língua azul em cervídeos selvagens · • dos 16 animais positivos - 14 manzana nana - 02 b....

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  • Língua Azul em Cervídeos Selvagens

    Prof. Zélia Lobato

    Escola de Veterinária – UFMG

    Departamento de Medicina Veterinária Preventiva

    UDESC

    Itaipu Binacional

  • Reovírus e Doença Hemorrágica em Cervídeos

    Reoviridae

    Orbivirus

    Língua Azul (BTV)

    27 sorotipos

    Doença Hemorrágica Epizoótica dos Cervídeos (EHDV)

    7 sorotipos

    Família

    Gênero

    Espécie

  • Animais susceptíveis

    Ruminantes

    domésticos e

    selvagens

    Altamente susceptível

    ao BTV

    Frequentemente infectados mas doença clínica rara

    Viremia prolongada

    Infecção pelo BTV e EHDV

    Altamente susceptível ao BTV e ao EHDV

    Doença clínica frequentemente observada

  • Ruminantes

    domésticos e

    selvagens

    Culicoides spTransmissão

  • Hemorragias e

    edema

    Viremia e

    multiplicação do

    vírus nas células

    endoteliais dos

    vasos

    Vírus da Língua Azul (BTV)

    Vírus da Doença Epizoótica

    Hemorrágica dos cervídeos

    (EHDV)

    Lesões em pequenos

    vasos e aumento da

    permeabilidade vascular

    Patogenia

  • Surtos de doença hemorrágica em cervídeos

    – Itaipu Binacional –(2015-2017)

  • Surto de doença hemorrágica em cervídeos no Paraná Refúgio Biológico de Bela Vista – Itaipu Binacional 2015-2017

    Maria Helena Mazzoni Baldini

    Prof. Aury de Moraes

    Zalmir Silvino Cubas

  • Imagens: Itaipu binacional

    Achados de Necropsia

    Quadro de hemorragia generalizada

    com lesões principalmente no

    pulmão, coração, intestino, rins.

    Sangue na cavidade abdominal

    Créditos:Itaipu binacional

  • Tecido de 18 animais de 2015-2017

    Dois negativos para orbivirus

    10 isolamentos positivos para

    BTV

    05 isolamentos positivos para

    EHDV

    01 isolamento positivo para BTV e EHDV

    • Dos 16 animais positivos

    - 14 Manzana nana

    - 02 B. dichotomus

  • Surtos acompanhados (2015-2017)

    BTV-22

    BTV-19

    BTV-24

    EHDV-1

    EHDV-2

    BTV-3

    BTV-18

    BTV-14

    6 óbitos

    3 óbitos

    2015

    2016

    2017

    9 óbitos

    + BTV 3

    + BTV 14

    + BTV 18

    + BTV 22

    + BTV 19

  • ✓Co-circulação de vários sorotipos de BTV e de EHDV em um mesmo surto

    ✓Não circulação de EHDV em 2015 e 2016

    ✓Sorotipos não se repetiram, até agora, em anos consecutivos

    Características importantes observadas nos surtos em Itaipu

  • Comparação dos sorotipos de LA descritos em cervídeos e ovinos no Brasil

    2015-2017 PR

    BTV-3, 14, 18, 19, 22, 24BTV-4

    BTV-12

    2001 - PR

    2013 - RJBTV-1, 4 e 17

    2015 - RS

  • Surtos em Itaipu Binacional e trabalhos do grupo de

    Jaboticabal

    (Kawanami, Wether, Barbanti e outros)

    Diagnóstico etiológico de cervídeos que vieram a óbito

    por doença hemorrágica no Brasil

    O que sabemos até agora?

  • ✓ Em relação a idade

    • Maior mortalidade em adultos (de 2 a 12 anos),

    • Animais jovens (de 1 a 2 anos)

    • Mortalidade em filhotes ainda não foi relatada

    O que sabemos até agora?

    ✓ Espécies de cervídeos que vieram a óbito por BTV ou EHDV até o momento comprovadas foram:

    Manzana gouazoubira Manzana americana Manzana nana Blastoceros dichotomus

  • ✓ Adenovírus foi pesquisado em vários estudos mas nunca foi identificado

    O que sabemos até agora?

    ✓ Caráter sazonal :Itaipu =Março a Junho Jaboticabal = Janeiro e Fevereiro

  • Mas o que falta saber ?

    Em relação ao hospedeiro

    • Quais outras espécies de cervídeos são susceptíveis e qual a densidade e distribuição destas populações?

    • Qual a proximidade destas populações com a dos animais domésticos?

    • Qual a duração da viremia nestas espécies?

    • E a resposta imunológica como se dá?

  • Quais serão os próximos?• Quais espécies de Culicoides envolvidas na

    transmissão da doença no ciclo

    cervídeos/ruminantes domésticos e qual a biologia

    destes insetos?

    Em relação ao vetor

    Em relação aos vírus

    • Quais outros sorotipos acometem os cervídeos e

    como eles estão distribuídos?

    • Há diferença de patogenicidade entre os sorotipos?

    Mas o que falta saber ?

  • ✓ Alta mortalidade de espécies de cervídeos brasileirosameaçados de extinção

    ✓ Falta de informações nos animais de vida livre

    ✓ Falta de conhecimento dos sorotipos e da distribuiçãodestes víes nos ruminantes domésticos e selvagens doBrasil

    Preocupações em relação à ocorrência de reoviroses em cervídeos no Brasil

  • ✓ Falta de conhecimento da conexão do ciclo da doença nosruminantes selvagens e domésticos

    ? Há risco introdução de novos sorotipos em ruminantes domésticos a partir dos selvagens e vice versa ?

    ✓ Falta de informação sobre os vetores e outros possíveisreservatórios envolvidos neste ciclo

    Preocupações em relação à ocorrência de reoviroses em cervídeos no Brasil

  • Agradecimentos

    E-mail para contato: [email protected]

    • Itaipu Binacional

    • Zalmir Silvino Cubas

    • Wanderlei de Moraes

    • Marcos de Oliveira

    UFMG

    Ana Carolina Diniz Matos,

    Maria Isabel M. C. Guedes,

    Erica Azevedo Costa, ,

    Mariana Andrioli Pinheiro

    Júlio César C. Rosa

    UDESC

    Maria Helena M. Baldini,

    Aury Nunes de Moraes

    Daniel Felippi