edição 46 - revista de agronegócios - maio/2010

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1 ABR/2010

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Edição 46 - Revista de Agronegócios - Maio/2010

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Versatilidade e Evolução

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EDITORIAL

Conhecimento e TecnologiaConhecimento e TecnologiaConhecimento e TecnologiaConhecimento e TecnologiaConhecimento e Tecnologia

E-MAILSE-MAILSE-MAILSE-MAILSE-MAILS

ROSA IGNEZ MISSAGLIAAgropecuarista. Mogi-Mirim (SP).“Estive na AGRISHOW e recebi umexemplar da revista. Sou agropecua-rista de pequeno porte e o meu forte éo gado leiteiro. Estou também com1.000 pés de limão e tenho outras pe-quenas atividades voltadas à criaçãode pássaros. Gostaria de assinar.”

PAULO EDUARDO CERRIProdutora Rural. Batatais (SP).“Tenho interesse em receber a revistagratuitamente”.

MARCOS POHLMANNEngenheiro Agrônomo. Iporã doOeste (SC). “Solicito a gentileza deenviar gratuitamente a revista para aPrefeitura de Iporã”.

WANDERSON CORDEIROTécnico Agrícola. Unaí (MG). “Olá,tudo bem? Estou interessado em fazera assinatura da revista. Estive naAGRISHOW e recebi um exemplarda mesma.

JURACI JUNIOR DE OLIVEIRAAgricultor. São Sebastião do Paraí-so (MG). “Gostaria de receber arevista”.

CARTASCARTASCARTASCARTASCARTASR. Profª Amália Pimentel, 2394, São José

CEP: 14.403-440 - Franca (SP)

E-MAILE-MAILE-MAILE-MAILE-MAILrevista@[email protected]

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www.revistadeagronegocios.com.br

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TARCISO CAMARGOMédico Veterinário. Marília(SP)“Gostaria de receber exemplares darevista”.

MAURO ANTONIO DE SOUZAAgropecuarista. Franca (SP)“Sou produtor de leite e de café egostaria muito de receber em minhacasa a Revista Attalea Agronegócios”.

CARTASCARTASCARTASCARTASCARTAS

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A , registrada no IPNI, éuma publicação mensal da

, com distribuição gratuita a produtoresrurais, empresários e profissionais do setor deagronegócios, atingindo 85 municípios das regiões daAlta Mogiana, Triângulo e Sudoeste Mineiro

Revista Attalea AgronegóciosEditora Attalea Revista de

Agronegócios

CNPJ nº 07.816.669/0001-03Inscr. Municipal 44.024-8

R. Profª Amália Pimentel, 2394, São José

CEP: 14.403-440 - FRANCA (SP)

Engº Agrº Carlos Arantes CorrêaDIRETOR e EDITOR-CHEFE

DIRETORA COMERCIAL e PUBLICIDADE

REDAÇÃO

DIAGRAMAÇÃO e FOTOGRAFIA

Adriana Dias

Equipe Editora Attalea

EDITORA ATTALEA REVISTA DEAGRONEGÓCIOS LTDA.

www.revistadeagronegocios.com.br

[email protected]@netsite.com.br

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Tel. (16) 3025-2486 / (16) 3403-4992

(16) 9126-4404

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DEPARTAMENTO COMERCIAL

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Raquel Aparecida MarquesOAB/SP 140.385

Rua Bahia, nº 1167, Vila AparecidaFranca (SP) - Tel. (16) 3702-8496

Rua Maestro Tristão, nº 711, HigienópolisFranca (SP) - Tel. (16) 3406-3256

R. Padre Anchieta, 1208, CentroFranca (SP) - Tel. (16) 3711-0200

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Cristal Gráfica e Editora

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MEIOS ELETRÔNICOS, SEM PRÉVIAAUTORIZAÇÃO DO EDITOR

Os artigos técnicos, as opiniões e osconceitos emitidos em matérias assinadas

são de inteira responsabilidade de seus autores,não traduzindo necessariamente a opinião

da .Revista Attalea Agronegócios

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O mês de maio inicia comexpectativa mais que elevada naagricultura e na pecuária regional. Acolheita de cana-de-açúcar inicia comforça e a safra de café promete umagrande produção, mesmo que ospreços ainda sejam inferiores ao que ocafeicultor espera. Na pecuária de leitee de corte, os índices de aumento deconsumo nos municípios continuamfirmes, o quefavorecem oaumento naprodução.

Com re-lação aos even-tos agropecuá-rias, destaquemaior para a17ª AGRI-SHOW, que su-perou todas asexpectativas e alcançou a cifra de R$1,15 bilhão em negócios efetivados.Foi a melhor de todas as edições,resultado inicialmente de umabrilhante organização, que resultouna ampliação do número de empresasexpositoras, do número de visitantes edo número de negócios.

Na cultura do milho, a ediçãodeste mês traz informaçõesimportantes sobre três novos híbridose uma nova variedade lançados pelaEMBRAPA MILHO e SORGO.

Na atividade leiteira, mostramos

a importância da qualificação da mão-de-obra para o controle da mastite -principal problema na pecuária e quereflete diretamente na produtividadee na rentabilidade.

Na silvicultura, apresentamosnovas informações sobre o aumentoda incidência do Percevejo-Bronzea-do na cultura do Eucalipto.

Já na cafeicultura, destacamos oartigo do Dr.Hélio Casale so-bre a Agricul-tura Alterna-tiva, conside-rada por ele a 3ªvia na produ-ção agricola noBrasil e nomundo.

M e r e c edestaque, tam-

bém, o artigo de Armando Matielli,presidente do SINCAL, onde somoscolocados à refletir sobre a possibi-lidade do retorno da incidência degeadas nas regiões cafeeiras do país,graças a um possível resfriamento glo-bal.

Buscando mostrar mais uma vezque a Revista Attalea Agronegó-Revista Attalea Agronegó-Revista Attalea Agronegó-Revista Attalea Agronegó-Revista Attalea Agronegó-cios cios cios cios cios possui conteúdo técnico, apresen-tamos artigo do Dr. João Braz Matiello,do MAPA/Pró-Café. Matiello retratao Ciclo Bienal do Café.

Boa Leitura!!!

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Negócios fechados na Agrishow 2010Negócios fechados na Agrishow 2010Negócios fechados na Agrishow 2010Negócios fechados na Agrishow 2010Negócios fechados na Agrishow 2010ultrapassam R$ 1 bilhãoultrapassam R$ 1 bilhãoultrapassam R$ 1 bilhãoultrapassam R$ 1 bilhãoultrapassam R$ 1 bilhão

Para quem vive do agronegócio,nada como o som das máquinas eimplementos agrícolas em ação.

A AGRISHOW AGRISHOW AGRISHOW AGRISHOW AGRISHOW - Feira Inter-nacional de Tecnologia Agrícola emAção nasceu exatamente da neces-sidade de se ter uma feira dinâmica,onde o produtor pudesse comparar,na prática, como uma nova tecno-logia pode alavancar sua produ-tividade.

De 1993 pra cá, a feira cresceue vem se aperfeiçoando a cada ano,mas sem perder o foco: o agrone-gócio.

Realizada anualmente na cida-de de Ribeirão Preto (SP), a AGRI-AGRI-AGRI-AGRI-AGRI-SHOW SHOW SHOW SHOW SHOW apresenta linhas de produtose/ou serviços: máquinas e equipamen-tos agrícolas; (plantadeiras, colheita-deiras, tratores, equipamentos de irri-gação, etc.) insumos (sementes, cor-

retivos, fertilizantes, defensivos);equipamentos de segurança; bovino-cultura, caprinocultura, ovinocultura,suinocultura; genética; veículos,serviços; publicações técnicas, etc.

No início de maio, a organiza-dora da 17ª AGRISHOW17ª AGRISHOW17ª AGRISHOW17ª AGRISHOW17ª AGRISHOW, divulgouum balanço da feira realizada de 26 a30 de abril de 2010. Para ela, esta foiconsiderada a maior edição da histó-ria, e consolidou o evento como plata-forma de irradiação de tecnologia epalco de negócios.

O aumento da feira em 50% to-talizando uma área de 360 mil m² –ante os 240 mil m² da edição anterior– e as melhorias em infraestruturacomo os novos acessos, estaciona-mentos, configuração da planta, pra-ças de alimentação, áreas de descanso,sanitários, reformulação de redeelétrica e construção de novos

reservatórios de água foram sentidaspor visitantes e expositores, ereconhecidas como fatores quefacilitaram e impulsionaram osnegócios.

A edição de 2010 da AGRI-AGRI-AGRI-AGRI-AGRI-SHOWSHOWSHOWSHOWSHOW superou em pelo menos R$290 milhões a estimativa inicial denegócios prevista pela organização dafeira e atingiu R$ 1,15 bilhão somenteem financiamentos feitos por Bra-desco, Banco do Brasil e Santander.

O volume de negócios fechadosou iniciados no evento, porém, ultra-passa esse valor, já que não foram con-tabilizados os financiamentos fecha-dos pelos bancos próprios das fabri-cantes de máquinas e veículos e astransações pagas à vista. Segundo aorganização da feira, esses expositoresmantém seus dados sob sigilo.

A meta inicial de negócios pre-

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vista pela organização da feiraera de R$ 860 milhões, e os númerosde 2010 confirmam o otimismo dosexpositores e da organização doevento, após uma edição marcadapela ausência das grandes fabricantesde tratores e pela sombra da criseeconômica em 2009.

Além dos financiamentos, asrodadas de negócios promovidasdurante a feira resultaram em US$ 34milhões em contratos. A AGRI-AGRI-AGRI-AGRI-AGRI-SHOWSHOWSHOWSHOWSHOW de 2010 recebeu 730 em-presas expositoras e 142 mil visitantes.

“A AGRISHOWAGRISHOWAGRISHOWAGRISHOWAGRISHOW 2010 se ca-racterizou pela qualificação do pú-blico visitante, bastante focado emfazer negócios e que encontrou uma

estrutura com mais conforto, agilida-de e praticidade no novo formato dafeira. Mesmo com um dia a menos,visitaram a feira 141 mil pessoas”,afirma a organização. “As áreas deestande cresceram de 102 mil m² para167 mil m², um aumento de 67%depois de um ano de crise. Isso mostraa força do setor e a consolidação daAGRISHOW AGRISHOW AGRISHOW AGRISHOW AGRISHOW como vitrine do quehá de mais moderno em termos detecnologia, pois a agropecuária nãoexiste sem tecnologia”, avalia opresidente do Conselho Consultivo daAGRISHOWAGRISHOWAGRISHOWAGRISHOWAGRISHOW, Cesário Ramalho.

Outra novidade da edição desteano que agradou bastante foi a regio-nalização de alguns setores, como irri-

gação, armazenagem, pecuária, áreasde testes-drives e tratores próximosàs áreas dos bancos. Segundo osexpositores, essa disposição logísticafacilitou o fechamento de negócios,pois os compradores puderam focarsuas áreas de interesse.

Os visitantes da AGRISHOWAGRISHOWAGRISHOWAGRISHOWAGRISHOWpuderam verificar o desempenho dasmáquinas nas mais de 800 demons-trações de campo realizadas nos 100hectares de áreas de dinâmicas e ficaratualizado sobre as novidades tecno-lógicas e tendências do agronegócionos diversos eventos realizados norecinto da feira. Para o próximo ano,há uma previsão da feira iniciar em 2de maio de 2011.

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Massey Ferguson apresentou naMassey Ferguson apresentou naMassey Ferguson apresentou naMassey Ferguson apresentou naMassey Ferguson apresentou naAgrishow evolução na linha de tratoresAgrishow evolução na linha de tratoresAgrishow evolução na linha de tratoresAgrishow evolução na linha de tratoresAgrishow evolução na linha de tratores

Massey FergusonMassey FergusonMassey FergusonMassey FergusonMassey Ferguson,marca líder no mer-

cado nacional, promoveu du-rante a 17ª AGRISHOW osnovos tratores da nova sérieMF-4200.

A novidade trouxe oitomodelos com potência de 65a 130cv, desenvolvidos comobjetivo de proporcionardesempenho superior com ainclusão de um novo motor,proporcionando economiacom a redução no consumode combustível e baixo custo de ma-nutenção, conforto com a simpli-cidade operacional e um novo designcom linhas arrojadas.

A série traz novos recursos. Vemequipada de tomada de potênciaindependente, tanque de combustívelplástico com maior capacidade, capôbasculante, freio de acionamentohidráulico, plataforma de operaçãoplana, levante hidráulico de maiorcapacidade e câmbio lateral em todosos modelos.

A série MF-4200 substitui ostratores da série MF-200, líder demercado há aproximadamente meioséculo. Um dos destaques é a Tomadade Potência Independente (TDPI)com acionamento hidráulico, sistemacom a maior facilidade operacional do

mercado.Entre as boas novas, passa a ser

padrão na série, plataforma plana compiso emborrachado, o que confere ummaior conforto na operação redu-zindo vibrações e ruídos.

A fábrica leva ao mercado op-ções cabinadas ou plataformadas emtodos os modelos. Para melhorar aservicibilidade e facilitar a manuten-ção, os oito modelos ganham capô bas-culante. Com ele, o acesso ao motor éfeito de forma mais ágil, facilitando eestimulando as manutenções. O tan-que de combustível produzido emplástico, o que diminui os riscos decontaminação do combustível, pro-porciona maior autonomia de traba-lho com o acréscimo de 25 litros nacapacidade, totalizando 100 litros.

Também standard, os tra-tores são equipados comfreio de acionamento hi-dráulico, o que melhora acapacidade de frenagem.

Com o lançamento, aMassey FergusonMassey FergusonMassey FergusonMassey FergusonMassey Ferguson rea-firma seu compromisso coma versatilidade e evolução. Anova série chega em versõespara grandes e pequenaspropriedades.

A fábrica desenhouunidades configuradas para o

Programa Mais AlimentosPrograma Mais AlimentosPrograma Mais AlimentosPrograma Mais AlimentosPrograma Mais Alimentos,projeto do governo federal queincentiva a Agricultura Familiar.Nesta modalidade, dentro da série MF-4200, a indicação da Massey Fergusoné dos modelos MF-4265 (65 cv) eMF-4275 (75 cv).

Para as operações que exigemtratores de maior potência, a empresaoferece os modelos MF-4292 (110cv), MF-4297 (120 cv) e MF-4299(130 cv); estes equipados com motoresde quatro cilindros AGCO SISUPOWER turboalimentados.

A novidade foi planejada paraconferir mais economia do que os seiscilindros que eram padrão na sérieanterior. O novo motor está prepa-rado para operar alimentado intei-ramente por biodiesel (B-100)

estande da John Deere na Agrishow apresentou lança-

mentos e inovações em todos os tiposde equipamentos de sua linha. Oobjetivo da empresa foi o de ofereceras mais avançadas soluções meca-nizadas para os vários segmentos daprodução agrícola nacional.

A mais completa linha decolheitadeiras do mercado brasileiro,a nova Linha 70, foi o grandedestaque do estande, com modelostanto com o sistema de saca-palhascomo com a tecnologia do rotor STS.

John Deere apresentou inovações em todasJohn Deere apresentou inovações em todasJohn Deere apresentou inovações em todasJohn Deere apresentou inovações em todasJohn Deere apresentou inovações em todasas linhas de produtos na Agrishowas linhas de produtos na Agrishowas linhas de produtos na Agrishowas linhas de produtos na Agrishowas linhas de produtos na Agrishow

Novas plataformas de corte e de milhocomplementam os lançamentos paraa colheita de grãos. Para os produtoresde cana, a novidade foi a colhedora3522, uma inovação no mercado quepermite a colheita de duas linhas docanavial.

Na área de tratores agrícolas, aJohn Deere também apresentou umalinha completa, com motores de 57cv a 320 cv, que recebeu uma novanomenclatura. Cinco novos modelosforam lançados: dois tratores médios(os modelos 6110D e 6125D) e três

modelos em novas faixas depotência: 165 cv, 225 cv e 270 cv,todos com a alta tecnologia jáconhecida dos produtos JohnJohnJohnJohnJohnDeereDeereDeereDeereDeere.

A área do plantio apresentoudois lançamentos de alta capacidadede trabalho. As novas plantadeirasDB, com 45 linhas de plantio, e 2130Dual FlexPro são as maiores nomercado brasileiro e seu alto ren-dimento será muito valorizado pelosprodutores que cultivam grandesáreas na região dos cerrados.

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Piumhi realiza 8ª Roda de AgronegóciosPiumhi realiza 8ª Roda de AgronegóciosPiumhi realiza 8ª Roda de AgronegóciosPiumhi realiza 8ª Roda de AgronegóciosPiumhi realiza 8ª Roda de Agronegóciosealizada desde 2003 nacidade de Piumhi (MG),

a Roda de AgronegóciosRoda de AgronegóciosRoda de AgronegóciosRoda de AgronegóciosRoda de Agronegócios,tem como principal objetivofortalecer o agronegócio daregião, gerando oportunidadesde compra e venda de pro-dutos.

Desde a sua primeira edi-ção, a Roda de Agronegó-Roda de Agronegó-Roda de Agronegó-Roda de Agronegó-Roda de Agronegó-cioscioscioscioscios tem reunido produtores eempresas fornecedoras de má-quinas, equipamentos, insumos,serviços e novas tecnologias deapoio a diversas áreas do setor,visando sempre produtos debom preço e ótima qualidade.

O evento é uma vitrine capazde atrair os interesses de todas as ca-deias produtivas em busca de conhe-cimento e negócios, promovendoprodutos e marcas junto aos diversospúblicos, representados por produto-res, empresários rurais, criadores eprofissionais do setor. Sem dúvida esta

é uma grande chance para que o pro-dutor rural possa adquirir produtoscom melhores condições, podendoacompanhar e conhecer o que há demais moderno no agronegóciobrasileiro.

A 8ª Edição -A 8ª Edição -A 8ª Edição -A 8ª Edição -A 8ª Edição - Um dos eventosregionais mais aguardados do ano já

tem data marcada paraocorrer: 20, 21 e 22 demaio.

Contabilizando sua8a edição, a Roda deRoda deRoda deRoda deRoda deAgronegócios de Pi-Agronegócios de Pi-Agronegócios de Pi-Agronegócios de Pi-Agronegócios de Pi-umhiumhiumhiumhiumhi está se tornandomais do que um eventocomercial, tem feito par-te da cultura da regiãodo Oeste de Minas. Asmaiores negociaçõesgiram em torno do café,grão e pecuária, tanto decorte quanto leite, pro-dutos fortes na economia

da cidade de Piumhi.Com o objetivo de fortalecer a

agricultura regional, gerando opor-tunidades de compra, venda de pro-dutos e de relacionamento entre pro-dutor e fornecedor.

Participam anualmente prod-utores rurais e empresas fornecedorasde máquinas, equipamentos,

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Flávio Filho, presidente da Coopiumhi; sua esposaFlávio Filho, presidente da Coopiumhi; sua esposaFlávio Filho, presidente da Coopiumhi; sua esposaFlávio Filho, presidente da Coopiumhi; sua esposaFlávio Filho, presidente da Coopiumhi; sua esposaLillian; Helenice Miranda, secretária do Sindicato dosLillian; Helenice Miranda, secretária do Sindicato dosLillian; Helenice Miranda, secretária do Sindicato dosLillian; Helenice Miranda, secretária do Sindicato dosLillian; Helenice Miranda, secretária do Sindicato dosProdutores Rurais de Piumhi; e Carlos Arantes, diretorProdutores Rurais de Piumhi; e Carlos Arantes, diretorProdutores Rurais de Piumhi; e Carlos Arantes, diretorProdutores Rurais de Piumhi; e Carlos Arantes, diretorProdutores Rurais de Piumhi; e Carlos Arantes, diretorda da da da da Revista Attalea Agronegócios, em visita ao estandeRevista Attalea Agronegócios, em visita ao estandeRevista Attalea Agronegócios, em visita ao estandeRevista Attalea Agronegócios, em visita ao estandeRevista Attalea Agronegócios, em visita ao estandeda revista na 17ª AGRISHOW.da revista na 17ª AGRISHOW.da revista na 17ª AGRISHOW.da revista na 17ª AGRISHOW.da revista na 17ª AGRISHOW.

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insumos, serviços e novas tecnologiasde apoio a diversas áreas do setor.Serão disponibilizados R$ 40 milhõespara investimento e custeio, pelosagentes financeiros: Banco do Brasil,Bradesco, Santander, Sicoob Credifore Sicoob CrediAlto.

A RodaRodaRodaRodaRoda é uma promoção doSindicato dos Produtores Rurais dacidade e ocorre no Parque de Exposi-ções “Tonico Gabriel”. De acordo como presidente do Sindicato Rural, RafaelAlves Tomé (Juninho Tomé), estima-se que R$ 35 milhões devam sermovimentados no evento deste ano.

Diversas atividades estão sendopreparadas para a edição deste ano.No dia 20 de maio, ocorrerá a 14ª14ª14ª14ª14ªetapa do Circuito Mineiro deetapa do Circuito Mineiro deetapa do Circuito Mineiro deetapa do Circuito Mineiro deetapa do Circuito Mineiro deCafeiculturaCafeiculturaCafeiculturaCafeiculturaCafeicultura, com palestras deprofissionais especializados, entregade certificados e concurso de pratos àbase de café, além da abertura oficialda 8a edição da Roda de8a edição da Roda de8a edição da Roda de8a edição da Roda de8a edição da Roda deAgronegócios de PiumhiAgronegócios de PiumhiAgronegócios de PiumhiAgronegócios de PiumhiAgronegócios de Piumhi, às 16horas.

No dia 21 e 22, seguem as nego-ciações da roda. Várias empresas deserviços, marcas de produtos e

equipamentos participarão doevento. Elas serão representadas porprofissionais do setor.

Esta é uma oportunidade paraque o produtor rural possa adquirirprodutos com melhores condições decusto, possa acompanhar e conheceras novidades do mundo da agricultura.Cada expositor terá um espaço re-servado para a montagem de estande.

Leilão de Gado Leiteiro -Leilão de Gado Leiteiro -Leilão de Gado Leiteiro -Leilão de Gado Leiteiro -Leilão de Gado Leiteiro -No fechamento do evento no dia 22de Maio, a partir das 16h30, noTatersal “Nhô Carvalho”, acontece o9º Leilão de Gado Leiteiro, promo-vido com o objetivo de gerar opor-tunidades de compra e venda de ani-mais para os produtores de leite re-novar seus plantéis, buscando ganharqualidade genética no sentido deaumento de produtividade. Serãooferecidos lotes de bezerras, novilhas,vacas secas e em lactação.

O Banco do Brasil disponibili-zará recursos financeiros no montantede 1 milhão de reais a juros de 6,75%a.a. com 2 anos de prazo para paga-mento em 2 parcelas anuais.

Parcintec-Franca realiza palestra sobre cogumelosParcintec-Franca realiza palestra sobre cogumelosParcintec-Franca realiza palestra sobre cogumelosParcintec-Franca realiza palestra sobre cogumelosParcintec-Franca realiza palestra sobre cogumelos

O Circuito Mineiro da Cafei-cultura surgiu do Encontro SulMineiro que se realiza em Lavras(MG) desde 1997.

Inicialmente os encontrosforam organizados em 22 cidadespólos do Sul de Minas, recebendoo nome de Circuito Sul MineiroCircuito Sul MineiroCircuito Sul MineiroCircuito Sul MineiroCircuito Sul Mineiroda Cafeicultura.da Cafeicultura.da Cafeicultura.da Cafeicultura.da Cafeicultura.

Tiveram como objetivosistematizar e organizar os en-contros na área de cafeicultura daregião, integrando as instituiçõespúblicas, privadas e os cafeicultoresna busca do objetivo comum: me-lhorar a qualidade de produção,aumentar a produtividade, dimi-nuir os custos de produção e porconseqüência, melhorar a rendados cafeicultores, tudo dentro deuma visão de sustentabilidade.

14º Etapa do14º Etapa do14º Etapa do14º Etapa do14º Etapa doCircuito MineiroCircuito MineiroCircuito MineiroCircuito MineiroCircuito Mineirode Cafeiculturade Cafeiculturade Cafeiculturade Cafeiculturade Cafeicultura

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rganizada pelo PAR-CINTEC - Programa

de Parceria de InovaçõesTecnológicas, foram rea-lizadas duas palestras sobrecogumelos, contando coma presença de uma das maisrenomadas pesquisadorasda EMBRAPA, Dra. Arail-de Fontes Urben, Doutoraem Biologia, Mestre emFitopalogia especializadaem Micologia e líder daspesquisas de cogumeloscomestíveis e medicinais, oevento tem o objetivo detrazer mais informaçõessobre o cultivo e os benefícios do co-gumelo, sendo que este cultivo podeser mais uma fonte de renda napropriedade.

O evento foi realizado no dia23 de abril, no auditório do Parquede Exposições “Fernando Costa” esendo organizado com o apoio daCOCAPEC – Cooperativa de Cafei-cultores e Agropecuarista, Credi-

COCAPEC, COONAI, PrefeituraMunicipal de Franca, EMBRAPA eCATI.

A pesquisadora ministrou duaspalestras. A primeira abordou o tema“Princípios e Cultivo de Cogumelospela Técnica ‘JunCao’”, e a segundapalestra discorreu sobre “Cogumelosfuncionais e sua importância na SaúdeHumana”.

A técnica chinesa JunCao (Jun= fungo Cao=gra-mínea), que foi adaptada aoBrasil pela Embrapa Recur-sos Genéticos e Biotecno-logia, barateia a produção decogumelos comestíveis, jáque substitui os meios de cul-tivo tradicionais (troncos deárvore ou serragem) pelouso de substrato de capim,junto com outros nutrientes.

Na questão sobre saú-de, a Drª Arailde apresentouinformações econômicassobre o Cogumelo-Rei (Ga-noderma lucidum), de onde

se extrai alcalóides utilizados notratamento de bronquites, insufi-ciências hepáticas, hipertensão e anti-carcinogênica. E também sobre oCogumelo-do-Sol (Agaricus blazei),espécie nativa do Brasil utilizado pelamedicina no combate de hemorra-gias, cólicas, feridas, asmas, além deapresentar ações anti-tumoriais.

Dr. Clóvis Biscegli (Coordenador do PARCINTEC-Dr. Clóvis Biscegli (Coordenador do PARCINTEC-Dr. Clóvis Biscegli (Coordenador do PARCINTEC-Dr. Clóvis Biscegli (Coordenador do PARCINTEC-Dr. Clóvis Biscegli (Coordenador do PARCINTEC-Franca), Drª Arailde Fontes Urben (palestrante), ReginaFranca), Drª Arailde Fontes Urben (palestrante), ReginaFranca), Drª Arailde Fontes Urben (palestrante), ReginaFranca), Drª Arailde Fontes Urben (palestrante), ReginaFranca), Drª Arailde Fontes Urben (palestrante), ReginaHelena Carvalho Garcia (produtora de S.J.Rio Preto/Helena Carvalho Garcia (produtora de S.J.Rio Preto/Helena Carvalho Garcia (produtora de S.J.Rio Preto/Helena Carvalho Garcia (produtora de S.J.Rio Preto/Helena Carvalho Garcia (produtora de S.J.Rio Preto/SP) e o Engº Agrº Antônio Carlos (PARCINTEC-Franca)SP) e o Engº Agrº Antônio Carlos (PARCINTEC-Franca)SP) e o Engº Agrº Antônio Carlos (PARCINTEC-Franca)SP) e o Engº Agrº Antônio Carlos (PARCINTEC-Franca)SP) e o Engº Agrº Antônio Carlos (PARCINTEC-Franca)

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uanto custa tratar uma vacacom mastite? Nos EUA, estudos

do National Mastitis Council já de-monstraram prejuízos de aproxima-damente US$ 200,00 para cada vacainfectada. Estimativas feitas no Brasilcalcularam perdas de 17% do volumetotal de produção de leite em decor-rência da doença. Se o número preva-lecesse em 2008, por exemplo, quan-do a produção no país foi de 27 bilhõesde litros, a perda seria de R$ 2,3 bilhõespara o Brasil, segundo a Embrapa.

Os graves prejuízos causadospor essa inflamação na glândula ma-mária são bastante conhecidos napecuária leiteira. Essa enfermidadeacarreta em grandes perdas econômi-cas para os produtores, sobretudo porcausa da redução na produção, dosgastos com medicamentos, do aumen-to da mão de obra e também daspenalidades aplicadas.

Em vista desse problema, a Ou-Ou-Ou-Ou-Ou-rofino Agronegóciorofino Agronegóciorofino Agronegóciorofino Agronegóciorofino Agronegócio realiza fre-quentemente treinamentos em pro-priedades para conscientizar sobre oscuidados com a higiene e com a saúdedo animal. O SIGA (Soluções Inte-gradas em Gestão Agropecuária), de-senvolvido pelo departamento téc-nico de bovinos, ressalta a importânciada qualificação dos funcionários quelidam diretamente com o rebanho.

“A mastite pode ser transmitidapor meio da ordenha pelas mãos doordenhador, que estejam contamina-das por leite infectado, ou seja, pelafalta de higiene. Cuidados básicos, co-mo o uso de luvas descartáveis, lim-peza e desinfecção adequada dos equi-pamentos e cama, além da alimenta-ção adequada dos animais, podemprevenir a mastite”, afirma amédica veterinária e gerentetécnica da Ourofino, DanielaMiyasaka.

Para ajudar na preven-ção à mastite, Miyasaka, quetambém é doutora em patolo-gia animal, dá algumas dicaspara o dia-a-dia na fazenda:

1) - Estabeleça uma se-quência na linha de ordenha:

novilhas (vacas primíparas) de pri-meira cria; vacas que nunca tiverammastite; vacas que tiveram mastite clí-nica há mais de seis meses; vacas quetiveram mastite clínica nos últimos seismeses; vacas com mastite subclínica.Separar do rebanho as vacas commastite clínica e ordenhar separa-damente.

2) - Realize diariamente o testeda caneca de fundo escuro, com leiteretirado nos três primeiros jatos. Esseteste permite o diagnóstico da mastiteclínica e diminui o índice de conta-minação do leite.

3) - Faça a imersão dos tetos emsolução desinfetante e deixe agir por30 (trinta) segundos.

4) - Utilize o papel-toalha des-cartável para fazer a secagem dos te-tos (utilizar um papel para cada teto).

5) - Coloque as teteiras e ajuste-as. Retire as teteiras quando terminaro fluxo de leite.

6) - Para diminuir os casos damastite, algumas terapias são essen-ciais: pré-dipping, pós-dipping eterapia da vaca seca.

A Manifestação da DoençaA Manifestação da DoençaA Manifestação da DoençaA Manifestação da DoençaA Manifestação da Doença- A mastite pode ser causada poragentes contagiosos ou ambientais. Noprimeiro caso, a doença é transmitidade uma vaca infectada para uma vacasadia, principalmente durante a orde-nha. Já os agentes ambientais estãopresentes no ambiente em que o ani-mal vive. “A grande quantidade dematéria orgânica e umidade da camado animal, por exemplo, pode provo-car o aumento do número de bacté-rias. É um problema que pode ser evi-tado”, diz Daniela.

A estimativa é de vacinar quasecinco milhões de animais nestaprimeira fase da campanha de2010 de combate à Febre Aftosa.“O rebanho paulista não está entreos mais numerosos, comparado aoutros estados produtores, 11,5milhões de cabeças. Mas o estadotem condições favoráveis de abatee os maiores pontos de saída deprodutos de origem animal do País.Por isso, é muito importante man-ter o gado vacinado contra a doen-ça”, ressalta a chefe de DefesaAgropecuária, Patrícia Pozzetti.

Na etapa de novembro, quan-do os animais de todas as idadesprecisam ser vacinados, a cober-tura ficou em 97,85% do total dorebanho. Desde 1996, São Paulonão registra casos da doença. Deacordo com Patrícia Pozzetti, 150mil propriedades produtoras debovinos estão cadastradas noServiço de Defesa Agropecuária.

O responsável pelo gado tematé 15 dias, após a campanha, paraapresentar o comprovante em umadas 240 unidades de atendimentodisponíveis.

Qualificação no campo contribui paraQualificação no campo contribui paraQualificação no campo contribui paraQualificação no campo contribui paraQualificação no campo contribui paraa prevenção da mastitea prevenção da mastitea prevenção da mastitea prevenção da mastitea prevenção da mastite

Q Pecuaristas de SPPecuaristas de SPPecuaristas de SPPecuaristas de SPPecuaristas de SPdevem vacinardevem vacinardevem vacinardevem vacinardevem vacinarbois e búfalosbois e búfalosbois e búfalosbois e búfalosbois e búfalos

com até 24 mesescom até 24 mesescom até 24 mesescom até 24 mesescom até 24 meses

Quanto à forma de manifesta-ção, a mastite pode ser clínica ou sub-clínica. A mastite clínica apresenta si-nais evidentes e por isso é de fácil diag-

nóstico, como aumento detemperatura, aparecimento depus, grumos e mudanças nascaracterísticas do leite. No casoda mastite subclínica, que nãoapresenta alterações visuais, énecessária a utilização de testesindiretos, como os exames complacas CMT – California Mas-titis Test. (Fonte: OurofinoFonte: OurofinoFonte: OurofinoFonte: OurofinoFonte: OurofinoAgronegóciosAgronegóciosAgronegóciosAgronegóciosAgronegócios). AA

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safra de milho desteano tem novidades

animadoras para os produto-res. A Embrapa Milho eSorgo está lançando quatronovas cultivares que estarãodisponíveis no mercado apartir de outubro e têm óti-mos níveis de produtividadedentro dos seus tipos. São trêshíbridos (BRS 1055, BRS3040 e BRS 1060) e umavariedade (BRS Caimbé), todos recomendados paraqualquer região do Brasil, com exceção da RegiãoSubtropical, que compreende o Rio Grande do Sul,Santa Catarina e Sul do Paraná.

O grande destaque dos lançamentos é o BRS1060, um híbrido de milho simples, de ciclo semi-precoce, grãos semidentados de cor avermelhada,de porte baixo, resistência ao nematóide Melo-doygenes javanica e excelente produtividade. Alémdisso, ele é muito bom contra acamamento e quebra-mento, o que é muito importante para a colheitamecanizada. É recomendado para safra e safrinha,mas se destaca mais em safrinha e é o híbrido idealpara o produtor que tem alta tecnologia.

Todos estes 4 lançamentos são muito bons emsuas áreas, mas o BRS 1060 é o melhor. Ele tem portemais baixo do que o BRS 1055 e é excelente paraacamamento e quebramento. Em todos os testes feitosele ficou sempre entre os mais produtivos, sedestacando ainda mais na safrinha - destaca omelhorista Paulo Evaristo Guimarães, da EmbrapaMilho e Sorgo.

Outro híbrido simples de ciclo semiprecocetambém recomendado principalmente para altatecnologia é o BRS 1055, que tem porte mais alto ealta prolificidade, ou seja, tem alta frequência deplantas em ambientes bons, segundo Guimarães. OBRS 1055 também é um material muito produtivo,que pode superar as 12 toneladas por hectare, e comresistência ao nematóide Melodoygenes javanica. Suaprodutividade responde melhor à safra (superandoaté o BRS 1060) do que à safrinha.

Já o híbrido BRS 3040 é de ciclo precoce, triploe por isso é recomendado para produtores com médiatecnologia, mas também tem alta produtividade paraum híbrido triplo, segundo Guimarães. O melhoristaexplica que os produtores devem sempre ficar atentosao tipo de híbrido e à capacidade tecnológica que eletem disponível em sua propriedade.

Os híbridos simples são recomendados para osprodutores que têm capacidade maior de investi-mento, porque as sementes são as mais caras do

Quatro novas cultivares de milhoQuatro novas cultivares de milhoQuatro novas cultivares de milhoQuatro novas cultivares de milhoQuatro novas cultivares de milhochegam ao mercado na próxima safrachegam ao mercado na próxima safrachegam ao mercado na próxima safrachegam ao mercado na próxima safrachegam ao mercado na próxima safra

mercado, mas as respostas de produti-vidade são as melhores. Os híbridostriplos são para o produtor com médiatecnologia porque as sementes são umpouco mais baratas do que as de híbri-do simples. Já as variedades são ideaispara quem tem baixa tecnologia e nãotem condição de comprar sementescaras. A produtividade de uma varie-dade vai sempre perder para um hí-brido, em geral, mas a grande vanta-gem é o preço da semente - explica.

A variedade de milho lançada pela Embrapa para apróxima safra é a BRS Caimbé que tem ciclo precoce, alturamédia de 2,4 metros, com boa resistência ao acamamento equebramento, boa uniformidade e alta produtividade em re-lação às outras variedades de milho do mercado. O maior be-nefício de se plantar variedades é o aspecto econômico, não sóporque as sementes são mais baratas, mas porque há também apossibilidade de o produtor utilizar os grãos como semente nasafra seguinte. Os híbridos não têm esta vantagem porque háuma grande perda de produtividade nesta reutilização.

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Fernando JardineFernando JardineFernando JardineFernando JardineFernando Jardine11111

oje em dia é muito comum a aplicação de fosfitos em diversas

culturas. Fosfitos (H2PO3) são sais demetal alcalino do ácido fosforoso.Pesquisas publicadas indicam que ofosfito é um eficiente agente decontrole para um grande número dedoenças causadas por várias espéciesde fungos patogênicos, principal-mente ao gênero Phytophora.

O fosfito não tem efeito diretonas plantas se sua concentração,comparada com aquela requeridapara controlar infecções na plantacausadas pelo patógeno Phytho-phora, ou que restrinja o crescimentodeste em meio estéril, for extrema-mente fitotoxico para a planta e nãofor fertilizante. Isto porque o trata-mento com o fosfito não funciona emplantas com deficiência de fósforodevido distúrbios induzidos porenzimas e transportadores caracterís-ticos da deficiências deste nutriente.

A fonte normal de fósforo paraas plantas são os ácidos fosfóricos(H3PO4), que ao reagirem com umabase formam os fosfatos (PO4). Osfosfitos tem como fonte de fósforo oácido fosforoso (H3PO3) que ao reagircom uma base forma fosfitos (PO3).

Os fosfatos (PO4) são poucomóveis no solo pois formamcompostos insolúveis com Ca e Mg,tornando-se indisponíveis para asplantas principalmente na época quea planta mais necessita de fósforo, queé na florada.

Quando aplicados via foliarlevam 5 dias (sem chuva) para que aplanta absorva 50% deste. A plantaabsorve 10% após 16 horas.

Quando se aplica fosfatos viafoliar em horas quentes ou em ex-cesso, estes podem causar fitotoxidadenas plantas. No solo somente 1% dofosfato fica disponível.

Os fosfitos possuem uma mo-lécula de oxigênio a menos que os fos-fatos e, por esse motivo, apresentamum alto grau de solubilidade e

O uso do fosfito na agriculturaO uso do fosfito na agriculturaO uso do fosfito na agriculturaO uso do fosfito na agriculturaO uso do fosfito na agricultura

mobilidade. Essa única característicaconfere aos fosfitos a habilidade deserem absorvidos rapidamente e sedeslocarem através das membranas daplanta, na folhagem e no sistema radi-cular.

De 90 a 98% dos fosfitos, quan-do aplicados via foliar, são absorvidosde 3 a 20 horas após a aplicação.

A planta requer menos energiapara absorver o fosfito que o fosfato.É um excelente agente complexanteque favorece a absorção de outrosnutrientes como Ca, B, Zn, Mn e K.

Os fosfitos transformam os ami-noácidos das plantas em proteínasmais rapidamente; pode ser usado nocontrole de enfermidades devido aspropriedades sanitárias, pois o íon fos-fito (PO3) exerce por si só uma açãoinibidora no desenvolvimento deinfecção fúngicas (ação curativa) e poroutra parte, induz a planta a formaçãode substâncias naturais de autodefesa(ação preventiva), as fitoalexinas.

O íon fosfito é indicado no con-trole dos fungos do gênero Phy-tophora e dos fungos da podridão docolo, raiz, tronco e frutos.

A persistência do íon fosfito naplanta é de 30 a 90 dias em plantasperenes e de 15 a 30 dias em hortícolase ornamentais.

Indicações do FosfitoIndicações do FosfitoIndicações do FosfitoIndicações do FosfitoIndicações do Fosfito - Eleé indicado para:

a) - A aplicação do fosfito é in-dicada para todo tipo de cultivo, ci-tros, café, frutas, hortícolas e orna-mentais, pois tem as seguintes pro-priedades;

b) - Prevenir e curar as enfer-midades produzidas por fungos;

c) - Melhorar o estado nutricio-nal das plantas, especialmente nos mo-mentos de maior atividade, esti-mulando o crescimento;

d) - Prevenir e curar as deficiên-cias e suas conseqüências.

Métodos de AplicaçãoMétodos de AplicaçãoMétodos de AplicaçãoMétodos de AplicaçãoMétodos de Aplicação -Aplicações foliares podem ser feitasusando equipamento aéreo ou ter-restre. As doses de aplicação utilizadasvão de 200 a 500 ml/100l de águadependendo do fosfito escolhido,deve-se utilizar de 1000 a 1500 litrosde calda por hectare.

Aplicações no solo são feitas emfertirrigação por injeção do produtono sistema de irrigação a pequenovolume, usando micro-aspersores ougotejadores, ou por injeção mecânica,usando aspersores comuns de altovolume.

Recomendações comuns deaplicação estão na faixa de 3 a 9 litros/ha, por aplicação, dependendo dofosfito usado, da cultura, das condiçõesnutricionais é dos objetivos. O ácidofosforoso pela sua maior con-

1 - Engenheiro Agrônomo, Supervisor deVendas da Nutriplant Ind. e Com. S/A. Tel.:(19) 9842.6762. www.nutriplant.com.br

Edmilson Bezerra (Casa das Sementes), o cafeicultor Toninho David e oEdmilson Bezerra (Casa das Sementes), o cafeicultor Toninho David e oEdmilson Bezerra (Casa das Sementes), o cafeicultor Toninho David e oEdmilson Bezerra (Casa das Sementes), o cafeicultor Toninho David e oEdmilson Bezerra (Casa das Sementes), o cafeicultor Toninho David e oengº agrônomo Fernando Jardine (Nutriplant).engº agrônomo Fernando Jardine (Nutriplant).engº agrônomo Fernando Jardine (Nutriplant).engº agrônomo Fernando Jardine (Nutriplant).engº agrônomo Fernando Jardine (Nutriplant).

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centração em fósforo se aplicará de 2a 4 litros/ha.

AplicaçõesAplicaçõesAplicaçõesAplicaçõesAplicações - Devido ao seu

caracter sistêmico, o fosfito é absor-vido rapidamente pelas raízes, folhase córtex do tronco, entre outras.

Por isso os métodos de aplicaçãosão muitos:- Pulverização foliar:-

Aplicação diretamente sobre as partesafetadas; Por gotejamento: facilita aincorporação do produto pelas raízes;Em mudas: por imersão antes dotransplante definitivo.

Aplicação Preventiva Aplicação Preventiva Aplicação Preventiva Aplicação Preventiva Aplicação Preventiva -

Phoma Costarricencis = o produto re-duz em até 38% a Seca dos Ponteiros

CAFEICULTURA

Os engº agrônomos Luis Fernando Paulino (Casa das Sementes) e FernandoOs engº agrônomos Luis Fernando Paulino (Casa das Sementes) e FernandoOs engº agrônomos Luis Fernando Paulino (Casa das Sementes) e FernandoOs engº agrônomos Luis Fernando Paulino (Casa das Sementes) e FernandoOs engº agrônomos Luis Fernando Paulino (Casa das Sementes) e FernandoJardine (Nutriplant)Jardine (Nutriplant)Jardine (Nutriplant)Jardine (Nutriplant)Jardine (Nutriplant)

Cercospora coffeicola = o produtopromove a redução de 35% noprogresso da cercosporiose

Hemileia vastatrix = o produtoreduz em até 49% na severidade daFerrugem do Cafeeiro.

A NutriplantNutriplantNutriplantNutriplantNutriplant, levando emconsideração os fatores citados acima,possui em seu portifólio de produtos,a linha Foskalium (Produtos BaseÁcido Fosforoso ) toda linha completade fosfitos.

Programa nutricional Nu-Programa nutricional Nu-Programa nutricional Nu-Programa nutricional Nu-Programa nutricional Nu-triplanttriplanttriplanttriplanttriplant - Desenvolvemos este pro-grama para a região de Franca (SP)na qual estamos tendo ótimos resulta-dos com os produtores para café.

Pulverização de VerãoPulverização de VerãoPulverização de VerãoPulverização de VerãoPulverização de Verão:-• 2 aplicações de Flash + Ami-

nonutri + Foskalium Cupper;• 2 aplicações de Flash + Amino-

nutri + Foskalium Manganese.

Aplicação de InvernoAplicação de InvernoAplicação de InvernoAplicação de InvernoAplicação de Inverno :• 2 aplicação de Flash + Foska-

lium Manganese + Amoninutri AA

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Hélio Casale Hélio Casale Hélio Casale Hélio Casale Hélio Casale 11111

s diversos agroeco-sistemas, que são

unidades de área compos-ta por seres vivos e nãovivos, interagindo har-moniosamente e que es-tão sendo explorados naagricultura, vem sofren-do graves rupturas, moti-vadas principalmente pe-lo grande e desordenadoaumento da populaçãomundial, que a cada diaexige maior quantidadede alimentos para seu sus-tento e dos seus animais.

À modernização daagricultura com mecanização inten-siva, devem-se somar as mais recentesexigências das leis trabalhistas, ambi-entais e de seguridade social, empur-rando para a periferia de grandes cida-des inúmeros trabalhadores braçais.

As necessidades são crescentes,restando aos que sobraram no campo,a missão de gerenciar cada vez melhoro processo de conversão de energiasolar (fotossíntese), o emprego ade-quado dos fertilizantes, defensivos ecombustível e o melhoramento gené-tico de plantas cada vez mais adapta-das ao meio, para resultar em produ-ção de alimentos, têxteis e outros.

É sabido que todo o esforçohumano para maximizar o processode produção exige uso intensivo dosolo, gerando benefícios de um lado e

AGRICULTURA ALTERNATIVA – 3ª. VIAAGRICULTURA ALTERNATIVA – 3ª. VIAAGRICULTURA ALTERNATIVA – 3ª. VIAAGRICULTURA ALTERNATIVA – 3ª. VIAAGRICULTURA ALTERNATIVA – 3ª. VIA

1 - Engenheiro Agrônomo pela ESALQ,desde 1961.

custos do outro. Benefícios são visíveisprincipalmente no aumento da lon-gevidade dos humanos e quanto aoscustos, some-se a eventual degradaçãodo solo, aumento da poluição do solo,do subsolo, do ar, redução da biodi-versidade natural, mudanças de climaregional, desequilíbrio das pragas emoléstias, numa relação típica e diretade causa e efeito.

É sabido que apenas cerca de30% da superfície da terra é área pró-pria para cultivos, sendo constituídaprincipalmente por campos e florestasnaturais, mas também pelos desertose áreas alagadas, como as do Pantanale da nossa Amazônia. Desses 30%,próximos dos 20%, são áreas ocupadaspor pastagens, onde são criados osanimais domésticos.

No Brasil, dos 851 milhões deha de área total, apenas 254 milhões

são usados para agricultu-ra, sendo 18,8 milhõesocupados com culturasperenes (2,2%), 57,9 mi-lhões ocupados com cultu-ras anuais (6,8%), 5,6 mil-hões de ha com florestasplantadas (0,7%) e para aagropecuária cerca de172,3 milhões de ha, ouseja, 20,2%, totalizando254,6 milhões de ha, res-tando ainda 596,4 milhõesde ha. Por esses númerospode-se observar que oBrasil é um dos poucospaíses do mundo queainda tem área disponívelpara ser agricultada.

Por outro lado vale lembrartambém que, dos 254,6 milhões deha trabalhados, 9,1% dessa área já foidestinada para os assentamentos agrá-rios, 12,4% para os indígenas e 2,9%para os quilombolas. Assentados, indí-genas e quilombolas detém cerca de24,4% das áreas agricultadas do País,somando 208 milhões de ha. Somenteaos quilombolas é reservada áreamaior que as que vêm sendo ocupa-das por cafeeiros em todo o Brasil; aosindígenas, área maior que a plantadacom culturas anuais.

A nível mundial, as melhoresterras, as mais facilmente cultiváveispor meio da tecnologia existente,praticamente já estão ocupadas comcultivos, seja de anuais ou perenes. OBrasil é das poucas exceções.

As práticas agrícolas praticadasem todo o mundo civilizado muda-ram muito, principalmente nas últi-mas décadas. No Brasil nem se diga.Nossa agricultura se modernizou,podendo se comparar às mais avan-çadas do mundo atual.

Ainda se observa muito desper-dício de insumos básicos, ora pelo usoinadequado, por má distribuição, poremprego fora de hora, no local erradoe assim por diante. Ignorância, a faltade assistência técnica, seja lá o que for,ainda podemos aperfeiçoar, emmuito, o processo produtivo.

Uma regrinha que tenho usadoa mais de 30 anos, diz o seguinte –como profissionais de agronomia,nosso dever e obrigação são de

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medir, medir, medir paraproduzir economica-mente sem poluir, semdestruir, sem causardanos irreversíveis. Ana-lisar solo, analisar folhas,analisar compras, analisaras vendas, analisar efeitode certas práticas, enfim,não parar de medir emtodas as fases do processoano após ano.

Na maneira comosão feitas as práticas cul-turais em todo o mundo eno Brasil, se pode ob-servar 3 vias principais,conforme a maior ou menorintensidade das atividades, a saber:

1ª. Via – Agricultura Pré-1ª. Via – Agricultura Pré-1ª. Via – Agricultura Pré-1ª. Via – Agricultura Pré-1ª. Via – Agricultura Pré-Industrial = Industrial = Industrial = Industrial = Industrial = Conhecida como auto-suficiente e de trabalho intensivo,onde os homens e os animais são aprincipal fonte de energia. Propor-ciona alimento para o agricultor e suafamília, e para a venda ou troca emmercados locais, mas não produzexcedente para exportação. Veja arepresentação gráficaabaixo.

Atualmente, cercade 60% das terras em cul-tivo no mundo ainda es-tão nessa categoria, sendoque a maioria delas se en-contra nos países sub-desenvolvidos da Ásia,África e da América doSul, regiões com grandespopulações humanas.Vale observar que essesistema, mesmo quandobem adaptado, não não não não não temdado superávit suficientepara alimentar a popu-

lação das grandes cidades. O fatopresente é que a corrida por maisalimentos ameaça se tornar severa,conforme o custo dos subsídios queaumenta cada vez mais, e paísesincapazes de produzir seu próprioalimento vêm sendo forçados aimportar de outros países com ali-mentos excedentes, isso se concre-tizando quando há dinheiro disponívelpara aquisição. Na falta deste, fome,miséria, brigas.

Agricultura nômade, iti-nerante, ou seja, quando a ter-ra enfraquece, é abandonadae um novo lote é aberto e cul-tivado até que se esgote, numprocesso constante de buscarenovada de solo fértil de ori-gem. Praticamente nada deinsumos trazidos de fora.Pragas e doenças por conta docontrole natural. Baixa pro-dução, pouca renda. Acomo-dação.

2ª. Via – Agricultura2ª. Via – Agricultura2ª. Via – Agricultura2ª. Via – Agricultura2ª. Via – Agriculturaconvencional ou indus-convencional ou indus-convencional ou indus-convencional ou indus-convencional ou indus-trial - trial - trial - trial - trial - Agricultura intensiva

mecanizada, subsidiada com combus-tíveis, sendo que máquinas e produtosquímicos como fertilizantes e defen-sivos fornecem o subsídio de energia.Esse tipo de agricultura produz ali-mentos que excedem as necessidadeslocais para exportação e venda, trans-formando alimento (milho, soja, trigo,café, algodão, açúcar) em mercadoriae numa importante força de mercadona economia, em vez de fornecerapenas bens e serviços básicos para a

vida. É esse tipo de agriculturaque mais estamos praticandono momento no Brasil, sendoimportante reconhecer quetem aumentado em muito asafra de alimentos e fibras porha. Esse é o lado bom da tec-nologia, mas é importante res-saltar também pelos eventuaispontuais, aspectos negativos járessaltados acima.

Temos de trabalhar, pro-duzir excedentes, mas sempreprocurando deixar para nossosfilhos, descendentes ou suces-sores, uma terra muito melhorque aquela que encon-

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tramos. Uma tarefa para gigantes ecomo esta é uma terra de gigantes,nada mais a esperar.

3ª. Via – Agricultura Alter-3ª. Via – Agricultura Alter-3ª. Via – Agricultura Alter-3ª. Via – Agricultura Alter-3ª. Via – Agricultura Alter-nativa = nativa = nativa = nativa = nativa = É a agricultura sustentávelde baixa entrada, que dá ênfase a safrasde produtos de sustento e lucro, aomesmo tempo em que reduz reduz reduz reduz reduz a en-trada de subsídios de combustíveis fós-seis, pesticidas e fertilizantes.

Esse tipo de agricultura já vemsendo praticado por muitos agriculto-res e está sendo intensificado em nossopaís, onde se busca uma saída para asobrevivência, aumento de lucros e aherança de um solo muito melhor queantes, ou seja, sem erosão, semresíduos de fertilizantes, pesticidas, emnível de dano econômico, onde tudoé possível de se aplicar, desde que de-vidamente medido, visando produzireconomicamente sem poluir, semdestruir, causando o mínimo de danosirreversíveis.

Vejamos a representação grá-fica que se assemelha em muito coma segunda via, mas que tem um de-talhe muito interessante – insumosinsumosinsumosinsumosinsumosreduzidos.reduzidos.reduzidos.reduzidos.reduzidos.

Por incrível que possa parecer,estamos, de maneira muito gene-ralizada, ainda fazendo de 4 a 5análises de solo para apenas 1 análisede folhas, enquanto em outros países,como Austrália e África do Sul, jáestão fazendo análise da seiva dasplantas. Comparando, eles estão nadianteira. Seria acaso?

Dentre as mais diferentes prá-ticas empregadas, a análise de folhas éprática que deve ser incrementada ecertamente contribuirá para trazer,muito mais rapidamente, redução nosgastos com fertilizantes e defensivos.

Utilizar os recursos que são dis-ponibilizados aos cooperados e, con-juntamente com os técnicos locais,ajustar o emprego dos insumos, au-mentando a produção das lavouras,reduzindo o custo de produção e con-seguindo produtividade econômica,é o melhor e mais curto caminho paraa agricultura atual.

Procurar elevar a produtividadeeconômica reduzindo insumos,eliminando o desperdício. Essa é a3ª. Via3ª. Via3ª. Via3ª. Via3ª. Via, chamada de alternativa, quedevemos encampar e ajustar nostrabalhos do dia a dia.

Defensive e Plantytec apresentamDefensive e Plantytec apresentamDefensive e Plantytec apresentamDefensive e Plantytec apresentamDefensive e Plantytec apresentambioestimulante para cafeicultoresbioestimulante para cafeicultoresbioestimulante para cafeicultoresbioestimulante para cafeicultoresbioestimulante para cafeicultores

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Luciano Gasparini (Defensive), Fabiano Ferreira (Plantytec), PauloLuciano Gasparini (Defensive), Fabiano Ferreira (Plantytec), PauloLuciano Gasparini (Defensive), Fabiano Ferreira (Plantytec), PauloLuciano Gasparini (Defensive), Fabiano Ferreira (Plantytec), PauloLuciano Gasparini (Defensive), Fabiano Ferreira (Plantytec), PauloFigueiredo (diretor Casa das Sementes).Figueiredo (diretor Casa das Sementes).Figueiredo (diretor Casa das Sementes).Figueiredo (diretor Casa das Sementes).Figueiredo (diretor Casa das Sementes).

m palestra realizada no dia 12de maio, na Churrascaria Mi-

nuano, em Franca (SP), a Casa daCasa daCasa daCasa daCasa daSementesSementesSementesSementesSementes organizou a presença deLuciano Gasparini, fisiologista veg-etal e gerente de nutrição da De-De-De-De-De-fensivefensivefensivefensivefensive, empresa sediada em Jabo-ticabal (SP) e que trabalha com bio-estimulantes para hortifruti etambém com a cultura do café.

Luciano apresentou a cafei-cultores e engenheiros agrônomos daregião o SeacropSeacropSeacropSeacropSeacrop, bioestimulantenatural, extraído da alga marinhaAscophyllum nodosumAscophyllum nodosumAscophyllum nodosumAscophyllum nodosumAscophyllum nodosum, quepode ser utilizado nos cultivostradicionais e orgânicos. “O Seacropatua diretamente nos processosbioquímicos das plantas, propiciando

o aumento da síntese de proteínas eenzimas, estimulando processos defotossíntese e, consequentemente,melhorando a retenção de água nascélulas, resultando em aumentoqualitativo e quantitativo da pro-dução”, explicou Luciano.

Segundo o fisiologista, o Sea-crop atua na cafeicultura de formaa contribuir diretamente nas plantas,reduzindo os efeitos da bieanualida-de, aumentando as produções anuaise também a qualidade do produtofinal.

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EVENTOS

Rua Padre Conrado, nº 730, Vila Nova

Franca (SP)PABX: (16) 3712-7977 -

Há mais de uma década em sintonia com o cafeicultor!Há mais de uma década em sintonia com o cafeicultor!

Dedeagro promove 1º Grande EncontroDedeagro promove 1º Grande EncontroDedeagro promove 1º Grande EncontroDedeagro promove 1º Grande EncontroDedeagro promove 1º Grande Encontrode Campo na Fazenda Água Limpade Campo na Fazenda Água Limpade Campo na Fazenda Água Limpade Campo na Fazenda Água Limpade Campo na Fazenda Água Limpa

o início de maio,a DEDEAGRO e aDEDEAGRO e aDEDEAGRO e aDEDEAGRO e aDEDEAGRO e a

BAYER CROPSCIEN-BAYER CROPSCIEN-BAYER CROPSCIEN-BAYER CROPSCIEN-BAYER CROPSCIEN-CECECECECE realizaram, no iníciode maio, o 1º Grande1º Grande1º Grande1º Grande1º GrandeEncontro de CampoEncontro de CampoEncontro de CampoEncontro de CampoEncontro de Campo,tendo a Fazenda ÁguaLimpa (estrada de CristaisPaulista-Jeriquara/SP), dafamília Diniz como base.Participaram ainda asempresas Sami Máqui-nas, a Embrafós, a Fertec,a Arysta LifeScience e aBiolchim.

De acordo com oengº agrônomo e diretorda DEDEAGRODEDEAGRODEDEAGRODEDEAGRODEDEAGRO João Dedemo, o objetivo do evento foio de apresentação das últimas inovações tecnológicas doano agrícola anterior na cafeicultura. “Também foi ummomento oportuno para que o agricultor visualizasse, em

N campo, os resultados obti-dos. Desejávamos, com esteevento, repassar tecnolo-gias e promover trocas deexperiências entre oscafeicultores e acho queconseguimos, visto o pú-blico que se fez presente”,afirmou Dedemo.

Além dos estandesmontados no terreirão dafazenda, também forammontadas estações dasempresas dentro dos ta-lhões de café da proprie-dade. Ao final, foi realizadauma palestra técnica e o

tradicional churrasquinho.

Os engº agrônomos: Antônio Luis Lucas Freitas, Márcio deOs engº agrônomos: Antônio Luis Lucas Freitas, Márcio deOs engº agrônomos: Antônio Luis Lucas Freitas, Márcio deOs engº agrônomos: Antônio Luis Lucas Freitas, Márcio deOs engº agrônomos: Antônio Luis Lucas Freitas, Márcio deLima Freitas (Bayer) e João Dedemo (Dedeagro).Lima Freitas (Bayer) e João Dedemo (Dedeagro).Lima Freitas (Bayer) e João Dedemo (Dedeagro).Lima Freitas (Bayer) e João Dedemo (Dedeagro).Lima Freitas (Bayer) e João Dedemo (Dedeagro).

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CAFEICULTURA

CAMPAGROCAMPAGROCAMPAGROCAMPAGROCAMPAGRO, semprebuscando inovação para

oferecer aos amigos produto-res, vem fortalecendo a cadaano sua parceria com aCOMPO do BrasilCOMPO do BrasilCOMPO do BrasilCOMPO do BrasilCOMPO do Brasil empresacom o maior portifólio de fer-tilizantes especiais do mercado.Sendo assim a preocupaçãomaior é proporcionar uma nu-trição balanceada para sua la-voura com produtos formu-lados com matéria prima de al-tíssima qualidade, livres de me-tais pesados, cloretos e quais-quer outras moléculas quepodem ser nocivas as plantas.

Se tratando de fertilizan-tes especiais podemos citar osfertilizantes de liberação lentae controlada aptos a esta tec-nologia. Estes são liberados de

Fertilizantes Especiais: lavouraFertilizantes Especiais: lavouraFertilizantes Especiais: lavouraFertilizantes Especiais: lavouraFertilizantes Especiais: lavouranutrida com tecnologianutrida com tecnologianutrida com tecnologianutrida com tecnologianutrida com tecnologia

PROPRIETÁRIO = Omar Coelho “CaboPROPRIETÁRIO = Omar Coelho “CaboPROPRIETÁRIO = Omar Coelho “CaboPROPRIETÁRIO = Omar Coelho “CaboPROPRIETÁRIO = Omar Coelho “CaboVerde” (Passos/MG)Verde” (Passos/MG)Verde” (Passos/MG)Verde” (Passos/MG)Verde” (Passos/MG)

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SILVA & DINIZ COMÉRCIO EREPRESENTAÇÃO DE CAFÉ LTDA.

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forma gradativa através deprocessos físicos ou químicos.No primeiro processo os grâ-nulos dos nutrientes são reco-bertos por uma cera elásticachamada de Poligen (tecnolo-gia COMPOCOMPOCOMPOCOMPOCOMPO) que permite sualiberação de forma lenta e gra-dual pelo processo de Difusão.Já no processo químico, pro-cesso este da maioria dos ferti-lizantes de lenta liberação queencontra no mercado, a libera-ção ocorre em função da hi-drólise bacteriana, dificultandoa determinação de um períodoque ocorre este processo.

Acontece também namaioria dos casos uma libera-ção controlada, ou seja, libera-ção que foi controlada por al-gum fator natural, podendo ser

em função da temperatura, umidade e pH do soloou até mesmo do substrato que está em contatocom o produto podendo aumentar ou diminuireste processo. Confira as vantagens dos fertilizantesde Liberação Lenta e Controlada:

a) - Longo tempo de liberação do N em umasó aplicação;

b) - Sem perdas por volatilização e lixiviação;c) - Confere maior poder de arranque;d) - Não queima raízes;e) - Menos mortalidade e mais uniformidade

no talhão;

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f) - Não contamina omeio ambiente;

g) - Evita replantioAlguns ensaios realiza-

dos com plantio de café fo-ram montados na região deFranca (SP) com ótimos resul-tados obtidos. Na maioria dosensaios notou-se que, onde foiaplicado o produto, as plantasrealizam a primeira cruza (parde ramificações laterais ou pri-meiro par de ramos plagiotró-picos) bem antes das plantastratadas com adubação con-vencional e até mesmo antesdos concorrentes.

FAZENDA TAMBORIL (Grupo Agromen)FAZENDA TAMBORIL (Grupo Agromen)FAZENDA TAMBORIL (Grupo Agromen)FAZENDA TAMBORIL (Grupo Agromen)FAZENDA TAMBORIL (Grupo Agromen)(Franca/SP)(Franca/SP)(Franca/SP)(Franca/SP)(Franca/SP)

• Nitrocote = 22 plantas (1ª cruza) de 30 pls.• Nitrocote = 22 plantas (1ª cruza) de 30 pls.• Nitrocote = 22 plantas (1ª cruza) de 30 pls.• Nitrocote = 22 plantas (1ª cruza) de 30 pls.• Nitrocote = 22 plantas (1ª cruza) de 30 pls.• Testemunha = 8 plantas (1ª cruza) de 30 pls.• Testemunha = 8 plantas (1ª cruza) de 30 pls.• Testemunha = 8 plantas (1ª cruza) de 30 pls.• Testemunha = 8 plantas (1ª cruza) de 30 pls.• Testemunha = 8 plantas (1ª cruza) de 30 pls.

CAFEICULTURA

PROPRIETÁRIO = Rodrigo Freitas (Jeriquara/SP)PROPRIETÁRIO = Rodrigo Freitas (Jeriquara/SP)PROPRIETÁRIO = Rodrigo Freitas (Jeriquara/SP)PROPRIETÁRIO = Rodrigo Freitas (Jeriquara/SP)PROPRIETÁRIO = Rodrigo Freitas (Jeriquara/SP)

Outras vantagens fo-ram notadas como vigor,diâmetro de caule e a mais im-portante delas que é a alturadas plantas, pois elas não li-mitam seu crescimento du-rante o período de estiagem.

Aumente sua produ-tividade na próxima safra, nu-trindo sua lavoura desde o iní-cio. Procure um ConsultorTécnico de Vendas da CAM-CAM-CAM-CAM-CAM-PAGROPAGROPAGROPAGROPAGRO e monte seu Pro-grama Nutricional COMPOCOMPOCOMPOCOMPOCOMPO.Lavoura bem nutrida é sinalde alta produtividade.

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CAFEICULTURA

J.B. Matiello J.B. Matiello J.B. Matiello J.B. Matiello J.B. Matiello 11111

a cafeicultura brasileira émuito conhecida a caracterís-

tica de safras altas alternadas combaixas safras, o que se chama deciclo bienal de produção de café.

Esse ciclo afeta a oferta doproduto exigindo a estocagem ecarregamento de safra de um anopara outro, situação que traz difi-culdades para a política cafeeira dopaís e para o produtor, que emcertos anos tem pouca renda.

O entendimento do ciclo bie-nal de produção do cafeeiro é im-portante, também, a nível agronô-mico, para adequação do manejo

da lavoura, de acordo com o ciclo;ou para modificá-lo, sendo que,atualmente, existem uma ten-dência de manejo por podas visan-do acentuar o ciclo, com safra zero.

Quantificando o CicloQuantificando o CicloQuantificando o CicloQuantificando o CicloQuantificando o Ciclo -O fenômeno da bienalidade de pro-dução de café pode ser observadoatravés das safras colhidas no Brasilnos últimos 10 anos (Quadro 1Quadro 1Quadro 1Quadro 1Quadro 1).

Verifica-se que foram obtidassafras baixas, entre 28-39 milhõese altas entre 39-48 milhões, ou seja,com diferencial médio de 33%.

Ao longo de muitos anos osdiferenciais de produção nas safrasde café são conhecidos e, muitasvezes, agravados por fenômenosclimáticos. O Gráfico 1 Gráfico 1 Gráfico 1 Gráfico 1 Gráfico 1 mostra

os picos de altos e baixos, desde os anos de1960.

Trabalho de pesquisa e análise estatís-tica em experimentos realizados nas Fazen-das Experimentais do ex-IBC (Instituto Bra-sileiro do Café), onde se computou a produti-vidade em parcelas de cafeeiros, bem trata-das, por 6 a 8 safras, mostrou que, na média,foi obtida uma safra baixa de cerca de 20%da safra alta, o que, então, para nossas con-dições por ser considerado um ciclo nor-mal.

Na cafeicultura como um todo, é lógi-co, a bienalidade não se expressa tão forte-mente como se observou nas lavouras, poisdentro de uma propriedade, dentro das re-giões e no país os ciclos das lavouras, em boaparte, são desencontrados. Não fosse assim,uma safra baixa corresponderia a 5 vezesmenos que a alta.

Causas dos Ciclos Causas dos Ciclos Causas dos Ciclos Causas dos Ciclos Causas dos Ciclos - As causas da pro-dução de café diferenciada no Brasil podemser explicadas fisiologicamente.

Os cafeeiros cultivados a pleno sol pro-duzem muito num ano, suas reservas sãocarreadas para a frutificação. Então, o cres-cimento dos ramos é prejudicado e a safraseguinte reduzida. Diz-se comumente que“o cafezal se veste um ano e no outro vesteo seu dono”. Vejamos como ocorre o fenô-meno:-

1º) - O cafeeiro possui uma iniciaçãofloral abundante (muitas gemas e flores).

2º) - Ocorre uma baixa taxa de abcisãode frutos (a planta de café não derruba tantosfrutos, como outras).

2001200220032004200520062007200820092010 (est.)Médias das Baixas 1

Médias das Altas 2

Médias Geral 3

31482839334236453947

33,444,238,8

SAFRAS(anos)

PRODUÇÕES(milhões de sacas)

1 - Anos 2001, 2003, 2005, 2007 e 2009.2 - Anos 2002, 2004, 2006, 2008 e 2010.3 - 10 safras

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60 65 70 75 80 85 90 95 00 05ANOS

Em milhões de sacas

Figura 1Figura 1Figura 1Figura 1Figura 1 - Evolução da produção brasileira de café em 45 anos (1960-2005)

Quadro 1Quadro 1Quadro 1Quadro 1Quadro 1 - Produção brasileira de café, nassafras de 2001 a 2010.

1 - Engenheiro Agrônomo, MAPA/Procafé.

Ciclo bienal de produção de café no BrasilCiclo bienal de produção de café no BrasilCiclo bienal de produção de café no BrasilCiclo bienal de produção de café no BrasilCiclo bienal de produção de café no Brasil

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CAFEICULTURA

3º) - Se manifesta aforça de drenagem dasreservas de forma prioritáriapelos frutos (endospermadas sementes é um drenoprimário);

4º) - Se observa umdesbalanço na razão folha/fruto e, em consequência,uma competição entre ocrescimento reprodutivo eo vegetativo (este últimoprejudicado com carga alta);

5º) - Nessa condiçãoverifica-se odepauperamento, a seca dosramos e morte de raízes (não se observa seca de ramos emcafeeiro jovens ou com frutos raleados);

6º) - A seca dos ramos é mais expressiva nos anos desafra alta, é agravada por aspectos nutricionais e por ataquede pragas e doenças.

A lavoura, assim, fica com suas plantas estressadaspela carga, cresce menos e produz menos no ano seguinte.

Seca de Ramos e Morte das RaízesSeca de Ramos e Morte das RaízesSeca de Ramos e Morte das RaízesSeca de Ramos e Morte das RaízesSeca de Ramos e Morte das Raízes - A seca deramos ocorre devido ao desbalanço entre a disponibilidadee o consumo de assimilados (reservas da planta). Decorreda maior necessidade pelos frutos em relação à possibilidadede seu fornecimento, pela fotossíntese mais as reservas an-tes disponíveis. Um trabalho de pesquisa mostra que amaior influência é do nível de enfolhamento, que vaifazer a fotossíntese, do que das reservas.

A seca de ramos é precedida da morte de raízese se esta ocorre, em grau intenso, pode causar a tria-nualidade de produção, visto que sua recuperação élenta. A morte de raízes leva à redução na absorção deágua e de nutrientes. Por isso, um bom manejo deadubação e irrigação ajuda a reduzir os problemas.

Como Reduzir ou Ampliar o Ciclo Como Reduzir ou Ampliar o Ciclo Como Reduzir ou Ampliar o Ciclo Como Reduzir ou Ampliar o Ciclo Como Reduzir ou Ampliar o Ciclo - Alémdos cuidados de manejo dos cafeeiros, como aadubação, controle de pragas/doenças, irrigação, etc.,visando manter a planta mais enfolhadas, existemalternativas para evitar o “stress” ou depauperamentoque levam à baixa produtividade, no ano seguinte.

Elas consistem, basicamente, em reduzirligeiramente a produção alta por planta, através deespaçamentos menores, arborização, uso de materialgenético mais vigoroso e com padrão de florada maisdiluídos, aplicação de podas e outros.

Ultimamente, na cafeicultura empresarial, existetendência a se promover um ciclo de produção maispronunciado, visando uma safra muito alta e, depois,uma safra zero, com o auxílio de poda dos ramosprodutivos.

O Ciclo Bienal e as Estimativas de SafrasO Ciclo Bienal e as Estimativas de SafrasO Ciclo Bienal e as Estimativas de SafrasO Ciclo Bienal e as Estimativas de SafrasO Ciclo Bienal e as Estimativas de Safras- As estimativas das safras de café no Brasil vem sendofeitas, atualmente, na maioria das regiões produtoras,de forma subjetiva, o que reduz a sua confiabilidade.

Em função disso, muitas empresas comerciais

também fazem suas pre-visões, sem metodologiaapropriada, o que chamamosde “chutômetros”.

Elas, por natureza,tendem a puxar as previsõespara cima, sempre querendosafras mais altas. Os produ-tores, por sua vez, prejudi-cados por divulgações errô-neas, não podem decidirbem o que fazer, se vendemlogo ou se guardam o café.

Assim, a pergunta é:“Onde está considerado ociclo bienal de produção dos

cafeeiros”. Respondemos que, na prática do mercado, elefoi simplesmente esquecido, já que a correta definição daoferta deveria, sempre, ser feita pela média de 2 safras.

O processo natural da planta de café, cultivada a plenosol, é ter frutificações muito diferenciadas de um ano parao outro, conforme já foi esclarecido fisiologicamente. Alavoura fica com suas plantas estressadas pela carga, crescemenos e produz menos no ano seguinte.

O que alguns interessados não enxergam, talvez porque não querem, é o fato, incontestável de que se umasafra veio um pouco maior do que se esperava, porexemplo, 3 milhões de sacas a mais num ano, pode-seprever, na safra seguinte, essa quantia a menos. AA

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CAFEICULTURA

Armando Matielli Armando Matielli Armando Matielli Armando Matielli Armando Matielli 11111

á diversos anos que não sofre-mos mais com as geadas nos

nossos cafezais que foram muitointensas nas décadas de sessenta esetenta com prejuízos consideradosmoderados, severos e severíssimos.As duas últimas geadas com inten-sidade severíssimas ocorreram em1975 e 1979 as quais praticamentedizimaram os cafeeiros do Paraná,São Paulo e boa parte do Sul deMinas.

Após esses dois eventos,ocorreram outras geadas de inten-sidades moderadas. Lembro-meperfeitamente da geada de 1979,especificamente no dia 31 de maio.

Engenheiro Agrônomo re-cém formado, exercia atividadesprofissionais na Bayer e, naquelanoite extremamente fria tive asensação que havia ocorrido umaforte geada e, logo nas primeirashoras do dia procurei, em Ma-chado (MG), o Dr. Pinheiro do IBC- Instituto Brasileiro do Café, queconfirmou o evento como seve-ríssimo. À tarde viajando no sen-tido de Poços de Caldas (MG) jápercebia o grande prejuízo emtoda região e, aquela geada ocor-rida tão cedo, já em maio, liquidounossos cafezais.

Estamos acompanhando aclimatologia, principalmente comos pareceres técnicos do professorLuis Carlos Baldicero Molion, doInstituto de Ciências Atmosféricasda Universidade Federal de Ala-goas, doutor em metereologiapela universidade do Wiscosin dosEstados Unidos e representante daAmérica Latina junto à Organi-zação Metereológica Mundial.Portanto, o curriculum do Dr.Molion é realmente relevante e,suas colocações técnicas são emba-sadas cientificamente e julga quehá uma histeria mundial em rela-ção ao clima imposta por Al Gorepara ganhar as eleições ameri-canas na disputa com o presidenteJorge W. Bush. Al Gore conta-

minou o mundo com suas pseudos- preo-cupações, as quais continuam nas nossascabeças, vendo ursos polares sobre camadasde gelos em derretimentos e, outros docu-mentários alarmistas. Depois veio o tsunami,aí então, o mundo passou a crer que estamostotalmente desequilibrados ambien-talmente.

Para nós cafeicultores, graças a Deus,tivemos uma época de calmaria da violênciadas geadas e, em contra partida fomos forte-mente atingidos por uma servidão eco-nômica que nos prejudica com uma injustiçanunca vista na atividade cafeeira e, muitomais triste, pois, não advém de um eventoclimático natural, mas sim, de uma impo-sição escravistas dos demais elos da cafei-cultura, que vivem num conluio, em detri-mentos aos cafeicultores que foram enga-nados por falsas lideranças e falsos políticos.

O Dr. Luis Carlos Baldicero Molionmostra que o termômetro da temperaturaglobal é o oceano pacífico com seus180.000.000 de quilômetros quadrados quecorresponde aproximadamente a 35% dasuperfície terrestre que é de 510.000.000 quilômetros quadrados.

De 1979 a 1998 o oceano pacíficoesteve mais quente e, essa fase coincidiu comum período de temperatura mais elevadasno planeta. Mas, nesses últimos 10 anos ooceano pacífico está dando sinais de resfria-mento culminando no momento com o solque está entrando numa fase, cíclica, demenor produção de energia e perdendo ati-vidade. Conclui-se que a partir, de agorateremos grandes riscos de ocorrência degeadas nas regiões cafeeiras com

SINCAL: Perigo de geadas nos cafezaisSINCAL: Perigo de geadas nos cafezaisSINCAL: Perigo de geadas nos cafezaisSINCAL: Perigo de geadas nos cafezaisSINCAL: Perigo de geadas nos cafezais

1 - Engº Agrônomo, cafeicultor emGuapé (MG ) e presidente-executivo daSINCAL.

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Haruo Ohara, em cafezal destruído no Paraná, nos anos 40Haruo Ohara, em cafezal destruído no Paraná, nos anos 40Haruo Ohara, em cafezal destruído no Paraná, nos anos 40Haruo Ohara, em cafezal destruído no Paraná, nos anos 40Haruo Ohara, em cafezal destruído no Paraná, nos anos 40

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CAFEICULTURA

um período de resfriamento da terrae, com durabilidade para os próximos20 anos e, logicamente nosso cinturãocafeeiro situa-se em grande parte daregião sudeste com vulnerabilidadeàs geadas.

Além do exposto, nossos cafei-cultores de modo geral, esqueceramdas geadas e plantaram muitas la-vouras em locais baixos e vulneráveis.Lembro perfeitamente da nossa ca-feicultura dos anos setenta e oitentae, lá não víamos lavouras nas bai-xadas.

Existe um levantamento clima-tológico, do extinto IBC, feito peloprofessor e pesquisador de clima-tologia Eng. Agrônomo Ângelo Paesde Camargo que delineava exata-mente os locais susceptíveis. Ninguémsegue mais esse trabalho. Na próximageada veremos os prejuízos dosincautos.

Hoje, estamos amargando anossa incompetência pelos preçosbaixos praticados no brasil enquanto,o mundo cafeeiro do arábica, prati-camente todos os países produtores

vendem uma saca de café na faixa deR$ 480,00 até R$ 550,00, nós estamosvendendo de R$250,00 a R$270,00 /saca. Cafés de excelentes qualidadese, ainda por cima temos 50% demarkte-share.

De protagonista passamos àcoadjuvante e arrastando prejuízosnunca vistos. Como fala o caboclo:“vai ser ruim pra lá”. Esses prejuízos eessa situação são de responsabilidadedas nossas lideranças e dos falsos-políticos em conluio com os demaiselos da cadeia e com o setor governa-mental que deveria acompanhar ocafé e, é caótico, cego e.... sem co-mentários. Estamos amargando ospreços baixos e, nos próximos tempos,quando da ocorrência de uma geada,estaremos chorando por termos en-tregues nossos cafés por preços tão mi-seráveis. Ao Ministério da Agriculturaque entregou o café à gente desqua-lificada e com visão curtíssima faz-senecessário uma mudança urgentenessa gestão, quem sabe voltar o cafépara o seu antigo gestor o Ministérioda Indústria e Comércio Exterior.

A SINCAL adverte para todosesses aspectos políticos e técnicos econtatos que fizemos com o Dr. Mo-lion, para parabenizá-lo de suas cola-borações técnicas e, ele pediu que ad-vertíssemos aos cafeicultores o riscoda geada para esse ano, pois, o hemis-fério norte está extremamente frio eesse é um sinal evidente do risco dageada, além de, considerar os outrosfatores expostos. Isso realmente épreocupante, pois, desde a década desetenta e algo da década de oitentanão víamos as nevascas atingirem de-terminados locais na península ibéricacomo vem ocorrendo. Nos últimosdias até Roma foi acometida denevasca que é algo raro.

Senhores cafeicultores, adminis-trem o máximo seus estoques de café,parem com essas trocas físicas que sóbeneficiam as multinacionais, expor-tadores e importadores. Prudência eprecaução nunca são demais e fiquempreparados, a partir de maio, commedidas para amenizar os efeitospráticos das geadas. O Engº Agrôno-mo sabe como amenizá-las. AA

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CAFEICULTURA

a formação e renovação do ca-fezal, o produtor deve investir

em mudas de alta qualidade genéticae sanitária, pois o sucesso da lavourase inicia na escolha de uma boa muda.As tecnologias para isso existem e sãoempregadas nas diversas regiões bra-sileiras produtoras de café. Na medidaque a ciência avança com seus traba-lhos experimentais, as técnicas de pro-dução de mudas são aperfeiçoadas eaplicadas em viveiros e posterior-mente no próprio plantio.

Para renovação do cafezal atra-vés da realização de um novo plantiona mesma área antes plantada comcafé, adotar descanso, pousio ou rota-ção de culturas com leguminosas debaixa suscetibilidade aos nematóides:Meloidogyne incógnita, M.Meloidogyne incógnita, M.Meloidogyne incógnita, M.Meloidogyne incógnita, M.Meloidogyne incógnita, M.paranaensis paranaensis paranaensis paranaensis paranaensis e M. exíguaM. exíguaM. exíguaM. exíguaM. exígua,,,,, por pelomenos dois anos.

Os nematóides são pequenosvermes que atacam as raízes das mudasformando galhas, e apresentando sin-tomas de baixo desenvolvimento eamarelecimento com ataques em for-ma de reboleira na área de produçãode mudas e em lavouras adultas.

Um exemplo de controle de ne-matóides no cafezal seria o uso da le-guminosa Mucuna-Preta, Stizolobi-Stizolobi-Stizolobi-Stizolobi-Stizolobi-um aterrimumum aterrimumum aterrimumum aterrimumum aterrimum, para assim dimi-nuir o crescimento da população dessaterrível praga de solo, porque no mo-mento que é constatado a presença

A importância da escolha correta das mudasA importância da escolha correta das mudasA importância da escolha correta das mudasA importância da escolha correta das mudasA importância da escolha correta das mudasna formação da lavoura de caféna formação da lavoura de caféna formação da lavoura de caféna formação da lavoura de caféna formação da lavoura de café

N

do nematóide na área, a planta do ca-feeiro vai conviver com a praga du-rante toda sua vida produtiva. Alémdisso, mesmo após a rotação de cultu-ras, em áreas com nematóides, é obri-gatório o uso de mudas enxertadas, omaterial utilizado e recomendado pa-ra porta-enxerto é o cultivar Apoatã– IAC 2258.

MudasMudasMudasMudasMudas - Tradicionalmente, asmudas de café eram, em sua grandemaioria, produzidas com uma mistu-ra de solo e fertilizantes químicos eorgânicos, em saquinhos plásticospreto. Devido principalmente à facili-dade de disseminação de nematóidespara cafezais ainda não contaminadoscom esta praga, a comercialização

destas mudas tradi-cionais de café estãosendo substituídaspor mudas produ-zidas em tubetesplásticos com subs-tratos industriali-zados.

No momentodo plantio, as mudasde café devemapresentar as se-guintes carac-terísticas:

a) - mudascontendo de 3 a 5pares de folhas (semcontar o par vul-garmente chamado

de orelha-de-onça), com parte aéreabem formada, ausência de bifurcaçãoe plantas tipo “macho”, caule torto eestiolamento. Esse porte da mudaajuda a diminuir os problemas de pós-plantio como sensibilidade a seca, eprejuízos provocados pelo vento quepodem ocasionar tumores e tomba-mento das mudas, o que exige esta-queamento individual, aumentandoos custos;

b) - ausência de pragas e doen-ças tanto na parte aérea como nosistema radicular,

c) - ausência de deficiênciasminerais,

d) - mudas aclimatadas a plenoSol por pelo menos 20 dias,

e) - mudas originadas de se-mentes certificadas oriundas de pro-dutores registrados nas entidadesfiscalizadoras,

f) - presença da orelha-de-onçaintacta e sadia (primeiro par de folhasque surge após a germinação);

g) - sistema radicular bem for-mado com raíz principal reta semenovelamento e as demais radicelasbem distribuídas ao longo do subs-trato,

h) - parte aérea da muda comdesenvolvimento vegetativo pro-porcional ao sistema radicular.

i) - ausência de invasoras.

Com relação à produção damuda cafeeira, cuidados

Mudas de café produzidas em sacos plásticos. ModeloMudas de café produzidas em sacos plásticos. ModeloMudas de café produzidas em sacos plásticos. ModeloMudas de café produzidas em sacos plásticos. ModeloMudas de café produzidas em sacos plásticos. Modelotradicional de produção ainda muito utilizado.tradicional de produção ainda muito utilizado.tradicional de produção ainda muito utilizado.tradicional de produção ainda muito utilizado.tradicional de produção ainda muito utilizado.Viveiro experimental da APTA Polo NordesteViveiro experimental da APTA Polo NordesteViveiro experimental da APTA Polo NordesteViveiro experimental da APTA Polo NordesteViveiro experimental da APTA Polo NordestePaulista, Mococa (SP)Paulista, Mococa (SP)Paulista, Mococa (SP)Paulista, Mococa (SP)Paulista, Mococa (SP)

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2727272727ABR/2010

CAFEICULTURA

devem ser tomados para queessa tenha ótima qualidade.Inicialmente na instalação doviveiro, deve-se evitar locaispróximo às lavouras de caféadulta, pois favorecem a entradade doenças como a cercospo-riose e pragas como o bichomineiro.

Recomenda-se utilizarsubstrato industrializado, comausência de plantas invasoras enematóides, apesar que aprimeira pode ocorrer durantea formação da muda devido apresen-ça de pássaros, ventos epelos trabalhos manuais diários.

Os cuidados fitossanitáriosem mudas cafeeiras também sãode grande importância, pois omaior veículo de propagaçãodos nematóides nocivos ao ca-feeiro é a própria muda de café.O controle para essa praga desolo tanto pelo substrato empre-gado ou pela água de irrigaçãodeve ser rigoroso, pois a presen-ça dos nematóides Meloidogy-Meloidogy-Meloidogy-Meloidogy-Meloidogy-ne incógnita, M. paranaen-ne incógnita, M. paranaen-ne incógnita, M. paranaen-ne incógnita, M. paranaen-ne incógnita, M. paranaen-sis, M. exígua sis, M. exígua sis, M. exígua sis, M. exígua sis, M. exígua e M. coffei-colaM. coffei-colaM. coffei-colaM. coffei-colaM. coffei-colanas mudas de café já é motivo decondenação imediata do viveiro,proibindo a comercialização dasmesmas. É necessário, ainda, aper-feiçoar ou buscar mão-de-obra espe-cializada para o enchimento dos reci-pientes, para a semeadura e no pro-cesso de enxertia, caso deseja produzirmudas enxertadas. Recomenda-se quehaja extre-ma atenção do cafeicultornesta fase de escolha do viveiro ondese efetuará a compra das mudas decafé, visto que grande parte dos vivei-ros que utilizam o método tradicionalde produção de mudas de café (usode solo em sacos plásticos) estãocontaminados com nematóides.

Não compensa economizarnesta etapa. A melhor opção para ocafeicultor não levar o nematóide pa-ra sua lavoura é adquirir mudas pro-venientes de viveiros que produzematravés de substratos. Além desta pra-ga, o cafeicultor deve ficar atento àsdemais pragas e doenças da cultura. Éimportante enfatizar que viveirosidôneos dão garantia de qualidade damuda; e se depois de realizado oplantio das mudas, a planta não forbem conduzida, nunca poderemosgarantir a boa produtividade.

Viveiros idôneos adquirem se-mentes certificadas, ou seja, são se-mentes oriundas de produtorescredenciados nas entidades fis-

calizadoras, não ocorrendo mis-tura varietal num mesmo lote deprodução de mudas, controle depureza e germinação.

Normalmente os viveirossão credenciados ou registradosem Órgãos de Defesa SanitáriaVegetal, como por exemplo, aCoordenadoria de Defesa Agro-pecuária de São Paulo que possuiatualmente 70 viveiros de pro-dução e comercialização de mu-das de café devidamente re-gistrados e fiscalizados.

Os viveiros aptos e com-petentes trabalham com mudasformadas pelo processo de se-meadura direta para evitar pro-blemas de entortamento de raíz,“pião da raíz torto”, e trabalhamcom rigoroso controle de pragase doenças.

Mudas de baixa qualidadelevam a um aumento no custo deprodução por vários motivos:

- aumento de gastos naoperação de replantio devido amaior aquisição no número demudas e aumenta o custo de trans-

porte;- necessidade de mais capinas ou

controle de mato durante a fase deformação do cafeeiro porque diminuio desenvolvimento inicial das plantas(4 anos ou mais em vez de 3 anos paraa primeira colheita significativa);

- aumenta o número de aplica-ções de defensivos agrícolas para ocontrole de doenças e pragas;

- pela má formação do sistemaradicular e da parte aérea a absorçãode água, nutrientes e luz será afetadao que resultará em baixas produ-tividades ao longo dos anos de pro-dução (FONTE: Adaptado deFONTE: Adaptado deFONTE: Adaptado deFONTE: Adaptado deFONTE: Adaptado deINFOBIBOS, artigo de Maurí-INFOBIBOS, artigo de Maurí-INFOBIBOS, artigo de Maurí-INFOBIBOS, artigo de Maurí-INFOBIBOS, artigo de Maurí-cio Dominguez Nassercio Dominguez Nassercio Dominguez Nassercio Dominguez Nassercio Dominguez Nasser).

Viveiro de café interditado pela Defesa SanitáriaViveiro de café interditado pela Defesa SanitáriaViveiro de café interditado pela Defesa SanitáriaViveiro de café interditado pela Defesa SanitáriaViveiro de café interditado pela Defesa SanitáriaVegetal devido à infestação de nematóides.Vegetal devido à infestação de nematóides.Vegetal devido à infestação de nematóides.Vegetal devido à infestação de nematóides.Vegetal devido à infestação de nematóides.

Viveiro de mudas de café produzidas em tubetes,Viveiro de mudas de café produzidas em tubetes,Viveiro de mudas de café produzidas em tubetes,Viveiro de mudas de café produzidas em tubetes,Viveiro de mudas de café produzidas em tubetes,isentas de nematóides.isentas de nematóides.isentas de nematóides.isentas de nematóides.isentas de nematóides.

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2828282828ABR/2010

SILVICULTURA

resente em nosso país desde 2008, o inseto vem sedispersando rapidamente por diversos estados, evi-

denciando sua elevada capacidade para multiplicar-se eocupar novas áreas. Os primeiros reflexos do seu potencialde danos começam a surgir nos estados de São Paulo, MinasGerais e Rio Grande do Sul. Plantios comerciais de eucalip-tos estão sendo intensamente atacados pelo inseto.

O setor florestal brasileiro, em parceria com institutosde pesquisas e universidades estão mobilizados na buscade alternativas para conter o avanço desta praga e nodesenvolvimento de estratégias para mitigar o seu impactosobre os plantios de eucaliptos.

O inseto O inseto O inseto O inseto O inseto - Seu nome científico é Thaumastocoris

peregrinus Carpintero & Dellapé, 2006 (Hemiptera,Thaumastocoridae), mais conhecido como PercevejoPercevejoPercevejoPercevejoPercevejoBronzeadoBronzeadoBronzeadoBronzeadoBronzeado. A origem deste nome popular é uma alusãoao sintoma associado à injúria do inseto, que causa umbronzeamento nas folhas do eucalipto.

Trata-se de um inseto sugador, encontrado emgrupo, principalmente na superfície abaxial das folhas. Osadultos são pequenos, com aproximadamente 3 mm decomprimento, corpo achatado e cor marrom clara. Asninfas recém eclodidas são amareladas e ao longo dodesenvolvimento, tornam-se mais escurecidas. Seus olhossão vermelhos. Os ovos são pretos, achatados, com a regiãocentral côncava, depositados geralmente nas imperfeições

Eucaliptos começam a sofrer com avanço do PercevejoEucaliptos começam a sofrer com avanço do PercevejoEucaliptos começam a sofrer com avanço do PercevejoEucaliptos começam a sofrer com avanço do PercevejoEucaliptos começam a sofrer com avanço do Percevejoou próximo à nervura central das folhas, em ramos,pecíolos, de forma isolada ou em grupos.

O ciclo de vida de ovo até a morte do adulto é rela-tivamente curto, com duração de aproximadamente 50dias, podendo variar em função das condições climáticase qualidade das plantas hospedeiras. A sobreposição degerações é verificada ao longo do ano e uma grandequantidade de ninfas e adultos pode ocorrer nas folhas deeucaliptos. Característica peculiar desse percevejo é arápida movimentação de ninfas e adultos pelas folhas porocasião de alguma perturbação.

Origem e detecção no BrasilOrigem e detecção no BrasilOrigem e detecção no BrasilOrigem e detecção no BrasilOrigem e detecção no Brasil - O inseto é originá-

rio da Austrália, onde era desconhecido até recentemente.No entanto, nos últimos oito anos tem se estabelecido comouma praga de eucaliptos plantados em áreas urbanas deSydney. Sua ocorrência já foi registrada em plantaçõescomerciais na África do Sul, Argentina, Uruguai e Paraguai.

No Brasil, sua presença foi detectada primeiramenteem São Francisco de Assis/RS, em maio de 2008 e poste-riormente, em junho do mesmo ano, em Jaguariúna/SP.Na região Sul, a introdução da praga ocorreu provavel-mente pela fronteira com Argentina e Uruguai, países ondea espécie já estava presente. Em São Paulo, acredita-seque o inseto tenha entrado pelos aeroportos de Viracopos(Campinas) e Guarulhos (São Paulo).

Após sua detecção, o inseto vem se espalhandorapidamente pelo país, atacando plantios de eucaliptos emSão Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, MatoGrosso do Sul e Rio Grande do Sul.

O Dano O Dano O Dano O Dano O Dano - Até o momento não existe uma estimativa

dos danos desta praga aos plantios de eucalipto. Para sealimentar, o inseto raspa a superfície das folhas e suga aseiva. Altas infestações desse percevejo podem vir a causarredução considerável na taxa fotossintética, acarretandoa queda das folhas e, em alguns casos extremos, a mortedas árvores. No entanto, existe a possibilidade das árvoresatacadas se recuperarem, emitindo novas brotações. Ossintomas associados ao dano são, inicialmente o pratea-mento das folhas, que evolui para o bronzeamento. Estessintomas alteram nitidamente a coloração da copa dasárvores, possibilitando sua identificação à distância.

Como combater a praga - Como combater a praga - Como combater a praga - Como combater a praga - Como combater a praga - Podemos afirmar queaté o momento, não existem estratégias eficientes para ocontrole do percevejo em plantios de eucalipto. As estra-tégias para combater o inseto ainda estão em fase dedesenvolvimento.

Na Austrália, há o registro de que a utilização deinseticida sistêmico (Imidacloprid) injetado no tronco dasárvores é eficiente para o controle do percevejo bronzeadoem áreas urbanas. No entanto, o uso do controle químicoé uma medida questionável, sobretudo pelo impactoambiental associado quando da aplicação de inseticidasem extensas áreas de plantio e também, por prejudicar oprocesso de certificação florestal. (FONTE: Portal DiaFONTE: Portal DiaFONTE: Portal DiaFONTE: Portal DiaFONTE: Portal Diade Campode Campode Campode Campode Campo)

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Page 29: Edição 46 - Revista de Agronegócios - Maio/2010

2929292929ABR/2010Indicador CEPEA/ESALQ 1

2008 2009 2010JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

267,84285,19263,28256,35254,84255,76250,52248,86 261,58256,84261,28262,04

268,41269,58262,60 260,10 268,02256,64247,50255,34254,29262,20262,20281,57

ARÁBICA

209,73221,46228,62222,44211,49211,29216,55214,21217,32220,28222,18225,11

227,66224,07212,57212,57197,13188,45180,09186,13188,89180,77180,77176,41

280,75278,68279,70282,18

173,51168,47173,68158,23

2008 2009 2010

FONTE: Esalq/USP 1 - Em R$/saca 60kg

MÊSCONILLON

Fino/Extra - Mogiana e Minas 1

O MERCADO DE CAFÉ

FONTE e ARTE: Escritório Carvalhaes / 1 - Em R$/saca de 60kg

Cereja Descascado - Fino 1

Boa Qualidade - Duros, Bem Preparados 1

Fechamento - Bolsa de Nova York 1

Evolução do Consumo Interno no Brasil 1

Consumo Interno de Café no Brasil 1

somentetorrado/moído

19931994199519961997199819992000200120022003200420052006200720082009

----

10,611,012,212,613,013,312,914,114,615,416,116,717,4

3,623,653,884,164,304,514,674,764,884,834,655,015,145,345,535,645,81

CONSUMO(milhões sc)

2,892,923,113,333,443,613,733,813,913,863,724,014,114,274,424,514,65

ANO totalinclusivesolúvel

CONSUMO(kg/hab.ano)

kgcafé

torrado

kgcafé

verde9,19,3

10,111,011,512,212,713,213,614,013,714,915,516,317,117,718,4

FONTE: ABIC. Período = novembro a outubro, sacas de 60kg

PREÇOS AGRÍCOLAS

Page 30: Edição 46 - Revista de Agronegócios - Maio/2010

3030303030ABR/2010

PREÇOS AGRÍCOLAS

MÊS

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

74,6174,8576,1977,2480,5291,5392,7992,0588,8290,7988,3982,20

75,4175,6077,0278,1181,5292,6193,8993,0089,9492,1589,5783,41

vista

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq 1 - Em R$/arroba (15kg)

prazo2008

vista prazo2009

vista prazo2010

84,0181,5477,5480,0379,4780,8581,3977,9277,2577,1874,3574,64

85,3582,5478,5180,9380,3281,6882,2878,9878,5878,6175,7175,66

75,7077,0379,0382,33

76,9778,1279,8883,34

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

30,9327,7927,1926,6227,4326,8827,7624,5623,7822,3220,5120,75

23,6722,2620,6221,2922,2522,2420,5519,4219,1320,6020,4120,02

MILHO 1 SOJA 1

MÊS 2008 2009 2010 2008 2009 201049,2147,5645,3547,9550,3949,8947,8348,2046,0744,6746,0742,87

46,2347,7145,8344,3344,7049,9950,5844,7046,0844,6345,1344,61

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

0,3730,3870,440

-0,4760,4730,5050,5080,4760,5080,5000,537

MÊS0,5990,5500,5530,5620,6000,6410,6830,6890,6720,6350,6020,532

0,6350,6150,5850,6700,7600,7390,7330,7030,6960,6060,5770,588

19,6618,3518,4718,16

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq 1 - Em R$/saca de 60kg

39,8035,7334,1434,49

FONTE: FAESP / AEX Consultoria 1 - Em R$/Litro.

ESTADO DE SP - REGIÃO DE FRANCA (SP)2005 2006 2007 2008 2009 2010

0,5350,5350,5600,5350,5890,5800,6500,7800,7750,7750,6550,640

0,4910,4720,5100,5200,5380,5340,5160,4380,4480,4480,4010,310

0,5240,5230,5190,630

BOI GORDO 1

MILHO e SOJA 1 LEITE C 1

CANA-DE-AÇÚCAR

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

29,4429,9830,3832,5231,4930,8831,3331,8132,7133,8734,7835,67

CAMPO 2

FONTE: UDOP - 1 - Em R$/kg ATR // 2 - 109,19 kg ATR // 3 - 121,97 kg ATR.

MÊS

32,8833,4933,9336,3235,1834,4934,9935,5336,5437,8338,8539,85

ESTEIRA 3MENSAL 1

2007 2008 2009 20100,32380,33940,32110,29780,28020,27490,29930,30840,33750,36760,37440,3886

0,43910,47260,43070,3888

36,9138,0238,1342,45

41,2242,4742,5947,42

0,24020,25290,26280,25380,25060,23850,24930,24980,26850,29200,30150,3116

26,4626,5526,7427,7127,5326,9326,9727,0227,4128,0228,5428,97

0,31520,30280,30890,32170,26320,22990,22430,22680,22610,21740,23700,2418

2007 2008 2009 2010 2007 2008 2009 201038,2937,9037,6335,1331,6529,3428,0527,3626,9126,4226,3826,46

29,5529,6629,8730,9530,7530,0830,1330,1930,6131,3031,8832,36

42,7742,3442,0339,2435,3632,7731,3330,5730,0629,5229,4729,55

BEZERRO 1

MÊS

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

493,19504,14517,13551,69623,64712,18751,58740,16726,05716,86702,55659,71

186,40186,20187,01187,22187,11187,44187,03185,83185,61185,55185,28186,17

vista 1

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq 1 - Em R$/cabeça,; 2 - Em R$/kg

peso 22008 2009 2010

636,23627,96634,15651,69633,71648,49638,08615,85607,08596,24592,23593,97

186,21186,22186,82188,46188,39191,75191,75187,65194,29186,79187,09185,99

601,17608,98649,59705,26

182,58190,86190,77190,61

vista 1 peso 2vista 1 peso 2

BEZERRO 1

Page 31: Edição 46 - Revista de Agronegócios - Maio/2010

3131313131ABR/2010

AGENDA DE EVENTOS

41ª EXPOAGRO - Exposição Agrope-cuária de FrancaDias: 14 a 23/05. Associação de Pro-dutores Rurais. Local: Parque de Expo-sições “Fernando Costa”, Franca (SP).Tel: (16) 3724-7080. Contato :[email protected].

18ª Seminário Internacional do CaféDias: 18 a 19/05. ACS. Local: Asso-ciação Comercial de Santos, Santos(SP). Tel: (13) 3212-8200. Contato:[email protected]

8ª RODA DE AGRONEGÓCIOS DEPIUMHIDias: 20 a 22/05. Sindicato dos Produto-res Rurais de Piumhi. Local: Parque deExposições “Tonico Gabriel”, Piumhi(MG). Tel: (37) 3371-3732. Contato:www.rodadeagronegociosdepiumhi.com.br

18º CONGRESSO BRASILEIRO DEAPICULTURA e 4º CONGRESSOBRASILEIRO DE MELIPONICULTURADias: 19 a 22/05. CBA e FEMAP. Local:Centro de Eventos do Pantanal, Cuiabá(MT). Tel: (51) 3308-7411. Contato:[email protected]

6ª BIOBRAZIL FAIR - Feira Interna-cional de Produtos Orgânicos eAgroecologiaDias: 20 a 23/05. FRANCAL. Local: Pa-vilhão da Bienal Parque Ibirapuera, SãoPaulo Franca (SP). Tel: (11) 2226-3100.Contato: www.biobrazilfair.com. br.

6ª SUPERAGRO MINASDias: 26/05 a 06/06. SEAPA, FAEMG,IMA, SEBRAE. Local: Parque da Game-leira, Belo Horizonte (MG). Tel: (31)3334-5783 . Contato: www.superagro2010.com.br.

SEMINÁRIO - Perspectivas e Ten-dências de Mercado para os Produ-tos Derivados de Cana de AçúcarDias: 21/05. GELQ ESALQ-USP. Local:Anfiteatro “Dr. Urgel de Almeida Lima”,Piracicaba (SP). Tel: (19) 3417-6604.Contato: www.gelqesalq.com.br.

SEMINÁRIO - Perspectivas do Brasilfrente aos desafios da Sustenta-bilidade.Dias: 10 e 11/06. GELQ ESALQ-USP.Local: Pavilhão da Engenharia”,Piracicaba (SP). Tel: (19) 3417-6604.Contato: www.gelqesalq.com.br.

SIMCORTE – Simpósio Internacionalde Produção de Gado de CorteDias: 03 a 05/06. UFV. Local: Campusda Universidade Federal, Viçosa (MG).Tel: (31) 9246-1586. Contato :www.simcorte.com / [email protected]

ENCONTRO MA-SHOU-TAO PECUÁ-RIA 2010Dias: 09 a 10/06. Grupo Boa-Fé – Ma-Shou-Tao. Local: Fazenda Boa Fé,Conquista (MG). Tel: (34) 3318-1500.Contato: www.mashoutao.com.br /[email protected]

10º FÓRUM SOBRE MERCADO EPOLÍTICA DE CAFÉDia: 11/06. ACARPA. Local: Centro deExcelência do Café do Cerrado,Patrocínio (MG). Tel: (34) 3831-8080.Contato: www.acarpa.com.br /[email protected]

16ª FEICORTE - Feira Internacionalda Cadeia Produtiva da Carne.Dias: 15 a 19/06. AGROCENTRO. Lo-cal: Centro de Exposições Imigrantes.São Paulo (SP). Tel: (11) 5067-6767 .Contato: www.feicorte.com.br.

17ª HORTITEC - Exposição Técnicaem Horticultura, Cultivo Protegidoe Culturas Intensivas.Dias: 16 a 18/06. RBB Feiras e Eventos.Local: Recinto de Exposições. Holambra(SP). Tel: (19) 3802-4195 . Contato:www.hortitec.com.br.

13º EXPOCAFÉ – FEIRA NACIONAL DOCAFÉ – Mecanização e a Mudançano Processo ProdutivoDia: 16 a 18/06 . EPAMIG. Local:Fazenda Experimental da EPAMIG, TrêsPontas (MG). Tel: (31) 3489-5078.Contato: www.expocafe.com.br

1ª WORKSHOP DE GESTÃO AERO-AGRICOLADias: 21 a 22/06. SINDAG. Local:Ribeirão Preto (SP). Tel: (51) 8182-1716.Contato: www.congressosindag.com.br.

4º WORKSHOP AGROENERGIA -MATÉRIAS PRIMASDias: 29 a 30/06. IAC e APTA. Local:IAC Centro de Convenções da Cana-de-Açúcar, Ribeirão Preto (SP). Tel: (19)3014-0148 . Contato: [email protected].

CURSO DE CAPACITAÇÃO DEMANEJO DE PRAGAS NO TOMATEIRODias: 30/06 . GRAVENA. Local:Gravena, Jaboticabal (SP). Tel: (16)3203-2221 . Contato: [email protected].

LIVROSFUNDAMENTOS DO

SENSORIAMENTO REMOTOAutores: MauricioAlves MoreiraEditora: UFVContato: Tel. (51)3 4 0 3 - 1 1 5 5 .www.agrolivros.com.br

Escrito numa ligua-gem acessível e far-

tamente ilustrado, este livro trata demaneira objetiva o sensoriamentoremoto. Na parte de coleta de dados,são discutidos detalhadamente ossistemas sensores utilizados níveis desolo, suborbital e orbital. Outroaspecto importante abordado é a baseque ela fornece para interpretação vi-sual de dados orbitais, assim como oestabelecimento de uma metodologiapara tal. Propicia, ainda, as basessobre o conhecimento doprocessamento digital de imagens,abrangendo realce, correção eretificações de imagens.

MAIO

JUNHO

PARASITOLOGIAVETERINÁRIA

Autor: Taylor et. alEdit.: GuanabaraContato: AGRO-LIVROS. Tel. (61)3349-5107.www.agrolivros.com.br

Algumas obras seperdem com o tempo, outras ficamcada vez melhores! É o caso deUrquhart | Parasitologia Veterinária,que agora passa a ser denominadaTaylor | Urquhart - Parasitologia Vete-rinária. Nesta terceira edição, o con-teúdo está mais completo e a consultaaos textos está mais fácil. A classifica-ção dos parasitas foi atualizada e estáde acordo com as alterações queocorreram nos últimos anos. Um livrocompleto - para estudantes, profissio-nais e pesquisadores - que abordaos três aspectos da parasitologia:helmintologia (estudo dos vermes emgeral), entomologia (estudo dos inse-tos) e protozoária (estudo dos proto-zoários). Foram expandidas as se-ções sobre protozoários e ectopara-sitas e incorporada uma seleção maisampla de parasitas, que também estãoorganizados pelos hospedeiros e porsistemas orgânicos nos quais sãoencontrados. Ao final de cada capítulohá referências cruzadas.

FIQUE DE OLHO

Page 32: Edição 46 - Revista de Agronegócios - Maio/2010

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