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A EXTINÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NA DISTRIBUIÇÃO DOS SERES VIVOS NA BIOSFERA Afoncinaldo Lopes Alessandra Paixão Francisca Maria Lailson Lemos Margareth Sáles

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A EXTINÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NA DISTRIBUIÇÃO DOS SERES VIVOS NA BIOSFERA

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Page 1: Biogeografia - A extinção

A EXTINÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NA DISTRIBUIÇÃO DOS SERES VIVOS NA BIOSFERA

Afoncinaldo Lopes

Alessandra Paixão

Francisca Maria

Lailson Lemos

Margareth Sáles

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A EXTINÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NA DISTRIBUIÇÃO DOS SERES VIVOS NA BIOSFERA

Durante centenas de milhões de anos após a formação da Terra, as condições nela eram extremas

Bactérias e Algas surgiram há cerca de 1 bilhão de anos, mas seres multicelulares apareceram somente há 4 bilhões de anos após a formação da Terra, ou menos de 600 milhões de anos antes do presente.

A fauna deste período é denominada coletivamente de Ediacaran e consiste de animais invertebrados e com o corpo macio.

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É o desaparecimento de uma espécie ou unidade de um determinado hábitat ou biota, não excluindo uma nova recolonização a partir de uma fonte próxima

Conceito:

Os organismos se extinguiram e se extinguem não porque são ou foram uma experiência que não deu certo, mas porque as condições ambientais mudaram, ou surgiu na evolução um predador que o eliminou, ou outra circunstância que fez com que ele não pudesse mais viver.

Os fatores que já se conhecem e que influenciam na eliminação dos organismos são muitos numerosos e interagem, o que torna mais complexa a questão.

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Extinções em Massa:

Seguindo-se a diversificação inicial, a extinção de espécies foi e continuou sendo tão comum quanto sua criação.

O tempo Fanerozóico incluiu várias perturbações profundas: as extinções em massa. A mais séria delas, perto do fim do período Permiano (250 milhões de anos atrás), eliminou cerca de 52% das famílias de animais marinhos então existentes e teve efeitos significativos, porém menores, sobre as plantas e os organismos terrestres.

Nos períodos de tempo entre as grandes extinções em massa ocorreram muitos eventos menores.

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Extinções em Massa:

Os grupos biológicos que eram dominantes nos mares Permianos ou estão totalmente ausentes ou são representados por uma ou poucas espécies frequentemente abundantes.

Vários grupos de classes e filos estão completamente ausentes, embora se saiba que eles tenham sobrevivido às extinções por causa de seu aparecimento posterior no registro Mesozóico – um fenômeno que Jablosnki (1986) chamou de “efeito Lázaro”. Isto é, eles “surgiram de novo” depois de sua aparente extinção.

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Extinções em Massa:

A extinção em massa, pode ser vista como um ingrediente vital na evolução da vida complexa como a conhecemos.

Nos últimos milhões de anos, o clima da Terra e a sua biosfera têm sido fortemente influenciados pelas mudanças associadas com as glaciações Pleistocênicas.

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Causas de Extinção:

Existem fortes evidências de que objetos oriundos do espaço colidiam com a terra em três ocasiões no passado, rompendo o equilíbrio climático global e provocando três dessas extinções em massa.

As teorias sobre como esses impactos causaram a extinção em massa versam sobre a formação de nuvens de poeira que provavelmente impediam a passagem da luz solar, interrompendo dessa forma o ciclo de crescimento das plantas e destruindo as cadeias alimentares.

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A terra pode também ter sofrido um esfriamento capaz de interromper a vida que existia naquele tempo.

Outras teorias propõem que algumas das extinções se deveram ao aquecimento global causado pelas grandes quantidades de dióxido de carbono liberado pelo calcário que se fundiu durante a colisão.

Causas de Extinção:

Os céticos dessa teoria de impacto acreditam que as extinções em massa foram provavelmente causadas por fenômenos naturais tais como vulcões que expeliam cinzas, bloqueando assim a passagem da luz do sol e alterando o clima global.

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Causas Recentes de Extinção:

Praticamente todas as extinções atuais se devem a atividades humanas. As causas principais são a mudança de clima, destruição e fragmentação de habitat, poluição, introdução de espécies não indígenas, de clima, caça e diversas formas de utilização abusiva, entre outras.

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Mudança de Clima:

O aumento de temperatura devido ao efeito estufa causará mudanças de condições ambientais globais com muitas conseqüências na biosfera

É previsto um aumento de 1,5 a 4,5 º C da temperatura média global nos próximos cem anos

O nível do mar é previsto a subir cerca de 45cm e modificará as condições nas zonas litorais. .

Climas com pouca variação levam a coevolução de espécies interdependentes altamente especializadas e que dependem de condições específicas. Por outro lado, em um ecossistema de floresta tropical úmida,uma pequena mudança nas condições nas quais as espécies coevoluíram tem mais probabilidade de levar à extinção do que uma mudança de magnitude comparável em um sistema de tundra.

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Destruição de Hábitats

É a maior ameaça para mamíferos, aves e plantas, afetando 83% das espécies ameaçadas de mamíferos, 89% das ameaças de aves e 91% das ameaças de plantas.

Terras molhadas como brejos e lagos têm sido secadas e convertidas em terras cultivadas, cidades e outros usos.

Minas de diversos recursos também causam perda de florestas, erosão de terra e poluição dos rios, levando a perda de habitat.

Nos oceanos e em regiões litorâneas, o habitat está sendo destruído para construção de casas, marinas, hotéis e outras instalações; conversão de manguezais para piscicultura, pescaria com dinamite em recifes de corais, e outras formas de alteração.

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Atividade Humana:

A modificação do meio ambiente pelo homem iniciou pelo menos 50.000 anos atrás, quando a savana na África foi queimada intencionalmente, possivelmente causando extinção de fauna e flora.

Nas Américas e na Austrália, 15.000-20.000 anos atrás, a caça de grandes mamíferos aparentemente causou extinções consideráveis, com perda de entre 74 e 86% de gêneros de mega-fauna, animais maiores de 44 kg, inclusive o mastodonte e o tigre dente de sabre.

Na Europa, pelo menos 5.000 anos atrás, foram iniciados desmatamento e conversão de terras selvagens em pastos.

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Desmatamento:

O desflorestamento é a forma mais danosa que elimina praticamente todas as espécies existentes na área com efeitos imediatos.

Florestas estão sendo perdidas pela colheita de madeira e para conversão de áreas para agricultura, cidades, rodovias e outros propósitos.

Florestas tropicais são ecossistemas ricos em biodiversidade, mas hoje estão sendo destruídas com ritmo crescente no mundo inteiro.

Apesar das sua extraordinária riqueza, as florestas tropicais estão entre os mais frágeis hábitats.

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Desmatamento:

Estimativa de Lovejoy e Ehrlich

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Predação:

Caça, pesca e outros abusos são uma ameaça séria para pássaros, mamíferos, plantas, répteis e peixes marinhos.

Referente a plantas, diversas espécies de árvores de dezenas ou centenas de anos de idade estão sendo cortadas para o mercado de madeira nobre

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Pássaros mortos por comidas contaminadas com resíduos de inseticidas, herbicidas e outros compostos tóxicos,

Ovos inférteis de pássaros com casca fina que quebram facilmente, e anfíbios com deformações congênitas.

Poluição dos oceanos por rejeitos sólidos também está causando mortes de animais, tais como pássaros e golfinhos mortos em redes de pesca descartadas e tartarugas com sacos plásticos no estômago.

Plantas também são afetadas. Por exemplo, árvores em florestas foram enfraquecidas ou até mortas pela chuva ácida que danifica as folhas e diminui nutrientes no solo.

Poluição:

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Introdução de Espécies Não-Nativas:

Espécies introduzidas podem afetar ecossistemas de diversas maneiras. Elas podem tornar-se predadores que matam espécies nativas rapidamente até a extinção.

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Urbanização:

O desaparecimento de espécies de animais e plantas também estão relacionados ao crescimento de áreas urbanas. Impactos urbanos sobre a diversidade biológica chegam ao seu grau mais devastador nos países em desenvolvimento.

Menos de 2% da mata atlântica da costa do Brasil que ficam dentro do alcance urbano de São Paulo ainda resistem, e foi estimado que milhares de espécie dessa região de grande endemismo foram levadas a extinção; e que, em sua maioria, jamais chegaram a ser descritas pelos taxonomistas.

Hábitats naturais são substituídos diretamente por casas, prédios de apartamentos, hotéis e shoping centers, assim como por ruas, estradas e pelas instalações que a sustentam.

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EFEITOS DA EXTINÇÃO:

Apesar da intensa discussão e preocupação mundial sobre a extinção de espécies, não haverá efeitos imediatos que a maioria das pessoas poderão ver ou sentir, exceto alguns casos como um colapso de pescaria de uma espécie popular ou o desaparecimento de um animal ou pássaro simbólico. Porém, ao longo prazo, pode ser prevista uma série de conseqüências contrárias ao interesse do homem.

A ciência mostra que houve mudanças de clima na história da Terra como altas temperaturas e eras de gelo.

aumento da concentração atmosférica de gases do efeito estufa, aumento de precipitação, perda de florestas e algas marinhas que absorveram o dióxido de carbono.

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Mudanças na biosfera podem causar um ciclo vicioso que inviabiliza a continuação da civilização global.

Efeitos da Extinção:

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Estimativas na Redução da Biodiversidade de Espécies

Quadro comparativo de espécies extintas.

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BIBLIOGRAFIA

ASLABOURIAU, Maria Lea Salgado. História Ecológica da Terra. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 2001.

MCALESTER, A. Lee. História Geológica da Vida. 6ª ed. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1999.

DASHEFSKY, H. Steven. Dicionário de Ciência Ambiental. 2ª ed. São Paulo: Gaia, 2001.

WILSON, E. O. Biodiversidade. 2 ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

www.ieav.cta.br/hpnu/extinção.htm

www.cienciahoje.com.br/extinção

www.biomania.com.br/extinção