o besteiro - edição de dezembro de 2011

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMPO DE BESTEIROS Uma Escola de qualidade para todos DEZEMBRO DE 2011 - 1.º Edição 0,50 SETAS O JORNAL DA NOSSA ESCOLA O BESTEIRO A Bandeira Verde Eco Escolas sobe mais uma vez na E.B1 de Campo de Besteiros Pelo segundo ano consecutivo, a Bandeira Verde Eco Escolas foi atribuída à EB1 de Campo de Bes- teiros, pelas iniciativas que tem desenvolvido em prole do ambien- te. Pág. 12 Pág. 13 Entrega da Bandeira Verde em Oliveira de Azeméis Uma equipa de alunos e professo- res da EB 23 de Campo de Bestei- ros foi a Oliveira de Azemeis re- ceber a merecida Bandeira Verde Eco Escolas. Vinte e Cinco Anos de Educação e Ensino A Escola Sede do Agrupamento co- memorou 25 anos. Pág. 2 Visita de estudo à Exposição Ibérica de Aves, em Tondela Os alunos das turmas 1 e 2 da EB1 de Castelões foram até Tondela vi- sitar a passarada! Pág. 3 Pág. 8 O Cantinho da Biblioteca: As atividades da BECRE em destaque O aluno tutor, o torneio de xadrez, a caça ao erro, a comemoração de efemérides, o incentivo à leitura ou o clube da Biblioteca têm sido algumas das atividades desenvol- vidas pela BECRE durante este primeiro período letivo. 2011 – Ano Internacional da Química 24 de Novembro – Dia Nacional da Cultura Científica Dramatizações, exposições e dis- tribuição de desdobráveis, foram algumas das atividades desenvol- vidas. Pág. 11 O NOSSO MAGUSTO - EB1 DE CASTELÕES: PÁG. 21 FELIZ NATAL!

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros

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Page 1: O Besteiro - Edição de Dezembro de 2011

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMPO DE BESTEIROSUma Escola de qualidade para todos

DEZEMBRO DE 2011 - 1.º Edição 0,50 SETASO JORNAL DA NOSSA ESCOLA

O BESTEIRO

A Bandeira Verde Eco Escolas sobe mais uma

vez na E.B1 de Campo de Besteiros

Pelo segundo ano consecutivo, a Bandeira Verde Eco Escolas foi atribuída à EB1 de Campo de Bes-teiros, pelas iniciativas que tem desenvolvido em prole do ambien-te.

Pág. 12 Pág. 13

Entrega da Bandeira Verde em Oliveira de

Azeméis

Uma equipa de alunos e professo-res da EB 23 de Campo de Bestei-ros foi a Oliveira de Azemeis re-ceber a merecida Bandeira Verde Eco Escolas.

Vinte e Cinco Anos de Educação e Ensino

A Escola Sede do Agrupamento co-memorou 25 anos.

Pág. 2

Visita de estudo à Exposição Ibérica de Aves, em Tondela

Os alunos das turmas 1 e 2 da EB1 de Castelões foram até Tondela vi-sitar a passarada!

Pág. 3

Pág. 8

O Cantinho da Biblioteca:As atividades da BECRE

em destaque

O aluno tutor, o torneio de xadrez, a caça ao erro, a comemoração de efemérides, o incentivo à leitura ou o clube da Biblioteca têm sido algumas das atividades desenvol-vidas pela BECRE durante este primeiro período letivo. 2011 – Ano Internacional

da Química24 de Novembro – Dia Nacional

da Cultura Científica

Dramatizações, exposições e dis-tribuição de desdobráveis, foram algumas das atividades desenvol-vidas.

Pág. 11

O NOSSO MAGUSTO - EB1 DE CASTELÕES: PÁG. 21

FELIZ NATAL!

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No dia 6 de novembro de 2011, a Escola Bá-

sica dos 2º e 3º Ciclos de Campo de Besteiros com-pletou um quarto de sécu-lo de existência, tendo tal data sido assinalada com a realização de uma ceri-mónia e descerramento de uma placa comemorativa. Ao longo deste ano letivo, desenvolver-se-ão várias atividades de recolha de imagens, de registos escri-tos e orais de alunos que frequentaram a escola, bem como de outras indi-vidualidades que contri-buíram para a sua criação, de forma a reconstruir a história da EB 2,3 de Cam-po de Besteiros. Tal recolha culminará na organização de várias exposições e na edição de um livro.A EB 2,3, desde o seu início, tem promovido um ensino de qualidade, cuja principal missão é orientar as crian-ças, os jovens e os adultos a construírem o seu próprio conhecimento, desenvol-vendo as competências ne-cessárias ao sucesso pesso-al e profissional, de modo a serem cidadãos de pleno direito numa sociedade em constante mudança. Assim, a dada altura, a escola ado-tou como princípio da sua ação o lema “Uma Escola de Qualidade para Todos”, procurando que cada dis-cente, independentemen-te da sua origem, situação económica ou social, fosse estimulado nas suas capa-cidades e ajudado a cons-truir o seu próprio Projeto de Vida e o seu Projeto Pro-fissional.Ao longo do seu percur-so, esta instituição passou por várias fases de cresci-mento, quer em termos es-truturais quer em termos pedagógicos, das quais enumero as seguintes: nos

seus primeiros dez anos de funcionamento (1986 a 1996) para além das 9 freguesias que serve atual-mente, integrava também os alunos das freguesias do Caramulo; desde o segun-do ano de funcionamen-to e até ao ano letivo de 1990/1991, a escola inves-tiu na formação de adultos, tendo reiniciado a referida formação em 2007/2008 até a atualidade; no ano letivo de 2002/2003, alar-gou a sua área curricular de formação com a cria-ção de turmas de Percur-sos Curriculares Alterna-tivos (PCA), ao abrigo do Despacho nº22/SEEI/96 e, no ano seguinte, inves-tiu em Cursos de Educa-ção e Formação de Jovens (CEF), ao abrigo do Despa-cho nº279/2002; no ano letivo de 2003/2004, ao abrigo do Despacho nº 13 313/2003, de 8 de Julho, passou a integrar o Agru-pamento Vertical de Esco-las de Campo de Besteiros, constituído por todos os jardins-de-infância e esco-las do 1º ciclo do Vale de Besteiros, tendo adquirido o estatuto de escola sede.A implementação de um ensino de qualidade tem sido possível devido ao elevado profissionalismo e empenho dos nossos do-centes, ao sentido de res-ponsabilidade e dedicação dos nossos funcionários e ao envolvimento dos pais e Encarregados de Educa-ção. Na atualidade, em plena crise económica e social, em que as instituições pú-blicas se vêem obrigadas a funcionar com menos recursos humanos e finan-ceiros, é importante que a qualidade do serviço edu-cativo continue o seu per-curso de melhoria. Para tal,

é fundamental: aprofundar o empenho de todos os in-tervenientes no processo educativo, sejam os alunos, os professores, os pais / Encarregados de Educa-ção, os funcionários, a au-tarquia e a restante comu-nidade, pois cada um deve sentir-se corresponsável pela educação das nossas crianças e jovens e intervir, de forma construtiva, no processo ensino / apren-dizagem; valorizar a for-mação profissional e a au-toformação dos principais intervenientes no processo educativo, com o intuito de promovermos ambientes de aprendizagem estimu-lantes, criativos e inovado-res; aprofundar o processo de autoavaliação do agru-pamento para que todos os que intervêm na escola possam refletir sobre as suas práticas, melhorar essas mesmas práticas e inovar, transformando o nosso agrupamento numa organização aprendente; proporcionar, aos alunos, percursos diferenciados de formação, de forma a cor-responder às expetativas dos alunos e das suas famí-lias, permitindo o aumento do sucesso educativo e o combate ao abandono es-colar; manter e aprofundar as parcerias e excelentes relações com o município e autarquias.Ao longo destes 25 anos, muitos foram os desafios que enfrentámos, muitos foram os projetos de vida que se delinearam e ajudá-mos a construir, queremos que a escola continue a ser uma referência para cada um e contribua para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.

O Diretor Dinis Augusto Saraiva

Vinte e Cinco Anos de Educação e Ensino

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Há muitos, muitos anos, um homem vampiro

com um fato preto, que ti-nha uma amiga bruxa que se chamava Mituxa, foi brincar aos bruxedos e fei-tiçarias no terraço do cas-telo dela. Certo dia, duran-te as brincadeiras, Mituxa, sem querer, fez um feitiço e transformou o vampiro num afia cor de rosa.Com o afia a bruxa afiou a varinha e com ela trans-formou-se numa princesa. Mas houve um problema! Deixou cair as chaves do castelo num poço e não conseguiu sair.Mais tarde, apareceu um príncipe cavaleiro que abriu a porta com a sua es-pada. Este príncipe era São Martinho. A princesa ouviu o ranger da porta, desceu a correr, escorregou e caiu nos seus braços. A princesa estava esfome-ada, mas o príncipe que tinha no bolso 50 x 3 cas-tanhas foi para junto de uma parede onde estavam 20 x 2 pauzinhos, fez uma fogueira e assou-as. No fim da princesa comer reparou que partiu um dos seus 32 dentes definitivos. Mui-to triste desabafou com o príncipe:-Quem me dera ter os meus vinte dentes de leite, porque assim nasciam ou-tros…Passadas umas semanas, próximo do Natal, o prín-cipe resolveu oferecer um cheque dentista à sua ama-da. Ela ficou contente e foi logo tratar dos dentes. Saiu do consultório com a boca inchada e não conseguiu comer o bolo rei que lhe tinham guardado, ficando

muito, muito triste! Saiu para a rua e resolveu, en-tão, dar o bolo rei ao po-bres. A seguir apareceu S. Martinho que desconfiado perguntou:

- O que andas a fazer?-Ando a passear pelo jar-dim!-O que levas no regaço?- Levo pássaros, senhor, levo pássaros…- Pássaros presos no vesti-do!?

Então a princesa abriu o vestido e voaram passari-nhos de todas as espécies. A partir daquele dia fize-ram-se feiras para vender aves e tempos mais tarde construíram-se jardins zo-ológicos.Agora, mais recentemente organizam-se exposições de animais como a II Ex-posição Ibérica de Aves de Tondela. Os alunos de Cas-telões foram visitar aquela bicharada e alguns meni-nos disseram que gosta-riam de ter uma ave no Natal.Na escola de Castelões decidiu-se, então, escrever uma carta ao Pai Natal a pedir um passarito. Mas, como a crise é grande, é melhor fazer uma dobra-gem e pintar um passarito num postal para desejar a todos um Bom Natal.

Texto coletivo: turmas 1 e 2 da E.B.1 de Castelões

Professor responsável: Luís Viegas

De bruxa a princesa

No passado dia 18 de Novembro as crianças

do Jardim de Infância de Campo de Besteiros, jun-tamente com as crianças dos Jardim de Infância de Santiago (salas 1 e 2) visi-taram a exposição aberta

às escolas do concelho.Foi uma manhã diferen-te onde se proporcionou às crianças, para além do convívio, a oportunidade de visualizarem espécies de animais diferentes do seu quotidiano, a sua ali-

mentação e os seus com-portamentos, alargando o seu conhecimento, as suas vivências e de aprender a estar em grupo fora do es-paço escolar.

Elisabete Xavier

Visita de estudo à Exposição Ibérica de Aves, em Tondela

JARDIM DE INFÂNCIA DE CAMPO DE BESTEIROS

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Na sala 2 do Jardim de Infância de Santiago

de Besteiros mais uma vez se comemorou o Dia Mun-dial da Alimentação.A Educadora solicitou às crianças que trouxessem uma peça de fruta.de casa. Com a fruta recolhida rea-lizarnos várias atividades.

Fruta trazida pelas crianças Formamos conjuntos

Cheiramos a fruta apalpa-mo-la

e prová-mo-la No fim fizemos salada de fruta.

O AMBIENTE

Num fantástico dia de sol, num lindo jardim, as crian-ças apanhavam o lixo desse mesmo jardim.Os meninos apanharam: la-tas de Ice Tea, Coca-Cola...Um dos meninos chamava--se João e ele disse:- Quanto mais lixo apa-nharmos melhor fazemos ao nosso ambiente!

No entanto a Jéssica suge-riu:- Vamos formar o clube dos guardiões do Ambiente?E eles disseram:- OK!Entretanto os Guardiões do ambiente foram procu-rar mais lixo nos parques da cidade. Num parque ha-via ainda mais lixo.Os Guardiões do ambiente foram chamar os trabalha-

dores da Câmara e ajuda-ram a limpar o parque.Depressa outros meninos se juntaram aos Guardiões do ambiente e toda a cida-de agradeceu.

E.B.1 de Campo de Bestei-ros – Franc. José, Franc. Vasconcelos e Henrique – 3º Ano

A Água A água é muito im-portante para a nossa vida. Sem ela não podemos vi-ver.A água tem três estados: estado liquido, estado sóli-do e estado gasoso. O esta-do liquido pode-se encon-trar nos rios, nos mares, nas fontes, nos poços, nos lagos, nas lagoas, … O es-tado sólido pode-se encon-trar na neve, granizo, ice-bergues, glaciar, ...O estado gasoso pode-se encontrar no vapor de água.A água serve para beber, para a higiene do corpo, para a higiene dos espaços, para regar as plantas, para praticar desportos como por exemplo: natação, surf, windsurf, …A água produz energia eléctrica e apaga fogos.Devemos tomar duche em vez de banho porque gas-tamos muito menos água. Não te esqueças de fechar o chuveiro enquanto te en-saboas e também não te esqueças de fechar a tor-neira enquanto escovas os dentes.A água não tem cor, é in-color, não tem sabor, é in-sípida., não tem cheiro, é inodora.A água é essencial à vida dos seres vivos.Não devemos poluir a água nem desperdiçá- laCuida da água, ela é tua amiga!

E.B,1 de Campo de Bes-teiros – Maria e Tiago-3º ano

A EB1 de Campo de Besteiros deseja a toda acomunidade educativa um FELIZ NATAL e um BOM ANO

2012

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Acrósticos - EB1 de Vilar de BesteirosESCRITA RECREATIVA

2º/3º Anos

Fogueira, fogueira assa as castanhas.Os meninos à volta da fogueira.Gritam de contentes e são felizes.Urra...urra, dia de S. Martinho.Este dia não vou esquecer.Isto é tão bom!Resistir, eu não consigo.A fogueira dá vida e alegra o coração!

EB1 de Campo de Besteiros – Tiago e Guilherme Aze-vedo-3º ano

Castanhas que nascem nos castanheiros.Assadas cozidas, que boas que são.S. Martinho valoroso, é um dia especial.Tantas castanhas para mim e para ti.Amanhã, hoje e sempre quentinhas e deliciosas.No dia de S. Martinho castanhas não faltam.Homens, as castanhas são frutos saudáveis!Alimentam e dão energia.São recomendáveis... Comam castanhas.

EB1 Campo de Besteiros- José e o Henrique-3º ano

O outono é bestial.Um cavaleiro corajoso fez história no Outono.Também há magusto no Outono.Ouvir os passarinhos no Outono.No Outono as cores são mais brilhantes.O Outono é fixe.

E.B.1 de Campo de Besteiros – Franc.Vasconcelos, Guilherme Santinha e Marcelo-3ºAno

São Martinho, és tão lindo!Ah que linda a tua lenda!Os homens relembram os teus feitos.

Mas será a tua lenda verdadeira?As folhas caiem numa dança sem fim.Realmente te elogiam, lindo cavaleiro.Tu és um guerreiro, és um benfeitor.Isto é maravilhoso, é contagiante.Nesta tua época fazemos um magusto.Há castanhas e os adultos provam o vinho.O dia de São Martinho é um espetáculo!

E.B.1 Campo de Besteiros – Francisco Gonçalves e Maria-3º ano

Outono, és divertidoTantas folhas numa dança sem fim.Multicores como as mais belas floresTeus frutos deliciosos dão vidaGosto de ti, outono!

EB1 Campo de Besteiros: Guilherme Azevedo e Fran-cisco Gonçalves - 3ªano

E.B.1 de Campo de Besteiros

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ESCRITA RECREATIVA

Quando chega o OutonoO meu trono fica louco com o teu encontroNo teu canto logo me encontroCom as tuas folhas e molhas As crianças com a chuva brincam na lareiraAs teias de aranha brilhamÉ a paz, é o sossego, é o aconchego.Outono és…bem vindo! E.B.1 de Campo de Besteiros – Francisco Vasconce-los e Lara – 3ºAno

Magusto, eu gosto de ti.A tua lenda é fantástica.Gosto das castanhas que tu dás.Uso a tua habilidade. São Martinho se comemora.Tu vais ser o meu melhor amigo.O teu coração bate em nós.

B.1 Campo de Besteiros - Lara e Inês – 2-3ºAno

Outono, és bonito.És como um passarito. A chilrear no seu ninho.Tuas folhas maravilhosasEncantam o mundoCom tantas coresAH … Outono, dás calma e sossego!

EB1 de Campo de Besteiros: Guilherme Santinha e José – 3º ano

Outono, és divertidoTantas folhas numa dança sem fim Multicores como as mais belas flores Teus frutos deliciosos dão vida Gosto de ti, outono!

EB 1 de Campo de Besteiros: Guilherme Azevedo e Franc.Gonçalves – 3º Ano

Quando chega o outono Temos o magusto com castanhas a estalarRelembra a lenda de São Martinho O frio começa a apertarA chuva diz-nos “Bom dia”

EB1 Campo de Besteiros: Tiago e Marcelo-3º ano

Outono, meu amigoRelembras o frioAqueço-me e aconchego-meÉs o melhor para a minha fantasiaDás alegria às criançasAs tuas cores são músicaO cair das folhas é dançasE.B.1 Campo de Besteiros: Henrique e Maria-3º ano

O Ambiente

O ambiente não pode ter lixo. Lixo é mau para o ambien-te.Ambiente muito sujo não dá bom viver na terraTerra é o único lar que tem vida e ar bomAr bom, temos de ter sempre purificado pelas árvores Arvores que dão vida à população População que deve proteger o ambienteAmbiente que é a mãe naturezaNatureza que tem uma beleza sem fim Fim do planeta se não cuidar dele.

E B 1 de Campo de besteiros: Lara e Guilherme Aze-vedo Poluição é muito desagradávelO mundo está poluído mas temos que o limparLimpem o planeta, ó habitantes!Um dia ficaremos livres da poluiçãoIndo viver em harmonia e pazComigo e contigo a natureza vai sorrirAnda, vem, vamos cuidar do ambienteO mundo será um lar muito agradável.

EB1 Campo de Besteiros - Francisca, Laura e Rafaela -2º Ano

O ambiente é bonito e bom.Bom é ter água limpa.Água limpa faz bem à saúde.Saúde faz viver.Viver todos queremos.Queremos e podemos, é só cuidar do Planeta.Planeta que é belo e lindo.Lindo é não colocar lixo no chão.Chão que necessita de limpeza.Limpeza do nosso Planeta.Planeta: Cuida dele!

E.B.1 de Campo de Besteiros - Matilde, Alícia, Tomás -2º Ano

Ponho o lixo no ecoponto certoOs meninos não deitam lixo para o chãoLimpamos todo o lixo e o Planeta fica bem felizUso materiais recicláveis para fazer experiênciasImporto me com o PlanetaCom todos os meninos vamos limpá- loAndo nos lugares não poluídosOlho pelo Planeta, olha tu também. E.B.1 de Campo de Campo de Besteiros – Leonardo, Inês e Alexandre

E.B.1 de Campo de BesteirosO Planeta Terra

Num dia fenomenal de sol, no Planeta Terra, havia pessoas que estavam a dei-tar lixo para o chão. Os meninos Maria, Gonçal-ves e Tiago estavam num sítio muito poluído.A Maria disse:- Mas que horror, quem é que fez isto?!O Tiago respondeu:- Foram as pessoas do mundo inteiro!O Gonçalves retorquiu:- Não importa, nós vamos ajudar o Planeta Terra!A Maria disse:- Sim, vamos ter mesmo de ajudar o Planeta Terra, ele não pode ficar assim. Foi, então que apareceu o Pre-sidente da República que disse:- Eu não consigo ficar aqui, porque o Planeta está po-luído.O Tiago, a Maria e o Gon-çalves disseram:- Não se preocupe, nós va-mos salvar o Planeta Terra. Vamos limpar tudo. Nós já aprendemos como fazer. Sabe, nós temos um proje-to na escola que nos ensi-na tudo que devemos fazer para ajudar o Planeta. Mas o Presidente retor-quiu: Parabéns, Todos nós devemos zelar pelo Planeta Terra, é nossa obrigação!

EB1 de Campo de Bes-teiros: Franc. Gonçalves, Maria e Tiago – 3º ano

No dia do não fumador, os alunos do 1º ano, em articulação com os alunos do pré-escolar de Campo de Besteiros realizaram uma experiência onde puderam comprovar alguns malefícios do tabaco.

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Presépio em plasticinaEB 1 de Campo de Besteiros - 4º Ano

Se uma pessoa gritasse du-rante 8 anos, 7 meses e 6 dias, teria produzido ener-gia suficiente para aque-cer uma chávena de café… Em 10 minutos, um fura-cão produz mais energia do que todas as armas nu-cleares juntas. A probabilidade de tu vi-veres até os 116 anos é de um em 2 bilhões.

É fisicamente impossível lamber o próprio cotovelo Um raio atinge uma tem-peratura maior do que a da superfície do sol. No núcleo do sol, a cada segundo, 600 milhões de toneladas de hidrogénio convertem-se em hélio.

Sabias queO eco que ouvimos em cer-tas ocasiões é devido à re-petição de um som pela re-flexão da sua onda sonora. A grafite do lápis e o dia-mante possuem a mesma forma química e diferen-ciam-se unicamente pela estrutura cristalina.

www.portaldascuriosida-des.com

O céu da Terra é azul por-que as moléculas de azoto e de oxigénio, que formam a maior parte da atmos-fera, filtram a componen-te azul da luz solar. Já em Marte, o céu é cor-de-rosa, em Úrano é verde, em Vé-nus é amarelo-laranja, em Júpiter é preto e não se vêem estrelas, e em Plu-tão é negro, mas estrelado.

Lê mais em:http://ciencia-em-si.webnode.pt/news/uma-duzia-de--curiosidades-sobre-o-sistema-solar/

Eu vou aos planetasA tudo o que é lugarMas como é perigosoFico-me pelo sistema solar

Eu estou na luaDemorei três dias a cá che-garMas agora vou emboraPois estou a ficar sem ar

Agora estou em VénusQue é a deusa do amorAqui há muito dióxido de carbonoMas também muito calor

Ai que eu estou em Mercú-rioQue é muito perto do solAqui de noite há muito frioMas de dia é um brazol

Eu quero ir ao solMas lá é muito quenteE como é muito longeViajo só na minha menteQuando um dia o sol aca-barAcaba-se a vida aqui, ali e alémPorque se o sol “pifar”O alimento acaba também

Viagem ao sistema solar

Eu nem quero ir a um co-metaEstá lá um frio de morrer…E se ele se aproxima do solVai começar a derreter

E eu que queria ir a MarteQue é vermelho e rochosoMas tem dióxido de carbo-noQue é tóxico e venenosoLá está muito frioNão há água que dê para beberSó há água no estado sólidoE à sede vamos morrer

Também podia ir a um as-teróideMas anda muito depressaE por falar nissoJá estou a ficar com pressa

Eu também não posso ir a JúpiterPois é um monstro gasosoE gira muito depressaProvocando um ar ventoso

A Europa é uma lua de Jú-piterAté se lá estava bemPode ter água no seu inte-

riorMas não vive lá ninguém.

Saturno dos lindos anéisQue são os restos de uma luaHoje são cubos de geloEnormes como uma grua

Também temos Úrano“Aquele” que roda deitadoCá para mim ele é um putoUm “puto muito mimado”

Já não vou a NeptunoQue levanta grandes ven-tosTem uma lua que é a TritãoOnde viajo nos pensamen-tos

E há um muito pequeninoÉ tipo um anãoEle é uma esfera de geloE chama-se Plutão

A viagem acabouMuito tempo já passouTenho pena de um astro-nautaPela vida que ele levouSempre que ele viajou

Maria 7ºA

Manuel António Silva da Cunha, nasceu a 20 de Março de 1544 na cidade de Sintra. Filho de oleiros, desde cedo, Manuel inte-ressou-se pelas manufa-turas, mas foi pela arte da sapataria que teve maior paixão.

Manuel sempre viveu numa família muito reli-giosa, muito crente, que lhe ensinara sempre a palavra de Deus.Nos seus 14 anos foi envia-do para uma escola de sa-pataria onde estudou du-rante 6 anos.

Em 1564 “formou-se” e retornou a Sintra onde du-rante alguns anos andou à procura de trabalho, mas sem sucesso. Finalmente em 1570 é- lhe oferecido emprego como ajudante, por parte de um do mais importantes sapateiros da Europa. Durante quatro

anos, Manuel aprendeu e amealhou dinheiro com este sapateiro, e em 1574, Manuel abre a sua própria sapataria mesmo no meio de Lisboa.

Durante anos este se esta-beleceu em Lisboa, mas a vida não estava fácil e para conseguir “vencer” come-çou a roubar o povo, isto é utilizava materiais de fra-ca qualidade e cobrava al-tos preços. Isto aconteceu, pois, desde pequeno, teve uma educação que se ba-seava no alcance e nos ob-jetivos pessoais e que nem para os atingir tivesse que derrubar tudo e todos.

Após 30 anos em Lisboa, Manuel, em 1604, retorna a Sintra onde acaba por morrer a 2 de Setembro, só e abandonado.

João Almeida nº8 9ºA

Biografia do Sapateiro

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Aluno Monitor…

A equipa da BECRE está a preparar a criação da

“imagem” do Aluno Moni-tor. Estes alunos, que são a base do Clube da Bibliote-ca terão funções de apoio ao desenvolvimento de ac-tividades promovidas pela BECRE. Têm também como função orientar os “cole-gas” na realização de tra-balhos, pesquisa de livros e cumprimento de regras.

Cantinho da Biblioteca

Clube da Biblioteca…

O Clube da Biblioteca é constituído na sua

maioria por alunos da tur-ma B, do 8º ano. Têm tido uma função extremamente importante na realização das actividades promovi-das pela BECRE, nomeada-mente durante a Semana da Leitura e Festa do Livro e da Leitura. Desde leitura de textos em prosa e poe-sia até dramatizações ba-seadas em livros existentes na Biblioteca, estes alunos são uma aposta ganha no aumento da promoção do livro e da leitura.

Campeonato de Xadrez…

A BECRE está a realizar o 1º Torneio de Xadrez.

Este torneio foi aberto a to-dos os alunos e foram 14 os participantes. Há já bastan-te tempo que os elementos da Biblioteca têm procu-rado incutir nos alunos o gosto por este jogo devido às reconhecidas competên-cias que desenvolve.

O Xadrez é um jogo muito popular em todo o Mundo e calcula-se que seja prati-cado por cerca de 605 mi-lhões de pessoas. É sabido que a prática do xadrez desenvolve com-petências fundamentais, como por exemplo a me-mória, a concentração e a capacidade de tomar deci-sões. Assim sendo, a equi-pa da BECRE considera fundamental que o xadrez seja integrado no ambiente escolar. O xadrez é também consi-derado um excelente su-porte pedagógico para o estudo das diversas áreas disciplinares, como a Mate-mática, História, Geografia, Artes… No que diz respeito à Ma-temática, explora-se ini-cialmente o tabuleiro e a movimentação das peças, associadas com a Geome-tria e suas dimensões. Nas Artes pode-se explorar as formas das peças atra-

vés do uso da argila ou ou-tro material, a pintura das mesmas. Podem-se desen-volver técnicas associadas à criação de peças utilizan-do materiais recicláveis. Na História, pode ser inves-tigada a origem do xadrez e a cultura dos seus povos.Na Geografia, pode ser abordada a localização onde o jogo de xadrez era praticado. Pode também ser traba-lhada a componente Ética, associada importância do cumprimento das regras e o respeito que deve exis-tir para com o parceiro de jogo. A proposta pedagógica de inserir o jogo de xadrez no processo de ensino-apren-dizagem visa preparar o aluno para que seja capaz de tomar decisões em situ-ações que exigem o racio-cínio rápido e em busca de formar cidadãos íntegros através de uma atividade lúdica.

A Origem do Xadrez

Muito embora diversas ci-vilizações antigas tenham sido apontadas como o berço do xadrez, tais como o Antigo Egito e a China dinástica, a maioria dos investigadores actuais con-cordam que o jogo teve ori-gem na Índia por volta do Século VI d.C., na forma de uma antiga forma de xa-drez com regras diferentes das atuais e denominado Chaturanga em sânscrito, que era a língua falada na Índia.Posteriormente o Chatu-ranga difundiu-se na Pér-sia durante o Século VII, recebendo o nome persa Shatranj, provavelmente com regras diferenciadas em relação ao jogo india-no. O Shatranj, por sua vez, foi assimilado pelo Mundo Islâmico após a conquista da Pérsia pelos muçulma-nos. No entanto as peças mantiveram durante mui-

to tempo os nomes persas originais. De entre os prati-cantes de Shatranj à época, aqueles que mais se nota-bilizaram foram al-Razi, al--Adli, o historiador al-Suli e seu discípulo e sucessor al-Lajlaj. Diversos estudos foram feitos por al-Suli com o objetivo de compreender os princípios das aberturas e os finais de partida, além de classificar os pratican-tes de Shatranj em cinco categorias em função da sua qualidade de jogo. Na passagem do primei-ro milénio da nossa era, o jogo já se tinha difundido por toda a Europa tendo atingido a Península Ibéri-ca no Século X sendo citado no manuscrito do Século XIII, o Libro de los juegos, encomendado por Afonso X, Rei de Leão e Castela, tendo sido em 1283.O Xadrez moderno sofreu alterações significativas desde 1450. As peças no jogo antecessor ao xadrez eram muito limitadas em seus movimentos: o elefan-te (o antecessor do moder-no bispo) apenas se podia mover em saltos por duas casas nas diagonais, o vizir (o antecessor da rainha) somente uma casa nas diagonais, os peões não podiam andar duas casas no primeiro movimento de abertura e não existia ainda o roque (jogada es-pecial que permite trocar

duas peças na mesma joga-da e cuja função é proteger o Rei). Os peões somente podiam ser promovidos a Vizir que era a peça mais fraca, depois do peão, em virtude da sua limitada mobilidade. Por volta do ano de 1200, as regras do xadrez co-meçaram a sofrer modifi-cações na Europa e apro-ximadamente em 1475, deram origem ao jogo as-sim como o conhecemos nos dias de hoje. As regras modernas foram adotadas primeiramente em Itália (ou, segundo outras fontes, em Espanha): os peões ad-quiriram a capacidade de mover-se por duas casas no seu primeiro movimen-to e de tomar outros peões en passant, que significa de passagem, enquanto bis-pos e rainhas obtiveram a sua mobilidade atual. A rainha tornou-se a peça mais poderosa do jogo. Es-tas mudanças difundiram--se rapidamente por toda a Europa Ocidental, com excepção das regras sobre o empate, cuja diversidade de local para local somen-te se consolidou em regras únicas no início do Século XIX. A partir deste século desenvolveram-se imensas obras de estudiosos sobre o xadrez e técnicas de jogo.

In wikipedia

Page 9: O Besteiro - Edição de Dezembro de 2011

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Cantinho da Biblioteca

A Biblioteca organiza no início de cada ano

lectivo, uma visita guiada. Esta visita, integrada nas aulas de Língua Portugue-sa, pretendeu dar a conhe-cer aos novos alunos – 5º ano – uma nova realidade pedagógica. Os elementos da equipa apresentaram aos alunos os espaços que constituem a Biblioteca, bem como os recursos que podem ser utilizados por todos, de forma livre.Aproveitou-se para dar a conhecer as principais re-gras de utilização do espa-ço e dos materiais/recur-sos nele existentes: livros, enciclopédias, filmes, jo-gos, etc…Os professores que acom-panharam as turmas dis-tribuíram desdobráveis so-bre diversos temas, como por exemplo Internet Se-gura, métodos de realizar trabalhos de pesquisa, ci-tações bibliográficas, entre outros.

Visita guiada à BECRE5º ano

Caça ao Erro…

Outra actividade desen-volvida pela Bibliote-

ca chama-se Caça ao Erro. É uma actividade para ser desenvolvida ao longo do ano e que pretende chamar a atenção dos alunos para a forma de escrever. Cons-ta da preparação e organi-zação de textos em Língua Portuguesa, Inglês e Fran-cês com erros ortográficos intencionais. Depois pede--se aos alunos que encon-trem os erros.

Atelier de criação de separadores pelos

alunos que estão em ACC ou sem tempo lectivo atri-buído. Esta actividade é orientada pela Professora Leonor Lavadouro e tem privilegiado temas orien-tados para a promoção da leitura, épocas festivas e biografias de escritores.

Outras atividadesDar voz a quem lê…

Colocação, em vários locais frequentados pelos alunos, de caixas de sugestões sobre o funcionamento da BECRE, livros existentes e regras definidas.

Destaques da Semana:

A Biblioteca destaca todas as semanas um conjunto de livros e de autores. Esta actividade serve para per-

mitir dar a conhecer o fundo documental existente bem como alguns escritores cuja obra literária é digna de des-taque.

Perguntas Mistério…

A equipa da BECRE seleccionou cerca de 20 livros e a partir de aspectos relacionados com a obra (enredo,

personagens, locais, etc…) formulou algumas perguntas. O objectivo é permitir aos alunos responder de forma correcta. Caso não saibam as respostas, devem ler os li-vros…

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Efemérides…

A BECRE é um centro de recursos por exce-

lência. Desta forma possui uma componente transver-sal única numa escola. Tra-balhando em articulação com os diferentes Departa-mentos Curriculares é pos-sível potenciar os recursos existentes. Neste contexto são várias as efemérides que se va-lorizam de forma articu-lada, como por exemplo o Dia europeu das Línguas, Dia Mundial da Música, Dia Mundial dos Animais (Fábulas), Implantação da República, Dia Mundial da Alimentação, Dia de S. Mar-tinho, Dia Mundial do Não Fumador e Dia Nacional a Cultura Científica.

Cantinho da Biblioteca

Feira do Livro

Realizou-se na Biblio-teca a Feira do Livro

organizada pelo Departa-mento de Línguas. É sem-pre um acontecimento im-portante na vida da escola e especialmente para os alunos, uma vez que po-dem ter contacto com algu-mas novidades literárias. Este ano os livros foram ce-didos pela Livraria Linova, de Tondela.

Momentos de Leitura…

A BECRE é considerada pelos alunos como o

espaço que mais os atrai. É um local bastante fre-quentado principalmente durante os momentos em que não têm aulas. Aí po-dem dar largas à sua ima-ginação através de leituras ou quando conversam uns com os outros, ou mesmo quando jogam alguns jogos do seu agrado. Queremos que este espaço continue a ser o espaço da vossa preferência…

“O amigo do computador”, Maria Teresa Maia Gonza-lezAs férias de Natal são a me-lhor altura para pôr as lei-turas em dia e nada melhor do que apostar numa escri-tora infanto-juvenil portu-guesa, Maria Teresa Maia Gonzalez.O livro que vos proponho é “O amigo do computa-dor” e sugiro-o a todos os adolescentes e pré-adoles-centes, em especial, àque-les que são viciados no computador e na internet.Na crítica idade da adoles-cência, não há ninguém que não viva cada dia como se fosse o último e tome atitu-des como se não houvesse amanhã, não pensando nas consequências, acabando por cometer grandes erros.Em pleno século XXI, o foco dos adolescentes é o computador, a Internet e, por consequência, as redes sociais. Estas prendem os jovens de tal maneira que

estes acabam por se esque-cer da sua própria vida, da família e dos verdadeiros amigos, levando-os a um isolamento, onde só há es-paço para o jovem e para o computador e, na maioria das situações, para mais alguém que não sabemos onde está, que idade tem e quais as suas intenções.Assim “O amigo do com-putador”, um texto do género dramático que irá fascinar todos os jovens da primeira à última página e irá fazê-los perceber que afinal existem semelhan-ças entre si e o protagonis-ta, fazendo-os compreen-der que têm uma família e amigos que precisam de ser reconhecidos e admira-dos. Caso contrário, vão-se perdendo lentamente com o passar do tempo, até nos perdermos a nós próprios.Aproveita as férias e atuali-za as tuas leituras!

Ana Lemos, nº 1, 9ºA

Um livro a não perder…

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O ano de 2011 foi declarado pela UNESCO como o Ano Internacional da Química. O seu objetivo é celebrar

as descobertas da Química e comemorar o centenário da atribuição do Prémio Nobel da Química, a Marie Curie, em 1911.

O Dia Nacional da Cultura Científica foi instituído em 1997 numa homenagem a Rómulo de Carvalho - Físico, Professor, Cientista e Poeta (sob o pseudónimo de Antó-nio Gedeão).

Com o objetivo de comemorar estes eventos e valorizar a importância do estudo das Ciências, a Subcoordenação de Ciências Físicas e Naturais preparou, com a brilhante colaboração e envolvimento ativo dos alunos, várias ati-vidades que foram apresentadas à Comunidade Educati-va, no dia 25 de Novembro:- Exposição “A Química vista ao microscópio”, no poliva-lente da nossa escola, com moléculas tridimensionais relativas a substâncias do nosso dia-a-dia, construí-das pelos alunos do 9º ano, no âmbito da disciplina de C. Físico-Químicas.- Exposição, no polivalente, de cartazes sobre a vida e obra de vários cientistas que se destacaram no âm-bito das ciências. Estes ma-teriais foram elaborados pelos alunos do 7º ano de escolaridade na disciplina de C. Físico-Químicas.

- Apresentação/dramatização da vida e obra de cientis-tas químicos de grande relevo mundial, por parte de al-guns alunos do 7º e 9º anos de escolaridade, a todas as turmas do 5º, 6º, 7º e 8º anos de escolaridade nas respe-tivas salas de aula, durante cerca de oito minutos.

- Projeção de um PowerPoint, na tela gigante do polivalente da escola, sobre a vida e obra de mais de vinte cientistas Químicos de relevo mundial, elaborado pelos alunos do 8º A.

- Distribuição de um desdobrável intitulado “A Química na nossa vida”, a todos os alu-nos da nossa escola, em contexto de sala de aula, após a apresentação, pelos colegas, da dramatização/entrevista da vida e obra de cientistas químicos.

Os alunos envolvidos nestas atividades revelaram um fortíssimo empenho e um enorme entusiasmo, tanto na preparação como na concretização das mesmas, pelo que estão de parabéns pelo brilhante resultado final – A Cultura Científica esteve presente na nossa escola e foi “vivida” de forma lúdica e educativa…

2011 – ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA24 de Novembro – DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA

Os docentes de Ciências Físico-Químicas e Ciências Naturais,

Anabela Santos, Celsa Gomes,Paula Arnaud,Paulo GonçalvesSusana Sacras

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Pelo segundo ano con-secutivo “A Bandeira

Verde Eco Escolas” foi has-teada na EB1 de Campo de Besteiros numa pequena cerimónia no dia 30 de No-vembro.Na presença do sr. Presi-dente da Junta de Fregue-sia, srs diretor e adjunto do Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros, srs encarregados de educação, assistentes operacionais, professores, educadora e alunos, a professora Cidá-lia, encarregada de dire-ção desta escola, depois de agradecer a presença e a

colaboração de todos deu início à cerimónia. A Ban-deira Verde Eco Escolas foi hasteada por dois alu-nos ouvindo-se ao mesmo tempo uma canção de Joel Branco, “Algodão doce”, entoada pelas crianças e acompanhada à viola pelo professor Cravo. Os alunos da turma 3 (3ºe 4ºanos) fi-zeram uma pequena core-ografia ao som da mesma música, que foi trabalhada nas aulas de desporto com a professora Célia Matias. De seguida o sr. Director do Agrupamento, Dinis Sarai-va, fez um pequeno discur-so onde realçou o trabalho desenvolvido pela escola e a importância das nossas crianças serem sensibili-zadas para a necessidade urgente de preservar o AMBIENTE. Por fim foi a vez do sr. Presidente da

Junta, Manuel Belmiro, dis-cursar elogiando toda a en-volvência da comunidade educativa no Projeto Eco Escolas e a felicidade que se sente ao ouvir o nome de Campo de Besteiros/Tondela sempre que é en-tregue um galardão, este ano, em Oliveira de Aze-méis.Posteriormente foi entre-gue a todos os presentes uma pequena lembrança da cerimónia feita nas au-las de Expressões com a professora Adelina, na qual constava o seguinte slogan: “O mundo é uma bola de algodão que está na nos-sa mão fazer feliz”.Foi uma manhã que os alunos não esquecerão e sobretu-do a importância que teve incentivando-os a proteger o ambiente.A professora Teresa Matos

A Bandeira Verde Eco Escolas sobe mais uma vez na E.B1 de Campo de Besteiros

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No dia 7 de outubro de 2011, alguns alunos

do Agrupamento de Esco-las de Campo de Besteiros deslocaram-se a Oliveira de Azeméis para receber a Bandeira Verde do Projeto Eco-Escolas. Após a chegada, os alunos dirigiram-se a um dos pa-vilhões onde estavam pre-sentes algumas exposições e ateliers de atividades. Tudo relacionado com o ambiente. Neste pavilhão conseguiram-se verdadei-ros eco-alunos, a criar car-teiras a partir de tecidos usados e gargalhos de gar-rafões de plástico; bonecos com rolhas de cortiça usa-das; estojos com rolos de

ENTREGA DA BANDEIRA VERDE EM OLIVEIRA DE AZEMÉIScartão usados; flores com garrafas de plástico de en-tre outras coisas.De seguida almoçaram e dirigiram-se para o local onde apresentaram os ven-cedores de um jogo, em que o primeiro prémio era uma bicicleta. Também fo-ram visualizados algumas apresentações e atividades das escolas da região.

Para concluir foram entre-gues as bandeiras verdes do Projeto Eco-escolas. No final todos acharam que foi uma viagem diver-tida e interessante.

Afonso Mesquita, 6.º C

Pela primeira vez, no ano letivo transato, a Escola

Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Campo de Besteiros, es-teve inscrita no Programa Eco-Escolas, tendo visto o seu trabalho reconhecido no passado dia 7 de outu-bro, em Oliveira de Aze-méis. Este reconhecimento oficial foi feito pela Equipa Nacional do Projeto Eco--Escolas, numa cerimónia ocorrida em Oliveira de Azeméis, no Pavilhão Mu-nicipal Salvador Machado, onde a Escola, juntamente com as restantes escolas portuguesas premidas, foi galardoada com a Bandeira

Verde, a qual foi celebre-mente hasteada, no recinto escolar, no dia 20 de outu-bro. Ao som de uma música de-dicada ao meio ambiente, feita pelos alunos da turma 6ºC, foi com grande prazer que, perante todos os alu-nos, a equipa do Projeto Ecoescolas se reuniu para hastear a bandeira num dos mastros da escola, ao mesmo tempo que eram lançados balões com men-sagens dedicadas à prote-ção do meio ambiente. Es-tas mensagens constituem o Eco-Código da escola, isto é, uma declaração de

ESCOLA BÁSICA DOS 2.º E 3.º CICLOS DE CAMPO DE BESTEIROS É GALARDOADA COM A BANDEIRA VERDE

objetivos traduzidos por um conjunto de atitudes, ações concretas e compor-tamentos conducentes à melhoria do ambiente na escola, em casa e na região, que todos os membros da comunidade educativa de-verão seguir, constituindo assim o código de conduta da escola.

A Coordenadora do Projeto Eco-Escolas:

Elsa Gomes Correia

E já agora, aqui fica o Eco – código da nossa escola:

1 - Para o Planeta salvar, lixo no chão não vai ficar!2 - Para a atmosfera não destruir, não a vamos poluir!3 - Para menos plantas matar, nos biocidas não vamos

abusar!4 - Para o ambiente salvar, vamos todos reciclar!5 - Para os animais salvar, o lixo ao mar não se deve dei-

tar!6 - Para a água poupar, as torneiras bem vamos fechar,

sem ficarem a pingar!7 - Para a energia poupar, basta a luz apagar!8 - Poupar água e luz, vai salvar as indústrias que as

produz!9 - Separar o vidro, o papel e o plástico, vai ajudar a sal-

var este mundo fantástico!10 - Quem ama a Terra com o coração, aos incêndios diz

NÃO!

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A nossa escola, através do Projeto Eco-escolas,

aderiu a um novo progra-ma de reciclagem chamado Tinteiros com Valor que converte tinteiros e toners vazios em dinheiro para a escola. O programa Tinteiros com Valor ajuda o aluno a desenvolver o seu lado empreendedor e ensina hábitos de reciclagem e proteção do ambiente. Per-mite ainda angariar fundos – quantos mais tinteiros e toners vazios recolhermos mais fundos recebemos em troca.Todos podemos ajudar o nosso programa Tinteiros com Valor doando os nos-sos próprios tinteiros e toners vazios. Temos uma caixa de recolha destes produtos na nossa escola. Por isso, se normalmente deitam os cartuchos vazios no lixo por favor deposi-tem na nossa caixa. Os fun-dos que angariarmos serão usados pela escola em re-cursos e equipamento.

A escola convida todos os encarregados de educa-ção a envolver também o seu local de trabalho nesta iniciativa podendo gerar ainda mais fundos para a escola. É fácil para as em-presas apoiarem a nossa iniciativa Tinteiros com Valor. Só terão que juntar os tinteiros e toners vazios em uso na empresa. Para apoiar o nosso programa basta enviar pelos seus educandos os tinteiros e toners recolhidos.Para além de angariar fun-dos para a escola a Tin-teiros com Valor também ajuda a proteger o meio ambiente. Os cartuchos de tinteiro e toner contêm substâncias tóxicas que, se forem deitadas no aterro podem derramar para o solo e poluir as águas. Os cartuchos recolhidos nesta iniciativa serão reciclados e reutilizados por empre-sas especializadas.

O PERIGO DO TONERSabia que as impressoras podem ser tão prejudiciais como os cigarros?Um estudo levado a cabo

CLUBE DO AMBIENTECONCURSO TINTEIROS COM VALOR

por cientistas australianos concluiu que um terço das impressoras emitem níveis perigosos de pó de toner, nocivos para o sistema res-piratório. O pó do toner, utilizado nas impressoras laser, é composto por partí-culas ultrafinas que podem causar diversas doenças respiratórias. Existem vá-rios estudos que provam que alguns toners contêm muitas partículas de cobre e zinco e que devido à sua dimensão é fácil encontra--las dentro do nosso or-ganismo. Também se re-gistam outros problemas, tais como irritação da pele, alergias, dores de cabeça e tumores. Os especialistas afirmam que os seus efei-tos são comparados ao do fumo passivo do cigarro. Alunos do Clube do Ambiente

A Gincana Rock in Rio é uma iniciativa nacio-

nal no âmbito do Ano Eu-ropeu do Voluntariado e Cidadania Ativa. A Gincana é dirigida a alu-nos dos 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico.A Gincana Rock in Rio apresenta-se como um de-

safio com cinco tarefas dis-tintas e um jogo online, em que se pede às escolas que mobilizem a comunidade em torno de ações que con-cretizem os três pilares do desenvolvimento susten-tável: economia, ambiente e social, com o objetivo de sensibilizar para a impor-

tância de uma participação ativa, em que cada um faz a diferença e todos juntos farão um Mundo Melhor.

TAREFAS + JOGO ON LINE

ESTÁ ATENTO E PARTICI-PA! Há prémios para as melho-res escolas.http://www.rockinriolisboagin-cana.com/

Tarefa 1: Recolha de emba-lagens (Amarelo)Esta tarefa incidirá sobre a quantidade de resíduos de embalagem, recolhidos pelas escolas/agrupamen-tos, incluídos no grupo de resíduos aceites no eco-ponto amarelo e tem como principal objetivo alertar para a importância de uma correta separação, reenca-minhamento e reciclagem dos resíduos. Haverá um grande incentivo para que esta sensibilização ultra-passe as fronteiras da es-cola/agrupamento e che-gue a toda a comunidade, através dos alunos. Tarefa 2: Pulseira Por Um Mundo MelhorNesta tarefa as escolas/agrupamentos receberão, gratuitamente, pulseiras que deverão vender para obter verbas que serão aplicadas num projeto de cariz social selecionado pela SIC Esperança, com o objetivo de alertar e des-pertar para o voluntariado, mobilização e apoio a cau-sas sociais. Tarefa 3: Escola energeti-camente eficienteEsta tarefa pretende sensi-bilizar e alertar para uma utilização racional e efi-ciente da energia que con-duza a uma diminuição na fatura energética, com re-sultados diretos na econo-mia da escola/ e benefícios ambientais, e terá por base os consumos de novem-bro de 2011 a fevereiro de 2012. Os resultados des-ta tarefa serão apurados com base na comparação das faturas do consumo de

A escola aderiu ao Projeto Gincana Rock in Rio

Tarefa 4: Escola eficiente – Uso eficiente da águaEsta tarefa tem por obje-tivo sensibilizar e alertar para um uso eficiente da água, tendo como resulta-do final uma auditoria com vista à identificação do pa-drão de consumo inicial da escola/Agrupamento e uma diminuição na fatura da água com resultados di-retos na economia da esco-la/agrupamentos e benefí-cios ambientais. Esta tarefa terá por base os consumos de novembro de 2011 a fe-vereiro de 2012, sendo os resultados apurados com base na comparação das fa-turas do consumo de água deste período com as fa-turas do período compre-endido entre novembro de 2010 a fevereiro de 2011. Tarefa 5: Escola ElectrãoEsta tarefa será a 4ª edi-ção da iniciativa Escola Electrão levada a cabo pela Amb3E e visa sensi-bilizar para a importância duma correta separação, reencaminhamento e re-ciclagem dos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) e dos resíduos de pilhas e acu-muladores portáteis. Esta tarefa será acompanhada de material de sensibiliza-ção e divulgação. Gincana onlineEsta tarefa online será a sexta da Gincana Rock in Rio, direcionada para os alunos no sentido de pre-miar e destacar os alunos com melhor desempenho das escolas/agrupamen-tos inscritos. Pretende-se sensibilizar os jovens para variados temas abordados dentro das tarefas “físicas” da Gincana, designada-mente para o cálculo men-tal e a leitura.

PRÉMIOS63 escolas premiadas de todo o país 1.300 bilhetes para o Rock in Rio-Lisboa 2012 1.300 T-shirts 23 placas condecorativas 16 prémios alusivos às ta-refas 22.000€Entre outros prémios

 

2011 2012

1 Nov. a 30 Nov. 30 Dez. 2 Jan. 23 Mar.

Recolha de embalagens (Amarelo)

Pulseira Por um Mundo Melhor

Escola energeticamente eficiente

Escola eficiente – uso eficiente da água

Gincana online

eletricidade deste período com as faturas do período compreendido entre no-vembro de 2010 a Feverei-ro de 2011

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No transato dia 9 de Novembro decorreu na nossa es-cola a 1ª eliminatória das Olimpíadas Portuguesas

da Matemática, como de resto assim aconteceu em todo o país.Participaram nesta atividade 36 alunos, distribuídos pe-las pré-olimpíadas para alunos do 5.º ano, categoria Jú-nior destinada a alunos dos 6.º e 7.ºanos e categoria A para os alunos dos 8.º e 9.ºanos. A adesão foi bastante significativa, tendo em conta que as Olimpíadas se rea-lizaram numa tarde de 4ª feira, existindo assim o cons-trangimento dos transportes. Destacaram-se pelos melhores resultados, os alunos Ru-ben Costa do 5.ºA e André Ferreira do 5.ºC nas pré-olim-píadas. Na categoria Júnior, o aluno Carlos Oliveira do 7.º B e Ana Lemos do 9.ºA na categoria A.Importa ainda referir que os alunos avaliaram a atividade de forma bastante positiva pela organização, no entanto, sobretudo os alunos dos 8.º e 9.ºanos, consideraram os problemas muito difíceis.Os professores de matemática desde já agradecem a to-dos os alunos que participaram pela sua dedicação e em-penho.Deixamos, como passatempo, um problema de cada ca-tegoria:

Pré-olimpíadasSou um número menor que 43. O meu algarismo das uni-dades é o dobro do meu algarismo das dezenas e a soma dos meus algarismos é par. Qual é o produto dos meus algarismos?

Categoria JúniorO quadrado representado na figura tem 400 cm2 de área e está dividido em 4 retângulos geometricamente iguais e um quadrado. A área da re-gião sombreada é 112 cm2. Qual é o comprimento e a largura de cada um

OLIMPÍADAS PORTUGUESAS DA MATEMÁTICA

dos retângulos?

Categoria A O João encontrou na praia, dentro de uma garrafa, um papel com a seguinte mensa-gem: “Se o tesouro do pirata Barbacúbica quiseres encontrar, vai até à entrada do gran-de farol, e partindo daí, alterna passos para norte e para sul da seguinte forma: um passo para norte, dois passos para sul, três passos para norte, quatro passos para sul e continua desta forma até concluíres a tua caminhada para o tesouro com 499 passos para norte seguidos de 500 passos para sul. O João pensou algum tempo e foi do farol até ao tesouro andando sempre na mesma direção. Quantos passos deu e em que direção?

Os professores de matemática

Escrever, escrever é o lema de um bom aluno.

A criatividade é um bichi-nho adormecido que, em cada momento, pode sur-gir. Ao longo do período, os alunos foram desafiados e deram largas à criativida-de e alguns trabalhos sur-giram. Assim no âmbito do estudo do Auto da Barca do Inferno, colocaram-se na pele do Fidalgo, do Sapa-teiro e escreveram cartas, biografias. Surgiram traba-lhos interessantíssimos.

Inferno, 11 de Novembro de 1520

Caros nobres,Certamente estais a es-

tranhar o facto de não vos tratar com todas as mor-domias e ,acreditem, que ia compreender-vos se es-tivesse aí (na terra).

O que tendes em mãos é a vossa “carta de salvação”.Provavelmente estaisum pouco baralhos com tudo o que vos conto, mas para esclarecer, vossas “senho-rias”, passo a explicar por-quê escrevi tal carta.

A minha hora chegou e vi--me deparado com uma situação embaraçadora, isto é, ao chegar ao cais deparei-me com duas bar-

cas, uma toda enfeitada e a outra simples e austera. Como todos, certamen-te fariam, dirigi-me para a mais vistosa e atraente onde fui condenado com todo o mal que tinha feito em vida. Mas arranjei logo com que me defender que foi o facto de ter deixado alguém em terra a rezar por mim. Contudo o Dia-bo contra-argumentou di-zendo que eu não me iria salvar, descontente com a sentença (embarcar na barca do Diabo) dirigi-me à outra barca onde argu-mentei ser “Fidalgo de so-lar”, logo de imediato fui acusado de tirania, vaidade e ostentação.

Com certeza que não esta-vam à espera que ambos (Diabo e Anjo) me tratas-sem de tal forma, pois na verdade nem eu, por isso é que vos escrevo esta carta paa vos alertar: mudem as vossas atitudes, alterem os vossos prazeres, porque, na hora do julgamento fi-nal, não vos vale o estatuto social ou as rezas, os pra-zeres tornam-se em des-prazeres e como diz o Anjo “Segundo lá escolhestes/Assi cá vos contentai”.

Deste modo, peço-vos que libertem os pajens que vos seguem para todo o lado com as vossas cadeiras, deixem-se de tanta vaida-

de, luxo e ostentação.

E volto a reafirmar: “Segundo lá escolhestes,assi cá vos contentai”

Dom Anrique

Carolina nº 3, 9ºA

Escrita Criativa

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Este ano para assinalar-mos o Dia Mundial da

Alimentação realizámos al-gumas atividades interes-santes sobre o tema: escre-vemos textos, construímos a roda dos alimentos, pre-enchemos sopas de letras e palavras cruzadas, realizá-mos experiências com ali-mentos e vimos um filme sobre a alimentação. Cada um de nós trouxe uma peça de fruta de casa e fizemos um batido.Estava delicioso!

Dia Mundial da Alimentação

No dia 17 de Outubro, a turma do Curso de

Empregados de Mesa pre-parou espetadas de fruta, sumos naturais para dis-tribuir aos professores e alunos como forma de as-sinalar o Dia Mundial da Alimentação.O dia começou em grande

Grande dia para a turma dos Empregados de Mesa

azáfama. Era necessário preparar a fruta para con-fecionar 500 espetadas de fruta que iriam ser distri-buídas ao lanche a todos os alunos e professores da es-cola. Para isso, a turma foi dividida em grupos, reali-zando as tarefas que lhes foram destinadas, desde

descascar os Kiwis, lami-ná-los, cortar as laranjas às rodelas, lavar e preparar os morangos.Enquanto os alunos faziam as espetadas, a professora Emília fez um arranjo para decorar o balcão à base de frutas.Da parte da tarde, a partir

das 15h 15 minutos, come-çaram a ser servidas as es-petadas e os sumos a toda a comunidade escolar que apreciou e pediram para repetir.Para a turma dos Empre-gados de Mesa, esta pri-

meira atividade prática foi enriquecedora, os alunos aprenderam a adotar uma postura correta no atendi-mento ao público.Parabéns à turma. Está a começar, mas promete mu-dar!

CEF EM T2

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Para comemorar na es-cola o dia mundial da

alimentação, alguns alunos das turmas C e D do sexto ano, uma vez que estavam a estudar o tema da alimen-tação na disciplina de Ciên-cias da Natureza, resolve-ram partilhar com todos os seus colegas do segundo ciclo algumas curiosidades sobre as vitaminas. Assim, logo pela manhã, foram de sala em sala declamar uma poesia sobre a importân-cia de algumas vitaminas. Aqui fica para recordar…

AS VITAMINASMeninos, vou-lhes contar uma história diferente, que serve para divertir, mas também ensina a gente.

Por certo já lhes falaram nas famosas vitaminas, que dão saúde e vigor a meninos e meninas.

Mas não pensem meus amigos, que elas são me-dicamentos, são produtos naturais que existem nos alimentos.

As vitaminas se medem em peso, ou em unidades, e são produtos que atuam em pequenas quantidades.

VITAMINA A

Vamos começar pela vita-mina A, dizendo para que serve e também onde ela há!

É essencial para o cresci-mento e para ter saudável a visão, é importante nos ossos e dentes, para a sua formação.

Um óleo que é muito rico e de gosto não é mau é um óleo feito de fígado e de um peixe: o bacalhau.

Os vegetais e as frutas de cor verde ou amarela, con-têm vitamina A, pois todos são ricos nela!

VITAMINA B

Dizer vitamina B é uma for-ça de expressão, pois elas hoje são tantas que for-mam uma constelação.

Começando na vitamina B1à B15 já chegaram, o certo é que virão outras pois as pesquisas não pararam.

No leite, queijo, nas carnes,no fígado e levedura, nos cereais integrais, estão presentes com fartura.

Comendo estes alimentos, garantiremos a vocês que nunca mais ficarãocarentes em tudo o que é B.

VITAMINA C

Vitamina popular, conheci-da como quê! uns chamam de Ácido Ascórbico, outros - vitamina C

A laranja é muito rica, o limão é muito prosa, mas tem tanta vitamina quanto

Dia Mundial da Alimentação

a boa manga rosa.

Na banana, na ervilha, nos vegetais em geral, abunda esta vitamina pobre no reino animal!

VITAMINA D

A sua fonte mais rica nos peixes é encontrada; extra-ída de seus fígados em so-lução encontrada.

Os óleos de vários peixes,

do bacalhau ao cação, pos-suem as vitaminas A e D em profusão.

Para os ossos, dentes e san-gue é fundamental no or-ganismo, se faltar a vitami-na D aparece o raquitismo. A professora de Ciências da Natureza – Elsa Correia

Ingredientes:250 gr. de carinho150 gr. de amor3 suspiros de respeito2 colheres de felicidade250 gr. de sorrisos

Modo de preparação:

Meta numa tigela os 150 gr de amor e bata-os rapida-mente com um garfo até ficarem ligados. Adicione o ca-rinho, os sorrisos e os 3 suspiros de respeito e misture tudo muito bem. Adicione as 2 colheres de felicidade e mexa até a mistura ficar consistente e lisa.

Meta numa forma e leva- se ao forno durante 45 minu-tos , depois de estar cozido vai ao frigorifico até ao dia seguinte.

CEF EMT2

Receita da Amizade

Em 18 de outubro, as Tur-mas dos Cursos de Educa-ção e Formação de Ope-radores de Informática e Eletricista de Instalações foram visitar a Feira Endiel 2011 e Concreta 2011, na Exponor, em Matosinhos. A viagem foi realizada no âmbito das disciplinas Técnicas de Informática e Técnicas de Electricidade e revelou-se de grande inte-resse para os alunos, uma vez que puderam contactar com materiais inovadores e de interesse para essas disciplinas. Os alunos percorreram to-dos os stands, ficaram a

VISITA DE ESTUDO À FEIRA ENDIEL E

CONCRETA 2011

conhecer novas técnicas e materiais. Ao longo da visi-ta, revelaram interesse pe-los diferentes temas.Foi um dia diferente e uma aula diferente, mas muito enriquecedora.

CONCURSO DE QUADRAS DE S.

MARTINHO

Quadra vencedora

A mesa de São MartinhoÉ uma mesa recheadaFruta, castanhas e bolos,É uma grande lancharada. João Gonçalo, nº 17, 5ºA

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Francisco Ferreira, nº11The feeling of frien-

dship is the best feeling a person can feel.Friendship is the first step to happiness.

Pedro Figueiredo, nº14Friendship is a good fee-ling.

António Loureiro, nº5Friendship is the best thing

that can happen to someo-ne.

Nelson Cardoso, nº13Friendship is the beginning of love. In fact, friendship is the best feeling, after love.

Maria José Henriques, nº12Friendship is the best thing in the world because we have someone who we can trust. We should be proud

of having someone in our hearts.

Cátia Agostinho, nº9Friendship is staying with friends and understanding them. Friendship is important for everyone because if we don’t have friends we will be unhappy people.

Ana Rita Santos, nº3A true friend is someone who lives in your heart and doesn’t need a special invi-tation. A real friend is the-re when we need a helping hand. FriendFriendship is the best fee-ling that keeps you alive.

Carolina Santos, nº8For me friends are very rare people that we can compare with jewelry be-cause both are priceless.

A friend is someone who knows you better than yourself and accepts the way you are even if he/she doesn’t agree with it.

Bruno Azevedo, nº7Friendship is the best way to demonstrate caring for others.

Beatriz Vieira, nº6Friendship is something that you can’t explain. It’s something that shouldn’t be neglected nor forced. Friendship should be easy like breathing.A true friend is always with us, even if he/she is in the other side of the world. He/she is always in our mind because he/she is part of us.

Tânia Fernandes, nº15Friendship is to have the

The meaning of FRIENSHIP for students of class 9ºB

A política dos 4 R’s per-mite que o consumi-

dor reveja o seu dia a dia e tome atitudes ecológicas. Praticar uma política eco-lógica de compras e poste-riormente encaminhar de forma correta os seus re-síduos, são iniciativas fun-damentais para a proteção e preservação do meio am-biente. ReduzirEm média cada um de nós produz 1,5 Kg por dia de lixo. Por isso produzir me-nos lixo deve ser o primei-ro dos nossos objetivos. ReutilizarHá objetos que são conce-bidos para serem utiliza-dos várias vezes. Alguns produtos têm embalagens reutilizáveis, outros são vendidos em recargas que permitem usar a embala-gem original mais do que uma vez. ReciclarA reciclagem é um méto-do que permite diminuir a quantidade de resíduos

Conhece a política dos 4 R’s?

poupando recursos na-turais e energéticos. Mas para isto acontecer, é ne-cessário que os resíduos sejam corretamente se-parados e depositados, para posterior recolha e transporte até às unida-des recicladoras. O papel e o cartão são aproveitados para produzir novos pa-peis. Os resíduos metálicos podem ser recuperados para fundição e fabrico de novas peças. Também do vidro velho faz-se vidro novo. O plástico pode ser transformado novamente. RecuperarNas sociedades atuais, o acréscimo do consumismo obrigou a procurar solu-ções para a enorme quan-tidade de resíduos produ-zidos. Reduzir, reutilizar e participar no processo de reciclagem, são meios que estão ao alcance de todos. Contudo, para aquilo que foge a estas hipóteses, há uma nova solução: a recu-peração.

Vamos procurar ser cida-

dãos ECOLÓGICOS! Aprenda a:

Reduzir• Evite comprar produtos embalados em excesso. • Se tem objetos que já não utiliza, em bom estado, se-lecione os que pode ofere-cer ou vender, de modo a que possam ser úteis a outros.• Prefira produtos com a marca do Rótulo Ecológico.• Use o papel dos dois la-dos.• Evite alimentos embala-dos.• Use sacos mais que uma vez.

Reutilizar• Tente escolher produtos de longa duração e não pro-dutos de “usar e deitar fora”. • Guarde os papéis de em-brulho e laços de prendas.• Prefira garrafas com re-torno (vulgo tara).• Procure encher garrafas de plástico ou vidro, em vez de adquirir novas e rejeitá-las de cada vez que sai em passeio ou trabalho.• Caixas de cartão: use-

-as para armazenar roupa, calçado, louça, revistas e livros. • Envelopes em bom esta-do: reaproveite-os.• Roupa: pode oferecê-la a quem precisa ou transfor-má-la em panos e esfre-gões.• Latas: como vasos para plantas ou recipientes para guardar objetos domésti-cos;

Reciclar• O papel e o cartão usados podem ser armazenados em qualquer divisão, numa caixa de cartão, por exem-plo, dado não provocarem maus cheiros. • Se usar pilhas descartá-veis, não as deite para o lixo. Coloque-as sempre no pilhão. • Coloque as embalagens de vidro no vidrão (eco-ponto verde); o papel no papelão (ecoponto azul) e embalagens de plástico e metal no embalão (ecopon-to amarelo). Retire rolhas e tampas das embalagens.• Sempre que possível es-palme as embalagens usa-

das, para reduzir o espaço e facilitar o transporte; • Não misture embalagens de materiais diferentes, pois dificulta a triagem.

Recuperar• Restaure os seus móveis velhos.• Repare os eletrodomésti-cos danificados.

Carolina Figueiredo, 6ºD - Clube do Ambiente – Projeto Eco-escolas

AJUDE O NOSSO PLANETA A FICAR VERDE!!!Unidos pelo meio Ambien-te vamos conseguir!

help of friends when we need. That’s why friends give us strength when we need the most. We will never forget good friends!

Diana Santos, nº10A true friend is someone we can trust our secrets to and will always be the-re for you, in good and bad moments.

Ana Rita Laranjeira, nº3Friendship is the best thing in life.

Alexandre Teles, nº1Friendship is very precious for me and it’s one the best feelings that keeps you smiling.People can’t live without friends.

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À semelhança de anos anteriores, mais uma

vez organizada pelo De-partamento de Línguas, re-alizou-se a Feira do Livro, que decorreu entre os dias 21 e 25 de novembro de 2011, na Biblioteca da Es-cola Básica do 2º e 3ºCiclos de Campo de Besteiros.

O horário estabelecido foi das 9 às 17 horas, na terça e quinta; na segunda come-çou às 14 horas; na quarta terminou às 13h, assim como na sexta, último dia.

Os livros foram cedidos pela livraria Linova, de Tondela.

Consoante a sua disponi-bilidade, foram passando pela Biblioteca vários pro-fessores, destacados para supervisionarem o evento.

Este ano, como já vem sendo hábito, existiu uma grande variedade de livros, sobretudo no que diz res-peito à literatura portu-guesa, embora houvesse

FEIRA DO LIVRO menos quantidade, como inicialmente foi solicitado à livraria supracitada, ten-do em conta o espaço dis-ponível.

Esta atividade tem como principal objetivo promo-ver a literacia dos alunos, incutindo-lhes o gosto de ler livros portugueses nas várias formas literárias.

Apesar da crise que afecta o país, os alunos manifesta-ram interesse na aquisição de livros, demonstrando, assim, gosto pela leitura, o que vem ao encontro da motivação que lhes é trans-mitida, nas aulas, pelos do-centes.

O Departamento de Lín-guas agradece à equipa da Biblioteca a sua enorme colaboração, que contri-buiu, também, para que esta Feira do Livro fosse mais um êxito

O Departamento de Línguas.

Ana Paula da Cruz Ro-drigues Alves, nasceu

em Viseu. Casada, dois fi-lhos, Fernando, 16 anos, frequenta o 10º ano e Ber-nardo, 8 anos, frequenta o 2º ano. Licenciada em Ensino Básico, no ramo de Matemática/Ciências. Pro-fessora desde 1989, exer-ce funções docentes, nesta escola, há dezassete anos. Para além de ministrar aulas, é a Coordenadora do Programa de Educação para a Saúde (PES).

Como encara o desafio de ser a coordenadora do PES?

É um grande desafio .Como professora de Ciên-cias, sempre trabalhei com os meus alunos conteúdos ligados à saúde, de acordo com o programa, principal-

mente no 6 º ano de escola-ridade. Como coordenado-ra do PES, posso colaborar com os professores, nome-adamente os diretores de turma e os professores de Ciências (2º e 3º ciclos), a organizar atividades ou a contactar técnicos de saú-de no sentido de apoiar os alunos com necessida-des específicas e a sensi-bilizar, alertar e informar sobre problemáticas que poderão ter que enfrentar durante a adolescência e a vida adulta. Há muito a fa-zer

O que significa a sigla PES? Quais as prioridades deste projecto?

PES significa Programa de Educação para a Saúde. Os objectivos centrais são a informação e a conscien-

cialização de cada pessoa acerca da sua própria saú-de e a aquisição de com-petências que a habilitem para uma progressiva au-torresponsabilização.

Este programa obedece a um plano de ação. Qual o plano de ação para este ano letivo?

O plano de ação é bastante vasto. Consta de ações de informação e de sensibili-zação sobre alimentação, tabaco, sida, comporta-mentos desviantes, educa-ção sexual, relações huma-nas, concursos, etc.Após o arranque do ano lectivo, temos assistido ao lançamento de vários desa-fios à Comunidade escolar. Como tem sido a adesão dos alunos?

Entrevista à Coordenadora do PES

Os alunos têm aderido bas-tante aos desafios e con-cursos lançados.

Quais serão as próximas atividades a serem realiza-das?

Vão ser realizadas várias ações, nas turmas, sobre alimentação, sexualidade e relações humanas, as-sim como vai ser lançado o passaporte da alimentação para uma turma do 5º ano.

Como é o seu dia a dia como coordenadora do PES?

No dia a dia, tento ouvir to-das as solicitações que me são feitas e tento dar uma resposta rápida e eficaz a todas.

Tem alguma equipa a aju-dar na coordenação das

atividades?

Trabalho em equipa com as enfermeiras da Unidade dos Cuidados Comunitá-rios..

Por último que conselhos gostaria de deixar aos jo-vens da nossa escola.

O conselho que dou é que tenham uma vida saudá-vel, praticando desporto e evitando experiências que possam pôr em causa a saúde mental e física.

André, nº2Diana, nº 5Luís Veloso, nº10Maria Cristiana , nº12 Ruben , nº19 9ºA

O flamingo é uma ave. Os flamingos são aves pernal-tas, de bico encurvado, que medem entre 90 e 150 cm e pesam cerca de 12 Kg.

Tipo de revestimentoO flamingo é revestido por penas. A sua plumagem pode ser bastante colori-da, em tons de rosa vivo. O tom rosado dos flamingos é a caraterística mais mar-cante destas aves. Apesar do flamingo ser sobretudo associado ao cor-de-rosa, a plumagem de algumas es-pécies é sobretudo esbran-quiçada, ainda que com alguns tons rosados. Estes tons são particularmente intensos nas asas, sendo assim mais visíveis em voo.

Regime alimentarSão animais que se alimen-tam de algas, pequenos crustáceos, peixes e bival-ves através da filtração. É por essa razão que procura as zonas onde a água tem pouca profundidade e zo-nas de lama ou sapais. Sen-do uma ave, não tem den-

tes, mas tem bico. O bico é espesso e recurvado, sen-do rosado na base e preto na ponta.

Tipo de locomoçãoO tipo de locomoção é o voo. Os flamingos são aves migradoras, voam até ao Norte de África, quando os dias arrefecem no sul da Europa, para voltarem na Primavera seguinte. Ape-sar de terem membrana in-terdigital, não nadam.

ReproduçãoO flamingo é uma ave oví-

para. As fêmeas fazem ni-nhos onde depositam dois ovos, que vão demorar cer-ca de 30 dias a eclodir.ObservaçõesOs flamingos são aves gre-gárias, que vivem em ban-dos numerosos junto a zonas aquáticas.

Ana Rita Gomes Correia 5 D

Conheces o FLAMINGO?

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É OUTONO!

No dia 10 de Outubro, na escola E.B.1 de Vi-

lar de Besteiros, iniciou-se pelo terceiro ano conse-cutivo a nossa feirinha de Outono. Com muita alegria e satisfação, pedimos aos nossos pais, frutos da épo-ca, sementes e materiais reutilizáveis. Nas aulas de expressões, foi muito in-teressante fazer trabalhos artísticos e decorativos com estes diferentes tipos de materiais.Ao longo da semana pensá-mos na ideia de fazer a fei-

rinha da compota. E assim foi, com a ajuda de todos confecionámos as compo-tas de abóbora e de mar-melo.Durante toda a semana, os pais e avós visitaram a fei-rinha. Foi uma semana muito es-pecial e divertida, tivemos muito sucesso na venda dos diferentes produtos feitos pelos alunos com ajuda da professora.

4º anoE.B.1 Vilar de Besteiros

A nossa feirinha de outono

O dióspiro é um fru-to típico do Outono.

Chama-se dióspiro em Portugal mas, o nome tem origem no termo grego diospuron, que é compos-to pelas palavras dios, que significa « Zeus», e puron, que quer dizer «alimento», ou seja, é o «alimento de Zeus».O dióspireiro é uma árvo-re natural da China, mui-to popular no Japão e nos Estados Unidos, Chegou à

Europa muito depois do fruto. Foi introduzido no continente europeu em 1796 por William Roxbur-gh , botânico escocês.Os dióspiros comem-se ao natural, com uma colher, ou em compotas, doces ou gelados.Cerca de 80 por centro do fruto é água. Também é rico em hidratos de carbo-no, fibras, carotenos, vita-minas B e C, potássio e em minerais: magnésio, ferro,

zinco, cobre e manganésio.As fibras ajudam a contro-lar os níveis de açúcar e de colesterol, e promovem a saúde da flora intestinal. O potássio é importante para a tensão arterial e para a tonificação dos músculos. Os polifenóis são superan-tioxidantes, prevenindo o cancro.

4º anoE.B.1 Vilar de Besteiros

Curiosidades…

EB 1 de Caparrosa

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Hoje, dia 11 de novem-bro, todos os alunos,

professores e auxiliares ce-lebramos na nossa escola a festa de S. Martinho Quando chegamos à sala fizemos uma castanha gi-gante para enfeitarmos a escola. Acendemos um fogareiro e assamos lá castanhas e chouriça. À volta do foga-reiro dançamos e canta-mos alegremente. Seguidamente comemos as castanhas quentinhas, romãs coradinhas, chouri-ça assada, broa e suminho. Por fim cantamos e dança-mos e assim celebramos o Dia de S. Martinho.

Turma: 1 - 3.º ano E.B.1 de CastelõesProfessora: Estefânia de NazaréRodrigues Patrício

O nosso magusto

No dia 11 de Novembro de 2011, apesar da

chuva, festejámos o dia de S. Martinho na nossa esco-la do Coelhoso.Durante a manhã visualizá-mos a lenda de S. Martinho em PowerPoint e, de segui-da, pintámos e ordenámos as imagens relacionadas com a lenda.Ainda relacionado com esta época festiva, visuali-zamos igualmente em Po-werPoint da história “Ma-ria Castanha”. Esta história era tão bonita que fizemos um fantoche retratando a Maria Castanha. Ficou mui-

O S. Martinho na escola do Coelhosoto bonita!Durante a tarde o tempo melhorou um pouco, dei-xou de chover por alguns instantes e aproveitámos para fazer o nosso magus-to. Juntámos a caruma e assámos as castanhas. Can-támos canções, dançámos e comemos as castanhas quentinhas. Estavam deli-ciosas!Terminámos com um lan-che cheio guloseimas que trouxemos para partilhar.Gostámos muito deste dia!

Alunos da EB1 de Coelhoso(Prof. Helena Sobral)

Aí vem o S.MartinhoMontado no seu cavalinhoVem para a festaE para ajudar o pobrezi-nho. Claudia Figueiredo5.ºD - N.º 7

Quando chega o OutonoA alegria despertaToda a gente fica Com a sua porta aberta.

Carolina 6.ºD - N.º4É dia 11 de novembro,Dia de S. Martinho,Castanhas e jeropigaVêm a caminho.

Reúne os amigos À volta da fogueira,Vamos fazer um magustoViva a brincadeira.

João, 6º D

QUADRAS DE S. MARTINHOS. Martinho para festejarCastanhas para saborearO vinho novo para provarA felicidade está no ar.

6º DO São Martinho,está sempre a escaldarcastanhas no fogoe nós a brincar.

Cristiana Marques 6.ºD - N.º 8

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O outono é uma das qua-tro estações do ano.

Nesta estação o tempo muda. As nuvens ficam cin-zentas e faz algum vento.

No outono vestimos rou-pas mais quentes, como por exemplo: camisolas e casacos.

Nesta altura do ano temos uvas, dióspiros, figos, cas-tanhas, marmelos, romãs, maçãs e peras para comer.O outono cheira a casta-nhas assadas e a frutos ma-duros.

No outono fazem-se as vin-dimas e apanha-se a azei-tona.

O outono na EB1 de Santiago de BesteirosNesta estação do ano co-memora-se o S. Martinho e o Halloween: no S. Mar-tinho faz-se o magusto; no Halloween pregam-se sus-tos às pessoas.

No outono, a natureza muda de cor. Ao longe ve-em-se os montes pintados de amarelo, vermelho, ver-de e laranja.

As andorinhas vão-se em-bora juntamente com ou-tras aves. Começa a caça e as árvores perdem as fo-lhas.

Elaborado pelos alunos da EB1 de Santiago de Bestei-ros

Olá Outono!Uso roupas mais quentes.Temos muitos frutos.Olho para o céu e vejo as andorinhas a partir.Nesta época fazem-se as vindimas. Outono já chegou.Elaborado pelos alunos da EB1 de Santiago de Besteiros

Acróstico

Foi com agrado que, mais uma vez, o grupo de

Educação Visual e Tecno-lógica, concretizou a expo-sição/atividade “Mesa de Outono”, uma tradição que se têm vindo a enraizar na nossa cultura escolar,A atividade esteve patente na Biblioteca do dia 9 ao dia 11 de Novembro, com a exposição dos vários pro-dutos/elementos da época: ouriços, castanhas, abóbo-ras, frutos variados, frutos secos, frutos silvestres, bo-lotas, cogumelos, pinhas, caruma, etc., visando uma valorização do que é nosso.Mais uma vez, contámos com o contributo dos alu-

nos do 2º ciclo, contribuin-do com uma grande varie-dade de elementos para a decoração da mesa, o que nos motiva para a realiza-ção deste género de even-tos no futuro.Agradecemos assim, o em-penho e dedicação dos alu-nos do 5º e 6º anos e de todos os funcionários da Biblioteca.Será oportuno que no pró-ximo ano letivo, a repe-tição desta experiência, anseie alcançar o sucesso dos anos anteriores, cola-borando na “promoção” do que a região nos propicia.

Os professores de EVT

MESA DE OUTONO

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No passado dia 31 de Outubro, comemorou-

-se, mais uma vez, na nossa escola, o dia do Halloween ou Dia das Bruxas, como também é conhecido.Da responsabilidade das professoras de Inglês (2º e 3º Ciclo), este ano, esta festividade celebrou-se de modo diferente do habi-tual. Na biblioteca da nos-sa escola, foi recriado um “scary room”, ou seja, um espaço decorado com ar-tefactos alusivos ao tema – bruxas e respetivas vas-souras, máscaras, tridente do diabo, esqueletos, mor-cegos e outras “criaturas” igualmente horrendas –

Uma atividade de susto…

Ao longo da vida, muitas são as situações assustadoras que temos que enfrentar, mas só iremos considerá-las como desafios se, ao longo da nos-sa caminhada, formos ultra-passando os pequenos obs-táculos com que nos vamos deparando.

A resiliência também se constrói enfrentando pe-quenos medos, situações desagradáveis, refletindo e conversando sobre eles, de-senvolvendo essa capacida-de tão importante que nos permitirá reagir e ultrapas-sar situações adversas. E aí sim...estaremos preparados para o verdadeiro desafio que é a vida!

O Jardim de Infância é o es-paço onde cabem todas estas construções, porque todas estas aprendizagens se fa-zem de uma forma lúdica. Receios? Medos? Há-os sem dúvida. Até alguns chori-tos...mas acreditem, ou não, ajudam a crescer! Festejar o Halloween cumpre também este propósito.

E que semana assustadora tivemos! Misteriosamente, apareceram colados nas pa-redes, morcegos e abóboras com um ar verdadeiramente assustador.

Como se isto não fosse sufi-ciente, ainda ouvimos uma história que falava de uma

Halloween no JI de Santiago de Besteiros - Sala 1

Depois de decorar os nossos fatos e pôr os

nossos belos chapéus fo-mos passear pela aldeia. Assustamos quem por nós passou...Depois demos uma bela ca-minhada até à Mouraria.Não podíamos deixar de ver aqueles gigantes tão grandes que são os euca-liptos. E tiramos algumas fotografias. De lá trouxemos muitas fo-lhas que vamos pôr a secar para fazer o nosso herbá-rio: folhas de castanheiro, de carvalho, de eucalipto, de medronheiro e muitas mais.JI de Mosteiro de Fráguas

O dia das bruxas

que os alunos visitaram e com os quais, supostamen-te, se assustaram. Muitos dos sustos pregados foram da responsabilidade de al-gumas docentes que não quiseram deixar de partici-par na brincadeira, embora alguns dos visitantes esti-vessem à espera de emo-ções mais fortes…Este espaço “assustador” foi muito frequentado pe-los alunos, que ficaram agradados com a novida-de, pelo que a atividade foi considerada bastante sa-tisfatória. P’As professoras de Inglês, Isabel Abreu

bruxa, cuja vassoura se tinha partido. Ainda por cima, esta bruxinha tinha uma missão importante e precisava mes-mo da sua vassoura...

Foi por isso que decidimos ajudá-la. Pedimos aos nos-sos pais (e avós, tios, ami-gos...) que nos ajudassem a fazer uma vassoura nova, digna de uma bruxa.

E foi com as nossas vassou-ras, vestidos de bruxos e bru-xas que “ invadimos” o Cen-tro Social para festejarmos com os idosos e as crianças da creche.

Edite Moreira

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Jardins de Infância e Escolas Básicas do

1.º Ciclo do nosso Agrupamento

JI e EB1 de Campo de Besteiros

JI e EB1 de Castelões

JI e EB1 de Coelhoso

EB1 de Barreiro de Besteiros

EB1 de Santiago de Besteiros

EB1 de Tourigo

EB1 de Vilar de Besteiros

JI de Barreiro de Besteiros

JI de Caparrosinha

JI de Mosteiro de Fráguas

JI de Santiago de Besteiros

JI de Tourigo

JI de Vilar de Besteiros

EB1 de Muna