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Behaviorismo Principais correntes da Psicologia do Século XX

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Behaviorismo - Psicologia

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  • Behaviorismo

    Principais correntes da Psicologia do Sculo XX

  • Behaviorismo

  • Behaviorismo Conforme os critrios de cientificidade

    do incio do sculo XX, para ser considerada cientfica, a Psicologia precisava ter um objeto observvel, mensurvel, cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condies e sujeitos.

    John Watson (1913), influenciado pelo funcionalismo, postulou o comportamento como o objeto da Psicologia.

  • Behaviorismo Watson buscava a construo de uma Psicologia sem alma e sem mente, livre de conceitos mentalistas e de mtodos subjetivos, e que tivesse a capacidade de prever e controlar.

    Os psiclogos desta abordagem chegaram aos termos resposta e estmulo para se referirem quilo que o organismo faz e s variveis ambientais que interagem com o sujeito.

  • Behaviorismo O Behaviorismo dedica-se ao estudo das

    interaes entre o indivduo e o ambiente, e entre as aes do indivduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulaes).

    Os psiclogos dessa abordagem chegaram aos termos resposta e estmulo para se referirem quilo que o organismo faz e s variveis ambientais que interagem com o sujeito.

  • Behaviorismo Comportamento Respondente

    O comportamento reflexo ou respondente o que usualmente chamamos de no voluntrio e inclui as respostas que so eliciadas (produzidas) por estmulos antecedentes do ambiente.

    Um exemplo a contrao das pupilas quando uma luz forte incide sobre os olhos ou a salivao provocada por uma gota de limo colocada na ponta da lngua.

  • Behaviorismo Comportamento Operante

    O comportamento, entendido como a interao indivduo-ambiente, a unidade bsica de descrio e o ponto de partida para uma cincia do comportamento.

    O homem comea a ser estudado a partir de sua interao com o ambiente, sendo tomado como produto e produtor dessas interaes.

    O mais importante Behaviorista foi B.F. Skinner (1904 1990), e a base da corrente skinneriana est na formao do comportamento operante.

  • Behaviorismo Comportamento Operante

    No incio dos anos de 1930, Skinner comeou, nos EUA, o estudo do comportamento justamente pelo comportamento respondente, que se tornara a unidade de anlise, ou seja, o fundamento para a descrio das interaes indivduo-ambiente.

    O desenvolvimento de seu trabalho levou-o a teorizar sobre outro tipo de relao do indivduo com seu ambiente, a qual viria a ser a nova unidade de anlise de sua cincia: o comportamento operante. Esse tipo de comportamento caracteriza a maioria de nossas interaes com o ambiente.

  • Caixa de Skinner Um ratinho, ao sentir sede em seu habitat,

    certamente manifesta algum comportamento que lhe permita satisfazer sua necessidade orgnica. Esse comportamento foi aprendido por ele e se mantm pelo efeito proporcionado: saciar a sede.

    Um ratinho privado de gua, portanto, com sede, foi colocado na caixa de Skinner um recipiente fechado no qual se encontrava apenas uma barra. Essa barra, ao ser pressionada pelo animal, acionava um mecanismo (camuflado) que lhe permitia obter uma gotinha de gua, que chegava caixa por meio de uma pequena haste

  • Caixa de Skinner

  • Caixa de Skinner

    Durante a explorao da caixa, o ratinho pressionou a barra acidentalmente, o que lhe trouxe, pela primeira vez, uma gotinha de gua, que, por causa de sua sede, foi rapidamente consumida. Por ter obtido gua ao encostar na barra quando sentia sede, constatou-se a alta probabilidade de que, estando em situao semelhante, o ratinho a pressionasse novamente.

    Nesse caso de comportamento operante, o que propicia a aprendizagem dos comportamentos a ao do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante a satisfao de alguma necessidade, ou seja, a aprendizagem est na relao entre uma ao e seu efeito.

  • Behaviorismo Comportamento Operante

    Esse estmulo de interesse chamado de reforo. O comportamento operante refere-se interao sujeito-ambiente. Nessa interao, chama-se de relao fundamental a relao entre a ao do indivduo (a emisso da resposta) e as consequncias.

    considerada fundamental porque o organismo

    reage (emitindo essa ou aquela resposta) e sua ao produz uma alterao ambiental (uma consequncia) que, por sua vez, retroage sobre o sujeito, alterando a possibilidade futura de ocorrncia. Assim, agimos ou operamos sobre o mundo em funo das consequncias criadas pela nossa ao.

  • Behaviorismo Comportamento Operante Reforo e Punio

    Um reforo uma consequncia que aumenta a chance de um determinado comportamento se repetir.

    Uma punio uma consequncia que diminui a chance de um determinado comportamento se repetir.

  • Reforo Positivo e Reforo Negativo Uma criana queria que sua me lhe comprasse uma

    bala. A me no concordou com a compra e a criana comeou a berrar desesperadamente. A me, envergonhada pelo comportamento da filha, acabou comprando a bala.

    A filha berrou (comportamento) e conseguiu ganhar a bala (prmio). O comportamento da filha de berrar para conseguir o que quer foi reforado positivamente.

    A me comprou a bala (comportamento) e a filha parou de berrar (retirou os berros). O comportamento da me de ceder chantagem da filha para se livrar de seus berros foi reforado negativamente.

  • Punio Positiva e Punio Negativa Punio Positiva a apresentao (adio) de uma

    consequncia desagradvel (aversiva) aps a realizao de um comportamento no desejado.

    Ex.: Uma criana xingou seu irmo com um palavro. Como consequncia, seus pais lavaram sua boca com sabo (punio por introduo de evento desagradvel punio positiva).

    J na Punio negativa h a remoo de um evento agradvel aps a realizao de um comportamento indesejado.

    Ex.: Uma criana mostrou o boletim escolar com notas baixas. Como consequncia, seus pais a proibiram de brincar com os coleguinhas do condomnio por 2 semanas seguidas (punio por retirada de evento agradvel punio negativa).

  • Reforo e Punio

  • COGNITIVISMO

    As terapias cognitivas: Assumem que nossos pensamentos

    manipulam nossos sentimentos, que entre um acontecimento e uma resposta a ele, est a mente. Almejam modificar o pensamento

    autodepreciativo, treinando as pessoas para se verem de um modo novo e positivo.

  • Diferena entre Behaviorismo e

    Cognitivismo

    Behaviorismo: Considera a aprendizagem como

    resultado da associao entre um estmulo e

    uma resposta.

    Cognitivismo: Considera a aprendizagem como

    resultado da relao entre ideias e conceitos a

    partir das experincias. A aprendizagem o

    processo de organizao das informaes e de

    integrao do material estrutura cognitiva

    (Bock, 2002).

  • Sigmund Freud (1856-1939)

    Psicanlise

  • Psicanlise A Psicanlise um dos sistemas psicolgicos

    mais conhecidos de toda a psicologia.

    Sigmund Freud foi um mdico vienense que alterou radicalmente o modo de pensar a vida psquica.

    Freud colocou as fantasias, os sonhos, os esquecimentos a interioridade do homem, os processos misteriosos do psiquismo como problemas cientficos. Com isso criou a Psicanlise.

  • Psicanlise O termo Psicanlise refere-se a: Uma teoria: conjunto de conhecimentos

    sistematizados sobre a vida psquica; Um mtodo de investigao: caracterizado

    pelo mtodo interpretativo, que busca o significado oculto daquilo que manifesto por meio de aes e palavras ou pela produes imaginrias, como os sonhos, os delrios, as associaes livres, os atos falhos; Uma prtica profissional: refere-se forma

    de tratamento a anlise que busca o autoconhecimento.

  • Psicanlise Compreender a Psicanlise significa percorrer

    novamente o trajeto pessoal de Freud, desde a origem dessa cincia e durante grande parte de seu desenvolvimento.

    Significa tambm, percorrer, no nvel pessoal, a experincia inaugural de Freud e buscar descobrir as regies obscuras da vida psquica, vencendo resistncias interiores. uma aquisio que tem que ser realizada de novo por cada paciente e por cada psicanalista.

  • Psicanlise Inicialmente a psicanlise era um instrumento

    clnico e nasceu de uma perspectiva mdica, mas logo seu desenvolvimento tomou outro rumo e a publicao de A Interpretao dos Sonhos, em 1900, foi um marco dessa mudana.

    A partir desse momento, Freud passa a se preocupar com os mistrios do psiquismo humano e a desenvolver uma teoria poderosa para a compreenso da subjetividade humana.

  • A descoberta do ICS Uma importante contribuio foi a

    descoberta do inconsciente.

    Nos estudos sobre a histeria, Freud percebeu que um contedo importante do pensamento ficava oculto para a prpria pessoa. A esse contedo ideacional que no ganhava a conscincia ele deu o nome de inconsciente.

  • Psicanlise A psicanlise ganha expresso de um recurso

    que vai alm do trabalho clnico. Freud constri uma base antropolgica para seus estudos psicanalticos, interpretando o modo de vida atual e as razes subjetivas presentes no desenvolvimento de nossa cultura.

    A psicanlise passa a ser um poderoso instrumento de anlise para diversas situaes.

    Oferece a possibilidade de interpretar sinais da produo subjetiva humana alm das aparncias e imediaticidade dos fatos.

  • Gestaltismo

  • Gestaltismo A Psicologia da Gestalt uma das tendncias tericas

    mais coerentes e coesas da histria da Psicologia.

    Gestalt refere-se a um processo de dar forma, de configurar "o que colocado diante dos olhos, exposto ao olhar": a palavra gestalt tem o significado "(...)de uma entidade concreta, individual e caracterstica, que existe como algo destacado e que tem uma forma ou configurao como um de seus atributos.

    Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Khler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1941), baseados em estudos psicofsicos que relacionavam a forma com a sua percepo, construram a base de uma teoria eminentemente psicolgica.

  • Gestaltismo Eles iniciam pela percepo

    e senso do movimento. Estavam preocupados em compreender os processos psicolgicos envolvidos na iluso de tica, quando o estmulo fsico percebido pelo sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade.

    o caso do cinema. Quem j viu uma fita cinematogrfica sabe que ela composta de fotogramas estticos (frames).

  • Iluso de movimento no cinema O movimento que vemos

    na tela uma iluso de tica causada pela ps-imagem retiniana.

    Como a imagem demora um pouco para se apagar em nossa retina, a sobreposio das imagens nos d a sensao de movimento. Mas o que de fato est na tela uma fotografia esttica.

  • A percepo o ponto de partida e um dos temas centrais dessa teoria

    Os experimentos com a percepo levaram os tericos da Gestalt ao questionamento de um princpio implcito na teoria behaviorista o de que h relao de causa e efeito entre o estmulo e a resposta.

    Para os gestaltistas, entre o estmulo que o meio fornece e a resposta do indivduo, encontra-se o processo de percepo.

    O que o indivduo percebe e a maneira como percebe so dados importantes para a compreenso do comportamento humano.

  • A percepo o ponto de partida e um dos temas centrais dessa teoria

    Na viso dos gestaltistas, o comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em considerao as condies que alteram a percepo do estmulo.

    Para justificar essa postura, eles se basearam na teoria do isomorfismo, que supunha uma unidade no universo, em que a parte est sempre relacionada ao todo.

  • Isomorfismo Quando eu vejo uma parte

    de um objeto, ocorre uma tendncia restaurao do equilbrio da forma, garantindo o entendimento do que estou percebendo.

    Esse fenmeno da percepo norteado pela busca de fechamento, simetria e regularidade dos pontos que compem a figura (objeto).

  • O todo maior que a soma de suas partes

    De acordo com a teoria gestltica, no se pode ter conhecimento do "todo" por meio de suas partes, pois o todo maior que a soma de suas partes: "(...) "A+B" no simplesmente "(A+B)", mas sim um terceiro elemento "C", que possui caractersticas prprias.

    Independentemente dos elementos que compem determinado objeto, a forma que sobressai.

  • As leis da organizao forma

    Lei da pregnncia- indica que a qualidade que determina a facilidade com que percebemos as formas como as figuras escritas num fundo. O indivduo percebe, de uma forma mais fcil, as figuras de boas formas, ou seja, simples, regulares, simtricas e equilibradas.

  • As leis da organizao forma

    Lei da semelhana - defende que as coisas que possuem algum tipo de semelhana paream estar agrupadas. O agrupamento pode ocorrer tanto nos incentivos visuais tanto nos auditivos.

  • As leis da organizao forma

    Lei da proximidade - as coisas que esto prximas umas das outras parecem formar um grupo s.

  • As leis da organizao forma

    Lei da simetria - estabelece que os grupos simetricamente organizados tendem a ser mais perceptveis do que os grupos diferentes.

  • As leis da organizao forma

    Lei da constncia - pode descrever como a capacidade de perceber um objeto com os seus atributos bsicos, livres da variedade sensorial com que ele se apresenta. Em relao viso existe a constncia de tamanho, de forma e de cor.

  • Um dos questionamentos da teoria da Gestalt para a teoria Behaviorista o fato de que, para os tericos da Gestalt, entre a relao estmulo-resposta h um processo perceptivo prprio a cada indivduo. Fato que no vislumbrado pelo Behaviorismo.