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FOTO: Caio Castanho / 2007 - Banco Av. Paulista Mais de 40 seções de produtos e serviços à disposição do seu condomínio. Pág. 09 Férias Piscina Pág. 07 Desratização Classificados Proporcione aos condôminos o desejado sossego durante as férias escolares. Cuide bem da diversão veranista predile- ta entre moradores de condomínio. A batalha contra os ratos pode ser venci- da. Saiba como. Págs. 12 e 13 www.sindiconews.com.br [email protected] GRATUITO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS 25.000 EXEMPLARES - SÃO PAULO ANO XVII - Nº 197 - DEZEMBRO/2007 VEJA PÁG. 20 Classíndico Págs. 10 e 11 Ar-Condicionado O condicionador de ar está ao alcance de todos, mas necessita de cuidados especí- ficos.

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Page 1: Edição de Dezembro/07

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Mais de 40 seçõesde produtos e

serviços à disposiçãodo seu condomínio.

Pág. 09

Férias

Piscina

Pág. 07

Desratização

Classifi cados

Proporcione aos condôminos o desejado sossego durante as férias escolares.

Cuide bem da diversão veranista predile-ta entre moradores de condomínio.

A batalha contra os ratos pode ser venci-da. Saiba como.

Págs. 12 e 13

www.sindiconews.com.br [email protected]

GRATUITO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS 25.000 EXEMPLARES - SÃO PAULOANO XVII - Nº 197 - DEZEMBRO/2007

VEJA PÁG. 20

C lassíndico

Págs. 10 e 11

Ar-CondicionadoO condicionador de ar está ao alcance de todos, mas necessita de cuidados especí-fi cos.

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Dezembro/2007 www.sindiconews.com.br02

Publicação mensal daSANTA LUIZA EDITORA LTDAEmpresa autorizada para uso da

marca Jornal Classíndico Rua Domingos de Morais, 1794 - Cj. 13

Vila Mariana - 04010-200 - São Paulo - SP

PABX: (11) 5573-0333

Jornalista Responsável:Caio Girardi - MTB 39543Diagramação, Composição:Santa Luiza Editora LtdaImpressão:Comercial OESP Gráfi ca - NascimentoMSN: [email protected]@grupoestado.com.br9168-8258 / 3856-2401 / 3856-2424

Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização por escrito da Santa Luiza Editora LtdaA Santa Luiza Editora Ltda não se responsabiliza por conceitos ou idéias emitidos em artigos ou matérias pagas ou assinadas.

A Santa Luiza Editora Ltda tem o direito de não editar publicidade sem fundamen-tar motivação de recusa.

Outras Praças dePublicações Associadas:

P. Alegre - RS ............... (51) 3023.3675

Diretor: ...............................Airton Roxo

J. Pessoa - PB ............. (83) 3044.7100

Diretor: ............................ Inaldo Dantas

Recife - PE ................... (81) 3221.9083

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Natal - RN ..................... (84) 3223.5593

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S. J. do Rio Preto - SP .... (17) 9708.2506

Diretor: .........................Hércules Garcia

Fortaleza - CE .............. (85) 3254.7415

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Brasília - DF ................. (61) 3226.8810

J. Síndico .............. (Fundação: Abril/84)

Diretor: .............................Vicente Vecci

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Tiragem - 25.000 exemplaresDistribuição - Gratuita para síndico de condomíniosDirigido a - condomínios residen-ciais e comerciais, administradoras, hotéis, shoppings, construtoras.Público leitor - síndicos, zelado-res, conselheiros, administradores, construtores, prestadores de servi-ços em geral.Periodicidade - mensal Área de distribuição - Capital de São Paulo, Taboão da Serra, Guarulhos, Osasco, Mogi das Cruzes, Santo André, Maúa, S. Caetano do Sul, S. Bernardo do Campo, Diadema.

EditorialClassíndico

Saúde

Algumas atividades exe-cutadas dentro do prédio le-vam os funcionários a sérios problemas de saúde se não forem tomados certos cui-dados. Entre essas funções, encontram-se os porteiros e os vigias. Para o porteiro, que executa sua função a maior parte do tempo senta-do, o sedentarismo tem sido a causa de várias doenças, como por exemplo proble-mas cardíacos, que podem levar a pessoa à morte. Por isso, esse profi ssional deve, enquanto realiza sua ativi-dade, procurar exercitar-se bastante, evitando fi car em

O sedentarismo e outros inconvenientesuma posição só. Procurar também não poupar cami-nhadas, que podem ser feitas no deslocamento da casa para o trabalho ou vice-versa.

O intervalo do almoço é uma outra oportunidade que o porteiro tem para fazer ca-minhadas. No caso da fun-ção de vigilante, esta pode levar o empregado a ter pro-blemas com varizes.

Embora, a incidência des-se caso na população mascu-lina seja bem inferior que a feminina, a permanência em pé por muito tempo leva a pessoa a sofrer desse mal.

O que são varizes? Ao fi -

car por longo período em pé, há dilatação das veias. Como as paredes dos vasos são fra-cas, tortuosas, as suas fun-ções se alteram.

As causas desse mal, acreditam-se que podem ser genéticas ou hereditárias, sobre as quais atuam fatores desencadeadores, como a obesidade, postura – caso daqueles que trabalham mui-to tempo em pé.

Os sintomas normalmente são dores e sensação de peso nas pernas. Entretanto, em alguns pacientes pode não ocorrer sintoma algum. Para a prevenção do problema, o

empregado deve fazer uma dieta balanceada, estar den-tro do peso e não exagerar nas atividades físicas pesa-das. Aqueles que têm fami-liares com varizes devem usar meias elástica. Agora, se sentir dor, cansaço, sensação de peso e inchaço nas pernas, o vigia deve procurar o médi-co para que a doença não evolua. Portanto, é importan-te que o síndico conheça as complicações que essas ati-vidades afetam esses profi s-sionais, para instruí-los so-bre a melhor maneira de realizar a função na portaria e na vigilância do edifício.

Mais um ano chegou ao fi m. 2007 foi repleto de mu-danças e realizações para o jornal mais querido de síndi-cos e síndicas. O Síndico News quer continuar evo-luindo, oferecendo o que há de melhor a nossos amigos. Os amigos leitores, aprecia-dores, anunciantes, colabo-radores e parceiros estão nos corações de todos da equipe Síndico News.

Amigos antigos, amigos novos, de longas jornadas e de outras tão breves. Em ho-menagem a vocês, separa-mos dois textos que tradu-zem nosso sentimento de amizade e explicitam nosso desejo natalino.

O primeiro, um poema de autor desconhecido, mas

nem por isso de beleza in-ferior, leva o título de “Grandes Amigos”. O se-gundo se chama “Votos de Paz e Amor”.

Um ótimo Natal a todos e um 2008 de muita saúde e sucesso.

Grandes Amigos: “Deus, na sua sabedoria, criou o amigo. Alguém em quem se possa confi ar. Um amigo fi el que nos compreenda. E nos estenda sempre a mão para ajudar. Ele sentiu que precisaríamos de alguém, que nos confortasse quando estivéssemos tristes, cuja especial ternura e sorriso feliz nos fi zesse sentir que vale a pena viver.

Alguém com quem dar um passeio. Compartilhar

um livro ou um segredo.Bater-papo ao telefone,

mas que também Perceba nossa necessidade de estar algum momento a sós.

Em resumo, Deus criou o amigo para ser alguém que sempre nos alegramos em rever. Existem poucas coisas que Deus possa nos dar que signifi quem tanto como um bom amigo.”

Votos de Paz e Amor: “Nesse momento de paz, onde todas as pessoas se abraçam, se entendem, se cumprimen-tam e buscam por novos so-nhos, para tentar descobrir a razão de ser feliz de verdade.

Neste momento onde Deus se faz presente em cada oração, cada família, em todos os lares, eu tam-

bém gostaria de expressar o meu carinho por você.

Quero dizer, do amor do Pai pela sua vida, desejar que os seus passos nunca es-tão sós; estão sempre ampa-rados pelos querubins e ar-canjos que têm a missão de caminhar com você segu-rando fi rme em suas mãos, para que os seus pés nunca venham a tropeçar no meio do caminho.

Que neste Natal você possa sentir a presença de Deus, da paz, do amor e do perdão.

Feliz Natal, na paz de Deus, que sempre pode to-das as coisas; pois, para o Senhor nada é impossível. Desejo que você realize os seus ideais. Feliz Natal”

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www.sindiconews.com.br Dezembro/2007 03

JurisprudênciaTerceirização

Por que sofrer?Muito se diz sobre a di-

fi culdade do trabalho do síndico. Cada vez mais a missão deste gerente con-dominial torna-se árdua, pois ele e a administradora têm mais de 107 atribuições formais administrativas, fi -nanceiras, jurídicas e de re-cursos humanos. A área de administração de pessoal é das mais difíceis de acom-panhar, devido a quantidade de programas e obrigações governamentais, e a com-plexidade da sua legislação.

Se a execução dos servi-ços do condomínio fosse terceirizada, mais da metade dessas atribuições formais a cargo do síndico e da admi-nistradora seriam elimina-dos. Imaginem não ter mais empregados próprios, não ser mais empregador, não ter mais folha de pagamen-to, não ter a preocupação de controlar horas extras, não ter mais custos com vales transportes, cestas básicas, uniformes, programas de saúde e dúzias de outras despesas ou contribuições relacionadas com o pessoal do condomínio.

Não bastasse a quantida-de de atribuições e respon-sabilidades, o síndico preci-sa ter noções básicas sobre legislação trabalhista, ter um pouco de tempo disponí-vel para conhecer e avaliar os serviços executados pe-los empregados, e um míni-mo de empenho em melhor equacionar a equipe, de ma-neira a obter o melhor custo benefício para o condomí-nio. O sucesso do síndico de-

pende muito do zelador e de-mais empregados. Se esse zelador for do tipo acomoda-do, apático, desinteressado, então o síndico tem apenas duas alternativas: aceitá-lo como é, e assumir o comando da equipe de porteiros e faxi-neiros, cobrar disciplina e obediência às normas, e su-pervisionar a execução dos trabalhos, ou, você pede à ad-ministradora a substituição desse zelador. Daí, você vai se dar conta que é preciso uma pequena fortuna para demiti-lo, e vai constatar, ainda, que alguns condôminos são con-trários à demissão, colocando “laços sentimentais” acima dos interesses do condomínio em geral.

Obra clandestinaObra clandestina refe-

rendada pela assembléia - Direito de condômino de defender a área comum.

Assiste ao condomínio a defesa de área comum contra outro condômino que a tenha invadido, com redução da área de iluminação e aeração no hall dos apartamento. Não importa que, em assembléia de condôminos haja sido dado consentimento ad pos-teriori para a realização de obra que assume o cunho de clandestinidade, por ausência de autorização das autorida-des municipais.(TJ-RJ - Ac. unân. Da 2ª Câm. Cív. Reg em 14-12-84 - Ap 33.694 - Rel; Des. Penalva Santos).

Nota: A Câmara decidiu por obrigar o réu a repor o imóvel nas condições origi-nais, sob pena de pagamento de multa diária de um salá-rio mínimo vigente à época da satisfação, se não cum-prido o peculado em 60 dias do trânsito em julgado da sentença.

PenhoraPenhora - Salão de Fes-

tas - PermissibilidadeA penhora de salão de

festas de prédio, embora propriedade comum dos condôminos, é perfeitamen-te permitida, em se tratando de dívida comum, a qual permite desse bem indivisí-vel, enquanto vinculado ao condomínio. A partir do mo-mento em que seja alienado, é possível sua desvinculação perdendo cada condômino a parte ideal que lhe cabe no salão de festas.” (TRT 2ª Região, 1ª Turma. Agr. 02870098566-Suzano/SP.

Rel. Juíza Dora Vaz Trevio. Ac. unân. 20929, de 11.10.89. Caixa Econômi-ca do Estado de São Paulo vs. Eliseu Silva Bueno).

PiscinaRestrição do uso da piscina

Não ofende qualquer princípio ou regra constitu-cional o dispositivo da es-critura de convenção con-dominial que restringe o uso da piscina do edifício, vedando o ingresso aos ser-viçais dos condôminos (STF - Ac. unân. Da 1ª T. publ. No DJ de 7-10-83 - ap. 87.831-9-SP - Rel. Juiz Neri da Silveira).

Utilização exclusivaColocação de portão de

ferro por condômino - de-molição

Nos termos do nº IV do art. 10 da Lei 4.591/64, não pode o condômino embasraçar o uso das partes comuns cons-truindo no corredor de acesso aos apartamentos portão de fero que diminui a utilização da área, pena de ser compeli-do a retirá-lo. (1º TA-RJ - Ac. unân. Da 1ª Câm. Cív. Reg. Em 6-7-84 - ap. 4.936 - Rel. Juiz Humberto Perri).

Lage de cobertura de edifício - utilização exclu-

siva impossibilitadaA laje de cobertura do edi-

fício é considerada área de uso comum, insuscetível de utili-zação exclusiva por qualquer condômino, sem o assenti-mento dos demais, a teor do art. 3º da Lei 4.591/64 (TA-MG - Ac.unân. da 3ª Câm. Cív. Publ. no DJ de 3-10-90 - ap. 46.218 - Juíz de Fora/ MG - Rel. Cantídio Alvim).

Se a situação acima lhe é familiar, considere a terceiri-zação dos serviços do con-domínio. A terceirização é a única ferramenta legal dis-ponível, para melhorar sen-sivelmente a qualidade dos serviços, reduzir custos de maneira efi caz e imediata, e ter a fl exibilidade de esco-lher, a qualquer tempo, em-pregados de perfi l ideal exi-gido pela função. Todas essas vantagens acabam por refl e-tir na redução substancial dos encargos e responsabili-dades atribuídos ao síndico, além do fato de que a redu-ção da taxa condominial dará maior liquidez ao imóvel.

Etore [email protected]

Page 4: Edição de Dezembro/07

Dezembro/2007 www.sindiconews.com.br04

Segurança

Horas Extras

Neste mês de Novembro tivemos uma tentativa de ar-rastão em um condomínio na Zona Oeste da cidade, onde houve a participação de uma funcionária domés-tica, mas que não foi con-cretizado pela falha dos la-drões. Um erro de português foi fundamental para a pri-são deles. O site G1, publi-cou a seguinte matéria em 09/11/07:

“Uma empregada do-méstica de 43 anos foi pre-sa, na noite desta sexta-fei-ra (9), em Embu, na Grande São Paulo, por agentes da Polícia Civil. A polícia não tem dúvida de que ela aju-dou a quadrilha a planejar um assalto a um condomí-nio de luxo na Lapa, Zona Oeste da cidade. A mulher trabalhava num apartamen-to que seria o principal alvo do grupo. Segundo a polícia, a doméstica abas-tecia a quadrilha com in-formações sobre dinheiro, jóias, objetos de valores e cofres. A ação dos crimino-sos estava sendo monitora-da pela polícia, que fi cou surpresa ao ler “impório” em vez de “empório” no veículo, que continha os panetones e vinhos a serem entregues, como parte de um disfarce.”

Todos condôminos so-nham ter funcionários alta-mente especializados e de

Dispõe a lei que rege as relações de trabalho, que o trabalho não poderá exceder o limite de 8 horas trabalha-das por dia ou 44horas se-manais, de modo que o ho-rário excedente ao permitido legalmente deverá ser pago como hora extra. Ou seja, o valor da hora normal acres-cido de, na maioria das ve-zes, um percentual de 50%.

A lei dispõe sobre o limi-te, podendo as partes, ou até mesmo a convenção coleti-va de trabalho adotar horário diverso, devendo, contudo, apenas observar referido li-mite legal.

Poderão, para efeitos de adicional de hora extra, serem adotados pelas partes ou pela convenção coletiva de traba-lho, diferentes adicionais, não podendo, este ser menor dos que 50% dispostos em lei.

É prática freqüente entre alguns empregadores, o pa-gamento de hora extra fora do holerite, de modo a não ser recolhidos os refl exos destas nas demais verbas trabalhistas, cabendo este a cargo do empregador.

Contudo, cumpre frisar que apenas as horas extras realiza-das de forma habitual, ou me-lhor, com uma certa periodici-dade é que devem, para efeitos legais, incidir nas demais ver-bas trabalhistas, como, por exemplo, férias, 13º salário, FGTS, aviso prévio.

Se as horas extras labora-das pelo empregado não forem habituais, e sim, esporádicas, a regra de incidência nas demais verbas trabalhistas não se apli-ca, devendo apenas ser paga com o devido adicional.

Jurídico

Funcionários domésticos também fazem parte da segurança

inteira confi ança, principal-mente os que trabalham em suas residências. Mas o que deve ser feito para se chegar a uma mão-de-obra com tal grau de perfeição? Tudo se inicia no recrutamento e se-leção, onde deverão ser es-colhidos profi ssionais den-tro do mercado de trabalho, de preferência com indica-ções de pessoas idôneas e conhecidas; deve-se optar por candidatos que possuam experiência anterior compro-vada em Carteira de Trabalho ou com cartas de referências de empregos anteriores, de-vendo-se contatar com es-tas empresas ou com os an-tigos patrões; que tenham estabilidade funcional, de no mínimo 02 (dois) anos, comprovada em Carteira de Trabalho; que não possuam antecedentes criminais, e que preferencialmente se-jam tirados pelo próprio contratante; que sejam sub-metidas a entrevistas deta-lhadas realizadas por empre-sas especializadas ou pelo futuro patrão, evitando fazê-lo na residência; os candida-tos deverão preencher uma fi cha de solicitação de em-prego com seus dados por-menorizados e até com fotos do solicitante. Feito isto o condômino deverá checar todos dados fornecidos pelo futuro empregado, inclusive conhecendo o local de resi-

dência do candidato e o real motivo de sua demissão nos empregos anteriores, a fi m de comprovar a veracidade de todas informações passa-das para que possa contratá-lo com total segurança e sem margem de dúvidas.

Vale lembrar que o con-dômino deverá orientar seus empregados para que não comentem com nin-guém, inclusive com fami-liares, sobre os hábitos e rotinas dos patrões bem como tudo o que observa no condomínio. Tais fun-cionários deverão ter ciên-cia das Normas de Segu-rança do condomínio a fim de que possam seguir as regras impostas para a pro-teção de todos. É impor-tante que os colaboradores domésticos, também, te-nham treinamento especí-fico, não só na parte ope-racional de seu trabalho doméstico, mas também na conscientização sobre a cultura de Segurança uma vez que tal aperfeiçoamen-to dos empregados, não é uma despesa perdida, mas sim um investimento que reverterá em forma de be-nefícios ao próprio condô-mino.

José Elias de GodoyEspecialista de Segurança em

Condomínios e autor dos livros “Manual de Segurança em

Condomínios’’ e “Técnicas de Segurança em Condomínios”.

[email protected]

Recomenda-se, ainda, que o pagamento das horas extras, seja realizada de forma habi-tual, ou esporádica, ocorra sempre em holerite, o que comprova cabalmente a total regularidade do empregador no cumprimento das leis.

O dito pagamento “por fora”, apenas suscitam dúvi-das, face sua fragilidade de comprovação, e se foram re-almente pagas corretamente e, principalmente, demons-tram a nítida intenção do empregador em prejudicar o empregado ou mesmo bur-lar o fi sco. Por isso, sua prá-tica é totalmente repudiada pelo nosso Direito.

A prova de pagamento das horas extras é do empregador, de modo que se esta não for satisfatória aos olhos da lei, poderá o empregador ser compelido a pagar por algo já pago, além dos refl exos que por ventura possam existir.

Por isso, não apenas o controle da jornada de traba-lho do empregado deve ser assíduo, como inclusive o pagamento de eventuais ho-ras extras prestadas por lei, o que evita, sem sombra de du-vidas, maiores prejuízos fu-turos. As dúvidas sempre fa-vorecem o empregado em qualquer demanda judicial, sob o prisma do preceito jurí-dico de que “quem paga mal paga duas vezes”.

Mantendo o empregado toda a documentação regular, não há o que temer em quais-quer demandas trabalhistas.

Alessandra Pereira dos SantosAdvogada associada do

escritório de advocacia Geraldo Advogados.

Page 5: Edição de Dezembro/07

www.sindiconews.com.br Dezembro/2007 05

INDICADOR ECONÔMICO

Obrigações

Meses Salários Infl ação TR Poupança Dezembro R$350,00 0,32% 0,1522% 0,6530%

Janeiro/07 R$350,00 0,50% 0,2189% 0,7200%

Fevereiro R$350,00 0,27% 0,0721% 0,5725%

Março R$350,00 0,34% 0,1876% 0,6885%

Abril R$380,00 0,04% 0,1272% 0,6278%

Maio R$380,00 0,04% 0,1689% 0,6697%

Junho R$380,00 0,26% 0,0954% 0,5959%

Julho R$380,00 0,28% 0,1469% 0,6476%

Agosto R$380,00 0,98% 0,1466% 0,6473%

Setembro R$380,00 1,29% 0,0352% 0,5354%

Outubro R$380,00 1,05% 0,1142% 0,6148%

Novembro R$380,00 --------- 0,0590% 0,5593%** UFIR extinta a partir de Janeiro/2001 *** Índice de infl ação IGP-M da FGV

Imposto de Renda

INSS - novembro

Piso Salarial

Salário Contribuição (R$) ...........................................AlíquotaAté R$ 868,29 ....................................................................... 7,65 %De R$ 868,30 até R$ 1.140,00............................................. 8,65 %De R$ 1.140,01 até R$ 1.447,14............................................. 9,00 %De R$ 1.147,15 até R$ 2.894,28 ......................................11,00 %

20% sobre a folha, como parcela do condomínio 3% sobre a folha,como seguro de acidente de trabalho 4,5%

sobre a folha, contribuiçãode terceiros (Sesc, Senai, etc)

Zeladores .........................................................................R$ 636,00Porteiro, Vigia, Cabineiro ou Ascensorista, Garagista,Manobrista e Folguista ...........................................................................R$ 609,50Faxineiro e demais ...........................................................R$ 583,00Acúmulo de cargo ..................................................................... 20%Adicional noturno ...................................................................... 20%Horas extras .............................................................................. 50%Folgas trabalhadas e feriados ................................................. 100%Cesta Básica ......................................................................R$ 65,21

Rendimento % Parc. DeduzirAté R$ 1.313,69 ............................................ isento Acima de R$ 1.313,70 até R$ 2.625,12 ....... 15,0% ...... R$197,05Acima de R$ 2.625,12 ................................ 27,5% ....... R$525,19Abatimento por dependente: ........................................... R$132,05 Salário Família novembro/2007 Até R$ 449,93 = R$ 23,08 por cota Acima de R$ 449,94 Até R$ 676,27 = R$ 16,26 por cota

** o reajuste de 6% com vigência a partir de 1o de outubro até 30/09/08.

- - -

Admissão/Demissão • Comunicar ao Ministério do Trabalho até o dia 07 do mês seguinteRecolhimento do INSS conforme tabela ao lado: • Todo dia 10 do mês subseqüente.Recolhimento do FGTS, 8,0% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 7 de cada mês, ou no dia útil anterior.Recolhimento do PIS, 1% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 20, sem multa.• Após, multa de mora de 0,33% ao dia, limitado até 20%.Recolher à Receita Federal o Imposto de Renda.Recolher à Prefeitura Municipal ISS sobre Serviços Prestados.

Page 6: Edição de Dezembro/07

Dezembro/2007 www.sindiconews.com.br06

No dia 29 de novembro de 2007 comemorou-se o Dia do Síndico em grande estilo. O palco do evento foi o Salão Grand Real, no Clu-be Homs, um dos melhores e mais sofi sticados clubes de São Paulo.

O Síndico News marcou presença no evento e fez o costumeiro sucesso entre os participantes. Síndicos e sín-dicas nos cumprimentavam e diziam o quanto é impor-tante o nosso jornal no tra-balho do dia-a-dia do geren-te condominial. Foi uma noite muito agradável, com um jantar de extremo bom gosto e que marcou com su-cesso o Dia do Síndico.

Além da participação de celebridades como o Apre-sentador Marcos Aguena, o Repórter Japa, ex-apresen-

tador do programa “Pânico na TV”, e o palestrante João Alves Pacheco (Diretor da Cushman & Wakefi eld), os convidados do Dia do Síndi-co desfrutaram de um jantar comemorativo e de sorteio de muitos brindes.

A G Brazil Feiras, orga-nizadora do evento, forneceu aos 500 síndicos convidados uma palestra sobre “Green Building – Gerenciamento Sustentável”, mostrando ma-neiras efi cazes sobre como economizar nas despesas do condomínio e mini-palestras

ministradas pelas empresas patrocinadoras com assun-tos relevantes do dia-a-dia do síndico.

As empresas participan-tes tiveram a oportunidade de apresentar todas as novi-dades do setor condominial, para todos os síndicos con-vidados que fi caram satis-feitos com a comemoração de seu merecido dia.

Gilmar BarbutiG. Brazil Feiras e Negócios

Salão Grand Real no Clube Homs totalmente tomado pelos convidados

Page 7: Edição de Dezembro/07

www.sindiconews.com.br Dezembro/2007 07

A repulsa do homem pelo rato é histórica, principal-mente por causa das doenças que os roedores podem cau-sar. “Não se trata de mais uma praga urbana, mas sim de seres inteligentes, dotados de várias habilidades que os tornam superiores, capazes de sobreviverem às mais di-versas situações climáticas, adaptando-se facilmente em diversos ambientes”, alertou Moacir Milne Lobo, gerente de área técnica da Osaka.

“Temos três espécies de roedores bem conhecidos: o rato de telhado (rattus-rattus), ratazana (ratus norvegicos) e camundongos (mus-muscu-lus)”, explicou Carlos Garcia, gerente da Ibaraki. Por serem muito ágeis, ariscos e caute-losos, conseguem se esconder com facilidade e nem sempre é possível visualizá-los. En-

tretanto, deixam pistas de sua infestação através de restos de alimentos, sacos de comida rasgados e fezes”, completou.

“O rato é capaz, como nenhuma outra espécie ani-mal, de adaptar-se ao meio ambiente do homem como quem passa a conviver con-fortavelmente, tornando-se um animal indesejável por excelência, um animal com o qual o homem convive contra a vontade” explicou Carlos, da Ibaraki.

O homem tem culpaA sociedade humana aca-

ba sofrendo por não se preo-cupar devidamente com os roedores.

“Na verdade, o grande cul-pado por esta situação é o ho-mem, pois ao entrar nas áreas habitadas por estas pragas, não se preocupa em formar

uma boa infra-estrutura alia-da à cultura, higiene e saúde, capazes de inibir as ações das pragas, principalmente a de roedores”, explicou o gerente de área técnica da Osaka.

“Andamos pelas ruas de nossa cidade e vemos lixos orgânicos espalhados, córre-gos sem canalização, bueiros sem tampa, enfi m, todas as condições necessárias para a proliferação de roedores” continuou Moacir.

Graves transtornos“Basta chover e nos depa-

ramos com grandes enchen-tes, obrigando os moradores dos esgotos, as ratazanas, a procurarem novos abrigos, que acabam encontrando em nossas residências”, disse o técnico da Osaka.

Além desta invasão, as águas contaminadas por vírus e bactérias encontrados em suas fezes e urina, responsáveis por várias doenças, dentre elas a leptospirose, acabam infectan-do pessoas, podendo levá-las à morte”, complementou.

O combate A primeira atitude para

livrar seu condomínio dos ratos é procurar uma empre-sa especializada do ramo,

com bom conhecimento téc-nico e boa infra-estrutura. Isso porque somente um pro-fi ssional qualifi cado pode fa-zer esse tipo de trabalho, pois envolve segurança e saúde. No trabalho, é necessário utili-zar equipamentos de proteção individual e saber manipular os produtos que, geralmente, são tóxicos.

“Em casos de infestação, nunca devem ser utilizados produtos sem a orientação de uma empresa especiali-zada em combate a roedo-res, sob risco de agravar ain-da mais o problema e, em casos mais graves, trazer sé-rios prejuízos à saúde huma-na ou até mesmo provocar a morte de animais domésti-cos que habitem o local”, atentou o gerente da Ibaraki.

“Além de utilizarmos is-cas rodenticidas de dose úni-ca, de grande efi cácia para a eliminação da praga, conta-mos ainda com um suporte de supervisores técnicos para o acompanhamento da evo-lução do controle, do início ao fi m do tratamento, anali-sando e sugerindo idéias para tornar o ambiente im-próprio para a penetração, instalação e proliferação dos roedores. Dessa forma, ob-

temos sucesso e vitória nes-ta batalha”, explanou Moa-cir Milne Lobo, da Osaka.

“Não prometemos acabar com os ratos na cidade, mas garantimos o compromisso de manter seu imóvel prote-gido contra esta superdotada praga urbana”, fi nalizou.

“O controle desta praga por meio de desratização é extremamente necessário. Para que tenhamos êxito, de-vemos conhecer biologica-mente o máximo possível sobre os seus hábitos e carac-terísticas. Além do mal estar que o rato provoca, devemos levar em consideração todas as doenças que os mesmos causam, direta e indiretamen-te, sendo que, os roedores são portadores de vírus” falou Carlos Garcia, da Ibaraki.

Existem também méto-dos eletrônicos de combate aos ratos. Algumas empresas oferecem um aparelho ultra-sônico que não permite o rit-mo normal de vida dos ratos. Como os ratos possuem um sistema auditivo bem mais sensível que os seres huma-nos, as ondas ultra-sônicas complexas são prejudiciais ao sistema nervoso dos ratos, causando um efeito devasta-dor nos roedores.

Vença a antiga batalha contra os ratosDesratização

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Síndico News respondeInquilino inadimplente

Sou subsíndica de um Condomínio. Tem um mo-rador que faz mais de 4 meses que não paga o con-domínio. O apartamento dele é alugado e quando ele se mudou, o proprietá-rio tinha um debito com o condomínio e nós combi-namos dele quitar a divi-da com o pagamento do aluguel. Então, o novo mo-rador pagaria para nós o aluguel e o condomínio juntos.

Acontece que o novo morador nunca nos pagou a parte referente ao débito do proprietário e só pagou as primeiras taxas do con-domínio, estando hoje sem pagar nada a todo esse tempo. Conversei com ele tentando quitar a dívida com algum objeto dele pes-soal, como pagamento, até gostaria de saber se eu te-nho esse direito, de pedir algo dele para ir abatendo na divida, mas ele disse que não podia, se manten-do no prédio sem pagar nada, nem aluguel, nem condomínio. A síndica pe-diu ajuda ao proprietário, mas ele pouco pode fazer, apenas pediu que o inquili-no desocupasse o aparta-mento.

O morador continua no prédio, mesmo depois do pedido e sem previsão para sair. A questão é, posso pe-gar algo dele como forma de pagamento, uma TV, algo do tipo para ir sanan-do a dívida?

R: Se ele não se opuser, pode. Porém, não aconselho

agir desta forma. O inquili-no, na verdade, nada deve ao condomínio. O correto é en-trar com ação de cobrança contra o proprietário.

Pergunta 2 - Posso impe-dí-lo de usar sua vaga de ga-ragem, cedendo para outro morador que tenha dois car-ros e que esteja com o condo-mínio em dia? Ou apenas deixá-la desocupada?

R: Não.

Fração idealAo Assumir como síndica do condomínio em que sou moradora percebi que a sín-dica anterior usava como base para calcular o valor das taxas de condomínio as porcentagens de: 0,3605 para apartamentos com garagem e 0,3095 para os sem garagem. O prédio existe desde 1975, onde ela achou esse percentual?

R: Inicialmente, gostaria

que você me informasse qual cidade que você mora (para efeito de estatísticas), já que damos consulta para todo o Brasil. Mas vamos à sua pergunta:

As taxas de condomínio são fi xadas de acordo com a fração ideal de cada unida-de, e a garagem infl uencia neste índice. Provavelmente a síndica anterior tomou como base a Convenção do Con-domínio. Consulte a sua e veja qual índice é aplicado a cada apartamento.

Inaldo DantasAdvogado,

Administrador de condomínio E-mail: [email protected]

Artigo

Se correr o bicho pega, se ficar obicho come

Saudações a todos os lei-tores. Sempre é um prazer fi car aqui, nesta janela do jornal!

Estamos no jardim recém decorado do nosso condomí-nio, eis que aparece o Sr.Dico, caminhando, gotas de suor pelo rosto, medindo os batimentos cardíacos, um “bom dia” e a conversa sur-ge fácil.

-Finalmente, o temos de volta. Seja bem-vindo!

- Obrigado! Respondeu ele, ao mesmo tempo em que nos sentávamos junto à fonte.

- Meu caro amigo, mais notícias nos dão conta de ar-rastão em condomínio, desta vez nas proximidades do Pa-lácio dos Bandeirantes e, caso recente, de outra resi-dência que sofreu tentativa de invasão não consumada em virtude da ação pronta do vigia da casa.

- O interessante é que na maior parte dos locais havia sistema high-tech de monito-ramento. Muitos desses equi-pamentos estão em contato direto com a polícia local e com a prestadora de serviços. Mesmo assim, a ousadia do criminoso encontra espaço.

- Muito se tem comenta-do a respeito e podemos di-zer que os marginais encon-traram na porta de entrada o passaporte para as ações cri-minosas. Rendem a seguran-ça de primeira linha e pron-to, nada obstará a invasão, feita com número elevado

de meliantes, dependendo dos obstáculos previstos. O armamento pesado e intimi-dativo quebra a resistência do funcionário.

- A capacidade inventiva para o mal não tem limites e, não raro, tomamos conheci-mento de golpes aplicados com o uso de uniformes de empresas de manutenção de elevadores, reparos hidráuli-cos, elétricos, entregas da famosa pizza.

- Meu caro Sr Dico, o atre-vimento chega a tal ponto, que alguns funcionários são ameaçados com represálias, caso não colaborem com os bandidos.

- Pode ocorrer cumplici-dade. É comum alguém rece-ber visitas, ou trazer parentes para conhecer o local onde trabalha, ou até mesmo pres-tar serviços extras. O síndico deve estar atento a todas as probabilidades, criar vários tipos de ação criminosa e pro-teger os pontos vulneráveis. Conheço inúmeros condo-mínios equipados com sofi s-ticados aparelhos, alguns foram vítimas do roubo co-letivo. Em certos casos, os meliantes já estavam dentro do prédio, exemplo do que dissemos acima.

- Nosso condomínio está colocando insulfi lm nos vi-dros de proteção da guarita, o que o amigo pensa a res-peito disso?

- Não sou favorável. Quem está do lado de fora precisa ver o que se passa dentro da

cabine, e também estar cien-te de que o funcionário está atento. Tivemos oportunida-de de comentar o assunto quando houve o homicídio de uma mulher, dentro da guarita. Para os policiais em ronda, ou vizinhos, é impor-tante que vejam os movi-mentos do interior, logicamen-te sem ferir a privacidade.

- Mas é possível, Sr. Dico?- Somente o planejamen-

to conjunto conseguirá ela-borar sistema que possa atender aos dois requisitos. Não me canso de enfatizar a prioridade que deve ser dada à instrução, quer de funcio-nários, quer de moradores.

Por outro lado, os equi-pamentos devem receber manutenção periódica. As guritas com vidro blinda-do nas portas e janelas. Todo o conforto necessá-rio para quem permanece as 8 horas confinado. Sim, não pode sair. Sabe-se de casos em que bandidos for-jaram atropelamentos, mal súbito, trabalho de parto, tudo para distrair e render o porteiro enquanto a qua-drilha agia.

- Companheiro, o sol está muito forte e preciso de uma boa ducha. Voltare-mos a discutir o assunto na palestra de hoje à noite. Não falte!

- De modo algum! Lá es-tarei.

Odair de Oliveira ConceiçãoE-mail: [email protected]

Consultor de Segurança

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www.sindiconews.com.br Dezembro/2007 09

Comportamento

O desejado sossego durante as férias escolares

Férias, barulho, tormento, gritaria e criançada correndo. Parece até que uma palavra chama a outra. Pois é, em condomínios sem regras bas-tante defi nidas, as férias es-colares só trazem problemas. Neste período, que deveria ser de descanso, o sossego condominial é posto em xe-que, surgindo as terríveis re-clamações dos condôminos.

As reclamações costu-mam vir de pessoas que não têm fi lhos. Não são apenas as crianças que aproveitam as férias nos meses de de-zembro e janeiro. Muitos adultos aproveitam o verão para descansar e viajam, mas um bom número fi ca em casa. Para estes que prefe-rem o conforto do lar, a últi-ma coisa que lhes passa na mente é ter dor de cabeça com crianças.

O síndico precisa pensar logo em soluções satisfató-rias tanto às crianças quanto aos adultos. Autoritarismo e displicência acabarão desa-gradando algum dos lados. Portanto, o gerente condo-minial deve ter bom senso em suas decisões, pensando que este é mais um assunto administrativo, dentre ou-tros tantos que está acostu-

mado a lidar no dia-a-dia. Para evitar reclamações

desnecessárias, coloque no quadro de avisos o horário permitido estabelecido na Convenção e no Regula-mento do prédio. O período das brincadeiras costuma ir das 9h às 22h.

O 1o andarOs mais incomodados com

o barulho das crianças são os moradores do primeiro andar dos edifícios residenciais. Isto ocorre pelo fator óbvio da maior proximidade do térreo com as janelas dos primeiros apartamentos.

Durante o horário permi-tido, fi ca difícil controlar os ânimos. Isso piora se as áre-as comuns do condomínio são escassas. Quando o pré-dio não tem quadras, pisci-nas, salões de jogos e só possuem um pátio pequeno, as crianças brincam ali mes-mo. Neste caso, o síndico pode orientar os pequenos a não praticarem suas ativida-des bem embaixo da janela do primeiro andar.

É difícil, mas essa dis-tância pode poupar o sosse-go de muita gente.

Alguns prédios possuem lajes no primeiro andar. Os

garotos mais levados costu-mam procurar aventuras dentro do condomínio. A su-bida na laje é uma delas. Além de ser algo extrema-mente perigoso, um menino lá em cima acaba com a pri-vacidade do morador. Essa atitude deve ser proibida e os funcionários precisam es-tar atentos.

“No meu prédio tem uma laje que rodeia todo o primei-ro andar. Quando cai bola lá em cima, os meninos sobem para pegar. É muito perigoso, mesmo não sendo tão alto. Se alguém cair, pode quebrar a perna, braço ou acontecer algo bem mais grave”, alertou Luciana Alves, moradora de um edifício da Aclimação.

“Tenho uma amiga que mora no primeiro andar e ela odeia quando sobem na laje. Quem está lá em cima, pode ver tudo dentro do aparta-mento. Se ela não tivesse grade nas janelas, algum bis-bilhoteiro já poderia ter até entrado lá”, contou Luciana.

A presença dos amiguinhos

Para a própria segurança do condomínio, os pais que trabalham precisam orientar os porteiros sobre visitas. As crianças só podem receber os amigos com prévia autoriza-ção. Essa atitude auxilia o síndico a manter a ordem e a disciplina dentro do edifício. É importante os fi lhos esta-rem cientes dessas regras, para evitar os atritos com o porteiro, no caso de algum visitante surpresa aparecer.

Áreas livresNão basta ser um quarti-

nho qualquer. O condomínio

deve dispor do mínimo de estrutura para as crianças. No caso do local ser desa-gradável, sem ventilação ou sujo, será imediatamente des-cartado por elas. Por isso, é interessante disponibili-zar dois locais, um coberto e um ao ar livre, para que pos-sam ser utilizados durante qualquer condição climática.

O local coberto, utilizado durante dias frios ou chuvo-sos, pode ser abastecido com jogos, brinquedos das pró-prias crianças. Se for possí-vel, o condomínio pode ad-quirir mesas de pebolim ou tênis de mesa.

Uma planilha cuidadosa-mente montada com rodízio de pais para a supervisão dos meninos e meninas pode ser uma boa idéia. Eles poderão promover atividades como vi-sitas a zoológicos e parques, ou ainda campeonatos de vi-deogames, exibição de fi lmes. A contratação de um monitor também é interessante. Ele poderá criar as brincadeiras, supervisionar e até dar cursos de pintura e teatro.

Paciência e diálogoÉ comum a superprote-

ção dos pais dentro de am-bientes como o condomínio. Alguns acham que essa é a melhor forma de demonstrar o amor aos fi lhos. Outros ex-põem o afeto dando liberda-de total. Com essas crianças é preciso ter cuidado. O sín-dico deve ter muita paciência e sempre que puder conver-sar com os pais, demonstran-do reprovação quando a crian-ça ou adolescente fi zer algo de errado. Tudo isso com muita calma.

Um canal de comunica-

ção efi ciente mantido cons-tantemente entre os respon-sáveis e o síndico é a melhor forma de evitar que as visi-tas ou conversas sejam vis-tas como formas de provo-cação ou repreensão. O contato feito corretamente, cordialmente, com troca de informação, não só quanto a problemas disciplinares, mas para informar sobre eventuais melhorias e pedidos de su-gestão, gera um vínculo be-néfi co para todos.

Essa divisão de tarefas e comprometimento entre pais, fi lhos e síndico do edifício é o ponto mais importante para conseguir a melhor convivência neste período de férias. A responsabilida-de não é apenas dos pais, mas não é inteira do sindico. Essas medidas só melhoram a vida no condomínio e ser-vem também ao longo do ano letivo.

Os pais são os responsáveis por ensinar algumas regras aos fi lhos, evitando delegar res-ponsabilidades impróprias ao síndico ou zelador.

Elevadores, escadas e garagens

Brincar no elevador é uma das atitudes que não pode ser tolerada em mo-mento algum, pois é um equipamento de precisão, de relativa fragilidade e manu-tenção cara. O mesmo pode se dizer em relação às esca-das. Muitas crianças acabam se machucando gravemente ao transitarem pelas escadas.

A mesma regra deve ser aplicada nas garagens. O movimento dos carros é um perigo e a fumaça dos esca-pamentos faz muito mal.

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Ar-Condicionado

Ar limpo, fresco e condicionado

No verão, a procura por aparelhos de ar-condiciona-do costuma aumentar. O controle de temperatura na estação mais quente do ano é um sonho de muita gente, o qual está tornando-se cada vez mais acessível à popula-ção. Ar-condicionado é con-forto e traz benefícios como a purifi cação do ar ambien-te, controle de umidade e de temperatura.

A queda no preço e a grande variedade de tipos e marcas de aparelhos de ar-condicionado têm aberto no-vos mercados consumido-res, mas muita gente ainda acha que é um investimento exorbitante. Isso não é ver-dade. O síndico ou condô-mino que ainda tem dúvidas quanto ao preço ou esquema de funcionamento deve pro-curar uma empresa especia-lizada. Só assim o mito cairá por terra.

O ar-condicionado foi criado para resolver um sé-rio problema de uma gráfi ca do Brooklyn, em Nova Ior-que. A qualidade da impres-são naquela empresa era bastante prejudicada por causa da alta umidade do ar. Para solucionar o problema,

em 1902, o engenheiro ame-ricano Willis Haviland Car-rier desenvolveu um equi-pamento que colocava em prática quatro itens básicos: controle de temperatura, controle de umidade, con-trole do ar circulante e ven-tilação e purifi cação do ar.

ManutençãoAdquirir um equipamen-

to de alto grau tecnológico satisfaz o ego de qualquer consumista, mas certos ti-pos de aparelhos necessitam de cuidados para funciona-rem sempre em alto nível de suas capacidades. O ar-con-dicionado é um equipamen-to que, quando bem conser-vado, só trará benefícios ao usuário.

“A manutenção preven-tiva do ar-condicionado deve ser feita mensalmente. Em ambientes muito poluí-dos, a cada quinze dias”, ex-plicou Idrio Vicentini So-brinho, encarregado da área de instalação e manutenção da Poloar. “Uma loja de te-cido, por exemplo, gera muito feltro que acaba entu-pindo o equipamento. Com isso, existe uma perda de rendimento e a efi ciência do

aparelho cai muito”, exem-plifi cou.

O tempo da manutenção varia de acordo com os ca-sos. Se o ar-condicionado estiver a uma altura de dois metros, em vinte minutos é feito o trabalho. Os reparos realizados nos aparelhos instalados em lugares mais restritos levam mais tempo.

“A limpeza do fi ltro é fundamental para saúde. Filtro sujo não vai fazer a limpeza do ar interno do lo-cal”, disse o encarregado técnico da Poloar. “Na me-dida em que o fi ltro é obs-truído, a circulação cai e o rendimento do aparelho é zero, podendo dar queima e gastando um pouco mais de energia”, completou.

Arrumar o velho ou comprar um novo?Os custos para manuten-

ção de um condicionador de ar antigo tendem sempre a aumentar e, por isso, a op-ção da troca do aparelho ve-lho por um modelo novo apresenta muitas vantagens, conforme esclarece Alexan-dre da Rocha Sarrico, ge-rente da Poloar na Bela Vis-ta, onde foi montada uma equipe para fazer atendi-mento exclusivo junto a condomínios e empresas de administração condominial.

“Se o condicionador for muito antigo, quando a gen-te coloca tudo no papel, ve-rifi camos que as despesas com a manutenção aumen-tam signifi cativamente. Não tem jeito. Não é porque é

máquina que não envelhe-ce”, alertou Alexandre.

Segundo ele, muitos con-domínios, administradoras e síndicos também chegaram a essa mesma conclusão. “Como a Poloar dispõe de uma ótima estrutura comer-cial, que envolve não só a venda, mas também a ma-nutenção, muita gente nos procura para tirar esse tipo de dúvida e, juntos, confi r-mamos a vantagem da troca, pois os benefícios de um modelo de ar-condicionado novo são enormes”, disse.

“Enquanto um ar-condi-cionado antigo provoca au-mento no consumo de ener-gia e pode favorecer a proliferação de agentes po-luentes químicos e orgâni-cos, como gases e bactérias, um aparelho da nova gera-ção permite a fi ltragem do ar, eliminando as minúscu-las partículas de impurezas e até aqueles odores indesejá-veis como o de cigarro. Exis-te muita tecnologia, hoje, num ar-condicionado”, ex-plicou o gerente da Poloar. “O conforto que o ar -condi-cionado proporciona não vem só da refrigeração do ar, mas de todas essas novas tecnologias limpas que es-tão dentro dele, mas a gente não vê”, concluiu.

Para ele, o investimento necessário para a troca dos condicionadores velhos por novos é compensador. “No fi nal, todos os condôminos elogiam a iniciativa, pois quem tem bom-senso sabe que qualidade de vida está

em primeiro lugar. O preço, pelo menos na Poloar, nós sempre conseguimos encon-trar uma solução. Nossa equi-pe está orientada para facili-tar a vida das pessoas. Sempre encontramos um plano de pa-gamento que atende a neces-sidade do cliente”, garantiu Alexandre.

LegislaçãoConfi ra alguns trechos

importantes da RESOLU-ÇÃO - RE Nº 9, DE 16 DE JANEIRO DE 2003, da Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária que, dentre outras importâncias, dis-põe sobre sistemas de cli-matização. Saiba também como evitar alguns tipos de poluentes, prejudiciais à saúde:

“Os padrões referenciais adotados complementam as medidas básicas defi nidas na Portaria GM/MS n.º 3.523/98, de 28 de agosto de 1998, para efeito de reco-nhecimento, avaliação e controle da Qualidade do Ar Interior nos ambientes cli-matizados. Deste modo po-derão subsidiar as decisões do responsável técnico pelo gerenciamento do sistema de climatização, quanto a defi nição de periodicidade dos procedimentos de lim-peza e manutenção dos com-ponentes do sistema, desde que asseguradas as freqüên-cias mínimas para os seguin-tes componentes, considera-dos como reservatórios, amplifi cadores e dissemina-dores de poluentes.

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ComponentePadrãoTomada de ar externo

PeridiodicidadeLimpeza mensal ou quando descartável até sua obliteração (máximo 3 meses)

Unidades fi ltrantes Limpeza mensal ou quando descartável até sua obliteração (máximo 3 meses)

Mensal*Bandeja de condensadoDesencrustação semestral e limpeza trimestralSerpentina de aquecimentoDesencrustação semestral e limpeza trimestralSerpentina de resfriamentoDesencrustação semestral e limpeza trimestralUmidifi cação

SemestralVentiladorMensalPlenum de mistura/casa de máquinas

*Executando na vigência de tratamento químico contínuo que passa a respeitar a peridiodicidade indicada pelo fabricante do produto utilizado.

V - FONTES POLUENTES

Recomenda que sejam adotadas para fi ns de pes-

quisa e com o propósito de levantar dados sobre a reali-dade brasileira, assim como para avaliação e correção

Observações - Os po-luentes indicados são aque-les de maior ocorrência nos ambientes de interior, de efeitos conhecidos na saúde humana e de mais fácil de-tecção pela estrutura labo-ratorial existente no país.

Outros poluentes que ve-nham a ser considerados im-portantes serão incorporados aos indicados, desde que aten-dam ao disposto no parágrafo anterior.”

A resolução e os quadros podem ser encontrados na ín-

Agentes biológicos

Bactérias

Principais fontes em ambientes interiores

(Quadro 1) Possíveis fontes de poluentes biológicos

Principais medidas de correção em ambientes interiores

Reservatórios com água estagnada, tor-res de resfriamento, bandejas de con-densado, desumifi cadores, umifi cado-res, serpentinas de condicionadores de ar e superfícies úmidas e quentes.

Realizar a limpeza e a conservação das torres de resfriamento; higienizar os re-servatórios e bandejas de condensado, ou manter tratamento contínuo para eliminar as fontes; eliminar as infi ltra-ções; higienizar as superfícies.

Fungos Ambientes úmidos e demais fontes de multipicação fúngica, como materiais po-rosos orgânicos úmidos, forros, paredes e isolamentos úmidos; ar externo, interior de condicionadores e dutos sem manu-tenção, vasos de terra com plantas.

Corrigir a umidade ambiental; manter sob controle rígido vazamentos, infi ltra-ções e condensação de água; higienizar os ambientes e componentes do sistema de climatização ou manter tratamento contínuo para eliminar as fontes.

Protozoários Reservatórios de água contaminada, ban-dejas e umidifi cações de condicionadores sem manutenção.

Higienizar o reservatório ou manter tratamento contínuo para eliminar as fontes.

Agentes químicos

CO

Principais fontes em ambientes interiores

(Quadro 2) Possíveis fontes de poluentes químicos

Principais medidas de correção em ambientes interiores

Combustão (cigarros, queimadores de fogões e veículos automotores).

Manter a captação de ar exterior com baixa concentração de poluentes; res-tringir as fontes de combustão; man-ter a exaustão em áreas em que ocorre combustão; eliminar a infi ltração de CO proveniente de fontes externas.

CO2 Produtos de metabolismo humano e com-bustão

Restringir a renovação de ar externo; restringir as fontes de combustão e o ta-bagismo em áreas fechadas; eliminar a infi ltração de fontes externas.

O2 Máquinas copiadoras e impressoras a la-ser

Adotar medidas específi cas para redu-zir a contaminação dos ambientes inte-riores, com exaustão do ambiente.

das situações encontradas, as possíveis fontes de po-luentes informadas nos Quadros I e II.

tegra pelo link:http://e-legis.anvisa.gov.

br/leisref/public/showAct.php?id=17550&word

É importante lembrar que os problemas ocorridos por causa de poluentes no condicionador de ar são eli-minados com a manutenção preventiva dos aparelhos. Portanto, não se esqueça de consultar uma empresa especializada na hora de contratar os serviços de ins-talação ou manutenção de ar-condicionado.

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Manutenção

A diversão predileta durante o verão

O verão 2008 promete ser quente. A piscina do condomí-nio deverá fi car lotada, tornan-do-se a maior atração destes meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Alguns cuidados de-vem garantir diversão a todos os condôminos.

É importante manter a água tratada, visando dois aspectos. Primeiro, em be-nefício da saúde das pesso-as, segundo em garantir eco-nomia para o condomínio.

Não se esqueça de: A - Filtrar diariamente a

água, de acordo com o pe-ríodo recomendado pelo fa-bricante do fi ltro (4 a 8 ho-ras, dependendo do uso e do volume da piscina e caracte-rística do fi ltro). A fi ltragem mantém a água transparente e oxigenada, além de remo-ver matéria em suspensão e coloidal.

B - Verifi car e corrigir o pH da água, no mínimo, uma vez por semana, ou sempre que ocorrerem chuvas inten-sas ou reposição de água.

C - Se a piscina não pos-sui skimer fi xo ou fl utuante, remover diariamente folhas, insetos e quaisquer objetos ou impurezas que fl utuem na água.

D - Escovar as paredes e o fundo da piscina pelo me-nos uma vez por semana ou quando necessário. Este pro-cedimento deve ser realiza-do sempre no dia anterior à aspiração.

E - Utilizar corretamente os produtos saneantes (bac-tericida, algicida e fungici-da) seguindo rigorosamente as instruções dos fabrican-tes constantes no rótulo do produto.

F - Checar as condições dos equipamentos da piscina como bomba, fi ltro, coadeira, aspirador, mangueira, cesto, escova e pré-fi ltro.

G - Executar a limpeza e o tratamento rigoroso da água.

F - Controlar os hábitos dos freqüentadores, pois do contrário, corre-se o risco da piscina se transformar em um foco de problemas.

G - Benefícios só serão conseguidos se os morado-res usarem disciplinadamen-te a piscina, obedecendo os procedimentos de higiene.

H - A presença de uma pessoa do condomínio no local impõe ordem e respei-to, evitando que o espaço de lazer fi que deteriorado. Por meio da carteirinha com

exame médico atualizado, um funcionário controla a entrada, impedindo as pes-soas que não moram no pré-dio de usarem a piscina.

I - Mantenha sempre em faixa ideal o residual de clo-ro (1 a 3 ppm) e o nível de pH (7.4 a 7.6 ). Dessa manei-ra, a água fi ca imune de bac-térias. As irritações na pele, proveniente do pH irregular, não acontecerão mais.

J - Para tirar a cor “verde” dos cabelos (proveniente do uso excessivo do sulfato de cobre), os lave com o sumo do limão diluído em água.

L - O cloro granulado (hipoclorito de cálcio) no mesmo recipiente que o clo-ro em tabletes (tri-cloro tria-zina triona) pode provocar explosão química.

M - Cloro + Sulfato de Co-bre = oxidação de sua piscina.

N – De acordo com as es-pecifi cações do fi ltro, as pis-cinas devem fi car fi ltrando de 6 a 8 horas.

O – Não misture produ-tos químicos.

P – Não utilize bronzea-dores a base de óleo na pis-cina. Os bronzeadores desse tipo acabam saindo da pele e formando bolhas de gordura na água. Alguns tipos de

produto chegam a manchar a estrutura da piscina.

Manutenção Reparos sem esvaziar

a piscinaExiste um tipo de serviço

que é feito sem esvaziar a piscina. Esse trabalho eco-nomiza uma boa verba para o condomínio.

Algumas empresas estão aptas e atendem as necessi-dades da recuperação de es-truturas diversas embaixo d’água. O esvaziamento da piscina gera um alto custo

por causa de um pequeno re-paro. Uma piscina vazia so-fre a ação de peso, pressão positiva e negativa, o que ocasiona a descolagem e trincas dos azulejos ou ra-chaduras em sua estrutura, provocando vazamentos.

Reparos mais complicados

Existem outros tipos de reparos mais complicados. O síndico descuidado pode ter prejuízos por falta de manutenção. Quando os va-

Serviços especiais em piscinas sem esvaziamento Substituição subaquática de azulejos, pedras Gail quebradas ou trincadas; Recuperação de piscinas de fi bra e pintura subaquática; Rejuntamento subaquático branco e de cores diversas; Substituição subaquática de ralos, dispositivos de re-torno, bocal de aspiração, etc; Substituição subaquática de juntas de dilatação; Remoção subaquática de manchas de ferrugem e cal-cário; Montagem de painéis subaquáticos com desenhos, nomes ou logotipos; Eliminação de vazamentos estruturais com produto químico na água; Reforma geral de deck; Adaptação subaquática de refl etores em fi bra ótica com opção de cores; Substituição de cantoneiras de alumínio e cantos vi-vos (quinas) por cantoneiras de cerâmica.

Page 13: Edição de Dezembro/07

www.sindiconews.com.br Dezembro/2007 13zamentos aparecem, a pisci-na terá que sofrer uma série de consertos ou até passar por uma reforma geral.

Reparo em piscina de concreto armado ou

alvenariaO concreto armado é o

melhor material. Seus pon-tos fortes são a segurança e resistência. Ele é basica-mente uma forma de ma-deira coberta de concreto, com uma malha de aço. A sua construção é demorada e cara.

As piscinas de alvenaria são feitas de blocos de con-creto ou tijolos. É uma cons-trução segura, porém, por causa das condições am-bientais, ela está mais sujei-ta a rachaduras.

Tanto as estruturas de al-venaria quanto as de concreto armado necessitam de uma impermeabilização com man-tas asfálticas ou material si-milar.

Para consertar as infi l-trações é preciso retirar os revestimentos e a argamas-sa de proteção. As superfí-cies horizontais e verticais devem ser regularizadas e restauradas. Sobre a regula-rização, a impermeabilização é feita conforme especifi ca-ção técnica para cada caso.

Se a impermeabilização for feita com manta asfálti-ca, é importante a utilização de uma proteção mecânica estruturada. Após a execu-ção, deve ser feito teste de estanqueidade com a piscina cheia. Ou seja, em plena carga. No fi nal, aplica-se o revestimento.

Reparos na estrutura do entorno

Não é apenas a piscina em si que deve ser arruma-da, mas a área em volta tam-bém. Decks, peças de madei-ra e estruturas de alvenaria

que entram em contato com água devem ser tratados com verniz naval (aconse-lha-se uma aplicação a cada quatro anos) para evitar a deterioração.

Piscina de fi bra de vidroA fi bra de vidro é um óti-

mo material, mas de tempos em tempos ele perde a cor, que pode ser retomada com uma pintura epóxi. A piscina tem uma vida útil de cerca de dez anos e precisa ser tro-cada após esse período.

Móveis e decoraçãoO síndico deve prestar

atenção em vários aspectos na hora de comprar móveis de piscina. O produto precisa ter certifi cação e garantia contra defeitos de fabricação, respei-tando a NBR 14776. Essa norma regula a produção de cadeiras no Brasil. Um outro ponto é verifi car se a cadeira tem as famosas borrachas nos pés. Isso é um artifício muitas vezes utilizado para aparentar uma melhoria no produto. Caso elas sejam retiradas, o produto torna-se bastante comprometido quanto ao seu desempenho.

O móvel de resina ainda é o mais consumido. Seu custo benefício na hora de decidir uma compra é fundamental. O custo de manutenção é praticamente zero. São empi-lháveis e práticos para guar-dar, levando vantagem sobre outros materiais.

Qualquer produto de uso contínuo deve ter uma manu-tenção adequada e preventiva. Não adianta depois de 2 ou 3 anos de uso intenso, em con-tato com o cloro da piscina, querer fazer uma manuten-ção. Nessa altura do campeo-nato, o produto já estará bas-tante degradado em função da reação química. Os móveis de qualidade, conservados ade-

quadamente, têm uma vida útil superior a 10 anos.

Para conservar melhor os produtos de resina, basica-mente se faz uma lavagem com água, sabão neutro e uma esponja macia. Nunca utilize produtos abrasivos como amoníaco, água clora-da da piscina, álcool e, prin-cipalmente, aquelas pastas mágicas. Quando for esco-lher o produto, olhe no rótu-lo para constatar se em sua formulação não possui pro-

dutos altamente abrasivos. Eles acabam por remover a proteção superfi cial do mó-vel chamada de anti-UV. Exposto ao sol e, até mesmo o contato com o suor do cor-po, o móvel se torna poroso, quebradiço e sem possibili-dades de recuperação.

Piscina aquecidaMesmo no verão, alguns

condomínios sofrem com o problema da água da piscina estar sempre gelada. No ca-

lor mais forte, tudo bem. Mas em dias em que a temperatu-ra não subiu muito ou no fi -nal da tarde, onde a tempera-tura costuma cair, fi ca impossível entrar na água.

O aquecimento é a melhor solução para deixar a água da piscina numa temperatura agradável o dia todo.

O gás é um combustível razoavelmente barato, sendo uma boa escolha em termos de custo/benefi cio para o aquecimento.

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Omissão: um dos grandes problemas nos condomínios

A omissão é um dos gran-des e graves problemas nos condomínios.

Traduz-se no pequeno nú-mero de participantes às as-sembléias, no alheamento ao que acontece nos condo-mínios, no desinteresse pela sua administração, como se o patrimônio de cada um não estivesse em jogo.

A luz de alerta somente acende quando há acentuado aumento das taxas de despe-sas condominiais ou quando os condôminos recebem bo-letos de rateio extra elevado, para pagar. Mesmo assim, a maioria não sabe nem a ra-zão, uma vez que não com-pareceu à assembléia geral que aprovou a previsão orça-mentária ou o rateio extraor-dinário.

E isso é mais grave ainda, quando a administradora ou o síndico (no caso de autoges-tão), deixam de enviar men-salmente os balancetes ao conselho fi scal e o respectivo resumo aos condôminos.

Encontramos alguns con-domínios edilícios, nos quais os síndicos comparecem à as-sembléia geral ordinária - na qual obrigatoriamente suas contas devem ser prestadas - desculpando-se porque não tiveram tempo para prepará-las. E o assunto fi ca para a assembléia seguinte.

Deparamo-nos, recente-mente, com um edifício no qual as contas foram aprova-das sem ter havido a devida prestação. Com o tempo, os condôminos descobriram que houve desvios de dinheiro - o que era de se esperar - que não foram recolhidos os en-

cargos trabalhistas, que tem ação de cobrança contra o condomínio e houve penhora “on line”, etc.

E quando entram com ação de prestação de contas, a defesa é sempre a mesma: as contas, todas, foram aprova-das nas assembléias gerais.

Na prática, os participantes das assembléias aprovam as contas sem analisarem, pois elas teoricamente já devem ter sido fi scalizadas e aprovadas ou questionadas pelo conselho fi scal, mensalmente, através dos balancetes acompanhados dos documentos respectivos. Na ocasião, um dos membros do conselho expõe à assem-bléia que está tudo em ordem e se aprovam as contas.

O que não se pode admitir é que a administradora ou o síndico, deixem de enviar os balancetes mensalmente e nin-guém fale nada. Se o conselho fi scal, principalmente, não re-cebeu o balancete, deve reu-nir-se, reclamar, e avisar os condôminos, através de circu-lar, que não está havendo a prestação mensal de contas.

Ninguém deve se omitir. Nem o condômino, nem o membro do conselho. O patri-mônio de todos está em jogo. A omissão causa prejuízos muitas vezes irreparáveis.

E é bom lembrar que o artigo 1.349, do Código Ci-vil, prevê a possibilidade de destituição do síndico que praticar irregularidades, que não prestar contas, ou que não administrar convenien-temente o condomínio.

Daphnis Citti de Lauro Advogado,

e-mail: [email protected].

AdministraçãoLegislação

Iniciaremos alguns co-mentários sobre varanda em condomínio edilício. Quem não quiser assumir o risco de desfazer a reforma ou a de-coração elaborada por conta própria, precisa tomar os cui-dados em cada caso. A res-posta sobre a indagação aci-ma é: Depende de como vai acontecer.

Se a alteração estiver na linha divisória da sala com a varanda e sendo a modifi ca-ção pouco ou nada perceptí-vel por quem da rua olha o prédio, nenhuma infração ocorrerá ao inciso III, do art. 1336, do novo Código Civil, nem à Convenção de Con-domínio se nela estiver re-produzido o mesmo impedi-mento legal (Não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias ex-ternas).

Ex.: Substituição de mol-dura de alumínio mais es-pessa ou mais fi na do que a moldura de ferro, atacada pela ferrugem, ou moldura de madeira atingida por cupins, apodrecida, descola-da, rachada, etc.

Com o decorrer do tem-po, o condômino é obrigado a tomar providências para conservação de sua unidade, na parte limítrofe com a fa-chada do edifício, porém, dentro da sua varanda.

Havendo inércia dos de-mais condôminos, na obriga-ção de deliberar pela manu-tenção da harmonia estética do edifício, cabe ao zeloso

Alterar varanda é alterar fachadado prédio? (I)

co-proprietário escolher so-zinho um material padroni-zável que melhor substitua o tipo danifi cado, nesses casos ou noutros, desde que o faça moderadamente, conservan-do a aparência da edifi cação, no máximo possível, para os retardatários seguirem o novo modelo, como temos visto na maioria dos prédios já re-formados.

Porém, antes de se iniciar a necessária “reforma”, deve o condômino pedir uma as-sembléia geral para justifi -car a necessidade do evento e a sugestão ou indicação do tipo de material meticulosa-mente escolhido para si e

para o prédio, em substitui-ção ao antigo.

Ninguém se interessando em participar da reunião ou autorizar a reforma necessária, por cautela, deve-se notifi car o condomínio e dar prazo de im-pugnação, sobre a decisão pessoal de optar pelo tipo es-colhido, com ou sem sugestão da administração condomi-nial, abrindo o precedente de padronização na “reforma”, a que todos poderão futuramen-te acompanhar.

Róberson Chrispim Valle [email protected] Advogado e Coordenador

Adjunto da Comissão de Direito Imobiliário e Urbanístico da OAB/

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