31/08/2013 - saúde & beleza - edição 2956

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Bento Gonçalves :: Sábado :: 31 de agosto de 2013 REPRODUÇÃO Matéria aborda o aumento da expectativa, aliada a qualidade de vida Página 3 Longevidade Novidade para transformar sorrisos Páginas 4 Lentes de contato dentais

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31/08/2013 - Saúde & Beleza - Edição 2956 - Bento Gonçalves/RS

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Page 1: 31/08/2013 - Saúde & Beleza - Edição 2956

Bento Gonçalves :: Sábado :: 31 de agosto de 2013

REPROD

UÇÃO

Matéria aborda o aumento da expectativa,aliada a qualidade de vidaPágina 3

Longevidade

Novidade para transformar sorrisosPáginas 4

Lentes decontato dentais

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2 Sábado | 31 de agosto de 2013

Sedentarismo é a causa de muitas mortes

Segundo pesquisa do IBGE 80% dos brasileiros são sedentários

REPRODUÇÃO

O sedentarismo está por trás de 13,2% das mor-tes no Brasil, segundo

uma pesquisa publicada pela revista médica Lancet. No país, a inatividade é a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de diabetes tipo 2, 13,4% dos ca-sos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon. O número é um dos maiores da América Latina, onde 11,4% das mortes são causadas pelo sedentarismo.

Segundo o cardiologista e médico do esporte Daniel Ko-piler, a situação é consequên-cia da evolução tecnológica da sociedade. Atualmente, os jo-vens são os mais afetados pelo sedentarismo, pois estão mais envolvidos com a tecnologia.

— Hoje temos uma série de materiais que vão facilitar nosso trabalho braçal, mas que de alguma maneira vão diminuir a quantidade de trabalho comparado com o que fazíamos. Esta mudan-ça tecnológica faz com que as pessoas comecem a andar menos e a fazer menos ativi-dades físicas.

Segundo a última pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatís-ticas) em 2010 e divulgada em 2012, 80% dos brasileiros são sedentários, e uma das consequências mais temidas é a obesidade. Conforme ín-dices apurados pelo Ministério da Saúde, 64% da população está com excesso de peso, e Fonte: noticias.r7.com.br

exercícios podem ser a solu-ção para reduzir tais números assustadores.

Obesidade: Homem pesando 610 kg é retirado de casa com a ajuda de uma empilhadeira

A solução indicada pela OMS (Organização Mundial da Saú-de) é a prática de pelo menos 30 minutos de exercícios físi-cos por dia, já que a inativida-de é o quarto principal fator de risco de mortalidade em todo o mundo, perdendo ape-nas para diabetes, tabagismo e hipertensão.

A rotina, no entanto, parece não permitir nem mesmo es-tes trinta minutos.

— A pessoa acorda seis horas da manhã, chega às oito no trabalho e, quando volta pra casa, ainda precisa cuidar dos filhos, estudar.

Como solução, o médico in-dica pequenas mudanças nos hábitos diários para reduzir os efeitos do sedentarismo. Um primeiro passo é a mudança na alimentação, com a dimi-nuição de refeições gorduro-

sas e o aumento de ingestão de proteínas e fibras.

Os exercícios mais indicados para se livrar da inatividade são caminhadas, ciclismo, natação e hidroginástica por não causarem problemas às articulações, mas que devem ser acompanhadas de alonga-mento. Pensando nisso, Kopi-ler diferencia a atividade físi-ca de exercício físico, porque esse último requer uma apli-cação concentrada de tempo e muitas vezes não se encaixa na agenda da grande maioria das pessoas.

— Uma coisa é a atividade física, e outra, o exercício. Qualquer movimento que fa-zemos é uma atividade física. Já o exercício é basicamente quando fazemos uma ação coordenada. Essas atividades cotidianas podem, quando feitas de forma coordenada, contribuir de uma forma mui-to significativa para sair do sedentarismo.

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3Sábado | 31 de agosto de 2013

Artigo | Geriatria

De 1960 até hoje a expectativa de vida aumentou 17 anos

O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo

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Boa alimentação e um estilo de vida saudável estão asso-ciados à prevenção de várias doenças. Uma dela é o câncer de mama.

Doença que afeta predomi-nantemente mulheres (tam-bém pode ocorrer em ho-mens), o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum em mulheres. No Brasil, a estima-tiva de novos casos para 2012 foi de mais de 52.000, segundo o Instituto Nacional do Câncer. A taxa de mortalidade por este tipo de câncer continua eleva-da em nosso país, tendo supe-rado as 12.000 mortes no ano de 2010. Segundo dados da Or-ganização Mundial da Saúde, a incidência do câncer de mama tem crescido em todo o mun-do, independente da condição econômica do país.

Uma das estratégias para tentar reduzir a incidência des-ta doença é a prevenção. Nas últimas décadas vários estudos epidemiológicos têm sugerido que uma dieta saudável é um fator crítico na prevenção do câncer de mama, e a gordura na dieta é um dos fatores mais estudados. Se por um lado a gordura saturada (presente nas carnes vermelhas) parece estar associada a um aumento de risco, a gordura polinsatura-da produziria uma redução no risco de câncer de mama. Po-rém, os resultados dos estudos observacionais em humanos são inconsistentes. Ou seja, os resultados não são confirmados por pesquisas subsequentes.

Um novo estudo foi publicado

Comer peixe pode reduzir risco de câncer de mama

Fonte: abcdasaude.com.br

no último dia 27 de junho na revista médica inglesa British Medical Journal utilizando uma revisão sistemática da literatu-ra científica sobre o assunto e aplicando sobre o conjunto de resultados já publicados uma metodologia chamada de meta--análise, que compila e analisa o conjunto dos resultados, com uma abordagem estatística específica, conferindo à aná-lise um maior poder. Pois esta pesquisa concluiu que uma alta ingestão de gordura encontra-da em alguns tipos de peixes (salmão, sardinha e atum, prin-cipalmente) está associada a uma redução de 14% do risco das mulheres desenvolverem câncer de mama num período de 20 anos.

Este tipo de estudo não tem capacidade de demonstrar uma relação causa-efeito, e o possível mecanismo de ação é somente uma especulação, na qual as gorduras polinsatura-das (PUFA) ajudariam a regu-lar a atividade de moléculas envolvidas no crescimento das células, impedindo o desenvol-vimento do câncer.

Um fator importante da pes-quisa é que os autores pude-ram estabelecer uma relação dose-resposta entre o consumo de peixe e a redução do risco. Para cada 0,1 g/dia das gordu-ras polinsaturadas consumidas há uma redução de 5% no risco de câncer de mama. Segundo os pesquisadores, isto correspon-de a 1 a 2 porções destes tipos de peixe por semana.

A expectativa de vida da população mundial está au-mentando gradativamente. A prevenção, os cuidados com a saúde, com a estética e com a qualidade de vida na melhor idade vêm contribuindo para que isso ocorra.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE), de 1960 até hoje a expectativa aumentou 17 anos. O Ministério da Saúde registra 18 milhões de pesso-as no Brasil, sendo que a cada ano 650 mil ultrapassam os 60 anos no país.

O que se vê é que o mundo não está preparado para isso. As demandas na área da saúde e da infraestrutura de nossas cidades mudam com o passar dos anos e, quanto mais ido-so for o cidadão, diferentes serão as condições que deve-remos apresentar para o bem--estar e a acessibilidade des-tas pessoas.

Populações mais maduras apresentam doenças típicas da faixa etária para as quais o po-der público ainda não está pre-parado. É praticamente inevi-tável, por exemplo, o aumento no número de casos de câncer, pois quanto maior o tempo de vida, maior é o tempo de expo-sição a fatores de risco.

Embora os investimentos em prevenção sejam conside-rados altos pelos nossos go-vernantes, os custos futuros poderão ser insustentáveis para o poder público, uma vez que, quanto mais cedo um problema de saúde for diag-nosticado, menores são os custos para os cofres públicos

e melhor será para o pacien-te. É um desafio que, defini-tivamente, estamos distantes de conseguir enfrentar.

É importante destacar tam-bém que o envelhecimento da população não é um problema, e sim uma conquista da socie-dade, uma vez que ele se dá devido à qualidade de vida. En-velhecer não significa ficar do-ente. Afinal, quanto mais aces-so à informação, quanto maior a escolaridade uma pessoa tem, maior é a possibilidade de que ela cuide de sua saúde.

A expectativa, na realidade, é que daqui a 10 anos, a po-pulação com mais de 60 anos tenha mais qualidade de vida do que hoje. Afinal, estamos oferecendo prevenção – não o suficiente ainda, mas estamos – realizamos com frequência campanhas educativas foca-das em alimentação saudável,

prática de exercícios, restri-ção de consumo de bebidas alcoólicas e fumo e, temos a certeza de que elas estão sur-tindo algum efeito.

Apesar de dados do Ministé-rio da Saúde apontarem uma redução no número de inter-nações de idosos decorrentes a problemas cardiovasculares e respiratórios, houve um au-mento de internações causa-das por fraturas decorrentes de quedas.

Este é mais um motivo pelo qual creio que não estejamos preparados em termos de in-fraestrutura. Os passeios pú-blicos e as casas não estão sendo projetadas pensando no nosso futuro.

Vamos começar a observar melhor essas questões, uma vez que os maiores prejudicados seremos nós, independente se a curto, médio ou longo prazo.

FOTO WAGNER MENEGUZZI

REPRODUÇÃO

André

Moschetta

Geriatra

Longevidade: o mundo não está preparado

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4 Sábado | 31 de agosto de 2013

IMAGENS REPRODUÇÃO

Artigo | Saúde bucal

Dr. Marco

Antonio De Villa

Especialista em Prótese

Clínica Dentalclin3452-8921

Nenhum tipo de alimento é proibido para quem usa lentes de contato dentais

Dentes perfeitamente alinhados e brancos. Um belo sorriso conquista,

abre portas e mantém a auto-estima em níveis elevados. No século XVII, William Shakes-peare já ficava “de olho” em bocas alheias. “É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da es-pada”, sentenciou o poeta e dramaturgo inglês.

A Odontologia Estética, atu-almente, trabalha com o con-ceito de beleza devolvendo a relação harmoniosa e equi-librada dos dentes, recupe-rando tamanho, proporções e contornos e influenciando diretamente o comportamen-to e o convívio social entre as pessoas. O uso de mate-riais que imitam a cor e tex-tura dos elementos dentais permite recriar, com aspec-to natural, dentes brancos, bem contornados e alinha-dos, contribuindo assim para a estética facial. Um sorriso atraente é hoje sinônimo de saúde e autoestima.

Quatrocentos anos depois de Shakespeare, especialis-tas em reabilitação oral e es-tética do mundo inteiro têm o desafio diário de transfor-mar vidas. Pacientes chegam aos consultórios infelizes com o seu sorriso. A boa no-tícia é que uma técnica sim-

Lentes de Contato: transforme seu sorriso

ples e revolucionária oferece a possibilidade de transfor-mar esses sorrisos.

A lente de contato dental é uma fina camada de por-celana extremamente dura e resistente. O material, com dois a três milímetros de es-pessura, é aplicado na parte frontal do dente. As indica-ções para esta possibilidade restauradora são dentes com pequenos desalinhamentos, sorriso escurecido pelo tempo ou pelo uso de cigarro, medi-camentos ou corantes e cor-reção de espaços entre den-tes (diastemas).

Mas antes de “bater o mar-telo” quanto ao tipo de sor-riso que pretende mostrar, o paciente pode fazer uma espécie de “teste drive”. É o chamado mock-up (maquete, em inglês). O especialista em reabilitação oral e estética

molda os dentes e reproduz um modelo. O técnico em prótese aumenta os dentes neste modelo. Desta forma, é possível simular – na boca do paciente, com lentes pro-visórias de resina – como fi-caria o sorriso. O paciente pode ficar com o teste por alguns dias. E, muitas vezes, é o que dá segurança a ele para fazer o tratamento!

Após a reabilitação, não há alteração nos hábitos de hi-gienização. A pessoa deverá usar a escova e o fio dental normalmente, além de ir ao dentista a cada seis meses para fazer a avaliação peri-ódica. Nenhum tipo de ali-mento é proibido para quem usa lentes de contato den-tais. As restrições são para hábitos incomuns como roer unhas, morder a ponta de caneta ou ranger os dentes (bruxismo).

Lembre-se que o Cirurgião--Dentista não é mais visto como alguém que causa dor e medo, mas sim um profissio-nal que pode transformar seu sorriso e sua vida. Um rosto belo e apolíneo é a exigência de muitas pessoas que vão ao consultório odontológico, por isso a Odontologia Esté-tica está sempre progredindo para atender as necessidades dos pacientes que buscam cada vez mais o equilíbrio e a harmonia facial e as lentes de contato dentais são mais um recurso disponível para atingir este objetivo.A lente de contato dental é uma fina camada de porcelana dura e resistente

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5Sábado | 31 de agosto de 2013

REPRODUÇÃO

Artigo | Psicologia

Como reconhecer os sintomas do Autismo?

O autismo é um trans-torno global de desen-volvimento, com início

precoce causando prejuízos em interação social, comuni-cação, atividades e interes-ses restritos. Em sua forma clássica os sintomas come-çam na infância com rela-cionamentos sociais profun-damente prejudicados como afastamento, indiferença, interrupção da comunicação, alterações motoras, afetivi-dade atípica, múltiplas ex-centricidades comportamen-tais, prejuízos cognitivos, percepção distorcida e pen-samentos estranhos. Em graus mais leves, as anor-

malidades sociais, comunica-tivas e comportamentais são tão sutis que podem se fundir a uma variação de patologia de caráter. Em geral possuem problemas na interativida-de social limitada, aparente indiferença; pouca imitação ou partilha e o sorriso é raro nestas crianças; socialmente passivas e indiferentes; di-ficuldade para entender lin-guagem verbal ou não; fala atrasada e incomum; apego obsessivo a objetos ou pesso-as; irritação; acessos de fú-ria; afeto lábil e resposta do medo exagerada. É fundamental que pessoas

que trabalham e convivem com crianças saibam iden-tificar sinais ou sintomas tí-picos de autismo em bebês ou crianças pequenas, pois percebendo algum sintoma estranho, a criança deve ser encaminhada para um es-pecialista para que o diag-nóstico e tratamentos sejam

feitos. Com o diagnóstico pre-coce e a implantação correta dos tratamentos resultarão em significativa melhoria no desenvolvimento infantil e na qualidade de vida da criança e de seus familiares. Apesar do autismo não ter cura, quanto antes for diagnosticado, me-lhor pois crianças diagnos-ticas de forma coerente po-dem desenvolver habilidades fundamentais para sua rea-bilitação. O problema é que, muitas vezes, os pais se recu-sam a admitir que o filho tem algumas características que requerem atenção especial e não procuram ajuda.Em relação ao tratamento

logo que seja feito o diag-nóstico deve ser aplicado por equipe multidisciplinar, tera-pia comportamental; treina-mento de assertividade espe-cializado; educação especial, treinamento vocacional; Orientação dos pais; Creches e grupos especializados. Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado, pois cada

paciente exige acompanha-mento individual, de acordo com suas necessidades e de-ficiências, bem como fazendo uso de medicamentos con-forme seu diagnostico. Mui-tas famílias não sabem como lidar com uma pessoa com autismo podendo desenvolver um desequilíbrio na família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento psi-cológico para melhor compre-ender a situação. É necessário descobrir um

meio ou técnica que possibi-litem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista. Eles possuem dificuldades de lidar com mudanças, por me-nores que sejam, é importante manter o seu mundo organiza-do e dentro da rotina. Com o aumento de inclusão de alunos com deficiência em escolas re-gulares, os mesmos possuem limitações que o distúrbio pro-voca e que devem ser respei-tados por colegas, professores, pela instituição e de forma ge-ral por toda sociedade.

Em sua forma clássica os sintomas começam na infância

Psicóloga CRP 07/20405

(54) 9105.6877

Karine Petroli

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6 Sábado | 31 de agosto de 2013

O relacionamento familiar pela internet pode não ser o ideal

As relações entre as pes-soas estão cada vez mais intensas no mundo virtu-

al, e as redes sociais exemplifi-cam bem essa situação. Nelas, amigos costumam manter con-tato diariamente para contar as novidades. E é nesse novo ambiente que pais e filhos aca-bam se comunicando também com muita frequência.

Mas o relacionamento fami-liar na internet pode não ser o ideal. Um exemplo muito co-mum é o constrangimento que os filhos sentem por causa das atitudes de seus pais nas redes sociais. Afinal, elas se torna-ram um “ponto de encontro”, assim como as festas de esco-la, os shoppings e outros luga-res em que os jovens se sentem mais à vontade quando estão apenas entre amigos.

Especialistas explicam os mo-tivos que levam ao constran-gimento e dão dicas de como manter uma relação saudável também no mundo virtual.

O que constrange?A psicóloga Malka Reyzla

Scharff explica que a nova ge-ração já nasceu em um mundo com computadores e tem difi-culdades de aceitar o fato de que o pai ou a mãe não saiba usar bem a internet ou como agir nas redes sociais. Por isso, é importante ter cuidado com algumas atitudes.

Mimar os filhos diante dos amigos costuma gerar situa-ções desconfortáveis nas redes sociais; então, procure avaliar a forma como está interagindo. “Fazer comentários muito in-fantis ou controladores, postar fotos de quando eram novinhos e compartilhar correntes na internet são alguns exemplos que incomodam”, exemplifica.

Outras dicas para evitar er-ros bastante comuns: não con-funda mensagens privadas com públicas ou o “curtir” com o “compartilhar”. Deixar re-cados particulares para todo mundo ler ou cometer erros gramaticais geralmente cau-sam vergonha.

Por que constrange?De acordo com Silvana Marta-

ni, psicóloga clínica da Benefi-cência Portuguesa de São Paulo e autora dos livros Uma viagem pela puberdade e adolescência (2007) e Manual teen (2008), a interferência paterna e mater-na é sempre constrangedora, Fonte: portalvital.com.br

Relação entre mães e filhos nas redes sociais

pois é interpretada como uma invasão de privacidade.

“O comentário da mãe sem-pre vai ter uma conotação di-ferente da mensagem de um amigo”, explica. Silvana con-ta ainda que a interação não é vista apenas pelo filho, mas por toda a sua rede de ami-gos, e essa exposição pode constranger.

O papel dos paisSilvana considera funda-

mental estar sempre atenta ao que acontece nas redes so-ciais: acompanhar com quem os filhos se relacionam, ver os conteúdos acessados e pres-tar atenção nos comentários feitos, por exemplo. “Deixar mensagens é ultrapassar o limite dessa observação diá-ria”, complementa. Os pais devem dar os seus recados, sejam positivos ou negativos, pessoalmente.

Lembre-se também de que “a observação não deve ser às es-condidas, pois a rede social não é um segredo. Procure conver-sar abertamente com os seus filhos sobre tudo o que te inco-moda”, indica a especialista.

Definição de limitesPara a psicóloga Malka, os

pais podem, sim, interagir com seus filhos nas redes sociais, desde que sem exageros. O im-portante é saber diferenciar o perfil de cada jovem para en-tender como ele se relaciona no mundo virtual.

“Alguns são bem descontraí-dos e até marcam as mães em publicações. Já outros são mais tímidos e não gostam disso. O ideal é usar o bom senso e respeitar a individualidade de

cada um”, comenta. O mais importante: ser mãe Segundo as duas psicólogas,

antes de tudo, é fundamen-tal se colocar como mãe, e não somente como amiga. “Hoje existe uma tendência de os pais quererem passar a imagem de grandes amigos, e isso pode ser prejudicial à relação. É claro que preci-sam ser parceiros, mas deve prevalecer sempre o papel da maternidade e da paternida-de”, revela Silvana.

Seis dicas de comportamentoConfira a seguir seis dicas

que Silvana e Malka prepara-ram para você manter um bom relacionamento com o seu fi-lho nas redes sociais

Observe e interaja, mas sem exageros.

Lembre-se de que existe uma rede de amigos que vê o que você comenta, curte ou com-partilha. Por isso, não exponha a intimidade da sua família.

Dê liberdade para que os fi-lhos usem a rede, desde que os acompanhe diariamente.

Não desista de conversar com os seus filhos sobre tudo, em hipótese alguma.

Evite “perseguições”. Se en-contrar um comentário do tipo “Fui à casa da minha namo-rada”, não escreva algo como “Mas você deveria ter ido ao dentista”.

Aprenda a usar a rede social e os seus recursos (comparti-lhamentos, mensagens priva-das, álbum de fotos etc.). Peça ajuda aos seus filhos como um primeiro gesto de aproximação e convívio no mundo virtual.

REPRODUÇÃO

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7Sábado | 31 de agosto de 2013

Artigo | Estética

Muitos pacientes possuem dúvidas na hora de rea-lizar tratamentos estéti-

cos. Esclareça-as a seguir:Os tratamentos podem ser

feito cirurgicamente ou sem cortes, sem cicatriz e sem lhe afastar do trabalho, pois saiba que existem equipamentos li-berados pela ANVISA para esta finalidade;

Não existe receita de bolo nos tratamentos estéticos com ou sem cortes, devendo cada alteração ser individualizada, de modo que você entenda os motivos de sua alteração es-tética e qual a melhor forma de abordar a alteração, de modo a melhorar o equilíbrio do seu desenho corporal ou facial. Nesta fase, em caso de tratamentos sem cortes é im-portante que você saiba qual a melhor associação de tecnolo-gias passíveis de serem usadas no seu problema, bem como quais os objetivos de cada uma em relação a sua altera-ção em particular.

Entenda bem os objetivos estéticos do seu tratamento, de modo a iniciar os cuidados com uma expectativa dentro de uma realidade, em ter-mos de resultado, passível de acontecer em relação a sua alteração específica, pois,

se a sua expectativa estiver bem ajustada, você e o pro-fissional terão mais chances de sucesso.

Caso opte por fazer o trata-mento cirúrgico, é importante buscar um cirurgião plástico membro da SBCP, ou se optar pelos tratamentos sem cortes é importante, antes de mais nada saber quem irá manuse-ar os aparelhos, se profissio-nal da saúde ou auxiliar, pois todos os aparelhos requerem programação e tem técnicas próprias de uso, de modo que este profissional deve ter co-nhecimento adequado em re-lação ao aparelho, bem como em relação as suas diferentes formas de programação, as quais devem ser ajustadas em relação aos objetivos do seu tratamento em particular.

Os tratamentos com dife-rentes profissionais terão di-

ferentes valores, não opte simplesmente pelo menor valor, pois você está contra-tando um conhecimento, algo difícil de mensurar. Frente a discrepâncias grande de valo-res, nos casos de tratamentos sem cortes, sugiro que faça uma sessão com cada um dos profissionais em questão, de modo a permitir você tomar a melhor decisão.

Sua alteração estética pode não estar onde você imagina estar, pois sempre lembre que a imagem corpo-ral ou facial é a relação de imagem de diferentes partes correlatas, por exemplo, se reduzir demais o seio, sua barriga pode ficar maior, pois a linha do seio teve mo-vimento posterior, logo a li-nha da barriga, em relação ao seio, terá movimento an-terior em relação a linha do

seio. Isto acontecerá sempre em relação às partes corre-latas de imagens corporal e facial, de modo que o enten-dimento disto é fundamental na consulta, para o ajuste de sua expectativa.

Em situações de baixa au-toestima a pessoa tende a colocar a condição de felici-dade em ponto externo a si próprio, este é um pensamen-to que deve ser abordado na consulta, sendo fundamental que seja alterado desde o iní-cio do tratamento, pois sem-pre que colocarmos a condi-ção de felicidade no outro, esta felicidade nunca será plena, tendo prazo de vali-dade enquanto o outro quiser que você seja feliz.

Invista em tratamento esté-tico para você se ver melhor e recuperar a autoestima, isto lhe tornará mais autoconfian-

te, melhorando suas relações familiares, sociais e profissio-nais. Sempre lembre que você tem de ser o responsável pela sua própria felicidade, por isso o tratamento estético deve ser para você se sentir melhor consigo mesmo.

Saiba que os tratamentos estéticos, cirúrgicos ou não, podem ser vistos como um tra-tamento de saúde, pois somos aquilo que imaginamos ser e vivemos dentro desta reali-dade particular de cada um. Isto faz com que, por vezes ninguém está vendo a altera-ção que você vê e ou do modo como você a vê, porém a im-portância do significado desta alteração é para você e não para o outro. O estresse gerado por esta alteração acontece no seu corpo e você é quem tem de resolver isto, quer seja em tratamento estético ou psico-lógico, ou da forma que for.

Na consulta é importante observar se existem alte-rações clínicas que podem estar partilhando da sua alteração estética, o que pode requerer o equilíbrio da doença subjacente antes ou de forma conjunta ao tra-tamento estético, para que você possa maximizar seus resultados.

Para mais informações bus-que um profissional da saúde, que pode ser médico, bio-médico, nutricionista, psi-cólogo, fisioterapeuta, etc. Alguém que possa lhe ajudar a recuperar a autoestima, melhorando sua qualidade de vida. Seja Feliz!

Dicas sobre tratamentos estéticosMédico

Dr. Cezar

de Moura

IMAGENS REPRODUÇÃO

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8 Sábado | 31 de agosto de 2013

Fonte: minhavida.com.br

IMAGENS REPRODUÇÃO

O hábito de lavar as mãos pode evitar muitas doenças

Tudo o que existe está ab-solutamente recoberto de bactérias - inclusive você,

por dentro e por fora. No en-tanto, nem todas as bactérias causam doenças, sendo algumas inclusive benéficas e essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo. Mas quando pensamos nos micro-organismo patogênicos - que tem poten-cial de transmitir doenças - a boa higiene é fundamental para mantê-los longe. O clínico geral Eduardo Finger, coordenador do departamento de pesquisa e desenvolvimento do Salomão-Zoppi Diagnósticos, explica que nem sempre a pessoa sucumbi-rá ao patógeno, ainda que seja exposta à doença. “E também não é todo o vírus que pode ser transmitido durante o dia a dia, pois nem todos sobrevivem mui-to tempo fora do corpo huma-no”, lembra o especialista. No geral, a gripe e os resfriados são mais facilmente transmitidos de uma pessoa para outra, princi-palmente no inverno, e existem algumas atividades muito co-muns em nossa rotina nas quais estamos expostos a isso e nem percebemos. Confira:

Telefones públicos e telas sensíveis ao toque

Pode ser difícil encontrar um telefone público nestes dias, mas teclados comuns e telas sensíveis ao toque estão em toda parte. “O real potencial de transmissão de doenças infec-ciosas por objetos como os tele-fones celulares não é conhecido, mas é possível que esse fenôme-no indesejável ocorra”, explica o imunopatologista Marcelo Vivolo Aun, da Sociedade Bra-sileira de Imunologia. Já os te-lefones públicos não costumam ter uma manutenção e limpeza com periodicidade adequada, e pode acontecer de uma pessoa gripada usá-lo e você, ao usar em seguida, correr o risco de contrair a doença.

Notas e moedas“Pior do que as bactérias que

todos falam são outras substân-cias que possam estar nas no-tas, transmissoras de doenças”, explica o clínico geral Eduardo Finger, coordenador do depar-tamento de pesquisa e desen-volvimento do SalomãoZoppi Diagnósticos. Até porque, você não sabe por onde as mãos da pessoa que estava com a nota

Veja algumas dicas para você não ficar doente

antes de você passaram - inclu-sive, o infectologista Marcelo afirma que nem mesmo as notas do caixa eletrônico se salvam. “Por isso, o recomendado é la-var as mãos com sabão comum após pegar em notas em moe-das, evitando assim um possível contágio”, explica Eduardo, que dispensa a necessidades de sa-bonetes antibacterianos.

Ônibus, trem e metrôAo falar em transporte públi-

co, logo pensamos nas barras de segurança que muitas vezes usamos para nos apoiar enquan-to estamos de pé - e elas, assim como os corrimões, também têm potencial para abrigar vírus transmissores de doenças. ?No entanto, você não precisa da barra para estar exposto a bac-térias, vírus e patógenos, já que estes circulam pelo ar?, explica o clínico geral Eduardo. E ambien-tes como esses, que favorecem a aglomeração, intensificam as chances de uma transmissão por via respiratória, por meio de gotículas de secreções da boca e nariz. “Essa situação é maior quanto mais pessoas estiverem no local e quanto menor for esse espaço”, completa o imunolo-gista Marcelo.

Contato com doentes“A chance de contrair uma

doença de outra pessoa é in-fluenciada pela exposição, e ge-ralmente estamos mais em con-tato com os amigos e família”, declara o clínico geral Eduardo. Quem nunca viu aquela família que um começa a pegar gripe ou virose intestinal do outro, não é verdade? “O melhor modo de

evitar essas ocorrências é não dividir objetos de uso pessoal (talheres, toalhas, travesseiros) e lavar as mãos com mais fre-quência durante os períodos em que alguém está doente.”

Balada e happy hourTodo lugar que concentra

mais gente, aumenta a possibili-dade de exposição a patógenos. “Se o lugar for fechado e o ar recircular várias vezes por vá-rias pessoas, as concentrações de patógenos aéreos aumentam e mais uma vez, sua chance de se expor aumenta”, alerta Edu-ardo Finger. O especialista ex-plica que em alguns casos, você precisa de uma carga mínima de um patógeno para se infectar - e a chance de bares e baladas fechadas atingirem essa con-centração crítica, que varia de pessoa para pessoa, aumenta. “Além disso, álcool e sono irre-gular podem baixar sua imuni-dade e aumentar o risco de você contrair uma doença”, ressalta o infectologista Marcelo.

Comer junk foodConsumir uma dieta pobre em

vitaminas e minerais e rica em gorduras, açúcar, sódio e con-servantes enfraquece o sistema imunológico e sua capacidade de combater resfriados e outras doenças infecciosas. Por isso uma alimentação baseada em fast food e congelados prontos para consumo, além de pobre em frutas, legumes e verduras, pode prejudicar a sua imunida-de e deixar seu organismo mais sensível a infecções.

Já se sabe que o nervosis-mo acomete a saúde cardio-vascular. Mas os pesquisado-res Luiz César Guarita-Souza e Luciane Boreki Lucina de-cidiram quantificar quantos indivíduos internados por infarto ou dores no peito estavam tensos nos últimos tempos. Em uma parceria com o Hospital Cardiológico Constantini, em Curitiba, os cientistas avaliaram 77 pa-cientes. Acredite se quiser, 76,6% afirmaram sofrer com o estresse. “Cla-ro que ele não é a única causa do in-farto, porém se trata de um fator de risco que pre-cisa ser controla-do”, explica

O impacto do estresseno nosso coração

Guarita-Souza, cirurgião e professor da Pontifícia Uni-versidade Católica do Para-ná. Embora boa parte dos participantes apresentasse algum grau de irritação, a maioria não se encontrava nas chamadas fases de qua-se exaustão ou exaustão, as mais nocivas. Ou seja, tal-vez mesmo o estresse me-nos intenso, se prolongado, provoque danos no músculo mais importante do corpo.

Fonte: saude.abril.com.br