aula dezesseis calculo um 2016 aluno

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Professor: Carlos Alberto de Albuquerque Blog: http://professorcarlosaa.blogspot.com.br/ Email: [email protected] CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

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Professor: Carlos Alberto de Albuquerque

Blog: http://professorcarlosaa.blogspot.com.br/

Email:

[email protected]

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

AULA

DEZESSEIS

Porque toda a lei se cumpre em só preceito, a saber:Amarás o teu irmão como a ti mesmo.

Gálatas, 5-14

MÁXIMOS E MÍNIMOS

A Figura mostra o gráfico de

uma função y = f(x), onde

assinalamos pontos de

abscissas x1, x2, x3 e x4.

Esses pontos são chamados pontos extremos

da função.

Os valores f(x1) e f(x3) são chamados máximos

relativos e f(x2), f(x4) são chamados mínimos

relativos.

MÁXIMOS E MÍNIMOS

DEFINIÇÃO

Uma função f tem um

máximo relativo em c,

se existir um intervalo

aberto I, contendo c, tal

que

.fDIxtodoparaxfcf

MÁXIMOS E MÍNIMOS

DEFINIÇÃO

Uma função f tem um

mínimo relativo em c, se

existir um intervalo aberto

I, contendo c, tal que

.fDIxtodoparaxfcf

MÁXIMOS E MÍNIMOS

Exemplo

MÁXIMOS E MÍNIMOS

O gráfico de uma função é de muita importância

para visualizarmos os pontos extremos da

função.

Entretanto, podemos ficar diante da situação de

poder apresentar somente uma estimativa para

valores de máximos e de mínimo.

Vamos analisar o exemplo seguinte.

MÁXIMOS E MÍNIMOS

MÁXIMOS E MÍNIMOS

A proposição seguinte permite encontrar com

precisão os possíveis pontos extremos de uma

função.

Proposição

Suponhamos que f(x) seja definida para todos

os valores x ϵ (a, b) e que f tem um extremo

relativo em c, onde a < c < b.

.0',' cfentãoexistecfSe

MÁXIMOS E MÍNIMOS

Esta proposição pode ser interpretada

geometricamente.

Se f tem um extremo relativo em c e se f´(c)

existe, então o gráfico de y = f(x) tem uma reta

tangente horizontal no ponto onde x = c.

Da proposição, podemos concluir que, quando

f´(c) existe, a condição f´(c)=0 é necessária para

a existência de um extremo relativo em c.

MÁXIMOS E MÍNIMOS

Esta condição não é suficiente.

Isto é, se f´(c) = 0, a função f

pode ter ou não um extremo

relativo no ponto c.

A figura ao lado mostra um

exemplo onde f´(0) = 0 mas c = 0

não é extremo da função.

MÁXIMOS E MÍNIMOS

As figuras acima nos mostram que, quando f´(c)

não existe, f(x) pode ter ou não um extremo

relativo em c.

MÁXIMOS E MÍNIMOS

O ponto c ϵ D(f) tal que f´(c) = 0 ou f´(c) não

existe, é chamado ponto crítico de f.

Portanto, uma condição necessária para a

existência de um extremo relativo em um ponto c

é que c seja um ponto crítico.

Uma função pode admitir diversos pontos

extremos relativos.

O maior valor da função num intervalo é chamado

máximo absoluto da função nesse intervalo.

MÁXIMOS E MÍNIMOS

Analogamente, o menor valor é chamado

mínimo absoluto.

Por exemplo, a função f(x) = 3x tem um mínimo

absoluto igual a 3 em [1, 3).

Não existe um máximo absoluto em [1, 3).

A função possui um máximo

absoluto igual a 2 em (-3, 2).

Também podemos dizer que –7 é mínimo

absoluto em [-3, 2].

22 xxf

MÁXIMOS E MÍNIMOS

Proposição

Seja f:[a,b] →R uma função contínua, definida

em um intervalo fechado [a,b].

Então f assume máximo e mínimo absoluto em

[a,b].

MÁXIMOS E MÍNIMOS

para todos os valores de x no domínio de f.

Para analisarmos o máximo e o mínimo

absoluto de uma função quando o intervalo não

for especificado, usamos as definições que

seguem.

Definição: Dizemos que f(c) é o máximo

absoluto da função f, se:

xfcfefDc

MÁXIMOS E MÍNIMOS

para todos os valores de x no domínio de f.

Definição: Dizemos que f(c) é o mínimo

absoluto da função f, se:

xfcfefDc

MÁXIMOS E MÍNIMOS

Exemplo 1

MÁXIMOS E MÍNIMOS

Exemplo 2

TEOREMA DAS DERIVADAS

TEOREMA DE ROLLE

Seja f uma função definida e contínua em [a,b]

e derivável em (a,b).

Se f(a) = f(b) = 0, então existe pelo menos um

ponto c entre a e b tal que f´(c) = 0.

Sob as mesmas hipóteses o Teorema de Rolle

pode ser estendido para funções tais que:

f(a) = f(b) ≠0.

EXEMPLOS

EXEMPLOS

EXEMPLOS

EXEMPLOS

TEOREMA DAS DERIVADAS

TEOREMA DO VALOR MÉDIO

Seja f uma função contínua em [a,b] e

derivável em (a,b).

Então existe um número c no intervalo (a,b) tal

que:

.´ab

afbfcf

TEOREMA DAS DERIVADAS

Interpretação geométrica do Teorema do

Valor Médio

Geometricamente, o teorema do Valor Médio

estabelece que, se a função y = f(x) é contínua

em [a,b] e derivável em (a,b), então existe pelo

menos um valor c entre a e b onde a tangente à

curva é paralela à corda que une os pontos

P(a,f(a)) e Q(b,f(b)).

TEOREMA DAS DERIVADAS

Interpretação geométrica do Teorema do

Valor MédioA tangente da reta PQ é dada,

pela trigonometria, por [f(b)-

f(a)]/b-a

Como as retas são paralelas,

então as tangentes são

iguais.

Como f´(c) = tangente da reta

PQ, no ponto c, cqm.

FUNÇÕES CRESCENTES E DECRESCENTES

DEFINIÇÃO

Dizemos que uma função

f, definida num intervalo I,

é crescente neste

intervalo se para quaisquer

x1, x2 ϵ I, x1 < x2, temos:

.

,21

Figuraamostra

comoxfxf

FUNÇÕES CRESCENTES E DECRESCENTES

DEFINIÇÃO

Dizemos que uma função

f, definida num intervalo I,

é decrescente neste

intervalo se para quaisquer

x1, x2 ϵ I, x1 < x2, temos:

.

,21

Figuraamostra

comoxfxf

FUNÇÕES CRESCENTES E DECRESCENTES

Se uma função é crescente ou decrescente

num intervalo, dizemos que a função é

monótona neste intervalo.

Analisando geometricamente o sinal da

derivada podemos determinar os intervalos

onde uma função derivável é crescente ou

decrescente.

FUNÇÕES CRESCENTES E DECRESCENTES

FUNÇÕES CRESCENTES E DECRESCENTES

Exemplo

Determinar os intervalos nos quais a função

seguinte é crescente ou decrescente.

.13 xxf

SOLUÇÃO

SOLUÇÃO

FUNÇÕES CRESCENTES E DECRESCENTES

Exercício 1

Determinar os intervalos nos quais a função

seguinte é crescente ou decrescente.

.52 xxxf

SOLUÇÃO

FUNÇÕES CRESCENTES E DECRESCENTES

Exercício 2

Determinar os intervalos nos quais a função

seguinte é crescente ou decrescente.

SOLUÇÃO

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

As Figuras abaixo ilustram as diversas

possibilidades do teorema.

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Exercício 3

Encontrar os intervalos de crescimento,

decrescimento e os máximos e mínimos relativos

da função

.673 xxxf

SOLUÇÃO

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Exercício 4

Encontrar os intervalos de crescimento,

decrescimento e os máximos e mínimos

relativos da função

SOLUÇÃO

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

SOLUÇÃO

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

SOLUÇÃO

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

SOLUÇÃO

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Exercício 5

Encontre os máximos e os mínimos relativos de

f aplicando o critério da derivada segunda.

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

SOLUÇÃO

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

Exercício 6

Encontre os máximos e os mínimos relativos de

f aplicando o critério da derivada segunda.

CRITÉRIOS PARA DETERMINAR OS EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

SOLUÇÃO

CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

O conceito de concavidade é muito útil no

esboço do gráfico de uma curva.

Vamos introduzi-lo analisando geometricamente

as figuras seguintes.

CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

Nessa figura observamos

que dado um ponto

qualquer c entre a e b, em

pontos próximos de c o

gráfico de f está acima da

tangente à curva no

ponto P(c, f(c)).

Dizemos que a curva tem concavidade voltada

para cima no intervalo (a,b).

CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

Como f´(x) é a

inclinação da reta

tangente à curva,

observa-se na figura ao

lado que podemos

descrever essa situação

afirmando que no

intervalo (a,b) a derivada

f´(x) é crescente.

CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

Geometricamente, isto

significa que a reta

tangente gira no sentido

anti-horário à medida

que avançamos sobre a

curva da esquerda para

a direita.

CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

Analogamente, a figura

ao lado descreve uma

função que tem

concavidade voltada

para baixo no intervalo

(a,b).

CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

DEFINIÇÃO

Uma função f é dita côncava para cima no

intervalo (a,b), se f´(x) é crescente neste

intervalo.

DEFINIÇÃO

Uma função f é côncava para baixo no intervalo

(a,b), se f´(x) for decrescente neste intervalo.

CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

PONTOS DE INFLEXÃO

Podem existir pontos no gráfico de uma função

em que a concavidade muda de sentido.

Esses pontos são chamados pontos de

inflexão.

CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

DEFINIÇÃO

Um ponto P(c,f(c)) do gráfico de uma função

contínua f é chamado um ponto de inflexão, se

existe um intervalo (a,b) contendo c, tal que uma

das seguintes situações ocorra:

i) f é côncava para cima em (a,c) e côncava

para baixo em (c,b).

ii) f é côncava para baixo em (a,c) e côncava

para cima em (c, b).

CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

Na figura os

pontos de

abscissa c1,

c2, c3 e c4 são

pontos de

inflexão.Vale observar que c2 e c3 são pontos de

extremos de f e que f não é derivável nesses

pontos. Nos pontos c1 e c4, existem as derivadas

f´(c1) e f´(c4).

CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

Exemplo

Determinar os pontos de inflexão e reconhecer

os intervalos onde a função seguinte tem

concavidade voltada para cima ou para baixo.

.13

xxf

SOLUÇÃO

SOLUÇÃO

SOLUÇÃO

CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

Exercício 7

Determinar os pontos de inflexão e reconhecer

os intervalos onde a função seguinte tem

concavidade voltada para cima ou para baixo.

.24 xxxf

SOLUÇÃO

CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

Exercício 8

Determinar os pontos de inflexão e reconhecer

os intervalos onde a função seguinte tem

concavidade voltada para cima ou para baixo.

.1,11

1,

2

2

xparax

xparaxxf

SOLUÇÃO

ANÁLISE GERAL DO COMPORTAMENTO DE UMA FUNÇÃO

CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS

O quadro a seguir apresenta um resumo que

poderá ser seguido para analisar o

comportamento de uma função a partir de sua

representação algébrica.

Neste caso sua análise pode culminar com um

esboço gráfico destacando as propriedades e

características da função.

ANÁLISE GERAL DO COMPORTAMENTO DE UMA FUNÇÃO

ANÁLISE GERAL DO COMPORTAMENTO DE UMA FUNÇÃO

Exemplo

Esboçar o gráfico da função:

.2683 234 xxxxf

SOLUÇÃO

SOLUÇÃO

SOLUÇÃO

SOLUÇÃO

SOLUÇÃO

ANÁLISE GERAL DO COMPORTAMENTO DE UMA FUNÇÃO

Exercício 9

Esboçar o gráfico da função:

.3

2

x

xxf

SOLUÇÃO

ANÁLISE GERAL DO COMPORTAMENTO DE UMA FUNÇÃO

Exercício 10

Esboçar o gráfico da função:

.1 3

1

xxf

SOLUÇÃO

REVISÃO

Exercício 11

Encontrar Δx e Δy para os valores dados:

.1;001,0;2

12

xxx

y

SOLUÇÃO

REVISÃO

Exercício 12

Encontrar Δx e Δy para os valores dados:

.0;02,0;65 2 xxxxy

SOLUÇÃO

REVISÃO

Exercício 13

Calcular y’=dy/dx da seguinte função definida na

forma paramétrica. Para quais valores de t y’

está definida?

2,,4

cos3

t

senty

tx

SOLUÇÃO

REVISÃO

Exercício 14

Calcular y’=dy/dx da seguinte função definida

implicitamente.

ayx

FIM

DA AULA

DEZESSEIS