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POLUIÇÃO SONORA POLUIÇÃO SONORA Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente Prof. Aline Monteiro Trigo Abril/ 2012

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  • POLUIO SONORA Cincias do Ambiente POLUIO SONORA Cincias do Ambiente Prof. Aline Monteiro Trigo Abril/ 2012
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  • Poluio Sonora? qualquer alterao nas caractersticas do som ambiente, provocada por rudos. Rudo - Definio Geral: som indesejvel, que perturba a segurana, o bem-estar e a sade das pessoas.
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  • Diferenas * A poluio sonora difere bastante da poluio do ar e da gua quanto aos seguintes aspectos: O rudo produzido em toda parte e, portanto, no fcil control-lo na fonte como ocorre na poluio do ar e da gua; Embora o rudo produza efeitos cumulativos no organismo, do mesmo modo que outras modalidades de poluio, diferencia-se por no deixar resduo no ambiente to logo seja interrompido; Diferindo da poluio do ar e da gua, o rudo apenas percebido nas proximidades da fonte.
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  • Diferenas O rudo, ao que parece, no tem efeitos genticos, como acontece com certas formas de poluio do ar e da gua, a exemplo da poluio radioativa. Entretanto o incmodo, a frustrao, a agresso ao aparelho auditivo e o cansao geral causados pela poluio sonora podem afetar as futuras geraes.
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  • Propagao do Som Em que meio o som se propaga melhor? Ar atmosferico - 340 m/s Agua - 1450 m/sFerro - 5130 m/s VCUO?
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  • Fontes de Rudo Grupo 1 - Meios de transporte: rodovirios, areos, ferrovirios e martimos; Grupo 2 - Vizinhana: indstrias, bares, discotecas, restaurantes, canteiros de obras, rudos domsticos (animais domsticos, eletrodomsticos, elevadores, etc.)
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  • Caractersticas do Som Intensidade ou Amplitude - causada pela presso do ar contra o ouvido => quanto maior a presso, mais intenso o som, maior o dano. A unidade universal de medida da amplitude o decibel (dB). A 0 dB corresponde o limiar de audio e a 130 dB corresponde o limiar da dor.
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  • Caractersticas do Som O ouvido humano percepciona ondas sonoras com freqncias compreendidas entre os 20Hz (graves) e os 20000 Hz (agudos). Freqncias abaixo dos 20 Hz (infra-sons) e acima dos 20000 Hz (ultra-sons) so captadas pelo nosso corpo podendo provocar reaes no crebro, a nvel do subliminar
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  • A percepo do som medida atravs da razo entre duas medidas, por exemplo: Observa-se que o uso de escalas lineares levaria a nmeros muito grandes, o que indesejvel; Por outro lado, o ouvido humano no responde linearmente, mas logaritmamente a uma dada excitao; Por esse motivo as grandezas acsticas (vibratrias) so expressas com uma razo logartmica de um valor medido em relao a um valor de referncia. Medio do Rudo limite da dor 200 Pa Presso sonora = ------------------------- = ---------------- = 10 7 limiar da audio 20Pa
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  • Nvel de Presso Sonora NPS = 10 ( log P 2 /P o 2 ) = 20 ( log P/P o ) NPS - nvel de presso sonora, em dB; P - presso sonora medida por instrumento; P o - presso de referncia (2 x 10 -5 N/m 2 ). ( Limites: inferior da audibilidade zero dB; superior 134 dB; meio urbano os sons variam entre 30 e 100 dB.
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  • Nveis Tpicos de Rudo Tipo de fonte NBS(dB A) Sensao Relgio / Biblioteca / Chuvisco 30 muito baixo Rua Calma 40 Razoavelmente baixo Conversa 50normal Rudo de Escritrio 60normal Rudo de trfego pesado 80 Alto Fbrica barulhenta/moto a 10m 90 Muito Alto Buzina de veculo a 7m 100 Muito alto a insuportvel Indstria txtil caldeira 110 Muito alto a insuportvel Avio na aterrissagem 150Insuportvel
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  • Danos causados por rudos
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  • Fonte: www.catim.pt/Ambientewww.catim.pt/Ambiente 120-140 dB = doloroso; 100-120 dB = perigoso; 80-100 dB = fatigante; 50-80 dB = incomodativo; 0-50 dB = repousante
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  • Limites de Intensidade Rudo com intensidade de at 55 dB no causa nenhum problema; Rudos de 56 dB a 75 dB pode incomodar, embora sem causar malefcios sade; Rudos de 76 dB a 85 dB pode afetar a sade, e acima dos 85 dB a sade ser afetada, a depender do tempo da exposio. Uma pessoa que trabalha 8 horas por dia com rudos de 85 dB ter, fatalmente, aps 2 anos problemas auditivos; Estudos mais recentes da OMS (Organizao Mundial de Sade) apontam que um som deve ficar em at 50 dB para no causar prejuzos ao ser humano. A partir de 50 dB, os efeitos negativos comeam. Alguns problemas podem ocorrer a curto prazo, outros levam anos para serem notados. CINCIAS DO AMBIENTE - CAP. 14..10
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  • Conseqncias do Rudo Quanto maior o perodo de exposio, maior o dano; rudos intermitentes interferem no sistema nervoso e contnuos na audio (fadiga auditiva, efeito mscara, e surdez); depende da susceptibilidade e de leses anteriores no ouvido.
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  • Limites de tolerncia - Exposio
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  • * zumbido; * deteriorao do reconhecimento da fala (efeito de mscara); * perda de ateno, concentrao e memria; * nervosismo, ansiedade e agressividade; * dores de cabea, tonturas, constrio dos vasos sanguneos perifricos; perturbaes circulatrias, taquicardia; * dilatao da pupila ; * gastrite, lcera; * alteraes do apetite e do sono; * liberao de noradrenalida, adrenalina (hormnios do medo, da raiva e da ansiedade. por causa dessa liberao de hormnios que muitas pessoas acham que ouvir msica em intensidade moderada no d emoo ou no tem graa. Efeitos negativos da poluio sonora
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  • Medidas de Controle Na fonte: substituio de tecnologias ruidosas; boa lubrificao, ajuste e regulagem nos equipamentos; uso de materiais amortecedores. Na trajetria: atravs da segregao, enclausuramento, barreiras e tratamento acstico das superfcies. No pessoal: exames mdicos; limitao do tempo de exposio ao rudo; uso de equipamentos de proteo individual (EPI). www.ibama.gov.br/silencio/home.htm
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  • Avaliao do Rudo O primeiro decreto que se conhece para a proteo humana contra o rudo no Brasil, de 6 de maio de 1824, no qual se proibia o "rudo permanente e abusivo da chiadeira dos carros dentro da cidade", estabelecendo multas que iam de 8 mil ris a 10 dias de cadeia, que se transformavam em 50 aoites, quando o infrator era escravo.
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  • Resolues e Normas A Resoluo CONAMA n 1, de 8/3/90, estabelece que a emisso de rudos em decorrncia de quaisquer atividades, inclusive as propagandas politicas, nao devem ser superiores as estabelecidas pela Norma NBR 10.151. O PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAO E CONTROLE DA POLUIO SONORA - SILNCIO foi institudo pela Resoluo CONAMA n 2, de 8/3/90.
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  • Resolues e Normas NBR 10.151 Avaliao do Rudo em reas Habitadas Visando o Conforto da Comunidade. NBR 10.152 Nveis de Rudo para Conforto Acstico.
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  • TABELA 1 - de que tratam os art.7/8 do Decreto Estadual 15.357 de 15/06/93 (NBR 10151) Tipo de rea Perodo do dia Diurno (7 s 19h) Vespertino (19 s 22h) Noturno (22 s 7h) Residencial 55 dB50 dB45 dB Diversificada 65 dB60 dB55 dB Industrial 70 dB60 dB http://www.sectma.pb.gov.br/legislacao%20ambiental/dec15357.php
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  • Avaliao do Rudo de Fontes iguais / diferentes LOCAL Decibis Hospitais (apartamentos, centros cirrgicos, etc. 35 45 Escolas (salas de aula) 40 - 50 Escolas (bibliotecas) 35 45 Igrejas e templos 40 - 50 Residncias (dormitrios) 35 - 45 Escritrios (salas de gerncia, projetos e administrao) 35 - 45 Escritrios (salas de computao) 50 - 60 Estes so alguns valores apontados pela NBR 10.152:
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  • Segundo a NBR 10151 e 10152, consideram-se prejudiciais os rudos que: Atinjam, no ambiente exterior do recinto em que tm origem, nvel de som de mais de 10 dB, acima do rudo de fundo existente; Independentemente do rudo de fundo, atinjam no ambiente exterior do recinto em que tm origem, mais de 70 dB; Alcancem, no interior do recinto em que so produzidos, nveis de som superiores aos considerados aceitveis pelas normas da ABNT. Resolues e Normas
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  • Selo Ruido Atesta o nivel de ruido emitido pelo aparelho, dando ao consumidor a possibilidade de optar por um equipamento menos ruidoso, com isso incentivando a fabricao de produtos mais silenciosos.
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  • Avaliao do Rudo O Ministrio do Trabalho dispe de quatro Normas que, de alguma forma, tratam do problema do rudo e das vibraes: NR6 - Equipamento de Proteo Individual - EPI; NR7 - Prog. Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO; NR15 - Atividades e Operaes Insalubres; NR17 - Ergonomia (item 17.5.2).
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  • Decibelmetro Equipamento para medir o nvel de rudo Equipamento para medir o nvel de rudo CINCIAS DO AMBIENTE - CAP. 14..14
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  • Referncias Agradecimento ao site www.hidro.ufcg.edu.br/twiki/pub/.../WebHom e/PoluioSonora.ppt