edição 39 - revista de agronegócios - outubro/2009

28
1 Revista Attalea® Agronegócios - Out 2009 -

Upload: revista-agronegocios

Post on 23-Mar-2016

224 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

TRANSCRIPT

Page 1: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

1Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

Page 2: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

2Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

Capacidade de 300 à 2000 litrosTanque resfriador

Bomba de vácuo 300 com 2 unidadeOrdenhadeira móvel

LWS30 Anos

Fone./Fax: (16) 3720-0466Rua Ivo Rodrigues de Freitas, 3031- Distrito Industrial - Franca - SPwww.lwsequipamentos.com.br - e-mail: [email protected]

Att

alea

Pneumático L02 InterPulsPulsador AlternadoPulsador Simultâneo

Insuflador, coletor, copos em aço inox etubo curto do vácuo Eurolatte

Kit Ordenha Eurolatte

INSUFLADOR, MANGUEIRA P/ LEITE, VÁCUO E PEÇAS DE REPOSIÇÃODOS MODELOS

WEST, BOSIO,HARMONY E

.

EUROLATTE,

ALFA

Bomba de vácuo 300 Bomba de Vácuo 430

Bomba de Vácuo 700 Bomba de Vácuo 1050

Eurolatte balde ao pé

Conjunto de Ordenha

Eurolatte 700 / 1050

Unidade de Vácuo

Eurolatte 300 / 430Unidade de Vácuo

Page 3: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

3Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

Att

alea

Fo

to:N

ilso

nK

on

rad

Oimasa FrancaAv. Wilson Sábio de Mello, 1430 - Tel. (16) 3711-7900

A OIMASA, A SUA CONCESSIONÁRIAMASSEY FERGUSON PARA FRANCA E REGIÃO,

PARABENIZA OS GANHADORES DO 7º CONCURSODE QUALIDADE DO CAFÉ DA ALTA MOGIANA

Café NaturalCafé Natural

1º - Gabriel Queiroz Limonti2º - Alice Vieira Guerra3º - Reginaldo M. Silva4º - Gustavo Balduíno5º - Danilo José Basso

Cereja DescascadoCereja Descascado

1º - Verci C. Ferrero2º - Paulo Eduardo Maciel3º - Luiz da Cunha Sobrinho4º - José Francisco C. Jacintho5º - Luiz Cláudio Cunha

Page 4: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

4Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

A Revista Attalea Agronegócios,registrada no Registro de Marcas

e Patentes do INPI, é umapublicação mensal da

Editora Attalea Revista deAgronegócios Ltda., com

distribuição gratuita a produtoresrurais, empresários e

profissionais do setor deagronegócios, atingindo

85 municípios das regiõesda Alta Mogiana, Sul e

Sudoeste de Minas Gerais.

EDITORA ATTALEA REVISTADE AGRONEGÓCIOS LTDA.

CNPJ nº 07.816.669/0001-03Inscr. Municipal 44.024-8

R. Profª Amália Pimentel, 2394,Tel. (16) 3403-4992

São José - Franca (SP)CEP: 14.403-440

DIRETOR E EDITOREng. Agrº Carlos Arantes Corrêa

(16) [email protected]

DIRETORA COMERCIALe PUBLICIDADE

Adriana Dias(16) 9967-2486

[email protected]

CONTABILIDADE

Escritório Contábil LaborR. Maestro Tristão, nº 711,Higienópolis - Franca (SP)

Tel (16) 3406-3256

CTP E IMPRESSÃOCristal Gráfica e Editora

R. Padre Anchieta, 1208, CentroFranca (SP) - Tel. (16) 3711-0200

www.graficacristal.com.br

ASSESSORIA JURÍDICARaquel Aparecida Marques

OAB/SP 140.385

É PROIBIDA A REPRODUÇÃOPARCIAL OU TOTAL DE QUALQUER

FORMA, INCLUINDO OS MEIOSELETRÔNICOS, SEM PRÉVIAAUTORIZAÇÃO DO EDITOR.

Os artigos técnicos, as opiniões eos conceitos emitidos em matérias

assinadas são de inteiraresponsabilidade de seus autores,não traduzindo necessariamente a

opinião da REVISTAATTALEA AGRONEGÓCIOS.

Cartas / AssinaturasEditora Attalea

Revista de AgronegóciosRua Profª Amália Pimentel,

nº 2394, São JoséFranca (SP)

CEP [email protected]

EMAIL’[email protected]@[email protected]

OPINIÃO

A safra 2009/2010 e a ConfraternizaçãoA safra 2009/2010 e a ConfraternizaçãoA safra 2009/2010 e a ConfraternizaçãoA safra 2009/2010 e a ConfraternizaçãoA safra 2009/2010 e a Confraternização

Escritório Contábil

ABERTURA DE FIRMAS, ESCRITAS FISCAIS

E CONTABILIDADE EM GERAL

Rua Maestro Tristão, 711Higienópolis - Franca (SP)

Tel. (16) 3406-3256

EM NOVO

ENDEREÇO

Para quem pedia chuva nesta época, SãoPedro está ajudando muito bem para quemestá preparando a terra para o próximo plantiode grãos ou para aqueles que a época requeros tratos culturais necessários às lavouras per-mantes, como o café e a fruticultura.

É a época correta para a aquisição de insu-mos necessários para a condução das lavourastemporárias e permanentes. A gestão financei-ra da propriedade deve sempre ser levada emconsideração. O produtor rural precisa crerque a propriedade é uma empresa e que preci-sa ser gerenciada de forma empresarial. Nãopode simplesmente aguardar o “se Deus quiserno ano que vem vai dar tudo certo”.

A palestra do engº agrº Saulo Faleiros, naSemana do Engº Agrônomo 2009 da Regiãode Franca, abordou muito bem este assunto.Ensinar o produtor rural a importância da ges-tão na propriedade é a responsabilidade danova geração de engenheiros agrônomos.

Também na Semana do Engº Agrônomo2009, a Revista Attalea Agronegócios foi pa-trocinadora, juntamente com outras empre-sas. Quero ressaltar o profissionalismo e a ami-zade de todos os membros da Comissão Orga-nizadora. Aqueles que já tinha amizade ante-riormente e aqueles que agora me sinto maispróximo. O presidente Toninho (Bunge-Ser-rana), principalmente pela serenidade; Saulo,Guilherme Jacintho e Guilherme Ubiali (Coca-pec); Junior (Prefeitura); João Fábio e Heloisa(Coonai); Mário Cunha (Cati), André Siqueira(Casa do Café); Welson Roberto (Cetesb-

DEPRN) e Fernanda Nogueira.Parabéns a todos nós pelo brilhantismo e,

sem falsa modéstia, pela organização do Jantardo Engenheiro Agrônomo 2009. Foramvárias as conquistas neste ano. Foi memorá-vel, principalmente por rever grandes amigos,abraçar parceiros comerciais como João Be-netti (Embrafós), Fernando (Fertec), João De-demo (Dedeagro), Paulinho (Casa das Semen-tes), Liliana Jurdi (Sami Máquinas), Alexandre(Oimasa), Allan e Sheila (Bolsa Agronegócios),Paulo Figueiredo (Arbara), Maurício Miarelli(Cocapec), entre outros.

Nesta edição, apresentamos como matériaprincipal orientações sobre a tecnologia deplantio de milho Bt - híbridos modificadosgeneticamente.

Aos produtores de leite, apresentamosnesta edição orientações sobre a limpeza dosequipamentos de ordenha.

Na silvicultura, publicamos informaçõessobre a importância do tratamento da madei-ra do eucalipto, para uso em construções civis,dormentes, mourões e postes.

Apresentamos ainda os cafeiculorespremiados do 7º Concurso de Qualidade7º Concurso de Qualidade7º Concurso de Qualidade7º Concurso de Qualidade7º Concurso de Qualidadede Café da AMSCde Café da AMSCde Café da AMSCde Café da AMSCde Café da AMSC e no 6º Concurso de6º Concurso de6º Concurso de6º Concurso de6º Concurso deQualidade de Café da COCAPEC,Qualidade de Café da COCAPEC,Qualidade de Café da COCAPEC,Qualidade de Café da COCAPEC,Qualidade de Café da COCAPEC,Seleção ‘Senhor Café’Seleção ‘Senhor Café’Seleção ‘Senhor Café’Seleção ‘Senhor Café’Seleção ‘Senhor Café’.

Aos proprietários rurais apresentamosimportante artigo sobre Reserva Legal,lembrando-os do prazo, determinado em lei,que se encerra em dezembro.

Boa leitura a todos!

Page 5: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

5Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

MMMMMÁÁÁÁÁQQQQQUUUUUIIIIINNNNNAAAAASSSSS

Cafeicultores visitam fábricaCafeicultores visitam fábricaCafeicultores visitam fábricaCafeicultores visitam fábricaCafeicultores visitam fábricada Jacto em Pompéia, SPda Jacto em Pompéia, SPda Jacto em Pompéia, SPda Jacto em Pompéia, SPda Jacto em Pompéia, SP

FO

TO

: D

ivu

lga

ção

Sa

mi

qu

ina

sSeguindo a tradição de todos osanos, a Sami Máquinas Agrícolas levauma vez por ano cafeicultores paraconhecer a fabricante de colhedoras decafé e pulverizadores Jacto. E este anonão poderia ser diferente. Os produto-res se encontraram nas dependências daSami Máquinas no dia 30/09 e partiramrumo a Pompéia, retornando no diaseguinte, 01/10/2009 no início da tarde.

Localizada em Pompéia, nointerior de São Paulo, a Jacto foi fundadapelo Sr. Shunji Nishimura, em 1948.Sempre pioneira no desenvolvimentode máquinas, como o pulverizadorcostal e o emprego do plástico na fabri-cação de tanques para pulverizadores,a Jacto não poderia deixar de serpioneira na construção da máquina quechegaria para revolucionar o mercadomundial de café. E foi em 1979 que elalançou a primeira colhedora de café domundo, a K-3, trazendo prosperidadeà agricultura brasileira e mundial, meca-nizando a lavoura e beneficiando aoscafeicultores.

Desde então, a Jacto não paroumais. Foi se desenvolvendo ao longo dosanos, sempre preocupada em atenderas necessidades do produtor rural damelhor forma possível. Para isso, estásempre investindo em pesquisas, novastecnologias e pessoas, construindoatravés deste elo, uma história de sucessoe determinação.

Além disso, a Jacto tem um enor-me e importante trabalho social, naFundação Shunji Nishimura de Tec-nologia, que todos os anos leva edu-cação e conhecimento para os jovensdeste país e os prepara para ingressar nomercado de trabalho.

Revendedor exclusivo de colhe-doras Jacto na região de Franca, SP, aSami Máquinas Agrícolas, tem o prazerde oferecer esta visita aos produtoresde café todos os anos, para que elesconheçam esta magnífica fábrica e suahistória.

Durante a visita de um dia, pre-parada com todo o cuidado pelos fun-cionários da Jacto, os produtores tem aoportunidade de conhecer as depen-dências da fábrica e observar as linhasde produção de todas as máquinas.Conhecem também a UNIPAC, a maiscompleta indústria de transformação deplástico do país, também pertencenteao Grupo Jacto.

O ponto alto desta visita são o con-tato e as conversas que se originam entreos clientes e a fábrica. Os funcionários

da Jacto abrem esta oportunidade paraque os clientes exponham suas necessi-dades, dúvidas, críticas, sugestões e elo-gios quanto aos seus produtos e tecno-logias. Este é um momento de extremaimportância para ambas as partes, umavez que as aproxima e as torna parceiras.

A visita é encerrada na fundaçãoShunji Nishimura que conta com ummuseu belíssimo da história da Jacto ede seu fundador, desde seu desembar-que no Brasil vindo do Japão.

“Da Sami Máquinas o imensoobrigado a Jacto que proporciona estaparceria entre fábrica, revenda e clien-tes, e aos cafeicultores que confiam nonosso trabalho e também fazem partedesta história de sucesso”, agradece odiretor comercial da Sami MáquinasAgrícolas, Sami El Jurdi.

www.samimaquinas.com.brwww.samimaquinas.com.brwww.samimaquinas.com.brwww.samimaquinas.com.brwww.samimaquinas.com.brMATRIZ - FRANCA, SPAv. Wilson Sábio de Mello, 2141Distrito Industrial - CEP: 14.406-052Tel. (16) 3713-9600 / Fax. (16) [email protected]

FILIAL - S. S. PARAÍSO, MGAv. Brasil, 727, Vila Helena

CEP: 37.950-000Tel./Fax (35) 3531-4007 / (35) 3531-7000

[email protected]

Page 6: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

6Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

“É fundamental que o sistema deordenha esteja limpo para que o leitetenha máxima qualidade”.

A afirmação é do médico veteri-nário David Reid, da Rock Ridge Veteri-nary Clinic, de Wisconsin (EUA), querecentemente esteve no Brasil revelan-do que o leite é um dos substratos maispropícios para o crescimento bacte-riano, só perdendo nesse aspecto para osangue.

Comumente as bactérias que estãono leite são provenientes de fontes ex-ternas, as quais quase sempre tem comoreferência os equipamentos de ordenha,com destaque para os insufladores,seguidos da pele dos tetos, água e atémesmo o ar introduzido na linha deordenha durante o processo.

Por isso, enfatiza com frequência anecessidade de dispensar a máximaatenção à limpeza de equipamentos deordenha quando a pretensão é forneceruma matéria-prima de alta qualidade.Reid costuma dizer que nem toda águaé pura, assim como nem todo leite tam-bém o é, citando ainda que o resfria-mento não destrói os possíveis micror-ganismos ou bactérias existentes no leite,mas apenas inibe seu crescimento.

São conceitos de amplo conheci-mento na pecuária leiteira norte-americana, onde o meio mais comumpara analisar a qualidade do leite é oSPC (standing plate count), ou seja, acontagem bacteriana total. Consiste emcoletar amostra numa placa, fazendo-se a contagem das colônias de bactériaspor ml de leite. Nos EUA, o limite legalé de 100 mil bactérias, mas muitos

Como fazer a limpeza de equipamentos de ordenhaComo fazer a limpeza de equipamentos de ordenhaComo fazer a limpeza de equipamentos de ordenhaComo fazer a limpeza de equipamentos de ordenhaComo fazer a limpeza de equipamentos de ordenha

laticínios só pagam bonificação para oleite que apresente menos que 25 milbactérias na contagem bacteriana total.Baixa contagem de células somáticastambém merece um pagamento dife-renciado, sendo prática atrelar as duasexigências para se remunerar melhor.

Outro teste rotineiramente feito nosEUA é chamado de contagem prelimi-nar à incubação (preliminary incuba-tion count - PIC).

A diferença com o de contagembacteriana é que no PIC o leite é incu-bado a 13oC por 18 horas, antes de sefazer a contagem bacteriana. “Esse testedenuncia o uso ou não de detergentesalcalinos e ácidos para limpeza do equi-pamento após cada ordenha”, cita Reid.

Quando se depara com PIC elevado,acima de 100 mil, há algumas suspeitasmais evidentes para se detectar oproblema.

Podem ser: falha na sanitização dalinha de leite antes da ordenha ou notanque de expansão; vacas sujas ou comtetos ordenhados ainda úmidos; uso de

insufladores já desgastados e válvula desaída do tanque de expansão suja.

Outros problemas relacionados comalta contagem bacteriana podem aindater origem em razão do uso de quanti-dades inadequadas de água quente, oque se constata na maioria das fazendas,e baixa qualidade de detergentes ousoluções inadequadas. Por fim, citaainda os pontos baixos na linha, quandoesta não se apresenta inclinada o bas-tante para permitir a drenagem com-pleta após ordenha.

Segundo sua experiência, menos de3% dos casos de alta contagem bacte-riana se devem às vacas. Tal razão nãodeixa dúvidas de que uma análise siste-mática em todo o ciclo de limpeza dosequipamentos é fundamental para de-terminar se tudo na sala de ordenha estáou não funcionando adequadamente.

A começar pelo resfriamento ade-quado, o que significa que o primeiroleite colocado no tanque atinja, apósduas horas, 4oC, enquanto que o leiteda ordenha seguinte colocado nomesmo tanque alcance de imediato omáximo 10oC. Uma hora após o ter-mino da ordenha esta temperatura deveretornar novamente os 4oC iniciais.

Tempo, Temperatura, e Tur-Tempo, Temperatura, e Tur-Tempo, Temperatura, e Tur-Tempo, Temperatura, e Tur-Tempo, Temperatura, e Tur-

bulência definem a Boa Limpezabulência definem a Boa Limpezabulência definem a Boa Limpezabulência definem a Boa Limpezabulência definem a Boa Limpeza- - - - - Para assegurar a limpeza adequada,deve-se garantir a conjugação dos trêsfatores da limpeza: tempo, temperaturae turbulência. Juntos são capazes, porexemplo, de por um fim aos açucaresdo leite, que serão solúveis em águamorna; a gordura, que será solubilizadaem detergentes alcalinos; as proteínasque são solúveis em cloro; sais e mine-rais, solúveis em detergentes ácidos.

“No Brasil ou nos EUA, tem-se pro-dutos químicos específicos para remo-ver resíduos específicos”, completa opesquisador. Sempre deve ser lembradoque o leite é 87% água, a qual nunca épura. Ao mesmo tempo, deve se levarem conta que quando se está limpandoo sistema de ordenha mais de 99% dasolução desinfetante usada é compostatambém por água. Desta maneira, a boaqualidade da água é fundamental parase ter certeza de que se está limpando osistema com eficiência.

Referindo-se ao primeiro fator - otempo -, a recomendação é fazer trêsciclos para limpar o equipamento. Oprimeiro é o enxágüe; outro é o

FO

TO

: E

dito

ra A

tta

lea

Ao avaliar um equipamento de ordenha você deve checar os dez itens paraque se possa estimar a razão de problema. É um procedimento muito simplespara ser usado em propriedades que tenham problemas com alta contagembacteriana.

CHECANDO PROBLEMAS

• A temperatura de enxágüe, que deve estar entre 32 e 38 oC.• O ciclo de enxágüe deve percorrer o sistema apenas uma vez.• A água de lavagem deve entrar com temperatura superior a 71oC.• A duração do ciclo deve ser de no mínimo 5 e no máximo 10 minutos.• O pH da solução alcalina clorada deve ser maior que 11.• A temperatura de saída da solução de lavagem deve ser de 49oC.• A temperatura da solução ácida deve estar entre 32 e 38 oC.• O pH da solução ácida tem que ser menor que 3.• Checar os sanitizantes com um kit confiável• Analisar ação da água e calcular o volume utilizado

LLLLLEEEEEIIIIITTTTTEEEEE

Page 7: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

7Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

LLLLLEEEEEIIIIITTTTTEEEEE

Rua Ivo Rodrigues de Freitas, 3031- Distrito Industrial - Franca - SP- e-mail:www.lwsequipamentos.com.br [email protected]

Fone./Fax: (16) 3720-0466LWS30 Anos

ÁGUA QUENTE A UM CUSTO BAIXO

MESMO EM DIAS NUBLADOS

• Baixo custo de instalação;

• Reduz a conta de energia elétrica;

• Funciona mesmo em dias nublados;

• Rapidez no aquecimento da água;

• Ideal para chuveiros, pias, etc.

Boiler comserpentina

Esquema demontagem

Att

alea

detergente alcalino clorado seguido deum enxágüe com detergente ácido. “Otempo de enxágüe com água mornadeve ser suficiente para circular estaágua uma vez pelo circuito, sendodrenada em seguida. Isso é o ideal parao enxágüe com água morna”, ensinaReid.

Para o ciclo do detergente alcalinoclorado, este deve durar no mínimo dequatro a cinco minutos e no máximo10. O terceiro ciclo, da solução ácida,deve circular pelo menos uma vez.“Apenas um ciclo desta solução é sufici-ente para retirar os resíduos do deter-gente alcalino clorado, bem como osdemais resíduos presentes no interior doequipamento”, observa.

O segundo ciclo, considerado o maisimportante, deve ter no mínimo cincominutos de duração e no máximo 10. Arazão para não estender esta operaçãoé que durante o processo de limpeza odetergente alcalino clorado produz es-puma, fazendo os sólidos flutuarem nasolução para depois serem removidos.

Mas se o ciclo é muito longo, 10minutos ou mais, a temperatura começaa cair e os sólidos retornarão ao equipa-mento. “Então não estaremos limpando

efetivamente o sistema”, destaca,explicando que esta informação muitasvezes não é transmitida ao produtor,que acaba fazendo uma operaçãoerrada ao repeti-la em busca de maioreficácia. A água deve entrar no sistemaa 71oC e sair a 49oC. “Quanto maisquente a água, melhor será a potênciasanitizante da solução e mais eficienteserá a limpeza”, lembra o pesquisador.

A terceira solução, a ácida, deve serutilizada com a temperatura variandoentre 27 a 44oC. No entanto, para alguns

dos ácidos novos a temperatura não écrítica, podendo ser usados tanto comágua morna como com água fria. Já coma solução alcalina clorada, a tempera-tura nunca pode chegar a menos de40,5oC. Se isto ocorrer, a emulsão deproteínas, gordura e do próprio leite seráredepositada novamente no interior datubulação.

Já o fator turbulência deve ser en-tendido como a necessidade de se esfre-gar todas as partes internas do sistemade ordenha em todos os ciclos. Um daspeças mais importantes do equipamentoé o injetor de ar. Trata-se de uma válvu-la automática que controla a entradade ar e admite-o dentro do sistema,dando origem a turbulência.

Os injetores de ar podem ser de di-versos tipos. A localização mais indicadaé de 1,8 a 2,1 m acima da tubulação. Ocontrole do injetor de ar permite quehaja duas fases distintas, a fase de abertu-ra e a fase de fechamento. Quando estáfechado, o injetor de ar está admitindoágua na tubulação e nenhum ar noequipamento. Quando aberto, permitea entrada de ar para criar slugges. (Fon-te: Revista Balde Branco, edição 426).(continua na próxima edição)(continua na próxima edição)(continua na próxima edição)(continua na próxima edição)(continua na próxima edição)

FO

TO

: E

dito

ra A

tta

lea

Page 8: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

8Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

MMMMMÁÁÁÁÁQQQQQUUUUUIIIIINNNNNAAAAASSSSS

Durante o XIX Congresso FENA-BRAVE realizado em Brasília, DF, noinício do mês, o Presidente de entida-de, Sr.Sérgio Reze, anunciou o resulta-do da pesquisa que apontou as marcasmais desejadas do país em quatrosegmentos do setor.

A Massey Ferguson foi a vencedo-ra no segmento de tratores e máquinasagrícolas.

O Sr.Fábio Piltcher, Diretor deMarketing da Massey Ferguson,recebeu das mãos os Sr.Walter Bordig-non Filho, Presidente da Unimassey,Associação Nacional dos DistribuidoresMassey Ferguson, o troféu alusivodurante a cerimônia de abertura.

A Massey Ferguson é líder absolutano mercado de tratores agrícolas desdeque se estabeleceu no país há quasecinqüenta anos. Possui fábricas emCanoas, Santa Rosa e Ibirubá, todas noRio Grande do Sul. Em 2003 comemo-rou a marca de 500.000 tratoresproduzidos no Brasil.

A FENABRAVE - Federação Na-cional da Distribuição de VeículosAutomotores congrega 39 associações

Massey Ferguson, a Marca Mais Desejada do BrasilMassey Ferguson, a Marca Mais Desejada do BrasilMassey Ferguson, a Marca Mais Desejada do BrasilMassey Ferguson, a Marca Mais Desejada do BrasilMassey Ferguson, a Marca Mais Desejada do Brasil

Tratores em exposição na Oimasa Unidade de Franca (SP).Tratores em exposição na Oimasa Unidade de Franca (SP).Tratores em exposição na Oimasa Unidade de Franca (SP).Tratores em exposição na Oimasa Unidade de Franca (SP).Tratores em exposição na Oimasa Unidade de Franca (SP).

CADASTRO NO INCRA (C.C.I.R.), I.T.R.,IMPOSTO DE RENDA, DEPARTAMENTOPESSOAL, CONTABILIDADE E OUTROS

33 ANOS PRESTANDO SERVIÇOS CONTÁBEIS AOS PROPRIETÁRIOS RURAIS

Rua Gonçalves Dias, 2258, Vila Nicácio, Franca (SP) -PABX (16) 3723-5022 - Email: [email protected]

Escritório deContabilidade Rural

ALVORADA

de marca ligadas ao setor de distribuiçãode veículos no país.

Maior volume de vendas dosMaior volume de vendas dosMaior volume de vendas dosMaior volume de vendas dosMaior volume de vendas dosúltimos 14 anos últimos 14 anos últimos 14 anos últimos 14 anos últimos 14 anos - A Massey Fergu-son registrou em setembro o maiorvolume de vendas de tratores desdemarço de 1995, com 1.632 unidadescomercializadas. A participação demercado no segmento subiu para 35,2%,confirmando os quase 50 anos deliderança no Brasil.

FO

TO

: E

dito

ra A

tta

lea

Segundo a Anfavea - AssociaçãoNacional dos Fabricantes de VeículosAutomotores, as vendas da MasseyFerguson de setembro aumentaram22,3% em relação ao mês anterior e25,3% na comparação com setembrodo ano passado.

O MF 275 foi o modelo mais ven-dido no Brasil entre janeiro e setembrode 2009, com 5.955 unidades, 18,63%de todos os 31.964 tratores comerciali-zados nos três primeiros trimestres.

A Massey Ferguson lançou umsistema inovador de direcionamentopor GPS que possibilita operações agrí-colas mais precisas. Prática e de fácilinstalação, a Barra de Luzes System 110mostra ao operador uma “estrada vir-tual” com o trajeto correto das máqui-nas (tratores, colheitadeiras e pulveri-zadores) para evitar falhas de percurso.

O novo equipamento eletrônico –que pode ser usado até mesmo emtratores de pequeno porte - auxilia noaumento da eficiência nas operaçõesagrícolas resultando em economia de

Massey Ferguson lança barra de luzes de alta tecnologiaMassey Ferguson lança barra de luzes de alta tecnologiaMassey Ferguson lança barra de luzes de alta tecnologiaMassey Ferguson lança barra de luzes de alta tecnologiaMassey Ferguson lança barra de luzes de alta tecnologiainsumos e aumenta a rentabilidade daslavouras.

Com a melhor tecnologia de Agri-cultura de Precisão – agora disponívelno Brasil para pequenos, médios e gran-des agricultores -, a Barra de Luzes Sys-tem 110 tem três modos de orientaçãopara guiar as máquinas em qualqueratividade na lavoura. Além de indicaros trajetos corretos evitando sobreposi-ção de linhas, o novo sistema de direcio-namento por GPS também faz o mape-amento automático da área trabalhada,número de linhas e velocidade.

Um mapa colorido aparece emtempo real no terminal do equipamentodurante a execução do trabalho nocampo. Com isso, o operador identificafacilmente as falhas ou com sobre-posições.

Depois do trabalho, uma porta USBpermite que os mapas sejam transferidospara o computador do escritório.Conhecer com precisão o tamanho e otraçado dos talhões ajuda a planejar aquantidade de insumos e a melhor rotaa seguir durantes as operações nocampo.

Page 9: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

9Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

GGGGGRRRRRÃÃÃÃÃOOOOOSSSSS

Itavor Nummer FilhoItavor Nummer FilhoItavor Nummer FilhoItavor Nummer FilhoItavor Nummer Filho 1 1 1 1 1

A milhocultura brasileira experi-mentará na próxima safra de verão umcenário até então inimaginável no quese refere à adoção de novas tecnologias,quando a taxa de utilização de sementesde milho geneticamente modificadas,tolerantes a insetos lepidópteros, deveráatingir aproximadamente 50% daslavouras.

Na iminência de confirmar a adoçãodesta tecnologia em níveis nunca regis-trados e em tão curto espaço de tempo,o milho se firma em 2° lugar em áreanas culturas geneticamente modificadascultivadas no mundo, atrás apenas dacultura da soja com tolerância aherbicidas.

Na safrinha 2009, que está para sercolhida, da área total cultivada comsementes híbridas, aproximadamente12% foi plantada com híbridos geneti-camente modificados para tolerância àBroca da Cana de Açúcar - BCA (Dia-traea sacharallis) e a Lagarta do Car-tucho do Milho - LCM (Spodoptera fru-giperda). Este foi o pontapé inicial dadopelo agricultor brasileiro rumo à utiliza-ção legal da tecnologia Bt (assim cha-mada em função do Bacillus thuringien-sis, de onde foi extraído o gene que con-fere a resistência às plantas) que, há exa-tos 10 anos, teve sua primeira tentativade regulamentação no País.

Em 2007 foram cultivados 114,3milhões de hectares de lavouras geneti-

camente modificadas no mundo, dosquais aproximadamente 30% eramtolerantes às larvas de lepidópteros (Bt).No Brasil, em 2007, foram cultivados15 milhões de hectares com organismosgeneticamente modificados, represen-tando aproximadamente 30% do totalde hectares cultivados no País.

De forma muito simplificada, a ob-tenção de plantas de milho transgênicoinicia-se com a identificação do gene deinteresse (genes da família cry1 no casodos milhos Bt registrados no Brasil) noorganismo doador (a bactéria do Bacil-lus thuringiensis, existente no solo). Emlaboratório, por meio de engenhariagenética, este gene sofre uma trans-ferência e “colagem” em uma linhagemde milho que, após autofecundações,passa a expressar a característica de

resistência, ou seja, a produção de umaproteína denominada “crystal” ou “Cry”que passará a se chamar de linhagemdoadora.

Esta linhagem doadora será respon-sável pela transferência da característicaque confere resistência aos lepidópterospara as demais linhagens do programade melhoramento das empresas (linha-gens elite).

Inúmeros cruzamentos convencio-nais (várias etapas de retrocruza-mentos) são realizados com intuito detransferir o gene de resistência e recu-perar as características originais da linha-gem que está sendo convertida. Após otérmino deste processo de conversão,as linhagens elite, com gene deresistência, estarão prontas para darorigem aos híbridos comerciais.

A adoção da tecnologia Bt no milhoA adoção da tecnologia Bt no milhoA adoção da tecnologia Bt no milhoA adoção da tecnologia Bt no milhoA adoção da tecnologia Bt no milhoe o futuro das sementese o futuro das sementese o futuro das sementese o futuro das sementese o futuro das sementes

À esquerda, o híbrido Pioneer 30K75 sem o gene Bt e sem tratamento deÀ esquerda, o híbrido Pioneer 30K75 sem o gene Bt e sem tratamento deÀ esquerda, o híbrido Pioneer 30K75 sem o gene Bt e sem tratamento deÀ esquerda, o híbrido Pioneer 30K75 sem o gene Bt e sem tratamento deÀ esquerda, o híbrido Pioneer 30K75 sem o gene Bt e sem tratamento desementes e à direita o mesmo híbrido na versão Bt (Yieldgard) Pioneer 30K75Y,sementes e à direita o mesmo híbrido na versão Bt (Yieldgard) Pioneer 30K75Y,sementes e à direita o mesmo híbrido na versão Bt (Yieldgard) Pioneer 30K75Y,sementes e à direita o mesmo híbrido na versão Bt (Yieldgard) Pioneer 30K75Y,sementes e à direita o mesmo híbrido na versão Bt (Yieldgard) Pioneer 30K75Y,também sem tratamento de semente. (Braganey/PR, Safrinha 2009)também sem tratamento de semente. (Braganey/PR, Safrinha 2009)também sem tratamento de semente. (Braganey/PR, Safrinha 2009)também sem tratamento de semente. (Braganey/PR, Safrinha 2009)também sem tratamento de semente. (Braganey/PR, Safrinha 2009)

FO

TO

: R

afa

el

Se

lem

e -

Pio

ne

er

Se

me

nte

s

1 - Depto de Produto e Tecnologia - SUL DuPont do Brasil – Divisão Pioneer Sementes

Page 10: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

10Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

GGGGGRRRRRÃÃÃÃÃOOOOOSSSSS

O valor da tecnologia Bt O valor da tecnologia Bt O valor da tecnologia Bt O valor da tecnologia Bt O valor da tecnologia Bt - Mui-tos fatores contribuíram, de formadireta e indireta, para incrementar oapelo à utilização do milho Bt frente aoshíbridos convencionais, nos quais asaplicações de inseticidas estão ocor-rendo cada vez em maior quantidade.

Em trabalhos realizados pela Pio-neer, comparando 8 híbridos Bt comseu isohíbrido (mesmo híbrido sem Bt)em 255 ensaios (em média), realizadosno último verão em todo o Brasil, houveuma diferença de rendimento de 8,7%a favor dos híbridos com característicaBt, o que em números absolutos repre-sentou aproximadamente 700 kg demilho por hectare (11,5 sacos/ha.). Emtermos de grãos ardidos, houve umaredução na incidência de 40%, o querepresenta uma diminuição média de4,6% para 2,8%.

Os insucessos nas estratégias decontrole químico se devem não só à fal-ta de observância das corretas técnicasde aplicação de defensivos, mas tambémà utilização de produtos menos espe-cíficos, de menor custo e que são maisdependentes de condições climáticas.

A utilização de produtos do mesmomodo de ação, ou a utilização de subdo-ses aumenta a probabilidade da seleçãode populações resistentes o que se com-prova pelo relato de agricultores quechegam a realizar mais de 6 pulveriza-ções e, ainda assim, apresentam perdasde produtividade e problemas de grãosardidos acima do tolerado na comer-cialização.

O crescimento populacional das pra-gas, favorecido pelo aumento da janelade permanência do milho nas lavourase o desconhecimento e desuso das prá-ticas do manejo integrado de pragas(MIP) na cultura do milho, completam

a lista de situações que impelem osagricultores a utilizar híbridos Bt nopróximo cultivo de verão.

Quais as ações de manejo queQuais as ações de manejo queQuais as ações de manejo queQuais as ações de manejo queQuais as ações de manejo quepermitem explorar ao máximo aspermitem explorar ao máximo aspermitem explorar ao máximo aspermitem explorar ao máximo aspermitem explorar ao máximo asvantagens desta tecnologia e prin-vantagens desta tecnologia e prin-vantagens desta tecnologia e prin-vantagens desta tecnologia e prin-vantagens desta tecnologia e prin-cipalmente garantir sua continui-cipalmente garantir sua continui-cipalmente garantir sua continui-cipalmente garantir sua continui-cipalmente garantir sua continui-dade? - dade? - dade? - dade? - dade? - Em primeiro lugar, consideraro milho Bt como ferramenta do MIP enão como a solução isolada.

Os resultados que a tecnologia nosproporcionou durante a Safrinha de2009, associados às experiências deoutros países, como a vizinha Argentina,que regulamentou a tecnologia há, pelomenos 8 anos, mostraram o quantosubestimamos os danos que estes insetosproduzem.

A redução da área foliar pelo proces-so de alimentação da LCM e a perfura-ção dos colmos realizada pela BCA, que,além de prejudicar o acúmulo e a trans-locação de fotoassimilados, favorece acolonização destes colmos por fungosoportunistas (Fusarium sp. e Colletotri-chum sp.) são fatores catalisadores daredução de produtividade, especial-mente quando associados a outras fontesde stress (stress hídrico, enfermidades oudano causado por outros insetos, porexemplo). Ficou evidente também, como incremento populacional permitidopela menor taxa de aplicação de inseti-cidas a capacidade de controle e supres-são de ovos ou larvas neonatas destaspragas que os inimigos naturais sãocapazes de eliminar.

Entre os híbridos existe um níveldiferenciado de tolerância aos danoscausados pelos insetos.

As perdas de produtividade entreeles podem variar frente a um mesmonível de ataque, pois, tanto a ecologia

da cultura, quanto do inseto a sercontrolado, ao interagir com o ambientee o manejo realizado pelo produtor,determinará o efetivo funcionamentoou não da tecnologia.

O que isto significa? - O que isto significa? - O que isto significa? - O que isto significa? - O que isto significa? - Significaque o produtor ao utilizar híbridos demilho Bt, em hipótese alguma, deveráse eximir da responsabilidade de moni-torar tanto a pré-cultura, quanto a la-voura, pois a existência de lagartas re-manescentes na palhada (em sistemas deplantio direto) ou ocorrência de fortepressão de lagartas podem levar o agri-cultor a realizar aplicação de inseticidapara complementação do controle.

No caso de Lagartas do Cartucho,tanto para híbridos Bt, quanto parahíbridos não Bt, sugerem-se pulveri-zações quando 17% das plantas apresen-tarem de 4 a 7 lesões alongadas, entre1,3 a 2,5 cm de comprimento nas folhasdo cartucho e a presença de lagartasvivas de 3º instar (até 10 mm), comopode ser visto no esquema abaixo.

Uma condição importante para acontinuidade da tecnologia é a adoçãoda área de refúgio, definida em 10% daárea total da lavoura, onde se devecultivar híbridos não Bt.

Nas áreas de refúgio, pode ser feita apulverização com inseticidas desde queestes não tenham como principalingrediente da formulação, o Bacillusthuringiensis.

Esta prática possibilita o cruzamentode indivíduos possivelmente tolerantesà toxina Bt com indivíduos susceptíveis,gerando assim uma população descen-dente de indivíduos susceptíveis.

O direito de não optar pelaO direito de não optar pelaO direito de não optar pelaO direito de não optar pelaO direito de não optar pelatecnologia Bt - tecnologia Bt - tecnologia Bt - tecnologia Bt - tecnologia Bt - O plantio do milho

17 % de plantas apresentando de 4 a 7 lesões alongadas de 1,3 a 2,5 cm em algumasfolhas do cartucho e folhas expandidas.

Momento de Decisão de AplicaçãoMomento de Decisão de AplicaçãoMomento de Decisão de AplicaçãoMomento de Decisão de AplicaçãoMomento de Decisão de Aplicação

Rente ao solo (até V6)Rente ao solo (até V6)Rente ao solo (até V6)Rente ao solo (até V6)Rente ao solo (até V6)

3% de plantas cortadas

Nas folhas (até V8)Nas folhas (até V8)Nas folhas (até V8)Nas folhas (até V8)Nas folhas (até V8) Instar das lagartasInstar das lagartasInstar das lagartasInstar das lagartasInstar das lagartas

Page 11: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

11Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

GGGGGRRRRRÃÃÃÃÃOOOOOSSSSS

geneticamente modificado está regula-mentado pela Lei de Biossegurança epela Resolução Normativa n. 4, conhe-cida como Norma de Coexistência, quedefine que o produtor que for plantarqualquer híbrido de milho genetica-mente modificado deverá respeitaruma distância mínima de 100 metrosentre sua lavoura e a lavoura de milhoconvencional vizinha ou 10 linhas demilho convencional de mesmo ciclo eporte, mais 20 metros.

Maiores detalhes sobre a Norma deCoexistência pode ser obtida no sitehttp://www. pioneer sementes.com.br/ProdutosBiotecnologiaMilhoBTRefugioCoexistencia. aspx

E para o futuro, o que podemosE para o futuro, o que podemosE para o futuro, o que podemosE para o futuro, o que podemosE para o futuro, o que podemosesperar? - esperar? - esperar? - esperar? - esperar? - Em um prazo de 4 a 5 anostodas as empresas de semente de milhohíbrido estarão oferecendo aos produ-tores uma solução pronta, no que serefere à proteção das sementes contrapragas (principais e secundárias), nema-tóides e fungos de solo - será a vez dotratamento industrial de sementes ou“Abra e Plante” - que só se faz possívelgraças ao advento das plantas genetica-

mente modificadas e de novas moléculasde inseticidas, nematicidas e fungicidasque estão sendo testadas por estasempresas, no que diz respeito à eficiên-cia e longevidade das sementes.

As áreas de refúgio e/ou coexistência,onde ocorrem insetos secundários e nãose utilizam plantas geneticamentemodificadas, continuarão demandandoo uso de inseticidas, mas a tecnologia Btpromoverá uma redução substancial depulverizações nas lavouras de milho emgeral, uma vez que deveremos sentir umincremento considerável nas popula-ções de inimigos naturais.

Novas características agronômicasdeverão ser introduzidas nos híbridosem um futuro bem próximo, como: - atolerância à seca, a eficiência no uso donitrogênio, a tolerância a outros insetos,etc., todas elas visando o incremento naprodutividade e estabilidade da cultura.

As vantagens direcionadas para oconsumidor final acontecerão no inícioda próxima década, onde presenciare-mos o surgimento de híbridos de milhoespeciais, com mais vitaminas, maioresteores de óleos, proteínas e energia parasegmentos específicos.

Para atender as necessidades dosmercados e dos produtores e comoforma de reduzir a complexidade deprodução e armazenamento, estas ca-racterísticas serão combinadas, subs-tituindo híbridos com apenas umacaracterística.

É de se esperar que os produtoresbrasileiros vislumbrem com maior cla-reza o valor das tecnologias oriundas deorganismos geneticamente modificados(OGM) e as tecnologias complemen-tares, como o tratamento industrial desementes (Abra e Plante) da mesmaforma que ocorreu com os produtoresdos EUA e da Argentina.

O uso de produtos de eficiênciacomprovada no tratamento de sementesaumentou em igual proporção à adoçãodos OGM’s nestes países, pois além decomplementar o controle de insetossecundários e possibilitar a redução deestresses, em função dos plantios maisantecipados, serve como uma garantiaao produtor que, desta maneira, ampliaa proteção à sua lavoura nas fases iniciaise reduz erros de dosagens e riscos demanipulação de produtos.

Page 12: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

12Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

Para a safra 2009/10, a Pioneerlança dois novos híbridos, o P1630P1630P1630P1630P1630 eo P4285.P4285.P4285.P4285.P4285. O P1630P1630P1630P1630P1630 é recomendadopara o Sul, apresentando alta qualidadede grãos, associado à alta estabilidade.É atualmente o híbrido mais precocedo Brasil. Já o P4285o P4285o P4285o P4285o P4285 é indicado parao Centro Alto, Centro Baixo e Safrinha,com baixa inserção de espigas e umexcelente pacote de resistência à

Pioneer lança dois híbridos dePioneer lança dois híbridos dePioneer lança dois híbridos dePioneer lança dois híbridos dePioneer lança dois híbridos demilho para a safra 2009/10milho para a safra 2009/10milho para a safra 2009/10milho para a safra 2009/10milho para a safra 2009/10

A Pioneer Sementes é uma dasapoiadoras do programa Plante Refúgioda ABRASEM - Associação Brasileirade Sementes e Mudas. A empresa estáadotando várias ações de conscien-tização para que os produtores utilizemo refúgio na preservação da tecnologiaBt, como folhetos explicativos, outdoorse placas de identifição no campo.

A preservação da tecnologia bt de-pende da adoção de práticas adequadasde Manejo de Resistência de Insetos(MRI), para que os insetos alvo conti-nuem suscetíveis as toxinas presentes nasculturas Bt.

Buscando uniformizar as comunica-ções sobre refúgio, foi oficializado oGrupo Técnico sobre Refúgio da ABRA-SEM. Assim, todas as empresas quecompõem a indústria de sementes ebiotecnologia no Brasil recomendam oplantio de 10% de refúgio para o milho,devendo estar a menos de 800 m da la-voura de milho Bt e com uma distânciamínima de 100 m das lavouras con-vencionais vizinhas.

A área de refúgio consiste no plantiode milho convencional com um híbridode ciclo vegetativo similar ao da plan-tação de milho Bt.

No caso específico do milho aslagartas resistentes podem sobrevivernas plantações, transmitindo a carac-terística de resistência às futuras geraçõesda praga.

A melhor maneira de se evitar estaresistência, preservando o benefício datecnologia, é adotar o uso do refúgio

Pioneer incentiva a prática do ‘refúgio’Pioneer incentiva a prática do ‘refúgio’Pioneer incentiva a prática do ‘refúgio’Pioneer incentiva a prática do ‘refúgio’Pioneer incentiva a prática do ‘refúgio’para preservação da tecnologia Btpara preservação da tecnologia Btpara preservação da tecnologia Btpara preservação da tecnologia Btpara preservação da tecnologia Bt

como ferramenta do Manejo deResistência de Insetos (MRI). Trata-sede um conjunto de medidas adotadas

com o objetivo de reduzir o risco daevolução da resistência na população depragas-alvo.

doenças, como a Cercospora, Ferru-gem polysora, Ferrugem tropical ePhaeosphaeria.

Com esses lançamentos de milho,a Pioneer aumenta as possibilidades decombinação, elevando a segurança ea estabilidade das lavouras deprodutores das diversas regiões do país.

Para mais informações acesse o sitewww.pioneersementes.com.br.

GGGGGRRRRRÃÃÃÃÃOOOOOSSSSS F

OT

O:

Em

bra

pa

Page 13: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

13Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

A MÃO AMIGA DO

PRODUTOR RURAL

Adubos, Defensivos,Projetos de Irrigaçãoe Sementes em Geral

LOJA MATRIZRua Francisco Marques, 566

Tel (16) 3721-3113FRANCA (SP)

LOJA FILIALRua Av. Santos Dumont, 232

Tel (16) 3723-3113FRANCA (SP)

HHHHHOOOOORRRRRTTTTTAAAAALLLLLIIIIIÇÇÇÇÇAAAAASSSSS

O novo tomate determi-nado Argos, da Seminis, chegaao mercado com característi-cas bem ao gosto do consu-midor: frutos graúdos, firmese uniformes, de encher osolhos nas bancas de varejo. Ascaracterísticas interessantes nahora da comercialização têmum atrativo ainda melhor parao tomaticultor na hora deplantar: é o pacote deresistências às doenças.

Jorge Hasegawa, especia-lista em tomates da Seminis,enumera as principais: geminivírusTYLCV, Vira-cabeça (TSWV), murchade Verticillium, murcha de Fusariumraças 1 e 2 (Fusarium oxysporum f. sp.lycopersici), nematóides formadores degalha, mancha de Stemphyllium (Stem-phyllium solani) e cancro da haste(Alternaria alternata f.sp. lycopersici).

O vírus Vira-cabeça e osnematóides são enfermidadeslimitantes da cultura do to-mate no Rio Grande do Sul, porisso, a nova cultivar é especial-mente indicada para plantio noestado, mas pode ser cultivadanas demais regiões brasileiras,acrescenta o representantetécnico de vendas Cláudio Nu-nes Martins, que conduziu ostestes de desempenho para aintrodução do plantio da novacultivar no Brasil. Este pacotede resistências é importantetambém para que o produtorpossa levar sua lavoura com

Seminis lança tomate determinado comSeminis lança tomate determinado comSeminis lança tomate determinado comSeminis lança tomate determinado comSeminis lança tomate determinado compacote de resistências às doençaspacote de resistências às doençaspacote de resistências às doençaspacote de resistências às doençaspacote de resistências às doenças

uso menor uso de agrotóxicos, reduzin-do impactos ao ambiente, acrescentaCláudio.

Economia de Recursos - Economia de Recursos - Economia de Recursos - Economia de Recursos - Economia de Recursos - O to-mate Argos é um híbrido do tipo caqui,bastante rústico, o que gera maior tran-quilidade durante o ciclo da cultura.

Mas alguns cuidados precisamser tomados visando a colheitados frutos, que pode chegar atéa 8 kg por planta, dependendodo manejo e da região. É im-portante que o agricultor façauma adubação baseada naanálise de solo, procurandofórmulas que forneçam umaproporção 1 N: 4 P: 2 K,orienta Cláudio. “Nas aplica-ções à base de nitrogênio, devetomar cuidado para aplicar so-mente o que a planta necessita,indicado pela análise de solo.

As fórmulas corretas ajudam o fruto aficar mais firme e a planta a ter desen-volvimento equilibrado.” Ele ressaltaque são cuidados importantes para acultura e também uma economia derecursos para o ambiente. O produtorque estiver em regiões com solos maisarenosos pode adotar o sistema de

plantio direto, bastante difun-dido na região de Pelotas (RS)e Carmópolis (MG). O siste-ma de plantio direto em to-mates preconiza os mesmosprincípios aplicados em gran-des culturas: o não revolvi-mento do solo, a coberturapermanente com vegetaçãoviva ou morta e a rotação deculturas. Ao ser usado em to-mate, segundo pesquisa daEpagri (SC), os benefícios sãoainda maiores, pois reduzemem até 70% o consumo deágua, energia elétrica, fertili-zantes e agroquímicos.

FO

TO

S:

Div

ulg

açã

o

Page 14: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

14Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

Semana do Engº Agrônomo 2009Semana do Engº Agrônomo 2009

R

A Semana do Engenheiro Agrônomo2009 da Região de Franca foi um sucesso!Com uma palestra no dia 14, abordandoo tema “Gestão no Agronegócio”, e pro-ferida pelo Engº Agrº Saulo Faleiros e otradicional Jantar de Confraternização nodia 16 de outubro, o evento firmou-secomo o evento do ano da classe agro-nômica.

Com uma comissão organizadoraatuante e com o apoio de empresas pa-trocinadoras envolvidas com a classeagronômica, o Jantar de Confraterniza-ção envolveu 350 participantes, foirealizado no Salão do AGABÊ pelo Buf-fet Companhia da Folia.

Iran Francisconi foi o homenageadodo ano, em festa que inovou pela surpresado homenageado, pelo local maisaconchegante e mais arejado e pela con-fraternização entre os profissionais.

“Procuramos inovar este ano.Trouxemos o jantar para um local maisamplo, mais arejado, suficiente paraacomodar com tranquilidade todos osprofissionais. A participação de um DJ foimuito elogiada pelos presentes. O buffetnão deixou nada a desejar, seja peloatendimento, pelo cardápio ou pela‘temperatura da cerveja’. Foi uma festa”,afirmou Antonio José de Almeida,presidente da Comissão 2009.

“Tudo é importante na organizaçãode um evento. Porém, o que mais im-porta neste jantar é a confraternizaçãocom os amigos do dia-a-dia de profissão,com aqueles que não encontramos comfrequência e, principalmente, com osagrônomos da nova geração. Nossaintenção sempre foi a de integração, porisso mesas com 6 lugares. Queremos queeste ambiente seja ideal para rever ami-gos, fazer novas amizades, estabelecernovos contatos. Por tradição, o agrôno-mo gosta de festejar”, disse o Engº AgrºCarlos Arantes Corrêa, membro dacomissão organizadora desde 2006 ediretor da Revista Attalea Agronegócios.

Saulo Faleiros (Cocapec), Iran Francisconi (agrônomo do ano), sua esposa MariaSaulo Faleiros (Cocapec), Iran Francisconi (agrônomo do ano), sua esposa MariaSaulo Faleiros (Cocapec), Iran Francisconi (agrônomo do ano), sua esposa MariaSaulo Faleiros (Cocapec), Iran Francisconi (agrônomo do ano), sua esposa MariaSaulo Faleiros (Cocapec), Iran Francisconi (agrônomo do ano), sua esposa Mariado Carmo, Ednéia Vieira Brentini (Credicocapec) e Antônio José de Almeidado Carmo, Ednéia Vieira Brentini (Credicocapec) e Antônio José de Almeidado Carmo, Ednéia Vieira Brentini (Credicocapec) e Antônio José de Almeidado Carmo, Ednéia Vieira Brentini (Credicocapec) e Antônio José de Almeidado Carmo, Ednéia Vieira Brentini (Credicocapec) e Antônio José de Almeida(Bunge-Serrana), presidente da Comissão Organizadora 2009.(Bunge-Serrana), presidente da Comissão Organizadora 2009.(Bunge-Serrana), presidente da Comissão Organizadora 2009.(Bunge-Serrana), presidente da Comissão Organizadora 2009.(Bunge-Serrana), presidente da Comissão Organizadora 2009.

A Comissão Organizadora 2009. Em pé:- Jacinto Junior (Prefeitura de Franca),A Comissão Organizadora 2009. Em pé:- Jacinto Junior (Prefeitura de Franca),A Comissão Organizadora 2009. Em pé:- Jacinto Junior (Prefeitura de Franca),A Comissão Organizadora 2009. Em pé:- Jacinto Junior (Prefeitura de Franca),A Comissão Organizadora 2009. Em pé:- Jacinto Junior (Prefeitura de Franca),Carlos Arantes Corrêa (Revista Attalea Agronegócios), Mário Cunha (Cati-Carlos Arantes Corrêa (Revista Attalea Agronegócios), Mário Cunha (Cati-Carlos Arantes Corrêa (Revista Attalea Agronegócios), Mário Cunha (Cati-Carlos Arantes Corrêa (Revista Attalea Agronegócios), Mário Cunha (Cati-Carlos Arantes Corrêa (Revista Attalea Agronegócios), Mário Cunha (Cati-Itirapuã), Antônio José de Almeida (Bunge-Serrana), Welson Roberto (Cetesb-Itirapuã), Antônio José de Almeida (Bunge-Serrana), Welson Roberto (Cetesb-Itirapuã), Antônio José de Almeida (Bunge-Serrana), Welson Roberto (Cetesb-Itirapuã), Antônio José de Almeida (Bunge-Serrana), Welson Roberto (Cetesb-Itirapuã), Antônio José de Almeida (Bunge-Serrana), Welson Roberto (Cetesb-DEPRN), Heloisa Somenzari, Maria Fernanda Nogueira. Aguachados:- GuilhermeDEPRN), Heloisa Somenzari, Maria Fernanda Nogueira. Aguachados:- GuilhermeDEPRN), Heloisa Somenzari, Maria Fernanda Nogueira. Aguachados:- GuilhermeDEPRN), Heloisa Somenzari, Maria Fernanda Nogueira. Aguachados:- GuilhermeDEPRN), Heloisa Somenzari, Maria Fernanda Nogueira. Aguachados:- GuilhermeJacintho (Cocapec), Saulo Faleiros (Cocapec), Guilherme Ubiali ZamikhovskiJacintho (Cocapec), Saulo Faleiros (Cocapec), Guilherme Ubiali ZamikhovskiJacintho (Cocapec), Saulo Faleiros (Cocapec), Guilherme Ubiali ZamikhovskiJacintho (Cocapec), Saulo Faleiros (Cocapec), Guilherme Ubiali ZamikhovskiJacintho (Cocapec), Saulo Faleiros (Cocapec), Guilherme Ubiali Zamikhovski(Cocapec), João Fábio Coelho (Coonai) e Alex Rodrigues Kobal (AERF).(Cocapec), João Fábio Coelho (Coonai) e Alex Rodrigues Kobal (AERF).(Cocapec), João Fábio Coelho (Coonai) e Alex Rodrigues Kobal (AERF).(Cocapec), João Fábio Coelho (Coonai) e Alex Rodrigues Kobal (AERF).(Cocapec), João Fábio Coelho (Coonai) e Alex Rodrigues Kobal (AERF).

FO

TO

S:

Ed

itora

Att

ale

a

Page 15: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

15Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

Semana do Engº Agrônomo 2009Semana do Engº Agrônomo 2009

R

OF U N D A Ç Ã OEDUCACIONAL

FO

TO

: E

dito

ra A

tta

lea

Page 16: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

16Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

CCCCCAAAAAFFFFFÉÉÉÉÉ

AMSC premia vencedoresAMSC premia vencedoresAMSC premia vencedoresAMSC premia vencedoresAMSC premia vencedoresdo 7º Concurso de Qualidadedo 7º Concurso de Qualidadedo 7º Concurso de Qualidadedo 7º Concurso de Qualidadedo 7º Concurso de Qualidade

Lucimara e André Cunha (Monte Alegre Soluções Agrícolas), DonaLucimara e André Cunha (Monte Alegre Soluções Agrícolas), DonaLucimara e André Cunha (Monte Alegre Soluções Agrícolas), DonaLucimara e André Cunha (Monte Alegre Soluções Agrícolas), DonaLucimara e André Cunha (Monte Alegre Soluções Agrícolas), DonaTerezinha, Luiz Cunha (prefeito de Ribeirão Corrente/SP), Elaine e LuisTerezinha, Luiz Cunha (prefeito de Ribeirão Corrente/SP), Elaine e LuisTerezinha, Luiz Cunha (prefeito de Ribeirão Corrente/SP), Elaine e LuisTerezinha, Luiz Cunha (prefeito de Ribeirão Corrente/SP), Elaine e LuisTerezinha, Luiz Cunha (prefeito de Ribeirão Corrente/SP), Elaine e LuisCláudio Cunha (Cooperfran).Cláudio Cunha (Cooperfran).Cláudio Cunha (Cooperfran).Cláudio Cunha (Cooperfran).Cláudio Cunha (Cooperfran).

Em evento realizado no Clube de Campo deFranca (SP), no último dia 3 de outubro, a AMSC- Associação de Cafés Especiais da Alta Mogianapremiou os cafeicultores do 7º Concurso deQualidade. Os municípíos de São José da BelaVista (SP) e Santo Antônio da Alegria foram osvencedores, respectivamente nas categorias CaféNatural e Cereja Descascado.

O concurso contou com o apoio do Funcafé- Fundo de Defesa da Economia Cafeeira, doMinistério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento, Bradesco, Basf, Oimasa, Cooperfran,Netafim, Rede Record e Valtra-Borgato.

Os quinze municípios integrantes da AMSCpossuem uma área de 50 mil hectares cultivadoscom café, correspondendo a 30% da produçãodo Estado de São Paulo.

Além do concurso, foi realizado o 2º LeilãoAMSC - Safra 2009/2010. Na categoria Natural,a Cocapec adquiriu cada saca do lote docafeicultor Gabriel Limonti por R$ 800,00 e aOtávio Cafés por R$ 550,00 cada saca dacafeicultora Alice Vieira Guerra.

O destaque maior ficou por conta docafeicultor Verci Ferrero, onde cada saca de seulote foi adquirida por R$ 1.010,00 pela EISA -Empresa Interagrícola S/A, dos irmãos espanhóisEsteve.

1º)-

2º)-

3º)-

4º)-

5º)-

Gabriel Queiroz LimontiGabriel Queiroz LimontiGabriel Queiroz LimontiGabriel Queiroz LimontiGabriel Queiroz Limonti (Sítio ManoVéio - São José da Bela Vista/SP)Alice Vieira Guerra Alice Vieira Guerra Alice Vieira Guerra Alice Vieira Guerra Alice Vieira Guerra (Fazenda CerradãoAngolinha - Santo Antônio da Alegria/SP)Reginaldo M. SilvaReginaldo M. SilvaReginaldo M. SilvaReginaldo M. SilvaReginaldo M. Silva (Faz. Nossa Senhorade Fátima - Pedregulho/SP)Gustavo BalduínoGustavo BalduínoGustavo BalduínoGustavo BalduínoGustavo Balduíno (Sítio Lageado - RibeirãoCorrente/SP)Danilo José BassoDanilo José BassoDanilo José BassoDanilo José BassoDanilo José Basso (Sítio Santa Amélia -Franca/SP)

CAFÉ NATURALCAFÉ NATURALCAFÉ NATURALCAFÉ NATURALCAFÉ NATURAL

1º)-

2º)-

3º)-

4º)-

5º)-

Verci C. FerreroVerci C. FerreroVerci C. FerreroVerci C. FerreroVerci C. Ferrero (Sítio Cachoeira -SantoAntônio da Alegria/SP)Paulo Eduardo Maciel Paulo Eduardo Maciel Paulo Eduardo Maciel Paulo Eduardo Maciel Paulo Eduardo Maciel (Fazenda Jaguarão- São José da Bela Vista/SP)Luiz da Cunha SobrinhoLuiz da Cunha SobrinhoLuiz da Cunha SobrinhoLuiz da Cunha SobrinhoLuiz da Cunha Sobrinho (Faz. MonteAlegre - Ribeirão Corrente/SP)José Francisco Conrado JacinthoJosé Francisco Conrado JacinthoJosé Francisco Conrado JacinthoJosé Francisco Conrado JacinthoJosé Francisco Conrado Jacintho (Faz.Santa Virgínia - Itirapuã/SP)Luis Cláudio CunhaLuis Cláudio CunhaLuis Cláudio CunhaLuis Cláudio CunhaLuis Cláudio Cunha (Faz. Monte Alegre -Ribeirão Corrente/SP)

CEREJA DESCASCADOCEREJA DESCASCADOCEREJA DESCASCADOCEREJA DESCASCADOCEREJA DESCASCADO

Rita de Cássia Maciel (Faz. Jaguarão), Luisa Léia, Milton Pucci e FláviaRita de Cássia Maciel (Faz. Jaguarão), Luisa Léia, Milton Pucci e FláviaRita de Cássia Maciel (Faz. Jaguarão), Luisa Léia, Milton Pucci e FláviaRita de Cássia Maciel (Faz. Jaguarão), Luisa Léia, Milton Pucci e FláviaRita de Cássia Maciel (Faz. Jaguarão), Luisa Léia, Milton Pucci e FláviaLancha Olivitto (AMSC)Lancha Olivitto (AMSC)Lancha Olivitto (AMSC)Lancha Olivitto (AMSC)Lancha Olivitto (AMSC)

Representando a Oimasa-Franca, o diretor Alexandre Hermógenes, suaRepresentando a Oimasa-Franca, o diretor Alexandre Hermógenes, suaRepresentando a Oimasa-Franca, o diretor Alexandre Hermógenes, suaRepresentando a Oimasa-Franca, o diretor Alexandre Hermógenes, suaRepresentando a Oimasa-Franca, o diretor Alexandre Hermógenes, suafamilia e amigos .familia e amigos .familia e amigos .familia e amigos .familia e amigos .

FO

TO

S:

Ed

itora

Att

ale

a

Page 17: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

17Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

CCCCCAAAAAFFFFFÉÉÉÉÉ

Luis Cláudio Cunha e Gustavo BalduínoLuis Cláudio Cunha e Gustavo BalduínoLuis Cláudio Cunha e Gustavo BalduínoLuis Cláudio Cunha e Gustavo BalduínoLuis Cláudio Cunha e Gustavo Balduíno( C o o p e r f r a n )( C o o p e r f r a n )( C o o p e r f r a n )( C o o p e r f r a n )( C o o p e r f r a n )

Airton Rodrigues (Cocapec) premiaAirton Rodrigues (Cocapec) premiaAirton Rodrigues (Cocapec) premiaAirton Rodrigues (Cocapec) premiaAirton Rodrigues (Cocapec) premiaGabriel Queiroz LimontiGabriel Queiroz LimontiGabriel Queiroz LimontiGabriel Queiroz LimontiGabriel Queiroz Limonti

Mário Cesar Simão Filho (EISA) pre-Mário Cesar Simão Filho (EISA) pre-Mário Cesar Simão Filho (EISA) pre-Mário Cesar Simão Filho (EISA) pre-Mário Cesar Simão Filho (EISA) pre-mia Verci Ferrero.mia Verci Ferrero.mia Verci Ferrero.mia Verci Ferrero.mia Verci Ferrero.

Alexandre Ferreira (Secretário de Desenvol-Alexandre Ferreira (Secretário de Desenvol-Alexandre Ferreira (Secretário de Desenvol-Alexandre Ferreira (Secretário de Desenvol-Alexandre Ferreira (Secretário de Desenvol-vimento, Prefeitura de Franca), Orestesvimento, Prefeitura de Franca), Orestesvimento, Prefeitura de Franca), Orestesvimento, Prefeitura de Franca), Orestesvimento, Prefeitura de Franca), OrestesQuércia e Milton Pucci (AMSC).Quércia e Milton Pucci (AMSC).Quércia e Milton Pucci (AMSC).Quércia e Milton Pucci (AMSC).Quércia e Milton Pucci (AMSC).

A filha Liliana, a esposa Maria Elaine e SamiA filha Liliana, a esposa Maria Elaine e SamiA filha Liliana, a esposa Maria Elaine e SamiA filha Liliana, a esposa Maria Elaine e SamiA filha Liliana, a esposa Maria Elaine e SamiEl Jurdi, da Sami Máquinas - revendedorEl Jurdi, da Sami Máquinas - revendedorEl Jurdi, da Sami Máquinas - revendedorEl Jurdi, da Sami Máquinas - revendedorEl Jurdi, da Sami Máquinas - revendedorexclusivo Yanmar-Agritech na região.exclusivo Yanmar-Agritech na região.exclusivo Yanmar-Agritech na região.exclusivo Yanmar-Agritech na região.exclusivo Yanmar-Agritech na região.

Gabriel Afonso Mei Alves Oli-Gabriel Afonso Mei Alves Oli-Gabriel Afonso Mei Alves Oli-Gabriel Afonso Mei Alves Oli-Gabriel Afonso Mei Alves Oli-veira e Flávia Lancha Olivittoveira e Flávia Lancha Olivittoveira e Flávia Lancha Olivittoveira e Flávia Lancha Olivittoveira e Flávia Lancha Olivitto( A M S C ) .( A M S C ) .( A M S C ) .( A M S C ) .( A M S C ) .

Paulo Zamikhovisky (vereador em Franca/Paulo Zamikhovisky (vereador em Franca/Paulo Zamikhovisky (vereador em Franca/Paulo Zamikhovisky (vereador em Franca/Paulo Zamikhovisky (vereador em Franca/SP), Gabriel (AMSC) e José Francisco Conra-SP), Gabriel (AMSC) e José Francisco Conra-SP), Gabriel (AMSC) e José Francisco Conra-SP), Gabriel (AMSC) e José Francisco Conra-SP), Gabriel (AMSC) e José Francisco Conra-do Jacintho (cafeicultor em Itirapuã/SP)do Jacintho (cafeicultor em Itirapuã/SP)do Jacintho (cafeicultor em Itirapuã/SP)do Jacintho (cafeicultor em Itirapuã/SP)do Jacintho (cafeicultor em Itirapuã/SP)

Em nome da diretoria da AMSC, GabrielEm nome da diretoria da AMSC, GabrielEm nome da diretoria da AMSC, GabrielEm nome da diretoria da AMSC, GabrielEm nome da diretoria da AMSC, GabrielMei Afonso e Milton Pucci homenageam oMei Afonso e Milton Pucci homenageam oMei Afonso e Milton Pucci homenageam oMei Afonso e Milton Pucci homenageam oMei Afonso e Milton Pucci homenageam oDr. Odilon.Dr. Odilon.Dr. Odilon.Dr. Odilon.Dr. Odilon.

José Edson (Cafeeira Silva & Diniz) e aJosé Edson (Cafeeira Silva & Diniz) e aJosé Edson (Cafeeira Silva & Diniz) e aJosé Edson (Cafeeira Silva & Diniz) e aJosé Edson (Cafeeira Silva & Diniz) e aesposa Carla.esposa Carla.esposa Carla.esposa Carla.esposa Carla.

Maurício Aguilar (AMSC) eMaurício Aguilar (AMSC) eMaurício Aguilar (AMSC) eMaurício Aguilar (AMSC) eMaurício Aguilar (AMSC) eAdriana Alda Meireles (Coorde-Adriana Alda Meireles (Coorde-Adriana Alda Meireles (Coorde-Adriana Alda Meireles (Coorde-Adriana Alda Meireles (Coorde-nadora do MAPA)nadora do MAPA)nadora do MAPA)nadora do MAPA)nadora do MAPA)

Milton Pucci (AMSC) e WelsonMilton Pucci (AMSC) e WelsonMilton Pucci (AMSC) e WelsonMilton Pucci (AMSC) e WelsonMilton Pucci (AMSC) e WelsonRoberto (Cetesb-DEPRN)Roberto (Cetesb-DEPRN)Roberto (Cetesb-DEPRN)Roberto (Cetesb-DEPRN)Roberto (Cetesb-DEPRN)

O cafeicultor Antônio David e a esposaO cafeicultor Antônio David e a esposaO cafeicultor Antônio David e a esposaO cafeicultor Antônio David e a esposaO cafeicultor Antônio David e a esposaMarl ize .Marl ize .Marl ize .Marl ize .Marl ize .

FO

TO

S:

Ed

itora

Att

ale

a

Page 18: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

18Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

CCCCCAAAAAFFFFFÉÉÉÉÉ

Cocapec premia os vencedores do 6º ConcursoCocapec premia os vencedores do 6º ConcursoCocapec premia os vencedores do 6º ConcursoCocapec premia os vencedores do 6º ConcursoCocapec premia os vencedores do 6º Concursode Qualidade de Café seleção ‘Senhor Café’de Qualidade de Café seleção ‘Senhor Café’de Qualidade de Café seleção ‘Senhor Café’de Qualidade de Café seleção ‘Senhor Café’de Qualidade de Café seleção ‘Senhor Café’

Hiroki Nakamura (Franca/SP), CarlosHiroki Nakamura (Franca/SP), CarlosHiroki Nakamura (Franca/SP), CarlosHiroki Nakamura (Franca/SP), CarlosHiroki Nakamura (Franca/SP), CarlosSato (Cocapec) e Euripedes Alves Pe-Sato (Cocapec) e Euripedes Alves Pe-Sato (Cocapec) e Euripedes Alves Pe-Sato (Cocapec) e Euripedes Alves Pe-Sato (Cocapec) e Euripedes Alves Pe-reira (Cássia/MG).reira (Cássia/MG).reira (Cássia/MG).reira (Cássia/MG).reira (Cássia/MG).

Maurício Miareli (Cocapec), HirokiMaurício Miareli (Cocapec), HirokiMaurício Miareli (Cocapec), HirokiMaurício Miareli (Cocapec), HirokiMaurício Miareli (Cocapec), HirokiNakamura e Ednéia Vieira BrentiniNakamura e Ednéia Vieira BrentiniNakamura e Ednéia Vieira BrentiniNakamura e Ednéia Vieira BrentiniNakamura e Ednéia Vieira Brentini( C r e d i c o c a p e c ) .( C r e d i c o c a p e c ) .( C r e d i c o c a p e c ) .( C r e d i c o c a p e c ) .( C r e d i c o c a p e c ) .

Acima, os vencedores na categoria Cereja Descascado: Paulo EduardoAcima, os vencedores na categoria Cereja Descascado: Paulo EduardoAcima, os vencedores na categoria Cereja Descascado: Paulo EduardoAcima, os vencedores na categoria Cereja Descascado: Paulo EduardoAcima, os vencedores na categoria Cereja Descascado: Paulo EduardoRibeiro Maciel, representando Maurival Rodrigues, Pedregulho/SP (3º);Ribeiro Maciel, representando Maurival Rodrigues, Pedregulho/SP (3º);Ribeiro Maciel, representando Maurival Rodrigues, Pedregulho/SP (3º);Ribeiro Maciel, representando Maurival Rodrigues, Pedregulho/SP (3º);Ribeiro Maciel, representando Maurival Rodrigues, Pedregulho/SP (3º);Euripedes Alves Pereira, Cássia/MG (1º); José Francisco ConradoEuripedes Alves Pereira, Cássia/MG (1º); José Francisco ConradoEuripedes Alves Pereira, Cássia/MG (1º); José Francisco ConradoEuripedes Alves Pereira, Cássia/MG (1º); José Francisco ConradoEuripedes Alves Pereira, Cássia/MG (1º); José Francisco ConradoJacintho, Itirapuã/SP (2º); Ailton José Rodrigues, Pedregulho/SP (5º)Jacintho, Itirapuã/SP (2º); Ailton José Rodrigues, Pedregulho/SP (5º)Jacintho, Itirapuã/SP (2º); Ailton José Rodrigues, Pedregulho/SP (5º)Jacintho, Itirapuã/SP (2º); Ailton José Rodrigues, Pedregulho/SP (5º)Jacintho, Itirapuã/SP (2º); Ailton José Rodrigues, Pedregulho/SP (5º)e representante da CBI Agropecuária, Franca/SP (4º).e representante da CBI Agropecuária, Franca/SP (4º).e representante da CBI Agropecuária, Franca/SP (4º).e representante da CBI Agropecuária, Franca/SP (4º).e representante da CBI Agropecuária, Franca/SP (4º).

Abaixo, os vencedores na categoria Natural = Francisco de AssisAbaixo, os vencedores na categoria Natural = Francisco de AssisAbaixo, os vencedores na categoria Natural = Francisco de AssisAbaixo, os vencedores na categoria Natural = Francisco de AssisAbaixo, os vencedores na categoria Natural = Francisco de AssisOliveira, Ibiraci/MG (5º); José Roberto Pimenta, Capetinga/MG (4º);Oliveira, Ibiraci/MG (5º); José Roberto Pimenta, Capetinga/MG (4º);Oliveira, Ibiraci/MG (5º); José Roberto Pimenta, Capetinga/MG (4º);Oliveira, Ibiraci/MG (5º); José Roberto Pimenta, Capetinga/MG (4º);Oliveira, Ibiraci/MG (5º); José Roberto Pimenta, Capetinga/MG (4º);Pedro Angelo Correia, Ibiraci/MG (2º); Hiroki Nakamura, Franca/SPPedro Angelo Correia, Ibiraci/MG (2º); Hiroki Nakamura, Franca/SPPedro Angelo Correia, Ibiraci/MG (2º); Hiroki Nakamura, Franca/SPPedro Angelo Correia, Ibiraci/MG (2º); Hiroki Nakamura, Franca/SPPedro Angelo Correia, Ibiraci/MG (2º); Hiroki Nakamura, Franca/SP(1º) e o representante de Mariana Vaz da Silva, Franca/SP (3º),(1º) e o representante de Mariana Vaz da Silva, Franca/SP (3º),(1º) e o representante de Mariana Vaz da Silva, Franca/SP (3º),(1º) e o representante de Mariana Vaz da Silva, Franca/SP (3º),(1º) e o representante de Mariana Vaz da Silva, Franca/SP (3º),

Airton Rodrigues, Ricardo Lima Andrade, oAirton Rodrigues, Ricardo Lima Andrade, oAirton Rodrigues, Ricardo Lima Andrade, oAirton Rodrigues, Ricardo Lima Andrade, oAirton Rodrigues, Ricardo Lima Andrade, opalestrante Carlos Henrique Jorge Brando (P&Apalestrante Carlos Henrique Jorge Brando (P&Apalestrante Carlos Henrique Jorge Brando (P&Apalestrante Carlos Henrique Jorge Brando (P&Apalestrante Carlos Henrique Jorge Brando (P&AMarketing Internacional), Maurício Miarelli eMarketing Internacional), Maurício Miarelli eMarketing Internacional), Maurício Miarelli eMarketing Internacional), Maurício Miarelli eMarketing Internacional), Maurício Miarelli eCarlos Sato.Carlos Sato.Carlos Sato.Carlos Sato.Carlos Sato.

Em noite festiva, mas também demuita informação sobre o mercadointernacional de café, a COCAPEC -Cooperativa dos Cafeicultores e Agro-pecuaristas da Região de Franca premiouos vencedores do 6º Concurso de Qua-lidade de Café, seleção ‘Senhor Café’.

O cafeicultor Hiroki Nakamura, doSítio Irmãos Nakamura, de Franca (SP),foi o vencedor na categoria Café Natu-ral. Na categoria Cereja Descascado, ovencedor foi o cafeicultor EurípedesAlves Pereira, da Fazenda Santa Tere-sinha, de Cássia (MG).

A comissão julgadora foi compostapor Jorge José Assis, da Monte AlegreCoffees de Alfenas (MG), Márcio César,da Ipanema Agrícola de Alfenas (MG),Oliver Gut, da Stockler Comercial Ex-portadora Ltda., de Santos (SP) e ClóvisVenâncio, da Adeco Agropecuária deAlfenas (MG).

O público participante foi agraciadocom uma palestra memorável do con-sultor Carlos Henrique Jorge Brando, daempresa P&A Marketing Internacional,que trouxe informações atualizadassobre o mercado internacional do café,as oportunidades de mercado, a impor-tância do fortalecimento do nome e da

marca “Café de Franca”, ocrescimento do cultivo do caférobusta em decorrência doaquecimento climático.

Brando foi enfático váriasvezes com relação ao café Ce-reja Descascado. Segundo ele,o CD é uma grande oportu-nidade de mercado para aregião.

FO

TO

S:

Ed

itora

Att

ale

a

Page 19: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

19Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

CCCCCAAAAAFFFFFÉÉÉÉÉ

A alta incidência de chu-vas e os baixos investimentosem tratos culturais têm pro-vocado floradas desiguaisnas lavouras das principaisregiões produtoras de caféde Minas e poderão pro-vocar uma quebra na safrado próximo ano.

A expectativa era de queo volume de produção fossemaior, por conta da bianu-alidade da cultura. Mas porconta florada irregular, asperspectivas são de que amaturação também sejairregular e que haja umagrande incidência de grãosverdes à época da colheita.

De acordo com técnicos ecooperativas de cafeicultores, o estressehídrico, que costuma marcar o períododo inverno e necessário para umaflorada mais uniforme, não ocorreu esteano.

Por conta disso, o que se observoufoi a abertura de florações de diversasintensidades, à medida da incidência daschuvas.

“A florada não ocorreu da formaesperada”, avaliou Joaquim Goulart,gerente do departamento técnico daCOOXUPÉ - Cooperativa de Cafeicul-tores de Guaxupé, no sul de MG.

Segundo ele, os produtores deixaramde adubar e investir em tratos culturais,já que o custeio da safra subiumuito no auge da crise econômicamundial.

“Em função do excesso dechuvas que tivemos, as lavourasadultas que já tinham produzidopouco na safra deste ano, nãotiveram a resposta necessária”,apontou.

Algumas regiões produtoras járegistraram três aberturas deflores este ano, mas as perspecti-vas são de que a maioria destaregistre a terceira e maior floraçãodentro de 15 dias.

Goulart ressalta que ainda écedo para uma avaliação sobre otamanho da próxima safra, masum pré-levantamento realizadopela Cooperativa indica que ovolume não será igual ao da safra

Chuvas provocam florada irregular em MGChuvas provocam florada irregular em MGChuvas provocam florada irregular em MGChuvas provocam florada irregular em MGChuvas provocam florada irregular em MG

de 2008, quando o País colheu 46milhões de sacas de café, conformelevantamento feito pela CO-NAB -Companhia Nacional de Abaste-cimento. “Apesar do potencial deaumento, a safra do próximo ano nãodeverá ser igual à de 2008, por contada erradica-ção de áreas produtoras ebaixos tratos culturais”, diz o gerente dodepartamen-to técnico da Cooxupé.

Ele ressalta que na região do cerradomineiro, onde a Cooperativa possui umafilial, a situação é um pouco distinta. Aschuvas vieram em menor intensidade,mas boa parte das lavouras é irrigada, oque favorece a regularidade dasfloradas.

O ideal, de acordocom ele, é que as chuvasse mantenham unifor-mes no período degranação, que costumaocorrer no primeirotrimestre do ano.

Segundo boletim daEstação de Avisos Fi-tossanitários da Fun-dação Procafé emVarginha, no sul deMinas, o volume deprecipitações do mês desetembro na regiãosuperou a média históriapara o período e atingiu120,8 milímetros. A mé-dia para o mês é de 75,8

milímetros. “A floração aconteceu, masnão foi como os produtores espe-ravam...Foi mais em cafezais maisjovens”, disse Joaquim Goulart, diretortécnico da Cooxupé, em Minas.

Goulart explicou ainda que as floresabriram em estágios, em vez de um pa-drão uniforme, o que pode afetar a qua-lidade se algum fruto ainda estiver verdeno momento da colheita. O baixo usode fertilizantes no ano passado, quandoos preços saltaram, pode também afetara produção, disse ele. “Comparado com2008, tudo nos leva a crer que será simi-lar”, disse Goulart, referindo-se ao anode alta do ciclo bianual do café, o queacontecerá novamente em 2010.

FO

TO

: M

on

te A

leg

re S

olu

çõe

s A

grí

cola

s

Page 20: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

20Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

CCCCCAAAAAFFFFFÉÉÉÉÉ

E

Av. Wilson Sábio de Mello, 1490, São JoaquimAv. Wilson Sábio de Mello, 1490, São Joaquim

Tel. (16) 3402-7026 / 3402-70273402-7028 / 3402-7029

Tel. (16) 3402-7026 / 3402-70273402-7028 / 3402-7029

SILVA & DINIZ COMÉRCIO EREPRESENTAÇÃO DE CAFÉ LTDA.

SILVA & DINIZ COMÉRCIO EREPRESENTAÇÃO DE CAFÉ LTDA.

NOVOS TELEFONESNOVOS TELEFONES

Quase um quarto da receita dos exportadores brasileiros é gastacom o pagamento de impostos. Levantamento inédito realizadopela FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo apontaque os tributos pagos na compra de insumos ao longo da cadeiaprodutiva representam 22,9% do faturamento líquido das empresas.Desse total, 17,1% correspondem a impostos que poderiam serrecuperados pelos exportadores por meio de compensações.

O problema é que, em alguns casos, as empresas não conseguemreceber os créditos do governo. Os 5,8% restantes são impostospara os quais não há mecanismo de devolução. “Se não existissemessas cobranças, equivaleria a uma maxidesvalorização cambial”,disse José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados eex-secretário executivo da Camex - Câmara de Comércio Exterior.

O real tem se valorizado em relação à moeda americana,reduzindo a competitividade das exportações brasileiras. Areclamação das empresas de que o Brasil exporta imposto é antiga,mas a discussão ganhou novo fôlego por conta da crise. As exporta-ções brasileiras amargam queda de 25% de janeiro a setembro emrelação a igual período de 2008. Nos produtos manufaturados, orecuo foi de 31% no período.

“A crise tornou o acúmulo de impostos na cadeia produtiva ain-da mais pernicioso. O mercado internacional está mais competitivo,com menos compradores e mais fornecedores”, reco-nhece osecretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento,Welber Barral. Como o câmbio é flutuante, a única saída para ogoverno estimular as exportações seria reduzir impostos, mas a quedana arrecadação é um entrave.

Imposto é 22,9% da receita de exportaçãoImposto é 22,9% da receita de exportaçãoImposto é 22,9% da receita de exportaçãoImposto é 22,9% da receita de exportaçãoImposto é 22,9% da receita de exportaçãoPara o diretor do Departamento de Economia da

Fiesp, Paulo Francini, a discussão sobre o câmbio está“estéril” por causa da ausência de mecanismos pararesolver o problema. O governo resiste a taxar o capitalestrangeiro, o custo de comprar mais reservas é signi-ficativo e o câmbio funciona como âncora contra ainflação. “Se não pagássemos todos esses impostos,ganharíamos uma competitividade adicional.”

O principal problema tributário dos exportadoressão os créditos que não recebem dos governos. Mas asimples cobrança dos impostos, mesmo que depoisdevolvidos, é ruim porque significa retenção de capitalde giro.

A Constituição Federal determina que os produtosexportados devem ser desonerados de impostos indi-retos, que são os tributos incidentes sobre o valor agre-gado. A OMC - Organização Mundial de Comércioreconhece esse direito e não considera esse tipo dedesoneração um subsídio.

Por lei, a exportação estaria sujeita apenas aosimpostos sobre o lucro: o Imposto de Renda da PessoaJurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o LucroLíquido (CSLL). No caso da CSLL, há uma disputa noSupremo Tribunal Federal sobre o assunto. “Mas a práti-ca demonstra uma indevida oneração das exportaçõesbrasileiras”, disse o sócio do escritório de advocaciaFelsberg & Associados, Paulo Sigaud.

Em alguns casos, não existem mecanismos para oexportador recuperar o imposto pago. O estudo da Fiespaponta que o mais pesado deles é o INSS, cobrado sobrea mão de obra, que é um insumo produtivo. A legislaçãotambém não prevê créditos para os tributos incidentesna compra de peças, acessórios e pequenas ferramentasou serviços de manutenção prestados por terceiros.

Após diversos destaques consecutivos nas avalia-ções oficiais do Ministério da Educação, a FAFRAMFAFRAMFAFRAMFAFRAMFAFRAM- Faculdade Dr. Francisco Maeda Faculdade Dr. Francisco Maeda Faculdade Dr. Francisco Maeda Faculdade Dr. Francisco Maeda Faculdade Dr. Francisco Maeda continuasendo reconhecida pela sua qualidade. Nos resultadosdo Enade divulgados ano passado, o curso de Agro-nomia da FaframFaframFaframFaframFafram foi classificado como o melhorparticular dos quatro estados do sudeste do país, clas-sificação que vigora até hoje. Em agosto deste ano aFaframFaframFaframFaframFafram foi classificada pelo MEC, por mais um anoconsecutivo, como umas das 14 melhores instituiçõesde ensino superior do estado de SP das 411 faculda-des, centros universitários e universidades particula-res e públicas avaliadas. Logo após a divulgação destesresultados, em setembro de 2009, o curso de Sistemasde Informação da FaframFaframFaframFaframFafram recebeu conceito máximono Enade se destacando como um dos únicos três doestado de SP a receber a nota máxima, dentre os 82cursos particulares e públicos avaliados.

Esta é mais uma grande conquista para a FaframFaframFaframFaframFafram,que vem comprovando estar entre as melhoresfaculdades do país.

FAFRAM: a melhorFAFRAM: a melhorFAFRAM: a melhorFAFRAM: a melhorFAFRAM: a melhor

Page 21: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

21Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

CCCCCAAAAAFFFFFÉÉÉÉÉ

Sementes de café já foram conside-radas não tolerantes à secagem abaixode 20% de umidade, tolerantes à seca-gem abaixo de 9% e, posteriormente,intermediárias quanto às condições dearmazenamento referentes à umidadee temperatura. Acontece que a ciênciaainda não desvendou esta controversa,havendo consideráveis divergências en-tre os estudiosos desde a década de 30.

No intuito de encontrar as condiçõesideais para a conservação de sementesde café, a pesquisadora da Embrapa Ca-fé, Sttela Dellyzete Veiga Franco daRosa, após pesquisas realizadas por suaequipe da Universidade Federal deLavras (UFLA), alerta para que aclassificação do café como tolerante àdessecação até 9-11% seja revista.

A segurança no armazenamento desementes de café garante não apenas a

otimização na produção de mudas,quanto a conservação em longo prazode material do banco de germoplasmabrasileiro desta espécie. A pesquisadora,que se especializou na temática emtolerância à dessecação, durante pós-doutoramento na Ohio State University,

Pesquisas buscam desmistificarPesquisas buscam desmistificarPesquisas buscam desmistificarPesquisas buscam desmistificarPesquisas buscam desmistificarparadigmas sobre sementes de caféparadigmas sobre sementes de caféparadigmas sobre sementes de caféparadigmas sobre sementes de caféparadigmas sobre sementes de café

nos EUA, questiona a atual classificaçãode sementes de café como intermediária,já que, em experimento, as condiçõesde armazenamento com 11-12% deumidade e 10°C, recomendadas para aespécie, resultaram em mudas fora dopadrão de qualidade para o plantio. Asconclusões deste estudo sugerem que ocafé, diferente de outras culturas, perdea qualidade de germinação das sementese, principalmente, o vigor vegetativo dasmudas, quanto mais seca e menor for atemperatura submetida na conservaçãodas sementes.

As pesquisas buscam agora identifi-car o teor de água ideal para a conserva-ção de sementes de café, sendo que atu-almente o recomendado para a produ-ção comercial de sementes é a colheitados grãos no estádio de maturaçãocereja e secagem ao redor de

FO

TO

: D

ivu

lga

ção

Page 22: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

22Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

CCCCCAAAAAFFFFFÉÉÉÉÉ

No início do mês de outubro, opresidente da Cooparaíso - CooperativaRegional dos Cafeicultores de SãoSebastião do Paraíso (MG), deputadofederal Carlos Melles, fez um balançodas recentes viagens de trabalho àFrança e à Inglaterra, onde participoudo lançamento dos cafés Classic Mo-Classic Mo-Classic Mo-Classic Mo-Classic Mo-giana giana giana giana giana e Alto Paraíso Alto Paraíso Alto Paraíso Alto Paraíso Alto Paraíso no mercadofrancês, em uma parceria com o grupode cooperativas Agrial (que detém maisde 200 pontos de vendas na França) e,em Londres, da 103ª reunião do Con-selho da OIC - Organização Interna-cional do Café.

De acordo com a análise dos dire-tores, a colocação do café Cooparaísona França teve uma repercussão muitopositiva, apresentando diferenciais doprojeto, como o blend (mistura especialde grãos de café arábica) dos produtosClassic MogianaClassic MogianaClassic MogianaClassic MogianaClassic Mogiana e Alto ParaísoAlto ParaísoAlto ParaísoAlto ParaísoAlto Paraíso,material promocional altamente atra-tivo, excelente exposição do produto,embalagem de acordo com os padrõesexigidos pelos consumidores francesese, por fim, reação positiva dos consu-midores após a degustação e a intençãode compra do café, nos diversos pontosjá disponibilizados pela Agrial, em suarede de lojas.

Produtor valorizado na OICProdutor valorizado na OICProdutor valorizado na OICProdutor valorizado na OICProdutor valorizado na OIC– – – – – Na primeira reunião plenária da 103ªsessão do Conselho Internacional do

10% de umidade.Em outro experimento conduzido

no Sul de Minas, em propriedade decafé em Santo Antônio do Amparo, sãoavaliadas a velocidade de emergência ea qualidade das mudas produzidas apartir de sementes armazenadas comdiferentes níveis de umidade e tempera-tura.

Resultados preliminares indicam queas sementes de café estariam maispróximas daquelas sementes que nãotoleram a secagem, apresentando máxi-mo vigor em condições úmidas.

Redução do Tempo do TesteRedução do Tempo do TesteRedução do Tempo do TesteRedução do Tempo do TesteRedução do Tempo do Testede Germinaçãode Germinaçãode Germinaçãode Germinaçãode Germinação - Além do baixo po-tencial de armazenamento,outracaracterística indesejável de sementesde Coffea arabica é que apresentamgerminação lenta e desuniforme. Todoprodutor de semente deve ter um laudo

técnico do lote que garanta pelo menos70% de germinação das sementes emteste padrão que leva em média 30 dias,segundo as Regras de Análises de Semen-tes, do Ministério da Agricultura, Pecuá-ria e Abastecimento.

No entanto, a caracterização dasfases de crescimento das plântulas, de-senvolvida pela equipe da pesquisa-dora, com base nas mudanças morfo-lógicas, ao invés do tempo após a semea-dura, indica que o teste padrão degerminação das sementes poderia sersubstancialmente para 15 dias.

Oito estádios de crescimento daplântula foram descritos e os resultadosdemonstram que 15 dias seria o prazosuficiente para a visualização de todasas partes essenciais e verificação daviabilidade da semente, para emissão deum laudo seguro. Nas condições do testede germinação, as folhas são observadas

geralmente entre 30 e 45 dias após asemeadura, não sendo necessária suavisualização para que a plântula sejaconsiderada normal e viável.

Na visão da equipe da pesquisa,reduzir o prazo do teste de germinaçãotem inúmeras vantagens técnicas, por-que racionaliza o uso dos laboratórios,diminui o risco de infestações por mi-croorganismos e equívocos nas avalia-ções. Além disso, os produtores de se-mente terão melhores condições decumprir a legislação com tempo reduzi-do para obter o laudo necessário àcomercialização.

Após as pesquisas para a validaçãoda nova tecnologia, a redução do testepadrão de germinação poderá agilizara distribuição e comercialização de se-mentes e mudas, com conseqüentes me-lhorias nas condições de implantação dacultura. (Fonte: Embrapa/Café)Fonte: Embrapa/Café)Fonte: Embrapa/Café)Fonte: Embrapa/Café)Fonte: Embrapa/Café).

Cooparaíso na França e na OICCooparaíso na França e na OICCooparaíso na França e na OICCooparaíso na França e na OICCooparaíso na França e na OIC

Café, realizada no dia 23 de setembro,o presidente da Frente Parlamentar doCafé e da Cooparaíso, deputado CarlosMelles, fez um discurso objetivo naabertura dos trabalhos, quesurpreendeu a todos.

Em estreita articulação com oItamaraty e com o Ministério daAgricultura, representado nas reuniõesda OIC por seu secretário geral,Gerardo Fontelles, Carlos Mellessurpreendeu os países produtores econsumidores da Organização aoapresentar um discurso claro quanto ànova prioridade do Brasil: introduzirações de sustentabilidade econômica naagenda da OIC.

Um café na lata. A Coca Cola fazsua incursão em um novo segmentono mercado de bebidas no México,assim como já ocorreu com as subsi-diárias nos Estados Unidos, Áustria eJapão.

Trata-se do illyssimoillyssimoillyssimoillyssimoillyssimo, um caféem lata, pronto para beber, resultadode uma joint venture entre a Coca-cola e a empresa italiana de cafésespeciais illycaffè SpA. Essa compa-nhia é especialista na venda de produ-tos prontos para beber, em cafeteriasgourmet, com presença em 140 mer-cados e 50 mil pontos de consumo.

No México, a estratégia delançamento prevê a introdução doproduto neste mês apenas emcafeterias escolhidas nas cidades deGuadalajara e Monterrey.

A Coca-cola entrou no setor debebidas prontas para o consumo decafé há cinco anos, tendo registradoum crescimento sustentável de 10%no mundo, com uma movimentaçãofinanceira da ordem de 17 bilhõesde dólares anuais. Os três sabores decafé que serão disponibilizados pelamarca no mercado mexicano sãoCaffè, Cappuccino e LatteMacchiato.

Coca cola lançaCoca cola lançaCoca cola lançaCoca cola lançaCoca cola lançaneste mês linha deneste mês linha deneste mês linha deneste mês linha deneste mês linha de

café em lata nocafé em lata nocafé em lata nocafé em lata nocafé em lata nomercado mexicanomercado mexicanomercado mexicanomercado mexicanomercado mexicano

FO

TO

: C

oo

pa

raís

o

Page 23: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

23Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

CCCCCAAAAAFFFFFÉÉÉÉÉ

Na região de Franca (SP),observou-se em muitos cafe-eiros da região um belíssimocenário, com pés carregados deflores.

Em uma visita técnica de umdos consultores da DedeagroDedeagroDedeagroDedeagroDedeagro,José dos Reis, aos produtoresPedro Henrique Moscardini eAntonino Moscardini, proprie-tários da Fazenda São José,situada na cidade de CristaisPaulista (SP), pudemos observar(FOTOS 1, 2 e 3FOTOS 1, 2 e 3FOTOS 1, 2 e 3FOTOS 1, 2 e 3FOTOS 1, 2 e 3) cafeeirosde 2 anos de idade carregadosde flores e a aparência deimensa satisfação de seus proprietários.

Devemos ressaltar que este resultadode pés carregados de flores estãodevidamente protegidos com otratamento Muito Mais Florada daMuito Mais Florada daMuito Mais Florada daMuito Mais Florada daMuito Mais Florada daBayer Bayer Bayer Bayer Bayer recomendado pela Dedeagro eseu consultor.

O tratamento utilizado que obteveneste resultado foi o seguinte:-

Tratamento Florada nos cafeeiros faz a diferençaTratamento Florada nos cafeeiros faz a diferençaTratamento Florada nos cafeeiros faz a diferençaTratamento Florada nos cafeeiros faz a diferençaTratamento Florada nos cafeeiros faz a diferença

• 0,5 litros de Rovral + 0,5 litros deFolicur acrescentando dois adubosfoliares, Agrumax MZ na dose de 1 Kg /há e Flylloton 1 L / há, ambos da marcade fertilizantes Biolchim.

Vale acrescentar que estesprodutores farão a pulverização pós–florada, completando assim oTratamento FloradaTratamento FloradaTratamento FloradaTratamento FloradaTratamento Florada (pré e pós).

Devemos lembrar queestes resultados se devemtambém a outros trata-mentos culturais que oagricultor desenvolve napropriedade, como nu-trição equilibrada, matériaorgânica e tratamentofitossanitário com Baysis-ton, Temik, MM Florada,entre outros.

A produção esperadapor estes produtores daprimeira safra destescafeeiros será de 60 sacas /hectare.

Devemos deixar claro a grandeimportância do Tratamento FloradaTratamento FloradaTratamento FloradaTratamento FloradaTratamento Floradaque deve ser levado com respons-abilidade por todos os produtores decafé.

Os produtos Bayer Cropscience eFertilizantes Biolchim, são repre-sentados pela Dedeagro Comércio eDedeagro Comércio eDedeagro Comércio eDedeagro Comércio eDedeagro Comércio eRepresentações LtdaRepresentações LtdaRepresentações LtdaRepresentações LtdaRepresentações Ltda.

FO

TO

: D

edea

gro

Rua Padre Conrado, nº 730, Vila Nova

Franca (SP)PABX: (16) 3722-7977 -

Há mais de uma década em sintonia com o cafeicultor!Há mais de uma década em sintonia com o cafeicultor!

Page 24: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

24Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

MMMMMEEEEEIIIIIOOOOO

AAAAAMMMMMBBBBBIIIIIEEEEENNNNNTTTTTEEEEE

Penha Cristina G. RodriguesPenha Cristina G. RodriguesPenha Cristina G. RodriguesPenha Cristina G. RodriguesPenha Cristina G. Rodrigues11111

A primeira data estipulada peloGoverno Federal foi 22 de janeiro de2009, cento e oitenta dias após a publi-cação do Decreto 6.514/08. Entretanto,após intensa manifestação dos pro-dutores rurais, o prazo limite foi pror-rogado. O dia 11 de dezembro de 2009é a data limite para que todos osproprietários rurais do Brasil averbem,junto aos Cartórios de Registro deImóveis, as áreas que serão destinadas àReserva Legal Reserva Legal Reserva Legal Reserva Legal Reserva Legal das suas propriedades

Faltando poucos meses para que sejadado cumprimento à exigência dalegislação ambiental, muitos proprie-tários ainda não se adequaram à aludidaobrigatoriedade.

Existem, pelo menos, dois principaisfatores que obstam a adequação à nor-ma ambiental – o primeiro deles estáligado às dificuldades técnicas da imple-mentação da área de reserva legal, e osegundo motivo está ligado às cons-tantes movimentações do Ministério daAgricultura para tentar flexibilizar asnormas ambientais.

A legislação ambiental prevê que80% da área total da propriedade ruraldeve ser destinada à reserva legalquando esta está localizada no biomaAmazônia. Mas se a fazenda estiverdentro do bioma Amazônia, e a sua ve-

Prazo para averbamento termina em dezembroPrazo para averbamento termina em dezembroPrazo para averbamento termina em dezembroPrazo para averbamento termina em dezembroPrazo para averbamento termina em dezembro

getação for de Cerrado, esta por-centagem cai para 35%. Para as demaisregiões brasileiras, o percentual previstoem lei é de 20% da área total dapropriedade.

A reserva legal foi instituída no anode 1965, pelo do Código Florestal, noentanto, grande parte das propriedadesrurais não possui averbamento ou nãopossui áreas de suas áreas.

Os produtores rurais que querem seadequar à legislação ambiental devemadotar uma das alternativas previstas emlei e assim evitar as penalidades previstasno Decreto supramencionado – quepodem ser de multas, impedimento departicipar das linhas oficiais de crédito e

até ao embargo da atividade ou dapropriedade. As alternativas paraobservância da lei são:

Recomposição:Recomposição:Recomposição:Recomposição:Recomposição: - Os proprietáriosrurais que pretenderem recompor aárea que deve ser destinada a reservalegal deverão, conforme a orientaçãolegal, providenciar o plantio, a cada trêsanos, de, no mínimo, 1/10 da área totalnecessária à sua complementação, comespécies nativas, de acordo com critériosestabelecidos pelo órgão ambientalestadual competente. Dessa forma, oprodutor rural não precisará cobrir todaa região de reserva legal de uma só vez,podendo se utilizar do prazo previstoem lei, que pode ser de até 30 (trinta)

anos. Cabe destacar que esteplano de recomposição de-verá ser aprovado pelos ór-gãos ambientais competen-tes.

ConduçãoConduçãoConduçãoConduçãoCondução:- nestes ca-sos, verificada pelos órgãosambientais a possibilidade, oproprietário rural poderáconduzir a regeneração na-tural da área de reserva legal,o que significa dizer que eleirá preservar a respectivaárea de modo que a vegeta-ção que ali existe possa seregenerar naturalmente.

Estas duas primeiras hipó-teses atendem melhor aosproprietários que possuemem suas propriedades exten-são de terras suficiente

1 - Membro da Equipe de Agronegócios doEscritório Brum & Advogados Associados.Site:- www.brumadv.com.br. Email:[email protected]

ANUNCIEE tenha a sua marca

reconhecida regionalmente

Tel. (16) 3403-4992 / 9967-2486 c/ Adriana - Email: [email protected]

O agronegócio regional

em suas mãos!

RRevista AttaleaRevista Attalea

FO

TO

: E

dito

ra A

tta

lea

Page 25: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

25Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

para regularização da averbação dasáreas destinadas a reserva legal.

A terceira alternativa prevista em leivisa a atender àqueles proprietáriosrurais que não têm disponibilidade deárea ociosa para cumprimento daexigência da lei, qual seja, a destinaçãode parte da propriedade para a reservalegal.

CompensaçãoCompensaçãoCompensaçãoCompensaçãoCompensação:- neste caso o pro-dutor rural deverá compensar a reservalegal em outra área equivalente emimportância ecológica e extensão, desdeque pertença ao mesmo ecossistema eesteja localizada na mesma microbacia.

Isto significa que o proprietário ruralque entender inviável a utilização dasduas primeiras técnicas apresentadas,poderá adquirir uma nova propriedadepara utilizá-la com a finalidade de suprira reserva legal que é inexistente na suafazenda produtiva, desde que ressal-vadas as exigências legais já mencio-nadas.

Esta alternativa parece ser a maisviável para os produtores que utilizamtoda a sua propriedade para sua ativi-dade econômica. Todavia, o proprie-tário rural deverá ponderar qual será aalternativa mais viável economica-mente: destruir parte da sua produçãopara destinar à reserva legal ou adquirirnova propriedade para compensar aárea inexistente na propriedadeprodutiva.

As discussões envolvendo o Minis-tério da Agricultura e do Meio Ambien-te, estão justamente relacionadas comas dificuldades de implementação daárea de reserva legal por aqueles pro-prietários que não possuem área paradestinar ao cumprimento da exigência,tendo em vista que as duas primeirasalternativas apresentadas irão acar-retar, necessariamente, em prejuízoaos produtores rurais.

O Ministro da Agricultura afirmaque a obrigatoriedade imposta aoproprietário que não pode adquirirfazenda de compensação, para queeste tenha que se desfazer de até 20 %das suas áreas produtivas – quando afazenda não está no Bioma Amazônia- causará um prejuízo sem preceden-tes no setor agrícola e tal prejuízo cer-tamente será repassado ao consu-midor final.

Afirma também que o preço dosprodutos agrícolas, de uma formageral, irá sofrer elevação, pois aprodução brasileira irá, fatalmente,diminuir.

MMMMMEEEEEIIIIIOOOOO

AAAAAMMMMMBBBBBIIIIIEEEEENNNNNTTTTTEEEEE

Nesta esteira, a proposta do Ministroda Agricultura é a de que os produtoresrurais preservem a área que ainda temdisponível em suas propriedades, inde-pendente da extensão. A contrapartidados produtores seria a paralisação totaldo desmatamento da região.

Apesar de toda a manifestação doMinistério da Agricultura no sentido de flexibilizar a legislação ambiental paranão comprometer a produção agrícolabrasileira, tais mudanças não são bemvistas pelo Ministério do MeioAmbiente.

Carlos Minc, Ministro do MeioAmbiente, afirma que não irá aceitar assugestões de mudança no que tange àobrigatoriedade de averbação dareserva legal, pois este instituto não érecente, pelo contrário, já existe há váriasdécadas. Nenhum dos proprietários foisurpreendido com a exigência deconservação de parte da propriedade atítulo de reserva legal, a inovação trazida

com o decreto 6514/08 foi tão somentea fixação do prazo para a averbaçãodestas áreas.

Assim, cabe aos proprietários rurais,tendo em vista a proximidade da datalimite para averbação da reserva legal,providenciar o cumprimento da legisla-ção. Caso não seja possível de imediatoprover esta averbação, os proprietáriosdevem procurar por ajuda técnica naárea ambiental, para a criação do proje-to para a implementação da reservalegal.

Por fim, deve-se salientar aimportância de ter um corpo jurídicoespecializado em direito ambiental paraque o produtor tenha mais segurança eeficácia no processo de averbação dareserva legal, bem como para seproteger das eventuais penalidades pelodescumprimento da legislação, nãoapenas no que tange à reserva legal, masem relação a todas as outras exigênciaslegais.

FO

TO

: E

dito

ra A

tta

lea

Page 26: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

26Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

SSSSSIIIIILLLLLVVVVVIIIIICCCCCUUUUULLLLLTTTTTUUUUURRRRRAAAAA

Flavio Carlos GeraldoFlavio Carlos GeraldoFlavio Carlos GeraldoFlavio Carlos GeraldoFlavio Carlos Geraldo11111

No início dos anos 60, abióloga Rachel Carson lançouo livro intitulado “A Prima-“A Prima-“A Prima-“A Prima-“A Prima-vera Silenciosa”vera Silenciosa”vera Silenciosa”vera Silenciosa”vera Silenciosa”. A obraera um alerta para os riscos àsaúde humana e ao ambiente,representados pelo usoindiscriminado dos defen-sivos agrícolas nas lavouras dealimentos. Hoje, no Brasil, aAnvisa lidera uma campanhapara alertar a população econtrolar no campo o uso dosdefensivos, de resto, relevan-tes para os sucessivos ganhosde produtividade nas safras que ajudamno abastecimento dos mercados internoe internacional.

Guardadas as proporções, ocorrealgo semelhante com a preservação demadeiras em praticamente todo oterritório nacional. Não só a adoção demetodologias de tratamentos ditos“caseiros” como o tratamento em auto-clave com produtos não registrados,realizados em instalações precárias,caracterizam uma situação de risco decontaminação ambiental preocupante.Há ainda riscos à saúde dos trabalhado-res e usuários de madeiras tratadas forados padrões estabelecidos pelas normase legislações vigentes.

Por falar em normas, vale destacarque elas são elaboradas com a participa-ção de todos os setores interessados.Envolve fabricantes de produtospreservativos, tratadores e usuários demadeira preservada e, fato relevante,com o equilíbrioproporcionado pelaparticipação de re-presentantes de institui-ções de pesquisa e ensino.

Não é por acaso queexistem normas especí-ficas que orientam quantoao uso de produtos eprocessos, de acordo como tipo de madeira e a suafinalidade de uso. Dentrodessas variáveis, tudo é

pensado e estudado para que se possadecidir com foco não só no bomdesempenho das peças tratadas, mastambém no ambiente e na segurançaoperacional.

O momento é decisivo. As questõesrelativas à maior conservação dasflorestas tropicais nativas oferecemoportunidade para maior utilização demadeiras provenientes de projetos demanejo comprovadamente sustentado,ou à utilização de madeiras cultivadasem reflorestamentos e devidamentetratadas.

Hoje, os textos das normas existentescontemplam orientações seguras para amelhor utilização da madeira tratadadestinada a usos específicos. Por exem-plo, no meio rural, é o caso dos mourõespara cercas; no setor ferroviário, osdormentes; no elétrico, os postes e ascruzetas, entre outros exemplosemblemáticos.

Desde sempre, a ABPMdefende o emprego de ma-deira tratada, dentro dasnormas técnicas e da lega-lidade, empregando preser-vativos químicos seguros, dequalidade e devidamenteregistrados junto ao Ibama,órgão federal responsávelpela fiscalização neste setor.

Madeira cultivada etratada também é matéria-prima ecológica, constituidepósitos duradouros decarbono retirado da atmos-fera e um dos principais res-ponsáveis pelo aquecimento

do planeta.Na forma de postes, mourões,

dormentes e componentes estruturaisou esquadrias para a construção civil, amadeira preservada oferece vantagenscomparativas, com destaque para oaspecto ambiental, em relação aosprincipais concorrentes em concreto oumetal.

Destaques a respeito desse assuntoestarão na pauta da próxima reuniãoanual da ABPM, prevista para meadosdo próximo semestre, e para dar maiortransparência à questão, o Ibama seráconvidado.

Sobre Tratamento Caseiro Sobre Tratamento Caseiro Sobre Tratamento Caseiro Sobre Tratamento Caseiro Sobre Tratamento Caseiro -Não é de hoje a ABPM sustenta publica-mente posição contrária ao tratamentocaseiro de madeiras, devido às exigênciasde qualificação técnica e profissionalque envolvem cada procedimentovisando à qualidade e à segurança

ambiental. Depois demuita reflexão sobre otema e, retomando nesteoutro uma abordagemambiental da madeiratratada, cabe reafirmaras razões da entidademanter-se firmementecontrária a esse tipo detratamento.

Todos os chamados“procedimentos ca-seiros” para tratamentode madeira não per-mitem controle ade-quado dos processos deformulação do pre-servativo nas

A primavera silenciosaA primavera silenciosaA primavera silenciosaA primavera silenciosaA primavera silenciosa

1 - Arch Química Brasil Ltda– Gerente de Mercado e Dire-tor da ABPM – AssociaçãoBrasileira de Preservadores deMadeira

FO

TO

: E

dito

ra A

tta

lea

Page 27: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

27Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -

LIVROSREFLORESTAMENTO DE

PROPRIEDADES RURAIS PARAFINS PRODUTIVOS E

AMBIENTAIS

Org.: Antônio PauloMendes GalvãoEditora: EmbrapaContato: www.agrolivros.com.brTel: (51) 3402-3415

O livro ensina co-mo fazer o plantio

e o manejo do reflorestamento,indicando as práticas silviculturaisque levam a uma boa comer-cialização da madeira produzida,além de descrever os inúmerosbenefícios ambientais dos plantiosflorestais para o proprietário rurale para toda a sociedade. A obra édestinada a um público diversifi-cado, tendo sido elaborada poruma equipe multidisciplinar comgrande experiência na áreaflorestal.

GUIA PRÁTICO PARA OINSEMINADOR E ORDENHADOR

Autor: Paulo MárioB. VasconcellosEditora: Nobel.Contato: www.agrolivros.com.brTel: (51) 3402-3415

A obra vem suprir anecessidade deum esclarecimento

mais detalhado a respeito de pro-dução e reprodução do gado bo-vino, contribuindo para elevar o nívelde uma criação sem grandes inves-timentos.O autor, sempre atento àsinovações, coloca sua experiênciaa serviço de criadores, técnicos eestudantes, expondo de forma prá-tica e objetiva tudo que é importantesaber sobre princípios e técnicasde inseminação artificial, trans-plante e sexagem de embriões,fertilização, partos, até a lactação eordenha. Inclui, ainda, sintomas etratamento de várias patologiasimportantes, permitindo ao criadortratá-las ou tomar medidas deemergência até a chegada domédico veterinário, e detalhes deorganização da propriedade ruralcomo instalações, escrituração efichas zootécnicas.

concentrações ideais, reposição doproduto nos tambores, controles daabsorção, penetração e retenção depreservativos. Estes são alguns dosparâmetros fundamentais para o bomdesempenho das peças tratadas.

Também ficam lacunas importantesquanto aos aspectos legais e de segurançaambiental, que incluem registro juntoao Ibama, normas para descarte deembalagens e disposição de resíduos,equipamentos de tratamento e deproteção individual, entre outros. Ficaevidente a distância que existe entre ateoria e a prática.

O tratamento industrial da madeiraem autoclave conta com a necessáriaretaguarda técnica. Nele, o preparo desoluções preservativas é feito em sistemafechado, sem riscos de contato comoperadores ou contaminação ambiental.

Quando retirada da autoclave, amadeira tratada permanece em localadequado à proteção de contaminaçõesdo solo – área de gotejamento ou “drip-pad” - em “descanso” por tempo contro-

lado, para que ocorram as reações defixação do preservativo com os com-ponentes celulósicos da madeira. Nosistema vácuo/pressão em uma auto-clave, todos os parâmetros são con-trolados: vácuo inicial, pressão, absor-ção, tempo, entre outros.

Por isso a ABPM estimula e reco-menda sempre o uso de madeira tratadaem autoclave, de acordo com a norma-tização existente no País.

O Brasil dispõe de uma grande redede usinas de tratamento de madeiraassociadas, que podem atender asnecessidades do mercado com produtoslegais, de qualidade e preços compe-titivos.

Para conhecer as referências dostextos normativos disponibilizados pelaABNT (Associação Brasileira de NormasTécnicas), assim como a relação dasusinas de preservação de madeirasinstaladas em cada região do territórionacional, basta consultar a lista deassociados disponível no site da Asso-ciação em: www.abpm.com.br.

Page 28: Edição 39 - Revista de Agronegócios - Outubro/2009

28Revista

Attalea®Agronegócios

- Out 2009 -