noticias da paraiba #08

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Author: governo-da-paraiba

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No caminho da educação plena

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  • Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 2

    A revista NOTCIAS DA PARABA uma publicao mensal do Governo da Paraba distribuda gratuitamente. Seu contedo editado pela Secretaria de Estado da Comunicao Institucional (Secom) em carter informativo

    e sua venda proibida. End.: Av. Joo Mata, s/n - Bloco II - 6 andar - Centro Administrativo do Estado - Jaguaribe - Joo Pessoa/PB - CEP: 58015-020 - 83 3218.4499

    Prefeitos discutem encaminhamento do Pacto Social14 e 15

    Governador da Paraba: RICARDO COUTINHOVice-Governador da Paraba: RMULO GOUVEIA

    Secretaria de Estado do Governo: Adriano Galdino

    Secretaria Executiva da Casa Civil: Lcio Flvio

    Procurador Geral do Estado: Gilberto Carneiro

    Secretaria da Comunicao: Estela Bezerra

    Secretrio Executivo da Comunicao: Paulo Andr Leito

    Secretaria da Administrao: Livnia Farias

    Secretaria do Planejamento e Gesto: Gustavo Nogueira

    Secretaria das Finanas: Aracilba Rocha

    Secretaria da Receita: Marialvo dos Santos

    Secretaria da Educao: Mrcia Lucena

    Secretaria da Cultura: Chico Csar

    Secretaria da Sade: Waldson Souza

    Secretaria da Segurana e da Defesa Social: Cladio Lima

    Secretaria da Administrao Penitenciria: Walber Virgolino

    Secretaria do Desenvolvimento Humano: Cida Ramos

    Secretaria da Infraestrutura: Efraim Morais

    Secretaria do Turismo e do Desenvolvimento Econmico: Renato Feliciano

    Sec. do Meio Ambiente, dos Recursos Hdricos e da Cincia e Tecnologia: Joo Azevdo

    Sec. do Desenvolvimento da Agropecuria e da Pesca: Marenilson Batista

    Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer: Tibrio Limeira

    Secretaria da Interiorizao: Fbio Maia

    Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana: Gilberta Santos Soares

    Secretaria do Desenvolvimento e da Articulao Municipal: Manoel Ludgrio

    Secretaria de Articulao Poltica: Jos Lacerda Neto

    AESA: Moacir Barbosa I AGEVISA: Jailson Vilberto I ARPB: Jos Otvio

    CAGEPA: Deusdete Queiroga I CDRM: Geraldo Nobre I CEHAP: Emilia Correia Lima

    CINEP: Tatiana Domiciano I CODATA: George Henriques I DEFESA CIVIL: Rufino

    DER: Carlos Pereira I DETRAN: Rodrigo Carvalho I DOCAS: Wilbur Jcome

    EMATER: Giovanni Medeiros I EMEPA: Manoel Dur I EMPASA: Jos Tavares

    EMPREENDER: Trcio Pessoa I ESPEP: Andr Luiz I FAC: Lau Siqueira

    FAPESQ: Cladio Benedito I FUNAD: Simone Jordo

    FUNDAO CASA DE JOS AMRICO: Flvio Styro I FUNES: Jos Lacerda

    FUNDAC: Kassandra Figueiredo I FUNECAP: Othon Gama

    FUNESC: L Maia I HOSPITAL DE TRAUMA - JP: Ginaldo

    HOSPITAL DE TRAUMA - CG: Geraldo Medeiros I IASS/PB: Maria da Luz

    IDEME: Mauro Nunes I IMEQ: Jnio Palitot I INTERPA: Nivaldo Moreno

    A UNIO: Fernando Moura I JUCEP: Aderaldo do Nascimento

    LOTEP: Fbio Carneiro I ORAMENTO DEMOCRTICO: Ana Paula

    PBPREV: Hlio Carneiro I PBTUR: Ruth Avelino

    PROCON: Klebia Maria I COOPERAR: Roberto da Costa

    RDIO TABAJARA: Maria Eduarda I SINE: Deise Raquel

    SUDEMA: Laura Farias I SUPLAN: Ricardo Barbosa

    Diretora de Jornalismo: Vall Frana

    Superviso Editorial: Alexander Rocha e Jos Carlos dos Anjos Wallach

    Reprteres: Ana Felippe, Camila Alves, Clvis Gaio,Fernanda Medeiros, Janildes Andra-

    de, Jean Gregrio, Jos Cabral, Joslio Carneiro, Josusmar Barbosa e Juliana Rosas

    Fotgrafos: Alberi Pontes, Antonio David, Cludio Goes, Francisco Frana,

    Jos Lins, Jos Marques e Kleide Teixeira

    Projeto Grfico e Diagramao: Anderson Rodrigues

    Diretor de Governo Eletrnico e Mdias Sociais: Lourival Jnior

    Diretor de Marketing: Renato FernandesAno 2 I Nmero 8 I Fevereiro 2013

    expediente ndice

    a capa

    Programa Caminhos da Paraba entregou 800 km e tem mais 600 km em obras 4 e 5

    O Jornal A Unio, considerado escola de jornalismo, completa 120 anos 6

    Auditores fiscais que cumprirem metas de arrecadao tero Bolsa Desempenho 7

    Estado assina convnio com BNDES e ter R$ 689 milhes para investimentos 8 e 9

    Governo inicia grande programa para regenerao da cultura da palma forrageira 10 e 11

    R$ 24 milhes financiam a reforma de quatro grandes equipamentos culturais 12 e 13

    O Governo do Estado realiza encontro histrico para firmar parcerias com cidades 14 e 15

    Com 100 mil novas vagas, escolas da rede estadual tero 209 dias letivos 18 a 20

    Promotores de Justia atuaro junto com as polcias para agilizar ao contra o crime 24

    Empresas de call center escolhem a Paraba e geram mais de 6 mil empregos 26 e 27

    Reformas deixaro estdios e ginsio com capacidade para eventos internacionais 30 e 31

    foto da capa: Kleide Teixeira

    veja nossa edio online

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 3

    Asoluo para pequenas despe-sas que, ainda assim so im-portantes, mas esto aqum do oramento domstico das famlias carentes. Essa a fora do abono natalino de R$ 32 pago pelo Governo do Estado a mais de meio milho de famlias inscritas no Pro-grama Bolsa Famlia na Paraba.

    Este dinheiro ajuda demais. No meu caso, servir para comprar algumas coisas de material escolar para as crianas, disse Geovania Fe-liciano da Silva, que tem trs filhos e uma das beneficiadas pelo abono. Moradora da cidade de Lucena, no li-toral norte, ela sacou o benefcio numa agncia dos Correios e Telgrafos de Joo Pessoa.

    J para Maria Jos Lopes San-tino, que mora no Distrito Industrial,

    em Joo Pessoa, o abono vai ajudar no tratamento de sade. Estou com um problema na perna e este dinheiro pagar as passagens de nibus porque vou comear um tratamento no Hospi-tal Universitrio.

    Com o dinheiro do abono, a dona de casa Ana Lcia de Sousa co-brir parte das despesas com a filha: Vou colocar crdito no carto de pas-sagem para ela ir escola. s vezes esse dinheiro nos falta.

    At 20 de fevereiro, os postos de pagamento do abono haviam aten-dido 480 mil das 503.561 famlias ins-critas no Bolsa Famlia na Paraba. Para as pessoas que precisaram sanar pro-blemas na documentao, o pagamen-to continuou sendo feito nas agncias dos Correios e Telgrafos.

    Para garantir o abono, o Gover-

    no do Estado investiu R$ 16,1 milhes repassados pelo Fundo Estadual de Combate e Erradicao da Pobreza (Funcep).

    ESFORO CONCENTRADOO Governo montou uma gran-

    de estrutura para garantir o pagamen-to de milhares de pessoas.

    Em Joo Pessoa, onde h mais de 60 mil inscritos no Bolsa Famlia, o atendimento ocorreu de 9 a 24 de janeiro, no Ginsio Ronaldo, com 20 caixas funcionando ao mesmo tempo.

    Tambm em Campina Grande a sede dos Correios e Telgrafos ope-rou com vrios guichs. Nos demais municpios, as agncias dos Correios e Telgrafos garantiram o pagamento, que seguiu cronograma definido pelo ltimo nmero do carto do Bolsa Famlia.

    Nos 29 municpios paraibanos onde no h agncia da ECT, o aten-dimento foi feito por equipes conjun-tas da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Correios, utilizando estru-turas montadas nas escolas estaduais nos finais de semana.

    Essa ao vitoriosa e repre-senta um compromisso cumprido. O nmero de beneficirios expressivo, requer filas, mas ainda assim no hou-ve problemas, tudo foi feito de forma organizada. O investimento de R$ 16,1 milhes para distribuir renda e pro-mover desenvolvimento social, ava-liou Aparecida Ramos, secretria de Estado do Desenvolvimento Humano.

    Meio milho de famlias se beneficiam com abonoInvestimento de R$ 16,1 milhes chega em boa hora para parcela mais carente

    Geovnia Feliciano disse que usar o abono para comprar material escolar para os trs filhos

  • Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 4

    O Programa Caminhos da Para-ba, em 25 meses de execu-o, j construiu ou restaurou 800 km de estradas e tem outros 600 km em obras, com con-cluso prevista para o final deste ano.

    Os nmeros indicam que os canteiros de obras instalados em vrias regies do Estado chegaram mdia de construo de 1,3 km de estradas por dia, durante os dois pri-meiros anos da gesto, descontados domingos e feriados, explica o enge-nheiro Carlos Pereira, superintendente do Departamento de Estradas de Ro-dagem (DER), rgo que coordena o programa.

    Quando so somadas as ro-dovias j concludas, as que esto

    Estado constri 1,3 km de rodovias por dia

    Caminhos da Paraba entregou 800km e tem mais 600km em obras

    em execuo, os lotes licitados e as obras programadas, o nmero chega a 2.142,5 km, com um investimento de R$ 921.073.429,21.

    Os investimentos em rodovias j tiraram do isolamento a populao de 10 municpios, que eram servidos apenas por estradas em precrias condies. A meta do Governo do Estado beneficiar os moradores dos municpios que ainda se encontram isolados em termos de rodovias at o final de 2014.

    FINANCIAMENTOAlm de recursos prprios, es-

    sas obras so financiadas com recur-sos do programa BNDES II (279,6 km), BNDES Estado (415,7 km), Corporao Andina de Fomento (CAF, 381,5 km) e Proinveste (671,5 km). Com dinheiro do tesouro estadual so executadas obras em 394,2 km.

    Os recursos prprios financiam servios de conservao rotineira em rodovias, construo de passarelas para pedestres sobre a BR-230 (km 13 e 27, em Joo Pessoa); ponte sobre o

    Rio do Peixe, em Patos; duplicao da Av. Cruz das Armas, em Joo Pessoa; iluminao ornamental do binrio de Bayeux; balizamento noturno do ae-rdromo de Cajazeiras; pavimentao da Av. Almeida Barreto, em Campina Grande; pavimentao dos acessos a Cachoeira dos Guedes, em Guarabira, e a Cuit do Bocadinho; alargamento da ponte Galante/Fagundes; restaura-o da PB-137 entre a BR-104 e Picu; recuperao da ponte sobre o Rio Pa-raba, em Itabaiana.

    Outras obras de pavimentao tambm executadas com recursos prprios j foram concludas ou esto em andamento, alm de outros pro-jetos em licitao e programados, a exemplo do acesso praia de Coquei-rinho, no municpio do Conde.

    REJUVENESCIMENTOForam realizadas obras de

    rejuvenescimento das PB-073 entre Sap e Guarabira; da PB-032 entre a BR-101 e Pedras de Fogo; da PB-071 entre a BR-101 a Jacara; da PB-250 en-tre a BR-412/Prata/Ouro Velho/Divisa

    S sabe o que um municpio sem acesso quem mora e convive com a dificuldade diria de sair e entrar. Na chuva a cidade fica ilhada, mas graas sensibilidade do governo essa realidade vai mudar Joo Nildon, prefeito de Santa Ins, ao comemorar ordem de servio para pavimentao da PB-400

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 5

    Obras em execuo pelo Dnit

    Joca ClaudinoPoo DantasSantana dos Garrotes

    Obras licitadas (recursos CAF, BNDES e Estado)

    Santa InsCurral VelhoMe DguaMato GrossoSanta CecliaOlivedosSossegoGado Bravo

    da Paraba com Pernambuco; da PB-008 entre a Av. Hilton Souto Maior e Monsenhor Magno e da PB-233 entre Santa Luzia/Vrzea/Divisa da Paraba com o Rio Grande do Norte.

    BINRIO DE BAyEUxNa regio metropolitana de

    Joo Pessoa, uma das obras virias de maior importncia o binrio de Bayeux. Atualmente o trabalho se concentra na Avenida Liberdade, onde est sendo implantado o asfalto. Nas ruas Luiza Lira de Lima, Joaquim Fernandes, Pinheiro Machado, Elvira Marsicano e Santa Rita j foi implan-tada a iluminao ornamental.

    EM CAMPINAA pavimentao da Av. Al-

    meida Barreto foi concluda. A ave-nida tem extenso de 2,6 km, com incio no Aude Velho e final na Ave-nida Floriano Peixoto. A obra con-templa uma populao de 385 mil habitantes. Na avenida, por onde tra-fegam diariamente cerca de 19 mil ve-culos, o Governo do Estado investiu R$ 2.198.630,66.

    CONTORNO DE JACUMA construo do Contorno de

    Jacum est em fase de concluso, faltando somente a pavimentao de cerca de 100 metros de cada cabecei-ra da ponte de 50 metros de vo sobre o Rio Guruji. O trecho, com extenso de 5 km, j foi praticamente todo pa-vimentado, faltando apenas alguns pequenos servios de sinalizao, co-locao de banquetas, entre outros. Sua concluso est prevista para mar-o de 2013.

    ANEL DO CARIRIJ foram iniciadas as obras

    de pavimentao da maior obra ro-doviria dos ltimos 30 anos no Es-tado da Paraba. Trata-se do Anel do Cariri, com extenso de 204,1 km, como parte do Programa Caminhos

    da Paraba, com investimento de R$ 114.673.355,80 e que vai tirar do iso-lamento mais cinco municpios at ju-nho de 2014, quando dever ser con-cluda.

    RODOVIA DA REINTEGRAOEm andamento a pavimenta-

    o da PB-228, a Rodovia da Reinte-grao, com 84,2 km, interligando os municpios de Assuno, Salgadinho, Areia de Barana, Passagem, Quixa-ba, acesso a Cacimba de Areia, in-cluindo a restaurao e adequao de capacidade do Entroncamento da BR-230 a Assuno, com 8 km. O inves-

    Para subir as ladeiras preciso usar marcha redu-zida, o que danifica o carro. Para fazer feira outro sufoco, pois o comrcio aqui fraco. Com a estrada nossa esperana que essa realidade mude, o comrcio chegue .Vicente Ferreira, 70 anos, comerciante em Dona Ins

    timento total de R$ 62.409.907.92.

    PONTE DA BATALHAEsto em fase final as obras

    de ampliao da Ponte da Batalha, na PB-004, entre Santa Rita e Cruz do Esprito Santo. A ponte aumenta sua extenso de 90 para 160 metros. O in-vestimento de R$ 2,8 milhes,com recursos prprios do Estado. A obra vai eliminar o rompimento dos aterros de encontro da ponte nos perodos de chuvas, evitar interrupes do trfe-go da rodovia, reduzir os ndices de acidentes rodovirios e oferecer maior segurana populao.

    Para acabar com o isolamento

    Cidades com acesso concludo

    LastroPoo Jos de MouraCongoPedra BrancaSo Domingos de PombalAguiarIgaracyFrei MartinhoCaldas BrandoSo Jos de Caiana

    Obras em andamento

    CasserengueLagoaLivramentoMatinhasNatubaSerra GrandeVieirpolisCarrapateiraVista SerranaRiacho de Santo AntonioSo Jos de EspinharasQuixabaCacimba de AreiaAreia de BaranasPassagemSalgadinhoSo Domingos do CaririCarabasCamalaSo Joo do TigreSo Sebastio do Umbuzeiro

    Obras pelo Proinveste

    So Jos do Brejo do CruzBernardino BatistaAmparoBarro de So MiguelCaxixolaTenrioNova OlindaSo Jos dos CordeirosParariSanto AndrCacimbasAlgodo de Jandara

    Asfalto melhora circulao de veculos na PB-342, que liga Coremas

    a Pianc

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 7 Notcias da Paraba | Janeiro 20136

    No dia 2 de fevereiro, A Unio chegou a uma marca histrica: 120 anos. Como praxe em tais ocasies, o jornal saiu com uma edio es-pecial, ricamente ilustrada, ressaltando fatos, notcias e personagens que ajudaram a construir a me-mria do mais antigo dirio em circulao da Paraba. E um dos mais longevos do Brasil. Neste calhamao his-trico, um detalhe logo despertou a ateno de leitores, jornalistas e pesquisadores: a reproduo completa do marco de todas as edies, a de nmero 1, sobreposta capa do dia festivo.

    Descobrimos a cereja do bolo, comemora o su-perintendente Fernando Moura, que comandou a garim-pagem deste material em colees pblicas e particula-res da Paraba, sem sucesso. Somente posteriormente, a cereja foi localizada na Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, em perfeito estado de conservao.

    At ento, tinha-se conhecimento apenas da pri-meira pgina da edio de nmero 1, por descoberta do historiador Eduardo Martins, autor de A Unio Jornal e Histria da Paraba Sua Evoluo Grfica. Martins a encontrou na Fundao Joaquim Nabuco, em Recife. Poder disponibilizar aos leitores uma raridade como esta, sobretudo na edio comemorativa dos 120 anos, foi uma satisfao enorme para toda a equipe respons-vel pela elaborao dos cadernos especiais de anivers-rio, refora Moura.

    H quem aponte a edio dos 120 anos como a mais completa e de melhor resultado grfico de todas as que circularam at hoje. No por acaso, ela esgotou-se

    rapidamente nas bancas. Os cadernos fizeram um mape-amento das origens do jornal, destacaram fatos inusita-dos que forjaram a sua trajetria e mostraram o processo de modernizao a que o dirio se submete atualmente. Tudo amparado por um rico acervo iconogrfico.

    As edies retrospectivas pelo aniversrio de A Unio vo se estender at 2014, no fechamento do ciclo dos 120 anos. Todos os domingos, a partir do dia 24 deste ms, os leitores recebero um caderno especial encarta-do no jornal com temas, notcias e fatos que construram a memria de A Unio, considerada pelo ex-governador Jos Amrico de Almeida a primeira universidade da Pa-raba. J o governador Ricardo Coutinho, em artigo pu-blicado na ocasio, destacou que esta edio, recheada de tradio e perspectivas, mais uma pea na engrena-gem de autoconhecimento e massificao das potencia-lidades desta terra brava e frtil. Conhecer a histria dA Unio conhecer a histria do povo paraibano.

    O jornalista Ricardo Farias, coordenador das edi-es comemorativas dos 120 anos, afirma que os no-vos cadernos tero o mesmo formato grfico e edito-rial adotado na edio de aniversrio, ressaltando que o trabalho jornalstico e de pesquisa tem o cuidado de buscar a emoo por trs de uma notcia, garimpar o fato pitoresco e a interveno humana que retratam bem o esprito e o sentimento de uma poca.

    Se a histria da Paraba e a de A Unio se con-fundem, as edies que chegam s residncias paraiba-nas todos os dias esto a para provar. A histria conti-nua.

    A histria da Paraba em 120 anos de jornal

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 7www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 7 Notcias da Paraba | Janeiro 20136

    Estado cria Bolsa Desempenho para o auditor fiscalValor de um subsdio ser pago a servidor que atingir metas de arrecadao

    Os auditores fiscais da Receita Estadual que estiverem em exerccio efetivo e que alcan-arem metas de arrecadao sero bonificados. A Secretaria de Estado da Receita criou a Bolsa de Desempenho Fiscal, no valor de um subsdio, que ser paga a cada qua-drimestre ao auditor que atingir me-tas de arrecadao institucional do ICMS e tambm a meta individual de desempenho funcional. O decreto n 33.674, que institui o benefcio, foi pu-blicado no Dirio Oficial do Estado de 25 de janeiro.

    O objetivo incentivar, valori-zar e reconhecer o desempenho efe-

    tivo dos servidores fiscais tributrios que trabalham diretamente na Receita Estadual e, como resultado, otimizar os servios. O esforo do desempenho de cada auditor visa promover o cres-cimento da receita do Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS), principal base da receita do estado para desenvolver as polticas pblicas. O tributo representa atual-

    A Bolsa Desempenho um prmio de reconhecimento ao trabalho fiscal, que, alm dos resultados alcanados com relao arrecadao de tributos, poder demons-trar para a sociedade o desempenho individual de cada auditor Leonilson Lins de Lucena, auditor fiscal e secretrio executivo da Receita de Estado

    A Bolsa Desempenho deve ser vista como um benefcio que veio para se somar ao nosso sub-

    sdio. A iniciativa foi fruto de um desejo de tentar valorizar mais a categoria dos auditores fiscais,

    estabelecendo-lhe metas e recompensando-a com um prmio Gianni Cunha, auditora fiscal

    e gerente executiva de tributao da Receita Estadual

    A Bolsa Desempenho tende a estimular os auditores em suas atividades fiscais, oferecendo contrapartidas quadrimestrais e avaliaes de desempenho mensal

    e individual. Essas metas vo tambm resultar em mais receitas e, por conseqncia, maior volume destinado s polticas pblicas Joo Batista Neto, auditor fiscal e gerente executivo de

    fiscalizao da Receita Estadual

    mente 95% da arrecadao prpria, sendo que 25% do valor arrecadado destinado aos municpios.

    A Bolsa de Desempenho Fiscal vai corresponder a at 100% do valor de um subsdio recebido pelo auditor fiscal, e ser paga em trs parcelas na razo de um tero nos meses de maio, setembro e janeiro de cada exerccio financeiro. O pagamento da Bolsa fi-car atrelado ao alcance cumulativo das metas (institucional e individual).

    As duas principais condies para receber o pagamento da Bolsa Desempenho so atingir a meta de arrecadao do ICMS em 2013, que ser aferida a cada quatro meses, e a meta individual de desempenho de cada auditor nos trabalhos que so desenvolvidos na pasta, valor aferido mensalmente.

    RECONHECIMENTOTodas as metas estabelecidas

    para o ano de 2012 foram superadas. A arrecadao cresceu 15,06%, as autuaes cresceram 444% e os jul-gamentos no Conselho de Recursos Fiscais cresceram 20%. Portanto, a criao da Bolsa de Desempenho Fiscal foi um reconhecimento do Governo ao excelente trabalho re-alizado pela categoria fiscal, disse o secretrio da Receita, Marialvo Laureano.

  • Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 8

    Hospital, estradas, segurana e habitao tero R$ 689 milhes

    Com investimentos, Governo garantir acesso asfaltado a todos os municpios

    O Governo do Estado vai ter R$ 689,2 milhes para construo de hospital e aquisio de equipamentos hospitalares, instalao de sistemas de abastecimento de gua e sane-amento, investimento em seguran-

    a, construo de estradas e outras obras pblicas. Essas intervenes ocorrero em todas as regies da Paraba e sero financiadas por convnio assinado entre o Estado e o BNDES, dentro do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste).

    Operrios trabalham na implantao da adutora Translitornea, que aumentar

    a oferta de gua na Grande Joo Pessoa

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 9

    Onde haver investimento

    O volume de recursos con-quistados pela Paraba dentro do programa decorre do trabalho de equilbrio fiscal implementado pela gesto, desde janeiro de 2011. Com as contas pblicas regulariza-das, o Estado passou a ter direito de receber investimentos federais. Segundo o diretor do BNDES, Gui-lherme Lacerda, o Governo do Es-tado demonstrou profissionalismo e agilidade na apresentao dos projetos, com a contratao dos R$ 689 milhes e outros R$ 500 mi-lhes do BNDES Estado, que esto em plena execuo.

    Na avaliao do banco, o go-verno demonstrou muita diligncia

    PROINVESTEOs recursos fazem parte dos

    R$ 20 bilhes destinados pelo BN-DES para os 26 Estados e Distrito Federal, por meio do Proinveste. Considerando o PEF II (R$ 287 mi-lhes), BNDES Estados (R$ 500 mi-lhes) e Proinveste (R$ 689 milhes), o BNDES j aprovou para a Paraba mais de R$ 1,4 bilho, desde o incio da atual gesto, em 2011.

    e empenho para que esses recursos possam chegar aos municpios e a quem mais precisa. O valor des-tinado Paraba dentro do Proin-veste coloca o Estado acima de 17 estados brasileiros no ranking nacional, com o 10 valor mais alto de emprstimo concedido pelo BNDES.

    Com esses investimentos, todos os municpios tero acesso asfaltado. Vrias estradas j esto licitadas, e outras obras, que esto em processo de licitao, como o Trevo de Mangabeira, vo ser acele-radas. Os investimentos so estru-turantes e contemplam as 14 Regi-es Geoadministrativas da Paraba. Aquisio de equipamentos e construo

    do Hospital Metropolitano de Santa Rita

    Instalao de sistemas de abastecimento e saneamento

    Habitao

    Adutoras

    Segurana

    Estradas

    Sade e Segurana teroR$ 75 milhes

    Setor de Habitao um dos beneficiados pelo Proinveste

  • Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 10

    Quatro milhes e meio de ra-quetes de palmas resistentes cochonilha de carmim co-mearam a ser distribudas com produtores paraibanos. Esta uma das aes dentro de um grande programa patrocinado pelo Governo do Estado com o objetivo de restaurar a cultura da palma, que importante suporte alimentcio para os rebanhos bovino, caprino e ovino, e foi pratica-mente dizimada pela praga.

    O programa Palma Resis-tente vai investir R$ 3,5 milhes, devendo entregar 7 mil raquetes por agricultor selecionado em todas as re-gies do Estado. As 200 mil primei-ras unidades foram distribudas em solenidade que marcou o lanamento do programa no Parque de Exposi-es de Animais de Campina Grande, no dia 15 desse ms.

    A misso substituir todos os campos de variedades de palma sus-

    O pesquisador do Laboratrio de Entomologia da Emepa, Edson Batista, disse que a melhor forma de controle da praga de carmim a na-tural. Ele acrescentou que preciso orientar os produtores que venham a detectar agora a existncia da cocho-nilha para que utilizem um veneno natural e barato, que tem 98% de efi-ccia no controle da praga. Trata-se de uma mistura de um litro de leo de algodo bruto, somado a um litro de detergente e um litro de gua, que

    Controle natural melhor opo, diz pesquisador

    Ofensiva contra praga envolve aes imediatas e estruturantes para restaurar a forra

    geira

    Programa Palma Resistente combate a cochonilha

    ceptveis ao ataque da cochonilha de carmim por variedades resistentes praga. A ideia que o produtor, que hoje sofre com carncia de rao ani-mal, adote uma prtica estruturan-te da cultura palma para que possa recorrer a ela como alimentao dos rebanhos nos perodos de estiagem.

    O projeto foi elaborado pela Secretaria de Estado do Desenvol-vimento da Agropecuria e da Pesca

    em parceria com a Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuria (Emepa) e a Empresa de Assistncia Tcnica e Ex-tenso Rural da Paraba (Emater-PB). As variedades de palma resistentes praga foram desenvolvidas pela Eme-pa e cabe Emater prestar assistncia tcnica para que o agricultor as utili-ze de maneira correta. Nesta primeira ao sero distribudas as variedades Palmepa PB1 e PB3.

    deve ser colocada num pulverizador e espalhada na plantao.

    Segundo Edson Batista, os produtores no devem conduzir a palma infestada de um campo para outro, e devem evitar o trnsito de animais dentro da rea infestada pela cochonilha de carmim. Ele advertiu que esses animais no podem ser le-vados para comercializao em feiras, pois estaro carregando a praga no corpo e vo contribuir para sua dis-seminao.

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 11

    A recuperao da cultura da palma pode estimular a pecuria lei-teira paraibana, avalia o presidente da Emepa, Manoel Antonio de Almei-da. O plantio em grande quantidade dessas variedades resistentes praga vai proporcionar a segurana alimen-tar dos animais que produzem leite, afirmou.

    A Emepa vai executar a parte tcnica do programa Palma Resis-tente, definindo as variedades, como e em quais circunstncias devem ser produzidas. A empresa tem campos

    A cochonilha de carmim, Dactylopius opuntiae, um inse-to que se alimenta da seiva das plantas e pode introduzir vrus ou toxinas que deixam a planta amarela e murcha, podendo des-truir a palma forrageira dentro de poucos meses. A melhor forma de identificar a praga verificando a presena de flocos brancos (col-nias) nas raquetes da palma. Ao esmagar as colnias h a libera-o de lquido avermelhado.

    A Emater-PB far a seleo e o cadastramento dos produtores que recebero a palma. Nesta primeira etapa, a dos campos demonstrativos, o produtor deve atender a certos cri-trios como cercar a rea de plantio e irrigar um pouco at se consolidar o processo de pega e a palma estiver enraizada, isso se no houver chuva no perodo de plantio.

    Tambm ser obrigatrio ao produtor beneficiado pelo programa distribuir raquetes produzidas por ele com outros produtores.

    O pesquisador Lino Gonal-ves Nonato, da Emater-PB, disse que a Paraba j teve 190 mil hectares de palma plantada e hoje no tem sequer a metade dessa rea, j que a praga da cochonilha infestou mais de 100 mil hectares.

    O papel da Emater-PB ser informar, conscientizar e modernizar os produtores cadastrados no progra-

    No segundo semestre deste ano entrar em execuo um segun-do projeto este de maior escala, com carter estruturante, que aten-der 20 mil produtores. O objetivo revitalizar e tecnificar a cultura da palma, munindo cada agricultor com 10.000 raquetes, um kit de irrigao, ferramentas e insumo para criar 83 pontos de multiplicao da cultura resistente.

    Em doze meses, os campos de multiplicao geraro cerca de 13 milhes de raquetes de palma resistente, das variedades mida, orelha de elefante, mexicana e baiana.

    O programa Palma Resisten-te, cujos recursos so do Fundo de Combate e Erradicao da Pobreza do Estado da Paraba (Funcep), tem ainda como parceiros o Instituto Na-cional do Semirido (Insa), Gabinete da Palma, Sebrae e Faepa/Senar.

    83 pontos de multiplicao

    Rao da palma pode revitalizar bacia leiteira

    Emater vai cadastrar produtores

    ma para salvaguardar esse material gentico, detalhou Lino Gonalves. A palma resistente deve ser plantada 30 dias antes das chuvas, mas como ainda no h previses para incio das chuvas em algumas regies, a Emater est selecionando inicialmente aquele produtor que tenha condio de mo-lhar a plantao at enraizar. Depois ela tem uma resistncia natural, e acu-mula gua.

    Louvo essa tentativa, que importante para nossa economia, j que visa trazer

    de volta uma alternativa para a alimentao do rebanho

    Liberalino Ferreira de Lucena, presidente da Fetag-PB

    Eu s tenho a elogiar a ao do Governo nessa propagao das

    variedades resistentes Mrio Borba, presidente

    do Sistema Faepa/Senar-PB

    de multiplicao em Lagoa Seca, Monteiro, Itaporanga e Estao Ex-perimental de Joo Pessoa, em Jaca-rap, alm dos produtores parceiros. Nos ltimos dois anos o Governo do Estado distribuiu 500 mil raquetes de palma e mais de 200 mil mudas.

    Os pesquisadores precisaram trabalhar em laboratrio e nos campos at chegarem s variedades de palmas resistentes. Em seguida, a Emepa re-gistrou no Ministrio da Agricultura os nomes de Palmepa PB1, Palmepa PB2, Palmepa PB3 e Palmepa PB4.

    A praga

    Tcnico explica caractersticas da nova palma

  • Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 12

    Quatro dos principais equi-pamentos culturais parai-banos recebero investi-mentos de R$ 24 milhes. O maior deles, o Espao Cultural Jos Lins do Rego, em Joo Pessoa, passar pela primeira grande refor-ma em seus 30 anos de existncia. As obras tambm chegaro ao Tea-tro Santa Roza, na capital, ao Cine So Jos, em Campina Grande, e ao

    Espao Cultural, Cine So Jos, Santa Roza e racles Pires sero reformados

    Teatro racles Pires, em Cajazeiras.Para mim uma das aes

    mais importantes deste Gover-no. Esperamos por isso h anos. Essa obra um desejo de todos os funcionrios que tm amor pelo Espao Cultural. A manuten-o dada a esse prdio foi muito precria, apenas nos primeiros anos foi feita como deveria, destaca Ri-slia Evangelista, funcionria da Fu-

    nesc desde a fundao.Palco de importantes eventos

    culturais nas trs ltimas dcadas, a Funesc reorganizou a produo no setor e popularizou o produto cul-tural com eventos, oficinas e cursos abertos ao pblico nas reas de m-sica, dana, cinema, literatura, artes plsticas e outras expresses.

    Pelos seus dois teatros (o Paulo Pontes e o de Arena) passa-ram Roberto Carlos, Maria Beth-nia, Mariza Monte, Stanley Jordan, Ney Matogrosso, Genival Lacerda entre outros de renome nacional e local.

    O Espao Cultural foi pro-jetado pelo arquiteto e paisagista Srgio Bernardes com uma estrutu-ra de diversos ambientes capazes de abrigar mltiplos eventos. O maior e mais popular desses espaos a Praa do Povo, a maior praa cober-ta do estado, onde se realizam sho-ws que atraem milhares de pessoas.

    Quatro grandes obras para o setor cultural

    Espao Cultural ter primeira grande reforma em 30 anos

    Teatro Santa Roza ter investimento de R$ 736 mil

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 13

    TEATRO SANTA ROzAInaugurado em 3 de novembro

    de 1889, o Teatro Santa Roza o quin-to mais antigo do Pas. Foi palco de importantes acontecimentos artsti-cos e histricos da Paraba, como a as-sembleia que concebeu a bandeira do Estado; a sesso da Assembleia Legis-lativa que mudou o nome da capital estadual de Paraba para Joo Pessoa em homenagem ao ento presidente assassinado em 26 de julho de 1930; e ainda funcionou como cine-teatro de 1911 a 1941.

    Ao longo desses quase 124 anos, o Santa Roza passou por quatro grandes reformas a ltima h mais de dez anos. A nova reforma ser um investimento de R$ 732.780,74 e consta da recuperao da coberta do teatro, polimento do piso em taco de madeira, recuperao nos lambris, re-cuperao ou substituio de janelas e portas, restaurao da fonte lateral, reviso das redes eltrica e hidrossa-nitria, recuperao dos banheiros, substituio da coberta em telha ca-nal do palco externo e pintura interna e externa. O prazo para concluso de 180 dias.

    RACLES PIRESA quarta grande obra do pa-

    cote cultural anunciado pelo Gover-no do Estado a reforma e ampliao do Teatro racles Pires, em Cajazeiras. Ligado administrativamente Funesc, esse teatro uma conquista do mo-vimento artstico nos anos 1980. A reforma representa investimento de R$ 2,3 milhes e transformar o te-atro na maior casa de espetculos do serto. Dos atuais 430,66 metros qua-

    drados, o racles Pires passar a 535 metros quadrados.

    Sero construdos novos ca-marins, local para plateia vip com 38 lugares, rampa de acessibilidade, bilheteria, diretoria, sala de tcnica, refeitrio, cozinha, jardins e salo de dana. O teatro passar de 176 para 240 lugares.

    CINE SO JOSTeve seu apogeu num tempo

    em que os cinemas ditavam moda e costumes sociais, j que os filmes eram importantes elos de comunica-o com o mundo. Fundado em 1945,

    Reformar o Espao Cultural um imperativo para que possamos ter em pleno funcionamento uma referncia

    no s nos eventos, mas na formao artstica de geraes, em praticamente todas as reas da criao

    Astier Baslio, jornalista e escritor

    A reforma importante para resgatar esse espao, mas que haja tambm um planejamento de ocupao

    desse equipamento cultural para que a populao possa usufruir essa melhoria aps a recuperao do prdio.

    E que tambm haja um plano constante de manuteno Dioclio Barbosa, ator e produtor da

    Trupe Arlequin de Teatro e Circo

    As obras nos espaos culturais so cclicas. Algumas vezes, acumulam-se demasiadamente

    os problemas nas suas estruturas. o caso do Teatro SantaRoza, mas principalmente do Espao Cultural!

    Chegam, portanto, em boa hora e se somam reforma do Teatro racles, que ter sua

    capacidade de funcionamento ampliada. Chuva finssima numa rea carente de equipamentos, sejam museus, teatros, livrarias, cinemas etc.

    Buda Lira, ator e gestor de cultura

    Gravamos dois DVDs no Espao Cultural e nossos trabalhos foram muito bem criticados. O Espao

    Cultural um lugar muito importante para a realizao da cultura, no apenas da paraibana, grandes artistas

    do Brasil e do mundo j passaram por l Lucy Alves, sanfoneira do grupo Cl Brasil

    o Cine So Jos pertencia a uma tra-dicional famlia de Campina Grande, e era o mais popular e acessvel entre os quatro que se destacavam na cida-de. A casa fechou em 1983, o prdio foi vendido a uma igreja e finalmente comprado pelo Estado.

    O investimento no imvel ser de R$ 2,5 milhes e, depois de conclu-das as obras, o antigo cinema passar a ser teatro, deciso tomada a partir de discusses com a classe artstica. Alm da sala principal, sero cons-trudos um anexo com um caf e um espao multiuso, que possibilitar a montagem de exposies, oficinas e apresentaes culturais. A antiga co-bertura de telhas ser substituda por peas termoacsticas. O prdio tem hoje 487,5 metros quadrados de rea coberta e, com a reforma, ganhar outros 438,49 metros quadrados com a construo de camarim e sala de dimmers (teatro), sala de multiuso e rea livre coberta (subsolo) e rea de mesas, cozinha, caf e wc (pavimento trreo).

    Teatro racles Pires passar de 176 para 240 lugares

  • Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 14

    Encontro histrico consolida parceria Estado-municpios

    Encontro histrico consolida parceria Estado-municpios

    O Governo do Estado colocar disposio dos 223 mu-nicpios paraibanos R$ 80 milhes para financiar aes nas reas de sade, educao, infra-estrutura e desenvolvimento humano, dentro do Pacto pelo Desenvolvimen-to Social II. O anncio foi feito duran-te o Encontro Paraibano de Prefeitos Paraba cresce unida, que reuniu, em Joo Pessoa, gestores de todas as cidades para apresentar programas setoriais e mecanismos de relaciona-mento institucional entre o Estado e prefeituras.

    O encontro de prefeitos com o Governo fortalece a aliana iniciada h dois anos, pautada no trabalho em parceria, com o objetivo de melhorar

    Pacto refora a presena do Estado em todas as regies, especialmente naquelas que mais precisam

    a qualidade de vida da populao. Em vez de realizar isoladamente as obras, o Governo optou por esta-belecer um modelo de cooperao, liberando os recursos mediante a definio de metas para a melhoria de ndices sociais. O Pacto tem mo dupla, isto , o Governo aprova os projetos desde que sejam bons e as Prefeituras garantam sua contrapar-tida.

    Avalio como positivo o en-contro, espero uma grande parceria. Ser a reedio do Pacto Social, que foi uma grande ajuda especialmen-te aos pequenos municpios. No pri-meiro Pacto, Alagoinha concluiu a obra mais sonhada de sua histria, o asfalto na rodovia que liga a cidade a Mulungu, disse Alcione Beltro, prefeita de Mulungu.

    Histrico pela dimenso da mo-bilizao que atingiu com participao de 215 prefeitos e 167 vice-prefeitos, alm de secretrios estaduais e muni-cipais, e parlamentares , o encontro proporcionou interao entre as duas esferas de poder para alinhar polticas pblicas com base nas necessidades de cada regio. Em palestras e painis, foram compartilhadas as experincias da primeira verso do Pacto, lanado em 2011, e explicadas sistemticas de atuao de programas como Empre-ender PB, Cooperar, Funcep e Sistema Unificado de Defesa Agropecuria. A expressiva presena de prefeitos e vices mostra a prtica do Governo de dialogar com a sociedade e a credibilidade que alcanou por honrar os compromissos assumidos.

    Os prefeitos conheceram o que o Governo do Estado conseguiu realizar nos ltimos dois anos e o que est pla-nejado para os prximos dois, e foram orientados sobre a utilizao dos Ma-nuais de Captao de Recursos Federais

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 15

    e de Informaes Sobre Polticas Esta-duais.

    Ao final do encontro, cada um dos representantes dos 223 municpios recebeu as chaves e a documentao de um nibus para o transporte de alunos da rede municipal e estadual.

    O presidente da Federao das Associaes de Municpios da Paraba (Famup), Buba Germano, elogiou a or-ganizao do evento e disse que a enti-dade dar suporte tcnico aos prefeitos na compreenso dos mecanismos de busca dos recursos.

    PACTO I Na primeira edio do Pacto So-

    cial, em 2011, foram liberados R$ 25,1 milhes em projetos na educao e R$ 11,8 milhes para a sade, beneficiando 180 municpios. O programa hoje goza da credibilidade porque demonstrou re-sultados positivos em sua primeira edi-o e a presena de 99% dos prefeitos paraibanos no seminrio sinalizou essa aceitao.

    Excelente o encontro, mostra transparncia, e informa onde buscarmos o que todos sonhamos: melhorar a realidade do

    municpio. O Governo abre aqui um leque de ofertas espe-taculares, sinaliza uma grande mudana, e isso nos enche

    de esperanas de dias melhores para a Paraba porque municpio forte faz um Estado poderoso

    Luci da Costa, prefeita de Barra de So Miguel

    Se o municpio pode fazer algo, [com o Pacto] vai fazer muito mais. Vai ampliar as aes e olhar para um novo horizonte com essa parceria importante firmada com o Governo do Estado Romero Rodrigues, prefeito de Campina Grande

    Aqui discutimos aes de municpios e Estado, pensando num s objetivo para um municpio melhor e maior Aguifaildo Dantas, prefeito de Frei Martinho

    Isso importante porque quebra um tabu na Paraba. Nessa conversa com os municpios o Estado compar-

    tilha o desenvolvimento com gestores das cidades Pollyanna Dutra, prefeita de Pombal

    Nesse encontro conseguimos tirar dvidas, e te-mos a oportunidade de conhecer o Governo de den-tro para fora. Para mim foi muito proveitoso, consi-dero uma iniciativa extraordinria. Vamos assinar o Pacto Social pelo Desenvolvimento da Paraba Cludia Dias, prefeita de Monte Horebe

    Estamos aqui para sermos parceiros, par-ticipar do Pacto Social II. Do mesmo jeito que fomos parceiros na primeira edio

    Euda Fabiana, prefeita de Cuit

  • Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 16

    Obras em habitao do Estado chegam a 24.746 unidades

    Em vinte e cinco meses, o pla-no de habitao do Governo do Estado alcanou o total de 24.746 unidades residenciais, das quais 3.952 entregues, 6.477 em construo e 14.317 em fase de incio de obras ou de contratao. O contra-to mais recente, no valor de R$ 57,2 milhes, foi assinado pelo governador Ricardo Coutinho e o Banco do Brasil na primeira semana deste ms, com a presena do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. O municpio de Santa Rita ganhar 928 apartamentos para famlias com renda at trs sa-lrios mnimos, dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida.

    Nessa obra, a contrapartida do Governo do Estado inclui a doao do terreno, a construo de uma aduto-ra, emissrio de esgotos e drenagem,

    Santa Rita vai ganhar 928 apartamentos com infraestrutura urbana completa

    uma escola de ensino fundamental e um centro de sade, totalizando R$ 1.973.000,00. A Prefeitura de San-ta Rita construir uma creche.

    APARTAMENTOS A seleo das famlias a se-

    rem contempladas e a superviso das obras ficam a cargo da Companhia Es-tadual de Habitao Popular (Cehap). Sero dois conjuntos residenciais, o Rosa Luxemburgo (com 576 unidades) e o Thomas Morus (352).

    Cada apartamento ter 45 metros quadrados, com sala, dois quartos, banheiro, cozinha e rea de servio. Os conjuntos tero centro comunitrio, playground e quadra de esportes. Vinte e nove apartamentos sero entregues j adaptados para pessoas portadoras de necessidades

    especiais e os demais podero ser adaptados caso haja necessidade.

    O representante da Unio Na-cional de Luta pela Moradia Popular, Alberto Freire da Silva, avaliou que os governos federal, estadual e munici-pal esto em sintonia e os resultados so a oferta de mais moradia para as pessoas. Roberto Guilherme, tam-bm integrante de movimento pela moradia, afirmou que as parcerias representam avanos na rea social: Atravs dessa parceria, os governos federal e estadual, e a Prefeitura tra-zem melhorias para as famlias sem teto, disse.

    GOVERNO EM SANTA RITA A cidade tem sido beneficia-

    da com investimentos do Governo do Estado, a exemplo do Hospital Metropolitano, uma obra orada em R$ 70 milhes, cujos recursos j es-to reservados. Ser o maior hospital da Paraba, com maternidade de alta complexidade e todas as especialida-des. Santa Rita tambm ganhou obras de saneamento em Odilndia e abas-tecimento dgua nos bairros de Tibiri e Marcus Moura, alm da construo da Ponte da Batalha, em fase de con-cluso.

    Em parceria com a iniciativa privada, o Governo do Estado viabili-zou a expanso da Alpargatas, grupo que vai gerar mais 1.000 empregos em Santa Rita quando ampliar sua produo de tnis.

    Governo j entregou quase 4 mil habitaes e tem outras 6.477 em construo

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 17

    Alunos do PBVest tm melhores notas do vestibular da UEPB

    Dezoito alunos da rede es-tadual de ensino, que em 2012 participaram do Cur-so Pr-Vestibular Social do Governo do Estado (PBVest), assis-tindo s aulas preparadas pelos me-lhores professores de cursinho do Estado, alcanaram os primeiros lu-gares no Vestibular da Universidade Estadual da Paraba (UEPB).

    Se fizermos uma anlise de todos os alunos que participaram do PBVest e foram aprovados nes-te vestibular, perceberemos que as melhores notas esto entre os nos-sos alunos, que esto sempre entre os 20 primeiros colocados, expli-cou Amrico Falcone, coordenador do projeto.

    Tambm na UEPB, em 2011 o Curso Pr-Vestibular Social do Go-verno do Estado conquistou o 1 lugar em Engenharia Civil, 1 lugar

    Projeto atendeu 7,2 mil alunos em 2012; para este ano, o foco ser o Enem

    no curso de Odontologia, 1 lugar em Farmcia, 1 lugar em Letras e 2 lugar em Direito. De acordo com informaes de Amrico Falcone, 80% dos aprovados foram classifi-cados entre os dez primeiros luga-res nesse vestibular.

    No ano passado, 7.200 alu-nos participaram do projeto, que teve incio no dia 11 de agosto. Du-rante trs meses, esses alunos tive-ram a oportunidade de revisar os contedos do Enem e PSS.

    Os 11 professores envolvidos no trabalho foram divididos nas disciplinas de Portugus, Matemti-ca, Histria, Geografia, Fsica, Qu-mica, Biologia e Lngua Estrangeira (Ingls e Espanhol).

    As aulas aconteceram aos sbados, das 7h s 18h, atravs de vdeo-conferncia, e foram acom-panhadas presencialmente por mo-nitores distribudos nos 30 polos de ensino para sanar eventuais dvidas dos alunos. O material didtico foi produzido em alta qualidade atravs da impresso em offset e tambm foi disponibilizado na internet, no site do programa.

    PLANEJAMENTO Para este ano, o projeto est

    em fase de planejamento, mas, se-gundo o coordenador, as atividades sero focadas no Exame Nacional do Ensino Mdio (Enem). Tambm queremos realizar simulados, pois so 90 questes por dia, ento o aluno tem que treinar isso, expli-cou Amrico Falcone.

    Esdras M. de Oliveira - 1 lugar Computao

    Rogrio B. Medeira 1 lugar Qumica

    Daylane P. Meireles 1 lugar Letras

    Lucenildo Laerty da S. Sales 1 lugar Enfermagem

    Carla Tatiane O. dos Santos 1 lugar Eng. Ambiental

    Isabela L. Ansio 2 lugar Letras

    Tarsyla Marilia de O. Medeiros 2 lugar Servio Social

    Gabriel Lincoln L. Carvalho 2 lugar Cinc. Biolgicas

    Bruna G. Mizael 2 lugar Comunicao Social

    Fernando A. dos Santos 2 lugar Arquivologia / diurno

    Hening A. de Andrade 2 lugar Arquivologia / noturno

    Julienne M. Santos 3 lugar Letras / noturno

    Joo Paulo S. Silva 3 lugar Letras / diurno

    Vanila A. da Silva 3 lugar Pedagogia

    Patrick Yuri C. Alves 3 lugar Administrao

    Moacir D. Neto 3 lugar Arquivologia

    Lamona Gabriely A. de Oliveira 3 lugar Cinc. Biolgicas

    Patrick Yuri Carmo Alves 3 lugar Administrao

    Alunos do PBVest receberam material didtico gratuito

    No ano passado, o cursinho teve 7,2 mil alunos

  • Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 18

    Ano letivo comea com muitas novidades

    Professores e alunos do ensino mdio recebem tablets

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 19

    Alunos tm nibus, bicicletas, fardamento e material didtico.

    Com 100 mil novas vagas 460 mil no total -, as 806 escolas da rede estadual de ensino iniciaram o ano letivo em 7 de fevereiro, quando foi realizado o Dia da Acolhida. As escolas prepararam programao especial e receberam estudantes e a comunidade, a quem apresentaram as atividades educati-vas que foram planejadas para o ano letivo de 2013.

    O calendrio deste ano ter 204 dias letivos para o turno diurno e 209 dias para o noturno, divididos em quatro perodos bimestrais, in-cluindo o primeiro segmento (Ensino Fundamental I) da Educao de Jo-vens e Adultos (EJA). Para o segundo segmento (Ensino Fundamental II e Ensino Mdio da EJA), sero 104 dias letivos, divididos em dois perodos bimestrais.

    Para estruturar as escolas, o Governo do Estado investiu R$ 226 milhes na aquisio de 200 itens, desde transporte escolar at o mate-rial didtico, alm de reforma e am-pliao em 300 unidades da rede.

    Mas o maior reforo do setor neste ano est nos 2 mil novos pro-fessores de educao bsica III, assim como 3.180 tcnicos administrativos de nvel mdio, contratados a partir de concurso pblico.

    PLANEJAMENTOOs dias reservados ao planeja-

    mento escolar e s provas finais no

    sero computados como dias letivos. As aulas no ministradas devido a fe-riados locais, dias facultativos ou ou-tros no previstos no calendrio letivo devero ser compensadas mediante calendrio de reposio elaborado pela escola e submetido apreciao do Ncleo de Acompanhamento da Gesto Escolar (Nage), da respectiva Gerncia Regional de Educao.

    A Secretaria de Estado da Educao lanou e distribuiu com os gestores escolares a cartilha Dire-trizes Operacionais para o Funciona-mento das Escolas da Rede Estadual de Ensino 2013, destinada aos 14 gerentes regionais de educao, tc-nicos e professores. A cartilha apre-senta normas para o funcionamento das escolas nos aspectos administra-tivo e pedaggico, para os processos de avaliao e dos indicadores de qualidade.

    Em caso de dvidas sobre as matrculas, o estudante ou algum da famlia pode ligar para a Gerncia Executiva de Acompanhamento da Gesto Escolar (3218-4055).

    INVESTIMENTOChegaro s 806 esco-

    las equipamentos, mveis, uten-slios de cozinha, instrumentos musicais e equipamentos para labora-trios de matemtica (150), de robti-ca (150) e de informtica (220). Foram adquiridos 223 nibus escolares (com plataformas elevatrias para cadeiras

    nibus escolares entregues s prefeituras so equipados com elevadores para portadores de dificincia

  • Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 20

    CriatividadeA secretria da Educao, Mrcia Lucena, pediu empenho e ousadia

    criativa aos alunos: Venham com vontade! Esse espao de vocs! Sejam ousados, criativos, exigentes, contem com o nosso trabalho e disponibili-dade para acompanhar vocs em suas diversidades e possibilidades.

    Ela disse que o Governo fez grande investimento na parte infra-estrutural da educao, mas tambm direcionou esse investimento para

    a modernizao da linguagem em sala de aula, para estimular a lingua-gem eletrnica, prpria dessa gerao, e aproxim-la do processo de ensino

    e aprendizagem utilizando este tipo de equipamento. Daremos o enfoque certo ao uso da tecnologia em sala de aula. Os tablets sero para o processo de

    ensino e aprendizagem muito mais que uma boa notcia!, enfatizou.

    O tablet uma boa e vai nos incentivar a estudar. Acho muito importante esse tipo de estmulo porque induz os jovens a se dedicar aos estudos, pensar no futuro e sair das ruas. O Governo est de parabns Rairon Roberto dos Santos, aluno do Lyceu Paraibano

    Sei dos desafios que terei pela frente. Estou numa escola pblica e seguirei os meus sonhos. O tablet uma forma de

    estarmos conectados com o conhecimento e pode at substituir

    livros, que so mais pesados Amanda Ayres, aluna do 1 ano

    no Lyceu Paraibano

    de roda, ar condicionado) e 16.945 bicicletas que sero entregues a es-tudantes da zona rural que residem mais prximos da cidade onde estu-dam. Acompanham as bicicletas os equipamentos de segurana ( joelhei-ra, capacete e cotoveleira).

    O Estado adquiriu 4.145 pro-jetores de multimdia, 5.425 quadros brancos, 65 mil carteiras escolares, 100 bandas marciais e 3.660 extinto-res de incndio de gua e p.

    Para garantir acessibilidade aos portadores de deficincia, esto includas no material esportivo 10 cadeiras de roda e bolas de guizo, entre outros itens, para atender aos alunos da Fundao Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficincia (Funad).

    O kit a que cada aluno tem direito inclui material escolar, livros e fardamento

    TABLETSA partir de maro, os pro-

    fessores do ensino mdio rece-bero 15.243 tablets, sendo 5.243 adquiridos com recursos do Fun-do Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE), cerca de R$ 2,4 milhes, e 10 mil com recursos do tesouro estadual, aproximada-

    mente R$ 4,6 milhes.Para os alunos do 1 ano do

    ensino mdio sero distribudos 26,4 mil tablets, um investimento R$ 12,2 milhes com recursos do Fundo de Manuteno e Desenvol-vimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao (Fundeb).

    Os alunos de cento e cinquenta escolas da rede estadual tero a oportunidade de aprender em laboratrios de robtica, que j comearam a ser entregues.

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 21

    O Restaurante Popular resultado das demandas do ODE

    No dia 6 de abril, em Joo Pessoa (1 Regio Geoadmi-nistrativa), ser realizada a primeira audincia regional do Ciclo 2013 do Oramento Demo-crtico Estadual. A audincia abrir uma srie de 16 plenrias realizadas nas cidades-sedes das 14 regies em que o estado est dividido. O conjun-to de plenrias constitui a primeira de quatro etapas do ciclo de atividades do Oramento Democrtico Estadual, que inclui ainda reunies preparat-rias em todas as regies.

    O OD Estadual o espao onde os cidados da Paraba so con-vidados a participar das decises do governo estadual sobre a melhor for-ma de aplicao do dinheiro pblico em suas obras e servios. O OD Esta-dual coordenado pela Subsecretaria

    do Oramento Democrtico, vincula-da Secretaria de Estado do Planeja-mento e Gesto.

    O CICLO 2013Para Ana Paula Almeida, sub-

    secretria do Oramento Democrti-co, 2013 ser um ano de consolidao deste instrumento de participao: Os dois primeiros anos foram de forte experimentao e aprendizado, tanto para a sociedade civil como para o governo, a populao vem, a cada ano, recebendo muito bem o instru-mento, que est consolidado em 2013 com a materializao dos desejos da populao na construo de estradas, reforma de escolas, perfurao de po-os, entre tantos outros, afirma. A subsecretria tambm falou das novi-dades do ciclo que se inicia: Este ano teremos, como prev nosso regimen-to, a eleio de novos conselheiros e conselheiras regionais e estaduais, escolhidos pela populao a cada dois anos. Outra inovao ser o uso mais intensivo da tecnologia como instru-mento de participao da sociedade via oramento democrtico, com o lanamento do nosso site e a partici-pao via redes sociais, completou.

    REIVINDICAES ATENDIDASEntre as mais de 150 obras e

    aes realizadas a partir de enca-minhamentos do ODE esto, por exemplo, a Casa da Cidadania de Mangabeira e o Restaurante Popu-lar construdo no mesmo bairro. Os dois equipamentos, que integram a

    Oramento Democrtico 2013 comea em abrilOramento Democrtico 2013 comea em abril

    Programa mobiliza o cidado para que ele decida no que investir o dinheiro pblico

    1 regio, sediada por Joo Pessoa, beneficiam milhares de pessoas diariamente.

    Na regio de Campina Grande, destacam-se aes como aquisio de 17 nibus escolares; reforma da Esco-la Agrcola Assis Chateaubriand, em Lagoa Seca; abertura do Hospital de Trauma Dom Luiz Gonalves Fernan-des e convnio com o Hospital Pedro I, com 30 leitos clnicos e trs leitos de UTI.

    Entre as aes interregionais mais importantes esto a recuperao e construo de rodovias, setor que foi priorizado devido precariedade da malha viria estadual: em 2011 ha-via 54 cidades sem acesso pavimen-tado e 80% das estradas estavam im-prestveis. Ao final de 2012, a gesto chegou marca de 777 km de novas rodovias entregues, a maior parte de-las em decorrncia de demandas do Oramento Democrtico.

    PARTICIPAO Em 2012, 26 mil pessoas par-

    ticiparam das etapas do ciclo desti-nadas coleta das demandas e prio-rizao das reas de investimentos regionais. O nmero representa au-mento de 49% do pblico participante em relao a 2011. Foram apresenta-das ao governo 11.589 demandas, com destaque para as reas de sade e abastecimento dgua, ambas apon-tadas em todas as regies. Destas solicitaes, cerca de 40% foram in-cludas na proposta oramentria do governo para 2013.

  • Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 22

    Porto de Cabedelo cresce o dobro da mdia nacional

    Porto de Cabedelo cresce o dobro da mdia nacional

    Gesto focada na infraestrutura atrai cargas e demonstra viabilidade do terminal

    mercado. Agora, mais do que nunca, precisamos de um reconhecimento das nossas vocaes porturias, de-clarou.

    PROJETOS O Porto de Cabedelo precisa

    de um novo terminal de multiuso e esse projeto j foi entregue em Bras-lia em abril de 2011. Com o terminal, o porto poder movimentar uma mdia mensal de 4,5 mil contineres, tota-lizando 540 mil contineres por ano. Os investimentos para a execuo de trs obras estruturantes para o porto so da ordem de R$ 700 milhes.

    CRESCIMENTO Na comparao com o porto do

    Recife, que acumulou no ano passado 1 milho 716 mil toneladas, o Porto de Cabedelo movimentou a mais 175 mil toneladas. No mesmo perodo, o Porto de Natal movimentou 411 mil toneladas, 1.480.000 toneladas a me-nos que Cabedelo, que tambm ficou na frente dos portos de Areia Branca (RN), Ilhus (BA), Niteri, Angra dos Reis, Belm (PA), Antonina, Pelotas e Porto Alegre (RS) e porto de So Se-bastio, em So Paulo.

    A Companhia Docas da Para-ba projeta crescimento real do Porto de Cabedelo porque vrias indstrias esto se instalando no Estado ou am-pliando seus negcios.

    A Companhia est investindo cerca de R$ 2,5 milhes na melhoria da estrutura do porto, a exemplo das

    duas balanas de 36 metros de com-primento que esto sendo instaladas, com capacidade de at 120 toneladas. Outra obra em execuo vai possibili-tar a chegada de trens que transporta-ro minrio de ferro.

    Armazns desativados h 20 anos sero demolidos para ampliao do ptio e sero pavimentados 45 mil metros quadrados, reforando a infra-estrutura interna.

    ESTRUTURA ATUAL O porto de Cabedelo tem hoje

    uma estrutura de mais de 60 hecta-res de rea. So 602 metros de cais, com calado de 9,14 metros (ser am-pliado para 11 metros e posteriormen-te para 13 metros). O porto tem sete armazns totalizando 14 mil metros quadrados de rea, 26 tanques com capacidade total de 63.859 metros cbicos, 16 silos com capacidade total para 57.748 toneladas, 18 mil metros quadrados de ptio e 32 hectares de retrorea.

    O porto de Cabedelo um dos principais centros de distribuio do Norte/Nordeste e o mais oriental das Amricas. Para facilitar a logsti-ca, o porto tem uma localizao pri-vilegiada: o ponto de partida da BR-230 e est a apenas 18km da BR-101. O porto est a 35 km do Aeroporto Internacional Castro Pinto e distante 154 km do Aeroporto Joo Suassuna, em Campina Grande. Tem ainda aces-so direto Ferrovia Transnordestina.

    O crescimento na movimen-tao de cargas no Porto de Cabedelo foi o dobro da m-dia registrada entre os portos organizados do Brasil. O porto parai-bano obteve crescimento de 6% na movimentao de granel slido, gra-nel lquido e carga solta em 2012 em relao a 2011, enquanto o crescimen-to mdio nacional ficou em 3%.

    Cabedelo superou at mesmo a sua prpria meta para 2012 (que era de um crescimento de 5%), e nos dois ltimos anos o crescimento acumu-lado chega a 34%. Em 2012 o porto paraibano movimentou 1 milho 891 mil toneladas.

    A tendncia de crescimento da movimentao de cargas no Porto de Cabedelo se mantm nos dois primei-ros meses de 2013, com perspectiva de alcanar ndices maiores at o fim do ano. Em janeiro, as cargas tive-ram incremento de 75,31% com uma movimentao de 226.118 toneladas, contra 128 mil toneladas movimenta-das no mesmo ms do ano passado. A estimativa de que o crescimento mdio do porto nos primeiros 60 dias do ano seja de 50%.

    O presidente da Companhia Docas da Paraba, Wilbur Holmes Jcome, afirma que o porto de Ca-bedelo nos ltimos dois anos tem de-monstrado viabilidade e vocao: assim que temos de nos posicionar no

    Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 22

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 23

    UPS reduzem criminalidade e aproximam polcia e comunidade

    Atualmente, mais do que em qualquer tempo, a Polcia Mi-litar da Paraba tem a sua atu-ao pautada na preveno - e no s na represso. Com dez Uni-dades de Polcia Solidria instaladas, em menos de dois anos, a corporao estreitou os laos com a populao e tem esta como sua principal aliada na hora de resolver problemas comuns e at crimes graves. J so mais de 180.000 moradores beneficiados dire-tamente pela nova filosofia de polcia.

    Hoje, eu me sinto muito mais segura, porque sei que tem sempre um policial perto de ns, para coibir a criminalidade. Uma UPS no bairro evita muitos assaltos, comentou a moradora do Geisel (na capital), Pau-la Catherine. O local recebeu, no dia 25 de janeiro, uma UPS. E apesar do pouco tempo de instalao, os poli-ciais j ganharam a confiana da po-pulao.

    Nosso bairro foi privilegiado em ter essa UPS. Vemos mais policiais na rua, prximos da gente. Para as fa-mlias e os comerciantes esse foi um grande presente, disse o comercian-te Jos Ariosvaldo Dias Vicente, 45 anos, morador do Geisel.

    O resultado da parceria polcia/comunidade reflete nos ndices de criminalidade, que apontam uma reduo mdia de 13,4% no nmero de homicdios (passando de 164 em 2011 para 142 no ano passado) nos bairros com UPS, no comparativo 2012/2011.

    A cada dia que passa, au-mentam a confiana e a colaborao da populao com o nosso trabalho. Temos um nmero de Linha Solidria, que bastante acionado pela popu-lao. O sigilo da denncia garanti-do, afirma o tenente Mrcio Alcnta-ra, comandante da UPS So Jos, em Joo Pessoa.

    Parceria entre policiais e moradores reflete na reduo da violncia e melhora preveno

    UPS do Alto do Mateus: 8879-2590UPS de Mandacaru: 8619-2213

    UPS da Bola na Rede: 8716-7927UPS do So Jos: 8628-7040

    UPS da Bela Vista: 8797-2717UPS Jardim Planalto: 8835-1228

    UPS Roger: 8714-0119UPS Jaguaribe: 8818-5369

    UPS Geisel: 8806-9501UPS Mutiro: 8820-7211

    NO AGRESTEEm Campina Grande, a UPS

    Mutiro, inaugurada em 25 de ja-neiro deste ano, foi bem recebida pela populao. Em pouco tempo, a UPS j conseguiu reduzir muitos problemas que tnhamos no bairro. Melhorou 100% e agora ns pode-mos deixar o comrcio aberto at 22h, sem ficar apavorados, conta um comerciante do bairro.

    Outra moradora, que preferiu no se identificar, disse que a popu-lao se tranqiliza com a presena da polcia: De dia a gente observa os policiais fazendo rondas a p, noite a viatura que faz rondas em toda a rea.

    NOVAS UPSA meta do Governo do Esta-

    do que, pouco a pouco, a filosofia de Polcia Solidria seja levada para todo o Estado, sobretudo quelas ci-dades de maior porte e com bairros onde h maiores ndices de crimina-lidade. Foi o que adiantou o coorde-nador Estadual de Polcia Solidria, o coronel Marcos Sobreira. Segundo ele, Campina ter outra UPS, des-sa vez no bairro Pedregal. O prdio est em fase de concluso.

    ESTRUTURA O prdio de uma UPS tem

    alojamentos, ar-condicionado, com-putadores que permitem a consul-ta de dados de pessoas e veculos e ainda um sistema de videomoni-toramento. Cada unidade tem uma viatura e trs motos, usadas no pa-trulhamento. Funcionam durante as 24 horas do dia e tm um telefone em linha direta com a comunidade, o que possibilita o contato com os policiais da base comunitria, antes que a ocorrncia chegue ao Ciop.

    Os nmeros da Linha Solidria

    Polciais militares a postos na UPS do Roger

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 25 Notcias da Paraba | Janeiro 201324

    Promotores e polcias atuam juntos para agilizar combate ao crimeMudana de abordagem marco histrico na poltica de segurana pblica da PB

    Em cada uma das 20 reas Integradas de Seguran-a Pblica (Aisp) que cobrem o territrio paraibano haver um promotor que participar do trabalho re-alizado pelas polcias Militar e Civil. Essa uma mu-dana histrica no modo de enfrentamento criminalidade na Paraba e foi concretizada em parceria firmada entre o Ministrio Pblico e o Governo do Estado. Agora o MP est integrado ao Comit de Monitoramento de Gestores de Segurana e Defesa Social do Estado.

    As autoridades entendem que com a participao do MP e do Judicirio o sistema funcione melhor na luta con-tra os criminosos: a polcia prende, o promotor processa e a Justia condena. Nessa lgica, o prximo passo ser a

    A diligncia do promotor e a deciso do juiz do rapi-dez aos resultados. Isso tira da populao a sensao de impunidade e contribui para a reduo dos crimes Oswaldo Trigueiro, procurador geral de Justia

    participao do Poder Judicirio com a insero de um juiz no Comit de Segurana, o que garante um delegado, um comandante da PM, um promotor e um juiz trabalhando de forma integrada para agilizar os procedimentos em cada uma dessas reas.

    COMO Os Territrios Integrados de Segurana Pblica se

    dividem em trs nveis: Regies Integradas de Segurana Pblica, uma diviso estratgica de circunscrio de res-ponsabilidade compartilhada, em nvel de alto comando, que divide a Paraba em trs grandes regies; as reas In-tegradas de Segurana Pblica (Aisp), que contemplam os batalhes de polcia e dos bombeiros, alm das delegacias seccionais de Polcia Civil; e os Distritos Integrados de Se-gurana Pblica, que compatibilizam territorialmente as companhias e delegacias distritais, podendo ter Unidades de Polcia Solidria, sob responsabilidade da Polcia Militar. Em cada Regio Integrada ser instalada uma unidade do Centro Integrado de Operaes Policiais.

    No ano de 2012, foram apreendidas 2.736 armas, 25% mais que em 2011

    Detran e Batalhes de Trnsito intensificaram a fiscalizao da Lei Seca

    Em 2012, as polcias da Paraba apreenderam 2.736 armas de fogo, n-mero que equivale a um crescimento de 25,6% em relao ao ano anterior, quando foram retiradas de circulao 2.179 ar-mas. Na comparao com 2010, o aumen-to mais expressivo, chegando a 60% (na-

    Cresce apreenso de armas, e Operao Lei Seca ampliadaquele ano foram apreendidas 1.709 armas).

    Os dados so do Instituto de Polcia Cientfica (IPC) da Paraba, rgo responsvel por receber as armas e re-alizar os exames periciais. O maior nmero de armas foi encontrado na Capital e Regio Metropolitana. Em 2012, o Laboratrio de Balstica Forense da Capital recebeu 1.158 armas, a unidade de Campina Grande contabilizou 798 e a de Patos, 780 armas de fogo. Os meses com maior nmero de apreenses foram janeiro, maro e novembro.

    NO TRNSITO A Operao Lei Seca realizou de 1 de janeiro a 4 de

    fevereiro deste ano 1.985 testes, 456 notificaes, apreen-deu 171 veculos, encaminhou 45 pessoas a delegacias, re-colheu 152 carteiras de habilitao e constatou embriagus de 180 motoristas.

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 25www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 25 Notcias da Paraba | Janeiro 201324

    Planejamento segue dando bons resultados no combate ao crime

    A Paraba registrou queda de 9,4% no nmero de homic-dios em janeiro deste ano em comparao com janeiro de 2012. Os dados foram apresentados em reunio do Comit de Monitora-mento de Gestores de Segurana e Defesa Social do Estado. No primeiro ms do ano passado houve 149 homi-cdios, contra 135 em janeiro ltimo.

    Tambm em relao a dezem-bro de 2012, janeiro mostrou queda, que foi de 18,3%, j que no ltimo ms do ano passado houve 154 homicdios.

    Nas regies polarizadas por Picu, Soledade, Monteiro, Princesa Isabel e Itaporanga no houve ho-micdio em janeiro deste ano, assim como em Bayeux. Neste caso, um dos fatores foi a parceria das polcias com a Promotoria da Comarca de Bayeux, que fechou algumas casas noturnas e

    limitou o horrio de funcionamento. Na cidade muitos crimes aconteciam de madrugada.

    JOO PESSOAO desafio das foras de segu-

    rana pblica reduzir a criminalida-de nas cidades de Joo Pessoa, Ca-bedelo e regio de Catol do Rocha, que apresentaram crescimento no n-mero de homicdios. Na capital, em janeiro passado, ocorreram 64 homi-cdios, contra 52 em janeiro de 2012, e 48 em janeiro de 2011.

    Baseadas nos nmeros apre-sentados durante o encontro as au-toridades de segurana j elaboram planos para reduzir a criminalidade. A recomendao do Governo que todos os setores envolvidos na po-ltica de segurana se esforcem na idealizao de aes que levem

    Paraba a vencer o crime, a acabar com o medo e a construir uma cul-tura de paz.

    O procurador Oswaldo Tri-gueiro ressaltou a importncia do trabalho com planejamento na rea de segurana pblica. Ele participou recentemente de um encontro pro-movido pelo Banco Mundial e ouviu do secretrio da Reforma do Judici-rio os nmeros positivos da Paraba, em termos de investimento em segu-rana pblica.

    MODOS DE AGIR De acordo com os dados da

    Secretaria de Defesa Social, em ja-neiro deste ano 92% dos homicdios ocorreram em praa pblica, 4% fo-ram em presdios, 2% em casa e 2% em bares. As estatsticas mostram que 62% dos criminosos agem em dupla, 17% em grupos de mais de trs pessoas, 15% agem sozinhos e 6% em trio.

    Cai nmero de homicdios em janeiro

  • Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 26

    A partir de uma pesquisa mer-cadolgica a empresa AeC, com sede em Belo Horizon-te e referncia em gerencia-mento de tecnologia da informao, decidiu expandir seus negcios no Nordeste e escolheu a Paraba, com base no bom momento econmico e

    social que vive o estado. A infraes-trutura de rodovias, hotis, univer-sidades, transporte e mo de obra qualificada tambm foram fatores que pesaram na deciso.

    A unidade call center de Joo Pessoa, em Mangabeira, comea a operar em maro empregando 800

    Posies de atendimento (PA) em instalaes da empresa AeC, em Campina Grande

    Call center emprega 6 mil jovens na ParabaPrimeira unidade da Capital fica em Mangabeira, a segunda ser no Jos Amrico

    jovens. A segunda unidade ser aberta no bairro de Jos Amrico ainda neste semestre, totalizando investimentos de R$ 30 milhes. At o final de 2013 a empresa pre-tende contratar 4.500 pessoas.

    Ao iniciar operao em Joo Pessoa, teremos mais de 6 mil pro-fissionais na Paraba, afirma Ale-xandre Moreira, presidente da AeC. Ele destaca que a unidade de Cam-pina Grande vem gerando excelen-tes benefcios para a cidade, uma vez que o setor de contact center a porta de entrada no mercado de trabalho para milhares de jovens. O mesmo resultado certamente ser visto em Joo Pessoa, avalia. Ele calcula que 80% do faturamento da unidade ficaro em Joo Pessoa na forma de salrios.

    Nas duas unidades de call center instaladas em Campina Gran-de no ano passado, onde esto em-pregados 4,5 mil pessoas, foram investidos R$ 30 milhes. A empre-sa paga o salrio mnimo para uma jornada de seis horas dirias.

    SELEO De acordo com Daniel Perdi-

    go, gerente executivo de Recursos Humanos, o processo seletivo dos jovens tcnico e terico e inclui avaliao psicolgica e de compor-tamento.

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 27

    A AeC, com unidades em Joo Pessoa, emprega 22 mil pessoas no Brasil

    Outra empresa de call center anunciou no dia 5 deste ms que vai operar na Paraba. A Orbitall Servi-os e Processamentos, de So Paulo, assinou protocolo de intenes com o Governo do Estado para a implantao de uma unidade em Campina Grande com capacidade para gerar 1,2 mil empregos diretos num prazo de dois anos.

    Essa empresa uma das maiores processadoras de cartes e de servios de operaes financeiras do Brasil. O grupo est investindo R$ 6 milhes para implantao do seu pri-meiro call center no Nordeste. O plano da empresa iniciar as instalaes no ms de maro e comear a operar em julho deste ano, revelou o diretor de operaes Cludio Liguanotto Chiarle, que teve audincia com o governador Ricardo Coutinho.

    Para o Governo do Estado, fato-res que tm ajudado Campina Grande a receber novos empreendimentos so a oferta de mo de obra qualificada, incentivos e investimentos em infraes-trutura realizados pelo poder pblico,

    Outro call center vai criar mais 1,2 mil empregos em Campina

    Em Joo Pessoa, mais de mil moas e rapazes foram trei-nados pela empresa em salas instaladas no Espao Cultural Jos Lins do Rego. Os candida-tos precisam ter o ensino m-dio, conhecimento de inform-tica e ainda passam por testes de conhecimentos em lngua portuguesa, matemtica e co-nhecimentos gerais.

    A AeC fez parceria com o Sine/PB, onde os interessados podem apresentar seus currcu-los. No h prazo determinado para entrega de currculos por-que at dezembro sero con-tratadas 4.500 pessoas para as duas unidades da capital.

    PONTA DAS AMRICASO projeto da AeC no

    Nordeste chamado de Ponta das Amricas.

    A unidade de Mangabei-ra ter 1,5 mil metros quadra-dos e 400 posies de atendi-mento (PA).

    AO DO GOVERNOA chegada da AeC a Joo

    Pessoa teve participao decisi-va do Governo do Estado, que garantiu, alm dos incentivos fiscais previstos em lei e co-ordenados pela Companhia de Desenvolvimento da Paraba (Cinep), o terreno onde ser ins-talada a segunda unidade, no bairro de Jos Amrico. A pri-meira unidade, j pronta, fica na Avenida Josefa Taveira, em Mangabeira.

    O Governo tambm dis-ponibilizou a estrutura onde a empresa promoveu o treina-mento dos jovens selecionados. O mezanino do Espao Cultural foi cedido para que fosse mon-tado o centro de treinamento.

    O Sine-PB tambm mon-tou estrutura especial para ins-crever os candidatos s vagas oferecidas pelo call center. Os inscritos foram encaminhados etapa de seleo. Mobilizao institucional semelhante a essa ocorreu quando a empresa se instalou em Campina Grande.

    a exemplo da implantao de uma rede ptica que at 2014 chegar a Ca-jazeiras, interligando rgos pblicos e instituies de ensino e pesquisa.

    Cludio Liguanotto Chiarle afirmou que a empresa optou em se instalar na Paraba pela oferta de mo de obra qualificada no segmento e pelo destaque de Campina Grande como um plo universitrio e tecnol-gico. Outro fator determinante para a escolha da empresa foram a vontade e a determinao do Governo do Estado em viabilizar a vinda do investimento para Campina Grande. Ser a partir da que a empresa pretende se conso-lidar na regio Nordeste, garantiu.

    OPERAES FINANCEIRAS Nesta primeira etapa, que con-

    siste na instalao do Call Center, a Orbitall pretende empregar estudantes dos cursos de engenharia, cincias da computao, administrao e econo-mia. No segundo momento, com a ampliao dos servios financeiros, a meta aproveitar esses profissionais e outros de reas mais tcnicas.

  • Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 28

    Campina recebe investimentos em vrios setoresGoverno executa obras de mobilidade, educao, esportes e recreao

    Corredor seguro para encurtar distncias

    O Governo do Estado con-cluiu ou mantm em execu-o uma srie de obras que beneficiam a populao de Campina Grande em vrios setores. So aes nas reas de mobilidade,

    Eu gastava uma hora para chegar ao Centro. Hoje fao o per-curso em metade do tempo e eco-nomizo gasolina, diz o comerciante Nlio Diniz, morador do distrito de So Jos da Mata e um dos milhares de beneficiados com a nova Avenida Almeida Barreto.

    Na pavimentao e urbani-zao da via, uma das mais impor-tantes de Campina Grande, o Estado investiu R$ 2,2 milhes dentro do

    educao, segurana, esportes e re-creao, sade e habitao, a exem-plo da recm-inaugurada Avenida Almeida Barreto, planejada para dar segurana, conforto e rapidez para quem precisa cruzar a cidade.

    Na rea de educao, o des-taque fica por conta de uma srie de reformas e ampliaes em esco-las da rede estadual, em quanto o bairro Mutiro receber grande in-vestimento em urbanizao. Neste ms o bairro tambm ganhou uma Unidade de Polcia Solidria (UPS).

    Programa Caminhos da Paraba e conseguiu encurtar distncias entre bairros das reas leste e oeste, e o centro.

    Amilton Claudino, que traba-lha em uma farmcia, elogia a sina-lizao e a qualidade da pavimen-tao: D gosto andar nesta pista. Novinha, bem feita, segura e sinali-zada. O governo est de parabns.

    O trajeto entre a casa e a Universidade Federal de Campina Grande ficou mais rpido e confor-tvel para o estudante Jos Antonio: Como moro no bairro do Catol, o caminho agora mais curto para chegar ao campus pela Floriano Pei-xoto. Tem pouco semforos e pouco trnsito. Chego rapidamente.

    Para o lder comunitrio Ro-mualdo Marques Figueiredo, o in-vestimento do Governo do Estado valorizou a cidade porque garantiu mais segurana.

    A VIAA Avenida Almeida Barreto

    Avenida segue do Aude Velho at a Avenida Floriano Peixoto, no bair-

    Amilton Claudino: A pista novinha e segura

    ro do Centenrio, que d acesso aos bairros de Santa Rosa, Jardim Di-namrica, Malvinas e Bodocong. Planejada para desafogar o trnsito, tem 2,6 km de extenso e 10m de largura, com estimativa de circula-o de 10 mil veculos por dia.

    Na execuo do projeto foram realizadas terraplanagem, drena-gem, sinalizao vertical e horizon-tal, construdas caladas laterais, instalada iluminao ornamental e pavimentao em concreto asfltico.

    Nlio Diniz: Agora economizo tempo e dinheiro

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 29

    R$ 12,1 milhes em ampliao de escolas

    UPS leva pacificao ao MutiroVanbia Pereira da Silva nas-

    ceu e acompanhou as transformaes do bairro do Mutiro nos ltimos 20 anos, inclusive a violncia, que a fa-zia temer sair de casa. No incio deste ano, entretanto, uma mudana a dei-xou mais tranquila: a chegada de uma Unidade de Polcia Solidria (UPS). Agora ando tranquilamente pelas ruas do Mutiro, inclusive com minha filha no brao na maior paz do mun-do, afirma.

    O comerciante Alexandre Ca-bral refora o depoimento de Van-bia. Ele revela que seu mercadinho foi assaltado trs vezes no ano passado, o que o forou a colocar grades nas portas e fechar mais cedo o estabe-lecimento: Com a chegada da UPS, trabalho de portas abertas e no mais fui importunado por bandidos. Me sinto seguro. S tenho que agradecer a presena intensiva do Estado, atra-vs da Polcia Militar no nosso bair-ro, ressalta.

    Outra comerciante que come-mora a pacificao Josefa Soares Justino, dona de pequeno negcio:

    7 mil pessoas ganharo dignidade com urbanizaoTambm no Mutiro, o Gover-

    no do Estado prepara licitao para urbanizar o Conjunto Mutiro, onde moram cerca de 7 mil pessoas. O in-vestimento ser de R$ 15 milhes em calamento, saneamento e drenagem de todas as ruas. O bairro ter tam-bm praa com academia de ginsti-ca, que ser construda pela Prefeitura

    Sete meses aps ser des-truda por um incndio provocado por curto circuito, a Escola Esta-dual de Ensino Fundamental Jos Pinheiro foi reconstruda e entre-gue no dia 25 de janeiro pelo Go-verno do Estado. Foram investidos na obra R$ 550 mil e 700 alunos sero beneficiados. Cinco salas de aula foram construdas, com boa ventilao e iluminao, alm de quadros novos.

    Em breve, ser feita a lici-tao para a ampliao da escola, com investimentos de mais R$ 2 milhes. O projeto prev a edifica-o de mais salas de aula, laborat-rio, biblioteca, refeitrio, secretaria e espao para atividades culturais.

    NOVAA diretora Maria de Lourdes

    Bezerra destacou a agilidade do Governo do Estado em reconstruir em poucos meses o educandrio: uma nova escola, isso mostra compromisso com a educao.

    Michele Santos, que vai cursar a 6 srie, disse que as no-vas salas e equipamentos vo tor-nar melhor o aprendizado: Para ns que somos de uma famlia pobre, essa nova escola a maior riqueza.

    O Governo est investindo R$ 12,1 milhes em reformas e ampliaes de escolas estaduais em Campina.

    A moradora Josefa Soares e o sargento Williams, da UPS

    Vanbia: Estou mais tranquila ao sair de casa

    Moro aqui h 16 anos e nunca vi tranquilidade como essa, enfatiza Josefa, que sempre recebe a visita dos policiais da UPS.

    Um deles o sargento Williams Morais, que revela no ter ocorrido homicdio ou assalto na rea desde a instalao da unidade. Quando somos chamados para re-solver algum desentendimento fami-liar. Conversamos com as partes, dia-logamos e tudo resolvido na paz, diz o militar.

    A UPS funciona durante 24 ho-ras e conta com efetivo de 17 policiais, uma viatura e trs moto-patrulhas.

    Municipal.A orientao do governo de

    que a empresa que ficar responsvel pelas obras de urbanizao aproveite a mo de obra local, dando oportuni-dade de emprego e renda aos jovens da comunidade.

    ExPECTATIVA O esgoto em muitas ruas fica

    a cu aberto, podendo provocar do-enas e causando a maior fedentina. As obras do governo vo nos dar dig-nidade para morar no Mutiro, diz o pedreiro Carlos Jos.

    Para a dona de casa Rita Sil-va, o melhor da pavimentao ser o fato de por um fim na poeira: Muita gente vive com problemas na gargan-ta e outras com incmodo na respi-rao por conta da poeira. Isso sem falar no sofrimento das crianas. Isso tudo est com os dias contados, pre-v Rita.

    A reforma da Escola Estadual Jos Pinheiro

    est em pacote de obras da educao

  • Notcias da Paraba | Fevereiro 2013 30

    Praas esportivas tero mais de R$ 50 milhes

    O gramado do Estdio Jos Amrico de Almeida Fi-lho, O Almeido, em Joo Pessoa, ganhou grama-do e sistema de drenagem e irrigao nos padres da Federao Internacional de Futebol (Fifa). As obras de reforma j comearam e integram um conjunto de intervenes que o Governo do Estado anunciou para as principais praas esportivas da Paraba.

    Sero investidos R$ 50,9 milhes, e as obras incluem reformas tambm no Estdio Ernani Satyro, O Amigo,

    e no Ginsio Rodrigo, ambos em Campina Grande, e no Ginsio Ronaldo e Vila Olmpica Ronaldo Marinho (antigo Dede), em Joo Pessoa.

    A ordem de servio para reforma e ampliao do Al-meido ocorreu no dia 1 de fevereiro, no intervalo do jogo Botafogo x CSP, pelo Campeonato Paraibano, no Estdio da Graa. Sero investidos mais de R$ 18 milhes, sendo R$ 17.054.809,60 para recuperao estrutural do estdio e ur-banizao do seu entorno e R$ 978.728,38 para o gramado.

    Reformas deixaro estdios e ginsios com porte para eventos internacionais

    Estdio Almeido j ganhou novo gramado e sistema de irrigao e drenagem. Outras melhorias viro.

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 31

    ALMEIDO Renovao dos banheiros,

    instalaes hidrulica e eltrica. O estacionamento ser pavimentado, e ganhar a maior rea de lazer de Joo Pessoa, com ciclovia, pista de skate, pista para caminhada, qua-

    Agradecemos ao governo por transformar o esporte, trazer dignidade a todos os atletas que esto se formando agora. Nosso segmento est muito feliz Jean Klaud de Azevedo Silva, integrante da Seleo Paraibana de Bas-quete em Cadeira de Rodas

    dras poliesportivas e campo de fu-tebol.

    AMIGO Reforma total do estdio e ur-

    banizao da rea de entorno, com amplo estacionamento, pista para

    caminhadas, pista de skate, quadras e rea de lazer. O valor total de R$ 17 milhes.

    GINSIOSInvestimento de R$ 741,5 mil

    nas reformas dos ginsios polies-portivos O Ronaldo, na Capital, e O Rodrigo, no distrito campinen-se de Galante.

    VILA OLMPICAO antigo Dede tambm ter

    gramado esportivo dentro das espe-cificaes da Fifa, podendo abrigar treinamento de selees que parti-ciparo da Copa do Mundo de 2014. Sero recuperadas dois ginsios e as piscinas, e construdas arquiban-cadas. O investimento de R$ 15,2 milhes.

    OUTRAS OBRASO Governo tambm est re-

    formando os estdios Antonio Ma-riz, O Marizo, em Sousa, e o Per-ptuo Correia Lima, O Perpeto, em Cajazeiras.

    Desportistas comemoram

    Na Vila Olmpica Ronaldo Marinho sero recuperadas piscinas e ginsios, e construdas arquibancadas

    Quem ganha o futebol pa-raibano. O que o governo est fazendo hoje algo muito impor tante. Parabenizo a

    gesto por essa iniciativa e por fazer com que a gente possa ter um excelente estdio com timo gramado Mazinho, tetracampeo do mundo pela Seleo Brasileira de 1994

    A Paraba entra no circuito no momento em que o futebol vai ser a ateno do mundo no prximo ano, ento importante esse investimento Nelson Lira, presidente do Botafogo

    A reforma do Almeido fundamental porque o futebol na capital est crescendo, e o pblico e os clubes necessitam de um estdio em condi-es ideais Manoel Demcrito, presiden-te do Auto Esporte

    Essa luta no s do Ministrio Pblico, mas de todos os desportistas que torcem pelo futebol da Paraba. O projeto est de acordo com o Estatuto do Torcedor e vamos acompanhar sua execuo Valberto Lira, promotor do Cidado

    O futebol paraibano precisa crescer e a reforma dos equipamentos o primeiro passo para isso Thiago Melo, diretor do Campinense

    Teremos condies de realizar as competies com uma praa de esportes compatvel para receber o torcedor Socorro Leite, repre-sentante da FPF

    A minha alegria como ex-atleta, dirigente e profes-sor passa para todos que fazem esporte no Estado. A Paraba ter um dos melhores centros esportivos e de atividade fsica do Brasil Antonio Meira Leal, presidente da Federao de Esportes Aquticos da Paraba

  • www.paraiba.pb.gov.br | Notcias da Paraba 33 Notcias da Paraba | Janeiro 201332

    APAIxONADO POR

    JOO PESSOAEm mensagem eletrnica, o turista Rogrio de Oliveira, um dos milhares que passaram pela Paraba nesta temporada de frias, revelou seu encan-tamento com as paisagens e o acolhimento que recebeu. Disse que ficou to entusiasma-do com as belezas que conheceu e o jeito do povo paraibano que passou a indicar para amigos o destino turstico. E foi mais alm, postou no Fa-cebook uma espcie de roteiro para visitao. Junto com a mensagem, Rogrio enviou foto em que aparece usando um colar da paz ao lado de um arteso ndio.

    GERAO DE RENDA ISENO

    JUROS MENORES

    Na cidade de Areia, 20 integrantes da Associao para o Desenvolvimento Sustentvel da Ch de Jardim (Ades-co), com idades entre 18 e 30 anos, alm de mulheres que formam o Grupo Arte na Mo, desenvolvem projeto de beneficiamento de polpas de frutas, gerando renda a partir de convivncia sustentvel com a natureza. A enti-dade reabiu uma antiga fbrica e, com acompanhamento da Emater, tem conseguido produzir o suficiente para abastecer 100 famlias, alm de explorar o turismo rural e o artesanato.

    O Governo da Paraba elevou em 66% a faixa de iseno do pagamento do Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS) das unidades residenciais de baixa renda. Em vez de at 30 quilowatts/hora, atualmente em vigor, a faixa foi ampliada para quem consome at 50 qui-lowatts/hora. A medida beneficia mais de 122 mil unidades residenciais. Somado s 173 mil famlias que esto atualmente isentas do ICMS, o nmero chega a 296.462 residncias.

    O Governo do Estado, por meio do Instituto de Terras e Planejamento Agrcola da Paraba (Interpa), est revendo a situao dos agricultores em dvida com a Unio que no tm como pagar o dbito por causa dos prejuzos decorrentes da seca. Algumas estratgias relacionadas ao Programa Nacional de Crdito Fundirio (PNCF) j esto em vigor, a exemplo da reduo de taxas de juros e condies especiais para que as famlias mantenham o direito sobre as propriedades. As medidas foram traadas em parceria entre o Governo Federal e os Estados.

    notas

    Eis a mensagem:

    Escrevo para informar que fiquei apaixonado por Joo Pessoa, nunca fui to bem rece-bido em um lugar por todos ao mesmo tempo. Povo maravilho-so! Estou indicando para todos os [email protected], visitar e conhecer o cenrio cinema-togrfico e as praias paradisacas que tive oportunidade de conhecer. Publiquei todas as fotos no meu facebook, indicando nomes e locais para visitao, tive a oportunidade de frequentar o XVII Salo de Artesanato da Paraba. Dentre os expositores um em especial chamou ateno pela simplicidade, originalidade e artesanato local.

    Aproveito a oportunidade para elogiar a pgina da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econmico por inserir um banner sobre dia 29 de Janeiro, Dia da Visibilidade Trans. Apenas pessoas evoludas e desprovidas de preconceito lutam por questes ligadas aos Direitos Humanos. Obrigado!

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    HOMENAGEM AO SOLDADO MICHEL

    MAIS GUA PARA ALHANDRA

    INCLUSO NO ESPORTE

    Uma carreata pela paz no trnsito, com a participao de integrantes do Detran, Bombeiros e Polcia Rodoviria Federal, alm de familiares e amigos, prestou homenagem ao soldado Michel, que foi morto em acidente de trnsito quando estava em servio. A carreata seguiu do 5 Batalho da Polcia Militar, no bair-ro Valentina Figueiredo, at o Mercado Pblico de Mangabeira, onde o soldado foi atropelado e morto por um motorista em-briagado, no dia 2 de fevereiro deste ano.

    O soldado Michel Mrcio ingressou na PM em 2002. Casado, deixou dois filhos. H quatro meses ele estava destacado na Rotam. Na PM, fez vrios amigos, assim como no Samu onde tambm prestava servios. O soldado tambm serviu no Corpo de Bombeiros.

    A Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer confirmou para o ms de abril a realizao dos Jogos Indge-nas. Comisso organizadora do evento integrada por tcnicos das secretarias da Juventude e da Diversidade Humana, por re-presentantes de aldeias indgenas e gestores das cidades de Rio Tinto, Baa da Traio e Marca-o. Os Jogos Indgenas movi-mentam os segmentos esportivo, social, da diversidade humana e d