revista sindratar em foco

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Edição 06 | Setembro / Outubro | Ano 1 em SINDICATO DA INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÃO, AQUECIMENTO E TRATAMENTO DE AR NO ESTADO DE SÃO PAULO foco No Foco Capmetal comemora 33 anos INFRAESTRUTURA Os desafios da exploração do pré-sal TECNOLOGIA Mercofrio e Greenbuilding EDUCAçãO Cobertura Semana Tecnológica

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Órgão Oficial do Sindratar-SP (Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento do Ar no Estado de São Paulo)

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Page 1: Revista Sindratar em Foco

Edição 06 | Setembro / Outubro | Ano 1

emSindicato da indúStria de refrigeração,

aquecimento e tratamento de ar no eStado de São Paulofoco

No FocoCapmetal comemora 33 anos

INFraestruturaOs desafios da

exploração do pré-sal

teCNOlOgIaMercofrio e greenbuilding

eduCaçãOCobertura semana

tecnológica

Page 2: Revista Sindratar em Foco

Qualificação, aperfeiçoamento e especialização é no SENAI-SP.

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• Mecânico de Manutenção em Refrigeração Comercial (160 horas)

• Mecânico de Manutenção em Sistema Multi Split (160 horas)

• Operação e Manutenção em Equipamentos de Refrigeração para Transportes Frigoríficos (40 horas)

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Crescimento fraco do PIB no 1º e 2º tri comprometeram crescimento de 2012

Fonte: IBGE. Previsão Depecon/Fiesp

06 eCONOMIaAcompanhe o recente estudo sobre a Indústria de Transformação, elaborado pelo Departamento de Relações Internacionais e comércio Exterior (Derex), da Fiesp

08 NO FOCOA Capmetal completa 33 anos. Conheça a trajetória de seu fundador, Giuseppe Capulli e de seu filho, Domênico Capulli, que está a frente da empresa

11 HVaC-r eM Pauta

18 INFraestrutura Programas de incentivo ao conteúdo local, dão novo fôlego aos desafios da exploração do pré-sal

24 VIsãO PrátICa

26 gestãO dO rH Os novos conceitos de liderança

28 teCNOlOgIa Saiba como foram os eventos Mercofrio e Greenbuilding

36 eduCaçãO Cobertura dos quatro dias da IV Semana Tecnológica de Climatização e Refrigeração do Senai

44 saúde e seguraNçaA importância da iluminação no ambiente de trabalho proporciona qualidade de vida aos colaboradores

46 estratégIa & NegóCIOsO consultor Carlos Eduardo Marchesi Trombini estreia nova coluna com o tema “É hora de pensar estrategicamente”

50 JurídICOO advogado tributarista Ronaldo Stange discorre sobre questões de ICMS e Importados

52 gIrO da eNgeNHarIa

54 ageNde-se

ÍNDICE

“Pelo seu nato espírito, de quem nasceu com o prazer

e o compromissode inventar uma vida nova

para si a cada passo, inventando equipamentos

de controle antipoluente e atmosférico, foi

fundamentada a concessãoa Giuseppe Capulli do título

de “Maestro Del Lavoro”, por decreto firmado pelo Presidente da República

Italiana.”

“Inicialmente 400 indústrias paulistas de pequeno e médio porte de São

Paulo estarão envolvidas com o NAGI PG, que

visa capacitá-las a iniciar atividades no setor de petróleo e gás ou a se

aperfeiçoar”

“Hoje a forma de pensar o negócio é outra. A

organização que prescindir de pensamento estratégico

poderá não alcançar resultados favoráveis. Há

organizações empresariais que já estão uma ou

duas gerações à frente dos negócios, com outra

formação e mais visão global.”.

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Revista Sindratar em FocoÓrgão Oficial do Sindratar-SP (Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e

Tratamento do Ar no Estado de São Paulo).

Jornalista Responsável e Textos:Cristiane Di Rienzo

Diagramação: André Morgantiwww.morganti.com.br

Impressão: Gráfica Leograf

Conselho Editorial:Francisco Falcão Lopes

José Rogelio Miguel MedelaJovelino Antônio Vanzin

Nelson ÁvilaOswaldo de Siqueira Bueno

Sede: Avenida Rio Branco, nº 1.492Campos Elíseos - São Paulo (SP).

Escritório Administrativo: Avenida Paulista,nº 1.313 - 7º andar, cj. 705

Cerqueira César - Cep: 01311-923São Paulo (SP).

Site: www.sindratarsp.com.brTelefones: 55 11 3221-5777/4634.

[email protected]

Diretoria Sindratar-SP (Gestão 2011 | 2015)

Presidente: José Rogelio Miguel MedelaVice-Presidente: Jovelino Antônio Vanzin

Secretário: Luiz Carlos Petry1º Tesoureiro: Jorge E. Monteiro de Mello

2º Tesoureiro: Francisco Falcão LopesDiretor: Nelson Ávila

Diretor: Milton Carlos AndriolliDiretor: Oswaldo de Siqueira BuenoDiretor: Juliana de Araújo Pereira

Diretor: Júlio Cesar Vettorazzo Elias

Conselho FiscalTitulares: Adalberto Fernando Zanizzelo,

Daniel Abdala e Marcelo José MedelaSuplentes: Paulo Roberto Peluso Baldissera, Luciana Elisa D. Neuenhaus Morita, Dilson

Carlos Carreira

Delegados Representantes junto á Fiesp:Titulares:

José Rogelio Miguel MedelaJovelino Antônio Vanzin

Suplentes:Milton Carlos Andriolli

Francisco Falcão Lopes

Conselho Consultivo EstratégicoAntonio Gonzalez Rios, Carlos Eduardo

Trombini, Fuede Abdala, José Sidnei Anaya,Paulo Américo dos Reis, Marcelo Vale e

William Ribeiro.

Equipe Sindratar-SPMaria SantiagoJanaína Senra

Luiz Carlos Volpon

É expressamente proibida a reprodução total ou parcial dos artigos desta publicação sem autoriza-ção prévia As opiniões e conceitos emitidos pelos entrevistados ou em artigos assinados não são de

responsabilidade da Revista Sindratar em Focoe não expressam, necessariamente, a opinião da

diretorias do Sindratar-SP.

Contato com a redação:[email protected]

Telefone / Fax: 55 11 3221-5777/4634.

EXPEDIENTEEDITORIAL

COMPetItIVIdade e INOVaçãO

Está em todo noticiário: compro-metida a autossuficiência de petróleo para o próximo ano. Isso significa que o Brasil voltará a ser dependente de sua importa-ção. A mídia tem colocado o dedo no nariz do Governo ao afirmar que é dele a res-ponsabilidade pela perda. Primeiro por-que o Governo adotou uma política proi-bitiva em relação a Petrobras de repasse do preço do petróleo, que traz em seu bojo o consequente aumento do consu-mo de combustível. Com isso, o Governo se acha num impasse: se concordar com o repasse dos preços, a inflação subirá; porém se mantiver o subsídio corre o risco de engessar a estatal. Diante disso, a Petrobras se manifesta, dizendo que só em 2014 a produção voltará a crescer com metas para recuperação de autossuficiência em 2015. Crise, escassez e aumento no valor do combustível à parte, os so-nhos de grandeza que envolvem a Petrobras ainda continuam. Entidades governamentais e outras instituições divulgam Programas de incentivo as empresas nacionais voltadas à cadeia de óleo e gás. Só durante os quatro meses deste semestre foram três grandes programas em prol da Indústria nacional. É certo que mesmo com a problemática da autossu-ficiência e seus desdobramentos os trabalhos de exploração do pré-sal abrem desafios em capacitação profissional especializada, gestão dos processos produtivos, administração econômico-financeira das empre-sas e o cumprimento das metas estabelecidas pelo Governo de conteúdo local. Aliás, um tema que tem incomodado nossas indústrias e que a Revista Sindratar em Foco se aprofundou, para trazer reportagem sobre o assunto, mostrando a difícil competitividade entre nossas indústrias e as de fora. Também nessa edição, registros de eventos do setor de HVAC-R, que edição após edição têm se mostrado fundamentais para os nossos profissionais, técnicos e àqueles que ainda estão ingressando no setor: O Mercofrio, realizado pela Asbrav; a IV Semana Tecnológica de Cli-matização e Refrigeração, parceria Senai e Sindratar-SP; o Greenbuilding promovido pela Reed Exhibitions Alcantara Machado e o Expoindoor, re-alizada pela Brasindoor.

Boa Leitura!

José Rogelio MedelaPresidente

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economia

Produtividade do trabalho na Indústr ia de transformação: agosto de 2012A indústria de transformação é assim chamada porque transforma matéria prima em um produto final ou intermediário para outra indústria de transformação. O crescimento industrial dos últimos anos permitiu que o Brasil desenvolvesse um dos mais importantes e completos parques industriais da América Latina. Os clusters coureiro calçadistas são um exemplo de extrema importância. Assim temos, Indústrias de bens de produção, que transformam a matéria-prima bruta em matéria-prima para ser utilizada por outras indústrias; Indústrias intermediárias, que produzem máquinas e equipamentos para outras indústrias; Indústrias de bens de consumo, que produzem bens voltados diretamente para o consumidor final. As indústrias de transformação são responsáveis por cerca de 90% do valor da produção industrial do Brasil, ficando os outros 10% para as indútrias extrativistas. Destaque para a indústria de transformação mineral (metalúrgica, siderúrgica, fertilizantes, cimento, petroquímica e outras), estimada em 130 bilhões de dólares, com participação de 28% do PIB.Acompanhe o estudo realizado pelo Departamento de Economia da Fiesp, (Depecon) sobre a Indústria de Transformação.

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Na série iniciada em 2002, apenas 2009 – devido à crise – e 2011 apresentaram produtividade negativa

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No acumulado em 12 m terminados em agosto, houve queda de 1,1% na produtividade do trabalho da Indústria de Transformação

Fonte: IBGE

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A produtividade do trabalho apresenta estagnação desde março de 2010

Fonte: PIM, PIMES. IBGE

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No acumulado em 12 meses encerrados em junho, 10 dos 17 setores reduziram a produtividade do trabalho

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economia

Produtividade do trabalho na Indústr ia de transformação: agosto de 2012

Para acompanhar o estudo na íntegra, acesse www.sindratarsp.com.br

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No entanto, desde 2003 o custo do trabalho em US$ cresceu 133,7%, em R$ cresceu 38,5% enquanto a produtividade subiu 24,4%

Fonte: IBGE 12

A depreciação recente do US$ reduziu o Custo Unitário do Trabalho em US$ (diferencial produtividade e da folha de pagto real por trab. em US$)

Fonte: IBGE

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Em agosto, a produtividade do trabalho cresceu 1,5% acompanhando a variação da produção industrial

Fonte: PIM, PIMES. IBGE 10

Nos 12 meses encerrados em agosto, 3 setores apresentaram produtividade superior ao aumento do custo do trabalho

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no Focono Foco

Capmetal completa 33 anos de tecnologia

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A história da Capmetal se confunde com a de seu fundador Giuseppe Capulli. Destemido, arriscou--se sozinho numa terra desconhecida, onde desafiou o tempo, superou crises, mas nunca deixou de acreditar em dias melhores. Por isso, venceu. Aqui um pouquinho de sua fascinante história.

no Foco

Giuseppe Capulli nasceu em 11 de janeiro de 1929, na Itália. Na cidade etrusca e próspera de Tarquinia. Fi-lho de Domenico Capulli, um bem su-cedido agricultor, dono de muitas fa-zendas e de Evanilia Marina Capulli. De temperamento curioso, inventivo e impetuoso, desde jovem brigou para fazer fortuna. Ainda menino, modifi-cava os equipamentos agrícolas de sistemas mecanizados de seu pai, acrescentando, dessa forma, mais lu-cro para os negócios da família.

Ao mesmo tempo em que Giu-seppe crescia o desejo de mudar de ares crescia também, talvez agrava-do pela incompatibilidade de gênios entre pai e filho.

Rapaz forte, de espírito aventurei-ro, logo trocou a lavoura pelo trabalho voluntário no acampamento da Força Aérea Brasileira, no famoso grupo denominado “Senta a Pua”. Rapida-mente, aprendeu algumas palavras em português e logo foi destacado para também servir à mesa dos ofi-ciais, não tardando a travar boas ami-zades que perduraram por toda a sua vida.

Deu-se, desta maneira, a primei-ra ligação de Giuseppe com o Brasil, o que lhe rendeu convite para que embarcasse para a terra brasilis. Po-rém, sua alegria durou pouco. Seu pai disse não a investida, usando o argumento de que ainda era menor de idade.

Assim, em 1949, no período pós--guerra, então com 18 anos, Giuse-ppe veio para a América. O destino, em princípio, era a Argentina. Mas Giuseppe Capulli

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no Focono Foco

uma fita de cinema estrelada pela pe-quena notável, Carmem Miranda, fez o jovem decretar: “vou para o Brasil”. E veio. O italiano desembarcou na então Capital Federal, em 4 de outu-bro daquele ano.

Chegando ao Rio, Giuseppe dei-xava pra trás a vida abastada da Turquinia, tendo que se virar para ga-rantir o sustento. Sua personalidade decidida e imperiosa guiou o jovem por muitos caminhos, mas sempre tendo a descoberta e os inventos como norte. Seu idealismo de vida sempre exigiu o novo, nunca aceitou a rotina. Assim, dedicou-se a inúme-ras atividades: lavoura, mecânica, frigorífico, transporte de carga, entre outras. Sempre observando e trans-formando seu aprendizado em algum invento. Comunicativo, foi o primeiro no Brasil a anunciar na televisão a venda de carros na extinta TV Conti-nental, canal 9, Rio.

Muitos anos e muitas invenções depois, já em 1969, Giuseppe Ca-pulli desenvolveu um despoluidor para motores diesel de ônibus e ca-minhões. Percebeu os benefícios que um invento desses traria e não per-deu tempo: desenhou, desenvolveu a ideia e projetou. Mas precisava de um sócio. A solução foi colocar um pequeno anúncio no jornal à procu-ra de um parceiro para fabricarem o equipamento. Não demorou a apa-recer um interessado, Hélio Beltrão (vide Box), que juntos montaram uma pequena indústria naquele ano.

Capulli fez os protótipos e passou a fabricar e a patentear aquele e mais uma série de invenções de equipamen-tos antipoluentes. Recebeu no proces-so o apoio do grupo Ultra (Ultragás e Ultralar), e mais tarde, em 1979, foi chamado para resolver os problemas de odores na torrefação de café, mon-tando uma outra indústria com o Café Capital, onde resolveu os problemas de poluição da torrefação. Com tantos inventos, ao final de um ano e meio fundou a Capmetal Indústria e Comér-cio Ltda., localizada desde sua funda-ção no bairro carioca de São Cristóvão, na Rua Idalina Senra, 45.

As primeiras invenções no seg-mento de controle de poluentes

atmosféricos tinham relação com incineradores de lixo dos edifícios re-sidenciais, que naquela época eram responsáveis pelo enorme impacto de poluição em grande concentração urbana.

O equipamento de Capulli eli-minava este problema. Testado e aprovado em 1974, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/RJ) e pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT). Este momento contou com a presença de jornalistas e autorida-des, que se reuniram na cobertura do prédio onde residia o seu sócio Hélio Beltrão, localizado no número 1.179 da Rua Prudente de Moraes, em Ipa-nema. Beltrão, diga-se de passagem, ficou muito animado com o resultado.

Por suas características técnicas de elevada performance e dimensões compactas, o referido invento foi dire-cionado para o tratamento das emis-sões gasosas de misturadores e rea-tores de industrias químicas, estufas de litografia de embalagens, fornos de fundições de chumbo, torrefações de café, gases de combustão de cal-deiras a óleo, fornos a lenha em pa-darias, blocos de cocção de cozinhas profissionais em restaurantes, hotéis, bares, entre outras aplicações. Bati-zado de “Precipitadores Hidrodinâ-micos”, o equipamento tinha como princípio, aspirar os gases poluentes

(booster function), submetendo-os a um rigoroso processo de depuração através de um inovador sistema de purificação, ou seja, um novo concei-to de fundamento que foi inserido nos compêndios universitários de enge-nharia à época. Naquela ocasião ini-ciava-se a decadência das chaminés, símbolo histórico da pujança indus-trial, que, atualmente, foram abolidas pelo conceito de produção limpa, ou seja, se no processo há uma corrente gasosa imprópria ao meio ambien-te fabril interno, certamente não se pode expeli-la desse processo para o meio ambiente.

Maestro del lavoroGiuseppe Capulli acreditava que

toda invenção tem que ser simples: “ela se sofistica por si só em sua evo-lução natural”. Confirmando esse dito ele inventou e desenvolveu a tecno-logia de impregnação intercristalina de agentes de coloração de mármo-res e granitos, na qual através do uso de pressão e temperatura impregna rochas com a revelação e valoriza-ção dos meandros de sua estrutura cristalina com cores de rara beleza, após dez anos a frente desse novo produto, a patente e o know how fo-ram licenciados e depois cedidos a empresa líder do segmento. Capulli, também, desenvolveu diversos pro-dutos eletromecânicos como: chave eletromecânica de comando a distân-cia; porta fusível de circuito elétrico com segurança contra choques; pro-cesso redox de fabricação de sulfato de manganês com uso de ácido sul-fúrico residual de outros processos - desta forma produz-se um insumo de ração animal, micronutriente e fungicida agrícola a partir de resíduos poluentes; entre outros inventos, to-talizando dezenas de produtos e con-ceitos que lhe valem presença dentre os dez maiores proprietários individu-ais de patentes de invenção junto ao INPI (Instituto Nacional de Proprieda-de Industrial). Pelo seu nato espírito, de quem nasceu com o prazer e o compromisso de inventar uma vida nova para si a cada passo, inventan-do equipamentos de controle antipo-luente e atmosférico, foi fundamenta-

no Foco

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Domênico Capulli, atual diretor da Capmetal

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no Focono Focono Foco

da a concessão a Giuseppe Capulli do título de “Maestro Del Lavoro”, por decreto firmado pelo Presidente da República Italiana.

Giuseppe Capulli casou-se com Carmella Capulli, sua companhei-ra, de origem italiana, que conheceu numa noite, quando foi com um amigo dançar na Sociedade Italiana, na Pra-ça da República, no Rio. Giusep pe e Carmella namoraram e casaram. Ca-pulli encontrou no casamento a com-panheira de todas as horas, a guer-reira, que compensou a falta de suas ligações familiares, e que soube se comportar diante de todas as circuns-tâncias que surgiram sempre com oti-mismo, solidariedade e doçura.

Duas crises de saúde tiraram Ca-pulli do circuito por períodos longos. A primeira de cinco anos e a outra, de três, provocando o estancamento de suas atividades profissionais. Dona Carmela estava lá, ao seu lado, pro-vendo todos os recursos materiais de que a família necessitava para o seu sustento. Capulli deu a volta por cima e superou todas as adversidades, re-tornando ao empreendedorismo. Sua companheira foi seu eixo, que lhe deu o apoio necessário em várias situa-ções de sua trajetória. Ela, também, lhe deu seus dois filhos: Ivanília e Do-mênico, formado em engenharia quí-mica, não por coincidência. Com toda a sua trajetória de inventos, Giuseppe

Hélio BeltrãoHélio Marcos Pena Beltrão (1916

-1997) nasceu no Rio de Janeiro, for-mou-se em Direito pela Faculdade Na-cional de Direito, foi servidor público no IAPI (Instituto de Aposentadoria e Pen-são dos Industriários). Foi ministro do Planejamento na ditadura militar (1967 a1969), durante o governo de Costa e Silva e da Junta Militar de 1969. Ocu-pou novamente o cargo de ministro, na pasta da Previdência Social (1982 a 1983), e da Desburocratização (1979 a 1983) no Governo Figueiredo. Foi grande acionista do Grupo Ultra onde também foi executivo e assumiu a pre-sidência da Petrobras (1985 a 1986).

Capulli sofria algumas discriminações por não ter formação acadêmica. Daí veio Domênico que dá o aval de en-genheiro, e que hoje está a frente da empresa, comandando a Capmetal.

MultiventuriMesmo com todas as patentes

e fabricação de equipamentos de poluição de ar, a Capmetal natu-ralmente entrou no ramo de exaus-tão de cozinhas profissionais. Pois, num país, com o mercado incipien-te, como era na década de 80 e 90 obrigou as indústrias a alternar entre vários mercados ao sabor das crises econômicas. Com a Capmetal não foi diferente. Em 1993, com tecno-logia própria, Capulli fecha contrato com a Eletrolux na Europa (Itália), levando a Capmetal a fazer aplica-ções em Moçambique, Chile, Argen-tina e Angola.

Em 2007, desenvolveu o uso da tecnologia patenteada de centrifu-gação líquida Multiventuri na depu-ração físico-química e biológica do ar em sistemas de climatização de ambientes internos (Indoor Air Qua-lity), e a tecnologia de inoculação de oxigênio por centrifugação mul-tiventuri em efluentes líquidos com elevada DBO (demanda biológica de oxigênio), com aplicação com aplicação multissetorial no contro-le de gases de combustão, névoas,

odores, vapores e material particu-lado poluente. Trata tanto gases e atmosferas poluentes exauridos de processos industriais como na to-mada de ar de ambientes industriais ou marinhos para pressurização de ambientes com atmosferas internas controladas contra corrosão e satu-ração térmica. Também, em proje-tos para suprir o oxigênio requerido para oxidação biológica de matéria orgânica contida nos efluentes de processos industriais ou dejetos or-gânicos de esgoto doméstico, via-bilizando a despoluição de grandes corpos de líquido como os Rios Ma-racanã e Tietê, a Lagoa Rodrigo de Freitas ou a Baía de Guanabara.

Além delas, a Capmetal também produz coifas lavadoras, duperador--climatizador e lavadores de gases.

Atualmente, a empresa assina Capmetal Tecnologia Ambiental, e se apresenta como engenharia es-pecializada no segmento de Contro-le Antipoluente Atmosférico.

Quanto a Giuseppe Capulli, mor-reu em 2008, aos 79 anos. Capulli sempre enxergou adiante, e nunca aceitou a rotina, o previsível, o cami-nho fácil. Mas preferiu viver em co-erência com seu espírito aventureiro e inovador, para viver a vida em ple-no acordo com sua natureza.

Deixando um grande legado pro-fissional e um importante exemplo de vida.

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Tecnologia Multiventuri

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ashrae visita sindratar-sPNo último dia 19 de setembro, o Sindratar-SP recebeu a visita do dirigente da Ashrae, Robert Baker, acompanhado pelo engenhei-ro e diretor do Sindratar-SP, Oswaldo de Siqueira Bueno. Além do presidente do Sindratar-SP, José Medela, no encontro, também estiveram presentes, o diretor internacional do Senai, Roberto Spada e o diretor da Escola Senai “Oscar Rodrigues Alves”, Profº Eduardo Macedo. O grupo discorreu sobre os trabalhos interna-cionais da Ashrae e do Senai e, também, do desenvolvimento do Sindratar-SP. Na ocasião, José Medela convidou a todos para um almoço no Espaço Eventos da Fiesp.

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COMuNICadO

“Comunicamos que a Frioterm da Amazônia Indústria e Co-mércio Ltda, teve sua razão social alterada para FaM da aMaZÔNIa INdústrIa e COMérCIO de ar CONdICIONadO ltda, mas, os demais dados cadastrais, como CNPJ, endereços e telefones, tanto de nossa sede no Distrito Industrial de Ma-naus/AM, quanto de nossa filial em São Paulo, per-manecem inalterados.Nesta oportunidade, temos a honra de infor-mar a constituição de uma Holding denominada VaNPart, que passa a ser o gruPO VaNPart, em substituição ao Grupo Frioterm, que atuará como controladora das seguintes empresas do Grupo:

• FaM da amazônia Indústria e Comércio de Ar Condicionado Ltda.

• Vaneng Engenharia e Construções Ltda.

• Transportadora azaléia EPP Ltda.

• Nova recife Empreendimentos Ltda.

Por isso, solicitamos gentilmente aos nossos clien-tes, amigos e fornecedores a atualização dos dados cadastrais da “FaM da aMaZÔNIa”, ao tempo em que nos colocamos à inteira disposição para qual-quer esclarecimento que se fizer necessário. Sendo o que se apresentava para o momento, apro-veitamos a oportunidade para agradecer a atenção e prestígio que sempre nos foram dispensados”.

Atenciosamente,

Jovelino VanzinPresidente do Grupo Vanpart

DDR (Discagem Direta ao Ramal)

tel. FaM: 11 5067-7900

Febrava 2013No último dia 18 de setembro de 2012, aconteceu o café da manhã de lançamento oficial da 18ª Feira In-ternacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Venti-lação, Aquecimento e Tratamento do Ar, a Febrava. Nesta oportunidade, os organizadores apresentaram aos players presentes, uma planta totalmente inovada e reformulada, para melhor atender as necessidades dos participantes. A FEBRAVA, acontecerá de 17 a 20 de setembro de 2013, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo e promete superar todas as expectativas de seus visitantes e expositores em seus 4 dias de realização. A Febrava é organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, e tem apoio do sindratar-sP e Abrava.

danfoss lança série de compressores para baixa temperatura de condensação A Danfoss lança a nova série de compressores Performer® scroll WSH, especificamente projeta-da para uso em sistemas com baixa temperatura de condensação em siste-mas ar para ar / ar para água / água para água.Disponíveis em seis tamanhos, os compressores oferecem uma gama completa que cobre capacida-des de refrigeração de 7,5 a 15 TR (28-53 kW) em 60 Hz. Projetados e otimizados para aplicações de baixa temperatura de condensação como chillers, rooftops etc. Dessa forma, o compressor é otimizado para funcionar em um maior envelope de operação, levando a uma eficiência otimizada de resfriamento em diferentes condições de carga. A série WSH oferece, também, uma gama completa de opções de montagem em paralelo, de modo que os clientes podem escolher diferentes combinações tandem e trio para atender à capacidade do sistema e às necessidades da aplicação. Além disso, a série oferece uma manta acústica op-cional para reduzir o nível de ruído de 6 a 8 dB(A), tornando o ambiente mais silencioso.

HVaC-r é uma sigla para as palavras em inglês “heating, ventilation, air conditioning and refrigeration“, referindo-se às quatro funções principais “aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração”, intima-mente relacionadas à tecnologia destinada ao conforto ambiental interior em edifícios, veículos, processos industriais e ambientes controlados. Esta tecnologia passa a ser referida na forma escrita pelas siglas HVACR, HVAC/R, HVAC-R ou HVAC&R ou as correspondentes em português, que são menos emprega-das: AVACR, AVAC/R, AVAC-R ou AVAC&R.

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Full gauge passa por maratona de Feiras A Full Gauge Controls acaba de passar por uma maratona de fei-ras. Entre as últimas semanas de setembro e as primeiras de outu-bro foram um total de sete partici-pações como expositora em even-tos espalhados pela Europa e América Latina.Confira aqui como foram algumas destas feiras:IV semana tecnológica de Climatização e refrigeração (vide seção educação, página 36) Chillventa – Nürnember, alemanhaMesmo com um cenário econômico europeu ainda em crise, a segunda participação da Full Gauge Controls como expositora da Chillventa, segundo opinião da empresa foi um verdadeiro su-cesso! Segundo diz, a empresa fez ótimos contatos e recebeu visitas de todos os clientes da Europa, mais os que vieram de outras partes do mundo, como América Latina, Oriente Médio e África do Sul. O uso do software Sitrad agora também em tablets e smarthphones que utilizam os sistemas operacionais Android (Galaxy) e iOS (iPhone, iPad, iPod Touch) são a certeza de aber-tura de mais portas para a Full Gauge Contols também no velho continente.

Climario – rio de Janeiro, BrasilA empresa apresentou suas novidades em instrumentos para re-frigeração e climatização, como, por exemplo, o TC-960Ri LOG e o PCT-3000 plus.

Feria Internacional de Bogota – Bogotá, ColômbiaAlguns meses depois de expor na Refriamericas, a Full Gauge Controls voltou à Colômbia para mostrar suas novidades também na Feria Internacional de Bogotá. O grande destaque ficou por conta das possibilidades de negócios oferecidas pelo uso do Si-trad. Muitos visitantes procuraram o stand da empresa especifi-camente para ver o funcionamento do software na prática. Além disso, a empresa também ministrou um treinamento dentro do programa acadêmico do evento, capacitando profissionais e de-monstrando novas tecnologias e tendências do mercado de refri-geração industrial e comercial.

aHr expo Mexico – Monterrey, MéxicoExpositora tradicional, a Full Gauge Controls apresentou suas novidades para visitantes e clientes de toda América Latina e também dos Estados Unidos e Canadá. No estande da empresa era possível visualizar a utilização do software Sitrad através de telas sensíveis ao toque (touch screen) gerenciando instalações localizadas no Brasil e Estados Unidos. Segundo o diretor Antonio Gobbi, “a maioria das feiras nos possibilita uma oportunidade úni-ca, que é o contato com nosso consumidor final, cliente de nosso cliente, o qual nos traz várias informações do mercado. É por tudo isso que a visibilidade alcançada nas feiras muitas vezes tem va-lor imensurável, o que nos faz investir cada vez mais nessa fer-ramenta’. O extenso calendário de feiras de 2012 encerra-se em novembro, onde a empresa irá expor na The Big 5, em Dubai, e na Fispal Food Service Nordeste, em Recife, totalizando a marca de 34 participações como expositores no Brasil e exterior.

Heatcraft amplia linha de evapora-dores Flexcold A Heatcraft do Brasil, empresa pertencente ao Grupo Lennox Internacional, está investindo na ampliação da linha de evaporadores Flexcold com o lançamento do EF, previsto para novembro. Se-gundo a empresa, o objetivo é atender a aplica-ções de maior capacidade. Ideal para aplicação em hotéis, panificadoras, supermercados, con-servação de frutas, bebidas laticínios e carnes, os evaporadores Flexcold EF tem gabinete de alumí-nio pintado com tintura anti-fingerprint garantindo a fácil higienização do equipamento e conta com os exclusivos maxiventiladores que ampliam a vazão de ar.Segundo Milena Lange, especialista de produtos da Heatcraft, essa nova solução é compacta “O EF está disponível em versões que variam de 1 a 8 maxiventiladores, podendo atender aplicações de 10ºC à -40ºC. Além disso, seu design foi desenvol-vido para proporcionar maior facilidade de instala-ção e manutenção”, explica.O novo evaporador Flexcold conta ainda com as opções de degelo a ar ou resistência elétrica e pode ser utilizado com os refrigerantes R22, R507, R404a, R134a, e HP81.Mais informações sobre este e outros produtos da Heatcraft podem ser obtidos no site www.heatcraft.com.br

sindratar, trabalhando por sua empresa

O sindratar-sP mantém um exclusivo trabalho de parceria com diversas em-presas. São compra de veículos, posto

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Centros de Distribuição: Serra/ES e Maceió/AL

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A refrigeração inovadora,completa e cada vez maispróxima de você

Desde que começamos em 1994, nós da Friopeças não paramos mais de crescer. Prova disso é nossa presença cada vez mais forte no Brasil através de nossas filiais e centros de distribuição.

Mas pode ter certeza de que iremos muito além, pois acreditamos que uma refrigeração sempre integrada às novas tecnologias e tendências do mercado mundial é algo que precisa estar sempre ao seu alcance, independente de onde você esteja no país.

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Friopeças, também no rio A Friopeças, inaugurou no último dia 14 de setembro uma filial no Rio de Janeiro. O objetivo, segundo a empresa é manter-se sem-pre à frente em relação as novidades e tecnologias do mercado de refrigeração, ar condicionado e eletrodomésticos. “Investimos constantemente no treinamento e evolução de nossa equipe de profissionais, pois nossa meta é estarmos sempre prontos para oferecer um atendimento cordial, competente e com foco na sa-tisfação de todas as exigências de nossos clientes”, assegura o diretor da empresa, Daniel Mariani Magalhães Prado . A Friope-ças Rio conta com um amplo estacionamento para clientes, além

de grande estoque de produtos, como condicionadores de ar do tipo split, fluídos refrigerantes, cortinas de ar, tubos e conexões de cobre, ferramentas para instalação, entre outros produtos. A loja está localizada no bairro de São Cristóvão, na Rua São Luiz Gonzaga, 418. Telefone: (21) 3505-5959.

Parabéns, smacna! No último dia 26 de outubro, a redação da revista sindratar em Foco recebeu o seguinte comunicado, assinado por Osmar Gomes da Silva, vice-presidente executivo da Smacna Brasi:

“Prezados Associados:Depois de amanhã, 28 de outubro de 2012, a Smacna Brasil estará completando 23 anos de existência!Para provar, que ela não é apenas um símbolo gráfico, ape-sar de registrado (sob nº 815366-540) e protegido pelo INPI, Instituto Nacional de Propriedade Industrial, mantém ao lon-go do tempo a marca da sua representatividade espelhada em 607 profissionais que cursaram o “Programa Smacna de Educação Continuada em Tratamento de Ar” – que segundo voz corrente – é o que faz a diferença! E que em dezembro de 2012, com o término da 16ª edição tal cifra estará se apro-ximando de 650. Entre fevereiro a dezembro de cada ano, os participantes que tenham ligação com a área do HVAC sejam engenheiros recém formados, ou que desejam reci-clar conhecimentos – via metodologia ultra refinada – funda-mentada em material didático (anualmente revisado) e que envolve uma apostilagem de em média 1.200 páginas, em cada programa anual. Assim, uma das missões da Smacna Brasil, é proporcionar através de produtos e serviços pela via técnica, permanece forjando talentos.Tais talentos costumam ganhar realce divulgando obras lau-readas pelos “Destaques do Ano Smacna Brasil”.Até agosto/2012 atingiram 123 projetos. A 20ª edição desta promoção ocorrerá em agosto de 2013.Em vários estados do território brasileiro existe a presença da chancela do “Destaques do Ano Smacna”Estado São Paulo: 58 projetos – Estado Rio de Janeiro: 29 – Minas Gerais: 8 – Pernambuco: 6 – Bahia: 5 – Rio Grande do Sul: 3 – Ceará: 2 – Distrito Federal: 1 – Amazonas: 1 – Espírito Santo: 1 – Mato Grosso do Sul: 1 – Maceió: 1 – Rio Grande do Norte: 1 – Maranhão: 1.A nossa festa comemorativa deste ano resume-se, apenas a

divulgar alguns dos feitos da Smacna, por entender que eles não podem ser esquecidos. Por resolução da última AGE da Smacna, realizada em outubro/2011 as comemorações de aniversário da nossa entidade serão promovidas de 2 em 2 anos, época, também, em que os mandatos da Diretoria Executiva se renovam ocorrerá em outubro/2013. Espera-mos que o entusiasmo/otimismo, pela causa Smacna, con-tagie V.Sa na justa medida das nossas expectativas”.

Não sou associada Smacna, mas tive a honra, em 2003, de ser aluna do “Programa Smacna de Educação Continuada em Tratamento de Ar”. E devo dizer: fez diferença!Foi um período de convivência preciosa com os queridos e inesquecíveis mestres Raul Bollinger Júnior e Antônio Luiz de Campos Mariani, a quem presto as mais sinceras home-nagens. Daquela época pra cá, também tive o privilégio de conviver com as pessoas que verdadeiramente fazem dife-rença na Smacna, trabalhando com afinco e dedicação à causa: A figura ímpar de Dr. Osmar Gomes da Silva e os competentes Alex Amorim e Selma Lima, a esse trio a home-nagem singela, mas de muito reconhecimento. Cristiane Di Rienzo e Equipe Sindratar em Foco.

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Dr. Osmar, Selma e Alex

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Midea Carrier nomeia gerente de tecnologia da Informação na américa latina A Midea Carrier acaba de anunciar a contratação de Eduardo Hintz para o cargo de gerente regional de Tec-nologia da Informação na América Latina. Com duas décadas de experiência no mercado de TI, o executivo acumula passagens em empresas como a IBM, Terra, Grupo AES e Lojas Renner. Graduado em Ciências da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com pós-graduação em Administra-ção de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS) e Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RS). Além do novo cargo, Eduardo é docente da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Resultado de uma joint venture assinada em agosto de 2011 entre a Midea do Brasil e a Carrier Corp, a empresa ocupa um papel de liderança nos mercados externo e interno em soluções de refrigeração. Hintz comenta que a companhia tem projetos audaciosos de crescimento para os próximos anos, com inau-guração de novas fábricas, lançamento de novas linhas de produtos e conquista de mercado. “Logicamente a área de TI terá um papel de grande responsabilidade na execução destes planos e nossa missão será garantir que tudo isso aconteça seguindo os níveis de eficiência que levaram a empresa à posição de liderança nos mercados em que atua”, diz.

...reestrutura posicionamento de seus principais canais de vendas na internetDuas das maiores forças comerciais da Midea Carrier lançaram neste mês de outu-bro ambientes virtuais totalmente reformulados com o objetivo de ampliar o poten-cial de negócios. A Casa Carrier e a Totaline, redes de revendas em equipamentos e acessórios de ar-condicionado, colocam no ar seus novos sites, adaptados ao planejamento estratégico desenvolvido para ambas. No caso da Totaline (http://www.totaline.com.br), a meta é ampliar o número de lojas em território nacional. Por isso um dos destaques do novo site é a seção “Seja um Revendedor Totaline”, que inaugura um canal de comunicação direto para os empreendedores interessados em se tornar revenda da rede. O novo layout disponibiliza vitrines virtuais com ampla oferta de produtos, distribu-ídos em seções separadas para o consumidor final, empresários e instaladores de peças e ferramentas. Já no caso da Casa Carrier (http://www.casascarrier.com.br), o lançamento do novo site assinala a disposição da marca em se aproximar de seus consumidores finais. “Mais do que aumentar a visibilidade da Totaline e da Casa Carrier, acreditamos que organizar as melhores ofertas do setor nessas plataformas virtuais é um gran-de apoio para nosso esforço de vendas por meio destes canais. É uma forma de maximizar a capacidade de nossa força de vendas nos preparando para conquistar ainda mais espaços nos lares brasileiros com a chega-da da época mais quente do ano”, diz Mascarenhas.

... lança o Midea luna, o menor condicionador da categoriaO Midea Luna, modelo split é o mais novo lançamento da linha de condicionadores de ar da Midea Carrier. Segundo a empresa, além de oferecer baixo consumo de energia, o aparelho está equipado com o novo siste-

ma de tratamento Ar + Puro, que utiliza filtro triplo para garantir melhorias na qualidade do ar. Com dimensões 30% menores, o aparelho é o mais compacto do mercado na categoria. Equipado com filtro de carvão ativado, filtro 3M HAF, com ação bactericida e alto poder de esterilização. O filtro de tela elimina poeira e outras partículas. Seu sistema de ionização filtra partículas de poeira e fumaça e estimulam, ao mesmo tempo, a circulação

do sangue das pessoas que estão no ambiente. Oparelho ainda possui a função Autoclean que, ao ser aciona-do, dá início a um processo de autolimpeza que assegura melhor qualidade do ar. Outra novidade, o sistema Siga-me, adéqua a temperatura do ambiente em função do índice térmico no local onde o controle se encontra. Há, também, a função Favorito. Ela programa o modo preferencial para o início do funcionamento do aparelho, quanto ao modo, temperatura e velocidade. Dessa forma, o aparelho pode ser ligado de acordo com as instru-ções programadas mesmo se estiver em condições extremamente diversas.

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Os desafios do

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A Federação e o Centro das Indús-trias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), em conjunto com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-SP), promoveram em 25 de ou-tubro, na sede na Avenida Paulista, o segundo dos quatro eventos de lança-mento do Programa Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação na Cadeia de Petróleo e Gás (Nagi PG) – a primeira etapa ocorreu em Santos (SP), dois dias antes, em 23 de outubro.

O programa é uma parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e será executado em quatro regiões em 2012 (São Paulo, Vale do Paraíba, Baixada Santista e Sertãozinho) e em seis regiões em 2013 (Osasco, Gua-rulhos, ABCD, Campinas, Sorocaba e Piracicaba). Os locais foram escolhi-dos devido ao potencial para o setor. Nessas áreas serão montados núcle-os com 40 empresas cada, contando com o apoio financeiro da FINEP – , Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e do MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que somam cerca de R$ 2 milhões.

O objetivo final é que o programa NAGI PG contribua para o aumento do conteúdo local, identificando e apoian-do indústrias nacionais a desenvolve-rem e fornecerem seus produtos e serviços para a cadeia de P&G.

Durante o evento foi dado o início ao cadastramento das empresas inte-ressadas.

Inicialmente 400 indústrias paulis-tas de pequeno e médio porte de São Paulo estarão envolvidas com o NAGI

PG. Egídio Zardo Júnior, analista de projetos do Departamento de Compe-titividade e Tecnologia (Decomtec) da Fiesp, diz que “Nem todas chegarão ao final do processo, que funcionará como um funil, alcançando 80 empre-sas no prazo de 14 meses.”

Segundo ele, o esforço é para que seja produzido no País tudo o que pu-der. “Queremos mapear o que existe de oportunidades nessa cadeia, indi-car para essas empresas e ajudá-las a produzir.”

De acordo com Eduardo Berkovitz, diretor-adjunto do Decomtec e diretor do Comitê da Cadeia de Petróleo & Gás (Competro), o cenário de inves-timento de 400 bilhões de dólares em bens e serviços até 2020, segundo estudos da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), motivou estudos do Decomtec e do Deinfra (Fiesp) e também do Departamento de Infraestrutura do Ciesp, com a fi-nalidade maximizar a oportunidade de negócios.

Berkovitz destacou que a explo-ração do pré-sal abrem desafios em

capacitação profissional especializa-da, gestão dos processos produtivos, administração econômico-financeira das empresas e no cumprimento das metas estabelecidas pelo Governo de conteúdo local.

“É preciso Inovar para que as em-presas brasileiras possam competir globalmente”, disse Berkovitz, desta-cando a importância de adaptar ex-periências inovadoras de sucesso à realidade local.

Segundo lembrou o diretor-adjunto de infraestrutura do Ciesp e diretor do Competro, Kalenin Branco, o evento de lançamento está acontecendo em quatro regiões diretamente envolvidas na área de P&G e deve se estender a 10 regiões.

O gerente de Inovação e de Tecno-logia do Senai-SP, Celso Scaranello, disse que a instituição conta com um grupo de pessoas capacitada para atuar de forma conjunta com as em-presas que participarem da iniciativa. “O Senai-SP , nos últimos anos, tem trabalhado de forma intensa para a ca-pacitação da gestão da inovação.”

Na mesa, durante a abertura do evento: Oswaldo Massambani, Nivaldo de Freitas, Ary Plonsky, Eduardo Berkovitz, Kalenin Branco, Celso Scaranello, Victor de Saboya e André Zenícola de Menezes.

Programas de apoio a empresas amplia conteúdo local e desenvolve produtos e serviços destinado à cadeia de óleo e gás

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A afirmação foi feita pelo gerente de fornecedor de bens e serviços da Petrobras, Victor de Saboya, durante o evento de lançamento do NAGI PG. Segundo diz, as opor-tunidades de negócios devem surgir com o plano de cons-trução, entre os anos de 2016 e 2020, mais 18 unidades das plataformas flutuantes com conteúdo nacional elevado. “Um estaleiro do Rio Grande do Sul já está construindo os cascos para outras unidades que vão ser utilizadas a partir de 2016”, afirmou Saboya. “Essas 18 unidades vão ser pró-prias. Então é aí que entra a grande oportunidade da indús-tria nacional de vender equipamentos para as empresas que vão ser responsáveis pelas montagens”, completou o engenheiro, que já exerceu a gerência de planejamento e gestão da Unidade de Operação/Baixada Santista.

De acordo com Saboya, a implementação das plata-formas geram imensas oportunidades para a geração de bens e serviços. “Cada planta de processo que fica dentro do próprio navio tem milhares de equipamentos, válvulas, linhas, conectores, manômetros, medidores de temperatura, bombas, permutadores. É quase uma minir-refinaria, que separa o óleo do gás”, explicou ao apresentar um desenho esquemático de um FSPO – sigla em inglês para a estrutura usada na perfuração em alto mar que abri-ga trabalhadores e máquinas de perfuração de poços.

As sete FSPO da Petrobras na Bacia de Santos foram “afretadas” (espécie de arrendamento tomado de terceiros) porque havia pressa da empresa em desenvolver os cam-pos descobertos no pré-sal e, segundo Saboya, a indústria nacional não teria capacidade de entregar unidades no pra-zo estabelecido.

gás da BolíviaSaboya afirma que, apesar de a unidade Polo Mexilhão,

em Santos, ter capacidade para produzir até 10 milhões de metros cúbicos de gás, o Brasil ainda vai continuar depen-dente do gás da Bolívia.

Segundo o gerente, o estado de São Paulo consome ao menos 20 milhões de metro cúbicos de gás por dia enquan-to a Bolívia, maior fornecedor para o Brasil, oferece entre 25 e 30 milhões de metros cúbicos por dia.

termodinO Programa está

com inscrições abertas até 15 de novembro, mas desde o primeiro dia as empresas mani-festaram interesse. A Termodin Componen-tes Termodinâmicos, empresa voltada para a área de ventilação in-dustrial, foi uma delas. Para a diretora da em-presa, Juliana de Araú-jo Pereira a participa-ção das empresas nos programas de apoio ao desenvolvimento da cadeia de fornecedores oferecidos pelas entidades, como no caso do NAGI PG, é de fundamental importância. “Não hesitei em inscrever a minha empresa já no primeiro dia de palestra. Não adianta o empresário achar que somente reclamando terá o seu problema resolvido. Tem de buscar a inovação e a efici-ência interna a cada dia, buscar ter força política por meio da união com outras empresas do setor, com seu sindicato patronal e demais entidades de classe que representam os seus interesses, cobrar a atuação incisiva dessas insti-tuições frente às políticas governamentais, mas, também, participar com sugestões e apoio nessas entidades. Enfim, acredito que cada um deva fazer a sua parte e contribuir para a construção deste País, da forma que cada um de nós anseia em ver um dia”, coloca Juliana.

Indústria brasileira terá oportunidades a partir de 2016 com 18 novas plataformas da Petrobras

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Gerente de fornecedor de bens e serviços da Petrobras, Victor de Saboya.

Juliana, da Termodin

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de igual para igualA descoberta de petróleo na camada pré-sal da costa

brasileira completa cinco anos em novembro, mas o País continua distante de consolidar uma cadeia de fornecedo-res capaz de acompanhar a crescente demanda das em-presas do setor, em especial a Petrobras. E tampouco há mão de obra capacitada em quantidade suficiente para dar conta do desafio. Além do NAGI PG, já foram anunciados pelo Governo Federal, outros dois programas que além de bem-vindos, ajudam a preencher importantes lacunas, em especial no financiamento à inovação. Mesmo assim, a in-dústria brasileira de equipamentos para petróleo e gás terá de superar outros obstáculos para conseguir competir de igual para igual com as empresas estrangeiras do setor. O economista André Furtado, professor do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp, lembrou que, assim como a Petrobras não cumpre suas metas anuais de produção desde meados da década passada, suas for-necedoras locais também têm se mostrado incapazes de acompanhar o ritmo de investimentos da estatal. Recente-mente, a Petrobras reduziu suas projeções, mas elas conti-nuam gigantescas: pretende investir US$ 208,7 bilhões de 2012 a 2016 (quase US$ 42 bilhões por ano), sem contar US$ 27,8 bilhões em projetos ainda em avaliação.

“A política de conteúdo nacional da Petrobras tem resul-tados tímidos, não dá conta de capacitar seus fornecedores a dar um salto tecnológico. A tecnologia e os equipamentos mais complexos são em geral importados, ficando as em-presas brasileiras com funções mais básicas”, disse Furta-do. Para ele, as políticas públicas de estímulo à cadeia de fornecedores seguem a direção correta, mas o setor ainda esbarra em dificuldades. “De um lado, há empresas pe-quenas, com deficiências e pouco pessoal qualificado. De outro, o País nunca conseguiu estruturar grandes grupos nacionais no setor. E há também as questões costumeiras da indústria nacional, como os custos elevados, que derru-bam sua competitividade, avalia.”

O presidente do Sindratar-SP, José Rogelio Medela acrescenta: “Isso sem contar as demandas tributárias, bu-rocráticas e os encargos elevados sobre a mão de obra”.

grande desafioA Petrobras tem como meta construir, até 2020, um enorme parque produtivo. Só em plataformas marítimas, pas-

sará das atuais 45 para 94. Sua frota de petroleiros quase triplicará, para 120 navios. O desafio é enorme. Nunca no mundo uma empresa do setor construiu uma estrutura tão gigantesca em tão pouco tempo.

A tarefa já seria difícil por si só. Mas, desde 2003, o Governo resolveu adotar uma política conhecida como lei de conteúdo local, que é a proporção entre o valor dos bens produzidos e dos serviços prestados no País para execução do contrato e o valor total dos bens utilizados e dos serviços prestados para essa finalidade; ou seja: garantir aos Fornecedores Brasileiros, condições amplas e equânimes de concorrência com as demais empresas convidadas a apresentar propostas de venda de bens ou de prestação de serviços. Trata-se de um conjunto de regras que obriga as petroleiras a contratar no País a maior parte de equipamentos e serviços (entre 55% e 65% do total).

O objetivo — louvável — é fortalecer a indústria local. Muitas vezes, porém, a diferença entre o remédio e o vene-no está na dose. Na prática, está ficando claro que as metas parecem inatingíveis. Hoje, já se sabe que a cadeia de suprimentos instalada no País não tem capacidade de atender à demanda da Petrobras, e menos ainda das demais operadoras.

Com Revista Exame, junho de 2012.

ambiente de NegóciosA feira Santos Offshore Oil & Gas, que acontece

anualmente na cidade de Santos desde 2007, é conso-lidada como o principal encontro de negócios para as empresas que atuam no setor na Bacia de Santos. Nes-te ano foi realiza entre os dias 16 a 19 de outubro, no Mendes Convention Center. A Termodin, que foi uma das empresas expositoras e comenta com exclusivida-de para a Sindratar em Foco sua participação: “Na San-tos Offshore tivemos a oportunidade de desenvolver um bom networking. Conversamos com outros empresários do setor, com o Sinaval, funcionários da Petrobras e com os próprios estaleiros e epecistas???. Pudemos perceber que a questão da competitividade local é algo que está tirando o sono de todos estes profissionais e é generalizada a opinião de que este é o momento de haver uma mobilização mais forte de entidades de clas-se, empresas e governo para a resolução da questão”, defende Juliana de Araújo Pereira.

Durante a Santos Offshore Oil & Gas Expo 2012, houve Rodadas de Negócios promovidas pelo Compe-tro Fiesp/Ciesp.

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Ao encontro com a opinião do economista, Juliana ad-mite: “é muito gratificante trabalhar para este segmento, pois os ganhos não se resumem somente ao crescimento do faturamento e da lucratividade. Por conta da grande exi-gência em termos de qualidade e das diversas inspeções que somos submetidos, que vão desde itens de seguran-ça e medicina do trabalho até ensaios finais dos produtos, passando por aprovações das etapas de produção, há um ganho implícito para nós em organização, eficiência e capacitação. Entretanto, como outras empresas da ca-deia, temos nos deparado com a perda de competitividade frente às ofertas internacionais, tanto que perdemos duas grandes cotações para plataformas devido à diferença de preços em comparação ao mercado internacional”, conta.

gargalo pessoalSegundo Helder Queiroz, diretor da Agência Nacional

do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a indús-tria de petróleo do Brasil atravessa um “momento histórico”, com dois ciclos simultâneos de investimentos bilionários – um na área de exploração e produção e outro na área de refino. “Não há dúvida de que, se a exploração do pré-sal for tocada de forma muito rápida, vai esbarrar em gargalos muito grandes, impedindo o espraiamento de efeitos positi-vos pela indústria nacional. Ela ainda precisa de capacida-de e capacitação para acompanhar esses ciclos.”

Ao apresentar um quadro com a demanda de profissio-nais até 2020, Heitor Gioppo, diretor da Odebrecht Óleo e Gás e da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (Abespetro), disse que, perto do desafio de ca-pacitar mão de obra, desenvolver tecnologia nacional será relativamente simples. “O nosso grande gargalo é pessoal. Até o fim da década o setor vai precisar de pelo menos 213 mil profissionais qualificados, de 189 categorias. Só de en-genheiros serão quase nove mil. Onde vamos achar esse povo todo?”, questionou.

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termodin no segmento Petróleo e gásEm 2003 a Termodin ingressou no segmento de Pe-

tróleo e Gás com o fornecimento de 39 equipamentos de ar condicionado instalados na FPSO P-50, inaugurada em 2006, como subcontratados de uma empresa do Rio de Janeiro vencedora da licitação dos equipamentos de VAC da unidade.

Tanto este fornecimento, como os demais que se consolidaram ao longo dos nove anos seguintes, tota-lizando 14 obras, entre plataformas e refinarias, contri-buíram para a empresa quintuplicar o seu faturamento.

Pré-salPré-sal é o nome dado às reservas de hidrocarbonetos

em rochas calcárias que se localizam abaixo de camadas de sal. É o óleo (petróleo) descoberto em camadas de 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar. É uma camada de aproximadamente 800 quilômetros de ex-tensão por 200 quilômetros de largura, que vai do litoral de Santa Catarina ao do Espírito Santo.

A discussão sobre a existência de uma reserva petro-lífera na camada pré-sal ocorre desde a década de 1970, quando geólogos da Petrobras acreditavam nesse fato, po-rém, não possuíam tecnologia suficiente para a realização de pesquisas mais avançadas.

Para extrair o óleo e o gás da camada pré-sal, será ne-cessário ultrapassar uma lâmina d’água de mais de dois mil metros, uma camada de mil metros de sedimentos e outra de aproximadamente dois mil metros de sal. É um processo complexo e que demanda tempo e dinheiro.

O petróleo encontrado nesta área engloba três bacias sedimentares (Santos, Campos e Espírito Santo), a capa-cidade estimulada da reserva pode proporcionar ao Brasil a condição de exportador de petróleo. Confirmada a hipó-tese, o governo brasileiro analisará a possibilidade de so-licitar a adesão do país à OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

Vários campos e poços de petróleo e gás natural já foram descobertos na camada pré-sal, entre eles estão o Tupi, Guará, Bem te vi, Carioca, Júpiter e Iara. Tupi é o principal campo de petróleo descoberto, tem uma reserva estimada pela Petrobras entre cinco e oito bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das maiores desco-bertas do mundo dos últimos sete anos.

De acordo com a atual Lei do Petróleo, as áreas de ex-ploração serão leiloadas entre diversas empresas nacio-nais e estrangeiras. As que derem o maior lance poderão procurar óleo por tempo determinado.

Conforme Haroldo Borges Rodrigues Lima, diretor ge-ral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), as descobertas do pré-sal irão triplicar as reservas de petróleo e gás natural do Brasil, a estimativa é que a produção alcance a marca de 50 bilhões de barris.

Segundo a Petrobras, a produção foi iniciada em 2009, no campo de Tupi. O início da produção em larga escala está previsto para 2013 ou 2014.

“O empresário tem de buscar a inovação e a eficiência

interna a cada dia” Juliana

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aplicação do sistema de ar condicionadoO sistema de ar condicionado de plataformas e na-

vios petrolíferos destina-se a duas áreas: conforto tér-mico da tripulação e também para processo, como salas de máquinas, equipamentos, painéis elétricos, entre ou-tros. Nestes dois tipo de aplicação, a Petrobras divulgou mudanças, que deveriam ser implementadas a partir da plataforma P50, onde deveria ser utilizado o sistema de distribuição de água gelada, em substituição ao sistema de dutos, responsável pela distribuição do ar, manten-do- os apenas para a renovação do ar interno. Segundo a Petrobras, essa mudança deu-se face à necessidade de um controle mais preciso de temperatura dos am-bientes, que depende dos seguintes parâmetros:• radiação solar;• temperatura do ar;• umidade do ar; e• movimento do ar (velocidade e direção).

Contudo, o mais importante em um sistema de clima-tização para este tipo de aplicação são os critérios de se-gurança que os envolve. A Petrobras mantém rigorosos procedimentos e pré-requisitos para fornecimento dos equipamentos, que vão desde a parte burocrática, com toda a documentação preenchida de acordo com essas exigências, como especificação técnica, certificação e laudo de testes até comprovação e realização de testes.

Onshore e offshorePerfuração: É a operação de perfurar a crosta terrestre com diversos objetivos, como obtenção de hidrocarbone-

tos, água, gás ou informações geológicas.A produção de petróleo atualmente está dividida em duas formas: Onshore e Offshore.

• Perfuração offshore: É a perfuração realizada em mar.• Perfuração onshore: É a perfuração realizada em terra. Esse foi o primeiro sistema a ser desenvolvido em 1859

com uma profundidade de 23m e na altura produzia uns singelos 25 barris por dia. Nos dias de hoje atinge a profun-didade de seis mil metros e uma produção de 85 mil milhões de barris por dia.

• Perfuração direcional: É a perfuração controlada com mudanças de direção de um poço vertical; • Perfuração estratigráfica: É a perfuração com o objetivo de se obter dados estratigráficos para futuras análises;• Perfuração pioneira: É a perfuração com o objetivo de se encontrar uma nova reserva petrolífera;• Perfuração vertical: É a perfuração que ocorre quando o objetivo a ser atingido está embaixo da sonda, sem que

ocorram dog-legs (mudanças de direção) muito grandes;• Peneira vibratória: Telas oscilantes, movidas por motor elétrico, utilizada para filtragem do fluido de lama que será

reinjetado no poço;• Plataforma: Estrutura utilizada offshore para produção de petróleo, pré-refino ou preparo para o transporte.

Programa do BNdes terá r$ 3 bilhões para projetos na área - (FJ, com agências)

O Banco Nacional de Desen¬volvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançaram em agosto o Programa Inova Petro, que vai financiar novas tecnologias e apoiar empresas forne-cedoras do pré-sal. O programa vai até 2016 e terá R$ 3 bilhões para o fomento de projetos, que serão selecionados com ajuda da Petrobras. O primeiro edital foi lançado em 17 de setembro (http://www.finep.gov.br).

O governo também anunciou uma ação conjunta entre Ministério do Desenvolvimento, Agência Brasileira para o Desenvolvimento da Indústria (ABDI) e Petrobras para o desenvolvimento de arranjos produtivos locais (APLs) e a atração de fornecedores para o entorno de empreendimen-tos da estatal. Neste ano, o programa vai escolher nove empresas de Belo Horizonte, Salvador e Recife para o de-senvolvimento de um plano de negócios. Não foi divulgado se alguma cidade paranaense será contemplada no futuro.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, reconheceu que um dos desafios do plano de investimentos da esta-tal é o desenvolvimento de uma cadeia de fornecedores locais. Ela disse que, desde 2003, quando a empresa im-plementou um programa de exigência de conteúdo local mínimo em suas encomendas, já houve avanço, mas que é possível fazer mais. “Muito pouco do trabalho no pré-sal é realizado pela Petrobras e por nossas empresas sócias. Há milhares de quilômetros a percorrer ainda para que a indús-tria de bens e serviços atenda às nossas demandas e às demandas das empresas que trabalham com a Petrobras”, disse a executiva.

Segundo ela, o índice de conteúdo local nas contrata-ções da companhia subiu de 40% a 55% em 2003 para 65% atualmente na área de exploração e produção. No re-fino, o porcentual subiu de 82% para 92% e, na de gás e energia, de 70% para 90%. Para alguns analistas, no en-tanto, esses números são superestimados.

De fato, analisando o cenário, a diretora da Termodin acredita que a indústria do Petróleo e Gás oferece muitas oportunidades para mudar a realidade de inúmeras empre-

sas e trabalhadores brasileiros. “Quanto a isto, a regra do conteúdo local nos favorece, bem como a severidade com que as penalidades por seu descumprimento vêm sendo aplicadas ultimamente, entretanto, não podemos achar que somente essa proteção basta para vencermos a batalha da baixa competitividade das nossas indústrias e nem que ela será forte o bastante para resistir às pressões por resulta-do que a própria Petrobras vem sofrendo. Praticamente o mundo todo está de olho em nosso mercado e há muitas empresas estrangeiras oferecendo melhores condições quanto ao tripé ‘preço, prazo e qualidade’, por isso, não dá para se acomodar, finaliza Juliana.

inFRaesTRUTURa

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• súmula nº 224 – gestante estabilidade Provisória O TST deu nova redação ao inciso decidindo que a empregada gestante tem direito a estabilidade provisó-ria prevista no artigo 10, inciso III, alínea b, do ADCT, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por prazo determinado.Esse entendimento configura o exato oposto do en-tendimento anterior, no qual a empregada contratada por prazo determinado, incluindo no caso os contratos de experiência, não era detentora dessa estabilidade, pois o término do seu trabalho já era previsto desde o início.

• súmula nº 378 – estabilidade Provisória. acidente de trabalho. artigo 118, da lei 8.203/1991 No mesmo sentido da Súmula anterior, os empregados vítimas de trabalho submetidos a contrato de trabalho por tempo determinado gozando garantia provisória de emprego de 12 meses, prevista no artigo 118, da Lei nº 8213/1991, fato este que também era afastado, já que o entendimento anterior assegurava que tal estabilida-de aplicava-se apenas aos empregados que possuam contrato de trabalho por prazo indeterminado.

• súmula nº 428 – sobreavisoEsta Súmula teve a sua redação alterada aplicando--se por analogia o artigo 224, parágrafo 2º, da CLT, considerando-se em sobreaviso o empregado que à disposição e submetido a controle patronal por ins-trumentos telemáticos ou informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente , aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante o período de descanso.Caso o empregado tenha este tipo de controle, dian-te das novas diretrizes, terá direito ao valor adicional correspondente a 1/3 da hora normal (por analogia ao artigo 244, parágrafo 2, da CLT) enquanto estiver à dis-posição da empresa.

Outra novidade importante foi a edição das seguintes Súmulas:1. Auxílio-doença Acidentário. Aposentadoria por In-

validez. Suspensão do Contrato de Trabalho. Re-conhecimento do Direito à Manutenção de Plano de Saúde ou Assistência Médica.

Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de aposenta-doria por invalidez.

2. Dispensa Discriminatória. Presunção. Empregado Portador de Doença Grave. Estigma ou Preconcei-to. Direito à Reintegração.

Presume-se discriminatória a despedida de emprega-do portador de vírus HIV ou de outras doenças graves que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego.

Novas súmulas e alterações Jurisprudenciais no tribunal superior do trabalho – tsts

VisÃo PRÁTica

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Por Luiz Carlos Volpon, consultor Sindical e Trabalhista Sindratar-SP

O pleno do Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou no último 14 de setembro diversas alterações na sua jurisprudência, com a atualização da redação de súmulas e orientações jurisprudenciais e a edição de novos verbetes. Confira as principais alterações:

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“E de repente, me encontrava chorando no banhei-ro... E agora? Eu estava descontrolada, não sabia o que fazer, sentia medo, raiva, vergonha, uma vontade de sumir. Meu chefe sempre gritava com os meus colegas de trabalho, dizia o tempo todo: “Faça isso” ou “Faça aquilo”. A última palavra sempre era a dele, mas comi-go, bem... comigo foi à primeira vez!”.

Quem nunca teve um chefe assim? Essa caracterís-tica autoritária da década de 70, um período de violên-cia política, com certeza formou muitos gestores pre-sentes até hoje no mercado.

Porém a liderança autocrática, não deixou marcar, por exemplo, o “estilo” de governar da nossa presidenta Dilma Rousseff que vivenciou o regime militar e hoje conduz um país regido pela democracia.

Mas afinal, como os líderes devem ser? Carismáti-cos? Extrovertidos? O fato é que os chefes ou líderes, cada vez mais, vêm ocupando o mercado sem um perfil pré-estabelecido por muitas empresas.

E o que buscamos? Com certeza a resposta não está nas características ou no modelo de liderança adotado no século passado, e sim na diferença que há quando com-paramos o que é ser chefe, e o que é ser líder. Ser chefe é comandar, mandar fazer, é ser autoritário, achar que tem razão sempre, a sua palavra é a última. Por outro lado, o líder incentiva, participa, ouve as opiniões e lidera pelo carisma. Enfim, um chefe diz: “Vá!”. O líder diz: “Vamos!”.

Sendo assim, as organizações buscam mais um lí-der do que um chefe, pois o líder contribui muito mais para um trabalho em equipe, consegue aproveitar o que seus funcionários têm de melhor, faz com que eles acreditem que podem fazer melhor e ir além daquilo que lhes é entregue como tarefa. O líder não nasce lí-der, ele aprende a liderar pelas experiências que tem e trabalha para que todos os seus liderados transformem--se em verdadeiros líderes.

Todas as pessoas, em algum momento de sua vida, exercem a liderança. Isso pode acontecer, por exem-plo, no ambiente familiar, entre os encontros com os amigos ou até mesmo ao escolher o cardápio do almoço. A liderança motiva as pessoas e as leva a lugares que jamais iriam sozinhas, e essa mesma influência pode ser tanto para o bem quanto o mal, Tenhamos como exemplo, Adolf Hitler. Por mais que sua liderança não fosse para o bem, ele fez com que milhares de pessoas acreditassem em suas ideias e o seguissem.

GesTÃo do RH

Para saber o que os trabalhadores consideram es-sencial como modelo e característica de um líder, foi realizado uma pesquisa com 750 pessoas pelas alunas do curso de Gestão de Recursos Humanos das Facul-dades SPEI. A pesquisa buscou obter a resposta dos entrevistados para as perguntas: “Qual deve ser a ca-racterística fundamental de um líder?” e “Qual o modelo de liderança que traz mais resultados para as empre-sas?”.

Analisando os dados, obteve-se em relação à ca-racterística fundamental de um líder ser o participativo (29%), seguido de transparente (23%), comunicativo (19%), inspirador (15%), carismático (7%), extrovertido (3%), reservado e autoritário (2%) cada. Ver gráfico 01.

O líder que possui uma característica participativa faz com que seus liderados sintam-se mais úteis e im-portantes dentro da empresa e com maior satisfação pessoal, fazendo com que participem de processos de-

ele já me fez chorar!Por Débora Cristina dos Santos para o RH

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cisórios, dando autonomia para que em uma possível ausência de seu líder, os funcionários possam dar con-tinuidade ao andamento das tarefas. E com o resulta-do da pesquisa referente à característica fundamental de um líder, observa-se que realmente os funcionários buscam por esse líder participativo.

Quanto ao modelo de liderança que traz mais resul-tados para as empresas, obteve-se um resultado mais voltado para o democrático (73%), seguido do situacio-nal (15%), paternalista e autocrático (6%) cada, sendo o menos votado laissez-faire (0,54%), ver gráfico 02.

Já era de se esperar que, a maioria das respostas se voltasse para o modelo democrático, pois vivemos em um país democrático. E com esse resultado espera-se que os funcionários apresentem maior produtividade e qualidade no trabalho, além de manter um clima de sa-tisfação, integração grupal, responsabilidade e compro-

GesTÃo do RH

metimento, pois nesse modelo de liderança o líder ouve e aceita opiniões diferentes das suas.

Para as empresas, hoje em dia, é fundamental possuir bons lideres participativos e democráticos, e não aqueles que fazem os demais profissionais chorar, pois é a partir de uma boa liderança que se obtêm grandes resultados e, consequentemente, mais talentos gerados e moldados dentro das organizações.

Não existe algo neste mundo capaz de influenciar mais as pessoas do que aquilo que é feito com paixão e vontade. É importante liderar pelo exemplo, para que as pessoas saibam como se faz e se esforcem para repetir a tarefa no mesmo nível ou ainda melhor, em busca da excelência.

* Colaboraram para a produção deste artigo: Edilaine de Andrade, Kathleen de Castro, Regiane Gomes, Simara Lizan-dra Santiago.

gráfico 01 gráfico 02

Fonte: Pesquisa realizada pelos autores. Fonte: Pesquisa realizada pelos autores.

emSindicato da indúStria de refrigeração,

aquecimento e tratamento de ar no eStado de São Paulofoco

I Prêmio sindratar-sP de Melhores Práticas de gestão de rH

O Sindratar-SP lança em fevereiro a primeira edição do “Prêmio Sindratar-SP de Melhores Práticas de Gestão de RH”. O objetivo é reconhecer o trabalho dos profissionais de RH que se sobres-sairão durante este ano de 2012, através das melhores práticas de gestão. O Prêmio contempla categorias variadas, na área de RH que incluem desde as pequenas até as grandes empresas do setor de HVAC-R.

Participe e tenha seu trabalho reconhecido e premiado!

Mais informações, acesse www.sindratarsp.com.br

Apoio:

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TecnoloGia

Da esq. p/ dir.: Prof º João Pimenta, UnB; Telma Rosa, Asbrav; Prof º Paulo Otto Beyer, UFRGS e Coordenador do Congresso Mercofrio; Mário Alexandre M. Ferreira, pres. Chapter Brasil da Ashrae e vice-presidente Asbrav; Luiz Afonso Dias, presidente Asbrav; Maurício Carvalho, Asbrav; Antonio Luís de

Campos Mariani, Politécnica (USP); e João Carlos Antoniolli, Asbrav: integrantes da Comissão Organizadora do Congresso Mercofrio 2012

a importância do Mercofrio para o mercado de HVaC-r

O 8º Mercofrio (Congresso Internacional de Ar Condiciona-do, Refrigeração, Aquecimento e Ventilação), realizado de 11 a 13 de setembro, na FIERGS (Federação das Indústrias do Rio Grande Do Sul), contou com a presença de cerca de 300 pessoas, público formado por professores, engenheiros, arqui-tetos, projetistas, consultores, técnicos e acadêmicos, além de profissionais de instalação, operação e manutenção.

O público participante reconheceu a excelência do nível técnico das apresentações do Mercofrio 2012. Realizado pela Asbrav (Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condi-cionado, Aquecimento e Ventilação), Pesquisadores das uni-versidades apresentaram seus trabalhos científicos. Conferen-cistas nacionais e internacionais de reconhecida competência em seus segmentos de atuação dividiram seu conhecimento de mercado, novidades e tendências e fabricantes do setor de-monstraram suas tecnologias e inovações. A troca de experi-ências destes públicos proporcionam debates qualificados nas mesas redondas temáticas, fazendo do Mercofrio um evento essencial para o setor de HVAC-R.

Prêmio anpracEm sua terceira edição o Prêmio Anprac promovido pela

Associação Nacional de Profissionais de Refrigeração e Ar Condicionado, premiou quatro categorias escolhidas entre os trabalhos apresentados durante as Sessões Técnicas.

Na categoria Ar Condicionado, venceu Diego de Ávila Piestch, da UFRGS, com o trabalho “Dimensionamento de um Sistema de Ar Condicionado e Análise Energética para um Prédio”; na categoria Inovação Tecnológica, os alunos da UFU, Carolina Beicker, Tatiana Fagundes e Oscar Mendonza venceram com o tema: “Utilização de Nanofluidos como Re-ceptares de Energia Térmica em Coletores Solares”; os alunos da UFU, Arthur Antunes e Luís Souza, venceram na categoria Refrigeração, com a apresentação “CO² - Sistemas, Compo-nentes e Aplicações – Uma Revisão”. Ainda Arthur Antunes, Luís Souza e Marco Bertoni foram agraciados na categoria Menção Honrosa, com o trabalho “Comparação Experimental entre os Fluídos R290 e R22, em Aplicações de Refrogeração e Condicionamento de Ar”.

Concurso Mercofrio de eficiência energética 2012O projeto vencedor foi do arquiteto Fernando Pas-

quali. Seu projeto conseguiu atingir o consumo de 190.991.16Kw.h, proporcionando uma economia de 21,54% na comparação com o modelo proposto inicial. Entre os diferenciais aplicados, itens como cobertura metálica com câmara de ar e isolamento térmico, jane-las com persianas internas motorizadas e sistemas de exposição direta com mini splits de forro com pequenas redes de dutos e difusores.

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TecnoloGia

Samantha e o Prof º Beyer

Alexandre M S Costa, Univ. Maringá

Luís Manoel P. Souza, vencedor do Prêmio Anprac, categoria Refrigeração

Prof º Paulo Otto Beyer

Jesus de Lara, TA Hydronics

Drury Crawley, Ashrae DL

Solidônio Rodrigues de Carvalho, UFU

João Henrique Schmidt dos Santos e Luiz Afonso Dias, Asbrav

Samantha Teixeira Marques, Cefet MG

Rafael Gerzson Torres, UFRGS

Representantes da Anprac: Prof º João Pimenta, UnB; Carlos Trombini, presidente; Enio Bandarra,

UFU; e Paulo Presotto, SPM Engenharia

Antonio Mariani

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TecnoloGia

Abertura Oficial em 12 /09: Da esq. p/ dir.: Vereador de Porto Alegre, Valter Nalgestein; Carlos Trombini; Ivo G. Hoffmann, CREA – RS; Thomas Watson, Ashrae; Luiz Afonso Dias; Fábio Pires

Takacs, presidente do DNPC da Abrava; Mário Alexandre ; e Prof º Beyer

Fábio Pires Takacs; Miguel Ferreirós, SBCC; Antonio L. C. Mariani; Tomaz Cleto, Anprac; Thomas Watson, Mário Alexandre e Diogo Prado, Ashrae; João Carlos Antoniolli; Drury Crawley, Ashrae; e Prof º Beyer

Mabruk M. Abugderah, Zawia University Libia

Luis M.P. Souza, Carlos Trombini e Luiz Afonso

Pablo A. Lisboa, UFRJRicardo C. A. Camargo, UniFacsRoberto Giuliani, UnB

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TecnoloGia

Thomas Watson, Ashrae

Da esq. p/ dir.: Profº Ênio, Trombini e Luiz Afonso

Vencedor do 1º Concurso Mercofrio de Eficiência Energética: arquiteto Fernando Pasquali

Mesa Redonda com os palestrantes do dia 12: Marcos Santamaria, Inds. TOSI; Miguel Ferreirós, SBCC; Thomas Watson, Ashrae; Mário Alexandre, mediador; Drury Crawley, Ashrae DL; Jesus de

Lara, TA Hydronycs; e Christian Weger, Weger

Arthur Heleno, UFU, vencedor Prêmio Anprac, Menção Honrosa Mário Alexandre

Marcos Santamaria, Inds. Tosi

Ricciano Liberali, Petinelli Cons. Empresarial

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TecnoloGia

Tomaz Cleto; Matt CHmielewski, Trane; Luiz Afonso Dias; Prof º Beyer; Frank Marcondes, Hitachi; e Mr. Koji Kanaoka, Daikin

Christian Weger, Weger

Prof º João Pimenta

Anderson Machado – Full Gauge

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TecnoloGia

Edson Basto, UFSC

Luiz Afonso

Na, Byung Chul, LG Tomaz Cleto

Valério José Novak, PUCPR

Frank Marcondes, Hitachi

Da esq. p/ dir.: Dila Aquino, Asbrav; Vanessa Silva; Caroline Pires; Asbrav

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3ª greenbuilding Brasil confirma pioneirismo do País em construções sustentáveis na américa latina

Os três dias da Greenbuilding Bra-sil Conferência & Expo foram espaço de encontro, debate, demonstração de produtos, projetos e ideias que mos-tram a linha evolutiva da construção sustentável no Brasil e as transforma-ções desse mercado em todo o mun-do. O Brasil desfruta de posição privi-legiada, ocupando a quarta colocação no ranking de países do Green Building Council norte-americano (GBC US), ONG emissora dos selos LEED (Lea-dership in Energy and Environmental Design). Atualmente, a indústria da construção corresponde a 30% do PIB total do País, sendo que no ano passa-do 7% desse montante eram compos-tos por prédios verdes, totalizando R$ 10 bilhões. Até o final de 2013, estima--se que o número de empreendimentos ecologicamente corretos em São Paulo cresça 73%; no Rio de Janeiro, 163% e, em Curitiba, 900%. Dez estádios da Copa do Mundo e todo o projeto arqui-tetônico das Olimpíadas do Rio serão construções verdes.

Marcas apostam no crescimento das construções verdes, que no Brasil já respondem por 24 milhões de m²

É claro que todo esse potencial trouxe reflexos muito positivos para a conferência e exposição. Marcas como Basf, Dow, Deca, Docol, Roca, Fabrimar, Daikin, Johnson Controls, Sherwin-Williams, Hitachi, Siemens e Universo Tintas investiram na sua par-ticipação e patrocínio do evento. Como comenta a diretora da feira, Liliane Bor-toluci da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora do evento: “No ano passado tivemos 35 expositores. Agora em 2012 foram 98, o que con-firma não só a qualidade do congresso e o interesse dos visitantes, mas tam-bém a vocação do setor para transfor-mar a Greenbuilding em uma excelente ferramenta de prospecção de negócios e relacionamento. Em sua terceira edi-ção apenas, já foi necessário buscar um espaço maior, como Transaméri-ca Expo Center, para comportar essa evolução. A exposição ocupou 6.500 m², recebeu mais de 7.234 visitantes / compradores durante os três dias de exposição e conferência.”

Para Felipe Faria, gerente de Rela-ções Institucionais e Governamentais do Green Building Council Brasil, a abrangência e quantidade de exposi-tores atestam a aceitação do merca-do, evidenciando a célere elevação do padrão técnico de todos os setores da indústria da construção, o que acaba por elevar o padrão técnico de todos os setores. “Os visitantes se entusiasmam com a chance de conhecer arquitetos e projetos famosos de todo o mundo. Aliado a isso, os profissionais brasi-leiros estão inovando, quebrando pa-radigmas, mudando padrões exigidos e obtendo sucesso financeiro, o que sempre foi marca registrada do evento. O nível técnico e profissional e o poder de decisão dos participantes também é muito alto. O nosso próximo desafio é fortalecer a interação entre os setores privado, público e acadêmico.” Segun-do Faria, o Brasil tem hoje 65 prédios certificados e 588 em processo de cer-tificação, cenário que revela um novo parâmetro, praticamente global, de busca por edificações que melhoram a qualidade de vida e trabalho, com bai-xo impacto ambiental.

Outro aspecto que chamou a aten-ção nas exposições dos especialistas presentes ao evento foi a redução do custo para a construção de um prédio verde. De acordo com dados apresen-tados, hoje os valores são apenas 5% superiores aos de um edifício tradicio-nal. Em 2005 a diferença chegava a 25%, o que mostra o avanço de tecno-logias e soluções criadas para atender a essa demanda crescente.

Conferência Durante os três dias de exposição,

a Conferência Internacional da Green-building ofereceu aos participantes a

TecnoloGia

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3ª greenbuilding Brasil confirma pioneirismo do País em construções sustentáveis na américa latina

chance de entrar em contato com es-pecialistas internacionais em arquitetu-ra e engenharia sustentáveis, e conhe-cer os mais modernos equipamentos, projetos e certificações do setor.

Scot Horst, vice-presidente sênior para LEED do Green Building Council norte-americano, foi um dos pontos al-tos da conferência com o lançamento de uma nova versão da certificação LEED ao mercado brasileiro, a quarta a ser lançada pela ONG. Com a versão 4 do LEED, prevista para 2013, surgem novas possibilidades de pontuação de créditos: a seção Localidade e Trans-porte levará em conta como um projeto está inserido na comunidade e solu-ções integradas de mobilidade urbana; a seção Utilização de Água amplia a obtenção de créditos acerca do reapro-veitamento de águas processadas, tor-res de resfriamento e águas externas, e a seção de Materiais terá enfoque na reutilização de produtos em prédios já existentes

O secretário municipal de Urba-nismo do Rio de Janeiro, Sérgio Dias, apresentou a certificação Qualiverde, projeto de isenção de impostos e ou-tros incentivos para prédios novos ou existentes, dentro da capital carioca. Segundo Dias, um dos principais obje-tivos é reduzir o custo das construções sustentáveis, já que os gastos de ma-teriais poderão ser compensados com os descontos em tributos como o IPTU, ITBI e ISS. Outros destaques da área de arquitetura sustentável foram Simon Smithson, arquiteto e sócio-diretor do Rogers Stirk Harbour + Partners, que apresentou o case do Terminal 4 do aeroporto de Barajas, em Madri, ven-cedor do Stirling Prize e reconhecido mundialmente pela ampla utilização de luz natural. A conferência contou ainda com apresentações de Micha-el Wurzel, da Foster + Partners, Chad Oppenheim, presidente da Oppenheim Architecture + Design e Fernando Re-

TecnoloGia

sende, Head do Programa EcoCom-mercial Building Brasil da Bayer.

III expoIndoor 2012 Realizada nos dias 27 e 28 de se-

tembro, a ExpoIndoor chega a sua ter-ceira edição e trouxe neste ano uma ampla variedade de temas voltados para a qualidade do ar de interiores,

com foco em ambientes hospitalares, reunindo as principais empresas do setor de HVAC-R e profissionais em busca de lançamentos, tecnologia, troca de conhecimento e negócios. O evento ainda promoveu Seminário Internacional da Qualidade do Ar In-terior – Ambientes Hospitalares.

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no Focono Foco

IV semana tecnológica senai de refrigeração e Climatização

edUcaçÃo

Realizada de 19 a 22 de setembro, na Escola Se-nai “Oscar Rodrigues Alves”, a IV Semana Tecnológica Senai de Refrigeração e Climatização teve como tema “Soluções para um Melhor Desenvolvimento Susten-tável”. O enfoque do evento foi eficiência energética e sustentabilidade. A IV Semana Tecnológica contou com a presença de 35 empresas expositoras. E a grade de palestras ofereceu 24 temas que foram ministrados du-rante os quatro dias do evento.

Entre as novidades, dois palestrantes da Ashrae (American Society of Heating, Refrigerating, and Air--Conditioning Engineers), Terry Townsend e Robert G. Baker, vindos da Alemanha e dos Estados Unidos, que apresentaram palestras sobre assuntos relacionados ao tema da Semana Tecnológica.

Outra novidade foi a parceria para o evento entre duas Escolas Senai, a “Horácio Augusto da Silveira”, que atua na área de alimentos e teve como proposta

utilizar o laboratório de refrigeração comercial na totali-dade, a fim de demonstrar ao público orientações sobre conservação, congelamento e outras Boas Práticas da área de alimentos.

O evento tem como premissa apresentar as inova-ções da área de Refrigeração e Climatização por meio de palestras técnicas, e cursos de formação continua-da, e também, através da exposição e demonstração de equipamentos, em que peças, partes e máquinas da área de HVAC-R é realizada por profissionais de empre-sas e docentes da própria Unidade Escolar.

A coordenação do projeto foi realizada pela Coorde-nadora de Atividades Pedagógicas, professora Simone Bálsamo e operacionalizada pelo professor André Luiz Ferreira de Lima.

A seguir, o registro desse evento, que recebeu cerca de quatro mil visitantes.

Da esq. p/ dir.: Professores Beatriz de Fátima Soares, Élcio Monteiro da Silva, Mário Kuroda, Geraldo Arantes Filho, Adriano de Oliveira Gomes, Simone Bálsamo, Adélia Cassetari Preteli, Luiz Roberto C. Izquierdo, Marina Moraes de Castro, Eduardo Rodrigues Brochado,

Cláudio Emídio da Silva, e Cláudio Freitas Nascimento

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edUcaçÃo

Prof º Eduardo, Capitã Fernanda e José Medela

O diretor da Escola Senai “Oscar Rodrigues Alves”, Eduardo M.F e Souza

Prof º Adriano com alunos do curso técnico de Refrigeração e Climatização

Gustavo Lazo

Inscrições para as palestras

Profº Izquierdo com equipe da Emerson Climate, Profª Simone e Jovelino, Fam

Jovelino Vanzin e Ari Edison da Silva Carlos Henrique e José Spínola, da Parker

Marcos Vinícius D. Bernardi e Paula Regina F. Souza, Danfoss

André de Carvalho Lago, Raquel Costa e Michel Ferro

Prof º Valter Rubens Gerner e Cristiane Di Rienzo

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edUcaçÃo

Edson J. C. de Souza e equipe

Alunos do Curso Técnico

Celso Stefanini, Isover

Marco Melo e André Albertini Equipe Carrier

Rafael Mordini e visitanteEquipe Mipal

André Bickert, Polipex

Equipe Du Pont

Rodrigo de Oliveira Gomes

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edUcaçÃo

Profissionais da Tecumseh

Edson da Masterduct junto ao Prof º Roberto Carlos

Prof º Eduardo Rodrigues junto aos alunos Palestra da Fam, ministrada pelo

engenheiro Ari Edison da Silva

Prof º Valter e Ivan França Quaresma, da Capital Refrigeração

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edUcaçÃo

Bickert, Francisco Gonçalves, o “Xicão” e Edison Maciel, da Full Gauge Professores André Luiz, Cláudio e FaustinoO coordenador Marcos Gregório

Laboratório de Refrigeração: Câmaras São Rafael Na frente, Augusto Boccia, São Rafael; José Medela, presidente Sindratar-SP e Profº Eduardo

Rômulo Nogueira Cardoso Mauro Alves e Aline

Simone, Cristiane, Sabrina e Ana Paula

Alunos visitam o estande da Mipal

Rafael Mordini, Felipe Reis e Lorren Klinke

Equipe Microblau

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edUcaçÃo

Palestra do engenheiro Oswaldo Bueno

Valdemar e Gilberto Show na abertura

Hora do coffee-break

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edUcaçÃo

Renan Piza, MecalorWagner Cardoso e Herbert Boccia

Representante Daikin Gustavo e Antônio Borssatti André Gregório e Paulo

Sabrina, Daniel e Natalie

A palestra da TA HydronicsEmerson Martins Pereira

Cristiane e GustavoAna Paula, Carlos Eduardo e Beatriz Prof º Eduardo, Profº Adelmo Belizário,

Senai e José Medela

Os coordenadores do evento: Simone e André

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edUcaçÃo

Diretores de outras unidades Escola Senai prestigiam o evento Cidair Wilson Pagiato

Oswaldo Bueno e Robert Baker, da Ashrae

Simone e Mauro Airoldi

Beatriz, Mário e Ana Paula

José Medela, Sindratar-SP confraterniza com Wadi T. Neiame, Smacna Brasil

Atrás: Leandro, Vitor e Tássio. Na frente: Willian, Vanessa e Marcos

Da esq. p/ dir.: Caio, Izquierdo, Paula, Mauro, Simone, Eudo (Sindratar-SP) e André

Da esq. p/ dir.: Lucimar, Cleide, Luiz, Neusa e Márcio

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saúde e seGURança no TRabalHo

Iluminação, mais do que conforto: uma questão de saúde

O escritório é um espaço de traba-lho e de organização, que tem como funções dirigir, atender, reunir, partici-par e concentrar. Ele faz parte de di-versos segmentos organizacionais. Em qualquer segmento ele está presente com suas atividades administrativas e diárias.

A associação do uso do compu-tador, às linhas telefônicas e outras formas de tecnologia de informação, contribuíram para que as empresas au-mentassem sua produtividade, já que deslocamentos desnecessários foram praticamente eliminados .

Muitos dispositivos têm sido desen-volvidos com o intuito de eliminar ou minimizar os efeitos negativos do uso do computador. Cadeiras especiais, teclados que consideram a postura na-tural de mãos e punhos, suportes para monitores, mesas reguláveis, entre ou-tros dispositivos, econtram-se disponi-veis no mercado.

Conforme a Norma Regulamenta-dora – NR 17 as condições ambientais de trabalho devem ser adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

A citada NR 17 determina ainda que a organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisio-lógicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

A organização do trabalho é a espe-cificação do conteúdo, métodos e inter--relações entre os cargos, de modo a satisfazer os requisitos organizacionais e tecnológicos, bem como os requisi-tos sociais e individuais do trabalhador.

Iluminância A iluminância é relatada como ou-

tro fator de risco ao trabalhador. Por iluminação no ambiente de trabalho,

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entende-se como a quantidade de luz natural ou artificial dispensada a estes ambientes .

De acordo com a NR 17 em todos os locais de trabalho a iluminação deve ser adequada, natural ou artifi-cial, conforme a natureza da ativida-de. Com relação aos níveis mínimos de iluminação, estão disciplinados na NBR 5413, estabelecendo ainda, os valores de iluminância médias mí-nimas em serviço para iluminação artificial em interiores. Uma ilumina-ção inadequada induz à fadiga e ao desconforto. Quando a iluminância é fraca demais, a percepção é ruim ou impossível, fazendo com que progres-sivamente apareça fadiga visual, pro-porcional à dificuldade e ao tempo de exposição, tendo como consequência sintomas como irritação ocular, varia-ção na sensibilidade ocular, dores de cabeça e fadiga geral.

As atividades básicas realizadas em um escritório, apesar da crescente modernização e mudanças tecnoló-gicas, o desenvolvimento das comu-nicações e da informática, continuam as mesmas, o que mudou é a forma como tais atividades são executadas. A associação do uso do computa-dor, às linhas telefônicas e à outras formas de tecnologia de informação, contribuíram para que o aumento de produtividade das empresas, já que deslocamentos desnecessários foram praticamente eliminados.

O ponto negativo da informatiza-ção dos postos de trabalho e de suas tarefas, e a dimensão desta ação em trabalhos em escritórios, gerou pro-blemas de saúde aos seus usuários, prejudicando a produtividade e o bem estar dos trabalhadores. Alguns estu-dos comprovaram que o ser humano reage favoravelmente a estímulos na-

turais proporcionando uma sensação de bem estar.

De acordo com estudos, a luz natu-ral regula o sono e o apetite entre ou-tras funções básicas. Este uso melhora em até 40% a desempenho e o bem estar dos ocupantes. O Brasil tem um alto índice de luz natural durante todo o ano, infelizmente não é bem utilizada.

A iluminação natural é extrema-mente viável e deve fazer parte da concepção e ideias do projeto de sua empresa ou escritório. Além de um maior conforto térmico e de gerar bem estar nos trabalhadores, à iluminação natural gera uma grande economia no custo e gera sustentabilidade!

ComputadoresCada vez mais o computador

passa a fazer parte do cotidiano das pessoas, seja para fins profissionais, seja para estudos, seja para diver-são. Como consequência, muita gente acaba passando várias horas por dia na frente do PC, e isso pode, mais cedo ou mais tarde, resultar em pro-blemas de saúde. Para ajudar a evitar esses males, a revista sindratar em Foco apresenta a seguir 10 dicas sim-ples - mas muito importantes - de uso correto do computador.

1. Cuide de sua postura ao se sentar

Ao se sentar, mantenha suas cos-tas retas, de forma que estas se apoiem no encosto da cadeira (não

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saúde e seGURança no TRabalHo

use cadeiras sem encosto ou com encosto pequeno). Não deixe seus ombros caídos e não adiante suas pernas de forma que seus pés fi-quem muito à frente da linha dos jo-elhos, como se você fosse se deitar. Deixe suas coxas posicionadas no assento da cadeira.

2. deixe os pés retosOs pés devem ficar completamente no chão, ou seja, não podem ficar inclinados, com somente os dedos tocando a superfície. Caso a cadei-ra seja muito alta para você, use um apoiador para os pés.

3. Mantenha os cotovelos alinha-dos com os pulsos

Dê preferência a cadeiras que te-nham apoiadores para os braços, de forma que os cotovelos não fi-quem abaixo da linha dos pulsos. Dessa maneira, você consegue usar todo o braço para manipular o teclado e o mouse. Os pulsos tam-bém não podem ficar muito abaixo da linha dos dedos.

4. Mantenha o monitor em frente ao seu rostoMantenha o monitor numa posição frontal ao seu rosto, de forma que você não tenha que levantar a ca-beça ou girá-la para ver a tela do computador.

5. Fique a pelo menos 50 cm de dis-tância do monitorSe você ficar com o rosto “grudado” no monitor, seus olhos ficarão can-sados rapidamente e você acaba-rá forçando-os para enxergar. Por isso, mantenha uma distância de pelo menos 50 cm da tela do com-putador. Ajuste os níveis de con-traste e de brilho do monitor e use modelos que ofereçam boa quali-dade visual. Ajuste também a reso-lução do equipamento para um pa-

drão confortável aos seus olhos - se as letras ou se os objetos exibidos na tela lhe parecerem muito peque-nos, use uma resolução maior para que você não tenha que se esforçar para enxergá-los.

6. levante-se a pelo menos cada 50 minutosNão é bom para o corpo permanecer muito tempo numa mesma posição. Por isso, levanta-se a cada 50 minu-tos. Se, por exemplo, você estiver em um escritório, vá ao banheiro ou vá beber água. Se o telefone tocar em outra mesa, vá até lá andando, evite chegar ao local se empurrando em uma cadeira com rodinhas.

7. Pisque maisPiscar mais? É! Quando você fica prestando muita atenção no monitor (ou na televisão), normalmente você pisca menos e, logo, seus olhos podem começar a arder. O mesmo efeito pode ocorrer se você ficar muito tempo em um ambiente com ar condicionado. Por isso, ao sentir sinais de ardência ou irritação nos olhos, comece a piscar mais. Você também pode fazer compressas (com água fria!) e aplicar sobre os olhos por três minutos (com eles fe-chados, obviamente).

8. use o computador em um am-biente bem iluminadoO ideal é usar o computador em um lugar bem iluminado, preferen-cialmente com luzes brancas. A luz não deve focalizar o seu rosto e mui-to menos a tela do monitor (como acontece quando se usa o computa-dor de costas para uma janela onde entra luz do sol).

9. use teclados e mouses ergonômi-cosDê preferência a teclados e mou-ses ergonômicos. Estes são pro-jetados para prover maior confor-to ao utilizador, assim como são preparados para evitar ao máximo lesões por esforço repetitivo. Além disso, alguns modelos contam com um suporte para os punhos, como o teclado exibido abaixo. No caso de mouses, você pode optar por um mousepad (material de plástico ou de borracha que serve de base para o mouse) com uma espuma que também tem a função de man-ter seus punhos devidamente posi-cionados.

10. algum desconforto? Vá ao médico!Se você sentir, por exemplo, dor ou formigamento nas costas e nos braços, visão cansada ou fre-quentemente irritada após o uso do computador, não hesite, vá ao médico! Esses são sinais de aler-ta que o seu corpo está dando e, se você não der a devida atenção ao problema, poderá ter uma lesão que se agrava com o passar do tempo. Se você trabalha em uma empresa, também é conveniente avisar seus superiores, caso note que as condições de trabalho não são adequadas. Por fim, em seu cotidiano, é recomendável fazer exercícios físicos e alongamentos. Para isso, procure orientação pro-fissional, assim você poderá exe-cutar essas atividades de maneira correta e segura.

Nota: as orientações aqui apresen-tadas foram baseadas em instruções cedidas por profissionais no assunto.

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esTRaTéGia & neGócios

é hora de pensar estrategicamente

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“O que eu temo não é a estratégia do inimigo, mas os nossos erros.” (Péricles)

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episódio 1Recife, 18 de outubro. Ao tomar um

táxi com destino a um evento que me levou até lá, reparei que o motorista era um homem entre seus 45 a 50 anos. Pa-recia experiente no ramo, porém alguns minutos em movimento me informou que não conhecia a rua solicitada. O bairro, ele dizia, lhe era familiar, mas fez várias paradas, sem sucesso, para se orientar com os colegas, que, também, não conseguiram lhe responder onde ficava o endereço de evento. E assim fomos, perguntando ali e cá, quando deparamos com a rua de nosso destino. Por sorte não chego atrasado ao evento.

Pois bem, o que ficou caracterizado naquela situação é que qualquer vento estava servindo para guiar o nosso ami-

go motorista. Não preciso dizer a insatis-fação do cliente.

episódio 2Ao término do evento tomei outro táxi

para ir ao aeroporto, agora um motorista mais jovem e equipado com GPS e rá-dio. Ao deixarmos o local do evento foi puxando esta conversa:

...“pois é senhor, como foi o seu even-to aqui no Sinduscon? Estou estudando para logo sair do táxi, vejo muitas oportu-nidades para o País e quero aproveitá-las para melhorar de vida. Curso o técnico de segurança no trabalho e quero fazer engenharia. O Brasil está apresentando um cenário muito bom para os próximos anos. Venho de uma família muito sim-ples, mas estou certo de que em breve farei parte, no mínimo, da classe média, e para isto eu preciso me educar, adqui-

rir conhecimento e este é o meu plano para o futuro....”

Nesta situação ocorreu o contrário: o motorista sabia qual vento tomar. Che-gou 30 minutos mais cedo, alegou que estava preocupado com o trânsito e ha-via sido alertado por rádio da situação naquela localidade e horário. Questão de planejamento. E me informou: pegou vias com menos faróis. Isto significa es-tratégia. Sabia que queria ir de um lugar ao outro com o melhor caminho a tomar. Tinha uma meta, que era garantir que o cliente tomasse seu voo no horário cer-to, sem qualquer prejuízo para ambos. Deixou seu cartão comercial, que não preciso dizer, será utilizado novamente.

O quê me chamou mais atenção nes-tes episódios?

Em primeiro lugar, como os profis-sionais com mais tempo de mercado estão se perdendo diante de tamanha transformação. Alguns nem pensam mais em se reciclar, de ter ao menos um GPS para orientar o seu caminho como no exemplo acima. Não enxer-gam oportunidades, não se planejam,

não pensam estrategicamente. De-pois, percebi como os mais novos es-tão percebendo o cenário futuro, ana-

lisando e trabalhando suas fraquezas diante de tamanha oportunidade que está por vir, estão e querem se prepa-rar para fazer parte da classe social que mais movimenta a economia, a classe média. Estes, além do GPS, estão com-pletamente ligados, “plugados”. Foi bom ouvir isto.

as novas classes médias, suas cola-borações futuras e nosso mercado

Trabalho como consultor em estra-tégia há alguns anos, precisamente há seis anos, com atividades orientadas

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esTRaTéGia & neGócios

para o mercado de ar condicionado e refrigeração. Recentes leituras sobre estratégia dão conta da importância do crescimento de uma população que aspira ascender à classe média e esta contribuir mais com o mercado.

Há um estudo, recentemente publi-cado, feito pela empresa de consulto-ria Bain & Company, que mostra ten-dências até o ano de 2020, projetando acréscimo de aproximadamente 27 tri-lhões de dólares ao PIB mundial e onde a classe média receberá a inclusão de mais ou menos 1,3 bilhão de pessoas.

Isto proporcionará um crescimento médio anual de 3,6% até o final do ano.

Ponto interessante deste estudo é que dos 27 trilhões de dólares, aproxi-madamente 10 trilhões virão com este crescimento populacional da classe mé-dia. Dinheiro que entrará no mercado e que proporcionará maiores investimen-tos em todos os países.

Outro destaque é para o investi-mento no desenvolvimento da força de trabalho, aproximadamente de dois trilhões de dólares, estes vindos dos países emergentes que gastarão com desenvolvimento do capital humano. Se analisarmos este ponto no contexto do BRICS – Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul -, grande parcela desta movimentação financeira com certeza virá da China e da Índia, mas haverá boa participação do Brasil também.

Como vemos é inexorável o poder que a classe média exercerá nos pró-ximos anos na economia global. Como implacável também será a necessidade das empresas partirem para pensa-mentos e posicionamentos estratégicos para alcançarem as suas demandas.

Para o nosso setor este crescimento será extremamente importante.

Com mais pessoas ascendendo à classe média e com mais educação, mais formação, mais conhecimento, mais forte fica a economia.

Crescerá a demanda por bens e serviços, por infraestrutura para acom-panhar esta demanda, por mais edifica-ções comerciais, mais indústrias, mais reposição, mais manutenção, mais de-manda por peças ou novos bens e ser-viços. Sem medo de cometer engano, este nosso mercado nasceu há pouco mais de 60 anos atrás. Ao longo destes

anos o que vimos foi uma substancial mudança de jogadores.

Grandes fabricantes multinacionais vieram, voltaram e vieram novamente. Fabricantes nacionais fecharam suas portas ou venderam seus negócios. Empresas nacionais de serviços foram fundadas e fechadas; outras derivadas daquelas, surgiram, mas algumas não se instalaram.

O grande comércio sofreu tremenda reviravolta, os tradicionais e dominantes sucumbiram, ou seus tamanhos atuais pouco representam o que foram.

Novo conceito de distribuição de equipamentos, peças e insumos foi em-pregado, porém com relativo sucesso. Algumas se tornaram varejos de equi-pamentos, canal até pouco tempo ex-plorado pelos tradicionais varejistas do Brasil, e que abriram portas para que instaladores também ingressassem neste segmento. Alguns se tornando fortes jogadores.

Tudo isto por certo aconteceu por força dos cenários econômicos tur-bulentos que deram pouca, ou quase nenhuma, chance de se pensar estra-tegicamente. Falar em estratégia ou mesmo em pensamento estratégico em tal situação era pedir para ser eliminado do quadro de colaboradores.

Mas e hoje?Hoje a forma de pensar o negócio é

outra. A organização que prescindir de pensamento estratégico poderá não al-cançar resultados favoráveis.

Há organizações empresariais que já estão uma ou duas gerações à fren-te dos negócios, com outra formação e mais visão global.

O conceito de planejamento estraté-gico já permeia algumas corporações, mas ainda não com a energia e capila-ridade necessária para dizer que esta é prática constante da maioria dos joga-dores do mercado.

Talvez porque as gerações passa-das de empreendedores não tiveram as oportunidades que estas novas ge-rações têm tido, de estarem mais enga-jadas em técnicas gerenciais que não prescindem de planejamento estratégi-co, ou ao menos pensamento estraté-gico para as mudanças e perpetuações de seus negócios.

Como se vê, a disputa pela fatia da

classe média é e será cobiçada por to-dos. A recente crise mostra isto, há um exército de pessoas se capacitando a fazer parte desta classe, algumas que serão resgatadas desta crise mundial instaurada, e que por certo estarão mais preparadas para exigir compromissos das organizações, que se mesclam nos entendimentos mercadológicos e téc-nicos. Ao nosso mercado de HVAC-R, podemos destacar alguns temas que farão com que os clientes do setor es-tejam muito mais engajados e formem opinião a respeito, temas que obrigato-riamente deverão fazer parte das agen-das dos jogadores de mercado.

No campo mercadológico destaco:Sustentabilidade; Respeito ao meio

ambiente e aos usuários; Projetos; Pro-dutos e sistemas certificados e de alto desempenho; Conteúdo tecnológico e alta qualidade, pesquisa e desen-volvimento; Empresas com profissio-nais talentosos, competentes e hábeis; Qualidade nos serviços de instalação e atendimento ao cliente; e Inovação.

No grupo dos temas mais técnicos:Respeito às normas; Sistemas com

alto desempenho energético; Automa-ção; Confiabilidade técnica; Qualida-de de ar de interiores; Certificações de produtos e dos sistemas; Comissiona-mento para garantir bons projetos; Cer-tificações das edificações; Simulação para antever resultados dos projetos; e Qualificação profissional.

Esta mudança cultural de postura de nossos clientes acontecerá em breve, com demanda colocada do menor ao maior equipamento ou sistema.

É fato que todos os temas acima pro-postos são extremamente importantes, mas, se as empresas do setor começa-rem por se dedicar a desenvolver quali-ficação dos profissionais, partirem para projetos de inovação e caminharem pela pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e sistemas, os demais itens serão prontamente alcançados. É uma relação de interdependência.

Artigo publicado em site relacionado com a empresa de consultoria Booz & Company, e chamado Strategy + Busi-ness, cujo título é “Talento é um Ativo Estratégico”, mostra em seu conteúdo

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a importância da seleção e treinamento do quadro de profissionais de uma or-ganização, e a importância de trabalhar as habilidades e competências dos pro-fissionais da empresa quando se quer fazer uma mudança estratégica de rota.

O mais interessante é que este arti-go destaca a importância dos departa-mentos de recursos humanos e o papel estratégico que deve exercer.

O RH, como é conhecido, não é mais um departamento passivo, atrelado às necessidades da organização gerencial da corporação. É ativo e está ligado ao presidente, que é quem passa a formu-lar os planos de desenvolvimento do capital humano, dos recursos humanos.

Em verdade, minha percepção é de que as empresas nacionais, e mesmo as multinacionais, têm tido pouco, ou até nenhum investimento na qualifica-ção de seus profissionais, não têm per-cebido seus profissionais como ativos estratégicos. Basta ver os eventos do setor como são esvaziados, com pouca participação das altas gerências e qua-se nada pelas médias e baixas gerên-cias.

Para atender às demandas futuras estes profissionais deverão se reciclar e se atualizar em suas competências e habilidades.

Não se pode esquecer que a formu-lação estratégica e sua implantação de-penderão dos profissionais da empresa

e dos talentos que ela desenvolverá.Dizia Napoleão Bonaparte: “Na es-

tratégia, decisiva é a aplicação.”Nos quesitos inovação, pesquisa e

desenvolvimento de produtos e proces-sos nós, ainda, estamos devendo um pouco. Respeitamos nossos cálculos de engenharia teóricos, mas não apre-sentamos resultados experimentais. Estes, muitas vezes são obtidos pelas aplicações em campo, por informações de parceiros da cadeia de produção.

Por certo muitas das corporações sequer possuem engenharia de de-senvolvimento de produtos e serviços, e muito menos laboratórios adequados para testar seus desenvolvimentos.

Não é a primeira vez que participo de grupo de desenvolvimento de norma técnica do setor, no âmbito da ABNT, e que esta pergunta não vem ao ar:

- “Nós estamos escrevendo esta nor-ma com base em uma existente, porém quem vai testar? Minha empresa não possui laboratório para tal. E quais serão os custos destes testes?”.

Esta matéria passa, obviamente, pela capacidade financeira das empre-sas e pela disponibilidade de recursos.

Os jogadores deste mercado têm para si que apenas as empresas maio-res têm, ou devem ter departamentos de pesquisa e desenvolvimento, e as médias e pequenas não.

Mas respeitando qualquer tamanho e nacionalidade de empre-sa da atualidade aqui fica a pergunta: E por que as empresas e médias e pe-quenas não fazem igual, mesmo levando em conta suas limitações? Não mu-dam sua cultura e forma de pensar para se sentirem aptas a buscar por inova-ção, pesquisa e desenvol-vimento?

O fato é que o alerta está sendo dado pelas ma-nifestações em encontros, seminários e congressos, e as demandas de merca-do deverão se dar proxima-mente.

Sim, a limitada dispo-nibilidade financeira é um entrave para que se proce-

da com o desenvolvimento de produtos, processos e sistemas inovadores, efi-cientes, de maior qualidade. Mas o mer-cado exigirá mudança de rota e as cor-porações deverão correr atrás. Então, não dá para ficar pensando no tamanho e nas limitações. É preciso traçar obje-tivos e metas, orientar para este futuro.

Por outro lado, é alentador para nos-so mercado saber de que cada vez mais os bancos de desenvolvimento estão disponibilizando linhas de financiamen-to, a juros mais baixos, possibilitando às pequenas e médias empresas terem acesso a elas com a apresentação de projetos eficazes e aplicáveis em inova-ção, pesquisa e desenvolvimento.

Se realmente não for possível a uma corporação conseguir se organizar para busca desta meta individualmente, por que não pensar em algo mais estrutura-do? Em participar deste processo atra-vés de grupos interessados em correr atrás do mesmo objetivo?

Uma postura estratégica facilitadora para o resultado individual é iniciar com um resultado global. Pensar no todo pri-meiro. O todo consegue mais do que o individual. O todo apresenta menos fra-queza e mais fortaleza, e aqui o papel das entidades empresariais do setor se torna absolutamente importante, princi-palmente na formulação de uma estra-tégia em nível nacional.

Com o engajamento destas entida-des na busca de soluções junto às or-ganizações competentes o resultado aparecerá com maior rapidez.

A união faz a força!Portanto a oportunidade está aí,

bem ao alcance dos empresários do se-tor, bem mais do que anos atrás.

Bem senhores empresários, o que eu quis aqui colocar é o início de um debate para aquilo que eu julgo ser ne-cessidade de todas, todas as empresas do setor, ou seja, iniciarem a mudança cultural em suas corporações no senti-do dos movimentos estratégicos neces-sários para os cenários que se aproxi-mam.

É hora de pensar estrategicamente.

Bons negócios!

Por Carlos Trombini, Consultor em Estratégia Empresarial. [email protected]

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esTRaTéGia & neGócios

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ICMs e Mercadorias Importadas: a “guerra Fiscal dos Portos”, a resolução do senado e seu Questionamento Judicial

JURídico

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O Senado Federal fez publicar em 26/04/2012 a Re-solução nº 13/2012 em que é fixada a alíquota interesta-dual do ICMS em 4% para bens e mercadorias de origem estrangeira, assim como para bens industrializados no País com conteúdo de importação superior a 40%. A sua entrada em vigor dar-se-á em 1º de janeiro de 2013.

O objetivo desta referida Resolução é acabar ou, ao menos, colocar “panos quentes” na chamada “Guerra Fiscal dos Portos”, em que os Estados disputam o ICMS incidente nas operações de importação, muitas vezes utilizando-se da concessão de benefícios fiscais sem aprovação do CONFAZ ou ao arrepio da legislação e Constituição Federal, em detrimento de outro(s) esta-dos da Federação.

O que, até então, revela-se muito comum é a con-cessão unilateral de diferimento do ICMS-importação, a concessão de crédito presumido para reduzir a car-ga tributária incidente na posterior operação de venda interestadual, ou mesmo a utilização de suas instala-ções para nacionalizar a mercadoria e, posteriormente, comercializá-la mediante operações interestaduais.

Em suma, os Estados portuários estão em franco combate entre si.

A norma anterior sobre o tema, hoje vigente, é a Re-solução do Senado Federal nº 22 de 1989, a qual fixa as alíquotas em 12% para os estados em geral e em 7% para os casos de operações realizadas nas Regiões Sul

e Sudeste destinadas às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao estado do Espírito Santo.

Com a uniformização da alíquota em 4% para todos os estados pela Resolução nº

13 de 2012, a alíquota interestadual má-xima aplicada pelo Espírito Santo, por

exemplo, aos produtos importados que saírem do estado cairia de 12% para 4%, permitindo que a maior parte da tributação ficasse a cargo do Estado de destino.

Assim, a redução da alíquota in-terestadual promovida pela Resolução

nº 13 de 2012 trata-se de instrumento que neutraliza o poder atrativo dos incentivos de ICMS, mediante a reti-rada de parte da margem de ganho possível nas operações interesta-duais pelos estados.

Em outras palavras, o importa-dor ao comercializar a mercadoria

a partir do estado portuário, seja ele qual for, deverá recolher o ICMS com

base numa alíquota de 4%. Com isso, eliminam-se os benefícios fiscais, como os

créditos presumidos, os quais são comumente conce-didos pelos estados portuários aos importadores neles estabelecidos.

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Vale dizer, ainda, que os tribunais, em especial o Superior Tribunal de Justiça, têm o entendimento sedi-mentado de que o ICMS incidente na operação de im-portação caberá ao estado em que estiver localizado o destinatário jurídico da mercadoria, ou seja, no estabe-lecimento do efetivo importador, mesmo que não seja o estado portuário, de entrada da mercadoria.

Por exclusão, vale dizer, a Resolução não terá inci-dência sobre produtos submetidos a processo de indus-trialização (transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento), a qual resulte em mercadorias ou bens com conteúdo de importação inferior a 40%.

Portanto, já não bastasse a expectativa dos con-tribuintes em relação ao impacto da obrigatoriedade dessa alíquota única de 4% a partir de 1º de janeiro de 2013, um novo ingrediente foi adicionado: a Assembléia Legislativa do Espírito Santo propôs uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Resolução nº 13/2012 do Senado Federal, questionando sua validade frente à Constituição Federal.

Na citada ADI nº 4858 distribuída ao ministro Ricar-do Lewandowski, sustenta-se que a resolução restringe indevidamente a competência conferida aos estados para estimular sua atividade econômica, minando o po-der de atração dos incentivos fiscais, a medida que sua economia e localização geográfica litorânea (portuária) baseia-se, sobretudo, amparada no comércio exterior. Não bastasse, assevera que foi estabelecida uma dis-criminação entre produtos estrangeiros e nacionais e invadida a competência do Congresso Nacional ao le-gislar sobre comércio exterior.

Desta forma, ao contribuinte restará, antes da entra-da em vigor da Resolução nº 13, ficar atento se haverá liminar ou decisão na ADIn nº 4858 a respeito de sua validade, ou não, frente à nossa Constituição da Repú-blica. Em princípio e até o momento, a Resolução nº 13 de 2012 é valida e terá seus efeitos obrigatórios e vincu-lativos a partir de 1º de janeiro de 2013.

Em nosso sentir a novel Resolução do Senado Fede-ral tem um objetivo louvável, mas suas conseqüências junto aos Estados, normas de benefícios invalidadas e alteração dos procedimentos usuais, poderão trazer efeitos negativos em termos financeiros e de segurança jurídica às empresas importadoras, e, quiçá, ao contri-buinte no final da cadeia, até por conta da indefinição do tema no que concerne à Ação Direta de Inconstituciona-lidade pendente de julgamento.

JURídico

FIsCO estadual PerMIte O ParCelaMeNtO de ICMs deVIdO eM até 60 ParCelas

Em outubro foi publicada no Diário Oficial do Es-tado a RESOLUÇÃO CONJUNTA SF/PGE 02, de 15-10-2012 em que é conferida a oportunidade às empre-sas contribuintes paulistas que possuem débitos do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Trans-porte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) de aderir parcelamento em até 60 parcelas jun-to ao Fisco Estadual.

Consoante a Resolução Conjunta, permite o parce-lamento de débitos não inscritos na dívida ativa, ins-critos e, inclusive, aqueles já ajuizados. Admite, ainda, o reparcelamento segundo as condições que impõe.

O parcelamento, nos termos da citada norma, po-derá ser aderido via Posto Fiscal Eletrônico da Secre-taria da Fazenda do Estado de São Paulo (PFE), no endereço eletrônico http://pfe.fazenda.sp.gov.br, des-de que a soma dos valores originais dos débitos fiscais declarados seja igual ou inferior a R$ 10.000.000,00.

Ronaldo Stange, advogado tributarista Jurídico SINDRATAR-SP

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jurídicos, empresariais, trabalhistas, fiscais e tributário.

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GiRo da enGenHaRia

eNgeNHarIa NO MuNdO

revisão da Norma de desempe-nho é encerrada pela comissão de estudos da aBNt

A comissão de estudos da As-sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) encarregada de examinar os votos recebidos na consulta nacional da NBR 15575 - Edificações Habitacionais - Desem-penho encerrou seus trabalhos. As seis partes da normativa, que foram publicadas em 2008, começaram a ser revisadas em janeiro de 2011.

Os novos textos já estão divul-gados no sistema Livelink da ABNT. A norma é dividida em requisitos gerais, estrutura, pisos, vedações verticais internas e externas, cober-turas e sistemas hidrossanitários.

Segundo o engenheiro Paulo Grandiski, participante da comis-são de estudos, a publicação dos novos textos das seis partes da NBR15575:2012 deve ocorrer em meados de dezembro, com entra-da em vigor prevista para 150 dias após a publicação, aproximada-mente maio de 2013.

dNIt abre 147 vagas para engenheiros civisO Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) abriu con-

curso público com 147 vagas para o cargo de Analista em Infraestrutura de Trans-portes, na modalidade engenharia civil. Para se candidatar, é preciso ter concluído a graduação em engenharia civil e possuir registro no Conselho Regional de En-genharia e Agronomia (CREA). O engenheiro realiza-rá atividades de gerenciamento, pesquisas e estudos, elaboração de projetos, acompanhamento de obras e fiscalização de contratos e convênios. Além disso, tam-bém será responsável pela operação e engenharia de tráfego e operação da infraestrutura de transportes em nível federal.

São 87 vagas para a sede do DNIT, em Brasília, e outras 60 distribuídas por todas as regiões do País, totalizando 147 vagas. A remuneração inicial para o cargo é de R$ 7.815,81.

Há também vagas de Analista em Infraestrutura de Transportes nas modalidades Ambiental e Geoproces-samento, que exigem nível superior completo, e para Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes nas modalidades Estradas, Laboratório e Topografia, que exigem nível médio completo.

Serão realizadas provas objetivas e específicas para todos os cargos. As ins-crições poderão ser realizadas pelo site www.esaf.fazenda.gov.br da Escola de Administração Fazendária (ESAF) a partir do dia 12 de novembro. A taxa varia de R$ 60 a R$ 100.

Certificação leedA quantidade de edificações sus-

tentáveis no País dobrou em relação ao último ano. Até o início de novembro, 34 edifícios receberam a certificação Leed (Leadership in Energy and Environmen-tal Design), exatamente o dobro de 2011 (17). Para o Green Building Council Bra-sil, o resultado aponta para o crescimen-to da indústria da construção sustentável no País, que passou para a quarta colo-cação no ranking internacional de empre-endimentos Leed. O Brasil perde apenas para os Estados Unidos, China e Emira-dos Árabes. Segundo a entidade, outros 620 edifícios já foram registrados no sis-tema, com a intenção de receberem o certificado.O selo exige o atendimento de critérios como eficiência energética, uso racional da água, qualidade ambiental interna e uso de materiais, tecnologias e recursos ambientalmente corretas.

sesi e senai lançam concorrências para construção de escolas no interior de são Paulo O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Es-tado de São Paulo (Senai-SP) lançou uma concorrência pública para obras de reforma e ampliação da Escola Engenheiro Octávio Marcondes Ferraz, na cidade de Ribeirão Preto. A empresa vencedora do certame será contratada no regime de emprei-tada por preço global.A escola é situada na Rua Capitão Salomão, nº 1.813. O preço-base da concorrência nº 079/2012 é R$ 17,3 milhões. A garantia da proposta comercial deve ser entregue no dia 30 de novembro.

Já o Serviço Social da Indústria do Estado de São Paulo (Sesi-SP) disponibilizou duas licitações. A primeira, de nº 077/2012, é para a construção da Escola Sesi na Av. Francis-co Pignatari, s/nº, no município de Carapicuíba. O valor é de

R$ 30,2 milhões e as propostas serão recebidas no dia 3 de dezembro.A segunda concorrência, por sua vez, é a de nº 076/2012, cujo preço-base é de R$ 33 milhões. A licitação vai escolher uma empresa para a construção da Escola Sesi - Pa-drão Vertical, no Centro de Atividades “Belmiro Jesus”, localizado na Av. Ibraim Nobre, nº585, na cidade de Presidente Prudente. A proposta também deverá ser entregue no dia 3 de dezembro.Todas as obras poderão ser executadas em um prazo máximo de 720 dias corridos.Os três editais já estão disponíveis para retirada na Diretoria de Obras do Sesi-SP, lo-calizada na Avenida Paulista, 1313, 3º andar. A abertura dos envelopes da concorrência do Senai-SP acontecerá no dia 3 de dezembro e das licitações do Sesi-SP no dia 4 de dezembro.

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eNgeNHarIa NO MuNdO

estudo vai criar primeiro Vlt elétrico do Brasil

A Itaipu Binacional iniciou os estu-dos para a instalação do primeiro Ve-ículo Leve sobre Trilhos (VLT) elétrico do Brasil. Na etapa inicial do trabalho, um modelo a diesel será transforma-do em elétrico.

Segundo a empresa, essa fase de estudos deve durar um ano e meio. A segunda etapa se destinará à re-moção das catenárias, cabos de ali-mentação externa que são instalados sobre os trens.

Espera-se que o VLT atinja uma velocidade de 170 km/h, em compara-ção aos 120 da versão a diesel. A ca-pacidade e de dois vagões de até 96 passageiros cada, podendo ser confi-gurado para carregar quatro vagões.

Construção de complexo projetado por Foster + Partners na China é iniciada

Foram iniciadas as obras do Hongqiao Vantone SunnyWorld Centre, complexo de 28 mil m² formado por um parque linear e edifícios comerciais sustentáveis no centro de Xangai, na China. O projeto arquitetônico é do escritório Foster + Partners.

Os edifícios do complexo possuem for-mato triangular e serão construídos nos cantos do terreno, para maximizar a vis-ta para o parque. A área verde ajudará a minimizar a incidência de luz solar nos prédios, diminuindo o consumo de ar-condi-cionado. Além de escritórios, o complexo co-mercial ainda vai abrigar lojas e restaurantes no andar térreo. Na cobertura, serão implan-tados telhados verdes.

Já o parque, que será de acesso público, termina em um edifício histórico da cidade. O Hongqiao Vantone SunnyWorld Centre faz parte do projeto de expansão de Xangai.

GiRo da enGenHaRia

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CursO sIMulaçãO de edIFICaçÕes COM O eNergYPlus

O Professor Doutor, Paulo Otto Beyer, engenheiro mecânico ministra o curso SIMULAÇÃO DE EDIFICAÇÕES COM O ENERGYPLUSSerão quatro fins de semana, sexta e sábado, num total de 30horas. dirigido a e estudantes ou graduados em engenharia ou ar-quitetura - Datas: 05 e 06/10; 19 e 20/10; 23 e 24/11; 14 e 15/12, Público Alvo: Estudantes ou Graduados em Engenha-ria ou Arquitetura

• Local: ASBRAV - Rua Arabutan 324, esquina com Av. Bahia - Porto Alegre

• Público Alvo: Estudantes ou Graduados em Engenharia ou Arquitetura

PROGRAMAÇÃO COMPlETA E MAIS INFORMAÇÕES:Secretaria da ASBRAV em Porto AlegreRua Arabutan, 324 Bairro NavegantesFones (51) 3342-2964 / 3342-9467 / 9151-4103E-mail: [email protected] - www.asbrav.org.br

OlIMPíada dO CONHeCIMeNtO A 7ª edição da Olimpíada do Conhecimento reunirá, entre

os dias 12 e 18 de novembro, em São Paulo, cerca de quatro mil pessoas entre competidores, técnicos, avaliadores e orga-nizadores de todo o Brasil, com expectativa de receber mais de 250 mil visitantes.

A estrutura que está sendo preparada pelo SENAI, no Pavi-lhão de Exposições do Anhembi, ocupará uma área de 76 mil metros quadrados, em que serão montadas mais de 450 tone-ladas de equipamentos, incluindo 1.100 máquinas industriais.

Cerca de 1.200 jovens participam da Olimpíada do Conheci-mento e de outras competições que ocorrem simultaneamente ao evento. Do total, 640 alunos de cursos técnicos e profissio-nalizantes estão inscritos na etapa nacional da competição e outros 200 são esperados para o WorldSkills Americas, com-petição de educação profissional que reúne jovens dos países das três Américas e realizada no Brasil no mesmo período da Olimpíada.

Os 640 estudantes brasileiros de educação profissional buscam pela melhor pontuação em 54 profissões, das quais 50 são da indústria e quatro dos setores de comércio e de servi-ços – cabelereiro, cozinha, serviço de restaurante e técnico em enfermagem. Entre os alunos, 36 competem em modalidade para pessoas com deficiência.

Somam-se a esses concorrentes os 324 alunos do SESI de São Paulo inscritos no Torneio de Robótica SESI e os 14 con-feiteiros de oito países que participam do Júnior World Cham-pionship (JWC), que pela primeira vez será realizado no Brasil.

NOVas teCNOlOgIas Na área de eNergIa

data: 4 de dezembro de 2012

Das 08h30 às 12h30

local: Instituto de Engenharia - Av. Dr. Dan-te Pazzanese, 120 - Vila Mariana, São Pau-lo ( SP)

PrOgraMa: 9h - Abertura 9h15 - Palestrante: Miracyr Assis Marcato 9h15 - 9h30 - Palestra: Regulação Tarifaria Palestrante: Leandro de Lima Galvão 9h30 - 9h45 - Palestra: Medição e Controle do uso de Água e Rendimento em Usinas

Palestrantes: Vitor R. Maia Pamplona e Caio Farias Zarconi Duarte 9h45 - 10h - Palestra: Eficiência Energética

Palestrante: Cesar Rodriguêz Sotomonte 10h - 10h15 - Palestra: Micro-geração dis-tribuída

Palestrante: Renato Swerts 10h15 - 10h30 - Palestra: Monitoramento da Temperatura em Equipamentos Elétricos por

Fibra óptica Palestrante: Guilherme Ferraz 10h30 - 10h45 - Intervalo 10h45 - 11h - Integração: A Manutenção e sua relação com o Monitoramento

Palestrantes: Carlos A. Almeida e Francis-co Rennó Neto 11h -11h15 - Palestra: Redes Inteligentes em áreas agressivas

Palestrante: Jorge Maligere 11h15 - 11h30 - Palestra: Segurança de In-formação e seu Impacto no setor Energético

Palestrante: Roberto Silva Netto 11h30 - 11h45 - Palestra: Controle de Conta-minação de Fluidos

Palestrante: Johnny Wallace dos Santos Pizatto 11h45 - 12h - Palestra: Inspeção Robótica

Palestrante: Renan Rosa Martines 12h - 12h15 - Palestra: As Empresas

Palestrante: Francisco Rennó Neto 12h15 - 12h30 - Debate e encerramento

realIZaçãO Departamento de Energia e Telecomunica-ções Divisão de Avaliações e Perícias

aGende-se

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comportAmEnto

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gEstão do rh

E muito mAis!!!

focoem focoemSindicato da indúStria de refrigeração,

aquecimento e tratamento de ar no eStado de São Paulo

Edição 01 | Set/Out |

Ano I | nº 0

1

Energia a Preço Justo

17ª Febrava

Saúde e Segurança no TrabalhoPaulo Skaf explica nova

campanha da Fiesp para

diminuir a tarifa de energia

Mapa e localização dos

associados

Entrevista tripartite: Governo,

indústria e empregado

Sindical

Conheça as definições

dos termos trabalhistas

focoemSINDICATO DA INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÃO,

AQUECIMENTO E TRATAMENTO DE AR NO ESTADO DE SÃO PAULO

Edição 02 | Jan/Fev/Mar | Ano 1 focoem

ECONOMIA

Desindustrialização

TECNOLOGIA

Inauguração Trox Academy

HVAC-R

Sindratar SP e Senai juntos

no Vale do Paraíba

GESTÃO DE PESSOAS

RH nas pequenas empresas

E MAIS:

Giro da Engenharia

Jurídico

ISCC Brazil 2016

No Foco: homenagem a José Daniel Tosi

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21/03/2012 17:34:18

focoem

Edição 03 | Abril/Maio | Ano 1

focoem

EConomiaas expectativas para 2012: um ano de crise mundial

tECnoLoGiao setor de HVaC-r e o atrativo mercado das feiras

E mais:semana tecnológica da refrigeração e Climatização

Guerra dos Portos: Governo vence a queda de braço

SINDICATO DA INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÃO, AQUECIMENTO E TRATAMENTO DE AR NO ESTADO DE SÃO PAULO

SindratarEd 03 A.indd 1 25/05/2012 20:36:07

Edição 04 | Junho | Ano 1

Especial Padarias

emSindicato da indúStria de refrigeração, aquecimento e tratamento de ar no eStado de São Paulo

foco

EduCaçãoConheça a estrutura dos laboratórios do Senai

Por dENtrorio+20

CoMPEtItIVIdadEos números do mercado de splits

“a terra não está aquecendo”, diz luiz Carlos Molion

No foco

SindratarEd 04 F.indd 1

13/07/2012 13:27:39

revista Sindratar em Foco,“informação e inovação onde sua Empresa precisa”

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