a veracidade da doutrina da eleição, doutrina eleição, cap. 4 - arthur walkignton pink.pdf

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    Traduzido do original em Ingls

    The Doctrine of Election

    By A. W. Pink

    A presente traduo consiste somente no Captulo 4, Its Verity,da obra supracitada

    Via:PBMinistries.org

    (Providence Baptist Ministries)

    Traduo e Capa por William Teixeira

    Reviso por Camila Almeida

    1 Edio: Dezembro de 2014

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com permisso do

    ministrio Providence Baptist Ministries, sob a licena Creative Commons Attribution-

    NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

    nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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    A Veracidade da Doutrina da EleioPor Arthur Walkington Pink

    [Captulo 4 do livro The Doctrine of Election Editado]

    Antes de prosseguir com uma exposio ordenada desta profunda, mas preciosa doutrina,

    pode ser melhor (especialmente para o benefcio daqueles menos familiarizados com o

    assunto), que agora seja demostrada a sua origem bblica. No devemos tomar nada como

    garantido, e como alguns dos nossos leitores nunca tm recebido qualquer instruo siste-

    mtica sobre o assunto sim, alguns deles no sabem quase nada sobre isso e como

    outros j ouviram e leram apenas perverses e caricaturas desta doutrina, parece essencial

    que faamos uma pausa para que estabeleamos a sua veracidade. Em outras palavras, o

    nosso presente objetivo fornecer provas de que o que estamos escrevendo. A doutrina

    da eleio no uma inveno teolgica de Calvino ou de qualquer outro homem, mas

    algo claramente revelado na Sagrada Escritura, a saber, que Deus, antes da fundao do

    mundo, fez diferena entre as Suas criaturas, escolhendo algumas pessoas para serem os

    objetos especiais de Seu favor.

    Vamos lidar com o assunto de uma forma mais ou menos geral, ocupando-nos com o fato

    em si; reservando a anlise mais detalhada e esboos de distines para captulos posterio-res. Vamos comear com a pergunta: Ser que Deus tem um povo eleito? Agora, esta ques-

    to deve ser proposta para o prprio Deus, pois s Ele competente para responder. ,

    portanto, para a Sua Santa Palavra que devemos nos voltar se quisermos conhecer Sua

    resposta quela pergunta. Todavia, antes disso, precisamos sinceramente pedir a Deus

    que nos conceda um esprito dcil, para que possamos humildemente receber o testemu-

    nho Divino. Ningum pode conhecer as coisas de Deus at que o prprio Deus as declare;

    mas quando Ele as declara, no somente loucura crassa, mas uma presuno mpia,

    algum contender ou descrer nelas. As Sagradas Escrituras so a regra da f, bem comoa regra da conduta. lei e ao testemunho, agora nos voltamos.

    No que diz respeito nao de Israel, lemos: o Senhor teu Deus te escolheu, para que lhe

    fosses o seu povo especial, de todos os povos que h s obre a terra (Deuteronmio 7:6);

    Porque o Senhor escolheu para si a Jac, e a Israel para seu prprio tesouro (Salmo

    135:4); Porm tu, Israel, servo meu, tu Jac, a quem elegi descendncia de Abrao, meu

    amigo; tu a quem tomei desde os fins da terra, e te chamei dentre os seus mais excelentes,

    e te disse: Tu s o meu servo, a ti escolhi e nunca te rejeitei (Isaas 41:8 -9). Estes teste-

    munhos tornam inequivocamente claro que o antigo Israel foi o eleito e favorecido povo de

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    Deus. Ns aqui no levantamos a questo de por que ou como Deus os escolheu, ou para

    que eles foram escolhidos; mas estamos enfatizando somente o fato em si mesmo. Nos

    tempos do Antigo Testamento Deus tinha uma nao eleita.

    Em seguida, deve-se observar que, mesmo no favorecido Israel, Deus fez uma distino:

    houve uma eleio dentro de uma eleio; ou, em outras palavras, Deus teve um povo

    especial dentre a Sua prpria nao. No que a palavra de Deus haja faltado, porque nem

    todos os que so de Israel so israelitas; nem por serem descendncia de Abrao so todos

    filhos; mas: Em Isaque ser chamada a tua descendncia (Romanos 9:6-8). Deus no re-

    jeitou o seu povo, que antes conheceu... Reservei para mim sete mil homens, que no do-

    braram os joelhos a Baal. Assim, pois, tambm agora neste tempo ficou um remanescente,

    segundo a eleio da graa... o que Israel buscava no o alcanou; mas os eleitos o

    alcanaram, e os outros foram endurecidos (Romanos 11:2-7). Assim, vemos que, mesmo

    no Israel visvel, a nao escolhida para desfrutar de privilgios externos, Deus havia feitouma eleio: um Israel espiritual, os objetos de Seu amor.

    O mesmo princpio de seleo Divina aparece clara e visivelmente no ensino do Novo

    Testamento. L tambm revelado que Deus tem um povo peculiar, os sditos de Seu

    favor especial, Seus prprios filhos amados. O Salvador e Seus apstolos descrevem es-

    te povo de vrias maneiras, e muitas vezes se referem a eles pelo termo de que estamos

    aqui tratando. Por causa dos escolhidos sero abreviados aqueles dias... se possvel fora,

    enganariam at os escolhidos... os quais ajuntaro os seus escolhidos desde os quatroventos, de uma outra extremidade dos cus (Mateus 24:22, 24, 31). E Deus no far

    justia aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com

    eles? (Lucas 18:7). Quem intentar acusao contra os escolhidos de Deus? (Romanos

    8:33). Para que o propsito de Deus, segundo a eleio, ficasse firme (Romanos 9:11).

    Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos (2 Timteo 2:10). A f dos eleitos de Deus

    (Tito 1:1). Muitas outras passagens poderiam ser citadas, mas estas so suficientes para

    demonstrar claramente que Deus tem um povo eleito. Deus diz que Ele tem, quem ousar

    dizer que Ele no tem!?

    A palavra eleito, e seus derivados, ou seu sinnimo escolhido em seus derivados, ocorre

    na Pginas Sagradas consideravelmente mais de cem vezes. O termo, ento, pertence ao

    vocabulrio Divino. Deve significar alguma coisa; deve transmitir alguma ideia definida.

    Qual, ento, o seu significado? O inquiridor humilde no forar uma construo em cima

    da palavra, ou tentar ler para ele seus prprios preconceitos, mas se esforar humilde-

    mente para assegurar-se da mente do Esprito. No deveria haver tal dificuldade, pois no

    h palavra em linguagem humana que tenha um significado mais especfico. O conceito

    universalmente expressa que um tomado e outro deixado, pois se todos fossem tomados

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    no haveria nenhuma escolha. Alm disso, o direito de escolha sempre pertence quele

    que escolhe; o ato seu, e as motivaes tambm so suas. a que a escolha difere de

    compulso, do pagamento de uma dvida, do cumprimento de uma obrigao ou do atendi-

    mento das exigncias da justia. A escolha um ato livre e soberano.

    Que no haja incerteza sobre o significado do nosso termo. Deus fez uma escolha, pois

    eleio significa seleo e designao. Deus exerceu Sua prpria vontade soberana e sele-

    cionou a partir da massa de Suas criaturas aqueles sobre os quais Ele determinou conferir

    Seus favores especiais. No pode haver uma eleio sem uma seleo, e no pode haver

    seleo sem rejeio. A doutrina da eleio significa que desde toda a eternidade Deus fez

    uma escolha de quem viria a ser o Seu tesouro especial, os Seus queridos filhos, os coer-

    deiros de Cristo. A doutrina da eleio significa que antes que Seu Filho encarnasse Deus

    marcou aqueles que deveriam ser salvos por Ele. A doutrina da eleio significa que Deus

    no deixou nada ao acaso, a realizao de Seu propsito, o sucesso do empreendimentode Cristo e nem o povoamento do Cu esto subordinados ao capricho da criatura incons-

    tante. A vontade de Deus, e no a vontade do homem, estabelece o destino.

    Vamos agora chamar a ateno para um exemplo muito notvel e pouco conhecido da

    eleio Divina. Conjuro-te diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos eleitos

    (1 Timteo 5:21). Se, h anjos eleitos ento, necessariamente devem haver anjos no -

    eleitos, pois no pode haver um sem o outro. Deus, ento, no passado, fez uma seleo

    entre as hostes do cu, escolhendo alguns para serem vasos de honra e outros para seremvasos de desonra. Aqueles a quem Ele escolheu para Seu favor, permaneceram firmes,

    mantiveram-se em sujeio Sua vontade. O restante caiu quando Satans se revoltou, e

    em sua apostasia arrastou para baixo com ele um tero dos anjos (Apocalipse 12:4). A

    respeito destes lemos: Porque, se Deus no perdoou aos anjos que pecaram, mas,

    havendo-os lanado no inferno, os entregou s cadeias da escurido, ficando reservados

    para o juzo (2 Pedro 2:4). Mas aqueles deles que pertencem eleio da graa so san-

    tos anjos, santos como consequncia de sua eleio, e no eleitos, porque eles eram

    santos, pois a eleio antecedeu a sua criao [].

    Vamos agora observar e admirar a maravilha e a singularidade da escolha de Deus entre

    os homens. Ele selecionou uma parte da raa de Ado para serem os altamente favoreci-

    dos do cu. Agora, isso a maravilha das maravilhas, quando passamos a considerar que

    o Cu, o Cu dos cus, do Senhor. Se Deus deve ter uma raa escolhida, por que Ele

    no seleciona uma da ordem majestosa dos anjos, ou a partir dos querubins e serafins que

    flamejando ficam ao redor de Seu trono? Por que Gabriel no foi tomado? [...] O que poderia

    haver no homem, uma criatura menor que os anjos, para que Deus o escolhesse, em vez

    dos espritos angelicais? Por que querubins e serafins no foram dados a Cristo? Por que

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    Ele no assumiu a natureza dos anjos, e os levou unio com Ele? Um corpo angelical

    pode estar mais de acordo com a Pessoa da Divindade do que um corpo fraco e sofredor

    formado por carne e sangue. Haveria algo congruente se Ele tivesse dito aos anjos: Sereis

    meus filhos. Mas no! embora todos estes fossem Seus; Ele passa por eles e se inclina

    para o homem (C. H. Spurgeon).

    Alguns podem sugerir que a razo pela qual Deus elegeu os descendentes de Ado,

    preferindo-os em relao aos anjos, foi a de que a raa humana caiu em Ado e, portanto,

    proporcionou uma situao mais adequada para Deus mostrar Sua rica misericrdia. Mas

    tal suposio completamente falaciosa, pois, como vimos, um tero dos prprios anjos

    caram do seu elevado estado, mas muito pelo contrrio de Deus usar de misericrdia com

    eles, Ele antes os reservou na escurido e em prises eternas at ao juzo daquele grande

    dia (Judas 6). Nem qualquer Salvador foi provido para eles, nem algum Evangelho j foi

    pregado a eles. Quo impressionante e solene este fato: os anjos cados foram deixadose os cados filhos de Ado se tornaram os objetos da misericrdia Divina.

    Aqui est algo verdadeiramente maravilhoso. Deus determinou possuir um povo que seria

    o Seu tesouro peculiar, para serem mais prximos e mais caros a Ele do que qualquer outra

    criatura; um povo que deveria ser conformado prpria imagem de Seu Filho. E que Seu

    povo seria escolhido dentre os descendentes de Ado. Por qu? Por que no ter reservado

    essa honra suprema para as hostes celestes? Eles so uma ordem superior de seres; eles

    foram criados antes de ns. Eram criaturas celestiais, mas Deus passou por eles; nssomos terrenos, mas o Senhor ps o Seu corao sobre ns. Novamente perguntamos, por

    qu? Ah, permitam que aqueles que odeiam a elevada verdade da soberania de Deus e lu-

    tam contra a doutrina da eleio incondicional, cuidadosamente ponderarem neste exemplo

    flagrante desta. Que aqueles que to descaradamente insistem que seria injusto para Deus

    mostrar parcialidade entre homem e homem, nos digam por que Ele mostra parcialidade

    entre raa e raa, concedendo favores sobre os homens que Ele nunca concedeu aos

    anjos? Apenas uma resposta possvel: porque assim Lhe agradou.

    A eleio um segredo Divino, um ato na vontade de Deus na eternidade passada. Mas

    no para que permanecesse em segredo para sempre. No, em devido tempo, Deus tem

    o prazer de manifestar abertamente Seus conselhos eternos. Isto Ele fez em graus varia-

    dos, desde o incio da histria humana. Em Gnesis 3:15 Ele deu a conhecer o fato de que

    haveria duas linhas distintas: a semente da mulher que faz referncia a Cristo e ao Seu

    povo, e a semente da Serpente que significava Satans e aqueles que esto conformados

    com sua semelhana; Deus colocou uma inimizade irreconcilivel entre elas. Estas duas

    sementes compreendem os eleitos e os no-eleitos. Abel pertencia a eleio da graa, a

    e evidncia disto sendo provida pela sua f (Hebreus 11:4), pois somente os ordenados

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    para a vida eterna (Atos 13:48) creem salvificamente. Caim pertencia aos no -eleitos, a

    evidncia disso encontrada na declarao: Caim, que era do maligno (1 Joo 3:12).

    Assim, no incio da histria, dos dois filhos de Ado e Eva, Deus tomou a um para Ser seu

    favorecido, e deixou o outro para sofrer o castigo de suas iniquidades.

    Em seguida, vemos a sequncia da eleio na linhagem de Sete, pois era de seus descen-

    dentes (e no dos descendentes de Caim) que lemos: ento se comeou a invocar o nome

    do Senhor (Gnesis 4:26). Mas, no decorrer do tempo, eles tambm foram corrompidos,

    at que toda a raa humana tornou-se to maligna que Deus enviou o dilvio e os levou a

    todos. No entanto, mesmo assim, o princpio da eleio Divina foi exemplificado: no s em

    Enoque, mas em que No achou graa aos olhos do Senhor (Gnesis 6:8). Era o mesmo

    depois do dilvio, pois uma diferenciao foi observada entre os filhos de No: Bendito

    seja o Senhor Deus de Sem (Gnesis 9:26), que significava que Deus o havia escolhido e

    abenoado. Por outro lado: Maldito seja Cana; servo dos servos seja aos seus irmos(Gnesis 9:25), esta expresso denota a preterio de todas aquelas que esto envolvidos

    na rejeio de Deus. Assim, Deus fez diferena mesmo entre aqueles que saram da arca.

    A partir dos filhos de No surgiram as naes que tm povoado o mundo. E destes [isto ,

    trs filhos de No] foram divididas as naes na terra depois do dilvio (Gnesis 10:32). A

    partir dessas setenta naes Deus escolheu aquele em que a grande corrente de sua

    eleio prosseguiria. Em Gnesis 10:25 lemos que esta diviso das naes foi feita no tem-

    po de ber, o neto de Sem. Por que isso nos dito? Para insinuar que Deus, ento, come-ou a separar a nao Judaica, para si mesmo em ber, pois ber seria o seu pai; por isso

    tambm que no incio da genealogia de Sem nos dito: E a Sem [os eleitos e abenoados

    por Deus] nasceram filhos, e ele o pai de todos os filhos de ber (10:21). Isso muito

    marcante, pois Sem tinha outros filhos mais velhos (cuja linha de descendncia tambm

    est registrada), como a Assur e Elo, os pais dos Assrios e dos Persas.

    O detalhe aparentemente seco e desinteressante em Gnesis 10 a que acabamos de aludir,

    marca um passo muitssimo importante no desenrolar dos conselhos Divinos, pois foi ento

    que Deus comeou a separar para Si mesmo os israelitas em ber, a quem Ele havia

    nomeado para ser seu pai. At ento os Hebreus tinham ficado promiscuamente misturados

    com as outras naes, mas agora Deus os separou do restante dos povos, assim como

    tambm as naes foram dividas umas das outras. Assim, encontramos a posteridade de

    ber, mesmo quando eram pouqussimos em nmero, foram designados Hebreus, como

    sua denominao nacional (Israel sendo o seu nome religioso) na distino entre aqueles

    entre os quais viviam: Abrao, o hebreu (Gnesis 14:13), Jos, o hebreu (Gnesis

    39:14). Assim, quando se tornou uma nao numerosa, e ao mesmo tempo vivendo no

    meio dos egpcios, permaneciam identificados como hebreus (xodo 1:15), enquanto queem Nmeros 24:24 esto distintamente chamados de ber!

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    O que temos procurado explicar acima definitivamente confirmado por Lembra -te dos

    dias da antiguidade, atenta para os anos de muitas geraes: pergunta a teu pai, e ele te

    informar; aos teus ancios, e eles te diro. Quando o Altssimo distribua as heranas s

    naes, quando dividia os filhos de Ado uns dos outros, estabeleceu os termos dos povos,

    conforme o nmero dos filhos de Israel. Porque a poro do Senhor o seu povo; Jac

    a parte da sua herana (Deuteronmio 32:7-9). Observe, em primeiro lugar, o Senhor man-

    dou aqui Israel voltar suas mentes para os tempos antigos, para as tradies que haviam

    sido transmitidas por seus pais. Em segundo lugar, o evento especial aludido foi quando

    Deus dividia s naes, isto se refere famosa diviso de Gnesis 10. Terceiro, essas

    naes no so ditas como os filhos de No (que era da linhagem dos eleitos), mas como

    os filhos de Ado, outra dica simples de quem encabeou a linhagem dos rprobos. Em

    quarto lugar, Deus atribuiu s naes no-eleitas suas pores de terras, contudo, o Seu

    olhar de graa e favor estava sobre os filhos de Israel. Em quinto lugar, conforme o nmero

    dos filhos de Israel, que era de setenta quando se estabeleceram no Egito (Gnesis 46:27),o nmero exato das naes mencionadas em Gnesis 10!

    O ponto de ligao e conexo entre ber e a nao de Israel foi, claro, Abrao, e no seu

    caso o princpio da eleio Divina brilha com a uma rutilante luz solar. O chamado Divino

    que Abrao recebeu marcou mais uma etapa importante no desenvolvimento do propsito

    eterno de Deus. Na torre de Babel Deus deixou que as naes andassem nos seus prprios

    maus caminhos, depois de tomar a Abrao para ser o fundador da nao favorecida. Tu

    s o Senhor, o Deus, que elegeste a Abro, e o tiraste de Ur dos caldeus (Neemias 9:7).No foi Abrao, que escolheu a Deus, mas foi Deus que escolheu Abrao. O Deus da gl -

    ria apareceu a nosso pai Abrao, estando na Mesopotmia (Atos 7:2), este ttulo de o

    Deus da glria empregado aqui para enfatizar o sinal do favor que foi mostrado a Abrao,

    a glria da Sua graa em eleg-lo, pois no havia nada nele, por natureza, que o fizesse

    sobressair de seus companheiros e lhe conferisse o direito ao conhecimento Divino. Foi

    bondade imerecida, misericrdia soberana, que foram mostradas a ele.

    Isto muito evidente pelo que nos dito em Josu 24 de sua condio diante de Jeov,quando este apareceu-lhe: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Alm do rio habitaram anti-

    gamente vossos pais, Ter, pai de Abrao e pai de Naor; e serviram a outros deuses (v.

    2). Abrao estava vivendo na cidade pag de Ur, e pertencia a uma famlia idlatra! Em da-

    ta posterior Deus trouxe esse fato memria de seus descendentes, lembrando-os do esta-

    do modesto e corrupto em que se encontravam originalmente, e dando-lhes a conhecer que

    no era por nada de bom naqueles que Ele havia escolhido: Ouvi-me, vs os que seguis

    a justia, os que buscais ao SENHOR. Olhai para a rocha de onde fostes cortados, e para

    a caverna do poo de onde fostes cavados. Olhai para Abrao, vosso pai, e para Sara, que

    vos deu luz; porque, sendo ele s, o chamei, e o abenoei e o multipliquei (Isaas 51:1-

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    2). Que palavra fulminante para a carne esta: o grande Abrao aqui comparado (por

    Deus) com uma caverna do poo, tal era a sua condio quando o Senhor apareceu -lhe

    inicialmente.

    Mas h algo mais na passagem acima. Observe cuidadosamente as palavras sendo ele

    s, o chamei. Lembre-se que isto aconteceu enquanto ele morava em Ur, e, como escava-

    es modernas tm mostrado, esta era uma cidade de grande extenso, de toda o seu

    enorme nmero de habitantes Deus revelou-se a um s! O Senhor aqui enfatizou esse fato

    e nos convida a observarmos a singularidade de Sua eleio por esta palavra s. Veja

    aqui, ento, a soberania absoluta de Deus, exercendo Sua vontade imperial na escolha de

    quem Ele quer. Ele teve misericrdia de Abrao simplesmente porque Ele se agradou em

    fazer assim, e Ele deixou o resto de seus compatriotas na escurido pag, simplesmente

    porque assim pareceu bem aos Seus olhos. No havia nada mais em Abrao do que em

    qualquer de seus companheiros pelo que Deus deveria t-lo escolhido, qualquer bondadefoi achada nele mais tarde foi a que o prprio Deus colocou ali, e, portanto, foi a consequn-

    cia e no a causa de sua escolha.

    impressionante o caso da prpria eleio de Abrao, contudo o trato de Deus para com

    sua prole igualmente digno de nota. a que Deus fornece um resumo do que foi ampla-

    mente caracterizada a histria de todos os seus eleitos, pois uma coisa muito rara encon-

    trar uma famlia inteira que (no simplesmente faz uma profisso, mas) d evidncias de

    desfrutar de Seu favor especial. A regra comum que um tomado e o outro deixado,pois aqueles a quem concedido realmente acreditar nesta verdade preciosa, mas solene,

    so levados a experimentalmente perceber a fora disso em conexo com a sua prpria

    parentela. Assim, a prpria famlia de Abrao esboa em seus prximos e imediatos suces-

    sores, um prottipo da futura experincia dos eleitos. Em sua famlia, eis que os exemplos

    mais marcantes de ambos, a saber, da eleio e da preterio, pela primeira vez em seus

    filhos, e, em seguida, seus netos.

    Isaque era um filho da pura graa eletiva (e isto foi a causa e no a consequncia de suaf e santidade), e que, como tal, ele foi colocado na famlia de Abrao como um dom preci-

    oso, enquanto Ismael foi excludo desse favor preeminente, bastante evidente a partir da

    histria de Gnesis. Antes que ele nascesse, sim, antes de ser concebido no ventre, Deus

    declarou a Abrao que Isaque seria o herdeiro da mesma salvao com ele, e tinha irrevo-

    gavelmente estabelecido o Pacto da Graa sobre ele, diferenciando-o assim de Ismael;

    que, apesar de abenoado com misericrdias temporais, no estava no Pacto da Graa,

    mas estava sob o pacto de obras (veja Gnesis 17:19-21 e compare os comentrios do

    Esprito sobre esta passagem em Glatas 4:22-26).

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    Mais tarde, enquanto Isaque ainda era jovem, e ficou ligado como um sacrifcio no altar,

    Deus ratificou as promessas de bnos que Ele havia feito antes de seu nascimento,

    confirmando-as com um juramento solene: E disse: Por mim mesmo jurei, diz o Senhor:

    Porquanto fizeste esta ao, e no me negaste o teu filho, o teu nico filho, que deveras te

    abenoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendncia como as estrelas dos

    cus (Gnesis 22:16-17). Esse juramento dizia respeito semente espiritual, aos herdeiros

    da promessa, como Isaque, que foi declarado o filho da promessa. A quem o apstolo se

    referiu quando disse: querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do

    seu conselho aos herdeiros da promessa, se interps com juramento (Hebreus 6:17). E o

    que era seu conselho imutvel, seno Seu decreto eterno, Seu propsito de eleio? Os

    conselhos de Deus so os Seus decretos que estavam ocultos nEle mesmo desde a

    eternidade (Efsios 1:4,9,10). E o que uma promessa com juramento, seno o imutvel

    conselho ou eleio de Deus posto em forma de promessa? E quem so os herdeiros da

    promessa, seno os eleitos, como Isaque o foi?

    Um objetor diria que a escolha de Isaque, em detrimento de Ismael no foi um ato de pura

    soberania, visto que o primeiro foi o filho de Sara, enquanto o ltimo foi o filho de Agar, a

    escrava egpcia, supondo, assim, que os dons de Deus so regulados por algo na criatura.

    Mas a prxima ocorrncia impede este sofisma e totalmente nos faz calar a boca frente

    vontade no-causada e no-influenciada do Altssimo. Jac e Esa tiveram o mesmo pai e

    me, e eram gmeos. Referente a eles lemos: (para que o propsito de Deus, segundo a

    eleio, ficasse firme, no por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito aela: O maior servir ao menor. Como est escrito: Amei a Jac, e odiei a Esa (Romanos

    9:11-13). Vamos nos inclinar em silncio reverente diante de tal passagem.

    A nao que surgiu a partir de Abrao, Isaque e Jac, foi o povo escolhido e favorecido por

    Deus, escolhido e separado de todas as outras naes, para serem os destinatrios das

    ricas bnos de Deus. Foi isso mesmo que acrescentou to grandemente enormidade

    de seus pecados, pois o maior nmero de privilgios implica maior responsabilidade e maior

    responsabilidade no cumprida leva maior culpa. Ouvi esta palavra que o SENHOR falacontra vs, filhos de Israel... De todas as famlias da terra s a vs vos tenho conhecido;

    portanto eu vos punirei por todas as vossas iniquidades. Desde os dias de Moiss at o

    tempo de Cristo, passou-se um perodo de 1500 anos, e Deus permitiu que todas as naes

    pags andassem em seus prprios caminhos, deixando-as entregues s suas corrupes

    e escurido de seus coraes malignos. Nenhuma outra nao tinha a Palavra de Deus,

    nenhuma outra nao tinha um sacerdcio Divinamente destinado. Somente Israel foi

    favorecido com uma revelao escrita do cu.

    E por que o Senhor escolheu os israelitas para serem Seus favoritos especiais? Os caldeus

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    eram mais antigos, os egpcios eram muito mais sbios, os Cananeus eram mais numero-

    sos; mas eles foram passados por alto. Qual, ento, era a razo por que o Senhor escolheu

    Israel? Certamente no foi por causa de qualquer excelncia neles, como toda a sua hist-

    ria mostra. De Moiss at Malaquias foram um povo de cerviz e corao duros, insatisfeitos

    com os favores Divinos, e que no atendiam vontade Divina. Isto no poderia ter sido por

    causa de alguma bondade neles, este foi um caso claro da soberania Divina: O Senhor teu

    Deus te escolheu, para que lhe fosses o seu povo especial, de todos os povos que h sobre

    a terra. O Senhor no tomou prazer em vs, nem vos escolheu, porque a vossa multido

    era mais do que a de todos os outros povos, pois vs reis menos em nmero do que todos

    os povos; mas, porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos

    pais (Deuteronmio 7:6-8). A explicao dos atos e de todas as obras de Deus devem ser

    encontradas nEle mesmo, na soberania de Sua vontade, e no qualquer coisa que haja na

    criatura.

    O mesmo princpio de seleo Divina to claramente e de forma proeminente revelada

    no Novo Testamento assim como o foi no Antigo. Isto foi surpreendentemente exemplificado

    em conexo com o nascimento de Cristo. Em primeiro lugar, no lugar em que Ele nasceu.

    Quo surpreendentemente a soberania de Deus foi demonstrada nesse acontecimento.

    Jerusalm no foi o local de nascimento do Salvador, nem o foi uma das cidades importan-

    tes da Palestina; em vez disso, Ele habitou em uma pequena aldeia! O Esprito Santo tem

    chamado especial ateno a este ponto em uma das principais profecias Messinicas: E

    tu, Belm Efrata, posto que pequena entre os milhares de Jud, de ti me sair o que gover-nar em Israel (Miquias 5:2). Quo diferentes so os pensamentos e caminhos de Deus

    em relao aos dos homens! Como Ele despreza o que ns mais estimamos, e honra que

    ns olhamos com desprezo. Um dos mais insignificante de todos os lugares foi escolhido

    por Deus para ser o cenrio do mais estupendo de todos os eventos.

    Mais uma vez; a elevada soberania de Deus e o princpio da Sua eleio singular aparece-

    ram naqueles a quem Ele primeiro comunicou estas boas novas. Para quem Deus enviou

    anjos para anunciar o bendito fato do nascimento do Salvador? Suponha que a Escriturativesse estado em silncio sobre a questo, quo diferente ns teramos concebido o as-

    sunto. Ser que no teramos, naturalmente, pensado que os primeiros a serem informados

    sobre este glorioso evento haviam sido os lderes eclesisticos e religiosos em Israel?

    Certamente os anjos entregariam a mensagem no templo. Mas no, no foi nem para os

    principais dos sacerdotes, nem para os governantes que eles foram enviados, mas aos

    humildes pastores que vigiavam seus rebanhos nos campos. E mais uma vez ns dizemos,

    quo completamente diferentes so os pensamentos e caminhos de Deus dos pensamen-

    tos e caminhos dos homens. E o que assim ocorreu no princpio da era Crist foi indicativo

    da maneira de Deus ao longo de todo o seu curso (veja 1 Corntios 1:26-29).

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    Vamos agora observar que essa mesma grande verdade foi enfatizada pelo prprio Cristo

    em Seu ministrio pblico. Olhe para sua primeira mensagem na sinagoga de Nazar. E

    foi-lhe dado o livro do profeta Isaas; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava

    escrito: O Esprito do Senhor sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres

    [isto , os pobres de esprito, e no para ricos de Laodicia]. Enviou-me a curar os quebran-

    tados de corao [e no aos de corao impenitente, mas queles que esto aflitos diante

    de Deus por seus pecados], a pregar liberdade aos cativos [e no para aqueles que taga-

    relam sobre o seu livre-arbtrio], e restaurao da vista aos cegos, a pr em liberdade os

    oprimidos [no queles que se consideram donos de si mesmos], a anunciar o ano aceitvel

    do Senhor (Lucas 4:17-19).

    A consequncia imediata de fato solene: Ento comeou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu

    esta Escritura em vossos ouvidos. E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das

    palavras de graa que saam da sua boca (vv. 21-22). At a tudo bem, eles estavam satis-feitos em Suas palavrasde graa; sim, mas eles tolerariam a pregao da graa sobera -

    na? Em verdade vos digo que muitas vivas existiam em Israel nos dias de Elias, quando

    o cu se cerrou por trs anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande

    fome; e a nenhuma delas foi enviado Elias, seno a Sarepta de Sidom, a uma mulher viva.

    E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado,

    seno Naam, o siro (vv. 25-27). Aqui Cristo pressionou sobre eles a elevada verdade da

    soberania de Deus, e isto eles no puderam suportar: todos, na sinagoga, ouvindo estas

    coisas, se encheram de ira. E, levantando-se, o expulsaram da cidade (vv. 28-29) e obser-ve bem que eram os adoradores respeitveis da sinagoga que, assim, deram vazo a seu

    dio a esta preciosa verdade! Ento, no deixe que o servo de hoje se surpreenda se ele

    se encontrar com o mesmo tratamento que foi dado ao seu Mestre.

    Seu sermo em Nazar no foi de forma alguma o nico momento em que o Senhor Jesus

    proclamou a doutrina da eleio. Em Mateus 11 ns O ouvimos dizer: Naquele tempo,

    respondendo Jesus, disse: Graas te dou, Pai, Senhor do cu e da terra, que ocultaste

    estas coisas aos sbios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porqueassim te aprouve (versos 25 e 26). Para os setenta Ele disse: Mas, no vos alegreis por-

    que se vos sujeitem os espritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos

    nos cus (Lucas 10:20). Em Joo 6, ser encontrado que Cristo, na presena da multido,

    no hesitou em falar abertamente de um determinado nmero de pessoas a quem o Pai

    havia dado a ele (vv. 37, 39). Para os apstolos Ele disse: No me escolhestes vs a

    mim, mas eu vos escolhi a vs, e vos nomeei, para que vades e deis fruto (Joo 15:16 ):

    como teria chocado a grande maioria dos frequentadores da igreja de hoje se ouvissem o

    prprio Senhor dizer essas palavras! Em Joo 17:9 ns O encontramos dizendo: Eu rogo

    por eles; no rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste (Joo 17:9).

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    Como ilustrao interessante e instrutiva da nfase que o Esprito Santo tem colocado so-

    bre esta verdade chamamos a ateno para o fato de que os integrantes do povo de Deus

    do Testamento Novo so chamados de crentes apenas duas vezes, de cristos apenas

    trs vezes, enquanto que so designados como eleitos catorze vezes e santos ou separa-

    dos umas sessenta e duas vezes! Tambm quero salientar que vrios outros termos e

    frases so usadas nas Escrituras para expressar a eleio: Ento disse o Senhor a Moiss:

    Farei tambm isto, que tens dito; porquanto achaste graa aos meus olhos, e te conheo

    por nome (xodo 33:17); Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que sasses

    da madre, te santifiquei (Jeremias 1:5; cf. Ams 3:2). No falo de todos vs; eu bem sei

    os que tenho escolhido (Joo 13:18; cf. Mateus 20:16). Creram todos quantos estavam

    ordenados para a vida eterna (Atos 13:48). Deus visitou os gentios, para tomar deles um

    povo para o seu nome (Atos 15:14). Igreja dos primognitos, que esto inscritos nos cus

    (Hebreus 12:23).

    Esta verdade bsica da eleio fortalece todo o esquema da salvao, por isso que nos

    dito: Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os

    que so seus (2 Timteo 2:19). A eleio necessria e claramente implicada por alguns

    dos termos mais importantes utilizados na Escritura sobre vrios aspectos da nossa

    salvao, sim, estes termos tornam-se ininteligveis se ela no existisse. Por exemplo, cada

    passagem que faz meno de redeno pressupe eleio eterna. Como assim? Porque

    redeno implica uma posse anterior, Cristo comprando de volta e libertando aqueles

    que eram de Deus no princpio. Mais uma vez; as palavras regenerao e renovaosignificam necessariamente uma vida espiritual anterior, perdida quando camos em Ado

    (1 Corntios 15:22). Ento mais uma vez o termo reconciliao no somente denota que

    havia um estado de alienao antes da reconciliao, mas uma condio de harmonia e

    amizade, antes deste estado alienao. J vimos o suficiente; a verdade da eleio j foi

    abundantemente demonstrada pelas Escrituras. Se estas muitas e indubitveis provas no

    so suficientes, seria um desperdcio de tempo continuar a multiplic-las ainda mais.

    Vamos agora salientar que esta grande verdade foi definitivamente mantida e apropriadapor nossos antepassados. Primeiro, uma breve citao do antigo credo dos Valdenses

    (sculo XI), esses confessores renomados da f Crist viveram na idade das trevas, no

    meio das mais terrveis perseguies do Papado: Este Deus salva da corrupo e da con-

    denao aqueles a quem Ele escolheu desde a fundao do mundo, no por qualquer dis-

    posio, f ou santidade que previu neles, mas de Sua simples misericrdia em Cristo

    Jesus, Seu Filho, passando por todo o resto, de acordo com a razo irrepreensvel de Sua

    prpria vontade e justia. Agora, citamos um dos Trinta e Nove artigos da Igreja da

    Inglaterra: A predestinao para a vida o eterno propsito de Deus, pelo qual (antes de

    lanados os fundamentos do mundo) tem constantemente decretado por Seu conselho, a

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    ns oculto, livrar da maldio e condenao os que elegeu em Cristo dentre o gnero huma-

    no, e conduzi-los por Cristo salvao eterna, como vasos feitos para a honra [Artigo XVII].

    Este da Confisso de F de Westminster, subscrito por todos os ministros Presbiterianos:

    Por meio do decreto de Deus e para manifestao da Sua glria, alguns homens e anjos

    so predestinados para a vida eterna, e outros preordenados para a mo rte eterna [Cap. III,

    pargrafo 3]. E este o terceiro captulo da antiga Confisso Batista de Londres: Por meio

    do decreto de Deus e para manifestao da Sua glria, alguns homens e anjos so

    predestinados ou preordenados para a vida eterna por meio de Jesus Cristo, para o louvor

    de Sua gloriosa graa; outros so deixados a agir em seus pecados para a sua justa

    condenao, para o louvor da Sua gloriosa justia.

    Que no se pense que ns fizemos as citaes desses padres humanos, a fim de reforar

    a nossa causa. No assim, este escritor, pela graa Divina, acreditaria e ensinaria estagrande verdade mesmo que ningum antes dele j houvesse ensinado-a, e mesmo que

    cada um que faz parte da Cristandade agora a repudiasse. Mas o que acaba de ser apre-

    sentado uma boa evidncia de que no estamos avanando aqui para nenhuma novidade

    hertica, mas para uma doutrina proclamada no passado em cada seguimento da Igreja

    ortodoxa sobre a terra. Fizemos tambm as citaes acima com o propsito de mostrar o

    quanto a atual gerao de Cristos professos se afastaram da f daqueles a quem, em

    Deus, eles devem suas atuais liberdades religiosas. Assim como as negaes modernas

    da inspirao Divina e autoridade das Escrituras (pelos altos crticos), a negao da criaoimediata (pelos evolucionistas), a negao da Divindade de Cristo (por Unitrios), de modo

    que a presente negao da soberana eleio de Deus e da impotncia espiritual do homem,

    so igualmente desvios da f de nossos antepassados, f esta que se baseava na inerrante

    Palavra de Deus.

    A verdade da Divina eleio foi mais visivelmente exemplificada na histria da Cristandade.

    Se verdade que durante os ltimos dois mil anos da dispensao do Antigo Testamento,

    as bnos espirituais de Deus estavam em grande parte confinadas a um nico povo, igualmente verdade que nos ltimos 500 anos uma parte da raa humana tem sido mais

    assinalada para serem os favorecidos pelo cu mais do que todos as outras partes juntas.

    As relaes de Deus com os anglo-saxes tm sido to singulares e soberanas como o

    Seu trato para com os Hebreus no passado. Este um fato que no pode ser negado, todos

    ns olhando no rosto, expomos a loucura daqueles que negam esta doutrina, porque em

    sculos passados, a grande maioria dos santos de Deus estavam reunidos dentre os Anglo-

    Saxes! Assim, o prprio testemunho da histria moderna inequivocamente repreende a

    loucura daqueles que repudiam os ensinamentos da Palavra de Deus sobre este assunto,

    tornando sua incredulidade indesculpvel.

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    Digam-nos, vocs que murmuram contra a soberania Divina, por que que a raa anglo-

    sax tem sido selecionada para a fruio de grande parte das bnos espirituais de Deus?

    Ser que no haviam outras raas igualmente necessitadas? Os chineses praticavam um

    sistema mais nobre de moralidade e eram muito mais numerosos; por que, ento, eles f-

    oram deixaram por tanto tempo em ignorncia quanto ao Evangelho? Por que todo o conti -

    nente africano foi deixado por muitos sculos at que o jol da justia brilhasse ali nova-

    mente trazendo a cura em Suas asas? Por que a Amrica hoje mil vezes mais favorecida

    do que a ndia, que possui uma populao trs vezes mais numerosa? Para todas estas

    perguntas somos obrigados a recorrer resposta de nosso bendito Senhor: Sim, Pai,

    porque assim te aprouve [Mateus 11:26]. E, assim como no antigo Israel havia uma eleio

    dentro de uma outra eleio, assim a Alemanha, a Gr-Bretanha e os EUA so alguns

    lugares especficos que foram favorecidos com um ministrio fiel aps outro, enquanto

    outros lugares foram amaldioados com os falsos profetas. Fiz que chovesse sobre uma

    cidade, e no chovesse sobre a outra cidade (Ams 4:7) Isto verdade agora, emborade forma espiritual.

    Finalmente, a veracidade da eleio claramente evidenciada pela feroz oposio de Sata-

    ns contra ela. O Diabo luta contra a verdade, e no contra o erro. Ele deu vazo ao seu

    dio contra ela quando Cristo a proclamou (Lucas 4:28-29); ele fez isso quando Paulo a

    pregou (como mais do que sugerido em Romanos 9:14, 19); ele fez isso quando os Val-

    denses, os Reformadores e os Puritanos a proclamavam, usando os papistas como suas

    ferramentas para atormentar e matar milhares deles que confessam esta doutrina. Ele aindase ope a ela. Hoje ele faz isso disfarado como um anjo de luz. Ele finge ser muito zeloso

    da honra do carter de Deus, e declara que a eleio faz de Deus um monstro de injustia.

    Ele usa a arma do ridculo: se a eleio verdade, por que pregar o Evangelho? Ele procura

    intimidar: mesmo que a doutrina da eleio seja bblica, no sbio preg-la. Assim, o

    ensino das Escrituras, o testemunho da histria e a oposio de Satans, juntos teste-

    munham a veracidade da doutrina da eleio.

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gloria!

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    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um DistintivoNeotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

    OUTR S LEITUR S QUE RECOMEND MOS

    Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

    Sola Fide Sola Scriptura Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria

    Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a

    John Flavel

    Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston

    Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.

    Spurgeon Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.

    Pink

    Orao Thomas Watson

    Pacto da Graa, O Mike Renihan

    Paixo de Cristo, A Thomas Adams

    Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards

    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

    Thomas Boston

    Plenitude do Mediador, A John Gill

    Poro do mpios, A J. Edwards

    Pregao Chocante Paul Washer

    Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon

    Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200

    Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon

    Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon

    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.

    M'Cheyne

    Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon

    Sangue, O C. H. Spurgeon

    Semper Idem Thomas Adams

    Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

    Owen e Charnock

    Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de

    Deus) C. H. Spurgeon

    Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.

    Edwards

    Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen

    Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

    Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.

    Owen

    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

    Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.

    Downing

    Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan

    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo deClaraval

    Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica

    no Batismo de Crentes Fred Malone

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    2 Corntios 4

    1Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade.3Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto.4

    Nos quais o deus deste sculo cegou osentendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus.5Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo.7Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns.8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesusse manifeste tambm nos nossos corpos;

    11E assim ns, que vivemos, estamos sempre

    entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal.12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida.13

    E temosportanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos.14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco.15

    Porque tudo isto por amor de vs, paraque a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus.

    16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, ointerior, contudo, se renova de dia em dia.17

    Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente;18

    No atentando ns nas coisasque se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se

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