anamnese ocupacional ficha atendimento trabalhador

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  • 5/27/2018 Anamnese Ocupacional Ficha Atendimento Trabalhador

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    MINISTRIO DA SADESecretaria de Ateno Sade

    Departamento de Aes Programticas Estratgicas

    Srie A. Normas e Manuais Tcnicos

    Braslia DF2006

    Manual de Preenchimento daFicha Resumo de AtendimentoAmbulatorial em Sade doTrabalhador (Firaast)

    Sade do Trabalhador

    1

    AnamneseOcupacional

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    2006 Ministrio da Sade.Todos os direitos reservados. permitida a reproduoparcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e queno seja para venda ou qualquer fim comercial.A responsabilidade pelos direitos autorais de

    textos e imagens desta obra da rea tcnica .A coleo institucional do Ministrio da Sade pode seracessada, na ntegra, na Biblioteca Virtual em Sade do

    Ministrio da Sade: http ://www.saude.gov.br/bvsO contedo desta e de outras obras da Editora doMinistrio da Sade pode ser acessado na pgina:http://www.saude.gov.br/editora

    Srie A. Normas e Manuais Tcnicos

    Tiragem: 1. edio 2006 10.000 exemplares

    Elaborao, distribuio e informaes:MINISTRIO DA SADESecretaria de Ateno SadeDepartamento de Aes Programticas Estratgicasrea Tcnica de Sade do Trabalhador

    Esplanada dos Ministrios, bloco G, Edifcio Sede, sala 60370058-900, Braslia DFTel.: (61) 3315-2610Fax: (61) 3226-6406E-mail: [email protected] page: www.saude.gov.br/trabalhador

    Texto:Poliana de Freitas La RoccaRicardo Jos dos ReisTarcsio Mrcio Magalhes Pinheiro

    Organizao :

    Andra Maria Silveira

    Organizao da srie Sade do Trabalhador:Elizabeth Costa DiasMarco Antnio Gomes PrezMaria da Graa Luderitz Hoefel

    Profissionais envolvidos na elaborao dasverses anteriores do instrumento:Ana Lcia Elias DAlmeida

    Ana Lcia MurtaAndra Maria SilveiraCelina Schimidel NunesClarissa Almeida Teixeira de CarvalhoCludia Maria C. Branco AlbinatiCristina Furquim Werneck MoreiraCristina Miranda CarneiroCristina Souto DouradoFelipe Rovere Diniz ReisHelosa Helena Gomes de FariaHorcio Pereira de Faria

    Jandira Maciel SilvaJoaquim S. Martins Jnior

    Jos Geraldo Monteiro de CastroLeiliane AmorimLcia Maria Teixeira SoaresMarcelo Arajo CamposMaria Cristina da FonsecaMaria Elaine da SilvaNeuracy Lo FerreiraRaquel Maria RigottoRicardo Jos dos ReisRosita Somerlatte Tomich PimentelSandra SilvaSerafim Barbosa dos S antos filhoSimone Sandra de Arajo

    Tarcsio Mrcio Magalhes PinheiroTlio Zulato NetoValria Aparecida FernandesValria Guerra Mendes

    Ficha Catalogrfica

    Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Aes ProgramticasEstratgicas.

    Anamnese ocupacional : manual de preenchimento da Ficha Resumo de Atendimento Ambulatorialem Sade do Trabalhador (Firaast) / Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade, Departa-mento de Aes Programticas Estratgicas. Braslia : Editora do Ministrio da Sade, 2006.

    52 p. : il. (Srie A. Normas e Manuais Tcnicos) (Sade do Trabalhador; 1)

    ISBN 85-334-1141-3

    1. Anamnese. 2. Coleta de dados. I. Ttulo. II. Srie.NLM WB 290

    Catalogao na fonte Coordenao-Geral de Documentao e Informao Editora MS OS 2006/0450

    Ttulos para indexao:

    Em ingls: Occupational Medical History Taking: Orientation Guide of the Summary of Worker Health Ambulatory CareEm espanhol: Anamnesis Ocupacional: Manual del Uso de la Hoja de Resumen de la Atencin Ambulatoria en la Saluddel Trabajador

    EDITORA MSDocumentao e InformaoSIA, trecho 4, lotes 540/610CEP: 71200-040, Braslia DFTels.: (61) 3233-1774/2020Fax: (61) 3233-9558Home page: http://www.saude.gov.br/editoraE-mail: [email protected]

    Equipe Editorial:Normalizao: Vanessa Kelly

    Reviso: Daniele Thiebaut e Lilian AssunoCapa, projeto grfico e diagramao: Fabiano Bastos

    Impresso no Brasil / Printed in Brazil

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    SUMRIO

    Apresentao, 5

    1 Introduo, 7

    2 Instrues gerais, 9

    Referncias bibliogrficas, 39

    Anexos, 41

    Anexo A, 41

    Anexo B, 48

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    APRESENTAO

    A sade, como direito universal e dever do Estado, uma conquistado cidado brasileiro, expressa na Constituio Federal e regulamenta-da pela Lei Orgnica da Sade. No mbito deste direito encontra-se asade do trabalhador.

    Embora o Sistema nico de Sade (SUS), nos ltimos anos, tenha avan-ado muito em garantir o acesso do cidado s aes de ateno sade, somente a partir de 2003 as diretrizes polticas nacionais para a

    rea comeam a ser implementadas.

    Tais diretrizes so:

    Ateno Integral Sade dos Trabalhadores ;

    Articulao Intra e Intersetoriais;

    Estruturao de Rede de Informaes em Sade do Trab-alhador;

    Apoio ao Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas; Desenvolvimento e Capacitao de Recursos Humanos;

    Participao da Comunidade na Gesto das Aes emSade do Trabalhador.

    Entre as estratgias para a efetivao da Ateno Integral Sade doTrabalhador, destaca-se a implementao da Rede Nacional de Aten-o Integral Sade do Trabalhador (BRASIL, 2005), cujo objetivo in-

    tegrar a rede de servios do SUS voltados assistncia e vigilncia,alm da notificao de agravos sade relacionados ao trabalho emrede de servios sentinela (BRASIL, 2004)1.

    1Os agravos sade relacionados ao trabalho, de notificao compulsria que constamna Portaria n. 777/04, so: acidentes de trabalho fatais, com mutilaes, com exposio amateriais biolgicos, com crianas e adolescentes, alm dos casos de dermatoses ocupacio-nais, intoxicaes por substncias qumicas (incluindo agrotxicos, gases txicos e metaispesados), Leses por Esforos Repetitivos (LER) e Distrbios Osteomusculares Relacionadosao Trabalho (Dort), pneumoconioses, Perda Auditiva Induzida por Rudo (Pair) e cncer re-lacionado ao trabalho.

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    Com o intuito de atender os trabalhadores com suspeita de agravos sade relacionados ao trabalho, incluindo os procedimentos com-preendidos entre o primeiro atendimento at a notificao, esta srie

    de publicaes Complexidade Diferenciadaoferece recomendaes eparmetros para seu diagnstico, tratamento e preveno.

    Trata-se, pois, de dotar o profissional do SUS de mais um instrumen-to para o cumprimento de seu dever enquanto agente de Estado, con-tribuindo para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e, porconseguinte, para a garantia de seu direito sade.

    Ministrio da Saderea Tcnica de Sade do Trabalhador

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    1 INTRODUO

    Em 1992, o Ambulatrio de Doenas Profissionais do Hospital das Cl-nicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ADP/HC/UFMG) e oDepartamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Me-dicina da Universidade Federal de Minas Gerais (DMPS/FM/UFMG) com o Ncleo de Referncia em Doenas Ocupacionais da PrevidnciaSocial (Nusat/INSS), a Coordenadoria de Sade do Trabalhador da Su-perintendncia de Epidemiologia da Secretaria Estadual de Sade deMinas Gerais (CST/SES/MG), o Ambulatrio de Sade do Trabalhador

    do Municpio de Contagem (AST/Contagem) e o Centro de Refernciaem Sade do Trabalhador do Barreiro (Cersat/Belo Horizonte), elabo-raram a Ficha de Resumo de Atendimento Ambulatorial em Sade doTrabalhador (Firaast).

    A ficha foi criada para ser um instrumento epidemiolgico que contribus-se para conhecer, sistematizar, agilizar, homogeneizar e intercambiar dadose informaes teis ao planejamento, formao de recursos humanos, aoatendimento, vigilncia, avaliao de servios de sade do trabalhador e

    divulgao pblica mais ampliada (PINHEIRO et al., 1993).

    Aps pr-teste em 1993, a primeira verso da Firaast foi implantada,em 1994, no ADP, Nusat, AST/Contagem e Cersat/Belo Horizonte. Abase de dados foi construda seguindo a estrutura do instrumento queutilizou o softwareEpi-Info. Em 1995, a ficha continuou sendo usadanos quatro servios e foi tambm implantada no Servio de Sade doTrabalhador de Betim (Sersat/Betim). Nesse mesmo ano, foi desenvol-vido, no Curso de Especializao em Medicina Social (CEMS/DMPS),

    um estudo de reavaliao da Firaast. Tal reavaliao baseou-se no perfilda demanda atendida no ADP/HC/UFMG (PINHEIRO; MARTINS J-NIOR; MARINHO, 1995), Nusat (MENDES; BAHIA, 1995), AST/Conta-gem (VORCARO; HADAD; ZULATO NETO, 1995) e, principalmente,no relato de profissionais que trabalharam com a Ficha.

    Entre outros achados, este estudo apontou a necessidade de aprimo-ramento, simplificao e readequao da Firaast ao incipiente Sistema

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    Nacional de Informao em Sade do Trabalhador. A elaborao des-sa segunda verso foi feita com a colaborao do Nusat, CST/SES-MG,CRST/Contagem e CST/Belo Horizonte, e foi implantada em janeiro de

    1996 (MARTINS JNIOR; PINHEIRO, 1995).Em janeiro de 2004, a rea Temtica de Sade do Trabalhador, do Mi-nistrio da Sade, identificou no interior da Rede Nacional de AtenoIntegrada Sade do Trabalhador (Renast) a necessidade de um ins-trumento nacional para sistematizao das informaes colhidas porocasio do atendimento de trabalhadores com suspeita de doenasrelacionadas ao trabalho. A equipe do Centro de Referncia Estadualde Sade do Trabalhador (antigo ADP/HC/UFMG) foi incumbida de

    constituir o ponto focal encarregado de elaborar um protocolo paraabordagem de pacientes com suspeita de doenas relacionadas ao tra-balho denominado Protocolo de Anamnese Ocupacional.

    O Protocolo apresentado se inspira em larga medida no modelo atento utilizado pelos Cerest/MG, Cerst/BH e Cerst/Contagem, autoresdas primeiras duas verses do Modelo de Ficha de Atendimento cha-mada Firaast, como historiado acima. Esta verso foi reformulada sen-

    do ento apresentada em teleconferncia para tcnicos de Centros deReferncia em Sade do Trabalhador de 11 estados da federao. Pos-teriormente a ficha foi colocada para consulta pblica na home pagedo Ministrio da Sade, no perodo de 1. de dezembro de 2004 a 30de janeiro de 2005. A verso aqui apresentada constitui o resultado fi-nal destes momentos, durante os quais vrias crticas e sugestes fo-ram incorporadas.

    Esclarecemos que a Ficha foi concebida fundamentalmente como ins-

    trumento a ser utilizado nos Centros de Referncia em Sade do Traba-lhador que compem a Renast. Foi elaborada ainda como instrumentopassvel de utilizao como pronturio eletrnico e de informatizao.

    Abaixo seguem as instrues de preenchimento da Ficha, aplicvel a Fi-cha de Primeira Consulta e a Ficha de Retorno.

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    COMPL. :I Casa 7 I BAIRRO: I Jardim das Tamanducias ICEP: I 3 I 9 I 7 I 2 I 0 I-I 0 I 2 I 0ITELEFONE I I I-I I I I I I I I I

    MUNICPIO: I Lagoa da Prata I UF: IMIGId) A Ocupao Atual dever ser preenchida pelo responsvel pelo

    atendimento aps a coleta da histria ocupacional. O nome daOcupao Atual no necessariamente aquele relatado pelo traba-lhador, e sim o nome escolhido pelo responsvel pelo atendimen-to, baseando-se em informaes colhidas na histria ocupacional eajustadas definio existente na Classificao Brasileira de Ocupa-es verso 2002.

    e) As categorias tempo na ocupao, relao no mercado de traba-lho, situao atual de trabalho, carteira de trabalho, tempo naempresa atual,adicionais e empresa/empregador referem-se ocupao atual. Essas categorias devem ser preenchidas somenteaps o registro da Ocupao Atual.

    f) Para satisfazer os itens D e E, recomenda-se a seguinte rotina: 1)Antes da consulta o auxiliar de atendimento (secretria) preen-

    che at a categoria Telefone.2) Durante a consulta o respons-vel pelo atendimento preenche a partir de Origem do Encaminha-mento.

    g) Quando o indivduo exerce uma mesma ocupao tendo mais deum emprego, deve-se interrog-lo sobre a empresa/empregadorque ele considera como principal, e as categorias relacionadas noitem E sero referentes ocupao atual exercida na empresa/em-pregador principal. O responsvel pelo atendimento deve orientar

    o trabalhador na escolha da empresa/empregador principal, base-ando-se no critrio de maior risco ocupacional.

    PRIMEIRA CONSULTA

    1. Nmero do Carto SUSAnotar o nmero do Carto do SUS do trabalhador. Manter espaosem branco esquerda.

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    Ex. : N. CARTO SUS: 0 5 6 8 9 2 6 6 7 1 3

    2. Nmero do pronturio

    Anotar o nmero do pronturio do trabalhador no servio. Manter es-paos em branco esquerda.

    Ex. : NMERO DO PRONTURIO: I__I__I 0 I 0 I 2 I 3 I 4 I 5 I

    3. Nmero do cdigo do servioAnotar o nmero do cdigo do servio. Manter espaos em branco esquerda.

    Ex. : NMERO CDIGO DO SERVIO: _ _ 2 1

    4. Data do atendimentoAnotar a data da consulta, com dia, ms e ano no formato dd-mm-aaaa.

    Ex.: DATA DO ATENDIMENTO: I 0 I 5 I I 0 I 5 I I 1 I 9 I 9 I 6 I

    IDENTIFICAO

    5. NomeAnotar o nome completo do trabalhador, manter as preposies e noutilizar abreviaturas de qualquer natureza, como, por exemplo: M.da Glria, Joventino A. de Lima Duarte, Alvarez Cssio Atade Jr., H-lio Magalhes Soares F.. Se o espao for insuficiente, ocupe a margemdireita da Ficha.

    Esta varivel primordial para pesquisas no Banco de Dados, procureanotar em letra de forma, de modo claro e legvel.

    Ex. : NOME: I Maria Eugnia Lopes de Faria por Deus I

    6. SexoAssinalar a opo adequada. Ex.:Masc.Fem.

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    7. Data de nascimentoRegistrar a data de nascimento com dia, ms e ano, no formato dd-mm-aaaa. Caso o trabalhador no saiba e no seja possvel obter o

    dado de outra fonte, procure estimar o ano mais prximo possvel, re-gistrar o ms de junho (meio do ano) e o dia 15 (meio do ms). Preen-cher espaos em branco com 0 (zero).

    Ex. : Trabalhador rural nascido em 1926, no sabe o dia e ms. No houtras fontes de informao disponveis no momento (documentos,pronturio...).

    Ex. : DATA DE NASCIMENTO: I 1 I 5 I I 0 I 6 I I 1 I 9 I 2 I 6I

    8. EscolaridadeMarque a opo mais adequada.Ex. : Trabalhador declara ter estudado at a 3. srie do primeiro grau.No sabe ler/escreverAlfabetizadoEnsino fundamental incompleto

    Ensino fundamental completoEnsino mdio incompletoEnsino mdio completoSuperior incompletoSuperior completoEspecializaoMestradoDoutorado

    9. Nome da meEscreva o nome completo da me, sem abreviaturas. Este dado im-portante para fazer a diferena entre homnimos. As pessoas podemter nomes iguais, mas pouco provvel que as mes tenham o mesmonome. O nome da me sempre conhecido, o do pai nem sempre.

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    10. NaturalidadeEscreva a cidade em que o paciente nasceu.

    11. Endereo de referncia o endereo onde o trabalhador pode ser localizado facilmente. Podeser o endereo de residncia (preferivelmente), ou do local onde eleest hospedado (desde que no seja hospedaria de carter provisriocomo hotel, etc.). No pode ser o endereo da empresa onde ele traba-lha, esta informao ser registrada no campo Endereo de Trabalho.

    Observaes:

    a) Registrar com ateno o nmero do imvel, mantendo espaos embranco esquerda.

    b) Localizar o CEP no catlogo quando o trabalhador no souber for-nec-lo.

    c) Se o trabalhador no tiver telefone, registrar, se possvel, um paracontato.

    d) Registrar o municpio sem abreviaes do tipo BH, S.J. dos Campos,

    etc.e) importante registrar o endereo de forma clara, legvel e a mais

    completa possvel, porque as informaes coletadas nesses camposconstituiro base para malas-diretas.

    12. Origem do encaminhamentoRegistrar a opo adequada de acordo com a instituio ou o profissio-nal que encaminhou o trabalhador ao servio (encaminhamento escri-to ou verbal):

    INSS Encaminhamento de qualquer setor do Instituto Nacional doSeguro Social.

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    Servio Mdico Privado Refere-se a encaminhamento de Unidade deSade (ambulatrios, hospitais, clnicas, etc.) privadas e encaminha-mento de profissionais autnomos (mdicos, fisioterapeutas, psiclo-

    gos, etc.) cujo atendimento foi feito por consulta particular paga dire-tamente ou por meio de convnio (Unimed, Bradesco, etc.) .

    Sindicato Trabalhador que procurou o Centro de Referncia em Sa-de do Trabalhador orientado pelo sindicato (assessoria tcnica, direto-ria sindical, etc.).

    SUS Engloba, alm dos servios pblicos, servio de sade privadoconveniado com o SUS.

    Empresa Trabalhador encaminhado pelo Servio de Engenharia deSegurana e Medicina do Trabalho (SESMT) ou outro setor de empresa.

    Sem encaminhamento Refere-se demanda espontnea. Engloba ostrabalhadores orientados a procurar o Centro de Referncia em Sadedo Trabalhador por amigos, colegas de trabalho, vizinhos, parentes, etc.

    Outros Essa opo deve ser assinalada quando ocorrer situaes nocontempladas nas opes anteriores. Nesse caso, o tipo de encaminha-mento deve ser especificado no espao prprio.

    Ex. 1: Trabalhador atendido no Centro de Referncia em Sade doTrabalhador com pedido de interconsulta (ou encaminhamento) deuma outra especialidade do Hospital das Clnicas.INSS

    Servio mdico privadoSindicatoSUSMunicpio: Belo HorizonteUnidade: HCEmpresaSem encaminhamento

    Outro: ____________

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    Ex. 2: Trabalhador orientado a procurar o Centro de Referncia emSade do Trabalhador pela Associao de Moradores do Bairro oupelo Conselho Regional de Tcnicos em Radiologia ou uma outra en-

    tidade organizada.INSSServio mdico privadoSindicatoSUSMunicpio:Unidade:Empresa

    Sem encaminhamentoOutro:AssociaodeMoradoresdoBairroTal.

    13. Ocupao atualObservaes:

    1) Verifique os itens D a G (Instrues Gerais).

    2) Para desempregados:a) sem atividades no momento, anotar a ltima ocupao;b) que exercem atividades como autnomo ou no mercado in-

    formal, anotar ocupao referente atividade exercida nomomento.

    3) Para aposentados:a) sem atividades no momento, anotar a ltima ocupao;b) que exercem atividades como autnomo ou no mercado in-

    formal, anotar ocupao referente atividade exercida no

    momento;c) que est empregado, anotar a ocupao referente atividade

    exercida no momento.

    4) No caso de desvio de ocupao: registrar a ocupao que o traba-lhador efetivamente exerce.

    5) A profisso no deve ser considerada (vide Ex. 3 e Ex. 4 no item 18)

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    Descrio da ocupao atualRegistrar a ocupao de forma mais completa possvel.

    Ex. 1: Trabalhador empregado em fbrica de bateria se declara mon-tador de bateria.OCUPAO ATUAL: Montador de baterias

    Ex. 2: Balconista em loja de tecidos, registrada como auxiliar de es-critrio, que exerce atividade de costureira no mercado informal.Ignorar Auxiliar de Escritrio. Interrogar qual a ocupao que elaconsidera principal.

    Resposta: BalconistaOCUPAO ATUAL: Balconista em loja de tecidos_

    Ex. 3: Indivduo declara que sua profisso mdico especialista emSade do Trabalhador, atualmente proprietrio de uma fbrica debrinquedos com dedicao exclusiva gerncia da indstria.OCUPAO ATUAL: Gerente em fbrica de brinquedos_

    Ex. 4: Indivduo declara que sua profisso torneiro mecnico, de-sempregado exercendo atividade no mercado informal de vendedorambulante.OCUPAO ATUAL: Vendedor ambulante_

    14. CBOCodificar a ocupao de acordo com a Classificao Brasileira de

    Ocupaes (CBO)1

    com 6 dgitos:

    Ex. : OCUPAO ATUAL: Balconista em loja de tecidos I 5 I 2 I 1 I 1 I 1 I 0 I

    Observao: Cdigos que no constam na CBO

    OCUPAO ATUAL: Estudante I 9 I 9 I 9 I 0 I 1 I 0 I

    1 Classificao Brasileira de Ocupaes 2002 (CBO 2002).

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    OCUPAO ATUAL: Dona de casa I 9 I 9 I 9 I 0 I 2 I 0 I

    OCUPAO ATUAL: Empresrio I 9 I 9 I 9 I 0 I 3 I 0 I

    Empresrio s deve ser utilizado se no for possvel identificar aocupao especfica que o empresrio exerce em sua empresa.

    15. Tempo na ocupao atualAnotar o tempo em que o indivduo exerce efetivamente a ocupaoatual. Se o indivduo exerceu a ocupao, interrompeu (uma ou maisvezes) e voltou a exerc-la, somar os diversos perodos de tempo deexerccio da ocupao.

    Observaes:

    1) O item No se aplica enquadra-se a donas de casa e estudantes.

    2) Para o aposentado e o desempregado, anotar o tempo da ocupaoatual selecionada conforme as instrues do item 13 (observaes 2e 3).

    3) Somente registrar No sabe informar, se o indivduo no souber,

    nem mesmo, estimar o tempo.4) O item Tempo na Ocupao deve ser preenchido em anos, em

    meses ou em dias, segundo o que for mais adequado.

    16. Relao no mercado de trabalhoRegistrar a opo adequada:

    Assalariado Pessoa que trabalha para um empregador (pessoa fsica

    ou jurdica), geralmente obrigando-se ao cumprimento de uma jorna-da de trabalho e recebendo, em contrapartida, uma remunerao emdinheiro, mercadorias, produtos e benefcios (moradia, comida, rou-pas, etc.) . Nesta categoria inclui-se a pessoa que presta o servio mili-tar obrigatrio, e tambm o sacerdote, ministro de igreja, pastor, rabi-no, frade, freira e outros clrigos (IBGE).

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    Empregador Pessoa que trabalha explorando o seu prprio empre-endimento com pelo menos um empregado (IBGE).

    Desempregado Indivduo que na data da consulta no possui traba-

    lho, mas que est em busca do mesmo (IBGE).

    Autnomo o indivduo que trabalha por conta prpria, prestandoservios a uma ou mais empresas ou indivduos, e que contribui comoautnomo para a Previdncia Social. Inclui:

    a) O profissional liberal que contribui para o INSS.

    b) Biscateiro, camel, diarista, sacoleira, lavador de carro, etc., que con-tribuem para o INSS.

    Aposentado o indivduo que recebe aposentadoria de qualquer es-pcie, e que no exerce mais atividades profissionais.

    Mercado informal o biscateiro, camel, diarista, sacoleira, lavador decarro, etc., que trabalha por conta prpria e no contribui para o INSS.

    Outro Refere-se a donas de casa e estudantes.

    Observao: essa varivel refere-se ocupao atual, se houver mais deum vnculo, deve-se considerar o principal.

    Ex. 1: Engenheiro civil empregado numa construtora e tambm tra-balha como autnomo num escritrio de engenharia:

    a) Declara como empresa/empregador principal a construtora:Assalariado

    AposentadoEmpregadorMercado informalDesempregadoOutro: _________________Autnomo

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    b) Declara ser autnomo:AssalariadoAposentado

    EmpregadorMercado informalDesempregadoAutnomoOutro:_________________

    Ex. 2: Professor universitrio aposentado trabalhando como pesqui-sador assalariado sem carteira assinada:Assalariado

    AposentadoEmpregadorMercado informalDesempregadoAutnomoOutro: _________________

    Ex. 3: Montador de bateria aposentado, continua na ativa traba-lhando em empresa sem carteira assinada:AssalariadoAposentadoEmpregadorMercado informalDesempregadoAutnomoOutro: ___________________

    Ex. 4: Trabalhador rural aposentado trabalhando por conta prpriacomo encanador no contribui para o INSS:AssalariadoAposentadoEmpregadorMercado informal

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    DesempregadoAutnomoOutro: ____________________

    Ex. 5: Trabalhador desempregado e atualmente trabalhando porconta prpria como pintor de casa no contribui para o INSS:AssalariadoAposentadoEmpregadorMercado informalDesempregado

    AutnomoOutro: ____________________

    Ex. 6: Dono de padaria (independente de contribuir ou no para oINSS):

    a) No foi possvel identificar a ocupao atual especfica e registrou-se que a ocupao atual Empresrio.Assalariado

    AposentadoEmpregadorMercado informalDesempregadoAutnomoOutro: _____________________

    Ex. 7: Dona de casa que faz tric em casa e vende o produto. No

    contribui para o INSS.a) Declara que a ocupao atual Dona de casa.AssalariadoAposentadoEmpregadorMercado informalDesempregado

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    Outro: Dona de casaAutnomo

    b) Declara que a ocupao atual produo e venda de trabalhos arte-sanais (tric).AssalariadoAposentadoEmpregadorMercado informalDesempregadoAutnomo

    Outros

    17. Situao atual de trabalhoAnotar a situao atual de trabalho, referente ocupao atual exerci-da na empresa/empregador atual.

    Ativo na mesma ocupao Trabalhador que mantm a mesma ativi-dade desde a admisso. Aplica-se tambm ao trabalhador que tenha

    sido formalmente reabilitado Vide Ex. 3.

    Ativo com desvio de ocupao Trabalhador em atividade, porm de-sempenhando outra ocupao, em funo de seu problema de sade(readaptao informal feita pela empresa) Vide Ex. 2 e Ex. 3.

    Afastado Refere-se ao trabalhador afastado do trabalho por moti-vo de doena. Anotar o tempo de afastamento da forma mais precisapossvel, oriente-se pelas seguintes instrues: anote o tempo em diasat 29 dias; em dias e meses se de 29 dias e 6 meses; somente em mesesse acima de 6 meses a 11 meses; em meses e anos de 12 meses a 3 anos;e somente em anos acima de 3 anos.

    No se aplica Refere-se a aposentados e desempregados que noexercem atividades; donas de casa e estudantes.

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    Ex. 1: Cozinheira em um restaurante com problemas de sade rela-cionados ou no com o trabalho, que no momento da consulta con-tinua exercendo a ocupao de cozinheira.

    Ativo na mesma ocupaoAtivo com desvio de ocupaoAfastado: Tempo de afastamento: dias meses anosNo se aplica

    Ex. 2: Trabalhador que era caixa bancrio, portador de LER e por oca-sio da consulta relatou desvio de ocupao (atendimento ao pblico).Ativo na mesma ocupao

    Ativo com desvio de ocupaoAfastado: Tempo de afastamento: dias meses anosNo se aplica

    Ex. 3: Trabalhador que era caixa bancrio, portador de LER e que porocasio da consulta relatou ter sido readaptado para escriturrio, man-tendo-se nesta atividade. (A ocupao atual dever ser escriturrio).Ativo na mesma funo

    Ativo com desvio de funoAfastado: Tempo de afastamento: __ dias meses anosNo se aplica

    Ex. 4: Trabalhador com carteira assinada (auxiliar de escritrio) queexerce a ocupao de digitador e no momento da consulta continuaexercendo a ocupao de digitador. A ocupao atual ser de digitador.Ativo na mesma funo

    Ativo com desvio de funoAfastado: Tempo de afastamento: dias meses anosNo se aplica

    18. Carteira de TrabalhoRegistrar a opo adequada. Essa varivel refere-se ocupao atualexercida na Empresa/Empregador Atual. Dispensa de assinatura nacarteira se aplica aos funcionrios pblicos.

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    Ex. : Aposentado que exerce atividade no mercado informal.Assalariado com carteira assinadaAssalariado sem carteira assinada

    Assalariado com dispensa de assinatura na carteira pelo RegimeJurdico nicoNo assalariado

    19. Renda mensalRegistrar a renda mensal bruta que o trabalhador ganha, em salrios mni-mos, independente da ocupao principal ou da empresa/empregador.

    Observaes:1) A renda incorpora os adicionais, gratificaes e outras rendas no

    provenientes da ocupao atual.

    2) Quando o trabalhador no fornecer a renda em salrios, o auxiliarde atendimento deve estimar.

    3) Caso a renda mensal corresponda a fraes de salrios, registrarcom uma casa decimal: 0,5; 2,7; 5,2.

    4) Para trabalhador com renda varivel, registrar a mdia dos valoresrecebidos nos ltimos seis meses.

    5) Quando o trabalhador no quiser falar, registrar como Renda NoDeclarada.

    6) Quando o trabalhador no tiver rendimentos, registrar Sem Renda.

    Ex. : Empregada domstica assalariada com carteira assinada,salrio registrado de 1 SM, recebe efetivamente 2,5 SM. Exerceatividade no mercado informal (faxineira) e recebe + 1,5 SM.RENDA MENSAL: 4 salrios mnimosRenda no declarada Sem renda

    20. Emisso de CATAssinalar a opo adequada referente emisso da CAT, independenteda ocupao atual e relao no mercado de trabalho.

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    Observaes:

    1) Quando o trabalhador no souber informar se o documento foiemitido, e esta informao no estiver disponvel em outras fontes

    (pronturio, relatrios mdicos, etc.) , anotar a opo No sabe in-formar.

    2) No caso de donas de casa, empregadas domsticas, estudantes, au-tnomos, empregadores, trabalhador do mercado informal e fun-cionrios pblicos, deve-se registrar a opo No se aplica.

    3) A opo No emitida se destina aos casos nos quais a emisso foisolicitada, mas no houve emisso pelo empregador.

    Ex. : Trabalhador no sabe se CAT foi emitida, consta no encaminha-mento recebido do INSS que a CAT foi emitida na data 1./2/95.EMISSO DE CAT:EmitidaNo emitidaNo sabeNo se aplica21. Benefcios previdenciriosAssinalar a opo adequada.

    No recebe Refere-se aos trabalhadores segurados da Previdncia So-cial que no momento no esto recebendo nenhum benefcio previ-dencirio. No assinalar esta opo para os trabalhadores no segura-dos (vide No se aplica).

    Auxlio doena previdencirio Benefcio que o trabalhador seguradorecebe quando se afasta do trabalho devido a doenas e acidentes norelacionados ao trabalho.

    Auxlio doena acidentrio Benefcio que o trabalhador segurado re-cebe quando houve emisso de CAT e o mesmo se afastou do trabalhopara tratamento de doenas ou acidentes relacionados ao trabalho.

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    Auxlio acidente Benefcio que o trabalhador recebe quando, apsalta do afastamento do trabalho em gozo de auxlio doena, retorna aotrabalho remanejado ou reabilitado para outra funo em decorrncia

    de incapacidade parcial ou total para a funo/ocupao exercida an-tes do acidente/doena do trabalho. O trabalhador recebe este benef-cio at a data da aposentadoria ou vitaliciamente se no se aposentar.

    Aposentadoria acidentria Benefcio por tempo indeterminado queo trabalhador segurado recebe por invalidez total e permanente, de-corrente de acidente do trabalho ou doena relacionada ao trabalho.

    Aposentadoria previdenciria Benefcio por tempo indeterminadoque o trabalhador segurado recebe por invalidez total e permanente,decorrente de doena no relacionada ao trabalho.

    Aposentadoria por tempo de servio, por idade ou especial Benefciovitalcio que o trabalhador recebe aps ter trabalhado devido ao tem-po previsto para sua categoria profissional ou por ter atingido idade es-tipulada por lei.

    No se aplica Refere-se aos funcionrios pblicos que, devido le-gislao prpria, no so afastados pela Previdncia Social e sim pelosprprios empregadores, e os trabalhadores no segurados pelo INSS.

    Ex. 1: Trabalhador segurado pelo INSS que declara no receber be-nefcios:No recebe

    Recebe auxlio doena previdencirioRecebe auxlio doena acidentrioRecebe auxlio acidenteRecebe aposentadoria acidentriaRecebe aposentadoria previdenciriaRecebe aposentadoria por tempo de servio, por idade ou especialNo se aplicaNo sabe informar

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    Ex. 2: Funcionrio pblico (ou trabalhador no segurado pelo INSS):No recebeRecebe auxlio doena previdencirio

    Recebe auxlio doena acidentrioRecebe auxlio acidenteRecebe aposentadoria acidentriaRecebe aposentadoria previdenciriaRecebe aposentadoria por tempo de servio, por idade ou especialNo se aplicaNo sabe informar

    Ex. 3 : Trabalhador portador de LER, passou pela reabilitao profis-sional do INSS e atualmente trabalha como porteiro de prdio e re-cebe auxlio acidente.No recebeRecebe auxlio doena previdencirioRecebe auxlio doena acidentrioRecebe auxlio acidenteRecebe aposentadoria acidentria

    Recebe aposentadoria previdenciriaRecebe aposentadoria por tempo de servio, por idade ou especialNo se aplicaNo sabe informar

    22. Filiao a sindicatos ou associaesAnotar se o trabalhador sindicalizado, no sindicalizado ou se no foipossvel obter as informaes (diretamente ou de fontes secundrias).

    Observaes:

    1) Se o trabalhador paga imposto sindical, no significa necessaria-mente que ele seja sindicalizado.

    Qual sindicato?Se o indivduo for sindicalizado, anotar o nome do sindicato de formamais completa possvel.

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    Ex. 1: Trabalhador da Mina Morro Velho filiado ao Sindicato dosMineiros:Sindicalizao:

    Sim. Qual sindicato? Nome do Sindicato dos MineirosNoNo sabe informar

    Ex. 2: Funcionrio da UFMG vinculado Assufemg (Associao dosFuncionrios da UFMG).Sindicalizao:Sim Qual sindicato/associao? _ Assufemg

    (Associao dos Funcionrios da UFMG)NoNo sabe informar

    23. Objetivo da consultaEspecificar o motivo da consulta, do ponto de vista do paciente: es-clarecimento de diagnstico, concesso de nexo, relatrio, tratamen-to e outro.

    Queixa principalRelato espontneo pelo paciente de como ele percebe seu estado desade.

    Histria da molstia atualRelato pelo paciente dos sinais e sintomas de sua doena, do tempo desurgimento e evoluo da mesma, dos fatores que aliviam e agravamas manifestaes clnicas. Relao dos sinais e sintomas com o traba-lho. Uso de medicao, e outras alternativas teraputicas. Propedu-tica j realizada.

    Histria ocupacional pregressaInvestigar atividades de trabalho exercidas anteriormente pelo pacien-te. Considerar o trabalho realizado na infncia e na adolescncia, o tra-

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    balho domiciliar, e em regime de economia familiar, o trabalho de meiohorrio e atividades exercidas temporariamente, o trabalho no remu-nerado, informal, voluntrio e assalariado sem carteira assinada; alm

    dos trabalhos formais. Questionar sobre a empresa (quando existen-te), ocupao, tempo de atividade e riscos a sade, os quais o trabalha-dor eventualmente tenha se exposto.

    Anamnese ocupacionalQuando pertinente, inquirir sobre o processo produtivo (matrias-pri-mas, produtos finais e subprodutos) e fluxograma da produo. Descre-ver o posto e o local de trabalho: instalaes, condies de higiene e con-

    forto (refeitrios, sanitrios, vestirios, gua potvel, etc.), riscos sadepresentes no local de trabalho (fsicos, qumicos, biolgicos, mecnicose de acidentes), condies de iluminao e ventilao. Descrever a fun-o: o que faz e como faz (operaes realizadas, equipamentos e instru-mentos utilizados, posturas e movimentos exigidos pelas tarefas execu-tadas). Questionar sobre a existncia, o uso efetivo e a manuteno deEquipamentos de Proteo Individual (EPI) e Equipamentos de ProteoColetiva (EPC). Investigar a organizao do Trabalho chamando aten-

    o entre outros itens para: jornada de trabalho (jornada diria, sema-nal, pausas, folgas, trabalho noturno e em rodzio de turnos, horas ex-tras), gozo de frias, grau de autonomia e controle do trabalhador so-bre o modo operatrio, ritmo de trabalho e produtividade, treinamentoe qualificao para a tarefa, monotonia, responsabilidade, mecanismosde controle da produtividade implementados pelo empregador: circui-to interno de TV, hierarquia, metas de produtividade, prmios, incenti-vos a disputa pessoal, pagamento por produo, etc. Questionar sobre

    a implementao por parte do empregador quando for o caso de aesde ateno a sade dos trabalhadores (Servios de Engenharia de Segu-rana e Medicina do Trabalho, mdicos do trabalho, Comisses Internasde Preveno de Acidentes Cipa , convnios mdicos de sade suple-mentares ao Sistema nico de Sade). Investigar a existncia de outroscasos semelhantes ao do paciente na empresa, a ocorrncia de acidentesde trabalho e de outras doenas relacionadas ao trabalho.

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    Anamnese especialQuestionar o paciente quanto existncia de sinais e sintomas rela-cionados aos sistemas fisiolgicos especficos. Registrar a ausncia de

    queixas quando for o caso.

    Histria pregressaQuestionar o paciente quanto a antecedentes mrbidos relevantes,intervenes cirrgicas, uso prolongado de medicaes, tabagismo,etilismo, uso de drogas ilcitas, hobbies e prtica regular de atividadefsica, etc.

    Doenas heredofamiliaresQuestionar o paciente quanto existncia de doenas de maior inci-dncia no meio familiar, particularmente neoplasias, doenas cardio-vasculares, diabetes e doenas reumatolgicas.

    Histria socialQuestionar o paciente quanto vida familiar, afetiva, sexual, s condi-es de moradia e meio ambiente, s atividades de lazer, participao

    social em grupos comunitrios, a associaes, etc.

    24. Diagnstico

    Descrio do DiagnsticoRegistrar o diagnstico de forma mais completa possvel.

    CID

    Registrar o cdigo de acordo com a Classificao Internacional deDoenas e Problemas Relacionados Sade, 10.areviso (CID-10), emquatro dgitos.

    Definitivo/provisrioMarcar a opo adequada:Provisrio refere-se a uma hiptese diagnstica.Definitivo refere-se ao diagnstico confirmado.

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    NexoRegistrar se o(s) diagnstico(s) tem (ou tm) nexo com a ocupao.

    25. Empresa relacionada doenaNome da empresaRegistrar o nome da empresa/empregador onde o trabalhador seexps aos riscos que geraram a doena relacionada ao trabalho suspei-ta ou confirmada. Se o trabalhador exerce ou exerceu a atividade re-lacionada doena em mais de uma empresa, registrar aquela que eledeclarou como a principal.

    Observaes:

    1) Registrar o nome da empresa, se ele for empregado enquanto pes-soa fsica, registrar Empregador pessoa fsica.

    2) Para o autnomo que trabalha ou trabalhou para um empregadorfixo, registrar esse empregador.

    3) Para o trabalhador do mercado informal, tambm registrar Merca-do Informal.

    4) Para donas de casa, registrar Dona de Casa e para estudantes re-gistrar Estudante.

    5) Clero catlico e assemelhados, registrar o nome da entidadereligiosa.

    CNAE a atividade da empresa, de acordo com a Classificao Na-cional de Atividades Econmicas (Cnae), dada pela Portaria n. 1, de12/5/1995.

    Tempo na empresaAnotar o tempo em que o indivduo trabalha ou trabalhou na empresaimplicada no principal diagnstico relacionado ao trabalho.

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    Observaes:

    1) Este item no se aplica a donas de casa, estudantes, trabalhadoresdo mercado informal e autnomos que no trabalham em empresa.

    2) Para os aposentados e desempregados, anotar o tempo na empresaque gerou o quadro clnico registrado.

    3) Se o indivduo trabalha ou trabalhou em mais de uma empresa exer-cendo a mesma ocupao anotar o tempo na empresa em que otrabalhador relata ser a principal.

    4) Anotar o tempo seguindo as diretrizes relacionadas no item 17 (Op-o Afastado Tempo de afastamento).

    Ex. 1: Servente de pedreiro h dez anos, que prestou servios a diver-sas empresas/obras, evoluindo h um ano com dermatite de conta-to pelo cimento. H dois anos e trs meses trabalhando numa cons-trutora como assalariado.TEMPO NA EMPRESA ATUAL: anos 27 meses dias

    Ex. 2: Trabalhador de empresa de telecomunicaes h 20 anos, ten-

    do exercido diversas ocupaes nesta empresa, evoluindo com ten-dinite do ombro h dois anos.TEMPO NA EMPRESA ATUAL: 20 anos meses dias

    Ramo de atividade a atividade da empresa, de acordo com a Classificao Nacio-nal de Atividades Econmicas (Cnae), dada pela Portaria n. 1, de12/5/1995.

    Ex. 1: Trabalhador de uma mineradora que extrai minrio de ferro:

    NOME DA EMPRESA: I Mendes & Fernandes Mineradora S.A. IRAMO DE ATIVIDADE: I Extrao de minrio de ferro ICNAE I 1 I 3 I 1 I 0 I 2 IGRAU DE RISCO: I 4 I

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    Ex. 2: Indivduo que constri casa, emprega pedreiros, serventes,carpinteiros, porm no possui empresa:NOME DA EMPRESA: I Empregador pessoa fsica I

    RAMO DE ATIVIDADE: I I I I I I I IGRAU DE RISCO: I I

    Empresa terceirizadaEmpresa terceirizada a empresa que aloca seus funcionrios em locaisdeterminados pela empresa que contratou seus servios. Marcar se aempresa registrada refere-se empresa terceirizada ou no.

    Endereo da empresa relacionada doenaRegistrar o endereo completo do local de trabalho.

    Observaes:

    1) Em casos de empresas que possuem diversos estabelecimentos(agncias, filiais, etc.), registrar o endereo real de trabalho e no oendereo da sede da empresa.

    2) Em caso de locais de trabalho diversos (construo civil, de estradas,ruas, etc.) , registrar o endereo do estabelecimento (agncias, filiais,etc.) ao qual o trabalhador est vinculado.

    26. Conduta propeduticaMarcar qual o tipo de exame solicitado na consulta e especificar onome do exame. Se no foi solicitado exame, marcar No solicitado.

    Observaes:

    1) Imagem refere-se a raio X, tomografia computadorizada, ultra-sono-grafia, ecocardiograma.

    2) Outros se referem a exames de fezes e urina.

    3) Registro grfico refere-se a eletrocardiograma, eletroencefalogra-ma, audiometria, eletroneuromiografia, etc.

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    4) Toxicolgico refere-se a exames em amostras biolgicas para detec-o de xenobiticos ou seus metbolitos, ou indicadores de efeitobiolgico de xenobiticos.

    5) Bioqumico refere-se a exames para dosagem de substncias diver-sas como glicose, creatinina, colesterol.

    6) Sorolgico refere-se a exames para dosagem de hormnios, anticor-pos, etc.

    7) Hematolgico refere-se a exames para mensurao de elementos fi-gurados sangneos, hematoscopia, fatores de coagulao e demaisindicadores de funo do sistema hematopoitico.

    8) Teste cutneo refere-se a testes de contato para diagnstico confir-matrio e diferencial de dermatites de contato, tambm chamadosdepatch test.

    27. TeraputicaAssinalar as condutas teraputicas adotadas. Se no foi adotada nenhu-ma conduta, assinalar a opo Nenhuma. Se a conduta adotada noestiver contemplada entre as opes, marcar a opo Outras e rela-

    tar a conduta.

    Ateno: As condutas teraputicas adotadas anteriormente e mantidaspelo profissional responsvel pelo atendimento devero ser assinaladas.

    AdministrativaAssinalar as condutas administrativas adotadas. Se no foi adotadanenhuma conduta, assinalar a opo Nenhuma. Se a conduta adota-

    da no estiver contemplada entre as opes, a opo Outras e rela-tar a conduta.

    Ex. : Trabalhador com quadro de LER procurou o ortopedista que lheprescreveu fisioterapia. Comparece ao servio j afastado do traba-lho. O profissional responsvel pelo atendimento mantm a fisiote-rapia e sugere aes de vigilncia sade do trabalhador.

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    Conduta propedutica:ToxicolgicoBioqumico

    SorolgicoHematolgicoImagemRegistro grficoTeste cutneoOutro_____________Nenhuma conduta propeduticaConduta teraputica:Afastamento do trabalhoCirurgia (especificar)Tratamento medicamentosoTerapia ocupacionalFisioterapiaNenhuma conduta teraputica

    Conduta administrativa:Atestado mdicoNotificao DRTNotificao/relatrio empresa.Notificao/relatrio ao sindicato.Notificao Vigilncia de Sade do TrabalhadorEncaminhamento/relatrio ao INSSSolicitao/emisso de CATEncaminhamento reabilitao profissionalOrientao trabalhista/previdenciriaDeclarao de comparecimentoNenhuma conduta administrativa28. ConclusoMarcar a(s) opo(es) mais adequada(s). possvel marcar mais deuma concluso:

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    Alta Quando no estiver previsto retorno.Inclui: Quando no estiver previsto retorno e o prximo compareci-mento ao servio ficar a critrio do paciente, sem data definida.

    Exclui: Quando estiver previsto retorno, porm sem data marcada (re-torno em aberto).

    Internao Quando o mdico assistente indica internao eletiva(para tratamento cirrgico ou quelao de metais, por exemplo) ou deurgncia/emergncia para o paciente.

    Retorno para esclarecer diagnstico Quando o diagnstico ainda

    provisrio e estiver previsto retorno para seu esclarecimento, com ousem data definida.

    Retorno para tratamento/controle Quando o trabalhador precisarretornar ao servio para que o responsvel pelo atendimento possaacompanhar o tratamento ou verificar a evoluo do quadro clnico.

    Interconsulta Quando for solicitado o parecer de outro especialis-ta, com o objetivo de aprofundar a investigao do caso, ou para trata-mento especializado do mesmo.

    Encaminhamento Quando o indivduo for encaminhado a outra clni-ca/servio e deixa de ter contato com o Servio de Sade do Trabalhador.

    Observaes:

    1) As duas opes de retorno podem ser marcadas em um mesmoatendimento, desde que o diagnstico seja provisrio e o prximo re-torno seja para acompanhar o tratamento ou verificar a evoluo doquadro clnico.

    Interconsulta A interconsulta pode ser referente a um quadro espec-fico da rea de Sade do Trabalhador, como, por exemplo: interconsulta

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    dermatologia para esclarecer/tratar quadro de dermatite ocupacio-nal; ou pode ser referente a um outro quadro clnico qualquer, como:interconsulta ginecologia para esclarecer/tratar mioma uterino. Ano-

    tar a especialidade para a qual se est pedindo a interconsulta em In-formaes Adicionais, e marcar retorno para tratamento/controle.

    Encaminhamento O encaminhamento implica necessariamente emalta do servio, portanto devem ser assinaladas na ficha Alta e Encami-nhamento. Anotar a especialidade para a qual o indivduo est sendoencaminhado emInformaes adicionais.

    Ex.1: Trabalhador com saturnismo em acompanhamento, apresen-tando PbS em nveis abaixo do valor de referncia. Atualmente tra-balhando nos Correios como carteiro. No foi previsto retorno.Retorno para tratamento/controleRetorno para esclarecer diagnsticoInterconsultaEncaminhamentoAlta

    Internao

    Ex. 2: Trabalhador com diagnstico provisrio de LER, ser agenda-do retorno aps a 5. seo de fisioterapia.Retorno para tratamento/controleRetorno para esclarecer diagnsticoInterconsultaEncaminhamento

    AltaInternao

    29. Informaes adicionais.Campo reservado para anotaes complementares referentes s cate-gorias anteriores.

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    30. Equipe.Nome completo, sem abreviaes, do responsvel pelo atendimento,assinatura e CRM.

    Marcar a equipe que participou do atendimento, escrever o nome leg-vel e CRM, quando for o caso.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BRASIL. Ministrio da Sade. A investigao das relaes sade-trabalho, o estabelecimento do nexo causal da doena com otrabalho e as aes decorrentes. In: ______ . Manual de doenasrelacionadas ao trabalho.Braslia : Ministrio da Sade, 2001. p. 27-36.

    ______ . Ministrio da Sade. Portaria n. 777/GM, de 28 deabril de 2004. Dispe sobre os procedimentos tcnicos paraa notificao compulsria de agravos sade do trabalhador

    em rede de servios sentinela especfica, no Sistema nicode Sade SUS. Dirio Oficial da Unio,Poder Executivo,Braslia, DF, n 81, 29 abr. 2004. Seo 1, p. 37-38.

    ______ . Ministrio da Sade. Portaria n. 2.437, de 7 de dezembrode 2005. Dispe sobre a ampliao e o fortalecimento da RedeNacional de Ateno Integral sade do Trabalhador (Renast)no Sistema nico de Sade (SUS) e d outras providncias. Dirio

    Oficial da Unio, Poder Executivo, Braslia, DF, 9 de dez. de 2005.

    MARTINS JNIOR, J. S. ; PINHEIRO, T. M. M. Ficha deatendimento ambulatorial em Sade do Trabalhador:1. consultae retorno. Belo Horizonte: DMPS, 1995. Mimeografado.

    MENDES, V. G. ; BAHIA, G. O. M.A demanda de um servio deSade do Trabalhador, no Estado de Minas Gerais, no ano de 1994.

    1995. Monografia (Especializao em Epidemiologia)Escola deSade de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1995. Mimeografado.

    PINHEIRO, T. M. M. et al. Modelo de ficha de atendimento ambulatorialem sade do trabalhador. Belo Horizonte: DMPS, 1993. Mimeografado.

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    PINHEIRO, T. M. M. ; MARTINS JNIOR, J. S. ; MARINHO,C. C. Perfil da demanda atendida em 1994 no Ambulatriode Doenas Profissionais do Hospital das Clnicas da UFMG.

    Belo Horizonte: DMPS, 1995. Mimeografado.

    RIGOTTO, R. M. Anamnese ocupacional. In: ASSUNO, A. A.Manual de rotinas do ambulatrio de doenas profissionais.BeloHorizonte: Imprensa Universitria da UFMG, 1992. p. 25-36.

    VORCARO, C. M. R.; HADAD, S. C. ; ZULATO NETO, T. Estudode morbidade do Ambulatrio de Sade do Trabalhador

    em Contagem em 1994. Monografia (Mestrado em SadePblica/Epidemiologia)Universidade Federal de MinasGerais, Belo Horizonte, 1995. Mimeografado.

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    ANEXOS

    Anexo A

    CENTRO DE REFERNCIA EM SADE DO TRABALHADOR

    1. CONSULTA

    1 N. Carto SUS: __________ ______ ______

    2 N. do pronturio:__ ______________ 3 N. cdigo do servio:________

    4 - DATA DO ATENDIMENTO: ____ - ____ - ________

    IDENTIFICAO :

    5 - Nome:___ ___________________________________________________ 6 - Sexo: Masc. Fem.

    7 - Data de Nascimento: ____ - ____ - ________; Idade: ____ ;

    8 - Escolaridade: No sabe ler/escrever Alfabetizado 1. grau incompleto 1. grau completo

    2. grau incompleto 2. grau completo Superior incompleto Superior completo

    Especializao/residncia Mestrado Doutorado

    9 - Nome da me: _________________________________________________________________________

    10 - Naturalidade: ______________________________________________________________ U. F.: ____

    11 - Endereo de referncia:__________________________________________________N.: ____ ____

    Complemento: __________ Bairro:__________________________ CEP:________ __- ______

    Municpio: ______________________________________________________________________ U. F.:____

    Telefone:__ __ - ________ - ________

    12 - ORIGEM DO ENCAMINHAMENTO:

    INSS

    Servio mdico particular

    Sindicato

    SUS

    Municpio: _________________________

    Unidade: __________________________

    Empresa

    Sem encaminhamento

    Outro:__________________

    13 - OCUPAO ATUAL:

    _______________________________________

    14 - CBO:__ __ __ __ __ __

    15 - Tempo na ocupao:

    ____anos, ____ meses, __ __dias.

    No se aplica No sabe informar

    16 -

    RELAO NO MERCADO DE TRABALHO:

    Assalariado

    Empregador

    Desempregado

    Autnomo

    Aposentado

    Mercado informal

    Outro:

    _________________________

    17 - SITUAO ATUAL DE TRABALHO:

    Ativo na mesma ocupao

    Ativo com desvio de ocupao

    Afastado h ____anos, ____meses, ____dias.

    No se aplica

    18 - CARTEIRA DE TRABALHO:

    Assalariado com carteira assinada

    Assalariado sem carteira assinada

    No assalariado

    No se aplica

    19 - RENDA MENSAL:

    Sem renda Renda no declarada __ __ salrios mnimos.

    Assalariado com dispensa de assinaturada carteira pelo Regime Jurdico nico

    continua

  • 5/27/2018 Anamnese Ocupacional Ficha Atendimento Trabalhador

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    42

    20 - EMISSO DE CAT:

    Emitida No emitida No sabe No se aplica

    21 - BE

    NEFCIOS PREVIDENCIRIOS:

    No recebe

    Auxlio Doena Previdencirio

    Auxlio Doena Acidentrio

    Auxlio Acidente

    Aposentadoria acidentria

    Aposentadoria previdenciria

    Aposentadoria por tempo de servio, por idade ou especial

    No se aplica

    No sabe informar

    22 - SINDICALIZAO:

    Sim Qual sindicato? ____________________________________________ No No sabe informar

    23 - OBJETIVO DA CONSULTA:Esclarecimento diagnstico Concesso de Nexo Relatrio Tratamento Outro ________________

    QUEIXA PRINCIPAL:

    HISTRIA DA MOLSTIA ATUAL:

    continua

    continuao

  • 5/27/2018 Anamnese Ocupacional Ficha Atendimento Trabalhador

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    43

    ANAMNESE ESPECIAL:

    Pele e anexos:

    Viso:

    Audio:

    Respiratrio:

    Cardiovascular:

    Gastrointestinal:

    Genitourinrio:

    Musculoesqueltico:

    Neurolgico:

    Psiquismo:

    HSTRIA PREGRESSA: G___P ___A ___

    24 -TABAGISMO:

    Sim NoCigarros/dia: _______H ________ anos.

    25 - EX-TABAGISTA:

    Sim NoCigarros/dia: _________Durante_____ anos; h ______ anos.

    26 -ETILISMO:

    Sim NoQuantidade: _________Anos ________

    27 -EX-ETILISTA:

    Sim NoQuantidade: _________Durante _______ anos.At h ________ anos.

    DOENAS HEREDOFAMILIARES: Nenhuma doena evidenciada Pais genticos desconhecidos

    HISTRIA SOCIAL:

    continua

    continuao

  • 5/27/2018 Anamnese Ocupacional Ficha Atendimento Trabalhador

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    44

    HISTRIA OCUPACIONAL PREGRESSA (empregos anteriores queixa, citar empresa, ocupao, perodo e riscos):

    ANAMNESE OCUPACIONAL:

    Jornada de Trabalho, Organizao do Trabalho, Descrio do Posto de Trabalho, Uso de EPI, Existncia de EPC, Relaes Sociaisno Trabalho, Dados Epidemiolgicos nos Ambientes de Trabalho, Ateno Sade do Trabalhador pela Empresa.

    continua

    continuao

  • 5/27/2018 Anamnese Ocupacional Ficha Atendimento Trabalhador

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    45

    EXAME FSICO:

    Peso: Altura:

    Ectoscopia:

    PA: _________ /__________ mm Hg FC: ________

    ACV:

    AR:

    Abdome:

    SN:

    AL

    continua

    continuao

  • 5/27/2018 Anamnese Ocupacional Ficha Atendimento Trabalhador

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    46

    TESTES ESPECIAIS (faa apenas quando h suspeita de DORT, escrever +ounos parnteses indicados):

    Phalen D( ) E( ) Tinel D( ) E( ) Finkelstein D( ) E( ) Yergason D( ) E( )

    Roos D( ) E( )Queda

    deb

    D( ) E( ) Apley D( ) E( ) Job D( ) E( )

    Outro(s) Teste(s):

    _________________________D( ) E( ) _________________________D( ) E( ) _________________________D( ) E( )

    28 - DIAGNSTICO(S):

    Descrio: CID-10:________ Definitivo Provisrio

    A atual No se aplica Indefinida

    CBO: ____________ Tempo: ____anos, ____ meses, ____dias Nexo: Sim No Indefinido

    Descrio: CID-10:________ Definitivo Provisrio

    A atual No se aplica Indefinida

    CBO: ____________ Tempo: ____anos, ____ meses, ____dias Nexo: Sim No Indefinido

    Descrio: CID-10:________ Definitivo Provisrio

    A atual No se aplica Indefinida

    CBO: ____________ Tempo: ____anos, ____ meses, ____dias Nexo: Sim No Indefinido

    Descrio: CID-10:________

    Definitivo Provisrio

    A atual No se aplica Indefinida

    CBO: ____________ Tempo: ____anos, ____ meses, ____dias Nexo: Sim No Indefinido

    29 - EMPRESA RELACIONADA DOENA:No se aplica

    Nome da empresa: ___________________________________________________CNAE: __ ____________

    Tempo na empresa: ____anos, ____ meses, ____dias.

    Ramo de atividade: _________________________________________ Empresa terceirizada? no sim

    Nome da empresa terceirizada: _________________________________________ CNAE: ________ ______

    30 -

    CONDUTA PROPEDUTICA:

    Toxicolgico

    Bioqumico

    Sorolgico

    Hematolgico

    Imagem

    Registro grfico

    Teste Cutneo

    Outro ___________________

    Nenhuma conduta propedutica

    Informaes adicionais:

    31 - CONDUTA TERAPUTICA:

    Afastamento do trabalho

    Cirurgia

    (especificar)__________________

    Tratamento medicamentoso

    (especificar)________________________

    Terapia ocupacional

    Fisioterapia

    Outro ___________________

    Nenhuma conduta teraputica

    continua

    continuao

  • 5/27/2018 Anamnese Ocupacional Ficha Atendimento Trabalhador

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    47

    Informaes adicionais:

    32 - CONDUTA ADMINISTRATIVA:

    Atestado mdico

    Notificao DRT

    Notificao / relatrio

    empresa

    Notificao / relatrio ao

    sindicato

    Notificao vigilncia a

    sade do trabalhador

    Encaminhamento / relatrio

    ao INSS

    Solicitao / emisso de

    CAT

    Encaminhamento reabilitao profissional

    Orientao trabalhista / previdenciria

    Declarao de comparecimento

    Outra ___________________

    Nenhuma conduta administrativa

    Informaes adicionais:

    33 - CONCLUSO:

    Retorno para tratamento e/ou controle

    Retorno para esclarecer diagnstico

    Interconsulta _________________________

    Encaminhamento _____________________

    Alta

    Internao

    34 - INFORMAES ADICIONAIS:

    __________________________________________ _________________________________________Responsvel pelo preenchimento (nome legvel) Assinatura e CRM

    35 - EQUIPE:

    Mdico assistente Outro profissional__________________________

    Mdico Assistente (nome legvel e CRM) Outro profissional (nome legvel e registro)

    continuao

  • 5/27/2018 Anamnese Ocupacional Ficha Atendimento Trabalhador

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    48

    Anexo B

    CENTRO DE REFERNCIA EM SADE DO TRABALHADOR

    CONSULTA DE RETORNO

    1 N. Carto SUS: __________ ______ ______

    2 N. do pronturio: __ ______________ 3 N. cdigo do servio:________

    4 - Data do atendimento: ____ - ____ - ________

    IDENTIFICAO :

    5 - Nome:___ _________________________________________________________________________________

    6- Endereo de referncia: Permanece o mesmo Mudou para:

    ___________________________________________________________________________ N.: ____ ____

    Complemento: __________ Bairro:__________________________ CEP:________ __- ______

    Municpio: ______________________________________________________________________ U. F.:__

    __

    Telefone:__ __ - ________ - ________

    7- OCUPAO ATUAL: Permanece a mesma

    Mudou para: ______________________________________

    8- CBO:__ __ __ __ __ __

    9 TEMPO NA OCUPAO ATUAL:

    ____anos, ____ meses, __ __dias.

    No se aplica No sabe informar

    10- RELAO NO MERCADO DE TRABALHO: Permanece a mesma Mudou para:

    Assalariado

    Empregador

    Desempregado

    Autnomo

    Aposentado

    Mercado Informal

    Outro:

    _________________________

    11- SITUAO ATUAL DE TRABALHO: Permanece a mesma Mudou para:

    Ativo na mesma ocupao

    Ativo com desvio de ocupao

    Afastado h ____anos, ____meses, ____dias.

    No se aplica

    12- RENDA MENSAL: Permanece a mesma Mudou para:

    Sem renda Renda no declarada __ __ salrios mnimos.

    13- BENEFCIOS PREVIDENCIRIOS: Permanecem os mesmos Mudaram para:

    No recebe

    Auxlio Doena Previdencirio

    Auxlio Doena Acidentrio

    Auxlio Acidente

    Aposentadoria acidentria

    Aposentadoria previdenciria

    Aposentadoria por tempo de servio, por idade ou especial

    No se aplicaNo sabe informar

    SUMRIO DA CONSULTA:

    continua

  • 5/27/2018 Anamnese Ocupacional Ficha Atendimento Trabalhador

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    SUMRIO DA CONSULTA:

    ATUALIZAO DA HISTRIA OCUPACIONAL:

    continua

    continuao

  • 5/27/2018 Anamnese Ocupacional Ficha Atendimento Trabalhador

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    ATUALIZAO DA HISTRIA OCUPACIONAL:

    EXAME FSICO:

    Peso: Altura:

    Ectoscopia:

    PA: _________ /__________ mm Hg FC: ________

    ACV:

    AR:

    Abdome:

    SN:

    AL

    continua

    continuao

  • 5/27/2018 Anamnese Ocupacional Ficha Atendimento Trabalhador

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    51

    Descrio: CID-10:

    ________ Definitivo ProvisrioA atual No se aplica Indefinida

    CBO: ____________ Tempo: ____anos, ____ meses, ____dias Nexo: Sim No Indefinido

    Descrio: CID-10:________

    Definitivo Provisrio

    A atual No se aplica Indefinida

    CBO: ____________ Tempo: ____anos, ____ meses, ____dias Nexo: Sim No Indefinido

    Descrio: CID-10:________

    Definitivo Provisrio

    A atual No se aplica Indefinida

    CBO: ____________ Tempo: ____anos, ____ meses, ____dias Nexo: Sim No Indefinido

    Descrio: CID-10:

    ________Definitivo Provisrio

    A atual No se aplica Indefinida

    CBO: ____________ Tempo: ____anos, ____ meses, ____dias Nexo: Sim No Indefinido

    15- EMPRESA RELACIONADA DOENA: No se aplica Permanece a mesma Mudou para:

    Nome da empresa: ___________________________________________________CNAE: __ ____________

    Tempo na empresa: ____anos, ____ meses, ____dias.

    Ramo de atividade: _________________________________________ Empresa terceirizada? no sim

    Nome da empresa terceirizada: _________________________________________ CNAE: ________ ______

    16-

    CONDUTA PROPEDUTICA:

    Toxicolgico

    Bioqumico

    Sorolgico

    Hematolgico

    Imagem

    Registro grfico

    Teste Cutneo

    Outro ___________________

    Nenhuma conduta propedutica

    Informaes Adicionais:

    17- CONDUTA TERAPUTICA:

    Afastamento do trabalho

    Cirurgia

    (especificar)__________________

    Tratamento medicamentoso

    (especificar)________________________

    Terapia ocupacional

    Fisioterapia

    Outro ___________________

    Nenhuma conduta teraputica

    14 -DIAGNSTICO(S):

    Informaes adicionais:

    18 -CONDUTA ADMINISTRATIVA:

    Atestado mdico

    Notificao DRT

    Notificao / relatrio empresa

    Notificao / relatrio aosindicato

    Notificao vigilncia asade do trabalhador

    Encaminhamento / relatrioao INSS

    Solicitao / emisso de CAT

    Encaminhamento reabilitao profissional

    Orientao trabalhista / previdenciria

    Declarao decomparecimento

    Outra ___________________

    Nenhuma conduta administrativa

    continua

    continuao

  • 5/27/2018 Anamnese Ocupacional Ficha Atendimento Trabalhador

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    Informaes adicionais:

    19- CONCLUSO:

    Retorno para tratamento e/ou controle

    Retorno para esclarecer diagnstico

    Interconsulta _________________________

    Encaminhamento _____________________

    Alta

    Internao

    20- INFORMAES ADICIONAIS:

    __________________________________________ _________________________________________Responsvel pelo preenchimento (nome legvel) Assinatura e CRM

    21- EQUIPE:

    Mdico assistente Outro profissional__________________________

    Mdicoassistente /(nome legvel e CRM) Outro profissional (nome legvel e registro)

    EDITORA MSCoordenao-Geral de Documentao e Informao/SAA/SE

    MINISTRIO DA SADE(Normalizao, reviso, editorao, impresso, acabamento e expedio)

    SIA, trecho 4, lotes 540/610 CEP: 71200-040Telefone: (61) 3233-2020 Fax: (61) 3233-9558

    E-mail: [email protected] page: http://www.saude.gov.br/editora

    Braslia DF, agosto de 2006OS 0450/2006

    A coleo institucional do Ministrio da Sade pode ser acessadana Biblioteca Virtual em Sade do Ministrio da Sade:

    http://www.saude.gov.br/bvs

    O contedo desta e de outras obras da Editora do Ministrio da Sadepode ser acessado na pgina:

    http://www.saude.gov.br/editora

    continuao