projeto acadêmico do departamento de psiquiatria da ... · psiquiatria para a fisioterapia e...

Projeto Acadêmico do

Departamento de Psiquiatria

da Faculdade de Medicina USP

2010-2014

Processos

Força de trabalho

Saídas ClientesEntradas

1. Cultura e Extensão1a. Assistência

❶ Orientação acadêmica para atenção primária, secundária, terciária e quaternária: modelos para assistência, supervisão e avaliação dos modelos.

1b. Atividades de extensão

❶ Elaboração de protocolos/algoritmos ❶ Elaboração de cursos para leigos ❶ Divulgação de informações para a sociedade

2. Ensino e educação ❶ Formação profi ssional (graduação, pós-graduação, residência e especialização) na área de psiquiatria e sua integração com as outras áreas da saúde. ❶ Orientação/supervisão dos alunos de graduação e pós-graduação (strictue lato senso). ❶ Educação continuada dos psiquiatras e profi ssionais da saúde na área da saúde mental.

3. Pesquisa e inovação ❶ Elaboração e execução de projetos e consolidação dos resultados para publicação em pesquisa básica, clínica, aplicada e translacional.

1. Cultura e Extensão1a. e 1b.

❶ Pacientes ❶ Programa Saúde da Família ❶ Entidades privadas ❶ Comunidade / sociedade ❶ Comunidade de assistência à saúde ❶ Governo / Justiça / Prefeitura ❶ Associação de pacientes ❶ Familiares ❶ Grupos de auto-ajuda ❶ Convênios ❶ Agências de fomento e outras fontes de fi nanciamento ❶ Indústria farmacêutica ❶ Associações de classe

2. Ensino e educação ❶ Alunos de graduação ❶ Alunos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu ❶ Alunos de extensão (aprimoramento, complementação especializada, médico estrangeiro, comunidade e outros profi ssionais da saúde mental)

3. Pesquisa e inovação ❶ Comunidade científi ca nacional e internacional ❶ Indústria farmacêutica de insumos ❶ Comunidade médica ❶ Agência de fomento ❶ Paciente (grupos de interesse) ❶ Governo (gestores de políticas públicas)

Força de trabalho


❶ Recursos Humanos ❶ Infraestrutura física* ❶ Apoio administrativo ❶ Apoio técnico ❶ Sistemas e Tecnologia da Informação e Comunicação (Stics) ❶ Laboratório ❶ Orientação USP

2. Ensino e educação ❶ Recursos Humanos ❶ Pacientes ❶ Infraestrutura física* ❶ Equipamentos ❶ Laboratório ❶ Instituições de ensino nacionais e internacionais ❶ Unidades da USP ❶ Stics ❶ Orientação USP

3. Pesquisa e inovação ❶ Recursos Humanos ❶ Pacientes ❶ Infraestrutura física* ❶ Equipamentos ❶ Laboratório ❶ Instituições de ensino nacionais e internacionais ❶ Unidades da USP ❶ Agências de fomento ❶ Indústria farmacêutica ❶ Fontes de fi nanciamento ❶ Stics ❶ Orientação USP

* Projeto Zona Oeste, Hospital Universitário, Hospital das Clínicas, CSE Butantã, Rede Lucy Montoro, ICESP, Instituto de Infec. Emílio Ribas.


❶ Atenção primária, secundária, terciária e quaternária: defi nição de referência e contrarreferência; orientação na área de saúde mental, procedimentos (diagnósticos e terapêuticos). ❶ Avaliação do desempenho do modelo assistencial proposto.

1b. Atividades de extensão ❶ Políticas de saúde para gestores públicos e privados (elaboração de protocolos / algoritmos, subsídios para defi nição de políticas públicas). ❶ Informações e orientações para leigos. ❶ Informações para sociedade através da mídia.

2. Ensino e educação ❶ Cursos de Graduação, aulas práticas e teóricas (em todos os contextos). ❶ Cursos de pós-graduação strictu senso (aulas, orientação de dissertações e teses, orientação didática). ❶ Curso de pós-graduação lato sensu (residência médica): aulas teóricas, supervisão do atendimento ao paciente, supervisão nas interconsultas. ❶ Cursos e estágios de especialização (aulas teóricas e supervisão de atendimento) ❶ Escola de Educação Permanente (ensino à distância – aulas). ❶ Cursos de extensão (aulas)

3. Pesquisa e inovação ❶ Publicações, desenvolvimento de novos medicamentos, novos métodos de pesquisa, geração de conhecimento e desenvolvimento de capital intelectual, protocolos clínicos, patentes.

Docentes, professores colaboradores, pesquisadores, médicos, equipe multiprofi ssional, residentes e administrativos.

Perfi l dos Processos Realizados pelo Departamento de Psiquiatria da FMUSP

Resumo

Levando-se em conta a alta prevalência de transtornos mentais na população geral e nos acometidos por problemas médicos, bem como a importância da formação integrativa dos profissionais de Medicina e demais membros das equipes multiprofissionais de Saúde e, considerando o modelo de prestação de assistência à Saúde adotado no país e os recursos materiais e humanos existentes neste Departamento e suas Unidades Afiliadas, é imperioso que a Psiquiatria e a Saúde Mental sejam incluídas entre as chamadas “grandes áreas” da Medicina.

Alinhado com os temas propostos para a Instituição para os próximos 10 anos (fmusp2020) o presente projeto acadêmico do Departamento de Psiquiatria destaca diversas diretrizes nas suas várias áreas de atuação como:

1. Ensino de Graduação: atingir excelência no ensino da graduação, com maior valorização da carreira docente; maior integração com os médicos assistentes das unidades afiliadas; reformulação das disciplinas atuais; propostas de novas disciplinas com caráter interdepartamental; implantação de novas metodologias de ensi-no e rigoroso método de avaliação discente e docente.

2. Pós-Graduação Strictu Sensu: atingir a nota 7 (CAPES) com importante internacionalização, seja a partir do credenciamento de novos docentes estrangeiros, seja a partir de criar condições para a participação de alunos de outros países no programa.

3. Pós-Graduação Lato Sensu: ampliar o número de vagas da residência com um programa básico que abranja os diversos níveis de assistência (primária, secundária, terciária e quaternária) e consolidar as áreas adicionais de atuação (Psiquiatria da Infância e Adolescência, Gerontopsiquiatria, Psiquiatria Forense e Psicoterapia).

4. Cultura e Extensão: criar a escola de Educação Permanente de Psiquiatria e Saúde Mental e expandir o uso de ferramentas de telemedicina para atingir diferentes setores da sociedade.

5. Pesquisa: desenvolver projetos sintonizados com as necessidades da sociedade; criar um centro de apoio a pesquisa e outras medidas para aumentar o impacto das publicações; desenvolver mecanismos eficazes para obtenção de recursos; padronizar o uso de ferramentas de pesquisa (ex. Prontuário eletrônico, Criação de Biobancos Institucionais) de tal forma que “Todo paciente seja um sujeito de Pesquisa” em todas as unidades afiliadas ao departamento.

6. Assistência: integrar ensino, pesquisa e assistência em Psiquiatria e Saúde Mental, na atenção primária (Projeto Região Oeste), secundária (Hospital Universitário), terciária e quaternária (Instituto de Psiquiatria) enfatizando a referência e contra-referência; reavaliação das políticas públicas de Saúde Mental adotadas no país; formulação de novos projetos e teste de modelos alternativos de atenção à população.

7. Administração: buscar fontes adicionais de sustentabilidade, seja a partir de um comitê de arrecadação de recursos, seja a partir de parcerias com o governo e com a iniciativa privada; aplicar novas ferramentas de tecnologia e sistematizar a gestão; aumentar a interação com a comunidade na definição de objetivos; desen-volver política de recursos humanos que contemple a volorização da pessoas.

De posse destas diretrizes pretendemos desenvolver um modelo de gestão baseado em planos de ação, indica-dores de desempenho e metas claras para aumentarem as chances de atingirmos cada uma delas. Pretendemos fazer isso com uma gestão participativa, incluindo os docentes do departamento, representantes discentes e também médicos assistentes das diversas unidades afiliadas ao Departamento. Sendo assim, a realização deste projeto acadêmico será um processo dinâmico e em constante avaliação.

Departamento de Psiquiatria

Professores Titulares:Prof. Dr. Eurípedes Constantino Miguel – Chefe do DepartamentoProf. Dr. Valentim GentilProf. Dr. Wagner Farid Gattaz

Professores Associados:Prof. Dr. Álvaro Cebrian de Almeida Magalhães( licenciado)Prof. Dr. Arthur Guerra de AndradeProf. Dr. Beny LaferProfa. Dra. Carmita Helena Najjar AbdoProf. Dr. Francisco LotufoProf. Dr. Geraldo Busatto FilhoProf. Dr. Helio Elkis – Professor Associado e Chefe Suplente do DepartamentoProf. Dr. Homero Pinto Vallada FilhoProf. Dr. Orestes Vicente Forlenza

Professores Doutores:Prof. Dr. Arthur KaufmanProf. Dr. Guilherme Vanoni PolanzykProfa. Dra. Helena BrentaniProf. Dr. Hermano TavaresProf. Dr. Nairo de Souza VargasProf. Dr. Renério Fraguas Jr.Profa. Dra. Sandra Svivoletto

Professores Colaboradores:Prof. Dr. André MalbergierProfa. Dra. Laura Helena Guerra de AndradeProfa. Dra. Tânia C.T. Ferraz Alves

Professores Colaboradores Sênior (Permissionário)Prof. Dr. Jorge Wohwey Ferreira AmaroProf. Dr. Zacaria Borge Ali Ramadam

Sumário

7 | 1. Missão do Departamento?

7 | 2.Desempenho acadêmico do Departamento nos últimos cinco anos

24 | 3. Metas acadêmicas de médio e longo prazo (5 e 10 anos)

40 | 4. Planos do Departamento e a sua atual participação em redes temáticas, projetos acadêmicos em áreas estratégicas, nacionais e internacionais.

41 | 5. Ações do Departamento em relação às atividades de ensino de graduação nos últimos 5 anos.

41 | 6. Discussão sobre a avaliação da qualidade de produção intelectual

42 | 7. Evolução da internacionalização do Departamento nos últimos 5 anos.

44 | 8. Atividades de pós-doutorado do Departamento

45 | 9. Evolução do perfil dos recursos humanos do Departamento nos últimos 5 anos. Pedido de novos claros.

47 | 10. Adequação da infraestrutura do Departamento

48 | 11. Mecanismos relativos à colaboração entre grupos e laboratórios, e participação dos docentes no planejamento das metas do Departamento?

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1. Qual a missão do Departamento? Como se articula com a missão da sua Unidade?

Este Departamento tem como missão desenvolver a assistência, o ensino e a pesquisa de alto nível em Psiquia-tria e Saúde Mental. No contexto da assistência é o responsável pela orientação acadêmica das Unidades do Sistema Hospital das Clínicas – Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). No contexto do ensino, responde pela formação de profissionais (graduação, pós-graduação, residência, especialização e educação continuada) na área de Psiquiatria e Saúde Mental e da sua interface com as outras áreas da saúde. No contexto da pes-quisa desenvolve projetos nas áreas básica, clínica, aplicada e translacional, com especial ênfase na avaliação e difusão de modelos eficientes de intervenção para a prevenção, tratamento e reabilitação de pacientes com transtornos psiquiátricos.

Sua missão segue os mesmos princípios daquela definida para a Unidade, mas centrada na Psiquiatria, Saúde Mental e na sua interface com as outras áreas de saúde.

2. Analise o desempenho acadêmico do Departamento nos últimos cinco anos, em relação às atividades-fim (descriminadas abaixo). Sucintamente, indique as metas atingidas e em consecução; analise a evolução do perfil do Departamento; as dificuldades e as facilidades que influenciaram o seu desempenho. Identifique pontos de atuação do Departamento que mereçam destaque.

2.1 Ensino de Graduação:

O Departamento de Psiquiatria durante este período foi responsável elas seguintes disciplinas:

■ Bases Humanísticas da Medicina (em conjunto com Medicina Legal)

■ Bases Fisiológicas da Medicina

■ Psicologia Médica

■ Psiquiatria

■ Internato em Psiquiatria

■ Psiquiatria para a Fisioterapia e Fonoaudiologia

Todas as disciplinas foram bem avaliadas.

A Disciplina Bases Humanísticas da Medicina passou a ser supradepartamental e não está mais sob responsabilidade do departamento desde 2010.

O internato tornou-se mais prático com atividades assistenciais diárias, e aulas e seminários no final do período.

A partir de 2011 o internato será longitudinal, ao longo de seis meses, principal meta proposta pelo departamento no último projeto.

A principal dificuldade encontrada foi a realização das aulas práticas, pois não há docentes suficien-tes para realizá-las em pequenos grupos. O ponto forte foi a boa avaliação pelos alunos de todas as disciplinas.

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2.2 Ensino de Pós-Graduação (Strictu Sensu)

A nossa meta no último projeto acadêmico foi atingir o conceito 7 na avaliação trienal da CAPES. Obtivemos novamente o conceito 6 que já tinha sido obtido na avaliação anterior mas em consonância com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e atentos para o fato dos Programas maiores foram prejudicados na área da Medicina II, entramos com um pedido de reconsideração que está sendo analisado pelo CTC da CAPES.

Nos últimos três anos houve uma grande evolução do programa como atestam os seguintes dados:

1. Forte aumento no número e impacto das publicações que pode ser verificado pelos seguin-tes indicadores:

a. Publicação de 270 artigos indexados no ISI e com fator de impacto maior do que 1,1 no triênio comparado a 140 artigos no triênio anterior (correspondente ao três primeiros estratos da CAPES – A1, A2 e B1).

b. No triênio, mais de 33% dos artigos publicados pelos docentes tiveram fator de impacto > 2,36 (A1 ou A2). No início do triênio anterior (2004), esse índice era de 24%.

c. No triênio 2007-2009, 18 docentes permanentes (62%) publicaram 3 ou mais artigos A2 ou superior, ou seja ao menos 1 artigo/ano com FI> 2,36. No triênio anterior esse índice foi de 54% do quadro permanente.

2. Aumento importante na participação dos alunos nas publicações de maior impacto. No triênio 2007-2009, 37% das publicações nos três primeiros estratos (A1, A2 e B1) tiveram a participação discente, sendo que em B1 essa ultrapassa 45%. No triênio 2004-2006, a participação discente nesse estrato foi 31,4%.

3. Boa distribuição das publicações. Vinte e oito dos 29 docentes (96%) publicaram ao menos 1 artigo com FI> 2,36 no triênio.

4. Corpo Docente produtivo e com forte inserção internacional. Quinze docentes permanentes apre-sentam mais de 150 citações no ISI enquanto que 18 docentes têm índice-H ≥ 7.

5. Internacionalização através de intercâmbios, financiamentos, participação na editoria de revistas indexadas no ISI, premiações e credenciamento de orientador de universidade de destaque Interna-cional (Duke University)

6. Aumento no número de alunos matriculados, principalmente não médicos

7. Aumento expressivo na atuação com solidariedade, nucleação e visibilidade

Entre as dificuldades destacamos entraves junto a USP para o credenciamento de orientadores estrangei-ros que nos levou a perder a oportunidade de termos uma maior internacionalização do nosso programa.

2.3 Ensino de Pós-Graduação (Latu Sensu)

O programa de residência atingiu diversas metas relevantes que enumeramos e detalhamos abaixo.

1. Número de residentes no programa básico. O número de bolsas para R1, visando a formação no programa básico aumentou de 11 para

15 bolsas por ano em 2010. Esta meta foi atingida mediante empenho do Departamento junto às

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fontes fomentadoras. Esse aumento contribui para diminuir o déficit de psiquiatras atuando no sistema de saúde.

2. Formação de residentes em áreas de atuação. Em 2010 iniciamos o programa de ano adicional para residentes de quarto ano (R4) incluindo

2 residentes para a área de Psicogeriatria, 1 residente para a área de Psiquiatria Forense, 3 residentes para a área de Psicoterapia e 4 residentes para a área de Psiquiatria da Infância e Adolescência.

3. Melhoria no sistema de avaliação. Houve a consolidação da avaliação recíproca, trimestralmente, de modo que residentes são ava-

liados por supervisores, assim como os supervisores são avaliados pelos residentes. Por meio de uma ficha de avaliação anônima os residentes avaliam os supervisores e estágios. Mudanças e aprimoramentos relevantes nos estágios têm sido feitas em função desta sistemática.

4. Intercâmbio com outras instituições. O programa de Residência do Departamento de Psiquiatria recebeu 48 residentes em 2009 e até

agosto de 2010, 32 residentes. Estes vieram de vários centros do Brasil (Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Mato Grosso) e do exterior (Portugual). Realizaram estágio de um a três meses. Do mesmo modo, residentes no terceiro ano de nosso programa têm realizado estágio em outras insti-tuições, tanto nacionais como internacionais (ex. Holanda).

5. Início de estágio em atenção primária à saúde. Os residentes do terceiro ano iniciaram a realização de estágio opcional em atenção primária. Nesse

estágio os residentes acompanham atividade de matriciamento bem como supervisão de discussão multidisciplinar, incluindo agentes comunitários, e de casos atendidos por médicos de atenção primária. Esta atuação esta articulada com as diretrizes do Projeto Região Oeste.

6. Participação do residente de psiquiatria na formação em psiquiatria do aluno de medicina. Os residentes do segundo ano (R2) iniciaram atividade de discussão de casos de Interconsulta com

alunos do quinto ano da FMUSP. Nesse programa, os alunos do internato (I5) atendem os casos de interconsulta para a psiquiatria e em seguida discutem o caso com o R2. Em seguida, o R2 e aluno do quinto ano discutem o caso com o médico assistente. Essa sistemática traz significativo bene-fício para a formação do aluno, viabilizando que ele se identifique com a função de ser psiquiatra bem como permite o desenvolvimento da atividade didática do residente. O estágio tem sido muito bem avaliado pelos alunos.

2.4 Pesquisa:

Diversas evidências apontam um expressivo aumento da produção científica original do Departamento de Psiquiatria (algo que já pode ser observado pela evolução da nossa pós-graduação), para pata-mares que hoje superam claramente as metas quantitativas definidas no projeto acadêmico relativo ao qüinqüênio anterior. O principal indicador por nós, utilizado é, o número total de publicações em periódicos internacionais indexados na base de dados ISI. Esta medida cresceu nos últimos anos, numa curva ascendente. Em nosso projeto acadêmico de 2005, havíamos estabelecido como uma das metas prioritárias atingir um aumento progressivo da produtividade de publicaçôes do Departamento de Psiquiatria, a fim de alcançar a média anual de, pelo menos, 50 artigos completos e originais em periódicos internacionais com fator de impacto significativo, obtendo índices similares aos de instituições de destaque no exterior. Segundo estimativa recente, os docentes e pesquisadores do Departamento publicaram em 2009 um total de 150 trabalhos científicos, dos quais 110 correspondem a publicações indexadas no ISI.

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Deve-se também destacar que tem havido uma gradual mudança favorável no perfil das publicações do Departamento no sentido de fazer com que a nossa produção científica cresça não apenas em quanti-dade, mas também na qualidade. Nos últimos 5 anos, diversos docentes do Departamento publicaram parte de seus estudos em periódicos internacionais com fator de impacto maior que 10 (American Journal of Psychiatry, Archives of General Psychiatry, Molecular Psychiatry, Procedings of the National Academy of Sciences USA), e fator de impacto maior que 5 (Biological Psychiatry, Bipolar Disorders, British Journal of Psychiatry, Journal of Alzheimer´s Disease, Journal of Clinical Psychiatry, Neurobio-logy of Aging, Psychological Medicine; World Journal of Biological Psychiatry).

Além de aumento da produção científica quanto à quantidade e qualidade de artigos em revistas inde-xadas pelos docentes e demais pesquisadores, ocorreu importante incentivo à Iniciação Científica (IC), com maior número de alunos, aumento dos trabalhos apresentados em congressos nacionais (incluin-do o SICUSP) e internacionais por alunos de IC e premiações. Além disso, cabe destacar, que, nos últimos 3 anos, na IC do nosso Departamento, 3 alunos bolsistas receberam o prêmio “Professores Eméritos” da FMUSP por terem concluído os melhores trabalhos de IC em nossa Faculdade.

Tem havido um crescimento significativo da obtenção de financiamentos de projetos de pesquisa clí-nica e translacional em áreas altamente relevantes e competitivas da Psiquiatria e ciências correlatas, Isso permite inferir que o Departamento continua exercendo liderança no estabelecimento de redes e projetos temáticos em áreas estratégicas da Psiquiatria. Abaixo são relacionados os principais projetos contemplados nos últimos 5 anos, concluídos e em desenvolvimento.

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia

■ Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para a Infância e Adolescência. CNPq: 573974/2008-0 – responsável Eurípedes Constantino Miguel Filho – Vigência: 2009- 2013.

■ Projetos Temáticos FAPESP:

■ Metabolismo de fosfolípides em doenças neuropsiquiátricas. Projeto temático FAPESP no 2002/13633-7 – responsável Wagner Farid Gattaz (vigência 2003-2008)

■ Patogênese e tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo. Projeto temático FAPESP no 1999/12205-7 – responsável Eurípedes Constantino Miguel Filho (vigência 1999-2005)

■ Mecanismos de regulação temperamental e seus correlatos biopsocossociais. Projeto temático FAPESP no 2001/00189-9 – responsável Valentim Gentil Filho (vigência 2001-2009)

■ Caracterização fenotípica, genética e neurobiológica do transtorno obsessivo-compulsivo e suas implicações para o tratamento. Projeto temático FAPESP no 2005/55628-8 – responsável Eurípedes Constantino Miguel Filho (vigência: 2005 – 2011)

■ Estudo epidemiológico dos transtornos psiquiátricos na região metropolitana de São Paulo: prevalência, fatores de risco e sobrecarga social e econômica(Projeto São Paulo Megacity). Projeto temático FAPESP no 2003/00204-3 – responsável: Laura Helena S. G. de Andrade (vigência: 2003 – 2009)

■ Neurobiologia da doença de Alzheimer: marcadores de risco, prognóstico e resposta terapêutica. Pro-jeto temático FAPESP no 2009/52825-8 – responsável: Wagner Farid Gattaz (vigência 2009 – 2013)

Jovem Pesquisador FAPESP:

■ Efeitos da inibição crônica da fosfolipase A2 sobre a diferenciação de novos neurônios em células maduras no cérebro de ratos adultos. FAPESP Jovem Pesquisador 2009/53008-3 – Evelin Lisete Schaeffer (vigência 2010-2014)

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■ Avaliação longitudinal dos efeitos neuroprotetores e neurotróficos induzidos pelo lítio no transtorno bipolar: identificação de alvos clinicamente relevantes. FAPESP Jovem Pesquisador 2009/14891-9 – Rodrigo Machado-Vieira (vigência 2010-2014).

Auxílios-Pesquisa FAPESP:

■ Influência do tratamento medicamentoso (olanzapina) na atividade e expressão gênica das PLA2 e de GSK-3b em leucócitos e plaquetas de pacientes com esquizofrenia. FAPESP Projeto no 2009/05606-9; responsável: Wagner F. Gattaz (01/08/2009 a 31/07/2011)

■ Farmacogenética como instrumento de auxílio à decisão clínica na esquizofrenia refratária; FAPESP nº2009/17960-1. responsável: Wagner F. Gattaz (01/03/2010 a 29/02/2012)

■ Atividade da fosfolipase A2 no transtorno Afetivo bipolar. FAPESP no 2010/07884-3; responsável: Wagner F. Gattaz (01/09/2010 a 31/08/2012)

■ Efeitos do enriquecimento ambiental na neuropatologia da doença de Alzheimer: teste em um mo-delo animal. FAPESP no 2010/01795-9; responsável: Wagner F. Gattaz (Pós-Doutorado – Micheli Figueiró) (01/06/2010 a 31/05/2012)

■ Avaliação do Treino de Habilidades Sociais na redução dos sintomas negativos na esquizofrenia refrataria. FAPESP 2009/13934-6. Responsável: Helio Elkis (1/02/2010 a 31/01/2012)

Outros Projetos do CNPq

■ O impacto da violência na saúde mental da população brasileira; CNPq – Instituto do Milênio, pro-cesso no 420122/05-2, sendo o Prof. Eurípedes C. Miguel responsável pelo subprojeto “O papel do crime, desastres naturais e violência na expressão e resposta ao tratamento de transtornos Psiquiá-tricos: o exemplo do Transtorno obsessivo-compulsivo” (vigência 2005-2008)

■ Lítio, neuroproteção e memória: das bases moleculares à aplicação clínica; CNPq 554535/2005-0 responsável Wagner F. Gattaz (vigência 2006-2009).

Fontes Internacionais:

■ Disease modifying properties of lithium in Alzheimer’s disease; Alzheimer’s Association NIRG-08-90688 responsável Orestes V. Forlenza (vigência 2009 a 2010)

■ Dosagens de Citocinas no plasma e no suor em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo antes e depois do tratamento farmacológico e terapia comportamental. Independent Investigator Award outorgado pela Aliança Nacional pela Pesquisa sobre Esquizofrenia e Depressão (NARSAD), nos Estados Unidos, para Andrea. H. Marques em colaboração com o Prof. Eurípedes Constantino Miguel Filho. (vigência 2007 a 2010).

■ Exames de ressonância magnética do crânio como auxílio na diferenciação entre transtorno bipolar e déficit de atenção (e hiperatividade) em adultos. Independent Investigator Award outorgado Aliança Nacional pela Pesquisa sobre Esquizofrenia e Depressão (Narsad), nos Estados Unidos ao Prof. Geraldo Busatto Filho (vigência 2010 – 2013).

Outras fontes de financiamento:

■ Estimulação Cognitiva e Funcional para Idosos – Centro de Reabilitação Hospital Dia do IPq; Banco Real/Santander, Prêmio Talentos da Maturidade, categoria Programas Exemplares; responsáveis: Paula V. Nunes, Orestes V. Forlenza, Wagner F. Gattaz (vigência: 2009 a 2010).

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■ Estudo clínico, multicêntrico, duplo-cego randomizado controlado por medicação ativa para compa-ração da tolerabilidade e adesão ao tratamento de fluoxetina 20mg versus fluoxetina 20mg + clona-zepam 0,5 mg em pacientes com depressão maior e transtorno de ansiedade comóbido. Pesquisador responsável: Dr. Luiz Vicente Figueira de Mello. Centro financiador: Farmasa Laboratório Americano de Farcoterapia S.A. Vigência:2006/08.

■ Eficácia e segurança da agomelatina (25 mg/dia com possível ajuste para 50mg) administrada por via oral, em comparação ao placebo, adicionada a um estabilizador do humor em pacientes com Transtorno Bipolar I, episódio atual de depressão maior. Um estudo randomizado, duplo-cego, con-trolado, com grupos paralelos, com duração de 8 semanas, seguido por um período de extensão de tratamento duplo-cego, de até 1 ano. Pesquisador responsável: Prof. Dr. Ricardo Alberto Moreno. Centro financiador: Laboratórios Servier do Brasil. Vigência: 2007/2010.

■ Estudo multicêntrico, aberto, de observação, com 6 semanas de duração para investigar a eficácia e a segurança da fluvoxamina em pacientes deprimidos. Pesquisador responsável: Prof. Dr. Ricardo Moreno. Agência de fomento: Solvay Farma Ltda. Vigência: 2005/07.

■ Informações sobre pesquisas realizadas Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino – RNPC

■ CEAPESQ-IPq. Pesquisadora responsável: profa. Laura Helena S.Guerra de andrade. Agência de fomento: Secretaria da Segurança Pública. Vigência: 2005/07.

■ ACP-103-008- “Um estudo randomizado, duplo-cego e multicêntrico para avaliar os efeitos antipsi-cóticos e motores do ACP – 103 quando administrado em combinação com haloperidol ou riperidona em pacientes esquizofrênicos”.. Pesquisador responsável: Prof. Dr. Mário Rodrigues Louzã Neto. Agência de fomento: Acadia Pharmaceuthicals. Vigência: 2005/07.

■ Um estudo randomizado, duplo cego controlado com placebo, para demonstrar a eficácia de ACP-103 na redução de acatisia induzida por neurolépticos em pacientes esquizofrênicos”. ACP 103-007-. Pesquisador responsável: Prof. Dr. Hélio Elkis. Agência de fomento: Acadia Pharmaceuthicals. Vi-gência: 2005/07.

■ Estudo multicêntrico, duplo-cego, dose-flexível, de 6 meses, comparando a eficácia e segurança da Asenapina com Olanzapina em indivíduos estáveis com sintomas negativos predominantes e persis-tentes de esquizofrenia (Protocolo A7501013), 2004. Pesquisador responsável: Prof. Dr. Hélio Elkis. Agência de fomento> Laboratórios Organon. Vigência: 2004/06.

■ Estudo aberto de substituição de antipsicóticos orais por risperidona de liberação prolongada em pacien-tes esquizofrênicos com má adesão ao tratamento. RIS-CONSTA-BRA001. Pesquisador responsável: Prof. Dr. Hélio Elkis. Agência de fomento: Janssen Cilag Farmacêutica LTDA. Vigência: 2007/09.

■ Registro Eletrônico de adesão E-STAR. Pesquisador responsável. Prof. Dr. Mário Rodrigues Louzã. Agência de fomento: Janssen Cilag Farmacêutica LTDAVigência: 2007/09.

■ Registro Eletrônico de adesão E-STAR. Pesquisador responsável. Prof. Dr. Prof. Dr. Hélio Elkis. Agência de fomento: Janssen Cilag Farmacêutica LTDA. Vigência: 2007/09.

■ Estudo de extensão Multicêntrico, Duplo-Cego, Dose-Flexível, de 6 Meses, Comparando a Eficácia e Segurança de Asenapina com Olanzapina em Pacientes que Completaram o protocolo A7501013. A7501014, 2007. Pesquisador responsável: Prof. Dr. Hélio Elkis. Agência de fomento: Organon Irlanda Ltda. Vigência: 2007/09.

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■ Estudo randomizado, com um ano de duração, prospectivo, paralelo, de comparação aberta do bem--estar subjetivo dos pacientes ambulatoriais esquizofrênicos com Quetiapina XR (SEROQUEL XRTM) ou Risperidona oral em dose flexível em um contexto naturalístico. D1443L00039,Pesquisador res-ponsável: Prof. Dr. Hélio Elkis. Agência de fomento: Lab. AstraZenica. Vigência: 2007/09.

■ R076477SCH3020: “Estudo Prospectivo Aberto, Randomizado, de 6 Meses, para Comparação Di-reta dos Efeitos Metabólicos da Paliperidona ER e da Olanzapina em Sujeitos de Pesquisa com Esquizofrenia. Pesquisador responsável: Prof. Dr. Agência de fomento: Janssen Cilag Farmacêutica LTDA. Vigência:2007/09.

■ Rispal i-Estudo para avaliar a mudança terapêutica de Risperidona para Paliperidona ER (extended release – liberação prolongada) em pacientes ambulatoriais estáveis e sintomáticos portadores de esquizofrenia: Satisfação do Paciente e Qualidade de Vida”, 2007. Pesquisador responsável: Prof. Dr. Mário Rodrigues Louzã. Agência de fomento: Janssen Cilag Farmacêutica LTDA Vigência: 2007/09.

Vale destacar que além destes projetos que recebem financiamentos das principais agências de fo-mento, há um número significativo de projetos não financiados ou sub-projetos dos primeiros em andamento ou em desenvolvimento pelos pesquisadores do Departamento e Instituto de Psiquiatria da FMUSP. A Tabela 1 (adiante) apresenta esquematicamente os projetos submetidos ao Departa-mento de Psiquiatria nos últimos dois anos. Esses projetos geraram diversos artigos em revistas de alto impacto, abrangendo áreas como: fisiopatologia dos transtornos psiquiátricos associados ao envelhecimento, psicoses, transtornos do espectro obsessivo-compulsivo, regulação emocional, uso de novas técnicas de terapia cognitivo-comportamental, fatores preditivos de resposta a tratamentos farmacológicos e psicoterapêuticos para os transtornos mentais, técnicas inovadoras de rádiocirurgia, métodos de neuro-imagem, e genética molecular dos transtornos mentais.

Um ponto que merece aqui particular destaque foi a inauguração do “Centro de Apoio à Pesquisa (CEAPESQ) / Centro de Pesquisa Clínica (CPC)”, em 11 de dezembro de 2006, com o objetivo de racionalizar e otimizar as atividades de pesquisa clínica do IPq/HCFMUSP. O CEAPESQ/CPC é um centro moderno e seguro que reúne em um mesmo local, 18 equipes e mais de 400 pesquisadores (vinculados a grupos especializados), assim como Laboratórios de Investigação Médica (LIMs) que juntos alicerçam as atividades dos pós-graduandos, docentes da USP e pesquisadores colaboradores recém-doutorados no Brasil e no exterior.

Para apoiar a produção científica de seus grupos, o CEAPESQ/CPC oferece aos pesquisadores e aos pós-graduandos do Departamento de Psiquiatria (vinculados aos grupos do CEAPESQ/CPC) um ser-viço de estatística, uma sala de monitorias (para reunião), rede de internet sem fio e uma quota para impressão e fotocópias. Para apoio à pesquisa clínica, o CEAPESQ/CPC oferece uma sala com arqui-vos deslizantes, uma sala de medicamentos , um centro de coletas (dois consultórios) e um laboratório de patologia clínica.

O CEAPESQ/CPC recebeu o importante apoio da FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos, do Ministério da Ciência e Tecnologia, assim como o auxílio do Ministério da Saúde e da FAPESP – Fun-dação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, por meio do FUAA, órgão do Departamento de Psiquiatria da FMUSP criado para ser um facilitador e estimulador da formação acadêmica. Os grupos de pesquisa que fazem parte do CEAPESQ também contribuiram com recursos para a sua criação. A manutenção de cada grupo no CEAPESQ depende, no entanto, de uma avaliação produção científica, que é feita anualmente.

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Todas as atividades do CEAPESQ/CPC são organizadas e gerenciadas por uma Diretoria Administra-tiva, eleita pelos grupos de pesquisa cuja gestão e deliberações têm sido continuamente fiscalizadas pelo Conselho de Departamento.

Nestes quatro primeiros anos de atividades do CEAPESQ/CPC, o principal desafio consistiu-se em assegurar ótimas condições de trabalho, com apoio técnico e logístico, além de garantir segurança física e da informação. Por meio de iniciativas solidárias, foram organizados eventos científicos e de educação continuada, cujo retorno financeiro tem garantido o custeio das despesas com pessoal, serviços e equipamentos necessários ao apoio à pesquisa.

Tabela 1. Projetos de pesquisa submetidos ao Departamento de Psiquiatria da FMUSP em 2009 e 2010.

PROJETO PESQUISADOR RESPONSÁVEL

PESQUISADOR EXECUTANTE ENTRADA

O método Kumon para remediação cognitiva de portadores de esquizofrenia: um ensaio clínico randomizado, controlado com placebo

Prof. Dr. Mário Rodrigues Louzã Neto

Dra. Marisa Criverato 12/01/2009

Aplicação do modelo toroidal do tensor de difu-são na avaliação da integridade de substância branca em pacientes com transtornos obsessivos compulsivos refratários submetidos à tratamento radiocirúrgico: um estudo de ressonância magné-tica de difusão

Prof. Dr. Eurípedes Constan-tino Miguel Filho

Dr. Marcel Parolin Jackowski 12/01/2009

Ensaio duplo-cego controlado multicêntrico com naltrexone para jogadores patológicos

Prof. Dr. Hermano Tavares Dr. Antonio Marcelo Cabrita de Brito (Pós-graduando)

15/01/2009

Capsulotomia ventro-capsular e ventro-estruiatal pro raios gama no transtorno obsessivo-compul-sivo: um ensaio clínico randomizado


Dr. Antonio Carlos Lopes 15/01/2009

Ideação e comportamentos suicidas no transtorno obsessivo-compulsivo: um estudo brasileiro mul-ticêntrico


Profa. Dra. Albina Rodrigues Torres

28/11/2008

Avaliação da evolução de pacientes com impulso sexual excessivo no Projeto Sexualidade (ProSex) do Ipq-HCFMUSP

Profa. Dra. Carmita Helena Najjar Abdo

Renata Zambonelli Nogueira 22/01/2009

Projeto 1: Transtorno obsessivo-compulsivo de início precoce: Análise de segregação.


Dra. Maria Conceição do Rosário-Campos

25.05.2009

Projeto 2: Abordagem dimensinal para estudos de associações e ligação em pacientes com TOC.


Dra. Maria Conceição do Rosário-Campos

25.05.2009

Projeto 4: Estudo das características clínicas de pacientes que apresentam automutilação em comparação compacientes com transtornos do espectro obsessivo-impulsivo


Dra. Jackeline S. Giusti 25.05.2009

Avaliação da estrutura familiar com criança porta-dora de transtorno bipolar

Prof. Dr. Beny Lafer Dr. Edmir Cavalcanti Gurgel Pini Nader

30.03.2009

Alterações volumétricas cerebrais em indivíduos com dependência de álcool : um estudo utilizando ressonância magnética morfométrica com parcela-mento automático de sub-regiões frontais

Prof. Dr. Geraldo Busatto Filho

Dra. Simone Villas Boas de Carvalho

10.02.2009

Treino de terapeutas-estágiarios no atendimento de crianças ansiosas

Prof. Dr. Francisco Lotufo Neto

Dra. Fabiana Vieira Gauy e Dra. Edwiges Ferreira de Mattos Silvares

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Avaliação da ansiedade, depressão e repertório de habilidade social como fatores relacionados ao comportamento sexual de risco em pessoas infectadas pelo HIV

Prof. André Malbergier [email protected]

Luciana Roberta Donola Cardoso [email protected]

29.05.2009

Estudo da confiabilidade da Medida de desempe-nho ocupacional canadense

Dra. Paula Villela Nunes [email protected]

Gisela de Fátima dos Santos Chaves [email protected]

29.05.2009

Ansiedade na performace musical: estudo mo-lecular de associação e validação da escala de "K-MPAI"

Prof. Wagner Gattaz [email protected]

Sérgio de Figueiredo Rocha [email protected]

29.05.2009

Incidência de efeitos hematológicos adversos e razões de descontinuação de clozapina em um período de três anos no IPqHC

Prof. Hélio Elkis Dr. Heitor Onoda Luiz Caldas [email protected]

02.12.2008

Estudo randomizado, multicentrico, para comparar a eficácia e segurança de comprimidos de Fuma-rato de Quetiapina (Seroquel TM) deliberação pro-loongada como monoterapia ou em combinação com lítio no tratamento de sujeito de pesquisa com depressão bipolar aguda – 41443L00055 Quality

Prof. Ricardo A. Moreno [email protected]

Carla Renata de Lima Garcia, Luis Felipe Costa e Márcio Gehardt Souza

29.04.2009

Efeito do LY450139, um inibidor de gama-Secre-tase sobre a progressão de mal de alzheimer con-forme comparado do placebo.

Prof. Dr. Cássio Machado de Campos Bottino [email protected]

Dra. Célia Petrossi Gallo e Pedro Zucollo

01/04/2009

Avaliação do programa de terapia cognitiva-com-portamental para transtorno bipolar com início na fase aguda

Prof. Dr. Francisco Lotuo Neto [email protected]

Dr. Mireia Casademunt Roso 23.04.2009

Consumo de álcool e outras drogas, sintomas de-pressivos, impulsividade e aspectos dimensionais de personalidade entre homens biológicos profis-sionais do sexo

Dr. Danilo Antonio Baltieri Dra. Fernanda Cestaro Prado Cortez

23.04.2009

Fatores de personalidade como preditores de resposta clinica a um programa psicoeducacional para jogadores patológicos

Prof. Dr. Hermano Tavares Dra. Moara de Oliveira Ramos

01/04/2009

Preditores de resposta clínica a um programa psicoeducacional para jogadores patológicos se-gundo perfis demográficos e dados clínicos"

Prof. Hermano Tavares Dr Wilson Rafael Felício Joaquim

23.04.2009

Correlação entre resposta sexual e qualidade de vida em mulheres obesas

Profa. Dr. Carmita H.N.Abdo carmita.abdo [email protected].

Regina Maria Volpato Bedone [email protected]

15.06.2009

Efeito do tratamento medicamentoso nos níveis medicamentoso nos níveis de citoquinas inflama-tórias em pordadores de transtorno bipolar

Prof. Beny Lafer [email protected]

Dra. Elisa Brietzke 09.06.2009

Estudo comparativo do desempenho cognitivo de portadores de portadores adultos do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), associado a transtorno por uso de substâncias psicoativas (TUSP) e portadores adultos de TDAH sem a presença de TUSP"

Prof. Dr. Mário Rodrigues Louzã Neto

Dr.a Carmen Silvia Miguel 15.06.2009

Estudo genético comparativo do sistema dopami-nérgico em famílias de crianças com transtorno do humor bipolar e desregulação grave do humor

Prof. Dr. Beny Lafer [email protected]

Dra. Ana Kleinman [email protected]

18.02.2009


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Efeitos da inibição crônica da A2 no vivo sobre a flui-dez membranas do córtex parieto-temporal de ratos


Dra. Evelyn Losete Schaeffer 19.05.2009

Qualidade de vida em pacientes com acidente vascular

Prof. Renério Fráguas [email protected]

Dra. Adriana Foltran Polisel 12.02.2009

D144AC0001 – Estudo Múlticentrico. Duplo- -cego, randomizado, de grupos paralélos. Con-trolado por placebo, de 8 semanas, da eficácia e segurança dp Fumarato propmgada em crianças e adolescentes com depressão bipolar

Dr. Lee Fu I Miguel Angelo Boararti e Ana Paula Ferreira Maia

19.06.2009

Adaptação e validação de escalas de resiliência ára p contexto cultural brasileiro

Prof. Dr. Eurípedes C. Miguel [email protected]

Profa. Kátia Osrernack Pinto 20.06.2009

Repercussão do advento dos inibidores da Fosfo-diesterase tipo 5 sobre o uso de testosterona de literatura

Profa. Dra. Carmita H.N.Abdo

Dra. Sandra Léa Bonfim Reis sandra_ç[email protected]

30.06.2009

Habilidades sociais de adolecentes com diagnós-tico de trastorno alimentar: estudo piloto

Dra. Cristiana Castanho Rocca

Dra. Adriana Foltran Polisel

Eficácia do baclofeno e do naltrexona no tratamen-to de dependentes de álcool

Dr. Danilo Antonio Baltieri Dra. Ana Lucia Lellis Vieira Ribeiro Tribst [email protected]

20.08.2009

Atividade da enzima GSK-3B em pacientes idosos portadores de transtorno bipolar

Prof. Dr. Orestes V. Forlenza [email protected]

Dr. Rodolfo Braga Ladeira

“H8A-MC-LZAM Efeito do LY2062430, um an-ticorpo monoclonal anti-beta amilóide, sobre a progressão da doença de Alzheimer, em compara-ção com placebo”

Prof. Dr. Cássio Machado de Campos Bottino [email protected]

Dra Célia Petrossi Gallo e Pedro Fonseca Zuccolo [email protected] e [email protected]

14.07.2009

Caracterização da comunicação de crianças e adoles-centes em situação de risco e vulnerabilidade social

Profa. Dra. Sandra Scivoletto Fonoaudiólogo Christian César Cândido de Oliveira

22/04/2009

Revisão sistemática e metanálise da eficácia de antipsicóticos em pacientes com esquizofrenia refratparia, comparados om a clozapina.

Prof. Dr. Hélio Elkis Dr. Juliano dos Santos Souza (pós-graduando)

23.07.2009

Avaliação de humor em pacientes com AVC: Avaliação do desempenho da escala visual analógica de Davis

Prof. Dr. Renério Fráguas Júnior

Dr. Bruno Miralha Nocko 13.07.2009

Depressão pós-AVC: avaliação da capacidade do cuidador de identificar os principais sintomas

Prof. Dr. Renério Fráguas Júnior

Dr. Gabriela Toutin 24.07.2009

Análise perceptiva – auditiva da voz de crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabi-lidade social atendidos em um programa e espe-cializado

Profa. Sandra Scivoletto [email protected]

Simone Tozzini Ribeiro 21.07.2009

Avaliação psicológica de crianças com distúrbios de conduta: indicações diagnósticas

Dra. Jonia Lacerda Falício Ana Angélica Roncolato 22.07.2009

Perfil das crianças e adolescentes atendidos no programa equilíbrio e análise dos fatores relacio-nados à aderência ao tratamento multisciplinar

Profa. Sandra Scivoletto [email protected]

Dr. Floriano Cândido Cunha e Dr. Lucas Feliú Ribeiro

20.08.2009

R092670-SH-3004 Estudo prospectivo, randomi-zado, ativo controlado (aberto), de prevenção de recidiva, com avaliador de escalas cego, compa-rando o palmitato de paliperidona com risperidona oral em adultos com esquizofrenia recém diagnos-ticada com risco de recidiva

Prof. Wagner Farid Gattazz Dr. Martinus Theodorus Van de Bilt

26.08.2009


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R092670-SCH-3004 Estudo prospectivo, rando-mizado, ativo controlado (aberto), de prevenção de recidiva, com avaliador de escalas cego, compa-rando o palmitato de paliperidona com risperidona oral em adultos com esquizofrenia recém diagnos-ticada com alto risco recidiva

Prof. Mário Rodrigues louzã Neto

Dr. Gamaliel Coutinho de Macedo

26.08.2009

Assistência de enfermagem psiquiátrica ao pa-ciente com tentativa de suicídio

Enfermeira Cristina Emiko igue

Nubia Neves Santos 26.08.2009

Tratamento do delirium com donepezil, estudo randomizado duplo-cego controlado com placebo

Dr. Mário Rodrigues Louzã Neto

Dr. Juliano Flávio Rubatino Rodrigues

28.08.2009

Estudo genético de associação entre polimorfis-mos nucleotídeos únicos e desempenho cognitivo em pacientes bipolares tipo I Joves: LICAVALGENE

Prof. Ricardo Alberto Moreno

Dr. Márcio Gerhardt Soeiro de Souza

28.08.2009

Treino de memória em idosos sem comprometi-mento cognitivo e depressão: alterações em mar-cadores biológicos e neuropsicológicos

Prof. Dr. Orestes Vicente Forlenza

Dra. Paula Schimidt Brum 27.08.2009

Estudo epidemiológico de transtornos mentais e comorbidades em enfermaria psiquiatrica especia-lizada em idosos"

Prof. Dr. Cássio Machado de C. Bottino

Dr. Renato Silveira Silva 25.09.2009

Associação entre função executiva e sintomas depressivos em pacientes com acidentes vascular cerebral isquêmico

Prof. Dr. Renério Fraguas Júnior

Dra. Matildes de F.M. Sobreiro

30.09.2009

Avaliação da efetividade da sedação consciente com midazolam IM para o tratamento odontológi-co em pacientes autistas"

Dra. Eliane de F.G.B.Prado Dra. Luciana Ubiña Oliveira 30.09.2009

Investigação de endofenótipos e fatores prognósicos em psicoses de primeiro episódio: estudo longitu-dinal envolvendo aspectos clínicos, neuropsicologia, genética, neroquímica e neuroimagem

Dr. Paulo Clemente Sallet não há 20.09.2009

Diagnóstico de enfermagem e o relacionamento terapêutico em idosos com transtornos mentais

Enfermeira Jouce Gabriela de Almeida

Luis Henrique Ferre 13.10.2009

Características sócio-demográficac e clínicas associadas a internações involuntárias em um hospital público universitário

Dr. Edson S. Hirata Tais Michelle Minatogawa Chang

13.10.2009

Estudo do efeito da estimulação magnética trans-craniana de repetição sobre a impulsividade do uso de cacaína

Dr. Marco Antônio Marcolin Dr. Adan Pelegrino Jardim 13.10.2009

Compreensão dos enfermeiros em psiquiatria acerca do trabalho

Dr. José Gilberto Prates Thalita Silva Gomes de Araújo

13.10.2009

Efeitos da inibição crônica da fosfolipase A2 sobre a diferenciação de novos neurônios em células maduras no c[eerebro de ratos adultos


Dr. Eveln Lisete Schaeffer 13.10.2009

Neurobiologia da doença de Alzheimer: marcado-res de risco, prognóstico e resposta terapêutica


Prof. Orestes Forlenza e Dr. Emmanuel Dias Neto

26.10.2009

Um estudo de fase 3, multicêntrico, randomiza-do, duplo-cego, controlado por placebo, de seis meses da segurança e eficácia do Dimebon em pacientes com doença de Alheimer de grau mode-rado e grave e sintomas neuropsiquiátricos

Prof. Cássio Bottino Dra. Cália Petrossi Gallo, Mirian Gracy Bolso

26.10.2009


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Perfill do tratamento espiritual realizado nos cen-tros espíritas da cidade de São Paulo: interface com processo saúde e doença, com enfase nos transtornos psiquiátricos

Dr. Frederico Camelo Leão Dra. Alessandra Lamas Granero

03.11.2009

Impulsividade: avaliação neureopsicológica e de aspectos da personalidade em jogadores pato-lógicos e em pacientes portadores de transtorno afetivo bipolar"

Prof. Hermano Tavares Dr. Danielle Rossini 13.11.2009

Avaliação do transportador dopaminérgico no jogo patológico através de imagens do spect com 99mTc-TDODAT-1.

Prof. Dr. Hermano Tavares Dra. Renata Fato Guerra Guzzo

26.11.2009

Farmacogenética como instrumento de auxilio à decisão clínica na esquizofrenia refratária

Prof. Dr. Wagner F. Gattaz Dr. Martinus Th. Van de Bilt 26.11.2009

Avaliação longitudinal dos efeitos neuroprotetores e neurotróficos induzidos pelo Lítio notranstorno bi-polar: identificação de alvos clinicamente relevantes

Prof. Dr. Wagner F. Gattaz Dr. Rodrigo Machado Viera 26.11.2009

Biomarcadores no transtorno bipolar: chaperonas e resposta do retículo endoplasmático ao estresse

Prof. Dr. Ricardo Alberto Moreno

Dr. Márcio Gerhardt Soeiro de Souza

02.12.2009

Perfil odontológico de portadores de esquizofrenia Dra. Eliane de Fatima Gomes Barbosa Prado

Fernanda Guedes Bonfim 04.12.2009

Intervenção psicológica em grupos com pacientes depressivos na terceira idade – Projeto Piloto"

Prof. Dr. Cássio Machado de Campos Bottino

Dra. Márcia Paviani 04.12.2009

A interface entre cognição e emoção no transtorno bipolar pediátrico em comparação com o transtorno do déficit de atenção/hiperatividade e o diagnóstico de desregulação grave do humor

Psicóloga Cristiana Casta-nho de Almeida Rocca

22.01.2010

Avaliação de alterações volumétricas, metabólicas e atividades, funcionais na doença de Alzheimer, no comprometimento cognitivo leve e no envelhe-cimento normal

Prof. Dr. Cássio Machado de Campos Bottino

Dr. Tibor Rilho Perroco [email protected]

08.02.2010

Pesquisa sobre o impacto da reabilitação neurop-sicológica em dependentes de substâncias

Prof. Dr. Arthur Guerra de Andrade

Dra. Pricila Dib Gonçalves 09.02.2010

Eficácia e segurança da estimulação magnética transcraniana na depressão na gestação

Dr. Marco Antonio Marcolin Dra. Renata Sciorilli Camacho

09.02.2010

Análise retrospectiva de tentativad de suicídio de transexuais

Dr. Alexandre Saadeh Desireé Monteiro Cordeiro 10.2.2010

Estudo comparativo multicentrico entre videoen-doscopia digestiva alta convencional e videoen-doscopia digestiva alta com dispositivo de cromo-endoscopia virtual NBI (Narrow Band)

Dr. Danilo Antonio Baltieri Dr. Claudio Lyoiti Hashi-moto e Dr. Renato Takayuri Hassegawa

18.02.2010

Classificação automatizada de padrões morfoló-gicos cerebrais complexos em indivíduos com primeiro episódio: avaliação de desempenho diagnóstico

Prof. Dr. Geraldo Busato Filho

Dr. Marcus Vinicius Zanetti 22.02.2010

Avaliação da segurança em filhos de gestantes com depressão leve a moderada tratadas com Emt

Dr. Marco Antonio Marcolin Dra. Angelina Maria Freire Gonçalves

01.03.2010

Análise dos aspectos lexicais do discurso oral dos pacientes com doença de Alzheimer

Prof. Cássio Bottino Dr. Renné Panduro Alegria 01.03.2010

Estigma e esquizofrenia: um levantamento compa-rativo entre os profissionais de saúde mental e a população geral do Brasil

Prof. Dr. Wagner Gattaz Dr. Wang Yuan-Pang [email protected]

08.03.2010


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Análise de imagens de tensor de difusão em idosos deprimidos: um estudo morgométrico baseado no voxel

Prof. Cássio Machado Bottino

Dra. Diana Moitinho Bezerra PÓS-GRADUANDA

16.03.2010

Estudo randomizado comparando as técnicas de meditação da Kundalini yoga com a resposta de relaxamento para o tratamento do transtorno ob-sessivo compulsivo

Prof. Eurípedes Constantino Miguel

Dr. Rodrigo Yacubian Fernandes

16.03.2010

Validação da versão brasileira do Mood Disorder Questionnaire

Prof. Ricardo Moreno Dr. Eduardo Calmon de Moura

17.03.2010

"Efeitos do enriquecimento ambiental na neuro-patologia da doença de Alzheimer: teste em um modelo animal"

Prof. Dr. Wagner Farid Gattaz Dra. Micheli Figueiró [email protected]

22.03.2010

Padrões de interação em casais nos quais um dos membros é diagnosticado como comprador com-pulsivo – Tese de doutorado em Psicologia Clínica – PUC-SP”

Prof. Dr. Hermano Tavares Cleide Maria Bartholi Guimarães e Profa. Dra. Ida Kublikowski

22.03.2010

Padrão de atividade fisica dos pacientes atendidos pelo programa de transtornos alimentares (Ambulim) do IPq-HCFMUSP

Prof. Taki Cordás Dra. Paula Costa Teixeira [email protected]

26.03.2010

Fatores individuais de risco e de proteção à saúde mental do trabalhor (Projeto Matrix)

Dr. Sergio Paulo Rigonatti Dra. Liliana Andolpho M. Guimaraes

30.03.2010

Caracteristicas clinicas e alterações estruturais em exames de ressonância ma: importância para o desfecho da depressão em idosos

Prof. Dr. Cássio Bottino Dra. Salma Rose Imaari Ribeiz

30.03.2010

Ensaio duplo-cego controlado multicentrico com Trexone para jogadores patológicos

Prof. Hermano Tavares Dr. Antono Marcelo Cabrita de Brito

30.03.2010

Relação mente-corpo: um estudo sobre a suposta comunicação entre vivos e mortos através das car-tas psicografadas por Francisco Cândido Xavier

Prof. Dr. Francisco Lotufo Neto

Dr. Alexadre Caroli Rocha Dra. Denise Moreira Paraná

30.03.2010

Dialética do desenvolvimento e estratégias in-tervenção em crianças com transtorno deficit de atenção e hiperatividade (TDAH)

Dra. Cristiana Castanho de A. Rocco

Dra. Camila Tarif Ferreira Folquito

30.03.2010

Validação da versão brasileira do Moood Disorder Questionnare

Prof. Ricardo Alberto Moreno

Dr. Eduardo Calmon de Moura

31..03.2010

Efeitos da estimulação magnética transcraniana sobre a cognição de idosos com comrometimento cognitivo não-demência

Dr. Marco Antonio Marcolin Dra. Helen Livia Drumond 05.04.2010

Obesidade e função cognitiva: efeito da cirurgia bariátrica

Dr. Alfredo Halpern Dr. Emerson Leonildo Mar-ques e Dr. Daniel Fuentes

20.04.2010

Mudança de prenome para transexuais: Parecer psicológico e justiça

Dr. Sergio Paulo Rigonatti Dra. Desirée Moneiro Cordeiro

23.04.2010

O Perfil Psicologico do meio-idoso do Século XXI Prof. Dr. Francisco Lotufo Neto

Dra. Maria Lucia Camargo de Andrade e Prof. Fernando Lefévre

26.04.2010

Influência da mãe com diagnóstico ou alto risco para transtorno alimentar no desenvolvimento cognitivo da criança com dois anos

Dra. Bacy Fleitlich Bilky Denise Oliveira Monteiro 12.05.2010.

Ensaio clínico randomizado para avaliar a eficáca da terapia comportamental cognitiva em pacientes com transtorno de esresse pós-traumático

Prof. Francisco Lotufo Èrica Panzani Duran 18.05.2010


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Efeito da terapia em caixa de espelho na plastica do córtex motor em pacientes amputados com dor do membro fantasma

Prof. Dr. Manoel Jacobsen Teixeira

Dr. Serguey Malaquias de Almeida

18.05.2010

Nível de atividade física, capacidade funcional e determinantes para prática da atividade físi-ca em idosos com comprometimento cognitivo leve e doença de Alzheimer fisicamente ativos e sedentários

Dra. Paula Villela Nunes Linda Massako Ueno 27.05.2010

“Dialética do desenvolvimento e estratégias un-tervenção em crianças com transtorno déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)”,


Camila Tarif Ferreira 01.06.2010

“Dialética do desenvolvimento e estratégias un-tervenção em crianças com transtorno déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)”,


Camila Tarif Ferreira 28.06.2010

Biomarcadores na doença de alzheimer: GSK3B e PLA2 na resposta aos inibidores de conlinesterase

Prof. Dr. Wagner Farid Gattaz Leda Leme Talib 28.06.2010

Avaliação da função renal em idosos usuários de lítio em baixa dosagem

Prof. Orestes Vicente Forlenza

Dr. Ivan Aprahiamian 28.06.2010

Relação entre conhecimento em língua inglesa e sucesso das publicações de pós-graduandos de psiquiatria e neurociências em períodos interna-cionais de impacto

Prof. Geraldo Busatto Dr. Alexandre Cunha 21.06.2010

Impacto da dor crônica no curso do transtono bi-polar

Prof. Beny Lafer [email protected]

21.06.2010

Comparação entre ECT bitemporal e bifrontal, com pulsos breves e ultrabreves

Dr. Sergio Rigonatti Dr. Rafael B. Ribeiro 15.06.2010

Discriminação diagnóstica e avaliaçãp longitudi-nal de alterações cerebrais, imunológicoas e mo-leculares estado-dependentes em indivíduos com peimeiro episódio psicótico

Prof. Geraldo Busatto Dr. Marcus Vinícius Zanetti 19.07.2010

Avaliação de habilidades cognitivo-linguísticas, metalinguísticas e de leitura em crianças e adoles-centes portadores de transtorno bipolar

Dra. Sheila Cavalcante Caetano [email protected]

Carolina R.Leite Moreira [email protected]

11.08.2010

Aspects clínicos, psicopatológicos e comporta-mento sexual de risco dos sujeitos com impulso sexual excessivo do IPq-HCFMUSP, estudo caso-controle e de intervenção

Dr. Marco de Tubino Scanavino

13.08.20101

Diagnóstico diferencial entre hiperprolactinemia devido a prolactinoma ou desconexão hipotálamo-ho´pfisária: teste com baixa dose de agonista do-paminérgicos

Dra. Nina Rosa de Castro Musolino

Dr.a Karine Vusberg Galletti 13.08.2010

Impulso sexual excessivo e comportamental "bak-baking" em homens que fazem sexo com homens

Dr. Marco de Tubino Scanavino

Maria Luiza Sant"ana Amaral

Novas ferramentas automatizadas para avaliação neuropsicológica: processos gognitivos de tipo social e correlatos cerebrais

Prof. Geraldo Busatto Dr. Alvaro Machado Dias.


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Acurácia diagnóstica e predição de resposta a tratamento em sujeitos adultos com TDAH e trans-torno bipolar: classificação individual de imagens de ressonância nuclear magnética de crânio com-binados com genotipagem.

Prof. Geraldo Busatto Dra. Tiffany Moukbel Chaim

Percepção da saúde bucal dos portadores de au-tismo: visão dos pais e cuidadores

Dra. Eliane de Fátima Gomes Barbosa Prado

Mariana Pereira Gomes José

Tradução, adaptação e validação de duas escalas: Alteração formal do pensamento – versão cui-dador (AFPc) e alteração formal do pensamento versão (AFPc)

Dr. Marthinus Th. Van de Bilt Dr. Rafael Augusto T. Souza 24.09.2010

Estimulação magnética transcraniana em indivíduos com autismo

Prof. Marco Antonio Marcolin

Dr. Caio Abujadi 29.09.2010

Estudo de incidência de doenças bucais na admis-são de pacientes em UTI Neurofuncional

Dra. Eliane de F.B.Prado Cássia Lasakosvistsch Kolya Peres Seoane

29.09.2010

Desenvolvendo um paradigma de memória verbal para ressonância magnética funcional em crianças e risco para transtornos psiquiátricos

Prof. Dr. Eurípedes C. Miguel [email protected]

Marcelo Camargo Battistuzzo 17.09.2010

Estudo de associação de polimorfismos de nu-cleotídeo único e expressão gênica de GAD1 com espectroscopia por ressonância magnética de glu-tamato/GABA notranstorno bipolar tipo I

Prof. Dr. Ricardo Moreno Márcio Gerhardt Soeiro de Souza

17.09.2010

Recuperação de memória autobiográfica e envelhe-cimento cerebral: um estudo através de ressonân-cia magnética funcional"

Prof. Geraldo Busatto Dr. Luiz Kobuti Ferreira 29.09.2010

Estudo do comportamento do sistema nervoso aut}onomo através da análise variabilidade da frequência cardiaca em crianças com transtono de deficit de atenção e hiperatividade frente a estimu-los musicais

Dr. Ênio Roberto Andrade Psicólogo Rogério Liberato Porto

29.09.2010

Desempenho motor em tarefas de atenção dividida em pacientes com comprometimento cognitivo leve e demência

Prof. Orestes Forlenza Dr.a Sheila de Melo Borges 29.09.2010

Associação de níveis plasmáticos de citonas infla-matórias e sintomas pré-menstruais de humor em portadoras de transtorno bipolar

Prof. Beny Lafer Dra. Eliza Brietzke 17.09.2010

Ocitocina intra-nasal pode avaliar ciúme excessivo Dr.a Môpnica Zilberman Pedro Fukuti 28.09.209

Avaliação cognitiva prospectiva em bipolar idosos Dra. Paula Vilella Nunes Letícita Paranhos Rocha Diniz Coelho

17.09.2010

Avaliação e tratamento do esquema corporal e o nível de insatisfação corporal em mulheres com transtornos alimentares

Dr. Fábio Tapia Salzano Dra. Bianca Thurn 06.10.2010

Investigação de marcadores genéticos e epigené-ticos: uma abordagem translacional para o trata-mento da esquizofrenia

Prof. Hélio Elkis Profa. Sintia Iole Nogueira 06.10.2010

Abandono do tratamento para transtornos alimen-tares: fatores predisponentes, curso e evolução

Prof. Táki Cordás Lorena Soares Lins de Carvalho

11.10.2010


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2.5 Cultura e Extensão:

Atualmente há quatro formas de acesso à prática clínica e ao aprimoramento técnico de profissionais mé-dicos no Instituto de Psiquiatria. O médico pode prestar um concurso, quando disponível, e se aprovado ingressar no corpo clínico. Se tiver pelo menos cinco anos de formado, ele pode integrar o corpo de volun-tários desde que o total de voluntários não exceda 10% do corpo clínico do Instituto. Ele pode submeter-se ao processo de seleção para pós-graduação stricto sensu e se aprovado tornar-se membro do corpo clínico pelo período que durar sua pós-graduação. Finalmente, caso o candidato tenha menos de 5 anos de formado e não seja médico assistente, nem aluno do programa de pós-graduação, ele pode se matricular nos cursos de longa e curta duração oferecidos pelo Departamento por meio da Comissão de Cultura e Extensão (CCEX) da Faculdade de Medicina da USP. Estes cursos atendem, sobretudo, a médicos recen-temente egressos da residência médica de Psiquiatria e de outras especialidades que buscam comple-mentar sua formação profissional com cursos pautados em atividades eminentemente práticas. Os cursos atualmente oferecidos são: “Prática Profissionalizante de Longa Duração”, “Prática Profissionalizante de Curta Duração”, “Estágio de Complementação Especializada”, “Estágio de Pesquisador”, “Programa de Capacitação para Médicos Estrangeiros”, “Curso de Especialização em Sexualidade Humana”, “Curso de Especialização em Psicoterapia Dinâmica Breve” e “Curso de Especialização em Dependência Química”.

2.5.1 Prática Profissionalizante de Longa Duração

O público alvo desta atividade são médicos psiquiatras e outros profissionais da área da saúde. O período do estágio é de um ano, no qual o candidato escolhe entre os serviços especializados disponíveis no Instituto de Psiquiatria, atividades clínicas supervisionadas que componham uma carga horária semanal mínima de 20 horas. No biênio 2007/08, 38 alunos concluíram este curso, no biênio seguintes apenas sete e mais dois alunos devem concluir o curso em janeiro de 2011. Esta marcante queda na procura pela prática profissionalizante coincide com a recente obrigatoriedade do terceiro ano de residência em Psiquiatria e a oferta do quarto ano opcional. Nota-se também uma procura crescente por estágios em pesquisa que têm se mostrado mais atraentes ao futuros candidatos à pós-graduação.

2.5.2 Prática Profissionalizante de Curta Duração

O público alvo desta atividade são médicos. O período do estágio é de três meses, no qual o candidato escolhe entre os serviços especializados disponíveis no Instituto de Psiquiatria, atividades clínicas supervisionadas que componham uma carga horária semanal mínima de 20 horas. Os estágios de curta duração não tem se mostrado atraentes aos profissionais ao longo do último quadriênio apenas dois alunos realizaram este estágio. Possivelmente a própria natureza do tratamento psiquiátrico que, com freqüência requer tempo para que se observem seus resultados, conspira contra um estágio de natureza prática delimitado por um período tão curto. Talvez, o mais adequado fosse reorientar a prática profissionalizante de curta duração para treinamento em técnicas específicas breves como psicoterapia de crise, entrevista motivacional, etc.

2.5.3 Estágios de Complementação Especializada

São oferecidos três cursos: Psiquiatria Geral, Psiquiatria Infantil e Neurofisiologia Clínica. O público alvo são médicos. O tempo de duração é de um ano para Psiquiatria Geral e Psiquiatria Infantil e de três anos para Neurofisiologia Clínica. A carga horária é de 32 horas semanais para Neurofisiologia Clínica e 20 horas semanais para Psiquiatria Geral e Psiquiatria Infantil.

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No biênio 2007/08 cinco alunos concluíram o estágio de Psiquiatria Geral e três alunos con-cluíram o estágio de Psiquiatria Infantil; não houve candidatos para o biênio seguinte. Dos oito ingressantes no estágio de Neurofisiologia Clínica, um deve concluí-lo em janeiro de 2011 e os outros sete deverão concluí-lo em 2012. A pequena procura pelos estágios de Psiquiatria Geral e Psiquiatria Infantil possivelmente se deve à concorrência com o estágio de Prática Profissionalizante de Longa Duração e sua programação pautada em serviços especializados que complementa melhor a formação de médicos com alguma experiência em saúde mental.

2.5.4 Estágio de Pesquisador

É pré-requisito para aprovação é que o candidato seja pesquisador executante único em um projeto de pesquisa aprovado pelo Departamento de Psiquiatria e o CAPPesq. O público alvo são médicos e outros profissionais da área da saúde. O período de estágio é de um ano com prorrogação facultativa por mais um ano. Neste último quadriênio 14 alunos foram aceitos para este estágio, 13 já concluí-ram e 1 desistiu para ingressar no strictu senso. Atualmente não temos nenhum aluno matriculado.

O estágio em pesquisa tem se mostrado atraente aos alunos, sobretudo quando desenvolvido em pesquisa clínica porque associa a possibilidade de aperfeiçoar tanto a proficiência em metodologia científica, quanto em assistência, por vezes “roubando” candidatos dos estágios de prática profissionalizante. São também um instrumento intermediário interessante para orientadores e candidatos à pós-graduação testarem a parceria de trabalho antes do ingresso definitivo em um programa strictu senso.

2.5.5 Programa de Capacitação para Médicos Estrangeiros

O público-alvo são médicos estrangeiros formados em universidades fora do país.O período de estágio é de três anos, coincidindo com o tempo de Residência Médica. No último quadriênio um candidato se formou em 31/01/2008 e uma candidata foi aceita pelo programa em 2009, com previsão de conclusão em 31/01/2012.

2.5.6 Especialização em Sexualidade Humana

O público-alvo são médicos e outros profissionais da área da saúde. A duração do curso é de 23 meses, sendo oferecidas 55 vagas por ano. No último quadriênio 160 alunos concluíram o curso e 46 estão matriculados.

2.5.7 Especialização em Psicoterapia Psicodinâmica Breve

O público-alvo são médicos e outros profissionais da área da saúde. A duração do curso é de 21 meses, sendo oferecidas 22 vagas por ano. Neste quadriênio 18 alunos concluíram o curso e mais 12 devem concluí-lo em 2010.

2.5.8 Especialização em Psicoterapia Psicodinâmica Breve

O público-alvo são médicos e outros profissionais da área da saúde. A duração do curso é de 13 meses, sendo oferecidas 60 vagas por ano. Neste quadriênio 47 alunos concluíram o curso e mais 60 deverão concluí-lo ao término de 2011.

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Apreciação sobre o desempenho da área e sugestões para o próximo quadriênio

Considerando-se a abrangência dos temas oferecidos e o total de alunos formados no quadriênio é possível afirmar que a cultura e extensão cumpriu as metas propostas para o este período. Contudo, reformulações são necessárias, bem como, e ampliação do público alvo . É forçoso reconhecer que cursos com escopo generalista, com ênfase estrita em assistência e de curta duração estão perdendo terreno para opções com foco vertical em subespecialidades da Psiquiatria e com um conteúdo híbrido de pesquisa e assistência supervisionada. Isto pode ser uma decorrência saudável da ampliação do programa de residência médica em Psiquiatria, fazendo com que médicos interessados em capacitação adicional procurem temas além dos fundamentos de uma prática generalista, em saúde mental que deve ser garantida pela residência.

Os programas para médicos estrangeiros poderia ser melhor explorado se houvesse a possibilidade de oferta de tempo variável dos estágios, de acordo com a capacitação anterior do candidato. Isto ampliaria o leque de possíveis candidatos ao estágio que hoje é basicamente procurado por latino-americanos. Considerando-se a escassez de profissionais de saúde mental no país, seria interessante que este programa investisse em políticas de fixação destes profissionais após a conclusão do estágio, ou caso, eles desejem retornar ao país de origem, elborar uma política de seguimento do desenvolvimento profissional dos mesmos com vista à formação de redes internacionais de colaboração.

Os cursos de especialização são a modalidade de cultura e extensão mais procurada em nosso Departamento. Neste sentido mais grupos de especialidade e pesquisa deveriam ser incentivados a oferecer cursos. Contudo, manter o público alvo restrito a profissionais médicos e a outros profissionais de nível superior em saúde e res-tringir os temas às subespecialidades seria uma redução indevida do papel das atividades de Cultura e Extensão em nosso Departamento.

Finalmente, vale ressaltar que continuamos a desenvolver, nos últimos 5 anos, diversos serviços extensivos à comunidade. Por exemplo, demos continuidade à assessoria de associações de pacientes que, trabalhando em conjunto com o corpo docente, têm um papel importante na divulgação de conhecimento para a sociedade. Entre estas, destacamos como exemplo a ASTOC – Associação Brasileira de portadores de Síndrome de Tourette e Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Os “guidelines” desta associação serviram de modelo para a formação de similares em outras regiões do país (Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul) e em outras especialidades, in-cluindo outros transtornos psiquiátricos como a ABRATA – Associação de Transtorno Bipolar e do projeto Fênix (Psicoses). Finalmente, outros grupos, como o GREA – Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas, tem tido atuação marcante no cenário nacional promovendo políticas de prevenção do uso de álcool e de drogas para o público leigo.

3. Relacione as metas acadêmicas de médio e longo prazo (5 e 10 anos) em relação às atividades -fim (descriminadas abaixo). Assinale as metas que representam continuidade do Plano Anterior. Identifique as ações para consecução de cada meta proposta e os indicadores de acompanhamento).

As metas acadêmicas ou planejamento estratégico do Departamento de Psiquiatria foram definidas tendo como premissa a valorização dos docentes, uma vez que esta premissa vem permeando a avaliação das suas atividades e traduzindo os anseios de sua força de trabalho.

As novas diretrizes foram organizadas por meio de discussão participativa que contou com representantes do próprio Departamento, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), da Superintendência do Hospital das Clínicas da FMUSP e do Instituto de Psiquiatria (IPq), utilizando-se de ferramentas que permi-

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tiram um planejamento integrado para a organização das propostas que levaram à estruturação do seu Plano Estratégico, para os próximos quatro anos.

A discussão teve início com a apresentação do “Mapeamento do Perfi l do Departamento”, tendo sido consen-sadas suas entradas e saídas, seus clientes-alvo (“usuários”/benefi ciários de seus produtos), os processos que são desenvolvidos e os recursos humanos que desenvolvem tais processos.

O Perfi l Mapeado é o que se apresenta a seguir (Figura 1):

Figura 1: Mapeamento de Perfi l do Departamento de Psiquiatria

Processos

Força de trabalho

Saídas ClientesEntradas


❶ Orientação acadêmica para atenção primária, secundária, terciária e quaternária: modelos para assistência, supervisão e avaliação dos modelos.

1b. Atividades de extensão

❶ Elaboração de protocolos/algoritmos ❶ Elaboração de cursos para leigos ❶ Divulgação de informações para a sociedade

2. Ensino e educação ❶ Formação profi ssional (graduação, pós-graduação, residência e especialização) na área de psiquiatria e sua integração com as outras áreas da saúde. ❶ Orientação/supervisão dos alunos de graduação e pós-graduação (strictue lato senso). ❶ Educação continuada dos psiquiatras e profi ssionais da saúde na área da saúde mental.

3. Pesquisa e inovação ❶ Elaboração e execução de projetos e consolidação dos resultados para publicação em pesquisa básica, clínica, aplicada e translacional.


❶ Pacientes ❶ Programa Saúde da Família ❶ Entidades privadas ❶ Comunidade / sociedade ❶ Comunidade de assistência à saúde ❶ Governo / Justiça / Prefeitura ❶ Associação de pacientes ❶ Familiares ❶ Grupos de auto-ajuda ❶ Convênios ❶ Agências de fomento e outras fontes de fi nanciamento ❶ Indústria farmacêutica ❶ Associações de classe

2. Ensino e educação ❶ Alunos de graduação ❶ Alunos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu ❶ Alunos de extensão (aprimoramento, complementação especializada, médico estrangeiro, comunidade e outros profi ssionais da saúde mental)

3. Pesquisa e inovação ❶ Comunidade científi ca nacional e internacional ❶ Indústria farmacêutica de insumos ❶ Comunidade médica ❶ Agência de fomento ❶ Paciente (grupos de interesse) ❶ Governo (gestores de políticas públicas)

Força de trabalho


❶ Recursos Humanos ❶ Infraestrutura física* ❶ Apoio administrativo ❶ Apoio técnico ❶ Sistemas e Tecnologia da Informação e Comunicação (Stics) ❶ Laboratório ❶ Orientação USP

2. Ensino e educação ❶ Recursos Humanos ❶ Pacientes ❶ Infraestrutura física* ❶ Equipamentos ❶ Laboratório ❶ Instituições de ensino nacionais e internacionais ❶ Unidades da USP ❶ Stics ❶ Orientação USP

3. Pesquisa e inovação ❶ Recursos Humanos ❶ Pacientes ❶ Infraestrutura física* ❶ Equipamentos ❶ Laboratório ❶ Instituições de ensino nacionais e internacionais ❶ Unidades da USP ❶ Agências de fomento ❶ Indústria farmacêutica ❶ Fontes de fi nanciamento ❶ Stics ❶ Orientação USP

* Projeto Zona Oeste, Hospital Universitário, Hospital das Clínicas, CSE Butantã, Rede Lucy Montoro, ICESP, Instituto de Infec. Emílio Ribas.


❶ Atenção primária, secundária, terciária e quaternária: defi nição de referência e contrarreferência; orientação na área de saúde mental, procedimentos (diagnósticos e terapêuticos). ❶ Avaliação do desempenho do modelo assistencial proposto.

1b. Atividades de extensão ❶ Políticas de saúde para gestores públicos e privados (elaboração de protocolos / algoritmos, subsídios para defi nição de políticas públicas). ❶ Informações e orientações para leigos. ❶ Informações para sociedade através da mídia.

2. Ensino e educação ❶ Cursos de Graduação, aulas práticas e teóricas (em todos os contextos). ❶ Cursos de pós-graduação strictu senso (aulas, orientação de dissertações e teses, orientação didática). ❶ Curso de pós-graduação lato sensu (residência médica): aulas teóricas, supervisão do atendimento ao paciente, supervisão nas interconsultas. ❶ Cursos e estágios de especialização (aulas teóricas e supervisão de atendimento) ❶ Escola de Educação Permanente (ensino à distância – aulas). ❶ Cursos de extensão (aulas)

3. Pesquisa e inovação ❶ Publicações, desenvolvimento de novos medicamentos, novos métodos de pesquisa, geração de conhecimento e desenvolvimento de capital intelectual, protocolos clínicos, patentes.

Docentes, professores colaboradores, pesquisadores, médicos, equipe multiprofi ssional, residentes e administrativos.

Com o Mapeamento do Perfi l defi nido, foi possível iniciar a discussão das propostas que serviram para estrutu-rar o Plano Estratégico do Departamento, uma vez que o mesmo possibilita a indicação dos caminhos para um novo patamar de seus resultados, de forma a agregar novos valores para as suas partes interessadas, explicita-das nesse Mapeamento.

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Para tanto, foram padronizados os conceitos relacionados às Diretrizes, Objetivos Estratégicos, Meta, Indicador Estratégico e aos Planos de Ação, de acordo com o que vem sendo proposto para todo o Sistema FMUSP-HC. Esse alinhamento/padronização foi importante na medida em que facilitará a integração das Instituições envol-vidas por meio da adoção de uma linguagem única para o tratamento dos projetos.

Os conceitos padronizados foram:

■ Diretrizes: Definição de rumos (não são mensuráveis);

■ Objetivos Estratégicos: O que fazer para atingir a diretriz (mensurável);

■ Meta: Níveis de desempenho pretendidos para determinado período de tempo;

■ Indicador Estratégico: Mede o Objetivo Estratégico – controla a meta definida;

■ Planos de Ação/Projeto: Como fazer para atingir os objetivos estratégicos/metas definidas. Trata da operação.

Vale ressaltar que para a organização das propostas, partiu-se do Projeto Acadêmico encaminhado anterior-mente (com a avaliação das metas alcançadas ou não e respectivas causas) assim como foi considerado o alinhamento das propostas com os Temas Estratégicos definidos no planejamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – fmusp2020, quais sejam, Integração, Humanização, Sustentabilidade, Internacio-nalização, Excelência do Ensino e Incorporação de Novas Tecnologias.

A importância de se alinhar o Planejamento do Departamento ao fmusp2020 está no fato de que neste processo, a FMUSP realizou uma Conferência “Busca do Futuro”, onde estes Temas Estratégicos foram definidos a partir da discussão da história e trajetórias individuais e institucionais, levantamento de tendências atuais e bases comuns para o futuro, traduzindo, necessidades e expectativas das diversas partes interessadas, tais como, dos alunos da FMUSP, da sua força de trabalho, da sociedade, das Unidades do Sistema FMUSP-HC e de sua Governança.

Ressalta-se que esse planejamento está voltado para o período de 10 (anos) anos, contemplando o período do Projeto Acadêmico, sendo sua operacionalização dividida em etapas que contemplam sua implementação nos Departamentos, chegando, em seguida, nas Unidades do Sistema, a partir de um processo gradual e contínuo, reforçando a importância do planejamento integrado.

Após esta introdução, apresentamos abaixo as Diretrizes, Objetivos, Indicadores, Metas e Planos/Projetos pro-postas para o Departamento de Psiquiatria para o período de 2011-2014:

Processo: Ensino de Graduação (Alinhamento com o Tema fmusp2020: Excelência no Ensino)

1. Diretriz: Tornar a psiquiatria uma das grandes áreas da Faculdade de Medicina e melhorar a formação do médico em psiquiatria no ensino médico.

1.1. Objetivo Estratégico: Desenvolver e ofertar novas disciplinas para o curso de graduação. ◆ Indicador de Controle: 1.1.1. – Número de estágios nas disciplinas de Iniciação Científica e Prática Médica.

◆ Indicador de Controle: 1.1.2. – Número de disciplinas da psiquiatria. ◆ Meta: 1.1.1. – Dez alunos de cada ano inscritos. ◆ Meta: 1.1.2. – Quatro novas disciplinas regulares. ◆ Meta: 1.1.3. – Três novas disciplinas optativas. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.1. – Identificar docentes que possam desenvolver disciplinas.

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◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.2. – Criar mecanismos para atrair alunos. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.3. – Desenvolver disciplinas optativas (desenvolvimento ao longo do ciclo vital; atendimento de crianças e adolescentes em vulnerabilidade).

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.4. – Organizar liga de inter consultas, psiquiatria e clínica médica, psicofarmacologia e psicoterapia na prática médica.

1.2. Objetivo Estratégico: Buscar a Interdisciplinaridade e integração com outros departamentos. ◆ Indicador de Controle: 1.2.1. – Número de aulas em disciplinas de outras áreas. ◆ Indicador de Controle: 1.2.2. – Número de reuniões conjuntas. ◆ Meta: Duas aulas anuais em outras disciplinas, do primeiro ao sexto ano da graduação. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.2.1. – Desenvolver e participar de disciplinas com enfoque na aten-ção primária.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.2.2. – Trabalhar de forma interdisciplinar na organização das disci-plinas existentes e buscar integração com áreas afins (ex: neurologia e neurofisiologia).

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.2.3. – Desenvolver metodologia de supervisão conjunta com outras disciplinas no internato (clínica médica, pediatria).

1.3. Objetivo Estratégico: Avaliar e reformular as disciplinas regulares já existentes. ◆ Indicador de Controle: Avaliação nos fóruns discentes; avaliação discente de todas as disci-plinas.

◆ Meta: Notas máximas nas avaliações dos alunos e fóruns discentes. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1. 3. 1. – Organizar projetos específicos para cada disciplina, incluindo a implementação de novas metodologias de ensino nessas disciplinas, com especial ênfase na Psicologia Médica. Nestas melhorar o material Didático a ser oferecido aos alunos (ex. Desenvol-ver um Livro didático sobre Psicologia Médica).

◆ Plano de Ação/Projeto: 1. 3. 2 – Rediscutir as habilidades que os alunos devem aprender e incluir aulas sobre os seguintes temas: Emergências psiquiátricas, Psiquiatria Forense, Psicote-rapia, Psiquiatria na Atenção Primária e Secundária, Promoção de Saúde Mental, alem de ampliar as aulas sobre Psiquiatria da Infância e Adolescência.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1. 3. 3 – Incluir na programação do quarto ano o treinamento do aluno de medicina a identificar e diagnosticar os transtornos mentais comuns na atenção primária e secundária e não apenas no nível terciário de atenção à saúde.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1. 3. 4 – Incluir na programação do Internato o treinamento do aluno de medicina a estabelecer e conduzir uma programação terapêutica para os transtornos mentais comuns na atenção primária e secundária. Treinar o aluno a tratar os casos possíveis, encaminhar os casos que necessitem de atendimento especializado e utilizar um modelo colaborativo de tratamento integrando os níveis primário, secundário e terciário de atenção à saúde

◆ Plano de Ação/Projeto: 1. 3. 5 – Implantar o internato longitudinal e desenvolver ◆ Plano de Ação/Projeto: 1. 3. 6 – Desenvolver Atividades de Psicologia Médica (Discussão e supervisão) durante o Internato.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1. 3. 7 – Organizar o novo estágio nas enfermarias incluindo Intercon-sultas e Emergências psiquiátricas.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1. 3. 8 – Atualizar o curso de Psiquiatria para a Fisioterapia e Fo-noaudiologia e preparar novo docente para ser responsável por ele. Convidar alunos da Terapia Ocupacional para voltarem a participar deste curso.

1.4. Objetivo Estratégico: Implementar novos métodos na avaliação de CVs e Memoriais em concur-sos FMUSP, para fins de valorização das pessoas que desenvolvem atividades docentes.

◆ Indicador de Controle: Avaliação.

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◆ Meta: aumentar possíveis “benefícios” para as pessoas que desenvolvem atividades docentes. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.4.1. – Propor novas normas de avaliação de Currículo pela FMUSP. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.4.2. – Propor critérios de avaliação de atividades docentes nos cur-rículos e memoriais.

1.5. Objetivo Estratégico: Avaliar o desempenho dos docentes na atividade de ensino. ◆ Indicador de Controle: Avaliação nos fóruns discentes; avaliação discente de todas as disciplinas. ◆ Meta: 1.5.1. – Notas máximas nas avaliações dos alunos e fóruns discentes. ◆ Meta: 1.5.2. – Todos os docentes participarem de aulas teóricas e práticas. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.5.1. – Desenvolver métodos de avaliação do desempenho de cada docente por aula dada.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.5.2. – Criar escores e índices de avaliação geral. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.5.3 – Conseguir a participação de todos os docentes do Departamen-to em atividades didáticas na Graduação (pelo menos uma aula a cada duas semanas).

1.6. Objetivo Estratégico: Incentivar as atividades de iniciação científica. ◆ Indicador de Controle: Número de publicações com alunos. ◆ Meta: pelo menos uma por ano. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.6.1.- Desenvolver programa de iniciação científica do primeiro ao quinto ano da graduação (Estágios em Prática Médica; Estágios em Iniciação Científica. Neste campo, pretendemos consolidar os princípios que temos usado em anos recentes de colocar os estudantes de IC na posição de responsáveis pela execução de projetos de pesquisa exeqüíveis durante sua graduação médica, que sejam concluídos com a submissão de trabalhos para publi-cação escritos pelos próprios estudantes sob nossa supervisão direta.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.6.2. – Identificar docentes e médicos assistentes (Zona Oeste, Hos-pital Universitário e Instituto de Psiquiatria) que possam orientar os alunos.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.6.3. – Criar mecanismos para atrair os alunos. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.6.4. – Criar mecanismos para integrar as atividades dos alunos. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.6.5. – Criar mecanismos de incentivo (ex: prêmios).

1.7. Objetivo Estratégico: Criar infra-estrutura para receber alunos de fora do pais e enviar alunos da FMUSP para o exterior.

◆ Indicador de Controle: Avaliação da infra-estrutura pelos alunos e docentes (contemplando alojamento, informações para recepcionar os alunos, programas curriculares especiais, ativida-des bilíngues).

◆ Meta: Atingir no mínimo 80% de satisfação com a infra-estrutura. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.7.1. – Criar mecanismos de avaliação da infra-estrutura. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.7.2. – Desenvolver programas de intercâmbio com centros de exce-lência nacionais e internacionais na área de graduação.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.7.3. – Receber alunos estrangeiros e enviar alunos da FMUSP para universidades estrangeiras.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.7.4. – Buscar fontes de financiamento.

Processo: Ensino de Pós-Graduação Stricto Sensu (Alinhamento com o Tema fmusp2020: Excelência no Ensino)

1. Diretriz: Buscar excelência na formação de mestres e doutores capacitados nas atividades de pesquisa em Psiquiatria (Pós-Graduação).

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1.1. Objetivo Estratégico: Aprofundar a colaboração internacional dos profissionais em formação. ◆ Indicador de Controle: 1.1.1. – Número de alunos com doutorado sanduíche. ◆ Indicador de Controle: 1.1.2. – Número de alunos com pós-doutorandos no exterior. ◆ Indicador de Controle: 1.1.3. – Número de orientadores estrangeiros. ◆ Indicador de Controle: 1.1.4. – Numero de alunos estrangeiros com estágios no programa. ◆ Meta: 1.1.1. – 10 alunos sanduíche. ◆ Meta: 1.1.2. – 10 alunos de pós-doc no exterior. ◆ Meta: 1.1.3. – 3 orientadores estrangeiros no programa. ◆ Meta: 1.1.4. – 3 alunos estrangeiros em estágios no programa. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.1. – Desenvolver programas de intercâmbio com centros de exce-lência na área de pós-graduação e excelência.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.2. – Credenciar orientadores estrangeiros.

1.2. Objetivo Estratégico: Avaliar e reformular as disciplinas existentes. ◆ Indicador de Controle: Avaliação. ◆ Meta: Atingir no mínimo 80% de satisfação com as disciplinas existentes. ◆ Plano de Ação/Projeto: Desenvolver mecanismos de avaliação das disciplinas existentes.

1.3. Objetivo Estratégico: Buscar melhora qualitativa das publicações resultantes de dissertações e teses (Vide metas relacionados aos Processos de Pesquisa abaixo para maiores destalhes).

◆ Indicador de Controle: Publicações em revistas indexadas. ◆ Meta: Aumentar em 2% as publicações em revista indexadas. ◆ Plano de Ação/Projeto: Equipar o Centro de Apoio a Pesquisa (vide item pesquisa) para apoiar o trabalho dos orientadores e seus alunos, bem como oferecer cursos e estratégias para aumentar o impacto do seus artigos.

1.4. Objetivo Estratégico: Fomentar a criação de novas linhas de pesquisa em áreas não contempla-das nas linhas de pesquisa atuais.

◆ Indicador de Controle: Número de novas linhas de pesquisa. ◆ Meta: Pelo menos uma linha nova de pesquisa. ◆ Plano de Ação/Projeto: Desenvolver pesquisa qualitativa.

1.5. Objetivo Estratégico: Atingir nível 7 da CAPES na pós-graduação strictu sensu. ◆ Indicador de Controle: Nota na CAPES. ◆ Meta: nível 7 ◆ Plano de Ação/Projeto: Identificar, de forma sistemática (processos organizados de avaliação interna) as oportunidades de melhoria para a pós-graduação.

Processo: Ensino de Pós-Graduação Lato Sensu (Alinhamento com o Tema fmusp2020: Excelência no Ensino)

1. Diretriz: Capacitar o médico residente de psiquiatria para as demandas do sistema de saúde.

1.1. Objetivo Estratégico: Definir e implementar conteúdo programático básico para a formação de médico psiquiatra, considerando os três níveis de atenção.

◆ Indicador de Controle: Ter habilidades cognitivas e práticas definidas. ◆ Meta: Definir em 2010 as habilidades necessárias. ◆ Plano de Ação/Projeto: Organizar as reuniões para o desenvolvimento de projeto específico com diretrizes, objetivos e entre outros.

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1.2. Objetivo Estratégico: Aumentar o número de bolsas da residência. ◆ Indicador de Controle: Número de bolsas da residência. ◆ Meta: 20 bolsas para cada ano de residência. ◆ Plano de Ação/Projeto: Estabelecer mecanismos de aproximação com a Secretaria Estadual de Saúde e Governo Federal.

1.3. Objetivo Estratégico: Aprimorar o sistema de avaliação do Programa de Residência. ◆ Indicador de Controle: Aprovação de alunos no exame de título de especialista, usar avaliação internacional.

◆ Meta: Aprovação de todos os residentes na prova de título. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.3.1 – Desenvolver sistema de avaliação dos docentes. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.3.2 – Sistematizar avaliação dos residentes, com provas teóricas anuais (pelo MEC as provas devem ser trimestrais).

1.4. Objetivo Estratégico: Definir curriculum mínimo R4 para as áreas adicionais de atuação (psicote-rapia, forense, infância e adolescência, geriatria).

◆ Indicador de Controle: Ter habilidades cognitivas e práticas definidas. ◆ Meta: Definir em 2010 as habilidades necessárias. ◆ Plano de Ação/Projeto: Organizar as reuniões para o desenvolvimento de projeto específico com diretrizes e objetivos, entre outros.

Processo: Extensão e Aprimoramento (Alinhamento com os Temas fmusp2020: Excelência no Ensino, Internacionalização e Incorporação de Novas Tecnologias)

1. Diretriz: Buscar excelência no aprimoramento de profissionais em Saúde Mental.

1.1. Objetivo Estratégico: Analisar, reformular e criar novos cursos de especialização de curta e longa duração para psiquiatras e profissionais de saúde mental de outras áreas.

◆ Indicador de Controle: Currículo em módulos bianual cobrindo os avanços na psiquiatria. ◆ Meta: 1.1.1 – Reformulação pronta em março de 2011. ◆ Meta: 1.1.2 – Estabelecer o currículo em 2011. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.1 – Criar a Escola de Educação Permanente de Psiquiatria de Saúde Mental do Departamento de Psiquiatria em parceria com a Escola Permanente do Hospital das Clínicas.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.2 – Definir e organizar os cursos de especialização na Escola de Educação Permanente de Psiquiatria de Saúde Mental

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.3 – Aumentar a participação dos docentes na organização e super-visão dos cursos de extensão dentro e fora da Escola de Educação Continuada

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.4 – Criar a secretaria de eventos no Departamento de Psiquiatria para facilitar a realização dos cursos de extensão em geral.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.5- Reformular os cursos/estágios com pequena procura e mesclar conteúdos nas áreas de assistência e pesquisa, transmitindo noções básicas de metodologia científica e treino para leitura crítica de artigos e desenvolvimento de uma rotina de estudos e de atualização profissional.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.6- Ampliar as opções de estágios para profissionais estrangeiros via Comissão de Cultura e Extensão como forma de favorecer a internacionalização do Departa-mento de Psiquiatria e por conseguinte da Faculdade de Medicina da USP.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.7 – Ampliar as opções de cursos e estágios em especiali-dades psiquiátricas.

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◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.8 – Ampliar o público alvo para além dos profissionais da área da saúde, apoiando iniciativas de integração saúde-educação e programas de prevenção baseados em escolas. Estas intervenções deverão ser desenvolvidos por pesquisadores do Departamento por meio de cursos de capacitação de professores da rede pública para atuarem como agentes de saúde mental.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.9 – Capacitar agentes comunitários e agentes de saúde da família para exercitarem ações preventivas e fazer rastreio de quadros psiquiátricos subclínicos e avan-çados, treinando-os em técnicas motivacionais para redução do estigma e outras barreiras à procura por tratamento.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.10 Oferecer capacitação e educação continuada do corpo clínico da rede de atenção primária em Psiquiatria e saúde mental com ênfase em telemedicina para facilita-ção do acesso, flexibilidade dos horários de formação e redução da necessidade de deslocamento pelos docentes e alunos.

Processo: Pesquisa (Alinhamento com o Tema FMUSP 2020: Sustentabilidade)

1. Diretriz: Desenvolver projetos de pesquisa sintonizados com as necessidades da sociedade.

1.1. Objetivo Estratégico: Realizar pesquisas epidemiológicas, clínicas, estudos de intervenção e de prevenção, pesquisa de custo-efetividade em psiquiatria e saúde mental, com ênfase em popula-ções específicas (transtornos mentais comuns na atenção primária e secundária, infância e adoles-cência, idoso, mulher, vítimas da violência, álcool e drogas).

◆ Indicador de Controle: 1.1.1. – Total de projetos cobrindo os tópicos discriminados. ◆ Indicador de Controle: 1.1.2. – Valor dos financiamentos por projeto e total. ◆ Indicador de Controle: 1.1.3. – Total de publicações derivadas em periódicos CAPES B e A. ◆ Meta: 1.1.1 – Aumentar em 50% o total de projetos dedicados aos tópicos discriminados. ◆ Meta: 1.1.2 – Aumentar em 100% o financiamento obtido no quadriênio anterior. ◆ Meta: 1.1.3 – Aumentar em 50% o total de publicações do quadriênio anterior. ◆ Plano de Ação/Projeto: Montar projetos nas diversas unidades do Sistema HC-FMUSP es-pecíficos que possibilitem a seguinte organização – Campo I: Mapeamento do status mental da população e demanda de serviços; Campo II: Ações preventivas, estudos de seguimento, fatores de risco e resiliência; Campo III: Pesquisa de estratégias terapêuticas, custo e efetividade; Campo IV: Investigação com grupos especiais (violência, da perspectiva da vítima e do agressor, saúde mental da mulher e saúde mental do idoso).

2. Diretriz: Buscar formas de garantir a sustentabilidade das atividades de pesquisa.

2.1. Objetivo Estratégico: Ampliar o número de projetos financiados. ◆ Indicador de Controle: 2.1.1 – Número de projetos temáticos. ◆ Indicador de Controle: 2.1.2 – Número de projetos de auxilio à pesquisa. ◆ Indicador de Controle: 2.1.3. – Número de projetos universais submetidos. ◆ Meta: 2.1.1. – 4 projetos temáticos. ◆ Meta: 2.1.2. – 10 projetos de auxílio à pesquisa ◆ Meta: 2.1.3. 10 projetos universais de pesquisadores que nunca submeteram projetos neste sentido.

◆ Plano de Ação/Projeto: 2.1.1 – Criar um núcleo de apoio e integração da pesquisa. ◆ Plano de Ação/Projeto: 2.1.2 – Criar uma infra-estrutura auto-sustentável de suporte, com técnicos para dar suporte ao pesquisador na elaboração de orçamentos, relatórios de acompa-nhamento de projetos, gerenciamento de auxílio gráfico e de tradução.

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◆ Plano de Ação/Projeto: 2.1.3 – Criar cursos de como escrever projetos de pesquisa e artigos científicos.

◆ Plano de Ação/Projeto: 2.1.4 – Fornecer o apoio de estatísticos e de revisores do inglês aos artigos da instituição.

2.2. Objetivo Estratégico: Ampliar os recursos para o desenvolvimento das atividades de pesquisa. ◆ Indicador de Controle: Montante dos recursos arrecadados. ◆ Meta: R$ 1 milhão. ◆ Plano de Ação/Projeto: 2.2.1. – Criar um Comitê e um escritório institucional de Fund Raising. ◆ Plano de Ação/Projeto: 2.2.2. – Criar um Overhead (taxa para recursos doados ao CEIP e FFM para serem utilizados em atividades meio do Departamento) com critérios claros e administração transparente.

2.3. Objetivo Estratégico: Captar recursos de fontes internacionais. ◆ Indicador de Controle: Montante dos recursos arrecadados. ◆ Meta: Conseguir ao menos 1 estudo com recursos externos. ◆ Plano de Ação/Projeto: Equipar o núcleo de pesquisa para identificar oportunidades e admi-nistrar verbas arrecadadas.

2.4. Objetivo Estratégico: Captar recursos por meio de parcerias público-privadas. ◆ Indicador de Controle: Número de projetos. ◆ Meta: 2 projetos PPP. ◆ Plano de Ação/Projeto: Criar um escritório de negócios.

2.5. Objetivo Estratégico: Desenvolver o Centro de Pesquisas Clínicas. ◆ Indicador de Controle: Número de novas pesquisas clínicas. ◆ Meta: 2.5.1. – 5 pesquisas clínicas com pelo menos 90% do número solicitado de sujeitos. ◆ Meta: 2.5.2. – 5 pesquisas clínicas de iniciativa do investigador. ◆ Plano de Ação/Projeto: Criar uma infra-estrutura auto-sustentável, com técnicos para dar su-porte às pesquisas (ex.:gerentes, enfermeiros).

Processo: Pesquisa (Alinhamento com os Temas fmusp2020: Internacionalização e Integração)

1. Diretriz: Desenvolver pesquisas inovadoras e de excelência nas suas áreas de competência.

1.1. Objetivo Estratégico: Realizar pesquisa básica e pesquisa translacional. ◆ Indicador de Controle: Número de projetos submetidos e financiados. ◆ Meta: 5 novos projetos. ◆ Plano de Ação/Projeto: Promover maior interação com as cadeiras básicas da USP (ICB) e LIMs do HCFMUSP. Incluir marcadores biológicos nas pesquisas clínicas vigentes.

1.2. Objetivo Estratégico: Colaborar com centros internacionais de excelência. ◆ Indicador de Controle: Número de colaborações estabelecidas. ◆ Meta: 5 novas colaborações. ◆ Plano de Ação/Projeto: Aproveitar os canais já existentes com instituições de excelência e implementar a colaboração incluindo outros membros da instituição.

1.3. Objetivo Estratégico: Elevar o impacto das publicações. ◆ Indicador de Controle: Média dos fatores de impacto das publicações da Instituição.

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◆ Meta: aumentar 1 ponto a mediana de fator de impacto dos pesquisadores da Instituição. ◆ Plano de Ação/Projeto: * esse projeto é decorrente do desenvolvimento dos demais projetos apresentados anteriormente.

1.4. Objetivo Estratégico: Aumentar o numero de alunos de Pós-doutorado ◆ Indicador de Controle: Numero de alunos de Pos-Doc ◆ Meta: aumentar em 50% o numero de alunos de Pós-doutorado da Instituição. ◆ Plano de Ação/Projeto: investir no aumento dos estágios de pós-doutoramento, criando con-dições melhores de trabalho para estes profissionais de forma a aumentar a sua participação no crescimento da produção científica do departamento em termos de quantidade e qualidade.

Processo: Pesquisa (Alinhamento com os Temas fmusp2020: Integração e Incorporação de Novas Tecnologias)

1. Diretriz: Integrar as iniciativas de pesquisas dentro e fora do Departamento.

1.1. Objetivo Estratégico: Criar e disponibilizar biobancos institucionais. ◆ Indicador de Controle: Número de amostras coletadas por pacientes únicos atendidos por mês. ◆ Meta: Coletar sangue e/ou saliva de todos os pacientes do IPq, ou seja, indicador = 100% em três anos.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.1 – Criar e implementar o centro de coleta e gerenciamento de amostras.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.2 – Criar o comitê de pesquisa para decisões sobre uso de dados e materiais para pesquisas.

1.2. Objetivo Estratégico: Padronizar o uso de ferramentas de pesquisa (ex.: SI3, DADOS-prospective – DADOS-p de acordo com a terminologia padrão caDSR).

◆ Indicador de Controle: Número de informações pré-determinadas extraídas do prontu-ário eletrônico.

◆ Meta: Os campos obrigatórios e mapeados serão preenchidos por todos usuários em dois anos. ◆ Plano de Ação/Projeto: Criar e implementar o centro de gerenciamento das fichas de pesquisa integradas ao SI3 e a bancos externos.

1.3. Objetivo Estratégico: Integrar bancos com bancos externos. ◆ Indicador de Controle: Número de bancos integrados X número de bancos possíveis para integração.

◆ Meta: Todos os bancos integrados de forma que pesquisadores consultem os bancos disponíveis em quatro anos.

◆ Plano de Ação/Projeto: Criar e implementar o centro de gerenciamento das fichas de pesquisa integradas ao SI3 e a bancos externos.

1.4. Objetivo Estratégico: Coletar sistematicamente os dados (“Todo paciente é um sujeito de pesquisa”). ◆ Indicador de Controle: Índice de correlação de mapeamento automático do biobanco com SI3 (campos obrigatórios).

◆ Meta: 100% de amostras coletadas e com informação pelo menos no SI3. ◆ Plano de Ação/Projeto: Criar o comitê de pesquisa para decisões sobre uso de dados e mate-riais para pesquisas.

1.5. Objetivo Estratégico: Investigar a efetividade do tratamento de transtornos mentais comuns em atenção sencundária pelo médico não psiquiatra, incluindo identificação de fatores preditivos de efetividade e aspectos do modelo de tratamento colaborativo (Collaborative care).

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◆ Indicador de Controle: taxa de resposta ao tratamento. ◆ Meta: taxas de resposta similares a de estudos internacionais. ◆ Plano de Ação/Projeto: Projetos de pesquisa investigando a efetividade e fatores preditivos de resposta ao tratamento dos transtornos mentais comuns em atenção secundária à saúde con-templando a participação do médico não psiquiatra de modo colaborativo e integrado ao sistema de saúde.

Processo: Assistência (Alinhamento com o Tema fmusp2020: Integração)

1. Diretriz: Integrar ensino, pesquisa e assistência em Psiquiatria e Saúde Mental em todos os níveis de atenção, enfatizando a referência e a contra-referência.

1.1. Objetivo Estratégico: Criar Sistema de referência e contra-referência nos três níveis de atenção, segundo princípios da regionalização, hierarquização e integralidade da atenção da saúde.

◆ Indicador de Controle: Demanda reprimida por falta de retaguarda. ◆ Meta: 100% da demanda atendida. ◆ Plano de Ação/Projeto: Identificar os pontos de estrangulamento no sistema de referência e contra-referência para a revisão da proposta de regulação, se necessário.

1.2. Objetivo Estratégico: Desenvolver e implantar o prontuário eletrônico. ◆ Indicador de Controle: % de implantação do S3. ◆ Meta: Implantação plena (100%) até o final de 2011. ◆ Plano de Ação/Projeto: Desenvolver prontuário eletrônico em Psiquiatria para todos os níveis de atenção.

2. Diretriz: Integrar a participação de não-médicos ao Departamento.

2.1. Objetivo Estratégico: Inserir os não-médicos como docentes nos cursos de graduação, residência. ◆ Indicador de Controle: Número de participações de profissionais não-médicos em cursos e projetos.

◆ Meta: Pelo menos uma participação de cada categoria. ◆ Plano de Ação/Projeto: Desenvolver e reformular os cursos e estágios da graduação, da resi-dência e da pós-graduação.

2.2. Objetivo Estratégico: Inserir os não-médicos como docentes em projetos de pesquisa. ◆ Indicador de Controle: Número de projetos de pesquisa ◆ Meta: Pelo menos uma participação de cada categoria. ◆ Plano de Ação/Projeto: Desenvolver Projetos de Pesquisa.

3. Diretriz: Integrar ensino, pesquisa e assistência em Psiquiatria e Saúde Mental com outras especialida-des do HC.

3.1. Objetivo Estratégico: Formar o médico não psiquiatra para reconhecer quadros psiquiátricos. ◆ Indicador de Controle: Número de aulas ministradas sobre as grandes síndromes psiquiátricas. ◆ Meta: Atingir todas as especialidades clínicas do Sistema. ◆ Plano de Ação/Projeto: Organizar o internato longitudinal com um ano de duração.

4. Diretriz: Integrar atuação dos Professores e Médicos Assistentes do IPq, HU e Região Oeste.

4.1. Objetivo Estratégico: Aumentar a representação dos médicos colaboradores no Conselho do Departamento.

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◆ Indicador de Controle: Número de colaboradores. ◆ Meta: Aumentar de 5 para 10. ◆ Plano de Ação/Projeto: Encaminhar proposta à Faculdade de Medicina da USP

4.2. Objetivo Estratégico: Pleitear o fim do limite de renovação do vínculo de professor colaborador. ◆ Indicador de Controle: Conseguir ou não. ◆ Meta: Conseguir. ◆ Plano de Ação/Projeto: Encaminhar proposta por meio da Faculdade de Medicina da USP para as instâncias competentes.

4.3. Objetivo Estratégico: Aumentar a participação dos assistentes nas atividades acadêmicas, de pós-graduação e pesquisa por meio da valorização da atividade didática dos assistentes das Unida-des do Sistema HC-FMUSP.

◆ Indicador de Controle: Pontuação. ◆ Meta: Aumento da possibilidade do profissional tornar-se professor colaborador. ◆ Plano de Ação/Projeto: Implementar um sistema de pontuação que aumente a possibilidade de tornar o profissional, um professor colaborador.

5. Diretriz: Estimular parcerias com entidades públicas.

5.1. Objetivo Estratégico: Identificar e estabelecer parcerias com entidades públicas. ◆ Indicador de Controle: número de projetos realizados em parcerias. ◆ Meta: 2 projetos. ◆ Plano de Ação/Projeto: 5.1.1 – Desenvolver projetos em parceria com o Governo (formulação de políticas públicas e projetos em parcerias).

◆ Plano de Ação/Projeto: 5.1.2 – Facilitar a participação de docentes em fóruns de discussão no CREMESP, ABP, Secretaria da Saúde municipal e estadual, ministério da saúde.

6. Diretriz: Estimular parcerias com entidades privadas.

6.1. Objetivo Estratégico: Identificar e estabelecer parcerias com entidades privadas. ◆ Indicador de Controle: número de projetos realizados em parcerias. ◆ Meta: 2 projetos. ◆ Plano de Ação/Projeto: Desenvolver projetos em Parceria Público Privada (PPP).

7. Diretriz: Aproximar as atividades do Departamento de Psiquiatria das necessidades da Sociedade.

7.1. Objetivo Estratégico: Ampliar Visibilidade e Interação com a sociedade. ◆ Indicador de Controle: Informações disseminadas para a Sociedade. ◆ Meta: 100% de informações produzidas sobre transtornos mentais de interesse para a Socieda-de, disseminadas.

◆ Plano de Ação/Projeto: 7.1.1. – Desenvolver sites com informações sobre transtornos mentais e comunicação específica com a Sociedade na Escola de Educação Permanente.

◆ Plano de Ação/Projeto: 7.1.2. – Rever o andamento do Disque Psiquiatria. ◆ Plano de Ação/Projeto: 7.1.3. – Estruturar a assessoria de imprensa para divulgar as atividades do Departamento.

◆ Plano de Ação/Projeto: 7.1.4. – Identificar e disseminar informações em novas áreas de inte-resse da sociedade.

8. Diretriz: Atuar em parceria com associações de pacientes, entidades filantrópicas e ONGs.

8.1. Objetivo Estratégico: Ampliar o impacto na comunidade criando atividades educativas para fami-liares e portadores de transtornos mentais.

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◆ Indicador de Controle: Número de atividades mensais de educação. ◆ Meta: Cada docente ser responsável por uma atividade por ano com implantação plena até junho de 2011.

◆ Plano de Ação/Projeto: Organizar projetos para as atividades educativas junto à comunidade.

Processo: Administração (Alinhamento com o Tema fmusp2020: Sustentabilidade)

1. Diretriz: Buscar sustentabilidade para o Departamento.

1.1. Objetivo Estratégico: Ampliar a captação de recursos do Departamento. ◆ Indicador de Controle: Novos recursos captados. ◆ Meta: Aumentar a captação. ◆ Plano de Ação/Projeto: Criar uma taxa para arrecadação de recursos para o Departamento a partir de doações recebidas via FFM e CEIP, com definição de amplicação dos recursos e admi-nistração transparente.

1.2. Objetivo Estratégico: Buscar recursos junto à Sociedade. ◆ Indicador de Controle: Novos recursos captados. ◆ Meta: Aumentar a captação. ◆ Plano de Ação/Projeto: Criar um Comitê de arrecadação de recursos do Departamento de Psiquiatria.

2. Diretriz: Buscar recursos junto à Universidade.

2.1. Objetivo Estratégico: Ampliar o quadro de recursos humanos do Departamento (incluindo MS-3 e MS-6 e pessoal de apoio técnico).

◆ Indicador de Controle: Quantidade de pessoas novas no Departamento. ◆ Meta: 100% dos processos do Departamento sendo desenvolvidos com a quantidade adequada de pessoal.

◆ Plano de Ação/Projeto: 2.1.1. – Organizar o dimensionamento de pessoal – MS-3 e MS-6 em áreas prioritárias e solicitar novos claros de acordo com o item 9 abaixo.

◆ Plano de Ação/Projeto: 2.1.2. – Identificar a necessidade de RH a partir do mapeamento dos processos principais e de apoio. Solicitar novos claros de acordo com o item 9 abaixo.

Processo: Administração (Alinhamento com o Tema fmusp2020: Humanização)

1. Diretriz: Implementar política de recursos humanos que contemple a valorização dos funcionários abrangendo a organização do sistema e trabalho o de desenvolvimento e capacitação de pessoal e qua-lidade de vida.

1.1. Objetivo Estratégico: Aumentar a satisfação no trabalho e maior produtividade. ◆ Indicador de Controle: 1.1.1 – Índice de satisfação. ◆ Indicador de Controle: 1.1.2 – Índice de produtividade. ◆ Meta: Implantação plena da avaliação de satisfação e produtividade até final de 2011. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.1. – Criar Comissão do Departamento para criar critérios de avaliação.

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◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.2. – Criar programa de atividades para valorizar os funcionários do Departamento.

2. Diretriz: Humanizar a carreira docente por meio da implementação de política de recursos humanos que contemple a valorização das pessoas abrangendo a organização do sistema e trabalho, o desenvolvimen-to e capacitação de pessoal e a qualidade de vida.

2.1. Objetivo Estratégico: Aumentar a satisfação do docente. ◆ Indicador de Controle: Índice de satisfação. ◆ Meta: Criar critérios de avaliação com implantação plena até final de 2011. ◆ Plano de Ação/Projeto: 2.1.1. – Organizar Comissão no Departamento para a criação de crité-rios de avaliação.

◆ Plano de Ação/Projeto: 2.1.2. – Propor a criação de uma carreira de pesquisador e a de edu-cador/clínico, de acordo com a vocação de cada professor, para instâncias adequadas na FMUSP.

◆ Plano de Ação/Projeto: 2.1.3. – Desenvolver um sistema objetivo e coerente de avaliação e promoções de acordo com a carreira escolhida.

Processo: Administração (Alinhamento com o Tema FMUSP 2020: Incorporação de Novas Tecnologias)

1. Diretriz: Sistematizar a gestão do Departamento.

1.1. Objetivo Estratégico: Utilizar ferramentas de gestão e exercer a gestão de forma integrada com a Diretoria Executiva da FMUSP e a Superintendência do HCFMUSP.

◆ Indicador de Controle: Quantidade de ferramentas introduzidas. ◆ Meta: Utilizar ferramentas de gestão em 100% dos processos administrativos do Departamento. ◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.1. – Estabelecer um planejamento estratégico e uma gestão admi-nistrativa mais eficaz.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.2. – Instituir uma avaliação permanente do desempenho do De-partamento.

◆ Plano de Ação/Projeto: 1.1.3. – Inserir informações, acompanhar o andamento dos projetos e avaliar seu desempenho, utilizando o software do NPG da Superintendência.

OBS: o tema da fmusp2020 “Incorporação de Novas Tecnologias” deverá permear, de forma transversal todos os demais projetos, quando do desdobramento dos planos de ação.

O monitoramento do cumprimento dos Objetivos Estratégicos do departamento e suas respectivas metas de-verão ser feito por meio de sistema informatizado, facilitando, assim, o controle das diversas atividades e seu cronograma de execução. Esse sistema já vem sendo utilizado no HCFMUSP, facilitando a comunicação entre as Unidades e a otimização dos custos para sua implantação. As figuras abaixo apresentam exemplos da utilização do sistema com informações do departamento, já implantadas no sistema.

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Figura 2a: Sistema de monitoramento do Plano Estratégico do Departamento de Psiquiatria da FMUSP.

Figura 2b: Sistema de monitoramento do Plano Estratégico do Departamento de Psiquiatria da FMUSP.

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Figura 2c: Sistema de monitoramento do Plano Estratégico do Departamento de Psiquiatria da FMUSP.

Figura 2d: Sistema de monitoramento do Plano Estratégico do Departamento de Psiquiatria da FMUSP.

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4. Informe sobre os planos do Departamento e a sua atual participação em redes temáticas, projetos acadêmicos em áreas estratégicas, nacionais e internacionais.

Esta é uma área na qual houve desenvolvimento significativo no nosso Departamento, tanto nacional como internacionalmente. Abaixo destacamos algumas destas inciativas.

■ Em 2009 foi criado o “Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Psiquiatria do Desenvolvimento para a Infância e Adolescência”, envolvendo inúmeros centros dentro e fora do país, com fomento do CNPq, coor-denado pelos Professores Eurípedes Miguel e Guilherme V. Polanczyk (CNPq nº 573974/08).

■ Os Professores Wagner Gattaz e Geraldo Busatto Filho continuaram exercendo liderança no programa de Cooperação Institucional de Apoio à Pesquisa sobre o cérebro (CINAPCE), junto com pesquisadores de outros departamentos.

■ O Prof. Geraldo Busatto Filho continuou coordenando uma rede FMUSP de Pesquisa sobre assistência, pesquisa e ensino do tema “violência e impactos para a saúde”. Os professores Carmita Helena Najjar Abdo, Sandra Scivoletto, Hermano Tavares e pesquisadores do Núcleo de Epidemiologia e do NUFOR do IPq-HCFMUSP têm participado ativamente deste grupo.

■ O Professor Euripedes Miguel participa do Obsessive-Compulsive Genetic Consortium e do International College of Obsessive Compulsive Spectrum Disorders (ICOCS), além de integrar a Força-Tarefa Interna-cional e Elaboração de Diretrizes para Tratamento dos Transtornos de Ansiedade, Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Transtorno do Estresse Pós-Traumático. No pais coordena o Consórcio Brasileiro de Pes-quisa nos Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo (C – TOC) envolvendo 8 centros de outros estados brasileiros.

■ O Professor Beny Lafer participa do Estudo Internacional Multicêntrico de Antipsicóticos Atípicos para trata-mento de continuação e de manutenção após um Episódio Agudo de Mania, em colaboração com a Univer-sity of British Columbia, com financiamento do Canadian Health Institute”.

■ O Professor Helio Elkis participa do International Psychopharmacology Algorithm Project (IPAP), em cola-boração com diversos países, visando desenvolver algoritmos de tratamento para transtornos psiquiátricos, como a esquizofrenia, com apoio da Organização Mundial da Saúde.

■ A Professora Sandra Scivoletto participa da Rede Nacional Primeira Infância desde abril de 2009. Esta rede foi oficialmente fundada no dia 16 de março de 2007 e tem trabalhado no sentido de articular organizações governamentais e não-governamentais, organismos multilaterais, universidades, dentre outros, para influen-ciar nas políticas públicas na área da primeira infância (crianças de 0 a 6 anos). A principal meta da Rede é incentivar e participar ativamente na criação de uma proposta de Plano Nacional pela Primeira Infância. O objetivo deste plano é articular todas as políticas voltadas para este segmento, incentivar a criação de novas políticas e ampliar os investimentos nesta área. O Projeto Equilíbrio, coordenado pela Profa. Scivoletto atua no atendimento de crianças e adolescentes que vivem em situação de extrema vulnerabilidade e risco social, por meio, de intervenções terapêuticas e também de ações junto aos CRECAs e Abrigos para auxiliar o tra-balho dos educadores, que são os responsáveis pelos cuidados destas crianças.

■ O Projeto Equilíbrio, coordenado pela Professora Sandra Scivoletto participa da Rede de Proteção Especial à Criança Ameaçada de Morte desde março de 2009. Trata-se de um programa Federal, sob supervisão das Varas municipais da Infância e Juventude, que tem como responsabilidade identificar, avaliar e dar suporte às crianças, adolescentes e suas famílias que são ameaçadas e precisam de uma rede de proteção para garantir seu desenvolvimento.

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■ O Professor Orestes V. Forlenza participa do consórcio Alzheimer’s Association Quality Control Program for CSF Biomarkers que consiste em uma força-tarefa internacional reunindo 62 laboratórios de pesquisa, que tem como objetivo estabelecer as diretrizes e os protocolos para a determinação laboratorial de biomarca-dores liquóricos para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, liderado pelo Prof. Kaj Blennow da Univesidade de Gotemburgo (Suécia)

5. Analise as ações do Departamento em relação às atividades de ensino de graduação nos últimos 05 anos. Considere: avaliação de disciplinas;alterações de metodologia de ensino; aprimoramento de métodos de avaliação;utilização de tecnologia de informação; interdisciplinaridade; produção de material didático( livros, softwares, vídeos, modelos para simulação de situações de aprendizado, atividades complementares não curriculares, etc...)

Como dissemos no item 2.1 , todas as disciplinas sob responsabilidade do Departamento de Psiquiatria durante este período (Bases Humanísticas da Medicina; Bases Fisiológicas da Medicina; Psicologia Médica; Psiquiatria; Internato em Psiquiatria; Psiquiatria para a Fisioterapia e Fonoaudiologia) foram muito bem avaliadas.

A Disciplina Bases Humanísticas da Medicina passou a ser supradepartamental desde 2010 e o internato tornou-se mais prático com atividades assistenciais diárias, e aulas e seminários no final do período. A partir de 2011, o nosso departamento assumiu como sua principal meta na área de ensino tornar o internato longitudinal, ao longo de seis meses,

Foi criamos a Liga da Psiquiatria da Infância e Adolescência, forma feitos cursos por esta liga, e vários alunos da graduação estão nela participando.

Numa colaboração com a disciplina de telemedicina, investimos em levar para internet várias aulas de forma a facilitar o acesso das mesmas pelos alunos. Neste sentido, foram preparadas 25 aulas complementares para uso dos alunos do quarto ano pela internet.

Entre as disciplinas de caráter supra departamental, o Departamento de Psiquiatria está coordenado a disciplina Medicina Sexual.

Entre os diversos matérias didáticos destacamos o livro “Fundamentos em Psiquiatria”, de Alvarenga, PG & Andrade AG, Manole, 2007, desenvolvido por docentes do nosso departamento, que está sendo utilizado pelos alunos do 4 ano e Internato. Na mesma linha, o Prof. Geraldo Busatto publicou o livro “ Fisiopatologia dos Transtornos Psiquiátricos”( Editora Atheneu), que serve como fonte de referência para o Capítulo de Psiquiatria do Curso Bases Fisiológicas da Prática Médica Ministrado aos alunos do segundo ano da Graduação Médica da FMUSP.

6. Como se dá no Departamento a discussão sobre a avaliação da qualidade de produção intelectual? Identifique os indicadores de impacto, eventualmente utilizados nessa avaliação.

A produção científica dos docentes do Departamento é avaliada primordialmente pelos critérios instituídos pela CAPES/ Qualis para avaliação da produção científica nacional. Estes critérios privilegiam trabalhos científicos publicados em revistas que utilizam o sistema de revisão por pares e são indexadas na base de dados ISI. A qualificação da produção é medida por meio do fator de impacto da revista onde o artigo foi publicado.

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Discute-se no Departamento a necessidade de avaliação de outras formas de produção científica, como atividade docente (qualidade das aulas ministradas e impacto no aprendizado dos alunos), produção não indexada (livros publicados, entrevistas e atividades voltadas para o publico leigo), capacidade de captar recursos (principalmen-te a partir de agências de fomento) e desempenho em atividades administrativas e de liderança.

7. Analise sumariamente a evolução da internacionalização do Departamento nos últimos 5 anos. Qual o planejamento relativo às atividades da internacionalização?

A internacionalização do Departamento de Psiquiatria tem sido uma das bases responsável pelo seu crescimento nesses últimos 5 anos. Neste sentido, houve significativo avanço nos últimos anos, como pode ser observado a partir dos seguintes dados:

■ Maior número de colaborações com centros internacionais Americanos, Europeus e Latino-Americanos a partir de Projetos de Pesquisa. Isto se refletiu num aumento de visitas tanto de pesquisadores internacionais à nossa instituição como de viagens dos nossos membros a centros internacionais.

■ Aumento no número de pesquisadores internacionais que passaram a fazer parte da nossa pós-graduação, seja ministrando aulas – James Leckman – Universidade de Yale, David Pauls – Universidade de Harvard, ou ministrando cursos e orientando alunos – Ricardo Pietrobon – Universidade Duke.

■ Aumento de projetos de pesquisas que receberam verbas internacionais (ex. Welcome Trust, Instituto Na-cional de Saúde Americano, NARSAD) ou projetos premiado com verbas internacionais – ex. American Psychiatric Association.

■ Aumento da participação de pesquisadores estrangeiros em posição de Pesquisador Principal (ex. Cary Savage – Universidade de Kansas, David Shanahoff-Kalsa – Universidade de San Diego) em projetos sub-metidos no âmbito nacional.

■ Inversão na tendência de enviar material biológico para ser analisado no exterior para recebermos amostras biológicas (ex.: Heidelberg, Copenhagen e Londres), e dados de imagem (ex. Universidade da Pensilvania), de outros países para análise em nossos laboratórios.

■ Crescimento no fluxo de alunos de doutorado sanduíche e pós-doutorado no exterior.

■ Aumento no número de alunos estrangeiros de Universidades Européias e Americanas estagiando na nossa instituição. Uma das iniciativas relevantes no sentido da internacionalização foi a iniciativa do Departamento de conseguir verbas junto a CAPES e FIPSE, para o intercâmbio de alunos de graduação. Em colaboração com a Universidade DUKE, Universidade do Texas, Universidade Federal de Pernambuco, cada universidade recebeu R$ 280 mil reais para enviar e receber alunos de cada um destes diferentes campus. Até o momento, já envia-mos 6 alunos da FMUSP para as Universidades do Texas e Duke (2009 e 2010) e mais 4 alunos estão sendo selecionados para 2011. Os alunos tem sido preparados para estas experiências, recebem bolsas enquanto estão no exterior e temos um programa de inseri-los em programas de iniciação científica quando da sua volta. Em 2011, vamos receber um aluno da Universidade Duke que deverá fazer um estágio no ICESP. A partir de uma colaboração com a Universidade de Yale, recebemos uma aluna de graduação que ficou 3 meses no pais.

■ Maior número de docentes fazendo parte do corpo docente de universidades estrangeiras, incluindo as Universidades de Londres, de Heidelberg, DUKE, Harvard e Yale.

■ Crescimento na participação dos docentes na direção de associações internacionais, como a World Federa-tion of Societies of Biological Psychiatry (WFSBP), a International Society for Bipolar Disorders (ISBP) e a Schizophrenia International Research Society (SIRS).

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Para os próximos anos, pretendemos aumentar não só o número de orientações, mas também de disciplinas de pesquisadores estrangeiros na Pós-Graduação e continuaremos a incentivar alunos a desenvolverem doutora-dos sanduíches e pós-doutorados em instituições parceiras, com especial ênfase nas áreas menos desenvolvi-das em nosso meio.

Além de contínuo investimento nas principais linhas hoje desenvolvidas em colaboração internacional, o Departa-mento pretende incentivar o desenvolvimento de pesquisas colaborativas em suas áreas até aqui menos competiti-vas, como as abrangidas pelo conceito de Psicologia Médica (o conjunto de campos que subsidiam a abordagem dos portadores de transtornos psiquiátricos e as principais interfaces da Psiquiatria com a Medicina geral).

Áreas necessitando investimentos específicos em pesquisa de ponta internacional incluem as de intervenção Psicoterápica, Psicopatologia e Fenomenologia. Para isso, será incentivada a colaboração com centros estran-geiros mais desenvolvidos nesses campos, buscando, inclusive, sua inserção na pós-graduação. Uma institui-ção na qual estamos fazendo um investimento especial neste sentido é a Universiade de Yale. Além disso, para os médicos que concluírem sua Residência na área de Psiquiatria da Infância e Adolescência, temos a possibi-lidade de oferecer estágio de 6 meses na Universidade de Yale. Procuraremos ampliar este tipo de oportunidade para os residentes de outras áreas da Psiquiatria.

Abaixo apresentamos as principais instituições universitárias com as quais o Departamento manteve cooperação científica nos últimos 5 anos:

■ Central Institute of Mental Health, Mannhein (Alemanha) ■ Fundação Clínica de Bergen (Noruega) ■ Harvard University, Boston (EUA) ■ Institute of Psychiatry, Londres (GB) ■ International Consortium in Psychiatric Epidemiology, Ann Harbor (EUA) ■ Johns Hopkins University School of Hygiene and Public Health, Baltimore (EUA) ■ Karolinska Institute, Estocolmo (Suécia) ■ Max-Planck Institut für Psychiatrie, Munique (Alemanha) ■ National Institute of Mental Health, Bethesda (EUA) ■ Seoul National University, Seoul (Coréia do Sul) ■ Universidade Brown, (EUA) ■ Universidade da Califórnia em San Diego, EUA) ■ Universidade da Califórnia, São Francisco (EUA) ■ Universidade de Bristol (GB) ■ Universidade de Copenhagen (Dinamarca) ■ Universidade de Frankfurt (Alemanha) ■ Universidade de Kansas (EUA) ■ Universidade de Newcastle (GB) ■ Universidade de Nova York (EUA) ■ Universidade de Ulm (Dinamarca) ■ Universität Göttingen (Alemanha) ■ University of British Columbia, Vancouver (Canadá) ■ University of North Carolina (EUA) ■ University of Pennsylvania (EUA) ■ University of Texas Health Science Center, San Antonio (EUA) ■ University of Washington Medical School, Seattle (EUA) ■ University of Yale, New Haven (EUA)

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■ Vanderbilt University Medical Center, Nashville (EUA) ■ VU University Medical Center, Amsterdam (Holanda) ■ Western Psychiatric Institute and Clinic, Pittsburgh (EUA)

Vale ressaltar que apesar destes várias colaborações já estabelecidas, as mesmas ainda possuem características ligadas primordialmente ao grupo/laboratório de pesquisa original, sem uma centralização do departamento.

Assim, como dissemos anteriormente no item, 3, o departamento de psiquiatria terá como diretriz, em termos de internacionalização, nos próximos 5 anos, aprofundar o nível de excelência da Faculdade de Medicina, nas áreas de ensino e pesquisa. Para tanto, o Departamento deverá investir de forma profissional e sistematizada na internacionalização, desenvolvendo e ampliando a atual infra-estrutura e desenvolver intercâmbios de caráter institucional.

Para tais objetivos, o Departamento de Psiquiatria terá as seguintes metas:

1. Manter e aprimorar os programas de intercâmbio já em desenvolvimento com centros de excelência interna-cionais e ampliá-los com a participação de outros pesquisadores;

2. Identificar e desenvolver novos programas de intercâmbio com centros de excelência internacionais;

3. Estimular o intercâmbio de alunos de Graduação, Mestrado, Doutorado e, sobretudo Pós-doutorado com essas instituições;

4. Credenciar novos orientadores estrangeiros para novas linhas de pesquisas;

5. Aprimorar a infra-estrutura para receber e enviar os alunos, bem como de apoio à pesquisa, às publicações e aos projetos de pesquisas colaborativos.

8. Analise as atividades de pós-doutorado do Departamento ou a perspectiva de implementá-las. Avalie o impacto da produção científica dos pós-doutorandos.

Ao longo do último quinqüênio, nove estágios de pós-doutoramento foram concluídos no Departamento de Psiquiatria da FMUSP (Tabela 3), e no momento há cinco destes estágios em andamento (Tabela 2).

Face à pujança das atividades de pesquisa do Departamento de forma geral, esta proporção é considerada por nós insuficiente, e de pouco impacto na produção científica geral do Departamento.

O incremento às atividades de pós-doutores é visto como uma das prioridades do Departamento para os próxi-mos anos, meta esta que deve ser grandemente facilitada pela recente flexibilização das regras dos estágios de Pós-Doutorado na Universidade de São Paulo.

Na Tabela 2 descrevemos os Pós-Doutorados em andamento e na Tabela 3 apontamos os trabalhos concluídos nos últimos 5 anos.

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Tabela 2: Pós-doutorados em andamento no Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

PESQUISADOR (A) N° USP DOCENTE RESPONSÁVEL PROJETO INÍCIO FIM BOLSA

Antonio Carlos Lopes 4859631 Eurípedes Cons-tantino Miguel

Capsulotomiaventrocap-sular e estriatal por raios gama no transtorno obsessivo-compulsivo

1/3/2010 30/11/2010 FAPESP

Lúcio Garcia de Oliveira 6977370 Arthur Guerra de Andrade

Prevalência, motivações e implicações do uso múltiplo de drogas

1/3/2010 28/2/2011 FAPESP

Micheli Figueiró 7468273 Wagner Farid Gat-taz

Efeitos do enriqueci-mento ambiental na neuropatologia da doen-ça de alzheimer: teste em um modelo animal.

1/6/2010 31/5/2011 FAPESP

Telma Pantano 1907820 Hélio Elkis Linguagem e Alterações de Pensamento na Es-quizofrenia e no trans-torno Afetivo Bipolar de início Precoce.

1/4/2010 31/3/2011 -

Ana Soledade Graeff Martins

03660/09 Eurípedes Miguel Análise Econômica de Intervenções para pre-venção e tratamento de transtorno em saúde mental de crianças e adolescentes

01/06/2010 31/12/2011 CNPq

Tabela 3: Pesquisadores que concluíram Pos-doutorado no Departamento de Psiquiatria nos últimos 5 anos.

Nº Nome Orientador Início Fim

01 Blaise Christe W. F. Gattaz 01.09.2003 24.04.2006

02 Evelim Lizette Schaeffer W. F. Gattaz 01.11.2006 20.08.2008

03 Marco Aurélio Monteiro Peluso Laura Andrade 01.08.2006 31.07.2008

04 Cristiano Ricardo Faedo Nabuco de Abreu Táki A. Cordás 12.04.2006 02.12.2009

05 Ana Gabriela Hounie Eurípedes Miguel 24.08.2005 31.07.2009

06 Sheila Caetano Cavalcante Geraldo Busatto 30.09.2007 31.03.2010

07 Rosely Gedanke Shavitt Eurípedes Miguel 01.05.2008 31.05.2010

08 Maria Carmen Viana Laura Andrade 01.10.2008 30.09.2009

09 Luiz Henrique Mourão do Canto Pereira Renato Ramos 01.06.2008 31.05.2009

9. Analise a evolução do perfil dos recursos humanos do Departamento ao longo do tempo em função das atividades-fim desenvolvidas nos últimos 05 anos(contratações, progressão na carreira, regime de trabalho dos docentes, aprimoramento de pessoal docente e não docente, entre outras).

Nos últimos cinco anos ingressaram na carreira docente por concurso público seis docentes, como descrito na Tabela 4

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Tabela 4: Novos Docentes contratados pelo Departamento de Psiquiatria nos últimos 5 anos

Nome Regime Admissão Obs:

1 SANDRA SCIVOLETTO RDIDP – MS3 12/12/2008

2 GUILHERME VANONI POLANCZYK RDIDP – MS3 12/04/2010

3 ORESTES VICENTE FORLENZA RTC – MS5 02/06/2010

4 HELENA PAULA BRENTANI RDIDP – MS3 19/07/2010

5 HERMANO TAVARES RDIDP – MS5 Em fase de contratação

6 RENÉRIO FRÁGUAS RDIDP – MS5 Em fase de contratação

Assim, o Departamento conta atualmente com o total de 17 docentes contratados pela USP (3 Professores Ti-tulares, sendo 1 Chefe de Departamento, 9 Professores Associados, sendo 1 Suplente da Chefia, 5 Professores Doutores), alem de 3 Professores Colaboradores Médicos (contratados pelo HC-FMUSP) e 3 Professores Cola-boradores Sêniores ). Um dos nossos professores associados (Prof. Álvaro Magalhães) encontra-se em licença sem vencimentos e sem previsão de retorno ás suas atividades.

Em termos de funcionários não docentes, em 2010, contratamos 4 novos funcionários de tal forma que con-tamos hoje com 6 secretárias contratados pela USP e uma pela Fundação Faculdade de Medicina, 2 técnicos admnistrativos e uma técnica de laboratório.

Tabela 5: Funcionários Não Docentes do Departamento de Psiquiatria

Nome Regime Admissão Atividade

1 Rosangela Machado CLT – USP 1984 Secretária

2 Eliza Fukushima (FFM) CLT – FFM 16/11/1990 Secretária

3 Luciana Paula Ferreira CLT – USP 19/05/2003 Secretária

4 Maria Isabel Ataíde CLT – USP 24/03/2010 Secretária

5 Geysa Regina Arnoni CLT – USP 26/03/2010 Secretária

6 Elke Ferreira Salim CLT – USP 13/09/2010 Secretária

7 Rafael de Moraes Pontilho CLT – USP 01/03/2010 Técnico de Assuntos Admnistrativos

8 Geraldo Silvério dos Santos Junior CLT – USP 09/08/2010 Técnico de Assuntos Admnistrativos

9 Gisele Rodrigues Gouveia CLT – USP 05/08/2010 Técnico de Laboratório

Em termos de progressão na carreira docente, um dos professores associados se tornou titular, e dois dos professores doutores concluíram a sua livre-docência no Periodo. Alem disso três professores colaboradores (contratados pelo Hospital das Clínicas) fizeram a sua docência.

Para o próximo qüinqüênio, nosso departamento planeja pleitear vagas de MS3 e de MS-6 para ampliar o seu corpo de docentes. A Psiquiatria tem passado por mudanças altamente significativas nas últimas décadas, com consequente ampliação do seu espectro de atuação e reflexo nas atividades acadêmicas do Departamento, fazendo com que permaneça insuficiente o número de docentes contratados pela FMUSP para a nossa especia-lidade. A diversidade de novos métodos científicos aplicáveis ao estudo dos transtornos psiquiátricos cria uma demanda importante dentro do Departamento de Psiquiatria pela criação de vagas em novas áreas acadêmicas incluindo Epidemiologia, Genética Epidemiológica, Biologia Molecular, Interface com Modelos Animais. Não contamos com docentes especializados nestes campos.

Da mesma forma a integração destes métodos com a atividade clínica nos diversos transtornos psiquiátricos ge-rou a necessidade de se criar disciplinas como a Gerontopsiquiatria, Dependência a álcool e drogas, Psiquiatria e Sexualidade Humana, Transtornos Psicóticos, Transtornos do Humor, Transtornos da Ansiedade, Transtornos dos Impulsos, Psiquiatria na Atenção Primária, Planejamento e Políticas Pública em Saúde Mental e Psicolo-

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gia Médica. Tais áreas são vistas pelo Departamento de Psiquiatria como de crescente importância estratégica pelo seu potencial de desenvolvimento científico em nosso meio, por sua relevância em termos de ensino de graduação e pós-graduação, e por seu impacto também na qualidade e abrangência dos cuidados assistenciais à população por nós assistida. Entre elas, a Psicologia Medica merece especial destaque. Esta que já é alvo de disciplina específica em nosso Departamento e sofreu enormes modificações no cenário internacional nas últi-mas décadas. Ministrada no terceiro ano de graduação em Medicina, engloba muito mais áreas do que seu atual programa de ensino pode oferecer. Em particular, toda a interface com as demais especialidades médicas é seu objeto e campo de pesquisas, desde os aspectos fundamentais da relação médico-paciente até as pesquisas in-terdisciplinares sobre a etiopatogenia e manutenção das doenças clínicas em geral e a interconsultoria psiquiátrica. O Departamento carece de um docente com linha de pesquisa e ensino dedicadas a estas áreas.

Coerente com a nossa proposta de valorizar a carreira docente, apresentada com uma das nossas diretrizes, vemos a necessidade de contratar professores dispostos a se dedicar prioritariamente ao ensino e a abertura de novos claros para docentes junto ao Departamento de Psiquiatria nos dará a oportunidade de atrair jovens valores que tenham vocação legítima para exercer atividades didáticas prioritariamente na graduação.

Em termos de pessoal de apoio técnico, para realizarmos vários dos nossos objetivos acima, vemos a necessida-de de pelo menos mais quatro profissionais (2 secretários e 1 técnico admnistrativo e 1 técnico de informática). Estes seriam alocados para dar suporte a diretrizes apresentadas acima como: Setor de Apoio a Pesquisa, Secre-tária para a Organização de Eventos e Atividades de Cultura e Extensão Escola de Educação Continuada em Psi-quiatria e Saúde Mental e Tecnologia de Informação (gestão, interface com prontuário eletrônico e biobancos).

10. Avalie a adequação da infraestrutura do Departamento para desenvolvimento de seu Projeto Acadêmico. Identifique questões, cuja solução depende de ações da Unidade/ e ou da Administração Central da Universidade.

O Departamento de Psiquiatria esta sediado no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Os processos de atuação do Departamento envolvem todas as unidades do Sistema HC-FMUSP, incluindo as do Projeto Região Oeste e o Hospital Universitário. A atual infra-estrutura do Sistema HC-FMUSP, apesar da sua pujança, ainda parcialmente ás diversas missões do departamento, principalmente no que se refere ás necessi-dades como ensino (ex. salas de aula) e de pesquisa (ex.: escritórios e laboratórios).

A administração do Departamento esta localizada numa área útil de 200.3 m² total (183 m² para o Departamento e 17,3 m² para a Secretaria de Graduação, Pós Graduação e Residência) com 9 salas para os professores (3 subdivididas para titulares e secretárias), 2 secretarias (secretaria do Conselho de Departamento e secretaria de Graduação, Pós Graduação e Residência) e sala para recepção com copa integrada. Assim, não ha espaço físico para abrigar todos os docentes do departamento, no momento 17. Além disso, não há espaço necessário à estocagem de documentos.

Apesar de contarmos com vários anfiteatros (4) e salas de reuniões na biblioteca do Instituto de Psiquiatria, estes espaços são insuficientes para atender a demanda de aulas teóricos e práticas dos diversos cursos de graduação, pós-graduação strictu senso e lato sensu e dos No No contexto do ensino, o Instituto de Psiquiatria conta atualmente com 4 anfiteatros e várias salas de reuniões. No entanto, o número atual é insuficiente para dar conta de todas as atividades com alunos da graduação, pós-graduação strictu e lato senso, e cursos de extensão. Estas limitações devem se refletir nas instalações do Projeto Região Oeste e do Hospital Universitário, embora nestes locais a participação do Departamento seja ainda incipiente, sem permitir um diagnóstico adequado das nossas necessidades.

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No âmbito da pesquisa, utilizando verbas de instituições de apoio à pesquisa e verbas conseguidas pelos pró-prios pesquisadores, o Departamento conta hoje com uma área de apoio à pesquisa (Centro de Apoio à Pesquisa Prof. Robin Murray – “CEAPESQ”) onde dezenas de pesquisadores e seus colaboradores podem trabalhar e desenvolver suas atividades com administração e infra-estruturas independentes. A ocupação desses postos de trabalho é mantida ou substituída de acordo com normas explícitas de avaliação da produtividade científica. O CEAPESQ oferece apoio estatística, serviços de publicação, cursos e ferramentas para facilitar o trabalho de pesquisa. No mesmo setor do Instituto, com apoio da FINEP, foi criado um Centro de Pesquisas Clinicas (CPC), com salas para estocagem de medicamentos, prontuários de pesquisa, monitoramento e reuniões, com o objetivo de apoiar os ensaios clínicos medicamentosos no Instituto de Psiquiatria. O CEAPESQ e o CPC são administrados por uma comissão de usuários hoje presidida pelo Prof. Hélio Elkis. Apesar do grande avanço conseguido em termos de infra-estrutura comum e equipamentos multi-usuários no CEAPESQ, seu espaço é insuficiente, e não acomoda todos os pesquisadores do Instituto, que trabalham em condições precárias por não poderem ter acesso a um escritório no CEAPESQ.

Vale ressaltar ainda que a rede de informática aplicada à todas as atividades (gestao, ensino e pesquisa), vive so-brecarregada, com baixa velocidade para o acesso de dados e, não raro, apresentando problemas técnicos. Além dos problemas do uso da informática nas atividades diárias, há fortes motivos para um maior investimento nesta área. Entre eles destacamos a nossa diretriz, apresentada acima, de aumentar a nossa interação com a socieda-de, levando conhecimentos a um público mais amplo, utilizando, por exemplo, ferramentas da Telemedicina e a criação de uma Escola de Educação Permanente de Psiquiatria e Saúde Mental. Na mesma linha, destacamos no item 3 a nossa diretriz de instalar e desenvolver um prontuário eletrônico para a atenção primária, secundária e terciária com o objetivo de que todo paciente se torne um sujeito de pesquisa. Entre os diversos objetivos apresentados no item 3 para pesquisa, mencionamos o plano de ação de criarmos biobancos centralizados com acesso para todos os usuários do sistema.

Assim, é premente a necessidade de novos investimentos no aumento da infra-estrutura administrativa, maior numero de salas de aula, e escritórios para pesquisa, e investimentos na área de informática.

11. Quais mecanismos ou práticas relativos à colaboração entre grupos e laboratórios, estímulo à excelência, sociabilidade acadêmica e engajamento com a gestão do Departamento? Qual a forma de participação dos docentes no planejamento das atividades- fim e no estabelecimento de metas do Departamento?

O engajamento dos membros do Departamento na sua gestão, sua forma de participação no planejamento das atividades-fim e no estabelecimento da metas do Departamento, bem como os mecanismos utilizados para isso pode ser avaliado pela própria forma de elaboração deste documento.

Como dissemos no item 3, a elaboração deste Projeto Acadêmico 2010-2014, incluindo as diretrizes, objetivos, indicadores, metas e planos de ação em todas as suas áreas de atuação do Departamento, foi realizado a partir de reuniões onde houve profícua participação dos docentes, médicos assistentes, pesquisadores e pessoal técnico que atuam nas diversas áreas de atuação do Departamento (ensino, pesquisa e assistência contexto da atenção primária, secundária, terciária e quaternária.

Trabalhando junto com a Diretoria Executiva da FMUSP e do Núcleo de Planejamento da Superintendência do HC, as novas diretrizes foram delineadas utilizando-se de ferramentas que permitiram um planejamento integra-do para a organização das propostas que levaram à estruturação deste plano aqui apresentado.

Como dissemos, a organização das propostas partiu do Projeto Acadêmico encaminhado anteriormente (com a avaliação das metas alcançadas ou não e respectivas causas) assim como foi considerado o alinhamento das

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propostas com os Temas Estratégicos definidos no planejamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – fmusp2020, quais sejam, Integração, Humanização, Sustentabilidade, Internacionalização, Excelên-cia do Ensino e Incorporação de Novas Tecnologias.

Assim, as discussões, o planejamento estratégico, a definição de metas e prioridades, a administração dos re-cursos, a avaliação do desempenho e demais atividades que serão realizados pelo Departamento, nos próximos 5 anos, foram feitas de forma participativa, com representação no Conselho do Departamento e em sintonia com a alta administração do Sistema HC-FMUSP. Por exemplo, o Presidente do Conselho Diretor do Instituto é membro do Conselho Deliberativo do Hospital das Clínicas e os trabalhos e decisões são realizados de forma harmoniosa e coerente. Da mesma forma, os docentes responsáveis pela atuação da Psiquiatria no Projeto Re-gião Oeste e Hospital Universitário também estão engajados no processo.

Atividades de congraçamento social e acadêmico entre os membros do Departamento de Psiquiatria e de suas Unidades Afiliadas são freqüentes e contam com boa participação, havendo abertura e boa procura por parte de profissionais e alunos de diferentes instituições.

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