poluiÇÃo sonora e seus efeitos na saÚde humana:...
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UNIVERSIDADE SO FRANCISCO
ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITRIA
POLUIO SONORA E SEUS EFEITOS NA SADE HUMANA:
ESTUDO DA REGIO METROPOLITANA DE CAMPINAS
GUILHERME DEMORI ESTEVAM
Campinas, janeiro de 2013
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GUILHERME DEMORI ESTEVAM R.A. 004200800233
POLUIO SONORA E SEUS EFEITOS NA SADE HUMANA:
ESTUDO DA REGIO METROPOLITANA DE CAMPINAS Monografia apresentada ao Curso de Engenharia Ambiental e Sanitriada Universidade So Francisco, como requisito parcial para obteno do ttulo de Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitria. Orientador: Prof. D.r Wilson Jos Figueiredo Alves Junior
Campinas, janeiro de 2013
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Estevam, Guilherme Demori Poluio sonora e seus efeitos na sade humana:
estudo da Regio Metropolitana de Campinas / Guilherme Demori Estevam. Campinas, 2012.
68 p.
Trabalho de Concluso de Curso Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitria da Universidade So Francisco.
Orientao de: Wilson Jos Figueiredo Alves Junior
1. Poluio sonora. 2. Rudo. 3. Sade auditiva. 4.
Selo Rudo. 5. Regio Metropolitana de Campinas. I. Alves Junior, Wilson Jos Figueiredo.
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GUILHERME DEMORI ESTEVAM
POLUIO SONORA E SEUS EFEITOS NA SADE HUMANA:
ESTUDO DA REGIO METROPOLITANA DE CAMPINAS
Monografia aprovada pelo Curso de Engenharia Ambiental e Sanitria da Universidade So Francisco, como requisito parcial para obteno do ttulo de Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitria. Data de aprovao: __/__/____
Banca examinadora:
__________________________________________________________________________
Prof. D.r Wilson Jos Figueiredo Alves Junior (Orientador)
Universidade So Francisco
__________________________________________________________________________
Prof. M.eHelton Salles de Oliveira (Examinador)
Universidade So Francisco
__________________________________________________________________________
Prof. D.rMarli Rezende Tessarini de Carvalho (Examinadora)
Universidade So Francisco
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Para minha famlia.
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AGRADECIMENTOS
A Deus, pelo dom da vida e pela capacidade de aprender.
A minha famlia: meus pais, Jos Luiz e Mariuza; meus irmos: Mateus e Dbora,
pela compreenso, incentivo, cumplicidade e amor.
Aos meus amigos, que so minha segunda famlia, pelo companheirismo, carinho,
diverso e auxlio nessa caminhada que parecia interminvel.
Ao professor Wilson Jos Figueiredo Alves Junior, pela orientao dispensada para a
realizao desse trabalho.
A professora Candida Maria Costa Baptista, pela orientao, dicas, incentivos e,
acima de tudo, pela amizade.
Ao amigo Bruno Conceio Faria, pela fundamental contribuio na finalizao desse
trabalho.
A todos os professores que contriburam para a minha formao acadmica.
Aos amigos e colegas que dedicaram parte do seu tempo para responder o
questionrio que embasa esse trabalho.
Ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, pelo material
disponibilizado para complementao desse trabalho.
A todos que, direta ou indiretamente, contriburam para a realizao desse trabalho.
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O silncio um amigo que nunca trai. Confcio
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RESUMO
A poluio sonora considerada pela Organizao Mundial da Sade como a segunda forma mais dominante de poluio na sociedade industrializada. A exposio contnua ao rudo traz diversas consequncias negativas sade do homem, que no se restringem apenas aos ouvidos. O barulho excessivo atua no corpo e principalmente no crebro humano como uma droga, tornando as pessoas dependentes do rudo.Diante da importncia que esse tipo de poluio possui, e partindo do pressuposto de que os efeitos desse mal so subestimados ou mesmo desconhecidos pela populao, os objetivos desse estudo foram: reunir informaes sobre os impactos do rudo excessivo na sade humana; apresentar alternativas de preveno e controle desse tipo de poluio e verificar a percepo e conhecimento do assunto pela populao da Regio Metropolitana de Campinas. Foi aplicado um questionrio eletrnico de 12 perguntas para 130 pessoas, a fim de verificar o nvel de conhecimento desse grupo sobre os efeitos da poluio sonora e suas formas de preveno, cuidados com a sade auditiva e hbitos de consumo de eletrodomsticos. A anlise das respostas permitiu concluir que o conhecimento sobre o assunto ainda superficial, a sade auditiva requer mais cuidado e a compra de eletrodomsticos precisa de maior ateno.
Palavras-chave:poluio sonora. rudo. sade auditiva. selo Rudo.Regio Metropolitana de
Campinas.
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ABSTRACT
The noise pollution is considered by the World Health Organization as the second most dominant kind of pollution in the industrialized society. The continuous exposure to the noise brings several negative consequences to human health, which affects not only the ears. The exceeding noise acts in the body and mainly in the human brain as a drug, making people dependent to the noise. Due to the importance of this kind of pollution, and assuming that the effects of this illness are underestimated or even unknown by the people, the goals were: gather information about the impact of the exceeding noise in the human health; present prevention and controlling alternatives for this kind of pollution and verify the perception and knowledge about this topic by the Campinas metropolitan area. A 12 questions electronic questionnaire was applied to 130 people, aiming to verify the level of knowledge from that group about the noise pollution effects, its prevention formats, health care hearing and home appliances consumption habits. The questionnaire answers analysis allowed to conclude that the knowledge about this topic is superficial, the hearing health requires more care and the purchasing of home appliances needs more attention.
Key-words: noise pollution. noise. hearing health. noise seal.Campinas Metropolitan Area.
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LISTA DE ILUSTRAES
FIGURA1 Grficos representativos das caractersticas essenciais do som........... 16
FIGURA 2 Decibelmetro......................................................................................... 17
FIGURA3 Orelha humana...................................................................................... 23
FIGURA4 Logotipo do Programa Nacional de Educao e Controle da Poluio
Sonora....................................................................................................... 27
FIGURA 5 Selo rudo............................................................................................... 29
FIGURA 6 Vista area do Aeroporto Internacional de Viracopos............................ 32
FIGURA 7 Mapa da Regio Metropolitana de Campinas........................................ 33
FIGURA 8 Banner para conscientizao da populao de Campinas.................... 39
GRFICO1 Perfil dos participantes sexo............................................................... 41
GRFICO 2 Perfil dos participantes idade.............................................................. 42
GRFICO 3 Perfil dos participantes grau de instruo........................................... 42
GRFICO 4 Perfil dos participantes rea do conhecimento................................... 43
GRFICO 5 Perfil dos participantes renda.............................................................. 43
GRFICO6 Questo 1: Respostas............................................................................ 44
GRFICO7 Questo 1: maior variao verificada..................................................... 45
GRFICO 8 Questo 1: menor variao verificada................................................... 45
GRFICO9 Questo 2: Respostas............................................................................ 46
GRFICO10 Questo 2: maior variao verificada..................................................... 47
GRFICO11 Questo 2: menor variao verificada................................................... 47
GRFICO12 Questo 3: Respostas............................................................................ 48
GRFICO13 Questo 3: maior variao verificada..................................................... 49
GRFICO14 Questo 3: menor variao verificada................................................... 49
GRFICO15 Questo 4: Respostas............................................................................ 50
GRFICO16 Questo 4: maior variao verificada..................................................... 51
GRFICO17 Questo 4: menor variao verificada................................................... 51
GRFICO18 Questo 5: Respostas............................................................................ 52
GRFICO19 Questo 6: Respostas............................................................................ 53
GRFICO20 Questo 7: Respostas............................................................................ 55
GRFICO21 Questo 8: Respostas............................................................................ 56
GRFICO22 Questo 9: Respostas............................................................................ 57
GRFICO23 Questo 10: Respostas.......................................................................... 58
GRFICO24 Questo 11: Respostas.......................................................................... 59
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GRFICO25 Questo 11: maior variao verificada................................................... 60
GRFICO26 Questo 11: menor variao verificada................................................. 60
GRFICO27 Questo 12: Respostas.......................................................................... 61
GRFICO28 Questo 12: maior variao verificada................................................... 62
GRFICO29 Questo 12: menor variao verificada................................................. 62
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LISTA DE TABELAS
TABELA1 Nvel sonoro de algumas atividades...................................................... 20
TABELA 2 Nvel de critrio de avaliao para ambientes externos, em dB(A)....... 22
TABELA3 Populao da Regio Metropolitana de Campinas - 2010..................... 34
TABELA4 Frota da Regio Metropolitana de Campinas - 2010............................. 35
TABELA5 reas disponveis nos principais eixos no municpio de Campinas -
2010.......................................................................................................... 36
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
ABRINQ Associao Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos
ANFAVEA Associao Nacional dos Fabricantes de Veculos Automotores
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CONMETRO Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial
CPqD Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicaes
dB - Decibel
Hz Hertz
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis
INFRAERO Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroporturia
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
ITAL Instituto de Tecnologia de Alimentos
LNLS Laboratrio Nacional de Luz Sncrotron
OMS Organizao Mundial da Sade
PAIR Perda Auditiva Induzida pelo Rudo
PCA Programa de Conservao Auditiva
RMC Regio Metropolitana de Campinas
SUS Sistema nico de Sade
TRANSURC Associao das Empresas de Transporte Urbano de Campinas
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas
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SUMRIO
1 INTRODUO ............................................................................................................................ 13
2 PERCEPO DE SOM, RUDO E SILNCIO ...................................................................... 15
3 POLUIO SONORA ................................................................................................................ 19
3.1 Nveis de Rudos Permitidos ............................................................................................ 21
4 RUDO E SADE HUMANA ..................................................................................................... 23
5 PREVENO E CONTROLE DA POLUIO SONORA .................................................... 26
5.1 Denncias ............................................................................................................................ 26
5.2 Zoneamento Ecolgico-Econmico ................................................................................. 26
5.3 Programas e Aes Institucionais .................................................................................... 27
5.3.1 Programa silncio ....................................................................................................... 27
5.3.2 Programa de conservao auditiva ......................................................................... 29
6 CAMPINAS E SUA REGIO METROPOLITANA ................................................................. 31
6.1 A Legislao Sonora em Campinas ................................................................................ 36
6.1.1 Lei n 14.235 ............................................................................................................... 37
6.1.2 Lei n 14.350 ............................................................................................................... 38
7 METODOLOGIA ......................................................................................................................... 40
8 RESULTADOS ............................................................................................................................ 41
8.1 Perfis dos Participantes da Pesquisa .............................................................................. 41
8.2 Questionrio e Resultados ................................................................................................ 44
9 CONSIDERAES FINAIS ...................................................................................................... 63
REFERNCIAS .................................................................................................................................. 65
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1 INTRODUO
O som fundamental para as atividades dos seres vivos e dos elementos da
natureza, possuindo cada qual o seu significado dentro do ambiente em que produzido e
percebido. A audio to importante para as espcies que no h plpebras para os
ouvidos, pois no ambiente selvagem muito perigoso parar de escutar: isso pode colocar
em risco a sobrevivncia do indivduo e at da prpria espcie. Para os seres humanos no
diferente. Mesmo antes de nascerem, no ltimo trimestre de gestao, os bebs so
capazes de memorizar estmulos auditivos externos e, aps o nascimento, do preferncia
voz materna em detrimento de outros sons.
A importncia da comunicao sempre esteve muito presente em minha vida. Filho
de pai que sofre de um alto grau de surdez desde a adolescncia, em decorrncia de uma
meningite no tratada adequadamente, que gerou o enfraquecimento do nervo auditivo,
desde criana necessito de cuidados especiais com relao aos ouvidos, devido a uma m
formao da tuba auditiva, o que influencia na manuteno do equilbrio da presso do ar
entre o interior e o exterior da membrana timpnica, alm de afetar a drenagem do rgo.
Alm disso, sempre tive uma irritao muito grande com relao ao rudo e busco sempre
ambientes mais silenciosos possveis para o desenvolvimento das atividades do cotidiano.
A Revoluo Industrial, iniciada na Inglaterra no sculo XVIII, indicada como a
responsvel por introduzir uma multido de novos sons a que o mundo est exposto
atualmente. Os estudiosos afirmam que h tanta informao acstica na atualidade que
pouco dela pode imergir com clareza.
A exposio contnua ao rudo, considerado poluio sonora, traz diversas
consequncias sade humana, que no se restringem apenas aos ouvidos. Schafer
(2011) considera que a paisagem sonora o aspecto mais negligenciado do nosso
ambiente. Essa ignorncia reservada poluio sonora impacta negativamente a qualidade
de vida do homem atual. Nota-se que os trabalhos e a preocupao com o tema restringem-
se quase sempre ao carter trabalhista. Pouco material h para a populao em geral.
Torna-se necessrio, portanto, discutir a poluio sonora e seus aspectos e impactos
na sade humana e no ambiente, alm de apresentar formas de preveno e controle desse
tipo de poluio.
Com esse trabalho procurou-se:
reunir informaes relativas aos impactos da poluio sonora na sade humana;
descrever alternativas de preveno e controle da poluio sonora;
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verificar a percepo de importncia e conhecimento do assunto por parte de
uma parcela da populao da Regio Metropolitana de Campinas (RMC).
Para a realizao desse trabalho foi elaborado um levantamento sobre as
caractersticas do som, do rudo, do silncio e da poluio sonora, buscando aspectos
histricos e normativos para discuti-los; tambm se buscou informaes sobre a ao do
rudo na sade humana; por fim, apresentam-se algumas possibilidades de preveno e
controle da poluio sonora.
Juntamente a esse estudo bibliogrfico, foi elaborado um questionrio com 12
perguntas e aplicado, via e-mail, para moradores da RMC, objetivando identificar o nvel de
conhecimento dessa populao sobre o tema, seus hbitos de consumo e cuidados com a
sade auditiva. A RMC foi escolhida por apresentar determinadas caractersticas, tais como:
alto grau de urbanizao; plos industriais e tecnolgicos diversos; grande frota de veculos
e por possuir o maior aeroporto de cargas do pas, Viracopos.
O trabalho est estruturado em sete captulos. No primeiro apresenta-se uma viso
panormica sobre som, rudo e silncio. No segundo descrita a poluio sonora. O terceiro
captulo trata dos impactos do rudo sobre a sade humana. Formas de preveno e
controle da poluio sonora so descritos no quarto captulo. O quinto traz uma sucinta
histria de Campinas e da RMC. A metodologia utilizada exposta no sexto captulo e o
questionrio, os resultados da pesquisa e algumas comparaes finalizam o trabalho no
stimo captulo.
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2 PERCEPO DE SOM, RUDO E SILNCIO
Os termos som e rudo so frequentemente utilizados de maneira indistinta. A
primeira considerao a ser feita, tratando-se de poluio sonora, a distino entre esses
termos. Basicamente, podemos afirmar que o som qualquer variao de presso (no ar,
na gua...) que o ouvido humano possa captar (FIORILLO, 2011, p. 311). Do ponto de vista
fsico, o som uma forma de energia mecnica.Ele fundamental para as atividades dos
seres vivos e dos elementos da natureza, possuindo cada qual o seu significado dentro do
ambiente em que produzido e percebido.
O rudo, que deriva do latim rugitu, significando estrondo, conforme Ludovico e
Lourenoni (2005, p. 145), constitudo acusticamente por vrias ondas sonoras com
relao de amplitude e fase distribudas anarquicamente, provocando uma sensao
desagradvel e, no geral, tende a ser extremamente prejudicial sade auditiva.
Schafer (2011) atribui a subjetividade ao conceito de rudo. Segundo o autor, a
definio mais adequada de rudo para uso geral som no desejado. Por isso o carter
subjetivo que o conceito adquire, pois, o que agradvel para uma pessoa pode ser
extremamente desagradvel para outra. Porm, o mesmo autor tambm considera outras
definies para o termo rudo: som no musical, qualquer som forte e distrbio em qualquer
sistema de sinais.
Segundo Santos (1996, p. 7), para um som ser percebido, necessrio que ele
esteja dentro da faixa de frequncia captvel pelo ouvido humano. Essa faixa para um
ouvido normal varia em mdia de 16 a 20.000 Hertz..
De acordo com Fiorillo (2011), o rudo pode ser classificado de duas maneiras:
quanto ao aspecto temporal e quanto ao aspecto do meio ambiente afetado.Considerando o
aspecto temporal, pode-sesubdividi-lo em: contnuo, flutuante, transitrio e de impacto:
Contnuo (rudo ambiental de fundo): caracteriza-se por pouca oscilao da
frequncia e acstica, que se mantm constantes;
Flutuante: os nveis de presso acstica e espectro de frequncia variam em funo
do tempo, de forma peridica ou aleatria;
Transitrio: o rudo se inicia e termina em perodo determinado;
De impacto: aumentos elevados de presso acstica. So transitrios.
Quanto ao aspecto do meio ambiente afetado, Fiorillo (2011) relaciona:
Meio ambiente urbano, com destaque para cultos religiosos, bares e casas noturnas,
aeroportos, indstrias e veculos automotores;
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Meio ambiente domstico, destacando
Meio ambiente do trabalho;
Meio ambiente rural.
O som possui trs caractersticas essenciais: intensidade, altura
explicam Braga et al. (2005, p. 209):
aintensidadeda fonte sonora, da distncia entre o ouvido e a fonte e da natureza do meio entre a fonte e o receptor. Tudo isso condiciona dizer se o som forte ou fraco. A sensao de som mais ou menos agudo ou grave. de mesma intensidade e mesma altura podem proporcionar sensaes diferentes, ou seja, eles se distinguem pelo se ouve um vio
Segue abaixo, naF
do som:
Fonte: DIOGO (2011) 1 FIGURA1 Grficos representativos das caractersticas essenciais do
A unidade de medida do nvel de rudo o decibel (dB), definido como sendo igual a
10 vezes o logaritmo decimal da razo entre a presso sonora e uma presso de referncia,
conforme frmula abaixo (BRAGA
Np
onde:
Np o nvel de presso ou intensidade sonora em dB;
Pef a presso sonora efetiva;
1 DIOGO. CFQ. Lisboa: 2011. Disponvel em: