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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA – PDE/2012

Título: Ensino de História e Meio Ambiente: história local, políticas, discursos e usos da água no

município de Ubiratã-PR (1990-2012)

Autor Maria Jussara Nogueira Rodrigues

Disciplina/Área (ingresso no PDE) História

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização

Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino Fundamental e Médio

localizado à rua Costa e Silva, n. 1313.

Município da escola Ubiratã – Paraná

Núcleo Regional de Educação Goioerê – Paraná

Professor Orientador Jorge Pagliarini Júnior

Instituição de Ensino Superior FECILCAM

Relação Interdisciplinar História; Geografia; Sociologia; Economia.

Resumo

Políticas e discursos ambientais fazem parte das preocupações e

ocupações dos sujeitos históricos contemporâneos, e o campo da

História contribui com estudos regionais/locais, com um diálogo de

problemáticas estruturais, com narrativas e políticas locais. Assim, o

trabalho com narrativas de vida possibilita compreender a temática

"História local, história oral e meio ambiente", e esta preocupação

parte dos professores quando observam a necessidade de reflexão

para conscientização dos alunos. Entretanto, há necessidade da

produção de conhecimento histórico voltado ao estudo da história

local a partir de narrativas de vida dos moradores do município de

Ubiratã-PR, articulando-se o diálogo entre história e meio ambiente.

Todavia, o estudo do cotidiano dos alunos, bem como da sociedade-

município podem contribuir para a produção de saberes locais

referentes à relação sociedade e natureza.

Palavras-chave História Local. História Oral. Meio Ambiente. Políticas, discursos e

usos da água.

Formato do Material Didático Caderno Pedagógico

Público Alvo 1ª Série do Ensino Médio

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.....................................................................................................03

UNIDADE I – HISTÓRIA LOCAL E MEIO AMBIENTE.............................................06

UNIDADE II – HISTÓRIA ORAL: PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CRÍTICO....12

UNIDADE III – VOCÊ TEM SEDE DE QUÊ?.............................................................18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................21

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APRESENTAÇÃO

Este Caderno Pedagógico trata do ensino de história e meio ambiente com

viés ao estudo da história local, políticas, discursos e usos da água no município de

Ubiratã-PR (1990-2012). O ponto de partida será a reflexão de políticas e usos da

água pelos moradores do município, processo no qual os alunos do 1º Ano do

Ensino Médio do Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino Fundamental e Médio farão

a análise dos conceitos e reflexões sobre a questão da educação ambiental, dando-

se ênfase à relação entre utilização consciente de recursos hídricos e qualidade de

vida, a partir de conteúdos trabalhados numa carga horária de 32 horas/aulas,

delimitadas pelo Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, ofertado pela

Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná.

As políticas e discursos ambientais fazem parte das preocupações e

ocupações dos sujeitos históricos contemporâneos, uma vez que, a partir da década

de 1880, no Brasil, e 1960 na Europa, Ásia e América do Norte, escândalos

ambientais levaram a novas respostas de cientistas. Tal debate indicou que se

tratava de um problema global. Nesse contexto, o campo da História vem contribuir

com estudos regionais/locais, com um diálogo de problemáticas estruturais, e, com

narrativas e políticas locais. As problemáticas ambientais ganham novas

contribuições quando construídas a partir de um nível local, mesmo que já tenhamos

a consciência destes jogos de escalas ou de lugares de observação, sobre a

questão ecológica a partir de um problema global, sobre o estudo do local com

diferentes manifestações culturais e movimentos historicamente situados:

O ensino de História tinha como prioridade ajustar o aluno ao cumprimento dos seus deveres patrióticos e privilegiava noções e conceitos básicos para adaptá-los à realidade. A História continuava tratada de modo linear, cronológico e harmônico, conduzida pelos heróis em busca de um ideal de progresso de nação (DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA, 2008, p.40).

O estudo do cotidiano dos alunos, bem como da sociedade-município de

Ubiratã-PR, podem contribuir para a produção de sabres locais referentes à relação

sociedade e natureza. Para tanto, este momento de produção de conhecimento

histórico nos cobra o acompanhamento, por um lado, de políticas e dos diálogos

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com códigos de lei e demais questões que envolvem as problemáticas ambientais

como a da reciclagem, as cobranças em torno da preservação de mata ciliar e

trabalhos de conscientização. Por outro lado, devemos ter consciência de que estas

políticas e discursos são apropriados no cotidiano e adaptadas, neste processo,

pelos sujeitos. Neste sentido, o trabalho com narrativas de vida possibilita uma

compreensão da temática "História local, história oral e meio ambiente", sendo que,

esta preocupação parte dos professores quando observam a necessidade de

reflexão para conscientização dos alunos. Nesse sentido, vale dizer que, há

necessidade da produção de conhecimento histórico voltado ao estudo da história

local a partir de narrativas de vida dos moradores do município de Ubiratã-PR,

articulando-se o diálogo entre história e meio ambiente.

Assim sendo, apresentaremos as metodologias apropriadas para a

conscientização dos alunos do 1° Ano do Ensino Médio da escola pública do

município sobre a importância de reflexões acerca da preservação desse recurso

natural. Pois, sabe-se que, a água é um recurso natural essencial à vida de várias

espécies e importante fator de produção no desenvolvimento de diferentes

atividades econômicas, porém, finito. E, atualmente, constata-se que, a sociedade,

em geral, poderá enfrentar graves problemas num futuro próximo devido ao mau uso

desse recurso hídrico, dentro dessas perspectivas, espera-se que os alunos e a

comunidade escolar se conscientizem da importância desse bem natural e da

necessidade de preservá-lo.

Entretanto, considerando a contribuição dos estudos históricos locais,

especificamente e metodologicamente fundamentados na produção e interpretação

de narrativas, podemos então questionar: de que maneira um estudo norteado pela

relação história e meio ambiente a partir de uma abordagem local e oral possibilita a

produção de conhecimento histórico que dialogue com um entendimento crítico

sobre a utilização histórica de recursos hídricos? Ou ainda, como abordar a história

local tendo por “fio condutor” a água, visto que o intuito se remete as vivencias dos

sujeitos?

Para responder a esse questionamento recorro a Raphael Samuel (1990,

p.220) quando diz que, "a história local requer um tipo de conhecimento diferente

daquele focalizado no alto nível de desenvolvimento nacional e dá ao pesquisador

uma ideia muito mais imediata do passado". Para o autor, os materiais que

compõem basicamente a arte histórica devem ser formados de quaisquer elementos

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que estejam à disposição no local, caso contrário, a estrutura não se manterá. A

história local tem a intensidade popular como atividade e forma literária, e as

pessoas colocam para si mesmas, questões relacionadas ao local onde estão

inseridas, e frequentemente, o historiador local utiliza a reflexão acumulada sobre

sua experiência de vida.

Todavia, para que os alunos compreendam a problemática em questão, será

preciso alguns clássicos questionamentos segundo Salem (2006): “quando você

pensa em água, o que vem à sua cabeça?”; “São tantas as águas que nos rodeiam,

e essas águas tem alguma coisa em comum?”; “São as mesmas águas?”; “De onde

vem?”; “Estão sempre presentes em nossas vidas?”; “Sempre existiram no nosso

mundo?”; “Vivemos sem elas?”; “Podem acabar um dia?”; Você consegue imaginar

um mundo sem água?”.

Consequentemente perceber-se-ão como protagonistas da realidade histórica

local e atual.

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UNIDADE I

HISTÓRIA LOCAL E MEIO AMBIENTE

A atividade I e atividade II desta Unidade I têm por finalidade contribuir na

formação do aluno através de reflexões, despertando-lhe interesse e

responsabilidade referentes às problemáticas em torno da atual importância de

questões norteadoras da utilização da água, como: consumo, distribuição,

desperdício e preservação desse recurso natural.

Partindo dessa problemática, ou seja, estudar norteando-se pela relação

história e meio ambiente a partir de uma abordagem local e oral possibilitando a

produção de conhecimento histórico que dialogue com um entendimento crítico

sobre a utilização histórica de recursos hídricos recorremos à análise histórica.

As reflexões a seguir deverão ser repassadas aos alunos no decorrer das

atividades, a partir da exposição do professor, de maneira a complementar as

informações levantadas pelos alunos.

Para tanto, consideraremos o significado das relações histórico-culturais

marcadas no e pelo movimento ecológico emergente na década de 1960. Assim,

recorreremos a uma tradição apresentadas pela pesquisa histórica, de acordo com a

qual o desenvolvimento da urbanização corresponde com um movimento de

resistência caracterizado pelas preocupações com causas naturais (ecológicas).

Esse movimento fora alvo de debates e reformulação a níveis de ciência e da

política, e passou a ganhar espaço nas políticas locais, educacionais e na mídia,

décadas mais tarde, com diferentes ritmos nas escalas nacionais e regionais, tendo

por bandeira, entre outras causas, as lutas em torno de questões diversas, tais

como: "extinção de espécies, desmatamento, uso de agrotóxicos, urbanização

desenfreada, explosão demográfica, poluição do ar e da água [...]" (GONÇALVES,

1990, p.12).

Mas, de acordo com o autor, nem sempre as pessoas que se mobilizam em

torno de tais questões, o fazem enquanto movimento ecológico, e sim, procuram

garantir o seu modo de viver e produzir.

No Brasil, o movimento ecológico surgiu na década de 1970 num contexto em

que a distância entre o discurso e a prática é evidente, ou seja, o próprio nome do

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país, Brasil, é o de uma madeira que só existe em museus e jardins botânicos, entre

outros fatores relevantes. E, a partir desse contexto histórico-cultural, emergiu a

preocupação ecológica no país, porém, cabe ressaltar que, de diferentes lugares

sociais emergem discursos ecológicos e práticas contraditórias entre si. Isso quer

dizer que, o movimento ecológico se insere numa sociedade contraditória, onde são

diversas as propostas acerca da apropriação dos recursos naturais. É nesse

contexto que Gonçalves (1990, p.17) coloca como tarefa política o seguinte

questionamento: "pois se todos falam em defesa do meio ambiente por que as

práticas vigentes são tão contraditórias e, pior, desvastadoras?".

Para essa questão, Gonçalves lembra que, nos (des)caminhos do meio

ambiente, há a ciência diante da natureza que abrange a oposição sujeito versus

objeto, problematizando como o homem dispõe do domínio de método científico

para ter acesso aos mistérios da natureza, o que o torna senhor e possuidor desta,

utilizando-a para os fins que desejar.

A partir da colocação acima, vale lembrar que, o conceito de Ecologia não

condiz mais com uma visão tradicional, pois, antes se referia apenas à preservação

ambiental. E, hoje, no contexto da globalização surge o princípio da

sustentabilidade, “como a marca de um limite e o sinal que reorienta o processo

civilizatório da humanidade” (LEFF, 2001, p.15).

Assim, Leff (2001, p.15) lembra que, a sustentabilidade ecológica desponta

“como um critério normativo para a reconstrução da ordem econômica, como uma

condição para a sobrevivência humana e um suporte para chegar a um

desenvolvimento duradouro”, que questiona as próprias bases da produção. As

atividades a seguir estarão pautadas na crítica de Leff, segundo a qual o

conhecimento histórico da relação existente entre sociedade e natureza não deve se

restringir à denunciação da exploração dos modos de produção, mas ir, além disto, e

a partir de uma visão crítica e denunciadora, construir um conhecimento voltado ao

diálogo, de acordo com o autor, com a complexidade ambiental.

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São imagens do local e do meio ambiente, presentes no município

de Ubiratã-PR.

ATIVIDADE 1

Observem as imagens a seguir:

Figura 1: Sítio Osmar Bertoli. Disponível em: <http://www.mundi.com.br/Fotos-Ubirata-2715101.html> Acesso em: 12 set. 2012.

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Figura 2: Pesqueiro. Disponível em: <http://www.mundi.com.br/Fotos-Ubirata-2715101.html> Acesso em 12 set. 2012.

Figura 3: Mina de água no Sítio Almas Gêmeas. BR 369 – KM 461. Comunidade Palmeirinha - Município de Ubiratã-PR.

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Corredeira Piquiri

Figura 4: Corredeira Rio Piquiri. Disponível em: <http://www.mundi.com.br/Fotos-Ubirata-2715101.html> Acesso em: 12 set. 2012.

De acordo com as imagens expostas, os alunos serão encaminhados a

escrever um pequeno texto relatando a seguinte problemática:

O que você vê nas imagens?

São tantas as águas que nos rodeiam, e essas águas tem alguma coisa em

comum?

São as mesmas águas?

De onde vem?

Estão sempre presentes em nossas vidas?

Você já teve a oportunidade de estar em um desses locais?

Quando você pensa em água, o que vem à sua cabeça?

Sempre existiram no nosso mundo?

Vivemos sem elas?

Podem acabar um dia?

Você consegue imaginar um mundo sem água?.

Você acredita que as culturas e sociedades sempre tiveram a mesma

opinião/entendimento sobre a utilização das águas?

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Em relação a nossa sociedade, ou seja, aos moradores de nosso município,

sempre tiveram o mesmo entendimento a respeito da utilização de rios?

Compare algumas imagens e comente sobre a atual realidade.

ATIVIDADE 2

Dando continuidade à problemática, neste momento, será trabalhada com os

alunos uma estrofe da música “Planeta Água” de Guilherme Arantes (Disponível em:

<http://letras.mus.br/guilherme-arantes/46315/> Acesso em: 17 set. 2012. Em

seguida, a música será reproduzida em CD para juntos cantarem a música.

Planeta Água (Guilherme Arantes) Água que nasce na fonte Serena do mundo E que abre um Profundo grotão Água que faz inocente Riacho e deságua Na corrente do ribeirão... Águas escuras dos rios

Analisar a estrofe da música e responder as questões a seguir:

Por que o Planeta Terra é chamado de Planeta Água?

Como diz a música: “a água mata a sede da população”. Agora pense em

ficar uns dias sem água na sua casa ou na cidade onde você mora, e imagine que

todos os rios tenham secado. Isso seria possível? Por quê? A partir dessas

questões, liste algumas ações necessárias e fundamentais para evitar ou reduzir o

risco de ficar sem esse recurso natural. E, para finalizar, os alunos deverão ilustrar a

música “Planeta Água” através de desenho para melhor fixação e compreensão do

conteúdo. Por fim, antes das apresentações, refletirão: Em qual época histórica essa

música foi escrita? Teria sentido em outras épocas? Justifique.

Ao final das atividades os alunos deverão ter construído uma leitura

processual da construção do movimento ecológico, em seus diferentes “estágios” e

ritmos nas sociedades ocidentais de maneira mais geral. Com isso, perceberem que

não se trata de uma construção e/ou conscientização homogênea e harmônica.

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UNIDADE II

HISTÓRIA ORAL: PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CRÍTICO

ATIVIDADE 1

Nesta unidade serão trabalhadas duas linhas de abordagem, sendo elas o

conhecimento técnico e o conhecimento cotidiano, estes, por sua vez, pautados nas

histórias de vida. Para tanto, os alunos deverão perceber que tais conhecimentos

não se excluem, mesmo que partam de origens e significados diferentes, há algo em

comum, ou seja, a problemática ambiental.

Assim sendo, a princípio, os alunos terão acesso ao texto “Água Potável”

(Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/agua-potavel.htm> Acesso em: 16

set. 2012).

No texto será enfocado que a água é indispensável a toda e qualquer forma

de vida, e é considerada potável toda a água disponível na natureza que pode ser

destinada ao consumo dos seres vivos, sem riscos de adquirirem doenças por

contaminação. Por ser essencial à vida, essa água deve estar disponível para a

população rural e urbana, em todo o mundo. Geralmente, na região rural não há o

tratamento antecipado desse recurso, no entanto, nos centros urbanos quase

sempre se faz necessário realizar uma verificação da qualidade e o grau de

contaminação, uma vez que nas proximidades das cidades é comum os córregos e

rios estarem poluídos.

Na realidade, a água potável, ou mesmo a água doce disponível na natureza,

é bastante restrita. Cerca de 97,61% da água total do planeta é proveniente das

águas dos oceanos; calotas polares e geleiras representam 2,08%; água

subterrânea 0,29%; água doce de lagos 0,009%; água salgada de lagos

0,008%; água misturada no solo 0,005%; rios 0,00009% e vapor d’água na

atmosfera 0,0009%. Diante desses percentuais pode-se presumir que apenas 2,4%

da água do planeta correspondem à água doce, porém, somente 0,02% estão

disponíveis em lagos e rios que abastecem as cidades e pode ser consumida. Desse

restrito percentual, uma grande parcela se encontra poluída, diminuindo ainda mais

as reservas disponíveis.

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Nessa perspectiva, destaca-se a divulgação da ONU (Organização das

Nações Unidas) de uma nota com uma previsão de que até 2050, aproximadamente

45% da população não terá a quantidade mínima de água necessária à sua

sobrevivência. No mundo subdesenvolvido, cerca de 50% da população consome

água poluída; em todo planeta pelo menos 2,2 milhões de pessoas morrem em

decorrência do uso de água contaminada e sem tratamento. Segundo estimativas,

existem atualmente cerca de 1,1 bilhão de pessoas que praticamente não têm

acesso à água potável.

A poluição é um dos maiores problemas relativos à água doce planetária uma

vez que, diariamente, os mananciais de todo o mundo recebe dois milhões de

toneladas de diversos tipos de resíduos. Entretanto, a água potável pode ser oriunda

de uma fonte natural, desde que não haja nenhum tipo de contaminação em sua

nascente ou percurso. Pode ser também obtida através de um processo de

tratamento físico e/ou químico, pois, o tratamento de água visa reduzir a

concentração de poluentes até o ponto em que não representem riscos para a saúde

pública.

Dando continuidade, será exibida em slide de forma simplificada a imagem de

uma estação de tratamento de água, e, a partir da imagem, será dado enfoque ao

tratamento de água quanto aos processos químicos e físicos, utilizando-se da teoria

de Barros (2002), o qual informa que, dificilmente pensamos na importância de

termos, de forma tão fácil, água limpa em nossas residências. Será explicado que, a

água que recebemos em casa vem de rios e represas que contêm toda a sorte de

impurezas, e por isso, precisa ser submetida a uma série de tratamentos que a

tornam adequada para o consumo. Isso é realizado nas estações de tratamento de

água e consiste em um processo de basicamente quatro etapas principais: a

floculação; a decantação; a filtração e a cloração. Duas delas envolvem processos

químicos (a floculação e a cloração; as demais são processos físicos). No caso dos

processos químicos acontecem transformações na estrutura da matéria, o que não

ocorre nos físicos.

A floculação é feita para retirar os sólidos maiores em suspensão. Em

tanques de concreto com a água em movimento, as partículas sólidas se aglutinam

em flocos maiores. Para isso são adicionadas à água dos tanques, duas

substâncias: sulfato de alumínio e hidróxido de cálcio. Essas duas substâncias

reagem quimicamente, formando hidróxido de alumínio e sulfato de cálcio. O

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hidróxido de alumínio resultante se apresenta sob a forma de flocos gelatinosos. A

sujeira adere a eles e, juntos, acabam se precipitando para o fundo do tanque.

No processo de floculação, as partículas sólidas se aglomeram, tornando-se

mais pesadas e maiores. Tem início, então, a fase de decantação, um processo

físico que permite a separação dos componentes dessa mistura (água e flocos de

sujeira). A água é encaminhada para outros tanques onde, por ação da gravidade,

os flocos com as impurezas e partículas ficam depositados no fundo, separando-se

da água. Depois de separada dos flocos grandes, a água passa por filtros formados

por carvão, areia e pedras de diversos tamanhos. Nesta etapa, as impurezas de

tamanho pequeno ficam retidas no filtro. A filtração é, também de um processo

físico, de separação de misturas. Depois que a água fica livre de impurezas pelos

processos anteriores, tem início a fase de tratamento químico para a desinfecção.

Adiciona-se à água o cloro, germicida eficiente para a eliminação de

microrganismos. Após a cloração, ainda é adicionada à água a cal virgem (cal

hidratada ou carbonato de sódio) para equilibrar a acidez. Esse procedimento serve

para corrigir o PH da água e preservar a rede de encanamentos de distribuição.

A partir daí, os alunos estabelecerão relações entre a situação local e a

apresentada no texto. Com isso, será possível destacar a importância do tratamento

de água na cidade para que a população tenha acesso à água potável.

Em seguida, os alunos deverão responder aos seguintes questionamentos:

• O que é água potável?

• Como é a disponibilidade da água potável em sua cidade?

• De onde vem a água que chega à torneira de sua casa?

• Como essa água é utilizada em sua casa?

• Podemos afirmar que a água como está na natureza é uma mistura?

• Por que é necessário o tratamento da água para que ele se torne potável?

• Quais são os processos físicos para o tratamento da água? E os químicos?

• Por que é necessário que se faça o consumo consciente de água potável?

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ATIVIDADE 2

Para dar sequência ao assunto, será exibido e discutido o vídeo “Tratamento

de água Sabesp” (disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=P2ShcHsEGts.)

o qual apresenta as etapas e os detalhes do processo de tratamento de água. Com

o objetivo de sensibilizar os alunos para a necessidade do uso sustentável da água

como recurso natural vital à vida na Terra, bem como dar dicas para a redução do

consumo de água em casa.

Discussão e Pesquisa

Será promovida a discussão do vídeo por toda a turma e aproveitando o

laboratório de informática os alunos utilizarão a internet, onde o professor

encaminhará a uma pesquisa em grupo para aprofundamento teórico que

complemente as informações do vídeo, utilizando-se de figuras ou desenhos para

ilustração do assunto da pesquisa.

O conhecimento crítico e reflexivo na prática

Será organizada uma visita na estação de tratamento de água (SANEPAR) da

cidade, a fim de que os alunos possam verificar pessoalmente como acontece o

processo do tratamento da água, para que ampliem a compreensão das etapas e o

envolvimento de processos físicos e químicos. Na SANEPAR há pessoas

capacitadas para explicarem todo o processo, enumerando cada etapa e a

separação de mistura envolvida. A partir daí, a professora ficará atenta às

explicações para complementá-las fazendo conexões com o que foi discutido em

sala de aula.

Os alunos serão orientados a registrarem todas as etapas de tratamento da

água na SANEPAR para discussão posterior, em sala de aula. Para que haja melhor

aproveitamento, os alunos serão organizados em grupos durante a visita para que

possam discutir as questões que chamarem a sua atenção, formularem perguntas e

terem dúvidas esclarecidas.

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A visita será fotografada em diferentes momentos e as fotos serão reveladas

para comporem o painel que divulgará o estudo do tema para toda a comunidade

escolar.

Após a visita, os alunos produzirão um texto coletivo e montagem de um

painel a respeito do tema, do que foi estudado em sala, pesquisas complementares

e visita à SANEPAR. No texto deverão ser contemplados os seguintes itens: as

etapas do tratamento de água; os tipos de separação de misturas e processos

químicos empregados; a comparação entre o tratamento de água apresentado no

vídeo e o que acontece na cidade; a importância ambiental do tratamento de água; o

consumo consciente da água potável; e, conexões entre as atividades desenvolvidas

nas aulas.

ATIVIDADE 3

O objetivo desta atividade é provocar nos alunos o interesse pela

historicidade do tratamento de água local, todavia, os mesmos serão auxiliados a

uma breve pesquisa. E, nas aulas seguintes, os alunos trabalharão com a produção

de narrativas. Pois, o trabalho com narrativas possibilita uma compreensão da

temática "História local, história oral e meio ambiente", e esta preocupação parte dos

professores quando observam a necessidade de reflexão para conscientização dos

alunos.

Pois, segundo Raphael Samuel (1990, p.220), "a história local requer um tipo

de conhecimento diferente daquele focalizado no alto nível de desenvolvimento

nacional e dá ao pesquisador uma ideia muito mais imediata do passado". Para o

autor, os materiais que compõem basicamente a arte histórica devem ser formados

de quaisquer elementos que estejam à disposição no local, caso contrário, a

estrutura não se manterá.

A evidência oral pode também ser crucial para a compreensão do pano de fundo. Ela pode nos dar contextos novos que os documentos, por si mesmos [...] não fornecem [...] pode também ajudar a trazer os resíduos da cultura material [...] um projeto de História oral pode também acrescentar itens a ela e criar uma documentação totalmente nova e própria (RAPHAEL SAMUEL, 1990, p.231).

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A história local tem a intensidade popular como atividade e forma literária, e

as pessoas colocam para si mesmas, questões relacionadas ao local onde estão

inseridas, e frequentemente, o historiador local utiliza a reflexão acumulada sobre

sua experiência de vida.

A partir daí, os alunos deverão produzir entrevistas semi estruturadas,

pautadas nas histórias de vida, com moradores que viviam ou viveram no município,

enfatizando os seguintes questionamentos:

Você se lembra de alguma história que aconteceu e que envolveu algum rio?

O que as pessoas mais velhas naquela época falavam sobre um rio?

Naquela época existia a preocupação em preservar a natureza? E o rio?

A atividade deverá nortear-se no fato de que o destaque oral torna possível

preencher vazios e redefinir o que se trata na história local, isso proporciona uma

apreciação mais realista, do que quando se utiliza apenas documentos. Por isso, a

história oral é importante tanto como fonte de informação como também pelo que faz

para o historiador, pois ajuda a expor os silêncios e as falhas dos documentos

escritos, e como diz a frase fina de Tawney "serve como uma medida de

autenticidade [...]". Já a história local é escrita como qualquer projeto histórico,

depende da natureza de ênfase e da maneira como é interpretada. O objetivo será,

em fim, aproximar o conhecimento técnico dos usos e entendimentos cotidianos,

perceber com o “senso comum” se a importância do tratamento da água já está

incorporada, e ainda, dialogar com outras experiências de utilização dos recursos

hídricos, anteriores aos atuais.

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UNIDADE III

VOCÊ TEM SEDE DE QUÊ?

ATIVIDADE 1

A partir dos resultados das atividades os alunos serão encaminhados à

compreensão do fato de que Ecologia, diferente do que se tratavam décadas atrás,

se refere não apenas ao nível ambiental, mas num tripé no nível ambiental, social e

econômico. Para tanto, será realizado um debate semi estruturado levando em

consideração todos os conteúdos abordados até o presente momento. Pois, como

ressalta Gonçalves (1990), pensar a natureza, significa trazer à tona profundas

implicações filosóficas e nós que assumimos plenamente a ecologia temos de ir o

mais fundo possível nessa reflexão para não deslizarmos nas simplificações que

tantos danos nos têm causado.

ATIVIDADE 2

A partir de uma leitura da imagem do Rio São Francisco e debate semi

estruturado, os alunos serão problematizados com relação aos problemas locais,

com o objetivo de conscientizar os alunos de que a água pode sim acabar um dia.

Figura 5: Rio São Francisco. Disponível em: <http://www.google.com.br> Acesso em: 12 set. 2012.

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Nesta atividade será enfocado sobre o Projeto de Transposição do Rio São

Francisco, tendo em vista que é uma polêmica dos últimos anos, devido englobar a

tentativa de solucionar o problema da seca, a qual compromete as populações do

semi-árido brasileiro. Em linhas gerais, trata-se de um projeto delicado do ponto de

vista ambiental, porque irá afetar um dos rios mais importantes do Brasil, e isso

surgiu com o argumento de sanar essa deficiência hídrica nesta região através da

transferência de água do rio para abastecimento de açudes e rios menores na região

nordeste, diminuindo a seca no período de estiagem (FARIA, 2008,

http://www.infoescola.com/hidrografia/transposicao-do-rio-sao-francisco/).

Em seguida, serão encaminhados à pesquisa a respeito do debate em torno

da revisão do Código Florestal Brasileiro para melhor familiarização com o tema,

bem como análise crítica e reflexiva dos pontos mais relevantes. Esse trabalho terá

uma postura crítica em sala de aula a partir da história local.

ATIVIDADE 3

No laboratório de informática do Colégio, os alunos realizarão uma pesquisa

utilizando o programa “Google Earth” da imagem do “Rio Piquiri”, o qual é um rio

brasileiro que banha o Estado do Paraná. A partir daí, o objetivo será construir uma

observação crítica sobre o processo de desmatamento das matas ciliares.

Em outra aula será realizada uma visita no Rio “Água Grande” o qual

abastece a cidade para observação crítica e reflexiva sobre os pontos mais

relevantes nas questões ambientais.

A partir daí, o objetivo será explorar a criatividade do aluno, e novamente,

estabelecer uma relação entre história local e saber técnico, tendo como intuito a

produção do conhecimento histórico e a conscientização ambiental. Entretanto, os

alunos serão encaminhados à elaboração de poema, à construção de histórias,

prosas, entre outros, uma vez que, cada aluno tem suas próprias habilidades e

competências, ou seja, alguns têm imaginação para contar, outros, para inventar

histórias, etc. Além disso, poderão ilustrar as atividades com imagens de fotografias

recolhidas por eles mesmos, ou com as imagens do “Google Earth”, no entanto,

ficará a critério dos alunos, desde que busquem retratar uma relação com a temática

apresentada sobre as observações. Como afirmam as Diretrizes e Parâmetros do

Ensino de História destacam as contribuições dessa temática:

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Desde os primórdios de sua existência, o homem, e outra espécie de habitante do planeta, interage com o ambiente à sua volta, modificando-o e transformando-o de acordo com suas necessidades. Os resultados dessas ações são visíveis ao longo de toda biosfera. Uma das consequências das aptidões cada vez maior do ser humano para modificar e criar seu próprio ambiente foi a capacidade de manter um crescimento populacional constante. A aventura humana tem no trabalho, o seu ponto de partida. O homem trabalha, e, pelo trabalho, se humaniza. A mão humana, ela mesma, órgão e produto do trabalho, realiza a criação dos instrumentos que vão permitir, ao homem, dominar a natureza (CURRÍCULO BÁSICO PARA ESCOLA PÚBLICA DO PARANÁ, 1990, p.35).

Isso quer dizer que, ao agir sobre a natureza, o homem determina a

existência humana num processo de mútua transformação.

E, para fechamento, os alunos apresentarão seus trabalhos no mural da

escola para conhecimento de todos os integrantes.

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REFERÊNCIAS

ARANTES, G. Planeta água. Disponível em: <http://letras.mus.br/guilherme-arantes/46315/> Acesso em: 17 set. 2012.

BARROS, Carlos; PAULINO, W. Roberto. Ciências: física e química. São Paulo: Ática, 2002. Disponível em: Tratamento de água. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/o_que_e/tratamento_agua.htm> Acesso em: 18 set. 2012.

FARIA, C. Transposição do Rio São Francisco. (2008). Disponível em: <http://www.infoescola.com/hidrografia/transposicao-do-rio-sao-francisco/> Acesso em: 17 nov. 2012.

GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. 2 ed. São Paulo: Contexto, 1990. Tempo. Rio de Janeiro. vol.1, n.2, 1996, p.73-98.

LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Trad. Lúcia Mathilde Endlich Orth. Petrópolis: Vozes, 2001.

PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica: história. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Paraná: 2008.

RAPHAEL SAMUEL. Documentação: história local e história oral. Rev. Bras. De Hist. São Paulo: v.9, n.19, p.219-243. Set.89/fev.90.

SALEM, S. Água. São Paulo: Ática, 2006.