correio noticias edição 1.138

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1 Sábado - 10 de Janeiro de 2015 Edição 1138 10 Sábado Janeiro / 2015 Edição 1138 Efetivo das unidades especiais das polícias nas ruas será ampliado A determinação do secretário da Segurança Pública e Adminis- tração Penitenciária, Fernando Francischini, foi anunciada nesta quinta-feira (8), após reunião com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel César Vinícius Kogut, e com o delegado-geral da Polícia Civil, Julio Cezar dos Reis. “Vamos tomar medidas duras contra a criminalidade. Tenho chamado pessoalmente o coman- dante-geral da PM, coronel Kogut, e o delegado-geral Julio Reis, incentivando os policiais a irem às ruas. Eu quero prisões de assal- tantes, mandados de prisão cum- pridos de quem comete crimes. Queremos resultados nas ruas”, disse Francischini. A medida abrange o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) da Polícia Civil, a Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), o Comandos e Operações Especiais (COE) e a Companhia de Polícia de Choque (CiaP- Choque), todas subunidades do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar. Página 7. No Paraná, novas empresas poderão ser abertas em até três dias A novidade faz parte do pro- grama Empresa Fácil, iniciativa da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), autarquia do Governo do Estado, para a operação da Rede de Simplificação do Regis- tro Empresarial (Redesim), que deve acelerar 85% dos processos de abertura de empresas. De acordo com o presidente da Jucepar, Ardisson Akel, a medida vale para as empresas consideradas de baixo risco, que são dispensados da vistoria prévia dos órgãos responsáveis de fiscalização e licenciamento, como Corpo de Bombeiros, Vigi- lância Sanitária e Secretaria de Meio Ambiente. “É uma nova rea- lidade de registro empresarial, uma mudança de paradigma que simplifica a abertura de empresas no Estado”, afirma. A agilidade no registro empre- sarial, que vai permitir a abertura de novas empresas em tempo recorde, é fruto de investimentos da própria Jucepar. Em 2013, foi iniciada a modernização da Junta com aquisição de equipamentos e softwares. Já em 2014, novos investimentos foram realizados para a integração de dados junto aos demais órgãos que integram o processo de registro empresa- rial, como a Receita Federal. “A Jucepar está custeando a integra- ção com os demais órgãos, com apoio do SEBRAE Paraná, para desburocratizar o processo para o empresário, que agora poderá realizar todo o trâmite em um único local”, completa Akel. Página 3 Evento inicia processo de canonização de Zilda Arns Página 6.

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Page 1: Correio noticias edição 1.138

1Sábado - 10 de Janeiro de 2015Edição 1138

10Sábado

Janeiro / 2015Edição 1138

Efetivo das unidades especiais das polícias nas ruas será ampliado

A determinação do secretário da Segurança Pública e Adminis-tração Penitenciária, Fernando Francischini, foi anunciada nesta quinta-feira (8), após reunião com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel César Vinícius Kogut, e com o delegado-geral da Polícia Civil, Julio Cezar dos Reis.

“Vamos tomar medidas duras contra a criminalidade. Tenho chamado pessoalmente o coman-dante-geral da PM, coronel Kogut, e o delegado-geral Julio Reis, incentivando os policiais a irem às ruas. Eu quero prisões de assal-tantes, mandados de prisão cum-pridos de quem comete crimes. Queremos resultados nas ruas”, disse Francischini.

A medida abrange o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) da Polícia Civil, a Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), o Comandos e Operações Especiais (COE) e a Companhia de Polícia de Choque (CiaP-Choque), todas subunidades do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar.

Página 7.

No Paraná, novas empresas poderão ser abertas em até três dias

A novidade faz parte do pro-grama Empresa Fácil, iniciativa da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), autarquia do Governo do Estado, para a operação da Rede de Simplificação do Regis-tro Empresarial (Redesim), que deve acelerar 85% dos processos de abertura de empresas.

De acordo com o presidente da Jucepar, Ardisson Akel, a

medida vale para as empresas consideradas de baixo risco, que são dispensados da vistoria prévia dos órgãos responsáveis de fiscalização e licenciamento, como Corpo de Bombeiros, Vigi-lância Sanitária e Secretaria de Meio Ambiente. “É uma nova rea-lidade de registro empresarial, uma mudança de paradigma que simplifica a abertura de empresas

no Estado”, afirma. A agilidade no registro empre-

sarial, que vai permitir a abertura de novas empresas em tempo recorde, é fruto de investimentos da própria Jucepar. Em 2013, foi iniciada a modernização da Junta com aquisição de equipamentos e softwares. Já em 2014, novos investimentos foram realizados para a integração de dados junto

aos demais órgãos que integram o processo de registro empresa-rial, como a Receita Federal. “A Jucepar está custeando a integra-ção com os demais órgãos, com apoio do SEBRAE Paraná, para desburocratizar o processo para o empresário, que agora poderá realizar todo o trâmite em um único local”, completa Akel.

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Evento inicia processo de canonização de Zilda Arns

Página 6.

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Sábado - 10 de Janeiro de 2015Edição 11382 OPINIÃO

Muita tecnologia, pouca sabedoria

José Pio MartinsNo dia 3 de setembro de 1989,

o comandante Cezar Garcez pilo-tava o Boeing 737-200 da Varig, na rota São Paulo-Belém, com 48 passageiros e seis tripulan-tes. Tendo pegado a rota contrá-ria, o comandante foi obrigado a fazer pouso forçado na floresta perto de São José do Xingu, Mato Grosso, matando 12 pessoas e ferindo outras 13. A tragédia só não foi maior devido à habilidade do piloto. A causa do acidente foi um erro banal. Em vez de pegar a rota 270 (norte) rumo a Belém, o piloto seguiu a rota 027 (oeste) em direção à selva. Mas por que o comandante cometeu um erro tão primário?

Segundo as investigações, o piloto e os tripulantes estariam fazendo aquilo que os entusias-tas da geração Y dizem ser a marca dos jovens de hoje: fazer várias coisas ao mesmo tempo (por exemplo, assistir a uma aula de Matemática, responder mensa-gem no celular, navegar no tablet e conversar com o colega ao lado). O piloto Cezar Garcez e os tripu-lantes estavam distraídos ouvindo o jogo da seleção brasileira contra o Chile, válido pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 1990, e não prestaram a devida atenção na diferença entre 270 e 027,

tomando o rumo da mata.Virou modismo achar que

um jovem é capaz de fazer cinco coisas simultâneas, mantendo o foco, a atenção e a concentração. Fico imaginando um cirurgião em plena operação de transplante de coração, com celular tocando, tablet aberto e televisão ligada na sala de cirurgia. É óbvio que isso não tem lógica alguma. Os neurocientistas afirmam que o cérebro humano não mudou nada nos últimos 40 anos para justificar essa conversa de que a geração Y é capaz de fazer cinco coisas ao mesmo tempo, como se o cére-bro fosse um para os menores de 30 anos e outro para os maiores dessa idade. É uma falácia.

Além dessa falácia, as enge-nhocas eletrônicas e as tecnolo-gias modernas vêm sendo tratadas como fins em si mesmas, como se bastasse dominá-las para ser evo-luído. Mas a verdade é bem outra. A alfabetização e a educação for-necem o processo, longo e com-plexo, para dominar a linguagem, desenvolver o raciocínio, incorpo-rar os conhecimentos da ciência e da moral e aprender as habilida-des técnicas. A tecnologia (na qual estão as máquinas, os aparelhos como o rádio, a televisão, o com-putador, o telefone, a internet) é útil e necessária (negar isso seria

estupidez); mas é um meio, não é um fim em si mesma.

A habilidade com essas tec-nologias não substitui a leitura, o estudo intenso e a repetição de exercícios, com foco, atenção e concentração. Um estudante de Engenharia não aprenderá Mate-mática e Física se não prestar atenção às aulas e gastar horas e horas estudando e fazendo exercí-cios. Se fizer tudo enquanto atende ao telefone, responde mensagens, navega no tablet e vê um jogo de futebol na televisão, o aprendizado será obviamente muito menor.

Outra questão preocupante é o baixo índice de leitura de livros. Fala-se muito no aumento das vendas de e-books. Eles são muito vendidos, mas pouco lidos. Pes-quisas mostram que poucos donos de tablets leram um livro inteiro na tela do equipamento. Leitura de livros depende de interesse, paixão, paciência e concentração, coisas escassas na geração Y, cuja marca é a pressa e a ansiedade. O mundo anda empolgado com a tecnologia e entediado com a sabedoria.

Na época da tragédia, o comandante Garcez tinha 32 anos. Era da geração Y. Tentou fazer duas coisas ao mesmo tempo. Não deu certo. Para 12 pessoas, o preço foi à morte na selva.

Discriminação racial e a saúde pública

Donizetti Dimer Giamberar-dino Filho

De acordo com o conceito de saúde defendido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a mesma é afetada em sua plenitude diante de qualquer forma de restrição de direito social à pessoa. Os inves-timentos publicitários recentes do Ministério da Saúde a respeito da discriminação racial, porém, não parece ter por premissa essa preo-cupação, sendo as suas verdadei-ras motivações uma questão em aberto a ser objeto de atenção não apenas da comunidade médica, mas de toda a sociedade brasileira.

A quem ou a qual propósito interessa a construção de relações de desconfiança e hostilidade entre a população e as equipes de saúde responsáveis por seu bem-estar? É preciso levar em conta que, por um lado, as relações interpessoais entre os profissionais, os pacientes e seus familiares exigem e pres-supõem vínculos de segurança e solidariedade, mas que, por outro, cabe ao Estado garantir sua inter-mediação por meio das adequadas condições de trabalho e atendi-mento aos cidadãos. Uma polí-tica de comunicação fundada na motivação à desconfiança parece querer, na verdade, projetar uma

nebulosa nuvem de fumaça sobre os principais problemas da saúde pública no Brasil, como o subfinan-ciamento e a restrição de acesso.

Para que efetivamente alcan-cem a população, os projetos e as políticas públicas de educação e saúde devem se pautar pela regularidade e continuidade, o que sabidamente não vem ocorrendo. As políticas de saúde, em especial, hão de respeitar e promover os eixos da promoção, prevenção e assistência. Enquanto isso, mesmo diante da carência de recursos para viabilização das políticas de saúde estabelecidas pelo governo federal, toma-se a decisão política de alocar recursos para a promo-ção de peças publicitárias que nem sequer apresentam base estatís-tica para justificar sua veiculação.

Não obstante seja evidente a existência de racismo no Brasil, em sentido amplo e historicamente complexo, não há dados ou evi-dências que permitam apontar, como realizado, a existência de discriminação racial praticada pelas equipes de saúde no aten-dimento à população. É estarrece-dor, nesse sentido, que uma peça veiculada faça alusão à anemia falciforme, que tem incidência comprovadamente superior em

pessoas da etnia negra, como se fosse um indicador de racismo no sistema de saúde pública.

A discriminação racial é inad-missível em qualquer hipótese, inclusive no sistema de saúde pública, e esta questão não parece estar em discussão por parte de ninguém. Todos têm a garantia constitucional do direito à saúde, inclusive aqueles que, eventualmente, tenham sido con-denados ou investigados pela Justiça, e devem ser atendidos com dignidade, equidade e com a utilização de todos os recursos disponíveis. A questão também não é essa.

O problema parece residir em se reconhecer que o direito à saúde não será jamais protegido e efetivado sem respeito àqueles que lutam por ele a cada minuto de cada dia. O Brasil precisa do trabalho de pessoas que dese-jam uma sociedade mais justa e com menor desigualdade social, e isso inclui os trabalhadores que compõem o sistema de saúde pública, que não têm culpa pela herança de escravidão, desigual-dade, analfabetismo e corrupção de um país que, após pouco mais de cinco séculos, ainda busca seu rumo como nação.

As lições que a China ensinaGilberto CantúNo mês de outubro do ano

passado viajei, juntamente com mais 12 empresários do setor de transportes, para uma missão empresarial na China. Passamos 15 dias do outro lado do mundo e aprendemos muito. Foi uma viagem muito bem sucedida. Uma das minhas maiores surpresas, ao chegar ao local, foi que a China não lembra, em nenhum momento ou lugar que passamos um país comunista. Muito pelo contrário: o que me parece é que o capitalismo já chegou lá há muito tempo.

O que dá para notar, logo em um primeiro momento, é que o investimento em infraestrutura do local é gritante. Comparada ao Brasil, a China está a anos-luz de distância em vários quesitos: transporte público, estrutura das estradas, construções, investimen-tos em empresas, infraestrutura de aeroportos, dentre muitos outros pontos. Vi uma população de 1,3 bilhão de habitantes que é organi-zada e extremamente disciplinada. Pude compartilhar de uma cultura milenar completamente diferente da ocidental em todos os sentidos: costumes, comida, horários, reli-gião e esquema de governo.

Na viagem, nós visitamos

diversas empresas, participamos de importantes encontros de negó-cios e fomos à Feira de Cantão, que é o maior evento do ramo empresarial do mundo. O evento é, sem dúvida, a melhor oportuni-dade para quem deseja conhecer o ambiente de negócios na China e já preparar sua empresa para iniciar projetos de importação. Realizada todos os anos desde a primavera de 1957, em Cantão (Guangzhou), a feira ocorre duas vezes ao ano, no China Import And Export Fair Complex. O complexo tem 1,16 milhão de metros qua-drados de área de pavilhões, com 59.434 estandes e o volume de negócios gira em torno de US$ 37 bilhões.

Na viagem, também tive-mos uma reunião com a Câmara de Comércio Internacional e de Empresários de Shenzhen. Apre-sentando o Sindicato das Empre-sas de Transportes de Cargas do Paraná (Setcepar), descobrimos algumas particularidades do ritmo de trabalho da região. As empre-sas de entrega, por exemplo, só realizam o serviço das 9 às 21 horas. Fora desses horários, só se for extremamente necessário. Nos centros urbanos do local só entram veículos especiais para as

entregas; os motoristas devem ter licenças especiais para trabalhar com cargas nas zonas urbanas; todas as cargas têm seguro contra acidentes; e, ao contrário do que acontece aqui no Brasil, eles não têm problemas com roubos ou desvios de cargas. Ainda há o con-vívio do antigo modo de transporte (motos híbridas, bicicletas e outros tipos esquisitos) com o que há de mais moderno no mundo, porém em harmonia e com foco no futuro.

Nós também visitamos a maior empresa de transporte expresso da China, a Shenfen Express, que tem capital 75% privado e 25% estatal. A prestadora de serviços chinesa trabalha somente com cargas fracionadas, incluindo o e-commerce, e possui nove mil pontos de entrega, movimentando cerca de 90 milhões de pacotes por ano. A Shenfen possui 200 filiais espalhadas pelo continente, com 350 mil funcionários e 12 mil veículos em operação, além de operar 15 call centers, com oito mil operadores atendendo um milhão de ligações por dia.

A viagem foi um grande apren-dizado para todos os empresários e devo dizer que nós, brasileiros, temos muito que aprender com a China.

O dilema da PetrobrasGAZETA DO POVOEm maio de 2014, o barril de

petróleo custava cerca de US$ 110, não muito longe dos maio-res valores atingidos depois da crise internacional iniciada em 2007/2008. Menos de um ano depois, o preço do barril flerta com os US$ 50, preço que, nos últimos anos, só foi tão baixo em meados de 2005 e no auge da crise. Tudo isso com o beneplácito da entidade que congrega os países que produ-zem e exportam petróleo, a Opep. O aparente paradoxo de um cartel que aceita – e, de certa forma, até incentiva – tamanha queda nos preços do produto que é sua fonte de renda foi explicado pelo econo-mista Luciano Nakabashi em artigo publicado na Gazeta do Povo em 28 de dezembro: não apenas a demanda caiu como consequên-cia da desaceleração da economia mundial, mas também houve a necessidade de tornar o petróleo competitivo em relação a outras fontes de energia promissoras, como o gás de xisto.

A queda no preço também tem impacto sobre a Petrobras. Um impacto que, à primeira vista, é positivo no curto prazo. Afinal, parte do prejuízo da empresa, como lembramos em outras oca-siões, vinha da necessidade que a estatal tinha de comprar petróleo a preços de mercado no exterior e ter de revendê-lo no Brasil a valo-res menores, graças a decisões populistas do governo federal,

que precisava conter a escalada da inflação. Com a queda drástica nos valores cobrados internacio-nalmente, aliada a eventuais rea-justes internos, a operação poderia voltar a ser lucrativa, aliviando o caixa da Petrobras.

No entanto, os preços mais baixos do barril de petróleo, se mantidos, colocam enormes desa-fios à Petrobras no médio e longo prazo, principalmente porque aca-bará desvalorizando o pré-sal. Aquela que seria a grande espe-rança do país (seja como pas-saporte para a autossuficiência, seja como fonte de recursos para a educação, ou qualquer outra destinação que já se pretendeu dar a essas reservas) exige inves-timentos de centenas de bilhões de dólares nos próximos anos – e, graças ao sistema de parti-lha, escolha do governo Lula, boa parte desse dinheiro terá de sair do cofre da própria Petrobras, que, tempos atrás, foi apontada como a empresa não financeira mais endi-vidada do mundo. O grande dilema é: comprometer a exploração do pré-sal ou insistir no planejamento atual, arriscando a nota de crédito da estatal?

É exatamente o tipo de per-gunta que os executivos não gostariam de ter de fazer neste momento, quando a credibilidade da empresa já está seriamente comprometida pelas descober-tas da Operação Lava Jato, às quais se somam denúncias como

a de gastos publicitários milio-nários feitos sem critério algum – em alguns casos, única e exclu-sivamente por ordem do ex-pre-sidente Lula, como denunciou o jornal Valor Econômico na última segunda-feira no caso das esco-las de samba do carnaval carioca. Além disso, até agora o balanço do terceiro trimestre ainda não foi publicado, um atraso que prejudica ainda mais a imagem da empresa.

Enquanto isso, os altos esca-lões do governo federal conti-nuam a fingir que o mar de lama que assola a empresa não passa de “marolinha”, para usar o termo com que Lula se referiu aos efei-tos que a crise mundial teria no Brasil, e Graça Foster é mantida à frente da estatal mesmo sem ter a menor condição de perma-necer no posto, como também já dissemos em outras oportunida-des. Acionistas minoritários acu-mulam prejuízos, e a corrupção e a incompetência já levaram investidores norte-americanos a buscar reparação na Justiça. Em outras palavras, a própria cúpula da Petrobras criou todas as cir-cunstâncias que a impedem de se dedicar exclusivamente a pensar em como a empresa deve lidar com as oscilações do petróleo no mercado internacional. Assim, corre o risco de acabar sendo sim-plesmente carregada pelos acon-tecimentos – o que está longe de ser uma estratégia aceitável para qualquer empresa.

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3Sábado - 10 de Janeiro de 2015Edição 1138POlítIca

DEuS é FiEl E JuSTO!

MuDAnçASApós anunciar medidas que alteram o acesso a benefícios traba-

lhistas e previdenciários como o seguro-desemprego, abono salarial e auxílio-doença, o governo pretende se reunir com lideranças do movimento sindical para debater as mudanças. O encontro, que terá a presença do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, deverá ocorrer na segunda quinzena deste mês.

PrECOnCEiTODados comprovam que morrem mais negros do que brancos no

Brasil. Segundo o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade, os jovens negros têm 2,6 mais chances de morrer do que os brancos. Os dados da pesquisa foram atualizados em 2014 para incluir a desigualdade racial, e o resultado foi que o risco de os adolescentes e jovens de 12 anos a 29 anos sofrerem violência aumenta quando esse fator é levado em conta. A média se refere a 2012, último ano em que há dados consolidados, e mostra pequeno aumento em relação há cinco anos. Em 2007, o risco nacional era 2,3.

EnEMA nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de

2014 será divulgada na próxima terça-feira (13) no site do Ins-tituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), informou o Ministério da Educação (MEC). Para ter acesso ao resultado, os candidatos precisarão do número de inscrição ou do CPF e da senha criada na hora da inscrição.

GAbAriTO Os estudantes já podem conferir o gabarito das provas desde

o ano passado. A nota, no entanto, não considera apenas a con-tagem de acertos e erros. A correção é feita usando a metodolo-gia da Teoria de Resposta ao Item (TRI), em que o valor de cada questão varia conforme o percentual de acertos e erros dos estu-dantes naquele item. Assim, um item que grande número dos candidatos acertou será considerado fácil e, por essa razão, valerá menos pontos. Já o candidato que acertar uma questão com alto índice de erros ganhará mais pontos por aquele item.

SEGurO DESEMPrEGOA presidente Dilma anunciou corte de gastos para seu novo man-

dato. A fim de poupar cerca de R$ 18 bilhões, regras para concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários foram alteradas. A economia, porém, é posterior ao envio do projeto de lei orçamentária para 2015. Assim, no texto, estão previstos R$ 36,9 bilhões para o pagamento do seguro-desemprego, valor ainda mais alto que o do ano passado. Apesar de ter proferido, no discurso de posse, “nenhum direito a menos, nenhum passo atrás”, a Medida Provisória (MP 665/2014) publicada no fim do ano passado restringe acesso do benefício aos desempregados.

SiSuO Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ofertará, neste semestre,

205.514 vagas no ensino superior público. Segundo o Ministério da Educação (MEC), esse número representa aumento de 20% em rela-ção ao primeiro semestre do ano passado. As inscrições poderão ser feitas pela internet, do dia 19 ao dia 22 deste mês.

AS VAGAS...serão oferecidas em 5.631 cursos de 128 instituições públicas de

educação superior. O número de instituições participantes aumentou 11% em relação a 2014, quando 115 fizeram adesão ao programa. De acordo com o MEC, do total de 63 universidades federais, 59 partici-pam do Sisu neste semestre. Todos os 38 institutos federais de Edu-cação, Ciência e Tecnologia e os dois centros federais de Educação Tecnológica (Cefet) oferecem vagas pelo sistema.

No Paraná, novas empresas poderão ser abertas em até três dias

O Paraná vai passar a formalizar a abertura de novas empresas em um prazo de três dias úteis

Do ParanáAEn notícias A novidade faz parte do pro-

grama Empresa Fácil, iniciativa da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), autarquia do Governo do Estado, para a operação da Rede de Simplificação do Regis-tro Empresarial (Redesim), que deve acelerar 85% dos processos de abertura de empresas.

De acordo com o presidente da Jucepar, Ardisson Akel, a medida vale para as empresas consideradas de baixo risco, que são dispensados da vistoria prévia dos órgãos responsáveis de fiscalização e licenciamento, como Corpo de Bombeiros, Vigi-

lância Sanitária e Secretaria de Meio Ambiente. “É uma nova rea-lidade de registro empresarial, uma mudança de paradigma que simplifica a abertura de empresas no Estado”, afirma.

A agilidade no registro empre-sarial, que vai permitir a abertura de novas empresas em tempo recorde, é fruto de investimentos da própria Jucepar. Em 2013, foi iniciada a modernização da Junta com aquisição de equipamentos e softwares. Já em 2014, novos investimentos foram realizados para a integração de dados junto aos demais órgãos que integram o processo de registro empresa-rial, como a Receita Federal. “A

Jucepar está custeando a integra-ção com os demais órgãos, com apoio do SEBRAE Paraná, para desburocratizar o processo para o empresário, que agora poderá realizar todo o trâmite em um único local”, completa Akel.

A Redesim será liderada pela Junta Comercial e vai integrar todas as informações necessárias para a abertura de uma empresa, agregando dados de todos os órgãos responsáveis pelo licen-ciamento de empresas. Antes, os processos de abertura de empre-sas demoravam, em média, três meses para serem concluídos, pois o empresário precisava se dirigir a todos os órgãos de regis-

tro e fiscalização para solicitar a licença do empreendimento.

INTEGRAÇÃO - A integração com a Redesim ocorrerá grada-tivamente em todo o Estado. Em 2014, 20 cidades foram incorpo-radas à rede e a meta para 2015 é que 250 cidades sejam integra-das. “Neste primeiro momento, vamos integrar as principais cida-des paranaenses, levando em consideração o fluxo de abertura de empresas, além de suas regi-ões metropolitanas. Com isso, o intuito é que, em meados de 2016, todos os 399 municípios estejam integrados ao programa Empresa Fácil Paraná”, diz o presidente Akel.

Junta Comercial do Paraná

JOsé GOmercindO/AnPr

Ricardo Soavinski assume Secretaria do Meio Ambiente

ricardo soavinski, que assumiu o cargo nesta quinta-feira, 8, no lugar de caetano de Paula, colocou como eixos principais para a política ambiental

do Paraná a transversalidade, a participação social, a integração e o fortalecimento de parcerias

De CuritibaAEn notícias"Vamos trabalhar para garan-

tir a proteção do nosso patrimô-nio natural e das boas práticas ambientais”, afirmou Soavinski na solenidade de transmissão de cargo, em Curitiba.

Segundo ele, os setores produ-tivos terão na Secretaria do Meio Ambiente parceiros para auxiliar no desenvolvimento sustentá-vel. “Esta política de atração de investimentos, feita com respon-sabilidade e segurança jurídica e respeito ao meio ambiente, deve continuar", declarou.

O secretário destacou a impor-tância da continuidade de ações de sucesso já desenvolvidas pela Secretaria e suas autarquias: Ins-tituto Ambiental do Paraná (IAP), Instituto de Águas do Paraná, Instituto de terras Cartografia e Geociências (ITCG) e Mineropar,

autarquia recém-incorporada ao Sistema SEMA. "São iniciativas que merecem o nosso respeito e apoio", afirmou Soavinski.

Técnico experiente na área de conservação da natureza, o secre-tário disse que atuará fortemente na consolidação do Sistema Esta-dual de Unidades de Conservação.

Ele disse que as ações serão voltadas à ampliação e regula-rização das terras dos Parques (cerca de 40% das áreas dos Parques Estaduais ainda preci-sam ser regularizadas). “Também apoiaremos a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), com incentivos finan-ceiros para a sua implementação como, por exemplo, o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)", enfatizou Soavinski. Ele reforçou ainda a importância do incentivo à educação ambiental, ao ecotu-rismo e ao lazer nas Unidades de

Conservação. Na solenidade, a vice-gover-

nadora Cida Borghetti destacou a capacidade técnica de Soavinski e a sua trajetória na área ambiental, critérios que influenciaram a deci-são do governador Beto Richa e dela na escolha do novo secretário.

"O Paraná terá como secretário do Meio Ambiente um dos técnicos em conservação da natureza mais preparados do Brasil. O Ricardo volta ao seu Estado com a missão de contribuir para que o Paraná avance e possa ser melhor", decla-rou a vice-governadora.

Participaram da solenidade de transmissão de cargo representan-tes de Organizações Não Governa-mentais ligadas ao meio ambiente, promotores de meio ambiente, deputados estaduais e federais, secretários de estado, presidentes de autarquias, técnicos da Secre-taria do Meio Ambiente, Instituto

Ambiental do Paraná (IAP), Insti-tuto das Águas do Paraná, ITCG, Mineropar, Sanepar, Copel, Sime-par, Polícia Ambiental e outros.

TRAJETÓRIA - Nascido em Maringá, em 1963, Ricardo é oce-anógrafo e analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conser-vação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ambiental do governo fede-ral.

Sua atuação sempre foi voltada à pesquisa e conservação da natu-reza, tendo trabalhado em várias regiões do Brasil. Coordenou pro-gramas e projetos no Ibama, Minis-tério do Meio Ambiente e ICMBio em cooperação com organismos internacionais. Entre os cargos em que ocupou ao longo de sua carreira, destacam-se o de diretor de Ecossistemas do Ibama, asses-sor especial do Ministério do Meio Ambiente e diretor de Unidades de Conservação do ICMBio.

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Sábado - 10 de Janeiro de 2015Edição 11384 EdItaIs

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOAQUIM TAVORA EsTADO DO PARANA

EDiTAl DE liCiTAçAO- PrOCESSO ADMiniSTrATiVO nº 004/2015PrEGÃO PrESEnCiAl 005/2015- TiPO MEnOr PrEçO

Objeto da licitação:

Contratação de empresa para prestação de serviços de borracharia, para conserto de pneus nos veículos da frota municipal pelo

período de 12 meses, conforme Termo de Referência - Anexo I deste Edital

Data e Horário de entrega dos envelopes: 26/01/2015 das 08h00hrs às 08h29min, Data da abertura e julgamento: 26/01/2015- às

08:30min.

Local da abertura: Prefeitura Municipal de Joaquim Távora, Rua Miguel Dias, 226, Estado do Paraná. Obs: a documentação

completa do Edital deverá ser retirada no endereço acima mencionado, no horário comercial das 08:00hrs às11:30hrs e das

13:00hrs as 17:00hrs.

Joaquim Távora, 09 de janeiro de 2015.

Daniele Cristina de Oliveira Nabarro

Pregoeira

GElSOn MAnSur nASSArPrEFEiTO MuniCiPAl

MUNICíPIO DE sãO JOsé DA BOA VIsTAEsTADO DO PARANA

ErrATA - EDiTAl DE lEilÃO nº 04/2014 O Município de São José da Boa Vista-PR torna público que, na publicação do dia 30 de dezembro de 2014, Edição 1133, de-

vido à equívoco da equipe de licitação, foi erroneamente publicado o nome do vencedor da licitação em epígrafe, portanto, onde

LIA-SE: César Benedetti, LEIA-SE: João André de Barros. As demais informações contidas no aviso permanecem inalteradas.

Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos no Edifício da Prefeitura Municipal, no horário comercial, pelo fone: (043) 3565-1252

ou através do e-mail: [email protected].

São José da Boa Vista-Pr, 09 de janeiro de 2015.

PEDrO SérGiO KrOnéiSPrEFEiTO MuniCiPAl

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOAQUIM TAVORA EsTADO DO PARANA

EXTrATO DO COnTrATO nº 228/2014 - PrEGÃO PrESEnCiAl nº 056/2014 PARTES: MUNICÍPIO DE JOAQUIM TAVORA e MAZOTI & MAZOTI LTDA.

OBJETO: Contratação de empresa para fornecimento de ARLA 32 (Agente Redutor Liquido Automotivo), para atendimento da frota

municipal.

VALOR CONTRATUAL: R$ 3.480,00 (três mil quatrocentos e oitenta reais), referentes ao Item 01.

VIGÊNCIA: a contar de sua assinatura até o dia 28/02/2014.

FORO: Comarca de Joaquim Távora, Estado do Paraná.

Joaquim Távora (PR), 04 de Dezembro de 2014.

GElSOn MAnSur nASSAr - PrEFEiTO MuniCiPAl - COnTrATAnTEMAZOTi & MAZOTi lTDA - COnTrATADA

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOAQUIM TAVORA EsTADO DO PARANA

EXTrATO DO COnTrATO nº 240/2014 - PrEGÃO PrESEnCiAl nº 057/2014 PARTES: MUNICÍPIO DE JOAQUIM TAVORA e ROBERTA KELLI PAZ RAMOS ME.

OBJETO: contratação de empresa para aquisição de Uniformes destinados aos Agentes de Combate a Dengue, com recursos do

VIGIASUS.

VALOR CONTRATUAL: R$ 2.904,00 (dois mil novecentos e quatro reais), ref. à epígrafe.

VIGÊNCIA: 12 (doze) meses.

FORO: Comarca de Joaquim Távora, Estado do Paraná.

Joaquim Távora (PR), 04 de Dezembro de 2014.

GElSOn MAnSur nASSAr - PrEFEiTO MuniCiPAl - COnTrATAnTErObErTA KElli PAZ rAMOS ME - COnTrATADA

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOAQUIM TAVORA EsTADO DO PARANA

rEFErEnTE AO PrEGÃO PrESEnCiAl nº 058/2014OBJETO: contratação de empresa para a aquisição, conforme necessidade e conveniência, de tubos de concreto (manilhas) e meio-

fio pré-moldado (canaleta de concreto), destinadas ao Departamento Municipal de Obras do Município.

CONTRATANTE: MUNICÍPIO DE JOAQUIM TAVORA.

EXTRATO DO CONTRATO Nº 242/2014

CONTRATADA: POSTUBOS IND. E COM. DE PEÇAS DE CONCRETO LTDA A.

VALOR: R$ 21.500,00 (vinte e um mil e quinhentos reais), ref. ao item 03.

EXTRATO DO CONTRATO Nº 243/2014

CONTRATADA: BAKK ARTEFATOS DE CONCRETO LTDA.

VALOR: R$ 88.280,00 (oitenta e oito mil e duzentos e oitenta reais), ref. aos Itens 01, 04 e 05.

EXTRATO DO CONTRATO Nº 244/2014

CONTRATADA: PAULO LOPES PEREIRA & CIA LTDA.

VALOR: R$ 140.600,00 (cento e quarenta mil e seiscentos reais), ref. aos Itens 02, 06 e 07.

VIGÊNCIA: 12 (doze) meses, a contar da sua assinatura.

FORO: Comarca de Joaquim Távora, Estado do Paraná.

JOAquiM TáVOrA, 11 DE DEZEMbrO DE 2014.

PREFEITURA MUNICIPAL DE sãO JOsé DA BOA VIsTA

EsTADO DO PARANAHOMOlOGAçÃO/ADJuDiCAçÃO

REF.: Tomada de Preço nº 09/2014

OBJETO: Contratação de empresa especializada em serviços de engenharia, para reforma do Hospital Municipal São José, em

conformidade com projetos, planilhas orçamentárias e cronogramas integrantes do Convênio nº. 030/2014, celebrado entre o Estado

do Paraná, através da Secretaria de Estado da Saúde/FUNSAUDE e o Município de São José da Boa Vista, com interveniência da

Paraná Edificações.

Homologo o presente procedimento licitatório, para o fim de adjudicar seu objeto a proponente HERROS PAVIMENTAÇÃO LTDA

ME, num valor total de R$ 557.438,18 (Quinhentos e cinquenta e sete mil quatrocentos e trinta e oito reais e dezoito centavos).

Gabinete do Prefeito, em 06 de janeiro de 2015.

PEDrO SérGiO KrOnéiSPrEFEiTO MuniCiPAl

PREFEITURA MUNICIPAL DE sãO JOsé DA BOA VIsTA

EsTADO DO PARANAAViSO DE HOMOlOGAçÃO/ADJuDiCAçÃO

rEF.: lEilÃO nº 03/2014OBJETO:

ITEM 01 - Caminhão Volkswagen 7-100, 2p (diesel), ano 1996, Categoria Oficial, Cor Branca.

Face ao contido no Parecer do Controle Interno, homologo o presente procedimento licitatório, para o fim de adjudicar a venda do

objeto ao proponente: Item 01: no valor de R$ 35.100,00 (Trinta e cinco mil e cem reais) em favor do Senhor ADEMIR PEREIRA

DE LIMA.

Gabinete do Prefeito, em 06 de janeiro de 2015.

PEDrO SérGiO KrOnéiSPrEFEiTO MuniCiPAl

Page 5: Correio noticias edição 1.138

5Sábado - 10 de Janeiro de 2015Edição 1138GEral

UADAF irá melhorar agricultura familiar em JacarezinhoUnidade está em fase de construção

De JacarezinhoJivago FrançaA Unidade de Apoio a Distri-

buição de Alimentos da Agricultura Familiar - UADAF que está em fase de construção na Vila Rosa em Jacarezinho deverá melhorar a agricultura familiar no município. A unidade está sendo construída na Rua Otaviano Tonet, 683, pró-ximo à BR-153, ao lado da Agro-jac (Associação Agropecuária de Jacarezinho), local de fácil acesso as famílias participantes do pro-grama.

A UADAF será instalada em Jacarezinho em uma parceria da prefeitura com o Ministério de Desenvolvimento Social e Com-bate a Fome. A obra tem o valor de R$ 459.200 mil sendo R$ 450 mil de repasse da União e a contrapar-tida de R$ 9.200 do poder público municipal. A obra que terá o tama-

nho final de 220,47 m² deve ser finalizada no segundo semestre de 2015 e já entrar em atividade. A previsão é de que toneladas de alimentos sejam distribuídas durante o ano, beneficiando, prin-cipalmente, todos os alunos da rede escolar no município e mais 22 entidades cadastradas no Pro-grama de Aquisição de Alimentos (PAA).

Um dos objetivos da instala-ção da unidade em Jacarezinho é criar um ponto de referência para entrega dos produtos da agricultura familiar e promover maior facilidade de entrega, recebimento e proces-samento dos produtos adquiridos pelos Programas de Aquisição de Alimentos estaduais e municipais (PAA e PNAE). “A UADAF irá pro-porcionar espaço físico adequado para que os produtores da agricul-tura familiar possam encontrar as

condições necessárias para aqui-sição de novos conhecimentos por meio de cursos de capacitação e trocas de experiências bem como entrar em contato direto e perma-nente com a assistência técnica”, salientou o Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, João Paulo Carretero.

Ainda segundo o secretário, a UADAF na cidade irá potencia-lizar a comercialização municipal e regional dos produtos em um espaço próprio para que os produ-tos produzidos na região possam ser adquiridos pelas demais cida-des e aumentar a variedade de produtos, além de enriquecer o cardápio da alimentação fornecida pelas escolas.

Na UADAF de Jacarezinho os gêneros alimentícios passaram pelas etapas de triagem, higieni-zação, separação, processamento

(opcional) e acondicionamento, e só então são distribuídos, sendo destinados ao abastecimento da rede municipal de ensino, além de outros programas sociais geridos pelo poder público.

Com a instalação da UADAF em Jacarezinho, segundo o Secretário Municipal de Agricul-tura e Meio Ambiente, João Paulo Carretero, haverá a geração de pelo menos mais quatro empre-gos diretos e outros indiretos. “Só temos a ganhar com a instalação desta unidade de apoio na cidade, pois no Paraná somente existem em seis municípios dos 399 e nós fomos contemplados. Isto é uma vitória para toda população não só da cidade, mas de toda região”, destacou o prefeito muni-cipal, Sérgio Eduardo de Faria, Dr. Sérgio (Democratas). No Brasil são 95 unidades de apoio à agri-

cultura familiar. A UADAF é coor-denada pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente em parceria com as demais secre-tarias municipais envolvidas no projeto.

AgricultoresAo todo o município tem 43

agricultores familiares cadastra-dos que cultivam em suas pro-priedades os produtos destinados semanalmente às escolas da cidade. Por Jacarezinho o pro-grama PNAE atende 10 Escolas Municipais de Ensino Funda-mental e 11 Escolas Municipais de Ensino Infantil, além de 10 escolas do sistema estadual de ensino e uma no município vizi-nho de Barra do Jacaré. No total são atendidos 3.913 alunos das escolas estaduais e 4.600 da rede municipal de ensino.

Dentre os alimentos contem-

plados estão hortaliças e tem-peros (alface, almeirão, rúcula, alho, etc.) numa média de 114 kg, também tubérculos e legu-mes (cenoura, beterraba, tomate pepino e abobrinha, etc.) num total de 367 kg, além de frutas e leite num total de 552 kg e 1000 litros respectivamente entregues semanalmente.

UADAFAs unidades têm como obje-

tivo auxiliar o desenvolvimento de atividades de distribuição dos gêneros alimentícios da agricul-tura familiar (AF) e de apoio à comercialização direta da pro-dução de alimentos da AF nos mercados locais e regionais. Tudo com foco no desenvolvimento de projetos de inclusão social e pro-dutiva e o fortalecimento de sis-temas agro alimentares de base agrocológica e solidária.

Municípios da região são convidados para evento em Ribeirão do Pinhal

Os interessados deverão se inscrever e então participar de uma reunião que acontecerá no dia 20 de fevereiro

De ribeirão do Pinhalregiane romão/ Willian

PaivaA Liga Integração de Despos-

tos 2015 de Ribeirão do Pinhal convida os municípios da região para evento se realizará no Giná-sio de Esportes Marcionilio Reis Serra Toto Carvalho e nas qua-dras municipais de Ribeirão do Pinhal.

As categorias serão:MASCULINO98/99 seis VAGAS 00/01 seis

VAGAS FEMININO98/99 seis VAGAS 00/01 seis

VAGAS Modalidades coletivas: futsal,

handebol, basquetebol e voleibol.

Custo: R$ 300 1 equipe R$ 500 2 equipes R$ 700 3 equipes R$ 800 4 equipe ( kit alimenta-ção segue em anexo) no ato da inscrição (já incluso arbitragem, alimentação e premiação que será distribuída aos três primei-ros de cada categoria no final da competição+ premiação geral final das quatro etapas ).

CIDADE – SEDE: RIBEIRÃO DO PINHAL

Será realizada uma reunião em Ribeirão do Pinhal no 20 de fevereiro e serão atribuídas vagas as primeiras cidades interessadas na participação.

Maiores informações pelos telefones: Willian Paiva (43) 99754121.

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Sábado - 10 de Janeiro de 2015Edição 11386 GEral

Transporte público antecipa debate eleitoral de 2016 em Curitiba

Há um ano e dez meses antes da eleição, o transporte coletivo já motiva nova queda de braço entre os grupos políticos do governador Beto richa (PsdB) e do prefeito Gustavo Fruet (PdT) – em uma antecipação daquele que deve ser um dos principais temas da disputa pela

sucessão na capitalDe Curitibabem Paraná E coloca em confronto direto o

secretário de Estado do Desenvol-vimento Urbano e deputado esta-dual eleito, Ratinho Júnior (PSC) e o atual prefeito – que desde já são apontados como prováveis adver-sários nas urnas de 2016.

Alçado ao centro do debate público do País a partir de junho de 2013, após a onda de manifesta-ções populares que tomaram conta das principais cidades brasileiras – incluindo Curitiba – a questão do financiamento do sistema está no cerne do conflito entre o governo e a prefeitura, que tem tudo para contaminar a disputa eleitoral do ano que vem. E ganhou novo capítulo com a ameaça de greve e a paralisação de motoristas e cobradores, que voltou a causar transtornos aos curitibanos no dia de ontem.

A categoria paralisou o ser-viço por quatro horas, em protesto contra o atraso no pagamento de adiantamento salarial pelas empre-sas. O Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo de Curitiba e região Metropolitana atribui o pro-blema a atraso nos repasses por parte da prefeitura e do governo do Estado. A prefeitura acusa o governo de não ter repassado R$ 16,5 milhões relativos às últimas parcelas do convênio que prevê subsídio do Estado para a Rede Integrada de Transporte de Curi-

tiba e região Metropolitana, que expirou em 31 de dezembro último.

Ratinho Jr - que comanda a Sedu a qual está subordinada a Coordenadoria da Região Metropo-litana de Curitiba (Comec) – admi-tiu um atraso de R$ 15 milhões no subsídio, mas alegou que a prefei-tura também teria uma dívida de R$ 16 milhões com o Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC) – que gere os recursos do sistema integrado. E apesar de garantir que o Estado pretende renovar o convênio para manter o subsídio, avisou que os repasses devem ser reduzidos, porque pesquisa origem destino realizada pela Comec indi-cou que o peso do transporte das linhas metropolitanas sobre o sis-tema é menor do que o alegado pela Urbs.

Farpas — A discussão motivou uma troca pública de acusações entre Fruet e Ratinho Jr. “Curitiba só é responsável pelo pagamento das empresas urbanas, vencedo-ras da licitação de 2009”, afirmou o prefeito. “O governo do Estado sabe da sua responsabilidade, que tem uma parcela de investimento para o transporte. O que o governo não quer é pagar além daquilo que é sua obrigação”, rebateu o secre-tário.

Diante do impasse, a prefei-tura ameaça deixar para o governo a tarefa de gerir o transporte na RMC. A alegação é de que a operação do sistema nas linhas

que servem a Capital está finan-ceiramente equilibrada. E que a responsabilidade pelo transporte metropolitano é do Estado. Além disso, a Urbs diz que desde 30 de dezembro tenta obter uma resposta da Comec sobre a reno-

vação do convênio, sem sucesso. “Para nós, isso deixa claro o desin-teresse do governo na renovação da parceira”, disse o presidente da Urbs, Roberto Gregório.

Fruet já disse que a candi-datura à reeleição é um caminho

natural. Ratinho Jr – que inicial-mente sinalizava pretender dispu-tar a sucessão para o governo em 2018 – admitiu ao Bem Paraná a possibilidade de se candidatar à prefeitura, reeditando assim o con-fronto de 2012, quando venceu o

primeiro turno e foi derrotado no segundo pelo atual prefeito. Esse cenário indica que a discussão sobre o transporte coletivo deve dominar o debate entre os dois nos próximos meses, se desdobrando na campanha eleitoral.

Ratinho Jr: “Governo não quer pagar além do que é sua obrigação”

VAlqUir AUreliAnO

Evento inicia processo de canonização de Zilda ArnsA Pastoral da criança promove amanhã, no estádio Arena da Baixada, em curitiba, uma celebração em homenagem

a dra. Zilda Arns neumann

brasilbem ParanáO evento marca a entrega ofi-

cial da moção que solicita a aber-tura do processo de beatificação de Zilda Arns. A moção é um docu-mento que reúne assinaturas, com o objetivo de demonstrar o apoio da população a uma causa ou proposta. A causa em questão é o apoio dos fiéis em reconhecimento à fama de santidade e ao legado evangelizador e pastoral da Dra. Zilda.

A celebração contará com a

participação de líderes vindos de todos os Estados do Brasil, atra-vés de caravanas de diversas cida-des. O evento terá a presença de Dom Geraldo Majella Agnelo, Dom Raymundo Damasceno Assis, Dom Aldo di Cillo Pagotto e Padre Reginaldo Manzotti [conduzindo os cantos da santa missa]. Próximo ao estádio Arena da Baixada está localizado o cemitério onde está o túmulo da Dra. Zilda, durante todo o evento os peregrinos também poderão fazer essa visita.

Zilda Arns teve trabalho social

importante e reconhecido em todo o país. Foi médica pediatra e sanitarista, fundadora e coor-denadora internacional da Pas-toral da Criança, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, representante titular do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social [CDES]. Morreu no dia 12 de janeiro de 2010, durante o terremoto que devastou o Haiti. O ingresso pode ser retirado no Museu da Vida.

Zilda Arns foi coordenadora da Pastoral da Criança

diVUlGAçãO

ANVISA suspende lote de Dipirona Sódica após outro remédio ser

encontrado nas caixasA Agência nacional de Vigilância sanitária (AnVisA) suspendeu,

nesta sexta-feira, 9, a comercialização e o uso de um lote do remédio genérico dipirona sódica, fabricado pela mariol industrial

brasilO Extra A empresa verificou que as

caixas do lote 140763B conti-nham, na verdade, outro pro-duto genérico, rotulado como Cloridrato de Metoclopramida. O lote atingido pela determinação publicada no Diário Oficial da União foi fabricado em junho de 2014 e seria válido até junho de 2016.

A Dipirona Sódica em gotas é vendida em uma embalagem de 10 ml, com concentração de 500 mg/ml, e é recomendada como analgésico e antitérmico. Já o Cloridrato de Metoclopra-mida é comercializado em uma embalagem do mesmo tamanho, com concentração de 4 mg/ml e, segundo a bula, é um “antitér-mico que age nas funções diges-tivas comuns, como náuseas e vômitos”.

A empresa começou a rea-lizar o recolhimento voluntário do medicamento no dia 15 de

dezembro. Os clientes que tive-rem remédios desse lote devem entrar em contato pelo telefone 0800-7748-582, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Também é possível enviar um

e-mail para [email protected] ou acessar o site da Mariol.

Em um comunicado divul-gado no site, a empresa diz que está “à disposição para esclare-cimentos” sobre o assunto.

Page 7: Correio noticias edição 1.138

7Sábado - 10 de Janeiro de 2015Edição 1138POlIcIal

Efetivo das unidades especiais das polícias nas ruas será ampliado

As unidades de operações especiais das polícias do Paraná vão reforçar o efetivo nas ruas, nos horários em que, segundo análise criminal da secretaria

da segurança Pública, há maior registro de criminalidadeDe CuritibaAEn notícias A determinação do secretário

da Segurança Pública e Adminis-tração Penitenciária, Fernando Francischini, foi anunciada nesta quinta-feira (8), após reunião com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel César Vinícius Kogut, e com o delegado-geral da Polícia Civil, Julio Cezar dos Reis.

“Vamos tomar medidas duras contra a criminalidade. Tenho chamado pessoalmente o coman-dante-geral da PM, coronel Kogut, e o delegado-geral Julio Reis, incentivando os policiais a irem às ruas. Eu quero prisões de assal-tantes, mandados de prisão cum-pridos de quem comete crimes.

Queremos resultados nas ruas”, disse Francischini.

A medida abrange o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) da Polícia Civil, a Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), o Comandos e Operações Especiais (COE) e a Companhia de Polícia de Choque (CiaPChoque), todas subunidades do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar.

De acordo com o secretário Francischini, as escalas de serviço dessas equipes serão alteradas para reforçar o policiamento em horários considerados mais críti-cos e nos quais houver necessida-

des operacionais, principalmente no período do meio da tarde até o fim da noite.

“Essas unidades, que muitas vezes eram acionadas e só saíam dos quartéis e das delega-cias quando tinham ocorrências especiais, agora passam a fazer parte do policiamento normal do dia a dia, mas em horários espe-cíficos, de acordo com análise dos índices de criminalidade, como os assaltos”, explicou o secretário.

O objetivo da ação é reduzir os números de registros crimi-nais. “A presença de uma polícia firme, sem corrupção, é o que baixa os índices de criminali-dade”, afirmou Francischini. Coletiva do secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini

cArlOs sOAres/sesP

Jovem é preso em Cambará acusado de tráfico de drogas

ele estava com um grupo de amigos quando foi avistado pela Pm. ele entrou

em uma casa e lá a Polícia militar encontrou cocaína

De Cambaráregiane romãoA equipe de policiais milita-

res de Cambará prendeu o jovem A.R.A, de 27 anos acusado de tráfico de drogas.

A equipe ROTAM estava em patrulhamento pela Rua Hermí-nio Haggi, Bairro Ignês Panichi Hanze, momento que viu um grupo de jovens que aparente-mente faziam uso de drogas.

Ao se aproximar dos suspei-tos, os PMS viram Alex se dis-persar rapidamente do grupo,

jogando um objeto ao chão e então entrou em uma casa.

O embrulho dispensado pelo suspeito continha duas pedras de “crack”. Em busca pela casa, os PMS encontraram mais 11 buchas de cocaína que estavam dentro de um tênis. Indagada sobre os fatos, a moradora da casa afirmou que o entorpecente pertencia a A.R.A.

Diante dos fatos, os policiais deram voz de prisão para A.R.A. e o encaminharam à Delegacia de Polícia local.

ROTAM/CANIL recebe nova viaturacom a chegada do novo veículo, o tenente coronel morais garante melhor

aplicação das atividades operacionais

De Jacarezinhoregiane romãoUma nova viatura já está à dis-

posição da ROTAM/CANIL do 2º Batalhão da Polícia Militar.

O objetivo, com a chegada da nova viatura de acordo com o tenente coronel Morais é o trans-porte e a aplicação de atividades operacionais dos cães do canil.

O Comandante, falou sobre a necessidade de adaptação das viaturas às condições fisiológica dos cães. “Considerando a pela-gem dos cães, bem como a fatores fisiológicos, a exemplo da ausência de glândulas sudoríparas, o animal possui um sistema de resfriamento do corpo totalmente diferente do ser humano, que somados às altas

temperaturas de nossa região, contribui para o desgaste que o animal se submete quando colo-cado em compartimentos fecha-dos, por isso nos empenhamos em adaptar esta viatura policial para melhorar o bem estar dos cães e, consequentemente, melhorar a produtividade dos animais”.

O Coronel Morais ressaltou ainda a importância da existên-cia de uma viatura bem equipada para aplicabilidade no Norte Pio-neiro. “Este sistema é pioneiro na PMPR instalado em viatura de médio porte. O compartimento de transporte dos cães na via-tura foi projetado pela equipe de cinotécnicos da Unidade, com auxílio de outros profissionais de

diversas áreas. Considerando a grande extensão que o 2ºBPM atende (22 municípios com a cidade mais distante a 130 km), bem como a fisiologia dos cães, foi instalado um sistema de cli-matização adequado que garante uma viagem tranquila aos ani-mais, sem gerar qualquer tipo de estresse, sendo que desta forma o canino irá ter um melhor rendi-mento nas diversas situações em que são empregados, desde um acionamento de detecção de nar-cóticos, emprego em controle de tumulto, ou busca de marginais e pessoas desaparecidas”.

Por fim, o Comandante agra-deceu o apoio da comunidade do Norte Pioneiro que contri-

buiu para este empreendimento. “Agradeço a todos que volun-tariamente se prontificaram em apoiar este empreendimento em prol de nossa comunidade, em especial ao Deputado Estadual Pedro Lupion; ao Senhor Orlando Ferreira Viana, proprietário da mecânica Test Car Auto Center, e ao José Batista, os quais realiza-ram a adaptação de todo sistema mecânico e elétrico na viatura; ao Fabrício de Farias, proprietário da funilaria Fabinho Martelinho de Ouro, que executou a pintura no veículo, e também o Bruno Gabriel, proprietário da Central Art Adesivos, que realizou a plo-tagem personalizada para nova viatura policial”.

Viatura foi entregue para a ROTAM/CANIL

POlíciA miliTAr

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Sábado - 10 de Janeiro de 2015Edição 11388 dIvulGaçÃO