revista da acic com artigo ayr na pagina 34 sobre futuro

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Empreender e Crescer O varejo brasileiro cresce, apesar de notícias cotidianas apontarem para obstáculos. Neste caso, trata-se de uma escolha, da uma forma de analisar o contexto; e nós temos a nossa. Claro que reconhecemos a existência de adversidades, mas nossa opção é pela superação. Sempre. É por esse modo de pensar e agir que escolhemos o tema Empreender e Crescer para nosso Fórum de 2014. No ano de 2012, o Brasil possuía 15 representantes dos 250 poderosos do varejo global. Fechamos 2013 com 22. Nada é por acaso. O avanço em áreas sociais e o maior poder de compra do brasileiro dão ao varejo a tão esperada oportunidade. Mas essa situação nada mais é do que um ponto de partida por meio do qual a veia empreendedora de cada um deve fluir. Fluir e crescer. Ferramentas e conhecimento necessários aos empreendedores, de todos os portes, transbordam impulsionados pelo fluxo de informação que corre veloz pelo leito da tecnologia. Eis aí, nosso desafio. Cabe à ACIC ser catalizadora de tendências que orientarão os empreendedores para um mercado competitivo e que exige cada vez mais de todos. Para conquistar os poderosos consumidores é preciso ir além da fidelização; é imprescindível criar uma identificação que os fará voltar por meio de tecnologias, informações, novas experiências de compra etc. A Associação tem se empenhado por disseminar todos esses conceitos de maneira planejada para auxiliar os associados a desenvolverem um processo de gestão profissional. Demos um passo importante nessa direção no dia 29 de abril, quando o 2˚ Fórum Regional do Varejo revelou o que há de melhor atualmente no setor. Tivemos a certeza, ao fim do evento, de que contribuímos para o futuro de centenas de empresas da nossa região e de que, em breve, o que foi disseminado naquele encontro fortalecerá ainda mais nossos empreendedores. É dessa forma que atuamos, pautados em nossa escolha pelo crescimento sustentável. Conte conosco e boa leitura. Mensagem da Presidente Adriana Flosi

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Revista da ACIC - Associação Comercial e Industrial de Campinas com um artigo na pagina 34 sobre o Futuro.

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Page 1: Revista da ACIC com Artigo AYR na pagina 34 sobre Futuro

Empreender e Crescer

O varejo brasileiro cresce, apesar de notícias cotidianas apontarem para obstáculos. Neste caso, trata-se de uma escolha, da uma forma de analisar o contexto; e nós temos a nossa. Claro que reconhecemos a existência de adversidades, mas nossa opção é pela superação. Sempre. É por esse modo de pensar e agir que escolhemos o tema Empreender e Crescer para nosso Fórum de 2014. No ano de 2012, o Brasil possuía 15 representantes dos 250 poderosos do varejo global. Fechamos 2013 com 22.

Nada é por acaso. O avanço em áreas sociais e o maior poder de compra do brasileiro dão ao varejo a tão esperada oportunidade. Mas essa situação nada mais é do que um ponto de partida por meio do qual a veia empreendedora de cada um deve fluir. Fluir e crescer.

Ferramentas e conhecimento necessários aos empreendedores, de todos os portes, transbordam impulsionados pelo fluxo de informação que corre veloz pelo leito da tecnologia. Eis aí, nosso desafio.

Cabe à ACIC ser catalizadora de tendências que orientarão os empreendedores para um mercado competitivo e que exige cada vez mais de todos. Para conquistar os poderosos consumidores é preciso ir além da fidelização; é imprescindível criar uma identificação que os fará voltar por meio de tecnologias, informações, novas experiências de compra etc. A Associação tem se empenhado por disseminar todos esses conceitos de maneira planejada para auxiliar os associados a desenvolverem um processo de gestão profissional.

Demos um passo importante nessa direção no dia 29 de abril, quando o 2˚ Fórum Regional do Varejo revelou o que há de melhor atualmente no setor. Tivemos a certeza, ao fim do evento, de que contribuímos para o futuro de centenas de empresas da nossa região e de que, em breve, o que foi disseminado naquele encontro fortalecerá ainda mais nossos empreendedores.

É dessa forma que atuamos, pautados em nossa escolha pelo crescimento sustentável. Conte conosco e boa leitura.

Mensagem da Presidente

Adriana Flosi

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Sum

ári

o

ENTREVISTAA vida no Centro, do convívio à passagem.

04

NOVOS SÓCIOS

Set.or de serviços é destaque entre novos associados. 36

CAPA

Fórum Regional do Varejo aponta os rumos para empreender e crescer.

SUSTENTABILIDADEO cenário ambiental exigente das organizações um contexto desafiador. 10

EDITORIAL

REPORTAGEM ESPECIAL

SUSTENTABILIDADE PANORAMA GESTÃO

EVENTOS

ENTREVISTA LUIZA H. TRAJANO

PANORAMA JURÍDICO

PANORAMA INOVAÇÃO

NOVOS SÓCIOS

PANORAMA RH

01

04

10

15

18

24

30

34

36

40

ECONOMIA

Coluna do economista Laerte Martins.

31

EXPEDIENTEGerência de marketing

Leandro DinizJornalista responsável

Benedicto Carlos Chiquino Júnior (MtB: 24.819)Reportagens

Wagner OliveiraEdição

Josiane Portela e Benedicto Carlos Chiquino Júnior

DesignerCaroline de Ávila

RevisãoSimara B. M. Bittar

ProduçãoTalita Silva

PublicidadeTalita Pinheiro

Comercial: (19) 2104-9213Redação: (19) 2104-9222

[email protected]

Produção Editorial e GráficaEditora Arte Escrita Ltda.www.arteescrita.com.br

19 3235.3441

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4 Revista ACIC

A vida no Centro, do convívio à passagem

Especial

Cenário de várias transformações ao longo da história e abrigo de uma pluralidade urbana única, o Centro de Campinas já deu vida

ao convívio e à passagem da população campineira

Vários ônibus circulando sem parar. Pessoas indo e vindo com suas sacolas nas mãos. O comércio movimentado. Quem anda, hoje, pelo Centro da cidade de Campinas e se depara com toda essa dinâmica urbana pode não imaginar que, há algumas décadas, a realidade deste espaço era outra. Se atualmente a região central campineira é um local de passagem onde as pessoas pegam transporte e fazem suas compras, antigamente ela já foi o lugar de convivência preferido da população.

Entre as décadas de 30 e 60 o Centro de Campinas tinha outra configuração. Prevaleciam as áreas de convívio, como cinemas e teatros, e os pontos de encontro dos moradores da cidade, que se reuniam nas praças para encontrar amigos e passear com sua família. O comércio da época, que não era muito, ficava com suas vitrines abertas até a noite para atrair a atenção de possíveis consumidores. A região concentrava grande parte dos moradores.

As mudanças que se seguiram a partir da década de 50 foram transformando essa realidade. O poder público colocou em prática as intervenções previstas no Plano de Melhoramentos Urbanos de Campinas, conhecido como Plano Prestes Maia, de meados do século 20, com o objetivo de modernizar a

cidade. Assim, para as ruas serem alargadas e darem passagem aos carros, vários prédios foram derrubados e os espaços de convívio sacrificados.

Mais tarde, na década de 70, houve a implantação do famoso Calçadão, o que ajudou a aumentar a circulação de pessoas, mas dificultou a acessibilidade ao local. Os moradores, então, foram se esvaindo para outras regiões e o comércio crescendo cada vez mais. “Inicialmente, a proposta era interessante, mas desde que fosse preservado alguns elementos junto com o calçadão, como moradores, pontos culturais, de lazer e alimentação. Mas várias casas foram derrubadas transformando Campinas numa cidade de carros, o que mudou todo seu formato, diminuindo a circulação de pessoas e o número de moradores”, explica Francis Pedroso, professora da PUC-Campinas.

Atual diretora da faculdade de turismo da universidade, Francis defendeu sua tese de mestrado pela UNICAMP, em 2007, utilizando o Centro da cidade como temática. Segundo a pesquisadora, era preciso que o desenvolvi-mento urbano da época não prejudicasse o convívio na região. “Quem comprasse um carro não tinha como morar na Treze de Maio. Mas o morador é importante porque traz vida ao local, circulação e vida noturna. Quando o calçadão foi reformado, deixou de ser de convívio para simplesmente ser um espaço de circulação de pessoas”, afirma.

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Revista ACIC 5

José Maria Bussiol é um exemplo de morador do Centro de Campinas que vivenciou essas mudanças no convívio da região. Hoje, com 74 anos, José Maria nasceu no Centro da cidade, onde também construiu sua vida. Já foi morador no Largo das Andorinhas, na rua José de Alencar, nas avenidas Barão de Itapura e Dr. Moraes Salles e, atualmente, mora com sua esposa desde 2007 em um apartamento na General Osório. “Antigamente, era programa de domingo pegar a família e ir ao cinema, parar um pouco na praça ali do Largo do Rosário, ficar conversando e encontrar os amigos, as meninas ficavam passando pra gente olhar”, relembra.

Mas, apesar de ter boas lembranças do convívio no Centro, José Maria não reclama do desenvolvimento urbano. “Antes tinha mais residências, agora é mais comércio, acho que isso é uma evolução. Ficou tudo mais perto,

tenho tudo à minha volta, desde um chaveiro até um supermercado. Eu acho espetacular! Não moraria em outro lugar”, conta.

A evolução do comércio da qual José Maria fala, no entanto, teve sua hegemonia afetada a partir da década de 80, quando se inaugurou em Campinas o primeiro shopping da cidade, o Iguatemi. Já com seu espaço de convívio, prejudicado, e agora com uma nova opção de lazer na cidade, o comércio do Centro viu o público das classes mais altas migrarem para o shopping. “No decorrer dos anos 90, outros shoppings surgiram e se mostraram como um novo lugar central, com cinema, praça de alimentação, segurança, e passaram a desempenhar a função que o calçadão desempenhava para a população”, explica Francis.

“Antigamente, era programa de domingo pegar a família e ir ao

cinema, parar um pouco na praça ali do Largo do

Rosário”

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6 Revista ACIC

Edson Roberto Lunardi, proprietário da bicicletaria Lunardi, que está na rua Treze de Maio desde 1951, conta que o comércio sentiu mudanças com o advento dos shoppings. “Houve um desaquecimento, porque lá tem o conforto dos estacionamentos, um ambiente fechado, e o Centro da cidade foi ficando para trás. Antes dos shoppings, tudo era focado aqui no Centro, era uma dinâmica muito legal, porque tinha desde material elétrico até fotográfico, um mix de lojas

diferenciadas. Hoje, na Treze de Maio a gente encontra ou calçado ou roupa”, detalha.

A bicicletaria de Lunardi foi um dos poucos comércios de pequeno porte que resistiram às mudanças do tempo no Centro da cidade, sobretudo na Treze de Maio, palco de tantas transformações. A conhecida rua da região central, onde Lunardi continua com seu negócio, abriga atualmente 124 estabelecimentos comerciais, com uma circulação média diária

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de 100 mil pessoas. Em datas especiais, esse número chega a 150 mil.

Mesmo com a expressiva movimentação de pessoas, a evasão de consumidores para os shoppings incomoda até as grandes redes varejistas, que dividem espaço com os pequenos comerciantes e, inclusive, com o comércio informal, constituído pelos camelôs, uma diversidade de Centro urbano difícil de encontrar em outras cidades.

“O Centro, hoje, é mais para passagem. Os shoppings pegaram essa lacuna do Centro e levou para lá a diversão, os melhores cinemas, segurança. Falta o poder público trazer isso para cá também, com cultura, local para alimentação, banheiros, estacionamentos. É difícil para a família vir para cá no final de semana e não ter onde estacionar o carro”, destaca Sergio Bortoletto, proprietário da Baby Calçados.

De acordo com dados do Departamento de Economia da ACIC, hoje há um déficit de 5.800 vagas por dia para estacionar o carro na área central. Neste ano, até o momento, existem

252 estacionamentos na região, 25% a mais que em 2012, quando esse número era de 201. São 42.300 vagas disponíveis por dia, e, ainda assim, o Centro comportaria mais 34 novos estacionamentos para suprir a demanda por vagas.

O grande varejista, ao se deparar com tais dificuldades, pode se adaptar à mudança de comportamento de seu consumidor. “A gente sempre procura participar dos shoppings, porque se o público encontra dificuldade de vir até a cidade, nós vamos atrás dele”, afirma Sérgio Alquimim, coordenador da Baby Calçados.

A estratégia utilizada pela rede varejista de calçados é uma forma dos grandes grupos driblarem as dificuldades encontradas atualmente no Centro de Campinas, resultado de toda sua transformação histórica. Porém, Alquimim defende uma intervenção para a região. “Hoje, as pessoas chegam no Centro, compram e vão embora. O conforto que elas têm no shopping, não tem no Centro, e aqui se encontra bom preço, mais variedade de lojas, tem tudo o que o consumidor quer, mas ele prefere pagar um pouco mais e ir ao shopping”, relata.

A possibilidade de expansão para os shoppings não é uma realidade possível ao pequeno e médio comerciante, que precisa encontrar formas de sobreviver em meio a tantas transformações. Ao se perguntar o que um empreendedor precisa ser para ter um negócio no Centro de Campinas, Lunardi responde sem pestanejar: “coragem”.

Para Francis, o segredo está na união. “Não tem outra forma que serviria como intervenção para o Centro de Campinas do que políticas públicas. Hoje, o estilo urbano que predomina é o de um Centro comercial, com pouco incentivo para moradia, cultura e lazer. E o comércio é a coisa mais atuante do Centro, são os agentes que mais se mostram. Por isso ele tem que cobrar, ele depende disso, tem que ser mais organizado, mais mobilizado, cobrar da Prefeitura e trabalhar em conjunto com a população”, sentencia a professora.

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10 Revista ACIC

Sustentabilidade

O atual cenário ambiental e a nova postura de uma sociedade

exigente colocam as organizações em um contexto desafiador. O

benefício é poder reverter isso a favor de sua empresa

A preocupação com o meio ambiente tem voltado a chamar atenção pelo grave problema da falta de água. Após o verão mais quente dos últimos 30 anos segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Sistema Cantareira, responsável por abastecer mais de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo, chegou a atingir o pior nível da história, abaixo de 10%. Consequência de uma estação atipicamente seca - dos 88 dias do verão, choveu em apenas 17.

É diante de cenários como este que o comportamento das empresas desempenha um importante papel. Por ter contato e influência como uma quantidade expressiva de pessoas, espera-se proatividade das organizações em relação às questões que preocupam a sociedade. Consumidores levando produtos para casa todos

os dias, funcionários que passam a maior parte do seu dia trabalhando, a comunidade ao redor, são todos agentes impactados continuamente pelas empresas e sua atividade.

Com esse amplo alcance de pessoas, quão significativa é a contribuição, por exemplo, de uma empresa que realiza uma campanha de conscientização pela economia de água? Contudo, nem sempre se esperou atitudes assim por parte do empresariado. Pouco mais de vinte anos atrás, expressões como “socialmente responsável” e “desenvolvimento sustentável” não entravam na pauta das reuniões corporativas, e as ações propostas por códigos de conduta e balanços sociais não eram vistas como relevantes para o resultado da organização.

Hoje, com as mudanças ambientais e movimentos sociais, uma empresa que se propõe a competir em qualquer mercado é cobrada não só pelos seus acionistas ou empreendedores, que querem retorno financeiro, mas por vários outros interessados. Deve-se tomar cuidado com a origem da matéria-prima, entender a relação de todos os

Consciência que gera RESULTADOS

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intermediários na cadeia de produção, prestar atenção aos interesses da comunidade local, ou seja, ter um visão de como a atividade da empresa impacta o todo ao seu redor.

“É sempre melhor comprar de uma empresa que nós sabemos que faz o bem e que o produto

levado para casa vem de uma fonte confiável”Tantos interessados são comumente denomi-

nados pelo termo em inglês “stakeholders”, que constituem os públicos de interesse de qualquer empresa, não importa qual seu porte ou setor de atuação. Adriana Flosi, presidente da ACIC, está à frente de uma entidade cuja missão está voltada, sobretudo, aos pequenos e médios empreendedores, e afirma que essa realidade atual também se aplica a eles. “Ainda que seja o dono de um pequeno negócio, sempre há algo com que se preocupar e uma contribuição a dar para a sociedade. Basta prestar atenção ao seu entorno e ver o que é possível de ser feito”, explica. Silvana Nader, da agência de responsabilidade socioambiental Mendes & Nader, confirma a opinião de Adriana e recomenda que o empresário do pequeno e médio negócio não procure se espelhar nas ações de grandes marcas, mas que se concentre em possibilidades práticas. “Ao analisar o estágio em que se encontram muitas empresas, ao invés de motivar, podemos correr o risco de entrar em um estado de imobilidade diante do avanço das demais, em especial dos concorrentes. O importante é dar o primeiro passo em direção à prática da responsabilidade social corporativa”, incentiva.

O ponto positivo é que todo esforço socioambiental de uma empresa não é em vão, pois isso se reverte como ganho de imagem institucional para a organização, que passa a ser vista pela sua sociedade e seus consumidores como alguém responsável e consciente. “As ações sociais e ambientais fortalecem a reputação da empresa junto aos seus públicos de relacionamento”, afirma Silvana. “É sempre melhor comprar de uma empresa que nós sabemos que faz o bem e que o produto levado para casa vem de uma fonte confiável”, sentencia Adriana.

Otimizando o uso da águaEm tempos de escassez de água, a falta do recurso hídrico poderia gerar problemas para uma empresa que trabalha com limpeza no segmento de construção civil. Mas, Isac Bognar criou um produto para driblar essa necessidade ambiental. Diretor geral na IJB Limpeza e Restauro de Telhados, ele encontrou uma forma ecologicamente correta de prestar seu serviço. “Utilizamos um produto de limpeza que remove 80% das sujidades do telhado, apenas o restante é removido com o uso de água”, conta. A pouca quantidade de água utilizada pela empresa para limpeza de telhados, entretanto, também possui uma solução sustentável. “Em locais onde há piscinas e poços artesianos, como serviços residenciais, hotéis ou resorts, podemos fazer a capitação direta da água. A água da piscina que precisa ser renovada e jogada na rede fluvial, por exemplo, é utilizada para a limpeza do telhado”, explica Bognar.Vale lembrar que a lei municipal nº 11.965/2004, de Campinas, estabelece em seu artigo 1º que “fica proibida a utilização de água tratada para limpeza e lavagem de calçamentos e passeios públicos residenciais e comerciais, assim como para lavagem residencial de veículo durante o período de estiagem, exceto em situação de necessidade extrema”. Para comunicar vazamentos de água em ruas ou calçadas à SANASA, os empresários e consumidores podem utilizar os telefones 0800-7721195 e (19) 3735-5000. As ligações são gratuitas e gravadas, com atendimento 24 horas.

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5 dicas de responsabilidade social para sua empresa

1. Tudo começa dentro da própria empresaAo pensar em desenvolver qualquer ação voltada

à responsabilidade social, é preciso que a empresa olhe antes para o seu próprio ambiente e se questione se já está sendo socialmente responsável consigo mesma. De nada adianta uma organização querer ter boas práticas com a comunidade em seu entorno se sua conduta com a saúde e segurança no trabalho não está adequada.

2. Os funcionários precisam querer participarNão é suficiente que a empresa queira ser

socialmente responsável, é essencial que toda sua equipe também tenha esse desejo. Do contrário, a organização pode cair no erro de forçar algo que não é da vontade de seus colaboradores, fazendo a responsabilidade social se tornar uma obrigação.

Uma opção é começar entendendo o que os próprios colaboradores querem fazer. Alguns dos funcionários, por exemplo, podem morar na própria comunidade em que a empresa está inserida e, por isso, conhecerem as necessidades da região, sendo capazes de dar sugestões e trazer ideias.

3. Comece pelo básicoA empresa não precisa se espelhar, num primeiro

momento, em grandes marcas que realizam projetos extraordinários. Isso pode desmotivar a seguir em frente.

Por isso, é preciso que a empresa olhe para o que está logo ao seu lado, começando pelo básico, por fazer a diferença em ações que, apesar de modestas, já representam um importante primeiro passo. Por exemplo, iniciar ou aprimorar a coleta seletiva; fazer campanhas de combate ao desperdício de energia; descobrir quem são os vizinhos e se eles são prejudicados de alguma forma pela atividade da empresa; saber se existem ONGs ou associações de bairro atuando na região onde está instalada.

4. Estimule a equipePara que as ações da empresa se tornem algo

duradouro e passem a fazer parte de sua cultura, é importante criar uma continuidade, para que os colaboradores queiram naturalmente inserir as atividades na rotina.

5. Dê retornoUm dos fatores que mais ajudam a motivar as

pessoas é ver os resultados de sua participação. Por isso, é fundamental dar retorno aos colaboradores do bem que sua contribuição gerou.

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Revista ACIC 15

Com a certificação as empresas conseguem melhorias de

atendimento, processos internos e de produto ou serviço.

A atenção das pequenas empresas ao sistema de gestão da qualidade, a ISO 9001, está crescente. Afinal, além de diversas melhorias internas, elas podem garantir a qualidade ao cliente e fornecer a grandes empresas e órgãos públicos.

É o caso da Central Informática, de Rondônia, certificada em 2013. A empresa forneceria um software ao governo, que exigiu a certificação. “A ISO nos ajudou pelo software e pela empresa inteira. A continuidade do atendimento era complicada devido à falta de um padrão, principalmente quando era feita por diferentes funcionários”, afirma o diretor comercial da empresa, Hugo Silva Galves. Foram reduzidos os erros nos processos e também os custos. “Tínhamos também problemas em cumprir prazos com um produto de qualidade. Hoje damos um prazo que conseguimos cumprir, com um produto melhor”, acrescenta.

Para o escritório Miranda Feliciano Sociedade de Advogados, de São Paulo, do início da implementação do sistema de gestão da ISO 9001 até a certificação durou apenas 2 meses e 13 dias, com dedicação de toda a empresa para essa conquista. “O sistema de gestão auxiliou no mapeamento dos processos, padronização e medição por meio de diversos indicadores de qualidade e produtividade”, conta o CEO Alcionei Miranda Feliciano.

ISO 9001: comprovação de qualidade a qualquer negócio

A auditora Elsimar Barros, da certificadora QMS Brasil, foi quem auditou o escritório de advocacia. Segundo ela, um sistema de gestão de qualidade gera melhorias quando há envolvimento dos líderes da empresa. Entretanto, o auxílio de uma consultoria facilita o processo: “A consultoria deu uma ótima base e as ferramentas para o sucesso e certificação da empresa, mas o líder da empresa é quem deve acreditar na implementação para fazer acontecer”.

Panorama | Gestão

Viviam Santos, jornalista do departamento de Comunicação da Templum Consultoria Online.

Site: www.templum.com.br.

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18 Revista ACIC

Eventos

O 2º Fórum Regional do Varejo, evento promovido pela ACIC voltado aos empresários de Campinas e região, reuniu cerca de 500 participantes interessados em discutir as boas práticas de desenvolvimento focadas em pequenas e médias empresas, um conhecimento disseminado por nomes relevantes do mercado, convidados especialmente para o encontro. Em sua segunda edição, o evento deste ano teve como tema “Empreender e Crescer” e foi realizado no dia 29 de abril, no teatro Brasil Kirin, no shopping Iguatemi Campinas.

A abertura do evento foi marcada pela presença de autoridades e importantes agentes para o mercado empresarial, que ressaltaram a importância do encontro para os empreendedores interessados no crescimento do seu negócio. Jonas Donizette, prefeito de Campinas, citou o impacto da iniciativa no desenvolvimento da cidade. “É muito bom receber eventos significativos como este em Campinas, pois o varejo é muito importante em toda a economia e principalmente para a vida de uma cidade”, destacou.

Guilherme Campos, deputado federal e vice-presidente da ACIC, esteve ao lado de Adriana Flosi, presidente da entidade, representando a Associação na abertura, e deixou um recado importante aos presentes. “O varejo mudou muito, principalmente com a introdução de novos concorrentes de fora aqui no nosso país, por isso a informação é o melhor meio de vencer”, lembrou.

Também participaram da abertura do evento Bruno Caetano, superintendente do SEBRAE, e Roberto Ordine, vice-presidente da FACESP. “Hoje, a principal matéria-prima do sucesso de qualquer empreendedor não é o capital, nem o investimento, mas sim a preparação, a informação”, declarou Caetano. “Varejo é uma paixão, e o empreendedor precisa disso: de rejuvenescimento”, incentivou Ordine.

“O varejo é muito importante em

toda a economia e principalmente

para a vida de uma cidade”

Fórum Regional do Varejo aponta os rumos para empreender e crescer

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A programação da manhã reuniu as tendências trazidas da NRF Retail´s Big Show, maior feira de varejo do mundo que acontece anualmente, há 103 anos, em Nova Iorque. O primeiro painel do Fórum, que iniciou a programação, contou com palestrantes que participaram da NRF para compartilharem o que há de mais novo para o setor varejista e está sendo praticado por todo o mundo.

Roberto Medeiros, presidente da Multiplus, foi o responsável por abrir o primeiro painel, sob o tema “Tendências para o varejo”. Já a primeira palestra ficou por conta de Maurício Morgado, professor da FGV, que abriu a mente de todos ao mostrar as principais tendências de compra internacionais e as inovações realizadas para chamar atenção do consumidor no ponto de venda.

Em seguida, Gustavo Carrer, consultor do Sebrae-SP, lembrou a importância da proximidade com o cliente, característica inerente ao setor. “O varejo é um negócio de hospitalidade. Façam isso porque cliente feliz compra mais”, incentivou. Claudio Bobrow, sócio da Puket, foi o terceiro palestrante da manhã e contou a história de sua marca, mostrando como um simples produto pode ganhar um grande conceito perante o consumidor.

Encerrando a primeira parte do fórum, Luiza Helena Trajano, presidente da Rede Magazine Luiza, fez uma palestra de tom motivacional para os empresários, incentivando-os a acreditar no crescimento de seu negócio. “O Brasil só vai dar certo quando pararmos de reclamar e acreditarmos no país. Se não acreditamos em nosso país, não adianta termos negócio”, disse, baseando-se na trajetória do Magazine Luiza.

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Revista ACIC 21

As empresas familiares também tiveram vez no encontro. No período da tarde o segundo painel de conteúdo foi voltado especialmente para elas, falando a respeito dos desafios de sua gestão, sobretudo a sucessão da liderança. Dorival Dourado, presidente da Boa Vista Serviços, empresa administradora do SCPC, abriu o painel introduzindo o assunto. Em seguida, Mauricio Molan, economista-chefe do Banco Santander Brasil, palestrou sobre estratégias de crescimento, focando no desenvolvimento financeiro das empresas.

Empresas FamiliaresRomeu Zema, diretor-presidente do Grupo

Zema, foi o segundo palestrante da tarde e trouxe informação sobre contratação de consultorias, tema muito debatido em empresas familiares, que comumente discutem a decisão de ouvir ou não uma opinião externa acerca de seu negócio. Ainda dentro dessa questão, Roberto Longo, diretor-executivo do Sonda Supermercados, palestrou dizendo porque as empresas familiares devem se profissionalizar e olhar a necessidade da consultoria de forma crítica. “Às vezes, a resposta está dentro da própria empresa e a consultoria nem sempre traz toda a solução”, pontuou.

Já no terceiro e último painel do Fórum, os palestrantes Marcelo Schulman, presidente da Vita Derm, e Isabel Medeiros, diretora de expansão do Grupo Trigo, que detém a rede Spoleto, compartilharam quais estratégias podem ser

adotadas pelos pequenos e médios empresários para se desenvolverem e se tornarem grandes redes.

De maneira geral, todas as exposições conduziram o público para a certeza de que é possível aliar as preocupações rotineiras dos empreendedores com a concretização do sonho de voar mais alto e fazer com que seu negócio cresça. E, além de conteúdo, os empresários e profissionais participantes também puderam aproveitar o momento para realização de network, troca de experiências e identificação de oportunidades de negócio com pessoas que são tomadoras de decisão em seus empreendimentos.

“Com esta iniciativa, marcamos toda a região de Campinas, que está tendo, desde o ano passado, um evento de grande relevância não só para o varejo, mas para todo o setor empresarial. Com uma programação dessa importância, destacamos o valor que a ACIC dá aos representantes das empresas em crescimento”, afirma Adriana Flosi, presidente da ACIC.

O 2º Fórum Regional do Varejo foi uma iniciativa da ACIC e da CDL, a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campinas. A entidade tem buscado realizar grandes eventos anuais voltados aos empresários de Campinas e região. Para o segundo semestre do ano de 2014, está programada a Feira de Empreendedorismo, que também aconteceu no ano passado.

“O Brasil só vai dar certo quando pararmos de reclamar e acreditarmos

no país”

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22 Revista ACIC

A inspiração de Luiza Helena Trajano para os empresários

O grande destaque do 2º Fórum Regional do Varejo foi, certamente, o conteúdo compartilhado pelos palestrantes de grande relevância e atualidade para os empresários. A palestra de Luiza Helena Trajano foi uma das que mais chamaram atenção, pois, além de informação, a presidente da rede Magazine Luiza trouxe motivação para os empreendedores, incentivando-os a ir em frente e a não deixar de acreditar no Brasil.

Veja abaixo a entrevista da empresária à Revista ACIC.

Revista ACIC: A senhora cresceu no balcão da loja fundada pelos seus tios, demonstrando talento para empreender desde cedo. Hoje, o Magazine Luiza está no topo do mercado varejista do país. De onde vem essa sua paixão pelo varejo? O que mais lhe atrai no setor?

Luiza Helena Trajano: Sou uma vendedora. Venho de uma família de vendedores, que se orgulham e se dedicam a isso. Desde que comecei a trabalhar nas férias escolares, na loja fundada por meus tios, percebi que amava esse trabalho. Atualmente, o que mais me atrai no varejo é o fato de ele ser o maior empregador privado do Brasil e a porta de entrada do primeiro emprego.

A senhora é umas das principais referências quando se fala em empreendedorismo brasileiro. Em sua opinião, quais são os maiores desafios encontrados ao se empreender no Brasil?

Na maioria dos países o lema é PPP - Pense Primeiro na Pequena. O empreendedor enfrenta diversas dificuldades burocráticas, mas que estão melhorando, inclusive com o Simples. Também é necessário ampliar o acesso ao crédito. As pequenas empresas são a grande solução para emprego no país e precisam ser olhadas com atenção.

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24 Revista ACIC

Segundo pesquisa Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas com 601 empreendedoras de todo o Brasil, 40% das mulheres apontaram a persistência como principal fator de sucesso. Confiança (20%) e ousadia (16%) também foram citadas. Pensando em sua trajetória, qual seria o seu fator de sucesso? Por quê?

Não existe um fator único de sucesso e também é importante lembrar que ninguém tem sucesso, e sim está com sucesso, que pode acabar. Por isso é necessário se reinventar a cada instante. O que irá diferenciar os profissionais de sucesso atualmente são inovação e criatividade.

Segundo pesquisa do Data Popular, a classe C consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, representando uma alta de 13,6% em relação ao ano anterior. Em Campinas, a classe C é responsável por 49% do movimento de todo o comércio. Como satisfazer esse consumidor?

Essa nova classe quer o mesmo que todos, produtos bons e bonitos. Fico muito feliz de ver que finalmente essas famílias estão conquistando sua casa própria e querem equipá-las com conforto.

Os comerciantes quanto a internet influencia na decisão de compra. Cresce a prática do consumidor de conhecer características do produto na loja física e, depois, comprar pela internet, o showrooming. O Magazine Luiza marca forte presença online. Como o varejo pode ter uma atuação na loja física e no online? O que muda na relação com o consumidor em cada ambiente?

As novas tecnologias estão transformando todos os setores, inclusive o varejo. O Magazine Luiza sempre teve grande preocupação com isso, inclusive somos pioneiros em presença virtual no Brasil, com as Lojas Eletrônicas, criadas em 1992, quando nem existia internet. Na época vendíamos em pontos físicos, mas de maneira virtual. Acompanhamos todas as tendências, como internet, redes sociais

e mobile, sempre com inovação. Temos como um dos pilares de nossa empresa a multicanalidade, por isso procuramos sempre estar em todas as novas tecnologias de forma integrada, procurando facilitar a vida de nossos clientes.

Segundo dados da ACIC, 39% das empresas abertas em Campinas não completam o 5º ano de vida. Na RMC, o índice passa dos 40%. Como empreendedora à frente da expansão do Magazine Luiza, quais fatores são essenciais para garantir a sobrevivência e o crescimento de um negócio no mercado atual?

Sou uma defensora da pequena empresa e percebo que uma grande dificuldade desses empreendedores é saber mudar o ciclo de sua empresa. Ao chegar ao quinto ano de vida é necessário enfrentar o novo degrau de crescimento, muitos empresários encontram dificuldade e deveriam procurar se reciclar. O Sebrae dispõe de muitos cursos importantes que auxiliam esses pequenos empresários.

Em entrevista à Carta Capital, a senhora disse acreditar que estamos vivendo uma onda de pessimismo no país. Em entrevista ao Manhattan Connection, a senhora disse que os brasileiros olham sempre o lado do copo meio vazio. Qual a contribuição positiva e a negativa que levamos de nossa cultura para o empreendedorismo?

Estou em uma campanha forte de união para mostramos as coisas fantásticas do Brasil. Quando viajo para minhas palestras por todo o Brasil fico emocionada ao conhecer histórias fantásticas de superação de empreendedores.

“fico emocionada ao conhecer histórias

fantásticas de superação de empreendedores”

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Revista ACIC 25

A criatividade do povo brasileiro também faz parte dessa cultura empreendedora. No momento estou muito empenhada em mobilizar todos para se unirem, mostrando o que o Brasil tem de melhor durante a Copa do Mundo. O mundo inteiro estará nos olhando, vamos nos empenhar em dar um show, vamos deixar todos com vontade de conhecer o Brasil após a Copa, atrair turistas para movimentar a economia. Após a Copa, entre nós, vamos criticar e, juntos, corrigir se algo não ficar de acordo, mas agora temos de estar unidos.

“O varejo é o maior empregador privado do

Brasil”Segundo estudo da ACIC, o índice de rotatividade no varejo paulista para o ano de 2013 foi maior que 42%. Discute-se muito sobre a dificuldade de reter e desenvolver pessoas. Em um post em seu Twitter, a senhora disse que “na Magazine Luiza, nós colocamos as pessoas em 1º lugar e cultivamos a cultura do ganha-ganha”. Qual o melhor modo de lidar com os recursos humanos em uma empresa?

O varejo é a porta de entrada do primeiro emprego, por isso possui um turnover maior, mas a partir do momento em que você ganha o colaborador na cabeça, coração e bolso, certamente você consegue reduzir. Principalmente o pequeno varejista, que não deve ter medo de envolver sua equipe no negócio, abrir planilhas e procurar solução juntos.

O varejo brasileiro chama atenção pela expressiva taxa de crescimento que atinge e pela quantidade de contratação que realiza. Em comparação a outros setores quais as principais contribuições do varejo para o país? E

em relação ao consumo das famílias, o quanto essa atividade contribui para o crescimento de nossa economia?

O varejo é o maior empregador privado do Brasil, e na última década cresceu muito mais que o PIB. Devemos ocupar uma participação ainda maior no PIB, isso acontece na maioria dos países desenvolvidos, e devemos caminhar para isso. O consumo é um grande aliado do emprego, e não devemos nunca nos esquecer da infraestrutura, mas não existe essa história de deixar de investir no consumo. É possível incentivar o consumo para gerar emprego sem deixar de se investir em infraestrutura.

Qual sua avaliação sobre a representatividade do varejo junto às instâncias de poder, especificamente no Governo e Congresso Nacional? Essa representatividade é compatível com o peso do setor na economia nacional?

Não era. Há 10 anos percebemos isso, e um grupo de grandes varejistas criou o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Viramos um grande interlocutor do setor com o governo, sempre levando propostas que sejam adequadas para o setor, governo e consumidores. Hoje somos sempre consultados e procurados para opinar sobre políticas públicas que envolvam o varejo, mas ainda temos de crescer muito em representatividade. O problema era nosso, que não sabíamos o nosso tamanho, agora estamos unidos e conquistando cada vez mais importância.

Ainda em relação à representatividade, qual sua avaliação sobre a participação das mulheres em cargos nos setores privado e público? Que benefícios à sociedade traria uma maior participação feminina nestas áreas?

Ainda temos muito espaço para crescer em cargos de direção, mas este número está aumentado muito. Acredito nas forças masculina e feminina unidas e aprendendo juntas, e cada uma respeitando suas características.

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A ACIC realizou 12 eventos de janeiro ao início de maio, mobilizando aproximadamente 1300 pessoas. Além disso, as iniciativas de educação corporativa e qualificação profissional totalizaram 5 cursos, incluindo as duas edições já iniciadas do Programa de Formação de Gestores, capacitando 122 pessoas até o momento.

Janeiro A 1ª Semana do Empreendedor Individual,

de 20 a 24 de janeiro, mobilizou mais de 500 empresários. A semana foi composta por quatro palestras, cinco workshops e 45 consultorias que somaram 41 horas de atividades intensas na sede da ACIC.

Fevereiro

A ACIC realizou no primeiro semestre duas edições do Programa de Formação de Gestores - PFG, curso elaborado com conteúdos práticos e focados em segmentos específicos para desenvolvimento das competências de gestão de empresários e executivos. Em fevereiro aconteceu o PFG Recursos Humanos e em maio teve início o PFG Serviços B2B. A próxima edição terá início em Julho, com foco no varejo.

Para os pequenos empresários entenderem como é possível investir em comunicação mesmo com uma verba pequena, a ACIC promoveu troca de experiências e de estratégias no workshop “Como fazer propaganda com pouco dinheiro”, ministrado por Tadeu Brettas, sócio da Bretas Comunicação.

O Encontro de Varejo, com o tema “Prepare sua empresa para a Copa”, trouxe para os empresários importantes informações de como aproveitar a Copa do Mundo em seus negócios e abordou normas e oportunidades

Outros Eventos

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para os empreendedores.

Março A fim de trazer mais conhecimento aos

empresários a respeito de como administrar com eficácia suas finanças, a ACIC promoveu o workshop “Saiba como Administrar o Capital de Giro” em parceria com o Sebrae-SP, dia 20 de março.

Como utilizar a Inteligência Emocional para otimizar resultados em negociação e vendas foi o tema do Encontro de Serviços que ocorreu em 26 de março, com José Waldo Camurça, proprietário da JW Camurça.

Abril Em abril, foram realizadas duas edições do

workshop que promoveu entre os associados conhecimento e estratégias para promoverem suas empresas e realizarem negócios através do Facebook.

O workshop “Como inovar através do Design Thinking” apresentou aos participantes a metodologia, utilizada na resolução de problemas complexos e na concepção de projetos, e como aplicá-la em seus negócios para promover a inovação.

MaioA palestra “Como ingressar no mercado

norte-americano” esclareceu oportunidades e procedimentos para empresários que desejam expandir seus negócios para o exterior.

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30 Revista ACIC

Panorama | Jurídico

Marco Landucci é advogado, sócio da Marco Landucci Advocacia.

www.mlanducci.adv.br

A construção por administração ou também denominada “preço de custo”, regulada pelos artigos 58 e seguintes da Lei Federal n0 4.591/64, não se sujeita a aplicação e não sofre influência do Código do Consumidor. É que nesta modalidade de construção imobiliária, por serem todos os adquirentes proprietários, são eles que gerenciam o andamento, como velocidade e parâmetros de custos da obra, e a função representativa e fiscalizadora da construção está reservada à figura da Comissão de Representantes, verdadeiro órgão de proteção aos interesses dos condôminos, eleita conforme determina o artigo 50 desta lei.

Com efeito, há um equívoco em se imaginar que a referida lei teria sido revogada pela lei consumerista, entendimento esse que revela confusão com outro sistema de construção nela previsto: a chamada construção a preço fechado, este sim recebendo clara aplicação do Código de Defesa do Consumidor.

No sistema de preço de custo, a responsa-bilidade pelo pagamento do custo integral da obra será sempre dos proprietários ou adquirentes. Tanto isso é verdade, que eventual

rescisão contratual com devolução de quantias pagas, pleiteada por qualquer condômino, tendo como fundamento a suspensão de pagamentos por atraso e inconclusão ou paralização do empreendimento, não estará a merecer acolhimento, pois que a responsabilidade pela execução da obra e seu desenvolvimento será sempre destes e não da construtora, cujo papel limita-se basicamente a dirigir a obra e lhe fornecer mão de obra.

A suspensão de pagamentos constitui inadimplemento do adquirente, devendo ser resolvido à luz do artigo 63, § 1o, 2o, 3o e 4o da referida lei, que determina seja promovido o leilão da unidade pertencente ao condômino inadimplente, obedecidas rigorosamente as formalidades legais. Uma vez alienado o imóvel, inicialmente pelo valor da dívida, e, depois, por qualquer valor, a quantia auferida é destinada ao pagamento das parcelas inadimplidas e, se houver saldo, é restituído ao condômino.

Incorporação Imobiliária O Código do Consumidor e a

inaplicabilidade na Construção por Administração

“Por serem todos os adquirentes

proprietários, são eles que gerenciam o andamento”

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Economia | Laerte Martins

A carga tributária brasileira, medida pela incidência de todos os impostos, taxas e contribuições cobradas pelo Governo Federal, Estadual e Municipal, de todos os contribuintes, equivale a cinco meses ou 151 dias de trabalho exercido por cada contribuinte.

No Brasil, a carga tributária corresponde, atualmente, a 36,5% do PIB de 2012, que chegou a R$ 4,4 trilhões, e o Governo arrecadou cerca de R$ 1,6 trilhões, que representa uma arrecadação per-capita de R$ 8,0 mil de cada brasileiro.

O que se quer avaliar é o retorno dessa montanha de recursos junto à população.

O custo Brasil e seu retorno

Segundo um levantamento elaborado IBPT, o país é o que menos retorna em serviços públicos de qualidade em relação aos impostos que são pagos pelos contribuintes.

O levantamento verificou também, o bem estar da população, avaliado pelo IDH, em relação à carga tributária, constatando que o Brasil se posicionou em 30º lugar, atrás de vizinhos, como o Uruguai (13º) e Argentina (24º).

De acordo com essa constatação, é inevitável uma reforma tributária focada na redução dos custos da máquina administrativa do Estado.

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Produtos e Serviços

Associação lança AC Celular, solução com atendimento feito diretamente pela entidade para

solucionar problemas

O Procon de Campinas recebeu em 2013 um total de 44.640 reclamações de consumidores insatisfeitos. Desse total, 3.911 foram apenas em relação ao serviço de telefonia móvel, que liderou o ranking dos 20 segmentos mais reclamados. Em seguida, vem o serviço das instituições financeiras e dos bancos na segunda e terceira posições, respectivamente. As informações são do relatório anual do Procon Campinas.

Segundo o relatório, o serviço de telefonia também figura no ranking das 20 empresas mais reclamadas de 2013, sendo que todas as operadoras de celular aparecem na classificação, com uma delas, inclusive, liderando a listagem. Dentre os principais motivos das reclamações dos consumidores, estão queixas sobre problema técnico na rede, falta de informação dos planos e serviços contratados, e cobrança abusiva ou indevida.

De acordo com a diretora do PROCON Campinas, Lúcia Helena Magalhães, o Departamento de Proteção ao Consumidor não é a primeira solução procurada pelos clientes insatisfeitos. “O que acontece, na prática, é que os consumidores procuram os órgãos de defesa do consumidor, como o PROCON, por exemplo, porque enfrentam uma série de dificuldades para resolver as suas queixas junto ao SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor, além dos problemas técnicos de sinal, cobrança de ligações que não realizaram, entre outros problemas”, afirma.

Necessidade EmpresarialO serviço de telefonia móvel não é motivo

de insatisfação apenas entre os consumidores pessoas físicas, mas também entre as empresas. De acordo com Vitor Ramos, gerente do ACCelular, serviço de telefonia móvel da ACIC, os empresários também enfrentam problemas com o segmento. “A dificuldade de controlar o que está sendo gasto e de gerenciar todas as linhas da empresa são as principais queixas dos empresários. Geralmente, as empresas contratam várias linhas para seus funcionários e esse empecilho na gestão costuma impactar na administração financeira da organização”, explica.

ACIC entra no mercado de telefonia móvel

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O novo serviço da ACIC oferece aos empresários telefonia móvel convencional, mas que intermedia o contato da empresa com a operadora, centralizando todo o atendimento com o relacionamento que o associado já mantém na entidade. O estabelecimento de uma tarifa fixa de ligações e a possibilidade de gestão do gasto de todas as linhas da empresa via internet são outros benefícios que colaboram para o uso do serviço. Na prática, o sistema funciona com a ACIC se tornando um grande cliente da operadora, com isso obtém um tratamento diferenciado com benefícios repassados aos empresários.

Na opinião de Adriana Flosi, presidente da ACIC, a questão é ainda mais importante para os pequenos e médios empreendedores. “As pequenas e médias empresas, além dos problemas tradicionais, ainda enfrentam a dura realidade de não terem representatividade perante as operadoras. Por não serem de grande porte e não realizarem contratos de alto valor, possuem pouca voz para exigir mudanças e melhorias”, esclarece.

Segundo ela, a telefonia móvel é uma das principais necessidades dos pequenos negócios atualmente. “Por isso desenvolvemos o AC Celular, um serviço de telefonia móvel que visa facilitar a vida do empreendedor”, completa a presidente.

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Quem não olhar para o Futuro não chegará a 2020

Panorama | Inovação

Nunca como hoje a curiosidade empresarial sobre o futuro foi tão grande. Entender o que se aproxima e o que poderá ser visto como ameaça ou oportunidade é hoje fator de atenção e cuidado de empresas e de seus profissionais mais atentos. Existem várias metodologias que permitem antecipar e identificar o futuro. São metodologias de Prospectiva e Foresight que, através de sinais existentes na sociedade e nas fontes de informação (publicações, estudos, experts, etc.), permitem construir um mapa de entendimento do futuro em todas as áreas de negócio.

Não devemos encarar a temática do futuro como lei universal, mas antes como provocação, para refletirmos e pensarmos como poderemos em nossas empresas sair na frente. Mais do que questionar se está certo ou errada determinada previsão, o importante é analisar as bases que a suportam e desenvolver um entendimento de como podemos nos preparar para essa realidade.

O mundo hoje dá-nos ferramentas e fontes de informação que nos permitem ser mais certeiros e mais eficazes no difícil trabalho de previsão do futuro. Não se trata de adivinhação ou achismo, mas de construir metodologias que nos ajudem a interpretar os inúmeros sinais que à nossa volta estão passando despercebidos. Muitas vezes quando acordamos para eles é tarde demais e as empresas não têm como se recuperar. Nesse primeiro artigo apenas alerto para a necessidade de mapear, analisar e interpretar o futuro enquanto fonte de conhecimento para o sucesso empresarial. Nos próximos irei apresentando e detalhando as formas como as empresas podem analisar e perspectivar o futuro para os seus negócios.

Hoje o ativo mais importante é o tempo. Não o que passou. Mas o que está para chegar.

Luis Rasquilha é CEO da AYR Consulting Worldwide. Professor e Coordenador Nacional do

MBA de TrendsInnovaton da Inova Business School. [email protected]

“O mundo hoje dá-nos ferramentas

e fontes de informação”

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36 Revista ACIC

Novos Sócios

Representando mais da metade dos novos associados da entidade

até o momento, os prestadores de serviço se interessam por network e qualificação dos

funcionários

O trabalho da ACIC sempre foi reconhecido em Campinas e região por conta de sua atuação próxima ao varejo. Por mais de 90 anos a entidade desenvolveu formas de auxiliar o comércio em suas principais necessidades, seja com a famosa guarda noturna, bastante conhecida pelos comerciantes mais antigos, seja pelo serviço de consulta ao crédito, o tão utilizado SCPC. No entanto, recentemente os prestadores de serviço também têm encontrado grande valor na filiação à ACIC.

Até o momento, entre os meses de janeiro e abril de 2014, mais da metade dos novos associados são pertencentes ao setor de serviços, uma nova realidade dentro da ACIC. Dos 426 novos sócios deste período, 52% são prestadores de serviço, que se associaram à entidade interessados, sobretudo, em desenvolver network e qualificar seus funcionários. O varejo, contudo, ainda possui grande participação na ACIC, representando 44% dos novos filiados até o momento. A indústria, por sua vez, abrangendo as grandes empresas, tem participação de 4%.

Para Adriana Flosi, presidente da ACIC, esse era um fenômeno já esperado pela entidade. “É natural que, em determinado momento, os prestadores de serviço se interessassem em fazer parte da ACIC, uma vez que podem encontrar um meio propício para

desenvolverem contatos comerciais e troca de experiências com grande parte dos varejistas de Campinas que já estão na Associação”, explica.

Para isso, a ACIC tem realizado eventos com cunho informativo e um ambiente de negócios favorável aos empreendedores. “A estratégia desses encontros é uma via de mão dupla, pois os empresários podem não só vir para trocar cartões e encontrarem potenciais clientes ou fornecedores, como também enviar seus funcionários para se qualificarem por meio dos temas discutidos nas palestras, cursos e workshops”, detalha Adriana.

Setor de serviços cresce na ACIC em 2014

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Revista ACIC 37

Crescimento para as empresas e para os colaboradores

Para continuar aumentando sua base de associados e mostrando às empresas de Campinas e região como elas podem se beneficiar se filiando à ACIC, a entidade mantém uma equipe responsável pelo departamento de Novos Sócios.

Segundo Felipe Lima, coordenador da área, além de um trabalho comercial, trata-se de um esforço em prol do desenvolvimento sustentável das organizações. “O trabalho da equipe de Novos Sócios está atrelado à geração de informação qualificada para os empresários da cidade. Nas mais de 1.300 visitas feitas pela equipe entre janeiro e abril deste ano, notamos necessidades e interesses voltados à qualificação profissional dos empresários e funcionários das empresas, à redução da inadimplência e ao genuíno interesse em estreitar relacionamento com outras empresas sócias da entidade”, conta.

Ao ouvir tais necessidades nas visitas realizadas às empresas e identificar essas oportunidades, a ACIC, por meio de sua equipe de Produtos e Serviços, estuda e desenvolve formas de ajudar os empresários. “Buscamos entender as necessidades nas reuniões realizadas e ajudar as empresas pelo que temos de melhor, como eventos, cursos, palestras e ferramentas para a contenção de inadimplência. Por isso, esperamos atrair, até o final deste ano, mais de 600 novas empresas”, afirma Lima.

“Já participamos do 2º Fórum Regional do Varejo e da palestra sobre como abrir um negócio nos Estados Unidos, e também temos interesse nos serviços de Celular, SCPC e Certificação Digital, além de participar das Missões Empresariais.

Estamos plenamente satisfeitos em ser um associado da ACIC. Tivemos oportunidade de participar de eventos e vivenciar experiências que agregaram muito para nossa empresa e nos ajudaram a ver oportunidades que, até então, não havíamos percebido. Penso que todo empresário campineiro deveria se associar, porque, como dono, normalmente se tem apenas a sua visão e a sua verdade sobre o mercado e os negócios. A partir do momento que você se associa, passa a ter contato com outros empresários, discutir experiências, encontrar oportunidades e enxergar situações que antes você não via.”

Luis Fernando FontolanDiretor Comercial da AEF Informática e Telecomunicações LTDA.

“Tenho acompanhado o Bate-papo sobre E-commerce e o Grupo de Jovens Empreendedores, onde consigo enxergar possíveis semelhanças de erros ou dúvidas que os demais membros também têm conhecimento. Minha experiência como associado tem sido acima da expectativa, pois não imaginava encontrar pessoas com idades tão próximas, jovens empreendedores em busca do sucesso e com tanta vontade de empreender.

Meu foco principal na ACIC é de prospecção e captação de novos clientes, mas tem ido além disso, com a construção de fortes amizades dentro e fora do ambiente de trabalho, que faz com que tenhamos mais vontade de empreender e compartilhar novas ideias.”

Lucas RossiProprietário da agência Semeia Comunicação

Network durante café da manhã de recepção de novos sócios.

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40 Revista ACIC

Panorama | RH

Todo empresário deveria considerar que parte essencial de seu papel é trabalhar para que sua equipe seja a melhor do mundo naquilo que faz. Clientes compram resultados. Os melhores resultados são produzidos pelas melhores equipes.

E nova economia traz perspectivas desafiadoras: aumento do poder do comprador, maior variedade de bens e serviços, informações disponíveis sobre praticamente tudo, e um ambiente de negócios cada vez mais competitivo. Somente as melhores equipes podem fazer frente a esse cenário.

O que fazer para ter as melhores equipes?

A resposta é simples: atrair os melhores profissionais, capacitá-los sempre e mantê-los motivados. Essa deveria ser a principal responsabilidade de qualquer líder.

Colaboradores que geram os produtos ou serviços comercializados pela empresa, ou ainda aqueles que têm contato direto com o cliente (balconistas, entregadores, técnicos, vendedores, telefonistas, motoristas) deveriam ocupar um lugar prioritário na agenda de

Como obter o melhor resultado com seus colaboradores?

Adriano Pedro Bom é sócio-diretor da Propter Desenvolvimento Gerencial. [email protected]

“Atrair os melhores profissionais, capacitá-los sempre e mantê-los

motivados”

todo empresário. Estão diretamente ligados à geração de valor (ou resultados) para o cliente.

É por essa razão que empresas de sucesso concentram seus esforços na preparação dos líderes de suas equipes. E embora exista a crença de que líderes já nascem líderes, nossa experiência alcançada em mais de 12 anos formando profissionais para posições de liderança nos mostra outra realidade.

Prepare líderes para atrair, manter e desenvolver seus colaboradores. Confie. Os resultados virão.