edição 31 - revista de agronegócios - fevereiro/2009

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1 Revista Attalea® Agronegócios - Fev 2009 -

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Edição 31 - Revista de Agronegócios - Fevereiro/2009

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Agronegócios

- Fev 2009 -

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RevistaAttalea®

Agronegócios- Fev 2009 -

Rua Ivo Rodrigues de Freitas, 3031- Distrito Industrial - Franca - SP- e-mail:www.lwsequipamentos.com.br [email protected]

Fone./Fax: (16) 3720-0466LWS30 Anos

Bomba de vácuo 300 com 2 unidadeOrdenhadeira móvel

Capacidade de 300 à 2000 litrosTanque resfriador

Insuflador, coletor, copos em aço inox etubo curto do vácuo Eurolatte

Kit Ordenha EurolatteEurolatte 300 / 430Unidade de Vácuo

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Agronegócios

- Fev 2009 -

1º TRATOR DOPROGRAMA MAIS ALIMENTOSentregue na região de Franca

João Paulo Felício, produtor rural de Patrocínio Paulista (SP)financiou um trator modelo Massey Ferguson MF-250XE/4,tração 4x4, com 51cv de potência, da concessionáriaOIMASA FRANCA.

Os recursos são provenientes do Programa MAISALIMENTOS, do MDA - Ministério de DesenvolvimentoAgrário, através de parceria com a Coonai e oBanco do Brasil, agência de Patrocínio Paulista.

Att

alea

Oimasa FrancaAv. Wilson Sábio de Mello, 1430 - Tel. (16) 3711-7900

37 ANOS EM FRANCA - HÁ 6 ANOS SOB NOVA DIREÇÃO37 ANOS EM FRANCA - HÁ 6 ANOS SOB NOVA DIREÇÃO

Pedro Felício eJoão Paulo Felício

Pedro Felício eJoão Paulo Felício

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Agronegócios- Fev 2009 -

A Revista Attalea Agronegócios,registrada no Registro de Marcas

e Patentes do INPI, é umapublicação mensal da

Editora Attalea Revista deAgronegócios Ltda., com

distribuição gratuita a produtoresrurais, empresários e

profissionais do setor deagronegócios, atingindo

85 municípios das regiõesda Alta Mogiana, Sul e

Sudoeste de Minas Gerais.

EDITORA ATTALEA REVISTADE AGRONEGÓCIOS LTDA.

CNPJ nº 07.816.669/0001-03Inscr. Municipal 44.024-8

R. Profª Amália Pimentel, 2394,Tel. (16) 3403-4992

São José - Franca (SP)CEP: 14.403-440

DIRETOR E EDITOREng. Agrº Carlos Arantes Corrêa

(16) [email protected]

DIRETORA COMERCIALe PUBLICIDADE

Adriana Dias(16) 9967-2486

[email protected]

CONTABILIDADE

Escritório Contábil LaborR. Campos Salles, nº 2385,

Centro - Franca (SP)Tel (16) 3722-3400

CTP E IMPRESSÃOCristal Gráfica e Editora

R. Padre Anchieta, 1208, CentroFranca (SP) - Tel. (16) 3711-0200

www.graficacristal.com.br

ASSESSORIA JURÍDICARaquel Aparecida Marques

OAB/SP 140.385

É PROIBIDA A REPRODUÇÃOPARCIAL OU TOTAL DE QUALQUER

FORMA, INCLUINDO OS MEIOSELETRÔNICOS, SEM PRÉVIAAUTORIZAÇÃO DO EDITOR.

Os artigos técnicos, as opiniões eos conceitos emitidos em matérias

assinadas são de inteiraresponsabilidade de seus autores,não traduzindo necessariamente a

opinião da REVISTAATTALEA AGRONEGÓCIOS.

Cartas / AssinaturasEditora Attalea Revista de Agronegócios

Rua Profª Amália Pimentel, 2394São José - Franca (SP)

CEP [email protected]

Foto da Capa:- Editora AttaleaMuda de café produzida emtubete. (Viveiro Monte Alegre,Ribeirão Corrente/SP)

EEEEEDDDDDIIIIITTTTTOOOOORRRRRIIIIIAAAAALLLLL

Antigo Mercado Municipal de Batatais, local deAntigo Mercado Municipal de Batatais, local deAntigo Mercado Municipal de Batatais, local deAntigo Mercado Municipal de Batatais, local deAntigo Mercado Municipal de Batatais, local deaglomeração de produtores rurais, em foto no início doaglomeração de produtores rurais, em foto no início doaglomeração de produtores rurais, em foto no início doaglomeração de produtores rurais, em foto no início doaglomeração de produtores rurais, em foto no início doséculo passado.século passado.século passado.século passado.século passado.

Determinação e Diversificação impulsionamo agronegócio na região da Alta Mogiana

A REGIÃO EM FATOS E IMAGENSCAPA

ENVIEM-NOS FOTOS SOBRE O TEMA “AGRONEGÓCIOS”, DASREGIÕES DA ALTA MOGIANA OU SUDOESTE MINEIRO,

MANDE-NOS PARA PUBLICARMOS NESTA SEÇÃO.

EMAIL’[email protected]@[email protected]

PORTAL PEABIRUSwww.peabirus.com.br/redes/form/comunidade?id=1470

Não é a primeira, nem vai ser a últimacrise econômica que atingirá o brasileiro. Naminha opinião, somos o único povo domundo “especializado” em suportar dificul-dades econômicas. Foram tantas ao longo dahistória e várias apenas ao longo dos meusquarenta e poucos anos, desde a crise dopetróleo no início da década de 70 - do séculopassado!

Afirmando isto, não quero diminuir, emmomento algum, os impactos negativos queesta atual crise tem causado ao nosso país e ànossa região. São vários pais de famílias queperderam seus empregos, tanto nas fazendas,quanto nas cidades. Como também são váriasas empresas que, se não fecharam as portas,foram obrigadas à “enxugar” seus custos parasobreviver à tormenta econômica mundial.

Quero apenas engrandecer a determina-ção de algumas pessoas, que mesmo sentindona pele as dificuldades desta atual situaçãoeconômica, procurou (e encontrou) alterna-tivas que as fizeram não somente permanecerem suas atividades, mas crescerem profissio-nalmente.

Parabéns aos empresários e aos pro-dutores rurais que buscaram novas tecno-logias. Não somente aquela tecnologiamecanizada, mas também a tecnologia dainformação - a informatização, o gerencia-mento - que auxilia diretamente na tomadade decisão sobre qual for a atividade de-senvolvida.

Na edição deste mês, procuramosretratar várias situações em que, produtorese empresários encontraram soluções para

atender as necessidades do mercado. É o casodo Viveiro Monte Alegre - dos meus amigosAndré, Luis Cláudio e do Sr. Luiz Cunha, atualprefeito de Ribeirão Corrente - que desen-volveram a tecnologia de produção de mudasde café em tubetes e substratos.

Também é o caso da LWS Equipamentospara Refrigeração, do meu amigo e exímioinventor Luis Antonio da Silva, o Luisinho, quedesenvolveu um equipamento que aqueceágua a um custo extremamente baixo.

Na silvicultura, destacamos o Semináriosobre Uso Múltiplo do Eucalipto na Regiãoda Alta Mogiana”, organizado pelo Parcintec-Franca, através da Cocapec, Coonai e Credi-cocapec e que recebeu mais de 200 pessoasinteressadas em participar do projeto conjuntoda cooperativa.

Na atividade leiteira, destaque para autilização do algodão na dieta alimentar dosrebanhos. Já na área de fertilizantes,apresentamos artigo importantíssimo dopesquisador José Laércio Favarin, da ESALQ-USP, que aborda a “Importância dosMicronutrientes na Agricultura”.

O amigo Luiz César Marangoniapresenta em sua coluna mensal sobrecontabilidade rural, informações sobre o“Contrato de Safra”.

Ressalto, também, a parceria firmadaentre Prefeitura de Franca e Escritório Re-gional do SEBRAE, que passarão a realizarconjuntamente atividades como feiras,seminários e palestras que estimulam oempreendedorismo no setor de agronegócios.

Boa leitura a todos e até a próximaedição!

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Agronegócios

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MMMMMÁÁÁÁÁQQQQQUUUUUIIIIINNNNNAAAAASSSSS

A Agritech Lavrale, fabricantede tratores agrícolas YanmarYanmarYanmarYanmarYanmarAgritechAgritechAgritechAgritechAgritech, localizada em Indaia-tuba (SP), expôs toda a sua linhade produtos no Show RuralCoopavel, evento realizado entre09 e 13 de fevereiro, em Cascavel(PR). É a única empresa brasileiracom a linha de tratores, micro-tratores e implementos voltadaespecialmente para a agriculturafamiliar e foi a empresa respon-sável por entregar o primeirotrator do Programa “Mais Ali-mentos”, lançando pelo MDA -Ministério do DesenvolvimentoAgrário, do Governo Federal, quevisa disseminar a adoção de tecno-logias por parte dos agricultoresfamiliares para elevar a oferta internade produtos básicos.

“Sempre trabalhamos com tratoresque buscam se adequar à idéia da agri-cultura familiar e um programa do go-

Na contramão da crise, YanmarNa contramão da crise, YanmarNa contramão da crise, YanmarNa contramão da crise, YanmarNa contramão da crise, YanmarAgritech planeja crescer 10% em 2009Agritech planeja crescer 10% em 2009Agritech planeja crescer 10% em 2009Agritech planeja crescer 10% em 2009Agritech planeja crescer 10% em 2009

verno como esse vem contemplar a mes-ma idéia do nosso grupo, que é levartecnologia para o pequeno produtor,responsável por grande parte da produ-ção nacional”, explica Nelson Okuda,gerente de vendas da Yanmar Agritech

A MAIS COMPLETA LINHA DE TRATORES,MÁQUINAS E IMPLEMENTOS,

COM OS MELHORES PREÇOS DA REGIÃO.

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• mais de 8 mil itens de peças originaisde reposição;

• amplas e confortáveis instalações;• assistência técnica especializada;• mecânicos treinados na fábrica;• máquinas e implementos das

principais marcas do mercado.

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MATRIZ

FILIAL SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO

Av. Wilson Sábio de Mello, 2141, Dist. IndustrialCEP 14.406-052 - Franca (SP)

Av. Brasil, 727, Santa HelenaCEP 37.950-000

Tel. (16) 3713-9600 - Fax (16) 3713-9626

Tel. (35) 3531-7000

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CAFEZINHO LOJA

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PEÇAS OFICINAOFICINA

TRATORES - IMPLEMENTOS - PEÇAS

Sami Máquinas AgrícolasCOLHEDORAS DE CAFÉ

O destaque da empresa é otrator 1175, um projeto total-mente nacional, desenvolvido efabricado pela Yanmar Agrite-ch. “Atualmente 75% da nossaprodução é destinada ao Pro-grama Mais Alimentos. Nossoobjetivo é manter essa média ecrescer 10% este ano”, completaOkuda. Segundo o gerente devendas, a empresa cresceu 20%em 2008, contrariando todas aexpectativas e a crise mundial.

Na região de Franca (SP), oprimeiro de vários tratores Yan-mar Agritech adquiridos atravésdo Programa “Mais Alimentos”foi entregue no final de 2008

pela Sami Máquinas. O beneficiado foio produtor rural Elviro Ferreira daSilva, da Fazenda Cachoeirinha, domunicípio de Pedregulho (SP), queadquiriu um modelo Yanmar Agritech1030, tração 4x4.

Sr. Elviro Ferreira recebe as chaves do primeiroSr. Elviro Ferreira recebe as chaves do primeiroSr. Elviro Ferreira recebe as chaves do primeiroSr. Elviro Ferreira recebe as chaves do primeiroSr. Elviro Ferreira recebe as chaves do primeirotrator Yanmar Agritech entregue na região em 2008trator Yanmar Agritech entregue na região em 2008trator Yanmar Agritech entregue na região em 2008trator Yanmar Agritech entregue na região em 2008trator Yanmar Agritech entregue na região em 2008

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Oimasa entrega o seu primeiro trator do Programa Oimasa entrega o seu primeiro trator do Programa Oimasa entrega o seu primeiro trator do Programa Oimasa entrega o seu primeiro trator do Programa Oimasa entrega o seu primeiro trator do ProgramaMAIS ALIMENTOS na região de FrancaMAIS ALIMENTOS na região de FrancaMAIS ALIMENTOS na região de FrancaMAIS ALIMENTOS na região de FrancaMAIS ALIMENTOS na região de Franca

O produtor rural João Paulo Felício,cooperado da COONAI, de PatrocínioPaulista (SP), recebeu no final do mêsde janeiro, na sede da concessionáriaOimasa, em Franca (SP), o primeirotrator da região financiado por meio doPronaf Programa Mais AlimentoPronaf Programa Mais AlimentoPronaf Programa Mais AlimentoPronaf Programa Mais AlimentoPronaf Programa Mais Alimento.Toda a intermediação do financiamentofoi feita pelo convênio DRS -Desenvolvimento Regional Sustentável,firmado entre Banco do Brasil eCOONAI.

O trator, modelo MF-25050 cv 4x4, da Massey Ferguson,que custou R$ 48.359,64, seráutilizado pelo produtor na áreade sua propriedade, especia-lizada em horticultura orgânica.

De acordo com MarceloAvelar, vice-presidente daCOONAI, a linha de crédito estádisponível para todos osprodutores da Coonai que dese-jarem adquirir insumos ou fazerinvestimentos na pecuária lei-teira ou outra atividade afim.

“Agradecemos o empenho do Banco doBrasil e da Oimasa que não pouparamesforços para liberar este financiamentoque vai proporcionar muitos benefíciosao nosso cooperado”, afirma Avelar.

Alexandre Hermógenes, gerente devendas da Oimasa Franca afirmouainda que a concessionária entregaria,ainda neste mês de fevereiro, mais umtrator. “O contemplado foi o produtor

Da esquerda para a direita: Alexandre Hermógenes(gerente de vendas Oimasa Franca), Pedro Felício

(produtor rural, sentado na plataforma do trator), Pedro(carteira agrícola do Banco do Brasil, unidade Patrocínio

Paulista/SP), Dannilo Castaldi (Coonai), João PauloFelício (produtor rural beneficiado) e

Antônio Carlos (vendedor Oimasa Franca)

Paulo Eduardo Meleti, de Claraval(MG), que contratou um trator MF-275, também pelo Programa MaisAlimentos, com o apoio do Banco doBrasil agência de Claraval e da Ematerlocal”, afirmou Alexandre.

A linha de crédito Mais Alimentos,criada no Plano Safra da AgriculturaFamiliar 2008/09, permite aos pro-dutores o financiamento entre R$ 7 mil

e R$ 100 mil para investir nainfra-estrutura produtiva daagricultura familiar, comocompra de máquinas e equi-pamentos, correção de solo,irrigação, plasticultura, arma-zenagem, formação de poma-res, sistemas agroflorestais emelhoria genética.

Na safra 2008/09, o PronafMais Alimentos terá R$ 6bilhões dos R$ 13 bilhões doPlano Safra. O prazo parapagamento é de até dez anos,com carência de três anos ejuros de 2% ao ano.

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O MF-275 do Sr. Paulo Meleti: segundo trator entregueO MF-275 do Sr. Paulo Meleti: segundo trator entregueO MF-275 do Sr. Paulo Meleti: segundo trator entregueO MF-275 do Sr. Paulo Meleti: segundo trator entregueO MF-275 do Sr. Paulo Meleti: segundo trator entreguepela Oimasa no Mais Alimentos, só em fevereiro.pela Oimasa no Mais Alimentos, só em fevereiro.pela Oimasa no Mais Alimentos, só em fevereiro.pela Oimasa no Mais Alimentos, só em fevereiro.pela Oimasa no Mais Alimentos, só em fevereiro.

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Agronegócios

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Equipamento utiliza o calor do fogãoEquipamento utiliza o calor do fogãoEquipamento utiliza o calor do fogãoEquipamento utiliza o calor do fogãoEquipamento utiliza o calor do fogãode lenha para produzir água quentede lenha para produzir água quentede lenha para produzir água quentede lenha para produzir água quentede lenha para produzir água quente

ÁGUA QUENTE, A UM

CUSTO BAIXO, MESMO

EM DIAS NUBLADOS. Att

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ÁGUA QUENTE, A UM

CUSTO BAIXO, MESMO

EM DIAS NUBLADOS.

Boiler com

Serpentina

Esquema de montagemEsquema de montagem

• Baixo custo de instalação;

• Reduz a conta de energia elétrica;

• Funciona mesmo em dias nublados;

• Rapidez no aquecimento da água;

• Ideal para chuveiros, pias, etc.

• Baixo custo de instalação;

• Reduz a conta de energia elétrica;

• Funciona mesmo em dias nublados;

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Rua Ivo Rodrigues de Freitas, 3031- Distrito Industrial - Franca - SP- e-mail:www.lwsequipamentos.com.br [email protected]

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Melhor qualidade de vida e reduçãoda conta de energia elétrica na zona ru-ral. Estes são os benefícios diretosproporcionados pelo equipamentoproduzido pela LWS Equipamentos eMateriais para Refrigeração, empresasediada em Franca (SP), especializada naprodução de equipamentos em aço inoxpara a produção e industrialização deleite, bem como para refrigeração naindústria calçadista.

Segundo Luis Antonio da Silva,diretor da LWS, a idéia de se utilizar aenergia térmica (calor) do fogão delenha já é bem conhecida. “Nós apenasadaptamos a forma de montagem doequipamento, reduzindo riscos deacidentes e facilitando ainda mais osistema”, explica.

O equipamento consiste dos enca-namentos; de um boiler, com capa-cidade suficiente para armazenar águaquente para até cinco pessoas; e de umaserpentina, que entra em contato direto

com o calor do fogão de lenha.Na residência do Sr. Ademir Louren-

ço Batista e D. Rosane, empregados daFazenda São Geraldo, em Restinga (SP),a instalação do equipamento foi impor-tante para suprir uma deficiência nainstalação elétrica existente. “A fazendajá dispõe de energia elétrica, mas não ésuficiente para atender às necessidadesde todas as famílias que aqui moram.

Antigamente, quando alguém ligava ochuveiro interferia diretamente na redeelétrica, desligando-se a televisão, aslâmpadas, etc. Hoje, temos água quentepara o banho de toda a família”, explicaAdemir.

Em outras situações, a instalação doequipamento vem atender a umanecessidade também importante: aredução da conta de energia elétrica nofinal do mês. “Em algumas residências,dependendo do número de pessoas, ochuveiro elétrico é responsável por maisde 30% do custo da energia elétrica nofinal do mês. Com este equipamento, oconforto do banho quente é mantido,sem onerar o bolso do agricultor”,analisa Luisinho.

O custo do equipamento tambématrai os produtores rurais. “Fica até cincovezes mais barato que um aquecedorsolar normal, com a vantagem deproduzir água quente mesmo em diasnublados”, ressalta o empresário.

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No último dia 12 de feve-reiro, no Auditório “WalterAnawate”, na Uni-Facef, emFranca (SP), realizou-se o “Se-minário de Implantação e Ma-nejo do Eucalipto para UsoMúltiplo na Região da AltaMogiana”, evento organizadopela Cocapec, Coonai, Credi-cocapec e Parcintec-Embra-pa Franca.Cerca de 200 pes-soas estiveram presentes, divi-didas entre cafeicultores e inte-ressados na cultura.

A Cocapec foi o agente motivadordo evento e do estudo e propôs aos seuscooperados investir em uma segundafonte de renda, com intuito de driblaros momentos de crise típicos de qual-quer monocultura.

Maurício Miarelli, presidente daCocapec, fez a abertura do evento, res-

Franca sedia seminário sobre eucaliptoFranca sedia seminário sobre eucaliptoFranca sedia seminário sobre eucaliptoFranca sedia seminário sobre eucaliptoFranca sedia seminário sobre eucalipto

saltando a importância da cafeiculturana região da Alta Mogiana, mas afirmouque o eucalipto serviria como alterna-tiva de renda para os cafeicultores,principalmente em áreas degradadas ousub-utilizadas de suas propriedades.

Miarelli explicou, ainda, qual é opapel da cooperativa neste projeto.

“Tanto no cultivo do euca-lipto, quanto em qualquer ou-tra cultura, o papel da coope-rativa é de orientar e ampararseus cooperados, fazendo comque este corra o menor riscopossível, que não fique na mãodo mercado, que tenha o po-der de decisão na questão dopreço de venda e que consigaagregar valor ao seu produto”,explicou Miarelli

Segundo o presidente daCocapec, o eucalipto é a cul-

tura ideal para a Alta Mogiana, pois acultura exigiria um investimento menorem infra-estrutura operacional - para oprodutor e para a cooperativa -, alémde maior capacidade de organização daprodução e comercialização do produ-to, gerando renda para as pessoas quemoram nesta região. “Seremos todos pe-quenos produtores, como acontececom o café, mas reunidos seremos gran-des. É muito mais fácil ganhar juntos”,afirmou Miarelli

O professor da Esalq/USP, dr. JoséLeonardo de Moraes Gonçalves apre-sentou palestra sobre a situação atual doeucalipto no Brasil. De acordo comGonçalves, a silvicultura oferece inúme-ras oportunidades de utilização da ma-deira, como o fornecimento de energia(através da queima da lenha ou carvão),papel, celulose, móveis, madeira trata-da, construção civil, infra-estrutura ecercas nas propriedades rurais.

As tecnologias que permeiam asilvicultura se aprimoraram nos últimos30 anos e transformou as médias bra-sileiras que eram de 13m³ ao ano. Aclonagem das variedades de eucaliptosfoi a principal responsável por este de-senvolvimento. De acordo com Gon-çalves, existem variedades e espaça-mentos adaptáveis a necessidade eutilização de cada produtor.

O eucalipto também oferece umbaixo nível de risco em relação a outrasculturas e pode ter retorno a curto oulongo prazo dependendo da necessidadede cada produtor. Por isso, como incen-tivo para o plantio de eucalipto, o Bancodo Brasil oferece a PROPFLORAPROPFLORAPROPFLORAPROPFLORAPROPFLORA, umalinha de crédito com juros de 6,5% a.a.para implantação e manutenção da

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silvicultura (Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1). Estudos daEsalq/USP comprovam que a nossaregião poderá produzir de 40 a 50m³ ha/ano, enquanto a médianacional é de 30m³. Os custos deimplantação e manutenção da la-voura até o sétimo ano é de R$4.500,sendo R$ 2.500 apenas no primeiroano.

Isso tornaria a região extrema-mente competitiva no mercado bra-sileiro. “Há uma tendência mundialde crescimento das áreas florestais,pois a medida que os países se de-senvolvem, cresce também a deman-da por papel, energia e madeira”,finaliza Gonçalves. (FONTE:FONTE:FONTE:FONTE:FONTE:Comunicação CocapecComunicação CocapecComunicação CocapecComunicação CocapecComunicação Cocapec)

PROPFLORAPROPFLORAPROPFLORAPROPFLORAPROPFLORATabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Linhas de Financiamentos do Programa Nacional de Florestas

ESPECIFICAÇÃOESPECIFICAÇÃOESPECIFICAÇÃOESPECIFICAÇÃOESPECIFICAÇÃOBenefícios

Finalidade

Teto por Beneficiário

Taxa de Juros

Carência

Prazos de Pagamento

Garantias

Assistência Técnica

Abrangência

Agente Financeiro

Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas),associações e cooperativas.Implantação e manutenção destinadas ao usocomercial, industrial e energético; recom-posição e manutenção de áreas de preservaçãoe reserva florestal legal.

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As admitidas no Manual de Crédito Rural (MCR2.3), quais sejam: hipoteca, penhor cedular(floresta a ser colhida), aval de terceiros, cartade fiança, dentre outras.

Proporcionada por parcerias com instituiçõespúblicas, de pesquisa e não-governamentais.

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R$ 1.000,00 (agricultores grupo “B”)R$ 4.000,00 (agricultores grupo “C”)R$ 6.000,00 (agricultores grupo “D”)Obs: até 65% do montante do projeto éliberado no primeiro ano4% a.a. para Grupos “C” e “D”1% a.a. para o Grupo “B”• bônus de adimplência de 25% sobre osencargos financeirosAté 8 anos para os Grupos “C” e “D”Até 1 ano para o Grupo “B”Até 12 anos para os Grupos “C” e “D”Até 2 anos para o Grupo “B”Até 16 anos quando se tratar de recursooriundo de Fundos Constitucionais.As garantias são livremente negociadasentre os agricultores e o agente financei-ro. Uma nota de Crédito Rural (NCR) éemitida pelo agente financeiro e o agri-cultor apresenta cadastro, projeto de via-bilidade técnica, economia, social eambiental.Pode ser financiada (até no máximo 2%do valor do projeto) ou proporcionada porparcerias com instituições públicas, pri-vadas, de pesquisa e não-governamentais.Todo o território nacional para a demandaespontânea; regiões dos biomas MataAtlântica e Caatinga para a demandainduzida pelo Fundo Nacional do MeioAmbiente (FNMA)Banco do Brasil, Banco da Amazônia(BASA), Banco do Nordeste do Brasil(BMB) e demais bancos do SistemaNacional de Crédito Rural.

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O algodoeiro é cultivadopara produção de fibra e atorta, resultante da semen-te,após a extração do óleo, re-presenta mundialmente a se-gunda mais importante fonteou suplemento protéico dispo-nível para a alimentação ani-mal, ultrapassada apenas pelasoja.

De todos os subprodutosde algodão, os farelos da torta,são os mais conhecidos e uti-lizados. Resultam da remoçãodo óleo, que pode ser feita tan-to pelo esmagamento mecâ-nico do caroço como através do uso desolventes.

A produção brasileira de algodãovem apresentando grandes oscilações aolongo dos anos, ainda que a produti-vidade tenha apresentado tendênciacrescente. Na região produtora de algo-dão arbóreo, a praga do bicudo teveefeitos mais acentuados, acelerando a

O algodão na nutrição de bovinosO algodão na nutrição de bovinosO algodão na nutrição de bovinosO algodão na nutrição de bovinosO algodão na nutrição de bovinos

substituição desta espécie pelo algodãoherbáceo.

Os farelos, como fonte protéica,apresentam teores de proteína bruta(PB) de 34,3 a 48,9% e, como fonte deenergia, teores de energia digestível (ED)de 3,22 a 3,44 Mcal/kg. Os caroços dealgodão, além de teores de PB de 22 a25% e de FDN entre 37 e 44%, possuem

de 4,12 a 5,30 Mcal/kg deED. São também importan-tes fontes de fibra, com teoresde fibra bruta (FB) de 17,2 a28%. A casca do caroço dealgodão e os restos de cultu-ras, utilizados como fontes defibra, apresentam teores deFB de 42,9 a 50,0%.

Como fontes de macro-minerais, ressaltem-se os teo-res de fósforo (P), acima de1% nos farelos, de cálcio (Ca),que chegam a 0,24% nosfarelos e caroços e de enxofre(S), atingindo 0,43% no fare-

lo proveniente da extração mecânica doóleo.

Apesar da reconhecida qualidadedos subprodutos resultantes da indústriaalgodoeira, como alimento para bovi-nos, permanecem os problemas resul-tantes da presença do gossipol nestes de-rivados. Além disso, métodos modernosde extração de óleo têm aumentado a

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concentração deste composto fenóliconos subprodutos, ao mesmo tempo emque as vacas de alta produção tendem aaumentar a ingestão de alimentos e,conseqüentemente, de gossipol. Nestascondições, o limite máximo de ingestãode gossipol de 24 g/dia pode serexcedido, com possíveis conseqüênciasadversas.

Reações fisiológicas diversas podemocorrer, dependendo do estágio pro-dutivo e nutricional do animal. Amolécula de gossipol não é metabolizadapelas bactérias do rúmen nem peloanimal.

Ela se une às proteínas que contémaminoácidos livres, impedindo seumetabolismo. As ligações com proteínas,bem como altos níveis de ferro na dietapodem inativar os pontos de ligação dogossipol, diminuindo sua toxicidade.

A peletização também resulta emdiminuição de sua atividade. Ossubprodutos do algodão, principal-mente aqueles nos quais o gossipol aindanão foi inativado, não são recomen-dados para bezerros, devido à altasuscetibilidade dos monogástricos. Osteores de gossipol do algodão diferem

com as variedades e os locais de plantio.As tortas apresentam valores emgossipol de 0,5 a 0,2%.

Bovinos alimentados com Caroço deAlgodão mostram resultados diferentesdaqueles apresentados por animaisrecebendo os seus componentes, gor-dura, farelo e casca, separadamente.Uma das razões pode ser a liberaçãolenta da gordura no rúmen e mesmoalguma gordura que não é liberada norúmen e atinja o intestino, o que podeexplicar o aumento da produção e dagordura do leite observado em vacasrecebendo caroço de algodão.

O aumento da demanda por energia,observado em vacas de alta produção,tem realçado a importância do caroçode algodão como suplemento ener-gético.

Devido ao teor de gordura, é consi-derado um alimento de alta energia,especialmente na alimentação de vacas,em início de lactação, expostas a am-bientes de altas temperaturas e umi-dade, quando estão em balanço ener-gético negativo.

Nestas condições, a suplementaçãocom caroço de algodão resulta em

aumento da produção.e do teor degordura do leite. Por outro lado, quandoa fibra da ração é de qualidade inferiorou em quantidade insuficiente, podeocorrer uma queda no teor de proteínado leite de vacas recebendo caroço dealgodão.

O efeito do caroço do algodão podeser negativo quando a forragem forapenas silagem de milho. No entanto,este efeito pode ser corrigido pelofornecimento de feno de alfafa nasquantidades de 25 a 50% da MS daração.

Alguns tratamentos têm sido desen-volvidos visando melhorar a qualidadedo caroço de algodão e, principalmente,aumentar a quantidade de proteína egordura que ultrapassem o rúmen semserem degradas.

A extrusão diminui a solubilidade donitrogênio e a quantidade de proteínadegradada no rúmen, porém não afetaa produção de leite.

A tostagem do caroço de algodãonão mostra efeito que a justifique.(FONTE: Adaptado do Departa-FONTE: Adaptado do Departa-FONTE: Adaptado do Departa-FONTE: Adaptado do Departa-FONTE: Adaptado do Departa-mento Técnico Nuvital, mento Técnico Nuvital, mento Técnico Nuvital, mento Técnico Nuvital, mento Técnico Nuvital, www.www.www.www.www.nuvital.com.brnuvital.com.brnuvital.com.brnuvital.com.brnuvital.com.br)

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Emerson Luiz BarbizaniEmerson Luiz BarbizaniEmerson Luiz BarbizaniEmerson Luiz BarbizaniEmerson Luiz Barbizani11111

Regina Maria Quintão LanaRegina Maria Quintão LanaRegina Maria Quintão LanaRegina Maria Quintão LanaRegina Maria Quintão Lana22222

Fernando Campos MendonçaFernando Campos MendonçaFernando Campos MendonçaFernando Campos MendonçaFernando Campos Mendonça22222

Benjamim de MeloBenjamim de MeloBenjamim de MeloBenjamim de MeloBenjamim de Melo22222

Carlos Machado dos SantosCarlos Machado dos SantosCarlos Machado dos SantosCarlos Machado dos SantosCarlos Machado dos Santos22222

Alex Fabiany MendesAlex Fabiany MendesAlex Fabiany MendesAlex Fabiany MendesAlex Fabiany Mendes33333

INTRODUÇÃO - INTRODUÇÃO - INTRODUÇÃO - INTRODUÇÃO - INTRODUÇÃO - A produção demudas bem desenvolvidas e de boaqualidade é fator primordial para ocafeeiro, pois condiciona uma cargagenética adequada e essencial ao sucessoda cultura.

Recipientes adequados ao desenvol-vimento devem apresentar volume sufi-ciente para o crescimento das mudas,além de proteger as raízes contra desi-dratação e danos mecânicos. Tambémdevem proporcionar condições favo-ráveis ao desenvolvimento do sistemaradicular e facilidade de manejo noviveiro, no transporte e no plantio(Campinhos Júnior & Ikemori, 1983).Além disso, é muito importante a influ-ência do recipiente sobre o enovela-mento de raízes na fase de viveiro, quecontinua na fase de campo e pode baixara estabilidade das futuras árvores.

No sistema usual de produção demudas de cafeeiro, utilizam-se saqui-nhos plásticos e um substrato compostopor 70% de solo e 30% de esterco bo-vino, enriquecido com adubos químicos.Esse sistema apresenta alto custo detransporte, longa permanência emviveiro, baixo rendimento de plantio,consumo elevado de substrato, riscos decontaminação das mudas por patógenose crescimento de plantas daninhas nafase de viveiro (Guimarães et al., 1998).A produção de mudas em tubetes sobtelados facilita o isolamento do viveiroem relação a insetos, protege contra

Produção de mudas de cafeeiro emProdução de mudas de cafeeiro emProdução de mudas de cafeeiro emProdução de mudas de cafeeiro emProdução de mudas de cafeeiro emtubetes associada a diferentestubetes associada a diferentestubetes associada a diferentestubetes associada a diferentestubetes associada a diferentes

formas de aplicação de fertilizantesformas de aplicação de fertilizantesformas de aplicação de fertilizantesformas de aplicação de fertilizantesformas de aplicação de fertilizantes

nematóides e doenças de solo, facilita ocontrole de pragas e doenças da parteaérea, preserva a integridade do sistemaradicular no viveiro e melhora as con-dições de trabalho dos operários (tube-tes suspensos do solo) (Lima, 1986;Vichiato, 1996).

Além disso, o uso de tubetes na cafei-cultura reduz o período de viveiro,antecipa o plantio no campo, diminui ouso de substrato, evita plantas daninhas,dispensa o expurgo do substrato eelimina problemas de “peão torto” eenovelamento de raízes (Tubaldini,1997; Guimarães et al., 1998).

Substrato é a mistura de materiaisusada no desenvolvimento de mudas,sustentando e fornecendo nutrientes àplanta. Pode ser de origem vegetal, ani-mal ou mineral, sendo constituído poruma parte sólida (partículas minerais eorgânicas) e pelo espaço poroso, que éocupado por água ou ar.

O desenvolvimento do sistema radi-cular é influenciado pela aeração dosubstrato, que depende da composiçãode suas partículas. O substrato exerceinfluência significativa sobre a ar-quitetura do sistema radicular e o estadonutricional das plantas (Spurr & Barnes,1973, citados por Guimarães et al.,1998).

Um substrato ideal éaquele que satisfaz asexigências químicas efísicas das mudas, forne-cendo um teor adequa-do de nutrientes ao seudesenvolvimento.

Deve apresentarcomposição uniforme,baixa densidade, grandeporosidade, alta CTC,boa retenção de água,isenção de pragas, pató-genos e sementes, serabundante, operaciona-

lizável e economicamente viável. Váriosmateriais têm sido usados na produçãode mudas em tubetes, is oladamente ouem misturas, destacando-se: vermicu-lita, esterco bovino, “moinha” de car-vão, serragem, bagaço de cana, acículae casca de pínus, casca de eucaliptocompostada, casca de arroz calcinada,húmus de minhoca e turfa (CampinhosJunior et al., 1984; Guimarães et al.,1998).

Considera-se inadequado o uso demateriais de origem mineral (argila eareia) para a produção de mudas emtubetes, em razão do peso e desagre-gação do substrato, e por não seremestéreis (Campinhos Júnior & Ikemori,1983).

Os macronutrientes primários (N, Pe K) geralmente são adicionados aosubstrato na forma sólida, mas podemser fornecidos na forma líquida (fertir-rigação) (Landis et al., 1989). Os macro-nutrientes secundários (Ca, Mg e S) estãopresentes em muitas formulaçõescomerciais. Geralmente o Ca e o Mgsão fornecidos pela aplicação de calcá-rio calcítico e dolomítico, e o enxofre éfornecido em pequenas quantidades,pela decomposição de matéria orgânica,água de rios, chuva e aplicação de váriostipos de defensivos agrícolas (Califórnia

1 - Graduando, Agronomia- ICIAG/UFU –Universidade Federal de Uberlândia, Av.Amazonas s/n, Bl. 2E, Caixa Postal 593,38400-902, Uberlândia (MG)2 - Professores do Instituto de CiênciasAgrárias/UFU. Ciênc. agrotec., Lavras. EdiçãoEspecial, p.1471-1480, dez., 2002.3 - Engenheiro Agrônomo, Eucatex Agro.- PUBLICADO na Revista CiênciasAgrotécnicas, Lavras (MG), Edição Especialdez 2002, p. 1471-1480

Quadro 1. Quadro 1. Quadro 1. Quadro 1. Quadro 1. Precipitação pluviométrica (mm) no decorrer do período experimental apósa repicagem (DAR) (106 dias, entre 21/08 e 05/12/1.998).

D A RD A RD A RD A RD A RPrecip .Precip .Precip .Precip .Precip .

34 35 48 50 52 56 57 66 70 71 72 73 75 76 80 85 95 9838 10 6 28 5 29 31 12 30 20 15 5 12 13 5 52 30 20

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Agronegócios

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Agronegócios- Fev 2009 -

Fertilizer Association, 1985,citado por Landis et al., 1989).Nos substratos comerciaispara mudas, é imprescindívelo fornecimento dos micro-nutrientes (B, Cu, Zn, Fe, Mne Mo). O balanço dos micro-nutrientes é indispensável,pois o excesso de um podeinterferir na disponibilidadede outro (Landis et al., 1989).

A complementação dosubstrato com nutrientes paramudas em tubetes geral-mente é feita com adubos deliberação lenta, visando areduzir problemas de excessode solubilidade e perdas porlixiviação de nutrientes.

Osmocote®, Nutricote®e uréia revestida com enxofresão alguns exemplos desse tipode fertilizantes (Landis et al.,1989). Para complementar asnecessidades das mudas decafeeiro em tubetes, pode-secomplementar a aplicação denutrientes por meio da fertir-rigação. É uma técnica pro-missora, mas ainda poucoinvestigada na produção demudas em tubetes, neces-sitando-se verificar sua via-bilidade técnica e econômicana produção de mudas decafeeiro.

Objetivou-se com estetrabalho determinar a dosemais adequada de um ferti-lizante de liberação lenta (Os-mocote ®) para a produçãode mudas de cafeeiro e a efi-ciência da complementaçãoda adubação através da águade irrigação, com redução daadubação via substrato.

MATERIAL E MÉTODOS - MATERIAL E MÉTODOS - MATERIAL E MÉTODOS - MATERIAL E MÉTODOS - MATERIAL E MÉTODOS - Aárea experimental situou-se no

município de Araguari (MG), em umviveiro com cobertura de sombritepreto (sombreamento de 50%). Asparcelas foram distribuídas em umabancada de produção de mudas, com-

posta de tela de arame onduladopara suporte de tubetes, com e 1,30m de largura e instalada a uma alturade 1,0 m do solo. As mudas decafeeiro cultivar ‘Mundo Novo IAC379/19’ foram produzidas emtubetes de polietileno preto comvolume de 120 ml, previamenteesterilizados com uma solução dehipoclorito de sódio a 0,4%.

O substrato utilizado foi o Plant-max Café®. O experimento foi con-

duzido em delineamento ex-perimental de blocos casu-alizados com parcelas sub-divididas e quatro repetições.Cada sub-parcela foi cons-tituída por 30 plantas, sendoúteis as 12 plantas centrais.

Nas parcelas foi avaliadaa fertirrigação, cujos trata-mentos foram:

- Parcela (C)Parcela (C)Parcela (C)Parcela (C)Parcela (C): comfertirrigação em 14 aplica-ções de freqüência semanal,a partir do 1º par de folhasdefinitivas, utilizando-se umregador. As fontes de nu-trientes foram produtoshidrossolúveis NPK 09-45-15, 15-00-00 e 20-05-30,utilizados alternadamente nasdoses de 1,5 g/L, 1,0 g/L e 1,0g/L, respectivamente, emaplicações semanais de 2,2litros de solução por parcela(Eucatex-Agro, 1998 –Comunicação pessoal).

- Parcela (S)Parcela (S)Parcela (S)Parcela (S)Parcela (S): Semfertirrigação.

Nas subparcelas, foiavaliado o uso do fertilizantede liberação lenta (Osmoco-te® 15-09-12), nas doses 0;2,73; 5,45;8,18 e 10,91 g/L,que correspondem a 0, 150,300, 450 e 600 g por saco de55 L de substrato. As sementesforam pré-germinadas emgerminador de areia e repi-cadas para os tubetes na fasede “orelha de onça”, colo-cando-se uma muda em cadatubete. Sempre que necessá-rio, a irrigação foi feita trêsvezes ao dia, da instalação àavaliação final.

Verificam-se no Quadro 1Quadro 1Quadro 1Quadro 1Quadro 1 aprecipitação pluviométrica ocorridadurante o experimento e as datas de suaocorrência. Os valores foram conside-rados no controle da irrigação.

Os tratos culturais e fitossanitários fo-ram feitos de acordo com a necessidadee são apresentados no Quadro 2Quadro 2Quadro 2Quadro 2Quadro 2, junta-mente com o período de ocorrênciamedido em dias após a repicagem(DAR), que foi feita no dia 21 de agosto.O experimento teve duração de 146dias, do plantio das sementes nogerminador de areia ao fim (40 dias atéa repicagem, mais 106 dias).

As avaliações foram feitas aos 106DAR, quando mais de 50% das mudas

QUADRO 2 – QUADRO 2 – QUADRO 2 – QUADRO 2 – QUADRO 2 – Tratos culturais realizadosno experimento.

Dias ApósDias ApósDias ApósDias ApósDias ApósRepicagemRepicagemRepicagemRepicagemRepicagem

0213838556869

Repicagem das MudasControle do Bicho-MineiroControle do Bicho-MineiroAdubação FoliarAplicação Inseticida e FungicidaAplicação Inseticida e FungicidaPadronização das Mudas

TratoTratoTratoTratoTratoCulturalCulturalCulturalCulturalCultural

0 2 4 6 8 10 120,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

Diâ

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do

Ca

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(mm

)

Doses de Osmocote (g/L)

DC Obs. DC Est.

DC = 2,2877 + 0,3065 Osm - 0,02 Osm²R² = 0,9487

Máximo DC = 3,46

FIGURA 3 – FIGURA 3 – FIGURA 3 – FIGURA 3 – FIGURA 3 – Diâmetro do caule (DC) em função da dose dofertilizante de liberação lenta.

0 2 4 6 8 10 120,0

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

0,40

Ma

téria

Sec

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)

Doses de Osmocote (g/L)

MSR Obs. MSR Est.

MSR = 20,1183 + 0,0721 Osm - 0,0053 Osm²R² = 0,9150

Máximo MSR = 0,36 g/planta

FIGURA 4 – FIGURA 4 – FIGURA 4 – FIGURA 4 – FIGURA 4 – Matéria seca de raízes (MSR) em função da dose dofertilizante de liberação lenta.

0 2 4 6 8 10 120,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

Ma

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(g/p

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Doses de Osmocote (g/L)

MSPA Obs. MSPA Est.

MSPA = 0,2086 + 0,2187 Osm - 0,0125 Osm²R² = 0,9930

Máximo MSPA = 1,17 g/planta

FIGURA 5 – FIGURA 5 – FIGURA 5 – FIGURA 5 – FIGURA 5 – Matéria seca de parte aérea (MSPA) em função dadose do fertilizante de liberação lenta

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estavam no estádio de plantio no campo(quatro pares de folhas). Foram avalia-das as características: altura de plantas(AP, cm), diâmetro de caule na alturado colo (DC, cm), número de pares defolhas (NPF), área foliar (AF, cm²),matéria seca de raízes (MSR, g) e parteaérea (MSPA, g) e volume de raízes (VR,cm³). Observa-se que o volume deraízes foi medido mergulhando-se osistema radicular em copo de beckercom água e anotando-se a diferença devolume antes e após o mergulho. Osresultados obtidos foram submetidos àanálise de variância para verificação dediferenças significativas entre si e,posteriormente, analisados por meio de

G . L .G . L .G . L .G . L .G . L .

Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Resultados da análise de variância das características avaliadas1.

Fator deFator deFator deFator deFator deVariaçãoVariaçãoVariaçãoVariaçãoVariação

BlocosFertirrigaçãoResíduo (A)

Quadrados MédiosQuadrados MédiosQuadrados MédiosQuadrados MédiosQuadrados Médios

313

ParcelasOsmocoteFert. x DosesResíduo (B)

744

24TOTAL 39

A PA PA PA PA P9,35ns

220,89* *

3,56

10.292,89* *

87,82* *

21,62

D CD CD CD CD C0,021ns

0,014ns

0,008

1,868* *

0,044ns

0,017

NPFNPFNPFNPFNPF0,10 *

0,23 *

0,01

4,56* *

0,25* *

0,06

M S RM S RM S RM S RM S R0,1057ns

0,0006ns

0,1000

2,9238* *

0,0689ns

0,0268

M S P AM S P AM S P AM S P AM S P A0,19ns

1,75 *

0,14

45,09* *

0,29ns

0,19

V RV RV RV RV R10,24ns

0,31ns

11,97

208,08* *

5,51ns

4,81

V RV RV RV RV R208,39ns

782,61*

45,02

24.676,59* *

109,93ns

61,91

C.V. - A (%)C.V. - B (%)

0,693,69

1,384,24

1,317,02

8,5489,889

3,358,75

10,9115,47

2,877,54

1 – Altura de plantas (AP), diâmetro caule (DC), número de pares de folhas (NPF), matéria secade raízes (MSR), matéria seca da parte aérea (MSPA), volume de raízes (VR) e área foliar (AF).** - Teste F significativo a 1% de probabilidade* - Resultado do teste F significativo a 5% de probabilidadeN.S. - Teste F, resultado não significativo Fertilizante de liberação lenta

Tabela 2 – Tabela 2 – Tabela 2 – Tabela 2 – Tabela 2 – Médias de matéria seca daparte aérea (MSPA) e área foliar (AF)de mudas de cafeeiro em tubetes, emrelação aos tratamentos de fertir-rigação1.

FertirrigaçãoFertirrigaçãoFertirrigaçãoFertirrigaçãoFertirrigação

comsem

M S P AM S P AM S P AM S P AM S P A( g )( g )( g )( g )( g )

A FA FA FA FA F(cm²)(cm²)(cm²)(cm²)(cm²)

5,26 a4,85 b

108,85 a

99,99 b

1 - Nas colunas as médias seguidas damesma letra não diferem entre si peloteste de Tukey a 5% de probabilidade.

teste de comparação de médias (Tukey)e por regressão polinomial.

RESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃO- - - - - Na Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1 encontram-se osresultados da análise de variância dascaracterísticas avaliadas.

De acordo com a análise de variân-cia, o uso da fertirrigação teve efeitosignificativo sobre AP (1% de probabi-lidade), NPF, MSPA e AF em AP (5%de probabilidade).

Houve efeito significativo do fertili-zante de liberação lenta, influenciandosignificativamente todas as caracte-rísticas estudadas (1% de probabilidade).Para as características AP e NPF, houve

efeito interativo significativo entrefertirrigação e doses de fertilizante deliberação lenta, de forma que as análisesforam feitas considerando-se essainteração.

Com base nos resultados, foram feitasas análises qualitativas e quantitativas deefeitos dos tratamentos de fertirrigaçãoe doses do fertilizante de liberação lenta,respectivamente.

Fertirrigação - Fertirrigação - Fertirrigação - Fertirrigação - Fertirrigação - As característicasque apresentaram diferenças significa-tivas (teste F) em relação aos tratamen-tos de fertirrigação, sem interação comdoses do fertilizante de liberação lenta,foram a matéria seca da parte aérea e aárea foliar. Na Tabela 2Tabela 2Tabela 2Tabela 2Tabela 2 são apresen-

tados os resultados do teste decompa-ração de médias para ambos.

A fertirrigação proporcionouresultados superiores, com efeito

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positivo sobre a parte aéreadas mudas, mas não houveefeito significativo sobre osistema radicular, provavel-mente em razão da quanti-dade de nitrogênio presentenas formulações utilizadas nafertirrigação.

As Figuras 3 a 7Figuras 3 a 7Figuras 3 a 7Figuras 3 a 7Figuras 3 a 7 apre-sentam as regressões polino-miais para DC, MSR, MSPA,VR e AF em relação aos trata-mentos de doses do fertili-zante de liberação lenta. Autilização desse fertilizanteteve efeito quadrático sobretodas as características citadas,conforme é possível observarnas figuras.

O diâmetro do caule au-mentou com a aplicação dofertilizante de liberação lentaaté um máximo de 3,46 mm,que correspondeu à dose de7,7 g/L.

Nas Figuras 4 e 5Figuras 4 e 5Figuras 4 e 5Figuras 4 e 5Figuras 4 e 5 têm-se as regressões polinomiaispara matéria seca de raízes ede parte aérea, espectiva-mente, em função da dose dofertilizante de liberação lenta.Os máximos valores de maté-ria seca de raízes e de parteaérea foram 0,36 e 1,17 g/planta para as doses de 6,8 e8,7 g/L, respectivamente.

Na Figura 6Figura 6Figura 6Figura 6Figura 6 é apresen-tada a regressão polinomialpara volume de raízes (VR)em função da dose do fer-tilizante de liberação lenta. Omáximo valor de VR (3,11cm3/planta) foi obtido com adose de 6,8 g/L.

Na Figura 7Figura 7Figura 7Figura 7Figura 7 verifica-seo resultado da regressão poli-nomial para a área foliar (AF)em função da dose do fertilizante deliberação lenta. Segundo o resultado daregressão, a máxima área foliar será de149,8 cm2 e pode ser obtida aplicando-se 9,1 g/L do fertilizante de liberaçãolenta.

Efeito interativo FertirrigaçãoEfeito interativo FertirrigaçãoEfeito interativo FertirrigaçãoEfeito interativo FertirrigaçãoEfeito interativo Fertirrigaçãox Doses do Fertilizante dex Doses do Fertilizante dex Doses do Fertilizante dex Doses do Fertilizante dex Doses do Fertilizante deLiberação Lenta - Liberação Lenta - Liberação Lenta - Liberação Lenta - Liberação Lenta - Os resultados doteste de Tukey relativos às característicasaltura de plantas (AP) e número de paresde folhas (NPF), em interação com asdoses do fertilizante de liberação lenta,encontram-se na Tabela 3Tabela 3Tabela 3Tabela 3Tabela 3. Observa-

0 2 4 6 8 10 120,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

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Doses de Osmocote (g/L)

VR Obs. VR Est.

DC = 1,0368 + 0,6125 Osm - 0,0451 Osm²R² = 0,9182

Máximo VR = 3,11 cm³

0 2 4 6 8 10 120,0

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Doses de Osmocote (g/L)

AF Obs. AF Est.

DC = 16,324 + 29,368 Osm - 1,6154 Osm²R² = 0,9949

Máximo AF = 149,8 cm²

FIGURA 6 – FIGURA 6 – FIGURA 6 – FIGURA 6 – FIGURA 6 – Volume de raízes (VR) em função da dose deOsmocote®

FIGURA 7 – FIGURA 7 – FIGURA 7 – FIGURA 7 – FIGURA 7 – Área foliar (AF) em função da dose de Osmocote®

se que nas duas menores doses do ferti-lizante de liberação lenta (0 g/L e 2,73g/L) houve efeito significativo e positivoda utilização de fertirrigação. O mesmonão foi verificado a partir da dose inter-mediária (5,45 g/L), evidenciando-se oefeito de fertilização contínua do fertili-zante de liberação lenta.

Nas Figuras 8 e 9Figuras 8 e 9Figuras 8 e 9Figuras 8 e 9Figuras 8 e 9 observa-se acomparação dos resultados da interaçãoentre doses do fertilizante de liberaçãolenta e fertirrigação, em forma de re-gressão polinomial, para AP e NPF,respectivamente. Em ambas as figuras,

0 2 4 6 8 10 120,0

20

40

60

80

100

120

140

160

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(mm

)

Doses de Osmocote (g/L)

Dados Obs. (SEM) Estimativa (COM)

APSEM = 62,163 + 22,504 Osm - 1,6154 Osm²R² = 0,9826

APCOM = 75,483 + 19,179 Osm - 1,1551 Osm²R² = 0,9316

Dados Obs. (COM) Estimativa (COM)

FIGURA 8 – FIGURA 8 – FIGURA 8 – FIGURA 8 – FIGURA 8 – Altura de plantas em relação à dose do fertilizantede liberação lenta, com (C) e sem (S) fertirrigação.

observa-se um efeito signifi-cativo da fertirrigação apenasnas menores doses do fer-tilizante de liberação lenta,passando a ser praticamenteinsignificante a partir da con-centração de 4 g/L, a partirda qual a fertirrigação tor-nou-se desnecessária. Tal co-mo nos casos anteriores, de-terminou-se a dose do fer-tilizante de liberação lentapara máxima AP, com e semfertirrigação. Os máximosvalores de altura de plantasforam 155,1 mm com fer-tirrigação e 154,7 mm semfertirrigação, obtidos com asdoses de 8,3 e 8,2 g/L defertilizante de liberação lenta.

Na Figura 9Figura 9Figura 9Figura 9Figura 9 têm-se osresultados do experimentopara NPF. Da mesma formaque as demais características,obtiveram-se as doses do ferti-lizante de liberação lenta paramaximizar os resultados. Osvalores máximos de NPF fo-ram 4,01 e 4,14 pares/planta(com e sem fertirrigação), eforam obtidos com as dosesde 8,4 e 7,9 g/L do fertilizantede liberação lenta, respec-tivamente.

DISCUSSÃO GERAL -DISCUSSÃO GERAL -DISCUSSÃO GERAL -DISCUSSÃO GERAL -DISCUSSÃO GERAL -Os resultados obtidos estãoem concordância com Oli-veira et al. (1995), que cons-tataram a produção de mu-das de melhor qualidade coma utilização de um ferti-lizante de liberação lenta (for-mulação 17-09-13), anteci-pando em 40 dias a liberaçãode mudas com consideráveleconomia de mão-de-obra.

Andrade Neto (1998) também obser-vou resultados superiores em mudas decafeeiro com o uso de fertilizante deliberação lenta, em relação à aplicaçãode superfosfato simples e cloreto depotássio ao substrato.

O máximo desenvolvimento daparte aérea (AP, DC, NPF, MSPA e AF)ocorreu com a utilização de doses dofertilizante de liberação lenta entre 7,7e 9,1 g/L, que correspondeu à aplicaçãode 1,16 a 1,37 g/L de N, 0,69 a 0,82 g/Lde P2O5 e 0,92 g/L de K2O. O máximocrescimento do sistema radicular (MSR

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Agronegócios

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e VR) ocorreu com a dose de 6,8 g/L,ou 1,02 g/L de N, 0,61 g/L de P2O5 e0,82 g/L de K2O. Pode-se dizer que adose mais recomendável de fertilizantede liberação lenta (15-09-12), a fim dese obter mudas com raízes mais vigoro-sas e proporcionar uma melhor relaçãoentre matéria seca de parte aérea eraízes, que poderá favorecer o seudesenvolvimento no campo, foi de 6,8g/L.

Os resultados deste experimentoforam superiores aos encon-trados por Tubaldini (1997)para DC, AP, MSPA e MSR,apesar de um período expe-rimental menor (146 dias)que o citado pelo autor (180dias). Isso indica uma melhoradequação da formulaçãoutilizada para a produção demudas de cafeeiro nesteexperimento. No experi-mento de Tubaldini (1997),os resultados superiores aosdeste experimento para NPFevidenciam o efeito do au-mento da concentração denitrogênio na formulação deliberação lenta. Pelos resulta-dos de maximizaçãoencontrados, sugerem o uso de dosesmenores que a recomendação defertilizante de liberação lenta dada peloautor (9,1 g/L) para a formulação 18-05-09. Neste experimento, foi utilizadauma formulação 15-09-12 e, portanto,a quantidade de nutrientes foi diferente.A dose recomendada pelo autorforneceu 1,64 g/L de N, 0,46g/L de P2O5 e 0,82 g/L K2O,com maior dose de nitro-gênio do que neste experi-mento e conseqüente maiorcrescimento da parte aéreadas mudas. As maiores dife-renças entre as duas for-mulações são os teores denitrogênio e fósforo.

No presente experimento,procurou-se valorizar odesenvolvimento do sistemaradicular, justificando a doseideal e a formulação utilizada.

A tecnologia de produçãode mudas de cafeeiro temevoluído rapidamente, incor-porando técnicas e insumosna obtenção de plantas maisvigorosas e livres de proble-mas fitossanitários. É neces-

sário que os experimentos com mudasde cafeeiro em tubetes sejam tambémavaliados quanto ao comportamentodos diferentes tratamentos no campo.

CONCLUSÕES - CONCLUSÕES - CONCLUSÕES - CONCLUSÕES - CONCLUSÕES - Doses crescentesdo fertilizante de liberação lenta (15-09-12) resultaram em melhor qualidade

das mudas, até as dosesque maximizaram osresultados para parteaérea (7,7 a 9,1 g/L) esistema radicular (6,8 g/L).

Como o desenvolvi-mento do sistema radi-cular, é de fundamentalimportância para a im-plantação da lavouracafeeira, recomenda-seque seja priorizado oequilíbrio entre a parteaérea e o sistema radicu-lar no desenvolvimentodas mudas na fase deviveiro.

A fertirrigação pode ser usada paracomplementar a adubação inicial nosubstrato com menores doses do fertili-zante de liberação lenta. As doses maisadequadas de fertilizantes aplicados pormeio da fertirrigação e por fontes deliberação lenta deverão ser determina-das pela análise de custos.

1 -Na horizontal, médias seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a5% de probabilidade.

TABELA 3 – TABELA 3 – TABELA 3 – TABELA 3 – TABELA 3 – Altura de plantas e número de pares de folhas de mudas de cafeeiro emtubetes, em função das doses de fertilizante de liberação lenta e utilização de fertirrigação1.

Doses (g/L)Doses (g/L)Doses (g/L)Doses (g/L)Doses (g/L)(Formulação(Formulação(Formulação(Formulação(Formulação15-09-12)15-09-12)15-09-12)15-09-12)15-09-12)

Zero2,735,458,18

10,91

Altura de Plantas (mm)Altura de Plantas (mm)Altura de Plantas (mm)Altura de Plantas (mm)Altura de Plantas (mm)

ComComComComCom

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129,925 a

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2,478 a

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3,770 a

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Doses de Osmocote (g/L)

SEM Obs. COM Est.

NPF(SEM) = 1,8805 + 0,5748 Osm - 0,0366 Osm²R² = 0,9956

NPF(COM) = 2,5878 + 0,3377 Osm - 0,02 Osm²R² = 0,9271

COM Obs. COM Est.

FIGURA 9 – FIGURA 9 – FIGURA 9 – FIGURA 9 – FIGURA 9 – Número de pares de folhas em relação à dose defertilizante de liberação lenta, com (C) e sem (S) fertirrigação.

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Agronegócios- Fev 2009 -

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Buscando difundir a tecnologia daprodução de mudas de café em tu-betes na região da Alta Mogiana, foirealizada no final do mês de janeirouma demonstração de campo noViveiro Monte Alegre (Ribeirão Cor-rente/SP).

A atividade consistiu em pro-mover o plantio mecanizado dasmudas de café produzidas em tube-tes e foi organizado através de umaparceria entre Viveiro Monte Alegree a AgroPL, empresa de consultoriae aluguel de máquinas de Franca (SP).Cerca de 40 produtores e Engenhei-ros Agrônomos participaram doevento.

André Cunha – que ao lado do irmãoLuis Cláudio (Cooperfran) e do pai LuizCunha dirigem a Fazenda e o ViveiroMonte Alegre – relatou os resultados jáobtidos com as técnicas de formação eplantio de mudas de café em tubetes.

Segundo ele, alguns resultados jápodem ser avaliados em campos expe-rimentais montados em anos anterioresna Fazenda Monte Alegre e outras fa-zendas da região, onde compara-se mu-das convencionais (saquinhos) com mu-das de tubetes, plantadas nas mesmascondições. “ A proibição do uso do bro-meto de metila para a desinfecção daterra e esterco – necessários para a pro-dução de mudas convencionais nos sa-quinhos , é a principal razão pela ado-ção do uso de substratos esterilizadosindustrialmente nos tubetes“.

A produção de mudas em tubetesestá sendo implantada no Viveiro MonteAlegre de forma gradativa já há trêsanos. É um avanço na tecnologia. O

Viveiro Monte Alegre promove demonstração deViveiro Monte Alegre promove demonstração deViveiro Monte Alegre promove demonstração deViveiro Monte Alegre promove demonstração deViveiro Monte Alegre promove demonstração deplantio mecanizado de mudas produzidas em tubetesplantio mecanizado de mudas produzidas em tubetesplantio mecanizado de mudas produzidas em tubetesplantio mecanizado de mudas produzidas em tubetesplantio mecanizado de mudas produzidas em tubetes

viveirista precisa se adaptar ou entãoterá dificuldade em garantir a sanidadedo viveiro (principalmente por ataquede nematóides fitoparasitas)”, explicaAndré.

Procurando encontrar a técnica maisadequada para a produção de mudasde café em substratos, o Viveiro MonteAlegre vem fazendo nestes anos inú-meras pesquisas com tubetes, substratos,adubações, etc em parcerias com em-presas como a Valoriza Soluções Agrí-colas (Patos de Minas/MG).

Na presença de cafeicultores tradi-cionais da região, o viveirista AndréCunha destacou, ainda, uma série devantagens na produção de mudas decafé em tubetes. “Há uma facilidade nomanuseio, maior uniformidade, melhorenraizamento das mudas, sistema radi-cular preservado no plantio e trans-porte; otimização do transporte, agili-dade no plantio e bom pegamento acampo; ressaltando a preservação am-

biental, pela redução do uso de agro-tóxicos, bem como com a eliminaçãode resíduos plásticos na lavoura”,explica o empresário.

Plantio a CampoPlantio a CampoPlantio a CampoPlantio a CampoPlantio a Campo – Os presentespuderam conhecer de perto a tecno-logia de plantio mecanizado de mudasde café em tubetes. Danilo Vaz, diretorda AgroPL respondeu a todas as dúvidasdos produtores e profissionais do setor,principalmente quanto à redução doscustos de plantio, menor necessidade demão-de-obra, uniformidade e reduçãono tempo de plantio.

Os produtores presentes se mos-traram otimistas com o novo processode plantio. Mas lembraram a neces-sidade de uma maior oferta de má-quinas, já que se houver uma grandedemanda pelo plantio mecanizado, afalta destas máquinas poderá com-prometer o plantio nas épocas maisrecomendadas.

André Cunha apresenta as vantagens da produção de mudas de café em tubetes.André Cunha apresenta as vantagens da produção de mudas de café em tubetes.André Cunha apresenta as vantagens da produção de mudas de café em tubetes.André Cunha apresenta as vantagens da produção de mudas de café em tubetes.André Cunha apresenta as vantagens da produção de mudas de café em tubetes.

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ADUBOS, SEMENTES,DEFENSIVOS;

ELABORAÇÃO EIMPLANTAÇÃO DE

PROJETOS DE IRRIGAÇÃO;ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ESPECIALIZADA3720-2323 - 3720-2141R. Elias Abrão, 110, São Joaquim - Franca (SP)

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Agronegócios

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Participantes acompanham o plantio mecanizado.Participantes acompanham o plantio mecanizado.Participantes acompanham o plantio mecanizado.Participantes acompanham o plantio mecanizado.Participantes acompanham o plantio mecanizado. Verificam as mudas após o plantio mecanizado.Verificam as mudas após o plantio mecanizado.Verificam as mudas após o plantio mecanizado.Verificam as mudas após o plantio mecanizado.Verificam as mudas após o plantio mecanizado.

Os agrônomos Ricardo de Paula e Luiz Fernando PuccinelliOs agrônomos Ricardo de Paula e Luiz Fernando PuccinelliOs agrônomos Ricardo de Paula e Luiz Fernando PuccinelliOs agrônomos Ricardo de Paula e Luiz Fernando PuccinelliOs agrônomos Ricardo de Paula e Luiz Fernando Puccinelliouvem as explicações de André Cunha.ouvem as explicações de André Cunha.ouvem as explicações de André Cunha.ouvem as explicações de André Cunha.ouvem as explicações de André Cunha.

Quatro operários são necessários para o plantio mecanizadoQuatro operários são necessários para o plantio mecanizadoQuatro operários são necessários para o plantio mecanizadoQuatro operários são necessários para o plantio mecanizadoQuatro operários são necessários para o plantio mecanizadodas mudas de café produzidas em tubetes.das mudas de café produzidas em tubetes.das mudas de café produzidas em tubetes.das mudas de café produzidas em tubetes.das mudas de café produzidas em tubetes.

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E

Av. Wilson Sábio de Mello, 1490, São JoaquimAv. Wilson Sábio de Mello, 1490, São Joaquim

Tel. (16) 3402-7026 / 3402-70273402-7028 / 3402-7029

Tel. (16) 3402-7026 / 3402-70273402-7028 / 3402-7029

SILVA & DINIZ COMÉRCIO EREPRESENTAÇÃO DE CAFÉ LTDA.

SILVA & DINIZ COMÉRCIO EREPRESENTAÇÃO DE CAFÉ LTDA.

NOVOS TELEFONESNOVOS TELEFONES

Ao final da edição anterior, quandoforam realizados negócios acima de R$ 200milhões em apenas três dias e os expositoresdeixavam reservados seus estandes para opróximo ano, a diretoria da EXPOCAFÉvisava reestruturar o projeto, adequando-o ao crescente número de visitantes, expo-sitores, caravanas de estudantes, produtose produtores.

As atividades de campo, demonstra-tivos de máquinas, defensivos e fertilizantesmereceram para este ano uma aumentode 20% na área na Fazenda Experimentalda EPAMIG, na cidade de Três Pontas, nosul de Minas, onde se realiza o evento. AEXPOCAFÉ 2009 contará com 250 estan-des, plots e quiosques, superando os núme-ros anteriores. A previsão de negócios a se-rem realizados deve manter-se no aumen-to de 15%, levando-se em conta a cautelanos mercados mundiais.

Nesta edição, a EXPOCAFÉ sãoesperados cerca de 45 mil visitantes queencontrarão maior diversidade emprodutos e serviços para a pequena e gran-de propriedade cafeicultora. Poderãoconhecer técnicas para secagem do café,melhorias do solo, fungicidas, adubação eoutros. (INFORMAÇÕES: www.expocafe.com.br ou (35) 3829.1764.

UFLA inicia osUFLA inicia osUFLA inicia osUFLA inicia osUFLA inicia ospreparativospreparativospreparativospreparativospreparativos

EXPOCAFÉ 2009EXPOCAFÉ 2009EXPOCAFÉ 2009EXPOCAFÉ 2009EXPOCAFÉ 2009

A Cocapec - Cooperativa deCafeicultores e Agropecuaristas deFranca e Região - deu início ao seulevantamento da safra 2009 de café,que abrange a região da Alta Mogia-na Paulista (abrangendo os muni-cípios de Rifaina, Pedregulho, Jeri-quara, Cristais Paulista, Franca, Ri-beirão Corrente, São Jose da Bela Vis-ta, Restinga, Patrocínio Paulista e Iti-rapuã) e três municípios do sudoestede Minas Gerais (Ibiraci, Claraval eCapetinga), totalizando cerca de 49mil hectares destinados à atividadecafeeira.

Segundo o diretor-secretário daCooperativa, Ricardo Lima de An-drade, para a realização do trabalhode campo, os agrônomos foram devi-damente preparados para que o le-vantamento seja realizado de maneirauniforme. “A padronização da equipeem nível de campo é extremamente

Cocapec prevê redução em torno de 35% a 45% na safraCocapec prevê redução em torno de 35% a 45% na safraCocapec prevê redução em torno de 35% a 45% na safraCocapec prevê redução em torno de 35% a 45% na safraCocapec prevê redução em torno de 35% a 45% na safranecessária, pois, assim, adota-se amesma conduta, a mesma meto-dologia em todas as áreas a seremconsultadas”, explicou.

Ele disse que serão visitados cercade 500 pontos desses 49 mil hectares– sorteados aleatoriamente – para arealização do levantamento. “Assim,teremos ciência de como está a flo-rada e, consequentemente, qual aexpectativa de produção para cadauma dessas áreas”, relatou.

Levando-se em conta um uni-verso representativo a ser consultadopelos agrônomos da Cocapec, o qualconsidera as variações de região esubregiões existentes, Andrade sina-lizou para a possibilidade de umaquebra em torno de 35% a 45% nacomparação com a safra do anoanterior, e não de 19% como foidivulgado, equivocadamente, poralguns veículos de comunica-

ção. “No ano passado, tínhamos uma previsãoinicial de que seriam colhidas cerca de 1,580milhão de sacas de 60 kg, mas a consolidaçãodos dados nos mostrou algo em torno de1,380 milhão, ou seja, uma quebra entre 10%e 12% do projetado inicialmente”, calculou odiretor da Cocapec, que completou alegandoque, “mesmo que tenha ocorrido um recordeno recebimento da cooperativa em 2008, nãose atingiu o volume que era esperado”.

Portanto, realizando um exercício defuturologia, podemos prever que os produ-tores de café da região de atuação da Cocapecdevem colher uma safra cujo volume oscileentre 759 mil e 897 mil sacas de 60 kg de caféem 2009. “Após o levantamento de campo,realizamos a consolidação dos dados com otrabalho de escritório. Feito isso, provavel-mente no fim deste mês de fevereiro devere-mos apresentar os dados da estimativa oficialà safra de café de nossa região”, concluiuAndrade.

(FONTE: Blog do CaféFONTE: Blog do CaféFONTE: Blog do CaféFONTE: Blog do CaféFONTE: Blog do Café)

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SÃO PAULO

• Mogiana - Fino/Extra Fino - Bica Dura 6• Marília/Garça - Bica Dura 6 - Bica Rio 7

ANO 2008AGO

249,83245,70

242,50219,65

SET

254,94261,63

259,46224,45

OUT

260,58257,44

255,53216,99

• Sul/Sudoeste - Bica Fina - Bica Dura 6 - Cereja Desc. • Cerrado - Fino/Extra Fino - Bica Dura 6 - Cereja Desc.

249,78245,88252,31

250,43246,27265,61

264,84261,53269,67

265,24261,63273,56

260,28257,29264,58

260,68257,41270,83

MINAS GERAIS

NOV

265,80262,65

257,15205,15

ANO 2008AGO SET OUT NOV

264,95261,95273,10

265,80262,70276,95

Mercado Físico Café Arábica - Fonte Gazeta Mercantile Café & Mercado. (Média mensal, R$ /sc 60kg)

volume1

CAFÉVERDE

Jan a Nov 2007preço2 receita3

3,13%1,47%7,66%

78,36%-5,51%

5,29%

16,64%17,83%18,02%14,32%15,42%16,16%

20,28%19,57%27,06%

103,91%9,07%

22,30%

1220%18%11%5%8%

100%

MÉDIA19%17%11%9%7%

100%

Principais Países Importadores - Fonte MIDC, ABIC e Café & Mercado

volume1

Jan a Nov 2008preço2 receita3 volume

Variação 2007/2008preço receita 2007

Particip. Volume2008

volume1

CAFÉSOLÚVEL

480.883461.929190.692222.582130.972

Jan a Nov 2007preço2

109,01170,90172,02164,29172,01

receita3

52.42278.94232.80236.56822.529

502.363359.017199.507188.890179.573

143,18192,72202,04187,92197,13

71.92669.18840.30935.49735.399

4,47%-22,28%

4,62%-15,14%37,11%

31,34%12,77%17,45%14,39%14,60%

37,21%-12,36%22,88%-2,93%57,13%

1217%16%

7%8%5%

MÉDIA17%12%

7%6%6%

volume1

Jan a Nov 2008preço2 receita3 volume

Variação 2007/2008preço receita 2007

Particip. Volume2008

volume1

TORRADOE MOÍDO

66.83116.635

4.0413.6481.161

Jan a Nov 2007preço2

256,27206,24293,95225,36155,37

receita3

17.1273.4311.188

822180

83.06217.11611.265

6.0491.289

287,63231,24217,04254,91192,37

23.8913.9582.4451.542

248

24,29%2,90%

178,74%65,84%11,00%

12,24%12,12%

-26,17%13,11%23,82%

39,49%15,37%

105,81%87,59%37,43%

1267%17%

4%4%1%

MÉDIA65%13%

9%5%1%

volume1

Jan a Nov 2008preço2 receita3 volume

Variação 2007/2008preço receita 2007

Particip. Volume2008

1 -Volume em sacas de 60kg; 2 - Preços em US$/sc de 60kg; 3 - Receita em mil US$

Verdadero 600WG (1kg)Baysiston GR (20kg)Temik 150 (20kg)Actara 250WG (100g)

Preços de Insumos Cafeicultura - Fonte IEA (Em R$)

Mês Out/07

424,31250,73379,37

29,83

Jan/08

432,14251,03367,13

28,86

Ago/08

453,56253,61378,54

29,76

Out/08

476,54243,23364,21

30,31

• INSETICIDAS DE SOLO

Decis 25CE (1L)Polytrin 400/40 CE (1L)

38,4936,84

• BICHO-MINEIRO37,9237,11

39,0337,59

40,4438,71

Priori Xtra (1L)Opera (1L)Alto 100 (1L)Folicur 200CE (1L)Opus (1L)

124,3382,2692,5863,68

102,24

124,4583,7392,0961,6179,44

127,0681,7784,2654,9777,53

127,8383,3683,9155,3275,79

• FERRUGEM, PHOMA e CERCOSPORA

Roundup (1L)Goal BR (1L)Trop (5L)

16,4356,4859,67

16,5951,6359,90

21,2850,8280,68

23,0049,9585,76

• HERBICIDAS

DEZ

266,65263,32

258,14201,54

DEZ

266,30263,83276,18

266,75263,53277,66

AlemanhaEUAItáliaBélgicaJapãoTOTAL

EUARússiaUcrâniaReino UnidoJapãoTOTAL

EUAItáliaArgentinaJapãoParaguaiTOTAL

5.025.0634.498.5832.677.7621.278.4071.873.527

24.804.301

136,73131,13140,28139,67145,59136,20

687.052589.888375.638178.554272.772

3.378.317

5.182.1504.564.9002.882.9002.280.1831.770.383

26.115.350

159,47154,51165,56159,68168,04158,21

826.409705.326477.300364.089297.503

4.131.674

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RevistaAttalea®

Agronegócios- Fev 2009 -

José Laércio FavarinJosé Laércio FavarinJosé Laércio FavarinJosé Laércio FavarinJosé Laércio Favarin11111

Ana Paula NetoAna Paula NetoAna Paula NetoAna Paula NetoAna Paula Neto22222

Os vegetais são constituídos, em mé-dia, por 96% de substâncias orgânicas(CH2O), às quais foram incorporadas nomaterial vegetal por meio da fotossínte-se, complementado por 4% de minerais.A composição da fração mineral (4%) évariável e depende de fatores como tipode planta, da idade e das condições dedesenvolvimento, principalmente dadisponibilidade dos elementos no solo.Entre esses elementos, 14 são considera-dos essenciais, sem os quais a planta nãocompleta o ciclo de vida, sendo eles: N(nitrogênio), P (fósforo), K (potássio),Ca (cálcio), Mg (magnésio), S (enxofre)- conhecidos como os macronutrientes- e Zn (zinco), Fe (ferro), Mn (manga-nês), Cu (cobre), Ni (níquel), Cl (cloro),B (boro) e Mo (molibdênio) - conhe-cidos como os micronutrientes.

Os micronutrientes são assim con-siderados não por serem de pouca im-portância para o desenvolvimento dasplantas, mas porque são requeridos embaixas concentrações, da ordem de mili-gramas por quilograma de matéria secavegetal, enquanto os macronutrientessão encontrados em concentrações degramas por quilograma de matéria seca.Os micronutrientes desempenhamimportante papel no metabolismo dasplantas, sendo constituinte de enzimasou atuando como ativadores.

Apesar da pequena quantidaderequerida de nutrientes minerais, semeles não há vida. A fotossíntese, processo

de conversão de luz, CO2 e água emenergia e biomassa, por exemplo, CH2Oé totalmente dependente dos elementosminerais. A formação do açúcar CH2Ona fotossíntese, matéria prima de todosos processos vegetais depende de cobrepela sua função no transporte de energiavia plastocianina, proteína em cujacomposição há cobre e que representa70% do cobre foliar. O Cu desempenhaimportante função na constituição daoxidase do ácido ascórbico (vitamina C)e da citocromo-oxidase, que seencontram nos cloroplastos, e participade enzimas de oxidorredução, às quaisenzimas associadas ao Cu reagem comO2 e reduzem esse gás em H2O2 ou H2O.O Cu também faz parte da enzima fenol-oxidase catalisadora da conversão decompostos fenólicos em cetonas, duran-te a formação da lignina e da cutícula.Além disso, o Cu influencia a fixação doN2 pelas leguminosas, sendo essencial nobalanço de nutrientes que regulam a

transpiração na planta. O manganêsparticipa da hidrólise da molécula deágua, necessária para a formação deATP, moeda energética dos vegetais.

A partir do açúcar formado (CH2O)a planta continuará o seu crescimentoiniciado com a germinação da semente,desde que haja zinco e boro. O zincoestá relacionado com a expansão celularpela sua ação na formação do tripto-fano, precursor na biossíntese de regula-dores do crescimento (AIA). Além disso,atua na formação da clorofila, é compo-nente estrutural de diversas enzimas eativa outras, como a trifosfato desidro-genase, essencial na glicólise e na degra-dação de proteínas. O boro está presenteem cada nova célula, cuja formação de-pende das reservas de amido constituídaa partir do açúcar pela ação da fosfori-lase do amido, que tem sua atividadedependente de B. O amido, ao ser meta-bolizado, fornece energia para o cresci-mento radicular, assim como das estru-turas reprodutivas. Além disso, o B éimportante no florescimento, cresci-mento do tubo polínico, nos processosde frutificação, no metabolismo donitrogênio e na atividade de hormônios.As plantas que retiram o nitrogênio daatmosfera e fixam biologicamente o Ncomo a soja, dependem da atividade danitrogenase, uma molibdoenzima quese forma nos nódulos na presença deMo. Em plantas vasculares, o Mo foiencontrado como componente estrutu-ral da redutase do nitrato, enzima dometabolismo do nitrogênio, que conver-te NO3- a NO2-, primeiro passo naformação de aminoácidos e proteínas.

A nitrogenase não tolera excesso deoxigênio, por isso é produzida a leghe-moglobina, a qual controla o nível dessegás no interior dos nódulos. Para a pro-

1 - Professor Dr. do Departamento deProdução Vegetal da ESALQ/USP

2 - Aluna de Mestrado.

A importância dosMICRONUTRIENTESpara a agricultura

Apesar da pequena quantidadeApesar da pequena quantidadeApesar da pequena quantidadeApesar da pequena quantidadeApesar da pequena quantidaderequerida de nutrientesrequerida de nutrientesrequerida de nutrientesrequerida de nutrientesrequerida de nutrientes

minerais, sem eles não há vida.minerais, sem eles não há vida.minerais, sem eles não há vida.minerais, sem eles não há vida.minerais, sem eles não há vida.

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Agronegócios

- Fev 2009 -

FFFFFEEEEERRRRRTTTTTIIIIILLLLLIIIIIZZZZZAAAAANNNNNTTTTTEEEEESSSSS

dução de leghemoglobina (cor verme-lha dos nódulos) a soja depende de co-balto (Co), por fazer parte da cons-tituição da vitamina B12, necessária nasíntese de leghemoglobina. Por isso, essesmicronutrientes têm sido aplicados nostratamentos de sementes.

O ferro está envolvido no metabo-lismo basal da planta (reações de oxido-redução), fazendo parte de proteínascomo a ferredoxina, responsável pelatransferência de elétrons da fotossíntese.Além disso, participa do metabolismono nitrogênio e na síntese da clorofila.O cloro atua no processo de liberaçãode O2 no fotossistema II, provavel-mente como cofator da proteína quecontém Mn. Desempenha também fun-ções na regulação estomática na fotos-síntese, ativação de enzimas (amilase,asparagina-sintetase e ATPase do tono-

plasto). No entanto, a deficiência desteelemento é muito rara em condiçõesnaturais, pois a disponibilidade de clo-retos na natureza é alta e normalmenteencontra-se nos tecidos em con-centrações muito acima das neces-sidades das plantas. Em geral, há registrode toxicidade provocado por absorçãoexcessiva de cloro, ligada aos problemasde salinização dos solos. O níquel foi oúltimo elemento identificado como es-sencial às plantas. Faz parte da enzimaurease, necessária à hidrólise enzimáticada uréia, transformando-a em NH4+ eCO2.

A deficiência de micronutrientespode ocorrer pela falta do elemento emquantidades suficientes no solo e porestarem na forma indisponível àsplantas. A disponibilidade dos micro-nutrientes é afetada por diversos fatores

como pH, matéria orgânica,textura, atividade microbiana,drenagem, condições deoxidação-redução e climáticas.Em pH alto ocorre diminuiçãoda solubilização e absorção deCu, Zn, Fe e Mn e, por outrolado aumenta a disponibilidadede Mo.

Solos com elevados teores dematéria orgânica (MOS)apresentam altos teores demicronutrientes. No entanto,em alguns casos as plantas cul-tivadas nesses solos apresentambaixas concentrações, por exem-plo, de cobre, provavelmenteem razão da elevada fixação dosmicronutrientes pela MOS. Atextura influencia no teor de mi-cronutrientes, pois os solos are-nosos, além de apresentaremmenor capacidade de troca cati-ônica (CTC), tendem a possuirmenores teores, devido ao riscode lixiviação.

Os microrganismos podematuar liberando nutrientes nadecomposição da MOS. Oprocesso de oxidação-reduçãointerfere na disponibilidade deFe e Mn. Já a redução provo-cada por alta umidade podeaumentar a disponibilidade doCu, Mo e Zn, chegando a causartoxidez.

Elevadas temperaturas dosolo favorecem a absorção demicronutrientes e temperaturasbaixas reduzem a taxa de mine-ralização da MOS, afetam arespiração indispensável para

DEFICIÊNCIAS CAUSADAS PELO

DÉFICIT DE MICRONUTRIENTES

Deficiência de BoroDeficiência de Boro

Deficiência de ZincoDeficiência de Zinco

Deficiência de ManganêsDeficiência de Manganês

fornecer energia a absorção ativa de Cu,Zn e Mn, assim como afeta a suadisponibilidade por estar imobilizado naMOS.

Até meados da década 1980 aadubação das plantas fundamentava-sequase, exclusivamente, na correção dossolos pela aplicação de calcário (ele-vação do pH), com o fornecimento decálcio e magnésio e aplicação corretivae em sulcos de fósforo e potássio. En-tretanto, apesar do aumento do po-tencial produtivo das plantas, propiciadopelos avanços do melhoramento ge-nético e a eficiência dos produtos parao controle de fatores bióticos – plantasdaninhas, pragas e doenças, as produ-tividades agrícolas não aumentavam.

Assim, iniciou a preocupação com a“adubação equilibrada”, a qual deveriair além do uso de zinco, único micro-nutriente usado com freqüência. Deforma gradual se deu a adoção de outrosmicronutrientes na adubação, comoboro, manganês, cobre e molibdênio,primeiramente via solo e, depois, pormeio do tratamento de sementes eaplicação foliar.

Com a adoção crescente do plantiodireto a partir da década 1990, asso-ciada mais recentemente ao empregode plantas transgênicas, os micronu-trientes têm sido valorizados e, aparen-temente, haverá um novo impulso emdireção da “adubação equilibrada”, emrazão dos resultados de pesquisas queevidenciam a interação negativa doglifosato na absorção e translocaçãodesses nutrientes (Jolley et al., 2004;Jolley et al., 2004;Jolley et al., 2004;Jolley et al., 2004;Jolley et al., 2004;Eker et al., 2006; Santos et al.,Eker et al., 2006; Santos et al.,Eker et al., 2006; Santos et al.,Eker et al., 2006; Santos et al.,Eker et al., 2006; Santos et al.,2007; Ozturk et al., 2008;2007; Ozturk et al., 2008;2007; Ozturk et al., 2008;2007; Ozturk et al., 2008;2007; Ozturk et al., 2008;Gordon, 2007Gordon, 2007Gordon, 2007Gordon, 2007Gordon, 2007).

• • • • • Ocupação do Cerrado,deficientes em micronutrientes;

• • • • • Uso da calagem, que reduz adisponibilidade;

• • • • • Maior exportação pelos grãos,que acentua o empobrecimento dosolo pelo aumento da produtividadedas culturas, graças ao melhora-mento genético;

• • • • • Uso de fórmulas concentradasde NPK, sem micronutrientes e;

• • • • • Redução da disponibilidade demicronutrientes pelas interações queocorrem no solo, quando são usadasdoses elevadas de NPK.

O uso dos micronutrientesfoi impulsionado pelos

seguintes fatores:

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Agronegócios- Fev 2009 -

CCCCCAAAAANNNNNAAAAA

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AAAAAÇÇÇÇÇÚÚÚÚÚCCCCCAAAAARRRRR

Mês

MaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiroFevereiroMarçoAjuste Final

2006/2007

Mensal1

0,38300,38970,39200,36450,33500,31490,31240,31550,31520,30280,30890,3430

41,8242,2042,3841,7140,7639,8039,0638,5538,2937,9037,6337,45

Sistema de Remuneração da Cana-de-Açúcar - Fonte Consecana

CanaCampo2

2007/2008

0,26320,22990,22430,22680,22610,21740,23700,24180,24020,25290,26280,2443

31,6529,3428,0527,3626,9126,4226,3826,4626,4626,5526,7426,67

1 - Em R$/kg ATR; 2 - Em R$/ton, com índice 109,19 kg ATR.

Mensal1 CanaCampo2

2008/2009

0,25060,23850,24930,24980,26850,29200,30150,31160,3238

27,5326,9326,9727,0227,4128,0228,5428,9729,44

Mensal1 CanaCampo2

2005/2006

Mensal1

0,22690,22380,24380,24880,26540,28700,28480,31790,35690,37430,40270,3083

24,7824,6125,2625,7426,3627,2327,7928,6229,5730,5331,6933,66

CanaCampo2

2004/2005

Mensal1

0,19570,21730,22490,23750,23520,24850,26140,25550,25500,26800,27730,2445

21,3722,4923,1523,7624,1024,6625,2625,6325,8826,1426,4826,70

CanaCampo2

O CTC - Centro de Tecnologia Ca-navieira, principal entidade de pesquisae desenvolvimento de cana do País,completa 40 anos em 2009 com a inau-guração da biofábrica de mudas decana-de-açúcar, em Piracicaba (SP),que será capaz de produzir até ummilhão de mudas de cana por mês.

Segundo o pesquisador MarcosVirgílio Casagrande, pesquisador doinstituto e coordenador do programa“Muda Sadia”, a readequação de um dosprédios do centro está em fase deconclusão, para que a fábrica entre emfuncionamento logo no início de março.

O CTC terá ainda, em sua sede, aprimeira planta-piloto brasileira deetanol celulósico para a produção docombustível a partir do bagaço e dapalha da cana.

Casagrande destaca que o espaço, decerca de mil metros quadrados, foiadaptado para poder abrigar a produ-ção mensal da biofábrica, que será maisde 20 vezes superior em relação aonúmero de mudas de cana produzidasno CTC. “Tínhamos uma capacidade deprodução de 500 mil mudas anuais eagora teremos o dobro deste índice, sóque por mês”, assinala. O investimentoprevisto é de R$ 1 milhão.

O aumento na capacidade produ-tiva do centro é resultado de uma sériede investimentos em modernização eassepsia do laboratório. “Tudo foi feitocom um rigor idêntico ao de uma UTI(Unidade de Terapia Intensiva) hospita-

lar”, informa. A otimização do processopermitiu ao CTC produzir plantas quetenham uma taxa de multiplicação deduas mil novas mudas. Funciona assim:cada muda original produzida nolaboratório é capaz de gerar em médiaduas mil novas plantas.

USOUSOUSOUSOUSO - O pesquisador explica que asmudas produzidas serão utilizadas pelosassociados do CTC (cerca de 180, entreusinas brasileiras e produtores de cana).“Apesar da produção em laboratório, ouso é prático e de acordo com as carac-terísticas de cada associado”. Paramaximizar este atendimento, o CTCtrabalha desde 2005 na produçãolaboratorial de quatro gerações demudas, com 18 variedades, cada qualideal em uma região, de acordo com otipo de solo e clima. “A biofábrica estáintrinsecamente relacionada a projetoscomo o ‘Muda Sadia’, que buscammapear uma produção de mudas dealtíssima qualidade”, assinala. “Os

ganhos são impressionantes, já que oCTC disponibiliza uma infinitavariedade de plantas que pode seraplicadas de acordo com o perfil decada unidade produtora que a genteatende”.

SANIDADESANIDADESANIDADESANIDADESANIDADE - As mudas têm umagarantia de sanidade que não é possívelno cultivo de campo, onde estão sujeitasàs pragas comuns. Uma das maisconhecidas é o “bicudo da cana-de-açúcar” (Sphenophorus levis), praga quese alastrou no país por meio dotransporte de matrizes, que não atacaas mudas produzidas em laboratório. “Apalavra por trás de todo este inves-timento é a sustentabilidade de todacadeia produtiva”.

ETANOL CELULÓSICOETANOL CELULÓSICOETANOL CELULÓSICOETANOL CELULÓSICOETANOL CELULÓSICO - OCTC também terá a primeira planta-piloto brasileira de etanol celulósico paraa produção do combustível a partir dobagaço e da palha da cana.

O bagaço e a palha que ficam nocampo contêm açúcares na forma decelulose. Um dos objetivos da planta-piloto é transformar essa celulose em umtipo de açúcar acessível para a leveduratransformá-lo em etanol, chamadoetanol celulósico.

A produção de etanol existente hojeno Brasil está na chamada primeirageração de produção de etanol, na quala partir da cana-de-açúcar produz-sesacarose e então etanol. O combustívelcelulósico já responde pela chamadasegunda geração.

Piracicaba constrói biofábrica dePiracicaba constrói biofábrica dePiracicaba constrói biofábrica dePiracicaba constrói biofábrica dePiracicaba constrói biofábrica demudas de cana-de-açúcarmudas de cana-de-açúcarmudas de cana-de-açúcarmudas de cana-de-açúcarmudas de cana-de-açúcar

CTC6 e CTC7, mudas desenvolvidasCTC6 e CTC7, mudas desenvolvidasCTC6 e CTC7, mudas desenvolvidasCTC6 e CTC7, mudas desenvolvidasCTC6 e CTC7, mudas desenvolvidaspelo Centro de Tecnologia Canavieirapelo Centro de Tecnologia Canavieirapelo Centro de Tecnologia Canavieirapelo Centro de Tecnologia Canavieirapelo Centro de Tecnologia Canavieira

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Agronegócios

- Fev 2009 -

Belo Horizonte (MG) sediaráBelo Horizonte (MG) sediaráBelo Horizonte (MG) sediaráBelo Horizonte (MG) sediaráBelo Horizonte (MG) sediaráem junho a 12ª Expocachaçaem junho a 12ª Expocachaçaem junho a 12ª Expocachaçaem junho a 12ª Expocachaçaem junho a 12ª Expocachaça

A SuperAgroSuperAgroSuperAgroSuperAgroSuperAgro é hoje o maiorevento em montagens especiais doagronegócio de Minas Gerais, com 67mil m2 de pavilhões cobertos, 14 milm2 de áreas construídas, numa área de145 mil m2 , com um público de cercade 100 mil visitantes em 4 dias deeventos , que ocupa toda a hotelaria deBelo Horizonte (MG) e muda o ritmoda cidade. Uma safra recorde deatrações e bons negócios.

Integrando-se às outras cadeiasprodutivas do agronegócio, a ExpoExpoExpoExpoExpoCachaça, Cachaça, Cachaça, Cachaça, Cachaça, que acontece de 04 a 07 dejunho, realizará em 2009 a sua 12ªedição, ancorando novamente, aconvite do Governo de Minas, atravésda SEAPA, a 5ª Superagro. Além deatrair milhares de visitantes, suaparticipação no evento, junto com osdemais vértices, é importante para darao evento um perfil empresarial,diferenciado e inovador, comercialmente atraente e auto-sustentado.

Os resultados colocam Minas Geraisno centro do cenário de oportunidadesdo setor : o evento movimentou maisde 60 milhões de reais em negócios erecebeu mais de 100 mil visitantesatraídos por uma rica agenda deatrativos. Veja no site as fotos e os vídeosda Expocachaça: evento pioneiro, amaior e a mais conceituada vitrine do

agronegócio da cachaça.A Expocachaça, hoje incorporada

como âncora da SuperAgroSuperAgroSuperAgroSuperAgroSuperAgro, está comseu Portal da edição 2009 no ar. Maisinterativo: com vídeos, fotos, depoi-mentos, informações de interesse dosetor e do público, links, redes sociais emuito mais, confira no site: www.www.www.www.www.expocachaca.com.brexpocachaca.com.brexpocachaca.com.brexpocachaca.com.brexpocachaca.com.br

A 12ª. Expocachaça em seus doismomentos: Feira e Festival, adota umaconcepção moderna de evento, comfoco na “entretenização” do espaço eno “mixing” de atividades e produtos.

Uma concepção que adota a visãoatual da aceitação de conceitos de“evento-entretenimento” e “evento-espetáculo”, que amplia enormementeo seu escopo.

No caso da Expocachaça, a suaincorporação em 2005 à SuperAgro noExpominas, ampliou forçosamente a suanatureza e proposta original, crescendoo volume de seu público, pelasfacilidades que o novo espaço doExpominas oferece.

A “entretenização” dos eventos éfruto de uma constatação: “Para atraira atenção dos visitantes os estandes e osespaços da feira tem que se tornar“verdadeiros parques de diversão”,afirma Francisco Paulo de Melo Neto.(FONTE: Expocachaça 2009).

Linha de engarrafamento do Alambique Santa Elisa (Patrocínio Paulista/SP)Linha de engarrafamento do Alambique Santa Elisa (Patrocínio Paulista/SP)Linha de engarrafamento do Alambique Santa Elisa (Patrocínio Paulista/SP)Linha de engarrafamento do Alambique Santa Elisa (Patrocínio Paulista/SP)Linha de engarrafamento do Alambique Santa Elisa (Patrocínio Paulista/SP)

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Agronegócios- Fev 2009 -

Contrato de SafraContrato de SafraContrato de SafraContrato de SafraContrato de SafraCONTABILIDADE RURAL

CADASTRO NO INCRA (C.C.I.R.), I.T.R.,IMPOSTO DE RENDA, DEPARTAMENTOPESSOAL, CONTABILIDADE E OUTROS

33 ANOS PRESTANDO SERVIÇOS CONTÁBEIS AOS PROPRIETÁRIOS RURAIS

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Escritório deContabilidade Rural

ALVORADA

A contratação de traba-lhadores rurais no períodode safra, apresenta-se espe-cialmente complexa. O em-pregador enfrenta grandedificuldade para orientarsua conduta dentro dasprescrições legais.

Por outro lado, o tra-balhador preocupa-se comunicamente com sua sobre-vivência imediata, con-siderando apenas o recebi-mento do salário, semavaliar aspectos importan-tes, como, por exemplo, os relativos àsaúde e segurança no ambiente detrabalho.

O desconhecimento das regras jurí-dicas aplicáveis, é o primeiro obstáculoa ser superado.

Esclarecer o cidadão que produz e oque trabalha a respeito das obrigações edos direitos básicos que devem serobservados na relação entre eles é oprimeiro passo a ser dado para constru-ção de uma realidade social maisresponsável e justa.

O contrato de safra é aquele que temsua duração dependente da influênciadas estações nas atividades agrárias,assim entendidas as tarefas normalmenteexecutadas no período compreendidoentre o preparo do solo para o cultivo ea colheita.

Trata-se de trabalho não eventual,inserido na atividade do produtor rural.É um contrato de prazo determinado,não podendo ser prorrogado após o

término da safra. Pode, entretanto, sersucedido por outro contrato de trabalho.

CONTEÚDO DO CONTRATOCONTEÚDO DO CONTRATOCONTEÚDO DO CONTRATOCONTEÚDO DO CONTRATOCONTEÚDO DO CONTRATO

O contrato deve ser elaborado con-tendo no mínimo os seguintes caracteres:Identificação completa do empregadore do empregado; função do empregado;o período do contrato (conforme a safra);o salário (na safra o correto é por pro-dução); a periodicidade dos pagamentos(mensal); os horários de trabalho e osperíodos de descanso; a especificação dastarefas; a proibição de ajuda de familiares,principalmente de menores de 16 anos.

TÉRMINO DO CONTRATOTÉRMINO DO CONTRATOTÉRMINO DO CONTRATOTÉRMINO DO CONTRATOTÉRMINO DO CONTRATO

No final da safra, findo normalmenteo contrato de safra, o empregador pagaráao empregado:

• Saldo de salários;• 13º salário proporcional aos meses trabalhados;

•Férias proporcio-nais aos meses traba-lhados, mais um terço.

O trabalhador terá odireito de sacar os de-pósitos do FGTS, inclu-sive os relativos aos saldode salário e ao 13º salá-rio. Não incide FGTSsobre as férias indeni-zadas.

Se o contrato for res-cindido antes do prazofinal, por iniciativa doempregador, sem justa

causa, o empregado receberá to-dos os valores referidos anterior-mente, levantará o FGTS e aindareceberá uma indenização equiva-lente à metade do valor a que teriadireito até o fim da safra (art. 479CLT).

Nesse cálculo, incluem-se ossalários, 13º salário e as fériasproporcionais (calculadas pelamédia) mais um terço.

Se a rescisão se der por ini-ciativa do empregado, este terá areceber o saldo de salários, fériasacrescidas de 1/3 e o 13º pro-porcional. Não terá direito aosaque do FGTS.

O termo de rescisão deve serpreenchido em quatro vias, sendoa quarta via da empresa e as demaisdo empregado. O prazo para rea-lização do acerto rescisório, no casodo contrato de safra, é até o pri-meiro dia útil seguinte ao últimodia trabalhado.

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RevistaAttalea®

Agronegócios

- Fev 2009 -

LIVROSCONSTRUÇÃO E MANEJO

DO MINHOCÁRIOAutores: Engª AgrªValéria Costa Ellerde SouzaEditora: LK EditoraContato: www.lkeditora.com.brTel. (61)3349-5107

Este manual técni-co busca orientar os

leitores sobre as principais operaçõesrealizadas no manejo das minhocas,desde o conhecimento da importân-cia da minhoca e do húmus, a suabiologia, o atendimento à legislaçãovigente, a identificação das espéciescriadas em cativeiro, a finalidade dacriação, a preparação dos alimentos,a construção de um minhocário, acolocação de substrato no canteiro,como adquirir as matrizes deminhocas, o manejo do minhocário,a colheita até a sua comercialização.IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO

EM HORTALIÇAS - 2ªed

Autores: Waldir A.Marouelli, HenoqueR. Silva e Washing-ton L.Carvalho SilvaEditora: LivrariaEmbrapaContato: [email protected]. Tel.(61)3340-9999

Este livro, destinado principalmentea produtores e a técnicos da área deprodução de hortaliças, apresentaaspectos relevantes sobre qualidadeda água e sistemas de irrigação poraspersão, associação da irrigaçãocom doenças e, sobretudo, uma me-todologia que permite ao usuáriomanejar a água de irrigação de formaprática e simples, sem a necessidadede recorrer a equipamentos e cál-culos complicados. Em sua segundaedição, o livro traz tabelas para a esti-mativa do intervalo entre irrigaçõese da necessidade de água para quinzenovas hortaliças, além de dois novoscapítulos, um enfocando aspectossobre a relação solo-água-planta-clima e outro apresentando parâ-metros de irrigação para o manejode água, em tempo real, para maisde quarenta hortaliças.

Willie de Oliveira Cintra Willie de Oliveira Cintra Willie de Oliveira Cintra Willie de Oliveira Cintra Willie de Oliveira Cintra 11111

Em tempos de crise é necessáriomais do nunca uma ótima gestão paratentar atenuar os reflexos por elatrazida. Na cafeicultura não é diferen-te, onde torna-se necessário o trata-mento da propriedade como umaempresa agrícola.

Para isso o produtor deve se pro-gramar, planejar sua atividade anualantes de começar um novo ciclo, paranão se frustrar no futuro próximo.

A gestão financeira da propriedadeestá inteiramente ligada à produti-vidade, onde essa irá diluir princi-palmente os custos fixos da atividade,como custo da implantação da lavoura,benfeitorias, máquinas, impostoterritorial rural (ITR/Taxas). Contudo,o técnico responsável deve trabalharpara atingir a máxima produtividadeeconômica, ou seja, não adianta ter umcusto elevado para explorar a máximaprodutividade sem levar em conside-ração o retorno financeiro.

O produtor acompanha o preçodo café diariamente e sempre esperaque o preço aumente para ele ganharmais.

Nem sempre isso acontece e,concomitantemente, vem as frustra-ções e perguntas, como: “eu deveriater vendido” ou “por que eu fui es-perar”.

Para diminuir o risco desta situaçãoacontecer, o produtor deve planejar econhecer o custo da saca do seu café.Posteriormente, deve estimar uma

OPINIÃO

Gestão da CafeiculturaGestão da CafeiculturaGestão da CafeiculturaGestão da CafeiculturaGestão da Cafeiculturameta de preço justa para dar conti-nuidade na atividade cafeeira.

Definir o custo de produção é ocaminho para o produtor-empresárioestimar este custo da saca do seu café.O detalhamento dos talhões nessa horaé importantíssimo, onde será possíveldiagnosticar as lavouras produtivas eas improdutivas, e daí promover trata-mentos diferenciados à elas; seme-lhante à pecuária leiteira, em que avaca que recebe mais ração é aquelaque produz mais leite.

Cada talhão terá então um orça-mento específico, compatível com suaprodutividade, determinando-se assimum orçamento total/anual. Este orça-mento deve ser feito depois da colheita,começando um novo ciclo. Com o pas-sar dos anos, o planejamento/orça-mento vai sofrendo alterações paraque encaixe no sistema da empresaagrícola, conseguindo atingir valorespróximos ao realizado no fechamentoanual.

A organização dentro da empresaé que vai fazer com que o que foi pla-nejado seja executado no tempo de-finido, otimizando as atividades, evi-tando desperdícios e diminuindo atarefa do gestor de certificar de quetudo esta ocorrendo como o previsto.

Com isso, o empresário terá ferra-mentas para auxiliá-lo em tomadas dedecisões importantes, como venda fu-tura, compra antecipada de fertilizante(maio/junho) e produtos fitossa-nitários.

Na cafeicultura moderna, a lavou-ra deve “falar” com o empresário atra-vés de resultados, e estes somente sãoobtidos através de um trabalho pro-fissional.

1 - Graduando em Agronomia – UFLA.Iniciação Cientifica – Pós Colheita do Café.Diretor de Agronomia – TERRA JR. –Projetos & Consultorias

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EVENTOSPrefeitura de Franca e Sebrae firmam parceriaPrefeitura de Franca e Sebrae firmam parceriaPrefeitura de Franca e Sebrae firmam parceriaPrefeitura de Franca e Sebrae firmam parceriaPrefeitura de Franca e Sebrae firmam parceria

A Secretaria de Desenvolvimento,da Prefeitura Municipal de Franca (SP)e o Escritório Regional do SEBRAE-SP firmaram parceria para o desen-volvimento de ações e atividades quevisam beneficar direta e indiretamenteas micro e pequenas empresas sediadasno município.

Na pauta das reuniões já realizadasnestes dois primeiros meses do ano, já

estão definidas as realizações de quatroatividades:- Seminário da CadeiaSeminário da CadeiaSeminário da CadeiaSeminário da CadeiaSeminário da CadeiaProdutiva do LeiteProdutiva do LeiteProdutiva do LeiteProdutiva do LeiteProdutiva do Leite (18 de março),Seminário de Agricultura Orgâ-Seminário de Agricultura Orgâ-Seminário de Agricultura Orgâ-Seminário de Agricultura Orgâ-Seminário de Agricultura Orgâ-nica nica nica nica nica (26 de março), 40ª Expoagro40ª Expoagro40ª Expoagro40ª Expoagro40ª Expoagro(22 a 31 de maio) e 2ª ExpoverdeExpoverdeExpoverdeExpoverdeExpoverde (10a 13 de setembro).

Todos os eventos serão realizadosno Parque de Exposições “FernandoCosta”.

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