biogeografia 16
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- 1. Os Domnios Morfoclimticos do BrasilConsiste num conjunto natural da paisagem, em que h interao entre os elementos da paisagem e o relevo, clima ou vegetao, ou seja, os domnios morfoclimticos so divises que se baseiam nos diferentes tipos de relevos que so resultantes das condies climticas atuais e do passado bem como na cobertura vegetal e nos tipos de solo.
2. O Brasil, pas tropical de grande extenso territorial, apresenta uma geografia marcada por grande diversidade. A interao e a interdependncia entre os diversos elementos da paisagem (relevo, clima, vegetao, hidrografia, solo, fauna, etc.) explicam a existncia dos chamados domnios geoecolgicos, que podem ser entendidos como uma combinao ou sntese dos diversos elementos da natureza, individualizando uma determinada poro do territrio. Dessa maneira, podemos reconhecer, no Brasil, a existncia de seis grandes paisagens naturais segundo o gegrafo Aziz AbSber (1970): Domnio Amaznico, Domnio das Caatingas, Domnio dos Cerrados, Domnio dos Mares de Morros, Domnio das Araucrias e Domnio das Pradarias. Entre os seis grandes domnios acima relacionados, inserem-se inmeras faixas de transio, que apresentam elementos tpicos de dois ou mais deles (Pantanal, Agreste, Cocais, etc.). 3. Dos elementos naturais, os que mais influenciam na formao de uma paisagem natural so o clima e o relevo; eles interferem e condicionam os demais elementos, embora sejam tambm por eles influenciados. A cobertura vegetal, que mais marca o aspecto visual de cada paisagem, o elemento natural mais frgil e dependente dos demais (sntese da paisagem). 4. CERRADO A palavra "cerrado" significa "fechado" ou vegetao densa, utilizado para designar a vegetao com aspectos florsticos e fisionmicos especficos que ocorre na regio central do Brasil, constituda por diversos tipos de vegetao savnica que diferem entre si pela abundncia relativa de espcies rasteiras e espcies de rvores e arbustos, abrangendo desde formas campestres (campo limpo) at formas florestais (cerrado). 5. Domnio Morfoclimtico do Cerrado Localizado basicamente no Planalto Central do Brasil, o Cerrado e o segundo 2 maior domnio do Brasil, possuindo rea superior a 2.000.000 km (equivalente a 23 % do territrio brasileiro). Dentro deste espao caberiam Alemanha Oriental, Alemanha Ocidental, ustria, Blgica, Dinamarca, Espanha, Portugal, Frana, GrBretanha, Holanda, Sua, cujas reas somadas perfariam 1.970.939 km2. Ocorre em altitudes que variam de 300m a 1600mm. O Cerrado abrange os estados de Gois, Tocantins, parte dos estados da Bahia, Cear, Maranho, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piau, Rondnia e So Paulo e tambm ocorre em reas disjuntas ao norte, nos estados do Amap, Amazonas, Par e Roraima, e ao sul no norte do estado do Paran. Este domnio morfoclimtico tambm denominado "savana brasileira", pois possui relaes ecolgicas e fisionmicas com outras savanas da Amrica tropical e de continentes frica e Austrlia. A vegetao do Cerrado apresenta fisionomia que englobam formaes florestais, savnicas e campestres 6. FORMAO Hipteses sobre a origem do Cerrado Como explicar a existncia do Cerrado numa regio tropical onde as condies climticas (particularmente a quantidade anual de chuva) permitiriam a existncia de uma floresta? Esta questo tem chamado a ateno dos eclogos por muito tempo. 1 - AO CLIMTICA: O fato de a vegetao do Cerrado apresentar caractersticas de ambientes ridos - plantas com folhas largas, espessas, e pilosas, por exemplo - levou alguns cientistas a propor, no incio deste sculo, que o Cerrado seria determinado pela estacionalidade climtica, e que as caractersticas da vegetao seriam devidas prolongada estao seca. Problemas: gua disponvel nos solos do Cerrado abaixo de dois metros de profundidade, mesmo durante a estao seca. As razes de muitas espcies de rvores do Cerrado so profundas; muitas plantas no apresentam sinais de murcha e vrias espcies de rvores se reproduzem durante a seca. Muitas plantas do Cerrado possuem rgos subterrneos, os xilopdios; Se o Cerrado no sofre restrio de gua, por que ento muitas rvores possuem caractersticas de ambientes ridos? 7. 2 - CONDIES DO SOLO Baixa fertilidade: A disponibilidade limitada de nutrientes do solo determinada as caractersticas da vegetao. Oligotrofismo distrfico: baseada no fato de as rvores no sofrerem restrio de gua e haver energia solar abundante na regio resultaria que as plantas produziriam por fotossntese acares e gorduras em excesso. Porm, os solos deficientes em minerais, induz o acmulo de acares e gorduras nas folhas. Isso daria s plantas do Cerrado um aspecto de plantas de ambientes ridos. Presena do Alumnio: - Presena do Alumnio: Mais recentemente, levantouse a hiptese de que a alta concentrao de alumnio nos solos tambm seria responsvel pelo oligotrofismo distrfico da vegetao do Cerrado, uma vez que o alumnio aumenta a deficincia nutricional dos solos. As hipteses baseadas na teoria do oligotrofismo distrfico no Brasil, ainda no apresentam resultados totalmente seguros para validar esta teoria. 8. 3 - CLIMA, SOLO E FOGO A hiptese mais aceita atualmente considera que a combinao da estacionalidade climtica, o baixo nvel nutricional dos solos, e a ocorrncia de fogo sejam os determinantes primrios da vegetao do Cerrado. A variao destes fatores no espao e no tempo seria a principal responsvel pela diferenciao de tipos de vegetao no Cerrado. 9. O FOGO NO CERRADO Principais causas de incndios naturais. Raios, escorregamento de rochas, atrito entre galhos, concentrao de raios solares por gotas de gua, combusto espontnea devida as altas temperaturas.Segundo Kunholtz-Lordat e Leme (citado por Coutinho, 1980), pode-se distinguir trs grupos bsicos de incndios: a) pr-culturais, de origem remota na histria e pr-histria; b) culturais, utilizados para limpeza de plantaes, fins agrcolas e silviculturais; c) pastoris, de uso somente nos trpicos, servindo para criao e manuteno de pastagens 10. VANTAGENS DO FOGO PARA O CERRADO -Acelerao da remineralizao da biomassa e a transferncia dos nutrientes minerais nela existentes para a superfcie do solo, sob a forma de cinzas Eliminao de animais velhos e doentes. Fornecimento de alimentos para herbvoros durante longos perodos de estiagens Fornecimento de alimentos para aves como os anus (Crotophaga ani), os carcars (Polyborus plancus) e as seriemas (Cariama cristata), acompanham a queimada, alimentando-se de insetos e rpteis atingidos pelo fogo. Acelerao do brotamento e florao Sincronismo do processo de florao Eliminao da palha seca que se acumula sobre o solo, ajudando a propagao espcies,vegetais, pois, remove a macega que impede ou embaraa o deslocamento das sementes Quebra da dormncia das sementes onde a brusca e rpida elevao da temperatura em uma queimada provoca o aparecimento de fissuras na casca da semente e assim torn-la permevel, favorecendo sua germinao. Possibilita o desenvolvimento de plantas pirofticas. 11. DESVANTAGENS DO FOGO PARA O CERRADO Perda de 95% do N presente na fitomassa combustvel volatilizam-se, retornando atmosfera como gs. Perda de50% do fsforo, potssio, clcio, magnsio e enxfre entra em suspenso no ar sob a forma de micropartculas de cinza, constituindo a parte visvel da fumaa. Alterao da fisionomia e estrutura da vegetao, diminuindo a densidade e aumentando a tortuosidade. Aumento de partculas em suspenso, que dificultam a visibilidade e causam doenas respiratrias. Matana de filhotes de varias espcies e animais adultos cercados pelo fogo Comprometimento da biodiversidade Intensificao dos processos erosivos 12. OCUPAO 1- A ocupao inicial dos Cerrados comeou no sculo XVIII, com a explorao de ouro e pedras preciosas. Concomitantemente e tambm aps o declnio destas atividades houve a implantao de uma pecuria extensiva baseada em pastagens nativas e capins africanos como o jaragu e capim gordura. 2- A grande ocupao do Cerrado iniciou no sculo XX, com o translado da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Braslia. A abertura de estradas e a valorizao da terra em outras regies, alm da pecuria, estabeleceu-se a agricultura extensiva, ou seja, monoculturas baseadas na correo de solos pelo emprego de calcriodolomtico e na mecanizao intensiva. Com o desenvolvimento da regio e surgimento e expanso de vrios ncleos urbanos, outras atividades econmicas vieram se juntar s j tradicionais, como a metalurgia do ferro e do alumnio, a construo de grandes barragens para gerao de energia hidreltrica, o plantio de eucalipto para fins energticos, minerao e empresas alimentcias como granjas de aves de sunos. 3- No momento atual, o cerrado ainda apresenta um forte crescimento urbano e populacional. No campo o agronegcio, principalmente voltado para pecuria, soja, cana-de-aucar, florestamento de pnus e eucaliptus so considerados os principais precursores da ocupao. 13. Para as atividades agrcolas, o seu avano no Cerrado deve-se principalmente: -Ao relevo pouco acidentado -A utilizao do calcrio, adubos e defensivos agrcolas -A mecanizao -A irrigao -Ao melhoramento gentico das sementes -Aos incentivos governamentais e infra-estrutura de armazenamento e transporte 14. CARACTERIZAO GERAL 30 milhes de anos 2 maior domnio morfoclimtico possuindo rea superior a 2.000.000 km 23 % do territrio brasileiro. Ocorre em altitudes que variam de 300m (Chapada Cuaibana) a 1600mm (Chapada dos Veadeiros) Clima Tropical, classificado como Aw segundo Kppen, Estao seca e chuvosa definida. Precipitao mdia de 1500mm anual Temperatura mdia 20,1C Principais classes de solos: Latossolo Vermelho-amerelo (21%); Latossolo Vermelho-escuro (18,6%); Areia Quartizosa (15,2 %) Resumidamente quanto a flora, pode ser dividido em: Formaes Florestais, Savnicas e Campestre 15. Em relao ao clima, o Cerrado caracteriza-se pela presena de invernos secos e veres chuvosos; as chuvas concentram-se de outubro maro, com uma precipitao em torno de 1400mm e a temperatura mdia nos meses mais frios superior 18 C. Durante os meses secos so comuns as queimadas no Cerrado, que se mostra perfeitamente adaptado. 16. A FLORA O Cerrado brasileiro reconhecido como a savana mais rica do mundo em biodiversidade com a presena de diversos ecossitemas, riqussima flora com mais de 10.000 espcies de plantas, com 4.400 endmicas(Caryocar brasiliense)(Mauritia flexuosa) 17. Formaes Florestais Tipos de vegetao com predominncia de espcies arbreas e formao de dossel. Englobam 4 tipos principais:Mata Seca -No possui associao com cursos de gua. -Ocorre em solos drenados e mais ricos em nutrientes. - rvores atingem altura mdia de 15 a 25 m (cobertura arbrea de 70 a 95 % na poca de chuvas). - Algumas espcies de vegetais: Cerejeira, Cedro, Angico, Caroba, Aroeira, Cega-machado. 18. Cerrado -Ocorre em solos bem drenados. - Formao florestal xeromrfica, formada por espcies tpicas do Cerrado sentido restrito e tambm por espcies de mata. Do ponto de vista fisionmico uma floresta, mas floristicamente mais similar a uma Cerrado. -Altura mdia do estrato arbreo: 8 a 15 m (cobertura arbrea de 50 a 90 %). - Pequi, Copaiba, Carvalho, Sucupira, Pimenta-de-macaco, Jacarand-docerrado, Faveiro, Pau-santo, Pau-terra, etc. 19. - Associadas cursos d'gua, em terrenos bem ou mal drenados. - rvores altas: 20 a 30 m (cobertura arbrea em torno de 90 % na poca de chuvas). - Vegetao com grande diversidade de espcies; Angicos, Ings, Aroeiras, Perobas, Orqudeas. Alm de grande variedade de pteridfitas, musgos, fungos e algas. - Diminuem a contaminao das guas (agrotxicos, resduos de adubos, lixos em geral), pois h uma maior reteno dos resduos. - Aumentam a infiltrao de gua no solo, diminuindo as enchentes. - Protegem a margem dos rios, evitando desbarrancamentos e consequente assoreamento do leito. - um ambiente com altssima biodiversidade.Mata Ciliar e Galeria 20. Formaes Savnicas rvores baixas e arbustos espalhados sobre um estrato graminoso. Englobam 4 tipos principais:Parque do Cerrado - Vegetao associada pequenas elevaes no terreno (murundus). - rvores de 3 a 6 m, cobertura arbrea de 5 a 20 %. 21. Vereda - Predomnio da espcie de palmeira Mauritia flexuosa (Buriti), em meio a agrupamentos de espcies arbustivo-herbceas. As Veredas so encontradas circundadas por Campo Limpo, geralmente mido. Correspondem geralmente as grandes reas de nascente do Cerrado 22. Campo Sentido Restrito - rvores baixas (2 a 10 m), inclinadas, tortuosas; troncos de casca grossa sulcada; folhas rgidas e coriceas. - Pode ser dividido em Cerrado Denso (cobertura rborea de 50 a 70 %), Tpico (20 a 50 %), Ralo (5 a 20 %) e Rupestre.. - Muitas espcies apresentam xilopdio (orgo subterrneo que permite a rebrota aps queima ou corte). - Algumas espcies: Amarelinho, Pequi, Lixeira, Jacarand, Murici, Araticum. 23. Cerrado Rupestre - uma subdiviso fisionmica do cerrado sentido restrito que ocorre na Serra Preta em Delfinpolis. - Possui vegetao caracterizada por rvores (altura mdia de 2 a 4 m, com cobertura arbrea de de 5 a 20 %)) e arbustos que ocorrem em ambiente rupestre (solo rochoso, pobre em nutrientes, cidos e com baixos teores de matria orgnica). - Alguma espcies: Mangaba, Candeia, Canela-de-ema, Arnica, Mandioco, Pau-terra, Wunderlichia sp, etc. 24. Formaes Campestres Predomnio de arbustos e subarbustos entremeados no estrato herbrio. Englobam 3 tipos principais:Campo Sujo - Exclusivamente herbceoarbustivo - Arbustos e subarbustos esparsos cujas plantas indivduos menos desenvolvidos de espcies arbreas do cerrado sentido restrito. - Algumas espcies:. Capimflexinha, Capim-branco, Sempre-viva, Mimosa, Assapeixe. 25. Campo Limpo -Predominantemente herbcea, com raros arbustos e ausncia completa de rvores. -Encontrado com mais freqncia em encostas, chapades, olhos dgua, bordas de matas de galeria. - Muitas espcies de gramneas, ciperceas, orquidceas, entre outras 26. Campo Rupestre - o tipo de vegetao encontrada no alto (chapades) da Serra da Gurita e Serra da Canastra. - Predomnio de espcies herbceoarbustivas, com a presena eventual de arvoretas pouco desenvolvidas. - Ocupa afloramentos rochosos, geralmente em altitudes superiores 900 m. -Uma de suas principais caractersticas a presena de endemismos e plantas raras. - Muitas espcies de cactceas, bromeliceas, orqudeas terrestres, Arnica, Canela-de-ema, Candeias, etc. 27. A FAUNA Para a regio do cerrado so apontados para a avifauna 935 espcies que ocorrem em todo o sistema, distribudas em diferentes habitat por todo o cerrado. Quanto aos mamferos, foram listadas 298 espcies para os cerrados e 268 espcies de rpteis.Apenas no Distrito Federal, h 90 espcies de cupins, 1.000 espcies de borboletas e 500 de abelhas e vespas. 28. LOBO-GUARO LOBO-GUAR um animal tmido, solitrio e pouco agressivo, sendo que raramente brigam entre si. Procuram permanecer em locais pouco habitados, alm de terem hbitos noturnos, o que dificulta sua observao. o maior da espcie de candeos da Amrica do Sul, chegando a atingir 1 metro e vinte e cinco centmetros, com peso superior a 25 kg. Atualmente est ameaado de estino. 29. ARARA-AZUL Mede aproximadamente 1 metro de comprimento e pesando 1 quilo e meio. Diferente da maioria dos animais silvestres, no tem medo do ser humano. Ao contrrio, at gosta de se aproximar para lhes fazer gracejos. Est ameaada de extino pelo depreciao do meio ambiente e o comrcio ilegal de aves. 30. TAMANDU BANDEIRA//////O comprimento de seu corpo varia entre 1 e 1,20 metros. Seu peso pode chegar a 36 quilos. Possui pelagem longa, grossa, sua cauda peluda, de at 90 centmetros, ajuda a aquec-lo nas noites frias. porque a mantm sempre ereta enquanto corre, lembrando uma bandeira, que ganhou o nome de tamandu-bandeira. Seu focinho cilndrico abriga uma lngua longa, fina e pegajosa de 60 centmetros. O olfato, 40 vezes mais potente que o do homem, compensa sua viso deficiente.Alimenta-se de larvas, cupins, formigas e besouros. Para buscar suas presas escava a terra alcanando, com a lngua, o interior de formigueiros e cupinzeiros. Um tamandu-bandeira chega a ingerir 30 mil insetos por dia. 31. CERRADOS ESTGIO ATUAL E PERSPECTIVAS -70% da produo de carne bovina do Pas. - Produo de gros, principalmente soja, feijo, milho e arroz. - Produo de polpa de celulose para a indstria de papel, atravs do cultivo de vrias espcies de Eucalyptus e Pinus, - 67% da vegetao nativa do Cerrado j foi de alguma forma modificada. - 20% encontra-se em seu estado original. - 3% de sua extenso original protegida em parques e reservas federais e estaduais 32. Ameaas ao Cerrado: -Empobrecimento gentico; -Empobrecimento dos ecossistemas; -A destruio da vegetao natural; -Propagao de ervas exticas; -A extino da fauna nativa; -Diminuio e poluio dos mananciais hdricos -Compactao e eroso dos solos; -Contaminao qumica das guas e da biota; -Proliferao de doenas desconhecidas etc. - Exploso demogrfica na sua regio; - Explorao predatria de madeira para carvo; - Especulao imobiliria; - Falta de polticas pblicas ambientais concretas; - Falta de fiscalizao nas unidades de conservao, principalmente; - Falta de conscientizao ambiental da populao; - Monocultura extensiva; - Uso indiscriminado de agrotxicos poluindo os rios e riachos. - Garimpo e minerao em geral. 33. Algumas medidas recomendadas: - promover o urgente levantamento da biodiversidade do cerrado, atravs de convnios ou parcerias com entidades nacionais e internacionais, pblicas ou privadas, bem como com universidades; - desenvolvimento de uma poltica fiscal eficiente e incentivadora da preservao das reas ainda naturais do cerrado; - ampliar as vantagens do ICMs Verde; - incentivar a utilizao racional do cerrado, com a criao de medidas alternativas de manejo que favoream a manuteno de reas naturais; - aumentar o crdito agrcola do proprietrio que preserva as reas naturais do cerrado, condicionando seu crdito a obedincia legislao ambiental; - estimular a criao de uma rede de parceria entre os rgos pblicos, proprietrios e Ongs para colaborao conjunta na gesto de utilizao das reas de cerrado; - criao de unidades de conservao municipais, estaduais e at federais nas reas ainda preservadas; - propor modificaes legais para uma melhor proteo jurdica deste ecossistema; - fomentar a educao ambiental focando-a na questo cerrado; - averbao da reserva legal.