edição 34 - revista de agronegócios - maio/2009

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1 Revista Attalea® Agronegócios - Mai 2009 -

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Edição 34 - Revista de Agronegócios - Maio/2009

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CONCESSIONÁRIA OIMASA VENDE 16 MÁQUINASEM EVENTO PRÉ-AGRISHOW

CONCESSIONÁRIA OIMASA VENDE 16 MÁQUINASEM EVENTO PRÉ-AGRISHOW

No dia 23 de abril foi realizado na OIMASA de Franca um evento pré-Agrishowdurante todo o dia. Com requintado café da manhã e salgadinhos à tarde,muitos negócios se concretizaram na dinâmica de compra e venda deTratores e Maquinários Agrícolas, resultando num total de vendas de 16 tratoresdos modelos MF 265/2

Foi um sucesso total. GARANTIA, QUALIDADE E COMPROMISSO COM O CLIENTE.

Franca - Av. Wilson Sábio de Mello, 1430 - Fonte: 16 3711 7900

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A Revista Attalea Agronegócios,registrada no Registro de Marcas

e Patentes do INPI, é umapublicação mensal da

Editora Attalea Revista deAgronegócios Ltda., com

distribuição gratuita a produtoresrurais, empresários e profissionais

do setor de agronegócios,atingindo 85 municípios das

regiões da Alta Mogiana, Sul eSudoeste de Minas Gerais.

EDITORA ATTALEA REVISTADE AGRONEGÓCIOS LTDA.

CNPJ nº 07.816.669/0001-03Inscr. Municipal 44.024-8

R. Profª Amália Pimentel, 2394,Tel. (16) 3403-4992

São José - Franca (SP)CEP: 14.403-440

DIRETOR E EDITOREng. Agrº Carlos Arantes Corrêa

(16) [email protected]

DIRETORA COMERCIALe PUBLICIDADE

Adriana Dias(16) 9967-2486

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CONTABILIDADE

Escritório Contábil LaborR. Campos Salles, nº 2385,

Centro - Franca (SP)Tel (16) 3722-3400

CTP E IMPRESSÃOCristal Gráfica e Editora

R. Padre Anchieta, 1208, CentroFranca (SP) - Tel. (16) 3711-0200

www.graficacristal.com.br

ASSESSORIA JURÍDICARaquel Aparecida Marques

OAB/SP 140.385

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARCIALOU TOTAL DE QUALQUER FORMA,

INCLUINDO OS MEIOS ELETRÔNICOS,SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DO

EDITOR.

Os artigos técnicos, as opiniões eos conceitos emitidos em matérias

assinadas são de inteira responsabilidadede seus autores,

não traduzindo necessariamente a opiniãoda REVISTA

ATTALEA AGRONEGÓCIOS.

Cartas / AssinaturasEditora Attalea Revista de Agronegócios

Rua Profª Amália Pimentel, 2394São José - Franca (SP)

CEP [email protected]

Em foto de 1957, no lago do Parque de Exposições “Fernando Costa”, em FrancaEm foto de 1957, no lago do Parque de Exposições “Fernando Costa”, em FrancaEm foto de 1957, no lago do Parque de Exposições “Fernando Costa”, em FrancaEm foto de 1957, no lago do Parque de Exposições “Fernando Costa”, em FrancaEm foto de 1957, no lago do Parque de Exposições “Fernando Costa”, em Franca(SP), quando da realização da 1º Exposição Agropecuária. Na foto, cedida por Ismar(SP), quando da realização da 1º Exposição Agropecuária. Na foto, cedida por Ismar(SP), quando da realização da 1º Exposição Agropecuária. Na foto, cedida por Ismar(SP), quando da realização da 1º Exposição Agropecuária. Na foto, cedida por Ismar(SP), quando da realização da 1º Exposição Agropecuária. Na foto, cedida por IsmarJacintho, destaque para o seu pai, Tenente Continentino Jacintho (à esq., de ternoJacintho, destaque para o seu pai, Tenente Continentino Jacintho (à esq., de ternoJacintho, destaque para o seu pai, Tenente Continentino Jacintho (à esq., de ternoJacintho, destaque para o seu pai, Tenente Continentino Jacintho (à esq., de ternoJacintho, destaque para o seu pai, Tenente Continentino Jacintho (à esq., de ternoclaro) .c laro) .c laro) .c laro) .c laro) .

A REGIÃO EM FATOS E IMAGENS

ENVIEM-NOS FOTOS SOBRE O TEMA “AGRONEGÓCIOS”, DAS REGIÕES DA ALTA MOGIANA OUSUDOESTE MINEIRO, MANDE-NOS PARA PUBLICARMOS NESTA SEÇÃO.

EMAIL’[email protected]@[email protected]

PORTAL PEABIRUSwww.peabirus.com.br/redes/form/comunidade?id=1470

EEEEEDDDDDIIIIITTTTTOOOOORRRRRIIIIIAAAAALLLLL

Gestão e Marketing como Solução para a CriseGestão e Marketing como Solução para a CriseGestão e Marketing como Solução para a CriseGestão e Marketing como Solução para a CriseGestão e Marketing como Solução para a Crise“É na dificuldade que as empresas

crescem”. Acho que já falei sobre este assuntoem editorial anterior. Mas a cada dia que sepassa, tenho mais certeza que este ‘velho’ditado está mais atual do que nunca.

A adoção da gestão, da contabilidade, naspropriedades agrícolas vem sendo imple-mentadas por diversas instituições, orientandoos produtores na importância de se conhecero que é receita e o que é despesa. Só assim oprodutor rural conseguirá saber onde está o“seu” problema, contribuindo para a tomadade decisão.

Por outro lado, várias são as empresas que- mesmo registrando reduções significativasem suas vendas e, por isso, sendo obrigada areduzir o quadro de pessoal ou até mesmo oseu estoque de matéria-prima -, conseguiramsuperar todas as adversidades e, em poucosmeses, fecharem contratos importantes.

Destaque para a Sami Máquinas, conces-sionária Yanmar-Agritech sediada em Franca(SP) e com filial em São Sebastião do Paraíso(MG). Além de fortalecer sua imagem comparticipação efetiva nos Programas MaisAlimentos e Pró-Trator, a Sami Máquinas

mantém firme a comercialização de colheita-deiras de cafés na região da Alta Mogiana.

Cumpre-nos ressaltar, também, a força damarca Massey Ferguson na região da AltaMogiana. Mesmo ficando ausente daAgrishow 2009, a Oimasa-Franca comer-cializou - em apenas um dia - 16 tratores MF265/2 em sua própria revenda. O que com-prova que a força do marketing aproximaclientes, fortalece os negócios e superaqualquer adversidade.

O marketing também vale para os eventosque acontecerão este mês: a EXPOAGRO, emFranca (SP); a EXPOCAFÉ, em Três Pontas(MG), o 1º SIMCAFÉ, em Franca (SP), etc.

No tema produção de leite, destacamos oartigo do Dr. Vidal Pedroso de Faria, queaborda os Fatores que Afetam a Produti-vidade. Na cafeicultura, abordamos dois temasimportantes: café sombreado e café conilonem terras paulistas.

Para os interessados em ingressar nomundo da agronomia ou medicinaveterinária, orientamos sobre o vestibular daFAFRAM, de Ituverava (SP).

Abraços e boa leitura !

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MMMMMÁÁÁÁÁQQQQQUUUUUIIIIINNNNNAAAAASSSSS

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SAMI MÁQUINAS AGRÍCOLASTAMBÉM EM SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO - MG

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São Sebastião do Paraíso (MG)Tel. (35) 3531-7000

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MATRIZAv. Wilson Sábio de Mello, 2141, Distrito Industrial - CEP 14.406-052 - Franca (SP)

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TRATORES - IMPLEMENTOS - PEÇASCOLHEDORAS DE CAFÉCOLHEDORAS DE CAFÉ

Lançado no mês de dezembrodo ano passado, o ProgramaProgramaProgramaProgramaProgramaPró-TratorPró-TratorPró-TratorPró-TratorPró-Trator vem se firmandonuma excelente alternativa parao produtor rural interessado emfinanciar um trator com potênciaentre 50 e 120 cavalos.

Criado pelo Governo doEstado de São Paulo em parceriacom o banco Nossa Caixa, o Pro-Pro-Pro-Pro-Pro-grama Pró-Tratorgrama Pró-Tratorgrama Pró-Tratorgrama Pró-Tratorgrama Pró-Trator disponibili-zará seis mil tratores, com des-conto médio de 10% no valor demercado, carência de até três anose juro zero. O prazo de pagamento é deaté cinco anos. O produtor rural terá aliberdade de escolher a marca e omodelo do trator a ser comprado.

Terão direito aos benefícios os pro-dutores rurais com renda bruta de atéR$ 400 mil e que obtenham pelo menos80% desta receita com o desen-volvimento de atividades rurais.

Para a Agritech, fabricantes dostratores e microtratores YanmarYanmarYanmarYanmarYanmarAgritechAgritechAgritechAgritechAgritech, uma das participantes doprograma, a iniciativa irá viabilizar amuitos produtores a compra de umtrator, proporcionando um ganho emprodutividade com a mecanização.“Além de facilitar a questão financeira,o Programa Pró-TratorPrograma Pró-TratorPrograma Pró-TratorPrograma Pró-TratorPrograma Pró-Trator de São

Paulo também é um processodemocrático, pois é o produtorquem escolhe o modelo que vaicomprar”, acrescenta o gerente devendas da empresa, NelsonWatanabe.

O agricultor que se enquadrarno programa e se interessar pelacompra do trator, deve procurara Casa da Agricultura do seu mu-nicípio ou um escritório da CATI- Coordenadoria de AssistênciaTécnica Integral e iniciar os pro-cedimentos de adesão ao

programa.Segundo o engenheiro agrônomo

Alexandre Grassi, assessor de créditorural da CATI, até agora foram 3.500adesões, 1.900 declarações de aptidão,600 projetos em análise pela NossaCaixa e cerca de 400 foram encaminha-dos para todas as empresas participantesdo programa.

Programa Pró-Trator financia tratoresPrograma Pró-Trator financia tratoresPrograma Pró-Trator financia tratoresPrograma Pró-Trator financia tratoresPrograma Pró-Trator financia tratoresa juros zero a produtores paulistasa juros zero a produtores paulistasa juros zero a produtores paulistasa juros zero a produtores paulistasa juros zero a produtores paulistas

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MMMMMÁÁÁÁÁQQQQQUUUUUIIIIINNNNNAAAAASSSSS

Sempre se distinguindo pela altatecnologia empregada em sua produ-ção, zelosa com o meio ambiente e obem estar de seus funcionários, aFazenda Nossa Senhora Aparecida, depropriedade do Dr. Orestes Quércia, emPedregulho (SP), é uma das maiores emais importantes fazendas produtorasde café da região. Por estas qualidades,a fazenda produz um dos melhores emais finos cafés do mundo, com arenomada marca Cafés OctávioCafés OctávioCafés OctávioCafés OctávioCafés Octávio,reconhecida no Brasil e no exterior.

Com a aproximação da próximasafra, a fazenda acaba de adquirir trêsColhedoras de Café K-3 4x4 Milleniumda marca Jacto.

A escolha pela marca Jacto foi feitaapós muitos testes com-parativos com outrasmarcas concorrentes.Segundo os dados cole-tados pela fazenda, odesempenho da Jacto foisignificativamente supe-rior as demais, tanto navelocidade de colheitaquanto na eficiência dederriça. Aspectos comolimpeza e quantidadeperdida no chão foramdeterminantes para a

Sami Máquinas Agrícolas entrega trêsSami Máquinas Agrícolas entrega trêsSami Máquinas Agrícolas entrega trêsSami Máquinas Agrícolas entrega trêsSami Máquinas Agrícolas entrega trêscolhedoras Jacto K-3 em Pedregulho (SP)colhedoras Jacto K-3 em Pedregulho (SP)colhedoras Jacto K-3 em Pedregulho (SP)colhedoras Jacto K-3 em Pedregulho (SP)colhedoras Jacto K-3 em Pedregulho (SP)

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decisão de compra e a opção pela marcaJacto.

Sami El Jurdi, diretor da Sami Má-Sami Má-Sami Má-Sami Má-Sami Má-quinas Agrícolasquinas Agrícolasquinas Agrícolasquinas Agrícolasquinas Agrícolas que representa asColhedoras de Café Jacto em Franca (SP)e região, ressalta o alto grau de exigênciada fazenda, que já era usuária de colheitamecanizada, e se cercou de todos oscuidados com extremo rigor e impar-cialidade. “As principais marcas foramtestadas a exaustão”, explica Sami.

A Jacto, há 30 anos fabricante demáquinas para Colheita de Café, come-morou em 2006 a entrega da milésimaColhedora. A marca é reconhecida pelaalta tecnologia empregada em seusprodutos, aliada a robustez e durabi-lidade.

Armando Carlos Maran, gerentecomercial da Jacto, ressalta o compro-metimento que a empresa tem com aagricultura brasileira e com o cafeicultorem especial.

“Nossa venda não começa com aentrega da máquina, mas com seutrabalho e assistência técnica, reforçaMaran. A empresa, que tem 61 anos econta com quase 2 mil funcionários, fi-cou conhecida com o lema criado porseu fundador, Sr. Shunji Nishimura, quediz: “Com Jacto, cliente feliz”, com-plementa Maran.

A Sami Máquinas AgrícolasSami Máquinas AgrícolasSami Máquinas AgrícolasSami Máquinas AgrícolasSami Máquinas Agrícolas, res-ponsável pela venda e assistência técnicadas máquinas na região de Franca (SP),tem mecânicos especializados para

prontamente atender edar assistência ao cafei-cultor. Também contacom mais de 8 mil itensem estoque de peças origi-nais e está preparada parao atendimento na loja eno campo, durante todoo período de colheita, in-clusive de noite e nos finaisde semana.

“Com a gente a petecanão cai.”, diz, bem humo-rado, Sami El Jurdi.

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Fatores que afetam a eficiênciaFatores que afetam a eficiênciaFatores que afetam a eficiênciaFatores que afetam a eficiênciaFatores que afetam a eficiênciana produção leiteirana produção leiteirana produção leiteirana produção leiteirana produção leiteira

Vidal Pedroso de Faria Vidal Pedroso de Faria Vidal Pedroso de Faria Vidal Pedroso de Faria Vidal Pedroso de Faria 11111

O conceito de eficiência geralmentenão é considerado em sistemas de pro-dução de leite por falta de tradição eporque a evolução se deu a partir daordenha de rebanhos de gado de corteem sistemas extrativistas que não con-sideram a atividade como empresarial.

Prevalece, também, a mística docusto baixo, introduzida pelas planilhasde negociação do preço do leite, quandona realidade o que interessa é o resultadoda atividade, com uma relação favorávelentre custo e ganho. A procura do baratoimpede a adoção de práticas e conceitosque possam melhorar a eficiência dasfazendas produtoras.

O sucesso da atividade de produzirleite pode ser definido por: Resultado =receita - custo. E receita = quantidadede leite x preço + quantidade de animaisx preço. A receita da venda de leiterepresenta, em fazendas de produção,de 80 a 90% do total e, por isso, amanipulação de fatores que elevem areceita é considerada fundamental paraque o resultado seja favorável.

Um exemplo real de fazendas anali-sadas em uma mesma época, com amesma metodologia (Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1), mostraque a relação custo x receita é impor-1 - Engenheiro Agrônomo e professoraposentado da ESALQ/USP

tante para definir o sucesso da atividadesob o ponto de vista econômico.

Os dados não são atuais, mas servempara mostrar o conceito correto de seinterpretar custo de produção. Observa-se que propriedades apresentando cus-tos operacionais praticamente seme-lhantes não conseguem o mesmo resul-tado final, porque quando se subtrai dareceita o custo operacional, a margembruta já indica diferenças marcantes e,quando no custo é acrescido da depre-ciação, juros sobre o capital fundiário ede exploração e remuneração do em-presário para definição do lucro, asdiferenças são grandes.

Deve-se entender que as discrepân-cias observadas são causadas pela mag-nitude da renda, por uso mais efetivo e

eficiente dos fatores de produção exis-tentes na fazenda. Não faz parte da tra-dição do produtor considerar o potencialexistente na fazenda, que caracteriza apossibilidade de produzir maior quan-tidade de leite possível explorando comeficiência os recursos instalados.

O fundamento para a produção é oaproveitamento máximo possível daárea útil e das vacas em produção du-rante o ano. Quando os dois fatores sãoassociados, consegue-se determinar onúmero de vacas em lactação por hect-are/ano, índice que define o potencialprodutivo do sistema.

A Tabela 2Tabela 2Tabela 2Tabela 2Tabela 2 mostra que o númerode matrizes em lactação durante o anodepende de duas variáveis de extremaimportância para a definição do

Tabela 1 - Tabela 1 - Tabela 1 - Tabela 1 - Tabela 1 - Resultado de Fazendas Produtoras de Leite

FAZENDAFAZENDAFAZENDAFAZENDAFAZENDA

123

CUSTOCUSTOCUSTOCUSTOCUSTOOPERACIONALOPERACIONALOPERACIONALOPERACIONALOPERACIONAL

R$ 0,2644R$ 0,2448R$ 0,2531

R$ 0,3515R$ 0,3171R$ 0,2976

R$ 0,1211R$ 0,1248R$ 0,0623

R$ 0,0540R$ 0,0525R$ 0,0780

FONTE: Krug, 2001

CUSTOCUSTOCUSTOCUSTOCUSTOTOTALTOTALTOTALTOTALTOTAL

MARGEMMARGEMMARGEMMARGEMMARGEMBRUTA / LBRUTA / LBRUTA / LBRUTA / LBRUTA / L

LUCROLUCROLUCROLUCROLUCROPOR LITROPOR LITROPOR LITROPOR LITROPOR LITRO

Tabela 3 - Tabela 3 - Tabela 3 - Tabela 3 - Tabela 3 - Uso de Fatores Produtivos em Sistema de Produção

SISTEMASISTEMASISTEMASISTEMASISTEMA

Free stall/ holandêsPasto / mestiço

2814

0,831,65

8.4828.431

FONTE: Faria, 1998

LITRO/LITRO/LITRO/LITRO/LITRO/VACA/DIAVACA/DIAVACA/DIAVACA/DIAVACA/DIA

V A C A S /V A C A S /V A C A S /V A C A S /V A C A S /LACTAÇÃO/HALACTAÇÃO/HALACTAÇÃO/HALACTAÇÃO/HALACTAÇÃO/HA

PRODUÇÃOPRODUÇÃOPRODUÇÃOPRODUÇÃOPRODUÇÃOLITROS/HALITROS/HALITROS/HALITROS/HALITROS/HA

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potencial, caracterizado pelaestrutura do rebanho, que indica aporcentagem de vacas dentro donúmero de animais existentes e daporcentagem de vacas em lactaçãopor ano, ou seja, a relação entrematrizes que produzem e nãoproduzem.

Quando se multiplica o númerode vacas em lactação por hectare/ano pela produção média das vacasem lactação, tem-se a quantidade deleite produzida por área por ano, queé utilizada para revelar a competiti-vidade da atividade leiteira emrelação a outras atividades agrícolas.Deve-se atentar para o fato de que oleite produzido por hectare é conse-quência do número de matrizes emlactação mantidas na área e nãonecessariamente da produção porvaca.

Os dados da Tabela 3Tabela 3Tabela 3Tabela 3Tabela 3 são reais,obtidos de duas fazendas comsistemas que usavam os recursos soloe rebanho com conceitos diferentes.A que apresentava sistema de con-finamento e vacas de alta produçãonão conseguia aproveitamentoefetivo do potencial instalado e

mostrava resultado decepcionante comrelação à competitividade da produ-çãode leite por hectare, por manter umrebanho desestruturado e produzir poucovolumoso por unidade de área.

Levantamentos de campo realizadosno país nos últimos quarenta anos revelamque, nos chamados rebanhos leiteiros,somente 30 a 40% dos animais têmpossibilidade de produzir leite, ou seja, sãovacas - como mostram dados de pesquisarealizadas em Minas Gerais e outras regiões.Entretanto, como a porcentagem de vacasem lactação em relação ao total de vacaspor ano também é baixa (de 55 a 65%),

um número diminuto de animaisefetivamente produz no rebanho mantidona fazenda.

A Tabela 4Tabela 4Tabela 4Tabela 4Tabela 4 revela que, em levan-tamentos realizados no país em épocasdiferentes, a maior parte do rebanho nãoproduzia durante o ano e, assim, tra-balhava-se com um potencial muito baixoe grande parte da receita destinava-se aopagamento da manutenção de animaisimprodutivos.

Dados coletados em propriedadesconsideradas boas, de elite, tambémrevelavam que a porcentagem de animaiscapazes de produzir leite durante o ano

Tabela 2 - Tabela 2 - Tabela 2 - Tabela 2 - Tabela 2 - Fatores que afetam número de vacas em lactação por hectare/ano

Lotação queLotação queLotação queLotação queLotação quepode ser mantidapode ser mantidapode ser mantidapode ser mantidapode ser mantida

1 UA/ha3 UA/ha5 UA/ha8 UA/ha

1 UA/ha3 UA/ha5 UA/ha8 UA/ha

0,10,50,91,5

0,20,81,42,3

0,20,71,21,9

0,31,11,93,0

FONTE: Faria, 1983

35%35%35%35%35% 45%45%45%45%45%

0,30,91,52,4

0,41,42,33,7

55%55%55%55%55%

0,41,01,72,8

0,51,62,74,4

65%65%65%65%65%55% DE VACAS EM LACTAÇÃO55% DE VACAS EM LACTAÇÃO55% DE VACAS EM LACTAÇÃO55% DE VACAS EM LACTAÇÃO55% DE VACAS EM LACTAÇÃO

85% DE VACAS EM LACTAÇÃO85% DE VACAS EM LACTAÇÃO85% DE VACAS EM LACTAÇÃO85% DE VACAS EM LACTAÇÃO85% DE VACAS EM LACTAÇÃO

% DE VACAS NO REBANHO% DE VACAS NO REBANHO% DE VACAS NO REBANHO% DE VACAS NO REBANHO% DE VACAS NO REBANHO

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não ultrapassa 30 a 35%, quando emfazendas bem conduzidas os índicesdeveriam atingir 50 a 55%.

Em situações como esta, o potencialinstalado na fazenda não é alcançado ea capacidade de produzir e gerar rendaé muito pequena, porque gastos, tra-balho e esforço destinam-se mais à ma-nutenção de animais, dentro de umaestrutura incompatível com conceitosde eficiência. A desestruturação dorebanho tem consequências muito sériaspara o sistema de produção pois o inves-timento em terra, cercas, trabalho, equi-pamentos e insumos são elevados emrelação à pequena produção obtida. Aexistência de grande número de animaisque não participam do processo pro-dutivo - como novilhas, machos leiteirose vacas secas - acabam descaracterizan-do o conceito de fazenda produtora deleite.

O efeito da desestruturação do re-banho sobre o potencial produtivo dosrebanhos pode ser visualizado noexemplo da Tabela 5Tabela 5Tabela 5Tabela 5Tabela 5, indicando quefazendas com rebanhos de tamanhosemelhante e mesma produção por vacaapresentam capacidade de produçãomuito diferenciada, pois utilizam osrecursos existentes com maior ou menoreficiência.

O importante é produzir receita sufi-ciente para pagar custos de produção egerar sobras para garantir lucros, pa-gando gastos e remunerando os fatoresde produção.

A porcentagem de vacas em lactaçãodurante o ano na fazenda não despertamuito interesse porque existe a idéiageneralizada de que o importante é aquantidade produzida por dia pelas vacasque estão em lactação. Com esta con-cepção, não se considera o que se deixade produzir por utilização ineficiente dasmatrizes.

Este índice é influenciado pelo inter-valo entre partos, mas determinado pelapersistência de produção, ou seja, da ca-pacidade da vaca produzir leite por umlongo período de tempo depois doparto.

A boa vaca leiteira é aquela que con-segue ficar seca, sem produzir, por nomáximo 60 dias entre dois partos. Trata-se de uma característica genética, ine-rente a cada animal e define o conceitode vaca especializada. Está presente namaioria das matrizes de raças selecio-nadas por um longo período de tempo,que vem sofrendo um processo cientí-fico de melhoramento genético.

Nos agrupamentos raciais de gado de

corte ou considerados mistos, origináriosde práticas de seleção massal por perío-dos relativamente curtos de tempo, aporcentagem de vacas com baixa persis-tência é alta, o que pode ser identificadopor lactações de 7 a 9 meses, suficientespara criar o bezerro, mas muito curtaspara garantir um volume grande de leite.Por esse motivo, os rebanhos apresen-tarão somente uma pequena proporçãode animais produzindo durante o ano,caracterizados pela porcentagem devacas em lactação.

A Tabela 5Tabela 5Tabela 5Tabela 5Tabela 5 mostra o que esperarquando se associa baixa persistência deprodução com períodos entre partosampliados. Pode-se verificar que vacascom persistência alta, capazes de pro-duzir por doze ou mais meses de lactaçãopodem compensar a ampliação doperíodo entre dois partos, garantindouma maior porcentagem de vacas emlactação durante o ano e permanecemgerando renda por pelo menos 83 a 86%

do tempo em que permanecem norebanho produtivo.

Devido a importância deste fato,existem hoje estudos para tentar reduziro período de descanso, sem prejuízopara o animal, porque no momento dasecagem as vacas ainda produzemgrandes quantidades de leite, contri-buindo assim para elevação da renda porum período mais longo de tempo delactação.

A eficiência máxima de um animalprodutor de leite é obtida quando ointervalo entre partos é de 12 meses.Nestas condições, havendo persistênciade produção, o rebanho apresentará83,3% de vacas em lactação durante oano e uma quantidade total de leiteproduzida maior.

Esta meta é difícil de ser conseguidaporque reprodução é uma característicade baixa herdabilidade que pode serafetada por condições climáticas, ma-nejo, doenças, nutrição, etc e por isso a

Tabela 4 - Tabela 4 - Tabela 4 - Tabela 4 - Tabela 4 - Estrutura de Rebanhos Leiteiros no Brasil

MINAS GERAISMINAS GERAISMINAS GERAISMINAS GERAISMINAS GERAIS(EM 2005)(EM 2005)(EM 2005)(EM 2005)(EM 2005)

• 35% vacas no rebanho;• 66% de vacas em lactação por ano;• 23% do rebanho: vacas em lactação;• 27% de machos no rebanho.

FONTE: Gomes, 2005 / Costa e Outros, 1971

REGIÃO SUDESTEREGIÃO SUDESTEREGIÃO SUDESTEREGIÃO SUDESTEREGIÃO SUDESTE(EM 1969)(EM 1969)(EM 1969)(EM 1969)(EM 1969)

• 40% das vacas no rebanho;• 59% de vacas em lactação por ano;• 23% do rebanho: vacas em lactação;• 23% de machos no rebanho.

Tabela 5 - Tabela 5 - Tabela 5 - Tabela 5 - Tabela 5 - Efeito da Estrutura sobre a Capacidade Produtiva da Fazenda

D A D O SD A D O SD A D O SD A D O SD A D O SANUAISANUAISANUAISANUAISANUAIS

Nº animaisNº de vacas (% no rebanho)Nº de bezerras e novilhasVacas em lactação (1)Produção de leite

(1) - Produção por vaca 10 litros por dia. (% vacas em lactação). FONTE: Faria, 1980

INTERVALOS ENTRE PARTOSINTERVALOS ENTRE PARTOSINTERVALOS ENTRE PARTOSINTERVALOS ENTRE PARTOSINTERVALOS ENTRE PARTOS

15694 (60%)

6278 (83%)

284.700 l/ano

Desestr. % baixa deDesestr. % baixa deDesestr. % baixa deDesestr. % baixa deDesestr. % baixa devacas em lactaçãovacas em lactaçãovacas em lactaçãovacas em lactaçãovacas em lactaçãoDesestruturadoDesestruturadoDesestruturadoDesestruturadoDesestruturadoEstruturadoEstruturadoEstruturadoEstruturadoEstruturado

15662 (40%)

9443 (70%)

156.950 l/ano

15662 (40%)

9451 (83%)

186.150 l/ano

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tendência é de se trabalhar com umintervalo um pouco ampliado entre doispartos.

Uma vaca com boa persistência deprodução é capaz de estender a lactaçãoe manter o período seco de 60 dias, edessa maneira, a porcentagem de vacasem lactação no rebanho atingirá valoresde 85 a 86%, mas mesmo assim ocorreráredução pequena na produção total.

Se o rebanho apresentar vacas comlactações curtas, existirão somente 65 a75% de vacas em lactação por ano, comredução acentuada na produção total,na eficiência e na produtividade.

A Tabela 7Tabela 7Tabela 7Tabela 7Tabela 7 mostra o conceito deprodução na vida útil, pouco valorizadopelos produtores, que caracteriza o quese deixa de produzir quando o períodoentre partos é ampliado, sem alteraçãodo período de lactação.

Vida útil é o tempo que o animal per-manece no rebanho com possibilidadede participar do processo produtivo, ouseja, o espaço entre o primeiro parto e odia de saída por descarte ou morte.

Este conceito é importante porque avaca que produz deve gerar renda parapagar sua manutenção nos períodossecos e também dos animais em cres-cimento que permanecem na fazenda enão participam do processo produtivo.

A simulação parte da premissa de queas matrizesw utilizadas apresentamprodução igual na lactação, equivalentea 15 litros por dia na lactação, mas acontribuição é diferente para a geraçãode renda na fazenda, como mostram da-dos considerando o período de parti-cipação da matriz durante sua estadiacomo unidade produtiva no rebanho.

Produção por vaca em lactação pordia não é indicativa de eficiência do usodo rebanho para a produção de leite.

A produção na vida útil caracterizaa produtividade dos rebanhos, sendoigual ao índice produção por vaca, orebanho ano e também produção pordia de intervalo entre partos.

No caso da produção por vaca dorebanho ano divide-se a produção pelonúmero total de vacas existentes norebanho (em lactação e secas) e pro-dução por dia de intervalo entre partosa quantidade obtida na lactação divididapelo número de dias no período.

Considerando o exemplo para umrebanho de 100 vacas, ocorrendointervalo entre partos de 12 meseshaveria 83,3% de vacas em lactaçãodurante o ano e com a ampliação doperíodo entre as parições, somente71,4% de vacas estariam em lactação

durante o ano.A quantidade de leite que não é pro-

duzida por ineficiência é significativa,mas o fato normalmente não é percebi-do por falta de entendimento do signifi-cado de produção por dia de vida útil epelo fato de que o problema não trazenvolvimentos com gastos ou trabalhoadicional.

Outro fato que impede a percepçãodo problema é a tradição arraigada dese usar média do rebanho para carac-terizar a condução do sistema, mas esseíndice não indica eficiência ou acerto notrabalho executado.

As implicações de ineficiência apare-cem de maneira mais clara quando orebanho considerado é grande. Nas fa-zendas com, por exemplo, 3.000 vacas,uma perda diária de 1,8 litros por dia devida útil resultaria em 164.700 litros deleite por mês, representando uma quan-tidade considerável que afetaria decisi-vamente a economia do processo pro-dutivo. Levando em consideração o re-banho brasileiro, que possui um con-tingente imenso de matrizes, o aumentode 1,3 litros por vaca do rebanho/diaincrementaria a produção total do paísem cerca de 9,7 bilhões de litros anuais,um volume equivalente ao obtidoanualmente pela Argentina.

Com esta percepção, pode-se enten-der o significado do uso do conceito deeficiência para a produção de leite.Aparentemente aumentar 1,3 litros porvaca dia não parece uma tarefa difícil,mas quando a tentativa implica nautilização do conceito de produção porvaca do rebanho/ano, a missão torna-secomplicada e explica a razão dadificuldade de se elevar a produtivi-dade

da vaca média brasileira que continuaem patamares típicos de uso extre-mamente ineficiente do rebanho, comvalores menores que 1.200 litros porvaca ano.

Mudança de atitude, abandono depráticas que permanecem arraigadas,controle do processo produtivo e adoçãode conceitos empresariais são fatores quepodem despertar o interesse dos produ-tores para coletar dados, analisar infor-mações, entender o processo produtivoe programar um processo adminis-trativo onde os princípios fundamentaisde eficiência sejam empregados. Quandose fala em tecnificação ou intensificaçãodo processo produtivo, visando sempreresultados econômicos, ênfase deve serdada na manipulação de fatores produ-tivos que afetam decisivamente sistemasde produção de leite, não havendo ne-cessidade de grandes investimentos ouuso de técnicas sofisticadas e complexas.

O conceito de intensificação outecnificação do processo produtivosignifica, na realidade, utilizar planeja-mento e uso efetivo dos recursos produ-tivos que estão presentes em todas aspropriedades e permanecem latentescom o passar dos anos.

O abandono dos conceitos tradicio-nais - média do rebanho em lactaçãopor dia, produção por lactação, uso degado rústico sem se importar com persis-tência de produção, valorização de graude sangue, procura de capim milagrosoe outros indicadores que não refletempotencial ou uso efetivo de recursos pro-dutivos - poderá promover mudançasgrandes no setor leiteiro nacional.(FONTE: Revista Mundo do LeiteFONTE: Revista Mundo do LeiteFONTE: Revista Mundo do LeiteFONTE: Revista Mundo do LeiteFONTE: Revista Mundo do Leite- DBO Editores, nº 27- DBO Editores, nº 27- DBO Editores, nº 27- DBO Editores, nº 27- DBO Editores, nº 27)

Tabela 6 - Tabela 6 - Tabela 6 - Tabela 6 - Tabela 6 - Fatores que afetam % de Vacas em Lactação no Rebanho

PERÍODO DEPERÍODO DEPERÍODO DEPERÍODO DEPERÍODO DEL A C T A Ç Ã OL A C T A Ç Ã OL A C T A Ç Ã OL A C T A Ç Ã OL A C T A Ç Ã O

12 meses10 meses9 meses8 meses7 meses

FONTE: Faria, 1980

INTERVALOS ENTREPARTOSINTERVALOS ENTREPARTOSINTERVALOS ENTREPARTOSINTERVALOS ENTREPARTOSINTERVALOS ENTREPARTOS

-83%75%66%58%

16 MESES16 MESES16 MESES16 MESES16 MESES14 MESES14 MESES14 MESES14 MESES14 MESES12 MESES12 MESES12 MESES12 MESES12 MESES

75%62%56%50%43%

86%71%64%57%50%

Tabela 7 - Tabela 7 - Tabela 7 - Tabela 7 - Tabela 7 - Produção de Leite na Vida Útil da Vaca

Intervalo entreparto (IP)Produção/lactação/anoVida útilNº de partosProdução na vida útilKg leite/dia vida útilPerda/dia de vida útilEm rebanho 100 vacas

FONTE: Faria, 1980

• 12 meses• 4.500 (15 litros/dia)• 7 anos• 7• 31.500 litros• 12,3 litros• 1,8 kg/dia

• 14 meses• 4.500 (15 litros/dia)• 7 anos• 6• 27.000 litros• 10,5 litros• 1,8 kg/dia

- Perda de 5.490 kg de leite/mês

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(continuação da edição anterior)

Celso Foelkel Celso Foelkel Celso Foelkel Celso Foelkel Celso Foelkel 11111

Dentre essas medidas de maiorsustentabilidade aos nossos eco-mosaicosflorestais tenho enfatizado as seguintes:

a) - Minimizar as ações antrópicassobre as áreas florestais: quanto menos ohomem interferir sobre o sítio florestal;quanto menos vezes ele se apresentar porali para afetar o ambiente, melhor parao eco-mosaico produtivo arquitetado.

b) - Aumentar o comprimento da ro-tação florestal: quanto mais tempo a flo-resta plantada de eucalipto permanecercrescendo, mais efetiva será a ciclagemde nutrientes, melhor será a estruturaçãodo solo, a micro-vida, os regimes hidroló-

Manejando as Florestas Plantadas deManejando as Florestas Plantadas deManejando as Florestas Plantadas deManejando as Florestas Plantadas deManejando as Florestas Plantadas deEucalipto para Maior SustentabilidadeEucalipto para Maior SustentabilidadeEucalipto para Maior SustentabilidadeEucalipto para Maior SustentabilidadeEucalipto para Maior Sustentabilidade

gicos, etc. Isso pode ocorrer tanto paraos modelos de manejo por talhadia sim-ples (rotações mais longas pela aberturado espaçamento), como pelo uso demanejo florestal por alto fuste, comdesbastes intermediários antes da colheitafinal. Dentre os modelos de manejo hojeadotados, os baseados em rotaçõeslongas, com desbastes intermediários sãoindubitavelmente os mais ecoeficientes.Eles permitem quase a mesmaprodutividade florestal volumétrica emelhoram a produtividade em peso demadeira (devido aumento da densidadeda madeira com a idade). Em termosambientais preservam muito mais o solo,que é desnudado completamente maisraramente e com menores intervençõesdrásticas.

c) - Promover a rotação de cultu-ras, preferencialmente utilizando espé-cies alternativas de leguminosas arbó-reas fixadoras de nitrogênio: uma fá-brica de celulose de fibra curta podeperfeitamente ter seu suprimento demadeira baseado em eucalipto e acá-cia, por exemplo. Os plantios podemacontecer alternadamente em umadeterminada área de terra. Essamesma área pode ter um descansoapós um certo período de uso pro-dutivo, virando uma área de preserva-ção permanente com ecossistemasprotegidos. Tudo dentro de um pla-nejamento, visando à sustentabilidade.

d) - Manter os restos de colheitasobre o solo florestal: cascas, galhosfinos, folhas, colaboram para melhoraro solo e os recursos naturais da área.Fico definitivamente apavorado comas tecnologias de rapinagem dessematerial todo por máquinas, até mes-mo raspadoras de serapilheira, paraalimentar caldeiras de força ou biore-finarias de etanol celulose. Algo quelutarei contra com toda energia.

e) - Trabalhar sempre com tec-nologias de mínimo impacto ambien-tal: preparo mínimo do solo, mínimouso de agroquímicos, uso fertilizantede compostos orgânicos de resíduosindustriais, uso fertilizante de cinzas decaldeiras de biomassa, etc., etc.

Eu definitivamente advogo rota-ções mais longas para a eucalipto-cultura e não mais curtas como que-rem muitos técnicos, mais preocupa-dos com a produtividade no curtoprazo. Proponho no mínimo 7 anos;de preferência 8 a 10 anos para talha-dia simples e corte raso. O manejoideal seria para os regimes de alto fuste,com a floresta sendo desbastada umasduas vezes ao longo de uma rotaçãototal de 20 anos ou mais. Com isso,poderemos desenvolver os sonhadosarranjos produtivos de usos múltiplos,com desenvolvimento de produtos demaior valor agregado. Isso sem deixarde atender às necessidades de matéria-prima para os produtos comoditiza-dos, para a geração de lenha biomassa.1 - Coordenador Técnico do InformativoEucalyptus Newsletter (www.eucalyptus.com.br). Tel (51) 33338-4809. Email:[email protected].

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FAFRAM abre inscrições para o vestibularFAFRAM abre inscrições para o vestibularFAFRAM abre inscrições para o vestibularFAFRAM abre inscrições para o vestibularFAFRAM abre inscrições para o vestibularEstão abertas as inscrições

para o vestibular de invernoda Faculdade “Dr. FranciscoMaeda”, a FAFRAM de Itu-verava (SP). O processo se-letivo oferece vagas para iníciono segundo semestre deste anopara os cursos de MedicinaVeterinária e Agronomia.

De acordo com o diretorde marketing da instituição,Diego Fukuhara, é esperadoum aumento na procura pelosdois cursos neste vestibular. “Ocurso de Agronomia se conso-lidou este ano como um dos melhoresdo país, com conceito superior atémesmo ao de diversas universidadespúblicas, já o curso de Medicina Vete-rinária vem confirmando esta qualidadede ensino, oferecendo um hospital-escola com uma das melhores infra-estruturas do país, corpo docente com-posto por mestres e doutores, e reco-nhecimento máximo pelo MEC, assim,é de se esperar um crescimento naprocura”, afirma.

O curso de Agronomia da FAFRAMrecebeu destaque regional por ter sidoconceituado pelo Ministério da Educa-ção como o melhor particular do sudestebrasileiro e o segundo melhor do paísem sua última avaliação oficial.

O curso de Medicina Veterináriatambém vem obtendo destaque regio-nal, após a inauguração do seu hospital-escola no ano passado e obtenção doconceito máximo (CMB) de reconheci-mento pelo MEC, cresceu 53% emnúmero de matrículas somente em2009, conforme dados divulgadosrecentemente pela faculdade.

Os interessados podem realizar ainscrição para o vestibular pelo websiteou pela secretaria da faculdade. A taxade inscrição é de R$ 60,00. A prova serárealizada no dia 04 de Julho, sábado, às8 horas da manhã.

Quanto a aqueles com dificuldadesfinanceiras, a Fafram informa quepodem contar com a ajuda da própriafaculdade para custear seus estudos. Porse tratar de uma entidade filantrópica,a Fafram oferece através de suamantenedora, a Fundação Educacionalde Ituverava, convênios com o ProUni,Fies, e prefeituras de diversas cidades daregião, além de um programa de bolsasde estudos que beneficia mais da metadede seus alunos.

O telefone da faculdade é (16) 37299060 e o website www.fafram.com.www.fafram.com.www.fafram.com.www.fafram.com.www.fafram.com.brbrbrbrbr.

PÓS-GRADUAÇÃO - PÓS-GRADUAÇÃO - PÓS-GRADUAÇÃO - PÓS-GRADUAÇÃO - PÓS-GRADUAÇÃO - Tambémestão abertas as matrículas para a pós-graduação da Fafram. Mantendo atradição em qualidade de ensino doscursos de graduação, a faculdade

oferece onze cursos de pós-graduação lato sensu,também conhecidos comocursos de especialização, emciências agrárias, sistemas deinformação, direito eengenharia.

OS CURSOS - OS CURSOS - OS CURSOS - OS CURSOS - OS CURSOS - AFAFRAM disponibiliza aosprofissionais 11 cursos depós-graduação:• Agronegócio e Desen-volvimento Sustentável;• Agroindústria Canavieira.

• Educação Ambiental e Responsabili-dade Social;• Geoprocessamento e Georreferencia-mento de Imóveis Rurais e Urbanos;• Certificação e Rastreabilidade de Pro-dutos Agropecuários;• Agroenergia e Sustentabilidade• Produção Agropecuária e Comer-cialização• Engenharia de Segurança do Trabalho• Direito Empresarial Agroambiental• Desenvolvimento Web com Aplica-ções em Banco de Dados;• Redes de Computadores: Implantaçãoe Administração

Para obter mais informações sobrecondições de acesso, oferta de cursos, edescontos, assim como a descriçãodetalhada de cada curso, basta acessaro website www.fafram.com.brwww.fafram.com.brwww.fafram.com.brwww.fafram.com.brwww.fafram.com.br eclicar na seção “Pós-Graduação”.

O telefone do departamento de Pós-Graduação da FAFRAM é (16) 37299000 ou (16) 3729 9060 ou (16) 37299071.

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F U N D A Ç Ã OEDUCACIONAL

CORPO DOCENTE ESPECIALIZADO

(IAC, ESALQ/USP, IEA, UNESP, FAFRAM/FE, FFLC/FE)

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ABERTASDURAÇÃO 12

MESES LETIVOS

AULAS

QUINZENAIS

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AGRONOMIAMED. VETERINÁRIA

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PROCESSO SELETIVOJULHO 2009

PROCESSO SELETIVOJULHO 2009

A 2ª MELHOR FACULDADE PARTICULAR DO BRASILA 2ª MELHOR FACULDADE PARTICULAR DO BRASIL

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Fazenda Alvorada: tradição eFazenda Alvorada: tradição eFazenda Alvorada: tradição eFazenda Alvorada: tradição eFazenda Alvorada: tradição equalidade com o Gir Leiteiroqualidade com o Gir Leiteiroqualidade com o Gir Leiteiroqualidade com o Gir Leiteiroqualidade com o Gir Leiteiro

Tel: (16)8126-6615 / [email protected]

PATROCÍNIO PAULISTA (SP)

VENDA PERMANENTE DE TOURINHOS

TRABALHO, QUALIDADE E TRADIÇÃO15 ANOS DE SELEÇÃO NA RAÇA GIR

Animais de Alta Carga Genética e Ótima Aptidão Leiteira

A região de Franca (SP) ésem dúvida um dos berços dogir brasileiro e o original redutodo gir de aptidão leiteira noBrasil. Reconhecida mundial-mente desde o início da me-tade do século passado, quandoanimais originários da Indiaforam importados por tradi-cionais criadores, a região man-tém até hoje plantéis de altacarga genética.

Diferentemente de outras raças, o GirLeiteiro vem mostrando sua força emtodas as grandes exposições de animais dopaís.

Em Patrocínio Paulista, UmbertoFranklin de Figueiredo manteve a tra-dição da família e o prazer em trabalharcom a raça. A Fazenda Alvorada come-çou a criação de Gir Leiteiro no início daúltima década do século passado, épocaem que foi adquirido animais de duastradicionais criações da região de Franca.“Eram animais de alta carga genética,descendentes de animais importados,detentores de registros oficiais desde oinício da associação, o que conferiu ànossa criação a certeza de animais purosde origem com genética comprovada”,ressalta Umberto.

A partir desta privilegiada aquisição,explica o criador, teve-se início os cruza-mentos com touros de aptidão leiteira, topsda raça, negociados pelas centrais desêmen – como Encantado, Benfeitor,

Impressor, Puno, Búzios, Urânio entreoutros.

“Assim, sempre focando genética,produtividade e docilidade, podemosapresentar uma seleção de animaistotalmente caracterizados na raça gir ecom pedigree consistente, descendentesdas famílias de maior força leiteira daatualidade. São animais de mansidãocomprovada, inclusive, pelo uso daordenha mecanizada”, analisa João PauloFigueiredo, filho de Umberto e um dosgrandes entusiastas da raça.

Este trabalho é uma associação danossa tradição familiar,do prazer pelacriação, da discussão constante comtradicionais criadores, e da orientaçãosegura dos técnicos colaboradores.

(INFORMAÇÕES: Fazenda(INFORMAÇÕES: Fazenda(INFORMAÇÕES: Fazenda(INFORMAÇÕES: Fazenda(INFORMAÇÕES: FazendaAlvorada, Rodovia Engº RonanAlvorada, Rodovia Engº RonanAlvorada, Rodovia Engº RonanAlvorada, Rodovia Engº RonanAlvorada, Rodovia Engº RonanRocha, Km 23. Fones (16) 8126Rocha, Km 23. Fones (16) 8126Rocha, Km 23. Fones (16) 8126Rocha, Km 23. Fones (16) 8126Rocha, Km 23. Fones (16) 81266615 / 8159 5717. Orkut: Fazenda6615 / 8159 5717. Orkut: Fazenda6615 / 8159 5717. Orkut: Fazenda6615 / 8159 5717. Orkut: Fazenda6615 / 8159 5717. Orkut: FazendaAlvorada. com João Paulo deAlvorada. com João Paulo deAlvorada. com João Paulo deAlvorada. com João Paulo deAlvorada. com João Paulo deFigueiredo).Figueiredo).Figueiredo).Figueiredo).Figueiredo).

NOTÍCIASPrefeitura organizaPrefeitura organizaPrefeitura organizaPrefeitura organizaPrefeitura organiza

Dia do Agricultor deDia do Agricultor deDia do Agricultor deDia do Agricultor deDia do Agricultor deCristais PaulistaCristais PaulistaCristais PaulistaCristais PaulistaCristais PaulistaA Prefeitura de Cristais Pau-

lista (SP) - cidade distante poucomais de 15 quilômetros de Franca(SP), informa que os preparativospara a realização do Dia do Agri-cultor já está em fase final de co-mercialização das áreas de expo-sição de máquinas, implemento,equipamentos e serviços. Oevento acontecerá em agosto, noParque de Exposições “JoséAlexandre Junqueira Vilela”. Deacordo com a assessoria agrope-cuária do prefeito Hélio Kondo,ainda existem áreas a seremcomercializadas. Informações:Informações:Informações:Informações:Informações:(16) 3133-9300 ou 3133-1124.

Cocapec realizaCocapec realizaCocapec realizaCocapec realizaCocapec realiza1º SIMCAFÉ1º SIMCAFÉ1º SIMCAFÉ1º SIMCAFÉ1º SIMCAFÉ

Nos dias 27 e 28 de maio, noPavilhão Fenafic, em Franca (SP),será realizado o 1º SIMCAFÉ -Simpósio do Agronegócio Café daAlta Mogiana. A organização éda COCAPEC - Cooperativa dosCafeicultores e Agropecuaristasda Região de Franca e tem porobjetivo despertar em seuscooperados e parceiros assuntosvoltados à gestão e tecnologia deprodução. InformaçõesInformaçõesInformaçõesInformaçõesInformações: (16)3711-6208.

PROCAFÉ realizaPROCAFÉ realizaPROCAFÉ realizaPROCAFÉ realizaPROCAFÉ realizadois Dias-de-Campodois Dias-de-Campodois Dias-de-Campodois Dias-de-Campodois Dias-de-Campo

A Fundação PROCAFÉ e oMinistério da Agricultura ePecuária realizarão, nos dias 19 e20 de maio, dois Dias-de-Campona Fazenda Experimental deVarginha (MG). Voltado aprodutores rurais e profissionaisdo setor, o objetivo dos eventos émostrar novas tecnologias - inclu-sive com demonstração da novacolheitadeira automotriz VN - eas últimas informações sobre alavoura cafeeira. InformaçõesInformaçõesInformaçõesInformaçõesInformações:(35) 3214-1411.

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EXPOCAFÉ: o mundo se prepara paraEXPOCAFÉ: o mundo se prepara paraEXPOCAFÉ: o mundo se prepara paraEXPOCAFÉ: o mundo se prepara paraEXPOCAFÉ: o mundo se prepara paraa maior feira do agronegócio caféa maior feira do agronegócio caféa maior feira do agronegócio caféa maior feira do agronegócio caféa maior feira do agronegócio café

Piumhi realiza 7ª Roda de AgronegóciosPiumhi realiza 7ª Roda de AgronegóciosPiumhi realiza 7ª Roda de AgronegóciosPiumhi realiza 7ª Roda de AgronegóciosPiumhi realiza 7ª Roda de AgronegóciosA região de Piumhi

(MG) aguarda com ansie-dade a 7ª edição da RodaRodaRodaRodaRodade Agronegóciosde Agronegóciosde Agronegóciosde Agronegóciosde Agronegócios, tradi-cional evento realizado pe-lo Sindicato Rural do mu-nicípio e que conta com oapoio do SEBRAE-MG,ACIP - Associação Comer-cial e Prefeitura Municipal,além do Banco do Brasil,Bradesco, Banco Real,CREDIALTO - Coopera-tiva de Crédito Rural dePiumhi e CREDIFOR.

A abertura da 7ª Roda de7ª Roda de7ª Roda de7ª Roda de7ª Roda deAgronegóciosAgronegóciosAgronegóciosAgronegóciosAgronegócios acontecerá no dia 28de maio, a partir das 17h e segue até osábado, 30, no Parque de ExposiçõesTonico Gabriel, em Piumhi (MG). Nosábado acontece, ainda, o 8ª Leilão8ª Leilão8ª Leilão8ª Leilão8ª LeilãoElite de Gado LeiteiroElite de Gado LeiteiroElite de Gado LeiteiroElite de Gado LeiteiroElite de Gado Leiteiro no TatersalInhô Carvalho.

Realizada desde 2003, na cidadede Piumhi (MG), a Roda de Agro-Roda de Agro-Roda de Agro-Roda de Agro-Roda de Agro-negóciosnegóciosnegóciosnegóciosnegócios tem como principal obje-tivo fortalecer o agronegócio da regiãogerando oportunidades de compra evenda de produtos.

Também conhecida como ‘vitrinede negócios’ é capaz de atrair interessesde todas as cadeias produtivas em buscade oportunidades, além de promoverprodutos e marcas junto aos diversospúblicos representados por produtores,empresários rurais, criadores e profis-sionais do setor.

Desde sua primeira edição, a Rodatem reunido produtores e empresasfornecedoras de máquinas, equipamen-tos, insumos, serviços e novas tecnologiasde apoio a diversas áreas do setor,visando sempre produtos de melhor

qualidade. Segundo oempresário e idealizadorda Roda no município,Moisés de Andrade, ainiciativa surgiu na épocaem que era tesoureiro doSindicato Rural dePiumhi (SRP), e sugeriuao ex-presidente dosindicato, RonaldoTimóteo, que iniciassemuma roda de agrone-gócios na cidade. O focodo evento era fornecerprodutos com preços

acessíveis ao produtor rural e comfinanciamento programado efacilitado.

Para este ano, o presidente do SRPRafael Alves Tomé (Juninho Tomé)informou que serão disponibilizadoscerca de R$ 28 milhões para custeio;entre eles, custos, mão-de-obra,adubos, entre outros. Ainda de acordocom Juninho Tomé, não haverá limitepara verba de investimento, que deveser de acordo com a necessidade ecapacidade de cada produtor comcondições favoráveis de pagamento.

A região de Varginha (MG) e TrêsPontas (MG) “conta nos dedos” os diasque faltam para o início do maior eventodo agronegócio café do país. Organizadopela UFLA - Universidade Federal deLavras (MG), a EXPOCAFÉ 2009 acon-tecerá de 17 a 19 de junho, na fazendada Estação Experimental da EPAMIG -Empresa de Pesquisa Agropecuária deMinas Gerais.

No ano passado, o evento contabili-zou faturamento superior a 200 milhõesde reais e atraiu para a feira mais de 35mil visitantes. “Para este ano, sob o temaCafé com Responsabilidade Social, acomissão organizadora busca intensificarainda mais o foco na Mecanização daCafeicultura. São mais de 250 estandesdas principais empresas do país do setorcafeeiro”, explica Nilson Salvador,presidente da feira. Mais informações:www.expocafe.com.brwww.expocafe.com.brwww.expocafe.com.brwww.expocafe.com.brwww.expocafe.com.br

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No último dia 23 deabril, na Fazenda Água Lim-pa, município de CristaisPaulista (SP), foi realizadoo 1º Dia de Campo Café1º Dia de Campo Café1º Dia de Campo Café1º Dia de Campo Café1º Dia de Campo Café.Organizado pela DedeagroComércio e Representaçãode Produtos Agrícolas epela Casa do Agricultor -ambas revendedoras BayerCropscience no municípiode Franca (SP) -, o eventoconquistou sucesso de pú-blico, alcançando a parti-cipação de 370 produtorese profissionais do setor.

Além dos promotores, o Dia deCampo contou ainda com a participaçãode mais cinco expositores, entre eles oViveiro Monte Alegre, a Sami Máquinase a Embrafós, empresa que trabalha hácinco anos no mercado de fertilizantes,produzindo adubos como o FFOrganic,produto de adubação fosfatada via solo.A EMBRAFOS atua na região de Francaem parceria com a Dedeagro há trêsanos, atendendo os cafeicultores daregião.

O evento iniciou às 09 horas da ma-nhã e às 10 horas começaram a sair osprimeiros grupos de visitação às 6 esta-ções de campo, situadas no cafezal. Nasestações de campo, os produtores parti-ciparam de palestras e demonstraçõesde produtos e máquinas importantespara a manutenção e produtividade dalavoura de Café, entre eles oFFOrganicFFOrganicFFOrganicFFOrganicFFOrganic.

Por volta das 11 horas, os gruposcomeçaram a retornar para os estandesprincipais, aonde aconteceu uma pales-

1º Dia de Campo – Café reúne mais de1º Dia de Campo – Café reúne mais de1º Dia de Campo – Café reúne mais de1º Dia de Campo – Café reúne mais de1º Dia de Campo – Café reúne mais de350 cafeicultores em Cristais Paulista350 cafeicultores em Cristais Paulista350 cafeicultores em Cristais Paulista350 cafeicultores em Cristais Paulista350 cafeicultores em Cristais Paulista

tra com o Dr. Celso Vegro, pesquisadorcientífico do IEA - Instituto de Econo-mia Agrícola da Secretaria de Agri-cultura do Estado de São Paulo, abor-dando o tema “Mercado de Café”.

No estande da Dedeagro, os pro-dutores tiveram a oportunidade de sereunir e conversar sobre negócios e caféprovando os deliciosos sorvetes de caféoferecidos pelo Doce Sabor Café eSorvetes.

É importante lembrar que a De-deagro atua há 12 anos no mercado de

café da região de Franca, aondeestabeleceu parcerias duradouras derespeito e confiança com o cafeicultor,atendendo seus clientes com aresponsabilidade e a flexibilidade que aagricultura exige.

De acordo com João Benetti, diretorda Embrafós, o fechamento do eventofoi muito positivo. “São eventos assimque possibilitam um encontroprazeroso e produtivo entre produtoresde café e nós fornecedores”, ressaltouBenetti.

Estande da Casa do AgricultorEstande da Casa do AgricultorEstande da Casa do AgricultorEstande da Casa do AgricultorEstande da Casa do AgricultorEstação da EMBRAFÓS no dia-de-campo.Estação da EMBRAFÓS no dia-de-campo.Estação da EMBRAFÓS no dia-de-campo.Estação da EMBRAFÓS no dia-de-campo.Estação da EMBRAFÓS no dia-de-campo.

Estande da Casa do AgricultorEstande da Casa do AgricultorEstande da Casa do AgricultorEstande da Casa do AgricultorEstande da Casa do AgricultorEstande da DedeagroEstande da DedeagroEstande da DedeagroEstande da DedeagroEstande da DedeagroF

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Produtores de café de Cássia (MG) ede Capetinga (MG) participaram nofinal de abril de um curso gratuito sobresegurança do trabalho na “Adminis-tração de Empresas Agrossilvi-pastoris”para facilitar a obtenção do CertificaCertificaCertificaCertificaCertificaMinas CaféMinas CaféMinas CaféMinas CaféMinas Café, programa do governoestadual para melhorar a qualidade dogrão produzido em Minas. O treina-mento é uma realização do SENARMINAS - Serviço Nacional de Apren-dizagem Rural, em parceria com oSindicato dos Produtores Rurais deCássia e da EMATER - Empresa deAssistência Técnica e Extensão Rural. Asaulas teóricas e práticas ocorreram naFazenda Bela Vista.

“Nosso objetivo é atender às exi-gências da NR-31 (Norma Regula-mentadora), abordando temas de segu-rança do trabalho para se evitar aci-dentes, aprender a maneira correta de

Produtores de Cássia e Capetinga são treinadosProdutores de Cássia e Capetinga são treinadosProdutores de Cássia e Capetinga são treinadosProdutores de Cássia e Capetinga são treinadosProdutores de Cássia e Capetinga são treinadospara obtenção do Certifica Minas Cafépara obtenção do Certifica Minas Cafépara obtenção do Certifica Minas Cafépara obtenção do Certifica Minas Cafépara obtenção do Certifica Minas Café

usar os EPIs (Equipamentos de ProteçãoIndividual), cuidado na manipulação deagroquímicos nas lavouras de café e notransporte dos trabalhadores”, afirmouCarlos Allan Taveira, instrutor do curso.

Conforme ele, intoxicações por pro-dutos químicos, acidentes com animaispeçonhentos e cortes com máquinas,que levam até às amputações, são osproblemas mais comuns nas fazendascafeeiras.

Nas aulas práticas do treinamento,os participantes aprendem a fazer atríplice lavagem em embalagens deprodutos químicos e têm aulas sobreprimeiros socorros.

“Os produtores e funcionários vãoser multiplicadores das informações emsuas propriedades e, com certeza, ocurso vai auxiliar para que elesconsigam obter o certificado”, afirmouCarlos Allan.

O Certifica Minas CaféCertifica Minas CaféCertifica Minas CaféCertifica Minas CaféCertifica Minas Café foi im-plantado pelo governo estadual em2006 e pretende certificar 1.500 pro-priedades em toda Minas Gerais até2011, agregando valor ao café plantadono Estado e garantindo qualidade doproduto, com responsabilidade social,ambiental e trabalhista.

O extensionista agropecuário doescritório local da Emater em Cássia,Adriano de Carvalho Ferreira, contouque no programa a entidade deve trei-nar a mão-de-obra em segurança do tra-balho, por isso buscou parceria com oSENAR. “Vimos que o SENAR temknow-how para ministrar os cursos. Agrade deste treinamento é completa,com boa qualidade e se encaixa no pro-grama. O máximo que pudermos apro-veitar do SENAR, vamos aproveitarpara ajudar os produtores a obterem acertificação”, avaliou Adriano.

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O grão, também chamado de coni-lon, começa a ser adaptado em SãoPaulo, de olho na demanda anual dedois milhões de sacas das indústrias locaisde café solúvel.

Muito além de uma cultura agrícola,o café enraizou-se de tal maneira emcampos paulistas que transformou ageografia e os costumes do estado. Hádois séculos, o grão levava progresso aos(até então) rincões de São Paulo, enri-quecendo barões e erguendo cidadeatrás de cidade. Agora, uma nova re-volução cafeeira pode estar a caminho.Tradicional produtor do tipo arábica, oestado pode vir a dar lugar também aorobusta.

Mercado há. São Paulo é hoje o ter-ceiro maior produtor de café do país,com 4,72 mil sacas beneficiadas na safra2007/2008, segundo dados da CONAB- Companhia Nacional de Abasteci-mento. A totalidade do cultivo é dedi-cada ao arábica, considerado superiorem qualidade na comparação com orobusta, também chamado de conilon.No entanto, o segmento de café solúvelpaulista precisa de dois milhões de sacasdo tipo robusta por ano.

Para a indústria, o melhor seriacomprar a matéria-prima paulista, enão trazê-la do Espírito Santo, o maiorprodutor brasileiro, com elevados custosde transporte. Além disso, as empresaspoderiam se beneficiar com a isençãodo ICMS - Imposto sobre Circulaçãode Mercadorias e Serviços, já que desde1995 o governo do estado não cobra otributo das indústrias de café que com-pram o produto em São Paulo. É paraatender essa demanda e oferecer umanova alternativa aos agricultores (inclu-sive fazendo frente ao avanço da cana-de-açúcar) que pesquisadores do IAC -Instituto Agronômico de Campinas re-solveram focar atenções na adaptaçãodo robusta para o estado.

CaféCaféCaféCaféCaférobustarobustarobustarobustarobustaem terrasem terrasem terrasem terrasem terraspaulistaspaulistaspaulistaspaulistaspaulistas

Clones de Café Clones de Café Clones de Café Clones de Café Clones de Café - O IAC estuda ocafé robusta desde 1970, e já chegou alançar um material resistente a nema-tóides, para ser usada como porta-enxerto. Agora, a entidade trabalha nodesenvolvimento de plantas clonais parao cultivo comercial em São Paulo. “Oestudo envolve adequação do manejoda lavoura, adubação, espaçamento,poda, irrigação, colheita e secagem”, dizLuiz Carlos Fazuoli, responsável pelosestudos.

O plantio de robusta tem comocondição fundamental a irrigação, e amuda não é feita por sementes, como oarábica, mas por estacas - tambémchamadas de clones. “É preciso usarvários clones num mesmo campo paraque a produção se efetive”, diz o pes-quisador. Além disso, deve haver prote-ção para o vento, e a colheita tem queser manual - por isso, o plantio dorobusta é indicado para produtores demenor porte, que podem acompanharmais de perto a lavoura. Mas essacaracterística da planta acaba por criaruma vantagem: o fruto não cai no chão(está sempre muito preso ao pé), o queevita perda de produção.

A temperatura média ideal para aprodução é de 23 a 26ºC (para o ará-bica, fica entre 18 e 23ºC), por isso ooeste de São Paulo - região de Arara-quara, Alta Paulista e Alta Sorocabana- é o mais indicado para o plantio. “OVale do Ribeira, no sul do estado,também é um potencial produtor, mastemos ainda que estudar melhor parasaber se o excesso de chuva não podeser um impeditivo”, afirma Fazuoli.

Campos ExperimentaisCampos ExperimentaisCampos ExperimentaisCampos ExperimentaisCampos Experimentais - Háexperimentos e campos de seleção derobusta nas cidades de Campinas,Mococa, Cássia dos Coqueiros, Pindo-rama, Herculândia e Adamantina, em

um total de 15 hectares. Recentementefoi instalado um campo-piloto de 10hectares na Fazenda Cambuhy, em Ma-tão. A propriedade já foi uma dasmaiores produtoras de café do mundonos anos 20, e quer retomar a tradiçãona cultura - hoje, possui 300 hectaresde café arábica e pretende chegar a doismil hectares até 2011.

O plantio de robusta na Cambuhyfoi feito seis meses atrás. Há cerca deum ano, o diretor-geral da fazenda, JoséLuiz Amaro Rodrigues, esteve no Espí-rito Santo para conhecer as lavouras, aprodução de mudas e a pesquisa reali-zada naquele estado, referência no cul-tivo de conillon no país. “Como a Cam-buhy é 100% irrigada, e o robusta temessa exigência de água, achamos quevaleria a pena testar o plantio com vistasa um investimento futuro”, diz.

Na visita aos capixabas, Rodriguesficou impressionado com a alta produti-vidade que o café alcança no estado.“Com tecnologias simples e quase ne-nhum tratamento pós-colheita, os resul-tados são muito bons”, afirma.

Adaptações às condições paulistassão feitas aos poucos. Os funcionáriosda Cambuhy perceberam, por exemplo,que a planta precisa de uma quantidadede sombra maior do que a queofereciam. Então, providenciaram umalinha de milho ao lado do café paratentar resolver o problema. “O que jáficou claro é que não dá para trazer asvariedades do Espírito Santo e plantaraqui. Temos que criar uma tecnologianossa”, afirma Rodrigues. O IAC prevêque em 4 anos haverá variedade adap-tada a São Paulo

Custo de ProduçãoCusto de ProduçãoCusto de ProduçãoCusto de ProduçãoCusto de Produção - Produzircafé robusta no Espírito Santo custacerca de R$ 130 por saca, e os agricul-tores vendem por entre R$ 210 e R$

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230. “Ainda estamos estu-dando quais seriam osvalores para São Paulo,mas estimamos que osgastos com esse cultivofiquem entre R$ 150 e R$170 por saca”, diz Fazu-oli. Para efeito de com-paração, o custo de pro-dução do arábica em umapropriedade paulista é decerca de R$ 200, comvenda a R$ 230 ou R$ 240- o que significa que amargem de ganhos como robusta pode ser maiorque a do arábica. Quantoà produtividade, o de-sempenho do robusta cultivado no Espí-rito Santo (média de 23 sacas por hec-tares) é entre 10% e 20% maior que oarábica paulista.

Apesar dos números atraentes, ospesquisadores do IAC têm enfrentadobarreiras para inserir o robusta em SãoPaulo. “Como esse tipo de café é novopor aqui, e estamos num momento decrise, o produtor tem medo de investire depois não recuperar o dinheiro”, dizFazuoli. Mas a Secretaria de Agricultura

de São Paulo sinalizou que pode inter-ceder em favor do setor.

Para dar suporte aos agricultores quese interessarem pelo robusta, o órgãoadiantou que, tão logo as pesquisasconfirmem a real viabilidade do cultivo,o governo estadual poderá utilizar oFEAP - Fundo de Expansão do Agrone-gócio Paulista, que hoje já financia oarábica, para dar apoio financeiro tam-bém ao outro tipo do grão. “Estamosem busca de qualidade com o café

arábica, não quanti-dade. E este pode ser oespaço que o robustavenha a ganhar”, dizJoão Sampaio, secretá-rio de agricultura pau-lista. “Existem antigoscafeicultores que mi-graram para a laranja,e há ainda os que estãodesestimulados com oarábica, que podemvoltar a apostar nogrão por conta da ino-vação com o robusta”,completa o secretário.

Por enquanto, oIAC não aconselha o

plantio em escala comercial do conilonem São Paulo, já que os estudos aindanão chegaram a uma variedade quetenha mudas adaptadas ao estado - oque deve levar cerca de quatro anos.“Com o café, precisamos de três a quatrocolheitas para verificar o desempenhoda produção e ter uma idéia do potencialda variedade. Estamos agora avaliandoos clones e acompanhando os ensaios”,diz Fazuoli.(FONTE: Revista(FONTE: Revista(FONTE: Revista(FONTE: Revista(FONTE: RevistaCafeicultura)Cafeicultura)Cafeicultura)Cafeicultura)Cafeicultura)

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40ª edição da40ª edição da40ª edição da40ª edição da40ª edição daEXPOAGROEXPOAGROEXPOAGROEXPOAGROEXPOAGROtem númerotem númerotem númerotem númerotem númerorecorde derecorde derecorde derecorde derecorde deexpositoresexpositoresexpositoresexpositoresexpositoresinscritosinscritosinscritosinscritosinscritos

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A Comissão Organizadora da 40ªEXPOAGRO - Exposição Agropecuáriade Franca (SP) corre contra o tempopara atender a grande procura decriadores de todo o país, interessados emparticipar de um dos sete julgamentosde animais previstos.

De acordo com José Adolpho Pinho,presidente da Associação dos ProdutoresRurais do Bom Jardim - promotora doevento agropecuário -, a maior procura

está sendo de criadores de GadoGirolando. “Estamos providenciando aadequação de espaços para acomodartodos os animais dos criadores interessa-dos em vir à Franca”, afirmou Pinho.

Para Alexandre Ferreira, SecretárioMunicipal de Desenvolvimento, omotivo pela grande procura na raçaGirolando se deve ao fato de que, napista de julgamento do Parque de Expo-sições ‘Fernando Costa’, a tradicionais

criadores dos esta-dos de São Paulo,Minas Gerais eGoiás promovemdisputas acirradas,engrandecendo aexposição” , afir-mou Alexandre.

A EXPOAGROacontecerá de 22 a31 de maio e abri-gará ainda exposi-ções de gado GirLeiteiro, Nelore e

Brahman; equinos Mangalarga e Árabe;ovinos Santa Inês, Dorper e MoradaNova.

Também está previsto a realizaçãodo 2º Torneio Leiteiro de Gado GirLeiteiro, com disputas acirradas epremiações muito atraentes.

Além dos julgamentos, a exposiçãocontará ainda com uma prova dehipísmo clássico, comandada pela Eques-trian Center, de Fabiano Meneghetti, e

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da Sociedade Hípica de Franca.Alexandre Ferreira destaca, ainda, a

parceria firmada com o Escritório Re-gional do SEBRAE em Franca, queresultou na organização do 2º Congressode Agronegócios. “Trata-se de umevento técnico, voltado para produtoresrurais, com entrada gratuita. Para esteano teremos quatro palestras técnicas,abordando temas nas atividades deprodução de leite, apicultura eovinocultura”, orienta Evernon Reigada,gestor de agronegócios do SEBRAE-Franca.

A realização do congresso contaainda com o apoio de três empresas:Laticínios Jussara, IBS - InstitutoBiossistêmico e o Instituto Aequitas.

AGENDA22, 23 e 24 DE MAIO22, 23 e 24 DE MAIO22, 23 e 24 DE MAIO22, 23 e 24 DE MAIO22, 23 e 24 DE MAIO• Bovinos Girolando e Gir Leiteiro;• Equinos Árabe;• Ovinos Santa Inês, Dorper e Morada Nova• Expocães - Exposição de Cães

26 DE MAIO26 DE MAIO26 DE MAIO26 DE MAIO26 DE MAIO• Congresso de Agronegócios - 9h00 = “Mercado Atual do Leite”, com Eduardo Nascimento (Laticínios Jussara);- 10h30 = “Produção de Leite”, com Nivaldo Michetti (prod. rural)- 14h00 = “Apicultura”, com Radamés Zovaro;- 15h30 = “Ovinocultura”, com Fernando Marino.

28, 29, 30 DE MAIO28, 29, 30 DE MAIO28, 29, 30 DE MAIO28, 29, 30 DE MAIO28, 29, 30 DE MAIO• Bovinos Nelore e Brahman;• Equinos Mangalarga;• Prova de Andamento Mangalarga;• Ovinos Morada Nova• Prova de Hipismo Clássico

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O plantio de árvores como o cedroaustraliano nas entrelinhas do cafezal podemelhorar sua qualidade e produtividadedevido ao sombreamento e uma conse-quente amenização da temperatura?Obrigado. (Marlus Iásbeck Paes,Marlus Iásbeck Paes,Marlus Iásbeck Paes,Marlus Iásbeck Paes,Marlus Iásbeck Paes,Ervália/MG)Ervália/MG)Ervália/MG)Ervália/MG)Ervália/MG)

O plantio de árvores de sombra nomeio da café era uma pratica muito antigaaqui no Brasil e muitíssimo difundida naslavouras da Colômbia e Costa Rica. Noentanto, aqui no Brasil essa prática foiabandonada nas décadas passadas devidoa seu péssimo emprego, pois se pensavano sombreamento da área, o que não éverdade. Quando se fala em arborização,deve-se pensar em sombreamento deapenas ¼ a 1/6 da área, para que o em-prego das árvores possa proporcionaruma condição mais favorável ao desen-volvimento do café, já que sua origem éde planta de sub-bosque, ou seja, plantaoriunda de meia-sombra.

Desse modo, quando se tem áreassombreadas, o micro clima é modificado,pois há uma diminuição das temperaturasmédias, uma menor amplitude térmica,uma menor demanda hídrica da planta,pois há uma redução da radiação solardireta e também uma redução naincidência de ventos, que além de aceleraro processo evaporativo das folhas tambémpodem provocar danos mecânicos e,

Café sombreado com cedroCafé sombreado com cedroCafé sombreado com cedroCafé sombreado com cedroCafé sombreado com cedroaustraliano pode ser opçãoaustraliano pode ser opçãoaustraliano pode ser opçãoaustraliano pode ser opçãoaustraliano pode ser opção

consequentemente, doenças fúngicascomo Phoma.

O sombreamento com cedro austra-liano trás vários benefícios à qualidade docafé, pois com a redução da temperaturao processo de maturação poderá serestendido, isto é, os grãos levarão um maiortempo para amadurecerem, acumulandouma maior quantidade de açúcar. Já aprodução poderá sofrer uma ligeiraqueda, devido ao efeito da diminuição daradiação solar e consequentemente umamenor taxa de conversão fotossintética.No entanto, poderá ocorrer uma diminui-ção na amplitude de produção em relaçãoa bienualidade do café. A diferença entreos anos de alta e baixa produção poderáficar mais estreita e com isso pode-se obteruma produção média mais elevada.

Outro vantagem da arborização é ocombate a geadas, pois as plantas de cafétrocam calor durante a noite com as folhasdo cedro e com isso há uma menor dimi-nuição da temperatura mínima absolutasob as folhas de café. Dessa forma, geadasleves a moderadas poderão ter seus efeitosdiminuídos em relação a cafés plantados apleno sol.

Uma das desvantagens de se plantarcedro é a impossibilidade de mecanizaçãoda área, além da possibilidade do aumentoda incidência de doenças, devido aoaumento da umidade relativa sobre acultura. (FONTE: Equipe CaféPoint)Equipe CaféPoint)Equipe CaféPoint)Equipe CaféPoint)Equipe CaféPoint)

Utilizar matéria orgânica emconjunto com o adubo mineralresulta em diversos benefíciospara o solo, nos aspectos físicos,químicos e biológicos. Para oprodutor agrícola, a principalvantagem é o aumento daprodutividade e economia noscustos com a adubação da sualavoura, uma vez que com umfornecimento adequado dematéria orgânica há umcrescimento significativo naeficiência da adubação mineral.

Para o solo, os ganhos são:melhoria na estrutura física parao desenvolvimento da planta,aumento na capacidade deretenção de água e nutrientespara posterior aproveitamentopelas plantas e melhor sanidadedevido a maior diversidade eatividade dos microrganismos dosolo, entre outros.

Segundo a ABISOLO – Asso-ciação das Indústrias de Ferti-lizantes Orgânicos, Organo-minerais, Biofertilizantes, Adu-bos Foliares, Substratos e Condi-cionadores do Solo, o uso dematéria orgânica humificadapermite uma racionalização deaté um terço na utilização doadubo mineral porque promoveum aumento na CTC(Capacidade de Troca Catiônica),ampliando a “caixa do solo”,evitando perdas por lixiviação eajudando na liberação dosnutrientes à planta. Além disso,por ser constituído em suamaioria de resíduos (co-produtos) de origem animal,vegetal e/ou industrial, o aduboorgânico costuma ser denatureza reciclável e pode conternão só macronutrientesprimários (Nitrogênio, Fósforo ePotássio), mas também osmacronutrientes secundários(Cálcio, Magnésio e Enxofre) eos micronutrientes.

Matéria orgânicaMatéria orgânicaMatéria orgânicaMatéria orgânicaMatéria orgânicaaumenta aaumenta aaumenta aaumenta aaumenta a

eficiência daeficiência daeficiência daeficiência daeficiência daadubação mineraladubação mineraladubação mineraladubação mineraladubação mineralem mais de 30%em mais de 30%em mais de 30%em mais de 30%em mais de 30%

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CONTABILIDADE RURAL

A contabilidade nas operações ruraisA contabilidade nas operações ruraisA contabilidade nas operações ruraisA contabilidade nas operações ruraisA contabilidade nas operações ruraisNa edição anterior, publicamos a

segunda parte de um artigo que retrataa importância da contabilidade nasoperações rurais.

Nesta edição iniciamos a apresen-tamos de orientações sobre a atividadepecuária .

Júlio César Zanluca Júlio César Zanluca Júlio César Zanluca Júlio César Zanluca Júlio César Zanluca 11111

2. ATIVIDADES PECUÁRIAS As atividades das Entidades Pe-

cuárias alcançam desde a insemi-nação, ou nascimento, ou compra,até a comercialização, dividindo-seem:

a) cria e recria de animais paracomercialização de matrizes;

b) cria, recria ou compra de ani-mais para engorda e comerciali-zação; e

c) cria, recria ou compra de ani-mais para comercialização de seusprodutos derivados, tais como: leites,ovos, mel, sêmen, etc.

Na contabilidade da empresa

com exploração de atividade pecu-ária, o rebanho existente deverá serclassificado de acordo com o tipo decriação e finalidade:

1 - No Imobilizado - Ativo Perma-

nente: a) Gado Reprodutor: represen-

tado por bovinos, suínos, ovinos,eqüinos e outros destinados à re-produção, ainda que por inse-minação artificial;

1 - Contabilista e autor do Manual Prático deContabilidade Empresarial

b) Rebanho de Renda: represen-tado por bovinos, suínos, ovinos, eqüi-nos e outros que a empresa explorapara produção de bens que consti-tuem objeto de suas atividades;

c) Animais de Trabalho: represen-tados por eqüinos, bovinos, muares,asininos destinados a trabalhosagrícolas, sela e transporte.

Em decorrência dessa classifi-cação no Ativo Permanente, essesbens ficam sujeitos à depreciação apartir do momento em que estiver emcondições de produzir ou posto emfuncionamento ou uso.

2 - Estoque - Ativo Circulante: Classificam-se no Ativo Circulante

as disponibilidades, os direitos rea-lizáveis no curso do exercício socialsubseqüente e as aplicações derecursos em despesas do exercícioseguinte.

Portanto, os rebanhos que se des-tinam à venda ou a consumo serãoregistrados nessa conta e ficarãosujeitos à avaliação de estoque, pelopreço de mercado, custo médio ouinventário físico (PN CST nº 6/79).

3 - Crias novas: É recomendável que a cria recém-

nascida seja classificada primeira-mente no Estoque – Ativo Circulanteaté que atinja uma idade em que pos-sa ser analisada a sua habilidade pa-ra o trabalho, procriação ou engorda,quando então será definida a suapermanência no Ativo Circulante ou asua reclassificação para o Imobilizado– Ativo Permanente.

O valor do custo das crias nasci-das poderá ser apurado pelo preço

real de custo ou pelo preço correntede mercado, gerando nesse últimocaso uma receita de “superveniênciaativa”.

O desaparecimento ou morte deanimais terá seus valores regis-trados em conta de resultado como“insubsistências ativas”.

Registros Contábeis Os registros contábeis devem

evidenciar as contas de receitas,custos e despesas, com obediênciaaos Princípios Fundamentais deContabilidade, observando-se oseguinte:

1 - os animais originários da criaou da compra para recria ou engordasão avaliados pelo seu valor original,na medida de sua formação, inclu-indo todos os custos gerados no ciclooperacional, imputáveis, direta ouindiretamente, tais como: rações,medicamentos, inseticidas, mão-de-obra e encargos sociais, combus-tíveis, energia elétrica, depreciaçõesde prédios, máquinas e equipa-mentos utilizados na produção, arren-damentos de máquinas, equipa-mentos ou terras, seguros, serviçosde terceiros, fretes e outros;

2 - as despesas pré-operacio-nais devem ser amortizadas à medi-da que o ciclo operacional avança emrelação à criação dos animais ou àprodução de seus derivados;

3 - nas atividades de criação deanimais, os componentespatrimoniais devem ser avaliadoscomo segue.

(continua mês que vem)

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33 ANOS PRESTANDO SERVIÇOS CONTÁBEIS AOS PROPRIETÁRIOS RURAIS

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ALVORADA

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Atuando noramo agropecuá-rio desde 1984,basicamente naprodução de café,cana-de-açúcar epecuária de corte,

a Labareda Agropecuária começou aescrever a sua história graças aos sonhose à dedicação de Flávia Olivito Lanchae Gabriel Afonso Mei Alves de Oliveira.

A Labareda Agropecuária abrangecinco fazendas: Bom Jesus, Lua Nova,São Lucas, São Gabriel e São Pedro e osproprietários herdaram uma tradição demais de 100 anos na produção cafeeira.

Mas não foi a tradição a principalresponsável pela solidez da empresa. ALabareda Agropecuária assumiu, desde2002, o compromisso de incorporar aresponsabilidade social às suas metasadministrativas.

Atualmente foi incor-porado aresponsabilidade ambiental aosobjetivos empresariais.

Em 2005, a Labareda Agropecuáriafoi a primeira empresa rural da AltaMogiana e a segunda do estado de SãoPaulo a ser certificada pela Utz KapehUtz KapehUtz KapehUtz KapehUtz Kapeh,certificadora internacional voltada parao café que segue normas de rastreabi-lidade, preservação ambiental, seguran-ça do trabalho e responsabilidade social.Em 2008, conquistou a certificação daRainforest AllianceRainforest AllianceRainforest AllianceRainforest AllianceRainforest Alliance.

Labareda Agropecuária organiza com sucessoLabareda Agropecuária organiza com sucessoLabareda Agropecuária organiza com sucessoLabareda Agropecuária organiza com sucessoLabareda Agropecuária organiza com sucesso2ª Gincana Intermunicipal pelo Meio Ambiente2ª Gincana Intermunicipal pelo Meio Ambiente2ª Gincana Intermunicipal pelo Meio Ambiente2ª Gincana Intermunicipal pelo Meio Ambiente2ª Gincana Intermunicipal pelo Meio Ambiente

Seguindo esta linha sócio-ambiental,aconteceu no último dia 25 de abril a 2ªGincana Intermunicipal pelo MeioAmbiente Labareda Agropecuária.

O evento, realizado na FazendaBom Jesus (Cristais Paulista/SP), envol-veu alunos da 4ª ou 5ª séries do ensinofundamental I das escolas indicadaspelos municípios de Cristais Paulista (SP),Pedregulho (SP) e Ribeirão Corrente(SP).

De acordo com Flávia Lancha, oobjetivo principal deste evento está otrabalho de conscientização ambientaldos funcionários e da comunidade doentorno das propriedades. “Além disso,buscamos demonstrar, efetivamente,como o setor empresarial vem sepreocupando com a questão ambiental,através da adoção de ações concretas

para a melhoria daqualidade de vida noplaneta”, afirma Flá-via.

A gincana envol-veu cerca de 600 par-ticipantes, sendo 110crianças do municípiode Cristais Paulista(SP), 110 crianças domunicípio de Pedre-gulho (SP), 110 crian-ças do município deRibeirão Corrente(SP), 30 crianças da

comunidade Labareda Agropecuária,30 professores das escolas envolvidas e160 convidados, dentre eles, os prefeitosHélio Kondo (Cristais Paulista) e Luizda Cunha Sobrinho (Ribeirão Corrente).

A gincana foi composta de quatrofases, abrangendo atividades de cons-trução do conhecimento prévio sobremeio ambiente, jogos e brincadeirasrelativas ao tema central, plantio deárvores e confraternização final.

De acordo com o proprietário Ga-briel Mei Alves de Oliveira, todas asescolas participantes foram premiadas.“As três escolas participantes receberamum computador como prêmio, hou-veram sorteios de bicicletas e outrosbrindes, além de troféus para 1ª, 2ª e 3ªescola”, afirma Gabriel.

Gabriel Mei Alves de Oliveira (Labareda Agropecuária),Gabriel Mei Alves de Oliveira (Labareda Agropecuária),Gabriel Mei Alves de Oliveira (Labareda Agropecuária),Gabriel Mei Alves de Oliveira (Labareda Agropecuária),Gabriel Mei Alves de Oliveira (Labareda Agropecuária),Carolina Bordignon (Oimasa-Orlândia/SP), Luiz da CunhaCarolina Bordignon (Oimasa-Orlândia/SP), Luiz da CunhaCarolina Bordignon (Oimasa-Orlândia/SP), Luiz da CunhaCarolina Bordignon (Oimasa-Orlândia/SP), Luiz da CunhaCarolina Bordignon (Oimasa-Orlândia/SP), Luiz da CunhaSobrinho (prefeito de Ribeirão Corrente/SP) e Hélio KondoSobrinho (prefeito de Ribeirão Corrente/SP) e Hélio KondoSobrinho (prefeito de Ribeirão Corrente/SP) e Hélio KondoSobrinho (prefeito de Ribeirão Corrente/SP) e Hélio KondoSobrinho (prefeito de Ribeirão Corrente/SP) e Hélio Kondo(prefeito de Cristais Paulista/SP)(prefeito de Cristais Paulista/SP)(prefeito de Cristais Paulista/SP)(prefeito de Cristais Paulista/SP)(prefeito de Cristais Paulista/SP)

Flávia Olivito Lancha Alves de Oliveira (LabaredaFlávia Olivito Lancha Alves de Oliveira (LabaredaFlávia Olivito Lancha Alves de Oliveira (LabaredaFlávia Olivito Lancha Alves de Oliveira (LabaredaFlávia Olivito Lancha Alves de Oliveira (LabaredaAgropecuária) e Carolina Bordignon (Oimasa-Orlândia/SP)Agropecuária) e Carolina Bordignon (Oimasa-Orlândia/SP)Agropecuária) e Carolina Bordignon (Oimasa-Orlândia/SP)Agropecuária) e Carolina Bordignon (Oimasa-Orlândia/SP)Agropecuária) e Carolina Bordignon (Oimasa-Orlândia/SP)comemoram o sucesso da 2ª Gincana Intermunicipal pelocomemoram o sucesso da 2ª Gincana Intermunicipal pelocomemoram o sucesso da 2ª Gincana Intermunicipal pelocomemoram o sucesso da 2ª Gincana Intermunicipal pelocomemoram o sucesso da 2ª Gincana Intermunicipal peloMeio Ambiente.Meio Ambiente.Meio Ambiente.Meio Ambiente.Meio Ambiente.

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Attalea®Agronegócios- Mai 2009 -

LIVROSCOLHEITA E BENEFICIAMENTO

DE FRUTAS EHORTALIÇAS

Editor: Marcos Da-vid Ferreira - Em-brapa São CarlosContato: sac@

cnpdia.embrapa.brTel.(16)2107-2800

O livro tem comoobjetivo transmitir, em uma lingua-gem acessível, conhecimento etecnologia relacionados à atividadede colher, beneficiar, classificar eembalar esses produtos. Enfoqueespecial foi dado para o uso deequipamentos, máquinas e apli-cação de metodologias, que pos-sam simplificar, otimizar e me-lhorar a eficiência no sistema.Osdois últimos capítulos tratam de da-nos mecânicos em frutas e horta-liças ocasionados durante o manu-seio pós-colheita.

BIOCOMBUSTÍVEIS - AENERGIA DA CONTROVÉRSIA

Editor: RicardoAbramovay (USP)Contato: www.editorasenacsp.com.br

O uso do etanol edo biodiesel comocombustíveis pro-mete revolucionar

a matriz energética mundial nospróximos anos, trazendo vantagenseconômicas, sociais e ambientais– especialmente para o Brasil. Mas,dentro e fora do país, uma série depreocupações e críticas ainda é le-vantada em relação a essas solu-ções. No livro, os argumentos favo-ráveis e contrários ao uso dessasmatrizes renováveis são esmiuça-dos e rebatidos por especialistasno tema. O objetivo da publicação éampliar os pontos a serem deba-tidos a respeito dessas questões,hoje discutidas em âmbito global.A intenção é expor com toda a con-sistência o argumento de defesa decada uma das partes, trazendo àsociedade o debate que tem sidorealizado pelos especialistas emrelação à viabilidade econômica eaos impactos socioambientaisdessas novas fontes de energia.

Rio Grande terá gestão integradaRio Grande terá gestão integradaRio Grande terá gestão integradaRio Grande terá gestão integradaRio Grande terá gestão integradade Minas Gerais e São Paulode Minas Gerais e São Paulode Minas Gerais e São Paulode Minas Gerais e São Paulode Minas Gerais e São Paulo

No último dia 4 de maio, no HotelMinas Gerais, em Poços de Caldas (MG),aconteceu a assinatura de uma resolu-ção conjunta entre os estados de MinasGerais e São Paulo para constituir umgrupo de coordenação que irá articularuma gestão integrada na Bacia Hidro-gráfica do Rio Grande, rio que divide osestados entre as regiões Sudoeste eTriângulo Mineiro e a Alta Mogiana e oNorte Paulista.

Participaram do evento Paulo CésarSilva, prefeito de Poços de Caldas (MG);José Carlos Carvalho, secretário de MeioAmbiente de Minas Gerais; Xico Grazia-no, secretário de Meio Ambiente de SãoPaulo; Paulo Lopes Neto, diretor daAgência Nacional de Águas; Rosa Man-cini, coordenadora de Recursos Hídricosde São Paulo; Isabel Pedrosa, diretorado Instituto de Gestão das Águas de MG.

Da região da Alta Mogiana, marca-ram presença Marcos Henrique Alves,prefeito de Itirapuã (SP); Alex HenriqueVeronez, secretário executivo adjuntodo Comitê de Bacias Hidrográficas doSapucaí-Mirim e Grande; MiltonCerqueira Pucci, da AMSC - Associaçãode Cafés Especiais da Alta Mogiana;Edson do Couto Rosa, do SindicatoRural de Franca; o Welson Roberto, doDEPRN-Franca; e David Faleiros, daCETESB-Barretos.

“Precisamos desenvolver um bomplano de proteção da bacia do RioGrande. É um rio que divide os doisestados. Já temos os comitês de bacias,em cada estado, dos afluentes do RioGrande. São oito comitês em MinasGerais e seis comitês que funcionam em

São Paulo. Agora, chegou a hora defazer um comitê de integração dos doisestados”, afirmou Xico Graziano.

O secretário elencou ainda algunsproblemas ambientais que serão traba-lhados pelo comitê de integração. “NoRio Grande temos um problema de mi-neração clandestina, além de reflexos depoluição ambiental e de erosão”.

A resolução visa constituir o Comitêde Bacia Hidrográfica do Rio Grande.Os dois estados estão em fase de imple-mentação das suas políticas de recursoshídricos e dos sistemas estaduais de ge-renciamento desses recursos. A ação temapoio ainda do Governo Federal. “Essaparceira é muito importante. Com aparticipação do governo federal, atra-vés da Agência Nacional de Águas e daSecretaria de Recursos Hídricos do Mi-nistério do Meio Ambiente”, disse o se-cretário de Minas, José Carlos Carvalho.Segundo ele, a intenção da criação deum comitê geral de toda a bacia do RioGrande é para facilitar o gerencia-mento.

O rio Grande tem nascente na Serrada Mantiqueira, em Bocaina de Minas(MG). Percorre 1.300 km até encontraro rio Paranaíba, formando o rio Paraná.A partir do município de Claraval (MG),o rio forma a divisa natural do estadode Minas Gerais com São Paulo. A baciado rio Grande possui uma área total de143 mil km², dos quais 86.500 km²localizam-se em Minas Gerais, o queequivale a 17,8% do território mineiro.A bacia do rio Grande é responsável porcerca de 67% de toda a energia geradaem Minas.

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Os representantes do lado paulista do Rio Grande: da esquerda para a direita,Os representantes do lado paulista do Rio Grande: da esquerda para a direita,Os representantes do lado paulista do Rio Grande: da esquerda para a direita,Os representantes do lado paulista do Rio Grande: da esquerda para a direita,Os representantes do lado paulista do Rio Grande: da esquerda para a direita,Edson Castro do Couto Rosa, Marcos Henrique, Xico Graziano, Milton Pucci,Edson Castro do Couto Rosa, Marcos Henrique, Xico Graziano, Milton Pucci,Edson Castro do Couto Rosa, Marcos Henrique, Xico Graziano, Milton Pucci,Edson Castro do Couto Rosa, Marcos Henrique, Xico Graziano, Milton Pucci,Edson Castro do Couto Rosa, Marcos Henrique, Xico Graziano, Milton Pucci,Alex Veronez e David Faleiros.Alex Veronez e David Faleiros.Alex Veronez e David Faleiros.Alex Veronez e David Faleiros.Alex Veronez e David Faleiros.

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