edição 24 - revista de agronegócios - julho/2008

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1 Revista Attalea® Agronegócios - Jul 2008 -

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Edição 24 - Revista de Agronegócios - Julho/2008

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Cartas / AssinaturasEditora Attalea Revista de Agronegócios

Rua Profª Amália Pimentel, 2394CEP 14.403-440, Franca (SP)

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Foto da Capa:

Editora AttaleaArmazém da Cocapec.Franca (SP)

Armazéns: expectativa deArmazéns: expectativa deArmazéns: expectativa deArmazéns: expectativa deArmazéns: expectativa detrabalho dobrado em agostotrabalho dobrado em agostotrabalho dobrado em agostotrabalho dobrado em agostotrabalho dobrado em agosto

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AgronegóciosRevista Attalea

A Revista Attalea Agronegócios, registrada noRegistro de Marcas e Patentes do INPI, é

uma publicação mensal da Editora Attalea Revista deAgronegócios Ltda., com distribuição gratuita,reportagens atualizadas e foco regionalizadona Alta Mogiana, no Triângulo Mineiro, no Sul

e no Sudoeste de Minas Gerais.

TIRAGEM5 mil exemplares

EDITORA ATTALEA REVISTADE AGRONEGÓCIOS LTDA.

CNPJ nº 07.816.669/0001-03Inscr. Municipal 44.024-8

Rua Professora Amália Pimentel, 2394, São JoséCEP: 14.403-440 - Franca (SP)

Tel. (16) [email protected]

DIRETOR E EDITOREng. Agrº Carlos Arantes Corrêa

[email protected]

DIRETORA COMERCIAL / PUBLICIDADEAdriana Dias - (16) [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELRejane Alves - MtB 42.081 - SP

ASSESSORIA JURÍDICARaquel Aparecida Marques - OAB/SP 140.385

CTP E IMPRESSÃOCristal Gráfica e Editora

Rua Padre Anchieta, 1208, CentroFranca (SP) - Tel/Fax (16) 3711-0200

www.graficacristal.com.br

CONTABILIDADEEscritório Contábil Labor

Rua Campos Salles, 2385, Centro,Franca (SP) - Tel (16) 3722-3400

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTALDE QUALQUER FORMA, INCLUINDO OS

MEIOS ELETRÔNICOS, SEM PRÉVIAAUTORIZAÇÃO DO EDITOR.

Os artigos técnicos e as opiniões e conceitos emitidosem matérias assinadas são de inteira

responsabilidade de seus autores,não traduzindo necessariamente a opinião da

REVISTA ATTALEA AGRONEGÓCIOS.

O atraso na colheita da nova safrade café foi sentido em todas as regiõesque a nossa equipe contactou. Tantonas cooperativas, como em armazénse cafeeiras, o volume de café recebidoficou aquém do esperado para omesmo período. O motivo apontadofoi a falta de chuvas no período daflorada, no ano passado.

A expectativa, agora, é de que ostrabalhos de recebimento da nova sa-fra sejam intensificados a partir dejulho, com um volume maior emagosto e, provavelmente, em setem-bro.

Nesta edição, abordaremos algu-mas matérias informativas sobre anova safra de café, com destaque paraa queda - ou manutenção - dos preçosdo café devido a comercializaçãoimediata de alguns produtores.

Também apresentamos um painelcom os resultados da 11ª EXPOCAFÉ,evento realizado em Três Pontas(MG) com brilhantismo pela UFLA -Universidade Federal de Lavras.Parabéns ao reitor Antônio Nazarenoe a toda a comissão organizadora; emespecial, a Dora Macedo.

Destacamos o artigo da médicaveterinária Josiane Ortolan, do qualaborda a utilização da polpa cítricapeletizada na alimentação de vacas emlactação.

Publicamos, também, artigo daEmbrapa Gado de Leite, que mostra arelação entre o número de novilhasno rebanho e o aumento da produção

de leite.Com o apoio do Escritório Alvora-

da, apresentamos orientações sobre acontratação rural sem carteira.

Parabenizamos as diretorias daAgroplanta, pela inauguração de maisuma unidade industrial na cidade deBatatais (SP), e também da Casa doAgricultor, pela inauguração de maisuma filial na cidade de Franca (SP).

Gostaríamos de parabenizar a todaa equipe da Editora Attalea, bem comoa todos os patrocinadores, pela publi-cação desta nova edição da RevistaAttalea Agronegócios. Trata-se da 24ªedição da revista. São dois anos detrabalho intenso, árduo, de conquista,de parcerias e de pesquisa minuciosa.

Obrigado e boa leitura a todos.

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A Agroplanta, maior empresa fabri-cante de fertilizantes de micronutrientesdas Américas, não pára de investir einovar. Depois de participar dos prin-cipais eventos agropecuários do Brasilcomo Agrishow, Expocafé, Hortitec eBahia Farm Show, o Grupo, que está nomercado há 31 anos, inaugurou, no iní-cio de julho, sua mais nova unidade nacidade de Batatais (SP). Trata-se daAdhubras Fertilizantes Tecnologia, vol-tada para a tecnologia de liberação gra-dativa de Fertilizantes NPK.

Os fertilizantes, com a nova tec-nologia de liberação gradativa, apre-sentam as seguintes vantagens ao agri-cultor: excelente relação custo bene-fício; fornecimento contínuo de nutri-entes; redução no número de aplicaçõesdos fertilizantes e redução de perdas porlixiviação e volatização. Segundo aempresa, a nova unidade irá produzir

Grupo Agroplanta FertilizantesGrupo Agroplanta FertilizantesGrupo Agroplanta FertilizantesGrupo Agroplanta FertilizantesGrupo Agroplanta Fertilizantesinaugura nova fábrica em Batatais (SP)inaugura nova fábrica em Batatais (SP)inaugura nova fábrica em Batatais (SP)inaugura nova fábrica em Batatais (SP)inaugura nova fábrica em Batatais (SP)

as linhas de produtos Nutricote, Green-cote e Maxcote. Outras tecnologiasinovadoras que foram apresentadas peloGrupo Agroplanta durante a inaugu-ração foram a Microfix, desenvolvidapara superar as dificuldades de distri-buição dos micronutrientes nas lavouras,

e a Redust AK-8, um agente de controlede poeira à base de água e que pode seraplicado por pulverização em diversostipos de substratos.

De acordo com Chistovam GarciaPrado Fernandes, diretor presidente doGrupo Agroplanta, com o lançamento

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das novas tecnologias, a empresa con-solida sua posição de destaque no agro-negócio. “Mais do que realçar a nossamarca, nós nos primamos pelo caráterético, inovador e ambientalmentecorreto, que norteia o desenvolvimentosustentável da empresa”, ressalta odiretor presidente.

Para a construção da nova fábrica,foram investidos aproximadamente R$20 milhões, sendo R$ 8 milhões na novaplanta e mais R$ 12 milhões em matéria-prima rotativa (uréia, MAP e cloretode potássio). A nova unidade, que teráuma capacidade de produção de 250mil toneladas, atenderá principalmenteos clientes das regiões da Alta Mogiana,Triângulo Mineiro e Sul de Minas. Maisespecificamente para os cultivos decana-de-açúcar, café e citros, ou seja,as culturas predominantes dessas re-giões. Com a criação da nova fábrica, aempresa deve empregar aproxima-damente 40 funcionários. Com isso, oGrupo passaria a contar com 210 traba-lhadores.

Conforme José Luis Romagnoli, pre-feito de Batatais, a nova empresa é deextrema importância não só para aregião de Batatais, mas para todo o País.“Trata-se de uma fábrica com inovaçãotecnológica e que se preocupa com omeio ambiente. Pensando economica-mente, a nova unidade irá movimentara nossa economia e gerar novosempregos, além disso, levará o nome danossa cidade para o mundo”, ressalta oprefeito.

Segundo Guilherme Augusto Canel-la, PhD em Agronomia, com ênfase emFisiologia e Nutrição de Plantas pelaEsalq/USP, mais do que contar comuma tecnologia avançada, a nova fábri-

ca irá produzir produtos ambiental-mente corretos. “Trata-se de uma inicia-tiva inovadora na qual a Esalq, de Pira-cicaba, está fazendo toda a certificaçãoagronômica de todos esses produtos”,explica Canella.

Já para o Deputado Federal e ex-secretário da Agricultura do Estado deSão Paulo Duarte Nogueira, o mercadoganha muito com a nova indústria.“Primeiro sobre o aspecto em ganho deprodução, já que ela vem no momentono qual a economia brasileira, emespecial na parte de insumos, enfrenteum aumento de preços. Com isso, acompetitividade tende a aumentar, oque faz com que a sociedade ganhe emuito, pois a Agroplanta irá produzirum fertilizante inteligente e competitivonacionalmente. Agora de uma maneiramais ampla, acredito que o Brasil inteiroganha, pois as pessoas poderão comermais e melhor, além de mais barato”,acredita o Deputado.

Mais de 150 pessoas estiverampresentes na cerimônia de inauguraçãoda nova fábrica do Grupo Agroplanta.Entre os convidados presentes estavamdiversas autoridades políticas como oDeputado Federal Duarte Nogueira, oDeputado Federal Dr. Ubiali e o Depu-tado Estadual Gilson de Sousa, membrosdo Sindicato Rural de Batatais, Fiesp eCetesb; profissionais de várias usinas daregião; parceiros e agricultores. Desta-que também para uma comitiva commais de 20 revendas dos Estados de SãoPaulo, Minas Gerais, Goiás, Bahia,Espírito Santo e Mato Grosso, assimcomo os representantes comerciais doGrupo. O governador José Serra foirepresentado pelo Sr. Antonio Júlio,secretário adjunto do Governo doEstado de São Paulo.

Para comandar a festa de cerimôniada nova unidade, a empresa convidouo Quinteto de Cordas da Cia Minaz, deRibeirão Preto (SP).

A nova unidade terá capacidade de produção de 250 mil toneladas e será voltada principalmente para a produção deA nova unidade terá capacidade de produção de 250 mil toneladas e será voltada principalmente para a produção deA nova unidade terá capacidade de produção de 250 mil toneladas e será voltada principalmente para a produção deA nova unidade terá capacidade de produção de 250 mil toneladas e será voltada principalmente para a produção deA nova unidade terá capacidade de produção de 250 mil toneladas e será voltada principalmente para a produção defertilizantes especiaisfertilizantes especiaisfertilizantes especiaisfertilizantes especiaisfertilizantes especiais

Várias autoridades estiveram presentes na inauguração, como os deputadosVárias autoridades estiveram presentes na inauguração, como os deputadosVárias autoridades estiveram presentes na inauguração, como os deputadosVárias autoridades estiveram presentes na inauguração, como os deputadosVárias autoridades estiveram presentes na inauguração, como os deputadosfederais Marco Aurélio Ubiali e Duarte Nogueira, o deputado estadual Gilsonfederais Marco Aurélio Ubiali e Duarte Nogueira, o deputado estadual Gilsonfederais Marco Aurélio Ubiali e Duarte Nogueira, o deputado estadual Gilsonfederais Marco Aurélio Ubiali e Duarte Nogueira, o deputado estadual Gilsonfederais Marco Aurélio Ubiali e Duarte Nogueira, o deputado estadual Gilsonde Souza, o secretário adjunto Antonio Julio e o prefeito de Batatais, Joséde Souza, o secretário adjunto Antonio Julio e o prefeito de Batatais, Joséde Souza, o secretário adjunto Antonio Julio e o prefeito de Batatais, Joséde Souza, o secretário adjunto Antonio Julio e o prefeito de Batatais, Joséde Souza, o secretário adjunto Antonio Julio e o prefeito de Batatais, JoséLuis Romagnoli.Luis Romagnoli.Luis Romagnoli.Luis Romagnoli.Luis Romagnoli.

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Av. Wilson Sábio de Mello, 1945

Distrito Industrial - Franca (SP)

Av. Wilson Sábio de Mello, 1945

Distrito Industrial - Franca (SP)

Tel. (16) 3701-3342Tel. (16) 3701-3342

“SOLUÇÕES INTELIGENTES PARA NOSSOS CLIENTES”“SOLUÇÕES INTELIGENTES PARA NOSSOS CLIENTES”

Basf realiza “Celebração da Colheita” em Cabo VerdeBasf realiza “Celebração da Colheita” em Cabo VerdeBasf realiza “Celebração da Colheita” em Cabo VerdeBasf realiza “Celebração da Colheita” em Cabo VerdeBasf realiza “Celebração da Colheita” em Cabo VerdeA fazenda Ponto Alegre, no muni-

cípio de Cabo Verde (MG), sediou noúltimo dia 27 de junho mais uma“Celebração da Colheita de CaféCelebração da Colheita de CaféCelebração da Colheita de CaféCelebração da Colheita de CaféCelebração da Colheita de Café”;projeto idealizado pela BASF que buscaapresentar aos produtores o altodesempenho do programa AgCelencena cultura do café.

No evento, que contou com a parti-cipação de cerca de 40 cafeicultores daregião, os profissionais da BASF apre-sentaram os resultados obtidos nostratamentos com os produtos Opera®,Cantus® e Counter® 150g.

De acordo com o Engº Agrº FábioLozano Joannitti, responsável técnico devendas na região, além dos princípiosativos eficientes dos produtos utilizadosno experimento, a BASF destaca aindaos produtos da Família F-500, queapresentam a tecnologia AgCelence.

AgCelence™ é a nova marcamundial da BASF para o conceito deefeitos fisiológicos positivos, que ocor-

rem nas plantas após a aplicação defungicidas da família F500, maisespecificamente o Opera®. Além dacultura do café, o produto é indicadopara as culturas de milho, soja, algodão,batata, citros e tomate.

“Eles fornecem algo mais ao cafeeiro.Além da proteção contra as principaisdoenças, a ação destes produtos nasplantas proporciona diminuição daqueda prematura das folhas, aumentoda área foliar e, consequentemente,aumento de absorção de energia pelaplanta, o que se traduz em plantas maissaudáveis, com folhas mais verdes,aumentando a qualidade da lavoura eseu potencial produtivo. Isto resulta emgrãos de melhor qualidade, alcançandomelhor classificação e, assim, maiorrentabilidade ao produtor”, explicaLozano.

“A característica principal doAgCelence™ é o de melhor apro-veitamento do nitrogênio (promovemaior enfolhamento das plantas) eredução do etileno (redução da ma-turação dos grãos), favorecendo amaturação uniforme e, consequen-temente, o melhor enchimento de grãose, assim, contribuindo diretamente como aumento da produtividade de 10% a15%”, explica Daniel Andrade Vieira,representante técnico da BASF.

A maturação uniforme favorecediretamente a colheita, reduzindo aquantidade de café no chão.

CONSULTORIACONSULTORIACONSULTORIACONSULTORIACONSULTORIAMaiores informações sobre oprograma AgCelence podem serobtidas na região através do telefone(35) 8421-1018.

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Franca sediará em setembro 1ª EXPOVERDEFranca sediará em setembro 1ª EXPOVERDEFranca sediará em setembro 1ª EXPOVERDEFranca sediará em setembro 1ª EXPOVERDEFranca sediará em setembro 1ª EXPOVERDEEEEEEVVVVVEEEEENNNNNTTTTTOOOOO

A partir deste ano, em Franca(SP), o mês de setembro não seráreconhecido apenas como o mêsda primavera. Será também o mêsda EXPOVERDE - Feira de Flores,Frutas, Hortaliças, PlantasOrnamentais, Medicinais, Nativase Orgânicas de Franca.

A realização é da PrefeituraMunicipal de Franca (SP), atravésda Divisão de Atividades Pro-dutivas, e da UNIATA-FRANCA- Cooperativa de Trabalho dosProfissionais do Setor Agro-pecuário e Afins da Região deFranca. O evento acontecerá entre osdias 12 e 14 de setembro, no recinto doParque de Exposições “FernandoCosta”.

“A EXPOVERDE surgiu do ideal doprefeito Sidnei Franco da Rocha, pormeio da equipe técnica da prefeitura,de se ter na cidade de Franca um eventonos moldes das principais exposições dosetor no país, como a HORTITEC,realizadas em Holambra (SP), porexemplo, onde os visitantes pudessemrealizar negócios e ampliar seus conhe-cimentos em tecnologias, equipamentose processos”, explica Heitor de Lima,diretor da Divisão Municipal deAtividades Produtivas da PrefeituraMunicipal.

De acordo com o Engº Agrº CarlosArantes Corrêa, responsável técnicopela UNIATA-FRANCA neste projetoe diretor da Revista Attalea Agro-negócios, a proposta de se organizar aEXPOVERDE vem atender umademanda dos próprios empresários dosetor, bem como dos produtores ruraisda região. “Não se tem conhecimentona região de uma feira que englobe as

atividades de horticultura, fruticultura,floricultura, agricultura orgânica, plan-tas medicinais e nativas. Mas a cadeiaprodutiva que envolve estas atividadesé muito expressiva na região. Sãoempresas e revendas de fertilizantes,substratos, sementes e mudas, plas-ticultura e irrigação e defensivos agrí-colas”, afirma Carlos Arantes.

A questão ambiental é outro setorque está sendo considerado de muitaimportância no evento. De acordo coma comissão organizadora, muitas empre-sas estão sendo criadas, principalmenteviveiros de mudas e consultorias deprojetos técnico-ambientais. E aEXPOVERDE pretende ser o palco paraabrigar e mostrar estas empresas.

O cultivo orgânico e o de plantasmedicinais é outro setor que vem mos-trando um potencial gigantesco naregião de Franca. Parcerias entre asprefeituras e os sindicatos rurais dePatrocínio Paulista (SP) e de Franca (SP)formaram várias turmas de produtoresnos últimos três anos. O Sebrae contri-buiu ativamente para o aperfeiçoa-mento gerencial e técnico destas turmas,

que culminou com a formação daAssociação de Agricultores Orgâ-nicos da Região de Franca, queconta hoje com cerca de 30 pro-dutores cadastrados, que já pos-suem dois pontos de vendas dealimentos orgânicos na cidade.

A comissão organizadoradestaca que o evento terá o cará-ter de uma feira de negócios.“Planejamos a disponibilização decerca de 120 espaços comerciaispara empresas interessadas emexpor e comercializar seus pro-dutos. São áreas cobertas ou não,

distribuídas em vários setores do Parquede Exposições Fernando Costa. Váriosespaços já foram negociados, que abri-garão empresas fabricantes de máquinase implementos, outras institucionais,educacionais, de insumos e de alimen-tação. Também confirmamos a parceriacom o Sebrae e com o Sistema Senar/Faesp, que contribuirão com a realiza-ção de cursos e palestras sobre fruticul-tura, horticultura e agricultura orgâ-nica”, explica Heitor de Lima.

A Revista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea Agronegóciosé uma das parceiras do evento e estarápresente na 1ª EXPOVERDE comestande próprio. A publicidade doevento está por conta da Agência IdéiaFixa, de Franca (SP).

As empresas interessadas emparticipar do evento, favor agendaruma visita através do email:[email protected]@[email protected]@netsite.revistadeagronegocios@netsite.com.brcom.brcom.brcom.brcom.br ou pelo telefone (16) 9126-4404, com Carlos Arantes. Sepreferir, diretamente na secretariado Parque de Exposições (16) 3724-7080, com Fátima.

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Um dos momentos mais belos dacafeicultura constitui-se na florada. Operfume exalado pelas flores abertas,além de um belo espetáculo é tambémsinônimo de produtividade, se não fossetantos os processos que ainda virão atéa colheita propriamente dita. Dentreestes processos podemos destacar algunspara entender melhor esta fase tãoesperada e complexa.

Depois do plantio, a florada é semdúvida, a fase mais importante do cafe-eiro, ocorre geralmente, entre setembroe novembro, podendo repetir-se portrês ou quatro vezes durante esse perío-do. Nessa época, cada galho da plantase torna um bouquet branco com cheirode jasmim. As flores desabrocham numasó manhã, agrupadas em um pequenofeixe. Da flor resulta o surgimento dochumbinho, pequeno que vai desen-volver-se ao longo de seis a oito meses,transformando-se no grão de café.

Uma das mais importantes relaçõescom o pegamento de florada é semdúvida nenhuma a disponibilidade deágua no momento em que a planta maisprecisa, ou seja, no momento maiscrítico para o cafeeiro que é em abril-maio, na indução floral e na pré-florada, em setembro-outubro, etambém problemas relacionados com

Florada do CaféFlorada do CaféFlorada do CaféFlorada do CaféFlorada do Café

patógenos, que no total estes fungosrepresentam até 70% das flores quecaem.

MELOTTO,1987, com o objetivode estudar a mobilização de carboi-dratos pelo botão floral de café emexpansão após a quebra de dormência,três fontes alternativas de assimiladosforam analisadas: a fotossíntese atual nasfolhas, os recursos de carboidratos pré-existentes nas folhas e as reservas dosramos. Dessas, a fotossíntese que ocorrenas folhas, mostrou ser a fonte maisimportante no suprimento de carboi-dratos. Botões florais conectados afolhas cobertas cresceram menos e caí-

ram prematuramente, quando compa-rados aos botões conectados a ramos.Ainda relacionado com a disponibi-lidade de água, um déficit hídricoacentuado, pode ocasionar a presençade alta porcentagem de botões floraiscom má formação. Contribui aindapara a ocorrência de botões com máformação as temperaturas mínimaselevadas, atingindo em alguns locais até22º C.

Em uma mesma planta pode ser en-contradas flores com abertura prema-tura com diferentes graus de anorma-lidades, e ainda há casos extremos ondetodas as partes da estrutura floral

permanecem verdes e atrofiadas,com exposição total dos estiletes,dando formação às flores conheci-das como “estrelinhas”.

O baixo enfolhamento da plantaprovavelmente apresentará reflexosnegativos, de diferentes intensidades,no pegamento e desenvolvimentodos frutos devido à baixa relaçãohídrica planta/botão-fruto. Em umamesma planta pode ser observada apresença de botões florais normais,nos ramos com folhas sadias,enquanto os ramos desfolhadosapresentam alta incidência de floresmal formadas.

1 - Uniagro. A serviço da Casa do Agricultor- Franca (SP)

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A amplitude dos efeitos das condições climáticas atípicaspara o cafeeiro, uma vez que em uma mesma culturaobservam-se três floradas de razoável intensidade excessiva-mente espaçadas (floradas de agosto, de setembro e denovembro). Tal fato poderá depreciar a qualidade de bebidae produtividade da próxima safra devido à falta de unifor-midade na maturação dos frutos.

Diante dessas ocorrências e de outras que não foramcitadas, que podem afetar a produção, a tecnologia podeajudar a diminuir a perda de produção com algumas medidasadotadas no manejo do cafezal. Além da irrigação artificial,garantindo fornecimento de água em momentos críticos,podemos citar a proteção de florada adotada em algumaslavouras. Há fungicidas no mercado que atuam na proteçãode florada, evitando o aparecimento de doenças que afetamo pegamento, dentre estes se pode destacar a associação dedois princípios ativos, sendo o Tebuconazole e o Iprodione(Folicur e Rovral, marcas registradas pela Bayer Cropscience)que abrangem todos os patógenos causadores da queda dasflores na pré e pós florada.

Levantamentos mostram que em uma planta adulta,apenas uma flor por ramo, por pé, em um hectare, repre-senta aproximadamente um saco de café beneficiado a mais.Em um ano de alta produção, o investimento nestes doisprodutos é facilmente retornado com o alto índice depegamento de florada, já que o custo chega a aproxi-madamente meio saco por hectare.

A cada ano que passa mais complexas se tornam asculturas, exigindo um alto grau de profissionalismo para semanter na atividade, com mais lucratividade.

A tecnologia é sem dúvida a alternativa mais viável parase atingir a excelência.

Casa do AgricultorCasa do AgricultorCasa do AgricultorCasa do AgricultorCasa do Agricultorinaugura filial eminaugura filial eminaugura filial eminaugura filial eminaugura filial em

Franca (SP)Franca (SP)Franca (SP)Franca (SP)Franca (SP)Será inaugurada em julho a mais nova revenda autorizada

Bayer no estado de São Paulo. Trata-se da Casa do Agricultor,que será instalada na Av. Santos Dumont, 586 (próximo daCafeeira Francana e da Padaria Pão Delícia), em Franca (SP).

A matriz da Casa do Agricultor está sediada em Ibiraci(MG) e a empresa está no mercado há três anos.

A Casa do Agricultor de Franca contará com trêsprofissionais de campo, sendo Fernando David para a regiãochamada de Casa Seca, (rodovia João Traficante) e RibeirãoCorrente (SP); Ivan Mendonça, para Cristais Paulista(SP),Restinga (SP) e São José da Bela Vista (SP); e Paulo Peroni,para a região de Pedregulho (SP).

A filial de Franca será mais um distribuidor autorizadoda Bayer Cropscience, comercializando defensivos para acultura do café (por exemplo: Premier Plus, Baysiston, Temik,Sphere Max, Thiodan, Folicur, Rovral, dentre outros). Serátambém representante da StolleStolleStolleStolleStoller - que é a marca líder defertilizantes foliares para café e outras culturas; da AdubosAdubosAdubosAdubosAdubosTrevo - Trevo - Trevo - Trevo - Trevo - que produz fertilizantes sólidos; e a MonsantoMonsantoMonsantoMonsantoMonsantodo Brasildo Brasildo Brasildo Brasildo Brasil.

Mais informações pelos telefones (16) 3722-0050 ou (16)9101-9645, com Mauro.

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Conde e BuenoConde e BuenoConde e BuenoConde e BuenoConde e BuenoEspecial de Varginha (MG)

A maior feira nacional do agrone-gócio terminou criando maioresexpectativas para 2009. “A Expocaféteve resultados fantásticos, superoutodas as nossas expectativas e agoratemos o foco para o próximo ano” dizconfiante o presidente Nilson Salvador.

Nesse ano, sob o tema, “Café comResponsabilidade Ambiental”, a feiraaumentou em 35% sua área na FazendaExperimental da EPAMIG em TrêsPontas (MG). O público também passoude 30 para 35 mil pessoas e o volume denegócios dentro da feira passou deR$112 milhões no ano passado paracerca de R$200 milhões neste ano. Sódurante a Rodada de Negócios daCafeicultura promovida pelo SEBRAE,o volume chegou a R$70 milhões emnegociações efetivas “Esse valor podeser até triplicado. Foram feitos muitoscontatos entre as empresas fornecedorase as cooperativas, o que nos leva a crerque os números serão crescentes” disseo gerente do SEBRAE da microrregiãoVarginha, Juliano Cornélio.

A Rodada é uma das alternativas queauxilia e beneficia o produtor rural. NoSul de Minas, participam em parceriacom o SEBRAE, 20 cooperativasdentro do sistema COCAMIG –Cooperativa Central de Agricultores deMinas Gerais – totalizando cerca de 25mil produtores rurais.

As cooperativas associadas avaliamjunto aos produtores quais os produtosde maior necessidade, é eleita umacentral de compras em cada uma delasque elege um líder, que vai realizar

Feira atrai 35 mil pessoas ao Sul de MinasFeira atrai 35 mil pessoas ao Sul de MinasFeira atrai 35 mil pessoas ao Sul de MinasFeira atrai 35 mil pessoas ao Sul de MinasFeira atrai 35 mil pessoas ao Sul de Minas

posteriormente as negociações. OSEBRAE faz um levantamento dosfornecedores dos produtos e serviçosindicados pelas cooperativas e durantea rodada são feitas as negociações.

Por causa do grande volume dademanda, há uma redução dos preçosque fica em torno de 10% para oprodutor “a rodada é uma oportunidadepara investirmos no campo, sempre hánovidades e bom preço para suprirnossas necessidades” diz Reginaldo Dias,Produtor Rural de Boa Esperança (MG).

As pesquisas minuciosas e a parceriaentre fornecedores e produtores garan-tem o sucesso da empreitada “O produ-tor pode comprar melhor através dasRodadas, porque tem a segurança desaber que vai pagar menos e ter o pro-duto que vai solucionar seus problemas”disse o presidente da COCAMIG, JoséEdgard Pinto Paiva.

O SEBRAE também levou para aExpocafé, a Clínica Tecnológica daCafeicultura. Durante o primeiro dia de

feira, foram abertas as portas do estandepara que produtores e representantesde cooperativas pudessem esclarecersuas dúvidas com técnicos especiali-zados em várias modalidades.

Outra novidade foi o FairTrade.Representantes da ONG americanaTransfer USA vieram ao Brasilexclusivamente para participar daExpocafé e orientar as cooperativasquanto à necessidade de certificar seusprodutos. O Fairtrade, ou mercadojusto em português, é um projeto queelimina o atravessador e, conseqüente-mente, aumenta a renda do produtorrural e dá a ele uma série de vantagensatravés das cooperativas. Entre elas, aescola em comunidades rurais paraauxiliar na manutenção do homem docampo na roça e não precisar buscarseu sustento nas cidades.

Mas, para isso, o produtor ruralprecisa cumprir muitas obrigaçõestambém. “A renda do produtor passa aser maior e ele pode investir em saúde e

O estande da Revista Attalea Agronegócios foi muito visitado, com ótimos negócios, sempre regado ao café Coonai.O estande da Revista Attalea Agronegócios foi muito visitado, com ótimos negócios, sempre regado ao café Coonai.O estande da Revista Attalea Agronegócios foi muito visitado, com ótimos negócios, sempre regado ao café Coonai.O estande da Revista Attalea Agronegócios foi muito visitado, com ótimos negócios, sempre regado ao café Coonai.O estande da Revista Attalea Agronegócios foi muito visitado, com ótimos negócios, sempre regado ao café Coonai.

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educação em seu própriomeio. Ele só precisa cum-prir regras que vão favo-recer a eles próprios” diz ogerente do SEBRAE. As exi-gências são, entre outras,manter as crianças na esco-la e bem longe do trabalho,manter um padrão na pro-dução do café, incluindoplantio, colheita e armaze-namento, além de não pos-suir funcionários, garantirque apenas membros dafamília desenvolvam otrabalho.

A Expocafé apresentouainda palestras esclarecedoras sobremeio ambiente, geração de renda esoluções de plantio. O Secretário deEstado de Agricultura, Pecuária eAbastecimento de Minas Gerais, GilmanViana Rodrigues abriu a feira com otema “Ameaças e Oportunidades parao Agronegócio Brasileiro”.

Gilson José Ximenes Abreu, presi-dente do Conselho Nacional do Café,também participou dando sua contri-buição. “A Expocafé é um passo impor-tante para a tecnificação e mecanizaçãoda cafeicultura. Ainda falta muito, mas

o Brasil está buscando alternativas paraalavancar as vendas do setor e briga porjustiça nos preços praticados abaixo daexpectativa de mercado” diz Gilson Xi-menes que ministrou a palestra sobre“Desafio da geração de renda nacafeicultura”.

As dinâmicas de campo foram asatrações mais esperadas da feira. Osparticipantes tiveram novamente aoportunidade de ver os lançamentos demáquinas dos mais diversos segmentosem funcionamento e acompanhar seudesempenho no campo. “Es-tas

atividades mostram a poten-cialidade de cada máquinaem funcionamento, assim oprodutor/empresário podeavaliar se atinge ou não suasexpectativas para não levargato por lebre” diz NilsonSalvador.

As novidades ficaram porconta de lançamento demaquinário agrícola, novasreceitas a base de café peloSENAC – Sistema Nacionalde Aprendizagem Comercial,novas linhas de cosméticostambém à base do fruto e aampliação do parque de ani-

mais. “Para a Expocafé 2009 estamosavaliando a possibilidade de fazer umleilão de eqüinos e suínos, a evoluçãono segmento de animais da feira desteano sinalizou para essa grande possi-bilidade” completa o presidente.

Parceira da Expocafé, a TV Alterosalançou o primeiro concurso GarotaExpocafé, durante a semana que ante-cedeu a feira. Telespectadores da emis-sora e internautas puderam escolher agarota que mais se identificava com ocafé. A vencedora foi a varginhenseAngélica Rocha de 22 anos.

Estandes cheios e muitos negócios efetivados.Estandes cheios e muitos negócios efetivados.Estandes cheios e muitos negócios efetivados.Estandes cheios e muitos negócios efetivados.Estandes cheios e muitos negócios efetivados.

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Rodada de Negócios do Sebrae-MG supera 70 milhõesRodada de Negócios do Sebrae-MG supera 70 milhõesRodada de Negócios do Sebrae-MG supera 70 milhõesRodada de Negócios do Sebrae-MG supera 70 milhõesRodada de Negócios do Sebrae-MG supera 70 milhõesO SEBRAE, Serviço Brasi-

leiro de Apoio às Micro ePequenas Empresas é umaentidade nacional que visa,desde 1972, o desenvolvimentosustentável das empresas depequeno porte. Para isso, pro-move cursos de capacitação,facilita o acesso a serviços fi-nanceiros, estimula a coope-ração entre as empresas, orga-niza feiras e rodadas de negóciose incentiva o desenvolvimentode atividades que contribuempara a geração de emprego erenda.

Na microrregião de Vargi-nha, o gerente Juliano Cornéliocoordena atividades nos mais diversossegmentos e tem especial atenção parao agronegócio, base da economiaregional. A participação na 11ª ediçãoda Expocafé, feira referência na ca-feicultura nacional garantiu a produ-tores e empresários maior conheci-mento do potencial de seus investimen-tos e proporcionou negociações quefavoreceram fornecedores e consumi-dores na Rodada de Negócios.Entrevistra de Conde e BuenoEntrevistra de Conde e BuenoEntrevistra de Conde e BuenoEntrevistra de Conde e BuenoEntrevistra de Conde e Bueno.

Revista Atallea: Qual foi aRevista Atallea: Qual foi aRevista Atallea: Qual foi aRevista Atallea: Qual foi aRevista Atallea: Qual foi aparticipação do SEBRAE naparticipação do SEBRAE naparticipação do SEBRAE naparticipação do SEBRAE naparticipação do SEBRAE naExpocafé deste ano?Expocafé deste ano?Expocafé deste ano?Expocafé deste ano?Expocafé deste ano?Juliano Cornélio:Juliano Cornélio:Juliano Cornélio:Juliano Cornélio:Juliano Cornélio: No primeiro diativemos a Clínica Tecnológica daCafeicultura. Sob os temas: irrigação,pragas e doenças, manejo e novasculturas, técnicos especializados deramconsultoria individualizada aosprodutores rurais que estão em buscado acesso às novas tecnologias. Com oatendimento especial, o produtor pôdeexpor suas dúvidas e ter respostas enovas alternativas específicas para o seucaso. A iniciativa é importante porquenorteia o produtor na hora de investir eprincipalmente quanto ao prejuízo queele deixa de ter na lavoura comtrabalhos otimizados.

Atallea: O SEBRAE trouxe à feiraAtallea: O SEBRAE trouxe à feiraAtallea: O SEBRAE trouxe à feiraAtallea: O SEBRAE trouxe à feiraAtallea: O SEBRAE trouxe à feiratambém informações sobre também informações sobre também informações sobre também informações sobre também informações sobre FairTrade?????JC:JC:JC:JC:JC: O Comércio Justo (Fair Trade) é ummovimento internacional. Surgiu em1960 para a promoção de condições demercado mais justas entre paísesconsumidores e produtores de países emdesenvolvimento. ONGs e associações

com vínculos religiosos que promoviama compra de especiarias provenientesde produtores de países mais pobrescomo mecanismo de apoio financeiro,pela compra direta, sem a presença deatravessadores. Esse movimento globalinclui atividades de conscientizaçãotanto aos consumidores quanto aospróprios governos, para promover oacesso aos mercados dos produtoresmenos favorecidos.

AtalleaAtalleaAtalleaAtalleaAtallea: O : O : O : O : O Fair TradeFair TradeFair TradeFair TradeFair Trade já está já está já está já está já estápresente no Brasil?presente no Brasil?presente no Brasil?presente no Brasil?presente no Brasil?JC:JC:JC:JC:JC: Já, aqui na região já temos muitosadeptos também. Mas ainda temosmuito para crescer no país, por isso aONG americana Transfer USA Transfer USA Transfer USA Transfer USA Transfer USA veioespecialmente à Expocafé para orientaros produtores quanto aos proce-dimentos para a certificação do FairTrade. O certificado garante a qualidadedo produto para quem compra e

pagamento justo para quemvende. O SEBRAE apre-sentou o Encontro deProdutores Rurais no Co-mércio Justo; uma mesaredonda onde especialistas eprodutores debateram sobreo tema.

AtalleaAtalleaAtalleaAtalleaAtallea: E quanto à: E quanto à: E quanto à: E quanto à: E quanto àRodada de Negócios?Rodada de Negócios?Rodada de Negócios?Rodada de Negócios?Rodada de Negócios?JC:JC:JC:JC:JC: Nos dois últimos dias defeira, o SEBRAE formalizoua Rodada de Negócios daCafeicultura através doprojeto central de negóciosdo sistema COCAMIG -Cooperativa Central de

Agricultores de Minas Gerais, suaparceira nesta iniciativa. O tema destarodada foi: Fertilizantes e Defensivos.Para uma otimização dos trabalhos, oSEBRAE lançou o desafio às 16 coope-rativas cadastradas que englobam emtorno de 120 mil produtores rurais. Ca-da cooperativa detectou as necessidadesde seus cooperados no quesito apre-sentado, assim, os fornecedores cadas-trados puderam apresentar suas pro-postas atendendo às demandas dosprodutores.

Atallea: Os organizadores daAtallea: Os organizadores daAtallea: Os organizadores daAtallea: Os organizadores daAtallea: Os organizadores daExpocafé sempre apresentam umaExpocafé sempre apresentam umaExpocafé sempre apresentam umaExpocafé sempre apresentam umaExpocafé sempre apresentam umaexpectativa grande com relaçãoexpectativa grande com relaçãoexpectativa grande com relaçãoexpectativa grande com relaçãoexpectativa grande com relaçãoao fechamento dos negócios daao fechamento dos negócios daao fechamento dos negócios daao fechamento dos negócios daao fechamento dos negócios daRodada. Estas expectativas foramRodada. Estas expectativas foramRodada. Estas expectativas foramRodada. Estas expectativas foramRodada. Estas expectativas foramalcançadas?alcançadas?alcançadas?alcançadas?alcançadas?JC: JC: JC: JC: JC: A expectativa de negócios énorteada por dados e pesquisas feitasantes do início da feira, então temos umanoção prévia do quanto podemosnegociar sem susto, porque são númerosbastante claros. Quase sempre asexpectativas não só são alcançadas,como são superadas. Este ano, os fornecedores apostaramem vendas próximas a R$ 3 milhões. ACOCAMIG e o SEBRAE tinham umaexpectativa de R$ 70 milhões. Atingimoseste valor durante a feira, o que significaque o número pode ser até triplicadodevido à quantidade de contatos feitosentre fornecedores e consumidores. Para nós fica a sensação do devercumprido e sempre preparando novasoportunidades para agregar valores aoempresário brasileiro. Mais informações no sitewww.sebraemmg.com.brwww.sebraemmg.com.brwww.sebraemmg.com.brwww.sebraemmg.com.brwww.sebraemmg.com.br.

Francisco Miranda Figueiredo Filho,Francisco Miranda Figueiredo Filho,Francisco Miranda Figueiredo Filho,Francisco Miranda Figueiredo Filho,Francisco Miranda Figueiredo Filho,diretor-presidente da COCATREL, dediretor-presidente da COCATREL, dediretor-presidente da COCATREL, dediretor-presidente da COCATREL, dediretor-presidente da COCATREL, deTrês Pontas (MG), é homenageado porTrês Pontas (MG), é homenageado porTrês Pontas (MG), é homenageado porTrês Pontas (MG), é homenageado porTrês Pontas (MG), é homenageado porAntônio Nazareno (reitor da UFLA)Antônio Nazareno (reitor da UFLA)Antônio Nazareno (reitor da UFLA)Antônio Nazareno (reitor da UFLA)Antônio Nazareno (reitor da UFLA)e Nilson Salvador (presidente dae Nilson Salvador (presidente dae Nilson Salvador (presidente dae Nilson Salvador (presidente dae Nilson Salvador (presidente daExpocafé) eExpocafé) eExpocafé) eExpocafé) eExpocafé) e

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A Agritech, empresa respon-sável pela fabricação dos tratorese microtratores Yanmar Agri-tech, participou da 11ª Expocafé,realizada entre 18 e 20 de junho,na Fazenda Epamig, em TrêsPontas (MG). A empresa apre-sentou o trator compacto 1175,de 70 cavalos e 16 válvulas comsuper-redução, que completa alinha cafeeira, mas que atendeoutras culturas, como a de cana-de-açúcar e frutas em aplicaçõesque necessitem de baixa veloci-dade. “Agora a linha de tratores paracafé está completa com o super-redu-ção, que é uma máquina desenvolvidapara culturas que exigem trabalhos combaixa velocidade, porém, sem perda depotência”, explica o gerente demarketing da Agritech, Pedro Lima.

O projeto do 1175 - o primeiro tra-tor da marca com 70 cavalos de potên-cia e o primeiro a levar para o campoum motor 16 válvulas - foi inteiramentedesenvolvido com tecnologia própria e

Agritech lança trator que completa a linha cafeeiraAgritech lança trator que completa a linha cafeeiraAgritech lança trator que completa a linha cafeeiraAgritech lança trator que completa a linha cafeeiraAgritech lança trator que completa a linha cafeeira

envolveu um investimento de cerca deR$ 9,5 milhões. Todas as máquinas daAgritech estão preparadas para semovimentar com o biodiesel B-5.

Outra novidade do 1175 é o númerode marchas do trator, que aumentoude 9 para 12 e com o super redutor passaa ter 24 opções de velocidades, amplian-do a adequação às necessidades de ser-viços. O trator pode ser usado, portanto,em diferentes ambientes e para variadosserviços. O novo produto também eleva

a capacidade de levante de imple-mentos em até duas toneladas.“Nossa atuação concentra-se prin-cipalmente no café, fruticultura,horticultura e em grãos, mas senti-mos a necessidade de oferecer umtrator de maior potência aosnossos clientes que vêm crescendonestes mercados, e por isso, inves-timos no desenvolvimento do1175”, destaca Lima.

A Agritech apresentou tam-bém na Expocafé o único tratorcafeeiro super estreito modelo

1155 SE disponível no mercado, criadoespecialmente para atender às necessi-dades da cafeicultura. Nesse sentido, elese diferencia dos tratores disponíveis nomercado, pois esses foram apenas adap-tados para o café. A máquina da YanmarAgritech possui 55 cavalos e a reduzidalargura de bitola externa de 1180 mm,própria para culturas adensadas. “Desdeo início de nossa produção de tratoresno Brasil, focamos a cultura do café”,diz o gerente Nelson Watanabe.

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A Universidade Federalde Lavras - UFLA foi fun-dada em 1908 e neste umséculo de existência, con-solidou-se pelo seu pio-neirismo na extensão, pelageração de conhecimentoscientíficos e tecnológicos, e,sobretudo, pela qualidadedo ensino na formação demais de 30.mil profissionaisgraduados, especialistas epós-graduados em áreasestratégicas para o desen-volvimento do país, par-ticularmente em ciênciasagrárias. Antônio Naza-reno Guimarães Mendes,Reitor da Universidade por dois anosconsecutivos conversou com a equipeda Revista Attalea. Entrevistra deEntrevistra deEntrevistra deEntrevistra deEntrevistra deConde e BuenoConde e BuenoConde e BuenoConde e BuenoConde e Bueno.

Revista Atallea:Revista Atallea:Revista Atallea:Revista Atallea:Revista Atallea: A UFLA estáA UFLA estáA UFLA estáA UFLA estáA UFLA estáprestes a completar seu primeiroprestes a completar seu primeiroprestes a completar seu primeiroprestes a completar seu primeiroprestes a completar seu primeirocentenário e atualmente é umacentenário e atualmente é umacentenário e atualmente é umacentenário e atualmente é umacentenário e atualmente é umadas referências nacionais em ciên-das referências nacionais em ciên-das referências nacionais em ciên-das referências nacionais em ciên-das referências nacionais em ciên-cias agrárias. O que representacias agrárias. O que representacias agrárias. O que representacias agrárias. O que representacias agrárias. O que representaesse fato?esse fato?esse fato?esse fato?esse fato?Antônio Nazareno:Antônio Nazareno:Antônio Nazareno:Antônio Nazareno:Antônio Nazareno: Poucas insti-tuições chegaram ao centenário, apenasa Universidade Federal da Bahia com200 anos do curso de medicina e aESALC - Escola Superior de AgriculturaLuis de Queiroz. Agora a UFLA atingeesta marca e garante seu espaço comoreferência em Ciências Agrárias. Ela setornou universidade em 1994, quandoforam implantadas novas grades deensino em outras áreas, além das ciên-cias agrárias. Esse é o resultado de muitaperseverança e competência dos cola-boradores e alunos que fizeram daUniversidade um pólo de ensino dequalidade. Podemos considerar tam-bém, que entre as característicasmarcantes da Universidade está o estiloeclético. A consolidação do tripé Ensino,Pesquisa e Extensão garante asolidificação e o reconhecimento que aUFLA tem atualmente.

Attalea: Attalea: Attalea: Attalea: Attalea: O que a UFLA estáO que a UFLA estáO que a UFLA estáO que a UFLA estáO que a UFLA estápreparando para comemorar opreparando para comemorar opreparando para comemorar opreparando para comemorar opreparando para comemorar ocentenário?centenário?centenário?centenário?centenário?AN: AN: AN: AN: AN: Temos uma programaçãopreparada para o ano inteiro. Sãoaproximadamente 80 eventos especiaisrelacionados aos cursos oferecidos pelaUniversidade.

RA:RA:RA:RA:RA: A 11ª Edição da ExpocaféA 11ª Edição da ExpocaféA 11ª Edição da ExpocaféA 11ª Edição da ExpocaféA 11ª Edição da Expocaféesteve entre as comemorações eesteve entre as comemorações eesteve entre as comemorações eesteve entre as comemorações eesteve entre as comemorações eé uma das maiores no cenárioé uma das maiores no cenárioé uma das maiores no cenárioé uma das maiores no cenárioé uma das maiores no cenárionacional do agronegócio. A feiranacional do agronegócio. A feiranacional do agronegócio. A feiranacional do agronegócio. A feiranacional do agronegócio. A feiratem uma representatividadetem uma representatividadetem uma representatividadetem uma representatividadetem uma representatividadedentro da instituição?dentro da instituição?dentro da instituição?dentro da instituição?dentro da instituição?AN:AN:AN:AN:AN: Sim, a Expocafé é a ‘Menina dosOlhos’ da UFLA. Ela começou muitotímida com o propósito apenas de fazerdemonstrações de colheita e aplicar osensinamentos dados em sala de aula. Erapreciso incluir no organograma geral daUniversidade para ter a garantia de queela realmente aconteceria. Foi umabatalha e tanto.

Attalea:Attalea:Attalea:Attalea:Attalea: E o que ela representaE o que ela representaE o que ela representaE o que ela representaE o que ela representahoje?hoje?hoje?hoje?hoje?AN:AN:AN:AN:AN: Hoje é a referência nacional doagronegócio, a mostra mais completa

de que se tem notícia noBrasil e influencia a diver-sificação. Para se ter umaidéia, hoje já apresenta solu-ções para o plantio de outrasculturas, alternativas deautomóveis e exibição deanimais.

Attalea:Attalea:Attalea:Attalea:Attalea: Há quantoHá quantoHá quantoHá quantoHá quantotempo o senhor acom-tempo o senhor acom-tempo o senhor acom-tempo o senhor acom-tempo o senhor acom-panha as atividades dapanha as atividades dapanha as atividades dapanha as atividades dapanha as atividades daExpocafé?Expocafé?Expocafé?Expocafé?Expocafé?AN:AN:AN:AN:AN: Desde o início. Estiveentre os idealizadores eacompanhei todo o progres-so da feira. Nos primeirosanos, a Expocafé envolvia

apenas professores e técnicos da Uni-versidade. Atualmente, a feira possui umdepartamento próprio, uma atividadeparalela dentro da UFLA com 12colaboradores e muitos parceiros. Alémdisso, mobiliza alunos de vários cursosque utilizam a experiência como práticaempreendedora. O primeiro eventoteve o custo estimado entre 300 e 400mil reais, hoje está com a estruturaquadruplicada e chega a custar mais que2 milhões de reais. Um crescimentobastante significativo para 10 anos defeira.

RA: A que o senhor atribui tantoRA: A que o senhor atribui tantoRA: A que o senhor atribui tantoRA: A que o senhor atribui tantoRA: A que o senhor atribui tantosucesso?sucesso?sucesso?sucesso?sucesso?AN:AN:AN:AN:AN: Primeiro à persistência de seusidealizadores e organizadores. Depois aopúblico que conseguimos atrair a cadaano maior. Por exemplo: A Rodada deNegócios do SEBRAE atrai os exposi-tores que têm interesse em negociarcom os produtores por valores maisacessíveis. Estes (produtores) e técnicosvêm à feira, atraídos pelas dinâmicas decampo e demonstrações tecnológicas.Muito visitantes vêm para conhecer asnovidades e aprender um pouco a lidarcom o café que é a grande riqueza daregião.

RARARARARA: Terminada a feira, missão: Terminada a feira, missão: Terminada a feira, missão: Terminada a feira, missão: Terminada a feira, missãocumprida?cumprida?cumprida?cumprida?cumprida?AN: AN: AN: AN: AN: Que nada! Terminada a feira desteano, começamos a formular a do anoque vem (risos). Já tivemos uma vendade 90% dos estandes expositores desteano. Dos 200 que participaram, 180 jáconfirmaram presença no ano que vemque terá como tema “ResponsabilidadeSocial e Sustentabilidade”.

UFLA já começou a planejar a Expocafé 2009UFLA já começou a planejar a Expocafé 2009UFLA já começou a planejar a Expocafé 2009UFLA já começou a planejar a Expocafé 2009UFLA já começou a planejar a Expocafé 2009

Nilson Salvador (presidente daNilson Salvador (presidente daNilson Salvador (presidente daNilson Salvador (presidente daNilson Salvador (presidente daExpocafé) e Antônio Nazareno (reitorExpocafé) e Antônio Nazareno (reitorExpocafé) e Antônio Nazareno (reitorExpocafé) e Antônio Nazareno (reitorExpocafé) e Antônio Nazareno (reitorda UFLA) homenageiam Luis Carlosda UFLA) homenageiam Luis Carlosda UFLA) homenageiam Luis Carlosda UFLA) homenageiam Luis Carlosda UFLA) homenageiam Luis CarlosMiranda, diretor presidente daMiranda, diretor presidente daMiranda, diretor presidente daMiranda, diretor presidente daMiranda, diretor presidente daUNICOOP, de Três Pontas (MG)UNICOOP, de Três Pontas (MG)UNICOOP, de Três Pontas (MG)UNICOOP, de Três Pontas (MG)UNICOOP, de Três Pontas (MG)

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A colheita de café da safra brasileira 2008/09 está em 42% do total a ser produzido, até01 de julho. O número faz parte dolevantamento de SAFRAS & MercadoSAFRAS & MercadoSAFRAS & MercadoSAFRAS & MercadoSAFRAS & Mercadopara a evolução da colheita da safra nova. Acolheita mostra-se bem atrasada em relaçãoa igual período do ano passado, quando 56%da safra 2007/08 estava colhida nesta época.Na semana anterior, a colheita era indicadaem 35%.

Tomando por base a estimativa deSAFRASSAFRASSAFRASSAFRASSAFRAS para a produção de café do Brasilem 2008/09, de 50,4 milhões de sacas de 60quilos, é apontado que foram colhidas 20,93milhões de sacas.

O analista de SAFRAS & MercadoSAFRAS & MercadoSAFRAS & MercadoSAFRAS & MercadoSAFRAS & Mercado, GilBarabach, ressalta que a colheita começa aganhar corpo. “O que era pra acontecer emjunho está acontecendo só agora. O clima secofavorece os trabalhos. Mas há problemas emalgumas regiões, como a Zona da Mata deMinas, com problemas com a falta de mão-de-obra”, caracteriza Barabach. A colheitaestá num ponto bom agora diante da matura-ção dos grãos, e a tendência é de aceleraçãodos trabalhos. “Até porque eles têm de seracelerados para que os grãos maturados nãosequem no pé”, comenta o analista.

Colheita de café atinge 42% do volume produzidoColheita de café atinge 42% do volume produzidoColheita de café atinge 42% do volume produzidoColheita de café atinge 42% do volume produzidoColheita de café atinge 42% do volume produzidoTabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Evolução da colheita de café no Brasil, safra 2008/2009

EstadoEstadoEstadoEstadoEstado ProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProdução ColhidoColhidoColhidoColhidoColhido % em 01/07% em 01/07% em 01/07% em 01/07% em 01/07 % em 2007% em 2007% em 2007% em 2007% em 2007

FONTE: Safras & Mercados, junto a cooperativas e produtores.FONTE: Safras & Mercados, junto a cooperativas e produtores.FONTE: Safras & Mercados, junto a cooperativas e produtores.FONTE: Safras & Mercados, junto a cooperativas e produtores.FONTE: Safras & Mercados, junto a cooperativas e produtores.Extraído do site do Conselho Nacional do Café.Extraído do site do Conselho Nacional do Café.Extraído do site do Conselho Nacional do Café.Extraído do site do Conselho Nacional do Café.Extraído do site do Conselho Nacional do Café.

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Minas Gerais a) Sul/Oeste b) Cerrado c) Zona MataEspirito Santo a) - arábica b) - conillonSão PauloParanáBahia a) arábica b) conillonRondôniaOutros

ARÁBICACONILLONTOTALTOTALTOTALTOTALTOTAL

25,6014,205,006,40

11,402,608,804,902,402,601,900,701,803,40

38,1012,30

50,4050,4050,4050,4050,40

6,602,841,202,568,250,857,401,351,131,150,600,551,452,00

10,7310,20

20,9320,9320,9320,9320,93

2620244072338428474432798158

28834 24 24 24 24 2

4340424882409040554430808069

43875 65 65 65 65 6

CCCCCAAAAAFFFFFÉÉÉÉÉ

A colheita de café na região da AltaMogiana sofreu um atraso considerávelnesta safra. De acordo com Anselmo Mag-no de Paula, gerente de comercialização,do departamento de café da Cocapec -Cooperativa dos Cafeicultores da Regiãode Franca, a safra está bastante atrasadaem virtude da demora das chuvas no anoanterior que, por conseqüência, atrasoutambém a florada e, finalmente, o pontoideal de colheita.

“Tradicionalmente, a cooperativa co-meça a receber um fluxo significativo decafé no mês de junho. Isto não aconteceue somente agora, no mês de julho, é queestamos acelerando os processos de recebi-mento”, afirma Anselmo.

Mesmo com o atraso, o diretor confir-ma as estimativas de uma grande safra naregião. “Na área de atuação da Cocapec,tudo indica que os números de estimativada safra se confirmem. Deverá ser, real-mente, o maior volume recebido de caféda história da cooperativa”, conclui.

Cocapec: junhoCocapec: junhoCocapec: junhoCocapec: junhoCocapec: junhopassou em brancopassou em brancopassou em brancopassou em brancopassou em branco

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CCCCCAAAAAFFFFFÉÉÉÉÉ Os baixos estoques, colheita atra-

sada e aumento da demanda normal-mente contribuem para a valoriza-ção das commodities. Porém, isso nãotem acontecido com o café em fun-ção da pressão da ponta compradorapor preços mais baixos no mercadofuturo. Além disso, por conta de umadesconfiança em relação ao mercadoe, principalmente, dos altos custos deprodução, os cafeicultores estão ven-dendo antecipadamente parte dasafra para liquidar compromissos decompra de insumos.

O valor negociado atualmente, que va-ria de R$ 270 a R$ 350 fica próximo docusto de produção projetado para a próxi-ma safra e abaixo do potencial que algunsanalistas avaliam que o preço do café possachegar nos próximos semestres. Algunscontratos de venda já assinados têm comoprazo março de 2010, que é hoje o maiorvencimento da Bolsa de Nova York.

De acordo com João Ferreira Júnior,gerente comercial da Expocaccer, empresade exportação na região do cerrado, háprodutores participando de todos os ven-cimentos. “Preocupados com o aumentodos custos de mão-de-obra e de insumos,os produtores pegam parte da produção eusam para liquidar compromissos que jáestão assumindo”, explica.

Na área de abrangência da empresa,que deve colher cerca de 3 milhões de sacasna safra 2008/2009, mais de 10% dapróxima safra foi comercializada no longoprazo, cerca de 350 mil sacas. O preço dasaca com recebimento previsto para osegundo semestre de 2009 é de R$ 310,em média, para o mercado interno, e R$320 para exportação.

Para Sérgio Carvalhaes, sócio do Escri-tório Carvalhaes, consegue negociar nessepreço apenas uma pequena porcentagem

Cafeicultor antecipa venda e os preços caemCafeicultor antecipa venda e os preços caemCafeicultor antecipa venda e os preços caemCafeicultor antecipa venda e os preços caemCafeicultor antecipa venda e os preços caem

de produtores que são altamente tecni-ficados. “A maioria dos produtores deMinas Gerais e da Mogiana - em SãoPaulo - está em regiões montanhosas on-de o custo de produção é mais alto e nãotem ganho de escala como tem o Cer-rado”, avalia.

Para Carvalhaes, levando-se em contaos preços divulgados em outras praças,próximos ou abaixo do custo de produ-ção, dependendo da região e do produtor,a venda antecipada nos patamares queestão sendo praticados só teria explicaçãoem um ambiente de superprodução econsumo em queda. “Pela bianualidadede nossa produção, a próxima safra serámenor do que nossas necessidades deexportação e consumo, e isso se tudo cor-rer bem. Portanto parece mais uma ten-tativa de “ancoragem” dos preços,passando ao mercado uma imagem deprodução farta e sem problemas”, afirma.

Na Cooxupé - Cooperativa Regionalde Cafeicultores de Guaxupé a vendaantecipada também é uma prática ado-tada por muitos produtores. “O produtorjá comercializou boa parte da sua colhei-ta, em torno de 30% já foi vendido”, dizMário Palhota, gerente de mercado daCooxupé. Isso para os padrões da coope-rativa que é a maior do mundo repre-

senta cerca de 1,5 milhão desacas negociadas para o próxi-mo ano.

Para Gil Barabach, analistada Safras & MercadoSafras & MercadoSafras & MercadoSafras & MercadoSafras & Mercado, o ce-nário para o mercado de cafénos próximos meses é positivo.“Não é o melhor momento pa-ra o produtor negociar tão an-tecipadamente, o melhor é sairde pressão da chegada de safra”,avalia. O analista destaca queo produtor que negocia agora

está pensando só no ganho finan-ceiro, não no econômico. “Ele estáquerendo cobrir o custo dele, maspode perder o lucro econômico; eletroca o potencial para eliminar orisco”, diz Barabach. (DCI DCI DCI DCI DCI )

Produtores de café de Poçosde Caldas (MG) começaram acobrir seus terreiros com asfaltodepois que descobriram que a se-cagem do grão é rápido e melho-ra a qualidade da bebida.“O pro-dutor ganha com o tempo de se-cagem, porque a cor preta doasfalto retém mais calor”, explicaMarcos Tadeu, que presta serviçoà prefeitura da cidade.

O asfalto, que é aplicado frio,custa R$ 5,00 por metro quadra-do contra R$ 20 do concreto eseu uso pode reduzir o temponecessário para secar os grãos de15 dias para 10 a 12 dias.

Há quatro anos a prefeituralocal passou a ceder funcionáriospara que façam a cobertura deasfalto nos terreiros dos produ-tores. Nos últimos dois anos re-vestiram 20 mil metros qua-drados na região. Diferente doasfalto comum, que pode man-char o produto e prejudicar osabor, o tipo frio, segundo Tadeu,é espalhado ainda líquido, endu-rece em cerca de uma hora e nãocontamina os grãos. “O café quesecou no asfalto ganhou o pri-meiro prêmio em uma compe-tição de qualidade”. (GazetaGazetaGazetaGazetaGazetaMercantilMercantilMercantilMercantilMercantil).

Secar café noSecar café noSecar café noSecar café noSecar café noasfalto rendeasfalto rendeasfalto rendeasfalto rendeasfalto rende

prêmio em MGprêmio em MGprêmio em MGprêmio em MGprêmio em MG

A colheita da safra de café 2008/09 namédia ponderada nas regiões de atuaçãoda Cooxupé - Cooperativa Regional deCafeicultores em Guaxupé (MG), envol-vendo o sul e cerrado de Minas Gerais eparte de São Paulo está em 14%.

É o que mostra levantamento da co-operativa, segundo o gerente de de-senvolvimento técnico da Cooxupé, Joa-quim Goulart. Na semana anterior, aCooxupé indicava para sua área de atuação

Cooxupé: colheita está em 14%Cooxupé: colheita está em 14%Cooxupé: colheita está em 14%Cooxupé: colheita está em 14%Cooxupé: colheita está em 14%colheita de 10,2%.

Segundo Joaquim Goulart, a colheitaevoluiu bem na última semana. Aslavouras mecanizadas estão entrandomais firmemente no período de colheita.

No cerrado mineiro, principalmente,com frutos mais maduros agora, ostrabalhos vão evoluindo bem. Goulartobserva que o clima tem sido favorável,apesar de dias nublados atrapalhando umpouco. (Agência SafrasAgência SafrasAgência SafrasAgência SafrasAgência Safras)

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Josiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes Ortolan11111

A polpa cítrica é um subprodutoda fabricação de suco concentrado,pela industria de citrus, obtida apósduas prensagens dos frutos,reduzindo assim a umidade a 65-75%. Posteriormente o material éseco a 100-116 ºC, até que se atinjaum teor de MS ao redor de 88-90%e então é peletizada. O resultadofinal é um subproduto constituídode cascas, sementes, bagaço e frutasdescartadas. A polpa cítrica é rica empectina, um carbohidrato de alto valornutricional.

Por ter uma alta capacidade de reterumidade, a polpa cítrica exige algunscuidados na sua armazenagem. Locaissecos e bem ventilados permitem arma-zenar o produto por períodos longos deaté seis meses sem problema. Porém,por causa da alta capacidade de reterágua, dificultando a secagem da polpa.Para facilitar a secagem, é adicionadoantes da prensagem 0,3 a 0,6% de hidró-xido ou óxido de cálcio, resultando numproduto final rico em cálcio e pobre emfósforo, o que requer cuidados especiaisna formulação das dietas.

Apesar do Brasil ser o principalprodutor mundial, até meados de 1993o produto era quase desconhecido paraa pecuária nacional. A principal razãoresidia no fato de que a polpa cítricapeletizada (PCP), desde o início dadécada de 70 era exportada quase queintegralmente para a Europa (95-97%da produção), sendo empregada comoingrediente de ração para bovinos.

Entretanto, em meados de 1993, oproduto sofreu uma queda nas cotaçõesinternacionais em virtude de menordemanda, o que obrigou as indústriasesmagadoras a direcionarem parte daprodução para o mercado interno.Segundo a Abecitrus, a safra nacional2002-2003 de PCP foi de 1,15 milhõesde toneladas, concentrada principal-

Ingredientes da agroindústria na alimentação animal.Ingredientes da agroindústria na alimentação animal.Ingredientes da agroindústria na alimentação animal.Ingredientes da agroindústria na alimentação animal.Ingredientes da agroindústria na alimentação animal.Produtos e subprodutos do Agronegócio.Produtos e subprodutos do Agronegócio.Produtos e subprodutos do Agronegócio.Produtos e subprodutos do Agronegócio.Produtos e subprodutos do Agronegócio.

Polpa cítrica peletizada na alimentação de vacas em lactaçãoPolpa cítrica peletizada na alimentação de vacas em lactaçãoPolpa cítrica peletizada na alimentação de vacas em lactaçãoPolpa cítrica peletizada na alimentação de vacas em lactaçãoPolpa cítrica peletizada na alimentação de vacas em lactação

mente no estado de São Paulo e estima-se que 20 a 30% da produção écomercializada no país.

A época de produção da PCP éextremamente favorável, pois sua safrainicia em maio e terminando em janeiro,coincidindo com a entressafra de grãos(milho e sorgo). Desta forma os produ-tores de leite ou corte contam com umimportante suplemento energéticoexatamente nos meses em que o milhoatinge cotação máxima.

Dados de composição bromato-lógica atribuíram a PCP um valor ener-gético ao redor de 85-90% ao do milhoe menor teor em proteína bruta. Éconsiderado um alimento concentradoenergético, porém, apresenta caracte-rísticas sob o aspecto de fermentaçãoruminal que a colocam como um pro-duto intermediário entre volumosos econcentrados.

Em dietas de vacas leiteiras de altaprodução, alimentadas com alto teor deconcentrados, pode haver deficiência defibra ou excesso de carboidratos nãofibrosos com efeitos deletérios na manu-tenção da motilidade ruminal e estímuloà ruminação. Dietas contendo silagem e

grãos de milho ou sorgo podemconter teores de amido entre 25 a33%. Estes teores podem resultar emprodução de leite com teores baixosde gordura.

A substituição parcial dos cereaiscomo milho e sorgo por polpa cítricapeletizada na dieta, eleva o teor defibra, reduz o teor de amido e aindamantém adequada disponibilidadede carboidratos degradáveis norúmen.

Esta prática pode gerar um efeitodesejável em dietas de vacas em lacta-ção. Isto ocorre basicamente pela redu-ção na queda do pH ruminal devido àfermentação acética em substituição àfermentação láctica e pela capacidadede tamponamento ruminal da pectina.Portanto, a maior disponibilidade deácido acético (precursor da gordura doleite) e melhor ambiente ruminal propi-cia condições para a elevação do teorde gordura do leite quando a polpa cí-trica é introduzida na dieta em subs-tituição parcial aos grãos de cereais ricosem amido.

A inclusão da polpa cítrica na dietarequer a utilização de suplementosminerais distintos dos tradicionalmenteusados, em função do alto teor de cálcioe baixo de fósforo deste subproduto.

A não adequação dos teores defósforo na dieta resultará em desem-penho ruim tanto de vacas leiteirascomo de animais em crescimento.

Outro problema é a redução naabsorção de zinco, devido ao alto teorde cálcio na dieta, sendo necessária asuplementação com doses mais altas dezinco. No desempenho de vacas lei-teiras alimentadas com polpa cítrica,

apresentamos resumida-mente na Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1alguns trabalhos realiza-dos no Brasil, avaliandoa substituição parcial domilho (50%) por polpacítrica peletizada na dietade vacas leiteiras emconfinamento com sila-gem de milho ou empastagens tropicais.

1- Médica Veterinária, meste em Qualidadee Produtividade Animal, doutoranda emQualidade e Produtividade Animal pela FZEA- USP - [email protected].

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100% milho100% milho100% milho100% milho100% milho

Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Efeito da utilização de polpa cítrica na produção de leite (kg/animal/dia).50% milho +50% milho +50% milho +50% milho +50% milho +

50% polpa50% polpa50% polpa50% polpa50% polpa21,98

28,32b19,16a18,60

29,59b18,7513,9317,2720,46

AutorAutorAutorAutorAutor

21,2828,81a16,74b18,75

30,67a18,2213,7117,4320,72

Santos et al. (2001)Andrade (2002)Nussio et al. (2002)*Carmo et al. (2003 a)Carmo et al. (2003 b)Martinez et al. (2003 a)Martinez et al. (2003 b)Scoton (2003)Moreira et. al. (2004)

*Leite corrigido para teor de gordura igual a 3,5%;Letras diferentes na mesma linha referem-se a médias que diferem significativamenteentre si.

O movimento de consolidaçãono setor de lácteos alterou o com-portamento dos preços do leite nopaís e tem reflexos negativos nas jáapertadas margens das indústrias.Nos Estados que registraram ope-rações importantes de aquisições,como Minas Gerais, Rio Grande doSul e São Paulo, os preços do leitepagos ao produtor ficaram maisfirmes que em outras regiões bra-sileiras. Agora, por exemplo, quan-do as cotações já começam aarrefecer em bacias leiteiras comoGoiás, os valores ainda estão estáveisou até sobem nessas regiões ondeaumentou a disputa por matéria-prima.

Outro efeito da consolidação -iniciada no segundo semestre de2007 - é uma oferta elevada de lác-teos atualmente, o que deixa as indús-trias estocadas. Segundo fontes do setor,algumas empresas que foram vendidasampliaram a captação de leite para “fa-zer faturamento” e ficarem mais valori-zadas na hora da negociação. Esse movi-mento das empresas para garantir maté-ria-prima beneficia os produtores deleite, observa Nogueira. Mas do lado dasindústrias de lácteos, que têm as margenstradicionalmente pequenas, o novoquadro não agrada.

Um empresário paulista diz que ospreços ao produtor hoje estão “artifici-almente” altos. Segundo ele, diante docenário de oferta elevada de matéria-prima no Brasil e mercado internacionalmenos aquecido que no ano passado, os

Consolidação afeta preços e margens do leiteConsolidação afeta preços e margens do leiteConsolidação afeta preços e margens do leiteConsolidação afeta preços e margens do leiteConsolidação afeta preços e margens do leite

preços pagos aos produtores não deve-riam estar tão mais altos que em 2007.

Segundo o IBGE, no primeiro tri-mestre deste ano, os laticínios sob ins-peção sanitária federal, estadual ou mu-nicipal adquiriram 4,893 bilhões delitros de leite, aumento de 9,2% sobre omesmo período de 2007.

Os preços ao produtor mais aque-cidos em São Paulo também são resul-tado do decreto do governo paulista,que elevou de 7% para 18% o ICMS doleite longa vida proveniente de outrosEstados e zerou o ICMS do produtoprocessado em São Paulo. Isso valorizouos preços do leite ao pecuarista do Esta-do. “Há empresas trabalhando commargens muito baixas ou negativas”, co-

mentou o empresário. Um execu-tivo da indústria em Minas diz que amargem líquida das empresas dosetor “em anos bons” alcança 5%.Hoje está na casa dos 2% a 3%. Asmargens também estão mais aperta-das porque a alta dos preços do leitelonga vida no varejo já faz o consu-midor se retrair. Com isso, as indús-trias perdem poder de barganha nasvendas às redes e ao atacado.

Diante do quadro menos favorá-vel para a indústria de lácteos - equando a capacidade de fazer caixade uma empresa como a Parmalat écolocada em xeque -, há quem acre-dite que a euforia das aquisições darálugar a uma postura mais cautelosapor parte das empresas. De qualquerforma, dificilmente o ritmo de ope-rações de 2007 e do primeiro semes-

tre deste ano se repetiria.Uma das mais agressivas em aqui-

sições nesse período foi a Perdigão, quecomprou a Eleva, com unidades no RioGrande do Sul e Goiás, e a Cotochés, emMinas Gerais. Já a Parmalat comprou apaulista Só Nata, a Ibituruna em Gover-nador Valadares (MG), além do negócioPoços de Caldas, da Danone. Outraagressiva foi a gaúcha Bom Gosto, quedesde 2007 já fez quatro aquisições. Aempresa comprou em Minas a DaMattae o Laticínios Santa Rita. No Rio Grandedo Sul, adquiriu a Nutrilat e a Coorlac.Além disso, o Bertin comprou a Vigorem outubro passado, a Nilza ficou coma mineira Montelac (numa disputa coma Parmalat). (Valor Online(Valor Online(Valor Online(Valor Online(Valor Online)

ConsideraçõesConsideraçõesConsideraçõesConsideraçõesConsideraçõesfinaisfinaisfinaisfinaisfinais

Fica clara a importância do amidona alimentação de vacas leiteiras. Inde-pendente do sistema de produção, grãosde cereais, em especial o milho, repre-sentam a principal fonte de energia emrações de vacas leiteiras, e o principalconstituinte desses grãos é o amido.

Com o aumento da produção médiados rebanhos leiteiros, aumenta tam-bém a exigência nutricional desses ani-mais, aumentando também as quanti-dades carboidrato, que é a principalforma de aumentar a densidade energé-tica das rações, a fim de atender à de-manda produtiva de animais maisexigentes, por outro representa um risco

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para a saúde das vacas (aumento daocorrência de acidose ruminal). Contu-do, a utilização da polpa cítrica comoalimento alternativo como fonte de

energia se deve a redução no teor deamido das rações, aumentando os teoresde fibra digestível, contribuindo paramelhoria do ambiente ruminal.

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• Plantel Gir Selecionado para Leite;

• Venda permanente de Tourinhos,

Novilhas, Matrizes e Embriões;

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de Franca 2008.

77 anos de tradição, seleção

e criação de Gir Leiteiro

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MARIA TEREZA LEMOS (Tóla Lemos)Rodovia João Traficante, km 3,5(Rod. Franca/Ibiraci) - Tel (16) 8155-4444

Email:www.fazendaparaiso.com.br

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UNO DA SILVANIA(Obelisco x Mantilha Zon.)- Campeão Touro Sênior nas exposições de

Araxá (MG), Uberaba (MG) e Franca (SP)- Reservado Grande Campeão em Franca (SP)

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CAÇADORA DE BRASÍLIA(Benfeitor x Revista)

Campeã Vaca Adulta, Melhor Úbere Adultoe Reservada Grande Campeã em Franca (SP).Pesagem oficial:- 10.000 kg/leite em 305 dias

CAÇADORA DE BRASÍLIA(Benfeitor x Revista)

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AURORA(Meteoro x Quadrantal)Campeã Novilha MaiorAtual Bezerra Campeã Paulista1º lugar na Megaleite 2007

AURORA(Meteoro x Quadrantal)Campeã Novilha MaiorAtual Bezerra Campeã Paulista1º lugar na Megaleite 2007

C.A. XÍCARA(C.A. Oscar x C.A. Quintanilha)

Reservada Campeã no 1º Torneio Leiteirode GadoGir Leiteiro de Franca

C.A. XÍCARA(C.A. Oscar x C.A. Quintanilha)

Reservada Campeã no 1º Torneio Leiteirode GadoGir Leiteiro de Franca

RESULTADOS - EXPOAGRO 2008 FRANCA (SP)• BABILONIA TOL(Radar x Norma)Res. Campeã Bezerra

• AMENDOA(Modelo x Manchete)Res. Campeã Novilha Menor

• ARTEMIS(Everest x Nakhil)2º Lugar Novilha Maior

• PERFEIÇÃO KUBERA(Barbaro x Ariana)Campeã Conjunto Família

• UJAMANTA CAL(Nobre x Querida)Campeã Fêmea Jovem

• SAFIRA(Amuleto x Alabama)Res. Campeã Vaca Jovem

• FABEL NOBRE BALEIA(Nobre x Finesa de Brasília)2º Lugar Vaca Adulta

• ARIANA TE KUBERA(Everest x C.A. Guanabara)Campeã Vaca Sênior

• ÊXITO DO MORRO(Modelo x Athenas)1º Lugar Junior Menor

• ALEMÃO(Everest x Dandara)2º Lugar Junior Menor

• ARIANA - ARTEMISALEMÃO - VIDRAÇACampeões Progênie de Pai (Everest)

• FAZENDA PARAÍSOMaria Tereza Lemos Costa Calil“ MELHOR EXPOSITOR EXPOAGRO 2008

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Mais novilhas no rebanho, mais produçãoMais novilhas no rebanho, mais produçãoMais novilhas no rebanho, mais produçãoMais novilhas no rebanho, mais produçãoMais novilhas no rebanho, mais produçãoPara manter a produção

estável, a taxa de reposição consi-derada ideal é de 25% ao ano. Issoquer dizer que uma vaca per-manecerá no rebanho por quatrolactações até ser substituída poruma novilha. No entanto, essataxa poderá ser maior se houverinteresse em se adotar uma pres-são de seleção mais rigorosa paraaumentar a produção. Manter ouelevar a produção depende donúmero de novilhas que sãoincorporadas ao rebanho, o quepode ser obtido de duas maneiras:comprando novilhas ou fazendo arecria das fêmeas.

Adotar uma ou outra opção depen-derá do nível de especialização da ativi-dade leiteira. O pesquisador da EmbrapaGado de Leite, José Luiz Bellini, diz queo produtor de leite americano atingiuum alto nível de especialização e que acompra das novilhas se tornou maisviável. “Produzir leite e criar novilhassão atividades que demandam tratos emão-de-obra específicas. Na Américado Norte a especialização é tamanha quese tornou mais econômico para oprodutor terceirizar a recria”.

No Brasil, com raras exceções, aplena especialização ainda está longe deser alcançada. Além de haver poucaspropriedades especializadas no forne-cimento de novilhas, o produtor brasi-leiro prefere realizar o trabalho por termaior certeza da origem do animal. Háoutras vantagens em realizar a recria:Para aqueles que adotam a inseminaçãoartificial, pode-se obter animais me-lhores do que aqueles comprados naregião. A diminuição dos riscos de setrazer doenças para o rebanho e omelhor aproveitamento de sobras de

áreas, alimentos, instalações e mão-de-obra também são aspectos positivos.

Bellini diz que é importante dimen-sionar o número de fêmeas conforme anecessidade do rebanho para evitarprejuízos. A média nacional de descarteé de 20%. Isto significa que, numrebanho de 100 vacas, 20 novilhas sãorecriadas na propriedade ou compradasde terceiros. O tempo certo de se subs-tituir um animal é uma decisão eco-nômica. “Quando uma novilha for ca-paz de prover maior retorno que vaca,será a hora de introduzi-la ao rebanho”.

O pesquisador realça que a vida útilde um animal dependerá de uma sériede aspectos que vão das condições demanejo e criação até aspectos sobreraça. Chegada a hora de substituir avaca, optar entre a compra ou a recriaé uma decisão individual. “O produtorprecisa saber quanto custa a recria emsua propriedade e comparar com ospreços de mercado”.

Para tornar viável uma boa taxa dereposição, é fundamental um alto índicede natalidade, além de pouca morta-lidade de bezerras, e os esforços paraisso começam antes de o bezerro nascer.A Embrapa recomenda que a vaca

gestante ganhe de 600 g a 800 g/dia durante o último terço da lac-tação e que condições corporaisextremas (muito gorda ou muitomagra) precisam ser evitadas. Asvacas devem ser secas e condu-zidas ao pasto-maternidade entre30 e 60 dias antes do parto. Alémde “descansar” a glândula mamá-ria, isto possibilitará a produção decolostro de melhor qualidade.

Alguns cuidados são tomadoscom o bezerro logo após o nasci-mento, mas boa alimentação e

higiene são essenciais. Nos três primeirosdias, a bezerra deve ingerir cerca de seislitros de colostro. Recomenda-se oaleitamento artificial, desde que asvacas “desçam o leite” sem presença dasbezerras. O animal precisa recebercerca de quatro litros de dieta líquida/dia (leite ou sucedâneos) no primeiromês. No segundo, dois litros/dia sãosuficientes. Higienizar bem mamadeiras,bibeirões e baldes é uma providênciaque ajuda a evitar doenças.

Taxa de mortalidade baixa dependetambém de boas instalações. Osbezerreiros de alvenaria ou de madeira,comuns no Brasil, são construções quenecessitam de investimentos elevados ede difícil limpeza.

A Embrapa recomenda o uso deabrigos individuais, feitos de madeira oubambu. Eles podem ser mudadosfacilmente de posição e o local perma-necerá sempre limpo e fresco. Emboraalguns técnicos argumentem que asbezerras não devam receber água nasprimeiras semanas de idade, de 30minutos a uma hora após o aleitamento,elas precisam ter água limpa e fresca àdisposição. (Embrapa - CNPGadoEmbrapa - CNPGadoEmbrapa - CNPGadoEmbrapa - CNPGadoEmbrapa - CNPGadode Leitede Leitede Leitede Leitede Leite)

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Destinada a expandir e fortalecersua marca no mercado lácteo, aCoonai - Cooperativa NacionalAgro-Industrial, com sede emBrodowski (SP), lançou em 1º dejulho dois novos produtos: LeitePasteurizado homogeneizado e LeitePasteurizado Homogeneizadodesnatado em garrafas plásticas deum litro.

Para viabilizar a produção destesnovos produtos a cooperativa inves-tiu aproximadamente R$ 400 mil nacompra de maquinário, embalagense treinamento de pessoal. “O obje-tivo é agregar valor à marca e ofe-recer mais opções aos consu-midores”, explica Marcelo BarbosaAvelar, vice-presidente da coope-rativa.

Os novos produtos serão vendi-dos em todos os pontos de venda que

Coonai lança leite pasteurizado emCoonai lança leite pasteurizado emCoonai lança leite pasteurizado emCoonai lança leite pasteurizado emCoonai lança leite pasteurizado emgarrafas plásticas de um litrogarrafas plásticas de um litrogarrafas plásticas de um litrogarrafas plásticas de um litrogarrafas plásticas de um litro

já têm produtos Coonai, cerca de 60cidades nos eixos da Rodovia Anhan-güera e Cândido Portinari.

Nos primeiros seis meses, a coope-rativa vai operar com uma capacidadede 10 mil litros/dia, mas a partir doano que vem vai dobrar a capacidadee otimizar a produção que é de 20 millitros/dia.

A Coonai está no mercado desde1941 e tem tradição no setor lácteo.Atualmente conta com 1.432 coope-rados, distribuídos em 57 municípiosde São Paulo e Minas Gerais.

A captação diária de leite dacooperativa fica em torno de 100 millitros, que são destinados à fabricaçãode leite pasteurizado, leite pasteuri-zado tipo B, e leite cru refrigerado(vendido para outras empresas dosetor). Em 2007, novos produtosforam lançados com a marca Coonai:

Bebida Láctea, em vários tipos de embalagense sabores, e requeijão, integral e light.

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Com o objetivo de fazer umbalanço da safra anterior, ali-nhar as metas e ações para aspróximas safras, a CampagroComércio de Produtos Agrope-cuários realizou entre os dias 04e 05 de julho, no Hotel SheltonInn, em Franca (SP), mais umaconvenção.

De acordo com José deAlencar, diretor da Unidade deFranca, a convenção permiteque todos os funcionários ecolaboradores conheçam me-lhor a Campagro, seus valores,sua visão e sua missão. “Consi-

dero ainda que a con-venção tenha outropapel muito importan-te, que é o de fazer comque a maioria dos fun-cionários, principal-mente os internos daslojas, que durante todoo ano se falam por tele-fone, possam se conhe-cer melhor”, analisaAlencar. As palestrasabrangeram vários

Antes de inaugurar a nova unidadeAdhubras Fertilizantes Tecnologia,voltada para a tecnologia de liberaçãogradativa de Fertilizantes NPK e queterá capacidade de produção de 250 miltoneladas, o Grupo Agroplanta realizou,entre os dias 1 e 3 de julho, na cidade deBatatais (SP), a sua tradicional conven-ção de vendas com seus representantes.

A maior empresa fabricante defertilizantes de micronutrientes dasAméricas recebeu mais de 20 revendasdos Estados de São Paulo, Minas Gerais,Goiás, Bahia, Espírito Santo e MatoGrosso, assim como os representantescomerciais do Grupo.

Pensando em melhorar ainda maiso desempenho desses profissionais, fo-ram realizadas palestras motivacionais,treinamento de vendas e treinamentosobre os novos produtos que empresairá produzir (Nutricote, Greencote eMaxcote). Mais do que investir e inovar

Campagro realiza convenção em FrancaCampagro realiza convenção em FrancaCampagro realiza convenção em FrancaCampagro realiza convenção em FrancaCampagro realiza convenção em Franca

Batatais sedia convenção da AgroplantaBatatais sedia convenção da AgroplantaBatatais sedia convenção da AgroplantaBatatais sedia convenção da AgroplantaBatatais sedia convenção da Agroplanta

em tecnologia, o Grupo Agroplantapensa na qualidade dos seus funcionáriose parceiros. Entre as palestras realizadas,destaque para a de Guilherme AugustoCanella, PhD em Agronomia, com

ênfase em Fisiologia e Nutrição de Plan-tas pela Esalq/USP, de Piracicaba; e ade Alex Ferreira, professor de Economiada FEARP/USP. Informações:www.agroplanta.com.brwww.agroplanta.com.brwww.agroplanta.com.brwww.agroplanta.com.brwww.agroplanta.com.br

assuntos, tendo aparticipação dosconsultores Dan-ny Claro, TiagoFischer e UrielRota, da Stracta(Grupo Pensa).Esses consultoresestão prestandoserviços para aCampagro háanos, em diversasáreas, tais comoCRM, Inteligênciade Mercado, RHe Gestão Estraté-gica.

O evento foi finalizado com umcoquetel/jantar de confraternização noRancho JP, tradicional restaurante dePatrocínio Paulista (SP). A festa foimusicada pela dupla Markus e Yago econtou ainda com um show de mágica

A Campagro foi fundada em 1990.A matriz fica em Orlândia, com filiaisem Batatais, Franca, Guairá e São Josédo Rio Pardo, no estado de São Paulo; eUberaba, Sacramento, Passos, Piumhie Bambuí, em Minas Gerais. Infor-mações: www.campagro.com.www.campagro.com.www.campagro.com.www.campagro.com.www.campagro.com.

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Agronegócios

- Jul 2008 -

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Após mais de cinco meses detramitação no Congresso Nacional, opresidente Luiz Inácio Lula da Silvasancionou no dia 20 de junho a lei quedispensa a assinatura da Carteira deTrabalho e Previdência Social (CTPS)para contratos de até dois meses detrabalhadores rurais.

Defendida pela Contag - Confedera-ção Nacional dos Trabalhadores naAgricultura e apoiada pela principalentidade patronal do meio rural - a CNA- Confederação da Agricultura e Pe-cuária do Brasil, a nova lei não contacom a aprovação de diversas outrasentidades que representam os traba-lhadores rurais.

Editada pelo governo federal entreas festividades de final de ano e publi-cada em edição extra do Diário Oficialno dia 29 de dezembro, a Medida Pro-visória (MP) 410/2007 chegou na sur-dina e acabou incorporando tambémas novas regras para a aposentadoriarural. A MP 410/2007 passou pelaCâmara Federal, foi para o Senado evoltou para ser finalmente aprovada noPlenário da Câmara no mesmo dia emque foi votada a Contribuição Socialpara a Saúde (CSS).

Desde que foi editada, a MP 410 jáfoi utilizada por empregadores quequiseram burlar a fiscalização doMinistério do Trabalho e Emprego no

Pará e no Tocantins. Diversas entidadescomo a Associação Nacional dosProcuradores do Trabalho (ANPT) e oSindicato Nacional dos Auditores Fiscaisdo Trabalho (Sinait) se manifestaramcontrárias à medida.

Entre as melhorias efetuadas noSenado, Flávio Arns, relator da medidadestaca a definição mais clara dos di-reitos do trabalhador rural, que poderáexecutar outras funções por um períodode até 120 dias durante a entressafra,sem prejuízo para a aposentadoria.

Até 2010, a simples comprovaçãode trabalho no campo será suficientepara efeito da Previdência rural. De2010 a 2015, será exigido que o bene-ficiário contribua com um terço do quereceberá quando se aposentar. De 2015a 2020, o sistema público cobrará pelomenos a metade desse montante.

Publicada no Diário Oficial da Uniãocomo lei em 23 de junho, a contrataçãosem carteira assinada poderá ser feitaapenas por pessoas físicas. Uma alte-ração na MP ainda na primeira fase detramitação na Câmara tambémadicionou a obrigatoriedade de acordoou convenção coletiva para a validaçãodo contrato.

Essa mudança na MP original é vistacomo o único consenso entre asentidades que representam ostrabalhadores. Apesar de divergirem

sobre a eficácia do contrato temporário,todos concordam que a existência deacordos coletivos são garantias derespeito aos direitos dos trabalhadores.

Pela lei sancionada, o contratotemporário deve incluir o nome e ainscrição do trabalhador na Guia deRecolhimento do Fundo de Garantia porTempo de Serviço e Informações àPrevidência Social (GFIP), além dosdados básicos do serviço. Dessa forma,o empregador terá a dispensa daassinatura no livro ou ficha de registrode empregados e na carteira de trabalho.Na prática, todos esses procedimentosainda necessitam de regulamentação epadronização da Previdência, o quedeve acontecer em até 40 dias.

A secretária de Políticas Sociais daContag explica que o Instituto Nacionaldo Seguro Social (INSS) deve expediruma regulamentação normativa quevai dizer como cada procedimentodeve ser formalizado. “Isso significa queos trabalhadores não podem utilizardessa lei ainda porque os passos serãoregulamentados e padronizados. E maisque isso: os contratos só valerão sehouver acordo coletivo ou convenção”,diz.

A Contag vê a aprovação umavitória para os trabalhadores, princi-palmente por ser um “mecanismoalternativo” de formalização que po-derá ser contabilizado para a aposen-tadoria rural. “Ainda estamos come-morando essa vitória. Para os traba-lhadores em regime de curta duração, aprincipal mudança é que eles voltampara o Regime Geral da PrevidênciaSocial - que eles estavam fora desde2006”, comemora Alessandra.

A lei prevê ainda que a contrataçãode trabalhador rural que vier a superardois meses com um mesmo empregadorserá convertida automaticamente emacordo de prazo indeterminado, comoprevê a legislação atual da carteira assi-nada. Também está contemplada aequivalência entre os salários dos traba-lhadores temporários e os dos perma-nentes, além dos direitos trabalhistas, in-clusive o recolhimento das contrataçõesprevidenciárias. (Reporter BrasilReporter BrasilReporter BrasilReporter BrasilReporter Brasil)

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