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  • 5/21/2018 Metodos Analiticos I

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    Guia deMtodos AnalticosSumrio

    PginaIntroduo ........................................................................................................................... .... .... .... .... .... .... ...3Normas de amostragem.......................................................................................................................5

    I - MTODOS FSICO-QUMICOSMtodo01 ndice de Acidez I - Acidez Alcolica......................................................................................................1702 ndice de Acidez II - leos e Gorduras............................................................................................2103 ndice de Acidez III - Melao de Cana..............................................................................................2504 ndice de Acidez em Leite...............................................................................................................2805 Determinao de cidos Graxos Totais ( AGT).....................................................................................3106 Atividade Uretica........................................................................................................................3407 Determinao de Clcio EDTA............................................................................................................3708 Clcio - Oxidimetria...........................................................................................................................4109 Carotenos e Xantofilas........................................................................................................................45

    10 Determinao de Cloretos Solveis................................ ...................................... .........................4811 Cobalto (VIA MIDA) - Complexometria de EDTA....................................................................................................5212 Determinao de Cobre - Via mida............................................................................................ .5513 Enxofre Total por Oxidao e Turbidimetria..........................................................................................5814 Determinao de Extrato Etreo - Mtodo SOXHLET......................................................................6215 Determinao de Extrato Etreo - Hidrlise cida..........................................................................6516 Determinao de Extrato Etreo - Hidrlise Alcalina.......................................................................6817 Ferro - Via mida.........................................................................................................................7118 Ferro - Mtodo Volumtrico.................................. .......................... .......................... .....................7419 Fibra Bruta...................................................................................................................................7820 Fibra Detergente cido ( F.D.A.).....................................................................................................8121 Fibra Detergente Neutro ( F.D.N )..........................................................................................................8422 Flor - Mtodo Potenciomtrico I............................ ............................. ............................. ............8723 Flor - Mtodo Potenciomtrico II........................................................... .......................................9124 Fsforo Solvel em cido Ctrico 2%......................................... ............................................ .......9525 Determinao de Fsforo Total - Colorimtrico I..............................................................................9826 Determinao de Fsforo Total - Colorimtrico II.............................................................................10227 Glicdios (Acares Redutores em Glicose, no Redutores em Sacarose, Amido e Lactose)..............10628 Granulometria .............................................................................................................................11129 Hidrlise cida - Mtodo Direto....................... .................................. ................................. .........11330 ndice de Dispersibilidade Proteica..................... .............................. ............................. ..............11631 ndice de Iodo............................................................................................................................12032 Determinao de Iodo - Via mida................................................................................................124

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    33 Lignina......................................................................................................................................12734 Mangans - Colorimetria.............................................................................................................130

    35 Matria Insaponificvel................................................................................................................13336 Cinzas ou Matria Mineral.......................................... ................................................. ................13737 Matria Pr-Seca.......................................................................................................................13938 Determinao de Materiais por Espectofotometria de Absoro Atmica (EAA) ou Plasma de Argnio

    Indutivamente Acoplado (ICP)...........................................................................................................14139 Micotoxinas (Aflatoxinas B1, B2, G1 e G2, Ocratoxina, Zearalenona eEsterigmatocistina) .......14540 Espectofotometria de Reflectncia no Infra Vermelho Prximo (NIR).............................................15241 Nitrognio no Proteico..............................................................................................................15542 Nitrognio Insolvel em Detergente cido (NIDA)............................................................................15743 Nitrognio Insolvel em Detergente Neutro (NIDIN)........................................................................16044 ndice de Perxido - Mtodo a Frio.............................................................................................163

    45 ndice de Perxido - Mtodo a Quente...............................................................................................16746 Digestibilidade Protica em Pepsina no Sobrenadante.................................................................17147 Protena - Mtodo Dumas.................................................................................................................17648 Protena Bruta - Mtodo KJELDAHL.................................................................................................17949 Resduo Insolvel em HCI....................................... .............................................. ......................18750 Determinao de Selnio por Via mida - Volumetria Iodomtrica......................................................19051 Solubilidade Protica em KOH.......................... ................................ ................................ ..........19452 Tanino.......................................................................................................................................19753 Teste de Rancidez - Reao de Kreiss.........................................................................................20054 Umidade - Mtodo Direto..............................................................................................................20355 Umidade e Volteis em Gros.........................................................................................................205

    56 Umidade e Volteis.......................................................................................................................20857 Uria.........................................................................................................................................21058 Determinao de Zinco - Via mida............................................................................................214

    II - MTODOS MICROBIOLGICOSMtodo01 Contagem de Bacillus cereus.....................................................................................................22102 Bolores e Leveduras.................................................................................................................22603 Contagem de ClostridiumSulfito Redutores e Clostridium perfringens..............................................22904 Coliformes Totais e Termotolerantes em Alimentos..............................................................................23405 Contagem de Enterobactrias..........................................................................................................23806 Pesquisa de Salmonella............................................................................................................24107 Contagem E. coli - Mtodo I.......................................................................................................24808 Contagem E. coli - Mtodo II..........................................................................................................252

    Instrues NormativasIN 62 - Anexo II - Diluies e Solues........ ................. ................. .................. ................. .............. ....257IN 62 - Anexo IV - Procedimento para Contagem de Colnias.............................................................266IN 62 - Anexo V - Preparo, Pesagem e Descarte de Amostras................................... ........................274IN 62 - Anexo VII - Procedimentos de Colorao...............................................................................279IN 62 - Anexo IX - Meios de Cultura..................................................................................................286

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    II I - MICROSCOPIA

    01 - Deteco de Subprodutos de Origem Animal em Misturas de Ingredientes para Alimentao de Ruminantes.........................................................................................................................333

    IV - VITAMINAS

    Vitaminas ............................................................................................................................................339Frmulas Estruturais............................................................................................................................340Fatores de Converso de Vitaminas...................................................................................................343Abreviaes....................................................................................................................................346HPLC Column Selection by USP Listing..............................................................................................349Estabilidade das Vitaminas.................................................................................................................351

    Exemplos de Cromatogramas................................................................................................................352

    Mtodo01 Vitamina E Acetato....................................................................... ................................................357

    V - DESVIOS ANALTICOS.............................................................................................................361

    VI - SISTEMA DE GESTO DA QUALIDADE E A COMPETNCIA DO LABORATRIO .......................367

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    Guia deMtodos AnalticosIntroduo

    H mais de duas dcadas, objetivando a melhor qualidade e a uniformizao das matrias-primasempregadas na fabricao de alimentos para animais, a Comisso de Mtodos Analticos formadapor tcnicos que atuam nos laboratrios das indstrias de alimentao animal e de servios

    especializados, tcnicos dos laboratrios do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento dos

    Laboratrios de Referncia Animal e da CATI e ADAESP, vem trabalhando continuamente na discusso evalidao de mtodos analticos e controles interlaboratoriais e questes tcnicas sobre qualidade esegurana de alimentos, incluso, modificao e eliminao de metodologias de anlise.

    A publicao deste Guia de Mtodos Analticos um dos mritos de todo esse investimento de tempo emo-de-obra em torno da qualidade das matrias-primas para alimentao animal. Seguramente, essematerial refletir nos padres dos ingredientes e dos produtos acabados, alm de constituir valioso subsdiopara os profissionais que atuam nos institutos de pesquisas e universidades.

    O anexo de Desvios Analticos, a partir dos controles interlaboratoriais cujos resultados possibilitaram aescolha das metodologias mais adequadas s condies brasileiras tambm podero constituir a base

    para estabelecimento dos desvios analticos e sero continuamente revisados e atualizados.

    Contamos nesta edio com uma nova formatao, com base em referncias tcnicas e conceitos sobreBoas Prticas de Laboratrio, indispensveis para a garantia da SEGURANA DE ALIMENTOS.

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    Consideraes gerais

    Fatores importantes que determinam o esquema e implementao de um programa

    de amostragem envolvem o tamanho da embalagem final, a variedade de ingredientes,

    acurcia do laboratrio, o custo da anlise e o valor do produto. Entretanto, quando se defineo procedimento de amostragem, deve ser considerado o seu propsito, as anlises de

    laboratrio a que a amostra ser submetida e as caractersticas dos ingredientes e produtos

    finais.

    Procedimentos de amostragem dependem da natureza dos lotes de matria-prima, produto emprocesso ou acabado, transporte e equipamento de amostragem. O conhecimento prvio dos dados doproduto e recursos de amostragem permite estabelecer procedimentos adequados.

    O uso de mtodos de amostragem reconhecidos internacionalmente garante uma abordagemtcnica e administrativa padronizada e facilita a interpretao dos resultados de anlises relativos aos lotesou embarques de produtos destinados alimentao animal.

    ORIENTAES PARA AMOSTRAGEMDefinio de objetivos, propsitos e condies de amostragem

    Os objetivos e propsitos de amostragem a serem alcanados devem estar claros quando dodesenvolvimento do procedimento de amostragem. Exemplos de objetivos que devem ser levados emconsiderao so:

    Aceitao de cargas embarcadas ou desembarcadas; Teste para liberao de lote; Controle de matrias-primas; Controle de produtos em processo; Controle de produtos acabados; Liberao de produtos no conformes; Obteno de amostras de reteno; Disputas legais; Ensaios inter-laboratoriais; Validao de mtodos analticos; Validao de medidas de controle.

    A amostragem deve ser feita em rea definida para evitar dificuldades na execuo dosprocedimentos, reduzir riscos de contaminao e contaminao cruzada, permitir a correta execuo dasanlises laboratoriais e incluir todas as precaues de segurana e de sade necessrias para a amostradore o ambiente.

    Guia deMtodos AnalticosNormas de Amostragem

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    O pessoal responsvel pela amostragem deve ser treinado nos procedimentos aplicveis e ter oconhecimento necessrio do produto a ser amostrado, das ferramentas usadas na amostragem, de

    adequao e limpeza do ambiente e do recipiente de conteno da amostra para no permitir a suacontaminao ou deteriorao.

    Procedimento de amostragem e equipamentos

    Para a execuo do procedimento de amostragem, ferramentas e materiais apropriados devemestar disponveis para permitir:

    A abertura de bags, embalagens, barris, tambores, containers, caminhes, etc.; O fechamento de embalagens; A rotulagem indicativa de que uma amostra foi removida; A estocagem, reteno e preservao da amostra; A rotulagem do recipiente de estocagem e reteno; As precaues de amostragem requeridas para os mtodos de anlise qumicos emicrobiolgicos.Todas as ferramentas e materiais auxiliares devem ser inertes e estar em condies de limpeza

    antes e depois do uso. Da mesma maneira, a limpeza da embalagem a ser amostrada deve ser consideradaantes da amostragem.

    A indstria de alimentao animal usa uma combinao de ferramentas para a coleta de amostras.Caminhes e vages graneleiros ou de farelo de soja so frequentemente amostrados usando umasonda de mo (calador). Cargas a granel podem ser estratificadas e mltiplas amostras coletadas sehouver diferentes pores de gros a serem amostradas.

    Sondas perfuradas podem ser usadas para coletar uma amostra representativa de gros, farelode soja ou rao final. A sonda deve ser longa o suficiente para penetrar ao menos da profundidade domaterial. Amostras oficiais de gros so coletadas usando uma sonda de 4,13 cm de dimetro que consisteem dois tubos, um dentro do outro. O tubo interno dividido em compartimentos e permite a coletaindividual da amostra para deteco de inconsistncia na qualidade dos gros ao longo da carga. Esteprocedimento mais trabalhoso, pois o contedo da sonda deve ser esvaziado e inspecionado antes dogro ser transferido para um recipiente. Sondas manuais abertas, nas quais o tubo interno no divididoem compartimentos, so usadas para amostragem de matrias-primas incluindo gros. O contedo dasonda esvaziado e ocorre mistura, tornando difcil proceder a uma inspeo visual para checarinconsistncias da carga em sua extenso. Uma sonda manual em espiral foi projetada de forma que asaberturas no tubo interno girem e abram primeiro na parte inferior e ento em passos graduais at o topo.Isto assegura que uma poro adequada de amostra seja coletada em todo o perfil do material. Entretanto,o uso incorreto desta sonda pode resultar num efeito oposto se o tubo interno girar na direo oposta,acarretando numa quantidade desproporcional de amostra coletada a partir do topo. A sonda deve serinserida no gro ou rao num ngulo de 10 da vertical, com a face das aberturas voltada para cima ecompletamente fechada. Um ngulo de 10 usado para obter uma seo transversal do material, inserindoa extremidade da sonda o mais perto possvel do fundo da carga. As fendas devem ser mantidas fechadasat que a sonda seja inserida o mais fundo possvel. Se as fendas da sonda forem abertas enquanto elapenetra nos gros, uma quantidade desproporcional de material do topo encher a sonda. Aps a sondaser totalmente inserida, as fendas devem ser abertas e a sonda movida para cima e para baixo rapidamenteem dois movimentos. As fendas so, ento, fechadas completamente, a sonda removida pelo tuboexterno e retirada da carga amostrada.

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    O amostrador de gros tipo Pelicano usado para amostragem do gro em linha. A sonda umabolsa de couro de aproximadamente 0,46 m de comprimento, com uma haste de ferro inserida ao longo

    da borda para manter a bolsa aberta. A bolsa presa a uma longa vara. A soda Pelicano foi desenhadapara colher amostras enquanto a bolsa colocada e puxada ao longo de uma cascata de gros. Oamostrador Pelicano til na amostragem de gros, farelo de soja ou produto acabado que est sendodescarregado de caminhes.

    Sacarias de premixes e produtos com medicamentos devem ser amostrados com uma sondapara bags.Sondas afuniladas so usadas para amostrar bags fechados de ps e granulados.Sondas duplas para sacarias so construdas de ao inoxidvel ou lato cromado. Estas sondas estodisponveis em vrios comprimentos e dimetros, em modelos com extremidade aberta ou fechada epodem ser usados para amostrar sacos abertos ou fechados de ingredientes ps e granulados.Sondas de tubo nico e extremidade aberta so construdas de ao inoxidvel e usadas para amostrar

    sacos abertos de materiais secos e em p, quando necessrio remover uma amostra do meio domaterial.

    Gorduras, melao e outros ingredientes lquidos armazenados em tambores ou barris podem seramostrados com um tubo de vidro ou ao inoxidvel. Recipientes de lquidos podem requerer uma bombade amostragem. Em todos os casos, o lquido deve ser agitado antes da retirada da amostra para garantira homogeneizao do material.Amostras de forragem devem conter quantidade substancial do material. O procedimento de amostrageme a preparao da amostra vo variar conforme o material seja forragem seca, silagem, pastagem, forragemverde picada ou forragem no campo. A amostra deve ser coletada em vinte diferentes pontos usando umamostrador de profundidade. Se a ferramenta no estiver disponvel, pode ser usada amostragem manual.

    Tomar cuidado para evitar perda de folhas quando utilizar este ltimo procedimento.

    A coleta de amostras de silagem deve ser feita pela remoo de uma coluna de 0,15m deprofundidade por 0,30 m de largura na face aberta. A silagem deve ser misturada, colocada em um sacoplstico, fechada e acondicionada hermeticamente para remover o ar.

    A amostragem de pastagem est sujeita a variaes da fertilidade do solo e teor de umidade,portanto deve ser feita com cuidado. De oito a dez pontos devem ser selecionados para amostragem,removendo aproximadamente 0,1 m2 na altura da forragem de cada local. A composio de sub-amostrasdeve ser misturada e o material reduzido a 1 kg como a amostra de trabalho. Amostras de pastagem verdedevem ser imediatamente secas para evitar alteraes qumicas.

    Amostras de gua devem ser coletadas diretamente em um recipiente limpo, de lagoas, lagos,tanques ou outras fontes. O recipiente deve ser imerso, segurando-o de boca para baixo a 0,30 m dasuperfcie. Ento, virado de boca para cima para ser preenchido com a amostra. A gua de tubulaesextensas deve ser amostrada aps escoamento de dois a quatro minutos, para garantir que no ficouparada na tubulao. Quando for executada anlise microbiolgica, deve ser utilizado recipiente estril naamostragem da gua.

    O produto acabado pode ser amostrado enquanto transferido para o veculo de transporte, seestiver na forma granel.

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    Qualquer sinal de material no uniforme, que inclui diferenas em formato, tamanho ou cor daspartculas em material cristalino, granular ou p, crosta de umidade em substncias higroscpicas, depsito

    de material slido ou estratificado em produtos lquidos, deve ser detectado durante o procedimento deamostragem. Pores de material de rea no homognea devem ser amostradas separadamente e nodevem ser misturadas para que no mascarem problemas de qualidade.

    Reduo de amostras

    Redues de amostras podem ser feitas atravs do quarteamento da amostra para uma quantidadeconveniente para a anlise. A amostra composta deve ser espalhada em um plstico ou papel limpo,formando uma camada uniforme. O papel marcado em quadrantes e dois quadrantes opostos somisturados. Esta etapa deve ser repetida por trs vezes. O material , ento, novamente dividido emquatro partes e uma diagonal eliminada. O processo completo deve ser repetido at que dois quadrantes

    selecionados resultem no tamanho desejado de amostra. O resultado final deste processo deve geraruma amostra de trabalho de 0,5 a 1 Kg.

    A quantidade de material deve ser suficiente para a realizao de toda a rotina analtica, bemcomo armazenamento de amostra de reteno, destinada reviso e percia. Para esta ltima, adotar, nomnimo, amostras de 1 kg. Para produtos cuja homogeneidade possa comprometer o resultado analtico(raes e concentrados que contenham uria, farelo de algodo, etc.), a amostra deve conter no mnimo2 kg ou, em casos especiais (anlises microbiolgicas, micotoxinas, etc.), conforme especificao dolaboratrio.

    Figura1 Quarteamento manual

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    Quando necessrio, moer a amostra em moinho especfico, passando-a integralmente em peneiracom malha de 1 mm (16 mesh). Homogeneizar e acondicionar em recipiente adequado. Sacos de plstico

    duro, sacos com fechamento (tipo zip lock), sacos plsticos ou recipientes plsticos so excelentesembalagens para amostras ingredientes ou produtos acabados secos. O recipiente deve proteger aamostra da luz, ar, umidade como requerido pelas condies de estocagem.

    Freqncia de amostragem e reteno

    Com poucas excees, todos os ingredientes recebidos devem ser amostrados no recebimentoe inspecionados quanto identidade, pureza e comparado com uma amostra de referncia e especificaespadro. O procedimento de amostragem deve incluir inspeo da documentao do transportador paragarantir que o material correto e a documentao, que pode incluir um certificado de anlise, foram

    entregues.Quando do recebimento de ingredientes a granel, os documentos de transporte devem ser

    analisados para identificao da origem da carga. Um relatrio de recebimento de matrias-primas ircomplementar o programa de amostragem. Este relatrio deve incluir a data, identificao da matria-prima, fornecedor, transportador, declarao de mercadorias embarcadas, ordem de compra, nmero danota fiscal, tempo de recebimento, peso, estoque onde o material foi colocado, nmero do certificado deanlises do fornecedor, propriedades fsicas e sensoriais verificadas no recebimento dos materiais eassinatura da pessoa responsvel pelo recebimento.

    Amostras devem ser retidas at que todo o produto tenha sido consumido pelo animal ou at quea responsabilidade sobre o produto exista. Amostragem e avaliao de produtos medicamentosos devem

    estar conformes com os requisitos regulatrios.

    Planos de amostragem para matrias-primas e produtos acabados

    Mtodos internacionais de amostragem devem ser usados para garantir que procedimentos vlidosde amostragem so aplicados quando a rao testada quanto conformidade com padres ou objetivosparticulares. OCodex General Guidelines on Sampling CAC/GL 50-2004(FAO/WHO, 2004) d informaespara facilitar a implementao destes objetivos.

    Tabela 1 Recomendaes para a seleo de planos de amostragem

    Os seguintes itens so pontos essenciais que o usurio deve seguir para a seleo de planos apropriadosde amostragem.

    1. Existncia (ou no) de documentos nacionais ou internacionais de referncia na amostragem dosprodutos considerados.

    2. Natureza do controle Caractersticas aplicveis de cada item individual do lote. Caractersticas aplicveis ao lote todo (tratamento estatstico).

    3. Natureza da caracterstica de controle Caracterstica qualitativa (caracterstica medida por aprovado/reprovado ou base similar, por exemplo,

    presena de micro-organismos patognicos).

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    Caracterstica quantitativa (caracterstica medida numa escala contnua, por exemplo de composio). Escolha do nvel de qualidade(NQA)De acordo com os princpios descritos no Manual de Procedimentos

    do Codex e com o tipo de risco: no conformidades crticas/no-crticas.

    4. Natureza do lote Granel ou pr-embalados. Tamanho, homogeneidade e distribuio relacionados ao controle de caractersticas.

    5. Composio da amostra Amostra composta de uma nica unidade. Amostra composta de mais de uma unidade.

    6. Escolha do tipo de plano de amostragem Planos de amostragem de aceitao para controle estatstico da qualidade. Para o controle da mdia da caracterstica; Para o controle do percentual de itens no conformes no lote; Definio e enumerao de itens no conformes na amostra (planos de atributos); Comparao do valor mdio dos itens que formam a amostra com relao a uma frmula algbrica(planos de variveis).

    Fonte: The Codex General Guidelines on Sampling CAC/GL 50-2004 (FAO/WHO, 2004).

    Numerosos planos de amostragem esto disponveis e nenhum pode garantir que todo item deum lote esteja conforme com os parmetros estudados. Eles so, todavia, teis para garantir um nvel de

    qualidade aceitvel acordado entre as partes para controles especificados.

    Um procedimento de amostragem deve estipular as condies com base nas quais um lote deveser inspecionado e classificado. Estas condies incluem procedimentos de inspeo (inspeo normal,aumentada ou reduzida), troca de procedimentos (de inspeo normal para aumentada, de aumentadapara normal e de normal para reduzida), nveis de inspeo (I, II e III, S-1, S-2, S-3, S-4), Nveis deQualidade Aceitveis NQAs, nmeros de itens a serem randomicamente selecionados do lote e queiro compor a amostra, nmeros de aceitao e rejeio.

    Vrias normas ISO esto disponveis no caso de situaes de controle no tratadas no The CodexGeneral Guidelines on Sampling CAC/GL 50-2004(FAO/WHO, 2004).

    ISO 2859-1:1999: Procedimentos de amostragem para inspeo por atributos Parte 1: Esquemas deamostragem indexados pelo nvel de qualidade aceitvel (NQA) para inspeo lote a lote.ISO 2859-2:1985: Procedimentos de amostragem para inspeo por atributos Parte 2: Planos deamostragem indexados pelo limite de qualidade para inspeo em lote isolado.ISO 2859-3:2005: Procedimentos de amostragem para inspeo por atributos Parte 3: Procedimentosde amostragem para skip-lot.ISO 2859-4:2002: Procedimentos de amostragem para inspeo por atributos Parte 4: Procedimentospara avaliao de nveis de qualidade declarados.ISO 2859-5:2005: Procedimentos de amostragem para inspeo por atributos Parte 5: Sistema de planosde amostragem seqenciais indexados pelo nvel de qualidade aceitvel (NQA) para inspeo lote a lote.

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    ISO 2859-10:2006: Procedimentos de amostragem para inspeo por atributos Parte 10: Introduo srie de normas ISO 2859 para amostragem para inspeo por atributos.

    ISO 3951-1:2005: Procedimentos de amostragem para inspeo por variveis Parte 1: Especificaopara planos de amostragem simples indexados pelo nvel de qualidade aceitvel (NQA) para inspeolote a lote para caracterstica nica de qualidade e nico NQA.ISO 3951-2:2006: Procedimentos de amostragem para inspeo por variveis Parte 2: Especificaogeral para planos de amostragem nicos indexados pelo nvel de qualidade aceitvel (NQA) para inspeolote a lote de caractersticas de qualidade independentes.ISO 3951-3:2007: Procedimentos de amostragem para inspeo por variveis Parte 3: Esquemas duplosde amostragem indexados pelo nvel de qualidade aceitvel (NQA) para inspeo lote a lote.ISO/WD 3951-4: Procedimentos de amostragem para inspeo por variveis Parte 4: Procedimentospara avaliao de nveis declarados de qualidade.ISO 3951-5:2006: Procedimentos de amostragem para inspeo por variveis Parte 5: Planos de

    amostragem seqencial indexados pelo nvel de qualidade aceitvel (NQA) para inspeo por variveis(desvio padro conhecido).ISO 5555:2001: Gorduras e leos vegetais e animais Amostragem.ISO 6497:2002: Alimentos para animais Amostragem.ISO 7002:1986: Produtos agrcolas Layout para mtodo padro de amostragem de um lote.ISO 8422:2006: Planos de amostragem seqenciais para inspeo por atributos.ISO 8423:1991: Planos de amostragem seqenciais para inspeo por variveis para percentual de noconformidades (desvio padro conhecido).ISO/TR 8550-1:2007: Guia para seleo e uso de sistemas de amostragem de aceitao para inspeode discretos itens em lotes Parte 1: Amostragem de aceitao.ISO/TR 8550-2:2007: Guia para seleo e uso de sistemas de amostragem de aceitao para inspeo

    de discretos itens em lotes Parte 2: Amostragem por atributos.ISO/TR 8550-3:2007: Guia para seleo e uso de sistemas de amostragem de aceitao para inspeode discretos itens em lotes Parte 3: Amostragem por variveis.ISO 10576-1:2003: Mtodos estatsticos Guias para avaliao de conformidade com os requisitosespecificados Parte 1 Princpios gerais.ISO 10725:2000: Planos de amostragem por aceitao e procedimentos para a inspeo de materiais agranel.ISO 11648-1:2003: Aspectos estatsticos de amostragem de materiais a granel Parte 1: Princpios gerais.ISO 11648-2:2001: Aspectos estatsticos de amostragem de materiais a granel Parte 1: Amostragem demateriais particulados.ISO 14560:2004: Procedimentos de amostragem de aceitao por atributos Nveis de qualidadeespecificados em itens no conformes por milho.

    BIBLIOGRAFIAFAMI-QS, EU Guide to Good Practice for Feed Additives and Premixtures Operators, 2007, Version 2.FAO/WHO, The Codex General Guidelines on Sampling CAC/GL 50-2004, 2004.FAO/WHO, Guidelines for Food Import Control Systems, 2006.FAO/WHO, Assessing Quality and Safety of Animal Feeds, 2004.Garfield, F.M., Quality Assurance Principles for Analytical Laboratories, 1991.ISO/IEC 17025:2005. General Requirements for the Competence of Testing and Calibration Equipment,2005.

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    Mtodos Fsico-QumicosI

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    Mtodos Analticos ndice de Acidez I -Acidez Alcolica

    MTODO N 1

    Reviso: 2009

    4 pginas

    1. Introduo

    Os cidos graxos livres (AGL) presentes em leos e gorduras (ou produtos que os contenha) so resultantesda hidrlise de alguns triglicerdios (TAG), na ligao ster entre o glicerol e o cido graxo. A acidez est

    associada caracterizao do estado de conservao de gros e da deteriorao de leos e gorduras,por conseguinte a ocorrncia de cidos graxos livres indica a perda da integridade da molcula, antesneutra e totalmente apolar (1). A hidrlise dos lipdios pode ocorrer por diversos fatores como: condiesimprprias de armazenamento (temperatura e umidade elevadas), ataque enzimtico de microrganismosou de lipases naturais existentes no material.Como os cidos graxos so cidos fracos, necessrio usar uma base forte como o hidrxido de sdiopara titul-los. Pelo mesmo motivo, o ponto de equivalncia estequiomtrica, quando titulados com umabase forte, est no lado alcalino (pH=7) (2). Por isso a acidez causada pelos cidos graxos livres estimada pela titulao com hidrxido de sdio em soluo alcolica, usando fenolftalena como indicador.

    2. Recomendaes

    Antes da aplicao do mtodo imprescindvel observar as condies de segurana e manuseio dosprodutos qumicos.

    3. Escopo

    Aplicvel a produtos e subprodutos de origem animal e vegetal, raes e concentrados.

    4. Referncias Normativas

    No aplicvel.

    5. Definies

    No aplicvel.

    6. Reaes

    6.1. Hidrlise de uma molcula de triglicerdio (formao dos AGL):

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    18

    6.2. Reao de neutralizao do biftalato de Sdio com hidrxido de potssio:

    6.3. Reao de neutralizao dos cidos graxos livres (AGL) com hidrxido de sdio

    7. Reagentes e Materiais

    7.1. lcool Etlico Absoluto p.a.7.2. Biftalato de Potssio p.a.7.3. Fenolftalena p.a.

    7.4. Hidrxido de Sdio p.a.7.5. lcool Etlico Absoluto neutralizadoO lcool etlico absoluto neutralizado deve ser preparado momentos antes do uso.Manter o frasco de lcool absoluto bem fechado para evitar a formao de cido carbnico.7.5.1. Preparo: Adicionar 4 gotas de soluo indicadora de fenolftalena 1% e com agitao constante,gotejar a soluo de NaOH 0,1 M at colorao levemente rsea;7.6. Soluo alcolica indicadora de Fenolftalena 1%7.6.1. Preparo: Dissolver 1,0g de fenolftalena p.a. em 60 mL de lcool etlico p.a. Transferir para balovolumtrico de 100 mL, completar o volume e homogeneizar.7.7. Soluo volumtrica padronizada de NaOH 0,1M7.7.1. Preparo: Pesar aproximadamente 4,1 g de NaOH, em bquer de 250 mL e dissolver em gua

    destilada. Transferir quantitativamente para balo volumtrico de 1000 mL, completar o volume ehomogeneizar.7.7.2. Padronizao: Pesar aproximadamente 0,400 g de biftalato de potssio p.a., previamente seco emestufa a 105C por 3 horas. Transferir para um erlenmeyer de 250 mL , dissolver com 75 mL de guadestilada quente, esfriar e adicionar 4 gotas de soluo indicadora de fenolftaleina a 1% e titular com asoluo de hidrxido de sdio 0,1 M.

    Clculo da molaridade real:

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    19

    Onde: MR Molaridade realP Peso do Biftalato de Potssio, em mgMol Unidade molar do Biftalato de Potssio (204,2 g/mol)V Volume de NaOH gasto na titulao, em mL

    7.8. Carvo ativado7.9. Papel de filtro qualitativo7.10. Balo volumtrico de 100 e 1000 mL7.11. Bquer de 250 ou 300 mL7.12. Bureta de 25 mL (diviso 0,1 mL)7.13. Erlenmeyer de 250 ou 300 mL7.14. Funil analtico

    8. Equipamentos

    8.1. Balana analtica (resoluo de 0,0001 g)

    9. Amostragem

    Para a retirada de amostras na Produo, vide captulo Amostragem.A amostra no deve ser previamente moda, usar matria original.

    10. Procedimento

    10.1. Pesar 5 g de amostra em erlenmeyer ou bquer de 250 mL;10.2. Adicionar 150 mL de lcool etlico absoluto neutralizado e deixar em repouso por 30 minutos, agitandoocasionalmente (5 em 5 minutos);10.3. Filtrar o sobrenadante sobre papel de filtro para erlenmeyer de 300 mL. Caso o sobrenadante seapresente turvo ou colorido, adicionar carvo ativado no papel de filtro antes da filtragem;10.4. Adicionar ao resduo mais 100 mL de lcool etlico absoluto neutralizado e deixar em repouso por 15minutos, agitando ocasionalmente;10.5. Filtrar sobre o mesmo papel de filtro, juntando ao filtrado obtido no item 3;10.6. Adicionar 4 a 5 gotas de soluo indicadora de fenolftalena e titular com soluo de NaOH 0,1 M atcolorao rsea persistente por 30 segundos;10.7. Conduzir prova em branco para testar os reagentes empregados.

    11. Clculo

    Onde:VA Volume de NaOH 0,1 M gasto na titulao da amostra, em mLVB Volume de NaOH 0,1 M gasto na titulao da prova em branco, em mL

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    MR Molaridade real da soluo de NaOHP Peso da amostra, em grama40 Unidade molar do NaOH (g/mol)

    12. Bibliografia

    INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analticas do Instituto Adolfo Lutz:Mtodos qumicos e fsicos paraanlise de alimentos. 4. ed. So Paulo: PROL, 2005. v. 1. p. 809-810.

    (1) MEHLENBACHER, V. C. The analysis of fats and oils. Champaign: Garrard Press, 1960. Stability, c. 4. p.188-235

    (2) BACCAN, N.; ANDRADE, J.C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Qumica analtica quantitativaelementar. So Paulo: Edgard Blcher, 2001. Prticas de laboratrio, c. 8. p. 191-270.

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    Mtodos Analticos ndice de Acidez II -leos e Gorduras

    MTODO N 2

    Reviso: 2009

    4 pginas

    1. Introduo

    Os cidos graxos livres (AGL) presentes em leos e gorduras (ou produtos que os contenha) so resultantesda hidrlise de alguns triglicerdios (TAG), na ligao ster entre o glicerol e o cido graxo. A acidez est

    associada caracterizao do estado de conservao de gros e da deteriorao de leos e gorduras,por conseguinte a ocorrncia de cidos graxos livres indica a perda da integridade da molcula, antesneutra e totalmente apolar (1). A hidrlise dos lipdios pode ocorrer por diversos fatores como: condiesimprprias de armazenamento (temperatura e umidade elevadas), ataque enzimtico de microrganismosou de lipases naturais existentes no material.Como os cidos graxos so cidos fracos, necessrio usar uma base forte como o hidrxido de sdiopara titul-los. Pelo mesmo motivo, o ponto de equivalncia estequiomtrica, quando titulados com umabase forte, est no lado alcalino (pH=7) (2). Por isso a acidez causada pelos cidos graxos livres estimada pela titulao com hidrxido de sdio em soluo alcolica, usando fenolftalena como indicador.

    2. Recomendaes

    Antes da aplicao do mtodo imprescindvel observar as condies de segurana e manuseio dosprodutos qumicos.

    3. Escopo

    Aplicvel a leos brutos e refinados, vegetais e animais e gorduras animais.

    4. Referncias Normativas

    No aplicvel.

    5. DefiniesNo aplicvel.

    6. Reaes

    6.1. Hidrlise de uma molcula de triglicerdio (formao dos AGL):

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    6.2. Reao de neutralizao do biftalato de Sdio com hidrxido de potssio:

    6.3. Reao de neutralizao dos cidos graxos livres (AGL) com hidrxido de sdio

    7. Reagentes e Materiais

    7.1. lcool Etlico Absoluto p.a.7.2. ter Etlico p.a.

    7.3. Fenolftalena p.a.7.4. Hidrxido de Sdio p.a.7.5. Biftalato de Potssio p.a.7.6. Soluo reagente ter-lcool (2+1) neutralizadaA soluo reagente ter-lcool (2+1) neutralizada deve ser preparada momentos antes do uso.Importante manter o frasco da soluo reagente ter- lcool neutralizada bem fechado para evitar a formaode cido carbnico.7.6.1. Preparo: Misturar 2 partes de ter etlico p.a. com 1 parte de lcool etlico absoluto. Adicionar 4gotas de soluo indicadora de fenolftalena 1% e com agitao constante, gotejar a soluo de NaOH 0,1M at colorao levemente rsea;7.7. Soluo alcolica indicadora de Fenolftalena 1%

    7.7.1. Preparo: Dissolver 1,0g de fenolftalena p.a. em 60 mL de lcool etlico p.a.. Transferir para balovolumtrico de 100 mL, completar o volume e homogeneizar.7.8. Soluo volumtrica padronizada de NaOH 0,1M7.8.1. Preparo: Pesar aproximadamente 4,1 g de NaOH p.a., em bquer de 250 mL e dissolver em guadestilada. Transferir quantitativamente para balo volumtrico de 1000 mL, completar o volume ehomogeneizar.7.8.2. Padronizao: Pesar aproximadamente 0,400 g de biftalato de potssio p.a., previamente seco emestufa a 105C por 3 horas. Transferir para um erlenmeyer de 250 mL , dissolver com 75 mL de guadestilada quente, esfriar e adicionar 4 gotas de soluo indicadora de fenolftaleina a 1% e titular com asoluo de hidrxido de sdio 0,1 M.

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    Clculo da molaridade real:

    Onde:MR Molaridade realP Peso do Biftalato de Potssio, em mgMol Unidade molar do Biftalato de Potssio (204,2 g/mol)V Volume de NaOH gasto na titulao, em mL

    7.9. Balo volumtrico de 100 e 1000 mL7.10. Basto de vidro7.11. Bquer de 250 ou 300 mL7.12. Bureta de 25 mL (diviso 0,1 mL)7.13. Erlenmeyer de 250 ou 300 mL7.14. Proveta de 100 e 250 mL

    8. Equipamentos

    8.1. Balana analtica (resoluo de 0,0001 g)

    9. Amostragem

    Para a retirada de amostras na Produo, vide captulo Amostragem.Importante agitar bem o frasco contendo amostra, para obter uma amostra bem homognea e lquida,antes de realizar a pesagem.

    10. Procedimento

    10.1. Pesar 5 g de amostra em erlenmeyer ou bquer de 250 mL; Para amostras de colorao escura,pesar apenas 1 g;10.2. Adicionar 100 mL da soluo ter-lcool 2+1 neutralizada e agitar at completa dissoluo. Para

    amostras de difcil dissoluo, levar ao banho-maria, evitando excesso de aquecimento que pode provocarelevao do valor de cidos graxos livres;10.3. Adicionar 4 a 5 gotas de soluo indicadora de fenolftalena e titular com soluo de NaOH 0,1 M atcolorao rsea persistente por 30 segundos;10.4. Conduzir prova em branco para testar os reagentes empregados.

    11. Clculo

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    Onde:VA Volume de NaOH 0,1 M gasto na titulao da amostra, em mLVB Volume de NaOH 0,1 M gasto na titulao da prova em branco, em mL

    MR Molaridade real da soluo de NaOHP Peso da amostra, em grama0,282 1 mL de NaOH 0,1M equivale a 0,282 gde cido olico

    12. Bibliografia

    INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analticas do Instituto Adolfo Lutz.Mtodos qumicos e fsicos paraanlise de alimentos, V.1. 4. ed. So Paulo: PROL, 2005. p. 591-593

    AMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY (AOCS). Official and recommended practices. 5. ed. Champaign,1997.2v. Ca 5a 40

    KRISHNAMURTY, R. G. Cooking oils, salad oils and salad dressings. In: SWERN, D. Baileys industrial oiland fat products. 4 ed. New York: Wiley-Interscience, 1982. v. 2. p. 320-326

    (1) MEHLENBACHER, V. C. The analysis of fats and oils. Champaign: Garrard Press, 1960. Stability, c. 4. p.188-235

    (2) BACCAN, N.; ANDRADE, J.C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Qumica analtica quantitativaelementar. So Paulo: Edgard Blcher, 2001. Prticas de laboratrio, c. 8. p. 191-270

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    Mtodos Analticos ndice de Acidez III -Melao de Cana

    MTODO N 3

    Reviso: 2009

    3 pginas

    1. Introduo

    O melao um subproduto da fabricao do acar de cana que se apresenta na forma lquida viscosa eno cristalizvel de acares, tais como glicose e frutose. Ele utilizado na pecuria como elemento

    energtico e palatabilizante de alto valor na alimentao animal. O melao apresenta-se naturalmentecontaminado com microrganismos, principalmente dos gneros Saccharomyces cerevisiae, Acetobacterou Gluconobacter, possveis de transformar os acares em lcool e conseguinte em cido actico, porisso a importncia do controle de acidez, que se fundamenta na neutralizao com soluo alcalina padrodos cidos extrados por solvente.

    2. Recomendaes

    Antes da aplicao do mtodo imprescindvel observar as condies de segurana e manuseio dosprodutos qumicos.

    3. EscopoAplicvel a melao de cana e seus semelhantes.

    4. Referncias Normativas

    No aplicvel.

    5. Definies

    No aplicvel.

    6. Reaes

    6.1. Hidrlise de uma molcula de triglicerdio (formao dos AGL):

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    6.2. Reao de neutralizao dos cidos orgnicos com hidrxido de sdio:

    7. Reagentes e Materiais

    7.1. lcool Etlico Absoluto p.a.7.2. Fenolftalena p.a.7.3. Hidrxido de Sdio p.a.7.4. Biftalato de Potssio p.a.7.5. Soluo reagente gua-lcool (1+1) neutralizada

    A soluo reagente gua-lcool (1+1) neutralizada deve ser preparada momentos antes do uso.Manter o frasco de soluo reagente gua-lcool (1+1) neutralizada bem fechado para evitar a formaode cido carbnico.7.5.1. Preparo: Misturar 1 parte de gua destilada com 1 parte de lcool etlico absoluto. Adicionar 4 gotasde soluo indicadora de fenolftalena 1% e com agitao constante, gotejar a soluo de NaOH 0,1 M atcolorao levemente rsea;7.6. Soluo alcolica indicadora de Fenolftalena 1%7.6.1. Preparo: Dissolver 1,0g de fenolftalena p.a. em 60 mL de lcool etlico p.a. Transferir para balovolumtrico de 100 mL, completar o volume e homogeneizar.7.7. Soluo volumtrica padronizada de NaOH 0,1M7.7.1. Preparo: Pesar aproximadamente 4,1 g de NaOH, em bquer de 250 mL e dissolver em guadestilada. Transferir quantitativamente para balo volumtrico de 1000 mL, completar o volume ehomogeneizar.7.7.2. Padronizao: Pesar aproximadamente 0,400 g de biftalato de potssio p.a., previamente seco emestufa a 105C por 3 horas. Transferir para um erlenmeyer de 250 mL , dissolver com 75 mL de guadestilada quente, esfriar e adicionar 4 gotas de soluo indicadora de fenolftalena a 1% e titular com asoluo de hidrxido de sdio 0,1 M.

    Clculo da molaridade real:

    Onde:MR Molaridade realP Peso do Biftalato de Potssio, em mgMol Unidade molar do Biftalato de Potssio (204,2)V Volume de NaOH gasto na titulao, em mL

    7.8. Balo volumtrico de 100 e 1000 mL7.9. Basto de vidro7.10. Bquer de 250 ou 300 mL7.11. Bureta de 25 mL (diviso 0,1 mL)7.12. Erlenmeyer de 250 ou 300 mL

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    8. Equipamentos

    8.1. Balana analtica (resoluo de 0,0001 g)

    9. Amostragem

    Para a retirada de amostras na Produo, vide captulo Amostragem.A amostra no deve ser previamente moda, usar matria original.

    10. Procedimento

    10.1. Pesar 2 g de amostra em erlenmeyer ou bquer de 250 mL;10.2. Adicionar 100 a 150 mL de soluo gua-lcool (1+1) neutralizada e agitar at completa dissoluo;

    10.3. Adicionar 4 a 5 gotas de soluo indicadora de fenolftalena e titular com soluo de NaOH 0,1 M atcolorao rsea persistente por 30 segundos;10.4. Conduzir prova em branco para testar os reagentes empregados.

    11. Clculo

    Onde:

    VA Volume de NaOH 0,1 M gasto na titulao da amostra, em mLV B Volume de NaOH 0,1 M gasto na titulao da prova em branco, em mL MR Molaridade real da soluo de NaOHP Peso da amostra em grama0,06 1 mL de soluo de NaOH 0,1M equivale a 0,06 g de cido Actico

    12. Bibliografia

    PORTARIA n 108, de 04 de setembro de 1991. Mtodos analticos para controle de alimentos para usoanimal. Dirio Oficial da Unio, Seo 1, 17 set 1991. p. 19813

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    Mtodos Analticos ndice de Acidezem Leite

    MTODO N 4

    Reviso: 2009

    3 pginas

    1. Introduo

    Este mtodo consiste na determinao da acidez do leite utilizando-se indicador e soluo alcalina, ondeos resultados so expressos em % de cido ltico.

    2. Recomendaes

    Antes da aplicao do mtodo imprescindvel observar as condies de segurana e manuseio dosprodutos qumicos.

    3. Escopo

    Aplicvel em leite em p integral, desnatado e soro de leite.

    4. Referncias Normativas

    No aplicvel.

    5. Definies

    No aplicvel.

    6. Reaes

    No aplicvel.

    7. Reagentes e Materiais

    7.1. Soluo alcolica indicadora de Fenolftalena 1%7.1.1. Preparo: Dissolver 1,0g de fenolftalena p.a. em 60 mL de lcool etlico p.a.. Transferir para balovolumtrico de 100 mL, completar o volume e homogeneizar.7.2. Soluo volumtrica padronizada de NaOH 0,1M7.2.1. Preparo: Pesar aproximadamente 4,1 g de NaOH, em bquer de 250 mL e dissolver em guadestilada. Transferir quantitativamente para balo volumtrico de 1000 mL, completar o volume ehomogeneizar.7.2.2. Padronizao: Pesar aproximadamente 0,400 g de biftalato de potssio p.a., previamente seco emestufa a 105C por 3 horas. Transferir para um erlenmeyer de 250 mL , dissolver com 75 mL de guadestilada quente, esfriar e adicionar 4 gotas de soluo indicadora de fenolftaleina a 1% e titular com a

    soluo de hidrxido de sdio 0,1 M.

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    Clculo da molaridade real:

    Onde:

    MR Molaridade realP Peso do Biftalato de Potssio, em mgMol Unidade molar do Biftalato de Potssio (204,2)V Volume de NaOH gasto na titulao, em mL

    7.3. Erlenmeyer de 250 mL7.4. Bureta de 25 mL (diviso 0,05 mL)7.5. Proveta de 50 mL

    8. Equipamentos

    8.1. Balana analtica (resoluo de 0,0001 g)

    9. Amostragem

    Para a retirada de amostras na Produo, vide captulo Amostragem.

    A amostra no deve ser previamente moda, usar matria original.10. Procedimento

    10.1. Pesar de 5 g de amostra em erlenmeyer de 250 mL.10.2. Dissolver em 35 ml de gua destilada, adicionar 10 gotas da soluo de fenolftalena 1%.10.3. Titular com NaOH 0,1 M at colorao rsea persistente por 30 segundos.

    11. Clculo

    Onde:

    V Volume de NaOH 0,1 M gasto na titulao da amostra, em mLMR Molaridade real da soluo de NaOHP Peso da amostra, em grama90 Unidade molar do cido Lctico

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    12. Bibliografia

    INSTRUO NORMATIVA n 68, de 12 de dezembro de 2006. Dirio Oficial da Unio n 239, Seo 1, 14/12/06, p.15

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    Mtodos Analticos Determinao de cidosGraxos Totais (AGT)

    MTODO N 5

    Reviso: 2009

    3 pginas

    1. Introduo

    Os cidos graxos, unidades fundamentais da maioria dos lipdios, so cidos orgnicos, possuindo de4 tomos a 24 tomos de carbono. Eles podem ser de cadeias curtas (4 a 6 tomos de carbono), de

    cadeias mdias (8 a 12 tomos) e de cadeias longas (mais do que 12). Alm do tamanho da cadeia decarbono, os cidos graxos se diferenciam pelo nmero e pela posio das duplas ligaes. Quase todospossuem nmero par de tomos de carbono. Os mais abundantes so os com 16 carbonos ou 18 carbonos,o palmtico e esterico, respectivamente. Os de cadeias curtas so mais abundantes na manteiga e nagordura de coco.

    2. Recomendaes

    Antes da aplicao do mtodo imprescindvel observar as condies de segurana e manuseio dosprodutos qumicos.

    3. EscopoAplicvel a leos e gorduras de origem vegetal e animal.

    4. Referncias Normativas

    No aplicvel.

    5. Definies

    No aplicvel.

    6. Reaes

    So vrias as reaes que ocorrem no processo e no sero descritas neste mtodo.

    7. Reagentes e Materiais

    7.1. cido clordrico (HCl) p.a.7.2. lcool etlico (C

    2H

    5OH) absoluto.

    7.3. ter de petrleo p.a.7.4. Hidrxido de potssio (KOH) p.a.7.5. Soluo reagente de cido clordrico 1+1

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    7.5.1. Preparo: Diluir uma parte de HCl p.a. em uma parte de gua destilada.7.6. Soluo indicadora de alaranjado de metila 0,1% (p/v)

    7.6.1. Preparo: Dissolver 0,1 g de alaranjado de metila p.a. em aproximadamente 60 mL de gua destilada.Transferir para balo volumtrico de 100 mL, completar o volume e homogeneizar.7.7. Soluo reagente de hidrxido de potssio 50% (p/v)7.7.1. Preparo: Dissolver 100 g de KOH p.a em gua destilada, esfriar e completar o volume para 200 mL.7.8. Alaranjado de metila p.a.7.9. Balo de Soxhlet 250 mL7.10. Bquer de 250 mL7.11. Condensador de refluxo7.12. Funil de separao de 500 mL7.13. Funil de vidro haste curta7.14. Pipeta graduada de 25 mL

    7.15. Proveta de 100 mL7.16. Papel de filtro qualitativo7.17. Vidro de relgio

    8. Equipamentos

    8.1. Balana analtica (resoluo de 0,0001 g)8.2. Estufa de secagem a 100C (preciso 5C)8.3. Banho termosttico 80oC 90oC

    9. Amostragem

    Para a retirada de amostras na Produo, vide captulo Amostragem.Se usar mais de 1 g de amostra, manter a proporo de no mnimo 1,4g de KOH para cada grama deamostra.

    10. Procedimento

    10.1. Pesar 1 g de amostra em bquer de 250 mL.10.2. Adicionar 50 mL de lcool etlico p.a. e 5 mL de soluo de KOH 50%.10.3. Tampar com vidro de relgio e aquecer em banho termosttico em ebulio por 30 minutos ou atcompleta saponificao (pastoso), agitando freqentemente. A completa saponificao determinante,devendo-se tomar cuidados para que no ocorra a queima da amostra.10.4. Adicionar 100 mL de gua destilada e aquecer em banho termosttico at completa dissoluo daamostra saponificada.10.5. Adicionar 3 a 5 gotas de soluo indicadora de alaranjado de metila 0,1% e neutralizar com soluode HCl 1+1 at permanncia da colorao vermelha.10.6. Homogeneizar agitando lentamente e acrescentar 1 mL de soluo de HCl 1+1 em excesso.10.7. Esfriar a temperatura ambiente e transferir para funil de separao, lavando o bquer com poresde ter de petrleo para retirada de toda a amostra.10.8. Adicionar 50 mL de ter de petrleo, agitar lentamente o funil de separao aberto para a liberaodos gases e depois agitar vigorosamente durante 1 minuto. Deixar em repouso at a separao dasfases.

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    33

    10.9. Recolher a camada inferior (vermelha) em bquer para nova extrao e transferir a camada superior(amarela) para um segundo funil de separao.

    10.10. Repetir os itens 7 e 8 por mais quatro vezes ou at que a fase etrea esteja lmpida.10.11. Filtrar os extratos combinados da fase etrea (superior) sobre papel de filtro qualitativo, para balode Soxhlet previamente tarado. Lavar com ter de petrleo o funil de separao e o papel de filtro at acompleta transferncia dos cidos graxos retidos.10.12. Recuperar o ter de petrleo em conjunto Soxhlet e evaporar o solvente remanescente em banhotermosttico ou rotaevaporador.10.13. Transferir o balo para estufa 100C por 1 hora.10.14. Esfriar em dessecador at equilbrio com a temperatura ambiente. Pesar e repetir a operao desecagem durante 30 minutos, at peso constante.

    11. Clculos

    Onde:

    A Peso do balo de Soxhlet + resduo, em grama.B Peso do balo de Soxhlet, em grama.C Peso da amostra, em grama.

    12. BibliografiaAMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY. Official methods and recommended practices of the American OilChemists Society. AOCS, 1997. AOCS Official method, Ca 5b-71.

    ASSOCIATION OF OFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis of the Association ofAnalytical ChemistsArlington: A.O.A.C., 1995. method 972.28.

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    Mtodos Analticos Atividade Uretica

    MTODO N 6

    Reviso: 2009

    3 pginas

    1. Introduo

    Determina-se atividade uretica em sementes leguminosas. No farelo de soja a atividade uretica utilizadapara indicar o grau de tostagem do farelo. A alta atividade de urase indica a falta de tostagem.

    A analise se baseia na variao de pH em funo da amnia liberada pela ao enzimtica da urase.

    2. Recomendaes

    Antes da aplicao do mtodo imprescindvel observar as condies de segurana e manuseio dosprodutos qumicos.

    3. Escopo

    Aplicvel a gro de soja e outros feijes e seus subprodutos.

    4. Referncias Normativas

    No aplicvel.

    5. Definies

    Soluo tampo: solues que possuem a capacidade de resistir a variaes de pH, pela adio a ela decidos ou de bases. Elas so constitudas geralmente por sistemas de doadores e receptores de prtons,dissolvidos no mesmo solvente.

    6. Reaes

    7. Reagentes e Materiais

    7.1. Fosfato Monobsico de Potssio p.a. (KH2PO

    4)

    7.2. Fosfato Di-bsico de Potssio p.a. (K2HPO

    4)

    7.3. cido Fosfrico p.a. (H3PO

    4)

    7.4. Hidrxido de potssio (KOH) p.a.

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    7.5. Uria7.6. Soluo Tampo de Fosfato pH=7 / 0,05 M

    7.6.1. Preparo: Pesar exatamente 3,4022g de Fosfato Monobsico de Potssio p.a. (KH 2PO4) e 4,3545gde Fosfato Dibsico de Potssio (K

    2HPO

    4) e dissolver a 1000 mL em balo volumtrico. Ajustar o pH a 7,0,

    com uma soluo concentrada de cido fosfrico ou hidrxido de potssio antes de utiliz-la.7.7. Soluo Tampo de Uria pH 7,07.7.1. Preparo: dissolver 1,5 g de Uria p.a. em 50mL de Soluo Tampo de Fosfato pH 7,0. Ajustar o pHa 7,0, com uma soluo concentrada de cido fosfrico ou hidrxido de potssio antes de utiliz-la.Preparar esta soluo momentos antes do uso.7.8. Pincel de Pelo7.9. Esptula7.10. Canoa para pesar7.11. Tubo de ensaio com tampa de rosca

    7.12. Pipeta volumtrica de 10mL e 50ml7.13. Copo de Bquer 600ml

    8. Equipamentos

    8.1. Balana analtica (resoluo de 0,0001g)8.2. Banho termosttico8.3. Potencimetro

    9. Amostragem

    Para a retirada de amostras na Produo, vide captulo Amostragem.Moer a amostra, evitando aquecimento, de modo que pelo menos 60% passe em peneira de 0,420mm(35 tyler - mesh)

    10. Procedimento

    Recomenda-se que o eletrodo fique imerso em soluo de pepsina 1% v/v.O pH das solues, tempo e reaes enzimticas e a temperatura da prova devem ser observadasrigorosamente, pois so fatores crticos na preciso da anlise.

    10.1. Pesar 0,2 g de amostra moda e homognea para uma prova real e para uma prova em branco.10.2. Transferir a amostra para um tubo de ensaio e adicionar 10 mL de Soluo Tampo de Fosfato depH=7. Esta ser a prova em branco.10.3. Transferir a amostra para o outro tubo de ensaio e adicionar 10mL de Soluo Tampo de UriapH=7. Esta ser a prova real.10.4. Tampar os tubos e coloc-los em banho termostatizado durante 30 minutos, temperatura de 30C.Os tubos devem ser agitados de 5 em 5 minutos sem invert-los.10.5. Decorrido este tempo deve-se retirar os tubos do banho termostatizado, esperar mais 5 minutos emedir o pH no potencimetro.

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    11. Clculos

    Atividade Uretica igual variao do pH

    12. Bibliografia

    AMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY. Official methods and recommended practices of the American OilChemists Society. 40. ed. AOCS, 1993. Official method Ba9-58.

    AMERICAN ASSOCIATION OF CEREAL CHEMISTS.Aproved Methods of Analysis of AACC. 9. ed. 1999.

    Official Method 22-90

    NOGUEIRA, A. R. de A. et. al. Manual de Laboratrios: Solo, gua, Nutrio Vegetal, Nutrio Animal eAlimentos. 1. ed. So Carlos: Embrapa Pecuria Sudeste, 2005. 313 p.

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    Mtodos Analticos Determinao de ClcioEDTA

    MTODO N 7

    Reviso: 2009

    4 pginas

    1. Introduo

    Fundamenta-se no ataque qumico fortemente cido e a quente da amostra, visando extrair todo o seucontedo de Clcio.

    A concentrao se d atravs da complexometria, utilizando o E.D.T.A. (cido etilenodiamino tetra-ctico)como agente complexante, na presena do indicador Calcon.

    2. Recomendaes

    Antes da aplicao do mtodo imprescindvel observar as condies de segurana e manuseio dosprodutos qumicos.

    3. Escopo

    Aplica-se a calcrio e fontes de clcio puro.

    Este mtodo mais indicado para a avaliao de produtos com o teor de clcio de ordem de grandezade 5% ou acima. No indicado para amostras com altos teores de fsforo ou magnsio menor que 2%.(AOAC).

    4. Referncias Normativas

    No aplicvel

    5. Definies

    No aplicvel

    6. Reaes (representando EDTA por H2Y 2-)

    7. Reagentes e Materiais

    7.1. cido clordrico (HCl) p.a.7.2. cido ntrico (HNO

    3) p.a.

    7.3. Hidrxido de potssio (KOH) p.a.

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    7.4. Cianeto de potssio (KCN) p.a.7.5. Sulfato de Ferro III e Amnio (FeNH

    4(SO

    4)

    2.12H

    2O) p.a.

    7.6. Trietanolamina ( N(CH2CH2OH)3) p.a.7.7. Calcon (C

    20H

    13N

    2NaO

    5S) p.a.

    7.8. EDTA (cido etilenodiamino tetra-ctico)7.9. Soluo de KOH 200 g/L (20%)7.9.1. Preparo: Transferir 100 g de KOH para bquer de 500 mL. Adicionar aproximadamente 300 mL degua destilada. Esfriar. Transferir para balo volumtrico de 500 mL. Completar o volume com gua destiladae homogeneizar.7.10. Soluo de HCl 0,5M7.10.1. Preparo: Transferir 42,5 mL de cido clordrico para balo volumtrico de 1000 mL. Completar ovolume com gua destilada e homogeneizar.7.11. Soluo de Sulfato de Ferro III e Amnio 136 g/L

    7.11.1. Preparo: Transferir 136 g de FeNH4(SO4)2.12H2O para bquer de 500 mL. Adicionar aproximadamente300 mL de gua destilada e 5 mL de cido sulfrico p.a.. Aquecer para dissolver o FeNH

    4(SO

    4)

    2.12H

    2O.

    Esfriar. Transferir para balo volumtrico de 1000 mL. Filtrar em papel filtro Whatman n 40 ou equivalente.Armazenar esta soluo em frasco mbar.7.12. Soluo de KOH (280 g/L) + KCN (66 g/L)7.12.1. Preparo: Transferir 70 g de KOH e 16,5 g de KCN para bquer de 500 mL. Adicionar aproximadamente200 mL de gua destilada. Esfriar. Transferir para balo volumtrico de 250 mL. Completar o volume comgua destilada e homogeneizar.7.13. Soluo de Trietanolamina 1:1 v/v (N(CH

    2CH

    2OH)

    3)

    7.13.1. Preparo: Transferir 100 mL de trietanolamina para bquer de 300 mL. Adicionar 100 mL de guadestilada. Homogeneizar com o auxlio de uma baqueta.

    7.14. Soluo de Calcon 5 g/L7.14.1. Preparo: Transferir 0,1g de Calcon para bquer de 300 mL. Adicionar 10 mL de trietanolamina.Utilizar uma baqueta para ajudar a dissolver. Adicionar 10 mL de alcool etlico.7.15. Soluo de CaCO

    30,01 M

    7.15.1. Preparo: Transferir 0,5005 g para bquer de 300 mL. Adicionar aproximadamente 150 mL de guadestilada e 10 mL de HCl p.a. Aquecer sem deixar entrar em ebulio at solubilizar todo o sal. Esfriar.Transferir para balo volumtrico de 500 mL. Completar o volume com gua destilada e homogeneizar.7.16. Soluo volumtrica padronizada de EDTA 0,01 M7.16.1. Preparo: Transferir 3,7224 g de EDTA para bquer de 1000 mL. Adicionar aproximadamente 500 mLde gua destilada. Agitar para dissolver com o auxilio de um agitador magntico. Transferir para balovolumtrico de 1000 mL. Completar o volume com gua destilada e homogeneizar.7.16.2. Padronizao: Transferir 10 mL de soluo de CaCO

    3

    0,01 M para bquer de 250 mL. Adicionar 100mL de gua destilada, 10 mL de KOH+KCN, 10 gotas de trietanolamina e 12 gotas de calcon. Titular comEDTA 0,01 M at mudana de cor, vinho para azul puro.

    Clculo

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    Onde

    F Fator de correo da soluo de EDTA 0,01 MM Molaridade da soluo de EDTA 0,01 MV Volume gasto de EDTA 0,01 M na titulao da soluo de CaCO3 0,01 M, em mL.

    F Fator de correo da soluo de CaCO3 0,01 MM Molaridade da soluo de CaCO3 0,01 MV Volume gasto de CaCO3 0,01 M na titulao, em mL.

    7.17. Bales volumtricos7.18. Basto de vidro7.19. Bquer7.20. Cadinho de porcelana ou quartzo

    7.21. Funil analtico7.22. Papel de filtro qualitativo7.23. Pipetas graduadas ou pipetador automtico7.24. Pipetas volumtricas para vrios volumes7.25. Provetas7.26. Vidro de relgio

    8. Equipamentos

    8.1. Balana analtica (resoluo de 0,0001 g)8.2. Forno mufla

    8.3. Placa aquecedora8.4. pHmetro

    9. Amostragem

    Para a retirada de amostras na Produo, vide captulo Amostragem.

    10. Procedimento

    O fsforo atua como mascarador do indicador, impedindo a reao deste com o on do elemento a serdeterminado. Portanto, adiciona-se sulfato de ferro amoniacal, que reage com o fsforo, formandoFe(OH)

    3

    .PO4

    . Com esta reao, o fsforo precipitado e extrado por filtrao.Os ons Al+3, Mn+2e Fe+3reagem com E.D.T.A., por este motivo devem ser complexados com trietanolamina.

    10.1. Para ingredientes e misturas minerais10.1.1. De acordo com a concentrao estimada do Clcio na amostra, pesar de 2,0 a 3,0 g com aproximaode 0,1 mg.10.1.2. Transferir para bquer de 300 mL.10.1.3. Adicionar 30 mL de cido ntrico p.a., 10 mL de HCl p.a. e 10 mL de gua destilada e/ou deionizada.10.1.4. Fazer digesto por 30 minutos em placa aquecedora.10.1.5. Esfriar.10.1.6. Transferir para balo volumtrico de capacidade para 250 mL ou mais adequado. Completar ovolume e homogeneizar.

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    10.1.7. Filtrar em papel de filtro qualitativo.10.1.8. Transferir alquota de volume adequado para bquer de 300 mL.

    10.1.9. Ajustar o pH em 4,0 0,1 usando hidrxido de Potssio 20% ou cido clordrico 0,5 M.10.1.10. Adicionar sulfato de ferro III e amnio de acordo com o teor de fsforo na amostra (5 mL paramateriais com teor menor que 3% de fsforo, 10 mL para teores de 3 a 7% de fsforo, 15 mL para teoresde 7 a 13% e quantidades proporcionais para amostras com mais de 13% de fsforo).10.1.11. Ajustar o pH em 5,0 0,1 usando hidrxido de Potssio 20% ou cido clordrico 0,5 M.10.1.12. Transferir para balo volumtrico de capacidade adequada. Completar o volume e homogeneizar.10.1.13. Filtrar em papel de filtro qualitativo.10.1.14. Transferir uma alquota de volume adequado para bquer de 300 mL, acrescentar gua destiladae/ou deionizada at o volume de 100 mL.10.1.15. Adicionar 10 mL de hidrxido de potssio + cianeto de potssio, 10 gotas de soluo detrietanolamina e 12 gotas soluo de calcon.

    10.1.16. Titular com EDTA 0,01M at viragem de vinho para azul puro.10.2. Para produtos e subprodutos de origem animal e vegetal, raes e concentrados:10.2.1. Proceder conforme o item 10.1, porm, realizar a pesagem da amostra em cadinho de porcelanaou quartzo e calcinar por quatro horas a 550C.

    11. Clculos

    OndeV Volume da soluo de EDTA 0,01M gasto na titulao da amostra, em mLM Molaridade real do EDTA 0,01 Mmol mol do Ca (40)V Volume do primeiro balo de diluio, em mLV Volume do segundo balo de diluio, em mL

    p Peso da amostra, em gramaA Volume da pipeta utilizada na primeira alquota, em mLA Volume da pipeta utilizada na segunda alquota, em mL

    12. Bibliografia

    ASSOCIATIONS OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS, Official Methods of Analyses. 14. ed. Airlington:A.O.A.C., 1984.

    INSTRUO NORMATIVA SDA n. 28, de 27 de julho de 2007. Manual de Mtodos Analticos Oficiais paraFertilizantes Minerais, Orgnicos, Organominerais e Corretivos. p. 40-43.

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    Mtodos Analticos Clcio - Oxidimetria

    MTODO N 8

    Reviso: 2009

    4 pginas

    1. Introduo

    O clcio precipitado sob a forma de oxalato a pH 4,0 para impedir interferncias dos ons fosfatos e oprecipitado lavado e dissolvido em cido sulfrico diludo. O cido oxlico gerado , ento, titulado

    com a soluo padro de permanganato de potssio.

    2. Recomendaes

    Vide precaues de segurana dos reagentes: cido clordrico, cido sulfrico e hidrxido de amnio.Realizar o preparo das solues em capela de exausto.

    3. Escopo

    Mtodo aplicvel a produtos ou subprodutos de origem animal, vegetal, mineral, raes e concentrados.

    4. Referncias Normativas

    No aplicvel.

    5. Definies

    No aplicvel.

    6. Reaes

    7. Reagentes e Materiais7.1. cido clordrico (HCl) p.a.7.2. cido sulfrico (H

    2SO

    4) p.a.

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    42

    7.3. Hidrxido de amnio (NH4OH) p.a.

    7.4. Oxalato de amnio ((NH4)

    2C

    2O

    4.H

    2O) p.a.

    7.5. Oxalato de sdio (Na2C2O4) p.a.7.6. Permanganato de potssio (KMnO

    4) p.a.

    7.7. Soluo reagente de cido clordrico 1+17.7.1. Preparo: Diluir uma parte de HCl p.a. em uma parte de gua destilada.7.8. Soluo reagente de cido clordrico 1+37.8.1. Preparo: Diluir uma parte de HCl p.a. em trs partes de gua destilada.7.9. Soluo reagente de cido sulfrico 1+17.9.1. Preparo: Diluir uma parte de H

    2SO

    4p.a. em uma parte de gua destilada.

    7.10. Soluo reagente de hidrxido de amnio 1+17.10.1. Preparo: Diluir uma parte de NH

    4OH p.a. em uma parte de gua destilada.

    7.11. Soluo reagente de oxalato de amnio saturada

    7.11.1. Preparo: Pesar 70g de oxalato de amnio p.a. e transferir para bquer de 2000ml, completar ovolume com gua destilada para 1000ml, aquecer at a completa dissoluo, esfriar temperatura ambiente.7.12. Soluo reagente de hidrxido de amnio 1+507.12.1. Preparo: Diluir uma parte de NH

    4OH p.a. em 50 partes de gua destilada.

    7.13. Soluo volumtrica padronizada de permanganato de potssio 0,01 M.7.13.1. Preparo: Dissolver 1,6g de KMnO

    4p.a. em bquer contendo aproximadamente 300/400ml de gua

    destilada e aquecer a 60/700C por duas horas. Esfriar, transferir quantitativamente para balo volumtricode 1000ml, completar o volume e homogeneizar. Deixar em repouso por no mnimo 12 horas ao abrigoda luz. Filtrar sobre o cadinho de vidro sinterizado, amianto ou l de vidro e estocar em frasco mbar.7.13.2. Padronizao: Pesar exatamente 3,35g de oxalato de sdio (Na

    2C

    2O

    4) p.a. previamente seco em

    estufa a 105C por 2 horas. Dissolver em bquer com aproximadamente 100ml de gua destilada, transferir

    para balo volumtrico de 1000ml, homogeneizar e completar o volume. Pipetar 20ml de soluo deoxalato de sdio, transferir para erlenmeyer de 250ml, adicionar 10ml de cido sulfrico 1+1, aquecer a70-80C e titular nessa temperatura gotejando a soluo de permanganato de potssio 0,01M, numavelocidade de 2 a 3 gotas por segundo at colorao levemente rsea persistente por 30 segundos.

    Clculo da molaridade real:

    Onde:

    V Volume de KMnO4, em mL

    P Peso do oxalato de sdio na alquota, em mgM Mol do oxalato de sdio (grama/mol)MR Molaridade real (mol/L)

    7.14. Soluo alcolica indicadora de vermelho de metila 0,1%7.14.1. Preparo: Dissolver 0,1g de vermelho de metila p.a., em aproximadamente 40ml de gua destilada.Transferir para balo volumtrico de 100ml, completar o volume com etanol e homogeneizar.7.15. Vermelho de metila p.a.7.16. Papel de filtro qualitativo

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    7.17. Bales volumtricos7.18. Basto de vidro

    7.19. Bquer de 250ml ou 300ml7.20. Bureta mbar de 50ml (div. 0,05ml)7.21. Cadinho de porcelana ou quartzo7.22. Cadinho de vidro borossilicato com placa porosa (10 a 16 micra) ou cadinho de Gooch (capacidade40ml-50ml) com fibras de silicato de alumnio ou fibras de xido de alumnio7.23. Funil analtico7.24. Pipetas graduadas (ou pipetador automtico)7.25. Pipetas volumtricas7.26. Proveta de 50ml7.27. Vidro de relgio

    8. Equipamentos

    8.1. Balana analtica (resoluo de 0,0001g)8.2. Forno Mufla8.3. Placa Aquecedora8.4. Estufa

    9. Amostragem

    Para a retirada de amostras na Produo, vide captulo Amostragem.No calcinar amostras inorgnicas, alteraes na estrutura molecular elevam o resultado esperado.

    10. Procedimento

    A presena de sulfatos eleva o resultado em uma nica precipitao.Metais que formem oxalatos pouco solveis (Cu, Pb e Zn) devem estar ausentes.Na presena de grandes quantidades de sdio e magnsio aconselhvel fazer-se uma segundaprecipitao.A ps-precipitao do oxalato de magnsio pode introduzir erros apreciveis, quanto mais tempo ficar oprecipitado em contato com a soluo.A soluo de permanganato de potssio deve ser armazenada ao abrigo da luz.As solues de oxalato atacam o vidro.O mangans reduzido pelo oxalato em meio cido, de +7 para +2, tornando a soluo de permanganatoincolor. A primeira gota que no for reduzida dar a mesma uma tonalidade rosa.10.1. Pesar de 1 a 3g da amostra em cadinho. Levar mufla e gradualmente aumentar a temperatura (550-600C) at obteno de cinzas claras (3 horas no mnimo). Retirar a 250-300C e esfriar em dessecador.Opcionalmente poder ser efetuada pr-queima em placa aquecedora ou bico de Bunsen, transferindoem seguida para o forno mufla (500-600C).10.2. Com o auxlio de basto de vidro, transferir as cinzas obtidas para bquer de 250 ou 300ml. Lavar ocadinho com pequenas pores de soluo de HCl 1+1 totalizando 40ml, em seguida lavar com guadestilada, cobrir com vidro de relgio e levar placa aquecedora at que haja reduo de 1/3 do volume.Esfriar.10.3. Transferir para balo volumtrico adequado. Completar o volume com gua destilada e homogeneizar.Esse material constituir a Soluo Estoque, ser utilizado para a determinao de clcio por oxidimetria

    e de fsforo por colorimetria.

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    44

    10.4. Filtrar e pipetar volumetricamente uma alquota adequada, para bquer de 250 ou 300ml. Adicionar 2a 3 gotas de vermelho de metila 0,1% e diluir com gua destilada at aproximadamente 50ml.

    10.5. Aquecer brandamente em placa aquecedora at prximo fervura. Acrescentar sob agitao constante25ml de soluo saturada de oxalato de amnio quente. Adicionar NH

    4OH 1+1, gota a gota sob agitao

    constante, at que a colorao mude de vermelho para rosa. Se houver mudana da colorao paraamarelo, gotejar HCl 1+3 at retorno para rosa. Deixar em repouso no mnimo 1 hora e no mximo 3 horas.10.6. Filtrar sob vcuo em cadinho de vidro borossilicato com placa porosa. Lavar o bquer e o precipitado3 vezes com NH

    4OH 1+50 ou at que algumas gotas do filtrado no reajam com soluo de nitrato de prata

    acidulado com cido ntrico.10.7. Transferir o cadinho de vidro borossilicato com o precipitado para o bquer original. Adicionar guadestilada at cobrir o cadinho e 10ml de soluo de cido sulfrico 1+1. Opcionalmente, poder serrealizada a dissoluo do precipitado contido no cadinho com sucessivas lavagens de cido sulfrico1+1 a quente, at 150 ml.

    10.8. Aquecer at completa dissoluo do precipitado (prximo ebulio) e titular com permanganato depotssio 0,01M sob constante agitao at colorao rsea clara, persistente por 30 segundos. Cuidarpara que durante a titulao a temperatura fique abaixo de 60C.

    11. Clculos

    Onde: V Volume de KMnO

    40,01M, em mL

    M Molaridade real da soluo KMnO40,01M

    S Volume da soluo estoque, em mLP Peso da amostra, em gramaA Volume da alquota utilizado, em mL0,02004 1 mL de permanganato de potssio 0,01M equivale a 0,02004 g de clcio.

    12. Bibliografia

    INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analticas do Instituto Adolfo Lutz: Mtodos qumicos e fsicos paraanlise de alimentos. 3. ed. So Paulo, 1985. Determinaes Gerais, c.4. p.37

    ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS; HELRICH, Kenneth;AOACINTERNATIONAL.Officialmethods of analysis. 14. ed. Ed. Arlington, 1984

    AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. Philadelphia. ASTM. 1990 annual book of ASTMstandards,1990.

    VOGEL, Arthur Israel.Anlise qumica quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 1992.

    INSTRUO NORMATIVA n 28, de 27 de julho de 2007, Mtodo 4.3.

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    Mtodos Analticos Carotenos eXantofilas

    MTODO N 9

    Reviso: 2009

    3 pginas

    1. Introduo

    O mtodo apresentado baseia-se na extrao com solventes orgnicos, saponificao e separao doscarotenides por cromatografia em coluna e lidos por espectros na regio UV/VIS.

    2. Recomendaes

    Antes da aplicao do mtodo imprescindvel observar as condies de segurana e manuseio dosprodutos qumicos.

    3. Escopo

    Aplicvel a forrageiras, milho e subprodutos, alfafa e produtos que contenham alguns desses ingredientescombinados.

    4. Referncias NormativasNo aplicvel.

    5. Definies

    Xantofila o nome genrico dos agentes pigmentantes da famlia dos carotenides, naturalmenteencontrados em alguns vegetais como milho, alfafa, etc.Os agentes pigmentantes so utilizados em raes para conferir uma pigmentao adequada pele defrangos de corte e gema de ovos comerciais.Os pigmentos carotenides so facilmente destrudos pelo calor, luz, umidade e oxidao causada pelooxignio do ar, da a necessidade de manter esses produtos protegidos atravs do uso de embalagens.O caroteno a maior frao obtida de beta caroteno e a xantofila corresponde a todos os hidrocarotenides.

    6. Reaes

    So vrias as reaes que ocorrem no processo e no sero descritas neste mtodo.

    7. Reagentes e Materiais

    7.1. Hexano p.a.7.2. Acetona p.a.7.3. ter de petrleo p.a.

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    7.4. Metanol p.a.7.5. Sulfato de sdio anidro p.a.

    7.6. xido de alumnio (ref: 1097 Merck)7.7. Hidrxido de potssio p.a.7.8. Soluo de hexano : acetona (7:3)7.8.1. Preparo: Misturar 70 mL de hexano e 30 mL de acetona.7.9. Soluo metanlica de KOH 40%7.9.1. Preparo: Misturar 40 g de hidrxido de potssio em 100 mL de metanol.7.10. xido de alumnio7.10.1. Preparo: Calcinar por 8 horas a 750C, resfriar em dessecador e guardar em vidro fechado. Paracada 91 g de xido de alumnio misturar 9 mL de gua destilada, agitar manualmente com todo vigor econservar em frasco de vidro por 12 horas.7.11. Coluna de vidro

    7.11.1. Preparo: Colocar pequena poro de l de vidro, 25 gramas de xido de alumnio, 2 gramas desulfato de sdio anidro. (preparar a coluna com vcuo no permitir formao de bolhas de ar).7.12. L de vidro7.13. Balo volumtrico de 100 mL (mbar)Basto de vidro7.14. Coluna de vidro com torneira7.15. Pipeta volumtrica de 2mL

    8. Equipamentos

    8.1. Balana analtica (resoluo de 0,0001g)8.2. Agitador magntico

    8.3. Espectrofotmetro UV/VIS8.4. Evaporador rotativo ou banho-maria

    9. Amostragem

    Para a retirada de amostras na Produo, vide captulo Amostragem.A amostra deve estar moda finamente.

    10. Procedimento

    10.1. Extrao10.1.1. Pesar amostra previamente moda (finamente): 2 gramas para alimentos, 2 gramas para milho, 1grama para glten 60.10.1.2. Transferir para balo volumtrico de 100 mL. Adicionar 30 mL da mistura de hexano-acetona (7:3).10.1.3. Agitar por 2 minutos em agitador magntico em velocidade mxima. Repousar por 16 horas aoabrigo da luz.10.1.4. Adicionar 2 mL de KOH 40%. Agitar vigorosamente por 2 minutos. Repousar por 30 minutos.10.1.5. Adicionar 2 mL de gua e agitar vigorosamente por 2 minutos. Completar o volume com hexanop.a. Guardar ao abrigo da luz por uma hora.10.1.6. Pipetar 25 mL do sobrenadante e transferir para balo de fundo redondo e evaporar em evaporadorrotativo ou banho-maria.10.2. Cromatografia10.2.1. Passar 30 mL de ter de petrleo pela coluna, controlar a vazo (2 a 3 gotas) por segundo.

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    10.2.2. Transferir o resduo dissolvido em ter de petrleo para o topo da coluna, eluir os carotenos com100 mL de ter de petrleo.

    10.2.3. Recolher o eluido em balo volumtrico de 100 mL (no deixar a coluna secar). Da mesma forma,eluir as xantofilas com lcool etlico a 96%, recuperando 100 mL em balo volumtrico.Nota: A absorbncia da soluo medida em espectrofotmetro a 450nm, adotando o ter de petrleocomo branco para o caroteno e lcool etlico 96% para as xantofilas.

    11. Clculos

    Onde

    m Massa da amostra, em grama1d Primeira diluioal Alquota2d Segunda diluio

    ABSA Absorbncia da amostra250 e 260 Densidade ptica

    12. Bibliografia

    Mtodo France-Luzerne proposto pol Melle Valdeouze para C.E.E. - Mtodo original fornecido pela:Anfar

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    Mtodos Analticos Determinao deCloretos Solveis

    MTODO N 10

    Reviso: 2009

    4 pginas

    1. Introduo

    A anlise de cloretos realizada pelo Mtodo de Mohr, cujo princpio fundamenta-se na precipitao doscloretos sob a forma de cloreto de prata, em pH 8,3, em presena de cromato de potssio como indicador.

    O final desta reao dado pela formao do precipitado vermelho tijolo de cromato de potssio.

    2. Recomendaes

    Antes da aplicao do mtodo imprescindvel observar as condies de segurana e manuseio dosprodutos qumicos.Realizar o preparo das solues em capela de exausto.

    3. Escopo

    Aplicvel a produtos ou subprodutos de origem animal, vegetal, mineral, raes e concentrados. O mtodo

    aplicvel somente para cloretos solveis em gua.

    4. Referncias Normativas

    No aplicvel.

    5. Definies

    No aplicvel.

    6. Reaes

    7. Reagentes e Materiais

    7.1. cido ntrico (HNO3) p.a.

    7.2. Nitrato de prata (AgNO3) p.a.

    7.3. Carbonato de clcio (CaCO3) p.a

    7.4. Cloreto de sdio (NaCl) p.a.

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    7.5. Cromato de potssio (K2CrO

    4) p.a.

    7.6. Soluo reagente de cido ntrico 20 mL/L

    7.6.1. Preparo: Medir 20 mL de HNO3p.a. e transferir para balo volumtrico de 1000 mL, contendoaproximadamente 500 mL de gua destilada. Esfriar e completar o volume.7.7. Soluo reagente de cromato de potssio 5 g/L7.7.1. Preparo: Pesar exatamente 50g de K

    2CrO

    4p.a. em bquer e adicionar aproximadamente 500 mL de

    gua destilada. Dissolver e transferir quantitativamente para balo volumtrico de 1000 mL, completando ovolume com gua destilada. Armazenar em frasco mbar ao abrigo da luz, no mximo por 30 dias.7.8. Soluo volumtrica padronizada de nitrato de prata 0,05 M7.8.1. Preparo: Pesar exatamente 4,2469 g de AgNO

    3e transferir para balo volumtrico de 500 mL mbar

    ou envolto com folha de alumnio. Dissolver com gua destilada, completar o volume e homogeneizar.7.8.2. Padronizao: Pesar exatamente 0,700 g de NaCl p.a., previamente seco em forno mufla a 300Cpor 1 hora. Transferir para erlenmeyer de 125 mL e dissolver com aproximadamente 30 mL - 40 mL de

    gua destilada. Acrescentar 1 mL de soluo de K 2CrO45 g/L e titular com AgNO30,05 M at viragem paracolorao vermelho tijolo clara.

    Clculo da molaridade real:

    Onde:

    MR Molaridade real da soluo de AgNO3

    P Peso do NaCl em gramaV Volume da soluo de AgNO

    3gasto na titulao, em mL

    0,0585 Massa molar do NaCl

    7.9. Bales volumtricos (500 mL e 1000 mL)7.10. Papel de filtro qualitativo7.11. Erlenmeyer de 125 mL e 500 mL7.12. Papel Tornassol7.13. Bquer de 250 mL e 1000 mL7.14. Bureta de 50ml (div. 0,05ml)7.15. Cadinho de porcelana ou quartzo

    7.16. Funil analtico7.17. Pipetas graduadas (ou pipetador automtico)7.18. Pipetas volumtricas7.19. Proveta de 50ml7.20. Vidro de relgio

    8. Equipamentos

    8.1. Balana analtica (resoluo de 0,0001 g)8.2. Forno Mufla8.3. Placa Aquecedora

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    8.4. Estufa

    9. Amostragem

    Para a retirada de amostras na Produo, vide captulo AmostragemPara amostras com altos teores de cloretos (sais e misturas minerais), proceder diluies adequadas.No calcinar amostras inorgnicas, alteraes na estrutura molecular elevam o resultado esperado.

    10. Procedimento

    10.1 Pesar 5 g da amostra em cadinho ou cpsula de porcelana e levar ao forno mufla a 550C por quatrohoras. Retirar e esfriar at equilbrio com a temperatura ambiente;10.2 Adicionar aproximadamente 5 mL da soluo de HNO

    320 mL/L e levar para placa aquecedora at

    atingir ebulio;10.3 Filtrar a quente sobre papel de filtro qualitativo recebendo o filtrado em erlenmeyer de 500 mL.Fazer lavagens com pores de gua destilada quente at um volume aproximado de 300 mL;10.4 Neutralizar com CaCO

    3 p.a. utilizando tira de papel tornassol como indicador, depositada no fundo

    do frasco. Adicionar excesso de 0,5 g de CaCO3p.a.;

    10.5 Aquecer em placa aquecedora at ebulio por aproximadamente 10 minutos ou at desprendimentocompleto do CO

    2 formado. Esfriar;

    10.6 Adicionar 1 mL da soluo de K2CrO

    45% e titular com soluo de AgNO

    30,05 M at viragem para

    colorao vermelho tijolo clara;10.7 Proceder paralelamente prova em branco dos reagentes utilizados.

    11. Clculos

    O clculo do NaCl % considera que todo cloreto seja proveniente de NaCl.

    Onde:

    Va Volume da soluo de AgNO30,05 M gasto na titulao, em mLVb Volume da soluo de AgNO30,05 M gasto na prova em branco, em mL

    0,0355 1 mL de AgNO30,05M equivale a 0,0355 g de cloreto

    0,0585 1 mL de AgNO30,05M equivale a 0,0585 g de cloreto de sdio

    P Peso original da amostra, em grama

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    12. Bibliografia

    INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analticas do Instituto Adolfo Lutz.Mtodos qumicos e fsicos paraanlise de alimentos, V.1. 3. ed. So Paulo: PROL, 1985. p. 36-37

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    Mtodos Analticos Cobalto (VIA MIDA)-Complexometria deEDTA

    MTODO N 11

    Reviso: 2009

    3 pginas

    1. Introduo

    A determinao de Cobalto realizada por complexometria de EDTA, usando-se murexida como indicador,em meio alcalino.

    2. Recomendaes

    Seguir as precaues de segurana descritas para os reagentes: cido clordrico, hidrxido de sdio,trietanolamina, hidrxido de amnio.

    3. Escopo

    Aplicvel na determinao do teor de Cobalto em Sulfato de Cobalto.

    4. Referncias Normativas

    No aplicvel.

    5. Definies

    Sulfato de Cobalto o sal proveniente da reao do Cobalto e do cido Sulfrico. Poder ser usado naforma monohidratada (CoSO

    4. H

    2O) ou Heptahidratada (CoSO

    4. 7H

    2O). O Sulfato de Cobalto monohidratado

    apresenta colorao rosa choque e o heptahidratado apresenta colorao mais avermelhada.

    6. Reaes

    7. Reagentes e Materiais

    7.1. Acetato de amnio (CH3COONH

    4) p.a.

    7.2. cido clordrico (HCl) p.a7.3. Calcon p.a.7.4. Carbonato de clcio (CaCO

    3) p.a.

    7.5. EDTA (C10

    H14

    N2Na

    2O

    8.2H

    2O) p.a.

    7.6. Hidrxido de amnio (NH4OH) p.a.

    7.7. Hidrxido de sdio (NaOH) p.a.

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    7.8. Trietanolamina p.a.7.9. Soluo reagente de hidrxido de sdio 4 M

    7.10. Soluo reagente de cido clordrico 10%7.11. Soluo reagente de trietanolamina 20%7.12. Soluo volumtrica padronizada de EDTA 0,1 M7.12.1. Preparo: Pesar com exatido 37,22 g de EDTA, dissolver e transferir quantitativamente para balovolumtrico de 1000 mL. Completar o volume com gua destilada e homogeneizar. Armazenar esta soluoem frasco de polietileno.7.12.2. Padronizao: Pesar exatamente 2,5275 g de carbonato de clcio p.a., previamente seco emestufa a 105C por duas horas. Transferir para erlenmeyer de 250 mL. Adicionar 30 mL de soluo decido clordrico 10%. Transferir quantitativamente para balo volumtrico de 250 mL com gua destilada,completar o volume e homogeneizar. Pipetar volumetricamente uma alquota de 25 mL para erlenmeyerde 300 mL e adicionar 5 mL da soluo de trietanolamina 20% e 3 mL da soluo de hidrxido de sdio

    4 M. Adicionar uma pitada de calcon e titular com soluo de EDTA 0,1 M

    Calculo da molaridade real:

    Onde:

    P Peso do CaCO3em mg

    V Volume de EDTA gasto na titulao, em mL

    mol Unidade molar do CaCO3MR Molaridade real da soluo de EDTA 0,1M

    7.13. Indicador Murexida p.a.7.14. Papel de filtro qualitativo7.15. Balo Volumtrico 500 mL7.16. Bquer 400 mL7.17. Bureta (diviso de 0,05mL)7.18. Pipeta volumtrica 25 mL7.19. Erlenmeyer 500mL

    8. Equipamentos8.1. Balana analtica (resoluo de 0,0001 g)

    9. Amostragem

    Para a retirada de amostras na Produo, vide captulo Amostragem.Moer e homogeneizar em almofariz, se necessrio.No secar a amostra, para evitar perda de gua de hidratao.

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    10. Procedimento

    10.1. Pesar, com aproximao de 0,1 mg, aproximadamente 5g da amostra previamente moda ehomogeneizada em um bquer de 400 mL.10.2. Dissolver em gua destilada com leve aquecimento.10.3. Esfriar e filtrar, se necessrio, sobre papel de filtro qualitativo, recolhendo em balo volumtrico de500 mL. Completar o volume com gua destilada e homogeneizar.10.4. Transferir, com auxlio de pipeta volumtrica, uma alquota de 25 mL