edição 26 - revista de agronegócios - setembro/2008

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1 Revista Attalea® Agronegócios - Set 2008 -

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Edição 26 - Revista de Agronegócios - Setembro/2008

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Agronegócios

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Agronegócios- Set 2008 -

BOILER E SERPENTINAPARA

FOGÃO A LENHA

INSUFLADOR, MANGUEIRA P/ LEITE, VÁCUO E PEÇAS DE REPOSIÇÃODOS MODELOS

WEST, BOSIO,HARMONY E

.

EUROLATTE,

ALFA

Rua Ivo Rodrigues de Freitas, 3031- Distrito Industrial - Franca - SPwww.lwsequipamentos.com.br - e-mail: [email protected]

Fone./Fax: (16) 3720-0466LWS30 Anos

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Agronegócios

- Set 2008 -

F U N D A Ç Ã OEDUCACIONAL

GEOPROCESSAMENTO e

GEOREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS

AGRONEGÓCIO e

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL e

RESPONSABILIDADE SOCIAL

AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA

AGROENERGIA e SUSTENTABILIDADE

PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA e

COMERCIALIZAÇÃO

CERTIFICAÇÃO e RASTREABILIDADE

DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

DURAÇÃO

12 MESES LETIVOS

AULAS QUINZENAIS

CORPO DOCENTE ESPECIALIZADO

(IAC, ESALQ/USP, IEA, UNESP, FAFRAM/FE, FFLC/FE)

Att

alea

Eleita a 1ª Faculdade Particular de Agronomia

do Estado de SP no ENADE/2007

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Agronegócios- Set 2008 -

Cartas / AssinaturasEditora Attalea Revista de Agronegócios

Rua Profª Amália Pimentel, 2394CEP 14.403-440, Franca (SP)

[email protected].

,

FOTO DE CAPA - Editora AttaleaMudas de Flores da Sapucaia Paisagismo,na 1ª EXPOVERDEFranca (SP)

A Expoverde e o agronegócioA Expoverde e o agronegócioA Expoverde e o agronegócioA Expoverde e o agronegócioA Expoverde e o agronegócioEEEEEDDDDDIIIIITTTTTOOOOORRRRRIIIIIAAAAALLLLL

A Revista Attalea Agronegócios,registrada no Registro de Marcas e Patentes do

INPI, é uma publicação mensal daEditora Attalea Revista de Agronegócios Ltda.,com distribuição gratuita a produtores rurais,

empresários e profissionais do setor deagronegócios, atingindo 85 municípios

das regiões da Alta Mogiana,Sul e Sudoeste de Minas Gerais.

TIRAGEM5 mil exemplares

EDITORA ATTALEA REVISTADE AGRONEGÓCIOS LTDA.

CNPJ nº 07.816.669/0001-03Inscr. Municipal 44.024-8

Rua Professora Amália Pimentel, 2394,Bairro São José

CEP: 14.403-440 - Franca (SP)Tel. (16) 3403-9442

[email protected]

DIRETOR E EDITOREng. Agrº Carlos Arantes Corrêa

[email protected]

DIRETORA COMERCIAL / PUBLICIDADEAdriana Dias - (16) [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELRejane Alves - MtB 42.081 - SP

ASSESSORIA JURÍDICARaquel Aparecida Marques - OAB/SP 140.385

CTP E IMPRESSÃOCristal Gráfica e Editora

Rua Padre Anchieta, 1208, CentroFranca (SP) - Tel/Fax (16) 3711-0200

www.graficacristal.com.br

Novo Telefone(16) 3403-9442

CONTABILIDADE

Escritório Contábil LaborRua Campos Salles,

2385, Centro, Franca (SP)Tel (16) 3722-3400

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARCIALOU TOTAL DE QUALQUER FORMA,

INCLUINDO OS MEIOS ELETRÔNICOS,SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DO

EDITOR.

Os artigos técnicos, as opiniões e osconceitos emitidos em matérias

assinadas são de inteira responsabilidadede seus autores, não traduzindo

necessariamente a opinião da REVISTAATTALEA AGRONEGÓCIOS.

FOTO - DESTAQUE

O agricultor José Murari mostraO agricultor José Murari mostraO agricultor José Murari mostraO agricultor José Murari mostraO agricultor José Murari mostrarabanetes produzidos na hortarabanetes produzidos na hortarabanetes produzidos na hortarabanetes produzidos na hortarabanetes produzidos na hortaorgânica instalada no Parque deorgânica instalada no Parque deorgânica instalada no Parque deorgânica instalada no Parque deorgânica instalada no Parque deExposições “Fernando Costa”, nasExposições “Fernando Costa”, nasExposições “Fernando Costa”, nasExposições “Fernando Costa”, nasExposições “Fernando Costa”, nasaulas práticas do curso de “Ole-aulas práticas do curso de “Ole-aulas práticas do curso de “Ole-aulas práticas do curso de “Ole-aulas práticas do curso de “Ole-ricultura Orgânica” organizado pelaricultura Orgânica” organizado pelaricultura Orgânica” organizado pelaricultura Orgânica” organizado pelaricultura Orgânica” organizado pelaPrefeitura e pelo Sindicato RuralPrefeitura e pelo Sindicato RuralPrefeitura e pelo Sindicato RuralPrefeitura e pelo Sindicato RuralPrefeitura e pelo Sindicato Ruralde Franca (através do Senar-SP),de Franca (através do Senar-SP),de Franca (através do Senar-SP),de Franca (através do Senar-SP),de Franca (através do Senar-SP),cujo orientador é o biólogocujo orientador é o biólogocujo orientador é o biólogocujo orientador é o biólogocujo orientador é o biólogoLeandro Faleiros.Leandro Faleiros.Leandro Faleiros.Leandro Faleiros.Leandro Faleiros.

O mês de setembro de 2008 vaificar marcado na história do Parque deExposições “Fernando Costa”, emFranca (SP), como a ‘volta-por-cima’do agronegócio na Alta Mogiana.

A realização da 1ª EXPOVERDE -Feira de Flores, Frutas, Hortaliças,Plantas Ornamentais, Medicinais, Nati-vas e Orgânicas de Franca mostrou aempresários e visitantes a importânciaque este setor tem no município e naregião. Sabemos que erros ainda foramcometidos, mas para um primeiroevento é até compreensível.

Foi um sucesso. 23 empresasexpositoras e uma visitação de 15 milpessoas nos três dias do evento.

Parabéns a toda Comissão Orga-nizadora, formada por funcionários daPrefeitura de Franca e da UNIATA-FRANCA - Cooperativa de Trabalhodos Profissionais do Setor Agropecuáriode Franca e Região. Parabéns ao amigoHeitor de Lima, diretor da Divisão deAtividades Produtivas da Prefeitura deFranca. Parabéns à Fátima Carvalho,pelo empenho e dedicação na organiza-ção do evento; ao Marcos David, peladisposição e contato com as empresasexpositoras; e aos demais membros daequipe: Júnior, Doroti, Celinho ePaulinho.

Preparem-se. Novos eventosagropecuários estão sendo planejados.

Além da Expoverde, reunimos nestaedição informações sobre os Concursosde Qualidade de Café da AMSC -Associação de Cafés Especiais da Alta

Mogiana e também da COCAPEC.Aproveitando o tema “Cafés Espe-

ciais”, publicamos uma matéria impor-tantíssima do colega Ensei Neto, dePatrocínio (MG), do qual aproveito aquipara agradecer-lhe.

A Drª Josiane Ortolan publica nestaedição um artigo importante sobre oManejo de Leite a Pasto.

Com relação aos fertilizantes,apresentamos orientações sobre o usode fertilizantes de liberação gradativa.

No tema ‘cafeicultura’, publicamostrês assuntos atuais e de muito interessedo cafeicultor.

No primeiro, orientações a respeitodo PEPRO-2008 - Prêmio EqualizadorPago ao Produtor de Café.

No segundo tema, a Drª FláviaPatrício, do Instituto Biológico, orientasobre a Mancha-Aureolada nos cafezaisda Alta Mogiana.

E para finalizar, o crescimento dointeresse da cafeicultura paulista naprodução de Café Robusta.

Aproveitando a oportunidade,agradecemos a todas as empresas parcei-ras da Editora Attalea Revista deEditora Attalea Revista deEditora Attalea Revista deEditora Attalea Revista deEditora Attalea Revista deAgronegóciosAgronegóciosAgronegóciosAgronegóciosAgronegócios nestes dois anos deatividade. A confirmação de que esta-mos no caminho correto, desenvolven-do um ‘produto’ que interessa as empre-sas do agronegócio, bem como ao nossopúblico-leitor, está na ampliação depáginas nesta edição, que a partir deagora passa a ter 32 páginas.

Obrigado e boa leitura!

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A AgritechAgritechAgritechAgritechAgritech conquistou o Prêmio“Gerdau Melhores da TerraGerdau Melhores da TerraGerdau Melhores da TerraGerdau Melhores da TerraGerdau Melhores da Terra” na cate-goria Destaque com o trator YanmarAgritech 1155 Super-Estreito, sábado, dia30 de agosto, no Pavilhão de ExposiçõesAssis Brasil, em Esteio-RS, onde está sendorealizada a 31ª Expointer.

Na categoria Destaque do Prêmio“Gerdau Melhores da TerraGerdau Melhores da TerraGerdau Melhores da TerraGerdau Melhores da TerraGerdau Melhores da Terra” concor-rem máquinas, equipamentos e com-ponentes que já estão no mercado há, pelomenos, 1 ano. Já que este é o tempo míni-mo para que se possa avaliar o desem-penho e a satisfação dos usuários. O tratorYanmar Agritech 1155 Super-Estreito foilançado em 2006 especialmente paraatender às necessidades específicas dasculturas do café e das frutas adensadas,que exigem máquinas estreitas parapercorrer os corredores das plantações.

O modelo desenvolvido pela Agri-Agri-Agri-Agri-Agri-techtechtechtechtech é inédito no mercado nacional epermite um ganho na produtividade dos

Agritech conquista o Prêmio “GerdauAgritech conquista o Prêmio “GerdauAgritech conquista o Prêmio “GerdauAgritech conquista o Prêmio “GerdauAgritech conquista o Prêmio “GerdauMelhores da Terra” na categoria DestaqueMelhores da Terra” na categoria DestaqueMelhores da Terra” na categoria DestaqueMelhores da Terra” na categoria DestaqueMelhores da Terra” na categoria Destaque

agricultores, segundo o gerente de pós-venda e marketing da empresa, Pedro Ca-zado Lima Filho. “Os agricultores não dis-punham de tratores que atendessem asnecessidades de ganho na produção deculturas adensadas. Com o 1155 Super-Estreito os produtores podem aumen-tar substancialmente suas plantações emuma mesma área, já que o trator conseguetrabalhar em corredores estreitos e temforça suficiente para puxar implementosde maior porte na categoria de 55 cv”,explica.

Diferente dos tratores adaptados, atéentão disponíveis no mercado, o YanmarAgritech 1155 Super-Estreito possui 55cavalos e uma reduzida largura de bitolaexterna, com 1180 mm.. Seu motor estáapto para movimentar com combustívelbiodiesel B-5 e é compacto, leve, potentee com baixa emissão de poluentes. O 1155Super-Estreito possui todas as carac-terísticas da linha de máquinas Yanmar

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Agritech, como design arrojado, baixacompactação do solo, baixo consumode combustível, menor raio de giro e omelhor custo-benefício do mercado.

O trator da AgritechAgritechAgritechAgritechAgritech, segundo aComissão do Prêmio “Gerdau Me-Gerdau Me-Gerdau Me-Gerdau Me-Gerdau Me-lhores da Terralhores da Terralhores da Terralhores da Terralhores da Terra”, foi aprovado portodos os usuários entrevistados, emfunção de sua versatilidade, economiade combustível e conforto. Para eles oequipamento pode contribuir paraelevar o índice de mecanização entreagricultores que ainda realizam o traba-lho de forma manual e foi selecionadopor representar uma boa solução paraa mecanização de plantações com linhasestreitas de plantas ou em áreas detopografia acidentada.

“Essa máquina possibilita a meca-nização das culturas do café, frutas e

outras, também adensadas, e conse-qüentemente proporciona maior ren-tabilidade. Mecanizar essas culturascom um trator próprio permite otimi-zar os ganhos”, afirma Pedro CazadoLima Filho.

“Buscamos trabalhar com tratoresque se adequem as necessidades doagricultor. Nossa filosofia de trabalhopresa por levar tecnologia para o cam-po, principalmente para o pequenoprodutor”, completa o gerente de ven-das da Agritech, Nelson Okuda Wata-nabe.

Prêmio “GerdauPrêmio “GerdauPrêmio “GerdauPrêmio “GerdauPrêmio “Gerdau

Melhores da Terra”Melhores da Terra”Melhores da Terra”Melhores da Terra”Melhores da Terra”

Criado há 26 anos, o Prêmio “Ger-Ger-Ger-Ger-Ger-dau Melhores da Terradau Melhores da Terradau Melhores da Terradau Melhores da Terradau Melhores da Terra” acompanha

a indústria de máquinas e equipamentosagrícolas e aponta os equipamentos maismodernos e eficientes do setor. Quemconcorre a este prêmio na CategoriaDestaque é avaliado por membros deinstituições de ensino e pesquisa doMercosul e do Chile. Segundo informa-ções da organização do “Prêmio”, aComissão Julgadora vai até os produ-tores rurais para ouvi-los sobre a quali-dade e o desempenho do produto ins-crito, tendo, assim, o seu produto anali-sado inclusive pelos usuários.

Está é a terceira vez que a AgritechAgritechAgritechAgritechAgritechrecebe um prêmio da “Gerdau Me-Gerdau Me-Gerdau Me-Gerdau Me-Gerdau Me-lhores da Terralhores da Terralhores da Terralhores da Terralhores da Terra”.

Em 2002 a empresa conquistouPrêmio, também na categoria “Desta-que”, e em 2005, como “Novidade emAgricultura Familiar”

Um trator MF 275, de 75 cvde potência, movido a etanol ediesel foi uma das novidadestecnológicas em exposição naCasa Massey Ferguson na Expo-inter 2008, maior feira de agro-negócio do sul do país. Em fase dedesenvolvimento, o motor a eta-nol + diesel é resultado de umaparceria entre Massey Fergu-Massey Fergu-Massey Fergu-Massey Fergu-Massey Fergu-sonsonsonsonson, MWM InternationalMWM InternationalMWM InternationalMWM InternationalMWM International e aDelphiDelphiDelphiDelphiDelphi. Líderes em seus segmen-tos, as três empresas, que já pos-suem experiência e pesquisas comcombustíveis alternativos, se unirampara promover o desenvolvimento danova tecnologia.

Participaram da apresentaçãoFábio Piltcher, diretor de marketingda Massey Ferguson, Luiz Ghiggi, vice–presidente da AGCO (fabricante daMassey Ferguson), Vicente Pimenta,

Expointer apresenta trator movido a etanolExpointer apresenta trator movido a etanolExpointer apresenta trator movido a etanolExpointer apresenta trator movido a etanolExpointer apresenta trator movido a etanol

gerente de projetos da Delphi e Guilher-me Ebeling, gerente de desenvol-vimento da MWM International.

Segundo eles, os resultados iniciaisindicam até 60% de substituição dodiesel pelo etanol com mesmo desem-penho do motor e economia de até 25%no combustível. O motor bicombustíveletanol + diesel ainda não está em pro-

dução comercial. O projeto visaatender a segmentos espe-cíficosde mercado, como usinas e pro-dutores de álcool, que já uti-lizamtratores a diesel. A utilização dessatecnologia traz como vantagenscusto operacional mais baixo eemissões mais limpas, já que oetanol não deixa resíduos.

A pesquisa partiu de um mo-tor a diesel, utilizando uma com-binação de etanol e diesel comocombustível, mantidos em doistanques distintos. As proporções

são variáveis conforme a exigênciasobre o propulsor. Nos momentos demaior exigência de força, a proporçãode etanol aumenta e a de diesel diminui,o que possibilita no trabalho mais forteatender o consumo com uma quan-tidade maior do combustível maisbarato, o etanol.

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Josiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes Ortolan11111

O Brasil possui o maior rebanhobovino comercial do mundo, comcerca de 160 milhões de cabeça,sendo que deste efetivo, cerca de 34milhões são de animais destinados àprodução de leite (14,7 milhões devacas em lactação e secas), que, porano, produzem cerca de 19 bilhõesde litros, com uma média de 4,9 kg/vaca/dia, supondo uma lactação de270 dias de duração (ANUALPEC,1999/2001).

As pastagens constituem-se noprincipal alimento da dieta dos rumi-nantes, em especial nas regiões tropicais.Pesquisas mostram que a aptidão leiteirada vaca, o valor nutritivo do pasto e oconsumo de forragem, determina a

Manejo de Leite a Pasto e Produção das PastagensManejo de Leite a Pasto e Produção das PastagensManejo de Leite a Pasto e Produção das PastagensManejo de Leite a Pasto e Produção das PastagensManejo de Leite a Pasto e Produção das PastagensSistema de produção de leite a pasto - Uma breve introduçãoSistema de produção de leite a pasto - Uma breve introduçãoSistema de produção de leite a pasto - Uma breve introduçãoSistema de produção de leite a pasto - Uma breve introduçãoSistema de produção de leite a pasto - Uma breve introdução

produção de leite da vaca. Sob pastejo,o consumo de matéria seca verde é afe-tado principalmente pela disponibi-lidade de forragem, mas também pelaestrutura da vegetação: densidade, altu-ra, relação folha-colmo. A pressão depastejo (PP) é o principal fator de mane-jo a determinar a produção de leite porvaca (kg de leite/vaca) e por hectare (kgde leite/ha).

A partir de diversos tra-balhos de pesquisa publica-dos, observa-se que as con-dições ambientais brasileiraspermitem a exploração deleite a pasto o ano inteiro,além de permitir a explo-ração de alto potencial deprodução das plantas for-rageiras quando manejadascorretamente, sendo que autilização de pastagens tro-picais manejadas inten-sivamente tem um potencial

de fornecimento de nutrientes paraproduções próximas de 12 kg de leite/vaca/dia sem o uso de rações concen-tradas, o que resulta em um baixo custode produção e faz com que as pastagenstornem-se um recurso natural quepossibilita alta competitividade no usoda terra.

Considerando que o potencial mé-dio das pastagens tropicais seja de apenas

1- Médica Veterinária, meste em Qualidadee Produtividade Animal, doutoranda emQualidade e Produtividade Animal pela FZEA- USP - [email protected].

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O produtor Élcio Santucci,cooperado Coonai, da Fazenda Man-gueiras, do município de Cristais Pau-lista (SP), foi o grande vencedor doPrêmio Produtividade com Qualidade,promovido pelo Sebrae-SP - ServiçoBrasileiro de Apoio às Micro e Peque-nas Empresas.

A premiação aconteceu durante oI Encontro Estadual de Produtores deLeite que reuniu cerca de 800 pessoasdia 7 de agosto, no recinto MelloMoraes, em Bauru (SP).

O evento foi promovido peloSebrae-SP em parceria com o SistemaFaesp/Senar, Sindicato Rural de Bauru,OCESP-Organização das Cooperativasdo Estado de São Paulo e Sescoop-Serviço Nacional de Aprendizagem doCooperativismo e teve como objetivoa troca de informações e integração depequenos proprietários paulistas, vi-sando a melhoria da produção equalidade do leite no estado. Entretécnicos e produtores, a Coonai

Cooperado Coonai vence o Prêmio Produtividade com QualidadeCooperado Coonai vence o Prêmio Produtividade com QualidadeCooperado Coonai vence o Prêmio Produtividade com QualidadeCooperado Coonai vence o Prêmio Produtividade com QualidadeCooperado Coonai vence o Prêmio Produtividade com Qualidade

8 kg de leite/dia, observa-se que omanejo intensivo da pastagem podeaumentar em 50% a produção de leite/vaca. Entretanto, são vários os fatoresque condicionam a produção de leiteem uma pastagem.

Dentre eles podem se destacar aaptidão leiteira da vaca, a qualidade dopasto, a disponibilidade de pasto (ofertade forragem), o rendimento forrageiroda pastagem (capacidade de suporte), osistema de pastejo e a suplementação dapastagem.

Para a determinação do potencialdas pastagens para a produção de leite énecessário definir os insumos envolvidosno processo de produção de leite napropriedade agrícola.

Para isto pode-se estabelecer trêsinsumos como responsáveis pelaalteração no nível de produtividade deleite na propriedade:

• A produção anual de forragem,• A lotação animal por hectare,• A quantidade de alimento

adquirida fora da propriedade.A viabilidade de um sistema

produtivo agropecuário econômico dá-se pela análise de seus custos e benefícios,para tanto a viabilidade da produçãoleiteira em sistemas de pastagens.

Segundo pesquisas, um programa deprodução de leite a pasto deve permitirque os produtores de leite passem autilizar, com máxima eficiência, osrecursos disponíveis da fazenda. Paratanto, deve-se levar em consideração adistinção de dois fatores no processoprodutivo: os vitais e os importantes. Osvitais são aqueles que serão contem-plados com a máxima prioridade ecompreendem:

• Locação e adequação de água debebida;

• Sub divisão das pastagens;• Manejo das pastagens;• Estratégias de reserva de alimentos

para o período seco;• Controle sanitário do rebanho;• Registros e controles da atividade;• Manejo do esterco;• Sombreamento das pastagens.Os fatores importantes compreen-

dem tecnologias que devem ser im-plantadas na propriedade após a con-templação integral dos fatores vitais. Sãoeles:

• Análise e correção do solo;• Adubação de pastagens com

adubos solúveis e orgânicos;• Conservação do solo;• Escolha de forrageiras;

• Melhoramento animal – interaçãogenótipo:ambiente;

• Prática de irrigação em épocasestratégicas.

A água representa o principalalimento para o rebanho leiteiro e suaimportância está diretamente relacio-nada com o aproveitamento da pasta-gem oferecida, visto que quanto maiorfor a distância entre a pastagem e obebedouro, menor será o aproveita-mento da forragem.

O desempenho de vacas leiteiras napastagem é função da ingestão de forra-gem, do valor nutritivo da forrageira edo potencial genético do animal. Sobregime de pastejo, o consumo de forra-gem é afetado pela altura da forragem,pela relação folha-haste, pela densidadevolumétrica da forragem, pela dispo-nibilidade de pasto e pela ingestão deágua.

Com base nesta introdução, ospróximos artigos ajudarão a embasar oprodutor quanto á avaliação, manejo,potencial das pastagens para produçãode leite a pasto.

Duvidas e sugestões devem serencaminhadas para o email:[email protected] .

Até a próxima!

participou com 80 pessoas. O vice-presidente da cooperativa, MarceloBarbosa Avelar, representou naabertura o sistema Ocesp/Sescoop-SP,do qual é conselheiro. Outro cooperadoCoonai, Sr. Antônio Genésio Chinelatto,

de Jaboticabal (SP), ficou em terceirolugar.

Cada premiado recebeu uma cestade produtos veterinários da Ceva SanteAnimale, uma das maiores empresas doBrasil no ramo.

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Cheminova realiza palestra emFranca (SP) apresentando nova

linha produtos para café

Em palestra realizada no começo desetembro, na Churrascaria Minuano, emFranca (SP), a multinacional CheminovaCheminovaCheminovaCheminovaCheminovaapresentou a nova linha de produtos daempresa voltados para a cultura do café:Impact®, Riza® e Rubric®. O evento foidirigido a engenheiros agrônomos quetrabalham na região da Alta Mogiana, comdestaque para o compromisso entre Che-Che-Che-Che-Che-minova minova minova minova minova e agrônomos para instalação deexperimentos com os produtos em cafezaisda região. De acordo com Claudio Alves,o melhor trabalho de pesquisa concorreráa prêmios no final do ano.

Casa do Agricultor inauguranova loja em Franca (SP)

No próximo dia 26 de setembro, o produtorrural da região de Franca (SP) passará acontar com um novo espaço comercial.Trata-se da Casa do AgricultorCasa do AgricultorCasa do AgricultorCasa do AgricultorCasa do Agricultor, queestá sediada na Avenida Santos Dumont,586, próximo da Padaria Pão Delícia. É aterceira loja da empresa, que tambémpossui lojas em Ibiraci (MG) e Cássia (MG).De acordo com a empresa, os produtoresterão condições especiais na compra deadubos foliares. A Casa do AgricultorCasa do AgricultorCasa do AgricultorCasa do AgricultorCasa do Agricultorrepresentará as marcas Stoller, Bayer,Heringer e Adubos Trevo.

Nematóides em destaque

Um trabalho de autoria de Sérgio AdemirCalzavara, pesquisador da UniversidadeEstadual Paulista (Unesp), que analisalaranjais infectados por nematóides(Pratylenchus jaehni), importante praga doslaranjais paulistas, foi considerado o melhorentre os apresentados no 5º CongressoInternacional de Nematologia, realizado emjulho, na Austrália. O trabalho, um resumoda tese de doutorado defendida recente-mente na Faculdade de Ciências Agrárias eVeterinárias (FCAV) da Unesp, em Jabo-ticabal (SP), foi premiado no Best StudentPoster Competition.

Dia de Campo marca início dasatividades do ParcIntec-Franca

A EMBRAPA iniciou suas atividadestécnicas na região de Franca (SP). No dia 4de setembro foi realizado o 1º Dia de Camporealizado pelo ParcIntec-Franca,ParcIntec-Franca,ParcIntec-Franca,ParcIntec-Franca,ParcIntec-Franca, comapoio da Prefeitura Municipal de Franca(SP), Cocapec, Coonai e Credicocapec. Oassunto abordado foi a instalação de fossassépticas biodigestoras e cloradores. Oevento teve duas etapas: uma teórica,realizada no Parque de Exposições “Fernan-do Costa”, com palestra dr. Wilson TadeuLopes da Silva e dr. Antonio Pereira deNovaes. Posteriormente, na prática, osparticipantes visitaram o Sítio Santa Maria,de propriedade de José Amâncio de Castro,diretor-presidente da Credicocapec

Biosoja e Campagro apresentamprodutos para nutrição de plantas

Em palestra realizada no Auditório “Fábiode Salles Meirelles”, no Parque de Exposi-ções “Fernando Costa”, em Franca (SP), aCampagroCampagroCampagroCampagroCampagro e a BiosojaBiosojaBiosojaBiosojaBiosoja (São Joaquim daBarra/SP) apresentaram a nova linha deprodutos para nutrição da empresa. Opesquisador Ronaldo Rodrigues mostrouresultados de pesquisas obitdos com oFertium® e Fertium® Phós, o que muitoagradou os produtores rurais e engenhei-ros agrônomos. Trata-se de condiciona-dores de solos proveniente de turfeiras,concentrados em substâncias húmicas, queconfere aos solos um maior equilíbrio,aumentando o seu potencial produtivo. ACampagroCampagroCampagroCampagroCampagro, ‘capitaneado’ pelo gerenteJosé Alencar, representará os produtosBiosojaBiosojaBiosojaBiosojaBiosoja na região.

Nossa Caixa vai liberar R$ 940milhões em crédito rural

O banco Nossa Caixa prevê disponibilizaraté R$ 940 milhões em crédito rural paraaplicação principalmente no custeio dasafra 2008/09. A Nossa Caixa estima que10 mil produtores serão beneficiados comestes recursos, que são destinados aagricultores, agroindústrias, beneficiado-ras e cooperativas agropecuárias. Deacordo com a diretoria do banco, a taxa éde 6,75% ao ano e o valor mínimo paraempréstimo é de R$ 5 mil.

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Escritório Contábil

ABERTURA DE FIRMAS, ESCRITAS FISCAIS E

CONTABILIDADE EM GERAL

Rua Campos Salles, 2385Centro - Franca (SP)Tel. (16) 3722-3400 - Fax (16) 3722-4027

Rua José de Alencar, 1951Estação - Franca (SP)Tel. (16) 3722-2125 - Fax (16) 3722-4938

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Parque Fernando CostaParque Fernando CostaParque Fernando CostaParque Fernando CostaParque Fernando Costarecebe 15 mil visitantesrecebe 15 mil visitantesrecebe 15 mil visitantesrecebe 15 mil visitantesrecebe 15 mil visitantesnos três dias de feiranos três dias de feiranos três dias de feiranos três dias de feiranos três dias de feira

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deTrabalho dos Profis

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Agropecuária e Afins da Região de

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REALIZAÇÃO

Colhedora de Forragem de PrecisãoColhedora de Forragem de PrecisãoColhedora de Forragem de PrecisãoColhedora de Forragem de PrecisãoColhedora de Forragem de Precisão(JF Máquinas - Itapira/SP)(JF Máquinas - Itapira/SP)(JF Máquinas - Itapira/SP)(JF Máquinas - Itapira/SP)(JF Máquinas - Itapira/SP)

Implementos e Equipamentos BruddenImplementos e Equipamentos BruddenImplementos e Equipamentos BruddenImplementos e Equipamentos BruddenImplementos e Equipamentos Brudden-Shindaiwa (Cocapec - Franca/SP)-Shindaiwa (Cocapec - Franca/SP)-Shindaiwa (Cocapec - Franca/SP)-Shindaiwa (Cocapec - Franca/SP)-Shindaiwa (Cocapec - Franca/SP)

Coletiva da Imprensa: Marcelo de Figueiredo e Silva (presidente da UNIATA-Coletiva da Imprensa: Marcelo de Figueiredo e Silva (presidente da UNIATA-Coletiva da Imprensa: Marcelo de Figueiredo e Silva (presidente da UNIATA-Coletiva da Imprensa: Marcelo de Figueiredo e Silva (presidente da UNIATA-Coletiva da Imprensa: Marcelo de Figueiredo e Silva (presidente da UNIATA-FRANCA), Heitor de Lima (Diretor da Divisão de Atividades Produtivas), OdairFRANCA), Heitor de Lima (Diretor da Divisão de Atividades Produtivas), OdairFRANCA), Heitor de Lima (Diretor da Divisão de Atividades Produtivas), OdairFRANCA), Heitor de Lima (Diretor da Divisão de Atividades Produtivas), OdairFRANCA), Heitor de Lima (Diretor da Divisão de Atividades Produtivas), OdairTristão (Secretário de Governo) e Godói (gerente da Nossa Caixa, agência Centro)Tristão (Secretário de Governo) e Godói (gerente da Nossa Caixa, agência Centro)Tristão (Secretário de Governo) e Godói (gerente da Nossa Caixa, agência Centro)Tristão (Secretário de Governo) e Godói (gerente da Nossa Caixa, agência Centro)Tristão (Secretário de Governo) e Godói (gerente da Nossa Caixa, agência Centro)

Em sua primeira edição, a EXPO-EXPO-EXPO-EXPO-EXPO-VERDEVERDEVERDEVERDEVERDE - Feira de Flores, Frutas, Hor-taliças, Plantas Ornamentais, Medici-nais, Nativas e Orgânicas, já se firmouno calendário de eventos agropecuáriose de negócios de Franca (SP).

O evento foi organizado pelaUNIATA-FRANCA e pela Divisão deAtividades Produtivas, departamento daPrefeitura Municipal de Franca, tendoo banco Nossa Caixa como patrocinadoroficial. A feira contou ainda com oapoio da FEAC - Fundação Esporte,Arte e Cultura, o Senar e o Sebrar-SP.

A feira foi realizada no recinto doParque de Exposições “Fernando Costa”e contou com a presença de 23 empre-sas expositoras, que além de promoveras marcas de seus produtos, tambémcontabilizaram negócios durante os trêsdias de evento. O público visitante foisuperior a 15 mil pessoas.

Nem bem acabou o evento, a co-missão organizadora já começou oplanejar o próximo. “Iniciamos a orga-nização de um plano de mídia consis-tente, buscando atrair mais investi-mentos de patrocinadores e, assim, for-talecer ainda mais o evento”, afirmaHeitor de Lima, da comissão orga-nizadora.

No estande da RevistaNo estande da RevistaNo estande da RevistaNo estande da RevistaNo estande da RevistaAttalea Agronegócios:Attalea Agronegócios:Attalea Agronegócios:Attalea Agronegócios:Attalea Agronegócios:Dr. Irineu de AndradeDr. Irineu de AndradeDr. Irineu de AndradeDr. Irineu de AndradeDr. Irineu de AndradeMonteiro, diretor daMonteiro, diretor daMonteiro, diretor daMonteiro, diretor daMonteiro, diretor daFAESP e presidente doFAESP e presidente doFAESP e presidente doFAESP e presidente doFAESP e presidente doSindicato Rural deSindicato Rural deSindicato Rural deSindicato Rural deSindicato Rural dePatrocínio Paulista;Patrocínio Paulista;Patrocínio Paulista;Patrocínio Paulista;Patrocínio Paulista;Fátima Carvalho, CarlosFátima Carvalho, CarlosFátima Carvalho, CarlosFátima Carvalho, CarlosFátima Carvalho, CarlosArantes Corrêa eArantes Corrêa eArantes Corrêa eArantes Corrêa eArantes Corrêa eAdriana Dias, daAdriana Dias, daAdriana Dias, daAdriana Dias, daAdriana Dias, daComissão OrganizadoraComissão OrganizadoraComissão OrganizadoraComissão OrganizadoraComissão Organizadorada EXPOVERDE.da EXPOVERDE.da EXPOVERDE.da EXPOVERDE.da EXPOVERDE.

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Trator New Holland (A.Alves - Orlândia/SP)Trator New Holland (A.Alves - Orlândia/SP)Trator New Holland (A.Alves - Orlândia/SP)Trator New Holland (A.Alves - Orlândia/SP)Trator New Holland (A.Alves - Orlândia/SP) Trator Agritech-Yanmar (Sami Máquinas - Franca/SP)Trator Agritech-Yanmar (Sami Máquinas - Franca/SP)Trator Agritech-Yanmar (Sami Máquinas - Franca/SP)Trator Agritech-Yanmar (Sami Máquinas - Franca/SP)Trator Agritech-Yanmar (Sami Máquinas - Franca/SP)

Trator John Deere (Colorado - Ituverava/SP)Trator John Deere (Colorado - Ituverava/SP)Trator John Deere (Colorado - Ituverava/SP)Trator John Deere (Colorado - Ituverava/SP)Trator John Deere (Colorado - Ituverava/SP)Recolhedora de Café Mogiana (Eclética - Batatais/SP)Recolhedora de Café Mogiana (Eclética - Batatais/SP)Recolhedora de Café Mogiana (Eclética - Batatais/SP)Recolhedora de Café Mogiana (Eclética - Batatais/SP)Recolhedora de Café Mogiana (Eclética - Batatais/SP)

Carreta Minami (Cocapec - Franca/SP)Carreta Minami (Cocapec - Franca/SP)Carreta Minami (Cocapec - Franca/SP)Carreta Minami (Cocapec - Franca/SP)Carreta Minami (Cocapec - Franca/SP)Trator Agrale (Cocapec - Franca/SP)Trator Agrale (Cocapec - Franca/SP)Trator Agrale (Cocapec - Franca/SP)Trator Agrale (Cocapec - Franca/SP)Trator Agrale (Cocapec - Franca/SP)

Trator Tramontini (Eclética / AgroPL - Franca/SP)Trator Tramontini (Eclética / AgroPL - Franca/SP)Trator Tramontini (Eclética / AgroPL - Franca/SP)Trator Tramontini (Eclética / AgroPL - Franca/SP)Trator Tramontini (Eclética / AgroPL - Franca/SP) Carreta Jumil (Jumil - Batatais/SP)Carreta Jumil (Jumil - Batatais/SP)Carreta Jumil (Jumil - Batatais/SP)Carreta Jumil (Jumil - Batatais/SP)Carreta Jumil (Jumil - Batatais/SP)

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O público visitante prestigiou a feira, lotando estandes como o da Prefeitura de Franca e também adquirindo produtos,O público visitante prestigiou a feira, lotando estandes como o da Prefeitura de Franca e também adquirindo produtos,O público visitante prestigiou a feira, lotando estandes como o da Prefeitura de Franca e também adquirindo produtos,O público visitante prestigiou a feira, lotando estandes como o da Prefeitura de Franca e também adquirindo produtos,O público visitante prestigiou a feira, lotando estandes como o da Prefeitura de Franca e também adquirindo produtos,equipamentos e alimentos, como no Estande da Associação de Produtores Orgânicos de Franca e Região.equipamentos e alimentos, como no Estande da Associação de Produtores Orgânicos de Franca e Região.equipamentos e alimentos, como no Estande da Associação de Produtores Orgânicos de Franca e Região.equipamentos e alimentos, como no Estande da Associação de Produtores Orgânicos de Franca e Região.equipamentos e alimentos, como no Estande da Associação de Produtores Orgânicos de Franca e Região.

O Viveiro Santa Rita (Limeira/SP) foi o mais visitado deO Viveiro Santa Rita (Limeira/SP) foi o mais visitado deO Viveiro Santa Rita (Limeira/SP) foi o mais visitado deO Viveiro Santa Rita (Limeira/SP) foi o mais visitado deO Viveiro Santa Rita (Limeira/SP) foi o mais visitado detoda a feira, onde as pessoas “disputaram” mudas de frutas,toda a feira, onde as pessoas “disputaram” mudas de frutas,toda a feira, onde as pessoas “disputaram” mudas de frutas,toda a feira, onde as pessoas “disputaram” mudas de frutas,toda a feira, onde as pessoas “disputaram” mudas de frutas,flores e ornamentais, de qualidade e a um bom preço.flores e ornamentais, de qualidade e a um bom preço.flores e ornamentais, de qualidade e a um bom preço.flores e ornamentais, de qualidade e a um bom preço.flores e ornamentais, de qualidade e a um bom preço.

No estande do Jardim Zoobotânico (Franca/SP), osNo estande do Jardim Zoobotânico (Franca/SP), osNo estande do Jardim Zoobotânico (Franca/SP), osNo estande do Jardim Zoobotânico (Franca/SP), osNo estande do Jardim Zoobotânico (Franca/SP), osvisitantes puderam conhecer e adquirir mudas de plantasvisitantes puderam conhecer e adquirir mudas de plantasvisitantes puderam conhecer e adquirir mudas de plantasvisitantes puderam conhecer e adquirir mudas de plantasvisitantes puderam conhecer e adquirir mudas de plantasm e d i c i n a i s .m e d i c i n a i s .m e d i c i n a i s .m e d i c i n a i s .m e d i c i n a i s .

Viveiro Monte Alegre/Cooperfran (Ribeirão Corrente/SP)Viveiro Monte Alegre/Cooperfran (Ribeirão Corrente/SP)Viveiro Monte Alegre/Cooperfran (Ribeirão Corrente/SP)Viveiro Monte Alegre/Cooperfran (Ribeirão Corrente/SP)Viveiro Monte Alegre/Cooperfran (Ribeirão Corrente/SP) Hidromar (Franca/SP)Hidromar (Franca/SP)Hidromar (Franca/SP)Hidromar (Franca/SP)Hidromar (Franca/SP)

Teca / Dupau Madeiras (Cristais Paulista-Franca/SP)Teca / Dupau Madeiras (Cristais Paulista-Franca/SP)Teca / Dupau Madeiras (Cristais Paulista-Franca/SP)Teca / Dupau Madeiras (Cristais Paulista-Franca/SP)Teca / Dupau Madeiras (Cristais Paulista-Franca/SP) Luffa Esponja Vegetal (Cristais Paulista/SP)Luffa Esponja Vegetal (Cristais Paulista/SP)Luffa Esponja Vegetal (Cristais Paulista/SP)Luffa Esponja Vegetal (Cristais Paulista/SP)Luffa Esponja Vegetal (Cristais Paulista/SP)

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O Pavilhão do Palácio das Ferramentas foi um dos mais visitados na feira. Contou com a exposição de máquinas eO Pavilhão do Palácio das Ferramentas foi um dos mais visitados na feira. Contou com a exposição de máquinas eO Pavilhão do Palácio das Ferramentas foi um dos mais visitados na feira. Contou com a exposição de máquinas eO Pavilhão do Palácio das Ferramentas foi um dos mais visitados na feira. Contou com a exposição de máquinas eO Pavilhão do Palácio das Ferramentas foi um dos mais visitados na feira. Contou com a exposição de máquinas eimplementos de diversas marcas, como Sthil, Trapp, Karcher, Bosch, PaleTrans, Makita e Schulz.implementos de diversas marcas, como Sthil, Trapp, Karcher, Bosch, PaleTrans, Makita e Schulz.implementos de diversas marcas, como Sthil, Trapp, Karcher, Bosch, PaleTrans, Makita e Schulz.implementos de diversas marcas, como Sthil, Trapp, Karcher, Bosch, PaleTrans, Makita e Schulz.implementos de diversas marcas, como Sthil, Trapp, Karcher, Bosch, PaleTrans, Makita e Schulz.

O Pavilhão da Sapucaia foi o que mais comercializou na feira. Tinha mudas de várias espécies de flores, orquídeas eO Pavilhão da Sapucaia foi o que mais comercializou na feira. Tinha mudas de várias espécies de flores, orquídeas eO Pavilhão da Sapucaia foi o que mais comercializou na feira. Tinha mudas de várias espécies de flores, orquídeas eO Pavilhão da Sapucaia foi o que mais comercializou na feira. Tinha mudas de várias espécies de flores, orquídeas eO Pavilhão da Sapucaia foi o que mais comercializou na feira. Tinha mudas de várias espécies de flores, orquídeas eantúrios, plantas ornamentais, vasos, substratos, húmus e acessórios. Tinham também espécies de gramas da Itograss.antúrios, plantas ornamentais, vasos, substratos, húmus e acessórios. Tinham também espécies de gramas da Itograss.antúrios, plantas ornamentais, vasos, substratos, húmus e acessórios. Tinham também espécies de gramas da Itograss.antúrios, plantas ornamentais, vasos, substratos, húmus e acessórios. Tinham também espécies de gramas da Itograss.antúrios, plantas ornamentais, vasos, substratos, húmus e acessórios. Tinham também espécies de gramas da Itograss.

Os estandes da Casa das Sementes (Franca/SP) apresentouOs estandes da Casa das Sementes (Franca/SP) apresentouOs estandes da Casa das Sementes (Franca/SP) apresentouOs estandes da Casa das Sementes (Franca/SP) apresentouOs estandes da Casa das Sementes (Franca/SP) apresentouinúmeras novidades, desde sementes de hortaliças deinúmeras novidades, desde sementes de hortaliças deinúmeras novidades, desde sementes de hortaliças deinúmeras novidades, desde sementes de hortaliças deinúmeras novidades, desde sementes de hortaliças dequalidade, como as da Seminis, como projetos de irrigaçãoqualidade, como as da Seminis, como projetos de irrigaçãoqualidade, como as da Seminis, como projetos de irrigaçãoqualidade, como as da Seminis, como projetos de irrigaçãoqualidade, como as da Seminis, como projetos de irrigaçãoda Netafim, produtos recomendados para agriculturada Netafim, produtos recomendados para agriculturada Netafim, produtos recomendados para agriculturada Netafim, produtos recomendados para agriculturada Netafim, produtos recomendados para agriculturatradicional e a orgânica, tanto para fertilização (como ostradicional e a orgânica, tanto para fertilização (como ostradicional e a orgânica, tanto para fertilização (como ostradicional e a orgânica, tanto para fertilização (como ostradicional e a orgânica, tanto para fertilização (como osda Korin e da FertiFish) como para controle de pragas eda Korin e da FertiFish) como para controle de pragas eda Korin e da FertiFish) como para controle de pragas eda Korin e da FertiFish) como para controle de pragas eda Korin e da FertiFish) como para controle de pragas edoenças (como os da Tecsa-Clor).doenças (como os da Tecsa-Clor).doenças (como os da Tecsa-Clor).doenças (como os da Tecsa-Clor).doenças (como os da Tecsa-Clor).

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Emater de Claraval sedia evento sobre eucaliptoEmater de Claraval sedia evento sobre eucaliptoEmater de Claraval sedia evento sobre eucaliptoEmater de Claraval sedia evento sobre eucaliptoEmater de Claraval sedia evento sobre eucalipto

Fernando Pavão, proprietário doFernando Pavão, proprietário doFernando Pavão, proprietário doFernando Pavão, proprietário doFernando Pavão, proprietário doViveiro Pavão, apresentou aViveiro Pavão, apresentou aViveiro Pavão, apresentou aViveiro Pavão, apresentou aViveiro Pavão, apresentou ainformações sobre o plantio deinformações sobre o plantio deinformações sobre o plantio deinformações sobre o plantio deinformações sobre o plantio demudas clonadas de eucalipto.mudas clonadas de eucalipto.mudas clonadas de eucalipto.mudas clonadas de eucalipto.mudas clonadas de eucalipto.

Aconteceu no último dia 11de setembro, no município deClaraval (MG), o “Dia Especialde Eucalipto”, evento organiza-do pelo Escritório da EMATER- Empresa de Assistência Técni-ca e Extensão Rural de MinasGerais, órgão da Secretaria deAgricultura, Pecuária e Abaste-cimento do estado.

“O evento faz parte doProjeto Eco-Social do Cer-Projeto Eco-Social do Cer-Projeto Eco-Social do Cer-Projeto Eco-Social do Cer-Projeto Eco-Social do Cer-radoradoradoradorado, em parceria com o FundoNacional do Meio Ambiente,onde o objetivo principal é a preser-vação do bioma cerrado através da im-plementação de políticas públicasvoltadas às propriedades rurais, como adiversificação de atividades agrícolasvisando o aumento da renda do agricul-tor, adoção de práticas de conservaçãodo solo e das APP - Áreas de Preser-

vação Permanente e Reservas Legais ”,afirma o extensionista da Emater JulianoDiogo Pereira.

O evento contou com uma amplaprogramação, dividido em uma parteteórica (palestras técnicas) e uma prática(na Fazenda Tabocas).

Com o auditório do Salão Paroquial

do município repleto deprodutores e profissionaisdo setor, as empresasapresentaram orientaçõestécnicas específicas sobreo cultivo do eucalipto.Destacamos o ViveiroPavão (Franca/SP), queapresentou informaçõessobre mudas clonadas deeucalipto; a Agroceres,que apresentou orienta-ções sobre o controle daformiga cortadeira; a Café

Brasil e a Agrosin/Bayer, que res-pectivamente apresentaram suas linhasde fertilizantes Ciclus NS e Bayer Flo-restal; e o Banco co Brasil, que apre-sentou suas linhas de crédito para aatividade.

Na parte técnica do evento, asempresas AgroPL e a Bolsa Agronegó-cios, ambas de Franca (SP), fizeramdemonstrações de plantio mecanizadode mudas de eucalipto, inclusive como uso do gel - produto desenvolvidopara garantir umidade às mudas emum período maior.

Os participantes também tiverama oportunidade de conhecer maissobre as formas de comercialização doeucalipto, em palestra proferida pelaTeca Madeiras (Cristais Paulista/SP).

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12 de Outubro12 de OutubroParabéns a todos

Engenheiros AgrônomosEngenheiros AgrônomosSeu trabalho gera bons frutos

REALIZAÇÃO

CREA-SPConselho Regional de Engenharia, Arquitetura

e Agronomia de São PauloAssociação dos Engenheiros, Arquitetos

e Agrônomos da Região de Franca

TÉCNICA EM SUPLEMENTAÇÃOCOOPERATIVA NACIONALAGRO INDUSTRIAL

R

CENAFER - CENTRAL DE ARMAÇÃO DE FERRO

R

Máquinas Agrícolas LTDA.

AgroP. .

F E R T I L I Z A N T E S

GGECAL

CALCÁRIO

ConfraternizaçãoDia 17/10

Retire Convitesna AERF até 10/10

12 de outubro é o dia do Engenheiro Agrônomo12 de outubro é o dia do Engenheiro Agrônomo12 de outubro é o dia do Engenheiro Agrônomo12 de outubro é o dia do Engenheiro Agrônomo12 de outubro é o dia do Engenheiro AgrônomoAERF buscaAERF buscaAERF buscaAERF buscaAERF busca

ampliar cadastroampliar cadastroampliar cadastroampliar cadastroampliar cadastrode profissionaisde profissionaisde profissionaisde profissionaisde profissionais

O data de 12 de outubro ficou esta-belecida por lei como data comemo-rativa dos engenheiros agrônomos emtodo o país. Em Franca (SP), a AERF(Associação dos Engenheiros, Arquitetose Agrônomos de Franca e Região) e aComissão Organizadora responsávelpela comemoração do Dia do Enge-Dia do Enge-Dia do Enge-Dia do Enge-Dia do Enge-nheiro Agrônomo 2008nheiro Agrônomo 2008nheiro Agrônomo 2008nheiro Agrônomo 2008nheiro Agrônomo 2008 finalizaramas últimas pendências e está pratica-mente tudo acertado para o evento.

Este ano será realizado um JantarJantarJantarJantarJantarde Confraternizaçãode Confraternizaçãode Confraternizaçãode Confraternizaçãode Confraternização no dia 17 deoutubro, numa sexta-feira, no Salão doCastelinho, em Franca (SP). “De 1º a 10de outubro, convidamos todos os enge-nheiros agrônomos que residem e atuamna região de Franca para visitar a sededa AERF (R. Jaime de Aguilar Bar-R. Jaime de Aguilar Bar-R. Jaime de Aguilar Bar-R. Jaime de Aguilar Bar-R. Jaime de Aguilar Bar-bosa, 1270, Santa Ritabosa, 1270, Santa Ritabosa, 1270, Santa Ritabosa, 1270, Santa Ritabosa, 1270, Santa Rita) , retirandoos seus ingressos e obtendo maioresinformações sobre o evento”, afirmaPlaucius Seixas, engenheiro agrônomoda Cocapec e membro da comissãoorganizadora.

Carlos Arantes Corrêa, diretor daRevista Attalea Agronegócios e membro

da comissão organizadora, destaca oprofissionalismo do grupo de profissio-nais destacados para organizar o eventodeste ano. “A criação de um plano demídia consistente facilitou a participaçãode empresas patrocinadoras e, conse-quentemente, a organização do jantarde confraternização”, afirma.

A comissão organizadora solicita quetodos os engenheiros agrônomosinteressados em participar do eventoprecisam retirar os ingressos comantecedência, não deixando para o diado evento.

Além da entidade anfitriã: a AERF, oevento conta ainda com o apoio devárias empresas: Sami Máquinas,Cocapec, Syngenta, Fênix, BayerCropScience, Premix, Cenafer, Coonai,Revista Attalea Agronegócios, AgroPL,Teca Madeiras, Usina Cosan, UsinaBatatais, Credicocapec, SerranaFertilizantes, Dedeagro, Biolimp,Campagro, Viça-Café, RealPec, Pfizer,Bolsa Agronegócios, Pioneer , Gecal-Calcário e Roullier.

A AERF e a Comissão Organiza-dora do evento está convidando osengenheiros agrônomos que atuamna região de Franca a retirarem seusingressos para o Jantar do EngenheiroAgrônomo 2008 entre os dias 1º e10 de outubro e, ao mesmo tempo,atualizarem seus cadastros junto aentidade.

A intenção é estreitar os caminhosentre a entidade e os profissionais,independente do interesse de se filiarou não na entidade.

“Lembramos que não serápermitida a participação no jantardaquele profissional que não retirouingressos até o dia 10 de outubro”,afirma Carlos Arantes Corrêa, mem-bro da comissão organizadora eassociado da AERF.

Informações: (16) 3722-1827.

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AMSC realiza concurso buscando incentivar aAMSC realiza concurso buscando incentivar aAMSC realiza concurso buscando incentivar aAMSC realiza concurso buscando incentivar aAMSC realiza concurso buscando incentivar aprodução de cafés especiais na Alta Mogianaprodução de cafés especiais na Alta Mogianaprodução de cafés especiais na Alta Mogianaprodução de cafés especiais na Alta Mogianaprodução de cafés especiais na Alta MogianaAcontece no próximo dia 27 de

setembro, no Clube de Campo deFranca (SP), as premiações do 6º6º6º6º6ºConcurso de Qualidade do CaféConcurso de Qualidade do CaféConcurso de Qualidade do CaféConcurso de Qualidade do CaféConcurso de Qualidade do Caféda Alta Mogianada Alta Mogianada Alta Mogianada Alta Mogianada Alta Mogiana, safra 2008/2009.Ao entregar a sua amostra, cadaprodutor participante recebeu doisconvites para o evento.

Organizado pela AMSC - Asso-AMSC - Asso-AMSC - Asso-AMSC - Asso-AMSC - Asso-ciação de Cafés Especiais da Altaciação de Cafés Especiais da Altaciação de Cafés Especiais da Altaciação de Cafés Especiais da Altaciação de Cafés Especiais da AltaMogianaMogianaMogianaMogianaMogiana, o concurso tem por objetivopremiar cafeicultores que primam pelaqualidade. “E produzir qualidade nãoestá relacionada ao tamanho da proprie-dade. Temos na Alta Mogiana cafei-cultores com grandes áreas de cultivo ecafeicultores com pequenas áreas decultivo de café. Muitos pequenos pro-dutores produzem cafés de qualidadesuperior, ou porque a colheita é feitano momento certo ou porque o pro-cesso de secagem é feito mais lenta-mente, o que garante qualidade aosgrãos. Isto tudo faz com que estes pe-quenos produtores tenham um potencialenorme de ganhar este concurso, comofoi o caso do Sr. Antônio Dalvo Campos,um pequeno cafeicultor da região dePedregulho (SP), da Fazenda AltoLageado, que ficou entre os dez pri-meiros colocados no 4º Concurso daAMSC, realizado em 2006”, afirma o

FRANCA

PatrocínioPaulista

ItirapuãRestinga

Batatais

Altinópolis

SantoAntônioAlegria

Cajuru

São José daBela Vista

RibeirãoCorrente

CristaisPaulista

Pedregulho

Jeriquara

Buritizal

cafeicultor Gabriel Mei Alves deOliveira.

Para este ano, o concurso contarácom uma novidade: o leilão dos 10 lotespremiados. “Convidamos empresas quetrabalham com cafés especiais, que teminteresse em adquirir cafés gourmet,como a EISA, a Minas Export, Café Tira-dentes, Mitsui Alimentos, Dreyffuss,Café Floresta, Octávio Café, Café BomDia, a Cocapec, Café Bravo e a BourbonSpecialty Coffee”, afirma Milton Pucci,presidente da AMSC.

De acordo com Gabriel Mei, a orga-nização do leilão e a presença destasempresas na festa de premiação forta-lece e muito o concurso. “A participaçãodos cafeicultores é importante nesteconcurso. Estas empresas estão procu-rando fidelizar mais produtores, paraampliar seus clientes no exterior, prin-cipalmente Europa, EUA e Japão”,afirma Gabriel.

Outra mudança para este ano será olocal do júri e das provas, que acon-tecerão no Hotel Comfort Franca Hotelnos dias 25, 26 e 27 de setembro.

Foram definidos como jurados:Jorge José Menezes de Assis (FazendaMonte Alegre - Presidente do Juri);Calixto Jorge Peliciari (Fazenda NossaSenhora Aparecida), Clenio Robson deAraujo (Origem Brazil), Clóvis Venanciode Jesus (Alfenas Café), Luciano Agostini(Coopinhal), Márcia Yoko Shimosaka(AMSH Consultoria) e Silvia Magalhães(Otávio Café).

Podem participar do concursocafeicultores que produzem café arábicae que tenham propriedade nos muni-cípios da área de abrangência da AMSC,que engloba os municípios de Altinó-polis, Batatais, Buritizal, Cajuru, Cristais

Paulista, Franca, Itirapuã, Jeriquara,Nuporanga, Patrocínio Paulista, Pedre-gulho, Restinga, Ribeirão Corrente,Santo Antônio da Alegria e São José daBela Vista.

Também é norma do concurso queas amostras de café precisam estararmazenadas em armazéns credencia-dos pelo governo federal. “Esta exigên-cia demonstra, em primeiro lugar, atransparência e seriedade do concurso.Mas também dá a certeza de que aquelelote que o comprador está adquirindono leilão estará à sua disposição noarmazém”, explica Gabriel.

Tradicionalmente, o Concurso deQualidade da AMSC premia em duascategorias: café Natural e café CerejaDescascado. Os dez primeiros colocadosde cada categoria receberão certificadosde participação, sendo que os cincoprimeiros receberão também premia-ção em dinheiro.

De acordo com a AMSC, a entidadeestá trabalhando muito no sentido deenaltecer a qualidade do café. “O cafei-cultor da Alta Mogiana precisa fazer umcafé de qualidade. Porque o mundo estáà procura de qualidade. Só para se teridéia, o consumo de cafés no mundotem crescido na ordem de 1,5% ao ano.Já o café gourmet apresenta taxas decrescimento no consumo da ordem de15% ao ano. Estamos numa regiãoprivilegiada na produção de café. Se oprodutor se esforçar um pouco mais efazer um café acima de 80 pontos, comcerteza ele vai ter seu produto valori-zado. As empresas pagam por qualidade,mas também procuram a fidelização dosprodutores, já que também precisamhonrar seus compromissos comerciais”,explica o cafeicultor.

A AMSC está desenvolvendo umtrabalho de delimitação da região daAlta Mogiana, para que os cafés pro-duzidos aqui possam ser reconhecidosinternacionalmente. “O café produzidona Alta Mogiana é diferente, em doçura,em corpo, em sabor. Queremos que aspessoas saibam que está bebendo umcafé daqui da nossa região. Queremosmostrar com isto que o café é muito pa-recido com o vinho. Assim como os bonsvinhos são reconhecidos internacio-nalmente, queremos fazer isto com ocafé da Alta Mogiana”, afirma Pucci.

AMSC - ÁREA DEABRANGÊNCIA

Milton Pucci, presidente da AMSC.Milton Pucci, presidente da AMSC.Milton Pucci, presidente da AMSC.Milton Pucci, presidente da AMSC.Milton Pucci, presidente da AMSC.

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Agronegócios- Set 2008 -

Nas últimas décadas, o agronegóciomundial esteve focado na intensificação daprodução agrícola. Um dos grandes desa-fios é buscar alternativas para produziralimentos através da otimização do uso dosinsumos agrícolas, possibilitando ganhoseconômicos para o agricultor e reduzindoos impactos ambientais da atividadeagrícola.

“Perdas de até 70% do nitrogênio, 80%do fósforo e de 40% do potássio aplicadosnas lavouras não são compatíveis com umsistema produtivo sustentável”, afirma o Dr.Guilherme Canella.

A procura por soluções economi-camente viáveis para aumentar a eficiênciados fertilizantes agrícolas iniciou-se adécadas atrás, principalmente nos EstadosUnidos e na Europa.

Uma das tecnologias desenvolvidas foio revestimento dos grânulos de fertilizantescom polímeros biodegradáveis. No entan-to, estas alternativas foram desenvolvidaspara as condições de clima temperado, ondeas condições ambientais e as característicasmicrobiológicas, químicas e físicas do solosão bem distintas das encontradas nasregiões tropicais. Este fato pode explicar abaixa eficiência agronômica de algumas“tecnologias importadas” quando utilizadasno Brasil.

Buscando um revestimento adequadopara as condições brasileiras de clima e desolo, a Agroplanta realizou um longotrabalho investigativo, em parceria com a

Fertilizantes de liberação gradativa:Fertilizantes de liberação gradativa:Fertilizantes de liberação gradativa:Fertilizantes de liberação gradativa:Fertilizantes de liberação gradativa:alta eficiência e redução de custosalta eficiência e redução de custosalta eficiência e redução de custosalta eficiência e redução de custosalta eficiência e redução de custos

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Figura 1 - Grânulo de uréia revestido com polímero biodegradável.Figura 1 - Grânulo de uréia revestido com polímero biodegradável.Figura 1 - Grânulo de uréia revestido com polímero biodegradável.Figura 1 - Grânulo de uréia revestido com polímero biodegradável.Figura 1 - Grânulo de uréia revestido com polímero biodegradável.Microscopia eletrônica de varredura, ESALQ – USP.Microscopia eletrônica de varredura, ESALQ – USP.Microscopia eletrônica de varredura, ESALQ – USP.Microscopia eletrônica de varredura, ESALQ – USP.Microscopia eletrônica de varredura, ESALQ – USP.

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Escola Superior de Agricultura “Luiz deQueiroz” - ESALQ / USP, para desen-volver uma linha de fertilizantes nitro-genados, fosfatados e potássicos comliberação gradativa de nutrientes. Umfertilizante contendo NPK e micro-nutrientes no mesmo grânulo, tambémfoi desenvolvido e recebeu o nome deNutricote®.

Esta linha de fertilizantes apresentaformulações com picos de liberaçõesentre 3, 6, 9 e 12 meses, buscandoatender principalmente as necessidadesdos produtores de mudas e dos plantiosde espécies perenes.

A linha Greencote® disponibilizapara os agricultores fertilizantes nitro-genados (uréia) com liberação gradativa.Em função dos diferentes polímeros

desenvolvidos pela Agroplanta parao revestimento da uréia, consegue-se uma diferenciação nos picos deliberação (15 dias; 3, 6 e 9 meses)(Figura 1Figura 1Figura 1Figura 1Figura 1).

GreencoteGreencoteGreencoteGreencoteGreencote

No solo, o nitrogênio sofre alte-rações muito rápidas, tendendo aevoluir da forma orgânica (caso dosfertilizantes orgânicos) a amônia enitrato, com uma passagem demodo geral muito veloz, pela formade nitrito.

No caso da uréia, esta sofre a açãoda urease, liberando amônia e gáscarbônico. A amônia pode sofrervolatilização ou se transformar emíon amônio, que pode ser adsorvidopelos complexos coloidais do solo,ser absorvido por plantas e micro-organismos, ou ainda ser oxidado anitrato.

O íon nitrato, por ter carganegativa, é muito pouco adsorvidopelo complexo coloidal do solo nasregiões tropicais e subtropicais, detal modo que o risco de sua per-colação pelo perfil do solo é grande,poluindo as águas subterrâneas.

Desta forma, o manejo da uréia,de modo a evitar problemas am-bientais e de saúde pública, é fato degrande importância, além do que o

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Figura 2 - KCl revestido com polímeros de liberação gradativa. MicroscopiaFigura 2 - KCl revestido com polímeros de liberação gradativa. MicroscopiaFigura 2 - KCl revestido com polímeros de liberação gradativa. MicroscopiaFigura 2 - KCl revestido com polímeros de liberação gradativa. MicroscopiaFigura 2 - KCl revestido com polímeros de liberação gradativa. Microscopiaeletrônica de varredura, ESALQ – USP.eletrônica de varredura, ESALQ – USP.eletrônica de varredura, ESALQ – USP.eletrônica de varredura, ESALQ – USP.eletrônica de varredura, ESALQ – USP.

Figura 3 - MAP revestido com polímeros de liberação gradativa. Microscopia eletrônica devarredura, ESALQ – USP.

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manejo adequado implicará emdiminuição da adubação e economia emdivisas.

O fósforo é um dos macronutrientesdas plantas, participando na composiçãode biomoléculas essenciais como osfosfolipídeos, os ácidos nucléicos,transportadores de elétrons (NADP),armazenadores de energia (ATP),dentre outras, de tal modo que suadeficiência leva ao aparecimento desintomas e de queda na produtividade.

O fósforo adicionado ao solo podeser imobilizado sob diferentes formascomo fosfato de alumínio e cálcio,precipitação na superfície de óxidos ehidróxidos de ferro e alumínio, absorçãopelos organismos do solo, dentre outras,tornando-se indisponível para as plantasde modo que, mesmo presente no solo,as mesmas poderão apresentar sintomasde deficiência e queda na produti-vidade. A deficiência no aproveita-mento do fertilizante fosfatado adicio-nado e a queda na produtividade repre-sentam grande prejuízo para o pro-dutor.

“A existência de uma fonte de fós-foro com liberação gradativa, mas queliberasse o nutriente de acordo com os

momentos de necessidade das plantasresolveria o problema da rápida imobili-zação dos fertilizantes solúveis adicio-nados ao solo”, afirma o Dr. GuilhermeCanella.

A linha Maxcote® da Agroplanta foidesenvolvida para reduzir a imobi-lização do fósforo e retardar a liberaçãodos fertilizantes potássicos. Com isso, osprodutores poderão realizar a adubaçãofosfatada e potássica antes do plantio,reduzindo os custos operacionais.

Com a liberação gradativa dosnutrientes, os efeitos maléficos da altaconcentração de sais próximos àssementes deixam de existir, permitindo

uma melhor germinação e desen-volvimento inicial das culturas.

A redução das perdas por lixiviaçãodo potássio, principalmente em solosarenosos, também são obtidas com orevestimento dos grânulos de KCl compolímeros.

Outra característica muito interes-sante dos fertilizantes de liberaçãogradativa da Agroplanta é o fato de queos polímeros utilizados são compatíveiscom todos os micronutrientes. Destaforma, a Agroplanta também dispo-nibilizará todos os seus fertilizantesespeciais enriquecidos com micro-nutrientes, nas concentrações desejadaspelos seus clientes.

Assim, podemos observar que autilização de fertilizantes revestidos compolímeros traz inúmeras vantagens paraos produtores e para o meio ambiente.Redução das doses aplicadas, melhoraproveitamento dos fertilizantes pelasplantas, redução dos custos operacio-nais, distribuição uniforme dos micro-nutrientes nas culturas, excelente custobenefício e a redução da contaminaçãodo meio ambiente são alguns exemplosdos ganhos obtidos com as tecnologiasGreencote®, Maxcote® e Nutricote®.

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Cocapec amplia capacidade de armazenamentoCocapec amplia capacidade de armazenamentoCocapec amplia capacidade de armazenamentoCocapec amplia capacidade de armazenamentoCocapec amplia capacidade de armazenamentoe realiza 5º Concurso de Qualidade de Cafée realiza 5º Concurso de Qualidade de Cafée realiza 5º Concurso de Qualidade de Cafée realiza 5º Concurso de Qualidade de Cafée realiza 5º Concurso de Qualidade de Café

A Cocapec - Cooperativa de Cafei-cultores e Agropecuaristas de Franca eRegião, nome forte na cafeicultura daAlta Mogiana, investiu na construçãode novas instalações de armazenamentoe beneficiamento de café e inaugurouem setembro o décimo armazém. Comele, a cooperativa ampliou a capacidadede armazenamento de 800 mil sacaspara 1 milhão de sacas de café.

O novo armazém tem capacidadepara 140 mil sacas, ampliando para 420mil a capacidade da matriz em Franca.Com mais de 75% do café colhido nestasafra, o armazém já está preparado parareceber os grãos de toda a região.

Com quase 2 mil cooperados, aCocapec possui, além da matriz emFranca (SP), mais cinco filiais: emClaraval (MG), Ibiraci (MG), Capetinga(MG), Pedregulho (SP) e Serra Negra(SP).

Somente este ano, a cooperativainvestiu mais de R$ 6 milhões nas filiais.No município de Ibiraci - que é o maiorprodutor da região -, foram construídostrês armazéns. A previsão é de que omunicípio colha, neste ano, mais de 340mil sacas de café.

A diretoria da cooperativa aprovei-tou o evento de inauguração do arma-zém para comemorar os 23 anos dehistória da cooperativa. Num eventomuito bem organizado e na presença

da atual diretoria - formadapor Maurício Miarelli, CarlosYoshiyuki Sato e RicardoAndrade - foram homena-geados todos os dretores degestões anteriores.

ConcursoConcursoConcursoConcursoConcurso

A diretoria dacooperativa informar que oscafeicultores interessados emparticipar do 5º Concurso5º Concurso5º Concurso5º Concurso5º Concursode Qualidade de Café dade Qualidade de Café dade Qualidade de Café dade Qualidade de Café dade Qualidade de Café daCocapec Cocapec Cocapec Cocapec Cocapec tem até o dia 30 desetembro para efetivarinscrição. Cada cooperadoparticipa com uma únicaamostra de 1,5 quilo referentea um lote de 30 sacas.

Serão escolhidas cincoamostras. Os melhores rece-berão prêmios como: pulve-rizador, moto, carreta compneus, roçadeira e produtossuficientes para tratar de 5hectares de plantação. Alémdisso, o primeiro colocado se-rá inscrito no 7º Concurso7º Concurso7º Concurso7º Concurso7º ConcursoEstadual de Qualidade deEstadual de Qualidade deEstadual de Qualidade deEstadual de Qualidade deEstadual de Qualidade deCaféCaféCaféCaféCafé, que acontece emoutubro, em Santos (SP).

Ricardo Lima Andrade (diretor-Ricardo Lima Andrade (diretor-Ricardo Lima Andrade (diretor-Ricardo Lima Andrade (diretor-Ricardo Lima Andrade (diretor-secretário), Carlos Y. Sato (diretor-secretário), Carlos Y. Sato (diretor-secretário), Carlos Y. Sato (diretor-secretário), Carlos Y. Sato (diretor-secretário), Carlos Y. Sato (diretor-vice-presidente) e Maurício Miarellivice-presidente) e Maurício Miarellivice-presidente) e Maurício Miarellivice-presidente) e Maurício Miarellivice-presidente) e Maurício Miarelli(diretor-presidente) homenageam(diretor-presidente) homenageam(diretor-presidente) homenageam(diretor-presidente) homenageam(diretor-presidente) homenageamJosé Carlos Jordão, primeiroJosé Carlos Jordão, primeiroJosé Carlos Jordão, primeiroJosé Carlos Jordão, primeiroJosé Carlos Jordão, primeiropresidente da Cocapecpresidente da Cocapecpresidente da Cocapecpresidente da Cocapecpresidente da Cocapec

Vista aérea da matriz da Cocapec, no Distrito Industrial de Franca (SP)Vista aérea da matriz da Cocapec, no Distrito Industrial de Franca (SP)Vista aérea da matriz da Cocapec, no Distrito Industrial de Franca (SP)Vista aérea da matriz da Cocapec, no Distrito Industrial de Franca (SP)Vista aérea da matriz da Cocapec, no Distrito Industrial de Franca (SP)

Almoço de confraternização realizado noAlmoço de confraternização realizado noAlmoço de confraternização realizado noAlmoço de confraternização realizado noAlmoço de confraternização realizado noarmazém recém-inaugurado da Cocapecarmazém recém-inaugurado da Cocapecarmazém recém-inaugurado da Cocapecarmazém recém-inaugurado da Cocapecarmazém recém-inaugurado da Cocapec

Autoridades visitam a Usina de Rebenefício,Autoridades visitam a Usina de Rebenefício,Autoridades visitam a Usina de Rebenefício,Autoridades visitam a Usina de Rebenefício,Autoridades visitam a Usina de Rebenefício,instalado na matriz da Cocapec.instalado na matriz da Cocapec.instalado na matriz da Cocapec.instalado na matriz da Cocapec.instalado na matriz da Cocapec.

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ENSEI UEJO NETOENSEI UEJO NETOENSEI UEJO NETOENSEI UEJO NETOENSEI UEJO NETO(The Coffee TravelerThe Coffee TravelerThe Coffee TravelerThe Coffee TravelerThe Coffee Traveler)

O InícioO InícioO InícioO InícioO Início

No final da década de 1970 e inícioda de 1980, o mercado norte-ame-ricano de café passava por um períodomuito crítico devido ao declínio deconsumo, fechamento de indústrias eera o momento em que se fazia ne-cessário algo novo para sacudir estru-turas. Foi quando iniciou-se a cruzadados Cafés Especiais, originalmentecunhada como Specialty Coffee pelailuminada Sra. Erna Knutsen, tra-dicional importadora de cafés finos daregião de San Francisco, Califórnia.

Com um bom nome e muitas idéiasna cabeça, um grupo de industriaisfundou a SCAA - Specialty Coffee Asso-ciation of América , Associação Ame-ricana de Cafés Especiais, com a missãode “Estimular a Produção e Consumode Cafés Especiais”. É, portanto, umaassociação comercial que procuraatender a cadeia do café e hoje é a maiorentidade do gênero no mundo.

De forma muito prática e objetiva,suas atividades foram estruturadas nosseguintes pilares:

• • • • • Metodologia de Avaliação Sen-sorial consistente,

• • • • • Difusão do Conhecimento e• • • • • Visão de Cadeia.Congregar todos os segmentos da

cadeia do café é um dos grandes feitosda SCAA, pois entre os seus mais de5.000 associados encontram-se pro-dutores, indústrias de torrefação, expor-tadores e importadores, redes de cafe-terias, baristas, juízes de cafés especiais econsumidores!

ESPECIALCompreendendo os Cafés Especiais

Essa visão de cadeia aproximoufortemente a SCAA ao segmento daprodução, de forma que diversasentidades de produtores, cooperativase até fazendas isoladamente a ela seassociaram. Com o tempo, produtorese entidades de todos os países produtorespassaram a se encontrar com regu-laridade nos eventos promovidos pelaSCAA, que acabou criando um fórumdenominado IRC – International Re-lantionship Council, Conselho de Rela-ções Internacionais, onde diversosassuntos relativos ao maior entro-samento dos produtores de café, atravésde suas entidades representativas, e aindústria podem ser debatidos.

Por exemplo, representam o Brasilnesse Conselho a BSCA – AssociaçãoBrasileira de Cafés Especiais e oCACCER – Conselho das Associações dosCafeicultores do Cerrado, sendo queesta última entidade possui assentopermanente no IRC.

Quantificando a QualidadeQuantificando a QualidadeQuantificando a QualidadeQuantificando a QualidadeQuantificando a Qualidade

Outro grande feito foi a criação deuma metodologia de avaliação sensorialobjetiva, conhecida como SCAACupping Method.

Este método baseia-se em expressara qualidade da bebida do café atravésde uma escala numérica, desenvolvidopelo Comitê de Normas Técnicas.

Em fins dos anos 90 foi criada aprimeira tabela, que já avaliava oitoatributos como acidez e corpo, porémcom uma escala individual que ia dezero a oito pontos.

Ao final, soma-se um coeficientepara que haja uma correlação com aescala decimal.

Elaborado por George Howell, quelevou consigo ao deixar aquele Comitê,é o sistema que o Cup of ExcellenceCup of ExcellenceCup of ExcellenceCup of ExcellenceCup of Excellenceutiliza em seus certames em diversospaíses produtores, sendo, também, ométodo adotado pela BSCA.

Foi realizada uma profunda revisãona Metodologia da SCAA, sendo quedaí surgiu uma metodologia mais elabo-rada, cuja plailha passou a avaliar dezdiferentes atributos, sendo que cada umé pontuado numa escala entre zero edez. Portanto, é uma planilha em es-cala decimal, que facilita sua utilização.E sofreu novo aprimoramento em2005, quando seu lay-out foi alterado,passando para gráficos na posiçãovertical. A partir de sua visão de cadeia,a SCAA passou a estimular e apoiardiver-sos novos movimentos, como oCam-peonato de Baristas.

Esta atitude promoveu o surgimentodo Barista Guild e do Roasters Guild, quesão como “clubes” onde os participantesdesses segmentos específicos se encon-tram e discutem temas de interesse.

Finalmente, os programas educa-cionais oferecidos pela SCAA demons-tram claramente sua forte inclinaçãopara a difusão do conhecimento.

Cursos, workshops e treinamentosem geral, além da criação de materiaisdidáticos, tornam a SCAA umareferência.

Ação e ReaçãoAção e ReaçãoAção e ReaçãoAção e ReaçãoAção e Reação

Com um grande conjunto de con-ceitos inovadores em seu bojo, queguindou o mercado de café para uma“nova onda”, a dos Cafés Especiais,rapidamente vários segmentos da cadeiaacabaram por absorvê-los.

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A primeira resposta brasileira foi afundação da BSCA, que começou suasatividades congregando um pequenogrupo de grandes produtores que jápossuíam cada qual sua exportadora,como as empresas Monte Alegre eIpanema.

Observe que no caso dos paísesprodutores, o segmento da produção éo mais alinhado com as tendências e,por isso mesmo, mais ousado. Faz parteda sua natureza, uma vez que é o seg-mento que trabalha com visão de com-petidor global, pois os seus concorrentessão os produtores de outros países.

É perfeitamente compreensível quemuitos dos novos conceitos de mercadosão absorvidos primeiramente pelosetor da produção, devido aos gruposde vanguarda que constantemente estãoem viagens internacionais e recebemregularmente visitas de clientes dediversos países.

Para se ter idéia sobre a caleidos-cópica mudança que o mercado de caféestá passando, são dois elementos indica-tivos que cito em diferentes segmentos:

1. - Na produção, talvez a nota maisinusitada é a de que existe uma Asso-ciação de Produtores de Cafés Especiaisda Austrália. Sim, da terra dos cangurus!

2. - Na ponta do consumo, há umaverdadeira febre de se fazer “harmo-nizações”, ou seja, combinações quefuncionam bem, existindo no Estado doOregon, USA, uma cervejaria que estáproduzindo uma cerveja com café.Detalhe, o café é brasileiro. E tudo isso éespecial!

Ser Specialty é...Ser Specialty é...Ser Specialty é...Ser Specialty é...Ser Specialty é...

O conceito do que é especial é muitoamplo e seu significado está relacionadocom o segmento a que se aplica.

A palavra specialty na língua inglesapode significar “algo especial” ou“especialidade”. No caso específico dosignificado “especialidade”, sua cono-tação é de “superior, inusitado, de altaqualidade”.

Assim, quando a Sra. Erna Knutsencunhou a expressão que denomina anova onda do mercado de café, foi como intuito de mostrar essa ligação, princi-palmente porque sua empresa de impor-tação é focada em cafés de alta quali-dade e que têm uma origem definida.Foi a partir desse momento que seaflorou o conceito de Estate Coffee ou“café de fazenda conhecida”. Istoporque sua empresa importa cafés em

pequenos lotes, muitos deles frutos deum relacionamento construído ao longodos anos, quando passam a conhecer osprodutores, suas propriedades e la-vouras. Finalmente, escolhem pessoal-mente cada lote de café antes de suacompra.

Foi este o conceito que os produtoresde vanguarda dos diversos países come-çaram a trabalhar, criando, em seguida,suas entidades de representação. Assim,todos os países produtores possuem umaassociação de cafés especiais, inclusive,como mencionei anteriomente, aAustrália.

Em relação ao mercado brasileiro, éinteressante observar como o conceitode “café especial” muda de segmentopara segmento.

Para o consumidor, até recentemen-te, café especial era uma bebida deri-vada de café, normalmente com cober-turas, caldas e outros quesitos mais. Ou,um café aromatizado, com toquesartificiais de vanila ou nozes.

Este conceito foi introduzido pelasprimeiras redes de cafeteria do Brasil, ado Café do Ponto e o Fran´s Café, ambascom base em São Paulo (SP), ainda nadécada de 80, o que por si só já era umagrande inovação.

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Foi nesse mesmo momentoque o consumidor também co-meçou a ter a sua primeirapercepção do que é “caféespecial”: o espresso simbolizaessa transição, devido ao seumaior valor no serviço, quase 5vezes o do cafezinho.

Portanto, nesse primeiromomento, e ainda para boaparte dos brasileiros que nãomoram nas grandes capitais, oprimeiro contato com o queseria um “café especial” é poderbeber um espresso. Prosaicamente. Émais caro, é melhor. Este é um caso deposicionamento devido ao serviço e nãoao produto em si.

Identicamente, para boa parte daindústria do café, ainda em algunslugares fora do circuito das capitaisgrandes brasileiras, o fato de introduzirem sua linha de produtos “grãos paraespresso” denota que ele está entrandono segmento de cafés especiais.

Essa percepção por parte da indústriade torrefação acontece porque há umconceito generalizado de que os grãospara o serviço de espresso precisam serde peneiras maiores, como 17/18 ou 16/18. Isto também é um grande avanço,pois para os torrados e moídos, via deregra, são utilizados grãos de peneirasinferiores, quando não a fração deno-minada escolha.

Observe que o posicionamento já sefez pelo produto, alterando-se drama-ticamente a caracterização da matéria-prima.

No entanto, em determinados locais,mesmo vendo-se grãos de peneirasmaiores no visor do moinho, pode-seter a desagradável surpresa de ser ser-vido de uma xícara com uma bebidaruim porque a qualidade sensorial damatéria-prima nem sempre écorretamente avaliada.

Neste ponto, em que há a interfaceentre a produção e a indústria, é que setorna fundamental uma metodologia deavaliação sensorial consistente e quefacilite a comunicação entre as partes.

Qualidade: CorrelaçãoQualidade: CorrelaçãoQualidade: CorrelaçãoQualidade: CorrelaçãoQualidade: Correlação

entre os Métodosentre os Métodosentre os Métodosentre os Métodosentre os MétodosPela Metodologia SCAA de Avalia-

ção Sensorial, como visto na planilhaapresentada anteriormente, são dez osatributos verificados: Fragrância/Aro-ma, Uniformidade (cada xícara repre-senta estatisticamente 20% do loteavaliado), Ausência de Defeitos, Doçura,Sabor, Acidez, Corpo, Finalização, Har-monia e Conceito Final.

É um Café Especial todo aquele queatingir no mínimo 80 (oitenta) pontos,identificados como pontos SCAA.

Há uma correlação entre algunsantigos conceitos empregados pela COB– Classificação Oficial Brasileira e aMetodologia SCAA.

Um café especial, sob a ótica daqualidade sensorial, deve correspondera um café com Bebida Mole, que sig-nifica que é uma bebida adocicada, semocorrência de asperezas ou adstrin-gência. Simples, não?

Imediatamente abaixo da BebidaMole, tem-se a Bebida Apenas Mole queé quando se admite de discreta a leve

aspereza na bebida, porém compredominância do saboradocicado.

Logo acima da Bebida Mole,apresenta-se a Bebida Estrita-mente Mole, que possui os atri-butos percebidos na Bebida Mole,só que de forma amplificada.Cafés excepcionais e de concursosituam-se nesta faixa.

Dessa forma, fica assim aequivalência em pontos SCAA:

• • • • • 85 pontos e acima: BebidaEstritamente Mole.

• • • • • 80 a 84 pontos: Bebida Mole.• • • • • 75 a 79 pontos: Bebida Apenas

Mole.• • • • • 71 a 75 pontos: Bebida Dura

Limpa.Com uma classificação objetiva fica

muito mais fácil e transparente atransação comercial, porque há umaclara identificação dos parâmetrosenvolvidos.

A adoção de padrões é muito sub-jetiva e que pode ter grande flexi-bilidade, criando dificuldades naidentificação de sua real qualidade.

E para o Produtor: afinal, oE para o Produtor: afinal, oE para o Produtor: afinal, oE para o Produtor: afinal, oE para o Produtor: afinal, o

que é Café Especial?que é Café Especial?que é Café Especial?que é Café Especial?que é Café Especial?

Há uma seqüência de eventos muitointeressantes demonstrando como esseconceito está se modificando rapida-mente entre os produtores.

Assim que as primeiras entidadesrepresentativas de produtores de caféespecial surgiram e iniciaram-se ostrabalho de divulgação, a comunicaçãopreponderante era a de que EstateCoffee era sinônimo de café especial. Issofazia sentido no momento em que umtrabalho pioneiro de entrosamento en-tre vendedores e compradores se faziana fonte, ou mais precisamente, nasfazendas fornecedoras.

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Com o advento do descascador decerejas, que introduziu processo quenivelou por cima a produção de cafésde alta qualidade em todas as origensbrasileiras, cujo produto resultanterecebeu o carinhoso apelido de “CD”(Cereja Descascada), os produtorespassaram a identificar o processo comoum passo para produzir café especial.Ou seja, mais uma vez observa-se oposicionamento pelo processo.

Obviamente, levou-se algum tempopara os produtores começarem a enten-der os pontos críticos de operação dessesnovos sistemas, que têm uma facilidadede ter fermentações indesejáveis muitasvezes em maior risco pela facilidade decontaminação do que quando o café éseco com casca.

Atualmente, há uma outra per-cepção sobre café especial e esta estáintimamente ligada à introdução dosprocessos de certificação de produção.Novas siglas ou sopa de letrinhas come-çaram a fazer parte do cotidiano doprodutor, como Utz Kapeh, Rain Foreste EUREP GAP.

Também, conceitos com nomesdifíceis como Rastreabilidade, Cadeia deCustódia e Procedimento Padrão en-

traram no vocabulário dos produtores.E muitos passaram a entender que o fatode estar certificado quanto a umprocesso de produção significa produzircafé especial.

A certificação de processo de pro-dução logo mais se tornará um itemobrigatório, do qual alguns governosestaduais já tornaram pauta de trabalhosde suas empresas de extensão rural,como em Minas e no Espírito Santo.

Portanto, não é o processo que otorna diferente, neste caso, uma vez queeste se converterá em breve em pré-requisito para comercialização.

Em termos de certificação deprocesso, por ora, existem algumas quepodem alçar o produtor à diferenciação,como a Rain Forest, que trata daconservação da vegetação nativa, e aOrgânica, que é de processo, porémcom forte e evidente componentefilosófico.

Portanto, produzir um café especialnão se consegue somente a partir demáquinas sofisticadas na propriedade oupelo fato de ter esta ou aquela certifi-cação. Caso emblemático em relação aisso é o vencedor do Concurso deQualidade de Café de Minas Gerais, em

2006, que foi um meeiro de uma áreade menos de 2 hectares de café. Origi-nário da região de Araponga, Matas deMinas, era um lote de café de apenasdez sacas, produzido pelo processonatural, simples e despojado de qual-quer tecnologia, mas com perícia sufi-ciente por parte do produtor para obtergrãos de bebida com um perfil sensorialsimplesmente fantástico.

Hoje os produtores estão compre-endendo que, como pedras preciosas,são os pequenos lotes de áreas definidasque podem apresentar característicassensoriais soberbas. Ao se fazer as ligassempre os lotes com atributos inferiores,como adstringência ou uma fermen-tação indesejável, por exemplo, sesobrepõem aos lotes que possuembebidas maravilhosas.

É uma questão científica e abso-lutamente imutável.

Na formação de preços, comocomentado em artigo anterior, estes sãoos principais pilares:

• • • • • Aplicação,• • • • • Qualidade e• • • • • Disponibilidade.Em qualquer tempo, a qualidade é

componente decisivo na formação de

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preços e que pode tornar o caféespecial, ainda mais se houvero perfeito casamento entre ocafé com perfil sensorialdesejado pelo cliente.

Produto certo para ocliente certo tem muito valor.

E o café sendo “especial”pela qua-lidade de sua bebidasignifica agregação de valorpelos atributos sensoriais. Há esempre houve evidente corre-lação proporcional entre qua-lidade-preço, mesmo nomercado comoditizado.

Caso a lavoura se localizar em localque possua algum diferencial noambiente, como um micro-clima espe-cífico, ou uma varietal que tenha umexcelente desempenho, estes elementosvão se somar ao conjunto Qualidade.São componentes extras e que podempromover efetiva diferenciação, comonos vinhos.

Apenas para lembrar: originalmentea palavra café em árabe significa vinho.E como tal, hoje, seu mercado caminhapara um refinamento como ocorreucom o do vinho há 25 anos atrás.

O Café e as IndicaçõesO Café e as IndicaçõesO Café e as IndicaçõesO Café e as IndicaçõesO Café e as Indicações

GeográficasGeográficasGeográficasGeográficasGeográficas

Vemos hoje uma clara preocupaçãoem identificar as origens e suas carac-terísticas sensoriais, pois o café é influ-enciado diretamente pelas condiçõesgeográficas.

A palavra Terroir que sabiamenteos franceses entendem como “territóriocom identidade própria”, já faz partedo linguajar dos consumidores e algunsprodutores. É por isso que, nesta Segun-da Onda do Café Especial há um forteenfoque nas Indicações Geográficas.

O Cerrado Mineiro inaugurou estenovo capítulo ao ter sua Indicação de

Procedência reconhecida pelo INPI –Instituto Nacional de PropriedadeIndustrial, em 2005.

Isto significa que é a ordem coletivaque ganha força através de suasentidades regionais.

Esta nova tendência, que como nosvinhos está se estabelecendo definiti-vamente no café, fortalece o trabalhodessas entidades regionais, como o casoda SCAMG – Specialty Coffee Asso-ciation of Minas Gerais, das Matas deMinas e junto à Serra do Caparaó,APROCAM – Associação dos Produto-res de Café da Mantiqueira, que é aprimeira micro-região demarcada decafé do Brasil, e o CACCER – Conselhodas Associações dos Cafeicultores doCerrado, que é o pioneiro nesta ação.

Porém, deve ser entendido comoum elemento de agregação de valorcoletivo, que pode beneficiar a todos osprodutores das áreas circunscritas.Naturalmente, trata-se de um poderosoinstrumento de marketing, tornando oscafés produzidos nas áreas com Indi-cação Geográfica “especiais” poracepção.

Deve ser alertado, neste particular,que uma Indicação Geográfica não éobtida por todos os interessados.

É muito mais uma questão de poderdo que querer. Necessita de um com-

plexo rol de requisitos a seremsatisfeitos, incluindo-se, porexemplo, a notoriedade donome da região e seu produto.Para tanto, anos no mercadoconstruindo conceito e ima-gem, despertando o reco-nhecimento dos atributos doproduto e considerável inves-timento em marketing pro-mocional se fazem obri-gatórios.

Sob a ótica do importadore distribuidor de café cru, isso

nos países consumidores de café, o seg-mento Specialty Coffee se resume napalavra financiamento, pois como aesmagadora maioria das torrefações decafés especiais são de pequeno a peque-níssimo porte têm uma capacidade decompra muito restrita, adquirindopoucas unidades de sacas de café de cadavez. Isto torna a estrutura de logísticamais complexa e, portanto, mais cara.

É esta a razão do porque que todasas grandes trading companies possuemum divisão de Cafés Especiais. Exata-mente porque o controle tem de serminucioso devido à pulverização defornecimento de café cru e, natural-mente, o atendimento mais dirigido.

Para a indústria de torrefação dospaíses consumidores oferecer cafésespeciais é uma clara resposta à questãomercadológica, pois é o segmento queapresenta ainda crescimento dentro domercado como um todo.

No entanto, para a indústria detorrefação artesanal, o fato de de-senvolver blends de riquíssimo sabor,muitas vezes oriundos de fazendas comas quais se estabeleceu um rela-cionamento direto, cria particular em-patia com os consumidores, pois há umamagia que se cria.

(Fonte: http://coffeetraveler.net)

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O Conselho Deliberativo da Políticado Café (CDPC), que reúne integrantesdo governo e do setor privado, chegoua um consenso sobre as regras que serãoadotadas nos leilões de Pepro - PrêmioEqualizador Pago ao Produtor para asafra 2008/09. O mecanismo do gover-no apoiará a comercialização do cafédo maior produtor do mundo pelo se-gundo ano consecutivo, mas houve al-gumas alterações na fórmula do Pepro.

As novas regras para os leilões rece-beram o aval dos exportadores, repre-sentados pelo Cecafé, que questionavama forma como o mecanismo foi execu-tado no ano passado. “Chegou-se a umconsenso”, declarou o diretor- executivodo Cecafé, Guilherme Braga.

O governo deverá destinar 300milhões de reais para os leilões de Pepro,100 milhões a mais do que na safrapassada, considerando que a atualtemporada é o ano de alta da colheitado arábica.

Ao contrário do ano passado,quando foram realizados dois leilões,deverão ser feitas quatro operações, que

Setor define regras para o Pepro/Café 2008Setor define regras para o Pepro/Café 2008Setor define regras para o Pepro/Café 2008Setor define regras para o Pepro/Café 2008Setor define regras para o Pepro/Café 2008poderão apoiar a comercialização de 12milhões de sacas de 60 kg. Esse volumerepresenta mais de um quarto da safra2008/09 oficialmente estimada em 45,5milhões de sacas. Em 07/08, o governoapoiou com o Pepro a venda de 5 mi-lhões de sacas de uma safra de 33,7milhões de sacas.

O preço referencial do Pepro serámantido em 300 reais por saca, mas oprêmio inicial disputado em leilãodecrescente será de 25 reais, contra 40reais nas operações do ano passado.

Outra inovação do Pepro deste anoé a introdução de um prêmio variável,com base em cotações de mercado(índice Esalq).

Pelas regras do Pepro do ano passa-do, o produtor só poderia receber ovalor fixado no leilão se vendesse nomercado o produto por um valor supe-rior à diferença entre preço referenciale o prêmio.

Neste ano, também a pedido doCecafé, se a cotação do café no mercadofísico subir, a alta no valor serádescontada do prêmio. “Digamos que

saia 20 reais no leilão, por hipótese.Enquanto não houver o escoamento,se o mercado tiver subido baseado noindicador Esalq, o prêmio pode sofrerredução. E fica um prazo máximo parao produtor escoar de 6 meses a partirdo leilão, antes era um ano.” O produ-tor, assim, terá um prazo mais curto pa-ra escoar o seu café. O prêmio não variase o preço de mercado cair, segundo odiretor do Cecafé.

O primeiro leilão deve ser realizadono começo de outubro, uma vez quenão haveria tempo suficiente para arealização da operação ainda emsetembro.

O último dos quatro leilões deveráser realizado até 15 de dezembro,segundo nota do Ministério daAgricultura.“Para os produtores, oPepro é fundamental porque garanteum nível de preço que a gente considerao mínimo necessário para o cafeicultorbrasileiro”, disse o secretário deProdução e Agroenergia, Manoel Ber-tone, de acordo com nota do ministério.(Agência EstadoAgência EstadoAgência EstadoAgência EstadoAgência Estado)

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Cibele Aguiar Cibele Aguiar Cibele Aguiar Cibele Aguiar Cibele Aguiar 11111

A mancha aureolada, causadapela bactéria Pseudomonas sy-ringae pv. garcae tem-se tornadouma preocupação em lavouras emformação ou podadas, especial-mente as situadas em regiõescafeeiras mais frias, de altitude, emfaces expostas a ventos.

Pesquisadores do Instituto Bio-lógico (IB) e do Instituto Agronô-mico de Campinas (IAC), insti-tuições participantes do ConsórcioBrasileiro de Pesquisa e Desenvol-vimento do Café (CBP&D/Café),administrado pela Embrapa Café,alertam para a ocorrência da do-ença em importantes regiões pro-dutoras e para as dificuldades emreconhecê-la.

Mancha Aureolada preocupa cafeicultura de altitudeMancha Aureolada preocupa cafeicultura de altitudeMancha Aureolada preocupa cafeicultura de altitudeMancha Aureolada preocupa cafeicultura de altitudeMancha Aureolada preocupa cafeicultura de altitude

De acordo com as pesquisadoras doIB, Flávia Patrício e Irene GattiAlmeida, no Estado de São Paulo, adoença tem sido constatada comrelativa freqüência em amostras en-

viadas ao Ins-tituto. Nos últi-mos anos, amos-tras provenientesdas regiões deFranca, Mococa,Serra Negra,Garça, assim co-mo do sul do Es-tado, municí-pios de Piraju eArandú, forampositivas comrelação à pre-sença da bacté-ria. Nessas trêsúltimas regiões, adoença foi cons-

tatada em lavouras em formação, causandoseveros prejuízos. Amostras coletadas emlavouras no Sul de Minas e no Cerradomineiro também apresentaram a doençacom relativa freqüência e, em algumassituações, com gravidade.

De acordo com o Engº Agrº Ricardo LimaAndrade, diretor da Cocapec - Cooperativade Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca(SP), o inverno mais seco evitou que a doençase proliferasse, mas a situação torna-senovamente preocupante com a chegada daschuvas nos meses de agosto e setembro,sobretudo em regiões de altitude acima de1000 metros e em condições de temperaturasamenas.

A condição verificada no campo é confir-mada no laboratório. Flávia Patrício esclareceque a mancha aureolada é uma doença queataca especialmente as lavouras em formação,sujeitas a ventos frios constantes, como aslocalizadas nas faces sul e sudeste e em regiõesde elevada atitude. “É favorecida ainda porelevada umidade, mas no período mais secodo ano sobrevive nos ramos, sendo essa umaestratégia de sobrevivência da bactéria”,complementa.

Como detectarComo detectarComo detectarComo detectarComo detectar

Os sintomas são caracterizados por lesõesfoliares de coloração parda, que podem seracompanhadas por um halo amarelado (quedá o nome à doença), mas a doença tambémincide sobre rosetas, frutos novos e ramos docafeeiro.

Quando a bactéria penetra na planta podecausar seca de ramos e desfolha. A manchaaureolada também incide sobre mudas emviveiros, causando lesões nas folhas e seca dehastes, ramos e até do ponteiro. A doença é

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mais importante em lavouras novas, comaté três a quatro anos de idade.

Sintomas causam confusãoSintomas causam confusãoSintomas causam confusãoSintomas causam confusãoSintomas causam confusão

Como a doença pode causar seca deramos e desfolha é, com relativa fre-qüência, confundida com mancha dephoma, causada por Phoma tarda, oumesmo distúrbios nutricionais ou climá-ticos. Um sintoma característico dadoença, especialmente no final do perío-do das águas, é que os ramos secam eficam inicialmente com as folhas mur-chas, que caem posteriormente. No casoda mancha de phoma, as folhas caemantes que ocorra a seca do ramo, ou namedida em que a seca de ramos ocorre.

O inverso também pode acontecer,ou seja, lesões de cercosporiose, causadapor Cercospora coffeicola ou até mesmode mancha de phoma, especialmente ascircundadas por halos amarelados, po-dem ser confundidas com lesões demancha aureolada. Para dificultar aindamais a identificação da bacteriose pelocafeicultor, pesquisadores do IB e IACmuitas vezes têm verificado a ocor-rência simultânea de mancha aureoladae mancha de phoma em uma mesma

lavoura, justamente por serem doençasfavorecidas por condições ambientaissemelhantes.

Medidas de controleMedidas de controleMedidas de controleMedidas de controleMedidas de controle

È importante iniciar as medidas decontrole ainda na fase de formação dasmudas. Os viveiros devem ser instalados

em locais adequados e protegidos contraventos frios. O sistema de irrigação dosviveiros deve ser monitorado, evitando-se vazamentos nos aspersores. “Mudascom sintomas devem se isoladas dasdemais, para que a doença não se pro-pague para as plântulas sadias. Caso adoença ocorra nos viveiros, as mudaspodem ser protegidas com aplicações

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de fungicidas cúpricos ou de antibió-ticos, a cada 15 dias”, sugere a pesqui-sadora do IB.

Para o consultor do CBP&D/Café,Roberto Antônio Tomaziello, as me-didas culturais são fundamentais para ocontrole dessa bacteriose no campo. Ocontrole deve ser principalmente pre-ventivo, por meio da instalação de que-bra-ventos, se possível, ainda durante aformação da lavoura.

Entre as opções de quebra-ventostemporários sugere-se o milho, a cro-talária, o feijão guandu e, entre asespécies permanentes, destacam-se asgrevíleas e bananeiras.

Quando o cafeicultor for instalar alavoura em regiões de elevada altitudeou com incidência constante de ventos,é importante que faça com antece-dência o planejamento do plantio dequebra-ventos temporários e perma-nentes.

Se a doença estiver presente nocampo, podem ser efetuadas pulve-rizações com cúpricos e antibióticos.

Na buscaNa buscaNa buscaNa buscaNa buscapor resistênciapor resistênciapor resistênciapor resistênciapor resistência

Considerando a importância damancha aureolada para a cultura docafeeiro, o pesquisador do IAC, MarcosRafael Petek está dando continuidadeaos estudos iniciados no Instituto Agro-nômico do Paraná (IAPAR), com focona seleção de progênies de Coffeaarábica com resistência a essa doença.

Estes estudos mostraram que acultivar “IAPAR 59” tem resistência

suficiente para reduzir os danos cau-sados pelo patótipo de Pseudomonassyringae pv. garcae presente no Paraná,em regiões de alta incidência dopatógeno e que o material “IAPAR96095”, derivado do cruzamento entre“Catuaí” x “Icatu”, embora tenhaapresentado resistência simultânea àferrugem alaranjada e à manchaaureolada, deverá ser testado em ensaiosregionais, antes de dispo-nibilizado aoscafeicultores.

De acordo com Petek, em estudosanteriores foram observados materiaiscom resistência à mancha aureolada emprogênies derivadas do cruzamentoentre “Caturra” e “Híbrido Timor”(fonte de resistência à ferrugem).

A linha de estudo em andamento noIAC tem como objetivo selecionar genesque conferem resistência à bactéria,sobretudo em linhagens derivadas degermoplasmas “Icatu”, tolerantes àdoença, e também a avaliação de outroscultivares comerciais de café, em ex-perimentos realizados no IAC e emensaios regionais.

O projeto de pesquisa também incluio estudo da variedade “Geisha”,originária da Etiópia, na qual foiidentificada imunidade à bactériacausadora da mancha aureolada.

Como esta cultivar apresenta bebidade excelente qualidade, será estudadacomo material alternativo ao plantio dacultivar “Bourbon” ou mesmo de outrascultivares suscetíveis, em locais em quea mancha aureolada pode ser limitantepara a cafeicultura.

‘Doenças do cafeeiro’‘Doenças do cafeeiro’‘Doenças do cafeeiro’‘Doenças do cafeeiro’‘Doenças do cafeeiro’foi tema de palestra dafoi tema de palestra dafoi tema de palestra dafoi tema de palestra dafoi tema de palestra daBASF em PedregulhoBASF em PedregulhoBASF em PedregulhoBASF em PedregulhoBASF em Pedregulho

Buscando atender as necessidadesde cafeicultores da região de Pedre-gulho (SP), foi realizada no últimodia 8 de setembro uma palestra coma pesquisadora do Instituto Biológico,Drª Flávia Patrício.

A pesquisadora abordou o tema“Doenças que Afetam o CicloDoenças que Afetam o CicloDoenças que Afetam o CicloDoenças que Afetam o CicloDoenças que Afetam o CicloProdutivo do CafeeiroProdutivo do CafeeiroProdutivo do CafeeiroProdutivo do CafeeiroProdutivo do Cafeeiro”, intensi-ficando orientações principalmentesobre a Cercosporiose, a Mancha Au-reolada e a Mancha de Phoma, te-mas muito atuais e que tem preo-cupado tanto cafeicultores quantoprofissionais que trabalham com acultura.

De acordo com a Drª FláviaPatrício, sintomas destas doenças temsido comprovados constantementepor cafeicultores da Alta Mogiana.

O evento foi organizado porRenato Pádua Duarte, responsáveltécnico de vendas da BASF, e pelaequipe da Campagro de Franca (SP).

Cerca de 35 cafeicultores daregião estiveram presentes e após apalestra puderam tirar dúvidasdiretamente com a pesquisadora.

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Confirmando a tendência decrescimento da demanda por caférobusta (Coffea canephora) emtodo o mundo, um estudo feitopor pesquisadores do Instituto deEconomia Agrícola (IEA) e doInstituto Agronômico (IAC) con-cluiu que a agricultura paulista estáprestes a criar um novo segmento:um aumento significativo doplantio da espécie está previstopara os próximos anos no interiordo estado.

O trabalho, publicado na edi-ção de agosto da revista InformaçõesEconômicas, mostra que esse aumentodeverá ser estimulado pelo custo deprodução mais baixo e pelo manejoagronômico mais simples do caférobusta em relação ao café arábica(Coffea arabica).

“Como o próprio nome diz, a plantado café robusta é mais vigorosa eprodutiva, desde que adequadamentemanejada do ponto de vista agronô-mico. Seu custo é inferior porque ela étolerante a doenças fúngicas e a pragasàs quais o arábica é extremamentesensível. A produtividade do robustatambém é significativamente maior”,disse Celso Luis Vegro, pesquisador doIEA e um dos coordenadores do estudo.

O trabalho é coordenado por FláviaMaria de Mello Bliska, do IAC. Deacordo com o estudo, o custo para asafra 2005/2006 de produção do caférobusta foi de R$ 114,79 por saca,enquanto o do café arábica foi de R$234,83 por saca. O Estado de São Paulo

é responsável pela industrialização(torra, moagem e solubilização) deaproximadamente 40% de todo o caféproduzido no território nacional.

“Tradicionalmente em São Paulo seproduz café arábica. Em uma média deduas safras, colhem-se no estadoaproximadamente quatro milhões desacas de café beneficiado, para umconsumo que já se aproxima dos seismilhões de sacas. Por conta disso, oestado precisa comprar café de fora,principalmente de Minas Gerais,Paraná, Espírito Santo e Rondônia”,explicou Vegro.

O consumo brasileiro de café atingehoje 17 milhões de sacas ao ano. Mas éjustamente da demanda não atendidapela cafeicultura paulista, no entanto,que surge a possibilidade de sua diver-sificação com a cultura do café robusta,que tem ainda uma concentração desólidos solúveis maior que o do arábica.

“Enquanto no arábica o teor médiode cafeína é de 1,2%, no robusta essa

concentração chega a 4%. Isso éapenas um exemplo entre as maisde 1,2 mil substâncias gustativas earomáticas existentes em um grãode café”, disse o pesquisador.

“No café robusta há um maiorrendimento de sólidos solúveis porunidade de produto processado,o que torna o produto uma maté-ria-prima por excelência para aindústria. Não há dúvida de que ofortalecimento competitivo daindústria de solubilização noBrasil depende de uma oferta

consistente de café robusta”, disse.Outro ponto importante é o fato de

o porto de Santos embarcar cerca de65% das exportações de café e o paíster uma carteira de pedidos de caférobusta que não consegue ser atendida,devido à grande concorrência que existepor esse produto. “Ampliar a ofertapaulista do produto dinamizaria tantoo mercado interno como o comércioexportador”, afirmou.

-Vegro esclarece que, por ser umproduto mais barato do que o arábica,a indústria tem usado a estratégia deadicionar um percentual crescente decafé robusta no arábica, para manter acompetitividade.

A produção de café robusta no Brasilé da ordem de 11 milhões de sacas porano, sendo que pelo menos 8 milhõesdelas são misturadas ao arábica para osuprimento interno.

“Atualmente, as principais marcas decafé comercializadas têm entre 40% e60% de robusta na liga – e muitas vezesse trata de um café robusta malpreparado, o que acaba prejudicando oresultado final do produto”, apontou.

O estudo mostra ainda que o plantiode café robusta pode ser indicado paraáreas onde o cultivo de cana-de-açúcartenha restrições ou que não reúnamcondições adequadas para o caféarábica.

O pesquisador do IEA, órgão vincu-lado à Secretaria de Agricultura de SãoPaulo, ressaltou, no entanto, que aprodução do café robusta ocorrerá demodo complementar à produção docafé arábica no estado, uma vez que oarábica deverá continuar prevalecendonos cinturões em que as condições dealtitude e de temperatura são favoráveisa esse cultivo.

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