apostila empreendedorismo

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APOSTILA “EMPREENDEDORISMO” Prof. Eng. Renan Barcellos www.renanbarcellos.com.br e-mail: [email protected]

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Page 1: Apostila   empreendedorismo

APOSTILA

“EMPREENDEDORISMO”

Prof. Eng. Renan Barcellos www.renanbarcellos.com.br e-mail: [email protected]

Page 2: Apostila   empreendedorismo

UNIEST

2011/2

“EMPREENDEDORISMO”

prof.: Eng. RENAN BARCELLOS

Eng. Eletricista formado na UFES 1998, pós-graduado

em Gestão Avançada – UFES 2001, pós-graduado MBA

em Telecomunicações – UVV 2003, gerente de negócios

corporativos da OI /Telemar, consultor de soluções

corporativas – TIM, professor universitário, mais de10

anos de experiência na área de telecomunicações e

informática. Coordenador e professor do MBA em

Telecomunicações – UVV, professor dos cursos de

engenharia elétrica e administração de empresas

Prof. Eng. Renan Barcellos www.renanbarcellos.com.br e-mail: [email protected]

Page 3: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO

•INTRODUÇÃO

• UM POUCO DE HISTÓRIA

• O EMPREENDEDOR

• POSSO SER UM EMPREENDEDOR

• CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM EMPREENDEDOR

• COMO EMPREENDER

• HABILIDADES DE UM EMPREENDEDOR

• O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

• DADOS DE PESQUISAS NO BRASIL

• DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

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Page 4: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO

• PLANO DE NEGÓCIOS

• O QUE É UM PLANO DE NEGÓCIOS

• A IMPORTÂNCIA DE UM PLANO DE NEGÓCIOS

• QUEM LÊ O PLANO DE NEGÓCIOS

• ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS

• SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

• DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE

NEGÓCIOS

• PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Prof. Eng. Renan Barcellos www.renanbarcellos.com.br e-mail: [email protected]

Page 5: Apostila   empreendedorismo

INTRODUÇÃO

Page 6: Apostila   empreendedorismo

INTRODUÇÃO

Page 7: Apostila   empreendedorismo

INTRODUÇÃO

Page 8: Apostila   empreendedorismo

No passado, a existência de indivíduos

conhecidos como “EMPREENDEDORES” era a

condição básica para o surgimento de novos

empreendimentos, pois eles eram os agentes

responsáveis pelo desencadeamento e

condução do processo de criação de unidades

produtivas.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Page 9: Apostila   empreendedorismo

Na idade média,

empreendedor era

aquele que, sem

correr muitos riscos,

apenas gerenciava

os grandes projetos,

utilizando os

recursos disponíveis

(DORNELAS, 2001).

Marco Pólo, quando tentou

estabelecer uma rota

comercial para o Oriente, foi

um primeiro exemplo de

empreendedor, pois se

aventurou e assumiu o

comando do negócio,

correndo os riscos físicos e

emocionais (DORNELAS,

2001).

UM POUCO DE HISTÓRIA

Page 10: Apostila   empreendedorismo

Durante o século XVII, qualquer lucro ou

prejuízo obtido durante a realização de algum

serviço ou fornecimento de produtos,

estabelecido em acordo contratual com o

Governo, era risco para o empreendedor. Foi

quando surgiram nessa época, indícios de

relação entre assumir risco e

empreendedorismo (DORNELAS, 2001).

UM POUCO DE HISTÓRIA

Page 11: Apostila   empreendedorismo

Mas foi somente a partir do final do século XIX que

os empreendedores foram analisados apenas

como aqueles que organizam, planejam, dirigem e

controlam as ações desenvolvidas na organização,

sendo confundidos até hoje com os

administradores (DORNELAS, 2001).

No século XX foi o momento de transformação

em que começou a surgir grandes invenções que

revolucionaram o estilo de vida das pessoas.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Page 12: Apostila   empreendedorismo

EMPREENDEDOR

os economistas associam

o à inovação

os comportamentalistas

concentram-se nos

aspectos criativo e intuitivo

UM POUCO DE HISTÓRIA

Page 13: Apostila   empreendedorismo

Ser EMPREENDEDOR é quebrar alguns

paradígmas, vejamos:

1- O Homem pode Voar? A resposta certa antes de 1900

era “NÃO”, Hoje é possível viajar para todos os lugares

inclusive o espaço.

2- A Terra é Plana ? Até 1492 a resposta era “SIM”,

Depois da viajem de Colombo ao Novo Mundo “NÃO”

3- A Terra era base de todas as riquezas ? Antes da Era

Industrial “SIM” , hoje “NÃO”, basta uma boa idéia e

conhecimento sobre administração.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Page 14: Apostila   empreendedorismo

1ª DEFINIÇÃO FORMAL

Foi somente em 1949, com a

publicação da obra Teoria do

Desenvolvimento Econômico, de

Joseph A. Schumpeter, que surgiu o

termo EMPREENDEDORISMO ,

associado à inovação

UM POUCO DE HISTÓRIA

Page 15: Apostila   empreendedorismo
Page 16: Apostila   empreendedorismo

O EMPREENDEDOR que revoluciona a

sociedade é aquele que:

1.Possui visão de futuro

2.Talento individual

3.Capacidade de análise

4.Planejamento estratégico-

operacional

5.Capacidade de

implementação

Page 17: Apostila   empreendedorismo

GRANDES EMPREENDEDORES DA

HISTÓRIA

NOÉ

ALEXANDRE O GRANDE

CRISTOVÃO COLOMBO

PEDRO ALVARES CABRAL

ISAC NEWTON

NAPOLEÃO BONAPARTE

THOMAS EDSON

GRAN BELL

HENRY FORD

BILL GATES

Page 18: Apostila   empreendedorismo

A forma de ser empreendedor teria a

ver com:

Reação diante de ambigüidades e incertezas,

Inovação,

Meios e formas de se buscar auto-realização,

O estilo de vida,

Visão de mundo,

Protagonismo,

Capacidade de produzir mudanças em si mesmo e

no meio ambiente,

Page 19: Apostila   empreendedorismo

Eng. Renan Barcellos

Tel.: 27-88010008

E-mail: [email protected]

Fatores Que Influenciam No Processo

Empreendedor

Page 20: Apostila   empreendedorismo

Hoje, segundo Dornelas (2001, p.38),

“acredita-se que o processo empreendedor

pode ser entendido por qualquer pessoa [...]”.

O sucesso de uma empresa é decorrente de

vários fatores internos e externos ao negócio,

do perfil do empreendedor e de como ele

administra as adversidades da empresas

(DORNELAS, 2001).

POSSO SER UM EMPREENDEDOR ?

Page 21: Apostila   empreendedorismo

Negócios de família,

Microempresas,

Auto-emprego,

Empreendedorismo-ecológico,

Empreendedorismo tecnológico,

Cooperativa,

Empreendedorismo de grupo,

Empreendedorismo social

Franquias e outros

Há muitas novas formas de

empreendedorismo, incluindo:

Page 22: Apostila   empreendedorismo

Pode haver características EMPREENDEDORAS em

diversas personalidade :

EMPREENDEDOR NATO

HERDEIRO

FUNCIONÁRIO DA EMPRESA

EXCELENTES TÉCNICOS

VENDEDORES

DONAS DE CASA

APOSENTADOS

JOVENS

Page 23: Apostila   empreendedorismo

Qual o Momento de EMPREENDER !

1. Na Opção ao Desemprego

• há possibilidade de sucesso

• tem chance de sucesso, dependendo de

como a oportunidade é encarada

2. Desenvolvimento Paralelo

3. Aposentadoria

4. Na Juventude

5. Como Empregado dentro de Cada Setor

Page 24: Apostila   empreendedorismo

Todo EMPREENDEDOR necessariamente

deve ser um bom administrador para obter

o sucesso, no entanto, nem todo bom

administrador é um EMPREENDEDOR. O

empreendedor tem algo mais, algumas

características e atitudes que o diferenciam

do administrador atual

CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM

EMPREENDEDOR !

Page 25: Apostila   empreendedorismo

EMPREENDEDORES são conhecidos por

criarem novos negócios, mas também por

inovar dentro de negócios já existentes,

assumindo riscos calculados e sendo bem

sucedidos.

É aquele que destrói a ordem econômica

existente pela introdução de novos

produtos e serviços, pela criação de novas

formas de organização ou pela exploração

de novos recursos e materiais

CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM

EMPREENDEDOR !

Page 26: Apostila   empreendedorismo

EMPREENDEDOR é aquele que

identifica oportunidades, através de

informações e conhecimentos. Assim,

o empreendedorismo envolve a criação

de algo novo, de valor e requer

comprometimento, ousadia e esforço

para desenvolver a empresa e tomar

decisões críticas quando houver falhas

CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM

EMPREENDEDOR !

Page 27: Apostila   empreendedorismo

O EMPREENDEDOR de sucesso possui

características extras, além dos

atributos do administrador, e alguns

atributos pessoais que, somados a

características sociológicas e

ambientais, permitem o surgimento de

uma idéia e, a partir daí, o nascimento

de uma nova empresa.

CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM

EMPREENDEDOR !

Page 28: Apostila   empreendedorismo

Visionários;

Sabem tomar decisões;

Indivíduos que fazem a diferença;

Sabem explorar ao máximo as oportunidades;

Determinados e dinâmicos;

Dedicados

Otimistas e apaixonados pelo que fazem;

Independentes e constroem o próprio destino;

CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM

EMPREENDEDOR !

Page 29: Apostila   empreendedorismo

Ficam ricos;

Líderes e formadores de equipes;

Bem relacionados (networking);

Organizados;

Planejam muito;

Possuem conhecimento

Assumem riscos calculados;

Criam valor para a sociedade.

CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM

EMPREENDEDOR !

Page 30: Apostila   empreendedorismo

Outra característica é o constante

planejamento a partir de uma visão de

futuro. Mesmo assumindo as funções, os

papéis e as atividades do administrador, o

empreendedor vai além do administrador,

pois incorpora as várias abordagens

existentes sem restringir a apenas uma

delas e interage com seu ambiente para

tomar as melhores decisões.

CARACTERÍSTICAS PARA UM BOM

EMPREENDEDOR !

Page 31: Apostila   empreendedorismo

COMO EMPREENDER !

As boas idéias, para os empreendedores,

são geradas das coisas que todos

conseguem ver, mas que não identificam

algo prático para transformá-las em

oportunidade. Por isso, o empreendedor

tem a característica de conhecer muito do

negócio em que atua, o que requer tempo

e experiência.

Page 32: Apostila   empreendedorismo

A idéia de empreender pode ser concretizada

através das seguintes formas:

Montagem de um empreendimento;

Compra de uma empresa em

funcionamento;

Sociedade num novo empreendimento;

Sociedade num empreendimento em

funcionamento; e

Franquia.

COMO EMPREENDER !

Page 33: Apostila   empreendedorismo

Identificar o potencial empreendedor pessoal:

forças e fraquezas;

Identificar ou trabalhar uma oportunidade

empresarial pessoal;

Entender e reavaliar seu próprio comportamento

com a tomada de risco;

Avaliar a importância da persistência e

compromisso com o contrato de trabalho;

Entender a relação da qualidade e eficiência

entre elas e para com o sucesso empreendedor.

HABILIDADES DE UM BOM EMPREENDEDOR

Conjunto de Realização

Page 34: Apostila   empreendedorismo

Avaliar suas capacidades atuais de planejamento

e resolução de problemas;

Fixar metas e objetivos claros no longo e curto

prazo;

Conduzir uma procura de informações;

Elaborar planos empresariais e operacionais

realistas;

Identificar soluções criativas para atuais

problemas empresariais;

Entender a importância de um feedback objetivo

sobre o desempenho pessoal e do empreendimento.

HABILIDADES DE UM BOM EMPREENDEDOR

Conjunto de Planejamento

Page 35: Apostila   empreendedorismo

HABILIDADES DE UM BOM EMPREENDEDOR

Conjunto de Poder

Convencer outros a cooperar;

Utilizar sua rede de contatos empresariais e

pessoais;

Elaborar e aplicar estratégias eficientes de

negociação;

Utilizar sua capacidade a seu favor.

Page 36: Apostila   empreendedorismo

O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

No país, 01 em cada 08 brasileiros tem seu próprio

negócio

Isso faz do Brasil um dos líderes em empreendedorismo

Mas mesmo sendo líderes em números de atividade

empreendedora, os brasileiros apresentam resultados

bastante ruins nos pressupostos de empreendedorismo:

boa educação, farto apoio financeiro, baixa burocracia,

alta atividade do capital de risco, políticas públicas de

fomento e noção de legitimidade social do

empreendedorismo.

Page 37: Apostila   empreendedorismo

O Estado já não é um grande empregador e as

grandes empresas exigem um nível de

escolaridade e de conhecimento que a maioria da

população não possui

Fora das grandes corporações, os salários quase

sempre são muito baixos

As altas taxas de impostos, custo elevado dos

financiamentos e o baixo nível de educação são

fatores que debilitam o sucesso da atividade

empreendedora

O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

Page 38: Apostila   empreendedorismo

Embora intenso, o empreendedorismo

brasileiro carece de qualidade, o que,

conseqüentemente, reduz a capacidade

competitiva do País como um todo.

segundo GEM (2003), pode-se dizer que o

panorama resultante da pesquisa 2003 não é

dos mais favoráveis ao Brasil, pois revela o

retrato de um país cujos níveis de

desenvolvimento social e econômico é inferior

ao da maioria das demais nações pesquisadas

O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

Page 39: Apostila   empreendedorismo

O quadro é agravado pela forte carga de

tributos e burocracia, os altos índices

de desemprego e precarização do

trabalho e da renda, a carência do setor

educacional, mormente se

considerados os níveis mais avançados

de ensino, e o difícil acesso à infra-

estrutura

O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

Page 40: Apostila   empreendedorismo

várias dessas condições que representam

barreiras ao desenvolvimento dos negócios

abrem diversas oportunidades em face das

carências e demandas a serem atendidas em

uma sociedade ainda distante da afluência e

detentora de volumosa e crescente força de

trabalho aliada a um gigantesco potencial de

consumo.

O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

Page 41: Apostila   empreendedorismo

DADOS DE PESQUISAS NO BRASIL

GEM, em 2003

constatou-se uma estabilização nas

taxas de empreendedorismo na casa de

12%, após o país ter registrado cifras

muito elevadas nos primeiros anos da

pesquisa (21,4%), e um equilíbrio entre

as motivações para empreender:

oportunidade x necessidade;

Page 42: Apostila   empreendedorismo

DADOS DE PESQUISAS NO BRASIL

GEM, em 2003

o Brasil está em sexto lugar na classificação geral,

na qual Uganda lidera com uma taxa de

empreendedorismo em torno de 30%, mas está em

último lugar quando comparado com os países sul-

americanos como Argentina, Chile e Venezuela;

existe uma crescente participação feminina que

resulta em uma proporção de quatro mulheres

para cada grupo de dez empreendedores.

Page 43: Apostila   empreendedorismo

DADOS DE PESQUISAS NO BRASIL

GEM, em 2003

o empreendedor brasileiro continua

jovem, com vários anos de estudo a mais

que a média da população, que é o

ensino fundamental;

apresenta renda declinante ano a ano em

face da situação macroeconômica do

país;

Page 44: Apostila   empreendedorismo

DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

Segundo “Robert T. Kiyosaki em seu livro

Pai Rico Pai Pobre”,

“O VERDADEIRO EMPREENDEDOR NÃO

TRABALHA PELO DINHEIRO E SIM FAZ O

DINHEIRO TRABALHAR POR ELE”

Page 45: Apostila   empreendedorismo

Muitas vezes o que realmente move um

empreendedor é o desafio e a oportunidade

de desenvolver algo novo e que realmente

um dia tenha valor.

Esse é o verdadeiro espírito empreendedor.

DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

Page 46: Apostila   empreendedorismo

Vejamos o exemplo dos empregados

tradicionais. Trabalham o mês inteiro para

receber o seu salário justo.

O empreendedor muitas vezes é o último a

receber de seu empreendimento, quando as

vezes tira do próprio bolso para cobrir

alguma falta do negócio.

DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

Page 47: Apostila   empreendedorismo

É importante ver os dois lados da MOEDA

DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

A maioria das pessoas pode ver as

oportunidades, mas não consegue transformá-

la em dinheiro, o EMPREENDEDOR sabe.

Quanto mais segurança procuram, menos

oportunidades vêem do outro lado da moeda.

Page 48: Apostila   empreendedorismo

Segundo Andy Grove, presidente da Intel, deu a

seu livro o nome de “SÓ OS PARANÓICOS

SOBREVIVEM”

Só quem tem idéias novas ou com uma cara nova e

que pareçam até mesmo absurdas sobreviverão

nos próximos 40 anos

“É melhor você começar a nadar ou afundará como

uma pedra”

DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

Page 49: Apostila   empreendedorismo

DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

Com a ERA da INFORMAÇÃO percebemos que as

regras dos negócios estão mudando.

Segundo a empresa Merril Lynch anunciou : “O

mundo tem apenas 13 anos de Idade com o

surgimento da Internet” .

Exemplo: A Era da Informação tem alterado até

mesmo os planos de aposentadoria

• de Fundos de Pensão com Benefícios Definidos

• p/ Fundos de Pensão com Contribuições Definidas

Page 50: Apostila   empreendedorismo

DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

Segue uma História verídica que confirma a

afirmação de Andy Grove.

Bill Gates atravessou a fronteira dos EUA para o

Canadá. Quando o agente alfândega lhe perguntou se

tinha algo de valor a declarar , ele pegou uma pilha de

disquetes amarrados com elásticos. “Isto vale pelo

menos US$ 50 bilhões “. O funcionário sacudiu os ombros e pensando estar

falando com um louco e deixou o homem mais rico do

mundo passar pela fronteira sem pagar qualquer

imposto. O interessante é que a pilha de disquetes valia

pelo menos US$ 50 bilhões , era o protótipo do

Windows 95, da Microsoft.

Page 51: Apostila   empreendedorismo

Empreendimento é um PLANO

EXECUTADO, não um produto ou um

procedimento.

DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

Você só descobre seu plano agindo

Não tenha medo de errar, os erros podem

ensinar muito mais do que livros, faça um bom

planejamento e aprenda a arriscar com

controle.

Page 52: Apostila   empreendedorismo

Para ser um GRANDE EMPREENDEDOR,

você precisa saber exatamente em qual

lado do quadrante deseja estar.

DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

E = EMPREGADO

A = AUTÔNOMO

D = DONO DE EMPRESAS

I = INVESTIDOR

Page 53: Apostila   empreendedorismo

DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

O que falta ao consumidor?

O que faria o consumidor se interessar e

comprar alguma coisa?

O que pode ajudar as pessoas no dia à dia à

realizarem seus sonhos?

O que é novo e pode mudar a vida das

pessoas?

Page 54: Apostila   empreendedorismo

Segundo Christopher Meyer, os heróis do Vale do Silício

não são aqueles que descobrem soluções técnicas

brilhantes, mas sim aquelas que observam as

necessidades do mundo e criam soluções que as atendam

DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

A YAHOO criou um bom índice de conteúdos apenas

porque percebeu que a Internet precisava de algo mais

completo do que um mecanismo de busca

Segundo Meyer as inovações de maior êxito são

aquelas que combinam tecnologia e valor para as

pessoas

Page 55: Apostila   empreendedorismo

DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

Segundo Bran Ferren, Vice-Presidente da Walt

Disney , as idéias que resolvem melhor os

problemas dos consumidores, são as que resultam

em histórias empresariais de sucesso.

Para se encontrar uma oportunidade invista em

três fatores que devem estar alinhados:

1- Seus instintos

2- Pesquisa

3- Conhecimento

Page 56: Apostila   empreendedorismo

DESCOBRINDO A OPORTUNIDADE

Resumindo

Bons empreendimentos surgem de uma

intuição mas a mesma deve ser

confrontada por meio de pesquisas e

conhecimentos sobre o assunto, afim de

que comprovem as necessidades de

mercado e o levem ao planejamento de um

negócio realmente de sucesso.

Page 57: Apostila   empreendedorismo

EXERCÍCIOS

1 – Analisar e desenvolver novas oportunidades nos

seguintes setores da economia:

METAL – MECÂNICA

TELECOMUNICAÇÕES

DISTRIBUIÇÃO

COMÉRCIO-EXTERIOR

ALIMENTAÇÃO

INFORMÁTICA

TRANSPORTES

EDUCAÇÃO

SAÚDE

CONSTRUÇÃO CIVIL

Page 58: Apostila   empreendedorismo
Page 59: Apostila   empreendedorismo

O QUE É UM PLANO DE NEGÓCIOS

É um documento que contém a

caracterização do negócio, sua

forma de operar, suas estratégias,

seu plano de conquistar uma fatia

do mercado e as projeções de

despesas, receitas e resultados

financeiros

Page 60: Apostila   empreendedorismo

A IMPORTÂNCIA DE UM PLANO

DE NEGÓCIOS

O mundo empresarial e dos

negócios pertencem cada vez

mais aos empreendedores.

Muitas empresas funcionaram sem um

plano durante muito tempo e com

sucesso, o que hoje é muito difícil de

ocorrer devido à grande concorrência e a

fatores administrativos.

Page 61: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS ?

Page 62: Apostila   empreendedorismo

QUEM LÊ O PLANO DE

NEGÓCIOS ?

SÓCIOS

INVESTIDORESEMPREGADOS

PARCEIROS

Page 63: Apostila   empreendedorismo

ONDE ESTÁ O SUCESSO ?

É preciso um bom PLANO DE NEGÓCIOS para que

se possa transformar uma boa idéia ou uma

oportunidade em um bom negócio.

Não é o PLANO por si só que traz o sucesso, ele dá

o caminho mais assertivo para que os negócios

dêem certo.

Somente com o uma boa GERÊNCIA é que se pode

transformar o PLANO em realidade e para isso é

essencial ter uma equipe dedicada e capacitada

para exercer suas funções.

Page 64: Apostila   empreendedorismo

FAZENDO CÓCEGAS NO CÉREBRO !

ExercícioPense numa empresa bem-sucedida.

1. Qual é a empresa e o que ela oferece?

2. Qual a necessidade de mercado que a

empresa vai preencher ?

3. Como os empresários perceberam essa

necessidade ?

4. Qual a concorrência e qual a estratégia para

superá-la?

5. Onde está o dinheiro a ser ganho ?

Page 65: Apostila   empreendedorismo

ESTRUTURA DO PLANO DE

NEGÓCIOS

Sumário Executivo

Produtos e Serviços

Análise de Mercado

Estratégia do Negócio

Organização e Gerência do Negócio

Planejamento Financeiro

Page 66: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO

É um resumo competente e motivante do Plano

de Negócios.

Qual a área de negócios?

Qual o produto ou serviço?

Qual o mercado e que fatia desse mercado

queremos obter?

Obs: Tudo isso sem explicar detalhes, mas de forma clara,

objetiva e suscinta.

Page 67: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

1. Objetivo do Plano de

Negócios

2. A Empresa e/ou Produtos

3. Qual o mercado e a

abordagem

4. Missão e Fatores Críticos

5. Estratégia de vendas e

operação

6. Estrutura de Propriedade

7. Investimentos

necessário

8. Burning-Rate

9. Receita prevista e sua

evolução

10.Ponto de Equilíbrio

Page 68: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

1 - Objetivo do Plano de Negócios

É retratar a empresa e o negócio que se

pretende empreender. Ele deve conter a

descrição dos seus produtos ou serviços,

cenários idealizados, metas a se atingir,

mercado-alvo, estrutura organizacional e o

pessoal necessário.

Page 69: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

2 - A Empresa e/ou Produtos

Descrição sucinta do tipo de empresa que

deverá ser constituída para realizar a

oportunidade identificada, bem como os

produtos ou serviços que serão

desenvolvidos.

Page 70: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

3 - Qual o mercado e a abordagem

Após a definição dos produtos e serviços, deve

ficar claro para qual público-alvo ou mercado a

empresa irá dedicar seus esforços, bem como a

forma de abordagem a este público.

Ex.: Mercado definido por região, por classe, idade,

segmento e pode ser atingido por meio de TV,

radio, jornais, porta à porta etc.

Page 71: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

4 – Missão e Fatores Críticos

É a função que ela vai exercer junto ao mercado,

provendo-lhe produtos ou serviços.

Deve expressar o que a empresa pretende vender ,

a quem e como, de forma bem sucinta e

generalizada, de modo que possa evoluir com o

passar do tempo e que demonstre a essência da

mesma, as verdades que ela acredita.

Fatores críticos são aqueles que fazem a diferença

para o sucesso ou fracasso da empresa

Page 72: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

5 – Estratégia de vendas e operação

É um resumo de como os produtos e/ou serviços

serão vendidos , como vão se manter atualizados e

como serão cumpridos os objetivos – operação –

da empresa.

Destacar que estratégias a empresa pensa adotar

para atingir os objetivos que se propôs. Devem ser

condizentes com os recursos disponíveis e a

estrutura operacional.

Page 73: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

6 – Estrutura de Propriedade

Quem são os sócios e a estrutura de propriedade.

A empresa pode pertencer a 01 ou mais

proprietários, através de empresas limitadas ou de

sociedades anônimas.

No Brasil uma boa opção é iniciar como

microempresa e de preferência enquadrada no

simples. (Estudar vantagens tributárias)

Page 74: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

7 – Investimentos Necessários

Quais os recursos necessários para o início das

atividades de uma empresa e sua operação até que

a mesma possa atingir o nível de independência

financeira ? Ou seja até que a mesma em sua

operação possa ter recursos do próprio negócio

mantendo a mesma.

Obs: Isso pode levar anos, dependendo do tipo de

negócio e da administração implementada.

Page 75: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

8 – Burning-Rate

Significa o quanto será necessário para manter a

empresa em funcionamento sem faturar.

São as despesas que independem das vendas , são

os custos fixos mensais, que produzindo ou não

terão que ser pagos, tal como aluguel, salários,

encargos sociais, energia elétrica, água, esgoto,

telefone, e outros. As despesas que mantêm a

empresa VIVA.

Page 76: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

9 – Receita prevista e sua evolução

A receita prevista representa o montante de vendas

de produtos e/ou serviços ao longo do período de

tempo considerado.

Receita analisada após projeção de mercado e

definição das metas a serem atingidas de

participação neste mercado.

Page 77: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

10 – Ponto de Equilíbrio

Após um estudo detalhado das projeções dos

cenários possíveis para a empresa, pode-se

calcular as receitas e despesas previstas, e com

isso traçar um gráfico onde se pode calcular

quando as receitas ultrapassarão os valores de

despesas.

A partir deste momento a empresa inicia sua

caminhada com resultado positivo.

Page 78: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

PERÍODO DE PAYBACK

Em caso de usar recursos externos de

investidores, esta informação é fundamental para o

sumário executivo e para todo o projeto.

Ele aponta em que momento/período os

investidores poderão recuperar o dinheiro

investido no negócio/empresa.

Page 79: Apostila   empreendedorismo

SUMÁRIO EXECUTIVO INICIAL

TRABALHO EM GRUPO DE NO MÁXIMO 04 ALUNOS

1- Analisem uma oportunidade real de mercado

2- Desenvolvam e descrevam o sumário

executivo inicial para esta oportunidade,

conforme o apresentado

Page 80: Apostila   empreendedorismo

DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE

NEGÓCIOS

1- NÃO OLHE SUPERFICIALMENTE A OPORTUNIDADE

Suzana é uma empresária de sucesso em São Paulo de uma das

grifes mais famosas de roupa. Um dia Suzana ficou sabendo que a

fábrica de sapatos Brigatti, do interior de SP , estava a beira da

falência , por má administração e brigas familiares. Os sapatos eram

de excelente qualidade.

Suzana resolve de forma rápida a compra da fábrica.

Problemas: A fábrica precisava de máquinas novas, o

fornecimento de matéria-prima estava suspenso por falta de

pagamento, funcionários exigiam aumento de salário, banco

evitavam de fornecer financiamentos, Suzana não tinha tempo

para administrar duas empresas.

Page 81: Apostila   empreendedorismo

DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE

NEGÓCIOS

2 – FAÇA UMA PESQUISA DE MERCADO

Sérgio , saiu de seu emprego com boas reservas financeiras e

acreditava em ter seu próprio negócio. Por muito tempo leu

revistas, jornais, viajou muito e se lembrou de 03 viagens a Rússia

onde gostou muito de um restaurante típico que servia sopa de

Tartaruga.

Sérgio resolveu montar um restaurante de comida Russa em

Copacabana - RJ

Problemas: Ninguém conhecia comida russa, tipo de comida

muito calórica para o RJ, pessoas sensíveis a preço, questões

ambientais no Brasil sobre Tartarugas,

Page 82: Apostila   empreendedorismo

DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE

NEGÓCIOS

3 – SEMPRE OBSERVE A CONCORRÊNCIA

Antônio – comerciante, Henrique Eng. Químico, criaram uma

empresa de toner para copiadoras que teria fabricação própria e

que custaria 8x menos que o concorrente fabricante de copiadoras.

Antônio e Henrique montaram a empresa estudaram muito e

tiveram bons resultados iniciais.

Problemas: O fabricante de copiadoras pesquisou a ação da

concorrência e mudou de estratégia, incluiu o toner no leasing das

máquinas e fornecia sem custo extra aos clientes, informou que se

fosse usado toner de outro fabricante o cliente perderia a garantia,

assistência técnica sem custo adicional.

Page 83: Apostila   empreendedorismo

DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE

NEGÓCIOS

4 – ANALISE OS SEUS SÓCIOS

Fernando, nunca perdeu contato com seus 04 melhores amigos de

infância e percebeu uma oportunidade de fabricar um equipamento

japonês aqui no Brasil. Seus amigos eram engenheiros e

aceitaram o desafio, mas trabalhariam em horários alternativos.

Fernando e seus amigos montaram uma empresa.

Problemas: Haviam boas perspectivas de vendas e as confusões

não demoraram a surgir. Os sócios não queriam abandonar seus

empregos e a família cobrava presença, um dos sócios alegava

que deveria ser melhor dividido a participação de resultados e a

área técnica receber mais. Não houve acordo entre as partes.

Page 84: Apostila   empreendedorismo

DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE

NEGÓCIOS

5 – CONHEÇA MELHOR AS REGRAS E SEUS PARCEIROS

Roberto 55, aposentado, trabalhou 35 anos em importação e

exportação, tinha boas reservas e montou um negócio de

importação de frutas. Tinha bons contatos e um parceiro lhe

garantiu a compra da primeira remessa por R$ 4,00/caixa. Custava

R$ 2,00/caixa.

Roberto fez os contatos e comprou frutas importadas

Problemas: quando as frutas chegaram o parceiro da compra só

pagaria R$1,80/caixa. Frutas é um mercado extremamente

fechado com parceiros de longa data e difícil de entrar.

Page 85: Apostila   empreendedorismo

DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE

NEGÓCIOS

6 – ESTUDE MUITO BEM SEUS PREÇOS

Ricardo, tinha uma fábrica de equipamentos de segurança, um dia

veio a queda das barreiras de importação e empresas coreanas

vendiam no Brasil por preços bem menores.

Ricardo não conseguiu sobreviver a concorrência de preços e

fechou a fábrica.

Problemas: Ricardo ouvia dizer sobre globalização, mas nunca

se preocupou de verdade em adequar a sua fabricação as

condições mundiais.

Page 86: Apostila   empreendedorismo

DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE

NEGÓCIOS

7 – ESTUDE A MELHOR ESTRATÉGIA DE VENDAS

Adriana, Eng. Química, desenvolveu uma linha própria de

shampoos, cremes e outros e montou sua própria empresa

Adriana, montou sua empresa e tentou colocar seus produtos

em lojas especializadas.

Problemas: Adriana percebeu que seus compradores davam

muita ênfase a marca conhecida e isso inviabilizava seus

negócios. Passou então a vender produtos para cabeleireiros onde

estes colocavam seus nomes nos produtos e em lojas que faziam

o mesmo. As vendas aumentaram.

Page 87: Apostila   empreendedorismo

DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE

NEGÓCIOS

8 – CONHEÇA BEM SEUS CUSTOS

Mariana recebeu uma grande herança e era uma mulher de classe

e resolveu realizar um sonho de abrir uma loja no shopping, onde

fez uma grande loja com uma decoração espetacular. Tudo ia bem,

as vendas aconteciam.

Mariana abriu uma loja no shopping grande bem decorada e

com investimento inicial muito grande.

Problemas: Aluguel muito caro, loja muito grande para o que ela

precisava, decoração muito cara, funcionários bons mas caros,

boas vendas mas descontrole nas finanças e nos custos.

Page 88: Apostila   empreendedorismo

DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE

NEGÓCIOS

9 – ENTREGUE AQUILO QUE O CLIENTE ESPERA RECEBER

Uma empresa entrou no mercado brasileiro para desenvolver

previdência privada que exige excelência em serviços e controles.

A empresa logo teve grande procura mas não entregava bem

seus serviços

Problemas: As operações demoravam a dar respostas, o pessoal

era mal treinado , havia problemas no software, vários boletos não

foram emitidos, contratos de adesão não eram assinados,

reclamações começaram a chegar.

Page 89: Apostila   empreendedorismo

DEZ PECADOS CAPITAIS DE UM PLANO DE

NEGÓCIOS

10 – NÃO ESQUEÇA DO SEU CAPITAL DE GIRO

Alexandre, Ricardo e Marcelo, desenvolveram um intérprete

computacional, as vendas iam bem e recebiam pedidos de todo o

Brasil

A empresa foi criada e vendia bem

Problemas: A empresa tinha movimentação só que não recebia o

suficiente para cobrir seus gastos ou não chegavam na data certa.

Isso comprometia o relacionamento com os fornecedores. O

negócio precisava de um receita maior para continuar seus

trabalhos até resolver o problema de fluxo de caixa

Page 90: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

1. SUMÁRIO EXECUTIVO

2. RESUMO DA EMPRESA

3. PRODUTOS E SERVIÇOS

4. PLANO DE MARKETING

5. ESTRATÉGIA E IMPLEMENTAÇÃO

6. ORGANIZAÇÃO

7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Page 91: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

O SUMÁRIO EXECUTIVO pode-se resumir

aos seguintes itens:

1. SUMÁRIO EXECUTIVO

1.1 OBJETIVOS

1.2 MISSÃO

1.3 CHAVES PARA O SUCESSO

Page 92: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

2. RESUMO DA EMPRESA

2.1 PROPRIETÁRIOS DA EMPRESA

2.2 SUMÁRIO DO STAR-UP

2.3 SERVIÇOS DA EMPRESA

2.4 LOCALIZAÇÃO E FACILIDADES

NECESSÁRIAS

Page 93: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

3. PRODUTOS E SERVIÇOS

3.1 DESCRIÇÃO

3.2 COMPARAÇÃO COMPETITIVA

3.3 MATERIAL DE VENDAS

2.4 FONTES

3.5 TECNOLOGIA

3.6 SERVIÇOS FUTUROS

Page 94: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

4. PLANO DE MARKETING

4.1 SEGMENTAÇÃO DO MERCADO

4.2 ANÁLISE DA INDÚSTRIA

4.3 ANÁLISE DE MERCADO

Page 95: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

5. ESTRATÉGIA E IMPLEMENTAÇÃO

5.1 ESTRATÉGIA DE MARKETING

5.2 ESTRATÉGIA DE VENDAS

Page 96: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

6. ORGANIZAÇÃO

6.1 EQUIPE GERENCIAL

6.2 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

6.3 REMUNERAÇÃO

6.4 MOTIVAÇÃO DE PESSOAL

Page 97: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO

7.1 PRESSUPOSTOS INTERESSANTES

7.2 ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO

7.3 PERDAS E GANHOS PROJETADOS

7.4 FLUXO DE CAIXA PROJETADO

7.5 INDICADORES DE NEGÓCIOS

Page 98: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO1. SUMÁRIO EXECUTIVO (5W+1H)

O quê?

Ex.: Qual o propósito do seu plano? O que você está apresentando? O que é a

sua empresa? Qual é seu produto/serviço?

Onde?

Ex.: Onde sua empresa (empresa) está localizada? Onde está seu

mercado/clientes?

Por quê?

Ex.: Porque você precisa do dinheiro requisitado?

Como?

Ex.: Como você empregará o dinheiro na sua empresa? Como está a saúde

financeira de seu negócio? Como está crescendo sua empresa (faturamento dos

últimos 3 anos etc.)?

Quanto?

Ex.: De quanto dinheiro você necessita? Como se dará o retorno sobre o

investimento?

Quando?

Ex.: Quando seu negócio foi criado? Quando você precisa dispor do capital

requisitado? Quando ocorrerá o pagamento do empréstimo obtido?

Page 99: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

1.1 OBJETIVOS

• Apresentar o volume de vendas que se espera

• A região a ser atendida

• O público alvo que se quer atingir

• Definição do que se quer em termos de participação de

mercado

• Volume de Clientes

• Qualidade de serviço que se pretende alcançar

• O diferencial de mercado que será ofertado

• Outros

Page 100: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

1.2 MISSÃO

• Precisa ser clara

• Objetiva

• Expressar a essência do negócio e da empresa

• Ter equilíbrio

• Um sonho possível de ser realizado

• Expressar valores sociais

• Empolgar todos os colaboradores com a sua proposta

Page 101: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

1.3 CHAVES PARA O SUCESSO

• Quais os pontos fortes da Empresa

• Quais os pontos fortes do negócio

• Qual o diferencial que será apresentado

• Qual a oportunidade de mercado que se quer atender

• Seus valores serão fundamentais para o sucesso?

• Sua equipe é de grande destaque no mercado?

• A localização é excelente?

• Outros

Page 102: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

2. RESUMO DA EMPRESA

• Descreva detalhes do negócio

• Relação entre clientes e empresa

• Logística do negócio

2.1 PROPRIETÁRIOS DA EMPRESA

• Os investidores investem em experiência

• A formação societária é fundamental para o sucesso

• Apresentar o currículo dos sócios

• Descrever a participação e função de cada um

Page 103: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

2.2 SUMÁRIO DO STAR-UP

• É um plano para começar a empresa

• Definição dos gastos iniciais e dos primeiros meses

• Despesas para viabilizar a operação da empresa

• Local inicial de funcionamento

• Contratação de funcionários

• Ter capital de giro para pelo menos sobreviver os primeiros 06

meses

Page 104: Apostila   empreendedorismo

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

2.3 SERVIÇOS DA EMPRESA

• Quais os serviços e produtos

• Quais as necessidades detectadas nos clientes que

poderão ser resolvidas

• Quem são os competidores e suas características

• Quais as vantagens dos serviços e produtos desenvolvidos

2.4 LOCALIZAÇÃO E FACILIDADES NECESSÁRIAS

• Qual a localização ?

• Existe vantagens na escolha?

• Será preciso mudar em breve ? Em quanto tempo?

Page 105: Apostila   empreendedorismo

3. PRODUTOS E SERVIÇOS

3.1 DESCRIÇÃO

•Descreva em detalhes todos os produtos e serviços da empresa

•Suas características

•Qual necessidade dos clientes pretende atender

•Base de custos dos produtos e serviços

3.2 COMPARAÇÃO COMPETITIVA

•Compare cada produto e serviços com os principais concorrentes do

mercado

•Estabeleça para cada um pontos fortes e pontos fracos

•Quem são os principais competidores? Quais benefícios?

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 106: Apostila   empreendedorismo

3. PRODUTOS E SERVIÇOS

3.3 MATERIAL DE VENDAS

•Quais as formas de apresentação dos produtos e serviços

•Para cada um deverá ter uma forma especial de comunicação

•Modelo de contrato, Treinamento para área de vendas

•Sites da Internet, folders, formato de um 0800, equipe de vendas

3.4 FONTES

•Relatar os principais fornecedores de matéria-prima para produtos e

serviços, custos de produção, embalagem, transporte, deslocamento

•Sua produção depende de que? Qual fator é fundamental?

•Composição de preços, distribuição (Preço Venda, Custo, Margem)

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 107: Apostila   empreendedorismo

3. PRODUTOS E SERVIÇOS

3.5 TECNOLOGIA

•Volatilidade dos produtos e serviços frente as novas tecnologias

•Novas oportunidades, custos para os clientes

•Direitos de propriedades

•Necessidade de novos investimentos

•Inovação para a sociedade, mudança de processos

3.6 SERVIÇOS FUTUROS

•Definir a visão futura dos seus produtos e serviços

•Qual a sua evolução? Dos concorrentes?da demanda? Do

segmento específico? da tecnologia adotada?

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 108: Apostila   empreendedorismo

4. PLANO DE MARKETING

•Descrever em linhas gerais seu plano de marketing principais

estratégias e forma de atuação

4.1 SEGMENTAÇÃO DE MERCADO

•Quais os segmentos de mercado e por que?

•Território Geográfico, público alvo, qual nicho ?

4.2 ANALISE DA INDUSTRIA

•Descreva as principais características deste setor, evolução,

demanda?

•Parceiros de negócios, padrões de distribuição, Competidores e

seus padrões de negócios, principais competidores?

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 109: Apostila   empreendedorismo

4. PLANO DE MARKETING

4.3 ANALISE DE MERCADO

•Quantos vendedores pretende-se usar

•Quantas filiais

•Volume de negócios a gerar

•Participação de mercado

•Compra de canais de vendas da concorrência

•Demanda bem definida

•Melhores produtos e serviços para cada segmento e nicho

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 110: Apostila   empreendedorismo

5. ESTRATÉGIA E IMPLEMENTAÇÃO

•É necessário possuir uma estratégia de preços: listas, modos de

formar preços, descontos, formas de pagamentos, créditos e outros

•Previsões de vendas anuais com metas mensais

5.1 ESTRATÉGIA DE MARKETING

• Definir as estratégias para atingir mercados de forma clara e

objetiva, como: construir equipes de representantes em todo país,

estabelecer um site de e-commerce, criar distribuidores e outros

•Desenvolver campanhas de impressa, jantares , café da manhã,

eventos etc.

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 111: Apostila   empreendedorismo

5. ESTRATÉGIA E IMPLEMENTAÇÃO

5.2 ESTRATÉGIA DE VENDAS

• Definir as estratégias de vendas dos produtos e serviços

•Comissões dos vendedores

•Margem para os distribuidores

•Participação dos parceiros de negócios

•Alianças estratégicas

•Investimento em demosnstrações

•Preços diferenciados

•Argumentação de vendas por produto e serviço

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 112: Apostila   empreendedorismo

6. ORGANIZAÇÃO

•Um resumo de como funcionará a empresa, matriz – filiais, diretoria

, gerentes, supervisores, conselho administrativo etc.

6.1 EQUIPE GERENCIAL

• Definir a composição gerencial

•Quadros quantitativos

•Pessoal necessário por função

•Perfis profissionais

•Responsabilidades bem definidas

•Plano de cargo-salário

•Estrura organizacional de comando, delegação de poderes

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 113: Apostila   empreendedorismo

6. ORGANIZAÇÃO

6.2 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

• Descrição do conselho, acionistas, sócios , gerentes e etc.

•Descrição da responsabilidade e dever de cada um na

organização

6.3 REMUNERAÇÃO

•A remuneração deve ser suficiente para atrair profissionais

experientes e competentes

•Montar tabela com os seguintes valores:

[Profissional] [Quant] [Horas/mês] [Remuneração] [Total]

•Avaliação de desempenho, Benefícios, Progressão Funcional

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 114: Apostila   empreendedorismo

6. ORGANIZAÇÃO

6.4 MOTIVAÇÃO DE PESSOAL

• Formas de maximizar a produtividade

•Buscar o interesse dos profissionais

•Criar sintonia com o grupo

•Ter voz de comando

•Estratégias motivacionais como treinamentos, promoções ,

premiações e outros

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 115: Apostila   empreendedorismo

7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO

•Parte mais importante do plano de negócios

•Os cálculos devem mostrar se o plano é ou não LUCRATIVO?

•Depois de quanto tempo? Irá satisfazer os interesses dos

investidores? Qual investimento mínimo? Qual capital para pagar

as despesas fixas? Custo dos insumos? Impostos? Propaganda?

•Receita X Despesas

•Reinvestimentos contínuos

•Quando todos estes itens e outros estiverem bem respondidos e

mesmo assim o plano demonstrar que é lucrativo, O PLANO É

BOM.

•Nesta fase MAXIMIZE CUSTOS e MINIMIZE RECEITAS

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 116: Apostila   empreendedorismo

7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO

7.1 PRESSUPOSTOS IMPORTANTES

As projeções financeiras de um empreendimento são baseados em

alguns pressupostos , que servem para análise da viabilidade.

•Crie 02 ou 03 cenários distintos

•Faça seu planejamento para cada cenário

Ex. Mercado alvo de 5000 unidades/ano

Cenário 01 : 40% de vendas

Cenário 02 : 25% de vendas

Cenário 03 : 10% de Vendas

•Qual será o crescimento da economia? Quais os imactos tecnológicos que

poderão ocorrer? Haverá acesso a capital para sustentar a empresa?

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 117: Apostila   empreendedorismo

7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO

7.2 ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO

•Ponto em que a empresa passa a ter lucros de modo contínuo com

receitas capazes de cobrir custos variáveis e fixos.

•LUCRO = ZERO

•Vendas acima deste ponto representam início de lucro real

•Vendas abaixo representam prejuízo

•Custo Afundado = Custo para vendas 0% zero e produção 0%

(Burnead-cost)

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 118: Apostila   empreendedorismo

7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO

7.3 PERDAS E GANHOS PROJETADOS

São lucros e perdas projetadas com base nos custos apurados e

nas expectativas de receitas esperadas (Demonstração de

Resultados do Exercício)

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

DESCRIÇÃO

PROLEÇÃO P/ 03 ANOS (mil)

ANO 1 ANO 2 ANO 3

Vendas Líquidas 1767,38 5920,21 12987,19

Custo Comissões (11% à 14%) -199,38 -715,72 -1841,67

Despesas Operacionais (30% à 10%) -540 -888,03 -1298,72

Despesas c/ Publicidade -2250 -2960,1 -4545,52

Despesas de Comercialização (16% à 20%) -353,17 -1065,64 -2077,95

Despesas de Depreciação e Amortização -46,6 -114,36 -171,31

Total de Despesas Tributárias (8,9%) -139,06 -466,22 -1.022,74

Total de Despesas -3528,21 -6210,07 -10.957,91

RESULTADO FINAL -1760,83 -289,86 2029,28

Page 119: Apostila   empreendedorismo

7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO

7.4 FLUXO DE CAIXA PROJETADO

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

DESCRIÇÃO

PROJEÇÃO ANUAL

ANO 1 ANO 2 ANO 3

Lucro líquido Operacional

Despesas de Depreciação e Amortização

Fluxo de Caixa (Bruto)

Variação do Capital de Giro Operacional

Investimento em Ativo Fixo Tangíveis e Intangíveis

Investimento Bruto

Fluxo de Caixa Livre

O fluxo de caixa mostra

ano à ano , a

disponibilidade ou a

necessidade de

dinheiro que a empresa

gera aos seus

proprietários e

credores.

Page 120: Apostila   empreendedorismo

7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO

7.5 INDICADORES DE NEGÓCIOS

São cálculos como : margem bruta, lucro bruto, retorno do

investimento, lucro por ação, tempo de recebimento, inadimplência,

liquidez e outros.

Tipos de Indicadores

•Liquidez : servem para indicar o cumprimento das obrigações de curto prazo

•Alavancagem : a que nível a empresa está sendo financiada com recursos de terceiros

•Atividade : Nível de eficácia com que a empresa está utilizando seus recursos

•Rentabilidade : Mede o retorno gerado pelo investimento e pelas vendas

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 121: Apostila   empreendedorismo

7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO

7.5 INDICADORES DE NEGÓCIOS

•Liquidez :

Indice de Liquidez Corrente = Ativo Circulante/ Passivo Circulante

Capital Circulante = Ativo Circulante –Passivo Circulante

Índice de Liquidez Seco = ( Ativo Circulante – Estoques)/ P.Circ.

•Atividade :

Índice de Rotação de Estoques= Custos de Mercadorias Vendidas/

Valor médio dos Estoques

Período Médio de Cobrança = Duplicatas a pagar / Vendas Diárias

Período Médio de Pagamento = Duplicatas a pagar/ Compras Diárias

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 122: Apostila   empreendedorismo

7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO

7.5 INDICADORES DE NEGÓCIOS

•Endividamento :

Endividamento Geral = Exigível Total/ Ativo Total

Cobertura de Juros = Lucro antes dos juros e imposto de renda /

despesa anual em juros

•Rentabilidade :

Margem Bruta = (Vendas – Custo dos Produtos) / Vendas

Margem Líquida = Lucro Líquido / Vendas

PLANO DE NEGÓCIOS COMPLETO

Page 123: Apostila   empreendedorismo

ESTUDOS DE CASOS

História de um empreendedor de sucesso *

Júlio Worcman é um empreendedor de sucesso e sua história mostra como o

verdadeiro empreendedor aproveita as oportunidades na hora certa. Atualmente, ele é o

CEO da Synapse Brazil (www.synapse-brazil.com), uma empresa situada no Rio de

Janeiro, especializada em distribuição das produções audiovisuais independentes

brasileiras para o mercado internacional, e de distribuição das produções

independentes estrangeiras para o mercado nacional, com mais de 10 anos de atuação

no mercado, sendo considerada a principal empresa brasileira que atua nesse ramo de

negócios.

Júlio estudou agronomia até a metade do curso, não chegando a concluí-lo. Nesse

período, criou processos de laboratório para pesquisa e identificação de substâncias

naturais que fossem antibióticos específicos para pragas que assolam certas lavouras

brasileiras. Pesquisou profundamente e também produziu estudos sobre o uso de

energias alternativas, como reciclagem de orgânicos gerando gás metano, solar e

eólica, porém ainda sem o despertar do empreendedorismo, característica que seria

marcante em sua vida. Pelos trabalhos desenvolvidos na faculdade, ganhou o apelido

de Júlio Metano.

continuação

Page 124: Apostila   empreendedorismo

ESTUDOS DE CASOS

História de um empreendedor de sucesso *

Tudo começou através de um acontecimento que para muitos pode ser

considerado algo ocasional, mas para ele foi o início de uma mudança radical

em sua vida:

"Troquei o mundo da pesquisa em fitopatologia/química e de novas fontes de

energia (por perceber que meu perfil não se adaptava à vida em laboratórios)

devido a primeira greve em serviços públicos que testemunhei na vida, a dos

motoristas de ônibus do Rio de Janeiro, em 1979, movimento que me

impressionou e que me levou a documentar com uma câmera super-8 e com

um gravador portátil à tiracolo".

Júlio fez vestibular para jornalismo, passou, e jamais retornou à Universidade

Rural. Seu primeiro estágio foi no departamento de documentação e pesquisa

(para o jornalismo) da TV Globo, período em que conseguiu fazer um curso

de cinegrafista interno da Globo. continuação

Page 125: Apostila   empreendedorismo

ESTUDOS DE CASOS

História de um empreendedor de sucesso *

"Paralelamente, a história política do Brasil me fascinava, e durante seis meses escrevi

seis horas por dia, com um amigo, Vinicius Vianna, um roteiro cinematográfico sobre o

personagem Cabo Anselmo. Talvez por sermos muito jovens, não conseguimos

recursos para realização do projeto.

A inviabilidade do projeto abriu um vazio que se abateu sobre mim. Não havia nada que

me cativasse no horizonte profissional daquela época. Surgia o vídeo portátil como

revolução tecnológica para o barateamento dos custos de produção de jornalismo e,

teoricamente, um modo acessível de dar aos cidadãos não corporativos a possibilidade

de expressarem-se através do meio TV, com baixo custo.

Negociei com a família um empréstimo para poder viajar para Nova Iorque, com

objetivo de estudar vídeo. Consegui, viajei, e 15 dias após chegar ao destino consegui

um estágio como cinegrafista numa ONG que operava uma programação em um canal

de acesso público nos sistemas de TV a cabos. A ONG chamava-se Channel L, e

aplicava os preceitos da Pedagogia da Libertação, de Paulo Freire, à TV a cabos,

dando às organizações sem fins lucrativos os meios necessários para produzirem seus

próprios programas de TV, com direito a documentários sobre o assunto em pauta,

além de debates em estúdio, com participação ao vivo de telespectadores". continuação

Page 126: Apostila   empreendedorismo

ESTUDOS DE CASOS

História de um empreendedor de sucesso *

Nesse período nos Estados Unidos Júlio tomou contato com todo tipo de

tecnologia e teoria versando sobre Direito à Informação e Democratização

das Comunicações. De volta ao Brasil em 1981, estagiando na redação do

Jornal do Brasil, continuou acompanhando de perto o movimento da produção

de documentários independentes, e se antecipando ao futuro que estava por

vir em função das tecnologias que apontavam para a democratização das

Comunicações.

Inquieto, Júlio elaborou um projeto de pesquisa sobre a Democratização das

Comunicações e a Democratização da Sociedade que incluía um trabalho de

consultoria com organismos da sociedade como FAMERJ e FAFERJ , e

conseguiu, por dois anos, bolsa de iniciação científica do CNPq, orientada por

Muniz Sodré, da UFRJ: "Esse trabalho foi interessantíssimo, e gerou

inúmeros resultados...“continuação

Page 127: Apostila   empreendedorismo

ESTUDOS DE CASOS

História de um empreendedor de sucesso *

No jornalismo, logo percebeu o interesse emergente da sociedade pelo mundo dos

computadores. Propôs ao editor do jornal, na época Paulo Henrique Amorim, uma coluna

no caderno de classificados sobre o vídeo, videogames, micro-computação e afins. A

coluna durou mais de cinco anos. Devido a intensa produção de pautas, começou a

produzir matérias para cadernos de outros jornais e revistas especializadas, e tornou-se

praticamente uma agência (de um redator apenas) de reportagens sobre esses assuntos e

sobre o futuro da tecnologia de informação. Conseguiu bastante rendimento, para um

rapaz daquela idade, com este trabalho, que era porém muito cansativo, na mesma

intensidade.

Uma curiosidade no meio do caminho, que Júlio considera um desvio: "cansado, tomando

banho na casa de minha namorada, tive uma idéia de um objeto plástico com largo

potencial para uso doméstico feminino: um gancho-pregador com o qual as moças

poderiam pendurar suas calcinhas para secar no alto, no cano do chuveiro, e não na

torneira, como era tradicional - mas onde sempre molhava novamente, com o banho de

uma próxima pessoa. A idéia ganhou dimensão comercial a partir de um projeto de

campanha publicitária cômica na TV, uma piada. Requeri um registro de patente (excelente

aprendizado!), mas o projeto não deu certo porque o circuito de camelôs e pirataria de

objetos de plástico injetado certamente extraviariam rapidamente o mercado criado pela

campanha de TV elaborada...“ continuação

Page 128: Apostila   empreendedorismo

ESTUDOS DE CASOS

História de um empreendedor de sucesso *

Três fatos ocorridos no final dos anos 80 levaram Júlio a criar uma empresa para

distribuição internacional da produção audiovisual independente brasileira na Europa: o

aparelho de fax a preço acessível (quando custava US$ 1 mil), o formato VHS ter se

tornado um padrão mundial, e o processo de privatização das TVs européias, que

começavam a estruturar departamentos de compras para cada modalidade de

programação.

Esta exportadora de programas brasileiros funcionou. O negócio, porém, não prometia

muito, devido o pouco número de bons títulos produzidos anualmente à época no Brasil.

Mas a participação em festivais no exterior (levando programas do Brasil), onde conheceu

bastante da produção estrangeira de documentários, deu-lhe a luz que faltava: importar

para o Brasil programas que gostaria de ver exibidos nas emissoras brasileiras.

Esta empresa hoje, a cada ano, analisa cerca de mil títulos, indexa 700 em banco de

dados (onde se pode fazer pesquisas por palavras chaves, produtores, diretores, país de

origem, etc.), licencia os direitos de TV e vídeo para o Brasil e produz as versões

brasileiras de cerca de 200 horas de programação, realizando um faturamento projetado

para 2000 de R$ 2,8 milhões (crescimento médio de 15% ao ano, nos últimos cinco anos).continuação

Page 129: Apostila   empreendedorismo

ESTUDOS DE CASOS

História de um empreendedor de sucesso *

"Nos idos de 1993, apesar do bom funcionamento da distribuidora, senti-me

desatualizado com relação às novas tecnologias multimídia que surgiam, por exemplo os

CD-ROM, que não conseguia compreender substancialmente seu funcionamento e

potencialidades. Reuni amigos em torno de um grupo de estudos sobre o assunto.

O grupo de estudos levou-me a compreender os mecanismos da Internet, e a conhecer o

projeto da interface gráfica www, que tornaria a Internet comercial em 1995. Neste ano

formulei e produzi, com ajuda de um casal de amigos que trabalhavam em Washington,

no Banco Mundial, meu primeiro piloto de web-site - O MUSEU DO FONOGRAMA

BRASILEIRO, um sistema baseado em banco de dados e que serviria como instrumento

de pesquisa e divulgação da música brasileira. Apresentamos o projeto às grandes

gravadoras de discos atuando no Brasil. Todas mostraram grande interesse, e chegamos

a ter certeza que o projeto conseguiria passar do protótipo à realidade. Mas as

gravadoras, por trabalharem em acirrada concorrência, não conseguiram se unir para

financiar um projeto que demandava uma ação coletiva..." Mais uma idéia não realizada

na bagagem de projetos de empreendimentos prazerosos.

continuação

Page 130: Apostila   empreendedorismo

ESTUDOS DE CASOS

História de um empreendedor de sucesso *

O projeto ao qual Júlio se dedica atualmente, como ele mesmo diz: "com

foco e sinergias óbvias (finalmente!)", é o de alavancar a exploração do

conteúdo multimídia da distribuidora Synapse-Brazil mais de 1,5 mil horas

em programas curtos nos gêneros edutainment e infotainment, já em versão

brasileira , através de licenciamentos para vários mercados da Internet:

redes de escolas, websites de conteúdo segmentado, operadoras de

broadband etc.

Como Júlio é empreendedor, sempre está atento a novos mercados, novas

idéias, e não se cansa de trabalhar. As produções de documentários nunca

saíram de sua vida atualmente está produzindo dois filmes, um deles com

roteiro de José Roberto Torero, sobre os fluxos migratórios para o Brasil

entre as décadas de 1870 e 1940 e já criou e desenvolveu vários projetos de

Internet (empresas startup), mas como o próprio Júlio diz: "o tempo é exíguo,

não dá para levar a cabo tudo que desejamos...". No entanto, ele também

não se cansa de dizer: "ser empresário é saber aproveitar oportunidades que

se apresentam".continuação

Page 131: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

EMPRESA LTDA (Limitada)

Sociedade por quotas de responsabilidade limitada (Ltda)

A empresa é constituida por 02 ou mais pessoas, cuja

atividade poderão ser indústria ou comércio e a

responsabilidade de cada sócio será limitada a importância

do Capital Social, dividido em quotas e distribuído

proporcionalmente entre os sócios , conforme escrito no

contrato social da empresa.

Page 132: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

1º PASSO

Criar nome da empresa e definir sua atividade de

atuação e então pedir a JUNTA COMERCIAL do

estado , uma pesquisa para verificar se já existe

alguma empresa com o mesmo nome.

Uma vez verificada a inexistência de outra empresa

com mesmo nome, você está em condições de

preparar documentose dar entrada na JUNTA

COMERCIAL.

Page 133: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS EXIGIDOS PELA JUNTA COMERCIAL E RECEITA FEDERAL PARA REGISTRO DA EMPRESA LTDA.

1. Contrato Social - 3 vias.

2. Ficha de Cadastro Nacional - Modelo 01 em 2 vias.

3. Ficha de Cadastro Nacional - Modelo 02 em 2 vias para cada sócio.

4. Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica - FCPJ, em 2 vias.

5. Ficha do Quadro Societário em 2 vias.

6. Formulário Pedido de busca,

7. Requerimento padrão e Protocolo de documentos.

8. Xerox simples do CPF e RG dos sócios.

9. 1 cópia de comprovante de residência dos sócios da firma.

11. Taxas de serviços:

Page 134: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

CONTRATO SOCIAL DA FIRMA COMERCIAL RUNELSON LTDA.

Os abaixo assinados, Francisco Russo, brasileiro, casado, comerciante, resi­dente

nesta Capital à Rua Maria Dafré, nº606 - Fundos - CEP 03150-020 - SP, portador da

Carteira de Identidade nº 2.391.096 / órgão expedidor SSP /SPe do CPF 019.482.708-

97, Nelson de Oliveira, brasileiro, casado, contador, residente nesta Capital à Praça

José Roberto Leite Penteado, nº 59 - City Lapa -' São Pau­lo - CEP 05078-020,

portador da Carteira de Identidade nº 2.155.941-7 / órgão expedidor SSP /SP e do CPF

005.729.698-72, por este instrumento particular e na melhor forma de direito,

constituem entre si uma SOCIEDADE POR QUOTAS DE RESPONSABILIDADE

LIMITADA, que se regerá pelas seguintes cláusulas:

PRIMEIRA: A firma girará sob a denominação social de COMERCIAL RU­NELSON

LTDA. e terá sede nesta Capital, à Rua Maria Dafré, nº 606 - Fundos, CEP 03150-020,

no bairro de Vila Prudente - São Paulo, ficando eleito o foro desta com arca para

qualquer ação fundada no presente contrato.

Page 135: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

CONTRATO SOCIAL DA FIRMA COMERCIAL RUNELSON LTDA.

SEGUNDA: O objeto da sociedade será o comércio de artigos de vestuário e

complementares.

TERCEIRA: O Capital Social será de R$ 10.000,00 (dez mil reais), dividido em

10.000 (dez mil) quotas de R$ 1,00 (hum real) cada uma, neste ato realizado em

dinheiro, subscrevendo cada sócio 5.000 (cinco mil) quotas.

QUARTA: As quotas da sociedade são indivisíveis e não poderão ser cedi­das ou

transferidas sem o expresso consentimento dos sócios, cabendo, em igualdade de

condições, o direito de preferência ao sócio que queira adquiri-Ias.

QUINTA: A responsabilidade dos sócios é limitada à importância total do Capital

Social, nos termos do art. 2º, in fine, do Decreto nº 3.708, de 10 de janei­ro de 1919.

SEXTA: Os negócios sociais serão geridos pelos dois sócios, indiferente­mente,

em conjunto ou cada um de per si, sendo-lhes, entretanto, vedado o uso da firma em

negócios alheios aos fins sociais.

Page 136: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

CONTRATO SOCIAL DA FIRMA COMERCIAL RUNELSON LTDA.

SÉTIMA: O início das operações terá lugar na data da assinatura deste

contrato, e o prazo de duração da sociedade será de tempo indeterminado.

OITAVA: Os sócios terão direito a uma retirada mensal, a título de pró-

labore, a ser fixado anualmente pelo consenso unânime dos sócios, dentro

dos limites estabelecidos pela legislação do Imposto de Renda.

NONA: Anualmente, será levantado um balanço em 31 de dezembro,

caben­do aos sócios partes iguais nos lucros ou nos prejuízos apurados.

DÉCIMA: A sociedade não se dissolverá com o falecimento de qualquer

um dos sócios, mas prosseguirá com o remanescente e herdeiros do de

cujus, me­diante alteração contratual.

DÉCIMA PRIMEIRA: Os sócios declaram que não estão incursos em

nenhum dos crimes previstos em lei, que os impeçam de exercer atividades

mercantis.

Page 137: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

CONTRATO SOCIAL DA FIRMA COMERCIAL RUNELSON LTDA. E, por estarem assim justos e contratados, lavram este instrumento em 4 (quatro) vias de

igual teor, que serão assinadas por todos os sócios, juntamente com duas testemunhas,

sendo a primeira via arquivada na Junta Comercial e as outras devolvidas aoscontratantes, depois de anotadas.

São Paulo, 31 de janeiro de 1997.

___________________________ ___________________________FRANCISCO RUSSO - Sócio 1 NELSON DE OLIVEIRA - Sócio 2

_________________________ __________________________

OTÁVIO SAMPAIO NADIR SILVA SAMPAIO

RG 2.391.010 (Testemunha 1) RG 2.391.011 (Testemunha 2)

CPF 019.488.988-10 SSP/SP CPF 019.487.098-00 SSP /SP

________________________________________________________ANTONIO LENCIONI FERNANDES (ADVOGADO - OAB Nº ______ )

Page 138: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

I )c)('lIl1\('ll1os necessários

2º PASSO – Inscrição da Empresa no

Governo Estadual – Secretaria da Fazenda

3º PASSO – Inscrição junto à Prefeitura Municipal

– CCM Cadastro de Contribuintes MobiliáriosFormulário preenchido

Contrato Social

Xerox RG e CPF do sócio titular

Xerox do IPTU do imóvel (próprio ou alugado)

Cartão CNPJ

Formulário preenchido

Contrato Social

Xerox RG e CPF dos SÓCIOS e comprovante de endereço - SÓCIOS

Xerox do IPTU do imóvel (próprio ou alugado) ou Contrato de Locação

Cartão CNPJ

Page 139: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

IMPOSTOS PARA EMPRESA LTDA

• IRPJ – (15%) Imposto de Renda Pessoa jurídica (federal)

Pago a cada 03 meses = 15% do lucro presumido ou real (03 meses)

• CSL – (8%) Contribuição Social sobre o Lucro,

• PIS – (0,65%) sobre o faturamento mensal

• COFINS – ( 2%) sobre o faturamento mensal

• IPI – Imposto sobre produção industrial

• ICMS – (25% ) Imposto sobre circulação de mercadoria, depende do setor e

do estado, (cobrado pelo estado)

• ISS – (5% ) Imposto sobre serviço Alíquota de (cobrado pelas perefeituras)

• INSS – (11%) Previdência pública , imposto sobre folha de pagamento

Page 140: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - SIMPLES

A Lei nº 9.317, de 5-12-96, entre outras providências, instituiu o Sistema Integrado de

Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno

Porte - SIMPLES. Essa lei resultou da conversão, com alterações, da Medida Provisória nº

1.526, de 5-11-96.

O SIMPLES, em linhas gerais, consiste no pagamento unificado de tributos e

contribuições administrados pela Receita Federal e de contribuições previdenciárias (além

de ICMS e ISS - estes, desde que o Estado e/ou Município venham a celebrar convênio com

a União, aderindo ao sistema), de acordo com percentuais aplica­dos sobre a receita bruta.

Com a chegada da nova lei do SIMPLES, o exercício de 1997, abordará 4 (quatro)

métodos de tributação: SIMPLES, Lucro Real, Lucro Presumido e Lucro Arbitrado.

Desse modo o regime da Microempresa - Lei nº 7.256/84 - não mais

existirá.

CONSIDERAÇÕES SOBRE A LEI Nº 9.317, DE 5-12-1996

Page 141: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - SIMPLES

LIMITES DE RECEITA BRUTA ANNUAL1- MICROEMPRESA <= R$ 120.000,00 / ano

2- PEQUENO PORTE > R$ 120.000,00 e < R$ 720.000,00 / ano

Se aderir ao Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e

Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno

Porte - SIMPLES, a microempresa pa­gará, a título dos impostos e

contribuições adiante mencionados, um valor mensal que terá por

base a aplicação, sobre a receita bruta, de um percentual conforme

a seguinte tabela:

Page 142: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

Receita bruta

acumulada no

ano até o mês do

pagamento

R$

Microempresa

não

contribuinte

do IPI

Microempresa

contribuinte

do IPI

Até 60.000,00 3% 3,5%

de 60.000,01 a

90.000,00 4% 4,5%

de 90.000,01 a

120.000,00 5% 5,5%

Page 143: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

No valor pago pelo sistema simples, resultante da aplicação de um dos

percentuais da tabela, estarão englobados os seguintes impostos e

contribuições federais:

a) Imposto de Renda Pessoa Jurídica;

b) Contribuições ao PIS/Pasep;

c) Cofins;

d) Contribuição Social sobre o Lucro;

e) IPI;

f) Contribuições para a Seguridade Social a cargo da pessoa jurídica.

Nota: a adesão ao SIMPLES dispensa a pessoa jurídica, também, do

pagamento das demais contríbuições instituídas pela União, inclusive

as destinadas ao Sesc, ao Sesi, ao Senac, ao Sebrae, a seus

congêneres, bem como as relativas ao salário-educação.

Page 144: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

EMPRESAS QUE NÃO PODEM UTILIZAR O SIMPLES

•BANCOS / FINACEIRAS / COOPERATIVA DE CRÉDITO

•IMOBILIÁRIA OU CORRETORAS

•CONSTRUÇÃO CIVIL (foi revogado na lei 9.317/96 (art. 9 , V)

•COM SÓCIO ESTRANGEIRO , RESIDENTE NO EXTERIOR

•COM SÓCIO QUE POSSUA MAIS DE 10% DE OUTRA EMPRESA

QUE ULTRAPASSE RECEITA BRUTA DE R$ 720.000,00/ANO

•COM SÓCIO QUE SEJA OUTRA EMPRESA JURÍDICA

•COM RECEITA DE VENDA DE PRODUTOS IMPORTADOS

SUPERIOR A 50% DO TOTAL

Page 145: Apostila   empreendedorismo

COMO ABRIR SUA EMPRESA

EMPRESAS QUE NÃO PODEM UTILIZAR O SIMPLES

•IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS ESTRANGEIROS

•LOCAÇÃO OU ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS

•ARMAZENAMENTO

•PROPAGANDA E PUBLICIDADE

•PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE VIGILÂNCIA, LIMPEZA, LOCAÇÃO DE

MÃO-DE-OBRA

•PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS : ATOR, CANTOR, MUSICO, MÉDICO,

DENTISTA, ENFERMEIRO, VETERINÁRIO, ENGENHEIRO, ARQUITETO,

CONTADOR, CONSULTOR, PROGRAMADOR, ANALISTA DE SISTEMAS,

ADVOGADO, PSICÓLOGO, PROFESSOR, JORNALISTA (profissão que

dependa de Habilitação Profissional)

Page 146: Apostila   empreendedorismo

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

BERNARDI, Luiz Antônio. Manual de empreendedorismo e gestão:

fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.

BURIGO, Lauro José Filho. Avaliação do Impacto do Programa de

Treinamento de Empreendedores – Empretec – no Estado de Santa

Catarina em 2002. 2004. 157 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de

Produção) - Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção,

UFSC, Florianópolis, 2004.

DOLABELA, Fernando. Empreendedorismo: a reinvenção através do

sonho. Revista Sebrae, Brasília, v.1, n.1, p. 63-79, out./nov. 01.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias

em negócios. Rio de Janeiro: Campos, 2001.

COUTINHO, Luciano; FERRAZ, João Carlos. Estudo da competitividade

da indústria brasileira. 3. ed. São Paulo: Papirus, 1995.

Page 147: Apostila   empreendedorismo

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

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– IBQP. Pesquisa de Impacto do Empretec no Brasil. Curitiba, 2002.

NASCIMENTO, Dalton Arnoldo. Aprender a Empreender: como o professor

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Florianópolis, 2001. Disponível em:<

http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/6346.pdf >. Acesso em: 10 abr.2004

OLIVEIRA, Walter Marinho de. A atividade empreendedora segundo o

modelo de L.J. Filion: o caso das empresas de software de Belo Horizonte.

1996. 185 f. Dissertação (Mestrado em Administração Estratégica e

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Revista Sebrae, Brasília, v.1, n. 1, p.1-114, out./nov.2001.

SEBRAE. Guia de Operacionalização do Empretec. Brasília, 2002

Page 148: Apostila   empreendedorismo

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– Global Entrepreneurship Monitor – Empreendedorismo no Brasil –

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Janeiro: LTC, 1999.

CHAGAS, Fernando Celso Dolabela. O Segredo de Luisa. São Paulo:

Cultura, 1999.

OLIVEIRA, Francisco Russo Nelson de. Como Abrir Sua Empresa. São

Paulo: Atlas, 1997.