revista hmc - dezembro 2014

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HMC revista A ESCOLHA CERTA DO ANTICONCEPCIONAL Edição 7 – dezembro 2014 CIRURGIA TORÁCICA RECUPERA A AUTOESTIMA Saiba como aproveitar o melhor da estação mais quente do ano sem prejudicar sua pele VERÃO SAUDÁVEL

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Revista HMC - dezembro 2014

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Page 1: Revista HMC - dezembro 2014

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A ESCOLHA CERTA DO ANTICONCEPCIONAL

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CIRURGIA TORÁCICA RECUPERA A AUTOESTIMA

Saiba como aproveitar o melhor da estação mais quente do ano sem prejudicar sua pele

VERÃOSAUDÁVEL

Page 2: Revista HMC - dezembro 2014

EXPEDIENTE

A REVISTA HMC é uma publicação do Hospital Marcelino Champagnat, produzida pela Diretoria de Marketing e Comunicação do Grupo Marista. Tiragem: 10 mil exemplares

GRUPO MARISTA DIRETOR DA ÁREA DE SAÚDE Álvaro Luis Lopes Quintas

HOSPITAL MARCELINO CHAMPAGNAT

DIRETOR-GERAL Claudio Enrique Lubascher

CHEFE DO CORPO CLÍNICO Ademir Antonio Schuroff

GERENTE MÉDICO Marco Antônio Pedroni

GERENTE DE QUALIDADE Bianca Piasecki

GERENTE DE ENFERMAGEM Jhosy Gomes Lopes

GERENTE ADMINISTRATIVO Cris Adriano Carvalho

GERENTE FINANCEIRA Jane Lucia Franco do Nascimento

Av. Pres. Affonso Camargo, 1399, Cristo Rei, Curitiba – PR Telefone: (41) 3087-7600 Email: [email protected]

Site: www.hospitalmarcelino.com.br

DIRETORIA DE MARKETING E COMUNICAÇÃOStephan Younes

EDIÇÃO Eduardo Correa (MTB 6037)

PROJETO GRÁFICO Estúdio Sem Dublê

EDIÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃOO2 Design

ILUSTRAÇÃO DE CAPA Caco Neves

REVISÃO DE TEXTO Ana Izabel Armstrong

IMAGENS Shutterstock

COMENTÁRIOS, SUGESTÕES E CRÍTICAS

[email protected]

Esta edição fecha com chave de ouro um ano de conteúdo e informações relevantes sobre saúde

e bem-estar que trouxemos a você, leitor, nas páginas da Revista HMC. Nossa preocupação vai

muito além de oferecer serviços médicos e de saúde humanizados e de alta qualidade, com

profissionais que são referência e uma moderna estrutura. Nosso compromisso, acima de tudo, é

contribuir para que você se sinta bem, sempre.

E, já que o importante é sentir-se bem, nada melhor do que aproveitar as férias ou recesso de

fim de ano. Melhor ainda é curtir esses momentos com dias ensolarados. Apesar do verão ser

animador, não podemos esquecer da proteção adequada durante a exposição ao sol. Confira na

matéria de Capa os lembretes de especialistas para manter a pele sempre saudável.

Para as mulheres, a editoria Em Dia traz orientações sobre a escolha do método contraceptivo

mais adequado. Apesar de populares, os anticoncepcionais ainda geram muitas dúvidas.

Em Por Dentro da Técnica você vai conhecer os resultados obtidos com cirurgias para a correção

de deformidades torácicas. São procedimentos que devolvem a autoestima e a qualidade de vida

a quem sofre com o problema.

O Perfil que escolhemos para esta edição é um exemplo de vida, que nos mostra que foco,

determinação e perseverança nos levam muito longe. Entrevistamos o administrador Vanderlei

Koziol, que de boia-fria no interior do Paraná se tornou executivo de negócios em Curitiba.

Obrigado pela confiança em 2014 e um ótimo ano novo!

Boa leitura!

Claudio Enrique LubascherDiretor-geral do Hospital Marcelino Champagnat

Mais um ano ao seu lado

ERRATA

Na Edição 6, de outubro, informamos erroneamente na matéria "Vamos falar sobre o herpes" que o vírus causador da doença fica em estado latente no sistema linfático. O correto é no sistema nervoso.

2 Revista HMC

EDITORIAL

Page 3: Revista HMC - dezembro 2014

8Capa

4Você sabia?

6Em dia

22Qualidade

18Perfil

23Curtas

Curta o verão sem deixar de lado os

cuidados com a saúde da sua pele

14Por dentro da técnica

3Revista HMC

ÍNDICE

Page 4: Revista HMC - dezembro 2014

MENSAGEM NADA INOCENTE

Todo mundo sabe que não deveria, mas muita gente faz. E agora, há uma pesquisa para comprovar isso. De mil entrevistados, 98% enviam mensagens de texto pelo celular enquanto dirigem e sabem que é perigoso. O estudo é

da Universidade de Medicina de Connecticut, nos Estados Unidos. O professor responsável pelo estudo, David Greenfield, disse à revista Time que a atração pelas mensagens de texto é muito parecida com o apelo de máquinas caça-

-níqueis. “Ambos podem ser compulsões difíceis de superar para algumas pessoas. O zumbido de uma mensagem de texto recebida provoca a liberação

de dopamina no cérebro, o que gera excitação. Se a mensagem passa é de alguém atraente, ainda mais dopamina é libertada”, explica. Greenfield afirma

que limitar essa compulsão pode levar anos e poderia se assemelhar a esforços para parar de dirigir bêbado. As pessoas precisam perceber que eles são parte

do problema antes de mudar o seu comportamento.

NATURAL É MELHOR

Arroz, feijão, legumes e verduras. Esse é o prato saudável e nutritivo para a refeição dos brasileiros, de acordo com o novo guia nutricional do governo federal. O documento prioriza o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados e atualiza recomendações do Ministério da Saúde sobre o que deve ser levado à mesa. O último guia havia sido elaborado em 2006.O ministro da Saúde, Arthur Chioro, destaca que, se antes o que prevalecia era o tamanho das porções, agora a abordagem é "mais qualitativa". As sugestões do guia não se limitam ao tipo de alimento a ser consumido, mas também à forma como o consumo acontece. Esse viés ganhou destaque diante do perfil atual da população: no país, um em cada dois adultos tem excesso de peso. Mudar essa realidade requer também hábitos saudáveis, como comer em companhia de familiares ou colegas de trabalho e evitar ambientes onde "haja estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimentos".

SEM TEMPO PARA NADA

Uma escala de trabalho em horários irregulares pode prejudicar a memória e a saúde mental dos funcionários, causando problemas cardíacos e danos cognitivos a longo prazo. Esse é o resumo de um novo estudo feito pelas universidades de Toulouse (França) e Swansea (País de Gales) com três mil pessoas. A explicação é a seguinte: a mudança constante de horários no batente afeta o nosso relógio biológico, causando desgaste parecido com a fadiga de uma longa viagem de avião, na qual mudamos muito de fuso horário. Cientistas descobriram uma redução da função cerebral em pessoas que variam muito seu turno de trabalho, especialmente para quem alterna entre manhã, tarde e noite. Os pesquisadores perceberam que a substituição dos turnos irregulares por horas regulares apresentou ligação com uma melhora na função cognitiva, o que sugere que quaisquer efeitos nocivos são reversíveis. Mas, segundo eles, foram necessários cinco anos para que esses efeitos fossem vistos.

VACINA CONTRA A DENGUE

Após 20 anos de pesquisas, a primeira vacina contra a dengue deve chegar ao mercado até o final de 2015. Esse anúncio foi feito durante o Congresso de Medi-cina Tropical em Nova Orleans, nos Estados Unidos, pela Sanofi Pasteur. Segundo

a empresa, o imunizante tem eficácia de 60% contra os quatro sorotipos do vírus e reduz em 95,5% os riscos de a doença progredir para a forma mais grave

e letal. Os estudos para a fórmula da vacina também foram feitos no Brasil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a dengue está disseminada pelo

mundo e provoca intensas dores ósseas, enjoo e febre, impedindo o paciente de se movimentar normalmente. O fabricante afirma que, mesmo para quem

contrair o vírus após ter tomado a vacina, há boas notícias: o imunizante reduz a hospitalização de doentes em 80,3% (a cada dez pacientes, oito não precisam ser internados). A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos

(Aëdes aegypti e Aëdes albopictus). Os transmissores de dengue, principalmente o Aëdes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações, em

recipientes onde se acumula água, como bases de vasos de plantas.

4 Revista HMC

VOCÊ SABIA?

Page 5: Revista HMC - dezembro 2014

BEBIDA E TREINO

Que o vinho faz bem ao coração, você sabe faz tempo. A novidade que vem de um estudo feito no Hospital Universitário Palacký , na República Tcheca, é que o vinho só faz bem ao coração quando associado a exercícios físicos. A pesquisa, chamada de In Vino Veritas, forneceu vinho a 146 participantes e controlou, durante um ano, os efeitos nos marcadores cardíacos (taxas de colesterol, por exemplo). Os homens beberam de dois a dois copos e meio da bebida diaria-mente (0,3-0,4 litros) cinco vezes por semana. As mulheres, de um a dois copos (0,2-0,3 litros). Metade dos indivíduos bebeu vinho tinto e a outra metade, branco. Registraram numa agenda todo o consumo de álcool. Também houve controle de suas dietas e das atividades físicas.Beber vinho, por si só, não afetou os níveis de colesterol, glicemia, trigli-cérides e níveis de marcadores inflamatórios como a proteína C-reativa. O benefício da bebida só foi observado no grupo de pessoas que se

exercitavam ao menos duas vezes por semana. Nele, houve melhora significativa nos níveis de colesterol. O HDL (bom colesterol) aumentou e o LDL (mau colesterol), diminuiu. O trabalho também derruba outro mito: o de que o vinho tinto é mais benéfico ao coração do que o branco. Mesmo com dez vezes mais polifenois, o tinto não promoveu nenhum benefício adicional.

SOM DE BATEDEIRA

CONTROVÉRSIA NA EUROPA

Está causando polêmica na sociedade médica mundial a venda de um novo medicamento que promete reduzir a vontade de beber. O remédio é para reduzir a quantidade de bebida – e não ajudaria a parar de beber por completo. Essa estratégia de publicidade é controversa porque a maior parte dos profissionais que trabalham com o tratamento do alcoolismo busca abstinência, não a diminuição do uso. A droga chamada nalmefene (Selincro), que não é vendida no Brasil, foi aprovada na Europa em 2013 e lançada em 20 países. Na Escócia, foi incluída no sistema público de saúde em 2014. O medicamento bloqueia a sensação de prazer trazida pelo álcool. Resultados de testes clínicos feitos pelo fabricante constataram que a droga, em conjunto com suporte emocional, reduz em 60% a vontade de beber, quando comparado com placebo e apoio psicossocial. Pessoas que tomavam nove latas de cerveja por dia, por exemplo, cortaram o consumo para três doses.

LEITE AZEDO

Cientistas suecos estão irritando os produtores de leite do mundo todo

com a divulgação do resultado de uma pesquisa que aponta que a ingestão de

leite, e a consequente ingestão de cál-cio, não reduz a ocorrência de fraturas

ósseas. O estudo, feito na Universidade de Uppsala e que não é conclusivo,

contraria a hipótese bem aceita e difundida na Medicina sobre os benefícios no leite e ainda aponta efeitos negativos. Para avaliar a relação entre o consumo de leite e

a ocorrência de fraturas e mortes, os cientistas acompanharam um grupo de 61.433 mulheres por 20 anos, período no qual foram re-

gistradas 15.541 mortes e 17.252 fraturas. O outro grupo foi formado por 45.339 homens, acompanhados por 11 anos, quando ocorreram

10.112 óbitos e 5.066 fraturas. De acordo com a pesquisa, a não redução do risco de fraturas e o aumento da mortalidade foram

mais relevantes entre as participantes do sexo feminino. O estudo mostrou ligação entre o consumo do produto e o aumento do es-

tresse oxidativo. O índice de mortalidade foi maior entre aqueles que tomavam mais de três copos de leite por dia do que entre os que

consumiam até um copo. Além disso, não foi observada a redução do risco de fraturas em nenhum dos participantes, resultado que

contraria estudos que mostram que o leite tem papel importante na prevenção da osteoporose.

Os adolescentes estão abusando do volume dos fones de ouvido. Pesquisa feita com estudantes de dois colégios

particulares da cidade de São Paulo mostrou que quase 80% dos jovens ouvem música com fones de ouvido em volume

superior ao limite considerado seguro. Realizado pela Proteste e pela Sociedade Brasileira de Otologia, o levantamento me-diu o volume do som escutado por 68 estudantes e verificou que 79,4% dos alunos ouviam música em volume superior a 85 decibéis, limite para evitar lesões auditivas. Participaram

da pesquisa alunos com idades entre 11 e 18 anos. O volume médio aferido pelos pesquisadores foi de 92 decibéis, que

pode ser comparado, por exemplo, a uma batedeira. O volume máximo encontrado no caso de um dos estudantes foi de 109 decibéis, índice superior ao ruído feito por uma furadeira. Ou-

vir música em volume superior ao recomendado por longos períodos de tempo leva a lesões nos receptores da cóclea,

estrutura do ouvido responsável por captar os sons. Outro re-sultado que preocupou

os pesquisadores foi o tempo de exposição

ao som alto nos fones de ouvido. Segundo

o estudo, 64% dos estudantes pesquisados

ouvem música por um período superior a duas horas diárias, o que não

é aconselhável.

5Revista HMC

Page 6: Revista HMC - dezembro 2014

alar sobre métodos con-traceptivos não é mais tabu. Desde de que pílu-la oral foi lançada na década de 60, esse tema

passou a fazer parte de conversas entre amigas, mãe e filha, dentro de consultórios e até nas redes sociais. Apesar da popularização do assunto, a escolha do método anticoncepcional não é banal e ainda gera incertezas.

EM DIA

Escolhasegura

Os principais métodos anticoncep-cionais podem ser divididos didati-camente em seis categorias: compor-tamentais, de barreira, intrauterino, hormonal, de emergência e definiti-vo. Na tabela ao lado, a ginecologista Christiane Maria Ribas Berger nos guia com indicações positivas e neg-ativas a respeito de cada método para que tenhamos mais informações para refletir sobre cada uma das opções.

6 Revista HMC

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Com 18 anos de atendimento em consultório de ginecologia e obstetrícia, Christiane alerta para um mito: a de que anticoncep-cionais não são perigosos, não apresentam riscos nem efeitos colaterais. “Vejo pacien-tes tomando pílulas - por questões estéticas, como acne, pele oleosa ou pelos excessivos – prescritas por balconistas de farmácia, sem uma avaliação clínica precisa individual da paciente. Isso gera efeitos colaterais com se-quelas graves, como AVC e varizes, que são fenômenos tromboembólicos”.

Ela conta que rotineiramente percebe o des-caso de pacientes com a escolha do con-traceptivo. E não é a única. Seu marido, Rodrigo Otávio Sarraff Berger, também é

ginecologista e obstetra e, com 20 anos de experiência em consultório, também obser-va uma resistência geral no uso de preserva-tivos. “Nós dois vemos que a resistência é principalmente de mulheres adultas que acreditam estarem em relações mais estáveis e seguras, sem a neces-sidade do uso. Já pacientes mais jo-vens utilizam com mais facilidade no início da relação e, na continui-dade, abandonam por se sentirem mais seguras e preferirem, junto com o parceiro, utilizar outros méto- dos contraceptivos, principalmente os hormonais”, relata Christina. Preve-nir-se com informação segura é um podero- so método contraceptivo.

Achar que os anticoncepcionais não apresentam riscos é

um mito.

Comportamentais

Barreira

Hormonais

emergênCia

Dispositivo intrauterino Comum e Hormonal

Definitivos

São conhecidos como métodos de contracepção naturais a tabelinha (reconhecendo o

período fértil e abstendo-se) e o uso de práticas em que o esperma não seja depositado na vagina. Muito utilizados

atualmente., são gratuitos, sem malefícios. A mulher passa a conhecer melhor seu corpo e

sua fertilidade, não há demora no retorno da fertilidade. A contraindicação é que

não protege contra Doenças Sexualmente Transmissíveis

(DST).

Os orais são as pílulas contraceptivas, que podem ser combinadas, com

os dois hormônios (progestágenos e estrógenos) ou só com progestágenos.

Os orais com estrógenos podem gerar desde náuseas até fenômenos tromboembólicos e os só à base de progesterona podem gerar aumento de peso e alterações estéticas, como

pele oleosa e acne. Nessa composição hormonal, ainda há adesivos,

contraceptivos injetáveis, implantes. A escolha deve ser feita juntamente com o médico, avaliando o histórico

da paciente e suas fragilidades clínicas, para evitar complicações

graves, como um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Todos os dispositivos que temos no mercado precisam

ser colocados por profissionais especializados, portanto, há custos. Além disso, podem

dar dor pélvica . Os não hormonais podem aumentar o fluxo menstrual e evoluir para expulsão espontânea ou falha contraceptiva. O

hormonal com levonorgestrel pode evoluir para amenorreia (não menstruação), porém tem mais segurança contraceptiva, tendo uma aderência feminina melhor. O ponto negativo é que

também é caro.

Há o condon masculino, (camisinha) sem efeitos colaterais, exceto alergia

ao material de que é constituído, protege

contra DST. O condon feminino é ruidoso, reduz a sensibilidade e é caro, sendo

pouco utilizado.

É a utilização de medicamentos após relação desprotegida. Este método

tem a mesma composição dos contraceptivos orais, então pode gerar os mesmos efeitos colaterais, porém mais intensos, por ter uma dosagem

hormonal mais concentrada. São menos eficazes que os demais

métodos.

Laqueadura tubária, para as mulheres, e vasectomia,

para os homens, ambos procedimentos cirúrgicos. Devem-se considerar os riscos tradicionais de

qualquer cirurgia.

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Page 8: Revista HMC - dezembro 2014

#partiusol com segurança

Verão é sinônimo de sol no Brasil. E dia de sol tem peso de ouro em Curitiba, cidade que teve, em 2013, menos dias de sol que todas as outras capitais brasileiras e até mesmo cidades mundialmente conhecidas pelo clima fechado. De acordo com a Agência Nacional de Turismo do Brasil, a cada três dias, apenas um teve céu aberto e números parecidos devem ser divulgados em breve sobre nosso céu em 2014. Então, quando o astro surge brilhando, a empolgação é tanta que muita gente esquece de se besuntar com protetor solar ou procurar uma sombra quando o sol está forte.

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Vamos aos fatos cientificamente comprovados. A ex-posição excessiva ao sol pode causar efeitos agudos e crônicos. O efeito agudo mais conhecido é a queima-dura solar e os efeitos crônicos são o câncer de pele e o fotoenvelhecimento. A vilã do sol é a emissão de

radiações conhecidas como Ultravioleta (UV), divididas em UV tipo A, B e C. Os raios UVA são os principais responsáveis pela pigmentação imediata da pele (bronzeamento), podendo provocar vermelhidão, manchas, envelhecimento precoce e câncer de pele a longo prazo. São emitidos de forma constante durante todo o dia (inclusive nos dias nublados – lembre-se do tal “mormaço”). A radiação UVB tem seu pico de emissão das 10 h às 16 h e é a principal responsável pelas queimaduras solares e também pelo câncer de pele. Já a radiação UVC, em tese, não é preocupante, pois é filtrada quase que em sua totalidade pela camada de ozô-nio. “Tanto a radiação UVA quanto a UVB podem causar câncer de pele e é importante ficar atento se o filtro solar possui proteção para estes dois tipos de raios, PPD e FPS respectivamente, que devem estar explícitas na embalagem do produto”, alerta Accioly Netto, médico especialista em Dermatologia.

Então, o horário do pico máximo de emissão da radiação Ul-travioleta do tipo B, que é a principal causadora de queimaduras solares e do câncer de pele, é entre 10 e 16 horas, especialmente durante o horário de verão.

A fisioterapeuta Marcia Sonda Lima tem 34 anos e está grávi-da da segunda filha, que deve nascer no início do ano. Hoje ela tem uma conduta bastante segura em relação ao sol, digna de ser citada como exemplar nesta revista – para ela e para a filha Maria Clara, de dois anos e dez meses. Mas nem sempre foi assim. Como grande parte das adolescentes, Marcia ignorou os conselhos e ape-los da mãe Tere para sair do sol. “Sempre gostei de ir à praia. Lem-bro que, quando eu era criança, minha mãe era muito cuidadosa comigo e com minha irmã Renata. Mas na fase da adolescência, era difícil para ela nos controlar. Eu adorava ficar torrando no sol. Eu queria ficar megabronzeada em pouco tempo e acabava fican-do mesmo supervermelha”, relembra.

E quando isso acontece, o risco que queimadura é grande. O dermatologista Maurício Martins orienta que, assim que o ardor na pele for sentido, é preciso sair imediatamente do sol para procurar atendimento especializado. “Quanto antes ini-ciar o tratamento, menor a possibilidade de sequelas e a certeza de menos sofrimento”.

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HIDRATAÇÃOA pele possui vários mecanismos que

mantêm sua hidratação, porém, as temperaturas mais quentes, típicas do verão, exigem hidratação extra por dentro e por fora. Ingestão de água, sucos, chás, água de coco e mesmo alimentos (frutas e legu-mes) com alto teor de água po-dem nos ajudar muito nessa épo-ca. Na hora do banho, devemos dar preferência para água morna ou fria, usando sabonetes menos agressivos. Não menos importante é o uso de hidratantes corporais, cre-mes ou loções que ajudam o corpo a manter sua quantidade de água na pele entre 15 e 35%.

As unhas também merecem hidratação, o que pode ser feito com cremes convencio-nais para a pele ou com produtos próprios para as unhas. Alguns cuidados valem para o ano todo, como evitar a retirada de cutícu-las, pois são uma barreira natual contra os micro-organismos, o corte correto para evitar encravamento e uma boa higiene.

Atenção para o uso de calçados fechados sem meia ou com meias de náilon, pois a transpiração se acumula, podendo facilitar a proliferação de fungos e bactérias. Devemos abusar de calçados abertos e, quando o cal-çado fechado for mandatório, a sugestão do especialista Accioly Netto é usar meias de algodão, por absorverem melhor a umidade.

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TEIMOSIA?Mesmo com o acesso a informações importantes sobre o risco da expo-

sição solar excessiva, ainda temos praias e piscinas lotadas nos horários impróprios com corpos expostos sem os famosos cuidados. Por que esse autoboicote? Essa foi a pergunta feita à psicóloga Raphaella Ropelato. A resposta dela ajuda na reflexão.

“Ainda há muita resistência e dificuldade na adesão a comportamen-tos preventivos quando tratamos de exposição ao sol ou outras situações de risco semelhantes. Para que o comportamento de exposição seja en-tendido, precisamos recorrer a alguns conceitos em psicologia da saúde. Possuímos estilos interativos que compõem nossa personalidade, e são eles que vão modular as atitudes preventivas diante das situações que podem ser ameaçadoras à saúde.

Atribuímos o aparecimento de doenças ao ambiente e à genética, es-quecendo que somos capazes de promover e manter nossa saúde. É pre-ciso reconhecer que os aspectos comportamentais podem gerar doenças. O sol, a diversão e o contato com amigos trazem sentimentos prazeirosos, imediatos, enquanto os comportamentos preventivos estão associados à privação e direcionados às consequências a longo prazo, que ainda não podem ser medidas ou sentidas”.

O médico Mauricio Martins fez Mestrado em Ciências da Saúde e reconhece, além dos efeitos maléficos, os benefícios do sol para nós. Ufa! “Temos que aproveitar o conforto psicológico que a exposição solar nos proporciona, além da importante função na síntese da vitamina D. Porém, temos que adotar medidas que nos protejam contra os problemas que o sol causa”, alerta, e continua. “O dermatologista não é contra o sol. Apenas orienta para que se tenha uma exposição segura”.

Portanto, para que a prevenção de doenças não seja boicotada, é preci-so combinar segurança com prazer imediato, como faz a Marcia quando a filha Maria Clara não quer sair da areia da praia. “Como nem sempre é possível voltar para casa às 10 h, o nosso tempo de praia acaba passando um pouco do horário ideal. Então, no horário mais crítico da radiação so-lar, procuro mantê-la embaixo do guarda-sol”. Martins é categórico sobre a proteção solar na infância. “A educação para exposição solar é muito importante e deve ser iniciada precocemente”.

Marcia hoje cumpre à risca as orientações seguras para exposição ao sol:

• Aplica filtro de proteção solar fator 30 no corpo e 60 no rosto. Procura aplicá-los cerca de 30 minutos antes de ir ao sol para que seja absorvido pela pele;

• Usa vários acessórios: chapéu, óculos de sol para a proteção dos olhos, e protetor solar labial;

• Como está grávida, veste camiseta de algodão para proteger a pele da barriga;

• Costuma ingerir muito líquido e comer alimentos mais leves;• Evita o horário de maior radiação solar entre 10 e 16 horas;• Fica períodos mais curtos na praia para respeitar o horário

ideal à exposição solar, principalmente por causa da filha,• Quando quer ficar bronzeada do dia para a noite, opta por uma

sessão de bronzeamento a jato com um produto autobronzean-te que não causa danos à pele.

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FRESCOBOLA prática de esportes ao ar livre requer um olhar mais atento,

especialmente em relação ao uso do filtro solar. Primeiro na sua es-colha, pois durante a prática de exercícios há produção de suor, que pode escorrer para dentro dos olhos, causando irritação e ardência local. Devemos ler no rótulo se foram feitos testes oftalmológicos. Outro cuidado importante é no momento da aplicação, como reco-menda Accioly Netto: “Trinta minutos antes do início da prática desportiva e refeita a cada duas horas, mesmo no caso dos filtros resistentes à água, pois tanto a transpiração quanto o ato de secar-mos a pele, durante ou após o exercício, pode acabar removendo a proteção, deixando a pele exposta”.

Outra recomendação é o uso de roupas esportivas com tecidos tratados quimicamente, que trazem proteção ultravioleta de fábrica. Hoje em dia, esse tipo de roupa é fácil de ser encontrada no mercado e muito eficiente em sua proposta.

Falando em vestimenta, boné e chapéu são bem-vindos para pro-teger o couro cabeludo e o rosto. Entretanto, recomenda-se uso limi-tado ao tempo de exposição solar para quem tem maior oleosidade no cabelo. “Ficar com boné por tempo prolongado pode prejudicar a fisiologia capilar”, alerta Martins. “Se forem usados com muita frequência e por períodos muito prolongados, podem reter a oleo-sidade no couro cabeludo gerando uma doença chamada dermatite seborreica, que pode fazer escamação (caspa), coceira e até mesmo induzir um pouco de queda capilar”, especifica Accioly Netto.

Do boné, vamos ao cabelo. Algumas pessoas se queixam de queda de cabelo logo após o verão e há uma explicação para isso. No verão, há uma tendência maior de exposição do couro cabeludo à radiação UV, podendo gerar danos. Como uma forma de “reparar” esses da-nos, o couro cabeludo pode acelerar o processo de troca dos fios, dando a sensação de queda capilar aumentada. “No final do verão e início do outono, há um acúmulo da radiação a que se foi exposto durante todo o tempo de sol. Outros fatores a serem considerados são o aumento da oleosidade, contato com água do mar ou da pisci-na. Ou seja, a grande pedida é lavar os cabelos com frequência para evitar o acúmulo de oleosidade e resíduos, e, além disso, mantê-los hidratados, de preferência com produtos que já contenham filtro solar agregado”, ensina Accioly Netto. Outra grande dica é usar flui-dos siliconados para as pontas dos cabelos, que evitam danos nessa região específica do fio.

O uso de boné ou chapéu deve ser limitado ao período de exposição ao sol para quem tem mais oleosidade no cabelo. Maurício Martins, dermatologista

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E AGORA?Caso você esteja lendo esse texto com ardência no corpo

pós-exposição solar, saiba que pode estar com uma quei-madura de 1º grau (aquela em que há apenas vermelhidão, ardência e calor local). Nesse caso, faça compressas com água fria durante as primeiras horas (águas termais tam-bém valem) e, nas horas seguintes, hidrate a área queimada com óleo mineral ou vaselina líquida (duas ótimas opções por raramente causarem alergia). Em casos de desconforto extremo, Accioly Netto sugere a ingestão de analgésico e a visita ao médico. A pele, mesmo queimada, merece filtro solar regularmente. Receitas caseiras devem ser analisadas com cuidado. “Pasta de dentes ou manteiga em pele quei-mada são proibidas!”, reforça nosso especialista, que tem a pele bem clara e acredita que se tivermos equilíbrio, o sol é um grande amigo. “Basta não abusarmos dele, pois, em doses moderadas, o sol nos ajuda na fixação da vitamina D, melhora o humor das pessoas em geral e deixa o mundo com um colorido especial”.

Para queimaduras causadas pelo sol, receitas caseiras devem ser analisadas com cuidado. Accioly Netto, dermatologista

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POR DENTRO DA TÉCNICA

este verão quero curtir meu novo corpo e usar um biquíni bonito sem me preocupar em esconder algo”. Esse é o plano da estudan-te Isabella Lima dos Santos, de

17 anos, que está se recuperando da cirurgia para correção de uma deformidade torácica chamada de Pectus Carinatum. Entre os lei-gos, esse problema é conhecido como "pei-to de pombo" ou "tórax em quilha". Isabella percebeu precocemente que seu peito ti-nha um formato diferente do das amigas na escola e sempre se sentiu incomodada. “A partir dos cinco anos, vi que o problema es-

tava evoluindo. Eu não me sentia normal. Minhas amigas não tinham aquela ponta no peito e eu ficava frustrada por não ser como elas”, relembra a curitibana.

“O defeito é, na maioria das vezes, pro-gressivo com o crescimento e acompanhado de poucos ou nenhum sintoma cardiorres-piratório”, explica Marlos Coelho, médico responsável pela cirurgia da Isabella e che-fe do Serviço de Cirurgia Torácica e Endos-copia Respiratória da PUCPR.

O Pectus Carinatum é uma saliência para fora das cartilagens. Acontece oito ve-zes mais em homens do que em mulheres

Cirurgia resgata a autoestima de quem sofre com deformidades torácicas

De peitoaberto

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e, dependendo da fase em que o paciente procura orientação médica, usa-se um apa-relho chamado Compressor Dinâmico do Tórax, que resolve muitos casos sem cirur-gia, desde que seja na fase de adolescên-cia. “Esse aparelho faz compressão seletiva sobre o osso esterno, utilizando como con-trapressão a coluna vertebral. Há vantagem sobre as faixas e cintos que fazem compres-são sobre toda a caixa torácica, com prejuí- zos para a ventilação. O inconveniente é a necessidade do uso diário e prolongado”,

informa Coelho. O paciente deve usar o aparelho durante o dia, só o retirando para banho e, eventualmente no exercício e na fisioterapia nos primeiros seis meses, sen-do que o tratamento completo pode chegar a dois anos.

O tratamento padrão é a cirurgia esterno-condoplastia, uma "plástica" da parede torá-cica. A cirurgia é indicada, preferencialmen-te, após os dez anos de idade. Abaixo dos dez anos, desde que a deformidade seja evidente ou grotesca, a cirurgia pode ser indicada pelo

O defeito é, na maioria das vezes, progressivo

com o crescimento e acompanhado de poucos

ou nenhum sintoma cardiorrespiratório.

Marlos Coelho, cirurgião

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prejuízo psicológico, e exposição da criança ao bullying. É de motivação estética e deixa cicatriz que é adequadamente tratada.

“Também é necessário levar em conside-ração os aspectos psicológicos do paciente ao optar pela cirurgia”, alerta o especialista, “pois quem tem o Pectus Carinatum costuma tornar-se introspectivo, andando curvado e com os ombros para a frente”. Isabella conta que até alguns meses atrás, na praia, sentia vergonha de usar biquíni tradicional e es-colhia um modelo de top que escondesse o osso no peito. “Era constrangedor usar roupa de banho. As pessoas olhavam para mim. Eu não me sentia bonita e era insegura. Achava que o corpo não se encaixava em mim. Por isso, eu quis fazer a cirurgia”. Além disso, Isabella tinha queixas de falta de ar e de dor. “Era difícil inflar os pulmões, o osso latejava em dia frio e eu não podia dormir de bru-ços”, relembra. Isabella não é a primeira da família a ter a alteração no tórax. Minha avó paterna, meu pai e o meu irmão de 14 anos também têm o peito para frente”, revela.

A cirurgia da Isabella foi um sucesso. Em dois dias, ela percebeu que estava respirando

muito melhor. “Confesso que senti um pou-co de medo antes da cirurgia, mas conversei com os médicos e fui para a sala confiante. Depois que acordei da anestesia, vi que não precisava ter ficado com medo, pois deu tudo certo”, conta.

Com mais de 35 anos de experiência em cirurgias torácias, Coelho afirma que qual-quer limitação do trabalho, atividade física ou esportiva deve ser atribuída às alterações emocionais que o Pectus Carinatum produz. “Esses pacientes evitam frequentar piscinas, praias e atividades esportivas que mostrem o tórax e, mesmo quando o tórax está cober-to, eles assumem atitude de se curvar para a frente para minimizar a visualização do de-feito estético”.

O defeito mais comum da parede torácica é o Pectus Excavatum, conhecido como “pei-to de sapateiro”,”peito escavado” ou “tórax escavado”. É uma deformidade em depres-são do esterno e cartilagens costais inferio-res, eventualmente acompanhada de defor-midade da extremidade anterior das costelas na sua articulação com as cartilagens costais. Normalmente, a criança nasce com o Pectus

Também é preciso levar em consideração os aspectos psicológicos do paciente ao optar pela cirurgia Marlos Coelho, cirurgião

POR DENTRO DA TÉCNICA

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Excavatum e o problema aumenta mais acentua-damente a partir do iní-cio da adolescência.

Os exames comple-mentares, como Tomo-grafia Computadorizada, Ecocardiografia e Provas de Função Pulmonar demons-tram compressão do coração e pulmões, comprovando algumas limitações respiratórias e mesmo cardíacas. Porém, a queixa do paciente, de modo geral, é pelo aspecto visual do tórax. Coelho conta que costuma ouvir mães em consultório di-zendo “meu filho tem um buraco no peito”, “meu filho não quer jogar futebol com receio de tirar a camiseta”, etc,. Por isso, segundo ele, na adolescência a procura pela cirurgia de correção é maior.

Eventualmente, a natação e a musculação em pacientes acima dos 18 anos, e sob orien-tação adequada, pode atenuar pequenas de-formidades. Porém, é preciso estar alerta, segundo Coelho, caso o aumento do volu-me dos músculos peitorais bilateralmente acentue a percepção do afundamento. “Isso pode ocorrer, uma vez que os músculos pei-torais não se unem na linha média sobre a região esternal”, explica.

O tratamento definitivo de modo geral é a cirurgia. Há dois tipos de cirurgia para o Pectus Excavatum: a esternocondroplas-tia e a cirurgia minimamente invasiva (Nuss). A esternocondroplastia demora em torno de três horas e meia e tem in-cisão frontal, inframamária e a Cirurgia Minimamente Invasiva demora uma hora e meia e tem incisões menores, laterais. “Sempre decidimos qual técnica utilizar levando em consideração não somente o tempo de cirurgia, mas também o tipo de pectus excavatum, as queixas dos pacien-tes e a conversa com a família, esclarece. Exemplo disso é o caso das irmãs Ana Lui-sa Maceno (14 anos) e Marcela (18 anos), com Pectus Excavatum diferentes, trata-dos com técnicas diferentes e em épocas distintas pelo mesmo cirurgião. As duas fizeram a cirurgia em 2014 e estão felizes com os resultados funcionais e estéticos. “Nós nos recuperamos muito bem e esta-

A recuperação da cirurgia é tranquila.

mos com planos para aproveitar melhor esse verão, sem esconder um pedaço do corpo”, conta Marcela, a irmã

que fez a cirurgia pri-meiro.

Nas palavras de Coelho, “a recuperação da cirurgia

é tranquila. O internamento é por quatro ou cinco dias. Depois

da alta do hospital, são mais 15 dias em casa e 30 dias sem exercício físico”. De-pois da cirurgia, é rara a incidência de re-torno.

Os hospitais do Grupo Marista são re-ferência no Brasil em cirurgia da parede torácica há cerca de 35 anos. No início de novembro, cirurgiões de diversas cidades do País reuniram-se na capital paranaense no V Ciclo de Cirurgia de Pectus, um curso prático e interativo no qual foram realiza-das cirurgias ao vivo para orientar e trocar experiências sobre as técnicas cirúrgicas com Cirurgiões Torácicos. Tradicionalmen-te, esse encontro é patrocinado pelos hospi-tais do Grupo e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica. Neste ano, além do coor-denador do evento, Marlos Coelho, o curso contou com a colaboração dos cirurgiões Ruy Fernando e Nelson Bergonse.

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Vanderlei Koziol “Somos do tamanho de nossos sonhos”

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Fernando Pessoa nos brinda com essa frase, que se encaixa perfeitamente como título desta entrevista. Conheça a história de um garoto boia-fria que hoje é executivo de negócios. A determinação pautou a trajetória de Vanderlei Koziol, parananese de Guapirama, no norte do Estado, que hoje, aos 40 anos, mora em Curitiba. Sua vida nos inspira a fortalecer os laços familiares, o reconhecimento a quem nos ajuda, o senso de comunidade e a persistência no alcance dos sonhos.

> COMO FOI SUA INFÂNCIA NO INTERIOR DO PARANÁ?

Nasci em Guapirama em 1974. Aos nove meses, meus pais se mudaram para uma pequena vila no município de Ibaiti. So-mos em seis irmãos, duas meninas e qua-tro meninos. Sou o segundo filho, tenho uma irmã que nasceu antes de mim. Lo-calizado às margens do Rio do Engano, Paulistinha foi o bairro onde vivi até os 11 anos de idade. Uma vila de lavradores situada no norte do Paraná, cujo comércio local se resumia a dois estabelecimentos que vendiam querosene para a lampari-nas (não tinha luz elétrica), bebidas alco-ólicas, fumo, doces e alguns aviamentos de trabalho. Meu pai era um pequeno agricultor, ar-rendava terras e plantávamos de tudo um pouco, criávamos porcos e galinhas, o necessário para garantir a subsistên-cia da família. A mãe sempre ajudou o pai nos trabalhos e, então, nós, desde crianças, acompanhávamos nossos pais na lavoura. A partir dos seis anos de idade, iniciavam-se os estudos primá-rios e, junto, a responsabilidade no cul-tivo da lavoura e cuidado dos animais.

> PARECE QUE SUA FAMÍLIA ERA UNIDA.Sim, muito unida. Meu pai faleceu com a doença de Chagas, quando eu tinha 11 anos e a mãe estava grávida de oito me-ses do meu irmão caçula. Surgiu aí a res-ponsabilidade de ajudar a mãe a cuidar dos irmãos.Em 1987, nos mudamos para Vila Guay, município de Ibaiti, em busca de um novo trabalho, uma vez que não tivemos mais êxito na lavoura. Então, junto com a minha mãe e a irmã mais velha, fui trabalhar como boia-fria, cortar cana-de--açúcar. Essa era a única fonte de recursos para manutenção da família na época.

Eu havia terminado a 4ª série do primá-rio em 1984 e o meu sonho sempre foi estudar para aprender a fazer conta. Meu pai, quando precisava fazer cálculos de tamanho de área nas plantações, pedia apoio para um jovem filho de um fazen-deiro da região, que havia concluído o 1º grau em uma cidade vizinha. Um dia, meu pai disse que quando ele era peque-no não pode estudar, mas, se eu estudas-se, aprenderia a fazer aquelas contas e ele não precisaria mais pedir favores ao vizinho. Guardei essa informação e re-solvi, na minha cabeça de menino, que estudar era algo bom, que meu pai não pôde estudar, mas, se estudasse, isso me traria alguma vantagem.

> COMO ERA A ROTINA DE BOIA-FRIA?Com inflação galopante do governo Sar-ney, em 1989, comprávamos fiado no ar-mazém e fazíamos o pagamento com o rendimento da semana. Trabalhávamos por empreitada, sem carteira registrada, e ganhávamos por metro quadrado de cana cortada. O dinheiro semanal não era suficiente para pagar o que havia comprado porque o armazém corrigia os preços durante a semana e o empregador não atualizava o valor do metro qua-drado da cana cortada. Então, o esforço sempre era maior para manter o mínimo da subsistência.Em um período chuvoso, no qual as ati-vidades de corte de cana-de-açúcar fo-ram suspensas e os armazéns suspende-ram as vendas fiadas em razão do risco de inadimplência, comecei a trabalhar em uma fazenda da região roçando pas-tos e construindo aceiros ao redor das cercas. Naquela fazenda, além desse trabalho, eu também executei ativida-des de peão nas lidas com animais e de jardineiro na sede.

PERFIL

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> ERA POSSÍVEL CONCILIAR OS ESTUDOS COM O TRA-BALHO PESADO NO CAMPO?

No período de 1987 a 1989, enquanto trabalhava como boia-fria e na fazenda, cursei da 5ª à 8ª série, concluindo então o 1º grau no Colégio Estadual na Vila Guay. Para continuar os estudos, era preciso me deslocar até Ibaiti e isso não era possível em razão das atividades na fazenda. Então, no início da década de 1990, comuniquei o patrão que eu estava deixando o emprego porque iria para Ibaiti trabalhar como empacotador em um supermerca-do para poder continuar meus estudos.O meu patrão, Juarez Lelis Granemann Driessen, disse que, em razão da minha dedicação, queria me ajudar. Então perguntou se eu queria ir para um colégio agrícola fazer um curso técnico em agrope-cuária. Aceitei a proposta e ele me levou para San-ta Cruz do Rio Pardo, em São Paulo, onde concluí o Curso Técnico em Agropecuária em 1995.No período em que estudei no internato, no co-légio agrícola, participei de um projeto do então governador do Estado de São Paulo, Luiz Antô-nio Fleury Filho, que tinha como objetivo trans-formar as 36 escolas técnicas agrícolas do estado de São Paulo em cooperativas autossuficientes na geração de recursos. Um projeto muito inte-ressante, pois nas escolas agrícolas havia mão de obra, conhecimentos técnico e área agrícola para produzir. Fui membro da chapa vencedora e im-plantamos a cooperativa-escola. O projeto teve êxito e nossa cooperativa tornou-se referência para as demais escolas. Como prêmio, ganhamos bolsas de estudos remuneradas para fazer cursos de aperfeiçoamento técnico na USP, em Piracica-ba, interior de São Paulo.No início de 1996, fui trabalhar com inseminação artificial em bovinos em uma fazenda no Mato Grosso, cujo proprietário era o dono de um fri-gorífico localizado em Santa Cruz do Rio Pardo, cidade onde eu estudava. Trabalhei dois meses na fazenda e então concluí que eu deveria continuar estudando. A decisão foi vir para Curitiba arru-mar um trabalho e cursar uma faculdade.

> COMO CURITIBA TE RECEBEU?Cheguei em Curitiba no dia 2 de março de 1996. No dia 6 de março comecei a trabalhar como técni-co agrícola na loja Honjo, no Cabral. No primeiro mês de vida em Curitiba, morei de favor na casa de um amigo no bairro Centenário e, no segundo mês, aluguei um quarto em uma invasão próxima à Coca Cola. Fiz amizade com pessoas que partici-pavam de um grupo de jovens da Catedral Basílica de Curitiba e, por intermédio do Padre Élcio, líder do grupo e pároco da Catedral, consegui uma bol-

sa de 50% para fazer o curso semi-intensivo no 2º semestre de 1996. Como estudante, consegui uma vaga na Casa do Estudante Universitário, localiza-da no Passeio Público.Depois, prestei vestibular para Agronomia na Uni-versidade Federal do Paraná, mas não consegui passar. Analisei o cenário e concluí que não conse-guiria passar no vestibular, pois a demanda de tra-balho era árdua e eu não tinha tempo para estudar. Diante da constatação, era muito mais vantajoso eu ter continuado no interior. Então, considerando o que estava se desenhando para o futuro, era pre-ciso traçar uma estratégia e tomar uma atitude para reverter o quadro.

> QUE ESTRATÉGIA FOI ESSA? Meu sonho era fazer cursinho em uma escola renomada da cidade. Porém, não tinha dinheiro para pagar o curso e no meu trabalho não havia perspectivas de melhoras financeiras no curto prazo. Então, em março de 1997, decidi pedir as contas e ir em busca de bolsa de estudo. No primeiro contato com o curso, a pessoa que me atendeu disse que a instituição não trabalhava com bolsa de 100% de isenção e pediu para eu escrever uma carta contando quem eu era e justi-ficando o porquê da solicitação. Escrevi a carta, comprei um envelope bem grande, selei o en-velope e o coloquei nos correios endereçado ao diretor do curso. A minha estratégia foi a seguin-te: no mínimo, pela formalidade do envelope, a carta chegaria às mãos de quem dava a palavra final, e a secretária não ousaria abrir.A estratégia deu certo! O diretor recebeu, leu a carta e mandou me chamar. Eu disse a ele que não tinha dinheiro para pagar o curso, mas tinha vontade de estudar e coragem para trabalhar. Consegui uma bolsa de 100% para fazer cursi-nho e, em contrapartida, eu tinha o compromis-so de auxiliar nas cantinas do curso em um dos três períodos de aula: manhã, tarde ou noite. Eu estudava pela manhã e trabalhava na cantina à noite. Cumpri o combinado e dei o melhor de mim. Em reconhecimento à dedicação, o diretor disse que se eu conseguisse passar no vestibu-lar, ele me contrataria como inspetor de alunos e, em razão disso, eu conseguiria bolsa de 50% no curso superior.

> IMAGINO QUE FOI O QUE PRECISAVA OUVIR PARA CON-SEGUIR SE TORNAR UNIVERSITÁRIO.

Essa fala foi uma luz no fim do túnel! Passei no vestibular, fui contratado como inspetor de alu-nos e iniciei a cursar Administração. Fui pro-movido a auxiliar de Tesouraria e vi meu salário duplicar. Naquele ano, trouxe para morar em

PERFIL

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Curitiba a minha mãe e meus dois irmãos mais novos que viviam com ela no interior do Paraná. Os irmãos também tiveram a oportunidade de es-tudar no local onde eu trabalhava.Em 2001, me formei em Administração e a minha equipe ficou em 1º lugar em um projeto empre-endedor. Em razão disso, ganhamos uma bolsa de 50% para fazer Pós-Graduação. Fiz a especia-lização em Finanças Corporativas, em 2002, e, durante o período em que fazia o curso, come-cei a auxiliar um dos professores, Jerry Kato, que também era professor da Graduação. Eu o ajuda-va na preparação das aulas de Graduação, o que me habilitava a ser professor substituto. Além disso, nas folgas do trabalho, eu o auxiliava em suas atividades de consultoria.Em 2003, fui convidado para participar de um projeto de pesquisa de mercado e recebi bolsa de estudos para cursar um MBA em Gestão Es-tratégica de Empresas. Também participei de um projeto de consultoria em uma Sociedade de Advogados. Meses após concluir o trabalho pela empresa do professor Jerry, fui convidado a assu-mir a área administrativa da empresa. Aceitei o convite, é claro!

> A VIDA ACADÊMICA SEMPRE IMPULSIONOU SUAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS?

Sempre. Tenho outro exemplo. A sociedade de Advogados ingressou em um programa de trei-namento da Fundação Dom Cabral, cujo projeto consistia na formação dos executivos internos com módulos teóricos e práticos, direcionados e monitorados pelos professores. Me dediquei e, depois de concluir o MBA em Gestão de Negó-cios, assumi o cargo de diretor financeiro do gru-po. Naquela época também aconteceu algo muito importante: casei.Fui professor e lecionei disciplinas na área de Gestão Financeira, Gestão de Custos e Planeja-mento Estratégico. Depois, me dediquei a es-tudar a língua inglesa e iniciei um Master em Gestão em São Paulo. A monografia foi sobre o papel da estruturação financeira no processo de implantação e funcionamento das boas práticas da Governança Corporativa.

> QUAL O FOCO DA SUA DEDICAÇÃO PROFISSIONAL ATUALMENTE?

Em 2013, iniciei uma nova fase na vida profis-sional. Em conjunto com investidores nacionais e internacionais, hoje participo de negócios da área de Governança Corporativa. Auxiliamos na transição de gerações e na organização de negó-cios familiares sustentáveis. Além disso, parti-cipo de investimentos em startups nas áreas de

Tecnologia para Negócios Jurídicos e Tecnologia para Governança Corporativa. Atualmente estou à frente de um projeto na área de Governança, que consiste no fornecimento de uma Plataforma de Gestão de Governança Corporativa, o Board Monitor, um software empresarial web, desen-volvido exclusivamente para dar efetividade ao Conselho de Administração das empresas.

QUE APRENDIZADOS MARCANTES TEVE AO LONGO DESSES 40 ANOS?

Acredito que um sonho começa com a disciplina e a disciplina nos leva a novos hábitos. Há um pensamento de Aristóteles que remete ao meu processo de aprendizado nesse início de con-quistas. “É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.” A vida me ensinou que permanecer fiel aos seus próprios objetivos e sonhos é conviver com o risco e com a crítica. São parte do processo de aprendizado. Novamen-te lembro de um pensamento de Aristóteles: “Só existe uma maneira de evitar as críticas: não fazer nada, não dizer nada e não ser nada.” Mas como não me agrada ser medíocre, então, sempre estou correndo riscos e, mesmo quando as coisas não acontecem do jeito que eu esperava, nunca desa-nimo, pois não acredito que exista fracasso. Exis-tem sim resultados que podem ser melhorados. É preciso se reinventar sempre, pois a vitória é um processo que ocorre com pequenos passos, decisões e ações que gradualmente constroem uma realidade diferente.

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A o ter que esperar uma hora ou até mais para ser atendido, muita gente questiona os servi-ços de Pronto Atendimento dos hospitais. Se é um serviço de

urgência, as pessoas imaginam que serão atendidas imediatamente. Para esclarecer essa questão, primeiro, é importante citar que existem diferenças entre Pronto Aten-dimento (PA) e Pronto Socorro (PS). En-quanto os PAs estão voltados para o aten-dimento de situações de pequeno e médio riscos, os PSs devem estar estruturados para atender a todas as situações de ur-gência e emergência, mantendo equipes e estruturas definidas em resolução do Con-selho Federal de Medicina.

Por atenderem casos de menor gravida-de, os PAs passaram a ser vistos como o local ideal para realizar consultas médicas a qualquer hora do dia, o que é um grande erro. Pacientes que poderiam perfeitamen-te procurar um profissional de consultório preferem recorrer ao Pronto Atendimento, pois assim não precisam se preocupar em

agendar a consulta. São os casos classifi-cados como de “urgência relativa”. Justa-mente por ser um comportamento cada vez mais comum, o número de pessoas que procuram os PAs sem necessidade está crescendo, e, consequentemente, o tempo de espera também aumenta.

Para dar prioridade aos casos mais ur-gentes, é feita uma triagem antes do aten-dimento médico, realizado pela equipe de enfermagem. Se a situação não for tão crí-tica, outros pacientes serão atendidos na frente e a espera realmente pode ser longa.

Para evitar aborrecimentos, é preciso usar o bom senso e estar atento aos sinto-mas incomuns e agudos. Por exemplo, pa-cientes com dores intensas, falta de ar, des-conforto respiratório, palpitações, traumas e lesões devem procurar imediatamente o serviço. Já em casos de problemas crô-nicos, como dores articulares, enxaqueca, cerume nos ouvidos, incômodo sentidos há meses nos joelhos ou coluna, o indicado é agendar uma consulta com o especialista da área.

Porque há espera no Pronto Atendimento em alguns horários?

QUALIDADE

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PRÊMIO ABERJE 2014, REGIONAL SUL

O Grupo Marista venceu em três categorias na etapa Regional Sul do Prêmio Aberje 2014. Os cases vitoriosos foram “Planeta PUC”, na categoria Comunicação e Rela-cionamento com a Sociedade; “Circuito Projeto de Vida”, na categoria Comunicação e Relacionamento com o Consumidor; e o “Partners”, do HMC, na categoria Comu-nicação e Relacionamento com o Público Interno. O prê-mio é concedido anualmente pela Associação Brasileira de Jornalismo Empresarial, o mais importante da área de comunicação empresarial do país. O “Circuito Projeto de Vida”, do Setor de Vida Consagrada e Laicato do Grupo, também foi o vencedor nacional da categoria.O Partners é um programa de aproximação com os médicos do Hospital Marcelino Champagnat e está no segundo ano de execução. Mais de 700 médicos creden-ciados já foram impactados com as ações.

DE OLHO NAS OLIMPÍADAS

No dia 27 de novembro, o Hospi-tal Marcelino Champagnat rece-beu os atletas da Confederação Brasileira de Canoagem. Em pre-paração para as Olimpíadas de 2016, o grupo esteve no hospi-tal para realizar exames de san-gue, cardiológicos, tomografias e ecografias, sob a coordenação do ortopedista responsável, Dr. William Yousef. Desde setembro, a confederação está treinando em Curitiba, no Parque Iguaçu, e o HMC é a referência em aten-dimento médico dos atletas que representarão o Brasil na compe-tição mundial.

CURTAS

HMC COMEMORA 3 ANOS

No dia 17 de novembro, o Hospital Marceli-no Champagnat completou três anos. Para comemorar a data, uma missa foi celebrada na recepção. Como presente para os pacien-tes, durante todo o dia, instrumentistas leva-ram música para os corredores do hospital.

A instituição de saúde mais jovem da ca-pital tem vários motivos para comemorar, pois, já se consolida como referência em atendimento de alta complexidade clínica e cirúrgica na Região Sul do país. Com uma equipe médica composta por, aproximada-mente, 700 especialistas, o hospital conta com os mais modernos equipamentos, sa-las cirúrgicas inteligentes com suporte para telemedicina, UTI Geral, Unidade Corona-riana e Neurovascular com padrão e quali-dade internacionais.

Referência em clínica médica, cirurgia ge-ral, traumo-ortopedia, cirurgia cardiovascu-lar, neurocirurgia, cirurgia bariátrica, entre outros, atualmente o hospital atinge mais de 13.000 atendimentos por mês, sendo 700 internamentos, 5.000 no Pronto Aten-dimento, 1.400 no Centro de Diagnóstico e realizando 5.300 consultas e 650 cirurgias, além de empregar 400 profissionais que atuam diretamente na assistência à saúde, hotelaria e segurança.

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Avenida Presidente Affonso Camargo, 1399 - Cristo Rei - Curitiba/PR • Tel.: (41) 3087-7600