edição 44 - revista de agronegócios - março/2010

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1 MAR/2010

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Edição 44 - Revista de Agronegócios - Março/2010

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EDITORIAL

A cafeicultura e a colheitaA cafeicultura e a colheitaA cafeicultura e a colheitaA cafeicultura e a colheitaA cafeicultura e a colheita

E-MAILSE-MAILSE-MAILSE-MAILSE-MAILS

SOLANGE LEMOS COUTO ROSALIVINGSTONEProdutora rural. Franca (SP). “Te-nho alguns números da Revista Atta-lea Agronegócios que me foram bas-tante úteis. Gostaria de saber comofaço para recebê-la mensalmente emminha casa.

RODRIGO VASCONCELOSMédico Veterinário. Ponta Grossa(PR). “Sou natural de São Sebastiãodo Paraíso (MG). Gostaria de recebera revista aqui onde estou trabalhando,no Paraná.

JOSÉ ROMEU AITH FÁVAROEngenheiro Agrônomo e Cafeicul-tor. Piraju (SP). “Sou proprietário deuma empresa de consultoria agronô-mica especializada em cafeicultura egostaria de receber a revista.

VICENTE E. SALVIANOCafeicultor. Belo Horizonte (MG)“Tomei conhecimento da revista atra-vés da internet e achei muito interes-sante. Gostaria muito de recebê-la,pois sou produtor de café em Alto Pa-ranaíba (MG) e tenho interesse emnovas tecnologias e métodos deprodução.

JOSÉ SANTOS CECÍLIO FILHOUnimed. São João Boa Vista (SP)“Gostaria de receber a revista”.

ALTAMIRO PARREIRA FILHOCafeicultor e pecuarista. Cássia(MG). “Gostaria de receber a revista”.

LUIS FERNANDO ALMEIDA SILVAPecuarista de leite. Rifaina (SP).“Gostaria de receber a revista emminha casa”.

CARTASCARTASCARTASCARTASCARTASR. Profª Amália Pimentel, 2394, São José

CEP: 14.403-440 - Franca (SP)

E-MAILE-MAILE-MAILE-MAILE-MAILrevista@[email protected]

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www.revistadeagronegocios.com.br

NOVO TELEFONENOVO TELEFONENOVO TELEFONENOVO TELEFONENOVO TELEFONE

(16) 3025-2486(16) 3025-2486(16) 3025-2486(16) 3025-2486(16) 3025-2486As instituições responsáveis pelosnúmeros oficiais da safra agrícola nopaís mantém o firme discurso de queeste ano o Brasil colherá sua maior safrade grãos da história.

Na cafeicultura, mesmo sendoano de ‘safra gorda’, algumas regiõesprodutoras se vêem em grande expec-tativa. Segundo dados de especialistas,o cafeicultor terá grandes dificuldadespara realizar a colheita. Devido àdesuniformi-dade da flora-da do ano pas-sado, a matu-ração dosgrãos ocorreráem um perío-do maior doque o normal,obrigando ocafeicultor arealizar co-lheitas seletivas (encarecendo aoperação). Caso contrário, espera-seum aumento do percentual de grãospretos, verdes e ardidos.

Nesta edição, comemoramos,juntamente com toda a região de SãoSebastião do Paraíso (MG), o Cin-quentenário da COOPARAÍSO - Co-operativa Regional dos Cafeicultoresde São Sebastião do Paraíso. Insti-tuição organizada e respeitada em seusmais de 60 municípios de atuação.

Em artigo de Ensei Neto, do blog

Coffee TravelerCoffee TravelerCoffee TravelerCoffee TravelerCoffee Traveler, apresentamos ori-entações primordiais para que o ca-feicultor obtenha um café de excelentequalidade de bebida.

Na silvicultura, apresentamosartigo importante em que se discutequais são as medidas governamentaisque estão sendo tomadas para garantira segurança e promover de formaconcreta o crescimento de nossa silvi-cultura.

Na bo-vinocultura deleite, o assuntoé a importân-cia econômicada mastite emnovilhas leitei-ras. Publica-mos, também,orientaçõesaos produto-res rurais sobre

a cobrança do FUNRURAL.Mas o grande destaque fica por

conta da cobertura feita pela RevistaRevistaRevistaRevistaRevistaAttalea AgronegóciosAttalea AgronegóciosAttalea AgronegóciosAttalea AgronegóciosAttalea Agronegócios e pela CasaCasaCasaCasaCasadas Sementesdas Sementesdas Sementesdas Sementesdas Sementes, em apoio à produçãode frutas em pequenas propriedades.

Nesta edição, apresentamos o Sr.Paulo Carlos da Silva, que produz uvadas variedades ‘Rubi’, ‘Itália’ e ‘Beni-taka’, de altíssima qualidade, em umapropriedade de menos de meio hect-are, em Franca (SP).

Boa leitura!

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CAFEICULTURA

epois de formali-zada a transferência

da responsabilidade derealização da EXPOCAFÉda UFLA - UniversidadeFederal de Lavras para aEPAMIG - Empresa dePesquisa Agropecuária deMinas Gerais a partir desteano, o Conselho Delibera-tivo do evento, em suaprimeira reunião, definiuo projeto para este ano.

Durante essa primei-ra reunião do ConselhoDeliberativo, a prefeita deTrês Pontas (MG), LucianaFerreira Mendonça, sedisse satisfeita por a EX-POCAFÉ estar sob responsabilidadeda EPAMIG. “Este nosso eventocresce a cada ano”, disse.

O Acordo de Mútua Coope-ração tem vigência de 20 anos e po-derá ser prorrogado. A EPAMIG pas-sa a ser, oficialmente, a realizadora daEXPOCAFÉ.

Já o reitor da UFLA, AntônioNazareno, explicou a impossibilidadede a Universidade não mais podercoordenar a EXPOCAFÉ: “Em 2009o Tribunal de Contas da União (TCU)determinou que as universidadesfederais não mais gerissem, com suasfundações de apoio, projetos de ex-tensão como o é o da EXPOCAFÉ.

A EPAMIG, que já era parceira,apre-sentou as condições necessáriaspara gerir o evento e garantir seusucesso. A UFLA será coorganizadora.Tenho certeza que este evento, járeferência no agronegócio café, con-tinuará sendo um sucesso”, explicouo reitor.

Epamig assume a realização da Expocafé 2010Epamig assume a realização da Expocafé 2010Epamig assume a realização da Expocafé 2010Epamig assume a realização da Expocafé 2010Epamig assume a realização da Expocafé 2010

Segundo o coordenador da EX-POCAFÉ, Mairon Mesquita, o que aEPAMIG está fazendo nesta primeiraedição sob sua responsabilidade éagregar valor ao que já vinha sendofeito pela UFLA. O credenciamentoestá sendo feito antecipadamente e96% dos estandes já estão comerciali-zados. Todo o relacionamento comos expositores está sendo feito on line,inclusive com o Manual do Expositor.

A 13ª EXPOCAFÉ será realiza-da nos dias 15 a 18 de junho, naFazenda Experimental da EPAMIG,em Três Pontas (MG). No dia 15 serárealizado, das 08h às 14h, o Simpósio:Mecanização e a Mudança noMecanização e a Mudança noMecanização e a Mudança noMecanização e a Mudança noMecanização e a Mudança noProcesso ProdutivoProcesso ProdutivoProcesso ProdutivoProcesso ProdutivoProcesso Produtivo e no dia 16 osestandes das empresas estarão abertospara visitação.

Da esquerda p/ direiraDa esquerda p/ direiraDa esquerda p/ direiraDa esquerda p/ direiraDa esquerda p/ direira: Baldonedo Napoleão: Baldonedo Napoleão: Baldonedo Napoleão: Baldonedo Napoleão: Baldonedo Napoleão(presidente da EPAMIG); Luciana Mendonça(presidente da EPAMIG); Luciana Mendonça(presidente da EPAMIG); Luciana Mendonça(presidente da EPAMIG); Luciana Mendonça(presidente da EPAMIG); Luciana Mendonça(prefeita de Três Pontas); Francisco Miranda(prefeita de Três Pontas); Francisco Miranda(prefeita de Três Pontas); Francisco Miranda(prefeita de Três Pontas); Francisco Miranda(prefeita de Três Pontas); Francisco Mirandade Figueiredo Filho (presidente COCA-de Figueiredo Filho (presidente COCA-de Figueiredo Filho (presidente COCA-de Figueiredo Filho (presidente COCA-de Figueiredo Filho (presidente COCA-TREL); Antônio Nazareno (reitor da UFLA).TREL); Antônio Nazareno (reitor da UFLA).TREL); Antônio Nazareno (reitor da UFLA).TREL); Antônio Nazareno (reitor da UFLA).TREL); Antônio Nazareno (reitor da UFLA).Em péEm péEm péEm péEm pé: Mairon Mesquista (Coordenador da: Mairon Mesquista (Coordenador da: Mairon Mesquista (Coordenador da: Mairon Mesquista (Coordenador da: Mairon Mesquista (Coordenador daExpocafé 2010/EPAMIG).Expocafé 2010/EPAMIG).Expocafé 2010/EPAMIG).Expocafé 2010/EPAMIG).Expocafé 2010/EPAMIG).

INFORMAÇÕESINFORMAÇÕESINFORMAÇÕESINFORMAÇÕESINFORMAÇÕESEPAMIGEPAMIGEPAMIGEPAMIGEPAMIG

Tel. (31) 3489-5078Tel. (31) 3489-5078Tel. (31) 3489-5078Tel. (31) 3489-5078Tel. (31) 3489-5078www.expocafe.com.brwww.expocafe.com.brwww.expocafe.com.brwww.expocafe.com.brwww.expocafe.com.br

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De 10 a 11 de março, a COCA-PEC realizou o 2º Simcafé - Sim-pósio do Agronegócio da Alta Mo-giana. O pesquisador Aldir AlvesTeixeira, alertou afirmando que ogrande vilão da qualidade do cafépode ser o próprio produtor que,muitas vezes, peca nos cuidados desecagem, armazenagem e bene-fício. Alguns cuidados básicos sãonecessários, como higiene com osequipamento de seca e benefício,camadas finas no terreiro e mo-vimentação constante.

Aldir alertaAldir alertaAldir alertaAldir alertaAldir alertacafeicultorescafeicultorescafeicultorescafeicultorescafeicultores

durante simpósiodurante simpósiodurante simpósiodurante simpósiodurante simpósio

No último dia 17 de março, nacidade de Franca (SP), foi desman-telada uma quadrilha que falsi-ficava agrotóxicos das empresasSyngenta (Priori X-tra) e FMC(Furadan). Foram apreendidosmais de 3,2 mil litros de venenofalsificado, 250 embalagens vazias,além de rótulos, lacres e docu-mentos. O produto falsificado foicomercializado na região de Francae no Mato Grosso do Sul. Oscomerciantes E.R.S.e C.L.L. forampresos em flagrante. Outras duaspessoas estão sendo investigadas,inclusive a gráfica onde os rótulosforam impressos.

AgrotóxicosAgrotóxicosAgrotóxicosAgrotóxicosAgrotóxicosfalsificados levamfalsificados levamfalsificados levamfalsificados levamfalsificados levamquadrilha à cadeiaquadrilha à cadeiaquadrilha à cadeiaquadrilha à cadeiaquadrilha à cadeia

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MÁQUINAS

o último dia 05 demarço, a Colorado Má-

quinas Agrícolas, realizou o1º Dia de Campo da empresana região de Franca (SP),onde a empresa irá inaugurara sexta concessionária dogrupo. O evento foi realizadona Fazenda Monte Alegre,em Ribeirão Corrente (SP) econtou com um público de150 produtores rurais, emespecial cafeicultores.

O dia de campo foi re-alizado em parceria com oViveiro Monte Alegre, oconcessionário John Deere naAlta Mogiana. De acordocom Anderson Paltanin, gerente deunidade da Colorado Máquinas, aempresa deverá inaugurar a conces-sionária no segundo semestre desteano, que tem sede em Ribeirão Preto(SP), filiais em Guaíra (SP), Barretos(SP), Ituverava (SP) e Araraquara (SP)e juntas atendem cerca de 80 muni-cípios. “A inauguração está previstapara o mês de setembro. Já temos ahomologação da fábrica, falta apenasdefinir o local mais adequado, comacesso mais fácil ao agricultor”,explica.

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Para Fábio Tait, gerente de su-porte Comercial da Colorado Máqui-nas, este primeiro Dia de Campo naregião veio mostrar o porquê a JohnDeere está vindo para Franca. “Que-ríamos mostrar a nossa ‘cara’ na re-gião. Nossas máquinas e equipamen-tos apresentam características diferen-ciadas e são muito bem aceitos entreos agricultores da região”, afirma Tait.

Além da abertura realizada pelaequipe de profissionais da ColoradoMáquinas, o Dia-de-Campo contoucom duas tendas, onde foram abor-

dados temas diferen-tes. Na primeira, oconsultor Pedro dosSantos Luciano, abor-dou as principais ca-racterísticas mecânicasdos equipamentosJohn Deere e suas di-ferenciações. Em ou-tra tenda, os pro-dutores puderam co-nhecer as linhas decrédito e o ConsórcioNacional John Deere,bem como o suportedas agências do Bancodo Brasil de municí-pios da região.

Outra grande novidade para2010 é a “Sala Brasil”, um caminhãoitinerante da John Deere que levarácultura aos municípios que não dis-põem de salas de cinema.

“O intuito é proporcionar a po-pulação a exibição de filmes nacionais.Ao mesmo tempo, contaremos ahistória da John Deere e firmamosnossa marca”, explica Tait. Segundoele, a data ainda não está definida, masum dos municípios da região de Francaserá contemplado ainda no primeirosemestre deste ano.

A equipe Colorado Máquinas:- Ana Paula, José Roberto,A equipe Colorado Máquinas:- Ana Paula, José Roberto,A equipe Colorado Máquinas:- Ana Paula, José Roberto,A equipe Colorado Máquinas:- Ana Paula, José Roberto,A equipe Colorado Máquinas:- Ana Paula, José Roberto,Nilson, Rivaldo, Pedro Luciano, Anderson, Fábio e Fer-Nilson, Rivaldo, Pedro Luciano, Anderson, Fábio e Fer-Nilson, Rivaldo, Pedro Luciano, Anderson, Fábio e Fer-Nilson, Rivaldo, Pedro Luciano, Anderson, Fábio e Fer-Nilson, Rivaldo, Pedro Luciano, Anderson, Fábio e Fer-n a n d a .n a n d a .n a n d a .n a n d a .n a n d a .

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CAFEICULTURA

Lessandro Carvalho 1

colheita da safra 2010 de café no Brasil está

cada vez mais próxima, e ébom os produtores estarempreparados, porque haverásérias dificuldades. As con-dições são muito desfavorá-veis para a colheita, que devecomeçar mais cedo, terminarmais tarde, e ser mais custosa,com riscos para a produ-tividade e qualidade dos grãos. Tudoisso em ano de safra cheia, dentro dociclo bienal da cultura (2009 foi desafra mais modesta).

O gerente de desenvolvimentotécnico da Cooxupé, Joaquim Gou-lart, ressalta que as dificuldades virãoem função do período estendido e devárias floradas em 2009, que foramdesde julho até dezembro, quandonormalmente se concentram emsetembro e outubro.

Nas regiões de menor altitudeos produtores vão ter grandes proble-mas, e difíceis opções, com as lavourasmais desuniformes, já que nestas áreasas floradas iniciaram em julho e agostoe os cafés estão amadurecendo já paraa colheita. Goulart indica que nas re-giões mais baixas do sul de Minas Ge-rais, 5% a 10% dos grãos estarão ma-duros na primeira quinzena de abril.Se os produtores optarem por colherestes grãos, terão de fazer a colheitaseletiva manual, o que traz grandescustos de mão-de-obra. E ainda acaba

Produtores terão muitas dificuldades na colheitaProdutores terão muitas dificuldades na colheitaProdutores terão muitas dificuldades na colheitaProdutores terão muitas dificuldades na colheitaProdutores terão muitas dificuldades na colheita

sendo uma colheita incerta e inseguraem relação à qualidade, já que seráfeita no período chuvoso, comentaGoulart.

Os produtores podem optar ain-da por esperar mais grãos amadure-cerem para iniciar os trabalhos, masdaí os grãos mais maduros podem játer fermentado ou perdido a quali-dade. É uma escolha difícil.

E o comprometimento será nãoapenas no começo da colheita. Se-gundo o gerente do departamentotécnico da Cooxupé, com o longo pe-ríodo de várias floradas há diferentesestágios de maturação, e esse proble-ma pode e deve perdurar. Assim, es-pera-se que haja mais grãos verdes,pretos e ardidos na safra. “Os 15% decatação que normalmente temos de-verão esse estar bem acima”, afirmou,em entrevista à Agência SAFRAS.

As regiões de maior altitude dosul de Minas Gerais, mais tradicionais,acima de 800 a 1.000 metros, terão acolheita iniciada em torno de final de

abril, princípio de maio. Tam-bém nestas regiões os produ-tores terão dificuldades, por-que as lavouras estão desuni-formes diante das várias flo-radas de 2009. “Nestas regiõesa colheita não começará tãocedo, mas também os produ-tores terão dificuldades”, disse.

De modo geral, carac-teriza Goulart, será uma co-lheita difícil, com custos altos,mais grãos verdes sendo colhi-

dos (maior catação) e de prováveisprejuízos na qualidade e quantidadedo café colhido. Ele prefere não esti-mar nada relacionado a volumes deprodução, mas indica que o governoatravés da Conab - Companhia Nacio-nal do Abastecimento em suas novasestimativas certamente observarátodas estas questões. Conclui que aConab ainda levará em consideraçãoos problemas de seca no Espírito Santoe na Bahia, além da Zona da Matamineira.

A mais importante feira doagribusiness da América Latina, aAGRISHOWAGRISHOWAGRISHOWAGRISHOWAGRISHOW, que será realizadano período de 26 a 30 de abrilpróximo, em Ribeirão Preto (SP),abrangerá uma área de 360 milmetros quadrados, representandoum aumento de 50% em relação àárea de suas mais concorridas edi-ções anteriores

A Feira deste ano receberáuma nova configuração. As praçasde alimentação serão ampliadas,contemplando mais lanchonetes erestaurantes espalhados por toda afeira, assim como novos e maisconfortáveis sanitários.

Para esta edição já foramcomercializados cerca de 80% dototal dos 145 mil metros quadradosdisponíveis para instalação deestandes. Foram ampliadas as áreasdos pavilhões cobertos, de 4.200metros quadrados para 7.200metros quadrados.

AGRISHOWAGRISHOWAGRISHOWAGRISHOWAGRISHOW2010 terá área2010 terá área2010 terá área2010 terá área2010 terá área

50% maior50% maior50% maior50% maior50% maior

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CAFEICULTURA

Cooparaíso - Co-operativa Regional

dos Cafeicultores de SãoSebastião do Paraísocompleta 50 anos emmarço. Atualmente possui11 núcleos que atuam em61 municípios, alocadosem três estados, sendo:sete em São Paulo, 37 emMinas Gerais, 17 no Espí-rito Santo, armazéns ge-rais em Iuna (ES) e umescritório em Santos (SP).

A Cooparaíso foifundada em 23 de marçode 1960, quando 56 pro-dutores se uniram paracriar uma empresa quepudesse armazenar e facilitar a co-mercialização de suas produções eassim, construíram o primeiro arma-zém da cooperativa.

Em 1963 aconteceu a primeiraexportação de 46.758 sacas de café,por intermédio da Cooperativa Cen-tral e no ano seguinte, 1964, a impor-tação de 12 tratores para os asso-ciados.

Já em 1965 foi feita mais umaconstrução de armazém, desta vez de2.700 metros quadrados. Na sequên-cia, veio a contratação dos primeirosagrônomos, através de convênio como Instituto Brasileiro do Café (IBC).

O crescimento foi se consoli-dando e em 1973, a Cooparaiso cons-truiu seus primeiros escritórios e o sa-lão nobre. Arrendou os armazéns doIBC, em Paraíso, em 1974, pois a pro-dução e captação de café não para-vam mais de crescer, tanto o é, queem 1975 construiu mais um armazémcom 450 metros quadrados, o que serepetiu no ano de 1977.

Diante da necessidade de aten-der os cafeicultores da região, a Co-oparaiso iniciou a sua expansão e abriuem 1980 o primeiro núcleo, em Ita-moji. Naquela época, a nova emprei-tada era apenas um entreposto da Co-oparaiso. Com passar dos anos passoua ser um núcleo, com todos os serviçose produtos que o associado necessita.

Em 1983 a Cooperativa inau-gurou o Laboratório Regional de Fer-

tilidade do Solo em parceria com aSecretaria da Agricultura. Atualmenteo laboratório também faz análisesfoliares, sendo que do começo do anoaté março fez 1.561 análises, com en-trega de resultados em três dias para oprodutor.

No ano seguinte, Jacuí e São To-más de Aquino também ganharamseus núcleos e para facilitar seus planosde exportação também inaugurou seuescritório em Santos (litoral de SãoPaulo).

Ao completar 25 anos, a Coope-rativa já era uma das mais fortes domundo em seu setor. Isso é compro-vado com a construção de mais umarmazém com capacidade para duasmil sacas e de terrenos para constru-ção de sedes para seus núcleos deItamoji e São Tomás de Aquino.

O ano de 1987 foi marcante pa-ra a Cooperativa com a sua primeirareestruturação administrativa, quan-do são eleitos o novo conselho de ad-ministração e diretoria, sai a primeiraexportação direta de 2.168 sacas, élançado o Informativo Cooparai-Informativo Cooparai-Informativo Cooparai-Informativo Cooparai-Informativo Cooparai-sososososo, o jornal elaborado para os coope-rados e participa de encontro do Con-selho Nacional do Café.

Em 88 os associados ganhammais um canal de informação com acriação do programa de rádio. Co-oparaiso vai a Londres para a reuniãoda Organização Internacional do Café(OIC).

A década de 90 émarcada por atuações juntoao governo para a im-plantação de políticas prolcafeicultura e desenvol-vimento de diversos pro-jetos importantes, como oPrograma Regional de Re-novação da Cafeicutura,com 15 mil mudas, além daabertura do núcleo de Pra-tápolis. Em 1994, o pre-sidente da Cooparaiso, Car-los Melles, é eleito deputadofederal e no ano seguinte, acooperativa completa 35anos, tendo nas festividadeso I Concurso de Café deQualidade.

O então governadorde Minas Gerais, Eduardo Azeredovisita a matriz da Cooparaiso em1997; no ano seguinte, é a vez dePiumhi ganhar o seu núcleo.

Já em 2000, ano de comemoraros 40 anos da Cooparaiso, o seu pre-sidente Carlos Melles, diante de suaprojeção política, é nomeado Ministrodo Esporte e Turismo, dois anos depoisele é reeleito deputado federal para oseu terceiro mandato.

É criada a agenda positiva, umplanejamento de ações para o cres-cimento da Cooperativa, que englobao período de 2005 a 2016, já con-siderando que a cooperativa com-pleta 45 anos no ano seguinte.

O ano de 2009, às vésperas decompletar a sua bodas de ouro, aCooparaiso começa a exportar cafétorrado e moído para a França, o AltoParaiso e Classic Mogiana, é reconhe-cida pelos anuários da revista ExameExameExameExameExamee do jornal Valor EconômicoValor EconômicoValor EconômicoValor EconômicoValor Econômico comoa segunda maior cooperativa domundo.

O plano de expansão da Coope-rativa se consolida em 2010, com aatuação em diversos projetos de meioambiente, importante mobilizadorade ações para implantação de melhorpolítica cafeeira, tem concretizado,por toda a sua história, a fidelizaçãode seu quadro de associados e o cres-cimento da captação e comer-cialização de café.

Cooparaíso completa 50 anosCooparaíso completa 50 anosCooparaíso completa 50 anosCooparaíso completa 50 anosCooparaíso completa 50 anos

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Rua Padre Conrado, nº 730, Vila Nova

Franca (SP)PABX: (16) 3712-7977 -

Há mais de uma década em sintonia com o cafeicultor!Há mais de uma década em sintonia com o cafeicultor!

K-Bomber: uniformizador e maturador de caféK-Bomber: uniformizador e maturador de caféK-Bomber: uniformizador e maturador de caféK-Bomber: uniformizador e maturador de caféK-Bomber: uniformizador e maturador de café Biolchim, em-presa italiana

líder na produção defertilizantes especiaisem parceria com aDedeagroDedeagroDedeagroDedeagroDedeagro sediadana cidade de Franca(SP), distribuidoraexclusiva da marcana região, realizaramtrês encontros técni-cos no início de mar-ço. No dia 09 aconte-ceu em Franca (SP),no dia 10 em Ribei-rão Corrente (SP) eno dia 11 em CristaisPaulista (SP).

Estes eventos serviram para de-monstrar toda a linha de fertilizantesda Biolchim destinados a produção deum café de melhor e mais alta tec-nologia, com ênfase no K-BomberK-BomberK-BomberK-BomberK-Bomber,uniformizador e maturador de café.

O produto se faz muito neces-sário nesta safra de café, pois devidoao fato das plantas não terem sofridoo estresse necessário no ano passado,ocorreram várias florações naslavouras.

Este fato produzirá frutos emdiferentes estágios de maturação, cor,densidade e teor de umidade, commaiores quantidades de frutos cerejae verdes no início da colheita e maio-res quantidades de frutos ‘passa e bóia’ao final da colheita.

Em se tratando da qualidade debebida do café, os cafés cerejas (des-polpados e não despolpados) mostramqualidade de bebida (mole) superioraos frutos colhidos verdes e secos naárvore (bebida dura). Isso se justifica,

primeiramente, pelo fato de os frutosverdes ainda não apresentarem osteores de alguns componentes quími-cos em níveis ideais para proporcionarbebida de alta qualidade.

Além disso, os grãos secos naárvore, por estarem em um estádioalém do ponto cereja (ideal de matu-ração), entram na fase de senescência.Essa desuniformidade dos frutos,aliada a uma secagem mal feita, pre-judica demasiadamente a qualidadedo café.

É onde atua o K-BomberK-BomberK-BomberK-BomberK-Bomber, fer-tilizante formulado a base de potássio,que induz a planta a produzir o eti-leno e também faz a extração de águados frutos, quando estes já estiveremcom o grau de maturação fisiológicacompleto.

O produto age como matu-rador e uniformizador somente nestescasos. Caso tenha algum fruto com amaturação fisiológica incompleta, elesimplesmente atuará como uma fonte

de potássio, au-mentando a pe-neira e dandomaior peso aosfrutos, não cau-sando abortamen-to ou fazendo comque o café fique“chocho”.

Para a co-lheita mecanizada,nas lavouras ondeé aplicado o K-K-K-K-K-BomberBomberBomberBomberBomber, a neces-sidade de repassepara uma melhorderriça quase nãose faz necessário,

pois o K-BomberK-BomberK-BomberK-BomberK-Bomber faz com que o pe-dúnculo amoleça, facilitando assim acolheita mecânica e manual.

Em relação ao estresse (desfolhasofrido pela planta quando aplicadoo etileno), o K-Bomber K-Bomber K-Bomber K-Bomber K-Bomber age inver-samente, pois, além de uniformizar eantecipar a maturação, ele ainda é umfertilizante que fará com que o vigorda planta seja aumentado. E mais, aaplicação dele é facilitada, pois por sersistêmico, não é necessário que semolhe os frutos, não sendo necessáriograndes vazões, como exigido naaplicação de etileno.

Resumindo, o K-BomberK-BomberK-BomberK-BomberK-Bomberincrementa as características orga-nolépticas (cor, textura, sabor, colo-ração, brix ) agindo na fisiologia daplanta, fazendo que ela por si só ma-ture, uniformize e antecipe a colheitade todos os frutos do café, desde a saiaaté os ponteiros, maturando de dentropara fora os frutos, aumentando assima qualidade final da bebida.

Na churrascaria Minuano, a equipe DEDEAGRO:- Helder, Paulo, Ivan,Na churrascaria Minuano, a equipe DEDEAGRO:- Helder, Paulo, Ivan,Na churrascaria Minuano, a equipe DEDEAGRO:- Helder, Paulo, Ivan,Na churrascaria Minuano, a equipe DEDEAGRO:- Helder, Paulo, Ivan,Na churrascaria Minuano, a equipe DEDEAGRO:- Helder, Paulo, Ivan,Jean, Fernando (Biolchim), Leandro (Biolchim), César e Erick.Jean, Fernando (Biolchim), Leandro (Biolchim), César e Erick.Jean, Fernando (Biolchim), Leandro (Biolchim), César e Erick.Jean, Fernando (Biolchim), Leandro (Biolchim), César e Erick.Jean, Fernando (Biolchim), Leandro (Biolchim), César e Erick.

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CAFEICULTURA

Ensei Uejo Neto Ensei Uejo Neto Ensei Uejo Neto Ensei Uejo Neto Ensei Uejo Neto 11111

uito tem se falado sobre a competi-

tividade na cafeiculturabrasileira. Sem falsa mo-déstia, o nosso país detémexcepcionais índicesagronômicos para acultura quando com-parado com os outrospaíses produtores.

O imenso cabedalde estudos e pesquisas agronômicas, sob a coordenação daEMBRAPA, no Consórcio Brasileiro de Pesquisas e Desen-volvimento do Café, é de longe o maior acervo do gênerono mundo, proporcionando aos cafeicultores brasileiros amais fina tecnologia disponível.

Porém, a competitividade só é completa se na fasede comercialização o produtor também tiver sucesso. Nãobasta apenas a produtividade, como resposta à busca demenores custos de produção, mas, principalmente, queestes tenham boa qualidade global.

Na formação de preços do café, a qualidade é o ele-mento de maior impacto! As cotações por si demonstramisso. Para se obter a melhor performance financeira possívelna fase de comercialização, é imprescindível que, além deoutros fundamentos, o produtor tenha domínio doscuidados e manejos necessários no processo produtivo.Uma das decisões de maior relevância é aquela relacionadaao início da colheita.

Grosso modo, há um senso comum: deve-se colherquando houver o menor índice de grãos verdes. Há umarazão científica para isso: os grãos verdes e imaturos, pornão terem ainda formado todos os açúcares, fazem comque a bebida fique mais áspera, adstringente e, princi-palmente, com amargor tipicamente desagradável, dife-rente do sabor amargo da cafeína. A percepção humanapara o sabor amargo é da razão de 1:2.000.000!

Da mesma forma, grãos que sofrem fermentaçãobacteriana e produzem bebida com sabor fenólico, a

A colheita e as cores da qualidadeA colheita e as cores da qualidadeA colheita e as cores da qualidadeA colheita e as cores da qualidadeA colheita e as cores da qualidadechamada Bebida Rioou Bebida Riada,também apresentamamargor, só quemuito mais pungen-te, como fel, daí onome fenólico, ecom característicasditas medicinais.

Os compostosfenólicos em geralsão corrosivos devi-do à presença do ra-

dical fenol e virtualmente atacam as mucosas. Causam,por exemplo, um grande estrago no estômago.

Esta fermentação ocorre quando o grão já entrouem sua fase ‘passa’ e por força da grande umidade relativado ar o ataque microbiano fica facilitado. Esse risco é maiorem regiões de montanha, onde o ar se mantém muitoúmido mesmo no período que corresponde ao invernobrasileiro, ou em origens de clima muito seco, que tornaobrigatória a irrigação, principalmente se for por aspersão,como, por exemplo, via pivô.

O sabor doce, proporcionado pelos açúcares, é per-cebido pelo homem a partir da razão de 1:200, que cor-responde à concentração equivalente a 0,5% m/v. Por-tanto, um único grão que sofreu fermentação fenólica po-de, comparativamente, se sobressair perante 10.000 grãosperfeitamente maduros. Semelhante analogia pode ser feitano caso dos grãos verdes e imaturos.

Obviamente que não são números absolutos, pois háfatores que podem modificar essa relação, como a con-centração de cada um dos componentes. No entanto, oque gostaria de demonstrar é o impacto que os grãos comproblemas podem ocasionar num lote de café.

Outro aspecto que considero fundamental é que ogrão de café tem de ser compreendido como uma fruta.Ao se apreender esta lógica, fica mais fácil o entendimentodos temas ligados à qualidade da bebida. Sob a visão daCiência dos Alimentos, a qualidade desta preciosa frutaestá intimamente ligada à sua plena maturação, quando seforma a totalidade de seus açúcares, após o que se iniciasua senectude, ou seja, quando se torna ‘passa’.

AMARELO

VERMELHO

1 - Extraído do blog Coffee Traveler (www.coffeetraveler.netwww.coffeetraveler.netwww.coffeetraveler.netwww.coffeetraveler.netwww.coffeetraveler.net)

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CAFEICULTURA

Infelizmente, ao contrário do que acontece comalgumas frutas, como a banana, a maturação do grãogrãogrãogrãogrãode café não se procede após seu desprendimento doramo (do exocarpo e mesocarpo sim, bem lentamente,algo que não influência na qualidade, pois as sementesnão mudará sua composição química após seremcolhidas, enfim, o fruto do café é sim classificado comoclimatérico - Bruno Ribeiro)

Você tem de aguardar uma cor avermelha-damente cereja ou um amarelo-dourado para colhero grão, se o quiser efetivamente maduro.

Outro ponto de grande importância é o tempodecorrido entre a retirada do grão do cafeeiro e o iníciodo processo de secagem.

Admitindo-se que boa parte dos frutos estejammaduros, a polpa existente entre a casca e os grãos éuma solução rica em açúcares. Experimente chuparum grão maduro: é francamente doce.

Assim, caso os grãos fiquem amontoados, comrestrição de ventilação e temperaturas moderadas,inicia-se, fatalmente, o processo de fermentaçãoalcoólico-acética. A combinação de grãos maduros,falta de oxigênio e calor faz com que o café literalmente“vá para o vinagre”. O ácido acético é o princípio ativodo vinagre. No jargão de mercado, tem-se a BebidaArdida.

A percepção humana para o sabor ácido é daordem de 1:130.000. O ácido acético possui grandevolatilidade, por isso é percebido facilmente pelo olfatoe, portanto, captado numa amostra assim contaminada.Neste caso, observe que basta um grão ardido de cafépara fazer frente a 650 perfeitamente maduros.

Num ano como este, quando se verificou ofenômeno de múltiplas floradas em todo o “CinturãoBrasileiro do Café”, isto é, do Paraná à Bahia, oproblema dos verdes e imaturos ganha relevância.

Qual é, então, o procedimento para a tomada dedecisão do início de colheita em uma determinadalavoura?

Faça a contagem proporcional do ponto dematuração da lavoura, avaliando em termos percen-tuais quanto cada fase está presente, como o verde eimaturo, maduros e passas.

Será, a partir desse resultado, uma decisãopuramente administrativa, que deve combinar o pontoideal de maturação dos grãos com as necessidadesfinanceiras de cada produtor.

No entanto, ao se ter a compreensão do impacto decada tipo de problema, digamos, incontornável, como aexistência do grão verde, pode ser feita uma projeção daperformance de qualidade, inclusive do que pode ser geradode fundo de seleção em mesas densimétricas e separadoraseletrônicas por cor.

A fermentação acética pode ser perfeitamente evitada,enquanto que o aparecimento de grãos com fermentaçãofenólica é passível de monitoramento.

Os grãos imaturos tornam a bebida áspera e percepti-velmente amarga, levando à Bebida Dura. Esta pode serclassificada como Limpa se não houver os defeitos capitaisconhecidos como PVA - Pretos, Verdes e Ardidos. Sendo“limpa”, pode se caracterizar como um padrão, em jargão demercado “Good Cup” (Bebida Boa) ou “Fine Cup” (BebidaFina) em função do nível de aspereza e amargor captado.

Portanto, antes de tomar a decisão de iniciar a colheitaem uma determinada gleba da lavoura, tenha em mente estesconceitos:

- O café é uma fruta.- Uma vez arrancado do cafeeiro, o grão não continua

sua maturação.- Os sabores amargo e azedo têm preponderância sobre

o sabor doce.- O menor percentual de grãos verdes minimiza parte

do sabor amargo.- Seja rápido no transporte dos grãos da lavoura ao setor

de secagem para evitar fermentações indesejáveis.

Boa colheita!

Cafeeiro com múltiplas floradas.Cafeeiro com múltiplas floradas.Cafeeiro com múltiplas floradas.Cafeeiro com múltiplas floradas.Cafeeiro com múltiplas floradas.

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LEITE

Paula Montagner Paula Montagner Paula Montagner Paula Montagner Paula Montagner 11111

Andressa Setin Maffi Andressa Setin Maffi Andressa Setin Maffi Andressa Setin Maffi Andressa Setin Maffi 11111

Elizabeth Schwegler Elizabeth Schwegler Elizabeth Schwegler Elizabeth Schwegler Elizabeth Schwegler 11111

Rubens Alves Pereira Rubens Alves Pereira Rubens Alves Pereira Rubens Alves Pereira Rubens Alves Pereira 11111

Marcio Nunes Corrêa Marcio Nunes Corrêa Marcio Nunes Corrêa Marcio Nunes Corrêa Marcio Nunes Corrêa 11111

á pouco tempo, acreditava- se que as taxas de infecções

intramamárias em novilhas vaziase gestantes eram baixas, dando-sepouca atenção a esta categoria eacreditando que estes animais esta-riam totalmente livres de infecções.Desta forma a mastite não era diag-nosticada até o início da lactação,podendo não ser detectada até ofinal do primeiro ano.

Nas últimas décadas, váriosestudos têm sido conduzidos com oobjetivo de descrever a mastite, der-rubando o conceito da maioria dosprodutores de que as novilhas sãototalmente livres dessa doença. Aspesquisas têm demonstrado que gran-de parte destes animais é infectada porpatógenos causadores de mastite du-rante a gestação, no momento do par-to e/ou no início da lactação. De acor-do com a investigação bibliográficafeita nos EUA por FOX (2009), altosíndices de mastite são comuns emnovilhas leiteiras, apresentando uma

Impacto econômico da Mastite em novilhas leiteirasImpacto econômico da Mastite em novilhas leiteirasImpacto econômico da Mastite em novilhas leiteirasImpacto econômico da Mastite em novilhas leiteirasImpacto econômico da Mastite em novilhas leiteiras

prevalência de quartos infectadosvariando de aproximadamente 29 a75% no pré-parto e de 12 a 45% aoparto.

As perdas econômicas que amastite provoca, devem-se à reduçãona produção, ao descarte de leite e deanimais, aos gastos com medicamen-tos, com serviços veterinários, com oaumento de mão-de-obra e, emalguns casos, o óbito do animal.

Em novilhas o fator agravanteda mastite está diretamente ligado aofato de que o maior desenvolvimentoda glândula secretora de leite ocorrena primeira gestação, assim a infecçãoprejudica o desenvolvimento do te-

cido da glândula, impedin-do seu desenvolvimentopleno e afetando as lacta-ções subseqüentes, as im-pedindo de atingirem seutotal potencial.

O impacto econô-mico da mastite sobre aprodução de leite tem sidodescrito mundialmentepor diferentes autores,porém em novilhas estaestimativa não é muitofreqüente. Estima-se umaredução na produção deprimíparas em 0,4 kg deleite/vaca /dia devido au-mento na contagem de cé-

lulas somáticas (CCS) que ficam acimade 50.000 céls/mL. Recente estudorealizado na Fazenda Colorado(Araras/SP), revelou que as vacasprimíparas deixaram de produzir, emmédia 0,617 kg de leite/vaca/dia porcausa do aumento da CCS (200.000células/mL) ao passo que nasmultíparas o valor foi de 3,266 kg/vaca/dia.

Outro estudo revelou que apresença dos microorganismos nointerior da glândula mamária das no-vilhas tem impacto econômico direto.Um quarto mamário de novilha in-fectada antes do parto reduz em até18% a produção de leite se com-parado com um quarto sadio. Em nú-meros reais este percentual representa1.260 litros a menos na primeiralactação, para uma novilha de boagenética, com capacidade de produzir7000 litros por lactação.

As novilhas representam ofuturo do rebanho, por isso garantir obem-estar e a saúde desses animais,garante maior produtividade erentabilidade para o produtor. Sobeste aspecto, é importante o pecuaristae o veterinário estarem atentos aoproblema da mastite em novilhas, poismesmo em sua fase subclínica, estadoença pode gerar uma reduçãosignificativa na produção e naqualidade do leite. (Extraído deExtraído deExtraído deExtraído deExtraído deLance AgronegócioLance AgronegócioLance AgronegócioLance AgronegócioLance Agronegócio)

1 - Membros do Núcleo de Pesquisa - Ensinoe Extensão em Pecuária da UniversidadeFederal de Pelotas - Email: [email protected] - Tel: (53) 3275 7295

Novilha holandesa do criador Renato Rey (CarmoNovilha holandesa do criador Renato Rey (CarmoNovilha holandesa do criador Renato Rey (CarmoNovilha holandesa do criador Renato Rey (CarmoNovilha holandesa do criador Renato Rey (Carmodo Rio Claro/MG)do Rio Claro/MG)do Rio Claro/MG)do Rio Claro/MG)do Rio Claro/MG)

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SILVICULTURA

Nelson Barboza Leite Nelson Barboza Leite Nelson Barboza Leite Nelson Barboza Leite Nelson Barboza Leite 11111

uma reunião de profissionais eentidades do setor, discutindo-

se os rumos da silvicultura brasileira,surgiram inúmeras indagações queficaram sem respostas! Vários comen-tários e explicações, mas nada que jus-tificasse a triste constatação: existemsérios problemas, que rondam o setorhá anos, e que podem prejudicar odesenvolvimento da silviculturabrasileira nos próximos anos! Daí apergunta básica: que medidas gover-namentais poderiam ser tomadas paradar segurança e promover de formaconcreta o crescimento de nossa silvi-cultura? Uma mistura de indignaçãoe de fragilidade tomou conta de todose ficou a promessa, entre os partici-pantes, de se voltar ao assunto com amaior brevidade possível! Aproveita-mos a oportunidade para comparti-lhar com os leitores algumas das preo-cupações apresentadas pelos presentesna reunião:

1 - O Governo Federal precisadefinir o endereço institucional da sil-vicultura. Deve permanecer no meioambiente, onde está há mais de 20anos, contra a vontade de grande par-te do setor ou migrar para a agricul-tura, e se caracterizar como mais umacultura agrícola: “sem essa definiçãofica difícil fazer o encaminhamentodas questões do setor!”, assim falam osdefensores de um posicionamentodefinitivo sobre essa situação;

A silvicultura e mais um gole de café requentado!A silvicultura e mais um gole de café requentado!A silvicultura e mais um gole de café requentado!A silvicultura e mais um gole de café requentado!A silvicultura e mais um gole de café requentado!

2 - O grande problema da silvi-cultura é a complexa legislação federale dos estados: gera custos elevados,não é confiável, inibe os investi-mentos, além de dar margem à incon-trolável corrupção – a silvicultura é aúnica atividade rural controlada docomeço ao fim do processo; algunscontroles são indispensáveis, mas amaioria só serve para justificar aestrutura de fiscalização herdada dosincentivos fiscais;

3 - Falta um planejamento delongo prazo, que determine as regraspara se plantar e integre as políticasde infra-estrutura e de desenvolvi-mento industrial; trabalho multidis-ciplinar, que deverá envolver váriosministérios e constituir-se em instru-mento indispensável para uma ati-vidade de longo prazo ;

4 - Devem ser instituídas linhasde financiamentos compatíveis comas características da atividade: plantioscomerciais, madeira de processo, ma-nejo de ciclos longos, silvicultura deespécies nativas,plantios de proteção,recuperação de áreas degradadas,etc.

São todas alternativas silviculturais eimpossíveis de serem tratadas damesma forma;

5 - Faltam políticas públicas quepermitam a efetiva participação dopequeno produtor no processo pro-dutivo. Com liberdade para escolhero quê plantar, como manejar, quandocolher e para quem vender a preçosconvenientes. A dependência de pro-gramas oportunistas de fomento,mantidos mais para propaganda deações socioambientais para justificar-se junto às certificadoras ou paraenriquecer os discursos institucionais,mostrou-se desastrosa, diante da crisede 2008, salvo raras exceções, quemerecerão destaque neste espaço;

6 - A tecnologia florestal precisaser amplamente divulgada para todaa sociedade. Embora a grande fontede recursos para financiamento depesquisas seja originada das grandesempresas, o resultado dos trabalhoscientíficos, ainda não chega na pontada produção. Com certeza, não éproblema de quem faz a pesquisa, masé a flagrante constatação da falta deum eficiente programa de extensãoflorestal . As entidades de pesquisasflorestais necessitam de mais recursospara ampliar e aprofundar seus estu-dos, também para as espécies nativas;

7 - Há necessidade de amploprograma de divulgação sobre a com-provada utilidade e uso da madeirade eucalipto e pinus para as maisdiversas finalidades: grande parte damadeira da Amazônia consumida nasregiões sul e sudeste, poderia ser substi-tuída e com vantagens , pela madeiraoriginada das florestas plantadas - semfrete, sem desmatamento e semilegalidade;

8 - As entidades de classe, em-presas e instituições de pesquisas pre-cisam divulgar e discutir amplamenteos valores sociais e ambientais dasflorestas plantadas. E essa discussãoprecisa ser promovida com outra pla-téia, fora do setor, com dados concre-tos da ciência e informações do dia-a-dia, numa linguagem, que possa serentendida por toda a sociedade eformadores de opinião, principal-mente, pelos especializados na lutacontra a cultura do eucalipto e dopinus;

11111 - Publicado em Painel Florestal. - Publicado em Painel Florestal. - Publicado em Painel Florestal. - Publicado em Painel Florestal. - Publicado em Painel Florestal.Email: Email: Email: Email: Email: [email protected]@[email protected]@[email protected]

Mudas de GuanandiMudas de GuanandiMudas de GuanandiMudas de GuanandiMudas de GuanandiF

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SILVICULTURA9 - Os processos de licen-

ciamentos complexos, morosos,caros e improdutivos, em muitosestados, precisam ser repensadose adequados às reais necessidadestécnicas. Atualmente, exigem-seuma enorme quantidade dedocumentos, com dados decampo e informações repetitivas,muito além da capacidade ana-lítica e operacional das estruturasgovernamentais. Uma buro-cracia, que não contribuem emnada para o enriquecimento sustentável dos em-preendimentos. São documentos caros, trabalhosos e quedepois de complementados inúmeras vezes, setransformam em volumes de prateleiras e, raramente, sãoacompanhados - parte dessa sobrecarga burocráticapoderia se restringir a um projeto técnico, devidamenteelaborado e implementado sob a responsabilidade deprofissionais legalmente habilitados, e que permitisse, aqualquer momento, as devidas avaliações técnicas,ambientais e sociais;

10 - À semelhança da certificação florestal, queatesta o que está feito e dá credibilidade aos bons pro-cedimentos empresariais, haveria de se criar algum processoseletivo para orientar e até proibir a instalação de em-preendimentos, que não atendam ao mínimo dos co-nhecimentos técnicos acumulados, em mais de 50 anos,pela ciência florestal brasileira - esse mecanismo seria degrande utilidade para o bem da silvicultura e dos novosinvestidores.

Com certeza, essa relação pode ser aumentada,subdividida, desdobrada, enfim, precisa e deve ser pensadae enriquecida pelo setor. Há quem aposte que com três ouquatro dessas questões resolvidas, teríamos um grandeavanço. Os mais otimistas acreditam em uma ou duas açõese há os que defendam, que para um setor se desenvolver ese projetar, internacionalmente, precisaria de tudo isso emais alguma coisa! De tudo isso, é possível perceber-seque:

a) - não há nenhuma novidade nas colocaçõesapresentadas - é tudo coisa conhecida!

b) - em documentos de décadas passadas, mais de 80% das questões assinaladas já eram apresentadas, comograves problemas, que precisavam de urgentes soluções -mas já se foram duas gestões - FHC e já se vão mais duasgestões - LULA;

c) - nesse período, em que poucas modificaçõesexistiram e embora para os mais céticos, nada tenhamudado, o setor cresceu e essas questões poucoatrapalharam;

Dessa avaliação, pode-se ter algumas conclusões:i) - é tudo balela e choradeira: o setor tem vida

própria, independência institucional e tem força parasuperar suas dificuldades;

ii) - há problemas a serem resolvidos: as questõesexistem, sempre dificultaram o setor, e só foram superadas,porque a atividade esteve ligada, na sua grande maioria, àprodução de matéria prima de grandes indústrias e o

produto final foi capaz de pagar ascontas – o que não poderia acon-tecer era faltar madeira!

iii) - as questões existem eexigem solução: os tempos muda-ram e a floresta virou negócio; osproblemas impactam os custos eoneram a produção, afetando aviabilidade econômica do empre-endimento; podem afastar inves-tidores e prejudicar a competiti-vidade da silvicultura brasileira. Essaconjugação de fatores adver-sos,

poderá limitar o crescimento da atividade, na medida emque aumentam os interessados na atividade florestal, comonegócio independente e sustentável!

Estamos vivendo uma nova fase da silvicultura comnovos objetivos, novos clientes e novos interesses. Preci-samos encontrar novas alternativas, novos argumentos enovas estratégias, ainda que sejam para buscar soluçõespara os mesmos problemas, supostamente, conhecidos ehá muito tempo em discussão!

O interessante é que as novas eleições, mesmo quecom candidatos não tão novos, propiciam um momentosingular para cobranças, compromissos, enfim, uma novaoportunidade para ampla reflexão de todos que lutam pelavalorização da silvicultura brasileira! O importante é quemantenhamos a disposição para mais um gole, mesmo queseja, de um café amargo e requentado e que poderá, atéser servido pelas mesmas pessoas! A

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aranaense de nascimento, o fruticultor Paulo Carlosda Silva vem se destacando como um excelente produtor

de uvas de mesa, numa região em que as lavouras de caféarábica predominam na paisagem.

Morador da cidade de Franca (SP), em uma chácara dobairro Capitão Heliodoro, Paulo utilizou apenas uma pequenaárea de 0,42 hectares para produzir no ano passado 15 mil kgde uvas, das variedades ‘Itália’, ‘Rubi’ e ‘Benitaka’, em 420pés plantados em sistema de latada. Produção totalmentecomercializada no município de Franca, para consumo eenfeites de mesas natalinas.

De acordo com o Luis Fernando Carvalho Paulino,engenheiro agrônomo da Casa das SementesCasa das SementesCasa das SementesCasa das SementesCasa das Sementes e responsá-vel pela orientação técnica do parreiral, o produtor mereceser destacado. “Primeiro, pelo desenvolvimento de tec-nologias simples, mas eficazes no controle de doenças, bemcomo na produção de uvas com elevado padrão de quali-dade”, afirma.

Para o MAPA – Ministério da Agricultura, para queuma uva de mesa esteja suficientemente desenvolvida esatisfatoriamente madura esta deve alcançar um índicerefratrométrico de no mínimo16º Brix (lê-se graus brix). Nocaso do Sr. Paulo, a uva chega a atingir valores acima destamédia , atraindo os consumidores mais exigentes.

“Considero o Paulo uma pessoa muito caprichosa, poiseste tipo de uva para ser produzida na região de Franca émuito complicado, pois aqui chove muito e favorece aincidência de doenças. Mas ele adquiriu um conhecimentopróprio que, mesmo em condições adversas, consegue umaexcelente qualidade de uva, com uma boa produção e umaótima sanidade”, explicaLuis Fernando.

Segundo o agrô-nomo, a observação e otempo ensinaram o pro-dutor a trabalhar os as-pectos negativos doexcesso de umidade nalavoura. Primeiro, coma adoção de um espa-çamento de 4m x 2,5m(diferente do tradicional3x2m), além da reduçãoda vegetação (limpeza),

Fruticultor deFruticultor deFruticultor deFruticultor deFruticultor deFranca investeFranca investeFranca investeFranca investeFranca investena produção dena produção dena produção dena produção dena produção deuvas de mesauvas de mesauvas de mesauvas de mesauvas de mesa

Paulo Carlos da Silva mostra cacho de uva daPaulo Carlos da Silva mostra cacho de uva daPaulo Carlos da Silva mostra cacho de uva daPaulo Carlos da Silva mostra cacho de uva daPaulo Carlos da Silva mostra cacho de uva davariedade ‘Itália’ produzido em sua propriedade.variedade ‘Itália’ produzido em sua propriedade.variedade ‘Itália’ produzido em sua propriedade.variedade ‘Itália’ produzido em sua propriedade.variedade ‘Itália’ produzido em sua propriedade.

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favorecendo uma maior incidência de raios solares ereduzindo a umidade no parreiral. Quando dafrutificação, o produtor adotou a instalação de plásticosna parte superior dos cachos, em forma de “chapéusprotetores”, evitando a queda de chuva nos cachos.

Se por um lado o clima chuvoso de Franca inten-sifica a incidência de doenças no parreiral, prejudicandoa qualidade e a quantidade de cachos de uva, este mes-mo clima contribui favoravelmente para a obtençãode frutos mais adocicados e mais vistosos aos olhos doconsumidor.

“Aqui em Franca, o produtor de uva de mesaleva vantagem sobre outros produtores de outrasregiões produtoras. Isto porque, como as noites fran-canas são mais frias, a uva principalmente da variedade‘Rubi’ atinge a maturação adequada, com teores deaçúcares altos e coloração bastante intensa, que re-presentam características bastante positivas da varie-dade, atendendo às exigências do público consumidor”,afirma.

O sistema em latada foi o sistema de conduçãoadotado pelo Sr. Paulo. É interessante por vários aspec-tos. Primeiro, ocupa menos espaço; o produtor racio-naliza melhor a área que possui. Segundo, a produti-

vidade é maior.E, finalmente, aqualidade dosfrutos é melhor,pois como toda aárea é cobertacom tela prote-tora , esta evita aentrada de pás-saros, marim-bondo e abelhaArapuá, que da-nificam sobre-maneira

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a florada, os cachos em formação e os frutos emamadurecimento.

Espaçamento utilizado pelo produtor é próximo doideal, visto que, com ele, facilita o manejo da lavoura,facilitando os tratos manuais da cultura, bem como con-tribui com a sanidade do parreiral. Permite a entrada dostrabalhadores para todas as operações, seja para limpeza,podas, adubações, controle de pragas e doenças e colheita.

PODASPODASPODASPODASPODAS – Na região de Franca, o ciclo produtivoda uva gira em torno de 150 dias. Portanto, em um ano, oparreiral pode produzir até 2 safras. No caso do Sr. Paulo,ele adotava esta prática, mas devido ao clima úmido da

nossa região, ele voltou a trabalhar com uma safra anual.Além do espaçamento e da cobertura dos cachos deuva com plásticos, o produtor considera que a poda naépoca correta e o manejo da adubação são tambémimportantes.

Conforme o agrônomo Luis Fernando, existemdois tipos de poda:-

a) - Poda de FormaçãoPoda de FormaçãoPoda de FormaçãoPoda de FormaçãoPoda de Formação (ou poda curta) =visando a limpeza da parreira pós-colheita e emissãode novos brotos produtivos (só produz em ramo doano). Deixando 2 a 3 gemas;

b) - Poda de ProduçãoPoda de ProduçãoPoda de ProduçãoPoda de ProduçãoPoda de Produção (ou poda longa) = queé a que realmente vai fazer a parreira a produzir oscachos. Feita normalmente a partir da 6ª gema emdiante. É um esquema variado, que depende de pé para

pé.Já existem no mercado produtos que induzem a

brotação das gemas da videira, mas neste caso o que oprodutor utiliza é determinar o mês em que pretendecolher a uva e efetuar a poda cinco meses antes.

“O Paulo colhe a uva em dezembro, visando as ven-das natalinas. Ele escalona a poda na área plantada,geralmente a cada 15 dias, de maneira que a colheita tam-bém seja feita de forma escalonada. Isto facilita o manejona colheita, otimizando a mão-de-obra já existente, semter que contratar muitos funcionários em uma mesma épo-ca. Sem falar que ele terá produção durante um períodobem maior do que se podasse toda o parreiral de

Paulo e o consultor técnico Luis Fernando Paulino, enge-Paulo e o consultor técnico Luis Fernando Paulino, enge-Paulo e o consultor técnico Luis Fernando Paulino, enge-Paulo e o consultor técnico Luis Fernando Paulino, enge-Paulo e o consultor técnico Luis Fernando Paulino, enge-nheiro agrônomo da Casa das Sementes.nheiro agrônomo da Casa das Sementes.nheiro agrônomo da Casa das Sementes.nheiro agrônomo da Casa das Sementes.nheiro agrônomo da Casa das Sementes.

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Em destaque, o sistema de proteção com plásticos nos cachos das variedades ‘Rubi’ (esquerda) e ‘Italia’ (direita)Em destaque, o sistema de proteção com plásticos nos cachos das variedades ‘Rubi’ (esquerda) e ‘Italia’ (direita)Em destaque, o sistema de proteção com plásticos nos cachos das variedades ‘Rubi’ (esquerda) e ‘Italia’ (direita)Em destaque, o sistema de proteção com plásticos nos cachos das variedades ‘Rubi’ (esquerda) e ‘Italia’ (direita)Em destaque, o sistema de proteção com plásticos nos cachos das variedades ‘Rubi’ (esquerda) e ‘Italia’ (direita)

INFORMAÇÕESINFORMAÇÕESINFORMAÇÕESINFORMAÇÕESINFORMAÇÕESPAULO CARLOS DA SILVAPAULO CARLOS DA SILVAPAULO CARLOS DA SILVAPAULO CARLOS DA SILVAPAULO CARLOS DA SILVA

Tel. (16) 3703-5460Tel. (16) 3703-5460Tel. (16) 3703-5460Tel. (16) 3703-5460Tel. (16) 3703-5460Av. Luiz Gonzaga, chácara 15Av. Luiz Gonzaga, chácara 15Av. Luiz Gonzaga, chácara 15Av. Luiz Gonzaga, chácara 15Av. Luiz Gonzaga, chácara 15

CASA DAS SEMENTESCASA DAS SEMENTESCASA DAS SEMENTESCASA DAS SEMENTESCASA DAS SEMENTESTel. (16) 3723-3113Tel. (16) 3723-3113Tel. (16) 3723-3113Tel. (16) 3723-3113Tel. (16) 3723-3113

Av. Santos Dumont, 232Av. Santos Dumont, 232Av. Santos Dumont, 232Av. Santos Dumont, 232Av. Santos Dumont, 232

uma única vez. Isto faz com que oprodutor acabe conseguindo preçosmelhores do que na época em que hámais uva no mercado, tendo a con-corrência de outros produtores”, ex-plica Luis Fernando. “É uma técnicafantástica e que exige pouco recurso.Mas é muito importante lembrar que,no momento da poda da videira, oprodutor deve podar a rama madurae não rama verde” orienta oagrônomo.

Para o produtor, além da ques-tão comercial, a uva é uma frutaextremamente bonita. “É uma ativi-dade bastante prazerosa trabalharcom a cultura. Para os amadores, éuma atividade bastante relaxantecuidar do parreiral”, diz.

INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO – No caso dosistema em latada, adotado pelofruticultor, uma dica importante éfazer a parreira bem alta. Isto porquea estrutura para sustentar o peso daparreira mais o peso dos cachos quan-do da frutificação tem que ser forte osuficiente para não arquear (acamar).Se isto acontecer, irá impedir ou difi-cultar os tratos culturais e o bom ma-

A

nejo do parreiral. “Já vi casos de par-reirais comerciais e de pomares emque o agricultor teve que entrar dejoelhos para manejá-los. Sem falar noaumento da incidência de doenças.Por causa de um erro lá atrás, nainstalação da estrutura, o agricultoracaba desistindo da cultura. Por isso,recomendamos que, quando oprodutor for montar uma parreiral,procure a Casa das SementesCasa das SementesCasa das SementesCasa das SementesCasa das Sementes paraque com a devida orientação , o pro-dutor possa , obter sucesso, seja plantiocomercial ou plantio de pomarescaseiros”, explica Luis Fernando.

O custo médio para a instalaçãodo sistema latada fica em torno de R$25 mil por hectare, com um custeioanual de R$ 7 mil por hectare. Já ocusto das mudas, já enxertadas, giraem torno de R$ 1,20 a R$ 1,80 aunidade.

PORTA-ENXERTOS PORTA-ENXERTOS PORTA-ENXERTOS PORTA-ENXERTOS PORTA-ENXERTOS – Paraa produção de uvas das variedadesItália, Rubi e Benitaka, Luis Fernandoindica apenas dois porta-enxertos: o‘IAC-572 Jales’ e o ‘IAC-313 TropicalSem Vírus’. “Estes dois porta-enxertossão os mais vigorosos e resistentes a

várias pragas e doenças. Anterior-mente, nesta região, foi muito utili-zado o porta-enxerto ‘IAC 420-A’.

Mas, especificamente para estasvariedades, ele apresenta uma carac-terística negativa importante, quandocomparado com os outros dois porta-enxertos citados anteriormente, queé o fato de não suportar o alto vigordos enxertos de ‘Itália’, ‘Rubi’ e ‘Beni-taka’. Quanto maior a produção, maiso porta-enxerto sente. Sem falar queo 420-A também é susceptível aalgumas doenças” orienta o agrô-nomo.

Só para se ter idéia, na safra doano passado, Paulo Carlos obteve mé-dia de 36 kg/planta, alcançando mé-dia de preço de R$ 6,00 por kg defruta.

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2525252525MAR/2010

ECONOMIA e MERCADO

1 - Bacharel em Ciências Contábeis e com MBA em Finanças, comÊnfase em Investimento e Risco - FGV São Paulo

Romero Otávio Inez Romero Otávio Inez Romero Otávio Inez Romero Otávio Inez Romero Otávio Inez 11111

Conceitos iniciaisConceitos iniciaisConceitos iniciaisConceitos iniciaisConceitos iniciais

s contratos de opções assim como os contratos futuros são títulos derivativos cujos valores

dependem de outros títulos ou ativos. Desta forma, podemser ferramentas poderosas tanto para criar uma proteçãocontra oscilação de preços como para especular.

A opção consiste no direito de compra ou venda deum ativo por um preço específico numa data estipuladade exercício ou vencimento. A contraparte, que serádetentora deste direito, paga um prêmio específico à outracontraparte lançadora da opção. O valor do prêmio daopção basicamente é influenciado por variáveis como taxasde juros, preço de exercício, preço do ativo objeto, tempoaté o vencimento e volatilidade do preço do ativo objeto.O direito de compra ou venda negociado por meio deuma opção pode estar referido a diversos tipos de ativos.Pelo menos quatro tipos podem ser diferenciados:

- ativos tangíveis ou físicos, como ouro em lingotes ouum produto agrícola como o café;

- valores mobiliários, como a ação de uma companhiacotada em bolsa;

- um conceito abstrato como o preço de umacommodity – uma opção sobre a “taxa de câmbio”, porexemplo;

- um outro contrato derivativo (futuro ou de swap) –os contratos de opções sobre o contrato futuro de café,sobre o contrato futuro de DI, dentre outros.

Classificação quanto ao prazo para exercícioClassificação quanto ao prazo para exercícioClassificação quanto ao prazo para exercícioClassificação quanto ao prazo para exercícioClassificação quanto ao prazo para exercícioOpções Americanas: Opções Americanas: Opções Americanas: Opções Americanas: Opções Americanas: O titular pode exercer o seu

direito a qualquer momento até a data de exercícioOpções Européias: Opções Européias: Opções Européias: Opções Européias: Opções Européias: O titular pode exercer o seu

direito somente na data de exercício.

Tipos de opçõesTipos de opçõesTipos de opçõesTipos de opçõesTipos de opções1-Call: Opção de compra - 1-Call: Opção de compra - 1-Call: Opção de compra - 1-Call: Opção de compra - 1-Call: Opção de compra - Uma opção de

compra (call) dá ao titular o direito de comprar um ativopor um preço especificado, chamado de preço deexercício, na, ou antes de alguma, data especificada devencimento.

Por exemplo, uma opção de compra americana emmarço de 2010, com prazo de exercício em julho de 2010,sobre o mercado futuro de café e com um preço deexercício de US$ 100 dá ao titular o direito de comprarcontratos futuros de café do lançador da opção por umpreço de US$ 100 a qualquer momento até, e incluindo, adata de vencimento em julho. Este tipo de opção nãoprecisa ser exercido pelo seu titular. É rentável para otitular exercer a opção apenas se o valor de mercado doativo a ser comprado exceder o preço de exercício. Casocontrário, a opção pode não ser exercida e simplesmenteexpira sem valor.

Introdução ao Mercado de OpçõesIntrodução ao Mercado de OpçõesIntrodução ao Mercado de OpçõesIntrodução ao Mercado de OpçõesIntrodução ao Mercado de OpçõesO prêmio é o preço da opção de compra. Representa

a compensação que o comprador da opção precisa pagarpelo direito de exercer a opção, caso o exercício da mesmase torne rentável. Os vendedores de opções de compra, osquais são chamados de lançadores, recebem uma rendade prêmio agora, como pagamento contra a possibilidadede que precisem, em alguma data futura, entregar o ativoem retorno por um preço de exercício que é abaixo dovalor de mercado do ativo (caso o mercado suba). Se aopção vencer sem valor porque o preço de mercado doativo permanece abaixo do preço de exercício, então olançador da opção obtém um lucro igual à renda deprêmio derivada da venda da opção.

Exemplo de lucro e perda na compra de uma opçãode compra (call) americana de futuros de café. Obs. Preçoshipotéticos.

· Compra da opção: março/2010· Preço de exercício: US$ 100· Vencimento: até julho/2010· Prêmio pago: US$ 5

a) De março/2010 a julho/2010 a cotação domercado futuro de café esteve abaixo de US$ 100.

Resultado para o comprador da opção:Resultado para o comprador da opção:Resultado para o comprador da opção:Resultado para o comprador da opção:Resultado para o comprador da opção: Perdade US$ 5 referentes ao prêmio pago. Não houve exercícioda opção, pois foi mais vantajoso para o comprador daopção adquirir diretamente os contratos futuros de caféna bolsa, pois conseguiu um preço inferior ao de exercícioda opção (US$ 100).

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2626262626MAR/2010

ECONOMIA e MERCADO

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Resultado para o lançadorResultado para o lançadorResultado para o lançadorResultado para o lançadorResultado para o lançadorda opção: da opção: da opção: da opção: da opção: Lucro de US$ 5 referen-tes ao prêmio recebido. Como nãohouve exercício da opção o lançadorda opção embolsou o prêmio e con-seguiu um resultado até maior, poiscertamente deve ter aplicado o dinhei-ro no período de março/2010 a julho/2010.

b) Em maio de 2010 a cotaçãodo mercado futuro de café chegou aUS$ 200.

Resultado para o compra-Resultado para o compra-Resultado para o compra-Resultado para o compra-Resultado para o compra-dor da opção:dor da opção:dor da opção:dor da opção:dor da opção: O seu lucro será igualao preço da cotação no mercadofuturo – preço de exercício – prêmiopago pela opção, ou seja, US$ 200 -US$ 100- US$ 5 = US$ 95. Este lucroé realizado no ato do exercício da op-ção, pois neste momento o compra-dor da opção adquire contratos fu-turos do lançador ao preço de exer-cício de US$ 100 e revende no pró-prio mercado futuro ao preço de cota-ção de US$ 200, encerrando sua po-sição.

Resultado para o lançadorResultado para o lançadorResultado para o lançadorResultado para o lançadorResultado para o lançadorda opção: da opção: da opção: da opção: da opção: A sua perda será igual aopreço da cotação no mercado futuro– preço de exercício – prêmio recebi-do pela opção, ou seja, US$ 200 - US$100- US$ 5 = US$ 95. Esta perda érealizada no ato do exercício da op-ção, pois neste momento o lançadoradquire contratos futuros ao preço decotação no mercado futuro de US$200 e é obrigado a revender ao deten-tor da opção ao preço de exercício deUS$ 100, encerrando sua posição.

2-Put: Opção de venda2-Put: Opção de venda2-Put: Opção de venda2-Put: Opção de venda2-Put: Opção de vendaUma opção de venda (put) dá

ao seu titular o direito de vender umativo por um preço especificado deexercício convencionado na, ou antesda, data de vencimento. Por exem-plo, uma opção de venda americana,com prazo de exercício em jul/2010,sobre o mercado futuro de café e compreço de exercício de US$ 100 dá aotitular o direito de vender contratosfuturos ao lançador da opção de ven-da a um preço de US$ 100 a qualquermomento até o vencimento em julho,mesmo que a cotação no mercadofuturo esteja abaixo de US$ 100.

Enquanto que os lucros nasopções de compra aumentam quan-do o ativo aumenta em valor, os lucrossobre as opções de venda aumentam

quando o valor do ativo cai. Uma op-ção de venda será exercida somentese o preço de exercício for maior queo preço do ativo objeto.

Exemplo de lucro e perda nacompra de uma opção de venda (put)americana de futuros de café. Obs.Preços hipotéticos

· Compra da opção: julho/2010· Preço de exercício: US$ 200· Vencimento: até dez/2010· Prêmio pago: US$ 20

a) De julho/2010 a dezembro/2010 a cotação do mercado futurode café esteve acima de US$ 200.

Resultado para o compra-Resultado para o compra-Resultado para o compra-Resultado para o compra-Resultado para o compra-dor da opção:dor da opção:dor da opção:dor da opção:dor da opção: Perda de US$ 20referentes ao prêmio pago. Não houveexercício da opção, pois foi mais van-tajoso para o comprador da opçãovender diretamente os contratos futu-ros de café na bolsa, pois conseguiuum preço superior ao de exercício daopção (US$ 200).

Resultado para o lançadorResultado para o lançadorResultado para o lançadorResultado para o lançadorResultado para o lançadorda opção: da opção: da opção: da opção: da opção: Lucro de US$ 20 referen-tes ao prêmio recebido. Como nãohouve exercício da opção o lançadorembolsou o prêmio e conseguiu umresultado até maior, pois certamentedeve ter aplicado este dinheiro noperíodo de julho a dezembro de 2010.

b) Em setembro de 2010 a cota-ção do mercado futuro de café che-gou a US$ 100.

Resultado para o compra-Resultado para o compra-Resultado para o compra-Resultado para o compra-Resultado para o compra-dor da opção:dor da opção:dor da opção:dor da opção:dor da opção: O seu lucro será igualao preço de exercício-preço dacotação no mercado futuro – prêmiopago pela opção, ou seja, US$ 200-US$ 100-US$ 20 = US$ 80. Este lucroé realizado no ato do exercício da op-ção, pois neste momento o compra-dor da opção adquire contratos futu-ros ao preço de cotação (US$ 100) erevende ao preço de exercício de US$200 ao lançador da opção, encerran-do sua posição.

Resultado para o lançadorResultado para o lançadorResultado para o lançadorResultado para o lançadorResultado para o lançadorda opção: da opção: da opção: da opção: da opção: A sua perda será igual aopreço de exercício-preço da cotaçãono mercado futuro – prêmio recebidopela opção, ou seja, US$ 200-US$100-US$ 20 = US$ 80. Esta perda érealizada no ato do exercício da op-ção, pois neste momento o lançadorvende contratos futuros ao preço decotação no mercado futuro de US$100, e é obrigado a comprar contratos

futuros do detentor da opção devenda ao preço de exercício de US$200, encerrando sua posição.

Denominações quanto àsDenominações quanto àsDenominações quanto àsDenominações quanto àsDenominações quanto àsformas de exercícioformas de exercícioformas de exercícioformas de exercícioformas de exercício

a) Opções “in the money”a) Opções “in the money”a) Opções “in the money”a) Opções “in the money”a) Opções “in the money”(dentro do dinheiro): (dentro do dinheiro): (dentro do dinheiro): (dentro do dinheiro): (dentro do dinheiro): Uma op-ção é descrita como estando dentrodo dinheiro quando o seu preço deexercício produz um pagamentopositivo ao titular da opção.

b) Opções “b) Opções “b) Opções “b) Opções “b) Opções “out of the mo-out of the mo-out of the mo-out of the mo-out of the mo-neyneyneyneyney”(fora do dinheiro):”(fora do dinheiro):”(fora do dinheiro):”(fora do dinheiro):”(fora do dinheiro): Uma op-ção é dita fora do dinheiro quando oseu exercício não é rentável ao titularda opção.

c) Opções “c) Opções “c) Opções “c) Opções “c) Opções “at the mo-at the mo-at the mo-at the mo-at the mo-neyneyneyneyney”(no dinheiro):”(no dinheiro):”(no dinheiro):”(no dinheiro):”(no dinheiro): Uma opção édita no dinheiro quando o preço deexercício e o preço do ativo são iguais

Considerações FinaisConsiderações FinaisConsiderações FinaisConsiderações FinaisConsiderações FinaisAs operações com opções são

muito utilizadas no mercadofinanceiro por diversos agentes comdiferentes estratégias. Um objetivoimportante destes agentes reside nabusca por um mecanismo deproteção de preços futuros, onde sedispõem a pagar um premio deexercício para garantir um preçofuturo de compra ou venda para oativo que negociam.

Outros agentes atuam no mer-cado de opções de forma especulativa,quando recebem um premio espe-cifico do comprador da opção e seobrigam a comprar ou vender o ativoobjeto caso o preço atinja determina-do valor em relação ao valor de exer-cício. Cabe ressaltar que para os com-pradores de opções não há necessi-dade de desembolsos adicionais comoos ajustes diários e margens de garantiaexistentes nas operações com merca-dos futuros.

Já para os lançadores de opçõessão exigidas margens de garantiaspelas bolsas como instrumentos deexecução em eventuais inadim-plências.

Ressalta-se a importância doacompanhamento e entendimentodos mecanismos deste mercado antesde qualquer participação comocontraparte. Deve-se atentar para osaspectos de formação de preçosfuturos e prêmios de opções, bemcomo de todos os riscos envolvidosao ativo objeto da negociação.

2727272727MAR/2010

CADASTRO NO INCRA (C.C.I.R.), I.T.R.,IMPOSTO DE RENDA, DEPARTAMENTOPESSOAL, CONTABILIDADE E OUTROS

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Escritório deContabilidade Rural

ALVORADA

STF - Supremo TribunalFederal, por decisão unâni-

me, julgou no dia 03 de fevereiro,inconstitucional a contribuiçãoprevidenciária pelo empregadorrural pessoa física para o Fundode Assistência ao TrabalhadorRural (FUNRURAL) sobre areceita bruta proveniente da co-mercialização da produção rural,como prevista no artigo 1º da Lei8.540/92.

O STF declarou a inconsti-tucionalidade do artigo 1º da Lei8.540/92 ao julgar o RecursoExtraordinário nº 363852, interposto peloFrigorífico Mataboi S.A., de Mato Grossodo Sul, por entender que a contribuiçãoprevidenciária do FUNRURAL foi instituídapor uma lei ordinária e não por uma leicomplementar, como deveria ter ocorrido.O STF conheceu e deu provimento aorecurso extraordinário para desobrigar osrecorrentes da retenção e do recolhimentoda contribuição previdenciária ou do seurecolhimento por subrrogação sobre a “re-ceita bruta proveniente da comercializaçãoda produção rural” de empregadores, pes-soas físicas, fornecedores de bovinos paraabate, declarando a inconstitucionalidadedo artigo 1º da Lei nº 8.540/92, que deunova redação aos artigos 12, incisos V e VII,25, incisos I e II, e 30, inciso IV, da Lei nº8.212/91, com a redação atualizada até aLei nº 9.528/97, até que legislação nova,arrimada na Emenda Constitucional nº 20/98, venha a instituir a contribuição. OTribunal julgou o caso concreto de umaempresa, o Frigorífico Mataboi. Portanto,a declaração de inconstitucionalidadeaplica-se apenas a essa empresa, não seestendendo aos demais produtores.

O FUNRURAL é uma contribuiçãosubstitutiva da cota patronal do encargoprevidenciário (20%) mais o percentual doRAT – Riscos Ambientais do Trabalho (3%)dos produtores rurais pessoas físicas e jurí-dicas e também das empresas agroindustri-ais. Para o segurado especial o FUNRURALé o custeio de sua previdência, servindo paraaposentadoria e outros benefícios junto aoINSS.

A alíquota do FUNRURAL é de 2,1%,sendo 2,0% para o INSS e 0,1% para o RAT.A contribuição ao SENAR, de 0,2%, nãofaz parte do FUNRURAL, ainda que sejasobre o valor da comercialização da produ-ção e recolhida na mesma GPS – Guia da

Previdência Social, pois tem natu-reza jurídica diferente do FUN-RURAL.

A contribuição devida aoSENAR sobre a receita bruta dacomercialização da produção,prevista no artigo 1º da Lei nº8.315/91, artigo 2º da Lei 8.540/92 e na Lei 9.528/97, com aredação dada pela Lei 10.256/2001, continua sendo obrigatória,eis que a mesma possui naturezajurídica distinta e o STF declarouinconstitucional tão somente acontribuição devida à previdênciasocial, não eximindo os produtoresrurais pessoas físicas e jurídicas deefetuar o recolhimento da contri-buição ao SENAR.

Permanece também a obri-gação prevista no parágrafo 5º doartigo 11 do Decreto 566/92, coma redação dada pelo Decreto 790/93, a empresa adquirente, consu-

midora ou consignatáriaou a cooperativa ser sub-rogadas na obrigação dereter e efetuar o recolhi-mento da contribuição aoSENAR do valor descon-tado do produtor ruralpessoa física, sob pena deresponsabilidade.

Não houve, portan-to, qualquer alteraçãoquanto ao recolhimentoda contribuição para oSENAR, permanecendo aobrigação da retenção e

do recolhimento por subrrogaçãoda contribuição sobre a receitabruta proveniente da comercia-lização da produção rural, na alí-quota de 0,2% para os produtoresrurais pessoas físicas (empregado-res), bem como para os ProdutoresSegurados Especiais.

O recolhimento para o SE-NAR continuará a ser efetuadoatravés da GPS e arrecadada pelaReceita Federal, como contribui-ção devida a Terceiros (SENAR),Códigos de Pagamento 2704, 2607,2437 2011 se houver recolhimentoconcomitante para a PrevidênciaSocial, ou os Códigos de Pagamento2615 e 2712, se for recolhimentoapenas para o SENAR – Campo 09– Valor de Outras Entidades. (Ex-(Ex-(Ex-(Ex-(Ex-traído da Confederação datraído da Confederação datraído da Confederação datraído da Confederação datraído da Confederação daAgricultura e Pecuária doAgricultura e Pecuária doAgricultura e Pecuária doAgricultura e Pecuária doAgricultura e Pecuária doBrasil e SENAR e publicadoBrasil e SENAR e publicadoBrasil e SENAR e publicadoBrasil e SENAR e publicadoBrasil e SENAR e publicadono Canal do Produtor).no Canal do Produtor).no Canal do Produtor).no Canal do Produtor).no Canal do Produtor).

Contribuição ao SENAR continua valendoContribuição ao SENAR continua valendoContribuição ao SENAR continua valendoContribuição ao SENAR continua valendoContribuição ao SENAR continua valendoFUNRURAL

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2828282828MAR/2010 Álvaro Luis PedrosoÁlvaro Luis PedrosoÁlvaro Luis PedrosoÁlvaro Luis PedrosoÁlvaro Luis Pedroso

Marques de Oliveira Marques de Oliveira Marques de Oliveira Marques de Oliveira Marques de Oliveira 11111

rodutores rurais de todo país jápodem se preparar para velar a

morte de uma das maiores excres-cências de nosso sistema tributário: oFUNRURAL - Fundo de Assistênciaao Trabalhador Rural

Por votação unânime, o Ple-nário do STF - Supremo Tribunal Fe-deral declarou, no dia 03 de fevereiro,a inconstitucionalidade do artigo 1ºda Lei 8.540/92, que prevê o reco-lhimento de contribuição para oFUNRURAL sobre a receita brutaproveniente da comercialização daprodução rural de empregadores,pessoas naturais.

Criado na década de 1970 como intuito louvável de estender ao ho-mem do campo os benefícios previ-denciários dos trabalhadores urbanos,o tributo acabou por ser revogado,tacitamente, pela Constituição de1988 quando da unificação dos sis-temas previdenciários rurais e urba-nos, universalizando as fontes de cus-teio e seus beneficiários.

Ocorre que o governo, semprena sanha arrecadadora e perpetran-do, na matéria tributária, as maioresirregularidades de nosso direito; aca-bou por ressuscitar a contribuição doFUNRURAL por meio de manobraslegislativas escusas, onerando oprodutor, até hoje, com uma alíquotade 2,1% calculados sobre a venda deseus produtos.

Um absurdo, uma “maracutaia”legalizada, que leva o homem docampo a custear sua contrapartidapara o INSS em valores imensamentemaiores e desproporcionais secomparados às contribuições normaisfeitas sobre a folha de salários.

Apenas para exemplificar, opecuarista que abate 1.000 boisdurante o ano recolhe para os cofresdo INSS, a título de FUNRURAL, oequivalente à R$ 26.000,00. Con-tudo, se fizesse o recolhimento combase na folha de salários, considerandoque para o manejo de 1.000 bois ao

ano necessitaria, apenas, de doisfuncionários com salário médio de R$1.000 cada um; recolheria à previ-dência, neste caso, cerca de R$ 560,00ao mês (28%) ou R$ 6.720 ao ano.Uma diferença estratosférica, desiguale discriminatória.

A decisão tomada pelo Plenáriodo STF, que acolheu os argumentosdo Frigorífico Mataboi, desobriga-oda retenção e do recolhimento dacontribuição social ou de seu recolhi-mento por subrogação sobre a receitabruta proveniente da comercializaçãoda produção rural de empregadorespessoas naturais, fornecedores debovinos para abate.

Mas antes de comemorar, oprodutor deve se acautelar para umapossível bomba relógio que vem pelafrente. É que os frigoríficos, no casodo FUNRURAL, são classificados co-mo substitutos tributários, ou seja, sãoeles que cobram do produtor e repas-sam ao Fisco. Ocorre que alguns frigo-ríficos, já pensando em se beneficiar,deixaram de especificar a retenção doFUNRURAL nas notas fiscais de com-pra de gado, apesar de continuarem adescontar o valor da contribuição doprodutor. Se os frigoríficos ganharemas ações eventualmente propostas,poderão afirmar que suportaram oencargo financeiro e apresentarão asnotas sem a retenção do FUNRU-RAL, recebendo para si aquilo que foidescontado dos pecuaristas. A maioriados produtores não terá ciência sobreo desfecho das ações e não reclamaráo seu quinhão.

É urgente a situação e os produ-tores rurais devem procurar seusadvogados a fim de se proteger.

Em nosso escritório várias açõesindividuais já estão sendo ajuizadascom base na decisão da Suprema Cor-te. Estamos aconselhando os produto-res a exigir dos frigoríficos que nãoapontam o desconto do FUNRURALna nota fiscal que forneçam umadeclaração atestando que o impostofoi cobrado.

Produtor desunido é presa fácilda alcatéia!

(Publicado no jornal A Tri-(Publicado no jornal A Tri-(Publicado no jornal A Tri-(Publicado no jornal A Tri-(Publicado no jornal A Tri-buna do Mato Grosso)buna do Mato Grosso)buna do Mato Grosso)buna do Mato Grosso)buna do Mato Grosso)

A morte do FunruralA morte do FunruralA morte do FunruralA morte do FunruralA morte do FunruralFUNRURAL

1 - Advogado em Rondonópolis (MT) eprofessor de Direito

Produtores de soja e exporta-dores de café conseguiram limina-res na Justiça, nos últimos dias, parasuspender o recolhimento doFUNRURAL. O argumento é quea cobrança é inconstitucional.

No caso do café, a contribui-ção recolhida pela cooperativa oupelo comprador é descontada doprodutor e repassada ao governo.Até 1992, o imposto era calculadosobre a folha de salários dos em-pregados que o produtor tem nafazenda. Naquele ano, houve umamudança na lei e o FUNRURALpassou a incidir na receita bruta dapropriedade.

Como o STF considerou in-constitucional o recolhimento fei-to com base na receita bruta, emfavor dos criadores que trabalhamcom o Frigorífico Mataboi, agoraé o setor cafeeiro que se mobiliza.O CECAFÉ - Conselho dos Expor-tadores de Café do Brasil, conseguiuuma liminar para deixar de re-colher o FUNRURAL. “Isso vai be-neficiar diretamente o produtorporque nós, exportadores, hoje po-demos comprar o café e não des-contar o FUNRURAL do produtore não recolher ao governo”, falouArchimedes Coli Neto, repre-sentante do CECAFÉ.

Além disto, os agricultorestambém querem de volta o dinhei-ro pago nos últimos cinco anos. OSindicato dos Produtores Rurais deVarginha (MG) distribuirá um in-formativo para incentivar açõescoletivas. “Nós já contatamos umgrupo de advogados e já estamosfechando contrato, terminando deacertar valores, para que os produ-tores sindicalizados ou não possa,através do nosso sindicato, entrarcom essa ação”, disse ArnaldoBotrel, presidente do sindicato.

Além dos exportadores decafé, produtores de soja de MatoGrosso conseguiram nos últimosdias outra liminar suspendendo orecolhimento do FUNRURAL.(Extraído de Globo Rural)(Extraído de Globo Rural)(Extraído de Globo Rural)(Extraído de Globo Rural)(Extraído de Globo Rural)

Produtores deProdutores deProdutores deProdutores deProdutores deCafé e de SojaCafé e de SojaCafé e de SojaCafé e de SojaCafé e de Soja

entram na justiçaentram na justiçaentram na justiçaentram na justiçaentram na justiça

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2929292929MAR/2010Indicador CEPEA/ESALQ 1

2008 2009 2010

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

267,84285,19263,28256,35254,84255,76250,52248,86

261,58256,84261,28262,04

268,41269,58262,60

260,10 268,02256,64247,50255,34254,29262,20262,20281,57

ARÁBICA

209,73221,46228,62222,44211,49211,29216,55214,21217,32220,28222,18225,11

227,66224,07212,57212,57197,13188,45180,09186,13188,89180,77180,77176,41

280,75278,68

173,51168,47

2008 2009 2010

FONTE: Esalq/USP 1 - Em R$/saca 60kg

MÊSCONILLON

Fino/Extra - Mogiana e Minas 1

O MERCADO DE CAFÉ

FONTE e ARTE: Escritório Carvalhaes / 1 - Em R$/saca de 60kg

Cereja Descascado - Fino 1

Boa Qualidade - Duros, Bem Preparados 1

Fechamento - Bolsa de Nova York 1

Evolução do Consumo Interno no Brasil 1

Consumo Interno de Café no Brasil 1

somentetorrado/moído

19931994199519961997199819992000200120022003200420052006200720082009

----

10,611,012,212,613,013,312,914,114,615,416,116,717,4

3,623,653,884,164,304,514,674,764,884,834,655,015,145,345,535,645,81

CONSUMO(milhões sc)

2,892,923,113,333,443,613,733,813,913,863,724,014,114,274,424,514,65

ANO totalinclusivesolúvel

CONSUMO(kg/hab.ano)

kgcafé

torrado

kgcafé

verde9,19,3

10,111,011,512,212,713,213,614,013,714,915,516,317,117,718,4

FONTE: ABIC. Período = novembro a outubro, sacas de 60kg

PREÇOS AGRÍCOLAS

3030303030MAR/2010

MÊS

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

74,6174,8576,1977,2480,5291,5392,7992,0588,8290,7988,3982,20

75,4175,6077,0278,1181,5292,6193,8993,0089,9492,1589,5783,41

vista

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq 1 - Em R$/arroba (15kg)

prazo

2008

vista prazo

2009

vista prazo

2010

84,0181,5477,5480,0379,4780,8581,3977,9277,2577,1874,3574,64

85,3582,5478,5180,9380,3281,6882,2878,9878,5878,6175,7175,66

75,7077,03

76,9778,12

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

30,9327,7927,1926,6227,4326,8827,7624,5623,7822,3220,5120,75

23,6722,2620,6221,2922,2522,2420,5519,4219,1320,6020,4120,02

MILHO 1 SOJA 1

MÊS 2008 2009 2010 2008 2009 2010

49,2147,5645,3547,9550,3949,8947,8348,2046,0744,6746,0742,87

46,2347,7145,8344,3344,7049,9950,5844,7046,0844,6345,1344,61

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

0,3730,3870,440

-0,4760,4730,5050,5080,4760,5080,5000,537

MÊS

0,5990,5500,5530,5620,6000,6410,6830,6890,6720,6350,6020,532

0,6350,6150,5850,6700,7600,7390,7330,7030,6960,6060,5770,588

19,6618,35

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq 1 - Em R$/saca de 60kg

39,8035,73

FONTE: FAESP / AEX Consultoria 1 - Em R$/Litro.

ESTADO DE SP - REGIÃO DE FRANCA (SP)

2005 2006 2007 2008 2009 2010

0,5350,5350,5600,5350,5890,5800,6500,7800,7750,7750,6550,640

0,4910,4720,5100,5200,5380,5340,5160,4380,4480,4480,4010,310

0,5240,523

BOI GORDO 1

MILHO e SOJA 1 LEITE C 1

PREÇOS AGRÍCOLAS

CANA-DE-AÇÚCAR

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

29,4429,9830,3832,5231,4930,8831,3331,8132,7133,8734,7835,67

CAMPO 2

FONTE: UDOP - 1 - Em R$/kg ATR // 2 - 109,19 kg ATR // 3 - 121,97 kg ATR.

MÊS

32,8833,4933,9336,3235,1834,4934,9935,5336,5437,8338,8539,85

ESTEIRA 3MENSAL 1

2007 2008 2009 2010

0,32380,33940,32110,29780,28020,27490,29930,30840,33750,36760,37440,3886

0,43910,4726

36,9138,02

41,2242,47

0,24020,25290,26280,25380,25060,23850,24930,24980,26850,29200,30150,3116

26,4626,5526,7427,7127,5326,9326,9727,0227,4128,0228,5428,97

0,31520,30280,30890,32170,26320,22990,22430,22680,22610,21740,23700,2418

2007 2008 2009 2010 2007 2008 2009 2010

38,2937,9037,6335,1331,6529,3428,0527,3626,9126,4226,3826,46

29,5529,6629,8730,9530,7530,0830,1330,1930,6131,3031,8832,36

42,7742,3442,0339,2435,3632,7731,3330,5730,0629,5229,4729,55

BEZERRO 1

MÊS

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

493,19504,14517,13551,69623,64712,18751,58740,16726,05716,86702,55659,71

186,40186,20187,01187,22187,11187,44187,03185,83185,61185,55185,28186,17

vista 1

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq 1 - Em R$/cabeça,; 2 - Em kg

peso 22008 2009 2010

636,23627,96634,15651,69633,71648,49638,08615,85607,08596,24592,23593,97

186,21186,22186,82188,46188,39191,75191,75187,65194,29186,79187,09185,99

601,17608,98

182,58190,86

vista 1 peso 2vista 1 peso 2

BEZERRO 1

3131313131MAR/2010

AGENDA DE EVENTOS

47ª EXPASS - Exposição Agropecuá-ria de PassosDia: 19 a 28/03. Sindicato Rural. Local:Recinto de Exposições “Adolpho CoelhoLemos”. Passos (MG). Contato:www.sinruralpassos.com.br

15º FENICAFÉ – Encontro Nacionalda Cafeicultura IrrigadaDias: 24 a 26/03. Associação dosCafeicultores de Araguari. Local:Pica-Pau Country Club. Araguari (MG).Tel: (34) 3242-8888. Contato:www.fenicafe.com.br.

1º SIMPÓSIO PAULISTA DE ME-CANIZAÇÃO EM CANA-DE-AÇÚCARDias: 07 a 08/04. UNESP. Local: Centrode Convenções FCAVJ, Jaboticabal(SP). Tel: (16) 3209-2637. Contato:[email protected].

4º BRASIL CERTIFICADO - Feira deProdutos Florestais e AgrícolasCertificadosDias: 07 a 09/04. IMAFLORA. Local:Centro de Eventos São Luis, São Paulo(SP). Tel: (11) 3722-3344. Contato:www.brasilcertificado.com.br

41ª EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA EINDUSTRIAL DE ITAPETININGADias: 16 a 25/04. Sindicato Rural deFranca. Local: Parque de Exposições“Acácio de Moraes Terra”, Itapetininga(SP). Tel: (15) 3271-0811. Contato:www.sritape.com.br.

16º Seminário Nacional deCriadores e PesquisadoresDias: 23 e 24/04. ANCP. Local: Centrode Convenções de Ribeirão Preto (SP).Tel: (16) 3877-3260. Contato:[email protected].

17ª AGRISHOW - Feira Internacionalde Tecnologia em AçãoDias: 26 a 30/04. ABIMAQ, ABAG, SRBe ANDA. Local: Pólo de Desenvolvimen-to Tecnológico dos Agronegócios, Ri-beirão Preto (SP). Tel: (11) 3060-5000.Contato: www.agrishow.com.br.

76ª EXPOZEBU - Exposição Interna-cional do Gado ZebuDias: 28/04 a 10/05. ABCZ. Local:Parque de Exposições “Fernando Cos-ta”, Uberaba (MG). Tel: (34) 3319-3900.Contato: www.abcz.com.br.

41ª EXPOAGRO - Exposição Agrope-cuária de FrancaDias: 14 a 23/05. Associação deProdutores Rurais. Local: Parque deExposições “Fernando Costa”, Franca(SP). Tel: (16) 3724-7080. Contato:[email protected].

18ª Seminário Internacional do Caféde SantosDias: 18 a 19/05. ACS. Local:Associação Comercial de Santos,Santos (SP). Tel: (13) 3212-8200.Contato: [email protected]

6ª BIOBRAZIL FAIR - Feira Interna-cional de Produtos Orgânicos eAgroecologiaDias: 20 a 23/05. FRANCAL. Local:Pavilhão da Bienal Parque Ibirapuera,São Paulo Franca (SP). Tel: (11) 2226-3100. Contato: www.biobrazilfair.com.br.

6ª SUPERAGRO MINASDias: 26/05 a 06/06. SEAPA, FAEMG,IMA, SEBRAE. Local: Parque da Game-leira, Belo Horizonte (MG). Tel: (31)3334-5783 . Contato: www.superagro2010.com.br.

13ª EXPOCACHAÇA - Feira Interna-cional da CachaçaDias: 28/05 a 01/06. Cachaças do Brasil.Local: Pavilhões 2 e 3 do EXPOMINAS,Belo Horizonte (MG). Tel: (31) 3284-6315. Contato: www.expocachaca.com.br.

16ª FEICORTE - Feira Internacionalda Cadeia Produtiva da Carne.Dias: 15 a 19/06. AGROCENTRO. Lo-cal: Centro de Exposições Imigrantes.São Paulo (SP). Tel: (11) 5067-6767 .Contato: www.feicorte.com.br.

17ª HORTITEC - Exposição Técnicaem Horticultura, Cultivo Protegidoe Culturas Intensivas.Dias: 16 a 18/06. RBB Feiras e Eventos.Local: Recinto de Exposições. Holambra(SP). Tel: (19) 3802-4195 . Contato:www.hortitec.com.br.

4º WORKSHOP AGROENERGIA -MATÉRIAS PRIMASDias: 29 a 30/06. IAC e APTA. Local:IAC Centro de Convenções da Cana-de-Açúcar, Ribeirão Preto (SP). Tel: (19)3014-0148 . Contato: [email protected].

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MARÇO MAIO

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