o urbanismo e o pragmatismo de roma imperial
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O sentido prático dos romanos evidenciou-se na utilização de um conjunto de regras para a organização e planificação das cidades (urbanismo), cuja origem se pensa estar ligada à fundação dos aquartelamentos militares.
O modelo seguido em Roma (cardo/decumanos) tornou-se um padrão urbanístico que se repetia nas restantes cidades do Império.
Esta padronização e o pragmatismo estendiam-se também à arquitetura, que permite identificar os elementos e espaços da cidade romana e associar-lhe uma função. http://jmnavarron.blogspot.pt/2013/05/arte-clasico-roma-urbanismo-romano.html
Reconstituição das Termas de Caracala (Roma)
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Termas: locais públicos onde se podia tomar banho de água quente, tépida e fria, receber massagens, ler, conviver…
Espaços de lazer
Nas termas existia o:
Apodyterium- Vestiário.
Tepidarium- Ambiente morno. para descanso ou massagens.
Caldarium- Câmara para banhos quentes.
Frigidarium- Ambiente frio com banheiras ou tanques de água fria.
Sudatorium- Câmara com vapores (espécie de sauna).
Apodyterium – termas de Herculano , Campânia (sul da Itália)
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O apoditério (apodyterium) era, nas termas romanas, a entrada principal, constituída por um quarto comprido ou largo, dotado de compartimentos ou estantes, nos quais os cidadãos guardavam suas roupas e pertences, enquanto tomavam seu banho.
Apodyterium feminino – termas de Herculano, Campânia
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O tepidário (tepidarium) era, nas termas romanas, o local do banho morno (tépido).
Ruínas do Tepidarium, Termas Estabianas em Pompeia.
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Desconhece-se a temperatura exata do Caldarium, mas sabe-se que Romanos usavam sandálias de madeira com objetivo de resistir ao calor que se fazia sentir no chão.
Ruínas da fonte decorativa no Caldarium, Termas Estabianas (Pompeia)
Caldário ( caldarium), era um espaço quente e cheio de vapor. A água era aquecida no hipocausto (espaço subterrâneo).
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Ruínas de um dos tanques nas Termas Estabianas em Pompeia.
O frigidário ( frigidarium) consistia, nas termas romanas, no local onde se tomava um banho frio. Depois de terem os poros abertos pelos banhos quentes, a imersão no tanque do Frigidarium servia para fechar os poros e finalizar o banho.
Mulheres de Pompeia no Frigidarium (Pedro Weingartner 1897).
Latrinas masculinas- termas de Herculano , Campânia
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A preocupação com a higiene passava igualmente pela construção de latrinas públicas que eram usadas ao mesmo tempo por várias pessoas. Aos pés dos utilizadores corria sempre água que ajudava a manter o espaço limpo.
As latrinas públicas
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Os romanos usavam uma esponja com cabo para se limpar após usarem a latrina .
Instrumentos de Higiene
Strigil – Instrumento para limpar o corpo.Antes de entrar no espaço mais quente das Termas os romanos untavam o corpo com azeite, depois, passando a parte curva do instrumento pelo corpo, removiam o azeite e sujidade.
O Coliseu na atualidade
O Coliseu no século II d. C.
Anfiteatros: locais de duelo entre gladiadores e de lutas entre feras e homens; podiam também ser inundados para simular batalhas navais;
No Coliseu realizavam-se espetáculos de luta de gladiadores – lutavam entre si ou contra as feras.
Gladiadores (mosaicos romanos do séc. II d. C.)
Circo Máxim
o
Coliseu
Aqueduto de
Cláudio
Termas de
TrajanoFórum Roma
no
Maqueta de Roma no séc. II d. C.
Circos: estádios utilizados para as corridas de cavalos e de carros puxados por cavalos;
Reconstituição do Teatro de Marcelo
Foram construídos teatros por todo o Império, como, por exemplo,
(1) em Mérida, Espanha…(2) ou em Bosra, Síria (2)
(1)
Circo Máximo – 250 000 espectadores
Volta de honra do vencedor de uma corrida de cavalos no Circo Máximo(mosaico do séc. IV d. C.)
Arco triunfal de Septímio Severo
Foi erguido em 203 d. C. para comemorar o décimo aniversário da ascensão de Septímio Severo. Os painéis em relevo celebram as vitórias do imperador na Pária (Irão e Iraque) e na Arábia. A inscrição no topo do arco era para Septímio e seus filhos, Caracala e Geta. No entanto, após a sua morte, Caracala matou o irmão e retirou o seu nome.
Panteão, em Roma (templo dedicado a todos os deuses)
O Panteão foi construído no tempo de Augusto (séc. I d. C.)
Parcialmente destruído por um incêndio, foi reconstruído no
tempo do imperador Adriano (séc. II d. C.)
Cúria (espaço destinado a reuniões do Senado, por ex.)
A Cúria Hostília era a preferida do Senado Romano: inicialmente designada Cúria Hostillia, passou a designar-se Cúria Júlia ( em homenagem a Júlio César) a partir do séc. I a.C.
http://moleskinearquitectonico.blogspot.pt/2010/02/el-foro-romano-arquitectura.html
Reconstituição da Basílica Júlia
As casas das pessoas mais abastadas tinham aquecimento, através de fornalhas situadas na cave. Muitas cidades romanas tinham água canalizada e esgotos.
Esquema do sistema de esgotos e água canalizada numa rua de Pompeia
Esgoto
Canalização de chumbo, para a água
Sarjeta
Rua de Pompeia, séc. I d. C.
Esgotos
A cúpula deste templo grandioso constitui um elemento original da arquitetura romana. Reconstituição do séc. XVIII
44 metros
A cúpula do Panteão romano inspirou as cúpulas de…
Santa Maria das Flores, Florença,
Itália, séc. XV
S. Pedro do Vaticano, Roma,séc. XVI
Panteão Nacional, Paris, séc. XVIII
Capitólio, Washington, séc. XIX
… que, por sua vez, inspiraram…
A arquitetura romana inspirou edifícios de outras épocas
Templo romano de Nîmes, França, séc. I d. C. e Igreja da Madalena, Paris, séc. XIX
Arco do Triunfo de Tito, Roma, séc. IV d. C.,
e Arco do Triunfo de Napoleão Bonaparte,
Paris, séc. XIXColiseu, Roma, séc. I d. C.e Praça de Touros de Madrid, séc. XX
Para levar água às cidades, os Romanos construíram grandes aquedutos… que, muitos séculos depois, serviram de modelo a outros
Aqueduto romano de Segóvia, Espanha, sécs. I e II d. C.
Aqueduto das Águas Livres, Lisboa, séc. XVIII
Ponte-aqueduto sobre o rio Gard, Nîmes, França, séc. II d. C.
Aqueduto de Elvas, séc. XVI