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REGINA CONRADO MELO Julho de 2014 PRODUTO 4 – 2 RELATÓRIO SÍNTESE COM CONTEÚDO PARA DIVULGAÇÃO Conteúdo textual resumido que servirá como subsídio para confecção de cartilha e de material de divulgação dos resultados e indicadores da Agência Nacional de Águas (COMPLEMENTAÇÃO DO PRODUTO 4 Versão Final)

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REGINA CONRADO MELO

Julho de 2014

PRODUTO 4 – 2 RELATÓRIO SÍNTESE COM

CONTEÚDO PARA DIVULGAÇÃO

Conteúdo textual resumido que servirá como subsídio para confecção de cartilha e de material de divulgação dos resultados e indicadores da Agência Nacional de

Águas (COMPLEMENTAÇÃO DO PRODUTO 4 – Versão Final)

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1

Introdução

A Complementação do Produto 4 do contrato PCT/BRA/IICA/12/003 – ANA

INTERÁGUAS apresenta o conteúdo resumido dos Produtos 2 e 3 do referido contrato

como consta no Produto 4. São apresentados aspectos da pesquisa qualitativa realizada

junto aos atores externos e internos da Agência Nacional de Águas sobre os resultados

do Planejamento Estratégico e seus respectivos indicadores e um quadro com os

indicadores elaborados ao longo da consultoria. Para identificar os desafios e prioridades em

relação aos resultados do Planejamento Estratégico solicitou-se a cada um dos

entrevistados internos e externos à ANA que indicasse os três principais desafios da

ANA em alcançar cada um dos resultados do Planejamento Estratégico

individualmente. Posteriormente, procedeu-se à distribuição de frequências dessas

opiniões por cada um dos desafios. No caso dos atores externos, os resultados

resumidos da pesquisa mostram os desafios que obtiveram as frequências mais altas nas

notas 8, 9 e 10, como mostra o Quadro 1. Com relação aos atores internos, para

identificar a ordem de importância aos desafios para alcançar os resultados do Planejamento

Estratégico, foi solicitado que indicassem os três principais desafios para cada resultado.

O quadro 2 apresenta a distribuição de frequências relativas dessas opiniões para os

desafios que obtiveram 75% ou mais de indicações.

I. Os resultados do Planejamento Estratégico da ANA

Visão dos Atores Externos

Conforme pesquisa realizada para elaboração do Produto 2, a estruturação da sala de

situação e do sistema de alerta da ANA e o acompanhamento e definição das condições

de operação dos reservatórios são desafios considerados relevantes para o público

externo a ANA. O segundo não aparece como expressivo para os atores internos. Os

dados podem ser vistos no Quadro 1. Com relação ao Resultado 2, a maioria indicou o

desafio de modernizar a rede hidrometereológica, e com relação ao Resultado 3, 87,5%

dos entrevistados indicaram ser a ampliação do modelo de pagamento por resultados

aplicado pelo PRODES o principal desafio para estimular o uso racional da água. A

grande maioria dos entrevistados considerou a ampliação e o fortalecimento do

potencial regulador da ANA, bem como o aprimoramento dos mecanismos de

fiscalização, os mais importantes desafios do resultado estratégico de número 4. A

integração dos procedimentos de outorga da União e dos Estados também foi

considerada um importante desafio para o aprimoramento da regulação e fiscalização

dos recursos hídricos. O Resultado 5 estabelece os desafios da implementação de

instrumentos integrados nas bacias hidrográficas (planos, outorga, cobrança,

enquadramento, SNIRH, etc.). Um total de 87,5% considerou ser o aprimoramento

técnico e metodológico desses instrumentos o mais importante desafio. Já 75% dos

atores externos consideraram ser a criação de arranjos institucionais para implementar

planos junto a diferentes setores o principal desafio para o Resultado 6, enquanto um

percentual superior atribuiu ao fortalecimento técnico e decisório do SINGREH o fator

decisivo para a sustentabilidade do próprio SINGREH. Com relação ao Resultado 8, a

grande maioria (87,5%) considerou ser o maior desafio a pactuação de metas de gestão

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entre os entes do SINGREH, bem como a padronização de parâmetros e critérios entre

estados e União. Finalmente, quanto ao Resultado 9, a padronização de dados e

sistemas de informação hidrometereológica e qualidade da água entre países da América

do Sul, foi considerado por 75% como o principal desafio à articulação internacional

para a gestão dos recursos hídricos.

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4

Visão dos atores internos

Seguindo a tendência dos atores externos, os internos consideraram que as salas de

situação e os sistemas de alerta eram os elementos mais importantes para prevenir os

eventos críticos, além da elaboração do Atlas de Vulnerabilidade, diferentemente da

capacitação dos entes do SINGREH, considerado prioritário apenas por um entrevistado.

Os dados podem ser vistos no Quadro 2. Com relação ao Resultado 2, todos consideraram

a estruturação da rede de informações sobre qualidade da água (PNQA) o principal

desafio para aprimorar o monitoramento da rede. Já para o Resultado 3, o desafio para

estimular o uso racional da água apontado como o mais importante por todos os

entrevistados foi a consolidação de diretrizes, de linhas de ação, do público-alvo e de

modelos operacionais para financiar projetos. A maior parte dos entrevistados (75%)

considerou ser mais importante a ANA aperfeiçoar os procedimentos e controles

regulatórios já existentes do que ampliar seu potencial regulador. A maioria (75%)

destacou a simplificação do processo de regularização dos usos da água em bacias críticas

como um desafio expressivo. Quanto ao principal desafio para o Resultado 5, todos os

entrevistados privilegiaram o aprimoramento técnico e metodológico desses

instrumentos. As prioridades para os três desafios para o Resultado 6 foram distribuídas

igualmente pelos entrevistados, situação que se repete para o Resultado 7.

O principal desafio para a integração federativa foi o fortalecimento da articulação e do

apoio técnico e institucional aos estados, percepção que indica algum grau de

reconhecimento de que a gestão integrada dos recursos hídricos requer um sistema de

coordenação intersetorial e intergovernamental eficiente. Finalmente, sobre o Resultado

9, todos apontaram o fortalecimento da cooperação com os países da Bacia Amazônica

como a primeira prioridade para a articulação internacional da gestão dos recursos

hídricos.

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II. Indicadores dos Resultados do Planejamento Estratégico

Resultado 1: Prevenção de eventos críticos e minimização de seus impactos

Resultados Desafios Frequência (%)

Sala de situação e sistema de

alerta da ANA.75

Sala de situação e sistema de

alerta nos estados.75

Elaboração do Atlas de

Vulnerabilidade75

Resultado 2 -

Monitoramento da

quantidade e

qualidade da água

Estruturação da rede de

informações sobre qualidade

da água (PNQA)

100

Resultado 3 -

Estímulo ao uso

racional e integrado

dos recursos hídricos

Consolidação de diretrizes,

linhas de atuação, público -

alvo e modelos operacionais

para financiamento de

projetos indutores

100

Aperfeiçoamento e

sistematização da regulação e

da fiscalização

75

Simplificação do processo de

regularização dos usos

( bacias críticas e outros).

75

Resultado 5 -

Implementação dos

instrumentos

integrados

Aprimoramento técnico e

metodológico dos

instrumentos

100

Criação de arranjos

institucionais para

implementar planos junto a

diversos setores

100

Ações articuladas com

políticas públicas e incentivos

financeiros

100

Enquadramento dos corpos

d´água com visão de

planejamento em rios da

União

100

Fortalecimento técnico e

decisório do SINGREH100

Sustentabilidade financeira do

SINGREH100

Sincronia com a

implementação dos

instrumentos

100

Resultado 8 -

Fortalecimento da

integração federativa

para gestão das

bacias hidrográficas

Fortalecimento da articulação

e apoio técnico e institucional

aos órgãos estaduais

100

Resultado 9 -

Articulação

internacional para

gestão dos recursos

hídricos

Fortalecimento da cooperação

com países da bacia

Amazônica

100

Resultado 1 -

Prevenção de eventos

críticos e

minimização de seus

impactos

Resultado 4 -

Fiscalização e

regulação dos usos e

dos serviços de

recursos hídricos

Resultado 6 -

Planejamento dos

setores usuários

articulado com a

gestão dos recursos

hídricos

Resultado 7 -

Fortalecimento

integrado e

sustentável do

SINGREH

Quadro 2 - Principais desafios para os atores internos

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Visando minimizar os impactos de eventos hidrológicos críticos – estiagem, enchentes e

cheias – a ANA, juntamente com estados e municípios, busca prevenir e minimizar

desastres naturais hidrológicos e climatológicos e acionar o sistema de alerta no âmbito

do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, em articulação com o Sistema

Nacional de Defesa Civil.1 A autoridade municipal pode solicitar a decretação do Estado de

Calamidade Pública2 à Defesa Civil, que executa ações de prevenção, socorro, assistência e

recuperação. A Defesa Civil conceitua os eventos críticos em situação de emergência, quando

há anormalidade provocada por desastres causando danos suportáveis e superáveis, e em estado

de calamidade pública, quando há uma alteração intensa e grave das condições de normalidade

em razão de desastre.

Indicador 1: Número de eventos de inundação, alagamento ou seca prevenidos e/ou

minimizados

Justificativa: O monitoramento dos eventos críticos é feito pela Rede

Hidrometeorológica Nacional através do registro do nível, vazão, qualidade da água,

sedimentos e evaporação em rios, volume de chuvas e segurança dos reservatórios,

remetidos ao Sistema de Informações Hidrológicas da ANA e disponibilizados online.3

A rede soma 4.633 estações pluviométricas, evaporimétricas e fluviométricas. As ações

empreendidas pela ANA para prevenir os eventos hidrológicos críticos reúnem o apoio

à implantação de salas de situação nos estados e o mapeamento dos trechos dos rios

suscetíveis à inundações, informações divulgadas pelo Atlas de Vulnerabilidade às

Inundações. O indicador proposto mede o número de eventos críticos prevenidos a

partir das ações da ANA, seja através da instalação e/ou modernização das salas de

situação, ou da elaboração e/ou atualização do Atlas da Vulnerabilidade às

Inundações, em relação ao total de eventos ocorridos.

1 Artigo 4º da Lei nº 9.984/2000 que dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Água.

2 A solicitação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública é feita mediante ofício do prefeito

municipal (Decreto nº 5.376/ 2005) ao coordenador municipal de Defesa Civil e à Secretaria Nacional de Defesa Civil, acompanhado do Formulário de Avaliação de Danos; de mapas ou croquis das áreas afetadas; da Declaração Municipal de Atuação Emergencial e de laudos e fotografias para auxiliar a avaliação dos riscos. O reconhecimento do ato é feito mediante portaria do ministro da Integração Nacional e condição para ter efeito jurídico no âmbito da administração federal. Fonte:http://www.integracao.gov.br/web/guest/como-solicitar-o-reconhecimento-

federal;jsessionid=9FE1BD03E9A5C5D3AB6894D3488B6F76.lr2. Acesso em janeiro de 2014.

3 Site da Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM).

http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=304&sid=36.Acesso em

05/02/2014.

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Indicador 2: Municípios vulneráveis que elaboraram o Plano de Contingência de

Proteção da Defesa Civil considerando o Atlas de Vulnerabilidade às Inundações.

Justificativa: Os municípios com áreas suscetíveis a deslizamentos, inundações e

processos geológicos ou hidrológicos correlatos devem elaborar um Plano de

Contingência contendo os procedimentos a serem adotados em situações de emergência

e desastres naturais.4 O Atlas de Vulnerabilidade às Inundações apresenta um

diagnóstico nacional de bacias hidrográficas vulneráveis, discrimina os trechos de rios

inundáveis, a frequência, a magnitude e os impactos desses eventos críticos e o cadastro

dos municípios vulneráveis. Classifica os trechos inundáveis e os trechos críticos dos

rios federais na escala do milionésimo. Os trechos inundáveis variam quanto à

vulnerabilidade Baixa (impacto baixo e frequência de inundações média ou baixa),

Média (impacto médio e frequências de inundações média ou baixa, ou impacto baixo, e

frequência alta de inundações) e Alta (impacto alto e qualquer frequência de inundações

ou impacto médio e frequência alta de inundações). De posse desse mapeamento, o

Plano de Contingência dá início às obras preventivas e de alerta à população. O

indicador proposto mostra o percentual de municípios com trechos fluviais críticos que

orientou a elaboração do Plano de Contingência pelo Atlas de Vulnerabilidade. Retrata

se os órgãos municipais responsáveis pela defesa civil dos municípios vulneráveis

utilizaram o conhecimento produzido pela ANA para prevenir os eventos críticos.

4 Lei n.12.608/2012 que institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil e dispõe sobre o Sistema

Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Cálculo Fontes

Definir o período de análise de interesse

(número de anos)

Anuário de Desastres Naturais.

Ministério da Integração Nacional,

Centro Nacional de Gerenciamento

de Riscos e Desastres  (CENAD).

Identificar o número de cheias e secas

ocorridas em uma determinada bacia nos

estados em que a ANA instalou salas de

situação ou que tiveram trechos definidos

como críticos pelo Atlas.

Sistema Integrado de Informações

sobre Desastres, Ministério de

Integração Nacional.

Estabelecer a relação com o total de

eventos ocorridos. Os dados são obtidos

pela interseção dos dados históricos de

frequência de ocorrência desses eventos e

o as ações preventivas da ANA

Observatório das chuvas.

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Indicador 3: Municípios vulneráveis que formularam Planos Diretores considerando o

Atlas de Vulnerabilidade às Inundações

Justificativa: O Plano Diretor Municipal ordena o uso e a ocupação do solo em cidades

com mais de 20.000 habitantes, incluídas no cadastro nacional de municípios com áreas

suscetíveis a deslizamentos, inundações ou processos geológicos ou hidrológicos

correlatos. Os Comitês de Bacias Hidrográficas adotam os Planos Diretores para balizar

ações de prevenção de enchentes associadas aos planos setoriais de drenagem urbana e

saúde pública. Mas, os Planos Diretores nem sempre são implementados e, quando

acontece, não são respeitados. O indicador proposto revela se o Plano Diretor dos

municípios classificados como críticos consideraram o mapeamento produzido pela

ANA no processo de planejamento urbano. Indica se os impactos da ocupação e uso do

solo sobre os corpos hídricos e sobre a bacia hidrográfica foram considerados

conforme mencionado no Atlas da Vulnerabilidade.

Indicador 4 : Número de eventos críticos que receberam alertas

Justificativa: Para as cidades localizadas em áreas consideradas críticas pelo Atlas da

Vulnerabilidade às Inundações são definidas cotas de alerta e de inundação. Em casos

extremos, a Defesa Civil é acionada e tem início o Plano de Emergência que inclui a

circulação de veículos de som pela cidade, sons de sirenes, caminhões para retirar

móveis e recolher objetos de valor, encaminhamento da população para abrigos, oferta

de alimentos e agasalhos, aviso ou evacuação da população das áreas de risco. Porém, o

fato de o evento ter sido anunciado não significa, necessariamente, que decisões

preventivas foram adotadas. O indicador mede o número de eventos críticos ocorridos

por ano em municípios vulneráveis que receberam com antecedência informações de

Cálculo Fontes

Identificar os municípios com trechos

hidrológicos críticos por bacia

hidrográfica.

Atlas da Vulnerabilidade às

Inundações. Agência Nacional de

Águas.

Pesquisa de Informações Básicas

Municipais (MUNIC) do IBGE,

2013.

Decretos de calamidade pública ou de

situação de emergência expedidos

pelos órgãos municipais(Secretaria

Nacional de Defesa Civil)

The International Disaster Datasbase.

EM-DAT http://www.emdat.be/result-

country-profile. (1900 a 2014).

Identificar se elaboraram um Plano de

Contingência. Em caso positivo, verificar

se o documento considerou a

classificação definida pelo Atlas.

Cálculo Fontes

Planos Diretores Municipais.

  Atlas da Vulnerabilidade às

Inundações. ANA.

Analisar o Plano Diretor do

município verificando se o

documento ordenou o uso e a

ocupação do solo das áreas

vulneráveis às inundações tendo

por referência o Atlas da

Vulnerabilidade às Inundações.

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alerta dos sistemas desenvolvidos pela ANA juntamente com os estados. Os dados

podem ser obtidos nos Formulários de Informações do Desastre que são preenchidos no

ato da solicitação de declaração de situação de emergência ou estado de calamidade

pública.

Indicador 5: Salas de Situação estaduais com capacidade de gerar informações online.

Justificativa: As salas de situação estaduais são integradas à Sala de Situação da ANA e

funcionam como centros de gestão e monitoramento de situações críticas em rios

estaduais, e implementadas por órgãos estaduais através de um acordo de cooperação

técnica com a ANA em parceria com a Defesa Civil estadual. O indicador proposto

mede o número de salas de situação estaduais operando regularmente com sistemas de

produção de dados on line implantadas com o apoio técnico e operacional da ANA. O

indicador mede os resultados da ação da ANA em incrementar a infraestrutura

necessária ao monitoramento da prevenção aos eventos críticos.

Resultado 2: Monitoramento da quantidade e qualidade da água

Compete à ANA estruturar metodologias de monitoramento da água e avaliar sua

evolução, especialmente através do Programa Nacional de Avaliação da Qualidade da

Água (PNQA), que visa ampliar o conhecimento sobre a qualidade das águas

superficiais e orientar a elaboração de políticas de recuperação da qualidade ambiental

em rios e reservatórios. A ANA realiza o monitoramento hidrometeorológico em 1.075

estações fluviométricas e 981 pluviométricas (sendo 283 estações telemétricas) que

fornecem dados hidrológicos em tempo real.5 Entre os problemas enfrentados destacam-

se: a insuficiência de dados coletados, falta de compartilhamento6, baixa geração de

informações consolidadas, lacunas temporais e geográficas sobre a poluição hídrica

industrial, uso incorreto de parâmetros e locais de coleta e frequências de amostragem

inadequadas. Uma das causas é que na rede convivem instrumentos eletrônicos

5 http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/informacoeshidrologicas/informacoeshidro.aspx 6 Idem.

Cálculo Fontes

Coletar dados sobre o

número de salas de situação

on line.

Calcular o percentual de salas

inseridas nessa categoria

sobre o total de salas de

situação implantadas.

Informes da Sala de

Situação dos estados.

Acessível em:

http://www2.ana.gov.br/Pagi

nas/servicos/saladesituacao/

default.aspx. Informações

Hidrológicas HidroWeb

(ANA).

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modernos de alta precisão como os radares meteorológicos, e instrumentos

convencionais, como os molinetes hidrométricos e os pluviógrafos de cisterna sifonadas

com registros em papel, além de que muitos dados são coletados em diferentes escalas e

por diferentes instituições (domicílios, comunidades locais, bacia hidrográfica, nacional

ou internacional). Considerando-se a extensão do território nacional, a automação da

rede pode reduzir os custos operacionais e melhorar a qualidade dos dados.

Indicador 6: Automatização da rede hidrometereológica

Justificativa: Durante a pesquisa realizada para a elaboração do Produto 2 do presente

contrato7, identificou-se a necessidade de modernizar a coleta e a transmissão dos

dados para se obter um dado hidrológico de melhor qualidade. De acordo com a

pesquisa, a rede hidrometereológica da ANA encontra-se tecnologicamente defasada

(são três meses entre a coleta e a disponibilização dos dados), a maioria das estações

monitoram poucos parâmetros e a rede precisa ser modernizada e otimizada. O

indicador proposto pertence ao eixo (A) do PNQA e trata da otimização do

funcionamento da rede metereológica, que inclui a coleta, o armazenamento, a análise e

a transmissão de dados sobre qualidade de água. A otimização é entendida como o

resultado da modernização tecnológica e implica no aumento da confiabilidade das

informações sobre qualidade da água. A ANA tem sob sua responsabilidade 626

estações de monitoramento da qualidade de água, sendo a maior parte operada de forma

convencional; a parcela da rede automatizada utiliza sensores e plataformas de coletas

para transmissão via satélite (SCD e CBERS) e o uso do sensoriamento remoto melhora

a qualidade dos dados. O indicador proposto mede o grau de automatização da rede

hidrometeorológica operada pela ANA em função da introdução de equipamentos

autômatos, considerando-se que esse processo aumenta a eficiência do sistema como

um todo. A hipótese é que a rede otimizada tende a melhorar a aquisição de dados.

Fonte: Banco de Dados HIDRO (ANA). SGH

Indicador 7: Divulgação das informações sobre qualidade da água

Justificativa: O componente do grupo D do PNQA trata da divulgação das informações,

da criação de um banco de dados nacional e de um portal na internet para divulgá-los.

Atualmente, o monitoramento da qualidade da água é realizado por uma variedade de

órgãos e sua divulgação bastante precária, não existindo um banco de dados nacional

nem procedimentos padronizados de coleta e análise. O indicador mede o nível de

divulgação das informações sobre qualidade da água produzidas pela ANA através da

internet e em relatórios institucionais. Pode ser medido através dos parâmetros

relacionados no quadro abaixo após a definição do peso (variando entre 1 a 5) para cada

um, segundo o grau de importância no contexto da análise. Cada parâmetro recebe um

peso e o valor final do indicador será a soma dos pesos dos parâmetros que ele atende.

7 Os resultados da pesquisa constam do Produto 2 do presente contrato.

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A fórmula de cálculo para o peso ponderado total dos indicadores é: Peso ponderado tot

al = [(Parâmetro1 * Peso1) + (Parâmetro o2 * Peso2) +… + (Parâmetro n* Peso

n)] / 5 .

Indicador 8: Grau de atualização e padronização das informações

disponibilizadas para os usuários.

Justificativa: O registro e a organização das informações auxilia a continuidade

administrativa do setor público e facilita o processo de troca de informações entre

unidades (referência e contra-referência). A padronização das informações aprimora a

estrutura e a organização física do trabalho, pessoal e técnico, torna a produção mais

eficiente, alcance do público com excelência e aumenta a satisfação dos usuários. O

indicador terá a função de avaliar as informações disponibilizadas no site criado para

tal fim a cada 6 meses, além de avaliar a divulgação das informações por parte dos

Estados com a mesma periodicidade.

Resultado 3: Estímulo ao uso racional e integrado dos recursos hídricos

A ANA estimula a adoção de práticas de uso racional de recursos hídricos mediante

incentivos técnicos e financeiros a produtores rurais como o Pagamento por Serviços

Ambientais. É um mecanismo de compensação baseado no princípio do provedor-

recebedor, no qual, os fornecedores de serviços ambientais - produtores individuais,

associações de produtores ou comitês de bacias8 - são pagos pelos beneficiários dos

serviços. A premissa é compensar os agentes econômicos que manejam os recursos

naturais de forma racional e sustentável. O Programa Produtor de Água busca estimular

práticas e manejos conservacionistas e de melhoria da cobertura vegetal entre os

produtores rurais e, os que comprovarem esses benefícios, recebem uma compensação

financeira. Outra ação empreendida pela ANA é o Programa Despoluição de Bacias

Hidrográficas (PRODES), cujo objetivo é financiar prestadores de serviços de

saneamento que investirem na implantação e operação de Estações de Tratamento de

Esgotos (ETE). Caso o esgoto seja efetivamente tratado, a ANA paga pelos resultados

8 Agência Nacional de Águas. “Programa Produtor de Água”. 2010. Disponível em URL:

http://www.ana.gov.br/produagua. Acesso em 15 de março de 2014.

Número Parâmetros Peso

1Número de acessos aos Portais da ANA e

dos órgãos integrantes do PNQA5

2Número de usuários registrados no Portal

do PNQA4

3Número de downloads de Relatórios de

Conjuntura dos Recursos Hídricos3

4Número de downloads de Relatórios

Estaduais de Qualidade da Água2

5

Número de downloads do Relatório

Nacional de Avaliação da Qualidade das

Águas Superficiais

1

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alcançados. Podem participar do PRODES empreendimentos de tratamento de esgotos

com capacidade de tratamento de pelo menos 270 kg de DBO/dia e cujos recursos para

a implantação da estação não venham da União. Privilegia-se os empreendimentos

localizados em municípios arrolados no Atlas Brasil de Abastecimento Urbano de Água

que requerem investimentos em abastecimento de água e tratamento dos esgotos para

proteção dos mananciais de sistemas de produção de água.9

Indicador 9: Disseminação das práticas de uso racional e conservação dos recursos

hídricos ( Programa Produtor de Água)

Justificativa: Os projetos desenvolvidos pelo Programa Produtor de Água almejam

conservar os mananciais dos terrenos de produtores rurais por meio da certificação e da

compensação financeira àqueles que reduzirem a erosão e a sedimentação.10 Os recursos

são liberados através de convênios ou contratos entre a entidade responsável pelo

repasse de recursos dos financiadores (estados, municípios, comitês de bacia,

companhias de abastecimento e de geração de energia, dentre outras) aos produtores

rurais provedores de serviços. O indicador proposto mede a disseminação das práticas

conservacioninstas decorrentes dos incentivos oferecidos pelo Programa Produtor de

Água a projetos de conservação da água e do solo. Mede a ampliação do número de

projetos que adotam práticas e técnicas de uso racional dos recursos hídricos na bacia

hidrográfica desde o início do Programa - como, por exemplo, construção de terraços e

bacias de infiltração, readequação de estradas vicinais, recuperação e proteção de

nascentes, reflorestamento de áreas de proteção permanente e reserva legal, saneamento

ambiental, etc.

Indicador 10: Disseminação do modelo de Pagamento por Serviços Ambientais

Justificativa: Os empreendimentos contratados pelo PRODES passam pelo processo de

certificação, quando a ANA avalia se houve a efetiva remoção de carga orgânica

poluidora definida em contrato. O indicador proposto mede o número de

empreendimentos certificados pela ANA em relação ao total de empreendimentos

contratados pelo PRODES. Indica o quanto das metas contratuais foram cumpridas

pelos participantes ao longo de um ano e a respectiva autorização da liberação das

parcelas de recursos correspondentes. Caso o prestador não seja certificado, ele pode

9 O Atlas apresenta um diagnóstico das condições atuais de oferta de água das sedes municipais, identifica

as principais alternativas técnicas (para mananciais e sistemas de produção de água) e as ações de gestão

que garantam o atendimento das demandas para abastecimento humano nos horizontes de 2015 e 2025. O

escopo dos estudos inclui ainda ações de tratamento de esgotos necessárias para a proteção ou

recuperação da qualidade da água dos mananciais adotados.

Mais informações em: http://atlas.ana.gov.br/Atlas/forms/home.aspx 10 ANA, 2004.

Cálculo Fonte

Quantificar o número de contratos de

Acordo de Cooperação Técnica

assinados entre a ANA e as entidades

parceiras para implantar o Projeto a cada

ano, desde o início do Programa.

Programa Produtor de Àgua.

Áreas técnicas da ANA.

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perder o direito ao saque da parcela referente ao trimestre avaliado, ocorrendo, então, a

devolução dos recursos recebidos.

Indicador 11 : Quantidade de DBO contratado (PRODES)

Justificativa: O despejo de esgotos sanitários não tratados representa expressiva parcela

da poluição da água. Através do PRODES a ANA disciplina as etapas de seleção e

certificação do processo de compra de esgotos e oferece apoio técnico aos prestadores

de serviço de tratamento de esgotos. O indicador quantidade de DBO contratado por

bacia hidrográfica mede o valor da redução da poluição em consequência do contrato

de compra feito no âmbito do PRODES. Ou seja, o quanto de poluição orgânica foi

reduzido em determinada bacia a partir das ações de estímulo ao uso racional dos

recursos hídricos empreendidas pela ANA.

Resultado 4: Regulação e fiscalização dos usos dos recursos hídricos

Compete à ANA emitir outorgas de direito de uso dos recursos hídricos em corpos de

água de domínio da União11 a partir da decisão de sua Diretoria Colegiada. Já a

fiscalização dos usos dos recursos hídricos é uma ação de poder de polícia conferida à

ANA com vistas a limitar e disciplinar o ato ou a omissão diversa do interesse público,

evitando a degradação dos recursos hídricos.

Indicador 12: Tempo de resposta das solicitações de outorga de uso dos recursos

hídricos

Justificativa: A ANA emite outorgas de direito de uso em águas de domínio da União12

a partir da decisão da Diretoria Colegiada da Agência. As outorgas aprovadas pelo

órgão tem o extrato da Resolução de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos

publicado no Diário Oficial da União (DOU) e sua íntegra disponível no site da ANA.

Os dados levantados durante a pesquisa para elaboração do Produto 2 identificaram que

atores externos consideram a tramitação do processo de outorga da ANA lento e

burocrático. Setores da indústria solicitaram maior agilidade na tramitação do processo

11 Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000.

12 Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000.

Cálculo Fonte

Quantificar o número de certificações

emitidas pelo PRODES a cada ano

desde o início do Programa.

Número de certificações

emitidas pelo PRODES/

ANA.

Cálculo Fonte

Registrar o total de DBO contratado

por bacia hidrográfica elo PRODES.

Contratos firmados pelo

PRODES a cada ano. ANA

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14

desde as etapas de análise, elaboração do parecer técnico deferindo ou indeferindo o

processo, solicitação ou não de novas informações ao requerente e publicação no Diário

Oficial da União. O indicador proposto mede o tempo de resposta da ANA para análise

das solicitações de outorga do direito de uso da água. Indica a capacidade da Agência

em responder as solicitações de outorgas de forma ágil no exercício de sua função

normativa do uso dos recursos hídricos. Quando o pedido de outorga é aprovado, a

ANA expede uma Resolução autorizando o uso da água contendo o prazo da outorga, a

vazão, os deveres do outorgado e as condições da fiscalização pelo órgão gestor.

Indicador 13: Grau de compatibilidade dos critérios de outorga

Justificativa: A definição dos critérios para outorga dos direitos de uso da água implica

na adoção de um valor de referência em relação ao limite superior de utilização do curso

d’água que assegure o atendimento às demandas de abastecimento público e garantia de

vazão mínima e vazão outorgada. A incompatibilidade entre os critérios de outorga em

bacias com múltiplos domínios decorre do fato de que muitos órgãos adotam diferentes

critérios de acordo com o estabelecido pela Política Estadual de Recursos Hídricos,

dificultando a gestão dos recursos hídricos. Quando um rio deságua em outro submetido

a um critério de outorga diferente tende a gerar incompatibilidades decorrentes da

diferença entre os critérios sendo, muitas vezes, o limite de vazão permissível para

outorga excedido em virtude desta diferença. O indicador proposto mede o grau de

compatibilidade entre os critérios de outorga utilizados pelos outorgantes e aqueles

utilizados pela ANA.

Cálculo Fonte

Coletar dados referentes à data da

solicitação de outorga de um

determinado usuário.

Solicitações e Resoluções de

Outorga de direito de uso dos

recursos hídricos publicadas

no Diário Oficial da União.

Compará-los com a data da

publicação da Resolução no Diário

Oficial da União. O resultado será o

número de dias úteis gastos na

análise do processo.

Acompanhamento da

solicitação da outorga. Site

da ANA.

Cálculo Fonte

Verificar se procedimentos de outorga

são compatíveis com os utilizados pela

ANA.

   A classificação do grau de

padronização dos critérios de outorga

poderá ser expressa em percentuais e

considerada:

Alta (quando os critérios forem

compatíveis com os da ANA)

Média (quando os critérios não forem

compatíveis, mas não comprometem o

processo de outorga).

Baixa (quando forem incompatíveis).

Portarias ou Resoluções de

outorga em Diários Oficiais

dos Estados (A Resolução de

outorga contém a

identificação do outorgado,

as características técnicas, e

as condicionantes legais do

uso da água autorizado).

Diário Oficial da União.

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Indicador 14: Grau de integração cadastral entre os sistemas estaduais de

outorga e o Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos (CNARH)

Justificativa: O CNARH reúne informações sobre usuários dos recursos hídricos de

todo o país. Entretanto, os órgãos estaduais apresentam diferentes estágios de

desenvolvimento cadastral, sendo que alguns adotam o modelo do CNARH, enquanto

outros possuem sistemas cadastrais com softwares e bancos de dados específicos, e

outros com base de dados com aplicativos de planilha eletrônica (Excel do Office e

Calc, do OpenOffice). Uma das dificuldades para manter um nível de compatibilização

entre os sistemas cadastrais e o CNARH é a diversidade de situações de oferta e

demanda de água; os diferentes níveis de desenvolvimento institucional desses órgãos e

seus instrumentos técnicos e financeiros; as diversas experiências de uso da informática,

a descontinuidade administrativa e a integração da base de dados técnica com a

administrativa. O indicador proposto mede o grau de integração entre os cadastros

utilizados pelos órgãos estaduais de recursos hídricos e o CNARH.

Indicador 15: Grau de alcance do instrumento outorga

Justificativa: A outorga permite compatibilizar a disponibilidade espacial e temporal da

água com o padrão espacial e temporal da demanda, assegurando o controle de seu uso e

o acesso à água. A ANA implementa ações de regularização de usos de recursos

hídricos como o cadastramento dos usuários, com o objetivo de conhecer a demanda,

subsidiar o gerenciamento de recursos hídricos, a outorga de direito de uso, a cobrança

pelo uso da água e os planos de recursos hídricos. O CNARH dispõe do registro

obrigatório do universo de pessoas físicas e jurídicas usuárias de recursos hídricos. O

indicador mede o percentual de usuários cadastrados no CNARH que receberam a

outorga pelo uso dos recursos hídricos. Caso esse valor seja elevado significa que os

usos dos recursos hídricos estão regulados em determinada bacia.

Cálculo Fontes

Identificar o número de órgãos estaduais com

cadastro compatível com o CNARH em relação ao

número total de órgãos gestores com cadastros de

outorga. Quando existir compatibilidade, avaliar seu

grau. As possibilidades de integração cadastral

podem variar de:

Declaração de Uso do

CNARH.

Integração completa . Quando houver a adoção do

modelo do CNARH pelos orgãos estaduais e o

armazenamento dos dados de outorga de uso no

banco de dados da Agência Nacional de Águas. No

âmbito estadual, o armazenamento se daria em um

banco de dados equivalente ao CNARH.

Cadastros estaduais de

outorga dos direitos de uso

dos recursos hídricos.

Integração parcial. Quando se estabelece um

conjunto de informações mínimas a ser

compartilhado entre os órgãos gestores. Essas

informações seriam atualizadas periodicamente

pelo órgão estadual e enviadas ao sistema central da

ANA.

Cadastro de Outorga da ANA.

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Resultado 5: Implementação dos instrumentos integrados

A ANA disciplina, em caráter normativo, a implementação, a operacionalização, o

controle e a avaliação desses instrumentos de gestão dos recursos hídricos, além de

orientar os entes participantes do SINGREH a integrar e articular a gestão entre os

órgãos do sistema e os gestores estaduais.

Indicador 16: Grau de cumprimento das exigências da outorga pelo uso da água

Justificativa: O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem por

objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo da água e o direito de acesso ao

recurso. A ANA é o órgão responsável pela fiscalização dos corpos hídricos da União e

pelo monitoramento da vazão para o abastecimento público até o lançamento de

efluentes. A fiscalização pode ser preventiva - quando orienta os usuários prevenindo

condutas ilícitas ou repressivas, quando aplica penalidades aos infratores. Em 2011,

foram realizadas 37 campanhas de fiscalização e 343 usuários foram vistoriados; deste

total, 111 se encontravam em situação regular e 120 foram notificados.13 O indicador

mede o percentual de outorgas que tiveram as exigências cumpridas pelos usuários dos

recursos hídricos em relação ao total de outorgas.

Indicador 17: Número de bacias hidrográficas que compartilham dados, modelagem,

conteúdo da informação e protocolos para a troca de dados com o SNIRH

Justificativa: Fatores como a dupla dominialidade, a adoção da bacia hidrográfica como

unidade de planejamento e a atuação das instituições vinculadas ao SNIRH de diferentes

níveis decisórios, exigem maior integração na gestão de uma mesma bacia hidrográfica.

Para tanto, os órgãos gestores devem dispor de uma base de dados comum em suas

esferas de atuação. O indicador mede o número de bacias hidrográficas que já

compartilham dados, modelagem, conteúdo da informação e protocolos para a troca de

13 Conjuntura dos Recursos Hídricos, ANA, 2012.

Fontes

Declaração de Uso do

CNARH.

Cadastros estaduais de

outorga dos direitos de uso

dos recursos hídricos.

Cadastro de Outorga da ANA

Cálculo Fontes

Quantificar o número de usuários autuados e

considerados irregulares por não terem

cumprido as exigências das outorgas

recebidas, quando comparado com o total de

outorgas. Os resultados indicarão o

percentual de usuários que cumprem as

exigências do processo de outorga do uso da

água em relação ao total de usuários que

foram outorgados.

ANA.

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17

dados (padrões de operações e de comunicação de dados) com SNIRH, com

automatização de processos administrativos e técnicos em sincronia com a base de

dados da ANA. Indica a intensidade da integração do SNIRH.

Indicador 18: Melhoria da qualidade da água em bacias hidrográficas com

enquadramento dos corpos de água.

Justificativa: O nível de qualidade da água é definido no processo do enquadramento e

de acordo com os termos negociados entre usuários e gestores dos recursos hídricos. O

processo garante às águas um nível de qualidade compatível com os usos a que forem

destinados, diminui os custos de combate à poluição e define os usos preponderantes

atuais ou pretendidos (o uso mais importante em função dos requisitos de qualidade

exigida). O enquadramento envolve mecanismos de comando e controle (fiscalização de

fontes de poluição, aplicação de multas, outorga, termo de ajustamento de conduta), de

disciplinamento (zoneamento e uso do solo) e econômicos (cobrança pelo lançamento e

subsídios para redução da poluição)14. Compete à ANA disciplinar, em caráter

normativo, a implementação, operacionalização, avaliação e o controle do

enquadramento dos recursos hídricos e elaborar propostas de enquadramento no âmbito

do Plano de Recursos Hídricos, do CNRH. O indicador mede a proporção de bacias

que realizaram o enquadramento e apresentaram melhoria na qualidade da água,

comparando-se os níveis de qualidade existentes antes do enquadramento com os níveis

atuais.

Indicador 19: Grau de efetividade dos Planos de Recursos Hídricos das bacias

hidrográficas

Justificativa: O Plano Nacional e os planos estaduais de recursos hídricos e os planos de

bacias devem orientar a convergência das ações setoriais de recursos hídricos. Observa-

se que esses planos apresentam baixa efetividade, ou seja, baixa capacidade de atingir

14 Panorama do enquadramento dos corpos d´ água.ANA, Cadernos de Recursos Hídricos, 5, Brasília,

2007

Cálculo Fontes

Registrar o número de bacias

hidrográficas inserido nessa

categoria.

ANA

http://snirh.ana.gov.br.

Equipe técnica da ANA.

Cálculo Fontes

Selecionar um ou mais

parâmetros de análise da

qualidade da água para

determinada bacia.

Conselho Nacional de

Recursos Hídricos (aprova a

proposta de enquadramento).

Conselho Estadual de

Recursos Hídricos

Secretaria Executiva dos

Comitês de Bacia. (seleciona

e aprova a proposta de

enquadramento).

Dados da Rede

Hidrometereológica da ANA e

dos Estados.

Coletar esses parâmetros do

diagnóstico realizado antes do

enquadramento e compará-los

com informações atualizadas

sobre a qualidade da água. Avaliar

de forma comparativa a evolução

desses parâmetros após o

enquadramento.

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18

os resultados pretendidos sob a forma de intervenções na bacia hidrográfica. Um dos

principais fatores explicativos para a baixa efetividade dos planos é sua falta de

legitimidade política em consequência da pouca ou da não participação dos colegiados

na formulação ou, na falta desses, de grupos de interesse de usuários. Outro fator é a

não observância de um conteúdo técnico mínimo por parte dos formuladores condizente

com as necessidades do processo decisório. A efetividade do Plano pode ser avaliada

comparando-se as propostas apresentadas no Plano de Ação15 com as ações

efetivamente concluídas ao longo do período de sua vigência. As avaliações dos Planos

de Recursos Hídricos devem conter as fontes de recursos financeiros para ações; metas

e estratégias; programas, projetos, medidas emergenciais e planos de contingência;

sistema de acompanhamento e indicadores de avaliação do plano. O indicador proposto

mede a efetividade do Plano de Recursos Hídricos de uma determinada bacia

hidrográfica, podendo ser aferido a partir dos seguintes parâmetros:(i) percentual de

ações e projetos executados que constam no Plano de Ação do Plano de bacia e(ii)

número de atualizações ou reedições do plano de bacias.

Indicador 20: Ampliação e eficiência do modelo de aplicação dos recursos de

cobrança

Justificativa: O modelo de cobrança pelo uso da água vigente nas leis estaduais e na

legislação federal se fundamenta no princípio do poluidor-pagador e do usuário-

pagador. Os usos cobrados são: derivação ou captação; extração de água de aqüífero

subterrâneo; lançamento de efluentes em corpo de água; geração de energia e usos que

alterem a água em quantidade e qualidade. Cabe à ANA efetuar, mediante delegação do

outorgante, a cobrança pelo uso, distribuir e aplicar as receitas auferidas com a cobrança

em articulação com os Comitês de Bacia. A ANA criou o contrato de gestão firmado

com o órgão gestor da bacia hidrográfica para garantir que os recursos financeiros

arrecadados sejam repassados à agência de bacia. O modelo de aplicação dos recursos

obedece a dois condicionantes: financiamento de estudos, programas, projetos e obras

incluídas nos Planos de Recursos Hídricos (92,5% no mínimo); e pagamento de

despesas de implantação e custeio administrativo dos órgãos e entidades integrantes do

SINGREH (7,5%). A cobrança pelo uso da água é o suporte financeiro do Sistema de

Gestão de Recursos Hídricos e base para garantia da independência decisória dos

Comitês. O indicador mede duas dimensões:

15 O Plano de Ação é constituído por um conjunto de metas, ações, investimentos e um conjunto de

indicadores para acompanhar a sua implementação e a consecução de suas metas.

Cálculo Fontes

Elaborar uma tipologia de planos de recursos hídricos

com diferentes graus de efetividade a partir do

agrupamento daqueles com maior ou menor grau de

implementação. A tipologia deve envolver diferentes

categorias de efetividade a serem definidas futuramente.

Plano de Recursos Hídricos da

Bacia.

Levantar os planos de recursos hídricos já finalizados em

cada bacia hidrográfica (resumo executivo) e em sua

versão mais atualizada. Deve-se informar a período de

elaboração e os estados envolvidos.

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a) Ampliação do número de bacias que adotaram o modelo de aplicação de

recursos. Sugere-se registrar o número de Contratos de Gestão firmados entre a

ANA e as agências delegatárias em todas as bacias hidrográficas desde o início

do Programa.

b) Eficiência na aplicação dos recursos da cobrança. Comparar o valor dos

recursos arrecadados com a cobrança (%) com os recursos desembolsados e

aplicados ao ano.

Resultado 6: Planejamento dos setores usuários articulado à gestão dos recursos hídricos

Um dos desafios enfrentados pela ANA é a integração do planejamento dos recursos

hídricos com o dos setores usuários de água, os quais possuem autonomia para definir

seus planos setoriais. Entre as orientações divulgadas pela ANA para a atuação

integrada destaca-se o Programa de Desenvolvimento do Setor Água

(INTERÁGUAS), ação que oferece assistência técnica aos programas bem sucedidos

dos setores usuários. Embora a Lei 9.433/97 tenha estabelecido a conveniência de

articular políticas públicas com interface com recursos hídricos – saúde, saneamento,

habitação, políticas urbana e ambiental, energia - , a arquitetura normativa-

administrativa da gestão não inclui setores que influenciam o uso dos recursos

hídricos, mas não são usuários, como os de habitação e transporte urbano.

Indicador 21: Incorporação dos interesses dos setores usuários às metas propostas no

enquadramento dos corpos d´água

Justificativa: A ANA elabora propostas de enquadramento de corpos d´água e oferece

incentivos financeiros para alcancar as metas de qualidade definidas pelo

enquadramento. Quando o enquadramento é realizado de forma participativa, torna-se

um mecanismo de interação entre usuários, de publicização de seus interesses e de

discussão das metas de qualidade e quantidade de água. A expressão institucional do

acordo entre os usuários ocorre no Comitê de Bacia, enquanto a aprovação do

enquadramento acontece no âmbito dos Conselhos Estaduais ou do CNRH. A

efetivação do enquadramento é a última etapa do processo e ocorre através do Programa

de Efetivação do Enquadramento aprovado pelo respectivo Comitê de bacia.

Compreende as propostas de gestão e seus prazos de execução, os planos de

investimentos e os instrumentos de compromisso com recomendações para os órgãos de

recursos hídricos e de meio ambiente; recomendações aos agentes públicos e privados

para formalizar as atribuições e compromissos a serem assumidos, e as recomendações

para a atuação dos comitês de bacia hidrográfica. Para que o enquadramento seja

Cálculo Fontes

Plano de Aplicação Plurianual de

Recursos da Bacia

Relatório de Execução do

Contrato de Gestão (ANA)

Relatório Anual da Agencia

Delegatária da Bacia

Definir os valores máximos e

mínimos da aplicação dos recursos

de cobrança para construir a

categoria considerada como nível

ótimo. Abaixo desse nível, a

eficiência da aplicação dos recursos

será considerada baixa, e acima,

alta.

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20

efetivo, as expectativas dos setores usuários devem ser contempladas nas metas de

curto, médio e longo prazos e nos planos de investimentos do setor. O indicador mede

se o enquadramento do corpo d´agua incorporou os interesses de um determinado setor

usuário expressos nas metas de qualidade da água que constam no Programa de

Efetivação do Enquadramento.

Indicador 22: Adequação dos interesses dos setores usuários da água ao Planos

de Recursos Hídricos

Justificativa: A demanda dos setores usuários da água tende a criar conflitos e

problemas de escassez, desperdício, contaminação, descarte de rejeitos, doenças de

veiculação hídrica. A alocação de água na bacia é de responsabilidade do Comitê de

Bacia e os planos são o primeiro pacto de repartição da água, fornecendo diretrizes para

a outorga e definição de regras operativas de reservatórios. Na discussão sobre a

elaboração do Plano de Recursos Hídricos, teoricamente, já teria havido a participação

dos setores usuários na defesa de seus interesses quanto à alocação da água, preços a

serem cobrados pelo uso e aplicação dos recursos arrecadados. O processo de outorga

considera os planos estaduais, as políticas públicas locais e regionais e os interesses dos

setores neles inseridos; entretanto, as interfaces entre as gestões dos diferentes usuários

(saneamento, indústria, energia, etc.) não são exploradas nessas instâncias

participativas. O indicador proposto mede o número de planos setoriais que

incorporaram diretrizes dos planos de recursos hídricos por bacia. Informa se as ações

da ANA de incentivar a integração da gestão dos recursos hídricos foram incorporadas

às políticas setorais que tenham interface direta ou indireta com o tema.

Resultado 7 – Fortalecimento integrado e sustentável do SINGREH

O SINGREH transcende o papel gerencial ao ordenar as relações políticas com base em

processos de tomada de decisão. Para tanto, é necessário construir consensos lastreados

Cálculo Fontes

Programa de

Efetivação do

Enquadramento

Plano da bacia.

Verificar os investimentos previstos ou

realizados em ações e programas do

Programa de Efetivação do

Enquadramento que contemplam um

determinado setor, como por exemplo,

o de saneamento.

Fontes

Plano Municipal de Saneamento

Planos Estaduais de agricultura, irrigacao e

desenvolvimento econômico

Plano Decenal do Setor Elétrico

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21

na confiança entre os atores através de processos horizontalizados e pluralistas.16 A

ANA vem contribuindo para o fortalecimento do SINGREH através do estímulo à

criação de comitês de bacias hidrográficas, apoio aos estados no processo de criação de

orgãos gestores dos recursos hídricos, e desenvolvimento de estudos e ações de

capacitação de membros dessas instâncias de gestão.

Indicador 23: Número de Comitês de Bacia instalados conforme o Mapa de

Gestão17

Justificativa: A criação do SINGREH significou um avanço na implementação do

modelo de gestão descentralizado e participativo juntamente com a criação dos

Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos em todos os estados e mais de cem Comitês

de Bacia estaduais e interestaduais, um dos principais pressupostos do fortalecimento do

SINGREH. O indicador mostra o percentual de comitês de bacia criados, instalados e

em funcionamento nos estados em relação ao total previsto no Mapa de Gestão.

Indicador 24: Extensão da capacitação dos atores do SINGREH

Justificativa: Uma das competências da ANA é estimular a pesquisa e a capacitação de

recursos humanos para a gestão de recursos hídricos no âmbito do SINGREH através de

projetos, programas e atividades científicas. As ações de capacitação são diretas ou em

parceria com outros órgãos, além de educação à distância e cursos de especialização em

recursos hídricos para municípios em parceria com o Ministério da Educação. Os cursos

são direcionados a gestores de recursos hídricos (estados e prefeituras), representantes

dos comitês e agências de bacia, conselhos estaduais de recursos hídricos, setores

usuários de recursos hídricos e formadores de opinião. Em 2012, os resultados obtidos

pela ANA em capacitação para o SINGREH alcançaram mais de 16.500 vagas ofertadas

em cerca de 50 cursos em mais de cem turmas. 18 O indicador mede quantos atores

pertencentes ao SINGREH foram capacitados pelos cursos da ANA por ano. Esse

16 IICA. Governança Pública das Águas. A experiência dos estados brasileiros. Disponível em:

http://www.iica.int/Esp/regiones/sur/brasil/Lists/DocumentosTecnicosAbertos/Attachments/425/Ag%C3

%Agência_Nacional_das_Aguas_-Governan%C3%A7a_p%C3%BAblica_das_%C3%A1guas_-

_ING%C3%81.pdf. 17 Conforme consta no quadro de sistematização dos indicadores propostos pela equipe da ANA.

18 Relatório de Atividades de Capacitação e Educação para o SINGREH, ANA, 2012. Disponível em:

http://capacitacao.ana.gov.br/Lists/Cursos_Anexos/Attachments/150/RELAT%C3%93RIO%202012_fina

lizado.pdf

Cálculo Fontes

Mapas de Gestão.

ANA e Estados.

Resoluções de

aprovação das

metas no Diário

Oficial.

Registrar o número de comitês instalados em

cada estado desde o início da adesão ao Pacto,

bem como seu horizonte temporal, em relação

ao total de comitês pactuados originalmente

por cada um deles, encontrado nas resoluções

de aprovação das metas no Diário Oficial dos

estados.

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indicador deve apresentar uma informação discriminada por órgão ou instituição

pertencente ao SINGREH de modo a se verificar o incremento da capacidade técnica

do referido órgão/instituição. Dessa maneira será possível se verificar ao longo do

tempo se houve incrementos positivos à qualidade técnica dos órgãos componentes do

SINGREH.

Fonte: Portal de Capacitação da ANA. www.ana.gov.br/portalcapacita

Resultado 8: Fortalecimento da integração federativa para gestão das bacias

hidrográficas

A gestão integrada das bacias hidrográficas pode ter por desafio a dupla dominialidade,

situação que demanda uma articulação vertical entre os diferentes niveis federativos.

Embora a unidade territorial de planejamento seja a bacia hidrográfica, geralmente, ela

não coincide com os recortes administrativos municipais e estaduais, situação que

dificulta o entrosamento entre as diferentes esferas de competência. O problema é

reforçado no caso de bacias com gestão compartilhada entre a União e os Estados,

sendo importante que pactos federativos estabeleçam compromissos entre os atores

envolvidos e as políticas de uso sustentável da água. Os desafios da ANA são

implementar a PNRH com o envolvimento das instâncias locais no processo de gestão

dos recursos hídricos de forma a respeitar o pacto federativo e a descentralização. A

integracão pode ser horizontal (dentro da mesma esfera de poder sob a forma de

articulação intragovernamental como no saneamento básico, ocupação e conservação do

solo, meio ambiente, energia e irrigação), ou vertical (articulação intergovernamental

entre as esferas de poder mantendo-se as respectivas atribuições gerais, mas com

delegação de competência). O Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela

Gestão das Águas ou PROGESTÃO lançado em 2011 e consolidado em 2013, tem por

objetivo integrar o planejamento entre as três esferas de governo e os setores usuários, e

construir um compromisso entre eles para promover o uso múltiplo e sustentável dos

recursos hídricos, sobretudo nas bacias compartilhadas.19 O Programa oferece incentivo

financeiro aos estados que aderirem ao Pacto por meio de pagamentos por resultados. A

adesão é voluntária sendo que cada estado deverá fixar suas metas institucionais para a

gestão de recursos hídricos e submetê-las aos Conselhos Estaduais de Recursos

Hídricos.

Indicador 25: Valor anual repassado aos estados (PROGESTÃO)

Justificativa: Os Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos decidem sobre as metas

pactuadas pelos estados que aderem ao Pacto atestando se as políticas de recursos

hídricos estão sendo devidamente executadas (metas de aperfeiçoamento da rede de

monitoramento, formação de banco de dados sobre disponibilidade hídrica ou emissão

19 Pacto Nacional pela Gestão das Águas, ANA, Documento Base, Volume I, Aspectos conceituais.

2013.

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23

de outorga, melhoria dos critérios de outorga, formação ou aperfeiçoamento do cadastro

de usuários, estudos e planos de bacia, capacitação, implementação da cobrança pelo

uso da água, entre outras). Os desembolsos são feitos à medida que as metas são

cumpridas. Os estados aderem ao Pacto por meio da edição de Decreto Estadual,

quando o governador indica a entidade responsável pela coordenação das ações, sendo

então, publicada a resolução de aprovação das metas do PROGESTÃO estadual pelo

Conselho. O indicador mede o grau de cumprimento das metas pactuadas a partir da

aferição do valor repassado ao Estado. Pressupõe-se que à medida que as metas forem

sendo cumpridas, aumente o fortalecimento da integração federativa para a gestão de

recursos hídricos.

Fonte: Quadro de acompanhamento da ANA.

Resultado 9: Articulação Internacional para a gestão dos recursos hídricos

A temática transfronteiriça assume relevância no contexto brasileiro considerando-se

que, além dos milhares de quilômetros de fronteiras terrestres e divisas com 10 outras

nações, cerca de 60% do território nacional estão inseridos em bacias hidrográficas que

se estendem pelos territórios de países vizinhos, e reúnem 83 rios fronteiriços ou

transfronteiriços20. O principal desafio da articulação internacional para a gestão dos

recursos hídricos é o fortalecimento da cooperação com os países da Bacia Amazônica.

Todos os entrevistados apontaram essa alternativa como a primeira prioridade. A

segunda foi a padronização dos dados e de sistemas de informação hidrometereológicas

e qualidade da água entre os países da América do Sul.

Indicador 26: Acordos e tratados internacionais ratificados pelo Brasil voltados

para a gestão compartilhada de recursos hídricos na América do Sul.

Justificativa: A água é o recurso renovável com maior propensão para estimular

conflitos interestatais, principalmente, quando partilhada por bacias hidrográficas

internacionais, além do cenário de crescente escassez hídrica global. A chamada Gestão

Integrada dos Recursos Hídricos, reconhecida internacionalmente na Conferência

Internacional sobre Água e Ambiente de Dublin, em 1992, é uma abordagem que

incentiva o compartilhamento das águas de fronteira e reduz seu potencial de conflito.

Assim, a cooperação hídrica internacional deve ser um dos elementos prioritários das

agendas de todos os governos, uma vez que 60% das reservas de água doce do mundo

estão em rios transfronteiriços. 21 O indicador mede o número de acordos e tratados

internacionais ratificados, a articulação institucional e internacional para adoção de

uma política de recursos hídricos que promova os princípios e objetivos da Lei

9.433/97, e que, ao mesmo tempo induza a cooperação e integração com os países

vizinhos na América Latina.

20 Série Estudos Estratégicos. Água e Desenvolvimento Sustentável, Recursos Hídricos Fronteiriços e

Transfronteiriços do Brasil. Secretaria de Assuntos Estratégicos, Presidência da República, 2013. 21 Martin, Wolf. Why Globalization Works. New Haven, Conn.: Yale University Press, 2004, 398 pp.

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24

Indicador 27: Ações implementadas em conjunto com outros países a partir dos

acordos firmados.

Justificativa: Mais de 60% do território nacional encontram-se dentro de áreas de

drenagem de bacias transfronteiriças e boa parte da disponibilidade hídrica está

interligada com cursos d’água oriundos ou que correm para o exterior.22 Portanto, existe

um interesse na articulação institucional e internacional da política de recursos hídricos

e na indução da estabilidade, da cooperação e da integração com os países vizinhos.

Ações implementadas pela ANA tratam da capacitação em técnicas de medição de

vazão, qualidade da água, sedimentologia, gestão de recursos hídricos, direito da água,

fenômenos hidrológicos extremos, além da estruturação da rede de monitoramento

hidrometeorológico nos países sul-americanos membros da Organização do Tratado de

Cooperação Amazônica (OTCA). Outras iniciativas têm sido o apoio aos comitês de

bacia, integração dos instrumentos legais e institucionais do Brasil, Bolívia e Peru para

a gestão dos recursos hídricos fronteiriços e transfronteiriços, intercâmbio e cooperação

técnica para a gestão de recursos hídricos entre organismos dos países envolvidos, e

apoio à organização e funcionamento de instâncias binacionais/trinacionais voltadas à

gestão de recursos hídricos fronteiriços e transfronteiricços. O indicador mede a

efetividade dos acordos firmados, ou seja, as ações implementadas pelo Brasil em

conjunto com outros países. Registrar o número de ações por cada acordo firmado.

Considerações

1) Os resultados da pesquisa sugerem a importância de uma ação mais enérgica por

parte da ANA em relação à integração dos participantes do SINGREH.

2) Na visão dos atores externos, o resultado mais importante do Planejamento

Estratégico é o estímulo ao uso racional e integrado dos recursos hídricos.

3) Tanto os atores internos quanto os externos consideraram a regulação dos usos

dos recursos hídricos e a implementação da PNRH como as atribuições mais

relevantes da ANA.

4) Os resultados da pesquisa indicaram a necessidade de maior transparência no

processo decisório, questão que coloca o tema da accountability na agenda da

ANA como forma de melhorar o controle público, a participação mais eficaz nas

políticas públicas e a legitimidade de sua atuação.

5) Outro destaque foi a necessidade de fortalecer o papel fiscalizador e de controle

dos usos dos recursos hídricos de domínio da União, apurando infrações e

aplicando penalidades.

22 Idem p.20.

Fontes

Resoluções do CNRH

Secretaria de Assuntos Estratégicos da

Presidência da República

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25

6) O modelo de gestão e a natureza jurídica da ANA foram considerados

adequados, além de sua atuação imparcial. Não obstante, foi reconhecida a

presença de influências políticas em sua gestão, fator que, muitas vezes, tende a

criar impasses institucionais e prejudicar a dimensão fiscalizadora.

7) Outro aspecto destacado foi a percepção da atuação da ANA na prevenção de

eventos críticos, considerada majoritariamente como de média importância,

tanto pelos atores internos quanto externos, principalmente pelo fato da ANA

não dispor de instrumentos legais para interferir no processo de ordenamento do

uso e ocupação do solo. Entretanto, foi ressaltado que a ANA poderia atuar de

forma mais preventiva com ênfase nos reservatórios críticos e na estruturação

dos sistemas de alerta e salas de situação.

8) Houve unanimidade no reconhecimento da excelência técnica do quadro

funcional da ANA, mas que essa qualidade deveria ser traduzida em ações de

forma mais eficiente.

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26

II – Indicadores dos Resultados do Planejamento Estratégico

Resultados Indicadores

Indicador 1: Número de eventos de inundação,

alagamento ou seca prevenidos e/ou minimizados

Indicador 2: Municípios vulneráveis que elaboraram o

Plano de Contingência de Proteção da Defesa Civil

considerando o Atlas de Vulnerabilidade às

Inundações.

Indicador 3: Municípios vulneráveis que formularam

Planos Diretores considerando o Atlas de

Vulnerabilidade às Inundações

Indicador 4 : Número de eventos críticos que

receberam alertas

Indicador 5: Salas de Situação estaduais com

capacidade de gerar informações on line.

Indicador 6: Automatização da rede

hidrometereológica

Indicador 7: Divulgação das informações sobre

qualidade da água

Indicador 8: Grau de atualização e padronização das

informações disponibilizadas para os usuários.

Indicador 9: Disseminação das práticas de uso

racional e conservação dos recursos hídricos (

Programa Produtor de Água)

Indicador 10: Disseminação do modelo de

Pagamento por Serviços Ambientais

Indicador 11 : Quantidade de DBO contratado

(PRODES)

Planejamento Estratégico da ANA

Resultado 1 - Prevenção de

eventos críticos e minimização

de seus impactos

Resultado 2 - Monitoramento

da quantidade e qualidade da

água

Resultado 3 - Estímulo ao uso

racional e integrado dos

recursos hídricos

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27

Indicador 12: Tempo de resposta das solicitações de

outorga de uso dos recursos hídricos

Indicador 13: Grau de compatibilidade dos critérios

de outorga

Indicador 14: Grau de integração cadastral entre os

sistemas estaduais de outorga e o Cadastro Nacional

de Usuários de Recursos Hídricos

Indicador 15: Grau de alcance do instrumento

outorga

Indicador 16: Grau de cumprimento das exigências da

outorga pelo uso da água

Indicador 17: Número de bacias hidrográficas que

compartilham dados, modelagem, conteúdo da

informação e protocolos para a troca de dados com o

SNIRH

Indicador 18: Melhoria da qualidade da água em

bacias hidrográficas com enquadramento dos corpos

de água.

Indicador 19: Grau de efetividade dos Planos de

Recursos Hídricos das bacias hidrográficas

Indicador 20: Ampliação e eficiência do modelo de

aplicação dos recursos de cobrança

Indicador 21: Incorporação dos interesses dos

setores usuários às metas propostas no

enquadramento dos corpos d´água

Indicador 22: Adequação dos interesses dos setores

usuários da água ao Planos de Recursos Hídricos

Indicador 23: Número de Comitês de Bacia

instalados conforme o Mapa de Gestão

Indicador 24: Extensão da capacitação dos atores do

SINGREH

Resultado 8 - Fortalecimento

da integração federativa para

gestão das bacias hidrográficas

Indicador 25: Valor anual repassado aos estados

(PROGESTÃO)

Indicador 26: Acordos e tratados internacionais

ratificados pelo Brasil voltados para a gestão

compartilhada de recursos hídricos na América do

Sul.

Indicador 27: Ações implementadas em conjunto

com outros países a partir dos acordos firmados.

Resultado 9 - Articulação

internacional para gestão dos

recursos hídricos

Resultado 7 - Fortalecimento

integrado e sustentável do

SINGREH

Resultado 5 - Implementação

dos instrumentos integrados

Resultado 4 - Fiscalização e

regulação dos usos e dos

serviços de recursos hídricos

Resultado 6 - Planejamento dos

setores usuários articulado

com a gestão dos recursos

hídricos

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28

Anexos:1. Principais desafios

Quadro 1 - Principais desafios para os atores externos

Resultados Desafios Frequência (%)

Resultado 1 - Prevenção

de eventos críticos e

minimização de seus

impactos

Sala de situação e sistema de

alerta da ANA. 87,5

Acompanhamento e definição

das condições de operação dos reservatórios

87,5

Resultado 2 -

Monitoramento da

quantidade e qualidade

da água

Modernização tecnológica da

rede hidrometeorológica 75

Resultado 3 - Estímulo

ao uso racional e

integrado dos recursos

hídricos

Avaliação do PRODES e da

ampliação da lógica de "pagamento por resultados"

87,5

Aprimoramento e expansão do

Programa Produtor de Água 75

Resultado 4 -

Fiscalização e regulação

dos usos e dos serviços

de recursos hídricos

Ampliação do potencial

regulador da ANA através do

fortalecimento de instrumentos

normativos, gestão das bacias e

regulação econômica

87,5

Aperfeiçoamento e

sistematização da regulação e

da fiscalização 87,5

Integração dos procedimentos

de outorga adotados pela União e Estados

75

Resultado 5 -

Implementação dos

instrumentos integrados

Aprimoramento técnico e

metodológico dos instrumentos 87,5

Definição de mecanismos que

assegurem a integração e

articulação da gestão dos

recursos hídricos

75

Resultado 6 -

Planejamento dos

setores usuários

articulado com a gestão

dos recursos hídricos

Criação de arranjos

institucionais para implementar planos junto a

diversos setores

75

Resultado 7 -

Fortalecimento

Fortalecimento técnico e

decisório do SINGREH 87,5

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29

integrado e sustentável

do SINGREH Sincronia com a

implementação dos instrumentos

75

Resultado 8 -

Fortalecimento da

integração federativa

para gestão das bacias

hidrográficas

Pactuação de metas de gestão entre os entes do SINGREH

87,5

Padronização de parâmetros e

critérios e instrumentos de

gestão entre União e estados 87,5

Resultado 9 -

Articulação

internacional para

gestão dos recursos

hídricos

Padronização de dados e

sistemas de informação

hidrometereológica e qualidade

da água entre países da

América do Sul

75

Quadro 2 - Principais desafios para os atores internos

Resultados Desafios Frequência

(%)

Resultado 1 -

Prevenção de

eventos críticos e

minimização de seus

impactos

Sala de situação e sistema de

alerta da ANA. 75

Sala de situação e sistema de alerta nos estados.

75

Elaboração do Atlas de

Vulnerabilidade 75

Resultado 2 -

Monitoramento da

quantidade e

qualidade da água

Estruturação da rede de

informações sobre qualidade

da água (PNQA)

100

Resultado 3 -

Estímulo ao uso

racional e integrado

dos recursos hídricos

Consolidação de diretrizes, linhas de atuação, público -

alvo e modelos operacionais

para financiamento de projetos indutores

100

Resultado 4 -

Fiscalização e

regulação dos usos e

dos serviços de

recursos hídricos

Aperfeiçoamento e sistematização da regulação

e da fiscalização

75

Simplificação do processo

de regularização dos usos

( bacias críticas e outros).

75

Resultado 5 -

Implementação dos

instrumentos

integrados

Aprimoramento técnico e

metodológico dos instrumentos

100

Resultado 6 -

Planejamento dos

setores usuários

articulado com a

Criação de arranjos institucionais para

implementar planos junto a

diversos setores

100

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30

gestão dos recursos

hídricos Ações articuladas com

políticas públicas e incentivos financeiros

100

Enquadramento dos corpos

d´água com visão de planejamento em rios da

União

100

Resultado 7 -

Fortalecimento

integrado e

sustentável do

SINGREH

Fortalecimento técnico e decisório do SINGREH

100

Sustentabilidade financeira do SINGREH

100

Sincronia com a

implementação dos

instrumentos

100

Resultado 8 -

Fortalecimento da

integração

federativa para

gestão das bacias

hidrográficas

Fortalecimento da

articulação e apoio técnico e

institucional aos órgãos estaduais

100

Resultado 9 -

Articulação

internacional para

gestão dos recursos

hídricos

Fortalecimento da

cooperação com países da

bacia Amazônica

100

3) Quadro de indicadores ( HTML)

Planejamento Estratégico da ANA

Resultados Indicadores

Resultado 1 - Prevenção de

eventos críticos e minimização

de seus impactos

Indicador 1: Número de eventos de inundação,

alagamento ou seca prevenidos e/ou minimizados

Indicador 2: Municípios vulneráveis que elaboraram

o Plano de Contingência de Proteção da Defesa Civil

considerando o Atlas de Vulnerabilidade às

Inundações.

Indicador 3: Municípios vulneráveis que formularam

Planos Diretores considerando o Atlas de Vulnerabilidade às Inundações

Indicador 4 : Número de eventos críticos que

receberam alertas

Indicador 5: Salas de Situação estaduais com

capacidade de gerar informações on line.

Resultado 2 - Monitoramento

da quantidade e qualidade da

água

Indicador 6: Automatização da rede

hidrometereológica

Indicador 7: Divulgação das informações sobre

qualidade da água

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Indicador 8: Grau de atualização e padronização das informações disponibilizadas para os usuários.

Resultado 3 - Estímulo ao uso

racional e integrado dos

recursos hídricos

Indicador 9: Disseminação das práticas de uso

racional e conservação dos recursos hídricos (

Programa Produtor de Água)

Indicador 10: Disseminação do modelo de

Pagamento por Serviços Ambientais

Indicador 11: Quantidade de DBO contratado

(PRODES)

Resultado 4 - Fiscalização e

regulação dos usos e dos

serviços de recursos hídricos

Indicador 12: Tempo de resposta das solicitações de

outorga de uso dos recursos hídricos

Indicador 13: Grau de compatibilidade dos critérios

de outorga

Indicador 14: Grau de integração cadastral entre os

sistemas estaduais de outorga e o Cadastro Nacional

de Usuários de Recursos Hídricos

Indicador 15: Grau de alcance do instrumento

outorga

Resultado 5 - Implementação

dos instrumentos integrados

Indicador 16: Grau de cumprimento das exigências

da outorga pelo uso da água

Indicador 17: Número de bacias hidrográficas que

compartilham dados, modelagem, conteúdo da

informação e protocolos para a troca de dados com o

SNIRH

Indicador 18: Melhoria da qualidade da água em

bacias hidrográficas com enquadramento dos corpos

de água.

Indicador 19: Grau de efetividade dos Planos de

Recursos Hídricos das bacias hidrográficas

Indicador 20: Ampliação e eficiência do modelo de aplicação dos recursos de cobrança

Resultado 6 - Planejamento dos

setores usuários articulado com

a gestão dos recursos hídricos

Indicador 21: Incorporação dos interesses dos setores

usuários às metas propostas no enquadramento dos

corpos d´água

Indicador 22: Adequação dos interesses dos setores usuários da água aos Planos de Recursos Hídricos

Resultado 7 - Fortalecimento

integrado e sustentável do

SINGREH

Indicador 23: Número de Comitês de Bacia

instalados conforme o Mapa de Gestão

Indicador 24: Extensão da capacitação dos atores do

SINGREH

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Resultado 8 - Fortalecimento

da integração federativa para

gestão das bacias hidrográficas

Indicador 25: Valor anual repassado aos estados

(PROGESTÃO)

Resultado 9 - Articulação

internacional para gestão dos

recursos hídricos

Indicador 26: Acordos e tratados internacionais

ratificados pelo Brasil voltados para a gestão

compartilhada de recursos hídricos na América do

Sul.

Indicador 27: Ações implementadas em conjunto

com outros países a partir dos acordos firmados.