ficha para identificação

56

Upload: others

Post on 16-Oct-2021

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Ficha para Identificação
Page 2: Ficha para Identificação

Ficha para Identificação – Produção Didático – Pedagógica

Título: Estratégias de Ensino de Geometria Espacial

Autora: Beatriz Alberton Buligon

Disciplina Matemática

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização

Colégio Estadual Irmã Maria Margarida –

Ensino Fundamental, Médio e Normal – Rua

Rio Grande do Sul, 849, centro.

Município da Escola Salto do Lontra

Núcleo Regional de Educação Dois Vizinhos

Professora Orientadora Rosangela Villwock

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Oeste do Paraná –

UNIOESTE

Resumo A Geometria está presente em nosso dia a dia, de formas variadas. Seja na natureza ou nas construções e transformações feitas pelo homem. No entanto, muitas vezes o estudo desse conteúdo é realizado de forma mecânica, apenas com decoreba e repetição de fórmulas e exercícios, sem que os alunos percebam sua importância e utilidade. Para diminuir essa distância entre a teoria e a prática torna-se necessário uma nova abordagem metodológica. Para tanto, buscou-se desenvolver atividades que venham ao encontro da realidade dos educandos, levando-os a refletir sobre o seu desenvolvimento e aplicabilidade. No decorrer da presente Produção-Didático- Pedagógica, serão apresentadas situações diversas de construção e análises dos sólidos geométricos mais comuns encontrados no dia a dia, fazendo uso de objetos manipuláveis.

Palavras – Chave Sólidos Geométricos; Poliedros; Corpos

Redondos.

Formato do Material Unidade Didática

Público Alunos do 3º ano do Ensino Médio.

Page 3: Ficha para Identificação

Esta Produção-Didático-Pedagógica é parte integrante das produções

teórico – metodológicas desenvolvidas durante o Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE. Será aplicada à alunos do 3º ano do

Ensino Médio do Colégio Estadual Irmã Maria Margarida, na Cidade de Salto

do Lontra – Paraná, durante o primeiro semestre de 2017.

O presente trabalho tem a intenção de realizar uma nova abordagem

acerca da forma de ensinar e aprender o conteúdo de Geometria Espacial. Na

maioria das vezes este assunto é trabalhado apenas por meio de memorização

de fórmulas e a repetição de exercícios, o que pode não ser atrativo para

grande parte dos alunos. Mais especificamente, este trabalho tem como

objetivo possibilitar o entendimento de Geometria Espacial por meio de sua

contextualização, considerando a importância dos cálculos de área total e

volume estudados em sala de aula, para que através destes torne-se possível

sua aplicação em objetos que fazem parte do contexto social.

A escolha por esse tema está relacionada com a percepção de que, em

muitos casos, os alunos não relacionam o que está sendo estudado em sala de

aula com situações reais no seu cotidiano. Buscou-se aqui aproximar a teoria

da prática, partindo da seguinte problemática: “É possível ensinar Geometria

Espacial por meio da contextualização e de uma prática que utilize materiais

manipuláveis, de modo que resulte em aprendizagem significativa?”.

O embasamento teórico que sustentou este material fundamenta-se nas

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná (PARANÁ

2008) e nas Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros

Curriculares Nacionais (BRASIL, 2002), bem como nos trabalhos de Burak

(2010), D’ambrosio (1989), D’ambrosio (2005), Müller (2000), Pavanello (2004),

Vianna (2002), entre outros.

Conforme Brasil (2002) o método tradicional de ensinar Geometria no

Ensino Médio, focado apenas no cálculo de áreas e volume de alguns sólidos,

não possibilita ao aluno relacionar este conteúdo com a predominância de

paralelepípedos e retângulos nas construções arquitetônicas, tampouco a

preferência dos artistas pelas linhas paralelas e perpendiculares em pinturas e

Page 4: Ficha para Identificação

esculturas. Ao ensinar a geometria no ensino médio, o professor deve

possibilitar que estas e outras questões despontem para que possam ser

discutidas e analisadas pelos alunos.

Burak (2010) afirma que a forma de ensinar e o que se quer alcançar com

essa forma é uma questão que tem tudo a ver com o tipo de homem que se

pretende formar para enfrentar os desafios do século XXI. O que se espera é

que o cidadão desenvolva a autonomia, seja crítico, capaz de trabalhar em

grupo, de tomar decisões diante de situações do cotidiano, tanto na vida

profissional quanto familiar. Para atingir esse nível de desenvolvimento é

necessário fazer uso de uma metodologia que leve em consideração uma nova

perspectiva e que contemple um novo modelo de racionalidade, mais amplo e

capaz de se alinhar com as mudanças impostas.

Com base nestas afirmações, buscou-se desenvolver atividades que

possam despertar o interesse dos alunos em estudar e aprender a Geometria

Espacial, levando-os a entender o processo de construção e de utilização dos

sólidos geométricos em situações reais. Esse material assume o formato de

Unidade Didática, e tem por objetivo propor atividades teórico-práticas com o

intuito de possibilitar o processo de ensino e aprendizagem de uma maneira

mais simples e prazerosa.

A Unidade Didática aqui apresentada está estruturada de forma a contribuir

significativamente com a aprendizagem dos alunos. Esta está dividia em cinco

unidades, com o intuito de investigar acerca dos conhecimentos prévios,

apresentar o conteúdo de poliedros e corpos redondos de forma diversificada

e, finalmente, verificar se houve aprendizagem ao final do processo.

Com atividades diversificadas e dinâmicas pretende-se prender a atenção

e despertar o interesse pela busca de novos conhecimentos. Por meio da

manipulação de objetos do dia a dia e também pela construção dos sólidos

com materiais variados, inclusive fazendo uso da planificação, procura-se

permitir ao aluno investigar e analisar cada sólido geométrico, reconhecendo e

identificando os elementos que fazem parte destes e que serão utilizados nos

cálculos de área e volume.

Page 5: Ficha para Identificação

Antes de iniciar o conteúdo de geometria espacial, se faz necessário

uma revisão sobre a geometria plana. Nesta Unidade faremos uma retomada

neste conteúdo, realizando uma sondagem sobre o que os alunos sabem e se

identificam as figuras planas mais comuns, para em seguida aplicá-las na

geometria espacial. O objetivo é reconhecer e nominar as figuras geométricas

planas e identificar sua utilização.

Atividade 1 - Questionário de investigação

Tempo de duração: 1 hora/aula

Nesta atividade serão aplicadas as questões abaixo com o

intuito de verificar se os alunos reconhecem e sabem nominar

as principais figuras geométricas planas, se já ouviram falar

em geometria espacial e se conseguem relacioná-la com

algumas embalagens utilizadas em seu dia a dia. Assim que o

questionário for concluído, será recolhido para análise posterior.

Objetivo: Levantar dados para verificar o que os alunos conhecem de

geometria e se já identificaram a geometria espacial em situações de seu

cotidiano.

Observação: Professor (a), as respostas das questões propostas, estará

disponibilizado nas Orientações Metodológicas ao final das unidades, bem

como considerações relevantes para o desenvolvimento e interpretação das

mesmas. Porém, questões que apresentam respostas pessoais não serão

respondidas, pois apresentam variações de acordo com a realidade de cada

respondente.

1 – No decorrer de sua vida estudantil, você já teve contato com a geometria

plana. Você reconhece as figuras geométricas representadas a seguir? Será

capaz de nominá-las?

a) _________________ b) ________________

Page 6: Ficha para Identificação

c) ________________ d) ________________

e) ___________________ f) _______________

g) __________________ h) ________________

i) _____________________ j) ________________

2 – Você já ouviu falar em geometria espacial?

( ) sim ( ) Não

3 – O que vem em sua mente quando ouve a expressão “geometria espacial”?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

4 – Quais são as formas mais comuns de embalagens encontradas em sua

casa?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

5 - Que relação estas embalagens tem com a matemática escolar?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

Page 7: Ficha para Identificação

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

6 - Qual a diferença entre uma figura bidimensional e uma tridimensional?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

7 – Observando sua sala de aula, que elementos geométricos você identifica e

quais objetos representam esses elementos?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

Atividade 2 - Apresentação de vídeo

Tempo de duração: 1 hora/aula

Nesta atividade será apresentado o vídeo “Matemática na

Construção” da coleção Matemática em toda parte tv escola –

Disco 1, vol. 51. Em seguida serão feitos questionamentos à

respeito do conteúdo apresentado, que visam auxiliar na

interpretação do vídeo, bem como fixar a relação da geometria

presente na construção.

Objetivo: Reconhecer a geometria presente na construção civil e a sua

importância

Resenha: Neste vídeo, com duração de 25 minutos, o Professor Bigode

(Antônio José Lopes) e a Professora Lilian Spalding, por meio de uma conversa

informal em um canteiro de obras, trazem de forma descomplicada a relação

1 Disponível em: http://tvescola.mec.gov.br/tve/video/matematica-em-toda-parte-matematica-

na-construcao. Acesso em 10 dez 2016.

Page 8: Ficha para Identificação

entre a matemática escolar e a matemática utilizada em uma construção. Entre

outros assuntos, destacam a geometria presente nas construções dando

atenção especial ao triângulo pela rigidez de sua estrutura. Na sequência são

apresentados os demais polígonos que estão presentes nas construções em

geral, que por meio de suas propriedades permitem grandes feitos nas

estruturas das construções, bem como em objetos de decoração ou móveis

nos interiores de residências.

Page 9: Ficha para Identificação

Utilizando a planificação e a construção de sólidos geométricos, torna-se

mais fácil a compreensão e a visualização dos elementos que os compõem.

Com o objetivo de reconhecer e quantificar vértices, faces e arestas, mesmo

sem usar essa denominação no momento, nesta unidade será desenvolvido

atividades de construção dos poliedros regulares de maneiras diferentes,

buscando elencar seus elementos com o intuito de entender a Relação de

Euler presente nestes sólidos.

Atividade 1 - Construção dos poliedros.2

Tempo de duração: 2 horas/aula

Nesta atividade será realizada a construção de cada

poliedro. A partir delas, os alunos deverão construir um

quadro como do modelo abaixo, contendo o nome do

poliedro, o número de gomas utilizadas (vértices), o número

de palitos (arestas) e o número de posições que o poliedro pode

assumir apoiando-o (sem segurá-lo) sobre um plano. As três primeiras colunas

serão completadas com a realização da atividade 01. A quarta coluna só será

completada depois da construção dos poliedros da atividade 02.

Objetivo: Identificar o número de vértices e de arestas de poliedros.

Material necessário: Para a construção dos poliedros, serão necessários os

seguintes materiais:

Uma caixa de palito dental

Um pacote de bala tipo goma.

2 Esta atividade foi adaptada do vídeo “Aula lúdica de geometria espacial” Construindo

poliedros com jujubas e palito de dente. Autoria Prof Fabiana Andrade com orientação Prof

Geovane André. Rede Estadual RJ. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=qI5agL6LngU#!, a cesso em: 13 ago 2016.

Page 10: Ficha para Identificação

Quadro modelo.

Nome do

Poliedro

Número de

gomas utilizadas

Número de

palitos

utilizados

Número de

posições

assumidas

Na sequência será realizada a construção passo a passo de cada um

dos poliedros regulares:

Tetraedro: A figura 01 abaixo apresenta a construção passo a passo do

tetraedro regular. Para construir este poliedro são necessários 06 palitos

dentais e 04 balas tipo goma.

Figura 01 – Construção passo a passo do tetraedro regular.

Cubo: A figura 02 abaixo apresenta a construção passo a passo do cubo. Para

esta construção são necessários 12 palitos dentais e 08 balas tipo goma.

Figura 02 – Construção passo a passo do cubo

Page 11: Ficha para Identificação

Octaedro: A figura 03 abaixo apresenta a construção passo a passo do

octaedro regular. Para construí-lo são necessários 12 palitos dentais e 06 balas

tipo goma.

Figura 03: Construção passo a passo do octaedro regular

Dodecaedro: A figura 04 abaixo apresenta a construção passo a passo do

dodecaedro regular. Para esta construção são necessários 30 palitos dentais e

20 balas do tipo goma.

Figura 04 – Construção passo a passo do dodecaedro regular

Page 12: Ficha para Identificação

Icosaedro: A figura 05 abaixo apresenta a construção do icosaedro regular.

Para realizá-la são necessários 30 palitos dentais e 12 balas do tipo goma.

Figura 05: Construção passo a passo do icosaedro regular.

Atividade 2 - Construção dos poliedros a partir da planificação

Tempo de duração: 2 horas/aula

Nesta atividade cada poliedro será construído com o

uso dos materiais listados abaixo. Após a sua construção,

os alunos deverão completar o quadro da atividade 01,

informando o número de posições que o poliedro pode

assumir apoiando-o completamente sobre um plano.

Objetivo: Identificar o número de polígonos (faces) que formam o poliedro,

bem como o seu formato em cada um deles.

Material Necessário: Para a construção de cada poliedro serão necessários

os seguintes materiais:

Representação do poliedro planificado em papel sulfite ou cartão;

Tesoura;

Cola.

Page 13: Ficha para Identificação

A figura 06 abaixo apresenta a planificação dos poliedros regulares que

serão construídos nesta atividade.

Figura 06: Planificação dos Poliedros Regulares. 3

Atividade 3 – Relação de Euler

Tempo de duração: 2 horas/aula

Nesta atividade, utilizando os poliedros construídos

nas atividades 01 e 02, será analisado o quadro com a

identificação do poliedro e de seus elementos: Número de

gomas (vértice), número de posições assumidas (face) e o

número de palitos dentais (aresta).

Objetivo: Estabelecer uma relação entre os elementos identificados e

quantificados nas atividades anteriores.

Para a construção do conhecimento da relação de Euler serão aplicados

em sequência os exercícios abaixo:

3 Disponível em: http://www.somatematica.com.br/emedio/espacial/espacial8.php. Acesso em:

08 dez 2016.

Page 14: Ficha para Identificação

1 - Relacione a primeira coluna de acordo com as informações contidas na

segunda:

a – Face

b – Vértice

c – Aresta

( ) Eu sou a linha que resulta do

encontro de duas regiões planas

do poliedro.

( )Represento cada polígono contido

em um poliedro.

( ) Minha função é marcar o ponto

de encontro de três ou mais

regiões planas que definem um

poliedro.

2– Observando o quadro construído nas atividades 01 e 02, você consegue

estabelecer alguma relação entre os elementos dos poliedros?

Após a realização das atividades por parte dos alunos, o professor

discutirá suas soluções formalizando o conteúdo apresentado.

Observação: Nesta atividade deve ser ressaltada a importância da Relação de

Euler para determinar o número de vértices, faces e arestas de poliedros mais

complexos, quando não temos em mãos um modelo concreto que possa

auxiliar nessa contagem.

Definição/Descrição:

Souza (2010) define:

Poliedro: são sólidos limitados por superfícies planas poligonais.

Face: são os polígonos que limitam os poliedros. A quantidade de faces de um

poliedro é finita.

Aresta: são os lados de cada face do poliedro. Cada aresta é comum a apenas

duas faces.

Vértice: são os pontos de intersecção de três ou mais arestas. Os vértices de

cada face são também vértices do poliedro.

Page 15: Ficha para Identificação

Poliedro Regular: Um poliedro é regular quando satisfaz as seguintes

condições:

As faces são polígonos regulares e congruentes entre si;

De cada vértice do poliedro parte o mesmo número de arestas.

Relação de Euler: É dada pela igualdade V + F= A + 2. Onde V é o número de

vértices, F representa o número de faces e A é o número de arestas de um

poliedro.

Page 16: Ficha para Identificação

Prismas e Pirâmides são casos particulares de poliedros. Nesta unidade

será realizado um estudo por meio da análise de diferentes embalagens que

lembram, sugerem ou representam estes sólidos geométricos. Com a

manipulação de objetos do dia a dia, será feita a identificação de

características comuns, bem como diferenças e especificidades, levando os

alunos a reconhecer os elementos de um prisma e de uma pirâmide,

descobrindo por meio dessa análise, caminhos para a determinação das áreas

e volume em cada caso.

Para contribuir com a construção desse conhecimento, será aplicada a

sequência de atividades abaixo:

Atividade 1 - Estudo das embalagens: o formato, as características e os

elementos.

Tempo de duração: 2 horas/aula

Para a realização desta atividade, os alunos, divididos em

duplas, deverão trazer para sala de aula algumas embalagens

de produtos utilizados em suas casas. O professor deverá

estipular o número de embalagens que cada dupla precisa

trazer. Observação: O professor também poderá contribuir com

alguma embalagem de formato diferente que possa não ter sido encontrada

pelos alunos.

Objetivos:

- Reconhecer os sólidos geométricos e os seus elementos, presentes nas

embalagens;

- Analisar a quantidade de material necessária para sua confecção (área total)

e também a capacidade de armazenamento (volume).

Por meio da análise das embalagens presentes, a dupla fará as seguintes

anotações:

1 – Quais as principais características de suas embalagens?

Page 17: Ficha para Identificação

2 – Suas embalagens rolam ou não rolam?

3 – Identifique e quantifique vértices e arestas de suas embalagens?

4 – Faça a planificação das embalagens e determine o número de faces,

bem como o formato das mesmas?

5 – Como você faria para calcular a quantidade de material necessária para

construir cada uma dessas embalagens?

6 – Que figura geométrica representa a base de suas embalagens?

7 – Considerando que suas embalagens são formadas por bases com

formatos diferentes, o que elas apresentam em comum?

Atividade 2 - Pesquisa

Tempo de duração: 2 horas/aula

A pesquisa referente a esta atividade também será realizada em

duplas. Fazendo uso do laboratório de informática, os alunos

deverão buscar respostas para as questões abaixo, que ao final

da aula serão socializadas para a turma, com o intuito de comparar

as respostas encontradas para complementar os conceitos que estão

sendo construídos.

Objetivo: Reconhecer e identificar os elementos de um prisma, bem como sua

utilidade e necessidade no dia a dia.

1 – Na Matemática, o que é um prisma?

2 - Quais são os tipos de prismas, de acordo com a posição de suas arestas?

3 – Quais elementos compõem um prisma?

4 - Qual característica básica define um prisma?

Page 18: Ficha para Identificação

5 – Como são classificados os prismas de acordo com o número de lados de

suas bases?

6 – Em sua opinião, por que se utilizam caixas com esse formato para

armazenar a maioria dos produtos?

Figura 07: Embalagens para armazenamento e transporte de produtos4

Após a realização da pesquisa, cada dupla fará a socialização das

respostas encontradas, o professor deverá mediar uma discussão que

possibilite complementar os conceitos que serão construídos.

Atividade 3 - Estudo de embalagens com o formato de prismas: polígonos

das bases; áreas e volume.

Tempo de duração: 3 horas/aula

Para a realização desta atividade, cada aluno deverá

pesquisar e trazer para a aula: objetos decorativos que

lembram sólidos geométricos (exemplos na figura 1) e as

embalagens utilizadas na atividade anterior. Também serão

utilizados os sólidos de acrílico do Colégio.

4 Disponível em: http://www.sisvend.pt/wp-content/uploads/2015/07/caixas-cartao.jpg . Acesso

em 30 ago 2016.

Page 19: Ficha para Identificação

Objetivos:

- Identificar o polígono que representa a base de cada prisma;

- Encontrar a área da base, lateral total e também o volume em cada caso.

Figura 08 – Exemplos de objetos que lembram prismas

Com estes objetos em mãos serão respondidas as questões abaixo que

possibilitarão encontrar os valores referentes às áreas e volume de cada

prisma:

1 - Identifique o polígono que representa a base em cada prisma e escreva

qual a sua nomenclatura de acordo com essa base. Utilizando os

conhecimentos de geometria plana estudados, determine a área dessas bases.

2 - Faça a planificação do prisma, e verifique qual é a forma de cada face

lateral.

3 – Manipulando cada objeto, descreva o que você identifica como sendo a

área total desses sólidos, e como faria para determinar essa área?

4 – Sabendo que o volume é a capacidade de armazenamento de um

recipiente, descreva como você faria para calcular o volume de cada sólido

utilizado nestas atividades?

Page 20: Ficha para Identificação

Após a realização destas atividades por parte dos alunos, o professor

deverá formalizar o conteúdo por meio de discussões e análise dos elementos

de cada prisma, bem como a determinação das áreas e volume em cada caso

que tenha sido analisado no decorrer da unidade.

Definição/Descrição:

Para Dante (2013)

Prisma: É um tipo especial de poliedro que apresenta como característica uma

dupla de faces (polígonos) congruentes paralelas e opostas unidas por faces

laterais que podem ser retângulos, quadrados ou paralelogramos;

Elementos de um Prisma: As bases, Arestas das bases, Arestas Laterais,

Altura, Faces Laterais, Vértices;

Prisma reto: As arestas laterais são perpendiculares às bases. Neste caso as

faces laterais poderão ser quadrados ou retângulos;

Prisma oblíquo: As arestas laterais não são perpendiculares às bases. Neste

caso as faces laterais serão paralelogramos;

Nomenclatura: Os prismas recebem nomes especiais de acordo com a região

poligonal das bases;

Área da Base (Ab): É a área da região poligonal que forma a base do prisma.

Em um prisma encontram-se duas bases paralelas e congruentes. Para

determiná-la, deve ser utilizado o cálculo da área desse polígono;

Área Lateral (Al): É a área da superfície lateral, formada pelas faces laterais

do prisma;

Área Total (At): É a área da superfície total do prisma, formada pelas faces

laterais e pelas bases;

Volume (V): É a capacidade de armazenamento de um sólido. Para encontrar

o volume de um prisma deve-se multiplicar a área da base pela altura desse

prisma.

.

Page 21: Ficha para Identificação

Atividade 4 - Análise de imagens/embalagens/objetos que lembram

prismas e pirâmides.

Tempo de duração: 3 horas/aula

Para a realização desta atividade, será necessário o uso de

imagens/objetos que lembrem prismas e pirâmides.

Manuseando as duas formas de sólidos geométricos, os

alunos deverão responder as questões abaixo, com o intuito

de compreender a diferença entre eles. Por meio de

experimentações comprovar-se-á que o volume da pirâmide corresponde a

terça parte do volume de um prisma de mesma base e mesma altura.

Objetivos:

- Estabelecer as principais diferenças entre prismas e pirâmides;

- Identificar os elementos de uma pirâmide;

- Calcular as áreas da base, lateral e total de uma pirâmide;

- Reconhecer que o volume de uma pirâmide é a terça parte do volume de um

prisma de mesma base e mesma altura.

Material necessário:

Imagens/objetos que lembram prismas e pirâmides;

Sólidos de acrílico.

Figura 09: Embalagens que lembram pirâmides5

5 Disponível em: https://fotos.habitissimo.com.br/foto/piramide-de-papel_927617. Acesso em:

08 nov 2016.

Page 22: Ficha para Identificação

Para a construção do conhecimento acerca das pirâmides os alunos

desenvolverão a sequência de atividades listadas abaixo:

1 – Quais as principais diferenças entre um prisma e uma pirâmide?

2 – Que elementos são identificados em uma pirâmide?

3 – Quais desses elementos também aparecem no prisma?

4 – Como você faria pra calcular a área de uma face lateral da pirâmide?

5 – Fazendo uso dos conhecimentos geométricos adquiridos até o momento,

como você faria para determinar a área da base, a área lateral e a área total de

uma pirâmide?

6 – Utilizando água e os sólidos de acrílico, faça a comparação do volume de

um prisma e de uma pirâmide de mesma base e mesma altura. De acordo com

a experiência responda:

a) Como é calculado o volume do prisma?

b) Quantas vezes o volume de uma pirâmide é necessário para encher

completamente de água um prisma que apresente a mesma base e a

mesma altura dessa pirâmide?

c) Estabeleça uma relação matemática para calcular o volume da pirâmide.

Após a realização destas atividades pelos alunos, o professor deverá fazer a

formalização do conteúdo, realizando e conduzindo as discussões necessárias

para a construção do conhecimento.

Definição/Descrição:

Para Souza (2010)

Pirâmide: Constituem outro tipo de poliedro, porém estas possuem apenas

uma base;

Page 23: Ficha para Identificação

Elementos da Pirâmide: Base, vértice da pirâmide, arestas laterais, arestas

da base, faces laterais, altura. Além destes elementos, temos ainda o apótema

da base e apótema da pirâmide;

Nomenclatura: Uma pirâmide pode ser denominada de acordo com o polígono

que forma a sua base. Se a base for um triângulo é uma pirâmide de base

triangular, se a base for um quadrilátero é uma pirâmide de base quadrangular

e assim por diante;

Área lateral (Al): Corresponde à reunião de todas as faces laterais da

pirâmide;

Área da base (Ab): Corresponde à área do polígono que constitui a base da

pirâmide;

Área total (At): Corresponde à reunião da área lateral com a área da base da

pirâmide;

Volume (V): É a capacidade de armazenamento de uma pirâmide. Seu volume

corresponde à terça parte do volume do prisma.

Atividade 5 - Análise do tronco da pirâmide

Tempo de duração: 3 horas/aula

No dia a dia é comum encontrarmos mais objetos que

lembram um tronco de pirâmide do que encontrar objetos

que lembram pirâmides. No entanto, na maioria das vezes

as pessoas não associam esse objeto ao tronco de

pirâmide. As atividades a seguir objetivam esclarecer como se

forma um tronco de pirâmide, quais seus elementos e qual a

relação que este tem com uma pirâmide e ainda compreender a sua

utilização em situações do cotidiano.

Objetivos:

- Identificar em objetos do dia a dia o tronco de uma pirâmide;

- Reconhecer seus elementos e calcular área e volume dos mesmos.

Material necessário:

Objetos/imagens que dão a ideia de uma pirâmide;

Objetos/imagem que dão a ideia de um tronco de pirâmide.

Cachepô (vasos decorativos de madeira, papel, vidro, metal, etc).

Page 24: Ficha para Identificação

Figura 10: Exemplos de objetos que lembram um tronco de pirâmide.

Para construir esse conhecimento, os alunos deverão desenvolver as

atividades abaixo.

1 – Partindo da análise de uma imagem ou objeto no formato de uma pirâmide,

descreva como você acha que se forma um tronco de pirâmide.

2 – Observando os sólidos que representam uma pirâmide e um tronco de

pirâmide, descreva quais são as diferenças mais evidentes entre eles?

3 – Quais os elementos que podem ser identificados em um tronco de

pirâmide?

4 – Qual o formato das faces laterais desse tronco de pirâmide?

5 – Como você faria para calcular a área lateral e a área total de um tronco de

pirâmide?

6 – De que forma pode ser calculado o volume de um tronco de pirâmide?

Page 25: Ficha para Identificação

Na sequência desta atividade será apresentado o vídeo: “A maldição da

pirâmide”6 para demonstrar a utilidade do tronco de pirâmide e também uma

das formas de como se calcula o seu volume. Esta questão irá complementar

as discussões realizadas acerca da questão número 6.

Resenha: Luba pede ajuda a seu avô para fazer um exercício de matemática

cujo objetivo é calcular o volume de um tronco de pirâmide, problema este que

apareceu originalmente em um papiro egípcio com mais de 2.000 anos. Por

meio de uma conversa, o avô explica a Luba que o volume de um tronco de

pirâmide nada mais é que a diferença entre o volume da pirâmide original e o

volume da pirâmide que foi extraída para formar o tronco. O vídeo tem

aproximadamente 10 minutos de duração e mostra exemplos do cálculo de

forma clara e dinâmica.

Assim que os alunos concluírem estas atividades de investigação, o

professor deverá formalizar o conteúdo, fazendo as devidas considerações

para que os mesmos possam compreender os cálculos que devem ser

realizados quando se trata de um tronco de pirâmide, bem como a utilização

desses objetos no dia a dia.

Definição/Descrição

Segundo Souza (2010):

Tronco de Pirâmide: A partir de uma secção horizontal em uma pirâmide, o

sólido original se divide em uma pirâmide menor de altura h e um poliedro

denominado tronco de pirâmide.

Elementos de um tronco de pirâmide: Base maior, base menor, faces

laterais, altura. Além destes, temos ainda o apótema do tronco, aresta da base

maior e a aresta da base menor.

Área Lateral (Al): Corresponde à reunião da área de todas as faces laterais;

Área da base maior (AB): Corresponde a área do polígono que constitui a

base maior do tronco;

6 Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=awhISinN_eg Acesso em: 22 set 2016.

Page 26: Ficha para Identificação

Área da base menor (Ab): Corresponde a área do polígono que constitui a

base menor do tronco;

Área total (At): Corresponde à reunião da área lateral com as áreas das bases

do tronco de pirâmide;

Volume (V): O volume de um tronco de pirâmide pode ser obtido fazendo a

diferença entre os volumes da pirâmide original e da pirâmide que foi extraída

após a secção horizontal, paralela à base.

Page 27: Ficha para Identificação

Nesta unidade será feito o estudo de sólidos geométricos que apresentam

características específicas que os diferenciam dos poliedros estudados nas

unidades anteriores.

Estes sólidos são chamados de corpos redondos por apresentarem

superfícies curvas. São eles: o cilindro, o cone e a esfera.

Ao fazer o estudo desses sólidos, conhecendo suas propriedades e

características, torna-se possível compreender e representar muitos elementos

da vida cotidiana.

Para construção desse conhecimento, será aplicada aos alunos a relação

de atividades a seguir:

Atividade 1 - Identificação de corpos redondos em objetos do cotidiano

Tempo de duração: 1 hora/aula

Esta atividade será desenvolvida a partir da análise

de objetos ou imagens que lembram os sólidos geométricos

classificados como corpos redondos. Essa análise

objetiva proporcionar ao aluno a oportunidade de

reconhecer características particulares desses sólidos e

identificar as principais diferenças entre poliedros e corpos

redondos.

Objetivos:

- Destacar as principais diferenças entre poliedros e corpos redondos;

- Identificar, em objetos do dia a dia, os corpos redondos que serão estudados;

Material necessário:

Sólidos de acrílico;

Embalagens que lembram o formato de corpos redondos;

Para a construção desse conhecimento será aplicada a lista de atividades

abaixo:

1 – Você conhece objetos que rolam?

Page 28: Ficha para Identificação

2– Por que estes sólidos são chamados de corpos redondos?

3 – Qual a principal diferença entre estes sólidos e os poliedros estudados

anteriormente?

4 - No dia a dia você está em contato com diversos objetos. Nestes, você

saberia qual (ou quais) lembra (ou lembram) um cilindro, um cone ou uma

esfera?

Com o desenvolvimento destas atividades, espera-se que os alunos

possam reconhecer em objetos os sólidos que representam corpos redondos,

diferenciá-los e classificá-los de acordo com suas características comuns e

suas particularidades.

Na sequência será aplicada uma lista de atividades que permitirão uma

análise mais detalhada sobre cada um dos três tipos de corpos redondos que

serão estudados.

Atividade 2 - Estudo do Cilindro por meio da análise de embalagens e

outros objetos que lembrem esse formato.

Tempo de duração: 2 horas/aula

Esta atividade será realizada com o auxílio de objetos que

lembram o formato de um cilindro, com o intuito de possibilitar

aos alunos a visualização de seus elementos por meio da

manipulação. Ao trabalhar com a planificação do sólido,

torna-se mais evidente quais as figuras geométricas planas que o

compõem. Por meio dessa planificação, também será possível determinar a

área total que corresponde a quantidade de material utilizado para a confecção

do sólido. Além disso, a atividade permitirá aos alunos investigar como é

possível determinar o volume de um cilindro.

Objetivos:

- Reconhecer os elementos de um cilindro;

- Realizar os cálculos de área e volume do cilindro.

Material necessário:

Embalagens e objetos decorativos que lembram um cilindro;

Page 29: Ficha para Identificação

Sólidos de acrílico;

Planificação do cilindro.

Figura 11: Exemplos de objetos que lembram um cilindro7

Para a construção desse conhecimento, será aplicada a sequência de

atividades abaixo:

1 – Estabeleça a diferença entre círculo e circunferência.

2 – Manipulando objetos que lembram um cilindro, quais elementos você

identifica?

3 – Analisando a planificação de um cilindro, responda:

a) Que figura geométrica representa as bases do cilindro?

b) Utilizando os conhecimentos de geometria plana, já estudados, como

você faria para determinar a área dessa base?

c) Observando um cilindro antes da planificação, você consegue identificar

a figura geométrica que representa a superfície lateral? E após a

planificação?

7Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=imagem+de+objetos+que+lembram+um+cilindro&espv=2&biw=1366&bih=662&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj6k7Sbx7_QAhVFlZAKHa4NADcQ_AUIBigB#imgrc=OvUcDKbtK9WqwM%3ª. Acesso em 26 nov 2016.

Page 30: Ficha para Identificação

d) Estudando este sólido planificado, como você faria para determinar o

total de material necessário para construir uma embalagem de formato

cilíndrico?

e) Como você faria para determinar o volume do cilindro?

Após a conclusão das atividades por parte dos alunos, o professor deverá

fazer a formalização do conteúdo, tecendo suas considerações e aprimorando

os conceitos construídos em cada atividade para a construção do

conhecimento.

Definição/Descrição

De acordo com Souza (2010) e Dante (2013):

Cilindro: Um cilindro pode ser definido matematicamente, considerando-se

dois planos distintos e paralelos, α e β, um círculo de centro O e raio r, contido

em α, e um segmento AB (geratriz do cilindro), com A ϵ α e B ϵ β. Denomina-se

cilindro circular, ou simplesmente cilindro, o conjunto de todos os segmentos

paralelos e congruentes a ao segmento AB com uma extremidade no círculo de

centro O em α e outra extremidade em β.

Elementos do cilindro: Bases, superfície lateral, raio da base, diâmetro da

base, altura, geratriz, eixo do cilindro;

Área da base (Ab): Como as bases de um cilindro são círculos congruentes,

para determiná-la devemos calcular a área do círculo;

Área Lateral (Al): A superfície lateral planificada de um cilindro é formada por

uma região retangular de altura h e comprimento 2πr, para determiná-la

devemos calcular a área desse polígono;

Área total (At): A área total é formada pela área lateral somada com a área

das duas bases do cilindro;

Page 31: Ficha para Identificação

Volume (V): O volume de um cilindro é determinado pelo produto da área da

base pela altura.

Atividade 3 - Estudo do Cone por meio de objetos que lembram esse

formato.

Tempo de duração: 2 horas/aula

A realização desta atividade será por meio da análise de

objetos que lembram o formato do cone, pois a semelhança

deste sólido geométrico está presente em diversos objetos do

dia a dia. Fazendo a manipulação de alguns desses objetos

será possível visualizar e identificar os seus elementos, bem como

características comuns ao cilindro e outras que são próprias do cone.

Fazendo uso de experimentos, os alunos deverão compreender os

cálculos de área e volume de um cone.

Objetivos:

- Reconhecer os objetos do dia a dia que representam um cone;

- Estabelecer a diferença entre cilindro e cone;

- Identificar proximidades entre cone e pirâmide;

- Reconhecer os elementos de um cone;

- Calcular área de um cone;

- Calcular o volume de um cone e comprovar sua equação por meio de

experimentação com o cilindro.

Material necessário:

Casquinha de sorvete no formato de cone;

Chapéu de festa infantil;

Sólido de acrílico;

Page 32: Ficha para Identificação

Planificação do cone.

Figura 12: Imagens de objetos que lembram um cone8

Para auxiliar na construção do conhecimento, será aplicada a sequência de

questões que permitirão aos alunos compreender os objetos analisados.

1 – Os objetos analisados lembram o formato de um cone. Quais

características apresentam em comum?

2 - De acordo com estes objetos, quais são os elementos que você identifica

em um cone?

3 – Analisando a planificação do cone responda: quais os formatos da base e

da superfície lateral?

4 – Como você faria para determinar as áreas da base e da superfície lateral

de um cone? E como você faria para determinar a área total?

5 – Usando água e os sólidos de acrílico que representam o cilindro e o cone,

faça a comparação entre os seus volumes e responda:

8Disponível em:

https://www.google.com.br/search?q=imagem+de+objetos+que+lembram+um+cone&espv=2&b

iw=1366&bih=662&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjuyeaDy7_QAhWBf5AKHcN

UCiIQ_AUIBigB#imgrc=zjPKpZhvjTkQwM%3A. Acesso em 23 nov 2016.

Page 33: Ficha para Identificação

a) Qual a relação matemática que permite calcular o volume do cilindro?

b) Quantas vezes o volume de um cone é necessário para encher

completamente de água, um cilindro que apresente a mesma base e a

mesma altura desse cone?

c) Partindo da relação matemática que permite calcular o volume do

cilindro, estabeleça uma relação matemática que possibilite calcular o

volume do cone.

Após a realização destas atividades, o professor deverá formalizar o

conteúdo, realizando novas discussões e complementando os conceitos que

estão sendo construídos no desenvolvimento das atividades. Poderá fazer uso

de outros exemplos ou mesmo de outras atividades que permitam ao aluno

explorar o conteúdo de forma mais aprofundada.

Definição/Descrição

Segundo Dante (2013):

Cone circular reto: É um sólido geométrico formado por uma base plana e

circular e uma superfície não plana ou arredondada, que é a superfície lateral.

Elementos de um cone: Base; superfície lateral; vértice; eixo do cone

(segmento que liga o vértice ao centro da base); altura (é a distância entre o

vértice e o plano da base); geratriz (segmento de reta que liga o vértice a um

ponto da circunferência da base); raio da base e diâmetro da base.

Área da base (Ab): A área da base corresponde a área do círculo que a

representa, dada por A = πr2.

Área lateral (Al): Corresponde à área do setor circular que determina a

superfície lateral do cone, dada por Al = πrg.

Área total (At): É formada pela superfície lateral (área do setor circular) mais a

superfície da base (área do círculo), dada por At = Al + Ab ou At = πr(g + r).

Page 34: Ficha para Identificação

Volume (V): O volume do cone é a sua capacidade de armazenamento.

Corresponde à terça parte do volume de um cilindro. Portanto, para determiná-

la deve-se multiplicar a área da base pela altura e dividir por três.

Atividade 4 - Estudo do Tronco do cone por meio de materiais

manipuláveis

Tempo de duração: 2 horas/aula

Muitos objetos do dia a dia lembram o formato de um tronco

de cone, no entanto a relação destes com a matemática nem

sempre é percebida. O objetivo da presente atividade é

perceber esta relação e compreender de forma prática os

cálculos matemáticos que podem ser aplicados.

Objetivos:

- Reconhecer em objetos do cotidiano este sólido geométrico;

- Identificar os elementos do tronco do cone;

- Entender a relação entre o cone e o tronco de cone nos cálculos de área e

volume.

Material necessário:

Copo descartável;

Sólidos de acrílico;

Planificação do sólido;

Outros objetos que tenham este formato.

Figura 13: imagem de objetos que lembram um tronco de cone

Page 35: Ficha para Identificação

Para construção desse conhecimento será aplicada a sequência de

atividades abaixo, que permitirá aos alunos investigar e relacionar os cálculos

com sua aplicação em objetos do cotidiano.

1 – Além dos objetos que estão sendo analisados, quais outros utilizados por

você em seu dia a dia, podem ser classificados como um tronco de cone?

2 – Analisando os objetos que representam um tronco de cone, quais

elementos você identifica?

3 – De que forma pode-se calcular a área das bases de um tronco de cone?

4 – Por meio da planificação do sólido, descreva como encontrar a sua área

total.

5 – Utilizando um procedimento semelhante ao do tronco da pirâmide, analise

como pode ser obtido o volume de um tronco de cone.

Após a realização das atividades por parte dos alunos, o professor deverá

formalizar o conteúdo, discutindo possíveis soluções encontradas no decorrer

das aulas. Em determinadas situações poderá ser necessário a intervenção do

professor durante o desenvolvimento das questões, no entanto, sempre que for

possível, os alunos deverão buscar as respostas sem o auxílio do professor,

mesmo que para isso seja necessário algum recurso de pesquisa.

Definição/Descrição:

Para Souza (2010):

Tronco de cone: Dado um cone de altura H e raio R, seccionando este cone

em uma altura h paralela a sua base, forma-se um cone menor de raio r e

altura h e outro sólido geométrico denominado tronco de cone.

Elementos: Base maior (círculo de raio R); Base menor (círculo de raio r);

Altura (distância entre as duas bases); Geratriz (corresponde a cada segmento

contido na geratriz do cone cujas extremidades pertencem às bases do tronco);

Superfície lateral.

Page 36: Ficha para Identificação

Área das Bases: Corresponde a área de cada círculo que representa a base

maior e a base menor do tronco.

Área da superfície lateral: Corresponde a diferença entre as áreas laterais do

cone original e do cone menor formado após a secção transversal que forma o

tronco do cone.

Volume: O volume do tronco de um cone também pode ser calculado pela

diferença entre os volumes do cone original e do cone menor formado após a

secção transversal que forma o tronco do cone.

Atividade 5 - Estudo da Esfera por meio de materiais manipuláveis.

Tempo de duração: 3 horas/aula.

Objetos no formato de esfera fazem parte do dia a dia das

crianças desde muito cedo. É comum encontrar brinquedos

com formato esférico, de vários tamanhos e com várias

funções. Bola de gude ou de sinuca são exemplos de esferas, já

bolas plásticas são exemplos de superfícies esféricas. O estudo da

esfera será feito por meio de objetos do cotidiano, levando os alunos a

compreenderem os conceitos e cálculos matemáticos em situações que fazem

parte de sua realidade.

Objetivos:

- Reconhecer a esfera em objetos do cotidiano;

- Analisar estes objetos;

- Identificar os elementos de uma esfera;

- Determinar área de superfície e o volume de uma esfera.

Material Necessário:

01 Laranja;

01 Bola;

Objetos decorativos;

Page 37: Ficha para Identificação

Sólido de acrílico.

Figura 14: Imagens que lembram esferas9

Para a construção desse conhecimento, será aplicada a lista de atividades a

seguir:

1 – Você sabe a diferença entre uma circunferência, um círculo, uma superfície

esférica e uma esfera? Pesquise essas definições e formule um conceito para

cada caso, apresentando pelo menos um exemplo para cada situação.

2 – Que elementos da esfera podem ser identificados ao se analisar uma bola

de gude, por exemplo?

3 – Agora analise o sólido de acrílico que representa a esfera. Que elementos é

possível visualizar?

4 – O que você entende por área de superfície de uma esfera? E se essa área

for a área de superfície de uma laranja, como você a definiria?

5 – Como determinar por meio de uma equação matemática a área de

superfície de qualquer esfera?

6 – O que você classificaria como volume em uma bola?

7 – De que forma pode ser determinado o volume de uma esfera?

Assim que os alunos concluírem as questões investigativas, o professor

deverá formalizar o conteúdo, levantando novas questões que possam ser

exploradas para uma melhor compreensão dos conceitos abordados.

9 Disponível em:

https://www.google.com.br/search?q=imagem+de+objetos+que+lembram+uma+esfera&espv=2

&biw=1366&bih=662&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjI_dagzr_QAhWCkpAKHSI

OAswQ_AUIBigB#imgrc=_Lh42UhddFW5aM%3A. Acesso em 23 nov 2016.

Page 38: Ficha para Identificação

Definição/Descrição.

Souza (2010) afirma que:

Esfera: Para definir uma esfera, deve-se considerar um número real positivo r

e um ponto C. Denomina-se esfera o conjunto de todos os pontos do espaço

que estão a uma distância menor ou igual a r a partir do ponto C. Neste caso

tem-se uma esfera de raio r e centro C.

Elementos da Esfera: O centro (o ponto C); O eixo (é uma a reta que contém

o centro da esfera); Os polos (são os pontos de intersecção da superfície da

esfera com o eixo); O equador (é a circunferência obtida ao se seccionar a

esfera por um plano perpendicular ao eixo e que passe pelo centro C); Os

paralelos (são as circunferências obtidas ao se seccionar a esfera por planos

paralelos ao plano do equador); Os meridianos (são as circunferências obtidas

ao se seccionar a esfera por planos que contêm o eixo).

Área de superfície: A área de superfície da esfera de raio r é dada por

Volume: O volume de uma esfera de raio r é dado por

Page 39: Ficha para Identificação

Nesta unidade será feita a verificação do processo de ensino e

aprendizagem acerca das atividades desenvolvidas no decorrer do

desenvolvimento da Unidade Didática. Com o intuito de verificar se houve

aprendizagem e se os métodos e recursos utilizados proporcionaram melhoria

na assimilação do conteúdo, será aplicado o questionário abaixo, para que os

alunos discorram sobre os conteúdos estudados.

Questionário de Verificação.

Tempo de duração: 1 hora/aula

As questões a seguir são semelhantes às aplicadas na

primeira unidade. Foram feitas pequenas alterações, com o

intuito de investigar e verificar se os métodos aplicados

proporcionam novas formas de aprendizagem.

Objetivo: Verificar a aprendizagem do conteúdo de geometria após a aplicação

das atividades da unidade didática.

1 – No decorrer de sua vida estudantil, você já teve contato com a geometria

plana. Você reconhece as figuras geométricas representadas a seguir? Será

capaz de nominá-las?

a) _________________ b) ________________

c) ________________ d) ________________

Page 40: Ficha para Identificação

e) _____________________ f) _______________

g) __________________h) ________________

i) _____________________ j) ________________

2 – Neste momento, o que vem em sua mente quando ouve a expressão

“geometria espacial”?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

3 – Quais são as formas mais comuns de embalagens encontradas em sua

casa?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

4 – Neste momento, que relação você é capaz de estabelecer entre estas

embalagens e a matemática escolar?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

5 - Qual a diferença entre uma figura bidimensional e uma tridimensional?

Page 41: Ficha para Identificação

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

6 – Observando sua sala de aula, que elementos geométricos você identifica?

E quais objetos representam esses elementos?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

7 – Nas construções em geral, a geometria está presente. Quais elementos

geométricos você identifica?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

8 – Relate se as estratégias aplicadas para o estudo do conteúdo de geometria

espacial foram significativas e se as mesmas contribuíram para a compreensão

e aprendizagem em cada etapa.

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

Depois da aplicação deste questionário, será feito um estudo para

comparar as respostas apresentadas pelos alunos na atividade número 1 da

primeira unidade. Com as respostas em mãos, será possível verificar se houve

aprendizado e se as metodologias de ensino aplicadas podem ser utilizadas

como recursos didáticos no processo de ensino e aprendizagem.

Page 42: Ficha para Identificação

PRIMEIRA UNIDADE:

ATIVIDADE 1 - Questionário de Investigação

Respostas:

1 -

a) Quadrado

b) Retângulo

c) Círculo

d) Triângulo Equilátero

e) Triângulo Retângulo

f) Losango

g) Paralelogramo

h) Hexágono

i) Trapézio

j) Pentágono

As questões de números 2, 3 e 4 apresentam respostas de cunho pessoal e

devem ser respondidas de acordo com a realidade do aluno.

5 - A matemática está presente nas embalagens de diversas formas, seja

colaborando para o seu formato, determinando a quantidade de material

utilizado na construção, ou definindo a maior capacidade de armazenamento

pelo menor custo de produção. Os cálculos matemáticos contribuem para

resolver estas situações de forma rápida e prática, evitando maiores

desperdícios de materiais.

Page 43: Ficha para Identificação

6 - Uma figura bidimensional apresenta duas dimensões: O comprimento e a

largura. A figura tridimensional é aquela que apresenta três dimensões: o

comprimento, a largura e a altura.

7 - Esta questão será respondida de acordo com a realidade escolar em cada

caso.

Possíveis respostas:

- As superfícies do quadro, do forro, ou do chão da sala de aula podem dar a

ideia de plano;

- As superfícies de portas ou janelas são exemplos de retângulos;

- O caderno e o livro podem representar um paralelepípedo;

- O lixeiro pode representar um cilindro, um tronco de cone ou um tronco de

pirâmide, de acordo com o seu formato.

ATIVIDADE 2 - Apresentação de vídeo

Sugestões de questionamentos:

1 – Você já visitou alguma construção?

2 – Observamos no vídeo várias situações em que a matemática está presente

na construção civil. Você já havia percebido essa relação?

3 – Analisando o prédio do Colégio, quais elementos geométricos você

identifica?

4 – Você conhece alguma ferramenta de trabalho utilizado pelo pedreiro ou

mestre de obras nas construções? Saberia nominá-los?

5 – Qual a função dessa ferramenta?

6 – Você já havia prestado atenção na regularidade das calçadas?

7 – Em sua cidade, dentre as lajotas que são utilizadas para a construção de

calçadas, qual é o formato mais comum em suas superfícies?

Page 44: Ficha para Identificação

8 – Quais os tipos de polígonos que podem ser utilizados para a construção de

ladrilhos ou calçadas e por quê?

9 – Por que não encontramos calçadas feitas apenas com lajotas no formato de

pentágono?

SEGUNDA UNIDADE:

ATIVIDADE 1 – Construção dos poliedros

Quadro de respostas parciais:

Nome do Poliedro Número de

gomas utilizadas

Número de

palitos utilizados

Número de

posições

assumidas

Tetraedro 4 6

Cubo 8 12

Octaedro 6 12

Dodecaedro 20 30

Icosaedro 12 30

ATIVIDADE 2 – Construção dos poliedros a partir da planificação

Quadro de respostas:

Nome do Poliedro Número de

gomas utilizadas

Número de

palitos utilizados

Número de

posições

assumidas

Tetraedro 4 6 4

Cubo 8 12 6

Octaedro 6 12 8

Page 45: Ficha para Identificação

Dodecaedro 20 30 12

Icosaedro 12 30 20

ATIVIDADE 3 – Relação de Euler

Respostas

1 – c, a, b

2 - Nesta questão, espera-se que os alunos apresentem como resposta que em

cada caso a soma dos vértices e das faces corresponde ao número de arestas

acrescido em duas unidades.

TERCEIRA UNIDADE:

ATIVIDADE 1 - Estudo das embalagens: o formato, as características e os

elementos.

Indicação de possíveis respostas

1 – As respostas devem incluir o formato das faces, material utilizado para a

construção da embalagem, estabilidade da embalagem, etc.

2 – Dependendo do formato da embalagem utilizada a resposta poderá ser

positiva (se cilindro, cone ou esfera) ou negativa (se prisma ou pirâmide).

3 – A resposta deverá ser apresentada de acordo com a embalagem utilizada.

4 - A resposta deverá ser apresentada de acordo com a embalagem utilizada.

5- Espera-se que o aluno seja capaz de relembrar os conceitos de área de

figuras planas, já estudados e relacione essas áreas com a área de cada face

da embalagem, concluindo que a quantidade de material utilizado para

construir a embalagem corresponde a soma da área de todas as faces, ou seja:

a área total.

Page 46: Ficha para Identificação

6 – Esta questão deverá ser respondida de acordo com o tipo de embalagem

utilizada.

7– A resposta poderá ser número de faces iguais, número de vértices iguais,

forma das faces laterais iguais ou semelhantes, etc.

ATIVIDADE 2 - Pesquisa

Respostas:

1 – O prisma é um sólido geométrico delimitado por faces planas, no qual as

bases estão situadas em planos paralelos.

2 – Os prismas podem ser retos quando suas arestas formam com as bases

um ângulo de 90º ou oblíquos quando formam outros ângulos, sempre

diferente de 90º.

3 – Os elementos de um prisma são:

Base;

Altura;

Vértices;

Arestas da base;

Arestas laterais;

Faces laterais.

4 – As faces laterais de um prisma são quadriláteros representados por

retângulos, quadrados ou paralelogramos. O número de faces laterais será

exatamente igual ao número de lados do polígono que constitui as suas bases

superior e inferior.

5 – De acordo com o polígono que representa a base dos prismas, este recebe

um nome especial:

- Prisma triangular: A base é constituída por triângulos;

- Prisma Quadrangular: A base é constituída por quadriláteros;

Page 47: Ficha para Identificação

- Prisma Pentagonal: A base é constituída por pentágonos;

- Prisma Hexagonal: A base é constituída por hexágonos;

- Prisma Heptagonal: A base é constituída por heptágonos;

- Prisma Octogonal: A base é constituída por octógonos. E assim por diante.

6 – Nesta questão, espera-se que os alunos respondam sobre a capacidade de

armazenamento de caixas nesse formato, bem como a facilidade para o

transporte e empilhamento, entre outros fatores que podem ser citados por eles

ou relembrados pelo professor no momento da socialização.

ATIVIDADE 3 - Estudo de embalagens com o formato de prismas:

polígonos das bases; áreas e volume.

Respostas:

1 – As bases poderão ser triângulos, quadrados, retângulos, hexágonos entre

outros, de acordo com as embalagens presentes. A nomenclatura será em

função da base apresentada, conforme citado na questão cinco da atividade

anterior. Para calcular a área dessas bases, espera-se que os alunos façam

uso do conteúdo de geometria plana, já estudados. Caso não recordem, o

professor poderá auxiliar retomando alguns exemplos.

2 – Fazendo a planificação, os alunos irão perceber que as faces laterais do

prisma poderão ser retângulos, quadrados ou paralelogramos. Para determinar

essa área será necessário encontrar a área de uma face e ainda multiplicar

pelo número de faces laterais do prisma ou pelo número de lados da base.

3 – Espera-se que o aluno perceba que a área total é a junção das áreas das

bases com a área lateral do prisma. Para determiná-la é preciso encontrar a

área das bases de acordo com o polígono que as representam e somar com a

área lateral.

4 – Nesta atividade o professor deverá permitir que os alunos levantem

hipóteses de como poderá ser determinado o volume do prisma. Depois disso,

cabe ao professor mostrar a eles que o volume é o produto da área da base do

prisma pela sua altura.

Page 48: Ficha para Identificação

ATIVIDADE 4 - Análise de imagens/embalagens/objetos que lembram

prismas e pirâmides.

Respostas:

1 – O prisma é formado por duas faces paralelas e congruentes chamadas de

bases, ligadas por arestas laterais, formando as faces laterais do prisma. A

pirâmide é formada por uma face inferior (base) e um vértice, ligado pelas

arestas laterais a cada vértice da base, formando as faces laterais. As faces

laterais do prisma podem ser retângulos, quadrados ou paralelogramos,

enquanto as faces laterais da pirâmide sempre serão triângulos.

2 – Os elementos que são identificados em uma pirâmide são:

Base;

Face lateral;

Aresta lateral;

Aresta da base;

Vértice da pirâmide;

Vértices da base;

Altura;

Apótema da base;

Apótema da pirâmide.

3 – No prisma também aparecem a base (mas neste caso são duas), os

vértices das bases, as faces laterais, arestas laterais, arestas da base e a

altura.

4 – Nesta questão, espera-se que o aluno relembre como é calculada a área de

um triângulo. Além disso, reconheça que a medida da altura do triângulo que

forma a face lateral corresponde a medida do apótema da pirâmide.

Page 49: Ficha para Identificação

Observação: Nesta atividade o professor poderá retomar o Teorema de

Pitágoras, para ser aplicado em atividades seguintes que não apresentem

todos os dados para o referido cálculo.

5 – Para determinar a área da base, é necessário calcular a área do polígono

que representa a base da pirâmide. A área lateral é encontrada fazendo a área

de uma face lateral (triângulo) multiplicada pelo número de lados do polígono

que forma a base da pirâmide. E, finalmente, para encontrar a área total é

necessário fazer a junção da área da base com a área lateral da pirâmide.

6 –

a) O volume de um prisma é calculado multiplicando-se a área da base

pela altura do mesmo.

b) Para encher completamente um prisma com água é necessário utilizar

três medidas da pirâmide.

c) Espera-se que o aluno identifique que se o volume do prisma é o

produto da base pela altura e para encher completamente um prisma

são necessárias três medidas da pirâmide, conclui-se que o volume do

prisma é três vezes maior que o da pirâmide. Em outras palavras, pode-

se dizer que o volume da pirâmide é um terço do volume do prisma, ou

seja, é o produto da área da base pela altura, dividido por três.

ATIVIDADE 5 - Análise do tronco da pirâmide

Respostas:

1 – Espera-se que o aluno seja capaz de visualizar que o tronco de uma

pirâmide se forma a partir de uma secção transversal (ou um “corte” na

pirâmide, paralelo a base) a qual origina dois novos sólidos geométricos: uma

pirâmide menor que a original e semelhante a ela, e outro sólido que é

chamado tronco de pirâmide.

2 – A pirâmide é formada por uma base poligonal e um vértice, ligado aos

vértices da base por arestas laterais, formando faces triangulares. O tronco da

Page 50: Ficha para Identificação

pirâmide é formado por duas bases paralelas e semelhantes, ligadas em seus

vértices por arestas laterais, formando faces no formato de trapézios.

3 – Os elementos do tronco são:

Duas bases: a base da pirâmide inicial chamada de base maior do tronco

e a base determinada pela secção transversal, semelhante a primeira,

chamada de base menor do tronco;

Faces laterais;

Altura do tronco, que é a distância entre as duas bases;

Apótema do tronco, que é a altura da face lateral;

Arestas laterais;

Arestas da base.

4 – As faces laterais de um tronco de pirâmide são regiões poligonais limitadas

por trapézios.

5 – Para determinar a área lateral de um tronco de pirâmide, é necessário

encontrar a área de uma face, ou seja, de um trapézio que a representa e

depois multiplicar pelo número de lados da base.

6 – Nesta questão, espera-se que o aluno perceba que a parte superior à

secção transversal forma uma pirâmide semelhante à original e que o volume

do tronco é a diferença entre os volumes da pirâmide original e a pirâmide

semelhante formada após a secção transversal.

QUARTA UNIDADE

ATIVIDADE 1 - Identificação de corpos redondos em objetos do cotidiano

Respostas:

1 – Sim. A bola de gude, a bola de sinuca, embalagens em formato cilíndrico.

2 - O cilindro, o cone e a esfera são chamados de corpos redondos porque

possuem superfícies arredondadas (não planas).

Page 51: Ficha para Identificação

3 – A base dos sólidos que a possuem, neste caso, o cilindro e o cone, é um

círculo (não estão incluídos aqui os casos de cilindros e cones não circulares).

Enquanto a base dos poliedros sempre será um polígono com no mínimo três

lados/vértices.

4 - O cilindro pode ser reconhecido em objetos do dia a dia como: o rolo de

papel higiênico e de papel toalha, o tudo de tinta de uma caneta, algumas latas

de tinta, alguns modelos de copos, alguns modelos de lixeiros, nos rolos do

cilindro para massas/pães, tubos em geral, etc.

O cone pode ser identificado no chapéu de festa de aniversário,

casquinha de sorvete, etc.

A esfera está representada em bolas esportivas, decorativas, etc.

ATIVIDADE 2 - Estudo do Cilindro por meio da análise de embalagens e

outros objetos que lembrem esse formato.

Respostas:

1 – O círculo e a circunferência são dois termos geométricos que tratam de

duas coisas diferentes. O circulo é a superfície plana limitada por uma linha

curva cujos pontos são equidistantes de um mesmo ponto fixo que é chamado

de centro. A circunferência é a linha curva fechada que limita o círculo.

2 – Espera-se que ao manipular objetos que lembram cilindro e o sólido de

acrílico, o aluno seja capaz de encontrar os seguintes elementos:

As bases;

A superfície lateral;

A altura de um cilindro;

O raio das bases;

O diâmetro das bases.

Observação: Professor (a), nesta questão você deverá destacar que a reta que

passa pelos centros das duas bases é chamado de eixo. Os segmentos que

são paralelos ao eixo, com as extremidades na circunferência das bases, são

Page 52: Ficha para Identificação

chamados de geratriz. A altura é a distância entre as duas bases. Em um

cilindro reto, a altura e a geratriz apresentam a mesma medida, mas no cilindro

oblíquo, estas medidas são diferentes. Neste material serão considerados

apenas cilindros circulares retos, denominados apenas por cilindros.

3 –

a - As bases são representadas por círculos de mesmo raio.

b – Espera-se que o aluno lembre que a área de um círculo é dada por A = πr2.

Caso não lembre, o professor deverá retomar este conceito para a conclusão

da atividade.

c – Espera-se que o aluno visualize que a superfície lateral é formada por um

retângulo. Talvez isto apenas torne-se possível após a planificação do sólido

geométrico.

d – Espera-se que o aluno compreenda que o total de material utilizado

corresponde a área total do cilindro, e, para determiná-la é necessário a soma

das áreas das bases com a área lateral.

e – Nesta questão, espera-se que o aluno perceba que assim como foi feito

nos prismas, para calcular o volume de um cilindro, deve-se multiplicar a área

da base pela altura.

ATIVIDADE 3 - Estudo do Cone por meio de objetos que lembram esse

formato

Respostas:

1 – Todos os objetos apresentam uma base na forma de círculo e um ponto

fora dele que é chamado de vértice, unidos por uma superfície lateral não

plana.

2 – Espera-se que o aluno relacione o cone com o cilindro e reconheça como

elementos do cone:

A base;

Page 53: Ficha para Identificação

O vértice;

A geratriz;

O eixo;

A altura;

A superfície lateral;

O raio da base;

O diâmetro da base.

3 – A base do cone é um círculo e a superfície lateral corresponde a um setor

circular.

Observação: Professor(a) pode ser que os alunos tenham dificuldades de

associar a superfície do cone a um setor circular. Neste caso será necessário

retomar os conceitos acerca do setor circular para dar continuidade as demais

questões desta atividade.

4 – Para determinar a área da base do cone deve-se calcular a área do círculo

que a representa. Com relação à área da superfície lateral, o professor deve

destacar que o setor circular que forma essa superfície corresponde a uma

parte de uma circunferência completa de raio igual a geratriz do cone. O

cálculo da área lateral será feito determinando a área desse setor circular que é

dada por Al = πrg. A área total do cone será obtida por meio da soma da área

da base com a área da superfície lateral.

Observação: Professor (a), nesta questão poderá ser feita a demonstração da

fórmula para a área do setor circular por meio de uma regra de três simples.

5 –

a – O volume do cilindro é dado pelo produto da área da base pela sua altura.

b – Para encher completamente o cilindro com água, são necessárias três

medidas completas do cone.

Page 54: Ficha para Identificação

c – Se é necessário três medidas do cone para encher o cilindro, significa que

o volume do cilindro é três vezes maior que o volume do cone. Podemos dizer

também, que o volume do cone é a terça parte do volume de um cilindro. Para

determinar o volume do cone deve ser feito o produto da área da base pela

altura e em seguida dividir esse valor por três.

ATIVIDADE 4 - Estudo do Tronco do cone por meio de materiais

manipuláveis

Respostas:

1 – A resposta dessa questão pode variar de acordo com a realidade do aluno.

Os objetos citados poderão ser: Alguns tipos de copo, de vasos decorativos, de

pote, de balde, cone de sinalização de trânsito, etc.

2 – Espera-se que o aluno seja capaz de reconhecer como elementos:

As bases formadas por dois círculos de tamanhos diferentes e seus

respectivos raios;

A altura;

A geratriz;

A superfície lateral do tronco de cone.

3 – As bases são formadas por círculos de raios diferentes. Para calcular a

área das bases será necessário calcular a área de cada círculo

separadamente.

4 – Para determinar a área total de um tronco de cone, deve-se somar a área

lateral e a área de cada base. A área da superfície lateral pode ser obtida

calculando a diferença entre as áreas laterais do cone original e do cone

menor, retirado a partir de uma determinada altura para dar origem ao tronco

do cone.

5 – O volume também pode ser obtido fazendo a diferença entre os volumes

dos dois cones: o original e o obtido após a secção transversal que forma o

tronco do cone.

Page 55: Ficha para Identificação

ATIVIDADE 5 - Estudo da Esfera por meio de materiais manipuláveis

Respostas:

1 – A circunferência é uma figura geométrica plana formada por uma linha

fechada formada por pontos equidistante de um ponto localizado no centro

dessa figura. Um exemplo de circunferência é o contorno da forma de pizza.

O círculo é uma superfície plana limitada por uma circunferência. Pode-se dizer

que o círculo é o conjunto dos pontos internos de uma circunferência. Um

exemplo de círculo é o fundo de uma forma de pizza.

E para definir uma esfera, deve-se considerar um número real positivo r e um

ponto C. Ela é o conjunto de todos os pontos do espaço que estão a uma

distância menor ou igual a r a partir do ponto C. Neste caso tem-se uma esfera

de raio r e centro C. Um exemplo muito comum da esfera é a bola de gude.

2 – Por se tratar de um sólido não transparente, pode-se visualizar apenas a

superfície esférica e por ser um objeto tridimensional, sabe-se que tem volume.

3 – Neste caso, será possível visualizar também o centro, o raio e o diâmetro

da esfera.

4 – Espera-se que o aluno seja capaz de reconhecer que a área de superfície

de uma esfera corresponde a todo o contorno da esfera ou a fronteira da

esfera. Em se tratando de uma laranja, pode-se associar a área da superfície

com a superfície da casca da laranja.

5 – A área de superfície de uma esfera é dada por A = 4πr2.

6 – O volume de uma bola de gude corresponde a quantidade de vidro utilizada

em sua confecção.

7 – A equação matemática que permite calcular o volume de qualquer esfera é

dada por .

Page 56: Ficha para Identificação

Referências

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e

Tecnológica. PCN + Ensino Médio: Orientações Educacionais

Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais/ Ciências da

Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/ SEMTEC. 2002. p

23 – 32.

BURAK, Dionísio. Modelagem Matemática sob um olhar de Educação Matemática e suas implicações para a construção do conhecimento matemático em sala de aula. Modelagem na Educação Matemática, v. 1, n. 1, p. 10-27, 2010. Disponível em: <http://gorila.furb.br/ojs/index. php/modelagem/article/view/2012>. Acesso em 15 jun 2016.

D’AMBROSIO, Beatriz S. Como ensinar matemática hoje. Temas e Debates.

SBEM. Ano II N, v. 2, p. 15-19, 1989. Disponível em:

<http://www.gilmaths.mat.br/Artigos/Como%20ensinar%20matem%C3%A1tica

%20hoje.pdf>. Acesso em 24 mai 2016.

D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática - Elo entre as tradições e a

modernidade. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto & Aplicações: Volume 2. 2. ed. São Paulo: Ática, 2013. p. 182 – 237.

MÜLLER, Iraci. Tendências atuais de educação matemática. Revista de

Ensino, Educação e Ciências Humanas, v. 1, n. 1, 2000. Disponível em:

<http://www.pgsskroton.com.br/seer/index.php/humanas/article/view/1225/1176

>.Acesso em 03 jun 2016.

PRANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares

Estaduais de Matemática para os anos finais do Ensino Fundamental e

para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.

PAVANELLO, Regina Maria. Por que ensinar/aprender geometria. VII

Encontro Paulista de Educação Matemática, 2004.

SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. 1. ed. São Paulo: FTD,

2010. Coleção Novo olhar; v.3. p 68 – 145.

VIANNA, Carlos Roberto. Resolução de Problemas. In: Futuro Congresso e

Eventos. (Org). Temas em EducaçãoI – Livro das Jornadas 2002. Curitiba:

Futuro congresso e Eventos, 2002, p. 401-410. Disponível em:

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/MA

TEMATICA/Artigo_Carlos8.pdf>. Acesso em 24 mai 2016.