edição 25 - revista de agronegócios - agosto/2008

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1 Revista Attalea® Agronegócios - Ago 2008 -

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Edição 25 - Revista de Agronegócios - Agosto/2008

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Agronegócios

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Agronegócios

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Agronegócios- Ago 2008 -

Cartas / AssinaturasEditora Attalea Revista de Agronegócios

Rua Profª Amália Pimentel, 2394CEP 14.403-440, Franca (SP)

[email protected].

,

Foto da Capa:

Editora AttaleaCafezal da Fazenda LageIbiraci (MG)

Novo Ano Agrícola começaNovo Ano Agrícola começaNovo Ano Agrícola começaNovo Ano Agrícola começaNovo Ano Agrícola começacom grandes eventos na regiãocom grandes eventos na regiãocom grandes eventos na regiãocom grandes eventos na regiãocom grandes eventos na região

EEEEEDDDDDIIIIITTTTTOOOOORRRRRIIIIIAAAAALLLLL

AgronegóciosRevista Attalea

A Revista Attalea Agronegócios, registrada noRegistro de Marcas e Patentes do INPI, é

uma publicação mensal da Editora Attalea Revista deAgronegócios Ltda., com distribuição gratuita,reportagens atualizadas e foco regionalizadona Alta Mogiana, no Triângulo Mineiro, no Sul

e no Sudoeste de Minas Gerais.

TIRAGEM5 mil exemplares

EDITORA ATTALEA REVISTADE AGRONEGÓCIOS LTDA.

CNPJ nº 07.816.669/0001-03Inscr. Municipal 44.024-8

Rua Professora Amália Pimentel, 2394, São JoséCEP: 14.403-440 - Franca (SP)

Tel. (16) [email protected]

DIRETOR E EDITOREng. Agrº Carlos Arantes Corrêa

[email protected]

DIRETORA COMERCIAL / PUBLICIDADEAdriana Dias - (16) [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELRejane Alves - MtB 42.081 - SP

ASSESSORIA JURÍDICARaquel Aparecida Marques - OAB/SP 140.385

CTP E IMPRESSÃOCristal Gráfica e Editora

Rua Padre Anchieta, 1208, CentroFranca (SP) - Tel/Fax (16) 3711-0200

www.graficacristal.com.br

CONTABILIDADEEscritório Contábil Labor

Rua Campos Salles, 2385, Centro,Franca (SP) - Tel (16) 3722-3400

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTALDE QUALQUER FORMA, INCLUINDO OS

MEIOS ELETRÔNICOS, SEM PRÉVIAAUTORIZAÇÃO DO EDITOR.

Os artigos técnicos e as opiniões e conceitos emitidosem matérias assinadas são de inteira

responsabilidade de seus autores,não traduzindo necessariamente a opinião da

REVISTA ATTALEA AGRONEGÓCIOS.

Neste começo de nova era,com a chegada da 5ª dimensão,a safra 2008/2009 começa commuita expectativa em todos ossetores do agronegócio bra-sileiro. Independente do tipo decultura, os produtores buscamalternativas para driblar os altoscustos dos insumos, principal-mente os fertilizantes.

Mas os números da indústriade fertilizantes comprovam que,mesmo com preços altos, os fer-tilizantes continuam sendo pro-cessados e vendidos no mesmo ritmoque em safras anteriores.

Já o setor de máquinas e implemen-tos anotou crescimento da ordem de25% no primeiro semestre deste ano.E pode crescer mais, após o lança-mento do Programa ‘Mais Ali-Programa ‘Mais Ali-Programa ‘Mais Ali-Programa ‘Mais Ali-Programa ‘Mais Ali-mento’mento’mento’mento’mento’, do Governo Federal. Trata-se de uma linha de crédito que benefi-cia pequenos e médios agricultores,com taxas de juros reduzidas e prazode pagamento e carência mais justas.

Mas são os eventos do agronegócioque comprovam a maior motivaçãodo setor. Ainda em agosto, em CristaisPaulista (SP), a prefeitura municipalestá organizando o 9º Dia do Agri-9º Dia do Agri-9º Dia do Agri-9º Dia do Agri-9º Dia do Agri-cultorcultorcultorcultorcultor, evento que vem se fortalecen-do na exposição e venda principal-mente de máquinas e implementos.

Na segunda semana de setembro,em Franca (SP), acontece a 1º EXPO-1º EXPO-1º EXPO-1º EXPO-1º EXPO-VERDEVERDEVERDEVERDEVERDE, Feira de Flores, Frutas,Hortaliças, Plantas Ornamentais, Me-dicinais, Nativas e Orgânicas. Em sua

primeira edição, o evento já mostrousua importância para a região, abri-gando grandes empresas do agro-negócio regional, bem como empresasdo ramo de arquitetura e paisagismo.

No final de setembro, acontece apremiação do 6º Concurso de Quali-dade de Café da AMSC. Os cafei-cultores dos 14 municípios da Alta Mo-giana podem se inscrever no concurso,que premia, em dinheiro, os cincoprimeiros colocados nas categoriascafé Natural e café Cereja Descascado.

Na seção Pecuária de Leite, tra-zemos artigos importantes abordandoa alimentação de vacas leiteiras, comoo artigo da Josiane Ortolan e do Ricar-do Rodrigues (Agroserv).

Parabenizamos, ainda, a Associa-ção de Produtores Orgânicos de Francae Região, pelo segundo aniversário daFeira de Produtos Orgânicos, realizadasemanalmente em Franca. Boa leitura!!

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Agronegócios

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MMMMMÁÁÁÁÁQQQQQUUUUUIIIIINNNNNAAAAASSSSS

Agritech sai na frente. Primeiro trator do ProgramaAgritech sai na frente. Primeiro trator do ProgramaAgritech sai na frente. Primeiro trator do ProgramaAgritech sai na frente. Primeiro trator do ProgramaAgritech sai na frente. Primeiro trator do Programa‘Mais Alimentos’ do Governo Federal é da Agritech‘Mais Alimentos’ do Governo Federal é da Agritech‘Mais Alimentos’ do Governo Federal é da Agritech‘Mais Alimentos’ do Governo Federal é da Agritech‘Mais Alimentos’ do Governo Federal é da AgritechO trator 1175, da Agritech, foi o

primeiro trator entregue pelo Programa‘Mais Alimento’, lançado em julho peloMDA - Ministério do DesenvolvimentoAgrário, do Governo Federal.

O programa visa disseminar a ado-ção de tecnologias por parte dosagricultores familiares, visando elevar aoferta interna de produtos básicos.

O trator 001 do Programa ‘MaisAlimentos’, entregue oficialmente pelopresidente Luis Inácio Lula da Silva aoprodutor Fernando Kubota, de Brazi-lândia Incra (DF), sendo a concessio-nária Hanashiro Máquinas Agrícolas aresponsável pela venda do trator.

Com este programa, o governo pre-tende estimular a venda de 20 mil tra-tores ao ano ou 60 mil unidades nas trêspróximas safras, o dobro do mercadodo ano passado, que foi de 10 milunidades.

De acordo com a empresa, a Agri-

tech participa com 16% do mercadode tratores de até 75cv. Esse programaserá operacionalizado com recursos doPRONAF. Contará com taxa de juros

de 2% ao ano e limites individuais deR$ 100 mil por beneficiário, com 10anos para pagamento e até 3 anos decarência.

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Agronegócios- Ago 2008 -

A região de Ituverava (SP) passa afazer parte do grupo de 400 unidadesmeteorológicas que integram o Inmet -Instituto Nacional de Meteorologia, noBrasil. Através do Núcleo de Pós-gra-duação das Faculdades Francisco Maeda- Fafram/FE, foi instalada no Campus IIuma Estação Meteorológica Auto-mática-EMA.

A Estação, doada à faculdade peloInmet, através de seu presidente Anto-nio Divino Moura, foi fixada numa áreade 200 metros quadrados, e tem comofunção medir a temperatura do ar,precipitação pluviométrica, pressão doar, radiação solar, direção e velocidadedo vento, entre outros dados que inte-gram os valores observados minuto aminuto e os automaticamente a cadahora.

Através dos dados gerados pelaestação de Ituverava será possível a ela-boração de tipos de manejo de irrigação,a medição da qualidade do ar visandoconforto humano e animal e o forne-cimento de subsídios para seguro agrí-cola, plantio e colheita. Também é umsuporte importante nas pesquisas decampo e aulas praticas, sem contar aassistência a agricultores e defesa civil

Região de Ituverava ganha Estação MeteorológicaRegião de Ituverava ganha Estação MeteorológicaRegião de Ituverava ganha Estação MeteorológicaRegião de Ituverava ganha Estação MeteorológicaRegião de Ituverava ganha Estação Meteorológicana avaliação de pericias judiciais, anda-mento de obras, projetos na área deengenharia.

Na Pós-graduação da Fafram, já estásendo um importante apoio às ativi-dades de ensino e de pesquisa, assimcomo um instrumento para o treina-mento de estudantes de segundo e deterceiro graus em técnicas de observa-ção. “É uma condição essencial para quese atinjam patamares de desenvolvi-mento compatíveis com as necessidadessociais e econômicas da região e doPaís”, comentou a Drª Maria AmáliaBrunini, Coordenadora de Pós-Gra-duação da Fafram.

PrecisãoPrecisãoPrecisãoPrecisãoPrecisão

O sistema é um dos mais precisos domundo e responsável pela previsão dotempo e que dá suporte à Defesa Civilnos casos em que a atmosfera colocaem risco a vida dos cidadãos, contribuipara o desenvolvimento de uma agricul-tura mais competitiva, proporcionandosubsídios para a diminuição dos riscosclimáticos e um planejamento maisadequado à redução de custos e au-mento de produtividade.

A Estação de Ituverava irá gerardados meteorológicos que convergempara o Nutel - Núcleo de Telecomunica-ções que os encaminha para o CentroRegional de Telecomunicações Meteo-rológicas, localizado na sede do órgãoem Brasília, que por delegação da OMMOrganização Meteorológica Mundial éo responsável pelo tráfego de todasmensagens observacionais entre os paí-ses da América do Sul (Região III) e osdemais Centros Meteorológicos Mun-diais, localizados em Washington, Mel-bourne e Moscou.

No Estado de São Paulo, além deItuverava, existem Estações Meteo-rológicas nas cidades de São Paulo,Ubatuba, Avaré, Iguape, Votuporanga,São Simão, Lins, São Carlos, Sorocaba,Presidente Prudente, Campos do Jordão,Franca, Igarapava (Usina Junqueira),Itu, Santa Fé do Sul, Taubaté, Catan-duva, Guarulhos e Itapeva.

Para informações, deve-se acessar osite: www.inmet.gov.brwww.inmet.gov.brwww.inmet.gov.brwww.inmet.gov.brwww.inmet.gov.br . Na página,o internauta deve escolher o ícone “Re-de de Estações”. Depois, do lado esquer-do da tela, escolher “Superfície Automá-tica”. Em seguida, o nome da cidade eacompanhar todos os dados do dia.

DDDDDEEEEESSSSSTTTTTAAAAAQQQQQUUUUUEEEEE

O sucesso das empresas que atuamnos diferentes setores Agropecuários eAgroindustriais depende não somentedo atendimento às exigências cres-centes dos consumidores mas tambémdo aumento da competitividade nosmercados que estão cada vez maisglobalizados e do comprometimentoe comunicação entre os diferentessetores, o que leva a exigências derecursos humanos mais preparado equalificado.

A FAFRAM/FE consciente queuma das suas mais importantes missõesconsiste na formação de profissionaiscom capacidade empreendedora eresponsabilidade social, além da pro-moção de desenvolvimento e cresci-mento da produção de bens e serviços,e visualizando que os diferentes setoresagropecuários e agroindustriais pre-cisam com urgência de profissionaispreparados e competentes pra a aten-

FAFRAM/FE especializa profissionaisFAFRAM/FE especializa profissionaisFAFRAM/FE especializa profissionaisFAFRAM/FE especializa profissionaisFAFRAM/FE especializa profissionaispara os diferentes setores do agronegóciopara os diferentes setores do agronegóciopara os diferentes setores do agronegóciopara os diferentes setores do agronegóciopara os diferentes setores do agronegócio

der a demanda de um mercado cadavez mais globalizado e competitivo,está ofertando vários cursos de pós-graduação Lato sensu (especialização)visando habilitar e qualificar pro-fissionais para gerir e empreender nosdiferentes setores agropecuário e agro-industrial e enxergar os problemas dosambientes de mercado, buscando solu-ções inovadoras e agressivas.

Os cursos que a FAFRAM/FEoferece são: Agronegócio e Desen-volvimento Sustentável; AgroindústriaCanavieira; Educação Ambiental eResponsabilidade Social; ProduçãoAgropecuária e Comercialização;Agroenergia e Sustentabilidade; Geo-processamento e Georreferenciamen-to de Imóveis Rurais; Certificação eRastreabilidade de Produtos Agrope-cuários. Maiores informações podemser encontradas no site da faculdade:www.feituverava.com.br

FAFRAM/FE, a 1ªFAFRAM/FE, a 1ªFAFRAM/FE, a 1ªFAFRAM/FE, a 1ªFAFRAM/FE, a 1ªdo estado no Enadedo estado no Enadedo estado no Enadedo estado no Enadedo estado no Enade

O Ministério da Educação divul-gou no começo do mês o resultadodo ENADE-2007 - Exame Nacionalde Desempenho dos Estudantes. AFAFRAM/FE ficou em primeirolugar entre as faculdades particularesde agronomia do Estado de SãoPaulo.

No ranking geral do estado de SãoPaulo, a FAFRAM/FE alcançou oconceito 4 do ENADE, ficando emquinto lugar, atrás apenas da Unesp-Ilha Solteira (1º lugar, conceito 5),Unesp-Jaboticabal (2º lugar, conceito4), Unesp-Botucatu (3º lugar,conceito 4), Universidade Federal deSão Carlos (4º lugar, conceito 4).

Além da agronomia, foram ava-liados 1.745 cursos particulares ealgumas estaduais e federais. Deles,698 ficaram sem nota, segundo oMEC porque são graduações queainda não tiveram formados.

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Agronegócios

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F U N D A Ç Ã OEDUCACIONAL

GEOPROCESSAMENTO e

GEOREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS URBANOS E RURAIS

AGRONEGÓCIO e

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL e

RESPONSABILIDADE SOCIAL

AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA

AGROENERGIA e SUSTENTABILIDADE

PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA e

COMERCIALIZAÇÃO

CERTIFICAÇÃO e RASTREABILIDADE

DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

DURAÇÃO

12 MESES LETIVOS

AULAS QUINZENAIS

CORPO DOCENTE ESPECIALIZADO

(IAC, ESALQ/USP, IEA, UNESP, FAFRAM/FE, FFLC/FE)

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Agronegócios- Ago 2008 -

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Cristais Paulista realiza em agosto aCristais Paulista realiza em agosto aCristais Paulista realiza em agosto aCristais Paulista realiza em agosto aCristais Paulista realiza em agosto a9ª edição do Dia do Agricultor9ª edição do Dia do Agricultor9ª edição do Dia do Agricultor9ª edição do Dia do Agricultor9ª edição do Dia do Agricultor

Já é tradição no mês de agosto. Emsua nona edição, o Dia do AgricultorDia do AgricultorDia do AgricultorDia do AgricultorDia do Agricultorde Cristais Paulistade Cristais Paulistade Cristais Paulistade Cristais Paulistade Cristais Paulista (SP) vem sefirmando como uma das mais impor-tantes feiras de máquinas, implementose tecnologia para agricultura e pecuáriada Alta Mogiana.

Organizado pela Prefeitura Munici-pal do município, o evento aconteceráde 27 a 29 de agosto, no recinto doParque de Exposições “José AlexandreJunqueira Vilela” (Av. Dr. Luis Rodri-gues Nunes, 3490, Jd. N.Sra. Aparecida).

A comissão organizadora pretendesuperar os bons números do ano ante-rior, onde se contabilizou mais de ummilhão em negócios e um público supe-rior a 1.200 pessoas. Em 2007, o Dia doAgricultor de Cristais Paulista contoucom a participação de 30 empresas dosetor de agronegócios.

Segundo Edilson Condo, secretáriode Agricultura e Meio Ambiente do mu-nicípio, o objetivo da feira é apresentaras novidades em tecnologia de produ-ção ao agricultor, ao pecuarista e aoempresário do setor.

Além da exposição e comercializa-ção de máquinas e implementos, oevento contará ainda com três palestras(vide programação). “A comissão orga-nizadora não mediu esforços para trazereste ano temas de importância ao produ-tor rural, como o meio ambiente e a ca-feicultura”, afirma Gerson Rubens Ro-cha, da comissão organizadora.

Grandes empresas do setor já

PROGRAMAÇÃOPROGRAMAÇÃOPROGRAMAÇÃOPROGRAMAÇÃOPROGRAMAÇÃODia 27 (quarta-feira)Dia 27 (quarta-feira)Dia 27 (quarta-feira)Dia 27 (quarta-feira)Dia 27 (quarta-feira)

- 8h00 às 18h008h00 às 18h008h00 às 18h008h00 às 18h008h00 às 18h00 = montagem dos estandes - 19h0019h0019h0019h0019h00 = abertura do evento pelo Sr. Prefeito - 19h1519h1519h1519h1519h15 = palestra dos cinqüentenário da Agricultura e Pecuária no município, com Danilo Robero da Costa (mestrando em Historia pela UNESP/Franca) - 20h0020h0020h0020h0020h00 = show com a orquestra Encantos da Viola de Franca, com o regente professor Vicente de Paulo Rosa de Souza Dia 28 (quinta-feira)Dia 28 (quinta-feira)Dia 28 (quinta-feira)Dia 28 (quinta-feira)Dia 28 (quinta-feira) - 8h00 às 18h00 = exposição e venda de máquinas, implementos e insumos agrícolas - 18h00 às 19h00 = palestra técnica com o tema “Recuperação de Mata Ciliar”, com o Engº Agrº Dr. Célio Bertelli (Unesp, Rio Claro/SP) - 19h20 = palestra técnica com o tema “Gestão Operacional e Manejo de Solo na Cafeicultura”, com o Engº Agrº Afonso Peche Filho (I.A.C. – Campinas/SP)

Dia 29 (sexta-feira)Dia 29 (sexta-feira)Dia 29 (sexta-feira)Dia 29 (sexta-feira)Dia 29 (sexta-feira) - 8h00 às 18h00 = exposição e venda de máquinas, implementos e insumos agrícolas.

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CEDRO AUSTRALIANO

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confirmaram a presença, como:Sami Máquinas Agrícolas; Jumil;Alma Implementos Agrícolas;Cocapec; Minami Máquinas eImplementos Agrícolas; Ifló;Marispan; Bruden - Máquinas eImplementos Agrícolas; Kamaq;Dragão Sol; Bolsa de Insumos;A.Alves - Tratores ImplementosAgrícolas; Oimasa; Coonai; Divi-map; LWS Equipamentos paraRefrigeração; Banco Santander;Palini & Alves; AgroPL; GotaVerde, Dedeagro; Colégio Agrícolade Franca; Sebrae; Palácio das Ferra-mentas; Sindicato Rural de Franca;Cati; e a Defesa Agropecuária doEstado de São Paulo.

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Agronegócios

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SINDICATO RURAL DE FRANCASINDICATO RURAL DE FRANCA

Fone 3012-0939COMPETÊNCIA EM EDUCAÇÃO PÚBLICA PROFISSIONAL

ETE "Prof. Carmelino Corrêa Júnior" - 046

COLÉGIO AGRÍCOLA DE FRANCA

A arte aproximando pessoas

Fone 3133.1416e-mail: [email protected]

Fone (16) 3821 500016-3667-653716-8154-7990

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AGRITECH COLHEDORAS DE CAFÉ

Máquinas Agrícolas LTDA.

AgroP. .

Feira de Tecnologia na Produção Agrícola e PecuáriaFeira de Tecnologia na Produção Agrícola e Pecuária

27 a 2927 a 29Agosto/2008

Parque de Exposições “José Alexandre Junqueira Vilela”(Av. Dr. Luis Rodrigues Nunes, 3490, Jd. N. Sra. Aparecida)

CRISTAIS DE TODOS NÓS

REALIZAÇÃOPrefeitura Municipal de Cristais PaulistaSecretaria de Agricultura e Meio AmbienteAdministração 2005 - 2008

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Agronegócios- Ago 2008 -

EEEEEVVVVVEEEEENNNNNTTTTTOOOOO De 12 a 14 de setembro, toda a região

de Franca (SP) voltará a sua atençãopara o Parque de Exposições “FernandoCosta”. Nele acontecerá a 1ª EXPO-1ª EXPO-1ª EXPO-1ª EXPO-1ª EXPO-VERDEVERDEVERDEVERDEVERDE - Feira de Flores, Frutas, Hor-taliças, Plantas Ornamentais, Medi-cinais, Nativas e Orgânicas de Franca.

A realização é da UNIATA-FRANCA - Cooperativa de Trabalhodos Profissionais do Setor Agropecuárioe Afins da Região de Franca e daPrefeitura Municipal de Franca.

O evento tem por objetivo a realiza-ção de negócios nas mais diversas ca-deias produtivas e ampliação dos conhe-cimentos em tecnologias, equipamentose processos. “Buscamos mostrar todo opotencial agrícola de nossa região,principalmente nas atividades defruticultura, horticultura, floricultura,paisagismo e plantas ornamentais,agricultura orgânica, plantas nativas eplantas medicinais”, afirma Heitor deLima, diretor da Divisão de AtividadesProdutivas, da Prefeitura de Franca.

A EXPOVERDE apresenta um fortecaráter comercial, quando favorece acomercialização direta de produtos eserviços para o público visitante. “Além

1ª EXPOVERDE reúne em Franca grandes1ª EXPOVERDE reúne em Franca grandes1ª EXPOVERDE reúne em Franca grandes1ª EXPOVERDE reúne em Franca grandes1ª EXPOVERDE reúne em Franca grandesempresas do agronegócio regionalempresas do agronegócio regionalempresas do agronegócio regionalempresas do agronegócio regionalempresas do agronegócio regional

da possibilidade de mostrar o produto,a empresa expositora tem interesse emcomercialização. E é isto que estamospropiciando na EXPOVERDE. Quemvisitar terá a oportunidade também deadquirir os mais diversos produtos:máquinas, implementos, flores, frutas,projetos paisagisticos, equipamentos deirrigação, insumos, etc”, diz o Engº AgrºCarlos Arantes Corrêa, responsável

www.expoverde.com.brwww.expoverde.com.brwww.expoverde.com.brwww.expoverde.com.brwww.expoverde.com.br.contato@[email protected]@[email protected]@expoverde.com.brTelefones (16) 3724-7080, comFátima Carvalho ou 9126-4404,

com Carlos Arantes.

INFORMAÇÕESINFORMAÇÕESINFORMAÇÕESINFORMAÇÕESINFORMAÇÕES

técnico pela UNIATA-FRANCA nesteprojeto e diretor da Revista AttaleaAgronegócios.

Segundo a comissão organizadora,várias espaços já foram comercializadose outros estão em negociação. “Há ummês do evento, praticamente fechamos80% dos espaços comerciais ofertados.Estamos muito confiantes no sucesso doevento, principalmente pela presençade empresas como Sami Máquinas Agrí-colas (representante Agritech-Yanmar),Cooperfran, Cocapec, Dupau/Teca Ma-deiras, John-Deere, A.Alves (represen-tando a New Holland), Eclética Má-quinas Agrícolas, Hidromar, SapucaiaPaisagismo, Associação de ProdutoresOrgânicos de Franca e Região, Paláciodas Ferramentas e as faculdades Fafram,de Ituverava (SP) e a Uni-Facef, deFranca (SP)”, explica Fátima Carvalho,da comissão organizadora.

A Revista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea Agronegóciosé uma das parceiras do evento e estarápresente com estande próprio. A publi-cidade do evento está por conta daAgência Idéia Fixa, de Franca (SP).

AERF organiza jantar doAERF organiza jantar doAERF organiza jantar doAERF organiza jantar doAERF organiza jantar doengenheiro agrônomo 2008engenheiro agrônomo 2008engenheiro agrônomo 2008engenheiro agrônomo 2008engenheiro agrônomo 2008Será realizado no dia 17 de outubro

deste ano, no Salão do Castelinho, emFranca (SP), o jantar de confraterni-zação do Dia do Engenheiro Agrô-Dia do Engenheiro Agrô-Dia do Engenheiro Agrô-Dia do Engenheiro Agrô-Dia do Engenheiro Agrô-nomo 2008nomo 2008nomo 2008nomo 2008nomo 2008.

Para isto, a Comissão Organiza-dora do evento vem se reunindo quin-zenalmente, na sede da AERF (R. Jaimede Aguilar Barbosa, 1270). “Já defini-mos a data e o local. Mas estamos embusca de empresas patrocinadoras. Pa-ra isto, elaboramos um plano de mídia- com outdoors, divulgação em revistase também um audio-visual que seráapresentado durante o evento, paramostrar a todos quais são as empresasparceiras do engenheiro agrônomo”,afirma Plaucius Seixas, da comissãoorganizadora.

Até o momento, já confirmarampresença no evento: Cocapec, Credico-capec, AERF, CREA e Serrana Ferti-lizantes (Bünge).

O evento já se tornou tradicionalna região e a cada ano vem se fortale-cendo, contando sempre com o apoiode empresas e instituições do setoragropecuário.

“Queremos fazer um evento ale-gre, que fortaleça a amizade, o reen-contro entre as pessoas, já que o tra-balho do dia-a-dia acaba nos afastandodos colegas de profissão”, afirma IranFrancisconi.

A Revista Attalea Agronegó-Revista Attalea Agronegó-Revista Attalea Agronegó-Revista Attalea Agronegó-Revista Attalea Agronegó-cioscioscioscioscios é parceira do evento e divulgaráinclusive as fotos do evento na ediçãode novembro.

Vista do lago principal do Parque Fernando Costa, na entrada do recinto. AoVista do lago principal do Parque Fernando Costa, na entrada do recinto. AoVista do lago principal do Parque Fernando Costa, na entrada do recinto. AoVista do lago principal do Parque Fernando Costa, na entrada do recinto. AoVista do lago principal do Parque Fernando Costa, na entrada do recinto. Aofundo, o gramado onde estarão expondo as empresas de máquinasfundo, o gramado onde estarão expondo as empresas de máquinasfundo, o gramado onde estarão expondo as empresas de máquinasfundo, o gramado onde estarão expondo as empresas de máquinasfundo, o gramado onde estarão expondo as empresas de máquinas

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SILVA & DINIZ COMÉRCIO EREPRESENTAÇÃO DE CAFÉ LTDA.

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Conab planeja racionalizar e simplificar regras do PEPROConab planeja racionalizar e simplificar regras do PEPROConab planeja racionalizar e simplificar regras do PEPROConab planeja racionalizar e simplificar regras do PEPROConab planeja racionalizar e simplificar regras do PEPROO Cecafé - Conselho dos Expor-

tadores de Café do Brasil entregouno começo de agosto ao Ministérioda Agricultura uma proposta paraas regras dos leilões de Pepro - Prê-mio Equalizador Pago ao Produtor.“Foi uma demanda do próprio mi-nistério”, afirmou Guilherme Braga,diretor-executivo do Cecafé. Naavaliação da entidade, o Pepro de-veria facilitar o escoamento da safraem um mercado com vendas fracas.

Exportadores, cooperativas eindústrias no Brasil têm discutidoquais regras deveriam ser mantidasdo Pepro do ano passado e quais te-riam que ser mudadas, mas as partesestão divergindo sobre diversos itens.

O Pepro é um programa do go-verno que garante um preço mínimoao produtor quando as cotações docafé estão abaixo dos custos. No anopassado, o governo financiou R$ 190

milhões por meio dos leilões para esseprograma, e deverá liberar R$ 300milhões para 2008.

O que sugere o CecaféO que sugere o CecaféO que sugere o CecaféO que sugere o CecaféO que sugere o Cecafé

Para o Cecafé, o programa deve-ria ser voltado para pequenos produ-tores, incluindo os da agricultura fa-miliar, uma vez que os recursos sãopoucos. A entidade defende o paga-mento individual ao produtor ruralpessoa física e que cada arrematantedo prêmio não possa adquirir volumesuperior a 500 sacas de 60 quilos. Aentidade criticou as regras do leilãodo ano passado, que permitiu que ascooperativas arrematassem 90% dovolume ofertado.

Segundo o Cecafé, “frustraram-seos objetivos do programa em funçãodas imperfeições ocorridas na sua im-plementação”. O presidente do con-

selho deliberativo da entidade, João AntônioLian, afirmou que o regula-mento limitavaao volume de 300 sacas por produtor, mashouve casos de produtores que fizeram 10mil sacas de Pepro. “Houve uma brutaltransferência de renda dos pequenos para osgrandes produtores”, afirmou. “Se as coope-rativas representam apenas 25% da produçãoporque deveriam arrematar 90% dosleilões?”, questionou Lian. Guilherme Braga,diretor geral do Cecafé, explica que um co-operativa pode ter 11 mil associados mas boaparte estar inativo, o que facilitaria o repassede recursos para grandes produtores.

Diferentemente do ano passado, quandoforam feitos apenas dois leilões para 5 milhõesde sacas, o programa deste ano, que deverácontemplar 12 milhões de sacas, deveria terseis leilões. “Ano passado acharam que foi oPepro que melhorou as cotações do café. Oque melhorou foi a safra baixa brasileira e omovimento de fundos de investimentos paracommodities”, afirmou Lian.

O Cecafé defende ainda menos burocra-cia e mais “transparência” para que maisprodutores possam participar dos leilões. OConselho recomenda que a divulgação dosavisos dos leilões deve ser feita com antece-dência para que todos os interessados tenhamacesso às informações. “No último leilão, oaviso ocorreu uma semana antes. Há muitaburocracia para participar desses leilões, o quelimita o acesso”, disse Braga.

A entidade também sugere a criação deum comitê de acompanhamento integradodo governo e do setor privado para supervi-sionar todas as etapas do Pepro.

O que dizem as cooperativas:O que dizem as cooperativas:O que dizem as cooperativas:O que dizem as cooperativas:O que dizem as cooperativas:

Segundo Lúcio de Araújo Dias, superin-tendente comercial da Cooxupé - Cooperati-va Regional de Cafeicultores de Guaxupé, noano passado boa parte do Prepo recebidopelos produtores foi intermediado pelascooperativas, o que para esse ano-safra estariasendo questionado pela Associação Brasileirada Indústria de Café (Abic) e pelo Conselhodos Exportadores de Café no Brasil (Cecafé).“Essas entidades questionaram a forma comofoi feito em 2007 e levaram ao governo. Elesquerem que o Prêmio seja depositado diretona conta do produtor”, disse Dias.

“Infelizmente, as propostas levantadas poresses órgãos não apontam soluções para arealização da segunda edição do Pepro, masdificultam a participação das cooperativas noprocesso”, disse o presidente da Cooxupé,Carlos Paulino da Costa. “Se as cooperativasficarem de fora, de que maneira o pequeno

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produtor terá acesso a esse programade cunho social?”, complementa.

Com infra-estrutura e faturamentosemelhante ao de grandes empresas,líderes das principais cooperativas do se-tor já tiveram algumas reuniões commembros do MAPA - Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimentopara sensibilizá-los de que elas repre-sentam milhares de pequenos agri-cultores. A expectativa do setor é deque o preço de referência estabelecidoseja da ordem de R$ 300 a saca de cafée o valor do prêmio entre R$ 25 e R$30. A referência de preço sugerida ficabem acima do valor médio da saca decafé negociada no último mês de julhoque foi de R$ 249,22, e que em dólarnão ultrapassou US$ 153,91. O câmbioé justamente uma das principaisreclamações do setor.

Segundo o superintendente de ope-rações da Conab - Companhia Nacionalde Abastecimento, Fernando de Castro,os depósitos deverão continuar sendofeitos a conta de quem arremata noleilão. Para este ano, ele explicou que asregras foram simplificadas e garante queforam pagos R$ 12 mil por produtor.

Evandro Ninaut, gerente de mer-cados da OCB - Organização das Coope-rativas do Brasil, ressalta que se ascooperativas estão conseguindo ocuparmais espaço no mercado por causa dacompetência da categoria. “Essa é afunção das cooperativas: ampliar a ren-da do produtor. Se estamos conseguindoisso, é prova de que o setor é compe-tente. Ele diz que 80% dos associadossão pequenos produtores e defende quetodas possuem clareza nas operações.

“Não queremos mais falar em pror-rogação de dívida. Precisamos de recur-sos que remunerem o produtor”, reivin-dica Gilson Ximenes, presidente do CNC- Conselho Nacional do Café. Ele dizque por causa da alta dos custos é neces-sário um gatilho de R$ 295 por saca,com um prêmio de R$ 25/sc.

Ximenes foi ainda taxativo. “Uminstrumento como o Pepro, que verda-deiramente gerou renda para os pro-dutores de forma inteligente, não podeser destruído por informações distor-cidas. Está na hora dos segmentos doagronegócio café assumirem clara-mente seus interesses individuais,negociando, de forma madura, soluções

que atendam a todos sem perder de vistao interesse maior, o coletivo”.

Opinião da AbicOpinião da AbicOpinião da AbicOpinião da AbicOpinião da Abic

Nathan Herszkowicz, diretor execu-tivo da Abic, afirmou que não há nenhu-ma restrição por parte da Associação àparticipação das cooperativas no pro-cesso de formatação do Pepro, mas, emrelação ao pagamento do Prêmio,Herszkowicz disse que só falaria após apróxima reunião do CDPC - ConselhoDeliberativo da Política do Café, aindasem data marcada.

“A Abic não quer emitir nenhumaopinião ou juízo de valor antes dareunião do CDPC”. Para Nathan,“quanto mais produtores beneficiados,melhor”.

Mesmo o Pepro sendo tão aguar-dado, cerca de 30% da safra deste anojá foi comercializada, principalmentevia CPR. As sugestões enviadas aoMAPA por representantes da indústria,produtores e exportadores estão sendoatualmente avaliadas pelo ministério.(CoffeePoint, Reuters, DCI, Agên-(CoffeePoint, Reuters, DCI, Agên-(CoffeePoint, Reuters, DCI, Agên-(CoffeePoint, Reuters, DCI, Agên-(CoffeePoint, Reuters, DCI, Agên-cia Estado e Valor Econômico).cia Estado e Valor Econômico).cia Estado e Valor Econômico).cia Estado e Valor Econômico).cia Estado e Valor Econômico).

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AMSC realiza em setembro aAMSC realiza em setembro aAMSC realiza em setembro aAMSC realiza em setembro aAMSC realiza em setembro a6ª edição do concurso de qualidade6ª edição do concurso de qualidade6ª edição do concurso de qualidade6ª edição do concurso de qualidade6ª edição do concurso de qualidade

Estão abertas as inscrições para o 6º6º6º6º6ºConcurso de Qualidade do CaféConcurso de Qualidade do CaféConcurso de Qualidade do CaféConcurso de Qualidade do CaféConcurso de Qualidade do Caféda Alta Mogianada Alta Mogianada Alta Mogianada Alta Mogianada Alta Mogiana, safra 2008/2009,cujo evento de premiação aconteceráno dia 27 de setembro próximo, noClube de Campo de Franca (SP).

De acordo com o Engº Agrº MiltonPucci, presidente da AMSC - Associaçãode Cafés Especiais da Alta Mogiana,entidade que organiza o concurso, aexpectativa é positiva. “Estamos con-vidando os cafeicultores a participaremda 6ª edição do concurso, independentedo tamanho da propriedade, indepen-dente de ser ou não associado. Queremosa participação daqueles cafeicultores in-teressados em produzir cafés de quali-dade. Queremos mostrar a qualidade docafé produzido na Alta Mogiana”, afirmaPucci.

As provas serão realizadas nos dias25 e 26 de setembro, no Hotel SheltonInn, em Franca (SP). “Para isto, contare-mos com provadores de nível interna-cional, o que fortalece ainda mais o con-curso”, diz.

Os cafeicultores interessados em par-ticipar do concurso devem prepararamostras competitivas e encaminhá-laspara os locais de recebimento pré-de-terminados, como as Casas de Agri-cultura e os Sindicatos de ProdutoresRurais dos 14 municípios da área deatuação da AMSC, que abriga os mu-nicípios de Altinópolis, Batatais,Buritizal, Cajuru, Cristais Paulista,Franca, Itirapuã, Jeriquara, Patro-cínio Paulista, Pedregulho, Restinga,Ribeirão Corrente, Santo Antônio daAlegria e São José da Bela Vista. “Sópoderão participar do concurso, ca-feicultores que produzem café arábi-ca e que tenham propriedade nestesmunicípios da área de abrangênciada associação”, orienta Pucci.

Tradicionalmente, o Concurso deQualidade da AMSC premia em duascategorias: café Natural e café CerejaDescascado. Os dez primeiros colocadosde cada categoria receberão certificadosde participação, sendo que os cincoprimeiros receberão também premia-ção em dinheiro.

Os cinco primeiros classificados decada categoria do 6º Concurso de Quali-dade de Café da AMSC estarão auto-maticamente classificados para parti-cipar do 7º Concurso Estadual de7º Concurso Estadual de7º Concurso Estadual de7º Concurso Estadual de7º Concurso Estadual deQualidade de Café de São PauloQualidade de Café de São PauloQualidade de Café de São PauloQualidade de Café de São PauloQualidade de Café de São Paulo,que acontecerá em Santos (SP), no iníciode outubro. Os primeiros classificadosno estado estarão aptos para o 5º Con-curso Nacional ABIC de Qualidade doCafé, que acontecerá em novembro,durante 16º Encafé - Encontro Nacio-nal das Indústrias de Café, que será pro-

movido pela ABIC no Enotel Resort, emPorto de Galinhas (PE).

Certificação e QualidadeCertificação e QualidadeCertificação e QualidadeCertificação e QualidadeCertificação e Qualidade

A AMSC conta hoje com cerca de30 propriedades associados, alcançandouma área de 6 mil hectares de café.

De acordo com Milton Pucci, a enti-dade está fazendo um esforço tremendopara colocar a Alta Mogiana na rota dosexportadores de café e das pessoas quetem interesse em café de qualidade.“Atualmente, a commodity do café nãotá dando muito lucro aos produtores.Os preços internacionais estão altos, masquando fazemos a conversão, a cotaçãodo dólar deixa o preço quase a custo deprodução. Então, mais do que nunca, aAMSC está procurando alternativas paravalorizar o café produzido nesta

região”, explica Pucci.Nesta linha de valorização do

café da Alta Mogiana, a AMSC estáelaborando um plano de marketingpara divulgar melhor o produto.Também está promovendo trei-namentos de terreireiros. “Contra-tamos um consultor que desenvol-veu com os funcionários a teoria e aprática em todas as propriedades dosnossos associados. Buscamos, comisto, dar ferramentas para que onosso associado faça um café dequalidade”, diz.

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Renovar a lavoura cafeeira: por que e como fazer.Renovar a lavoura cafeeira: por que e como fazer.Renovar a lavoura cafeeira: por que e como fazer.Renovar a lavoura cafeeira: por que e como fazer.Renovar a lavoura cafeeira: por que e como fazer.José Braz MatielloJosé Braz MatielloJosé Braz MatielloJosé Braz MatielloJosé Braz Matiello11111

O cafeeiro é uma planta pere-ne, que dura muito, dezenas acentenas de anos. No passado eraassim. A maioria das lavouras eracultivada por 50-100 anos, exis-tindo, até hoje, em fundos dequintal, cafeeiros centenários,principalmente aqueles dasvariedades ‘Typica’, ‘Crioulo’ ou‘Nacional’.

Hoje em dia as lavouras decafé são exploradas por períodosmais curtos, quando, envelhecidas,pouco produtivas por variadas causasou por conjuntura econômica desfavo-rável, são substituídas por outro cafezalnovo ou mesmo outra cultura. Chama-mos este processo de renovação decafezais.

Como tudo na vida, também nocafezal renovar é preciso. Precisamos,continuadamente, contar com lavourasnovas, mais modernas e produtivas,

onde o manejo e a colheita sejam facili-tados e os custos de produção menores.

Razões ou fatores indicativosRazões ou fatores indicativosRazões ou fatores indicativosRazões ou fatores indicativosRazões ou fatores indicativospara a renovaçãopara a renovaçãopara a renovaçãopara a renovaçãopara a renovação

Diante da necessidade de tomar adecisão de renovar uma determinadaárea de cafezal, deve-se fazer umaanálise dos talhões, caso a caso. Os prin-cipais fatores que devem ser conside-rados nessa análise são os seguintes:

a) - Histórico da Produ-a) - Histórico da Produ-a) - Histórico da Produ-a) - Histórico da Produ-a) - Histórico da Produ-tividade do Talhãotividade do Talhãotividade do Talhãotividade do Talhãotividade do Talhão = a produ-

tividade é o principal fator para aredução nos custos de produçãode café. Como costuma dizer umcolega nosso, existem as lavourasabençoadas (que produzem beme geram renda ao produtor) e asamaldiçoadas (pouco produtivase que comem a renda gerada pelasboas). Estas ruins é que devem,gradativamente, ser eliminadas esubstituídas por novas.

b) - Idade da Lavourab) - Idade da Lavourab) - Idade da Lavourab) - Idade da Lavourab) - Idade da Lavoura =lavouras muito velhas, com mais

de 20-30 anos, tendem a responder malaos tratos e, geralmente, acumulampragas de raízes, como os nematóides.A idade sozinha não exclui uma lavoura,mas é um indicativo.

c) - Espaçamento, falhas ec) - Espaçamento, falhas ec) - Espaçamento, falhas ec) - Espaçamento, falhas ec) - Espaçamento, falhas ealinhamentoalinhamentoalinhamentoalinhamentoalinhamento = o espaçamento condi-ciona o número de plantas por área:- oestande; fator muito importante naprodutividade. Lavouras muito abertas,plantadas na década de 70-80, com1200 a 1600 plantas/ha e já com muitasfalhas, são sérias candidatas na fila de

1- Engenheiro Agrônomo MAPA/PROCAFEe Editor Executivo Revista Coffea. Edição13, jan/abr 2008 www.fundacaoprocafe.com

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substituição.As alinhadas com ruas mortas e

muitas curvas dificultam, nas áreasmecanizáveis, os tratos e a colheita commáquinas.

d) - Variedaded) - Variedaded) - Variedaded) - Variedaded) - Variedade = talhões comvariedades pouco produtivas, poucovigorosas, não adaptadas à região,devem ser substituídos.

e) - Localizaçãoe) - Localizaçãoe) - Localizaçãoe) - Localizaçãoe) - Localização = talhões mallocalizados, em áreas com problemas desolo, de difícil acesso, muito expostos aventos, muitas vezes longe da fonte deágua, nas áreas irrigadas, são, por essasrazões, também candidatos à subs-tituição.

f) - Acúmulo de Pragas/Doen-f) - Acúmulo de Pragas/Doen-f) - Acúmulo de Pragas/Doen-f) - Acúmulo de Pragas/Doen-f) - Acúmulo de Pragas/Doen-ças de Raízes ou Raízes Defeituosasças de Raízes ou Raízes Defeituosasças de Raízes ou Raízes Defeituosasças de Raízes ou Raízes Defeituosasças de Raízes ou Raízes Defeituosas= um sistema radicular deficiente, sejapor um plantio mal feito, seja pela altainfestação de pragas/doenças de raízes(nematóides, moscas, cigarras, cocho-nilhas e fusariose), tem sua recuperaçãodificultada.

Esses fatores devem ser analisadosem conjunto, para se poder classificaras lavouras em três grupos:

• aquelas boas, que não necessitamde tratos especiais;

• aquelas onde são necessários inves-timentos em tratos adicionais, na recu-peração do solo e das plantas, por podascorretivas, replantio/repovoamento,tratamento de pragas de raízes, subso-lagem, etc;

• por último aquelas com problemassérios, onde a recuperação não compen-sa, sendo preciso a substituição/reno-vação.

Modos de RenovaçãoModos de RenovaçãoModos de RenovaçãoModos de RenovaçãoModos de Renovação

Existem dois modos básicos de reno-vação de uma lavoura de café.

1º Modo1º Modo1º Modo1º Modo1º Modo = Através da dobra, ouseja, plantando uma nova lavoura nomeio da outra, prática indicada quandonão existem problemas sérios de solo oupragas de raízes ou então se disponhade variedades resistentes a nematóidespara o novo plantio. Também é um mo-do mais adequado ao pequeno cafei-cultor e em áreas montanhosas, ondenão se mecaniza.

A dobra, na maioria dos casos, deveser combinada com uma poda drásticada lavoura velha, para que possa haver

abertura adequada ao desenvolvimentodas plantas novas.

Normalmente aproveita-se 2-3 sa-fras da brotação da lavoura velha eentão elimina-se essas plantas ficandosomente com as novas.

2º Modo2º Modo2º Modo2º Modo2º Modo = mais adequado às áreasmecanizáveis e aos grandes produtores.Consiste em arrancar a lavoura velha eplantar outra, podendo ser na mesmaou em outra área melhor.

Escolha das Áreas e dosEscolha das Áreas e dosEscolha das Áreas e dosEscolha das Áreas e dosEscolha das Áreas e dosSistemas de PlantioSistemas de PlantioSistemas de PlantioSistemas de PlantioSistemas de Plantio

A escolha da área para implantaçãode um novo cafezal deve considerar ascondições de clima, de solo e de cultivo.

No clima, a condição macro deveobservar o zoneamento onde se veri-ficam as condições de chuva e de tem-peratura, para variedades arábica ourobusta.

A nível topo-climático, deve-seevitar os topos de morros, pois são maissecos e ventosos; e os fundos, pela umi-dade e acúmulo de ar frio. As faces bati-das pelo sol da manhã (exposição leste anorte) devem ser as preferidas, especial-mente nos extremos de altitude.

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Com relação ao solo, deve-se obser-var os aspectos físicos, evitando os muitoarenosos ou argilosos, os rasos ou comimpedimentos a menos de 1,5m, espe-cialmente em chapadas e áreas de fun-do, que podem ficar muito úmidos.

Quanto às condições de cultivo, de-ve-se buscar áreas que ofereçam maiorfacilidade na implantação e manejo docafezal, citando-se topografias mais fa-voráveis, cobertura vegetal fácil de lim-par, com cultura anterior de café, sendovantajosa a área ter fácil acesso e proxi-midade de água (para pulverização eirrigação), sendo estratégico em regiõescom déficit hídrico.

Na escolha do sistema de plantio de-ve-se observar a capacidade do produ-tor (tamanho e recursos), as condiçõesdo local (clima, solo, topografia, dispo-nibilidade de mão-de-obra) e as carac-terísticas técnicas de cada sistema (va-riedades a usar, práticas de uso regional,manejo dos tratos).

Para produtores de baixo nível tec-nológico e com poucos recursos deve-se indicar sistemas mais simples. Áreascom clima muito frio, onde a matura-ção é mais tardia, exigem o uso de espa-çamentos mais largos. Em regiões muitoquentes pode-se usar sistemas comarborização e condução com ciclos maiscurtos.

Nas regiões mais secas, tomar cuida-do com plantios muito adensados. Nes-sas áreas a irrigação é hoje imprescin-dível. Nas áreas montanhosas, logica-mente, o natural é usar espaçamentosmais adensados, para melhorar a pro-dutividade da lavoura, otimizar o usoda mão-de-obra e reduzir os custos deprodução.

Ao contrário, em áreas planas eonduladas, deve-se usar espaçamentoslargos, em renque, que favoreçam amecanização máxima, fator muito

importante para viabilizar a cafeiculturaempresarial.

Dois sistemas básicos de plantio sãoatualmente empregados: o SistemaAdensado, que comporta espaçamentosde 1,7-2,5m x 0,5-0,7m, com 5.000-10.000 plantas/ha e o Sistema Renque-Mecanizado, com 3,5-4,0m x 0,5-0,7m,com 4.000-5.000 plantas/ha.

Pode-se variar com mais dois siste-mas, sendo um Super-Adensado, com1,0-1,5m x 0,3-0,5m, compreendendo15.000 a 25.000 plantas/ha, paraexploração em ciclos curtos 2-3 safras erecepa em seguida, ou um Semi-Adensado, com espaçamentos de 2,5-3,5m x 0,5m, prevendo-se esqueleta-mentos constantes, cada 2-3 safras,combinando melhor estande de plantas,renovação da ramagem e safras-zeroperiódicas, sempre com a lavoura abertae mecanizada.

Escolha das VariedadesEscolha das VariedadesEscolha das VariedadesEscolha das VariedadesEscolha das Variedades

Na escolha das variedades a seremplantadas, deve-se analisar três aspectos:

a) - as características vegetativas/produtivas da variedade;

b) - a adaptação da variedade àregião;

c) - a adaptação da variedade aosistema de plantio e manejo planejados.

Nas características da variedade sãomais importantes sua capacidade produ-tiva, seu vigor, o porte, as resistênciasque apresenta, a sua maturação e aqualidade dos frutos.

Na adaptação da variedade a umaregião, deve-se observar os resultadosdos ensaios regionais. A adaptação ocor-re pela interação das características dasvariedades com as condições de clima,solo, topografia, condições favoráveis apragas e doenças e o nível do produtor.

Na adaptação da variedade aosistema de plantio, o primeiro fator aobservar é o espaçamento. A arquiteturadas plantas, o diâmetro da saia e o porteinfluem no fechamento. A maturação éoutro fator a observar, devendo-se darprioridade a variedades de maturaçãoprecoce nos sistemas de plantio aden-sados. Com espaçamento adequadopode-se corrigir defeitos ou ressaltarqualidades de uma variedade.

Quanto à interação da variedadecom o sistema de manejo, as variedadesde porte baixo tem todo o manejo detratos facilitado, as pulverizações, acolheita e as podas, aspectos importantesespecialmente nas áreas montanhosas.Deve-se considerar, ainda, as resistên-cias em uma variedade facilitando ocontrole de pragas e doenças.

Em sistemas com irrigação ou arbo-rização é possível usar variedades me-nos vigorosas, desde que apresentemoutras características desejáveis.

Em resumo, pode-se indicar que,para o sistema de manejo do cafezaladensado, deve-se dar prioridade avariedades ou linhagens que tenham amaioria das seguintes características:

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arquitetura de planta cônica;ramagem aberta e diâmetrode saia pequeno; boa matu-ração (precoce a média); boacapacidade de recuperaçãoapós poda; resistência àferrugem; tolerância à seca;precocidade de produção eboa capacidade produtivapor área.

Para o sistema de cafezalem renque mecanizadoaberto é importante: a altacapacidade produtiva porplanta; o bom vigor; a resistência aobicho-mineiro, se possível; e o portebaixo, especialmente quando se tratarde colheita mecânica.

As variedades atualmente mais plan-tadas (‘Catuaí’ e ‘Mundo Novo’), emsuas diferentes linhagens, possuem amaioria das boas características, desta-cando-se a capacidade produtiva e ovigor e, no caso do ‘Catuaí’, o portebaixo. Estes, porém, são susceptíveis àsdoenças e pragas.

Gradualmente vem sendo intro-duzidos novos materiais resistentes,destacando-se o ‘Catucaí’, os‘Sarchimores’, o ‘Acauã’, o ‘Sabiá’ e os

‘IBC-Palma’, além de híbridossusceptíveis, como o ‘Topázio’, o ‘OuroVerde’, o ‘Rubi’ e o ‘Maracatiá’. Emestágio inicial de introdução estãovariedades com resistência múltipla,como o ‘Siriema’.

Cuidado com Cafeeiros JovensCuidado com Cafeeiros JovensCuidado com Cafeeiros JovensCuidado com Cafeeiros JovensCuidado com Cafeeiros Jovens

No plantio são importantes opreparo do solo e das covas/sulco deplantio, com destaque para o uso docalcário ou outro corretivo e de adubofosfatado na cova/sulco. Mas não bastaescolher uma boa variedade, um bomsistema de plantio e plantar bem. É

preciso cuidar das plantas jo-vens, pois o período de formaçãoda lavoura termina somente nosegundo ano, com a primeiracolheita.

A lavoura mal formada podeapresentar problemas para oresto da sua vida. A estrutura dasplantas e do seu sistema radiculare a uniformidade da lavoura,com plantas desenvolvidas porigual e sem falhas, são aspectosque dependem da boa formaçãoda lavoura.

Os cuidados ou práticas principais nalavoura jovem são: a molhação, se ne-cessária; o controle do mato; a proteçãocontra ventos; o controle à erosão; aadubação; e a proteção contra pragas edoenças.

Antigamente, a fase de formação dalavoura durava 3-4 anos. Hoje em dia,com variedades mais precoces eprodutivas, com adubações e tratosintensivos, inclusive com irrigação, épossível ter uma pequena safra, de 10-15 sacas/ha e já com 1,5 ano e uma boasafra, de 30-70 sacas/ha, com 2,5 anos,com retorno mais rápido dos inves-timentos.

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Feira de produtos orgânicos completa dois anosFeira de produtos orgânicos completa dois anosFeira de produtos orgânicos completa dois anosFeira de produtos orgânicos completa dois anosFeira de produtos orgânicos completa dois anos

Inaugurada há dois anos graças àabnegação de um grupo de produtoresrurais da região, a Feira de ProdutosOrgânicos de Franca (SP) festejou nestemês de agosto mais um aniversário.

Criada em 2006 como alternativa

para que o grupo de produtores tivesseum canal exclusivo de comercialização,contou com a iniciativa dos produtores:Ana Maria Faleiros (Itirapuã/SP); Nel-son de Araújo Queiroz, Maria de Lour-des Silveira Queiroz, Fernando Taveira,

O grupo atual: Sr. Nelson Queiroz, Ivair Nogueira, D.O grupo atual: Sr. Nelson Queiroz, Ivair Nogueira, D.O grupo atual: Sr. Nelson Queiroz, Ivair Nogueira, D.O grupo atual: Sr. Nelson Queiroz, Ivair Nogueira, D.O grupo atual: Sr. Nelson Queiroz, Ivair Nogueira, D.Lourdinha, Joyce, Jonas e Vera Bergamini; Ana MariaLourdinha, Joyce, Jonas e Vera Bergamini; Ana MariaLourdinha, Joyce, Jonas e Vera Bergamini; Ana MariaLourdinha, Joyce, Jonas e Vera Bergamini; Ana MariaLourdinha, Joyce, Jonas e Vera Bergamini; Ana MariaFaleiros; Fernando Taveira; Gisele Oliveira, Maria de LourdesFaleiros; Fernando Taveira; Gisele Oliveira, Maria de LourdesFaleiros; Fernando Taveira; Gisele Oliveira, Maria de LourdesFaleiros; Fernando Taveira; Gisele Oliveira, Maria de LourdesFaleiros; Fernando Taveira; Gisele Oliveira, Maria de Lourdese Mathilde Maranha.e Mathilde Maranha.e Mathilde Maranha.e Mathilde Maranha.e Mathilde Maranha.

Jamil Barbosa e Leila Pini (Franca/SP);Gisele de Oliveira (Patrocínio Paulista/SP) e Marina Limonta Prior (São Joséda Bela Vista/SP).

O grupo foi formado a partir de umtrabalho do Sindicato Rural de Patro-cínio Paulista, através do consultorLeandro Faleiros, e teve continuidadecom o Sebrae, escritório de Franca,através do Programa SAI - SistemaAgroindustrial Integrado.

Neste curto espaço de tempo, a feirateve muitas conquistas. Ampliou-se onúmero de participantes, de produtosofertados e também os dias de comer-cialização. A feira - que acontecia ape-nas aos sábados - acontece agora tam-bém às quartas-feiras, sempre no perío-do da manhã.“A procura por alimentosorgânicos é grande, o que tem nos for-çado a criar outras formas de comer-cialização (como cestas), bem comobuscar orientações quanto ao planeja-mento de produção do grupo”, analisao Engº Agrº Fernando Sordi Taveira,presidente da Associação de ProdutoresOrgânicos de Franca.

Instalada no centro da cidade deFranca, no estacionamento da FarmáciaOficinal (R. Voluntários da Franca,1840), a Feira de Produtos Orgânicos égerenciada pela Associação de Pro-dutores Orgânicos de Franca.

De acordo com Nelson de AraújoQueiroz, a conquista deste espaço deve-se muito ao trabalho em grupo e aosparceiros. “A união dos produtores foifundamental para a criação e o for-talecimento desta feira. Temos que agra-decer, também, à parceria que fir-mamos com o Sebrae e com a FarmáciaOficinal, através da Gisela e do JoséAlexandre”, enaltece Queiroz.

OOOOORRRRRGGGGGÂÂÂÂÂNNNNNIIIIICCCCCOOOOOSSSSS

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Alimentos bonitos, apresentáveis, produzidos sem agro-Alimentos bonitos, apresentáveis, produzidos sem agro-Alimentos bonitos, apresentáveis, produzidos sem agro-Alimentos bonitos, apresentáveis, produzidos sem agro-Alimentos bonitos, apresentáveis, produzidos sem agro-tóxicos e sem adubos químicos, são ofertados duas vezestóxicos e sem adubos químicos, são ofertados duas vezestóxicos e sem adubos químicos, são ofertados duas vezestóxicos e sem adubos químicos, são ofertados duas vezestóxicos e sem adubos químicos, são ofertados duas vezespor semana na feirapor semana na feirapor semana na feirapor semana na feirapor semana na feira

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Utilização de sorgo na alimentação de vacas em lactaçãoUtilização de sorgo na alimentação de vacas em lactaçãoUtilização de sorgo na alimentação de vacas em lactaçãoUtilização de sorgo na alimentação de vacas em lactaçãoUtilização de sorgo na alimentação de vacas em lactaçãoJosiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes Ortolan11111

O sorgo é o quinto cereal maiscultivado no mundo, utilizado emlarga escala à alimentação animal emsubstituição ao milho. A composiçãoquímica desse grão é consideradapróxima à do milho, variando deacordo com o genótipo. O sorgopossui mais proteína bruta que omilho, porém, o milho contémmaior concentração de extratoetéreo, lisina e de metionina.

Embora a safra nacional de sorgoseja menos do que 4% da safra nacionalde milho, em números algo em tornode 1,6 milhões de toneladas, a oferta desorgo vem crescendo ultimamente. Umdos seus grandes atrativos é seu preço,girando em torno de 70 a 80% do preçodo milho. Assim como o milho o sorgoé um cereal rico em amido (65 a 72%da MS), com teor de PB (11,6%) e defibra (10,9%) pouco superiores ao domilho (Tabela 1). Entretanto, o NDT dosorgo é geralmente inferior ao do milho,geralmente em torno 90% do valor domilho.

O menor valor energético do sorgoem relação ao milho se deve à menordigestibilidade do amido deste cereal.Em comparação ao milho, cevada, trigoe aveia, o sorgo é o cereal que apresentao amido menos digestível. Isto se deve a

Ingredientes da agroindústria na alimentação animal.Ingredientes da agroindústria na alimentação animal.Ingredientes da agroindústria na alimentação animal.Ingredientes da agroindústria na alimentação animal.Ingredientes da agroindústria na alimentação animal.Produtos e subprodutos do Agronegócio.Produtos e subprodutos do Agronegócio.Produtos e subprodutos do Agronegócio.Produtos e subprodutos do Agronegócio.Produtos e subprodutos do Agronegócio.

uma maior presença de matrizes ecorpos protéicos revestindo os grânulosde amido do sorgo em comparação aosdemais cereais.

Devido a esta particularidade, osorgo é o que mais se beneficia deprocessamentos mais intensos como afloculação. No Brasil, a principal formade processamento é a moagem. Nestecaso, a moagem fina é indicada emrelação a moagem mais grosseira.

Desempenho de vacas leiteirasDesempenho de vacas leiteirasDesempenho de vacas leiteirasDesempenho de vacas leiteirasDesempenho de vacas leiteirasalimentadas com sorgoalimentadas com sorgoalimentadas com sorgoalimentadas com sorgoalimentadas com sorgo

Pesquisas indicam que o sorgo pro-cessado na forma seca (moagem oulaminação) é inferior ao milho, quandofornecidos para vacas leiteiras e parabovinos de corte. A produção de leite émenor para o sorgo moído ou laminado,embora o consumo da dieta não sejaalterado por este cereal em comparaçãoao milho, processado da mesma forma.

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Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. - Composição bromatológica dogrão de sorgo integral moído.

ParâmetrosParâmetrosParâmetrosParâmetrosParâmetros

Fonte: Conselho Brasileiro de Alimentação Animal

Umidade (máximo)Proteína Bruta (mínimo)Extrato Etéreo (mínimo)Fibra Bruta (máximo)Matéria Mineral (máximo)Taninos (máximo)Aflatoxinas (máximo ppb)

13,007,002,003,001,501,20

20,00

Produções similares têm sido relatadas,porém neste caso o consumo das dietascom sorgo tem sido superior as dietascom milho, resultando em pior eficiên-cia alimentar.

Quando processado de forma maisintensa, no caso através da floculação,o sorgo tem se mostrado superior aomilho moído ou laminado para vacasleiteiras é igual ao milho floculado. Aensilagem de grãos úmidos é vantajosaem relação ao processamento seco co-mo a moagem ou laminação, resultandoem maior digestibilidade do amido emaior NDT do cereal.

1- Médica Veterinária, meste em Qualidadee Produtividade Animal, doutoranda emQualidade e Produtividade Animal pela FZEA- USP - [email protected].

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EEEEEVVVVVEEEEENNNNNTTTTTOOOOOSSSSS

A grande campeã do 49º TorneioLeiteiro de Patrocínio Paulista (SP),realizado de 28 de julho a 2 de agosto,foi a vaca cruzada ‘HerançaHerançaHerançaHerançaHerança’, do co-operado da Coonai, Juvenal Lopes deFreitas. ‘Herança’‘Herança’‘Herança’‘Herança’‘Herança’ produziu 180,920kg com média de 60,307 kg/dia. Oevento foi realizado no recinto Apareci-do Fernandes Lopes, pela Coonai emparceria com Sindicato Rural de Patro-cínio Paulista, Senar e Faesp.

Os animais dos cooperados da Coo-nai venceram nas três categorias do tor-neio. Além de Juvenal, os produtoresque conseguiram a primeira colocaçãoforam: Tarcísio A. Lopes, na categoriavaca pura, com a vaca ‘Angélica’Angélica’Angélica’Angélica’Angélica’, queteve média de 56,525 kg/dia e Dimas A.Alvarenga, na categoria vaca mestiça,com o animal ‘Roxinha’ ‘Roxinha’ ‘Roxinha’ ‘Roxinha’ ‘Roxinha’, que con-seguiu média de 44,453 Kg/dia.

Participaram do torneio, 12 produ-tores de toda a região, sendo oito co-operados ativos da Coonai. O torneiodurou 72 horas (nove ordenhas) e teveum total de 29 animais inscritos. Todosos primeiros colocados estavam sealimentando de ração Coonai.

Para o Engº Agrº Marcelo Avelar,vice-presidente da Coonai, o resultadoconfirma que o trabalho feito pelacooperativa junto aos produtores estáno caminho certo e que os produtoresestão acreditando no setor. “A Coonaiinveste no produtor e procura propor-cionar as melhores condições para queele consiga a maior produtividade coma melhor qualidade. E o resultado destetorneio mostra que este é o caminho.

Herança é a grande campeã do 49º TorneioHerança é a grande campeã do 49º TorneioHerança é a grande campeã do 49º TorneioHerança é a grande campeã do 49º TorneioHerança é a grande campeã do 49º TorneioLeiteiro de Patrocínio PaulistaLeiteiro de Patrocínio PaulistaLeiteiro de Patrocínio PaulistaLeiteiro de Patrocínio PaulistaLeiteiro de Patrocínio Paulista

Irineu Monteiro entrega premiação aos vencedores do torneio.Irineu Monteiro entrega premiação aos vencedores do torneio.Irineu Monteiro entrega premiação aos vencedores do torneio.Irineu Monteiro entrega premiação aos vencedores do torneio.Irineu Monteiro entrega premiação aos vencedores do torneio.

O criador Dimas Alvarenga, queO criador Dimas Alvarenga, queO criador Dimas Alvarenga, queO criador Dimas Alvarenga, queO criador Dimas Alvarenga, queparticipa do torneio desde a primeiraparticipa do torneio desde a primeiraparticipa do torneio desde a primeiraparticipa do torneio desde a primeiraparticipa do torneio desde a primeirae d i ç ã o .e d i ç ã o .e d i ç ã o .e d i ç ã o .e d i ç ã o .

Juvenal L. de Freitas Herança 180,920 60,307Tarcisio A.Lopes Angelica 169,575 56,525Tarcisio A.Lopes Tamira N 136,540 45,513Dimas A. Alvarenga Roxinha 133,360 44,453Paulo Rogerio Freitas Tempestade N 130,985 43,662Dimas A. Alvarenga Feiticeira 127,830 42,610Amauricio M. Alcantara India 124,925 41,642Paulo Rogerio Freitas Cinderela N 124,545 41,515Eduardo L. de Freitas Fofoca N 122,540 40,847Juvenal L. de Freitas Lara 121,525 40,508Dimas A. Alvarenga Amanda 120,020 40,007Tarcisio A.Lopes Donzela N 115,415 38,472Amauricio M. Alcantara Marron 105,225 35,075

Produtor Animal Total Geral MediaProdutor Animal Total Geral MediaProdutor Animal Total Geral MediaProdutor Animal Total Geral MediaProdutor Animal Total Geral Media

Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Resultado final do 49º Torneio Leiteiro de Patrocínio Paulista

Por isso ficamos muito satisfeitos e te-mos certeza que em outros torneios va-mos conseguir que outros cooperadosconsigam superar estas médias porqueo setor se fortalece cada dia mais”, expli-ca Marcelo.

Para o próximo ano, por ser a 50ªedição do Torneio Leiteiro de Patro-

cínio Paulista, a comissão organizadorapretende fazer um grande evento, coma participação de um número maior deprodutores. “É um presente à históriadeste torneio leiteiro, à memória de to-dos aqueles produtores que participa-ram”, acrescentou Marcelo Avelar.

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Ricardo Rodrigues da Silva Ricardo Rodrigues da Silva Ricardo Rodrigues da Silva Ricardo Rodrigues da Silva Ricardo Rodrigues da Silva 11111

O progresso da indústria animaldurante as últimas décadas obteveavanços importantes dentro da área desanidade animal, com novos conhe-cimentos das diferentes doenças e dosprocedimentos técnicos de prevençãoe tratamento.

Entretanto, outras áreas também fo-ram responsáveis por esse progresso,tais como o melhoramento genético eaprimoramento do conhecimento dasexigências nutricionais dos animais, quetrouxeram resultados como aumentoda produção de leite e melhores desem-penhos em ganhos de peso. Neste con-texto nutricional incluem-se os estudosligados ao uso de aditivos.

Os Aditivos Alimentares são subs-tâncias ou mistura de substancias usadasna nutrição animal a fim de melhorar aqualidade dos alimentos e incrementara produtividade animal, proporcionan-

Aditivos: resultados importantes na pecuária leiteiraAditivos: resultados importantes na pecuária leiteiraAditivos: resultados importantes na pecuária leiteiraAditivos: resultados importantes na pecuária leiteiraAditivos: resultados importantes na pecuária leiteirado melhor digestibilidade dos ingre-dientes da ração. Dentro da grande va-riedade de aditivos, os mais encontradose utilizados são os ionóforos, prebióticose probióticos.

Dos ionóforos existentes no mer-cado, a monensina é a que se destacapor ser a mais estudada cientificamente,sendo referência para o entendimentodesse grupo de aditivos.

De forma bastante resumida, a açãodos ionóforos no rúmen, resulta emuma maior eficiência no aproveita-mento da energia e da proteína da dieta,além de, também, limitar a baixa de pHdo rúmen e atuar de forma seletiva emmicroorganismos ruminais, estimulandoo crescimento da população de bacté-rias celulolíticas. Geralmente por seremprodutos de baixa palatabilidade, osionóforos são incorporados a outrosalimentos para que ocorra a certeza deseu consumo, na maioria das vezesusados em pequenas quantidades, sendonecessária atenção ao uso.

Prebióticos e Probióticos são aditi-vos alimentares definidos como substân-cias orgânicas ou inorgânicas, fazendoparte da alimentação animal. Todos os

animais possuem microorganismos nointerior do trato digestivo, fundamentaispara suas vidas. As funções conhecidasdo conjunto desses microorganismos in-cluem a proteção contra infecções poroutros microorganismos patogênicos e,na nutrição, pela capacidade de auxilia-rem a digestão e absorção de nutrientes.Este conjunto de microorganismos podeser afetado por fatores do ambiente ouqueda da resistência do animal, tornan-do-o facilmente suscetível a doenças.

A utilização de Prebióticos e Pro-bióticos visa prevenir a falta e resta-belecer os microorganismos, fazendocom que os animais retornem à suacondição normal de crescimento, saúdee nutrição.

Nos últimos torneios leiteiros emFranca (SP) e região, tem sido feito usode aditivos em animais, com a intençãode atingir melhores resultados em pro-dução de leite, sendo constatado sua in-dicação e eficiência. A tecnologia cres-cente no uso dos aditivos aliada ao pro-fissionalismo do pecuarista preocupadoem permanecer na atividade leiteira,tem tornado esta prática cada vez maisconhecida e usual.

1 - Técnico Agrícola. Diretor AgroservNutrição Animal (Patrocínio Paulista/SP).Graduação em Administração de EmpresasEspecialização em Nutrição de Ruminantes -ESALQ - Piracicaba

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João Ricardo Alves Pereira ¹João Ricardo Alves Pereira ¹João Ricardo Alves Pereira ¹João Ricardo Alves Pereira ¹João Ricardo Alves Pereira ¹

Nem sempre o que é bom para osEstado Unidos é bom também para oBrasil. É o caso das chamadas dietas dealto grão no confinamento de bovinos.A utilização de grandes quantidades deconcentrado na dieta dos animais emconfinamento, ou dieta de alto grão, éempregada há tempos nos EUA.

Mas, no Brasil, as condições sãodiferentes. A redução dos custos dealimentação é um dos aspectos maisimportantes quando se adota o confi-namento como estratégia na pecuáriade corte. Apoiado por um técnico, opecuarista precisa analisar todas asopções existentes para escolher a maisadequada para seu caso.

Nos Estados Unidos, as quantidadesde ração ultrapassam 70% e podemchegar a 100%. A função do volumoso,quando empregado, é meramente aação física no rúmen. Promove a rumi-nação e reduz distúrbios ruminais comoa acidose e a laminite.

Em tese, a quantidade de volumosopode ser muito baixa, pois a energia e aproteína exigidas pelo organismo doanimal provêm quase totalmente doconcentrado.

O bagaço de cana hidrolisado, defácil armazenamento, presta-se bem aessa finalidade. E começa a estardisponível em várias partes do Brasil gra-ças ao crescimento da indústria sucro-alcooleira.

A dieta de alto grão propicia altosganhos de peso, melhor padronização eacabamento de carcaças e terminaçãomais rápida dos animais. Ademais, dis-pensa o investimento em maquinário eestruturas exigidas quando se trabalhacom silagem como silos e ensiladeiras.Contudo, dependendo das quantidadesempregadas,exige investimentos emoutro tipo de estrutura para recebimen-to, secagem e armazenamento de grãos.

Os aspectos da dieta de alto grão sãoainda reforçados pelo bom desem-penho da agricultura brasileira. A pro-dução nacional de grãos cresce ano apósano. O aumento da produtividade dasprincipais culturas engrossa a oferta degrãos e de resíduos da industrialização

Volumoso vantajosoVolumoso vantajosoVolumoso vantajosoVolumoso vantajosoVolumoso vantajoso

destes como farelos, cascas, etc. Taisprodutos são a base da composição deconcentrados.

Portanto, a oferta maior poderiaresultar na redução do custo dos princi-pais insumos para o confinamento.

Seria mais um argumento a favor damaior participação de concentrados nasdietas para se obter o menor custo daarroba produzida.

Entretanto, a análise do emprego dedietas de alto grão em confinamentoexige ainda algumas considerações. Aprimeira consiste em entender a razãode seu uso nos Estados Unidos. Naquelepaís a cultura do milho é fortementesubsidiada. E a produtividade média,superior a 10 mil kg/ha, é mais que odobro da registrada no Brasil. Nos EUAé mais eficiente produzir grãos do quefibras (volumosos). Apesar da menordigestibilidade, lá é comum o uso degrãos inteiros na alimentação dosbovinos.

Além de fornecer a energia exigidapelos animais, os grãos inteiros têm açãofísica no rúmen, substituindo o volu-moso.

Lamentavelmente, no Brasil algunspecuaristas e até mesmo técnicosincluem grãos inteiros em dietas comsignificativa proporção de volumoso.Mas, isso é um contra-senso porque geraperdas absurdas e rentabilidade duvi-dosa. Se a dieta inclui volumosos, nãohá razão para utilizar grãos inteiros,abrindo mão de parte do poder nutri-tivo destes.

A expectativa de redução dos preçosdos grãos (milho e soja) e farelos, em

razão da maior produção, está seesvaindo.

Estudos do departamento de Econo-mia Global da Pioneer indicam que,além da produção de etanol, nos EstadosUnidos, haverá maior demanda demilho para rações em países asiáticoscomo a China.

Em 2007, segundo o estudo, o etanolconsumirá mais de 30% da área demilho dos EUA. Em 2011, quase ametade da área se destinará às destilariasde álcool.

Com isso, as exportações de milhodaquele país, que já chegaram a 15milhões de toneladas, ficaram abaixo de5 milhões em 2006. A China, em 2009,será um importador líquido de milho.

O estudo diz ainda que a soja dosEstados Unidos deverá perder 5% daárea para o milho. A redução da ofertalevará à valorização da soja no mercadointernacional. A se confirmar tal cená-rio, mesmo que apenas parcialmente,há tendência de aumento das exporta-ções brasileiras de grãos com preçosmais atraentes. A previsão é boa para osagricultores, mas poderá tornar inviávelo uso de grãos em dietas para bovinos.

Existem insumos alternativos comoa polpa cítrica, a casca de soja e o caroçode algodão. Contudo, por serem subs-titutos do milho e da soja, seus preçoscostumam acompanhar as cotaçõesdesses grãos. No caso da polpa de citrosa situação é ainda mais difícil. Havendobom preço no exterior, a oferta nomercado interno tende a se reduzir comaumento do preço. É possível, portanto,que, em pouco tempo, o principal

¹ - Professor-Adjunto do Depto. deZootecnia. Curso de Zootecnia UEPG/Castro(PR). [email protected]

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Á r e aÁ r e aÁ r e aÁ r e aÁ r e a(ha)(ha)(ha)(ha)(ha)

Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. - Produtividade de híbridos de milho para silagem em algumas propriedades.

HíbridoHíbridoHíbridoHíbridoHíbrido

32R211

30F531

32R211

30P341

32R211

30P341

30R501

30F902

30S402

1 - Região da Castrolanda, Castro (PR) 2 - Região de Orizona (GO)

25,015,535,027,060,032,061,00,50,5

EspaçamentoEspaçamentoEspaçamentoEspaçamentoEspaçamento(cm)(cm)(cm)(cm)(cm)40,040,045,040,040,080,040,050,050,0

Plantas/Plantas/Plantas/Plantas/Plantas/hectarehectarehectarehectarehectare

65.00065.00070.00068.00068.00065.00082.000

--

M VM VM VM VM V(kg/ha)(kg/ha)(kg/ha)(kg/ha)(kg/ha)67.00060.60075.00070.00065.00061.00080.00069.00055.000

M SM SM SM SM S(kg/ha)(kg/ha)(kg/ha)(kg/ha)(kg/ha)

20.10018.18022.50019.60020.80017.08023.36019.07816.291

Tabela 2. Tabela 2. Tabela 2. Tabela 2. Tabela 2. - Custos de produção de silagem de milho com híbridos de diferentesprodutividades.

Produtividade de Massa Verde (kg/ha)Produtividade de Massa Verde (kg/ha)Produtividade de Massa Verde (kg/ha)Produtividade de Massa Verde (kg/ha)Produtividade de Massa Verde (kg/ha)Produtividade de Matéria Seca (kg/ha) (34% MS)Produtividade de Matéria Seca (kg/ha) (34% MS)Produtividade de Matéria Seca (kg/ha) (34% MS)Produtividade de Matéria Seca (kg/ha) (34% MS)Produtividade de Matéria Seca (kg/ha) (34% MS)Custo/hectareCusto/hectareCusto/hectareCusto/hectareCusto/hectareSementeFertilizantes1

DefensivosPlantio2 (máquinas e mão-de-obra)Financeiros, remuneração da terra, assistência técnicaCusto Total da ImplantaçãoCusto Total da ImplantaçãoCusto Total da ImplantaçãoCusto Total da ImplantaçãoCusto Total da ImplantaçãoEnsilagem (R$/ha) (máquinas e mão-de-obra)3

Custo Total da SilagemCusto Total da SilagemCusto Total da SilagemCusto Total da SilagemCusto Total da SilagemCusto/tonelada de Massa Verde (R$)Custo/tonelada de Matéria Seca (R$)

1 - De acordo com a produtividade mais a extração de NPK decorrente da remoção da palhada2 - Plantadeira, pulverizador, distribuição de calcário e fertilizantes3 - Ensiladeira de duas linhas, carreta com trator e compactação.

115,00415,30209,00127,50275,50

1.142,201.142,201.142,201.142,201.142,20410,00

1.552,201.552,201.552,201.552,201.552,2051,74

152,18

180,00812,60209,00127,50296,60

1.625,701.625,701.625,701.625,701.625,70410,00

2.035,702.035,702.035,702.035,702.035,7040,71

119,75

30.00030.00030.00030.00030.00010.20010.20010.20010.20010.200

50.00050.00050.00050.00050.00017.00017.00017.00017.00017.000

componente do custo desses insumosdeixe de ser o frete como ocorreu até oano passado.

A falta de opções eficazes na reduçãodo custo com alimentação leva opecuarista a procurar por outros pro-dutos como resíduos, varreduras,descartes, etc. Com raríssimas exceções,a análise do custo por unidade deenergia e proteína em base seca mostraque tais insumos custam o mesmo ouaté mais que o milho, a soja e o caroçode algodão.

Em busca de bons resultados eco-nômicos, muitos pecuaristas usam adi-tivos para melhorar o desempenho dosanimais. Há produtos de eficácia cien-tificamente comprovada, mas não sãoa maioria.

Muitos, quer pela composição, querpela quantidade recomendada, não têmação biológica alguma. O pecuarista ficaà mercê do crescente segmento deprodutos milagrosos para a engorda dosbovinos. E estes, na verdade, apenascontribuem para o aumento dos custos.

Na análise das opções para engordaem confinamento, o produtor tambémtem de considerar a eficiência real dosanimais submetidos a dietas ricas emconcentrados. O gado zebuíno foiselecionado pela natureza em regiõesnas quais as pastagens são predomi-nantes. Sob dieta de alto grão, é comum

a redução do consumo. Também sãofreqüentes os casos de acidose ruminale laminite. Existem produtos que con-

trolam, de modo eficiente, os distúrbiosdo rúmen, mas seu custo é significativo.Muitos pecuaristas e técnicos consi-

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Tabela 3. Tabela 3. Tabela 3. Tabela 3. Tabela 3. - Quantidade de concentrado necessário comdiferentes volumosos.

VolumosoVolumosoVolumosoVolumosoVolumoso

NDT (%)Exigência do boi em NDT (kg)Consumo de MS no volumoso (kg)Consumo NDT no volumoso (kg)Déficit de NDT (kg)Concentrado necessário (kg)*

* - A dieta com bagaço de cana avaliada compõe-se de 72% de concentrado e28% de volumoso

49,006,602,801,375,237,26

SilagemSilagemSilagemSilagemSilagemde milhode milhode milhode milhode milho

BagaçoBagaçoBagaçoBagaçoBagaçode canade canade canade canade cana

70,006,606,504,552,052,85

Tabela 4. Tabela 4. Tabela 4. Tabela 4. Tabela 4. - Estimativa de custo com alimentação em cada dieta.

VolumosoVolumosoVolumosoVolumosoVolumoso

MS total do volumoso (kg)Total de volumoso (kg)Custo do volumoso (R$)Total de concentrado (kg)Custo do concentrado (R$)Custo final de alimentação (R$)

Concentrado: 85% de MS (32% polpa cítrica; 46% milho; 19% farelo de soja; e3% de uréia, além de minerais)Fontes para preços:- silagem de milho (Embrapa, 2005); bagaço hidrolisado econcentrado (IFNP, novembro de 2006).

2,805,500,248,543,243,48

SilagemSilagemSilagemSilagemSilagemde milhode milhode milhode milhode milho

BagaçoBagaçoBagaçoBagaçoBagaçode canade canade canade canade cana

6,5021,700,953,351,272,22

deram a silagem de milho umaopção de custo muito alto noconfinamento de gado de corte.Alguns até a julgam inviável.Como todas as culturas, o milhotem o risco de frustração de safra.

Contudo, sob condições cli-máticas favoráveis, respondediretamente, e com grande efi-ciência, na conversão de insumosem produtividade. E esse é oponto mais crítico na determina-ção do custo final e na qualidadeda silagem de milho.

É freqüente o pecuarista nãoinvestir o suficiente na lavouradestinada à silagem. Economiza emadubos, sementes e defensivos e dá pou-ca ou nenhuma atenção às operaçõesde colheita e armazenamento.

O potencial produtivo da lavoura demilho, no caso de bons híbridos, é muitosuperior ao que se colhe na maioria daslavouras destinadas à silagem.

Técnicas como adensamento doestande, com a redução do espaçamentoentre linhas de plantio, permitemsubstanciais aumentos de produtividade.São práticas já adotadas em váriaspropriedades, de eficácia comprovada.A Tabela 1A Tabela 1A Tabela 1A Tabela 1A Tabela 1 mostra exemplos deprodutividade de alguns híbridos.

Com mais plantas por hectare háuma redução do custo final. Os custosoperacionais (plantio, colheita, compac-tação e retirada) são diluídos porqueindependem da produtividade. Portan-to, uma quantidade maior de massaverde (MV) por hectare resulta em customenor por tonelada colhida, como sevê na Tabela 2Tabela 2Tabela 2Tabela 2Tabela 2.

No exemplo da lavoura de 50 t/ha,mostrada na Tabela 2Tabela 2Tabela 2Tabela 2Tabela 2, pode-seaumentar a produtividade para 60 t demassa verde por hectare. Para isso,acrescentam-se 25% no custo das se-mentes e 10% na despesa com fertili-zantes.

O custo final será de R$ 36,00 portonelada de silagem, ou seja, 10%inferior aos R$ 40,00/t da Tabela 2Tabela 2Tabela 2Tabela 2Tabela 2.

As Tabelas 3 e 4Tabelas 3 e 4Tabelas 3 e 4Tabelas 3 e 4Tabelas 3 e 4 mostram, demodo simplificado, uma comparaçãoentre duas dietas de confinamento. Umadestas utiliza silagem de milho dequalidade. A outra usa bagaço de canacomo volumoso e alta participação deconcentrado (72%). As tabelas exibema quantidade de ração concentrada paraque um boi de 400 kgganhe 1,3 kg/diae uma estimativa dos custos de ali-mentação.

Os custos com alimentação podemser bem menores quando se reduz aporcentagem de concentrado na dieta.Também se reduz a incidência de aci-dose e laminite.

Mas, esta participação depende daqualidade do volumoso. No caso dasilagem de milho a qualidade relaciona-se com a maior proporção de grãos.Silagens com mais grãos são obtidas emlavouras de maior produtividade,justamente as que têm menor custo porunidade de matéria seca e energia (NDT)produzidas.

Assim, sem expectativa de adquirirsoja e milho e outros grãos a baixos pre-ços, a viabilidade econômica das dietasde alto grão está comprometida. Pode

continuar sendo uma opção con-veniente para confinamentoscom grande número de animais,em regiões de elevado custo daterra, e que dispõem de grande econstante oferta de insumosalternativos como a polpa cítrica.Em tais casos, ainda que o custode produção da arroba sejamaior, há vantagens no frete e nomelhor preço da arroba em razãoda proximidade de grandes cen-tros consumidores ou canais deexportação.

Essa conjugação de fatores fa-vorece, sobretudo, os frigoríficos.

Estes vêm se tornando cada vez maiseficientes na transformação e na agrega-ção de valor a cada kg de boi abatido,desde o couro até a produção de bio-combustíveis, como o biodiesel feitocom sebo bovino. Para o pecuarista, arentabilidade se baseia quase exclusi-vamente no valor recebido pela arroba.

O pecuarista que deixa de lado ospreconceitos e implanta uma lavourade milho em conjunto com a engordado gado só tem a ganhar. Por meio deparcerias ou arrendamentos firmadosem contrato, pode-se ter lavouras pro-dutivas na propriedade, dispensando in-vestimentos em maquinário. E o pecua-rista contará com alimentos de qualida-de enquanto promover a recuperaçãoou o aumento da produtividade da áreade pastagens. A lavoura de milho parasilagem ocupa o terreno por 130 dias,deixando a área disponível para outraatividade o resto do ano.

Terceirizar a colheita é uma opçãomuito conveniente na produção desilagem. Além de dispensar a imobiliza-ção de capital com máquinas que fica-rão paradas a maior parte do ano, per-mitirá ao pecuarista, estabelecer crité-rios de qualidade no trabalho comotamanho de corte, processamento dogrão, etc.

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RevistaAttalea®

Agronegócios

- Ago 2008 -

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A Receita Federal começou areceber em agosto as declaraçõesdo ITR - Imposto Territorial Ruralpara o exercício de 2008. O prazopara entrega termina às 20h do dia30 de setembro.

Estão obrigados a apresentar adeclaração os contribuintes pessoafísica ou jurídica que na, data daentrega do documento, sejam pro-prietários de imóveis rurais. Serátambém obrigado a declarar pelomenos um dos membros de con-domínio de imóvel rural.

Quem declarar após o prazopagará multa de 1% ao mês, nãopodendo seu valor ser inferior a R$50,00, no caso de imóvel rural sujei-to à apuração do imposto; e de R$50,00 no caso de imóvel rural imu-ne ou isento do ITR.

O proprietário rural deve ficaratento às informações constantesna declaração deste ano. É que aReceita Federal está realizando emtodo o país uma “malha fina” sobreo ITR, questionando principalmen-te o valor da terra nua.

De acordo com a NBR 14.653,da ABNT - Assoc. Brasileira deNormas Técnicas, há necessidadede um laudo de avaliação funda-mentado e grau de precisão II.

Das 230 mil propriedades ruraisdo Estado de São Paulo, 200 mil têmReserva Legal (RL) em percentualabaixo dos 20% exigidos pelo CódigoFlorestal Brasileiro. Para sanar esteproblema, atendendo às peculiarida-des do Estado de São Paulo, foi apro-vada, no final de abril, a lei 12.927,que supre a falta de regulamentaçãoe permite aos proprietários rurais,com área recoberta por vegetaçãonativa inferior ao percentual exigidopelo Código, a compensação da RLpor meio de plantio de espéciesarbóreas exóticas. Mas é exigido umPlano de Manejo Sustentável.

A Reserva Legal é uma área, alémda Área de Preservação Permanente(APP), necessária em propriedadesou posses rurais para o uso sustentá-vel dos recursos naturais, à conserva-ção e reabilitação dos biomas e dabiodiversidade e à proteção de faunae flora nativas. O seu tamanho variade acordo com o bioma e dimensãoda propriedade. No Estado de SãoPaulo, toda propriedade rural temque ter 20% de sua área dedicada àRL e, em caso de não atender a estepercentual, o proprietário tem porobrigação recompor ou compensara área exigida por lei.

Pelo Código Florestal, as áreas re-cuperadas ou compensadas precisamestar localizadas na mesma baciahidrográfica da propriedade rural eno mesmo bioma.

São Paulo aprova lei sobre Reserva LegalSão Paulo aprova lei sobre Reserva LegalSão Paulo aprova lei sobre Reserva LegalSão Paulo aprova lei sobre Reserva LegalSão Paulo aprova lei sobre Reserva LegalA nova lei estadual surge exata-mente

com a proposta de definir critérios para ouso destas espécies exóticas na recomposiçãodas RL’s.

O plantio de espécies arbóreas exóti-cassó será permitido se intercalado com espéciesarbóreas nativas ou de Sistemas Agroflo-restais (SAF) – onde plantas lenhosas perenessão manejadas em associação com plantasherbáceas, culturas agrícolas e forrageiras eem integração com animais –, e podem atin-gir um percentual máximo de 50% dos indi-víduos ou ocupação da área da RL compen-sada ou recuperada.

Além disso, estas RL´s compensadas comespécies exóticas intercaladas com nativas ouSAF’s podem ser exploradas, desde que comum manejo sustentável, sem direito a replan-tio ou corte raso. Esta medida dá condiçõesaos produtores rurais de terem um retornofinanceiro, respeitando a legislação vigente econtribuindo para a conservação dos bio-mas de cerrado e mata atlântica.

A lei 12.927 vem para suprir a falta decritérios técnicos ainda não estabelecidos peloConama - Conselho Nacional de Meio Am-biente e concilia interesses múltiplos, já quegarante melhorias ambientais ao Estado eregulariza a situação da maioria das proprie-dades rurais, atualmente, impedidas de obte-rem financiamentos por não atenderem aoscritérios do Código Florestal.

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