higiene ocupacional calor parte 2

Upload: ronaldo-lopes

Post on 04-Apr-2018

224 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    1/17

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    2/17

    Avaliao

    Deve ser medida com termmetro de mercrio comum, mas defuncionamento confivel, permitindo leituras at 1/10 de grauCelsius.A leitura feita quando o termmetro est estabilizado.O contato com fontes radiantes, podem falsear os resultados, pois

    o bulbo do termmetro um elemento sensvel a absoro deradiao.

    Para uma leitura correta necessrio

    a) Utilizar um termmetro bem calibrado.b) Esperar o tempo necessrio para que a coluna se estabilizeou criar uma corrente de ar ao redor do bulbo.

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    3/17

    Umidade o conceito relacionado a quantidade de vapor

    d'gua adsorvida no ar. Em % a razo entre a quantidade dedo ar e a quantidade que ele pode

    conter na mesma temperatura.

    Este parmetro influencia a troca trmica entre o organismo e

    ambiente atravs da evaporao.Utilizam-se dois termmetros de bulbo, sendo que um delestem o bulbo recoberto de um tecido de algodo limpo, que semantm embebido em gua destilada (termmetro de bulbo

    mido) e o outro idntico ao de medio da temperatura doar (termmetro de bulbo seco). Os valores obtidos sotransferidos para a carta psicromtrica (diagrama quesimplifica o estudo das propriedades do ar) e o resultado sera umidade relativa do ar.

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    4/17

    Velocidade do arA variao de velocidade do ar implica num aumento do potencialda troca trmica.No mecanismo da evaporao, a movimentao do ar prximo

    superfcie do corpo implica numa sucesso de estgios deequilbrio entre a pele e o ambiente.

    Avaliao

    A avaliao feita principalmente com o auxlio de aparelhosdenominados anemmetros ou termoanemmetros.

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    5/17

    Calor Radiante uma varivel que influi de forma significativa no processo de

    sobrecarga trmica quando no ambiente a ser avaliado, h apresena de fontes de radiao que emitem considervelquantidade de energia no espectro infravermelho.

    Avaliao

    A avaliao realizada com o auxlio de um equipamentodenominado termmetro de globo.O termmetro de globo consiste de uma esfera ca de cobre comaproximadamente 15 cm de dimetro e 1 mm de espessurapintado em preto fosco e um termmetro comum de bulbo outermopar localizado no centro do globo.

    O globo absorve calor que transmitido ao termmetro internopor conveco. As leituras devem ser iniciadas aps 30 minutosde estabilizao.

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    6/17

    Atividade ExercidaA quantidade de calor produzida pelo organismo proporcional atividade executada.Na literatura encontram-se vrias correlaes entre atividades ecarga trmica geral, entretanto para efeito de clculo considera-sea tabela do anexo 3 da NR-15.

    ndices utilizados nas avaliaes

    Os ndices tratam de correlacionar de acordo com a natureza daexposio as variveis que influem nas trocas entre o indivduo eo ambiente e dimensiona a magnitude do risco.

    ndices mais utilizados em Higiene ocupacional:

    T.E. - Temperatura efetivaT.E.c. - Temperatura efetiva corrigidaI.B.U.T.G .- ndice de bulbo mido termmetro de globoI.S.T. - ndice de sobrecarga trmica.

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    7/17

    Todos os ndices tratam de estabelecer os limites entre quais ointercmbio trmico entre o organismo e o meio ambienteexterno, no suponha perigo ou risco para as pessoas.

    O ndice T.E. e T.E.c. so apropriados somente para a avaliaode conforto trmico pois no consideram o tipo de atividade e o

    I.B.U.T.G e o I.S.T so usados para avaliaes de sobrecargatrmica.

    A legislao brasileira atravs da Portaria 3214 estabelece ondice de Bulbo mido - Termmetro de Globo para avaliao deexposio ao calor. Este ndice baseado na ponderaofracionada das temperaturas de globo, bulbo mido e bulbo seco.

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    8/17

    A equao para o clculo do ndice, varia em funo da presena, ouno de carga solar no momento da medio.

    Ambientes internos ou externos sem carga solar:IBUTG = 0,7 Tbn + 0,3 Tg

    Ambientes externos com carga solar:IBUTG = 0,7 Tbn + 0,2 Tg + 0,1 Tbstbn -- temperatura de bulbo mido naturaltg -- temperatura de globotbs - temperatura de bulbo secoObs: Encontram-se disponveis no mercado equipamentos eletro-eletrnicos que fornecem os resultados diretamente e valores de

    IBUTG. Limites de tolerncia:Os Limites de Tolerncia bem como os procedimentos de avaliao soestabelecidos pelo anexo 03 da NR-15 Portaria 3214 - MTE.

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    9/17

    CALOR

    O ndice de Bulbo mido - Termmetro de Globo IBUTGutilizado para a avaliao da sobrecarga trmica um mtodosimples, baseado na combinao das leituras provenientes dostermmetros de globo, bulbo mido e seco, correlacionando

    posteriormente a carga trmica ambiental com a carga metablicado tipo de atividade exercida pelo trabalhador.

    A NR 15 Anexo 3, indica dois procedimentos para o clculo doIBUTG, um para ambientes internos (sem carga solar) e outro

    para ambientes externos (com carga solar proveniente de fontesnaturais ou artificiais).

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    10/17

    CALOROs LT estabelecidos pelas tabelas do Anexo 3, variam deacordo com a existncia de descanso no prprio local de

    trabalho ou em outro local. Considera-se local de descansoambiente termicamente mais ameno com o trabalhador emrepouso ou exercendo atividade leve, onde M a taxa demetabolismo mdia ponderada em uma hora.

    Alm do estabelecido no Anexo 3 recomenda-se utilizar ametodologia estabelecida na Norma NHT 01 para a avaliaoda sobrecarga trmica com a presena ou no da carga solar.

    Em relao sobrecarga trmica, a exposio ao calor comvalores de IBUTG superiores aos LT ser caracterizadacomo insalubre de grau mdio, cabendo ao trabalhador oadicional devido de 20% sobre o salrio mnimo legal(regional).

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    11/17

    CALORCiclo de Trabalho - Conjunto das atividades desenvolvidas pelotrabalhador em uma seqncia definida e que se repete de formacontnua no decorrer da jornada de trabalho.

    Ponto de Trabalho - Todo e qualquer local onde o trabalhadorpermanece durante o desenvolvimento de seu ciclo de trabalho.

    Situao Trmica - Cada parte do ciclo de trabalho, onde as condiesambientais so mantidas constantes, de forma que os parmetros aserem estabelecidos permaneam inalterados.

    Limite de Tolerncia - Representa as condies sob as quais seacredito que a grande maioria dos trabalhadores possa ficarcontinuamente exposta, diariamente, sem sofrer efeitos adversos suasade.

    Temperatura de ponto de orvalho: a menor temperatura a que o arpode ser resfriado, sem que ocorra alguma condensao de vapor de guaou umidade.

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    12/17

    CALOR Eliminao / neutralizao da Insalubridade

    A insalubridade por calor s poder ser eliminada atravs demedidas aplicadas no ambiente ou reduzindo-se o tempo depermanncia junto s fontes de calor, de forma que o M fiquecompatvel com o IBUTG.

    A neutralizao atravs de EPIs no ocorre, pois no possveldeterminar se estes reduzem a intensidade do calor a nveis abaixodos limites de tolerncia, conforme prev o artigo 191, item II, daCLT. Os EPIs (bluses e mangas), muitas vezes, podem atprejudicar as trocas trmicas entre o organismo e o ambiente.Entretanto, os EPIs devem ser sempre utilizados, uma vez que

    protegem os empregados dos riscos de acidentes e doenasocupacionais.

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    13/17

    CALOR

    Termmetro de globo (tg):O termmetro de mercrio deve ser fixado no interior do orifcio darolha e ambos inseridos no globo. A rolha deve ser fixada no globocom certa presso, a fim de no soltar durante o uso. A posiorelativa entre termmetro e rolha deve ser tal que, aps montado noglobo, o bulbo do termmetro fique posicionado no centro da esfera.

    b) Termmetro de bulbo mido natural (tbn)O termmetro de mercrio deve ser montado na posio verticalacima do erlenmeyer, de forma que sua extremidade inferior fique a25 mm da borda do gargalo do erlenmeyer. Uma das extremidades do

    pavio dever ser sobreposta ao bulbo do termmetro, de modo que oenvolva totalmente, e neste fixada atravs de amarrao com fio finode cor branca. A outra extremidade deve ser inserido no interior doerlenmeyer. (No momento do uso, o erlenmeyer dever ser enchidocom gua destilada e o pavio do termmetro ser totalmenteumedecido).

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    14/17

    CALOR PROCEDIMENTOMontagem do equipamentoTermmetro de Bulbo Seco (tbs) composto de:Um termmetro de mercrio com escala mnima de + 10C o +

    150C e preciso mnima de leitura de - O,lC.

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    15/17

    NOES DE CONTROLE COLETIVO E INDIVIDUAL

    As medidas de controle podem ser relativas a:Ambiente (Fonte / trajetria)Trabalhador: Medidas de natureza - Mdica / Administrativa /Segurana individual (uso de EPI)

    Medidas de controle relativas ao ambiente:Controle de fonte: Pode ser usada para controle do calor emitidopor radiao ou conveco.Ex.: Para calor radiante so utilizadas barreiras, impedindo a

    propagao da radiao na direo dos trabalhadores ouisolamento para reduo da temperatura superficial.Para as fontes de calor convectivas so adotados os mtodos deextrao localizada ou de ventilao geral.

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    16/17

    NOES DE CONTROLE COLETIVO E INDIVIDUAL Controle de trajetria - Mtodo de controle mais utilizado: Insuflao de ar fresco no local onde permanece otrabalhador:O sistema mais adequado consiste em dimensionar a entrada dear pela parte inferior, o mais prximo possvel do solo, de modoque iniciada primeiramente sobre o trabalhador para

    posteriormente misturar-se com a corrente ascendente de arquente e escapar por aberturas localizadas na parte superior dolocal de trabalho.Fator alterado: temperatura e velocidade do ar.

    Exausto de vapores de gua emanados de um processo.Para que a gua evapore de uma superfcie qualquer, necessrio que sua presso de vapor seja maior do que a presode vapor 'da gua adsorvida no ar.Fator alterado: umidade relativa do ar.

  • 7/31/2019 Higiene Ocupacional Calor Parte 2

    17/17

    NOES DE CONTROLE COLETIVO E INDIVIDUAL

    Utilizao de barreiras entre a fonte e o homem.Refletores - Alumnio / Ao fundidoAbsorventes de Infravermelho- Ferro / Ao

    Fator alterado: Calor radiante

    Aumento da distncia da fonteFator alterado: Calor radiante, temperatura do ar.

    Automatizao do processo.

    Fator alterado: Metabolismo do trabalhador