05 gestão empresarial como gerenciar pessoas
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COMO GERENCIAR PESSOASTRANSCRIPT
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Recursos Humanos
COLEO
GESTO EMPRESARIAL
Eficincia e Sucesso para seus Negcios
Como gerenciar pessoas
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SUMRIO
Apresentao ............................................................................. 5
Captulo 1Ser humano no fcil .............................................................. 6
Captulo 2De coisa a gente ...................................................................... 12
Captulo 3Seleo de pessoas ................................................................. 34
Captulo 4Como manter pessoas ............................................................. 62
Captulo 5Como atrair pessoas ................................................................ 80
Captulo 6Questes para reflexo ............................................................ 90
Sobre o autor ........................................................................... 94Referncias .............................................................................. 95
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Coleo Gesto EmpresarialComo motivar sua equipe Publicado
Como garantir a eficincia Publicado
Como deixar as contas em dia Publicado
Como cuidar de seu dinheiro Publicado
Como gerenciar pessoas Publicado
Como vender seu peixe Prximo
Como planejar o prximo passo A publicar
Como entender o mercado A publicar
Como usar a matemtica financeira A publicar
Como ser um empreendedor de sucesso A publicar
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APRESENTAO
O que faz um funcionrio dar certo e encaixar como uma luva
numa empresa? Qual a soluo para a rotatividade de pessoas?
A satisfao e a motivao das pessoas extrapolam os limites
da remunerao, e h muito o que voc pode fazer em vez de
entregar tudo ao departamento de Recursos Humanos.
Como gerenciar pessoas Recursos Humanos um livro
que trata de relacionamentos humanos em ambiente de trabalho
e aponta caminhos para seu pessoal ser mais feliz, o que se
reverte em benefcios diversos para a prpria empresa.
Tudo de uma forma clara, com uma linguagem simples e, ao
mesmo tempo, envolvente.
A Coleo Gesto Empresarial foi especialmente desenvolvida
para auxili-lo a aprimorar a gesto de seus negcios. Elaborados
e supervisionados por especialistas, os livros visam proporcionar
conhecimento em Finanas, Contabilidade, Marketing, Recursos
Humanos, Planejamento Estratgico e em muitos outros temas
fundamentais para a administrao eficaz do negcio prprio.
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SER HUMANO NO FCIL
O que queremos para ns
o mesmo que pedimos aos
outros? Como competio
e cooperao podem andar
de mos dadas?
1
6
Quando o que mais necessitamos
de um bom par de braos e
mos, temos de levar um humano
cheio de vontades junto.
(Frase atribuda a Henry Ford)
Parece bem pouco inspirador
comear um livro sobre Recursos
Humanos, sobre pessoas, com uma
citao como esta. Afinal, o que
esperamos do trabalho muito
mais do que sermos um bom par
de braos e mos.
Encaramos o trabalho como uma
forma de auto-realizao, de
desenvolvimento em toda plenitu-
de de nosso potencial e de reforo
auto-estima por intermdio de
um bom salrio, que garanta a
satisfao de nossas necessidades.
Almejamos um bom ambiente, que
nos d segurana e fortalea as
relaes sociais. Desejamos, enfim,
um trabalho em si dignificante,
que valorize o que temos de
melhor, que so nossos conheci-
mentos, nossas habilidades, apti-
des e responsabilidades.
Tudo isso muito bom para o
nosso trabalho. E quanto ao traba-
lho dos outros? Ser que pensamos
nas mesmas coisas com relao ao
trabalho alheio? Ou ser que, por
fim, concordamos com a citao?
Tendemos a considerar tudo o que
nos diz respeito mais importante
do que o que diz respeito aos
outros. Isso natural. Se no fosse,
no estaramos aqui.
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7Ser natural no traz nenhum senti-
do de julgamento nem de valor.
Ser natural quer dizer apenas que
de nossa natureza. No significa
estar certo ou errado, ter moral ou
no. Assim, a importncia que
damos a nossos anseios em relao
aos dos outros nosso egosmo
explica-se porque, ao longo da his-
tria evolutiva, essa caracterstica
cumpriu papel importante.
Imagine se, em algum lugar do
passado longnquo, um ancestral
seu ou meu tivesse escolhido o
caminho do bom samaritano das
cavernas, ficando sempre por lti-
mo na coleta de frutas, na divi-
so da caa ou, principalmente, na
corte s mulheres. Muito provavel-
mente, esse indivduo geraria pou-
cos descendentes ou nenhum e um
de ns dois no estaria aqui.
Por outro lado, se esse mesmo
ancestral tivesse decidido ser o
ganancioso das cavernas, por
sua inabilidade social e incapacida-
de cooperativa, tambm, provavel-
mente, no deixaria muitos
descendentes.
Competio e cooperao
Somos animais sociais, vivemos
em grupos, e aqueles que no
se enquadram nas normas
acabam isolados.
Naturalmente sempre existiram
conflitos nos grupos. Nunca foi
fcil viver em sociedade. Equilibrar
egosmo-competio e solidarieda-
de-cooperao no tarefa sim-
ples. Porm, como depois de tanto
tempo ainda estamos aqui, pode-
mos intuir que a cooperao tam-
bm cumpriu seu papel. Somos
todos competitivos, egostas, soli-
drios e cooperativos por natureza
em diferentes graus, claro.
Se voc duvida, lembre-se da lti-
ma reunio de condomnio ou de
pais de alunos de que participou.
Naturalmente sempre existiram conflitos nos grupos. Nunca foi fcil viverem sociedade. Equilibraregosmo-competio e solidariedade-cooperaono tarefa simples.
livro05_06-11 25.07.06 18:11 Page 7
8Devemos estar sempre cientes de que, ainda que o ser humano no seja fcil, na capacidade de lidar comnossos semelhantes quereside o segredo do sucessoou o fracasso de qualquerempreendimento.
Ao trabalho!
O trabalho no foi inventado
ontem. Desde que o homem
homem, j existia uma certa divi-
so do trabalho que devia ser exe-
cutado para a sobrevivncia dos
membros de um grupo.
No tempo dos caadores e coleto-
res, as mulheres cuidavam das
crianas enquanto os homens
saam para a caa e a coleta. Os
homens tambm se juntavam para
defender seu grupo de ameaas de
outros grupos ou para atac-los.
Tudo isso ocorreu muito antes de
existirem designaes como donas
de casa, empregadas domsticas,
agricultores ou exrcitos.
Passamos de grupos para tribos,
depois, para aldeias, em seguida,
para pequenas cidades e para cida-
des maiores, at que chegamos s
metrpoles e megalpoles.
Formamos estados e naes, ergue-
mos monumentos, catedrais, arra-
nha-cus, pirmides; guerreamos e
devastamos o mundo em que vive-
mos; voamos e viajamos ao espao;
aumentamos drasticamente nossa
Praticamente todas as reunies nas
quais exista conflito entre o inte-
resse individual e o coletivo e
mesmo entre um indivduo e outro
comeam com cada parte
puxando a brasa para sua sardi-
nha e, com um mnimo de bom
senso, chegam ao final com algo
que podemos chamar de acordo.
No que tange ao trabalho, o cen-
rio no diferente. A competio
pelo fil mignon sempre foi
muito maior do que pelo osso.
Levar cada um a roer os ossos
necessrios para fazer jus a uma
distribuio justa do fil mignon
o segredo do sucesso do trabalho
em grupo.
livro05_06-11 25.07.06 18:11 Page 8
9expectativa de vida e deciframos o
genoma humano; criamos
empreendimentos planetrios,
empresas maiores que estados.
Tudo como fruto do trabalho que
migrou de regimes de escravido
para semi-escravido, que se trans-
formou em jornadas de 16 horas
dirias e sete dias por semana e
evoluiu para jornadas de 8 horas de
cinco a seis dias por semana, que
partiu de salrios de fome at
alcanar remuneraes mais dignas,
e que engloba explorao de traba-
lho infantil e aposentadorias muitas
vezes inglrias. Em maior ou menor
escala, ainda vivenciamos todas
essas prticas, mesmo as considera-
das primitivas e desumanas.
Construmos e destrumos num
equilbrio dinmico entre competi-
o e cooperao, egosmo e
altrusmo, eu e ns. Uma eter-
na disputa por mais fil mignon
e menos osso, pela parte que
nos cabe nesse latifndio.1
Empreitada humana
Nosso objetivo neste livro no
julgar os protagonistas dessa dis-
puta ao longo da histria nem o
que cabe ou deveria, em tese,
caber a cada um.
Particularmente o que nos interes-
sa so as relaes de trabalho na
empresa moderna. Como no resta
dvida de que, em ltima instn-
cia, as empresas so formadas por
seres humanos, ns, como tais, car-
regamos essas caractersticas de
competitividade e cooperao.
Portanto, Devemos estar sempre
cientes de que, ainda