edição 37 - revista de agronegócios - agosto/2009

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1 Revista Attalea® Agronegócios - Agos 2009 -

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Edição 37 - Revista de Agronegócios - Agosto/2009

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F U N D A Ç Ã OEDUCACIONAL

CORPO DOCENTE ESPECIALIZADO

(IAC, ESALQ/USP, IEA, UNESP, FAFRAM/FE, FFLC/FE)

MATRÍCULAS

ABERTASDURAÇÃO 12

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AGRONOMIA e MEDICINA VETERINÁRIAAGRONOMIA e MEDICINA VETERINÁRIA

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Imóveis Urbanos e Rurais

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Agropecuários

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DESCONTOS ESPECIAIS PARA EX-ALUNOS,

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A Revista Attalea Agronegócios,registrada no Registro de Marcas

e Patentes do INPI, é umapublicação mensal da

Editora Attalea Revista deAgronegócios Ltda., com

distribuição gratuita a produtoresrurais, empresários e

profissionais do setor deagronegócios, atingindo

85 municípios das regiõesda Alta Mogiana, Sul e

Sudoeste de Minas Gerais.

EDITORA ATTALEA REVISTADE AGRONEGÓCIOS LTDA.

CNPJ nº 07.816.669/0001-03Inscr. Municipal 44.024-8

R. Profª Amália Pimentel, 2394,Tel. (16) 3403-4992

São José - Franca (SP)CEP: 14.403-440

DIRETOR E EDITOREng. Agrº Carlos Arantes Corrêa

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DIRETORA COMERCIALe PUBLICIDADE

Adriana Dias(16) 9967-2486

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CONTABILIDADE

Escritório Contábil LaborR. Maestro Tristão, nº 711,Higienópolis - Franca (SP)

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CTP E IMPRESSÃOCristal Gráfica e Editora

R. Padre Anchieta, 1208, CentroFranca (SP) - Tel. (16) 3711-0200

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ASSESSORIA JURÍDICARaquel Aparecida Marques

OAB/SP 140.385

É PROIBIDA A REPRODUÇÃOPARCIAL OU TOTAL DE QUALQUER

FORMA, INCLUINDO OS MEIOSELETRÔNICOS, SEM PRÉVIAAUTORIZAÇÃO DO EDITOR.

Os artigos técnicos, as opiniões eos conceitos emitidos em matérias

assinadas são de inteiraresponsabilidade de seus autores,não traduzindo necessariamente a

opinião da REVISTAATTALEA AGRONEGÓCIOS.

Cartas / AssinaturasEditora Attalea Revista de Agronegócios

Rua Profª Amália Pimentel, 2394São José - Franca (SP)

CEP [email protected]

ENVIEM-NOS FOTOS SOBRE O TEMA “AGRONEGÓCIOS”, DAS REGIÕES DA ALTA MOGIANA OUSUDOESTE MINEIRO, MANDE-NOS PARA PUBLICARMOS NESTA SEÇÃO.

EMAIL’[email protected]@[email protected]

PORTAL PEABIRUSwww.peabirus.com.br/redes/form/comunidade?id=1470

Mais uma foto do amigo Ismar Jacintho (Franca/SP). Em foto dos anos 60, do século passado, otouro Krishna, Krishna, Krishna, Krishna, Krishna, com genética inteiramente da Índia, de propriedade do Ten. Continentino Jacintho,tradicional pecuarista e criador de Gado Gir na região de Franca (SP).

Wanderley Cintra Ferreira,Wanderley Cintra Ferreira,Wanderley Cintra Ferreira,Wanderley Cintra Ferreira,Wanderley Cintra Ferreira,produtor rural

A falta de uma política agrícola definida

leva todos que participam da cadeia pro-dutiva à improvisação, plantios desorde-nados, sem previsão de custos, sem conhecero preço de venda, problemas climáticos,meios de escoamento precários, ausência depreços mínimos remuneradores, tributa-ção excessiva em todo o segmento e, conse-quentemente, falta de renda ao produtorrural.

Qual o setor do agronegócio pode dizerque está indo bem ? A cana, o leite, o milho,a soja ou o café. Acredito que nenhum deles.

Estamos assistindo empresas do setor delaticínios solicitar recuperação judicial (con-cordata); usinas de cana atrasarem paga-mentos aos seus fornecedores; empresas eprodutores com alto nivel de endivida-mento, tudo isso deixando o segmento agrí-cola sem saber que decisão ou rumo tomar.A cada ano é uma nova aventura, semperspectiva de renda.

Talvez o comércio de insumos , aindústria de máquinas e equipamentosagrícolas e os bancos estejam levandoalguma vantagem, porém, correndo o riscoda inadimplência do setor produtivo.

O Governo não se preocupa com aagricultura, pois, sabe que ela nunca deixaráde produzir. Há alguns anos ouvi de umrepresentante do Ministério da Fazenda -que é quem cuida dos recursos financeiros -a seguinte expressão que jamais esque-ci: “Fazenda não quebra, ela mudaFazenda não quebra, ela mudaFazenda não quebra, ela mudaFazenda não quebra, ela mudaFazenda não quebra, ela mudade donode donode donode donode dono”. Se o atual proprietário nãoconsegue “tocar”, aparece outro que “toca”.A história mostra isso.

Cabe, portanto, às lideranças políticas esetoriais a responsabilidade de cobrar dogoverno uma política agrícola definida e delongo prazo, deixando que o produtor sepreocupe apenas em produzir com res-ponsabilidade, produtividade e qualidade,colocando na mesa do povo o produto deseu trabalho e recebendo para isso um preçojusto e digno.

OPINIÃO

Falta política agrícola

A REGIÃO EM FATOS E IMAGENS

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Sami Máquinas entrega os primeiros tratoresSami Máquinas entrega os primeiros tratoresSami Máquinas entrega os primeiros tratoresSami Máquinas entrega os primeiros tratoresSami Máquinas entrega os primeiros tratoresYanmar-Agritech através do Programa MaisYanmar-Agritech através do Programa MaisYanmar-Agritech através do Programa MaisYanmar-Agritech através do Programa MaisYanmar-Agritech através do Programa MaisAlimentos em São Sebastião do Paraíso (MG)Alimentos em São Sebastião do Paraíso (MG)Alimentos em São Sebastião do Paraíso (MG)Alimentos em São Sebastião do Paraíso (MG)Alimentos em São Sebastião do Paraíso (MG)

O programa “Mais Alimentos” é umamodalidade de investimento com recursos doMinistério do Desenvolvimento Agrário que éliberado por intermédio do PRONAF (Progra-ma Nacional de Agricultura Familiar) e estáaquecendo a indústria de máquinas agrícolas.A iniciativa também prepara os pequenos pro-dutores para ampliar a produção de alimentos.Conforme dados da ANFAVEA (AssociaçãoNacional dos Fabricantes de Veículos Auto-motores) o setor registrou no último ano umaumento de 45 % nas vendas de tratores dalinha da agricultura familiar.

De acordo com o gerente da filial,Francinaldo Alves Batista, o empreendimento vem sedestacando desde que a loja de Franca instalou sua filial emParaíso. “Desde que aqui chegamos temos tido um bomentrosamento com a comunidade, a procura tem sidosatisfatória e hoje estamos tendo a felicidade de realizarmosesta entrega dos primeiros tratores”, destaca.

O programa tem a participação da Emater que realiza ocontato direto dos produtores com o projeto e já apresentabons resultados. Segundo o extensionista João Bosco Minto, otrabalho realizado no mu-nicípio resultou na elaboraçãode 64 projetos e aplicação deR$ 3 milhões em Paraíso. Parao gerente do Banco do Brasil,Célio Cintra, desde 1996 quan-do o Pronaf foi iniciado nacidade a agência já atendeumais de 1400 famílias e mo-vimentou cerca de R$ 25 mi-lhões em investimentos.

Durante a solenidade, odiretor comercial da Sami

Túlio Marques Tubaldini eTúlio Marques Tubaldini eTúlio Marques Tubaldini eTúlio Marques Tubaldini eTúlio Marques Tubaldini eSami El Jurdi, diretor co-Sami El Jurdi, diretor co-Sami El Jurdi, diretor co-Sami El Jurdi, diretor co-Sami El Jurdi, diretor co-merc ia l .merc ia l .merc ia l .merc ia l .merc ia l .

Sami El Jurdi e João BatistaSami El Jurdi e João BatistaSami El Jurdi e João BatistaSami El Jurdi e João BatistaSami El Jurdi e João Batistade Oliveira.de Oliveira.de Oliveira.de Oliveira.de Oliveira.

Alaor de Souza, representouAlaor de Souza, representouAlaor de Souza, representouAlaor de Souza, representouAlaor de Souza, representouseu filho Sérgio H.R. deseu filho Sérgio H.R. deseu filho Sérgio H.R. deseu filho Sérgio H.R. deseu filho Sérgio H.R. deS o u z a .S o u z a .S o u z a .S o u z a .S o u z a .

Sami El Jurdi e José CarlosSami El Jurdi e José CarlosSami El Jurdi e José CarlosSami El Jurdi e José CarlosSami El Jurdi e José CarlosMarques .Marques .Marques .Marques .Marques .

Antônio Adolfo represen-Antônio Adolfo represen-Antônio Adolfo represen-Antônio Adolfo represen-Antônio Adolfo represen-tou sua filha Letícia Mariatou sua filha Letícia Mariatou sua filha Letícia Mariatou sua filha Letícia Mariatou sua filha Letícia MariaColombarolli de Souza.Colombarolli de Souza.Colombarolli de Souza.Colombarolli de Souza.Colombarolli de Souza.

Máquinas, Sami El Jurdi, procedeu a entrega de chaves dascinco primeiras unidades destinadas para o município, o que émotivo de satisfação para todos os envolvidos. “É uma grandesatisfação já termos 22 entregas para serem feitas. Estamoscom estas primeiras unidades e temos certeza de que teremosmuito mais até o decorrer do ano”, assegura Sami El Jurdi.

Os primeiros contemplados são Túlio Marques Tubaldini,José Carlos Marques, João Batista de Oliveira, Sérgio HenriqueRodrigues de Souza que foi representado pelo pai, Alaor deSouza, e Letícia Maria Colombarolli de Souza.

De acordo com Túlio, que jáé cliente da loja Sami em Franca,“a vinda de uma unidade para SãoSebastião do Paraíso facilitou asnossas vidas, pois temos umexcelente atendimento aquitambém. Estou muito satisfeito,pois, este trator veio em boa horae vai muito nos ajudar no nossotrabalho do dia a dia lá nalavoura”, afirma. (Fonte: JornalFonte: JornalFonte: JornalFonte: JornalFonte: Jornaldo Sudoeste)do Sudoeste)do Sudoeste)do Sudoeste)do Sudoeste)

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Oimasa entrega mais dois tratoresOimasa entrega mais dois tratoresOimasa entrega mais dois tratoresOimasa entrega mais dois tratoresOimasa entrega mais dois tratorespelo Programa Mais Alimentospelo Programa Mais Alimentospelo Programa Mais Alimentospelo Programa Mais Alimentospelo Programa Mais Alimentos

A parceria COONAI - Coope-rativa Nacional Agroindustrial eBanco do Brasil, através do DRS -Desenvolvimento Regional Sus-tentável conquistou mais umexcelente resultado. No começode agosto, dois tratores MasseyFerguson foram entregues peloPrograma Mais AlimentosPrograma Mais AlimentosPrograma Mais AlimentosPrograma Mais AlimentosPrograma Mais Alimentos.

Desta vez para agricultoresElcio José Santucci e José AltairSantucci, ambos do município deCristais Paulista (SP) e cooperadosda COONAI, que adquiriramrespectivamente os tratores MF-275 eMF-250 da Oimasa-Franca.

Através desta parceria, em menos deum mês foram entregues quatro tratores

dddd, gerente, Élcio José Santucci, Josédddd, gerente, Élcio José Santucci, Josédddd, gerente, Élcio José Santucci, Josédddd, gerente, Élcio José Santucci, Josédddd, gerente, Élcio José Santucci, JoséAltair Santucci, Danilo e Oimasa FrancaAltair Santucci, Danilo e Oimasa FrancaAltair Santucci, Danilo e Oimasa FrancaAltair Santucci, Danilo e Oimasa FrancaAltair Santucci, Danilo e Oimasa Franca

Os agricultores José Altair Santucci eOs agricultores José Altair Santucci eOs agricultores José Altair Santucci eOs agricultores José Altair Santucci eOs agricultores José Altair Santucci eÉlcio José SantucciÉlcio José SantucciÉlcio José SantucciÉlcio José SantucciÉlcio José Santucci

Massey Ferguson na região, todosadquiridos na Oimasa Franca, resultadoque confirma o sucesso da parceriaentre a cooperativa e o banco.

Todo proprietário rural, pessoafísica ou jurídica estão obrigados aentregar a Declaração do ITR / 2009(Imposto Territorial Rural) até o dia30/09/200930/09/200930/09/200930/09/200930/09/2009. Ela é composta peloDIAC - Documento de Informação eAtualização Cadastral do ITR e peloDIAT - Documento de Informação eApuração do ITR. O fato gerador doITR é a propriedade, o domínio útil oua posse (inclusive por usufruto) deimóvel por natureza. Os proprietáriosrurais também precisam fazer aDeclaração do ADA - Ato DeclaratórioAmbiental somente os proprietáriosque possuem em suas terras APP (Área

Setembro é o mês final para entregaSetembro é o mês final para entregaSetembro é o mês final para entregaSetembro é o mês final para entregaSetembro é o mês final para entregada Declaração de ITR e ADAda Declaração de ITR e ADAda Declaração de ITR e ADAda Declaração de ITR e ADAda Declaração de ITR e ADA

de Preservação Permanente), ARL(Área de Reserva Legal), RPPN (Áreasde Reserva Particular do PatrimônioNatural), AIE (Área de DeclaradoInteresse Ecológico), ASFA (Áreas deServidão Florestal ou Ambiental) eÁreas Cobertas por Florestas Nativas.

Poucas pessoas sabem, mas o pro-prietário rural pode se beneficiar comredução de até 100% do ITR com apreservação ambiental e com a apre-sentação do ADA junto ao Ibama. Asinformações relativas ao ADA devemser apresentadas anualmente.

Fique atento! Procure um escritóriode contabilidade rural.

A Secretaria de Agricultura eAbastecimento do Estado de SãoPaulo está oferecendo, por meio doFEAP - Fundo de Expansão do Agro-negócio Paulista oferece linhas definanciamento para os agricultorescom renda bruta anual de até R$ 400mil. São várias linhas de atuação,oferecendo crédito para fruticultura,flores, pecuária bovina de corte eleite e de bubalinos, suinocultura, avi-cultura, ovinocultura, caprinocul-tura, piscicultura, olericultura, api-cultura, agroindustrialização, flores-tas, máquinas e implementos e cafécom ênfase na melhoria da quali-dade. As condições são de juros de3% ao ano e prazos de pagamentode até 7 anos.

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No mês de julho aconteceu emOrlândia (SP) uma reunião com todosos administradores que atuam comagronegócios na região para o lança-mento do Plano Safra 2009/2010. Oevento foi organizado pela Superin-tendência Regional do Banco doBrasil. Além dos administradores, esti-veram presentes autoridades e produ-tores rurais de toda a região. Em desta-que, o gerente da agência centro doBanco do Brasil em Franca (SP), Nori-val Rocha; o superintendente regionalRibeirão Preto (SP), Fábio Euzebio; eDannilo Castaldi de Faria, gestor emagronegócios e coodenador do Setorde Investimentos da COONAI.

Para a safra que se inicia agora, oBanco do Brasil se consolida como oprincipal agente financeiro do agrone-gócio brasileiro. Só para se ter idéia, aoferta de crédito rural é de R$ 107,5bilhões; um um aumento de 37% emrelação à safra anterior. Deste total, sãoR$ 92,5 bilhões para a agriculturacomercial (incremento de 42,3%) e R$15 bilhões para a agricultura familiar.

Na nova configuração do Plano Sa-fra, o PROGER - Programa de Geraçãode Emprego e Renda tem aumento sig-nificativo na disponibilidade de recursos(72%), sendo destinados R$ 5 bilhões.

Na Safra 2009/2010, Banco do Brasil ampliaNa Safra 2009/2010, Banco do Brasil ampliaNa Safra 2009/2010, Banco do Brasil ampliaNa Safra 2009/2010, Banco do Brasil ampliaNa Safra 2009/2010, Banco do Brasil ampliaoferta de crédito e se consolida como um dosoferta de crédito e se consolida como um dosoferta de crédito e se consolida como um dosoferta de crédito e se consolida como um dosoferta de crédito e se consolida como um dosprincipais agentes financeiros do agronegócioprincipais agentes financeiros do agronegócioprincipais agentes financeiros do agronegócioprincipais agentes financeiros do agronegócioprincipais agentes financeiros do agronegócio

O mais importante acima de tudoestá no fato de que, todas as linhas deapoio ao agronegócio estão liberadas jáneste mês de agosto, diferentemente doque aconteceu em anos anteriores.

Além da questão de oferta de recur-sos, a Superintendência Regional doBanco do Brasil apresentou aos parti-cipantes os principais avanços no PlanoSafra 2009/2010.

a) - estabelecimento de maior limitede renda do produtor para fins de en-quadramento, passando de R$ 250 milpara R$ 500 mil;

b) - introdução da modalidade decrédito rotativo;

c) - aumento dos limites de finan-ciamento de custeio e investimentopara R$250 mil e R$ 200 mil, respec-tivamente.

Para incentivar práticas e sistemasprodutivos sustentáveis, promovendoa recuperação de pastagens degrada-das, da fertilidade do solo e de áreasagrícolas com baixa produtividade, aSuperintendência Regional do Bancodo Brasil informou que foi concedidoaumento de 15% em crédito de cus-teio para produtores que tenham emsuas propriedades reservas legais eáreas de preservação permanenteprevistas na legislação ou apresentem

plano de recuperação com anuência doIBAMA ou órgão estadual ambientalcompetente.

Com estas novidades, cabe agora aoprodutor rural da região analisar quaissão as suas necessidades para poderoptar pelo melhor financiamento deprodução para a Safra 2009/2010.

Na região de Franca (SP), o Bancodo Brasil se coloca à disposição dos pro-dutores rurais para informações ou aco-lhimento de propostas de custeio, co-mercialização e investimentos para aSafra 2009/2010 com disponibilidadede recursos em todas as suas agências.

Mais Alimentos: é um dos programas em queMais Alimentos: é um dos programas em queMais Alimentos: é um dos programas em queMais Alimentos: é um dos programas em queMais Alimentos: é um dos programas em queo Banco do Brasil vem contribuindo com oo Banco do Brasil vem contribuindo com oo Banco do Brasil vem contribuindo com oo Banco do Brasil vem contribuindo com oo Banco do Brasil vem contribuindo com oincremento do agronegócio regional.incremento do agronegócio regional.incremento do agronegócio regional.incremento do agronegócio regional.incremento do agronegócio regional.

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O cooperado da COONAI, JoãoCláudio Fulco, produtor de leite emBonfim Paulista (SP), ficou em quartolugar no Prêmio ProdutividadePrêmio ProdutividadePrêmio ProdutividadePrêmio ProdutividadePrêmio Produtividadecom Qualidadecom Qualidadecom Qualidadecom Qualidadecom Qualidade oferecido pelo Se-brae-SP aos produtores que mais sedestacaram nos grupos atendidos peloSebrae-SP na cadeia do leite no ano pas-sado. As outras colocações ficaram paraoutras regiões. A lista de premiadosinclui ainda Claudenir Mestre (1º lugar)e Pedro Antônio Giovanini (em 2ºlugar), ambos de Votuporanga (SP); JoséMateus Camargo, de Tatuí (SP), e JoãoCarlos de Góes Castro, de Ourinhos (SP),empatados em 3º lugar.

A cerimônia de premiação foirealizada no dia 8 de julho durante o 2°2°2°2°2°Encontro Estadual de ProdutoresEncontro Estadual de ProdutoresEncontro Estadual de ProdutoresEncontro Estadual de ProdutoresEncontro Estadual de Produtoresde Leitede Leitede Leitede Leitede Leite em Patrocínio Paulista (SP).O encontro foi promovido pelo Sebrae-SP, Sistema OCESP (Organização dasCooperativas do Estado de São Paulo),a OCB (Organização das CooperativasBrasileiras) e a COONAI (CooperativaNacional Agroindustrial).

O diretor técnico do Sebrae-SP,Paulo Arruda, que participou da pre-miação, ressaltou a importância de cadavez mais o produtor rural se tornar um

Produtor de leite da Coonai é um dos ganhadoresProdutor de leite da Coonai é um dos ganhadoresProdutor de leite da Coonai é um dos ganhadoresProdutor de leite da Coonai é um dos ganhadoresProdutor de leite da Coonai é um dos ganhadoresdo Prêmio de Produtividade com Qualidadedo Prêmio de Produtividade com Qualidadedo Prêmio de Produtividade com Qualidadedo Prêmio de Produtividade com Qualidadedo Prêmio de Produtividade com Qualidade

empreendedor. “Seria importante quetodos os produtores do País seguissem oexemplo de vocês (produtores partici-pantes da premiação), que buscam in-formações e atualizações”, disse.

A coordenadora da Cadeia do Leitedo Sebrae Nacional, Fátima da CostaLamar, destacou o desenvolvimento dosetor na região de Franca. “A cadeia deleite começou pequena com 15 projetose, atualmente, temos 56. Desde 2005,estamos aprendendo com nossos parcei-ros e, nos últimos anos, estamos conse-guindo bons resultados”, afirmou.

O programa desenvolvido peloSebrae-SP na cadeia leiteira tem trazidoresultados excelentes aos produtores.“São mais de 300 produtores atendidosatualmente, com custo mínimo para acooperativa”, afirmou Eduardo Lopesde Freitas, presidente da Coonai.

Outros DestaquesOutros DestaquesOutros DestaquesOutros DestaquesOutros Destaques - A aberturaoficial do encontro aconteceu no dia 7

de julho com a realização do 1º Fórum1º Fórum1º Fórum1º Fórum1º Fórumde Dirigentes do Cooperativismode Dirigentes do Cooperativismode Dirigentes do Cooperativismode Dirigentes do Cooperativismode Dirigentes do CooperativismoLeiteiroLeiteiroLeiteiroLeiteiroLeiteiro, com a presença do ex-minis-tro da Agricultura Roberto Rodrigues,atual coordenador do Centro de Agrone-gócios da FGV (Fundação Getúlio Var-gas) e presidente do Conselho do Agro-negócio da Fiesp (Federação das Indús-trias do Estado de SP) e Márcio Lopesde Freitas, presidente da OCB.

O objetivo do encontro foi fortalecere atualizar a cadeia produtiva de leite,criar um ambiente de atualização enivelamento de informações técnicas ede mercado, destacar os casos desucesso e promover a integração entreprodutores, entidades e indústriasligadas ao setor.

A programação do evento incluiutambém a Feira de Novas Tecnologias,o Dia da Educação Cooperativista e oTorneio Leiteiro e contou com aparticipação de várias empresas.

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Cristais Paulista (SP) realiza emCristais Paulista (SP) realiza emCristais Paulista (SP) realiza emCristais Paulista (SP) realiza emCristais Paulista (SP) realiza emsetembro o X Dia do Agricultorsetembro o X Dia do Agricultorsetembro o X Dia do Agricultorsetembro o X Dia do Agricultorsetembro o X Dia do Agricultor

Está tudo preparado para a 10ª ediçãodo Dia do Agricultor de CristaisDia do Agricultor de CristaisDia do Agricultor de CristaisDia do Agricultor de CristaisDia do Agricultor de CristaisPaulista (SP)Paulista (SP)Paulista (SP)Paulista (SP)Paulista (SP), tradicional feira de má-quinas, implementos e tecnologia paraagricultura e pecuária na Alta Mogiana.

Realizado pela Prefeitura de CristaisPaulista, através da SAMA - Secretariade Agropecuária e Meio Ambiente, oDia do AgricultorDia do AgricultorDia do AgricultorDia do AgricultorDia do Agricultor acontecerá esteano entre os dias 02 e 04 de setembro,no Parque de Exposições “José Ale-xandre Junqueira Vilela de Andrade”.

De acordo com a comissão organi-zadora do evento, grandes empresas dosetor já confirmaram participação,como a Oimasa, representante MasseyFerguson na região; Sami Máquinas, re-presentante Yanmar-Agritech; AgroPl,representante Tramontini; A.Alves,representante New-Holland; Paraíso dosTratores, representante Green Horse;Colorado Máquinas, representante JohnDeere; Marispan; Facchini; Eclética;Cocapec; Casa das Sementes; Bolsa deAgronegócios; Coonai; Dedeagro;Varre-Tudo; Sindicato Rural de Franca;Banco do Brasil; Parcintec-Franca;CATI-EDR Franca; Defesa SanitáriaEstadual; Casa do Agricultor; Automec- Representante Chevrolet; Gota Verde;Netafim; SEBRAE; Banco Santander eBolsa Agronegócio.

A abertura do evento acontecerá às19 horas do dia 2, quarta-feira, com apalestra do Engº Agrº Pedro CésarAvelar, diretor técnico do EDR - Escri-tório de Desenvolvimento Rural de Fran-ca, abordando o tema: “Sistema deSistema deSistema deSistema deSistema dePastejo Rotativo FertilizadoPastejo Rotativo FertilizadoPastejo Rotativo FertilizadoPastejo Rotativo FertilizadoPastejo Rotativo Fertilizado”.

No mesmo dia, às 20 horas, estáprogramada a apresentação da Or-questra “Encantos da Viola deEncantos da Viola deEncantos da Viola deEncantos da Viola deEncantos da Viola de

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FrancaFrancaFrancaFrancaFranca”, sob a regência do Prof. Vicentede Paula Rosa de Souza.

Na quinta-feira, também às 19 ho-ras, será realizada a palestra “Perspec-Perspec-Perspec-Perspec-Perspec-tivas do Mercado de Cafétivas do Mercado de Cafétivas do Mercado de Cafétivas do Mercado de Cafétivas do Mercado de Café”, profe-rida por Washington Luiz Bueno deCamargo Junior, representante da LinkInvestimentos, de Franca (SP).

Mas o ponto principal do evento estána exposição e comercialização de má-

quinas, implementos, equipamentos einsumos agrícolas. “Os produtores ruraisterão a oportunidade de conhecer o queas empresas tem melhor em tecnologiavoltada à produção agrícola e pecuária.Tudo em condições especiais, facilitandoa realização de negócios. Este é o objeti-vo principal do Dia do Agricultor”, afir-ma Hélio Kondo, prefeito de CristaisPaulista (SP).

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Com o início da florada do café(setembro e outubro), a fim de possibi-litar que a lavoura fique livre de doençascomuns ao cafezal e, assim, alcanceresultados expressivos de produtividade,os cafeicultores devem estar atentos àsmedidas que possam proteger seus pésde café dos fungos que afetam direta-mente a florada.

A DEDEAGRODEDEAGRODEDEAGRODEDEAGRODEDEAGRO oferece, para esteépoca, o Programa Muito MaisPrograma Muito MaisPrograma Muito MaisPrograma Muito MaisPrograma Muito MaisFlorada CaféFlorada CaféFlorada CaféFlorada CaféFlorada Café, da Bayer Cropscience,que contribui para a sanidade daslavouras e sua produtividade.

O Programa Muito MaisPrograma Muito MaisPrograma Muito MaisPrograma Muito MaisPrograma Muito MaisFlorada CaféFlorada CaféFlorada CaféFlorada CaféFlorada Café foi estruturado para ocontrole dos fungos que provocam anecrose e a morte das flores e, conse-quentemente, a inviabilização do cres-cimento saudável dos chamados“chumbinhos” (futuros grãos) que, apóso ataque dos fungos , ficam com aspectonegro e poroso.

Doenças da florada do café: saibaDoenças da florada do café: saibaDoenças da florada do café: saibaDoenças da florada do café: saibaDoenças da florada do café: saibaquais são e como proteger o cafezalquais são e como proteger o cafezalquais são e como proteger o cafezalquais são e como proteger o cafezalquais são e como proteger o cafezal

Para favorecer a eficiência de suaação preventiva, o Programa MuitoPrograma MuitoPrograma MuitoPrograma MuitoPrograma MuitoMais Florada Café Mais Florada Café Mais Florada Café Mais Florada Café Mais Florada Café utiliza umproduto de contato: o RovralRovralRovralRovralRovral e outrosistêmico: o FolicurFolicurFolicurFolicurFolicur.

A ação do fungicida de contato –que não requer a germinação dosesporos dos fungos – é complementadacom a ação do sistêmico, que possui açãopreventiva e curativa, cujo ingredienteativo penetra e move-se intacto dentroda planta. Por combinar dois produtoscom mecanismos de ação diferenciado,o programa contribui para o desenvol-vimento da florada com aumento deaté 60%!

Como o programa objetiva o manejointegrado de doenças do cafezal, deveser aplicado inicialmente em duasépocas. A primeira deve acontecer napré-florada (fase de cotonetes) e asegunda, na pós-florada, na fase de“chumbinho”.

É preciso estar atento ainda àscondições de temperaturas amenas àstemperaturas altas associadas à umidadetambém alta, que são condições favo-ráveis ao aparecimento das doenças(Phoma, Coletotrichum e Cercospora),responsáveis por perdas consideráveisna lavoura cafeeira, principalmentedevido à mumificação de “chum-binhos” e quedas prematuras de frutos.Nesta fase é de suma importância aproteção da florada do café.

Além disso, o Programa MuitoPrograma MuitoPrograma MuitoPrograma MuitoPrograma MuitoMais Florada CaféMais Florada CaféMais Florada CaféMais Florada CaféMais Florada Café ainda controla aFerrugem remanescente da safraanterior, fato que oferece aos cafeicul-tores a oportunidade de iniciar o novociclo com a lavoura livre de focos dedoenças.

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Quadro 1 - Quadro 1 - Quadro 1 - Quadro 1 - Quadro 1 - Produtividade cafeeira e tratamentos de doenças.

TRATAMENTOSTRATAMENTOSTRATAMENTOSTRATAMENTOSTRATAMENTOS

1 - Fosfito + Oxicloreto (1,0 l/ha + 2,5 kg/ha)2 - Oxicloreto (2,0 kg/ha)3 - Fosfito (1,0 l/ha)4 - Fosfito + Oxicloreto (1,0 l/ha + 2,0 kg/ha)5 - Fosfito + Oxicloreto (0,5 l/ha + 1,0 kg/ha)6 - Muito Mais Florada (0,5 l/ha + 0,5 l/ha)

SAFRASAFRASAFRASAFRASAFRA2006 (sc/ha)2006 (sc/ha)2006 (sc/ha)2006 (sc/ha)2006 (sc/ha)

Fonte: AGROTESTE, 2006. Autor: Dr. Jefferson Gitirana Neto

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A partir do dia 11 de setembro oconsumidor francês poderá comprarduas marcas de café torrado e moídoexportados diretamente pela Co-oparaíso Europe S/A, empresa nascidade uma parceria entre a Cooparaíso S/A e a cooperativa francesa Agrial – quedetém mais de 200 pontos de vendanaquele país europeu.

O produto chegará ao mercado emembalagens de 1/2 kg à vácuo evalvulada, com duas opções 100%arábica: Classic MogianaClassic MogianaClassic MogianaClassic MogianaClassic Mogiana e AltoAltoAltoAltoAltoParaísoParaísoParaísoParaísoParaíso, com paladares testados no paíseuropeu.

“Estamos iniciando uma nova fasena Cooperativa e com um parceiromuito qualificado: a Agrial é uma dasmelhor empresa cooperativa da Europae tem um alto nível de profissionalizaçãona distribuição de alimentos”, explicouo presidente da Cooparaíso, deputadoCarlos Melles, ao final da AssembléiaGeral Extraordinária, realizada na noúltimo dia 10 de julho e que ratificou acriação da Cooparaíso S/A (com 100%do capital da Cooparaíso) e da Coopa-raíso Europe S/A (formada com 89%de capital da Cooparaíso S/A e 11% daAgrial).

Há mais de dois anos as duas coope-rativas vem mantendo entendimentospara formalizar a parceria estratégica,de um lado aproveitando a estrutura ecomprovada qualidade dos cafés e degestão da Cooparaíso, e de outro a capi-laridade e avançada logística da Agrialna colocação de alimentos na Comu-nidade Econômica Européia, comnegócios em vários segmentos do

Cooparaíso Europe vai colocar duasCooparaíso Europe vai colocar duasCooparaíso Europe vai colocar duasCooparaíso Europe vai colocar duasCooparaíso Europe vai colocar duasmarcas de café na Françamarcas de café na Françamarcas de café na Françamarcas de café na Françamarcas de café na França

agronegócio, com ênfase nadistribuição de legumes.

“Eles (Agrial) são formidáveis,tem uma logística muito com-petente”, destacou Carlos Melles,enfatizando que a parceria é umnegócio ainda muito pequenopelo porte que pode alcançar.

“É uma nova fase para anossa cooperativa, estamosiniciando esta distribuição docafé torrado e moído no mer-cado europeu, mas não perdemosde vista o nosso imenso mercadobrasileiro”, sinalizou o presidenteda Cooparaíso.

O novo negócio integra o plane-jamento estratégico da Cooparaíso de-nominado Agenda Positiva 2005-Agenda Positiva 2005-Agenda Positiva 2005-Agenda Positiva 2005-Agenda Positiva 2005-20152015201520152015, que prevê uma série de impor-tantes ações nesta década, entre elas, aimplantação de um novo complexo dearmazéns gerais, atingir o recebimentode 3 milhões de saca de café, aplicaçõesde conceitos de sustentabilidade, am-pliação da área de ação, tudo isso inicia-do por um programa de comunicação.

“Faz parte de um processo de apoioao produtor”, ressaltou Carlos Melles,ao lembrar que 85% dos cooperadosda Cooparaíso são formados por mini epequenos produtores.

Outro ponto importante destaparceria, é que o projeto é endossadopelo BNDES - Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico Social,pelo BDMG - Banco de Desenvolvi-mento de Minas Gerais e pela APEX -Agência Brasileira de Promoção deExportações e Investimentos.

Cooparaíso: a 2ªCooparaíso: a 2ªCooparaíso: a 2ªCooparaíso: a 2ªCooparaíso: a 2ªcooperativa de cafécooperativa de cafécooperativa de cafécooperativa de cafécooperativa de café

do Brasildo Brasildo Brasildo Brasildo Brasil

Carlos Melles, deputado federal-MG eCarlos Melles, deputado federal-MG eCarlos Melles, deputado federal-MG eCarlos Melles, deputado federal-MG eCarlos Melles, deputado federal-MG epresidente da Cooparaísopresidente da Cooparaísopresidente da Cooparaísopresidente da Cooparaísopresidente da Cooparaíso

A Revista ExameRevista ExameRevista ExameRevista ExameRevista Exame divulga anu-almente o ranking das 1000 maioresempresas do Brasil, avaliando-sedados de mais de 3.500 empresas,que publicaram demonstrações con-tábeis no “Diário Oficial” dos estadosou enviaram seus resultados paraanálise para a edição das MelhoresMelhoresMelhoresMelhoresMelhorese Maiores 2009e Maiores 2009e Maiores 2009e Maiores 2009e Maiores 2009.

A Cooparaíso se destacou napesquisa como a 2ª maior coope-rativa de café do país, com fatura-mento de US$ 196 milhões em 2008.No quadro das maiores empresas doagronegócio (produtores agropecuá-rios e empresas que fornecem insu-mos ou prestam serviços aos produ-tores), a Cooparaíso aparece em 3ºlugar. “É uma conquista”, diz Melles.

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Uma dissertação de mestrado de-fendida na UFLA - Universidade Federalde Lavras contribuiu para abandonar aidéia de que o cafeeiro não responde àaplicação de altas doses de fósforo (P)no solo em sua fase de produção, sobre-tudo, em solos de baixa fertilidade

As conclusões do pesquisador Thia-go Henrique Pereira Reis reafirmam avisão de uma nova corrente que buscarepensar o sistema produtivo do cafe-eiro, visando torná-lo mais eficiente,competitivo e sustentável.

Neste estudo, que recebe o apoiofinanceiro do Consórcio Brasileiro dePesquisa e Desenvolvimento do Café(CBP&D/Café), cujo programa depesquisa é coordenado pela EmbrapaCafé, observou-se que o cafeeiro irri-gado respondeu à adubação fosfatada,obtendo uma produtividade média de

Estudo demonstra que cafeeiro responde àsEstudo demonstra que cafeeiro responde àsEstudo demonstra que cafeeiro responde àsEstudo demonstra que cafeeiro responde àsEstudo demonstra que cafeeiro responde àsaltas doses de fósforo com mais produtividadealtas doses de fósforo com mais produtividadealtas doses de fósforo com mais produtividadealtas doses de fósforo com mais produtividadealtas doses de fósforo com mais produtividade

70 sacas em seis anos avaliados com amaior dose de P2O5 (400 Kg/ha).

A pesquisa de Thiago Reis segue alinha adotada pelos pesquisadores daEmbrapa Cerrados, da equipe do pesqui-

sador Antônio Fernando Guerra, apro-fundando os conhecimentos quanto aocomportamento e disponibilidade defósforo no solo, observados no âmbitodo sistema solo-planta.

O estudo questiona os atuais critériosde recomendação de adubação fosfata-da para o cafeeiro. Desta forma, buscoucaracterizar a disponibilidade de Pquando da aplicação de maiores dosesdo nutriente, por meio de seu fracio-namento no solo.

Constatou-se que a maior parte doscompostos fosfatados está na fraçãobiodisponível, ou seja, aquela aindadisponível às plantas. Também se buscoucaracterizar a variação das formasinorgânicas de fósforo ligadas a Ferro(Fe), Alumínio (Al) e Cálcio (Ca), pormeio do fracionamento das mesmas, aolongo dos ciclos de cultivo.

A demanda dos agricultoresbrasileiros por fertilizantes confirmouas expectativas e começou a reagir emjunho, o que fortalece as projeções deque as vendas devem voltar a suasazonalidade histórica em 2009 e seconcentrar no terceiro trimestre.

Esse comportamento não foiobservado em 2008, quando a ofertainternacional estava apertada no iníciodo ano e temia-se no mercado o riscode escassez no momento do plantioda safra de verão, em parte evitadopelos reflexos da crise internacional.

De acordo com a ANDA -Associação Nacional para Difusão deAdubos, as entregas das misturadoras

(empresas que produzem o insumoacabado) às revendas espalhadas pelopaís somaram 1,836 milhão de toneladasno mês passado, 32,5% a mais que emmaio.

Na comparação com junho de 2008,a queda ainda foi de 23,6%. Com isso, ovolume acumulado atingiu 8,455milhões de toneladas no primeirosemestre, 26,5% abaixo do totalapurado em igual intervalo do anopassado.

Como a indústria ainda está comestoques elevados - eles chegaram a 7milhões de toneladas em dezembro, emdecorrência da forte retração dasvendas entre o quarto trimestre de 2008

e o primeiro trimestre deste ano -, aprodução nacional e as importaçõesainda não ganharam fôlego similar aodas entregas.

A produção atingiu 752,8 miltoneladas em junho, 3,6% mais queem maio e 2,6% abaixo de junho doano passado. As importações, por suavez, alcançaram 901,6 mil toneladas,quedas de 4,2% e 48,8% nas mesmascomparações.

No primeiro semestre, a produçãonacional chegou a 3,712 milhões detoneladas, retração de 21,2%, e asimportações somaram 3,359 milhões,baixa de 61,1%. (Fonte: Valor(Fonte: Valor(Fonte: Valor(Fonte: Valor(Fonte: ValorEconômico e AgnoCafé)Econômico e AgnoCafé)Econômico e AgnoCafé)Econômico e AgnoCafé)Econômico e AgnoCafé).

Mercado interno de adubo dá mostras de recuperaçãoMercado interno de adubo dá mostras de recuperaçãoMercado interno de adubo dá mostras de recuperaçãoMercado interno de adubo dá mostras de recuperaçãoMercado interno de adubo dá mostras de recuperação

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Sob orientação do profes-sor Antônio Eduardo FurtiniNeto e coorientação dopesquisador da Epamig, PauloTácito Gontijo Guimarães, oestudo quantificou as fraçõesdo nutriente em função daprodutividade do cafeeiro emdois experimentos com solosdistintos: em um LatossoloVermelho distrófico, em áreairrigada localizada emPlanaltina (DF), no CampoExperimental da EmbrapaCerrados, e em um ArgissoloVermelho distrófico, em áreade sequeiro, em Cabo Verde MG).

Demonstrações e ResultadosDemonstrações e ResultadosDemonstrações e ResultadosDemonstrações e ResultadosDemonstrações e Resultados -A conclusão do estudo de Thiago Reisrevela que o fósforo aplicado ao soloencontra-se na fração biodisponível,principalmente ligado ao Alumínio,sendo esta a forma que predominante-mente fornece o nutriente ao cafeeiro.Vale lembrar que o fósforo total (Pt) écomposto de frações orgânicas e inor-gânicas do nutriente e apresentam dife-rentes graus de disponibilidade para asplantas.

Nesse sentido, analisando-se osresultados obtidos pelo fracionamentodo P inorgânico, onde não ocorreu aadição de P no solo (dose 0 kg ha deP2O5), observou-se que a maior partedo nutriente esteve complexada com Fe,prevalecendo a ordem P-Fe>P-Al>P-Ca, para todas as camadas avaliadas nosdois anos (0 a 10, 10 a 20 e 20 a 40cm).

À medida que as doses de P no soloforam aumentadas, todas as fraçõesinorgânicas do nutriente aumentaram,de modo mais expressivo o P-Al, se-guido do P-Fe e, posteriormente, o P-Ca. Esse comportamento foi observadocom maior destaque na camada de 0 a10 cm, uma vez que a adubação fosfa-

tada na cultura do cafeeiro ocorre emsuperfície, sem haver incorporação,sendo o nutriente de baixa mobilidadeno solo.

De maneira geral, os maiores ganhosde produtividade do cafeeiro foramconstatados a partir da dose anual de200 kg/ha de P2O5. Esses resultadosmostram-se expressivos em relação aestudos anteriores, quando foram ana-lisadas doses de 0 a 180 kg de P2O5 e in-crementos da ordem de 12 a 16% naprodutividade. Na área de sequeiroavaliada, a produtividade foi de 69,5sacas beneficiadas/ha, na safra 2008,para a área que recebeu 300 kg/ha deP2O5 e 38,8 sacas beneficiadas/ha paraa área adubada convencionalmente.Neste experimento, localizado no Sul deMinas, além da maior produtividade, aaplicação de alta dose de fósforo aindaresultou em um menor efeito da bie-nalidade, mantendo-se a produtividadeacima de 60 sacas/ha nos dois anosavaliados.

Contextualização da PesquisaContextualização da PesquisaContextualização da PesquisaContextualização da PesquisaContextualização da Pesquisa- Por muitos anos, o cafeeiro foi con-siderado uma planta que não respondiaà aplicação de doses de fósforo no soloem sua fase de produção. Prova-

velmente, chegou-se a estaconclusão devido ao fato do fós-foro ser um dos nutrientes menosexportados pelo cafeeiro, comodescrito nos trabalhos do pro-fessor Eurípides Malavolta, quetambém creditava ao nutrienteo papel de armazenar e transferirenergia para a planta. Além dis-so, anteriormente, o cafeeiro eracultivado em solos de média aalta fertilidade e a maioria dasfazendas experimentais nasdiferentes regiões do mundosituava-se em localidades nessascondições. Entretanto, alguns

trabalhos têm mostrado que esta plantaconsegue responder a incrementos defósforo, principalmente nos solos debaixa fertilidade como os originalmentesob cerrado.

As pesquisas acerca do comporta-mento do fósforo no solo foram inten-sificadas a partir do desenvolvimento datecnologia do estresse hídrico con-trolado pela equipe da Embrapa Cer-rados. Existia uma demanda crescentepor informações sobre a influência deadubações fosfatadas no desenvol-vimento, vigor das plantas e pegamentoda florada.

Existia a idéia de que o nível defósforo observado nas análises do solode alguma forma estaria inadequadopara as plantas. Neste sentido, o estudode Thiago Reis retoma os trabalhos quefocalizam a importância do fósforo naformação e manutenção dos cafeeiros.

Os resultados demonstram que oajuste nutricional é necessário tambémnas lavouras de sequeiro, visandogarantir o desenvolvimento das plantase o pegamento da próxima safra, sobre-tudo, para lavouras de alta perfor-mance. Contudo, ainda há necessidadede responder muitas indagações arespeito do assunto.

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Jantar, Negócios & Viola

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Com o intuito de oferecer oportunidades de negócios

diferenciados e apresentar o grupo R. R. Ribeiro, A Casa

do Agricultor e seus parceiros : Bayer Cropscience e

Stoller do Brasil, realizou no dia 30 de julho o 1º Jantar,

Negócios e Viola, reunindo profissionais de diversos

setores do agronegócio, cafeicultores, engenheiros agrô-

nomos e parceiros na região .

DRº JOSÉ RAMON RIBEIRO e ESPOSA JOSÉ RAMON RIBEIRO FILHO e ESPOSA

JÚLIO MICALLI e ESPOSA

Os resultados foram surpreendentes, com grande volu-

me de negócios levantados entre os principais produtores

da região e a satisfação dos presentes.

A diretoria anunciou que serão realizados novos even-

tos, em datas a serem definidas em toda a região, sendo o

primeiro em Ibiraci (MG).

ISAAC BRASIL

FABIANO JARDIM e ESPOSA GERALDO CINTRA DINIZ JOSÉ JUSTINO DE PAULA e ESPOSA

GEOVANNI BASSO e SENHORITA

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MIGUEL e JOSÉ BALDUÍNO e FAMÍLIA

JOSÉ ALEXANDRE RIBEIRO e ESPOSALUIS CLÁUDIO CUNHA e ESPOSAEQUIPE BAYER CROPSCIENCE

FERNANDO CURY e ESPOSA CASSIANO DINIZ e ESPOSA MARCELO (Credicoonai) e PEPINHO

DORIVAL LIMONTA e ESPOSA EDSON MARGARIDO e ESPOSA WANDERLEY CINTRA e LUCIANO

EQUIPE CREDICOONAI - Capetinga (MG)

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JOAQUIM LEONEL e FAMÍLIA

MILTON EUGÊNIO e ESPOSA

ANTÔNIO AUGUSTO JARDIM

e FAMÍLIA

EWERTON e ESPOSA

LUIS CARLOSBERGAMASCO e ESPOSA

MÁRIO ROBERTO e JOSÉ ORCEZI

ANTÔNIO MOSCARDINI e ESPOSA

FAMÍLIA MOSCARDINI

PEDRO MOSCARDINI e FAMÍLIAFAMÍLIA MICALLI

GUILHERME MORAES ALMEIDA

(Gerente Franca) e PEPINHO

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Engº Agrº Roberto AntônioEngº Agrº Roberto AntônioEngº Agrº Roberto AntônioEngº Agrº Roberto AntônioEngº Agrº Roberto AntônioThomazielloThomazielloThomazielloThomazielloThomaziello

Existem uma série de fatores influen-ciando a baixa produtividade média doscafezais, entre as quais citaríamos:- a de-gradação de solos; as adubações inade-quadas; os tratamentos fitossanitários in-corretos; os tratos culturais inadequa-dos; e as adversidades climáticas.

Por outro lado, também existem di-versos fatores positivos para aumentoda produtividade e que deveriam sermelhor utilizados pelos produtores,como:- exploração do potencial produ-tivo das variedades plantadas; maior emelhor adensamento das lavouras; epodas.

PodasPodasPodasPodasPodas - A principal finalidade dapoda é “eliminar todo tecido foliar e ve-getativo improdutivo, cuja possibilidadede recuperação depois de anos de gran-des produções seja praticamente nula”.

O cafeeiro é um arbusto de cresci-mento contínuo, que apresenta dimor-

Poda de Esqueletamento no cafeeiroPoda de Esqueletamento no cafeeiroPoda de Esqueletamento no cafeeiroPoda de Esqueletamento no cafeeiroPoda de Esqueletamento no cafeeiro

fismo de ramos.a) - Ramos ortotrópicos, oriundos

de gemas seriadas e quem tem umcrescimento vertical, sendo comumentedenominados de “ramos ladrões”

b) - Ramos plagiotrópicos, oriundosde gemas cabeça de série e que tem cres-cimento lateral, sendo os ramos pro-dutivos do cafeeiro.

Existem uma série de podas utilizadasna cultura do café visando a recupera-

ção das lavouras, tais como:a) - Recepa: que é uma poda baixa,

realizada a 40 cm de altura, eliminando-se toda parte vegetativa do cafeeiro.

b) - Decote: é uma poda, onde se eli-mina o ponteiro do cafeeiro, realizadaa partir de 1,60 a 1,70m de altura, de-pendendo das condições das planta e dosistema de condução da lavoura.

Características da Poda de Es-Características da Poda de Es-Características da Poda de Es-Características da Poda de Es-Características da Poda de Es-queletamentoqueletamentoqueletamentoqueletamentoqueletamento - A poda de esquele-tamento foi descrita pela primeira vezpelo Engº Agrº Adolpho Chebabi em1975, e consiste em se podar os ramosplagiotrópicos (ramos de produção) docafeeiro a uma certa distância do tronco,normalmente entre 30 a 40 cm de com-primento, aproveitando-se também domomento para se fazer o decote.

Ela é um instrumento para se mani-pular a partição dos açúcares solúveisdisponíveis dentro do sistema de fontese drenos dos cafeeiros.

De acordo com Rena & Maestri, os

Recepa Baixa = sem “ramos-pulmões”Recepa Baixa = sem “ramos-pulmões”Recepa Baixa = sem “ramos-pulmões”Recepa Baixa = sem “ramos-pulmões”Recepa Baixa = sem “ramos-pulmões”(esquerda) e após a desbrota (direita)(esquerda) e após a desbrota (direita)(esquerda) e após a desbrota (direita)(esquerda) e após a desbrota (direita)(esquerda) e após a desbrota (direita)

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principais drenos do cafeeiro em ordem decrescente são:flores e frutos > engrossamento de ramos > desenvolvimentode novos brotos > desenvolvimento de raízes > metabolismode manutenção celular.

O cafeeiro quando adulto, depois de várias colheitas, passaa apresentar uma grande proporção de partes de ramosplagiotrópicos (ramos de produção) que já frutificaram umavez e que não irão frutificar mais no mesmo local.

Ensaio experimental realizado pelo Instituto Agronômicoem Garça (SP), após onze colheitas, com diversas linhagensde Catuaí e Mundo Novo e tem sido realizado um decotedepois da sétima safra, quando há um aumento do diâmetroda saia, apresentou como diâmetro médio para o Catuaí2,43m e para o Mundo Novo 2,85m, sendo que entre aslinhagens de Catuaí o maior diâmetro foi 2,54m e do MundoNovo 3,17m. Isto demonstra, que o ramo produtivo temum limite de crescimento e que há necessidade de revigorá-lo para que a produção não sofra queda acentuada.

Os segmentos de ramos que não vão frutificar mais,continuam crescendo em espessura e massa, que são oriundosdos açúcares produzidos pela fotossíntese. Desta forma,quanto mais velha a parte do ramo, maior se torna o seupotencial de competição com outros drenos. Com isto, umcafeeiro velho produz cada vez menos ramos jovens, tor-nando-se cada vez menos produtivo.

A poda de esqueletamento, quando executada correta-mente, elimina grande parte dos drenos improdutivos, quesão basicamente parte dos ramos velhos, sem qualquercomprometimento à estrutura da planta, favorecendo assima partição dos assimilados para os novos ramos dos cafeeiros.

Com essa poda, realizada normalmente nos meses deagosto e setembro, há uma intensa brotação de ramos novosa partir dos plagiotrópicos podados, até o final das chuvas doano seguinte (abril – maio, dependendo da região). Essesramos irão florescer no ano agrícola seguinte, que se iniciaem setembro, sendo a primeira produção colhida a partir domês de maio desse ano agrícola iniciado em setembro. Assimda poda até o início da colheita decorrem cerca de 1,8 anos.

Como no primeiro ano não existe o principal dreno queé o órgão reprodutivo formado pelas flores e frutos, oselementos oriundos da fotossíntese são carreados paraengrossamento de ramos, desenvolvimento de ramos novos,desenvolvimento de raízes e metabolismo de manutençãocelular. O vigor de todo esse desenvolvimento se traduz emprodutividade, através do número e vigor das inflorescências.

Quanto mais vigoroso for o cafeeiro a ser esqueletado,com um grande número de ramos laterais (produtivos), sem

ter “perdido” ou “levanta-do” a saia, melhor será a re-cuperação da planta. Essapoda não deve ser aplicadaem cafeeiros depaupera-dos, com perda de saia,com poucos ramos laterais,pois dessa forma haveráuma intensa brotação deramos ortotrópicos (verti-cais ou ladrões) a partir dotronco, sendo posterior-mente necessária uma in-tensa desbrota e mesmoassim ficando ao final umaplanta defeituosa.

Como o esqueletamen-to é uma poda drástica, ini-cialmente ocorre tambémuma grande redução do sis-tema radicular do cafeeiro,acima de 80%, que tende ase recuperar a medida quea brotação da parte aérease intensifica. Por esse mo-tivo, também não é umapoda recomendada paracafezais instalados em soloscom grande infestação denematóides, pois fatalmen-te ocorrerá mortes decafeeiros.

No ano agrícola da po-da, desde que os demaisnutrientes estejam devida-mente equilibrados segun-do a análise de solo, a adu-bação a ser realizada é ba-sicamente a nitrogenada,em níveis que atendam as

necessidades da intensa brotação. Esses valores deverão estarna faixa de 250 a 300 kg de nitrogênio por hectare.

A quantidade de dados experimentais disponíveis sobreesqueletamento não é grande. Todavia, os existentes indicamaumentos significativos de produção, comprovados tambémpor resultados obtidos em diversas lavouras comerciais,justificando portanto a sua aplicação.

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Decote com a condução deDecote com a condução deDecote com a condução deDecote com a condução deDecote com a condução deb r o t a ç ã o .b r o t a ç ã o .b r o t a ç ã o .b r o t a ç ã o .b r o t a ç ã o .

Poda lateral ou esqueletamentoPoda lateral ou esqueletamentoPoda lateral ou esqueletamentoPoda lateral ou esqueletamentoPoda lateral ou esqueletamento(esquerda) e após a brotação(esquerda) e após a brotação(esquerda) e após a brotação(esquerda) e após a brotação(esquerda) e após a brotação( d i r e i t a ) .( d i r e i t a ) .( d i r e i t a ) .( d i r e i t a ) .( d i r e i t a ) .

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Com inscrições programadas atéo dia 24 de setembro, a COCAPEC –Cooperativa de Cafeicultores e Agro-pecuaristas, de Franca (SP), promoveseu 6º Concurso de Qualidade6º Concurso de Qualidade6º Concurso de Qualidade6º Concurso de Qualidade6º Concurso de Qualidadede Café – Seleção Senhor Caféde Café – Seleção Senhor Caféde Café – Seleção Senhor Caféde Café – Seleção Senhor Caféde Café – Seleção Senhor CaféAlta MogianaAlta MogianaAlta MogianaAlta MogianaAlta Mogiana.

As amostras são avaliadas peloscritérios da BSCA - Associação Brasi-leira de Cafés Especiais e os nomesdos 20 primeiros classificados de cadacategoria serão anunciados no dia 09de outubro. Os cinco primeiros colo-cados serão premiados com aduba-deira, pulverizador, carreta, roçadei-ra e tratamento Café Forte Syngenta.

Agricultores ligados à Associação deCafeicultores Familiares de Santo An-tônio do Amparo (MG), ficaram muitosatisfeitos com o lavador portátil de caféque foi disponibilizado a eles por meiodo projeto Unidades ComunitáriasUnidades ComunitáriasUnidades ComunitáriasUnidades ComunitáriasUnidades Comunitáriasde Processamento do Café parade Processamento do Café parade Processamento do Café parade Processamento do Café parade Processamento do Café paraAgricultores FamiliaresAgricultores FamiliaresAgricultores FamiliaresAgricultores FamiliaresAgricultores Familiares, financiadopelo CNPq/MDA, sob coordenação dapesquisadora Sara Chalfoun de Souza,da EPAMIG - Empresa de PesquisaAgropecuária de Minas Gerais de Lavras(MG).

O lavador é uma das tecnologiaspara a cafeicultura familiar que foidesenvolvida por pesquisadores da UFV- Universidade Federal de Viçosa pormeio do Consórcio Brasileiro de Pes-quisa e Desenvolvimento do Café, cujoprograma de pesquisa é coordenadopela Embrapa Café.

O projeto tem como objetivo incor-porar qualidade ao café por intermédio

do processamento comunitário, favore-cendo o associativismo na região. Se-gundo a bolsista do projeto JuciaraNunes de Alcântara, “esse lavador foiescolhido porque é de fácil utilização e

manutenção e pode ser deslocadocom facilidade de uma proprie-dade para a outra, atendendo avários produtores durante operíodo da colheita”.

A separação do café cereja ouverde do chamado bóia (aqueleque flutua na água) não fazia partedo processo de pós-colheita dosagricultores da região até achegada do lavador. Com isso,para Juciara, a utilização datecnologia vai acrescentar muito à

qualidade do café que está sendoproduzido por eles.

O lavador portátil de café contribuipara a qualidade da bebida porque, coma separação, o produtor elimina os grãosbóia, que alteram o resultado final edepreciam o preço do produto. Alémdisso, agrega valor ao produto, já que ocafé composto apenas por grãos cerejasão mais valorizados no mercado. Elefoi desenvolvido sob a coordenação dopesquisador da UFV, Juarez de Souza eSilva, e é um modelo muito simples eideal para pequenas produções. Constasimplesmente de dois depósitos: o pri-meiro retém a água de lavagem, sendoconstruído em chapa metálica e fixo emrodas, para facilitar sua locomoção. Osegundo depósito é móvel (basculante)e construído em chapa perfurada ou emtela, servindo para reter o café commaior densidade.

O lavador não é ainda comerciali-zado no mercado. Portanto, a unidadeque foi entregue para a associação deprodutores de Santo Antônio do Am-paro foi encomendada a um serralheirode Lavras, que a confeccionou confor-me as determinações da pesquisa emapenas uma semana e custando poucomais de 1300 reais. Para os pesquisa-dores ligados ao projeto, esse preço, paraum equipamento de grande utilidadecomo é o lavador portátil, faz dele ummaquinário com uma grande relaçãocusto/benefício.

Lavador portátil de café faz sucesso emLavador portátil de café faz sucesso emLavador portátil de café faz sucesso emLavador portátil de café faz sucesso emLavador portátil de café faz sucesso emcomunidades rurais de Minas Geraiscomunidades rurais de Minas Geraiscomunidades rurais de Minas Geraiscomunidades rurais de Minas Geraiscomunidades rurais de Minas Gerais

COCAPEC promove oCOCAPEC promove oCOCAPEC promove oCOCAPEC promove oCOCAPEC promove o6º Concurso de Qualidade6º Concurso de Qualidade6º Concurso de Qualidade6º Concurso de Qualidade6º Concurso de Qualidade

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A FAFRAM - Faculdade “Dr. Francisco Maeda”, deItuverava (SP) realizou, no último mês de julho, uma atividadeinovadora e importante para a comunidade rural da regiãoda Alta Mogiana. Intitulado “O Poder Transformador doJovem Rural”, o projeto da FAFRAM contou com a realizaçãode várias palestras, visitas técnicas e orientações práticas.

Durante uma semana, 30 jovens com idade entre 15 e 18anos - escolhidos a partir da inscrição de 150 jovens - permane-ceram ‘internados’ no campus da faculdade, participando deinúmeras atividades tecnológicas na região, voltadas àagricultura e à pecuária.

Dentre as empresas parceiras no projeto, a Casa das Se-mentes - revenda sediada em Franca (SP) - se destacou coma realização de uma palestra do Engº Agrº Luis FernandoPaulino, que orientou os filhos de agricultores sobre o tema“Cultivo de Olerícolas”.

De acordo com Guilherme Pincerato Figueiredo, filho dodiretor da Casa das Sementes, a empresa reconheceu a

importância social doprojeto da FAFRAM.“O projeto visa mostraraos filhos de agricultoresque ainda existem boascondições de se viver nazona rural. Muita gentequer vir morar na cida-de, mas o que falta édivulgar o conheci-mento”, diz.

Casa das Sementes realizaCasa das Sementes realizaCasa das Sementes realizaCasa das Sementes realizaCasa das Sementes realizapalestra sobre olericulturapalestra sobre olericulturapalestra sobre olericulturapalestra sobre olericulturapalestra sobre olericulturapara filhos de agricultorespara filhos de agricultorespara filhos de agricultorespara filhos de agricultorespara filhos de agricultores

Dia 18 de agosto comemorou-se o Dia Nacional doDia Nacional doDia Nacional doDia Nacional doDia Nacional doCampo LimpoCampo LimpoCampo LimpoCampo LimpoCampo Limpo, data fixada no calendário nacional e querepresenta a conscientização ambiental na agricultura emtodo o país.

Idealizado pelo INPEV - Instituto Nacional de Proces-samento de Embalagens Vazias, o evento reuniu atividadesem 99 centrais em 23 estados realizaram atividades.

O objetivo do evento é divulgar os resultados positivose destacar o compromisso socioambiental de todos osintegrantes do sistema de destinação final de embalagensvazias de agrotóxicos – agricultores, distribuidores,cooperativas, indústria fabricante e poder público – parao desenvolvimento de uma agricultura sustentável.

Fazem parte das comemorações diversas atividadescomo concursos de desenho e redação nas escolas cometapas municipal e nacional para alunos e professores,palestras para formação e conscientização ambiental sobreos conceitos do Campo Limpo, visitação às etapas dotrabalho das centrais com as embalagens vazias e atividadesculturais e educativas sobre o meio ambiente. Tambémserão distribuídos materiais educativos.

De acordo com o órgão, o Dia Nacional do CampoLimpo, que está em sua quinta edição, envolveu ano passadomais de 117 mil pessoas em 23 estados e 99 unidades derecebimento. Desde a sua criação, em 2005 o crescimentofoi significativo. No início o público atingido foi de 11 milpessoas em 15 estados participantes e 40 unidades.

Dia Nacional do CampoDia Nacional do CampoDia Nacional do CampoDia Nacional do CampoDia Nacional do CampoLimpo é comemoradoLimpo é comemoradoLimpo é comemoradoLimpo é comemoradoLimpo é comemorado

em todo o Brasilem todo o Brasilem todo o Brasilem todo o Brasilem todo o Brasil

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SILVA & DINIZ COMÉRCIO EREPRESENTAÇÃO DE CAFÉ LTDA.

SILVA & DINIZ COMÉRCIO EREPRESENTAÇÃO DE CAFÉ LTDA.

NOVOS TELEFONESNOVOS TELEFONES

Consumo de café no Brasil surpreende e cresce 6%Consumo de café no Brasil surpreende e cresce 6%Consumo de café no Brasil surpreende e cresce 6%Consumo de café no Brasil surpreende e cresce 6%Consumo de café no Brasil surpreende e cresce 6%ignorando a queda no consumo no exteriorignorando a queda no consumo no exteriorignorando a queda no consumo no exteriorignorando a queda no consumo no exteriorignorando a queda no consumo no exterior

O setor de café no mundo viveum instante de pausa, frente àsconsequências da crise mundial. Nãohá queda no consumo, mas uma perdade ritmo de crescimento e umatransferência de consumidores dascafeterias especiais para os próprioslares, onde o gasto é menor.

Mas essa regra não vale para todosos países. A maior transferência ocorrenos países ricos, os mais afetados pelacrise e onde houve maior perda derenda. O Brasil caminha na direçãototalmente inversa, e parte dosconsumidores continua trocando ocoador pelas máquinas e os cafésespeciais. “A situação está muito difícil.Neste ano, o consumo em bares, restaurantes e hotéiscaiu 15% na Itália”, diz Giuseppe Lavazza, vice-presidente da italiana LavazzaLavazzaLavazzaLavazzaLavazza, uma das líderes naEuropa. Andrea Illy, da também italiana IllycaffèIllycaffèIllycaffèIllycaffèIllycaffè,confirma a queda, mas avalia que “é um fenômenopassageiro”.

De acordo com Gabriel Silva Luján, da Federaçãodos Cafeicultores da Colômbia, no mundo, uma xícarade café fora de casa custa US$ 2,10 em média - bemacima do US$ 0,35 a US$ 0,50 gasto quando preparadoem casa.

A transferência de consumo de café para o lar au-menta também nos Estados Unidos, mas esse fenômenonão depende apenas da crise, diz Sydney Marques dePaiva, diretor-presidente da Café Bom DiaCafé Bom DiaCafé Bom DiaCafé Bom DiaCafé Bom Dia, empresaque tem uma unidade de produção em Seattle (EUA).

O Japão não ficou imune. As cafeterias do Café doCafé doCafé doCafé doCafé doCentroCentroCentroCentroCentro registraram leve queda de movimento no país.A empresa concorda com Illy, de que se trata de fenô-meno passageiro, e, por isso, mantém os investimentosprogramados para a Ásia, afirma o diretor RodrigoBranco Peres.

Velocidade MenorVelocidade MenorVelocidade MenorVelocidade MenorVelocidade Menor - Na verdade, o setor de caféjá tinha se acostumado a uma confortável velocidadede crescimento no consumo mundial nos últimos anos.Veio a crise e “os 2% ou 2,5% esperados podem ficarem 1%”, diz Carlos Brando, especialista no setor.

Mas 1% não é um número desprezível, diz Gui-lherme Braga, do Cecafé, órgão dos exportadores. “Serámais 1,3 milhão de sacas.” O consumo mundial anualgira próximo de 130 milhões de sacas.

As empresas brasileiras ainda buscam os efeitos dacrise no país, mas o consumo nacional de café tradicionalcresceu 6% de janeiro a abril, “uma taxa surpreendente,principalmente por ser verão”, diz Nathan Herszko-wicz, da ABIC - Associação Brasileira da Indústria deCafé. E, quando se trata de cafés especiais, também“não há crise”, diz Marco Suplicy, da Suplicy CafésSuplicy CafésSuplicy CafésSuplicy CafésSuplicy CafésEspeciaisEspeciaisEspeciaisEspeciaisEspeciais. “O frio ajuda, e nosso Natal [em referênciaao melhor período do ano para o café] avança muitobem.”

O estágio “mais ma-duro” da economia bra-sileira, a descoberta do ca-fé gourmet arábica pelogrande público e os preçosacessíveis são os grandessustentáculos do consumode cafés especiais no país,que não caiu. A avaliaçãoé de Ricardo Carvalheira,presidente da StarbucksStarbucksStarbucksStarbucksStarbucksCoffeeCoffeeCoffeeCoffeeCoffee no Brasil, empresaque não pisou no freio nosinvestimentos por aqui, aocontrário da matriz, quefaz ajustes.

Martín Pereyra Rozas,diretor-geral da Nespresso BrasilNespresso BrasilNespresso BrasilNespresso BrasilNespresso Brasil, diz que “as nuvens negras dofinal de 2008” não amedrontaram e a empresa elevou investimentos.

Se depender do interesse de empresas e de novos profissionaisque buscam a especialização em fazer um bom café, o consumoestá garantido. Edgard Bressani, da Ipanema Coffees e da AssociaçãoBrasileira de Café e Barista, diz que o número de empresas associadassaltou de 15 para 100 em um ano, e as cafeterias especiais agoraavançam para o interior. (Extraído e modificado de Folha deExtraído e modificado de Folha deExtraído e modificado de Folha deExtraído e modificado de Folha deExtraído e modificado de Folha deS.PauloS.PauloS.PauloS.PauloS.Paulo )

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Os empresários: Sêo Santo e LeandroOs empresários: Sêo Santo e LeandroOs empresários: Sêo Santo e LeandroOs empresários: Sêo Santo e LeandroOs empresários: Sêo Santo e LeandroFaleiros. Ao fundo, o plantio de CosmosFaleiros. Ao fundo, o plantio de CosmosFaleiros. Ao fundo, o plantio de CosmosFaleiros. Ao fundo, o plantio de CosmosFaleiros. Ao fundo, o plantio de Cosmose Almeirão-Cavalo.e Almeirão-Cavalo.e Almeirão-Cavalo.e Almeirão-Cavalo.e Almeirão-Cavalo.

Galdino Santos de Almeida, o SêoSanto, está aposentado há 13 anos epassou por um treinamento em api-cultura organizado pelo SENAR-SP,através do Sindicato Rural de PatrocínioPaulista (SP), cidade onde mora atual-mente com a esposa.

Pelas coincidências da vida, SêoSanto teve como instrutor LeandroFigueiredo Faleiros, que além de consul-tor é biólogo e apicultor desde 1984 ena época residia em Ribeirão Preto (SP).

Passados três anos após o curso,Leandro adquiriu o sítio Nossa SenhoraAparecida, propriedade no municípiode Itirapuã (SP), quase na divisa comMinas Gerais, e decidiu implantar umprojeto audacioso. Ao invés de produzirmel, como a maioria dos apicultores, apropriedade produz pólen para consu-mo humano e medicinal.

Quem passa hoje na antiga estradavicinal – de terra – que ligava Itirapuã(SP) a São Tomáz de Aquino (MG) eprocura pelo Apiário Nativo, os vizi-nhos apontam facilmente para osextensos canteiros de flores coloridas.

“Decidi criar abelhas e ‘garimpei’o Sêo Santo para ser meu sócio. Euprecisava de uma pessoa responsável,que gerenciasse o negócio comdedicação e respeito que a apiculturaexige. E ele possui todas estascaracterísticas. É um caradiferenciado”, afirma Leandro.

EstruturaEstruturaEstruturaEstruturaEstrutura - O Apiário Nativotem instalado atualmente 60 col-méias. “Temos uma expectativa total

de produção de pólen próximo de200 kg/mês. Ainda não atingimos estaquantidade, primeiro porque esta-mos aqui há apenas 6 meses. Segun-do, detectamos a necessidade de mu-dança na genética de alguns enxames.Precisamos de rainhas mais prolíferas,que botam mais ovos, para que seproduza mais abelhas operárias.Quanto mais ovos foram postos,maior a demanda por pólen no in-terior da colméia. Conseqüente-mente, teremos maior coleta depólen,”explica Leandro.

Sêo Santo explica que, para ascolméias, como eles trabalham comapiários fixos, cada caixa de abelhaestá dotada de coletor de pólen, tampae cavalete fixo. Tudo de material de boaqualidade. “A vida útil destes materiaisé em torno de 7 anos, mas recomenda-mos manter na propriedade um depó-sito com um pequeno estoque, parareparos rápidos”, orienta Sêo Santo.

Na sala de manipulação, a atividaderequer também poucos equipamentos.Um Freezer, que é um equipamentoobrigatório para a desinfecção do pro-duto em temperaturas abaixo de 10º ne-gativos nas primeiras 48 horas; e umDesidratador, necessário para retirar oexcesso de água do pólen, facilitando o

seu armazenamento e ampliando suavida útil. A desidratação é feita emtemperaturas que variam de 42 a45º C. “Não precisa ser equipamen-tos caros. O freezer atende a nossaprodução diária e adaptamos umdesidratador de frutas para desidratarpólen”, explica Leandro.

De acordo com Sêo Santo, o pó-len pode ser armazenado, no freezer,sem desidratação, por até 7 mesesapós a coleta. Após a desidratação, opólen pode ser armazenado por até2 anos, se bem embalado.

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Caixa para produção de pólen. NoCaixa para produção de pólen. NoCaixa para produção de pólen. NoCaixa para produção de pólen. NoCaixa para produção de pólen. Nodetalhe, o coletor e o recipiente dedetalhe, o coletor e o recipiente dedetalhe, o coletor e o recipiente dedetalhe, o coletor e o recipiente dedetalhe, o coletor e o recipiente dearmazenamento .a rmazenamento .a rmazenamento .a rmazenamento .a rmazenamento .

Trabalho DiárioTrabalho DiárioTrabalho DiárioTrabalho DiárioTrabalho Diário - O processo decoleta do pólen inicia com as abelhas.Nós realizamos a coleta diariamente, nofinal da tarde. Posteriormente, devidoà questão sanitária, o pólen precisa serarmazenado no freezer. Somente depoisé que se faz a desidratação. A baixa tem-peratura é necessária para auxiliar naesterilização do pólen, já que será utili-zado como alimento ou medicamento.

ConhecimentoConhecimentoConhecimentoConhecimentoConhecimento - Leandro e SêoSanto afirmam que a tecnologia para aprodução de pólen não é muito difun-dida entre os apicultores e que eles pre-cisaram visitar outras regiões produtorase também promover a implantação deinovações tecnológicas.

“Tanto eu quanto o Leandro traba-lhamos com abelhas há algum tempo,mas era para a produção de mel. Nãotínhamos assim conhecimentos maisaprofundados sobre a produção do pó-len. Assim, visitamos produtores nomunicípio de Munhoz, região serranade Minas Gerais, divisa com o municí-pio de Socorro (SP), para conhecermelhor os mecanismos de produção, astécnicas de coleta, armazenamento ecomercialização do produto”, explicaSêo Santo.

“Em Minas, eles já trabalham há maisde 5 anos com a produção de pólen. Amédia diária de produção por colméiagira em torno de 300 a 400 gramas,devido principalmente ao fato de pos-suir colméias altamente produtivas, comrainhas prolíferas e um excelente pastoapícola natural, com vegetação nativapreservada na região”, afirma Leandro.

Além do conhecimento técnico domanejo, os apicultores procuraram ana-lisar também outros aspectos, como ométodo de coleta de pólen. “Decidimosadotar o mesmo método utilizado emMunhoz principalmente devido à suapraticidade e ao seu custo-benefício”.

InovaçãoInovaçãoInovaçãoInovaçãoInovação - A maior inovação doApiário Nativo está no plantio de flores.

Mesmo estando numa região onde acana-de-açúcar não tem interesse ementrar devido ao relevo, não se observamuitas áreas preservadas com matasnativas. Assim, os apicultores decidiramfazer algo inédito.

“Lá em Minas Gerais, eles produzemapenas com a florada nativa. Nós inova-mos. Procuramos deixar a abelha dentroda própria propriedade. Ela teria quepercorrer grandes áreas para conseguirencontrar pólen. É um tremendo gastode energia e de tempo para a abelha epara nós. Além disto, não queríamosesperar a abertura da florada de Assa-Peixe ou do Alecrim-do-Campo”,explica Sêo Santo.

De acordo com o apicultor, a abelhatrabalha num raio de 1.500 a 3.000metros de raio. “Porquê não trazer aflor para perto dela? Assim, decidimosplantar flores perto das colméias”, diz

Sêo Santo explica ainda que foramrealizados experimentos com váriasespécies de plantas floríferas. “Pesquisa-mos quais eram as melhores plantasfloríferas para a nossa região; observa-mos a quantidade de pólen produzidaem cada espécie, qual o período deflorescência de cada espécie, tipo demanejo e cultivo, forma de reprodução,etc. Deu muito certo. Foi um avançotecnológico” ressalta.

“Nós modernizamos a atividade. Eutrabalho há 17 anos no SENAR, comoinstrutor de cursos de apicultura noBrasil todo e eu não conheço nenhumtrabalho nestes moldes. Plantar florpara abelha em grande escala? Nuncavi. Geralmente a atividade é secundáriana propriedade”, afirma Leandro.

Atualmente, segundo Sêo Santo, oplantio de flores deu tão certo que sãoeles quem estão fornecendo para os api-cultores mineiros informações tecnoló-gicas e sementes visando o cultivo deplantas floríferas para a produção depólen.

Outras tecnologiasOutras tecnologiasOutras tecnologiasOutras tecnologiasOutras tecnologias - O ApiárioNativo está adotando, também, a utili-zação da homeopatia (preparados ho-meopáticos) para estimular as abelhas aproduzir mais, a ter mais postura, a termais saúde.”Neste inseto, o que importaé termos uma rainha geneticamenteprolífera, que produza muitos ovos eque estes ovos sejam a maioria fêmeas,que se tornarão operárias. Os machos,conhecidos por zangões, não trabalham,não produzem mel nem pólen. Assim,quanto mais ovos a rainha põem, maisoperárias são geradas, promovendo

uma demanda maior de pólen na col-méia”, explica Leandro.

A partir de setembro, os apicultorespretendem implantar um programa demelhoramento genético dos enxames.

Perguntado porque não foi feito estemelhoramento antes, Leandro respondeque, devido ao inverno, as rainhas pro-duzidas tanto a nível de laboratório,quanto de campo, são rainhas

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Recipiente de armazenamento.Recipiente de armazenamento.Recipiente de armazenamento.Recipiente de armazenamento.Recipiente de armazenamento. Pólen armazenado no freezerPólen armazenado no freezerPólen armazenado no freezerPólen armazenado no freezerPólen armazenado no freezer

com uma baixa qualidadegenética. “Tivemos que espe-rar a elevação das temperatu-ras para que possamos adqui-rir abelhas-rainhas do Institutode Zootecnia de Pindamo-nhangaba (SP), que possuemmais de 40 anos de experiênciana produção de rainhas.

Feita esta introdução nascolméias, os apicultores afir-mam que eles mesmos produ-zirão suas futuras rainhas, nãosendo necessário adquirir no-vas rainhas por um bom tem-po.”A experiência nos indicaque, para se ter uma boa produção depólen, há necessidade de se trocar anual-mente a rainha de cada colméia. Dife-rentemente da rainha utilizada na pro-dução de mel, que são mantidas no en-xame por até 3 anos, com produçãosatisfatória”, explica Leandro.

A questão do micro-clima do apiáriotambém foi ressaltado. Segundo eles,para a produção de pólen, é necessárioter um apiário protegido do sol excessi-vo e protegido do vento. Precisa ter sol,mas não em excesso e protegido comquebra-ventos. Melhor ainda se for umapiário diversificado em espécies frutí-feras e floríferas.

“Na área de plantio das flores, ressal-tamos que cuidamos como se cuidásse-mos de uma lavoura como soja oumilho. Tivemos a preocupação em cul-tivá-las de forma profissional. Produzi-mos as mudas, em espaçamentosdefinidos, com irrigação, com adubaçãoorgânica, época de plantio e de florada,tudo com critério técnico.Tudo istomostra que nós procuramos o que temde melhor em tecnologia para im-plantar em nosso apiário”, diz Sêo Santo.

Alimentação do ApiárioAlimentação do ApiárioAlimentação do ApiárioAlimentação do ApiárioAlimentação do Apiário - Alémdo plantio de flores próximo ao apiário,Leandro e Sêo Santo utilizam de outroprocedimento interessante na produçãode pólen. “Também pensando em man-ter as abelhas dentro da propriedade,

nós fornecemos o ‘carboidrato’ que elaprecisa. Como nosso objetivo não é mel,nós damos a energia que ela precisapara que ela busque o pólen que ela pre-cisa e que nós queremos. Assim, dia-riamente, fornecemos 200 ml de xaropede sacarose para cada colméia. Comisto, a abelha não desperdiçará energiapara buscar néctar nas flores. Ela já vaiter bem perto dela. O seu trabalhoresumirá em buscar pólen”, explica SêoSanto.

LucratividadeLucratividadeLucratividadeLucratividadeLucratividade - Atualmente, aexpectativa de produção de pólen porcaixa no Apiário Nativo gira em tornode 100 a 300 gramas por caixa. “Se con-tabilizarmos que o pólen é vendido deR$ 35 a R$ 50,00 o quilo, a atividade éaltamente rentável”, ressalta Leandro.

Segundo o consultor, o fato que maisdespertou a atenção dele para a pro-dução de pólen é justamente o ganhodiário. “No começo do ano, visitei umapicultor no município de Pindamo-nhangaba (SP) que tem 100 colméiaspara a produção de pólen. Comprei 1

kg e paguei R$ 70,00. Ele disse quevendia pólen todos os dias. Diziaque a maior alegria dele é que tododia entrava um ‘dinheirinho’.Como ele tirava de 6 a 10 kg depólen por dia, ele tinha uma rendaem torno de R$ 400,00 por dia!”,ressalta Leandro.

Custo de ProduçãoCusto de ProduçãoCusto de ProduçãoCusto de ProduçãoCusto de Produção - Naapicultura em geral, o investimen-to é sempre mais alto na implan-tação (colméias, freezer, desidra-tador, sala de manipulação), masque pode ser diluído, já que a vidaútil de um apiário gira em torno

de 5 a 7 anos. No caso do Apiário Nativo, o custo

para a produção de pólen fica em R$15,04/kg. Já o custo de processamentogira em torno de R$ 6 a R$ 7,00/kg.

“Mesmo com um investimento ini-cial relativamente alto, na média, estesnúmeros comprovam que a atividade érentável”, diz Leandro.

Retiro de PólenRetiro de PólenRetiro de PólenRetiro de PólenRetiro de Pólen - Se por um ladoé vantagem ter dinheiro todo dia, tam-bém é preciso ressaltar que tem traba-lho todo dia. Não tem como não fazer acoleta diariamente. Por isso a necessi-dade de um sócio ou de um funcionáriocapacitado para a atividade.

“É como tirar leite. Só que ao invésde colher às 5 horas da manhã, colhe-seàs 17 horas. Mesmo que você não colhaem um dia da semana, você tem porobrigação abrir os coletores das col-méias para que as abelhas procedam nalimpeza da caixa. É ela quem faz a lim-peza. Assim, torna-se um trabalho desegunda a segunda”, explica Sêo Santo.

O apiário de produção de pólen tam-bém pode ser chamado de “Retiro dePólen”. Eu explico: a gente planta florpara a abelha, o produtor de leite plantapasto. A gente alimenta a abelha comxarope; o produtor alimenta com a ra-ção diária. E a gente colhe pólen todosos dias, como o ‘tirador de leite’” afirma.

Mão de Obra EspecializadaMão de Obra EspecializadaMão de Obra EspecializadaMão de Obra EspecializadaMão de Obra Especializada -Segundo os apicultores, a atividade re-quer um funcionário que goste de tra-balhar com abelhas e que tenha conhe-cimento do manejo correto. Após a im-plantação do apiário, um trabalhadorcapacitado para a coleta do pólen dáconta tranquilamente de 150 colméiaspor dia. Apenas para a alimentação,coleta e revisão.

Sêo Santo afirma que, se o apicultorou o funcionário contratado para

O manejo no apiário para produção de pólen aparen-O manejo no apiário para produção de pólen aparen-O manejo no apiário para produção de pólen aparen-O manejo no apiário para produção de pólen aparen-O manejo no apiário para produção de pólen aparen-temente é mais fácil, mas exige os mesmos equi-temente é mais fácil, mas exige os mesmos equi-temente é mais fácil, mas exige os mesmos equi-temente é mais fácil, mas exige os mesmos equi-temente é mais fácil, mas exige os mesmos equi-pamentos de proteção.pamentos de proteção.pamentos de proteção.pamentos de proteção.pamentos de proteção.

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trabalhar com a coleta de pólen nãotiver o perfil adequado, a atividadecorre um grande risco. “Se a pessoamontar um apiário e colocar umfuncionário que pensa apenas emreceber o salário no final do mês,talvez não dê certo. A pessoa temque gostar e tem que ter qualificaçãoprofissional”, diz.

Pólo de Produção de PólenPólo de Produção de PólenPólo de Produção de PólenPólo de Produção de PólenPólo de Produção de Pólen- - - - - De acordo com Leandro, a apicul-tura na região não ocupa nem 2%do cenário agrícola. “Aqui em nossaregião, principalmente devido à de-clividade do terreno, ainda imperao tradicional “café com leite”, cujafaixa de rentabilidade é pequena,ganhando mais se tiver volume deprodução. Assim, nós temos um po-tencial violento para a geração derenda com a apicultura que está sen-do desprezado! Você não vê ummovimento na região que estimuleo produtor rural a investir na apicul-tura, com exceção dos cursos de api-cultura do SENAR-SP. Eu consideroesta região um “gigante adorme-cido”. É só fazer uma conta rápida.Com 100 colméias, um apicultor po-de atingir uma rentabilidade brutade $ 7 a 10 mil reais por mês. Queatividade dá esta rentabilidade empequena área?

A instação do Apiário Nativo naregião de Itirapuã não foi por acaso.“Somos uma empresa comercial,que visa lucro. Mas nossa intençãotambém é fazer com que outrosprodutores também entrem na ativi-dade e façam desta região um grandepólo produtor de pólen. Quantomais produção tivermos, melhorpara todos”, ressalta Leandro.

MercadoMercadoMercadoMercadoMercado - O Apiário Nativocomercializa muito pouco na região.A maior parte é vendida diretamen-te para um comprador de São Paulo(SP). Os maiores consumidores depólen no país são as farmácias de ma-nipulação e os usuários de academiasde ginásticas. A procura também éobservada entre as pessoas alérgicasao leite ou com dietas vegetarianas,que não tem acesso à proteínaanimal. Por possuir cerca de 30%de proteínas, o pólen é uma excelen-te alternativa energética.

De acordo com Leandro, o con-sumidor brasileiro consome muitopouco pólen. “Ele está ainda apren-dendo a consumir pólen. Mas é pra-

ticamente insignificante. O grande focoda produção de pólen é a exportação.Para o nosso projeto, calculamos que 20%será destinado para o mercado interno eo restante será exportado”, afirma.

Pólen, Própolis e MelPólen, Própolis e MelPólen, Própolis e MelPólen, Própolis e MelPólen, Própolis e Mel - O potencialda apicultura é tão grande que, além daprodução de pólen, o produtor rural temainda um leque de outras possibilidades.“A produção de mel e de própolis tambémsão alternativas altamente rentáveis. Éclaro que o produtor terá que possuirapiários distintos, já que o manejo paracada produto é diferenciado. São apiáriosdiferenciados, manejos diferenciados,horários de trabalho também diferencia-dos. Mas desde que ele possua conheci-mento, tempo e infra-estrutura, as três ati-vidades podem ser exploradas tranquila-mente, até mesmo de forma familiar”,orienta Sêo Santo.

Abelhas MansasAbelhas MansasAbelhas MansasAbelhas MansasAbelhas Mansas - Existe umadiferença relativa entre o apiário para aprodução de mel e o apiário para a pro-

dução de pólen. Normalmente, na pro-dução de mel, a colméia apresenta enxa-mes maiores e como as caixas são maisabertas, as abelhas são mais agressivas.

Na produção de pólen são enxamesmedianos e a presença do coletor de pólenna entrada da caixa dificulta a saída emgrande número de abelhas,o que torna omanejo no apiário mais fácil. “Não querdizer que são mansas, mas o esquema deprodução favorece o manejo. Inclusive,observamos que as abelhas não causamproblemas para os vizinhos. O nosso apiá-rio é um exemplo disto. Está instaladoquase dentro da varanda da casa e nãotemos problemas com elas aqui”, ressalta.

O PólenO PólenO PólenO PólenO Pólen - É considerado um super-alimento. Assim como a geléia-real, opólen é um produto que chega a atingir40% de proteína bruta. É raro na nature-za você encontrar um alimento com estaquantidade de proteína. Possui ainda todoo complexo-B, inclusive uma vitaminarara nos vegetais, que é a vitamina B-12– encontrada mais na carne. Apresentaainda substâncias anti-oxidantes, quecombatem os radicais livres. Com exceçãoapenas do carboidrato, toda a dieta daabelha é a base de pólen.

ExemploExemploExemploExemploExemplo - “Quero que minha expe-riência sirva de estímulo a outras pessoas.Mesmo aposentado me considero na‘ativa’. Trabalho, ganho meu salário, geroriquezas, ocupo minha cabeça. Isto é oque importa”, finaliza Galdino.

InformaçõesInformaçõesInformaçõesInformaçõesInformações - Os interessados emconhecer a atividade podem entrar emcontato através do email: leandro.leandro.leandro.leandro.leandro.faleiros@[email protected]@[email protected]@bol.com.br.....

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2º Seminário de Eucaliptocultura faz sucesso2º Seminário de Eucaliptocultura faz sucesso2º Seminário de Eucaliptocultura faz sucesso2º Seminário de Eucaliptocultura faz sucesso2º Seminário de Eucaliptocultura faz sucessoProdutores rurais e profissionais do setor agrope-

cuário puderam comprovar o que tem de melhor natecnologia de produção de eucalipto no 2º Seminário2º Seminário2º Seminário2º Seminário2º Semináriode Eucaliptoculturade Eucaliptoculturade Eucaliptoculturade Eucaliptoculturade Eucaliptocultura, realizado no último dia 18 deagosto, no Clube dos Bancários de Franca (palestras) ena Fundação do Café da Alta Mogiana (dia de campo).

A organização foi da COCAPEC - Cooperativa dosCafeicultores e Agropecuaristas, Parcintec-Franca,Sistema Ocesp e CATI - Coordenadoria de AssistênciaTécnica Integral.

O objetivo deste evento foi capacitar o produtor eprofissionais do setor agropecuário para a implantaçãodas florestas plantadas de eucalipto e contou compalestrantes altamente capacitados, que abordaramtodos os aspectos relacionados ao manejo da lavoura, doplantio até a formação.

Na parte da manhã, o Engº Agrº Welson Roberto,diretor técnico do DEPRN-Franca abordou o tema“Legislação Ambiental Atualizada e Reserva Legal”. Logoapós, a Engª Agrª Rejane Cecília Ramos, pesquisadoracientífica do IEA - Instituto de Economia Agrícola orientou ospresentes sobre “Linhas de Financiamento e Seguro Agrícola Ruralpara o Cultivo de Eucalipto”.

Após o almoço, o tema “Técnicas de Plantio e Manejo deEucalipto” foi o tema abordado pelo Prof. Dr. José de Castro, doSIF - Sociedade de Investigação Florestal e da UFV - Universidade

Federal de Viçosa.Encerradas as palestras, os participantes puderam

conferir as orientações práticas na Demonstração deTécnicas de Plantio, realizada na Fundação Experi-mental do Café “Alta Mogiana”, onde as empresasapresentaram tecnologias, produtos e equipamentosutilizados para o plantio.

De acordo com a diretoria da COCAPEC, a coope-rativa reconhece a excelência dos cafés produzidos naregião da Alta Mogiana e incentiva o plantio deeucalipto apenas em áreas subutilizadas pela pecuáriaou inadequadas para café como baixadas.

Para os organizadores, bem como para vários pro-fissionais do setor, o cultivo de eucalipto é uma excelentealternativa para o produtor rural na diversificação dasatividades e geração de uma nova fonte de renda, alémde propiciar a adequação ambiental da propriedadeagrícola.

Bom público presente no seminário. Em destaque, à direita e àBom público presente no seminário. Em destaque, à direita e àBom público presente no seminário. Em destaque, à direita e àBom público presente no seminário. Em destaque, à direita e àBom público presente no seminário. Em destaque, à direita e àfrente, Maurício Miarelli (presidente COCAPEC) e Clóvis Bisceglifrente, Maurício Miarelli (presidente COCAPEC) e Clóvis Bisceglifrente, Maurício Miarelli (presidente COCAPEC) e Clóvis Bisceglifrente, Maurício Miarelli (presidente COCAPEC) e Clóvis Bisceglifrente, Maurício Miarelli (presidente COCAPEC) e Clóvis Biscegli(diretor Embrapa Parcintec-Franca).(diretor Embrapa Parcintec-Franca).(diretor Embrapa Parcintec-Franca).(diretor Embrapa Parcintec-Franca).(diretor Embrapa Parcintec-Franca).

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Autor: Engº AgrºMs. Dr. Silvio Ro-berto Penteado.Editora: LivrariaAgrorgânica.Contato: www.agrorganica.com.brEmail: [email protected]

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Editor: HaroldoNogueira de PaivaEditora: AprendaFácil.Contato: www.agrolivros.com.brTel.(51) 3403-1155

Plantar eucaliptosignifica produzir

madeira para atender a proprieda-de rural, significa renda extra e, prin-cipalmente, aproveitamento de áre-as relegadas a segundo plano nafazenda. A presença de florestas deeucalipto resulta em menor pres-são sobre as matas nativas, poisdestas florestas pode-se obter ma-deira para moirões, postes, cons-truções de casas e galpões, esco-ras na construção civil, produção decarvão vegetal, a obtenção de lenhae, ainda, para outros fins. Para queo cultivo de eucalipto seja feito comsucesso, no entanto, alguns pas-sos precisam ser seguidos, pois,caso contrário, corre-se o risco deinvestir dinheiro e não alcançar oretorno esperado.

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A pecuária brasi-leira acelera a mo-dernização tecno-lógica para aperfei-çoar o controle sani-tário e, assim, am-pliar seu acesso aosdiversos mercados.Um novo e impor-tante passo nesse sen-tido foi dado com a RB-51®, a primeiravacina contra brucelose aprovada paraaplicação em vacas adultas.

Causadora de abortamentos, nasci-mento de bezerros fracos, retenção deplacenta e infertilidade, a brucelose pro-duz grandes perdas econômicas em de-corrência da redução da eficiência re-produtiva. Em saúde pública, destaca-se como uma zoonose - doença transmi-tida de animais para seres humanos -que acomete principalmente em pes-soas que trabalham com bovinos, comovaqueiros e médicos veterinários.

Desde 2001, o Brasil conta com oPrograma Nacional de Controle eErradicação da Brucelose e TuberculoseAnimal – PNCEBT, nascido de umaexemplar ação coordenada entre a classeveterinária e o setor público para ocombate a essas zoonoses.

No caso da brucelose, o Programatrabalha nesta fase para reduzir signifi-cativamente a prevalência da doença,apoiado nas ferramentas de diagnósticoe eliminação dos animais soropositivos

e de vacinação dasbezerras com a cepaB-19.

Todavia, por in-duzir a formação deanticorpos agluti-nantes que interfe-rem nas provasdiagnósticas, a cepaB-19 não pode ser

aplicada em animais acima dos oito me-ses de idade. Esta limitação da vacinaoficial do PNCEBT impede a revacina-ção e o conseqüente aumento da imuni-dade de rebanho, essencial à segurançana saúde reprodutiva, ao controle emáreas próximas de focos da doença e àerradicação nas propriedades que atin-giram baixos índices de prevalência.

Plano de vacinação da RB-51®Plano de vacinação da RB-51®Plano de vacinação da RB-51®Plano de vacinação da RB-51®Plano de vacinação da RB-51®1. - Fêmeas bovinas com idade supe-

rior a oito meses, não vacinadas com acepa B-19 entre 3 e 8 meses de idade;

2. - Fêmeas bovinas adultas vacina-das com a cepa B-19 entre três e oitomeses de idade, não gestantes e nãosoro-positivas no exame de brucelose ecom mais de 24 meses de idade:-

a) - Novilhas e vacas dois meses antesdo período de reprodução

b) - Todas as novilhas e vacasintroduzidas no rebanho

c) - Todas as novilhas e vacas emáreas de risco da doença.

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