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Movimento Pró Autista www.movimentopro-autista.blogspot.com Página 1 Movimento Pró Autista ORGANIZADO EM 27 DE MARÇO DE 2010 CONHECENDO O AUTISMO História Definição Etiologia Diagnóstico Descrição Clínica Comportamento Tratamento

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Movimento Pró Autista www.movimentopro-autista.blogspot.com Página 1

Movimento Pró Autista ORGANIZADO EM 27 DE MARÇO DE 2010

CONHECENDO O AUTISMO

História

Definição

Etiologia

Diagnóstico

Descrição Clínica

Comportamento

Tratamento

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Movimento Pró Autista ORGANIZADO EM 27 DE MARÇO DE 2010

História do autismo

O termo autismo vem do grego “autós” que significa “de si mesmo”.

Em 1906, Plouller introduziu o termo autista na literatura psiquiátrica. Mas foi Bleuler,

em 1911, o primeiro a difundir o termo autismo, referiu-se ao quadro de esquizofrenia, que

consiste na limitação nas relações humanas.

Em 1943, o psiquiatra americano Leo Kanner descreveu um grupo de onze casos clínicos de

crianças na sua publicação intitulada “Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo” (Autistic

Disturbances of Affective Contact).

As crianças investigadas por Kanner apresentavam inabilidade para se relacionarem com

outras pessoas (extremo isolamento), falha no uso da linguagem para a comunicação e

desejo obsessivo ansioso para a manutenção da “mesmice”.

Segundo Kanner, o autismo era causado por pais altamente intelectualizados, pessoas

emocionalmente frias e com pouco interesse nas relações humanas da criança.

Em 1944, o pediatra austríaco Hans Asperger, em Viena, descreveu crianças que tinham

dificuldades de integrar-se socialmente em grupos, denominando esta condição de

“Psicopatia Autística” para transmitir a natureza estável do transtorno. Estas crianças

exibiam um prejuízo social demarcado, e assemelhava-se com as descritas por Kanner,

porém mantinham a linguagem bem preservada e pareciam mais inteligentes. Entretanto,

Asperger acreditava que elas eram diferentes das crianças com autismo na medida em que

não eram tão perturbadas, demonstravam capacidades especiais, desenvolviam fala altamente

gramatical, numa idade precoce, não apresentavam sintomas antes do terceiro ano de vida e

tinham um bom prognóstico.

A publicação de Kanner ficou conhecida, enquanto que o artigo de Asperger, escrito em

alemão, só foi transcrito para o inglês por Lorna Wing, em 1981.

O transtorno de Asperger diferencia-se do autismo essencialmente pelo fato de que não é

acompanhado por retardo ou deficiência na linguagem ou no desenvolvimento cognitivo.

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A diferença fundamental entre um indivíduo com autismo de alto funcionamento e um

indivíduo com transtorno de Asperger é que o indivíduo com autismo possui um QI

executivo maior que o verbal e apresenta um atraso na aquisição da linguagem. Na

prática clínica, a distinção fará pouca diferença, porque o tratamento e as intervenções

dirigidas são semelhantes.

É relevante salientar que algumas das especulações da publicação original de Kanner, como a

frieza afetiva dos familiares (particularmente a da mãe), da inteligência das crianças ser

normal e de não haver presença de co-morbidade, com o tempo revelaram estar incorretas.

Com a evolução das pesquisas científicas, concluiu-se que o autismo não é um distúrbio do

contato afetivo, mas sim um distúrbio do desenvolvimento.

Em 1976, Lorna Wing relatou que os indivíduos com autismo apresentam défices específicos

em três áreas: imaginação, socialização e comunicação, o que ficou conhecido como

“Tríade de Wing”.

O autismo é um transtorno definido por alterações presentes antes dos três anos de idade e que

se caracteriza por alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da

imaginação, como de seguida iremos abordar mais pormenorizadamente.

Definição de Autismo

DEFINIÇÃO DA AUTISM SOCIETY OF AMERICAN – ASA (1978)

(Autism Society of American = Associação Americana de Autismo)

O autismo é uma inadequação no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por

toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida. Acometem

cerca de 20 entre cada 10 mil nascidos e é quatro vezes mais comum no sexo masculino do

que no feminino. É encontrado em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração

racial, étnica e social. Não se conseguiu até agora provar qualquer causa psicológica no meio

ambiente destas crianças, que possa causar a doença.

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Segundo a ASA, os sintomas são causados por disfunções físicas do cérebro, verificados pela

anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o indivíduo. Incluem:

1. Distúrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades físicas, sociais e linguísticas.

2. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato,

dor, equilíbrio, olfato, paladar e a postura corporal.

3. Fala e linguagem ausentes ou atrasadas. Certas áreas específicas do pensar, presentes ou

não. Ritmo imaturo da fala, restrita compreensão de idéias. Uso de palavras sem associação

com o significado.

4. Relacionamento anormal com os objetos, eventos e pessoas. Respostas não apropriadas a

adultos e crianças. Objetos e brinquedos não são usados de maneira própria.

Fonte: Gauderer, E. Christian. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento: guia prático

para pais e profissionais. Rio de Janeiro: Revinter; 1997. pg 3.

DEFINIÇÃO DO DSM-IV-TR (2002)

O Transtorno Autista consiste na presença de um desenvolvimento comprometido ou

acentuadamente anormal da interação social e da comunicação e um repertório muito restrito

de atividades e interesses. As manifestações do transtorno variam imensamente, dependendo

do nível de desenvolvimento e da idade cronológica do indivíduo.

DEFINIÇÃO DA CID-10 (2000)

Autismo infantil: Transtorno global do desenvolvimento caracterizado por: a) um

desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos, e b) apresenta

uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três seguintes domínios:

interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o

transtorno é acompanhado normalmente por numerosas outras manifestações inespecíficas,

como por exemplo: fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou

agressividade (auto-agressividade).

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Etiologia

A etiologia do autismo ainda não foi definida.

Não existe uma etiologia básica fundamental para todos os casos de autismo.

Os estudos demonstram, indiscutivelmente, que os fatores biológicos estão implicados na

etiologia do transtorno autista, embora não tenha sido ainda identificado um marcador

biológico específico, assim como os fatores genéticos têm uma importância substancial na

etiologia do autismo.

Atualmente, sabe-se que o autismo não pode ser causado por fatores emocionais e/ou

psicológicos.

Estudos sugerem também, que não existe nenhum alteração física no Sistema Nervoso Central

que esteja diretamente relacionado com a etiologia do autismo.

As diversas linhas de investigação sugerem que determinantes ambientais também

desempenham um papel na origem do autismo.

Como vemos então as evidências apontam para a existência de uma etiologia multifatorial,

que dificulta a abordagem e compreensão do autismo.

Diagnóstico

DIAGNÓSTICO PRECOCE

O diagnóstico precoce do autismo permite a indicação antecipada de tratamento. Os

atendimentos precoces e intensivos podem fazer uma diferença importante no prognóstico do

autismo.

A demora no processo de diagnóstico e aceitação torna-se prejudicial ao tratamento, uma vez

que a identificação precoce deste transtorno global do desenvolvimento permite um

encaminhamento adequado e influencia significativamente a evolução da criança.

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Os sistemas diagnósticos (DSM-IV e CID-10) têm baseado os seus critérios em problemas

apresentados em três áreas, com início antes dos três anos de idade, que são:

a) comprometimento na interação social;

b) comprometimento na comunicação verbal e não-verbal, e no “brincar imaginativo”;

c) comportamento e interesses restritos e repetitivos.

É relevante salientar que estas informações devem ser utilizadas apenas como referência.

Nunca se deve rotular uma criança, impondo-lhe todas as limitações desse “rotulo”, sem antes

se comprovar a afecção de um modo fundamentado.

ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

Recomenda-se:

• Caracterizar a queixa da família: sinais, sintomas, comportamento, nível de

desenvolvimento cognitivo e escolar do indivíduo - quando for o caso, relacionamento

interpessoal;

• Investigar os antecedentes gineco-obstétricos, história médica pregressa, história familiar

de doenças neurológicas, psiquiátricas ou genéticas;

• Analisar os critérios do DSM-IV-TR ou da CID-10;

• Realizar avaliações complementares (investigações bioquímicas, genéticas, neurológicas,

psicológicas, pedagógicas, fonoaudiológicas, fisioterapêuticas);

• Pensar a respeito do diagnóstico diferencial;

• Investigar a presença de co-morbidades,

• Classificar o transtorno, planear e efetivar o tratamento.

Muitas vezes, o autismo é confundido com outras síndromes ou com outros transtornos

globais do desenvolvimento, pelo fato de não ser diagnosticado através de exames

laboratoriais ou de imagem, ou por não haver marcador biológico que o caracterize, nem

necessariamente sinais morfológicos específicos; o processo de reconhecimento do autismo é

dificultado, o que dificulta a sua identificação e respectivo diagnóstico precoce.

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Um diagnóstico preciso deve ser realizado, por um profissional qualificado baseado no

comportamento, anamnese e observação clínica do indivíduo.

O autismo pode ocorrer isoladamente, ser secundário ou apresentar condições associadas,

razão pela qual é extremamente importante a identificação de co-morbidades bioquímicas,

genéticas, neurológicas, psiquiátricas, entre outras.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Períodos de regressão podem ser observados no desenvolvimento normal, porém estes não são

tão graves nem tão prolongados como no transtorno autista, e por isso devem ser

diferenciados de outros transtornos globais do desenvolvimento. Entre eles destacam-se:

• Transtorno de Rett

• Transtorno Desintegrativo da Infância

• Transtorno de Asperger

• Esquizofrenia com início na Infância

• Mutismo Seletivo

• Transtorno da Linguagem Expressiva

• Transtorno Misto da Linguagem Receptivo-Expressiva

• Transtorno de Movimentos Estereotipados

• Retardo Mental

Descrição Clinica

SINTOMAS DO INDIVÍDUO COM AUTISMO

Segundo a ASA (Autism Society of American), indivíduos com autismo usualmente exibem

pelo menos metade das características listadas a seguir:

1. Dificuldade de relacionamento com outras crianças;

2. Riso inapropriado;

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3. Pouco ou nenhum contato visual;

4. Aparente insensibilidade à dor;

5. Preferência pela solidão;

6. Rotação de objetos;

7. Inapropriada fixação em objetos;

8. Perceptível hiper-atividade ou extrema inatividade;

9. Ausência de resposta aos métodos normais de ensino;

10. Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina;

11. Não tem medo do perigo real (consciência de situações que envolvam perigo);

12. Comportamento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé

numa perna só; impedir a passagem por uma porta);

13. Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal)

14. Recusa colo ou afagos

15. Age como se estivesse surdo

16. Dificuldade em expressar necessidades - usa gesticular e apontar no lugar de palavras

17. Acessos de raiva - demonstram extrema aflição sem razão aparente

18. Irregular habilidade motora - pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos.

OBS: É relevante salientar que nem todos os indivíduos com autismo apresentam todos

estes sintomas, porém a maioria dos sintomas está presente nos primeiros anos de vida

da criança. Estes variam de leve a grave e em intensidade de sintoma para sintoma.

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Adicionalmente, as alterações dos sintomas ocorrem em diferentes situações e são

inapropriadas para sua idade.

Uma em cada 110 pessoas é autista. Para a ciência, as causas ainda são um mistério,

mas pior que o desconhecimento sobre a origem é a falta de informação. No Brasil,

muitas pessoas acreditam que o autismo significa uma criança sem expectativa de

desenvolvimento e sem capacidade de interação social.

O senador Paulo Paim (PT-RS) tem contribuído para que uma Lei Federal-

PL-1631/2011 seja votada em breve pelo Congresso Nacional. Precisamos

despertar na sociedade a importância de se informar sobre o autismo,

diminuindo o preconceito e, mais que isso, para que a população, a

iniciativa privada e principalmente as autoridades governamentais, possam

abrir os olhos para os quase 2 milhões de autistas que existem no Brasil.

Conheça como essa síndrome age no organismo das pessoas com autismo:

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COMPORTAMENTOS DO INDIVÍDUO COM AUTISMO

Segundo a ASA (Autism Society of American)

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Problemas Associados ao Autismo

CONDIÇÕES QUE PODEM ESTAR ASSOCIADAS AO AUTISMO:

• Acessos de raiva;

• Agitação;

• Agressividade;

• Auto-agressão, autolesão (bater na cabeça, morder os dedos);

• Ausência de medo em resposta a perigos reais;

• Catatonia;

• Complicações pré, peri e pós-natais;

• Comportamentos autodestrutivos;

• Defecais de atenção;

• Défices auditivos;

• Defecais na percepção e coordenação motoras;

• Défices visuais;

• Epilepsia (Síndrome de West);

• Esquizofrenia;

• Hidrocefalia;

• Hiperactividade;

• Impulsividade;

• Irritabilidade;

• Macrocefalia;

• Microcefalia;

• Mutismo seletivo;

• Paralisia cerebral;

• Respostas alteradas a estímulos sensoriais (alto limiar doloroso, hipersensibilidade aos

sons ou ao toque, reações exageradas à luz ou a odores, fascinação com certos estímulos);

• Retardo mental;

• Temor excessivo em resposta a objetos inofensivos;

• Transtornos de alimentação (limitação a comer poucos alimentos);

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• Transtornos de ansiedade;

• Transtornos de linguagem;

• Transtorno de movimento estereotipado;

• Transtornos de tique;

• Transtornos do humor / afetivos (riso ou choro imotivados, aparente ausência de reação

emocional);

• Transtornos do sono (despertares noturnos com balanço do corpo).

Tratamento do Autismo

INTERVENÇÂO TERAPÊUTICA

O quadro de autismo não é estático, alguns sintomas modificam-se, outros podem

amenizar-se e vir a desaparecer, porém outras características poderão surgir com a

evolução do indivíduo. Portanto aconselham-se avaliações sistemáticas e periódicas.

É fundamental o investimento na pessoa com autismo, toda a intervenção produzirá

benefícios significativos e duradouros.

A gravidade do autismo oscila bastante, porque as causas, não sendo as mesmas, podem

produzir significativas diferenças individuais no quadro clínico.

O transtorno autista é permanente, até o momento presente, não tem cura, não existe

medicação, nem tratamento específicos para o transtorno autista.

O tratamento que se considera mais adequado é baseado na consideração das co-

morbilidades para a realização de atendimento apropriado em função das características

particulares do indivíduo.

O envolvimento da família é essencial para a intervenção terapêutica na criança autista.

O tratamento deverá ser realizado através da atuação de uma equipa multidisciplinar que

inclua no tratamento uma vertente tanto médica como a não-médica diferentes áreas de

atuação (pediatria, neurologia, psiquiatria e odontologia, psicologia, fonoaudiologia,

pedagogia, terapia ocupacional, fisioterapia e orientação familiar), auxiliando a criança a

uma inclusão social mais facilitada uma vez que a intervenção apropriada resulta em

considerável melhoria do prognóstico.

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A farmacoterapia continua a ser a componente mais importante num programa de

tratamento, porém nem todos indivíduos necessitarão de utilizar uma terapêutica

medicamentosa.

O sucesso do tratamento depende exclusivamente do empenho e qualificação dos

profissionais que se dedicam ao atendimento destes indivíduos. Os indivíduos com

autismo têm uma expectativa de longevidade normal.

As crianças autistas revelam grandes dificuldades na aprendizagem e integração

no ambiente escolar. É, portanto, importante promover a compreensão destas

crianças, para que se adapte o meio onde elas se inserem e se adequem

métodos e estratégias educativas. Através da intervenção junto dos pais e

professores que convivem com crianças autistas será possível reduzir as dúvidas

em relação a estas crianças, dúvidas estas que muitas vezes são causadoras de

maus juízos e/ou rotulamentos, levando a um conseqüente fraco investimento

nelas. Com a partilha desta informação, procuramos então fomentar uma maior

qualidade de vida a estas crianças com necessidades especiais, tantas vezes

incompreendidas e negligenciadas. Procuramos essencialmente promover

conhecimentos sobre o autismo e as crianças que apresentam este distúrbio.

Através da assimilação de conhecimentos, poderá haver uma alteração de

comportamentos, por parte da sociedade em geral, que será benéfica para o

desenvolvimento desta criança com autismo.

Criança Autista: Partilha para a comunidade

Fonte: http://autismo-esenfc.blogspot.com

Maio/2011