Regular o funcionamento dos diversos setores da CEU, fiscalizando e

garantindo o bom funcionamento;

XIV. Supervisionar o comparecimento dos funcionários, professores e

acadêmicos às escalas de serviço e a qualidade do atendimento;

3.2 Responsabilidade Acadêmica 3.2.1 Da Coordenação de Estágio

I. Planejar, juntamente com a Direção do Curso, os estágios que serão

ofertados no semestre, de acordo com o número de acadêmicos

matriculados, propondo novos convênios para realização dos estágios

extramuros;

II. Elaborar e revisar, periodicamente, os regulamentos que regem o

funcionamento dos estágios e da CEU;

III. Elaborar cronograma semestral de atividades e rodízios dos acadêmicos

na CEU e estágios extramuros;

IV. Programar, juntamente com a Coordenação de Extensão, as atividades

teóricas a ser desenvolvidas pelos acadêmicos em Estágio

Supervisionado;

V. Incentivar os projetos de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação

desenvolvidos nas dependências da CEU; planejando sua distribuição

no espaço físico;

VI. Prever e distribuir as atividades das diversas áreas no espaço físico da

CEU;

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VII. Garantir o bom funcionamento de todos os estágios extramuros do

curso;

VIII. Avaliar, juntamente com o corpo docente envolvido com a supervisão de

estágio, os acadêmicos em sua atuação prática, atribuindo-lhes nota ou

conceito para integralização do curso;

IX. Avaliar periodicamente os estágios extramuros ofertados, quanto a sua

adequação ao Projeto Pedagógico do Curso, propondo modificações

quando necessário;

X. Promover avaliação periódica da atuação docente e da própria Coordenação pelos acadêmicos estagiários.

XI. Compete orientar os alunos, professores e supervisores quanto à distribuição do estágio e estagiários por setor, horários, rodízios internos de atendimento, questões relacionadas às prioridades e forma de conduta no atendimento;

XII. Orientar os alunos, professores e supervisores sobre as normas locais (se existirem) da unidade de estágio em questão;

XIII. Resolver assuntos básicos referentes ao estágio (esgotamento de materiais de consumo, danos em equipamentos, etc.);

XIV. Contatar, selecionar e cadastrar instituições potencialmente concedentes de estágios;

XV. Coordenar o planejamento, execução e avaliação das atividades de estágios do curso, de conformidade com os Planos de Ensino;

XVI. Coordenar a elaboração da proposta de Regulamento e Estágios do curso, submetendo-o á apreciação do colegiado do urso.

XVII. Encaminhar para assinatura, os termos de Convênios ou Acordo de Cooperação com Instituições que se habilitam como campo e estágio;

XVIII. Elaborar o cadastro de entidades e empresas que poderão ser eventuais locais do Estágio Supervisionado;

XIX. Garantir um processo de avaliação continuada das atividades de estágio;

XX. Manter e gerenciar o sistema de informações de estágios do curso; XXI. Zelar pelo cumprimento da legislação aplicável aos estágios; 3.2.2 Do corpo Docente

I. Estabelecer plano de ensino, sendo que os estágios deverão ser direcionados, à anamnese inicial do paciente (preenchimento dos dados de identificação pessoal, história da doença atual, história da doença pregressa e queixa principal do paciente na ficha de avaliação do paciente), à abordagem preventiva, abordagem terapêutica;

II. Monitorar, supervisionar, controlar e avaliar as atividades desempenhadas pelos estagiários (individualmente ou em grupo) durante o Estágio Supervisionado:

III. Zelar pelos equipamentos e materiais utilizados nos seus respectivos setores;

IV. Cumprir e fazer cumprir rigorosamente o programa e normas internas do Estágio Supervisionado;

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V. Analisar o desempenho dos seus acadêmicos em seus respectivos estágios, mediante atribuições de notas de acordo com os critérios estabelecidos no plano de ensino (provas orais, relatórios, discussão de casos, entre outros);

VI. Encaminhar ao Coordenador de Estágio plano de ensino e notas finais dos alunos no máximo uma semana após a conclusão de cada turma de estágio;

VII. Auxiliar o Coordenador de estágio, levando até ele questões locais pertinentes ao estágio (distribuição dos alunos no atendimento, esgotamento de materiais de consumo, danos nos equipamentos, etc.);

VIII. Observar as normas do Estatuto da UniEVANGÉLICA, assumindo responsabilidades e cumprindo as obrigações pertinentes, bem como o Código de Ética da Instituição;

IX. Orientar o estagiário quanto à observância da ética profissional; X. Comparecer às reuniões convocadas pela Coordenação do Curso e/ou

do Estágio sempre que se fizer necessárias, para tratar de assunto referente ao desenvolvimento do estágio e procedimentos a serem adotados;

XI. Realizar, periodicamente, contato com a direção dos locais de estágio, a fim de verificar se a atuação dos estagiários está consoante com as necessidades do local;

XII. Transmitir princípios, conhecimentos teóricos e indicar referências bibliográficas aos acadêmicos para o aprimoramento da sua atuação ou para a reformulação de conhecimentos teóricos que tenham sido entendidos inadequadamente, a partir das situações de estágio;

XIII. Realizar avaliações periódicas do desempenho, aproveitamento e crescimento do acadêmico;

XIV. Receber, avaliar e corrigir as atividades escritas, específicas de sua área de estágio;

XV. Controlar a frequência e carga horária do estagiário, de acordo com o plano de ação em andamento;

XVI. Fornecer a nota ao estagiário e encaminhá-la à Coordenação de Estágio de Fisioterapia no Diário de Classe oficial da Universidade;

XVII. Esclarecer ao acadêmico as situações em que dificuldades pessoais possam estar interferindo no desempenho profissional.

3.2.3 Do corpo discente

I. Receber a orientação do curso às suas solicitações legais e regulamentares, relativas às atividades e finalidades do estágio;

II. Receber orientação formativa e informativa do professor referentes às áreas de estágio a que estiver vinculado;

III. Esclarecer dúvidas ou problemas de ordem administrativa que devem ser resolvidos junto ao coordenador de curso, evitando queixas ou reclamações feitas a terceiros;

IV. Recorrer às instâncias superiores das decisões dos órgãos administrativos;

V. Receber resultados das avaliações do seu desempenho;

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VI. Colaborar para o aprimoramento do estágio nas áreas em que estiver inserido;

VII. Agir em consonância com os valores e código de ética da UniEVANGÉLICA e do curso de Fisioterapia;

VIII. Obedecer às regras e normas do Estatuto da UniEVANGÉLICA; IX. Cumprir os pré-requisitos estabelecidos para o desenvolvimento do

estágio nas áreas definidas, de acordo com as normas estabelecidas neste manual;

X. Comparecer às reuniões com a Coordenação de Curso, Coordenação de Estágio e Supervisores de Estágio para receber informações preliminares acerca das áreas de atuação e critérios adotados para escolha do local de inserção;

XI. Comparecer a reunião inicial com seu supervisor em cada área, afim de que conheça a sistemática de estágio e critérios para o seu encaminhamento;

XII. Conhecer a estrutura organizacional da instituição em que desenvolverá o estágio, observando as normas e rotinas implementadas;

XIII. Comparecer assídua e pontualmente a todas as atividades previstas pelo programa de estágio;

XIV. Avisar, com antecedência, ao supervisor e local de estágio quando houver necessidade de faltar ou atrasar para alguma atividade ou supervisão;

XV. Desenvolver pesquisas bibliográficas e leituras complementares que se fizerem necessárias para o desenvolvimento de sua prática;

XVI. Elaborar um plano de ação, relatórios e qualquer outra atividade escrita necessárias à prática do estágio;

XVII. Zelar pelo material do estágio; XVIII. Chegar com o mínimo de 10 minutos de antecedência nas atividades

relacionadas ao estágio; XIX. Permanecer no local de estágio no tempo estipulado, para o

cumprimento das atividades propostas; XX. Evitar falar alto e discutir sob qualquer pretexto nas dependências de

seu local de estágio; XXI. Manter total sigilo de assuntos referentes ao seu estágio e aos pacientes

envolvidos, devendo somente discuti-los em supervisão; XXII. Tratar de maneira atenciosa e gentil qualquer pessoa que necessite de

seus cuidados profissionais e com quem desenvolva as atividades (funcionários e equipe);

XXIII. O acadêmico estagiário está sujeito á legislação e normas referentes ao estágio e deve cumprir integralmente o plano de estágio aprovado pelo colegiado de curso.

IV. PÚBLICO ALVO:

A população de Anápolis e demais municípios da região.

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V. INSCRIÇÕES:

Inscrições e atendimento clínico fisioterapêutico será através do sistema de regulação do SUS e no seguinte local: Av. Universitária, Km. 3,5 Cidade Universitária – Anápolis-GO. Telefone-(62) 33106683. VI. CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS: 6.1 Fisioterapia Disfunções Cardiopulmonar e Metabólicos: destinado aos atendimentos de pacientes com doenças cardíacas e/ou pulmonares, também envolvendo atenção a paciente durante período pré e pós cirúrgico, além do atendimento preventivo para paciente que apresentam fatores de risco para doenças arteriocoronarianas. 6.2 Fisioterapia em Disfunções Músculo-Esqueléticas: destinado aos atendimentos de pacientes com disfunções ortopédicas, reumáticas e lesões desportivas incluindo a atenção a pacientes durante o pré e pós operatório e pacientes com diagnostico oncológico. 6.3 Fisioterapia em Disfunções Neurológicas: destinado aos atendimentos

de pacientes com disfunções neurológicas centrais, lesões nervosas periféricas na idade adulta. 6.4 Fisioterapia em Neuropediatria: destinado aos atendimentos de pacientes

com disfunções neurológicas centrais, lesões nervosas periféricas e alterações de desenvolvimento na infância. 6.5 Fisioterapia em Hidroterapia: destinado aos atendimentos de pacientes

com disfunções: ortopédicas; neurológicas; cardiorrespiratórias e estéticas. Tanto na idade adulta como na infância. 6.6 Fisioterapia em Uroginecologia/obstetrícia e Dermatofuncional:

destinado aos atendimentos de pacientes com disfunções uroginecológicas; dermatológicas e estéticas, tanto na idade adulta como na infância. VII. NORMAS DE FUNCIONAMENTO: 7.1 Utilização das salas

Recepção: espaço destinado prioritariamente ao paciente que aguarda

pelos atendimentos na Clínica – Escola de Fisioterapia.

Sanitários e vestiários masculino e feminino: banheiros adaptados

seguindo as normas da ABNT destinado aos pacientes usuários da Clínica- Escola e acompanhantes.

Secretaria/Recepção da Clínica – Escola: destinado ao uso exclusivo

do serviço administrativo da clínica, como controle e agendamento de pacientes, organização das altas, reservas de utilização do espaço para aulas práticas, controle e salas de alunos estagiários de todas as séries

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do curso de Fisioterapia, entrega dos prontuários dos pacientes para os alunos e preenchimento da ficha de entrega.

Sala de Arquivos: reservada para guardar prontuários de pacientes,

documentação da clínica, fichas dos alunos, arquivo morto. Esta sala deve permanecer trancada, sendo que o material retirado deve ser de responsabilidade da secretaria. Os prontuários devem permanecer em armários trancados com acesso exclusivo dos funcionários da secretaria da clínica, coordenação da clínica e responsável técnico.

Sala da Coordenação: reservada a coordenação da clínica, reservada

para solucionar assuntos específicos, guardar documentações de docentes e documentação da Clínica – Escola.

Sala de Materiais e Equipamentos e Almoxarifado: esta sala apresenta uma porta repartida(balcão) por onde entrarão e serão entregues materiais permanentes e/ou necessários a terapêutica aplicada a cada área. Contém estantes para acomodar (materiais de estoque, equipamentos de eletrofototermoterapia, materiais permanentes e outros), uma mesa e cadeira, computador. Somente permitida a entrada do funcionário responsável e coordenador da Clínica Escola. Todos os materiais utilizados durante os atendimentos serão registrados com assinatura da pessoa que os utilizou e quando necessário de acordo com os procedimentos operacionais (POPs) encaminhados a sala de Higienização e Preparo de Materiais e Equipamentos.

Área Molhada:

Sala de turbilhões : contem 03 turbilhões completos 02 vestiários contendo vaso sanitário, pia e chuveiro (masculino e

feminino), adaptados segundo as normas da ABNT. Armários fixos para guardar materiais específicos do setor de

Hidroterapia. Piscina aquecida com escada de acesso segundo as normas da

ABNT.

Sala de Higienização, Preparo de Materiais e Equipamentos:

destinada a Higienização de materiais não-críticos e semicríticos (tabela 1). Nesta sala somente será permitida a entrada do funcionário responsável pela higiene dos equipamentos e pelo docente responsável da área.

Depósito de Materiais de Limpeza (DML): contém um tanque de lavar

roupa, destinado a lavagem de panos de limpeza e materiais de limpeza de modo geral, armários para guardar produtos destinados a limpeza.

Escaninhos: destinados aos alunos para guardar pertences pessoais.

Cada aluno tem a sua chave de acesso ao escaninho.

Sala de Estudos: sala de estudos destinados aos alunos do curso de

Fisioterapia, com exclusividade para os alunos estagiários. A utilização da sala deverá ser pré-reservada pelo supervisor de estágio junto a secretaria da Clínica - Escola de Fisioterapia.

Consultório Modelo de Fisioterapia: Sala com mesa, cadeira, maca,

negatoscópio e uma pia, destinada as triagens e avaliações individuais. A utilização do consultório deverá ser pré-reservada pelo supervisor de

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estágio e ou professor junto a secretaria da Clínica - Escola de Fisioterapia.

Ambulatório de Fisioterapia I e II: Sala destinada ao atendimento

fisioterápico com uma pia de higienização de mãos, 10 boxes individuais contendo: maca, banqueta e mesa auxiliar.

Ambulatório de Fisioterapia III: Sala destinada ao atendimento

fisioterápico com uma pia de higienização de mãos, 06 tablados, 01 escada de canto, 01 barra paralela e 01 espaldar.

Ambulatório de Fisioterapia IV: Sala destinada ao atendimento

fisioterápico com uma pia de higienização de mãos, 03 esteiras, 03 bicicletas, 01 maca, 01 escada de canto e 01 espaldar.

Ambulatório de Pediatria I e II: Sala destinada ao atendimento

fisioterápico em pediatria com uma pia de higienização de mãos,04 tablados e 01 maca.

VIII- PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E MÓVEIS 8.1 Sala de higienização e Preparo de Materiais e Equipamentos: Para a limpeza e a desinfecção de Materiais e Equipamentos da Clínica de Fisioterapia, foi adotada a classificação descrita por Spaulding, a qual pode auxiliar na escolha do processo de limpeza e desinfecção, conforme tabela abaixo:

Classificação de Spauding

Descrição Processo Definição

Artigo crítico Artigos que são introduzidos diretamente no corpo humano e que normalmente entram em contato com a corrente sanguínea e áreas do corpo

Esterilização Processo que tem como objetivo a destruição de todas as formas de vida de microrganismos, inclusive os esporos. Pode ser realizado por processos físicos ou químicos.

Artigo Semicrítico

Artigos que entram em contato com membrana mucosa e pele integra.

Desinfecção Alto nível

Destruição de todas as formas de microrganismos, com exceção de um grande número de

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microrganismo esporulados.

Artigo não crítico

Artigos que normalmente entram em contato apenas com a pele integra

Desinfecção médio nível

Destruição de Mycobacterium tuberculosis, bactérias vegetativas e a maioria dos fungos. Não destrói esporos.

Desinfecção baixo nível

Destruição da maioria das bactérias vegetativas, alguns vírus e fungos. Não destrói a Mycobacterium tuberculosis e nem esporos.

8.2 Procedimentos de Higienização e Desinfecção:

Artigos não críticos: deverão ser lavados com sabão e água de torneira e, após mais um enxágue com álcool etílico a 70%.

Médio nível dos artigos não críticos: deverão ser lavados e imersos

totalmente em detergente enzimático Roizyme IV e Neutro por 5 minutos, temperatura da água 40ºC a 55ºC, depos enxaguados com água corrente. Deverá ser realizada secagem e após deverão ser guardadas em saco plástico, com lacre, devidamente identificadas com data de envase e nome do paciente.

Alto nível dos artigos semicríticos: o processo de limpeza adequado

engloba a lavagem com detergente enzimático Roizyme IV e Neutro com imersão completa do material por 5 minutos , temperatura da água 40ºC a 55ºC, depois enxaguar com água em abundância. Hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos com rotina de enxágüe abundante e a secagem.

Todos os itens com múltiplas peças devem ser desmontados antes da lavagem para favorecer a completa remoção de sujeiras. Lembra-se que a ação de germicidas químicos pode diminuir na presença de matéria orgânica, logo, o uso de detergente enzimático proporciona a retirada do sangue e outros resíduos orgânicos, facilitando o processo de limpeza. O enxágue realiza a remoção dos resíduos de sujeira e do detergente, das superfícies dos artigos e, a secagem previne a diluição da solução desinfetante.

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Após o período de imersão os artigos devem ser enxaguados com água, seguindo de secagem forçada por ar ou com material estéril. Os artigos que apresentam lumens devem ser preenchidos com o germicida químico para retirada de “bolsas de ar” e devem ser imersos durante todo o período de tempo especificado. Realizar enxágue com água corrente de torneira e, após, mais um enxágue com álcool a 70%. A solução de desinfecção deverá ser preparada no momento de utilização e descartada após o uso, não podendo ser reutilizada.

Procedimento para Esterilização: este procedimento será detalhado mas não será aplicado a Clinica de Fisioterapia por serem utilizados itens dentro desta classificação. Devem ser completamente limpos antes da esterilização. O processo de limpeza adequado engloba a lavagem com detergente enzimático, o enxágue e a secagem, conforme descrito no item anterior (desinfecção de alto nível). Para a esterilização com germicida químico, utilizar-se a imersão completa no germicida químico glutoraldeído a 2%, durante 12 horas, no mínimo. Após o período de imersão os artigos devem ser enxaguados com água estéril, seguido de secagem forçada por ar ou com material estéril, conforme descrito no item anterior. Como foi citado no inicio esse item de procedimento não aplica à Clínica de Fisioterapia.

Segue em separado todos os procedimentos do POP no manual de Biossegurança da Clínica de Fisioterapia.

8.3 Descrição Individualizada de higienização:

As atividades de lavagem e esterilização de materiais do Laboratório de Fisioterapia estão descritas abaixo: 8.3.1 Lavagem de placas de silicone

a) Lavar internamente e externamente por várias vezes, debaixo da torneira de água corrente da pia da sala de lavagem;

b) Diluir o detergente enzimático na proporção de 1ml do produto em 1l de agua, deixe as placas agindo por ate 5 minutos. Temperatura da água 40ºC a 55ºC, depois enxaguar com água em abundância.

8.3.2 Lavagem de tubos de gel, pipetas de álcool a) No caso de frascos reutilizáveis, lavar com água e sabão e

higienizar com álcool 70%; b) Após, desprezar o conteúdo no esgoto da pia ou no vaso

sanitário e dar a descarga; c) Lavar os tubos ou frascos com água e sabão ou detergente; d) No caso de tubos ou frascos descartáveis, colocar os frascos

em recipiente com água sanitária diluída a água, e deixar por no mínimo 1 hora; estes são colocados em sacos de lixo branco leitoso para descarte pela limpeza urbana.

8.3.3 Lavagem de eletrodos do Eletrocardiógrafo

a) São lavados com água quente e sabão neutro;

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b) Para desinfetar utilize apenas soluções não alcoólicas, utilize gás oxido de etileno.( Portaria nº 482 de 16 abril de 1999)

c) Coloque em uma superfície limpa para secar.

8.3.4 Lavagem de Óculos Laser

a) Devem ser lavados em água corrente e sabão neutro; b) Limpar com pano macio e álcool 70%.

8.3.5 Lavagem da Caneta Laser a) Limpar apenas com pano seco e macio; b) Não guarde antes de limpar.

8.3.6 Lavagem dos gabinetes dos aparelhos

a) É importante observar se todos os cabos estão desconectados; b) Use apenas um pano macio, seco e limpo.

8.3.7 Lavagem de Ambú, Incentivadores e Exercitadores respiratórios

e Flutter

a) Desconectar as peças b) Ambú (Limpar a parte externa da bolsa ventilatória com auxílio de compressa limpa e sabão evitando a entrada de água no interior da bolsa); c) Lavar os componentes com água e sabão; d) Enxaguar com água em abundância; e) Diluir o detergente enzimático na proporção de 1ml do produto em 1l de agua, deixe o material agindo na solução por ate 5 minutos. Temperatura da água 40ºC a 55ºC, depois enxaguar com água em abundância. Depositar em hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos; f) Lavar em água em abundante; g) Realizar procedimento de secagem.

8.3.8 Lavagem de Kit de Micronebulização

a) Colocar a solução de detergente enzimático no recipiente plástico na proporção de 1ml do produto em 1l de agua, temperatura da água 40ºC a 55ºC;

b) Imergir totalmente os componentes do kit no recipiente; c) deixe o material agindo na solução por ate 5 minutos.; d) Lave em água em abundancia. Seque com pano limpo e macio.

8.3.9 Lavagem e desinfecção de mobiliário

a) Diluir detergente em água; b) Calçar luvas de procedimento; c) Limpar parte interna e em seguida externa; d) Esperar secar e passar álcool etílico a 70%. e) O mobiliário é limpo logo após as aulas práticas.

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8.3.10 Lavagens de pisos, vidraças, portas, luminárias e ventiladores. Executante: Auxiliar de limpeza

a) Material usado: baldes, vassoura, rodo, água, pano, pá, sabão líquido, sacos de lixo; b) Calçar luvas e botas; c) Recolher os resíduos e em seguida encaminhá-los para o deposito conforme a classificação (químicos-farmacêuticos, perfuro cortantes, comum, recicláveis); d) Lavar de cima para baixo; e) A limpeza é feita diariamente com pano úmido, semanalmente usando sabão, e água e semestralmente com auxílio de máquina, sabão e água.

8.3.11 Lavagem de sonda ginecológica e anal a) Após a utilização, retirar e jogar no lixo o preservativo; b) Lavar e desinfetar a sonda, principalmente, a dedeira em látex, o tubo de insuflação e os botões de comando; c) Diluir o detergente enzimático na proporção de 1ml do produto em 1l de agua, deixe o material agindo na solução por ate 5 minutos. Temperatura da água 40ºC a 55ºC, depois enxaguar com água em abundância. Depositar em hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos; d) Lavar com água em abundancia; e) Realizar procedimento de secagem.

8.3.12 Lavagem do turbilhão a) Coloque-a para ferver numa temperatura alta, por volta de 100ºC por cerca de 10 minutos; b) Lavagem com detergente enzimático diluído 5ml para 1L de água, durante 5 minutos; c) Antes e depois de qualquer aplicação.

Obs: Procedimentos realizados pelo técnico e ou auxiliar de Laboratórios, exceto item 8.3.10. IX. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL–EPI 9.1. Docentes – Supervisores e Acadêmicos

Uso de luvas de procedimento: Não substitui o processo de lavagem

das mãos, o que deve ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas. A troca deverá acontecer entre um contato e outro com pacientes. Não usar luvas fora da área de trabalho, não abrir portas e não atender ao telefone com luvas e nunca reutilizar luvas descartáveis.

Jaleco: Previne a contaminação das roupas protegendo a pele e

exposição a sangue e fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de material infectado e demais sujidade. O uso do jaleco se restringe a áreas na clínica- escola e laboratórios para aulas práticas.

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Óculos de proteção: Os óculos protetores devem ser utilizados sempre

que houver possibilidade de espirros ou respingos de sangue ou outros fluidos corpóreos durante a realização de um procedimento ou em especifico ao manuseio do Laser.

Máscaras descartáveis: As máscaras devem ser utilizadas de forma a

cobrir a boca e o nariz; ser trocadas entre clientes sempre que possível e descartadas imediatamente após o uso. Utilizada para evitar a transmissão de doenças transmitidas por vias aéreas e por gotículas. A máscara deve ser de fibra sintética descartável.

9.2. Funcionário da limpeza:

O Equipamento de proteção individual (EPI) será utilizado durante o processo de higienização de espaços, limpeza de equipamentos e materiais e retirada dos resíduos( classe A4 e classe D) do âmbito interno e ou externo da Clínica.

Para a coleta interna o funcionário deverá utilizar os seguintes EPI: Uniforme (calça comprida e camisa de manga 3 ⁄4, de material resistente

e cor clara): em todos os procedimentos Óculos (lente panorâmica, incolor, de plástico resistente): quando

manuseio de classe A e higienização de vidraças e sanitários ou produtos que possam provocar respingos

Luvas de material impermeável, resistente, antiderrapante e de cano longo: no transporte dos sacos contendo os resíduos de lixo e transporte da lixeira até ao abrigo de resíduos

Botas de material impermeável, resistente tipo PVC, de solado antiderrapante, cor clara e de cano 3 ⁄4: durante o processo de limpeza, transporte de resíduos

Avental: PVC, impermeável e de comprimento médio: Máscara: ao manusear produtos químicos como água sanitária,

desinfetantes Após o término da coleta, o funcionário deverá lavar as mãos ainda enluvadas, depois retira-las e coloca-las em local apropriado (DML). A lavagem das mãos deverá ocorrer antes de calçar as luvas e depois de retira-las. 9.3 Técnico da limpeza da Piscina Terapêutica e Turbilhão A pessoa responsável pelo controle de qualidade da água da piscina e do turbilhão. Esse controle será diário nos horários pré-determinados. Para tal será utilizado os seguintes EPIs:

Óculos (lente panorâmica, incolor, de plástico resistente)

Luvas de material impermeável, resistente, antiderrapante e de cano longo

Botas de material impermeável, resistente tipo PVC, de solado antiderrapante, cor clara e de cano 3 ⁄4.

Avental: PVC, impermeável e de comprimento médio.

Máscara de proteção química 9.4 Responsável pela Higienização dos Equipamentos e Preparo de Materiais – Sala de Higienização.

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A pessoa responsável(técnico e ou auxiliar de laboratório) pela higienização e preparo de equipamentos utilizados na Clínica de Fisioterapia que requeiram maior atenção:

Óculos (lente panorâmica, incolor, de plástico resistente)

Luvas de material impermeável, resistente, antiderrapante e de cano longo

Botas de material impermeável, resistente tipo PVC, de solado antiderrapante, cor clara e de cano 3 ⁄4.

Avental: PVC, impermeável e de comprimento médio.

Máscara de proteção química

9.5 Higiene de Lençóis e Toalhas: Não se aplica a Clínica – Escola de Fisioterapia, pois todos os lençóis, toalhas e fronhas serão descartáveis, em acordo com a Vigilância Sanitária. 9.6 Cuidados com Equipamentos/Materiais Conservação dos equipamentos, bem como seu manuseio é de responsabilidade do aluno e constam como parte integrante da avaliação de desempenho. O custo de manutenção por mau uso ficará a cargo do aluno estagiário. A avaliação de uso é de responsabilidade do supervisor e do funcionário responsável pela entrega dos materiais e equipamentos. Organização do espaço físico e Equipamentos: a organização do espaço de

trabalho é de responsabilidade do aluno estagiário, estando sujeito à avaliação e possível advertência exclusivamente por parte do supervisor e possíveis ocorrências que não foram de conhecimento do mesmo.

9.6.1 Descrição de manutenção, manipulação e uso dos equipamentos:

Todos os equipamentos passam por manutenção preventiva e

calibração a cada 6(seis)meses, o procedimento é realizado durante o período de recesso da Clínica Escola(Janeiro e Julho) por empresa terceirizada. Os laudos referentes a manutenção preventiva e calibração estão arquivados com a documentação da Clínica Escola.

9.6.1.1 Eletrotermofototerapia

A) Estimulação Elétrica Funcional (FES)

A estimulação elétrica funcional é uma técnica destinada a produzir contrações mediante trens de pulsos, que despolariza o moto neurônio, produzindo uma resposta sincrônica em todas as unidades motoras do músculo em grupos musculares paralisados, e afeta as vias sensoriais, contribuindo para a normalização das atividades reflexas motoras básicas. Produtos utilizados: - Maca ou banqueta - Aparelhos: Neurodyn Marca Ibramed, Dualpex 961 Marca Quark e Menesys 941

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- Gel hidrossolúvel - Eletrodos (Silicone-carbono) Objetivo: Favorecer ou produzir movimento funcional, bem como manutenção do trofismo e força muscular em pacientes com déficit funcional de origem neurológica ou extra neurológica, ou quando não é possível a realização da cinesioterapia ativa ou passiva. Procedimento: Acoplamento dos eletrodos (Silicone-carbono ou Autoadesivos) com gel hidrossolúvel no músculo ou grupos musculares (técnica coplanar ou contra planar). Parâmetros: Sugestão dos parâmetros -Modo de Utilização MMSS Fibras vermelhas: T=250 f=35-50 F. Mistas: T=250 f=50-80 F Brancas: T=250 f= 65-100 MMII Fibras vermelhas: T=255 f=50-80 F. Mistas: T=255 f=50-80 F. Brancas: T=255 f= 65-100 T= tempo de pulso em m/s; f= frequência em Hz. Efeitos mecânicos/fisiológicos local: aumento do metabolismo e oxigenação celular, liberação de metabólitos, dilatação arterial, melhora da irrigação sanguínea no músculo, resposta do tudo ou nada, ou seja, o estimulo desencadeado tem que ser suficiente para atingir o limiar do motoneurônio, despolarizando-o. B) Calor Superficial

Melhorar a circulação, aumentar o metabolismo celular, reduzir o espasmo muscular, aumenta a flexibilidade dos tecidos músculotendíneos e diminuir a rigidez das articulações. Materiais utilizados: Bolsas Térmicas, Parafina, Turbilhão de água quente, Infravermelho e ultravioleta; cadeira para o turbilhão. Procedimento: Aplica a ‘terapia por calor’’ por meio do uso de bolsas térmicas, sob o segmento acometido. Quando usado o Turbilhão de água quente é importante limpar o local antes do tratamento, lavando a área com álcool ou sabão. A temperatura deve estar entre 37 a 45ºC para braços e mãos, para as pernas em torno 37 a 40ºC e corpo inteiro 37 a 39ºC, durante um tempo entre 15 e 20 minutos, Quando usado o banho de Parafina, deve-se inicialmente fazer uma assepsia do local a ser tratado. É feito uma combinação da parafina com óleo mineral, pois este reduz a temperatura ambiente da parafina. São utilizadas sacolas plásticas, toalhas de papel ou toalhas de pano para envolver o segmento corporal e é realizada uma aplicação de até 6 camadas de parafina. Na utilização do Infravermelho, a lâmpada é posicionada para permitir que a radiação iniciada na pele em ângulo reto de modo a facilitar a absorção máxima de energia. A distância entre a lâmpada e parte do corpo varia de acordo com a potência da lâmpada, mas é geralmente entre 50 e 75 cm.

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C) Ultrassom Produzir um movimento ondulatório na forma de vibração mecânica, tais tipos de vibrações requerem um meio para sua propagação, não se propagam no vácuo. Essas vibrações produzem ondas no sentido longitudinal. O número de ondas são produzidas pelas vibrações do cristal de PZT cerâmico, localizado dentro do cabeçote do aparelho. O número de ondas é que determinam a frequência do aparelho. Existem aparelhos que oferecem frequências de 3MHz e 1MHz. Produtos utilizados: - Maca ou banqueta - Aparelho Sonopulse III, marca Ibramed. - GEL hidrossolúvel Procedimento: Limpar a região a ser tratada. Usar gel condutor ou medicamento à base de gel, ligar o aparelho, escolher a intensidade adequada para a lesão, manter o contato perfeito em ângulo de 90º e deslizar o cabeçote em movimentos circulares. D) Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS)

Método de estimulação do sistema nervoso periférico através de eletrodos acoplados à pele com fins terapêuticos. É uma corrente analgésica, ela atua nos sistemas modulares da dor, aumentando sua tolerância à dor causando uma analgesia. Produtos utilizados: - Aparelho Neurodyn marca Ibramed, Dualpex 961 MarcaQuark e Menesys 941 - GEL hidrossolúvel - Eletrodos (Silicone-carbono e Autoadesivos). Procedimento: Acoplamento dos eletrodos (Silicone-carbono ou Autoadesivos) com gel hidrossolúvel no músculo ou grupos musculares Parâmetros: Convencional dor aguda Estimulação convencional, de alta frequência, pode ser definida como cadeia contínua, ininterrupta, de impulsos de alta frequência grados com curta duração e baixa amplitude. Frequência: 50 a 100 Hz (alta) Duração: 40 a 75 microssegundos Amplitude: subjetiva, devendo ser propiciada de modo a assegurar que a estimulação permaneça apenas dentro dos limites as estimulação sensitiva, resultando uma sensação forte, mas confortável. No modo convencional a TENS recruta, preferencialmente, grandes fibras A-beta, estabelecendo um sintoma de controle da dor por pequenas fibras. Através do Inter neurônio no corno dorsal da medula, ao nível da "comporta" na substancia gelatinosa. E) Ondas Curtas (KW)

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São ondas elétricas de alta frequência que geram calor (diatermia), que geram o aquecimento dos tecidos. Com esse aquecimento ocorre o aumento do fluxo sanguíneo, propiciando a diminuição de processos inflamatórios e alívio da dor. Produtos utilizados: Aparelhos: - Diatherapic HTM e Efrom 400 - Eletrodos Schliephake e placas (toalha) Procedimento: Pulsado – Produz calor de forma intervalada Não Pulsado – Produz calor profundo A frequência deste tipo de onda, por norma internacional, está fixada em 27.12 Mhz, o que equivale a uma frequência de onda de 11 metros. As placas de contato para ondas curtas são posicionadas diretamente sobre a pele, em áreas relacionadas à origem da dor. Dosagem de 20 a 30 minutos. F) Corrente Russa A corrente russa serve para aumentar o volume muscular, melhorar a circulação sanguínea, promover uma melhor drenagem linfática e combater a flacidez. É especialmente indicada para facilitar a contração muscular, em casos de fraqueza e atrofia muscular, mas produz bons resultados quando é utilizada para fins estéticos. Aparelhos: Neurodyn Marca Ibramed, Dualpex 961 Marca Quark e Menesys 941 Procedimento: Acoplamento dos eletrodos (Silicone-carbono ou Autoadesivos) com gel hidrossolúvel no músculo ou grupos musculares G) Micro-ondas (KW)

É uma forma de tratamento que se usa corrente de alta frequência (2450MHz), com comprimento de onda eletromagnética de 12,25cm com fins terapêuticos. Os efeitos são analgesia, vasodilatação vascular (aumento na circulação sanguínea), diminui pressão arterial, entre outros. Tempo de aplicação de 5 a 10 minutos. Procedimento: Despir a área a ser tratada, paciente bem acomodado. Usar mesa, maca ou cadeira com material isolante, teste a sensibilidade, verificar se o paciente possui algum dispositivo contra indicado ao uso do mesmo. Colocar o aparelho bem posicionado, observando todos os parâmetros. H) Laserpulse É um equipamento micro controlado de baixa frequência que consiste na irradiação celular, empregando certo comprimento de onda, o qual poderá ativar componentes celulares, promovendo reações químicas especificas. Utiliza luz como foto resposta celular. Materiais utilizados: - Aparelho Laser pulse IBRAMED - Caneta 660nm, 830nm e 904nm. - Óculos protetores Procedimento: É importante observar a área a ser aplicada, e qual a finalidade. A caneta 660nm e 830nm operam de modo continuo e pulsado com possibilidade de escolha entre 10 frequências de modulação. Essas

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frequências proporcionam analgesia. Já a 904nm opera somente pulsado a 9,500Hz com fins estéticos. I) Interferêncial É quando duas ou mais oscilações são aplicadas simultaneamente em um mesmo ponto. Corrente alternada em media frequência 4000Hz, que penetram profundamente nos tecidos. Possui modo de estimulação interferência bipolar, tetra polar, manual e automática do vetor. É indicada como analgesia, redução de edema, fortalecimento muscular, reduz espasmos musculares é um geral efeito curativo. Aparelhos: Neurovector (IBRAMED) Gel Eletrodos Procedimento: Acoplamento dos eletrodos (Silicone-carbono ou Autoadesivos) com gel hidrossolúvel na região afetada observando os parâmetros necessários para cada fim. J) Eletrocardiógrafo ECG-12s É um equipamento eletrônico de precisão, concebido para realizar a obtenção do eletrocardiograma do paciente. Este possui 3 canais digitais, indicado para auxiliar a avaliação da atividade cardíaca do paciente. Sequência de operação do equipamento: Ao ligar o equipamento, a luz indicadora acenderá. Acenderam também a s luzes N e I, II, III, indicando a sensibilidade e o grupo e derivações selecionadas. O equipamento estará com dois modos de registro ( manual e automático ). O modo de registro manual, ativado e desativado pela tecla MAN. E o automático, ativado e interrompido pela tecla AUTO. Os parâmetros são acessíveis através de teclas diretas:

Seletor de derivações: o ECG possui 12 derivações, divididas em 4 grupos de 3 derivações cada, da seguinte maneira: Grupo 1: DI, DII, DII Grupo 2: AVR, AVL, AVF Grupo 3: V1, V2, V3 Grupo 4: V4, V5, V6

Ganho da curva ECG: 12 canais e ganho de traçado, para seleciona-los sequencialmente em N2, N E 2N.

Filtro de sinal: Possui dois filtros, o filtro de 60Hz, deve ser usado quando houver interferência regular sobre o traçado, causado principalmente pelo ruído de rede elétrica. O outro filtro 35Hz deve ser usado em caso de tremor muscular.

Bip sonoro: Apenas um bip para indicar a ocorrência de um complexo QRS.

Procedimento: Conecte o cabo ao paciente que acompanha o equipamento (cód. T2-1-022-027) no conector apropriado, localizado no painel lateral do eletrocardiógrafo. Aplique os eletrodos no corpo do paciente obedecendo á codificação de cores.

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COR ELETRODO POSIÇÃO

Vermelha RA Braço direito

Amarelo LA Braço esquerdo

Preto RL Perna direita

Verde LL Perna esquerda

Azul V1 A V6 Precordiais

Aguarde ate indicação de ocorrência de QRS piscar ritmicamente, selecione então o modo desejado com a tecla MAN ou AUTO. K) Miofeedback Perina

É utilizado para despertar propriocepção dos músculos pélvicos, para fortalecimento muscular, para aprendizado de força de retenção voluntária e de contração perineal do esforço. Procedimento: Conecte o cabo de força, ligue o equipamento, conecte os engates da mangueira da sonda e do insuflador nos conectores de saída, feche a válvula do insuflador e inflar a sonda suavemente, monitorando o paciente. A sonda intracavitária recoberta por um preservativo lubrificado é introduzido ate que o paciente sinta o contato contra a parede vaginal, ajuste a escala desejada. Solicite ao paciente que faça uma contração ate que a luminosidade fique na metade do led. Solicitar ao paciente que relaxe ate que o led fique verde. No final da sessão, desinflar a sonda abrindo a válvula e depois extrair a sonda.

9.6.1.2 Cinesioterapia

A) Barra paralela

É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de deambulação com acompanhamento e orientação de um fisioterapeuta. Objetivo: Visa reeducação da marcha (correção, resistência muscular, equilíbrio estático e dinâmico, adaptações de aparelho, coordenação de movimentos). Procedimento: O paciente passa de sentado para a posição bípede, etapa anterior ao treinamento da marcha, através do controle da musculatura da postura. À medida que o paciente aumenta o equilíbrio, estabilização e marcha estática através dos exercícios de fortalecimento, inicia-se a reeducação da marcha, no qual vai ser específico para cada patologia específica. B) Escada de canto

É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de deambulação podendo ser utilizada pelo fisioterapeuta em seus pacientes, com exercícios de grau variado. Objetivo: auxilia no fortalecimento de membros inferiores, equilíbrio, treino de marcha, auxílio na coordenação motora e treino de AVD (Atividade de Vida Diária). Procedimento: paciente realiza treino de marcha com obstáculos, que treina subida e descida tanto de degraus quanto de rampa, específico para cada tipo de patologia.

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C) Pranchas de equilíbrio

É um equipamento que possibilita o treino do equilíbrio, propriocepção e controle motor, necessário para o retorno gradual às atividades funcionais. Indicado para treino estático e dinâmico. Produtos disponíveis: Disco proprioceptivo, balanço proprioceptivo e tábua proprioceptiva. Objetivo: Promover melhora do equilíbrio em pé, transferência de peso, propriocepção, controle motor e fortalecimento de membros inferiores. Procedimento: O requisito básico do paciente é ter algum grau de equilíbrio estático e dinâmico. A técnica consiste em subir no dispositivo, e tentar-se manter em pé, evoluindo inicialmente com ajuda, sem ajuda, apoio bipodal e unipododal, sem e com perturbação. D) Órteses É um apoio externo aplicado ao corpo para modificar aspectos funcionais ou estruturais do sistema musculoesquelético para obtenção de alguma vantagem mecânica ou ortopédica. Produtos disponíveis: Andadores; bengalas; muletas e cadeiras de rodas. Procedimento: usa-se o dispositivo ao lado ou em frente ao paciente, ajudando-o a manter-se em apoio bipodal ou unipodal. E) Cama elástica É um equipamento que possibilita o treino do equilíbrio, propriocepção, controle motor, além de melhorar coordenação motora, tônus muscular e reabilitação de joelhos e tornozelos. Objetivo: Promover melhora do equilíbrio em pé, transferência de peso, propriocepção, controle motor, fortalecimento de membros inferiores e ganho de ADM. Procedimento: Paciente pula sobre a cama elástica, enquanto o fisioterapeuta impõe resistência no qual vai ser específico para cada patologia. F) Simetógrafo e Espelho Postural Ambos são usados para identificar desvios posturais, por meio da observação de pontos anatômicos específicos. Objetivo: Permite identificar possíveis assimetrias decorrentes de alterações posturais normais ou patológicas. Procedimento: Posicione o paciente e avalie vista anterior, posterior e lateral, levando em conta a simetria de ambos os lados. Descrição do produto: Quadro com acrílico transparente, marcado com riscas transversais e horizontais. Quadro de madeira com espelho e rodízio. G) Cadeira Quick Massage Projetada para que o paciente fique com a posição dorsal exposta, afim de que o fisioterapeuta possa realizar alongamentos e trabalhar de maneira agradável regiões como: Coluna cervical, torácica e lombar, ombros e braços. Objetivo: Proporcionar de forma rápida, em torno de 15 minutos, melhor relaxamento do paciente em uma posição confortável.

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Procedimento: paciente em sedestação apoia parte anterior de tronco e cabeça, região dorsal fica livre para uma série de movimentos efetuados principalmente com os polegares, cotovelo e antebraço do fisioterapeuta. H) Podoscópio

Superfície de ferro, com vidro e espelho na parte inferior. Objetivo: Aparelho para avaliar impressão plantar de modo estático. Procedimento: Depois de ligar o aparelho peça ao paciente que suba na plataforma, dessa maneira o fisioterapeuta pode avaliar distribuição da pressão em toda face plantar, esperando encontrar resultados como: pé plano, pé cavo, pé neutro entre outras. I) Barra de LING - Espaldar

É um equipamento que serve de suporte para diversos exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, especialmente dos músculos da coluna vertebral, amplitude de movimento, força e flexibilidade. Além disso, é utilizado para fixar exercitadores elásticos em tubo ou em faixas e também auxilia na reabilitação motora com acompanhamento e orientação de um fisioterapeuta. Descrição do produto: O equipamento deve ser fixo na parede, constituído de madeira, com barra móvel que não acompanha o espaldar, com uma distancia entre a parede e espaldar: 13,5 cm e entre os bastões: 19 cm. Procedimento: Os exercícios realizados utilizando a escala de Ling vão depender do objetivo do tratamento fisioterapêutico. O fisioterapeuta deve acompanhar o paciente durante todo o procedimento, orientando o movimento e a região que será alongada ou fortalecida. J) Bola Suíça ou Bobath Este instrumento amortece o peso do corpo e, sobre ele, faz-se, constantemente, pequenos movimentos, trabalhando alternadamente fortalecimento, relaxamento, e alongamento dos músculos paravertebrais, abdominais e do assoalho pélvico. Objetivo: Geralmente é indicada com fins de alongamento, fortalecimento muscular, reeducação da postura e treino de equilíbrio. Também, para a manutenção da postura correta, respeitando as curvaturas fisiológicas da coluna vertebral, pois estas permitem absorção de pressões externas e dão mobilidade à coluna. Além de exercícios para estimular o condicionamento cardiorrespiratório. Possui varias tipos de técnicas. Descrição do produto: Bola suíça (Bobath) grande ou pequena, Physio Roll grande ou pequeno. X CONDUTAS NA CLINICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA 10.1 Recepcionista/Secretária da Clínica de Fisioterapia (RCF) Atender ao público, fazer encaminhamentos de pacientes, organizar a lista de espera para tratamento, fazer repasse de pacientes para os alunos, contatar e

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agendar os pacientes, arquivar prontuários, preencher ficha padrão e realizar os lançamentos no sistema online do SUS, fazer e atualizar os lançamentos dos diagnósticos dos pacientes, organizar a documentação da Clínica Escola, atender ao telefone, solicitar via e-mail e ou contato telefônico os serviços e materiais para a Clínica Escola. 10.2 Admissão de Pacientes

As inscrições serão abertas sempre que forem necessárias. A Recepção da Clinica de Fisioterapia, entrará em contato com o paciente através de telefonema para telefone fixo, agendando o início do tratamento. No primeiro dia de atendimento, o paciente será cadastrado e receberá um cartão de identificação o qual deverá ser entregue à RCF em todos os atendimentos. O paciente que faltar sem justificativa 02(duas) vezes consecutivas ou por 03(três) vezes alternadas, com justificativa, terá seu tratamento suspenso, após ser assinado pelo supervisor de estágio. O paciente neste caso só poderá ser readmitido após 06(seis) meses, caso ocorra faltas novamente terá seu tratamento suspenso por 01(um) ano. Os pacientes que não tiverem seu tratamento concluído em um rodízio ou semestre continuarão com o outro aluno, no rodízio ou semestre seguinte. O aluno deverá deixar marcado no cartão de identificação do paciente a data e o horário de retorno Pacientes poderão ser admitidos em casos especiais, tais como: finalidade didática (aulas praticas ou monografias), onde o caso desperte interesse para ensino didático, sendo necessário autorização do supervisor de estágio por escrito ou da Coordenação da Clinica de Fisioterapia. Não é permitido em hipótese alguma o trânsito de pacientes pela Clínica-Escola sem a companhia do seu responsável ( aluno, funcionário ou docente). 10.3 Agendamento e Atendimento Os atendimentos terão duração de 40 a 50 minutos, com intervalo de 5 a 10 minutos entre atendimentos e serão marcados na hora cheia ou a cada 50 minutos, ficando a critério do supervisor que definirá no início do período letivo e comunicará previamente os responsáveis pelo agendamento, na secretaria da Clínica – Escola de Fisioterapia. A solicitação de agendamento de pacientes deverá ser feita somente pelo supervisor junto à secretaria da Clínica- Escola de Fisioterapia. Qualquer solicitação de troca de horários de atendimento, solicitado pelos alunos, deverá ter o visto do respectivo supervisor, sempre que o tratamento já estiver em curso ou se o paciente já tiver sido convocado. Todo contato entre o estagiário e os pacientes, fora da clínica deverá ser realizada através dos funcionários da secretaria da clínica-escola. Os estagiários não devem ter contato com os pacientes fora do ambiente terapêutico da clínica. O controle de comparecimento dos estagiários e dos pacientes será realizado pela recepção da clínica e comunicado imediatamente ao supervisor para as devidas providências, sendo que:

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O Paciente: que faltar sem justificativa 02 (duas) vezes consecutivas ou

por 03 (três) vezes alternadas, com justificativa, terá seu tratamento suspenso, após ser assinado pelo supervisor de estágio. O paciente neste caso só poderá ser readmitido após 06 (seis) meses, caso ocorra faltas novamente terá seu tratamento suspenso por 01(um) ano. No encerramento ou interrupção dos atendimentos a secretaria da Clinica deve ser informada para que o horário seja liberado para outro paciente.

Encaminhamento: no encerramento do processo de avaliação

fisioterapêutica pelos alunos, os pacientes em atendimento podem ser encaminhados para continuidade do tratamento na clínica ou em outra instituição ou ainda para arquivamento da pasta, caso tenha sido dada alta ao paciente. Este processo deverá ser comunicado pelos respectivos supervisores, mediante anotação no prontuário do paciente.

10.4 Repasse de Pacientes O repasse de paciente para atendimento fisioterapêutico será feito pelo supervisor de estágio. Durante o tratamento o paciente poderá ser encaminhado para outro aluno, desde que devidamente documentado no prontuário e autorizado pelo supervisor de estágio responsável pela área de atendimento. Não é permitido o repasse de pacientes entre alunos. Todos os repasses de pacientes para o primeiro atendimento serão feitos pelo supervisor de estágio, bem como o primeiro contato com o paciente, exceto nos casos de prontuários abertos em casos especiais, tais como, finalidade didática, onde o caso desperte interesse para ensino didático e para tanto é necessário autorização do supervisor. 10.5 Abertura de Prontuários

O paciente fará sua inscrição na RCF. Prontuários poderão ser abertos em casos especiais, tais como finalidade didática, onde o caso desperte interesse para o ensino didático e para tanto é necessário autorização do supervisor de estágio por escrito. Anexar ao prontuário, à ficha de triagem do paciente constando dos dados do paciente, plano de tratamento e nome do aluno que fará o atendimento. Será entregue ao paciente um cartão de identificação constando do número de prontuário, nome do aluno que realizará o tratamento, data e horário dos próximos atendimentos. Os prontuários serão liberados pela RCF, com presença do paciente munido de seu cartão de identificação, ou quando solicitado, por escrito, pelo supervisor de estágio ou da Coordenação da Clínica de Fisioterapia. Os pacientes que não apresentarem o cartão de identificação, (por esquecimento ou perda do mesmo), não poderão retirar o prontuário. 10.6 Triagem e Tratamento Os pacientes serão selecionados por ordem de inscrição na lista de espera de atendimento ou por patologias pertinentes para fins didáticos. Após a seleção, o paciente será contatado por telefone e será informado à data e horário, para

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comparecer na Clínica de Fisioterapia para Avaliação/Tratamento. Se o paciente faltar sem justificativa, ao primeiro atendimento, será cancelada sua inscrição e triagem, e consequentemente perderá sua vaga para o tratamento. O paciente receberá um cartão de identificação que deverá ser apresentado todas as vezes que vier para seu tratamento. 10.7 Horário de atendimento

O Horário de funcionamento da Clínica Escola é de 8h da manhã as 18h da tarde, de segunda a sexta-feira, sendo o agendamento de horário para realização de procedimentos, feito com antecedência mínima de 24 horas. O estagiário deverá permanecer na Clínica – Escola até a saída de seu último paciente, mesmo que isso ocorra após seu horário habitual. Recomenda-se que os pacientes que dependam de condução especial (ambulância e Vans) sejam atendidos nos 1° horários a fim de evitar grandes atrasos que prenderão o estagiário além de seu horário. Comunicar os dias e horários de atendimento dos pacientes de TCC, para o orientador e a supervisão da Clínica - Escola de Fisioterapia. O atendimento deverá ser realizado durante o horário de funcionamento da Clínica e com a presença de um Fisioterapeuta. Os alunos que não comparecerem para o atendimento de pacientes previamente agendados, estarão sujeito a punições. 10.8 Formas de apresentação do Aluno

O estagiário deverá apresentar-se no local de estágio com uniforme completo, o qual deverá ser suficientemente folgado, de maneira a favorecer todos os movimentos do corpo, de tecido branco, evitando-se a transparência e os decotes profundos no caso das mulheres; cabelos longos deverão permanecer presos durante o período de estagio; sapato branco fechado, não sendo permitido o uso de sapatos de salto alto. Ficando determinado o uso obrigatório de jaleco sobre a roupa branca.

Roupas que não condizem com o ambiente profissional serão analisadas pelos supervisores presentes, estando o aluno sujeito a penalidades.

Será observado o cumprimento da NR-32 (Normas Regulamentadora – NR), aprovada em 16/11/05, que tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.

Não é permitido o uso pelos alunos e funcionários nas dependências da

Clínica de Fisioterapia, de: Anéis e alianças, colares e pulseiras, tornozeleiras, cabelo solto, brincos múltiplos, brincos pendurados, piercing exposto, relógio de pulso, esmaltes danificados, esmaltes de coloração escura, unhas grandes, sapatos abertos e salto alto, manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho, consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho, uso de celulares nas dependências da clínica, a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim.

O não cumprimento das normas acima implicará em penalidades como advertência oral, advertência escrita e suspensão do estágio para o aluno.

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10.9 Sobre os Equipamentos Cada aluno é responsável por seu equipamento, devendo inspecioná-lo antes e depois do atendimento, antes de entregá-lo a Sala de Materiais e Equipamentos. É expressamente proibida a troca de lugar ou uso de equipamento ocioso, a não ser em casos excepcionais e com a anuência do professor responsável. O aluno será responsável pelos danos causados ao equipamento. 10.10 Prontuário Somente o funcionário responsável ou professor, poderá pegar o prontuário de seu paciente. Os prontuários devem ser preenchidos a cada atendimento, colocando data em todos os procedimentos realizados. O aluno deverá marcar as faltas dos pacientes no prontuário. O prontuário do paciente não poderá, em hipótese alguma, sair do local de estágio, sendo o aluno o único responsável por possível extravio do prontuário e/ou quaisquer exames do qual tenha tomado posse. O aluno deverá manter em ordem as fichas de avaliação e atualizadas as fichas de evolução, assim como as fichas de controle de sessões do SUS. Após a realização das 10 sessões de Fisioterapia pelo paciente, o aluno possui a obrigatoriedade de entregar a ficha devidamente preenchida, assinada e carimbada pelo supervisor responsável da área de estágio na recepção da Clínica de Fisioterapia. 10.11 Rotina

Qualquer comemoração realizada pela comissão de formatura, deverá ser agendada com a coordenação da Clínica, a fim de evitar transtornos relacionados a rotina da Clínica.

Não é permitida a entrada de bolsas/maletas e similares, na Clínica de Fisioterapia, devendo tais objetos ser deixados nos armários destinados para esse fim.

É terminantemente proibido fumar nas dependências da Clínica – Escola.

O uso do telefone celular pelo aluno é proibido durante o atendimento/avaliação e nas dependências da Clínica - Escola, podendo ser usado somente na sala reservada para os estagiários.

A sala dos Professores (Sala da Coordenação) é de uso exclusivo do Corpo docente.

A copa é destinada ao uso dos professores, supervisores e funcionários não sendo permitida a entrada de alunos.

O computador e o telefone da recepção são para uso exclusivo às atividades administrativas dos funcionários do setor.

A Clínica - Escola deverá fornecer todo o material de consumo para realização adequada dos atendimentos.

É de responsabilidade dos funcionários da secretaria verificar o estoque disponível, semanalmente, realizar as requisições de reposição, para o Coordenador da Clínica que encaminhará para o Setor de Compras da UniEVANGÉLICA em tempo hábil.

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O não cumprimento das normas acima implicará em penalidades como advertência oral, advertência escrita e suspensão do estágio para o aluno. Os estagiários, durante a permanência na clínica deverão procurar manter silêncio e circular apenas o necessário. XI. MATERIAL DO ALUNO E TRATAMENTO ESPECÍFICO 11.1 Material do Aluno: Cabe a cada aluno ter para uso próprio o seguinte material: goniômetro, fita métrica, esfingnomanômetro, estetoscópio, lápis dermatográfico, caneta azul, luvas de procedimento, caderno de anotações e martelo para teste de reflexo. Fica implícito que o aluno que não portar o material supracitado poderá ficar proibido de exercer suas atividades curriculares. Os objetos de uso pessoal dos alunos são de inteira responsabilidade dos mesmos. A Clínica – Escola de Fisioterapia UniFISIO, não responsabilizará por objetos esquecidos nas suas dependências. 11.2 Material para Tratamento Específico: Os cosméticos utilizados para tratamento dermatológicos no ambulatório de Saúde da Mulher, assim como as agulhas para o tratamento de estrias, ou qualquer outro medicamento específico, serão de uso individual e deverão ser providenciados pelo paciente para a realização de todo o tratamento, ficando a Clínica- Escola isenta do fornecimento de tais materiais. XX. COLABORADORES Secretária/Recepcionista: Ana Valéria Franca Auxiliar técnico de Laboratório: Baby John Louis Funcionário de Limpeza: Maria Aparecida Porteiro/Maqueiro: Rogério José de Oliveira Responsável Técnico de Piscinas: Adriano Ramiro

ELABORAÇÃO:

Prof. Esp. Henrique Poletti Zani Coordenador da Clínica Escola do curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

Coordenador de Estágio do curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

Profª Dra. Viviane Lemos Silva Fernandes Diretora do curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

Responsável Técnico

Anápolis, 01 de fevereiro de 2019