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Pág. 1 Vargem Grande do Sul e Região - Dezembro de 2011 - Ano III - Nº 28 - Distribuição Gratuita

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Edição 28 - Dezembro 2011

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Vargem Grande do Sul e Região - Dezembro de 2011 - Ano III - Nº 28 - Distribuição Gratuita

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EDITORIAL

EXPEDIENTEO Jornal do Produtor é uma publicaçãomensal, editado à rua Antônio Rodriguesdo Prado, 48, Bairro N. Sra. Aparecida,Vargem Grande do Sul - SP. E-mail:[email protected] - Fone: (19)3641-1392

Jornalista ResponsávelBruno de Souza - MTb 46.896Diagramação, Fotos e ArtesRicardo Falcão - Angelino Jr.

PublicidadesFernando W. Franco - (19) 9310-5700

Circulação: Vargem Grande do Sul -Aguaí - Águas da Prata - Caconde -

Casa Branca – Campinas( Ceasa) - Divinolândia - Espírito

Santo do Pinhal - Itobi – Itapetininga -Mococa - Santa Cruz das Palmeiras -Santo Antônio do Jardim - São João

da Boa Vista - São José do Rio Pardo- São Sebastião da Grama - Tambaú -Tapiratiba – Porto Ferreira - RibeirãoPreto - São José do Rio Preto. EmMinas Gerais Sacramento e Araxá.

Consumo decafé cresce

Café de São Sebastião da Gramavence o Cup of Excellence 2011

É de São Sebastião da Grama omelhor café especial do Brasil segun-do o 12º Concurso de Qualidade Ca-fés do Brasil - Cup of Excellence 2011.Os 25 vencedores da competição fo-ram divulgados no dia 18 de novem-bro, durante a Feira Internacional deCafés Especiais do Norte Pioneiro doParaná (Ficafé 2011), realizada emJacarezinho (PR).

Após obter notas superiores a 84pontos (escala de 0 a 100 da tabelaCup of Excellence) na etapa de pré-seleção e nas fases nacional e inter-nacional, todas auditadas pela IMOControl do Brasil, o lote da produtoraAna Cecília, da Fazenda Rainha, loca-lizada em São Sebastião da Grama, foieleito o melhor café especial do Bra-sil. A amostra recebeu a pontuação91,41 concedida pelo júri internacio-nal, composto por importadores,torrefadores, baristas e donos decafeterias de todo o mundo.

Segundo Eduardo Ambrocio, juizprincipal da fase internacional do con-curso, a decisão foi difícil pela diver-sidade de lotes. “Foram encontradoscafés excepcionais, mas com diversi-dade de perfis. A decisão dos juradosfoi muito difícil, exatamente porquetivemos muitas peculiaridades, dife-rentes sabores, o que tornou bastan-te complicado eleger o melhor café,o café campeão”, destaca.

Para o coordenador técnico do cer-tame e diretor-presidente daAgricoffee, Silvio Leite, os cafeiculto-res brasileiros melhoram a qualidadeda produção a cada ano. “O produ-tor percebeu que os cafés que nãoestão plenamente maduros não con-seguem atingir esse nível de taça deexcelência. E são vários os produto-res que já compreenderam isso, poismuitos dos premiados neste concur-so já se sagraram vencedores nasedições passadas do Cup ofExcellence”, aponta.

O lote campeão é da Fazenda Rainha e recebeu 91,41 pontos. Das amostras classificadas nafase internacional, 25 foram selecionadas para disputar o leilão internacional em 2012

LeilãoNo dia 18 de janeiro de 2012, o

Brasil será o centro das atenções dosprincipais compradores de cafés es-peciais de todo o mundo. Nessadata, os 25 lotes vencedores do 12ºConcurso de Qualidade Cafés doBrasil serão negociados, através dainternet, no disputado leilão do Cupof Excellence. A expectativa pela ob-tenção de elevados preços é gran-de, uma vez que a qualidade apre-sentada pelos cafés foi excepcional.

O eventoO 12º Concurso de Qualidade Ca-

fés do Brasil – Cup of Excellence2011 é organizado em parceria coma Agência Brasileira de Promoção deExportações e Investimentos (Apex-Brasil), Alliance for Coffee Excellence(ACE) e Agricoffee. Conta com oapoio institucional da AssociaçãoBrasileira da Indústria de Café (Abic),do Centro de Excelência do Café doSul de Minas (CEC – Sul de Minas),do Conselho dos Exportadores deCafé do Brasil (CeCafé), do Conse-lho Nacional do Café (CNC) e doIapar, que patrocina o certame jun-to a Associação de Cafés Especiaisdo Norte Pioneiro do Paraná(Acenpp), Café Brasil, Monte Alegre

Amostra vencedora recebeu a pontuação 91,41 concedida pelo júri internacional,composto por importadores, torrefadores, baristas e donos de cafeterias

Coffees e Fazenda Ambiental Forta-leza. A auditoria é realizada pela IMOControl do Brasil.

Entre novembro de 2009 e ou-tubro de 2010 a Associação Brasi-leira de Indústria de Café (Abic) re-gistrou um consumo de 19,13 mi-lhões de sacas. Este número é4,03% a mais que no período entrenovembro de 2008 a outubrode2009.

De acordo com os dados daAbic, as empresas associadas, queparticipam com 68,4% do café tor-rado e moído industrializado pro-duzido, mostraram uma evoluçãomais significativa, de 5,93% em re-lação a 2009. Isso confirma as ex-pectativas iniciais que eram de umcrescimento de 5%, levando emconta a recuperação da economiabrasileira.

O levantamento aponta que oconsumo doméstico, predominan-temente de cafés do tipo tradicio-nal, tanto quanto o consumo forado lar, onde predominam os caféssuperiores e gourmet, apresenta-ram taxas de crescimento positivas.Já o consumo per capita foi de 4,81kg de café torrado, quase 81 litrospara cada brasileiro por ano, regis-trando uma evolução de 3,5% emrelação ao período anterior. Os bra-sileiros estão consumindo mais xí-caras de café por dia e diversifican-do as formas da bebida durante odia, adicionando ao café filtradoconsumido nos lares também oscafés expressos, cappuccinos e ou-tras combinações com leite.

O consumo per capita do brasi-leiro se aproxima do alemão que éde 5,86 quilos/por habitante/ano.Vale enfatizar que o consumo bra-sileiro já supera os índices da Itáliae da França, que são grandes con-sumidores de café. Os campeõesde consumo, entretanto, ainda sãoos países nórdicos Finlândia, Noru-ega, Dinamarca com um volumepróximo dos 13 quilos/por habitan-te/ano.

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Torrefadora de São Sebastião da Gramaé a campeã do leilão de café de São Paulo

A Torrefação e Moagem de Café Ser-ra da Grama, de São Sebastião da Gra-ma, arrematou por R$ 45 mil o lote de10 sacas do produtor José dos SantosCecílio Filho, da Fazenda Bela Vista daGrama, do mesmo município, no leilãodos finalistas do 10º Concurso Estadu-al de Qualidade do Café de São Paulo.Com isso, a indústria conquistou o títu-lo de empresa campeã nas categoriasOuro, pelo maior valor pago por saca(R$ 4.500,00) e Diamante, pelo maiorinvestimento feito. Já a categoria Espe-cial teve como vencedora a Cafeteriado Museu do Café, pelo maior lancedado a um microlote, de apenas duassacas. A cafeteria adquiriu por R$1.700,00 a saca de café produzido porMaria Aparecida do Nascimento no Sí-tio Samambaia, também de São Sebas-tião da Grama.

O pregão realizado entre os dias 1ºa 3 de novembro foi aberto a pessoasfísicas e jurídicas, que puderam dar seuslances também pela Internet e adqui-rir apenas uma ou mais sacas de cadalote. O preço mínimo para aquisiçãodos cafés premiados foi de R$ 814,00(50% acima da cotação da BM&F/Bovespa do dia 31 de outubro).

Empresa arrematou por R$ 45 mil o lote de 10 sacas do produtor José dos Santos Cecílio Filho, da Fazenda Bela Vista da Grama

O anúncio do resultado do leilão edos preços pagos por parte ou a totali-dade dos 10 lotes finalistas foi feito nodia 9 de novembro, durante cerimôniarealizada no Museu do Café, em San-tos, que contou com a presença de pro-dutores, de compradores e de repre-sentantes das associações e cooperati-vas e suas respectivas torcidas.

Esses cafés adquiridos em leilão se-rão industrializados e irão compor a Edi-ção Especial dos Melhores Cafés de SãoPaulo, que chegará ao mercado em em-balagens sofisticadas, de 250 gramas,identificadas por selo numerado, a par-

tir de 16 de dezembro, quando será ofi-cialmente lançada em solenidade noPalácio dos Bandeirantes.

Produtores campeões

O 10º Concurso Estadual de Quali-dade do Café de São Paulo teve comocampeão o lote do cafeicultor JoséRomeu Aith Favaro, produzido na Es-tância Tijuco Preto, em Tejupá, associ-ado da Associação dos Produtores deCafé Descascado de Piraju e Região(Proced), que obteve a maior nota:9,086, em uma escala de 0 a 10. Destelote, sete sacas foram adquiridas, se-

paradamente, pelas empresas LuccaCafés Especiais, MCF Consultoria emCafé, Cafeteria do Museu, Nhá BentaAlimentos e Café Excelsior.

Além de campeão do concurso pelamaior nota obtida, o lote de JoséRomeu Aith Favaro também ficou emprimeiro lugar na categoria Café Des-cascado. Já o café do produtor CélioFerreira, do Sítio Bela Vista da Fumaça,de Divinolândia, que pertence à Asso-ciação dos Cafeicultores de Montanhade Divinolândia, foi o campeão na ca-tegoria Café Natural, com a nota 8,656.O seu lote de 10 sacas foi arrematado,separadamente, pelas empresas CaféBaronesa, MFC Consulyproa em Café,Suplicy Cafés Especiais, Café Floresta epor um “apaixonado” por café, MárcioRodrigo Carneiro, que adquiriu umasaca.

Na categoria Microlote, da qual par-ticipam apenas cafés de propriedadescom até 10 hectares (considerando to-das as culturas produzidas), o lote cam-peão foi o da cafeicultora MariaAparecida Nascimento, do Sítio Samam-baia, de São Sebastião da Grama, per-tencente à Associação dos Produtoresdo Vale da Grama, com a nota 8,702.

Lotes do café produzido em São Sebastião da Grama foram destaque durante o evento

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No dia 26 de novembro, a conces-sionária Terraverde, representanteda multinacional John Deere, promo-veu mais um evento de pós-vendasem Mogi Mirim. O 2º TerraverdeAgroshow foi marcado pelas oportu-nidades únicas de bons negócios, ten-do em vista as ofertas de máquinas eimplementos agrícolas, além de tra-zer uma loja completa da John DeereCollection equipada com roupas,acessórios e brinquedos da marca.

2º Terraverde Agroshowatraiu mais de 400 visitantes

Evento realizado em Mogi Mirim foi marcado pelas oportunidades únicas de bons negócios, tendo em vista as ofertas demáquinas e implementos agrícolas da John Deere

O Terraverde Agroshow é umevento de pós-vendas que aTerraverde oferece para seus clien-tes, trazendo planos e preços especi-ais de peças e serviços, bem comoacessórios como óleo, filtros e pneus.Estiveram presentes cerca de 400 cli-entes das lojas de Casa Branca, Jaú eMogi Mirim, entre produtores agrí-colas e usinas da região.

A programação contou tambémcom palestras técnicas aos visitantes.

A Mobil abordou os lubrificantescomo tema, enquanto que a ITM fezuma apresentação sobre materialrodante e a Trelleborg explanou a res-peito dos pneus. Na ocasião, os téc-nicos de serviços da Terraverde fize-ram demonstrações e explicações nosmódulos de motor e transmissõesJohn Deere.

Desta forma, a Terraverde propor-cionou um ambiente familiar edescontraído, com música ao vivo,

espaço feminino, brinquedos para ascrianças e praça de alimentação aber-ta ao público. O evento foi encerradocom sorteio de diversos brindes e aefetivação de várias vendas.

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A sarna prateada (Helminthosporium solani Dur.& Mont.) era uma doença considerada secundáriana cultura da batata. Normalmente, constituía-seproblema durante o armazenamento, onde suaocorrência estava associada à desidratação de tu-bérculos ao longo do período de permanência nacâmara fria, dando abertura para a invasão de ou-tros microorganismos apodrecedores (ASSCHEMANet al, 1996; HOOKER, 1981; LOPES e REIFSHNEIDER,1999; RICH, 1983; ROWE, 1993; SOUZA-DIAS eIAMAUTI, 1997). Nos últimos tempos essa doençatem se tornado fator de depreciação de mercado,tal tem sido a incidência em tubérculos para con-sumo, face ao aumento do fungo e distribuição ge-neralizada nos solos e a dificuldade e inconsistên-cia nas medidas de controle. Altas incidência e se-veridade de sarna prateada foram observadas emtubérculos de batata colhidos em área experimen-tal do IAPAR nunca cultivada com a espécie, noNorte do Paraná, em plantio de inverno.

Os sintomas da doença se caracterizam peloaparecimento de manchas irregulares escuras ecom um brilho prateado sobre a epiderme do tu-bérculo (ASSCHEMAN et al, 1996; HOOKER, 1981;RICH, 1983). Esse brilho se torna mais evidentequando o tubérculo é lavado e ainda está molhado(Figura 1). Por isso, se deu o nome da doença. Es-sas manchas podem coalescer e tomar quase todaa superfície do tubérculo. Se o tubérculo for colhi-do com o solo úmido, pode-se observar a intensaprodução de esporos do patógeno nas lesões.

Apesar das lesões serem muito superficiais du-rante a época da colheita, as perdas ocorrem devi-do à lavagem dos tubérculos para posteriorcomercialização. Aqueles tubérculos que estão vi-sivelmente atacados são descartados no processode classificação e embalagem.

Não se dispõe de muitas informações sobre aepidemiologia de H. solani em nossas condições.No Hemisfério Norte, afirma-se que é necessáriaalta umidade para a doença progredir e que o re-tardamento da colheita agrava o problema(HOOKER, 1981; RICH, 1983; ROWE, 1993).

Sugestões para controleantes do plantio (prevenção)

- Sobrevivência do fungo: não se dispõe de in-formações detalhadas sobre a forma de sobrevi-vência deste fungo. De acordo com a literatura, a

principal forma de sobrevivência e propagação dopatógeno é através do tubérculosemente e a trans-missão pelo solo ocorre com menor importância.Esse fungo não tem outros hospedeiros. Muitosprodutores têm encontrado problemas com sar-na prateada e afirmam ter tido dificuldades com ocontrole. No Norte do Paraná tem sido encontra-da alta incidência da doença em tubérculos colhi-dos em área nunca submetida ao plantio da cultu-ra. Este fato, portanto, induz a conclusão de queH. solani é eficientemente transmitido pela semen-te, ou ele é cosmopolita e se encontra sobrevi-vendo na natureza de forma saprofítica muito ha-bilmente. Desta forma, deve-se fazer uso de se-mente certificada e sadia para diminuir a chancede problemas futuros.

- Escolha de cultivar: não se dispõe de infor-mação sobre resistência de cultivares ao patógeno,no entanto, os sintomas são mais facilmente visí-veis em cultivares de pele rosada ou avermelhada.

Sugestões para controle após o plantio (medi-da curativa)

- Manejo da cultura: como a doença é intensi-ficada com o atraso na colheita, recomenda-se quese processe essa operação tão logo a peridermeesteja firme.

- Controle químico: conforme recomendaçõescitadas na literatura internacional, sugere-se o usode fungicidas do grupo dos benzimidazóis. Contu-do, relatos de produtores indicam a perda de efi-ciência no controle e há ocorrência de estirpes dopatógeno resistentes a esse grupo de fungicidas.

- Manejo do tubérculo-semente: Como a sar-na prateada é uma doença que avança em seu de-senvolvimento durante o armazenamento, qual-quer medida de controle químico deve ser toma-da no final das operações de classificação, antesdo armazenamento, para que haja a paralisaçãodo processo de infecção. Eventualmente, um re-passe na semente antes do plantio, para eliminaros tubérculos com sintomas, pode diminuir os pro-blemas no campo posteriormente.

Fonte: www.abbabatatabrasileira.com.br

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A International Paper América Latina (IP) buscanovos parceiros e fomentados nas regiões próximasas fábricas localizadas nos municípios de Mogi Guaçue Luis Antônio, com no mínimo, 50 hectares de efeti-vo plantio.

O cultivo de florestas é um negócio novo e lucrati-vo, uma alternativa viável para diversificar produçãoe renda de pequenos, médio e grandes produtores.Por esse motivo a IP investe e incentiva o desenvolvi-mento de negócios florestais.

Um dos modelos desenvolvidos pela empresa échamado de Fomento Florestal. Nesta modalidade,a International Paper oferece as condições necessá-rias para o produtor cultivar o eucalipto – como asmudas e a assistência técnica – e possui a preferên-cia pela compra da madeira após a colheita. A IP faz omapeamento da área efetiva de plantio na proprie-dade do fomentado e realiza o inventário florestal daárea. Em contrapartida, o fomentado é o responsá-vel por garantir o plantio e o cultivo.

Outra modalidade é a Parceria Florestal. Nela, oproprietário de terra cede, por tempo predetermi-nado, o uso de uma área específica para a explora-ção de eucalipto, mediante uma participação nos re-sultados da parceria. A obrigação do proprietário écumprir as cláusulas contratuais, pois a IP assumetodos os custos da cultura, desde a implantação até

Através do Fomento Florestal, empresa oferece as condições necessárias para o produtor cultivaro eucalipto, como as mudas e a assistência técnica

a colheita da madeira. Até 2010, a IP já havia fornecido 127milhões de mudas para 419 fomentados em 40 municípios deMinas Gerais e São Paulo, em um total de 13.900 hectares.

A empresaA International Paper é uma empresa global na pro-

dução de papéis não revestidos e embalagens, comoperações na América do Norte, Europa, Rússia,América Latina, Ásia e norte da África. Seus negó-cios também incluem a Xpedx, sua empresa dedistribuição na América do Norte. Sediada emMemphis, nos EUA, a companhia empregacerca de 59.500 pessoas em mais de 24 paí-ses, e atende clientes no mundo inteiro. Ofaturamento líquido de 2010 foi superiora US$ 25 bilhões.

No Brasil, a International Paper pos-sui aproximadamente 2.600 profissio-nais e seu sistema integrado de pro-dução é composto por duas fábricasno Estado de São Paulo e uma noMato Grosso do Sul. Seus produtos,as linhas de papéis para imprimir eescrever Chamex e Chamequinhoe a linha gráfica de papéis Chambril,são produzidos a partir de flores-tas 100% plantadas e renováveis.

Feliz Natale próspero

2012!

Neste ano que seinicia, que a paz e

prosperidadeestejam sempre

presente emnossas vidas

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Investimentos em negócios florestaisestão em crescimento no Brasil

No Brasil, os investimentos em ne-gócios florestais estão crescendo cadavez mais. Isso se deve, em parte, a umasérie de vantagens comparativas, re-presentadas basicamente pelas con-dições edafoclimáticas do país, o quetorna o investimento em plantaçõesflorestais no Brasil atrativo.

A International Paper utilizatecnologias de manejo florestal ade-quadas e com alto nível desustentabilidade que foram e estãosendo desenvolvidas em programascooperativos, com amploenvolvimento das universidades. Esseplantio sustentável se torna uma im-portante atividade produtiva no Bra-sil, pois alia fonte de riqueza e desen-volvimento social com a conservaçãoambiental. Além disso, a floresta plan-tada de eucalipto oferece consistên-cia e homogeneidade e, portanto, eco-nomicamente mais viável.

Área florestal da IPA International Paper está presen-

te na região de Mogi Guaçu há 51anos. A companhia, que possui apro-ximadamente 102 mil hectares de ter-

International Paper utiliza tecnologias de manejo florestal adequadas e com alto nível de sustentabilidade

ras próprias, sendo 24,5 mil hectarespara a conservação de florestas nati-vas, possui toda sua cadeia produtivacertificada: seus produtos são produ-zidos a partir de florestas 100% plan-tadas e renováveis.

A unidade florestal da IP possui ascertificações ISO 9001, ISO 14001 eOSHAS 18001. Além disso, possui oCerflor, Sistema Brasileiro deCertificação Florestal gerenciado peloInmetro e reconhecido internacional-mente pelo PEFC (Programme for theEndorsement of Forest Certification)e a certificação FSC (ForestStewardship Council - Conselho deManejo Florestal), reconhecida comoum “selo verde” e presente em maisde 75 países.

Ecolabel FlowerA fábrica de Luiz Antonio da

International Paper é a primeira em-presa da América Latina a receber acertificação Ecolabel Flower, reco-nhecida em toda União Europeia eque atesta o bom desempenhoambiental dos produtos industrializa-dos e serviços.

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Especialistas alertam para produtosque prometem acabar com o greeningDe acordo com o Ministério da Agricultura, não há cura para a doença que atinge os pomares

João Henrique BoscoCanal RuralO greening chegou há pelo me-

nos sete anos ao Brasil e virou a prin-cipal dor de cabeça dos citricultores.Uma vez contaminada pela bactéria,a árvore fica seca, as folhas amare-ladas e o fruto pequeno. De acordocom o Ministério da Agricultura, nãohá cura e a única maneira de evitara contaminação, transmitida peloinseto chamado psilídeo, é aerradicação das árvores. É dever doprodutor comunicar as autoridadespara que a planta seja erradicadatoda vez que aparecer os sintomasda doença.

Entretanto, nem todos seguem arecomendação. Na internet, é pos-sível encontrar a oferta de um pro-duto que promete tratamento paraa doença. Na empresa fabricante, odono garante que fornece o produ-to apenas para prevenção, não con-trariando assim a determinação doMinistério que proíbe a aplicação emárvores já contaminadas. “Nossa ori-entação é erradicar as plantas doen-tes e fazer o trabalho preventivo.Após erradicar as plantas, colocar

inseticida no pomar, eleentra com o novo trata-mento para que as plan-tas não fiquem doentes.Esse é o nosso objetivo”,diz Vaner Silva, proprietá-rio da empresa.

Mesmo assim, Silva ad-mite que alguns clientesutilizam a solução paracombater o greening. “In-felizmente, os produtoresnão gostam de assumirque estão usando este produto, atéporque alguns deles usam em plan-tas contaminadas. Como eles nãoquiseram arrancar mais, não divul-gam esse tipo de tratamento”, afir-ma Silva.

Em um pomar de um agricultorque não quis se identificar que utili-zou o produto nos 3,5 mil pés de li-mão espalhados em nove hectares,por exemplo, as árvores que antesestavam contaminadas estão cheiasde frutos. “Ele é um curativo, masfica difícil provar isto porque na agri-cultura e no laboratório você nãoconsegue provar que a bactéria mor-reu. Ela não sobrevive no laborató-

rio, só na planta. O que a gente tem?Plantas que eram contaminadas dan-do resultado negativo”, explica VanerSilva, proprietário da empresa.

O pesquisador José AntônioQuaggio, do Instituto Agronômico deCampinas (IAC) não poupa críticas aoproduto. Segundo ele, a cura para ogreening não existe e o produtor estásendo iludido. “São produtos queestão prometendo muito mais doque fazem. Na hora em que vocêaplica este produto, cria uma falsaimpressão de que você curou estasplantas. Isso porque ele tem umaquantidade muito grande de nutri-entes. Dizem ainda que tem substân-

cias excitoras, que protegem as plan-tas sadias, o que não é verdadeiro. Éuma ilusão. E o pior é que isto aí vailevar ao fim do citricultor. Ele vaimudar de ramo”, argumenta o pes-quisador.

José Antônio afirma que sai maisbarato erradicar as árvores do quearcar com os prejuízos mais a fren-te. “Fica muito claro que não existecura para doença. E estas substânci-as que estão sendo comercializadascomo fertilizantes, prometendo queprotegem as plantas, na verdade es-tão levando o produtor a um sérioengano. Além de ser ilegal, é maiscaro que o manejo tradicional, quecorresponde à inspeção de plantas,erradicação e tratamento forte doinseto vetor”, conclui José Antônio.

A Coordenadoria de DefesaAgropecuária do Estado de SãoPaulo informou que a normativa 53do Ministério da Agricultura obri-ga o produtor a erradicar a plantacom greening. A fiscalização é fei-ta pelo Estado. Se constatado queo produtor não cumpriu a lei, ele éautuado. A multa pode chegar a R$200,00.

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Indústria da laranja vê novo sistema de preços até abril de 2012

O funcionamento de um conselhoque estabelecerá critérios transparentespara a remuneração do produtor de la-ranja pela indústria do suco do Brasildeve começar até abril do próximo ano,informou o dirigente da entidade quereúne as companhias exportadoras, aCitrusBR. “No máximo em abril será im-plantado, aprovado por autoridades deconcorrência, do governo, e para funci-onar na próxima safra”, disse o presiden-te executivo da CitrusBR, ChristianLohbauer, após reunião de integrantesda indústria com representantes de pro-dutores realizada em novembro.

O encontro realizado na SociedadeRural Brasileira (SRB), aliás, não foi sim-plesmente mais um desde que as dis-cussões para estabelecer o chamadoConsecitrus, inspirado no Consecana, co-meçaram há pouco mais de um ano. Es-tavam reunidos de forma pouco usualos presidentes executivos da Citrovita,que se associou com a Citrosuco, e daLouis Dreyfus Commodities, além dovice-presidente da Cutrale, numa inicia-tiva que segundo a CitrusBR mostra aintenção da indústria de estabelecer oConsecitrus – as companhias respondem

Ponto mais básico do Consecitrus seria estabelecer um preço pela fruta, num órgão comparticipação dos citricultores, que levasse em conta vários fatores

por praticamente toda a expor-tação de suco do Brasil, que do-mina 80 por cento do mercadomundial.

Estavam presentes tambémcerca de 50 citricultores, querespondem por cerca de 100milhões de caixas de laranja, oumais de 30 por cento da produ-ção paulista. “Muito mais im-portante do que ser uma refe-rência de preço, o Consecitrusserá uma referência de logística,marketing, combate a doenças,instrumento de financiamentode produtores. Todo o universo de difi-culdade do produtor poderia ir para aagenda do Consecitrus”, explicouLohbauer.

A retomada das discussões para oConsecitrus ocorreu apoiada por iniciati-va do ex-secretário de Agricultura de SãoPaulo, João Sampaio, numa tentativa depacificar um setor cujas discussões foramparar no passado nas mesas das autori-dades de concorrência do país, que in-vestigaram a existência de um cartel nosegmento e a suspeita de acordos parapressionar o preço pago pela fruta.

Segundo o executivo da CitrusBR, oponto mais básico do Consecitrus seriaestabelecer um preço pela fruta, numórgão com participação dos citricultores,que levasse em conta estimativas de sa-fra, o mercado internacional, os esto-ques de suco, evitando altos e baixos nospreços que afetam o setor. “Dentro des-ses fatores, a gente avaliaria quanto se-ria o preço de referência de contrato delaranja, e além disso a repartição dosganhos e de perdas”, disse Lohbauer.“Estamos num momento de escolha. Ouolhamos para frente, ou olhamos paratrás. Precisamos trabalhar numa agen-

da Brasil, que não é só dos produtoresou apenas das indústrias...” disse o pre-sidente executivo da Citrovita, ClaudioErmírio de Moraes, segundo a assesso-ria de imprensa da CitrusBR – o eventofoi fechado a jornalistas.

“A Dreyfus acredita no diálogo e quedevemos seguir o exemplo doConsecana, num modelo de absolutatransparência...”, disse Kenneth Geld,presidente da LDC.

O estatuto do Consecitrus está sen-do elaborado por um escritório de ad-vocacia, enquanto a fórmula para o es-tabelecimento de preços é desenvolvi-da pela MB Agro.

O diretor do Departamento deCitricultura da Sociedade Rural Brasilei-ra, Gastão Crocco, que participou do en-contro, disse que apesar dos esforçosnão há garantia de que o Consecitrusfuncione a partir da próxima safra. “Agente conversou sobre ter um preçoreferencial que comportasse ao produ-tor não ter que devolver dinheiro”, dis-se ele, acrescentando que o setor pro-dutivo é o elo mais fraco da cadeia e queisso deve ser levado em conta por umConsecitrus. (Reuters)

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Super Stakesreuniu grande

número decompetidores

Brasil adota vacina contra aftosaque não deixa rastro do vírus

Vacina limpa já utilizada em rebanho de uma fazenda em Espírito Santo do Pinhal

Pesquisadores desenvolveramuma vacina contra a febre aftosaque não deixa rastro do vírus. Estamedida visa acabar com a dúvidase uma reação era positiva porqueo animal tinha sido imunizado ouporque ele tinha tido contato como vírus da doença.

A vacina diferenciada ou vacinalimpa ganhou este nome porque du-rante o processo de desenvolvimen-to, os pesquisadores adicionaramuma etapa de purificação. O veteri-nário José Carlos Morgado é o res-ponsável técnico. Ele explica que avacina limpa visa apenas um grupo

Ocorreu entre os dias 4 e 6de novembro na FazendaBarrinha, em Espírito Santo doPinhal, o Super Stakes da Asso-ciação Nacional do Cavalo deRédeas. Esta competição trata-se de um dos quatro eventosanuais mais importantes do gê-nero, ficando ao lado do Derby,do Potro do Futuro e do Cam-peonato Nacional.

Nesta edição de 2011, oSuper Stakes reuniu competi-dores de vários cantos do Bra-sil, incluindo da região Centro-Oeste. Entre os destaques es-tava Edgard Santos que foi cam-peão na categoria PrincipianteAmador, enquanto queWelligton Teixeira foi sagrou-sereservado campeão no SuperStakes Aberto.

de proteínas existentes dentro dovírus da febre aftosa. As doses sãocontroladas desde o laboratório atéo resultado no campo.

Atualmente o proprietário deuma fazenda em Espírito Santo do

Pinhal começou a usar a vacinaeste ano no seu gado – que chegaa ser mais de mil animais. Os pri-meiros lotes de animais receberama dose em novembro e, além dasreações dos anticorpos, os veteri-nários perceberam menos efeitoscolaterais. “Temos menos reaçõesno rebanho em geral, o que é mui-to bom”, conta MuriloBrandimarte.

A mudança deve abrir ainda no-vos mercados aos criadores. “Issosignifica para o Brasil que ele podeoferecer uma garantia que todacarne que sai daqui é de um reba-nho que está protegido contra fe-bre aftosa e está onde não existecirculação de vírus”, explica Mor-gado.

Desde 2009, todos os laborató-rios do país fabricam apenas a va-cina purificada, mas como o medi-camento contra febre aftosa temvalidade de dois anos, na campa-nha do ano passado ainda era pos-sível encontrar a vacina do tipoantigo no mercado. (Acrissul)

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A união entre produtividade e qualidade no cultivo da batata

A batata é o quarto alimento maisconsumido no mundo. Apesar de ser ali-mento básico na Europa, o tubérculo éoriginário da América do Sul, de ondefoi levado pelos antigos colonizadorespara o chamado “Velho Mundo”. Por setratar de um produto agrícolacomercializado “in natura” ao consumi-dor final a qualidade do produto é tãoimportante quanto a quantidade produ-zida, e o produtor de batata tem consci-ência de que a união dos dois fatores éprimordial para garantir a rentabilidadedo negócio.

Em solo brasileiro, em média cercade 100 mil hectares de batata são culti-vados, e, a produção distribuída em trêssafras ao longo do ano, atinge em tornode 2 milhões de toneladas/ano. Concen-trada na região centro sul do país, as la-vouras estão suscetíveis a doenças comorequeima ou mela, pinta preta, sarna,canela preta, entre outras.

A pinta preta, causada pelo fungoAlternaria solani, por exemplo, promo-ve principalmente danos na área foliar

Mário IkedaGerente de De-senvolvimentode Produtos daUnidade de Pro-teção de Culti-vos da BASFpara a AméricaLatina

da batata, reduzindo di-retamente a produtivi-dade. A requeima oumela é causada pelofungo Phythophythorainfestans que ataca prin-cipalmente a parte aé-rea das plantas. Um cor-reto manejo comfungicidas auxilia o pro-dutor a garantir a quali-dade e a produtividadeda cultura. A BASF pos-sui um sistema de ma-nejo que proporciona oexcelente controle des-tas duas doenças citadase, adicionalmente, efeitos fisiológicospositivos na planta, denomidado de Sis-tema AgCelence®.

Para se obter os melhores resulta-dos dos benefícios do SistemaAgCelence® na cultura da batata, ofungicida Cabrio® Top deve ser aplica-do sempre na forma preventiva (an-tes da presença dos sintomas das do-enças indicadas na bula). A primeiraaplicação do Cabrio® Top deve ser rea-lizada por volta de 15 a 20 dias após aemergência da cultura e repetida comintervalo de 7 a 14 dias dependendoda doença (pelo menos três a quatroaplicações no ciclo).

Com isso, o produtor tem umaplanta mais saudável, verde e resisten-te a estresses. Os benefícios do Siste-

ma AgCelence®,ocorrem devido àredução da produ-ção de etileno, au-mento na atividadeda enzima nitratoredutase (NR) e re-dução momentâ-nea da respiraçãoda planta tratada.

Outro benefícioda aplicação doCabrio® Top é a me-nor incidência de ví-rus e bactérias nasáreas tratadas. Aaplicação do

fungicida estimula a resistência natu-ral da planta a estes agente biológi-cos, não sendo uma ação direta doproduto. As diversas áreas demons-trativas realizadas com o programade aplicações BASF em batata, têmcomprovado todos os benefícios aci-ma citados. Em média, a produtivida-de das áreas que utilizaram o Siste-ma AgCelence® Batata tiveram um in-cremento médio de 10% na produti-vidade.

Além do sistema, o produtor devebuscar o tratamento para as outrasenfermidades com o auxílio de dife-rentes defensivos agrícolas devida-mente registrados para este cultivo.O controle deve ser feito de formapreventiva com fungicidas protetores

(Polyram® DF, produtos a base declorotalonil, etc.). Para o manejo darequeima, uma mistura pronta de doisprincipios ativos cymoxanil emancozeb. Já para o manejo de pintapreta, sugere-se a aplicaçãosequencial do fungicida Cantus®, alémdos fungicidas protetores já citados.

Sendo a batata um alimento impor-tante na mesa do consumidor, o agri-cultor deve estar atento às novastecnologias para garantir a qualidadee produtividade da sua lavoura. Afinal,está nas mãos desse empreendedorrural a tarefa de produzir mais na mes-ma área e utilizando menos recursosnaturais e assim trilhar o caminho cor-reto para suprir a demanda mundialpor alimentos.

- Os produtos citados estão devi-damente cadastrados no MAPA,Cabrio Top 01303, Cantus 07503 ePolyram DF 01603.

- Aplique somente as doses solicita-das. Descarte corretamente as embala-gens e restos de produtos. Incluir ou-tros métodos de controle de doenças/pragas/plantas infestantes (ex: contro-le cultural, biológico, etc.) dentro do pro-grama do Manejo Integrado de Pragas(MIP) quando disponíveis e apropriados.Para mais informações referente reco-mendações de uso do produto e ao des-carte correto de embalagens, leia aten-tamente o rótulo, a bula e o receituárioagronômico do produto.

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Bataticultores de Vargem Grande do Sul estiveram na Alemanha

Através de uma parceria entre aBayer CropScience e a Cooperbatata(Cooperativa dos Bataticultores daRegião de Vargem Grande do Sul),um grupo de produtores participoude uma viagem técnica para Alema-nha. O objetivo foi realizar parceriase trocas de informação sobrearmazenamento de batata in naturacom produtores alemães, bem comoconhecer a sede mundial da Bayer ea Feira Agritécnica de Hannover.

A caravana foi formada pelos pro-dutores Fernando Milan Sartori,Fernando Milan Sartori Filho, JoséPaulo Rocheto, Luis RobertoTrevisan, Julio Cesar Canela, SérgioDonizete Canela, Carlos AlbertoBenaglia de Oliveira, Pedro Marão,Marcelo Ismael Cazaroto, DenerMarques Silvestre e Fábio Henriquede Oliveira da Cooperbatata, alémde Rodrigo de Andrade e Fábio Mayada Bayer CropScience.

A viagem técnica foi uma excelen-te oportunidade para os produtores,pois puderam se deparar com outrarealidade de produção de batata.Durante a visita à sede da Bayer, lo-calizada no município de Mohein,

Objetivo da viagem foi realizar parcerias e trocas de informação sobre armazenamento de batata in natura com produtoresalemães. Vargengrandenses também conheceram a sede mundial da Bayer e a Feira Agritécnica de Hannover

eles conheceram todo proces-so de descoberta de novasmoléculas e os procedimentosutilizados até o lançamentomundial dos produtosfitossanitários. Na ocasião, ogrupo ainda conheceu o pro-cesso totalmente robotizadode armazenagem das molécu-las químicas.

Já na cidade de Hannover,eles visitaram a Agritechnica,

considerada a maior exposição demáquinas e implementos do plane-ta. O evento é realizado a cada doisanos e reúne o que há de melhor nomundo a respeito de colheita meca-nizada.

No Brasil planta-se 100 mil hec-tares de batata para colher o anotodo. Já na Alemanha são plantados250 mil hectares para serem colhi-dos em 40 dias. Daí a importância dacolheita mecanizada na Europa.

Durante a feira, os produtoresestiveram em contato com empre-sas responsáveis pela produção decolheitadeiras de batata. A Europajá utiliza a colheita mecanizada des-de a década de 60. E no Brasil, estesistema já está sendo adotado commuito sucesso na região do Triângu-lo Mineiro e também em Cristalina,em Goiás.

Além disso, os bataticultores tam-bém visitaram a fábrica da empresaGrimme, que atua no mercado eu-ropeu há 150 anos. Lá eles conhece-ram todo o processo de fabricaçãodas colheitadeiras, desde a entradado chassi na linha de montagem atéos últimos testes de qualidade.

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Atualmente o RB 9308YG tem sedestacado entre os híbridos

oferecidos no mercadoA cada safra, os produtores de silagem confirmam

a tendência de que os híbridos de milho transgênicosão fortes aliados na produção de alta qualidade,principalmente para aqueles que não têm estruturade maquinário e equipamento para pulverização econtrole de pragas. E dentre os vários híbridos demilho transgênicos oferecidos no mercado o quemais têm se destacado é o RB 9308YG, produzido ecomercializado pela Riber Sementes.

Em vários ensaios conduzidos por cooperativas,instituições de ensino e pesquisa, o RB 9308YG con-firma sua competitividade por suas excelentes ca-racterísticas agronômicas.

Este milho garante uma alta estabilidade de pro-dução, oferecendo ainda uma maior segurança nosplantios tardios de verão. Além disso, ele apresentauma boa sanidade foliar e seu colmo é resistente aantracnose, a diplódia e a fusariose.

Dentre os pontos fortes do híbrido está o grandepotencial de expansão de espigas, bem como o óti-mo rendimento na produção de silagem e a sua qua-lidade bromatológica e nutricional. Outro diferenci-al do RB 9308YG é sua boa adaptação a condiçõesadversas.

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Radar Técnico

2011: final feliz?

Alessandro de Souza Médico Veterinário

C h e g a m o sao final de maisum ano e comosempre ocorreé hora de refle-tirmos em tudoaquilo que fize-mos ou deixa-mos de fazer.

Para quem vive da agropecuária, otrabalho não pára. Estamos as vol-tas com as plantações de milho, soja,feijão, sempre procurando fazer amelhor escolha, usar a melhor se-mente, saber a melhor hora paraplantar, enfim, a programação parao término e início de ano.

E para quem cria gado como estáo trabalho? Será que tem algumalém de colocar os animais no pastoe se preocupar com a alimentaçãona época a seca? Se você respondeuque sim, acertou! É chegada a horade aproveitarmos as condições cli-máticas favoráveis (chuva e sol for-te) para recuperarmos áreas degra-dadas de pastagem, melhorarmos asque mais sofreram com a lotação,tratarmos do pasto como quem tra-

ta da plantação, pois o clima esta aípara ajudar.

Existe um velho ditado que dizmais ou menos assim: “O boi quetoma vento nas canelas não engor-da”. E esta é a coisa mais certa, nãoé? Quem quer produzir animais quevalem mais na hora da venda preci-sa se preocupar com a qualidade doque oferece ao seu gado. Não adi-anta nada termos animais provadospara ganho de peso, com excelente

conversão alimentar, boa genética ebem criados. Se eles “tomarem ventonas canelas” estraga tudo! Procurereformular conceitos, olhar um poucoadiante, pense em produzir o que háde melhor para os seus animais. Pre-juízo não tomaremos quando aliamosalimentação de qualidade e quantida-de a animais melhorados.

Para enfrentarmos o ano que seaproxima é chegada a hora de fazer-mos estas escolhas. Produzir mais e

Desejamos a todos seus clientes e amigos um feliz Natal e um próspero Ano Novo com muita saúde e paz

melhor. Tudo pode começar agoranesta época! Então analise o merca-do que está em alta, com boas pers-pectivas, e faça também as previ-sões! Vamos fazer de 2012 o melhorano de nossas vidas!

Analisando tudo o que aconteceuem 2011 na agricultura de um modogeral, podemos dizer que apesar determos as nossas expectativas, o anonão foi de todo ruim. É claro que al-guns setores foram melhores queoutros. No caso da batata, por exem-plo, esperávamos mais. Já no casodo leite passamos por momentosconturbados, mas com saldo até quepositivo. Em relação aos animaispara corte tivemos bons momentose vislumbramos uma expectativacrescente. Cabe agora fazermos de2012 melhor que 2011.

A todos que acompanham estacoluna, o nosso muito obrigado peloreconhecimento. Que tenhamos to-dos nós momentos felizes duranteas festas que se aproximam, commuita saúde, paz e compreensão.Um feliz Natal e um bom ano novo atodos!

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CATI promoveu Dia de Campo sobreManejo Sanitário do Rebanho Leiteiro

A Coordenadoria de AssistênciaTécnica Integral (CATI) promoveu nodia 24 de novembro o Dia de Camposobre Manejo Sanitário do RebanhoLeiteiro. O evento ocorreu em São Josédo Rio Pardo e reuniu 71 convidados,entre técnicos, produtores rurais eprofissionais da área. A realização des-te encontro foi possível graças ao tra-balho em conjunto do EDR de São Joãoda Boa Vista, a Casa da Agricultura e oSindicato Rural riopardense.

O Dia de Campo foi um dos eventosreferentes à segunda etapa do projetoCATI-Leite, que são ações de manejodos animais, sanitário, reprodutivo, or-denha. Baseado nesta proposta, foramrealizadas três estações técnicas ao lon-go da programação.

Na primeira estação, o veterinárioda CATI, José Ricardo Lobo, ministrouuma palestra sobre a brucelose, do-ença que acomete os animais e quepode ser transmitida ao homem. Naocasião, ele falou dos sintomas nosanimais, os prejuízos no rebanho, asformas de contaminação e seu contro-le, bem como os perigos para o cria-dor e a população. Os participantes fi-caram impressionados pela sua expe-

Evento realizado em São José do Rio Pardo reuniu 71 pessoas, entre técnicos, produtores rurais e profissionais da área

riência no tema e riqueza de informa-ções passadas. O veterinário aindadestacou que a CATI realiza um traba-lho de vacinação dos animais, já a umano, dos produtores participantes doprojeto CATI-Leite, com o custo so-mente da vacina e equipamentosdescartáveis. Encerrando, ele vacinoue marcou quatro bezerras pertencen-tes a propriedade.

A segunda estação contou com aparticipação do veterinário da CATI,José Antônio Carvalho, que enalteceua importância do manejo de bezerros,haja vista que são os potenciais subs-titutos dos animais em produção. Se-gundo ele, a principal atitude para seter bezerros sadios é permitir que as

vacas parem com escore corporal ade-quado e também fornecer o colostroaos animais nas primeiras seis horasde dia. O palestrante ainda sugeriuvacinas para prevenção de algumasdoenças que podem acometer os ani-mais, falou sobre a fórmula de umreidratante oral, além de sintomas quedevem ser observados diariamentepelo tratador. Deste ponto foi relacio-nado às principais doenças que aco-metem os bezerros, como a tristezaparasitária, diarréias e clostridioses,explicando seus sintomas, formas deprevenções e tratamentos.

Na terceira estação, o zootecnistada CATI, Rodrigo Vieira de Morais, ex-plicou o período mais indicado para o

controle estratégico do carrapato doboi e recomendou a realização do exa-me de carrapaticidograma para diag-nóstico do melhor princípio ativo paracombater o parasita. Este teste é rea-lizado pelo Instituto Biológico vincula-do a Secretaria de Agricultura e Abas-tecimento de São Paulo e tem custode apenas R$ 20,00. Além disso, eletambém enalteceu a importância darealização de um bom banhocarrapaticida.

O zootecnista alertou que o uso in-correto dos produtos carrapaticidasestá favorecendo a resistência dos pa-rasitas. Segundo ele, em futuro próxi-mo isso poderá inviabilizar o uso des-tes produtos na propriedade, além dadificuldade do lançamento de novosprincípios ativos com diferentes sitiosde ação no carrapato.

Finalizando o evento, os participan-tes foram convidados para uma con-fraternização onde o engenheiro agrô-nomo e diretor do EDR de São João daBoa Vista, João Batista Vivarelli, fezuma apresentação da situação doCATI-Leite na regional e agradeceu apresença de todos e dos apoiadoresdeste projeto.

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Amora preta tem produtividade de até 9t/háA amora preta é uma fru-

tífera que apresenta amplaadaptação climática. No en-tanto, como qualquer cultu-ra, exige cuidados específicosde manejo, essenciais paragarantir o sucesso da produ-ção. No caso da amora, omonitoramento constante dalavoura é primordial. Isso por-que existem pragas capazesde inutilizar os frutos, o quecausa sérios prejuízos ao pro-dutor. A principal delas é amosca das frutas. Ela penetrao fruto, provocando seu apo-drecimento e é controladaatravés de manejo químicoou uso de iscas atrativas. Noentanto, com o manejo ade-quado, é possível obter pro-dutividades de até 9 toneladas porhectare.

Segundo Sarita Leonel, profes-sora da área de fruticultura da Fa-culdade de Ciências Agronômicasda Unesp, em Botucatu, região declima subtropical, a fruta tem apre-sentado bom desempenho, assimcomo em regiões de clima tempe-rado. “Temos conseguido uma

Cultura é atingida principalmente por mosca das frutas e exige medidas de controle como iscas atrativas

produtividade de 9t por hectare, maso maior problema é a mosca das fru-tas”, conta a professora.

Ela explica que a praga depositaovos na superfície do fruto, gerandoassim uma larva que passa a se ali-mentar do interior e causando umapodrecimento, seguido por sua que-da. A praga entra na fase de pulpa nosolo, transformando-se posterior-

mente, em um inseto adulto.“Esse ciclo leva, aproximadamente,

21 dias, dependendo das condiçõesclimáticas, e torna o fruto imprestávelpara o mercado consumidor”, diz.

Sarita destaca que existem vári-os métodos para combater a praga,desde produtos químicos, até iscasa base de atrativos alimentares ouferomônios sexuais, além da libera-

ção de machos estéreis nalavoura. “Aqui, usamos asiscas atrativas alimentaresa base de melaço de cana.Instalamos garrafas commelaço na lavoura visan-do atrair a mosca e impe-dir que ela se direcioneaos frutos”, afirma a pro-fessora.

Já em relação aos prin-cipais cuidados de manejoda amora preta, a profes-sora explica que devemestar relacionados aomonitoramento e à condu-ção das hastes em um ta-manho adequado. Deacordo com ela, costuma-se trabalhar com quatrohastes para permitir a en-

trada de luminosidade dentro daplanta. “Outro cuidado essencial équestão do ponto de colheita. Asamoras devem ser colhidas quandoatingem uma coloração roxa escu-ra. Trabalhamos com a variedadeTupi, mas também existe a varieda-de Guarani e a variedade Xavante.Esta última não apresenta espi-nhos”, conta. (Portal Dia de Campo)